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Geral => Política e Economia Política => Tópico iniciado por: cp em 2012-10-17 16:20:21

Título: Este Governo
Enviado por: cp em 2012-10-17 16:20:21
Este Governo dura mais quanto tempo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Powerman em 2012-10-17 17:00:11
Vou ser generoso. Até meados de 2013.

abr
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2012-10-18 10:36:02
O Paulo Portas com os "Nim`s" à TSU e agora ao Orçamento de Estado, vai livrar-se da responsabilidade governativa quando sair deste governo... o gajo é um grande actor!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2012-10-18 12:23:36
.....mas ainda não será desta que o "paulinho-das-feiras" e o CDS abandonam o governo.....

....o "menino" tem ambições mais altas......

(http://1.bp.blogspot.com/-P7U__mo47A4/TeQh7qN2GBI/AAAAAAAABp4/4bYezFm19Uo/s1600/portaslamb.jpg)

.....e para isso, necessita de mais tempo......eh,.eh....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2012-11-09 16:10:07
20 votos, empate em final de legislatura ou 1 semestre de 2013.. a 7 dias do encerramento!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2012-11-27 12:16:17
Citar
Ausência de inteligência

Um prestigiado economista belga, Paul De Grauwe, deixou ontem, em Lisboa, um sábio conselho ao seu amigo Vítor Gaspar.

CM

"Há uma definição de inteligência que é: quando se vê que uma coisa não funciona, não se insiste nela". Está mais do que demonstrado que a receita pura e dura de austeridade só tem gerado mais pobreza e endividamento. Com mais um ano de recessão há cada vez menos PIB para pagar uma dívida cada vez maior. Não é com mais austeridade no Sul que a Europa resolve a crise do euro. Como explicou o professor belga, a UE "se quiser manter o euro tem de criar um país. Se não, tem de dizer adeus ao euro". Sem uma verdadeira união orçamental, a moeda que nasceu para unir a Europa vai destrui-la.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2012-11-27 12:45:57
E...?
 
O Professor Belga vai chegar-se à frente com uns milhares de milhões de Euros para não haver austeridade?
 
Bem, haver um país Europeu com a Alemanha a mandar pode ser que acabe com as muitas mamas que aqui existem, e que nem este governo "austeritário" parece capaz de enfrentar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2012-11-29 11:23:28
(http://2.bp.blogspot.com/-ZtWZKFTsoWs/TmPxB92lmwI/AAAAAAAAExM/rJIAXPi5ZTw/s1600/Goya%2B-%2BExecu%25C3%25A7%25C3%25A3o%2BCoelho%2BPortas%2Be%2BGaspar.JPG)

Citar
Passos: Gaspar é o nº 2 do Governo, Portas só é o 3º

TVI
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-01-25 11:30:22
já andam praí a falar de eleições antecipadas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-01-25 17:44:04
Secretário de Estado da Administração Local apresentou demissão ...

o gajo foi presidente da camara de penela, penela tem um castelo e um presépio gigante anual :D

o municipio perdeu 1.300.000 euros no ano de 2011, tem 6000 habitantes no máximo!

deve 4.600.000 em 31/12/2011.

110 funcionarios, custo c/pessoal 2.030.000/ano

deixou a camara completamente falida... e ainda vai para o governo!?!?!? como secretário da administração local... lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: justin em 2013-01-25 17:51:38
Secretário de Estado da Administração Local apresentou demissão ...

o gajo foi presidente da camara de penela, penela tem um castelo e um presépio gigante anual :D

o municipio perdeu 1.300.000 euros no ano de 2011, tem 6000 habitantes no máximo!

deve 4.600.000 em 31/12/2011.

110 funcionarios, custo c/pessoal 2.030.000/ano

deixou a camara completamente falida... e ainda vai para o governo!?!?!? como secretário da administração local... lol

isto sim!!! é constitucional!!!  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: james dean em 2013-01-25 18:22:42
Eu devia era estar calado como um rato!
Trabalhei 42 anos,descontei toda a vida,irs e fundo de pensoes,e agora reformado,levo um encosto brutal,por cada 1000 euros desconto 650.
A priori,os jovens,os desempregados,dirao....paga,paga,que podes pagar.Os que agora me criticarao,vao trabalhar toda a vida,procurando ganhar sempre mais,e quando chegarem a minha idade,vao constatar que o fundo de pensoes,vai servir para pagar o desgoverno dos governos que nos governam!

james
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-01-25 18:32:22
Secretário de Estado da Administração Local apresentou demissão ...

o gajo foi presidente da camara de penela, penela tem um castelo e um presépio gigante anual :D

o municipio perdeu 1.300.000 euros no ano de 2011, tem 6000 habitantes no máximo!

deve 4.600.000 em 31/12/2011.

110 funcionarios, custo c/pessoal 2.030.000/ano

deixou a camara completamente falida... e ainda vai para o governo!?!?!? como secretário da administração local... lol

Para num ministério tutelado pelo Relvas alguém se sentir compelido a apresentar demissão coisa deve ser mesmo grave  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: justin em 2013-01-25 21:51:55
Eu devia era estar calado como um rato!
Trabalhei 42 anos,descontei toda a vida,irs e fundo de pensoes,e agora reformado,levo um encosto brutal,por cada 1000 euros desconto 650.
A priori,os jovens,os desempregados,dirao....paga,paga,que podes pagar.Os que agora me criticarao,vao trabalhar toda a vida,procurando ganhar sempre mais,e quando chegarem a minha idade,vao constatar que o fundo de pensoes,vai servir para pagar o desgoverno dos governos que nos governam!

james

Lindo!!! O problema é que é verdade  :(
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-02-19 21:03:17
Citar
Ministro Miguel Relvas obrigado a abandonar conferência da TVI


([url]http://2.bp.blogspot.com/-v6-VafIbIGw/UIlfbGiH67I/AAAAAAAASoM/H2lPsIcbh6g/s1600/MINISTRO+MIGUEL+RELVAS+--.JPG[/url])
 
Pela segunda vez em dois dias, manifestantes impediram uma intervenção do ministro Miguel Relvas, que foi atingido com um cartaz enquanto tentava abandonar o ISCTE-IUL, em Lisboa.
 

"Demissão, demissão" e "Estudantes unidos jamais serão vencidos" foram as palavras de ordem que gritaram algumas dezenas de pessoas, na altura em que o ministro Miguel Relvas iniciava a sua intervenção, no encerramento da conferência "Como vai ser o jornalismo nos próximos 20 anos?" ao fim da tarde no ISCTE-IUL, em Lisboa.
 
O protesto levou Miguel Relvas a abandonar a sala, numa saída apressada e atribulada, perante a pressão dos estudantes perseguidores e com os seguranças a tentarem proteger o ministro, mas que não conseguiram evitar que fosse atingido por um manifestante com um cartaz, num momento em que ficou encurralado.
 
Os manifestantes encontravam-se sentados em vários pontos da sala, alguns com cartazes brancos com inscrições como "40% de desemprego jovens" e "Governo Rua" e outro grupo com cartazes da manifestação convocada pelo movimento "Que se Lixe a Troika!" para o próximo dia 2 de março.
 
No exterior, os manifestantes cantaram a"Grândola Vila Morena".


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/ministro-miguel-relvas-obrigado-a-abandonar-conferencia-da-tvi=f788272#ixzz2LNg3HhN8[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/ministro-miguel-relvas-obrigado-a-abandonar-conferencia-da-tvi=f788272#ixzz2LNg3HhN8[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-03-15 10:31:27
......como vão as sondagens, por aqui ???

Citar
Concluída a sétima revisão da troika e recalendarizados os cortes de quatro mil milhões na despesa do Estado, o Governo não tem margem para baixar os impostos até ao fim da legislatura



(http://2.bp.blogspot.com/-63J2nEqCaD8/UGydsEeg5WI/AAAAAAAAB9k/M6ivz0OHj7U/s400/Vitor+Gaspar+Impostos+Agravamento+de+Impostos+1.jpg)



.....ainda se mantém a tendência, de queda neste 1º semestre ??.......eh,eh....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-03-19 01:16:58
Citar
nado-morto
rui a.

O principal responsável pela situação em que Portugal se encontra, ao dia 18 de Março de 2013, chama-se Pedro Passos Coelho. Não que ele tenha sido o culpado da falência do estado português, mais do que falido quando ele assumiu as funções de primeiro-ministro, mas por não se ter preparado para a exigentíssima responsabilidade de tirar um país da bancarrota.

Em vez de ter elaborado, com o CDS e Paulo Portas, seus inevitáveis parceiros de coligação, um programa detalhado de reformas do estado para ser aplicado no único prazo possível para estas coisas se fazerem, os primeiros seis meses de governo, Passos preferiu entrar em picardias eleitorais dignas dos congressos da jotas, confiante, por absoluta falta de experiência e de preparação, de que teria tempo para, mais tarde, compor o país.

Não tinha tempo a perder, como já na altura em que tomou posse era mais do que evidente, e já há muito que deixou de o ter. Mas, se o não tivesse perdido nos primeiros seis meses em que governou o país, teria contado com uma maior compreensão dos portugueses para as violentas reformas de que o país precisava, assim como, provavelmente, não teria provocado maiores estragos do que os que resultaram e resultarão da sua absoluta falta de iniciativa.

Neste momento, o governo a que preside é um nado-morto. Para desespero da troika, que também é responsável pelo sucedido, desde logo por ter facilitado no orçamento de estado de 2012, o governo de Pedro Passos Coelho demonstra-se incapaz de promover uma única reforma do estado digna desse nome. Continuará em exercício de funções até desaparecer de cena, por inanição, e ser removido para, infelizmente, dar lugar a um novo governo do Partido Socialista. Também por esse facto o PSD e o CDS serão responsáveis, como o foram, há anos, pela subida de José Sócrates ao poder.
[url]http://blasfemias.net/2013/03/18/nado-morto/[/url] ([url]http://blasfemias.net/2013/03/18/nado-morto/[/url])


Completamente de acordo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tatanka em 2013-03-19 01:33:17
Concordas com uma ideia que se vai generalizando, que este nado-morto, irá a enterrar algures durante o 3ºQ deste ano?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-03-19 01:49:07
Sobre isso não tenho opinião formada mas, se o PPC tivesse uma réstia de dignidade e sabendo que nunca vai ganhar as próximas eleições, chamava já o PS para o governo e, na previsível recusa deste, demitia-se imediatamente e deixava o Tó Zé governar com as tais politicas de crescimento. Quanto mais cedo fizesse isso melhor porque já se percebeu que, nem este governo faz reforma nenhuma, nem o Gaspar acerta a porcaria de uma previsão.

Ainda tive esperança que a Troika forçasse esta corja a fazer o que nunca fariam sozinhos, mas nem com a troika cá metida os gajos se mexem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: meu-godo em 2013-03-19 09:03:51
Estar lá o PPC ou ir para lá um gajo do PS é a mesma coisa. É preciso mudar mentalidades e isso demora anos. O psessoal quer continuar a receber sem produzir mais. Quer que a austeridade termine mas não está disposto a sofrer com as reformas necessárias. Em Portugal, toda a gente tem as suas "quintinhas"... e não as quer deixar.

Toda a gente tem interesses que nao quer largar. Cada um puxa para si e ninguém puxa no mesmo sentido. Assim, não há esforço que dê resultados...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-03-19 18:40:11
Eu concordo com Freitas Amaral: o grupo parlamentar do PSD deveria convencer a sua bancada, a do CDS, e até a das Oposições que nisso conviessem, a derrubar o Governo e formar outro com, possivelmente, novo 1º Ministro. A ala social-domocrata do PSD e a democrata-cristã do CDS seriam capazes de nortear uma política de saneamento financeiro muito diferente. O modelo seria aquele que o Francisco Louçã figurou, guiado pelo da Alemanha após a IIª Guerra Mundial, a dívida perdoada e escalonada ao longo de cinquenta anos com a participação dos credores a investir no território português para gerar riqueza solvente da dívida!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-03-27 22:52:41
.....depois do "Cocas" esta noite.......na tv,

......já tudo é possivel........!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-04-04 21:24:09
.....Quem engole quem ?.......o Relvas "engoliu" o Passos Coelho ?   ou foi o inverso ?........eh,eh....


Gluttonous LA bass (http://www.youtube.com/watch?v=EehujHwR70w#ws)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-04-04 21:56:24
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«Remodelação já se iniciou e saída de Relvas é a primeira parte»

«A saída antecipada» de ministro «não tem qualquer efeito na estabilidade» do executivo, defende Ângelo Correia

Por: tvi24 / LF     |   2013-04-04 20:00

O ex-ministro do PSD Ângelo Correia considerou esta quinta-feira que a demissão de Miguel Relvas foi o «primeiro passo da remodelação» do Governo, defendendo que «a saída antecipada» de ministro «não tem qualquer efeito na estabilidade» do executivo.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, aceitou hoje o pedido de demissão apresentado pelo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

Em declarações à agência Lusa, o social-democrata Ângelo Correia defendeu que a «remodelação já se iniciou e a saída de Miguel Relvas é a primeira parte».

Na opinião do ex-ministro do PSD esta saída «isolada» deve corresponder «a um acordo estabelecido entre o primeiro-ministro e o próprio Miguel Relvas no sentido de o não incluir na mudança geral do Governo, e respeitando com isso a relação pessoal e política que ambos partilhavam».

«Como eu acho que a remodelação deveria ter lugar na próxima semana, antes da saída do Presidente da República para a América do Sul, a saída antecipada de Miguel Relvas não tem qualquer efeito na estabilidade do Governo», observou.

Para Ângelo Correia, a demissão de Miguel Relvas «foi o primeiro passo da remodelação» do Governo liderado por Passos Coelho.



http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/destino-demissao-tvi24-governo-ultimas-noticias-miguel-relvas/1436237-4072.html (http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/destino-demissao-tvi24-governo-ultimas-noticias-miguel-relvas/1436237-4072.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-04-05 14:50:32
a quem diga que o relvas foi forçado a demitir-se... o gajo é um sem vergonha, licenciatura com 36 cadeiras 32 das quais por equivalência é o cumulo da burrice
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-04-05 15:10:41
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Não te preocupes "Irmão" Carreiras, esteja eu onde estiver terás sempre a minha proteção


Em 2012 foi denunciado numa investigação levada a cabo pela revista Sábado sobre a Maçonaria em Portugal que tanto Carlos Carreiras como Miguel Relvas pertenciam à importante Loja Maçónica do GOL – Grande Oriente Lusitano.


[url]http://www.sabado.pt/Multimedia/Videos/Reportagem/Maconaria.aspx[/url] ([url]http://www.sabado.pt/Multimedia/Videos/Reportagem/Maconaria.aspx[/url])


Mais recentemente e já com o lançamento em 2013 do polémico livro de António José Vilela, “ Segredos da Maçonaria Portuguesa” , a realidade do assalto maçónico ao poder torna-se ainda mais evidente.


[url]http://segredosdamaconariaportuguesa.wordpress.com/[/url] ([url]http://segredosdamaconariaportuguesa.wordpress.com/[/url])


Na internet são vários os artigos que claramente demonstram uma estratégia de assalto ao poder em Portugal pela Maçonaria e que é constituída por militantes de todos os partidos do bloco central, PSD, PS e CDS-PP


Aqui alguns parágrafos recolhidos nos mesmos…


No início do século passado, a Maçonaria teve um papel relevante em termos ideológicos. Hoje, em Portugal não passa de uma seita secreta que apenas existe para conseguir promover e defender quem a ela pertence.

É gente que, a coberto desse secretismo, giza estratégias de acesso ao poder e de defesa e protecção dos seus membros, agredindo, sem pudor, o interesse público.



Desde que Passos Coelho subiu à liderança do PSD, a maçonaria começou a tomar conta do partido. Não temos a certeza que, ele próprio, seja da maçonaria, mas, sabemos hoje, que os principais elementos que o rodeiam pertencem a essa seita.

O principal é o secretário-geral Miguel Relvas. É ele, destacadamente, o principal obreiro da estratégia maçónica de assalto a este partido político.

A súbita também a súbita passagem de Fernando Nobre no PSD tem justamente a ver com o facto de ele também ser da seita e com a solidariedade maçónica que deve prevalecer sobre tudo o mais.



Carlos Carreiras, Presidente da distrital de Lisboa e da Câmara de Cascais, é outro dos pivôs da seita no partido laranja.




[url]http://tendencianacionalistalusitanabarreiro.blogspot.pt/2011/05/maconaria-vale-pena-saber.html[/url] ([url]http://tendencianacionalistalusitanabarreiro.blogspot.pt/2011/05/maconaria-vale-pena-saber.html[/url])


É este o estado em que Portugal se encontra. O partido no Governo está dominado, não pelos seus ingénuos representantes, mas por esta gente que se prepara para se servir do poder em benefício duma seita que o cidadão comum desconhece em absoluto.



Publicada por Estoril Amil à(s) 05:22

[url]http://estoril-a1000.blogspot.pt/[/url] ([url]http://estoril-a1000.blogspot.pt/[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-04-07 21:11:43
este governo deve aguentar pouco mais tempo, depois da decisão do TC, todo o trabalho do executivo de agora em diante será um desanimo brutal pra os ministros!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-04-10 00:09:43
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JPP) - O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO (5)

Há várias  coisas que nunca se devem esquecer: esta gente é vingativa e não se importa de estragar tudo à sua volta para parecer que tem razão. Já nem sequer é por convicção, é por vaidade e imagem.


Outra coisa, ainda mais complicada, que também não deve ser esquecida: o governo considera bem-vindas as ameaças da troika. São a chantagem que precisam, pedem e combinam. Não são uma voz alheia, nem dos "credores", nem da troika, nem de ninguém, são o auto falante agressivo que o governo necessita para tornar a sua política inquestionável e servir de ameaça a todas as críticas.


E por último, e não é de menos, esta gente é perigosa e, na agonia, muito mais perigosa ainda.

[url]http://abrupto.blogspot.pt/2013/04/o-material-tem-sempre-razao-6-vale-pena.html[/url] ([url]http://abrupto.blogspot.pt/2013/04/o-material-tem-sempre-razao-6-vale-pena.html[/url])

(A propósito do despacho do ministro Vítor Gaspar de 8 de Abril que pára o funcionamento do estado português, atribuindo essa decisão ao Tribunal Constitucional. O governo entrou numa guerra institucional dentro do estado, em colaboração com a troika, para abrir caminho a políticas de duvidosa legalidade e legitimidade baseadas no relatório que fez em conjunto com o FMI. Não conheço nenhum motivo mais forte e justificado para a dissolução da Assembleia da República por parte do Presidente do que este acto revanchista contra os portugueses.)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-04-10 19:42:53
O nervosismo do Pacheco Pereira parece-me deslocado e infundado. É verosímil que a "quadrilha", i.e., a «troika+gaspar&governo», estejam combinados em 'aterrorizar' a oposição-população. Mas daí a ver 'vingança & revanchismo" nesse simples maquiavelismo de condicionamento das expectativas dos governados vai um passo cuja lógica útil ou finalidade não alcanço. Captar a oposição moderada do PS para apoio de um outro governo, porventura liderado por outro 1º ministro parece-me de momento muito difícil. Mas seria um volte-face surpreendente se Cavaco conseguisse elevar a ala social-democrata do PSD ao governo, com destituição da ala neo-liberal de Passos Coelho e obtivesse a aliança do CDS e a abstenção pacificadora do PS e do Bloco de Esquerda... Seria interessante, mas será possível? O nervosismo de Pacheco Pereira esconderá porventura algum avanço da ala cavaquista? A existir esse "golpe intra-partidário", o JPP não foi avisado, pois está nervoso demais! (Entenda-se bem: isto é pura especulação pessoal; não ouvi nenhum rumor nem boato!)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mgom em 2013-04-10 22:11:57
Um governo que não tem qualquer constrangimento em retirar os poucos recursos á população já empobrecida, e que nada faz para terminar com as rendas excessivas, contratos pps etc...etc...
não pôe  só as pessoas nervosas.

Mete nojo.

E o pior é que não há perspectiva de haver um que possa ser diferente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-04-11 12:08:40
.....a ala "cavaquista" ao ataque......eh ,eh.....


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Ferreira Leite - "O País está destruído"

DE, 11/04/13 08:17


14 deputados pediram subvenção mensal vitalícia desde 2012


 Manuela Ferreira Leite considera que "o País está destruído" e que despacho assinado por Vítor Gaspar é "totalmente ineficaz".

Na estreia do seu comentário político na TVI 24, Manuela Ferreira Leite não poupou nas críticas ao Governo. Para a antiga ministra das Finanças, o despacho assinado por Vítor Gaspar é "totalmente ineficaz" e o Executivo de Passos Coelho insiste numa política errada. "Fiquei perplexa por não verem isto [decisão do TC] como uma oportunidade, mas como uma contrariedade. Vão insistir na austeridade", disse.

Considerando que "o país está destruído", a antiga presidente do PSD defendeu que a decisão do TC deveria ter sido aproveitada para uma mudança de linha política, "sem ninguém perder a face", mas disse que o Governo insistirá na política de austeridade. Sobre o facto de ser crítica do actual Governo, a ex-líder social-democrata lembrou que "O PSD sempre colocou em primeiro lugar o primado da pessoa".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-04-12 22:40:15
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Sondagem - Governo deve cair


Sondagem da Eurosondagem para o Expresso e SIC mostra que os portugueses não querem ver o Governo a cumprir o seu mandato até ao fim.

A atuação do Governo não parece convencer os portugueses: 60 por cento dos inquiridos na sondagem defendem que o Executivo de Passos Coelho não deve ir até 2015.

Apenas cerca de metade, 32,5 por cento, entendem que o Governo deve cumprir o seu mandato até ao limite estabelecido.

Há duas semanas, o PS apresentou uma moção de censura ao Governo na Assembleia da República, mas os deputados da maioria PSD/CDS chumbaram a iniciativa.

 

Ficha técnica


Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso e SIC, de 5 a 10 de abril de 2013. Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região (Norte - 20,0%; A.M. do Porto - 14,8%; Centro - 29,6%; A.M. de Lisboa - 25,9%; Sul - 9,7%), num total de 1025 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1234 tentativas de entrevistas e, destas, 209 (16,9%) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. Foram validadas 1025 entrevistas, correspondendo a 83,1% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo (Feminino - 51,2%; Masculino - 48,8%) e no que concerne à faixa etária (dos 18 aos 30 anos - 16,5%; dos 31 aos 59 - 52,2%; com 60 anos ou mais - 31,3%). O erro máximo da amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social. 


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/governo-deve-cair=f799832#ixzz2QHtNsIaY[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/governo-deve-cair=f799832#ixzz2QHtNsIaY[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-05-04 19:57:11
.....escudado no "speech" recente do "queixadas"......o "menino de colo", PPC.....


Citar
Passos não se demite em caso de derrota nas autárquicas

Primeiro-ministro espera que o seu partido tenha um bom resultado nas eleições deste ano.

04-05-2013 17:58, R.R.


([url]http://25.media.tumblr.com/tumblr_lynqslalQ41qahznko1_400.jpg[/url])

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, deixou claro, em Pombal, que se o partido perder as eleições autárquicas deste ano não se demitirá do cargo de primeiro-ministro, como aconteceu com o socialista António Guterres.



......já vê mais longe......eh,..eh,......
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-05-10 18:20:25

Não Vale A Pena Rever A Constituição

… quando a governação está entregue a gente sem quaisquer escrúpulos, sendo perfeitamente falacioso e desonesto dizer que “inconstitucional é levar o país à bancarrota” quando muitos destes senhores que nos governam eram gestores públicos e consultores do anterior governo. Basta lembrar como Aguiar Branco aceitou que o seu escritório trabalhasse para a Parque Escolar e como muitos secretários de Estado foram marimba boys nas empresas públicas.


A retroatividade no corte das pensões marcou este debate no parlamento com toda a oposição a questionar o primeiro-ministro. Passos Coelho confirmou que a convergência vai fazer-se também com as pensões em pagamento. Ou seja, os atuais pensionistas da função pública vão sofrer mais cortes nas reformas. (http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/05/10/passos-coelho-confirma-retroatividade-nas-pensoes-em-pagamento)

A verdade, ou dura realidade nas palavras de Marques Mendes, é que muitos destes senhores mamaram à brava durante os governos de Sócrates (olá Tecnoforma!) e por mamar entendam-se milhões e agora querem que quem trabalhou e trabalha pague a porcaria que ajudaram a fazer.
Título: Alerta vermelho no Governo
Enviado por: 5555 em 2013-05-12 18:24:32
(http://www.tvi24.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/13857354/550)

......Manuela disse-o.......

Citar
Alerta vermelho no Governo

Sol, 12 de Maio, 2013

O Conselho de Ministros marcado para esta tarde por Passos Coelho apanhou várias pessoas no Governo desprevenidas, havendo quem admita ao SOL que o Executivo pode estar por um fio.
 
Sinal evidente de que a reunião não é um 'pro forma' é o facto de também a Comissão Permanente do PSD se ir reunir a meio da tarde - o que só aconteceu num domingo depois do TC ter chumbado o Orçamento.

Segundo apurou o SOL, a sétima avaliação da troika não está fechada. E o clima na coligação voltou a azedar. Segundo o Expresso online, a questão em aberto volta a ser a taxa sobre as pensões: Portas não quererá vê-la no texto da sétima avaliação nem como hipótese, ao contrário de Passos Coelho. «Isto pode cair hoje», admitia uma fonte ao início da tarde.

Os rumores das últimas horas incluem a hipótese de Passos Coelho ir ao Palácio de Belém - o que o SOL não conseguiu confirmar, nem excluir. O Presidente da República está, porém, por dentro do impasse no Governo.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-05-12 19:05:38
.....mas o Paulinho das feiras......baixou as calcinhas.....eh,..eh.....


Citar
CDS aceita "excepcionalmente" a taxa de sustentabilidade sobre pensões

   
Publico, 12/05/2013 -  (actualizado às 18:46)


([url]http://sphotos-b.xx.fbcdn.net/hphotos-ash4/p480x480/316372_516951475031497_871784499_n.jpg[/url])
 

Conselho de ministros terminou com acordo do segundo partido da coligação para dar à troika as garantias que esta exigia para concluir a sétima avaliação.
 
O líder do CDS e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros acabou por ceder e aceitar, a título excepcional, a nova contribuição sobre os reformados, depois de ter admitido que a insistência nesta medida podia gerar uma crise política.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-05-13 19:20:05
.....vão de mal a pior......já lhe chamam o "líder da oposição"....eh,..eh....

Video:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=107317 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=107317)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-05-14 17:10:18
Vamos de mal a pior: a caminho da desgraça absoluta, se não houver uma mudança de política. A austeridade só serve os mercados usurários  e a troika, criando cada vez mais desempregados e o empobrecimento geral, com as exceções conhecidas dos adeptos do Governo, porque esses vivem bem.

A nossa pátria está a ser destruída aos poucos mas sistematicamente, como a maioria esmagadora dos portugueses já percebeu, a começar pela fina flor do PSD e do CDS-PP, isto é, os mais conhecidos e respeitados. Como, por exemplo: Manuela Ferreira Leite, Pacheco Pereira, António Capucho e Rui Rio ou, do CDS-PP, Pires de Lima e Bagão Félix, sem esquecer a maioria dos autarcas, como se viu agora com o insuspeito Carlos Abreu Amorim, dado que não brincam quando as eleições se aproximam...

O Governo Passos Coelho está moribundo, como toda a gente já percebeu. Paralisado, sem rei nem roque nem qualquer estratégia coerente. Como é sabido, o poder efetivo depende do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, um economicista fanático, que não é venal (ao que dizem) mas desconhece em absoluto as pessoas e o País em que nasceu. Só sabe de contas e cifrões. Não é ministro das Finanças, quando muito ministro do Orçamento!

Vítor Gaspar e Passos Coelho são uma dupla que se completa e impõe. Paulo Portas, líder do segundo partido da coligação, tem sido humilhado de várias formas. Basta dizer que é a terceira figura do Governo e não a segunda, como seria normal. Às vezes, parece querer impor-se, como aconteceu na semana passada. Puro bluff. O discurso que proferiu, com exigências ligeiras, não serviu para nada. Traçou uma linha vermelha que afinal não respeitou. Passos Coelho, meteu-o na ordem e humilhou-o de novo, no próprio Parlamento, para que ficasse claro. Tirou-lhe o tapete. Porque a ameaça de chantagem feita, discretamente, por Passos Coelho paralisa Portas.

Assim é a vida, com outras - e grandes - dificuldades com um Governo em que os ministros não se entendem entre si. Uns são discretos e não falam; outros não, como o ministro da Economia, que fala pelos cotovelos, mas ninguém o ouve, a começar por Gaspar e Coelho...

Contudo, o senhor Presidente da República reafirmou, publicamente, a legitimidade do Governo Passos Coelho e Vítor Gaspar, depois de os ter ouvido, secretamente, num dos momentos mais agudos da crise. Aceitou a austeridade que, como está provado, mesmo na Europa, só leva à desgraça. Os portugueses não gostaram nada dessa atitude e a sua popularidade, que já era muito baixa, parece ter ficado ainda pior. É certo que as sondagens valem o que valem... Mas a que foi publicada no Expresso de sábado último veio revelar aos portugueses que a popularidade do Presidente se tornou negativa, abaixo de zero, menos 1,2%. O que a ser verdade representa um recorde nunca visto antes, que tem a ver, infelizmente, com a cólera do povo - que já o tem vaiado, como aos ministros - e que se vai expressar, de novo, na manifestação que ocorrerá, junto ao Palácio de Belém, no próximo dia 25.

Seria bom que o senhor Presidente da República refletisse e fosse bem aconselhado, porque os próximos tempos vão ser cada vez mais duros. Não se esperam do Presidente palavras, mas sim ações. Desista da austeridade e não apoie um Governo que o povo abomina - até os banqueiros e grandes gestores - e que segundo a última sondagem vale 25,4% de popularidade negativa.

Agora, convocou um Conselho de Estado para o período "pós- troika" quando se admite um segundo resgate... Note-se que se trata de um Governo insuportável, que em nome de uma troika qualquer está a destruir um grande povo, como o português, a nossa democracia e põe em causa a Constituição (que o senhor Presidente jurou) e tem vindo a desrespeitar, pela segunda vez, o Tribunal Constitucional, com projetos de Orçamento inconstitucionais. Não seja cúmplice - ou pior, protetor - de um tal Governo. Tenha a coragem de o demitir, que o povo - e todas as classes sociais - agradecer-lhe-á. É Portugal e o patriotismo do nosso grande povo que estão em causa, e com isso não se brinca.

De resto, o Governo, em dois escassos anos, só cometeu erros sobre erros e disse disparates. Não ouve ninguém nem dialoga sequer com os parceiros sociais, detesta os sindicatos - seja a Inter seja a UGT - e tem em mira destruir o Estado social. O primeiro-ministro fala, mas decide o que lhe diz Gaspar, sem consultar ninguém e muito menos dialogar com os partidos da oposição e o seu próprio partido. Procede como um déspota, sem prestar contas a ninguém.

Por isso, quando celebrou os 39 anos de existência do PSD, no jantar que promoveu, contou apenas com umas escassas dezenas de militantes presentes. Todos os antigos líderes do PSD e os mais conhecidos dos seus militantes primaram pela ausência. Nem isso o impressionou? Daí que não seja um democrata e que tenha em vista a destruição da nossa democracia e, com ela, a Constituição da República. Este Governo tem de desaparecer. É absolutamente essencial para que Portugal não caia no abismo, que o ameaça.

Como de costume, não se conhece ainda o Orçamento Retificativo que vai apresentar ao Tribunal Constitucional, depois de ter sido recusado, pela segunda vez, como anticonstitucional. Mas conhecem-se os cortes que vão ser aplicados aos funcionários e aos pensionistas, mesmo os idosos. Há hoje mais 30 mil funcionários públicos a despedir, que se acrescentarão aos mais de 420 mil trabalhadores do sector privado que com este Governo já cessaram funções por despedimento. É intolerável o roubo das pensões e uma vergonha, que tem de ser denunciada em todos os tons. Quem pode ter consideração por gente desta, ministros e secretários de Estado?

Pensarão eles que vão passar impunes, porque a nossa justiça é lenta e protege os ricos, mesmo que sejam provadamente gatunos, como todo o País sabe?

Um dia chegará - mais cedo do que tarde - em que tudo mudará na política, nas finanças e sobretudo na ética, para bem de Portugal e dos portugueses. Porque a Europa está toda ela em crise e não vai deixar-se cair no abismo. Seria o primeiro passo para um novo conflito internacional. O neoliberalismo está a desacreditar-se e a globalização desregulada também. Oiça-se o Papa Francisco, que denunciou o neoliberalismo, a política de austeridade e a falta de solidariedade com os pobres. Atrás de tempo, tempo vem. Atue-se enquanto não há violência.

Senão, não. Sempre foi assim...

Autor: Mário Soares
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-05-14 17:47:12
enquanto o socrates e o PS escavavam o buraco de onde agora estamos a tentar sair viamos na altura o mario soares a elogia-los publicamente na comunicacao social

mas agora que afundamos naquela divida toda que ele aplaudiu avanca como especialista da crise e critica o governo que esta a tentar limpar a porcaria que o PS fez

eh um bom politico a portuguesa, so possivel num pais em que o povo nao percebe nada do que se passa e sao portanto facilmente enganaveis





Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-05-14 18:11:31
O Mário Soares fez exactamente o mesmo quando esteve debaixo de condições similares - e existe prova documental disso mesmo. Pelo que é parvo citá-lo mais a sua oposição à situação actual, que de resto foi o PS que criou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-05-14 18:12:56
O Mário Soares fez exactamente o mesmo quando esteve debaixo de condições similares - e existe prova documental disso mesmo. Pelo que é parvo citá-lo mais a sua oposição à situação actual, que de resto foi o PS que criou.

menos em ano de eleicoes, hehe

foi o que o medina carreira disse
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-05-14 18:54:53
Aceito todas as posições ideológicas, inquinadas ou não. Agora o que defendo é que todos sejam capazes de as expor e defender com clareza antes de ir a votos, e que não se usem relatórios de entidades supostamente técnicas como o FMI ou a OCDE eivados de preconceitos e chavões ideológicos para justificar decisões políticas que não se tem coragem de assumir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-05-14 18:59:12
Aceito todas as posições ideológicas, inquinadas ou não. Agora o que defendo é que todos sejam capazes de as expor e defender com clareza antes de ir a votos, e que não se usem relatórios de entidades supostamente técnicas como o FMI ou a OCDE eivados de preconceitos e chavões ideológicos para justificar decisões políticas que não se tem coragem de assumir.

as imposicoes nao sao imaginarias, se o antonio seguro ganhar as eleicoes voce vai perceber isso melhor pois ele vai fazer o mesmo que o coelho

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-05-14 19:32:39
as imposicoes nao sao imaginarias, se o antonio seguro ganhar as eleicoes voce vai perceber isso melhor pois ele vai fazer o mesmo que o coelho
Eu ainda não percebi a lógica do PPC para não ter entregue a pasta ao Seguro quando o TC chumbou o OE. Só posso classificar como loucura ou espírito de missão um gajo sujeitar-se mais dois anos a ser enxovalhado pela opinião pública e a ouvir as barbaridades do Seguro, quando sabe de antemão que nunca mais ganha umas eleições na vida, nem que seja para a sociedade recreativa de Massamá.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-05-24 18:55:14

Estes Tipos Demoram Pouco Tempo a tornar-se adeptos da democracia musculada em que o poder judicial deve submeter-se ao executivo do momento.

Poiares Maduro diz que TC limita “liberdade de deliberação democrática” (http://www.ionline.pt/artigos/portugal/poiares-maduro-diz-tc-limita-liberdade-deliberacao-democratica)

Afinal, quem elegeu Poiares Maduro?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-05-24 19:48:34
Citar
Mais de metade dos portugueses querem queda do Governo

D.D.

Mais de metade dos portugueses, em concreto 57%, defende a queda do Governo, revela um inquérito de opinião realizado pela Intercampus e divulgado esta sexta-feira. Também o Presidente da República vê a sua popularidade em queda, com Cavaco Silva a receber apenas três valores (de 0 a 10) na avaliação, o terceiro pior resultado.

([url]http://expresso.sapo.pt/users/2407/240714/governo-7b8d.jpg[/url])

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, é o governante com pior pontuação: 2,5 valores. Segue-se o primeiro-ministro, Passos Coelho, com 2,6 valores.

Santos Pereira e Paulo Portas obtêm apenas 3,4 valores. Seguem-se Aguiar-Branco, com 3,5, Pedro Mota Soares, com 3,6, e Miguel Macedo, com 3,7 valores.

Nuno Crato e Paula Teixeira da Cruz, titulares das pastas da Educação e Justiça, respectivamente, recebem 3,8 valores.

Assunção Cristas, com 4,1 valores, e Paulo Macedo, com 4,3, são os ministros que se seguem.

Os novos ministros, Marques Guedes e Miguel Poiares Maduro, também não «caíram no goto» dos portugueses, com 56% dos inquiridos a discordarem das suas entradas para o Executivo.

Entre os 608 inquiridos, 61% pensa que o Governo não tem condições para durar até final da legislatura, sendo que 57% considera mesmo que o tempo já se esgotou e que o Executivo deveria cair já.

As novas medidas de austeridade anunciadas por Passos Coelho a 3 de Maio são claramente chumbadas: 83% rejeita a nova contribuição sobre as pensões e 69% opõe-se ao processo de rescisões amigáveis na Função Pública.

Mas o PS não pode sorrir com os resultados da sondagem, uma vez que o seu líder, António José Seguro, recebe uma avaliação de apenas 3,6 valores.

Ficha técnica:

Inquérito de opinião, realizado pela INTERCAMPUS a indivíduos, com 18 e mais anos de idade, residentes na região da Grande Lisboa e Grande Porto. Foram realizadas 608 entrevistas, com a seguinte distribuição: por género (49%) de homens e (51%) de mulheres, por idade (33%) dos 18 aos 34, (34%) dos 34 aos 54, (33%) com 55 e mais anos e por região (59%) da Grande Lisboa, (41%) do Grande Porto. A recolha da informação foi efectuada através do método de entrevista online, tendo sido utilizado um questionário estruturado. A recolha foi efectuada entre os dias 13 a 16 de Maio. Os resultados apresentados não permitem, cientificamente, generalizações, representando, apenas, a opinião dos inquiridos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: John_Law em 2013-05-24 20:15:16
O PS não pode sorrir porque enquanto o ajustamento não for feito eles não podem subir ao poder; dado que isso significaria continuar a execução do programa e a perda de todo o crédito político que conseguiram acumular graças à crescente impopularidade do governo. Quando o ciclo económico se inverter, eles podem sorrir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-05-29 22:55:29
União Europeia investiga negócios de Relvas e Passos


Empresa Tecnoforma e a ONG Centro Português para a Cooperação estão a ser investigadas pelo Gabinete da Luta Antifraude da União Europeia por má utilização de fundos comunitários.


O Gabinete da Luta Antifraude da União Europeia (OLAF) vai investigar a empresa Tecnoforma e a Organização não-governamental CPPC (Centro Português para a Cooperação) por má utilização de fundos comunitários, informa a Delegação Portuguesa Grupo dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu.

A investigação foi hoje confirmada por carta assinada pelo comissário László Andor enviada à eurodeputada Ana Gomes que, em dezembro de 2012, se queixou ao responsável máximo pela Direção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, entidade gestora do Fundo Social Europeu.

A alegada má utilização de fundos europeus por parte da Tecnoforma terá ocorrido na altura em que o ex-ministro Miguel Relvas ocupava o cargo de secretário de Estado da Administração Local, a quem comeptia a gestão dos fundos comunitários, tendo sido a ONG que o atual primeiro-ministro Pedro Passos Coelho ajudou a criar em 1996, uma das beneficiárias, recordam os socialistas no comunicado enviado às redações.

"Interessa a todos, desde logo aos próprios protagonistas deste caso e ao povo português, saber se o primeiro-ministro e um ex-membro do Governo engendraram ou foram instrumentais num esquema de manipulação de fundos europeus para benefício de uma empresa privada em projetos desprovidos ou defraudantes do interesse público", afirma Ana Gomes, citada no comunicado.

 http://expresso.sapo.pt/uniao-europeia-investiga-negocios-de-relvas-e-passos=f810393#ixzz2Uilyt2HT (http://expresso.sapo.pt/uniao-europeia-investiga-negocios-de-relvas-e-passos=f810393#ixzz2Uilyt2HT)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-05-29 22:58:06
Aposto que esperaram que prescrevesse o gamanço da UGT na mesma coisa ...  :D

Os fundos Europeus foram um forró.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-05-30 00:35:09
.....http://tretas.org/PedroPassosCoelho (http://tretas.org/PedroPassosCoelho)



Citar
Soares: «É preciso acabar com o Governo. Ponto final parágrafo»

SIC.pt

Antigo presidente da República acusa Executivo de Passos Coelho de estar a «destruir Portugal»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-05-30 21:22:08
Entretanto parece que Portas continua no governo porque estara a ser chantageado no caso dos submarinos pior a emenda que o soneto. A politica do vale tudo deve ser evitada sob pena de qualquer dia estarmos pior do que na epoca dos borgia. 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-05-30 23:35:36
O que a Troika queria Aprovar e Não conseguiu!

 NENHUM GOVERNANTE, FALA NISTO... PUDERA...
O que a Troika queria aprovar e não conseguiu!!!!!!----

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros atestados, motoristas, etc.) dos
ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80,
profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na
Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras
libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não
servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir
milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções
nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E
os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de
cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem
ser auditados*?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa
reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200
euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas
Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização
dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem
verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das
Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo
País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das
horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e
até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e
entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não
permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal
como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a
compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e
respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por
nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe
total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO
SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que
servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de
província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de
PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre
aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo,
no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar,
julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado
e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN
e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos,
onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma
recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões
ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de
funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a
quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado),
que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se
locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo
ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo
preço que "entendem".

24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo,
confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram
patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando
preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas
pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos
dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência
aos que efectivamente dela precisam;

25. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que,
daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra
crise".

26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com
que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de
justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não
prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

27. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que
tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos
ditos.

28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos
políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e
depois.

29. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa
a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que
grassa e pelo desvario dos dinheiros o Estado.


Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail, até percorrer todo o País.

POR TODOS NÓS, NOSSOS FILHOS E NETOS.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-02 14:08:46


    Quase dois anos depois das eleições, o Governo de coligação PSD/CDS já nomeou 4463 pessoas: 1027 para os gabinetes ministeriais, 1617 para cargos dirigentes da administração pública e 1819 para grupos de trabalho e outras nomeações. Em média, ministros e secretários de Estado nomearam já mais pessoas por gabinete do que Sócrates nos seus dois primeiros anos de mandato. Este é um dos assuntos em destaque na edição de hoje do Diário de Notícias.

Recordando, de novo, outros tempos:

(http://s11.postimg.org/vcq8w0gyb/foto1543277478297.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-02 14:29:00
É um dos problemas do sistema político actual - existem demasiados cargos de nomeação, demasiados tachos, e o sistema político está organizado para os distribuir.

Penso que também será uma das razões que leva a que não se destruam centenas de entidades diferentes das quais não se sentiria falta se desaparecessem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-02 19:16:37

Citar
A antiga ministra das Finanças considera que a alteração ao estatuto de despedimento na administração pública vai criar corrupção e falta de isenção face ao poder político



 
Manuela Ferreira Leite defende que o estatuto que impedia os funcionários públicos de serem despedidos não era um privilégio, mas antes o garante da isenção da administração pública face ao poder político.

O não despedimento na função pública não era um privilégio. O motivo para isso tinha a ver com a tarefa de interesse público, o que não tem nada a ver com o trabalhador do sector privado que está a defender o interesse do seu patrão. Os funcionários públicos deviam agir com independência e isenção, por isso não eram despedidos. Só assim se pode ter isenção do poder político”, afirmou a ex-ministra das Finanças no seu comentário semanal na TVI24.

Por isso considerou que ser "um bocadinho ligeiro” falar-se em privilégio, sublinhando que o não despedimento na administração pública era uma “característica ajustada à função que é pedida.”

Para Manuela Ferreira Leite se o Estado está politizado, “a única coisa que salvaguarda os cidadãos é saber que um funcionário público vai obedecer ao interesse público”, mesmo que o seu parecer seja oposto ao que é defendido pelos governantes. A social-democrata deu como exemplo o governador do Banco de Portugal, que a partir do momento em que é nomeado não pode ser despedido, e alertou para o facto de o novo regime jurídico da função pública, ao permitir o despedimento de trabalhadores, poder levar a um aumento do risco de corrupção nas instituições do Estado e obrigar a realizarem-se “inspecções a inspecções”.“Não sei se não se vai criar um problema maior àquilo que se vai resolver", sublinhou.

Manuela Ferreira Leite disse também que a diminuição do número de funcionários públicos está a ocorrer a um ritmo maior do que o recomendado pela troika e com a mudança do estatuto de despedimento, que não foi pedida pelos credores.

A social-democrata considerou por isso que é difícil alguém conseguir responder se há funcionários públicos a mais, admitindo que em alguns sectores pode haver e noutros não e lembrando que houve trabalhadores que já saíram e que não foram substituídos.

Para a ex-ministra faltam estudos para perceber o impacto da redução em determinados sectores e do que se pretende para o futuro. “Se se quiser aumentar a escolaridade obrigatória e combater o insucesso escolar, se calhar já não há professores a mais”, exemplificou.

Ferreira Leite mostrou-se ainda céptica em relação ao real impacto das medidas do governo para administração pública na consolidação orçamental.

“Não vejo no curto prazo benefícios orçamentais e vejo a médio e longo prazo consequências gravosas para a instituição administração pública. Temos de ter cuidado em não abalar as nossas instituições”, alertou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-06-03 00:51:14
É um dos problemas do sistema político actual - existem demasiados cargos de nomeação, demasiados tachos, e o sistema político está organizado para os distribuir.

Penso que também será uma das razões que leva a que não se destruam centenas de entidades diferentes das quais não se sentiria falta se desaparecessem.

É verdade, se bem que a notícia está intencionalmente manipulada. Basta que um director geral termine o mandato para ter de ser reconduzido. Ainda que seja o mesmo, conta como nomeação. O jornalista, se fosse sério, ia procurar o número de nomeações liquidas ou seja, quantos cargos novos foram criados, quantos foram reconduzidos, etc. Mas isso dava muito trabalho e não tinha nem 1/10 do impacto que tem este título.

Agora, sejam reconduções, novos cargos ou o que for, é uma brutalidade de gente. Tem de haver muitos inúteis metidos no sistema que, não só não fazem o trabalho porque são incompetentes, como depois têm de ir subcontratar para o fazer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-06-06 23:11:15
o Governo acaba de anunciar o alargamento do horario de trabalho para 40 aos funcionários publicos!  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-06-07 16:15:24
Até agora, esta política de austeridade não trouxe NADA de bom ao país. Até os juros, que é o único dado positivo que vale a pena realçar, não se vai traduzir numa vantagem, pois não baixam o suficiente, pelo que.... o SEGUNDO resgate vem aí. E agora, de quem é a culpa?
Quem votou nestes incompetentes e ladrões que estão a levar o país para o abismo é que deve ter a consciência pesada, ou então, nem percebe o que se está a passar, mas pensa que sabe  :D ("está tudo controlado...")  :D

Até o coitadinho do Gaspar está  tremer... o FMI já está a lavar as suas mãos do aparente fracasso da austeridade.....e eu quero perceber o que os ilustres participantes do fórum que SEMPRE apoiaram a austeridade, vão dizer agora, heheheh

Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-06-07 16:57:57
A austeridade deveria seguir o objectivo de reduzir a despesa publica, mas a austeridade implementada tem sido outras coisas que não o que realmente é necessário fazer para resolver o problema das contas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-07 18:28:59
A austeridade deveria seguir o objectivo de reduzir a despesa publica, mas a austeridade implementada tem sido outras coisas que não o que realmente é necessário fazer para resolver o problema das contas...

Função pública já perdeu cinco mil milhões de euros com cortes nos salários

Desde 2011, com a diminuição média de 5% nos salários repetida nos anos seguintes e avalizada duas vezes pelo Constitucional, passando pela retenção de dois subsídios em 2012, também permitida pelo TC, funcionários públicos deram, sozinhos, mais de cinco mil milhões para combate ao défice. Este é um dos assuntos em destaque na edição de hoje do DN.




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Função pública perdeu 50.000 trabalhadores nos últimos dois anos

Económico com Lusa    

O secretário de Estado da Administração Pública afirmou hoje, no parlamento, que, nos últimos dois anos saíram 50.000 trabalhadores da função pública.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-06-07 19:06:37
Quero deixar bem claro, que para mim, a Função Pública necessita de ser emagrecida, como está a acontecer.
Ser contra a austeridade neo-liberal, não significa ser contra os cortes na Função Pública.... só para deixar bem claro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-07 19:18:35
Eu só quis deixar bem claro que a afirmação do cp é falsa, como se pode verificar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-06-07 21:49:22
Citar
Vítor Gaspar diz que cometeu erro ao não ter dado prioridade à reforma do Estado

 
  Lusa,   07/06/2013 - 21:29
 
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, arrepende-se de no início do mandato ter dado prioridade à consolidação orçamental e à estabilização financeira em vez de apostar na reforma das administrações públicas.

“Tenho maior gosto em discutir erros, mas apresentar uma lista de erros seria demasiado demorado. Deixe-me apontar-lhe apenas um que parece importante”, disse Vítor Gaspar aos jornalistas, a margem de uma conferência-debate em Lisboa, quando questionado sobre os erros que cometeu enquanto responsável pela pasta das Finanças.

O erro de que falo é que pensei que se poderia dar prioridade à consolidação orçamental e à estabilização financeira sem uma transformação estrutural profunda das administrações públicas. Neste momento, é claro que um esforço muito mais concentrado, desde o primeiro dia, na transformação das administrações públicas teria sido mais apropriado”, afirmou o ministro das Finanças...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-08 21:06:58
Se metade da população portuguesa fosse dizimada pela peste isto resolvia-se.
Reconvertia-se


NÃO SEI EM QUE PAÍS vive o dito Gaspar. Talvez um país habitado por gnomos, fadas, ministros alemães e jogadores do Benfica. Ou por sujeitos de fato e gravata que emergem dos carros e mergulham nas garagens e nos gabinetes e daí para os hotéis e condomínios fechados, ou os aviões, e nunca encontram gente. Dessa que paga impostos, taxas e contribuições de solidariedade para ajudar as pessoas que precisam, ou seja, eles mesmos entre outros.

Não me chateia que o Benfica perca jogos, nem por solidariedade com o dito Gaspar, chateia-me que quando vou arrumar o carro venha não o arrumador do costume, um chunga a fazer pela vida, e sim um reformado. Um velhote, uns são mais tesos do que outros, que fica agradecido pelo euro e dá um grande bom-dia em troca. Conviria mandar para cima destes trocos uma taxa de arrumação gratuita, ou colocar os jovens da EMEL, a ganhar à multa, viva o empreendedorismo, a multar os arrumadores reformados. Fica aqui a ideia. E podem acrescentar os porteiros, guardas, choferes, moços de recados e ajudantes com mais de 75 anos. Há muitos. Chateia-me a senhora que amanhece no néon da costuraria, agora chamada de retoucherie por todos os centros comerciais, e que me diz que nunca sabe se vai ter ordenado. Teria idade para estar reformada mas enquanto existirem óculos de ver ao perto, devidamente não comparticipados, ao contrário do pacemaker grátis do homem mais rico de Portugal, que ficou chocado por o sistema nacional de saúde lho oferecer, oh indignação oh abominação, mas não se lembrou de devolver o dinheiro ou doá-lo ao hospital. Conviria verificar se a costureira ganha o salário mínimo, porque o salário mínimo, na opinião do dito Borges, é demasiado. Quem quer bons salários vai fazer consultoria de privatizações e não corte e costura. Empregos de mulheres ociosas. A costura, não a consultoria. Na caixa do supermercado estou sempre a ver caras novas nos mesmos dias da semana, ou seja, ou têm empregados a mais ou têm contratados a menos. É um emprego com grande agilidade e mobilidade, ninguém fica por ali a aquecer o lugar. Será como noutras lojas em que os empregados trabalham seis meses e a seguir são despedidos e vem uma nova leva, fresca e prontinha a ser despedida? Chateia-me o miúdo de 20 anos que guiava o táxi e disse que trabalhava de noite para ver se conseguia continuar a estudar de dia. De noite, era mais perigoso. O que lhe fazia impressão era transportar a malta da idade dele que andava pelo bairro a divertir-se, miúdos e miúdas mais ricos, alguns embriagados, que nem o viam nem viam a idade dele. Se eles soubessem como gostaria de não estar ali, àquela hora, ao volante de um carro de aluguer.

O Gaspar e os que o acompanham, com os seus mestrados de luxo, chamam a isto falta de iniciativa, ser pobre. Não é, é só falta de dinheiro. Nunca ninguém se lembrará de convidar um pobre para falar sobre a pobreza num seminário da universidade. São sempre os ricos, os abastados, os privilegiados, que falam em nome deles. Que escrevem tratados e compêndios em nome deles. Que inventam a solidariedade em nome deles, mas não a solidariedade que o Gaspar nos pede por causa da derrota do Benfica, outra. E ficam agastados quando o pobre não é virtuoso e agradecido e quer gastar dinheiro nas mesmas coisas que um rico, sei lá, um concerto ou uma viagem. Chateia-me a gente de olhos baixos. A gente de olhos mortos, que espera cansada por qualquer coisa que não se vai materializar. A gente que teme pelos pais e pelos filhos, e que vive amedrontada. A gente carimbada como excedentária, parasitária, protozoária A gente pária. Perdulária.

Portugal resolvia-se se tivesse menos cinco milhões de pessoas e se os reformados, funcionários públicos envelhecidos, doentes com doenças exorbitantes, desempregados e outros subsidiados e excluídos, jovens com sonhos de educações superiores, simplesmente desaparecessem morrendo ou emigrassem vivendo. Se metade da população portuguesa fosse dizimada pela peste isto resolvia-se. Reconvertia-se. Sobreviviam os empreendedores, os filósofos do empreendimento, os financiadores e financeiros, os teólogos da austeridade e respetivas famílias, mesmo velhas e excedentárias, as grávidas, os católicos e demais religiosos reprodutivos, os funcionários superiores e os consultores. E seus assessores. E os jogadores do Benfica que comovem o dito Gaspar. Mais meia dúzia de artistas oficiais patrocinados e restauradores da confiança nacional. Com os banqueiros e os grandes industriais e retalhistas. As pequenas e médias empresas não falidas, porque o país está em processo de … reconversão. Ajustamento. Consolidação. Estas coisas da reconversão são como os filmes de Hollywood, acabam sempre bem.
O mesmo não se dirá dos jogos do Benfica.

Clara F. Alves
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-08 21:25:01
Aparte de advogar uma peste, que outras soluções práticas tem a senhora? Porque isto não chega desejar uma sociedade diferente, é preciso ter soluções para a produzir.
 
A Luísa já sei que defende as soluções que nos trouxeram aqui, claro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-06-08 23:13:51
Aparte de advogar uma peste, que outras soluções práticas tem a senhora? Porque isto não chega desejar uma sociedade diferente, é preciso ter soluções para a produzir.
 
A Luísa já sei que defende as soluções que nos trouxeram aqui, claro.
acho o artigo interessante porque é um artigo indignado. As soluções têm de ser os senhores de gravata a descobri-las que é para isso que recebem o seu salário.
A Luisa parece-me um elemento muito válido para a discussão. ehehehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-06-09 01:13:16
Eu só quis deixar bem claro que a afirmação do cp é falsa, como se pode verificar.


"Em economia, a austeridade significa rigor no controle de gastos. Uma política de austeridade é requerida quando o nível do déficit público é considerado insustentável e é implementada através do corte de despesas.... http://pt.wikipedia.org/wiki/Austeridade

"O deficit público ou défice público, em macroeconomia, ocorre quando o valor das despesas de um governo é maior que as suas receitas. Normalmente o valor do defict público é expresso em percentagem sobre o PIB do país, permitindo a comparação entre países e a avaliação do excesso de despesa de cada país em relação ao valor da produção.... http://pt.wikipedia.org/wiki/Deficit_p%C3%BAblico

O problema será resolvido quando a formula Receitas - Despesas >= 0 Ponto

Agora estarmos a ser Governados por conversa politica, conversa de FP`s com direitos superiores ao resto dos cidadãos (porque a constituição assim o diz) sem fazer o que tem de ser feito, o resultado vai ser DEFAULT

Está tudo dito.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: mgom em 2013-06-09 13:08:17
Gaspar diz que mau tempo prejudicou investimento
http://economico.sapo.pt/noticias/gaspar-diz-que-mau-tempo-prejudicou-investimento_170969.html (http://economico.sapo.pt/noticias/gaspar-diz-que-mau-tempo-prejudicou-investimento_170969.html)



Afinal o problema do fundamentalismo "austérico" não é só do Excel.

(http://www.ipma.pt/export/sites/ipma/bin/banners/banner_tv_183x90_pt.png)
http://www.ipma.pt/pt/ (http://www.ipma.pt/pt/)



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-09 16:47:54
mgom, compreendes que o fundamentalismo austérico está ligado a gastarmos mais do que ganhamos? A consumirmos mais do que produzimos? E que não existe alternativa a consumirmos dentro do que produzimos? Ou que as dívidas, resultantes de consumirmos mais do que produzimos no passado, seriam moralmente para pagar?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-09 19:24:00
NÃO SEI EM QUE PAÍS vive o Incognitus. Talvez um país habitado por gnomos, fadas, ministros alemães e jogadores do Benfica. Ou por sujeitos de fato e gravata que emergem dos carros e mergulham nas garagens e nos gabinetes e daí para os hotéis e condomínios fechados, ou os aviões, e nunca encontram gente. Dessa que paga impostos, taxas e contribuições de solidariedade para ajudar as pessoas que precisam, ou seja, eles mesmos entre outros.

Quem quer bons salários vai fazer consultoria de privatizações e não corte e costura. Empregos de mulheres ociosas. A costura, não a consultoria. Na consultoria é que está a REAL PRODUÇÃO do país, qual emprego menor que cuide e ajude os outros.

A maior PRODUÇÃO em Portugal(como diz o ilustre Incognitus) resolvia-se se tivesse menos cinco milhões de pessoas e se os reformados, funcionários públicos envelhecidos, doentes com doenças exorbitantes, desempregados e outros subsidiados e excluídos, jovens com sonhos de educações superiores, simplesmente desaparecessem morrendo ou emigrassem vivendo. Se metade da população portuguesa fosse dizimada pela peste isto resolvia-se. Reconvertia-se. Sobreviviam os empreendedores, os filósofos do empreendimento, os financiadores e financeiros, os teólogos da austeridade e respetivas famílias, mesmo velhas e excedentárias, as grávidas, os católicos e demais religiosos reprodutivos, os funcionários superiores e os consultores. E seus assessores.

Onde é que eu já ouvi isto?!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-06-09 19:59:47
:))

E não obstante, uma produção vendável obtida com elevada produtividade, ou seja programada em alta tecnicidade, permite aos assalariados nela implicados auferir elevadas remunerações as quais podem bem ser sustento de toda uma coorte de inactivos na tal actividade dos "transaccionáveis": donas de casa, jardineiros, chauffers, contabilistas, cozinheiros, filhos, filhas, noras, genros, cunhadas, viúvas, sogras e sogros, além de artistas, estudantes, poetas, filósofos et alter. Igualmente permite reenviar para o campo, florestas e a agricultura de regadio, inúmeros subempregados suburbanos. E, sim, a população bem pode cessar a progressão louca de ultrapassar largamente os sete mil milhões e regressar aos números confortáveis dos anos 50, ao redor dos 3 mil e quinhentosa milhões. Leia-se este livrinho:

(http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM4rZPCotli%2Fiq41hW6sVyQY&width=150)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mgom em 2013-06-09 21:37:46
mgom, compreendes que o fundamentalismo austérico está ligado a gastarmos mais do que ganhamos? A consumirmos mais do que produzimos? E que não existe alternativa a consumirmos dentro do que produzimos? Ou que as dívidas, resultantes de consumirmos mais do que produzimos no passado, seriam moralmente para pagar?

Já que estou numa onda de metáforas, aqui vai mais uma:

João - (Europa)
Pedro - (Portugal)


 O imaginário "João"  tem um amigo "Pedro"  que se deixou levar por outros falsos amigos oportunistas, (políticos Bloco Central) metendo-o por maus caminhos levando-o a gastar todo o dinheiro e afundar-se em dívidas com agiotas.

É claro que os agiotas estavam feitos com os tais "falsos amigos", era assim que eles enriqueciam,  eram eles que ganhavam o grosso do saque, já os falsos amigos contentavam-se com uma pequena gorjeta.

Quando o Pedro se apercebe da fraude em que caiu, já não havia nada a fazer. A ruína dele e família eram uma fatalidade.

Os agiotas, mestres da "sonsice" chamaram-lhe LADRÃO e denunciaram-no.


a)  O "Alves" um dos agiotas, não contente em roubar-lhe as poupanças e a maior parte do seu salário, Sugeriu-lhe um novo empréstimo de menor juro para pagar aos outros agiotas seus companheiros (Troika) com uma condição, a casa e as propriedades de família do João, que lhe davam algum rendimentos, seriam vendidas aos agiotas por um preço a condizer com a urgência, bagatela, não teve outro remédio.

João concordou com o  acordo e aproveitou também para ganhar com ele algum  dinheiro .

O amigo do João, o Pedro,  já na miséria, cada vez com menos rendimentos, (que passaram na maioria para os agiotas que muito lucravam com elas), com um filho doente, a mulher deprimida, não pode pagar aos agiotas.

Estes chamaram-lhe LADRÃO e denunciaram-no e é preso.

Passa um calvário sem fim á vista.

Os agiotas estão cada vez mais ricos e felizes.

João ignora o sofrimento do amigo e  defende a lógica manhosa dos usurários.




b) O João que tinha algumas posses, e viu que o amigo estava decidido a não cair noutra igual, decidiu ajudá-lo, pagando-lhe as dívidas.

Não lhe cobrou juros e deu ao amigo um prazo suficientemente longo para lhe devolver o dinheiro emprestado, longo o suficiente para poder continuar a sustentar a sua família sem qualquer carência, nem perder a casa ou o salário com os agiotas mafiosos.

Infelizmente,  a Europa não segue o exemplo  b)



E não, não gosto de agiotas...
Fazem-me sempre lembrar aquela peça de teatro  "O mercador de Veneza" , aliás neste momento  o Governo Alemão e outros, estão também muito ao nível do vilão desta peça.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-09 22:05:50
NÃO SEI EM QUE PAÍS vive o Incognitus. Talvez um país habitado por gnomos, fadas, ministros alemães e jogadores do Benfica. Ou por sujeitos de fato e gravata que emergem dos carros e mergulham nas garagens e nos gabinetes e daí para os hotéis e condomínios fechados, ou os aviões, e nunca encontram gente. Dessa que paga impostos, taxas e contribuições de solidariedade para ajudar as pessoas que precisam, ou seja, eles mesmos entre outros.

Quem quer bons salários vai fazer consultoria de privatizações e não corte e costura. Empregos de mulheres ociosas. A costura, não a consultoria. Na consultoria é que está a REAL PRODUÇÃO do país, qual emprego menor que cuide e ajude os outros.

A maior PRODUÇÃO em Portugal(como diz o ilustre Incognitus) resolvia-se se tivesse menos cinco milhões de pessoas e se os reformados, funcionários públicos envelhecidos, doentes com doenças exorbitantes, desempregados e outros subsidiados e excluídos, jovens com sonhos de educações superiores, simplesmente desaparecessem morrendo ou emigrassem vivendo. Se metade da população portuguesa fosse dizimada pela peste isto resolvia-se. Reconvertia-se. Sobreviviam os empreendedores, os filósofos do empreendimento, os financiadores e financeiros, os teólogos da austeridade e respetivas famílias, mesmo velhas e excedentárias, as grávidas, os católicos e demais religiosos reprodutivos, os funcionários superiores e os consultores. E seus assessores.

Onde é que eu já ouvi isto?!

Se existisse algum argumento no seu post eu responderia, mas assim não tenho por onde responder.

Qual o argumento, afinal?

Note que isto da produção e consumo não é uma opinião minha - é uma realidade básica e incontornável. O desejar-se algo não torna o algo realidade. Que toda a gente quer nominalmente o máximo emprego possível remunerado o mais alto possível é óbvio. O que já não é tão óbvio para muitos é como é que se maximiza o emprego e os salários. E não é DESEJANDO-O ou LEGISLANDO-O que se consegue, compreende?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mgom em 2013-06-09 22:25:01
Há o argumento de explicar aos Srs. da Europa rica que que assim não dá, nem com excel, nem com Sol nem com nada.

Sobre as causas da dívida e quanto á legitimidade, ou não, já discutimos antes.

Quanto ao caminho para resolver a situação,  defendo aquilo que parecia o caminho óbvio no início da crise.

Ou seja, acordo sobre regras orçamentais comuns na UE, e criação de Ebonds.

Até o "tubarão" Soros vê isso, não sei se é uma visão que tenha algum trunfo na manga que o favoreça.
Á primeira vista parece-me puro bom senso...

O que não faz sentido a ninguém, é  destruir o tecido empresarial dos países com austeridade em cima de austeridade, e esperar um crescimento que óbviamente, só existe nas previsões do Min. Gaspar.

Ah, e o Sol, pra haver crescimento.




15/04/2013

George Soros esteve em Barcelona para inaugurar a sede europeia de uma rede de fundações que criou no Velho Continente, e deu uma entrevista ao “El Pais”, em que critica o papel desempenhado pela Alemanha na gestão da crise orçamental europeia.

Para o investidor, a Zona Euro tem de combater a crise orçamental dos países do Sul com a emissão de obrigações conjuntas europeias. Além de defender a emissão imediata de obrigações conjuntas europeias, a que a Alemanha se opõe, o investidor acredita que a política de austeridade é errada para responder à crise da dívida.

Por isso, o Soros defende que a Alemanha deve decidir entre abraçar o projecto europeu tal como foi concebido originalmente ou abandonar a moeda única.

“A Alemanha deve decidir se quer refazer a Zona Euro da forma que estava destinada a ser, o que supõe aceitar as responsabilidades e encargos necessários para avançar nessa direcção, ou bem que deve considerar sair do euro e deixar que o resto dos países criem as obrigações conjuntas europeias e possam combater a crise”, disse ao “El Pais”.

George Soros defendeu ainda que a saída da Alemanha não iria levantar problemas aos restantes países do Euro. Pelo contrário. “O efeito sobre os países devedores seria quase miraculoso. De repente, converter-se-iam em economias competitivas e a sua dívida diminuiria enormemente, em termos reais, com a depreciação do euro”, afirmou.

Já a Alemanha, teria de lidar com o peso de uma divisa mais forte do que o euro, retirando-lhe competitividade nos mercados internacionais.

“O peso do ajuste recairia sobre a Alemanha, que seria capaz de lidar com ele embora com dificuldades, porque de repente os seus mercados ver-se-iam inundados de importações do resto da Europa. Assim, todos os bens alimentares lhes chegariam de Espanha e de Itália e a maioria seria mais barata do que a produzida pela Alemanha. Teria, talvez, certos problemas com o desemprego. E Espanha recuperava-se.”

Não há alternativa ao fim da austeridade

O investidor que apostou conhecido por ter apostado contra o Banco de Inglaterra, em 1992, acredita que a Europa não tem alternativa a abandonar as políticas de austeridade e defende que as obrigações conjuntas têm de ser emitidas o quanto antes.

“Todo o mundo compreende que não se pode reduzir o peso da dívida reduzindo a despesa pública em condições como as actuais”, afirmou. “Uma vez que o indicado do endividamento é uma relação da dívida com o produto interno bruto (PIB), se se reduz a despesa, baixa-se o PIB numa proporção maior e acaba por se agravar o problema. Isto foi percebido em todo o lado, salvo na Zona Euro.”

Soros defendeu que a Zona Euro precisa “de alterar a política que está a empurrar a Europa para uma depressão de longa duração e a aumentar as diferenças e as divergências de competitividade. Isto está a separar cada vez mais os países devedores e credores, criando uma interacção catastrófica.”

As obrigações europeias têm de ser emitidas agora, de forma a permitir abandonar as actuais políticas de austeridade que estão a agravar a recessão económica. “A situação continua a deteriorar-se, por isso há que fazer algo mais drástico para alterar a direcção o quanto antes.”

“Não há alternativa a converter dívida existente em obrigações europeias. Depois, o custo de financiamento cairia e os juros equilibrar-se-iam ou, inclusivamente, registariam um excedente pelo que haveria espaço para os estímulos fiscais. Seria o fim da austeridade.”





Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-10 00:03:50
Não creio que o resto da Europa esteja pronto para praticar o tipo de "solidariedade" que as pessoas em Portugal querem, e que equivale essencialemente a termos países Europeus a trabalhar para nós de borla.

De resto, nem nos EUA seria aceite uma tal política se fosse tomada abertamente (embora existam contribuintes e recipientes líquidos como efeito de algumas das políticas Federais).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-06-10 00:18:32
Não creio que o resto da Europa esteja pronto para praticar o tipo de "solidariedade" que as pessoas em Portugal querem, e que equivale essencialemente a termos países Europeus a trabalhar para nós de borla.

De resto, nem nos EUA seria aceite uma tal política se fosse tomada abertamente (embora existam contribuintes e recipientes líquidos como efeito de algumas das políticas Federais).

A minha pergunta é: Até quando vais defender a austeridade? Até atingirmos 25% de desemprego?
Até o FMI já está "pirar-se"..... os ratos começam a abandonar o navio  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-10 00:30:01
Não creio que o resto da Europa esteja pronto para praticar o tipo de "solidariedade" que as pessoas em Portugal querem, e que equivale essencialemente a termos países Europeus a trabalhar para nós de borla.

De resto, nem nos EUA seria aceite uma tal política se fosse tomada abertamente (embora existam contribuintes e recipientes líquidos como efeito de algumas das políticas Federais).

A minha pergunta é: Até quando vais defender a austeridade? Até atingirmos 25% de desemprego?
Até o FMI já está "pirar-se"..... os ratos começam a abandonar o navio  :D

Eu não "defendo" a austeridade. Eu digo que a austeridade é uma inevitabilidade. Dizer que a austeridade "não funciona" é o mesmo que dizer que a realidade "não funciona". Ou que a gravidade é lixada e devia ser proibida. O que não funciona é consumir-se mais do que se produz, isso é insustentável. O que é insustentável não se sustenta.

FMI a pirar-se, etc, são tudo tangas. O FMI, ou outra entidade qq, não se vai chegar à frente porque acha que um dado país para manter o seu nível de vida necessita de montantes de crédito exponenciais. O FMI existe para reequilibrar os países. Existe para providenciar um crédito temporário quando mais ninguém já o providencia, na condição de que quem o recebe tome medidas para não mais dele necessitar. A austeridade, providenciada pelo FMI, é a sua missão-base. A vontade de acreditar que "existe outro caminho" é apenas uma vontade de se acreditar em milagres e querer evitar a realidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-06-10 01:42:34
Não creio que o resto da Europa esteja pronto para praticar o tipo de "solidariedade" que as pessoas em Portugal querem, e que equivale essencialemente a termos países Europeus a trabalhar para nós de borla.

De resto, nem nos EUA seria aceite uma tal política se fosse tomada abertamente (embora existam contribuintes e recipientes líquidos como efeito de algumas das políticas Federais).

A minha pergunta é: Até quando vais defender a austeridade? Até atingirmos 25% de desemprego?
Até o FMI já está "pirar-se"..... os ratos começam a abandonar o navio  :D

Eu não "defendo" a austeridade. Eu digo que a austeridade é uma inevitabilidade. Dizer que a austeridade "não funciona" é o mesmo que dizer que a realidade "não funciona". Ou que a gravidade é lixada e devia ser proibida. O que não funciona é consumir-se mais do que se produz, isso é insustentável. O que é insustentável não se sustenta.

FMI a pirar-se, etc, são tudo tangas. O FMI, ou outra entidade qq, não se vai chegar à frente porque acha que um dado país para manter o seu nível de vida necessita de montantes de crédito exponenciais. O FMI existe para reequilibrar os países. Existe para providenciar um crédito temporário quando mais ninguém já o providencia, na condição de que quem o recebe tome medidas para não mais dele necessitar. A austeridade, providenciada pelo FMI, é a sua missão-base. A vontade de acreditar que "existe outro caminho" é apenas uma vontade de se acreditar em milagres e querer evitar a realidade.

Certamente não leste o que o FMI disse, senão a tua realidade seria outra. Ou então referes-te à realidade do excesso de austeridade.  A questão é a medida  (excessiva) da austeridade, que está a matar a economia. AInda ontem fui ao Colombo e vi uma série de lojas fechadas....
"Tangas"? Só se for a do Tarzan :D Então até a Comissão Europeia veio criticar o FMI pelo documento e são "tangas"? Acho que a tua realidade é diferente da dos outros mortais.
E obviamente, há OUTRO caminho, que é o de impulsionar a economia. Também havia outro caminho que não o da troika, como já foi dito e que tinha sido APROVADO pelos alemães. Há MUITOS caminhos, muitas políticas, muitas opções. Essa história de que "somos nós ou o caos" é que é uma bela "tanga"  :D
Há muita mistificação à volta destes temas que interessa, acima de tudo, a quem quer privatizar TUDO, estado mínimo, segurança social mínima, saúde mínima, educação mínima - Que é o teu caso, segundo consta.
Se tu queres convencer-te que o único caminho é este, tudo bem, mas algo me diz que em breve já poucos defenderão a continuação deste excesso de austeridade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-10 01:59:54
Enfim, quando se emitem opiniões há sempre outros caminhos. Quando é preciso dinheiro, há apenas o caminho ditado pelos credores, cuja opção não é nossa - é deles. Ou alternativamente, existe o incumprimento, que força um déficit 0 imediato. Ambos levam à austeridade. Portanto esta é inevitável.
 
"Impulsionar a economia" é algo que ocorre sozinho quando não se a estrangula com impostos e regulamentos. Só que para não se a estrangular é necessário não fazer os gastos no Estado, porque se se fazem então depois os impostos são inevitáveis. E eu estou longe de falar de um Estado mínimo mesmo sendo a favor da sua contenção ao essencial - o meu "essencial" inclui educação e saúde para todos - até para mais do que presentemente, pois presentemente não é para todos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-12 01:13:09
Rectificativo tem mil milhões de euros para pagar ‘swaps’  (http://economico.sapo.pt/noticias/rectificativo-tem-mil-milhoes-de-euros-para-pagar-swaps_171186.html)


Governo dá instruções aos serviços para que mantenham corte no subsídio de férias... (http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-da-instrucoes-aos-servicos-para-que-mantenham-corte-no-subsidio-de-ferias-1597111)



O governo tem direito a escolher as suas prioridades. E nós a lutar contra elas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-06-12 01:26:19
Rectificativo tem mil milhões de euros para pagar ‘swaps’  ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/rectificativo-tem-mil-milhoes-de-euros-para-pagar-swaps_171186.html[/url])


Governo dá instruções aos serviços para que mantenham corte no subsídio de férias... ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-da-instrucoes-aos-servicos-para-que-mantenham-corte-no-subsidio-de-ferias-1597111[/url])


O governo tem direito a escolher as suas prioridades. E nós a lutar contra elas.


Uma coisa não está relacionada com a outra.

O rectificativo (que inclui os swaps) tem votação final marcada para dia 19 (http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=77594) e depois ainda tem de ser promulgado pelo PR. É nesse rectificativo que está incluído, também, o pagamento do subsidio em falta.

Por seu lado os funcionários públicos deviam receber dia 20 de Junho. Ora, a 20 não há dinheiro para o subsídio porque ainda não há rectificativo. Quando não há dinheiro não se paga. Se quiserem podem ir receber à tesouraria do Tribunal Constitucional.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tatanka em 2013-06-12 02:05:49
Rectificativo tem mil milhões de euros para pagar ‘swaps’  ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/rectificativo-tem-mil-milhoes-de-euros-para-pagar-swaps_171186.html[/url])


Governo dá instruções aos serviços para que mantenham corte no subsídio de férias... ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-da-instrucoes-aos-servicos-para-que-mantenham-corte-no-subsidio-de-ferias-1597111[/url])



O governo tem direito a escolher as suas prioridades. E nós a lutar contra elas.


Basicamente levam-nos os subsídios para cobrir o buraco dos swaps.
Por mais floreado que se arranje é disto que se trata.´
E nos ultimos 2 anos foi para pagar o BPN, e há 3 para pagar o submarino.
E no proximo ano, há de ser para pagar uma canalhada semelhante.

E claro, os gajos do BPN tão de bem na vida, a preparar o proximo esquema.
O gajo dos submarinos está no governo.
Os gajos das swaps, estão há espera de receber uns milhoes gordos como prémio pelo excelente trabalho.
E a malta vai assobiando para o lado....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-06-12 02:14:09
Deixa estar que nas próximas eleições voltam para lá os anteriores. É assim desde o 25 de Abril e assim continuará. Em boa verdade é assim que as pessoas querem porque quando se lhes começa a falar em correntes políticas que reduzem o estado a um mínimo, reduzindo também estes esquemas, o pessoal não gosta porque quer exactamente o inverso (o estado desde o berço até à cova). Claro que depois se admiram que existam todos estes esquemas de corrupção, favorecimento e incompetência pelos quais têm de pagar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-12 02:46:21
Os gajos dos swaps aparentemente estão a ser demitidos:
 
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/swaps/detalhe/governo_demite_gestores_de_seis_empresas_publicas_por_causa_dos_swaps.html (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/swaps/detalhe/governo_demite_gestores_de_seis_empresas_publicas_por_causa_dos_swaps.html)
 
Se bem que alguns fazem parte de uma máfia de longa duração, devido à existência de um Estado gordo cheio de lugares para os amigos:
 
http://www.noticiasaominuto.com/economia/80816/gestor-demitido-da-carris-com-lugar-garantido-na-refer (http://www.noticiasaominuto.com/economia/80816/gestor-demitido-da-carris-com-lugar-garantido-na-refer)
 
 
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-06-12 07:33:05
Deixa estar que nas próximas eleições voltam para lá os anteriores. É assim desde o 25 de Abril e assim continuará. Em boa verdade é assim que as pessoas querem porque quando se lhes começa a falar em correntes políticas que reduzem o estado a um mínimo, reduzindo também estes esquemas, o pessoal não gosta porque quer exactamente o inverso (o estado desde o berço até à cova). Claro que depois se admiram que existam todos estes esquemas de corrupção, favorecimento e incompetência pelos quais têm de pagar.

as pessoas queixam-se porque estao a espera da sua vez de mamaram do estado, nao porque queiram mudar o estado das coisas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: justin em 2013-06-12 21:41:12
Os gajos dos swaps aparentemente estão a ser demitidos:
 
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/swaps/detalhe/governo_demite_gestores_de_seis_empresas_publicas_por_causa_dos_swaps.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/swaps/detalhe/governo_demite_gestores_de_seis_empresas_publicas_por_causa_dos_swaps.html[/url])
 
Se bem que alguns fazem parte de uma máfia de longa duração, devido à existência de um Estado gordo cheio de lugares para os amigos:
 
[url]http://www.noticiasaominuto.com/economia/80816/gestor-demitido-da-carris-com-lugar-garantido-na-refer[/url] ([url]http://www.noticiasaominuto.com/economia/80816/gestor-demitido-da-carris-com-lugar-garantido-na-refer[/url])


e isso vai ter algum resultado em termos de retorno do que pagamos ou viermos a pagar sobre essa gestão, ou melhor, se se responsabiliza alguém a repôr o dinheiro? naaaaaaa isso já não....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-23 14:01:22
Professores, uma referência contra o medo

Na semana em que se assinalam os dois anos da posse do Governo de coligação PSD-CDS, chefiado por Pedro Passos Coelho, o executivo sofreu uma derrota política com a greve dos professores. O dia 17 de Junho pode vir a ficar na história deste Governo como o dia marcante no que tem sido a investida autofágica ao próprio Estado, que o Governo tem consumado no ataque aos funcionários públicos.

Público

Citar
«Na semana em que se assinalam os dois anos da posse do Governo de coligação PSD-CDS, chefiado por Pedro Passos Coelho, o executivo sofreu uma derrota política com a greve dos professores. O dia 17 de Junho pode vir a ficar na história deste Governo como o dia marcante no que tem sido a investida autofágica ao próprio estado, que o Governo tem consumado no ataque aos funcionários públicos.
A greve dos professores no dia de exame nacional de Português - na continuação da greve às avaliações, que já estava a ser um sucesso - foi uma importante derrota política de todo o Governo e em especial do primeiro-ministro, que deu cobertura à forma como o ministro da Educação geriu este assunto e o transformou num braço-de-ferro com os sindicatos dos professores e com os professores em geral. A derrota foi tal que os exames previstos para o dia da greve geral já foram antecipados para a véspera.
O primeiro-ministro autorizou e apoiou a forma autoritária e no limite do poder democrático e do Estado de direito como o ministro da Educação procurou forçar os professores a irem vigiar exames. (...)
E adoptando a arrogância do autoritarismo neoliberal perante o trabalho e prosseguindo a mesma linha ideológica de que tem governado com o intuito de baixar o valor do trabalho, o Governo seguiu em relação à greve dos professores as regras de um manual de thatcherismo de trazer por casa. Convenceu-se que também ele ia "quebrar a espinha" aos sindicatos. Enganou-se.
O que o Governo conseguiu foi lançar a confusão nos exames de Português, que ou não se realizaram ou realizaram em muitos casos atabalhoadamente. Se não, vejamos os dados que resultam de um dia de greve. Segundo o próprio Ministério da Educação, apenas 76% dos 75 mil alunos inscritos a exame conseguiram realizar a provas, ou seja, cerca de 20 mil alunos ficaram sem exame de Português, pelo que o ministério foi obrigado a anunciar logo no mesmo dia que se realiza novo exame dia 2 de Julho.
Mas a imagem da seriedade e do rigor de Estado, que é necessária à execução de exames, ficou comprometida. Mesmo antes do dia, o facto de o ministério convocar para vigiarem exames dez vezes mais professores do que os dez mil que normalmente estariam envolvidos, mostra o desespero e a falta de racionalidade com que o Governo agiu perante o problema. Já em relação ao dia, os dados conhecidos falam por si.
Conclusão: o exercício de autoritarismo protagonizado por Nuno Crato redundou em descrédito da autoridade de Estado e na mácula do currículo dos alunos. A greve teve assim apenas um aspecto positivo - a vitória que ela foi para os professores. E neste sentido, ou seja, num sentido social mais amplo, pode dizer-se que esta greve foi uma mais-valia para a sociedade portuguesa e para a democracia.
Isto porque, se o Governo pensou que ia fazer dos professores um exemplo e que ia "quebrar a espinha" ao movimento sindical, a união dos sindicatos e a união com que todos os professores agiram deu uma lição ao Governo sobre como nem tudo é permitido e como há pessoas que não se deixam intimidar pelo medo. A maioria da classe docente, ao mostrar que não se deixava acobardar pela intimidação do Governo, deu uma lição de dignidade e serviu de exemplo a toda a função pública, a todos os trabalhadores, à sociedade portuguesa e à democracia portuguesa. Os professores estão assim de parabéns, pois voltaram a ser uma referência para a sociedade, uma referência contra o autoritarismo e contra o medo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-06-23 14:16:38
Vai ser uma derrota similar às vitórias que Portugal tantas vezes tem nos jogos de futebol. Ou seja, uma vitória/derrota moral.

Isto porque parece razoavelmente estabelecido que aquilo que os professores não querem que se torne lei (nomeadamente as 40 horas e possibilidade de serem despedidos), vai mesmo passar a sê-lo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-30 21:06:48
Os Swaps Das Empresas De Transportes Eram Conhecidos pelo actual PM desde, pelo menos, o início de 2011. Se não falavam abertamente em swaps, falavam num buraco de enorme imensidão. O que me espantou foi terem conseguido manter durante dois anos a situação escondida, algo talvez só possível graças à permeabilidade entre os gestores responsáveis e a actual equipa governativa.

Ora, se eu sabia … já pensaram quantas pessoas o sabiam no mundo da política, da economia e da comunicação social e o ajudaram a encobrir?

E como este buracão foi gerido há pelo menos outro de que só se tem vislumbrado uma parte, graças a fortes camadas de cosmética…

Mas a culpa do défice é do ordenado dos FP's e das suas fortíssimas corporações.


O Governo admitiu neste domingo à Lusa que a questão dos contratos ‘swap’ “foi abordada na reunião de transição” entre o ex-ministro Teixeira dos Santos e o actual ministro das Finanças, mas alegou que a informação disponibilizada foi insuficiente.

O ex-ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos garantiu no sábado ter informado o seu sucessor, Vítor Gaspar, de “toda a informação necessária” sobre os contratos swap envolvendo empresas públicas, em reunião a 18 de Junho de 2011.

“A questão foi abordada na reunião de transição entre o ex-ministro Teixeira dos Santos e o actual ministro, Vítor Gaspar (e depois no encontro que teve a presença dos secretários de Estado do anterior executivo). A reunião decorreu num espírito de colaboração e cordialidade”, indicou o Ministério das Finanças num comunicado enviado à Agência Lusa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 17:03:35

Vítor Gaspar de saída do governo (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3298424)


Acho que esta noticia se encaixa perfeitamente na velha máxima de que "é preciso mudar algo para que tudo fique na mesma".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 17:17:49

Insulto a todos os portugueses! Uma das responsáveis pelo roubo-crime das swaps em vez de ser demitida sobe a ministra? è de interesse dos bancos, claro.

Remodelação em curso - Gaspar sai, Maria Luís Albuquerque nas Finanças (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3298424)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-07-01 17:54:07
fica a carta de demissão

http://downloads.sol.pt/pdf/Cartade01072013.pdf (http://downloads.sol.pt/pdf/Cartade01072013.pdf)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-01 18:04:23

Insulto a todos os portugueses! Uma das responsáveis pelo roubo-crime das swaps em vez de ser demitida sobe a ministra? è de interesse dos bancos, claro.

Remodelação em curso - Gaspar sai, Maria Luís Albuquerque nas Finanças ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3298424[/url])


Luísa, existem swaps e swaps. Um swap só por si não tem nada de grave. Apenas os swaps que constituiram apostas desmioladas foram graves.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-01 18:51:29
em portugal o que importa eh dizer mal, mesmo sem perceber
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 19:34:46
É impressionante esta arrogância.  ::)

ps- lembram-se do video da BADERNA (http://www.youtube.com/watch?v=Dj8hq6-5zPI#ws)?

Este povo não entende mesmo nada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-01 20:12:24
Há muita coisa que se pode criticar, mas alguém ter contratado swaps não faz dele automaticamente um incompetente ou vigarista. Só contratar alguns tipos de swaps caem nessas categorias. Nas EPs existiam dos dois tipos (swaps decentes e swaps especulativos).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 20:38:15
Maria de Luís Albuquerque governante desconhecia as acções de, por exemplo, Maria de Luís Albuquerque gestora pública.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-01 20:55:37
?? Ela contratou swaps normais, aparentemente. Não se trata de saber ou não saber. Não tinha nada de mais para esconder se o fez.

Já a Luísa parecia apostada em denegrir qualquer pessoa - incluindo essa - com a acusação de ter contratado swaps. Mostra o enviezamento que possui.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 21:14:37
Não percebeu ou não quer perceber?

Esta senhora enganou o Parlamento de forma clara.

Então ela nem sequer tinha conhecimento dos swaps que ela própria fez como directora financeira da REFER?

1. Maria Luís Albuquerque era directora financeira da REFER.
2. A REFER contratou swaps tóxicos enquanto Maria Luís Albuquerque era a sua directora financeira.
3. Maria Luís Albuquerque é nomeada secretária de Estado e tutela o IGCP.
4. O IGCP, sujeito às orientações de Maria Luís Albuquerque, define o que são swaps tóxicos.
5. O IGCP, tutelado por MLA, vem dizer que os swaps tóxicos contratados pela REFER enquanto ela era directora financeira não são, afinal, tóxicos — apenas exóticos.
6. A REFER fica com os prejuízos e Maria Luís Albuquerque é promovida a ministra.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-01 21:21:37
qual foi o swap que ela contratou ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-01 21:46:42
Eu se me dizem, no decorrer de uma investigação, que uns contrataram swaps tóxicos e outros não, essa é a verdade.

Se a Luísa sabe mais do que isso:
1) Apresente links (fontes) a mostrá-lo;
2) Denuncie a situação às autoridades.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-01 22:16:21

Insulto a todos os portugueses! Uma das responsáveis pelo roubo-crime das swaps em vez de ser demitida sobe a ministra? è de interesse dos bancos, claro.

Remodelação em curso - Gaspar sai, Maria Luís Albuquerque nas Finanças ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3298424[/url])


.....é o principio do fim......deste governo.....

....apenas se vai (talvez) "aguentar" durante o verão.....porque os portugueses......

....agora,.... querem é férias......

....e porque a oposição .....

....ainda não quer ficar com o "menino" nos braços.....

....vai esperar pelas autárquicas......e só depois.........eh, eh......

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-07-01 22:47:36
Uma coisa incrível. Desde outubro que o V. Gaspar anda a pedir para sair e durante 8 meses o PPC não conseguiu encontrar ninguém para o substituir.
Dá impressão que nem hoje de manhã a M. L. Albuquerque sabia, e mesmo assim para premiar a unica pessoa que aceitou um cargo que ninguem queria a primeira medida que o PPC fez foi passar a hierarquia do ministro das finanças de nº 2 para nº 3 no governo.
Pena hoje ter andado com telemovel desligado. Tenho la umas chamadas de nºs desconhecidos. Deve ter sido uma chamada do PPC que na ansia de arrnjar um MF á pressão tb me fez uma chamada. Como isto vai continuar instavel, vou passar a manter sempre telemovel ligado  ;D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-01 22:55:33
É natural que assim seja - por muito bons que sejam, ficam com má fama no contexto actual. Poucas pessoas estão dispostas a aturar isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 23:33:29
Bem se estes " PARTIDO NACIONAL RENOVADOR " dizem bem da moça, há que confiar  :D

http://reverentia-lusa.blogspot.pt/2013/07/swap-albuquerque.html (http://reverentia-lusa.blogspot.pt/2013/07/swap-albuquerque.html)

 ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 23:35:16
“(…)Maria Luís Albuquerque é daquelas aves raras que permanecem eternamente, a pairar pelos em tachos pelos governos, a fazer das suas e zelando para encobrir determinadas coisas, escapando ilesa, protegida por uma mão de Deus ou de Nossa Srª de Fátima (como diria o nosso saudoso, PR Cavaco Silva).
 Maria Luís Albuquerque e a sua girl.
 Ao minuto 4:45 deste video, Paulo Morais denuncia mais um caso de promiscuidade e nepotismo, protagonizado pela protagonista do Swatgate.
 Antes de ser a actual secretária de estado do Tesouro do Governo de Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque, trabalhava para o governo do Sócrates, com um secretário de estado socialista, e curiosamente quando chegou agora ao governo PSD, fez questão de levar com ela, para sua chefe de gabinete, a esposa desse secretario de estado socialista.
 Favores com favores se pagam. Têm que se ajudar uns aos outros. Provavelmente a srª esposa do tal secretário de estado socialista que que Maria Luís ajudou, quando for promovida para secretária de estado, talvez leve consigo, o marido da Maria Luís Albuquerque, ou outro familiar que precise de ser chefe de gabinete.
 Paulo Morais garante que esta é mais uma das conhecidas forma de evitar que se divulguem ou revelem as partes indesejadas dos conteúdos dos dossiers. Mantendo nos cargos os que ajudaram a realizar as tais partes indesejadas, ou contratando, apenas amigos e familiares da sua confiança.

Nas swaps, escapa ilesa e ainda será a avaliadora.


http://youtu.be/2FB4JbIFk-s (http://youtu.be/2FB4JbIFk-s)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-01 23:37:03
(http://c3.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/u1313b6ee/15081814_jQBRA.jpeg)

Segundo Maria Luis Albuquerque (ex-diretora financeira da REFER e actual avaliadora da toxicidade dos contratos): “Os contratos da REFER foram inteiramente adequados e transparentes”.

Pois… Nem era de esperar outro entendimento. A avaliadora Maria Luis Albuquerque, considerou que não há nada a apontar às decisões da avaliada Maria Luis Albuquerque. Perfeito!

 

A realidade incontornável e inapagável é que  a REFER começou a apostar nos contratos SWAPS em 2003, portanto, sob a direcção de Maria Luis Aluquerque. As perdas potenciais estão estimados em cerca de 40 milhões de euros!

 

Maria Luis Albuquerque continua como secretária de estado do tesouro e das finanças, recebendo a confiança e solidariedade de Vitor Gaspar que afirmou: "Assumo total responsabilidade pelos contratos da REFER."

 

Depois dizem que o país está situação que está, e a culpa é dos trabalhadores e pensionistas que para além de ganharem muito ainda vivem acima das suas possibilidades…
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-01 23:42:37
perder 40 milhoes nao quer dizer que sejam especulativos, a unica forma de perceber quem tem razao neste momento era ter acesso aos detalhes do swap

em relacao a ultima frase a bold da luisa, desafio-a a prova-la com numeros concretos, nao eh assim tao dificil e pode usar os numeros do pordata
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-02 00:48:59
([url]http://c3.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/u1313b6ee/15081814_jQBRA.jpeg[/url])

Segundo Maria Luis Albuquerque (ex-diretora financeira da REFER e actual avaliadora da toxicidade dos contratos): “Os contratos da REFER foram inteiramente adequados e transparentes”.

Pois… Nem era de esperar outro entendimento. A avaliadora Maria Luis Albuquerque, considerou que não há nada a apontar às decisões da avaliada Maria Luis Albuquerque. Perfeito!

 

A realidade incontornável e inapagável é que  a REFER começou a apostar nos contratos SWAPS em 2003, portanto, sob a direcção de Maria Luis Aluquerque. As perdas potenciais estão estimados em cerca de 40 milhões de euros!

 

Maria Luis Albuquerque continua como secretária de estado do tesouro e das finanças, recebendo a confiança e solidariedade de Vitor Gaspar que afirmou: "Assumo total responsabilidade pelos contratos da REFER."

 

Depois dizem que o país está situação que está, e a culpa é dos trabalhadores e pensionistas que para além de ganharem muito ainda vivem acima das suas possibilidades…


Um swap normal pode gerar perdas. Por exemplo, um swap para proteger da possibilidade de subida de taxas de juro irá gerar perdas se estas baixarem. 40 milhões de perda indica que muitop provavelmente foi esse o caso (são perdas relativamente pequenas).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: soueusou em 2013-07-02 12:45:57
um swap, se for bem feito, é como um seguro. Por isso fazer um swap não é, por si só, mau negócio mesmo que ele venha a dar prejuízo.

Se eu fizer um seguro de saúde e nunca o utilizar devo pensar que fiz mau negócio ao contratar esse seguro?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-02 13:15:26
Governo actual avança para tribunal, contra Totta e JP Morgan no caso dos contratos "swaps"

Maria Luis Albuquerque, fala das negociações com os bancos para renegociar contratos de alto risco feitos entre estes e empresas públicas, mas houve duas entidades com quem "não foi possível"  chegar a acordo: o português Santander Totta (pertencente ao espanhol Santander)  e o norte-americano JP Morgan.

O Governo vai fazer a "defesa  dos interesses" dos contribuintes "com recurso aos tribunais competentes"

A secretária de Estado afirmou ainda que estes contratos de alto risco correspondem a operações acordadas durante o anterior Governo, do Partido  Socialista, e que "não há qualquer operação desta natureza desde julho de  2011".


Estes contratos implicam sempre perdas para um dos contratantes, já que existe a obrigação de uma das partes pagar a diferença entre a taxa  fixa e a variável.
 "Passos Coelho garantiu há uma semana que não tinham sido negociados contratos especulativos pela atual secretária de Estado do Tesouro. Quatro contratos swap assinados por Maria Luís Albuquerque na Refer tinham perdas potenciais."

(Maria Luís Albuquerque só arriscou 40 milhões, coisa pouca, por isso mantém-se no governo) Os tachos são assim mesmo, nada os demove.

Banca pressionou as Empresas Públicas a contratar SWAPs, o poder da banca!!

Juvenal Peneda -  "Recordo que a última foi em fevereiro de 2006. Essa até foi um pouco desagradável porque houve uma certa pressão do banco em causa", relata.
Como esclarece, "a pressão era muito simples. Havia uma renovação de um empréstimo vultuoso, creio que de 50 milhões de euros, e davam excelentes condições para a renovação desde que fizéssemos os contratos swap".

Um deputado afirma que só os prejuízos de 238 milhões do Metro, davam para o Metro de Lisboa andar a funcionar durante 4 anos sem cobrar bilhetes, e perdia menos dinheiro que o que se perdeu num ano, nas Swap!


Os que nos desgovernam, optaram por investir os nossos impostos nas swaps, de alto risco, gerando mais um buraco de 3 mil milhões, a pagar com os sacrifícios de todos nós, e a juntar a todos os outros buracos, que nos têm imposto. Foi o buraco BPN, o buraco das PPP, foi o buraco dos submarinos, foi o buraco da Madeira, foi o buraco das EP, e continuam a aparecer mais e mais buracos e o nosso dinheiro a desaparecer. Também a desaparecer estão os postos de trabalho que nos permitiriam pagar os buracos deles, sem obrigar os portugueses a privar-se de comida, casa e dignidade.
Mas é desta forma que se escolhem os gestores das EP... se falir não há problema, o povo paga a incompetência, a irresponsabilidade e a brincadeira.

Orçamento já tem dinheiro para tentar disfarçar os buracos nos cofres do estado provocados pelos gestores públicos, que ofereceram à banca, muitos milhões, através das swaps.
O Governo admitiu que o Orçamento Rectificativo tem prevista uma verba de 898 milhões de euros para fazer a limpeza de operações de swaps. O secretário de Estado do Orçamento falou em 315 milhões de euros para o Metro do Porto, 548 milhões de euros para o Metro de Lisboa, 20 milhões de euros para a Refer e 15 milhões de euros para a Estradas de Portugal.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-02 13:20:28
Areia para os olhos do povo... justiça da treta?
 "O ex-secretário de Estado da Defesa Paulo Braga Lino, afastado do Governo em Abril no âmbito da polémica dos contratos swaps da Metro do Porto, regressou à empresa. Paulo Braga Lino foi afastado  mas agora foi reintegrado na empresa de transportes como director administrativo, refere o jornal."

Estado podia ter anulado contratos swap em tribunal
 "São vários os argumentos referidos para sustentar a viabilidade de pedir a anulação dos contratos por via judicial. Um dos argumentos mais fortes é a necessidade de visto prévio do Tribunal de Contas a contratos que resultem em encargos financeiros ou patrimoniais.
Parecer jurídico entregue em Setembro de 2012 invoca ausência de visto prévio do Tribunal de Contas. Governo preferiu negociar"... HIPÓCRITAS...


Anulação de swaps em tribunal é «pouco provável» (os contratos são legais, e bem claros, quem os assinou sabia o que fazia.)

Contratos são internacionais e estão juridicamente bem fundamentados
«São normalmente contratos internacionais, não é uma coisa que se rege exclusivamente pela lei portuguesa, e normalmente as entidades financeiras que construíram essas operações têm um fundamento jurídico fortíssimo naquilo que eles sabem que pode vir a ser posto em causa.
 Teodora Cardoso criticou também a visão de curto prazo dos gestores que contrataram estas operações, o que fazia parecer que estes contratos pudessem ser vantajosos, e como tal, uma avaliação mais aprofundada dos riscos em causa acabaria por não ser realizada. fonte

Em Itália já houve condenações
 "Processo entre a Câmara de Milão e quatro bancos resultou numa pena total de 90 milhões de euros, condenação de gestores bancários a penas de prisão e num acordo extrajudicial no valor de 450 milhões. JPMorgan e Deutsche Bank entre os condenados. Governo usa precedente legal." fonte
Investigação do Público.



Troika identifica divida das EP´s em 30 mil mihões
Este endividamento é um problema acrescido na dívida das empresas públicas que, segundo as estimativas nos relatórios da troika atinge, globalmente, os 30 mil milhões de euros.
"Bomba relógio" pode rebentar a qualquer momento, se os contratos forem denunciados antes da maturidade. A troika sabe e está preocupada”, escreveu o Negócios na edição de 4 de Setembro de 2012.

Swapgate.
 O risco potencial destes instrumentos até ao final de 2011 continuou a crescer, chegando aos 2,4 mil milhões de euros no final desse ano. O tempo que o governo PSD/CDS levou a tomar quaisquer medidas em relação a esta bomba financeira foi anteontem justificado pelo Ministério das Finanças com o facto de primeiro ter optado por pedir ao “IGCP para levar a cabo uma análise aprofundada às características destes instrumentos”, já que o executivo, “apesar” de conhecer “a dimensão potencial do problema”, achou que “as características e riscos associados em concreto a estes instrumentos não eram claros”

Governo actual já sabia, há 2 anos
 Catarina Martins acusou o ministro das Finanças de fechar os olhos relativamente aos contratos swap celebrados por empresas públicas, adiantando que teve conhecimento do problema há dois anos e não fez nada.
 "Em Junho de 2011, um 'dossier' que falava dos problemas dos swaps foi entregue no Ministério das Finanças, o que quer dizer que nestes dois anos de Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque [secretária de Estado do Tesouro] já conheciam precisamente o problema dos swaps", disse a dirigente bloquista. (...)quando o ministro das Finanças teve conhecimento desta situação, o problema dos contratos swap ia em 1.400 milhões de euros.
 "Passados dois anos, o problema já vai em 3 mil milhões de euros", declarou a também deputada do BE, adiantando que Vítor Gaspar "é culpado por estes 1.700 milhões que se perderam enquanto ele estava com o dossier na gaveta".
"Vejam o que é Vítor Gaspar, tão rápido a cortar nos salários e nas pensões e tão lento a olhar para o dossier que lhe diz que está a perder 3 mil milhões de euros com os contratos ruinosos que estão a ser feitos nas empresas", sublinhou.
 "Andaram a jogar no casino financeiro com aquilo que é de todos e com isso a degradarem o património que é de todos", sublinhou.
 Catarina Martins adiantou ainda que os bloquistas exigiram que a auditoria feita aos contratos swap fosse entregue com todos os documentos à Assembleia da República, o que ainda não foi feito.


Estes contratos das Swap serviram para lesar o estado e favorecer a banca, pois o Estado sairia sempre a perder.
Promove-se assim a Secretária de estado também envolvida no processo, Maria Luís Albuquerque, que estranhamente para além de não ser demitida ainda lhe foram atribuídos poderes para avaliar e classificar os processos, quais são ou não são tóxicos??!!
Juíza em causa própria?
Agora é ministra.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-02 13:21:59
Partilho este artigo que expõe ao ridículo o caso das SWAP

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"As minhas "swaps" não são tóxicas
Uma série de gestores públicos competentíssimos - sobretudo gestores das empresas de transporte público - foram contraindo empréstimos atrás de empréstimos, ao longo dos últimos anos. Tudo somado dá milhares de milhões de euros de dívida. Não é que alguém lhes tenha perguntado, mas os fiadores desses empréstimos são os portugueses em geral, e os portugueses pagadores de impostos em particular.
A certa altura, esses gestores competentíssimos reuniram com banqueiros solidários e preocupados com a saúde das finanças públicas, como é usual entre os banqueiros, sendo que os segundos ofereceram aos primeiros contratos altamente vantajosos, chamados "swaps". Por uma bagatela, os empréstimos de milhares de milhões de euros ficavam protegidos das subidas das taxas de juro. Tudo a ganhar, nada a perder.

 O resultado está à vista. Por obra e graça do espírito santo, que é como quem diz, por obra e graça dos mercados, e portanto da banca, as taxas de juro, em vez de subirem, desceram. E os banqueiros, que se preparavam para perder dinheiro, a bem da nação, começaram a vislumbrar um jackpot de milhares de milhões de euros: três mil milhões até à data. Que os fiadores (ainda se lembra quem são?) serão chamados a pagar, mais cedo do que tarde.
Acresce que, segundo a narrativa da senhora que guarda o nosso Tesouro, há "swaps" bons, que resultam de contratos em que só se pretendia salvaguardar o risco de subida das taxas de juro, e "swaps" maus, que resultam de contratos especulativos em que só se pretendia salvaguardar o risco de subida das taxas de juro. Os gestores públicos competentíssimos que assinaram estes últimos serão devidamente punidos. Os outros não, continuam competentíssimos.

 Um dos gestores que mantém a competência é justamente Maria Luís Albuquerque. Hoje secretária de Estado, antes diretora financeira da Refer e subscritora de "swaps". Das boas, bem entendido. Tão boas, que a Refer só está a perder 40 milhões de euros, mais cêntimo, menos cêntimo. Mais ou menos metade do montante que o Governo queria faturar, através de um imposto inconstitucional, aos doentes e desempregados.
Acresce, a título de nota demagógica, que quando a guardiã do nosso Tesouro chegou à Refer, em 2001, o passivo da empresa estava nos 2 mil milhões de euros. E que em 2007, quando saiu, já estava nos 4,8 mil milhões. Ressalve-se que a atual secretária de Estado poderá sempre argumentar que não tinha nada a ver com a gestão financeira da empresa. Apesar de ter sido, precisamente, diretora do departamento de gestão financeira da empresa.  A culpa, como sabemos, nunca morre solteira, é sempre de outro gestor competentíssimo qualquer.
Disse-nos ontem com candura a guardiã do Tesouro que o seu lugar, por definição, está sempre à disposição do primeiro-ministro. É pena que não esteja à disposição de quem devia, ou seja, da generalidade dos portugueses, e sobretudo dos portugueses que pagam impostos. Que são também os que vão pagar o desvario das "swaps". As boas e as más." Rafael Barbosa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-02 13:27:07
perder 40 milhoes e perfeitamente normal mesmo nos casos dos "bons" swaps, isso nao prova nada luisa

acho que ainda nao percebeste bem o que sao swaps
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-02 13:34:46
Eheheheheheheh
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-02 13:36:59
Partilho este artigo que expõe ao ridículo o caso das SWAP

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"As minhas "swaps" não são tóxicas
Uma série de gestores públicos competentíssimos - sobretudo gestores das empresas de transporte público - foram contraindo empréstimos atrás de empréstimos, ao longo dos últimos anos. Tudo somado dá milhares de milhões de euros de dívida. Não é que alguém lhes tenha perguntado, mas os fiadores desses empréstimos são os portugueses em geral, e os portugueses pagadores de impostos em particular.
A certa altura, esses gestores competentíssimos reuniram com banqueiros solidários e preocupados com a saúde das finanças públicas, como é usual entre os banqueiros, sendo que os segundos ofereceram aos primeiros contratos altamente vantajosos, chamados "swaps". Por uma bagatela, os empréstimos de milhares de milhões de euros ficavam protegidos das subidas das taxas de juro. Tudo a ganhar, nada a perder.

 O resultado está à vista. Por obra e graça do espírito santo, que é como quem diz, por obra e graça dos mercados, e portanto da banca, as taxas de juro, em vez de subirem, desceram. E os banqueiros, que se preparavam para perder dinheiro, a bem da nação, começaram a vislumbrar um jackpot de milhares de milhões de euros: três mil milhões até à data. Que os fiadores (ainda se lembra quem são?) serão chamados a pagar, mais cedo do que tarde.
Acresce que, segundo a narrativa da senhora que guarda o nosso Tesouro, há "swaps" bons, que resultam de contratos em que só se pretendia salvaguardar o risco de subida das taxas de juro, e "swaps" maus, que resultam de contratos especulativos em que só se pretendia salvaguardar o risco de subida das taxas de juro. Os gestores públicos competentíssimos que assinaram estes últimos serão devidamente punidos. Os outros não, continuam competentíssimos.

 Um dos gestores que mantém a competência é justamente Maria Luís Albuquerque. Hoje secretária de Estado, antes diretora financeira da Refer e subscritora de "swaps". Das boas, bem entendido. Tão boas, que a Refer só está a perder 40 milhões de euros, mais cêntimo, menos cêntimo. Mais ou menos metade do montante que o Governo queria faturar, através de um imposto inconstitucional, aos doentes e desempregados.
Acresce, a título de nota demagógica, que quando a guardiã do nosso Tesouro chegou à Refer, em 2001, o passivo da empresa estava nos 2 mil milhões de euros. E que em 2007, quando saiu, já estava nos 4,8 mil milhões. Ressalve-se que a atual secretária de Estado poderá sempre argumentar que não tinha nada a ver com a gestão financeira da empresa. Apesar de ter sido, precisamente, diretora do departamento de gestão financeira da empresa.  A culpa, como sabemos, nunca morre solteira, é sempre de outro gestor competentíssimo qualquer.
Disse-nos ontem com candura a guardiã do Tesouro que o seu lugar, por definição, está sempre à disposição do primeiro-ministro. É pena que não esteja à disposição de quem devia, ou seja, da generalidade dos portugueses, e sobretudo dos portugueses que pagam impostos. Que são também os que vão pagar o desvario das "swaps". As boas e as más." Rafael Barbosa

A probabilidade é de que seja verdade a conclusão de que esses swaps da refer não eram tóxicos. A possbilidade de uma perda existe na mesma (mas é muito menor).

O aumento da dívida da Refer já será um tema diferente - virá de um desequilíbrio entre as receitas e despesas da mesma, provavelmente por a Refer empregar demasiadas pessoas a ganharem demasiado dinheiro em média.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-02 13:39:42
Uma coisa, Luísa. Se não sabes EXACTAMENTE o que são swaps, deixa de os usar como arma de arremesso ou limita-te a criticar os que eram especulativos.

Se continuares por esta linha de atacares algo que não compreendes apenas porque achas que marca pontos, eu tenho que te avisar que esse tipo de actuação demagógica comunista não vai aqui ser permitida e vais ser banida. Vais ser banida não por teres uma opinião diferente, mas sim por avançares com mentiras óbvias para quem compreende o que são swaps, mentiras essas que só avanças porque sabes que existem ignorantes que as engolem.

E se há algo que me mete uma confusão extrema, é o uso de mentiras óbvias na propaganda.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-02 13:52:36
a baixa constante das taxas dos ultimos anos garante que praticamente todos os "bons" swaps tenham tido perdas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-07-02 14:11:50
A questão Inc.,é seguinte:
perceber ou não de Swaps ...é uma coisa... outra é:

 - dívidas e mais dívidas nos transportes... se não percebem e não sabem fazer uma boa gestão... então não deviam de contratar swaps... sejam elas boas ou não... ou assim que viram que os juros estavam dioferentes negociavam ... ou então... se são assim tão espertos... faziam um hedge... se são tão bons assim...
não seria difícil, eu que percebo pouco, a evolução dos juros a partir de certa altura!! e o que fizeram? nada....

pois esta tipo de contratos não são para fazerem para quem percebe muito pouco do assunto...
MAIS:
sabes o último alerta da UE sobre "cartelização" de swaps?
Sabes se não terá havido "forças" da banca em os contratar?
Se mesmo nós somos bombardeados para assinar isto e aquilo... como no BCP aos pequenos accionistas há anos nos aumentos de capital...e etc...etc... estes claro devem ter sido bombardeados... e assinaram...

Para mim, o problema aqui vai muito além da de perceber ou não de Swaps...
para mim esta senhora devia estar noutro sítio...nunca na pasta em questão.
Eu sempre defendi o Gaspar... e seria juntamente, com mais 3 pessoas no governo... os únicos isentos... agora o q lá ficou ... é ....

é a mesma coisa com a demissão de Gaspar.... pensas que foi mesmo assim?... sabes as forças que estão por trás desta demissão? com certeza poderás imaginar... mas muito pouco daquilo que eu hoje soube...

Assim, os gestores públicos.. são uma fdp... como os políticos... não sabem governar!! e nós temos culpa...
pelo menos esta senhora e outros deviam de estar  noutro local...

Portugal, se for para a frente o que querem fazer... vai mesmo à falência... ainda pensei em que isto estava a ir +- ... mas agora -----
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-02 14:17:18
É normal este tipo de empresas endividadas contratarem swaps.

Também é normal estarem endividadas tendo em conta que geralmente empregam demasiado e pagam demasiado bem ao mesmo tempo que cobram relativamente pouco.

O que não é normal é fazerem swaps especulativos que depois rebentam em perdas gigantes - as pessoas responsáveis por isso nunca deveriam ser reintegradas, e seria uma sorte não serem criminalmente responsabilizadas. Aí sim existiu também espaço para a corrupção, ainda que as perdas das empresas não sejam necessariamente os ganhos dos bancos que venderam os swaps, pois estes tenderão a ter vendido o risco ficando apenas com uma fatia de ganho de arbitragem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-07-02 17:02:02
Paulo Portas acaba de demitir-se !

Comunicado do Paulo Portas

 

1. Apresentei hoje de manhã a minha demissão do Governo ao Primeiro-Ministro.

2. Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer.

3. São conhecidas as diferenças políticas que tive com o Ministro das Finanças. A sua decisão pessoal de sair permitia abrir um ciclo político e económico diferente. A escolha feita pelo Primeiro-Ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual.

4. O Primeiro-Ministro entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das Finanças. Respeito mas discordo.

5. Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível.

6. Ao longo destes dois anos protegi até ao limite das minhas forças o valor da estabilidade. Porém, a forma como, reiteradamente, as decisões são tomadas no Governo torna, efetivamente, dispensável o meu contributo.

7. Agradeço a todos os meus colaboradores no Ministério dos Negócios Estrangeiros a sua ajuda inestimável que não esquecerei. Agradeço aos meus colegas de Governo, sem distinção partidária, toda a amizade e cooperação.

 

Paulo Portas

Lisboa, 2 de julho de 2013


Ou seja o CDS já não faz parte do Governo, o Governo caíu...mas parece que não!?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-02 17:38:28

Insulto a todos os portugueses! Uma das responsáveis pelo roubo-crime das swaps em vez de ser demitida sobe a ministra? è de interesse dos bancos, claro.

Remodelação em curso - Gaspar sai, Maria Luís Albuquerque nas Finanças ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3298424[/url])


.....é o principio do fim......deste governo.....

....apenas se vai (talvez) "aguentar" durante o verão.....porque os portugueses......

....agora,.... querem é férias......

....e porque a oposição .....

....ainda não quer ficar com o "menino" nos braços.....

....vai esperar pelas autárquicas......e só depois.........eh, eh......



(http://5dias.files.wordpress.com/2013/03/gaspar_passos_relvas_portas.jpg?w=640)


....do quadriunvirato......já só resta o "passos para trás".....


......eh,eh........com a "demissão" do P.P., agora é que P.C. não se aguenta até ao final do verão......

.....perto do fim......a não ser que o "queixadas".....prefira ir já de férias para a P. da Coelha......PIM, PAM, PUM !!!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2013-07-02 19:08:41
Aqui fica

Passos Coelho exijo uma resposta.... JÁ! (http://www.youtube.com/watch?v=a8cMpKvzoPQ#ws)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-02 19:17:20
Uma coisa, Luísa. Se não sabes EXACTAMENTE o que são swaps, deixa de os usar como arma de arremesso ou limita-te a criticar os que eram especulativos.

Se continuares por esta linha de atacares algo que não compreendes apenas porque achas que marca pontos, eu tenho que te avisar que esse tipo de actuação demagógica comunista não vai aqui ser permitida e vais ser banida. Vais ser banida não por teres uma opinião diferente, mas sim por avançares com mentiras óbvias para quem compreende o que são swaps, mentiras essas que só avanças porque sabes que existem ignorantes que as engolem.

E se há algo que me mete uma confusão extrema, é o uso de mentiras óbvias na propaganda.


Como eu disse, era um insulto para todos os portugueses esta Srª ir para ministra das finanças.
As pessoas com responsabilidade perceberam isso  e claro como era previsivel para o comum dos seres humanos (mesmo para aqueles que são acusados de comunistas caso não concordem com as ideias do chefe), foi logico que este governo ASSASSINO se tivesse DEMITIDO  (sim vai-se demitir).
Pena foi este governo ter deixado o país pior do que aquele que encontrou.Mais défice, mais divida, mais desemprego, economia falida, pessoas sem poder de compra, etc...~

Realmente o acto de posse daquela senhora ontem foi um acto fantoche digno de um pais comunista ou de extrema direita.
Quem não percebeu o que ontem se passou, passou a querer fazer ver que os simples de espririto são burros, que afinal ninguém sabe o que são manifs com BADERNA  e pronto ... lá tentam vender as suas ideias hiper-inteligentes. Pena NUNCA acertarem no que acontece realmente na vida real.

Nota: Seguir pensamentos By the books ... não chega e é redutor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-02 19:36:17
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Portas e Passos, dois fedelhos
 

No meu bairro, as senhoras usavam muito uma expressão que serve para descrever Passos e Portas: "fedelho". Pedro Passos Coelho e Paulo Portas comportaram-se como dois fedelhos, dois meninos sem noção do impacto das suas acções. E já não é a primeira vez: a porta, de facto, vai ser serventia da casa.  No caso da TSU e afins, Pedro Passos Coelho não respeitou o parceiro de coligação e, na resposta, Portas não manteve o nível institucional. No meio de um resgate internacional, foram incapazes de se comportar como homenzinhos.

O filme repetiu-se agora. É evidente que Passos não quis saber da opinião de Portas sobre o substituto de Gaspar. E também é evidente que Portas colocou qualquer coisa à frente dos interesses do país. A escolha de Passos é altamente questionável, mas lançar o país no caos, fazer os juros disparar e, dessa forma, convidar o segundo resgate é ainda mais questionável. Dr. Portas, a hipocrisia é uma virtude, sobretudo quando estamos debaixo de um sufoco internacional.

Passados dois anos, a sociedade (não o governo) estava a reagir. O défice externo estava a ser abatido, as exportações estavam a subir, os juros estavam a descer e o desemprego até começou a baixar no último mês. Não por acaso, o meu irmão começou a trabalhar ontem num novo emprego depois de meio ano no desemprego. Não por acaso, conseguiu esse emprego junto do nosso velho bairro, mesmo juntinho à nossa escola primária. Amanhã, quando voltar ao novo emprego já cheio de medo de enfrentar nova falência por causa desta brincadeira, o meu mano vai ouvir a expressão "fedelho" nas conversas sobre Passos e Portas. Na resposta, eu sei que ele vai subir uma oitava, e é assim: "Dr. Portas, Dr. Passos, ide-vos empalar". 


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/portas-e-passos-dois-fedelhos=f817787#ixzz2XulkyOG7[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/portas-e-passos-dois-fedelhos=f817787#ixzz2XulkyOG7[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-02 19:37:45
pois a logica da luisa eh imbativel: se o Paulinho se demitiu eh pq ela tinha razao nas swaps

clap clap
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-02 19:54:23
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19:41

 Conselho de Ministros sem Paulo Portas  O Conselho de Ministros, presidido por Pedro Passos Coelho, esteve reunido cerca de uma hora, sem a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que hoje se demitiu do Governo.

19:33
 Importante! MINISTROS DO CDS NÃO SE DEMITEM

Ministros e secretário de Estado do CDS-PP


Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

Assunção Cristas, ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e da Segurança Social

Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Filipe Lobo D'ávila, secretário de Estado da Administração Interna

Miguel Morais Leitão, secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus

Vânia Dias da Silva, subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo

João Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/cds-sai-do-governo=f817771#ixzz2Xur27CCe[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/cds-sai-do-governo=f817771#ixzz2Xur27CCe[/url])

PASSOS COELHO NÃO SE DEMITE

Ministros do CDS também não apresentam demissão


O primeiro-ministro não se demite apesar da saída do parceiro de coligação do Governo. Paulo Portas apresentou a demissão nesta terça-feira.

A notícia da demissão do líder do CDS-PP foi avançada apela TVI24 escassos minutos antes da tomada de posse da nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que fica com a pasta de Vítor Gaspar.

O primeiro-ministro fala ao país pelas 20 horas.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-02 20:07:05
Mas alguém ainda duvida que o governo vai cair?

Nem a discussão do orçamento vai passar quanto mais a votação desse orçamento.
Sabem quando é essa discussão?

Passos Coelho está à muito tempo igual a este:

http://youtu.be/74tMLNIASDM (http://youtu.be/74tMLNIASDM)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-02 20:15:07
estamos a falar de swaps e nao da queda do governo  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-02 20:32:02
Uma coisa, Luísa. Se não sabes EXACTAMENTE o que são swaps, deixa de os usar como arma de arremesso ou limita-te a criticar os que eram especulativos.

Se continuares por esta linha de atacares algo que não compreendes apenas porque achas que marca pontos, eu tenho que te avisar que esse tipo de actuação demagógica comunista não vai aqui ser permitida e vais ser banida. Vais ser banida não por teres uma opinião diferente, mas sim por avançares com mentiras óbvias para quem compreende o que são swaps, mentiras essas que só avanças porque sabes que existem ignorantes que as engolem.

E se há algo que me mete uma confusão extrema, é o uso de mentiras óbvias na propaganda.


Como eu disse, era um insulto para todos os portugueses esta Srª ir para ministra das finanças.
As pessoas com responsabilidade perceberam isso  e claro como era previsivel para o comum dos seres humanos (mesmo para aqueles que são acusados de comunistas caso não concordem com as ideias do chefe), foi logico que este governo ASSASSINO se tivesse DEMITIDO  (sim vai-se demitir).
Pena foi este governo ter deixado o país pior do que aquele que encontrou.Mais défice, mais divida, mais desemprego, economia falida, pessoas sem poder de compra, etc...~

Realmente o acto de posse daquela senhora ontem foi um acto fantoche digno de um pais comunista ou de extrema direita.
Quem não percebeu o que ontem se passou, passou a querer fazer ver que os simples de espririto são burros, que afinal ninguém sabe o que são manifs com BADERNA  e pronto ... lá tentam vender as suas ideias hiper-inteligentes. Pena NUNCA acertarem no que acontece realmente na vida real.

Nota: Seguir pensamentos By the books ... não chega e é redutor.

O ataque pelo lado dos swaps não faz sentido, e insistir nele é insistir em propaganda e mentiras. Nota que a questão dos swaps FAZ sentido para aqueles que foram demitidos e é grave reintegrarem-nos, sendo sinal de grupos mafiosos.

Mas se na análise dos swaps chegaram à conclusão que uma pessoa específica, tendo contratado swaps, não contratou dos especulativos, é absurdo colocar isso em causa. E é absurdo criticar como se TODOS os swaps fossem negativos, maldosos, sinal de incompetência. É AINDA mais absurdo quando se sabe que existe uma predisposição para aceitar essa forma de pensar, ou seja, aproveitar essa predisposição, mentindo conscientemente para usar o efeito da propaganda, é altamente repudiável.

É equivalente ao que os comunistas fazem quando se queixam amplamente de taxas de juro que são historicamente as menores que nós pagámos nos últimos 40-50 anos ou algo assim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-02 21:02:16
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E la nave va

O governo que passou dois anos a dizer que não podemos ser a Grécia, estabeleceu um novo paradigma para a loucura política. Agora são os gregos que poderão dizer: "não somos Portugal".

A carta de demissão de Vítor Gaspar foi um beijo de morte de um narcisista absoluto, a escolha de Maria Luís uma loucura que ficará na história, ultrapassando os piores momentos de quase todos os governos anteriores.

Portas não saiu de um governo. Saiu de um comboio desgovernado a caminho de um muro de betão. Saltou em andamento para se salvar, claro, mas também para salvar o seu partido. Se o país se salva logo se vê.

Nem sei o que dizer da posse a que assistimos esta tarde em Belém. Se Cavaco tivesse decidido promover 10 generais a marechais de campo e anunciado invadir Ceuta não teria feito nada mais absurdo. Afinal, deu posse a uma ministra que já caiu. E que, aliás, fez cair o governo.

O governo já não existe e só se arranja outro em eleições. Cavaco não tem força para promover qualquer entendimento, resta-lhe seguir o guião normal e deixar as coisas acontecer. E o PSD que se apresse. Ou muda de líder antes de eleições ou não será a Grécia. Será Cartago, depois de Roma se vingar de Aníbal (o verdadeiro) e arrasar a cidade para sempre.


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/telegramas-de-um-resgate=s25667#ixzz2Xv78PCHB[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/telegramas-de-um-resgate=s25667#ixzz2Xv78PCHB[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-02 22:49:00
As pessoas com responsabilidade perceberam isso 
Ehehe, de repente o Portas passou a pessoa com responsabilidade. Quem diria  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-03 11:27:46
NEPOTISMO:

António Albuquerque, marido da nova ministra das Finanças, foi dispensado há cerca de dois meses do Diário Económico, onde trabalhava como jornalista da área económica. Recentemente foi contratado para consultor de projectos fora de Portugal do grupo EDP. A notícia foi avançada pelo site da revista Visão.
...
 Esta operação está a ser alvo de investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP)...

ps- fica claro o enviezamento deste jornal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-03 11:33:56
em que partido vais votar luisa?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-07-03 11:40:24
O Passos Coelho parece que não sabe quando acabou.
O Portas também não sai bem na fotografia.

Interessante também como, novamente, se verifica o apego ao poder. Até o pai dizia que ele estava farto de governar, dizia que estava como primeiro ministro apenas para ajudar Portugal e que não tinha apego pelo poder, mas quando chega a altura de abdicar dele, fazem de tudo para se manter no poleiro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-03 11:56:36
.....o Gasparzinho assustou-se......



http://economico.sapo.pt/noticias/insultos-em-supermercado-aceleram-demissao-de-gaspar_172648.html (http://economico.sapo.pt/noticias/insultos-em-supermercado-aceleram-demissao-de-gaspar_172648.html)


.....não acredito que o vejamos por cá....nos próximos tempos.....eh,.eh.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2013-07-04 01:36:35
Já aí estão as paródias à demissão de Paulo Portas
À semelhança do que aconteceu com a saída de Vítor Gaspar, as rádios RFM e Comercial não perderam tempo e já criaram as suas paródias músicais sobre o pedido de demissão, não aceite pelo primeiro-ministro, de Paulo Portas. VEJA OS VÍDEOS


Ler mais: http://visao.sapo.pt/ja-ai-estao-as-parodias-a-demissao-de-paulo-portas=f738685#ixzz2Y24PKck0 (http://visao.sapo.pt/ja-ai-estao-as-parodias-a-demissao-de-paulo-portas=f738685#ixzz2Y24PKck0)


RFM - Portas quer bazar (mas o Passos não aceita)

Como a bufa do Jefferson
Que afinal saiu com som
A saída do Gaspar
Também gerou muito frisson
Isto parece uma zanga de casal
e alguns ministros andam a passar mal
O Relvas deu de cavar
e depois foi o Gaspar
O portas quer bazar
Mas o passos não aceita x4
Não ligaram ao menino
Não lhe pediram opinião
Pegou no seu submarino
E afundou a coligação
Isto parece um reality show
Quem será que vai sair a seguir
O CDS vai debandar
Vai-se por tudo a andar
O governo está a quinar
Mas o passos não aceita x4
O CDS vai debandar
Vai-se por tudo a andar
O governo está a quinar
Mas o passos não aceita

Rádio Comercial -  Ciúme da Mulher (Por isso, Saio)

Eu... fiquei chateado
Com a TSU dos reformados
Tive que a vetar.
E sem qualquer conversa
Disseste depressa
"Foi ideia do Gaspar"
Agora...foste um cafajeste
Pois tu não quiseste
Ver-me feliz
Em vez... De alguem do CDS
Puseste lá à press
A Maria Luis.
Por isso, saio!
Saio do Governo!
Saio, isso podes crer!
Saio, porque não vai haver mudanças
Se metes nas Finanças
Aquela mulher!
Por isso, saio!
Saio do Governo!
Sim, está tudo acabado! Saio, vou fazer coisas minhas
Vou beijar velhinhas
Ali no mercado!
Nós... Ja não conversamos
Nem fazemos planos
Eu sinto-me só
Deixámos de ver a nossa serie
E o pichonéri
Está a ganhar pó...
Eu tomei a decisão
Tu estás em negação Não há mais nada a dizer É.. o fim do nosso pacto Apaga o meu contacto Tens que me esquecer!
Por isso, saio!
Saio do Governo!
Saio, isso podes crer!
Saio, porque não vai haver mudanças
Se metes nas Finanças
Aquela mulher!
Por isso, saio!
Saio do Governo!
Saio, está tudo acabado!
Saio, vou fazer coisas minhas
Vou beijar velhinhas Ali no mercado!
Por isso, saio!!!!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2013-07-04 01:57:48
Paródias à demissão de Gaspar fazem sucesso nas redes sociais
Poucas horas após ser conhecida a saída de Vítor Gaspar do Governo as paródias musicais da RFM e da Rádio Comercial começam a fazer sucesso. VEJA OS VÍDEOS


Ler mais: http://visao.sapo.pt/parodias-a-demissao-de-gaspar-fazem-sucesso-nas-redes-sociais=f738490#ixzz2Y2APrMdG (http://visao.sapo.pt/parodias-a-demissao-de-gaspar-fazem-sucesso-nas-redes-sociais=f738490#ixzz2Y2APrMdG)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-05 12:28:26
Claro que enquanto o pagode andar entretido com a carta do Gaspar e as birras do Portas, nesta fulanização de baixa política, menos se discutem as questões essenciais.

A ditadura dos “mercados” e do poder financeiro internacional sobre as soberanias nacionais.

A proliferação de organizações internacionais não democráticas, desde o clássico FMI até opacas maçonarias e bilderbergues desavergonhados que se arrogam o direito de decidir dos destinos de povos e nações.

Um sistema económico global feito para concentrar a riqueza numa pequena minoria, no qual o inevitável endividamento dos restantes é, como sempre foi, apenas uma das formas de assegurar a submissão e a servidão dos que alegadamente viveram “acima das possibilidades”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-05 12:31:20
em q partido votas luisa ? nao tenhas vergonha de dizer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-05 12:32:47
Claro que enquanto o pagode andar entretido com a carta do Gaspar e as birras do Portas, nesta fulanização de baixa política, menos se discutem as questões essenciais.

A ditadura dos “mercados” e do poder financeiro internacional sobre as soberanias nacionais.

A proliferação de organizações internacionais não democráticas, desde o clássico FMI até opacas maçonarias e bilderbergues desavergonhados que se arrogam o direito de decidir dos destinos de povos e nações.

Um sistema económico global feito para concentrar a riqueza numa pequena minoria, no qual o inevitável endividamento dos restantes é, como sempre foi, apenas uma das formas de assegurar a submissão e a servidão dos que alegadamente viveram “acima das possibilidades”.

O que é isso da "ditadura dos mercados"? É a "ditadura das outras pessoas fazerem com o dinheiro delas o que quiserem"?

Não parece grande ditadura, parece?

É como é que a riqueza se concentra numa minoria se não for essa minoria a vender-te aquilo que queres usar e usufruir? Será que a riqueza continua na sua posse se reciprocamente lhes venderes algo? Ou queres usufruir de bens e serviços sem reciprocidade?

Enfim ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-05 12:36:38
(http://sm1.imgs.sapo.pt/mb/C/a/t/qMBDcdGaxYngpaiEWONkFH4s_.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-05 12:40:47
viver do dinheiro emprestado-> conquistas de abril

pagar o dinheiro emprestado -> ditadura do mercado sobre a democracia

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-05 18:03:52
A ser verdade é uma exigência ridícula.

Ultimato: Portas só permanece no governo se Maria Luís Albuquerque sair (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=642881)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-07-05 18:36:59
A ser verdade é uma exigência ridícula.

Ultimato: Portas só permanece no governo se Maria Luís Albuquerque sair ([url]http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=642881[/url])


Portugal em xeque-mate!  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-05 18:58:15
seria uma grande humilhacao para o psd e passos, duvido que aceitem
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-05 19:05:07
Também seria estranho o Portas dar tanta importância à demagogia dos swaps ... a menos que o faça para salvar face, claro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-05 19:06:46
Também seria estranho o Portas dar tanta importância à demagogia dos swaps ... a menos que o faça para salvar face, claro.

acho q seria para salvar a face depois da cena que armou
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-07-06 00:26:25
As cenas que eles arranjam para ... mas foi muito sujo...

Só som:
RFM, Café da Manhã - Quem quer ser demissionário? (http://www.youtube.com/watch?v=CiZKvZ1EWVI#ws)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-08 01:18:22
Citar
Governo foi à missa.......

Fotos: [url]http://expresso.sapo.pt/governo-foi-a-missa=f818884#ixzz2YP2zzJWX[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/governo-foi-a-missa=f818884#ixzz2YP2zzJWX[/url])



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-15 20:31:05
Albuquerque entra à grande

Amorim, Mira Amaral e a princesa Isabel exigem mais 100 M € do Estado (http://www.publico.pt/economia/noticia/contrato-polemico-do-bpn-leva-bic-a-exigir-ao-estado-cerca-de-100-milhoes-1600216) Português. O BPN, vendido pela ridicularia de 40 M €, é um rio que corre célere e abundante montanha abaixo, afogando ainda mais na desgraça os nossos escassos dinheiros públicos.

Albuquerque, a genial financeira de ‘swaps’ e do contrato de venda do BPN, voltará a não resistir ao patológico vício de gastadora compulsiva de dinheiros dos contribuintes.

O corticeiro, o “fala e cospe” e a filha do “Zezé de Angola”, através do BIC, terão mais 100 M € de receita garantidos.

Posteriormente a Albuquerque, se chamada à AR, vai declarar que ela, alma de alva inocência, jamais desembolsou tal dinheiro. “O cheque foi emitido por um funcionário do Tesouro”, alegará.

A actual Ministra de Estado e das Finanças, é consabido, foi professora de Economia de Passos Coelho, na Lusíada. Para muitos já se tinha tornado notório que o PM sai à mestra, co-autora dos orçamentos falhados do Gaspar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-07-15 20:52:30
Albuquerque entra à grande

Amorim, Mira Amaral e a princesa Isabel exigem mais 100 M € do Estado ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/contrato-polemico-do-bpn-leva-bic-a-exigir-ao-estado-cerca-de-100-milhoes-1600216[/url]) Português. O BPN, vendido pela ridicularia de 40 M €, é um rio que corre célere e abundante montanha abaixo, afogando ainda mais na desgraça os nossos escassos dinheiros públicos.

Albuquerque, a genial financeira de ‘swaps’ e do contrato de venda do BPN, voltará a não resistir ao patológico vício de gastadora compulsiva de dinheiros dos contribuintes.

O corticeiro, o “fala e cospe” e a filha do “Zezé de Angola”, através do BIC, terão mais 100 M € de receita garantidos.

Posteriormente a Albuquerque, se chamada à AR, vai declarar que ela, alma de alva inocência, jamais desembolsou tal dinheiro. “O cheque foi emitido por um funcionário do Tesouro”, alegará.

A actual Ministra de Estado e das Finanças, é consabido, foi professora de Economia de Passos Coelho, na Lusíada. Para muitos já se tinha tornado notório que o PM sai à mestra, co-autora dos orçamentos falhados do Gaspar.


Que espírito tão reles que não explica nada e só faz ataques pessoais achincalhando as pessoas.   Que miséria ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-20 11:15:18

(http://s21.postimg.org/rpit1xruf/antero68.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-20 11:41:58
Ora aqui está o famoso caderno de encargos do Passos Coelho : http://static.publico.pt/DOCS/politica/compromisso_psd.pdf (http://static.publico.pt/DOCS/politica/compromisso_psd.pdf)

Tirando os floreados retóricos, onde está a mudança e a "flexibilização" a um novo acordo?
É que está tudo igual ao antigamente...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-07-20 21:23:03
O PS também foi muito flexível. E acima de tudo realista!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-07-21 12:52:52

([url]http://s21.postimg.org/rpit1xruf/antero68.jpg[/url])


:)))
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-21 14:05:47

Citar
A frase de Passos Coelho citada : "O País precisa de quem não acalente a fantasia de uma súbita e perpétua vontade de o Norte da Europa passar a pagar as nossas dívidas provavelmente para sempre". A finalizar o seu comentário, Pedro Marques Lopes atribui ao primeiro-ministro uma “profunda ignorância sobre as causas da crise europeia e portuguesa”.

PML:
«Digamos que estas palavras proferidas na Assembleia da República e repetidas no Conselho Nacional do PSD já indicavam que as negociações estavam condenadas. Mas isso seria o menos. O que esta afirmação indica é uma profunda ignorância sobre as causas da crise europeia e da portuguesa, exibe que Passos Coelho é uma espécie de porta-voz da tese que defende que os portugueses são uns preguiçosos que vivem à custa dos trabalhadores do Norte da Europa, mostra um fundamentalismo ideológico capaz de fazer corar a sra. Merkel, reproduz a vergonhosa conversa do viver acima das possibilidades. Bastavam estas palavras para percebermos que Passos Coelho não pode continuar como primeiro-ministro de Portugal".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-07-21 14:19:04

Citar
A frase de Passos Coelho citada : "O País precisa de quem não acalente a fantasia de uma súbita e perpétua vontade de o Norte da Europa passar a pagar as nossas dívidas provavelmente para sempre". A finalizar o seu comentário, Pedro Marques Lopes atribui ao primeiro-ministro uma “profunda ignorância sobre as causas da crise europeia e portuguesa”.

PML:
«Digamos que estas palavras proferidas na Assembleia da República e repetidas no Conselho Nacional do PSD já indicavam que as negociações estavam condenadas. Mas isso seria o menos. O que esta afirmação indica é uma profunda ignorância sobre as causas da crise europeia e da portuguesa, exibe que Passos Coelho é uma espécie de porta-voz da tese que defende que os portugueses são uns preguiçosos que vivem à custa dos trabalhadores do Norte da Europa, mostra um fundamentalismo ideológico capaz de fazer corar a sra. Merkel, reproduz a vergonhosa conversa do viver acima das possibilidades. Bastavam estas palavras para percebermos que Passos Coelho não pode continuar como primeiro-ministro de Portugal".

Eu resumo antes dizendo que o estado vive a custa do povo anos  e anos a fio e isso tem de acabar .....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-07-21 14:29:42

Citar
A frase de Passos Coelho citada : "O País precisa de quem não acalente a fantasia de uma súbita e perpétua vontade de o Norte da Europa passar a pagar as nossas dívidas provavelmente para sempre". A finalizar o seu comentário, Pedro Marques Lopes atribui ao primeiro-ministro uma “profunda ignorância sobre as causas da crise europeia e portuguesa”.

PML:
«Digamos que estas palavras proferidas na Assembleia da República e repetidas no Conselho Nacional do PSD já indicavam que as negociações estavam condenadas. Mas isso seria o menos. O que esta afirmação indica é uma profunda ignorância sobre as causas da crise europeia e da portuguesa, exibe que Passos Coelho é uma espécie de porta-voz da tese que defende que os portugueses são uns preguiçosos que vivem à custa dos trabalhadores do Norte da Europa, mostra um fundamentalismo ideológico capaz de fazer corar a sra. Merkel, reproduz a vergonhosa conversa do viver acima das possibilidades. Bastavam estas palavras para percebermos que Passos Coelho não pode continuar como primeiro-ministro de Portugal".

As declarações do PPC são de "fundamentalismo ideológico", mas os que pregam que um país com 130% de dívida pode ser completamente independente dos credores, que não lhes tem que dar o mínimo de satisfações e que podem aplicar internamente as políticas que bem entenderem não são "fundamentalistas"? Falta é muita ligação ao mundo real e a factos na política actual. E digo isso para os dois lados da barricada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-21 14:31:33
É impressionante como chegados aqui, ainda há quem ache que se pode manter o mesmo esquema. Que o dinheiro aparece.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-21 15:35:06
O mundo que temos actualmente é este:

...Globalização, desregulada, fruto das novas tecnologias de comunicação, que gerou um capitalismo financeiro-especulativo, dito de casino, sem princípios éticos, em que o dinheiro constitui o supremo valor. Resultado: os "paraísos fiscais" e os chamados negócios virtuais, desarticulando o sistema financeiro-económico existente, provocando falências em bancos e em outras importantes empresas privadas, causaram as maiores dificuldades a alguns Estados mais fracos, mas também em outros que se julgavam fortes."

Este é o real problema e enquanto os governos e os "homens do mercado financeiro" tentarem esconder a cabeça na areia isto não sai da cepa torta.

O discurso do  "viver acima das possibilidades" para a plebe ouvir, já não pega, lamento. Aliás ainda pega para alguns subservientes do sistema financeiro. Numa de ver se escapam. Mas a mentira tem perna curta.

É preciso avançar no sentido de um novo modelo de desenvolvimento, orientado por princípios éticos estritos e baseado na concertação social e em regras ambientais respeitadoras dos equilíbrios ecológicos.
Para tanto, seria necessário rupturas e autocríticas várias, que não têm coragem de assumir.

 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-07-21 15:44:18

Citar
A frase de Passos Coelho citada : "O País precisa de quem não acalente a fantasia de uma súbita e perpétua vontade de o Norte da Europa passar a pagar as nossas dívidas provavelmente para sempre". A finalizar o seu comentário, Pedro Marques Lopes atribui ao primeiro-ministro uma “profunda ignorância sobre as causas da crise europeia e portuguesa”.



Já tinha dito que não queria piegas, agora não quer um país com fantasistas. Para a semana se calhar vai dizer que não quer um pais com carecas de bigode  Parece que o PPC está equivocado quanto ádemocracia: alguém tem de lhe explicar que é o povo que escolhe os governantes e não os governantes que escolhem o povo.
Quem não for clone do PPC que emigre  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-21 21:03:10
Discurso do PR

Tanta conversa para aceitar o que lhe meteram à frente há 10 dias.
Não estará a perceber o papel penoso que está a fazer ao encobrir que, afinal, foi derrotado pelo Portas pelo simples facto que o tentou embarretar e não conseguiu?
Passou depois a explicar qual deve ser o programa do governo e que os partidos do governo devem portar-se bem.
Sendo que acabaram de portar-se mal e nada aconteceu...

Uma palavra: TRISTEZA DE HOMEM

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-21 21:34:10
O mundo que temos actualmente é este:

...Globalização, desregulada, fruto das novas tecnologias de comunicação, que gerou um capitalismo financeiro-especulativo, dito de casino, sem princípios éticos, em que o dinheiro constitui o supremo valor. Resultado: os "paraísos fiscais" e os chamados negócios virtuais, desarticulando o sistema financeiro-económico existente, provocando falências em bancos e em outras importantes empresas privadas, causaram as maiores dificuldades a alguns Estados mais fracos, mas também em outros que se julgavam fortes."

Este é o real problema e enquanto os governos e os "homens do mercado financeiro" tentarem esconder a cabeça na areia isto não sai da cepa torta.

O discurso do  "viver acima das possibilidades" para a plebe ouvir, já não pega, lamento. Aliás ainda pega para alguns subservientes do sistema financeiro. Numa de ver se escapam. Mas a mentira tem perna curta.

É preciso avançar no sentido de um novo modelo de desenvolvimento, orientado por princípios éticos estritos e baseado na concertação social e em regras ambientais respeitadoras dos equilíbrios ecológicos.
Para tanto, seria necessário rupturas e autocríticas várias, que não têm coragem de assumir.

O discurso não tem que pegar ou deixar de pegar. Se não te financiam, não te consegues financiar, e isso é uma chatice independentemente daquilo em que acreditares.

Um modelo dirigista como aquele em que provavelmente estás a pensar historicamente é incrivelmente mau tanto para os trabalhadores como para o ambiente, já agora.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-07-21 21:46:08
O mundo que temos actualmente é este:

...Globalização, desregulada, fruto das novas tecnologias de comunicação, que gerou um capitalismo financeiro-especulativo, dito de casino, sem princípios éticos, em que o dinheiro constitui o supremo valor. Resultado: os "paraísos fiscais" e os chamados negócios virtuais, desarticulando o sistema financeiro-económico existente, provocando falências em bancos e em outras importantes empresas privadas, causaram as maiores dificuldades a alguns Estados mais fracos, mas também em outros que se julgavam fortes."

Este é o real problema e enquanto os governos e os "homens do mercado financeiro" tentarem esconder a cabeça na areia isto não sai da cepa torta.

O discurso do  "viver acima das possibilidades" para a plebe ouvir, já não pega, lamento. Aliás ainda pega para alguns subservientes do sistema financeiro. Numa de ver se escapam. Mas a mentira tem perna curta.

É preciso avançar no sentido de um novo modelo de desenvolvimento, orientado por princípios éticos estritos e baseado na concertação social e em regras ambientais respeitadoras dos equilíbrios ecológicos.
Para tanto, seria necessário rupturas e autocríticas várias, que não têm coragem de assumir.

Engraçado nunca te queixaste de nada disto quando vocês FP recebiam principescamente cheio de mordomias ....agora que vos estão a igualar ao privado esta tudo mal ....interessante visão .
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-22 14:46:33
a visao da luisa eh sacar dinheiro para si ao pais moribundo mesmo que tal seja atingido com grandes custos sociais para o resto do pais 

tudo o resto eh conversa fiada para disfarcar o seu verdadeiro objectivo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-22 15:16:50
a visao da luisa eh sacar dinheiro para si ao pais moribundo mesmo que tal seja atingido com grandes custos sociais para o resto do pais 

tudo o resto eh conversa fiada para disfarcar o seu verdadeiro objectivo
Epá, acabaste de dar a definição de um sindicalista  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-07-22 16:33:53
[ ] É preciso avançar no sentido de um novo modelo de desenvolvimento, orientado por princípios éticos estritos e baseado na concertação social e em regras ambientais respeitadoras dos equilíbrios ecológicos.
Para tanto, seria necessário rupturas e autocríticas várias, que não têm coragem de assumir.


Este tipo de enunciado ressuma a jornalismo, cheio de lugares comuns. Um modelo de economia ergue-se segundo o carácter da sua população e as características do seu território. O governo, se sábio, não apenas se apoia na classe social dominante como, se democrático, respeita o pensamento minoritário mas governa no interesse desenvolvimentista do todo da sociedade. Deste modo, os demagogos têm de ser denunciados e exprobados socialmente. Neste padrão estão, com frequência, os sindicatos e as corporações profissionais, patronais e autarquias municipais, que nada enxergam além do seu interesse imediato. Os equilíbrios ecológicos são atendíveis se comprovarem não ser joguetes de meros interesses particulares. A ética essa emergirá por si própria da actividade dos agentes económicos, trabalhadores, lavradores, técnicos e intelectuais. Político é dirigir uma sociedade que trabalhe, produz bens e serviços úteis, desejáveis, e severa para os vígaros e demagogos, assim como desprezadora do mau gosto e da ignorância, como a que se exemplifica em cafés e esplanadas -- de praias, imagine-se! -- de televisão acesa e música pirosa aos berros! (flagrante poluição ambiental).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-07-23 12:41:25
O mundo que temos actualmente é este:

...Globalização, desregulada, fruto das novas tecnologias de comunicação, que gerou um capitalismo financeiro-especulativo, dito de casino, sem princípios éticos, em que o dinheiro constitui o supremo valor. Resultado: os "paraísos fiscais" e os chamados negócios virtuais, desarticulando o sistema financeiro-económico existente, provocando falências em bancos e em outras importantes empresas privadas, causaram as maiores dificuldades a alguns Estados mais fracos, mas também em outros que se julgavam fortes."

Este é o real problema e enquanto os governos e os "homens do mercado financeiro" tentarem esconder a cabeça na areia isto não sai da cepa torta.

O discurso do  "viver acima das possibilidades" para a plebe ouvir, já não pega, lamento. Aliás ainda pega para alguns subservientes do sistema financeiro. Numa de ver se escapam. Mas a mentira tem perna curta.

É preciso avançar no sentido de um novo modelo de desenvolvimento, orientado por princípios éticos estritos e baseado na concertação social e em regras ambientais respeitadoras dos equilíbrios ecológicos.
Para tanto, seria necessário rupturas e autocríticas várias, que não têm coragem de assumir.

Tudo muito bonito, com um floreado agradável e abstarto q.b. mas já agora onde vamos arranjar os 8.6 mil milhões que este ano vamos gastar para além daquilo que produzimos...

e isto apenas para continuarmos a viver neste mundo cão que tem uma
Citar
"Globalização, desregulada, fruto das novas tecnologias de comunicação, que gerou um capitalismo financeiro-especulativo, dito de casino, sem princípios éticos, em que o dinheiro constitui o supremo valor"

imagine-se o que será necessário para termos
Citar
"um novo modelo de desenvolvimento, orientado por princípios éticos estritos e baseado na concertação social e em regras ambientais respeitadoras dos equilíbrios ecológicos."
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-23 12:52:59
São engraçadas as diatribes contra o dinheiro, quando ocorrem apenas por causa dele e de lho cortarem.

Ou seja, basicamente a lógica é "Os outros só pensam no dinheiro e isso está a fazê-los cortarem o meu dinheirinho. Os outros têm que começar a pensar menos no dinheiro e têm que o deixar continuar a fluir na minha direcção".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-23 13:09:25

Tudo muito bonito, com um floreado agradável e abstarto q.b. mas já agora onde vamos arranjar os 8.6 mil milhões que este ano vamos gastar para além daquilo que produzimos...


Já muita gente neste fórum e no país explicou onde ir buscar. Só que tu e muitos iguais parecem não querer entender, melhor, não lhes convém entender.Não acham lá muito correcto.

É preciso repetir tudo outra vez? não vou dar outra vez para esse peditório...
Mesmo se desse, daqui a 2 dias já andam por aqui outra vez a dizer a mesma coisa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-07-23 13:22:20
O dinheiro vai-se buscar à economia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-23 13:32:04
Só um pequeno exemplo do que aqui já foi dito e redito:

Citar
PROPOSTAS DE ALTERNATIVA à austeridade, que tudo está a mirrar, isto no que toca a CORTE DE DESPESA nas ditas gorduras.

Por isso:

- Reduzam 50% do Orçamento da Assembleia da República e vão poupar +- 43.000.000,00€

- Reduzam 50% do Orçamento da Presidência da República e vão poupar +- 7.600.000,00€

- Cortem as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados e vão poupar +- 8.000.000,00€

- Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia e vão poupar +- 2.000.000.00€

- Cortem 50% das subvenções estatais aos partidos políticos e pouparão +- 40.000.000,00€.

- Cortem, com rigor, os apoios às Fundações e bem assim os benefícios fiscais às mesmas e irão poupar +- 500.000.000,00€.

- Reduzam, em média, 1,5 Vereador por cada Câmara e irão poupar +- 13.000.000,00€

- Renegociem, a sério, as famosas Parcerias Público Privadas e as Rendas Energéticas e pouparão + 1.500.000.000,00€. (muito por baixo)

 

Só aqui nestas “coisitas”, o país reduz a despesa em mais de 2 MIL e CEM MILHÕES de Euros.

 
Brincadeiras (tipo jogo de tabuleiro) com swaps -  3 mil milhões

Mas nas receitas também se pode melhorar e muito a sua cobrança.

- Combatam eficazmente a tão desenvolvida ECONOMIA PARALELA e as Receitas aumentarão mais de 10.000.000.000,00€

- Procurem e realizem o dinheiro que foi metido no BPN e encontrarão mais de 9.000.000.000,00€
Citar
O BPN que faliu e ofereceu aos contribuintes portugueses um buraco de 9 mil milhões. Mas a GALILEI existe, funciona tem dinheiro e é uma das
empresas portuguesas mais ricas em PATRIMÓNIO.

Galilei Grupo é o novo nome da antiga Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e a SLN era a detentora do BPN, os tais amigos não-presos de Cavaco.


Mas que negócios tem a empresa? A Galilei Imobiliária prepara o lançamento de um condomínio de luxo em Alcântara, Lisboa, com projeto do arquiteto Souto Moura, 32 apartamentos construídos com materiais de luxo; construiu o Boavista Prime Office, no Porto, junto à Casa da Música, com 25 espaços para serviços e oito comerciais, que já foi totalmente vendido; também no Porto, outro condomínio de luxo com 12 apartamentos; e a joia da coroa, o Monte da Quinta Resort, a ser lançado no Algarve, Quinta do Lago, com 132 suites e 178 moradias.

A Galilei Saúde tem o British Hospital, a IMI – Imagens Médicas Integradas, a Microcular. A Galilei Capital, que detém uma fábrica de castanha em Bragança, uma empresa de software em Lisboa, a Datacomp, outra de cenografia virtual, a VANTeC, e dois hotéis. E a Galilei Internacional, com negócios de petróleo em Angola e construção no mesmo país – dois condomínios, um no Lobito e outro em Luanda, e uma fábrica de cimento.

O universo de negócios, para uma empresa que nasceu na holding falida SLN, é impressionante. Quanto ao BPN, foi o causador de um buraco de pelo menos 4 mil milhões e que pode chegar nos próximos anos a 7 mil milhões e será pago pelo dinheiro dos contribuintes. O BPN foi vendido por 30 milhões de euros.



- Vendam 200 das tais 238 viaturas de luxo do parque do Estado e as receitas aumentarão +- 5.000.000,00€

- Façam o mesmo a 308 automóveis das Câmaras, 1 por cada uma, e as receitas aumentarão +- 3.000.000,00€.

- Fundam a CP com a Refer e outras empresas do grupo e ainda com a Soflusa e pouparão em Administrações +- 7.000.000,00€

 

Nestas “coisitas” as receitas aumentarão cerca de VINTE MIL MILHÕES DE EUROS, sendo certo que não se fazem contas à redução das despesas com combustíveis, telemóveis e outras mordomias, por força da venda das viaturas, valores esses que não são desprezíveis.
Sendo assim, é ou não possível, reduzir o défice, reduzir a dívida pública, injetar liquidez na economia, para que o país volte a funcionar?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-07-23 14:00:17
pagava para ver a esquerda caviar apoiar essas medidas, especialmente as primeiras :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 14:02:06
Só um pequeno exemplo do que aqui já foi dito e redito:

Citar
PROPOSTAS DE ALTERNATIVA à austeridade, que tudo está a mirrar, isto no que toca a CORTE DE DESPESA nas ditas gorduras.

Por isso:

- Reduzam 50% do Orçamento da Assembleia da República e vão poupar +- 43.000.000,00€

- Reduzam 50% do Orçamento da Presidência da República e vão poupar +- 7.600.000,00€

- Cortem as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados e vão poupar +- 8.000.000,00€

- Cortem 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia e vão poupar +- 2.000.000.00€

- Cortem 50% das subvenções estatais aos partidos políticos e pouparão +- 40.000.000,00€.

- Cortem, com rigor, os apoios às Fundações e bem assim os benefícios fiscais às mesmas e irão poupar +- 500.000.000,00€.

- Reduzam, em média, 1,5 Vereador por cada Câmara e irão poupar +- 13.000.000,00€

- Renegociem, a sério, as famosas Parcerias Público Privadas e as Rendas Energéticas e pouparão + 1.500.000.000,00€. (muito por baixo)

 

Só aqui nestas “coisitas”, o país reduz a despesa em mais de 2 MIL e CEM MILHÕES de Euros.

 
Brincadeiras (tipo jogo de tabuleiro) com swaps -  3 mil milhões

Mas nas receitas também se pode melhorar e muito a sua cobrança.

- Combatam eficazmente a tão desenvolvida ECONOMIA PARALELA e as Receitas aumentarão mais de 10.000.000.000,00€

- Procurem e realizem o dinheiro que foi metido no BPN e encontrarão mais de 9.000.000.000,00€
Citar
O BPN que faliu e ofereceu aos contribuintes portugueses um buraco de 9 mil milhões. Mas a GALILEI existe, funciona tem dinheiro e é uma das
empresas portuguesas mais ricas em PATRIMÓNIO.

Galilei Grupo é o novo nome da antiga Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e a SLN era a detentora do BPN, os tais amigos não-presos de Cavaco.


Mas que negócios tem a empresa? A Galilei Imobiliária prepara o lançamento de um condomínio de luxo em Alcântara, Lisboa, com projeto do arquiteto Souto Moura, 32 apartamentos construídos com materiais de luxo; construiu o Boavista Prime Office, no Porto, junto à Casa da Música, com 25 espaços para serviços e oito comerciais, que já foi totalmente vendido; também no Porto, outro condomínio de luxo com 12 apartamentos; e a joia da coroa, o Monte da Quinta Resort, a ser lançado no Algarve, Quinta do Lago, com 132 suites e 178 moradias.

A Galilei Saúde tem o British Hospital, a IMI – Imagens Médicas Integradas, a Microcular. A Galilei Capital, que detém uma fábrica de castanha em Bragança, uma empresa de software em Lisboa, a Datacomp, outra de cenografia virtual, a VANTeC, e dois hotéis. E a Galilei Internacional, com negócios de petróleo em Angola e construção no mesmo país – dois condomínios, um no Lobito e outro em Luanda, e uma fábrica de cimento.

O universo de negócios, para uma empresa que nasceu na holding falida SLN, é impressionante. Quanto ao BPN, foi o causador de um buraco de pelo menos 4 mil milhões e que pode chegar nos próximos anos a 7 mil milhões e será pago pelo dinheiro dos contribuintes. O BPN foi vendido por 30 milhões de euros.



- Vendam 200 das tais 238 viaturas de luxo do parque do Estado e as receitas aumentarão +- 5.000.000,00€

- Façam o mesmo a 308 automóveis das Câmaras, 1 por cada uma, e as receitas aumentarão +- 3.000.000,00€.

- Fundam a CP com a Refer e outras empresas do grupo e ainda com a Soflusa e pouparão em Administrações +- 7.000.000,00€

 

Nestas “coisitas” as receitas aumentarão cerca de VINTE MIL MILHÕES DE EUROS, sendo certo que não se fazem contas à redução das despesas com combustíveis, telemóveis e outras mordomias, por força da venda das viaturas, valores esses que não são desprezíveis.
Sendo assim, é ou não possível, reduzir o défice, reduzir a dívida pública, injetar liquidez na economia, para que o país volte a funcionar?

este post eh uma grande aldrabice tua, esta cheio de valores pequenos que nao fazem diferenca e muitos dos valores grande nao sao recorrentes. entao os 3 mil milhoes das swaps e o 9 mil milhoes do BPN nao sao algo que so acontece uma vez ? tens nocao do que isso significa?

em relacao aos 1500 mil milhoes das rendas e PPPs mostra as contas para percebermos de onde veio esse numero.mas claro que nao vais mostrar nada, ja sabemos como ehs. a unica coisa que teoricamente poderia resolver o problema sao os 10 mil milhoes da economia paralela, mas parece-me que a nossa economia paralela deve ser de 30 mil milhoes portanto taxar 30% disso deve ser impossivel. mas se sabes como diz. tu propria qd das explicacoes aposto que nao pagas impostos, como eh que se pode obrigar-te a pagar, tens ideias ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-07-23 14:06:37
Neste aspecto a Luisa tem razão... há cortes que apresenta e que deviam ter sido os primeiros a levarem o corte... e não foram.

Nos fp eu penso que os cortes salariais foram profundos.
Os ajustes já foram quase todos feitos.
Penso que com as reformas do pessoal o que se poderia fazer é não deixar entrar mais ninguém e os que ficam sem trabalho irem para outras áreas carenciadas.

Depois falta a área de justiça e exército e Autarquias!!!

Só depois dos cortes não feitos, mudanças de lugares é que deveriam vir os despedimentos - este deve ser sempre o último recurso e não está a sê-lo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 14:07:36
as fundacoes custam 500 milhoes? alguem sabe se eh verdade?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-07-23 14:11:51
O Medina Carreira faz uma distinção
que os demagôgos sempre escamoteiam:

— o prejuízo fraudulento do BPN
é de 5 a 7.10^9 € ao todo, mas
o défice público é de 10.10^9 €
todos os anos!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 14:13:45
Neste aspecto a Luisa tem razão... há cortes que apresenta e que deviam ter sido os primeiros a levarem o corte... e não foram.

Nos fp eu penso que os cortes salariais foram profundos.
Os ajustes já foram quase todos feitos.
Penso que com as reformas do pessoal o que se poderia fazer é não deixar entrar mais ninguém e os que ficam sem trabalho irem para outras áreas carenciadas.

Depois falta a área de justiça e exército e Autarquias!!!

Só depois dos cortes não feitos, mudanças de lugares é que deveriam vir os despedimentos - este deve ser sempre o último recurso e não está a sê-lo.

cortes profundos nos FPs onde ?? o TC ja devolveu o grosso dos cortes aos FPs...

e os corte de que tu falas sao pequenos e nao mudam nada na situacao do pais excepto tv mais corrupcao. os politicos ja perderam bastante rendimento pois estao nos escaloes mais altos do IRS e perderam tb a acumulacao de reformas. ha sempre mais q poderia ser feito mas muito ja foi feito e nao faz diferenca muito grande nas contas publicas e ate pode potenciar a corrupcao.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-07-23 14:34:29
Neste aspecto a Luisa tem razão... há cortes que apresenta e que deviam ter sido os primeiros a levarem o corte... e não foram.

Nos fp eu penso que os cortes salariais foram profundos.
Os ajustes já foram quase todos feitos.
Penso que com as reformas do pessoal o que se poderia fazer é não deixar entrar mais ninguém e os que ficam sem trabalho irem para outras áreas carenciadas.

Depois falta a área de justiça e exército e Autarquias!!!

Só depois dos cortes não feitos, mudanças de lugares é que deveriam vir os despedimentos - este deve ser sempre o último recurso e não está a sê-lo.
As entradas estão praticamente congeladas e os contratados estão a ser, na sua maioria, dispensados.

Que tipo de cortes porpões nas autarquias?

Citar
cortes profundos nos FPs onde ?? o TC ja devolveu o grosso dos cortes aos FPs...
Há pelo menos 4 anos que existem cortes nos ordenados, sem contar com o pseudo-corte dos subsídios deste ano (o ano passado esses cortes existiram). Não tenho dúvidas que o rendimento do privado e público está muito mais equilibrado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 14:40:10
os cortes dos FPs tal como estao actualmente foram os 5% do socrates, as carreiras congeladas e os aumentos do IRS que foram para todos, nao me parece que tenhas razao Local, alem disso no privado foi bem pior pois precisas tb de levar em conta os desempregados

esta ideia de que os FPs estao a pagar a crise eh uma farsa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-07-23 14:47:23

Tudo muito bonito, com um floreado agradável e abstarto q.b. mas já agora onde vamos arranjar os 8.6 mil milhões que este ano vamos gastar para além daquilo que produzimos...


Já muita gente neste fórum e no país explicou onde ir buscar. Só que tu e muitos iguais parecem não querer entender, melhor, não lhes convém entender.Não acham lá muito correcto.

É preciso repetir tudo outra vez? não vou dar outra vez para esse peditório...
Mesmo se desse, daqui a 2 dias já andam por aqui outra vez a dizer a mesma coisa.

Eu sei que já foi dito e vou lendo com agrado o vosso gladiar de argumentos. (e honra seja feito à Luísa que vai batalhando pelos seus moinhos de vento contra um exército de "realistas")

Mas querer-se um mundo novo e não ter forma de o pagar é a forma mais rápida de mandar o mundo actual para a miséria (foi o que foi feito durante décadas à espera dos "amanhas que cantarão")

Eu dessa lista que aí pôs concordo com alguns mas que já não é possível recuperar tal dinheiro (não existe) como o BPN, os Swaps manhosos (são apenas alguns). Outros são demagogismo e não sei como chegaram a esses valores.

Tem que se ir buscar os tais 8.6 mil milhões que vamos gastar a mais do que produzimos este ano onde o dinheiro é gasto, e aí estamos a falar da Assistência Social, ponto.

E ainda nem começamos a falar da nossa divida que está quase a tocar os 130% do PIB..... (mas essa também dever ser ilegítima e ilegal).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-23 14:57:04

Ex-diretor do Tesouro diz que Albuquerque soube dos swaps ao entrar no governo

O antigo diretor-geral do Tesouro Pedro Rodrigues Felício revelou esta terça-feira, no Parlamento, que falou com Maria Luís Albuquerque sobre swaps aquando da sua tomada de posse como secretária de Estado, tendo-lhe enviado no dia seguinte um “ponto da situação”. A atual ministra das Finanças tem negado que tivesse recebido dados sobre estes contratos.


“Recordo-me que no dia da tomada de posse tivemos uma reunião”, disse Pedro Rodrigues Felício no Parlamento, explicando que nessa conversa, em junho de 2011, com Maria Luís Albuquerque "foram levantadas uma série de questões", como as medidas da troika, assuntos do dia a dia e também os swap.


 O antigo diretor-geral do Tesouro e Finanças, que exerceu funções entre 10 de maio de 2010 e 15 de agosto de 2011, falava na comissão parlamentar de Inquérito à Celebração de Contratos de Gestão de Risco Financeiro (swap) por Empresas do Setor Público, em resposta a uma questão do deputado socialista Filipe Neto Brandão. O antigo diretor-geral afirmou ainda ter ainda enviado a Maria Luís Albuquerque um email a 29 de junho de 2011, um dia após a tomada de posse como secretária de Estado do Tesouro e Finanças, que continha "um ponto de situação" sobre as perdas potenciais dos swap em quatro empresas.

“No dia 29 de junho, mandei um email com o ponto de situação sobre o market-to-market [perdas potenciais] dos contratos, com o grosso dos valores relativos a quatro empresas, que na altura eram de 1,4 mil milhões de euros”, disse.

 O antigo diretor-geral relatou ainda ter sido informado pela secretária de Estado a 18 de julho de que não devia haver "mais envolvimento da DGTF na negociação com os bancos e de que não deveria dar mais indicações às empresas”.

Na mesma ocasião, Maria Luís Albuquerque pedia ainda que a DGTF lhe enviasse "informação detalhada" sobre os swap e as perdas potenciais dos contratos.

 Segundo Pedro Rodrigues Felício, a informação em causa foi enviada no dia seguinte também por email, a 19 de julho.


Informação “estava detalhada”

Já o primeiro relatório da direção-geral sobre o Setor Empresarial do Estado e as perdas potenciais dos contratos celebrados pelas empresas públicas foi enviado a 26 de julho a Maria Luís Albuquerque.

“A 26 de julho foi enviada a primeira versão relativa a 2010, que tinha com detalhe os 144 contratos com perdas potenciais que na altura rondavam os 1,5 mil milhões de euros”, afirmou.

 Contudo, contou, passados uns dias (a 01 de agosto), a secretária de
 Estado questionou-o sobre a ausência de um swap de determinada empresa,
 tendo então a DGTF enviado a 3 de agosto nova versão.

“Afinal eram 145 operações. Em 3 agosto foi entregue a lista atualizada
 para 1,6 mil milhões de euros [de perdas potenciais]”, explicou.

 Em resposta ao deputado do PSD Afonso Oliveira, o antigo diretor-geral sublinhou que a informação que enviou a Maria Luís Albuquerque “estava detalhada por contratos, com data de início e de fim, com perdas potenciais e maturidades, por empresas e por bancos”.

“De facto, se me perguntam se [a informação] tinha os critérios mais tarde definidos como swap especulativos, não, não tinha. Esses critérios foram estabelecidos entre o IGCP (agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública) e uma entidade contratada pelo IGCP”, disse.

BE e PS solicitam documentos

 Os deputados do Bloco de Esquerda e do PS pediram que os documentos que provam a troca de informações entre a DGTF e a secretária de Estado, nomeadamente os emails, sejam disponibilizados, decisão que será entretanto tomada pela própria comissão parlamentar.

 Questionado ainda pelo deputado socialista sobre se considerava “normal” o tempo que mediou entre o envio da informação e a tomada de decisão, em novembro de 2012, “16 meses depois”, Pedro Felício apenas se referiu ao trabalho da DGTF.

“O levantamento ficou finalizado em julho e a proposta foi apresentada em outubro. Esse tempo parece-me normal. Se a DGTF demorasse 18 meses é que era muito tempo”, frisou.

 Durante a sua audição, o antigo responsável reiterou repetidas vezes que “não estava assinalada qualquer perda potencial em nenhum dos relatórios e contas de 2009, que foram analisados em 2010”, e que “o problema só apareceu no final de 2010”.

RTP
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-23 14:58:34
Dizer que a taxar a economia paralela iria render 10.000M euros são contas parecidas aos 4.200M (http://economico.sapo.pt/noticias/cgtp-quer-taxa-na-bolsa-a-financiar-subsidio-de-desemprego_144983.html) que a CGTP dizia que se arrecadavam com uma taxa de bolsa de 4%.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 15:10:13
para terem um nocao do que sao cortes a serio, no meu curso (eng electro) um recem-licenciado comeca com metade do meu ordenado de 2000 e um eng com 12 anos de carreira ganha o que eu ganhava como recem-licenciado depois de ajustado a inflacao (ou menos). isto nem sequer leva em conta o custo dos despedimentos que eh todo absorvido pelo privado.

os FPs mais uma vez estao a safar-se a grande e a passar os custos e riscos para o privado mas conseguindo dar ar de vitimas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-07-23 15:47:37
Dizer que a taxar a economia paralela iria render 10.000M euros são contas parecidas aos 4.200M ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/cgtp-quer-taxa-na-bolsa-a-financiar-subsidio-de-desemprego_144983.html[/url]) que a CGTP dizia que se arrecadavam com uma taxa de bolsa de 4%.

ou taxar a zona franca da Madeira também traria rios de dinheiro para o estado
acabou-se com ela e onde estão os mihões de impostos que elas pagariam? ? ? ?... no mesmo sitio das empresas: bem longe da Madeira.

Algo que vale a pena recordar:
Citar
O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, propôs hoje a criação de um novo imposto de 10 por cento sobre as empresas registadas no offshore da Madeira, um "imposto sensato sobre quem não pagou nada".

A medida, apresentada numa conferência de imprensa no centro do Funchal, é uma das 10 propostas avançadas pelo BE para recuperar economicamente a região e poupar os madeirenses mais desfavorecidos do anunciado reforço da austeridade para responder ao buraco financeiro da região.

"Se os madeirenses estão hoje a viver esta aflição do rombo orçamental provocado pelos amigos e cúmplices de Alberto João Jardim, vamos nós aceitar que o IVA suba para que os mais pobres da Madeira fiquem com o ordenado mais pequeno ou com a pensão mais pequena ou vamos dizer que quem explora e não paga um cêntimo de imposto agora tem que pagar?", questionou Louçã.



Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/louca-propoe-imposto-de-10-sobre-empresas-no-ioffshorei-da-madeira=f678429#ixzz2ZscWDoTK[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/louca-propoe-imposto-de-10-sobre-empresas-no-ioffshorei-da-madeira=f678429#ixzz2ZscWDoTK[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-07-23 15:57:17
os cortes dos FPs tal como estao actualmente foram os 5% do socrates, as carreiras congeladas e os aumentos do IRS que foram para todos, nao me parece que tenhas razao Local, alem disso no privado foi bem pior pois precisas tb de levar em conta os desempregados

esta ideia de que os FPs estao a pagar a crise eh uma farsa
Penso que a taxa vai até aos 12% progressivamente.

A ideia que são os privados a pagar a crise também não é a correcta, basta ver como estão os funcionários dos bancos.

Citar
para terem um nocao do que sao cortes a serio, no meu curso (eng electro) um recem-licenciado comeca com metade do meu ordenado de 2000 e um eng com 12 anos de carreira ganha o que eu ganhava como recem-licenciado depois de ajustado a inflacao (ou menos). isto nem sequer leva em conta o custo dos despedimentos que eh todo absorvido pelo privado.
os FPs mais uma vez estao a safar-se a grande e a passar os custos e riscos para o privado mas conseguindo dar ar de vitimas.
Para teres uma noção, o novo regime de progressões implica por exemplo, um aumento de 20€ no ordenado nos próximos 20 anos, mas só quando as progressões estiverem descongeladas (e os anos para trás não contam nada).
Também conheço muitos licenciados que estão mesmo na função pública com ordenados de metade do que aceitavam anteriormente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-07-23 15:59:00
Não me lembrei da reposição dos subsídios... não deviam ter acontecido.

Quanto às autarquias, basta ver aqui:
http://madespesapublica.blogspot.pt/ (http://madespesapublica.blogspot.pt/)  várias gastos desnecessários...
Já disse também que conheço várias pessoas nas autarquias a olhar para o ar...a semana passada soube também de casos de administrativos.
Penso que a lei deveria ser: há dinheiro contrata-se, não há... não há contratações... ou então que se corte aqui e acolá para contratar algo de novo. E na luz pública é um gasto desmesurado - soube entretanto.
Deveria de haver uma limitação apertada ao deficit.
Interessante saber que
Citar
Segundo o estudo, que tem por base as contas apresentadas pelos municípios, no final de 2012 Portimão (146 milhões de euros), Vila Nova de Gaia (79,3), Paredes (58,2) e Lisboa (56,7) eram os municípios que apresentavam maior volume de compromissos por pagar. Por outro lado, Sernancelhe não devia a ninguém, seguido por Santa Cruz da Graciosa, que tinha 84,1 mil euros por pagar devido a compromissos assumidos, São Roque do Pico (94,3 mil euros) e Vila Franca do Campo (111 mil euros).


Os cortes no exército deveriam de ser 50% ou mais. Mas mais uma vez defendo... nada de contratações e cortes na despesa com material...
Tribunais reforma por fazer...

Fundações iam todas à vida ... só aqui ... largas poupanças....

Renegociação das PPP ou até... no limite... eu vejo muitas SCUTs que poderiam ser fechadas ou vendidas... nem que fosse a 1€!

Nos cargos políticos... como está elencados pela luisa... mesmo que nãos ejam aqueles valores... há muito onde cortar... a começar pela diminuição de deputados apoios a partidos---- aliás alguns têm um superavit... desmesurado...

Como se costuma dizer, grão a grão... as poupanças iam encher o papo.

Devem haver outras despesas desnecessárias que poderiam ser cortadas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-07-23 16:33:08
Eu só gostava que me explicassem porque não é obrigatório o estado e autarquias admitirem quem está no fundo de desemprego em vez de admitirem ao exterior, pagando a duas pessoas com a mesma profissão ?

Porque é que as restantes que estão no fundo de desemprego não prestam serviço comunitário ?  Ups  desculpem a veleidade ... vai contra os direitos adquiridos  :(
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 18:00:22
os cortes dos FPs tal como estao actualmente foram os 5% do socrates, as carreiras congeladas e os aumentos do IRS que foram para todos, nao me parece que tenhas razao Local, alem disso no privado foi bem pior pois precisas tb de levar em conta os desempregados

esta ideia de que os FPs estao a pagar a crise eh uma farsa
Penso que a taxa vai até aos 12% progressivamente.

A ideia que são os privados a pagar a crise também não é a correcta, basta ver como estão os funcionários dos bancos.

Citar
para terem um nocao do que sao cortes a serio, no meu curso (eng electro) um recem-licenciado comeca com metade do meu ordenado de 2000 e um eng com 12 anos de carreira ganha o que eu ganhava como recem-licenciado depois de ajustado a inflacao (ou menos). isto nem sequer leva em conta o custo dos despedimentos que eh todo absorvido pelo privado.
os FPs mais uma vez estao a safar-se a grande e a passar os custos e riscos para o privado mas conseguindo dar ar de vitimas.
Para teres uma noção, o novo regime de progressões implica por exemplo, um aumento de 20€ no ordenado nos próximos 20 anos, mas só quando as progressões estiverem descongeladas (e os anos para trás não contam nada).
Também conheço muitos licenciados que estão mesmo na função pública com ordenados de metade do que aceitavam anteriormente.

do que licenciados e empregos falas, no estado os ordenados nao descem para metade e estao tabelados. explica-te melhor.

parece-me que falas de coisas recaiem sobre os mais novos que nao estao no quadro, a tal exploracao inter-geracional. mas os FPs que estao no quadro, achas que esses tem sido sacrificados com cortes ridiculos de de 5% (em media) e congelamentos de carreira qd no privado ha baixas de ordenados e despedimentos ? ha aqui alguma falta de sentido de proporcao, principalmente tendo em conta que eh o estado que esta falido e portanto nao ha que repartir sacrificios tal como nao se reparte qd uma empresa vai a falencia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-23 18:05:13
Tenho assistido à troca de galhardetes sobre os swaps e o governo está a ser comido à força toda pelos manfios do PS (os miúdos do governo são meninos da catequese ao pé dos Socráticos).

Basicamente isto resume-se a
1. Durante vários anos criámos um problema de dimensões gigantescas
2. Não fizemos nada para resolver o problema (na verdade nem sequer percebemos que havia um problema)
3. Informámos o governo que havia qualquer coisa com uns swaps e que pedimos umas informações às EPs
4. O governo não resolveu logo o problema
5. O governo é o mau da fita
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-23 18:08:18
Faltou o link:
Costa Pina acusa actual Executivo de ter demorado muito tempo para se decidir sobre “swaps” (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/swaps/detalhe/costa_pina_acusa_actual_executivo_de_ter_demorado_muito_tempo_para_se_decidir_sobre_swaps.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 18:10:08
melhor ainda eh isto:

1-falimos o pais
2-o governo nao resolveu logo o problema
3-o governo eh o mau da fita
4-nos temos a solucao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-23 18:15:00
Zel, faltou o ponto 5:
5. E passados apenas 2 anos  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-07-23 18:20:19
melhor ainda eh isto:

1-falimos o pais
2-o governo nao resolveu logo o problema
3-o governo eh o mau da fita
4-nos temos a solucao


Eu fico abismado com a desfaçatez que o Seguro diz isto ... sem nunca ter apresentado uma única alternativa real e válida.


Seguro: “Temos soluções que passam pelo fim da austeridade”

Sinalizando dois anos de liderança do PS, António José Seguro repete que tem um “novo rumo para dar a Portugal”.

Num “post” colocado na sua página do Facebook, António José Seguro lembra que passam nesta terça-feira dois anos da sua eleição para secretário-geral do Partido Socialista.

 

Considerando que, neste período, "os desafios não foram poucos nem pequenos" e "as condições de vida dos portugueses agravaram-se brutalmente”, o líder socialista assegura que "temos soluções que passam pelo fim da política de austeridade, vista por muitos como obrigatória, e que consiste basicamente em cortes cegos que não olham para as pessoas mas apenas para números”.

 

“A prioridade”, diz, “tem que ser o emprego”. “A prioridade tem que ser o crescimento. A prioridade deve ser a esperança, o futuro”, acrescenta.

 

“O Partido Socialista está ao lado das pessoas e sempre lutou pelas soluções. Por isso, o meu empenho põe-se ao serviço das dificuldades, vai ao encontro dos problemas do Portugal real".

 

"Existe um caminho alternativo ao que foi seguido até aqui e, há dois anos, que afirmamos: temos um novo rumo para dar a Portugal, aos portugueses”, refere Seguro.

 

O líder do PS, que tem insistentemente pedido eleições antecipadas, diz ainda sentir ter a confiança dos portugueses. "Sei que os portugueses confiam, que sabem que podemos ser melhores, fazer mais, que podemos escolher um caminho diferente para ultrapassar a crise.
Obrigado por essa confiança".

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/seguro_temos_solucoes_que_passam_pelo_fim_da_austeridade.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/seguro_temos_solucoes_que_passam_pelo_fim_da_austeridade.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-07-23 18:23:42
Faz-me logo lembrar os 150 mil empregos que o Sócrates ía arranjar e o PPC a dizer que não despedia nenhum fp ... dassss. e ninguém é preso  :(
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 18:46:17
a politica nacional so me faz lembrar as eleicoes para a associacao de estudantes do secundario, consiste em apelos tribais, subornos e emotividade

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-23 18:49:26
Passos Coelho defende que Governo não é culpado pelo aumento da dívida (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/passos_coelho_defende_que_governo_nao_e_culpado_pelo_aumento_da_divida.html)

É Minha Firme Convicção Que A Razão Da Crise Se Deve :
ao facto das pessoas se terem desempregado de forma abusiva, sobrecarregando a Segurança Social e passando a pagar menos impostos.
Isto para não falar nos doentes que insistem em acorrer aos Centros de Saúde.
Também se deve ao facto das pessoas insistirem em envelhecerem, garantindo eventualmente o direito à reforma. “O trabalho dá saúde” ou, nas palavras do Adolfo, “o trabalha liberta”. Que trabalhem, cambada de preguiçosos!

Corja
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-23 18:50:42
A subida da dívida E do desemprego foi resultado de uma dinâmica que já era inevitável em 2009. Pelo que o Passos Coelho fala a verdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-23 19:10:47
Por esse prisma porque não dizer que: A subida da dívida E do desemprego foi resultado de uma dinâmica que já era inevitável em 1890 ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 19:16:16
Por esse prisma porque não dizer que: A subida da dívida E do desemprego foi resultado de uma dinâmica que já era inevitável em 1890 ?

orgulhosamente ignorante ou convenientemente ignorante?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-23 20:35:41
Por esse prisma porque não dizer que: A subida da dívida E do desemprego foi resultado de uma dinâmica que já era inevitável em 1890 ?

Bem, eu expliquei a dinâmica na altura... e não era algo que existisse e fosse inevitável desde 1890.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-23 22:34:39
Se este governo determinar que cada pessoa que se reformar a partir de 2014 deve receber um Ferrari, isso vai ser um problema no futuro, de um outro governo e não do actual, defendido obviamente pelo Tribunal Constitucional porque passam a ser direitos adquiridos. Foi isso que aconteceu no passado e a Luísa ainda não conseguiu perceber.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-23 22:48:19
filosofia da luisa: mais vale ser ignorante do que ter um peso na consciencia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-23 22:52:04
.....pim pam, pum !



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Quem entra, quem sai e quem continua

Económico   23/07/13 21:00

 Confira aqui tudo o que mudou no Governo chefiado por Passos Coelho e Paulo Portas.

Cavaco Silva oficializou hoje através de um comunicado no site da Presidência uma remodelação pedida há três semanas por Pedro Passos Coelho. Com o ‘aval' de Belém levantou-se o véu sobre as mudanças na equipa de ministros.

As novas entradas
- Rui Machete é ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
- Pires de Lima é ministro da Economia
- Jorge Moreira da Silva é ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e da Energia

As mudanças já anunciadas
- Paulo Portas é vice primeiro-ministro (deixa os Negócios Estrangeiros)
- Maria Luís Albuquerque é ministra de Estado e das Finanças (já tinha sido empossada)

As manutenções
- Aguiar Branco, ministro da Defesa
- Miguel Macedo, ministro da Administração Interna
- Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça
- Nuno Crato, ministro da Educação
- Paulo Macedo, ministro da Saúde
- Assunção Cristas, ministra da Agricultura e do Mar (perde as pastas do Ambiente e Ordenamento do Território)
- Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (acrescenta a pasta do emprego)
- Marques Guedes, ministro da Presidência
- Miguel Poiares Maduro, ministro Adjunto

As saídas
- Vítor Gaspar, Finanças (demitiu-se a 1 de Julho)
- Álvaro Santos Pereira, Economia



(http://wehavekaosinthegarden.files.wordpress.com/2011/09/passos-coelho-paulo-portas-miguel-relvas-titanic-100-dias-governo.jpg)

Acabou......este (des)governo . Agora !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-23 22:58:04
Grande bofetada nos professores ao manter o Nuno Crato.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-24 00:00:50
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Finalmente salvos

A junta de salvação nacional já se deu a conhecer. Foram anunciadas algumas reestruturações de Ministérios, a confirmação de Paulo Portas com poderes de irrevogável Primeiro-ministro como Vice e três novas aquisições para a quadrilha de iniciativa presidencial: Moreira da Silva (Ambiente, Ordenamento do Território e Energia), Pires de Lima (Economia) e Rui Machete (Negócios Estrangeiros e Paraísos Fiscais).

Na década de 2000, antes dos dois bancos serem intervencionados e alvo de investigações policiais, Rui Machete ocupou funções ao mais alto nível no BPN e no BPP. A salvação nacional tem início amanhã, logo a seguir à tomada de posse, marcada para as 17 horas  pelo chefe do gang.



http://opaisdoburro.blogspot.pt/ (http://opaisdoburro.blogspot.pt/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-07-24 10:04:28
Não me lembrei da reposição dos subsídios... não deviam ter acontecido.

Quanto às autarquias, basta ver aqui:
[url]http://madespesapublica.blogspot.pt/[/url] ([url]http://madespesapublica.blogspot.pt/[/url])  várias gastos desnecessários...
Já disse também que conheço várias pessoas nas autarquias a olhar para o ar...a semana passada soube também de casos de administrativos.
Penso que a lei deveria ser: há dinheiro contrata-se, não há... não há contratações... ou então que se corte aqui e acolá para contratar algo de novo. E na luz pública é um gasto desmesurado - soube entretanto.
Deveria de haver uma limitação apertada ao deficit.
Interessante saber que
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Segundo o estudo, que tem por base as contas apresentadas pelos municípios, no final de 2012 Portimão (146 milhões de euros), Vila Nova de Gaia (79,3), Paredes (58,2) e Lisboa (56,7) eram os municípios que apresentavam maior volume de compromissos por pagar. Por outro lado, Sernancelhe não devia a ninguém, seguido por Santa Cruz da Graciosa, que tinha 84,1 mil euros por pagar devido a compromissos assumidos, São Roque do Pico (94,3 mil euros) e Vila Franca do Campo (111 mil euros).


Os cortes no exército deveriam de ser 50% ou mais. Mas mais uma vez defendo... nada de contratações e cortes na despesa com material...
Tribunais reforma por fazer...

Fundações iam todas à vida ... só aqui ... largas poupanças....

Renegociação das PPP ou até... no limite... eu vejo muitas SCUTs que poderiam ser fechadas ou vendidas... nem que fosse a 1€!

Nos cargos políticos... como está elencados pela luisa... mesmo que nãos ejam aqueles valores... há muito onde cortar... a começar pela diminuição de deputados apoios a partidos---- aliás alguns têm um superavit... desmesurado...

Como se costuma dizer, grão a grão... as poupanças iam encher o papo.

Devem haver outras despesas desnecessárias que poderiam ser cortadas.


Eu também concordo que existem vários exemplos de má despesa pública, mas uma coisa é o que eu e tu achamos outra é o que os políticos acham. Quando não existe uma massa crítica para colocar em causa diversas despesas, abusos acontecem.
O “olhar para o ar” pode ter várias explicações. Por exemplo, se tiverem uma equipa de recolha de resíduos sólidos urbanos mas não há dinheiro para fazer a inspecção dos veículos ou arranjar as viaturas, essa situação pode acontecer.
Se tiveres funcionários que necessitem de viatura para se deslocarem (por exemplo para fazerem uma inspecção) e todas as viaturas estão paradas por não puderem ser arranjadas, pode provocar essas situações.
Se uma autarquia não tem autorização para realizar qualquer despesa por falta de fundos é natural que as pessoas afectas ao tratamento da facturação tenham muito menos que fazer.

Relativamente à lei sobre a contratação, actualmente a cada autarquia é obrigatória a redução entre 1 e 2% do n.º de funcionários (este ano contaram também os contratados).
Relativamente às outras despesas, só é possível comprar alguma coisa caso haja fundos disponíveis, ou seja, não há deficit.
A luz pública é um grande gasto, é verdade, mas é uma das atribuições de uma autarquia. Penso que ninguém gostaria de viver ou passar numa rua em que a iluminação é muito deficiente. Para controlo desses gastos tenho visto alguns focos de luz que são desligados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-07-24 10:34:42
os cortes dos FPs tal como estao actualmente foram os 5% do socrates, as carreiras congeladas e os aumentos do IRS que foram para todos, nao me parece que tenhas razao Local, alem disso no privado foi bem pior pois precisas tb de levar em conta os desempregados

esta ideia de que os FPs estao a pagar a crise eh uma farsa

Penso que a taxa vai até aos 12% progressivamente.

A ideia que são os privados a pagar a crise também não é a correcta, basta ver como estão os funcionários dos bancos.

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para terem um nocao do que sao cortes a serio, no meu curso (eng electro) um recem-licenciado comeca com metade do meu ordenado de 2000 e um eng com 12 anos de carreira ganha o que eu ganhava como recem-licenciado depois de ajustado a inflacao (ou menos). isto nem sequer leva em conta o custo dos despedimentos que eh todo absorvido pelo privado.
os FPs mais uma vez estao a safar-se a grande e a passar os custos e riscos para o privado mas conseguindo dar ar de vitimas.

Para teres uma noção, o novo regime de progressões implica por exemplo, um aumento de 20€ no ordenado nos próximos 20 anos, mas só quando as progressões estiverem descongeladas (e os anos para trás não contam nada).
Também conheço muitos licenciados que estão mesmo na função pública com ordenados de metade do que aceitavam anteriormente.


do que licenciados e empregos falas, no estado os ordenados nao descem para metade e estao tabelados. explica-te melhor.

parece-me que falas de coisas recaiem sobre os mais novos que nao estao no quadro, a tal exploracao inter-geracional. mas os FPs que estao no quadro, achas que esses tem sido sacrificados com cortes ridiculos de de 5% (em media) e congelamentos de carreira qd no privado ha baixas de ordenados e despedimentos ? ha aqui alguma falta de sentido de proporcao, principalmente tendo em conta que eh o estado que esta falido e portanto nao ha que repartir sacrificios tal como nao se reparte qd uma empresa vai a falencia.

Para teres uma ideia estão aqui as tabelas salariais actuais:
http://sigarra.up.pt/fpceup/pt/legislacao_geral.legislacao_ver_ficheiro?pct_gdoc_id=2180 (http://sigarra.up.pt/fpceup/pt/legislacao_geral.legislacao_ver_ficheiro?pct_gdoc_id=2180)

Alguém que entre no quadro começa com quase 1000€ brutos (em consonância com os valores que referes no privado). Para atingir os 2000€ brutos que referes no privado (12 anos de carreira) e tendo em conta a progressão normal (10 anos por escalão), no público demoraria 60 anos a atingi-lo.
Se olhares para a coluna da direita tem posições remuneratórias intermédias, que resumido implica que sejam necessários 20 anos para ter um aumento de ordenado. Em 10 anos a subida é muito perto dos 20€ referidos.
Conheço muitos licenciados que preferiram aceitar um cargo não técnico, nas diversas áreas, sejam gestores, engenheiros, etc.
Os casos que refiro são apenas do quadro, não há tabelas para os contratados, que são pagos normalmente pela base da carreira.
Os cortes ridículos não foram apenas dos 5% em média, são superiores mas teria de investigar melhor.
Engraçado dizeres que é o Estado que está falido, quando o nível e endividamento das empresas é muito superior e na altura pior da crise o estado andou por exemplo, a oferecer 1 M€ a empresas que fecharam no dia a seguir. Os sacrifícios estão a ser repartidos por todos, mas penso que os mais beneficiados são sem dúvida os funcionários dos bancos. Sem o apoio do estado a grande maioria já estaria na rua.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-07-24 12:38:52
Pensei que o Pires de Lima trouxesse algo melhor... pela lista de itens do guião para a Economia, não traz nada de novo..

São sempre os mesmos chavões... reduzir IRC, SMN e tal...

É tipo fazer certas coisas, em vez de fazer as coisas certas!

Estava à espera de mais deste homem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-24 13:43:06
isto de meter la um corrupto como ministro dos negocios estrangeiros ainda vai dar bronca
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-24 13:54:28
Governo sério e rigoroso:


Biografia oficial omite ligação de Rui Machete ao BPN (http://www.publico.pt/politica/noticia/biografia-oficial-omite-ligacao-de-rui-machete-ao-bpn-1601139)
Governo diz que da biografia constam apenas as funções públicas. É a segunda vez que uma biografia de um membro deste governo é omissa quanto a ligações ao BPN: o primeiro caso foi o de Franquelim Alves, secretário de Estado da Inovação e do Empreendedorismo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-24 13:58:18
....

Engraçado dizeres que é o Estado que está falido, quando o nível e endividamento das empresas é muito superior e na altura pior da crise o estado andou por exemplo, a oferecer 1 M€ a empresas que fecharam no dia a seguir. Os sacrifícios estão a ser repartidos por todos, mas penso que os mais beneficiados são sem dúvida os funcionários dos bancos. Sem o apoio do estado a grande maioria já estaria na rua.

Pois mas neste fórum nem piam em relação a isso? :)
Há por aqui muitos bancários?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-24 14:02:16
ja falamos disso variadas vezes, os bancarios ganham bastante acima da media em empresas que em media sao pouco lucrativas e que precisam de ser salvas, obviamente ha aqui um esquema mas nao eh para beneficiar os investidores mas sim os empregados dos bancos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-24 14:12:03
mas ate na banca a maior mama eh trabalhar no banco do estado, a caixa geral


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-24 14:17:05
Pois mas neste fórum nem piam em relação a isso? :)
Há por aqui muitos bancários?  :D
Nem piam ? Quase todos os dias os perigosos neoliberais psicopatas defendem a FALÊNCIA dos bancos, com os respectivos custos para accionistas e credores. Não temos culpa que leias apenas o que te convém.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-24 14:21:32
mas ate na banca a maior mama eh trabalhar no banco do estado, a caixa geral


Zel, não ouviste a nova campanha da caixa ?
Há um Banco que está a ajudar o país a dar a volta. A Caixa. Com Certeza. (https://www.cgd.pt/Institucional/Sala-Imprensa/2013/Pages/Caixa-quer-ajudar-o-pais-a-dar-a-volta.aspx)

Assim de repente lembro-me disto:
CGD com prejuízo de 488 milhões em 2011 (http://www.publico.pt/economia/noticia/cgd-com-prejuizo-de-488-milhoes-em-2011-1533205)
CGD teve um prejuízo de 395 milhões em 2012 (http://www.publico.pt/economia/noticia/cgd-teve-um-prejuizo-de-395-milhoes-em-2012-1583880)


Luísa, que tal dares a tua opinião sobre a CGD que também pertence ao sistema bancário ? Ou será que és bancária da CGD ?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-07-24 14:47:15
Os 8 MM€ do BPN não terão qualquer coisa a ver com esses prejuízos? ;)
Depois do governo ter impingido essa diarreia financeira aos contribuintes via CGD, até não são resultados muito maus.
Depois temos também os mamões do BPI, BCP e BANIF que juntos mamaram também mais de 3 MM€.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-07-24 16:04:07
Estamos entregues à bicharada e os americanos já o sabem à muito!

http://expresso.sapo.pt/americanos-criticaram-duramente-machete=f822426 (http://expresso.sapo.pt/americanos-criticaram-duramente-machete=f822426)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-24 17:23:09
outra coisa engracada e ver como esta gente esta sempre qualificada para todas as funcoes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-07-24 17:35:11
outra coisa engracada e ver como esta gente esta sempre qualificada para todas as funcoes



......sem duvida.....eh.eh.....


Citar
Biografia oficial omite ligação de Rui Machete ao BPN  (Público)

 Governo diz que da biografia constam apenas as funções públicas. É a segunda vez que uma biografia de um membro deste Governo é omissa quanto a ligações ao BPN: o primeiro caso foi o de Franquelim Alves, secretário de Estado da Inovação e do Empreendedorismo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-24 17:54:24
e' como os putos das jotas que saiem da universidade e sao logo recrutados como acessores especialistas a ganhar 5000 euros, sao sobre-dotados para qq funcao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-07-24 19:35:54
outra coisa engracada e ver como esta gente esta sempre qualificada para todas as funcoes

Isso também faz-me uma confusão tremenda. Um exemplo desse tipo de situação, o Pina Moura, em áreas tão díspares como o sector energético e a área da rádio e televisão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-25 20:34:05
Mais uma pessoa seria deste governo:


O ex-diretor-geral do Tesouro e Finanças Pedro Felício enviou à agora ministra das Finanças ainda no verão de 2011 informação detalhada sobre 145 'swap' contratados por nove empresas públicas, com valores de perdas potenciais e testes de sensibilidade.

De acordo com os documentos a que Agência Lusa teve acesso, Pedro Felício enviou vários emails com anexos, entre eles uma folha Excel com 145 contratos 'swap' contratados pela TAP, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Águas de Portugal, CP, Refer, STCP, ANA, Transtejo, e ainda da Parpública.

Nos dados incluídos nesta listagem estão ainda os bancos que fizeram estes 'swap', o valor de mercado dos instrumentos e consequentes variações, tipos de 'swap', testes de sensibilidade e resumo de risco financeiro
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-07-26 10:30:32
Mais uma pessoa seria deste governo:


O ex-diretor-geral do Tesouro e Finanças Pedro Felício enviou à agora ministra das Finanças ainda no verão de 2011 informação detalhada sobre 145 'swap' contratados por nove empresas públicas, com valores de perdas potenciais e testes de sensibilidade.

De acordo com os documentos a que Agência Lusa teve acesso, Pedro Felício enviou vários emails com anexos, entre eles uma folha Excel com 145 contratos 'swap' contratados pela TAP, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Águas de Portugal, CP, Refer, STCP, ANA, Transtejo, e ainda da Parpública.

Nos dados incluídos nesta listagem estão ainda os bancos que fizeram estes 'swap', o valor de mercado dos instrumentos e consequentes variações, tipos de 'swap', testes de sensibilidade e resumo de risco financeiro

sempre deverá ser mais séria do que as pessoas que fizeram os swap manhosos
o ponto, é responsabilizar quem fez essas coisas e não tanto saber até que ponto sabiam da sua existência
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-26 13:15:22
Saber da existência quando já carregam 1500 milhões de perdas já é uma coisa relativa, porque nesse ponto parar a hipótese da perda crescer implica assumir a perda já existente.

De resto, é absurdo queixarem-se DESTES saberem dos swaps (quando já tinham 1500 milhões de perdas) e não dos que os criaram, deixaram criar, e deixaram chegar a 1500 milhões de perdas. Perfeitamente absurdo e mostra o enviezamento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-26 14:06:35
parte do problema eh a porcaria de jornalismo que se faz em portugal que nunca investiga nada e aceita servir a agenda dos partidos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-07-26 16:33:10

O ex-diretor-geral do Tesouro e Finanças Pedro Felício enviou à agora ministra das Finanças ainda no verão de 2011 informação detalhada sobre 145 'swap' contratados por nove empresas públicas, com valores de perdas potenciais e testes de sensibilidade.

De acordo com os documentos a que Agência Lusa teve acesso, Pedro Felício enviou vários emails com anexos, entre eles uma folha Excel com 145 contratos 'swap' contratados pela TAP, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Águas de Portugal, CP, Refer, STCP, ANA, Transtejo, e ainda da Parpública.

Nos dados incluídos nesta listagem estão ainda os bancos que fizeram estes 'swap', o valor de mercado dos instrumentos e consequentes variações, tipos de 'swap', testes de sensibilidade e resumo de risco financeiro

e isso quer dizer exactamente o que?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-07-26 17:13:35
o PS celebra os contratos com os bancos

quando a coisa começa a cheirar mal é passada a batata quente ao PSD, com informação incompleta

o PSD é o único a fazer alguma coisa para minimizar o problema

agora o PS pede a demissão da ministra por não ter actuado mais cedo??

este país merece estar pior do que está. muito pior.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-26 17:48:06
ate eh normal os partidos fazerem estas coisas pois sao uns mentirosos que qs todos os paises, o que nao eh normal eh a porcaria de jornalismo que temos que serve de propaganda
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-07-26 18:39:27
o PS celebra os contratos com os bancos

quando a coisa começa a cheirar mal é passada a batata quente ao PSD, com informação incompleta

o PSD é o único a fazer alguma coisa para minimizar o problema

agora o PS pede a demissão da ministra por não ter actuado mais cedo??

este país merece estar pior do que está. muito pior.

Não acompanhei em detalhe o processo mas pelo que eu percebi passou-se o seguinte
1) Os gestores das empresas publicas celebraram contrtos de swaps
2) Alguns dos referidos gestores são miltantes ou simpatizantes do PSD, estando um deles como ministra das finanças e outro esteve como secretario de estado tendo-se demitido quando a coisa rebentou
3) A tutela é ultima responsavel pelos actos de gestao das empresas publicas
4) Enquanto as coisas correram bem ninguem se importou com nada
5)  situação mudou e perdas começaram a aparecer pouco antes da mudança de governo (o facto da situação geral se ter agravado é que motivou as eleições)
6) Actual governo recebeu informação, mas num tom inócuo porque ainda ninguém estava ciente da completa gravidade. A culpa é dos dois lados: o anterior não focou muito a gravidade porque desconhecia a dimensaõ e o no também não deu muito importância a isso porque também não fazia ideia de quão grave as coisas se poderiam tornar
7) quando as perdas começaram a saltar á vista de um cego, o governo tomou medidas para renegociar, mas é criticado por ter sido demasiado bando com bancos (parece que em Italia governo simplesmente enviou coias para tribunal)

O tom das criticas tem vindo a mudar. No inicio a critica era à competencia dos gestores sendo inconcebivel como gestores que não sabem avaliar riscos chegam a secretarios de estado.
O governo conseguiu contornar o ponto e o PS não podia argumentar muito porque mesmo que fossem do PSD tinham de ter a confiança dos ministros ou secretarios de estado do PS e o deate virou-se para o tempo de resposta e tipo de resposta.
A meu ver o que continua a ser fundamental é como é que gestores que não sabem avaliar risco de swaps chegam a secretarios de estado. Claro que esta discussao não interessa muito a nenhum dos dois partidos, porque depois destas escaramuças passarem o que ambos querem é continuar a dar emprego aos boys quer eles saibam a tabuada ou não
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-26 18:42:18
resta dizer que as swaps foram uma forma de financiar empresas falidas fora do orcamento do estado e ajudaram a esconder o defice
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-07-26 18:46:47
o PS celebra os contratos com os bancos

quando a coisa começa a cheirar mal é passada a batata quente ao PSD, com informação incompleta

o PSD é o único a fazer alguma coisa para minimizar o problema

agora o PS pede a demissão da ministra por não ter actuado mais cedo??

este país merece estar pior do que está. muito pior.

Não acompanhei em detalhe o processo mas pelo que eu percebi passou-se o seguinte
1) Os gestores das empresas publicas celebraram contrtos de swaps
2) Alguns dos referidos gestores são miltantes ou simpatizantes do PSD, estando um deles como ministra das finanças e outro esteve como secretario de estado tendo-se demitido quando a coisa rebentou
3) A tutela é ultima responsavel pelos actos de gestao das empresas publicas
4) Enquanto as coisas correram bem ninguem se importou com nada
5)  situação mudou e perdas começaram a aparecer pouco antes da mudança de governo (o facto da situação geral se ter agravado é que motivou as eleições)
6) Actual governo recebeu informação, mas num tom inócuo porque ainda ninguém estava ciente da completa gravidade. A culpa é dos dois lados: o anterior não focou muito a gravidade porque desconhecia a dimensaõ e o no também não deu muito importância a isso porque também não fazia ideia de quão grave as coisas se poderiam tornar
7) quando as perdas começaram a saltar á vista de um cego, o governo tomou medidas para renegociar, mas é criticado por ter sido demasiado bando com bancos (parece que em Italia governo simplesmente enviou coias para tribunal)

O tom das criticas tem vindo a mudar. No inicio a critica era à competencia dos gestores sendo inconcebivel como gestores que não sabem avaliar riscos chegam a secretarios de estado.
O governo conseguiu contornar o ponto e o PS não podia argumentar muito porque mesmo que fossem do PSD tinham de ter a confiança dos ministros ou secretarios de estado do PS e o deate virou-se para o tempo de resposta e tipo de resposta.
A meu ver o que continua a ser fundamental é como é que gestores que não sabem avaliar risco de swaps chegam a secretarios de estado. Claro que esta discussao não interessa muito a nenhum dos dois partidos, porque depois destas escaramuças passarem o que ambos querem é continuar a dar emprego aos boys quer eles saibam a tabuada ou não

O anterior não desconhecia a dimensão, pois se passou um relatório com 1500 milhões de perdas. E de resto o que era grave nos swaps era a sua natureza, as perdas eram apenas um de muitos caminhos históricos possíveis.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-26 19:12:06
Das 2 uma. Ou as pessoas deste forum tem  desonestidade intelectual ou entao estao tão enviesadas que nao querem ver nada.

Mas Alguém Tem Dúvidas Que Uma Pessoa Directamente Ligada aos contratos em causa – embora exóticos e não tóxicos na peculiar terminologia dos iniciados na coisa –  desconhecia todos os riscos envolvidos (http://www.publico.pt/economia/jornal/ministra-foi-alertada-para-reembolso-antecipado-de-swaps-em-julho-de-2011-26875827)?
Se desconhecia nem para caixa de um banco serve.
Na formação do governo houve o cuidado de incluir uma série de pessoas que estavam nas condições ideais para tentar encobrir estes buracos enquanto conseguissem, em nome da opacidade da desgovernança que tinham partilhado com o regime socrático.

Quero la saber se alem do ps o psd tem culpados. Quero é TODOS os responsáveis bem penalizados.
Agora parece-me é que promover alguém a ministra seja uma penalização!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-26 19:20:39
por acaso acho provavel que ela conhecesse por alto e a nivel informal a situacao dos swaps antes dos emails
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-07-26 19:37:53
A meu ver o que continua a ser fundamental é como é que gestores que não sabem avaliar risco de swaps chegam a secretarios de estado.

se soubessem avaliar o risco não teriam ido para secretários de estado.

as pessoas têm de perceber que um swap para um banco tem sempre uma cobertura num lado qualquer, mas para uma empresa o swap é a cobertura propriamente dita, por isso pode originar perdas. O banco tem perdas se o swap for terminado (tem uma ponta do outro lado a cobrir o risco daquele swap) daí existirem sempre penalizacoes previstas em clausulado.

Neste caso não só havia as potenciais perdas habituais de um swap, como os visados fizeram a cobertura de uma coisa que não existia (dívida = conta de assets/cashflows a negativo). E se os swaps foram usados para ocultar dívida, o PS e o PSD tinham motivos mais que suficientes para que a informação transmitida fosse a mínima possível.

Mas sabem o que é mais ridículo nisto tudo? É que coisas como novos SWAPS ou novas PPPs que podem ser boas para o Estado e para as empresas quando usados de forma correcta e com os propósitos para que foram concebidos (cobertura de risco e projectos com ROI positivo a muito longo prazo, respectivamente) estarão irremediavelmente postos de parte nos próximos anos devido à pressão das luisas deste pais que têm como unico objectivo manter o status quo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-07-26 19:47:53
Das 2 uma. Ou as pessoas deste forum tem  desonestidade intelectual ou entao estao tão enviesadas que nao querem ver nada.

Mas Alguém Tem Dúvidas Que Uma Pessoa Directamente Ligada aos contratos em causa – embora exóticos e não tóxicos na peculiar terminologia dos iniciados na coisa –  desconhecia todos os riscos envolvidos ([url]http://www.publico.pt/economia/jornal/ministra-foi-alertada-para-reembolso-antecipado-de-swaps-em-julho-de-2011-26875827[/url])?
Se desconhecia nem para caixa de um banco serve.
Na formação do governo houve o cuidado de incluir uma série de pessoas que estavam nas condições ideais para tentar encobrir estes buracos enquanto conseguissem, em nome da opacidade da desgovernança que tinham partilhado com o regime socrático.

Quero la saber se alem do ps o psd tem culpados. Quero é TODOS os responsáveis bem penalizados.
Agora parece-me é que promover alguém a ministra seja uma penalização!


os funcionários públicos também?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-26 19:49:28
os gajos criaram as swaps para ver se conseguiam desorcamentar a despesa e pagar o ordenado inflacionado da luisa, creio que a luisa eh a verdadeira culpada disto tudo 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-07-29 13:54:04
O Problema É Mesmo A Falta De Decência Para Com As Pessoas, porque a Constituição vocês já tentaram (e conseguiram em várias coisas) violar por todos os lados.

Passos e as reformas: «Não acredito que a nossa Constituição nos impeça» (http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/pedro-passos-coelho-psd-reformas-constituicao-passos-coelho-tvi24/1474690-4072.html)

Líder do PSD defende uma hierarquia do que é importante para o país. (http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/pedro-passos-coelho-psd-reformas-constituicao-passos-coelho-tvi24/1474690-4072.html)

Caro PM, no dia em que souber o que é melhor para o país, as galinhas usarão próteses depois de ficarem sem dentes por causa da velhice.


ps- Eu também queria que a constituição me deixasse retirar a casa a todos os carecas.Peço desculpa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-07-29 14:04:16
nao adianta lutar ou argumentar luisa, vais ser tu a ter de pagar pela crise e vao-te baixar o ordenado e a reforma, esta prometido...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-07-29 14:31:34
Reparem no que a Luísa critica:

Citar
Para que isso não volte a acontecer, temos de fazer uma hierarquia do que é realmente importante e o que não for tem de deixar de ser feito. As pessoas que faziam aquilo que era menos importante têm que ser afetas a fazer outras coisas que são mais importantes e, se não for preciso tanta gente para fazer isso, essas pessoas têm de ir fazer alguma coisa para outro lado», declarou.

Para a Luísa ainda estaríamos a pagar o ordenado a operadores de telex.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-02 22:14:51
Quanto pouparão os grupos económicos ou empresas que dão emprego a António Lobo Xavier com a reforma do IRC que ele apresentou?

Não está em causa a competência técnica mas, não tendo abandonado as suas funções na Socaecom, Mota-Engil, etc, é parte interessada na repartição que está a fazer.

 :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-03 20:30:18
Poiares Maduro e Lomba são tão-somente o fascismo a bater-nos ao de leve à porta (http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3356016&page=-1)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-08-03 20:50:01
neoliberalismo ou fascismo? tens de afinar essa cassete
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-03 21:38:40
Sim é mesmo preciso afinar isso, porque liberalismo é oposto de fascismo, já que liberalismo = individualismo, e fascismo = colectivismo.

O fascismo é essencialmente um irmão do socialismo. Basta pensar que os nazis, também vistos como fascistas, eram nacional socialistas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-08-04 03:01:05
Sim é mesmo preciso afinar isso, porque liberalismo é oposto de fascismo, já que liberalismo = individualismo, e fascismo = colectivismo.

O fascismo é essencialmente um irmão do socialismo. Basta pensar que os nazis, também vistos como fascistas, eram nacional socialistas.

Ou seja, a Luísa está muito mais próxima de ser uma fascista do que qualquer um de nós, liberais, que estamos no extremo oposto. O pessoal não gosta de ouvir isto mas é a mais pura das verdades.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-04 04:01:41
Quanto pouparão os grupos económicos ou empresas que dão emprego a António Lobo Xavier com a reforma do IRC que ele apresentou?

Não está em causa a competência técnica mas, não tendo abandonado as suas funções na Socaecom, Mota-Engil, etc, é parte interessada na repartição que está a fazer.

 :-\

Aqui tens razão desta vez, esta reforma do IRC so interessa as grandes empresas ou seja que mais impostos pagamento nao vão ajudar em nada a criar postos de trabalho e ainda vão ter e ir buscar dinheiro a algum lado para pagar essa baixa as grandes empresas ou seja encher o bolso aos mesmos.
Este lobo Xavier mandava muita posta de pescada na quadratura do circulo criticando os governos mas agora diga-se fez uma bela merda como ele ..... :o
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-04 04:09:51
Bem, se alguma coisa ajuda a criar mais emprego, é a baixa de impostos sobre os lucros (embora possam existir também outras formas). Quanto muito seria de colocar um cap na coisa para minimizar o impacto, não favorecendo as (muito) grandes empresas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-04 04:21:03
Baixar impostos a quem cria emprego sim resulta ....e quanto mais criasse menos pagasse podendo ate nem pagar impostos caso criasse uma centena ....
Baixar impostos só por cima não cria empregos mas sim mais riqueza aos accionistas para enfia em offshores.
Outra forma seria retirada dos lucros das empresas seria penalizada e o reinvestimento seria beneficiado também com redução de impostos quando menor fosse a retirada maior seria o corte nos impostos ....agora esta reforma feita não vale uma merda como  quem a vez que só sabe criticar como sempre fez.
E desta forma e se poupava em subsidio de desemprego compensaria a outra parte ...e nesta reforma elaborada vai se te de retirar em algum lado(mais pobres) para encher bolsos aos pançudos que ja fogem de ml e uma forma.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-08-04 13:37:50
nao faz sentido baixar os impostos as grandes empresas do regime
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-08-04 15:13:36
Eu confesso-me malthusiano.

Já o era há muito e até
por mero princípio lógico:
- Nada cresce sem limite
num ambiente finito.


Mas, mais me compenetrei
quando li de

Carlos Espírito Santo de Mello,
O que Os Média Não Dizem,
(«The Media’s Taboo — An Essay
on Population Growth»
, 2001)
Porto, Civilização Editora, 2005

(http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM4rZPCotli%2Fiq41hW6sVyQY&width=150)


O mundo seria um paraíso no actual decénio
se tivéssemos a população mundial
dos meados dos anos 50:

- 3 500 000 000 habitantes.

Temos o dobro.
Porquê?

Os jornais não dizem.

Culpar a medicina ocidental,
que, com a revolução dos antibióticos,
sabotou a estabilidade demográfica
acabando com a mortalidade infantil
e consentindo que as religiões,
as igrejas e os nacionalismos,
continuassem a favorecer
a natalidade sem controle,

é um crime político
conveniente ocultar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-08-04 16:06:59
Baixar impostos a quem cria emprego sim resulta ....e quanto mais criasse menos pagasse podendo ate nem pagar impostos caso criasse uma centena ....
Baixar impostos só por cima não cria empregos mas sim mais riqueza aos accionistas para enfia em offshores.
Outra forma seria retirada dos lucros das empresas seria penalizada e o reinvestimento seria beneficiado também com redução de impostos quando menor fosse a retirada maior seria o corte nos impostos ....agora esta reforma feita não vale uma merda como  quem a vez que só sabe criticar como sempre fez.
E desta forma e se poupava em subsidio de desemprego compensaria a outra parte ...e nesta reforma elaborada vai se te de retirar em algum lado(mais pobres) para encher bolsos aos pançudos que ja fogem de ml e uma forma.


Isso é um preconceito generalizado, mas errado Special. Embora sejam dados antigos, segundo dados fornecidos pelo INE, relativos a 2008, as PME representam 99,7% do tecido empresarial, geram 72,5% do emprego e realizam 57,9% do volume de negócios nacional. (http://www.iapmei.pt/iapmei-faq-02.php?tema=7).

Basta fazeres como diz o Inc, deixando de fora as grandes empresas (aliás, já hoje têm um acréscimo no IRC), para beneficiares uma montanha de gente cuja única preocupação é criar algum valor, sendo o offshore o último dos seus objectivos.

Há muito a ideia que que os empresários é só offshores e Ferraris, mas a verdade é que o tecido empresarial é composto por pequenos e médios negócios e não por multimilionários, como a comunicação social gosta de fazer crer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-08-04 22:28:36
Citar
O mundo seria um paraíso no actual decénio
se tivéssemos a população mundial
dos meados dos anos 50:

- 3 500 000 000 habitantes

e olhando por exemplo para Portugal, percebe-se que neste momento nao existe economia para 10,5 milhoes de pessoas.
Portugal vai ter que vazar um bocado para escapar a focos de miseria e uma verdade um pouco animalesca e nada humana mas face ao potencial economico atual  acaba por ser infelizmente uma verdade indesmentivel ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-04 22:53:28
Se calhar não existe economia para 10.5 milhões de pessoas devido às opções políticas que têm sido tomadas por essas 10.5 milhões de pessoas e respectivos representantes.

A defesa constante de políticas anti-emprego e anti-salários é natural que alcance o objectivo de menos emprego e piores salários. (e de notar que estas políticas não são as da austeridade, e sim as que advogam carregar nas empresas, nos lucros, etc)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-04 23:14:05
Baixar impostos a quem cria emprego sim resulta ....e quanto mais criasse menos pagasse podendo ate nem pagar impostos caso criasse uma centena ....
Baixar impostos só por cima não cria empregos mas sim mais riqueza aos accionistas para enfia em offshores.
Outra forma seria retirada dos lucros das empresas seria penalizada e o reinvestimento seria beneficiado também com redução de impostos quando menor fosse a retirada maior seria o corte nos impostos ....agora esta reforma feita não vale uma merda como  quem a vez que só sabe criticar como sempre fez.
E desta forma e se poupava em subsidio de desemprego compensaria a outra parte ...e nesta reforma elaborada vai se te de retirar em algum lado(mais pobres) para encher bolsos aos pançudos que ja fogem de ml e uma forma.


Isso é um preconceito generalizado, mas errado Special. Embora sejam dados antigos, segundo dados fornecidos pelo INE, relativos a 2008, as PME representam 99,7% do tecido empresarial, geram 72,5% do emprego e realizam 57,9% do volume de negócios nacional. ([url]http://www.iapmei.pt/iapmei-faq-02.php?tema=7[/url]).

Basta fazeres como diz o Inc, deixando de fora as grandes empresas (aliás, já hoje têm um acréscimo no IRC), para beneficiares uma montanha de gente cuja única preocupação é criar algum valor, sendo o offshore o último dos seus objectivos.

Há muito a ideia que que os empresários é só offshores e Ferraris, mas a verdade é que o tecido empresarial é composto por pequenos e médios negócios e não por multimilionários, como a comunicação social gosta de fazer crer.


Nada disso ....sou  a favor que baixem impostos a empresas que ganhei menos de 5M...., mas sou a favor  que baixem ainda mais, como referi acima, a quem crie postos trabalho e a quem reinvesta os lucros em vez de distribuir aos accionistas e sou a favor que aumentem impostos a quem distribui lucros aos accionistas que foi o que aconteceu estes ultimos anos na banca e agora temos de injectar dinheiro ...se ja tivessem feito isso nao teriam as dificuldades que tem e nem nos chulariam como andam a fazer todos dias.
Nao faz sentido empresas do psi terem baixa de Irc porque elas sempre que precisarem criarão os postos que necessitam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-04 23:23:27
Os impostos de quem distribui aos accionistas já são naturalmente muito mais elevados, porque para além dos lucros serem taxados em IRC, são depois taxados como dividendos, em IRS.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-05 01:03:59
Os impostos de quem distribui aos accionistas já são naturalmente muito mais elevados, porque para além dos lucros serem taxados em IRC, são depois taxados como dividendos, em IRS.

E devem manter-se coo estão para essas empresas.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-08-05 01:42:09
Uma forma simples de implementar o que o Special refere é ter IRC zero (até um determinado montante) e apenas tributar a distribuição de dividendos. Desta forma aquilo que fica dentro da empresa não é sujeito a tributação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-08-05 09:34:21
Não há um que se aproveite ? ... dasss ...  e ninguém é preso ...

Passos criticou Sócrates por compra de dívida que agora aprova


Maio de 2011. Campanha para as legislativas. Num almoço de campanha em Mirandela Passos Coelho acusa o Executivo de José Sócrates de pôr em risco os depósitos e as reformas ao pedir aos bancos e à Segurança Social para comprarem dívida pública nos leilões das novas emissões, ainda antes do pedido de resgate. Agora, no Governo, prepara-se para fazer o mesmo.

Um dos últimos actos oficiais do anterior ministro das Finanças, Vítor Gaspar, foi assinar um despacho que permite ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), que serve de almofada para ...

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/passos_criticou_socrates_por_compra_de_divida_que_agora_aprova.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/passos_criticou_socrates_por_compra_de_divida_que_agora_aprova.html)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-05 18:53:08

“(…)Passos não é salazarista, é indiferente ao salazarismo. No fundo, Passos quer dizer a mesma coisa com a sua “união nacional”, que Cavaco com a “salvação nacional”. Ambos comparticipam de uma cultura política que menospreza o valor da diferença, das “partes” em democracia, das ideias e das políticas como interpretações distintas da mesma realidade social, ambos ocultam o papel dos interesses e das ideias em democracia, tudo aquilo que faz com que duas pessoas “igualmente informadas” não cheguem às mesmas conclusões.

O problema não é pois o uso da expressão, mas sim o pensamento que está por detrás dela: o de que o seu programa é “natural”, é a “realidade” e só gente pervertida pela “porca” da política, o pode recusar. A expressão é um apelo a que o PS se junte à “realidade”, àquilo que é a política do governo, entendida como não tendo alternativa. A pulsão pelo Único é que é preocupante, os termos e o seu uso, são apenas ignorância.”

JPP (Abrupto)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-05 18:59:15
Portanto num momento é neoultraliberal.

E no outro ...
"Ambos comparticipam de uma cultura política que menospreza o valor da diferença, das “partes” em democracia, das ideias e das políticas como interpretações distintas da mesma realidade social"

Ou seja, preso por ter cão e por não ter. O que mostra que este tipo de críticas vem de alguém cujo objectivo é criticar seja lá como for.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-05 19:07:03
Da critica do JPP é esse o sumo que retiras!

Um adjectivo?


O que realmente interessa é isto : "A expressão é um apelo a que o PS se junte à “realidade”, àquilo que é a política do governo, entendida como não tendo alternativa. A pulsão pelo Único é que é preocupante, os termos e o seu uso, são apenas ignorância.”


E nisto temos de concordar... os ultra neo liberais ou como quiseres chamar pensam igual. Ou seja só há uma alternativa.

Simplesmente ridículo, redutor e Salazarista.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-05 19:11:27
Ser "ultra neo liberal" é acreditar precisamente no contrário - que tanto quanto possível se devem respeitar o maior número de alternativas possíveis, de opções possíveis.

Que as outras pessoas têm tanto valor quanto tu própria, e que as suas opções, que podem diferir das tuas, valem potencialmente tanto quanto as tuas opções. Pelo que o Estado não deve favorecer as opções de uns ou de outros.

Agora, existem coisas onde não se pode ter alternativa - o Estado ou cumpre ou incumpre, não há meio termo. Neste momento a opção é por cumprir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-05 20:56:23
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/lloyds_distribuir_70_dos_lucros_em_dividendos.html (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/lloyds_distribuir_70_dos_lucros_em_dividendos.html)

Uma belo exemplo que deveria ser taxado com uma taxa de 50% de IRC ;) ja que nao ficam com o capital para posteriores problemas .....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-06 01:12:42
Este governo:

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Caos instalado nas escolas ainda sem fim à vista


Milhares de alunos do ensino regular e profissional sem turma, centenas de professores enviados para horário zero, directores desesperados e alunos a ser contactados pelas escolas para mudar de disciplinas.
A cerca de um mês do arranque do ano lectivo é este o caos que se vive nas escolas desde que os estabelecimentos de ensino foram confrontados com a redução do número de turmas imposta pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC). Uma diminuição que afecta o ensino regular e os cursos profissionais.

E nem as garantias do ministro Nuno Crato de que “nenhum aluno ficará sem turma” estão a sossegar pais, professores e directores de escolas, que ameaçam avançar para tribunal.

Nas escolas e agrupamentos de todo o país, ninguém sabe o que fazer com os estudantes das turmas que estavam previstas mas acabaram por não ser aprovadas.

Há escolas onde as novas medidas deixaram 200 alunos sem turma. “São estudantes que não têm alternativa no concelho”, admite ao SOL Lucinda Ferreira, directora do Agrupamento de Escolas de Santa Maria da Feira, que com três mil estudantes é um dos maiores do país. “Tenho nove turmas a menos do que as que já tinha constituído – do pré-escolar até ao 10.º ano, quer do ensino geral quer do profissional. Vou mandar estes alunos para onde?”.

A resposta das escolas foi enviar uma avalancha de pedidos para o MEC, justificando a necessidade de manutenção das turmas. Até porque os directores foram obrigados a informar a tutela, na terça-feira, da lista dos professores que, por não terem actividade lectiva, vão para horário zero. “Serei obrigada a mandar para horário zero professores imprescindíveis para dar aulas às turmas de que preciso”, lamenta Lucinda Ferreira.

Alunos ‘forçados’ a mudar de escola

Quanto aos alunos, estão a ser afectados em todos os ciclos de ensino. “Há alunos do primeiro ciclo que serão obrigados a mudar de turma e até de localidade”, conta ao SOL Rui Martins, da Confederação de Pais e Encarregados de Educação, lembrando que é no primeiro ciclo que há mais escolas dispersas geograficamente.

Um problema que já se verificava antes da redução de turmas, com algumas escolas a ligar aos estudantes incentivando-os a mudar de área ou mesmo do tipo de curso. “Ainda ontem falei com uma mãe que chorava porque a escola a informou de que o filho vai ser obrigado a deixar o ensino profissional por só ter vaga no regular”, adianta. “O rapaz estava a fazer o curso profissional de hotelaria e vai ser obrigado a mudar de percurso”, lamenta, explicando que é nos cursos profissionais – onde, segundo as escolas, estarão em risco dois mil alunos _– que o problema se agudiza.

Aliás, as escolas profissionais vão ser hoje recebidas por Nuno Crato, que acusam de reduzir as turmas neste tipo de ensino para reter os alunos no público, enviando para o desemprego 300 professores.

Travar as medidas em tribunal

Apesar de haver garantias do MEC de que “o processo ainda está em curso”, não foi até agora dado qualquer prazo para o problema estar resolvido. “Não temos data. Esta situação está a angustiar directores, pais e professores”, avisa Manuel Pereira, da Associação de Dirigentes Escolares e director do Agrupamento de Escolas de Cinfães, que apenas afixou naquela escola a composição das turmas que foram homologadas.

Aos restantes alunos já matriculados não sabe o que responder, admitindo que possam, em alguns casos, ter de ser distribuídos por outras turmas.

O caso pode mesmo acabar em tribunal: directores e dirigentes estão a preparar uma acção para travar as alterações do ministro. “Vamos avançar com a providência cautelar como forma de proteger os directores e os encarregados de educação”, diz Manuel Pereira.

O dirigente alerta que esta instabilidade não poderá arrastar-se por muito mais tempo. A 14 de Agosto termina o prazo para a colocação de professores em horário zero nas turmas e arrastar a situação pode comprometer todo o trabalho de preparação que os docentes têm de fazer antes do arranque do ano lectivo.

Para a Federação Nacional de Professores, a confusão lançada nas escolas “não é inocente”. O secretário-geral, Mário Nogueira, diz que estes cortes, que ameaçam docentes e alunos, revelam que o ministro Nuno Crato quer “desmantelar o serviço público de educação”.

sol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-06 01:14:32
Este governo:

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Governo defende recusa de medicamento nos IPOs


O Ministério da Saúde esclareceu hoje que quem define quais os remédios a serem adquiridos pelos hospitais é uma comissão composta pelos “melhores especialistas” e que o medicamento recusado a doentes nos IPO ainda não consta dessa lista.
O Diário de Notícias noticia hoje que a Ordem dos Médicos (OM) pediu explicações ao Ministério da Saúde sobre uma alegada recusa dos três Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) – Lisboa, Porto e Coimbra – em fornecer medicamentos inovadores a doentes com cancro, nomeadamente a abiraterona, para o cancro da próstata.

O bastonário acusa mesmo a tutela de estar a atrasar artificialmente a aprovação deste medicamento com a decisão da comparticipação.

No entanto, em comunicado, a tutela esclarece que não é o Ministério, mas sim a Comissão de Farmácia e Terapêutica, quem define quais os medicamentos a adotar e sublinha que nesta comissão “participam os melhores especialistas do país”.

“A CFT já aprovou os princípios orientadores da sua ação e definiu quais os medicamentos a adotar no tratamento da SIDA, esclerose múltipla e Cancro da Próstata, onde ainda não consta o medicamento em causa (abiraterona)”, afirma a nota, acrescentando que a criação do Formulário Nacional do Medicamento se baseia “na melhor evidência científica verificada até ao momento”.

O Ministério da Saúde refere ainda que a nova legislação não impede os hospitais de utilizarem os medicamentos que não estão nas adendas, desde que exista justificação clínica para tal.

Para a tutela, a definição de um formulário e a decisão de usar determinados medicamentos “é a forma mais eficaz de garantir a qualidade dos tratamentos com medicamentos”, assegurando que os doentes não sejam expostos a riscos desnecessários e superiores a um eventual benefício.

“Não é apenas, nem sobretudo, um mecanismo de contenção de custos como se quer fazer crer”, acrescenta.

Além disso, o Ministério considera que o novo formulário irá contribuir para a uniformização de regras, fazendo face à “banalização” das autorizações de utilização especial (AUE) de medicamentos que se tem verificado nos últimos anos.

No mesmo comunicado, o gabinete do ministro faz referência ao facto de a notícia sobre a recusa de medicamentos nos hospitais ter surgido num momento em que o Ministério da Saúde “tem procurado um diálogo com a Indústria farmacêutica”, e deixa-lhe um recado.

“O Ministério da Saúde espera que a Industria Farmacêutica adote uma atitude realista e responsável, não contribua para a desinformação e continue a colocar os interesses dos doentes e do SNS de Portugal acima dos seus interesses particulares”.

Lusa / SOL
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-08-07 09:34:06
Agora já acredito que o corte dos 10% das pensões  é constitucional ...  :D


Juízes e diplomatas jubilados escapam aos cortes nas pensões

Alguns grupos de aposentados ficarão a salvo desta nova vaga de cortes até 10% no valor da pensão em pagamento

Juízes, magistrados do Ministério Público e diplomatas jubilados não vão ser sujeitos aos cortes nas pensões em pagamento que podem chegar aos 10%. A proposta de Lei que o secretário de Estado da Administração ...

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/juizes_e_diplomatas_jubilados_escapam_aos_cortes_nas_pensoes.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/juizes_e_diplomatas_jubilados_escapam_aos_cortes_nas_pensoes.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-08-07 10:57:24
LOL. desta vez passa no TC !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-08-07 11:00:43
bandidos... isto para não dizer uma asneira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-08-07 11:29:13
Ja noutro tópico se tinha discutido alguma coissa quando foram isentos da tal  "contribuição extraordinária de solidariedade".
É só júbilo com este governo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-08-07 12:22:01
so tens queixas para o governo zenith? entao e os juizes do TC que passam apenas os cortes que nao os afectam?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-08-07 13:08:01
so tens queixas para o governo zenith? entao e os juizes do TC que passam apenas os cortes que nao os afectam?

Considero a separação de poderes essencial, embora sempre me tenha feito confusão o facto do poder judicial não responder perante ninguem.
O caso do TC tb é diferente  do poder judicial geral já que são nomeados pela AR, e as funções dos  juizes tem  uma âmbito muito especifico. Dado a especificidade das competencias do TC, que é a interpretação das leis fundamentais o que não requer um conhecimento enciclopedico de toda a legislação, poria a hipotese de os membros não serem necessariamente juizes de carreira. Mas nunca pensei muito sobre isso.

De qq forma há dois problemas diferentes: essa coisa da jubilação (que não sei bem o que é mas acho que é continuar a pertencer aos quadros mas sem nenhuma obrigação quanto a trablaho) tem a ver com a reforma da justiça onde este governo não quer tocar (e a acrediatr no Tote o governo anterior tentou); a composição do tribunal constitucional tem a ver com a reforma da constituição que exige entendimento entre PS e PSD.

Acho que a constituição deve ser revista, mas enquanto o não for prefiro ter algumas decisões "biased" do que correr o risco  da subversão democratica e arbitrariedades que se seguiriam se o executivo tomasse conta da interpretação das leis fundamentais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-07 13:15:37
A Constituição não tem grandes problemas, aquilo que "vêem" na Constituição é que levanta problemas. O uso de normas muito gerais para justificarem o que quiserem, basicamente. Mudar a Constituição não resolveria grande coisa, até porque essas normais gerais tenderiam a continuar lá e os juízes tenderiam a continuar a pensar da mesma forma (a coçar para dentro, basicamente).

Isso não tem grandes soluções.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-07 14:16:15
LOL. desta vez passa no TC !

Isso mostra bem a merda que paira neste pais ......e estes senhores são piores do que os swapeiros, SLN e BPN è tudo a a mesma merda
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-08-07 14:42:09
...privilegiados....eh.eh.....


Citar
Juízes e diplomatas escapam ao corte de pensões

Já tinham escapado à constribuição extraordinária de solidariedade, mas viram pensões cortadas quando os salários da função pública baixaram

Video: [url]http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/pensoes-cortes-cga-funcao-publica-juizes-diplomatas/1477725-6377.html[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/pensoes-cortes-cga-funcao-publica-juizes-diplomatas/1477725-6377.html[/url])

Como em todas as regras, os cortes das pensões dos funcionários públicos, anunciados ontem pelo Governo, e que podem ir até 10%, têm exceções. Juízes e diplomatas vão escapar às reduções, que afetam as pensões acima dos 600 euros.

A proposta do Governo estabelece que as reduções não são aplicáveis às pensões «automaticamente atualizadas por indexação à remuneração de trabalhadores no ativo», onde se incluem os juízes e os diplomatas aposentados, grupos profissionais que também ficaram isentos da Contribuição Extraordinária de Solidariedade Social (CES) aplicada às pensões acima de 1.350 euros, prevista no Orçamento do Estado deste ano.

Em esclarecimento enviado às redações, a secretaria de Estado da Administração Pública explica que «estão nesta situação alguns grupos de pensionistas que, por força dos seus estatutos específicos, têm o valor da sua pensão automaticamente indexada à remuneração da respetiva categoria profissional no ativo, tendo por fundamento circunstâncias especiais associadas à sua situação de pensionista, nomeadamente, os juízes jubilados e os
funcionários diplomáticos com a categoria de embaixador ou de ministro plenipotenciário jubilados».

A secretaria de Estado refere ainda que as pensões destas pessoas estão «automaticamente sujeitas a medidas de redução remuneratória, ou outras, que impendem sobre os trabalhadores no ativo do setor público» e lembra que «estes beneficiários tiveram o valor da respetiva pensão diminuído pela aplicação da redução remuneratória (até 10%) imposta pela Lei que aprovou o Orçamento de Estado para o ano de 2011 e mantida nos anos seguintes».

Assinala ainda que «as pensões destes beneficiários estão sujeitas a todas as medidas que possam vir a ser adotadas futuramente em matéria de política remuneratória aplicável aos trabalhadores no ativo do setor público».

«Os pensionistas dos grupos em apreço não podem, naturalmente, ser sujeitos, em simultâneo, a medidas de redução de remunerações e de pensões aplicáveis, respetivamente, a trabalhadores no ativo e a pensionistas. Seria uma dupla penalização, dificilmente sustentável do ponto de vista dos princípios de equidade que devem presidir à conformação deste tipo de medidas de reforma», explica.

Esse terá, aliás sido o motivo pelo qual estes beneficiários foram também isentos da CES. «Foi esse, aliás, o entendimento já expresso em diversas decisões judiciais a propósito da aplicação, em 2011, da redução remuneratória (de 10%) aos juízes jubilados, com a aplicação, em simultâneo, da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). Foram, com base nessas decisões, estes pensionistas retirados do âmbito de aplicação da CES, mantendo-se, naturalmente, no âmbito de incidência das medidas de restrição salarial aplicáveis aos trabalhados no ativo», conclui o comunicado.




Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2013-08-07 15:01:12
Estamos entregues à bicharada...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-07 15:30:35
O caso do TC tb é diferente  do poder judicial geral já que são nomeados pela AR, e as funções dos  juizes tem  uma âmbito muito especifico. Dado a especificidade das competencias do TC, que é a interpretação das leis fundamentais o que não requer um conhecimento enciclopedico de toda a legislação, poria a hipotese de os membros não serem necessariamente juizes de carreira. Mas nunca pensei muito sobre isso.

Os juizes do Tribuna Constitucional não têm que ser juizes de carreira. Por exemplo o presidente e a vice presidente são professores de direito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-07 15:43:53
...privilegiados....eh.eh.....


Citar
Juízes e diplomatas escapam ao corte de pensões

Em esclarecimento enviado às redações, a secretaria de Estado da Administração Pública explica que «estão nesta situação alguns grupos de pensionistas que, por força dos seus estatutos específicos, têm o valor da sua pensão automaticamente indexada à remuneração da respetiva categoria profissional no ativo, tendo por fundamento circunstâncias especiais associadas à sua situação de pensionista, nomeadamente, os juízes jubilados e os
funcionários diplomáticos com a categoria de embaixador ou de ministro plenipotenciário jubilados».
A secretaria de Estado refere ainda que as pensões destas pessoas estão «automaticamente sujeitas a medidas de redução remuneratória, ou outras, que impendem sobre os trabalhadores no ativo do setor público» e lembra que «estes beneficiários tiveram o valor da respetiva pensão diminuído pela aplicação da redução remuneratória (até 10%) imposta pela Lei que aprovou o Orçamento de Estado para o ano de 2011 e mantida nos anos seguintes».

Assinala ainda que «as pensões destes beneficiários estão sujeitas a todas as medidas que possam vir a ser adotadas futuramente em matéria de política remuneratória aplicável aos trabalhadores no ativo do setor público».

«Os pensionistas dos grupos em apreço não podem, naturalmente, ser sujeitos, em simultâneo, a medidas de redução de remunerações e de pensões aplicáveis, respetivamente, a trabalhadores no ativo e a pensionistas. Seria uma dupla penalização, dificilmente sustentável do ponto de vista dos princípios de equidade que devem presidir à conformação deste tipo de medidas de reforma», explica.

Esse terá, aliás sido o motivo pelo qual estes beneficiários foram também isentos da CES. «Foi esse, aliás, o entendimento já expresso em diversas decisões judiciais a propósito da aplicação, em 2011, da redução remuneratória (de 10%) aos juízes jubilados, com a aplicação, em simultâneo, da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). Foram, com base nessas decisões, estes pensionistas retirados do âmbito de aplicação da CES, mantendo-se, naturalmente, no âmbito de incidência das medidas de restrição salarial aplicáveis aos trabalhados no ativo», conclui o comunicado.

Lendo com mais atenção, parece que faz algum sentido estas carreiras não terem este corte nas pensões.
Apesar de serem pensionistas, na prática a remuneração deles é indexada às dos funcionários no activo. Sendo que os funcionários no activo levaram já um corte também estes pensionistas tiveram esse mesmo corte (ao invés dos "pensionistas normais").
Se levassem com este novo corte teriam acumulado 2 cortes na remuneração, enquanto que os "pensionistas normais" teriam apenas um.

Não sei se me estará a falhar algo no raciocínio.

Claro que na realidade estes pensionistas deverão ter pensões semelhantes aos ordenados de jogadores de futebol, pelo que um corte cumulativo seria bem justificado...

Desconhecia este tacho "ministro plenipotenciário"...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-08-07 19:46:20
Por acaso, gostava de saber o que é e significa isso, ministro plenipotenciário. É capaz de ser útil e interessante, mas não sei o que seja, e o que faz tal função.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-07 20:15:25
Por acaso, gostava de saber o que é e significa isso, ministro plenipotenciário. É capaz de ser útil e interessante, mas não sei o que seja, e o que faz tal função.
Segundo a wikipedia:
Citar
No âmbito do direito internacional, um enviado extraordinário e ministro plenipotenciário ou simplesmente ministro plenipotenciário é um chefe de missão diplomática de categoria imediatamente inferior à de embaixador extraordinário e plenipotenciário. Uma missão diplomática chefiada por um ministro plenipotenciário designa-se "legação".
Até à Segunda Guerra Mundial, os ministros plenipotenciários e as legações constituiam, respetivamente, a grande maioria dos chefes de missão e das missões diplomáticas existentes no mundo. No entanto, hoje em dia, estas categorias estão virtualmente obsoletas, tendo sido substituídas inteiramente por embaixadores e respetivas embaixadas.

Apesar da wikipedia dizer que hoje em dia são categorias obsoletas, aposto que por cá devem existir vários com essa categoria ou caso contrário o comunicado nem os referiria.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-07 20:55:25
Os diplomatas são algo que bem podíamos recolher do mundo inteiro e fazer a partir de Portugal a baixo custo via internet ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-07 21:25:26
(http://imgur.com/wohGeO3.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2013-08-07 21:49:01
É tudo "tentou vender". Será que o governo do Sócrates não comprou swaps tóxicos?

Ainda vou chegar à conclusão de que o anterior governo não deixou o país falido e que não foi pedida ajuda externa.  :-S
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-08-07 22:15:30
([url]http://imgur.com/wohGeO3.jpg[/url])


Uiii...começam-se a descobrir as carecas. AFINAL esta malta do governo só pensa na transparência das contas públicas quando está no poleiro.. é só moral e ética  :D

Este deve ser mais um que não se vai lembrar das reuniões com o Sócrates  :D :D

Estes episódios tb estão a demonstrar a quantidade de boys que andam a circular...ainda é mais do que imaginava, e todos amigos uns dos outros (de todos os partidos)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Powerman em 2013-08-08 06:37:31
Nos Swaps a questão acessória é quem andou a vender, bla, bla... só fumaça.

O governo esse quer que os Portugueses percebam que foi o PS que enterrou o pais em Swaps , e que as contas do Sócrates ... eram Swaps :D

Esta é que é a questão de fundo, que o governo pretende realçar. E com isto os socialistas andam ao barulho... contra a vontade deles,,,. e bastante incomodados. As demissões, são efeitos menores. A politica no seu melhor.




abr


Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-08 10:47:30
Outro cargo/tacho que nos dá que pensar: subsecretária de Estado adjunta do vice-primeiro-ministro
Citar
Na tomada de posse dos secretários de Estado ficou na acta a nomeação de Vânia Dias da Silva. Já estava no gabinete de Paulo Portas, vinda do CDS. O motivo da perplexidade? Vânia Dias da Silva foi nomeada subsecretária de Estado adjunta do vice-primeiro-ministro. Demora a decorar o cargo, mas demora ainda mais a perceber o que esta gente faz....

Em menos de uma semana já conheci 3 carreiras fantáticas:
- subsecretária de Estado adjunta do vice-primeiro-ministro
- embaixador ou de ministro plenipotenciário
- secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-08-08 12:09:20
Em menos de uma semana já conheci 3 carreiras fantáticas:
- subsecretária de Estado adjunta do vice-primeiro-ministro
- embaixador ou de ministro plenipotenciário
- secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto

Agora imagina o título que terá uma secretária do assessor do chefe de gabinete destes cargos. Metade do cartão de visita é para o título.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-08-08 17:03:13
Em menos de uma semana já conheci 3 carreiras fantáticas:
- subsecretária de Estado adjunta do vice-primeiro-ministro
- embaixador ou de ministro plenipotenciário
- secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto

Agora imagina o título que terá uma secretária do assessor do chefe de gabinete destes cargos. Metade do cartão de visita é para o título.  :D

LOL
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-08-08 22:35:02
....mais privilegiados....eh.eh...

Citar
Pensões: políticos também escapam a cortes

Todos os deputados ou governantes que estiveram durante 12 anos em funções continuam a receber a mesma pensão

Video: [url]http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/dinheiro-pensoes-politicos-cortes-de-pensoes-governo-funcao-publica/1478182-6377.html[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/dinheiro-pensoes-politicos-cortes-de-pensoes-governo-funcao-publica/1478182-6377.html[/url])

As subvenções vitalícias pagas aos políticos não estão contempladas na proposta de lei de corte das pensões. Na prática, isso significa que todos os deputados ou governantes que estiveram durante 12 anos em funções continuam a receber a mesma pensão.

Em comunicado, o Ministério das Finanças revela que estas subvenções não são consideradas pensões de reforma, mas antes compensações extraordinárias e que, por isso, não são abrangidas por estes cortes.

A ser aprovada, como foi entregue aos sindicatos, a nova lei vem criar outras distorções: por exemplo, o Presidente da República poderá vir a ganhar menos que a presidente do Parlamento.

No caso de cavaco Silva, uma parte da sua reforma, que é paga pela Caixa Geral de Aposentações, vai sofrer um corte de 10%, mas a parcela paga pelo Banco de Portugal mantém-se.

Já no caso de Assunção Esteves o valor mantém-se idêntico, já que recebe uma reforma pelo tempo em que foi juíza, um grupo profissional que ficou fora destes cortes.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-08-09 02:03:52
....mais privilegiados....eh.eh...

Citar
Pensões: políticos também escapam a cortes

Todos os deputados ou governantes que estiveram durante 12 anos em funções continuam a receber a mesma pensão

Video: [url]http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/dinheiro-pensoes-politicos-cortes-de-pensoes-governo-funcao-publica/1478182-6377.html[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/dinheiro-pensoes-politicos-cortes-de-pensoes-governo-funcao-publica/1478182-6377.html[/url])

As subvenções vitalícias pagas aos políticos não estão contempladas na proposta de lei de corte das pensões. Na prática, isso significa que todos os deputados ou governantes que estiveram durante 12 anos em funções continuam a receber a mesma pensão.

Em comunicado, o Ministério das Finanças revela que estas subvenções não são consideradas pensões de reforma, mas antes compensações extraordinárias e que, por isso, não são abrangidas por estes cortes.

A ser aprovada, como foi entregue aos sindicatos, a nova lei vem criar outras distorções: por exemplo, o Presidente da República poderá vir a ganhar menos que a presidente do Parlamento.

No caso de cavaco Silva, uma parte da sua reforma, que é paga pela Caixa Geral de Aposentações, vai sofrer um corte de 10%, mas a parcela paga pelo Banco de Portugal mantém-se.

Já no caso de Assunção Esteves o valor mantém-se idêntico, já que recebe uma reforma pelo tempo em que foi juíza, um grupo profissional que ficou fora destes cortes.





Esta é OUTRA deste Governo... tem piada que a malta que os apoio fica caladinha acerca destas coisas.
Ai se fosse o "outro"....era logo grande escândalo!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-10 13:27:53
Gente séria


(http://s12.postimg.org/3o47cfof1/exp10ago131670917478.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-08-10 14:13:22
......para vice-primeiro-ministro "novo"......."Palácio Novo".......eh,.eh....~


Citar
Portas no 'farrobodó'

Para o vice-primeiro-ministro se instalar no Palácio das Laranjeiras, teve de sair o Arquivo Histórico do Ministério da Educação, que para ali fora transferido há um ano, após um avultado investimento....

Texto completo:
Ler mais: [url]http://visao.sapo.pt/portas-no-farrobodo=f745055#ixzz2bZUjopvQ[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/portas-no-farrobodo=f745055#ixzz2bZUjopvQ[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-08-10 15:00:09
Gente séria


([url]http://s12.postimg.org/3o47cfof1/exp10ago131670917478.jpg[/url])


Se eu fosse da fundação, processava criminalmente este fulano. Isto é um escândalo ....como diz a Cândida de Almeida, sempre que se revira a terra do BPN saem minhocas por todo o lado....

Viva o Governo de GENTE SÈRIA e que só fala a VERDADE  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-08-10 15:22:15
nem precisava de ter comprado a metade do preco para ser uma aldrabice, essas accoes tinham um preco definido pelo proprio banco o que significa que eram uma forma de sacar dinheiro ao banco e dar aos amigos, o cavaco esta entre os beneficiados e comprou as suas accoes ao mesmo preco do rui machete
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-08-10 17:14:00
Mais uma vez, confirma-se que este caso do BPN serviu para encher os bolsos aos barões do PSD.

Este Governo nem tem o cuidado de escolher os ministros, até nisso conseguem ser incompetentes, é incrível.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-08-10 19:37:47
Mais uma vez, confirma-se que este caso do BPN serviu para encher os bolsos aos barões do PSD.

Este Governo nem tem o cuidado de escolher os ministros, até nisso conseguem ser incompetentes, é incrível.

Zelam pelo seu eleitorado?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-08-10 22:04:46
Mais uma vez, confirma-se que este caso do BPN serviu para encher os bolsos aos barões do PSD.

Este Governo nem tem o cuidado de escolher os ministros, até nisso conseguem ser incompetentes, é incrível.

Sim, é uma pena que o governo anterior tenha transferido essas perdas para o povo.

Vamos ver se estes não fazem o mesmo com o Banif.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-08-11 14:24:14
Mais uma vez, confirma-se que este caso do BPN serviu para encher os bolsos aos barões do PSD.

Este Governo nem tem o cuidado de escolher os ministros, até nisso conseguem ser incompetentes, é incrível.
E o Sócrates compactuou com isso!!
Porque terá sido?

Se ele era contra os do PSD...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-08-12 14:07:45
Mais uma vez, confirma-se que este caso do BPN serviu para encher os bolsos aos barões do PSD.

Este Governo nem tem o cuidado de escolher os ministros, até nisso conseguem ser incompetentes, é incrível.
E o Sócrates compactuou com isso!!
Porque terá sido?

Se ele era contra os do PSD...

Estamos a confundir dois planos.
O plano político e o plano criminal puro.

Já todos sabemos que os políticos são "ladrões", agora, que são ladrões sem aspas já é outra história. E é necessário colocar o dedo na ferida, o PSD tinha/tem um grupo organizado, uma especie de máfia que se alimenta do Estado, e que recorria a um banco para financiar as suas operações.
A cândida Almeida nunca falou em nomes, mas ela diz que saem "minhocas" cada vez que se mexe a terra do BPN...eu acredito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-08-12 17:01:31
Mais uma vez, confirma-se que este caso do BPN serviu para encher os bolsos aos barões do PSD.

Este Governo nem tem o cuidado de escolher os ministros, até nisso conseguem ser incompetentes, é incrível.
E o Sócrates compactuou com isso!!
Porque terá sido?

Se ele era contra os do PSD...

Estamos a confundir dois planos.
O plano político e o plano criminal puro.

Já todos sabemos que os políticos são "ladrões", agora, que são ladrões sem aspas já é outra história. E é necessário colocar o dedo na ferida, o PSD tinha/tem um grupo organizado, uma especie de máfia que se alimenta do Estado, e que recorria a um banco para financiar as suas operações.
A cândida Almeida nunca falou em nomes, mas ela diz que saem "minhocas" cada vez que se mexe a terra do BPN...eu acredito.

Se é o caso, porque que é que o PS e a esquerda caviar não o denunciam abertamente?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-13 00:28:31
Mais uma vez, confirma-se que este caso do BPN serviu para encher os bolsos aos barões do PSD.

Este Governo nem tem o cuidado de escolher os ministros, até nisso conseguem ser incompetentes, é incrível.
E o Sócrates compactuou com isso!!
Porque terá sido?

Se ele era contra os do PSD...

Estamos a confundir dois planos.
O plano político e o plano criminal puro.

Já todos sabemos que os políticos são "ladrões", agora, que são ladrões sem aspas já é outra história. E é necessário colocar o dedo na ferida, o PSD tinha/tem um grupo organizado, uma especie de máfia que se alimenta do Estado, e que recorria a um banco para financiar as suas operações.
A cândida Almeida nunca falou em nomes, mas ela diz que saem "minhocas" cada vez que se mexe a terra do BPN...eu acredito.

E acreditas que não esta ninguém do PS metido lol
Uns queriam um banco e outros uma empresa de comunicação  :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-08-13 14:52:31
Pode haver um ou outro socialista, mas o que tem vindo a público, é suficiente para concluir que o banco BPN era um banco de laranjas para os laranjas.

Essa de "E acreditas que não esta ninguém do PS metido" é como tudo...pode ser que sim, pode ser que não. Mas até hoje, os fatos é que o PSD estava lá todo com os pesos pesados, até o Cavaco.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-08-13 15:34:43
Pode haver um ou outro socialista, mas o que tem vindo a público, é suficiente para concluir que o banco BPN era um banco de laranjas para os laranjas.

Essa de "E acreditas que não esta ninguém do PS metido" é como tudo...pode ser que sim, pode ser que não. Mas até hoje, os fatos é que o PSD estava lá todo com os pesos pesados, até o Cavaco.


Guardar o silêncio sobre a verdade BPN-PSD, contr'aludir que o PS 'sempre' está muito calado e paciente, é tudo equivalente a lixo sobre lixo, de um regime que nada tem de democrático, apossado que está por um bando de ladrões.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-08-14 13:28:34
O melhor é nunca mais se discutir nada.
Quando houver um caso que envolva o PSD dizemos "E acreditas que não esta ninguém do PS metido", e quando houver um caso implicando o PS, dizemos "E acreditas que não esta ninguém do PSD metido".


Só tenho pena que qdo houve casos com o Governo anterior ninguém pensasse assim...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-08-14 15:36:51
sobre a esquerda boazinha

http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/08/a-razao-de-ser-deste-blog.html (http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/08/a-razao-de-ser-deste-blog.html)

vale a pena ler o resto do blogue...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-31 14:22:45
O pior ainda está para vir
por Sérgio Lavos

Aqui está a jogada de Pedro Passos Coelho, em todo o seu esplendor: tentou fazer passar uma lei claramente inconstitucional (a requalificação dos funcionários públicos), para, depois de chumbada, vir pôr as culpas do segundo resgate - que está a ser preparado desde o início do ano, recorde-se - na lei e no Tribunal Constitucional. De uma penada, alivia as claras culpas do Governo e das políticas de austeridade neste segundo resgate e ameaça e amedronta os portugueses: "se não aceitarem as minhas condições - distorcendo a lei - vêm aí coisas ainda muito piores." Pedro Passos Coelho (com a ajuda preciosa de Cavaco Silva) é, neste momento, o maior perigo que a democracia conquistada no 25 de Abril já enfrentou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-01 18:24:56

Absurdo o PM que não toca num fio de cabelo dos direitos adquiridos das grandes negociatas dos privados com o Estado (energia, banca, etc) está em Castelo de Vide a dizer que é absurda a defesa dos direitos adquiridos de trabalhadores, desempregados e pensionistas.

Cada vez isto me faz mais lembrar este filme (http://www.youtube.com/watch?v=8i6YhDgQOow#ws).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-09-01 21:58:01
Ó Luísa e so artigos de quem vive ou ja viveu do estado lol querias que fossem dizer o quê ...o contrario lol
Poupa-nos desses artigos,todos tendenciosos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-09-02 00:25:26
Uma boa resposta do Passos Coelho e que toca num ponto essencial para a  maioria dos portugueses:


Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?


Três dias depois de mais um chumbo do Tribunal Constitucional (TC) a medidas de austeridade, o primeiro-ministro elegeu aquele órgão de soberania - e não a Constituição - como um obstáculo à concretização das reformas exigidas pela troika. No encerramento da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, o líder do partido fez um forte ataque aos juizes do Palácio Ratton, mas sem revelar que medida irá substituir os despedimentos na função pública. Só ficou a ideia de que a solução pode ter um “preço alto”.

Defendendo que “não é preciso rever a Constituição” para concluir as reformas do Estado, Passos Coelho apontou o que tem faltado aos juízes do TC na interpretação da Lei Fundamental: “É preciso bom senso”. E acusou aquele órgão de soberania de “ter protegido mais os direitos adquiridos do que as gerações do futuro”. Uma situação que considerou “duplamente injusta” não só porque as gerações mais novas “não têm culpa do que se passou mas também porque a Constituição por si só não é garantia de emprego no sector privado. “Já alguém se lembrou de perguntar aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?”, questionou.

Perante uma sala cheia de militantes sociais-democratas, o Presidente do PSD sublinhou a necessidade de o Estado reduzir despesa e comparou-o a uma empresa privada que precisa de dispensar trabalhadores para baixar custos. “Mas certas interpretações da Constituição dizem que não. Não são de bom senso”, reiterou.

Em tom crítico, o primeiro-ministro acusou o TC de entrar em contradição e de deixar o Governo entre a espada e a parede. “Disseram-nos: Não podem baixar salários ou suspender subsídios. Façam outras reformas. Façam convergir o sector privado com o público. Foi o que fizemos. Também não é possível (…) Alguém percebe isto?”, questionou. “É a impossibilidade de lidar com a realidade”.

Num discurso de cerca de 50 minutos, por várias vezes interrompido por aplausos, Passos Coelho usou um tom de indignação e de crítica face à decisão sobre o diploma que abria a porta aos despedimentos na função pública: “Cristalizar os direitos adquiridos mesmo que não os possamos pagar. Isto é um absurdo, não acredito que este absurdo possa continuar.”

Sem avançar com uma medida de substituição concreta para o chumbo do diploma da requalificação dos funcionários públicos, Passos Coelho dramatizou: “Não é o Tribunal Constitucional que governa e nós tentaremos encontrar soluções. Mas essas soluções têm sempre um preço mais elevado.”

O primeiro-ministro assumiu assim uma posição mais reservada sobre como será resolvido o chumbo do TC do que o líder do CDS. Paulo Portas, no sábado, sustentou que o regime da mobilidade especial pode manter-se, sem avançar para a fase de despedimento, o ponto que foi reprovado pelo TC. Este parece ser o caminho defendido pelo vice-primeiro-ministro.

Passos, por seu turno, preferiu expor a sua fragilidade perante a troika. Fazendo uma simulação de um diálogo com os representantes das instituições internacionais nas próximas avaliações, o primeiro-ministro admitiu a dificuldade em negociar com as instituições internacionais. “Hoje parto para essa conversa com dificuldades. E se mais chumbos aí vierem? Hoje já não posso dizer ‘não haverá problemas com essas medidas’. E [se perguntarem] que medidas tem para substituir [os chumbos do TC]? Tenho mais dificuldade em responder, mas vou responder e vou fazer o que cabe a um primeiro-ministro”, afirmou.

Referindo-se aos sinais “incipientes” de recuperação económica, Passos Coelho registou o silêncio de António José Seguro sobre o assunto, embora sem referir o seu nome: “Quem andou a falar de espiral recessiva embatucou”.

Se o primeiro-ministro não quis pôr na agenda política uma revisão constitucional, a defesa dessa ideia veio pela voz do líder da JSD, Hugo Soares, que apelou a Seguro para se sentar à mesa das negociações com vista a alterar a Lei Fundamental. Considerando que os juízes do TC foram “conservadores” na interpretação da Constituição, Hugo Soares deixou uma pergunta: “Se fosse fixado um limite ao défice e à dívida e identificasse o princípio de solidariedade intergeracional, a decisão do TC podia ser a mesma?”. E respondeu: “Poderia, mas não era a mesma coisa”.
http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-coelho-lanca-forte-ataque-ao-tribunal-constitucional-1604590 (http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-coelho-lanca-forte-ataque-ao-tribunal-constitucional-1604590)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-09-02 00:55:09
Já alguém perguntou aos 900.000 desempregados o que a reforma do estado cujo guião estava prometido para Maio fez por eles?

O homem é um perigo, não por qualquer intenção maldosa mas pela sua prória ignorância. Não tem a minima noção do que é democracia, nem de separação de poderes. Por várias vezes este governo propos leis que não passam no tribunal constitucional depois de levantar duvidas no outro órgão de soberania que é o PR, mas pelos vistos não aprende nada. Continua a persistir na mesma coisa sem se rodear de constitucionalistas. Ou temos um governo de burros (errar é humano mas persistir no erro é próprio dos burros), ou então é propositado para poder apontar um bode expiatório para os seus falhanços.

Parafraseando um pouco a frase do Churchill "o melhor argumento contra a democracia é ter uma conversa de 5 minutos com o votante médio", acho que em portugal podemos dizer que um bom argumento contra a democracia é ela permitir pessoas como o Passos Coelho ascenderem ao cargo de PM.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-02 02:02:11
Já alguém perguntou aos 900.000 desempregados o que a reforma do estado cujo guião estava prometido para Maio fez por eles?

O homem é um perigo, não por qualquer intenção maldosa mas pela sua prória ignorância. Não tem a minima noção do que é democracia, nem de separação de poderes. Por várias vezes este governo propos leis que não passam no tribunal constitucional depois de levantar duvidas no outro órgão de soberania que é o PR, mas pelos vistos não aprende nada. Continua a persistir na mesma coisa sem se rodear de constitucionalistas. Ou temos um governo de burros (errar é humano mas persistir no erro é próprio dos burros), ou então é propositado para poder apontar um bode expiatório para os seus falhanços.

Parafraseando um pouco a frase do Churchill "o melhor argumento contra a democracia é ter uma conversa de 5 minutos com o votante médio", acho que em portugal podemos dizer que um bom argumento contra a democracia é ela permitir pessoas como o Passos Coelho ascenderem ao cargo de PM.

São um perigo maior tanto os que o antecederam, como os juízes do TC...

Eu acho que o Passos Coelho é bastante realista no que diz. Aliás, disse o mesmo que eu já aqui tinha dito - que a Constituição não é o problema, o problema é a interpretação que dela fazem. Isto porque são princípios gerais, presentes na maioria das Constituições, que estão a ser usados para bloquear tudo o que sejam cortes específicos ao Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-09-02 02:29:29
O Passos Coelho hoje fez um discurso muito bom. De uma penada arrasou o TC, o governo anterior, o Mário Soares e os seus seguidores.

Disse aquilo que já sabemos: se nada se pode alterar, então à geração actual não resta mais nada do que pagar à geração anterior que montou um esquema criminoso de roubo autorizado aos mais novos.

E disse também que se a solução para animar a economia era gastar mais (= menos austeridade) é estranho que o Sócrates/Teixeira dos Santos e o Soares/Hernani Lopes não se tivessem lembrado disso e tivessem, em vez disso, pedido ajuda ao FMI.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-02 14:03:17
Citação de: Passos Coelhone
“Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?

Tem Valido O Subsídio De Desemprego Que Não Lhes Queres Pagar!

E depois a ameaça de quem revela ter apenas a vingança no seu horizonte como estratégia política.

Neste momento, o actual PM está em completa contra-mão com o país. Este tipo de coisas soluciona-se em ditadura de uma forma e em democracia de outras. Como o Presidente da República inexiste, há que esperar por eleições, pois o Paulinho já tem o gabinete que queria.

A Constituição tem servido de garantia a que quem perde o emprego pela inépcia da política económica deste país, apenas preocupada em manter os monopólios dos mexias e para que se consiga ter a protecção social que os putos tóxicos deste governo abominam.


"Primeiro-ministro não revela que medida substituirá o chumbo do Tribunal mas preço pode ser “mais elevado”."

Quanto a si, caro Primeiro Ministro , já sabemos que mesmo que seja corrido em eleições, não pagará nada pois, pelo contrário, receberá a devida recompensa pela obra feita.

A sua preocupação com os desempregados é mínima, residual, periférica. O seu cérebro foi lavado e está a enxaguar, algures, pois eu não acredito que tanto disparate resulte de actividade intelectual consciente e autónoma.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-02 14:05:56
A Luísa ainda não compreendeu que a situação económica actual NÃO foi o resultado das opções deste governo, e sim das opções dos governos anteriores - que por acaso até fizeram o que a Luísa acha que deveria ser feito (gastar sem pensar no futuro e nas consequências, pagar salários e reformas Europeias a fps e reformados do Estado, etc).

Ou seja, os 900 000 desempregados, entre outros, têm a agradecer a sua situação à Luísa e outros que pensam da mesma forma.

E mais, a preocupação da Luísa com os desempregados é que é uma nódoa, pois a Luísa defende activamente políticas que tendem a produzi-los.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-09-02 14:06:15
Mais de metade dos desempregados não recebe subsídio de desemprego.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-02 15:03:06
a luisa so consegue ver a sua conta bancaria de modo que perceber o pais no seu caso ficara para a proxima encarnacao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-09-02 17:37:56
O PPC é uma pessoa perigosa porque é um politico que não interiorizou as noções básicas de democracia.
É impensável que nos países com tradição democrática um PM ou PR (consoante quem for o lider do executivo) venha acusar a constituição de ser um obstaculo á sua governação. É impensavel que nos USA o Obama se tiver uma medida que não vá para a frente venha fazer queixinhas da constituição é também impensavel no UK, o Hollande também ainda não se queixou que é a constituição francesa que impede o sucesso das medidas que ele propos, e até na Alemanha a Merkel que vem da RDA nunca lhe passou pela cabeça dizer que os membros do equivalente alemão do TC tem falta de bom senso.
O PPC obviamente não entendeu que um estado democrático de direito está organizado de modo  a que o poder absoluto não caia nas mãos de uma só pessoa. Não entendeu que não sendo o poder absoluto, o exercicio da democracia exige frequentemente compromissos. Como não entedeu nada disso cai na tentativa facil de designar bodes expiatórios.
Até acredito que o PPC seja bem intencionado mas que o seja ou não este é sempre o primeiro passo para se caminhar para a arbitrariedade ou ditaduras. Frequentemente as distaduras (de diretita ou esquerda) começam com pessoas idealistas de objectivos nobres. Mas depois começam as coisas a falhar arranjam-se uns bodes expiatorios pede-se mais poderes, coisas continuam a não funcionar na perfeição retira-se mais poderes a outro bode expiatório até que eventaulmente se chega a uma ditadura sanguinária.
No caso do PPC ainda estamos longe disso mas o modus operandi é o mesmo.

Ate acho o PPC uma pessoa sincera. Mas é bastante limitado.
Parece que os inqueritos revelam que 80 ou 90% dos condutores acha que tem uma pericia superior á média o que matematicamente é algo absurdo. No entanto embebidos da sua auto-confiança vão tendo e provocando acidentes, mas arranjam sempre desculpas que não poem em causa a sua pericia superior.
O PPC é semelhante. è um politico limitado (ou quanto muito mediano), mas que embriagado pelo graxismo das estruturas partidárias se convenceu que tinha uma capacidade politica acima da média. Assim vai andadndo de falhanço em falhanço incapaz de ter uma ideia mas arranjando sempre um bode expiatorio para manter a sua auto-estima de politico superior.
Deus nos livre da ignorancia convencida e dos seus profetas. 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-09-02 18:09:23
A nossa constituição é uma merda, que permitiu que se entregasse as colónias sem referendo para as autonomias e o modo de as praticar, sem nunca castigar os criminosos que decidiram unilateralmente e que permitiu que se delapidasse de uma forma constante ano após ano o património colectivo, que permitiu que ser politico é uma profissão, sem responsabilização pelos seus actos , que permitiu que haja uma partidocracia bafejada pelas benesses, só restando aos restantes cidadãos pagar essas mesmas benesses.
Abaixo a Constituição Vermelha e faça-se uma que não permita o que descrevi.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-02 18:13:00
O PPC é uma pessoa perigosa porque é um politico que não interiorizou as noções básicas de democracia.
É impensável que nos países com tradição democrática um PM ou PR (consoante quem for o lider do executivo) venha acusar a constituição de ser um obstaculo á sua governação. É impensavel que nos USA o Obama se tiver uma medida que não vá para a frente venha fazer queixinhas da constituição é também impensavel no UK, o Hollande também ainda não se queixou que é a constituição francesa que impede o sucesso das medidas que ele propos, e até na Alemanha a Merkel que vem da RDA nunca lhe passou pela cabeça dizer que os membros do equivalente alemão do TC tem falta de bom senso.
O PPC obviamente não entendeu que um estado democrático de direito está organizado de modo  a que o poder absoluto não caia nas mãos de uma só pessoa. Não entendeu que não sendo o poder absoluto, o exercicio da democracia exige frequentemente compromissos. Como não entedeu nada disso cai na tentativa facil de designar bodes expiatórios.
Até acredito que o PPC seja bem intencionado mas que o seja ou não este é sempre o primeiro passo para se caminhar para a arbitrariedade ou ditaduras. Frequentemente as distaduras (de diretita ou esquerda) começam com pessoas idealistas de objectivos nobres. Mas depois começam as coisas a falhar arranjam-se uns bodes expiatorios pede-se mais poderes, coisas continuam a não funcionar na perfeição retira-se mais poderes a outro bode expiatório até que eventaulmente se chega a uma ditadura sanguinária.
No caso do PPC ainda estamos longe disso mas o modus operandi é o mesmo.

Ate acho o PPC uma pessoa sincera. Mas é bastante limitado.
Parece que os inqueritos revelam que 80 ou 90% dos condutores acha que tem uma pericia superior á média o que matematicamente é algo absurdo. No entanto embebidos da sua auto-confiança vão tendo e provocando acidentes, mas arranjam sempre desculpas que não poem em causa a sua pericia superior.
O PPC é semelhante. è um politico limitado (ou quanto muito mediano), mas que embriagado pelo graxismo das estruturas partidárias se convenceu que tinha uma capacidade politica acima da média. Assim vai andadndo de falhanço em falhanço incapaz de ter uma ideia mas arranjando sempre um bode expiatorio para manter a sua auto-estima de politico superior.
Deus nos livre da ignorancia convencida e dos seus profetas.

O PPC não se queixou da Constituição e sim da interpretação que dela fazem. E é uma queixa válida, porque estão a ser usados princípios gerais para defender interesses específicos - o que nunca foi o objectivo da Constituição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-09-02 18:18:26
O PPC até pode ser um banana mas não deixa de ter razão nas suas afirmações.

Os que o criticam por querer actuar do lado da despesa serão os mesmos a criticá-lo daqui a uns meses quando voltarem a aumentar as medidas do lado da receita.

You cannot have your cake and eat it too.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-09-02 20:35:26
O que eu acho é que mesmo que o TC aprovasse as medidas tal não iria resolver grande coisa porque nenhuma reforma foi feita e para isso o governo não tem ideias . Ao ver que ainda não alcançava as metas outros bodes expiatórios iriam surgir. Quexinhas uma vez, queixinhas para sempre.
O PPC é daqueles que se acha capaz de tudo desde que tivesse um sistema moldado á sua imagem.  Por isso nunca vai ser capaz de nada mas vai sempre arranjar bodes expiatorios.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-02 22:44:45
que reformas eh que tu querias ver zenith ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-09-02 22:57:50
A nossa constituição é uma merda, que permitiu que se entregasse as colónias sem referendo para as autonomias e o modo de as praticar, sem nunca castigar os criminosos que decidiram unilateralmente e que permitiu que se delapidasse de uma forma constante ano após ano o património colectivo, que permitiu que ser politico é uma profissão, sem responsabilização pelos seus actos , que permitiu que haja uma partidocracia bafejada pelas benesses, só restando aos restantes cidadãos pagar essas mesmas benesses.
Abaixo a Constituição Vermelha e faça-se uma que não permita o que descrevi.

Como farias o referendo para a independência nas colónias? Só em Portugal? Só nas colónias? Ou em Portugal e ém cada colónia? O resultado pela certa iria ser o mesmo.

Porque achas que os partidocratas estiveram no poder estes anos todos? Não vês que foi precisamente pelas benesses distribuídas, confundindo endividamento com desenvolvimento!? Vai olhar a vida pessoal e familiar de todos os contínuos deste país, e inspecciona a particularidade de todas as cunhas que tais contínuos movimentaram de um lado para o outro e logo percebes quem sustenta a partidocracia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-09-03 00:32:37
que reformas eh que tu querias ver zenith ?

Queria ver uma reorganização do estado com as funções identificadas uma estimativa dos recursos a alocar. tal implicaria definição de funcionalidades, reorganização administrativa, definição dos instrumentos de financiamento já que estaremos a nivel mundial a terminar a era do crédito abundante.
Isto em geral depois a nível de cada área (justiça, educação, saúde etc) aspectos especificos.
Eu numa semana poderia escrever um documento de 4-5 paginas (ou apresentar uns 20 slides powerpoint) que servisse de base para a discussão inicial, sem qualquer imposição mas tentando identificar as questões  sobre as quais se teria de reflectir para definir o que se queria do estado e as alternativas. Isso é coisa que o PP em vários meses ainda não fez (e no caso do governo já poderia ir além das questões para reflexão uma vez que estão legitimados para executar).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-09-03 00:45:39
que reformas eh que tu querias ver zenith ?

Queria ver uma reorganização do estado com as funções identificadas uma estimativa dos recursos a alocar. tal implicaria definição de funcionalidades, reorganização administrativa, definição dos instrumentos de financiamento já que estaremos a nivel mundial a terminar a era do crédito abundante.
Isto em geral depois a nível de cada área (justiça, educação, saúde etc) aspectos especificos.
Eu numa semana poderia escrever um documento de 4-5 paginas (ou apresentar uns 20 slides powerpoint) que servisse de base para a discussão inicial, sem qualquer imposição mas tentando identificar as questões  sobre as quais se teria de reflectir para definir o que se queria do estado e as alternativas. Isso é coisa que o PP em vários meses ainda não fez (e no caso do governo já poderia ir além das questões para reflexão uma vez que estão legitimados para executar).

Parece-me bem mas, na minha opinião, a primeira coisa a fazer seria indicar (quantificar) os recursos a alocar e com base nessa disponibilidade financeira tratar da reorganização das funções do estado. Porque se começam pelas funções e depois vão ver quanto elas custam vamos ter um resultado semelhante ao actual: défice e dívida, ponto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-03 20:42:43
Ontem, na universidade de verão do PSD, Alexandre Relvas explicou aos jovens laranjas que os pais deles são uns chulos  que andam a viver à conta dos filhos.
 Nem o facto de a intervenção de Alexandre Relvas  assentar numa mentira ( há muitos mais pais a sustentar os filhos do que o contrário)  e ter sido feita durante um jantar, justifica as afirmações deste empresário, certamente habituado a chular trabalhadores das suas empresas - o que deve achar justo.

A intervenção de Relvas - acirrando o combate intergeracional- é inqualificável, própria de um escroque, mas explica a razão de haver cada vez mais filhos a bater/ matar os país.
 Relvas foi muito aplaudido, pelo que se fica a saber que aqueles jovens concordam com a tese de que os pais são um estorvo e talvez seja melhor matá-los com uma injecção atrás da orelha

No fundo, a culpa de haver gente com tanta baixeza moral como este Relvas é dos pais.Andaram a criar monstrinhos, fazendo todas as vontades aos filhos e incapazes de os contrariar nos seus desejos,exigências e birras. Não é preciso ser psicólogo, pedopsiquiatra nem pedagogo, para perceber que o resultado seria este.Talvez seja o castigo que alguns paizinhos merecem!

Se tiverem estômago para ouvir as declarações do empresário Relvas- mais um discípulo de Cavaco, cujo governo integrou- , é só seguirem o link (http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/psd-universidade-de-verao-alexandre-relvas-jovens-austeridade-tvi24/1484584-4072.html)
 Se vomitarem, a responsabilidade não é minha...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-09-03 20:52:18
Esses 'laranjas' são realmente um vómito;
é impossível que não venham a ser escorraçados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-09-03 20:53:00
Ontem, na universidade de verão do PSD, Alexandre Relvas explicou aos jovens laranjas que os pais deles são uns chulos  que andam a viver à conta dos filhos.
 Nem o facto de a intervenção de Alexandre Relvas  assentar numa mentira ( há muitos mais pais a sustentar os filhos do que o contrário)  e ter sido feita durante um jantar, justifica as afirmações deste empresário, certamente habituado a chular trabalhadores das suas empresas - o que deve achar justo.

A intervenção de Relvas - acirrando o combate intergeracional- é inqualificável, própria de um escroque, mas explica a razão de haver cada vez mais filhos a bater/ matar os país.
 Relvas foi muito aplaudido, pelo que se fica a saber que aqueles jovens concordam com a tese de que os pais são um estorvo e talvez seja melhor matá-los com uma injecção atrás da orelha

No fundo, a culpa de haver gente com tanta baixeza moral como este Relvas é dos pais.Andaram a criar monstrinhos, fazendo todas as vontades aos filhos e incapazes de os contrariar nos seus desejos,exigências e birras. Não é preciso ser psicólogo, pedopsiquiatra nem pedagogo, para perceber que o resultado seria este.Talvez seja o castigo que alguns paizinhos merecem!

Se tiverem estômago para ouvir as declarações do empresário Relvas- mais um discípulo de Cavaco, cujo governo integrou- , é só seguirem o link ([url]http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/psd-universidade-de-verao-alexandre-relvas-jovens-austeridade-tvi24/1484584-4072.html[/url])
 Se vomitarem, a responsabilidade não é minha...


Fonte do plágio:
Carlos Barbosa de Oliveira
link: http://cronicasdorochedo.blogspot.pt/2013/08/licao-da-universidade-do-psd-os-pais.html (http://cronicasdorochedo.blogspot.pt/2013/08/licao-da-universidade-do-psd-os-pais.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-09-03 20:54:02
É inevitável que os jovens, vendo o roubo que lhe estão a fazer, para pagar direitos adquiridos que a geração anterior teve a lata de criar à custa dos filhos e netos, que se comecem aos poucos a revoltar. O Relvas apenas veio verbalizar o sentimento que já existe. Ignorar a situação é meter a cabeça debaixo da areia.

(e claro, nada melhor do que radicalizar a posição à moda do PCP, como se a lei das reformas fosse uma proposta para dar uma injecção atrás da orelha)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-03 20:55:28
luisa, vomitei mas foi a ler as parvoices indescritiveis que aqui metes, tu nao sabes nada sobre portugal e os seus problemas mas isso nao te coibe inventar factos sempre na perspectiva da defesa da tua propria conta bancaria

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-03 21:01:48
Insultos dos Políticos Laranjas aos Portugueses

http://youtu.be/5maLPgIdG1I (http://youtu.be/5maLPgIdG1I)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-03 21:04:18
Ontem, na universidade de verão do PSD, Alexandre Relvas explicou aos jovens laranjas que os pais deles são uns chulos  que andam a viver à conta dos filhos.
 Nem o facto de a intervenção de Alexandre Relvas  assentar numa mentira ( há muitos mais pais a sustentar os filhos do que o contrário)  e ter sido feita durante um jantar, justifica as afirmações deste empresário, certamente habituado a chular trabalhadores das suas empresas - o que deve achar justo.

A intervenção de Relvas - acirrando o combate intergeracional- é inqualificável, própria de um escroque, mas explica a razão de haver cada vez mais filhos a bater/ matar os país.
 Relvas foi muito aplaudido, pelo que se fica a saber que aqueles jovens concordam com a tese de que os pais são um estorvo e talvez seja melhor matá-los com uma injecção atrás da orelha

No fundo, a culpa de haver gente com tanta baixeza moral como este Relvas é dos pais.Andaram a criar monstrinhos, fazendo todas as vontades aos filhos e incapazes de os contrariar nos seus desejos,exigências e birras. Não é preciso ser psicólogo, pedopsiquiatra nem pedagogo, para perceber que o resultado seria este.Talvez seja o castigo que alguns paizinhos merecem!

Se tiverem estômago para ouvir as declarações do empresário Relvas- mais um discípulo de Cavaco, cujo governo integrou- , é só seguirem o link ([url]http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/psd-universidade-de-verao-alexandre-relvas-jovens-austeridade-tvi24/1484584-4072.html[/url])
 Se vomitarem, a responsabilidade não é minha...


Começo a ficar farto do despego óbvio e impenetrável à realidade.

Os jovens de hoje são prejudicados no mercado de trabalho por quem já está instalado, e são prejudicados por contribuirem para a SS permitindo reformas (taxas de reposição dos salários) muito mais elevadas do que aquelas que o sistema sustentará quando chegar a sua vez de receber. É nesse aspecto que as afirmações são feitas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-03 21:08:31
sao afirmacoes correctissimas, ha aqui uma injustica que urge rectificar

quem quer manter as coisas na mesma eh ladrao, nao vale a pena estarmos com eufemismos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-09-03 21:19:39
Ah, escusado será dizer que o texto acima não é da Luísa porque ela ainda não deu mostras de conseguir articular uma ideia que seja por palavras dela. O texto de uma outra pessoa que a Luísa, como sempre, plagia sem identificar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-04 13:27:30
Primeiro começam as ofensas pessoais, vendo que não resulta, passam para pormenores de faltas de fontes. Daqui a pouco passam para erros ortográficos só que ai claro, não tem hipóteses, pois quem não sabe escrever não sou eu.

Bem... se analisarmos os milhares de posts deste fórum iremos perceber que a falta de fontes nunca foi problema, só está a ser problema comigo, claro :) , a ladrona, comunista que merece tudo de mau :), mas tudo bem :) força nisso.

Relativamente há falta de fontes tenho a dizer o seguinte:
- Um nickname é uma coisa , um nome real é outra. Sabem quem eu sou?
- As fontes são pesquisáveis em 3 segundos no Google , tal como faz tão bem o técnico informático de serviço "CRÓMiO", por isso qualquer um pode vê-las se quiser.
- desculpas para a expulsão são muitas, como se pode ver pela coerência de quem manda, logo se quiserem estão à vontade...

Relativamente a fontes e ofensas não digo mais nada. Aliás nem me dou ao trabalho de responder a animais que me ofendem.
Tenho dito.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 13:38:26
O principal problema da Luísa é que finge ter uma consciência social apenas para defender os seus próprios interesses. E faz isso mesmo que seja óbvio que aquilo que defende ou transcreve é patentemente falso, como esta batalha entre gerações - que é óbvia mas que a Luísa nega porque constatá-la vai contra os seus próprios interesses.

Isto indica que a Luísa não deve andar longe da reforma (ou já nela está). Ou seja, a Luísa conta ser uma recipiente líquida dessa batalha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-04 13:46:54
É a sua opinião, lamento...

Também não vou contrariá-la, não vale a pena, já o fiz e você responde sempre o mesmo.
Mais... não adivinhe o qual o meu trabalho ou filiação politica, pois sempre errará.
Aliás eu também não me ponho a adivinhar a sua :)

Quanto aos seus argumentos são repetitivos, incoerentes e nunca mostram uma sociedade real. Mostram apenas um mundo com receitas e despesas (excel) e a preto e branco, lamento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 13:51:36
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-09-04 13:54:17
não custa nada colocar as fontes, por vezes é difícil (e sempre irritante) saber se é a luisa que está a falar por si ou a falar por outros.
ou se a luísa sabe falar por si ou se plagia os outros.

mais irritante é saber que a luísa sabe disso, já lhe foi chamada a atenção por vários utilizadores, várias vezes, e como já se tem tornado um hábito, não responde a perguntas directas, simplesmente continua a postar plágio.

não quero saber se és um artista deste ou de outro blog, se aqui assinas luísa e colocas textos do zé manel do blog fingindo que são palavras tuas, estás a plagiar.

fazeres-te de vítima também te fica muito mal, principalmente quando depois de (coitadinha da Luísa Fernandes), aparentemente ter sido ameaçada de expulsão e de se sentir ofendida pessoalmente (sentiu que lhe chamaram de ladrona e comunista), depois disto tudo despede-se chamando animais a quem a leu.

É muito educada a Senhora Luísa Fernandes. E escreve como uma princesa.

Continue a colocar a sua linda selecção de textos e não tenha medo que estes liberais que populam por aqui não a comem nem a expulsam.

Beijinhos minha querida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 14:00:49
O não a expulsar é relativo. Embora sejamos extremamente liberais, quando se coloca 1+1=2 e alguém continua a dizer 3 perante o óbvio, o que isso indica é que essa pessoa não tem qualquer vontade de ver a realidade seja qual for o argumento ou facto exposto.

Podem existir muitos debates onde o que é certo ou errado é muito subjectivo e jamais seriam razão para expulsar alguém, porém quando se entra por um campo qualquer óbvio (e a luta intergeracional, por exemplo, é óbvia) e uma pessoa mesmo assim não consegue absorver esse óbvio porque vai contra os seus interesses, então a expulsão não é impossível.

O mínimo aceitável é que perante azul, as pessoas não neguem que é azul ou algo assim. Isto também me lembra o Lark a recusar que o Keynes tivesse comido míudos adolescentes mesmo perante citações do próprio Keynes - parece uma inclinação de dada ideologia, recusar factos. O JAM foi expulso numa situação similar. O homemdoswarrants foi expulso numa situação similar (mentia descaradamente), etc. (O Lark não foi expulso, é apenas para ilustrar o tipo de negação de factos que não é aceitável - numa discussão o mínimo que se exige é que pelo menos se aceitem factos incontestáveis).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-09-04 14:25:13
Uma coisa que noto é um grande desconforto das pessoas quando as apelidamos de comunistas, apesar das suas ideias serem praticamente 100% coincidentes com aquilo que qualquer político do PCP ou do BE defendem.
É uma espécie de "C'ó horror, eu comunista ? Livra !". Mas depois pegam no ideário deles e propagam essas ideias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 14:32:34
A mim o que me mete mais impressão no comunismo Português, é a forma como é despudoradamente materialista. A forma como ultrapassa qualquer capitalista selvagem na sua ganância que não se limita a tentar vender algo a um terceiro para dele obter outra coisa, e se expande para incluir "se o terceiro tem, podemos tirar-lho para nós com força de lei".

Obviamente isso é escondido num manto de politicamente correcto, de consciência social, de objectivos magnânimos. Mas pouco abaixo da superfície torna-se óbvio o que é que informa todas aquelas opiniões. Por exemplo aqui a Luísa, nesta negação da luta intergeracional está a dizer desbragadamente "eu quero que os jovens se lixem, isto está bem assim porque eu estou prestes a ter o meu e não quero que mexam no meu queixo merecido!". É sempre a mesma lógica. Se de seguida fala contra a hipótese de escolha nas escolas e a sua autonomia, irá buscar outra desculpa qualquer mas o que quer dizer é "isto aumenta o risco de me lixar, de aparecer alguém melhor, de não ser escolhida. Os Portugueses que se lixem, eu quero a minha segurança".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-09-04 14:34:47
Citar
O mínimo aceitável é que perante azul, as pessoas não neguem que é azul ou algo assim.

Desculpa mas eu já te vi negares azul e nunca te expulsei.
Se te tivesse expulsado o fórum era muito menos animado.

 :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 14:38:38
Citar
O mínimo aceitável é que perante azul, as pessoas não neguem que é azul ou algo assim.

Desculpa mas eu já te vi negares azul e nunca te expulsei.
Se te tivesse expulsado o fórum era muito menos animado.

 :D

Onde? Qual o exemplo? Obviamente o critério tem que ser muito estrito - tem que ser algo incrivelmente óbvio e objectivo para alguma vez levar a esse resultado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-04 14:56:15
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Diga o que quiser.
Se estudou ciência económica saberá com certeza que qualquer acção económica , qualquer regra, qualquer lucro , despesa ou respectivo gasto só terá sentido consoante o modelo politico que exista. Se o modelo é humanista ou ultraliberal.
Todas as decisões de gastos e lucros são politicas.
As prioridades dos gastos fazem-se através de opções politicas.
Por exemplo O TEA PARTY tem um tipo de "gastos" e de gostos (opções economicas) que os DEMOCRATAS não tem.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 15:01:20
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Diga o que quiser.
Se estudou ciência económica saberá com certeza que qualquer acção económica , qualquer regra, qualquer lucro , despesa ou respectivo gasto só terá sentido consoante o modelo politico que exista. Se o modelo é humanista ou ultraliberal.
Todas as decisões de gastos e lucros são politicas.
As prioridades dos gastos fazem-se através de opções politicas.

Logo à partida não faz sentido colocar "humanista" de um lado e "liberal" do outro, como se a liberdade dos indivíduos fosse contrária à sua humanidade.

O modelo pode ter mais ou menos gastos sociais sem que deixe de ser liberal. Mas os gastos sociais nem sequer são o que realmente incomoda a Luísa. O que a Luísa quer é que o modelo a favoreça independentemente da vontade dos outros indivíduos ou do valor que dão à sua produção. E para isso necessita de um sistema pouco liberal, obviamente. Daí defender um sistema pouco liberal, e não devido a uma suposta consciência social.

Nem outra coisa poderia ser, porque o sistema pouco liberal que defende, onde quer que mais recursos do que os necessários fluam para quem acha merecê-los, leva a um desemprego atroz e vidas desgraçadas aos milhões. Coisa que nominalmente a Luísa será contra, ao mesmo tempo que defende medidas que o provocam. O que mostra que a consciência social da Luísa é apenas uma fachada usada para promover o interesse próprio.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-04 15:37:24
o luisa tem uma atitude de exploracao do forum para os seus fins, usa-o para espalhar a sua propaganda e depois recusa-se a dialogar com os demais participantes

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-04 15:48:09
a luisa nos ultimos dias ja fez aqui varios insultos aos restantes participantes e agora quer passar por virgem santa, isto eh uma tecnica tipica dos aldraboes e muito usada na politica ou em zangas entre pessoas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-09-04 17:50:16
O não a expulsar é relativo. Embora sejamos extremamente liberais, quando se coloca 1+1=2 e alguém continua a dizer 3 perante o óbvio, o que isso indica é que essa pessoa não tem qualquer vontade de ver a realidade seja qual for o argumento ou facto exposto.

Podem existir muitos debates onde o que é certo ou errado é muito subjectivo e jamais seriam razão para expulsar alguém, porém quando se entra por um campo qualquer óbvio (e a luta intergeracional, por exemplo, é óbvia) e uma pessoa mesmo assim não consegue absorver esse óbvio porque vai contra os seus interesses, então a expulsão não é impossível.

O mínimo aceitável é que perante azul, as pessoas não neguem que é azul ou algo assim. Isto também me lembra o Lark a recusar que o Keynes tivesse comido míudos adolescentes mesmo perante citações do próprio Keynes - parece uma inclinação de dada ideologia, recusar factos. O JAM foi expulso numa situação similar. O homemdoswarrants foi expulso numa situação similar (mentia descaradamente), etc. (O Lark não foi expulso, é apenas para ilustrar o tipo de negação de factos que não é aceitável - numa discussão o mínimo que se exige é que pelo menos se aceitem factos incontestáveis).

homemdoswarrants era o nick?
Foi á muito tempo?. Não me lembro de nenhum nick assim
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 17:52:54
Sim, foi há muito, muito tempo. Antes de o fórum ir sequer para o económico. O homemdoswarrants tinha os seus problemas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-04 18:37:40
Citar
” Um governo de traição nacional ”

” É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência. (José Vítor Malheiros)

Um governo de traição nacional
A história e a política estão cheias de grandes tiradas, de declarações que mudaram o rumo do mundo e que inflamaram o desejo e o sonho de milhões durante décadas ou séculos. “Obviamente, demito-o!” “De l”audace, toujours de l”audace, encore de l”audace!” “We shall fight on the beaches…” “Os proletários não têm nada a perder senão as suas grilhetas!”…

E há também frases aparentemente banais que, por uma conjugação de circunstâncias, conseguem mudar o curso dos acontecimentos. O fim do senador republicano americano Joseph McCarthy foi ditado quando, durante um das famosas audições no Senado, o advogado do Exército dos EUA Joseph Nye Welch lhe perguntou simplesmente, com um ar de profundo desdém, “Have you no sense of decency?” Uma pergunta que bastou para os americanos – havia 20 milhões a seguir a transmissão televisiva em directo – adquirirem a consciência de que aquele arruaceiro pomposo era apenas um pequeno traste à procura de poder. O homem não merecia senão desprezo.

O que é espantoso é como, na actual situação política portuguesa, há tão pouca gente a fazer a mesma pergunta a todos e a cada um dos membros do Governo português, de cada vez que abrem a boca, quando é tão evidente que essa gente é apenas, como McCarthy, um bando sem escrúpulo, sem noção de decência, sem respeito pela lei, sem apego à democracia e com um profundo desprezo pela vida dos cidadãos e uma subserviência criminosa em relação aos interesses financeiros internacionais. Há decência nos swaps? Na destruição da escola pública? Na humilhação dos pobres? Na destruição da universidade? No aumento do desemprego a que chamam flexibilização? Na destruição da administração pública a que chamam requalificação?

Não têm o sentido da decência? Não. Não têm, não querem ter e têm raiva a quem tem.

Parece uma caricatura? Parece. Mas isso é apenas porque o Governo de Passos Coelho é de facto uma caricatura, um excesso de mentiras e pouca-vergonha, uma organização de rapina que governa sem qualquer escrúpulo. Aquele conjunto é de facto caricatural. Portas é caricatural. Mota Soares é caricatural. Maduro é caricatural. Passos Coelho é caricatural como todas as pessoas sem escrúpulos são caricaturais. Porque é que as enormidades que diz não são denunciadas como as enormidades que são? Porque é que se acha aceitável este estilo de títere tiranete? Porque há uma reserva de boa vontade nas pessoas que lhes diz que as coisas talvez não sejam tão más como parecem e que as pessoas podem não ser tão desprovidas de princípios morais e de sentimentos como parecem na televisão. Há sempre pessoas que levam a sua magnanimidade até à estultícia. E os Passos Coelhos deste mundo contam com isso. Com isso, com os crédulos que podem convencer a continuar a votar em si e com os moluscos que os servem no Parlamento.

É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência.

O que temos é um Governo não de salvação mas de traição nacional. De traição às suas promessas eleitorais, às suas juras de tomada de posse, às instituições democráticas e aos compromissos da civilização que todos abraçámos, de traição ao povo, espremido e vendido barato para enriquecer os credores.

E, no entanto, os portugueses não se movem. Ou quase não se movem. As acções do bando de malfeitores que se apoderou do Governo com falsas promessas parece tão inconcebível que parece impossível que alguém as leve a cabo sem que haja fortíssimas razões de interesse público, ainda secretas. Imagina-se que deve haver aí alguma racionalidade. Talvez o que o Governo diz da austeridade seja verdade. Talvez seja justo matar os pobres à fome para pagar aos bancos.

Custa a acreditar que alguém possa ser tão desonesto, tão insensível, com um tal ódio aos mais fracos. Pensamos que isto não é possível, que a lei nos protege, que a filosofia nos protege, que a história nos protege, que a decência que temos o direito de esperar dos outros nos protege.

Mas a história está cheia de exemplos destes. Durante anos ninguém acreditou que Hitler quisesse exterminar os judeus, ninguém acreditou que Pol Pot tivesse dizimado um quarto da população do Camboja. E na sombra destes grandes ditadores sempre houve pequenos velhacos, pequenos capatazes como Passos Coelho ou Mota Soares que fizeram o trabalho sujo apenas para terem as migalhas da mesa do poder. Há racionalidade na acção do Governo, mas é a racionalidade do saque, do roubo descarado, da tirania da oligarquia. A decência está fora da equação.”
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 18:55:52
Onde é que estava esse cromo quando destruiram a nossa economia? Não foi este governo que a destruiu, foram os anteriores endividando-se. Algo que a Luísa parece ainda não ter compreendido.

Este só fez o que fez para tentar reequilibrar o que os anteriores desequilibraram.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-09-04 19:06:08
Há três características mais marcantes no compromisso inter-geracional do nosso país, no âmbito do financiamento dos reformados, no das obras públicas e no das decisões políticas estratégicas. Assim de imediato, apercebo-me de três que desfavorecem de algum modo a geração vindoura:

i)   Atribuiram-se reformas sem contrapartida de contribuições no tempo de vida activa a trabalhadores rurais, empregadas de limpeza, contínuos, bem como reformas douradas a políticos, administradores de bancos e gestores de empresas nacionalizadas e públicas;

ii)   Construiram-se estradas, hospitais com excessivo financiamento externo à economia do país e insuficiente aforro interno da população e do estado;

iii)   Terminaram-se as guerras coloniais, sem qualquer acordo de permanência dos colonos nos novos países independentes. O êxodo de centenas de milhares de retornados à pátria europeia, dificultou a continuação do crescimento económico que o país vinha conhecendo.


Isto são factos, que condicionam a próxima geração, mas por muita responsabilidade política que haja nas opções assumidas, não pode condenar-se liminarmente, sem compreensão, as medidas tomadas.

Observo as atenuantes seguintes:

i)   A mão-de-obra menos qualificada que praticamente não sofreu descontos nenhuns, ficaria com “pensões-esmola” de reforma se não fossem bonificados; quanto aos políticos, houve o receio de acabarem os seus dias na miséria, como aconteceu aos liberais de 1820, com a vitória dos absolutistas e conservadores; o caso dos administradores de bancos e outros é puro efeito, censurável, timocrático;

ii)   O euro, como moeda forte de juro baixo, enviesou a percepção dos inconvenientes de um endividamento excessivo. Por outro lado, imaginava-se que os estados mais fortes do sistema da moeda única europeia defenderiam, naturalmente, de forma eficaz quaisquer dúvidas especulativas contra o euro, através da emissão monetária e centralização da respectiva política;
 
iii)   Não foi realmente possível fixar os colonos nos novos países de língua portuguesa; não podiam deixar de ser recebidos e integrados em Portugal; pode ser que no futuro outros portugueses possam emigrar para tais destinos e neles fixarem-se.


Dá-me vómito de desprezo o acirrar dos estultos laranjas contra os mais velhos. No entanto, reconheço que os jovens no activo estão altamente discriminados pela forma de emprego precário que inaceitavelmente a legislação do tarbalho consente, por cobardia política dos partidos do “arco de (des)governação” que nunca ousaram afoitamente autorizar a flexibilidade laboral, face às flutuações do mercado, pois não é justo ter de pagar um salário por trabalho que não há!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 19:14:26
É mais complexo do que isso. Mesmo o facto de terem existido descontos não significa que tenham sido suficientes para financiar as reformas que agora auferem, e os trabalhadores jovens hoje existentes, mesmo descontando irão no futuro receber uma % menor daquilo que auferiam quando se reformarem e do que descontaram.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-09-04 19:43:50
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Porque não do CDS?

São os primeiros a defender o status quo das pensões com unhas e dentes...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-04 19:50:15
a luisa eh filiada no PNM (Partido Nacional da Mama), o maior partido de Portugal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-04 20:14:54
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Porque não do CDS?

São os primeiros a defender o status quo das pensões com unhas e dentes...

O CDS é na prática igual aos outros mas não tendem a ser comunistas de forma óbvia (não estou com isto a defender o CDS - apenas a constatar).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-09-04 20:45:48

É mais complexo do que isso.

Admito-o. Aquelas características são apenas as imediatamente visíveis


Mesmo o facto de terem existido descontos não significa que tenham sido suficientes para financiar as reformas que agora auferem, [ ]

Justo o que disse sobre os casos que especifiquei. Os demais, pelo menos descontaram durante a sua vida activa e o aumento da esperança média de vida está, no mínimo, a assegurar a subvenção parcial dos jovens desempregados ou sub-remunerados.

e os trabalhadores jovens hoje existentes, mesmo descontando irão no futuro receber uma % menor daquilo que auferiam quando se reformarem e do que descontaram.

Isso pode não vir a ser assim.

Por um lado a esperança média de vida pode regredir,
aliviando os encargos da segurança social.

Por outro, os recursos naturais, o engenho dos que têm
conhecimentos e ciência, mais o afinco em trabalhar
sem ilusões nem mordomias, podem alterar
para melhor a produtividade da nossa
economia. Conto com a troika para
isso, não com este governo!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-09-05 20:48:11
Anda para aí um Ratton a comer o nosso queijo….

O Orçamento de Estado é o nosso queijo. Cheio de buracos, é certo. Mas para ele todos contribuimos e a ele todos temos direito. A lógica é a Marxista: de cada um de acordo com as suas capacidades, para cada um de acordo com as suas necessidades – claro que cada um mente sobre ambas, mas isso agora nem interessa nada, pois já é tarde demais para esses considerandos.

O queijo para além de buracos tem bolor, por isso deve ser de um modelo derivado dos Franceses. É certo que o modelo anterior era um da serra e não era fácil de engolir para todas as bocas, mas este novo também tem as suas desvantagens. O bolor de origem expandiu-se e ocupa agora grande parte da bola – é uma parte inútil da qual hoje ficou provado que não nos conseguimos livrar. Precisamos de um modelo que não seja como o beirão antigo ou como este francês moderno. Precisamos de um queijo magro e saudável para a sociedade portuguesa.

O problema é um Ratton que anda por aí. Diz-se no direito de manter o bolor e de impedir a troca pelo queijo magro. Descobriu um modo de comer o queijo sem cair nas armadilhas das eleições (algo muito perigoso, que pode sempre disparar a quem as pisar) e de dividir o repasto com quem bem entende. E nós humanos nada podemos fazer, pois estes Ratton estão protegidos por algo que os torna invulneráveis e intocáveis. E a nós que contribuímos com o nosso leite para o queijo só nos resta vê-lo ser comido sem mais nada poder fazer. Triste sina, a destes humanos que co-habitam com o Ratton.
http://networkedblogs.com/OyVQV (http://networkedblogs.com/OyVQV)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-07 14:11:47
Uma perigosa Comunista  ;D


Citar
Ferreira Leite acusa Governo de fazer 'bluff'

6 de Setembro, 2013

A ex-líder do PSD, Manuela Ferreira Leite acusou o Governo de fazer 'bluff' ao dizer que o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) ao regime jurídico da "requalificação de trabalhadores em funções públicas" poderá provocar medidas mais duras para os portugueses.
"Isto é um 'bluff' de todo o tamanho. Tudo isto é um processo que demoraria muito mais de um ano, porque só na qualificação eles estariam um ano, mesmo que não tivesse sido considerado inconstitucional nunca isto teria qualquer efeito orçamental nem este ano, nem no próximo", afirmou Manuela Ferreira Leite na quinta-feira à noite na TVI24.

Os juízes do TC chumbaram a 29 de Agosto o regime jurídico da "requalificação de trabalhadores em funções públicas", cuja "fiscalização abstracta preventiva" tinha sido pedida pelo Presidente da República.

No dia seguinte, a reagir a este chumbo, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho afirmou que se o Governo não puder baixar os salários, nem as pensões, o caminho será um segundo resgate.

Manuela Ferreira Leite defendeu que o chumbo do TC "não tem nada a ver nem com a necessidade de redução de despesa do próximo ano, nem com o orçamento do próximo ano, nem com a oitava avaliação da 'troika', não tem a ver com nada do ponto de vista orçamental"..


A antiga ministra das Finanças defendeu mesmo que "só pode ser mais fácil [negociar] com uma criatura que quer que se faça determinada coisa, ao dizer-lhe 'eu queria fazer, mostrei que queria fazer, mas não me deixam".

"E ele vai ter que compreender", disse.

Quando questionada sobre qual seria o objectivo do Governo com o novo regime da requalificação dos funcionários públicos, a ex-líder do PSD respondeu: "Era provavelmente para ter a hipótese de vir a libertar-se dos funcionários, admito que sim".

"Por este motivo, por estas normas não terem sido consideradas constitucionais para o orçamento de 2014 não se perde um cêntimo", reiterou.

Manuela Ferreira Leite acusou ainda o executivo de amedrontar os funcionários públicos com o "bicho papão".

"Aquilo que eu acho aqui preocupante é que, a propósito desta possibilidade de despedimento, se amedronte as pessoas com o papão de que 'agora que grande desgraça aconteceu, como é que nós fazemos a consolidação das contas públicas?'", disse.

A antiga ministra das Finanças considerou que "se [o regime jurídico] era inconstitucional, [o TC] fez muito bem em ter chumbado".

"Nós estamos ou não estamos num Estado de Direito? Como eu acho que cada vez que há medidas muito violentas de corte de despesa, e isso só nos prejudica, eu continuo a achar que o chumbo do TC nalgumas situações só nos ajudou a não nos afundarmos tanto", defendeu.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-07 14:21:28
A Manuela Ferreira Leite sempre viveu do Estado e reage mal quando mexem no queijo dela... aliás, não é a única, muitos barões do PSD reagiram da mesma forma (porque lá está, também eles viram o seu queijo afectado).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-07 15:06:48
Quando defendes um principio ou ideia é a pensar no teu queijo?
Ok!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-07 15:27:48
Quando defendes um principio ou ideia é a pensar no teu queijo?
Ok!

Muito do que nós vemos ser defendido é isso mesmo. Muito do que nós vemos defendido provoca uma vida pior aos Portugueses, com maior desemprego, menores salários e maiores impostos. E não é a austeridade que provoca isso, mas o sistema subjacente que em algum ponto obriga a austeridade e impostos elevados.

Existem montanhas de injustiças em Portugal que este governo apenas está a suavizar muito ligeiramente. Basta consultar tabelas da SS e CGA para nos darmos conta disto. Os reformados da CGA passam o DOBRO do tempo reformados, versus os da SS, porque se reformam mais cedo. E embora a CGA represente para aí 20% das reformas, cerca de 80% das reformas acima de 1000-1500 EUR brutos estão na CGA (entre SS e CGA).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-09-08 02:13:02
Uma perigosa Comunista  ;D
Não é comunista mas é socialista, disso não há dúvidas. Tal como a maioria do governo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-08 18:04:44
Se fosse do PNR é que havia problema.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-09-09 10:24:25
PNR não é liberal, bem pelo contrário.

Engraçado como a Ferreira Leite vai para a comunicação social abrir a boca, quando lá esteve as grandes reformas que fez foi privatizar empresas públicas. Faz o que eu digo não faças o que eu faço...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-09-09 10:42:26
Uma perigosa Comunista  ;D
Não é comunista mas é socialista, disso não há dúvidas. Tal como a maioria do governo.
este governo é socialista ??
já ouvi esse tipo de considerações...de adeptos do Tea Party  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-09 11:46:21
Uma perigosa Comunista  ;D
Não é comunista mas é socialista, disso não há dúvidas. Tal como a maioria do governo.
este governo é socialista ??
já ouvi esse tipo de considerações...de adeptos do Tea Party  ;D

Não subiu os impostos agressivamente?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-09 12:39:10
subiu os impostos sim, sobre o povo e para dar aos ricos

um governo verdadeiramente socialista subiria os impostos sobre os ricos para dar ao povo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-09 12:50:01
subiu os impostos sim, sobre o povo e para dar aos ricos

um governo verdadeiramente socialista subiria os impostos sobre os ricos para dar ao povo

 :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-12 14:02:39
Portugal tem beneficiado “elites económicas” e arrisca-se a ser um dos países mais desiguais

Relatório da organização não governamental Oxfam alerta Europa para os perigos do caminho da austeridade e cita Portugal como exemplo de um país onde os cortes estão a travar o crescimento e a trazer mais pobreza.
A organização destaca os casos em que mesmo com emprego as pessoas passam dificuldades e precisam de ajuda Manuel Roberto .



Ou a Europa arrepia caminho em relação à austeridade ou o resultado da receita será apenas mais pobreza. Esta é a principal conclusão do último relatório da organização não governamental (ONG) Oxfam, que destaca Portugal como um dos casos onde as políticas seguidas estão a beneficiar apenas os mais ricos e a colocar o país em risco de se tornar num dos mais desiguais do mundo.

De acordo com o relatório da Oxfam, se nada for feito e as medidas de austeridade actualmente em vigor continuarem a ser implementas, em 2025 vão estar em risco de pobreza cerca de 25 milhões de europeus. “Apelamos aos Governos europeus que liderem um novo modelo social e económico que invista nas pessoas, reforce a democracia e procure um sistema fiscal justo”, afirma Natalia Alonso, responsável pela Oxfam na União Europeia.

Outro problema é que a organização, que foi formada em 1995 por 17 ONG internacionais espalhadas por 90 países, estima que possam ser necessários 25 anos para que se recupere o nível de vida que se tinha antes da crise económica e financeira – um caminho que só poderá ser invertido com medidas muito bem estruturadas de combate à pobreza.

Mais endividamento, menos crescimento
O relatório intitulado A Cautionary Tale: The true cost of austerity and inequality in Europe surge nas vésperas do encontro dos ministros europeus da Economia e pretende alertar os responsáveis políticos para que os resgates financeiros que têm vindo a ser feitos apenas estão a causar níveis de pobreza e de desigualdade que podem perdurar décadas. “Pelo contrário, as medidas de austeridade não estão a conseguir reduzir o nível de endividamento tal como se supunha que fariam, nem a impulsionar um crescimento económico inclusivo”, diz a Oxfam.

Ainda em relação a Portugal, a ONG salienta que a crise está a afectar muitos jovens, mas também a dificultar a vida a populações que são sempre mais vulneráveis nestas alturas, como as mulheres. Além disso, mesmo quando se mantêm os apoios sociais “adoptam-se diversas medidas que aumentam os requisitos que devem cumprir os desempregados” para poderem aceder às ajudas.

Desigualdade nos rendimentos
O relatório salienta também a pressão internacional para Portugal privatizar serviços como a energia, água e transportes, assim como alguns serviços de saúde, ao mesmo tempo que deveria liberalizar o mercado laboral. Só que aponta que tudo isto foi feito sem a garantia das devidas protecções ao emprego e sem uma vigilância apertada.

“Grécia, Portugal e Espanha aplicaram políticas dirigidas a desmantelar os sistemas de negociação colectiva, o que provavelmente se traduzirá no aumento da desigualdade e na queda contínua do valor real dos salários”, lê-se no documento – que refere ainda o aumento o IVA como mais um factor que dificultou o poder de compra no país.

Sobre Portugal é ainda dito que a desigualdade nos rendimentos tem beneficiado as “elites económicas”, dando-se como exemplo o crescimento do mercado de bens de luxo, e é dito que após as crises financeiras em geral os mais ricos vêem os seus rendimentos crescer 10% enquanto os mais pobres os perdem na mesma proporção.

Lições da América Latina, Sudeste Asiático e África
Para esta organização a União Europeia deve tirar lições de outros períodos de austeridade que foram, por exemplo, vividos em países da América Latina, do Sudeste Asiático ou de África durante as décadas de 1980 e 1990, para evitar cair nos mesmos erros.

“A gestão europeia da crise económica ameaça reverter décadas de progresso em matéria de direitos sociais. Os agressivos cortes na segurança social, na saúde e na educação, as reduções nos direitos dos trabalhadores e um sistema fiscal injusto estão a envolver milhões de cidadãos europeus num ciclo vicioso de pobreza que pode perdurar durante gerações. Não faz nenhum sentido nem do ponto de vista moral nem económico”, reforça Natalia Alonso. A responsável insiste que as medidas tomadas apenas beneficiam os 10% da população mais rica.

No relatório são citados exemplos concretos de países, além de Portugal, como Espanha, Grécia, Irlanda e Reino Unido, onde a austeridade está a ser aplicada de forma mais rigorosa, defendendo-se que “rapidamente estarão entre os países com maior desigualdade do mundo se os seus líderes não mudarem de rumo”.

Aliás, o documento lembra que as próprias instâncias internacionais, como o Fundo Monetário Internacional, três anos após os memorandos de entendimento com alguns países “estão a reconhecer que as suas medidas não só não conseguiram reduzir o endividamento público e os défices orçamentais, como pelo contrário aumentaram a desigualdade e travaram o crescimento económico”.

O próprio prefácio deste relatório é feito pelo Nobel da Economia Joseph Stiglitz que escreve que “a onda de austeridade económica que varreu a Europa corre o risco de provocar danos sérios e permanentes ao modelo social”, insistindo que “está a contribuir para a desigualdade que vai tornar as fraquezas económicas mais duradouras”.

Mais pobres que os pais
Para a Oxfam os recordes atingidos no desemprego são o maior exemplo disso, sobretudo entre os mais jovens, assim como a redução de salário. “Pelo menos um em cada dez famílias europeias com trabalho vive na pobreza e esta estatística pode piorar gravemente”, alerta o relatório, que diz que mesmo as pessoas com trabalho serão muito mais pobres que os seus pais.

A Oxfam insiste que a história se está a repetir e que “os nossos líderes estão a ignorar as consequências das medidas de austeridade”, voltando a citar casos em que houve cortes ou privatizações na saúde e na educação e em que a consequência foi “um fosso entre pobres e ricos”. “A Indonésia demorou dez anos a voltar aos níveis de pobreza de 1997 enquanto alguns países latino-americanos demoraram 25 anos a voltar ao que tinham antes de 1981”, defende Natalia Alonso.

Público
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-09-12 14:12:19
Isto é fruto daquilo que tu defendes: um estado bastante grande.

Estado grande = muito para distribuir = corrupção, negócios com amigos, favorecimentos, etc.

Não podes ficar nem surpreendida, nem indignada.

(e não é preciso andar a spamar o forum com notícias idênticas em vários tópicos)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-12 14:15:43
Luísa, como esperas compatibilizar a "protecção ao emprego" com um menor desemprego? Parece-te que a dificuldade em despedir incentiva o investimento? Parece-te que se um empresário não puder despedir perante uma quebra de procura, irá sentir-se mais à vontade para criar emprego?

Notas que as tuas opções são directamente responsáveis por maior desemprego e menores salários?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-13 12:20:28
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A entrevista que Nuno Crato hoje deu ao telejornal da SIC mostrou de que fibra é feito o ministro. Habituado a anos e anos de entrevistas feitas por Mário Crespo - naquela amostra de jornalismo que é o Jornal das 9 da SIC Notícias quando apresentado por este - Crato, quando se vê em apuros, pica o ponto em vários canais tentando, naquele jeito maviosamente sonso, intoxicar a opinião pública com um volume de propaganda claramente prejudicial à saúde mental da pessoa mais resistente. Antes do Verão, no auge das greves aos exames, Clara de Sousa recebera-o de braços abertos e a entrevista foi uma amena conversa sobre as propostas do ministro para salvar o futuro das nossas crianças - o rigor, o rigor. Na entrevista de hoje, Clara de Sousa redimiu-se dessa prestação e fez quase todas as perguntas que deveriam ser feitas. O ministro, esperando o mesmo tom de antanho, respondeu à primeira pergunta da jornalista com um "se me tivesse avisado que ia fazer essa pergunta, eu tinha-me preparado". O despudor da confissão serviu de mote para o resto da conversa (nada amena, desta vez), e lá foi respondendo, entre sorrisos cínicos, atrapalhações e esgar de sobrancelhas. Pelo meio, acabou por conseguir introduzir algumas mentiras - Crato parece-me mesmo um mentiroso tão habilitado com Passos Coelho; enquanto este mente friamente e com uma monumental cara-de-pau, o ministro da nossa Educação disfarça a mentira com gentilezas e a propaganda com delicadezas. Mas por baixo da pátina de pessoa séria - e há tanta gente séria por aí a lixar-nos a vida - vislumbra-se a podridão de um governante que está a destruir todos os progressos de quarenta anos de escola pública.

 

As mentiras: ao falar do financiamento das escolas com contratos de associação, Crato referiu mais de 300 milhões de euros em 2010 para cerca de 180 milhões em 2013. "Esqueceu-se" de dizer que em 2011 o Governo de José Sócrates baixou bastante as transferências para essas escolas e que ele, Crato, assim que pode, voltou a aumentar o valor das transferências por turma. Se o montante total é agora inferior, será porque em dois anos de crise centenas de escolas privadas fecharam e muitas turmas fecharam por falta de alunos (que ingressaram na escola pública). Também mentiu e distorceu ao falar da quebra demográfica como justificação para a redução do número de professores. Vejamos: entre 2010/2011 e 2011/2012 o ensino básico e perdeu no total 13 000 alunos, mas o número de alunos no secundário subiu, dada o prolongamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano. Já este ano, notou-se uma quebra de 2 000 alunos no ensino básico, mas no secundário houve um aumento de mais de 4000 alunos. É inegável a redução do número de alunos por razões demográficas - devidas a uma baixa taxa de natalidade e a emigração -, mas, se compararmos o número de alunos que o os diversos níveis de ensino perderam com o número de professores que em dois anos foram afastados do ensino, encontramos um discrepância brutal. Para 20 000 alunos perdidos até 2012, foram despedidos 47 000 professores. Por cada aluno a menos no sistema, dois professores foram dispensados. Nuno Crato vir falar de razões demográficas para o despedimento de tantos professores não só é uma mentira descarada como é de um absoluto cinismo. A redução drástica de turmas a nível nacional, que leva a que em muitos casos turmas com mais de 30 alunos tenham sido constituídas - Crato também mentiu aqui, ao afirmar que eram excepções pontuais -, infringindo-se regras como o limite de alunos por aula ou o número de crianças com necessidades educativas especiais - Crato mente outra vez (e de forma repugnante, pela menorização destes casos) ao dizer que estes alunos acabam por não contar nas aulas - é a única razão para o despedimento dos professores. Um pouco de coragem para assumir as suas decisões políticas também seria de bom tom.

 

A determinado momento, os olhos de Crato brilharam e até o tom de voz mudou ao falar da nova menina dos seus olhos: uma prova de Inglês no 9.º ano. Curiosamente, a notícia saiu na semana em que se conhecia o caos do início do ano escolar. A estratégia, aliás, não é nova; de cada que a incompetência de Crato é posta a nu, é anunciado mais um exame no Ensino. Mas o mais incrível é este exame ser implementado quando o número de horas para aprendizagem de inglês no 2.º e no 3.º ciclo ter sido reduzido já por iniciativa de Crato e o Inglês a partir do 3.º ano, introduzido no tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, não existir em muitas escolas por causa do desinvestimento nas Actividades Extra-Curriculares, de que faz parte. A ideia de rigor e exigência é inventar um exame - ainda por cima, produzido pela Universidade de Cambridge, como Crato anunciou, ufano no seu provincianismo bacoco, como se os professores de inglês portugueses não conseguissem produzir um exame de "bitola internacional" [SIC]. Como é que os alunos irão comportar-se neste exame, com todo o desinvestimento feito nesta área? Não interessa. Se há um exame, é porque estamos a ser rigorosos.

 

Outra mentira foi a insistência no ensino profissional, quando sabemos que muitos alunos este ano não conseguiram vaga em turmas deste ramo de ensino e tiveram de ir para o ensino regular, precisamente devido à redução do número de turmas, também no ensino profissional.

 

O país já está habituado a ministros que mentem e voltam a mentir. Nuno Crato é só mais um. Não é novo, mas é muito triste. E o pior é que as mentiras servem para esconder uma realidade terrível que vai levar a um retrocesso de décadas. Nuno Crato não está a conseguir implodir o ministério, como anunciava quando era um humilde escritor de best-sellers anti-facilitismo. Mas está sem dúvida a conseguir fazer explodir o ensino público. Está, portanto, de parabéns, como muito bem disse o senhor primeiro-ministro
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-13 12:41:32
o sonho dos professores eh estarem na a praia e ganharem 10 mil euros a comer gelados longe dos alunos, o pobre crato eh um patriota que tem de lidar com estes preguicosos sangue-sugas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-13 13:03:36
Para se ver a seriedade desse texto, basta olhar para as comparações demográficas que são feitas com base em apenas 2 anos. É ridículo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-09-15 01:09:14
Luísa, como esperas compatibilizar a "protecção ao emprego" com um menor desemprego? Parece-te que a dificuldade em despedir incentiva o investimento? Parece-te que se um empresário não puder despedir perante uma quebra de procura, irá sentir-se mais à vontade para criar emprego?

Notas que as tuas opções são directamente responsáveis por maior desemprego e menores salários?
só um pequeno dado para ti
no último inquérito feito aos empresários portugueses a legislação laboral ficava lá para as calendas na listagem de problemas
apareciam à cabeça o dificil acesso ao crédito e...a contração da procura que se deve em muito ao subir do desemprego que subiu em flecha depois das "reformas estruturais"

neste momento a legislação laboral dá pano para mangas para despedir e nem as confederações patronais, naturalmente muito defensoras dos seus associados, se referem ao assunto
mas depois existem os iluminados que querem voltar ao livre arbitrio do tempo de Salazar esquecendo a inequidade de poder negocial e a implementação em contra-ciclo
só porque sim, porque está escrito na biblia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-15 01:33:23
O país precisa de um modelo em que produzir para os outros seja o mais importante. Em que investir tenha maior probabilidade de gerar lucro e menor risco associado. Em que a diferença de risco entre trabalhar para terceiros ou iniciar algo seja menor, e por aí adiante.

As leis que visam proteger os trabalhadores do despedimento essencialmente condenam uma montanha de trabalhadores a viver no desemprego e outra montanha a viver com salários mais baixos - enquanto favorecem umas centenas de milhar, se tanto.

A questão da procura é uma falsa questão - existirá mais procura quando conseguirmos produzir mais e não antes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-09-15 02:57:35
O país precisa de um modelo em que produzir para os outros seja o mais importante. Em que investir tenha maior probabilidade de gerar lucro e menor risco associado. Em que a diferença de risco entre trabalhar para terceiros ou iniciar algo seja menor, e por aí adiante.

As leis que visam proteger os trabalhadores do despedimento essencialmente condenam uma montanha de trabalhadores a viver no desemprego e outra montanha a viver com salários mais baixos - enquanto favorecem umas centenas de milhar, se tanto.

A questão da procura é uma falsa questão - existirá mais procura quando conseguirmos produzir mais e não antes.
portanto és a favor da arbitrariedade, certo ?
esse enunciado é completamente decalcado da propaganda do governo...só falta vires dizer que os velhos estão a roubar emprego aos jovens entre outras pérolas da religião liberal
a questão da procura é um falsa questão ? pensava que a economia era uma coisa dinâmica e não um amontoado de variáveis independentes mas se tu sabes se veio primeiro o ovo ou a galinha, tudo bem
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-15 03:05:50
Bem, se só falta dizer isso então vamos em frente. Mas é óbvio que a economia seria mais competitiva se um jovem mais produtivo e barato pudesse substituir um senhor de maior idade, menos produtivo e mais caro. Se as regras o impedem, tens como resultado:
* Menos competitividade;
* Menos produtividade;
* Menos emprego;
* Piores salários.
* Maior desemprego jovem;
* Maior emigração;
* E quanto muito, alguma segurança adicional para os já instalados.

Tudo aquilo que observamos, portanto.

Quanto à procura, o único tipo de procura sustentável é o que vem de rendimento obtido por alguém que produz para terceiros. É preciso maior produção para sustentar maior procura. Se não existe procura interna, então tem que se procurar a procura externa. Tem que se tentar fazer coisas para quem as consiga pagar porque, também ele, tem uma actividade que produz para outros.

Uma procura gerada por endividamento do Estado ou particulares tem necessariamente um fim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-18 18:27:46
Já sei o que é requalificar (linguagem obtusa deste governo)

no JN, por Paulo Ferreira:


Por estes dias tive a sorte de aprender o real significado da palavra requalificar. Na escola do meu filho, são os professores que, à vez, terão de tomar conta dos meninos no recreio. Porquê? Porque faltam auxiliares.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-19 11:37:38
Nuno Crato acabou com a obrigatoriedade da oferta de inglês no 1º ciclo, nas Atividades de Enriquecimento Curricular. Nuno Crato aumentou os alunos por turma tornando mais difícil o ensino e retirando tempo de acompanhamento a cada estudante. Nuno Crato anunciou mais um exame. Agora uma prova de inglês no 9º ano. Por enquanto não conta para a nota. Mas, orgulhoso com a sua fúria examinadora, já explicou que virá a contar.

O exame será feito pela Universidade de Cambridge e patrocinado por um banco, uma editora de livros escolares e uma empresa de tecnologias de informação. Os alunos que desembolsarem vinte euros terão direito a um certificado. Os alunos que não sejam do 9º ano e queiram fazer a prova pagam. Ou seja, um exame obrigatório serve para, à boleia, arregimentar clientes na escola pública. Preocupado com a liberdade de escolha, pergunto se houve concurso para tão simpática empreitada. A decisão foi tomada num dia e dois dias depois o protocolo com as empresas e a instituição já estava assinado. Fosse a colocação de professores tão expedita e teria corrido melhor o início do ano letivo.

Nuno Crato explicou que o inglês é fundamental para o País: "significa o desenvolvimento de negócios em Portugal, o desenvolvimento da indústria portuguesa, com vista à exportação ou pura e simplesmente à comunicação internacional". E por isso mesmo acabou com ele como oferta obrigatória no primeiro ciclo e aumentou os alunos por turma. Tenho curiosidade em saber como é que 30 alunos, em 90 minutos por semana, desenvolvem as capacidades orais em inglês que é suposto serem avaliadas. Sem inglês no primeiro ciclo e com 3 minutos por semana para cada um (se não perderem tempo com a escrita), tenho a certeza que se safam. Basta verem muitos filmes. Mas desde que haja um certificado da Cambridge para quê perder tempo com minudências?

Acho que esta sucessão de decisões resumem a política educativa de Nuno Crato. Uma escola rigorosa para avaliar e baldas para ensinar. Que serve para fazer exames mas onde não é suposto aprender. Que exige mas não dá. Onde negócios se fazem mas as turmas estão a abarrotar. Tudo com certificado de Cambridge e patrocínio do BPI.


D. O.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-09-19 14:59:08
......o "Circo" e o ROUBO.....continua........eh,..eh....


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Governo gastou meio milhão em aviões que chegam no fim da época de fogos

O Estado português recebeu de Espanha dois aviões anfíbios a menos de um mês do final da época mais crítica dos incêndios. Os dois aparelhos custaram aos cofres do Estado, segundo a edição de hoje do jornal i, mais de meio milhão de euros.
 
Já passou mais de um mês desde que o Governo aprovou a locação de um helicóptero pesado espanhol, Kamov, para o combate aos incêndios. Mas o negócio, por ajuste directo com a firma Aviación Agrícola de Levante, sediada em Valencia, acabou por não se realizar porque a empresa não tinha «habilitações legais para operar em Portugal».

Dias depois, conta o jornal, o contrato teve de ser revogado e só agora chegaram a Portugal dois aviões anfíbios (que substituem o helicóptero pesado) para combater os fogos até 31 de Outubro, a menos de um mês do final da época Charlie, a mais crítica dos incêndios (que termina a 30 de Setembro).

O jornal i refere ainda que três dos seis helicópteros comprados à Rússia em 2007 para compor a frota portuguesa estiveram indisponíveis durante o Verão, por falta de manutenção.

O Governo abriu já um concurso para a adjudicação da manutenção e operação dos meios aéreos de combate aos incêndios a uma empresa privada, mas não se apresentaram interessados.

Um novo concurso, já autorizado pela Protecção Civil, vai ser aberto e caso o sector não se consiga privatizar, o Ministério da Administração Interna procederá ao «ajuste directo» e terá de proceder à manutenção dos Kamov até 2017, operação para a qual está destinada uma verba de 51,2 milhões de euros.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-09-20 09:28:12
Pelo menos estes têm a coragem de começar a mexer na coisa ...


PSD corta pensões de juízes do TC e políticos
O líder parlamentar social-democrata Luís Montenegro admite iniciativa no Parlamento. Passos pediu-lhe que tente um consenso.
O PSD quer aproveitar o debate da convergência dos sistemas de pensões para acabar com situações excecionais como a dos juízes do Tribunal Constitucional e a dos ex-políticos, nomeadamente ex-deputados, que tiveram direito a reforma ao fim de 12 anos de descontos.

"Estamos a ponderar uma iniciativa para acabar com essas situações", confirmou ao Expresso o líder parlamentar do PSD. Luís Montenegro assume que poupar aqueles grupos aos sacrifícios que estão a ser pedidos aos pensionistas em geral "não faz sentido".

Os sociais-democratas vão trabalhar no Parlamento para um consenso entre partidos. O apoio do CDS está garantido e o do PS pode não ser difícil - "Nenhuma reforma deve ser tabu", afirmou, a propósito do assunto, o líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho.

No Governo, o assunto chegou a ser falado quando se discutiu o diploma da convergência das pensões e o ministro-adjunto, Miguel Poiares Maduro, já tinha assumido antes que era preciso rever as situações em causa.

Mas o primeiro-ministro sugeriu que se tentasse um consenso e, na semana passada, o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, atacou a situação dos juízes do TC - "muito honestamente acho que não faz sentido nenhum", afirmou - mas concluiu que uma decisão sobre esta matéria devia passar por um consenso político.

Sábado, na SIC, Marques Mendes pôs o dedo na ferida: "Então para cortar nas pensões o Governo não exige consenso e para cortar nos juízes já exige?", questionou o ex-líder do PSD, que lançou a questão no início de agosto e não a tem largado. "Há aqui dois pesos e duas medidas. O Governo está a ser forte com os fracos e fraco com os fortes", acusou.

Marcelo Rebelo de Sousa bateu na mesma tecla no domingo - aconselhou mesmo Hélder Rosalino a calar-se - e na maioria, pesados os prós e os contras de afrontar o TC quando o Governo está suspenso de decisões dos juízes que podem condicionar as negociações com a troika, ficou decidido avançar. O CDS já tinha dado a cara por esta causa e a direção do PSD vai agarrá-la.

A dúvida é se apenas tocarão nas reformas dos juízes do Tribunal Constitucional ou se chegarão aos do Supremo Tribunal de Justiça, já que os regimes são semelhantes.



 http://expresso.sapo.pt/psd-corta-pensoes-de-juizes-do-tc-e-politicos=f831286#ixzz2fQ4SbN9i (http://expresso.sapo.pt/psd-corta-pensoes-de-juizes-do-tc-e-politicos=f831286#ixzz2fQ4SbN9i)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-09-20 12:58:39
Raciocinando à moda dos privados:

- «Porque é que não temos mais
do que um tribunal constitucional,
para boa defesa da livre concorrência?»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-20 13:17:30
Raciocinando à moda dos privados:

- «Porque é que não temos mais
do que um tribunal constitucional,
para boa defesa da livre concorrência?»

Porque conceptualmente tem que existir uma ÚLTIMA interpretação que se sobrepõe às outras. Nem tudo pode ser sujeito à concorrência no mesmo território. Nesse caso a única forma de concorrência é entre vários territórios diferentes.

Já na justiça comercial, seria fácil de ter concorrência entre tribunais privados, com os contratos a estabelecerem que tribunal seria responsável por derimir conflitos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-20 16:04:30
concorrencia eh a suica ter 4x o pib portugues per capita sem precisar de um TC, os portugueses que podem vem para ca

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-21 15:28:59
“País não pode passar por uma crise política”, avisa Passos Coelho" (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3432716)

Porque Isso Prejudicava O Meu Emprego, Que É Coisa Sagrada!
Vai-te Catar ...


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-21 16:31:55
“País não pode passar por uma crise política”, avisa Passos Coelho" ([url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3432716[/url])

Porque Isso Prejudicava O Meu Emprego, Que É Coisa Sagrada!
Vai-te Catar ...


em quem votas? tens medo de dizer porque?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-22 18:26:31
Gente séria


([url]http://s12.postimg.org/3o47cfof1/exp10ago131670917478.jpg[/url])



Já Percebi!
Dizer que  o ano lectivo arrancou com toda a normalidade  (http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=3&cad=rja&ved=0CDIQtwIwAg&url=http%3A%2F%2Fwww.rtp.pt%2Fnoticias%2Findex.php%3Farticle%3D588489%26tm%3D9%26layout%3D122%26visual%3D61&ei=7yg_UoyEIcjBtQbztoGYCQ&usg=AFQjCNE6fxg7EqcS7XzGYW4MNjdH1PQq9A&bvm=bv.52434380,d.Yms) não é mentira, apenas uma incorrecção factual (http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/rui-machete-sln-mentira-carta-ministro-mne/1492121-4072.html).  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-23 19:21:00
Este governo é mesmo bom  ;D

Acerta em tudo aquilo a que se propõe ....

Há 18 meses Vítor Gaspar, então ministro das Finanças, apontou 23 de Setembro como a "data crucial" do regresso aos mercados. O dia de hoje é a "data crucial" profetizada por Vítor Gaspar em Março do ano passado para o "regresso aos mercados"


Finalmente HOJE chegamos aos mercados... do Bolhão, claro
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-09-26 15:16:25
Como aqui já tínhamos referido logo na tomada de posse, o Manchete é um verdadeiro "padrinho".
O camião de tachos acumulados só é possível tendo muita informação sobre muita gente com influência. (deve tb ter sido por isso que deve ter conseguido impingir-se como ministro)

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Rui Machete tinha cargos sociais em cinco bancos concorrentes em 2008
SOFIA RODRIGUES E CRISTINA FERREIRA 26/09/2013 - 00:00
 

O Banco de Portugal legitima o princípio do exercício de funções em órgãos "de administração e fiscalização" de bancos desde que a idoneidade e a disponibilidade garantam "uma gestão sã e prudente"

Quando em Julho foi para o Governo ocupar a pasta de ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete teve de deixar as funções que desempenhava, há vários anos, em 30 organismos, onde se destacavam três grupos bancários, mas também outras sociedades, fundações, comissões, para além do escritório de advocacia PLMJ, onde era consultor, conforme comunicou a semana passada ao Tribunal Constitucional (TC). Em 2008, por exemplo, Machete sentou-se em órgãos sociais não-executivos da CGD, do BCP e do BPI, cargos que acumulava com a presidência do Conselho Superior da SLN (apenas consultivo), a holding que controlava o BPN, e a vice-presidência do conselho consultivo do BPP.

Na declaração de rendimentos entregue ao TC, a 18 de Setembro, o advogado e ex-presidente da Fundação Luso-Americana indicou que, a 23 de Julho deste ano (quando entrou para o Governo), deixara de estar ligado a 17 sociedades onde exercia cargos sociais não-executivos. Também abandonava, por exemplo, três fundações, Millennium/BCP, Mário Soares e Oliveira Martins, assim como a actividade de docente em duas faculdades, Universidade Católica Portuguesa e Lusófona, e as comissões de revisão do Procedimento Administrativo e da Luta Contra a Sida e o Banco Alimentar Contra a Fome. Nalgumas destas instituições, esteve a colaborar sem intuitos lucrativos e na sua qualidade de cidadão. Na informação enviada ao TC, o ministro não faz menção à ligação à FLAD, que liderou entre 1988 e 2010, por já lá não estar quando foi para o Governo.

Rui Machete reportou também que até Julho esteve ligado, sem funções executivas, mas em lugares de relevância em termos da governação, a várias empresas como a EDP Renováveis (presidente da mesa da assembleia geral), a Lusenerg (presidente do CA) e uma sua subsidiária, a Generg (presidente da mesa da assembleia geral e presidente da comissão de fixação de remunerações). O governante esteve ligado ainda ao Taguspark, onde presidiu ao conselho fiscal, e para onde entrou em 1992, e à Saer (Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco).

A sua actividade profissional na década passada ficou marcada pela presença em várias instituições da esfera financeira, como a Companhia Portuguesa de Rating, a Sociedade Gestora de Fundos de Pensões ou as seguradoras do grupo BCP (Seguros e Pensões Gere, Ocidental Vida e Não-Vida, BCP Fortis, Médis, BCP AGEAS Seguros). No caso da banca, Rui Machete exerceu cargos sociais na CGD (público), no BCP e no BPI. Num determinado período, o social-democrata acumulou mesmo funções em cinco bancos. Entre Abril de 2005 e Julho deste ano, presidiu à mesa da assembleia geral do BPI, em 2008, esteve à frente do conselho fiscal do BCPI e foi administrador do romeno Banca Millennium (grupo BCP). Nesse ano, na CGD Machete detinha a vice-presidência da assembleia geral. Mas no início de 2009 [dados que não constam do reporte ao TC por já lá não exercer funções] o ministro ocupava cargos em mais dois grupos bancários, a SLN (BPN) e o BPP, ambos alvo de intervenções estatais, após se terem detectado graves ilicitudes.

Inquirido sobre se é aceitável uma individualidade "desempenhar funções em simultâneo em órgãos sociais não executivos - mesa da assembleia geral, conselho fiscal, conselho de administração, administrador - em cinco instituições financeiras concorrentes", o Banco de Portugal respondeu: "Dos órgãos de administração e fiscalização de uma instituição de crédito apenas podem fazer parte pessoas cuja idoneidade e disponibilidade dêem garantia de uma gestão sã e prudente". E remeteu para o quadro legal que possibilita ao BdP opor-se "a que os membros dos órgãos de administração e do conselho geral e de supervisão [...] exerçam funções de administração noutras sociedades, se entender existir risco grave de conflito de interesses ou, tratando-se de pessoas a quem caiba a gestão corrente da instituição, por não se verificar disponibilidade suficiente para o exercício do cargo". A avaliação "é efectuada no momento inicial de registo para o exercício do cargo, bem como em momento posterior, sempre que ocorram factos supervenientes." O PÚBLICO tentou, em vão, obter um comentário do gabinete do ministro.

[url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/rui-machete-tinha-cargos-sociais-em-cinco-bancos-concorrentes-em-2008-27150111[/url] ([url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/rui-machete-tinha-cargos-sociais-em-cinco-bancos-concorrentes-em-2008-27150111[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-26 16:41:59
Lá estão vcs a dizer mal de pessoas deste governo  :D

O melhor governo democrático de sempre.  :D

Enviesados...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-26 17:21:16
Lá estão vcs a dizer mal de pessoas deste governo  :D

O melhor governo democrático de sempre.  :D

Enviesados...

O Rui Machete não presta mas o governo parece-me mesmo o melhor desde que existe democracia em Portugal. E é óbvio porquê. É o único que está a fazer alguma coisa pela sustentabilidade do país, ao contrário dos anteriores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-09-26 17:44:00
Citação de: Luisa Fernandes em Hoje às 16:41:59
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Lá estão vcs a dizer mal de pessoas deste governo  :D

O melhor governo democrático de sempre.  :D

Enviesados...

Embora seja por necessidade/obrigação ele está a corrigir os desequilíbrios que nos fizeram chegar aqui e que foram provocados por governos "melhores".
O Manchete tem o CV de um patife e gostava de saber quem o meteu no governo...

Ontem estive numa pequena conferência em que o orador era o Rui Rio (político que eu aprecio bastante), e na sua intervenção ele referiu a um conjunto de factores  que quanto a ele provocaram a crise (crise de raiz política, segundo ele).
Um dos factores que ele enumerou foi a crescente perda de qualidade dos políticos em funções governativas.

Em jeito de provocação, perguntei-lhe se isso era verdade (que antes os políticos eram mais capazes) porque razão foram esses que levaram o país para este poço e são agora os políticos piores que estão a fazer o que é necessário/correcto?
Lá me respondeu, um pouco desconcertado, que ainda assim até ao inicio da década de 90 a coisa estava controlada com 60% de divida pública e que foi depois que a coisa tomou este rumo.
Como era uma conferência não dá para interagir e fazer mais algumas perguntas para ir tornando a coisa mais interessante.

Mas verdade seja dita o homem identifica como uma raiz do problema a forma como está organizado o sistema democrático.
Gostei bastante da intervençaõ dele e da forma como coloca os problemas e apresenta várias ideias para melhorar o sistema, além do mais é um tipo bastante acessível e com sentido de humor.

Ah, ainda bateu sp que possível no grego do Menezes e disse que a CM Porto irá acabar o ano com 20M€ em Disponibilidades e que em todos os anos que foi presidente a câmara sp teve superávit (excluindo gastos do euro).

É uma perda para o país ele abandonar a vida política.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-26 17:45:57

“A nossa economia está a dar a volta”, afirma Passos" (http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3441839)


Mas há que entender que o actual PM foi aluno da actual ministra das Finanças pelo que se percebe que esteja esquecido de muita coisa que alegadamente estudou.

Ou trata-se apenas de uma incorrecção factual de quem está ansioso por saber que isto bateu no fundo e não pode piorar mais?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-26 17:51:58

“A nossa economia está a dar a volta”, afirma Passos" ([url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3441839[/url])


Mas há que entender que o actual PM foi aluno da actual ministra das Finanças pelo que se percebe que esteja esquecido de muita coisa que alegadamente estudou.

Ou trata-se apenas de uma incorrecção factual de quem está ansioso por saber que isto bateu no fundo e não pode piorar mais?


Trata-se de algumas variáveis já terem atingido um nível de equilíbro (que foi destruído pelos governos anteriores), e de por isso poder aqui acontecer crescimento económico e diminuição do desemprego.

Não é garantido porque infelizmente a demografia em Portugal também é muito desfavorável (estruturalmente, e conjunturalmente devido à emigração dado o modelo económico de Estado pesadíssimo destruir a possibilidade de investimento).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-26 18:43:18
Citação de: Luisa Fernandes em Hoje às 16:41:59
Citar
Lá estão vcs a dizer mal de pessoas deste governo  :D

O melhor governo democrático de sempre.  :D

Enviesados...

Embora seja por necessidade/obrigação ele está a corrigir os desequilíbrios que nos fizeram chegar aqui e que foram provocados por governos "melhores".
O Manchete tem o CV de um patife e gostava de saber quem o meteu no governo...

Ontem estive numa pequena conferência em que o orador era o Rui Rio (político que eu aprecio bastante), e na sua intervenção ele referiu a um conjunto de factores  que quanto a ele provocaram a crise (crise de raiz política, segundo ele).
Um dos factores que ele enumerou foi a crescente perda de qualidade dos políticos em funções governativas.

Em jeito de provocação, perguntei-lhe se isso era verdade (que antes os políticos eram mais capazes) porque razão foram esses que levaram o país para este poço e são agora os políticos piores que estão a fazer o que é necessário/correcto?
Lá me respondeu, um pouco desconcertado, que ainda assim até ao inicio da década de 90 a coisa estava controlada com 60% de divida pública e que foi depois que a coisa tomou este rumo.
Como era uma conferência não dá para interagir e fazer mais algumas perguntas para ir tornando a coisa mais interessante.

Mas verdade seja dita o homem identifica como uma raiz do problema a forma como está organizado o sistema democrático.
Gostei bastante da intervençaõ dele e da forma como coloca os problemas e apresenta várias ideias para melhorar o sistema, além do mais é um tipo bastante acessível e com sentido de humor.

Ah, ainda bateu sp que possível no grego do Menezes e disse que a CM Porto irá acabar o ano com 20M€ em Disponibilidades e que em todos os anos que foi presidente a câmara sp teve superhabit (excluindo gastos do euro).

É uma perda para o país ele abandonar a vida política.

os antigos politicos nao eram melhores, simplesmente apanharam uma fase de crescimento economico e de demografia favoravel para a qual nao fizeram nada e criaram o monstro que agora esta com falta de ar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-26 19:06:07

“A nossa economia está a dar a volta”, afirma Passos" ([url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3441839[/url])


Mas há que entender que o actual PM foi aluno da actual ministra das Finanças pelo que se percebe que esteja esquecido de muita coisa que alegadamente estudou.

Ou trata-se apenas de uma incorrecção factual de quem está ansioso por saber que isto bateu no fundo e não pode piorar mais?


Trata-se de algumas variáveis já terem atingido um nível de equilíbro (que foi destruído pelos governos anteriores), e de por isso poder aqui acontecer crescimento económico e diminuição do desemprego.

Não é garantido porque infelizmente a demografia em Portugal também é muito desfavorável (estruturalmente, e conjunturalmente devido à emigração dado o modelo económico de Estado pesadíssimo destruir a possibilidade de investimento).



quanto ao desequilíbrio torno a dizer:

AS PPP CUSTARÃO 70 MIL MILHÕES
O BPN 9 MIL MILHÕES...
A OCDE GARANTE QUE PORTUGAL SE NÃO TIVESSE CORRUPÇÃO PODERIA TER O MESMO NÍVEL DE RIQUEZA E DESENVOLVIMENTO DA DINAMARCA.

--- "Só a nacionalização das PPP rodoviárias pelo seu justo valor evitará o total descalabro das finanças públicas. E só a eliminação das portagens dará sentido à existência destas autoestradas, que hoje mais parecem desertos." Paulo Morais

Tiago Caiado Guerreiro afirma que "bastava pegar em 250 euros pagar a um advogado e tradutor para traduzir as normas, anti corrupção, de um país decente e acabava-se com a corrupção por cá. Na verdade as que se fazem cá, é só atirar areia para os olhos."

Basta copiar o que existe, por exemplo, nos cinco países menos corruptos do mundo, são normas que são muito transparentes, são normas que, ao contrário do que aqui está previsto, não se aplicam a toda a população portuguesa, são apenas aplicadas detentores de cargos públicos.
Todos nós sabemos que muita gente sai dos cargos públicos, políticos, e depois vai para a frente de grandes empresas e alguns deles criam grandes fortunas, quer dizer, tudo coisas que são inexplicáveis e inaceitáveis em sociedades civilizadas, excepto neste país, onde se pode bater sempre no contribuinte mas tratamos maravilhosamente bem os corruptos...

Quanto à demografia torno a dizer:
O actual  governo AFASTA QQ NASCIMENTO.
Manda emigrar, destrói empregos, não é equitativo na austeridade, destrói condições de trabalho, promove salários chineses.
Já só falta mandar matar gravidas e comunistas  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-09-26 21:46:14
Sim, tinha sido bom que os governos anteriores não tivessem criado essas PPPs e nacionalizado o BPN ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-09-26 21:57:35
e' facil enganar a luisa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-01 23:45:58
O Sonho Dos Putos Tóxicos Admiradores Do TEA Party americano
… é usarem como pretexto todo e qualquer embaraço constitucional para empurrarem o país para uma situação similar à dos EUA. O ódio dos engomadinhos de lá aos serviços públicos, incluindo os de Saúde a prestar aos estratos mais desfavorecidos da população, leva-os a radicalizar uma situação que conduz ao desejado (para eles) despedimento de centenas de milhar de funcionários federais.

Por cá, fariam o mesmo desde que depois pudessem ir sacar a sua fatia para dar às negociatas dos amigos.

É bom que se perceba que a conversa em torno do segundo resgate tem, em grande parte, como objectivo achar um pretexto para fazerem o que ainda não conseguiram.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-03 20:41:18
Troika


Tirando O Cenário E A Voz Harmoniosa...
o que mudou de gaspar para portas no baixa-as-calcinhas e diz que foi pelo interesse nacional?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-03 20:52:22
Troika


Tirando O Cenário E A Voz Harmoniosa...
o que mudou de gaspar para portas no baixa-as-calcinhas e diz que foi pelo interesse nacional?

O que querias que mudasse? Não é como se não necessitássemos de mais financiamento externo. Estas são as condições em que o atribuem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-03 21:18:59
isto so muda qd pararmos de pedir emprestado aos estrangeiros para pagarmos o que nao temos a ingratos como a luisa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-03 22:03:14
Troika


Tirando O Cenário E A Voz Harmoniosa...
o que mudou de gaspar para portas no baixa-as-calcinhas e diz que foi pelo interesse nacional?

O que querias que mudasse? Não é como se não necessitássemos de mais financiamento externo. Estas são as condições em que o atribuem.

Estás a brincar não?
É preciso repetir tudo de novo?
Não tenho pachorra.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-03 22:10:36
Troika


Tirando O Cenário E A Voz Harmoniosa...
o que mudou de gaspar para portas no baixa-as-calcinhas e diz que foi pelo interesse nacional?

O que querias que mudasse? Não é como se não necessitássemos de mais financiamento externo. Estas são as condições em que o atribuem.

Estás a brincar não?
É preciso repetir tudo de novo?
Não tenho pachorra.

O que a Luísa quer é que nos entreguem dinheiro e não chateiem. Não vai acontecer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-03 23:45:01
a Luisa ainda vai passar muita fominha, quer mamar duma teta vazia e espera um milagre
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-05 00:19:09
Ora viva,


E não é que o senhor ministro do estado e dos negócios estrangeiros voltou a fazer das suas? 
Mas que lindas declarações em Angola! É o maior!... seja em Angola ou no BPN...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-05 01:43:26
Machete consegue fazer aqui o pleno:
 - Mente, mais uma vez.
 - Emporcalha (ainda mais) a sua imagem pessoal.
- Achincalha a sua posição institucional (ministro de Estado).
- Desrespeita a separação dos poderes.
 - Desconsidera a PGR.
- Põe-se de cócoras perante um governo estrangeiro.
- Torna-se cúmplice de um regime ditatorial.
- Rebaixa o executivo (o que não é fácil).
- E a imagem do país ( o que é pior).

Não será demitido nem se demitirá. Esta gente não sabe o que é a decência nem o sentido de estado.
 Miséria!!!

(este figurão resolveu tirar logo um mês de férias mal tomou posse, pedindo segredo para o facto).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-05 10:39:19
Está no ADN deste Governo....Relvas, Maria Luís Albuquerque, Rui Machete.... todos mentem descaradamente. Mesmo assim há quem os defenda  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-05 11:45:19
tb nao gosto do machete mas gosto muito de coerencia. se voces fossem coerentes usavam os mesmos criterios para criticarem os tipos da oposicao que todos os dias vos mentem com promessas de mudanca de politicas que sao impossiveis. se voces sonham com uma mudanca de politicas vao ter de esperar 20 ou 30 anos, entretanto espero que denunciem as mentiras da esquerda com a mesma energia com que o fazem com a direita.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-05 13:53:25
Mais um mimo deste grande governo democrático.  :D

Agora sim estamos todos mais produtivos

Não aos feriados....Não aos feriados..... Scream
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-05 14:24:39
mais produtivos não estamos de certeza a não ser por via matemática

a precariedade crescente não fomenta a produtividade

por muito que a esquerda tenha ou não razão a verdade é que a sua estratégia de comunicação é um desastre igual ou maior que a do governo
o PS avança coisas que não sabe se pode fazer, o BE tem uma direcção que é uma lástima, agarra-se a questões menores de puro combate político e anda à deriva e o PCP insiste que todos os problemas vêm do sector financeiro
eu não acredito em inevitabilidades mas na prática só temos duas soluções, embora com matizantes, estar ou não estar no euro
a opção sair do euro ainda não foi comunicada com clareza
a verdade é que nenhuma das soluções é boa
a única vantagem que vejo em sair do euro é a de eventualmente resolver o problema mais depressa e voltarmos a ter política monetária
mas os custos são inquantificáveis com precisão

também acho que temos um problema que é a falta de iliteracia financeira do nosso povo
a verdade é intrincada e complexa
a tarefa dos políticos é díficil também
como vender uma verdade complexa como sabão azul via repetição de frases simples ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-05 15:41:19
mais produtivos não estamos de certeza a não ser por via matemática

a precariedade crescente não fomenta a produtividade

...


Pois mas parece que este governo nem isso entende.
Até as maiores ditaduras da historia tinham circo para o povo. Estes nem isso ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-05 21:21:00
mais produtivos não estamos de certeza a não ser por via matemática

a precariedade crescente não fomenta a produtividade

por muito que a esquerda tenha ou não razão a verdade é que a sua estratégia de comunicação é um desastre igual ou maior que a do governo
o PS avança coisas que não sabe se pode fazer, o BE tem uma direcção que é uma lástima, agarra-se a questões menores de puro combate político e anda à deriva e o PCP insiste que todos os problemas vêm do sector financeiro
eu não acredito em inevitabilidades mas na prática só temos duas soluções, embora com matizantes, estar ou não estar no euro
a opção sair do euro ainda não foi comunicada com clareza
a verdade é que nenhuma das soluções é boa
a única vantagem que vejo em sair do euro é a de eventualmente resolver o problema mais depressa e voltarmos a ter política monetária
mas os custos são inquantificáveis com precisão

também acho que temos um problema que é a falta de iliteracia financeira do nosso povo
a verdade é intrincada e complexa
a tarefa dos políticos é díficil também
como vender uma verdade complexa como sabão azul via repetição de frases simples ?

A maior parte dos políticos já há muito tempo que não tenta vender verdade nenhuma. Dizem simplesmente aquilo que julgam lhes será mais vantajoso.

Alguns segmentos então só dizem baboseiras (PCP, BE, partes do PS) porque sabem existir predisposição para acreditar nelas. Isso possibilita ver pessoas a gritar que a dívida é impagável num segundo, e a chamarem de malandas as agências de rating por nos fazerem um downgrade no segundo seguinte. Ou a berrar que devíamos reestruturar a dívida num segundo, e a dizer que necessitamos de mais tempo e mais dinheiro no segundo seguinte. Ou a berrar que os juros são usurários sendo eles historicamente baixos. E por aí em diante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-05 21:55:02
mais produtivos não estamos de certeza a não ser por via matemática

a precariedade crescente não fomenta a produtividade

por muito que a esquerda tenha ou não razão a verdade é que a sua estratégia de comunicação é um desastre igual ou maior que a do governo
o PS avança coisas que não sabe se pode fazer, o BE tem uma direcção que é uma lástima, agarra-se a questões menores de puro combate político e anda à deriva e o PCP insiste que todos os problemas vêm do sector financeiro
eu não acredito em inevitabilidades mas na prática só temos duas soluções, embora com matizantes, estar ou não estar no euro
a opção sair do euro ainda não foi comunicada com clareza
a verdade é que nenhuma das soluções é boa
a única vantagem que vejo em sair do euro é a de eventualmente resolver o problema mais depressa e voltarmos a ter política monetária
mas os custos são inquantificáveis com precisão

também acho que temos um problema que é a falta de iliteracia financeira do nosso povo
a verdade é intrincada e complexa
a tarefa dos políticos é díficil também
como vender uma verdade complexa como sabão azul via repetição de frases simples ?

A maior parte dos políticos já há muito tempo que não tenta vender verdade nenhuma. Dizem simplesmente aquilo que julgam lhes será mais vantajoso.

Alguns segmentos então só dizem baboseiras (PCP, BE, partes do PS) porque sabem existir predisposição para acreditar nelas. Isso possibilita ver pessoas a gritar que a dívida é impagável num segundo, e a chamarem de malandas as agências de rating por nos fazerem um downgrade no segundo seguinte. Ou a berrar que devíamos reestruturar a dívida num segundo, e a dizer que necessitamos de mais tempo e mais dinheiro no segundo seguinte. Ou a berrar que os juros são usurários sendo eles historicamente baixos. E por aí em diante.
tudo bem mas essas mesmas agências de rating já provaram parcialidade e falta de competência no mínimo
não são o problema mas são parte do problema

quanto à dívida sou a favor de que já devia ter sido reestruturada
não entendo porque nos vendem a ideia de que tal facto seria mal interpretado pelos mercados
na verdade os mercados fazem o que bem lhes apetece conforme lhes convém e conforme as circunstâncias o mesmo facto pode ser lido de forma completamente simétrica
uma reestruturação podia perfeitamente ser lida como a garantia da sustentabilidade da nossa situação
muito dependeria da forma como tal seria feito e comunicado
mas, a certas comadres, convém agitar a bandeira do medo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-05 22:24:03
Não importa o que provaram ou não provaram - as afirmações "temos que reestruturar" e "as agências são más porque nos cortam o rating" são internamente inconsistentes. Só idiotas chapados é que conseguem afirmar ambas as coisas com grande proximidade sem se partirem a rir. Isso, ou pessoas desonestas, que sabem que não faz sentido dizer ambas as coisas simultaneamente (pode dizer-se uma ou outra), mas também sabem que existe predisposição para aceitar ambas as afirmações.

(o rating de uma agência de rating tenta traduzir a probabilidade de incumprirmos/reestruturarmos. Se alguém defende que temos que reestruturar, não pode simultaneamente defender que o rating não deve ser cortado e que o justo seria continuar mais elevado)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-06 00:31:21
as agencias de rating limitam-se a mudar o rating so depois do mercado ja o ter feito implicitamente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-06 02:21:50
as agencias de rating limitam-se a mudar o rating so depois do mercado ja o ter feito implicitamente

Sim, mas isso não é o relevante ali.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-06 02:27:53
estou so a dizer que essas agencias sao bastante irrelevantes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-06 03:02:24
Não obstante dada a sua natureza, não faz sentido criticar uma baixa de rating de crédito e ao mesmo tempo berrar que temos que incumprir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-06 23:08:18
tb nao gosto do machete mas gosto muito de coerencia. se voces fossem coerentes usavam os mesmos criterios para criticarem os tipos da oposicao que todos os dias vos mentem com promessas de mudanca de politicas que sao impossiveis. se voces sonham com uma mudanca de politicas vao ter de esperar 20 ou 30 anos, entretanto espero que denunciem as mentiras da esquerda com a mesma energia com que o fazem com a direita.

Em primeiro lugar, gostava de saber quem são "vocês"... :D
Segundo, comparar as "mentiras" de qualquer oposição, com as MENTIRAS da Maria Luís, do Relvas ou do Machete, é no mínimo hilariante. Começa logo por uns serem GOVERNO e os outros oposição, LOGO uns têm muito mais responsabilidade do que outros, de resto, nunca ouvi ninguém dizer para a oposição se demitir... porque será?  :D
Exemplo: o governo diz que não vai haver mais cortes, mas depois, corta nas pensões de sobrevivência - MENTIU. Consequências para a vida real? SIM.
A oposição diz que não quer mais cortes, mas passado uma semana, volta atrás, e diz que já quer cortes - MENTIU. Consequências para a vida real? NÃO.

Mas as "mentiras" do Machete, da Maria Luis e do Relvas,  não são mentiras de retórica típicas de governo/oposição como o exemplo acima. São MENTIRAS no âmbito do seu magistério em determinado ministério, na sua vida profissional. São mentiras em comissões de inquério na AR, são mentiras sobre matéria de FATO.
O Relvas e a Maria Luís, já se falou bastante.
Mas o Machete, um tipo que parece que tem "interesses" com os angolanos alvo dos tais processos de inquérito abertos pelo MP, é de uma gravidade BRUTAL. O tipo está todo "quitado", é um mentiroso e um oportunista, um esbanjador, um tachista de primeira.

Por isso, não venha com lições de moral, e compare situações minimamente comparáveis, pois é o que eu faço.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-06 23:29:25

o Machete já tem quem o defenda  ;D

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/africa/angola/detalhe/artigo_do_jornal_de_angola_defende_rui_machete_e_acusa_pgr_de_agir_fora_da_lei.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/mundo/africa/angola/detalhe/artigo_do_jornal_de_angola_defende_rui_machete_e_acusa_pgr_de_agir_fora_da_lei.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-06 23:36:53
o Socrates esteve no governo a mentir durante 6 anos e deixou o pais falido, quem nao critica isto mas depois critica as mentiras do PSD ou eh aldrabao ou burro 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-06 23:39:03
temos alem disso o Seguro a mentir diariamente ao povo portugues, tb nao li ainda nenhumas criticas a isso da parte das pessoas que criticam apenas o PSD
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-06 23:43:32
Pelo comportamento que teve desde que entrou para o governo, eu começo a interrogar-me se o Rui Machete ainda está na plenitude das suas faculdades.
São bacoradas demasiado grosseiras para alguém com uma experiência politica tão longa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-07 00:44:56

O Que Vale É Que Temos Um Governo De Direita, Com Matriz Católica, pois assim sempre podem recorrer à caridadezinha cristã.


"Pensões de sobrevivência com cortes a partir de Janeiro

Apoio aos viúvos vai ser reduzido já a partir de Janeiro."


O que vale é que os machetes continuam activos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-07 01:03:22
o Socrates esteve no governo a mentir durante 6 anos e deixou o pais falido, quem nao critica isto mas depois critica as mentiras do PSD ou eh aldrabao ou burro

Os seus comentários são desprovidos de fundamentação. Se pensa que lhe basta mandar uma bocas e pirar-se, engana-se.
Diga lá onde é que o Sócrates esteve a mentir? Por favor, dê exemplos e as respetivas PROVAS.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-07 06:13:11

José Sócrates: Mentiras e Contradições (http://www.youtube.com/watch?v=osTrDMu5o1M#ws)

http://www.tvi24.iol.pt/impostos/socrates-impostos-pec-crise-divida-publica/1163728-5240.html (http://www.tvi24.iol.pt/impostos/socrates-impostos-pec-crise-divida-publica/1163728-5240.html)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-07 06:19:58
a minha mentira favorita do socrates eh a das "3 semanas em que o mundo mudou". ele usou essa mentira para esconder as mentiras para tras em que dizia que portugal estava bem ate a vespera de falir. mas ha outras mais obvias para gente burra, por exemplo as mentiras sobre as medidas de austeridade que seriam revistas ao final de um ano apenas, alguem acredita nisso? ate o ministro das financas o desmentiu em direto. eh preciso ser-se aldrabao ou burro para nao criticar as mentiras obvias do socrates e agora criticar apenas as do PSD.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-07 11:01:44
o Socrates esteve no governo a mentir durante 6 anos e deixou o pais falido, quem nao critica isto mas depois critica as mentiras do PSD ou eh aldrabao ou burro
puseste isso a seguir a um post meu...
mas eu não me revejo em nenhum dos barretes se te referias a mim
nunca defendi o Sócrates, pelo contrário (é um mentiroso como todos os outros e tinha no seu governo figuras angelicais  ;D como o Mário Lino só para dar um exemplo)
e este tópico chama-se "este governo"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-07 11:14:56
Não importa o que provaram ou não provaram - as afirmações "temos que reestruturar" e "as agências são más porque nos cortam o rating" são internamente inconsistentes. Só idiotas chapados é que conseguem afirmar ambas as coisas com grande proximidade sem se partirem a rir. Isso, ou pessoas desonestas, que sabem que não faz sentido dizer ambas as coisas simultaneamente (pode dizer-se uma ou outra), mas também sabem que existe predisposição para aceitar ambas as afirmações.

(o rating de uma agência de rating tenta traduzir a probabilidade de incumprirmos/reestruturarmos. Se alguém defende que temos que reestruturar, não pode simultaneamente defender que o rating não deve ser cortado e que o justo seria continuar mais elevado)
o teu último parágrafo não é tão óbvio como afirmas pela razões que enunciei
serei desonesto ou idiota chapado ?  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-07 11:26:43
O Que Uma Pessoa Faz Para Não Ter De Viver Com Uma Pensão De Sobrevivência...

(http://s12.postimg.org/jfce0tuh9/machete.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-07 11:55:06
o Socrates esteve no governo a mentir durante 6 anos e deixou o pais falido, quem nao critica isto mas depois critica as mentiras do PSD ou eh aldrabao ou burro
puseste isso a seguir a um post meu...
mas eu não me revejo em nenhum dos barretes se te referias a mim
nunca defendi o Sócrates, pelo contrário (é um mentiroso como todos os outros e tinha no seu governo figuras angelicais  ;D como o Mário Lino só para dar um exemplo)
e este tópico chama-se "este governo"

referia-me a participantes como a luisa e o tote que fingem defender ideais mas na realidade defendem interesses pessoais ou partidarios
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 11:56:52
Não importa o que provaram ou não provaram - as afirmações "temos que reestruturar" e "as agências são más porque nos cortam o rating" são internamente inconsistentes. Só idiotas chapados é que conseguem afirmar ambas as coisas com grande proximidade sem se partirem a rir. Isso, ou pessoas desonestas, que sabem que não faz sentido dizer ambas as coisas simultaneamente (pode dizer-se uma ou outra), mas também sabem que existe predisposição para aceitar ambas as afirmações.

(o rating de uma agência de rating tenta traduzir a probabilidade de incumprirmos/reestruturarmos. Se alguém defende que temos que reestruturar, não pode simultaneamente defender que o rating não deve ser cortado e que o justo seria continuar mais elevado)
o teu último parágrafo não é tão óbvio como afirmas pela razões que enunciei
serei desonesto ou idiota chapado ?  ;D

O que é que não é óbvio? Mesmo que se ache que as agências de rating são pejadas de malandros, não faz sentido criticar uma baixa de rating quando ao mesmo tempo se diz que temos que incumprir/reestruturar. Ao dizermos que temos que incumprir/reestruturar, estamos simultaneamente a dizer que o rating mais correcto na nossa opinião é o mais baixo possível. Vamos agora criticar alguém por baixar ligeiramente o rating se nós pensamos que o correcto é o mais baixo possível?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-07 12:03:58
a minha mentira favorita do socrates eh a das "3 semanas em que o mundo mudou". ele usou essa mentira para esconder as mentiras para tras em que dizia que portugal estava bem ate a vespera de falir. mas ha outras mais obvias para gente burra, por exemplo as mentiras sobre as medidas de austeridade que seriam revistas ao final de um ano apenas, alguem acredita nisso? ate o ministro das financas o desmentiu em direto. eh preciso ser-se aldrabao ou burro para nao criticar as mentiras obvias do socrates e agora criticar apenas as do PSD.

Eu acho que o Neo Liberal( a começar pelo nick) é o único burro e desonesto aqui, mais não seja, mas não só, por ter a arrogância de chamar burros e desonestos a pessoas que nem conhece.

Quanto Às "mentiras", desculpe lá mas a sua burrice é gritante (e já que abriu o precedente...). Compara "mentiras" dadas em COMISSõES DE INQUÉRITO, onde os interveninentes são obrigados sob juramento a dizer a verdade, pois tata-se se uma investigação, com "mentiras" dadas sobre o "estado do pais", que não passam de opiniões dos governantes, que muitas vezes sabem que são necessárias para levantar a moral ou por razões estratégicas com a europa.
As mentiras que muitos referem ao Sócrates, são deste âmbito. E claro, se essas contassem para a um político ser demitido por mentir, NENHUM se mantia no poder por mais de um mês, veja-se o caso do PPC, que todos as semanas diz algo diferente, mas é compreensível, obviamente.

De resto, não conseguiu dar um único caso com provas de o Sócrates ser mentiroso ao nível, por exemplo do Relvas ou do Machete. Nestes dois casos está mais do que provado que MENTIRAM, e o machete, mentiu escandalosamente numa comissáo de inquérito onde disse que nunca tinha sido acionista da SLN - MENTIRA. Depois, por acaso descobriu-se-lhe a careca, e veio dizer que foi um lapso! Resta saber se foi a única mentira que ele disse nas investigações da SLN.... duvido -Mas lá está, o homem já tem fama de aldrabão desde a fundação luso-americana (dito pelos americanos).

Os meus padrões são iguais para analisar o PS e este Governo, mas estes são especialistas em asneiradas e trapalhadas, só eles têm a culpa disto. E chamar o Rui Machete para o Governo foi uma asneirada completa.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 12:05:27
Bem, pelo menos estes especialistas em asneiradas e trapalhadas não faliram o país.

Já é uma melhoria considerável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-07 12:10:39
Não importa o que provaram ou não provaram - as afirmações "temos que reestruturar" e "as agências são más porque nos cortam o rating" são internamente inconsistentes. Só idiotas chapados é que conseguem afirmar ambas as coisas com grande proximidade sem se partirem a rir. Isso, ou pessoas desonestas, que sabem que não faz sentido dizer ambas as coisas simultaneamente (pode dizer-se uma ou outra), mas também sabem que existe predisposição para aceitar ambas as afirmações.

(o rating de uma agência de rating tenta traduzir a probabilidade de incumprirmos/reestruturarmos. Se alguém defende que temos que reestruturar, não pode simultaneamente defender que o rating não deve ser cortado e que o justo seria continuar mais elevado)
o teu último parágrafo não é tão óbvio como afirmas pela razões que enunciei
serei desonesto ou idiota chapado ?  ;D

O que é que não é óbvio? Mesmo que se ache que as agências de rating são pejadas de malandros, não faz sentido criticar uma baixa de rating quando ao mesmo tempo se diz que temos que incumprir/reestruturar. Ao dizermos que temos que incumprir/reestruturar, estamos simultaneamente a dizer que o rating mais correcto na nossa opinião é o mais baixo possível. Vamos agora criticar alguém por baixar ligeiramente o rating se nós pensamos que o correcto é o mais baixo possível?
no meu raciocinio referia-me às yields do mercado secundário
fiz confusão
peço desculpa tens toda a razão no que respeita aos ratings e sua relação com hair cuts, reestruturações e incumprimentos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-07 12:13:18
o Socrates esteve no governo a mentir durante 6 anos e deixou o pais falido, quem nao critica isto mas depois critica as mentiras do PSD ou eh aldrabao ou burro
puseste isso a seguir a um post meu...
mas eu não me revejo em nenhum dos barretes se te referias a mim
nunca defendi o Sócrates, pelo contrário (é um mentiroso como todos os outros e tinha no seu governo figuras angelicais  ;D como o Mário Lino só para dar um exemplo)
e este tópico chama-se "este governo"

referia-me a participantes como a luisa e o tote que fingem defender ideais mas na realidade defendem interesses pessoais ou partidarios


Eu SEMPRE disse que gosto do Sócrates. Não finjo, percebe?
Quanto ao seu comentário, além de "burros", "aldrabões", agora acrescenta "defendem interesses pessoais ou partidarios".
A minha dúvida: o meu caso é de "interesses pessoais" ou "partidários? ou os dois? E o que seria esse interesse pessoal? e o partidário?  ;D
Você diverte-me  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-07 12:20:52
Bem, pelo menos estes especialistas em asneiradas e trapalhadas não faliram o país.

Já é uma melhoria considerável.

Bem, já alguém admitiu que são especialistas em asneiradas e trapalhadas, só resta saber como é que um Governo trapalhão e cheio de asneiras consegue ser competente.... eu acho que não consegue, e o resultado está à vista.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 12:29:51
Bem, pelo menos estes especialistas em asneiradas e trapalhadas não faliram o país.

Já é uma melhoria considerável.

Bem, já alguém admitiu que são especialistas em asneiradas e trapalhadas, só resta saber como é que um Governo trapalhão e cheio de asneiras consegue ser competente.... eu acho que não consegue, e o resultado está à vista.

Seja competente ou não é ainda assim substancialmente superior aos que o antecederam e rebentaram com o país.

É uma melhoria.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-07 12:34:25
Bem, pelo menos estes especialistas em asneiradas e trapalhadas não faliram o país.

Já é uma melhoria considerável.

Bem, já alguém admitiu que são especialistas em asneiradas e trapalhadas, só resta saber como é que um Governo trapalhão e cheio de asneiras consegue ser competente.... eu acho que não consegue, e o resultado está à vista.

Seja competente ou não é ainda assim substancialmente superior aos que o antecederam e rebentaram com o país.

É uma melhoria.

Para ser superior, o desemprego teria de estar menor, o PIB a crescer.... n vejo nada disso, pelo contrário. E o défice.....

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 13:14:52
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-07 14:47:18
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 15:21:52
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.

O recusares-te a acreditar é normal, muita gente se recusa. Mas isso não altera a realidade.

Pensar que altera é não compreender a essência do problema. O problema era a tomada de dívida, que gerava uma economia insustentavelmente elevada. O Estado foi dimensionado a partir de receitas obtidas nessa economia insustentável. Quando a tomada de dívida cessou as receitas implodiram e ainda por cima as despesas aumentaram - o resultado foi o disparar do déficit, disparar do desemprego, etc. Tudo mecânico, fosse qual fosse o governo.

Agora estes tentam tomar medidas para adaptar a dimensão do Estado à dimensão real da economia. São medidas correctas. Se navegam ou não à vista é pouco importante e potencialmente até muito sobreavaliado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-07 16:42:03
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.

O recusares-te a acreditar é normal, muita gente se recusa. Mas isso não altera a realidade.

Pensar que altera é não compreender a essência do problema. O problema era a tomada de dívida, que gerava uma economia insustentavelmente elevada. O Estado foi dimensionado a partir de receitas obtidas nessa economia insustentável. Quando a tomada de dívida cessou as receitas implodiram e ainda por cima as despesas aumentaram - o resultado foi o disparar do déficit, disparar do desemprego, etc. Tudo mecânico, fosse qual fosse o governo.

Agora estes tentam tomar medidas para adaptar a dimensão do Estado à dimensão real da economia. São medidas correctas. Se navegam ou não à vista é pouco importante e potencialmente até muito sobreavaliado.


A tua posição é demagógica. Culpar o anterior Governo por todos os erros dos últimos 30 anos é simplesmente irreal e revela ressabiamento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-07 16:52:43
Isso só demonstra que apesar de algum afastamento das prátics liturgicas as pessoas continuam "muy catholicas". temos profundamente ancorado nas nossas mentes a matriz do pecado original  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-07 16:54:26
Não desculpando os outros 26 anos, no tempo do Sócrates o crescimento foi logarítmico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 16:59:36
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.

O recusares-te a acreditar é normal, muita gente se recusa. Mas isso não altera a realidade.

Pensar que altera é não compreender a essência do problema. O problema era a tomada de dívida, que gerava uma economia insustentavelmente elevada. O Estado foi dimensionado a partir de receitas obtidas nessa economia insustentável. Quando a tomada de dívida cessou as receitas implodiram e ainda por cima as despesas aumentaram - o resultado foi o disparar do déficit, disparar do desemprego, etc. Tudo mecânico, fosse qual fosse o governo.

Agora estes tentam tomar medidas para adaptar a dimensão do Estado à dimensão real da economia. São medidas correctas. Se navegam ou não à vista é pouco importante e potencialmente até muito sobreavaliado.


A tua posição é demagógica. Culpar o anterior Governo por todos os erros dos últimos 30 anos é simplesmente irreal e revela ressabiamento.

Eu não culpo o anterior Governo por todos os erros dos últimos 30 anos. Eu culpo os erros dos últimos 30 anos -- incluindo por parte do anterior Governo -- pela situação actual.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 17:00:23
Isso só demonstra que apesar de algum afastamento das prátics liturgicas as pessoas continuam "muy catholicas". temos profundamente ancorado nas nossas mentes a matriz do pecado original  ;D

Neste caso são efeitos mecânicos, não é pecado nem há forma de evitar as consequências ou de as ignorar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-08 00:08:00
O jornalista angolano Rafael Marques foi bem claro no que disse ontem na SIC - alguns ministros portugueses "parece que trabalham para interesses angolanos", e que o poder angolano "usa Portugal como uma lavanderia".
Só um distraído não percebe que o Rui Machete é um desses ministros. Isto são declarações gravíssimas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-08 21:13:30
Coisas Da Treta Em Estado De Acentuada Pureza


Primeiro-ministro alerta para novo «choque de expectativas» com OE2014 (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3464432)

«Numa altura em que nós estamos na véspera de apresentar o Orçamento do Estado para 2014, que traduz o conjunto dos compromissos que assumimos com os nossos credores oficiais no sentido de corrigir ainda a consolidação orçamental, acentuando a trajetória de uma despesa primária mais consentânea com a sustentabilidade da dívida ,é evidente que a execução das medidas que então ficaram previstas pode, novamente, gerar um choque de expectativas», afirmou Passos Coelho.

O chefe de Governo falava no congresso nacional dos economistas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

«Nestes últimos dias, medidas que estavam previstas e descontadas há vários meses, como seja a necessidade de proceder ainda a um ajustamento dos salários do setor público através de uma tabela remuneratória única, bem como de garantir a convergência das pensões da Caixa Geral de Aposentações com o regime geral da Segurança Social, foram apresentados no espaço público de uma forma que contrai as expectativas da generalidade dos agentes, em vez de recentrar essas expectativas», declarou.

Relembremos Setembro de 2011:


Passos aponta 2012 como o início do fim da “emergência nacional” (http://expresso.sapo.pt/passos-aponta-2012-como-o-inicio-do-fim-da-emergencia-nacional-video=f671741)

O Natal de 2011:


Queremos que o crescimento, a inovação social e a renovação da sociedade portuguesa venha de todas as pessoas, e não só de quem tem acesso privilegiado ao poder ou de quem teve a boa fortuna de nascer na proteção do conforto económico.

Queremos que estas reformas nasçam de baixo para cima, queremos criar as condições para que todos os Portugueses, cada um dos Portugueses, nas suas escolhas, com o seu trabalho, com as suas capacidades, construa o seu próprio futuro e, em conjunto, o futuro de todos. (http://www.portugal.gov.pt/pt/mantenha-se-atualizado/20111225-pm-mensagem-natal.aspx)

Janeiro de 2012:


2012 será o “ano de viragem económica para o país” (http://2012 será o “ano de viragem económica para o país”)

O Natal de 2012:



No momento em que se aproxima o final de um ano de grandes sacrifícios para os portugueses, sabemos que ainda não pusemos esta grave crise para trás das costas. Mas também sabemos que já começámos a lançar as bases de um futuro próspero. (http://www.publico.pt/politica/noticia/mensagem-de-natal-de-pedro-passos-coelho-na-integra-1578564)

Agosto de 2012:


Passos anuncia o fim da recessão em 2013 (http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-anuncia-o-fim-da-recessao-em-2013-1559096)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-10 16:05:26
Citar
Na falta de bloquearem todos os serviços públicos, como fizeram nos EUA, os putos tóxicos de que o PM é o testa-de-ferro cada vez mais convicto de tudo aquilo que não sabe ou entende, cá entretêm-se numa estratégia de contínua desmoralização, proletarização e precarização dos funcionários do Estado, como forma de tornar os referidos serviços públicos cada vez menos eficazes e assim justificar a sua privatização ou concessão da gestão a privados.

É um programa ideológico, nada tem de ajustamento, pois não temos um rácio de funcionários acima da média europeia ou da OCDE, o mesmo se passando com os salários dos funcionários. Não é uma medida de racionalidade do aparelho de Estado, nem de emagrecimento, mas pura e simplesmente de amputação a bel-prazer de um grupo de cirurgiões meios inebriados com o facto de sentirem ter o poder nas mãs e na Presidência um vazio,

Trata-se apenas de uma experiência de engenharia profissional e social, destinada a atingir especificamente um grupo de trabalhadores que se considera não trabalharem mas viverem à custa do Estado. O salário de um professor, médico do SNS, de um funcionário de uma qualquer repartição ou mesmo de um polícia não é um rendimento que serve uma família, mas uma despesa do Estado. Não é a capacidade de consumo ou a qualidade de vida de grande parte da população que está em causa, mas um encargo que os gaspares, os ex-borginhos, os rosalinos, as albuquerques e os pedros-alunos consideram ser necessário eliminar para que entrem em cena as martiferes deste mundo a tomar conta da gestão dos serviços públicos como querem tomar de estaleiros, os queirozes e muñozes ansiosos por deitar as mãos às escolas da rede pública, para não falar das mãos a que os prórpios correios irão parar, na calada da bolsa, depois do que vimos fazer com a edp e outras empresas que funcionam em quase monopólio natural.

Não se trata de estupidez ou bloqueio mental, apenas de um anti-PREC que pretende conduzir o modelo de sociedade a algo similar a 1973, mas com democracia formal. Digamos que esta é a fase do marcelismo que emperrou ali por 71-72 e os filhotes da geração traumatizada por 74-75 - mas igualmente muitos dos que protagonizaram o piorio desses tempos, a começar pelo josé europeu e muitos daqueles esquerdalhos que agora criticam o “esquerdismo” - querem retomar e desenvolver, com uma democracia formal e uma modernização controlada por alguns interesses a encobrir um modelo social dual (sim, não é apenas o ensino), com uma forte desigualdade e uma domesticação das mentes e dos corpos daqueles que não emigram.

Não sou dos que consideram que isto seja um regresso ao Estado Novo de Salazar, pois considero essa argumentação aberrante pelos motivos mais óbvios. Sou dos que acham que este é o modelo marcelista português suave das conversas em família como a de ontem, que encenam uma falsa naturalidade  e intimidade com o “povo” por parte de um líder fraco com a agravante de, no caso presente, o nível intelectual do protagonista ser muito, muito diverso.


P. G.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-10 16:22:39
Várias observações:
* "proletarização ... dos funcionários do Estado". O que esperava ele ser então? Queria ter os meios de produção e não ser do povo? eheh
* "nada tem de ajustamento". Errado, existem dois ajustamentos: um desequilíbrio com o exterior (já eliminado) e um desequilíbrio nas contas públicas (ainda não eliminado). Isto nada tem de ideológico.
* Por fim, um Marcelismo com democracia deveria ser bastante superior à democracia que tivémos;
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-10-10 21:11:08
.....muito bem encenada, ontem, a "entrevista" ao estilo americano.....eh,.eh....

Citar
Passos Coelho com mais de 1 milhão de espectadores perde face à concorrência de outros canais - RTP


A entrevista do primeiro-ministro concedida na quarta-feira a vinte cidadãos conseguiu uma média de 1 milhão e 50 mil espetadores no primeiro canal da RTP, segundo a empresa, ficando aquém do desempenho da programação dos canais rivais, SIC e TVI.

[url]http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=686778&tm=6&layout=122&visual=61[/url] ([url]http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=686778&tm=6&layout=122&visual=61[/url])

O "País Pergunta" teve uma audiência média de 10,8% e um "share" - ou quota de mercado, - médio de 21,7%, revelou hoje a RTP, ficando aquém das audiências da SIC (que passou a novela "Sol de Inverno" e "Amor à vista") e da TVI (novelas "Belmonte" e "Destinos cruzados") na maior parte do tempo que durou o programa.

Pedro Passos Coelho manteve uma audiência sempre acima dos 18% de share ao longo da emissão do "País Pergunta". O minuto mais visto ocorre às 21:18hs, altura em que o programa conta com uma plateia de 1 milhão e 317 mil espetadores.

Ainda segundo dados divulgados pela RTP, o chefe do Governo conseguiu um "share" médio junto dos adultos (acima dos 15 anos) de 23,2%, e os homens (25,6%) estiveram mais interessados no que tinha a dizer ao país do que as mulheres (18,7%), tendo a quota junto da classe A/B -- a mais elevada - sido de 27%.


Video:

https://www.youtube.com/watch?v=BpfgVmKyxAY (https://www.youtube.com/watch?v=BpfgVmKyxAY)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-10 21:13:13
essa precisao eh impossivel, ai ai ai
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-12 01:04:05
"É um Tribunal Constitucional ativista comparado com qualquer outro Tribunal Constitucional que eu conheça." A frase veio de um alto responsável do Eurogrupo, que se escondeu no anonimato. Declarações que vão na linha das posições expressas numa nota da troika, no fim da última avaliação, que não hesitou em avisar que mais um chumbo vindo do TC "implicaria riscos acrescidos no que se refere ao crescimento e ao emprego e reduziria as perspectivas de um regresso sustentado aos mercados financeiros". Já a Presidento do FMI trata as decisões do nosso TC como uma espécie de originalidade e excentrecidade nacional.  Suspenda-se então a lei e a Constituição, os tribunais e a democracia, para regressar, como ditadura, aos mercados. Assim, com um bode expiatório para o desastre que tem sido a receita da troika (na Grécia arranja-se outro), fica tudo mais fácil de explicar.

A Alemanha tem um respeito reverencial pelas decisões do seu Tribunal Constitucional, o que já obrigou a Europa a fazer, contrariada, alguns ajustes nas suas decisões. Faz muitíssimo bem. A Constituição é a lei fundamental de um País. Quem não a respeita, não respeita o Estado de Direito. É, em vários países, o Tribunal Constitucional que zela pelo cumprimento dessa lei fundamental. Assim como cabe aos cidadãos respeitar as decisões dos tribunais (mesmo que não concorde com elas), cabe aos governos respeitar as decisões do Tribunal Constitucional.  E cabe a quem tem relações com esses governos aceitar que para os outros países, como para eles, a legalidade democrática não pode ser suspensa e que todas as medidas que se negoceiam têm de respeitar o texto constitucional.

Quando instituições externas fazem chantagem sobre um tribunal e, ainda mais, quando põem em causa a legitimidade das suas decisões e a honra dos seus juízes, atacam diretamente a democracia, a lei e a soberania de outro Estado. E quem assim faz deve merecer uma resposta vigorosa e imediata.

Para a troika e para as atuais instituições europeias a democracia e o Estado de Direito não são valores relevantes. Pelo menos não o são nos países intervencionados. E, comportando-se como potências coloniais, não hesitam em deixá-lo claro e em humilhar todas as instituições que criem dificuldades à aplicação da sua agenda. Dirão que nada podemos fazer contra isto. Por mim, espero pelo menos que não continuemos a falar das instituições que contituem a troika e o governo que domina duas delas como se fossem nossos aliados. Comportam-se como potências coloniais e é como potências coloniais que devem ser tratados.

Quer aos funcionários de quinta linha da troika que resolveram produzir uma nota a chantagear um tribunal, quer ao cobarde que, em off, decidiu insultar os juízes do TC, quer a diretora de uma instituição que já teve de reconhecer várias vezes que só anda a fazer disparates na Europa, um governo com alguma réstia de patriotismo exigiria um pedido formal de desculpas por parte das instituições que lhes pagam os salários (para as quais contribuímos com os nossos impostos). Mas quando temos um ministro dos Negócios Estrangeiros que trata a existência de um sistema judicial independente como um problema para as nossas relações externas, e pede desculpas por isso, como podemos esperar que "dignidade nacional" e respeito pelos tribunais diga alguma coisa a este governo? Um país governado pela quinta linha da classe política está condenado a ser humilhado. E a agradecer por isso. Julgando que a sua subserviência o tornará mais "credível".


D.O.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-12 01:14:18
É um texto absurdo na medida em que "respeitar a Constituição" pode ser impossível. Um credor estrangeiro não tem que respeitar Constituição Portuguesa nenhuma, se esta o obriga a financiamentos adicionais para ser cumprida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-12 01:45:32
A União Europeia (e por consequência o BCE que é uma instituição da UE) foi criada numa base democrática (durante muito tempo nem Portugal nem Espanha se podiam juntar á Comuni Europeia porque não eram democracias), e até na sequência de uma guerra sangrenta que levou os líderes da Europa ocidental que era altura de começarem a ser razoáveis e criar instituições baseadas na liberdade, democracia e cooperação de modo a impedir nova carnificina. O FMI esse já teve apenas um mandato económico e não poltico mas também foi impulsionado pelos ideais de paz e liberdade  com o que os sobreviventes da segunda guerra mundial ansiavam.
Creio que apesar de serem apenas funcionários, os elementos da troika deviam recordar isso, eles proprios são oriundos de paises democraticos (o Etiope ainda era de uma democracia muito embrionária penso eu), e se esses funcionário são tapados o suficiente  para não se esperar que possam ir além de uma mera manipulação de nºs numa folha Excel os responsaveis politicos deveriam recirdar-lhes isso.

Em Estugarda, no meio de um dos parques industriais e tecnologicas, existe um monte, que pelo que me disseram contem os destroços dos bombardamentos da segunda guerra, e que os alem~~aes resolveram não arrasar a fim das pessoas terem uma memória viva das atrocidades que podem resultar quando surgem os extremismos que destoem as instituições democraticas.
Talvez os membros da troika devessem la fazer uma visita.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-10-12 02:06:53
Eu adoro esta pseudo-soberania de mão estendida. Faz lembrar o AJJ na Madeira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-12 02:10:29
A União Europeia (e por consequência o BCE que é uma instituição da UE) foi criada numa base democrática (durante muito tempo nem Portugal nem Espanha se podiam juntar á Comuni Europeia porque não eram democracias), e até na sequência de uma guerra sangrenta que levou os líderes da Europa ocidental que era altura de começarem a ser razoáveis e criar instituições baseadas na liberdade, democracia e cooperação de modo a impedir nova carnificina. O FMI esse já teve apenas um mandato económico e não poltico mas também foi impulsionado pelos ideais de paz e liberdade  com o que os sobreviventes da segunda guerra mundial ansiavam.
Creio que apesar de serem apenas funcionários, os elementos da troika deviam recordar isso, eles proprios são oriundos de paises democraticos (o Etiope ainda era de uma democracia muito embrionária penso eu), e se esses funcionário são tapados o suficiente  para não se esperar que possam ir além de uma mera manipulação de nºs numa folha Excel os responsaveis politicos deveriam recirdar-lhes isso.

Em Estugarda, no meio de um dos parques industriais e tecnologicas, existe um monte, que pelo que me disseram contem os destroços dos bombardamentos da segunda guerra, e que os alem~~aes resolveram não arrasar a fim das pessoas terem uma memória viva das atrocidades que podem resultar quando surgem os extremismos que destoem as instituições democraticas.
Talvez os membros da troika devessem la fazer uma visita.

Seja qual for a justificação, lógica ou apelo à emoção, no final resulta a dura realidade de que se tratam de empréstimos, e que portanto só são feitos na perspectiva de serem pagos de volta, e não na perspectiva de solidariedade.

Espera-se dos credores algo estranho, que é emprestarem montantes crescentes para uma situação onde quem os exige ainda por cima diz não raramente que a dívida é insustentável. É uma coisa um bocado surreal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-12 02:34:23
Como é possível ter-se gasto imensos recursos a "cultivar" pessoas com educação superior e depois essas mesmas pessoas não terem capacidade de perceberem o mundo em que vivem?

Como é possível não compreenderem que dinheiro, dividas, economia e afins não passam de DECISÕES POLITICAS?

Meu Deus... a noite é tão escura.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-12 02:35:22
Citar
Enviado por: Automek
« Online: Hoje às 02:06:53 » Inserir citação
Eu adoro esta pseudo-soberania de mão estendida. Faz lembrar o AJJ na Madeira.

Parece que há alguma confusão. Estava falando de respeitar os povos as instituições democraticas, que está no cerne da fundação europeia.

Já que há uma lei que diz que uma discussão acaba sempre por mencinar o Hitler o melhor é começar já.
Os imperativos económicos (ou pelo menos a sua invocação) levaram o Hitler a passar leis que violavam a constituição e grande parte do povo a aplaudir. Muitos dos que o aplaudiam, se estavam na casa dos 30-40 anos  quando Hitler subiu ao poder, perderam filhos que com 16-17 anos foram mandados para a frente russa e lá ficaram ou morrendo gelados, ou enviados para a Siberia ou para os mais sortudos atrves de uma morte rapida por bala.
Mas nos anos 30 esses eram os pragmaticos, aqueles que viam a realidade tal como ela era e tomavam as medidas que se impunham ao contrario dos fantasistas apegados a valores abstractos desfasados da realidade.

E embora não se trate de caridade, mesmo nestas situações há que respeitar os povos. O FMI deveria saber isso já que uma simples foto do director do FMI a olhar de maneira sobranceira para um Suharto acabrunhado  a assinar as condições do FMI, despertou um tal sentimento de humilhação no povo indonésio que deu origem a uma onda de contestação,  pilhagem, violações.  Talvez tenha servido para fazer cair uma ditadura corrupta mas decerto não era essa a intenção.



Mas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-12 02:51:57
A União Europeia (e por consequência o BCE que é uma instituição da UE) foi criada numa base democrática (durante muito tempo nem Portugal nem Espanha se podiam juntar á Comuni Europeia porque não eram democracias), e até na sequência de uma guerra sangrenta que levou os líderes da Europa ocidental que era altura de começarem a ser razoáveis e criar instituições baseadas na liberdade, democracia e cooperação de modo a impedir nova carnificina. O FMI esse já teve apenas um mandato económico e não poltico mas também foi impulsionado pelos ideais de paz e liberdade  com o que os sobreviventes da segunda guerra mundial ansiavam.
Creio que apesar de serem apenas funcionários, os elementos da troika deviam recordar isso, eles proprios são oriundos de paises democraticos (o Etiope ainda era de uma democracia muito embrionária penso eu), e se esses funcionário são tapados o suficiente  para não se esperar que possam ir além de uma mera manipulação de nºs numa folha Excel os responsaveis politicos deveriam recirdar-lhes isso.

Em Estugarda, no meio de um dos parques industriais e tecnologicas, existe um monte, que pelo que me disseram contem os destroços dos bombardamentos da segunda guerra, e que os alem~~aes resolveram não arrasar a fim das pessoas terem uma memória viva das atrocidades que podem resultar quando surgem os extremismos que destoem as instituições democraticas.
Talvez os membros da troika devessem la fazer uma visita.

Seja qual for a justificação, lógica ou apelo à emoção, no final resulta a dura realidade de que se tratam de empréstimos, e que portanto só são feitos na perspectiva de serem pagos de volta, e não na perspectiva de solidariedade.

Espera-se dos credores algo estranho, que é emprestarem montantes crescentes para uma situação onde quem os exige ainda por cima diz não raramente que a dívida é insustentável. É uma coisa um bocado surreal.

A palavra realidade tem surgido muito ultimamente. Até parece que nos tornámos numa sociedade apaixonada por filosofia a discutir realismo e nominalismo.
No entanto continuo sem perceber a que proposito é que um funcionário de segunda (creio que não é nem a Lagarde nem o Draghi que fazem parte da troika) opina em público sibre as instituições portuguesas. Se estao cá para fazer contas que se cinjam ás folhas de Excel. Se tem opinioes acerca de mau funcionamento de algumas coisas reportem-nas aos superiores que depois poderão falar com os governates portugueses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-12 03:18:41
Mesmo que te pareça que o funcionário deve ficar calado e devem ser os responsáveis políticos a decidir, esses responsáveis políticos nunca transferirão para cá "pro bono" recursos suficientes para nós podermos ignorar a nossa própria sustentabilidade e darmos largas à imaginação na Constituição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-12 03:34:01
O que eu quiz dizer é que eles são funcionários de instituições democráticas eles próprios são cidadãos de paises democraticos e por isso deveriam ter sensibilidade que por imperfeitas que achem as  nossas instituições não lhes compete a eles mudá-las nem sugerir que deveria ser mudadas para que a tarefa fosse facilidata. Se há imperfeições, são factores adicionais que tem de levar em conta.

É como se houvesse uma fome na India, fosse para la enviada uma missão para auxiliar, e os responsaveis da missão começassem a fazer declarações que se a população não alterar as crenças religiosas que lhes proibem matar as vacas então a coisa vai ficar mesmo má. Talvez do ponto de vista contabilistico as vacas representassem um potencial de calorias elevadissimo que numa folha excel facilitaria a ajuda humanitária, mas é uma limitação com que tem de lidar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-12 03:45:48

Como é possível não compreenderem que dinheiro, dividas, economia e afins não passam de DECISÕES POLITICAS?


muito comico, sabes do que falas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-12 03:49:23
eu neste momento qs que desejo que o TC chumbe tudo no novo orcamento so para me divertir, pode ate ser que o governo se demita e ai temos a festa feita
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-12 11:51:21
O que eu quiz dizer é que eles são funcionários de instituições democráticas eles próprios são cidadãos de paises democraticos e por isso deveriam ter sensibilidade que por imperfeitas que achem as  nossas instituições não lhes compete a eles mudá-las nem sugerir que deveria ser mudadas para que a tarefa fosse facilidata. Se há imperfeições, são factores adicionais que tem de levar em conta.

É como se houvesse uma fome na India, fosse para la enviada uma missão para auxiliar, e os responsaveis da missão começassem a fazer declarações que se a população não alterar as crenças religiosas que lhes proibem matar as vacas então a coisa vai ficar mesmo má. Talvez do ponto de vista contabilistico as vacas representassem um potencial de calorias elevadissimo que numa folha excel facilitaria a ajuda humanitária, mas é uma limitação com que tem de lidar.


Porém, se essa missão decidisse que vacas eram comida, e que seriam contadas como tal, o país de destino era bom que as comesse ou acabaria a passar fome, independentemente daquilo em que acreditasse e escrevesse na Constituição.

Historicamente existem muitos exemplos bem mais radicais. Estima-se que os primeiros colonos nos EUA tenham comido os seus mortos. Já na China no tempo de Mao Zendong, as pessoas recusaram-se a comer os seus próprios filhos, por isso arranjaram uma solução Constitucional, que consistiu em trocarem os filhos com os filhos dos outros, para resolver o problema.

(isto ocorreu durante a http://en.wikipedia.org/wiki/Great_Chinese_Famine (http://en.wikipedia.org/wiki/Great_Chinese_Famine) )
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-12 12:28:54
diz ao indianos para nos enviarem as vacas que a gente troca por sardinhas e porcos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-13 12:52:58
Concordo plenamente com este homem que já foi 3 vezes primeiro ministro e presidente da republica.
Alias acrescento o adjectivo TRAIDORES a este governo:


Citar
Soares: Alguns membros do Governo são «delinquentes»

O antigo Presidente da República, em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, defende que «estes senhores têm que ser julgados, depois de saírem do poder» e exige mais atitude de Cavaco Silva.

Mário Soares considera que o «regime está doentíssimo» e que o Governo está a «destruir o Estado Social»


O antigo PR afirma que alguns membros do Governo são «deliquentes» e cusa Cavaco Silva de nada fazer


Mário Soares defende que «estes senhores» do Governo «têm que ser julgados» quando saírem do poder

Nesta entrevista, Mário Soares não poupa ninguém, apontando duras críticas ao Governo que diz estar «moribundo» e a Cavaco Silva que «não diz uma palavra».

O antigo Presidente da República (PR) acredita que «uma parte do Governo, não são todos claro, é um Governo de delinquentes» e defende que «estes senhores têm de ser julgados, depois de saírem do poder».

«Como é que é possível que um político como o ministro dos Negócios Estrangeiros, não se demita ele próprio? Não ter sensibilidade e inteligência para o fazer?», defende, acrescentando que Pedro Passos Coelho deveria fazer o mesmo: «Como é que é possível que o primeiro-ministro não se demita a ele próprio, depois de saber que é vaiado em toda a parte, que ninguém o toma a sério (...) e continue agarrado ao poder, como uma lapa?».

Nesta entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, Mário Soares considera que o regime «está doentíssimo». «Eles [Governo] estão a por em dúvida o Estado Social, querem acabar com o Estado Social, eles não acreditam na Constituição quer juraram», acusa.

«Este Governo não presta», resume Mário Soares, que defende a urgência de um novo Executivo e a «destruição» do atual que «não tem nem rei nem roque, nem sabe o que quer, nem sabe para onde vai».

O ex-Presidente da República critica ainda as decisões que o PSD tem vindo a tomar, apontando que Portugal deveria seguir o exemplo da Argentina e não pagar a dívida. «O que a troika nos faz é um roubo. (...) Um país que fez o que nós fizemos, agora estar sujeitos a uns usurários que (...), com os juros imensos roubam o dinheiro todo de Portugal», acusa.

Mário Soares não poupa também o atual PR, afirmando que não entende por que Cavaco Silva «anda pelo estrangeiro e não diz uma palavra», concluindo que «é significativo do medo com que está como protetor de um Governo que todo o povo odeia».

Soares acrescenta ainda que o Governo devia ter caído quando Paulo Portas se demitiu, e considera que o seu regresso enquanto vice-primeiro ministro «é de gente que não tem valores, princípio, espírito, nem caráter nem nada».
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-13 13:00:47
Traidor é o Soares que participou na vergonhosa descolonização e que provocou ainda mais 30 anos de guerra nos outros países.
Traidor é também porque anda a mamar milhões à conta do erário público, com a sua "fundação" mama soares.

E foi no governo dele que desvalorizou brutalmente o escudo, pela mão do FMI.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-10-13 13:28:24
Segundo soares

Citar
O antigo Presidente da República defende ainda que Portugal deve seguir uma política semelhante à da Argentina e não pagar a dívida. “O que a troika nos faz é um roubo. Um país que fez o que nós fizemos, agora está sujeito a uns usurários que (...), com os juros imensos, roubam o dinheiro todo de Portugal”, comentou.

A argentina está porreira

Emprestar dinheiro significa roubar

Os juros oferecidos pela troika são piores que os juros de mercado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-13 13:30:34
Roubar é termos que pagar de volta. Fénix, pagar de volta é lixado. Nunca se pensou que isso fosse preciso. É pouco social, pagar de volta.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: pedras11 em 2013-10-13 13:41:08
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=677755&tm=9&layout=123&visual=61 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=677755&tm=9&layout=123&visual=61)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-13 14:09:19
o soares anda a dizer tanta baboseira contraditoria com o seu "socialismo de gaveta" que para mim esta a pensar no pos-morte
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-10-13 14:15:54
é o estrebuchar do morto.

deve ter ficado furioso com os cortes à sua fundação eheh
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-10-13 15:37:39
E a subvenção vitalícia...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-13 16:46:38
Realmente com 90anos este homem esta mesmo a olhar para o seu umbigo...
Somos mesmo muito pequenos quando reduzimos quem tem mérito á pequenez gritante de quem vive unicamente para si.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-13 17:49:24
Realmente com 90anos este homem esta mesmo a olhar para o seu umbigo...
Somos mesmo muito pequenos quando reduzimos quem tem mérito á pequenez gritante de quem vive unicamente para si.

o soares tem o merito de ter feito o mesmo que o passos coelho, na altura obedeceu ao FMI e meteu o socialismo na gaveta

assim sendo pode ser que ainda venhas a bater palmas ao passos coelho qd este tiver 90 anos e disser umas baboseiras !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-10-13 17:54:57
Realmente com 90anos este homem esta mesmo a olhar para o seu umbigo...
Somos mesmo muito pequenos quando reduzimos quem tem mérito á pequenez gritante de quem vive unicamente para si.
Temos é demasiada compaixão por quem já está senil. O Otelo, por exemplo, já não goza da mesma simpatia, apesar de também dizer disparates sempre que abre a boca. Portanto, nesse sentido, até devias reconhecer que o teu ídolo tem sido bastante bem tratado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-10-13 18:36:04
Já ninguém se lembra quando ele governou no tempo do Bloco central e como era parecido com o Passos...

E ninguém se lembra, de por exemplo:
"Eanes actua, soares para a rua"
...

Só se lembram das viagens e em cima da tartaruga etc...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-13 19:42:23
O orgulho do Soares
http://angolaterranossa.blogspot.pt/2013/07/sobre-estes-galardoes-historia-fara-o.html?spref=fb (http://angolaterranossa.blogspot.pt/2013/07/sobre-estes-galardoes-historia-fara-o.html?spref=fb)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-13 19:45:15
(http://1.bp.blogspot.com/--hh-VqkTs-s/Tz7ZKu680YI/AAAAAAAAzMo/F5Pl4py2hAo/s640/M%C3%A1rioSoares.png)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-13 20:11:55
somos de facto MUITO pequeninos quando comparados com o padrinho bochechas

http://ferrao.org/documentos/Livro_Contos_Proibidos.pdf (http://ferrao.org/documentos/Livro_Contos_Proibidos.pdf)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-10-13 21:01:49
Realmente com 90anos este homem esta mesmo a olhar para o seu umbigo...
Somos mesmo muito pequenos quando reduzimos quem tem mérito á pequenez gritante de quem vive unicamente para si.


Talvez depois de ver este topico aches o mesmo do Passos como do Soares ou então mudes opiniao tambem sobre o Soares  :D

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1129.msg35183.html#msg35183 (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1129.msg35183.html#msg35183)

Depois se conseguires explica-me porque o Soares fala tao mal do Passos quando fez como ele......e até pior  :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-10-13 21:35:05
O financiamento partidario so e um grande problema quando resulta em gestao danosa isto e quando existe apropriacao de dinheiros publicos que depois tem que ser pago via impostos.
O principal problema do pais e a forma nojenta com que todos os partidos politicos se vao apropriando de tudo o que e possivel - empresas publicas; empresas municipais; camaras;institutos publicos;multinacionais subvencionadas; empresas privadas em sectores regulados enfim quase tudo o que mexe; e depois resta pouco para a grande maioria da populacao.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-13 21:35:18
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-10-13 21:40:40
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?
Essa é uma frase que só tu não conheces.
É verdade infelizmente!

Do que está no Jornal, em mais de metade do que lá está, lembro-me muito bem e é verdade.
Há outras coisas, que não me lembrando, quase que aposto que são verdadeiras.

E nem se fala do outro amigo dele ... acerca das ex-colónias...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-13 21:42:56
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?
Essa é uma frase que só tu não conheces.
É verdade infelizmente!

Do que está no Jornal, em mais de metade do que lá está, lembro-me muito bem e é verdade.
Há outras coisas, que não me lembrando, quase que aposto que são verdadeiras.

E nem se fala do outro amigo dele ... acerca das ex-colónias...

O que se diz, em aprticular por quem odeia o Soares, não se deve dar grande importância.
Mas volto a perguntar: A que "brancos" estava ele a referir-se? Então ninguém sabe? Só sabem REPETIR a frase vezes sem conta ao longo dos anos e depois não sabem a história, o contexto??
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-13 21:52:05
Os brancos a que ele se refere são os retornados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-13 21:59:09
Os brancos a que ele se refere são os retornados.

Se a sua afirmação é pela análise da frase, n me parece correto. A frase não é clara face a QUE retornados se refere.
Se viveu o momento, e se lembra da situação, eu só pergunto: qual o contexto em que a frase foi dita? foi na sequência de uma pergunta de jornalistas? se sim qual? Foi uma afirmação por iniciativa do Soares?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-13 22:16:18
tantas duvidas  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-13 22:21:31
tantas duvidas  :D

É melhor ler só uma por dia para não fazer confusão à cabeça.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-10-13 22:47:24
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?


As coisas que tu arranjas para defender o indefensavel dasssssssss ou o jornal e anti ...., ou se a a frase é verdadeira, a quem se refere a frase, etc ....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-13 22:56:49
O que vcs arranjam para defender o indefensável Passos...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-13 23:00:34
O que vcs arranjam para defender o indefensável Passos...

Aquilo que te incomoda no Passos teria que ser feito por fosse qual fosse o governante que estivesse no lugar dele. O que a crítica ao Soares mostra é que ele fez exactamente o mesmo quando teve que o fazer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-13 23:08:59
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?


As coisas que tu arranjas para defender o indefensavel dasssssssss ou o jornal e anti ...., ou se a a frase é verdadeira, a quem se refere a frase, etc ....

Pois é...

AFINAL ninguém sabe o contexto da frase do Mário Soares, pois não?   
A frase até podia vir no jornal "o diabo", que não importava nada, pois o que vos IMPORTA é que há um jornal qualquer que tem uma notícia que diz "atirá-los aos tubarões".

É simplesmente irracional, mas vcs convivem muito bem com isso.

Aliás, qq dia aparece um outro jornal qualquer de 1975 que diz que "Soares come criancinhas ao pequeno almoço", e vcs acreditam....SEM DÚVIDAS, pois as dúvidas não são para aqui chamadas - é comer e calar.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-13 23:16:12
([url]http://1.bp.blogspot.com/--hh-VqkTs-s/Tz7ZKu680YI/AAAAAAAAzMo/F5Pl4py2hAo/s640/M%C3%A1rioSoares.png[/url])


Pelo que andei a ver, essa frase apareceu em 1977 quando um correspondente brasileiro escreve "que  lhe disseram que o Mário Soares em 1973 aquando duma viajem ao Brasil tinha dito publicamente "bla bla bla""
Nunca aparece nenhuma indicação da data nem do local exactos, nem nenhum testemunho de alguém que tenha efectivamente presenciado a cena. Só passados 4 anos é que aparece uma história do "diz que disse".
Uma coisa muito fraquinha.
Se vasculharem nos arquivos se calhar ainda vão verificar que o MS afinal esteve no Brasil em 1970 ou 71 e não em 73 e lá vão ter de alterar o ano  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-13 23:23:30
([url]http://1.bp.blogspot.com/--hh-VqkTs-s/Tz7ZKu680YI/AAAAAAAAzMo/F5Pl4py2hAo/s640/M%C3%A1rioSoares.png[/url])


Pelo que andei a ver, essa frase apareceu em 1977 quando um correspondente brasileiro escreve "que  lhe disseram que o Mário Soares em 1973 aquando duma viajem ao Brasil tinha dito publicamente "bla bla bla""
Nunca aparece nenhuma indicação da data nem do local exactos, nem nenhum testemunho de alguém que tenha efectivamente presenciado a cena. Só passados 4 anos é que aparece uma história do "diz que disse".
Uma coisa muito fraquinha.
Se vasculharem nos arquivos se calhar ainda vão verificar que o MS afinal esteve no Brasil em 1970 ou 71 e não em 73 e lá vão ter de alterar o ano  ;D


Caro Zenith,

Não se dê ao trabalho, ate parece mal  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-14 00:18:10
O que vcs arranjam para defender o indefensável Passos...

Aquilo que te incomoda no Passos teria que ser feito por fosse qual fosse o governante que estivesse no lugar dele. O que a crítica ao Soares mostra é que ele fez exactamente o mesmo quando teve que o fazer.

Outro que não percebe nada de economia e é um enviesado:
 

O professor de Economia Política Mark Blyth defende que a austeridade é um modelo que não funciona, "é uma ideia perigosa" e está a destruir os Estados expostos à crise.


Mark Blyth no livro "Austeridade - A história de uma ideia perigosa", que vai ser lançado em Portugal na quarta-feira, explica que não existe "nenhuma teoria da austeridade bem elaborada" no pensamento económico.

"A austeridade é uma forma de deflação voluntária em que a economia se ajusta através da redução de salários, preços e despesa pública para 'restabelecer' a competitividade, que (supostamente) se consegue melhor cortando o Orçamento do Estado, promovendo as dívidas e os défices" (página 16), escreve Blyth realçando que não se verificam à escala mundial casos que tenham sido solucionados com políticas de austeridade.

"Os poucos casos positivos que conseguimos encontrar explicam-se facilmente pelas desvalorizações da moeda e pelos pactos flexíveis com sindicatos (...) A austeridade trouxe-nos políticas de classe, distúrbios, instabilidade política, mais dívida do que menos, homicídios e guerra" (páginas 337-338), escreve o autor do livro.

O escocês Mark Blyth, professor de Economia Política no departamento de Ciência Política da Universidade de Brown, em Providence, Estados Unidos refere que o facto de a austeridade "pura e simplesmente não funcionar" é a primeira razão pela qual a austeridade "é uma ideia perigosa".

"Mas também é uma ideia perigosa porque o modo como a austeridade está a ser apresentada, tanto pelos políticos como pela comunicação social -- como o retorno de uma coisa chamada 'crise da dívida soberana' supostamente criada pelos Estados que aparentemente 'gastaram de mais' -- é uma representação fundamentalmente errada dos factos", defende Blyth.

O académico recorre aos exemplos norte-americano e europeus para afirmar que se pressupunha que as políticas de austeridade dessem estabilidade aos países da zona euro e não que os minassem. Por isso, recorda que Portugal, Itália, Grécia e Espanha lançaram duros pacotes de austeridade desde o início da crise financeira, em 2008.

"Estes problemas, incluindo a crise dos mercados de obrigações, começaram com os bancos. A confusão atual não é uma crise da 'dívida soberana' gerada por gastos excessivos seja de quem for, à exceção dos gregos", (página 117) sublinha.

"Quanto aos outros (países), o problema são os bancos pelos quais os fundos soberanos têm de se responsabilizar, especialmente na zona euro, O facto de lhe chamarmos 'crise da dívida soberana' sugere uma política muito interessante de engodo e desvio em ação", acusa o professor de Economia Política enfatizando que estamos expostos a problemas do setor privado que acabam por destruir o Estado Social.

"O que eram essencialmente problemas de dívida do setor privado foi rebatizado como 'a Dívida' gerada por despesa pública 'descontrolada'", sublinha, exemplificando "a teoria da austeridade perigosa" com os casos dos países europeus, incluindo Portugal "que já estava com problemas antes de 2008".

"Portugal e Itália estão na mesma relação que Espanha e Irlanda. Exceto não estarem ligados por uma crise imobiliária e bancária. Portugal e Itália estão unidos por uma combinação de baixo crescimento, envelhecimento, baixa produtividade e esclerose institucional" (página 110), escreve Mark Blyth.

Para o autor, o desejo de aplicar a austeridade não é apenas ideológico, "embora também o seja", afirmando que existem boas razões materiais para a continuação da aplicação da austeridade, especialmente na Europa, para que seja criado espaço nas contas dos fundos soberanos em caso de um dos bancos da região, "que são demasiado grandes para falir" ameaçar falência.

"Resgatar levou à dívida. A dívida levou à crise. A crise levou à austeridade" (página 340), indica Blyth que na conclusão do estudo conjetura que o modelo de negócio da banca de investimento "pode estar a morrer".

"Se assim for, todo o dinheiro que gastamos e perdemos na recessão foi desperdiçado num sistema que pode estar, de qualquer modo, em declínio terminal", defende, recordando que a austeridade demonstra a incapacidade das sociedades em "concordarem com uma distribuição equitativa do fardo fiscal".

Como alternativa o autor da investigação defende a "repressão financeira" e um esforço renovado para se receberem impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em 'offshores'" e que os Estados "sabem" onde está.

"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em 'offshores', sem pagar impostos" (página 358), conclui Mark Blyth.
JN

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-10-14 00:52:55
O Soares conseguiu acabar os mandatos de presidente gozando de uma injusta e despropositada aura, muito fabricada pela comunicação social. Felizmente teve a falta de lucidez de se candidatar novamente à presidência, o que lhe valeu uma humilhante derrota, passando assim de senador da nação a um normal ressabiado político.

Embora isso já fosse castigo suficiente, o Diário de Notícias deu-lhe palco para ele se enterrar ainda mais com a sua verborreia semanal, acabando assim de destruir a pouca imagem que ainda tinha e que nunca mereceu ter. É uma ironia que tenha sido ele próprio a passar de um estatuto de intocável para alguém que neste momento já só desperta pena.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-14 01:17:15
O que vcs arranjam para defender o indefensável Passos...

Aquilo que te incomoda no Passos teria que ser feito por fosse qual fosse o governante que estivesse no lugar dele. O que a crítica ao Soares mostra é que ele fez exactamente o mesmo quando teve que o fazer.

Outro que não percebe nada de economia e é um enviesado:
 

O professor de Economia Política Mark Blyth defende que a austeridade é um modelo que não funciona, "é uma ideia perigosa" e está a destruir os Estados expostos à crise.


Mark Blyth no livro "Austeridade - A história de uma ideia perigosa", que vai ser lançado em Portugal na quarta-feira, explica que não existe "nenhuma teoria da austeridade bem elaborada" no pensamento económico.

"A austeridade é uma forma de deflação voluntária em que a economia se ajusta através da redução de salários, preços e despesa pública para 'restabelecer' a competitividade, que (supostamente) se consegue melhor cortando o Orçamento do Estado, promovendo as dívidas e os défices" (página 16), escreve Blyth realçando que não se verificam à escala mundial casos que tenham sido solucionados com políticas de austeridade.

"Os poucos casos positivos que conseguimos encontrar explicam-se facilmente pelas desvalorizações da moeda e pelos pactos flexíveis com sindicatos (...) A austeridade trouxe-nos políticas de classe, distúrbios, instabilidade política, mais dívida do que menos, homicídios e guerra" (páginas 337-338), escreve o autor do livro.

O escocês Mark Blyth, professor de Economia Política no departamento de Ciência Política da Universidade de Brown, em Providence, Estados Unidos refere que o facto de a austeridade "pura e simplesmente não funcionar" é a primeira razão pela qual a austeridade "é uma ideia perigosa".

"Mas também é uma ideia perigosa porque o modo como a austeridade está a ser apresentada, tanto pelos políticos como pela comunicação social -- como o retorno de uma coisa chamada 'crise da dívida soberana' supostamente criada pelos Estados que aparentemente 'gastaram de mais' -- é uma representação fundamentalmente errada dos factos", defende Blyth.

O académico recorre aos exemplos norte-americano e europeus para afirmar que se pressupunha que as políticas de austeridade dessem estabilidade aos países da zona euro e não que os minassem. Por isso, recorda que Portugal, Itália, Grécia e Espanha lançaram duros pacotes de austeridade desde o início da crise financeira, em 2008.

"Estes problemas, incluindo a crise dos mercados de obrigações, começaram com os bancos. A confusão atual não é uma crise da 'dívida soberana' gerada por gastos excessivos seja de quem for, à exceção dos gregos", (página 117) sublinha.

"Quanto aos outros (países), o problema são os bancos pelos quais os fundos soberanos têm de se responsabilizar, especialmente na zona euro, O facto de lhe chamarmos 'crise da dívida soberana' sugere uma política muito interessante de engodo e desvio em ação", acusa o professor de Economia Política enfatizando que estamos expostos a problemas do setor privado que acabam por destruir o Estado Social.

"O que eram essencialmente problemas de dívida do setor privado foi rebatizado como 'a Dívida' gerada por despesa pública 'descontrolada'", sublinha, exemplificando "a teoria da austeridade perigosa" com os casos dos países europeus, incluindo Portugal "que já estava com problemas antes de 2008".

"Portugal e Itália estão na mesma relação que Espanha e Irlanda. Exceto não estarem ligados por uma crise imobiliária e bancária. Portugal e Itália estão unidos por uma combinação de baixo crescimento, envelhecimento, baixa produtividade e esclerose institucional" (página 110), escreve Mark Blyth.

Para o autor, o desejo de aplicar a austeridade não é apenas ideológico, "embora também o seja", afirmando que existem boas razões materiais para a continuação da aplicação da austeridade, especialmente na Europa, para que seja criado espaço nas contas dos fundos soberanos em caso de um dos bancos da região, "que são demasiado grandes para falir" ameaçar falência.

"Resgatar levou à dívida. A dívida levou à crise. A crise levou à austeridade" (página 340), indica Blyth que na conclusão do estudo conjetura que o modelo de negócio da banca de investimento "pode estar a morrer".

"Se assim for, todo o dinheiro que gastamos e perdemos na recessão foi desperdiçado num sistema que pode estar, de qualquer modo, em declínio terminal", defende, recordando que a austeridade demonstra a incapacidade das sociedades em "concordarem com uma distribuição equitativa do fardo fiscal".

Como alternativa o autor da investigação defende a "repressão financeira" e um esforço renovado para se receberem impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em 'offshores'" e que os Estados "sabem" onde está.

"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em 'offshores', sem pagar impostos" (página 358), conclui Mark Blyth.
JN

Que a austeridade "não funciona" no sentido de manter o poder de compra todos nós sabemos. Como o sabe alguém que viva a crédito - se lhe cortam o crédito ele deixa de conseguir comprar as mesmas coisas e viver como vivia até aí.

Mas exactamente o que é que essa verdade de la palisse interessa? Os senhores que acham que "não funciona" por acaso dispõem-se a financiar as economias que deixam de aceder ao crédito, de forma a substituir os credores que não querem emprestar mais?

Isso do "não funciona" é simplesmente absurdo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-14 02:30:36
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-14 11:39:03

Que a austeridade "não funciona" no sentido de manter o poder de compra todos nós sabemos. Como o sabe alguém que viva a crédito - se lhe cortam o crédito ele deixa de conseguir comprar as mesmas coisas e viver como vivia até aí.

Mas exactamente o que é que essa verdade de la palisse interessa? Os senhores que acham que "não funciona" por acaso dispõem-se a financiar as economias que deixam de aceder ao crédito, de forma a substituir os credores que não querem emprestar mais?

Isso do "não funciona" é simplesmente absurdo.

A austeridade trouxe-nos políticas de classe, distúrbios, instabilidade política, mais dívida do que menos, homicídios e guerra" (páginas 337-338), escreve o autor do livro.

Como alternativa o autor da investigação defende a "repressão financeira" e um esforço renovado para se receberem impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em 'offshores'" e que os Estados "sabem" onde está.

"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em 'offshores', sem pagar impostos"


Uma coisa não funciona e continua a insistir-se no mesmo? É incrível...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-14 11:58:22
Novamente, pensa no que "não funcionar" significa. Se fores uma pessoa que compra carros, casas, férias, etc, a crédito, quando te cortam o crédito deixas de poder comprar essas coisas. Nesse aspecto, cortarem-te o crédito "não funciona" pois afecta-te o nível de vida.

O mesmo se passou com Portugal. Cortaram-nos o crédito pelo que o nosso nível de vida teria forçosamente que cair. Compreendes? Aquilo que era consumido a crédito "foi-se". A dívida continua a aumentar porque entretanto o Estado foi dimensionado para uma economia insustentável que se foi (e ainda por cima a despesa do Estado também cresceu ao mesmo tempo que perdeu receitas, devido ao final dessa economia insustentável).

Querer que a austeridade NÃO fosse aplicada, corresponde a querer que alguém fosse forçado a continua a emprestar-nos dinheiro em montantes crescentes. Compreendes o problema? Como é que ias forçar credores externos a fazerem isso? Só se arranjares um poderio militar muito superior, pois ninguém o vai fazer voluntariamente. O socialismo só consegue impor-se dentro de um país via um monopólio da violência, monopólio esse que não tens contra as outras nações. Compreendes?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-14 20:33:21
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?

Presumo que todos temos cérebro, como tal, quando não nos dão PROVAS, devemos questionar a veracidade das coisas. É simples.
Não é por ser "anti", é por ser estúpido  :D
Quanto aos livros anti-Soares, SE tiverem PROVAS é uma coisa, se NÃO HOUVER provas e for só o "ouvi dizer", é outra.
Leu o livro? Dá exemplos de provas? Ou só escreveu aquilo para vender e ganhar uns trocos?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-14 21:03:57
Novamente, pensa no que "não funcionar" significa. Se fores uma pessoa que compra carros, casas, férias, etc, a crédito, quando te cortam o crédito deixas de poder comprar essas coisas. Nesse aspecto, cortarem-te o crédito "não funciona" pois afecta-te o nível de vida.

O mesmo se passou com Portugal. Cortaram-nos o crédito pelo que o nosso nível de vida teria forçosamente que cair. Compreendes? Aquilo que era consumido a crédito "foi-se". A dívida continua a aumentar porque entretanto o Estado foi dimensionado para uma economia insustentável que se foi (e ainda por cima a despesa do Estado também cresceu ao mesmo tempo que perdeu receitas, devido ao final dessa economia insustentável).

Querer que a austeridade NÃO fosse aplicada, corresponde a querer que alguém fosse forçado a continua a emprestar-nos dinheiro em montantes crescentes. Compreendes o problema? Como é que ias forçar credores externos a fazerem isso? Só se arranjares um poderio militar muito superior, pois ninguém o vai fazer voluntariamente. O socialismo só consegue impor-se dentro de um país via um monopólio da violência, monopólio esse que não tens contra as outras nações. Compreendes?

tens a paciencia de um professor, comigo era estaladas na ma aluna
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-14 22:33:32
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?

Presumo que todos temos cérebro, como tal, quando não nos dão PROVAS, devemos questionar a veracidade das coisas. É simples.
Não é por ser "anti", é por ser estúpido  :D
Quanto aos livros anti-Soares, SE tiverem PROVAS é uma coisa, se NÃO HOUVER provas e for só o "ouvi dizer", é outra.
Leu o livro? Dá exemplos de provas? Ou só escreveu aquilo para vender e ganhar uns trocos?

é isso, o Rui Mateus Martins, fundador da internacional socialista, e companheiro de aventuras do bochechas, escreveu o livro só para ganhar uns trocos  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-14 22:43:33
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?

Presumo que todos temos cérebro, como tal, quando não nos dão PROVAS, devemos questionar a veracidade das coisas. É simples.
Não é por ser "anti", é por ser estúpido  :D
Quanto aos livros anti-Soares, SE tiverem PROVAS é uma coisa, se NÃO HOUVER provas e for só o "ouvi dizer", é outra.
Leu o livro? Dá exemplos de provas? Ou só escreveu aquilo para vender e ganhar uns trocos?

é isso, o Rui Martins, fundador da internacional socialista, e companheiro de aventuras do bochechas, escreveu o livro só para ganhar uns trocos  :D

Leu o livro?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-14 23:27:48
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-15 00:30:20
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-10-15 00:36:11
Só quem é novo... novinho... é que não conhece o que o Soares fez!!!!!!!!!

Ele fez muitas asneiras e teve os mesmos problemas que o Passos agora teve!
Na altura não era compreendido e agora é ... enfim!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-15 00:38:40
Só quem é novo... novinho... é que não conhece o que o Soares fez!!!!!!!!!

Ele fez muitas asneiras e teve os mesmos problemas que o Passos agora teve!
Na altura não era compreendido e agora é ... enfim!

....Por isso, deve ser verdade que o Soares disse para atirarem "os brancos" aos tubarões?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-15 00:52:06
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Título: Re:Este Governo
Enviado por: pedras11 em 2013-10-15 01:28:36
* Professor no departamento de Economia da Universidade do Minho
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-15 11:05:37
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-15 13:25:51
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-15 14:23:00
nao me digas que o tote eh incoerente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-15 17:07:09
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-10-15 17:08:21
Concordo plenamente com este homem que já foi 3 vezes primeiro ministro e presidente da republica.
Alias acrescento o adjectivo TRAIDORES a este governo:


Citar
Soares: Alguns membros do Governo são «delinquentes»

O antigo Presidente da República, em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, defende que «estes senhores têm que ser julgados, depois de saírem do poder» e exige mais atitude de Cavaco Silva.

Mário Soares considera que o «regime está doentíssimo» e que o Governo está a «destruir o Estado Social»


O antigo PR afirma que alguns membros do Governo são «deliquentes» e cusa Cavaco Silva de nada fazer


Mário Soares defende que «estes senhores» do Governo «têm que ser julgados» quando saírem do poder

Nesta entrevista, Mário Soares não poupa ninguém, apontando duras críticas ao Governo que diz estar «moribundo» e a Cavaco Silva que «não diz uma palavra».

O antigo Presidente da República (PR) acredita que «uma parte do Governo, não são todos claro, é um Governo de delinquentes» e defende que «estes senhores têm de ser julgados, depois de saírem do poder».

«Como é que é possível que um político como o ministro dos Negócios Estrangeiros, não se demita ele próprio? Não ter sensibilidade e inteligência para o fazer?», defende, acrescentando que Pedro Passos Coelho deveria fazer o mesmo: «Como é que é possível que o primeiro-ministro não se demita a ele próprio, depois de saber que é vaiado em toda a parte, que ninguém o toma a sério (...) e continue agarrado ao poder, como uma lapa?».

Nesta entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, Mário Soares considera que o regime «está doentíssimo». «Eles [Governo] estão a por em dúvida o Estado Social, querem acabar com o Estado Social, eles não acreditam na Constituição quer juraram», acusa.

«Este Governo não presta», resume Mário Soares, que defende a urgência de um novo Executivo e a «destruição» do atual que «não tem nem rei nem roque, nem sabe o que quer, nem sabe para onde vai».

O ex-Presidente da República critica ainda as decisões que o PSD tem vindo a tomar, apontando que Portugal deveria seguir o exemplo da Argentina e não pagar a dívida. «O que a troika nos faz é um roubo. (...) Um país que fez o que nós fizemos, agora estar sujeitos a uns usurários que (...), com os juros imensos roubam o dinheiro todo de Portugal», acusa.

Mário Soares não poupa também o atual PR, afirmando que não entende por que Cavaco Silva «anda pelo estrangeiro e não diz uma palavra», concluindo que «é significativo do medo com que está como protetor de um Governo que todo o povo odeia».

Soares acrescenta ainda que o Governo devia ter caído quando Paulo Portas se demitiu, e considera que o seu regresso enquanto vice-primeiro ministro «é de gente que não tem valores, princípio, espírito, nem caráter nem nada».



Realmente com 90anos este homem esta mesmo a olhar para o seu umbigo...
Somos mesmo muito pequenos quando reduzimos quem tem mérito á pequenez gritante de quem vive unicamente para si.


Luísa, o homem ter sido 3 vezes PM e ter sido PR não lhe superioridade de argumentos. Do meu ponto de vista até fica numa posição inferior, pois se esteve tanto tempo em cargos tão elevados, tem responsabilidade no percurso do país nos últimos anos.

Luísa, como podes defender alguém que teve este tipo de declarações:
http://www.publico.pt/cultura/noticia/mario-soares-dizse-maravilhado-com-a-casa-da-musica-1238244 (http://www.publico.pt/cultura/noticia/mario-soares-dizse-maravilhado-com-a-casa-da-musica-1238244)

Ao defender este tipo de derrapagens ele defende corrupção e desvio de dinheiro público, nada mais que a transferência de dinheiro do proletariado para grandes empresas (como construtoras e bancos) e pessoas bem colocadas (intermediários), algo que está sempre a ser atacado pela esquerda (principalmente a mais radical). É um processo totalmente contra o que é um estado social, pois os recursos que poderiam ser gastos em segurança pública (por exemplo) são desviados. Totalmente contra os "valores da esquerda".
Ainda outro dia o João Semedo caiu no mesmo erro. Criticar o porque da não conclusão de obra paralisadas da Parque Escolar. Isto é totalmente demagógico, já que foram obras totalmente inquinadas por corrupção. Querem continuar a desviar dinheiro público ("do proletariado") para o "grande capital" ? É isso que está a ser pedido? É um contra-senso total. Basta unir os pontos.

Defender que deveríamos fazer o mesmo o mesmo que a Argentina é duma leviandade incrível. Portugal não se compara a Argentina em termos de recursos naturais, em termos de agricultura e pecuária.
Posso dizer-te que tenho familiares lá e que foram tempos horríveis. E até hoje a Argentina não é exemplo para ninguém, posso garantir-te.

Se concordas e citas o Mário Soares e as suas ideias, tens que pensar que se calhar, estás a ir contra aquilo que defendes.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-15 17:23:31
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)

e ja agora gostava de obter a tua opiniao sobre o livro do rui mateus
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-15 17:38:58

Luísa, o homem ter sido 3 vezes PM e ter sido PR não lhe superioridade de argumentos. Do meu ponto de vista até fica numa posição inferior, pois se esteve tanto tempo em cargos tão elevados, tem responsabilidade no percurso do país nos últimos anos.

Luísa, como podes defender alguém que teve este tipo de declarações:
[url]http://www.publico.pt/cultura/noticia/mario-soares-dizse-maravilhado-com-a-casa-da-musica-1238244[/url] ([url]http://www.publico.pt/cultura/noticia/mario-soares-dizse-maravilhado-com-a-casa-da-musica-1238244[/url])

Ao defender este tipo de derrapagens ele defende corrupção e desvio de dinheiro público, nada mais que a transferência de dinheiro do proletariado para grandes empresas (como construtoras e bancos) e pessoas bem colocadas (intermediários), algo que está sempre a ser atacado pela esquerda (principalmente a mais radical). É um processo totalmente contra o que é um estado social, pois os recursos que poderiam ser gastos em segurança pública (por exemplo) são desviados. Totalmente contra os "valores da esquerda".
Ainda outro dia o João Semedo caiu no mesmo erro. Criticar o porque da não conclusão de obra paralisadas da Parque Escolar. Isto é totalmente demagógico, já que foram obras totalmente inquinadas por corrupção. Querem continuar a desviar dinheiro público ("do proletariado") para o "grande capital" ? É isso que está a ser pedido? É um contra-senso total. Basta unir os pontos.

Defender que deveríamos fazer o mesmo o mesmo que a Argentina é duma leviandade incrível. Portugal não se compara a Argentina em termos de recursos naturais, em termos de agricultura e pecuária.
Posso dizer-te que tenho familiares lá e que foram tempos horríveis. E até hoje a Argentina não é exemplo para ninguém, posso garantir-te.

Se concordas e citas o Mário Soares e as suas ideias, tens que pensar que se calhar, estás a ir contra aquilo que defendes.....


O Soares pode não ser nenhum santo mas comparar Passos aos Soares é comparar Pinochet ao Obama. Alias desculpar os actos criminosos do Passos com outros potenciais actos é brincadeira de meninos.

Quanto ao Parque Escolar, é uma boa medida, se há corrupção investigue-se e criminalize-se mas não parem as obras nas Escolas que estão a cair de podres.
Relativamente á Argentina so posso apelidar de desonestidade intelectual. O Soares dá esse exemplo para perceber o que acontece  a um pais que não paga a usurários. É claro que na Europa a negociação é diferente da America Latina. As consequências são diferentes e os métodos tb.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-10-15 17:57:35
Cuidado que a Luisa foi buscar reforços ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-10-15 18:14:35
Luísa, tens que ler o que os outros escrevem e não disparar à toa.
Eu não citei o Passos em qualquer ponto do que disse. Nem sequer defendo o homem. Este governo tem n situações passíveis de crítica eu não nego isso.
Na minha intervenção eu não faço qualquer comparação entre o Soares e o PPC. Não desculpabilizo o PPC com as bacoradas e incongruências do Soares.
O que eu disse é que o tipo de declaração do Soares é um branquear dum esquema de corrupção. As do Semedo igualmente. Eu não me sentiria confortável em apoiar os meus argumentos com citações que no fundo são coniventes com esquemas de corrupção, pois os argumentos das citações minam completamente a tua posição.
Se achas que defender esquemas desse tipo é assim tão "soft", o estado social que defendes (e que eu também defendo, mas com nuances diferentes) está completamente condenado.

O Parque Escolar derrapou de forma brutal, logo levanta imensas suspeitas. Para mim não há grandes dúvidas que houve muita gente a safar-se com estas obras. Preferias que continuassem as obras, quando já era nítido que havia esquema? Quando as situações tivessem sido arrumadas e resolvidas em tribunal (o que levaria uma eternidade), muito do dinheiro já teria sido desviado e escondido (se calhar algum nas off-shores que tanto criticas; eu também sou contras as mesmas). Pelo menos assim estancou-se a "mama", o tal desvio do que é de todos para a mão de uns poucos. Se alinhas a esquerda como podes ser contra uma situação que previne desvio de capitais públicos?

Desonestidade intelectual é lançar um assunto para a mesa sem o mínimo cuidado em argumentar. O que ele sugere é que sigamos o exemplo da Argentina. Se Portugal segue esse exemplo existe um risco grande de estarmos a falar num cenário em que o escudo regressa.
A Argentina, pelo menos tinha imensos recursos naturais, grandes áreas agrícolas e muita pecuária, com a qual podia capturar moeda estrangeira forte para comprar artigos necessários quem tenham que ser importados. E ainda tem algum petróleo e gás natural para pelo menos uma percentagem do consumo interno.
E mesmo assim penou imenso.....
Portugal não tem esses recursos, ia ter que fiar-se totalmente numa ajuda por parte da Europa.
Seria um risco brutal. Por isso é que digo que as afirmações dele são levianas e demagógicas. É tudo muito fácil e simples.... pena é estar totalmente afastado da realidade.
Ele não é cauteloso e lança uns bitaites que têm um potencial enorme de criar problemas sérios ao país e merece ser citado.
Eu estou a ser cauteloso e a alertar que as coisas não são tão simples como ele pinta e sou desonesto intelectualmente.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-15 18:45:43
Não te aparece o botão "modificar" no post (canto superior direito)?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-10-15 18:55:49
Não te aparece o botão "modificar" no post (canto superior direito)?

Estava a usar a do canto inferior direito e não dava. Usei a que sugeriste e já deu...
Obrigado!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-15 21:34:59
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)

e ja agora gostava de obter a tua opiniao sobre o livro do rui mateus

Isso quer dizer que a história dos "tubarões" está arrumada?  :D

Quanto ao Livro do Mateus, obviamente, não o li, nem quero ler. O Mateus zangou-se com o Soares, e resolveu escrever um livrinho para se vingar.
O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa. 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-15 21:48:24
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)

e ja agora gostava de obter a tua opiniao sobre o livro do rui mateus

Isso quer dizer que a história dos "tubarões" está arrumada?  :D

Quanto ao Livro do Mateus, obviamente, não o li, nem quero ler. O Mateus zangou-se com o Soares, e resolveu escrever um livrinho para se vingar.
O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa.

Pelos vistos também é um pai da corrupção. Isso também é conversa?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-15 22:44:14
ó tote tens que ler, o livro é tão bom que a fundação mário soares rapou os exemplares todos que havia no mercado :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-15 22:50:04
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)

e ja agora gostava de obter a tua opiniao sobre o livro do rui mateus

Isso quer dizer que a história dos "tubarões" está arrumada?  :D

Quanto ao Livro do Mateus, obviamente, não o li, nem quero ler. O Mateus zangou-se com o Soares, e resolveu escrever um livrinho para se vingar.
O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa.

tote, na sequencia de posts seus recentes onde pedia provas para tudo, onde estao as suas provas para afirmar que o mateus escreveu esse livro para se vingar ? onde estao as provas que o conteudo do livro eh falso ? seja coerente e retire essas afirmacoes ou entao apresente provas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-15 23:02:19
A Saúde dos portugueses é uma despesa.
A Educação dos portugueses é uma despesa.
A Segurança dos portugueses é uma despesa.
A Segurança Social dos portugueses é uma despesa.
A Justiça dos portugueses é uma despesa.
A Vida dos portugueses é uma despesa.
Os portugueses são uma despesa, a menos que sejam uma fonte de receita, não se percebe bem para pagar o quê…

Ahhhhhhhhhhhhh… e a legalidade ou constitucionalidade das leis é um luxo caro que os portugueses insistem em querer manter.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-15 23:03:46
A Saúde dos portugueses é uma despesa.
A Educação dos portugueses é uma despesa.
A Segurança dos portugueses é uma despesa.
A Segurança Social dos portugueses é uma despesa.
A Justiça dos portugueses é uma despesa.
A Vida dos portugueses é uma despesa.
Os portugueses são uma despesa, a menos que sejam uma fonte de receita, não se percebe bem para pagar o quê…

Ahhhhhhhhhhhhh… e a legalidade ou constitucionalidade das leis é um luxo caro que os portugueses insistem em querer manter.

Tudo são despesas, efectivamente. O que significa que como com qualquer outro serviço que um Português compra, deve tentar minimizar-se o que se paga. Parece-te que antes se minimizava o que se pagava?

Eu duvido que defendas minimizar o que se paga, claro. Mas agora repara, quem paga aos Portugueses os seus serviços minimiza o que paga. O que é que lhes acontece se, quando chega a vez deles pagarem serviços (via impostos), não minimizarem?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-15 23:15:17
A Saúde dos portugueses é uma despesa.
A Educação dos portugueses é uma despesa.
A Segurança dos portugueses é uma despesa.
A Segurança Social dos portugueses é uma despesa.
A Justiça dos portugueses é uma despesa.
A Vida dos portugueses é uma despesa.
Os portugueses são uma despesa, a menos que sejam uma fonte de receita, não se percebe bem para pagar o quê…

Ahhhhhhhhhhhhh… e a legalidade ou constitucionalidade das leis é um luxo caro que os portugueses insistem em querer manter.

...escreve a egoista que so pensa em si.

se voce estivesse realmente preocupada com a manutencao das funcoes do estado defendia um abaixamento dos ordenados de forma a mante-las viaveis, mas o que voce quer eh dinheiro para o seu proprio bolso e por isso nao quer saber da viabilidade de nada, a luisa so pensa na sua conta bancaria.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-15 23:19:44
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)

e ja agora gostava de obter a tua opiniao sobre o livro do rui mateus

Isso quer dizer que a história dos "tubarões" está arrumada?  :D

Quanto ao Livro do Mateus, obviamente, não o li, nem quero ler. O Mateus zangou-se com o Soares, e resolveu escrever um livrinho para se vingar.
O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa.

tote, na sequencia de posts seus recentes onde pedia provas para tudo, onde estao as suas provas para afirmar que o mateus escreveu esse livro para se vingar ? onde estao as provas que o conteudo do livro eh falso ? seja coerente e retire essas afirmacoes ou entao apresente provas.

As provas que o livro é falso???
Por hipótese: Então um tipo escreve um monte de aldrabices num livro acerca de determinada pessoa, e os OUTROS é que têm de provar que ele está a mentir ou a delirar?? Só vc é que me faz rir a rebolar no chão  :D :D Portanto, o ónus da prova é algo inexistente para si  :D
Mas adiante.

Isso quer dizer que concorda com "O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa."?
Não precisa de provas para isto?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-15 23:26:08
A Saúde dos portugueses é uma despesa.
A Educação dos portugueses é uma despesa.
A Segurança dos portugueses é uma despesa.
A Segurança Social dos portugueses é uma despesa.
A Justiça dos portugueses é uma despesa.
A Vida dos portugueses é uma despesa.
Os portugueses são uma despesa, a menos que sejam uma fonte de receita, não se percebe bem para pagar o quê…

Ahhhhhhhhhhhhh… e a legalidade ou constitucionalidade das leis é um luxo caro que os portugueses insistem em querer manter.

Tudo são despesas, efectivamente. O que significa que como com qualquer outro serviço que um Português compra, deve tentar minimizar-se o que se paga. Parece-te que antes se minimizava o que se pagava?

Eu duvido que defendas minimizar o que se paga, claro. Mas agora repara, quem paga aos Portugueses os seus serviços minimiza o que paga. O que é que lhes acontece se, quando chega a vez deles pagarem serviços (via impostos), não minimizarem?

Despesas supérfluas sem sentido são as mais valias  da bolsa não serem taxadas a 70%
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-15 23:33:02
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)

e ja agora gostava de obter a tua opiniao sobre o livro do rui mateus

Isso quer dizer que a história dos "tubarões" está arrumada?  :D

Quanto ao Livro do Mateus, obviamente, não o li, nem quero ler. O Mateus zangou-se com o Soares, e resolveu escrever um livrinho para se vingar.
O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa.

tote, na sequencia de posts seus recentes onde pedia provas para tudo, onde estao as suas provas para afirmar que o mateus escreveu esse livro para se vingar ? onde estao as provas que o conteudo do livro eh falso ? seja coerente e retire essas afirmacoes ou entao apresente provas.

As provas que o livro é falso???
Por hipótese: Então um tipo escreve um monte de aldrabices num livro acerca de determinada pessoa, e os OUTROS é que têm de provar que ele está a mentir ou a delirar?? Só vc é que me faz rir a rebolar no chão  :D :D Portanto, o ónus da prova é algo inexistente para si  :D
Mas adiante.

Isso quer dizer que concorda com "O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa."?
Não precisa de provas para isto?  :D

tote, por favor substancie as suas afirmacoes que o livro nao passa de um ataque pessoal motivado por vinganca, onde estao as provas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-15 23:42:42
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.

Pois é, não há provas nenhumas, mas mesmo assim "fica bem" colocar artigos de jornais sem qualquer fundo de verdade conhecido.

O que eu disse foi "Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime." E mantenho. Tem dúvidas? Abra um inquérito aos participantes do fórum... e pode ser que se surpreeenda ;)

e ja agora gostava de obter a tua opiniao sobre o livro do rui mateus

Isso quer dizer que a história dos "tubarões" está arrumada?  :D

Quanto ao Livro do Mateus, obviamente, não o li, nem quero ler. O Mateus zangou-se com o Soares, e resolveu escrever um livrinho para se vingar.
O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa.

tote, na sequencia de posts seus recentes onde pedia provas para tudo, onde estao as suas provas para afirmar que o mateus escreveu esse livro para se vingar ? onde estao as provas que o conteudo do livro eh falso ? seja coerente e retire essas afirmacoes ou entao apresente provas.

As provas que o livro é falso???
Por hipótese: Então um tipo escreve um monte de aldrabices num livro acerca de determinada pessoa, e os OUTROS é que têm de provar que ele está a mentir ou a delirar?? Só vc é que me faz rir a rebolar no chão  :D :D Portanto, o ónus da prova é algo inexistente para si  :D
Mas adiante.

Isso quer dizer que concorda com "O Mário Soares é um dos pais da democracia em Portugal, o resto é conversa."?
Não precisa de provas para isto?  :D

tote, por favor substancie as suas afirmacoes que o livro nao passa de um ataque pessoal motivado por vinganca, onde estao as provas?

considere isso "legítima defesa".
Primeiro vc tem de provar que os tubarões são verdade  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-15 23:43:26
A Saúde dos portugueses é uma despesa.
A Educação dos portugueses é uma despesa.
A Segurança dos portugueses é uma despesa.
A Segurança Social dos portugueses é uma despesa.
A Justiça dos portugueses é uma despesa.
A Vida dos portugueses é uma despesa.
Os portugueses são uma despesa, a menos que sejam uma fonte de receita, não se percebe bem para pagar o quê…

Ahhhhhhhhhhhhh… e a legalidade ou constitucionalidade das leis é um luxo caro que os portugueses insistem em querer manter.

Tudo são despesas, efectivamente. O que significa que como com qualquer outro serviço que um Português compra, deve tentar minimizar-se o que se paga. Parece-te que antes se minimizava o que se pagava?

Eu duvido que defendas minimizar o que se paga, claro. Mas agora repara, quem paga aos Portugueses os seus serviços minimiza o que paga. O que é que lhes acontece se, quando chega a vez deles pagarem serviços (via impostos), não minimizarem?

Despesas supérfluas sem sentido são as mais valias  da bolsa não serem taxadas a 70%

Ficavas sem bolsa (que és capaz de ficar mesmo com a taxação actual). O que significa a inexistência de uma forma de dispersar capital em mercado primário. Ou seja, eliminavas mais uma forma de financiar empresas em Portugal - que já é tão atraente mesmo sem o fazeres.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-15 23:44:40
A Saúde dos portugueses é uma despesa.
A Educação dos portugueses é uma despesa.
A Segurança dos portugueses é uma despesa.
A Segurança Social dos portugueses é uma despesa.
A Justiça dos portugueses é uma despesa.
A Vida dos portugueses é uma despesa.
Os portugueses são uma despesa, a menos que sejam uma fonte de receita, não se percebe bem para pagar o quê…

Ahhhhhhhhhhhhh… e a legalidade ou constitucionalidade das leis é um luxo caro que os portugueses insistem em querer manter.

...escreve a egoista que so pensa em si.

se voce estivesse realmente preocupada com a manutencao das funcoes do estado defendia um abaixamento dos ordenados de forma a mante-las viaveis, mas o que voce quer eh dinheiro para o seu proprio bolso e por isso nao quer saber da viabilidade de nada, a luisa so pensa na sua conta bancaria.

Concordo, até porque baixar os salários não elimina os serviços a menos que se percam as pessoas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-15 23:48:39
A Saúde dos portugueses é uma despesa.
A Educação dos portugueses é uma despesa.
A Segurança dos portugueses é uma despesa.
A Segurança Social dos portugueses é uma despesa.
A Justiça dos portugueses é uma despesa.
A Vida dos portugueses é uma despesa.
Os portugueses são uma despesa, a menos que sejam uma fonte de receita, não se percebe bem para pagar o quê…

Ahhhhhhhhhhhhh… e a legalidade ou constitucionalidade das leis é um luxo caro que os portugueses insistem em querer manter.

Tudo são despesas, efectivamente. O que significa que como com qualquer outro serviço que um Português compra, deve tentar minimizar-se o que se paga. Parece-te que antes se minimizava o que se pagava?

Eu duvido que defendas minimizar o que se paga, claro. Mas agora repara, quem paga aos Portugueses os seus serviços minimiza o que paga. O que é que lhes acontece se, quando chega a vez deles pagarem serviços (via impostos), não minimizarem?

Despesas supérfluas sem sentido são as mais valias  da bolsa não serem taxadas a 70%

isso. e depois chamem agiotas aos especuladores porque não estão interessados em financiar a economia.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-16 00:06:50
OOOHHHH sim será o caos...
Alias um médico, professor ou juiz é muito menos útil e produtivo que um especulador..OOOO se é
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-16 00:23:33
se é menos útil não sei

sem financiamento não havia salários para os médicos e professores que temos hoje
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-16 00:40:55
OOOHHHH sim será o caos...
Alias um médico, professor ou juiz é muito menos útil e produtivo que um especulador..OOOO se é

O problema não é faltar-te o especulador. O problema são as empresas que não financias...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-16 09:49:38
se é menos útil não sei

...

Pois realmente esse é o problema actual. O não saber responder a essa pergunta. E olha que é grave.
Tenho pena desta sociedade sem valores de qualquer espécie.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-16 11:03:03
se é menos útil não sei

...

Pois realmente esse é o problema actual. O não saber responder a essa pergunta. E olha que é grave.
Tenho pena desta sociedade sem valores de qualquer espécie.

A falta de valores é bem evidente na forma como tudo o que defendes é essencialmente o que te favorece. Pintas a coisa de sensibilidade social, mas sensibilidade social não tens nenhuma, pois queres a toda a força manter os salários e pensões mais elevados, carregando em vez disso com impostos sobre uma população que ganha muito menos em média.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2013-10-16 14:36:15
E um médico que invista na bolsa, passa a ser mais ou menos útil?
E um especulador que financie uma farmacêutica ou uma empresa de equipamento hospitalar, tem utilidade ou nem por isso?

De facto é mais fácil ver o mundo a preto e branco, uns são os maus, outros são os bons e claro, o nosso lado é sempre o bom.
Depois todas as razoes são boas para tirar ao "maus" e nunca é em demasia o que se oferece aos "bons".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-16 14:41:10
E um médico que invista na bolsa, passa a ser mais ou menos útil?
E um especulador que financie uma farmacêutica ou uma empresa de equipamento hospitalar, tem utilidade ou nem por isso?

De facto é mais fácil ver o mundo a preto e branco, uns são os maus, outros são os bons e claro, o nosso lado é sempre o bom.
Depois todas as razoes são boas para tirar ao "maus" e nunca é em demasia o que se oferece aos "bons".

Pode perder a concentração :-)
Imagina um cirurgião numa operação e receber no seu Iphone alerta que carteira está em queda vertiginosa e  corretora já exerceu call margin  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-16 15:11:43
se é menos útil não sei

...

Pois realmente esse é o problema actual. O não saber responder a essa pergunta. E olha que é grave.
Tenho pena desta sociedade sem valores de qualquer espécie.

A falta de valores é bem evidente na forma como tudo o que defendes é essencialmente o que te favorece. Pintas a coisa de sensibilidade social, mas sensibilidade social não tens nenhuma, pois queres a toda a força manter os salários e pensões mais elevados, carregando em vez disso com impostos sobre uma população que ganha muito menos em média.

Não ... tu é que defendes o que te favorece. Nem sensibilidade tens para perceber a importância entre profissões nobres e profissões "artificiais".
Também quero salientar que quem começou esta guerra parva de profissões mais importantes e mais produtivas não fui eu.
Era só para veres onde isto pode levar... dividir para reinar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-16 15:14:25
A profissão de um medico que  "vende e compra dinheiro" é Médico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-16 15:17:51
Qual foi o idiota que insinuou que a Luisa era comunista?
Afinal é monárquica  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-16 15:22:22
a Luisa e' do PMT - Partido do Meu Tacho
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-16 15:41:37
se é menos útil não sei

...

Pois realmente esse é o problema actual. O não saber responder a essa pergunta. E olha que é grave.
Tenho pena desta sociedade sem valores de qualquer espécie.

A falta de valores é bem evidente na forma como tudo o que defendes é essencialmente o que te favorece. Pintas a coisa de sensibilidade social, mas sensibilidade social não tens nenhuma, pois queres a toda a força manter os salários e pensões mais elevados, carregando em vez disso com impostos sobre uma população que ganha muito menos em média.

Não ... tu é que defendes o que te favorece. Nem sensibilidade tens para perceber a importância entre profissões nobres e profissões "artificiais".
Também quero salientar que quem começou esta guerra parva de profissões mais importantes e mais produtivas não fui eu.
Era só para veres onde isto pode levar... dividir para reinar.

A Luísa nem sequer compreendeu a "guerra parva":
1) Primeiro não se tratava de uma "guerra" entre professores, médicos, juízes e especuladores;
2) As profissões professor, médico, juíz têm um problema intrínseco - é basicamente impossível de serem incrivelmente produtivos. Um professor pode formar 60-90-120 alunos por ano, não passa disso. Um médico poderá seguir umas centenas de pessoas. Um juíz irá resolver umas centenas de casos. Não tem forma de passar disso. Porém, fora do Estado existem empresas em que pessoas brilhantes podem servir milhares, dezenas de milhar, milhões de clientes com relativamente poucos recursos via a sua produção. A obtenção de algumas dessas empresas para território nacional tem a capacidade de alterar significamente a riqueza de todo o país. Mas se as melhores pessoas forem quase todas para professores, médicos, juízes, etc, essa possibilidade desaparece. É nesse aspecto que o Estado foi atraente demais ao providenciar o caminho mais seguro para a classe média-alta em Portugal. Ao fazê-lo, também contribuiu de mais uma forma (para lá dos impostos e burocracia) para o país não conseguir enriquecer mais e providenciar um nível de vida melhor.

Espero que desta vez compreenda a questão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-10-16 16:35:52
Luísa registo com tristeza como deixaste cair a questão do Mário Soares em relação à Casa da Música com tanta facilidade.
É claro que um projecto que tinha um custo original de 33 milhões e que acabou em 111 milhões são "peanuts". E dizer que tal não tem importância nenhuma (por parte dum ex PR e PM) não abre precedentes gravíssimos. É claro que nenhum desses milhões à mais foi parar as grandes construtoras do costume. Não houve aqui passagens de dinheiro do "proletariado" para o "grande capital" pois não?

No Parque Escolar em que as derrapagens ainda são mais alucinantes, não houve grandes construtoras e bancos a retirarem dividendos disso pois não?
Pena figuras como o João Semedo a defenderem precisamente aquilo contra o qual tantas vezes andam pra aí a gritar que são contra.

Quando a argumentação abala aquilo que acreditas de forma tão intensa é mais fácil "deixar pra lá"....
Era tão fácil ter um mundo a preto e branco, em que uns são os bonzinhos e os outros são os maus da fita e em que nós podemos catalogar e enfiar tudo em caixinhas bem arrumadinhas e compartimentadas...

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-16 17:00:38
Para ter informação completa sobre a Casa da Musica
http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2008/audit-dgtc-rel037-2008-2s.pdf (http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2008/audit-dgtc-rel037-2008-2s.pdf)

Houve derrapagem no custo, mas também aumentaram as áreas de construção.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-16 17:35:33
Luísa registo com tristeza como deixaste cair a questão do Mário Soares em relação à Casa da Música com tanta facilidade.
É claro que um projecto que tinha um custo original de 33 milhões e que acabou em 111 milhões são "peanuts". E dizer que tal não tem importância nenhuma (por parte dum ex PR e PM) não abre precedentes gravíssimos. É claro que nenhum desses milhões à mais foi parar as grandes construtoras do costume. Não houve aqui passagens de dinheiro do "proletariado" para o "grande capital" pois não?

No Parque Escolar em que as derrapagens ainda são mais alucinantes, não houve grandes construtoras e bancos a retirarem dividendos disso pois não?
Pena figuras como o João Semedo a defenderem precisamente aquilo contra o qual tantas vezes andam pra aí a gritar que são contra.

Quando a argumentação abala aquilo que acreditas de forma tão intensa é mais fácil "deixar pra lá"....
Era tão fácil ter um mundo a preto e branco, em que uns são os bonzinhos e os outros são os maus da fita e em que nós podemos catalogar e enfiar tudo em caixinhas bem arrumadinhas e compartimentadas...

O Mário Soares teve alguma coisa a ver com a casa da musica? (esta-se a falar daquela que foi contrstuida para o Porto capital da cultura?)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-10-16 17:40:39
Lendo a página anterior, vais entender o "alinhamento" da conversa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-16 17:45:00
se é menos útil não sei

...

Pois realmente esse é o problema actual. O não saber responder a essa pergunta. E olha que é grave.
Tenho pena desta sociedade sem valores de qualquer espécie.

Mas a Luísa sabe? Acha mesmo que comerciantes, empresários, etc, são menos nobres? E que por essa razão devem contribuir para sustentar a nobreza dos outros? E que esses outros sendo "mais nobres" não têm de prestar contas à sociedade?

Quando tiver um problema de saúde e precisar de um bom médico, diga-lhe que acha muito mal, o ideal era ser atendida por 3 médicos medíocres. Afinal é preferível ter 3 pessoas nobres na sociedade, em vez de uma, certo?

Recomendo-lhe também que leve uma vida ainda mais nobre e deixe de se relacionar e de depender de pessoas inferiores. Não vá mais ao supermercado. Desista do seu telefone. Não use mais um banco.

Segundo os valores "superiores" da Luísa, somos todos iguais, mas depois há uns que são mais iguais que outros. Razão tinha quem afirmou que a única diferença entre a esquerda ortodoxa e o nazismo, é o facto deste último não ser socialmente tolerado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-19 14:17:20
MAIS UMA PROPOSTA FEITA POR UM PERIGOSO COMUNISTA... (até este consegue ser menos tea party que o Passos)

Citar
A proposta de suspensão do pagamento das PPP para evitar um segundo resgate feita pelo presidente do BESI, José Maria Ricciardi, é outro destaque da imprensa nacional
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-19 15:47:55
MAIS UMA PROPOSTA FEITA POR UM PERIGOSO COMUNISTA... (até este consegue ser menos tea party que o Passos)

Citar
A proposta de suspensão do pagamento das PPP para evitar um segundo resgate feita pelo presidente do BESI, José Maria Ricciardi, é outro destaque da imprensa nacional

De certeza que o que ele está a propor é neutro - ou seja, adiar o pagamento...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-19 18:05:46
Ajudar quem mais precisa
por Sérgio Lavos


Depois de Cavaco Silva ter-se queixado das suas duas míseras reformas - que apenas atingem um valor total de 10 000 euros - mais uma figura do Estado se veio queixar daquilo que ganha. Maria Luís Albuquerque, humilde funcionária pública - como ela fez questão de evidenciar -, disse, na entrevista que deu à SIC, que o que ganha não dá para fazer poupanças, realçando o que tem de pagar pela prestação da casa.

Devo dizer que os meus pensamentos estão com ela. Na realidade, os quatro mil e quinhentos euros que ela ganha como ministra - mais despesas de representação, viatura onde se desloca e refeições gratuitas + €€ do marido- são de facto uma miséria. Sobretudo se ela tiver os filhos num colégio privado e uma empregada doméstica. A vida está difícil para todos, e por isso disponibilizo desde já parte do meu subsídio de desemprego para começar uma vaquinha em favor da ministra. Julgo que qualquer português que seja patriota tem de pensar nesta gravíssima questão que assola um dos nossos mais queridos governantes. E se todos dermos um pouco de nós à ministra, ela poderá desocupar a cabeça de preocupações financeiras e decidirá melhor, contribuindo para o bem-estar de todos os portugueses. O futuro do nosso país depende disso. E, num tempo de feroz egoísmo e recalcitrante desumanidade, é bom que de vez em quando os nossos corações se abram e nós possamos ajudar quem mais precisa. Se alguém começar uma conta SOS - Miss Swaps, avisem. Eu serei um dos primeiros contribuintes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-19 20:04:07
quem mais precisa de ajuda medida em euros ?... a luisa, claro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-10-21 10:57:30
Esta conversa ja mete mesmo nojo .....nao passa de demagogia barata de quem nao faz nada e nem quer fazer ....ela so respondeu ao que lhe perguntaram ....estas mentes brilhantes ja pensaram que pose ser a opção de vida dela nao ter poupanças  :-\ e aproveitar ao máximo o que de melhor ha na vida para ela e ara família ....enfim conversa de ignorantes é o que não falta ou será de invejosos já que somos o povo que tem esse maior sentimento ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-21 19:11:28
Portas em mais um momento Jonet

Paulo Portas "descaiu-se" em mais um "momento Jonet" ao declarar que os verdadeiros pobres (os "pobrezinhos" quis dizer) não vão a manifestações, nem a protestos. Pois não, os que vão a manifestações e a protestos são aqueles e aquelas que, a páginas tantas, julgaram ter como fruto do seu próprio esforço, construído uma vida digna sem "sacaduras" e sem terem que mendigar as sobras nas portas de serviço ou do lado de fora dos portões das quintas e a quem se possa dizer "bom homem ou mulherzinha, tenha paciência!" depois de se terem posto à mercê da "esmola que aprouver a Vossa Senhoria, meu fidalgo".

Aliás, Portas para além de gozar de uma certa "inimputabilidade estatutária" - que uma velhota castiça explicou a uma amiga minha, exemplificando com o juízo público acerca das infidelidades conjugais por parte das mulheres: se for da "alta", teve um "caso"; se for da "assim-assim", um "deslize" e se for do "povo", é uma "puta" - protagoniza mais um episódio que para além de o requalificar (pena que não como na Função Pública) como um Frei Tomás muito pouco "católico" (ou antes, um católico muito pouco "ortodoxo") reitera o “estilo” a que já nos habituou, uma espécie blasé de "candura" snob. Tendo dito coisas como que tem muita pena que em África, "infelizmente", haja muita gente "sem meios para almoçar ou para jantar". Só faltando ter especificado se à luz das velas, se com rosas (tudo menos cravos) no centro da mesa e se começavam por um gin tónico ou por um dry martini.

Ainda por cima, nesses locais da tal "África" de que fala, nem sequer costuma haver as "sopas dos pobres" para onde quer atirar os "ingratos" e a cambada de "privilegiados" que vão às tais manifestações e a protestos.

Mesmo sendo, em regra, céptico de atitude, costumo ter faro para "meretrizes" (para não ser tão vernáculo como a outra senhora...).

http://marxnops.blogspot.pt/2013/10/portas-em-mais-um-momento-jonet.html (http://marxnops.blogspot.pt/2013/10/portas-em-mais-um-momento-jonet.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-10-22 20:16:03
...os Checos......respondem assim.......eh,.eh....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-22 21:04:19
Os Ulricos & Salgados Estão De Volta

… com as suas opiniões maravilhosas sobre o que deve ser feito no país. Agora chegam-se à frente contra o Tribunal Constitucional, por causa da reforma do Estado que ele querem menos pesado, excepto quando é para capitalizar a banquinha nacional quando está aflita[urlhttp://www.destak.pt/artigo/177143-nuno-amado-diz-que-banca-ja-participa-em-excesso-no-esforco-de-consolidacao Há outros que deveriam pensar duas vezes [/url]antes de abrirem a boca sobre “esforços”, sabendo-se o que se sabe sobre as instituições que dirigem e ainda existem porque… enfim… porque ainda sairiam mais caras do que o BPN…

Quando ao seu homem no Governo, já começou a baralhar-se todo, dando o dito pelo não dito como o seu grande líder sobre as pensões, enquanto lá fora se fazem contas ao que não existe, já existindo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-10-23 12:07:15
Os famosos "consumos intermédios" onde se conseguiria cortar uma boa parte do défice...

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Governo não cumpre promessas de cortes nos consumos intermédios
SÉRGIO ANÍBAL 23/10/2013 - 00:00
No final da sétima avaliação, o Governo garantiu à troika um corte de 854 milhões em 2013 e 2014. Mas, afinal, este ano, a despesa continuou a crescer e, no OE 2014, as metas já tiveram de ser revistas em baixa.

 Corte do défice estrutural em 2013 não cumpre mínimo de 0,5 pontos previsto na lei
A despesa com consumos intermédios do Estado, uma das que mais vezes o Governo prometeu reduzir este ano, vai ficar, no final de 2013, mais de 400 milhões de euros acima daquilo que foi previsto no primeiro orçamento rectificativo deste ano. As metas de corte desta despesa - aquela que os ministérios realizam para garantirem o seu funcionamento, não incluindo gastos com salários ou pensões - não foram cumpridas em 2013 e já estão a ser revistas em baixo para 2014.

O corte das despesas com consumos intermédios é, desde a tomada de posse do executivo, um dos objectivos realçados na estratégia de reduzir o défice. Mesmo antes de ser primeiro-ministro, Passos Coelho referiu várias vezes esta rubrica como o alvo certo para realizar a consolidação orçamental, em contraponto com o aumento de impostos ou os cortes salariais. E, já no Governo, saíram de vários Conselhos de Ministros anúncios públicos de cortes nas despesas internas dos ministérios.

No entanto, os resultados parecem estar a ficar bem abaixo das expectativas criadas. Na proposta de OE inicial para 2013, o Governo apontava para que a despesa com consumos intermédios atingisse os 7573 milhões de euros, menos 178 milhões do que o valor então estimado para 2012.

Depois, no final da sétima avaliação, o Governo prometeu à troika que iria colocar em prática, ainda em 2013, medidas que conduziriam à redução em 334 milhões de euros da despesa com consumos intermédios. No primeiro orçamento rectificativo do ano foram orçamentados 7462,7 milhões de euros, menos 185 milhões do que no orçamento inicial.

No final das contas, contudo, de acordo com o segundo orçamento rectificativo, a despesa com consumos intermédios em 2013 prepara-se para ficar em 7864 milhões, um valor que é 6,3% mais alto do que o valor definitivo de 2012 (que foi corrigido em baixa) e que supera em 401 milhões aquilo que estava previsto no primeiro orçamento rectificativo.

Poder-se-ia pensar que o Governo, não conseguindo concretizar os cortes em 2013, pudesse transferir os objectivos de poupança para 2014, num esforço talvez associado ao ainda por anunciar guião da reforma do Estado. No entanto, no OE 2014, a variação negativa deste tipo de despesa face a 2013 não ultrapassa os 106 milhões de euros. E, para além disso, na listagem das medidas de consolidação orçamental a colocar em marcha em 2014, as políticas destinadas a diminuírem os consumos intermédios (reforma hospitalar e optimização de custos na Saúde, racionalização de custos nas áreas da Segurança e Defesa e outras medidas sectoriais) apontam para uma poupança de 460 milhões de euros. Em Maio, no final da sétima avaliação, o Governo estava mais optimista, apontando para uma poupança com consumos intermédios de 520 milhões de euros em 2014, que acrescentaria aos 334 milhões de 2013.

Défice igual ao de 2012
A incapacidade para cortar nos consumos intermédios é um dos três factores fundamentais que, de acordo com a análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República ao OE rectificativo, conduziram a revisões em alta do défice. As outras duas são as despesas com pessoal, que ficaram 234 milhões acima do previsto e as receitas de capital, que ficaram 222 milhões abaixo.

Por este motivo, a UTAO assinala que o défice público excluindo as medidas de carácter extraordinário não registará, em 2013, qualquer melhoria face ao ano anterior, cifrando-se em 5,8% do PIB.

E numa outra nota do reduzido sucesso da estratégia de consolidação orçamental num ano em que o Governo recorreu a um "enorme aumento de impostos", a UTAO assinala que a redução estimada do défice estrutural (o défice que não inclui medidas extraordinárias e que leva em conta a evolução do ciclo económico) será em 2013 de 0,4 pontos percentuais (pp) do PIB. Este valor é mais baixo do que os 0,6 pontos previstos e não cumpre o mínimo de 0,5 pontos que é exigido pela lei de enquadramento orçamental e pelos tratados europeus.

[url]http://www.publico.pt/economia/jornal/governo-nao-cumpre-promessas-de-cortes-nos-consumos-intermedios-27283219[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/jornal/governo-nao-cumpre-promessas-de-cortes-nos-consumos-intermedios-27283219[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-23 14:52:18
Políticos e tecnocratas não têm competências para reduzir esse tipo de custos. Só gestores experientes como o Paulo Macedo.

Alguém sabe onde obter os dados desagregados?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-23 14:58:42
http://www.dgo.pt/Paginas/default.aspx (http://www.dgo.pt/Paginas/default.aspx)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-23 17:15:43
quem mais precisa de ajuda medida em euros ?... a luisa, claro.
Como diz o povo, vc tem a língua mto afiada.

Tente lá desenvolver algum raciocício em vez de se limitar a ser o "Mini Me" do Incognitus.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-23 19:25:32
quem mais precisa de ajuda medida em euros ?... a luisa, claro.
Como diz o povo, vc tem a língua mto afiada.

Tente lá desenvolver algum raciocício em vez de se limitar a ser o "Mini Me" do Incognitus.

explica so uma coisa, ha algum politico em portugal com mais culpas da falencia de portugal do que o socrates?

e tu nao es o fan numero um do socrates? o que diz isso sobre a tua capacidade de ter uma boa opiniao sobre estes assuntos?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-23 20:47:42
quem mais precisa de ajuda medida em euros ?... a luisa, claro.
Como diz o povo, vc tem a língua mto afiada.

Tente lá desenvolver algum raciocício em vez de se limitar a ser o "Mini Me" do Incognitus.

explica so uma coisa, ha algum politico em portugal com mais culpas da falencia de portugal do que o socrates?

e tu nao es o fan numero um do socrates? o que diz isso sobre a tua capacidade de ter uma boa opiniao sobre estes assuntos?

Fã número um? Não exageremos, mas foi o melhor PM que tivemos, disso não haja dúvidas. Mas os lobbies lixaram-no. E só de pensar que foram uns nabo e inúteis como o Santana Lopes, Milguel Relvas e o Rui Gomes da Silva que lançaram as suspeitas sobre o Sócrates.... perdemos um grande político, disso n tenho dúvidas.

Mas a avaliar pela sala cheia na apresentação do livro, ainda há mta gente com saudades dele.
Quanto às culpas na falência? Isso é uma resposta com muitos nomes. Mas como eu sempre disse, o PSD TUDO fez para derrubar o governo no PEC IV,inclusivé, mentir acerca de não saber das negociações do Sócrates.
A direita QUIS falir Portugal (ao chumbar o PEC IV) para poder acusar o PS de ter falido o país. Grandes patriotas! Aliás, o discurso do PPC é ISSO. basicamente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-23 20:56:37
A dinâmica que levou à falência do país não teve nada a ver com o PEC IV nem o PEC IV alguma vez a conseguiria travar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-23 22:11:13
A dinâmica que levou à falência do país não teve nada a ver com o PEC IV nem o PEC IV alguma vez a conseguiria travar.

O PEC IV fez com que portugal tivesse de ser ajudado. Qualquer pessoa percebe isso.
Mas ajuda já precisava muito antes do Sócrates. Já o Barrososo dizia que o país estava de tanga e...pirou-se.
Quanto ao PEC IV n conseguir parar a dinâmica.... só sei que Espanha não pediu ajuda e já está a crescer. 
Depois de sabermos os resultados fica mais fácil.
Os médicos costumam dizer que "quando procuramos muito, achamos sempre" ou seja, é uma questão emocional. Muitos de vós adoraram que Portugal tivesse de pedir ajuda pois é o perfeito alibi para o país poder fazer as reformas neo-liberais.
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-23 22:27:01
A dinâmica que levou à falência do país não teve nada a ver com o PEC IV nem o PEC IV alguma vez a conseguiria travar.

O PEC IV fez com que portugal tivesse de ser ajudado. Qualquer pessoa percebe isso.
Mas ajuda já precisava muito antes do Sócrates. Já o Barrososo dizia que o país estava de tanga e...pirou-se.
Quanto ao PEC IV n conseguir parar a dinâmica.... só sei que Espanha não pediu ajuda e já está a crescer. 
Depois de sabermos os resultados fica mais fácil.
Os médicos costumam dizer que "quando procuramos muito, achamos sempre" ou seja, é uma questão emocional. Muitos de vós adoraram que Portugal tivesse de pedir ajuda pois é o perfeito alibi para o país poder fazer as reformas neo-liberais.

Mas repara, a Espanha durante a sua bolha imobiliária chegou a um superávit nas contas do Estado, ao contrário dos déficits nacionais mesmo durante a fase de inflação da dívida. Foi portanto melhor gerida a nível de Estado, não cometendo tantos excessos quanto Portugal.

Aliás, eu só me dei conta do regabofe que ia em Portugal quando soube que na altura em Espanha os professores ganhavam menos que cá em termos absolutos, em topo de carreira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-23 22:45:53
A dinâmica que levou à falência do país não teve nada a ver com o PEC IV nem o PEC IV alguma vez a conseguiria travar.

O PEC IV fez com que portugal tivesse de ser ajudado. Qualquer pessoa percebe isso.
Mas ajuda já precisava muito antes do Sócrates. Já o Barrososo dizia que o país estava de tanga e...pirou-se.
Quanto ao PEC IV n conseguir parar a dinâmica.... só sei que Espanha não pediu ajuda e já está a crescer. 
Depois de sabermos os resultados fica mais fácil.
Os médicos costumam dizer que "quando procuramos muito, achamos sempre" ou seja, é uma questão emocional. Muitos de vós adoraram que Portugal tivesse de pedir ajuda pois é o perfeito alibi para o país poder fazer as reformas neo-liberais.

foi a ajuda que faliu portugal, LOL

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-24 00:05:50
A dinâmica que levou à falência do país não teve nada a ver com o PEC IV nem o PEC IV alguma vez a conseguiria travar.

O PEC IV fez com que portugal tivesse de ser ajudado. Qualquer pessoa percebe isso.
Mas ajuda já precisava muito antes do Sócrates. Já o Barrososo dizia que o país estava de tanga e...pirou-se.
Quanto ao PEC IV n conseguir parar a dinâmica.... só sei que Espanha não pediu ajuda e já está a crescer. 
Depois de sabermos os resultados fica mais fácil.
Os médicos costumam dizer que "quando procuramos muito, achamos sempre" ou seja, é uma questão emocional. Muitos de vós adoraram que Portugal tivesse de pedir ajuda pois é o perfeito alibi para o país poder fazer as reformas neo-liberais.

Mas repara, a Espanha durante a sua bolha imobiliária chegou a um superávit nas contas do Estado, ao contrário dos déficits nacionais mesmo durante a fase de inflação da dívida. Foi portanto melhor gerida a nível de Estado, não cometendo tantos excessos quanto Portugal.

Aliás, eu só me dei conta do regabofe que ia em Portugal quando soube que na altura em Espanha os professores ganhavam menos que cá em termos absolutos, em topo de carreira.

Tivesse o PSD juizinho com o PEC IV, e o destino de Portugal poderia ter sido resolvido de forma diferente - Não digo que seria diferente, mas pelo enos tentava-se, como fizeram os espanhóis. Relembro que muita gente DAQUI jurava a pés juntos que a Espanha era a próxima a ser resgatada...e afinal, Puff! ZERO.

Agora, a entrevista do Sócrates está a partir tudo, hehehe. E palpita-me que Passos Coelho "o verdadeiro mentiroso", já está com as orelhas a arder. Pois desde a mentira de não saber do PEC IV (tal como o Cavaco), até à mentira de que nunca foi convidado apra o Governo (o Sócrates afirmou agora que convidou PPC TRÊS vezes para fazer parte do Governo - e NÃO foi desmentido) há de tudo :)
E relembrando os vossos comentários sobre estes assuntos - Lamento, mas EU tinha razão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2013-10-24 00:10:53
Olhando para trás, eu diria que o PM Cavaco Silva teve um impacte muito maior do que o PM Sócrates no estado actual do país. Cavaco e Guterres, aliás, embora este com um pouco menos de culpas no cartório. Foi com Cavaco que vieram os dinheiros comunitários, uma oportunidade única que foi desperdiçada, e que o "monstro" do sector público começou a crescer de forma incontrolável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-24 00:11:14
se um dia escrever um livro vai la estar um personagem como tu, tote

eu tenho humor negro...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-24 00:19:38
se um dia escrever um livro vai la estar um personagem como tu, tote

eu tenho humor negro...  :D

Desejo-lhe o maior dos sucessos para o livro. Prefácio do Incognitus? Claro. hehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-24 10:49:31
Lamento, mas EU tinha razão.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Para quem acreditava que a nacionalização do BPN não traria qualquer encargo para o erário público, que seria a melhor solução para uma fraude e ainda assim achar que o Sócrates e o PS passam incólumes pela falência do país, é razão demais para uma pessoa só.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-24 11:30:24
Lamento, mas EU tinha razão.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Para quem acreditava que a nacionalização do BPN não traria qualquer encargo para o erário público, que seria a melhor solução para uma fraude e ainda assim achar que o Sócrates e o PS passam incólumes pela falência do país, é razão demais para uma pessoa só.

O local tem alguma dificuldade em ler? Não? É que parece.
É que refiro-me a "ter razão" relativamente ao PPC ter mentido quanto a não saber do PEC IV, e ter mentido qdo disse que nunca tinha sido concidado para o Governo pelo Sócrates. Não me referi nunca a ter razão relativamente à nacionalização do BPN ou das culpas da crise portuguesa.

Mas já que foi por aí....
Eu disse que uma nacionalização não traria qualquer encargo para o país? Onde é que eu disse isso?
Solução para uma fraude? Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
Ps e Sócrates saem incólumes pela falência do país? Pelo contrário, tb lhes atribuo culpas, mas não são os únicos, como alguns adoram afirmar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-24 11:35:42
Lamento, mas EU tinha razão.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Para quem acreditava que a nacionalização do BPN não traria qualquer encargo para o erário público, que seria a melhor solução para uma fraude e ainda assim achar que o Sócrates e o PS passam incólumes pela falência do país, é razão demais para uma pessoa só.

O local tem alguma dificuldade em ler? Não? É que parece.
É que refiro-me a "ter razão" relativamente ao PPC ter mentido quanto a não saber do PEC IV, e ter mentido qdo disse que nunca tinha sido concidado para o Governo pelo Sócrates. Não me referi nunca a ter razão relativamente à nacionalização do BPN ou das culpas da crise portuguesa.

Mas já que foi por aí....
Eu disse que uma nacionalização não traria qualquer encargo para o país? Onde é que eu disse isso?
Solução para uma fraude? Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
Ps e Sócrates saem incólumes pela falência do país? Pelo contrário, tb lhes atribuo culpas, mas não são os únicos, como alguns adoram afirmar.

Bem, aqui pelo fórum já se falava bem antes de o BPN estoirar para não meterem lá o dinheiro que aquilo era uma fraude.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-24 11:39:31
Lamento, mas EU tinha razão.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Para quem acreditava que a nacionalização do BPN não traria qualquer encargo para o erário público, que seria a melhor solução para uma fraude e ainda assim achar que o Sócrates e o PS passam incólumes pela falência do país, é razão demais para uma pessoa só.

O local tem alguma dificuldade em ler? Não? É que parece.
É que refiro-me a "ter razão" relativamente ao PPC ter mentido quanto a não saber do PEC IV, e ter mentido qdo disse que nunca tinha sido concidado para o Governo pelo Sócrates. Não me referi nunca a ter razão relativamente à nacionalização do BPN ou das culpas da crise portuguesa.

Mas já que foi por aí....
Eu disse que uma nacionalização não traria qualquer encargo para o país? Onde é que eu disse isso?
Solução para uma fraude? Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
Ps e Sócrates saem incólumes pela falência do país? Pelo contrário, tb lhes atribuo culpas, mas não são os únicos, como alguns adoram afirmar.

Bem, aqui pelo fórum já se falava bem antes de o BPN estoirar para não meterem lá o dinheiro que aquilo era uma fraude.

Podes dizer em que tópico é  que isso está escrito?  :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-24 11:40:39
Não, o fórum já teve 2 migrações entretanto e os tópicos passados perderam-se.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-24 11:48:14
Não, o fórum já teve 2 migrações entretanto e os tópicos passados perderam-se.

Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.

E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-24 11:53:33
Lamento, mas EU tinha razão.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Para quem acreditava que a nacionalização do BPN não traria qualquer encargo para o erário público, que seria a melhor solução para uma fraude e ainda assim achar que o Sócrates e o PS passam incólumes pela falência do país, é razão demais para uma pessoa só.

O local tem alguma dificuldade em ler? Não? É que parece.
É que refiro-me a "ter razão" relativamente ao PPC ter mentido quanto a não saber do PEC IV, e ter mentido qdo disse que nunca tinha sido concidado para o Governo pelo Sócrates. Não me referi nunca a ter razão relativamente à nacionalização do BPN ou das culpas da crise portuguesa.

Mas já que foi por aí....
Eu disse que uma nacionalização não traria qualquer encargo para o país? Onde é que eu disse isso?
Solução para uma fraude? Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
Ps e Sócrates saem incólumes pela falência do país? Pelo contrário, tb lhes atribuo culpas, mas não são os únicos, como alguns adoram afirmar.
Peço desculpa, se é relativamente ao PPC ser mentiroso tem toda a razão.

Agora sobre o BPN... ;D
Lembro-me bem que os grandes defensores da nacionalização do BPN eram o caro Tote e o Migueleste.
Sobre o BPN ser uma fraude, ou implicar grandes perdas para o erário público, foi aqui referido por diversas vezes os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado. Se bem me recordo o caro Tote gostava sempre de dizer que ninguém sabia que tal poderia acontecer, mesmo tendo sido avisado para tal facto. O Migueleste defendia que, mesmo com as perdas acentuadas, seria o melhor para defender o sistema financeiro.
 Para mim as culpas também são para todos os governantes que nos levaram para o buraco. Mas sendo 1.º ministro de 2005 a 2011 tem, a par do Cavaco, um peso "especial" na situação em que nos encontramos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-24 11:56:17
Não, o fórum já teve 2 migrações entretanto e os tópicos passados perderam-se.

Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.

E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.

Bem, eu garanto que aqui se falou que era de retirar de lá o dinheiro. Aqui e fora do fórum.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-10-24 11:56:45
Não, o fórum já teve 2 migrações entretanto e os tópicos passados perderam-se.

Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.

E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.

Se não me engano o tópico até foi iniciado pelo MV a avisar de que aquilo era uma fraude, bem antes (1,2 anos?)da nacionalização.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-10-24 11:58:27
Não, o fórum já teve 2 migrações entretanto e os tópicos passados perderam-se.

Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.

E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.


......eu,.......escrevi-o inúmeras vezes......dei detalhes, nomes....etc,.etc.....

(pena que se tenham perdido os tópicos dos Foruns anteriores.......)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-24 11:58:57
Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-10-24 11:59:36
Lembro-me de um forista que aproveitou as taxas de depósito a prazo do BPN e que depois tentou fazer o mesmo com o BPP e se entalou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-10-24 12:00:29
Não, o fórum já teve 2 migrações entretanto e os tópicos passados perderam-se.

Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.

E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.

Sim, falou-se várias vezes aqui que aquilo era um covil de criminosos onde andavam a oferecer taxas de juros nos depósitos inexplicavelmente bastante superiores ao mercado.

O problema de ser uma fraude até seria secundário neste caso, o principal era ter a noção do prejuízo que uma acção de nacionalização bancária poderia trazer ao país (apesar de parte do prejuizo ser decorrente de ter muita coisa escondida).

A ligeireza com que o Sócrates revela que fizeram uma nacionalização é que é algo criminoso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-24 12:06:12
Lamento, mas EU tinha razão.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Para quem acreditava que a nacionalização do BPN não traria qualquer encargo para o erário público, que seria a melhor solução para uma fraude e ainda assim achar que o Sócrates e o PS passam incólumes pela falência do país, é razão demais para uma pessoa só.

O local tem alguma dificuldade em ler? Não? É que parece.
É que refiro-me a "ter razão" relativamente ao PPC ter mentido quanto a não saber do PEC IV, e ter mentido qdo disse que nunca tinha sido concidado para o Governo pelo Sócrates. Não me referi nunca a ter razão relativamente à nacionalização do BPN ou das culpas da crise portuguesa.

Mas já que foi por aí....
Eu disse que uma nacionalização não traria qualquer encargo para o país? Onde é que eu disse isso?
Solução para uma fraude? Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
Ps e Sócrates saem incólumes pela falência do país? Pelo contrário, tb lhes atribuo culpas, mas não são os únicos, como alguns adoram afirmar.
Peço desculpa, se é relativamente ao PPC ser mentiroso tem toda a razão.

Agora sobre o BPN... ;D
Lembro-me bem que os grandes defensores da nacionalização do BPN eram o caro Tote e o Migueleste.
Sobre o BPN ser uma fraude, ou implicar grandes perdas para o erário público, foi aqui referido por diversas vezes os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado. Se bem me recordo o caro Tote gostava sempre de dizer que ninguém sabia que tal poderia acontecer, mesmo tendo sido avisado para tal facto. O Migueleste defendia que, mesmo com as perdas acentuadas, seria o melhor para defender o sistema financeiro.
 Para mim as culpas também são para todos os governantes que nos levaram para o buraco. Mas sendo 1.º ministro de 2005 a 2011 tem, a par do Cavaco, um peso "especial" na situação em que nos encontramos.

Peço desculpa , mas não me lembro de alguma vez alguém ter dito aqui ou em lugar algum que "os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado" eram o que veio a ser. Isso é conversa. Vcs podem ter dito cuidado com a nacionalização que pode ser perigosa, isso posso admitir. Agora alguém dizer que o BPN tem um buraco de 5 mil milhões isso ninguém sabia, nem podia saber.
Isso faz lembrar aqueles amigos que fazem sempre um alerta quando alguém compra um carro usado, "cuidado que não sabes o passado do carro". Podem dizer 100 vezes a mesma coisa ao longo da vida, mas se só acertam...UMA, ficam todos contentes  :D
Ninguém sabia, pois as contas estavam TODAS aldrabadas. E estado as contas aldrabadas, vcs n tinham forma alguma de saber que havia fraude, a não ser que algum de vcs seja o Oliveira e Costa.... e mesmo assim, tenho dúvidas que ele quisesse andar a espalhar o rumor :D
E claro, tendo em conta o risco sistémico de contaminação dos outros bancos e de haver uma corrida aos levantamentos, e tendo em conta a debilidade do sistema bancário português, acabou por ser a solução mais interessante do ponto de vista do interesse nacional.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-10-24 12:10:41
Não tens razão, Tote.

Até foi no tópico principal que primeiro se faliu do assunto.
Os que por aqui andam sabiam muito bem o que era aquilo.

Agora se alguém disse que era 5 milhões se eram 10...
Mas no essencial foi dito e muitos anos antes de estoirar/Sócrates o não deixar estoirar!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-24 12:16:10
Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.

Isso é tudo mto vago.
Colocava em questão o BPN como se coloca a gestão de outras empresas? OU falou claramente de existir CRIME no BPN e das contas estarem aldrabadas?
Isso agora é tudo muito bonito. À posteriori somos todos génios.
Todas as empresas têm boatos, e as grandes empresas ainda mais. A maioria não passam disso...boatos. Ou alguém esperava que o Governo deixasse de nacionalizar o BPN porque houve UM artigo uns anos antes que colocava "em questão" o banco (seja lá o que isso signifique)?!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-10-24 12:23:15
Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.

Isso é tudo mto vago.
Colocava em questão o BPN como se coloca a gestão de outras empresas? OU falou claramente de existir CRIME no BPN e das contas estarem aldrabadas?
Isso agora é tudo muito bonito. À posteriori somos todos génios.
Todas as empresas têm boatos, e as grandes empresas ainda mais. A maioria não passam disso...boatos. Ou alguém esperava que o Governo deixasse de nacionalizar o BPN porque houve UM artigo uns anos antes que colocava "em questão" o banco (seja lá o que isso signifique)?!

irra... este caso é evidente!
havia evidências (não eram sugestões) de que aquilo era criminoso
quem decidiu achou que não fazia muito mal que as pessoas dessem 600, 1000, 2000 milhões de euros para pagar um crime
como sempre acontece, agiram dessa forma porque o dinheiro não saía do bolso deles
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-24 12:27:59
Lamento, mas EU tinha razão.
Presunção e água benta cada um toma a que quer.

Para quem acreditava que a nacionalização do BPN não traria qualquer encargo para o erário público, que seria a melhor solução para uma fraude e ainda assim achar que o Sócrates e o PS passam incólumes pela falência do país, é razão demais para uma pessoa só.

O local tem alguma dificuldade em ler? Não? É que parece.
É que refiro-me a "ter razão" relativamente ao PPC ter mentido quanto a não saber do PEC IV, e ter mentido qdo disse que nunca tinha sido concidado para o Governo pelo Sócrates. Não me referi nunca a ter razão relativamente à nacionalização do BPN ou das culpas da crise portuguesa.

Mas já que foi por aí....
Eu disse que uma nacionalização não traria qualquer encargo para o país? Onde é que eu disse isso?
Solução para uma fraude? Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
Ps e Sócrates saem incólumes pela falência do país? Pelo contrário, tb lhes atribuo culpas, mas não são os únicos, como alguns adoram afirmar.
Peço desculpa, se é relativamente ao PPC ser mentiroso tem toda a razão.

Agora sobre o BPN... ;D
Lembro-me bem que os grandes defensores da nacionalização do BPN eram o caro Tote e o Migueleste.
Sobre o BPN ser uma fraude, ou implicar grandes perdas para o erário público, foi aqui referido por diversas vezes os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado. Se bem me recordo o caro Tote gostava sempre de dizer que ninguém sabia que tal poderia acontecer, mesmo tendo sido avisado para tal facto. O Migueleste defendia que, mesmo com as perdas acentuadas, seria o melhor para defender o sistema financeiro.
 Para mim as culpas também são para todos os governantes que nos levaram para o buraco. Mas sendo 1.º ministro de 2005 a 2011 tem, a par do Cavaco, um peso "especial" na situação em que nos encontramos.

Peço desculpa , mas não me lembro de alguma vez alguém ter dito aqui ou em lugar algum que "os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado" eram o que veio a ser. Isso é conversa. Vcs podem ter dito cuidado com a nacionalização que pode ser perigosa, isso posso admitir. Agora alguém dizer que o BPN tem um buraco de 5 mil milhões isso ninguém sabia, nem podia saber.
Isso faz lembrar aqueles amigos que fazem sempre um alerta quando alguém compra um carro usado, "cuidado que não sabes o passado do carro". Podem dizer 100 vezes a mesma coisa ao longo da vida, mas se só acertam...UMA, ficam todos contentes  :D
Ninguém sabia, pois as contas estavam TODAS aldrabadas. E estado as contas aldrabadas, vcs n tinham forma alguma de saber que havia fraude, a não ser que algum de vcs seja o Oliveira e Costa.... e mesmo assim, tenho dúvidas que ele quisesse andar a espalhar o rumor :D
E claro, tendo em conta o risco sistémico de contaminação dos outros bancos e de haver uma corrida aos levantamentos, e tendo em conta a debilidade do sistema bancário português, acabou por ser a solução mais interessante do ponto de vista do interesse nacional.

Nunca se falou da dimensão do buraco - ninguém o sabia. Só se sabia que havia um buraco e que aquilo ia estoirar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-24 12:30:11
Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-24 12:33:37
Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.

creio que foi em 2001 que saiu esse artigo na Exame, na altura ate foram processados
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-10-24 12:43:52
O proprio Socrates confessou na entrevista que não fazia ideia que os custos iam disparar para os valores que se vieram a verificar e que só teve 2 ou 3 dias para decidir.
O que me parece é que quer a supervisão quer o governo teve algum tempo para fazer uma analise mais aprofundada (enviando uma task force para o banco) e não o vez.
O Oliveira e Costa demitiu-se vários meses antes da nacionalização, o BPN estava envolvido nas investigações da operação furacão, o Cadilhe que ainda lá esteve uns meses denunciou que havia fraude, e no final o Socrates só teve 2 ou 3 dias para decidir? Dá impressão que durante este tempo todo nem o governo nem supervisão se preocupoou com BPN e só quando alguem telefonou a dizer que na semana seguinte ia falhar liquidez é que acordaram.
Talvez com base nos custos estimados a nacionalização fizesse sentido, mas o que parrece é que estes custos resultaram de contas feitas em cima do joelho numa situação de emergência.
A decisão da nacionalização pode ser justificada pela deficiência da informação disponivel, mas essa deficiência é consequencia ´da negligência do governo e supervisão (mesmo esquecendo os anos anteriores ainda houve um periodo de varios meses onde era visivel o acumular das nuvens negras que precedem a tempestade e havia tempo para obter estimativas mais precisas)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-10-27 20:16:45
Citar
Freitas do Amaral  - Governo provoca conflito com o TC para forçar demissão

Lusa, 27/10/13 18:02


 Freitas do Amaral acusa Governo de forçar demissão ao propor leis inconstitucionais.

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Freitas do Amaral considerou hoje que o Governo está a criar propositadamente as condições para que o Tribunal Constitucional chumbe a proposta do Orçamento do Estado para 2014 e possa, depois, demitir-se.

Em declarações à agência Lusa, Diogo Freitas do Amaral disse que o Governo está "a agravar aceleradamente a tomada destas medidas [do Orçamento do Estado], que são todas inconstitucionais, para criar um conflito grave com o Tribunal Constitucional e, a partir daí, poder demitir-se e exigir eleições".

O antigo político, que sublinha a condição de "cidadão reformado", criticou fortemente a proposta de nova tabela salarial para os funcionários públicos, afirmando que ela é "discriminatória, injusta e ofensiva, por impor maiores reduções de salários ao funcionalismo intermédio do que aos escalões superiores".

Numa declaração à Lusa em que apenas aceitou responder a uma pergunta, Freitas argumentou que a lei "não é proporcional nem progressiva, é regressiva" e acrescentou que "visa aprofundar a destruição das classes médias".

Ora, prosseguiu, "sem classes médias fortes e com boas perspectivas de futuro, é a própria democracia que fica em perigo".

Para o antigo governante, "é altura de dizer basta e de fazer este governo recuar", porque "a continuar por este caminho, qualquer dia temos aí uma ditadura".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-27 23:52:29
Esta è a diferença entre estadistas com valor e políticos medíocres.
A europa precisa urgentemente que a politica domine a economia e não o contrario.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-10-27 23:54:37
Eheheh, a Luísa sonha com o dia em que a Europa seja uma grande Coreia do Norte.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 00:13:14
Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha.

Então vc deve estar milionário, pois com essa certeza toda, deve ter sabido investir a "apostar" contra o BPN e BANIF.
Ofereça um almoço em Genebra à malta, ehhe
Por mim pode ser na Brasserie Lipp.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 00:18:20
Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha.

Então vc deve estar milionário, pois com essa certeza toda, deve ter sabido investir a "apostar" contra o BPN e BANIF.
Ofereça um almoço em Genebra à malta, ehhe
Por mim pode ser na Brasserie Lipp.

toto, voce exibe a sua ignoracia sem nenhum pudor mas nao me surpreende nada... porque sera que nao ?


Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 00:53:44
Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha.

Então vc deve estar milionário, pois com essa certeza toda, deve ter sabido investir a "apostar" contra o BPN e BANIF.
Ofereça um almoço em Genebra à malta, ehhe
Por mim pode ser na Brasserie Lipp.

toto, voce exibe a sua ignoracia sem nenhum pudor mas nao me surpreende nada... porque sera que nao ?

Explique lá isso melhor, senão fica tudo na dúvida  :D

P.S. Já percebi que não quer oferecer o almoco na brasserie lipp, eheh
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 13:07:56
Governo vai fazer tudo para que Portugal não volte a pedir ajuda externa
Publicado hoje às 11:16
O vice-primeiro-ministro Paulo Portas afirmou hoje também que Portugal pode estar a «poucas semanas de saber oficialmente que saiu de uma recessão técnica».

«Faremos tudo para que no horizonte previsível das nossas vidas esta seja a última vez que Portugal teve de bater à porta dos credores», afirmou Paulo Portas na abertura das Jornadas conjuntas PSD/CDS-PP.

O vice-primeiro-ministro e presidente do CDS saudou ainda a «moderação» com que os portugueses souberam enfrentar as dificuldades dos últimos anos.

«Quero assinalar o esforço hercúleo dos portugueses para superar este ciclo e conseguir, sem ruturas, reaver um bem comum de todos», afirmou.

«Foram anos de chumbo. Anos dolorosos, sobretudo para quem não tem emprego», acrescentando Portas que «foram anos de vexame» para Portugal.

Paulo Portas afirmou também que Portugal pode estar «a poucas semanas de saber oficialmente que saiu de uma recessão técnica, que consumiu qualquer coisa como que mil dias muito difíceis».
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-28 15:49:47
uma grande tanga
vamos ter ajuda
seja segundo resgate, programa cautelar ou "seguro" ou lá o que lhe quiserem chamar
só a mãozinha do BCE não chega

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 17:27:01
uma grande tanga
vamos ter ajuda
seja segundo resgate, programa cautelar ou "seguro" ou lá o que lhe quiserem chamar
só a mãozinha do BCE não chega

Alguém da terrinha do Neo Liberal, disse-me há 3 anos que Portugal ia sair do euro. Podem vir 2,3,4 programas cautelares ou pregramas cautelares, mas o destino é cads vez mais certo.
Felizmente, há quem faça dinheiro à séria com base nestas mudanças. enquanto outros, "sabem" tanto e sabem tudo de tudo, e depois parece que ficam a vê-las passar  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 17:51:57
uma grande tanga
vamos ter ajuda
seja segundo resgate, programa cautelar ou "seguro" ou lá o que lhe quiserem chamar
só a mãozinha do BCE não chega

Alguém da terrinha do Neo Liberal, disse-me há 3 anos que Portugal ia sair do euro. Podem vir 2,3,4 programas cautelares ou pregramas cautelares, mas o destino é cads vez mais certo.
Felizmente, há quem faça dinheiro à séria com base nestas mudanças. enquanto outros, "sabem" tanto e sabem tudo de tudo, e depois parece que ficam a vê-las passar  :D

ha anos? quer dizer que o destino de portugal ja estava tracado quando o PM ainda era o Socrates?
hihihi
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 19:02:00
uma grande tanga
vamos ter ajuda
seja segundo resgate, programa cautelar ou "seguro" ou lá o que lhe quiserem chamar
só a mãozinha do BCE não chega

Alguém da terrinha do Neo Liberal, disse-me há 3 anos que Portugal ia sair do euro. Podem vir 2,3,4 programas cautelares ou pregramas cautelares, mas o destino é cads vez mais certo.
Felizmente, há quem faça dinheiro à séria com base nestas mudanças. enquanto outros, "sabem" tanto e sabem tudo de tudo, e depois parece que ficam a vê-las passar  :D

ha anos? quer dizer que o destino de portugal ja estava tracado quando o PM ainda era o Socrates?
hihihi

...Vc é tão obcecado com o Sócrates  :D

Ainda n respondeu porque não é milionário com as suas certezas do BPN e do BANIF....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-10-28 21:12:52
tote,

o BPN não estava cotado em bolsa.

o BANIF não é fácil (ou eventualmente possível) shortar.

não há como assumir uma posição que beneficie da queda de qualquer um, a única coisa a fazer é reduzir o risco e estar fora (como investidor, credor e depositante).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 21:52:12
tote,

o BPN não estava cotado em bolsa.

o BANIF não é fácil (ou eventualmente possível) shortar.

não há como assumir uma posição que beneficie da queda de qualquer um, a única coisa a fazer é reduzir o risco e estar fora (como investidor, credor e depositante).

Que tal criar um produto que aposta na queda dos bancos portugueses?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 21:55:50
que tal nao exibires a tua ignorancia sem pudor nenhum ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 22:05:36
que tal nao exibires a tua ignorancia sem pudor nenhum ?

Vc além de mal educado, é um tipo que não acrescenta NADA. Limita-se a ser mal educado.
E quanto À ignorância, vc já me convenceu. Não é ignorante é BURRO.





Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 22:14:29
que tal nao exibires a tua ignorancia sem pudor nenhum ?

Vc além de mal educado, é um tipo que não acrescenta NADA. Limita-se a ser mal educado.
E quanto À ignorância, vc já me convenceu. Não é ignorante é BURRO.

Tote, estas sempre a dizer bacoradas com uma certeza absoluta dos especialistas, que tal pensares antes de escrever?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 22:31:37
Eu sei que nenhum broker que me lembre oferece CFD sobre a banca portuguesa, mas NADA é impossível.
Aquilo do BPN e BANIF era uma forma de argumentação. Vc tem sempre a certeza sobre tanta coisa, entao imagino que esteja farto de fazer dinheiro, pois muitas das suas conclusões, se aplicadas na real jáo tinham feito bilionário.
Aparentemente voce é que joga pequeno.

E tente moderar a sua mania que é o "inteligente" cá do sítio. Não sou eu que tenho a mania que sou "expert" de bolsa, até porque nem gosto de jogar na bolsa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 22:39:34
Eu sei que nenhum broker que me lembre oferece CFD sobre a banca portuguesa, mas NADA é impossível.
Aquilo do BPN e BANIF era uma forma de argumentação. Vc tem sempre a certeza sobre tanta coisa, entao imagino que esteja farto de fazer dinheiro, pois muitas das suas conclusões, se aplicadas na real jáo tinham feito bilionário.
Aparentemente voce é que joga pequeno.

E tente moderar a sua mania que é o "inteligente" cá do sítio. Não sou eu que tenho a mania que sou "expert" de bolsa, até porque nem gosto de jogar na bolsa.

ja imensas pessoas aqui confirmaram que o BPN foi discutido no forum muito antes de rebentar mas como voce nunca admite a derrota prefere inventar e aldrabar.

entao voce acha que isso de eu ser ou nao milionario eh um argumento valido contra a minha afirmacao do BPN ja ter aqui sido discutido ? isso eh de aldrabao que foge aos seus falhancos e aldrabices com truques e ainda mais aldrabices.

eu nao gosto de lhe dizer isto mas tb nao vou fugir a verdade so por ser desagradavel.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 22:40:50
tote, voce aldraba tanto que pelo menos entendemos melhor a sua admiracao pelo socraes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-28 22:43:02
Educação e Saúde perderam 3 mil milhões desde 2010
http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3500587&seccao=Media (http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3500587&seccao=Media)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-28 22:47:20
Educação e Saúde perderam 3 mil milhões desde 2010
[url]http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3500587&seccao=Media[/url] ([url]http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3500587&seccao=Media[/url])


Tem-se grosso modo a mesma educação e a mesma saúde. Está-se a pagar menos 3 mil milhões para a ter, porém.

É difícil de ver o negativo nisso, a menos que se esteja entre o grupo que ganha menos 3 mil milhões, que é a minoria dentro do país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 22:58:34
Vc tem um tipo de argumentação "esquecida".
"isso de ser milionário" não é por o "BPN ja ter sido aqui discutido", entende? É POR CONCORDAR com os outros participantes que dizem que já se sabia que o BPN ia estoirar há vários anos.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-28 23:01:53
Educação e Saúde perderam 3 mil milhões desde 2010
[url]http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3500587&seccao=Media[/url] ([url]http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=3500587&seccao=Media[/url])


Tem-se grosso modo a mesma educação e a mesma saúde. Está-se a pagar menos 3 mil milhões para a ter, porém.

É difícil de ver o negativo nisso, a menos que se esteja entre o grupo que ganha menos 3 mil milhões, que é a minoria dentro do país.


Frequenta Hospitais e Escolas públicas actualmente?
Não... não é?
Viver numa redoma é lixado.

Consegue ao menos perceber que estes sao dois serviço muito importantes e essenciais numa sociedade saudavel e democratica?
Nao consegue perceber que estao a funcionar mal?
Meu Deus como é possivel? Vive na Suiça?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 23:11:09
Vc tem um tipo de argumentação "esquecida".
"isso de ser milionário" não é por o "BPN ja ter sido aqui discutido", entende? É POR CONCORDAR com os outros participantes que dizem que já se sabia que o BPN ia estoirar há vários anos.

agora o truque eh meter palavras na minha boca, hehe.

o que eu posso dizer eh que ja se sabia que o BPN tinha muitos problemas, sabia-se isto anos antes de ter rebentado. agora se ia mesmo rebentar, sei la. pode haver fraude sem falencia, certo?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 23:21:56
Vc tem um tipo de argumentação "esquecida".
"isso de ser milionário" não é por o "BPN ja ter sido aqui discutido", entende? É POR CONCORDAR com os outros participantes que dizem que já se sabia que o BPN ia estoirar há vários anos.

agora o truque eh meter palavras na minha boca, hehe.

o que eu posso dizer eh que ja se sabia que o BPN tinha muitos problemas, sabia-se isto anos antes de ter rebentado. agora se ia mesmo rebentar, sei la. pode haver fraude sem falencia, certo?

Palavras na boca? Leia o tópico, as SUAS palavras não mentem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 23:28:32
Vc tem um tipo de argumentação "esquecida".
"isso de ser milionário" não é por o "BPN ja ter sido aqui discutido", entende? É POR CONCORDAR com os outros participantes que dizem que já se sabia que o BPN ia estoirar há vários anos.

agora o truque eh meter palavras na minha boca, hehe.

o que eu posso dizer eh que ja se sabia que o BPN tinha muitos problemas, sabia-se isto anos antes de ter rebentado. agora se ia mesmo rebentar, sei la. pode haver fraude sem falencia, certo?

Palavras na boca? Leia o tópico, as SUAS palavras não mentem.

voce agora provou ser um grande aldrabao, qualquer pessoa pode facilmente ir verificar que eu nunca disse que se sabia que o BPN iria falir, disse sim que se tinha discutido os problemas do banco muito antes aqui no forum

sempre a aldrabar, voce nao tem vergonha ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 23:32:24
foi esta a minha frase:

"Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha. "

tote, voce eh um aldrabao comprovado !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 23:35:20
Vc tem um tipo de argumentação "esquecida".
"isso de ser milionário" não é por o "BPN ja ter sido aqui discutido", entende? É POR CONCORDAR com os outros participantes que dizem que já se sabia que o BPN ia estoirar há vários anos.

agora o truque eh meter palavras na minha boca, hehe.

o que eu posso dizer eh que ja se sabia que o BPN tinha muitos problemas, sabia-se isto anos antes de ter rebentado. agora se ia mesmo rebentar, sei la. pode haver fraude sem falencia, certo?

Palavras na boca? Leia o tópico, as SUAS palavras não mentem.

voce agora provou ser um grande aldrabao, qualquer pessoa pode facilmente ir verificar que eu nunca disse que se sabia que o BPN iria falir, disse sim que se tinha discutido os problemas do banco muito antes aqui no forum

sempre a aldrabar, voce nao tem vergonha ?

Vc concorda com o que os outros dizem acerca do BPN ir "estoirar",  e depois diz que não "sabia" que o BPN ia estoirar?   ;D ;D

Vc tem um piadão!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-28 23:36:37
Vc tem um tipo de argumentação "esquecida".
"isso de ser milionário" não é por o "BPN ja ter sido aqui discutido", entende? É POR CONCORDAR com os outros participantes que dizem que já se sabia que o BPN ia estoirar há vários anos.

agora o truque eh meter palavras na minha boca, hehe.

o que eu posso dizer eh que ja se sabia que o BPN tinha muitos problemas, sabia-se isto anos antes de ter rebentado. agora se ia mesmo rebentar, sei la. pode haver fraude sem falencia, certo?

Palavras na boca? Leia o tópico, as SUAS palavras não mentem.

voce agora provou ser um grande aldrabao, qualquer pessoa pode facilmente ir verificar que eu nunca disse que se sabia que o BPN iria falir, disse sim que se tinha discutido os problemas do banco muito antes aqui no forum

sempre a aldrabar, voce nao tem vergonha ?

Vc concorda com o que os outros dizem acerca do BPN ir "estoirar",  e depois diz que não "sabia" que o BPN ia estoirar?   ;D ;D

Vc tem um piadão!

onde eh que eu concordei ?

voce eh um super aldrabao, diga onde esta a frase ou admitar ser um mentiroso psicotico
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-28 23:58:57
Vc tem um tipo de argumentação "esquecida".
"isso de ser milionário" não é por o "BPN ja ter sido aqui discutido", entende? É POR CONCORDAR com os outros participantes que dizem que já se sabia que o BPN ia estoirar há vários anos.

agora o truque eh meter palavras na minha boca, hehe.

o que eu posso dizer eh que ja se sabia que o BPN tinha muitos problemas, sabia-se isto anos antes de ter rebentado. agora se ia mesmo rebentar, sei la. pode haver fraude sem falencia, certo?

Palavras na boca? Leia o tópico, as SUAS palavras não mentem.

voce agora provou ser um grande aldrabao, qualquer pessoa pode facilmente ir verificar que eu nunca disse que se sabia que o BPN iria falir, disse sim que se tinha discutido os problemas do banco muito antes aqui no forum

sempre a aldrabar, voce nao tem vergonha ?

Vc concorda com o que os outros dizem acerca do BPN ir "estoirar",  e depois diz que não "sabia" que o BPN ia estoirar?   ;D ;D

Vc tem um piadão!

onde eh que eu concordei ?

voce eh um super aldrabao, diga onde esta a frase ou admitar ser um mentiroso psicotico

Não adianta, vc aparenta não saber ler ou o seu browser deve omitir as partes onde escreve.
Vá dormir homem, amanhã tem de trabalhar, e os suiços não gostam de atrasos  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-29 00:30:42
tote, voce devia ter vergonha de mentir de forma tao descarada... claro que "nao adianta" pois voce esta a mentir e sabe-o bem. o que eu vi aqui foi voce passar de mentira em mentira ate nao ter mais espaco para mentir, ficando entalado !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-29 02:58:57
tote, voce devia ter vergonha de mentir de forma tao descarada... claro que "nao adianta" pois voce esta a mentir e sabe-o bem. o que eu vi aqui foi voce passar de mentira em mentira ate nao ter mais espaco para mentir, ficando entalado !

Os comentários são públicos para quem quiser ver e tirar as suas conclusões. Não seja tão ansioso  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-29 03:50:02
tote, voce devia ter vergonha de mentir de forma tao descarada... claro que "nao adianta" pois voce esta a mentir e sabe-o bem. o que eu vi aqui foi voce passar de mentira em mentira ate nao ter mais espaco para mentir, ficando entalado !

Os comentários são públicos para quem quiser ver e tirar as suas conclusões. Não seja tão ansioso  :D

agora todos podem ve-lo a mentir de forma descarada o que faz pensar que voce deve fazer isto mais vezes noutras discussoes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-29 11:51:39
tote, voce devia ter vergonha de mentir de forma tao descarada... claro que "nao adianta" pois voce esta a mentir e sabe-o bem. o que eu vi aqui foi voce passar de mentira em mentira ate nao ter mais espaco para mentir, ficando entalado !

Os comentários são públicos para quem quiser ver e tirar as suas conclusões. Não seja tão ansioso  :D

agora todos podem ve-lo a mentir de forma descarada o que faz pensar que voce deve fazer isto mais vezes noutras discussoes

Vc cai no ridículo, mas parece não ter problemas alguns.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-29 11:52:43
Temos MILAGRE ECONÓMICO em Portugal!  :D

---
O ministro da Economia garantiu hoje, nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, que este «milagre económico» está a ser realizado pelas empresas.

António Pires de Lima considera que é por causa das empresas que existem nesta altura sinais económicos positivos.

«O Governo fez a sua parte mas o principal mérito deste, se quiserem, milagre económico que tem a sua tradução na evolução das exportações portuguesas, é das empresas. Elas são as verdadeiras campeãs», declarou o ministro nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República.

Pires de Lima deixou também críticas à oposição, afirmando que «é triste que não saiba reconhecer o mérito destes sinais, porque verdadeiramente seria reconhecer o mérito das empresas, dos empresários, dos gestores, dos trabalhadores, que estão a fazer um esforço admirável para que a economia portuguesa retome».
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-29 12:21:28
o homem tem razão numa coisa
de facto o mérito não foi do governo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-29 13:04:33
o homem tem razão numa coisa
de facto o mérito não foi do governo

E no "milagre económico" tb deve ter razão, não?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-10-29 13:25:29
Mal será quando for um governo a criar emprego...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-31 01:24:07
Mal será quando for um governo a criar emprego...
porquê ?
pensava que interessava era criar emprego
parece que não
tem que passar pelo teu crivo ideológico
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-31 01:26:55
lucky, estas pronto para integrares o governo da venezuela  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-31 01:27:04
o homem tem razão numa coisa
de facto o mérito não foi do governo

E no "milagre económico" tb deve ter razão, não?
claro que é "milagre"
quando não se sabe como aconteceu a explicação é  - "milagre"
sempre gostei de ver líderes em manifestações de fé
fico sempre mais descansado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-31 01:29:43
lucky, estas pronto para integrares o governo da venezuela  :D
olha um facioso a nomear-me de facioso
achas que só existe criação de emprego no privado ?
um Estado não pode ter necessidades ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-31 01:33:53
lucky, estas pronto para integrares o governo da venezuela  :D
olha um facioso a nomear-me de facioso
achas que só existe criação de emprego no privado ?
um Estado não pode ter necessidades ?

o estado ja tem demasiados funcionarios e precisa de despedir

dizer que o q importa eh criar empregos faz parte da logica que nos trouxe aqui
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-31 01:34:38
Mal será quando for um governo a criar emprego...
porquê ?
pensava que interessava era criar emprego
parece que não
tem que passar pelo teu crivo ideológico

Se criares emprego desnecessário no Estado, é pior do que não criar emprego nenhum.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-31 01:42:30
lucky, estas pronto para integrares o governo da venezuela  :D
olha um facioso a nomear-me de facioso
achas que só existe criação de emprego no privado ?
um Estado não pode ter necessidades ?

o estado ja tem demasiados funcionarios e precisa de despedir

dizer que o q importa eh criar empregos faz parte da logica que nos trouxe aqui
não foi isso o que eu disse, interpretaste mal
eu sou é contra a visão que só o privado pode criar emprego e só o privado é necessário e tem virtudes
o Estado nacional tem funcionários abaixo da média europeia
resta saber se tem dinheiro para eles ou não
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-31 01:43:40
Mal será quando for um governo a criar emprego...
porquê ?
pensava que interessava era criar emprego
parece que não
tem que passar pelo teu crivo ideológico

Se criares emprego desnecessário no Estado, é pior do que não criar emprego nenhum.
se for desnecessário concordo contigo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-31 01:45:00
lucky, estas pronto para integrares o governo da venezuela  :D
olha um facioso a nomear-me de facioso
achas que só existe criação de emprego no privado ?
um Estado não pode ter necessidades ?

o estado ja tem demasiados funcionarios e precisa de despedir

dizer que o q importa eh criar empregos faz parte da logica que nos trouxe aqui
não foi isso o que eu disse, interpretaste mal
eu sou é contra a visão que só o privado pode criar emprego e só o privado é necessário e tem virtudes
o Estado nacional tem funcionários abaixo da média europeia
resta saber se tem dinheiro para eles ou não

qd o pib per capita eh baixo o pais nao consegue suportar a mesma despesa do estado em % do PIB e como tal essa media de funcionarios nao pode ser usada como referencia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-31 02:02:43
lucky, estas pronto para integrares o governo da venezuela  :D
olha um facioso a nomear-me de facioso
achas que só existe criação de emprego no privado ?
um Estado não pode ter necessidades ?

o estado ja tem demasiados funcionarios e precisa de despedir

dizer que o q importa eh criar empregos faz parte da logica que nos trouxe aqui
não foi isso o que eu disse, interpretaste mal
eu sou é contra a visão que só o privado pode criar emprego e só o privado é necessário e tem virtudes
o Estado nacional tem funcionários abaixo da média europeia
resta saber se tem dinheiro para eles ou não

qd o pib per capita eh baixo o pais nao consegue suportar a mesma despesa do estado em % do PIB e como tal essa media de funcionarios nao pode ser usada como referencia
até eventualmente poderia concordar contigo mas as estatisticas per capita ou médias são do piorio para tirar conclusões cabais
vê, por exemplo, o salário médio que serviu para os tótós da troika virem dizer que os salários tinham subido
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-10-31 02:59:23
porquê ?
pensava que interessava era criar emprego
parece que não
tem que passar pelo teu crivo ideológico


Não, o que interessa não é criar emprego. Senão bastava seguir o Digging Holes Just to Fill them Back Up Again (http://modeledbehavior.com/2011/10/31/digging-holes-just-to-fill-them-back-up-again/) e acabava-se com o desemprego.

Tem de ser emprego
a) absolutamente indispensável
b) produzido ao mais baixo custo

Colocar o estado a produzir algo que não seja a) é cobrar impostos a alguém para produzir uma coisa desnecessária
Em relação a b) sabemos que o estado não é exemplo de eficiência

Aliás, basta ir buscar uma citação tua ao tópico da reforma do estado:
eu quero é ver as medidas no concreto, a quem vai doer e quem vai, mais uma vez, escapar
e mais, quero ver se vai haver meritocracia ou é só cortes para pôr boys
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-31 09:25:55
essa frase do lucky eh de alguem perigosamente neo-liberal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-10-31 16:16:14
tote,

o BPN não estava cotado em bolsa.

o BANIF não é fácil (ou eventualmente possível) shortar.

não há como assumir uma posição que beneficie da queda de qualquer um, a única coisa a fazer é reduzir o risco e estar fora (como investidor, credor e depositante).

A respeito disto, e não sendo eu um especialista em bolsa (longe disso), é possível "apostar" contra o Banif. O BPN já seria mais difícil.
Há opções para "put options" no Banif.

Afinal o Neo Liberal, é um grande nabo e tem muito pouco para ensinar. Só espero que não faça vida da bolsa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-10-31 20:07:52
put options no banif?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-10-31 20:20:01
tote,

o BPN não estava cotado em bolsa.

o BANIF não é fácil (ou eventualmente possível) shortar.

não há como assumir uma posição que beneficie da queda de qualquer um, a única coisa a fazer é reduzir o risco e estar fora (como investidor, credor e depositante).

A respeito disto, e não sendo eu um especialista em bolsa (longe disso), é possível "apostar" contra o Banif. O BPN já seria mais difícil.
Há opções para "put options" no Banif.

Afinal o Neo Liberal, é um grande nabo e tem muito pouco para ensinar. Só espero que não faça vida da bolsa.

o nosso ignorante e aldrabao favorito volta ao ataque

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-10-31 20:36:45
Tote,
Diz-me onde existem essas Put Options.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-31 21:54:23
Mais um que so fala despois de sair do melhor governo que ja tivemos:

Citação de: [url]http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3508645&seccao=Dinheiro[/url] Vivo
O antigo ministro da Economia do atual Governo Álvaro Santos Pereira afirmou esta quinta-feira que a Europa "se arrisca a ter novamente ditaduras", se se insistir no caminho da "austeridade cega"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-10-31 21:59:43
Se existissem put options ou possibilidade de vender curto o Banif nunca ele teria andado tanto tempo longe do cêntimo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-10-31 22:30:30
Mas oscilaria mais, uma vez que quem pede emprestado para vender teria que as recomprar.
em todo o caso eu nao daria de barato que o Banif vai encerrar as portas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 00:03:03
Tote,
Diz-me onde existem essas Put Options.

Em primeiro lugar quero perceber se o JoaoAP e o Incognitus, estão a dizer que estas "put options" não existem.
Só para clarificar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 01:10:11
Tote,
Diz-me onde existem essas Put Options.

Em primeiro lugar quero perceber se o JoaoAP e o Incognitus, estão a dizer que estas "put options" não existem.
Só para clarificar.

Não existem, se existissem o papel não teria aguentado o tempo que aguentou acima do cêntimo. E mesmo que existisse o instrumento, não existiria a contraparte.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-01 09:20:47
Mais um que so fala despois de sair do melhor governo que ja tivemos:
;D Aquele que mais ajudou no estoiro do país. ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-01 09:47:11
pergunto-me se é problema de memória ou fundamentalismo político

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-01 10:03:55
mystery, podes colocar a fonte? Gostaria de mostrar esse gráfico a algumas pessoas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-11-01 10:36:30
Concerteza houve muita dívida assumida em muitos anos que não era reconhecida como "pública", sendo mais tarde, forçosamente reconhecida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-01 10:42:32
A colocação das imagens dos PM é tendenciosa.
O Mário Soares não foi PM de 75 a 85, mas sim entre 83 e 85 mais uns governos curtos em 76 e 78.
A dívida em % do PIB reduziu-se entre 96 e 2001 sob os mandatos do Guterres (que não foi propriamente um modelo de austeridade) e voltou a crescer para nunca mais parar em 2002 (metade Guterres mettade Durão). 
Quem quiser ser manipulador coloca os mandatos do DB e PSL para impingir a ideia que os governos do PSD inverteram o rumo de diminuição da dívida, impondo uma dinâmica de crescimento que se descontrolou :-)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-11-01 11:15:28
Tote,
Diz-me onde existem essas Put Options.

Em primeiro lugar quero perceber se o JoaoAP e o Incognitus, estão a dizer que estas "put options" não existem.
Só para clarificar.
Tote,
Se fiz a pergunta é porque eu não as encontrei.
Aliás, para ser mais preciso, normalmente as que existem em Lisboa são Warrants e estes não existem... pois há tempos procurei...

Mas Tote, ... às tantas tu sabes onde ... sê VERDADEIRO Socialista e partilha...  :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-01 11:26:37
mystery, podes colocar a fonte? Gostaria de mostrar esse gráfico a algumas pessoas.


Eu acho que a fonte desse gráfico é do http://desmitos.blogspot.pt/ (http://desmitos.blogspot.pt/)
Pelo menos foi aí que eu o encontrei primeiro há uns anos.

E esse blog pertence a.... Álvaro Santos Pereira
Até ele ir para o governo era um dos sítio mais educativos que se podia ler, pode ser que dp da sua saída continue a lá escrever.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 11:29:25
A colocação das imagens dos PM é tendenciosa.
O Mário Soares não foi PM de 75 a 85, mas sim entre 83 e 85 mais uns governos curtos em 76 e 78.
A dívida em % do PIB reduziu-se entre 96 e 2001 sob os mandatos do Guterres (que não foi propriamente um modelo de austeridade) e voltou a crescer para nunca mais parar em 2002 (metade Guterres mettade Durão). 
Quem quiser ser manipulador coloca os mandatos do DB e PSL para impingir a ideia que os governos do PSD inverteram o rumo de diminuição da dívida, impondo uma dinâmica de crescimento que se descontrolou :-)

ha 2 tipos de culpados

1- os tipos que criaram um sistema insustentavel e que teria inevitavelmente de rebentar (cavaco, guterres)
2-os tipos que nada fizerem para corrigir o sistema insustentavel abdicando da sua responsabilidade de governantes (principalmente o socrates)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 11:34:41
Tote,
Diz-me onde existem essas Put Options.

Em primeiro lugar quero perceber se o JoaoAP e o Incognitus, estão a dizer que estas "put options" não existem.
Só para clarificar.
Tote,
Se fiz a pergunta é porque eu não as encontrei.
Aliás, para ser mais preciso, normalmente as que existem em Lisboa são Warrants e estes não existem... pois há tempos procurei...

Mas Tote, ... às tantas tu sabes onde ... sê VERDADEIRO Socialista e partilha...  :D :D


Vocês é que são os especialistas da bolsa, não eu . Não acham? procurem melhor. Quem disse que era em Lisboa?  :D
Talvez um dia mais tarde eu revele, até porque este tipo de informações vale dinheiro ;)

Socialista? Sou social democrata no que respeita aos interesses do país. Quanto aos MEUS interesses pessoais, a história muda de figura...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 11:37:22
pergunto-me se é problema de memória ou fundamentalismo político

Este quadro é para dar uma grande risada, certo?
Então desaparecem uma série de PM's? Anos trocados? :D

Este quadro não é sério.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 11:50:30
Tote,
Diz-me onde existem essas Put Options.

Em primeiro lugar quero perceber se o JoaoAP e o Incognitus, estão a dizer que estas "put options" não existem.
Só para clarificar.
Tote,
Se fiz a pergunta é porque eu não as encontrei.
Aliás, para ser mais preciso, normalmente as que existem em Lisboa são Warrants e estes não existem... pois há tempos procurei...

Mas Tote, ... às tantas tu sabes onde ... sê VERDADEIRO Socialista e partilha...  :D :D


Vocês é que são os especialistas da bolsa, não eu . Não acham? procurem melhor. Quem disse que era em Lisboa?  :D
Talvez um dia mais tarde eu revele, até porque este tipo de informações vale dinheiro ;)

Socialista? Sou social democrata no que respeita aos interesses do país. Quanto aos MEUS interesses pessoais, a história muda de figura...

aqui a unica revelacao eh poder ver como aldrabas descaradamente coisas simples que ou sao verdadeiras ou nao. nem quero imaginar as tuas outras aldrabices em assuntos mais complexos e subjectivos onde provar que mentes e aldrabas eh mais dificil
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 11:57:26
Tote,
Diz-me onde existem essas Put Options.

Em primeiro lugar quero perceber se o JoaoAP e o Incognitus, estão a dizer que estas "put options" não existem.
Só para clarificar.
Tote,
Se fiz a pergunta é porque eu não as encontrei.
Aliás, para ser mais preciso, normalmente as que existem em Lisboa são Warrants e estes não existem... pois há tempos procurei...

Mas Tote, ... às tantas tu sabes onde ... sê VERDADEIRO Socialista e partilha...  :D :D


Vocês é que são os especialistas da bolsa, não eu . Não acham? procurem melhor. Quem disse que era em Lisboa?  :D
Talvez um dia mais tarde eu revele, até porque este tipo de informações vale dinheiro ;)

Socialista? Sou social democrata no que respeita aos interesses do país. Quanto aos MEUS interesses pessoais, a história muda de figura...

aqui a unica revelacao eh poder ver como aldrabas descaradamente coisas simples que ou sao verdadeiras ou nao. nem quero imaginar as tuas outras aldrabices em assuntos mais complexos e subjectivos onde provar que mentes e aldrabas eh mais dificil

Voce realmente não tem vergonha nenhuma, mas lata tem de sobra. O mínimo que me ocorre dizer é "quadrúmano".
A ignorância é tão divertida   :-X
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 12:09:06
e como nao estas farto de aldrabar agora das a entender que sabes um segredo qq sobre as puts do banif, que cena tao doentia

Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-01 12:11:25
pergunto-me se é problema de memória ou fundamentalismo político

Este quadro é para dar uma grande risada, certo?
Então desaparecem uma série de PM's? Anos trocados? :D

Este quadro não é sério.
O gráfico, infelizmente para nós, é bastante real.

Acrescentaram uma infografia à linha da dívida que é um pouco tendenciosa sim (embora aquela explosão da dívida no consolado do querido líder Sócrates seja real).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-01 12:30:28
Não consigo perceber como é que a informação sobre as opções vale dinheiro.

Se há um vendedor das opções ele terá interesse em chegar ao maior número possível de compradores.

O tote cometeu uma gafe monumental e agora está a inventar histórias.





Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-01 12:31:16
Bem na verdade não é totalmente real a linha da dívida, porque havia muita coisa fora do perímetro orçamental e que devia lá estar (como veio a estar quando a troika tentou por alguma normalidade na contabilização da divida). Assim em 2011 já tinhamos claramente passado os 100%.

A fonte do gráfico, seguindo o tal blog desmitos será: FONTE: MATA E VALÉRIO (1994), AMECO (https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ag0K-i-eHBwIdGRxR0xrczgxMndsWGMyOHBaLUp2dVE&hl=en#gid=0 (https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ag0K-i-eHBwIdGRxR0xrczgxMndsWGMyOHBaLUp2dVE&hl=en#gid=0))

http://desmitos.blogspot.pt/p/estatisticas-da-economia-portuguesa.html (http://desmitos.blogspot.pt/p/estatisticas-da-economia-portuguesa.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-11-01 12:44:07
Bem na verdade não é totalmente real a linha da dívida, porque havia muita coisa fora do perímetro orçamental e que devia lá estar (como veio a estar quando a troika tentou por alguma normalidade na contabilização da divida). Assim em 2011 já tinhamos claramente passado os 100%.

A fonte do gráfico, seguindo o tal blog desmitos será: FONTE: MATA E VALÉRIO (1994), AMECO ([url]https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ag0K-i-eHBwIdGRxR0xrczgxMndsWGMyOHBaLUp2dVE&hl=en#gid=0[/url] ([url]https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ag0K-i-eHBwIdGRxR0xrczgxMndsWGMyOHBaLUp2dVE&hl=en#gid=0[/url]))

[url]http://desmitos.blogspot.pt/p/estatisticas-da-economia-portuguesa.html[/url] ([url]http://desmitos.blogspot.pt/p/estatisticas-da-economia-portuguesa.html[/url])


Precisamente.

O que conta como dívida publica em cada ano, não é comparável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 12:59:24
A colocação das imagens dos PM é tendenciosa.
O Mário Soares não foi PM de 75 a 85, mas sim entre 83 e 85 mais uns governos curtos em 76 e 78.
A dívida em % do PIB reduziu-se entre 96 e 2001 sob os mandatos do Guterres (que não foi propriamente um modelo de austeridade) e voltou a crescer para nunca mais parar em 2002 (metade Guterres mettade Durão). 
Quem quiser ser manipulador coloca os mandatos do DB e PSL para impingir a ideia que os governos do PSD inverteram o rumo de diminuição da dívida, impondo uma dinâmica de crescimento que se descontrolou :-)

ha 2 tipos de culpados

1- os tipos que criaram um sistema insustentavel e que teria inevitavelmente de rebentar (cavaco, guterres)
2-os tipos que nada fizerem para corrigir o sistema insustentavel abdicando da sua responsabilidade de governantes (principalmente o socrates)

Isto resume bem a coisa.

De resto, o Guterres consegue ter uma queda na % de dívida/PIB porque abarca o momento mais forte da bolha imobiliária, ou seja, o momento mais forte da economia insustentável dentro da qual o Estado se expandiu mas viu essa expansão compensada por receitas vindas da bolha insustentável. O mesmo fenómeno que depois nos acompanharia de forma mais fraca até 2008.

É isso que no debate público se está sempre a ignorar - comparam déficits de períodos que na prática não são comparáveis. Os déficits actuais ocorrem sem existir uma economia insustentável alimentada a dívida. Os déficits anteriores ocorriam MESMO existindo essa economia insustentável alimentada a dívida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-01 13:05:25
A partir dos dados da AMECO indicados pelo itg,  apurei as seguintes taxas de crescimento da dívida pública em percentagem do PIB (base 1976):

Mário Soares: +45% em 2+2 anos (9% p.a.)

Lourdes Pintassilgo/Sá Carneiro/Pinto Balsemão:  +46% em 5 anos (11.6% p.a)

Cavaco Silva: +6% em 10 anos (0.6% por ano)

António Guterres: -9% em 7 anos (-1.2% por ano)

Durão Barroso/Santana Lopes: +14% em 3 anos (4.7% ao ano)

José Sócrates: +45% em 6 anos (7.5% ao ano)

Até 2011:
- Contribuição do PS: +82%
- Contribuição do PSD: +65%

Para sermos mais rigorosos, a estes valores falta abater as receitas com as privatizações e adicionar o valor presente dos encargos futuros com o sector empresarial do estado

se me arranjarem mais dados...

ja agora penso que os dados referenciados pelo itg são a preços constantes? No site da AMECO (http://ec.europa.eu/economy_finance/ameco/user/serie/SelectSerie.cfm (http://ec.europa.eu/economy_finance/ameco/user/serie/SelectSerie.cfm)) só encontrei a preços correntes (não batem certo com os indicados no estudo)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 13:10:09
Nem isso chegaria, Mystery, porque um dos maiores factores não é fácil de quantificar - será o impacto da expansão da dívida privada na economia, o que por sua vez gerou receitas e retirou custos ao Estado.

O que podemos facilmente concluir é que todos os governos anteriores a este contribuiram para estoirar o país. E o governo actual é o único (à excepção do Soares em 83-85) que faz alguma coisa para tentar repor a viabilidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-01 13:14:58
pode-se modelizar através da relação entre o stock de dívida privada e as receitas do estado

consideraríamos esse factor como receitas extraordinárias
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-01 13:23:42
Aqui vai um grafico sem informação tendenciosa

Nota-se
periodo pos 25 Abril 1985: expansão acelerada da dívida (deve ser devido à implantação do estado social)
Periodo cavaquista:estabilização da dívida
Guterres: ligeiro decréscimo
Durão-Santana: retoma o crescimento da dívida
Sócrates: continuação do endividamento

Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-11-01 13:29:21
a partir de 2000 houve um crescimento exponencial.~

Sócrates, o pior primeiro ministro da segunda república em absoluto e santana o pior em termos relativos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 13:54:54
a partir de 2000 houve um crescimento exponencial.~

Sócrates, o pior primeiro ministro da segunda república em absoluto e santana o pior em termos relativos

Claro, claro!!
Olham para um gráficozinho, e está tudo dito.  :D
Toda a evolução cultural, educacional, estrutural do país com o Sócrates não interessa para nada.
O DETALHE da crise mundial, tb n interessa para nada. Se tivesse ocorrido uma guerra mundial durante o governo Sócrates, vcs continuavam a olhar para o gráficozinho e e tirar as mesmas conclusões.

Proponho-vos imediatamente e com urgência para prémio Nobel da economia  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-01 14:18:21
Citar
Toda a evolução cultural, educacional, estrutural do país com o Sócrates (...)


http://en.wikipedia.org/wiki/Cult_of_personality (http://en.wikipedia.org/wiki/Cult_of_personality)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 14:20:37
Aqui vai um grafico sem informação tendenciosa

Nota-se
periodo pos 25 Abril 1985: expansão acelerada da dívida (deve ser devido à implantação do estado social)
Periodo cavaquista:estabilização da dívida
Guterres: ligeiro decréscimo
Durão-Santana: retoma o crescimento da dívida
Sócrates: continuação do endividamento

O período do Guterres, e possivelmente até uma parte do período do Cavaco, são enganadores devido ao efeito da bolha de crédito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-01 14:47:20
uma coisa curiosa, é que mesmo olhando de várias perspectivas o período do Sócrates é buraco autentico

é de uma geração que sempre viveu assim, nunca teve de pensar porque é que se governava assim (fazendo divida), se os outros o fizeram seguramente ele tb o poderia fazer
de certa forma, teve o "azar" de ser o último a fechar a porta desta geração pós 25 abril
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 15:04:18
o periodo do socrates eh ainda pior do que aparece no grafico devido as PPPs e a outras formas de divida off-the-books
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 15:55:07
Esta é para os génios da finança:
(http://expresso.sapo.pt/users/3400/340079/dividaeuropa20002011-c35e.png)

http://expresso.sapo.pt/divida-publica-evolucao-2000-2011-grafico-eurostat=f761376 (http://expresso.sapo.pt/divida-publica-evolucao-2000-2011-grafico-eurostat=f761376)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 16:01:03
Este Sócrates é mesmo um génio do mal, não é que conseguiu a partir de 2007 aumentar a dívida em vários países da zona euro?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 16:02:16
tote, o mesmo fenómeno que aconteceu em Portugal aconteceu noutros países com uma bolha de crédito similar - apenas nem todos deixaram a despesa do Estado expandir na mesma escala ao mesmo tempo que esse fenómeno aconteceu. Por exemplo, Espanha durante a sua bolha imobiliária chegou a ter um superávit orçamental.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 16:13:51
Es muito pouco exigente com o teu socrates, ja viste que a larga maioria dos paises nao faliu ? Nem ignoraram os problemas como fez o socrates? O socrates nada fez e ate disse que estava tudo bem, aumentado as despesas do estado com projectos de investimento, aumentos para os FPs etc. Isto ate 2011, altura em que fez o discurso das "duas semanas que mudaram o mundo" para aldrabar os burros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 16:17:07
tote, o mesmo fenómeno que aconteceu em Portugal aconteceu noutros países com uma bolha de crédito similar - apenas nem todos deixaram a despesa do Estado expandir na mesma escala ao mesmo tempo que esse fenómeno aconteceu. Por exemplo, Espanha durante a sua bolha imobiliária chegou a ter um superávit orçamental.

Alguém coloca um gráfico (manhoso e tendencioso, diga-se de passagem), e fica TUDO muito claro para algumas pessoas - o Sócrates é o culpado de tudo.
Agora, aparece outro gráfico que pode contrariar o gráfico anterior, e já temos alguns "mas"..."superávit", etc. etc. As coisas já são "turvas" face ao novo gráfico  :D
É preciso dar-vos o desconto de "membro-efetivo-e-benemérito-da-associação-anti-socas"  :D

Este gráfico é MUITO claro que a dívida aumentou na zona euro TODA.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 16:17:29
O que teria salvo o pais era o TGV.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 16:18:42
tote, o mesmo fenómeno que aconteceu em Portugal aconteceu noutros países com uma bolha de crédito similar - apenas nem todos deixaram a despesa do Estado expandir na mesma escala ao mesmo tempo que esse fenómeno aconteceu. Por exemplo, Espanha durante a sua bolha imobiliária chegou a ter um superávit orçamental.

Alguém coloca um gráfico (manhoso e tendencioso, diga-se de passagem), e fica TUDO muito claro para algumas pessoas - o Sócrates é o culpado de tudo.
Agora, aparece outro gráfico que pode contrariar o gráfico anterior, e já temos alguns "mas"..."superávit", etc. etc. As coisas já são "turvas" face ao novo gráfico  :D
É preciso dar-vos o desconto de "membro-efetivo-e-benemérito-da-associação-anti-socas"  :D

Este gráfico é MUITO claro que a dívida aumentou na zona euro TODA.

Sê lá um pouco razoável, eu já expliquei isto dezenas de vezes e é bastante óbvio que foi o que se passou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 16:20:15
tote, o mesmo fenómeno que aconteceu em Portugal aconteceu noutros países com uma bolha de crédito similar - apenas nem todos deixaram a despesa do Estado expandir na mesma escala ao mesmo tempo que esse fenómeno aconteceu. Por exemplo, Espanha durante a sua bolha imobiliária chegou a ter um superávit orçamental.

Alguém coloca um gráfico (manhoso e tendencioso, diga-se de passagem), e fica TUDO muito claro para algumas pessoas - o Sócrates é o culpado de tudo.
Agora, aparece outro gráfico que pode contrariar o gráfico anterior, e já temos alguns "mas"..."superávit", etc. etc. As coisas já são "turvas" face ao novo gráfico  :D
É preciso dar-vos o desconto de "membro-efetivo-e-benemérito-da-associação-anti-socas"  :D

Este gráfico é MUITO claro que a dívida aumentou na zona euro TODA.

desde que portugal va a falencia com mais 2 ou 3 paises a acompanhar por ti esta tudo bem, mesmo que a maioria esteja muito melhor.

se vivesses na etiopia mostravas um grafico com a fome no ruanda para defenderes o socrates local
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 16:22:10
por outro lado alguem que diz que andam por ai puts do banif secretas tb pode dizer de tudo !!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 16:24:53
Es muito pouco exigente com o teu socrates, ja viste que a larga maioria dos paises nao faliu ? Nem ignoraram os problemas como fez o socrates? O socrates nada fez e ate disse que estava tudo bem, aumentado as despesas do estado com projectos de investimento, aumentos para os FPs etc. Isto ate 2011, altura em que fez o discurso das "duas semanas que mudaram o mundo" para aldrabar os burros.

já vi que vc não lia notícias em 2011 :D
A maioria dos paíese não faliu?!? Mais uma piadinha de mau gosto?
Espanha, Itália, Bélgica, eventualmente a França, podiam ser sofrido muito mais. Em particular a Espanha. Mas não "faliu" pq?  Porque eles uniram-se e o BCE ajudou mto. O que não aconteceu em Portugal, onde o PSD virou as costas ao interesse público, em troca do poder.

E para quem tinha a paciência de ler o que eu escrevia, já há época tinha dito que o PSD ia pagar bem caro o que fez ao PS. É o que está a acontecer agora com o OE.
E possivelmente, no próximo governo PS (sem maioria), o PSD volta a bloquear tudo do PS, e andamos assim mais uns anos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 16:26:01
la estas tu a inventar, agora inventas falencias
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 16:36:09
por outro lado alguem que diz que andam por ai puts do banif secretas tb pode dizer de tudo !!!

O Neo Liberal limite-se aos comentários de uma frase, que é a sua especialidade  :D
Quando me apetecer coloco aqui a informação - repito, quando me APETECER. Se alguém achou, vcs tb conseguem encontrar  :D Com um nick tão pomposo dá a ideia que é um expert em "mercados"  :D

Volto  a repetir, se alguém tivesse a CERTEZA que o BANIF ia falir, e caso se soubesse mexer, teria como ganhar muito dinheiro com uma informação dessas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 17:14:40
mostra la a frase onde disse que o banif ia claramente falir, sr mentiroso

mentes com ma fe e repetes a dose, por mim ja tinhas sido expulso


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 17:16:41
por outro lado ficamos a saber que e' preciso ser um maluco mentiroso, provavelmente patologicamente mentiroso, para apoiar o socrates depois deste ter falido portugal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-01 17:22:57
Volto  a repetir, se alguém tivesse a CERTEZA que o BANIF ia falir, e caso se soubesse mexer, teria como ganhar muito dinheiro com uma informação dessas.

explica lá então ao fórum como é que ganhava dinheiro

a quem é que ia pedir as acções emprestadas para shortar

quem é que lhe ia vender as put options
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 17:24:06
por outro lado alguem que diz que andam por ai puts do banif secretas tb pode dizer de tudo !!!

O Neo Liberal limite-se aos comentários de uma frase, que é a sua especialidade  :D
Quando me apetecer coloco aqui a informação - repito, quando me APETECER. Se alguém achou, vcs tb conseguem encontrar  :D Com um nick tão pomposo dá a ideia que é um expert em "mercados"  :D

Volto  a repetir, se alguém tivesse a CERTEZA que o BANIF ia falir, e caso se soubesse mexer, teria como ganhar muito dinheiro com uma informação dessas.

por curiosidade teorica, explica la como se faz para ganhar com a falencia do banif se nao da para shortar e sem puts (secretas ou nao).

usa mais umas mentiras e aldrabices se necessario, diverte-nos com a tua imaginacao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 17:40:01
Aqui está o resumo da conversa, e o devido CONTEXTO:

Resumo:

TOTE: Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
INCOGNITUS: Bem, aqui pelo fórum já se falava bem antes de o BPN estoirar para não meterem lá o dinheiro que aquilo era uma fraude.
TOTE: Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.
INCOGNITUS: Bem, eu garanto que aqui se falou que era de retirar de lá o dinheiro. Aqui e fora do fórum.
MIBUSINESS: Se não me engano o tópico até foi iniciado pelo MV a avisar de que aquilo era uma fraude, bem antes (1,2 anos?)da nacionalização.
BATMAN: ......eu,.......escrevi-o inúmeras vezes......dei detalhes, nomes....etc,.etc.....
INCOGNITUS: Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.
ITG00022289: Sim, falou-se várias vezes aqui que aquilo era um covil de criminosos onde andavam a oferecer taxas de juros nos depósitos inexplicavelmente bastante superiores ao mercado.
TOTE: Peço desculpa , mas não me lembro de alguma vez alguém ter dito aqui ou em lugar algum que "os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado" eram o que veio a ser. Isso é conversa.
JOAOAP: Mas no essencial foi dito e muitos anos antes de estoirar/Sócrates o não deixar estoirar!
TOTE: Colocava em questão o BPN como se coloca a gestão de outras empresas? OU falou claramente de existir CRIME no BPN e das contas estarem aldrabadas?
ITG00022289: havia evidências (não eram sugestões) de que aquilo era criminoso
INCOGNITUS: Nunca se falou da dimensão do buraco - ninguém o sabia. Só se sabia que havia um buraco e que aquilo ia estoirar.
NEO LIBERAL: Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha (2013-10-24 12:30:11)
NEO LIBERAL: creio que foi em 2001 que saiu esse artigo na Exame, na altura ate foram processados.
NEO LIBERAL: mostra la a frase onde disse que o banif ia claramente falir...

Já se lembra do que disse ou é preciso fazer um desenho?
Quando estavamos todos a falar da falência do BPN, e vc dispara que "lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo", significa que tb sabia que o BANIF ia falir - implicitamente.

Vc tem sérias dificuldades interpretativas da língua portuguesa.
E encerrei esta conversa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 17:49:10
O que é que isso importa se não existiam instrumentos para o aproveitar? Ainda recentemente era óbvio que o Banif estava mal preçado devido ao aumento de capital a 0.01, e mesmo assim não havia forma de aproveitar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 18:10:22
O que é que isso importa se não existiam instrumentos para o aproveitar? Ainda recentemente era óbvio que o Banif estava mal preçado devido ao aumento de capital a 0.01, e mesmo assim não havia forma de aproveitar.

Para a semana garantidamente irei apresentar a forma de apostar contra o banif.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 18:21:26
O que é que isso importa se não existiam instrumentos para o aproveitar? Ainda recentemente era óbvio que o Banif estava mal preçado devido ao aumento de capital a 0.01, e mesmo assim não havia forma de aproveitar.

Para a semana garantidamente irei apresentar a forma de apostar contra o banif.

Neste momento já não existem certezas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-11-01 18:31:45
a partir de 2000 houve um crescimento exponencial.~

Sócrates, o pior primeiro ministro da segunda república em absoluto e santana o pior em termos relativos

Claro, claro!!
Olham para um gráficozinho, e está tudo dito.  :D
Toda a evolução cultural, educacional, estrutural do país com o Sócrates não interessa para nada.
O DETALHE da crise mundial, tb n interessa para nada. Se tivesse ocorrido uma guerra mundial durante o governo Sócrates, vcs continuavam a olhar para o gráficozinho e e tirar as mesmas conclusões.

Proponho-vos imediatamente e com urgência para prémio Nobel da economia  :D

lol

as conclusões nem foram só tiradas do gráfico, até já tinha referido isso outras vezes aqui no forum

não tenho dúvidas que se o santana estivesse 6 anos seria bem pior daí o pior ministro relativo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-01 18:34:13
ficamos então a aguardar pelo guião do tote
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-01 18:48:42
Aqui está o resumo da conversa, e o devido CONTEXTO:

Resumo:

TOTE: Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
INCOGNITUS: Bem, aqui pelo fórum já se falava bem antes de o BPN estoirar para não meterem lá o dinheiro que aquilo era uma fraude.
TOTE: Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.
INCOGNITUS: Bem, eu garanto que aqui se falou que era de retirar de lá o dinheiro. Aqui e fora do fórum.
MIBUSINESS: Se não me engano o tópico até foi iniciado pelo MV a avisar de que aquilo era uma fraude, bem antes (1,2 anos?)da nacionalização.
BATMAN: ......eu,.......escrevi-o inúmeras vezes......dei detalhes, nomes....etc,.etc.....
INCOGNITUS: Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.
ITG00022289: Sim, falou-se várias vezes aqui que aquilo era um covil de criminosos onde andavam a oferecer taxas de juros nos depósitos inexplicavelmente bastante superiores ao mercado.
TOTE: Peço desculpa , mas não me lembro de alguma vez alguém ter dito aqui ou em lugar algum que "os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado" eram o que veio a ser. Isso é conversa.
JOAOAP: Mas no essencial foi dito e muitos anos antes de estoirar/Sócrates o não deixar estoirar!
TOTE: Colocava em questão o BPN como se coloca a gestão de outras empresas? OU falou claramente de existir CRIME no BPN e das contas estarem aldrabadas?
ITG00022289: havia evidências (não eram sugestões) de que aquilo era criminoso
INCOGNITUS: Nunca se falou da dimensão do buraco - ninguém o sabia. Só se sabia que havia um buraco e que aquilo ia estoirar.
NEO LIBERAL: Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha (2013-10-24 12:30:11)
NEO LIBERAL: creio que foi em 2001 que saiu esse artigo na Exame, na altura ate foram processados.
NEO LIBERAL: mostra la a frase onde disse que o banif ia claramente falir...

Já se lembra do que disse ou é preciso fazer um desenho?
Quando estavamos todos a falar da falência do BPN, e vc dispara que "lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo", significa que tb sabia que o BANIF ia falir - implicitamente.

Vc tem sérias dificuldades interpretativas da língua portuguesa.
E encerrei esta conversa.

As pessoas argumentaram que havia fortes indícios de problemas e possivelmente de fraude no BPN, e isso foi um facto. Eu lembro-me de aderir ao forum antigo em 2008 ou 2009 e já existir um topico do BPN com vários anos, lembro-me de ao reler alguns posts, um dos primeiros ser do james que chegou a ser convidado para dirigir o BPN Madeira e avisou explicitamente que desconfiava muito daquilo. Do Banif nunca acompanhei muito o que se dizia por aqui.
Só que a determinada altura o Tote á falta de argumentos fez uma manobra táctica, trazendo para a discussão a previsão do valor das perdas. O argumento implicito era que dado ninguém ter sido capaz de antecipar que as perdas seriam 5 ou 6 ou 7 bilioes, era porque tal era impossivel e portanto a falha do governo era comprrensivel e toda a actuação justificavel. Como já referi o governo e o banco de Portugal tiveram tempo mais que suficiente para ter uma estimativa que falhasse o valor real por menos de uma ordem de grandeza. De resto foi mais ou menos isso que ouvi ontem aos Teixeira dos santos (empurrando toda a responsabilidade para o BP)
Citar
Com certeza que o Banco de Portugal podia ter sido mais proactivo e duro perante o BPN, mas a raiz do problema está, essencialmente, no facto de ter havido um conjunto de operações de carácter irregular e ilegal levadas a cabo pelos responsáveis do banco que foram escondidas das autoridades, tornando difícil a detecção dos problemas que daí poderiam advir”

Penso que havendo suspeitas o BP tem poderes para enviar uma equipa para se instalar no banco o tempo necessario e passar tudo a pente fino. alhuem confirma ou desmente esse tipo de poderes?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 19:12:37
Aqui está o resumo da conversa, e o devido CONTEXTO:

Resumo:

TOTE: Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
INCOGNITUS: Bem, aqui pelo fórum já se falava bem antes de o BPN estoirar para não meterem lá o dinheiro que aquilo era uma fraude.
TOTE: Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.
INCOGNITUS: Bem, eu garanto que aqui se falou que era de retirar de lá o dinheiro. Aqui e fora do fórum.
MIBUSINESS: Se não me engano o tópico até foi iniciado pelo MV a avisar de que aquilo era uma fraude, bem antes (1,2 anos?)da nacionalização.
BATMAN: ......eu,.......escrevi-o inúmeras vezes......dei detalhes, nomes....etc,.etc.....
INCOGNITUS: Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.
ITG00022289: Sim, falou-se várias vezes aqui que aquilo era um covil de criminosos onde andavam a oferecer taxas de juros nos depósitos inexplicavelmente bastante superiores ao mercado.
TOTE: Peço desculpa , mas não me lembro de alguma vez alguém ter dito aqui ou em lugar algum que "os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado" eram o que veio a ser. Isso é conversa.
JOAOAP: Mas no essencial foi dito e muitos anos antes de estoirar/Sócrates o não deixar estoirar!
TOTE: Colocava em questão o BPN como se coloca a gestão de outras empresas? OU falou claramente de existir CRIME no BPN e das contas estarem aldrabadas?
ITG00022289: havia evidências (não eram sugestões) de que aquilo era criminoso
INCOGNITUS: Nunca se falou da dimensão do buraco - ninguém o sabia. Só se sabia que havia um buraco e que aquilo ia estoirar.
NEO LIBERAL: Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha (2013-10-24 12:30:11)
NEO LIBERAL: creio que foi em 2001 que saiu esse artigo na Exame, na altura ate foram processados.
NEO LIBERAL: mostra la a frase onde disse que o banif ia claramente falir...

Já se lembra do que disse ou é preciso fazer um desenho?
Quando estavamos todos a falar da falência do BPN, e vc dispara que "lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo", significa que tb sabia que o BANIF ia falir - implicitamente.

Vc tem sérias dificuldades interpretativas da língua portuguesa.
E encerrei esta conversa.

e onde esta a parte onde eu escrevi que o banif iria claramente falir ? o assunto que se debatia era sobre ter-se escrito no forum ou nao que esses bancos apresentavam problemas e fraudes. nunca ninguem disse que havia certezas sobre falirem. es um aldrabao.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-11-01 19:22:48
Eu acho que sei a que PUT... o tote se está a referir... :D :D :D

Oh tote... se as houver... decididamente... não é para nós... pelo menos para mim.
A haver é algo somente para pessoal da pesada...

Tote,
não tenhas dúvidas que se falou por estas bandas algo sobre o BPN.
O governo/Sócrates é que quis ... nada fazer...

Aliás o Zenith diz e bem, o James foi talvez o 1º a falar nisso, sim, agora me lembro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-01 19:23:22
Aqui está o resumo da conversa, e o devido CONTEXTO:

Resumo:

TOTE: Mas quem é que sabia que era uma fraude naquela altura?
INCOGNITUS: Bem, aqui pelo fórum já se falava bem antes de o BPN estoirar para não meterem lá o dinheiro que aquilo era uma fraude.
TOTE: Não me lembro de aguma vez alguém ter dito ANTES da nacioalização que aquilo era um caso de polícia. Nem aqui nem em lado nenhum.E duvido que alguém soubesse, a não ser os próprios criminosos.
INCOGNITUS: Bem, eu garanto que aqui se falou que era de retirar de lá o dinheiro. Aqui e fora do fórum.
MIBUSINESS: Se não me engano o tópico até foi iniciado pelo MV a avisar de que aquilo era uma fraude, bem antes (1,2 anos?)da nacionalização.
BATMAN: ......eu,.......escrevi-o inúmeras vezes......dei detalhes, nomes....etc,.etc.....
INCOGNITUS: Além disso, mesmo anos antes do fórum saiu numa revista um artigo que colocava em questão o BPN e fez furor.
ITG00022289: Sim, falou-se várias vezes aqui que aquilo era um covil de criminosos onde andavam a oferecer taxas de juros nos depósitos inexplicavelmente bastante superiores ao mercado.
TOTE: Peço desculpa , mas não me lembro de alguma vez alguém ter dito aqui ou em lugar algum que "os contornos desse "banco" e as perdas que iriam cair sobre o Estado" eram o que veio a ser. Isso é conversa.
JOAOAP: Mas no essencial foi dito e muitos anos antes de estoirar/Sócrates o não deixar estoirar!
TOTE: Colocava em questão o BPN como se coloca a gestão de outras empresas? OU falou claramente de existir CRIME no BPN e das contas estarem aldrabadas?
ITG00022289: havia evidências (não eram sugestões) de que aquilo era criminoso
INCOGNITUS: Nunca se falou da dimensão do buraco - ninguém o sabia. Só se sabia que havia um buraco e que aquilo ia estoirar.
NEO LIBERAL: Eu da minha parte lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo, mas devo estar enganado pois o Tote nunca falha (2013-10-24 12:30:11)
NEO LIBERAL: creio que foi em 2001 que saiu esse artigo na Exame, na altura ate foram processados.
NEO LIBERAL: mostra la a frase onde disse que o banif ia claramente falir...

Já se lembra do que disse ou é preciso fazer um desenho?
Quando estavamos todos a falar da falência do BPN, e vc dispara que "lembro-me bem de se ter escrito sobre o BPN e o Banif muito antes do tempo", significa que tb sabia que o BANIF ia falir - implicitamente.

Vc tem sérias dificuldades interpretativas da língua portuguesa.
E encerrei esta conversa.

As pessoas argumentaram que havia fortes indícios de problemas e possivelmente de fraude no BPN, e isso foi um facto. Eu lembro-me de aderir ao forum antigo em 2008 ou 2009 e já existir um topico do BPN com vários anos, lembro-me de ao reler alguns posts, um dos primeiros ser do james que chegou a ser convidado para dirigir o BPN Madeira e avisou explicitamente que desconfiava muito daquilo. Do Banif nunca acompanhei muito o que se dizia por aqui.
Só que a determinada altura o Tote á falta de argumentos fez uma manobra táctica, trazendo para a discussão a previsão do valor das perdas. O argumento implicito era que dado ninguém ter sido capaz de antecipar que as perdas seriam 5 ou 6 ou 7 bilioes, era porque tal era impossivel e portanto a falha do governo era comprrensivel e toda a actuação justificavel. Como já referi o governo e o banco de Portugal tiveram tempo mais que suficiente para ter uma estimativa que falhasse o valor real por menos de uma ordem de grandeza. De resto foi mais ou menos isso que ouvi ontem aos Teixeira dos santos (empurrando toda a responsabilidade para o BP)
Citar
Com certeza que o Banco de Portugal podia ter sido mais proactivo e duro perante o BPN, mas a raiz do problema está, essencialmente, no facto de ter havido um conjunto de operações de carácter irregular e ilegal levadas a cabo pelos responsáveis do banco que foram escondidas das autoridades, tornando difícil a detecção dos problemas que daí poderiam advir”

Penso que havendo suspeitas o BP tem poderes para enviar uma equipa para se instalar no banco o tempo necessario e passar tudo a pente fino. alhuem confirma ou desmente esse tipo de poderes?

Esse tipo de poderes tem certamente. O BP faz o que quiser nos bancos, incluindo retirar administradores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 19:24:48
Eu acho que sei a que PUT... o tote se está a referir... :D :D :D

Oh tote... se as houver... decididamente... não é para nós... pelo menos para mim.
A haver é algo somente para pessoal da pesada...

Tote,
não tenhas dúvidas que se falou por estas bandas algo sobre o BPN.
O governo/Sócrates é que quis ... nada fazer...

Aliás o Zenith diz e bem, o James foi talvez o 1º a falar nisso, sim, agora me lembro.

foi um assunto que apareceu varias vezes no forum, lembro-me bem

mas o tote tem sempre razao, nem que para tal tenha de mentir
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 19:25:13
O que é que isso importa se não existiam instrumentos para o aproveitar? Ainda recentemente era óbvio que o Banif estava mal preçado devido ao aumento de capital a 0.01, e mesmo assim não havia forma de aproveitar.

Para a semana garantidamente irei apresentar a forma de apostar contra o banif.

vamos ver a aldrabice que vai sair daqui
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-11-01 20:02:21
Ainda em relacao a trajectoria de divida publica desde os tempos de Salazar ressaltam 2  conclusoes :

1 -  Do ponto de vista financeiro a Democracia e um sistema politico  caro.
2 -  A divida publica  tem um arranque fulgurante em % do PIB   apos a entrada de Portugal no   Euro sobretudo porque a  economia manifesta uma incapacidade em  crescer,  nao por falta de investimento ja que nunca se investiu tanto
 mas por sobretudo por mau investimento alavancado em divida
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-01 20:09:15
Eu acho que sei a que PUT... o tote se está a referir... :D :D :D

Oh tote... se as houver... decididamente... não é para nós... pelo menos para mim.
A haver é algo somente para pessoal da pesada...

Tote,
não tenhas dúvidas que se falou por estas bandas algo sobre o BPN.
O governo/Sócrates é que quis ... nada fazer...

Aliás o Zenith diz e bem, o James foi talvez o 1º a falar nisso, sim, agora me lembro.

Eh lah! Alguém a fazer o trabalho de casa  ;) Veremos se é o mesmo "esquema", ehehe.

Eu nunca neguei que se falou sobre o BPN aqui. O que nunca vi foi alguém dizer ANTES da bronca que havia burla e crime no BPN.
E o meu ponto, é que se alguém daqui tinha tanta certeza sobre os buracos nos bancos portugueses, porque não apostou contra os bancos? Depois disseram-me que não era possível, e eu disse que sim, seria possível.
Quando alguém tem a certeza de algo que pode dar muito dinheiro, e com os devidos contatos, TUDO é possível - volto a repetir. A questão é que .... NINGUÉM podia ter a certeza, a não ser os próprios criminosos.

Quanto a ser para o bolso ou não ser, é outra história - não tenho a culpa do Neo Liberal ser um "brinca na areia da bolsa", hehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-01 20:18:10
"brinca na areia da bolsa" nao me importo nada de ser, nao tenho manias

eh para aldrabices que nao tenho paciencia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-02 14:33:04
sendo a falência destes dois bancos fraudulenta também acho de difícil previsão
uma coisa é prever a crise outra é prever falências fraudulentas

houve de facto alguém aqui que antecipasse isso ?
se antecipou não pode ter sido por exercício intelectual mas por ter informação que o resto do mercado não tinha

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-11-02 14:54:19
Até parece que ninguém disse MUITOS ANOS antes o que ia acontecer ao país!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O grave problema que nos ia acontecer...
E não era fraude??? Quantas fraudes o Sócrates não fez?

Ora, nos bancos, pelo menos no BPN disseram o mesmo.
Que tinha graves problemas..., disseram aqui, e se não colocaram a palavra "fraudulento", as palavras utilizadas diziam isso, só quem não leu é que não percebeu.
Os problemas ... referiram acerca da offshores utilizadas... os amigos que eram financiados etc..
é pena o fórum antigo não estar no ar... senão ficavam admirados com o que foi dito na altura.
E o James disse bem.. até o Menor_Valia, por acaso ninguém aqui o referiu, também alertou!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-11-02 15:00:19
Digam-me uma  coisa, quando o público soube da fraude do BPN? Em que ano?
Somente para ver se tenho algum registo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-02 15:35:25
Até parece que ninguém disse MUITOS ANOS antes o que ia acontecer ao país!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O grave problema que nos ia acontecer...
E não era fraude??? Quantas fraudes o Sócrates não fez?

Ora, nos bancos, pelo menos no BPN disseram o mesmo.
Que tinha graves problemas..., disseram aqui, e se não colocaram a palavra "fraudulento", as palavras utilizadas diziam isso, só quem não leu é que não percebeu.
Os problemas ... referiram acerca da offshores utilizadas... os amigos que eram financiados etc..
é pena o fórum antigo não estar no ar... senão ficavam admirados com o que foi dito na altura.
E o James disse bem.. até o Menor_Valia, por acaso ninguém aqui o referiu, também alertou!

Bem... alguém dizer "MUITOS ANOS antes o que ia acontecer ao país" não é propriamente inédito. Acho que Portugal sempre foi assim  :D
Eu li esses tópicos todos do antigo fórum, e não me lembro de alguém ter colocado questões quanto a "crimes" em concreto. Falava-se no geral, mas nada em concreto. Podemos considerar que é típico da conversa portuguesa, qdo se fala em algum banco/grande empresa/alguém que estão com rumores negativos, imediatamente dizer-se que há "aldrabices", mas é um lugar comum. Ninguém sabe de nada, apenas apetece levantar suspeitas pois "fica bem" na fotografia. O BPN aparentemente, era um caso de MÁ GESTÃO. Ninguém adivinhava que fosse um caso de polícia desta gravidade.
Off Shores? TODOS USAM, e muito mais do que o BPN. BES E BCP são os campeões das offshores. Amigos financiados? Que banco não faz isso?  :D

E para terminar, tenho muita pena do fórum antigo não estar no ar, mas é por outras razões. É que adorava confrontar o que foi digo por alguns dos ilustres participantes a medidas do Governo anterior, e cruzar na forma como defendem o atual Governo  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-02 16:32:28
sendo a falência destes dois bancos fraudulenta também acho de difícil previsão
uma coisa é prever a crise outra é prever falências fraudulentas

houve de facto alguém aqui que antecipasse isso ?
se antecipou não pode ter sido por exercício intelectual mas por ter informação que o resto do mercado não tinha

Na altura sabia-se que a coisa não era normal até pela prática de juros acima do mercado. Não era preciso ter informação interna.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-02 17:15:53
sendo a falência destes dois bancos fraudulenta também acho de difícil previsão
uma coisa é prever a crise outra é prever falências fraudulentas

houve de facto alguém aqui que antecipasse isso ?
se antecipou não pode ter sido por exercício intelectual mas por ter informação que o resto do mercado não tinha

Na altura sabia-se que a coisa não era normal até pela prática de juros acima do mercado. Não era preciso ter informação interna.

Um banco que pratique taxas de juro acima do mercado significa que está a ser gerido de forma criminosa e fraudulenta?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-02 17:19:12
sendo a falência destes dois bancos fraudulenta também acho de difícil previsão
uma coisa é prever a crise outra é prever falências fraudulentas

houve de facto alguém aqui que antecipasse isso ?
se antecipou não pode ter sido por exercício intelectual mas por ter informação que o resto do mercado não tinha

Na altura sabia-se que a coisa não era normal até pela prática de juros acima do mercado. Não era preciso ter informação interna.

Um banco que pratique taxas de juro acima do mercado significa que está a ser gerido de forma criminosa e fraudulenta?

Se praticar taxas muito acima muito insistentemente, no mínimo sabes que está com problemas. No caso do BPN existiam outras pistas para se saber que tinha uma componente fraudulenta (os emprestadéstimos).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-02 17:27:00
sendo a falência destes dois bancos fraudulenta também acho de difícil previsão
uma coisa é prever a crise outra é prever falências fraudulentas

houve de facto alguém aqui que antecipasse isso ?
se antecipou não pode ter sido por exercício intelectual mas por ter informação que o resto do mercado não tinha

Na altura sabia-se que a coisa não era normal até pela prática de juros acima do mercado. Não era preciso ter informação interna.

Um banco que pratique taxas de juro acima do mercado significa que está a ser gerido de forma criminosa e fraudulenta?

Se praticar taxas muito acima muito insistentemente, no mínimo sabes que está com problemas. No caso do BPN existiam outras pistas para se saber que tinha uma componente fraudulenta (os emprestadéstimos).

Quando um banco pratica taxas acima do mercado, normalmente, é porque precisa de liquidez, nada mais. Ninguém associa isso a "fraude". Aliás, a fraude podia ter existido perfeitamente, sem nunca terem existido taxas acima do mercado.
Quanto aos empréstimos, quando é soubeste desses empréstimos? Qual em concreto? e que montantes? É que antes
Mas mesmo que soubesses ANTES da bomba estoirar (o que duvido), também não percebo como é que se associa isso a "fraude". O BES empresta a quem muito bem quer e aos juros que lhes apetece, basta estar bem relacionado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-02 17:30:20
Era melhor abrir um tópico dedicado ao BPN.
Neste tópico que pelo título deveria discutir o actual governo, já lá vão umas seis paginas em que  praticamente só se fala do  BPN.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-02 20:04:13
sendo a falência destes dois bancos fraudulenta também acho de difícil previsão
uma coisa é prever a crise outra é prever falências fraudulentas

houve de facto alguém aqui que antecipasse isso ?
se antecipou não pode ter sido por exercício intelectual mas por ter informação que o resto do mercado não tinha

nao sei se alguem previu a falencia mas falou-se variadas vezes de problemas nesses bancos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-02 20:27:12
sendo a falência destes dois bancos fraudulenta também acho de difícil previsão
uma coisa é prever a crise outra é prever falências fraudulentas

houve de facto alguém aqui que antecipasse isso ?
se antecipou não pode ter sido por exercício intelectual mas por ter informação que o resto do mercado não tinha

nao sei se alguem previu a falencia mas falou-se variadas vezes de problemas nesses bancos
problemas muitos têm
esquemas de ponzi todos têm
off-shores todos têm
negócios obscuros todos têm
comissários políticos todos têm
tráfico de influências todos têm
taxas muito altas ? ainda há pouco tempo o BdP veio alertar todo o sector para isso por causa da caça à liquidez

assim sendo posso dizer que desconfio  de todos e quem um dia eventualmente algum pode falir por fraude

prever a crise eu vi isso aqui no fórum, sobretudo pelo Inc, e havia argumentos sólidos para isso
sinceramente em relação à banca portuguesa só se pode especular no sentido mais comezinho do verbo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-03 20:05:26
Eu acho que neste fórum e neste governo não está entre nós de forma furtiva :D
Está sim, de forma muito clara...


Citar
O Tea Party está furtivamente entre nós

Uma direita de valores e uma esquerda séria não são incompatíveis com uma sociedade solidária

Situa-se entre a direita liberal do PSD e o PP, mas não abrange os resistentes da social-democracia e os do velho CDS. Tem obviamente assento no governo, no parlamento e em nichos da sociedade portuguesa. Tem adeptos entre comentadores, jornalistas e em grupos económicos de natureza financeira. Entre nós é um movimento inorgânico, e foi assim que nasceu nos Estados Unidos.
Por cá chegou a haver uma tentativa de implementar um embrião adaptado do pensamento Tea Party, com o nome Missão Portugal. Os seus líderes perderam entretanto boa parte da postura triunfal com a chegada da crise económica, passando a sua actuação a ter menos a ver com o triunfo das empresas de serviços e mais com aspectos ideológicos de uma estratégia de destruição de funções do Estado. O fim é transformá-lo apenas numa entidade básica de assistencialismo para os desvalidos, enquanto as suas responsabilidades comerciáveis são transferidas para um sector privado que já domina ideologicamente parte da administração pública, a classe política e o poder executivo.
Há porém uma diferença grande entre o nosso Tea Party e o dos Estados Unidos. O de lá é coerente em termos de impostos. Quer uma redução e um Estado minúsculo, salvo objectivamente nas funções de defesa. Cá, os protagonistas também querem mas não sabem como chegar lá por via do crescimento e por isso arranjam um meio-termo impossível. Tentam uma espécie de quadratura do círculo. Exigem menos Estado mas aumentam sistematicamente os impostos directos e indirectos, rebentando as classes média baixa, média e média alta, que pagam o apetite pantagruélico dos negócios feitos à conta do orçamento do país.

Querem um Estado que se reduza ao assistencialismo e em que cada um trate de si, mas não abdicam do modelo contributivo através de impostos, cortes em pensões e descontos para a Segurança Social.
Basta pegar no guião da reforma do Estado de Portas, olhar para o Orçamento do Estado e ouvir os discursos de certos políticos para perceber que há uma tentativa de inverter toda a construção social e aproximá-la dos modelos do tipo “salve-se quem puder” que se praticam nos Estados Unidos, que se procuram na Inglaterra de Cameron e que pululam na Ásia, em África e na Índia, mas que a Europa, salvo a Rússia e seus satélites, persiste em recusar em nome de um projecto solidário cristão ou social-democrata.

No entanto, aos poucos e sub-repticiamente, a sociedade está a mudar a pretexto da crise. Todos os dias é dado mais um passo num caminho mais liberal, mais individualista, mais selvático, construído com base na especulação e na mera circulação do dinheiro, desconhecendo e ignorando valores sociais profundos como o emprego, a educação, as funções de soberania do Estado, a saúde pública e a existência de empresas e grupos de referência de um colectivo chamado Portugal, sempre com o argumento único e primário de que não há alternativa.
Uma direita de valores ou uma esquerda séria não são incompatíveis com a defesa de uma sociedade solidária, mas a atracção por modelos de capitalismo especulativo e ferozmente individualista pode destruir o nosso modelo social para que só uns quantos fiquem bem.


[url]http://www.ionline.pt/iopiniao/tea-party-esta-furtivamente-entre-nos[/url] ([url]http://www.ionline.pt/iopiniao/tea-party-esta-furtivamente-entre-nos[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-04 00:43:29
Há tipos a trabalharem no assunto há 7 anos ?  ::)

Citar
Ministra diz que não se prepara para aprovar lei que limite animais
Publicado a 30 OUT 13 às 17:48

Assunção Cristas garante que o Ministério da Agricultura não aprovou nem se prepara para aprovar qualquer lei para limitar o número de animais de companhia na casa das pessoas.

A ministra da Agricultura citada pelo Expresso Online diz estar surpreendida com a ampliação que a notícia teve nas redes sociais.

Assunção Cristas sublinha que o assunto está a ser analisado «há sete anos», mas sempre ao nível de «trabalho técnico dos serviços do ministério» e nunca chegou a ser tema de discussão política e «muito menos de decisão do Governo».

Para a ministra «esta não é uma prioridade do Governo nem do Ministério da Agricultura». Assim não sai do gabinete a ideia de limitar o número de animais domésticos: 2 cães e 4 gatos por apartamento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-11-05 01:50:35
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Repórter TVI: «Verdade Inconveniente» sobre os colégios privados

Grande reportagem da jornalista Ana Leal, com imagem de Gonçalo Prego e montagem de Miguel Freitas emitida no «Jornal das 8»

[url]http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/reporter-tvi-verdade-inconveniente-ana-leal-colegios-privados-tvi24/1506330-4071.html[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/reporter-tvi-verdade-inconveniente-ana-leal-colegios-privados-tvi24/1506330-4071.html[/url])

São colégios privados, construídos de norte a sul do país e financiados pelo Estado com muitos milhões.

Ao todo, são 81 colégios pagos por todos nós. Muitos deles autorizados ao lado de escolas públicas que conseguem dar resposta.

O debate impõe-se, numa altura em que o Governo se prepara para mudar a lei que até agora esteve na génese dos contratos de associação.

Atualmente, o que se pretende é implementar a chamada liberdade de escolha, abrindo-se caminho ao chamado cheque-ensino.

Uma equipa da TVI percorreu o país e encontrou escolas públicas vazias, em risco de fechar, cercadas por colégios privados que nunca deveriam ter tido autorização para serem construídos.

Uma teia de cumplicidades que abrange ex-governantes que, depois de exercerem os cargos, passaram a trabalhar para grupos económicos detentores de muitos desses colégios, ou ex- diretores regionais de educação que fundaram depois colégios que são pagos com o dinheiro dos contribuintes.

Uma grande investigação que mostra o retrato de um país que se prepara para pagar, até ao fim deste ano, mais de 154 milhões de euros em contratos de associação.

«Verdade Inconveniente» é uma grande reportagem da jornalista Ana Leal, com imagem de Gonçalo Prego e montagem de Miguel Freitas, emitida esta segunda-feira no «Jornal das 8».


Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-11-05 10:05:17
O custo por aluno que o Estado suporta nesses colégios é superior ao custo por aluno que suporta nos públicos?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 16:32:35
por outro lado alguem que diz que andam por ai puts do banif secretas tb pode dizer de tudo !!!


O Neo Liberal limite-se aos comentários de uma frase, que é a sua especialidade  :D
Quando me apetecer coloco aqui a informação - repito, quando me APETECER. Se alguém achou, vcs tb conseguem encontrar  :D Com um nick tão pomposo dá a ideia que é um expert em "mercados"  :D

Volto  a repetir, se alguém tivesse a CERTEZA que o BANIF ia falir, e caso se soubesse mexer, teria como ganhar muito dinheiro com uma informação dessas.


por curiosidade teorica, explica la como se faz para ganhar com a falencia do banif se nao da para shortar e sem puts (secretas ou nao).

usa mais umas mentiras e aldrabices se necessario, diverte-nos com a tua imaginacao


http://www.ig.com/sg/ig-shares/banif---banco-internacional-do-funchal-sa-BANIF-PT (http://www.ig.com/sg/ig-shares/banif---banco-internacional-do-funchal-sa-BANIF-PT)
http://www.difbroker.com/web/pt_pt/cfd-margins (http://www.difbroker.com/web/pt_pt/cfd-margins)

Há 5 anos atrás, qdo supostamente já o Neo Liberal tinha certezas quanto ao desfecho do BANIF, podia ter feito bastante dinheiro. Mas pelos vistos, não soube aproveitar, ou então, não tinha assim tanta certeza, ou desconhece completamente este tipo de produtos.

Quanto  às Put Options. A explicação é demasiado complexa. Mas para o efeito da conversa, que era provar que se podia ganhar com a "falência" do BANIF, os CFD's servem perfeitamente.

Quem é o aldrabão?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-05 16:52:15
O custo por aluno que o Estado suporta nesses colégios é superior ao custo por aluno que suporta nos públicos?

sim
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-05 16:53:11
Não chega existirem CFDs sobre o Banif, por duas razões:
1) POrque teriam que existir há algum tempo atrás;
2) Porque teriam que permitir vender curto - e para isso não chega existirem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-05 16:57:16
Citar
O valor no público só é menor graças ao custo médio no 1º ciclo (2299,80), que as escolas com contrato de associação não lecionam. A comparação, frisa Rodrigo Queirós e Melo, deve por isso ser feita com o custo médio apurado para os restantes ciclos que é de 4648 euros. "Logo, mais caro 126 euros por aluno",

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2848492&page=2 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2848492&page=2)

Relatório do TC
http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2012/2s/audit-dgtc-rel031-2012-2s.pdf (http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2012/2s/audit-dgtc-rel031-2012-2s.pdf)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 16:59:09
Caro Incognitus,

1) Existiam, e até existiam MAIS.
2) Permitiam vender curto, obviamente.

Mas vcs é que são especialistas, e eu é que tenho de andar "à pesca" dos produtos?  :D
Muitas destas informações são públicas.

A questão de fundo é: Quem tivesse a certeza que o BANIF ia falir, tinha várias formas de tirar proveito dessa informação há 4/5 anos atrás.
Como aparentemente, ninguém do fórum o fez, foi porque não tinha a certeza da falência (o mais provável), ou não tinha conhecimento dos produtos que permitiram explorar essa situação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-05 17:26:55
Citar
O valor no público só é menor graças ao custo médio no 1º ciclo (2299,80), que as escolas com contrato de associação não lecionam. A comparação, frisa Rodrigo Queirós e Melo, deve por isso ser feita com o custo médio apurado para os restantes ciclos que é de 4648 euros. "Logo, mais caro 126 euros por aluno",

[url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2848492&page=2[/url] ([url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2848492&page=2[/url])

Relatório do TC
[url]http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2012/2s/audit-dgtc-rel031-2012-2s.pdf[/url] ([url]http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2012/2s/audit-dgtc-rel031-2012-2s.pdf[/url])


Um resumo no Publico:
Citar
Um aluno na escola pública custa 4415 euros. No privado chega aos 4522
CLARA VIANA 26/10/2012 - 00:18
 
Devido aos cortes na educação, o custo médio por aluno é menor do que foi apurado pelo Tribunal de Contas JOANA VAN HELLEMOND/ARQUIVO
 
 
O custo médio por aluno nas escolas públicas estava, em 2009/2010, nos 4415 euros. Nos colégios com contratos de associação situava-se nos 4522 euros. Os cálculos foram efectuados pelo Tribunal de Contas (TC) e os valores divulgados na quinta-feira, mas a utilidade, como reconhece o próprio tribunal, é praticamente nula.

No relatório explica-se que, quando o processo se iniciou, em Setembro de 2011, o último ano lectivo para o qual “existiam dados estatísticos e financeiros definitivos” era o de 2009/2010. De então para cá, tanto os sucessivos pacotes de austeridade, como medidas do Ministério da Educação e Ciência (MEC), resultaram numa diminuição significativa das despesas na educação. Em resultado desta contracção, o TC concluiu no relatório que o custo médio apurado para o ano lectivo de 2009/2010 “não deve ser considerado para anos subsequentes”.

O TC calculou o custo médio por aluno considerando também os cerca de 200 mil adultos que então se encontravam em actividades de educação e formação – uma oferta que foi agora drasticamente reduzida. Segundo o TC, a inclusão dos adultos neste cálculo deve-se ao facto de os dados financeiro disponíveis no ministério não se encontrarem desagregados por tipo de ofertas, também “não se encontrando definido qualquer critério que permita essa desagregação”.

No final de 2011, quando já decorria a auditoria, o MEC constituiu um novo grupo de trabalho a quem foi atribuída a missão de apurar qual “o custo real dos alunos do ensino público por ano de escolaridade”. Até agora não são conhecidos resultados. O PÚBLICO questionou o MEC, mas não obteve respostas.

A auditoria do TC foi decidida depois de uma resolução aprovada em Abril de 2011 pela Assembleia da República, na qual se solicitava que o tribunal aferisse qual o custo médio por aluno nas escolas públicas no ano lectivo 2010/2011.

A resolução foi aprovada na sequência de uma iniciativa do grupo parlamentar do PSD em resposta aos cortes no financiamento dos colégios particulares com contratos de associação com o Estado. Como foi referido, o cálculo do TC não diz respeito ao ano lectivo indicado na resolução do parlamento, mas sim ao anterior.

Em Fevereiro de 2011, durante uma audição no parlamento, a então ministra da Educação, Isabel Alçada, justificou a redução de financiamento dos colégios com contratos de associação de 114 mil euros por turma para 85 mil com a contenção da despesa nas escolas públicas. Segundo Alçada, o custo por aluno nas escolas pública era, naquele ano lectivo, de 3735 euros, prevendo-se uma redução para 3330 euros em 2011/2012.

No relatório do TC recomenda-se ao MEC que pondere “a necessidade de manutenção dos contratos de associação no âmbito da reorganização escolar”. Este ano lectivo o ministério vai continuar a pagar 85 mil euros por turma aos 93 colégios com contratos de associação para garantirem ensino gratuito a mais de 2000 turmas.Estes protocolos com o Estado iniciaram-se na década de 1980, numa altura em que a oferta de escolas públicas era inexistente em diversas zonas do país.

[url]http://www.publico.pt/educacao/noticia/custo-medio-por-aluno-divulgado-pelo-tribunal-de-contas-ja-perdeu-validade-1568846[/url] ([url]http://www.publico.pt/educacao/noticia/custo-medio-por-aluno-divulgado-pelo-tribunal-de-contas-ja-perdeu-validade-1568846[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-05 17:28:01
Caro Incognitus,

1) Existiam, e até existiam MAIS.
2) Permitiam vender curto, obviamente.

Mas vcs é que são especialistas, e eu é que tenho de andar "à pesca" dos produtos?  :D
Muitas destas informações são públicas.

A questão de fundo é: Quem tivesse a certeza que o BANIF ia falir, tinha várias formas de tirar proveito dessa informação há 4/5 anos atrás.
Como aparentemente, ninguém do fórum o fez, foi porque não tinha a certeza da falência (o mais provável), ou não tinha conhecimento dos produtos que permitiram explorar essa situação.

Eu o Banif nunca comentei muito. Só recentemente, quando era óbvio que teria que cair mais devido ao aumento de capital, e aí não existia forma de vender curto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 17:32:31
Caro Incognitus,

1) Existiam, e até existiam MAIS.
2) Permitiam vender curto, obviamente.

Mas vcs é que são especialistas, e eu é que tenho de andar "à pesca" dos produtos?  :D
Muitas destas informações são públicas.

A questão de fundo é: Quem tivesse a certeza que o BANIF ia falir, tinha várias formas de tirar proveito dessa informação há 4/5 anos atrás.
Como aparentemente, ninguém do fórum o fez, foi porque não tinha a certeza da falência (o mais provável), ou não tinha conhecimento dos produtos que permitiram explorar essa situação.

Eu o Banif nunca comentei muito. Só recentemente, quando era óbvio que teria que cair mais devido ao aumento de capital, e aí não existia forma de vender curto.

Mas não leste o tópico?
A questão não se coloca agora, coloca-se há anos atrás, quando alegadamente, "diziam" que o BPN e o BANIF iam falir. Se sabiam que ia falir pq não colocaram o vosso dinheiro em jogo???
E depois vem o Neo Liberal dizer que sou "aldrabão", etc. etc.  isto não pode ser assim, tem de haver alguma seriedade nas conversas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-05 17:32:40
Citar
O valor no público só é menor graças ao custo médio no 1º ciclo (2299,80), que as escolas com contrato de associação não lecionam. A comparação, frisa Rodrigo Queirós e Melo, deve por isso ser feita com o custo médio apurado para os restantes ciclos que é de 4648 euros. "Logo, mais caro 126 euros por aluno",

[url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2848492&page=2[/url] ([url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=2848492&page=2[/url])

Relatório do TC
[url]http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2012/2s/audit-dgtc-rel031-2012-2s.pdf[/url] ([url]http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2012/2s/audit-dgtc-rel031-2012-2s.pdf[/url])


Há uma diferença de 2,5% pelo que o argumento de que no público há um despesismo incontrolado é totalente falso.
Olhei muito rapidamente para o relatorio do TC e notam-se grandes assimetrias nos custos por região geográfica. Seria conveniente analizar se os custos mais elevados advém de um decréscimo de população que torna as escolas sobredimensionadas relativamente à população a servir, e possivelemnte os privados não estarão interessados nessas zonas de previsivel diminuição populacional.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 18:08:10
por outro lado alguem que diz que andam por ai puts do banif secretas tb pode dizer de tudo !!!


O Neo Liberal limite-se aos comentários de uma frase, que é a sua especialidade  :D
Quando me apetecer coloco aqui a informação - repito, quando me APETECER. Se alguém achou, vcs tb conseguem encontrar  :D Com um nick tão pomposo dá a ideia que é um expert em "mercados"  :D

Volto  a repetir, se alguém tivesse a CERTEZA que o BANIF ia falir, e caso se soubesse mexer, teria como ganhar muito dinheiro com uma informação dessas.


por curiosidade teorica, explica la como se faz para ganhar com a falencia do banif se nao da para shortar e sem puts (secretas ou nao).

usa mais umas mentiras e aldrabices se necessario, diverte-nos com a tua imaginacao


[url]http://www.ig.com/sg/ig-shares/banif---banco-internacional-do-funchal-sa-BANIF-PT[/url] ([url]http://www.ig.com/sg/ig-shares/banif---banco-internacional-do-funchal-sa-BANIF-PT[/url])
[url]http://www.difbroker.com/web/pt_pt/cfd-margins[/url] ([url]http://www.difbroker.com/web/pt_pt/cfd-margins[/url])

Há 5 anos atrás, qdo supostamente já o Neo Liberal tinha certezas quanto ao desfecho do BANIF, podia ter feito bastante dinheiro. Mas pelos vistos, não soube aproveitar, ou então, não tinha assim tanta certeza, ou desconhece completamente este tipo de produtos.

Quanto  às Put Options. A explicação é demasiado complexa. Mas para o efeito da conversa, que era provar que se podia ganhar com a "falência" do BANIF, os CFD's servem perfeitamente.

Quem é o aldrabão?


tu es aldrabao e mentiroso, pois garantiste existirem puts que nao existem e constantemente aldrabas tudo, agora mudaste o assunto para cfds quando tu garantiste existirem puts contra tudo e todos.

eu quero la saber se existiam CFDs ou nao, eu nunca disse que nao havia nenhuma forma de apostar contra o banif nem isso me interessa, eu nunca falei disso. tudo o que disse foi que no forum se falou do banif ser um banco com problemas e apenas isso, coisa que tu na altura negaste e portanto mais uma vez aldrabaste e mentiste. tu, como aldrabao e mentiroso que es, deturpas tudo para ganhares as discussoes mas so um burro eh que nao entende os teus truques de mentiroso e aldrabao.  a verdade eh que varias pessoas confirmaram que o banif foi falado no forum e portanto comfirmaram q eu disse a verdade o que significa qur tu mentiste, tudo o resto sao as tuas aldrabices e mentiras para esconder a verdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 18:32:04
por outro lado alguem que diz que andam por ai puts do banif secretas tb pode dizer de tudo !!!


O Neo Liberal limite-se aos comentários de uma frase, que é a sua especialidade  :D
Quando me apetecer coloco aqui a informação - repito, quando me APETECER. Se alguém achou, vcs tb conseguem encontrar  :D Com um nick tão pomposo dá a ideia que é um expert em "mercados"  :D

Volto  a repetir, se alguém tivesse a CERTEZA que o BANIF ia falir, e caso se soubesse mexer, teria como ganhar muito dinheiro com uma informação dessas.


por curiosidade teorica, explica la como se faz para ganhar com a falencia do banif se nao da para shortar e sem puts (secretas ou nao).

usa mais umas mentiras e aldrabices se necessario, diverte-nos com a tua imaginacao


[url]http://www.ig.com/sg/ig-shares/banif---banco-internacional-do-funchal-sa-BANIF-PT[/url] ([url]http://www.ig.com/sg/ig-shares/banif---banco-internacional-do-funchal-sa-BANIF-PT[/url])
[url]http://www.difbroker.com/web/pt_pt/cfd-margins[/url] ([url]http://www.difbroker.com/web/pt_pt/cfd-margins[/url])

Há 5 anos atrás, qdo supostamente já o Neo Liberal tinha certezas quanto ao desfecho do BANIF, podia ter feito bastante dinheiro. Mas pelos vistos, não soube aproveitar, ou então, não tinha assim tanta certeza, ou desconhece completamente este tipo de produtos.

Quanto  às Put Options. A explicação é demasiado complexa. Mas para o efeito da conversa, que era provar que se podia ganhar com a "falência" do BANIF, os CFD's servem perfeitamente.

Quem é o aldrabão?


tu es aldrabao e mentiroso, pois garantiste existirem puts que nao existem e constantemente aldrabas tudo, agora mudaste o assunto para cfds quando tu garantiste existirem puts contra tudo e todos.

eu quero la saber se existiam CFDs ou nao, eu nunca disse que nao havia nenhuma forma de apostar contra o banif nem isso me interessa, eu nunca falei disso. tudo o que disse foi que no forum se falou do banif ser um banco com problemas e apenas isso, coisa que tu na altura negaste e portanto mais uma vez aldrabaste e mentiste. tu, como aldrabao e mentiroso que es, deturpas tudo para ganhares as discussoes mas so um burro eh que nao entende os teus truques de mentiroso e aldrabao.  a verdade eh que varias pessoas confirmaram que o banif foi falado no forum e portanto comfirmaram q eu disse a verdade o que significa qur tu mentiste, tudo o resto sao as tuas aldrabices e mentiras para esconder a verdade.


Por acaso existiam PUTS, mas vc é demasiado BURRO para entender o esquema (acho que toda a gente já percebeu isso). E tenho mais do que fazer.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-05 18:32:56
O custo por aluno que o Estado suporta nesses colégios é superior ao custo por aluno que suporta nos públicos?

Essa pergunta é uma não pergunta.
Ao lado desses colégios existem escolas públicas que prestam os mesmos serviços à comunidade e sem custos acrescidos.
Repito... sem custos acrescidos.
Agora ja todos percebemos pq nao ha dinheiro
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-05 18:38:01
Tote, se existiam esses instrumentos todos, bem podias na altura ter avisado no fórum onde alguns se queixavam da sua inexistência para aproveitar a irracionalidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 19:02:13
Tote, se existiam esses instrumentos todos, bem podias na altura ter avisado no fórum onde alguns se queixavam da sua inexistência para aproveitar a irracionalidade.

Mas ainda duvidas que existiam?? Epah, é só pesquisar, perguntar a amigos, colegas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-05 19:10:32
Na altura onde existiam CFDs não deixavam shortar:

Citar
Citação de: Thorn Gilts em 2013-07-22  21:16:26 ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,828.msg72293.html#msg72293[/url])>Citação de: kitano em 2013-07-22  18:27:58 ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,828.msg72256.html#msg72256[/url])>Citação de: SrSniper em 2013-07-22  17:46:50 ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,828.msg72248.html#msg72248[/url])
E porque não shortar calmamente agora ?

Penso que não dá

Se desse, o Banif não estava a este preço.

GB:"Posições curtas desactivadas para o instrumento seleccionado"
A pergunta é quando é que será desactivada a restrição, dia 31?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 19:31:43
a verdade eh que ainda nao vimos nenhuma prova, apenas fomos aconselhados pelo tote a "procurar" e a "perguntar aos amigos"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 19:34:24
Na altura onde existiam CFDs não deixavam shortar:

Citar
Citação de: Thorn Gilts em 2013-07-22  21:16:26 ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,828.msg72293.html#msg72293[/url])>Citação de: kitano em 2013-07-22  18:27:58 ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,828.msg72256.html#msg72256[/url])>Citação de: SrSniper em 2013-07-22  17:46:50 ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,828.msg72248.html#msg72248[/url])
E porque não shortar calmamente agora ?

Penso que não dá

Se desse, o Banif não estava a este preço.

GB:"Posições curtas desactivadas para o instrumento seleccionado"
A pergunta é quando é que será desactivada a restrição, dia 31?



Tens (terias) de ver esses instrumentos (e outros que existiram) há vários anos atrás, obviamente.
Garanto-te que podias ter posições curtas.
E mais, há vários anos atrás (novamente, quando não se sabia nada destas histórias publicamente, mas alguém, alegadamente sabia que estava tudo falido), nada impedia que se criasse um derivado para a banca portuguesa - com um lado que dizia que a banca iria melhorar e outra que iria piorar, e com isso fazer uma pipa de massa. Ias ter com um broker e "vendias-lhe" a teoria.

O meu ponto é que SE alguém soubesse há vários anos atrás, e com toda a certeza, que o BANIF ia chegar a este ponto, SE quisesse estava rico hoje (e quem sabe alguns ficaram mesmo, hehe). Só que ninguém sabia - não me venham com histórias.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 19:43:16
criar um derivado? acho que andas a ser mal aconselhado, nao me facas rir.
onde eh que eu posso pedir esses derivados a la carte?


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 19:50:50
ha aqui outra aldrabice do tote (sao tantas!) que eh partir do principio que se alguem souber que uma accao como o banif vai cair esse alguem pode ficar literalmente rico com esse conhecimento, so alguem sem conhecimentos nem experiencia diz uma coisa assim, ainda agora isso se viu isto com a amzn: eh certo que ira cair muito mas eh muito dificil fazer muito dinheiro com esse conhecimento

portanto: nem existiam instrumentos para shortar o banif, nem shortar o banif faria ninguem rico, nem ninguem disse que o banif iria de certeza falir.

tudo isto sao assuntos da treta e aldrabices inventadas pelo tote para fugir ao reconhecimento do erro que fez ao afirmar no forum q ninguem tinha discutido o banif e o bpn antes da sua falencia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-11-05 20:41:44
além disso tenho a ideia que o banif só se discutiu bem mais perto da falência ao contrário da nacionalização do BPN
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 20:51:50
Agora criar um derivado é algo de outro mundo  :D
Não vale a pena.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 20:57:51
Agora criar um derivado é algo de outro mundo  :D
Não vale a pena.

nao vale a pena? vale, vale, nao fujas a pergunta !

diz la onde eh que um privado pode fazer isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 21:12:10
Vai ter de estudar mais ou viver na ignorância.
Ou pergunte ao Incognitus.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-05 21:18:19
esta discussão está a tornar-se um pouco infantil e já se vê mais adjectivos que argumentos

posso pedir a ambos que esqueçam um assunto que nem é importante e virou apenas estéril braço-de-ferro onde já se viu que nenhum vai ceder não pela qualidade do argumentário mas por simples orgulho ?

todos temos a aprender com todos
eu e o Inc, por exemplo, temos muitas vezes pontos de vista bem diferentes
isso não nos impede, penso eu, de aprender um com o outro
e uma ou outra vez, por um ou outro motivo
nunca tive problema em pedir desculpa nem nunca terei

ou ainda ninguém aqui passou a fase da afirmação ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 21:21:14
Vai ter de estudar mais ou viver na ignorância.
Ou pergunte ao Incognitus.

ficou novamente claro que es um aldrabao e que estas a inventar sobre isso dos derivados a la carte

eu ja sabia que era treta mas queria que os outros vissem a tua resposta
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 21:22:51
esta discussão está a tornar-se um pouco infantil e já se vê mais adjectivos que argumentos

posso pedir a ambos que esqueçam um assunto que nem é importante e virou apenas estéril braço-de-ferro onde já se viu que nenhum vai ceder não pela qualidade do argumentário mas por simples orgulho ?

todos temos a aprender com todos
eu e o Inc, por exemplo, temos muitas vezes pontos de vista bem diferentes
isso não nos impede, penso eu, de aprender um com o outro
e uma ou outra vez, por um ou outro motivo
nunca tive problema em pedir desculpa nem nunca terei

ou ainda ninguém aqui passou a fase da afirmação ?

se achas que eh uma questao de ponto de vista eh porque nao percebeste, o tote esta a mentir

isto nao sao coisas subjectivas, ou existem ou nao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-05 21:33:12
Isto é só rir.
No início da questão afirmei que não encontrava CFD's, mas  acabei por os encontrar e disse QUAIS (não foi uma pesquisa exaustiva, mas prova que este tipo de produtos existe - e existiam a shortar no passado) , apesar de ALGUÉM dizer que NÃO existiam (quem terá sido???) :D
A minha teoria está provada, e haveria como beneficiar da informação que o Banif iria falir.
Assunto encerrado.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-05 21:35:31
Isto é só rir.
No início da questão afirmei que não encontrava CFD's, mas  acabei por os encontrar e disse QUAIS (não foi uma pesquisa exaustiva, mas prova que este tipo de produtos existe - e existiam a shortar no passado) , apesar de ALGUÉM dizer que NÃO existiam (quem terá sido???) :D
A minha teoria está provada, e haveria como beneficiar da informação que o Banif iria falir.
Assunto encerrado.

mentes, aldrabas e agora tens pressa de encerrar o assunto
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-05 21:44:28
Isto é só rir.
No início da questão afirmei que não encontrava CFD's, mas  acabei por os encontrar e disse QUAIS (não foi uma pesquisa exaustiva, mas prova que este tipo de produtos existe - e existiam a shortar no passado) , apesar de ALGUÉM dizer que NÃO existiam (quem terá sido???) :D
A minha teoria está provada, e haveria como beneficiar da informação que o Banif iria falir.
Assunto encerrado.

Tote, os post no fórum de que eu fiz copy+paste acima indicavam que na altura não se conseguia vender curto. É o melhor que temos. Foram colocados na altura e fora desta polémica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-05 23:41:10
continuamos à espera de informação sobre as famigeradas put options do banif

espero que seja mais célere que o guião do portas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-05 23:59:00
@ Zenith e Itg
Eu fui apenas à procura de um comprovativo de que o serviço público seria mais barato que o privado e deparei-me com a notícia do JN. O melhor seria mesmo escalpelizar o relatório do Tribunal de Contas, mas não tenho muito tempo para tal. E é sempre melhor olhar para o relatório do TC que as notícias dos jornais, senão cai-se em muitas falácias, como a da casa da música (só dão notícia daquilo que lhes interessa).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 00:01:47
O custo por aluno que o Estado suporta nesses colégios é superior ao custo por aluno que suporta nos públicos?

Essa pergunta é uma não pergunta.
Ao lado desses colégios existem escolas públicas que prestam os mesmos serviços à comunidade e sem custos acrescidos.
Repito... sem custos acrescidos.
Agora ja todos percebemos pq nao ha dinheiro
Sem custos acrescidos? Então se mudarem 20 alunos não é necessário contratar um professor? Não é necessário garantir as refeições a esses alunos? E transporte escolar, por acaso sabe o custo mensal de um autocarro para garantir mais 20 alunos? E os prolongamentos para mais alunos, não são pagos?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 01:23:19
O "sem custos acrescidos" é uma consequência directa da lógica da Luísa de que se a escola pública não tiver os alunos, tem que continuar a suportar os custos pois existe não para servir o povo, mas sim para servir os recursos afectos à mesma.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-06 01:28:45
O "sem custos acrescidos" é uma consequência directa da lógica da Luísa de que se a escola pública não tiver os alunos, tem que continuar a suportar os custos pois existe não para servir o povo, mas sim para servir os recursos afectos à mesma.
Em parte tem razão porque um professor efectivo fica com essa fabulosa invenção chamado horário zero.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 01:31:06
eu tenho ideia que sao custos parecidos com os do estado, se estiver errado informem-me

o peca da tvi era uma porcaria ideologica que nao cobriu nada do que interessava e parecia encomendada pelos sindicatos (pelo menos enquanto vi)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-06 01:53:33
esta discussão está a tornar-se um pouco infantil e já se vê mais adjectivos que argumentos

posso pedir a ambos que esqueçam um assunto que nem é importante e virou apenas estéril braço-de-ferro onde já se viu que nenhum vai ceder não pela qualidade do argumentário mas por simples orgulho ?

todos temos a aprender com todos
eu e o Inc, por exemplo, temos muitas vezes pontos de vista bem diferentes
isso não nos impede, penso eu, de aprender um com o outro
e uma ou outra vez, por um ou outro motivo
nunca tive problema em pedir desculpa nem nunca terei

ou ainda ninguém aqui passou a fase da afirmação ?

se achas que eh uma questao de ponto de vista eh porque nao percebeste, o tote esta a mentir

isto nao sao coisas subjectivas, ou existem ou nao
eu não disse que era uma questão de ponto de vista, Neo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 09:31:29
Então se considerar-mos apenas o transporte escolar, ficamos com quase mais um ordenado de professor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-06 10:52:42
eu tenho ideia que sao custos parecidos com os do estado, se estiver errado informem-me

o peca da tvi era uma porcaria ideologica que nao cobriu nada do que interessava e parecia encomendada pelos sindicatos (pelo menos enquanto vi)

se achaste aquilo uma porcaria encomendada pelos sindicatos....que se pode dizer ?
se calhar a TVI deve ter sido corrompida pelos sindicatos, é uma hipótese bem plausível ;D
a peça fala sobretudo do desperdício de recursos de haver escolas públicas com instalações desaproveitadas e de certas relações obscuras com grupos privados
só queres informação que confirme aquilo que já sabes, certo ?
certas mamas fazem-te confusão
outras já não porque te estragam o enviesado ideológico
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-06 11:02:05
O "sem custos acrescidos" é uma consequência directa da lógica da Luísa de que se a escola pública não tiver os alunos, tem que continuar a suportar os custos pois existe não para servir o povo, mas sim para servir os recursos afectos à mesma.
Em parte tem razão porque um professor efectivo fica com essa fabulosa invenção chamado horário zero.
essa fabulosa invenção foi muito reforçada com a fabulosa invenção de turmas com cerca de 30 alunos
e com desvio de verbas para colégios privados
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 11:08:00
desperdicio de recursos? deves estar a brincar lucky. e logo tu que defendes que nao se pode despedir os FPs a mais no estado, tu nunca te preocupaste com o desperdicio no estado, claramente tens agenda ideologica e nao estas focado no desperdicio.

a peca devia sim ter-se tambem focado nos custos por aluno destas escolas, nas razoes pq os alunos as preferem, no facto do ensino publico nao se adaptar a procura, nao foi uma peca equilibrada. foi sim um favor aos sindicatos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-06 11:09:47
o sonho de alguns era obrigar TODOS a irem à escola pública mas felizmente isto não é a Coreia do Norte
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 11:15:59
professores com horário zero existem há muitos anos (provavelmente décadas).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 11:19:34
assumindo que o custo eh o mesmo por aluno vejamos bem o que o lucky esta a defender:

1-nao se pode despedir os profs no estado (o lucky sempre o disse)
2-pode-se despedir os profs do privado (chama a isto conter o desperdicio)
3-o custo por aluno, a preferencia dos alunos e dos pais, o merito das escolas, o merito dos professores, nada disso interessa na decisao de quem eh despedido, o criterio eh apenas trabalhar ou nao para o estado 

devias reflectir bem lucky, parece-me que tens ai motivacoes pouco racionais contra um grupo de pessoas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-06 11:30:00
desperdicio de recursos? deves estar a brincar lucky. e logo tu que defendes que nao se pode despedir os FPs a mais no estado, tu nunca te preocupaste com o desperdicio no estado, claramente tens agenda ideologica e nao estas focado no desperdicio.

a peca devia sim ter-se tambem focado nos custos por aluno destas escolas, nas razoes pq os alunos as preferem, no facto do ensino publico nao se adaptar a procura, nao foi uma peca equilibrada. foi sim um favor aos sindicatos.

eu nunca defendi que não se pode despedir ninguém
apenas não defendo "agendas ideológicas"  ;D

refriso
como a mama não é daquelas que te incomoda nem te incomodaste em ver a peça até ao fim porque já tens as conclusões todas contigo
a peça, basicamente, fala de corrupção
para mim corrupção é corrupção
para ti tem matizantes ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 11:37:47
nao vi a parte da corrupcao (nao vi tudo), vi sim dizerem mal daquelas escolas apenas por serem privadas e sem argumentos logicos de qualidade e custos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 12:00:32
desperdicio de recursos? deves estar a brincar lucky. e logo tu que defendes que nao se pode despedir os FPs a mais no estado, tu nunca te preocupaste com o desperdicio no estado, claramente tens agenda ideologica e nao estas focado no desperdicio.

a peca devia sim ter-se tambem focado nos custos por aluno destas escolas, nas razoes pq os alunos as preferem, no facto do ensino publico nao se adaptar a procura, nao foi uma peca equilibrada. foi sim um favor aos sindicatos.

eu nunca defendi que não se pode despedir ninguém
apenas não defendo "agendas ideológicas"  ;D

refriso
como a mama não é daquelas que te incomoda nem te incomodaste em ver a peça até ao fim porque já tens as conclusões todas contigo
a peça, basicamente, fala de corrupção
para mim corrupção é corrupção
para ti tem matizantes ?

Fénix, mas a única agenda ideológica é a tua, Lucky. Então tu favoreces um grupo de pessoas, ao passo que quem é liberal NÃO o faz (diz que devem ser os profs do Estado a providenciar educação se os pais o quiserem, ou os do privado, se os pais o quiserem) e depois acusas quem diz "deixem as coisas trabalhar por si só" de agenda ideológica?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 12:02:36
O "sem custos acrescidos" é uma consequência directa da lógica da Luísa de que se a escola pública não tiver os alunos, tem que continuar a suportar os custos pois existe não para servir o povo, mas sim para servir os recursos afectos à mesma.
Em parte tem razão porque um professor efectivo fica com essa fabulosa invenção chamado horário zero.
essa fabulosa invenção foi muito reforçada com a fabulosa invenção de turmas com cerca de 30 alunos
e com desvio de verbas para colégios privados

Olha a agenda ideológica a transparecer.

1) Os colégios privados também têm turmas de 30 alunos;

2) Não existe desvio de verbas nenhum para os colégios privados, existe simplesmente a opção dos pais em educar num colégio privado ou público. Como raio é que isso é um "desvio" a menos que tu queiras decidir pelos outros?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 12:19:55
Ainda não percebi muito bem quais os argumentos a favor da privatização
1) Falta de infraestruturas físicas não me parece ser, já que o estado conseguu crirar uma rede de escolas relativamente densa e até devido a movimentos de população já há escolas abandonadas ou com excesso de capacidade.
2) Falta de recursos humanos também não é. O que se apregoa é que há excesso de professores
3) redução de custos? Os dados conhecidos apontam que o custo por aluno no publico e privado são muito parecidos

Resta o argumento da qualidade. Os dados aqui são para todos os gostos mas há grande variabilidade relativamente à média.

No público parece que a falta de qualidade se nota nas zonas socialmente desfavorecidas ou problemáticas. Se se suspeitar que tal é uma consequência da gestão pública cujos padrões uniformizados impedem a reactividade necessária para se adaptar ás condicionantes do meio, então parece-me que o que faria sentido seria iniciar o processo de abertura aos privados nessas zonas.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 13:59:45
Ainda não percebi muito bem quais os argumentos a favor da privatização
1) Falta de infraestruturas físicas não me parece ser, já que o estado conseguu crirar uma rede de escolas relativamente densa e até devido a movimentos de população já há escolas abandonadas ou com excesso de capacidade.
2) Falta de recursos humanos também não é. O que se apregoa é que há excesso de professores
3) redução de custos? Os dados conhecidos apontam que o custo por aluno no publico e privado são muito parecidos

Resta o argumento da qualidade. Os dados aqui são para todos os gostos mas há grande variabilidade relativamente à média.

No público parece que a falta de qualidade se nota nas zonas socialmente desfavorecidas ou problemáticas. Se se suspeitar que tal é uma consequência da gestão pública cujos padrões uniformizados impedem a reactividade necessária para se adaptar ás condicionantes do meio, então parece-me que o que faria sentido seria iniciar o processo de abertura aos privados nessas zonas.

O argumento principal é o mesmo que determina que tu podes ir passear para o Algarve ou para Trás-os-montes. Na ausência de razões extremas, a liberdade de escolha dos indivíduos deve ser a opção por defeito.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-11-06 14:26:32
O problema é que antigamente as pessoas escolhiam as escola pública em detrimento da privada.... e agora porquê se quer o contrário?
Aqui é que reside o cerne da questão...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 14:35:10
O problema é que antigamente as pessoas escolhiam as escola pública em detrimento da privada.... e agora porquê se quer o contrário?
Aqui é que reside o cerne da questão...

Cada pessoa deve poder escolher como lhe der na pinha, não existe tal coisa como "as pessoas escolhiam as escola pública em detrimento da privada".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 14:58:52
A liberdade de escolha podia ter sido propalada no início dosec XX quanto faltava construir todo o sistema, ou mesmo nos anos 60 e 70 em que começou o acesso generalizado ao secundário. Pelo que consta não  houve um entusiasmo por aí além a propor parcerias com o estado para desenvolver um sistema de ensino generalizado.
Só depois de tudo estra construído de se ter estatisticas fiaveis quanto a custos dados populacionais etc, é que sector privado se lembrou da liberdade de escolha !!!

O argumento não é
Por defice de oferta em que o envolvimento de privados poderia suprir as carências do estado (como de certa forma aconteceu com universidades embora a qualidade não tenha surgido)
Por redução de custos, já que valores são semelhantes e não há propriamente grandes movimentações a dizer que se vão chegar á frente mesmo com comparticipações de 50 ou 60% do custo no publico, que mercê da eficiencia que esperam vir a ter será suficiente.
Por problemas de percepção de falta de qualidade, já que não abundam propostas para fazer parcerias em bairros sociais ou vilas anteriores onde os resultados são os piores.

Passados décadas ou mesmo um século o argumento que surge é que a  liberdade de escolha é de tal modo imperativa que se deve desmantelar o sistema de ensino publico o mais rapidamente possivel.
Os valores incluidos na constituição são luxos idealizadas por quem não tem meios par os suportar, a soberania é outro conceito abstracto que tem de se subordinar á vontade de quem nos financia. Mas a liberdade de escolha no ensino essa é sacrossanta proritária e urgente. Não vale a pena fazer contas sobre custos, não vale a pena conceber reforma do estado na qual seria uma das componentes. Não, tem de ser já e em força.

No início confesso que até tinha alguma simpatia, mas com o decorrer das conversas o que me apercebo é que se trata apenas de um movimento de oportunistas interesseiros que usam o soundbyte da liberdade de escolha para avançar com interesses privados. Um sector privado que vê na educação o último reduto onde pode fazer PPPs aliado a uma elite que quer por filhos em colegios chiques e acha que deve ser o estado a custear esse desejo de não se misturar com a plebe.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 15:27:45
A liberdade de escolha podia ter sido propalada no início dosec XX quanto faltava construir todo o sistema, ou mesmo nos anos 60 e 70 em que começou o acesso generalizado ao secundário. Pelo que consta não  houve um entusiasmo por aí além a propor parcerias com o estado para desenvolver um sistema de ensino generalizado.
Só depois de tudo estra construído de se ter estatisticas fiaveis quanto a custos dados populacionais etc, é que sector privado se lembrou da liberdade de escolha !!!

O argumento não é
Por defice de oferta em que o envolvimento de privados poderia suprir as carências do estado (como de certa forma aconteceu com universidades embora a qualidade não tenha surgido)
Por redução de custos, já que valores são semelhantes e não há propriamente grandes movimentações a dizer que se vão chegar á frente mesmo com comparticipações de 50 ou 60% do custo no publico, que mercê da eficiencia que esperam vir a ter será suficiente.
Por problemas de percepção de falta de qualidade, já que não abundam propostas para fazer parcerias em bairros sociais ou vilas anteriores onde os resultados são os piores.

Passados décadas ou mesmo um século o argumento que surge é que a  liberdade de escolha é de tal modo imperativa que se deve desmantelar o sistema de ensino publico o mais rapidamente possivel.
Os valores incluidos na constituição são luxos idealizadas por quem não tem meios par os suportar, a soberania é outro conceito abstracto que tem de se subordinar á vontade de quem nos financia. Mas a liberdade de escolha no ensino essa é sacrossanta proritária e urgente. Não vale a pena fazer contas sobre custos, não vale a pena conceber reforma do estado na qual seria uma das componentes. Não, tem de ser já e em força.

No início confesso que até tinha alguma simpatia, mas com o decorrer das conversas o que me apercebo é que se trata apenas de um movimento de oportunistas interesseiros que usam o soundbyte da liberdade de escolha para avançar com interesses privados. Um sector privado que vê na educação o último reduto onde pode fazer PPPs aliado a uma elite que quer por filhos em colegios chiques e acha que deve ser o estado a custear esse desejo de não se misturar com a plebe.

Várias coisas:

1) A posse das escolas existentes é fácil de alterar ou até de manter dentro do Estado mas sendo geridas de forma indepentende, pelo que a existência do sistema não é razão para eliminar a liberdade de escolha.

2) É óbvio que um valor instituído na Constituição de uma educação apoiada pelo Estado para todas as crianças é superior a um valor instituído na Constituição de uma educação apoiada apenas para quem optar pelo sistema público de educação;

3) Seja a educação no sector privado ou no sector público, os custos de a providenciar fluem SEMPRE para interesses privados - parece é que existe um grande desejo de eliminar a liberdade de escolha com medo de estes custos não fluirem para os interesses privados "correctos".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 15:37:36
O custo por aluno que o Estado suporta nesses colégios é superior ao custo por aluno que suporta nos públicos?

Essa pergunta é uma não pergunta.
Ao lado desses colégios existem escolas públicas que prestam os mesmos serviços à comunidade e sem custos acrescidos.
Repito... sem custos acrescidos.
Agora ja todos percebemos pq nao ha dinheiro
Sem custos acrescidos? Então se mudarem 20 alunos não é necessário contratar um professor? Não é necessário garantir as refeições a esses alunos? E transporte escolar, por acaso sabe o custo mensal de um autocarro para garantir mais 20 alunos? E os prolongamentos para mais alunos, não são pagos?

Pois ai é que está. Não. Os recursos humanos actuais chegam, tem é de ser melhor distribuídos.
Os recursos logísticos chegam e sobram.
As refeições para mais 100 alunos numa escola equivale por exemplo a mais 2 ou 3 tijelas de arroz. O que quero dizer é que nem é contabilizável.
O autocarro só é custo para quem tem subsidio. Quem tem subsidio são os indigentes, ou seja 10% no máximo. Nesses 100 alunos novos vindos do colegio particular só 2 ou 3 é que teriam subsidio.
Prolongamentos? não percebi!!!

Portugal gasta mais de 154 milhões em contratos com privados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 16:03:04
Refeições
Os custos das refeições é por aluno. Para uma escola que tem a própria cozinha até pode ser um custo desprezível (apesar do preço que é pago pelos alunos não corresponder ao seu custo de produção), mas naquelas em que têm que subcontratar as refeições esse custo não é assim tão desprezível. E até há escolas que não têm capacidade para fornecer as refeições para todas as crianças. Por exemplo aqui na minha zona o refeitório de uma creche com atl mantem o apoio do estado porque a escola primária declarou não ter capacidade para fornecer refeições para todas as crianças.

Transportes escolares
Desde quando é que os alunos dentro da escolaridade obrigatória pagam transportes escolares?

Prolongamentos
No ensino básico as escolas fornecem aos seus educandos a possibilidade de prolongamento de horário, em que contratam pessoas para fazer esse serviço. Tal serviço é pago "por cabeça".

Sobre a contratação de novos professores
Citar
Os recursos humanos actuais chegam, tem é de ser melhor distribuídos.
Essa é o calcanhar de aquiles do actual sistema, os recursos chegam sempre mas estão mal distribuidos. Má distribuição gera ineficiência e má gestão dos dinheiros públicos. Tenho grandes dúvidas que não desse origem a novas contratações, mesmo tendo em conta a sangria de professores que existiram nos dois últimos anos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:07:04
Refeições é como eu disse, mais 100 alunos numa escola secundaria são mais 3 tijelas numa panela.A maior parte das escolas tem cantina própria.
Mas quem está a falar de creches e escolas de 1º ciclo?????

Transportes são pagos pelos alunos.

Prolongamentos!!!!! Mas quem está a falar de ensino básico? Fala-se sim de 2º, 3º ciclos e secundário.

Com turmas de 30 alunos não dão origem a mais professores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 16:09:17
só existe escola escundária?

Transportes só são pagos pelos alunos no secundário. O transporte é como eu referi.
E até podem representar valores superiores ao ordenado de um professor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:13:01
O problema que existe é com alunos do 2º, 3º ciclos e secundários.
Esses colégios privados que mostram na TVI albergam estes ciclos.

Creches e ensino primário é outro campeonato.

OS ALUNOS PAGAM OS TRANSPORTES. Tanto nesses colégios como na escola publica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 16:14:59
mentira, OS ALUNOS NÃO PAGAM OS TRANSPORTES!!!!!!!!!!!! Entendido?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:17:53
Por mim até podes dizer que o Durão barroso e o Passos Coelhos são os melhores políticos do mundo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 16:18:52
Refeições é como eu disse, mais 100 alunos numa escola secundaria são mais 3 tijelas numa panela.A maior parte das escolas tem cantina própria.
Mas quem está a falar de creches e escolas de 1º ciclo?????

Transportes são pagos pelos alunos.

Prolongamentos!!!!! Mas quem está a falar de ensino básico? Fala-se sim de 2º, 3º ciclos e secundário.

Com turmas de 30 alunos não dão origem a mais professores.

Isso é o milagre da multiplcação dos pães.
Pegue-se numa escola com cantina para 1000 alunos
Passar para 1100 só custa mais 3 tijelas de arroz
Depois de estar em 1100, passar para 1200 são mais 3 tijelas
de 1200 pra 1300 mais tres tijelas
continuando demonstra-se que pegando numa escola com uma cantina para mil alunos facilmente se pode transformar numa cantina para 2000 pelo preço inicial mais o preço de 30 tijelas de arroz  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 16:21:35
já para não falar que, não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é mais barato que o público.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:24:21
http://www.imtt.pt/sites/imtt/Portugues/Tarifas/passe4-18escola-tp/Paginas/Passe4_18-escola_tp.aspx (http://www.imtt.pt/sites/imtt/Portugues/Tarifas/passe4-18escola-tp/Paginas/Passe4_18-escola_tp.aspx)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:27:35

A Reportagem Da TVI De Ontem Não Levanta Qualquer Problema,pois para a generalidade dos visados e para os actuais (e pretéritos) governantes o que foi descrito é motivo de orgulho e não de vergonha.

Para isso bastou ver a forma cândida como as imaculadas irmãs falaram da coisa, em especial daquela que, sorrindo, disse que as escolas públicas fechassem isso é que seria uma poupança, não?

Mas o essencial é que a reportagem, para os putos tóxicos, até prova que as escolas estatais não prestam, pois as outras é que são boas, pois são muito concorridas (escondendo por quem são procuradas e porquê).

O que para uns é delapidação de dinheiros públicos – há escolas públicas que poderiam acolher os alunos que estão com subsídio em escolas privadas – é empreendedorismo e apontam os rankings como justificação, ocultando que a percentagem de alunos carenciados ou com necessidades educativas especiais que acolhem é muito menor do que a dos que são recebidos nas escolas públicas com que concorrem de forma pouco leal.

A narrativa tem vindo a ser construída com paciência ao longo de uma década.
As escolas públicas estão a falhar e vão-se criando as condições para que, mesmo não falando, pareça que sim.
As escolas privadas são de sucesso, não se explicando como ele é construído e aproveitando para confundir ensino privado puro com o subsidiodependente.
A rede pública de ensino tem procedimentos rígidos, não permitindo a liberdade de escolha (o que não é verdade) e a rede privada é muito mais flexível (embora o regulador seja o mesmo).
Deve ser dada liberdade às famílias para escolheres a escola em que querem matricular os seus educandos (escondendo que isso só é possível para uma minoria, já favorecida à partida).
Argumenta-se que o pagamento directo aos privados pelo serviço público de Educação é mais barato para o Estado, não revelando que isso é conseguido através da precarização laboral dos docentes.

Quando se provar – como aconteceu em outros países – que tudo isto é uma mistificação para redireccionar parte das verbas do orçamento do MEC já os actuais decisores políticos estarão a coberto de qualquer responsabilização, como se pode ver pelos que, há não tantos anos assim, deram autorizações indevidas, colaboraram activamente no combate à rede pública de ensino e acabaram como gestores e consultores dos grupos a quem prestaram favores. E não olhemos apenas para os políticos, pois as chefias intermédias e os facilitadores de gabinete estão enterrados nisto até ao pescoço.

Não é por acaso que dos dois lados das negociações nesta matéria encontramos dois antigos chefes de gabinete.

Mas orgulham-se disso e gozam com quem lhes faz qualquer reparo sobre deveres éticos. Pior, acham que todos agem como eles e que o discurso público não deve condizer com as práticas privadas.

Sei disso, não por ouvir dizer, mas por ver e ouvir em primeira mão.

Paulo Guinote
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 16:27:44
já para não falar que, não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é mais barato que o público.

Havendo uma diferença de 2,5% nos resultados, ess afirmação não pode ser assim tão taxativa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 16:29:59
Há que chamar os burros pelos nomes

Decreto-lei nº 299/1984
Regulamenta a transferência de novas competências em matéria de organização, financiamento e controle do funcionamento dos transportes escolares, definindo que é da competência das Autarquias garantir o serviço de transporte aos alunos do ensino básico e secundário (oficial, particular e/ou cooperativo) que residam a mais de 3 ou 4 Kms dos estabelecimentos de ensino, respectivamente sem ou com refeitório; este diploma refere ainda que o transporte escolar é gratuito para os estudantes sujeitos à escolaridade obrigatória;

Quem quiser aprender pode, por exemplo ver
http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/06_22_11_42_legislacaotransportesescolares.pdf (http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/06_22_11_42_legislacaotransportesescolares.pdf)
http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/05_10_13_00_dced-diedu_67-13_plano2013_2014.pdf (http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/05_10_13_00_dced-diedu_67-13_plano2013_2014.pdf)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 16:31:26
já para não falar que, não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é mais barato que o público.

Havendo uma diferença de 2,5% nos resultados, ess afirmação não pode ser assim tão taxativa.
Certo, tal como o contrário também não pode ser declarado. E penso que há grandes diferenças por zonas do país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 16:31:36
O dinheiro da educação, sejam escolas públicas ou privadas, vai SEMPRE para privados ... este debate é absurdo, é apenas uma defesa de se favorecerem os privados "correctos".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:32:18
Há que chamar os burros pelos nomes

Decreto-lei nº 299/1984
Regulamenta a transferência de novas competências em matéria de organização, financiamento e controle do funcionamento dos transportes escolares, definindo que é da competência das Autarquias garantir o serviço de transporte aos alunos do ensino básico e secundário (oficial, particular e/ou cooperativo) que residam a mais de 3 ou 4 Kms dos estabelecimentos de ensino, respectivamente sem ou com refeitório; este diploma refere ainda que o transporte escolar é gratuito para os estudantes sujeitos à escolaridade obrigatória;

Quem quizer aprender pode, por exemplo ver
[url]http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/06_22_11_42_legislacaotransportesescolares.pdf[/url] ([url]http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/06_22_11_42_legislacaotransportesescolares.pdf[/url])
[url]http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/05_10_13_00_dced-diedu_67-13_plano2013_2014.pdf[/url] ([url]http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/05_10_13_00_dced-diedu_67-13_plano2013_2014.pdf[/url])



http://www.imtt.pt/sites/imtt/Portugues/Tarifas/passe4-18escola-tp/Paginas/Passe4_18-escola_tp.aspx (http://www.imtt.pt/sites/imtt/Portugues/Tarifas/passe4-18escola-tp/Paginas/Passe4_18-escola_tp.aspx)


ps- "quiser" é com S
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:33:44
Pois realmente....
A grande questão aqui é que estão a ser DESVIADOS todos os anos 155 milhões de euros e depois ainda há a lata de dizer-se que não há dinheiro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 16:34:44
O passe 4_18 destina-se a todas as crianças e jovens, dos 4 aos 18 anos, inclusive, que não frequentem o ensino superior, não se encontrem abrangidos pelo transporte escolar estabelecido no Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de setembro e que:
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 16:35:38
Pois realmente....
A grande questão aqui é que estão a ser DESVIADOS todos os anos 155 milhões de euros e depois ainda há a lata de dizer-se que não há dinheiro.

Estão a ser "desviados" para outros interesses privados, dos interesses privados correctos, não é Luísa? E que se f*dam os pais que querem desviar para esses interesses privados incorrectos, conscientemente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-06 16:38:35
Pois ... isso é verdade. Também os poderíamos desviar para os Ulrisch's, Espíritos Santos e companhia, Lda.
E ninguém tem nada com isso...  :-X
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 16:39:00
já para não falar que, não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é mais barato que o público.

Havendo uma diferença de 2,5% nos resultados, ess afirmação não pode ser assim tão taxativa.
Certo, tal como o contrário também não pode ser declarado. E penso que há grandes diferenças por zonas do país.

Depois de ler o teu post sempre escrevi que eles eram semelhantes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 16:42:20
Pois realmente....
A grande questão aqui é que estão a ser DESVIADOS todos os anos 155 milhões de euros e depois ainda há a lata de dizer-se que não há dinheiro.

eu estou preocupado e' com os 15 mil milhoes que estao a ser desviados do privado para o ensino publico
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 16:47:26
Pois ... isso é verdade. Também os poderíamos desviar para os Ulrisch's, Espíritos Santos e companhia, Lda.
E ninguém tem nada com isso...  :-X

Bem, eu acho que seria de "desviar" o custo da educação de cada criança para quem a providenciasse.

E tu? Achas que era de desviar tudo para o Estado mesmo que isso deixasse quem opta pelo ensino privado com 0 apoios, correcto? Sim, porque essas crianças e respectivas famílias não contam, não é?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-06 16:51:48
Também podemos subir um pouco mais os impostos e cada família tem direito anualmente a X litros de leite, arroz, atum, etc. desde que os vão buscar 'gratuitamente' às mercearias estatais. Se não gostarem da marca fornecida pelo estado então que os comprem (novamente) numa loja privada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 17:42:23
já para não falar que, não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é mais barato que o público.

Havendo uma diferença de 2,5% nos resultados, ess afirmação não pode ser assim tão taxativa.

Não Local. Está provado que o privado é mais caro. E parece que se esquecem que os alunos ainda pagam mensalidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-11-06 17:47:20
O problema é que antigamente as pessoas escolhiam as escola pública em detrimento da privada.... e agora porquê se quer o contrário?
Aqui é que reside o cerne da questão...

Cada pessoa deve poder escolher como lhe der na pinha, não existe tal coisa como "as pessoas escolhiam as escola pública em detrimento da privada".
O meu objectivo com a pergunta não está implícita tua a afirmação de que não devem escolher como deve dar na pinha!

Com a minha questão queria ir mais longe.
Passo a explicar.

Antigamente a escola privada não tinha qualidade! À excepção de poucas escolas privadas a maioria não tinha qualidade, ponto!
Agora têm porquê?
Porque fruto das politicas dos vários governos, a escola pública perdeu qualidade em todos os aspectos!
Desde o trabalho dos professores que foi alterado até às indisciplina reinante em várias escolas.

Fruto de alterações do estatuto, a maioria dos professores passou a encarar a profissão como algo banal e não esforçando-se por ser um bom professor. Apesar de que alguns deles quando tentam fazer algo, esbarram com as leis ditadas pelo ME ou por um presidente de escola demasiado permissor!
Neste aspecto, as greves dos professores serviram para eles olharem para o seu umbigo e não para a qualidade que se estava a perder.
Fez-se algumas alterações nos últimos anos, mas muito pouco ainda.

Ora, eu queria uma escola pública e privada em que as leis de trabalho e organização fossem iguais. Ora, não o são.
Logo não está a escola pública em pé de igualdade com os privados.
Mas... espero que se tornem as leis do trabalho iguais... e aí sim ... temos concorrência leal.
Como está, claramente está a beneficiar os privados.
Claro que os professores do público não querem as leis do privado... mas vão beber do seu veneno.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-06 17:49:21
já para não falar que, não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é mais barato que o público.

Havendo uma diferença de 2,5% nos resultados, ess afirmação não pode ser assim tão taxativa.

Não Local. Está provado que o privado é mais caro. E parece que se esquecem que os alunos ainda pagam mensalidade.

O que se está a discutir é quanto custa ao estado (aos contribuintes), e as diferenças parece que são residuais.

Que é mais caro para os contribuintes que escolhem o privado isso não há dúvidas, já que pagam 2 vezes (os impostos que suportam a educação + a mensalidade da escola)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 18:01:37
as turmas do privado ficam mais caras ao estado que o ensino publico. Além disso ainda pagam e continuarão a pagar mensalidade. É o polvo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-06 18:12:32
Bem os últimos nºs que se conhecem o Local e Zenith já os referiram:
1- considerando todos os níveis de ensino, o privado é ligeiramente mais caro;
2- não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é ligeiramente mais barato que o público.

Não será o preço a variável mais relevante.


Citar
Contratos com escolas privadas não estarão dependentes da oferta pública
SAMUEL SILVA 05/11/2013 - 00:00
 

Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo entra hoje em vigor e dá uma nova autonomia à oferta privada no sector. Estado abre a porta a nova vaga de contratos de associação

O Estado vai ter maior facilidade em estabelecer contratos de associação para financiar a frequência de escolas privadas pelos estudantes. O novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, que entra hoje em vigor, flexibiliza as regras para este tipo de acordos, que deixam de estar dependentes da oferta pública existente na mesma região, por exemplo. O novo diploma dá também maior autonomia às escolas particulares, o que lhes permitirá apresentar projectos educativos diferentes do programa nacional para cada nível de ensino.

Até aqui, os contratos de associação através dos quais o Estado financia a frequência dos colégios pelos alunos só podiam ser assinados quando não houvesse oferta pública na proximidade desses estabelecimentos de ensino, ou em casos em que houvesse sobrelotação da escola estatal. Esses limites desaparecem e passa a haver liberdade para que sejam criados contratos de associação com os privados.

Esta mudança vem no seguimento do modelo de financiamento aprovado em 2010 e abre as portas para que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) possa aumentar o número de contratos de associação. De resto, o guião para a reforma do Estado, apresentado na semana passada, estabelecia o objectivo de lançar uma nova vaga de acordos deste tipo com instituições privadas de ensino. O decreto-lei define também que "é livre" a criação de escolas do ensino particular e cooperativo por pessoas singulares ou colectivas.

O documento abre caminho para uma maior autonomia pedagógica e de gestão das escolas particulares, pondo fim ao chamado "paralelismo pedagógico" com as escolas da rede pública. Cada estabelecimento particular poderá definir o seu projecto educativo de forma independente, podendo aprovar, com maior facilidade, programas focados no ensino artístico, por exemplo, e outro tipo de especializações.

As escolas privadas tinham os programas e regras das escolas da rede do Estado como referência, o que agora deixa de vigorar. Os colégios poderão definir os programas e oferta em função do seu projecto educativo e a maior autonomia será visível também em termos de distribuição de termos lectivos por diferentes disciplinas. Deste modo, as instituições de ensino podem, por exemplo, introduzir maior carga horária de uma determinada disciplina, desde que cumpram os mínimos definidos pela tutela, bem como oferecer outras disciplinas ou áreas complementares.

O Governo mostra também intenção de alargar "progressivamente" os apoios de acção social escolar de que os alunos das escolas privadas com contrato de associação já beneficiam aos alunos das restantes escolas do ensino particular e cooperativo, "em função das disponibilidades orçamentais do Estado". O que não desaparece é a obrigatoriedade de fazerem os exames nacionais, cuja tutela continua a ser do MEC.

O texto do novo estatuto tinha sido anunciado pelo Governo no início de Agosto e o decreto-lei n.º 152/2013 que o aprova foi ontem publicado em Diário da República. A tutela terá seis meses para proceder à sua regulamentação. É nesse processo que o director executivo da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queirós e Melo, deposita "grandes expectativas", para perceber como será operacionalizada uma mudança que agrada às escolas privadas. O decreto-lei é bem recebido pela AEEP, sobretudo pelo facto de conferir "maior autonomia" às escolas.

O Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo foi recebido com críticas, tendo sido visto como o anúncio da introdução do cheque-ensino, que dá às famílias a possibilidade de escolherem a escola em que querem colocar os seus filhos, independente de estas pertencerem à rede pública ou ao sector particular e cooperativo. O decreto-lei estabelece que "é dever do Estado, no âmbito da política de apoio à família, instituir apoios financeiros destinados a custear as despesas com a educação dos filhos", existindo quatro modalidades de apoio. Rodrigo Queirós e Melo desvaloriza a polémica, dizendo que, no que toca aos contratos que o Estado pode celebrar com as escolas particulares, não há "alterações significativas", recusando que haja benefícios para as escolas privadas: "O dinheiro vai para onde forem os alunos".

[url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/contratos-com-escolas-privadas-nao-estarao-dependentes-da-oferta-publica-27353209[/url] ([url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/contratos-com-escolas-privadas-nao-estarao-dependentes-da-oferta-publica-27353209[/url])


Isto é algo que realmente vai trazer concorrência ao sector.

A liberdade pedagógica que é dada às escolas privadas também me parece bem positivo, embora aqui a escola pública fique no situação de desvantagem concorrencial porque pelos vistos não poderá fazer o mesmo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 18:24:45
Não há concorrência a sério porque uns trabalham para o seu bolso e os outros trabalham para o estado (todos nós). O que poderá lançar alguma luz são os contratos de autonomia para o publico. Com autonomia a sério (falta legislar) a equipa pedagógica que tomar conta da escola pode fazer a diferença.

edit: os melhores professores estão no publico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 18:36:17
Não há concorrência a sério porque uns trabalham para o seu bolso e os outros trabalham para o estado (todos nós). O que poderá lançar alguma luz são os contratos de autonomia para o publico. Com autonomia a sério (falta legislar) a equipa pedagógica que tomar conta da escola pode fazer a diferença.

edit: os melhores professores estão no publico.

e tu nao trabalhas para o teu bolso? a unica diferenca eh que ninguem controla o teu trabalho e nao tens consequencias se o fizeres mal feito
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 18:47:07
Bem os últimos nºs que se conhecem o Local e Zenith já os referiram:
1- considerando todos os níveis de ensino, o privado é ligeiramente mais caro;
2- não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é ligeiramente mais barato que o público.

Não será o preço a variável mais relevante.


Citar
Contratos com escolas privadas não estarão dependentes da oferta pública
SAMUEL SILVA 05/11/2013 - 00:00
 

Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo entra hoje em vigor e dá uma nova autonomia à oferta privada no sector. Estado abre a porta a nova vaga de contratos de associação

O Estado vai ter maior facilidade em estabelecer contratos de associação para financiar a frequência de escolas privadas pelos estudantes. O novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, que entra hoje em vigor, flexibiliza as regras para este tipo de acordos, que deixam de estar dependentes da oferta pública existente na mesma região, por exemplo. O novo diploma dá também maior autonomia às escolas particulares, o que lhes permitirá apresentar projectos educativos diferentes do programa nacional para cada nível de ensino.

Até aqui, os contratos de associação através dos quais o Estado financia a frequência dos colégios pelos alunos só podiam ser assinados quando não houvesse oferta pública na proximidade desses estabelecimentos de ensino, ou em casos em que houvesse sobrelotação da escola estatal. Esses limites desaparecem e passa a haver liberdade para que sejam criados contratos de associação com os privados.

Esta mudança vem no seguimento do modelo de financiamento aprovado em 2010 e abre as portas para que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) possa aumentar o número de contratos de associação. De resto, o guião para a reforma do Estado, apresentado na semana passada, estabelecia o objectivo de lançar uma nova vaga de acordos deste tipo com instituições privadas de ensino. O decreto-lei define também que "é livre" a criação de escolas do ensino particular e cooperativo por pessoas singulares ou colectivas.

O documento abre caminho para uma maior autonomia pedagógica e de gestão das escolas particulares, pondo fim ao chamado "paralelismo pedagógico" com as escolas da rede pública. Cada estabelecimento particular poderá definir o seu projecto educativo de forma independente, podendo aprovar, com maior facilidade, programas focados no ensino artístico, por exemplo, e outro tipo de especializações.

As escolas privadas tinham os programas e regras das escolas da rede do Estado como referência, o que agora deixa de vigorar. Os colégios poderão definir os programas e oferta em função do seu projecto educativo e a maior autonomia será visível também em termos de distribuição de termos lectivos por diferentes disciplinas. Deste modo, as instituições de ensino podem, por exemplo, introduzir maior carga horária de uma determinada disciplina, desde que cumpram os mínimos definidos pela tutela, bem como oferecer outras disciplinas ou áreas complementares.

O Governo mostra também intenção de alargar "progressivamente" os apoios de acção social escolar de que os alunos das escolas privadas com contrato de associação já beneficiam aos alunos das restantes escolas do ensino particular e cooperativo, "em função das disponibilidades orçamentais do Estado". O que não desaparece é a obrigatoriedade de fazerem os exames nacionais, cuja tutela continua a ser do MEC.

O texto do novo estatuto tinha sido anunciado pelo Governo no início de Agosto e o decreto-lei n.º 152/2013 que o aprova foi ontem publicado em Diário da República. A tutela terá seis meses para proceder à sua regulamentação. É nesse processo que o director executivo da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queirós e Melo, deposita "grandes expectativas", para perceber como será operacionalizada uma mudança que agrada às escolas privadas. O decreto-lei é bem recebido pela AEEP, sobretudo pelo facto de conferir "maior autonomia" às escolas.

O Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo foi recebido com críticas, tendo sido visto como o anúncio da introdução do cheque-ensino, que dá às famílias a possibilidade de escolherem a escola em que querem colocar os seus filhos, independente de estas pertencerem à rede pública ou ao sector particular e cooperativo. O decreto-lei estabelece que "é dever do Estado, no âmbito da política de apoio à família, instituir apoios financeiros destinados a custear as despesas com a educação dos filhos", existindo quatro modalidades de apoio. Rodrigo Queirós e Melo desvaloriza a polémica, dizendo que, no que toca aos contratos que o Estado pode celebrar com as escolas particulares, não há "alterações significativas", recusando que haja benefícios para as escolas privadas: "O dinheiro vai para onde forem os alunos".

[url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/contratos-com-escolas-privadas-nao-estarao-dependentes-da-oferta-publica-27353209[/url] ([url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/contratos-com-escolas-privadas-nao-estarao-dependentes-da-oferta-publica-27353209[/url])


Isto é algo que realmente vai trazer concorrência ao sector.

A liberdade pedagógica que é dada às escolas privadas também me parece bem positivo, embora aqui a escola pública fique no situação de desvantagem concorrencial porque pelos vistos não poderá fazer o mesmo.


Mas qual é o objectivo da concorrência?
Permitir ao mercado encontrar o preço certo, parece que não vai ser uma vez que os preços partem alinhados. O privado irá simplemente usar o preço do público com âncora (e interessa-lhe que este seja o maximo possivel).
Concorrencia para melhorar a qualidade? Não vejo grande entusiasmo no privado em ir instalar-se em bairros problematicos ou vilas do interior onde os resultados são os piores, e onde se impõe uma melhoria da qualidade.

O único argumento que o Inc e outros apresentaram é ideológico e é a "liberdade de escolha".
A concorrência seria muito melhor servida colocando as escolas a competir entre elas.   
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 18:49:55
ja viste o que acontece nas sociedades sem liberdade de escolha? vai para cuba e manda um postal :-)

a liberdade de escolha alem de agradavel promove a qualidade e a produtividade
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 18:53:14
As escolas já estão a competir. Segundo a grande reportagem há várias escolas publicas que ficaram esvaziadas ( com a conivência do MEC - Lembram-se do sarilho com a rede escolar no Verão?) e os alunos mudaram-se para o privado. No privado ninguém impõe limites ao nº de turmas e ao número de alunos por turma.
Ficaram as escolas esvaziadas e a única vantagem que têm é que os professores no publico são melhores. A menos que passem a aliciar os bons professores do publico para darem aulas no privado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 18:59:42
Bem os últimos nºs que se conhecem o Local e Zenith já os referiram:
1- considerando todos os níveis de ensino, o privado é ligeiramente mais caro;
2- não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é ligeiramente mais barato que o público.

Não será o preço a variável mais relevante.


Citar
Contratos com escolas privadas não estarão dependentes da oferta pública
SAMUEL SILVA 05/11/2013 - 00:00
 

Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo entra hoje em vigor e dá uma nova autonomia à oferta privada no sector. Estado abre a porta a nova vaga de contratos de associação

O Estado vai ter maior facilidade em estabelecer contratos de associação para financiar a frequência de escolas privadas pelos estudantes. O novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, que entra hoje em vigor, flexibiliza as regras para este tipo de acordos, que deixam de estar dependentes da oferta pública existente na mesma região, por exemplo. O novo diploma dá também maior autonomia às escolas particulares, o que lhes permitirá apresentar projectos educativos diferentes do programa nacional para cada nível de ensino.

Até aqui, os contratos de associação através dos quais o Estado financia a frequência dos colégios pelos alunos só podiam ser assinados quando não houvesse oferta pública na proximidade desses estabelecimentos de ensino, ou em casos em que houvesse sobrelotação da escola estatal. Esses limites desaparecem e passa a haver liberdade para que sejam criados contratos de associação com os privados.

Esta mudança vem no seguimento do modelo de financiamento aprovado em 2010 e abre as portas para que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) possa aumentar o número de contratos de associação. De resto, o guião para a reforma do Estado, apresentado na semana passada, estabelecia o objectivo de lançar uma nova vaga de acordos deste tipo com instituições privadas de ensino. O decreto-lei define também que "é livre" a criação de escolas do ensino particular e cooperativo por pessoas singulares ou colectivas.

O documento abre caminho para uma maior autonomia pedagógica e de gestão das escolas particulares, pondo fim ao chamado "paralelismo pedagógico" com as escolas da rede pública. Cada estabelecimento particular poderá definir o seu projecto educativo de forma independente, podendo aprovar, com maior facilidade, programas focados no ensino artístico, por exemplo, e outro tipo de especializações.

As escolas privadas tinham os programas e regras das escolas da rede do Estado como referência, o que agora deixa de vigorar. Os colégios poderão definir os programas e oferta em função do seu projecto educativo e a maior autonomia será visível também em termos de distribuição de termos lectivos por diferentes disciplinas. Deste modo, as instituições de ensino podem, por exemplo, introduzir maior carga horária de uma determinada disciplina, desde que cumpram os mínimos definidos pela tutela, bem como oferecer outras disciplinas ou áreas complementares.

O Governo mostra também intenção de alargar "progressivamente" os apoios de acção social escolar de que os alunos das escolas privadas com contrato de associação já beneficiam aos alunos das restantes escolas do ensino particular e cooperativo, "em função das disponibilidades orçamentais do Estado". O que não desaparece é a obrigatoriedade de fazerem os exames nacionais, cuja tutela continua a ser do MEC.

O texto do novo estatuto tinha sido anunciado pelo Governo no início de Agosto e o decreto-lei n.º 152/2013 que o aprova foi ontem publicado em Diário da República. A tutela terá seis meses para proceder à sua regulamentação. É nesse processo que o director executivo da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queirós e Melo, deposita "grandes expectativas", para perceber como será operacionalizada uma mudança que agrada às escolas privadas. O decreto-lei é bem recebido pela AEEP, sobretudo pelo facto de conferir "maior autonomia" às escolas.

O Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo foi recebido com críticas, tendo sido visto como o anúncio da introdução do cheque-ensino, que dá às famílias a possibilidade de escolherem a escola em que querem colocar os seus filhos, independente de estas pertencerem à rede pública ou ao sector particular e cooperativo. O decreto-lei estabelece que "é dever do Estado, no âmbito da política de apoio à família, instituir apoios financeiros destinados a custear as despesas com a educação dos filhos", existindo quatro modalidades de apoio. Rodrigo Queirós e Melo desvaloriza a polémica, dizendo que, no que toca aos contratos que o Estado pode celebrar com as escolas particulares, não há "alterações significativas", recusando que haja benefícios para as escolas privadas: "O dinheiro vai para onde forem os alunos".

[url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/contratos-com-escolas-privadas-nao-estarao-dependentes-da-oferta-publica-27353209[/url] ([url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/contratos-com-escolas-privadas-nao-estarao-dependentes-da-oferta-publica-27353209[/url])


Isto é algo que realmente vai trazer concorrência ao sector.

A liberdade pedagógica que é dada às escolas privadas também me parece bem positivo, embora aqui a escola pública fique no situação de desvantagem concorrencial porque pelos vistos não poderá fazer o mesmo.


Mas qual é o objectivo da concorrência?
Permitir ao mercado encontrar o preço certo, parece que não vai ser uma vez que os preços partem alinhados. O privado irá simplemente usar o preço do público com âncora (e interessa-lhe que este seja o maximo possivel).
Concorrencia para melhorar a qualidade? Não vejo grande entusiasmo no privado em ir instalar-se em bairros problematicos ou vilas do interior onde os resultados são os piores, e onde se impõe uma melhoria da qualidade.

O único argumento que o Inc e outros apresentaram é ideológico e é a "liberdade de escolha".
A concorrência seria muito melhor servida colocando as escolas a competir entre elas.


Zenith, a liberdade que tens de comer bacalhau ou um bitoque é uma coisa "ideológica"?

É um absurdo colocar as coisas nesses termos. A liberdade é um direito básico. Para se restringir a liberdade deveriam ser necessários motívos incrivelmente fortes. Se os custos são iguais, a qualidade é potencialmente igual ou melhor, e por aí em diante, restringir a liberdade é um absurdo que visa apenas favorecer as opções de alguns, ideológicas e materiais. Aí sim faz sentido falar de ideologia.

Agora quando se defende simplesmente a liberdade de cada um viver a sua vida como quiser, isso é defender um direito básico, e não uma qualquer ideologia alternativa e estranha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:01:43
As escolas já estão a competir. Segundo a grande reportagem há várias escolas publicas que ficaram esvaziadas ( com a conivência do MEC - Lembram-se do sarilho com a rede escolar no Verão?) e os alunos mudaram-se para o privado. No privado ninguém impõe limites ao nº de turmas e ao número de alunos por turma.
Ficaram as escolas esvaziadas e a única vantagem que têm é que os professores no publico são melhores. A menos que passem a aliciar os bons professores do publico para darem aulas no privado.

entao agora competem mais um pouquinho. todos nos ja estamos habituados e tu nao es diferente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:02:47
o que o zenith precisava era ir a uma daquelas lojas do povo em cuba abastecer-se de comida com as senhas de racionamento, qual bitoque ou bacalhau

imaginem a alimentacao nas maos de um sindicato de FPs
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 19:05:44
Escolhes sempre os exemplos errados  :D
Da última vez foi a agricultura, agora na educação os regimes comunistas.
Umadas poucas coisas onde os regimes funcionavam bem era na educação e no que respeita especificamente a Cuba os resutados indicam que se destacam significamente do resto da America Latina.

Mas vou traduzir
No tópico da educação privada quando se escreve "liberdade de escolha" deve ler-se "obrigação do estado em financiar a frequência dos  meus filhos em coloque chiques e isola-los da plebe e suas tentações e assim perpetuar os meus preconceitos classistas"  :D

De resto se os pais dessem liberdade de escolha aos filhos talvez eles preferissem andar na escola pública,ter a liberdade  de experimentarr breakdance no recreio, ter umas escapadelas para jogar snooker e de vez em quando fumar um cigarrito  :D 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:08:49
Escolhes sempre os exemplos errados  :D
Da última vez foi a agricultura, agora na educação os regimes comunistas.
Umadas poucas coisas onde os regimes funcionavam bem era na educação e no que respeita especificamente a Cuba os resutados indicam que se destacam significamente do resto da America Latina.

Mas vou traduzir
No tópico da educação privada quando se escreve "liberdade de escolha" deve ler-se "obrigação do estado em financiar a frequência dos  meus filhos em coloque chiques e isola-los da plebe e suas tentações e assim perpetuar os meus preconceitos classistas"  :D

De resto se os pais dessem liberdade de escolha aos filhos talvez eles preferissem andar na escola pública,ter a liberdade  de experimentarr breakdance no recreio, ter umas escapadelas para jogar snooker e de vez em quando fumar um cigarrito  :D

Só argumentos absurdos para limitar as opções dos outros, não apoiar as opções dos outros, etc. Estamos a falar do mesmo custo, ninguém é favorecido!

Nunca te passa pela cabeça criar um sistema que seja neutro e trate todas as pessoas por igual?

Chega a ser absurdo discutir estas coisas. Por isso é que eu já nem falo de quaisquer vantagens expectáveis de as escolas poderem concorrer e existir liberdade de escolha. Falo simplesmente que um direito Constitucional à educação que apoie todas as crianças por igual é intrinsecamente mais justo que um direito à educação que apoia apenas algumas crianças.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:09:35
Escolhes sempre os exemplos errados  :D
Da última vez foi a agricultura, agora na educação os regimes comunistas.
Umadas poucas coisas onde os regimes funcionavam bem era na educação e no que respeita especificamente a Cuba os resutados indicam que se destacam significamente do resto da America Latina.

Mas vou traduzir
No tópico da educação privada quando se escreve "liberdade de escolha" deve ler-se "obrigação do estado em financiar a frequência dos  meus filhos em coloque chiques e isola-los da plebe e suas tentações e assim perpetuar os meus preconceitos classistas"  :D

De resto se os pais dessem liberdade de escolha aos filhos talvez eles preferissem andar na escola pública,ter a liberdade  de experimentarr breakdance no recreio, ter umas escapadelas para jogar snooker e de vez em quando fumar um cigarrito  :D

para os regimes comunistas a educacao era como as medalhas olimpicas, fazia parte da propaganda e metiam nisso um enorme esforco

de resto nao servia de nada pois era pobres independentemente da educacao da treta que recebiam para as estatisticas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:13:28
Pior ainda, imagina que os apoios a todas as crianças redundavam em algumas pessoas escolherem essas redomas elitistas de que o Zenith fala.

E DEPOIS? As pessoas não podem ter o direito a criar grupos de exclusão? O Estado agora também deve regular a coisa de forma a penalizar quem queira fazer isso? F*da-se qualquer dia o Estado também passa a escolher os amigos e os maridos/mulheres de cada um, já agora.

Não é o que está aqui a ser defendido, mas isto mostra uma coisa que já observámos antes: a ideia dos colectivistas em conceber os sistemas NÃO é uma ideia de conceber um sistema justo e neutro e deixá-lo funcionar. Não, a ideia é conceber sistemas que produzam os resultados que desejam, nem que esses sistemas sejam intrinsecamente injustos.

É uma ideologia intrinsecamente corrupta, cujo objectivo é sempre avançar os interesses de alguém e não criar um sistema neutro e justo para todos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-06 19:17:52
Este debate sobre a educação nem me preocupa, pois tenho a certeza que o PS vai para o poder e manda estas ideias neo liberais dar uma curva  :D E ainda bem! eheh
No "prós e contras" alguém mostrava uns gráficos (da OCDE e outras fontes) como estas reformas estão a ser um desastre em UK, EUA, e na Suécia (ou um país qq nórdico).
Portanto, aconselho as pessoas a atualizarem-se, pois a "moda" agora deve ser outra :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:20:24
Este debate sobre a educação nem me preocupa, pois tenho a certeza que o PS vai para o poder e manda estas ideias neo liberais dar uma curva  :D E ainda bem! eheh
No "prós e contras" alguém mostrava uns gráficos (da OCDE e outras fontes) como estas reformas estão a ser um desastre em UK, EUA, e na Suécia (ou um país qq nórdico).
Portanto, aconselho as pessoas a atualizarem-se, pois a "moda" agora deve ser outra :)

Portanto para ti as pessoas poderem escolher, é uma moda.

Deve ser genético ou algo assim, só pode.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-06 19:20:37
já para não falar que, não considerando as despesas com o ensino básico, o privado é mais barato que o público.

Havendo uma diferença de 2,5% nos resultados, ess afirmação não pode ser assim tão taxativa.

Não Local. Está provado que o privado é mais caro. E parece que se esquecem que os alunos ainda pagam mensalidade.
Assim que tiver um tempo vou ler o relatório do TC, para escalpelizar a informação. Pelo que dizia no JN era que só seria mais caro não considerando o 1.º ciclo. Mas 2,5% até não é uma diferença significativa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 19:21:27
Não é um sistema neutro. è um sistema que enfatiza as diferenças económicas e culturais dos papás. A constituição defende a igualdade de tratamento. Quem quiser causar desigualdade tem de pagar do seu bolso. é um direito meu querer a igualdade para todos. pagar o mesmo par uns andarem de popó e outros andarem a pé não me parece um sistema justo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-06 19:28:17
Este debate sobre a educação nem me preocupa, pois tenho a certeza que o PS vai para o poder e manda estas ideias neo liberais dar uma curva  :D E ainda bem! eheh
No "prós e contras" alguém mostrava uns gráficos (da OCDE e outras fontes) como estas reformas estão a ser um desastre em UK, EUA, e na Suécia (ou um país qq nórdico).
Portanto, aconselho as pessoas a atualizarem-se, pois a "moda" agora deve ser outra :)

Portanto para ti as pessoas poderem escolher, é uma moda.

Deve ser genético ou algo assim, só pode.

Usar a minha tentativa de humor como argumento contra, não é muito bonito, hehheh

Mas a questão é simples, a maioria dos portugueses não vai aceitar este sistema.
Só alerto para a eventual tentativa do PSD/CDS tentarem fazer desta reforma permanente atrvés de contratos com cláusulas leoninas, que caso o Estado os rmpa, terá de pagar milhões de euros.
É que se isso acontecer, é Má Gestão, e os governantes que tomarem tais decisões devem ser punidos criminalmente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:30:08
Este debate sobre a educação nem me preocupa, pois tenho a certeza que o PS vai para o poder e manda estas ideias neo liberais dar uma curva  :D E ainda bem! eheh
No "prós e contras" alguém mostrava uns gráficos (da OCDE e outras fontes) como estas reformas estão a ser um desastre em UK, EUA, e na Suécia (ou um país qq nórdico).
Portanto, aconselho as pessoas a atualizarem-se, pois a "moda" agora deve ser outra :)

Portanto para ti as pessoas poderem escolher, é uma moda.

Deve ser genético ou algo assim, só pode.

Usar a minha tentativa de humor como argumento contra, não é muito bonito, hehheh

Mas a questão é simples, a maioria dos portugueses não vai aceitar este sistema.
Só alerto para a eventual tentativa do PSD/CDS tentarem fazer desta reforma permanente atrvés de contratos com cláusulas leoninas, que caso o Estado os rmpa, terá de pagar milhões de euros.
É que se isso acontecer, é Má Gestão, e os governantes que tomarem tais decisões devem ser punidos criminalmente.

Esse é um defeito do país. Se a maioria não quiser escolher, então a maioria que fique onde está, mas não impeça os outros de escolherem.

Nunca se concebem sistemas que abarquem as várias opções. É sempre do género "eu acho que isto é melhor pelo que só isto deverá ser permitido/apoiado".

É um país de retardados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:31:03
Não é um sistema neutro. è um sistema que enfatiza as diferenças económicas e culturais dos papás. A constituição defende a igualdade de tratamento. Quem quiser causar desigualdade tem de pagar do seu bolso. é um direito meu querer a igualdade para todos. pagar o mesmo par uns andarem de popó e outros andarem a pé não me parece um sistema justo.

Fénix, que raio de igualdade existe em só alguns serem apoiados? Pagar o mesmo para ter uma educação, não é uns andarem de popó e outros a pé. É uma educação com recursos iguais.

Isso é uma cena retardada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-06 19:35:10
Este debate sobre a educação nem me preocupa, pois tenho a certeza que o PS vai para o poder e manda estas ideias neo liberais dar uma curva  :D E ainda bem! eheh
No "prós e contras" alguém mostrava uns gráficos (da OCDE e outras fontes) como estas reformas estão a ser um desastre em UK, EUA, e na Suécia (ou um país qq nórdico).
Portanto, aconselho as pessoas a atualizarem-se, pois a "moda" agora deve ser outra :)

Portanto para ti as pessoas poderem escolher, é uma moda.

Deve ser genético ou algo assim, só pode.

Usar a minha tentativa de humor como argumento contra, não é muito bonito, hehheh

Mas a questão é simples, a maioria dos portugueses não vai aceitar este sistema.
Só alerto para a eventual tentativa do PSD/CDS tentarem fazer desta reforma permanente atrvés de contratos com cláusulas leoninas, que caso o Estado os rmpa, terá de pagar milhões de euros.
É que se isso acontecer, é Má Gestão, e os governantes que tomarem tais decisões devem ser punidos criminalmente.

Esse é um defeito do país. Se a maioria não quiser escolher, então a maioria que fique onde está, mas não impeça os outros de escolherem.

Nunca se concebem sistemas que abarquem as várias opções. É sempre do género "eu acho que isto é melhor pelo que só isto deverá ser permitido/apoiado".

É um país de retardados.

Neste caso "retardados" = democracia  :D

A maioria vence em democracia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:35:40
Não é um sistema neutro. è um sistema que enfatiza as diferenças económicas e culturais dos papás. A constituição defende a igualdade de tratamento. Quem quiser causar desigualdade tem de pagar do seu bolso. é um direito meu querer a igualdade para todos. pagar o mesmo par uns andarem de popó e outros andarem a pé não me parece um sistema justo.

nesse caso acaba-se com o publico e faz-se parcerias com o privado, assim andam todos de "popo", que achas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:36:31
Este debate sobre a educação nem me preocupa, pois tenho a certeza que o PS vai para o poder e manda estas ideias neo liberais dar uma curva  :D E ainda bem! eheh
No "prós e contras" alguém mostrava uns gráficos (da OCDE e outras fontes) como estas reformas estão a ser um desastre em UK, EUA, e na Suécia (ou um país qq nórdico).
Portanto, aconselho as pessoas a atualizarem-se, pois a "moda" agora deve ser outra :)

Portanto para ti as pessoas poderem escolher, é uma moda.

Deve ser genético ou algo assim, só pode.

Usar a minha tentativa de humor como argumento contra, não é muito bonito, hehheh

Mas a questão é simples, a maioria dos portugueses não vai aceitar este sistema.
Só alerto para a eventual tentativa do PSD/CDS tentarem fazer desta reforma permanente atrvés de contratos com cláusulas leoninas, que caso o Estado os rmpa, terá de pagar milhões de euros.
É que se isso acontecer, é Má Gestão, e os governantes que tomarem tais decisões devem ser punidos criminalmente.

Esse é um defeito do país. Se a maioria não quiser escolher, então a maioria que fique onde está, mas não impeça os outros de escolherem.

Nunca se concebem sistemas que abarquem as várias opções. É sempre do género "eu acho que isto é melhor pelo que só isto deverá ser permitido/apoiado".

É um país de retardados.

Neste caso "retardados" = democracia  :D

A maioria vence em democracia.

É extremamente retardado quando mesmo em democracia, sendo possível, fácil e implicando igual custo respeitar as opções dos outros, não se respeitam as opções dos outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-06 19:38:24
Já não vos basta as PPP's, como agora querem as "parcerias" nas escolas.
Isto vai ser bonito vai!  :D :D :D :D Seria um roubalheira...nem quero imaginar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 19:39:09
Escolhes sempre os exemplos errados  :D
Da última vez foi a agricultura, agora na educação os regimes comunistas.
Umadas poucas coisas onde os regimes funcionavam bem era na educação e no que respeita especificamente a Cuba os resutados indicam que se destacam significamente do resto da America Latina.

Mas vou traduzir
No tópico da educação privada quando se escreve "liberdade de escolha" deve ler-se "obrigação do estado em financiar a frequência dos  meus filhos em coloque chiques e isola-los da plebe e suas tentações e assim perpetuar os meus preconceitos classistas"  :D

De resto se os pais dessem liberdade de escolha aos filhos talvez eles preferissem andar na escola pública,ter a liberdade  de experimentarr breakdance no recreio, ter umas escapadelas para jogar snooker e de vez em quando fumar um cigarrito  :D

Só argumentos absurdos para limitar as opções dos outros, não apoiar as opções dos outros, etc. Estamos a falar do mesmo custo, ninguém é favorecido!

Nunca te passa pela cabeça criar um sistema que seja neutro e trate todas as pessoas por igual?

Chega a ser absurdo discutir estas coisas. Por isso é que eu já nem falo de quaisquer vantagens expectáveis de as escolas poderem concorrer e existir liberdade de escolha. Falo simplesmente que um direito Constitucional à educação que apoie todas as crianças por igual é intrinsecamente mais justo que um direito à educação que apoia apenas algumas crianças.

Quanto ás questões dos custos não vi estudo nenhum ( e até podia ter custos adicionais se os beneficios compensassem) por isso nem vale a pena discutir. De resto é uma constante nesse debate os proponentes acharem que outras pessoas devem dar certas coisas como adquiridas e qunado se lhes pede análises com um mínimo de rigor ficam irritados pelo ataque ao dogma.

Eu até sou um grande adepto das liberdades individuais, mas neste caso devido à impaciência demonstrada, a incapacidade de apresentar estudos de custos beneficios e colmatar essa incapacidade recorrendo a soundbytes torna-me desconfiado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:39:50
Já não vos basta as PPP's, como agora querem as "parcerias" nas escolas.
Isto vai ser bonito vai!  :D :D :D :D Seria um roubalheira...nem quero imaginar.

nao batas mais no socrates que ele nao to perdoa  :D

nao sao parcerias, na realidade eh o cheque-ensino
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:41:13
Escolhes sempre os exemplos errados  :D
Da última vez foi a agricultura, agora na educação os regimes comunistas.
Umadas poucas coisas onde os regimes funcionavam bem era na educação e no que respeita especificamente a Cuba os resutados indicam que se destacam significamente do resto da America Latina.

Mas vou traduzir
No tópico da educação privada quando se escreve "liberdade de escolha" deve ler-se "obrigação do estado em financiar a frequência dos  meus filhos em coloque chiques e isola-los da plebe e suas tentações e assim perpetuar os meus preconceitos classistas"  :D

De resto se os pais dessem liberdade de escolha aos filhos talvez eles preferissem andar na escola pública,ter a liberdade  de experimentarr breakdance no recreio, ter umas escapadelas para jogar snooker e de vez em quando fumar um cigarrito  :D

Só argumentos absurdos para limitar as opções dos outros, não apoiar as opções dos outros, etc. Estamos a falar do mesmo custo, ninguém é favorecido!

Nunca te passa pela cabeça criar um sistema que seja neutro e trate todas as pessoas por igual?

Chega a ser absurdo discutir estas coisas. Por isso é que eu já nem falo de quaisquer vantagens expectáveis de as escolas poderem concorrer e existir liberdade de escolha. Falo simplesmente que um direito Constitucional à educação que apoie todas as crianças por igual é intrinsecamente mais justo que um direito à educação que apoia apenas algumas crianças.

Quanto ás questões dos custos não vi estudo nenhum ( e até podia ter custos adicionais se os beneficios compensassem) por isso nem vale a pena discutir. De resto é uma constante nesse debate os proponentes acharem que outras pessoas devem dar certas coisas como adquiridas e qunado se lhes pede análises com um mínimo de rigor ficam irritados pelo ataque ao dogma.

Eu até sou um grande adepto das liberdades individuais, mas neste caso devido à impaciência demonstrada, a incapacidade de apresentar estudos de custos beneficios e colmatar essa incapacidade recorrendo a soundbytes torna-me desconfiado.

Essa é uma posição absurda e retardada. Também precisas de um estudo para deixar as pessoas escolher o bitoque em vez do bacalhau? Não estás a ver a absurdidade da coisa?

Precisas de um estudo para apoiar todos por igual? Não é óbvio que essa é uma posição mais justa que apoiar só alguns?

Enfim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:43:49
Escolhes sempre os exemplos errados  :D
Da última vez foi a agricultura, agora na educação os regimes comunistas.
Umadas poucas coisas onde os regimes funcionavam bem era na educação e no que respeita especificamente a Cuba os resutados indicam que se destacam significamente do resto da America Latina.

Mas vou traduzir
No tópico da educação privada quando se escreve "liberdade de escolha" deve ler-se "obrigação do estado em financiar a frequência dos  meus filhos em coloque chiques e isola-los da plebe e suas tentações e assim perpetuar os meus preconceitos classistas"  :D

De resto se os pais dessem liberdade de escolha aos filhos talvez eles preferissem andar na escola pública,ter a liberdade  de experimentarr breakdance no recreio, ter umas escapadelas para jogar snooker e de vez em quando fumar um cigarrito  :D

Só argumentos absurdos para limitar as opções dos outros, não apoiar as opções dos outros, etc. Estamos a falar do mesmo custo, ninguém é favorecido!

Nunca te passa pela cabeça criar um sistema que seja neutro e trate todas as pessoas por igual?

Chega a ser absurdo discutir estas coisas. Por isso é que eu já nem falo de quaisquer vantagens expectáveis de as escolas poderem concorrer e existir liberdade de escolha. Falo simplesmente que um direito Constitucional à educação que apoie todas as crianças por igual é intrinsecamente mais justo que um direito à educação que apoia apenas algumas crianças.

Quanto ás questões dos custos não vi estudo nenhum ( e até podia ter custos adicionais se os beneficios compensassem) por isso nem vale a pena discutir. De resto é uma constante nesse debate os proponentes acharem que outras pessoas devem dar certas coisas como adquiridas e qunado se lhes pede análises com um mínimo de rigor ficam irritados pelo ataque ao dogma.

Eu até sou um grande adepto das liberdades individuais, mas neste caso devido à impaciência demonstrada, a incapacidade de apresentar estudos de custos beneficios e colmatar essa incapacidade recorrendo a soundbytes torna-me desconfiado.

nao precisas de te ficar pela teoria, este sistema de cheque ensino esta a ser utilizado em varios paises europeus sem problemas de custos, podes investigar se quiseres

como somos um povo de gente medrosa esperamos sempre que alguem faca primeiro e mesmo assim nao conseguimos copiar, ja viram a diferenca disto para os paises pioneiros onde a malta nao se acobarda com argumentos do estilo "nao esta demonstrado" e vao para a frente com a experiencia? somos tudo menos um pais competitivo e ousado, somos um pais de velhos queixinhas e zangados mas sempre de mao estendida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 19:44:54
Pior ainda, imagina que os apoios a todas as crianças redundavam em algumas pessoas escolherem essas redomas elitistas de que o Zenith fala.

E DEPOIS? As pessoas não podem ter o direito a criar grupos de exclusão? O Estado agora também deve regular a coisa de forma a penalizar quem queira fazer isso? F*da-se qualquer dia o Estado também passa a escolher os amigos e os maridos/mulheres de cada um, já agora.

Não é o que está aqui a ser defendido, mas isto mostra uma coisa que já observámos antes: a ideia dos colectivistas em conceber os sistemas NÃO é uma ideia de conceber um sistema justo e neutro e deixá-lo funcionar. Não, a ideia é conceber sistemas que produzam os resultados que desejam, nem que esses sistemas sejam intrinsecamente injustos.

É uma ideologia intrinsecamente corrupta, cujo objectivo é sempre avançar os interesses de alguém e não criar um sistema neutro e justo para todos.

Eu falei em redomas elististas?
Acho que falei do contrario, "umas elites que querem colocar os filhos em colegios chique".

Não querendo ser desrespeitoso mas o resto do post parece-me um devaneio desconexo, que nem sequer estimula qualquer discussão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:45:52
Que tal alguns princípios básicos que não precisam de estudo nenhum:

* Todas as crianças merecem igual apoio para a sua educação;

* Todas as pessoas merecem poder optar pelo que acham ser o melhor para educar os seus filhos.

O sistema actual não cumpre nenhum destes dois princípios.

Como é que é possível perante isto alguém ainda discutir que é melhor nem todas as crianças serem apoiadas, e quem opta não o poder fazer livremente? É uma cena retardada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 19:47:14
Pior ainda, imagina que os apoios a todas as crianças redundavam em algumas pessoas escolherem essas redomas elitistas de que o Zenith fala.

E DEPOIS? As pessoas não podem ter o direito a criar grupos de exclusão? O Estado agora também deve regular a coisa de forma a penalizar quem queira fazer isso? F*da-se qualquer dia o Estado também passa a escolher os amigos e os maridos/mulheres de cada um, já agora.

Não é o que está aqui a ser defendido, mas isto mostra uma coisa que já observámos antes: a ideia dos colectivistas em conceber os sistemas NÃO é uma ideia de conceber um sistema justo e neutro e deixá-lo funcionar. Não, a ideia é conceber sistemas que produzam os resultados que desejam, nem que esses sistemas sejam intrinsecamente injustos.

É uma ideologia intrinsecamente corrupta, cujo objectivo é sempre avançar os interesses de alguém e não criar um sistema neutro e justo para todos.

Eu falei em redomas elististas?
Acho que falei do contrario, "umas elites que querem colocar os filhos em colegios chique".

Não querendo ser desrespeitoso mas o resto do post parece-me um devaneio desconexo, que nem sequer estimula qualquer discussão.

Não compreendeste porque não queres. E DEPOIS se querem colocar num colégio chique? Se o custo para o Estado for igual, e pagando essas pessoas impostos como todos os outros, porque raio é que não deveriam ter igual apoio como todos os outros?

Agora o Estado tem que ditar a vida das pessoas, é? Tem que escolher onde andam os putos, os amigos e por aí em diante, senão as pessoas têm que ser penalizadas?

Nota ainda que o que eu escrevi a seguir é perfeitamente fácil de entender e já aqui vimos muitos exemplos. Por exemplo quando se fala de cultura dizem que não pode ser pelas audiências porque senão apoia-se cultura que os colectivistas não querem apoiar porque não gostam. É óbvio que isto é um fio sempre presente - existe sempre um resultado final que desejam alcançar, um seu interesse, e querem o sistema que produza esse resultado e não um sistema neutro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:52:01
a justica social faz-se nos impostos, nao faz logica nao apoiar as criancas todas por igual

Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-11-06 19:57:02
.....o problema, já começa bem mais cedo......eh.eh....


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 19:59:29
em vez de se focarem no objectivo de dar uma educacao a todas as criancas voces focam-se no ensino publico como um valor em si mesmo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 20:02:05
Escolhes sempre os exemplos errados  :D
Da última vez foi a agricultura, agora na educação os regimes comunistas.
Umadas poucas coisas onde os regimes funcionavam bem era na educação e no que respeita especificamente a Cuba os resutados indicam que se destacam significamente do resto da America Latina.

Mas vou traduzir
No tópico da educação privada quando se escreve "liberdade de escolha" deve ler-se "obrigação do estado em financiar a frequência dos  meus filhos em coloque chiques e isola-los da plebe e suas tentações e assim perpetuar os meus preconceitos classistas"  :D

De resto se os pais dessem liberdade de escolha aos filhos talvez eles preferissem andar na escola pública,ter a liberdade  de experimentarr breakdance no recreio, ter umas escapadelas para jogar snooker e de vez em quando fumar um cigarrito  :D

Só argumentos absurdos para limitar as opções dos outros, não apoiar as opções dos outros, etc. Estamos a falar do mesmo custo, ninguém é favorecido!

Nunca te passa pela cabeça criar um sistema que seja neutro e trate todas as pessoas por igual?

Chega a ser absurdo discutir estas coisas. Por isso é que eu já nem falo de quaisquer vantagens expectáveis de as escolas poderem concorrer e existir liberdade de escolha. Falo simplesmente que um direito Constitucional à educação que apoie todas as crianças por igual é intrinsecamente mais justo que um direito à educação que apoia apenas algumas crianças.

Quanto ás questões dos custos não vi estudo nenhum ( e até podia ter custos adicionais se os beneficios compensassem) por isso nem vale a pena discutir. De resto é uma constante nesse debate os proponentes acharem que outras pessoas devem dar certas coisas como adquiridas e qunado se lhes pede análises com um mínimo de rigor ficam irritados pelo ataque ao dogma.

Eu até sou um grande adepto das liberdades individuais, mas neste caso devido à impaciência demonstrada, a incapacidade de apresentar estudos de custos beneficios e colmatar essa incapacidade recorrendo a soundbytes torna-me desconfiado.

Essa é uma posição absurda e retardada. Também precisas de um estudo para deixar as pessoas escolher o bitoque em vez do bacalhau? Não estás a ver a absurdidade da coisa?

Precisas de um estudo para apoiar todos por igual? Não é óbvio que essa é uma posição mais justa que apoiar só alguns?

Enfim.

Retardada talvez seja problema meu em não ter a agilidade intelectaul necessária para acompanhar o debate, mas embora possa ser mais lento geralmente acabo por perceber as coisas. Onde é que está o absurdo da posição?
Embora lento não costumo cometer muitos erros de lógica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-06 20:02:26
Que tal alguns princípios básicos que não precisam de estudo nenhum:

* Todas as crianças merecem igual apoio para a sua educação;

* Todas as pessoas merecem poder optar pelo que acham ser o melhor para educar os seus filhos.

O sistema actual não cumpre nenhum destes dois princípios.

Como é que é possível perante isto alguém ainda discutir que é melhor nem todas as crianças serem apoiadas, e quem opta não o poder fazer livremente? É uma cena retardada.

Todas as crianças merecem igual apoio - DISCORDO -  As mais pobres precisam de mais apoio.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-06 20:05:04
a justica social faz-se nos impostos, nao faz logica nao apoiar as criancas todas por igual

A justiça social faz-se no impostos?   :D :D :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 20:06:08
Que tal alguns princípios básicos que não precisam de estudo nenhum:

* Todas as crianças merecem igual apoio para a sua educação;

* Todas as pessoas merecem poder optar pelo que acham ser o melhor para educar os seus filhos.

O sistema actual não cumpre nenhum destes dois princípios.

Como é que é possível perante isto alguém ainda discutir que é melhor nem todas as crianças serem apoiadas, e quem opta não o poder fazer livremente? É uma cena retardada.

Todas as crianças merecem igual apoio - DISCORDO -  As mais pobres precisam de mais apoio.

Isto é para a educação, não para outra coisa qualquer. Se existem outras carências, os apoios devem ser separados.

E, também importante, embora os apoios devam ser separados, deve existir um agregado de todos os apoios recebidos, de forma a que alguém apoiado não possa aceder a mais bens e serviços do que alguém que não o é, visto que isso também é absurdo (é absurdo alguém pagar impostos para providenciar um nível de vida superior ao seu a alguém apoiado).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 20:09:30
Que tal alguns princípios básicos que não precisam de estudo nenhum:

* Todas as crianças merecem igual apoio para a sua educação;

* Todas as pessoas merecem poder optar pelo que acham ser o melhor para educar os seus filhos.

O sistema actual não cumpre nenhum destes dois princípios.

Como é que é possível perante isto alguém ainda discutir que é melhor nem todas as crianças serem apoiadas, e quem opta não o poder fazer livremente? É uma cena retardada.

Todas as crianças merecem igual apoio - DISCORDO -  As mais pobres precisam de mais apoio.

entao queres proibir a entrada das criancas de familias mais favorecidas no ensino publico ? assim reduzias os custos... que tal?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 20:10:49
a justica social faz-se nos impostos, nao faz logica nao apoiar as criancas todas por igual

A justiça social faz-se no impostos?   :D :D :D :D :D

nao podes votar no antonio costa pois ele disse exactamente o mesmo noutro dia, na quadratura do circulo
ele ate disse ser um erro enorme pensar doutra forma, nao o desiludas tote


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 20:13:32
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 20:14:23
Que tal alguns princípios básicos que não precisam de estudo nenhum:

* Todas as crianças merecem igual apoio para a sua educação;

* Todas as pessoas merecem poder optar pelo que acham ser o melhor para educar os seus filhos.

O sistema actual não cumpre nenhum destes dois princípios.

Como é que é possível perante isto alguém ainda discutir que é melhor nem todas as crianças serem apoiadas, e quem opta não o poder fazer livremente? É uma cena retardada.

Todas as crianças merecem igual apoio - DISCORDO -  As mais pobres precisam de mais apoio.

Isto é para a educação, não para outra coisa qualquer. Se existem outras carências, os apoios devem ser separados.

E, também importante, embora os apoios devam ser separados, deve existir um agregado de todos os apoios recebidos, de forma a que alguém apoiado não possa aceder a mais bens e serviços do que alguém que não o é, visto que isso também é absurdo (é absurdo alguém pagar impostos para providenciar um nível de vida superior ao seu a alguém apoiado).

isto eh para tudo excepto carencias extremas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 20:16:46
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

Novamente, a liberdade de escolha não tem que ser quantificada EXCEPTO se for extraordinariamente negativa. Limitar a liberdade das outras pessoas viverem a sua vida só acontece em casos extremos. Porque é que a limitaríamos num caso onde até podem existir vantagens?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 20:17:44
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

apenas a liberdade de escolha? mentira, tb pela qualidade e eficiencia do sistema de ensino.
mas ate podia ser apenas a liberdade de escolha, nao achas isso o suficiente? nao tens respeito pela liberdade dos outros?

e estas a sacrificar isso em nome do que, que ainda nao entendi.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 20:22:39
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

Novamente, a liberdade de escolha não tem que ser quantificada EXCEPTO se for extraordinariamente negativa. Limitar a liberdade das outras pessoas viverem a sua vida só acontece em casos extremos. Porque é que a limitaríamos num caso onde até podem existir vantagens?

porque a tua liberdade de escolha provoca desigualdade social. fixa bem isto que escrevo porque n volto a repetir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 20:24:33
se eu fosse um dos socialistas deste forum estaria muito preocupado em ter um estado social eficiente que superasse os desafios demograficos que ja comecaram a atingir portugal. estaria interessado em alternativas ao modelo actual do estado e que servissem a populacao com alguma da eficiencia do mercado pois so assim sera possivel pagar o estado social. mas voces nao querem saber, estao dominados por uma ideologia bacoca. vejam entao o vosso estado social a arder e culpem os americanos e os alemaes que nao vai fazer diferenca.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 20:28:33
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

Novamente, a liberdade de escolha não tem que ser quantificada EXCEPTO se for extraordinariamente negativa. Limitar a liberdade das outras pessoas viverem a sua vida só acontece em casos extremos. Porque é que a limitaríamos num caso onde até podem existir vantagens?

porque a tua liberdade de escolha provoca desigualdade social. fixa bem isto que escrevo porque n volto a repetir.

o que causa desigualdades sociais eh falir o estado para pagar o teu ordenado, eh ter um sistema publico de ensino caro que nao presta e q nao cria mobilidade social
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 20:28:52
A qualidade?
Mas se fosse pela qualidade deveriam começar por se instalar nos bairros desfavorecidos e interior. Aí é que os resultados estão muito abaixo da média.

A pergunta "não tens respeito pela liberdade dos outros?", é uma tentativa de manipulação ao querer ouvir um sim à palavra liberdade para depois apontar como contradição relativamente a uma reforma do sistema educativo cujo único argumento é uma associação semântica básica com essa mesma palavra.

Eu simplemente acho que analizando os argumentos apresentados e acçºoes concretas a ser planeadas, a invocação de "liberdade de escolha" é um embuste por parte de oportunistas sedentos de saquear recursos do estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 20:33:00
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

Novamente, a liberdade de escolha não tem que ser quantificada EXCEPTO se for extraordinariamente negativa. Limitar a liberdade das outras pessoas viverem a sua vida só acontece em casos extremos. Porque é que a limitaríamos num caso onde até podem existir vantagens?

porque a tua liberdade de escolha provoca desigualdade social. fixa bem isto que escrevo porque n volto a repetir.

As pessoas por existirem já provocam bastante desigualdade social. Compreende-se porque é que os colectivistas regularmente acabam a matá-las aos milhões.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 20:33:17
A qualidade?
Mas se fosse pela qualidade deveriam começar por se instalar nos bairros desfavorecidos e interior. Aí é que os resultados estão muito abaixo da média.

A pergunta "não tens respeito pela liberdade dos outros?", é uma tentativa de manipulação ao querer ouvir um sim à palavra liberdade para depois apontar como contradição relativamente a uma reforma do sistema educativo cujo único argumento é uma associação semântica básica com essa mesma palavra.

Eu simplemente acho que analizando os argumentos apresentados e acçºoes concretas a ser planeadas, a invocação de "liberdade de escolha" é um embuste por parte de oportunistas sedentos de saquear recursos do estado.

como eh que os recursos do estado seriam mais saqueados do que sao agora pelos professores, com ordenados inflacionados e baixa produtividade ?

estamos a falar de um modelo que ja foi testado em varios paises europeus
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 20:35:12
A qualidade?
Mas se fosse pela qualidade deveriam começar por se instalar nos bairros desfavorecidos e interior. Aí é que os resultados estão muito abaixo da média.

A pergunta "não tens respeito pela liberdade dos outros?", é uma tentativa de manipulação ao querer ouvir um sim à palavra liberdade para depois apontar como contradição relativamente a uma reforma do sistema educativo cujo único argumento é uma associação semântica básica com essa mesma palavra.

Eu simplemente acho que analizando os argumentos apresentados e acçºoes concretas a ser planeadas, a invocação de "liberdade de escolha" é um embuste por parte de oportunistas sedentos de saquear recursos do estado.

Imagina que em vez de educação estávamos aqui a debater o casamento, e o sistema era tal que o Estado escolhia o marido/mulher, sendo que lhes atribuía carro e casa. As pessoas eram livres de estar fora desse sistema, mas teriam que pagar o seu carro e casa (além de via impostos, o carro e casa dos outros).

Parece-te que num tal sistema era preciso quantificar alguma coisa para se defender uma liberdade de escolha mais efectiva? Ou chegaria defender a liberdade por ela própria?

As diferenças não são grandes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-11-06 20:39:07
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

Novamente, a liberdade de escolha não tem que ser quantificada EXCEPTO se for extraordinariamente negativa. Limitar a liberdade das outras pessoas viverem a sua vida só acontece em casos extremos. Porque é que a limitaríamos num caso onde até podem existir vantagens?

porque a tua liberdade de escolha provoca desigualdade social. fixa bem isto que escrevo porque n volto a repetir.

A implantação do marxismo-leninismo foi assente nessa idéia ... igualdade social e privação da liberdade individual

Pensava que após os resultados comprovados e milhões de mortos, as pessoas tinham desistido dessa idéia ... pelos vistos estou errado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 20:42:04
A qualidade?
Mas se fosse pela qualidade deveriam começar por se instalar nos bairros desfavorecidos e interior. Aí é que os resultados estão muito abaixo da média.

A pergunta "não tens respeito pela liberdade dos outros?", é uma tentativa de manipulação ao querer ouvir um sim à palavra liberdade para depois apontar como contradição relativamente a uma reforma do sistema educativo cujo único argumento é uma associação semântica básica com essa mesma palavra.

Eu simplemente acho que analizando os argumentos apresentados e acçºoes concretas a ser planeadas, a invocação de "liberdade de escolha" é um embuste por parte de oportunistas sedentos de saquear recursos do estado.

Imagina que em vez de educação estávamos aqui a debater o casamento, e o sistema era tal que o Estado escolhia o marido/mulher, sendo que lhes atribuía carro e casa. As pessoas eram livres de estar fora desse sistema, mas teriam que pagar o seu carro e casa (além de via impostos, o carro e casa dos outros).

Parece-te que num tal sistema era preciso quantificar alguma coisa para se defender uma liberdade de escolha mais efectiva? Ou chegaria defender a liberdade por ela própria?

As diferenças não são grandes.

Deve ser falha minha de certeza, mas não consigo interiorizar as analogias entre o sistema educativo e os bacalhau-bitoque ou um estado Santo António casamenteiro
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 20:45:40
A qualidade?
Mas se fosse pela qualidade deveriam começar por se instalar nos bairros desfavorecidos e interior. Aí é que os resultados estão muito abaixo da média.

A pergunta "não tens respeito pela liberdade dos outros?", é uma tentativa de manipulação ao querer ouvir um sim à palavra liberdade para depois apontar como contradição relativamente a uma reforma do sistema educativo cujo único argumento é uma associação semântica básica com essa mesma palavra.

Eu simplemente acho que analizando os argumentos apresentados e acçºoes concretas a ser planeadas, a invocação de "liberdade de escolha" é um embuste por parte de oportunistas sedentos de saquear recursos do estado.

Imagina que em vez de educação estávamos aqui a debater o casamento, e o sistema era tal que o Estado escolhia o marido/mulher, sendo que lhes atribuía carro e casa. As pessoas eram livres de estar fora desse sistema, mas teriam que pagar o seu carro e casa (além de via impostos, o carro e casa dos outros).

Parece-te que num tal sistema era preciso quantificar alguma coisa para se defender uma liberdade de escolha mais efectiva? Ou chegaria defender a liberdade por ela própria?

As diferenças não são grandes.

Deve ser falha minha de certeza, mas não consigo interiorizar as analogias entre o sistema educativo e os bacalhau-bitoque ou um estado Santo António casamenteiro

É natural que não o consigas, porque não o queres fazer. As analogias são bastante simples, porém.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-06 20:50:32
O sistema é tão bom que há professores do público com os filhos no privado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 21:04:16
O sistema é tão bom que há professores do público com os filhos no privado

conheco 2 casos desses, num dos casos ambos os pais sao professores no publico

parece que pagar caro por um servico sem qualidade nao entra na definicao de "saque ao estado" do zenith
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-11-06 21:22:09
O sistema é tão bom que há professores do público com os filhos no privado

Isso acontece com mais de 50% garantido  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-06 21:22:27
Aqueles professores que dizem que o cheque ensino é uma forma de separar os ricos dos pobres deviam ter vergonha na cara. Sabem perfeitamente que na elaboração das turmas nas escolas públicas há muitas habilidades (impossíveis de provar, claro).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 21:23:44
Aqueles professores que dizem que o cheque ensino é uma forma de separar os ricos dos pobres deviam ter vergonha na cara. Sabem perfeitamente que na elaboração das turmas nas escolas públicas há muitas habilidades (impossíveis de provar, claro).

de que habilidades falas, nao estou a par
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-06 21:28:13
Separação dos alunos na constituição das turmas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 21:39:23
Como os proponentes tão convencidos dos seus argumentos acham que basta recorrer a uns soundbytes para que os outros amochem, tive de ser eu a tentar encontrar alguns dados
Houve em Março de 2013 um workshop de 2 dias organizado pelo academia das ciencias da Suecia para debater os pros e contras do sistema cheque ensino. Só vi uma apresentação e aqui vão algumas coisas. E eu tanto quanto me posso controlar tento ter sempre a maxima objectividade possivel e ver os factos como eles são e não atrvés do filtro de qualquer ideologia.

Citar
WHERE HAVE EDUCATIONAL VOUCHERS BEEN USED?
Chile, since 1980, has a national system of vouchers.
Sweden has had voucher alternative since 1992.
Netherlands has had school choice with voucher-type funding since 1917.

________________________________________________________
FOUR MAJOR CRITERIA FOR EVALUATING EDUCATIONAL SYSTEMS

FREEDOM TO CHOOSE

PRODUCTIVE EFFICIENCY

EQUITY

SOCIAL COHESION

__________________________________________
Chile
Private schools choose students; public schools must accept.
Flat voucher—some adjustment for at-risk students.
National curriculum and testing.
Private schools can add fees (limited).

_________________________________
Netherlands
Flat subvention per student, no fees.
Private schools can choose students.
Public schools accept all applicants.
Extra funding immigrants.
Only non-profit schools.

_____________________________
Sweden
Choice among public schools of independent schools.
Schools must accept students if space is available.
Flat voucher for each school level with extra funds for disabilities.
No parental fees

____________________________________
Freedom of Choice
Always increases range of choices for parents and students.
Number of choices depends upon level of subsidy and access to parent fees.
Extent of choices depends on regulations (e.g. for-profit, religious, political, and extra fees from families).

_______________________
Equity
Increased stratification by income and ethnicity. (Chile, Netherlands, Sweden)

____________________________
Social Cohesion
Little direct evidence.

_____________________________
Productivity Efficiency

Limited to test scores.
No evidence on non-cognitive outcomes

Large Decline in Achievement of 15 year olds, Sweden
Moderate decline in Sweden 4th and 8th grade

__________________________________
Little Evidence of Impact on Improving Achievement (Sweden)

2001-11  Decline 4th grade reading, 19 pt.
1995-2011 Decline 8th grade math, 68 pt. and 15 pt. loss since 2003.
1995-2011 Decline 8th grade sciences, 50 pt. and 15 pt. loss since 2003.
2000-09 PISA. Decline 19 pt. reading, 16 pt. math, 17 pt. science. 

______________________________________
Sweden Vouchers—Four Criteria
Freedom of Choice               +
Productive Efficiency
Achievement               0
Equity                 -
Social Cohesion           ?







Pelos resultados não há evidências de melhorias no global.
Nos achievements a conclusão do autor é que impacto foi neutro (0) embora os slides apresentados refiram sempre declínio.

Se para um país como na Suécia onde as pessoas se identificam como cidadãos e não consideram o estado como uma vaca a ser mungida, os resultados são na melhor das hipoteses neutros, num pais como Portugal temo que va ser mesmo um saque
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 21:40:27
Como os proponentes tão convencidos dos seus argumentos acham que basta recorrer a uns soundbytes para que os outros amochem, tive de ser eu a tentar encontrar alguns dados
Houve em Março de 2013 um workshop de 2 dias organizado pelo academia das ciencias da Suecia para debater os pros e contras do sistema cheque ensino. Só vi uma apresentação e aqui vão algumas coisas. E eu tanto quanto me posso controlar tento ter sempre a maxima objectividade possivel e ver os factos como eles são e não atrvés do filtro de qualquer ideologia.

Citar
WHERE HAVE EDUCATIONAL VOUCHERS BEEN USED?
Chile, since 1980, has a national system of vouchers.
Sweden has had voucher alternative since 1992.
Netherlands has had school choice with voucher-type funding since 1917.

________________________________________________________
FOUR MAJOR CRITERIA FOR EVALUATING EDUCATIONAL SYSTEMS

FREEDOM TO CHOOSE

PRODUCTIVE EFFICIENCY

EQUITY

SOCIAL COHESION

__________________________________________
Chile
Private schools choose students; public schools must accept.
Flat voucher—some adjustment for at-risk students.
National curriculum and testing.
Private schools can add fees (limited).

_________________________________
Netherlands
Flat subvention per student, no fees.
Private schools can choose students.
Public schools accept all applicants.
Extra funding immigrants.
Only non-profit schools.

_____________________________
Sweden
Choice among public schools of independent schools.
Schools must accept students if space is available.
Flat voucher for each school level with extra funds for disabilities.
No parental fees

____________________________________
Freedom of Choice
Always increases range of choices for parents and students.
Number of choices depends upon level of subsidy and access to parent fees.
Extent of choices depends on regulations (e.g. for-profit, religious, political, and extra fees from families).

_______________________
Equity
Increased stratification by income and ethnicity. (Chile, Netherlands, Sweden)

____________________________
Social Cohesion
Little direct evidence.

_____________________________
Productivity Efficiency

Limited to test scores.
No evidence on non-cognitive outcomes

Large Decline in Achievement of 15 year olds, Sweden
Moderate decline in Sweden 4th and 8th grade

__________________________________
Little Evidence of Impact on Improving Achievement (Sweden)

2001-11  Decline 4th grade reading, 19 pt.
1995-2011 Decline 8th grade math, 68 pt. and 15 pt. loss since 2003.
1995-2011 Decline 8th grade sciences, 50 pt. and 15 pt. loss since 2003.
2000-09 PISA. Decline 19 pt. reading, 16 pt. math, 17 pt. science. 

______________________________________
Sweden Vouchers—Four Criteria
Freedom of Choice               +
Productive Efficiency
Achievement               0
Equity                 -
Social Cohesion           ?







Pelos resultados não há evidências de melhorias no global.
Nos achievemnts a conclusão do autor é que impacto foi neutro (0) embora os slides apresentados refiram sempre declínio.

Se para um país como na Suécia onde as pessoas se identificam como cidadãos e não consideram o estado como uma vaca a ser mungida, os resultados são na melhor das hipoteses neutros, num pais como Portugal temo que va ser mesmo um saque

faltam ai paises, por exemplo a belgica
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 21:44:47
Como os proponentes tão convencidos dos seus argumentos acham que basta recorrer a uns soundbytes para que os outros amochem, tive de ser eu a tentar encontrar alguns dados
Houve em Março de 2013 um workshop de 2 dias organizado pelo academia das ciencias da Suecia para debater os pros e contras do sistema cheque ensino. Só vi uma apresentação e aqui vão algumas coisas. E eu tanto quanto me posso controlar tento ter sempre a maxima objectividade possivel e ver os factos como eles são e não atrvés do filtro de qualquer ideologia.

Citar
WHERE HAVE EDUCATIONAL VOUCHERS BEEN USED?
Chile, since 1980, has a national system of vouchers.
Sweden has had voucher alternative since 1992.
Netherlands has had school choice with voucher-type funding since 1917.

________________________________________________________
FOUR MAJOR CRITERIA FOR EVALUATING EDUCATIONAL SYSTEMS

FREEDOM TO CHOOSE

PRODUCTIVE EFFICIENCY

EQUITY

SOCIAL COHESION

__________________________________________
Chile
Private schools choose students; public schools must accept.
Flat voucher—some adjustment for at-risk students.
National curriculum and testing.
Private schools can add fees (limited).

_________________________________
Netherlands
Flat subvention per student, no fees.
Private schools can choose students.
Public schools accept all applicants.
Extra funding immigrants.
Only non-profit schools.

_____________________________
Sweden
Choice among public schools of independent schools.
Schools must accept students if space is available.
Flat voucher for each school level with extra funds for disabilities.
No parental fees

____________________________________
Freedom of Choice
Always increases range of choices for parents and students.
Number of choices depends upon level of subsidy and access to parent fees.
Extent of choices depends on regulations (e.g. for-profit, religious, political, and extra fees from families).

_______________________
Equity
Increased stratification by income and ethnicity. (Chile, Netherlands, Sweden)

____________________________
Social Cohesion
Little direct evidence.

_____________________________
Productivity Efficiency

Limited to test scores.
No evidence on non-cognitive outcomes

Large Decline in Achievement of 15 year olds, Sweden
Moderate decline in Sweden 4th and 8th grade

__________________________________
Little Evidence of Impact on Improving Achievement (Sweden)

2001-11  Decline 4th grade reading, 19 pt.
1995-2011 Decline 8th grade math, 68 pt. and 15 pt. loss since 2003.
1995-2011 Decline 8th grade sciences, 50 pt. and 15 pt. loss since 2003.
2000-09 PISA. Decline 19 pt. reading, 16 pt. math, 17 pt. science. 

______________________________________
Sweden Vouchers—Four Criteria
Freedom of Choice               +
Productive Efficiency
Achievement               0
Equity                 -
Social Cohesion           ?







Pelos resultados não há evidências de melhorias no global.
Nos achievements a conclusão do autor é que impacto foi neutro (0) embora os slides apresentados refiram sempre declínio.

Se para um país como na Suécia onde as pessoas se identificam como cidadãos e não consideram o estado como uma vaca a ser mungida, os resultados são na melhor das hipoteses neutros, num pais como Portugal temo que va ser mesmo um saque

A mim pessoalmente não me incomoda. Aqui não há colégios privados melhores que a escola publica. Em termos de concorrencia nada temo. Mas é m saque feito pelos mais ricos ao dinheiro que é de todos nós.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 21:46:08
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

Novamente, a liberdade de escolha não tem que ser quantificada EXCEPTO se for extraordinariamente negativa. Limitar a liberdade das outras pessoas viverem a sua vida só acontece em casos extremos. Porque é que a limitaríamos num caso onde até podem existir vantagens?

porque a tua liberdade de escolha provoca desigualdade social. fixa bem isto que escrevo porque n volto a repetir.

As pessoas por existirem já provocam bastante desigualdade social. Compreende-se porque é que os colectivistas regularmente acabam a matá-las aos milhões.

Tu compreendes. Eu não. E sou feliz assim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 21:49:45
O autor escreve "Some would also argue that Belgium qualifies in this category", mas deve ter lá algumas diferenças muito especificas que ele não se sentiu confortável em inclui-lo no lote de paises que praticam o cheque ensino.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 21:50:10
eles medem isso por testes internacionais, certo? o que aconteceu a media europeia durante o mesmo periodo ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 21:54:13
Podemos continuar a discussão por mais 10 paginas, e vai tudo continuar na mesma.
Propoe-se uma reforma do sistema educativo, mas se alguém pergunta a racionalidade da mudança ao fim de 10 páginas a única coisa que resta porque essa não é quantificável é a "liberdade de escolha".

Novamente, a liberdade de escolha não tem que ser quantificada EXCEPTO se for extraordinariamente negativa. Limitar a liberdade das outras pessoas viverem a sua vida só acontece em casos extremos. Porque é que a limitaríamos num caso onde até podem existir vantagens?

porque a tua liberdade de escolha provoca desigualdade social. fixa bem isto que escrevo porque n volto a repetir.

As pessoas por existirem já provocam bastante desigualdade social. Compreende-se porque é que os colectivistas regularmente acabam a matá-las aos milhões.

Tu compreendes. Eu não. E sou feliz assim.

Infelizmente mesmo não compreendendo, não deixas de defender um sistema que elimina a capacidade de optar a quem compreende - mesmo que tal não te retirasse a ti a tua possibilidade de continuares a optar pelo sistema público.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 21:56:59
eles medem isso por testes internacionais, certo? o que aconteceu a media europeia durante o mesmo periodo ?

Não apresenta mapas comparativos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 21:57:40
Como os proponentes tão convencidos dos seus argumentos acham que basta recorrer a uns soundbytes para que os outros amochem, tive de ser eu a tentar encontrar alguns dados
Houve em Março de 2013 um workshop de 2 dias organizado pelo academia das ciencias da Suecia para debater os pros e contras do sistema cheque ensino. Só vi uma apresentação e aqui vão algumas coisas. E eu tanto quanto me posso controlar tento ter sempre a maxima objectividade possivel e ver os factos como eles são e não atrvés do filtro de qualquer ideologia.

Citar
WHERE HAVE EDUCATIONAL VOUCHERS BEEN USED?
Chile, since 1980, has a national system of vouchers.
Sweden has had voucher alternative since 1992.
Netherlands has had school choice with voucher-type funding since 1917.

________________________________________________________
FOUR MAJOR CRITERIA FOR EVALUATING EDUCATIONAL SYSTEMS

FREEDOM TO CHOOSE

PRODUCTIVE EFFICIENCY

EQUITY

SOCIAL COHESION

__________________________________________
Chile
Private schools choose students; public schools must accept.
Flat voucher—some adjustment for at-risk students.
National curriculum and testing.
Private schools can add fees (limited).

_________________________________
Netherlands
Flat subvention per student, no fees.
Private schools can choose students.
Public schools accept all applicants.
Extra funding immigrants.
Only non-profit schools.

_____________________________
Sweden
Choice among public schools of independent schools.
Schools must accept students if space is available.
Flat voucher for each school level with extra funds for disabilities.
No parental fees

____________________________________
Freedom of Choice
Always increases range of choices for parents and students.
Number of choices depends upon level of subsidy and access to parent fees.
Extent of choices depends on regulations (e.g. for-profit, religious, political, and extra fees from families).

_______________________
Equity
Increased stratification by income and ethnicity. (Chile, Netherlands, Sweden)

____________________________
Social Cohesion
Little direct evidence.

_____________________________
Productivity Efficiency

Limited to test scores.
No evidence on non-cognitive outcomes

Large Decline in Achievement of 15 year olds, Sweden
Moderate decline in Sweden 4th and 8th grade

__________________________________
Little Evidence of Impact on Improving Achievement (Sweden)

2001-11  Decline 4th grade reading, 19 pt.
1995-2011 Decline 8th grade math, 68 pt. and 15 pt. loss since 2003.
1995-2011 Decline 8th grade sciences, 50 pt. and 15 pt. loss since 2003.
2000-09 PISA. Decline 19 pt. reading, 16 pt. math, 17 pt. science. 

______________________________________
Sweden Vouchers—Four Criteria
Freedom of Choice               +
Productive Efficiency
Achievement               0
Equity                 -
Social Cohesion           ?







Pelos resultados não há evidências de melhorias no global.
Nos achievemnts a conclusão do autor é que impacto foi neutro (0) embora os slides apresentados refiram sempre declínio.

Se para um país como na Suécia onde as pessoas se identificam como cidadãos e não consideram o estado como uma vaca a ser mungida, os resultados são na melhor das hipoteses neutros, num pais como Portugal temo que va ser mesmo um saque

faltam ai paises, por exemplo a belgica

Por acaso nesses resultados da Suécia controlaram pela variação demográfica ao longo do tempo? Digo isto porque ao longo do tempo na Suécia terão mais filhos de emigrantes com uma performance inferior - o sistema mesmo sem mudar teria piores resultados ao longo do tempo.

Sem este controlo todas as conclusões seriam viciadas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 21:57:49
eu não compreendo porque é que se matam milhões. O resto compreendo muito bem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 21:58:28
nos EUA as charter schools tem resultados academicos muito superiores

http://www.calcharters.org/understanding/results/ (http://www.calcharters.org/understanding/results/)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 21:59:20
na belgica o insucesso escolar estava concentrado na crescente populacao de arabes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 21:59:48
nos EUA as charter schools tem resultados academicos muito superiores

[url]http://www.calcharters.org/understanding/results/[/url] ([url]http://www.calcharters.org/understanding/results/[/url])

Errado. É uma das grandes discussões do momento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:01:45
nos EUA as charter schools tem resultados academicos muito superiores

[url]http://www.calcharters.org/understanding/results/[/url] ([url]http://www.calcharters.org/understanding/results/[/url])

Errado. É uma das grandes discussões do momento.


errado? entao diz la qual eh a parte do texto desse link com que discordas e porque, mostra provas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-06 22:02:08
http://educar.wordpress.com/2013/11/05/escolas-independentes-la-por-fora/ (http://educar.wordpress.com/2013/11/05/escolas-independentes-la-por-fora/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 22:02:25
Como os proponentes tão convencidos dos seus argumentos acham que basta recorrer a uns soundbytes para que os outros amochem, tive de ser eu a tentar encontrar alguns dados
Houve em Março de 2013 um workshop de 2 dias organizado pelo academia das ciencias da Suecia para debater os pros e contras do sistema cheque ensino. Só vi uma apresentação e aqui vão algumas coisas. E eu tanto quanto me posso controlar tento ter sempre a maxima objectividade possivel e ver os factos como eles são e não atrvés do filtro de qualquer ideologia.

Citar
WHERE HAVE EDUCATIONAL VOUCHERS BEEN USED?
Chile, since 1980, has a national system of vouchers.
Sweden has had voucher alternative since 1992.
Netherlands has had school choice with voucher-type funding since 1917.

________________________________________________________
FOUR MAJOR CRITERIA FOR EVALUATING EDUCATIONAL SYSTEMS

FREEDOM TO CHOOSE

PRODUCTIVE EFFICIENCY

EQUITY

SOCIAL COHESION

__________________________________________
Chile
Private schools choose students; public schools must accept.
Flat voucher—some adjustment for at-risk students.
National curriculum and testing.
Private schools can add fees (limited).

_________________________________
Netherlands
Flat subvention per student, no fees.
Private schools can choose students.
Public schools accept all applicants.
Extra funding immigrants.
Only non-profit schools.

_____________________________
Sweden
Choice among public schools of independent schools.
Schools must accept students if space is available.
Flat voucher for each school level with extra funds for disabilities.
No parental fees

____________________________________
Freedom of Choice
Always increases range of choices for parents and students.
Number of choices depends upon level of subsidy and access to parent fees.
Extent of choices depends on regulations (e.g. for-profit, religious, political, and extra fees from families).

_______________________
Equity
Increased stratification by income and ethnicity. (Chile, Netherlands, Sweden)

____________________________
Social Cohesion
Little direct evidence.

_____________________________
Productivity Efficiency

Limited to test scores.
No evidence on non-cognitive outcomes

Large Decline in Achievement of 15 year olds, Sweden
Moderate decline in Sweden 4th and 8th grade

__________________________________
Little Evidence of Impact on Improving Achievement (Sweden)

2001-11  Decline 4th grade reading, 19 pt.
1995-2011 Decline 8th grade math, 68 pt. and 15 pt. loss since 2003.
1995-2011 Decline 8th grade sciences, 50 pt. and 15 pt. loss since 2003.
2000-09 PISA. Decline 19 pt. reading, 16 pt. math, 17 pt. science. 

______________________________________
Sweden Vouchers—Four Criteria
Freedom of Choice               +
Productive Efficiency
Achievement               0
Equity                 -
Social Cohesion           ?







Pelos resultados não há evidências de melhorias no global.
Nos achievemnts a conclusão do autor é que impacto foi neutro (0) embora os slides apresentados refiram sempre declínio.

Se para um país como na Suécia onde as pessoas se identificam como cidadãos e não consideram o estado como uma vaca a ser mungida, os resultados são na melhor das hipoteses neutros, num pais como Portugal temo que va ser mesmo um saque

faltam ai paises, por exemplo a belgica

Por acaso nesses resultados da Suécia controlaram pela variação demográfica ao longo do tempo? Digo isto porque ao longo do tempo na Suécia terão mais filhos de emigrantes com uma performance inferior - o sistema mesmo sem mudar teria piores resultados ao longo do tempo.

Sem este controlo todas as conclusões seriam viciadas.

Porque é que os filhos de emigrantes teriam uma performance inferior?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:05:29
http://www.huffingtonpost.com/2013/06/25/charter-school-performance-study_n_3493023.html (http://www.huffingtonpost.com/2013/06/25/charter-school-performance-study_n_3493023.html)

Charter school students on average slightly outpace comparable public school kids in reading and tie them in math, according to a large study of academic performance.

o problema eh perceber onde estao a colocar estas escolas, podem bem estar a coloca-las nos piores bairros (que eh o que faria sentido) e assim a comparacao nao eh possivel

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:07:00
Como os proponentes tão convencidos dos seus argumentos acham que basta recorrer a uns soundbytes para que os outros amochem, tive de ser eu a tentar encontrar alguns dados
Houve em Março de 2013 um workshop de 2 dias organizado pelo academia das ciencias da Suecia para debater os pros e contras do sistema cheque ensino. Só vi uma apresentação e aqui vão algumas coisas. E eu tanto quanto me posso controlar tento ter sempre a maxima objectividade possivel e ver os factos como eles são e não atrvés do filtro de qualquer ideologia.

Citar
WHERE HAVE EDUCATIONAL VOUCHERS BEEN USED?
Chile, since 1980, has a national system of vouchers.
Sweden has had voucher alternative since 1992.
Netherlands has had school choice with voucher-type funding since 1917.

________________________________________________________
FOUR MAJOR CRITERIA FOR EVALUATING EDUCATIONAL SYSTEMS

FREEDOM TO CHOOSE

PRODUCTIVE EFFICIENCY

EQUITY

SOCIAL COHESION

__________________________________________
Chile
Private schools choose students; public schools must accept.
Flat voucher—some adjustment for at-risk students.
National curriculum and testing.
Private schools can add fees (limited).

_________________________________
Netherlands
Flat subvention per student, no fees.
Private schools can choose students.
Public schools accept all applicants.
Extra funding immigrants.
Only non-profit schools.

_____________________________
Sweden
Choice among public schools of independent schools.
Schools must accept students if space is available.
Flat voucher for each school level with extra funds for disabilities.
No parental fees

____________________________________
Freedom of Choice
Always increases range of choices for parents and students.
Number of choices depends upon level of subsidy and access to parent fees.
Extent of choices depends on regulations (e.g. for-profit, religious, political, and extra fees from families).

_______________________
Equity
Increased stratification by income and ethnicity. (Chile, Netherlands, Sweden)

____________________________
Social Cohesion
Little direct evidence.

_____________________________
Productivity Efficiency

Limited to test scores.
No evidence on non-cognitive outcomes

Large Decline in Achievement of 15 year olds, Sweden
Moderate decline in Sweden 4th and 8th grade

__________________________________
Little Evidence of Impact on Improving Achievement (Sweden)

2001-11  Decline 4th grade reading, 19 pt.
1995-2011 Decline 8th grade math, 68 pt. and 15 pt. loss since 2003.
1995-2011 Decline 8th grade sciences, 50 pt. and 15 pt. loss since 2003.
2000-09 PISA. Decline 19 pt. reading, 16 pt. math, 17 pt. science. 

______________________________________
Sweden Vouchers—Four Criteria
Freedom of Choice               +
Productive Efficiency
Achievement               0
Equity                 -
Social Cohesion           ?







Pelos resultados não há evidências de melhorias no global.
Nos achievemnts a conclusão do autor é que impacto foi neutro (0) embora os slides apresentados refiram sempre declínio.

Se para um país como na Suécia onde as pessoas se identificam como cidadãos e não consideram o estado como uma vaca a ser mungida, os resultados são na melhor das hipoteses neutros, num pais como Portugal temo que va ser mesmo um saque

faltam ai paises, por exemplo a belgica

Por acaso nesses resultados da Suécia controlaram pela variação demográfica ao longo do tempo? Digo isto porque ao longo do tempo na Suécia terão mais filhos de emigrantes com uma performance inferior - o sistema mesmo sem mudar teria piores resultados ao longo do tempo.

Sem este controlo todas as conclusões seriam viciadas.

Porque é que os filhos de emigrantes teriam uma performance inferior?


porque vem de paises merdosos

isto alias prova o que eu sempre disse, que sao os pais a principal factor
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 22:07:24
Cultura? Inteligência? Só sei que em média é um efeito forte nesses países do norte da Europa.

Também tem impacto noutras variáveis - desemprego, uso do sistema assistencial, etc. Os sistemas do norte da Europa estão a ser explorados por uma espécie de parasitismo imigrante (onde isso é permitido, e na Suécia penso que é um dos locais mais fáceis).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:10:59
They specifically voiced concern about "the overrepresentation of charter schools in low-income and predominantly minority communities."

http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052748704271804575405121906353464 (http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052748704271804575405121906353464)

como podem ver as charter schools estao nas piores comunidades e mesmo assim batem as escolas publicas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:15:36
nao percebi bem como aferiram a evolucao da qualidade mas um factor possivel (dependendo do metodo) eh a subida desde os anos 80 nos rankings de paises asiaticos e de paises ex-comunistas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 22:16:07
Cultura? Inteligência? Só sei que em média é um efeito forte nesses países do norte da Europa.

Também tem impacto noutras variáveis - desemprego, uso do sistema assistencial, etc. Os sistemas do norte da Europa estão a ser explorados por uma espécie de parasitismo imigrante (onde isso é permitido, e na Suécia penso que é um dos locais mais fáceis).

Sem dados não há conclusão possível. Mas se isso for um problema é agravado pela estratificação por rendimento e etnicidade que pelo que o autor diz se verificou em todos os paises onde se aplica cheque ensino
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:18:26
Cultura? Inteligência? Só sei que em média é um efeito forte nesses países do norte da Europa.

Também tem impacto noutras variáveis - desemprego, uso do sistema assistencial, etc. Os sistemas do norte da Europa estão a ser explorados por uma espécie de parasitismo imigrante (onde isso é permitido, e na Suécia penso que é um dos locais mais fáceis).

Sem dados não há conclusão possível. Mas se isso for um problema é agravado pela estratificação por rendimento e etnicidade que pelo que o autor diz se verificou em todos os paises onde se aplica cheque ensino

esse efeito eh verdadeiro, na belgica recomendaram-me meter os putos numa escola catolica para fugir dos arabes

mas nao eh diferente de escolher o bairro, se calhar o estado devia escolher a morada do zenith, pode ser chelas para ajudar a integracao  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:33:41
By 2011-12 almost a quarter of elementary and secondary students were in independent schools. Half of all students in the upper secondary schools in Stockholm were attending private schools

na suecia o grosso dos alunos ainda estao em escolas publicas, uma comparacao entre o privado e o publico nao encontrou grandes diferencas nos resultados academicos (uma pequena diferenca a favor dos privados)

pode ser o caso de nos paises onde as pessoas sao naturalmente mais honestas de haver poucas diferencas de qualidade e esta aumentar empaises onde as pessoas sao mais aldrabonas e nao trabalham qd podem evita-lo. mas tb pode ser o caso de nao haver grandes diferencas, nao ponho essa de lado ate pq sempre achei que o principal efeito das escolas prvadas em portugal eh a seleccao social pelo preco. no entanto, como ja disse, as charter schools americanas parecem estar a funcionar melhor que as publicas, requer mais investigacao e nao tenho tempo para isso. obrigado ao zenith por ter trazido isto para o debate, foi uma boa contribuicao. mesmo assim nao vejo razao para nao dar preferencia a liberdade de escolha.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 22:34:07
Cultura? Inteligência? Só sei que em média é um efeito forte nesses países do norte da Europa.

Também tem impacto noutras variáveis - desemprego, uso do sistema assistencial, etc. Os sistemas do norte da Europa estão a ser explorados por uma espécie de parasitismo imigrante (onde isso é permitido, e na Suécia penso que é um dos locais mais fáceis).

Sem dados não há conclusão possível. Mas se isso for um problema é agravado pela estratificação por rendimento e etnicidade que pelo que o autor diz se verificou em todos os paises onde se aplica cheque ensino

esse efeito eh verdadeiro, na belgica recomendaram-me meter os putos numa escola catolica para fugir dos arabes

mas nao eh diferente de escolher o bairro, se calhar o estado devia escolher a morada do zenith, pode ser chelas para ajudar a integracao  :D

Isso foi o que te contaram, mas como repararamque tinhas um comportamento semitico relativamente ao dinheiro deduziram que eras judeu e lembraram-se de uma historia que ia grantir boas notas aos teus filhos :-)

Citar
Um pai judeu, com a melhor das intenções, enviou o seu filho para o colégio
mais caro da comunidade Judia.
Apesar das suas intenções, Samuel não ligava puto às aulas.

                    Notas do primeiro mês:
                     Matemática 2
                     Geografia 3.5
                     Historia 1.7
                     Literatura 2
                     Comportamento 0

Estas espantosas classificações repetiam-se de mês a mês,  até que o pai se
cansou:
- Samuel ouve bem o que te vou dizer, se no próximo mês as tuas notas e o
teu comportamento não melhorarem, vou-te mandar estudar para um  colégio
católico.

No mês seguinte as notas do Samuel foram uma tragédia, só comparável ao
naufrágio do Titanic e o pai cumpriu com a sua palavra. Através de um rabino
próximo da sua família, contactou com um bispo que lhe recomendou um bom
Colégio Franciscano para o qual Samuel foi  enviado.

                    Notas do primeiro mês:
                    Matemáticas 18
                    Geografia 16
                    Historia 18
                    Literatura 20
                    Comportamento 20

                    Notas do segundo mês:
                    Matemáticas 20
                    Geografia 18
                    Historia 20
                    Literatura 20
                    Comportamento 20.

 O pai surpreendido perguntou-lhe:
 - Samuel, O que te aconteceu para ires tão bem na escola? Como é que se
deu este milagre?
 - Não sei papá. Apresentaram-me todos os colegas e a todos os professores
e  logo de tarde fomos a uma igreja.
Quando entrei, vi um homem crucificado, com pregos nas mãos e nos pés,
com cara de ter  sofrido muito e todo
ensanguentado. Perguntei, quem é Ele? E respondeu-me um aluno dos cursos
superiores:
"Ele era um judeu como tu".
Então disse para mim:  Caraças,... aqui temos que estudar, que estes gajos
não são para brincadeiras.!!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 22:42:56
por falar em notas judeus e dinheiro, o meu pai pagava-me pelas notas, tinhamos um sistema em que acima de 4 (secundario) ou acima de 16 eu recebia um certo x, eu estudava por dinheiro

na minha escola era assim que eu motivaria os putos, com dinheiro. diz la se nao era lindo poder meter os filhos numa escola espectacular destas ? e tu queres impedir isto.  :o
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 22:52:45
Na verdade a história apesar de ser com um judeu não refere nada acerca de regateios prolongados para maximizar o cheque ensino do filho
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-06 23:09:52
Na verdade a história apesar de ser com um judeu não refere nada acerca de regateios prolongados para maximizar o cheque ensino do filho

Portanto parece-te bem que algumas crianças não tenham direito a apoio nenhum. Achas isso justo? Parece-te uma coisa boa?

É penalizar esses gajos que pagando impostos pensam que ainda podem ter algum rendimento disponível. É atroz.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-11-06 23:46:25
por falar em notas judeus e dinheiro, o meu pai pagava-me pelas notas, tinhamos um sistema em que acima de 4 (secundario) ou acima de 16 eu recebia um certo x, eu estudava por dinheiro

na minha escola era assim que eu motivaria os putos, com dinheiro. diz la se nao era lindo poder meter os filhos numa escola espectacular destas ? e tu queres impedir isto.  :o

Eu ao inicio do ano escolhia uma prenda que queria muito, meus pais estabeleciam metas (razoáveis) e se fossem alcançadas ao fim do ano tinha essa prenda (normalmente era uma prenda mais puxada lembro me que aos 10 anos quis um carro telecomandado Nikko 4x4 e aos 11 uma raquete e equipamento de do Ivan Lendl ).
As metas foram sempre superadas ate sair a noite  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-06 23:52:01
Eu pessoalmente nada tengo contra, agora o que me parece é que não é uma coisa urgente.
Do ponto de vista nacional parece-me que se em vez das coisas entrarem em funcionamento para o ano, entrarem daqui a 5 anos nada se perde e provavelemente beneficia-se bastante pelo tempo que pode ser usado em fazer um bom planemaneto das coisas.
Agora a urgência que se pretende dar ás coisas é que me leva a desconfiar que as pessoas estão não preocupadas com o sistema educativo em si mas com os seus interesses pessoais. A nível das famílias (e parece que é o teu caso que pelo que percebi tens uma filha num colégio privado), desconfia-se que aquelas que apoiam não é tanto pelas melhorias que vislumbram par o sistema educativo nacional mas simplesmente porque neste momento tem filhos no privado e desejariam receber o cheque ensino já. Se for daqui a 5 anos se calhar já de nada lhes serve. A nível empresarial desconfia-se que findo o tempo das PPPs nas infrastruturas a motivação é arranjar o mais rapidamente possivel um susbstituto para sacar rendas ao estado.

PS tenho um filho no publico e um irmão com filhos no privado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-06 23:54:31
zenith, qual eh a tua impressao do publico? creio que o inc e o automek sao um pouco exagerados na sua descricao do ensino publico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 00:07:45
Eu pessoalmente nada tengo contra, agora o que me parece é que não é uma coisa urgente.
Do ponto de vista nacional parece-me que se em vez das coisas entrarem em funcionamento para o ano, entrarem daqui a 5 anos nada se perde e provavelemente beneficia-se bastante pelo tempo que pode ser usado em fazer um bom planemaneto das coisas.
Agora a urgência que se pretende dar ás coisas é que me leva a desconfiar que as pessoas estão não preocupadas com o sistema educativo em si mas com os seus interesses pessoais. A nível das famílias (e parece que é o teu caso que pelo que percebi tens uma filha num colégio privado), desconfia-se que aquelas que apoiam não é tanto pelas melhorias que vislumbram par o sistema educativo nacional mas simplesmente porque neste momento tem filhos no privado e desejariam receber o cheque ensino já. Se for daqui a 5 anos se calhar já de nada lhes serve. A nível empresarial desconfia-se que findo o tempo das PPPs nas infrastruturas a motivação é arranjar o mais rapidamente possivel um susbstituto para sacar rendas ao estado.

PS tenho um filho no publico e um irmão com filhos no privado

Nós só vivemos uma vez, se uma injustiça deste tipo nos afecta, não vamos viver outra vez para a ver corrigida na segunda tentativa.

É natural que queiramos ter um apoio igual ao que quem esteja no público tem. Até porque quando pagamos impostos ninguém nos dá um desconto. E pagar a escola dos outros quando não pagam a nossa é algo que não faz sentido nenhum.

Quanto à escola pública e privada, talvez agora esteja melhor, mas quando eu frequentei a pública os professores faltavam demasiado e a esmagadora maioria não tinha grande jeito para motivar os alunos (pode ser um problema do sistema, claro, inclusive presente no ensino privado).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 00:12:44
zenith, qual eh a tua impressao do publico? creio que o inc e o automek sao um pouco exagerados na sua descricao do ensino publico.

Eu sempre andei no publico, tenho um filho no publico, tenho sobrinhos no privado. Há um acompanhamento mais próximo no privado e talvez uma melhor identificação do professor com o sucesso do aluno, mas não noto grandes diferenças na aprendizagem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-07 00:46:34
zenith, qual eh a tua impressao do publico? creio que o inc e o automek sao um pouco exagerados na sua descricao do ensino publico.
Depende das zonas, claro.

Além disso um sistema que não permite expurgar professores maus é um sistema avariado por natureza. Nos privados um professor que não preste é mais facilmente despedido (sei de vários casos). Claro que isso aterroriza muitos professores do público. Alguns nem capacidade têm para serem auxiliares, quanto mais professores.

Vocês ao longo da vida de estudante nunca apanharam professores em que um gajo pensa que aquele tipo não merecias nem um cêntimo (naquela altura, escudo) de ordenado ? E viram algum a ser despedido ? Eu tive vários.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-11-07 00:50:17
No pouco tempo que convivi com a minha filha, juntamente com filhas de amigas que frequentam o ensino publico estavam bem mais desenvolvidas que a minha filha que andava no privado ....e norei isso com varias. :(
Acho que vai mais do que se passa em casa do que propriamente a escola que frequentam ... ;)

Eu apanhei 1 ou 2 e tantos anos de estudo .... ;)

A diferença que acho que os privados fazem é mais tarde os contactos  ;) e isso pesa muito depois na vida e cada um .
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-07 00:56:51
A diferença que acho que os privados fazem é mais tarde os contactos  ;) e isso pesa muito depois na vida e cada um .
Aí penso que a universidade é que é importante
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 01:04:59
Há um link com um resumo do workshop de Estocolmo incluindo as discussões nos paineis
http://www.kva.se/Documents/Kalendarium/2013/130311-12_PublicSynopsis.pdf (http://www.kva.se/Documents/Kalendarium/2013/130311-12_PublicSynopsis.pdf)

Algumas coisas que apanhei
Citar
Lisbeth Lundahl, Umeå University, Sweden

Discussing factors that led to the present situation, Lundahl said the process that started in
the 1980s was very radical, but this was a stepwise revolution, which was not perceived as very
radical as it unfolded. A changed class composition is another factor. A larger middle class has
higher aspirations for themselves and their children and demand more choice of freedom. Changes
in government, political setting and economics are other factors.
Most actors argued that decentralisation and deregulation, as well as free choice, were
inevitable. The S.D. ideology is key, in her personal point of view: the party had a lack of vision,
leaving them open to neoliberal ideas, and a lack of intellectuals linked to the party, with no debate
or ideas.


Regarding the history, and arguments for introducing free-choice schools: two for
stimulating competition to improve schooling and to decrease costs overall – were there data to
back this up? Lundahl’s impression: purely ideological arguments, for freedom of choice, which were
key words in the Conservatives’ action program. Plus other countries had engaged in this: ‘In
Sweden we are rather reluctant to admit that we are inspired by other countries’.

________________________________________
Henry M. Levin, Columbia University Teachers College


Chile and the Netherlands: if we look at the origins of these choice systems, they had little to
do with choice or even equity – long a religious split in the Netherlands; paradoxically they let
Protestant etc. – less religion in those schools today…
Pinochet – bought into Friedman’s views? ‘The Chicago Boys’. It was a way of breaking up
what was by far the most powerful union in the country… [by offering benefits in exchange for loss
of bargaining power]. That doesn’t seem to have a lot to do with education


_________________________________
Jonas Vlachos, Stockholm University and the Research Institute of Industrial Economics (IFN)

Strong faith is put in market forces, but educational markets are unlikely to function well, for
a variety of reasons. Parents are ‘like secondhand consumers’: it’s hard to know what’s happening
at other schools, it’s costly to switch schools, it’s hard to judge what your child needs and what
providers are giving and at what quality.

Vlachos suggested that ‘opportunistic actors’ might take advantage of their customers, the
parents, in these cases.

the school market has to be regulated. Ideally, Vlachos said, we want to
regulate output; what students actually learn in school, how productive they become as citizens and
so on. This, however, is very difficult in practice and hence it is hard to avoid input regulation, i.e.
how schools should do things.

Competition should make schools/students perform better, but data show ‘modest positive
achievement results.’ Students in Stockholm might have 11,000 upper-secondary tracks and schools
 among which to choose. The size composition of these different tracks is now purely market–
determined, which increasingly is seen as a serious problem; someone will bear the cost for
unemployment and retraining for many individuals. ‘One of the hopes about introducing
competition’ had been that schools that were lackluster could be closed down, but it turns out this
happens rarely, in Sweden and elsewhere.

From 1995–2009, Sweden was at the bottom of 49 countries, when comparing the annual
rate of growth in math, reading and science for student achievement, as reported from Hanushek,
Woessman and Peterson (2012). ‘You can always argue about the details, but there is something
deeply wrong about the Swedish school system’, Vlachos said, ‘at least according to these
measures’
__________________________________________________________________
Mikael Lindahl, Uppsala University
Comments on talks first day (video KVA 08)

The big thing here, paraphrased slightly from Lindahl’s comments, is that the share of
independent schools goes up as PISA testing goes down, but of course there are a lot of other things
happening here as well. One lesson Lindahl draws is that it’s not the independent school choice but
other factors. So many other reforms were happening at the same time: changes in student and
teacher populations, increased refugee immigration in the 1990s, decreases in teacher quality, and
decreases in education funding (even though funding levels increased later on).

_______________________________________
Group discussion – Day 1 (video KVA 09)
H. Levin; S. McNally; Bo Malmberg; Mikael Lindahl; Jonas Vlachos

Vlachos said that a normal market economy has companies with varied levels productivity;
in schools, that variability in performance goes against the wording of the law. Poor performance
would require government intervention, and that doesn’t fit with autonomy or independence, or
with market economic principles in general

Vlachos said that a normal market economy has companies with varied levels productivity;
in schools, that variability in performance goes against the wording of the law. Poor performance
would require government intervention, and that doesn’t fit with autonomy or independence, or
with market economic principles in general

Malmberg cited his group’s travel-to-school study, and said that ‘if a company calls me to
say where should we locate our schools? Problematic students are distance sensitive’. For-profit
schools want to lure middle-class students out from mixed systems, so the perfect place is to locate
8-9 km away from urban centers

. Malmberg said, half-jokingly, that over a family dinner table discussion, his son suggested
reintroducing ‘relative position’, where students are graded against their peers: ‘then you could go
to a bad school and do well!’ [In the editing process, but not at the meeting, Levin noted this system
exists in Texas, where the top 10% from every high school are eligible for the state-run University of
Texas.]

In the end, an audience member asked: why didn’t Sweden monitor the shifts after the
school free choice became an option? The answer: Politicians did not even hold a public inquiry – it
just became law immediately, Vlachos said. But Malmberg hopes that after several decades, with
Sweden’s increasing competence in social science, that politicians will recognize they have to listen…
and it’s not too late to set up an experiment, he said.

______________________________________________
Anders Fredriksson, Skolverket (previously at University of Gothenburg, Political Sciences
Department)
Comments on previous talks (video KVA_17)

e, in a market situation, a teacher’s loyalty is
to the school leadership, not to the broader system or policies, nor to professional ideals. When it
comes to decision-making, teachers will consider the demands of a customer, the school’s mission
and the school leader’s directions before using their own professional judgment or using
bureaucratic interpretations of the rules. In a market system, students are customers, not citizens (in
the bureaucratic view) or clients (in the professional view).





As coisas não parecem tão simples como as idealizamos, e a pressa costuma ser má conselheira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 01:14:30
em portugal so nao ter aquele sindicado comunista dos professores ja seria excelente para a melhoria do ensino, cheque-ensino ja
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-11-07 01:28:43
A diferença que acho que os privados fazem é mais tarde os contactos  ;) e isso pesa muito depois na vida e cada um .
Aí penso que a universidade é que é importante

A partir do 10 ano ;) começam  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 01:30:06
Zenith, eu desconfiaria de qualquer debate que incluísse a palavra "neoliberal" ... nunca vi ninguém falar de "neoliberais" que dissesse algo de sério e inteligente.

Citar
Most actors argued that decentralisation and deregulation, as well as free choice, were
inevitable. The S.D. ideology is key, in her personal point of view: the party had a lack of vision,
leaving them open to neoliberal ideas, and a lack of intellectuals linked to the party, with no debate
or ideas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 01:49:56
Zenith, eu desconfiaria de qualquer debate que incluísse a palavra "neoliberal" ... nunca vi ninguém falar de "neoliberais" que dissesse algo de sério e inteligente.

Citar
Most actors argued that decentralisation and deregulation, as well as free choice, were
inevitable. The S.D. ideology is key, in her personal point of view: the party had a lack of vision,
leaving them open to neoliberal ideas, and a lack of intellectuals linked to the party, with no debate
or ideas.

Tens de ser mais aberto ás diferenças, ou ainda acabas como um fanático muçulmano que liquida qualquer discussão com "isto é heresia" se alguem questionar alguma afirmação do profeta  ;D

Mas o importante é realmente estudar as coisas sem filtros ideológicos, já que uma liberdade de escolha alimentada pela ignorância e preconceito está  ara a liberdade como a farsa para o humor. Isso não é exclusivo de Portugal
Citar
In the last UK elections, politicians pointed to Sweden, citing *improvements* in school performance
with free choice. But they were “citing only the studies that suited” their own views, “ignoring
Swedish studies that pointed to the opposite conclusions’, McNally started off by saying, in direct
response to the comments from the previous talk on how Sweden looked to other countries before
opening up its schools to free choice, and debate unfolded in the press.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 01:51:20
no fundo ha estudos para todos os gostos e sem perceber bem o assunto os estudos nao servem de muito
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 01:54:17
Zenith, eu desconfiaria de qualquer debate que incluísse a palavra "neoliberal" ... nunca vi ninguém falar de "neoliberais" que dissesse algo de sério e inteligente.

Citar
Most actors argued that decentralisation and deregulation, as well as free choice, were
inevitable. The S.D. ideology is key, in her personal point of view: the party had a lack of vision,
leaving them open to neoliberal ideas, and a lack of intellectuals linked to the party, with no debate
or ideas.

Tens de ser mais aberto ás diferenças, ou ainda acabas como um fanático muçulmano que liquida qualquer discussão com "isto é heresia" se alguem questionar alguma afirmação do profeta  ;D

Mas o importante é realmente estudar as coisas sem filtros ideológicos, já que uma liberdade de escolha alimentada pela ignorância e preconceito está  ara a liberdade como a farsa para o humor. Isso não é exclusivo de Portugal
Citar
In the last UK elections, politicians pointed to Sweden, citing *improvements* in school performance
with free choice. But they were “citing only the studies that suited” their own views, “ignoring
Swedish studies that pointed to the opposite conclusions’, McNally started off by saying, in direct
response to the comments from the previous talk on how Sweden looked to other countries before
opening up its schools to free choice, and debate unfolded in the press.

Porquê?

Eu só estou a afirmar que quem fala de neoliberais geralmente é retardado e não diz nada de inteligente, nada mais. É apenas uma observação empírica.

O que vi nessa citação, apenas ligeiramente aflorou a questão da imigração. Um estudo sério teria que a levar em conta, pois um mero efeito da alteração de mix teria um impacto brutal, particularmente se a natalidade for mais elevada entre imigrantes, como é costume.

Nota que um sistema com liberdade de escolha não impede 80, 90% das pessoas se auto-organizarem e prescindirem da sua liberdade de escolha, pelo que os motivos para o rejeitar são completamente estranhos - mesmo que existam motivos, as pessoas podem evitá-los voluntariamente. Não existe forma racional de ultrapassar isto, e não é precisa ideologia nenhuma para o defender.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 01:56:29
e eu ainda nao percebi se a suecia baixou nos rankings por ter perdido qualidade de ensino ou por haver mais competicao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 02:17:57
Este estudo indica um efeito positivo estatisticamente significante para as reformas na Suécia, com o efeito positivo em grande medida ligado à quota atingida pelas escolas privadas:

The Impact of School Choice on Pupil Achievement,Segregation and Costs: Swedish Evidence
http://ftp.iza.org/dp2786.pdf (http://ftp.iza.org/dp2786.pdf)


De uma forma mais digestível:

http://www.forbes.com/sites/modeledbehavior/2012/12/03/lessons-on-school-choice-from-sweden/ (http://www.forbes.com/sites/modeledbehavior/2012/12/03/lessons-on-school-choice-from-sweden/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 02:31:57
embucha zenith  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-07 02:45:10
Tem piada que eu pesquiso, pesquiso...e só encontro críticas à "Free School Choice"  :D
Aliás, os suecos começaram a mudar o sistemas deles. Aumento da desigualdade é uma das consequências da free school choice.
É o que eu digo, esta coisa da "free school" já está fora de moda, precisam atualizar-se. 

"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."


http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11 (http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 03:00:37
para verem as tretas que se constroiem sem pensar

http://en.wikipedia.org/wiki/Programme_for_International_Student_Assessment (http://en.wikipedia.org/wiki/Programme_for_International_Student_Assessment)

como podem ver o que esta a acontecer eh em grande parte efeito do surgimento de paises ou regioes asiaticas (e ate de leste, ex-comunas ) no ranking
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 09:01:59
Este estudo indica um efeito positivo estatisticamente significante para as reformas na Suécia, com o efeito positivo em grande medida ligado à quota atingida pelas escolas privadas:

The Impact of School Choice on Pupil Achievement,Segregation and Costs: Swedish Evidence
[url]http://ftp.iza.org/dp2786.pdf[/url] ([url]http://ftp.iza.org/dp2786.pdf[/url])


De uma forma mais digestível:

[url]http://www.forbes.com/sites/modeledbehavior/2012/12/03/lessons-on-school-choice-from-sweden/[/url] ([url]http://www.forbes.com/sites/modeledbehavior/2012/12/03/lessons-on-school-choice-from-sweden/[/url])


A vontade que os dados se adaptem aos desejos é tal que a filtragem ideológica usa as mais pequenas frases com alguma palavra favorável como sinal de evidência irrefutável e isso tem um tal efeito de revelação que inibe a faculdade de pensar e ler o artigo para fazer uma análise mais aprofundada. É o que se chama a cegueira ideológica.
Não li tudo e não andei a ver os dados que se referem a efeitos de estratificação, mas posso explicar um pouco do artigo.
Divide em 4 grupos em que a penetração de escolas privadas é High, Medium, Low e Zero e calcula a posição no ranking de percentis.
O grupo Hi antes da reforma estava no percentil 51 (eles vao as centesimas)  e o grupo zero no percentil 49. Em 2002-03 o grupo Hi subiu para o percentil 52 e o grupo zero manteve-se no percentil 49 (uma subida de 51 para 52 dificilmente se pode considerar espectacular).
Juntando depois os dados dos outros grupos fazem um interpolação que indica que por cada 10 pontos percentuais há uma subida de um ponto no ranking dos percentis. Os dados são os dados mas francamente não me parece absolutamente nada espectacular. Não é feito nenhum teste de significância estatistica e quase que apostava que se tivessem calculado intervalos de confiança para 90% todos os intervalos se iriam intersectar, e nada poderiam concluir.
Uma coisas que reparei é que os alunos das escolas privadas tem de facto GPAs melhores (e já é significatvo), mas nota-se uma selecção elitista, não tanto ao nível dos rendimentos (a Suecia é bastante igualitária) mas ao nível da formação dos pais. 46% dos alunos das privadas tinham pais com curso universitário, enquanto que nas escolas públicas apenas 25% verificavam isso. Possivelmente se dentro das escolas publicas ou antes da reforma se dividisse em 2 subgrupos com as mesmas percentagens, os resultados dos GPAs seriam parecidos.
´
O impacto que o sectarismo ou cegueira ídeológicas podem ter na inibição das faculdades analíticas racionais é uma coisa que por mais que a observe sempre me surpreende
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 09:22:49
Tem piada que eu pesquiso, pesquiso...e só encontro críticas à "Free School Choice"  :D
Aliás, os suecos começaram a mudar o sistemas deles. Aumento da desigualdade é uma das consequências da free school choice.
É o que eu digo, esta coisa da "free school" já está fora de moda, precisam atualizar-se. 

"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."


[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


É natural que encontres bastantes críticas - existem muitos interesses instalados que não querem esse tipo de sistema, só em Portugal encontrarás cerca de 150 000 geradores de críticas bem formados. O mesmo se aplica por uma boa parte do mundo desenvolvido onde o sistema ainda está nas mãos do sector público.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 09:27:53
Este estudo indica um efeito positivo estatisticamente significante para as reformas na Suécia, com o efeito positivo em grande medida ligado à quota atingida pelas escolas privadas:

The Impact of School Choice on Pupil Achievement,Segregation and Costs: Swedish Evidence
[url]http://ftp.iza.org/dp2786.pdf[/url] ([url]http://ftp.iza.org/dp2786.pdf[/url])


De uma forma mais digestível:

[url]http://www.forbes.com/sites/modeledbehavior/2012/12/03/lessons-on-school-choice-from-sweden/[/url] ([url]http://www.forbes.com/sites/modeledbehavior/2012/12/03/lessons-on-school-choice-from-sweden/[/url])


A vontade que os dados se adaptem aos desejos é tal que a filtragem ideológica usa as mais pequenas frases com alguma palavra favorável como sinal de evidência irrefutável e isso tem um tal efeito de revelação que inibe a faculdade de pensar e ler o artigo para fazer uma análise mais aprofundada. É o que se chama a cegueira ideológica.
Não li tudo e não andei a ver os dados que se referem a efeitos de estratificação, mas posso explicar um pouco do artigo.
Divide em 4 grupos em que a penetração de escolas privadas é High, Medium, Low e Zero e calcula a posição no ranking de percentis.
O grupo Hi antes da reforma estava no percentil 51 (eles vao as centesimas)  e o grupo zero no percentil 49. Em 2002-03 o grupo Hi subiu para o percentil 52 e o grupo zero manteve-se no percentil 49 (uma subida de 51 para 52 dificilmente se pode considerar espectacular).
Juntando depois os dados dos outros grupos fazem um interpolação que indica que por cada 10 pontos percentuais há uma subida de um ponto no ranking dos percentis. Os dados são os dados mas francamente não me parece absolutamente nada espectacular. Não é feito nenhum teste de significância estatistica e quase que apostava que se tivessem calculado intervalos de confiança para 90% todos os intervalos se iriam intersectar, e nada poderiam concluir.
Uma coisas que reparei é que os alunos das escolas privadas tem de facto GPAs melhores (e já é significatvo), mas nota-se uma selecção elitista, não tanto ao nível dos rendimentos (a Suecia é bastante igualitária) mas ao nível da formação dos pais. 46% dos alunos das privadas tinham pais com curso universitário, enquanto que nas escolas públicas apenas 25% verificavam isso. Possivelmente se dentro das escolas publicas ou antes da reforma se dividisse em 2 subgrupos com as mesmas percentagens, os resultados dos GPAs seriam parecidos.
´
O impacto que o sectarismo ou cegueira ídeológicas podem ter na inibição das faculdades analíticas racionais é uma coisa que por mais que a observe sempre me surpreende


Mas qual cegueira ideológica, o meu argumento NÂO exige que a liberdade de escolha tenha resultados superiores - para se defender a liberdade das pessoas optarem como quiserem NÂO é necessário que os resultados sejam superiores.

Não necessitas de ter uma alimentação melhor, para eu defender que comas o que quiseres.

Não necessitas de tirar daí algum benefício, para eu defender que viajes para onde quiseres.

Não é necessário que os teus retornos financeiros sejam melhores, para defender que invistas o teu dinheiro onde e como quiseres.

O colocar do estudo apenas se destina a mostrar que nem todos dizem que correu pior. NÃO se destina a mostrar que o sistema é superior.

E por fim, é também óbvio - não requer estudo nenhum - que apoiar todos é mais justo que apoiar apenas alguns. A única cegueira ideológica aqui é a tua, que sem motivo aparente defendes uma coisa objectivamente mais injusta e limitativa da liberdade dos outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 09:46:47
Tal como eu tinha prevsto uns posts atrás, o único argumento que perdura é o da "liberdade de escolha". Não interessa custos, não interessa benefícios, não interessa analizar os resultados doutros páises e ter o máximo de informação para o planeamento. Não, em nome da liberdade de escolha eu quero o meu cheque agora e já.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 09:50:12
Tal como eu tinha prevsto uns posts atrás, o único argumento que perdura é o da "liberdade de escolha". Não interessa custos, não interessa benefícios, não interessa analizar os resultados doutros páises e ter o máximo de informação para o planeamento. Não, em nome da liberdade de escolha eu quero o meu cheque agora e já.

Repara, se estivéssemos aqui no meio de uma ditatura, também te pareceria que eram necessários argumentos numéricos para se defender o seu fim?

Se o Estado só pagasse os medicamentos a alguns doentes crónicos, também te parece que seriam necessários argumentos para apoiar todos por igual?

Não se compreende a tua posição, a sério. Basicamente defendes um sistema que não apoia todos por igual e limita a sua liberdade, sem se compreender porquê.

(este não é o único argumento - existem estudos a favor de charter schools, school choice, etc, tal como existem contra porque existem milhões de assalariados do sistema público prontos a produzir estudos contra)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 09:58:46
Outra coisa importante - TODO o dinheiro gasto no sector educativo vai para privados, seja esse dinheiro gasto no sector público ou no sector privado. Portanto não se está a discutir se o dinheiro deve ir para privados, mas sim para que privados.

Aparentemente há quem defenda um conjunto específico de privados que deve receber esse dinheiro, nem que tal defesa provoque que nem todas as crianças sejam apoiadas na sua educação e que os pais não possam ter a liberdade de escolher onde os seus filhos são educados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-07 12:21:48
Tem piada que eu pesquiso, pesquiso...e só encontro críticas à "Free School Choice"  :D
Aliás, os suecos começaram a mudar o sistemas deles. Aumento da desigualdade é uma das consequências da free school choice.
É o que eu digo, esta coisa da "free school" já está fora de moda, precisam atualizar-se. 

"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."


[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


É natural que encontres bastantes críticas - existem muitos interesses instalados que não querem esse tipo de sistema, só em Portugal encontrarás cerca de 150 000 geradores de críticas bem formados. O mesmo se aplica por uma boa parte do mundo desenvolvido onde o sistema ainda está nas mãos do sector público.



Os argumentos, estatísticas e opiniões dos outros, para ti não passam de "interesses instalados" ?!?!
Onde é que eu já vi alguém argumentar assim? Já sei....foi um padre da igreja universal  :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 12:27:35
Tem piada que eu pesquiso, pesquiso...e só encontro críticas à "Free School Choice"  :D
Aliás, os suecos começaram a mudar o sistemas deles. Aumento da desigualdade é uma das consequências da free school choice.
É o que eu digo, esta coisa da "free school" já está fora de moda, precisam atualizar-se. 

"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."


[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


É natural que encontres bastantes críticas - existem muitos interesses instalados que não querem esse tipo de sistema, só em Portugal encontrarás cerca de 150 000 geradores de críticas bem formados. O mesmo se aplica por uma boa parte do mundo desenvolvido onde o sistema ainda está nas mãos do sector público.



Os argumentos, estatísticas e opiniões dos outros, para ti não passam de "interesses instalados" ?!?!
Onde é que eu já vi alguém argumentar assim? Já sei....foi um padre da igreja universal  :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D


Bem, por um lado argumentos e estatísticas há-os dos dois lados.

Por outro, a liberdade e a justiça de serem todos apoiados são coisas óbvias que não precisam de grandes números para serem justificadas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 12:29:41
Tal como eu tinha prevsto uns posts atrás, o único argumento que perdura é o da "liberdade de escolha". Não interessa custos, não interessa benefícios, não interessa analizar os resultados doutros páises e ter o máximo de informação para o planeamento. Não, em nome da liberdade de escolha eu quero o meu cheque agora e já.

Repara, se estivéssemos aqui no meio de uma ditatura, também te pareceria que eram necessários argumentos numéricos para se defender o seu fim?

Se o Estado só pagasse os medicamentos a alguns doentes crónicos, também te parece que seriam necessários argumentos para apoiar todos por igual?

Não se compreende a tua posição, a sério. Basicamente defendes um sistema que não apoia todos por igual e limita a sua liberdade, sem se compreender porquê.

(este não é o único argumento - existem estudos a favor de charter schools, school choice, etc, tal como existem contra porque existem milhões de assalariados do sistema público prontos a produzir estudos contra)

A tua posição é de demagogo
Primeiro comparar isso a uma luta contra a ditadura é uma diferença de escalas que roça o absurdo
Segundo os apoios existem para todos, agora há pessoas que optam pela diferença e prescindem desse apoio. Depois de fazer uma opção consciente reivindicam esse apoio invocando slogans que na maioria dos casos não traduz senão uma hipocrisia interesseira. Estou convencido que a nível das famílias na maioria dos casos iriamos observar a seguinte evolução de posições:   indiferença (e nalguns casos até a favor de um ensino totalmente publico) antes de colocar os filhos no privado;  grandes adeptos da liberdade de escolha enquanto os filhos andam por lá; regresso á indiferença (ou até à posição contraria) logo que os filhos saem.
Terceiro quanto á minha posição mais uma vez é uma tentativa de manipulação grosseira invocando a palavra liberdade. Não tenho nenhuma objecção de principio, simplesmente acho que a urgência não é tão premente que dispense um bom planeamento. Acresce ainda que a atitude e impaciência dos proponentes revelando ignorância e  refugiando-se na invocação ruidosa de slogans, me torna desconfiado relativamente ás reais motivações.
A analogia de  alunos com doentes crónicos não percebi bem.
Tenho a certeza que existem estudos a favor e contra, uns mais objectivos outros menos. Agora se alguém se achar intelectualmente incapaz ou tiver preguiça mental para analizar estudo contraditórios e daí extrair conclusões objectivas, acredito que uma posição de afirmação da fé gritando slogans seja bastante confortável especialmente enquanto os slogans servirem interesses pessoais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 12:36:12
Tal como eu tinha prevsto uns posts atrás, o único argumento que perdura é o da "liberdade de escolha". Não interessa custos, não interessa benefícios, não interessa analizar os resultados doutros páises e ter o máximo de informação para o planeamento. Não, em nome da liberdade de escolha eu quero o meu cheque agora e já.

Repara, se estivéssemos aqui no meio de uma ditatura, também te pareceria que eram necessários argumentos numéricos para se defender o seu fim?

Se o Estado só pagasse os medicamentos a alguns doentes crónicos, também te parece que seriam necessários argumentos para apoiar todos por igual?

Não se compreende a tua posição, a sério. Basicamente defendes um sistema que não apoia todos por igual e limita a sua liberdade, sem se compreender porquê.

(este não é o único argumento - existem estudos a favor de charter schools, school choice, etc, tal como existem contra porque existem milhões de assalariados do sistema público prontos a produzir estudos contra)

A tua posição é de demagogo
Primeiro comparar isso a uma luta contra a ditadura é uma diferença de escalas que roça o absurdo
Segundo os apoios existem para todos, agora há pessoas que optam pela diferença e prescindem desse apoio. Depois de fazer uma opção consciente reivindicam esse apoio invocando slogans que na maioria dos casos não traduz senão uma hipocrisia interesseira. Estou convencido que a nível das famílias na maioria dos casos iriamos observar a seguinte evolução de posições:   indiferença (e nalguns casos até a favor de um ensino totalmente publico) antes de colocar os filhos no privado;  grandes adeptos da liberdade de escolha enquanto os filhos andam por lá; regresso á indiferença (ou até à posição contraria) logo que os filhos saem.
Terceiro quanto á minha posição mais uma vez é uma tentativa de manipulação grosseira invocando a palavra liberdade. Não tenho nenhuma objecção de principio, simplesmente acho que a urgência não é tão premente que dispense um bom planeamento. Acresce ainda que a atitude e impaciência dos proponentes revelando ignorância e  refugiando-se na invocação ruidosa de slogans, me torna desconfiado relativamente ás reais motivações.
A analogia de  alunos com doentes crónicos não percebi bem.
Tenho a certeza que existem estudos a favor e contra, uns mais objectivos outros menos. Agora se alguém se achar intelectualmente incapaz ou tiver preguiça mental para analizar estudo contraditórios e daí extrair conclusões objectivas, acredito que uma posição de afirmação da fé gritando slogans seja bastante confortável especialmente enquanto os slogans servirem interesses pessoais.

Objectivamente:
* Nem todas as crianças recebem apoios para a sua educação;
* Todos pagam impostos, ou seja, alguém que tenha que pagar a educação dos seus filhos também tem que pagar a educação dos outros mesmo que os seus filhos não sejam apoiados.

Podes achar o que quiseres, mas a situação é objectivamente injusta. E é fácil de ver que é objectivamente injusta. É totalmente absurdo pagar as educações dos filhos dos outros e não ter apoio nenhum para a dos próprios.

Um sistema que vise trabalhar assim não é um sistema que mereça confiança, cooperação, defesa ou respeito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 13:02:51
Volto a repetir que se as crianças não tem apoios é porque os pais tomaram uma opção que lhe veda esses apoios. Tomaram essa opção conscientemente e sabendo das consequências.
 Reconheço que os próprios podem sentir algum sentimento de injustiça, agora não me parece que sejam situações de injustiça tão gritantes que tornem imperativo uma reforma de emergência do sistema educativo sem planeamento nem análise das consequências.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 13:17:02
Volto a repetir que se as crianças não tem apoios é porque os pais tomaram uma opção que lhe veda esses apoios. Tomaram essa opção conscientemente e sabendo das consequências.
 Reconheço que os próprios podem sentir algum sentimento de injustiça, agora não me parece que sejam situações de injustiça tão gritantes que tornem imperativo uma reforma de emergência do sistema educativo sem planeamento nem análise das consequências.

Dito de outra forma, quem não seguir os ditames Estatais para a educação das suas crianças será severamente penalizado versus a restante população.

Faz todo o sentido.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Nuno em 2013-11-07 14:13:36
"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."
[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


Parece-me que o objectivo está a ser cumprido. Se os melhores alunos vão para as mesmas escolas, é porque estas serão melhores que as outras.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 14:24:17
Volto a repetir que se as crianças não tem apoios é porque os pais tomaram uma opção que lhe veda esses apoios. Tomaram essa opção conscientemente e sabendo das consequências.
 Reconheço que os próprios podem sentir algum sentimento de injustiça, agora não me parece que sejam situações de injustiça tão gritantes que tornem imperativo uma reforma de emergência do sistema educativo sem planeamento nem análise das consequências.

Dito de outra forma, quem não seguir os ditames Estatais para a educação das suas crianças será severamente penalizado versus a restante população.

Faz todo o sentido.

É dificil para mim interiorizar que se trata de uma situação de coerção extrema por parte do estado.
Mas se tens relamente o sentimento de que se trata de uma iniquidade atroz e insupotável que não pode ser rectificada por meios democráticos, então para estares à altura das tuas convicções o caminho é a desobediência civil.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 15:01:06
Volto a repetir que se as crianças não tem apoios é porque os pais tomaram uma opção que lhe veda esses apoios. Tomaram essa opção conscientemente e sabendo das consequências.
 Reconheço que os próprios podem sentir algum sentimento de injustiça, agora não me parece que sejam situações de injustiça tão gritantes que tornem imperativo uma reforma de emergência do sistema educativo sem planeamento nem análise das consequências.

Dito de outra forma, quem não seguir os ditames Estatais para a educação das suas crianças será severamente penalizado versus a restante população.

Faz todo o sentido.

É dificil para mim interiorizar que se trata de uma situação de coerção extrema por parte do estado.
Mas se tens relamente o sentimento de que se trata de uma iniquidade atroz e insupotável que não pode ser rectificada por meios democráticos, então para estares à altura das tuas convicções o caminho é a desobediência civil.

Tenho a certeza que qualquer outra opção que possas tomar que leve 60% de um ordenado médio por mês por criança de multa por tomares essa opção, não terás dúvidas de que será uma coerção considerável.

É uma coerção, e é até das mais pesadas que o Estado aplica regularmente sem implicar prisão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-07 15:26:45
"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."
[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


Parece-me que o objectivo está a ser cumprido. Se os melhores alunos vão para as mesmas escolas, é porque estas serão melhores que as outras.


Só espero que nunca tenha um filhote "average" ou "pro burrinho".... 
Mas espere aí! já me tinha esquecido que os "ricos" têm dinheiro para pagar explicações aos filhos "burros", e como tal, até pode ser que com mta insistência, consigam entrar nas tais escolas de "melhores alunos"  :D

Mas a vossa falta de visão para o futuro impressiona.

Provavelmente tb são contra a inserção de bairros sociais em bairros de classe média-alta/alta... é a "liberdade de escolha" - "Eu não quero pobres a morar perto de mim, e tenho esse direito" - "quem é o estado para me obrigar a ter de viver perto dos pobres?"  :D :D :D

Vcs querem uma segregação da sociedade. É o vosso modelo. A "liberdade de escolha" é esta. Ricos de um lado, e pobres do outro.

Atualizem-se. Têm um século de atraso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 15:39:44
"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."
[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


Parece-me que o objectivo está a ser cumprido. Se os melhores alunos vão para as mesmas escolas, é porque estas serão melhores que as outras.


Só espero que nunca tenha um filhote "average" ou "pro burrinho".... 
Mas espere aí! já me tinha esquecido que os "ricos" têm dinheiro para pagar explicações aos filhos "burros", e como tal, até pode ser que com mta insistência, consigam entrar nas tais escolas de "melhores alunos"  :D

Mas a vossa falta de visão para o futuro impressiona.

Provavelmente tb são contra a inserção de bairros sociais em bairros de classe média-alta/alta... é a "liberdade de escolha" - "Eu não quero pobres a morar perto de mim, e tenho esse direito" - "quem é o estado para me obrigar a ter de viver perto dos pobres?"  :D :D :D

Vcs querem uma segregação da sociedade. É o vosso modelo. A "liberdade de escolha" é esta. Ricos de um lado, e pobres do outro.

Atualizem-se. Têm um século de atraso.


Nos bairros a razão é ainda mais óbvia: tens milhões de pessoas a viver na periferia por não conseguirem pagar os apartamentos nesses bairros ricos, e vais dar essa localização a quem tem rendimentos ainda menores?

A vossa noção de justiça é ridícula.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-07 15:51:17
"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."
[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


Parece-me que o objectivo está a ser cumprido. Se os melhores alunos vão para as mesmas escolas, é porque estas serão melhores que as outras.


Só espero que nunca tenha um filhote "average" ou "pro burrinho".... 
Mas espere aí! já me tinha esquecido que os "ricos" têm dinheiro para pagar explicações aos filhos "burros", e como tal, até pode ser que com mta insistência, consigam entrar nas tais escolas de "melhores alunos"  :D

Mas a vossa falta de visão para o futuro impressiona.

Provavelmente tb são contra a inserção de bairros sociais em bairros de classe média-alta/alta... é a "liberdade de escolha" - "Eu não quero pobres a morar perto de mim, e tenho esse direito" - "quem é o estado para me obrigar a ter de viver perto dos pobres?"  :D :D :D

Vcs querem uma segregação da sociedade. É o vosso modelo. A "liberdade de escolha" é esta. Ricos de um lado, e pobres do outro.

Atualizem-se. Têm um século de atraso.


Nos bairros a razão é ainda mais óbvia: tens milhões de pessoas a viver na periferia por não conseguirem pagar os apartamentos nesses bairros ricos, e vais dar essa localização a quem tem rendimentos ainda menores?

A vossa noção de justiça é ridícula.


Tu só pensas numa "justiça objetiva". Essa "justiça" vai aumentar a desigualdade, e desigualdade numa sociedade é sinónimo de "violência".
A vida em sociedade não pode ser analisada assim. Já o foi, e não teve bons resultados. Se não consegues entender que a IGUALDADE tem de ter um preço, é uma pena.
Vcs querem uma distribuição a "regra e esquadro" a pensar no presente mas a esquecer o futuro.

Mas pior.
Vcs querem importar:
1- maus exemplos que não deram certo nos outros países
2- exemplos aplicados em países com mentalidades e IDH's completamente diferentes das nossos.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-07 15:55:02
Acho que o mínimo nesse aspecto é não dar condições de habitação melhores a quem não tem rendimentos do que a quem os tem e não depende de ajudas. É um princípio básico.

Já na educação, acho incrível que um Estado penalize quem não opte pelo sistema Estatal com uma multa de 60% do rendimento médio mensal do país, todos os meses, por criança. É brutal a penalização implícita. Simplesmente brutal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-07 17:53:56
Com o Tea Party no poder terás todas as tuas exigências consagradas.
Está quase...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 17:56:31
Com o Tea Party no poder terás todas as tuas exigências consagradas.
Está quase...

ao contrario de ti, que tens os teus dias contados... ainda vem ai mais austeridade e um dia nao vais ter reforma
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-07 18:11:03
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ubs_portugal_tem_mais_multimilionarios_e_estes_estao_mais_ricos_apesar_da_crise.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ubs_portugal_tem_mais_multimilionarios_e_estes_estao_mais_ricos_apesar_da_crise.html)

O número de multimilionários em Portugal - com fortunas superiores a 25 milhões de euros - aumentou 10,8% para 870 pessoas no último ano, apesar da crise que se vive no país, segundo um relatório do banco suíço UBS.

----------

Ora aí está a (des)igualdade - Só para quem diz que os "ricos" estão a ser tão penalizados quanto os "pobres".

Estaria tudo tranquilo se os "ricos" estivessem a enriquecer e os "pobres" mantivessem o seu poder de compra. Mas quando os ricos estão mais ricos, e os pobres, cada vez a ganhar menos, temos um problema. Classe média? cadê?  :D
A tendência parece ser europeia. Mas em países como Portugal, em que a pobreza extrema está a aumentar brutalmente, obviamente é um péssimo sinal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 18:25:35
As Meninas - Xibom bombom (http://www.youtube.com/watch?v=6QKk5gU-CDI#)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 18:51:21
eu entao gosto das desigualdades, desde de que nao redundem em pobreza (pela minha definicao) e em fome acho que sao optimas !
sem desigualdades como eh que eu posso ter mais guita que os outros? seria uma grande seca e nao valeria a pena trabalhar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-07 19:02:04
eu entao gosto das desigualdades, desde de que nao redundem em pobreza (pela minha definicao) e em fome acho que sao optimas !
sem desigualdades como eh que eu posso ter mais guita que os outros? seria uma grande seca e nao valeria a pena trabalhar.

Igualdade = socialismo?
Desigualdade = capitalismo?

É assim que a sua cabecinha analisa isto?  :D
Vc ainda vive no tempo da guerra fria. É o que eu digo, esta malta parou no tempo, hehe 

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-07 19:21:18
870 novos multimilionários, dos quais muito poucos terão sido devido a acumulação de riqueza na economia real.

Além dos que viram os seus investimentos em mercados de capitais recuperar para os níveis pré-crise, há que ter principalmente em conta que houve capital que foi repatriado para contas nacionais/suíça no âmbito do agravamento da fiscalidade dos rendimentos em offshore.

Idem para as centenas de estrangeiros que passaram a contar para as estatísticas por lhes ter sido concedida nacionalidade portuguesa.

Claro que temos sempre de contabilizar as resmas de novos multimilionários que conseguiram o feito graças às put options do BANIF.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 19:25:39
eu entao gosto das desigualdades, desde de que nao redundem em pobreza (pela minha definicao) e em fome acho que sao optimas !
sem desigualdades como eh que eu posso ter mais guita que os outros? seria uma grande seca e nao valeria a pena trabalhar.

Igualdade = socialismo?
Desigualdade = capitalismo?

É assim que a sua cabecinha analisa isto?  :D
Vc ainda vive no tempo da guerra fria. É o que eu digo, esta malta parou no tempo, hehe

nada disso, gosto do mundo com cor, com altos e baixos, com vencedores e perdedores

a desigualdade entusiasma-me, da-me vontade de acordar de manha e ver o sol nascer
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 19:27:20
nao curto eh a pobreza, no brasil detestava ver tantos pobres (la sim ha pobres a serio, nao em portugal)

num mundo sem desigualdades nao teria motivacao para trabalhar, acho que alguem ia ter de me sustentar, talvez o tote?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-07 19:27:46
No matemática dos comunistas toda a gente deve estar acima da média  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 19:30:30
ja que estamos numa de igualdade, podiamos comecar por decretar que no final do campeonato de futebol acabam todos com os mesmo pontos

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-07 20:11:33
870 novos multimilionários, dos quais muito poucos terão sido devido a acumulação de riqueza na economia real.

Além dos que viram os seus investimentos em mercados de capitais recuperar para os níveis pré-crise, há que ter principalmente em conta que houve capital que foi repatriado para contas nacionais/suíça no âmbito do agravamento da fiscalidade dos rendimentos em offshore.

Idem para as centenas de estrangeiros que passaram a contar para as estatísticas por lhes ter sido concedida nacionalidade portuguesa.

Claro que temos sempre de contabilizar as resmas de novos multimilionários que conseguiram o feito graças às put options do BANIF.

Grande confusão vai para aí.

Primeiro: Quem tinha contas na Suiça teve duas opções. OU declarava ao estado português, ou pirava-se para outro destino. Uns optaram em mandar uma PARTE do dinheiro para Portugal (PORQUE CONVINHA, e beneficiavam da amnistia fiscal), mas a maioria pirou-se para outros destinos.
Segundo: as "centenas de estrangeiros" que refere. Caso se refira ao estrangeiros dos golden visa - esses não têm cidadania portuguesa, apenas tendo um visto permanente, e não descontam impostos em Portugal. De resto não sei que "centenas de estrangeiros são esses".

Mas se alguém duvida que a diferença entre pobres e ricos está a aumentar em Portugal - vamos esperar pelos próximos relatórios  :-\

Quanto às "Put Options" já encerrei o assunto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-07 20:20:26
Mas quais contas na suíça, homem?

A main account é Suíça mas os patrimónios estiveram sempre fora, nas Caiman e outras.

Depois foram repatriados para a Suíça e até mesmo Portugal, inflacionando assim as estatísticas.

Muito do capital que foi para a suíça foi transformado em "seguros flexíveis" que permitem uma optimização fical tão boa como as offshores.

Grande parte do que veio para Portugal foi devido ao diferencial de taxas de juro em conjunto com uma melhoria dos riscos de falência.

Relativamente aos não residentes, não descontam em Portugal mas podem abrir contas na Suíça como tal.

Estás a querer ensinar o padre a rezar a missa...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-07 20:31:25
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ubs_portugal_tem_mais_multimilionarios_e_estes_estao_mais_ricos_apesar_da_crise.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ubs_portugal_tem_mais_multimilionarios_e_estes_estao_mais_ricos_apesar_da_crise.html[/url])

O número de multimilionários em Portugal - com fortunas superiores a 25 milhões de euros - aumentou 10,8% para 870 pessoas no último ano, apesar da crise que se vive no país, segundo um relatório do banco suíço UBS.

----------

Ora aí está a (des)igualdade - Só para quem diz que os "ricos" estão a ser tão penalizados quanto os "pobres".

Estaria tudo tranquilo se os "ricos" estivessem a enriquecer e os "pobres" mantivessem o seu poder de compra. Mas quando os ricos estão mais ricos, e os pobres, cada vez a ganhar menos, temos um problema. Classe média? cadê?  :D
A tendência parece ser europeia. Mas em países como Portugal, em que a pobreza extrema está a aumentar brutalmente, obviamente é um péssimo sinal.


Qual a metodologia que eles usam para chegar a esse valor?
Para valores de 25-50M€ há vários que são donos ou sócios de empresas não cotadas em bolsa e não é muito fácil quantificar valor. Também ter uma mansão de 2 ou 3 milhões de euros já é uma % razoavel do limite de 25M€. O nº de 870 é mesmo o valor real ou uma estimativa que se obtém através de estatitsicas usando perfis típicos?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-07 22:15:07
(http://c1.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/uc6150786/15932116_4pZR1.jpeg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-07 22:18:50
querem ver os colegas do privado despedidos qd estao sempre a dizer como esta tao errado despedir professores

isto eh tudo acerca da vossa conta bancaria
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Nuno em 2013-11-08 10:56:47
"A growing gap between schools is another reason, says Skolverket. Sweden is now one of the few countries to show both worse results and more inequality. Free school choice is a contributing factor. The system, introduced 20 years ago, allows parents to choose between municipal schools and independent schools, all financed by tax money. The aim was to increase quality by competition, but it has also led to the best students flocking to the same schools."
[url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url] ([url]http://www.businessinsider.com/why-are-swedish-students-falling-behind-2013-11[/url])


Parece-me que o objectivo está a ser cumprido. Se os melhores alunos vão para as mesmas escolas, é porque estas serão melhores que as outras.


Só espero que nunca tenha um filhote "average" ou "pro burrinho".... 
Mas espere aí! já me tinha esquecido que os "ricos" têm dinheiro para pagar explicações aos filhos "burros", e como tal, até pode ser que com mta insistência, consigam entrar nas tais escolas de "melhores alunos"  :D

Mas a vossa falta de visão para o futuro impressiona.

Provavelmente tb são contra a inserção de bairros sociais em bairros de classe média-alta/alta... é a "liberdade de escolha" - "Eu não quero pobres a morar perto de mim, e tenho esse direito" - "quem é o estado para me obrigar a ter de viver perto dos pobres?"  :D :D :D

Vcs querem uma segregação da sociedade. É o vosso modelo. A "liberdade de escolha" é esta. Ricos de um lado, e pobres do outro.

Atualizem-se. Têm um século de atraso.


Simples, matriculava-o na escola que achasse que lhe daria a melhor educação possível, consciente que ele/ela nunca teria grandes notas e até eventualmente chumbar algum ano. Mas preferia isso a coloca-lo/a numa escola que apenas lhe desse boas notas por decreto, sem se preocuparem com a qualidade do ensino que prestam.

E qual é o problema em ser um aluno "average"? Eu fui um aluno "average" e até fraquinho, ou burrinho, em algumas áreas, mas a  maior parte dos alunos deve cair nessa categoria.
Felizmente que, apesar de ser um aluno de média 11/12 no secundário os meus pais me mantiveram na escola onde estava e não me transferiram para outra escola vizinha (literalmente do outro lado da estrada) onde de certeza subiria a média em 3/4 valores(por comparação com colegas meus que mudaram facilmente teria essas notas), apesar de ter chumbado 1 ano, pois mais tarde, quando dos exames para entrar na faculdade e depois durante o curso a diferença notou-se. Enquanto eu consegui fazer o meu curso sem grandes notas mas também sem grandes dificuldades, esses meus colegas andaram durante anos a arrastar-se pelas faculdades antes de acabarem os seus cursos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-08 11:36:51
Vc não vai colocar o seu hipotético "filho burrinho" nas melhores escolas porque estas vão ter uma fila gigantesca de inscritos que "só" vão aceitá-los por notas. O seu filho entrava numa "boa escola", provavelmente, se morressem os milhares de inscritos que estavam à frente.
Os outros alunos vão para as escolas mais "fracas" junto com os outros "burrinhos", e provavelmente até vão ficar mais burros, pois sabemos que quando a turma não se estimula,  o professsor tb não é estimulado.
As consequências no interior do país vão ver arrasadoras, acredito. As escolas vão ter dificuldades em manter-se abertas, mas isto depende do âmbito do cheque ensino.

Acho piada quando vc diz "chumbar algum ano"  :D
Não é suposto um bom aluno chumbar  :D É mau para as estatísticas da escola, que deixaria de ser uma "boa escola"  :D Vc chumba, e a escola convence os pais do menino que a escola é mto puxada para ele, e transfere-o. Simples.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-08 11:47:29
Citar
a turma não se estimula,  o professsor tb não é estimulado
É o professor que tem que estimular a turma e não o contrário. É isso que distingue os bons professores dos outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-08 13:12:33
Citar
a turma não se estimula,  o professsor tb não é estimulado
É o professor que tem que estimular a turma e não o contrário. É isso que distingue os bons professores dos outros.

Exatamente.
Mas nem todos os professores são bons, certo?
Logo, as escolas dos "burrinhos" se têm o azar de ainda por cima ter maus professores, é o desastre total.
Aliás, este cheque ensino tem TUDO para ser um desastre  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 13:45:11
Sim o cheque ensino é uma injustiça pois pode separar os bons dos maus. Temos que extender essa lógica a mais coisas na sociedade. Por exemplo, não há justiça em o pessoal feio ter que ficar com esposas/maridos feios - tem que ser o Estado a escolher as esposas/maridos ou então quem quiser escolher por si próprio tem que levar com um custo adicional de 60% do salário médio do país.

O que achas? Deves apoiar isto entusiasticamente. É apenas para reforçar a justiça social e a igualdade social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-08 14:44:38
Citar
a turma não se estimula,  o professsor tb não é estimulado
É o professor que tem que estimular a turma e não o contrário. É isso que distingue os bons professores dos outros.

Exatamente.
Mas nem todos os professores são bons, certo?
Logo, as escolas dos "burrinhos" se têm o azar de ainda por cima ter maus professores, é o desastre total.
Aliás, este cheque ensino tem TUDO para ser um desastre  :D
O grande desastre que eu vejo não são os bons ou maus professores. São os professores sistematicamente ausentes. E eu tive alguns casos desses durante o meu percurso académico. Felismente foram poucos.

Com o cheque ensino quem tem o principal poder são os pais, que os colocam onde consideram melhor para o futuro dos seus filhos. Uns podem colocar numa escola menos exigente, outros consideram que a exigência é o principal, outros colocam junto aos seus locais de trabalho. Penso que isso é o mais importante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-08 15:48:57
Sim o cheque ensino é uma injustiça pois pode separar os bons dos maus. Temos que extender essa lógica a mais coisas na sociedade. Por exemplo, não há justiça em o pessoal feio ter que ficar com esposas/maridos feios - tem que ser o Estado a escolher as esposas/maridos ou então quem quiser escolher por si próprio tem que levar com um custo adicional de 60% do salário médio do país.

O que achas? Deves apoiar isto entusiasticamente. É apenas para reforçar a justiça social e a igualdade social.

Só consegues ver a preto ou a branco. Será assim tão complicado ver um pouco de mais cores?
Lá por a educação ser assim, não quer dizer que tenha de ser tudo assim. Simplesmente a educação é algo absolutamente estruturante do país, logo todos precisam de ter uma educação de qualidade, até porque os tempos que aí vêm vão ser altamente perigosos. E se países como Portugal não tiverem mao de obra qualificada, vai desaparecer do mapa do investimento.

E o cheque ensino não vai só separar os bons dos maus, vai criar meia dúzia de excelentes escolas no país, eventualmente, abrindo sucursais pelo país. E as outras todas vão ser condenadas a ter um ensino fraco.
E dependendo como a coisa for feita, arrisco que podem estar a ser criadas condições para surgimento de grandes grupos escolares, e a manter-se, pode nascer um oligopólio/monopólio das escolas "boas".

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 15:57:40
Sim o cheque ensino é uma injustiça pois pode separar os bons dos maus. Temos que extender essa lógica a mais coisas na sociedade. Por exemplo, não há justiça em o pessoal feio ter que ficar com esposas/maridos feios - tem que ser o Estado a escolher as esposas/maridos ou então quem quiser escolher por si próprio tem que levar com um custo adicional de 60% do salário médio do país.

O que achas? Deves apoiar isto entusiasticamente. É apenas para reforçar a justiça social e a igualdade social.

Só consegues ver a preto ou a branco. Será assim tão complicado ver um pouco de mais cores?
Lá por a educação ser assim, não quer dizer que tenha de ser tudo assim. Simplesmente a educação é algo absolutamente estruturante do país, logo todos precisam de ter uma educação de qualidade, até porque os tempos que aí vêm vão ser altamente perigosos. E se países como Portugal não tiverem mao de obra qualificada, vai desaparecer do mapa do investimento.

E o cheque ensino não vai só separar os bons dos maus, vai criar meia dúzia de excelentes escolas no país, eventualmente, abrindo sucursais pelo país. E as outras todas vão ser condenadas a ter um ensino fraco.
E dependendo como a coisa for feita, arrisco que podem estar a ser criadas condições para surgimento de grandes grupos escolares, e a manter-se, pode nascer um oligopólio/monopólio das escolas "boas".

Quem vê a preto e branco és tu, quer-me parecer. Afinal a educação é branca e a família é preta, pelo que parece.

A educação pode ser estruturante, mas a família não o é menos.

E este método actual neoliberal de escolher esposas/maridos tem que acabar e ser substituído por um método mais justo e equalitário, em que é que isso difere de escolher as escolas dos putos pelos pais? Temos que dar cabo deste reduto neoliberal da família, em que os bons/ricos ficam com as boas e para os outros só sobram os ossos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-08 16:14:13
a justica social nao eh so acerca de bens materiais, ha bens como o sexo que sao tao ou mais importantes e que nao podem ficar entregues nas maos dum mercado selvagem. ha uma enorme diferenca no recebimento dos favores sexuais a favor dos bonitos e uma sociedade justa nao pode tolerar esta diferenca.

proponho que ajudemos os pobres-sexuais e nao apenas os pobres materiais, acabemos com esta descriminacao imediatamente se queremos ser uma sociedade avancada
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2013-11-08 16:17:32
Quem não está a ver bem a coisa parece-me que és tu.

Senão posso-te dizer, por exemplo, que este mês vou retirar a minha filha do atl privado e que o objectivo é colocá-la nos prolongamentos no público. Só não está já porque como não a inscrevi logo no início do ano lectivo agora tenho que esperar vaga. Mas nos próximos anos irei colocá-la à mesma no público. Entre outras razões, deixei de estar satisfeito com o serviço prestado pelo atl.

Também sei de uma escola privada, na zona de Belém, que pura e simplesmente não presta. Uma menina com dificuldades de aprendizagem, não trabalhavam com ela e colocavam-na apenas a fazer desenhos (isto na primária). Claro que os bons alunos são sempre incentivados... E essa menina, que tem uma irmã mais velha e que andavam sempre na mesma escola, eram convidadas a sair por causa dos resultados escolares da irmã mais nova.

Também tenho um primo que tem dislexia, que inicialmente esteve numa escola privada mas não lhe foi diagnosticado qualquer problema. Foi necessário chegar ao ensino público para que esse diagnóstico fosse feito e o acompanhamento accionado.

Mas também existem abusos no público, sei porque tenho várias familiares professoras (inclusivamente a minha mãe também foi).

O que fazem as grandes escolas são os professores, e felismente há suficientes bons professores para encher um grande n.º de escolas por todo o país. O que o cheque ensino poderá trazer é a concorrência entre as escolas (para mim não é uma coisa má) no sentido de acolher um maior n.º de alunos. Os pais não vão colocar os filhos numa escola que não lhes dê garantias acerca do que para eles é mais importante (para uns pode ser conhecimento/aprendizagem, para outros proximidade do local de trabalho e há aqueles que só os querem despejar na escola). Para não falar da necessidade de apoiar todos os alunos por igual, com foi referido anteriormente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-08 16:17:55
O bom senso e a sensatez também estão mal distribuídos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-08 16:32:05
O bom senso e a sensatez também estão mal distribuídos.

ja vi que tens mentalidade do sec XIX e queres deixar os pobres-sexuais entregues ao mercado selvagem
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-08 16:35:39
O Pimpim e' um direito fundamental do Homem, faz parte da moldura de necessidades que conferem dignidade ao individuo

negar Pimpim aos pobres-sexuais e' desumano e descriminatorio
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2013-11-08 16:45:33
O Pimpim e' um direito fundamental do Homem, faz parte da moldura de necessidades que conferem dignidade ao individuo

negar Pimpim aos pobres-sexuais e' desumano e descriminatorio

"Pimpim" isso anda a bater ferro com ferro.
É mesmo desumano eheheheheheheh
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-11-08 16:47:59
estas discussões parece que partem sempre de um pressuposto que o ensino público tem sido bom ou muito bom e agora vai ficar mau com a concorrência
eu não consigo partilhar dessa visão em que o ensino público, em média, é bom

e vivo e estudei em Coimbra que normalmente aparece com algumas boas escolas públicas nos rankings

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-08 17:22:35
Sim o cheque ensino é uma injustiça pois pode separar os bons dos maus. Temos que extender essa lógica a mais coisas na sociedade. Por exemplo, não há justiça em o pessoal feio ter que ficar com esposas/maridos feios - tem que ser o Estado a escolher as esposas/maridos ou então quem quiser escolher por si próprio tem que levar com um custo adicional de 60% do salário médio do país.

O que achas? Deves apoiar isto entusiasticamente. É apenas para reforçar a justiça social e a igualdade social.

Só consegues ver a preto ou a branco. Será assim tão complicado ver um pouco de mais cores?
Lá por a educação ser assim, não quer dizer que tenha de ser tudo assim. Simplesmente a educação é algo absolutamente estruturante do país, logo todos precisam de ter uma educação de qualidade, até porque os tempos que aí vêm vão ser altamente perigosos. E se países como Portugal não tiverem mao de obra qualificada, vai desaparecer do mapa do investimento.

E o cheque ensino não vai só separar os bons dos maus, vai criar meia dúzia de excelentes escolas no país, eventualmente, abrindo sucursais pelo país. E as outras todas vão ser condenadas a ter um ensino fraco.
E dependendo como a coisa for feita, arrisco que podem estar a ser criadas condições para surgimento de grandes grupos escolares, e a manter-se, pode nascer um oligopólio/monopólio das escolas "boas".

Quem vê a preto e branco és tu, quer-me parecer. Afinal a educação é branca e a família é preta, pelo que parece.

A educação pode ser estruturante, mas a família não o é menos.

E este método actual neoliberal de escolher esposas/maridos tem que acabar e ser substituído por um método mais justo e equalitário, em que é que isso difere de escolher as escolas dos putos pelos pais? Temos que dar cabo deste reduto neoliberal da família, em que os bons/ricos ficam com as boas e para os outros só sobram os ossos.

Nem me passou pela cabeça comentar o exemplo "de escolher esposas/maridos"  :D

Mas se pensarmos bem, há malta que realmente devia ter juízo. Senão vejamos.
Mulher feia + homem feio = filho feio (em regra). E ter uma população feia, para além de fazer mal à vista dos nacionais, tb pode ser pouco atrativo para os potenciais turistas - Isto traduz-se numa queda do turismo (em particular o mais jovem), e ainda, numa diminuição da natalidade e aumento da emigração portuguesa,em busca, não de trabalho, mas de marido/mulher.

Posto isto, o estado pode intervir, alegando que a "estirpe lusitana" tenderá a perder "qualidades" genéticas irreversíveis, prejudicando a imagem do povo :D
Se tivermos em conta que no Brasil a mulher portuguesa tem fama de ter "bidoge"... talvez isto até venha ser um caso de emergência nacional.

Portanto, se não houver pelo menos um integrante do casal que corresponda aos ideais de beleza estabelecidos na hipotética lei, o estado pode impedi-los de ter filhos, ou de contrairem matrimónio.

Cuidado Incognitus o papão comunista anda por aí à solta!!!!  :D :D :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 17:28:06
É esse o espírito, não podemos deixar os neoliberais dar cabo disto tudo com as suas escolhas!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-08 17:43:33
É esse o espírito, não podemos deixar os neoliberais dar cabo disto tudo com as suas escolhas!

Usando a tua tese do "preto e branco":
Se és assim tão aberto à "liberdade de escolha", deixa o POVO decidir e não tentes condicionar as escolhas LIVRES do mesmo  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 17:47:01
É esse o espírito, não podemos deixar os neoliberais dar cabo disto tudo com as suas escolhas!

Usando a tua tese do "preto e branco":
Se és assim tão aberto à "liberdade de escolha", deixa o POVO decidir e não tentes condicionar as escolhas LIVRES do mesmo  :D

Temos que avançar para a escolha dos carros e das respectivas cores, também. Há claramente modelos mais eficientes e seguros, existem cores mais seguras, não podemos deixar isto nas mãos dos neoliberais que só pensam com o seu umbigo e provocam uma desigualdade automóvel muito grande.

Eventualmente quando isso estiver resolvido temos que começar a pensar em regular os cortes de cabelo.

(a tua ideia de "o POVO decidir" é "o POVO decidir pelos outros", tote - é precisamente isso que eu estou aqui a avançar)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-08 17:52:20
É esse o espírito, não podemos deixar os neoliberais dar cabo disto tudo com as suas escolhas!

Usando a tua tese do "preto e branco":
Se és assim tão aberto à "liberdade de escolha", deixa o POVO decidir e não tentes condicionar as escolhas LIVRES do mesmo  :D

Temos que avançar para a escolha dos carros e das respectivas cores, também. Há claramente modelos mais eficientes e seguros, existem cores mais seguras, não podemos deixar isto nas mãos dos neoliberais que só pensam com o seu umbigo e provocam uma desigualdade automóvel muito grande.

Eventualmente quando isso estiver resolvido temos que começar a pensar em regular os cortes de cabelo.

(a tua ideia de "o POVO decidir" é "o POVO decidir pelos outros", tote - é precisamente isso que eu estou aqui a avançar)

Se queres ir por aí, eu faço já uma proposta:

Acabar-se com o Estado  :D
Liberdade de escolha total.
Cada um é responsável por aquilo que faz, e mais nada!  genial!


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 17:57:07
A liberdade de escolha não exige a inexistência de um Estado. A existência de um Estado não implica directamente o eliminar da liberdade de escolha - como de resto se depreende pelo facto de estarmos a discutir a liberdade de escolha das escolas sem que deixe de existir um ensino gratuito pago pelo Estado para cada criança.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-08 18:28:15
A liberdade de escolha não exige a inexistência de um Estado. A existência de um Estado não implica directamente o eliminar da liberdade de escolha - como de resto se depreende pelo facto de estarmos a discutir a liberdade de escolha das escolas sem que deixe de existir um ensino gratuito pago pelo Estado para cada criança.

seguindo a tua teoria do "preto e branco", não é bem assim.

Criticaste eu ser contra as escolas para ricos e outras para pobres, e fizeste uma caricatura do "marido feio mulher feia". Portanto, não foste capaz de aceitar que na educação houvesse uma liberdade de escolha limitada às necessidades do país, e no resto das áreas houvesse mais liberdade de escolha, nomeadamente em questões do foro íntimo (exemplo dado por ti).
E agora, contrariando a tua tese do "preto e branco", já não queres brincar mais, pois já viste que a coisa não corre bem em termos comparativos.
Se para a hipótese de limitação de escolha da liberdade, só consegues ver o mundo TODO sem liberdade de escolha, porque razão, nas questões de liberdade de escolha (conforme a defendes), não a vês tb aplicada ao mundo TODO? Nos teus exemplos já podemos abrir exceções à liberdade total de escolha? Nos meus, n pode haver exceções à limitação da liberdade de escolha?

Tens uma medida para as tuas ideias, e outra para as dos outros. Não pode ser. Isto claro, à luz da tua teoria "preto e branco".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 18:32:50
Não vejo a relevância, toda a gente sabe que a liberdade tem que ser limitada quando existam conflitos entre a liberdade de uns e de outros, mas nem sequer era o caso aqui. Ou seja, a existência de um Estado não está colocada em causa mesmo que estejamos a defender a liberdade de escolha - a existência de um Estado é defensável MESMO que sejamos pelo máximo de liberdade, porque é necessário assegurar uma forma de derimir conflitos que a liberdade produza.

Mas no caso em apreço, não existem tais conflitos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-08 18:37:29
O irritante no Inc é que coloca qualquer tipo de liberdade ao mesmo nível. Ter liberdade de escolha na cor do carro é desejável mas se nã existir (e os Ford T eram todos pretos), não tem propriamente o mesmo efeito de coerção que privação da liberdade de circular no país ou liberdade de expressar qualquer tipo de opiniões.

Lendo o Inc fica-se com ideia que se consideramos 2 tipos de liberdade
Liberdade de circular sem problemas no país
Liberdade de escolher a cor do carro

e tivermos
País A
Não há qualquer restrição a movimentra-se dentro do país mas cor dos carros deve ser exclusivamento o preto

País B
Não há qualquer restrição quanto á cor dos carros mas deslocar-se fora de um raio de 5Km da residência requer uma autorização

Ambos os paises cumprem um critério em 2, mas dificilmente alguem oscolocaria ao mesmo nível no que respeita a liberdades individuais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 18:39:40
Ainda, sobre a possibilidade de escolha gerar desigualdade e afins - nota que tens sempre a hipótese de 40-50-60-80% das pessoas que eventualmente pensem como tu prescindirem da sua própria liberdade de escolha, repondo assim as características que julgas necessárias - pelo menos para esse sub-grupo.

Pelo que esta discussão não é realmente entre liberdade de escolha e a sua ausência, mas sim sobre a tua insistência em decidir por quem quer decidir de forma diferente. O teu problema não é que a esmagadora maioria das pessoas faça como tu queres, mas sim com a possibilidade de existirem pessoas que não façam como tu queres.

É ligeiramente surreal, diga-se, mas é a base de todas estas discussões: a defesa de regras desnecessárias para impor a nossa vontade especificamente a quem com ela não concorda.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 18:42:17
O irritante no Inc é que coloca qualquer tipo de liberdade ao mesmo nível. Ter liberdade de escolha na cor do carro é desejável mas se nã existir (e os Ford T eram todos pretos), não tem propriamente o mesmo efeito de coerção que privação da liberdade de circular no país ou liberdade de expressar qualquer tipo de opiniões.

Lendo o Inc fica-se com ideia que se consideramos 2 tipos de liberdade
Liberdade de circular sem problemas no país
Liberdade de escolher a cor do carro

e tivermos
País A
Não há qualquer restrição a movimentra-se dentro do país mas cor dos carros deve ser exclusivamento o preto

País B
Não há qualquer restrição quanto á cor dos carros mas deslocar-se fora de um raio de 5Km da residência requer uma autorização

Ambos os paises cumprem um critério em 2, mas dificilmente alguem oscolocaria ao mesmo nível no que respeita a liberdades individuais.

Decidir onde e como queremos educar os nossos filhos ou ver-nos sujeitos a uma multa mensal de 60% do salário médio do país é uma liberdade bastante preciosa, e quase ao nível da liberdade de movimentos ou expressar opiniões. De resto, a importância de cada uma dessas liberdades varia de pessoa para pessoa, pelo que a educação dos filhos até pode estar acima dessas liberdades para algumas pessoas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-08 18:46:34
Escolheriam essa liberdade em detrimento da liberdade de expressão, e depois quando lhes fosse retirada nem tossiam nem mugiam :-)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 18:50:03
Escolheriam essa liberdade em detrimento da liberdade de expressão, e depois quando lhes fosse retirada nem tossiam nem mugiam :-)

Não vejo porque é que essa liberdade tenha que ser exclusiva de qualquer outra.

Também não vejo porque é que essa liberdade incomoda tanto algumas pessoas. Aliás, exceptuando quando uma liberdade colide com outra, não vejo porque é que alguma liberdade incomode tanto outras pessoas.

Penso que deve ser uma coisa genérica. Há uma parte da população que simplesmente tem uma vontade muito grande de decidir por todos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-08 18:58:20
Tu é que disseste que há quem valorize mais a liberdade de por os filhos num colegio particular com apoio do estado do que a liberdade de expressão.
Eu só disse que se numas eleições alguém prometesse isso em troca de instaurar censura, era melhor ter algum cuidado no voto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-08 19:11:22
Tu é que disseste que há quem valorize mais a liberdade de por os filhos num colegio particular com apoio do estado do que a liberdade de expressão.
Eu só disse que se numas eleições alguém prometesse isso em troca de instaurar censura, era melhor ter algum cuidado no voto.

Eu disse isso porque tu falaste como se eu estivesse a colocar as liberdades todas no mesmo plano.

Obviamente para mim quanto maior liberdade melhor, desde que não existam conflitos.

Não vejo razão para limitar a liberdade de escolha das escolas - nem sequer aquela questão da desigualdade, etc, porque se uma percentagem significativa das pessoas valorizar isso, tem a hipótese de prescindir da sua liberdade de escolha repondo essa suposta igualdade para uma percentagem significativa dos cidadãos - ao mesmo tempo que respeita quem queira manter a sua liberdade de escolha.

Se não temos problemas com os Espanhóis serem mais ou menos ricos, estarem mais ou menos segregados, também não deveria existir problema se em Portugal uma % grande da população seguisse essa filosofia equalitária e outra parte não o fizesse.

De resto o mesmo se aplica a comunismos e afins - não há qualquer problema no comunismo desde que a participação seja voluntária. Só não se compreende porque é que existindo comunistas, não começam desde logo por aplicar entre si aquilo que professam. Dá a ideia que só querem ser comunistas para os outros, afinal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-08 19:38:51
Respostas Para A Peça Do Semanário Sol


Questão prévia: as charter schools são mais equivalentes a escolas com contrato de associação e não a escolas públicas com gestão privada. Esse equívoco tem sido reproduzido em alguns ambientes, mas é apenas isso mesmo: um equívoco. Estas “escolas independentes” são algo diferente, pois afirmam querer concessionar escolas da rede pública a entidades privadas, mesmo que formadas por grupos de professores.


Em que países está em vigor este modelo?

Este modelo, nos termos anunciados, não está em vigor em qualquer país, pelo menos da maneira que foi anunciada e que é enganadora. Há experiências próximas, em especial na Inglaterra nos últimos anos, mas não se trata de “grupos de professores” a gerir as escolas. Na Holanda ou Suécia a rede pública de ensino tem uma grande componente de gestão privada, mas é por grupos privados, empresas, cooperativas, não propriamente por “grupos de professores”. Uma escola pública gerida por um projecto criado por “professores” é uma escola com contrato de autonomia.

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Há algum país que tenha recuado na aplicação deste modelo? Qual? Porquê?

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O que temos é países que recuaram na desregulação da gestão das escolas, voltando a uma maior centralização e a parâmetros mais uniformes. É o caso da Suécia desde 2011 por causa da forma como este modelo levou à fragmentação da rede, à criação de guetos educacionais em nome da identidade dos projectos e à degradação dos resultados globais do sistema sueco nos testes internacionais (PISA, TIMMS, PIRLS). O argumento de isso ser causado pelo aumento das comunidades imigrantes é usado como desculpa mas, nesse caso, entre nós serviria para não aplicarmos, de modo algum, tal tipo de medidas. No meu blogue tenho divulgado factos, estudos e dados que demonstram isso, não sendo questão de “opinião” ou “preconceito” meu.

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Como funcionam estas escolas?

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Teoricamente e reforço o teoricamente, pois não se percebe exactamente do que falou o ministro Portas,  seriam escolas em que “grupos de professores” assumiriam a gestão da escola, através de um contrato com o MEC, definindo o seu projecto educativo e a organização curricular e pedagógica sem perder os referenciais nacionais, apresentando metas de sucesso a atingir. No final do contrato, seria feita a avaliação e o contrato seria renovado ou não. A questão é que este modelo não se distingue de um contrato de autonomia feito a sério. A única diferença é a transferência da gestão para uma entidade privada, seja um grupo de professores associados em cooperativa ou como testas de ferro de um grupo empresarial.


Nos países em que há este modelo, como é que se processa a candidatura para ficar com a concessão das escolas e como é feita a gestão das mesmas em termos de orçamento?

Como disse, este modelo específico não existe. Se tomarmos com comparação as charter schools americanas, a candidatura pode ser apresentada a diversas entidades (locais, estaduais e/ou federais). Nos países europeus, os casos mais próximos passam por uma aprovação por parte da tutela. Mesmo quando se trata de escolas municipais como na Suécia.


 Neste modelo, é possível as escolas seleccionarem os alunos? Como?

.

Prestando serviço público não deveriam seleccionar as admissões. Em caso de excesso de procura, deverão ser usados critérios como a proximidade da residência, a existência de familiares já na escola ou o sorteio.

.

Que vantagens tem este modelo?

.

Em relação aos contratos de autonomia levados a sério ou contratos de associação já existentes não vejo qualquer vantagem particular.

.

Que desvantagens tem este modelo? Que riscos comporta?

.

O principal risco é a entrada, encoberta, de grupos privados na gestão de estabelecimentos da rede pública. Pode parecer uma reserva mental de tipo ideológico, mas considero que o Estado não deve alienar a prestação de serviços públicos a privados, em especial quando isso desarticula por completo a coerência de um sistema que não é assim tão grande. Penso o mesmo em relação à gestão privada de centros de saúde, de esquadras de polícia, tribunais ou da segurança social. As PPP entre nós têm um historial bem sintomático da lógica que preside a este modelo de gestão. Relembremos os casos dos hospitais concessionados…

.

Qual é a grande diferença entre estas charter schools e os contratos de associação que há em Portugal?

.

Não há muitas. As charter schools são escolas privadas que concorrem a contratos com o Estado tal como as escolas com contrato de associação. A maior diferença está no facto de, nos EUA, a avaliação do cumprimento ser feita a sério e não como cá, em que nunca se ouviu falar em qualquer escola fechada por não cumprir os termos do contrato, até porque esse contrato é vago e se limita a condições vagas de funcionamento.

.

Isto representa na prática uma desresponsabilização do Estado em relação à escola pública?

.

Obviamente que sim. Desresponsabilização e desorçamentação,

.

Acredita que haverá grupos de professores interessados em concorrer a estas concessões? Ou apenas grupos económicos terão capacidade para gerir estas escolas?

.

Não acredito que exista qualquer “grupo de professores” interessado num contrato que não lhes traz qualquer vantagem em relação a um contrato de autonomia. Apenas se funcionarem, tal como afirmei, como testas de ferro de grupos económicos, com esta ou aquela orientação ideológica ou confessional.

.

Faz sentido dizer que este modelo vai «devolver as escolas aos professores»?

.

Não faz qualquer sentido. É uma fórmula demagógica para enganar a opinião pública. Devolver as escolas aos professores passaria por uma reforma da legislação relacionada com a administração e gestão escolar da rede pública.

Paulo Guinote
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-09 17:25:23
Uma coisa que dá para notar após estas longas páginas de debate é que alguns dão mais importância ao ter que ao ser. Cada qual é como é e nao discuto mas reservo para meus amigos os que se importam com o SER.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-09 18:31:35
as charters schools eh para professores que tenham prazer em fazer uma coisa sua e bem feita, nao eh para sindicalistas que so pensam em dinheiro e ferias e depois ainda se arrogam uma superioridade moral
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-09 18:58:58
pela Suécia…o falhanço..

http://l-r-c.org.uk/news/story/swedish-free-schools-a-failed-model/ (http://l-r-c.org.uk/news/story/swedish-free-schools-a-failed-model/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-09 22:51:36
pela Suécia…o falhanço..

[url]http://l-r-c.org.uk/news/story/swedish-free-schools-a-failed-model/[/url] ([url]http://l-r-c.org.uk/news/story/swedish-free-schools-a-failed-model/[/url])



Que esperavas que concluísse um "Labour Representation Committee"?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-09 22:53:10
Uma coisa que dá para notar após estas longas páginas de debate é que alguns dão mais importância ao ter que ao ser. Cada qual é como é e nao discuto mas reservo para meus amigos os que se importam com o SER.

Ironicamente, é bastante óbvio quem é que dá mais importância ao ter do que ao ser. Afinal, quem é que se queixa que o dinheiro é pouco, que lhe estão a cortar injustamente, etc? Ora, aqui em casa esses cortes também existiram e queixas aqui no fórum não há muitas de minha parte. Fica bem óbvio quem é que dá mais importância ao "ter".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-09 22:58:30
É mais importante TER o emprego de professor do que SER bom professor. Isso já todos nós vimos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2013-11-09 23:50:58
Os que não são meus amigos fazem o ataque. Não seria de esperar outra coisa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-11-10 04:37:13
O que este governo devia ter feito mal chegou ao poder era no primeiro orçamento ter feitos estes cortes nas pensões embora subiria o valor mínimo ate aos 1000, cortar todos os ordenados acima dos 1000 em cerca de 20% a todos os FP  e 35% acima dos 5000 incluindo deputados e políticos e corte nas PPP mas NUNCA ter aumentado impostos a nao ser IMI a quem tivessem uma segunda casa que nao fosse habitação anual e um imposto progressivo de solidariedade a todas as empresas que facturassem mais de 1M de euros porque o o problema é no estado e nao na economia.

A tínhamos recuperado ha mais tempo e nunca tínhamos afundado tanto ....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-10 13:59:46
Os que não são meus amigos fazem o ataque. Não seria de esperar outra coisa.

Então tu tentas colocar-te no "high ground" moral como se os outros fossem uns gananciosos, e depois achas que é um ataque mostrar-se que para circunstâncias iguais (cortes, que também existiram aqui entre os "gananciosos") afinal quem se queixa mais és tu, um exemplar daqueles para quem "ser" é mais importante que "ter"?

Isso faz lá algum sentido?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-10 14:09:52
as pessoas que so pensam em dinheiro usam argumentos morais para aldrabarem os outros, eu sempre que conheco alguem com um discurso contra o dinheiro fico logo a saber que se trata de alguem extremamente gananciosa e egoista mas que quer disfarcar e enganar os outros, um pouco como os moralistas contra o sexo serem os maiores tarados sexuais

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-10 17:37:32
as pessoas que so pensam em dinheiro usam argumentos morais para aldrabarem os outros, eu sempre que conheco alguem com um discurso contra o dinheiro fico logo a saber que se trata de alguem extremamente gananciosa e egoista mas que quer disfarcar e enganar os outros, um pouco como os moralistas contra o sexo serem os maiores tarados sexuais
perfeitamente de acordo que existem esses casos, embora seja uma generalização empirista e nada mais que isso, mas
repara
esse teu argumento é um argumento moral  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-10 18:51:37
as pessoas que so pensam em dinheiro usam argumentos morais para aldrabarem os outros, eu sempre que conheco alguem com um discurso contra o dinheiro fico logo a saber que se trata de alguem extremamente gananciosa e egoista mas que quer disfarcar e enganar os outros, um pouco como os moralistas contra o sexo serem os maiores tarados sexuais
perfeitamente de acordo que existem esses casos, embora seja uma generalização empirista e nada mais que isso, mas
repara
esse teu argumento é um argumento moral  ;D

tudo o que eu digo eh que essas pessoas mentem sobre as suas intencoes e escondem a sua agenda, nao digo nada sobre eu ser superior porque penso em coisas lindas e poeticas e elas nao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-10 21:19:22
O secretário-geral do PS, António José Seguro considerou de «uma enorme gravidade» as declarações do ministro Rui Machete e apelou para que Passos Coelho «ponha juízo» nos seus ministros.

«Eu aconselhava, e apelo ao primeiro-ministro, é que ponha juízo nos seus ministros para que eles não criem mais problemas para o país», afirmou António José Seguro em reação às declarações do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Rui Machete afirmou hoje, na Índia, que um segundo resgate «é evitável» desde que as taxas de juro a 10 anos igualem ou fiquem abaixo dos 4,5%.

Diário Digital / Lusa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-11 11:50:29
Para José Sócrates, o ministro Rui Machete «reafirmou o falhanço do Governo» ao admitir um segundo resgate a Portugal se os juros continuarem acima dos 4,5%.

Sócrates acrescentou ainda que, desta vez, as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros foram mais do que uma simples gaffe, pois acabou por «dizer em voz alta as dúvidas que o Governo tem em cumprir» o programa de ajuda financeira em vigor.

«Enquanto o governo não perceber que a sustentabilidade da nossa dívida está ligada ao crescimento económico, o problema não se resolverá», afirmou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-11 11:53:13
Marcelo Rebelo de Sousa considera que as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, na Índia, sobre os juros da dívida e um novo resgate podem ser prejudiciais para o país.

TSF
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-11 12:48:58
Não se vê bem onde está a novidade do que o homem disse. Num momento parecem criticar por mentir, e no momento seguinte, por não o fazer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-11 14:39:08
as pessoas que so pensam em dinheiro usam argumentos morais para aldrabarem os outros, eu sempre que conheco alguem com um discurso contra o dinheiro fico logo a saber que se trata de alguem extremamente gananciosa e egoista mas que quer disfarcar e enganar os outros, um pouco como os moralistas contra o sexo serem os maiores tarados sexuais
perfeitamente de acordo que existem esses casos, embora seja uma generalização empirista e nada mais que isso, mas
repara
esse teu argumento é um argumento moral  ;D

tudo o que eu digo eh que essas pessoas mentem sobre as suas intencoes e escondem a sua agenda, nao digo nada sobre eu ser superior porque penso em coisas lindas e poeticas e elas nao
um argumento moral pressupõe um julgamento moral antes de qualquer outra condição
seja essa condição uma superioridade moral ou outra
eu posso achar-me um traste e no entanto fazer juizos morais sobre outros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-11 15:12:15
Não se vê bem onde está a novidade do que o homem disse. Num momento parecem criticar por mentir, e no momento seguinte, por não o fazer.

Acho que a novidade foi ele ter lançado um nº .
Uma vez o Teixeira dos Santos lançou um nº de que o limiar de sustentabilidade eram 7%: Nunca se percebeu como é que le tinha chegado a esse nº. mas o efeito de âncora é tal que durante muito tempo toda a gente tinha os 7% na cabeça.
Agora vem o Rui Machete com 4,5%. Mais uma vez não se sabe como chegou a esse valor mas novamente vai ter um efeito de âncora.

Acresce a isto que o Rui Machete nem sequer é economista, não tem a ver nem com pasta de finanças nem economia. Até pode colocar esses ministerios numa situação desconfortavel.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-11 15:16:31
Não se vê bem onde está a novidade do que o homem disse. Num momento parecem criticar por mentir, e no momento seguinte, por não o fazer.

MAU...

Então o governo diz :
"Não se está a preparar um 2º resgate"
"As medidas estão a resultar."
"Os chumbos do TC é que são perigosos"
AFINAL QUEM ESTÁ A MENTIR?

E agora ele diz que VAMOS TER UM resgate sem sombra de duvidas? (os 4,5% são valores inatingíveis)

!!!!!!!!!!!!!!

Não se tiram consequências desta governação? Está tudo impune? A culpa continua a ser do Socas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-11 15:18:47
as pessoas que so pensam em dinheiro usam argumentos morais para aldrabarem os outros, eu sempre que conheco alguem com um discurso contra o dinheiro fico logo a saber que se trata de alguem extremamente gananciosa e egoista mas que quer disfarcar e enganar os outros, um pouco como os moralistas contra o sexo serem os maiores tarados sexuais
perfeitamente de acordo que existem esses casos, embora seja uma generalização empirista e nada mais que isso, mas
repara
esse teu argumento é um argumento moral  ;D

tudo o que eu digo eh que essas pessoas mentem sobre as suas intencoes e escondem a sua agenda, nao digo nada sobre eu ser superior porque penso em coisas lindas e poeticas e elas nao
um argumento moral pressupõe um julgamento moral antes de qualquer outra condição
seja essa condição uma superioridade moral ou outra
eu posso achar-me um traste e no entanto fazer juizos morais sobre outros

nao ha argumento moral, estou a dizer que estas pessoas aldrabam e fazem passar uma imagem falsa e digo-o sem critica moral e com o intuito de explicar que ha uma agenda escondida, nao estou a dizer que sao criticaveis ou mas pessoas mas a explicar a sua estrategia de engodo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-11 15:21:45
Não se vê bem onde está a novidade do que o homem disse. Num momento parecem criticar por mentir, e no momento seguinte, por não o fazer.

MAU...

Então o governo diz :
"Não se está a preparar um 2º resgate"
"As medidas estão a resultar."
"Os chumbos do TC é que são perigosos"
AFINAL QUEM ESTÁ A MENTIR?

E agora ele diz que VAMOS TER UM resgate sem sombra de duvidas? (os 4,5% são valores inatingíveis)

!!!!!!!!!!!!!!

Não se tiram consequências desta governação? Está tudo impune? A culpa continua a ser do Socas?

eu acho que vamos ter mais um resgate, seja ou nao encapotado

e sim, a culpa continua a ser do socrates mas para ti ate podia ser dos anjinhos pois tanto faz, o importante eh que ainda vais levar mais na ripa com mais austeridade
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-11 15:22:28
Não se vê bem onde está a novidade do que o homem disse. Num momento parecem criticar por mentir, e no momento seguinte, por não o fazer.

MAU...

Então o governo diz :
"Não se está a preparar um 2º resgate"
"As medidas estão a resultar."
"Os chumbos do TC é que são perigosos"
AFINAL QUEM ESTÁ A MENTIR?

E agora ele diz que VAMOS TER UM resgate sem sombra de duvidas? (os 4,5% são valores inatingíveis)

!!!!!!!!!!!!!!

Não se tiram consequências desta governação? Está tudo impune? A culpa continua a ser do Socas?

Sim, a culpa continua a ser do Sócrates. Basta compreender o problema para se saber isso. O problema, originalmente, poderia até ser irresolúvel, o que diz tudo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2013-11-11 15:29:26
Não se vê bem onde está a novidade do que o homem disse. Num momento parecem criticar por mentir, e no momento seguinte, por não o fazer.

MAU...

Então o governo diz :
"Não se está a preparar um 2º resgate"
"As medidas estão a resultar."
"Os chumbos do TC é que são perigosos"
AFINAL QUEM ESTÁ A MENTIR?

E agora ele diz que VAMOS TER UM resgate sem sombra de duvidas? (os 4,5% são valores inatingíveis)

!!!!!!!!!!!!!!

Não se tiram consequências desta governação? Está tudo impune? A culpa continua a ser do Socas?

Sim, a culpa continua a ser do socrates.

PS. só para ver se a Luisa decora isto  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-11 16:02:34
Esta CASSETE da culpa é do Sócrates faz lembrar as velhas cassetes comunistas.

Repare-se como a cassete é igual há 2 anos  :D E quanto mais se descobre da envolvência do PSD no buraco do país (ppp's, bpn's, swaps, deputados em conflitos, altos cargos de favor, contratos ruinosos), mais alto eles cantam a cassete.
Será inspirado naquele ministro dos negócios estrangeiros do Iraque?  :D :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-11 16:05:30
a mim faz-me lembrar a cassete "o ceu e' azul"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-11 16:08:18
a mim faz-me lembrar a cassete "o ceu e' azul"

Estamos a progredir  :D Pelo menos a cassete já admite.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-11 16:10:44
a mim faz-me lembrar a cassete "o ceu e' azul"

Estamos a progredir  :D Pelo menos a cassete já admite.

ser cassete eh mau ? tv seja para quem gosta de variar as mentiras... mas a verdade nao muda

a verdade eh uma cassete, por definicao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-11 16:19:51
Tote, repara a absurdidade da tua posição. Tu estás claramente a fazer campanha para que o PS tome novamente as rédeas do país por oposição ao PSD, quando no passado recente o PS faliu o país e o PSD actual defende medidas que o tornam a viabilizar...

É uma posição absurda. Mas nem tens que te preocupar muito, a dinâmica actual favorece o PS, a população tem memória curta e compreensão limitada do fenómeno que nos aqui trouxe, pelo que vai já a correr votar PS de seguida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-11 16:27:51
a mim faz-me lembrar a cassete "o ceu e' azul"

Estamos a progredir  :D Pelo menos a cassete já admite.

ser cassete eh mau ? tv seja para quem gosta de variar as mentiras... mas a verdade nao muda

a verdade eh uma cassete, por definicao

Você é com cada argolada  :D :D :D :D

Sabe quem foi Nicolau Copérnico??
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-11 19:59:36
A ex-governante, que falava num encontro em Lisboa sobre o Orçamento do Estado para 2014 (OE2014) promovido pela PASC (Plataforma de Associações da Sociedade Civil) e pelo ISEG, lamentou a "ausência de estratégia" do Orçamento e considerou que "não se tem mexido em nada" das causas do excesso de despesa como as PPP, rendas excessivas do setor da energia ou proliferação de institutos públicos.
Pelo contrário, o alvo têm sido pensionistas e funcionários públicos, "o que está mais à mão", cirando "um elemento recessivo pesado que tem sido fonte de um enorme aumento de despesas", devido à necessidade de atribuir mais apoios sociais a pessoas que ficaram em carência em resultado das políticas de austeridade.
"O problema mais grave" têm sido as medidas "socialmente inaceitáveis" impostas a pensionistas e funcionários públicos, "em troca de algumas coisas que não vão ser alcançadas", considerou, destacando que Portugal está "muito longe de atingir" os valores previstos no OE2014.
Manuela Ferreira Leite criticou também o programa de ajustamento da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) imposto a Portugal, considerando que os objetivos que foram traçados são "inatingíveis".
"Os objetivos que nos foram traçados são inatingíveis", assinalou, acrescentando que "o erro está no desenho que a 'troika' fez para Portugal" em termos de ajustamento.
A antiga ministra das Finanças social-democrata sublinhou que a "recessão era inevitável" com políticas de austeridade como aquelas que foram impostas a Portugal e defendeu que a consolidação orçamental se tornou "cada vez mais difícil" com a recessão.
"Quando se está em recessão cai a receita e aumenta a despesa e os efeitos são contrários" aquilo que se pretende para corrigir o défice orçamental, adiantou a ex-governante.
Um dos pontos "mais gritantes" do OE2014, destacou, é o facto de não tomar em consideração a questão do crescimento, enquanto corta o rendimento disponível "numa zona muito sensível com rendimentos já bastante baixos", a partir dos 600 euros.

Lusa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-11 20:32:56
O não se mexer em nada é relativo, ainda hoje se queixavam na rádio investigadores de um instituto onde teriam cortado 47% do orçamento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-12 17:05:32
Tote, repara a absurdidade da tua posição. Tu estás claramente a fazer campanha para que o PS tome novamente as rédeas do país por oposição ao PSD, quando no passado recente o PS faliu o país e o PSD actual defende medidas que o tornam a viabilizar...

É uma posição absurda. Mas nem tens que te preocupar muito, a dinâmica actual favorece o PS, a população tem memória curta e compreensão limitada do fenómeno que nos aqui trouxe, pelo que vai já a correr votar PS de seguida.
o PSD também assinou o memorando depois de ter recusado o PEC IV
o PSD sempre disse que queria ir para além da troika
o PSD, passados uns anos veio dizer, como desculpa, que o programa estava mal desenhado
mas nada há a fazer
tu amas tanto o PSD como o Tote ama o PS
é o problema dos bias
mas todos os temos
ninguém se afirme imparcial ou objectivo porque mente com quantos dentes tem
mesmo que não saiba que está a mentir  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-12 17:11:02
as pessoas que so pensam em dinheiro usam argumentos morais para aldrabarem os outros, eu sempre que conheco alguem com um discurso contra o dinheiro fico logo a saber que se trata de alguem extremamente gananciosa e egoista mas que quer disfarcar e enganar os outros, um pouco como os moralistas contra o sexo serem os maiores tarados sexuais
perfeitamente de acordo que existem esses casos, embora seja uma generalização empirista e nada mais que isso, mas
repara
esse teu argumento é um argumento moral  ;D

tudo o que eu digo eh que essas pessoas mentem sobre as suas intencoes e escondem a sua agenda, nao digo nada sobre eu ser superior porque penso em coisas lindas e poeticas e elas nao
um argumento moral pressupõe um julgamento moral antes de qualquer outra condição
seja essa condição uma superioridade moral ou outra
eu posso achar-me um traste e no entanto fazer juizos morais sobre outros

nao ha argumento moral, estou a dizer que estas pessoas aldrabam e fazem passar uma imagem falsa e digo-o sem critica moral e com o intuito de explicar que ha uma agenda escondida, nao estou a dizer que sao criticaveis ou mas pessoas mas a explicar a sua estrategia de engodo
fazes uma generalização baseada no teu empirismo
usas adjectivos não propriamente abonatórios
dizes depois que não são criticáveis mas que aldrabam
a esta massa incoerente acrescentas que é uma estratégia de engodo e falas de agenda escondida

e depois dizes que não é um argumento moral ?
tudo bem... ;D

eu até concordo contigo de que há muitas pessoas que no articular das suas opiniões são extremamente hipócritas
até concordo que o que mais há são egoistas...e que os piores de todos são os liberais pois são egoistas por filosofia e não pelo traço genético que mais nos leva de volta para o seio donde viemos - os primatas  ;D
mas o teu argumento de certeza que não é cientifico  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-12 17:23:27
Esta CASSETE da culpa é do Sócrates faz lembrar as velhas cassetes comunistas.

Repare-se como a cassete é igual há 2 anos  :D E quanto mais se descobre da envolvência do PSD no buraco do país (ppp's, bpn's, swaps, deputados em conflitos, altos cargos de favor, contratos ruinosos), mais alto eles cantam a cassete.
Será inspirado naquele ministro dos negócios estrangeiros do Iraque?  :D :D

a envolvência do PSD no saque ao Estado é óbvia
tal como é óbvio que o governo de Sócrates foi quem sacou de tal maneira que nos pôs a troika na sala de estar
relembro-te também que a infeliz ideia da nacionalização do BPN aconteceu com Teixeira dos Santos do governo de Sócrates
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-12 17:41:55
Mas de que serve a democracia que empossa primeiros-ministros que nada sabem, nem mesmo de rodear-se de quem sabe!

Um, não distinguia entre endividamento e desenvolvimento, rodeou-se de gabinetes de advogados para fazer leis, de banqueiros para arranjar dinheiro, de engenheiros para o esbanjar; outro, aproveitou a "troika" e o memorando para dispensar de pensar, despersonalizado e despojado de estratégia e de sentido de Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-12 17:45:32
Mas de que serve a democracia que empossa primeiros-ministros que nada sabem, nem mesmo de rodear-se de quem sabe!

Um, não distinguia entre endividamento e desenvolvimento, rodeou-se de gabinetes de advogados para fazer leis, de banqueiros para arranjar dinheiro, de engenheiros para o esbanjar; outro, aproveitou a "troika" e o memorando para dispensar de pensar, despersonalizado e despojado de estratégia e de sentido de Estado.
estás muito enganado
há alguma incompetência e muita estratégia
o problema é que essa estratégia não tem como objectivo principal salvar o país
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-12 18:44:18
estás muito enganado
há alguma incompetência e muita estratégia
o problema é que essa estratégia não tem como objectivo principal salvar o país

Hás de me dizer que estratégia é essa e o que busca!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-12 19:06:05
Tote, repara a absurdidade da tua posição. Tu estás claramente a fazer campanha para que o PS tome novamente as rédeas do país por oposição ao PSD, quando no passado recente o PS faliu o país e o PSD actual defende medidas que o tornam a viabilizar...

É uma posição absurda. Mas nem tens que te preocupar muito, a dinâmica actual favorece o PS, a população tem memória curta e compreensão limitada do fenómeno que nos aqui trouxe, pelo que vai já a correr votar PS de seguida.
o PSD também assinou o memorando depois de ter recusado o PEC IV
o PSD sempre disse que queria ir para além da troika
o PSD, passados uns anos veio dizer, como desculpa, que o programa estava mal desenhado
mas nada há a fazer
tu amas tanto o PSD como o Tote ama o PS
é o problema dos bias
mas todos os temos
ninguém se afirme imparcial ou objectivo porque mente com quantos dentes tem
mesmo que não saiba que está a mentir  ;D

Eu não amo o PSD, apenas concordo que as medidas correctas são as que estão a ser tomadas. E "ir além da troika" não é um erro, como se vê pelo facto de não ter chegado.

De alguma forma talvez acredites que gastar mais dinheiro seria melhor - mas repara, gastar mais dinheiro foi o que nos trouxe aqui.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-12 20:30:21
Esta CASSETE da culpa é do Sócrates faz lembrar as velhas cassetes comunistas.

Repare-se como a cassete é igual há 2 anos  :D E quanto mais se descobre da envolvência do PSD no buraco do país (ppp's, bpn's, swaps, deputados em conflitos, altos cargos de favor, contratos ruinosos), mais alto eles cantam a cassete.
Será inspirado naquele ministro dos negócios estrangeiros do Iraque?  :D :D

a envolvência do PSD no saque ao Estado é óbvia
tal como é óbvio que o governo de Sócrates foi quem sacou de tal maneira que nos pôs a troika na sala de estar
relembro-te também que a infeliz ideia da nacionalização do BPN aconteceu com Teixeira dos Santos do governo de Sócrates

Mas não é sequer preciso investigar nada para descobrir quem está no BPN (os boys PSD), e quem beneficou em larga maioria das atividades do banco. E qdo se investiga o BPN, vê-se que aquilo é um autêntico banco laranja.
Como sempre disse, estes boys do PSD não são uns boys quaisquer, são pessoas que tiveram os mais altos cargos governamentais... tiveram de tomar muitas decisões vitais para o país... e quem ROUBA tão facilmente no privado, imagine-se como faria no Público.
Logo, facilmente se conclui que o dedinho que muita desta gente teve em diversas decisões do Estado que resultaram em negócios ruinosos, não foi por acaso - São ladrões, e fizeram parte de Governos do PSD. Duarte Lima e Dias Loureiro, dois ladrões do PSD que estão completamente associados ao BPN... e apesar de tudo isto, responsabilizam o Socas.

É tudo mto estranho.
 
Vejo políticos do PSD a criar problemas e a ganhar com eles (swap's, ppp's, BPN,etc.), e o PS é que os "paga" exclusivamente?? O PS tem responsabilidades em muitos casos, mas o PSD também tem (talvez tenha mais) - basta ler os livros que temos falado aqui. Os políticos do PSD estão envolvidos em quase todos os grandes negócios do Estado - é impressionante.

Essa história do PS ter falido o país está muito mal contada - É populista e fértil para leigos e gente mal informada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-12 21:19:43
mal contada? estiveram la nos 6 anos antes da falencia, LOL

se calhar era o cavaco que estava a governar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-12 21:52:02
Citar
Eu não amo o PSD
Mas, pelos teus comentários, és altamente biased.

Ignoras completamente (e tenho a certeza que és inteligente o suficiente para estares consciente disso) certos casos de clara corrupção e utilizas falácias e outras figuras de retórica para não falar do assunto, falando dele. Isso é constante.

A grande diferença entre o inc e o toté é estarem em diferentes lados da barricada, quem está mais biased é sempre o outro.

Se bem que sejas um mestre da retórica, o que implica bastante inteligência, torna-se difícil ter vontade de seguir os raciocínios após estes claramente entrarem em modo rectorica demagógica pescadinha de rabo na boca.

É uma crítica sincera que não pretende ofender.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-12 22:40:25
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Eu não amo o PSD
Mas, pelos teus comentários, és altamente biased.

Ignoras completamente (e tenho a certeza que és inteligente o suficiente para estares consciente disso) certos casos de clara corrupção e utilizas falácias e outras figuras de retórica para não falar do assunto, falando dele. Isso é constante.

A grande diferença entre o inc e o toté é estarem em diferentes lados da barricada, quem está mais biased é sempre o outro.

Se bem que sejas um mestre da retórica, o que implica bastante inteligência, torna-se difícil ter vontade de seguir os raciocínios após estes claramente entrarem em modo rectorica demagógica pescadinha de rabo na boca.

É uma crítica sincera que não pretende ofender.

Repara, logo à partida eu coloco o PSD junto com o PS a falir o país no passado.

Acontece é que o governo PSD actual está claramente a fazer as coisas correctas - talvez forçado, diga-se - mas não deixam de ser as coisas correctas.

De resto é absurdo pensar outra coisa, os governos anteriores faliram o país e é óbvio que este tenta recuperar a viabilidade do mesmo.

Por fim, o sistema partidário que temos convida à corrupção. A principal razão para se estar num partido em Portugal é aceder a um dos muitos tachos existentes no Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-13 00:42:01
A principal razão para se estar num partido em Portugal é aceder a um dos muitos tachos existentes no Estado.

ui, acabaste de arranjar uma "toterada"...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-13 11:03:49
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Eu não amo o PSD
Mas, pelos teus comentários, és altamente biased.

Ignoras completamente (e tenho a certeza que és inteligente o suficiente para estares consciente disso) certos casos de clara corrupção e utilizas falácias e outras figuras de retórica para não falar do assunto, falando dele. Isso é constante.

A grande diferença entre o inc e o toté é estarem em diferentes lados da barricada, quem está mais biased é sempre o outro.

Se bem que sejas um mestre da retórica, o que implica bastante inteligência, torna-se difícil ter vontade de seguir os raciocínios após estes claramente entrarem em modo rectorica demagógica pescadinha de rabo na boca.

É uma crítica sincera que não pretende ofender.

Repara, logo à partida eu coloco o PSD junto com o PS a falir o país no passado.

Acontece é que o governo PSD actual está claramente a fazer as coisas correctas - talvez forçado, diga-se - mas não deixam de ser as coisas correctas.

De resto é absurdo pensar outra coisa, os governos anteriores faliram o país e é óbvio que este tenta recuperar a viabilidade do mesmo.

Por fim, o sistema partidário que temos convida à corrupção. A principal razão para se estar num partido em Portugal é aceder a um dos muitos tachos existentes no Estado.

Continuamos a ter 16 empresas do psi20 e os escritórios de advogados do costume presentes no parlamento a redigir legislação.
Portugal continua a descer no ranking de corrupção.
Conflitos de interesse gravíssimos continuam a ocorrer.

Não vi nada clara e correctamente feito em relação a alterar a base podre na qual a nossa democracia está assente e que foi e é a principal força de endividamento do país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-13 13:42:26
Portugal continua a descer no ranking de corrupção.

Essa descida deve-se a um agravamento na posição absoluta, ou os outros estão a melhorar mais que nós?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-13 14:07:34
Da nossa parte pelo menos estagnação/retrocesso.

Da parte dos outros não sei, talvez o Butão, o Botswana e o Chipre tenham ficado menos corruptos...


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Portugal mais corrupto que Espanha e França ([url]http://expresso.sapo.pt/portugal-mais-corrupto-que-espanha-e-franca=f771548[/url])

Ranking anual da transparência coloca Portugal à frente da Itláia e da Grécia. Angola está no vermelho, com um baixo desempenho das instituições públicas, em contraste com a Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia, tidos como os países "mais limpos".

O Afeganistão, a Coreia do Norte e a Somália são os países mais corruptos, com abuso de poder e relações secretas. Portugal é o 33º menos corrupto, numa lista divulgada hoje e na qual figuram 176 nações.

O ranking anual da organização não governamental (ONG) Transparency International sobre a percepção da corrupção aponta o dedo à "falta de uma liderança responsável e de instituições públicas eficazes".

Dois terços dos países classificados no índice de 2012 não foram além dos 50 pontos, numa escala de 0 ("perceção de ser altamente corrupto") a 100 ("perceção de ser muito limpo").

Angola está no vermelho, com apenas 22 pontos, ocupando o 157.º lugar dos mais baixos desempenhos ao nível da transparência governamental.

Portugal apresenta um score de 63 (33.º posto) - em ex-aequo com o Butão e o Porto Rico -, atrás da Espanha (30.º), Irlanda, (25.º) e França (22.º), mas com um índice de corrupção mais baixo do que a Itália (72.º) e a Grécia (94.º). (Ver lista no fim do texto)

Melhores regras para o lobi e financiamento político

"Os governos precisam de integrar as suas ações de combate à corrupção em todos os processos públicos de tomada de decisão. As prioridades devem incluir melhores regras para o lobi e financiamento político, tornando mais transparentes os gastos e a contratação pública, assim como tornando os órgãos públicos mais responsáveis perante as pessoas", afirma Huguette Labelle, presidente da Transparency International, num comunicado divulgado pela associação cívica portuguesa "Transparência e Integridade".

"Depois de um ano de enfoque na corrupção, esperamos que os governos tomem uma posição mais dura", defende Labelle.

Os países "mais limpos" são a Dinamarca, a Finlândia e a Nova Zelândia que ocupam a 1.ª posição da tabela, com 90 pontos. "Não é por acaso", segundo a ONG internacional, já que "estas sociedades estão apoiadas por um nível de acesso a sistemas de informação e em regras claras que regem o comportamento dos agentes em cargos públicos".

Papel da sociedade civil em Portugal

Paulo Morais, vice-presidente da "Transparência e Integridade", a correspondente em Portugal da "Transparency International" considera que "os investidores e observadores estrangeiros que compõem o índice de perceção da corrupção continuam a não ver progressos visíveis em Portugal. A tendência de estagnação - e até de retrocesso - é a imagem de marca do nosso país no combate à corrupção e isso tem reflexos negativos na nossa capacidade de atrair investimento estrangeiro que nos ajude a sair da crise".

Para o dirigente, "depois de uma década sem progressos, é altura de mudar as regras do jogo. Temos de garantir que os próximos dez anos serão anos de progresso no combate à corrupção. E cabe à sociedade civil fazer pressão sobre os nossos líderes nesse sentido".

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-11-13 18:51:35
Não percebo como podes chegar a essas conclusões.

Portugal passou de 32º para 33º, mas houve uma alteração na metodologia de cálculo do índice.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-13 18:57:58
isso tb nao deve ser nada cientifico, provavelmente o facto de estarmos sob resgate aumenta a percepcao de corrupcao e piora o nosso lugar no ranking
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-13 20:20:33
Para o FMI o Tribunal Constitucional é uma grande maçada

O relatório do FMI tem duas grandes mensagens. Uma é a de que o Tribunal Constitucional é uma grande maçada. A outra é que baixar o IRS em 2015 é irrealista.

Numa altura em que o Governo ensaia um discurso de viragem, em que Pires de Lima até teve uma epifania e já fala em milagre económico, e em que vários membros do Governo já fazem promessas, mais ou menos veladas, de menor austeridade, eis que chega o relatório do FMI.

Um balde de água fria? Um banho de realidade? O FMI não se candidata às eleições em 2015 e por isso dispensa, e bem, demagogias. Mas o relatório publicado nesta quarta-feira é inspirado numa corrente de pensamento que só vê austeridade à frente. E quando o modelo não se adapta à realidade, a culpa nunca é do modelo. É sempre da realidade.

E uma das realidades em Portugal é que existem leis, algumas delas até são chamadas de fundamentais. O que salta à vista no relatório é o número de vezes que o FMI se refere ao Tribunal Constitucional. No relatório publicado hoje é referido por 28 vezes o ‘Constitutional Court’. E para o FMI o ‘Constitutional Court’ é um “factor de incerteza”, um “risco para a recuperação do investimento e do emprego” e com implicações negativas no “investimento e na confiança”.

O FMI ainda não percebeu uma coisa importante. Quando desenha os seus modelos econométricos, existem varáveis e constantes. As previsões de receitas e despesas são variáveis. Mas o TC é uma constante. A Constituição não é “adaptável” aos humores dos nossos credores e os juízes que estão no Palácio Ratton não são, ao que se sabe, uma força de bloqueio político. As medidas propostas pelo FMI, sejam cortes de salários na função pública, sejam cortes de pensões na CGA, têm de ser feitas no quadro da Lei Fundamental. Se não forem constitucionais são chumbadas. É uma maçada, mas é a vida. Ou melhor, é a lei.

Onde falta bom sendo ao FMI a falar sobre a Constituição, sobra quando fala sobre os impostos. O perdão fiscal que o Governo vai usar para “tapar” o buraco do défice deste ano é um moralmente reprovável e significa beneficiar o infractor. Já foi feito no tempo de Ferreira Leite e volta a ser feito este ano. E quem foge aos impostos sabe que, mas tarde ou mais cedo, quando o Estado estiver a precisar de dinheiro, estará sempre disposto a perdoar os prevaricadores.

O FMI diz, e bem, que a descida do IRC às empresas é “cega” e vai favorecer mais os sectores não-transaccionáveis que tendem a ser estruturalmente mais lucrativos do que o sector de bens transaccionáveis". E sobre as promessas de baixar o IRS em 2015, feitas no Guião da Reforma do Estado de Paulo Portas, o FMI, numa linguagem diplomática, diz que "há pouca margem”. E se fosse numa linguagem mais desabrida diria ‘esqueçam lá isso’. E faz questão de lembrar o objectivo do défice de 4% em 2014, de 2,5% em 2015 e depois disso chegam as amarras do Pacto Orçamental.

Onde o FMI continua com uma ortodoxia quase desconcertante é na questão dos salários. Continua a defender de uma forma quase cega a necessidade de baixar salários como forma de espevitar a competitividade. Isto num país em que o custo de trabalho por hora é menos de metade do que a média europeia. A proposta do FMI faria sentido se a economia portuguesa estivesse a enfrentar um problema do lado da oferta, ou seja, alguma falha ou disrupção do lado dos factores de produção (neste caso, o factor trabalho). O problema é que a economia está a enfrentar um problema do lado da procura, já que o aumento brutal dos impostos retirou às pessoas o rendimento disponível para consumir (uma variável que representa 60% do PIB).
Público
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-13 20:28:07
É uma maçada os países democraticos terem leis fundamentais...
É uma maçada os modelos não se adaptarem aos escravos povos...
É uma maçada o pessoal não deixar de  comer durante 1 ano...
É uma maçada os credores quererem que os devedores não consigam pagar, porque já nada resta...
É uma maçada este governo ser além da troika só que camufla isso com sound bites
É uma maçada termos que pensar em mudar os modelos de intervenção nos paises SOCIOS do FMI
Prontos... É uma maçada
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-13 20:31:14
Olha aqui o poder negocial deste grande governo democrático:
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O Fundo Monetário Internacional apresentou esta quarta feira uma versão diferente da do Governo em relação à forma como decorreram as negociações na oitava e nona avaliações do programa português.

Enquanto o Governo tem dito, já depois de concluída a última visita da troika a Portugal, que tentou, sem sucesso,  convencer a troika de que o objectivo de défice público para 2014 deveria ser de 4,5%, mantendo a posição de uma flexibilização das metas teria sido desejável, o FMI diz que, apesar de essa ser a opinião inicial das autoridades portuguesas, o Governo "acabou por concordar" com os argumentos que justificam que a meta do défice se tivesse mantido nuns mais exigentes 4%. ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/fmi-diz-que-governo-acabou-por-concordar-com-defice-de-4-1612418[/url])
...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-13 20:51:58
Eu, por mim, era borrifarmo-nos na troika já. Se ninguém nos emprestar dinheiro, óptimo. É da maneira que deixamos logo de pagar aos FPs e pensionistas e bem pode o TC gritar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-13 20:56:53
É uma maçada os países democraticos terem leis fundamentais...
É uma maçada os modelos não se adaptarem aos escravos povos...
É uma maçada o pessoal não deixar de  comer durante 1 ano...
É uma maçada os credores quererem que os devedores não consigam pagar, porque já nada resta...
É uma maçada este governo ser além da troika só que camufla isso com sound bites
É uma maçada termos que pensar em mudar os modelos de intervenção nos paises SOCIOS do FMI
Prontos... É uma maçada

Quando não houver $ vindo de fora, logo se vê.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2013-11-13 21:50:06
Pedro Arroja apresenta uma explicação sociológica/histórica/cultural sobre a cunha/currupção em Portugal :D

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a cunha

Eu gostaria agora de voltar ao meu post anterior para explorar alguns temas económicos relacionados com esta diferença entre católicos e protestantes para chegar à Verdade (Deus). Os protestantes procuram chegar à Verdade de forma directa. Os católicos procuram chegar lá de forma indirecta, por interposta pessoa.

Evidentemente que a primeira instituição que daqui resulta para a economia do catolicismo é a cunha - uma instituição que é vista no mundo protestante como batota, jogo sujo, senão mesmo, e literalmente, como corrupção.

É preciso, porém, distinguir. Se eu possuir uma empresa familiar e decidir empregar o filho de um amigo, que me meteu uma cunha, em lugar de qualquer outra pessoa que possa existir no mercado,  ainda que melhor, eu não estou a prejudicar ninguém, excepto eventualmente a mim próprio. É uma prova ou uma retribuição de amizade (amor ao próximo em sentido lato, um dos valores mais altos do catolicismo, e que o protestantismo deprecia), e não se trata de qualquer batota, jogo sujo, menos ainda de corrupção. E, dentro de condições aproximadas,  é perfeitamente racional que o faça porque, se hoje é o meu amigo a precisar de mim, amanhã poderei ser eu a precisar dele, ao passo que empregando um estranho, eu não posso esperar nada dele a este respeito.

Se o fizer como gestor de uma sociedade anónima, ou director de um serviço público com autonomia financeira e de recrutamento de pessoal, aí o caso já é diferente. Aí os accionistas, num caso, os cidadãos-contribuintes no outro, saem lesados por eu contratar o filho do meu amigo, em lugar do melhor candidato ao lugar, supondo condições idênticas de salário.

O ponto é que as sociedades anónimas não são a forma empresarial da nossa tradição - são uma forma empresarial da tradição protestante e constituem, por isso, excepções entre nós. A forma empresarial da nossa tradição é a empresa familiar (mais de 95% das empresas portuguesas são familiares ou de amigos). Nem um Estado que concede autonomia aos seus serviços pertence à nossa tradição - o estado descentralizado é uma tradição protestante. A nossa tradição é a de um Estado altamente centralizado.

Agora, se nós descentralizarmos o nosso Estado, dando autonomia a certos serviços, aos fundos autónomos, às empresas públicas, às Câmaras Municipais, etc.,  não nos poderemos depois queixar que a breve trecho elas estejam pejadas de amigos, de filhos dos amigos, e de correligionários - e depois digamos que há muita corrupção no país. Mas o problema não está em os portugueses serem inerentemente corruptos, está em que estão a viver com instituições que não pertencem à sua tradição - neste caso a descentralização administrativa e financeira.

O português, que seja um português verdadeiro, mete cunhas. Esta é a realidade. Ele já anda a meter cunhas a Deus há mais de dois mil anos, muito antes da nacionalidade, por que é que não as haveria de meter a um simples amigo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-13 23:07:52
Desde Weber que recoreentemente aparecem interpretações que tentam justificar uma suposta superioridade dos povos do norte usanda as diferenças entre ética protestante e católica.  No entanto nunca conseguem explicar quase nada. A Alemanha tem o sul catolico e norte protestante e não consta qiue os Bávaros sejam vistos por curruptos ou amigos da cunha pelas gentes de Hamburgo, o mesmo se passa entre Bégica e Holanda e até na suiça as % de catolicos e de protestantes não são muito diferentes.
Apesar de bastar olhar para um mapa  da Europa com % de religioes para ver que tal não se ajusta à realidade, é algo que aparece recorrentemente.

No entanto se entrar por esse prisma diria que o facto de sermos um pais catolico onde temos profudamente enraizado as noções de pecado e expiação, foi o que vez com que os portuguses aguentassem a austeridade sem grandes revoltas  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-14 01:12:40
Deixo este lençol, para futura referência.

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Portugal is corrupt, Transparency International report summary

The following report from Transparency International is well written, long, eye-opening and upsetting. This fair country we live in is indeed riddled with corruption, from the highest levels downwards it affects its citizens and residents lives for the worse.

The report was published this Summer and, as we enter an Autumn economic storm, it makes clear that the current austerity measures open up the field for bent politicians, judges, mayors, public officials and those who seek to influence them.

Paul Rees

NATIONAL INTEGRITY SYSTEM ASSESSMENT

PORTUGAL

Main Findings

It is possible to understand that the political, cultural, social and economic climate in Portugal does not provide a solid ethical basis for the efficient fight against corruption, regarding the civic integrity of citizens, the economic stability of the country and the political will to effectively thwart this phenomenon.

According to the study, the political system (executive and legislature) and the enforcement system (judiciary, law enforcement and anti-corruption agencies) are the most fragile areas of the national integrity system. Without the political will and a capable, unwavering judicial system, the fight against corruption cannot take place.

Corruption in the spotlight

Due to the pressure of domestic and international studies, evaluation mechanisms, and media attention, the issue of corruption has been more closely followed by the Portuguese parliament in recent years. The 2010 anti-corruption law package, which was the outcome of the activities of the ‘Temporary Commission for the political follow-up of the phenomenon of corruption and the integrated analysis of solutions regarding its combat,’ is evidence of the growing sensibility of the political power regarding the social perception of corruption.

This package provided for several amendments in the legal framework, such as the addition of a new type of crime (the breach of urban planning norms), the lengthening of statutes of limitation and the creation of a central bank account database at the Bank of Portugal. The recent approval of a bill proposing the criminalisation of illicit enrichment is evidence that the theme of corruption will continue to be in the spotlight in the near future.

A symbolic agenda

In spite of the positive message echoed by public opinion after the approval of the new laws and policies, the quality and scope of the amendments raise doubts about the true intentions of the legislature. From an external perspective, all the aforementioned laws and bills appear to be merely symbolic, lacking any previously defined and consolidated plans. The absence of strategy and planning has resulted in several operational weaknesses and flaws, mainly at the level of prevention and enforcement, thus resulting in poor results in the evaluation reports of international bodies.

Notwithstanding the fact that the issue of corruption has featured in repeated government communications, the obstacles impeding criminal investigation remain unaddressed, namely the problems regarding training,  specialisation, computerisation and forensic expertise e.g. experts on finance. Regarding prevention, the government’s activities can be summarised by the adoption of very general professional codes of conduct, without any monitoring within the public administration, and the creation of the Council for the Prevention of Corruption (CPC) which is almost irrelevant in its field.

Legislature and executive

Within parliamentary and the government’s regulations and activities, the most pressing issues relate to the declaration of assets and interests by members of parliament, both at a legal level and in practice. In addition, there are severe flaws regarding the control of public spending. This is particularly true in the case of ministerial offices, which have no expenditure ceilings, thus allowing uncontrolled and excessive spending.

Political party financing

There is a lack of regulation of political party financing. The last version of the law regulating political party financing, approved in December 2010, is one of the most severe weaknesses in the national integrity system. The new framework constitutes an attack on the fundamental principles of transparency in political party financing by:

• Allowing the laundering of illegal income or income with questionable origins through special accounting standards for fundraising, sometimes with a surplus or deficit, as long as it respects the double-entry accounting rule.

• Creating mechanisms that allow political parties to align their assets to their own activities e.g. a political party rents its building for its own campaigns and fundraising activities.

• Introducing new sources of private funding that may include all types of illicit funding without the possibility of control by the Entity for Political Funding and Accounting. For example, the contributions, without maximum ceilings, of electoral candidates.

• Institutionalising indirect donations as a mechanism to hide campaign spending. Among the identifiable campaign expenses (such as office materials, room and vehicle hire, advertisements, communications, honorary fees, etc.) most can be changed to indirect donations of the campaign.

• Providing for an interpretative norm with retroactive effect, which concedes a self-pardon to political parties for unjustified amounts of funds or illegal subsidies received through regional assemblies. Notwithstanding the fact that the Constitutional Court considered those subventions to be illegal, having even recognised the competence of the Supreme Audit Court to file a criminal complaint to the Public Prosecutor’s Office, the fact is that to date this situation has not been resolved and ca. 4 million euro are still to be recovered by the state treasury. Bearing in mind the current climate of austerity, the continuation of such activity reveals in the least some insensibility of political parties to the transparency of their funding and their respect for the rule of law.

National Electoral Commission

The National Electoral Commission (CNE) has lost many of its competencies, particularly with regard to controlling electoral spending and accounting, which is now under the remit of the Unit for Political Financing and Accounts (ECFP). However, it still retains a residual power of control and sanctioning when it comes to electoral litigation. The CNE receives claims of vote buying, the impartiality of the media and the neutrality of public institutions during the electoral period. Its ability to sanction has limited application in practice.

The issue of vote buying is a rare practice, but may become more commonplace with the increase in economic hardship. In addition, according to the law, this type of crime does not include the promise of job posts or the offer of social benefits, nor does it include certain payments by third parties to members of a political party during primary elections.

The neutrality of public institutions is also nigh on impossible during local elections. The fact that the current mayors may be candidates while still on political and executive duties has led to some abuses, namely the use of privileged information from the local administration offices (such as City Halls), or the usual openings and inaugurations during electoral campaigns, or even the illicit use of human and material resources of these local administration offices.

Although the CNE has the authority to sanction this behaviour, its performance has been limited to educational activities and the issuing of opinions and recommendations. Currently this body acts merely as a consulting institution, and does not even monitor or follow up any potential crimes that have been referred to the Public Prosecutor’s Office.

Public sector

Regarding the public sector, independence is the major problem identified by the assessment. Although legally considered neutral and impartial, the public administration is still using less than transparent practices for recruitment: be it through the political nomination of directors – ‘jobs for the boys’ – resulting in the practical legitimisation of the public administration’s politicisation through discretionary criteria, often based on political client relationships (a similar situation also occurs in the state-owned private sector); or through the possibility to engineer public competitions to best serve previously chosen candidates. This is a very common practice in the local administration, where there is a recurring relationship between politics and the promise of public offices to third parties.

The current government has publicly included the establishment of an independent recruitment system for the selection of high political officials in its agenda. This means to promote selection based on merit and quality criteria, thus removing bias and ensuring the principles of competence, impartiality and transparency. In practice, however, the government provided for a recruitment mechanism that still guarantees the political control of recruitment profiles, selection of the jury, and final decisions. The attempt to reduce the political and partisan influence in this area resulted in a series of scandals, from promises of political offices to local political leaders (Sapage, 2012) to the nomination of public administrators with obvious conflicts of interest.

The Supreme Audit Court

The Supreme Audit Court is responsible for controlling the management and expenditure of public funds in the political and administrative system. However, its independence is not completely assured due to the political nomination of its president. The performance of the Supreme Audit Court does not meet expected standards, not due to the amount of control action or audits carried out, but due to the fact that it merely controls the technical accounting of public spending, sometimes even helping audited institutions to better fit their uncontrolled spending within the technical accounting standards, instead of analysing the adequacy of public funds management based on social impact and opportunity.

Council for the Prevention of Corruption

In response to the requirements of the United Nations Convention against Corruption, the government created the Council for the Prevention of Corruption (CPC), which is joined to the Supreme Audit Court. This is an independent administrative body responsible for developing activities to prevent corrupt practice, as stated by the Law 54/2008, September 4. In practice, however, the CPC is characterised as an invisible and unresponsive institution, without a truly active role in the fight against and prevention of corruption.

The CPC has recommended that all institutions in the public sector (including central and local administrations) and the state-owned private sector prepare plans to manage corruption-related risks.

About 900 of these plans have been submitted to the CPC for approval. Although this is only the first approach to gather information on the possible risks of corruption, there are methodical issues that gravely undermine the purpose and the quality of the exercise.

Due to a lack of a culture of self-evaluation, many institutions resorted to hiring consultancy companies or even using model plans to comply with the CPC’s request. Some even prepared the plan along with the CPC: for example, the Risk Management Plan of the National Association of Municipalities.

In most cases, the process of preparing the prevention plans was neither transparent nor did it have broad participation. For example, at the level of local administration, few political parties in power invited the opposition parties to participate, and fewer still voluntarily submitted the plans to public debate at municipal assemblies. To increase the futility of the exercise the CPC will not publicly evaluate the seriousness and quality of the corruption risk management plans and to date no evaluations of the reports have been published.

The principle of this exercise was virtuous and educational in the sense that it sought to create a risk management tool through the introspection of institutions regarding their compliance and the

effective implementation of their plans. In practice the effort was no more than a symbolic measure which sought to elude public awareness through an ‘official’ notion of prevention with a dual purpose – to tranquilise public opinion and assure external evaluators that recommendations to intensify prevention strategies are being duly fulfilled.

Not only does the CPC have few competences, but it cannot even avail itself of those it has. The information collected is not analysed or treated, there is no activity in the public sector and in the field of awareness-raising among citizens, its work replicates that of NGOs or is limited to scarce seminars.

The body has also failed to develop connections and exchange information with other institutions, such as the judiciary, police or the public prosecutor’s office. Until now, it has not presented any long-term prevention and education plans with regards to the public administration, and it has not reported on the activities that it has developed through the publication of an annual report, which should be submitted to parliament for debate.

Judiciary & Law Enforcement

Regarding the repression of corruption, the results achieved have been quite limited, and the way in which the judiciary has dealt with media-sensitive cases involving high-profile names, such as bankers or political office-holders, has contributed to its own discredit.

The enforcement and sanctioning system reveals various obstacles impeding the prosecution of corruption. On the one hand, there are extreme difficulties in the detection of corruption, which are aggravated by the absence of adequate whistleblowing mechanisms, and on the other, there is a lack of financial resources to hire external experts and inadequate resources for investigation purposes, such as immediate computerised access to public sector databases. All these factors result in a lack of capacity to investigate and collect evidence.

Furthermore, the complexity of and delays in the judicial system represent one of the most significant obstacles in the effective prosecution of corruption. The lack of adequate judicial organisation, specialised training for judges on economic and financial criminality, and specialised courts for corruption crimes lead to constant delays in criminal proceedings, which in turn may result in the prescription of crimes (such as in the cases of Isaltino Morais and Fátima Felgueiras) due to the expiry of the statute of limitations, thus serving the interests of corrupt criminals while simultaneously instilling a perception of impunity to citizens aware of the inefficiency of the judicial system.



LENGTHY INTRO for the dedicated

Corruption is present in the daily life of Portuguese citizens, who are assailed everyday by the media reporting new corruption scandals, recurring obstacles in pending investigations, crimes that go unpunished, and new and ineffective anti-corruption policies.

The continuous public exposure of high profile corruption cases involving figures from the state or private sector, combined with extensive media coverage of how successive governments have failed to deal with this phenomenon, has undermined public confidence.

According to Transparency International’s (TI) 2010 Global Corruption Barometer data, most Portuguese citizens (83 per cent) not only feel that corruption levels have increased since 2007, but they also consider that the government is inefficient in fighting corruption. The percentage of citizens with this latter view increased from 64 per cent in 2007 to 75 per cent in 2010.

This negative perception regarding the government’s role in fighting corruption can also be felt in the international context. Transparency International’s Corruption Perceptions Index, which measures the perceptions of businesspeople and foreign experts, confirms this trend. Portugal is 32nd in the CPI global ranking, and in relation to Europe, Portugal is perceived as the 18th most corrupt country.

External evaluations by international organisations also confirm the poor performance of consecutive governments when it comes to fighting corruption. For example, the Group of States Against Corruption’s (GRECO) second evaluation round report in 2006, reveals some of the shortcomings and flaws in anti-corruption and anti-financial criminality policies. With regards to the implementation of the OECD’s Convention on Combating Bribery of Foreign Public Officials in International Business Transactions (commonly known as the OECD Anti-bribery Convention) Portugal’s performance has lagged behind other OECD countries.

The main conclusions from the OECD’s progress report, published in October 2009, are assertive. Of the previous recommendations made by the OECD regarding the fight against corruption, Portugal fully complied with only two; the majority of the remaining recommendations were complied with only partially.

The inefficiency of anti-corruption policies is accompanied by a discredited judicial system. The 2011 Quality of Democracy Barometer (obtained through a survey of a representative sample of the Portuguese population) confirms already voiced criticisms in former studies of its kind: according to the study, 59 per cent of respondents feel that citizens are not treated equally by courts and that their social, political or economic status has an important role in their treatment. In addition, 54 per cent considered that the decisions from courts are so slow that in most cases it is not worth resorting to the judicial system.

Regarding the independence of courts, the rule of law seems to resist the influence of political power more than that of economic power: 45 per cent of respondents fear that court decisions may not be independent from financial and economic interests, while 41 per cent have the same perception regarding the influence of political interests. When considering the three dimensions of judicial efficiency – sanctioning, compensation and enforcement – only regarding enforcement is the public opinion more positive (36 per cent) than negative (25 per cent). Indeed, it is considered to be easier to convict a homeless person for stealing a ‘dried octopus and shampoo in a supermarket’, than ordering the arrest of a mayor, who has already been convicted of corruption related crimes.

The perception of corruption and inefficiency in the judicial system has a direct impact on the quality of democracy. According to the data of the 2011 Quality of Democracy Barometer, corruption is one of the major challenges in Portugal, alongside a lack of confidence in the executive and politicians, a lack of efficiency in governance and social inequality.

These results reveal that corruption has contributed to a loss of confidence in democratic procedures, institutions and stakeholders. But, it is not always seen as a cause for indignation. In times of plenty, citizens tend to disregard certain practices of politicians, considering them to be ‘small whims of power’ and perfectly tolerable. However, in the context of a financial crisis, decreasing wellbeing results in hostile attitudes towards politicians, parties and representative bodies, and a general attitude of condemnation towards corrupt practices.

The current economic and financial climate is certainly not helpful. Wage cuts and the loss of financial benefits in the public sector increase the likelihood of bribes being paid within the public administration, while in the private sector there is an even greater need and demand to get

preferential access to certain public decisions or assets. As stated by M.J. Morgado (2011) regarding the current economic situation, ‘The international crisis worked like the flu in the cancerous body of corruption, which holds the scars of the black market, fraud, tax evasion, and mismanagement of public funds’.

While the enlargement and multiplication of state services and their regulatory function in the economy have played a considerable role in the promotion of corruption, the ever growing permeability of the public sector to market values and interests has also lead to a further weakening of moral costs and an increased tolerance of corruption within society.

The increased gap in social inequalities, mainly resulting from wealth distribution asymmetries, has led Portuguese citizens to the logic of the ‘efficient corrupt official’ – one who ‘steals from the public, but also gets the work done’. Such a short-sighted perspective on political performance promotes a lack of transparency and legal ambiguity, while simultaneously inhibiting public accountability of political actors for their crimes.

This ‘Robin Hood’ style of corruption has a great level of acceptance within Portuguese society and is a symptom of a civic culture still founded on the satisfaction of the basic needs of daily life. In a 2006 survey of Portuguese citizens ca. 64 per cent of the respondents accepted corruption and bribery as long as it would benefit the public. Following this, it is not surprising that political candidates with pending corruption-related crimes are re-elected – sometimes with comfortable majorities.

The declining levels of confidence in institutional capacity and the increased gap between citizens and political parties (and also between citizens and members of parliament) have resulted in low levels of political participation and reduced social vigilance of the performance of political and administrative bodies.

The ever-growing apathy of citizens towards causes of common interest is a clear symptom of an even bigger crisis of values. The wealth and wellbeing of citizens and the economic development of the last two decades has gradually instilled a mind-set of easy success, obtainable by any means and at any cost. Portugal recovered from a century-long delay in development, modernising its economy and industry quickly and intensely over the last three decades, and has reached levels of organisation, development and education similar to those of its European counterparts.

This process of accelerated modernisation not only brought a new set of opportunities for corruption (new groups of interests, structural changes in the relationship between the state and market, increase in state-regulation and intervention, the competitive nature of power etc.), but also induced an extenuation of the values held by individuals. This cutback on moral costs also facilitated opportunities for corrupt practices to occur (De Sousa, 2011).

Furthermore, the civic culture and literacy levels of citizens have not made it easier to achieve an active and vigilant citizenship. Portugal has education levels below the European and OECD averages, and modern society has constantly failed to transmit values of transparency and integrity to younger generations, instead overwhelming them with constant examples of impunity in the media. The absence of a clear and solid normative reference allows citizens to freely do more than what is allowed by law, and less than what should be demanded by ethics (De Sousa and Triães, 2009).

Corruption as an abusive, obscure and privileged access mechanism to public goods and decisions is not only a factor contributing to political tension and instability, but has also reduced the capacity of the political system to respond according to its needs, and had a negative impact on the private sector. According to the Global Competitiveness Index, in just a decade Portugal fell from the 28th position in 2000 to the 46th in 2010.

Among other factors, the accelerated decline in competitiveness is directly related to: the mismanagement of public funds and resources; economically biased political decisions; the burden of bureaucracy; the inefficiency of the judicial system; the mismanagement and incompetence observed in acquisitions, public contracts, and public-private partnerships with ruinous consequences for the state; and unclear regulations in these previous fields leading to a high level of discretionary power.

All of these factors ultimately result in a rampant growth of public spending and the inevitable increase in taxation, thus resulting in an unattractive economy for private and sustainable investment.

It is common knowledge that Portugal is currently in the middle of a grave economic crisis. It is the result of an excessive and uncontrolled economic deficit, the mismanagement of public funds and corruption, and has led to an increasing loss in the competitiveness of the economy.

The current economic climate forced the Portuguese executive to request external financial aid in the context of the European Financial Stabilization Mechanism, and to agree before the European Commission, the European Central Bank and the International Monetary Fund to implement an array of structural policies with the purpose of reducing the deficit of the public administration and the weight of public debt. This set of agreed policies and internal measures was established in a Memorandum of Understanding on Specific Economic Policy Conditionality in May 2011.

Although the Memorandum of Understanding does not foresee mechanisms to combat corruption, particularly with regards to the public or judicial sectors, some of the reforms aim to bring about a more transparent and rigorous control of public spending, including changes to the remuneration schemes of public bodies, cutbacks on management positions, the enhancement of banking supervision and increased financial accountability within the public administration and state-owned private sector.

However, some of the reforms, such as the privatisation of state-owned assets, the renegotiation of public-private partnerships or the restructuring of the military, may open several opportunities for corruption, mainly due to the close relationship between private and public interests and the low legal and moral costs associated with illicit transactions.

Bearing in mind the severity of the current financial situation, the urgent necessity to raise funds, the tight schedule according to which decisions shall be (and have been) made, and the cooling of financial markets, certain state-managed operations selling assets may not only fail to achieve the objectives and goals outlined in the Memorandum of Understanding, but may also lead to corrupt practices and the illicit enrichment of certain actors with access to privileged information.

Within this difficult cultural, social, political and economic climate, the purpose of the present assessment of the National Integrity System is to evaluate the performance and underlying norms of the most influential bodies and institutions with a holistic approach to the fight against corruption.

The goal is not to achieve an extremely detailed analysis over each and every one of these bodies, but to obtain a broad view on their performance as a symbiotic complex, taking into account their competences and institutional practices.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-14 09:06:20
Meanwhile on a distant planet...

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Eu não amo o PSD
Mas, pelos teus comentários, és altamente biased.

Ignoras completamente (e tenho a certeza que és inteligente o suficiente para estares consciente disso) certos casos de clara corrupção e utilizas falácias e outras figuras de retórica para não falar do assunto, falando dele. Isso é constante.

A grande diferença entre o inc e o toté é estarem em diferentes lados da barricada, quem está mais biased é sempre o outro.

Se bem que sejas um mestre da retórica, o que implica bastante inteligência, torna-se difícil ter vontade de seguir os raciocínios após estes claramente entrarem em modo rectorica demagógica pescadinha de rabo na boca.

É uma crítica sincera que não pretende ofender.

Repara, logo à partida eu coloco o PSD junto com o PS a falir o país no passado.

Acontece é que o governo PSD actual está claramente a fazer as coisas correctas - talvez forçado, diga-se - mas não deixam de ser as coisas correctas.

De resto é absurdo pensar outra coisa, os governos anteriores faliram o país e é óbvio que este tenta recuperar a viabilidade do mesmo.

Por fim, o sistema partidário que temos convida à corrupção. A principal razão para se estar num partido em Portugal é aceder a um dos muitos tachos existentes no Estado.

Continuamos a ter 16 empresas do psi20 e os escritórios de advogados do costume presentes no parlamento a redigir legislação.
Portugal continua a descer no ranking de corrupção.
Conflitos de interesse gravíssimos continuam a ocorrer.

Não vi nada clara e correctamente feito em relação a alterar a base podre na qual a nossa democracia está assente e que foi e é a principal força de endividamento do país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-14 11:01:42
Eu acho que o sistema actual é intrinsecamente corrupto. O sistema é baseado em interesses queixarem-se para conseguirem obter vantagens do Estado, o que é igual a corrupção. Num tal sistema intrinsecamente corrupto é um pouco surreal não se esperar corrupção.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-14 13:32:46
Eu acho que o sistema actual é intrinsecamente corrupto. O sistema é baseado em interesses queixarem-se para conseguirem obter vantagens do Estado, o que é igual a corrupção. Num tal sistema intrinsecamente corrupto é um pouco surreal não se esperar corrupção.

Estás a falar por exemplo da lei de financiamento dos partidos? És muito vago quando falas destas questões...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-14 13:59:16
Eu acho que o sistema actual é intrinsecamente corrupto. O sistema é baseado em interesses queixarem-se para conseguirem obter vantagens do Estado, o que é igual a corrupção. Num tal sistema intrinsecamente corrupto é um pouco surreal não se esperar corrupção.

Estás a falar por exemplo da lei de financiamento dos partidos? És muito vago quando falas destas questões...

Estou a falar de apoios do Estado, leis de financiamento, energia, etc, quase tudo é implementado não tentando produzir um sistema simples, transparente e justo, mas sim tentando obter um dado resultado à partida. Ora, tal modo leva a que o sistema seja intrinsecamente corrupto.

Por exemplo, nas nossas discussões sobre cultura, de um lado temos os que dizem que não devem existir apoios ou estes devem ser em função do público. Um tal sistema é em princípio pouco aberto à corrupção. Do outro temos pessoas que dizem que isso apoiaria cultura manhosa (aquela a que não dão valor) e que é necessário um sistema que apoie os seus interesses culturais arbitrariamente. É a tal coisa de querer um dado resultado do sistema, e não um sistema simples, transparente e justo. E é uma coisa intrinsecamente corrupta, mais uma vez.

Essa forma de pensar informa quase toda a estrutura do nosso Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-14 15:07:35
Por exemplo, nas nossas discussões sobre cultura, de um lado temos os que dizem que não devem existir apoios ou estes devem ser em função do público. Um tal sistema é em princípio pouco aberto à corrupção. Do outro temos pessoas que dizem que isso apoiaria cultura manhosa (aquela a que não dão valor) e que é necessário um sistema que apoie os seus interesses culturais arbitrariamente. É a tal coisa de querer um dado resultado do sistema, e não um sistema simples, transparente e justo. E é uma coisa intrinsecamente corrupta, mais uma vez.
[ ]


Quem leia uma história universal, observe e reflicta como nasceram, cresceram e extinguiram as grandes civilizações - e não houve muitas, talvez uma dúzia e meia, ao todo -, não encontra nenhuma em que não haja uma cultura que se hegemoniza na sociedade, e mais cedo ou mais tarde apoiada no poder a governar.

Mais, é verosímil que sem a condição histórica, universalmente observada, de uma cultura impondo-se e dominando populações fixadas em territórios, ou nomadizando-se unida por entre outros povos, é verosímil que nenhuma sociedade desse tipo porventura consiga sair da idade da pedra e do mais rudimentar primitivismo.

Sob esta premissa, será inevitável concluir nenhuma sociedade poder ser governada por maiorias sem rumo culto traçado por minorias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-14 15:49:51
Por exemplo, nas nossas discussões sobre cultura, de um lado temos os que dizem que não devem existir apoios ou estes devem ser em função do público. Um tal sistema é em princípio pouco aberto à corrupção. Do outro temos pessoas que dizem que isso apoiaria cultura manhosa (aquela a que não dão valor) e que é necessário um sistema que apoie os seus interesses culturais arbitrariamente. É a tal coisa de querer um dado resultado do sistema, e não um sistema simples, transparente e justo. E é uma coisa intrinsecamente corrupta, mais uma vez.
[ ]


Quem leia uma história universal, observe e reflicta como nasceram, cresceram e extinguiram as grandes civilizações - e não houve muitas, talvez uma dúzia e meia, ao todo -, não encontra nenhuma em que não haja uma cultura que se hegemoniza na sociedade, e mais cedo ou mais tarde apoiada no poder a governar.

Mais, é verosímil que sem a condição histórica, universalmente observada, de uma cultura impondo-se e dominando populações fixadas em territórios, ou nomadizando-se unida por entre outros povos, é verosímil que nenhuma sociedade desse tipo porventura consiga sair da idade da pedra e do mais rudimentar primitivismo.

Sob esta premissa, será inevitável concluir nenhuma sociedade poder ser governada por maiorias sem rumo culto traçado por minorias.

Isso é contraditório, porque o que eu digo é que se quisermos apoiar, devemos apoiar o que tem público. E geralmente o que os colectivistas defendem é apoiar o que lhes agrada, os seus interesses, e não o que tem público. Ora, no teu argumento depreende-se que a cultura que se espalha é a que tem público (ou não se espalharia).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-14 15:59:53
o porno tem publico  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-14 16:09:29
Isso é contraditório, porque o que eu digo é que se quisermos apoiar, devemos apoiar o que tem público. E geralmente o que os colectivistas defendem é apoiar o que lhes agrada, os seus interesses, e não o que tem público. Ora, no teu argumento depreende-se que a cultura que se espalha é a que tem público (ou não se espalharia).

É claro que algum público tem de haver, não pode tratar-se de uma cultura idealista, mas não começa por ser, nem nunca chega a ser, uma ideia ou modo de vida que vá além de uma minoria. Por muito que se teçam louvores ao homem comum e ao "bom povo", "que mais ordena", o ponto é, as sociedades inserirem-se na natureza, obedecerem sem remissão às leis da física, os homens precisarem uns dos outros, mas tudo isso requer, - a ser humano, e inteligente -, ultrapassar a ignorância, a incultura, a naturalidade impensada de todo o imediatismo da emoção e da acção. Sem o que não há civilização nenhuma que permita o desenvolvimento dos indivíduos   
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-14 17:33:59
Tote, repara a absurdidade da tua posição. Tu estás claramente a fazer campanha para que o PS tome novamente as rédeas do país por oposição ao PSD, quando no passado recente o PS faliu o país e o PSD actual defende medidas que o tornam a viabilizar...

É uma posição absurda. Mas nem tens que te preocupar muito, a dinâmica actual favorece o PS, a população tem memória curta e compreensão limitada do fenómeno que nos aqui trouxe, pelo que vai já a correr votar PS de seguida.
o PSD também assinou o memorando depois de ter recusado o PEC IV
o PSD sempre disse que queria ir para além da troika
o PSD, passados uns anos veio dizer, como desculpa, que o programa estava mal desenhado
mas nada há a fazer
tu amas tanto o PSD como o Tote ama o PS
é o problema dos bias
mas todos os temos
ninguém se afirme imparcial ou objectivo porque mente com quantos dentes tem
mesmo que não saiba que está a mentir  ;D

Eu não amo o PSD, apenas concordo que as medidas correctas são as que estão a ser tomadas. E "ir além da troika" não é um erro, como se vê pelo facto de não ter chegado.

De alguma forma talvez acredites que gastar mais dinheiro seria melhor - mas repara, gastar mais dinheiro foi o que nos trouxe aqui.
ir além da troika é um erro quando esse ir além justificou medidas que no equilibrio entre crescimento e despesa não foram a melhor opção - vidé, por exemplo, a velha história dos multiplicadores
não chegou porque o governo é incompetente e tem os movimentos presos ideologicamente
o problema não foi tanto gastar dinheiro mas te-lo gasto muito mal, para não falar de "gastos" que só serviram para alimentar as falsas elites do costume
se não tivesse sido "gasto" mas investimento racional por certo estariamos bem melhor
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2013-11-14 17:50:07
Eu acho que o sistema actual é intrinsecamente corrupto. O sistema é baseado em interesses queixarem-se para conseguirem obter vantagens do Estado, o que é igual a corrupção. Num tal sistema intrinsecamente corrupto é um pouco surreal não se esperar corrupção.

Primeira vez que vejo tua definição de corrupção.
O entedimento gerla de corrupção é pagar algo para obter alguma vantagem.
Mas é um bocado exagerado dizer que um poder fraco que rapidamente cede a reivindicações é corrupto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-14 18:00:15
Eu acho que o sistema actual é intrinsecamente corrupto. O sistema é baseado em interesses queixarem-se para conseguirem obter vantagens do Estado, o que é igual a corrupção. Num tal sistema intrinsecamente corrupto é um pouco surreal não se esperar corrupção.

Primeira vez que vejo tua definição de corrupção.
O entedimento gerla de corrupção é pagar algo para obter alguma vantagem.
Mas é um bocado exagerado dizer que um poder fraco que rapidamente cede a reivindicações é corrupto.

Existe um nível de pagamento, que é os interesses garantirem ou dinheiro, ou tachos, ou votos. Depende.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-11-14 20:14:57
.....sem comentários......eh..eh....


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Fundo europeu ajudou mais de 15 mil desempregados em 2012. Portugal não se candidatou

UE investiu mais de 73 milhões para auxiliar trabalhadores em 11 Estados-membros. Fonte do Governo diz que mudanças na configuração do fundo justificam a inexistência de candidaturas portuguesas.

14-11-2013 14:03 TVI


 A União Europeia ajudou no ano passado cerca de 15.700 trabalhadores despedidos. Portugal não foi abrangido pelos apoios, porque não apresentou qualquer candidatura ao fundo europeu de ajustamento à globalização (FEG), que disponibilizou as verbas.

Fonte do Governo refere à Renascença que Portugal não apresentou candidaturas em 2012 devido a uma mudança no regulamento do fundo. Segundo a referida fonte, o objectivo inicial do FEG, criado em 2007, era providenciar apoio aos trabalhadores despedidos devido a "mudanças estruturais nos padrões do comércio mundial causados pela globalização". Em 2009, prossegue a mesma fonte, "foi aprovada uma revisão do regulamento", que passou a apoiar quem fosse despedido "em consequência directa da crise económica e financeira". "Esta derrogação temporária terminou a 30 de Dezembro de 2011, com a oposição nacional", acrescenta a fonte governamental.

"Com o fundo limitado de novo à globalização, Portugal não apresentou no ano de 2012 candidaturas, porque a crise económica e financeira justificou a maior parte dos despedimentos em Portugal", justifica a fonte governamental, que afirma que os apoios a quem seja despedido devido à crise financeira regressam em 2014 e permanecem até 2020.

Portugal apresentou cinco candidaturas entre 2007 e 2011. Neste período, recebeu 7,8 milhões de euros, aos quais se juntam 5,7 milhões de contrapartida nacional (de acordo com as regras do FEG, os Estados-membros candidatos têm de entrar com parte significativa do dinheiro pedido para apoiar os desempregados).


Itália, Espanha e Alemanha entre os países apoiados
A União Europeia investiu mais de 73 milhões de euros em 2012 no âmbito deste fundo, dinheiro que serviu para auxiliar trabalhadores em 11 Estados-membros: Áustria, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Roménia, Espanha e Suécia.

Na apresentação dos números, o comissário europeu do Emprego, Laszlo Andor, disse esta quinta-feira que o fundo provou ser um instrumento eficaz para ajudar as pessoas que perderam os postos de trabalho, sobretudo entre grupos desfavorecidos e com poucas qualificações.

Laszlo Andor congratulou-se pelo prolongamento do fundo de ajustamento à globalização até 2020, para continuar a ajudar os trabalhadores despedidos em resultado da crise económica. O comissário adianta que o FEG vai, a partir de agora, estar disponível para trabalhadores com contrato a termo, trabalhadores por conta própria e para regiões com uma taxa de desemprego jovem muito elevada.

Este instrumento comunitário arrancou em 2007. Até Agosto deste ano, registaram-se 110 candidaturas de 20 Estados-membros, que solicitaram cerca de 471,2 milhões de euros para ajudar 100 mil trabalhadores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-15 10:42:48
mais do mesmo
não "sobrecarrega" uns mas carrega forte noutros
e a desculpa é tão fraquita
fonte: jornal de negócios

A proposta do PSD de aplicar taxas sobre as PPP e empresas de telecomunicações ou grande distribuição como contrapartida a um recuo no limite mínimo para os cortes salariais foi recusada pelo Governo, revela o "Público".
O PSD não deverá apresentar esta sexta-feira, 15 de Novembro, qualquer proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2014 no sentido de avançar com taxas sobre as PPP, telecomunicações ou empresas de grande distribuição, depois de as negociações com o Governo nesse sentido terem falhado, adianta hoje o "Público". Segundo o jornal, além das Finanças, a proposta esbarrou também com a oposição do Ministério da Economia e do próprio CDS-PP.
 
Ontem, vários deputados social-democratas estiveram reunidos no Ministério das Finanças para ultimar as propostas de alteração ao Orçamento do Estado, que deverão ser entregues hoje no Parlamento até às 18 horas.
 
A receita a conseguir com as taxas em causa deveria permitir, como contrapartida, mitigar os cortes previstos para a função pública, estabelecendo que se aplicariam a salários acima de 700 euros e não de 600 euros, como previsto. Os deputados propunham ainda uma redução na sobretaxa do IRS.
 
O Governo terá no entanto contraposto que a aplicação de novas taxas às empresas em questão poderia colocar em causa as renegociações em curso para diminuir a factura com as PPP. Já no que toca a contribuições de outras grandes empresas, como as telecomunicações ou a grande distribuição, a oposição, diz a TSF, terá vindo do Ministério da Economia, que não quer sobrecarregar empresas   ;D ;D de forma que poderia vir a prejudicar o investimento e o emprego.
 
Ontem foram já conhecidas as propostas do PS, não havendo ainda indicações sobre a abertura que poderá haver, por parte do Governo, no sentido de vir a aceitar alguma ou algumas propostas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-15 12:37:35
Mas existem novas taxas sobre essas empresas na mesma. Uma sobre as de distribuição alimentar, e outra de 3.5 EUR por subscritor sobre as de telecomunicações para financiar o cinema nacional - sendo que esta última está a ser contestada. E o "cinema nacional" deve estar a babar-se todo já que isto deve produzir mais de 35 milhões de apoios por ano.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-15 16:33:04
no caso da EDP essa taxa está coberta por um aumento do preço da electricidade que vai ser superior à inflação
por falar nisso - onde andam os que falavam dos perigos da hiper inflação ?
depois ainda virá a baixa do IRC que, a ser não descriminada, será mais uma benesse para quem não precisa ou merece
além disso, queres comparar essa taxinha com o que tem sido feito a outros sectores ?
e o governo justifica-o com as negociações em aberto ? isso é para rir ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-16 20:56:03
Pois Lucky Luke é o (des)governo que temos.
Mas logo logo estes TEA PARTIES irão ser exterminados.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-16 21:41:40
Luísa, a democrata
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-11-16 23:00:53
primeiro eram neoliberais, agora já são teaparties, qualquer coisa serve para esta neocomunista do caviar, e esquece-se que estas empresas cancerosas do regime aparecem em estado colectivistas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-17 16:08:18
Esta frase
Citar
Ministério da Economia, não quer sobrecarregar empresas de forma a nao vir prejudicar o investimento e o emprego.


E esta imagem tirada da reportagem que coloquei em outro topico mostra quem realmente paga a crise em Portugal.
Inventar historias de liberdades de escolha e de estados sociais pesados sao tretas para meninos...
(http://s12.postimg.org/vi9y6xd1p/Captura_de_Ecr_2.png)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-17 17:10:54
terias de subtrair a inflacao aos juros

em media os lucros das empresas na europa sao tipo 10% do pib, nada de especial

desafio a luisa a mostrar os lucros das empresas em 2012 em funcao do pib
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-17 20:18:51
terias de subtrair a inflacao aos juros

em media os lucros das empresas na europa sao tipo 10% do pib, nada de especial

desafio a luisa a mostrar os lucros das empresas em 2012 em funcao do pib

Quando se simplifica o quadro dos factores de produção em trabalho e capital, o rédito recolhido por este não se limita aos lucros de empresas, antes abrange todo o rendimento que exceda a remuneração do trabalho. Depois, o modo como o  rendimento de capital é aplicado é que pode ainda alocar alguma redistribuição de rendimento considerada benéfica para a coesão  social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-17 20:37:17
isso ate se pode fazer desde que seja bem feito, neste caso terias de subtrair a inflacao aos juros dos depositos (que eh praticamente tudo) e bonds e terias ainda de levar em conta o qt desses juros nao sao dos trabalhadores que nao vivem do capital (que deve ser uma larga parte visto serem muitos)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-17 22:22:31
isso ate se pode fazer desde que seja bem feito, neste caso terias de subtrair a inflacao aos juros dos depositos (que eh praticamente tudo) e bonds e terias ainda de levar em conta o qt desses juros nao sao dos trabalhadores que nao vivem do capital (que deve ser uma larga parte visto serem muitos)

Sim, e daí?

Queres dizer que, pelo facto de os juros serem nominais e erodidos pela inflação e a grande maioria dos mutuantes serem trabalhadores, esses rendimentos devem considerar-se de trabalho e não  de capital?

Se é isso, podes esquecê-lo, porque esses juros são, positivos ou negativos pós-inflação, são rendimento não-salarial, e globalmente reflectem simplesmente a produtividade do trabalho. Embora, bem entendido, fecunda e criativa é a natureza, e quanto ao trabalho a sua maior produtividade deve-se à inteligência,  ao conhecimento acumulado e ao grau de civilização atingido pela sociedade, o que são formas indirectas de trabalho acumulado.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-17 22:37:18
estou a dizer que se queres comparar os ganhos do capital com os dos trabalhadores tens de fazer as contas bem feitas e nao de forma demagogica
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-17 22:39:44
os ganhos dos trabalhadores são imunes à inflação?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-17 22:41:36
os ganhos dos trabalhadores são imunes à inflação?

em proporcao sao muito menos afectados pela inflacao do que os juros

por exemplo, podes neste momento ter retornos negativos reais no juros em varios paises europeis devido a inflacao mas nao ha ordenados negativos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-17 22:51:18
mas um ordenado passar de 1000 para 800 não é equivalente um juro (bem) negativo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-17 22:52:16
ou estás a ver o juro de rendimentos como ordenado?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-17 22:59:30
nao eh equivalente, estamos a contabilizar rendimentos anuais, qq ganho de ordenado eh um ganho real mesmo que inferior ao ano anterior, se quiseres podes descontar algum poder de compra nos ordenados mas vai fazer pouca diferenca pois a inflacao esta baixa

mas para contabilizar os juros nos ganhos de capital tens de subtrair a inflacao senao vais ter um erro enorme e qt maior a inflacao maior o erro
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-17 23:05:54
a variação de inflação anual é igual para salários e para juros e normalmente os juros estão acima da inflação.

Eu percebo que a inflação erode o capital ao longo dos anos, mas tenho a ideia (simplista com certeza) de que o aumento da inflação está correlacionado com o aumento de juros, assim como do aumento dos salários.

O que não percebo é porque a inflação erode mais o capital a juros do que os ordenados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-17 23:09:08
a variação de inflação anual é igual para salários e para juros e normalmente os juros estão acima da inflação.

Eu percebo que a inflação erode o capital ao longo dos anos, mas tenho a ideia (simplista com certeza) de que o aumento da inflação está correlacionado com o aumento de juros, assim como do aumento dos salários.

O que não percebo é porque a inflação erode mais o capital a juros do que os ordenados.

Kerviel, imagina simplesmente uma inflação igual à taxa de juro - mesmo sem imposto. Devido ao impacto que essa inflação tem no poder de compra do capital, o aumento de poder de compra de um ano para o outro devido ao juro é zero.

Já no salário, qualquer salário - mesmo afectado pela inflação - é um rendimento real. Mesmo que seja um rendimento menor que o do ano anterior, não é imediatamente zero como acontece ao juro sujeito à mesma inflação (se igual à taxa de juro).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-17 23:10:28
a variação de inflação anual é igual para salários e para juros e normalmente os juros estão acima da inflação.

Eu percebo que a inflação erode o capital ao longo dos anos, mas tenho a ideia (simplista com certeza) de que o aumento da inflação está correlacionado com o aumento de juros, assim como do aumento dos salários.

O que não percebo é porque a inflação erode mais o capital a juros do que os ordenados.

por exemplo, ganhas 100 e a inflacao eh de 3%, ao longo do ano perdes aproximadamente 1.5% disso para a inflacao (media simplificada ao longo do ano)

nos juros recebes 4% de juros sobre capital mas com a inflacao de 3% perdes 75% disso. depois ainda pagas impostos de 28% sobre os 4%. ou seja subtraimos  1.12% e ficas com retornos negativos 

neste exemplo, parecido com a situacao actual, a inflacao afecta brutalmente o retorno de capital mas nao afecta muito o ordenado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-17 23:52:38
Ok, obrigado a ambos pelo esclarecimento, agora vejo que realmente é diferente e simples de constatar.

Mas parece-me que o gráfico acima se refere aos lucros da banca serem taxados a 5%, se nao estou em erro.

Juros na banca equivalem a lucro, certo? Logo taxados a esses tais 5%?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-18 00:02:09
nao faco ideia porque eh que se taxa tao pouco a banca, sem mais informacoes parece-me errado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-18 10:01:51
O guião do programa enquanto o gráfico é apresentado:


Citar
Os donos de Portugal continuam a ter no Estado um protector e um organizador comprometido na distribuição da riqueza.

A desigualdade é acentuada por políticas fiscais distorcidas.

Veja-se a repartição do rendimento entre o capital e o trabalho no ano de 2010.

Os rendimentos do capital são lucros, dividendos e juros. A sua contribuição é o IRC.

Do lado do trabalho, o rendimento é composto pelos salários e pelas pensões e outros pagamentos da segurança social.

Mas os impostos a pagar são muitos: IRS sobre o rendimento, IVA sobre o consumo, além de outros impostos e dos descontos para a segurança social.

É portanto o trabalho que paga, através do Estado, as rendas pelas parcerias público-privado e concessões, os juros da dívida pública detida pelo capital e outros benefícios fiscais suplementares.

O capital paga pouco imposto. O IRC pago pelas mil maiores empresas portuguesas é 1% do seu volume de negócios. A Associação Portuguesa de Bancos assume uma taxa de IRC no sector pouco acima dos 5%.
Entre outras razões, este défice fiscal é explicado pelo recurso a paraísos fiscais. A começar por aquele que o próprio Estado português disponibiliza.

Só na Madeira, entre 2005 e 2010, o Estado perdeu mais de 9 mil milhões de euros de receita fiscal, dados oficiais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-18 12:11:32
Bem, na banca é possível que alguns tenham ficado ricos há anos/décadas atrás. Mas na última década também lá se perderam algumas fortunas - basta ver onde estão as acções.

Nos rendimentos de capital também é preciso incluir as rendas, que serão uma componente grande - e sujeita a IRS. De resto em muitos dos outros rendimentos de capital também incide IRS além do IRC.

Citar
Só na Madeira, entre 2005 e 2010, o Estado perdeu mais de 9 mil milhões de euros de receita fiscal, dados oficiais.

Essa é a tal forma absurda de pensar que contabiliza como receita fiscal perdida aquela receita que não foi obtida na zona franca, como se a actividade da zona franca tivesse sido a mesma sem ser uma zona franca. É um número patentemente absurdo. E eliminar a zona franca até deve ter produzido um impacto líquido negativo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-18 19:17:15
Ok está ai quase a 10ª avaliação da Troika :)

mas...

A Troika nem precisava de vir cá, as avaliações são sempre positivas, e estamos sempre no bom caminho.

Embora os défices tenham sido retificados em alta, e mesmo assim não cumprem sequer um, sem receitas extraordinárias, obrigando sempre a mais cortes e mais austeridade.

A divida pública estava em 98% do PIB em Maio de 2011, quando Sócrates deixou o Governo, hoje está noa 130% do PIB, e a aumentar.

Portanto é a loucura no estádio :)

É pá mas o TC vai-se pronunciar sobre as 40 horas de trabalho semanal... que maçada
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-18 19:30:30
A divida pública estava em 98% do PIB em Maio de 2011, quando Sócrates deixou o Governo, hoje está noa 130% do PIB, e a aumentar.
Eheheheh, a Luísa nem sequer compreende que, sem crescimento, défice de hoje = dívida de amanhã. Até o Daniel Oliveira sabe isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-11-18 19:53:20
A divida pública estava em 98% do PIB em Maio de 2011, quando Sócrates deixou o Governo, hoje está noa 130% do PIB, e a aumentar.
Eheheheh, a Luísa nem sequer compreende que, sem crescimento, défice de hoje = dívida de amanhã. Até o Daniel Oliveira sabe isso.

ainda por cima aldraba o número, a divida pública no final de 2011 ficou em 108% e toda a gente sabe que, para além da bolha da divida que estoirou, passaram a ser contabilizadas muitas desorçamentações socráticas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-18 21:42:26
a luisa aldraba porque so pensa em dinheiro, esta cega pela ganancia materialista
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-19 20:03:25
A divida pública estava em 98% do PIB em Maio de 2011, quando Sócrates deixou o Governo, hoje está noa 130% do PIB, e a aumentar.
Eheheheh, a Luísa nem sequer compreende que, sem crescimento, défice de hoje = dívida de amanhã. Até o Daniel Oliveira sabe isso.

ainda por cima aldraba o número, a divida pública no final de 2011 ficou em 108% e toda a gente sabe que, para além da bolha da divida que estoirou, passaram a ser contabilizadas muitas desorçamentações socráticas

Leste a palavra "Maio"?

https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ag0K-i-eHBwIdGRxR0xrczgxMndsWGMyOHBaLUp2dVE&hl=en
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-11-19 20:08:08
A divida pública estava em 98% do PIB em Maio de 2011, quando Sócrates deixou o Governo, hoje está noa 130% do PIB, e a aumentar.
Eheheheh, a Luísa nem sequer compreende que, sem crescimento, défice de hoje = dívida de amanhã. Até o Daniel Oliveira sabe isso.

ainda por cima aldraba o número, a divida pública no final de 2011 ficou em 108% e toda a gente sabe que, para além da bolha da divida que estoirou, passaram a ser contabilizadas muitas desorçamentações socráticas

Leste a palavra "Maio"?

https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ag0K-i-eHBwIdGRxR0xrczgxMndsWGMyOHBaLUp2dVE&hl=en

sim li e isso é uma aldrabice porque pelo menos tens de contar até o final do ano que foi quando o novo governo começou em funções e quando o orçamento de estado acaba
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-25 18:32:14
O Pires de Lima veio por aí abaixo para, enfunado por poder místico, fazer a magia do ‘milagre económico’. E o efeito do feitiço aí está na economia e nas condições de vida do povo, como demonstram provas abundantes: ‘todos os dias são penhorados 125.000 euros de pensões de idosos, que, na qualidade de fiadores, têm de liquidar as dívidas de filhos e netos desempregados e sem meios próprios para o fazer’. (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=130439)


O Pires é um sábio. Teve aquele deslize do programa cautelar em Londres, mas isso agora é para esquecer. O relevante é cumprir a regra de, quotidianamente e pelo menos um ministro, pressionar o Tribunal Constitucional com o aviso da desgraça nacional, e de que o Plano ‘B’ do governo não existe, caso os juízes deliberem a inconstitucionalidade de leis de resultados socioeconómicos (iníquos), incluindo obviamente a Lei do OGE 2014.

 – O que é que os credores nos vão fazer? A nós que sempre fomos o ‘me too’ da Irlanda que, com uma dívida um pouco mais baixa (125,7% do PIB face aos nossos 131,3%), paga à volta de 3,5% de juros a 10 anos e os pobres portugueses suportam acima dos 6% para idêntico prazo; e ainda prescindem do programa cautelar, os safados! – desabafa cada um dos ministros de si para si.

No cumprimento da incumbência do “tiro” ao TC, o preclaro Pires adverte:


reduzir a despesa pública não é substituível por qualquer aumento de impostos (http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/2-23102013-AP/EN/2-23102013-AP-EN.PDF)

O tipo de despesa não é explicitado, ignorando-se se está em causa a compra de submarinos, fragatas ou outros equipamentos flutuantes.

Atrevemo-nos, todavia, a apostar tratar-se do corte de cerca de 10% nas pensões da CGA acima de 600 euros, cujo diploma o PR remeteu para o TC.

Na argumentação do Pires, o dogmático sábio, considera que reduzir o poder de compra de consumidores sob a designação de ‘corte’ ou imposto sobre as reformas é uma medida indiferente para o desempenho económico.

Cobrar taxas sobre as PPP, telecomunicações e grupos da distribuição moderna é que nem pensar! Há que proteger o interesse dos privilegiados e cumprir à risca o objectivo neoliberal de empobrecimento dos cidadãos comuns.

É para este objectivo que Pires e a restante loiça lá estão nos armários governamentais. Um dia há-de quebrar-se.

Aventar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-27 13:15:15
Olha olha... outro perigoso COMUNISTA a tentar impor a suas regras aos fantásticos libertários, favoráveis ao estado zero (Somália):


Citar
O ex-ministro do CDS-PP Luís Nobre Guedes afirmou na segunda-feira à noite que o sistema político foi concebido para "albergar os poderosos e garantir os interesses instalados", anunciando que vai ao congresso do partido "afrontar o poder constituído".

Luís Nobre Guedes participou segunda-feira à noite no Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia, onde disse que, estando "afastado da política", vai ao congresso do CDS-PP porque não tem "medo" nem nunca teve, antecipando "um ambiente hostil" já que vai "afrontar o poder instituído".

"E vou-lhes dizer mais ou menos o que vos vou dizer agora", anunciou: "Portugal tem tudo para ser um país excepcional. Tenho muitas dúvidas que o actual situacionismo saiba e seja capaz de fazer aquilo que é preciso fazer", sintetizou.

Na opinião do ex-ministro com a pasta do Ambiente e do Ordenamento do Território no Governo de Durão Barroso, "este sistema foi pensado e concebido para albergar os poderosos e garantir os interesses instalados", considerando ser "preciso ter a coragem de mudar o estado das coisas" para que não seja "um poder que é forte com os fracos e é muito fraco com os fortes".

O centrista deu cinco exemplos onde considera que "os fortes ganharam": as Parcerias Público-Privadas (PPP), os swaps, o BPN, o défice tarifário e os mercados regulados. "Não é concebível que o poder político seja hoje controlado pelo poder económico. Isto é a subversão de tudo", condenou.

Interrogado sobre a sua relação com Paulo Portas, Nobre Guedes garante continuar a ser do CDS-PP e que não renegou o seu partido, manifestando "uma sensibilidade diferente em relação ao modo como as coisas têm sido conduzidas".

"Eu sou do CDS e vou ao CDS dizer o que penso. Provavelmente o CDS vai dizer: obrigadíssimo, não queremos isto para nada porque nós estamos muito bem. O nosso banquete está muito bom. Como eu costumo dizer, é muito difícil sair de um banquete com salmão e caviar para o frango assado. É estar a pedir muito", ironizou.

O ex-ministro disse ainda estranhar que, "em dois anos e meio, haja tanta apatia por parte dos dois partidos que apoiam a maioria governativa". "Eu acho que a oposição faz o que tem a fazer, que é criticar o Governo. Eu tenho dúvidas de que os partidos que apoiam o Governo façam tudo quanto devem fazer para apoiar o Governo que é deles", explicou.

O advogado defendeu uma revisão da Constituição, que diz não passar "nem por mexer nos princípios da Constituição nem por mexer nos direitos sociais". "Rever a Constituição passa por ter a coragem de fazer duas coisas no mínimo: reforçar os poderes do Presidente da República e de uma vez por todas fazer a revisão da lei eleitoral que não se quer fazer e sem a qual é impossível voltar a dar credibilidade a este regime", elencou.

Para Nobre Guedes, nem a direita ou o Governo "se devem afirmar por provas de autoridade ou de autoritarismo". "A direita gosta muito de autoridade e de algum autoritarismo. Eu não gosto. E daí uma das minhas divergências com o meu presidente de partido e amigo, Paulo Portas. É que eu não gosto desse tipo de reacção", diferenciou.

O centrista disse ainda não entender cortes de salários e de pensões sem que "duas coisas emblemáticas" sejam feitas: "Na próxima legislatura não termos mais de 180 deputados; e não era já tempo, passados três anos, de terem extinto pelo menos um concelho?".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-27 13:49:57

isso e' socialismo para os ricos e ja aqui foi criticado imensas vezes, so mesmo a luisa que nunca sabe nada e' que nao notou
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-28 13:52:35
O empresário Patrick Monteiro de Barros afirmou, esta quinta-feira, ter "vergonha" do valor do salário mínimo nacional pago em Portugal (485 euros brutos), dizendo que é "um dos mais baixos da Europa".

'...

Patrick Monteiro de Barros defendeu que "o problema resolve-se aumentando a educação, a produtividade global", mas considerou que "não há vontade política para fazê-lo".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-28 16:20:09
o salário mínimo é claramente uma questão de opção política
tudo em economia é política pois uma escolha nunca é neutra
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-28 16:22:36
A escolha pode não ser neutra, mas um salário mínimo que implica uma criação de valor de quase 800 euros/mês de trabalho efectivo dá linearmente cabo de todos os postos de trabalho que não acrescentem 800 euros/mês de valor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-28 16:22:52
o mais comico eh que aumentar a competitividade significa medidas que voces nao iam gostar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-28 16:31:56
A escolha pode não ser neutra, mas um salário mínimo que implica uma criação de valor de quase 800 euros/mês de trabalho efectivo dá linearmente cabo de todos os postos de trabalho que não acrescentem 800 euros/mês de valor.
já conheço esse argumento
e o facto de um aumento desses salários ir praticamente directo para o aumento da procura interna beneficiando as empresas (mais que muitas) que vivem do mercado nacional ?
essa procura a mais (e essa folha salarial mais pesada) iriam decerto beneficiar mais uns e prejudicar mais outros mas o colectivo sairia reforçado

as medidas pelo lado da oferta não têm dado em nada como se isso fosse algo de surpreendente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-28 16:54:19
A escolha pode não ser neutra, mas um salário mínimo que implica uma criação de valor de quase 800 euros/mês de trabalho efectivo dá linearmente cabo de todos os postos de trabalho que não acrescentem 800 euros/mês de valor.
já conheço esse argumento
e o facto de um aumento desses salários ir praticamente directo para o aumento da procura interna beneficiando as empresas (mais que muitas) que vivem do mercado nacional ?
essa procura a mais (e essa folha salarial mais pesada) iriam decerto beneficiar mais uns e prejudicar mais outros mas o colectivo sairia reforçado

as medidas pelo lado da oferta não têm dado em nada como se isso fosse algo de surpreendente

O SMN é positivo para aquelas posições que criando mais de 800 EUR/mês de trabalho efectivo, têm falta de poder negocial e iriam ser remuneradas muito abaixo disso na ausência do SMN.

Mas convém não nos enganarmos, 800 EUR/mês de trabalho efectivo já é um valor bastante elevado e é altamente provável que já esteja a provocar uma fatia grande do desemprego existente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-28 16:55:19
Aqui está um exemplo de governo evoluído e moderno. Diferente do que se passa por cá e por aqui...
O baixo salario por aqui é uma meta do nosso governo e dos nossos usurpadores. Apesar do discurso ser o contrario. Pisca para um lado e vira para o outro EM TODOS OS TEMAS.


Primeiro-ministro belga dá exemplo de portugueses mal pagos ao declarar guerra ao "dumping" social.

O Governo belga aprovou, esta quinta-feira, um plano de ação contra a utilização abusiva do mecanismo europeu de destacamento de trabalhadores estrangeiros, tendo o primeiro-ministro dado como exemplo "totalmente inaceitável" portugueses pagos a 2,06 euros à hora.

"Na semana passada, um empregador foi alvo de um processo verbal, já que fazia trabalhar 60 não belgas, no caso portugueses, por um salário de 2,06 euros à hora. Isso é totalmente, totalmente, totalmente inaceitável", comentou o primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, citado pela agência AFP, por ocasião da apresentação do plano de ação contra o "dumping social".

Em causa está o que as autoridades belgas classificam como um uso abusivo da disposição europeia que prevê a possibilidade de uma empresa da União Europeia enviar assalariados ou mesmo trabalhadores independentes, em regime de destacamento, para outro país do espaço comunitário, ao abrigo da livre circulação, desde que respeitando algumas regras essenciais, como o salário mínimo praticado no país de destacamento.

Di Rupo assegurou, esta quinta-feira, que a Bélgica não coloca minimamente em causa a livre circulação, reconhecendo as "numerosas vantagens" deste princípio, mas indicou que o Governo vai combater os abusos - a maior parte dos quais no setor da construção civil, mas também, por exemplo, da limpeza e transporte rodoviário -, pois, sustentou, este "dumping social" - com a prática de salários extremamente baixos, muito abaixo do salário mínimo belga - ameaça a atividade das empresas belgas.

Apesar de a Bélgica apoiar uma ação ao nível europeu - a abordagem que, de resto, é defendida pela Comissão Europeia -, o Governo indicou que não vai esperar mais tempo por uma iniciativa europeia, pois tem de proteger a sua economia, razão pela qual adotou um plano de ação que prevê, entre outras medidas, um reforço dos controlos no terreno por inspetores especializados e multas mais pesadas.

Contactado pela Lusa, um responsável dos serviços consulares da embaixada de Portugal na Bélgica indicou que muitos destes trabalhadores portugueses destacados não se registam sequer junto da embaixada - dado tal não ser obrigatório e por estarem destacados apenas temporariamente -, nem tão pouco têm chegado queixas junto ao serviço, que, formalmente, desconhece por isso as suas condições de trabalho.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-28 16:59:02
2.06 EUR/hora é abaixo do SMN nacional, pelo que se pressupõe que o Governo nacional também seria contra tal coisa se ocorresse em Portugal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-28 17:02:39
quanto a isso concordo contigo
é um campo minado
não há aqui, no momento, escolhas completamente benignas
mas continuo a achar que um ligeiro aumento do SMN traria resultados liquidos positivos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-28 17:05:18
Nao me parece, alias em varias ofertas do IEFP , apareceram salarios de 300€ e 400€ para profissões qualificadas "por exemplo arquitectos" que depois desapareceram misteriosamente.

Alias a politica do empobrecimento geral da populacao e baixa de salarios reais mostra o oposto.

O governo Belga como outro do 1° mundo percebe que esse nao é o caminho e que tem de se proteger desse dumping.
Tambem neste forum é comum ouvir que vamos ter salarios de 100€ tipo chines pq nao somos produtivos, o que é uma alta falacia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-28 17:08:03
Nao me parece, alias em varias ofertas do IEFP , apareceram salarios de 300€ e 400€ para profissões qualificadas "por exemplo arquitectos" que depois desapareceram misteriosamente.

Alias a politica do empobrecimento geral da populacao e baixa de salarios reais mostra o oposto.

O governo Belga como outro do 1° mundo percebe que esse nao é o caminho e que tem de se proteger desse dumping.
Tambem neste forum é comum ouvir que vamos ter salarios de 100€ tipo chines pq nao somos produtivos, o que é uma alta falacia.

Já nem os Chineses urbanos ganham 100 euros. Mas de resto a prazo, se um Chinês ganhar X para fazer 100 camisas, não existe nenhum milagre que garanta que um Português ganhará mais que X para fazer as mesmas 100 camisas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-11-28 17:19:41
Nao me parece, alias em varias ofertas do IEFP , apareceram salarios de 300€ e 400€ para profissões qualificadas "por exemplo arquitectos" que depois desapareceram misteriosamente.

Alias a politica do empobrecimento geral da populacao e baixa de salarios reais mostra o oposto.

O governo Belga como outro do 1° mundo percebe que esse nao é o caminho e que tem de se proteger desse dumping.
Tambem neste forum é comum ouvir que vamos ter salarios de 100€ tipo chines pq nao somos produtivos, o que é uma alta falacia.

Já nem os Chineses urbanos ganham 100 euros. Mas de resto a prazo, se um Chinês ganhar X para fazer 100 camisas, não existe nenhum milagre que garanta que um Português ganhará mais que X para fazer as mesmas 100 camisas.
existe o milagre dos acordos de comércio livre
se isso for tido como concorrência desleal
não é concorrência desleal que hajam regulamentos que nem todos cumprem ?
ora isso não interessa todos
como se viu na posição alemã relativamente aos texteis
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-28 17:23:32
texteis eh no bangladesh, trabalham 19 horas e ganham 2.5 euros ao dia

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-28 19:27:23
existe o milagre dos acordos de comércio livre
se isso for tido como concorrência desleal
não é concorrência desleal que hajam regulamentos que nem todos cumprem ?
ora isso não interessa todos
como se viu na posição alemã relativamente aos texteis
É uma posição muito discutível, diga-se.
Se impedimos que uma camisa seja importada da china por 5€ e forçamos a que seja produzida em Portugal por 7€ (ou que chegue cá a esse valor aplicando pautas aduaneiras), estamos a obrigar um consumidor a pagar +2€ por uma camisa. Esses 2€ deixam de ser gastos noutra indústria qualquer, seja em sapatos, livros, bolachas, azeite, etc.
Ou seja, promovemos o favorecimento de uma indústria em detrimento de outra.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-28 19:27:54
texteis eh no bangladesh, trabalham 19 horas e ganham 2.5 euros ao dia

E por quanto vendem na Europa?

E em quê o que ganha a diferença
entre os dois mercados, o de venda
e o de fabrico, gasta o que ganha?

Porque, saiba-se, a deslocalização
do fabrico é do patronato do ocidente.

Passa-se o mesmo nos modelos de exploração
agrícola - Isabel II, multimilionária que o diga.

Agora, a minha curiosidade, e alguma vontade de rir,
está em saber e em imaginar onde esses "artistas"
da globalidade deslocalizada

- de que nós, portugueses
não fomos os precursores, apenas transportadores, e
por vontade de Albuquerque, e nossa própria,
progenitores de novas gentes, apenas -


saber, imaginar

onde esses "artistas" de agora,
julgam que vão poupar
as riquezas que
julgam que
têm!


Aceitam-se explicações alternativas
à hecatombe confiscatória
de ninguém pagar
a ninguém

nem sequer em papel-moeda
talvez num monumental
bug digital a delir
todos os registos
informáticos!

Quiçá, uma nova, original,
ordem económica internacional!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-28 19:32:40
claramente quem ganha sao os capitalistas, os consumidores e os trabalhadores do bangladesh, q ja nao morrem de fome 
quem perde sao os desempregados no ocidente ou gente a ganhar o ordenado minimo devido a competicao

claro que seria melhor pagar um pouco mais e deixa-los trabalhar apenas 10-12 horas, eu pessoalmente preferia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-28 19:35:21
a china neste momento ja perde empregos para o bangladesh

por acaso eu estou vestido com roupa feita no bangladesh e comprada no lidl, mas todas as grandes marcas tb estao la
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-28 19:40:34
claramente quem ganha sao os capitalistas, os consumidores e os trabalhadores do bangladesh, q ja nao morrem de fome 
quem perde sao os desempregados no ocidente ou gente a ganhar o ordenado minimo devido a competicao

claro que seria melhor pagar um pouco mais e deixa-los trabalhar apenas 10-12 horas, eu pessoalmente preferia

Também acho que é essa a repartição que ocorre
entre os que ganham e perdem. Somente,
os capitalistas (ocidentais) que se jugam
a ganhar e a poupar fortunas
- não as conseguem gastar -,
talvez tenham surpresas
inesperadas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-28 19:45:04
claramente quem ganha sao os capitalistas, os consumidores e os trabalhadores do bangladesh, q ja nao morrem de fome 
quem perde sao os desempregados no ocidente ou gente a ganhar o ordenado minimo devido a competicao

claro que seria melhor pagar um pouco mais e deixa-los trabalhar apenas 10-12 horas, eu pessoalmente preferia

Também acho que é essa a repartição que ocorre
entre os que ganham e perdem. Somente,
os capitalistas (ocidentais) que se jugam
a ganhar e a poupar fortunas
- não as conseguem gastar -,
talvez tenham surpresas
inesperadas.

o grosso das forunas sao assets que beneficiam a sociedade, sao donos dum emprego
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-28 21:35:23
claramente quem ganha sao os capitalistas, os consumidores e os trabalhadores do bangladesh, q ja nao morrem de fome 
quem perde sao os desempregados no ocidente ou gente a ganhar o ordenado minimo devido a competicao

claro que seria melhor pagar um pouco mais e deixa-los trabalhar apenas 10-12 horas, eu pessoalmente preferia

Assim se percebe como este Governo está a seguir a política errada. Os cortes na educação de forma cega vão ser catastróficos no futuro. Querem construir uma economia baseada em salários baixos como se a competição asiática se ressentisse disso... é ridículo.

Uma das nossas hipóteses em ter um futuro melhor, é construir um império de gente com competência, altamente qualificados e uma economia baseada em serviços/industria altamente qualificados.
Acho piada que o Neo-Liberal anda para os lado da Suiça mas parece não aprender nada com os Suiços.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-28 22:23:28
claramente quem ganha sao os capitalistas, os consumidores e os trabalhadores do bangladesh, q ja nao morrem de fome 
quem perde sao os desempregados no ocidente ou gente a ganhar o ordenado minimo devido a competicao

claro que seria melhor pagar um pouco mais e deixa-los trabalhar apenas 10-12 horas, eu pessoalmente preferia

Também acho que é essa a repartição que ocorre
entre os que ganham e perdem. Somente,
os capitalistas (ocidentais) que se jugam
a ganhar e a poupar fortunas
- não as conseguem gastar -,
talvez tenham surpresas
inesperadas.

o grosso das forunas sao assets que beneficiam a sociedade, sao donos dum emprego

Hoje, no canal do Económico, ouvi um analista do Montepio Geral prever para 2014, um crescimento impetuoso dos EU e da UE e um esmorecimento do crescimento nos países emergentes, pela razão de no Ocidente estar a vingar de novo uma política de investimento industrial, o que, a ser o caso, ainda é o melhor que os trânsfugas das deslocalizações podem fazer para não perderem  toda a fortuna que amealharam pelas Ásias e Sul-Américas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-28 22:55:29
claramente quem ganha sao os capitalistas, os consumidores e os trabalhadores do bangladesh, q ja nao morrem de fome 
quem perde sao os desempregados no ocidente ou gente a ganhar o ordenado minimo devido a competicao

claro que seria melhor pagar um pouco mais e deixa-los trabalhar apenas 10-12 horas, eu pessoalmente preferia

Assim se percebe como este Governo está a seguir a política errada. Os cortes na educação de forma cega vão ser catastróficos no futuro. Querem construir uma economia baseada em salários baixos como se a competição asiática se ressentisse disso... é ridículo.

Uma das nossas hipóteses em ter um futuro melhor, é construir um império de gente com competência, altamente qualificados e uma economia baseada em serviços/industria altamente qualificados.
Acho piada que o Neo-Liberal anda para os lado da Suiça mas parece não aprender nada com os Suiços.

de suicos percebes tu e depois explicas-me

mas ja de socialistas como tu percebo eu: diz-me la se pagas a tua empregada brasileira o preco de mercado (aiai, o mercado) ou se lhe pagas o preco justo para uma vida digna, como gostas de fingir que defendes ? e diz la quanto eh que pagas de impostos directos ai no brasil, qual eh a tua contribuicao para essa sociedade de que falas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 00:18:44
claramente quem ganha sao os capitalistas, os consumidores e os trabalhadores do bangladesh, q ja nao morrem de fome 
quem perde sao os desempregados no ocidente ou gente a ganhar o ordenado minimo devido a competicao

claro que seria melhor pagar um pouco mais e deixa-los trabalhar apenas 10-12 horas, eu pessoalmente preferia

Assim se percebe como este Governo está a seguir a política errada. Os cortes na educação de forma cega vão ser catastróficos no futuro. Querem construir uma economia baseada em salários baixos como se a competição asiática se ressentisse disso... é ridículo.

Uma das nossas hipóteses em ter um futuro melhor, é construir um império de gente com competência, altamente qualificados e uma economia baseada em serviços/industria altamente qualificados.
Acho piada que o Neo-Liberal anda para os lado da Suiça mas parece não aprender nada com os Suiços.

de suicos percebes tu e depois explicas-me

mas ja de socialistas como tu percebo eu: diz-me la se pagas a tua empregada brasileira o preco de mercado (aiai, o mercado) ou se lhe pagas o preco justo para uma vida digna, como gostas de fingir que defendes ? e diz la quanto eh que pagas de impostos directos ai no brasil, qual eh a tua contribuicao para essa sociedade de que falas?

Primeiro eu era um "tachista" do PS (enchia os bolsos, hehe), agora é a história da "empregada brasileira"... é o que eu digo, vc anda a ALUCINAR  :D :D
Dá-lhe para isto, fazer o quê?!  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 00:31:57
nao tens domestica no brasil? so queria saber se lhe pagas o preco do mercado selvagem ou o preco socialista, que leva em conta a dignidade humana   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-29 13:05:15
nao tens domestica no brasil? so queria saber se lhe pagas o preco do mercado selvagem ou o preco socialista, que leva em conta a dignidade humana   :D

Embora compreensível, é economicamente um mau argumento, nada prova contra ou a favor de um sistema "capitalista modificado em sentido politico mais colectivo. Porque, justamente, a economia do capitalismo ensina, e a sua crítica socialista confirma-o, não pode alterar-se o sistema por mera iniciativa particular.

Lembro-me de uma das minhas primeiras aulas do remoto curso que tirei na Faculdade do Porto, ter ficado surpreendido com a afirmação do professor, Hermes Augusto dos Santos de que, assim que Portugal começasse a ser um país desenvolvido, iria ser cada vez mais  difícil ter "criadas de servir" na casa de família!

Porque pensei com os meus botões: - Mas que raio de desenvolvimento vai ser esse sem criadas a ajudar!? Depois, ao longo dos anos, percebe-se, é uma vida muito diferente, em algumas coisas pior, noutras melhor, e ainda noutras comme ci comme ça...

Certo é, a mudança é colectiva, não meramente individual.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 13:46:56
vbm, isso ate me faz lembrar as pessoas que dizem "sou contra corrupcao mas roubo porque os outros tambem roubam ! "

imagina se toda a gente pensasse assim, ninguem teria ajudado a salvar judeus das garras dos nazis "pois o sistema nao muda com a minha ajuda"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 15:50:06
vbm, isso ate me faz lembrar as pessoas que dizem "sou contra corrupcao mas roubo porque os outros tambem roubam ! "

imagina se toda a gente pensasse assim, ninguem teria ajudado a salvar judeus das garras dos nazis "pois o sistema nao muda com a minha ajuda"

Judeus, economia, empregadas brasileiras ou  "tachos" é tudo igual!
Quem se mete com o Neo-Liberal..... LEVA!  :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-29 16:36:01
vbm, isso ate me faz lembrar as pessoas que dizem "sou contra corrupcao mas roubo porque os outros tambem roubam ! "

imagina se toda a gente pensasse assim, ninguem teria ajudado a salvar judeus das garras dos nazis "pois o sistema nao muda com a minha ajuda"

Compreendo. E aceito que se valorize o indivíduo, mesmo até contra a emoção ou a preferência da maioria ou da sociedade. Aliás, quem não tenha esse orgulho próprio é deveras um impotente, inclusive no domínio mesmo do que eu estou a pensar! Mas, mantenho, o «argumento da criada brasileira» nada tem de económico, é falacioso de fio a pavio, não tem por onde se lhe pegue.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 16:45:02
tote, vamos ver se a raquel varela nao te apanha a pagar esses ordenados de miseria num pais tao pobre como o brasil enquanto ao mesmo tempo ensinas o espirito suico pela internet, hahaha  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 16:48:23
vbm, isso ate me faz lembrar as pessoas que dizem "sou contra corrupcao mas roubo porque os outros tambem roubam ! "

imagina se toda a gente pensasse assim, ninguem teria ajudado a salvar judeus das garras dos nazis "pois o sistema nao muda com a minha ajuda"

Compreendo. E aceito que se valorize o indivíduo, mesmo até contra a emoção ou a preferência da maioria ou da sociedade. Aliás, quem não tenha esse orgulho próprio é deveras um impotente, inclusive no domínio mesmo do que eu estou a pensar! Mas, mantenho, o «argumento da criada brasileira» nada tem de económico, é falacioso de fio a pavio, não tem por onde se lhe pegue.

estas enganado como eh obvio e nao apresentas nenhum argumento contra o que disse

a tua atitude eh a seguinte: "agora sou pedofilo mas deixo de violar criancinhas qd nao houver mais padres pedofilos" ou "bato na minha mulher mas vou deixar de bater quando houver paz no mundo"

se esta errado pagar tao pouco entao porque nao pagam mais? a pobreza da domestica brasileira nao vos aflige?

ou sera que nao se conhecem a voces proprios ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 16:59:07
tote, vamos ver se a raquel varela nao te apanha a pagar esses ordenados de miseria num pais tao pobre como o brasil enquanto ao mesmo tempo ensinas o espirito suico pela internet, hahaha  :D

Vc tem o péssimo hábito de fazer ataques pessoais.
Usa PRESUNÇÕES para eleborar autênticas farsas teórias ("viagens na maionaise"), como a "empregada brasileira" ou o meu "tacho no PS" (mas o que tem mais piada, é que vc só aparece com a presunção da "empregada brasileira" depois de eu lhe ter feito o favor de o ajudar na sua alucinação, e esclarecê-lo que vivo muito pouco em Portugal, e rapidamente criou outra alucinação, a da "empregada brasileira").
Confunde o que uma pessoa quer para o seu país, com aquilo que quer para si - Eu voto a pensar no bem GERAL do país, e não no MEU próprio bem. E há que convir, que me era MUITO confortável estar aqui descansadinho na praia e defender a AUSTERIDADE em Portugal (que é o que o Neo Liberal faz estando na Suiça...)
O Brasil está longe de ser um país pobre, simplesmente tem a riqueza mal distribuída.
Ordenados de miséria no Brasil? hehehe sem comentários  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 17:03:07
se o mercado paga mais ao tote do que ele merece e paga menos a domestica do que ela merece entao porque eh que o tote ha de ficar com esse dinheiro, que lhe foi atribuido injustamente pelo mercado, em vez de o devolver a quem realmente ele pertence ?

se o tete recebe mais do que deveria isso nao eh uma injustica que deve ser corrigida ? o tote esta a abotoar-se indevidamente a rendimentos que lhe sao atribuidos injustamente pelo mercado e ao mesmo tempo usa o mesmo mercado para justificar pagar a sua domestica muito menos do que ela merece ou precisa para viver dignamente.

tote, voce eh um explorador neo-liberal na vida real e um professor do espirito suico na internet
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 17:09:36
se o mercado paga mais ao tote do que ele merece e paga menos a domestica do que ela merece entao porque eh que o tote ha de ficar com esse dinheiro, que lhe foi atribuido injustamente pelo mercado, em vez de o devolver a quem realmente ele pertence ?

se o tete recebe mais do que deveria isso nao eh uma injustica que deve ser corrigida ? o tote esta a abotoar-se indevidamente a rendimentos que lhe sao atribuidos injustamente pelo mercado e ao mesmo tempo usa o mesmo mercado para pagar a sua domestica muito menos do que ela em justica merece ou precisa para viver dignamente.

Vc é um "entertainer"  :D :D Muito divertido, sem dúvida  :D :D

Vc vai criando o seu mundo virtual... agora apercebi-me que me vê como um comunista/socialista...  ;D ;D É verdadeiramente notável  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 17:11:51
tote, vejo-o apenas como professor do espirito suico. voce nao eh contra as enormes diferencas sociais ?  ;)

e' claro que eu tambem estou a brincar consigo, mas acho que ha aqui alguma verdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-29 18:12:13
vbm, isso ate me faz lembrar as pessoas que dizem "sou contra corrupcao mas roubo porque os outros tambem roubam ! "

imagina se toda a gente pensasse assim, ninguem teria ajudado a salvar judeus das garras dos nazis "pois o sistema nao muda com a minha ajuda"


Compreendo. E aceito que se valorize o indivíduo, mesmo até contra a emoção ou a preferência da maioria ou da sociedade. Aliás, quem não tenha esse orgulho próprio é deveras um impotente, inclusive no domínio mesmo do que eu estou a pensar! Mas, mantenho, o «argumento da criada brasileira» nada tem de económico, é falacioso de fio a pavio, não tem por onde se lhe pegue.

estas enganado como eh obvio e nao apresentas nenhum argumento contra o que disse

a tua atitude eh a seguinte: "agora sou pedofilo mas deixo de violar criancinhas qd nao houver mais padres pedofilos" ou "bato na minha mulher mas vou deixar de bater quando houver paz no mundo"

se esta errado pagar tao pouco entao porque nao pagam mais? a pobreza da domestica brasileira nao vos aflige?

ou sera que nao se conhecem a voces proprios ?

As analogias cerebrais que foste buscar são bem idiotas, mas estás certo e errado. Certo, de eu não ter apresentado "mais" argumentos. Errado, porque os que apresentei anteriormente foram tão suficientes que nem os rebateste.

Mas, já agora polemizo: - Quem te disse que pagar "pouco" à doméstica brasileira estava "errado". E porque dizes que é "pouco"? E quem te diz que ela está insatisfeita? E em estando-o, porque achas que ganhando mais deixaria de estar?

O que devias perguntar-te, e também à própria  doméstica brasileira, o que é que ela e o seu partido político ou igreja se proporiam fazer para conseguir uma vida diferente e que preferissem e não pores o patrão a aumentar-lhe o ordenado.

Porque ou o patrão é  dos tais 1% que beneficiam da redistribuição permanente e avassaladora do rendimento de capital, ou é somente um dos que empobrecem com prejuízos rápidos ou paulatinos.

Ora, no primeiro caso, a doméstica brasileira de certo não quer outro modo de vida. Se é da larga maioria do segundo, por certo o ordenado dela está na escala adequada de prioridades de gastos familiares do respectivo patrão, e seria  estultícia estar graus acima, como apenas episódico estar eventualmente abaixo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 18:18:36
vbm, vai viver para as favelas que ficas logo como menos duvidas desse genero
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 20:13:34
vbm, vai viver para as favelas que ficas logo como menos duvidas desse genero

Favelas? Vc não faz  a mínima ideia do que está a falar pois não?

Vc sabe qto custa um arrendamento numa favela do RJ? pode chegar a 1500 reais!   :D ou seja, cerca de 500 euros.
Vc por acaso consegue imaginar uma empregada a viver na rocinha e não ter capacidade de pagar a renda de 500 reais ou mais? Então pesquise um pouco mais sobre a realidade brasileira.... e informe-se qto ganha uma empregada brasileira numa grande cidade. Vc nem se dá ao trabalho de procurar.... é incrível.

Agora, se for para o interior brasileiro, aí a história é outra. Mas talvez não seja mto diferente da de Bragança ou Beja....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-11-29 20:41:21
.....apenas uma pausa nas vossas questões por terras de vera-cruz,....para falar cá da "terrinha" e das suas gentes....eh.eh...

Citar
Banco de Fomento -  Rio 'fura' planos a Passos

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, convidou o antigo autarca do Porto, Rui Rio, para presidir ao futuro Banco de Fomento. Porém, o social-democrata, que se tem demarcado das posições do Governo, recusou a oferta, mesmo depois de muita insistência, conta a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias.

08:10 - 29 de Novembro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
 

Pedro Passos Coelho endereçou um convite a Rui Rio para que o ex-presidente da Câmara da cidade Invicta liderasse o futuro Banco de Fomento. Pedro Passos Coelho insistiu e houve mais quem o tivesse feito. Rui Rio pediu para pensar. Rui Rio rejeitou a oferta.
 
Grosso modo, assim se pode resumir o plano que saiu furado ao primeiro-ministro, restando agora saber qual a opção B. Afinal, o Banco de Fomento ficará sediado no Porto, e Rio até contaria com uma equipa composta por “nomes de peso”, segundo adiantou ao Jornal de Notícias fonte governamental. Não obstante, o social-democrata declinou o convite.

Isto porque, indica a mesma publicação, depois de ter pedido tempo para pensar e, nesse intervalo de tempo, contactado pessoas que lhe são próximas por forma a aconselhar-se, houve quase unanimidade nas opiniões auscultadas: um redondo ‘não aceites’.

A justificá-lo, duas principais razões. A primeira prende-se com o facto de ficar associado a um Executivo do qual tem sido crítico. A segunda remete para a grande probabilidade de uma decisão contrária ser interpretada como estando a aproveitar ‘um tacho’. Ambas seriam perniciosas para quem é apontado como um hipotético sucessor de Passos, ou mesmo candidato a Belém.

E nem a insistência do Governo demoveu Rio.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 20:47:24
.....apenas uma pausa nas vossas questões por terras de vera-cruz,....para falar cá da "terrinha" e das suas gentes....eh.eh...

Citar
Banco de Fomento -  Rio 'fura' planos a Passos

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, convidou o antigo autarca do Porto, Rui Rio, para presidir ao futuro Banco de Fomento. Porém, o social-democrata, que se tem demarcado das posições do Governo, recusou a oferta, mesmo depois de muita insistência, conta a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias.

08:10 - 29 de Novembro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
 

Pedro Passos Coelho endereçou um convite a Rui Rio para que o ex-presidente da Câmara da cidade Invicta liderasse o futuro Banco de Fomento. Pedro Passos Coelho insistiu e houve mais quem o tivesse feito. Rui Rio pediu para pensar. Rui Rio rejeitou a oferta.
 
Grosso modo, assim se pode resumir o plano que saiu furado ao primeiro-ministro, restando agora saber qual a opção B. Afinal, o Banco de Fomento ficará sediado no Porto, e Rio até contaria com uma equipa composta por “nomes de peso”, segundo adiantou ao Jornal de Notícias fonte governamental. Não obstante, o social-democrata declinou o convite.

Isto porque, indica a mesma publicação, depois de ter pedido tempo para pensar e, nesse intervalo de tempo, contactado pessoas que lhe são próximas por forma a aconselhar-se, houve quase unanimidade nas opiniões auscultadas: um redondo ‘não aceites’.

A justificá-lo, duas principais razões. A primeira prende-se com o facto de ficar associado a um Executivo do qual tem sido crítico. A segunda remete para a grande probabilidade de uma decisão contrária ser interpretada como estando a aproveitar ‘um tacho’. Ambas seriam perniciosas para quem é apontado como um hipotético sucessor de Passos, ou mesmo candidato a Belém.

E nem a insistência do Governo demoveu Rio.

Este gajo é que me parece alguém SÉRIO e com tomates.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 20:58:22
vbm, vai viver para as favelas que ficas logo como menos duvidas desse genero

Favelas? Vc não faz  a mínima ideia do que está a falar pois não?

Vc sabe qto custa um arrendamento numa favela do RJ? pode chegar a 1500 reais!   :D ou seja, cerca de 500 euros.
Vc por acaso consegue imaginar uma empregada a viver na rocinha e não ter capacidade de pagar a renda de 500 reais ou mais? Então pesquise um pouco mais sobre a realidade brasileira.... e informe-se qto ganha uma empregada brasileira numa grande cidade. Vc nem se dá ao trabalho de procurar.... é incrível.

Agora, se for para o interior brasileiro, aí a história é outra. Mas talvez não seja mto diferente da de Bragança ou Beja....

tote, eu ja vivi no brasil e conheco bens os precos, com 2000 reais voce aluga um pequeno apartamento em ipanema por isso nao venha com exageros.

mas eu sei que algumas das casas das favelas sao caras mas apenas no centro da cidade, ha muita favela fora da cidade como voce bem sabe e bem baratucha onde vivem a maioria dos pobres, alias as favelas comecam muitos quilometros antes de chegar a cidade.

tote, voce eh um neo-liberal com pele de cordeiro, eh uma escolha sua e tem todo o direito a ela. nao se recrimine mais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 21:00:54
tote, diga la qt paga a sua domestica para a gente subtrair o custo da vida na favela e ver com qt ela fica para ter uma boa vida como a sua

na volta voce ate aluga barracas na favela e explora a sua empregada duas vezes

hehehe  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 21:04:50
para mim a melhor favela e' a do vidigal, com vista e tudo para a praia

tote, voce recomenda ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 21:41:20
vbm, vai viver para as favelas que ficas logo como menos duvidas desse genero

Favelas? Vc não faz  a mínima ideia do que está a falar pois não?

Vc sabe qto custa um arrendamento numa favela do RJ? pode chegar a 1500 reais!   :D ou seja, cerca de 500 euros.
Vc por acaso consegue imaginar uma empregada a viver na rocinha e não ter capacidade de pagar a renda de 500 reais ou mais? Então pesquise um pouco mais sobre a realidade brasileira.... e informe-se qto ganha uma empregada brasileira numa grande cidade. Vc nem se dá ao trabalho de procurar.... é incrível.

Agora, se for para o interior brasileiro, aí a história é outra. Mas talvez não seja mto diferente da de Bragança ou Beja....

tote, eu ja vivi no brasil e conheco bens os precos, com 2000 reais voce aluga um pequeno apartamento em ipanema por isso nao venha com exageros.

mas eu sei que algumas das casas das favelas sao caras mas apenas no centro da cidade, ha muita favela fora da cidade como voce bem sabe e bem baratucha onde vivem a maioria dos pobres, alias as favelas comecam muitos quilometros antes de chegar a cidade.

tote, voce eh um neo-liberal com pele de cordeiro, eh uma escolha sua e tem todo o direito a ela. nao se recrimine mais.

Ó homem...esssa imaginação não tem limites, pois não?  :D
Ora é o "tacho", ora é a  "empregada brasileira", ora sou "neo liberal", agora até alugo a barraca da favela À empregada...ehhehe

2000 um pequeno apartamento em ipanema? diga lá onde?  :D
E já agora, quando se diz o preço de um apartamento no Brasil nunca se inclui o condomínio nem o IPTU. Acontece que em ipanema o condomínio de um T1 é de 500 a mil reais, e o Iptu, mais uns 200 mensais. Fica a dica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 21:45:19
perto da praca general osorio, um amigo meu mora la e o preco ja inclui o IPTU e condominio

mas eu se morasse no rio ia para a barra da tijuca, muito fixe

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 22:56:13
perto da praca general osorio, um amigo meu mora la e o preco ja inclui o IPTU e condominio

mas eu se morasse no rio ia para a barra da tijuca, muito fixe

entao esta a perder muito dinheiro  :D
A não ser que seja uns prédios lá para trás COLADOS literalmente à favela  :D
De resto, 2500 para cima é o preço ;) Basta ir ver a um site qq.
Já agora uma diarista no RJ ganha 150, e uma empregada doméstica em torno de 1200... só para começar a fazer as continhas.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 23:11:44
Fazer continhas eh comigo mesmo. assumindo que a domestica ganha 1200 reais e paga 1500 de renda da luxuosa habitacao da favela (numeros do tote) fica com -300 reais para viver. Vamos assumir entao que esta casada e que o marido ganha o mesmo. Fica com 900 reais para a sua familia. Isso sao o que? 285 euros para dois adultos e criancas? Voce eh um patrao generoso, tote.

Ja viu como voce fica logo menos socialista qd se trata de pagar do seu bolso ? Ate ja argumenta a favor de viver na favela com 285 euros mensais para pagar todas as despesas duma familia menos a habitacao e fala da favela como se fosse boa coisa, um sitio onde so gente de classe media vive.

Deve ser o espirito suico do tote.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 23:21:17
so uma correccao tote, 1200 reais (que creio estar um pouco inflacionado ate) nao sao 500 euros

sao 378 euros  :D

um pequeno erro do patrao neo-liberal tote
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 23:22:43
Fazer continhas eh comigo mesmo. assumindo que a domestica ganha 1200 reais e paga 1500 de renda da luxuosa habitacao da favela (numeros do tote) fica com -300 reais para viver. Vamos assumir entao que esta casada e que o marido ganha o mesmo. Fica com 900 reais para a sua familia. Isso sao o que? 285 euros para dois adultos e criancas? Voce eh um patrao generoso, tote.

Ja viu como voce fica logo menos socialista qd se trata de pagar do seu bolso ? Ate ja argumenta a favor de viver na favela com 285 euros mensais para pagar todas as despesas duma familia menos a habitacao e fala da favela como se fosse boa coisa, um sitio onde so gente de classe media vive.

Deve ser o espirito suico do tote.

Vc  faz umas continhas espetaculares. Nem vou comentar as continhas, pois já faz parte do seu "show"  :D

Mas a persistência nas comparações absurdas, com as fantásticas conclusões económicas, conseguem ser ainda mais espetaculares.  :D

É um artista português!  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 23:24:04
ainda faco melhor, 285 euros para uma familia de 4 pessoas da 71 euros por mes para viver   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-29 23:25:53
vocês hoje é só miminhos... passam o dia todo nisto? é muito amor mesmo...

 ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 23:26:37
so uma correccao tote, 1200 reais (que creio estar um pouco inflacionado ate) nao sao 500 euros

sao 378 euros  :D

um pequeno erro do patrao neo-liberal tote

Vc fica tão excitado com a continhas que nem lê bem homem!
São 1500 reais, e dá cerca de 473 euros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 23:28:42
so uma correccao tote, 1200 reais (que creio estar um pouco inflacionado ate) nao sao 500 euros

sao 378 euros  :D

um pequeno erro do patrao neo-liberal tote

Vc fica tão excitado com a continhas que nem lê bem homem!
São 1500 reais, e dá cerca de 473 euros.

tem razao, fiz as conta para o ordenado de 1200

mas assim ainda eh pior para o seu caso, certo? qt mais cara a habitacao pior vive a sua domestica, nao eh ? voce nao esta a ajudar a sua argumentacao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 23:33:10
so uma correccao tote, 1200 reais (que creio estar um pouco inflacionado ate) nao sao 500 euros

sao 378 euros  :D

um pequeno erro do patrao neo-liberal tote

Vc fica tão excitado com a continhas que nem lê bem homem!
São 1500 reais, e dá cerca de 473 euros.

tem razao, fiz as conta para o ordenado de 1200

mas assim ainda eh pior para o seu caso, certo? qt mais cara a habitacao pior vive a sua domestica, nao eh ? voce nao esta a ajudar a sua argumentacao

Vc acha mesmo que alguém que ganha 1200 vai enterrar-se num arrendamento de 1500?  Só para tentar perceber.....  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 23:35:22
entao quanto eh que vai ser o arrendamento ? nao acho que va fazer assim tanta diferenca, tote...

ou a sua empregada paga os precos de mercado do rio de janeiro ou vai fazer viagens de 4 horas diarias
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 23:42:48
se assumirmos que a renda eh metade (750 reais) a familia de quatro passa a ter 120 euros por mes por membro

da para comer e pouco mais

e' a lei do mercado sem consciencia social !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-29 23:50:11
se assumirmos que a renda eh metade (750 reais) a familia de quatro passa a ter 120 euros por mes por membro

da para comer e pouco mais

e' a lei do mercado !

É assim mas é feliz  :D
Eu desisto  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-29 23:55:31
o problema e' que o mercado neste caso e' voce, tote  :D

estou a meter-me consigo, tb acho que esta conversa ja vai longa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-30 11:54:16
Fantástico, o toté aguentou as provocações do chato do porco capitalista durante uma maratona de mais de 8 horas de piropos.

Parabéns!

You win 10.000 points!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-30 12:25:54
O porco capitalista é um animal, não se deve falar com animais. É o mesmo que bater contra paredes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-30 12:40:18
vbm, vai viver para as favelas que ficas logo como menos duvidas desse genero

Se eu estivesse no Brasil, vinha viver para Portugal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-11-30 12:46:14
A Luísa não é um animal, é um Semi-Deus.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-11-30 12:56:39
és um querido Kerviel  8)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-30 13:12:40
O porco capitalista é um animal, não se deve falar com animais. É o mesmo que bater contra paredes.

sou um animal e quero o seu sangue, luisa   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-30 13:14:00
ca para mim a luisa tambem paga um ordenado de mercado selvagem a sua domestica e nao um ordenado socialista, que leve em conta a dignidade humana da domestica

se querem saber a opiniao duma pessoa.... nao oucam o que ela diz mas vejam o que ela faz

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-30 14:40:23
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-30 15:31:16
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-30 15:33:17
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".


Um salário digno não se advoga.
Consegue-se ou não.

Agora, só dependente do carácter
e da vontade, está apenas
uma vida digna.

O que pode significar
o recurso à arma
de Bogart.


Uma leitura útil:

(http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM4f9Ji4sJkLfncTjFtpjr7%2B&width=210)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-30 17:35:19
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.

"capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES" ? como no... brasil ? onde as domesticas sao exploradas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2013-11-30 17:43:02
As cooperativas são uma forma nobre de organização e, como não visam o lucro desenfreado, facilmente dariam uma sova aos produtores gananciosos e às grandes cadeias de distribuição. No entanto, não é isso que se vê. Há algumas que ainda vão funcionando mas a maioria delas não vale um chavo e são os próprios associados que delas se queixam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-30 18:55:38
As cooperativas são uma forma nobre de organização e, como não visam o lucro desenfreado, facilmente dariam uma sova aos produtores gananciosos e às grandes cadeias de distribuição. No entanto, não é isso que se vê. Há algumas que ainda vão funcionando mas a maioria delas não vale um chavo e são os próprios associados que delas se queixam.

Uma das razões pelas quais as cooperativas tendem a falhar é algo que muitas pessoas não compreendem: as margens de lucro em muitos negócios são bastante baixas, ao ponto de qualquer ineficiência poder colocar em causa toda a margem. Ou seja, uma cooperativa sem necessitar de lucro ainda assim tem, à partida, uma vantagem muito pequena que é depois anulada pelas ineficiências da própria cooperativa (nomeadamente uns pendurarem-se nos outros).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-30 18:57:54
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.

Não se trata dos outros defenderem o comunismo, nem foi isso que eu disse. Eu disse é que se trata de uma situação similar.

Se defendes um capitalismo mais humanista, porque é que não começas desde logo a praticá-lo? Se os salários ditados pelo mercado são exploradores, e se tu vais pagar um salário em alguma ocasião, então tens logo aí a oportunidade de pagar 20%, 50%, 100% mais do que o preço de mercado, e assim praticar aquilo que advogas.

Mas praticamente ninguém o faz, exceptuando talvez pessoas bastante ricas para quem pagar substancialmente mais não os incomoda nem lhes afecta substancialmetne o poder de compra.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-30 19:20:25
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Se defendes um capitalismo mais humanista, porque é que não começas desde logo a praticá-lo? Se os salários ditados pelo mercado são exploradores, e se tu vais pagar um salário em alguma ocasião, então tens logo aí a oportunidade de pagar 20%, 50%, 100% mais do que o preço de mercado, e assim praticar aquilo que advogas.

Mas praticamente ninguém o faz, exceptuando talvez pessoas bastante ricas para quem pagar substancialmente mais não os incomoda nem lhes afecta substancialmetne o poder de compra.


Pelo que é de suspeitar não ser essa a questão.

Antes, a de os indivíduos e as sociedades
desenvolverem-se de modo a conseguir
a maior felicidade terrena possível.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-11-30 19:23:27
[ ]

Se defendes um capitalismo mais humanista, porque é que não começas desde logo a praticá-lo? Se os salários ditados pelo mercado são exploradores, e se tu vais pagar um salário em alguma ocasião, então tens logo aí a oportunidade de pagar 20%, 50%, 100% mais do que o preço de mercado, e assim praticar aquilo que advogas.

Mas praticamente ninguém o faz, exceptuando talvez pessoas bastante ricas para quem pagar substancialmente mais não os incomoda nem lhes afecta substancialmetne o poder de compra.


Pelo que é de suspeitar não ser essa a questão.

Antes, a de os indivíduos e as sociedades
desenvolverem-se de modo a conseguir
a maior felicidade terrena possível.

A maior felicidade terrena possível não pode ser o critério. Porquê? Porque essa solução pode não respeitar os indivíduos. Por exemplo, se a maior felicidade terrena for alcançada com 90% de indivíduos a não fazerem nada e 10% de escravos para todos os outros.

O que são necessárias são regras transparentes que respeitem todos os indivíduos, e uma rede social para quem nessa sociedade com essas regras não consiga um nível de vida muito baixo (inferior ao menor nível de vida obtido por quem trabalhe).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-30 19:30:50
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.

"capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES" ? como no... brasil ? onde as domesticas sao exploradas?

Ainda bem que não negou  que defende um capitalismo puro e duro com desigualdades (extremas) se necessário  :D
Está aí descansadinho na Suiça enquanto pede sacrifícios para os portugueses que vivem em Porugal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-11-30 19:47:24
A maior felicidade terrena possível não pode ser o critério. Porquê? Porque essa solução pode não respeitar os indivíduos. Por exemplo, se a maior felicidade terrena for alcançada com 90% de indivíduos a não fazerem nada e 10% de escravos para todos os outros.

O que são necessárias são regras transparentes que respeitem todos os indivíduos, e uma rede social para quem nessa sociedade com essas regras não consiga um nível de vida muito baixo (inferior ao menor nível de vida obtido por quem trabalhe).

Posso concordar. A "maior felicidade possível" não é um critério suficiente para o governo político da sociedade. A fórmula completa é a de «o livre desenvolvimento de cada um ser a condição do máximo desenvolvimento de todos».
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-30 19:52:56
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.

Não se trata dos outros defenderem o comunismo, nem foi isso que eu disse. Eu disse é que se trata de uma situação similar.

Se defendes um capitalismo mais humanista, porque é que não começas desde logo a praticá-lo? Se os salários ditados pelo mercado são exploradores, e se tu vais pagar um salário em alguma ocasião, então tens logo aí a oportunidade de pagar 20%, 50%, 100% mais do que o preço de mercado, e assim praticar aquilo que advogas.

Mas praticamente ninguém o faz, exceptuando talvez pessoas bastante ricas para quem pagar substancialmente mais não os incomoda nem lhes afecta substancialmetne o poder de compra.

Isso de pagar mais 20%-50% do que o preço de mercado é um mau exemplo, que aliás é criado pela vossa retórica.
O "capitalismo humanista" compete ao estado, não aos indivíduos. O Estado deve CORRIGIR pequenos defeitos de distribuição de riqueza em determinados grupos sociais, por forma a termos um país mais igual - e TODOS iremos ganhar com esta igualdade, havendo mais consumo, menos criminalidade, mais escolaridade, mais saúde para os cidadãos portugueses. Obviamante que alguns ajustamentos (a fraudes e a regimes pouco eficientes) são necessários estando o nosso país falido, mas a matriz humanista não pode desaparecer.

As tuas soluções radicais, vão levar a Portugal ser cada vez mais parecido ao Brasil, com uma desigualdade BRUTAL entre cidadãos.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-30 19:56:23
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.

"capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES" ? como no... brasil ? onde as domesticas sao exploradas?

Ainda bem que não negou  que defende um capitalismo puro e duro com desigualdades (extremas) se necessário  :D
Está aí descansadinho na Suiça enquanto pede sacrifícios para os portugueses que vivem em Porugal.

ja ca esta o famoso contra-ataque do tote, voce eh realmente um animal selvagem e olhe que nao e' so a sua domestica das favelas que o acha assim
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-30 20:00:49
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.

Não se trata dos outros defenderem o comunismo, nem foi isso que eu disse. Eu disse é que se trata de uma situação similar.

Se defendes um capitalismo mais humanista, porque é que não começas desde logo a praticá-lo? Se os salários ditados pelo mercado são exploradores, e se tu vais pagar um salário em alguma ocasião, então tens logo aí a oportunidade de pagar 20%, 50%, 100% mais do que o preço de mercado, e assim praticar aquilo que advogas.

Mas praticamente ninguém o faz, exceptuando talvez pessoas bastante ricas para quem pagar substancialmente mais não os incomoda nem lhes afecta substancialmetne o poder de compra.

Isso de pagar mais 20%-50% do que o preço de mercado é um mau exemplo, que aliás é criado pela vossa retórica.
O "capitalismo humanista" compete ao estado, não aos indivíduos. O Estado deve CORRIGIR pequenos defeitos de distribuição de riqueza em determinados grupos sociais, por forma a termos um país mais igual - e TODOS iremos ganhar com esta igualdade, havendo mais consumo, menos criminalidade, mais escolaridade, mais saúde para os cidadãos portugueses. Obviamante que alguns ajustamentos (a fraudes e a regimes pouco eficientes) são necessários estando o nosso país falido, mas a matriz humanista não pode desaparecer.

As tuas soluções radicais, vão levar a Portugal ser cada vez mais parecido ao Brasil, com uma desigualdade BRUTAL entre cidadãos.

tote, eu aceito que voce ache que deva ser o estado idealmente a corrigir essas situacoes sociais, mas enquanto o estado nao faz nada como e' que voce aceita pagar a miseria de ordenado do mercado selvagem a sua domestica das favelas? ja pensou como ela vive mal com o pouco que voce lhe paga? voce nao tem consciencia ?


Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-30 20:11:35
É interessante que ninguém coloca em causa esse argumento central - não o rebatem, não dizem que fazem diferente. O que confirma o argumento a 100%.

No fundo é igual aos comunistas que podendo já organizar-se entre si em comunas, não o fazem. Logo advogam alguma coisa, sim, mas é apenas para os outros. Deduz-se aqui que quem tanto defende "pagar-se um salário digno" pelos vistos só advoga isso "para os outros".

Tu e o Neo Liberal por acaso são agentes provocadores? :D

Sinceramente ainda não vi ninguém defender um sistema diferente do capitalista para Portugal. Onde é que alguém defendeu o comunismo? Em que página e em que tópico?
E vamos lá ser diretos, para acabar com este embuste.

E já agora, convém também acabar com a ideia que vcs são os DEFENSORES do capitalismo, e os outros do comunismo.
Eu acho que vcs são os defensores do capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES se necessário e impraticável em Portugal, e as outras pessoas, provavelmente pertencentes a uma vertente mais humanista, defendem um capitalismo que tenta minimizar as desigualdades e que apoia um estado social.

"capitalismo puro e duro COM DESIGUALDADES" ? como no... brasil ? onde as domesticas sao exploradas?

Ainda bem que não negou  que defende um capitalismo puro e duro com desigualdades (extremas) se necessário  :D
Está aí descansadinho na Suiça enquanto pede sacrifícios para os portugueses que vivem em Porugal.

ja ca esta o famoso contra-ataque do tote, voce eh realmente um animal selvagem e olhe que nao e' so a sua domestica das favelas que o acha assim

Vc fala tanto da "empregada das favelas" que começo a pensar que está com inveja da minha empregada :)
Denoto alguns tiques de extrema esquerda por aí.... hehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-11-30 20:13:16
antepassado do tote em 1800, brasil: "sou contra a escravatura mas eh a responsabilidade do estado fazer alguma coisa, enquanto isso se os outros tem escravos eu tb quero ter os meus"

hihihi  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-30 20:28:40
antepassado do tote em 1800, brasil: "sou contra a escravatura mas eh a responsabilidade do estado fazer alguma coisa, enquanto isso se os outros tem escravos eu tb quero ter os meus"

hihihi  :D

As suas analogias estão para o palhaço batatinha como uma sardinha está para uma foca  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-11-30 20:54:42
Ó tote ja fizeste alguma na vida para diminuir as desigualdades sociais que tanto fala o pelo o contrario ja contribui para as aumentar ....pense antes de falar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-11-30 23:58:27
Ó tote ja fizeste alguma na vida para diminuir as desigualdades sociais que tanto fala o pelo o contrario ja contribui para as aumentar ....pense antes de falar.

Quem tem de TENTAR diminuir as desigualdades em determinados pequenos grupos sociais é o ESTADO não sou eu. Quantas vezes tenho de repetir isto?!
Leia antes de me comentar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-12-01 20:25:16
Ó tote ja fizeste alguma na vida para diminuir as desigualdades sociais que tanto fala o pelo o contrario ja contribui para as aumentar ....pense antes de falar.

Quem tem de TENTAR diminuir as desigualdades em determinados pequenos grupos sociais é o ESTADO não sou eu. Quantas vezes tenho de repetir isto?!
Leia antes de me comentar.

Lol, como na euronews ...no coments
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-12-01 20:26:57
realmente é impressionante  :o
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 01:44:55
Ó tote ja fizeste alguma na vida para diminuir as desigualdades sociais que tanto fala o pelo o contrario ja contribui para as aumentar ....pense antes de falar.

Quem tem de TENTAR diminuir as desigualdades em determinados pequenos grupos sociais é o ESTADO não sou eu. Quantas vezes tenho de repetir isto?!
Leia antes de me comentar.

Lol, como na euronews ...no coments

Vc não comenta porque não tem nada para dizer. VC NÂO TEM ARGUMENTOS.
Mas faz bem..faça de conta que está na euronews.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-12-02 09:48:07
deixa estar Tote
esta malta não percebe a função redistributiva do Estado
para eles é cada um por si ou então a caridade de individuo para individuo

"se queres ajudar ajuda tu" - é o mote
não percebem que sem solidariedade não há civilização
para eles pagar impostos não é ajudar o próximo
é fazer duns escravos dos outros

claro que vendo um Estado como o português
onde a função redistributiva ainda carrega mais as desigualdades
até os percebo
mas como depois os vejo mais preocupados com o rsi dos que com as PPPs
lá se vai a minha teoria

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-02 10:33:31
Concordo que se defendemos uma ideia, devemos por a mesma em prática. No caso da empregada (porque está na discussão, não por qualquer crítica directa ao Tote) se achamos que é um caso de injustiça social, acho que devemos intervir.
Se eu acho que 4 euros à hora é pouco, posso tentar pagar 4,50 € ou 5€.
Se eu acho que as cadeias de distribuição comem os agricultores, posso tentar comprar directamente à fonte, posso comprar pequenos artigos em lojas locais para tentar minar aqueles que critico, mesmo que isso saia do meu bolso.
Agora há que fazer uma distinção.
Uma pessoa que pague por exemplo 5 ou 10% acima da tabela já está a ajudar. Não podemos pensar que só quem dá quase tudo o que têm (como já vi aqui referido) é que está em posição de discutir os assuntos e questionar o status quo. Até porque a pessoa pode querer "redistribuir" em vários locais (à empregada, no cabeleireiro, no mercadinho local, ao agricultor, etc, etc) e pode querer doar directamente a instituições, e como o dinheiro não é elástico, não pode alocar uma fatia enorme para um só "alvo".
E há outra questão negligenciada. Uma pessoa com rendimento líquido de 850 euros (por exemplo) não pode redistribuir muito. Não há folga para isso, há que poupar para eventualidades no futuro, há filhos para criar, familiares mais velhos para apoiar, etc, etc. Essa pessoa tem uma capacidade completamente diferente de poder ajudar o próximo do que alguém com um rendimento de 5 mil ou 8 mil.
O que ganha 850 pode ajudar pouco (mas deve ajudar dentro do que achar razoável). Mas só porque tem uma pequena contribuição em termos absolutos já não pode discutir os assuntos? A sua posição já não tem validade?
O indivíduo em questão por sua iniciativa própria apenas pode ter um pequeno impacto, mas como agente de mudança na sociedade pode ter um impacto muito maior.

PS: E há aqui outra questão. A pessoa pode até ajudar bastante e não querer vir para o fórum publicitar essa mesma ajuda, pode não querer assumir isso de forma pública e manter esses auxílios numa forma "low profile"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 10:51:41
ha aqueles que acham que ajudar a sociedade e so escrever teoria barata num forum, que nao custa nada e ate nos faz sentir "boas pessoas"

mas se ha uma injustica grave ha nossa frente ou intervimos ou entao deviamos admitir que nao somos a "boa pessoa" que achavamos ser

tudo o resto sao racionalizacoes para esconder a verdade de nos proprios
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-02 10:55:42
Tu podes escrever "teoria" no fórum e colocar as coisas em prática também, não digo que toda a gente o faça, mas também não podes dizer que ninguém o faz.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 10:57:16
Tu podes escrever "teoria" no fórum e colocar as coisas em prática também, não digo que toda a gente o faça, mas também não podes dizer que ninguém o faz.

claro que nao digo isso, estou a falar em abstracto apenas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-02 11:01:00
Então não podes descartar argumentação com base nessa questão. Não sabes se do outro lado do teclado está um teórico, um praticante, ou um teórico e praticante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 11:01:27
aqui o problema eh temos 2 cerberos, o racional que se acha muito boa pessoa e depois o inconsciente egoista. temos todos de fazer um esforco para alinhar os 2 numa coisa coerente, todos temos esse problema pois faz parte das dificuldades de ser humano
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 11:02:35
Então não podes descartar argumentação com base nessa questão. Não sabes se do outro lado do teclado está um teórico, um praticante, ou um teórico e praticante.

estou a falar de situacoes em que admitidamente se fica a espera que o estado faca tudo (e se nao fizer paciencia, azar dos pobres), portanto sei pelo menos isso pela outra pessoa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 11:06:05
e quem diz um forum diz conversas de cafe etc, no fundo conversa barata que serve para nos fazer sentir moralmente bem e que nao implica sacrificios por ninguem, um outro bom exemplo disto eh a fuga aos impostos que toda a gente critica e toda a gente faz
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-02 11:07:15
Então não podes descartar argumentação com base nessa questão. Não sabes se do outro lado do teclado está um teórico, um praticante, ou um teórico e praticante.

estou a falar de situacoes em que admitidamente se fica a espera que o estado faca tudo, portanto sei pelo menos isso pela outra pessoa

Nesse caso tenho que concordar contigo. Se a pessoa só falar e não contribuir, nem que seja minimamente a sua posição é no mínimo contraditória.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-02 11:07:56
e quem diz um forum diz conversas de cafe etc, no fundo conversa barata que serve para nos fazer sentir moralmente bem e que nao implica sacrificios por ninguem, um outro bom exemplo disto eh a fuga aos impostos que toda a gente critica e toda a gente faz

Ok, nessas situações estou plenamente de acordo contigo  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 14:43:22
e quem diz um forum diz conversas de cafe etc, no fundo conversa barata que serve para nos fazer sentir moralmente bem e que nao implica sacrificios por ninguem, um outro bom exemplo disto eh a fuga aos impostos que toda a gente critica e toda a gente faz

Isto realmente é caricato. Agora andamos a discutir NÃO as medidas do Governo, mas SIM se os críticos dessas medidas têm MORAL ou não para fazer as críticas.
Isto é verdadeiramente CARICATO. Cheira demasiado a Estado-Novo  :D
E se querem ir por esse caminho muitos de vocês estariam desde já BANIDOS de votar. Pois VOTAM mas não acreditam na democracia (se acreditassem aceitavam as regras do jogo e não teriam de "suspendar a democracia "). Por isso MUITO cuidadinho com esse argumento que facilmente se vira contra vcs....
Isto tb se aplica a quem defende a austeridade mas não VIVE/PAGA IMPOSTOS em Portugal, como é o caso do Neo Liberal (e outros que por aqui andam que fogem aos impostos brutalmente, ou a maioria do "income" é recebido lá fora) - E aqui não há presunções fantasiosas de "empregadas brasileiras mal pagas", aqui há elementos de fato de alguém que não paga impostos em Portugal mas defende a todo o custo austeridade.... digo que perdeu a legitimidade de exigir seja o que for para o nosso país, pois optou por pagar os seus impostos FORA, não contribuindo para a nossa sociedade.

Obviamente, a fantasia criada à volta da empregada brasileira só existe porque o Neo Liberal vê muitas novelas brasileiras  :D

Para terminar, esta malta realmente não percebe o papel redistributivo do Estado caro Lucky Luke é LAMENTÁVEL. É um egoísmo impressionante.

E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros). É TÃO simples perceber isto. Em qualquer país desenvolvido à séria é assim, mas os artistas de plantão deste tópico parece que querem um planeta onde é cada um por si - como há 100 anos atrás....espetáculo! ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 15:06:47
so esqueces os pequenos pormenores de viveres no brasil, de praticamente nao pagares impostos (pagas 25% no maximo, portanto nao cumpres a tua obrigacao social), do estado no brasil nao fazer esse dever social de que falas e portanto nao servir para desculpar o facto de nao fazeres nada pela tua domestica e a obrigares a viver de forma miseravel, com o ordenado de mercado selvagem que lhe pagas (que como ja vimos nao da para viver com dignidade).

estas a racionalizar o teu egoismo e a ignorar o sofrimento da domestica que exploras
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-12-02 15:09:59
Concordo que se defendemos uma ideia, devemos por a mesma em prática. No caso da empregada (porque está na discussão, não por qualquer crítica directa ao Tote) se achamos que é um caso de injustiça social, acho que devemos intervir.
Se eu acho que 4 euros à hora é pouco, posso tentar pagar 4,50 € ou 5€.
Se eu acho que as cadeias de distribuição comem os agricultores, posso tentar comprar directamente à fonte, posso comprar pequenos artigos em lojas locais para tentar minar aqueles que critico, mesmo que isso saia do meu bolso.
Agora há que fazer uma distinção.
Uma pessoa que pague por exemplo 5 ou 10% acima da tabela já está a ajudar. Não podemos pensar que só quem dá quase tudo o que têm (como já vi aqui referido) é que está em posição de discutir os assuntos e questionar o status quo. Até porque a pessoa pode querer "redistribuir" em vários locais (à empregada, no cabeleireiro, no mercadinho local, ao agricultor, etc, etc) e pode querer doar directamente a instituições, e como o dinheiro não é elástico, não pode alocar uma fatia enorme para um só "alvo".
E há outra questão negligenciada. Uma pessoa com rendimento líquido de 850 euros (por exemplo) não pode redistribuir muito. Não há folga para isso, há que poupar para eventualidades no futuro, há filhos para criar, familiares mais velhos para apoiar, etc, etc. Essa pessoa tem uma capacidade completamente diferente de poder ajudar o próximo do que alguém com um rendimento de 5 mil ou 8 mil.
O que ganha 850 pode ajudar pouco (mas deve ajudar dentro do que achar razoável). Mas só porque tem uma pequena contribuição em termos absolutos já não pode discutir os assuntos? A sua posição já não tem validade?
O indivíduo em questão por sua iniciativa própria apenas pode ter um pequeno impacto, mas como agente de mudança na sociedade pode ter um impacto muito maior.

PS: E há aqui outra questão. A pessoa pode até ajudar bastante e não querer vir para o fórum publicitar essa mesma ajuda, pode não querer assumir isso de forma pública e manter esses auxílios numa forma "low profile"
concordo com o que afirmas mas
a hipotética acção individual não descarta a acção colectiva
e dentro da acção colectiva a compulsória
lamento mas só com acções tipo banco da fome e outros não se chega lá
muitas pessoas ajudam voluntariamente mas muitas outras não
basta ver certas posições contrárias ao obama care
o homem é um animal contraditório
tem em si tanto os genes do egoismo como os da solidariedade
é egoista por querer sobreviver e é solidário porque também precisa dos outros para sobreviver
mas duvido muito da redistribuição sem a quota-parte compulsória (impostos), infelizmente
por outro lado o Estado não é uma entidade sem rosto
está cheio de macaquinhos que padecem dos mesmos problemas e defeitos do homo sapiens
e se não houver mecanismos eficientes de controlo e as coisas derraparem, como em Portugal, o Estado pode chegar ao extremo de subverter completamente a sua função original
em suma, nenhum sistema sobrevive, quando as coisas correm para esse lado, aos desmandos desse grande ranhoso que é o homo sapiens
a criatura mais fascinante e horrível do planeta
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-02 15:17:39
Então não podes descartar argumentação com base nessa questão. Não sabes se do outro lado do teclado está um teórico, um praticante, ou um teórico e praticante.

Contra os que desprezam a teoria
e só admiram a prática,
sustento,
e desde muito novo,

«Não há nada mais prático do que uma boa teoria».
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-12-02 15:17:47
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 15:23:29
nao sei se estamos bem a falar em caridade ou num preco justo (que permita viver com dignidade) pelo trabalho da domestica  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-02 15:24:16
Concordo que se defendemos uma ideia, devemos por a mesma em prática. No caso da empregada (porque está na discussão, não por qualquer crítica directa ao Tote) se achamos que é um caso de injustiça social, acho que devemos intervir.
Se eu acho que 4 euros à hora é pouco, posso tentar pagar 4,50 € ou 5€.
Se eu acho que as cadeias de distribuição comem os agricultores, posso tentar comprar directamente à fonte, posso comprar pequenos artigos em lojas locais para tentar minar aqueles que critico, mesmo que isso saia do meu bolso.
Agora há que fazer uma distinção.
Uma pessoa que pague por exemplo 5 ou 10% acima da tabela já está a ajudar. Não podemos pensar que só quem dá quase tudo o que têm (como já vi aqui referido) é que está em posição de discutir os assuntos e questionar o status quo. Até porque a pessoa pode querer "redistribuir" em vários locais (à empregada, no cabeleireiro, no mercadinho local, ao agricultor, etc, etc) e pode querer doar directamente a instituições, e como o dinheiro não é elástico, não pode alocar uma fatia enorme para um só "alvo".
E há outra questão negligenciada. Uma pessoa com rendimento líquido de 850 euros (por exemplo) não pode redistribuir muito. Não há folga para isso, há que poupar para eventualidades no futuro, há filhos para criar, familiares mais velhos para apoiar, etc, etc. Essa pessoa tem uma capacidade completamente diferente de poder ajudar o próximo do que alguém com um rendimento de 5 mil ou 8 mil.
O que ganha 850 pode ajudar pouco (mas deve ajudar dentro do que achar razoável). Mas só porque tem uma pequena contribuição em termos absolutos já não pode discutir os assuntos? A sua posição já não tem validade?
O indivíduo em questão por sua iniciativa própria apenas pode ter um pequeno impacto, mas como agente de mudança na sociedade pode ter um impacto muito maior.

PS: E há aqui outra questão. A pessoa pode até ajudar bastante e não querer vir para o fórum publicitar essa mesma ajuda, pode não querer assumir isso de forma pública e manter esses auxílios numa forma "low profile"
concordo com o que afirmas mas
a hipotética acção individual não descarta a acção colectiva
e dentro da acção colectiva a compulsória
lamento mas só com acções tipo banco da fome e outros não se chega lá
muitas pessoas ajudam voluntariamente mas muitas outras não
basta ver certas posições contrárias ao obama care
o homem é um animal contraditório
tem em si tanto os genes do egoismo como os da solidariedade
é egoista por querer sobreviver e é solidário porque também precisa dos outros para sobreviver
mas duvido muito da redistribuição sem a quota-parte compulsória (impostos), infelizmente
por outro lado o Estado não é uma entidade sem rosto
está cheio de macaquinhos que padecem dos mesmos problemas e defeitos do homo sapiens
e se não houver mecanismos eficientes de controlo e as coisas derraparem, como em Portugal, o Estado pode chegar ao extremo de subverter completamente a sua função original
em suma, nenhum sistema sobrevive, quando as coisas correm para esse lado, aos desmandos desse grande ranhoso que é o homo sapiens
a criatura mais fascinante e horrível do planeta

Mas eu concordo contigo com a necessidade de existir uma acção individual e uma acção por parte da sociedade como conjunto. Se calhar não consegui transmitir bem a minha ideia.
Por isso referi o seguinte:

"O que ganha 850 pode ajudar pouco (mas deve ajudar dentro do que achar razoável). Mas só porque tem uma pequena contribuição em termos absolutos já não pode discutir os assuntos? A sua posição já não tem validade?
O indivíduo em questão por sua iniciativa própria apenas pode ter um pequeno impacto, mas como agente de mudança na sociedade pode ter um impacto muito maior."

Ou seja, para além do impacto que pode ter como agente individual (e no caso citado será pequeno pois ele não tem muito rendimento para ajudar/redistribuir) ele pode ter uma contribuição maior tentando melhorar o sistema (ou sociedade) onde está inserido, por activismo político por exemplo (logo buscando uma melhoria nos mecanismos colectivos).




Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 15:28:00
o tote se vivesse no pais mais miseravel do mundo (tipo somalia, qq coisa assim) nao ajudava ninguem pois segundo ele "pago os meus impostos todos aos senhores da guerra da somalia, eh a obrigacao deles fazer caridade e nao minha"

o tote pensa que faz a sua parte qd paga os impostos e nem sequer se questiona em que pais ou sistema social vive, ate ja defendeu aqui o luxo de viver nas favelas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 15:33:59
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.

Vc foge aos impostos Mystery?
Quer austeridade a qualquer custo?
Vc é daqueles que não dá esmola ao pedinte pois pensa "vai trabalhar", ou "safa-te sozinho como eu fiz"? (pense bem na sua matriz capitalista (1)...e  da oferta/procura, não vai oferecer algo sem nada em troca, não é verdade??!)
Vc é daqueles que NÃO quer um estado social que ajude os mais pobres?

(1) Isto não tem nada a ver com capitalismo, vcs são egoístas. Tão simples quanto isto. Devem ter tido muitas carências quando eram pequeninos, é a única justificação.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 15:38:48
1- Ou a domestica do Tote vive de forma humanamente digna ou nao (ja vimos que nao)
2- Ou o Tote tem condicoes para a ajudar ou nao (sabemos que tem)

se a domestica do tote vive mal e pobremente e se o tote a pode ajudar, porque nao o faz? porque eh a obrigacao do estado? e se o estado nao a ajudar, que culpa tem disso a domestica? A situacao dela nao fica melhor com teorias de quem a deve ajudar, o sofrimento dela continua apesar da teoria. O tote simplesmente decidiu ignorar o sofrimento humano da sua domestica com desculpas de teorias politicas e culpando outros. Colocar teorias a frente de seres humanos e' desumano.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 15:40:35
o tote se vivesse no pais mais miseravel do mundo (tipo somalia, qq coisa assim) nao ajudava ninguem pois segundo ele "pago os meus impostos todos aos senhores da guerra da somalia, eh a obrigacao deles fazer caridade e nao minha"

o tote pensa que faz a sua parte qd paga os impostos e nem sequer se questiona em que pais ou sistema social vive, ate ja defendeu aqui o luxo de viver nas favelas

Já faltou menos para eu ter uma empregada doméstica maneta na Síria...mas vai lá chegar.

Enquanto isso vc continua a defender a austeridade em Portugal vivendo na Suiça, pagando impostos na Suiça....só falta dizer que só vai a Portugal nas férias  :D

Ainda não percebeu que está a cair em completa contradição?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 15:49:52
Olhe Tote, eu ate o ajudo a mudar de assunto (para nao andarmos aos circulos):

Eu nao recomendo austeridade a ninguem. Apenas realismo.

Ate o tote, ao defender uma saida do euro, esta a recomendar uma TERRIVEL forma de austeridade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2013-12-02 15:55:42
Para os nossos estrangeiros, que lamentavelmente e contra a sua vontade, se encontram impedidos de contribuir via impostos para o bem estar nacional nem podem fazer caridade, recomendo que façam uma contribuição para o Banco Alimentar:
http://bancoalimentar.pt/donativo (http://bancoalimentar.pt/donativo)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 15:58:33
O tote defende os ordenados dos FPs que estao no top 10% dos rendimentos portugueses ao mesmo tempo que paga uma miseria a sua domestica das favelas. Chama-se a isto consciencia social.  :D

Vc consegue INVENTAR coisas que eu nunca disse....mas se é feliz assim  :D
Eu sempre defendi que os FPs deviam ter uma quebra no rendimento :D Vc anda completamente alucinado, ehehhe

O vosso problema é que não conseguem ser equilibrados - só vêem a preto e branco, capitalista/socialista. É impensável para vcs alguém "ser capitalista" (seja lá o que isto for) mas querer que o Estado tenha uma função redistributiva.
Eu sou Social Democrata, vcs nem se percebe bem o que são.... algures entre o neo liberalismo bizarro e bizarrismo neo liberal  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-12-02 15:58:51
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.

Vc foge aos impostos Mystery?
Quer austeridade a qualquer custo?
Vc é daqueles que não dá esmola ao pedinte pois pensa "vai trabalhar", ou "safa-te sozinho como eu fiz"? (pense bem na sua matriz capitalista (1)...e  da oferta/procura, não vai oferecer algo sem nada em troca, não é verdade??!)
Vc é daqueles que NÃO quer um estado social que ajude os mais pobres?

(1) Isto não tem nada a ver com capitalismo, vcs são egoístas. Tão simples quanto isto. Devem ter tido muitas carências quando eram pequeninos, é a única justificação.

não estou a perceber a relação entre estas questões sabujas e a afirmação "não tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meus impostos para o Estado fazer isso por mim"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 16:02:11
O tote defende os ordenados dos FPs que estao no top 10% dos rendimentos portugueses ao mesmo tempo que paga uma miseria a sua domestica das favelas. Chama-se a isto consciencia social.  :D

Vc consegue INVENTAR coisas que eu nunca disse....mas se é feliz assim  :D
Eu sempre defendi que os FPs deviam ter uma quebra no rendimento :D Vc anda completamente alucinado, ehehhe

O vosso problema é que não conseguem ser equilibrados - só vêem a preto e branco, capitalista/socialista. É impensável para vcs alguém "ser capitalista" (seja lá o que isto for) mas querer que o Estado tenha uma função redistributiva.
Eu sou Social Democrata, vcs nem se percebe bem o que são.... algures entre o neo liberalismo bizarro e bizarrismo neo liberal  :D

vamos fazer as pazes, afinal vem ai o natal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-02 16:20:57
O tote defende os ordenados dos FPs que estao no top 10% dos rendimentos portugueses ao mesmo tempo que paga uma miseria a sua domestica das favelas. Chama-se a isto consciencia social.  :D

Vc consegue INVENTAR coisas que eu nunca disse....mas se é feliz assim  :D
Eu sempre defendi que os FPs deviam ter uma quebra no rendimento :D Vc anda completamente alucinado, ehehhe

O vosso problema é que não conseguem ser equilibrados - só vêem a preto e branco, capitalista/socialista. É impensável para vcs alguém "ser capitalista" (seja lá o que isto for) mas querer que o Estado tenha uma função redistributiva.
Eu sou Social Democrata, vcs nem se percebe bem o que são.... algures entre o neo liberalismo bizarro e bizarrismo neo liberal  :D

Penso que praticamente todos aqui são Social Democratas também. O problema só se coloca quando a coberto da Social Democracia se começam a tentar controlar as opções dos outros nos mais diversos campos, ou a tentar favorecer as opções próprias nos mais diversos campos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 16:33:56
eu sou social-democrata, o tote eh social-democrata na internet e anarco-capitalista no brasil
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 16:35:32
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.

Vc foge aos impostos Mystery?
Quer austeridade a qualquer custo?
Vc é daqueles que não dá esmola ao pedinte pois pensa "vai trabalhar", ou "safa-te sozinho como eu fiz"? (pense bem na sua matriz capitalista (1)...e  da oferta/procura, não vai oferecer algo sem nada em troca, não é verdade??!)
Vc é daqueles que NÃO quer um estado social que ajude os mais pobres?

(1) Isto não tem nada a ver com capitalismo, vcs são egoístas. Tão simples quanto isto. Devem ter tido muitas carências quando eram pequeninos, é a única justificação.

não estou a perceber a relação entre estas questões sabujas e a afirmação "não tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meus impostos para o Estado fazer isso por mim"

Se responder talvez eu consiga explicar-lhe.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 16:50:08
O tote defende os ordenados dos FPs que estao no top 10% dos rendimentos portugueses ao mesmo tempo que paga uma miseria a sua domestica das favelas. Chama-se a isto consciencia social.  :D

Vc consegue INVENTAR coisas que eu nunca disse....mas se é feliz assim  :D
Eu sempre defendi que os FPs deviam ter uma quebra no rendimento :D Vc anda completamente alucinado, ehehhe

O vosso problema é que não conseguem ser equilibrados - só vêem a preto e branco, capitalista/socialista. É impensável para vcs alguém "ser capitalista" (seja lá o que isto for) mas querer que o Estado tenha uma função redistributiva.
Eu sou Social Democrata, vcs nem se percebe bem o que são.... algures entre o neo liberalismo bizarro e bizarrismo neo liberal  :D

Penso que praticamente todos aqui são Social Democratas também. O problema só se coloca quando a coberto da Social Democracia se começam a tentar controlar as opções dos outros nos mais diversos campos, ou a tentar favorecer as opções próprias nos mais diversos campos.

Tu não és Social-democrata caro Incognitus.
Tal e qual os membros com os quais tenho trocado argumentos neste tópico, não tenho a MÍNIMA dúvida de que não são sociais-democratas.
Basta ir à wikipedia e ler o que é a social-democracia, e perceber que estão muito longe da noção que define tal vertente política.

Volto a repetir, eu acho que nem vcs sabem bem o que são, tal é a confusão....  :D Mas à falta de melhor classificação, só podem ser neo-liberais defensores do estado mínimo - E estado mínimo (defesa e segurança).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-02 16:53:01
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-12-02 16:59:44
Concordo que se defendemos uma ideia, devemos por a mesma em prática. No caso da empregada (porque está na discussão, não por qualquer crítica directa ao Tote) se achamos que é um caso de injustiça social, acho que devemos intervir.
Se eu acho que 4 euros à hora é pouco, posso tentar pagar 4,50 € ou 5€.
Se eu acho que as cadeias de distribuição comem os agricultores, posso tentar comprar directamente à fonte, posso comprar pequenos artigos em lojas locais para tentar minar aqueles que critico, mesmo que isso saia do meu bolso.
Agora há que fazer uma distinção.
Uma pessoa que pague por exemplo 5 ou 10% acima da tabela já está a ajudar. Não podemos pensar que só quem dá quase tudo o que têm (como já vi aqui referido) é que está em posição de discutir os assuntos e questionar o status quo. Até porque a pessoa pode querer "redistribuir" em vários locais (à empregada, no cabeleireiro, no mercadinho local, ao agricultor, etc, etc) e pode querer doar directamente a instituições, e como o dinheiro não é elástico, não pode alocar uma fatia enorme para um só "alvo".
E há outra questão negligenciada. Uma pessoa com rendimento líquido de 850 euros (por exemplo) não pode redistribuir muito. Não há folga para isso, há que poupar para eventualidades no futuro, há filhos para criar, familiares mais velhos para apoiar, etc, etc. Essa pessoa tem uma capacidade completamente diferente de poder ajudar o próximo do que alguém com um rendimento de 5 mil ou 8 mil.
O que ganha 850 pode ajudar pouco (mas deve ajudar dentro do que achar razoável). Mas só porque tem uma pequena contribuição em termos absolutos já não pode discutir os assuntos? A sua posição já não tem validade?
O indivíduo em questão por sua iniciativa própria apenas pode ter um pequeno impacto, mas como agente de mudança na sociedade pode ter um impacto muito maior.

PS: E há aqui outra questão. A pessoa pode até ajudar bastante e não querer vir para o fórum publicitar essa mesma ajuda, pode não querer assumir isso de forma pública e manter esses auxílios numa forma "low profile"
concordo com o que afirmas mas
a hipotética acção individual não descarta a acção colectiva
e dentro da acção colectiva a compulsória
lamento mas só com acções tipo banco da fome e outros não se chega lá
muitas pessoas ajudam voluntariamente mas muitas outras não
basta ver certas posições contrárias ao obama care
o homem é um animal contraditório
tem em si tanto os genes do egoismo como os da solidariedade
é egoista por querer sobreviver e é solidário porque também precisa dos outros para sobreviver
mas duvido muito da redistribuição sem a quota-parte compulsória (impostos), infelizmente
por outro lado o Estado não é uma entidade sem rosto
está cheio de macaquinhos que padecem dos mesmos problemas e defeitos do homo sapiens
e se não houver mecanismos eficientes de controlo e as coisas derraparem, como em Portugal, o Estado pode chegar ao extremo de subverter completamente a sua função original
em suma, nenhum sistema sobrevive, quando as coisas correm para esse lado, aos desmandos desse grande ranhoso que é o homo sapiens
a criatura mais fascinante e horrível do planeta

Mas eu concordo contigo com a necessidade de existir uma acção individual e uma acção por parte da sociedade como conjunto. Se calhar não consegui transmitir bem a minha ideia.
Por isso referi o seguinte:

"O que ganha 850 pode ajudar pouco (mas deve ajudar dentro do que achar razoável). Mas só porque tem uma pequena contribuição em termos absolutos já não pode discutir os assuntos? A sua posição já não tem validade?
O indivíduo em questão por sua iniciativa própria apenas pode ter um pequeno impacto, mas como agente de mudança na sociedade pode ter um impacto muito maior."

Ou seja, para além do impacto que pode ter como agente individual (e no caso citado será pequeno pois ele não tem muito rendimento para ajudar/redistribuir) ele pode ter uma contribuição maior tentando melhorar o sistema (ou sociedade) onde está inserido, por activismo político por exemplo (logo buscando uma melhoria nos mecanismos colectivos).
concordo
mas se a progressividade dos impostos for corretamente aplicada já cobre em parte aquilo a que te referes
isto sem estar sequer a rebater o teu ponto de vista com o qual concordo em absoluto
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-12-02 17:05:59
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-02 17:14:10
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo

Se em vez dessa opinião usares critérios objectivos, somos praticamente todos social democratas. A diferença está apenas nos pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde, etc, eu e quem pensa como eu considerar todos iguais perante o Estado, e outros como tu considerarem que existem pessoas que devem ser favorecidas, opções que devem ser favorecidas, etc.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-12-02 17:26:21
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.

Vc foge aos impostos Mystery?
Quer austeridade a qualquer custo?
Vc é daqueles que não dá esmola ao pedinte pois pensa "vai trabalhar", ou "safa-te sozinho como eu fiz"? (pense bem na sua matriz capitalista (1)...e  da oferta/procura, não vai oferecer algo sem nada em troca, não é verdade??!)
Vc é daqueles que NÃO quer um estado social que ajude os mais pobres?

(1) Isto não tem nada a ver com capitalismo, vcs são egoístas. Tão simples quanto isto. Devem ter tido muitas carências quando eram pequeninos, é a única justificação.

não estou a perceber a relação entre estas questões sabujas e a afirmação "não tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meus impostos para o Estado fazer isso por mim"

Se responder talvez eu consiga explicar-lhe.

A resposta é não a todas as questões.

Agora vou repetir novamente esta sabedoria de vida do tote, da qual nos devemos imbuir especialmente nesta quadra natalícia "os cidadãos não têm de fazer caridade a ninguém se pagam os seus impostos para o estado fazer isso por eles"

Sai um prémio raquel varela.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 18:15:31
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.

Vc foge aos impostos Mystery?
Quer austeridade a qualquer custo?
Vc é daqueles que não dá esmola ao pedinte pois pensa "vai trabalhar", ou "safa-te sozinho como eu fiz"? (pense bem na sua matriz capitalista (1)...e  da oferta/procura, não vai oferecer algo sem nada em troca, não é verdade??!)
Vc é daqueles que NÃO quer um estado social que ajude os mais pobres?

(1) Isto não tem nada a ver com capitalismo, vcs são egoístas. Tão simples quanto isto. Devem ter tido muitas carências quando eram pequeninos, é a única justificação.

não estou a perceber a relação entre estas questões sabujas e a afirmação "não tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meus impostos para o Estado fazer isso por mim"

Se responder talvez eu consiga explicar-lhe.

A resposta é não a todas as questões.

Agora vou repetir novamente esta sabedoria de vida do tote, da qual nos devemos imbuir especialmente nesta quadra natalícia "os cidadãos não têm de fazer caridade a ninguém se pagam os seus impostos para o estado fazer isso por eles"

Sai um prémio raquel varela.

As questões pessoais: não são comprováveis aqui no fórum; São do foro da privacidade de cada um; 
Este nível de argumentação por parte de alguns participantes é lamentável.

Quanto à minha frase, explique-a lá, até estou curioso para perceber a sua interpretação da mesma  :D

Se disse "não" a todas as perguntas (é uma mera autoavaliação), já fico mais feliz, embora a resposta não corresponda às opiniões em alguns casos.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-12-02 19:33:27
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.

Vc foge aos impostos Mystery?
Quer austeridade a qualquer custo?
Vc é daqueles que não dá esmola ao pedinte pois pensa "vai trabalhar", ou "safa-te sozinho como eu fiz"? (pense bem na sua matriz capitalista (1)...e  da oferta/procura, não vai oferecer algo sem nada em troca, não é verdade??!)
Vc é daqueles que NÃO quer um estado social que ajude os mais pobres?

(1) Isto não tem nada a ver com capitalismo, vcs são egoístas. Tão simples quanto isto. Devem ter tido muitas carências quando eram pequeninos, é a única justificação.

não estou a perceber a relação entre estas questões sabujas e a afirmação "não tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meus impostos para o Estado fazer isso por mim"

Se responder talvez eu consiga explicar-lhe.

A resposta é não a todas as questões.

Agora vou repetir novamente esta sabedoria de vida do tote, da qual nos devemos imbuir especialmente nesta quadra natalícia "os cidadãos não têm de fazer caridade a ninguém se pagam os seus impostos para o estado fazer isso por eles"

Sai um prémio raquel varela.

As questões pessoais: não são comprováveis aqui no fórum; São do foro da privacidade de cada um; 
Este nível de argumentação por parte de alguns participantes é lamentável.

Quanto à minha frase, explique-a lá, até estou curioso para perceber a sua interpretação da mesma  :D

Se disse "não" a todas as perguntas (é uma mera autoavaliação), já fico mais feliz, embora a resposta não corresponda às opiniões em alguns casos.

Quem colocou as questões pessoais foi o tote. Até respondi de forma bem taxativa (qual foi a parte do "não" que não percebeu?) E se o incomoda o facto das questões não serem comprováveis, porque é que as coloca?

Relativamente à sua magnífica pérola filosófica eu não tenho de explicar nada, a frase é sua.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-02 20:17:43
A Jonet, este governo e seus acólitos e aqueles que não arranjam escravos para apanhar azeitona (vejam lá vcs...) , gostam é disto:

“Era um mundo de diminutivos e de diminuídos” do catecismo do Estado Novo e da Igreja Católica que, na ficção piedosa da padralhada debochada e rubicunda, entendia que o sofrimento e a miséria eram condições sine qua non se lhes abriria, aos pobres, o reino dos céus. Por esta altura, a beatada em peso, o professor e o padre derretiam-se em homilias da necessidade de ajuda ao pobrezinho. Que vivia “tristemente sentado nos degraus da igreja” ou “pacatamente esfomeado às portas das casas”. Era uma obra de caridade ajudar os pobrezinhos, dizia-se. “Minha senhora, está ali um pobrezinho a pedir esmola”. “Maria, dá qualquer coisa ao pobrezinho”. E a Maria dava. E o pobrezinho lá ia, reverente e agradecido. “Que Deus Nosso Senhor o ajude. Seja pelas alminhas de quem lá tem”. Havia um ou outro pobrezinho com mais sorte, abrindo-se-lhe as portas onanistas dos seminários, por influência de alguma tia velha junto do senhor prior, que era o representante de Deus na terra. Outros acabavam a criados de servir, agradecendo reverentemente os restos que sobravam das mesas dos seus senhores e que, não raramente, repartiam com os cães. Muitos deles, analfabetos e embrutecidos pelo álcool, viviam no terror de incomodar a autoridade ou a caridade que lhes matava a fome. Era o esplendor do salazarismo, antes que a emigração da década de 60 espalhasse o analfabetismo escravo dos portugueses pelos bidonvilles da periferia das principais cidades francesas."

Esquecem-se de uma coisa chamada CIDADANIA (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-02 20:31:50
Escravo é alguém que tem que trabalhar para um terceiro involuntariamente (forçado) sem obter um valor de mercado de volta. Pelo que um trabalhador para a apanha da azeitona que aceite as condições voluntárias nunca é um escravo.

Já alguém que pague uma tributação cujo objectivo seja a redistribuição para quem não lhe dá nada em troca, e sendo essa tributação obrigatória, cai mais facilmente na definição de "escravo".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 20:36:26
grande parte da identidade da esquerda eh provarem que sao moralmente superiores aos outros, eh natural que se sintam ameacados com iniciativas civis de solidariedade de outros quadrantes e que racionalizem algo que lhes permita manter essa superioridade moral sobre os outros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-02 20:37:19
A Jonet, este governo e seus acólitos e aqueles que não arranjam escravos para apanhar azeitona (vejam lá vcs...) , gostam é disto:

“Era um mundo de diminutivos e de diminuídos” do catecismo do Estado Novo e da Igreja Católica que, na ficção piedosa da padralhada debochada e rubicunda, entendia que o sofrimento e a miséria eram condições sine qua non se lhes abriria, aos pobres, o reino dos céus. Por esta altura, a beatada em peso, o professor e o padre derretiam-se em homilias da necessidade de ajuda ao pobrezinho. Que vivia “tristemente sentado nos degraus da igreja” ou “pacatamente esfomeado às portas das casas”. Era uma obra de caridade ajudar os pobrezinhos, dizia-se. “Minha senhora, está ali um pobrezinho a pedir esmola”. “Maria, dá qualquer coisa ao pobrezinho”. E a Maria dava. E o pobrezinho lá ia, reverente e agradecido. “Que Deus Nosso Senhor o ajude. Seja pelas alminhas de quem lá tem”. Havia um ou outro pobrezinho com mais sorte, abrindo-se-lhe as portas onanistas dos seminários, por influência de alguma tia velha junto do senhor prior, que era o representante de Deus na terra. Outros acabavam a criados de servir, agradecendo reverentemente os restos que sobravam das mesas dos seus senhores e que, não raramente, repartiam com os cães. Muitos deles, analfabetos e embrutecidos pelo álcool, viviam no terror de incomodar a autoridade ou a caridade que lhes matava a fome. Era o esplendor do salazarismo, antes que a emigração da década de 60 espalhasse o analfabetismo escravo dos portugueses pelos bidonvilles da periferia das principais cidades francesas."

Esquecem-se de uma coisa chamada CIDADANIA ([url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania[/url])


Que paralelo é que existe entre alguém que recebe uma refeição quente numa instituição, feita com os alimentos colectados pelo BA, ou um saco com pacotes de arroz, salcichas, leite, atum intactos com "agradecendo reverentemente os restos que sobravam das mesas dos seus senhores e que, não raramente, repartiam com os cães" ?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-02 20:38:34
Inc, Não percebo pq desviou o assunto da caridadezinha mas ok.

Já agora quem não compreende que escravo é aquele que apesar de ter um emprego ainda precisa de ir ao banco alimentar pq aquilo que ganha nem para a electricidade dá não percebe nada, lamento...

Ps- de exercícios de retorica está o país farto
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 20:40:32
E volto a reafirmar, eu NÂO tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meu impostos para o Estado fazer isso por mim (repito, SEM exageros).

Da próxima vez que se virem tentados a ajudar um desgraçado qualquer lembrem-se desta pérola filosófica.

Vc foge aos impostos Mystery?
Quer austeridade a qualquer custo?
Vc é daqueles que não dá esmola ao pedinte pois pensa "vai trabalhar", ou "safa-te sozinho como eu fiz"? (pense bem na sua matriz capitalista (1)...e  da oferta/procura, não vai oferecer algo sem nada em troca, não é verdade??!)
Vc é daqueles que NÃO quer um estado social que ajude os mais pobres?

(1) Isto não tem nada a ver com capitalismo, vcs são egoístas. Tão simples quanto isto. Devem ter tido muitas carências quando eram pequeninos, é a única justificação.

não estou a perceber a relação entre estas questões sabujas e a afirmação "não tenho de fazer caridade a ninguém se pago os meus impostos para o Estado fazer isso por mim"

Se responder talvez eu consiga explicar-lhe.

A resposta é não a todas as questões.

Agora vou repetir novamente esta sabedoria de vida do tote, da qual nos devemos imbuir especialmente nesta quadra natalícia "os cidadãos não têm de fazer caridade a ninguém se pagam os seus impostos para o estado fazer isso por eles"

Sai um prémio raquel varela.

As questões pessoais: não são comprováveis aqui no fórum; São do foro da privacidade de cada um; 
Este nível de argumentação por parte de alguns participantes é lamentável.

Quanto à minha frase, explique-a lá, até estou curioso para perceber a sua interpretação da mesma  :D

Se disse "não" a todas as perguntas (é uma mera autoavaliação), já fico mais feliz, embora a resposta não corresponda às opiniões em alguns casos.

Quem colocou as questões pessoais foi o tote. Até respondi de forma bem taxativa (qual foi a parte do "não" que não percebeu?) E se o incomoda o facto das questões não serem comprováveis, porque é que as coloca?

Relativamente à sua magnífica pérola filosófica eu não tenho de explicar nada, a frase é sua.

Você não leu o tópico?  ???
As questões pessoais foram colocadas pelo seu correligionário Neo-Liberal por vários dias. Obviamente eu não podia deixar a brincadeirinha passar em claro e tive de colocar tb umas questões pessoais - O que aparentemente resultou, pois de repente, parece que são um exemplo a seguir por qualquer socialista, hehe.

Quanto à sua NÃO interpretação da minha frase, revela mais uma vez, que vc é como aquele velho ditado "cão que ladra não morde"  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-02 20:45:52
Inc, Não percebo pq desviou o assunto da caridadezinha mas ok.

Já agora quem não compreende que escravo é aquele que apesar de ter um emprego ainda precisa de ir ao banco alimentar pq aquilo que ganha nem para a electricidade dá não percebe nada, lamento...

Ps- de exercícios de retorica está o país farto

Ter um emprego não garante que o valor produzido chegue para um dado nível de vida, nem pode garantir. Por isso é que ao longo do tempo certas actividades, como leiteira ou amolador, desaparecem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 20:48:36
com as ideias da luisa nenhum "emprego" desapareceria e ainda estavamos todos no campo a cavar batatas e a fazer agricultura de subsistencia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 20:58:24
Uma coisa é certa, e indo pelo exemplo da "empregada brasileira imaginária", eu pago impostos para que o estado os redistribua de forma justa pelos mais desfavorecidos, e esta empregada irá beneficiar desses incentivos/medidas, tal como eu ainda lhe dou trabalho, hipotéticamente falando.

Vcs, provavelmente fogem/fugiram aos impostos e têm a mania de mandar bocas sobre as finanças públicas e do buraco que os Governos anteriores deixaram!  :D Na, na, na... não podem! De acordo com a teoria "moralista" do Neo-Liberal, vcs não podem! Moralmente são indignos e incoerentes.
Aliás, vcs contribuiram tb para o estado das finanças públicas atual e agora criticam os políticos que são corruptos? Tb não podem criticar os corruptos, se fogem ao fisco...  :D
Resumindo, até nas hipóteses imaginárias vcs perdem. Roubam mais o estado, cometem crimes fiscais, não contribuem para o mercado trabalho das empregadas domésticas  :D
Bem-vindos ao VOSSO "mundo liberal"!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2013-12-02 21:11:05
grande parte da identidade da esquerda eh mostrarem que sao moralmente superiores aos outros, eh natural que se sintam ameacados com iniciativas civis de solidariedade de outros quadrantes e que racionalizem algo que lhes permita manter essa superioridade moral sobre os outros

Esta é boa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-12-02 22:29:44
Coitadinho do tote, esgotou os argumentos de defesa, agora só lhe resta o ataque.

"Este nível de argumentação por parte de alguns participantes é lamentável."

És grande.

Cachorro Valentão (http://www.youtube.com/watch?v=GaQzmWIYvaI#)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 22:44:38
Coitadinho do tote, esgotou os argumentos de defesa, agora só lhe resta o ataque.

"Este nível de argumentação por parte de alguns participantes é lamentável."

És grande.

Cachorro Valentão ([url]http://www.youtube.com/watch?v=GaQzmWIYvaI#[/url])


já recorre aos bonecos?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2013-12-02 22:55:20
é o que se faz com as criancinhas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-02 22:59:53
Ter um emprego
não garante que o valor produzido
chegue para um dado nível de vida,
nem pode garantir.

Por isso é que
ao longo do tempo certas actividades,
como leiteira ou amolador, desaparecem.

Já noutras actividades,
como 'empregada doméstica em casa portuguesa',

dá para ganhar três ou quatro ordenados mínimos
como empregado por conta própria, descontando
apenas vinte e cinco tostões para uma futura
reforma isenta de quaisquer impostos
ou taxas moderadoras.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 23:10:37
tote, ja foste a rocinha visitar a tua domestica ?

eh so apanhar o moto-taxi, vale a pena passear por la pois e' muito bonito
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-02 23:15:44
tote, ja foste a rocinha visitar a tua domestica ?

eh so apanhar o moto-taxi, vale a pena passear por la pois e' muito bonito

Não gosto desse tipo de turismo. Sinceramente, acho degradante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 23:17:59
encontrei uma foto da casa do tote (com vista para a praia) tirada da casa da domestica do tote
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-02 23:22:46
estou so a brincar, vamos la fazer as pazes  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-12-03 07:46:48
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo

Se em vez dessa opinião usares critérios objectivos, somos praticamente todos social democratas. A diferença está apenas nos pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde, etc, eu e quem pensa como eu considerar todos iguais perante o Estado, e outros como tu considerarem que existem pessoas que devem ser favorecidas, opções que devem ser favorecidas, etc.
em suma
continuas a considerar que as tuas opções
e as tuas definições de saúde, educação e cultura
são princípios neutros
e continuas a achar também que achas bem que sejamos todos desiguais no mercado (que pela tua óptica limita-se a refelctir fielmente a meritocracia não criando distorções) para depois sermos todos "iguais" perante o Estado
eu não me ralo nada que tu tenhas essas ideias
para mim estão erradas e são injustas mas tu dizes o mesmo das minhas
agora daí a pretenderes que sejam uma espécie de base natural
uma base neutra
com isso nunca te safarás comigo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-12-03 07:48:47
Escravo é alguém que tem que trabalhar para um terceiro involuntariamente (forçado) sem obter um valor de mercado de volta. Pelo que um trabalhador para a apanha da azeitona que aceite as condições voluntárias nunca é um escravo.

Já alguém que pague uma tributação cujo objectivo seja a redistribuição para quem não lhe dá nada em troca, e sendo essa tributação obrigatória, cai mais facilmente na definição de "escravo".
a velha teoria das opções livres
é tão bom esquecer a realidade
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-03 11:42:23
Escravo é alguém que tem que trabalhar para um terceiro involuntariamente (forçado) sem obter um valor de mercado de volta. Pelo que um trabalhador para a apanha da azeitona que aceite as condições voluntárias nunca é um escravo.

Já alguém que pague uma tributação cujo objectivo seja a redistribuição para quem não lhe dá nada em troca, e sendo essa tributação obrigatória, cai mais facilmente na definição de "escravo".
a velha teoria das opções livres
é tão bom esquecer a realidade

qual e' a realidade esquecida?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-03 11:50:23
como e' que se explica isto  :o

http://economico.sapo.pt/noticias/isencao-para-motoristas-e-auxiliares-custa-350-mil-euros_182892.html (http://economico.sapo.pt/noticias/isencao-para-motoristas-e-auxiliares-custa-350-mil-euros_182892.html)

O Governo conta com 341 auxiliares, pessoal de apoio-técnico administrativo e motoristas que ficam isentos do corte de 5% nos salários em 2014.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-03 12:39:07
como e' que se explica isto  :o aqui ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/isencao-para-motoristas-e-auxiliares-custa-350-mil-euros_182892.html[/url])
O Governo conta com 341 auxiliares, pessoal de apoio-técnico administrativo e motoristas que ficam isentos do corte de 5% nos salários em 2014.


Assim uma coisa semelhante à "empregada doméstica de casa portuguesa", a contínuo de ministério, a funcionário público-chefe de secção, e mesmo gerente de agência de banco, e, antigamente, vendedor de stand de automóveis.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-03 12:59:27
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo

Se em vez dessa opinião usares critérios objectivos, somos praticamente todos social democratas. A diferença está apenas nos pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde, etc, eu e quem pensa como eu considerar todos iguais perante o Estado, e outros como tu considerarem que existem pessoas que devem ser favorecidas, opções que devem ser favorecidas, etc.

Isto diz tudo. "pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde" e depois "considerar todos iguais perante o Estado"...diz, verdadeiramente que tu não és social democrata. Basta ler a DEFINIÇÂO de social democracia.
Alguma vez a social democracia considera todos iguais perante o Estado??! :D
Melhor começares a pensar noutro quadrante político para te inserires.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2013-12-03 13:21:46
Escravo é alguém que tem que trabalhar para um terceiro involuntariamente (forçado) sem obter um valor de mercado de volta. Pelo que um trabalhador para a apanha da azeitona que aceite as condições voluntárias nunca é um escravo.

Já alguém que pague uma tributação cujo objectivo seja a redistribuição para quem não lhe dá nada em troca, e sendo essa tributação obrigatória, cai mais facilmente na definição de "escravo".
a velha teoria das opções livres
é tão bom esquecer a realidade

qual e' a realidade esquecida?
a realidade é que em certas condições a capacidade de negociação está claramente desiquilibrada
trata-se duma falsa liberdade
não tens outro remédio senão aceitar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-03 13:33:11
acho que nao eh novidade que a maioria das pessoas preferiria nao ter emprego ou ter outro emprego ou ate trabalhar no mesmo emprego mas apenas menos horas, isso nao eh escravidao mas sim a lei da vida. eu explico melhor:

se estivesses sozinho no planeta nao terias tambem de trabalhar para te sustentar? e nao seriam algumas dessas tarefas algo que preferirias nao ter de fazer e que farias contrariado ? e no entando, por definicao, nao haveria ninguem no planeta para te escravizar pois estarias sozinho. nesta situacao como podes ser escravo de alguem? se es escravo eh de ti proprio, das tuas necessidades, da tua fome, da tua vontade de ter coisas. nao es escravo dos outros.

portanto acho que estas a fazer um erro intelectual e a confundir dois conceitos diferentes de liberdade: a liberdade em relacao aos outros ou em relacao a satisfacao das tuas necessidades
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-03 13:41:42
eu percebo que ha momentos em que as duas coisas se poderiam mistur um pouco, poderiamos assumir que alguem teria todo o poder de satisfazer as tuas necessidades e tu terias zero poder e estarias totalemente na mao desse alguem. mas nao eh assim que o nosso mundo funciona, normalmente ha muitas alternativas, mesmo que as pessoas tenham medo delas ou que nao as prefiram. digo isto como alguem que percebe bem essa dor de ter alguem a mandar em nos, ou a dor de nao ter independencia das minhas necessidades. foi uma das razoes principais porque vim parar ao trading.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-03 13:48:10
Mas Neo, se estiveres num mercado assoberbado de desempregados, tiveres baixa formação, e com a corda no pescoço (por caso de filhos, crédito, whatever) a tua liberdade e capacidade de decisão estão fortemente reduzidas, certo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-03 13:52:49
Mas Neo, se estiveres num mercado assoberbado de desempregados, tiveres baixa formação, e com a corda no pescoço (por caso de filhos, crédito, whatever) a tua liberdade e capacidade de decisão estão fortemente reduzidas, certo?

eu acho que ha muitas alternativas, simplesmente as pessoas nao gostam dessas alternativas e convencem-se que isso quer dizer que nao ha alternativas

mas qd ias cacar o bisonte se calhar tb nao gostavas de correr esse risco, certo ? o que eu quero dizer com isto eh que tomar conta de nos proprios nunca foi a coisa mais agradavel da vida. nao eh por nao ser agradavel ou facil que somos escravos dos outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-03 14:13:03
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo

Se em vez dessa opinião usares critérios objectivos, somos praticamente todos social democratas. A diferença está apenas nos pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde, etc, eu e quem pensa como eu considerar todos iguais perante o Estado, e outros como tu considerarem que existem pessoas que devem ser favorecidas, opções que devem ser favorecidas, etc.

Isto diz tudo. "pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde" e depois "considerar todos iguais perante o Estado"...diz, verdadeiramente que tu não és social democrata. Basta ler a DEFINIÇÂO de social democracia.
Alguma vez a social democracia considera todos iguais perante o Estado??! :D
Melhor começares a pensar noutro quadrante político para te inserires.

Ok, fico por um liberalismo social, então. Porque para mim é impensável que o Estado não trate todos por igual.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-03 14:13:50
Escravo é alguém que tem que trabalhar para um terceiro involuntariamente (forçado) sem obter um valor de mercado de volta. Pelo que um trabalhador para a apanha da azeitona que aceite as condições voluntárias nunca é um escravo.

Já alguém que pague uma tributação cujo objectivo seja a redistribuição para quem não lhe dá nada em troca, e sendo essa tributação obrigatória, cai mais facilmente na definição de "escravo".
a velha teoria das opções livres
é tão bom esquecer a realidade

qual e' a realidade esquecida?
a realidade é que em certas condições a capacidade de negociação está claramente desiquilibrada
trata-se duma falsa liberdade
não tens outro remédio senão aceitar

Também não tens outro remédio que não aceitar a gravidade, e isso não te torna menos livre.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-03 14:16:33
Mas Neo, se estiveres num mercado assoberbado de desempregados, tiveres baixa formação, e com a corda no pescoço (por caso de filhos, crédito, whatever) a tua liberdade e capacidade de decisão estão fortemente reduzidas, certo?

Sim, e se estiveres num planeta com grande gravidade não podes pular por aí além. A liberdade tem sempre constrangimentos, não deixa de ser liberdade. Só deixa de ser liberdade se não puderes optar livremente pelas opções que te estão fisicamente disponíveis.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-03 15:26:53
Mas Neo, se estiveres num mercado assoberbado de desempregados, tiveres baixa formação, e com a corda no pescoço (por caso de filhos, crédito, whatever) a tua liberdade e capacidade de decisão estão fortemente reduzidas, certo?

Sim, e se estiveres num planeta com grande gravidade não podes pular por aí além. A liberdade tem sempre constrangimentos, não deixa de ser liberdade. Só deixa de ser liberdade se não puderes optar livremente pelas opções que te estão fisicamente disponíveis.

Sempre apreciei, em economia, esta aproximação das leis sociais às da física e da natureza. Porque, na verdade, ser inteligente é singrar no conhecimento de tais leis e a elas aliar-se, no sentido do maior benefício. E, em filosofia, ser livre não é estar incondicionado, mas poder optar entre alternativas possíveis segundo a natureza ou  a estrutura do sistema.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-03 20:15:31
Mas Neo, se estiveres num mercado assoberbado de desempregados, tiveres baixa formação, e com a corda no pescoço (por caso de filhos, crédito, whatever) a tua liberdade e capacidade de decisão estão fortemente reduzidas, certo?

eu acho que ha muitas alternativas, simplesmente as pessoas nao gostam dessas alternativas e convencem-se que isso quer dizer que nao ha alternativas

mas qd ias cacar o bisonte se calhar tb nao gostavas de correr esse risco, certo ? o que eu quero dizer com isto eh que tomar conta de nos proprios nunca foi a coisa mais agradavel da vida. nao eh por nao ser agradavel ou facil que somos escravos dos outros.

Sim realmente há casos em que as pessoas são umas "enjoadas" e nada lhes serve. Querem como se costuma dizer um emprego e não um trabalho. É verdade, reconheço que há muita gente assim e que no fundo recusa opções por questões como por exemplo a imagem que o emprego que ela desempenha projecta na sua esfera social. Não nego isso e admito que é um fenómeno significativo.
Agora não posso dizer que toda a gente se enquadra nessa situação.
Existe gente que genuinamente não consegue optar por diversas condicionantes e nenhuma delas é a "esquisitice". Essas condicionantes (que retiram a liberdade plena de escolha) fazem com que as pessoas tenham que aceitar condições bastante más.

No teu exemplo caçar é o bisonte é arriscado, certo? Se eu tiver liberdade real, posso ir colher bananas, maçãs, laranjas, caçar coelhos, caçar aves, etc. Troco uma caçada com mais aporte calórico, por uma com menos calorias mas menor risco.
Se eu estivesse num território onde só houvessem bisontes, não tinha opção. Mesmo que me borrasse todo de medo a fome iria obrigar-me a caçar bisontes.
Ou se o território tivesse bisontes, coelhos e bananas, mas eu tivesse uma mulher das cavernas e 8 putos das cavernas para alimentar (os meus rapazes nadam bem!!  :P ). Até teria a opção das bananas que era o que me agradaria mais dado o meu cagufe aos bisontes, mas com tantas bocas para alimentar acabaria por ter que caçar bisontes.
Logo várias situações fazem com que reaja de forma diferente a minha necessidade de encher a pança.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-03 20:25:48
Mas Neo, se estiveres num mercado assoberbado de desempregados, tiveres baixa formação, e com a corda no pescoço (por caso de filhos, crédito, whatever) a tua liberdade e capacidade de decisão estão fortemente reduzidas, certo?

Sim, e se estiveres num planeta com grande gravidade não podes pular por aí além. A liberdade tem sempre constrangimentos, não deixa de ser liberdade. Só deixa de ser liberdade se não puderes optar livremente pelas opções que te estão fisicamente disponíveis.

A gravidade é uma variável fixa. Se não houverem "truques" (dispositivos mecânicos, por exemplo) e dada a elevada gravidade, todos vamos pular pouco. É claro que a opção "pular muito" está restringida, mas é uma restrição para todos e imutável. Estará embrenhada na nossa forma de ver o mundo e ninguém irá reclamar disso. E se reclamar ninguém fará caso, porque não há nada a fazer. A gravidade nesse planeta é como a morte na Terra. Todos a vão enfrentar, de igual forma. Não podes actuar sobre estes elementos, tens que te resignar.

As condicionantes que fazem aceitar (ou manter, ou até pedires despedimento) ou não um emprego são altamente variáveis, não têm nada da fixo.
Os constrangimentos dum certo grupo da população podem ser de tal forma castrantes, que as torna fortemente vulneráveis a exploração por elementos gananciosos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-03 22:21:12
[ ] Até teria a opção das bananas
que era o que me agradaria mais
dado o meu cagufe aos bisontes,

mas com tantas bocas para alimentar
acabaria por ter que caçar bisontes.


Logo várias situações fazem com que reaja de forma
diferente a minha necessidade de encher a pança.

LOL
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-04 15:38:28
O partido socialista anda a dormir e deixou-se ultrapassar pelo psd que agendou agora um movimento interno para discutir a liderança partidária com o Rui Rio e o Pacheco Pereira entre os seus fautores. 

Ora, é uma iniciativa semelhante que já devia ter avançado com o ps quer discutindo ideias quer avançando nomes e mesmo com a formação de um governo-sombra, o  qual é inadmissível que não exista já, a discutir as medidas a emendar ou a prosseguir quando, e se, o seu eventual governo for legitimado por votação eleitoral a sair da sombra.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-04 20:50:45
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo

Se em vez dessa opinião usares critérios objectivos, somos praticamente todos social democratas. A diferença está apenas nos pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde, etc, eu e quem pensa como eu considerar todos iguais perante o Estado, e outros como tu considerarem que existem pessoas que devem ser favorecidas, opções que devem ser favorecidas, etc.

Isto diz tudo. "pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde" e depois "considerar todos iguais perante o Estado"...diz, verdadeiramente que tu não és social democrata. Basta ler a DEFINIÇÂO de social democracia.
Alguma vez a social democracia considera todos iguais perante o Estado??! :D
Melhor começares a pensar noutro quadrante político para te inserires.

Ok, fico por um liberalismo social, então. Porque para mim é impensável que o Estado não trate todos por igual.

Só para esclarecer os limites desse "Liberalismo Social": Admitias que o IRS não fosse progressivo ou é impensável para ti?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-04 20:56:14
a flat tax nao eh progressiva? quem ganha mais paga mais, certo ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-04 20:57:55
por mim pode ser progressivo desde que os impostos em nenhuma ocasiao ultrapassem os 25%

tote gostas desse numero, 25% ? se nao gostares conheco umas caridades brasileiras onde podes depositar o que agora nao pagas em impostos  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-04 21:47:48
por mim pode ser progressivo desde que os impostos em nenhuma ocasiao ultrapassem os 25%

tote gostas desse numero, 25% ? se nao gostares conheco umas caridades brasileiras onde podes depositar o que agora nao pagas em impostos  :D

Vc não consegue ter uma conversa séria, pois não? É como aquelas criancinhas... como é que lhes chamam...? Ah! Os hiperativos!  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-04 21:52:29
por mim pode ser progressivo desde que os impostos em nenhuma ocasiao ultrapassem os 25%

tote gostas desse numero, 25% ? se nao gostares conheco umas caridades brasileiras onde podes depositar o que agora nao pagas em impostos  :D

Vc não consegue ter uma conversa séria, pois não? É como aquelas criancinhas... como é que lhes chamam...? Ah! Os hiperativos!  :D

eh so uma brincadeira, que falta de sentido de humor  :P
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-04 23:27:44
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo

Se em vez dessa opinião usares critérios objectivos, somos praticamente todos social democratas. A diferença está apenas nos pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde, etc, eu e quem pensa como eu considerar todos iguais perante o Estado, e outros como tu considerarem que existem pessoas que devem ser favorecidas, opções que devem ser favorecidas, etc.

Isto diz tudo. "pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde" e depois "considerar todos iguais perante o Estado"...diz, verdadeiramente que tu não és social democrata. Basta ler a DEFINIÇÂO de social democracia.
Alguma vez a social democracia considera todos iguais perante o Estado??! :D
Melhor começares a pensar noutro quadrante político para te inserires.

Ok, fico por um liberalismo social, então. Porque para mim é impensável que o Estado não trate todos por igual.

Só para esclarecer os limites desse "Liberalismo Social": Admitias que o IRS não fosse progressivo ou é impensável para ti?

Também acho justo um IRS proporcional com isenção até determinado valor, o que na prática o torna progressivo (mas muito menos complexo que o actual).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-05 13:32:18
Estás errado, pois eu e outros já aqui defendemos também a educação gratuita, saúde gratuita, alguma redistribuição, etc, simplesmente regra geral é via sistemas algo diferentes dos actuais. Os sistemas actuais visam favorecer determinados grupos e opções, e aquilo que defendemos é liberdade de escolha, concorrência e apoio a todas as opções.
se tu, que chegaste a dizer que este governo é praticamente socialista
és social democrata
eu sou um comuna pedófilo anarco lirico pseudo intelectual mas vincadamente cristão cosmológico ortodoxo

Se em vez dessa opinião usares critérios objectivos, somos praticamente todos social democratas. A diferença está apenas nos pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde, etc, eu e quem pensa como eu considerar todos iguais perante o Estado, e outros como tu considerarem que existem pessoas que devem ser favorecidas, opções que devem ser favorecidas, etc.

Isto diz tudo. "pormenores de em coisas como cultura, educação, saúde" e depois "considerar todos iguais perante o Estado"...diz, verdadeiramente que tu não és social democrata. Basta ler a DEFINIÇÂO de social democracia.
Alguma vez a social democracia considera todos iguais perante o Estado??! :D
Melhor começares a pensar noutro quadrante político para te inserires.

Ok, fico por um liberalismo social, então. Porque para mim é impensável que o Estado não trate todos por igual.

Só para esclarecer os limites desse "Liberalismo Social": Admitias que o IRS não fosse progressivo ou é impensável para ti?

Também acho justo um IRS proporcional com isenção até determinado valor, o que na prática o torna progressivo (mas muito menos complexo que o actual).

Portanto, uma taxa fixa de IRS. hehehe
Não tens emenda Incognitus  ;) Aliás, em que países é que se aplica um IRS proporcional?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-05 13:35:08
Em alguns da Europa de Leste que passaram por nós a zunir ou ameaçam fazê-lo.

Uma taxa fixa com isenção até determinado montante, isso faz com que seja progressivo, tote. (ou as taxas efectivas continuam a ser crescentes com o rendimento)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-05 13:51:06
Em alguns da Europa de Leste que passaram por nós a zunir ou ameaçam fazê-lo.

Uma taxa fixa com isenção até determinado montante, isso faz com que seja progressivo, tote. (ou as taxas efectivas continuam a ser crescentes com o rendimento)

... a taxa proporcional, em si, já parece ser questionável do ponto de vista do papel redistributivo do estado. Mas, se conjugarmos esta medida, com a defesa de um estado social mínimo, podemos ter criadas as condições para termos uma classe de pobres, sem educação, sem esperança, e outra classe, dos mais ricos, que têm acesso a saúde, educação de qualidade.
E até que valor estariam isentos de IRS?

Nota: O sistema proporcional consegue mais impostos arrecadados, se não estou em erro - O que até levanta outras questões... por exemplo, se a classe mais prejudicada é a classe média  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-05 13:56:44
O Estado é naturalmente redistributivo se providencia saúde, educação, segurança, infraestrutura, justiça, etc. Isso mais uma rede social mínima é suficiente. Onde o Estado está a mais é quando começa a querer favorecer interesses específicos, em negócios, nos seus trabalhadores com condições especiais, ao não deixar existir concorrência nas mesmas condições, ao dar subsídios a uns e outros pelos mais variados motivos, etc. Isto que aqui defendo está longe de ser um Estado mínimo.

Não tenho números para qual seria a isenção "correcta".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-05 13:57:36
isso que tu dizes tote nao eh assim tao simples, uma boa economia tb ajuda a combater a pobreza

na suica os impostos sao muito baixos e nao me parece que os pobres se queixem

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-05 14:38:15
E quando a economia estiver por baixo? aumentam-se os impostos ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-05 14:49:31
E quando a economia estiver por baixo? aumentam-se os impostos ?

no meu sistema tem de se definir um montante baixo para evitar a pobreza extrema mas que nao seja uma alternativa de vida para a maioria dos beneficiarios e se for preciso aumenta-se os impostos. mas provavelmente nao seria preciso

nao seria um sistema como em portugal, em que o estado tem clientelas imensas de classe media-alta, empregados a mais, malta que se reforma cedo etc etc

seria um seguro para evitar a miseria e um estado pequeno e eficiente, a melhor forma seria impedir o estado de crescer acima de 1/3 ou 1/4 do pib
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-05 15:14:18
[ ] a melhor forma seria impedir o estado de crescer acima de 1/3 ou 1/4 do pib

Seria a proporção ideal,
trabalho até Março, Abril
para o Estado. Daí em diante,
para a comunidade. Desde que
esse trabalho não fosse a produção
de meras baboseiras imbecilóides,
gato por lebre, coisas sem interesse.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-05 15:19:15
vbm, devias largar essa vontade de determinar o que tem interesse para os outros, de querer viver a vida dos outros ou lá o que isso é.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-05 15:34:38
E quando a economia estiver por baixo? aumentam-se os impostos ?

no meu sistema tem de se definir um montante baixo para evitar a pobreza extrema mas que nao seja uma alternativa de vida para a maioria dos beneficiarios e se for preciso aumenta-se os impostos. mas provavelmente nao seria preciso

nao seria um sistema como em portugal, em que o estado tem clientelas imensas de classe media-alta, empregados a mais, malta que se reforma cedo etc etc

seria um seguro para evitar a miseria e um estado pequeno e eficiente, a melhor forma seria impedir o estado de crescer acima de 1/3 ou 1/4 do pib

Aumentar os impostos quando a economia está "em baixo" é o que se está a fazer agora, e os resultados estão à vista de todos. Mas o pior, é que se o seu sistema for parecido ao do Incognitus, onde o estado social é mínimo, vai ser o descalabro total, com uma economia em depressão, e ainda SEM estado para ajudar os mais carenciados, e classe média que entretando desceu na prâmide (como aconteceu a muitas famílias ultimamente).
Não me parece um sistema que dê garantias.

Para além de que, nenhum país pertencente ao euro tem um sistema proporcional, porque será? Aliás, nenhum país DESENVOLVIDO ou minimamente desenvolvido. Ou alguém sabe de algum bom exemplo, com uma economia minimamente atraente, sistema social minimamente interessante, saúde e educação relativamente bem colocada no PISA (caso seja da OCDE)?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-05 15:39:13
Não vejo porquê, no sistema que defendo aquilo que desaparece face ao sistema actual são essencialmente apoios a pessoas que não são desfavorecidas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-05 15:43:01
tote, ja estas a baralhar tudo, a situacao portuguesa nao tem nada a ver com a situacao hipotetica de que falei pois em portugal ha muita gente de classe media-alta a mamar (embora se achem todos pobres) e nesses ha que cortar em vez de aumentar impostos. alem disso um estado bem gerido reduz a divida nos momentos bons e pode depois aumenta-la nos maus momentos, nao precisa necessariamente de aumentar sempre os impostos. e se tiver uma clientela pequena isto eh mais sustentavel de ser feito do que no caso portugues.

mas ja que falas em impostos, a unica forma de nao ter aumentado os impostos em portugal era fazer ainda mais austeridade (que tu criticas, ou sera que nao?), portanto basicamente criticas tudo, ate o azul do ceu

se queres q eu te diga o que eu acho que deveria ter sido feito em portugal era: baixar os impostos, reduzir despeza, incumprir e sair do euro
seria uma mega austeridade, ia tudo abanar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-05 15:48:04
Não vejo porquê, no sistema que defendo aquilo que desaparece face ao sistema actual são essencialmente apoios a pessoas que não são desfavorecidas.

Mas isso é o que todos defendemos, acho eu  :D
Tu queres muito mais do que isso- Tu queres que o o estado trate socialmente todos por igual, pobres e ricos (em particular na saúde e na educação). Depois até sugeres um sistema fiscal proporcional para o IRS com um teto mínimo para isenção - só não dizes quanto, e é neste valor que reside a questão e as consequências.

E ainda, digo eu, quando houver uma recessão grave na economia, este hipotético sistema não vai conseguir responder aos problemas das pessoas - e isso é GRAVE. Isto é, a não ser que queiras ter uma revolução cada vez que há uma recessão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2013-12-05 15:49:49
tote, ja estas a baralhar tudo, a situacao portuguesa nao tem nada a ver com a situacao hipotetica de que falei pois em portugal ha muita gente de classe media-alta a mamar (embora se achem todos pobres) e nesses ha que cortar em vez de aumentar impostos. alem disso um estado bem gerido reduz a divida nos momentos bons e pode depois aumenta-la nos maus momentos, nao precisa necessariamente de aumentar sempre os impostos. e se tiver uma clientela pequena isto eh mais sustentavel de ser feito do que no caso portugues.

mas ja que falas em impostos, a unica forma de nao ter aumentado os impostos em portugal era fazer ainda mais austeridade (que tu criticas, ou sera que nao?), portanto basicamente criticas tudo, ate o azul do ceu

se queres q eu te diga o que eu acho que deveria ter sido feito em portugal era: baixar os impostos, reduzir despeza, incumprir e sair do euro
seria uma mega austeridade, ia tudo abanar

"se queres q eu te diga o que eu acho que deveria ter sido feito em portugal era: baixar os impostos, reduzir despeza, incumprir e sair do euro"

Vai que dava certo!?!  :D hehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2013-12-05 18:45:16
tote, ja estas a baralhar tudo, a situacao portuguesa nao tem nada a ver com a situacao hipotetica de que falei pois em portugal ha muita gente de classe media-alta a mamar (embora se achem todos pobres) e nesses ha que cortar em vez de aumentar impostos. alem disso um estado bem gerido reduz a divida nos momentos bons e pode depois aumenta-la nos maus momentos, nao precisa necessariamente de aumentar sempre os impostos. e se tiver uma clientela pequena isto eh mais sustentavel de ser feito do que no caso portugues.

mas ja que falas em impostos, a unica forma de nao ter aumentado os impostos em portugal era fazer ainda mais austeridade (que tu criticas, ou sera que nao?), portanto basicamente criticas tudo, ate o azul do ceu

se queres q eu te diga o que eu acho que deveria ter sido feito em portugal era: baixar os impostos, reduzir despeza, incumprir e sair do euro
seria uma mega austeridade, ia tudo abanar

Há aqui um apontamento interessante do Neo:

" alem disso um estado bem gerido reduz a divida nos momentos bons e pode depois aumenta-la nos maus momentos, nao precisa necessariamente de aumentar sempre os impostos. e se tiver uma clientela pequena isto eh mais sustentavel de ser feito do que no caso portugues."

Vejo aqui uma veia de Keynes, o que é interessante.
O engraçado é que Keynes está "na moda" graças a questão da austeridade (ou reajustamento ou whatever) e bastante devido ao Krugman. E é claro que os partidos de esquerda adoram citar o Krugman e Keynes. Esquecem-se é sempre deste pequeno detalhe, que é o facto de em geral os Governos nos países mais desorganizados e com maiores níveis de corrupção (como é o nosso caso) apenas aplicarem a parte da receita que mais lhes agrada, nunca fazendo o downsize nas épocas de maior pujança económica.
É como pegar numa receita de salada com maionese dum grande chef porque é saudável e quando vamos fazer a mesma usamos só maionese.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-05 19:20:47
vbm, devias largar essa vontade de determinar o que tem interesse para os outros, de querer viver a vida dos outros ou lá o que isso é.

Uma comunidade com governantes espera destes
que zelem pelo bem comum. Neste inclui-se
a sabedoria e a ciência com as quais
se ordenam valores.

Um governo alheado ou nefasto ao bem comum,
deve ser destituído do poder de (des)governar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2013-12-05 19:32:31
tote, ja estas a baralhar tudo, a situacao portuguesa nao tem nada a ver com a situacao hipotetica de que falei pois em portugal ha muita gente de classe media-alta a mamar (embora se achem todos pobres) e nesses ha que cortar em vez de aumentar impostos. alem disso um estado bem gerido reduz a divida nos momentos bons e pode depois aumenta-la nos maus momentos, nao precisa necessariamente de aumentar sempre os impostos. e se tiver uma clientela pequena isto eh mais sustentavel de ser feito do que no caso portugues.

mas ja que falas em impostos, a unica forma de nao ter aumentado os impostos em portugal era fazer ainda mais austeridade (que tu criticas, ou sera que nao?), portanto basicamente criticas tudo, ate o azul do ceu

se queres q eu te diga o que eu acho que deveria ter sido feito em portugal era: baixar os impostos, reduzir despeza, incumprir e sair do euro
seria uma mega austeridade, ia tudo abanar

"se queres q eu te diga o que eu acho que deveria ter sido feito em portugal era: baixar os impostos, reduzir despeza, incumprir e sair do euro"

Vai que dava certo!?!  :D hehe

com o nível de políticos que temos incluindo os do banco de Portugal penso que seria má ideia sair do euro. e depois as compras baratas online em sites franceses alemães e ingleses ficavam comprometidas!  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-12-05 21:35:33

Citar
com o nível de políticos que temos incluindo os do banco de Portugal penso que seria má ideia sair do euro. e depois as compras baratas online em sites franceses alemães e ingleses ficavam comprometidas! 


A saida do Euro deve estar sempre em cima da mesa das negociacoes, mas apartida nao existem sinais de inflexibilidade por parte da U.E que nos levem a pensar nesse cenario como provavel; A U.E nao se cansa de mostrar sinais de apoio a Portugal; Vai validando o defice enorme deste ano, vai com certeza fazer vista grossa ao facto de o tribunal constitucional quase de certeza ir chumbar o corte nas pensoes e nos vencimentos dos funcionarios publicos;  Esta muito provavelmente a mexer todos os cordelinhos para que as empresas la fora comprem mais produtos e servicos Portugueses ( a magnitude do crescimento nas exportacoes nos ultimos nao poderia ser explicada de outra forma;) o que a U.E pode ter realmente exigido Portugal ja o fez : equilibrou as contas com o exterior, apartir de agora e ha medida que o crescimento for sendo uma realidade pode se ir retirando gradualmente a austeridade

Cumpts


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-09 19:38:43
Olha olha... o retrato do pessoal "importante" deste forum e do governo  ;D


Tea Party à portuguesa

por PEDRO MARQUES LOPES

Há quem tenha ficado muito revoltado, chocado até, com a posição assumida pelo secretário de Estado da Integração Europeia, Bruno Maçães, numa mesa redonda sobre "governância económica e crise europeia", em Atenas. Em termos muito simples, este cavalheiro, representando o Estado português, mostrou total alinhamento com as posições alemães e contra qualquer tipo de iniciativa, dos países mais afectados pela crise, para encontrar uma alternativa. Mais tarde, quando acusado de ser mais troikista que a troika, mais alemão que os alemães e fanático da velocidade do ajustamento, veio para uma rede social orgulhar-se de assim ser tratado.

Ora, eu acho que o ex-autor de discursos de Passos Coelho merece ser elogiado. Não pelas posições expressas, mas pela maneira clara e desassombrada como exprimiu a posição do Governo português e as convicções políticas e ideológicas de quem nos governa.

Bruno Maçães, um dos principais ideólogos do primeiro-ministro, fez cair todas as máscaras. Não é que já não suspeitássemos, mas agora ficou absolutamente claro que o Governo não negoceia com a troika. Ou melhor, negoceia mas dentro do espírito "tu dizes mata, e eu esfola". Hoje, estes liberais de badana devem estar a esconjurar Gaspar, esse traidor que não percebeu o sentido da História.

Espero que agora não exista mais discussão sobre o porquê do Governo ter aplicado o dobro da austeridade contratada no memorando. Nem sobre se o primeiro-ministro queria dizer outra coisa quando afirmou que este seria sempre o seu programa, mesmo sem memorando. Ficou cristalino que aquilo de ir para além da troika não foi um "erro de comunicação". Era mesmo assim. E às tantas até foi escrito pelo Maçães.

Afinal não se pediu nada. Nem mais prazo, nem menos esforços para a classe média, nem para ninguém: é preciso esmagar. "Drill, baby, drill": o Maçães é capaz de ter aproveitado este slogan desse movimento que tanto admira, o Tea Party americano - é um confesso admirador e apoiante de Sarah Pallin -, e sugerido aos nossos credores que o adaptassem aos portugueses: "Perfurem, rapazes, perfurem, que os meus concidadãos ainda não estão secos."

Como é do conhecimento de quem frequenta este espaço, não tenho dúvida nenhuma de que o caminho prosseguido pela Europa e caninamente seguido pelo Governo português está a levar a própria Europa, e ainda mais rapidamente Portugal, para uma situação que terminará em desagregação económica, social e, finalmente, política. Que no fim deste "reajustamento", não vai haver nada para reajustar: nem empresas, nem emprego, nem nada. Que o nosso incipiente Estado social se tornará uma gigantesca sopa de pobres. Que o fim acelerado da classe média destruirá a democracia.

É, no entanto, esse o fim do caminho que Passos Coelho, Maçães e camaradas defendem. Na perspectiva deles, o País estará muito melhor depois de tudo isso acontecer. Pensarão, com certeza, que a democracia - uma democracia sem classe média e em que a liberdade económica será tudo e as outras liberdades pouco ou nada - se aguentará. A vida vista desde um gabinete na faculdade, rodeado de grandes idealistas que nunca conheceram uma empresa, uma exploração agrícola, uma fábrica, um hospital, uma escola pública, uma família pobre ou sequer de classe média deve ser um mundo fantástico. Onde se mexe na folha de cálculo, se tira dali e põe acolá, e tudo bate certo. Onde se pensa que a liberdade pode existir sem igualdade e a igualdade é um conceito comunista.

E o serviço nacional de saúde, a educação pública ou o salário mínimo instrumentos limitadores da liberdade individual. Um mundo dividido entre fortes e fracos, vencedores e derrotados, empreendedores e funcionários, velhos e novos, ricos e pobres.

Muito se podia rir a esquerda, se não tivesse em grande parte também entregue a patetas parecidos com estes. Gente que pensa que os direitos crescem nas árvores e que o dinheiro é uma coisa que se produz numa máquina. Visionários que dão como garantido que não há altos e baixos na vida da comunidade e que os filhos ficarão sempre melhor que os pais. Tipos que julgam que as dívidas são uns papéis sem valor. Lunáticos que acham que o Estado social é um dado adquirido e que não exige um constante esforço de adaptação aos tempos, às condições económicas e à realidade social.

Neste momento estamos nas mãos do Tea Party à portuguesa e de indivíduos como o Bruno "Pallin" Maçães. Os irmãos americanos destes inconscientes estão a destruir o Partido Republicano e a direita americana. Estes estão apenas a destruir a direita e o centro-direita português - sob o olhar de quem apenas critica pela calada e espera pela "melhor oportunidade" para os parar.

Nos Estados Unidos, esta gente não conseguiu levar os seus planos para a frente. Tinha de nos calhar a nós, desgraçados portugueses, sermos o laboratório deste bando de loucos furiosos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-12-14 16:22:34
....sem comentários......eh.eh...

Citar
MAI cria cargo especial em Paris para director da PSP demitido


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, nomeou o ex-director nacional da PSP, Paulo Gomes, para um cargo em Paris, onde irá ganhar o triplo do que auferia, de acordo com a edição deste sábado do Diário de Notícias (DN).

Paulo Gomes foi exonerado do cargo devido à polémica das manifestações da polícia na Assembleia da República, em que os agentes das autoridades ultrapassaram as barreiras e subiram as escadarias do Parlamento.

De acordo com o DN, o ex-director da PSP vai ocupar o cargo de oficial de ligação do Ministério da Administração Interna na embaixada portuguesa em Paris, lugar terá sido criado especialmente para Paulo Gomes.

O salário deverá rondar os 12 mil euros, o triplo do que recebia como director da PSP, avança ainda o jornal diário.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-12-14 20:31:16
Uma questao interessante sera perceber se na manifestacao tiveram sobretudo policias e alguns GNR s ou foi uma manifestacao onde a presenca foi equilibrada; alguem tem dados ?
o facto de o  terem mandado para Franca nao  representara   uma maneira de pensar das  atuais das esferas politicas governativas  ?  este tema  daria um bom debate ...


Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-12-15 01:46:46
.....o que se sabe...foi que o ministro deu ordens para que o CI impedisse o subir das escadas por parte dos manifestantes (agentes da autoridade)....


.....e o (então) Responsável Nacional da PSP....sabendo que muitos destes estariam armados......terá dado ordens contrárias.....


.....às do ministro........eh..eh.....


( afim de evitar um banho de s.......)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2013-12-15 10:57:26
Visto a distancia a manifestacao nunca deixou de estar sob controlo e a subida das escadas foi para utilizar uma expressao Francesa um fait divers;
A manifestacao como e evidente teve muito de politico/ partidaria e portanto toca de despachar o Homem para o exilio;
Como regra geral os Politicos devem aprender a lidar uns com os outros no mesmo espaco sem terem que ir por este tipo de Modus Operandis;
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-15 12:10:37
"Economia neoliberal pôs os pobres uns contra os outros"

O presidente da Cáritas lamenta as consequências do neoliberalismo que, defende, fomenta a pobreza encoberta porque os portugueses "culpam os pobres da condição de pobreza em que vivem".

Em entrevista n'O Estado da Nação, programa de entrevistas conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, Eugénio Fonseca dá como exemplo os "horríveis ataques ao rendimento social de inserção", que foram aproveitados de forma populista por alguns sectores da política portuguesa, para mostrar como os portugueses mantêm preconceitos em relação aos mais pobres, mesmo num País em que ter os rendimentos de um emprego não significa viver acima do limiar da pobreza.

O presidente da Cáritas trouxe três temas para esta conversa: o desemprego, a pobreza em Portugal e a luta contra a fome. Reconhece que "o plano de emergência social" colocado em prática pelo Governo foi oportuno e descreve o ministro da Solidariedade e Segurança Social como um homem de causas, mas não concorda com as "opções de cortes que se fizeram nas diferentes prestações sociais".

Diz que Portugal só não está na mesma situação da Grécia devido à "onda de solidariedade" que impede situações de pobreza ainda mais graves e sublinha que não tem havido uma política de proteção das pequenas e médias empresas. Sobre a atualidade, refere que o Governo "levou longe de mais a preocupação pela solução da dívida" e que, acima da dívida, estão as pessoas.

CONCLUSÃO ...MAIS UM PIG COMUNISTA  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2013-12-15 14:39:19
"Quando em casa não há pão, todos ralham e ninguém tem razão"
O Povo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2013-12-15 15:41:15
que hipotese tao idiota para nao estarmos na mesma situacao da grecia, o pib grego desceu 25% e isso nao tem nada a ver com a solidariedade que existe ou nao nos diferentes paises. parece-me que eh so gente burra a frente dos jornais, tv o ricardo costa se safe.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2013-12-15 16:33:09
O "ricardo costa" é tão medíocre quanto os demais.
Todo o jornalismo decaiu na maior inépcia profissional.
E, por certo, graças aos patrões da imprensa a que se vergam.

Pois que deles não recebem senão ou um salário limitado,
sem verba para qualquer pesquisa, ou
um salário interessante mas só para
informação-espectáculo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2013-12-15 17:59:40
"Economia neoliberal pôs os pobres uns contra os outros"

O presidente da Cáritas lamenta as consequências do neoliberalismo que, defende, fomenta a pobreza encoberta porque os portugueses "culpam os pobres da condição de pobreza em que vivem".

Em entrevista n'O Estado da Nação, programa de entrevistas conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, Eugénio Fonseca dá como exemplo os "horríveis ataques ao rendimento social de inserção", que foram aproveitados de forma populista por alguns sectores da política portuguesa, para mostrar como os portugueses mantêm preconceitos em relação aos mais pobres, mesmo num País em que ter os rendimentos de um emprego não significa viver acima do limiar da pobreza.

O presidente da Cáritas trouxe três temas para esta conversa: o desemprego, a pobreza em Portugal e a luta contra a fome. Reconhece que "o plano de emergência social" colocado em prática pelo Governo foi oportuno e descreve o ministro da Solidariedade e Segurança Social como um homem de causas, mas não concorda com as "opções de cortes que se fizeram nas diferentes prestações sociais".

Diz que Portugal só não está na mesma situação da Grécia devido à "onda de solidariedade" que impede situações de pobreza ainda mais graves e sublinha que não tem havido uma política de proteção das pequenas e médias empresas. Sobre a atualidade, refere que o Governo "levou longe de mais a preocupação pela solução da dívida" e que, acima da dívida, estão as pessoas.

CONCLUSÃO ...MAIS UM PIG COMUNISTA  :D

Luísa, estás a defender cortar mais nos salários e pensões e menos nas prestações sociais? Ou ir mais ao IRS e IVA?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2013-12-16 22:25:04
(http://3.bp.blogspot.com/-E25mms3XaMI/TYSmt6EhnfI/AAAAAAAAHgQ/dCPjkPsqjCk/s400/macaco%2Bpensador___.jpg)


Citar
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu esta segunda-feira que Portugal sabe bem qual é a economia que quer construir para futuro, que será “conduzida por factores competitivos”, deixando “uma economia mais provinciana para uma mais economia mais cosmopolita
[/b]


......alguém sabe o que este "g...." quer dizer com isto.?.....eh.,eh.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-20 13:51:07
O grande teatro

 O governo tem perfeita consciência de que nada fez para impedir que a riqueza criada pelo trabalho dos portugueses se evapore no sumidouro dos off-shores.
 Não desconhece a advertência do Papa:
…a dívida e os respectivos juros afastam os países das possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real poder de compra.
Evangelii Gaudium

tal como não desconhece as palavras do chefe da delegação da Troyka para Portugal, Subir Lali:
…As transformações de que a economia precisa terão de continuar nos próximos dez a 15 anos
Diário de Notícias

Como se entende, neste quadro, tanto alarido à volta do fim da ingerência das potências internacionais na política portuguesa marcada para Maio de 2014?
 Como se entende tanto alarido à volta de “sinais positivos” da economia (inspiração da vidente Maia?)?
 Estamos a assistir a um acto de uma peça de teatro. No próximo acto o governo irá apontar o dedo a todos menos ao próprio. O Tribunal Constitucional está, naturalmente, na calha. Os partidos da oposição e os sindicatos também. Ouviremos ad nauseum: Estávamos a ir tão bem, a conquistar a confiança dos “mercados”…
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2013-12-23 10:43:20
O grande teatro

 O governo tem perfeita consciência de que nada fez para impedir que a riqueza criada pelo trabalho dos portugueses se evapore no sumidouro dos off-shores.
 Não desconhece a advertência do Papa:
…a dívida e os respectivos juros afastam os países das possibilidades viáveis da sua economia, e os cidadãos do seu real poder de compra.
Evangelii Gaudium

tal como não desconhece as palavras do chefe da delegação da Troyka para Portugal, Subir Lali:
…As transformações de que a economia precisa terão de continuar nos próximos dez a 15 anos
Diário de Notícias

Como se entende, neste quadro, tanto alarido à volta do fim da ingerência das potências internacionais na política portuguesa marcada para Maio de 2014?
 Como se entende tanto alarido à volta de “sinais positivos” da economia (inspiração da vidente Maia?)?
 Estamos a assistir a um acto de uma peça de teatro. No próximo acto o governo irá apontar o dedo a todos menos ao próprio. O Tribunal Constitucional está, naturalmente, na calha. Os partidos da oposição e os sindicatos também. Ouviremos ad nauseum: Estávamos a ir tão bem, a conquistar a confiança dos “mercados”…

Fonix, os comunistas agora viraram todos catolicos.

PS. Eu sempre fui catolico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2013-12-27 18:09:59
([url]http://3.bp.blogspot.com/-E25mms3XaMI/TYSmt6EhnfI/AAAAAAAAHgQ/dCPjkPsqjCk/s400/macaco%2Bpensador___.jpg[/url])


Citar
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu esta segunda-feira que Portugal sabe bem qual é a economia que quer construir para futuro, que será “conduzida por factores competitivos”, deixando “uma economia mais provinciana para uma mais economia mais cosmopolita
[/b]


......alguém sabe o que este "g...." quer dizer com isto.?.....eh.,eh.....


Vou tentar fazer um exercício de adivinhação da mente do PM (provavelmente terá lido um qualquer soundbyte escrito por um assessor, que achou genial aquela tirada):

Economia provinciana = País de cafés e cabeleireiros (sem pagar IVA)
Economia cosmopolita = país de indústria de ponta e altamente competitivo, de Apples e de Googles, de Mercedes e BMWs, com serviços de excelência e alto valor acrescentado, derivado à sua população extremamente qualificada e bem paga. Resumindo, aterra do leite e do mel, já ao virar da esquina (em 2014) ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-27 20:59:08
A Nova Matemática: 120=22

Os 120 mil novos empregos de Passos que (afinal) são 22 mil (http://www.noticiasaominuto.com/politica/151437/passos-coelho-tem-problemas-em-lidar-com-estatisticas#.Ur3qA3KYbZ8)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2013-12-27 21:07:58
A Nova Matemática: 120=22

Os 120 mil novos empregos de Passos que (afinal) são 22 mil ([url]http://www.noticiasaominuto.com/politica/151437/passos-coelho-tem-problemas-em-lidar-com-estatisticas#.Ur3qA3KYbZ8[/url])


É para juntar a estes 150 mil   José Sócrates promete recuperar 150 mil empregos em quatro anos http://www.publico.pt/politica/noticia/jose-socrates-promete-recuperar-150-mil-empregos-em-quatro-anos-1212733 (http://www.publico.pt/politica/noticia/jose-socrates-promete-recuperar-150-mil-empregos-em-quatro-anos-1212733)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-28 20:23:41
Vamos esperar para quando o OE entrar em vigor e ouvir atentamente o que estes governantes vão dizer ao verem ruir, todas as suas falácias, como um castelo de cartas.
A única verdade nisto AFINAL é o facto de ele ter criado 120 mil empregos. São colocações em vários países europeus, sim, esses empregos de emigrantes são da responsabilidade deste Governo, e não é mentira! Cá dentro?... Uns milhares de empregos pagos a baixo do nível de pobreza, contratos feitos por exploradores sem escrúpulos.
A propaganda está montada para resistir o mais possível até o ponto de não retorno, e nem todas as mentiras deste mundo lhes vão valer, como cobardes que são, ou fogem ou deitam as culpas ao TC, à Constituição, à conjuntura internacional ou aos portugueses que os confrontam diariamente.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2013-12-28 20:56:33
Luisa tás enganada quando falas de emigração, eu não considero emigração dentro do espaço europeu, tinhas que fazer novos cálculos.
Mas o esforço do governo e dos portugueses para nos manter dentro da União Europeia faz com essas pessoas migrantes e não emigrantes são consideradas como pertencentes à união europeia, se não fosse considerado o sacrifício dos portugueses em nos manter dentro da união europeia esses migrantes eram perseguidos pela policia local e eram considerados como clandestinos, é certos como muitos emigraram fora da comunidade europeia mas foram recebidos bem e não como clandestinos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-28 21:03:19
Sim estou enganada... eu e todo o povo português.
Tu é que estás certo  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2013-12-28 21:25:17
Luisa temos uma sorte é que os países de língua portuguesa estão bem e estão a crescer isto evita uma onda de imigrantes vindos desses países, mas isso não evita os movimentos dos povos.
Eles não veiem mas isso não evita que sejam substituídos por outros, caso da Roménia e Bulgária, mas o fenómeno da imigração é controlável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2013-12-28 21:32:10
Sim estou enganada... eu e todo o povo português.
Tu é que estás certo  :D
Este comentário parece-me típico de ...

Há tempos estava na farmácia e estava um senhor a dizer mal do governo ao farmaceutico... e tal... e que governam mal... e disse tanto disparate que eu não me contive... o governos governa mal ...e tc...
e eu disse-lhe que quem governa em 90% é a Troika... ele... não... ok....etc..
depois disse que este governo não pode estar lá...
e eu disse-lhe que estamos numa democracia... se votaram neles... temos de respeitar e então nas próximas eleições....
e ele!!!!:
pois... o povo é burro!! não sabe em quem  deve votar....
pois.... ele não é burro...
depois perguntei.... é comunista....disse o da farmácia....

Aqui a luisa fez-me lembrar algo semelhante.... ela e ... "Sim estou enganada... eu e todo o povo português."  :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-28 21:34:18
Luisa temos uma sorte é que os países de língua portuguesa estão bem e estão a crescer isto evita uma onda de imigrantes vindos desses países, mas isso não evita os movimentos dos povos.
Eles não veiem mas isso não evita que sejam substituídos por outros, caso da Roménia e Bulgária, mas o fenómeno da imigração é controlável.


http://youtu.be/aS8CTC-LCKs (http://youtu.be/aS8CTC-LCKs)

“Os portugueses não querem um primeiro-ministro que seja comentador político e querem um primeiro-ministro que lhes diga: 'Eu vou governar de tal maneira que não será preciso emigrar para o estrangeiro'. Essa é a mensagem que esperam e não de um primeiro-ministro que diz 'Não consigo resolver o problema, emigrem para o estrangeiro'”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, na TVI.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2013-12-28 22:03:42
É certo que agora temos um problema jovens com o 12 ano sem trabalho e não continuam a estudar, mas esse problema deve ser considerado um desafio, e temos os cursos CET, é mais uma despesa.

Alternativa :

vem a ser a criação duma nova cultura caso do punk no fim de setenta e inicio de oitenta.

Sex Pistols - Anarchy In The UK (http://www.youtube.com/watch?v=q31WY0Aobro#)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-01-01 13:09:16
Citar
Idade da reforma sobe para 66 anos no dia 1 de Janeiro

De, 31/12/13 20:39

 Diploma aumenta a idade da reforma para 66 anos na Segurança Social e ainda tem de ser adaptado à Função Pública.

O diploma que aumenta a idade de acesso à pensão na Segurança Social foi publicado hoje ao final da tarde e entra em vigor já amanhã. Também foi publicada a portaria que dita a nova idade de reforma em 2014 e 2015. A partir de 1 de Janeiro de 2014, as futuras pensões da Segurança Social podem contar com novas regras. O diploma ainda tem de ser adaptado à função pública mas falta saber quando e como se desenvolverá esse processo.

Idade de reforma sobe para 66 anos

A idade de acesso à pensão sobe de 65 para 66 anos no primeiro dia de 2014. Isto porque a idade da reforma estará indexada ao factor de sustentabilidade e este terá novas regras. Até aqui, este mecanismo apenas influenciava a idade de acesso à pensão completa (sem penalizações) e não a idade legal de reforma. Em 2013, de acordo com o Governo, já era necessário trabalhar, em média, mais seis meses além dos 65 anos para ter a reforma completa mas, ainda assim, os trabalhadores podiam abandonar o mercado de trabalho aos 65 anos, aceitando a penalização no valor da pensão.

Factor de sustentabilidade é agravado mas exclui quem se reformar aos 66 anos

O factor de sustentabilidade passa agora a ter por referência o ano 2000 (e não 2006) e vai ditar um corte de cerca de 11,7% nas novas pensões em 2014 (contra 5,43%, valor que seria aplicado se as regras não mudassem). O diploma garante, no entanto, que quem se reformar aos 66 anos em 2014 não verá a sua pensão afectada pelo corte de quase 12%, uma vez que já trabalhou 12 meses adicionais. Enquanto as reformas antecipadas estiverem congeladas na Segurança Social (esta é uma via aberta apenas para desempregados e regimes específicos), os trabalhadores não poderão abandonar o mercado de trabalho antes dos 66 anos. E tal como o Diário Económico já noticiou, o Orçamento do Estado permite estender a suspensão das reformas antecipadas até ao final de 2014. Na Função Pública, as saídas antecipadas são possíveis mas deverão ditar cortes adicionais quando o regime for adaptado: além do factor de sustentabilidade de 11,7%, há a ter em contas os cortes de 0,5% por cada mês de antecipação face à nova idade legal de reforma (e não face aos 65 anos). Os sindicatos já alertaram o Governo para esta acumulação de cortes e esperam mudanças. Falta no entanto saber quando, e como, as novas regras afectarão os funcionários públicos. Ainda no caso da função pública, sabe-se já que os pedidos de aposentação que deram entrada até ao final de 2013 serão calculados com base no factor de sustentabilidade daquele ano (corte de 4,78%), a não ser que o regime de 2014 se revele mais favorável - esta norma está inscrita no Orçamento do Estado que também entra em vigor no dia 1 de Janeiro.

Aumentos graduais a partir de 2016

O Governo já garantiu que, em 2015, a idade de reforma manter-se-á nos 66 anos, norma que o diploma final também prevê. A partir de 2016, no entanto, é de esperar aumentos graduais. O factor de sustentabilidade terá por base a esperança média de vida aos 65 anos verificada no segundo e terceiro anos anteriores à reforma, na proporção de dois terços. O Executivo prevê que a idade de acesso à pensão atinja os 67 anos em 2029, o que significa aumentos de cerca de um mês por cada ano que passa. A idade de reforma constará de portaria a publicar dois anos antes. A idade de reforma em 2014 e 2015 já está expressa numa portaria publicada hoje.

Factor nunca se aplicará a quem abandonar o mercado de trabalho depois da idade legal

Ao longo do tempo, sempre que os trabalhadores se reformem depois da idade legal fixada para cada ano, a sua pensão não será afectada pelo corte do factor de sustentabilidade.

Quem completou 65 anos em 2013 é excepção

O novo regime aplica-se a quem pedir reforma depois da entrada em vigor do diploma, ou seja, a partir de 1 de Janeiro. No entanto, quem completou 65 anos ainda em 2013 não será abrangido pelo novo diploma, mesmo que peça a reforma em 2014. Neste caso, tudo indica que as reformas serão abrangidas pelo factor de sustentabilidade de 2014 calculado com as regras antigas (corte de 5,43%, que pode ser compensado com trabalho adicional). O mesmo acontece com as pensões de invalidez que contem menos de 20 anos e que sejam convertidas em reforma de velhice a partir de 2014. As pensões de invalidez absoluta com mais de 20 anos convoladas em pensões de velhice ficam excluídas do âmbito do factor de sustentabilidade.

Excepções aos 66 anos

A idade de reforma continua nos 65 anos no caso de trabalhadores que, legalmente, não podem manter actividade além dessa idade e que exerceram essa profissão pelo menos nos últimos cinco anos. É o caso de mineiros, pescadores, condutores de veículos pesados, pilotos de aviação, controladores de tráfego aéreo, bailarinos, etc.


Longas carreiras menos penalizadas

A idade de reforma é reduzida para os trabalhadores que, aos 65 anos de idade, já ultrapassem 40 de carreira. Quem tem 41 anos de trabalho, pode pedir a reforma aos 65 anos e oito meses; quem tiver 42 anos de carreira, pode reformar-se aos 65 anos e quatro meses e quem já trabalhar há 43 anos pode receber pensão com 65 anos.

Penalização da pensão antecipada aumenta e bonificação diminui

A penalização das reformas antecipadas (0,5% por mês) terá por referência o número de meses de antecipação face à idade legal de reforma estabelecida para cada ano (e não face a 65 anos). No entanto, este regime está actualmente suspenso na Segurança Social (havendo excepções específicas com regras próprias, nomeadamente em caso de desemprego). A penalização adicional já será sentida por quem rescindiu contrato de trabalho por acordo e venha a pedir reforma quando terminar o seu subsídio de desemprego. É que estas pessoas tinham, até agora, uma penalização de 3% por cada ano de antecipação da reforma entre os 62 e os 65 anos, desaparecendo este corte quando o beneficiário chegava aos 65 anos de idade. Com as novas regras, a penalização passa a ser de 0,25% por cada mês de antecipação face à nova idade legal de reforma (66 anos em 2014). Esta redacção é diferente do previsto inicialmente, já que a proposta do Governo apontava para um corte de 3% por cada ano de antecipação em relação à nova idade legal da reforma. Com as bonificações no valor da pensão, a lógica é a mesma: só quem trabalhar além dos 66 anos em 2014 terá direito a bonificações que variam entre 0,33% e 1% por cada mês de trabalho adicional. Actualmente, as bonificações tinham em conta o trabalho prestado depois dos 65 anos.

Pilotos podem passar à reforma antecipada

O Governo entende agora que os pilotos comandantes e co-pilotos de aeronaves de transporte público comercial de passageiros, carga ou correio, também devem poder passar à reforma antecipada, alargando o leque de excepções à suspensão do regime.

Revalorização

O Governo aproveita para eliminar o regime transitório de revalorização de salários que serve para calcular a parte da pensão que tem por base toda a carreira contributiva. O decreto-lei anterior estabelecia um regime de revalorização dos salários recebidos entre 2002 e 2011, baseado na inflação e na evolução dos ganhos subjacentes às contribuições. Este regime deveria ter sido revisto em 2011. O novo diploma estende agora as regras de revalorização a todos os salários recebidos depois de 2002.

Pensão social de velhice e complemento afectados

Também a pensão social de velhice e o complemento solidário para idosos, que até aqui eram atribuídos a quem atingia 65 anos, só serão pagos a partir da nova idade legal de reforma (66 anos em 2014 e acima disso a partir daí).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-04 00:04:19
Estados de alma

Estou Aqui A Recalibrar… o que penso do ministro Paulo-Pobres-Pensionistas-Portas, o palhaço-mor da política portuguesa.


“Linha vermelha do Paulo Portas”!?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-07 14:49:12
A audição, na Comissão de Educação, Ciência e Cultura, acontece por requerimento potestativo do grupo parlamentar do PS, depois de, no início de dezembro de 2013, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) ter divulgado os resultados dos alunos portugueses no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).

Portugal mantém-se abaixo dos países que participam no PISA nas áreas de leitura, matemática e ciências, destacando a OCDE, ainda assim, a melhoria da performance dos estudantes nacionais desde 2003.

Os resultados levaram o PS e também o Bloco de Esquerda a pedir a demissão de Nuno Crato.

O PS considerou que Crato não tinha condições para continuar em funções, acusando-o de agravar em cada dia que passa as condições de funcionamento da escola pública.

"Neste momento, o ministro não tem condições para continuar. Em 2009 houve resultados excelentes na educação, em 2012 garantiram-se esses resultados, provando que o rumo que estava a ser seguido era o correto", declarou Odete João, do grupo parlamentar socialista, numa alusão aos mais recentes dados do relatório PISA.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-08 16:16:46
Citar
A democracy will continue to exist up until the time that voters discover they can vote themselves generous gifts from the public treasury. From that moment on, the majority always votes for the candidates who promise the most benefits from the public treasury, with the result that every democracy will finally collapse due to loose fiscal policy, which is always followed by a dictatorship.

 Alexis de Tocqueville 1835
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-09 14:13:13
Numa intervenção proferida na Comissão do Emprego e Assuntos Sociais, no Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas, no quadro do programa da ‘troika’ aplicado em Portugal, Silva Peneda afirmou que “o programa nasceu imbuído de seis erros maiores que têm muito a ver com o desconhecimento da realidade da economia portuguesa”.

O primeiro erro apontado pelo responsável prende-se com “uma inadequada caracterização da crise” por parte dos credores internacionais, que subestimaram os “profundos desequilíbrios estruturais” num país cuja economia assenta em pequenas e médias empresas “muito fortemente descapitalizadas”.

Silva Peneda considerou, num segundo aspeto, que a ‘troika’ – composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE) e Banco Central Europeu (BCE) – “não teve em devida conta os elevados níveis de endividamento das empresas e das famílias”.


A negligência perante o peso da procura interna e o forte impacto negativo da sua redução sobre o crescimento e o emprego foi outro erro apontado por Silva Peneda, que criticou igualmente a implementação de uma “Reforma do Estado confinada à lógica da redução mais ou menos indiscriminada da despesa”, focada nos cortes salariais dos funcionários públicos e na redução das reformas”.

Por último, um sexto erro mencionado pelo presidente do CES prende-se com “a escassez de tempo para a execução do programa”.

O Governo e a ‘troika’ optaram pela aplicação, num curto período de tempo, “de um conjunto de medidas executadas de forma bruta e abrupta que se revelaram pouco eficazes, porque não asseguraram o mínimo de estabilidade e de coerência entre as diferentes políticas”.

Para além destes seis erros, Silva Peneda lembrou, perante os eurodeputados, que Portugal iniciou o programa “com um desequilíbrio interno visível, não só no elevado défice público, mas também no próprio desemprego (na ordem dos 9%) e ainda um desequilíbrio externo elevado (com um défice de cerca de 10% do Produto Interno Bruto [PIB]”, cujas consequências foram a forte contenção da procura interna a subida da taxa de desemprego.

“Estas são as razões que, na minha opinião, explicam que o resultado do programa se tenha materializado num sistemático desfasamento entre o previsto e o executado”, mas “mais grave é que a execução do programa tem vindo a provocar uma preocupante desestruturação da sociedade, com o esbater duma classe média, tendência que, a manter-se, irá ter as mais graves consequências no funcionamento de uma economia social de mercado”, acrescentou.

Silva Peneda reprovou ainda as barreiras impostas pela ‘troika’ no quadro da legislação laboral e, em particular, nos processos de contratação coletiva, “através da forte restrição à publicação de portarias de extensão, o que conduzirá inevitavelmente à desregulação do mercado de trabalho”.


Realmente este nosso governo é uma nulidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-09 14:47:50
Estupidez concentrada. Pouco importa o que nós achamos, os credores não queriam financiar mais, qual a dúvida?

Não se vê que a alternativa era os credores financiarem mais? Não o queriam, portanto essa alternativa não existia, portanto só existia a alternativa imposta pelos credores na qual eles ainda financiavam alguma coisa.

O resto é estupidez e wishful thinking.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-09 15:36:18
a luisa nem sequer percebe o que estas a dizer
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-09 16:04:11
"O ideal era termos todos uma grande casa moderna e um Ferrari e um Mercedes classe S para os dias de trabalho.

Não se percebe porque é que optámos por menos. Isto era possível para todos, era uma questão de vontade, mas a vontade não existiu e em vez disso optámos por esta situação miserabilista e austeritária. É incompetência a mais."

Estes artigos são mais ou menos equivalentes a uma história assim ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-10 17:13:23
Pois parece que a austeridade é muito fraquinha ... pimenta no c*** dos outros é refresco para mim

Polícias em “revolta” contra cortes admitem nova manifestação e “fazer de tudo” contra o Governo

Agentes acusam o Governo de querer “destruir as polícias” com cortes médios de 200 euros nos salários.  (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/policias-em-revolta-contra-cortes-admitem-nova-manifestacao-e-fazer-de-tudo-contra-o-gover-1619110)



(Para lembrar aqueles que vivem nas redomas da sua realidade e nas zonas do Porto e Lisboa)

Todas as cidades do interior "mexem" essencialmente com a FP.
Sendo os próprios os mais prejudicados , as micro e as pequenas empresas vivem com a troca de €€€ entre eles e os FP ...
concluindo : vai tudo para o caneco pelo menos até junho.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-10 17:30:21
Pois parece que a austeridade é muito fraquinha ... pimenta no c*** dos outros é refresco para mim

Polícias em “revolta” contra cortes admitem nova manifestação e “fazer de tudo” contra o Governo

Agentes acusam o Governo de querer “destruir as polícias” com cortes médios de 200 euros nos salários.  ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/policias-em-revolta-contra-cortes-admitem-nova-manifestacao-e-fazer-de-tudo-contra-o-gover-1619110[/url])



(Para lembrar aqueles que vivem nas redomas da sua realidade e nas zonas do Porto e Lisboa)

Todas as cidades do interior "mexem" essencialmente com a FP.
Sendo os próprios os mais prejudicados , as micro e as pequenas empresas vivem com a troca de €€€ entre eles e os FP ...
concluindo : vai tudo para o caneco pelo menos até junho.


a malta esta toda chateado com o ataque as horas extraordinarias, um "almeida" meu familiar que esta na CML agora ganha menos 300 euros ao mes

a funcao publica eh um esquema do caracas e esta cheio de extras
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-10 17:50:26
Pois parece que a austeridade é muito fraquinha ... pimenta no c*** dos outros é refresco para mim

Polícias em “revolta” contra cortes admitem nova manifestação e “fazer de tudo” contra o Governo

Agentes acusam o Governo de querer “destruir as polícias” com cortes médios de 200 euros nos salários.  ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/policias-em-revolta-contra-cortes-admitem-nova-manifestacao-e-fazer-de-tudo-contra-o-gover-1619110[/url])



(Para lembrar aqueles que vivem nas redomas da sua realidade e nas zonas do Porto e Lisboa)

Todas as cidades do interior "mexem" essencialmente com a FP.
Sendo os próprios os mais prejudicados , as micro e as pequenas empresas vivem com a troca de €€€ entre eles e os FP ...
concluindo : vai tudo para o caneco pelo menos até junho.


Pouco importa o que se acha, os cortes vão continuar até a coisa ser sustentável ... e aumentar os impostos já faz muito pouco sentido pois eles já são gigantescos. E de resto, cortar ou aumentar os impostos em certa medida vai dar no mesmo pois são os melhor remunerados a pagar. Aliás, isso vê-se nos novos cortes nas reformas - sendo acima de 1000 EUR, praticamente 75% dos afectados estarão na CGA pois é aí que estão as reformas acima dos 1000 EUR.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-10 17:58:39
Pois parece que a austeridade é muito fraquinha ... pimenta no c*** dos outros é refresco para mim

Polícias em “revolta” contra cortes admitem nova manifestação e “fazer de tudo” contra o Governo

Agentes acusam o Governo de querer “destruir as polícias” com cortes médios de 200 euros nos salários.  ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/policias-em-revolta-contra-cortes-admitem-nova-manifestacao-e-fazer-de-tudo-contra-o-gover-1619110[/url])



(Para lembrar aqueles que vivem nas redomas da sua realidade e nas zonas do Porto e Lisboa)

Todas as cidades do interior "mexem" essencialmente com a FP.
Sendo os próprios os mais prejudicados , as micro e as pequenas empresas vivem com a troca de €€€ entre eles e os FP ...
concluindo : vai tudo para o caneco pelo menos até junho.


Pouco importa o que se acha, os cortes vão continuar até a coisa ser sustentável ... e aumentar os impostos já faz muito pouco sentido pois eles já são gigantescos. E de resto, cortar ou aumentar os impostos em certa medida vai dar no mesmo pois são os melhor remunerados a pagar. Aliás, isso vê-se nos novos cortes nas reformas - sendo acima de 1000 EUR, praticamente 75% dos afectados estarão na CGA pois é aí que estão as reformas acima dos 1000 EUR.


depende, o PS pode querer aumentar o IRS novamente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-13 20:03:45
(http://cdn.controlinveste.pt/storage/JN/2014/highlight/ng2977527.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-13 21:14:49
Já todos esperávamos algo do género, pois este fulano esteve em TODOS os negócios ruinosos para o país... PSD partido da chupeta de OURO!! São os maiores!!  ;D
(Se não me engano, no tópico do livro "privilegiados" ele está lá bem identificado)



O ex-ministro-adjunto de Durão Barroso, José Luis Arnaut, foi nomeado para o conselho consultivo internacional do banco norte-americano Goldman Sachs, indicou nesta sexta-feira o banco.

José Luis Arnaut, que foi também ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional no Governo de Santana Lopes (entre 2004 e 2005) e secretário-geral do PSD, irá ser fazer parte de um grupo de consultores onde está integrado, por exemplo, o ex-presidente do Banco Mundial, Robert Zoelick.

Em comunicado, Robert Zoelick, que preside ao grupo de 17 consultores de que José Luis Arnaut fará parte, diz que o ex-governante “traz um vasto conhecimento e experiência em Portugal, assim como na Europa, Médio Oriente e África”.

Críticas do PS
O PS já reagiu a esta nomeação, criticando a "confusão entre a política e negócios" e referindo que o ex-ministro interveio em privatizações como a dos CTT, em que o banco é accionista.

"Parece-me claro que há um conjunto de privatizações, onde a pessoa que agora é nomeada para a Goldman Sachs esteve presente, de uma forma mais directa ou menos directa", afirmou o secretário nacional do PS António Galamba à agência Lusa sobre o ex-ministro-adjunto de Durão Barroso, num executivo PSD.

O dirigente socialista acrescentou haver um "elemento que está permanentemente em todas as privatizações, é uma evidência factual da participação na privatização quer da ANA, quer da REN, quer na reorganização do Banif, do BCP e também na privatização dos CTT, onde a Goldman Sachs não tem uma participação qualquer, tem a maior participação após a privatização".

Galamba indicou haver uma "mão, que é uma mão permanente e que permite concluir que há uma confusão entre a política e os negócios".

"Há uma permanência, que na nossa perspectiva, quem tem uma participação política, através do comentário, condicionando muitas vezes a vida política, não faz qualquer sentido esta confusão entre a política e os negócios", concluiu.

Arnaut responde
Pouco depois das primeiras críticas do PS, José Luis Arnaut reagiu. "É uma grande confusão. É as pessoas não saberem o que tem de ser visto”, disse o ex-ministro na SIC Notícias: "No escritório de que sou sócio, trabalhámos em várias privatizações para os privados. É natural. Estamos num mercado livre", defendeu.

Sobre as críticas à sua nomeação para o Goldman Sachs, Arnaut contra-atacou: "Quem vê isso é porque é muito pequenino, porque não tem dimensão e não ainda não percebeu a dimensão do mercado e o papel das pessoas no mundo internacional", acusou o advogado, considerando bom haver portugueses "em posições internacionais".

http://www.publico.pt/economia/noticia/jose-luis-arnaut-nomeado-para-o-conselho-consultivo-internacional-do-goldman-sachs-1619237 (http://www.publico.pt/economia/noticia/jose-luis-arnaut-nomeado-para-o-conselho-consultivo-internacional-do-goldman-sachs-1619237)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-13 21:46:25
Sobre as outras não sei, mas privatizar os CTT agora foi um bom timing.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-14 11:37:53
O Álvaro Santos Pereira foi para OCDE porque existia uma vaga e ele concorreu (foi por concurso).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-01-14 11:49:40
E fez muito bem. digo eu... Enquanto esteve por cá passou o tempo todo a ser enxovalhado desde o famoso "trate-me por Álvaro", inclusive pelo CDS (que quis pôr lá o Dr. Pires de Lima, que está a ser um ministro muito diferente para melhor  ::) ). Eu no lugar dele, também iria para fora daqui.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-14 13:58:57
Eu sempre gostei do Álvaro Santos Pereira.

Pareceu-me um independente que lutaria
contra o lobby da EDP e o da GALP,
dando o primado ao consumidor.

Não o fez, mas sempre me pareceu
capaz disso, aguardando
o momento adequado.

No entanto,
posso estar errado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-01-14 14:12:49
Não sei bem o que se passou, mas tudo  indica que o Alvaro estva disposto a lutar contra esses lobis. Tinha um secretario de estado que estava a prepara revisão dos contratos e  teve de se demitir por pressão do lobi das electricas (e pelo que consta champanhe correu a rodos na EDP nesse dia). Isso foi dito pelo proprio Santos Pereira em entrevista depois da demissão.  Paradoxalmente o proprio Santos Pereira não se demitiu. A partir daí tinha mostrado, que não tinha força para segurar um secretario de estado que estava em confronto com os lobis e pior do que isso que não tinha a coragem politica para se solidarizar com ele e se demitir também, e obviamente passou a ser alguém que não conta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-14 14:24:36
Mesmo assim, gostei dele.

Embora aprecie ministros decididos e desassombrados,
também gosto de personalidades suaves mas competentes.

Era a impressão que tinha dele.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-14 14:26:38
nao sei se eh preciso mais coragem para sair ou para ficar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-14 16:22:21
nao sei se eh preciso mais coragem para sair ou para ficar

Ele possivelmente tinha-a para ambas.
Porém, sem alarido, limitou-se
a ser demitido.


Em contrapartida,
não tenho simpatia nenhuma pelo substituto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-14 18:05:13
Sobre as outras não sei, mas privatizar os CTT agora foi um bom timing.

Tem piada que tu nunca sabes de nada quando é para criticar os jobs for the boys do PSD-CDS do Governo deo PSD/CDS... :D Até no tópico dos "Os privilegiados" começaste a defender as famílias que MANDAM em Portugal à custa do domínio do Estado.

Este Arnault é um escândalo...esteve nas PRIVATIZAÇÕES TODAS do Governo.....e POR ACASO, a Goldman Sachs até é acionista de referência em algumas...e POR ACASO ele depois vai trabalhar para a Goldman Sachs... é tudo bons amigos.
Se fossem outros os partidos, o caro Incognitus veria logo aqui uma "esperteza saloia" , mas como são os partidos do Governo que ele "apoia" ...."no pasa nada"  :D

Esta geração está a falhar em mudar os gulosos que se alimentam do Estado, e a próxima geração, (imagino que seja a do Incognitus) já está a "aprender" a alimentar o "dono"... 

Eu só me divirto...  :D



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-14 19:19:01
Sobre as outras não sei, mas privatizar os CTT agora foi um bom timing.

Tem piada que tu nunca sabes de nada quando é para criticar os jobs for the boys do PSD-CDS do Governo deo PSD/CDS... :D Até no tópico dos "Os privilegiados" começaste a defender as famílias que MANDAM em Portugal à custa do domínio do Estado.

Este Arnault é um escândalo...esteve nas PRIVATIZAÇÕES TODAS do Governo.....e POR ACASO, a Goldman Sachs até é acionista de referência em algumas...e POR ACASO ele depois vai trabalhar para a Goldman Sachs... é tudo bons amigos.
Se fossem outros os partidos, o caro Incognitus veria logo aqui uma "esperteza saloia" , mas como são os partidos do Governo que ele "apoia" ...."no pasa nada"  :D

Esta geração está a falhar em mudar os gulosos que se alimentam do Estado, e a próxima geração, (imagino que seja a do Incognitus) já está a "aprender" a alimentar o "dono"... 

Eu só me divirto...  :D

O que eu disse no tópico dos "Os privilegiados" foi que em Portugal critica-se muito mas ainda assim muitas das fortunas foram feitas a servir os outros, a providenciar-lhes bens e serviços em mercados razoavelmente livres, e onde outras pessoas podiam ter actuado também.

Aqui, o que eu digo é que não obstante as críticas, vender os CTT é uma boa ideia e um bom timing.

Sobre jobs for the boys, todo o sistema está orientado para isso seja qual for o partido que esteja no poder - existem magotes de lugares para distribuir e uma % elevada da população não quer que seja de outra forma (incluindo o Tote), pois defende acerrimamente a presença do Estado em magotes de áreas diferentes, que é o que gera os lugares para distribuir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-15 15:43:14
Sobre as outras não sei, mas privatizar os CTT agora foi um bom timing.

Tem piada que tu nunca sabes de nada quando é para criticar os jobs for the boys do PSD-CDS do Governo deo PSD/CDS... :D Até no tópico dos "Os privilegiados" começaste a defender as famílias que MANDAM em Portugal à custa do domínio do Estado.

Este Arnault é um escândalo...esteve nas PRIVATIZAÇÕES TODAS do Governo.....e POR ACASO, a Goldman Sachs até é acionista de referência em algumas...e POR ACASO ele depois vai trabalhar para a Goldman Sachs... é tudo bons amigos.
Se fossem outros os partidos, o caro Incognitus veria logo aqui uma "esperteza saloia" , mas como são os partidos do Governo que ele "apoia" ...."no pasa nada"  :D

Esta geração está a falhar em mudar os gulosos que se alimentam do Estado, e a próxima geração, (imagino que seja a do Incognitus) já está a "aprender" a alimentar o "dono"... 

Eu só me divirto...  :D

O que eu disse no tópico dos "Os privilegiados" foi que em Portugal critica-se muito mas ainda assim muitas das fortunas foram feitas a servir os outros, a providenciar-lhes bens e serviços em mercados razoavelmente livres, e onde outras pessoas podiam ter actuado também.

Aqui, o que eu digo é que não obstante as críticas, vender os CTT é uma boa ideia e um bom timing.

Sobre jobs for the boys, todo o sistema está orientado para isso seja qual for o partido que esteja no poder - existem magotes de lugares para distribuir e uma % elevada da população não quer que seja de outra forma (incluindo o Tote), pois defende acerrimamente a presença do Estado em magotes de áreas diferentes, que é o que gera os lugares para distribuir.

A tua solução para resolver a questão dos jobs for the boys, é uma "não solução". Faz lembrar aqueles esquemas para que o défice do estado diminua - a famosa desorcamentação.
A solução é... diminuir o Estado brutalmente  :D Prático, sem dúvida, mas para quem, como eu, quer que algumas funções se mantenham no Estado, é uma "não solução".


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-15 16:19:44
A minha solução não implica necessariamente perdermos direitos. Por exemplo é possível manter saúde, educação, segurança, justiça, etc, no Estado e mesmo assim reduzir muito a exposição do Estado ao providenciar dos serviços em si. Sempre que o Estado providencia algum serviço, tem toda uma estrutura e no topo dessa estrutura lá estão os magotes de lugares para distribuir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-15 16:45:47
Basta ver que o estado não tem de construir aeroportos em Beja, nem gerir televisões, nem subsidiar filmes do MO, nem ter companhias aéreas, nem construir barcos, nem muitas outras coisas não essenciais para a vida do país.

Derrete-se dinheiro nestas coisas para depois andarmos com listas de espera de dois anos nas colonoscopias e outras coisas. Claro que para o gajo que não precise de fazer uma colonoscopia e goste dos filmes do MO, os subsídios aos filmes são suficientemente importantes para justificar que se corte na saúde em prol do cinema.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-15 16:54:00
A minha solução não implica necessariamente perdermos direitos. Por exemplo é possível manter saúde, educação, segurança, justiça, etc, no Estado e mesmo assim reduzir muito a exposição do Estado ao providenciar dos serviços em si. Sempre que o Estado providencia algum serviço, tem toda uma estrutura e no topo dessa estrutura lá estão os magotes de lugares para distribuir.

A questão é que o problema está no caráter das pessoas. E enquanto houver pessoas a tentar desculpabilizar as atitudes dos "jobs for the boys", não vamos lá. Até pode haver só 100 lugares, que esses 100, vão conseguir arranjar um esquema que indiretamente arranje um tacho para os outros 10.000, pois foram os outros 10000 que os levaram ao poder, e a malta dos aprtidos sabe disso.

Portanto, se queres continuar a fingir que o problema é a dimensão do Estado e não a vergonha de políticos que temos, é lá contigo - e os maiores comilões são os do PSD/CDS, sem a menor dúvida.

P.S. Que saudades eu tenho dos tópicos inflamados sobre os jobs for the boys do Sócrates... era a filha de um, o cunhado de outro... era tão lindo ver alguns foristas completamente indignados com toda aquela "pouca vergonha XUXAalista".
Onde andam esses foristas? Por onde anda a indignação?  Ao Arnaulzinho andou a privatizar tudo neste Governo, ajudou a Goldman Sachs À grande, e agora está num dos maiores bancos do mundo...qual? A Goldman Sachs!...E ng condena isto??  :D :D Ahhhh pois é... o cargo do cunhado do socialista x ou da prima do zé na autarquia é muito mais importante, não é??!
O ridículo tem limites...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-15 17:53:04
Uma boa infografia sobre os intervenientes no processo das privatizações.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/privatizacoes/detalhe/infografia_quem_ganhou_com_as_privatizacoes.html (http://Infografia: Quem ganhou com as privatizações? [url=http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/privatizacoes/detalhe/infografia_quem_ganhou_com_as_privatizacoes.html)]Infografia: Quem ganhou com as privatizações? [/url]
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-15 19:05:46
A revolta do Tote é justa. Não me parece que o Incognitus não condene igualmente a compadriocracia instalada nos partidos. Talvez se necessite de uma nova Revolução Francesa, que erija governos que mais do que dos interesses corporativos zele pelos direitos dos indivíduos a viverem numa sociedade com justiça, igualdade perante a lei e reconhecimento do valor e do mérito das instituições e das pessoas; tudo o  mais destituindo, a tudo o mais opondo-se.

(http://pnld.moderna.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Liberdade-igualdade-e-fraternidade-imagem-destacada.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-16 19:05:34
A maçonaria (como sempre) é que manda nisto tudo, e nas privatizações andaram lá TODOS a comer - desde o PS, PSD ao CDS.

Os portugueses andam a ser "roubados" por esta malta há décadas, e ninguém tem coragem de os mandar pela borda fora. Votar PS, PSD ou CDS significa que os maçons vão manter o seu status quo - a maioria dos políticos não são maçons, mas os poucos "infiltrados" que há, conseguem arruinar tudo. Já repararam como em TODOS os grades negócios do Estado a maçonaria está lá? É coincidência? Claro que não.

E depois ainda há quem venha com histórias de redução das funções do estado (e funcionários públicos)... quem se lixa? É o poveco. Agora, tratar de por esta malta FORA do Governo e da esfera estatal...tá quieto!  :D


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-16 19:07:52
A revolta do Tote é justa. Não me parece que o Incognitus não condene igualmente a compadriocracia instalada nos partidos. Talvez se necessite de uma nova Revolução Francesa, que erija governos que mais do que dos interesses corporativos zele pelos direitos dos indivíduos a viverem numa sociedade com justiça, igualdade perante a lei e reconhecimento do valor e do mérito das instituições e das pessoas; tudo o  mais destituindo, a tudo o mais opondo-se.

([url]http://pnld.moderna.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Liberdade-igualdade-e-fraternidade-imagem-destacada.jpg[/url])


a liberdade e a fraternidade nao sao por vezes antagonicas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-16 22:11:06
a liberdade e a fraternidade nao sao por vezes antagonicas?

Penso a liberdade como a obrigação do Estado de garantir que o direito do cidadão qualquer não será subordinado à conveniência de qualquer grupo particular de interesses. Assim, governar é impedir que lobbies, monopólios, Estados estrangeiros viciem leis em desfavor do interesse geral dos indivíduos e vantagem particular de corporações. Penso, por outro lado, a solidariedade como a obrigação do Estado de impedir formas de alienação cultural dos cidadãos, que são todas as manifestações colectivas de fascismo, intolerância e racismo. Assim, por exemplo, neste ideário, a EDP e a GALP seriam zurzidas e contrariadas até que os seus preços ficassem abaixo da média europeia; a TVI, acabaria de  imediato com a porcaria da 'casa dos segredos', e o futebol limitava-se a ser ao Domingo e não durante a semana e o ano todo!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-17 01:28:45
O teu ideal de liberdade é parecido com o do Lenin.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-17 09:02:53
Penso a liberdade como a obrigação do Estado de garantir que o direito do cidadão qualquer não será subordinado à conveniência de qualquer grupo particular de interesses.

(...)
a TVI, acabaria de  imediato com a porcaria da 'casa dos segredos', e o futebol limitava-se a ser ao Domingo e não durante a semana e o ano todo!

Então a liberdade do grupo de pessoas que querem ver a casa dos segredos e ir ao futebol à sexta feira à noite ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-17 11:58:06
Então a liberdade do grupo de pessoas que querem ver a casa dos segredos e ir ao futebol à sexta feira à noite ?

Que a vejam no grupo que formem para o efeito
e não impinjam e constranjam o cidadão em casa
com lixo tóxico inestético ao alcance
de um botão sem choque eléctrico!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-17 12:03:32
O teu ideal de liberdade é parecido com o do Lenin.

Isso é um elogio a Lenine.

No entanto, ele sucumbiu à doença e
aos oportunistas do reviralho social-fascista;
pelo que a sua revolução foi confiscada
pelos medíocres do costume.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-17 12:17:31
Então a liberdade do grupo de pessoas que querem ver a casa dos segredos e ir ao futebol à sexta feira à noite ?

Que a vejam no grupo que formem para o efeito
e não impinjam e constranjam o cidadão em casa
com lixo tóxico inestético ao alcance
de um botão sem choque eléctrico!

Então a liberdade deles em terem o que gostam ao alcance de um botão?

Para já não dizer que nada te obriga a carregar no mesmo botão.

É uma concepção estranha de liberdade. É uma liberdade "desde que eu goste". Sim, é uma liberdade ao estilo do Kim Il-Sung.

De resto, é a concepção de liberdade de muitas pessoas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-17 12:18:52
O teu ideal de liberdade é parecido com o do Lenin.

Isso é um elogio a Lenine.

No entanto, ele sucumbiu à doença e
aos oportunistas do reviralho social-fascista;
pelo que a sua revolução foi confiscada
pelos medíocres do costume.

a revolucao foi sempre "confiscada" o que prova ser um problema de fundo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-17 12:20:05
O teu ideal de liberdade é parecido com o do Lenin.

Isso é um elogio a Lenine.

No entanto, ele sucumbiu à doença e
aos oportunistas do reviralho social-fascista;
pelo que a sua revolução foi confiscada
pelos medíocres do costume.

Que doença? Mental? O Lenin também se fartou de matar gente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-17 13:51:23
Que doença? Mental? O Lenin também se fartou de matar gente.

Bem... Peço desculpa, não conheço lá muito bem a história e supunha que a revolução de 1917 não tivesse causado outro mortos senão os da guerra mundial ainda no terreno europeu e russo e os da guerra civil que se substituiu à primeira depois dos bolchevistas se terem retirado do conflito. Mas de facto, eu não conheço a história do período, é só a 'ideia', a 'impressão' que tinha - e ainda tenho - embora, como antes aliás, - em modo dubitativo. Quanto a doença, julgo que foi como morreu em 24. Sobre doença mental..., bem realmente não sei, mas político vivaz, arguto, decidido e rápido, ele foi. Para o compreender, não basta ler Marx e os clássicos: é preciso conhecer Maquiavel e Espinosa. E, muito recomendável, reler trechos da História Universal! :) - o que possivelmente me convirá, dado que só guardo vaga impressão sem pormenores, quanto à Rússia de 19 a 24.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-17 14:01:37
O teu ideal de liberdade é parecido com o do Lenin.

Isso é um elogio a Lenine.

No entanto, ele sucumbiu à doença e
aos oportunistas do reviralho social-fascista;
pelo que a sua revolução foi confiscada
pelos medíocres do costume.

a revolucao foi sempre "confiscada" o que prova ser um problema de fundo

Realmente, receio bem que assim seja...
A evolução é, por certo, preferível.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: muze em 2014-01-17 14:29:38
Que doença? Mental? O Lenin também se fartou de matar gente.


Bem... Peço desculpa, não conheço lá muito bem a história e supunha que a revolução de 1917 não tivesse causado outro mortos senão os da guerra mundial ainda no terreno europeu e russo e os da guerra civil que se substituiu à primeira depois dos bolchevistas se terem retirado do conflito. Mas de facto, eu não conheço a história do período, é só a 'ideia', a 'impressão' que tinha - e ainda tenho - embora, como antes aliás, - em modo dubitativo. Quanto a doença, julgo que foi como morreu em 24. Sobre doença mental..., bem realmente não sei, mas político vivaz, arguto, decidido e rápido, ele foi. Para o compreender, não basta ler Marx e os clássicos: é preciso conhecer Maquiavel e Espinosa. E, muito recomendável, reler trechos da História Universal! :) - o que possivelmente me convirá, dado que só guardo vaga impressão sem pormenores, quanto à Rússia de 19 a 24.

O Lenine provocou um genocídio quando nacionalizou a agricultura
http://en.wikipedia.org/wiki/Russian_famine_of_1921 (http://en.wikipedia.org/wiki/Russian_famine_of_1921)

ele foi um político decidido sim, mas foi a revolução Russa tirou a Rússia do caminho da Alemanha durante a primeira guerra, e o Lenine veio exatamente da Alemanha para a Rússia para fazer a revolução, não sei que tipo de lavagem cerebral ele terá levado mas para mim ele pode ser considerado uma arma de guerra
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-17 15:06:50
Seguro critica Passos por "viver na lua" e pede-lhe que "desça à realidade"


O secretário-geral do PS apelou hoje ao primeiro-ministro para que "desça à realidade" e "não viva na lua", alegando que há "sofrimento" no país e que os cortes do Governo não constituem reformas estruturais.

......

"Não viva na lua, desça à realidade. O país que o senhor fala [Pedro Passos Coelho] não existe. O que existe é um país em sofrimento, sem classe média, sem jovens que possam olhar com esperança o seu futuro e com idosos e reformados que este Governo corta nas pensões que eles ganharam ao longo de uma vida inteira fruto do seu trabalho", disse.

De acordo com Seguro, esse "é o país que existe, que precisa de melhores políticas de coesão social".

"Queremos equilibrar as contas públicas e queremos sair do atual programa [de ajustamento financeiro]. Isso nunca nos dividiu [PS e Governo]. O que nos separa é o modo de o fazer, porque é preciso introduzir sustentabilidade e nenhuma das políticas do Governo cumpre esse objetivo", advogou o líder socialista.

António José Seguro fez depois uma distinção entre cortes e reforma.

"Um corte é o adiamento de uma reforma. Para cortes, basta uma agenda ideológica, mas para uma reforma exige-se preparação e competência - coisa que os senhores não têm", acrescentou o secretário-geral do PS, ainda dirigindo-se a Pedro Passos Coelho

DN
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-17 15:08:55
É engraçado que seja o partido que em grande medida criou a situação que exige a reforma, a dizer que os outros não sabem fazer essa reforma e eles sim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-17 17:03:11
Que a vejam no grupo que formem para o efeito
e não impinjam e constranjam o cidadão em casa
com lixo tóxico inestético ao alcance
de um botão sem choque eléctrico!

Mas é exactamente isso que acontece. A TVI formou-se voluntariamente para oferecer esse programa a quem o quiser ver.

Além disso, à hora do bordel dos segredos, qualquer pessoa pode optar por ver a RTP2, que penso ser razoavelmente aceite como tendo programas menos escabrosos e mais "cultos" (isto do conceito de cultura tem muito que se lhe diga, mas adiante).
No entanto, certamente para teu desgosto, as audiências da RTP2 mostram que não é isso que as pessoas voluntariamente querem ver.

Ou seja, para satisfazer a tua pretensão, teriamos de importar o modelo da Coreia do Norte. Tu (e outros) que habitualmente se fartam de pregar pela liberdade, defendem ideias que na prática quase que envergariam o grande líder (eheheh, isto foi uma provocação de Sexta feira à tarde, não leves a coisa a peito  ;))
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-17 19:44:53
Mas é exactamente isso que acontece. A TVI formou-se voluntariamente para oferecer esse programa a quem o quiser ver.

Além disso, à hora do bordel dos segredos, qualquer pessoa pode optar por ver a RTP2, que penso ser razoavelmente aceite como tendo programas menos escabrosos e mais "cultos" (isto do conceito de cultura tem muito que se lhe diga, mas adiante).
No entanto, certamente para teu desgosto, as audiências da RTP2 mostram que não é isso que as pessoas voluntariamente querem ver.

Ou seja, para satisfazer a tua pretensão, teríamos de importar o modelo da Coreia do Norte. Tu (e outros) que habitualmente se fartam de pregar pela liberdade, defendem ideias que na prática quase que envergariam o grande líder (eheheh, isto foi uma provocação de Sexta feira à tarde, não leves a coisa a peito  ;))


É compreensível a objecção que apresentas e nada especifica que não receie na opção que perfilho. No entanto, custa-me a crer que não seja um nível superior de liberdade a distância à cultura inestética e embotada da programação reles da tvi, da imprensa mexeriqueira do correio da manhã, dos telejornais de casos de polícia, do futebol de manhã à noite, etc., etc. E parece-me que a liberdade do  cidadão comum fica diminuída, ferida, com tanta poluição e alienação intelectual

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-17 19:47:58
Mas é exactamente isso que acontece. A TVI formou-se voluntariamente para oferecer esse programa a quem o quiser ver.

Além disso, à hora do bordel dos segredos, qualquer pessoa pode optar por ver a RTP2, que penso ser razoavelmente aceite como tendo programas menos escabrosos e mais "cultos" (isto do conceito de cultura tem muito que se lhe diga, mas adiante).
No entanto, certamente para teu desgosto, as audiências da RTP2 mostram que não é isso que as pessoas voluntariamente querem ver.

Ou seja, para satisfazer a tua pretensão, teríamos de importar o modelo da Coreia do Norte. Tu (e outros) que habitualmente se fartam de pregar pela liberdade, defendem ideias que na prática quase que envergariam o grande líder (eheheh, isto foi uma provocação de Sexta feira à tarde, não leves a coisa a peito  ;) )


É compreensível a objecção que apresentas e nada especifica que não receie na opção que perfilho. No entanto, custa-me a crer que não seja um nível superior de liberdade a distância à cultura inestética e embotada da programação reles da tvi, da imprensa mexeriqueira do correio da manhã, dos telejornais de casos de polícia, do futebol de manhã à noite, etc., etc. E parece-me que a liberdade do  cidadão comum fica diminuída, ferida, com tanta poluição e alienação intelectual

Aceitar a liberdade dos outros indivíduos, é aceitar que possam pensar precisamente de forma diferente da tua. Ou seja, para a aceitares não podes defender barreiras às escolhas dos outros, ainda que elas te pareçam más.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-17 20:05:38
Aceitar a liberdade dos outros indivíduos, é aceitar que possam pensar precisamente de forma diferente da tua. Ou seja, para a aceitares não podes defender barreiras às escolhas dos outros, ainda que elas te pareçam más.

Não obstaculizo as escolhas dos outros. Repudio é a hegemonia de um ambiente deletério. Qualificativo, que não é de uma mera opinião, mas fundado em ponderosas razões. De resto, até valorizo e simpatizo com todo o culto de natureza minoritária, é mesmo a grande ciência dos very british clubs, onde se reconhece a plena liberdade de associação com as quatro componentes libertárias: i) a de entrar, satisfeitas as condições de sócio; ii) a de estar em comunhão e sociedade com os demais membros, em igualdade e respeito mútuo; iii) a de sair, e deixar de ser sócio, sem por isso ser discriminado, ou, sendo-o, receber o apoio cívico dos cidadãos da sociedade mais ampla da nação; iv) não incomodar nem interferir com a liberdade dos cidadãos não associados a cada clube particular.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-20 11:40:28
    O Fisco detetou vendas ilegais de ações da Isohidra feitas por Marques Mendes e Joaquim Coimbra, em 2010 e 2011, e que terão lesado o Estado em 773 mil euros. As ações foram vendidas por 51 mil euros, mas valiam 60 vezes mais: 3,09 milhões.

O giro é que o recadeiro do governo, tão bem informado e sempre com tudo à mão, afirma não se lembrar de tal coisa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-01-20 11:47:54
Provavelmente porque isso foi no tempo do outro governo...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-20 16:45:40
Esqueci- me dos meus milhões. A culpa é do Sócrates  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-20 18:14:22
O titulo da notícia no Jornal de Notícias parece-me feita com o intuito de enlamear, isto porque o corpo da notícia não diz a mesma coisa que o seu título.

Titulo: "Fisco apanha Marques Mendes em venda ilegal de ações"

Dá a sensação que venderam a empresa a outra cujo o proprietário era o mesmo, Joaquim Coimbra, pelo valor do seu capital social.

Citar
Luís Marques Mendes e Joaquim Coimbra, enquanto gestores da Isohidra – Sistemas de Energia Renovável, assinaram contratos de compra e venda de acções de empresas abaixo do preço de mercado, noticia esta segunda-feira o "Jornal de Notícias". A administração fiscal diz-se lesada em 773 mil euros por aquele negócio.
A venda de participações em duas empresas criadas para desenvolver e explorar parques fotovoltaicos na Madeira, cujos contratos foram assinados por Luís Marques Mendes e Joaquim Coimbra, então administradores da Isohidra, empresa que controlava aquelas sociedades, foi feita abaixo do preço do mercado. Os negócios, realizados em 2010 e 2011, lesaram o Fisco em 773 mil euros, de acordo com uma acção inspectiva da Autoridade Tributária (AT), divulgada esta segunda-feira pelo “Jornal de Notícias”.
 
Este "prejuízo" para o Fisco resulta, segundo o relatório da AT, do facto de as acções das duas empresas – Eneratlântica Energias e Enersistems Energias –, representativas de 51% do seu capital, terem sido vendidas por 51 mil euros, o valor do seu capital social. Mas a administração fiscal alega que o preço de mercado daquelas participações era de 3,09 milhões.
 
“Está-se perante operações financeiras (…) onde há incumprimento das obrigações estatuídas na lei”, designadamente o Código do IRC, já que “o preço praticado pela Isohidra não respeita o princípio da plena concorrência”, lê-se no relatório da AT, citado pelo “Jornal de Notícias”. O documento adianta ainda que “a venda de participações pelo valor nominal não reflecte o valor das sociedades transaccionadas, pelo que não corresponde ao preço que seria praticado entre entidades independentes”.
 
Do lado comprador esteve a Nutroton, hoje designada NRW Energias, de que Joaquim Coimbra é accionista e que, antes de adquirir a maioria do capital da Eneratlântica e da Enersistems já tinha 11% de cada uma destas empresas.
 
Na sequência deste negócio e da inspecção entretanto realizada, o Fisco reclama agora o pagamento dos 773 mil euros de IRC à Isohidra, valor a que somarão juros e coimas.

[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/negocio_de_marques_mendes_e_joaquim_coimbra_lesa_estado_em_773_mil_euros.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/negocio_de_marques_mendes_e_joaquim_coimbra_lesa_estado_em_773_mil_euros.html[/url])



a resposta do visado:

Citar
Marques Mendes nega "venda ilegal" de ações
por M.C.F.Hoje70 comentários

O social-democrata Luís Marques Mendes rejeitou esta segunda-feira qualquer envolvimento numa "venda ilegal" de ações ou "em fuga ao pagamento de impostos".
Escrevendo na sua página do Facebook, após o JN noticiar que "Fisco apanha Marques Mendes em venda ilegal de ações", o conselheiro de Estado adiantou: "O que está em causa em toda esta matéria é uma interpretação jurídico-fiscal em torno do imposto aplicável a um determinado contrato."
"Toda esta matéria tem a ver com relações entre empresas, de que fui gerente (e não sócio ou acionista) até há dois anos e em relação às quais, importa dizê-lo, há conflitos societários entre dois accionistas, objecto, inclusive, de processos judiciais em curso, há vários anos, e aos quais sou complemente alheio", precisou Marques Mendes.
A única intervenção de Marques Mendes na matéria, acrescentou o próprio, "foi ter assinado, em 2011, na minha qualidade de gerente e conjuntamente com um outro gerente, um contrato de venda de acções, contrato esse de resto que nunca foi declarado ilegal ou inválido, por qualquer entidade, designadamente judicial, havendo até já duas decisões judiciais que o dão como válido e legal".
Segundo o JN, "o Fisco detetou vendas ilegais de ações da [empresa] Isohidra feitas por Marques Mendes e Joaquim Coimbra, em 2010 e 2011, e que terão lesado o Estado em 773 mil euros".
O jornal, que cita Marques Mendes, escreve: "Invocando falta de memória sobre o assunto, o ex-líder do PSD pôs mesmo em dúvida que tenha assinado os contratos de compra e venda de ações: 'Essas vendas já não são do meu tempo'. Mas são e foram assinadas por ele, segundo as Finanças e as cópias dos contratos das ações a que o JN acedeu."
De acordo com Marques Mendes, "o contrato de venda das acções visado na notícia, apesar de celebrado em 2011, estava na prática acordado desde 2008, ano em que os sócios, sem qualquer minha intervenção, acordaram tal compromisso em Acordo Parassocial

[url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3641645&page=-1[/url] ([url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3641645&page=-1[/url])".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-01-20 19:17:49
Preço de mercado?

Qual mercado?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-20 21:45:57
Provavelmente porque isso foi no tempo do outro governo...

Este comentário é de uma desonestidade e hipocrisia que chegam a ser caricatos. A cegueira é de tal ordem....  :-X

Voltando a assuntos sérios.
Não é só o Marques Mendes e o Coimbra, há mais um laranjinha agarrado às famosas "CHUPETAS DE OURO"... é o Branquinho, e o escândalo de abertura de um hospital privado.

Os laranjas são os maiores, roubam à descarada, em grande escala, mas quem tem a culpa é o Sócrates e o PS. No futuro ainda saltam para cargos governamentais e há quem os DEFENDA. Porquê? Porque estes laranjinhas não têm culpa de nada, são mentes puras, e se o Governo era do PS, a culpa é "do Governo"... aliás, o Governo do PS tem culpa de TUDO, até se houver um terrramoto, os "kitanos" vão de certeza culpar o PS.

Aliás, basta relembrar a argumentação de defesa no caso dos SWAPS. Em que um secretário de estado vendeu ao Estado produtos "tóxicos" (a um Governo PS), e ainda foi para o Governo, com a distinta LATA de dizer que o Governo fez mal em comprá-los. Isto é uma aberração.
Se estas alminhas, n conseguem PERCEBER que alguém que vende produtos tóxicos ao Estado NÃO PODE desempenhar cargos estatais, então estamos mal.

Este país, é cada vez mais o VOSSO país e menos o meu. Vejo um futuro muito triste para Portugal.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-20 21:52:26
Provavelmente porque isso foi no tempo do outro governo...

Este comentário é de uma desonestidade e hipocrisia que chegam a ser caricatos. A cegueira é de tal ordem....  :-X

Voltando a assuntos sérios.
Não é só o Marques Mendes e o Coimbra, há mais um laranjinha agarrado às famosas "CHUPETAS DE OURO"... é o Branquinho, e o escândalo de abertura de um hospital privado.

Os laranjas são os maiores, roubam à descarada, em grande escala, mas quem tem a culpa é o Sócrates e o PS. No futuro ainda saltam para cargos governamentais e há quem os DEFENDA. Porquê? Porque estes laranjinhas não têm culpa de nada, são mentes puras, e se o Governo era do PS, a culpa é "do Governo"... aliás, o Governo do PS tem culpa de TUDO, até se houver um terrramoto, os "kitanos" vão de certeza culpar o PS.

Aliás, basta relembrar a argumentação de defesa no caso dos SWAPS. Em que um secretário de estado vendeu ao Estado produtos "tóxicos" (a um Governo PS), e ainda foi para o Governo, com a distinta LATA de dizer que o Governo fez mal em comprá-los. Isto é uma aberração.
Se estas alminhas, n conseguem PERCEBER que alguém que vende produtos tóxicos ao Estado NÃO PODE desempenhar cargos estatais, então estamos mal.

Este país, é cada vez mais o VOSSO país e menos o meu. Vejo um futuro muito triste para Portugal.

Mas curiosamente nos últimos tempos têm-se visto mais pessoas a acreditar no futuro do país e dispostas a investir num prazo mais longo, em vez de menos.

Não que se esteja minimamente próximo de algum tipo de perfeição, note-se.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: John_Law em 2014-01-20 21:56:22
Não percebi... Venderam as acções a um preço abaixo do que seria o "de mercado" para pagar menos ao Fisco? Wut?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-01-20 22:16:54
Citar
Preço de mercado?

Qual mercado?

o que da a entender aqui ser o valor de mercado e o valor contabilistico;
esta historia  cheira mal  porque para ja ele ser gerente nao o desculpabilza de quaisquer responsabilidades, e depois como e que dois accionistas que nao se dao bem vendem a empresa ao valor do capital social sendo provavelmente muito inferior aos valor  capitais proprios; provavelmente nem que morressem de amores um pelo outro o fariam
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-20 23:03:07
Provavelmente porque isso foi no tempo do outro governo...

Este comentário é de uma desonestidade e hipocrisia que chegam a ser caricatos. A cegueira é de tal ordem....  :-X

Voltando a assuntos sérios.
Não é só o Marques Mendes e o Coimbra, há mais um laranjinha agarrado às famosas "CHUPETAS DE OURO"... é o Branquinho, e o escândalo de abertura de um hospital privado.

Os laranjas são os maiores, roubam à descarada, em grande escala, mas quem tem a culpa é o Sócrates e o PS. No futuro ainda saltam para cargos governamentais e há quem os DEFENDA. Porquê? Porque estes laranjinhas não têm culpa de nada, são mentes puras, e se o Governo era do PS, a culpa é "do Governo"... aliás, o Governo do PS tem culpa de TUDO, até se houver um terrramoto, os "kitanos" vão de certeza culpar o PS.

Aliás, basta relembrar a argumentação de defesa no caso dos SWAPS. Em que um secretário de estado vendeu ao Estado produtos "tóxicos" (a um Governo PS), e ainda foi para o Governo, com a distinta LATA de dizer que o Governo fez mal em comprá-los. Isto é uma aberração.
Se estas alminhas, n conseguem PERCEBER que alguém que vende produtos tóxicos ao Estado NÃO PODE desempenhar cargos estatais, então estamos mal.

Este país, é cada vez mais o VOSSO país e menos o meu. Vejo um futuro muito triste para Portugal.

Mas curiosamente nos últimos tempos têm-se visto mais pessoas a acreditar no futuro do país e dispostas a investir num prazo mais longo, em vez de menos.

Não que se esteja minimamente próximo de algum tipo de perfeição, note-se.

Essas "pessoas" a que te referes são fundos. Tanto investiram em Portugal, como no Uganda...investem onde acham que vão receber mais, e isso não significa melhorias para o país, obviamente.
Eu falo dos portugueses que vivem em Portugal, e para esses o futuro será triste.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-20 23:42:49
Provavelmente porque isso foi no tempo do outro governo...

Este comentário é de uma desonestidade e hipocrisia que chegam a ser caricatos. A cegueira é de tal ordem....  :-X

Voltando a assuntos sérios.
Não é só o Marques Mendes e o Coimbra, há mais um laranjinha agarrado às famosas "CHUPETAS DE OURO"... é o Branquinho, e o escândalo de abertura de um hospital privado.

Os laranjas são os maiores, roubam à descarada, em grande escala, mas quem tem a culpa é o Sócrates e o PS. No futuro ainda saltam para cargos governamentais e há quem os DEFENDA. Porquê? Porque estes laranjinhas não têm culpa de nada, são mentes puras, e se o Governo era do PS, a culpa é "do Governo"... aliás, o Governo do PS tem culpa de TUDO, até se houver um terrramoto, os "kitanos" vão de certeza culpar o PS.

Aliás, basta relembrar a argumentação de defesa no caso dos SWAPS. Em que um secretário de estado vendeu ao Estado produtos "tóxicos" (a um Governo PS), e ainda foi para o Governo, com a distinta LATA de dizer que o Governo fez mal em comprá-los. Isto é uma aberração.
Se estas alminhas, n conseguem PERCEBER que alguém que vende produtos tóxicos ao Estado NÃO PODE desempenhar cargos estatais, então estamos mal.

Este país, é cada vez mais o VOSSO país e menos o meu. Vejo um futuro muito triste para Portugal.

Mas curiosamente nos últimos tempos têm-se visto mais pessoas a acreditar no futuro do país e dispostas a investir num prazo mais longo, em vez de menos.

Não que se esteja minimamente próximo de algum tipo de perfeição, note-se.

Essas "pessoas" a que te referes são fundos. Tanto investiram em Portugal, como no Uganda...investem onde acham que vão receber mais, e isso não significa melhorias para o país, obviamente.
Eu falo dos portugueses que vivem em Portugal, e para esses o futuro será triste.

Pessoas, também, até aqui no fórum a investirem em acções e obrigações Portuguesas com um pensamento de longo prazo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-20 23:45:10
o futuro tb nao sera risonho no brasil, deixa so a bolha imobiliaria rebentar

espero que estejas a alugar...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-20 23:48:34
Provavelmente porque isso foi no tempo do outro governo...

Este comentário é de uma desonestidade e hipocrisia que chegam a ser caricatos. A cegueira é de tal ordem....  :-X

Voltando a assuntos sérios.
Não é só o Marques Mendes e o Coimbra, há mais um laranjinha agarrado às famosas "CHUPETAS DE OURO"... é o Branquinho, e o escândalo de abertura de um hospital privado.

Os laranjas são os maiores, roubam à descarada, em grande escala, mas quem tem a culpa é o Sócrates e o PS. No futuro ainda saltam para cargos governamentais e há quem os DEFENDA. Porquê? Porque estes laranjinhas não têm culpa de nada, são mentes puras, e se o Governo era do PS, a culpa é "do Governo"... aliás, o Governo do PS tem culpa de TUDO, até se houver um terrramoto, os "kitanos" vão de certeza culpar o PS.

Aliás, basta relembrar a argumentação de defesa no caso dos SWAPS. Em que um secretário de estado vendeu ao Estado produtos "tóxicos" (a um Governo PS), e ainda foi para o Governo, com a distinta LATA de dizer que o Governo fez mal em comprá-los. Isto é uma aberração.
Se estas alminhas, n conseguem PERCEBER que alguém que vende produtos tóxicos ao Estado NÃO PODE desempenhar cargos estatais, então estamos mal.

Este país, é cada vez mais o VOSSO país e menos o meu. Vejo um futuro muito triste para Portugal.

Mas curiosamente nos últimos tempos têm-se visto mais pessoas a acreditar no futuro do país e dispostas a investir num prazo mais longo, em vez de menos.

Não que se esteja minimamente próximo de algum tipo de perfeição, note-se.

Essas "pessoas" a que te referes são fundos. Tanto investiram em Portugal, como no Uganda...investem onde acham que vão receber mais, e isso não significa melhorias para o país, obviamente.
Eu falo dos portugueses que vivem em Portugal, e para esses o futuro será triste.

Pessoas, também, até aqui no fórum a investirem em acções e obrigações Portuguesas com um pensamento de longo prazo.

Ah sim... uns milhares de milhões dos fundos e ainda a malta aqui do fórum a acreditar no futuro do país  :D
Mais palavras para quê? Disseste tudo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-20 23:57:53
o futuro tb nao sera risonho no brasil, deixa so a bolha imobiliaria rebentar

espero que estejas a alugar...  :D

O bolha imobiliária aqui deveria estoirar no final da Copa. MAS como toda a gente está a pensar assim, provavelmente vai rebentar antes... pois a tendência é a venda ser antecipada.
Acredito que as coisas sejam bravas nessa altura.... mas o mais caricato é que estava a ler um artigo onde em cidades como o RJ e SP os preços dos imóveis cresceram 15% e 13% em 2013, respetivamente  :o

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 00:07:40
o futuro tb nao sera risonho no brasil, deixa so a bolha imobiliaria rebentar

espero que estejas a alugar...  :D

O bolha imobiliária aqui deveria estoirar no final da Copa. MAS como toda a gente está a pensar assim, provavelmente vai rebentar antes... pois a tendência é a venda ser antecipada.
Acredito que as coisas sejam bravas nessa altura.... mas o mais caricato é que estava a ler um artigo onde em cidades como o RJ e SP os preços dos imóveis cresceram 15% e 13% em 2013, respetivamente  :o

eh uma alucinacao, o mais ironico eh passarem a vida a criticarem os americanos de depois repetirem os erros

tv a actual subida de juros precipite os acontecimentos? ate nas favelas os precos sao absurdos, o meu taxista da despedida tinha uma casa no capao redondo (um bairro nojento) que dizia ele ja valer 200 mil euros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-21 00:57:36
O ex secretário de estado da energia, que saiu do governo porque não lhe permitiram avançar com os cortes nas rendas da EDP, denuncia aqui mais um escândalo que deveria fazer estremecer o governo e o país... mas nada.
Mais escandaloso ainda é que o próprio PSD votou contra, que se investigasse este caso, ou seja protegeu a EDP e permitiu a humilhação de Henrique Gomes.
"A proposta de audição, apresentada pelo PCP para esclarecer o processo que levou à saída do ex-governante no ano passado, foi aprovada pelo PS, PCP e Bloco de Esquerda na Comissão de Economia e Obras Públicas, mas acabou chumbada pela maioria.
O PSD e o CDS chumbaram hoje uma proposta do PCP para ouvir no Parlamento o ex-secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, e o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira."

http://youtu.be/oW5KxDR_mKA (http://youtu.be/oW5KxDR_mKA)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 01:10:07
hipocrisia brutal, quem eh que criticou o socrates qd encheu o pais com energia "verde" ruinosa, foste tu luisa ? foi o bloco? foi o pcp ? foi o PS? (lol)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-01-21 14:20:18
Luisa...
de facto estiveste muito mal agora!!
isto vem do tempo do Sócrates e este governo tem reduzido todos os anos.... e agoira dizes isto????

Já agora uma do Passos:
ontem: "... eu não disse quem podia ou não ser presidente da república...eu não quero excluir ninguém..." então se não quer excluir... para que escreveu na moção que leva ao congresso que o " ...presidente não pode .. "ser isto... e aquilo??
E não há nenhum jornalista que pegue nas palavras dele....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-21 19:18:15
JoaoAp, qual é o nosso governo há quase 3 anos?
Quais os cortes nas "rendas" destes tubarões? Para estes não há emergência NACIONAL?

JÁ agora o ex secretário de estado da energia demitiu-se devido ao Sócrates?

Para quando seriedade?


ps- energias verdes são óptimas, tem é de se regular e legislar em conformidade sem qq penalização para todos nós.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-21 19:46:53
Nuno Melo leva uma chapada de luva branca em directo na SIC

http://youtu.be/ZVGVmMWYRos (http://youtu.be/ZVGVmMWYRos)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 19:56:32

ps- energias verdes são óptimas, tem é de se regular e legislar em conformidade sem qq penalização para todos nós.

es mesmo ignorante, lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-21 19:57:40
JoaoAp, qual é o nosso governo há quase 3 anos?
Quais os cortes nas "rendas" destes tubarões? Para estes não há emergência NACIONAL?

JÁ agora o ex secretário de estado da energia demitiu-se devido ao Sócrates?

Para quando seriedade?


ps- energias verdes são óptimas, tem é de se regular e legislar em conformidade sem qq penalização para todos nós.

Fénix, então achas que as energias são óptimas mas insurges-te contra as rendas? Fénix, as rendas excessivas são em grande medida devidas às energias verdes...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 20:09:52
ha muita gente como a luisa que critica sem perceber os temas e com base nas suas emocoes primitivas: energia verde parece bem, soa a saudavel logo ela eh a favor.. mas pagar eh mau, qt mais dinheiro no seu proprio bolso melhor portanto eh contra... vive num mundo simples.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-21 20:59:12
JoaoAp, qual é o nosso governo há quase 3 anos?
Quais os cortes nas "rendas" destes tubarões? Para estes não há emergência NACIONAL?

JÁ agora o ex secretário de estado da energia demitiu-se devido ao Sócrates?

Para quando seriedade?


ps- energias verdes são óptimas, tem é de se regular e legislar em conformidade sem qq penalização para todos nós.

Fénix, então achas que as energias são óptimas mas insurges-te contra as rendas? Fénix, as rendas excessivas são em grande medida devidas às energias verdes...  :D

É preciso repetir?

1º - Quem impediu que as rendas baixassem, segundo o secretário de estado Henrique Gomes foi o atual primeiro ministro. ao mandar duas horas depois o relatório ao beija-mão do Mexia.

2º - Energias verdes evoluem com investigação a longo prazo, coisa difícil de entender para os "meninos liberais".
O financiamento bem legislado e subsidiado irá dar frutos.
Mais ... quando o país exporta energia eléctrica sem ligar centrais de gás natural ou carvão, isso deve-se refletir no preço ao consumidor e quando no futuro próximo o preço do barril do petróleo disparar voltamos a falar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 21:39:03
JoaoAp, qual é o nosso governo há quase 3 anos?
Quais os cortes nas "rendas" destes tubarões? Para estes não há emergência NACIONAL?

JÁ agora o ex secretário de estado da energia demitiu-se devido ao Sócrates?

Para quando seriedade?


ps- energias verdes são óptimas, tem é de se regular e legislar em conformidade sem qq penalização para todos nós.

Fénix, então achas que as energias são óptimas mas insurges-te contra as rendas? Fénix, as rendas excessivas são em grande medida devidas às energias verdes...  :D

É preciso repetir?

1º - Quem impediu que as rendas baixassem, segundo o secretário de estado Henrique Gomes foi o atual primeiro ministro. ao mandar duas horas depois o relatório ao beija-mão do Mexia.

2º - Energias verdes evoluem com investigação a longo prazo, coisa difícil de entender para os "meninos liberais".
O financiamento bem legislado e subsidiado irá dar frutos.
Mais ... quando o país exporta energia eléctrica sem ligar centrais de gás natural ou carvão, isso deve-se refletir no preço ao consumidor e quando no futuro próximo o preço do barril do petróleo disparar voltamos a falar.

mas essas exportacoes reflectem-se no preco do consumidor, fazem-no mais elevado... e sabes porque? porque compram a 90 euros o mwh e vendem a 30 ou 20 euros ou ate a zero euros ou ate a precos negativos (sim, eh possivel) a espanha, qt mais exportarem mais caro fica a portugal. portugal eh obrigado a comprar toda a producao eolica e depois tem de vender a espanha o excesso a precos de mercado, sao os contratos que o socrates fez e que tu nunca criticaste, pelo contrario parece que o estas a querer defender qd elogias a necessidade da tal energia verde e defendes os subsidios

es ignorante dos assuntos e preenches a tua vasta ignorancia com ideologia e raivas sem fundamento, mas estudar e aprender nao eh contigo


 

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 21:46:39
para quem segue a discussao fica aqui a explicacao sobre algo que pode gerer duvidas: a energia electrica normalmente nao da para armazenar, em dias de muito vento eh normal os precos nalgumas horas serem zero ou ate negativos o que pode dar dias inteiros com medias perto de zero ou negativas, todos os paises com muita energia eolica tem o mesmo problema (eh um problema que nao eh culpa do governo, eh culpa da energia eolica), quem nao gosta disto nao pode defender a energia eolica (excepto a luisa que pode contradizer-se a toda a hora, tem autorizacao especial)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-01-21 22:29:25
para quem segue a discussao fica aqui a explicacao sobre algo que pode gerer duvidas: a energia electrica normalmente nao da para armazenar, em dias de muito vento eh normal os precos nalgumas horas serem zero ou ate negativos o que pode dar dias inteiros com medias perto de zero ou negativas, todos os paises com muita energia eolica tem o mesmo problema (eh um problema que nao eh culpa do governo, eh culpa da energia eolica), quem nao gosta disto nao pode defender a energia eolica (excepto a luisa que pode contradizer-se a toda a hora, tem autorizacao especial)


foi para isso que fizeram as minihidricas, usam a água como  bateria. no entanto isso não tem vantagens para o consumidor, apenas para a EDP mais uma vez, a troco de umas centenas de euros para melhorar o défice público de um ano.

este governo cobra uma taxa de solidariedade às electricas, não sei é se é muito ou pouco
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-01-21 23:17:46
Luisa,
Quem criou as rendas verdes?
E queres que agora, de um momento para outro, sejam todos os preços acima do normal retirados?
Achas justo?

Poderiam ter cortado mais, talvez, mas então também cortaram nos vencimentos do fp... e não foi logo a torto e a direito
aliás ...
sabes quem foi o 1º a retirar dinheiro aos fp? Sabes quanto foi??
E se em vez disso o Sócrates tivesse dado apoios aos da energia verde e não fossem tão astronómicos...
talvez os cortes nos fp não fossem necessários...

Nota: é uma comparação legítima, não quer dizer que não concorde com os actuais cortes

O SÓCRATES FEZ MERDA E agora queres que este governo limpe logo tudo de uma vez... tem de ser com calma... como nos cortes dos salários...
e também já disse e repito... este governo poderia e deveria fazer melhor.... mas está muito bem no geral!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 23:21:59
ha um custo brutal associado as eolicas que raramente eh mencionado, eh que a energia eolica obriga a manutencao de toda a estrutura anterior (para o caso de nao haver vento) e isso eh uma fortuna em indemnizacoes a EDP
Título: Re:Este Governo
Enviado por: John_Law em 2014-01-21 23:29:46
para quem segue a discussao fica aqui a explicacao sobre algo que pode gerer duvidas: a energia electrica normalmente nao da para armazenar, em dias de muito vento eh normal os precos nalgumas horas serem zero ou ate negativos o que pode dar dias inteiros com medias perto de zero ou negativas, todos os paises com muita energia eolica tem o mesmo problema (eh um problema que nao eh culpa do governo, eh culpa da energia eolica), quem nao gosta disto nao pode defender a energia eolica (excepto a luisa que pode contradizer-se a toda a hora, tem autorizacao especial)


foi para isso que fizeram as minihidricas, usam a água como  bateria. no entanto isso não tem vantagens para o consumidor, apenas para a EDP mais uma vez, a troco de umas centenas de euros para melhorar o défice público de um ano.

este governo cobra uma taxa de solidariedade às electricas, não sei é se é muito ou pouco

Mini-hídricas?! Deves-te estar a referir a algumas barragens que têm turbinas reversíveis, i.e., que podem actuar como bomba e armazenar água guardando a uma cota mais alta. O problema desse esquema é que no conjunto desses processos isentrópicos perde-se imensa energia, e por imensa quero dizer quase toda. ;D

A maior parte das pessoas não tem sequer noção de qual é o rendimento duma dessas turbinas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 23:33:08
ha uma outra grande aldrabice feita pelo socrates, o plano nacional de barragens... gastar 15 mil milhoes para fazer barragens inuteis e que nao vao ser necessarias pois portugal ja tem 30% de excesso de capacidade

eu ate fico deprimido qd penso nestas coisas, maior ladrao do que o socrates nunca houve em portugal e agora ja querem votar no antonio costa que sempre o apoiou e ainda o defende, eh preciso ser eleitor burro
Título: Re:Este Governo
Enviado por: John_Law em 2014-01-21 23:36:16
Por acaso uma das principais vozes contra a propaganda das renováveis em Portugal deve ter sido ou teu professor, ou teu colega (não sei bem de que geração és): o Prof. Pinto de Sá.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-21 23:38:44
Por acaso uma das principais vozes contra a propaganda das renováveis em Portugal deve ter sido ou teu professor, ou teu colega (não sei bem de que geração és): o Prof. Pinto de Sá.

nao o apanhei mas eu era do ramo de telecomunicacoes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-01-22 01:17:22
para quem segue a discussao fica aqui a explicacao sobre algo que pode gerer duvidas: a energia electrica normalmente nao da para armazenar, em dias de muito vento eh normal os precos nalgumas horas serem zero ou ate negativos o que pode dar dias inteiros com medias perto de zero ou negativas, todos os paises com muita energia eolica tem o mesmo problema (eh um problema que nao eh culpa do governo, eh culpa da energia eolica), quem nao gosta disto nao pode defender a energia eolica (excepto a luisa que pode contradizer-se a toda a hora, tem autorizacao especial)


foi para isso que fizeram as minihidricas, usam a água como  bateria. no entanto isso não tem vantagens para o consumidor, apenas para a EDP mais uma vez, a troco de umas centenas de euros para melhorar o défice público de um ano.

este governo cobra uma taxa de solidariedade às electricas, não sei é se é muito ou pouco

Mini-hídricas?! Deves-te estar a referir a algumas barragens que têm turbinas reversíveis, i.e., que podem actuar como bomba e armazenar água guardando a uma cota mais alta. O problema desse esquema é que no conjunto desses processos isentrópicos perde-se imensa energia, e por imensa quero dizer quase toda. ;D

A maior parte das pessoas não tem sequer noção de qual é o rendimento duma dessas turbinas.


o plano nacional de barragens do Sócrates contempla essas mini hídricas acopladas à energia eólica. à noite como a energia produzida é de borla aproveita-se para encher de novo a barragem. Bem mas isto, como disse, em nada beneficia o consumidor nem compensa em termos ambientais
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-01-22 01:27:35
e outra coisa que se faz confusão ou para mascarar os dados das alternativas é falar-se no petróleo poupado como comparação, quando em Portugal a produção a partir dele é residual.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-22 09:30:26
ok vou dizer outra vez:

Quem impediu que as rendas baixassem, segundo o ex-secretário de estado Henrique Gomes, foi o atual primeiro ministro Passos Coelhone.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-01-22 12:01:45
Eu digo novamente:
Quem FEZ MERDA FOI O SÓCRATES  e AGORA  querem que este governo faço tudo de uma vez só!
Fez nos apoios a este tipo de produção de energia...e noutros que nem se fala...

E para terminar:
O governo JÁ CORTOU,  não pode é cortar tudo!!!
Mais:
"O Estado prevê encaixar 100 milhões de euros em 2014 com a taxa sobre as rendas na energia , numa medida que vai abranger produtores eléctricos... aos jornalistas. Este novo corte sobre as rendas na energia acresce à redução de custos das rendas de energia superior em dois mil milhões ocorrida... orçamental", acrescentou o ministro do Ambiente. Moreira da Silva considerou ainda que a "área da energia teve um papel muito importante na..."

ATÉ GOSTAVA que fosse  LUISA  produtora e vivesse somente disso, pois tinha expectativas de continuar ... estivesse a dizer para cortar tudo!!!!
ERA BOM ASSIM, LUISA?

mais: eu fui um dos cortados e não reclamei... é justo que se corte!!! Mas não a 100% como queres!!

E o que mais me irrita é ainda defenderem o Sócrates!!!
Podia ser ligeiramente maior o corte, talvez, mas está-se a cortar e  A LIMPAR A MERDA DO SÓCRATES!!
IRRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! QUE ESTAS PESSOAS NÃO COMPREENDEM NADA!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 12:37:53
Eu digo novamente:
Quem FEZ MERDA FOI O SÓCRATES  e AGORA  querem que este governo faço tudo de uma vez só!
Fez nos apoios a este tipo de produção de energia...e noutros que nem se fala...

E para terminar:
O governo JÁ CORTOU,  não pode é cortar tudo!!!
Mais:
"O Estado prevê encaixar 100 milhões de euros em 2014 com a taxa sobre as rendas na energia , numa medida que vai abranger produtores eléctricos... aos jornalistas. Este novo corte sobre as rendas na energia acresce à redução de custos das rendas de energia superior em dois mil milhões ocorrida... orçamental", acrescentou o ministro do Ambiente. Moreira da Silva considerou ainda que a "área da energia teve um papel muito importante na..."

ATÉ GOSTAVA que fosse  LUISA  produtora e vivesse somente disso, pois tinha expectativas de continuar ... estivesse a dizer para cortar tudo!!!!
ERA BOM ASSIM, LUISA?

mais: eu fui um dos cortados e não reclamei... é justo que se corte!!! Mas não a 100% como queres!!

E o que mais me irrita é ainda defenderem o Sócrates!!!
Podia ser ligeiramente maior o corte, talvez, mas está-se a cortar e  A LIMPAR A MERDA DO SÓCRATES!!
IRRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! QUE ESTAS PESSOAS NÃO COMPREENDEM NADA!


Acho muita piada a este tipo de defesa do atual Governo : "O Sócrates é que fez a porcaria toda, estes só estão a limpar a porcaria". Obviamente isto é verdade só em parte.
Esta gentalha está é a destruir o que de bom o Estado tem e tinha, e a DAR aos amiguinhos laranjas - Vejam-se as privatizações e os vários "Arnaut" da vida envolvidos.  São sempre os mesmos.

Mas o que mais me preocupa é, como sempre, a decência da argumentação e a COERÊNCIA.

Estas pessoas que defendem cegamente o atual Governo, são os mesmo que atacavam o PS por ex-ministros socialistas irem para grandes empresas privadas, e por conseguirem depois, grandes negócios entre essas empresas e o estado. "Corruptos" diziam eles há uns tempos atrás.
Ora, este Mexia, ex-ministro do PSD, está a fazer exatamente o mesmo. E o bufo do atual primeiro-ministro até lhe enviou o documento acerca das rendas excessivas, só para o avisar - E despreocupando-se com o interesse do Estado - basicamente, protegendo a empresa do amigo e lixando-se para os interesses do Estado. Inclusivé, o coitado do secretário de estado Henrique Gomes foi à vida. Porquê? Porque queria limpar a "porcaria", mas o Passinhos não deixou.
E depois, vêm uns iluminados fazer crer que o atual PM quer limpar a porcaria... é preciso ter MUITA LATA.
Isto é só um exemplo.

Este Passos Coelho é um aldrabão e um pau mandado, nunca me enganou. E as aldrabices já estão a vir à tona. Mas quando este larápio sair do Governo, muito mais virá. Basta olhar para o baixíssimo nível de competência dos quadros deste Governo e acrescentar o elevado nível de interesses nele contigo, para percebermos que coisa boa não virá.
Mas depois lá vêm os defensores dos laranjas dizer que "a culpa é do Sócrates"  :D :D




Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 13:02:43
Bem, estes podem ter "baixíssimos níveis de competência", mas caramba, ainda assim parecem infinitamente melhores que os anteriores.

Os anteriores criaram n buracos e desgraças culminando com a falência do país inteiro. Estes estão a limpar isso, melhor ou pior.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-01-22 13:37:57
tinha de vir o tote a defender o pior primeiro ministro, em termos absolutos da história. não falha  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-22 13:38:46
O tote diz que quem defende "cegamente" o actual governo (seja lá o que isso for) é indecente do ponto de vista da argumentação e incoerente. Que juízo deveremos fazer das pessoas que defendem "cegamente" o anterior governo?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-22 14:40:38
se o governo precisa de cortar entao esta a precisar de cortar em relacao ao que? precisa de cortar em relacao ao acordos assinados pelo socrates e o seu governo, certo ? qual eh a duvida do tote, sera que ele eh assim tao irracional ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 15:24:59
Bem, estes podem ter "baixíssimos níveis de competência", mas caramba, ainda assim parecem infinitamente melhores que os anteriores.

Os anteriores criaram n buracos e desgraças culminando com a falência do país inteiro. Estes estão a limpar isso, melhor ou pior.

O que o Incognitus (e os restantes apoiantes do atual Governo) quer dizer é que "estes" podem roubar à vontade que o Sócrates roubou mais.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 15:29:21
O tote diz que quem defende "cegamente" o actual governo (seja lá o que isso for) é indecente do ponto de vista da argumentação e incoerente. Que juízo deveremos fazer das pessoas que defendem "cegamente" o anterior governo?

Por favor, não deturpe as minhas palavras. Se quer citar alguém, faça-o corretamente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-22 15:45:47
Bem, estes podem ter "baixíssimos níveis de competência", mas caramba, ainda assim parecem infinitamente melhores que os anteriores.

Os anteriores criaram n buracos e desgraças culminando com a falência do país inteiro. Estes estão a limpar isso, melhor ou pior.

O que o Incognitus (e os restantes apoiantes do atual Governo) quer dizer é que "estes" podem roubar à vontade que o Sócrates roubou mais.

o Socrates roubou?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-22 16:09:54

Acho muita piada a este tipo de defesa do atual Governo : "O Sócrates é que fez a porcaria toda, estes só estão a limpar a porcaria". Obviamente isto é verdade só em parte.

um pequeno passo para a humanidade, um grande salto para o Tote :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 17:37:32
Bem, estes podem ter "baixíssimos níveis de competência", mas caramba, ainda assim parecem infinitamente melhores que os anteriores.

Os anteriores criaram n buracos e desgraças culminando com a falência do país inteiro. Estes estão a limpar isso, melhor ou pior.

O que o Incognitus (e os restantes apoiantes do atual Governo) quer dizer é que "estes" podem roubar à vontade que o Sócrates roubou mais.

Não se trata de "roubar", nem é preciso ir por aí para se concluir que os governos anteriores (com especial ênfase no do Sócrates) governaram extraordinariamente mal...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 19:06:33
Bem, estes podem ter "baixíssimos níveis de competência", mas caramba, ainda assim parecem infinitamente melhores que os anteriores.

Os anteriores criaram n buracos e desgraças culminando com a falência do país inteiro. Estes estão a limpar isso, melhor ou pior.

O que o Incognitus (e os restantes apoiantes do atual Governo) quer dizer é que "estes" podem roubar à vontade que o Sócrates roubou mais.

Não se trata de "roubar", nem é preciso ir por aí para se concluir que os governos anteriores (com especial ênfase no do Sócrates) governaram extraordinariamente mal...

É SEMPRE a mesma resposta, incrível.  :D

Está mais do que provado, que os laranjas é que estão todos ricos com as suas passagens pelo Governo. É só ver onde estão e onde estavam antes de ir para o Governo. O que tinham e o que têm agora. Contra fatos não há argumentos.
Basta ler dois ou três livros ("os privilegiados" até já foram abordados aqui), e facilmente se percebe que TODOS roubam mas o PSD e o CDS roubam MUITO mais. É o que eu chamo da Chupeta de Ouro dos laranjinhas. Só comem do melhor.
Se alguém discordar, vá ler os livros e depois discuta informado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 19:13:58
Bem, estes podem ter "baixíssimos níveis de competência", mas caramba, ainda assim parecem infinitamente melhores que os anteriores.

Os anteriores criaram n buracos e desgraças culminando com a falência do país inteiro. Estes estão a limpar isso, melhor ou pior.

O que o Incognitus (e os restantes apoiantes do atual Governo) quer dizer é que "estes" podem roubar à vontade que o Sócrates roubou mais.

Não se trata de "roubar", nem é preciso ir por aí para se concluir que os governos anteriores (com especial ênfase no do Sócrates) governaram extraordinariamente mal...

É SEMPRE a mesma resposta, incrível.  :D

Está mais do que provado, que os laranjas é que estão todos ricos com as suas passagens pelo Governo. É só ver onde estão e onde estavam antes de ir para o Governo. O que tinham e o que têm agora. Contra fatos não há argumentos.
Basta ler dois ou três livros ("os privilegiados" até já foram abordados aqui), e facilmente se percebe que TODOS roubam mas o PSD e o CDS roubam MUITO mais. É o que eu chamo da Chupeta de Ouro dos laranjinhas. Só comem do melhor.
Se alguém discordar, vá ler os livros e depois discuta informado.

Não tem nada de incrível, o que se passou no país, os dados económicos, etc, são transparentes.

Não se chegou aqui por causa do que se rouba, ainda que se roube.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 19:41:44
Bem, estes podem ter "baixíssimos níveis de competência", mas caramba, ainda assim parecem infinitamente melhores que os anteriores.

Os anteriores criaram n buracos e desgraças culminando com a falência do país inteiro. Estes estão a limpar isso, melhor ou pior.

O que o Incognitus (e os restantes apoiantes do atual Governo) quer dizer é que "estes" podem roubar à vontade que o Sócrates roubou mais.

Não se trata de "roubar", nem é preciso ir por aí para se concluir que os governos anteriores (com especial ênfase no do Sócrates) governaram extraordinariamente mal...

É SEMPRE a mesma resposta, incrível.  :D

Está mais do que provado, que os laranjas é que estão todos ricos com as suas passagens pelo Governo. É só ver onde estão e onde estavam antes de ir para o Governo. O que tinham e o que têm agora. Contra fatos não há argumentos.
Basta ler dois ou três livros ("os privilegiados" até já foram abordados aqui), e facilmente se percebe que TODOS roubam mas o PSD e o CDS roubam MUITO mais. É o que eu chamo da Chupeta de Ouro dos laranjinhas. Só comem do melhor.
Se alguém discordar, vá ler os livros e depois discuta informado.

Não tem nada de incrível, o que se passou no país, os dados económicos, etc, são transparentes.

Não se chegou aqui por causa do que se rouba, ainda que se roube.

Roubar é MUITO feio caro Incognitus. Roubar os contribuintes mais feio é.
Os dados económicos são transparentes há mto tempo, e a curva descendente deste país já vem de há muito. Essa coisa de culpar o Sócrates e querer atingir o PS com isso, é algo que só pega para algumas pessoas pouco esclarecidas.

Mas a verdade é que "vocês" entram em constantes contradições.
O Sócrates tem culpa de quê na vossa análise? Das PPP's, dos contratos com a EDP, etc. (só para dar dois exemplos). MAS quem é que está do outro lado a beneficiar com as PPP's e com a EDP? Quem é que fica com o GRANDE BOLO da coisa? Malta do PSD. Esses estão sempre a comer a parte GORDA do bolo. A malta do PSD está nas negociações de todas as PPP's, nas negociações com a EDP, depois vão para as administrações, a ganhar fortunas...e tudo pago com o dinheiro dos contribuintes.
E finalmente, ainda voltam para o Governo e dizem a culpa é do Sócrates, quando eles estão envolvidos em TODAS as maroscas - Claro, claro, aparecem TODOS por acaso  :D.
Basta ler os tais livros... os deputados do PSD e do CDS estão atolados em conflitos de intereresses.

Acho estranho as pessoas continuarem a atacar APENAS o Sócrates por negócios com as PPP's, quando quem andou a ganhar com elas, em grande medida foram os políticos do PSDe do CDS. Até com as privatizações ganham... são sempre os mesmos.

E não me venham dizer que alguém que no seu passado andou a ENGANAR o estado português merece ir para o Estado exercer qualquer tipo de funções (éticamente falando). Isto é outra coisa que me faz confusão...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 19:49:39
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 20:28:36
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.

Mas um tipo fala numa coisa e tu respondes outra?
Estou a falar dos "Arnauds" e afins....pessoas dos partidos que andam ali a fazer de "facilitador de negócios" (como o Relvas).
Estou a falar da EDP ter sido vendida aos chineses e não aos brasileiros ou alemães... todos eles pagavam. Não é isso que estava em questão. E o fator preço é apenas mais um de toda uma privatização, há outros fatores importantes a ter em conta.

Quanto Às PPP's...nem um comentário  :D Quanto à malta do PSD aparecer em TUDO que é fruta da grande e boa, nem um comentário...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 20:34:12
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.

Mas um tipo fala numa coisa e tu respondes outra?
Estou a falar dos "Arnauds" e afins....pessoas dos partidos que andam ali a fazer de "facilitador de negócios" (como o Relvas).
Estou a falar da EDP ter sido vendida aos chineses e não aos brasileiros ou alemães... todos eles pagavam. Não é isso que estava em questão. E o fator preço é apenas mais um de toda uma privatização, há outros fatores importantes a ter em conta.

Quanto Às PPP's...nem um comentário  :D Quanto à malta do PSD aparecer em TUDO que é fruta da grande e boa, nem um comentário...  :D

A EDP foi bem vendida, muito acima do preço a que cotava no mercado na altura.

As PPPs foram em grande medida um erro do governo do Sócrates...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-22 20:40:06
PPPs um erro eh a favor, foram uma trafulhice para favorecer grandes grupos amigos e desorcamentar o investimento publico
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 20:58:01
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.

Mas um tipo fala numa coisa e tu respondes outra?
Estou a falar dos "Arnauds" e afins....pessoas dos partidos que andam ali a fazer de "facilitador de negócios" (como o Relvas).
Estou a falar da EDP ter sido vendida aos chineses e não aos brasileiros ou alemães... todos eles pagavam. Não é isso que estava em questão. E o fator preço é apenas mais um de toda uma privatização, há outros fatores importantes a ter em conta.

Quanto Às PPP's...nem um comentário  :D Quanto à malta do PSD aparecer em TUDO que é fruta da grande e boa, nem um comentário...  :D

A EDP foi bem vendida, muito acima do preço a que cotava no mercado na altura.

As PPPs foram em grande medida um erro do governo do Sócrates...

Não te importa se o fulano Y que trabalhava no escritório X, recebeu uns bons milhões para convencer alguém que a EDP deveria ser vendida a A, B, ou C?
Não te importa se o clausulado dos critérios de aferição de candidatos para a privatização foi pensado para excluir d, e, ou f?
Não importa se o contrato celebrado À posteriori com o vencedor continha cláusulas que prejudicam os contribuintes portugueses?

Pois é... o que importa é se foi vendido ACIMA do preço de mercado (e todos as ofertas foram acima do preço de mercado, porque foi para os chineses?). E esta malta seria assim tão estúpida para vender abaixo? claro que não. O BOLO vem de outro lado e de outras formas.

Sinceramente, não te percebo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 21:12:45
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.

Mas um tipo fala numa coisa e tu respondes outra?
Estou a falar dos "Arnauds" e afins....pessoas dos partidos que andam ali a fazer de "facilitador de negócios" (como o Relvas).
Estou a falar da EDP ter sido vendida aos chineses e não aos brasileiros ou alemães... todos eles pagavam. Não é isso que estava em questão. E o fator preço é apenas mais um de toda uma privatização, há outros fatores importantes a ter em conta.

Quanto Às PPP's...nem um comentário  :D Quanto à malta do PSD aparecer em TUDO que é fruta da grande e boa, nem um comentário...  :D

A EDP foi bem vendida, muito acima do preço a que cotava no mercado na altura.

As PPPs foram em grande medida um erro do governo do Sócrates...

Não te importa se o fulano Y que trabalhava no escritório X, recebeu uns bons milhões para convencer alguém que a EDP deveria ser vendida a A, B, ou C?
Não te importa se o clausulado dos critérios de aferição de candidatos para a privatização foi pensado para excluir d, e, ou f?
Não importa se o contrato celebrado À posteriori com o vencedor continha cláusulas que prejudicam os contribuintes portugueses?

Pois é... o que importa é se foi vendido ACIMA do preço de mercado (e todos as ofertas foram acima do preço de mercado, porque foi para os chineses?). E esta malta seria assim tão estúpida para vender abaixo? claro que não. O BOLO vem de outro lado e de outras formas.

Sinceramente, não te percebo.

Sendo vendido acima do preço de mercado pelo menos os contribuintes já estão razoavelmente protegidos, o que não se pode dizer da maioria das desgraças provocadas pelo governo do Sócrates, incluindo regras que favoreceram a EDP e outros fornecedores contra os contribuintes/consumidores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 21:27:20
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.

Mas um tipo fala numa coisa e tu respondes outra?
Estou a falar dos "Arnauds" e afins....pessoas dos partidos que andam ali a fazer de "facilitador de negócios" (como o Relvas).
Estou a falar da EDP ter sido vendida aos chineses e não aos brasileiros ou alemães... todos eles pagavam. Não é isso que estava em questão. E o fator preço é apenas mais um de toda uma privatização, há outros fatores importantes a ter em conta.

Quanto Às PPP's...nem um comentário  :D Quanto à malta do PSD aparecer em TUDO que é fruta da grande e boa, nem um comentário...  :D

A EDP foi bem vendida, muito acima do preço a que cotava no mercado na altura.

As PPPs foram em grande medida um erro do governo do Sócrates...

Não te importa se o fulano Y que trabalhava no escritório X, recebeu uns bons milhões para convencer alguém que a EDP deveria ser vendida a A, B, ou C?
Não te importa se o clausulado dos critérios de aferição de candidatos para a privatização foi pensado para excluir d, e, ou f?
Não importa se o contrato celebrado À posteriori com o vencedor continha cláusulas que prejudicam os contribuintes portugueses?

Pois é... o que importa é se foi vendido ACIMA do preço de mercado (e todos as ofertas foram acima do preço de mercado, porque foi para os chineses?). E esta malta seria assim tão estúpida para vender abaixo? claro que não. O BOLO vem de outro lado e de outras formas.

Sinceramente, não te percebo.

Sendo vendido acima do preço de mercado pelo menos os contribuintes já estão razoavelmente protegidos, o que não se pode dizer da maioria das desgraças provocadas pelo governo do Sócrates, incluindo regras que favoreceram a EDP e outros fornecedores contra os contribuintes/consumidores.

As regras que favoreceram a EDP? e os grandes acionistas da EDP afetos ao PSD/CDS? E o CEO da EDP Sr.Mexia, ex-ministro PSD? E o fantástico Catroga que num dia está a estabelecer as regras de privatização da EDP com a troika, e no outro dia aparece a defender os Chineses de tudo e todos? É a esses que te referes?

E já que falamos do Catroga (e só me lembrei, por parecer similar ao caso do Arnaut que saltou para o Goldman Sachs após colaborar na sua privatização) , é só para ilustrar de novo a tática dos boys laranjas. Eles estão na concepção/Génese dos negócios representando o Estado, mas depois, como que por prémio por terem representado TÃO bEM os interesses do Estado portugues, e como que por milagre, vão parar à empresa que está a NEGOCIAR com o Estado - É fantástico!!!!

Mas parece-me que não queres discutir as coisas a fundo, queres apenas focar-te na espuma - Porque te convém. Mas não disfarças nada bem  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 21:38:26
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.

Mas um tipo fala numa coisa e tu respondes outra?
Estou a falar dos "Arnauds" e afins....pessoas dos partidos que andam ali a fazer de "facilitador de negócios" (como o Relvas).
Estou a falar da EDP ter sido vendida aos chineses e não aos brasileiros ou alemães... todos eles pagavam. Não é isso que estava em questão. E o fator preço é apenas mais um de toda uma privatização, há outros fatores importantes a ter em conta.

Quanto Às PPP's...nem um comentário  :D Quanto à malta do PSD aparecer em TUDO que é fruta da grande e boa, nem um comentário...  :D

A EDP foi bem vendida, muito acima do preço a que cotava no mercado na altura.

As PPPs foram em grande medida um erro do governo do Sócrates...

Não te importa se o fulano Y que trabalhava no escritório X, recebeu uns bons milhões para convencer alguém que a EDP deveria ser vendida a A, B, ou C?
Não te importa se o clausulado dos critérios de aferição de candidatos para a privatização foi pensado para excluir d, e, ou f?
Não importa se o contrato celebrado À posteriori com o vencedor continha cláusulas que prejudicam os contribuintes portugueses?

Pois é... o que importa é se foi vendido ACIMA do preço de mercado (e todos as ofertas foram acima do preço de mercado, porque foi para os chineses?). E esta malta seria assim tão estúpida para vender abaixo? claro que não. O BOLO vem de outro lado e de outras formas.

Sinceramente, não te percebo.

Sendo vendido acima do preço de mercado pelo menos os contribuintes já estão razoavelmente protegidos, o que não se pode dizer da maioria das desgraças provocadas pelo governo do Sócrates, incluindo regras que favoreceram a EDP e outros fornecedores contra os contribuintes/consumidores.

As regras que favoreceram a EDP? e os grandes acionistas da EDP afetos ao PSD/CDS? E o CEO da EDP Sr.Mexia, ex-ministro PSD? E o fantástico Catroga que num dia está a estabelecer as regras de privatização da EDP com a troika, e no outro dia aparece a defender os Chineses de tudo e todos? É a esses que te referes?

E já que falamos do Catroga (e só me lembrei, por parecer similar ao caso do Arnaut que saltou para o Goldman Sachs após colaborar na sua privatização) , é só para ilustrar de novo a tática dos boys laranjas. Eles estão na concepção/Génese dos negócios representando o Estado, mas depois, como que por prémio por terem representado TÃO bEM os interesses do Estado portugues, e como que por milagre, vão parar à empresa que está a NEGOCIAR com o Estado - É fantástico!!!!

Mas parece-me que não queres discutir as coisas a fundo, queres apenas focar-te na espuma - Porque te convém. Mas não disfarças nada bem  :D

Os negócios que favoreceram a EDP e outros fornecedores foram anteriores ao governo PSD e à privatização, esses foram desfavoráveis para os contribuintes e consumidores.

A privatização foi feita a bom preço - foi positiva para os contribuintes e neutra (por não alterar a situação anterior) para os consumidores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-22 21:50:10
Eu não culpei só o Sócrates. Mas obviamente pelo tempo que esteve no Governo e pelo momento (os anos em que finalmente se estoirou isto), seria um dos maiores responsáveis.

As privatizações, especialmente as que passam por bolsa, não dão para grandes roubos porque:
1) Os preços são transparentes e geralmente são escolhidos momentos em que estão elevados;
2) Todos podem participar.

Mas um tipo fala numa coisa e tu respondes outra?
Estou a falar dos "Arnauds" e afins....pessoas dos partidos que andam ali a fazer de "facilitador de negócios" (como o Relvas).
Estou a falar da EDP ter sido vendida aos chineses e não aos brasileiros ou alemães... todos eles pagavam. Não é isso que estava em questão. E o fator preço é apenas mais um de toda uma privatização, há outros fatores importantes a ter em conta.

Quanto Às PPP's...nem um comentário  :D Quanto à malta do PSD aparecer em TUDO que é fruta da grande e boa, nem um comentário...  :D

A EDP foi bem vendida, muito acima do preço a que cotava no mercado na altura.

As PPPs foram em grande medida um erro do governo do Sócrates...

Não te importa se o fulano Y que trabalhava no escritório X, recebeu uns bons milhões para convencer alguém que a EDP deveria ser vendida a A, B, ou C?
Não te importa se o clausulado dos critérios de aferição de candidatos para a privatização foi pensado para excluir d, e, ou f?
Não importa se o contrato celebrado À posteriori com o vencedor continha cláusulas que prejudicam os contribuintes portugueses?

Pois é... o que importa é se foi vendido ACIMA do preço de mercado (e todos as ofertas foram acima do preço de mercado, porque foi para os chineses?). E esta malta seria assim tão estúpida para vender abaixo? claro que não. O BOLO vem de outro lado e de outras formas.

Sinceramente, não te percebo.

Sendo vendido acima do preço de mercado pelo menos os contribuintes já estão razoavelmente protegidos, o que não se pode dizer da maioria das desgraças provocadas pelo governo do Sócrates, incluindo regras que favoreceram a EDP e outros fornecedores contra os contribuintes/consumidores.

As regras que favoreceram a EDP? e os grandes acionistas da EDP afetos ao PSD/CDS? E o CEO da EDP Sr.Mexia, ex-ministro PSD? E o fantástico Catroga que num dia está a estabelecer as regras de privatização da EDP com a troika, e no outro dia aparece a defender os Chineses de tudo e todos? É a esses que te referes?

E já que falamos do Catroga (e só me lembrei, por parecer similar ao caso do Arnaut que saltou para o Goldman Sachs após colaborar na sua privatização) , é só para ilustrar de novo a tática dos boys laranjas. Eles estão na concepção/Génese dos negócios representando o Estado, mas depois, como que por prémio por terem representado TÃO bEM os interesses do Estado portugues, e como que por milagre, vão parar à empresa que está a NEGOCIAR com o Estado - É fantástico!!!!

Mas parece-me que não queres discutir as coisas a fundo, queres apenas focar-te na espuma - Porque te convém. Mas não disfarças nada bem  :D

Os negócios que favoreceram a EDP e outros fornecedores foram anteriores ao governo PSD e à privatização, esses foram desfavoráveis para os contribuintes e consumidores.

A privatização foi feita a bom preço - foi positiva para os contribuintes e neutra (por não alterar a situação anterior) para os consumidores.

Fulano X do PSD, ainda que em representação do Estado, pode prejudicá-lo à vontade, desde que o Governo em funções não pertença ao seu partido  :D

É que isto não faz sentido absolutamente NENHUM  :D

Porque estás constantemente a evitar falar dos malandros do PSD e do CDS que enchem os bolsos à custa dos seus tachos nos partidos? Cada vez fico mais intrigado...

E depois argumentas com pequenas frases que não são mais do que meras convicções, sem quaisquer elementos de fato... enfim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-22 21:58:09
A tua lógica é sempre a mesma:
* O governo do Sócrates cria uma desgraça qualquer (ouvem-se os grilos);
* O governo do Passos não elimina totalmente essa desgraça (MEU DEUS ELES É SÓ MAMAR, etc, etc)

Isso não faz sentido nenhum e não há muito por onde debater, mas já aplicaste isso uma série de vezes (nos swaps, aqui, etc)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-22 22:14:44
eh um bom resumo da forma de debater do tote, ehehhe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: John_Law em 2014-01-22 22:46:26
A tua lógica é sempre a mesma:
* O governo do Sócrates cria uma desgraça qualquer (ouvem-se os grilos);
* O governo do Passos não elimina totalmente essa desgraça (MEU DEUS ELES É SÓ MAMAR, etc, etc)

Isso não faz sentido nenhum e não há muito por onde debater, mas já aplicaste isso uma série de vezes (nos swaps, aqui, etc)

Uso de caps para um retrato fidedigno. lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 01:20:01

As mesmas pessoas que andam em estado de negação desde que este Governo foi eleito, e conseguiu fazer tudo ao contrário do que foi dito em campanha eleitoral.
As mesmas pessoas que engolem SAPOS (vivos!) com os constantes conflitos de interesses por parte de políticos deste Governo, mas ao contrário do que faziam antigamente, estão caladinhos que nem "ratos" acerca dos acontecimentos. Eu lembro-me de tópicos acerda do Vara e do Coelhone, mas agora não vejo ninguém a abrir tópicos para o Arnaut ou Marques Mendes... Não vejo ninguém indignado... :)

Deve custar engolir tantos sapos vivos...mas é a vida  :D :D :D
E estarei aqui para ler os vossos comentários acerca do próximo Governo Socialista, e ver como, de repente, vai mudar tudo, e os "XUXAlistas" vão ser uns grandes malandros por "roubar" o estado  :D
Espero que estejamos cá todos e com muita saúde para assistir a esse momento de súbita consciencialização ética de alguns membros do fórum  :D
Nesse momento, até a notícia de levar uma caneta propriedade do Estado para casa vai servir para abrir um tópico no fórum  :D
Vai ser divertido!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 01:28:26
ja esta a mudar de assunto...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 01:34:23
ja esta a mudar de assunto...

O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

Faça favor de responder. Mas sem envolver o PS e o Sócrates, senão fica um bocadinho repetitivo....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-01-23 01:41:15
lol

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 01:41:59
ja esta a mudar de assunto...

O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

Faça favor de responder. Mas sem envolver o PS e o Sócrates, senão fica um bocadinho repetitivo....

assim nao tens credibilidade, tens de defender portugal e nao o PS


Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 01:54:27
ja esta a mudar de assunto...

O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

Faça favor de responder. Mas sem envolver o PS e o Sócrates, senão fica um bocadinho repetitivo....

assim nao tens credibilidade, tens de defender portugal e nao o PS

E novamente, ZERO respostas.... parece que andamos todos a imaginar situações que envolvem políticos do PSD e roubalheiras ao Estado. Até o pequenote do Marques Mendes está alegadamente envolvido e a ser INVESTIGADO pelo fisco por fraude fiscal.... eheheh (É só mais um da "geração cavaco". Naquele tempo é que era...tudo à grande e à la laranja).



É tudo bons rapazes!!!  :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-01-23 09:33:59
Citar
«Senhora em cuidados intensivos perde 125 euros de pensão»

Video: [url]http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14067297/1[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14067297/1[/url])

Boaventura Sousa Santos denuncia «crime» do Estado ao «esmagar» pensionistas
2014-01-22
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-23 09:34:12
O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

LOL. Ainda agora esta polémica com o grupo GPS dos colégios privados vai-se ver quem é o gajo que criou o império e é o António Calvete, antigo deputado do PS.

Todos, sejam do PS, PSD ou CDS comem dos dinheiros públicos o mais que podem. Depois há os ingénuos que pensam que são só os do PSD/CDS que mamam e outros ingénuos que pensam que são só os do PS.

E depois há os burros (que já nem ingénuos são) que desculpam os roubos do PSD/CDS porque os do PS também roubaram e vice-versa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 11:27:36
qq partido com possibilidade de chegar ao poder atrai os corruptos, nao faz diferenca ser PS ou PSD

o problema eh que o tote em vez de criticar os corruptos critica o PSD e defende o PS, portugal para o tote esta em segundo plano, bem atras do PS
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 11:46:44
O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

LOL. Ainda agora esta polémica com o grupo GPS dos colégios privados vai-se ver quem é o gajo que criou o império e é o António Calvete, antigo deputado do PS.

Todos, sejam do PS, PSD ou CDS comem dos dinheiros públicos o mais que podem. Depois há os ingénuos que pensam que são só os do PSD/CDS que mamam e outros ingénuos que pensam que são só os do PS.

E depois há os burros (que já nem ingénuos são) que desculpam os roubos do PSD/CDS porque os do PS também roubaram e vice-versa.

Não é preciso mandar para o ar que o António Calvete, antigo deputado do PS, está envolvido em determinados negócios, pois já há um livro que tem os conflitos de interesses dos deputados em exercício de funções atualmente na AR. Está lá TUDO. E claro, a larguíssima maioria dos deputados aldrabões envolve PSD e CDS. Basta comprar e ler. Vc não descobriu nada de novo... mas que valores estamos a falar?? É que o Marques Mendes aparece envolvido tb esta semana numa fraude fiscal no valor de 800 mil euros (coisa pouca....)  :D

Eu sempre disse que o PS tb tem aldrabões, o que me oponho é o que algumas pessoas tentam fazer, que é considerar a dimensão dos estragos das pessoas do PS idêntica à das pessoas do PSD e CDS, pois é falso. O PSD tem responsabilidades muitos maiores no que toca a conflitos de interesses e consequente lesão dos interesses do Estado português.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 11:50:42
qq partido com possibilidade de chegar ao poder atrai os corruptos, nao faz diferenca ser PS ou PSD

o problema eh que o tote em vez de criticar os corruptos critica o PSD e defende o PS, portugal para o tote esta em segundo plano, bem atras do PS

Volto a repetir. O PSD e o CDS são os partidos com mais "corruptos". É assim tão difícil perceber isto?

Obviamente critico toda a corrupção. Mas tenho de criticar mais o PSD e CDS pois são os partidos que têm mais casos evidentes e com valores maiores....lembrei-me agora dos submarinos....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 11:59:34
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 12:03:05
O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

LOL. Ainda agora esta polémica com o grupo GPS dos colégios privados vai-se ver quem é o gajo que criou o império e é o António Calvete, antigo deputado do PS.

Todos, sejam do PS, PSD ou CDS comem dos dinheiros públicos o mais que podem. Depois há os ingénuos que pensam que são só os do PSD/CDS que mamam e outros ingénuos que pensam que são só os do PS.

E depois há os burros (que já nem ingénuos são) que desculpam os roubos do PSD/CDS porque os do PS também roubaram e vice-versa.

Não é preciso mandar para o ar que o António Calvete, antigo deputado do PS, está envolvido em determinados negócios, pois já há um livro que tem os conflitos de interesses dos deputados em exercício de funções atualmente na AR. Está lá TUDO. E claro, a larguíssima maioria dos deputados aldrabões envolve PSD e CDS. Basta comprar e ler. Vc não descobriu nada de novo... mas que valores estamos a falar?? É que o Marques Mendes aparece envolvido tb esta semana numa fraude fiscal no valor de 800 mil euros (coisa pouca....)  :D

Eu sempre disse que o PS tb tem aldrabões, o que me oponho é o que algumas pessoas tentam fazer, que é considerar a dimensão dos estragos das pessoas do PS idêntica à das pessoas do PSD e CDS, pois é falso. O PSD tem responsabilidades muitos maiores no que toca a conflitos de interesses e consequente lesão dos interesses do Estado português.

Deves notar que em certa medida é inevitável que tenhas mais casos no PSD/CDS do que no PS para conflitos de interesses com negócios, porque mais frequentemente as pessoas envolvidas em negócios serão do PSD/CDS.

Para teres aqui algum tipo de achado, terias que provar que a percentagem de pessoas de negócios envolvidas em negociatas do PSD/CDS é superior à percentagem de pessoas de negócios envolvidas em negociatas do PS (onde terás muito mais professores, etc).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 12:14:45
sabiam que o coelhone tinha um negocio igual ao do passos e que vendia cursos de formacao ao estado durante o governo do Socrates ? sei isso porque conheco um dos socios... grandes empresarios

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 12:16:48
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D

Seja sério nas conversas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 12:19:06
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D

Seja sério nas conversas...

estou a ver que nao estas informado, isso ja vinha do governo do guterres
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 12:22:15
O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

LOL. Ainda agora esta polémica com o grupo GPS dos colégios privados vai-se ver quem é o gajo que criou o império e é o António Calvete, antigo deputado do PS.

Todos, sejam do PS, PSD ou CDS comem dos dinheiros públicos o mais que podem. Depois há os ingénuos que pensam que são só os do PSD/CDS que mamam e outros ingénuos que pensam que são só os do PS.

E depois há os burros (que já nem ingénuos são) que desculpam os roubos do PSD/CDS porque os do PS também roubaram e vice-versa.

Não é preciso mandar para o ar que o António Calvete, antigo deputado do PS, está envolvido em determinados negócios, pois já há um livro que tem os conflitos de interesses dos deputados em exercício de funções atualmente na AR. Está lá TUDO. E claro, a larguíssima maioria dos deputados aldrabões envolve PSD e CDS. Basta comprar e ler. Vc não descobriu nada de novo... mas que valores estamos a falar?? É que o Marques Mendes aparece envolvido tb esta semana numa fraude fiscal no valor de 800 mil euros (coisa pouca....)  :D

Eu sempre disse que o PS tb tem aldrabões, o que me oponho é o que algumas pessoas tentam fazer, que é considerar a dimensão dos estragos das pessoas do PS idêntica à das pessoas do PSD e CDS, pois é falso. O PSD tem responsabilidades muitos maiores no que toca a conflitos de interesses e consequente lesão dos interesses do Estado português.

Deves notar que em certa medida é inevitável que tenhas mais casos no PSD/CDS do que no PS para conflitos de interesses com negócios, porque mais frequentemente as pessoas envolvidas em negócios serão do PSD/CDS.

Para teres aqui algum tipo de achado, terias que provar que a percentagem de pessoas de negócios envolvidas em negociatas do PSD/CDS é superior à percentagem de pessoas de negócios envolvidas em negociatas do PS (onde terás muito mais professores, etc).


Esta tua ideia é altamente inovadora.... um partido tem mais probabilidade de ter mais corruptos, e por isso mesmo, por ter MAIS PROBABILIDADES de ter mais corruptos, temos de o aceitar tal como é, e dar um "desconto"  :D :D :D :D
Brilhante!!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 12:28:16
Penso que não compreendeste.

A ideia correcta é: um partido tem mais empresários que outro, se 10% dos empresários forem corruptos, esse partido mostrará mais corruptos sem que isso signifique alguma coisa.

É um pouco como os suicidas na France Telecom.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 12:28:42
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D

Seja sério nas conversas...

estou a ver que nao estas informado, isso ja vinha do governo do guterres

Mas qual a relação entre o Guterrres e burla e fraude do Portas???

Como é possível levar a sério este comentário??

Já agora retirado da wikipedia:
A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.

Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 12:30:22
estou a dizer que a brilhante ideia de comprar os submarinos que portugal nao precisava e de desbaratar o nosso dinheiro veio do governo do guterres, mais uma vez so ves o que queres e es sempre a favor do PS e contra portugal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-01-23 12:30:59
Deves notar que em certa medida é inevitável que tenhas mais casos no PSD/CDS do que no PS para conflitos de interesses com negócios, porque mais frequentemente as pessoas envolvidas em negócios serão do PSD/CDS.

Para teres aqui algum tipo de achado, terias que provar que a percentagem de pessoas de negócios envolvidas em negociatas do PSD/CDS é superior à percentagem de pessoas de negócios envolvidas em negociatas do PS (onde terás muito mais professores, etc).
Essa era uma das ideias que queria escrever.
O problema é que a maioria do pessoal do PS não é empreendedor.

Mais:
Vejam como ainda pensa o PS:
ontem na Assembleia alguém do PS dizia à ministra que era só ... SÓ ..mais 0,2 % do deficit... se ... se...
e ela respondeu, e bem, é por isto e por outras que estamos onde estamos.... é só mais 2 aqui, 3 acolá, etc...

MAs.. este passos... pensa mesmo que o pessoal é burro...
lá tornou a dizer na revista Sábado que não exclui ninguém das presidenciais... se não, porque disse que o o futuro presidente não podia ser isto nem aquilo??
Neste aspecto e alguns dos outros os políticos são todos iguais... mas insistir nisto o Passos é de burrice!

Ah...
E o ministro da Saúde? Para mim o melhor de todo o governo!!
Ele disse-o e eu concordo, daquilo que conheço... ele salvou o SNS!
As dívidas a fornecedores, deficit dos hospitais etc... detectar as fraudes.... mas aqui médicos e outros são mesmo burros... não foi ele que criou o Sistema de Informação quando esteve nas finanças com cruzamento de informação???... é claro que ele iria fazer o mesmo aqui.... e vai continuar....
milhões e milhões de fraudes.... que está a detectar ... e a colocar as contas em dia...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 12:33:44
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D

Seja sério nas conversas...

estou a ver que nao estas informado, isso ja vinha do governo do guterres

Mas qual a relação entre o Guterrres e burla e fraude do Portas???

Como é possível levar a sério este comentário??

Já agora retirado da wikipedia:
A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.

Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas.

Qualquer pessoa pode ter colocado isso na wikipédia, e de resto é material que nem pertence lá (porque sendo um facto que o Francisco Louçã tenha alegado isso, está longe de ser um facto provado aquilo que o Francisco Louçã alega - o que é o mesmo que a wikipédia dar como um facto um rumor).

O roubo dos submarinos terá beneficiado muita gente (incluindo militares), é difícil dizer quais as filiações partidárias dos envolvidos. Muitos seriam do CDS certamente, mas é duvidoso que fossem todos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 12:34:54
Penso que não compreendeste.

A ideia correcta é: um partido tem mais empresários que outro, se 10% dos empresários forem corruptos, esse partido mostrará mais corruptos sem que isso signifique alguma coisa.

É um pouco como os suicidas na France Telecom.

Incrível como defendes e desculpabilizas a corrupção  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 12:36:18
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D


Seja sério nas conversas...


estou a ver que nao estas informado, isso ja vinha do governo do guterres


Mas qual a relação entre o Guterrres e burla e fraude do Portas???

Como é possível levar a sério este comentário??

Já agora retirado da wikipedia:
A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.

Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas.


Qualquer pessoa pode ter colocado isso na wikipédia, e de resto é material que nem pertence lá (porque sendo um facto que o Francisco Louçã tenha alegado isso, está longe de ser um facto provado aquilo que o Francisco Louçã alega - o que é o mesmo que a wikipédia dar como um facto um rumor).

O roubo dos submarinos terá beneficiado muita gente (incluindo militares), é difícil dizer quais as filiações partidárias dos envolvidos. Muitos seriam do CDS certamente, mas é duvidoso que fossem todos.


Qualquer pessoa? é a página do PORTAS.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Portas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Portas)  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 12:37:28
estou a dizer que a brilhante ideia de comprar os submarinos que portugal nao precisava e de desbaratar o nosso dinheiro veio do governo do guterres, mais uma vez so ves o que queres e es sempre a favor do PS e contra portugal

Sim, isso também é crucial - as ideias base de colocar o Estado a gastar dinheiro para tudo e mais alguma coisa são o que gera a possibilidade de corrupção.

Depois quando se avança com os negócios, existirão mais envolvidos do PSD/CDS simplesmente porque estes estão sobrerepresentados no universo empresarial. São os que estão em condições de se aproveitar da maioria dos negócios gerados pela ideologia socialista.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 12:38:14
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D


Seja sério nas conversas...


estou a ver que nao estas informado, isso ja vinha do governo do guterres


Mas qual a relação entre o Guterrres e burla e fraude do Portas???

Como é possível levar a sério este comentário??

Já agora retirado da wikipedia:
A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.

Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas.


Qualquer pessoa pode ter colocado isso na wikipédia, e de resto é material que nem pertence lá (porque sendo um facto que o Francisco Louçã tenha alegado isso, está longe de ser um facto provado aquilo que o Francisco Louçã alega - o que é o mesmo que a wikipédia dar como um facto um rumor).

O roubo dos submarinos terá beneficiado muita gente (incluindo militares), é difícil dizer quais as filiações partidárias dos envolvidos. Muitos seriam do CDS certamente, mas é duvidoso que fossem todos.


Qualquer pessoa? é a página do PORTAS.

[url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Portas[/url] ([url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Portas[/url])  :D


Sim, vê-se que não sabes como funciona a wikipédia. Ser a página do Portas é totalmente irrelevante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 14:36:42
os submarinos nao foram ideia do PS ?  :D


Seja sério nas conversas...


estou a ver que nao estas informado, isso ja vinha do governo do guterres


Mas qual a relação entre o Guterrres e burla e fraude do Portas???

Como é possível levar a sério este comentário??

Já agora retirado da wikipedia:
A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.

Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas.


Qualquer pessoa pode ter colocado isso na wikipédia, e de resto é material que nem pertence lá (porque sendo um facto que o Francisco Louçã tenha alegado isso, está longe de ser um facto provado aquilo que o Francisco Louçã alega - o que é o mesmo que a wikipédia dar como um facto um rumor).

O roubo dos submarinos terá beneficiado muita gente (incluindo militares), é difícil dizer quais as filiações partidárias dos envolvidos. Muitos seriam do CDS certamente, mas é duvidoso que fossem todos.


Qualquer pessoa? é a página do PORTAS.

[url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Portas[/url] ([url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Portas[/url])  :D


Sim, vê-se que não sabes como funciona a wikipédia. Ser a página do Portas é totalmente irrelevante.


Tu é que pareces não saber como funciona o sistema de moderação da Wikipédia.

Mas isso não importa nada, isto é só mais uma evidência . A página do Portas está cheia de maus exemplos, aliás, atrevo-me a dizer que o currículo do Portas são os casos onde esteve envolvido, e estará...desde a Moderna aos submarinos e com muitos outros pelo meio.
Esse é o vosso "menino bonito"...um aldrabão de primeira apanha que engana muitos por ser bem falante e andar sempre de gravatinha azul  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 14:41:24
E se não mudasse o assunto? Ninguém defendeu o Portas por isso com essa cena do menino bonito estás a atacar um espantalho (strawman) furiosamente.

Entretanto o teu argumento dos empresários corruptos já afundou lá para trás.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 15:29:12
E se não mudasse o assunto? Ninguém defendeu o Portas por isso com essa cena do menino bonito estás a atacar um espantalho (strawman) furiosamente.

Entretanto o teu argumento dos empresários corruptos já afundou lá para trás.

Argumentos dos empresários corruptos? Quem veio com essa história foste tu. Como te recusas a falar dos constantes casos de envolvimentos dos boys laranjas nas privatizações vieste com essa teoria peregrina.

Só gostava de tentar perceber o que é que queres provar com essa teoria de que o PSD tem mais empresários (seja lá o que isso for, e admitindo que há estudos sobre isto)?
Como é que relacionas essa teoria com o fato da larga maioria dos deputados em conflito de interesses na AR pertencerem ao PSD e CDS?
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 15:37:28
E se não mudasse o assunto? Ninguém defendeu o Portas por isso com essa cena do menino bonito estás a atacar um espantalho (strawman) furiosamente.

Entretanto o teu argumento dos empresários corruptos já afundou lá para trás.

Argumentos dos empresários corruptos? Quem veio com essa história foste tu. Como te recusas a falar dos constantes casos de envolvimentos dos boys laranjas nas privatizações vieste com essa teoria peregrina.

Só gostava de tentar perceber o que é que queres provar com essa teoria de que o PSD tem mais empresários (seja lá o que isso for, e admitindo que há estudos sobre isto)?
Como é que relacionas essa teoria com o fato da larga maioria dos deputados em conflito de interesses na AR pertencerem ao PSD e CDS?

O que quero dizer é que sem esses dados não podes concluir cheta.

É altamente provável que a percentagem de empresários aumente da esquerda para a direita, quanto mais não seja devido ao enviezamento comportamental em que as pessoas atribuem a si próprias o sucesso e a factores externos o fracasso - o que as faria em caso de sucesso económico tender a ser de partidos que promovem mais a meritocracia (direita) versus aqueles que visam desculpabilizar o indivíduo (esquerda).

Se o PCP for quase só operários/professores/etc e tiver, digamos, 2 empresários e um tiver conflitos de interesses, mostra 1 empresário com conflitos de interesses. Se o PSD/CDS tiverem 60 empresários e a MESMA propensão para o conflito de interesses, mostram 30 empresários com conflitos de interesses. E no entanto não existiria diferença na propensão para o conflito de interesses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-23 15:40:41
talvez o tote nos possa elucidar como funciona o sistema de moderação da wikipedia, e em que medida a informação que lá está apresentada é fiável e definitiva

aproveite para consultar também a página do seu querido líder



Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 15:55:43
E se não mudasse o assunto? Ninguém defendeu o Portas por isso com essa cena do menino bonito estás a atacar um espantalho (strawman) furiosamente.

Entretanto o teu argumento dos empresários corruptos já afundou lá para trás.

Argumentos dos empresários corruptos? Quem veio com essa história foste tu. Como te recusas a falar dos constantes casos de envolvimentos dos boys laranjas nas privatizações vieste com essa teoria peregrina.

Só gostava de tentar perceber o que é que queres provar com essa teoria de que o PSD tem mais empresários (seja lá o que isso for, e admitindo que há estudos sobre isto)?
Como é que relacionas essa teoria com o fato da larga maioria dos deputados em conflito de interesses na AR pertencerem ao PSD e CDS?

O que quero dizer é que sem esses dados não podes concluir cheta.

É altamente provável que a percentagem de empresários aumente da esquerda para a direita, quanto mais não seja devido ao enviezamento comportamental em que as pessoas atribuem a si próprias o sucesso e a factores externos o fracasso - o que as faria em caso de sucesso económico tender a ser de partidos que promovem mais a meritocracia (direita) versus aqueles que visam desculpabilizar o indivíduo (esquerda).

Se o PCP for quase só operários/professores/etc e tiver, digamos, 2 empresários e um tiver conflitos de interesses, mostra 1 empresário com conflitos de interesses. Se o PSD/CDS tiverem 60 empresários e a MESMA propensão para o conflito de interesses, mostram 30 empresários com conflitos de interesses. E no entanto não existiria diferença na propensão para o conflito de interesses.


Então que conclusões podemos retirar desse raciocício e relacionando-o com a política e com os casos de corrupção no PSD, CDS e PS?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-23 15:58:49
Como é que relacionas essa teoria com o fato da larga maioria dos deputados em conflito de interesses na AR pertencerem ao PSD e CDS?

já que falamos de conclusões, esse "facto" leva em linha de conta factores como:

- a % de tempo que cada partido teve influência directa/indirecta no poder durante as últimas décadas

- a % de casos de potencial corrupção que têm vindo a público nos últimos anos vs períodos anteriores

- a distribuição partidária na AR em %

- a % de "casos" que aparecem na imprensa quando um governo está no poder (quando o PS estava no poder, o fluxo de casos incidia maioritariamente sobre esse partido)

...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 15:59:15
Significa simplesmente que não podes concluir, com os dados que possuis, que exista uma maior propensão para a corrupção no PS, PSD ou CDS.

Que existe corrupção já se sabe.

E que ela é incentivada por políticas que visem alargar o poder do Estado, também. Ou seja, políticas de que o PS gosta mais (mas que são partilhadas por todos os partidos em Portugal).

Em todo o caso isto não serve para o tema deste tópico. Aqui o que se pode concluir é apenas que seja este governo bom ou mau, os anteriores eram bem piores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 16:05:08
Significa simplesmente que não podes concluir, com os dados que possuis, que exista uma maior propensão para a corrupção no PS, PSD ou CDS.

Que existe corrupção já se sabe.

E que ela é incentivada por políticas que visem alargar o poder do Estado, também. Ou seja, políticas de que o PS gosta mais (mas que são partilhadas por todos os partidos em Portugal).

Em todo o caso isto não serve para o tema deste tópico. Aqui o que se pode concluir é apenas que seja este governo bom ou mau, os anteriores eram bem piores.

Isto tb faz parte da governação.

Mas o mais interessante da tua teoria, é que o PSD, por ser o partido com mais empresários, tendencialmente será tb o partido com mais corruptos  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 16:13:08
Significa simplesmente que não podes concluir, com os dados que possuis, que exista uma maior propensão para a corrupção no PS, PSD ou CDS.

Que existe corrupção já se sabe.

E que ela é incentivada por políticas que visem alargar o poder do Estado, também. Ou seja, políticas de que o PS gosta mais (mas que são partilhadas por todos os partidos em Portugal).

Em todo o caso isto não serve para o tema deste tópico. Aqui o que se pode concluir é apenas que seja este governo bom ou mau, os anteriores eram bem piores.

Isto tb faz parte da governação.

Mas o mais interessante da tua teoria, é que o PSD, por ser o partido com mais empresários, tendencialmente será tb o partido com mais corruptos  :D

Se os seus empresários tiverem a mesma propensão para a corrupção que os outros, essa será uma tendência inevitável.

Da mesma forma que existem certamente muito mais suicídios na China do que em Portugal. Quanto mais não seja porque existem 1.5 biliões de Chineses e 10 milhões de Portugueses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-01-23 16:23:23
O assunto é como é os políticos do PSD/CDS conseguem estar em tantas frentes, ora no Estado ora nas empresas privadas e sempre a encher os bolsos à custa dos negócios com o Estado.

LOL. Ainda agora esta polémica com o grupo GPS dos colégios privados vai-se ver quem é o gajo que criou o império e é o António Calvete, antigo deputado do PS.

Todos, sejam do PS, PSD ou CDS comem dos dinheiros públicos o mais que podem. Depois há os ingénuos que pensam que são só os do PSD/CDS que mamam e outros ingénuos que pensam que são só os do PS.

E depois há os burros (que já nem ingénuos são) que desculpam os roubos do PSD/CDS porque os do PS também roubaram e vice-versa.

Não é preciso mandar para o ar que o António Calvete, antigo deputado do PS, está envolvido em determinados negócios, pois já há um livro que tem os conflitos de interesses dos deputados em exercício de funções atualmente na AR. Está lá TUDO. E claro, a larguíssima maioria dos deputados aldrabões envolve PSD e CDS. Basta comprar e ler. Vc não descobriu nada de novo... mas que valores estamos a falar?? É que o Marques Mendes aparece envolvido tb esta semana numa fraude fiscal no valor de 800 mil euros (coisa pouca....)  :D

Eu sempre disse que o PS tb tem aldrabões, o que me oponho é o que algumas pessoas tentam fazer, que é considerar a dimensão dos estragos das pessoas do PS idêntica à das pessoas do PSD e CDS, pois é falso. O PSD tem responsabilidades muitos maiores no que toca a conflitos de interesses e consequente lesão dos interesses do Estado português.

Totalmente de acordo com a posição do Automek. A corrupção e fraude é transversal, há inúmeros casos para ambos os lados.
Tote, eu tenho o livro a que te referes e mais outro sobre o mesmo assunto, e que espero ler brevemente. Mas com base apenas num livro acho forçadas as conclusões que retiras.
O autor com certeza não possui capacidade para conhecer todos os contornos e todos os montantes envolvidos em todos os casos de corrupção, logo se não podes apurar todo esse universo como podes garantir que o PSD gerou mais danos ao capital público que o PS?

E depois referes:
"Mas tenho de criticar mais o PSD e CDS pois são os partidos que têm mais casos evidentes e com valores maiores....lembrei-me agora dos submarinos.."

Como é que podes garantir este tipo de afirmação? Assim rapidamente, casos de valores escandalosos sob a alçada do PS, tens PPPs e Parque Escolar. São valores pequenos?

Estamos no fundo a perder tempo a debater algo que é não é quantificável. Ninguém consegue apurar a totalidade de dinheiro que foi desviado em Municípios, Ministérios, etc, sob a alçada do PS ou do PSD ao longo dos anos de democracia.
O que podemos afirmar com certeza e sem sombra de dúvidas é que são inúmeros (e os montantes são enormes) os casos de fraude e depredação dos capitais públicos.
E temos casos de grande montante em ambos os partidos.....
Ou seja, há roubo contínuo e com consequências enormes para a vida de todos nós. Debater se eu odeio mais o ladrão A ou o ladrão B é um exercício de masoquismo. Não gosto de ladrões e não tolero o furto venha ele de que quadrante vier.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 16:27:29
Significa simplesmente que não podes concluir, com os dados que possuis, que exista uma maior propensão para a corrupção no PS, PSD ou CDS.

Que existe corrupção já se sabe.

E que ela é incentivada por políticas que visem alargar o poder do Estado, também. Ou seja, políticas de que o PS gosta mais (mas que são partilhadas por todos os partidos em Portugal).

Em todo o caso isto não serve para o tema deste tópico. Aqui o que se pode concluir é apenas que seja este governo bom ou mau, os anteriores eram bem piores.

Isto tb faz parte da governação.

Mas o mais interessante da tua teoria, é que o PSD, por ser o partido com mais empresários, tendencialmente será tb o partido com mais corruptos  :D

Se os seus empresários tiverem a mesma propensão para a corrupção que os outros, essa será uma tendência inevitável.

Da mesma forma que existem certamente muito mais suicídios na China do que em Portugal. Quanto mais não seja porque existem 1.5 biliões de Chineses e 10 milhões de Portugueses.



Será facil concluir que em termos absolutos o PSD terá mais empresários do que o PS? Em caso positivo, é fácil concluir que o PSD tem uma larga percentagem de militantes com tendências "manhosas"?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 16:29:05
Significa simplesmente que não podes concluir, com os dados que possuis, que exista uma maior propensão para a corrupção no PS, PSD ou CDS.

Que existe corrupção já se sabe.

E que ela é incentivada por políticas que visem alargar o poder do Estado, também. Ou seja, políticas de que o PS gosta mais (mas que são partilhadas por todos os partidos em Portugal).

Em todo o caso isto não serve para o tema deste tópico. Aqui o que se pode concluir é apenas que seja este governo bom ou mau, os anteriores eram bem piores.

Isto tb faz parte da governação.

Mas o mais interessante da tua teoria, é que o PSD, por ser o partido com mais empresários, tendencialmente será tb o partido com mais corruptos  :D

Se os seus empresários tiverem a mesma propensão para a corrupção que os outros, essa será uma tendência inevitável.

Da mesma forma que existem certamente muito mais suicídios na China do que em Portugal. Quanto mais não seja porque existem 1.5 biliões de Chineses e 10 milhões de Portugueses.



Será facil concluir que em termos absolutos o PSD terá mais empresários do que o PS? Em caso positivo, é fácil concluir que o PSD tem uma larga percentagem de militantes com tendências "manhosas".

Em termos absolutos deve ter. Em termos relativos (larga percentagem) devem ser baixo o número em qualquer dos partidos, simplesmente porque não há assim tantos empresários na população em geral.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-01-23 16:35:13
Significa simplesmente que não podes concluir, com os dados que possuis, que exista uma maior propensão para a corrupção no PS, PSD ou CDS.

Que existe corrupção já se sabe.

E que ela é incentivada por políticas que visem alargar o poder do Estado, também. Ou seja, políticas de que o PS gosta mais (mas que são partilhadas por todos os partidos em Portugal).

Em todo o caso isto não serve para o tema deste tópico. Aqui o que se pode concluir é apenas que seja este governo bom ou mau, os anteriores eram bem piores.

O Governo actual tem um bolo menor para repartir e grandes pressões externas para colocar as contas num estado minimamente aceitável. Em termos de moralidade, sinceramente não acredito que sejam melhores ou piores que o PS. Apenas tem um bolo menor para repartir.
Em épocas de "vacas gordas" viu-se bem que o PSD também tem um excelente capacidade de esfrangalhar capitais públicos, distribuindo grandes obras públicas, fechando os olhos a esquemas de corrupção. Creio também que se houvesse capital facilmente cairiam em medidas demagógicas e eleitoralistas, aumentando por exemplo as regalias dos FP (como o  Cavaco fez quando era PM).
Viu-se a hipocrisia do PSD quando, por exemplo, deu apoio a candidatura do Filipe Menezes para a Câmara do Porto. A sede de poder facilmente fez esquecer que ele encarna a antítese daquilo que o PSD prega (é o total oposto da ideologia defendida tão afincadamente pelo PSD).... Se há poder passível de ser alcançado, facilmente se mandam os valores que tanto se apregoam as urtigas....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 16:35:32
Significa simplesmente que não podes concluir, com os dados que possuis, que exista uma maior propensão para a corrupção no PS, PSD ou CDS.

Que existe corrupção já se sabe.

E que ela é incentivada por políticas que visem alargar o poder do Estado, também. Ou seja, políticas de que o PS gosta mais (mas que são partilhadas por todos os partidos em Portugal).

Em todo o caso isto não serve para o tema deste tópico. Aqui o que se pode concluir é apenas que seja este governo bom ou mau, os anteriores eram bem piores.

Isto tb faz parte da governação.

Mas o mais interessante da tua teoria, é que o PSD, por ser o partido com mais empresários, tendencialmente será tb o partido com mais corruptos  :D

Se os seus empresários tiverem a mesma propensão para a corrupção que os outros, essa será uma tendência inevitável.

Da mesma forma que existem certamente muito mais suicídios na China do que em Portugal. Quanto mais não seja porque existem 1.5 biliões de Chineses e 10 milhões de Portugueses.



Será facil concluir que em termos absolutos o PSD terá mais empresários do que o PS? Em caso positivo, é fácil concluir que o PSD tem uma larga percentagem de militantes com tendências "manhosas".

Em termos absolutos deve ter. Em termos relativos (larga percentagem) devem ser baixo o número em qualquer dos partidos, simplesmente porque não há assim tantos empresários na população em geral.

Eu estou ...  ???

Mais alguém concorda com esta teoria? :D É só curiosidade.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 16:37:08
Este tipo de teoria não precisa que alguém concorde com ela para ser verdade, tote. É uma coisa óbvia.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 16:39:24
Este tipo de teoria não precisa que alguém concorde com ela para ser verdade, tote. É uma coisa óbvia.

Cada um fala por si. Se faz favor, deixai as pessoas manifestarem-se.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 16:48:10
tote, explica tu antes porque eh que o raciocinio do inc esta errado, nao consegues?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 16:50:05
É irrelevante o que as pessoas pensam numa situação como esta, tote. É como dizer sobre 1+1, "vamos ver as respostas das pessoas".

1) A direita tem mais empresários que a esquerda, tem proporcionalmente muito mais empresários;
2) Logo se existir uma igual propensão na esquerda e direita para a corrupção (o que é discutível, pois a ideologia de esquerda - ou de direita quando colectivista - é intrinsecamente corrupta) então a direita forçosamente terá que apresentar um número muito maior de empresários corruptos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-01-23 16:58:40
O que parece-me que está a ser posto de parte no vosso "diálogo" é algo de importante: O valor envolvido em cada situação em que há um político que é corrompido e permite a depredação do capital público não é fixo.
Dois políticos em esquemas separados permitem o desvio de 10 milhões em cada um dos "esquemas".... o Zé Povinho leva com um supositório de 20 milhões.
Um outro político permite num único esquema um desvio de 50 milhões. Menos agentes corrompidos, mas um impacto maior para os capitais públicos, que no fim de contas é o que interessa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 17:13:04
O que parece-me que está a ser posto de parte no vosso "diálogo" é algo de importante: O valor envolvido em cada situação em que há um político que é corrompido e permite a depredação do capital público não é fixo.
Dois políticos em esquemas separados permitem o desvio de 10 milhões em cada um dos "esquemas".... o Zé Povinho leva com um supositório de 20 milhões.
Um outro político permite num único esquema um desvio de 50 milhões. Menos agentes corrompidos, mas um impacto maior para os capitais públicos, que no fim de contas é o que interessa.

Nesse caso é ainda mais complexo. Porque não se trata só de quanto é desviado - trata-se também do valor do que é comprado. Por exemplo, nos submarinos inúteis de 1000 milhões se calhar 100 milhões vão para comissões para uma série de gente, mas o contribuinte paga os 1000 milhões por uma coisa inútil.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-01-23 17:34:46
O que parece-me que está a ser posto de parte no vosso "diálogo" é algo de importante: O valor envolvido em cada situação em que há um político que é corrompido e permite a depredação do capital público não é fixo.
Dois políticos em esquemas separados permitem o desvio de 10 milhões em cada um dos "esquemas".... o Zé Povinho leva com um supositório de 20 milhões.
Um outro político permite num único esquema um desvio de 50 milhões. Menos agentes corrompidos, mas um impacto maior para os capitais públicos, que no fim de contas é o que interessa.

Nesse caso é ainda mais complexo. Porque não se trata só de quanto é desviado - trata-se também do valor do que é comprado. Por exemplo, nos submarinos inúteis de 1000 milhões se calhar 100 milhões vão para comissões para uma série de gente, mas o contribuinte paga os 1000 milhões por uma coisa inútil.

Sim, tens toda a razão nesse ponto e é realmente muito relevante.
Outro aspecto é que no caso dos submarinos (como por exemplo no caso dos Estádios do Euro) ainda há que somar os encargos com a manutenção dos mesmos.
Resumindo.... é sempre a bombar!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-23 17:43:00
O que parece-me que está a ser posto de parte no vosso "diálogo" é algo de importante: O valor envolvido em cada situação em que há um político que é corrompido e permite a depredação do capital público não é fixo.
Dois políticos em esquemas separados permitem o desvio de 10 milhões em cada um dos "esquemas".... o Zé Povinho leva com um supositório de 20 milhões.
Um outro político permite num único esquema um desvio de 50 milhões. Menos agentes corrompidos, mas um impacto maior para os capitais públicos, que no fim de contas é o que interessa.

Nesse caso é ainda mais complexo. Porque não se trata só de quanto é desviado - trata-se também do valor do que é comprado. Por exemplo, nos submarinos inúteis de 1000 milhões se calhar 100 milhões vão para comissões para uma série de gente, mas o contribuinte paga os 1000 milhões por uma coisa inútil.

Sim, tens toda a razão nesse ponto e é realmente muito relevante.
Outro aspecto é que no caso dos submarinos (como por exemplo no caso dos Estádios do Euro) ainda há que somar os encargos com a manutenção dos mesmos.
Resumindo.... é sempre a bombar!

Os efeitos negativos são similares aos das bolhas especulativas. Quando elas ocorrem em activos não produtivos é um pau gigantesco para as contas públicas e as gerações futuras
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 17:44:04
É irrelevante o que as pessoas pensam numa situação como esta, tote. É como dizer sobre 1+1, "vamos ver as respostas das pessoas".

1) A direita tem mais empresários que a esquerda, tem proporcionalmente muito mais empresários;
2) Logo se existir uma igual propensão na esquerda e direita para a corrupção (o que é discutível, pois a ideologia de esquerda - ou de direita quando colectivista - é intrinsecamente corrupta) então a direita forçosamente terá que apresentar um número muito maior de empresários corruptos.

A tua teoria implica que o PSD é, relativamente e absolutamente, o partido com mais militantes corruptos  :D



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-23 18:25:48
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 18:45:08
É irrelevante o que as pessoas pensam numa situação como esta, tote. É como dizer sobre 1+1, "vamos ver as respostas das pessoas".

1) A direita tem mais empresários que a esquerda, tem proporcionalmente muito mais empresários;
2) Logo se existir uma igual propensão na esquerda e direita para a corrupção (o que é discutível, pois a ideologia de esquerda - ou de direita quando colectivista - é intrinsecamente corrupta) então a direita forçosamente terá que apresentar um número muito maior de empresários corruptos.

A tua teoria implica que o PSD é, relativamente e absolutamente, o partido com mais militantes corruptos  :D

SE a propensão para a corrupção for IGUAL, então tenderia a ser, sim. Mas não sabemos se essa propensão o é, teria que se analisar isso. (o partido com mais CORRUPTORES, diga-se, porque CORRUPTOS já seriam funcionários do Estado, e aí a distribuição pelos partidos provavelmente favorece a esquerda)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 19:02:22
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 19:06:53
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.

Eu não disse que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe. Simplesmente geralmente são necessárias empresas para montar negócios com o Estado, logo terão que ser tendencialmente empresários a fazê-lo. Também muitos não-empresários irão passar a empresários e a administradores, no processo. Existem exemplos conhecidos do PS, como o Vara, o que foi para a Mota, etc.

Enfim, o que importa é que tu estás decidido a dizer algo que não podes provar e que nem sequer é muito provável ser verdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-01-23 19:09:39
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.

Tote, sabes bem que costumo ter posições bem moderadas no fórum, mas só podes estar a brincar com esta última intervenção. Tachinhos? 
Mete uma coisa na tua cabeça. tanto sob as rédeas do PSD quanto do PS não se andaram a "cozinhar" em tachinhos.... foi mais em panelas daquelas que se usa nas cantinas militares. São casos escandalosos e com valores pornográficos tanto em governos do PSD (e CDS) como em governo do PS.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 19:16:44
Outra coisa importante e que não dá para saber facilmente: nem toda a corrupção é igual. Muita corrupção visa apenas obter autorizações para fazer coisas que num sistema normal seriam fáceis de fazer sem corrupção.

A corrupção que lixa realmente o povo não é essa. A corrupção realmente má é a que visa retirar recursos ao Estado para comprar coisas que o povo não compraria por não necessitar, como os submarinos ou os filmes do Manoel Oliveira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 19:20:38
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.

Tote, sabes bem que costumo ter posições bem moderadas no fórum, mas só podes estar a brincar com esta última intervenção. Tachinhos? 
Mete uma coisa na tua cabeça. tanto sob as rédeas do PSD quanto do PS não se andaram a "cozinhar" em tachinhos.... foi mais em panelas daquelas que se usa nas cantinas militares. São casos escandalosos e com valores pornográficos tanto em governos do PSD (e CDS) como em governo do PS.

Há exemplos de tachinhos e tachões nos dois partidos, mas no geral, acredito que o PS está mais vocacionado para o pequeno tacho, e o PSD para o grande tacho.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-01-23 19:26:00
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.

Tote, sabes bem que costumo ter posições bem moderadas no fórum, mas só podes estar a brincar com esta última intervenção. Tachinhos? 
Mete uma coisa na tua cabeça. tanto sob as rédeas do PSD quanto do PS não se andaram a "cozinhar" em tachinhos.... foi mais em panelas daquelas que se usa nas cantinas militares. São casos escandalosos e com valores pornográficos tanto em governos do PSD (e CDS) como em governo do PS.

Há exemplos de tachinhos e tachões nos dois partidos, mas no geral, acredito que o PS está mais vocacionado para o pequeno tacho, e o PSD para o grande tacho.

Tote só pegando nas PPP executadas sob a alçada do PS, em que houve betão a rodos, a tua teoria sofre um grande revés.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 19:49:52
Quase toda a corrupção do país passou em certa medida pelo PS nos últimos 15 anos antes deste governo do PSD... afinal era o PS que estava no governo. Mesmo quando o corruptor era do PSD, é provável que o corrompido fosse do PS. E existirão magotes de ocasiões em que ambos eram PS.

Não que a discussão sirva para alguma coisa. Mas seria difícil actores do PSD aprovarem corrupção não estando no governo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-23 19:52:59
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.

Primeiro, já comentei aqui uma vez isto e volto a comentar. O livro que referes não chega a nenhuma conclusão relativamente ao facto de haver um partido mais propenso à corrupção do que outros. Pelo contrário, desmarca-se dessa posição logo no início. Os "factos" que referes são totalmente falsos e a tua persistência neles é pouco abonatória.

Segundo, é perfeitamente natural que o PSD/CDS, como governo, seja actualmente quem tem mais "casos" uma vez que é o partido no poder. Tem mais deputados, está no poder numa altura em que a percepção da corrupção aumentou vertiginosamente em Portugal (finalmente andam todos a pôr a boca no trombone - condenações e consequências é que nem vê-las) e tem mais exposição aos media (assim como teve o PS quando esteve no poder).

Terceiro, se a questão dos tachinhos e dos tachões é assim tão evidente, porque razão é que o PS não faz dela o seu cavalo de batalha? Porque é que o PS tem sido sistematicamente contra tudo o que possa diminuir a corrupção e aumentar a transparência? Veja-se o caso bem recente do inquérito proposto pelo PCP no âmbito do processo dos estaleiros de Viana em que o PS só aceitou pactuar com o PCP depois de retiradas as menções a factos ocorridos durante a governação PS. Grandes tachinhos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 19:58:53
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.

Tote, sabes bem que costumo ter posições bem moderadas no fórum, mas só podes estar a brincar com esta última intervenção. Tachinhos? 
Mete uma coisa na tua cabeça. tanto sob as rédeas do PSD quanto do PS não se andaram a "cozinhar" em tachinhos.... foi mais em panelas daquelas que se usa nas cantinas militares. São casos escandalosos e com valores pornográficos tanto em governos do PSD (e CDS) como em governo do PS.

Há exemplos de tachinhos e tachões nos dois partidos, mas no geral, acredito que o PS está mais vocacionado para o pequeno tacho, e o PSD para o grande tacho.

Tote só pegando nas PPP executadas sob a alçada do PS, em que houve betão a rodos, a tua teoria é totalmente contrariada.

Pois é, já vi que não leste a minha teoria desde o início.
Acontece que eu venho dizendo ao longo do tópico, que os "corruptos" (só vi isto com o PSD) colocam-se nos dois lados das barricadas.
Exemplos: O ex-secretário de estado (do tesouro?) vendeu swaps manhosos em representação de um grande banco internacional ao estado português, e DEPOIS foi nomeado secretário de estado - Resta saber o que ele fez entretanto enquanto secretário de estado..se beneficiou os seu antigo banco, ou se celebrou contratos interessantes para o estado português - Ficará semrpe a dúvida, tendo em conta o histórico da pessoa.
O Arnautzinho. Envolve-se nas privatizações através do seu escritório de advogados (representando o Estado), e depois é nomeado para administrador (ainda que n executivo) da Goldman Sachs, que adquiriu uma das empresas que o Arnault estava envolvido na sua privatização.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 20:48:33
Tote, o Socrates foi um bom PM ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-01-23 20:54:02
Tote, o Socrates foi um bom PM ?

  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 21:14:26
Já percebi tudo.

Tem de escolher para comer entre uma maçã podre e uma laranja podre.

O pote está cheio de fruta podre e tem uma quantidade maior de laranjas do que de maçãs.

Logo, as maçãs podres é que são boas para comer.

Não interessa se as maçãs são maiores. Ou se estão numa podridão mais pestilenta.

As maçãs podres são a melhor coisa do mundo para se comer.

Cabecinha pensadora...

Vcs são pessoas complicadas de raciocinar....
Já disse que há corruptos nos "3 grandes" da política, mas o PSD e CDS têm mais - Isto é uma evidência.
E se o livro "os privilegiados" não é um elemento absolutamente conclusivo, sempre o é mais do que a sua não existência, ou as pseudo-estatísticas do Incognitus com base em pressupostos criados por ele (tal como assumir que os empresários são mais corruptos que qualquer outra classe, ou que o PSD tem mais empresários do que o PS, etc. É qualquer coisa do tipo "monte a sua estatística À medida"). E a verdade é que não existe um ÚNICO estudo/livro que diga que o PS tem mais "corruptos" do que o PSD ou CDS.
E claro, todos os casos públicos, os políticos que alguns conhecemos de vista, outros pessoalmente, outros através de amigos, há um fator que é comum, "queres um tacho vai para o PS, mas se queres enriquecer vai para o PSD" - O PS é o partido dos tachinhos, o PSD o partido dos grandes negócios.

Não me venham dizer que são os tachinhos que lixaram o país.

Primeiro, já comentei aqui uma vez isto e volto a comentar. O livro que referes não chega a nenhuma conclusão relativamente ao facto de haver um partido mais propenso à corrupção do que outros. Pelo contrário, desmarca-se dessa posição logo no início. Os "factos" que referes são totalmente falsos e a tua persistência neles é pouco abonatória.

Segundo, é perfeitamente natural que o PSD/CDS, como governo, seja actualmente quem tem mais "casos" uma vez que é o partido no poder. Tem mais deputados, está no poder numa altura em que a percepção da corrupção aumentou vertiginosamente em Portugal (finalmente andam todos a pôr a boca no trombone - condenações e consequências é que nem vê-las) e tem mais exposição aos media (assim como teve o PS quando esteve no poder).

Terceiro, se a questão dos tachinhos e dos tachões é assim tão evidente, porque razão é que o PS não faz dela o seu cavalo de batalha? Porque é que o PS tem sido sistematicamente contra tudo o que possa diminuir a corrupção e aumentar a transparência? Veja-se o caso bem recente do inquérito proposto pelo PCP no âmbito do processo dos estaleiros de Viana em que o PS só aceitou pactuar com o PCP depois de retiradas as menções a factos ocorridos durante a governação PS. Grandes tachinhos.


Deve ter escapado esta parte:



universo 230 deputados - (ATUAL Parlamento)

deputados com conflitos de interesses:
sérgio azevedo - psd
ricardo baptista leite - psd
josé serpa oliva - cds
nuno reis - psd
luís menezes - psd
jose lello - ps
joão rebelo - cds
pedro pinto - psd
adriano rafael moreira - psd
maria hortense martins - ps
couto dos santos - psd
ana paula vitorino - ps
paulo cvaleiro - psd
pedro nuno santos - ps
duarte acheco - psd
miguel frasquilho - psd
antónio leitão amaro - psd
mota andrade - ps
maurício marques - psd
bruno coimbra - psd
altino bessa - cds
artur rêgo - cds
antónio prôa - psd
miguel freitas - ps
abep baptista - cds
manuel isaac - cds
pedro lynce - psd
fernando marques - psd
josé manuel canavarro - psd
adolfo mesquita nunes - cds
laura esperança - psd
ana catarina mendes - ps
carlos costa neves - psd
elsa cordeiro - psd
eresa anjinho - cds
maria conceição caldeira - psd
renato sampaio - ps

PSD - 21
CDS- 8
PS- 7

Ou SEJA 29 contra 7!!
Vcs são CEGOS ou só andam a dormir????


Segundo: É "perfeitamente normal" o PSD ter mais casos?? Mas agora é assim?? A corrupção deixou de ser condenável para ser compreensível? Era assim que analisavas os casos do Sócrates? "É compreensível que haja tantos casos envolvendo o PS"?
E mesmo que seja, o que importa saber é se É ADMISSÍVEL?? É admissível que hajam estes casos envolvendo ex-políticos e atuais políticos em funções do PSD??

terceiro: Dizer que o PS é "contra" as leis que analisam a corrupção, e o PSD é a  favor, é no mínimo ridículo. Ainda mais, tendo em conta que a LARGA MAIORIA de corruptos no atual parlamento é do Governo PSD/CDS... são só 29 num Universo de 230!! APENAS 12,6% do atual Parlamento é "corrupto"....do PSD/CDS . E se somarmos mais os corruptos do PS, dá um total de 15%...
MESMO que o PS quisesse, com tantos corruptos, e muitos deles bastante influentes nos grupos parlamentares, como é que algo de jeito pode passar no Parlamento?
E alguém acredita que o PSD e CDS, recheados de deputados corruptos até ao âmago, é que querem combater a "corrupção"???
Esta discussão é ridícula.

E tenho sérias dúvidas que tenhas lido o livro.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 21:25:29
Bem, isso dos conflitos de interesses deve ter uma definição. E os que trabalham para o Estado, não são conflitos de interesses também? Como é que se chegou no passado a pagar alguns 3400 EUR/mês por uma educadora de infância? Deve ter existido ai um conflito de interesses, certamente.

Nota ainda que um conflito de interesses não é automaticamente um corrupto. Quase de certeza que a lógica nessa lista terá sido algo do género "se trabalha para um escritório de advogados está em conflito de interesses", correcto?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 21:35:47
Já agora, e para os que gostam da divisão esquerda/direito, teremos o assustador número:

Direita 29 Deputados em conflito de interesses
Esquerda 7 Deputados em conflito de interesses

E agora ainda mais curioso:

PSD- 108 deputados -> 21 corruptos = 19,4% de corruptos
CDS - 24 deputados -> 8 corruptos = 33,3% de corruptos (em cada 3 há 1 corrupto)
PS - 74 deputados -> 7 corruptos = 9,5%

Afinal onde está a corrupção???

Quanto mais à direita MAIS corruptos. Esta é para o Incognitus, que depois acusa os comunas de serem corruptos, etc. (a lenga lenga do costume), mas depois BE e PCP têm ZERO de conflito de interesses... algo não bate certo, não é?

E o cego sou eu??
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-23 21:36:34
se nao es cego responde a minha pergunta sobre o socrates  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-23 21:38:43
Bem, isso dos conflitos de interesses deve ter uma definição. E os que trabalham para o Estado, não são conflitos de interesses também? Como é que se chegou no passado a pagar alguns 3400 EUR/mês por uma educadora de infância? Deve ter existido ai um conflito de interesses, certamente.

Nota ainda que um conflito de interesses não é automaticamente um corrupto. Quase de certeza que a lógica nessa lista terá sido algo do género "se trabalha para um escritório de advogados está em conflito de interesses", correcto?

Tem lá paciência, os advogados NÂO estão em conflito de interesses, pois a lei permite (ainda).
O mystery que vá buscar o livro, que eu estou no Brasil e não tenho o livro aqui para ler o critério, mas era BASTANTE apertado, senão seriam muitos mais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-23 22:36:28
Bem, isso dos conflitos de interesses deve ter uma definição. E os que trabalham para o Estado, não são conflitos de interesses também? Como é que se chegou no passado a pagar alguns 3400 EUR/mês por uma educadora de infância? Deve ter existido ai um conflito de interesses, certamente.

Nota ainda que um conflito de interesses não é automaticamente um corrupto. Quase de certeza que a lógica nessa lista terá sido algo do género "se trabalha para um escritório de advogados está em conflito de interesses", correcto?

Tem lá paciência, os advogados NÂO estão em conflito de interesses, pois a lei permite (ainda).
O mystery que vá buscar o livro, que eu estou no Brasil e não tenho o livro aqui para ler o critério, mas era BASTANTE apertado, senão seriam muitos mais.

Bem, mas lá está, a lei permitir o que é que te garante que não são corruptos ou que não estão em conflito de interesses? Teria que se ver como a lista foi feita, mas os advogados não estarem nela também é um potencial furo ... aliás, no parlamento os advogados seriam dos potencialmente mais em conflito de interesses (pois tenderiam mais facilmente a participar na elaboração de leis a favor de interesses).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-01-23 23:10:56
Bem, os nºs do livro só vêm confirmar que afinal há de facto mais deputados fora do Estado do PSD/CDS.
Como se vinha já argumentar... logo é mais fácil estes acusarem os problemas focados atrás...
Como eu dizia, são os mais empreendedores...

Sem dúvida que a maioria do PS e outros... só trabalham para o estado... :D
Querem continuar a ganhar bem, etc... daí esta revolta dos cortes...
O tote e mas mais a a Luisa....dizem:
temos de cortar naqueles que produzem e não em "NÓS" ... e eu, como já disse, não me importava!!!
Mas quem tiver um pouco de olhos para o futuro, veria que não pode ser.

Mas... também como já disse, alguns cortes poderiam ser maiores... em especial na energia...
Claro que o Passo não é prefeito ...
Mas bem longe de SÓCRATES E AFINS...que só fizeram asneiras em cima de asneiras.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-24 00:33:50
O que é mais curioso é que não me lembro de ver qualquer comentário do tote quando fiz aqui algumas transcrições do livro que colocavam em causa a interpretação dos "factos" que ele refere.

Também não me lembro de lhe ver qualquer comentário quando aqui fiz relato da posição vergonhosa de todos os partidos do bloco central em matérias de corrupção e transparência.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-24 10:44:24
Bem, isso dos conflitos de interesses deve ter uma definição. E os que trabalham para o Estado, não são conflitos de interesses também? Como é que se chegou no passado a pagar alguns 3400 EUR/mês por uma educadora de infância? Deve ter existido ai um conflito de interesses, certamente.

Nota ainda que um conflito de interesses não é automaticamente um corrupto. Quase de certeza que a lógica nessa lista terá sido algo do género "se trabalha para um escritório de advogados está em conflito de interesses", correcto?


Tem lá paciência, os advogados NÂO estão em conflito de interesses, pois a lei permite (ainda).
O mystery que vá buscar o livro, que eu estou no Brasil e não tenho o livro aqui para ler o critério, mas era BASTANTE apertado, senão seriam muitos mais.


Bem, mas lá está, a lei permitir o que é que te garante que não são corruptos ou que não estão em conflito de interesses? Teria que se ver como a lista foi feita, mas os advogados não estarem nela também é um potencial furo ... aliás, no parlamento os advogados seriam dos potencialmente mais em conflito de interesses (pois tenderiam mais facilmente a participar na elaboração de leis a favor de interesses).



Se os advogados forem corruptos, a proporção é para TODOS os grupos parlamentares.

Mas muito mais importante do que que isso, é que esta malta que está na AR, na sua grande maioria, NÃO é empresário, e no entanto....estão cheios de conflitos de interesses. Ou seja, a teoria de que os empresários é que são os corruptos vai por água abaixo.


Mas os curiosos DEVIAM ver este video com o autor do livro, talvez fiquem mais esclarecidos
http://www.youtube.com/watch?v=dgSw0xeYTZE#t=267 (http://www.youtube.com/watch?v=dgSw0xeYTZE#t=267)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-24 10:46:12
O que é mais curioso é que não me lembro de ver qualquer comentário do tote quando fiz aqui algumas transcrições do livro que colocavam em causa a interpretação dos "factos" que ele refere.

Também não me lembro de lhe ver qualquer comentário quando aqui fiz relato da posição vergonhosa de todos os partidos do bloco central em matérias de corrupção e transparência.

Em que tópico expôs a "corrupção e transparência"? Sff, diga.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-26 12:23:28
Então caro Mystery? Ficou sem resposta?
Perdeu a curiosidade....??
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-26 15:03:03
Tem lá paciência, os advogados NÂO estão em conflito de interesses, pois a lei permite (ainda).
Esta é genial. Na Madeira não há promiscuidade nenhuma porque a lei permite.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-26 17:54:07
Tem lá paciência, os advogados NÂO estão em conflito de interesses, pois a lei permite (ainda).
Esta é genial. Na Madeira não há promiscuidade nenhuma porque a lei permite.

Cada vez mais me convenço que alguns participantes do fórum OU comentam sem ler os "posts", ou têm graves dificuldades com o português.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-26 18:16:54
Quase todas as alegadas negociatas que denuncias cumprem todos os requisitos legais, incluindo os teus queridos swaps.
É por isso que o argumento de que não há conflitos de interesses dos advogados "pois a lei permite" é um argumento para quem merece ser roubado todos os dias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-26 21:52:56
Quase todas as alegadas negociatas que denuncias cumprem todos os requisitos legais, incluindo os teus queridos swaps.
É por isso que o argumento de que não há conflitos de interesses dos advogados "pois a lei permite" é um argumento para quem merece ser roubado todos os dias.

Mas o que é que isso tem a vem com a discussão que eu e o Incognitus estávamos a ter?

É ÓBVIO que se incluissem  no livro um critério como esse, provavelmente, mais de metade dos deputados estariam em incompatibilidade (e penso que os dados são mesmo esses - mais de metade), mas aí já seria algo completamente SUBJETIVO de aferir, pois quem é que iria decidir se estavam em conflito de interesses ou não se não há lei que diga os limites? Era o jornalista que ia DECIDIR esses limites?? Claro que não!

Só não percebo onde é que quer chegar com esta intervenção... é como o Incognitus. Não se percebem o interesse das intervenções.

Se há alguém que está a ATACAR a corrupção e os conflitos de interesses sou EU, não vcs, que parecem estár só a tentar minorar o impacto das conclusões deste livro acerca aos deputados dos CDS/PSD - São tendêncialmente "CORRUPTOS". E que quanto mais à direita o partido é, mas corruptos tendem a ser.

E mesmo hipotéticamenete, dizer que neste estudo poderiam incluir os profissionais liberais advogados que tivessem relações com o Estado (ainda que não haja lei que dite os limites dessas relações, e aí certamente se o autor impusesse um limite x alguém iria questionar pq n impôs o limite y), estatisticamente falando, o mais provável era que os advogados do PSD e do CDS, seriam tendencialmente mais corruptos do que os do PS, e muitos mais doq ue os do PCP e BE.

E claro, há vários advogados com conflitos de interesses no livro, mas NÃO pelo fato de serem advogados, mas sim por violarem os limites da lei atual do regime de incompatibilidades.




Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-27 11:41:12
Tu agarras-te 100% ao formalismo para determinar se há incompatibilidade ou não.

Ou seja, na Madeira se um deputado for sócio de uma empresa de móveis e, simultaneamente, se ele for responsável por adjudicar a compra de móveis, isso para mim é uma incompatibilidade, apesar de na Madeira tal não constituir obstáculo (formal).

É, basicamente, o mesmo que um presidente da câmara nomear a mulher, o filho, o cunhado, o primo e o resto da família. Se formos ver a parte formal, tudo foi cumprido como manda a lei.

É por isso que não me deixo impressionar pelo livro. O que não falta por aí são "incompatibilidades legais". Pelos vistos essas não te incomodam (a não ser que sejam do PSD/CDS - aí deixam de ser incompatibilidades subjectivas para serem incompatibilidades clarissimas).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-27 13:56:16
Tu agarras-te 100% ao formalismo para determinar se há incompatibilidade ou não.

Ou seja, na Madeira se um deputado for sócio de uma empresa de móveis e, simultaneamente, se ele for responsável por adjudicar a compra de móveis, isso para mim é uma incompatibilidade, apesar de na Madeira tal não constituir obstáculo (formal).

É, basicamente, o mesmo que um presidente da câmara nomear a mulher, o filho, o cunhado, o primo e o resto da família. Se formos ver a parte formal, tudo foi cumprido como manda a lei.

É por isso que não me deixo impressionar pelo livro. O que não falta por aí são "incompatibilidades legais". Pelos vistos essas não te incomodam (a não ser que sejam do PSD/CDS - aí deixam de ser incompatibilidades subjectivas para serem incompatibilidades clarissimas).

Mas as incompatibilidades legais não me incomodam? Onde é que eu escrevi isso?!!  :o Vc deve ler coisas que não existem.....  ;D

Mas não entendo esta malta... agora a LEI já não serve para dizer quem é "corrupto" e quem não é?  Vcs são pessoas muito especiais.... só pode ser isso.
Há uns anos era praticamente proibido alguém falar de corrupção em Portugal, agora até se fazem livros e reportagens sobre os assuntos. Os culpados estão aí, com os nomes BEM visíveis nos diversos meios de CS e violam a LEI - Apenas e só a lei....(mais grave do que isto não há!)

E o que vêm alguns iluminados dizer? A lei não chega, é preciso ir mais fundo...?? Mas quem é que vai DIZER o que é uma incompatibilidade (além do que a lei já diz)??
Sou eu? É o Automek? Para depois dizerem que quem fez o estudo CRIOU determinados critérios só para "apanhar" determinados políticos?? É ASSIM TÃO DIFÍCIL ENTENDER ISTO???

E se apesar de tudo, alguém quiser escrever um livro sobre EVENTUAIS incompatibildiades que seriam ilegais CASO a lei vigente fosse outra!? Faça favor!!!  Tb pode ser útil. Mas se não é ILEGAL não se pode mover uma ação contra ninguém, nem o MP pode investigar nada, está a perceber como funciona o estado de direito?  :D

O seu problema, é que com as revelações do livro, há uma claríssima maioria de deputados na ATUAL AR que são uns aldrabões de primeira água... e a que partidos pertencem??? PSD/CDS. E devem ser investigados Já! Pois já estão a violar a lei.
Se no futuro a AR resolver alterar a lei a abranger outros critérios de incompatibilidades dos deputados, acho MUITO bem. E aí, todos os deputados terão de mudar as suas relações com o estado e estar de acordo com as novas regras, caso haja necessidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-27 14:19:35
E o que vêm alguns iluminados dizer? A lei não chega, é preciso ir mais fundo...?? Mas quem é que vai DIZER o que é uma incompatibilidade (além do que a lei já diz)??
Sou eu? É o Automek?
(...)
Mas se não é ILEGAL não se pode mover uma ação contra ninguém, nem o MP pode investigar nada, está a perceber como funciona o estado de direito?  :D

Para mim não é preciso vir um tribunal ou o MP descansar-me afirmando que em Loures meter toda a família na câmara é uma coisa legal, sem qualquer incompatibilidade. Há um juízo de opinião que é possível formar, quando a lei não tem forma de impedir o abuso e a ética não é suficiente para coibir a pessoa de usar o sistema em proveito próprio.

Mas admito que outras pessoas não tenham o juízo crítico suficiente para avaliar uma incompatibilidade, sem ser pela letra taxativa da lei.


O seu problema, é que com as revelações do livro, há uma claríssima maioria de deputados na ATUAL AR que são uns aldrabões de primeira água... e a que partidos pertencem??? PSD/CDS. E devem ser investigados Já! Pois já estão a violar a lei.
Eu não sou dos que desculpam o roubo consoante o cartão partidário. Nem sou ingénuo ao ponto de pensar que só um ou dois partidos é que roubam. Mas há quem seja...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-27 16:58:38
E o que vêm alguns iluminados dizer? A lei não chega, é preciso ir mais fundo...?? Mas quem é que vai DIZER o que é uma incompatibilidade (além do que a lei já diz)??
Sou eu? É o Automek?
(...)
Mas se não é ILEGAL não se pode mover uma ação contra ninguém, nem o MP pode investigar nada, está a perceber como funciona o estado de direito?  :D

Para mim não é preciso vir um tribunal ou o MP descansar-me afirmando que em Loures meter toda a família na câmara é uma coisa legal, sem qualquer incompatibilidade. Há um juízo de opinião que é possível formar, quando a lei não tem forma de impedir o abuso e a ética não é suficiente para coibir a pessoa de usar o sistema em proveito próprio.

Mas admito que outras pessoas não tenham o juízo crítico suficiente para avaliar uma incompatibilidade, sem ser pela letra taxativa da lei.


O seu problema, é que com as revelações do livro, há uma claríssima maioria de deputados na ATUAL AR que são uns aldrabões de primeira água... e a que partidos pertencem??? PSD/CDS. E devem ser investigados Já! Pois já estão a violar a lei.
Eu não sou dos que desculpam o roubo consoante o cartão partidário. Nem sou ingénuo ao ponto de pensar que só um ou dois partidos é que roubam. Mas há quem seja...


Assim não vale a pena.... Estou com a clara ideia que está sem perceber o alcance do que acabou de dizer.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-27 17:16:25
O que o tote quer dizer é que é preferível falir um país dentro da legalidade, a ter algum tipo de ilegalidade formal sem falir um país.

Daí a crítica profunda a este governo e aos corruptos do PSD/CDS, e a ausência de crítica ao governo anterior que atirou o país para uma situação de falência ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-27 18:47:00
O que o tote quer dizer é que é preferível falir um país dentro da legalidade, a ter algum tipo de ilegalidade formal sem falir um país.

Daí a crítica profunda a este governo e aos corruptos do PSD/CDS, e a ausência de crítica ao governo anterior que atirou o país para uma situação de falência ...  :D

Incognitus,


Onde é que a conversa já vai... agora já vem à baila a falência do país, misturada com a "corrupção" ? 
Enfim, as voltas que vocês dão.
Se os políticos corruptos ouvissem as vossas palavras já saberiam o que fazer.
A mentalidade portuguesa NÃO MUDA. É impressionante.

Continuem a votar o Portas!! ehehhe Ele agradece!!  :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-27 18:59:15
O que o tote quer dizer é que é preferível falir um país dentro da legalidade, a ter algum tipo de ilegalidade formal sem falir um país.

Daí a crítica profunda a este governo e aos corruptos do PSD/CDS, e a ausência de crítica ao governo anterior que atirou o país para uma situação de falência ...  :D

Incognitus,


Onde é que a conversa já vai... agora já vem à baila a falência do país, misturada com a "corrupção" ? 
Enfim, as voltas que vocês dão.
Se os políticos corruptos ouvissem as vossas palavras já saberiam o que fazer.
A mentalidade portuguesa NÃO MUDA. É impressionante.

Continuem a votar o Portas!! ehehhe Ele agradece!!  :D :D

tens provas de que o Portas eh corrupto ?

eu lembro-me de nos pedires provas sobre o socrates e de nos dizeres como era feio acusar sem elas, mudaste de opiniao ?  :D :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-27 19:26:19
Se for do PSD ou do CDS não é preciso provas. Basta a simples suspeita.  :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-01-27 20:48:47
esta historia de tipos/deputados  a serem consultores ou detentores  de empresas que por sua vez  celebram negocios em regime de  ajustes directos com  estado sem pelo menos fazer-se uma consulta ao mercado para pelo menos perceber se e possivel comprar mais barato representa bem a dimensao da coisa;
 tudo teria mais piada nao fosse Portugal um dos paises com a carga fiscal mais elevada da Europa ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-27 20:54:30
O que o tote quer dizer é que é preferível falir um país dentro da legalidade, a ter algum tipo de ilegalidade formal sem falir um país.

Daí a crítica profunda a este governo e aos corruptos do PSD/CDS, e a ausência de crítica ao governo anterior que atirou o país para uma situação de falência ...  :D

Incognitus,


Onde é que a conversa já vai... agora já vem à baila a falência do país, misturada com a "corrupção" ? 
Enfim, as voltas que vocês dão.
Se os políticos corruptos ouvissem as vossas palavras já saberiam o que fazer.
A mentalidade portuguesa NÃO MUDA. É impressionante.

Continuem a votar o Portas!! ehehhe Ele agradece!!  :D :D

tens provas de que o Portas eh corrupto ?

eu lembro-me de nos pedires provas sobre o socrates e de nos dizeres como era feio acusar sem elas, mudaste de opiniao ?  :D :D :D :D

Provas???? Vá ler o livro, está lá TUDO.
Caramba!! Vcs são atados do cérebro??!?!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-27 21:32:06
entao alguem se esqueceu de meter o Portas na prisao... LOL

aguardo as provas irrefutaveis tote, manda la !! quero provas irrefutaveis, tal como tu exigias no caso do socrates.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-27 21:49:19
Mostro provas refutáveis: i) na Alemanha apuraram-se, julgaram-se e condenaram-se corruptores na venda de submarinos; ii) o tesoureiro do cds foi acusado, não sei se julgado e, condenado ou ilibado; iii) houve o caso do abate ilegal de sobreiros, com o cds envolvido; iv) a ex-ministra Cardona nada fez na Justiça e foi premiada a seguir com um lugar de administração na cgd, quer lhe rendeu uma reforma rápida, vultuosa; v) não se percebe porquê o Portas está sempre a sorrir, a olhar e a rir-se, na televisão à entrada, à saída e durante não importa que reunião!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-27 22:06:43
isso sao tudo provas circunstanciais iguais as que o tote tanto criticou com o Socrates
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-28 00:49:34
v) não se percebe porquê o Portas está sempre a sorrir, a olhar e a rir-se, na televisão à entrada, à saída e durante não importa que reunião!

um à parte, há uns anos o Raull Castro dizia que ia começar a fazer como os lideres europeus: estar constantemente a sorrir (sabem que há sempre uma tv ou um fotógrafo em todo o lado e querem ficar sempre bem nas fotos dos jornais)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-28 01:58:01
entao alguem se esqueceu de meter o Portas na prisao... LOL

aguardo as provas irrefutaveis tote, manda la !! quero provas irrefutaveis, tal como tu exigias no caso do socrates.

Primeiro, O Portas é apenas a personificação de algo que está errado. Um político que incólume a todas as aldrabices, ainda tem alguns "neo liberais" e afins a defendê-lo das artimanhas todas.
Segundo, as provas em concreto, nesta discussão, são relativas aos deputados - E no livro estão lá vários exemplos. Pergunta-se, porque razão o MP não faz nada??? Eu tb gostava de saber.
Terceiro,  o caso do Sócrates foi a tribunal, ou está esquecido. Estes deputados NEM VÃO a tribunal. Isso deve deixá-lo muito tranquilo não é? Eu pergunto, se levaram o Sócrates a tribunal, porque razão não levam esta corja de deputados corruptos da AR??

Quarto, não vos percebo, em vez de exigirem que estes deputados corruptos vão a tribunal ou que esclareçam na AR detalhadamente estas incompatibilidades (por violarem a ATUAL lei), preferem atirar-se a todos os OUTROS deputados (que não violam a lei atual), e aparentemente, pretendem fazer uma lei paralela (FANTASMA) onde se tente englobar todas aldrabices possíveis e imaginárias (roubar canetas, usar em demasia a água da casa de banho,etc.) e dessa forma tentar que se considere que TODOS os deputados da AR são corruptos.
Alguns dos negócios dos deputados corruptos com empresas do estado são de centenas de milhões!!! (e sim, contribuiram para a falência do país tb, caro Incognitus) Não estamos a falar da irmã que vai para a CM por cunha  :D (como alguém aqui referiu).
Se vcs conseguissem que TODOS os deputados da AR fossem corruptos, estariam muito mais felizes, certo? É que assim podiam respirar de alívio e dizer que "estão a ver, afinal a tendência para a corrupção não vem da direita para a esquerda, é global".
Mas isto preocupa-me, pois isto é do mais anti-patriótico possível. Preferem ter uma AR toda corrupta, nem que seja por "roubar canetas", a condenar e julgar os deputados corruptos do PS-PSD-CDS que há fortes indícios de corrupção/incompatibilidades.

ESTA é a mentalidade tuguinha.
Vcs estão a  fazer um péssimo contributo para a democracia portuguesa. Depois não se podem queixar dos políticos que têm, vcs DEFENDEM até os corruptos :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-28 03:08:39
Os do PSD/CDS devem ser corruptos altamente competentes, pois segundo o tote até conseguiram corromper aquilo muito mais que o PS MESMO estando fora do governo durante quase todos os últimos 20 anos. É obra.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-28 10:45:34
Os do PSD/CDS devem ser corruptos altamente competentes, pois segundo o tote até conseguiram corromper aquilo muito mais que o PS MESMO estando fora do governo durante quase todos os últimos 20 anos. É obra.

Essa resposta é hipócrita.
Está mais do que sabido que a corrupção faz-se tanto dentro quanto FORA do Governo.
O mais incrível é que o PSD/CDS está no poder há 3 anos (esqueces-te disso com alguma facilidade) e as aldrabices já começaram, agora imagine-se se o PSD/CDS estivesse no poder 20 anos.
Quem não se lembra da famosa "máquina laranja" cavaquista? É isso mesmo. O EXEMPLO do PSD de mais de uma década no poder dá NAQUILO - Uma máquina onde praticamente todos os integrantes encheram os bolsos à custa do dinheiro dos contribuintes e da união europeia. Os portugueses não se esquecem disso. Mas TU caro Incognitus esqueces-te muito facilmente.

Continuo sem perceber porque não és capaz de exigir que o MP investigue os deputados corruptos que estão atualmente na AR. Será por a MAIORIA serem do CDS-PSD?  :-\

P.S. Agora só sabes responder com "ironia"? É uma pena, deixaste de ser uma pessoa tão "lógica" (1+1=2) e passaste para para o lado daqueles que não sabem responder a questões frontalmente. Digamos que passaste para o "dark side" com respostas à Pinto da Costa, carregadas de ironia...  mas que não respondem a nada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-28 11:04:35
Então caro Mystery? Ficou sem resposta?
Perdeu a curiosidade....??

Depois de o ver lamuriar que os outros participantes deste fórum “comentam sem ler os "posts", ou têm graves dificuldades com o português”, pergunto-lhe qual é exactamente a parte do "quando fiz aqui algumas transcrições” ou do “quando aqui fiz relato” que não percebeu?

Decerto será um exercício intelectualmente estimulante para si correr as páginas deste tópico até encontrar as respectivas afirmações. Parece-me que tem muita dedicação e experiência em procurar e contar palavras.

E quando souber responder porque é que o PS vota continuamente contra medidas anti-corrupção e pró-transparência, então dedicar-lhe-ei mais atenção. Até lá há coisas mais interessantes para fazer do que perder tempo a retractar mentirosos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-28 11:08:11
o PS as tantas ate mandou o Cravinho para inglaterra, ja nao podiam mais com as suas propostas anti-corrupcao e deram-lhe um tacho fora do pais
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-28 11:14:08
Então caro Mystery? Ficou sem resposta?
Perdeu a curiosidade....??

Depois de o ver lamuriar que os outros participantes deste fórum “comentam sem ler os "posts", ou têm graves dificuldades com o português”, pergunto-lhe qual é exactamente a parte do "quando fiz aqui algumas transcrições” ou do “quando aqui fiz relato” que não percebeu?

Decerto será um exercício intelectualmente estimulante para si correr as páginas deste tópico até encontrar as respectivas afirmações. Parece-me que tem muita dedicação e experiência em procurar e contar palavras.

E quando souber responder porque é que o PS vota continuamente contra medidas anti-corrupção e pró-transparência, então dedicar-lhe-ei mais atenção. Até lá há coisas mais interessantes para fazer do que perder tempo a retractar mentirosos.

Seja HOMENZINHO, e refira o tópico e a página. Senão, vai passar a ser oficialmente MENTIROSO.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-28 13:27:45
Os do PSD/CDS devem ser corruptos altamente competentes, pois segundo o tote até conseguiram corromper aquilo muito mais que o PS MESMO estando fora do governo durante quase todos os últimos 20 anos. É obra.

Essa resposta é hipócrita.
Está mais do que sabido que a corrupção faz-se tanto dentro quanto FORA do Governo.
O mais incrível é que o PSD/CDS está no poder há 3 anos (esqueces-te disso com alguma facilidade) e as aldrabices já começaram, agora imagine-se se o PSD/CDS estivesse no poder 20 anos.
Quem não se lembra da famosa "máquina laranja" cavaquista? É isso mesmo. O EXEMPLO do PSD de mais de uma década no poder dá NAQUILO - Uma máquina onde praticamente todos os integrantes encheram os bolsos à custa do dinheiro dos contribuintes e da união europeia. Os portugueses não se esquecem disso. Mas TU caro Incognitus esqueces-te muito facilmente.

Continuo sem perceber porque não és capaz de exigir que o MP investigue os deputados corruptos que estão atualmente na AR. Será por a MAIORIA serem do CDS-PSD?  :-\

P.S. Agora só sabes responder com "ironia"? É uma pena, deixaste de ser uma pessoa tão "lógica" (1+1=2) e passaste para para o lado daqueles que não sabem responder a questões frontalmente. Digamos que passaste para o "dark side" com respostas à Pinto da Costa, carregadas de ironia...  mas que não respondem a nada.

Eu não acho que o governo actual seja uma cópia do PSD do Cavaco. O partido será o mesmo, mas este governo é bastante superior aos que o precederam - eventualmente por ser guiado de fora.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-28 13:46:56
[ ], mas este governo é bastante superior aos que o precederam - eventualmente por ser guiado de fora.

Na minha opinião, - que há dois anos foi uma esperança -,
é a única e, até agora, exclusiva razão de o governo
não estar a ser um desastre completo!

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-28 13:49:38
[ ], mas este governo é bastante superior aos que o precederam - eventualmente por ser guiado de fora.

Na minha opinião, - que há dois anos foi uma esperança -,
é a única e, até agora, exclusiva razão de o governo
não estar a ser um desastre completo!

Talvez, mas mesmo este sendo um "desastre completo", ainda assim é incrivelmente superior a todos os que o precederam.

E nestas coisas não há bom nem mau, só há melhor ou pior.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-28 13:56:56
Talvez, mas mesmo este sendo um "desastre completo", ainda assim é incrivelmente superior a todos os que o precederam.

E nestas coisas não há bom nem mau, só há melhor ou pior.

Uma ditadura iluminada,
com prazo de vigência pré-fixado,
poderia ter sido uma solução patriótica
mais digna e admirável que a humilhante
intervenção do comité de credores estrangeiros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-28 14:34:28
Tu bates muito na tecla das elites iluminadas, dos sábios, etc. Pareces já ter idade para perceber que isso é uma ficção (sem ofensa  ;))
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-28 14:48:14
Curiosamente a ideologia da igualdade é simultaneamente a que mais intrinsecamente defende a desigualdade, pois apoia-se na existência de uma elite iluminada para guiar a maralha desinformada.

É uma ideologia de contradições, e não é só nesse aspecto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-28 16:20:53
Pois pois... o que interessa é desviar o assunto da questão dos deputados corruptos  :D

Eu não entendo é porque ninguém dos apoiantes deste Governo consegue CONDENAR claramente todos os deputados corruptos que estão atualmente na AR - e que de resto, são a base de sustendo do atual Gocerno.
Não é preciso ser-se iluminado para condenar deputados corruptos....ou é?  Eu condeno-os a TODOS.
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-28 18:13:38
Tu bates muito na tecla das elites iluminadas, dos sábios, etc. Pareces já ter idade para perceber que isso é uma ficção (sem ofensa  ;))

Discordo que seja uma ficção. Prova-o que tal não é a História. As sociedades são lideradas em cada época histórica pela respectiva classe dominante que, realmente governa e dirige hegemonicamente os destinos genéricos da população geral. Ora, o ideal é que cada classe dominante se apoie nos que mais sabem por justamente serem indivíduos iluminados, com mais conhecimentos e sabedoria do que os demais.

Contudo, nada de confundir meritocracia com mediocracia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-28 18:25:35
Curiosamente a ideologia da igualdade é simultaneamente a que mais intrinsecamente defende a desigualdade, pois apoia-se na existência de uma elite iluminada para guiar a maralha desinformada.

É uma ideologia de contradições, e não é só nesse aspecto.

Não há contradição nenhuma. Os homens nascem iguais e iguais devem permanecer perante a lei. Devem ter iguais oportunidades de desenvolvimento pessoal e devem lutar contra poderes monopolistas, poderes ditatoriais, e poderes discricionários que violem a lei, e contra leis que firam a dignidade humana.

A maralha desinformada e obtusa deve tender a eclipsar-se, erguendo-se em seu lugar gente informada, livre e inteligente. Todos que não são maralha devem comprazer-se com os seus iguais, contribuir para a sua expansão, e destituir qualquer abjecta complacência com a maralha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-28 19:57:04
Pois pois... o que interessa é desviar o assunto da questão dos deputados corruptos  :D

Eu não entendo é porque ninguém dos apoiantes deste Governo consegue CONDENAR claramente todos os deputados corruptos que estão atualmente na AR - e que de resto, são a base de sustendo do atual Gocerno.
Não é preciso ser-se iluminado para condenar deputados corruptos....ou é?  Eu condeno-os a TODOS.

Não estarás antes a condenar deputados em conflitos de interesses formais, e não deputados corruptos?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-28 19:58:29
Curiosamente a ideologia da igualdade é simultaneamente a que mais intrinsecamente defende a desigualdade, pois apoia-se na existência de uma elite iluminada para guiar a maralha desinformada.

É uma ideologia de contradições, e não é só nesse aspecto.

Não há contradição nenhuma. Os homens nascem iguais e iguais devem permanecer perante a lei. Devem ter iguais oportunidades de desenvolvimento pessoal e devem lutar contra poderes monopolistas, poderes ditatoriais, e poderes discricionários que violem a lei, e contra leis que firam a dignidade humana.

A maralha desinformada e obtusa deve tender a eclipsar-se, erguendo-se em seu lugar gente informada, livre e inteligente. Todos que não são maralha devem comprazer-se com os seus iguais, contribuir para a sua expansão, e destituir qualquer abjecta complacência com a maralha.

Tu não defendes que as pessoas sejam iguais perante a lei. Pelo contrário, defendes que seja lei favorecer uns sobre os outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-28 21:56:05

Tu não defendes que as pessoas sejam iguais perante a lei. Pelo contrário, defendes que seja lei favorecer uns sobre os outros.


Deves estar a pensar no caso do Manoel de Oliveira,
ou no do Luís de Camões mais a tença real
paga tarde e a más horas.

Sobre o caso do cineasta, nunca percebeste
o que eu disse sobre não deixar na miséria
um artista ou um político ilustre - como
foi o caso do liberal portuense
Fernandes Tomás -, a lei
pode querer igualar
imerecidamente
o notável ao
miserável;

eu, porém, apenas disse
que se não tivesse o poder
de decidir autrement,
me demitiria de imediato.

Sobre o caso de Camões,
o mérito da língua que autonomizou
do latim plurissecular, é de um valor
não menos universal no tempo e no espaço,
do que a cultura latina semeada pelos Romanos.

Merecia a tença no triplo ou quíntuplo do valor
que o Rei lhe atribuiu, sem a dignidade de,
ao menos pagá-la com pontualidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-28 22:23:55
Citar
a lei
pode querer igualar
imerecidamente
o notável ao
miserável;

Pode e deve, porque o que é notável para um não é notável para outro, e para quem não é notável, não existe razão para lhe retirarem parte do tempo de vida e o utilizarem em favor de outro (mais do que o implícito no necessário para tratar todos por igual).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-01-28 22:55:21
Caramba vbm, já não estamos no século 17 em que não havia reformas, subsídios e mais uma panóplia de benesses que existem actualmente. O Tomás hoje safava-se bem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-29 00:12:11
Pois pois... o que interessa é desviar o assunto da questão dos deputados corruptos  :D

Eu não entendo é porque ninguém dos apoiantes deste Governo consegue CONDENAR claramente todos os deputados corruptos que estão atualmente na AR - e que de resto, são a base de sustendo do atual Gocerno.
Não é preciso ser-se iluminado para condenar deputados corruptos....ou é?  Eu condeno-os a TODOS.

Não estarás antes a condenar deputados em conflitos de interesses formais, e não deputados corruptos?

Estou a  usar a terminologia aqui do fórum, pois para vcs é tudo "corruptos", ou pelo menos era.
Por outro lado, para acusar alguém de "corrupto" é necessário que ele seja condenado em tribunal. Mas por outro lado ainda, como NUNCA algum político foi condenado por corrupção, nunca poderíamos chamar corrupto a qualquer político - O que é obviamente caricato.
Mas tenho a ligeira impressão que a terminologia usada (o uso do termo "corruptos") nunca foi questionada com os anteriores governos. Qualquer coisita que envolvesse um membro do anterior Governo e era logo mais um caso de "corrupção".
Mas uma coisa é certa, do conflito de interesses, ou seja, do deputado que tem interesses numa empresa que por sua vez tem interesses no Estado, e a corrupção, vai uma diferença muito ténue, são questões burocráticas - por isso, decidi usar a terminologia de alguns participantes do fórum.

Resgisto que continuas a desculpabilizar esta situação. Não te deve incomodar nada que alguns dos contratos destes deputados em "conflito de interesses formais" seja só de algunas dezenas de milhões, e num caso pelo menos, de centenas de milhões de euros.. coisa pequena. Se juntarem todos os milhões, dará muitas centenas de milhões... coisita pequena!
Se fosse um deputado da esquerda a fazer isso gostava de perceber qual seria a tua reação... :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-29 15:23:43
Caramba vbm, já não estamos no século 17 em que não havia reformas, subsídios e mais uma panóplia de benesses que existem actualmente. O Tomás hoje safava-se bem.

:))
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-29 15:30:36
Citar
a lei
pode querer igualar
imerecidamente
o notável ao
miserável;

Pode e deve, porque o que é notável para um não é notável para outro, e para quem não é notável, não existe razão para lhe retirarem parte do tempo de vida e o utilizarem em favor de outro (mais do que o implícito no necessário para tratar todos por igual).

Alicerçares no relativismo a escala de valores morais, só te permite utilizar uma regra igualitária de tratares todos contra a justiça. Sem justiça e valores morais não há qualquer sociedade. Sem sociedade, esquece a economia, a civilização e o progresso humanizado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-29 15:32:08
Pois pois... o que interessa é desviar o assunto da questão dos deputados corruptos  :D

Eu não entendo é porque ninguém dos apoiantes deste Governo consegue CONDENAR claramente todos os deputados corruptos que estão atualmente na AR - e que de resto, são a base de sustendo do atual Gocerno.
Não é preciso ser-se iluminado para condenar deputados corruptos....ou é?  Eu condeno-os a TODOS.

Não estarás antes a condenar deputados em conflitos de interesses formais, e não deputados corruptos?

Estou a  usar a terminologia aqui do fórum, pois para vcs é tudo "corruptos", ou pelo menos era.
Por outro lado, para acusar alguém de "corrupto" é necessário que ele seja condenado em tribunal. Mas por outro lado ainda, como NUNCA algum político foi condenado por corrupção, nunca poderíamos chamar corrupto a qualquer político - O que é obviamente caricato.
Mas tenho a ligeira impressão que a terminologia usada (o uso do termo "corruptos") nunca foi questionada com os anteriores governos. Qualquer coisita que envolvesse um membro do anterior Governo e era logo mais um caso de "corrupção".
Mas uma coisa é certa, do conflito de interesses, ou seja, do deputado que tem interesses numa empresa que por sua vez tem interesses no Estado, e a corrupção, vai uma diferença muito ténue, são questões burocráticas - por isso, decidi usar a terminologia de alguns participantes do fórum.

Resgisto que continuas a desculpabilizar esta situação. Não te deve incomodar nada que alguns dos contratos destes deputados em "conflito de interesses formais" seja só de algunas dezenas de milhões, e num caso pelo menos, de centenas de milhões de euros.. coisa pequena. Se juntarem todos os milhões, dará muitas centenas de milhões... coisita pequena!
Se fosse um deputado da esquerda a fazer isso gostava de perceber qual seria a tua reação... :D

Num tópico sobre "Este governo", a maior crítica aos anteriores governos não vinha de serem ou não corruptos e sim de rebentarem com a economia do país por via das suas políticas (perfeitamente legais).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-29 15:33:48
Citar
a lei
pode querer igualar
imerecidamente
o notável ao
miserável;

Pode e deve, porque o que é notável para um não é notável para outro, e para quem não é notável, não existe razão para lhe retirarem parte do tempo de vida e o utilizarem em favor de outro (mais do que o implícito no necessário para tratar todos por igual).

Alicerçares no relativismo a escala de valores morais, só te permite utilizar uma regra igualitária de tratares todos contra a justiça. Sem justiça e valores morais não há qualquer sociedade. Sem sociedade, esquece a economia, a civilização e o progresso humanizado.

Não vejo em que é que o sistema dar a todos o mesmo valor de alguma forma coloque em causa valores morais. Pelo contrário, criar-se uma organização com o objectivo de utilizar uns como escravos e outros como heróis, sejam quais forem os seus feitos, parece-me colocar muito mais em causa valores morais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-29 15:48:23
Não vejo em que é que o sistema dar a todos o mesmo valor de alguma forma coloque em causa valores morais. Pelo contrário, criar-se uma organização com o objectivo de utilizar uns como escravos e outros como heróis, sejam quais forem os seus feitos, parece-me colocar muito mais em causa valores morais.

Não se trata de não dar a todos o mesmo valor e dignidade. A igualdade é a base e o sustentáculo da justiça. Trata-se, sim, de obter da governação da sociedade a maximização de impulsos e efeitos benéficos para todos os cidadãos. Proporcionar o livre desenvolvimento de cada um, num governo apto, condicionará o maior desenvolvimento de todos. Assim, forçar os monopólios da electricidade, gás, distribuição de víveres do campo para a cidade, transportes colectivos urbanos e interurbanos, a livre concorrência tarifária, consumo directo campo-cidade, restrição de direito à greve nos transportes públicos, é lutar pela igualdade, pela justiça e pela fraternidade. O que não pode é igualar-se o mérito ao demérito, o nobre ao vil, o justo ao ladrão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-29 16:05:48
Mas de seguida dizes: "ah e tal vamos tirar dinheiro a todos para o dar à Natália Correia. Ao Camões. Ao Tomás."

É isso que não pode ser.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-29 16:40:18
Mas de seguida dizes: "ah e tal vamos tirar dinheiro a todos para o dar à Natália Correia. Ao Camões. Ao Tomás."

É isso que não pode ser.

Pela razão de o merecerem, e o não-Natália, não-Camões, não-Fernandes Tomás o não merecerem. Por essa razão. Mas não disse: vamos dar-lhes dinheiro pago por todos. Disse: se governasse e não pudesse fazê-lo, demitia-me.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-29 16:48:58
Mas de seguida dizes: "ah e tal vamos tirar dinheiro a todos para o dar à Natália Correia. Ao Camões. Ao Tomás."

É isso que não pode ser.

Pela razão de o merecerem, e o não-Natália, não-Camões, não-Fernandes Tomás o não merecerem. Por essa razão. Mas não disse: vamos dar-lhes dinheiro pago por todos. Disse: se governasse e não pudesse fazê-lo, demitia-me.

O "merecerem" ou "não merecerem" é meramente uma opinião tua (ou de outra pessoa). As opiniões sobre para onde o dinheiro de cada um (o produto do seu esforço) deve ir, devem ser dos próprios. As pessoas não vivem a sua vida limitada para serem escravos das opiniões de terceiros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-29 17:43:23
Pois pois... o que interessa é desviar o assunto da questão dos deputados corruptos  :D

Eu não entendo é porque ninguém dos apoiantes deste Governo consegue CONDENAR claramente todos os deputados corruptos que estão atualmente na AR - e que de resto, são a base de sustendo do atual Gocerno.
Não é preciso ser-se iluminado para condenar deputados corruptos....ou é?  Eu condeno-os a TODOS.

Não estarás antes a condenar deputados em conflitos de interesses formais, e não deputados corruptos?

Estou a  usar a terminologia aqui do fórum, pois para vcs é tudo "corruptos", ou pelo menos era.
Por outro lado, para acusar alguém de "corrupto" é necessário que ele seja condenado em tribunal. Mas por outro lado ainda, como NUNCA algum político foi condenado por corrupção, nunca poderíamos chamar corrupto a qualquer político - O que é obviamente caricato.
Mas tenho a ligeira impressão que a terminologia usada (o uso do termo "corruptos") nunca foi questionada com os anteriores governos. Qualquer coisita que envolvesse um membro do anterior Governo e era logo mais um caso de "corrupção".
Mas uma coisa é certa, do conflito de interesses, ou seja, do deputado que tem interesses numa empresa que por sua vez tem interesses no Estado, e a corrupção, vai uma diferença muito ténue, são questões burocráticas - por isso, decidi usar a terminologia de alguns participantes do fórum.

Resgisto que continuas a desculpabilizar esta situação. Não te deve incomodar nada que alguns dos contratos destes deputados em "conflito de interesses formais" seja só de algunas dezenas de milhões, e num caso pelo menos, de centenas de milhões de euros.. coisa pequena. Se juntarem todos os milhões, dará muitas centenas de milhões... coisita pequena!
Se fosse um deputado da esquerda a fazer isso gostava de perceber qual seria a tua reação... :D

Num tópico sobre "Este governo", a maior crítica aos anteriores governos não vinha de serem ou não corruptos e sim de rebentarem com a economia do país por via das suas políticas (perfeitamente legais).

35% de aumento do IRS (ou foi a média em geral?) e com o "perdão fiscal" que fez entrar uns valentes milhares de milhões que foram cobrados impostos, deu para cumprir a meta do défice, agora para 2015.... é que vão ser elas!
Por outro lado, gostava mesmo que o PSD ficasse no poder mais 4 anos, é que já farta da conversa de "calimeros", que nunca têm culpa de nada e a culpa é sempre dos outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-29 18:57:34
esse aumento do IRS podes agradecer ao teu guru, o "engenheiro" socrates
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-29 19:40:51

As opiniões sobre para onde o dinheiro de cada um (o produto do seu esforço) deve ir, devem ser dos próprios. As pessoas não vivem a sua vida limitada para serem escravos das opiniões de terceiros.

Não se trata de simples opinião, mas de valores que podem ser perfilhados por poucos ou muitos cidadãos; concordo quando defendes que a adesão a valores ou associações deve ser livre para não ser ilegal; penso isso, e mesmo ser obrigação da sociedade enquanto politicamente organizada, defender o direito dos indivíduos a livremente se associarem, livremente estarem associados, livremente saírem das associações a que renunciem. Ninguém livre deve escravizar o seu pensamento e vontade a terceiros, e manter-se livre com ou sem as alianças que entender e a que adira, e pelas razões por que o faça. Qualquer cidadão, nas condições que a Constituição defina, pode ser eleito para governar. O que não é obedecer à vontade d'outrem, nem de satisfazer interesses particulares, ou monopolistas. E sim servir o interesse geral e o desenvolvimento dos cidadãos. Não é servi-los, dar-lhes exemplo de injustiça e abandono em relação a concidadãos ilustres caídos em situação de necessidade. Se governasse e não conseguisse obviar a esse tipo de injustiça, demitia-me, não seria palhaço.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-29 22:03:35
esse aumento do IRS podes agradecer ao teu guru, o "engenheiro" socrates

Faço já aqui a minha declaração: Se o Seguro for o candidato do PS, desejo que ganhe o PSD/CDS.
Por um lado, evita que a borrada seja ainda maior. Por outro, vão ficar mais 4 aninhos no Governo, e os calimeros chorões como o Neo Liberal e o Incognitus, vão FINALMENTE ver os resultados da política dos dois partidos.

DEPOIS já não podem culpar o Sócrates nem todos os Governos que os antecederam.
Vai ser giro ver os comentários  :D Vão culpar o Sócrates e o Guterres durante quanto mais tempo?  :D
CHORÕES!!!  :D :D :D 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-29 22:13:17
sem aumentos de impostos como eh que portugal pagaria as dividas do socrates, as PPPs, as swaps, os aumentos aos FPs em vesperas de eleicoes ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-29 22:23:09

As opiniões sobre para onde o dinheiro de cada um (o produto do seu esforço) deve ir, devem ser dos próprios. As pessoas não vivem a sua vida limitada para serem escravos das opiniões de terceiros.

Não se trata de simples opinião, mas de valores que podem ser perfilhados por poucos ou muitos cidadãos; concordo quando defendes que a adesão a valores ou associações deve ser livre para não ser ilegal; penso isso, e mesmo ser obrigação da sociedade enquanto politicamente organizada, defender o direito dos indivíduos a livremente se associarem, livremente estarem associados, livremente saírem das associações a que renunciem. Ninguém livre deve escravizar o seu pensamento e vontade a terceiros, e manter-se livre com ou sem as alianças que entender e a que adira, e pelas razões por que o faça. Qualquer cidadão, nas condições que a Constituição defina, pode ser eleito para governar. O que não é obedecer à vontade d'outrem, nem de satisfazer interesses particulares, ou monopolistas. E sim servir o interesse geral e o desenvolvimento dos cidadãos. Não é servi-los, dar-lhes exemplo de injustiça e abandono em relação a concidadãos ilustres caídos em situação de necessidade. Se governasse e não conseguisse obviar a esse tipo de injustiça, demitia-me, não seria palhaço.

Resumindo, se governasses e não conseguisses corromper o sistema para tirar a todos e dar a quem achas que merece, demitias-te, não querias ser palhaço.

No fundo parece-me que a coisa já funciona assim. Quando não conseguem encher os bolsos de quem acham que merece, demitem-se.

Não julgo que estejas a defender uma mudança grande, portanto. Apenas achas que são bolsos diferentes, os que devem ser cheios.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-29 22:34:22
De facto, a  mudança que defendo é pequena, mas notável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-29 22:34:50
quando uma pessoa nao percebe nada dos assuntos nada eh impossivel, eh como voltar a ser crianca

talvez ate de para escrever um poema
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-29 22:37:52
De facto, a  mudança que defendo é pequena, mas notável.

Sim, basicamente é roubar na mesma, mas para aqueles que merecem (na tua opinião), em vez de para aqueles que merecem (na opinião de quem rouba agora)

 :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-29 22:43:11
Mente brilhante!

:)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 12:49:25
sem aumentos de impostos como eh que portugal pagaria as dividas do socrates, as PPPs, as swaps, os aumentos aos FPs em vesperas de eleicoes ?

Qdo este Governo foi para o poder eu defendi que era igual a ir para lá um "macaco" fazer cortes cegos. É que não há qualquer estratégia visível, os cortes são feitos apenas e só para diminuir o défice, sem critério, e sem pensar no futuro do país...(na educação em particular - Bolsas dos "cientistas", etc.)

Mas já que o Neo Liberal é uma mente iluminada, com estes cortes todos,  explique lá como é que Portugal vai "crescer" e criar postos de trabalho :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-30 13:38:07
sem aumentos de impostos como eh que portugal pagaria as dividas do socrates, as PPPs, as swaps, os aumentos aos FPs em vesperas de eleicoes ?

Qdo este Governo foi para o poder eu defendi que era igual a ir para lá um "macaco" fazer cortes cegos. É que não há qualquer estratégia visível, os cortes são feitos apenas e só para diminuir o défice, sem critério, e sem pensar no futuro do país...(na educação em particular - Bolsas dos "cientistas", etc.)

Mas já que o Neo Liberal é uma mente iluminada, com estes cortes todos,  explique lá como é que Portugal vai "crescer" e criar postos de trabalho :D

Portanto é melhor um governo:
* Que não faça cortes;
* E que por cúmulo, até tenha gerado a situação que requer os cortes.

 :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-30 14:03:35
O tote acha que quem contraiu a divida toda e faliu o pais estava a fazer o que esta certo e que a culpa da crise eh dos malfeitores que agora tem de aumentar os impostos para a pagar. Faz todo o sentido, hehe.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 14:29:46
Vcs não têm análises minimamente racionais nem isentas.
Reduzem TUDO ao Sócrates... é incrível  :D

Quando eu digo que para fazer estes cortes é melhor ter um "macaco" no Governo, o incognitus contrapõe dizendo que eu não quero que se façam cortes - Mas por eu dizer que não quero cortes cegos significa que não quero cortes?? Lê bem o que eu escrevo Incognitus. Eu quero cortes INTELIGENTES, que façam sentido e que pensem no futuro do país.

Chega a ser vexaminosa a interpretação das minhas palavras.

E os impostos deste Governo que não atingem os mais ricos?  É tudo normal? Atacar pensionistas... pensões miseráveis?

E quanto à redução do défice para 2015?? Vais responder de novo "a culpa é do Sócrates"? Vá respondam lá como é que se vai fazer em 2015!!  Como vamos começar a crescer e a criar postos de trabalho?



Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 14:36:04
Análise do Incognitus e Neo Liberal :

Pergunta: Deputados "corruptos"? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: PPP's? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Jobs for the boys? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Contas públicas? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Criação de emprego? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Crescimento do PIB? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?


E assim vai a análise altamente racional destes ilustres participantes do fórum  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-30 14:37:54
Análise do Incognitus e Neo Liberal :

Pergunta: Deputados "corruptos"? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: PPP's? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Jobs for the boys? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Contas públicas? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Criação de emprego? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Crescimento do PIB? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?


E assim vai a análise altamente racional destes ilustres participantes do fórum  :D

Nem por isso. O que eu digo é que a situação actual foi gerada pelos governos anteriores e que este governo o que tem feito é consertá-la. Só isso.

Sobre corrupção e afins, o sistema é intrinsecamente corrupto, irá ser corrupto seja quem for que o governa. A própria razão de estar nos partidos é aceder a tachos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-30 15:46:19
Ou seja, em tese: «Tomar partido é ser corrupto.»!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 17:50:21
Análise do Incognitus e Neo Liberal :

Pergunta: Deputados "corruptos"? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: PPP's? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Jobs for the boys? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Contas públicas? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Criação de emprego? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Crescimento do PIB? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?


E assim vai a análise altamente racional destes ilustres participantes do fórum  :D

Nem por isso. O que eu digo é que a situação actual foi gerada pelos governos anteriores e que este governo o que tem feito é consertá-la. Só isso.

Sobre corrupção e afins, o sistema é intrinsecamente corrupto, irá ser corrupto seja quem for que o governa. A própria razão de estar nos partidos é aceder a tachos.

A tua teoria de que é normal o PSD e CDS serem mais "corruptos" já caiu? Mudas de ideias facilmente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-30 18:08:07
Análise do Incognitus e Neo Liberal :

Pergunta: Deputados "corruptos"? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: PPP's? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Jobs for the boys? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Contas públicas? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Criação de emprego? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Crescimento do PIB? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?


E assim vai a análise altamente racional destes ilustres participantes do fórum  :D

as comparacoes entre os 2 periodos sao como dizer que se vive melhor qd se gasta o dinheiro emprestado do que qd se paga o dinheiro emprestado, um pouco parvo nao achas ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 18:17:13
Análise do Incognitus e Neo Liberal :

Pergunta: Deputados "corruptos"? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: PPP's? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Jobs for the boys? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Contas públicas? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Criação de emprego? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Crescimento do PIB? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?


E assim vai a análise altamente racional destes ilustres participantes do fórum  :D

as comparacoes entre os 2 periodos sao como dizer que se vive melhor qd se gasta o dinheiro emprestado do que qd se paga o dinheiro emprestado, um pouco parvo nao achas ?

Portanto, com o Sócrates o dinheiro era todo emprestado e agora já não se pede dinheiro emprestado? 
O que seria da Suiça sem o Neo Liberal  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-30 18:24:08
Análise do Incognitus e Neo Liberal :

Pergunta: Deputados "corruptos"? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: PPP's? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Jobs for the boys? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Contas públicas? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Criação de emprego? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Crescimento do PIB? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?


E assim vai a análise altamente racional destes ilustres participantes do fórum  :D

as comparacoes entre os 2 periodos sao como dizer que se vive melhor qd se gasta o dinheiro emprestado do que qd se paga o dinheiro emprestado, um pouco parvo nao achas ?

Portanto, com o Sócrates o dinheiro era todo emprestado e agora já não se pede dinheiro emprestado? 
O que seria da Suiça sem o Neo Liberal  :D

agora pede-se emprestado mas os emprestimos estao associados a condicoes de austeridade, isto porque a alternativa era ninguem emprestar. as condicoes tem por objectivo a viabilidade do pais enquanto devedor e se essas condicoes agora existem foi porque o socrates pediu tanto emprestado que as tornou necessarias aos olhos dos credores.

isto sao coisas tao basicas que estou na duvida se realmente nao as entendes ou se finges
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 19:04:01
Análise do Incognitus e Neo Liberal :

Pergunta: Deputados "corruptos"? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: PPP's? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Jobs for the boys? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Contas públicas? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Criação de emprego? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?
Pergunta: Crescimento do PIB? Resposta: E no tempo do Sócrates como era?


E assim vai a análise altamente racional destes ilustres participantes do fórum  :D

as comparacoes entre os 2 periodos sao como dizer que se vive melhor qd se gasta o dinheiro emprestado do que qd se paga o dinheiro emprestado, um pouco parvo nao achas ?

Portanto, com o Sócrates o dinheiro era todo emprestado e agora já não se pede dinheiro emprestado? 
O que seria da Suiça sem o Neo Liberal  :D

agora pede-se emprestado mas os emprestimos estao associados a condicoes de austeridade, isto porque a alternativa era ninguem emprestar. as condicoes tem por objectivo a viabilidade do pais enquanto credor e se essas condicoes agora existem foi porque o socrates pediu tanto emprestado que as tornou necessarias aos olhos dos credores.

isto sao coisas tao basicas que estou na duvida se realmente nao as entendes ou se finges


Portanto, HOJE pede-se emprestado por causa do Sócrates, e ANTES do Sócrates, pedia-se emprestado...porque??
Eu sei que o Neo Liberal ainda vai descobrir que sempre se pediu dinheiro emprestado, sempre se pagou o dinheiro emprestado, e sempre se irá pedir e pagar dinheiro emprestado, e como tal a sua afirmação "vive melhor qd se gasta o dinheiro emprestado do que qd se paga o dinheiro emprestado", realmente, é mesmo "um pouco parva"  :D

Mas qdo este Governo ganhou as eleições disse que em 2012 era o ano reviravolta, depois 2013.... agora, alguém sabe quando é? Pois...agora já nem dizem nada, para não ficar mal. É governar à vista. Vão ouvindo o Rui Rio e tal...vão à bruxa, lançam uns búzios e... voilá!! Já não vamos sozinhos para o mercado da dívida, e vamos ter um "plano cautelar supletivo" da UE  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-30 19:09:05
nao pa, hoje em dia pede-se emprestado COM CONDICOES DE AUSTERIDADE ASSOCIADAS devido ao socrates

pareces meio tapinho... so pode ser aldrabice e ma-fe, vou desistir de trocar mensagens contigo pois tenho mais que fazer que alimentar jogos com psicopatas do PS
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 19:48:46
nao pa, hoje em dia pede-se emprestado COM CONDICOES DE AUSTERIDADE ASSOCIADAS devido ao socrates

pareces meio tapinho... so pode ser aldrabice e ma-fe, vou desistir de trocar mensagens contigo pois tenho mais que fazer que alimentar jogos com psicopatas do PS

Quanto é que pagávamos de juros antes de entrar da CEE/UE? Talvez fosse um bocadinho mais do se paga agora e com o Sócrates  :-\
Talvez a culpa seja do país no geral que pensava que o dinheiro baratinho era para sempre. Talvez alguém pensasse que pagávamos MENOS juros porque a nossa economia era altamente próspera e não pelo simples fato de termos entrado para a UE!!! QUE ILUSÂO  :D :D :D
Um dia vai chegar à conclusão que o Sócrates cometeu alguns erros, mas está muito longe de ser o maior culpado.

Mas voltando, e os deputados do PS/PSD/CDS (larguíssima maioria dos PSD/CDS) em conflito de interesses?? Ah já sei.... a culpa e do Sócrates  :D

E deixe lá de ser calimero! Sempre chorar, a chorar!   :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-30 20:11:23
O tote não compreende porque não quer compreender.

Mas a realidade é bastante simples.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 21:18:53
O tote não compreende porque não quer compreender.

Mas a realidade é bastante simples.

A realidade é que os governos anteriores eram todos maus, e o atual é composto por menos maus, correto?
Este Governo de "menos maus" vai dar a volta ao país, equilibrar as contas públicas, criar emprego, melhorar o sistema educativo e o sistema de saúde.
Isto é o que se tem de exigir a este Governo, tal como se fez a todos os outros.
Eu vou esperar que se cumpra isto tudo..... mas fora de Portugal  :D

Agora a sério, vcs cometem um grave erro desde que frequento o fórum. As contas públicas não podem ser um fim em si mesmo, pois contas públicas não melhoram a vida de ninguém, que em última instância é o objetivo do estado - melhorar a vida das pessoas. O que melhora a vida das pessoas, são as boas opções políticas que podem ser possíveis pelo fato de termos "boas contas públicas".
Este governo está a tentar que as contas públicas fiquem em ordem, mas por outro lado está a cortar com bases estruturantes no nosso sistema democrático, e sinceramente, acho que a coisa não vai acabar bem. É como se quisessem mudar a MENTALIDADE do povo (empresários) português por decreto - Isto não existe.
Não me parece que depois de termos as contas públicas em ordem, haverá condições para que a economia melhore sem que as contas públicas disparem de novo. Aliás, não sou eu que penso assim, há mta gente a pensar assim, pois a economia portuguesa, basicamente depende do ESTADO.

A realidade é bastante simples, é verdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-30 21:31:38
O tote não compreende porque não quer compreender.

Mas a realidade é bastante simples.

A realidade é que os governos anteriores eram todos maus, e o atual é composto por menos maus, correto?
Este Governo de "menos maus" vai dar a volta ao país, equilibrar as contas públicas, criar emprego, melhorar o sistema educativo e o sistema de saúde.
Isto é o que se tem de exigir a este Governo, tal como se fez a todos os outros.
Eu vou esperar que se cumpra isto tudo..... mas fora de Portugal  :D

Agora a sério, vcs cometem um grave erro desde que frequento o fórum. As contas públicas não podem ser um fim em si mesmo, pois contas públicas não melhoram a vida de ninguém, que em última instância é o objetivo do estado - melhorar a vida das pessoas. O que melhora a vida das pessoas, são as boas opções políticas que podem ser possíveis pelo fato de termos "boas contas públicas".
Este governo está a tentar que as contas públicas fiquem em ordem, mas por outro lado está a cortar com bases estruturantes no nosso sistema democrático, e sinceramente, acho que a coisa não vai acabar bem. É como se quisessem mudar a MENTALIDADE do povo (empresários) português por decreto - Isto não existe.
Não me parece que depois de termos as contas públicas em ordem, haverá condições para que a economia melhore sem que as contas públicas disparem de novo. Aliás, não sou eu que penso assim, há mta gente a pensar assim, pois a economia portuguesa, basicamente depende do ESTADO.

A realidade é bastante simples, é verdade.

As boas contas públicas são a base, da mesma forma que é uma base para uma empresa ou uma família terem as contas equilibradas, mas não o objectivo último em si.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 21:53:30
O tote não compreende porque não quer compreender.

Mas a realidade é bastante simples.

A realidade é que os governos anteriores eram todos maus, e o atual é composto por menos maus, correto?
Este Governo de "menos maus" vai dar a volta ao país, equilibrar as contas públicas, criar emprego, melhorar o sistema educativo e o sistema de saúde.
Isto é o que se tem de exigir a este Governo, tal como se fez a todos os outros.
Eu vou esperar que se cumpra isto tudo..... mas fora de Portugal  :D

Agora a sério, vcs cometem um grave erro desde que frequento o fórum. As contas públicas não podem ser um fim em si mesmo, pois contas públicas não melhoram a vida de ninguém, que em última instância é o objetivo do estado - melhorar a vida das pessoas. O que melhora a vida das pessoas, são as boas opções políticas que podem ser possíveis pelo fato de termos "boas contas públicas".
Este governo está a tentar que as contas públicas fiquem em ordem, mas por outro lado está a cortar com bases estruturantes no nosso sistema democrático, e sinceramente, acho que a coisa não vai acabar bem. É como se quisessem mudar a MENTALIDADE do povo (empresários) português por decreto - Isto não existe.
Não me parece que depois de termos as contas públicas em ordem, haverá condições para que a economia melhore sem que as contas públicas disparem de novo. Aliás, não sou eu que penso assim, há mta gente a pensar assim, pois a economia portuguesa, basicamente depende do ESTADO.

A realidade é bastante simples, é verdade.

As boas contas públicas são a base, da mesma forma que é uma base para uma empresa ou uma família terem as contas equilibradas, mas não o objectivo último em si.

Continuas sem perceber.
Mesmo que este Governo consiga equilibrar as contas públicas, o que vai acontecer no final depois do trabalho feito, é que vão olhar para o lado e ver um país cheio de desempregados jovens e não tão jovens, pensionistas a passar fome, basicamente o país irá estar muito mais pobre. Eventualmente, uma classe média moribunda.
E como é que se vai recuperar disto?? É preciso DINHEIRO para por a economica a mexer....terá de ser o estado a injetar dinheiro, novamente. Ou será que vão ser os empresários a fazê-lo? Caso não saibas, há pelo mundo apostas muito mais interessantes do que Portugal, e os empresários sabem disso (especialmente na ásia) E com o nível de imposto que há em Portugal ninguém vai apostar aqui - mas se diminuem os impostos lá se vão as contas públicas de novo.

Mas estás no teu direito de querer contas públicas em ordem. MAS CUIDADO se depois não teremos um país de miseráveis, um pouco como os pobrezinhos que não comem bem, não se vestem bem, não têm educação nem onde cair mortos.... mas não devem nada a ninguém (isto faz lembrar qq coisa..)
Parece-me pouco ambicioso para qualquer país soberano.

Se me disseres como é que se vai recuperar a economia quando as contas públicas estiverem em ordem e o país socialmente na miséria... isso é que seria interessante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-30 21:59:35
Esse estado do país era inevitável após o que ocorreu antes (um país baseado no crescimento da dívida, pública e privada).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-30 22:21:14
Esse estado do país era inevitável após o que ocorreu antes (um país baseado no crescimento da dívida, pública e privada).

E como é que vamos erguer o país das cinzas?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-30 22:22:23
Por certo, o tote tem razão em que o ponto útil a discutir é que espécie de país, que forma de economia e sociedade vamos formar assim que ultrapassarmos a estrita governação pelos credores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-30 22:35:14
Por certo, o tote tem razão em que o ponto útil a discutir é que espécie de país, que forma de economia e sociedade vamos formar assim que ultrapassarmos a estrita governação pelos credores.

uma pessoa como o tote, que nao percebeu ainda os erros do passado, nao estara em condicoes para ter tal discussao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-30 23:44:19
Esse estado do país era inevitável após o que ocorreu antes (um país baseado no crescimento da dívida, pública e privada).

E como é que vamos erguer o país das cinzas?

Os países capitalistas precisam essencialmente que ninguém se meta à frente (se bem que em Portugal, "meter-se à frente" é comum).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-01-31 00:06:14
Esse estado do país era inevitável após o que ocorreu antes (um país baseado no crescimento da dívida, pública e privada).

E como é que vamos erguer o país das cinzas?

Os países capitalistas precisam essencialmente que ninguém se meta à frente (se bem que em Portugal, "meter-se à frente" é comum).

quer-me parecer que o problema é mais complicado

nota-se um certo esgotamento no modelo de crescimento dos paises capitalistas ocidentais

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 00:15:02
Isso também acontece porque o nosso nível de vida é muito elevado para o que produzimos. Pode demorar algum tempo até esse efeito desaparecer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-31 00:57:04
Isso também acontece porque o nosso nível de vida é muito elevado para o que produzimos. Pode demorar algum tempo até esse efeito desaparecer.

Vais dizer à geração dos 20's e 30´s "epá, desculpem lá, mas tiveram azar. Vão ter de esperar uma década"

Tenho a certeza que ELES vão ENTENDER  :D :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 02:53:55
Isso também acontece porque o nosso nível de vida é muito elevado para o que produzimos. Pode demorar algum tempo até esse efeito desaparecer.

Vais dizer à geração dos 20's e 30´s "epá, desculpem lá, mas tiveram azar. Vão ter de esperar uma década"

Tenho a certeza que ELES vão ENTENDER  :D :D :D :D

Bem, não importa muito se as pessoas compreendem ou não pois isso não muda muito o que acontece (a menos que decida tudo andar aos tiros). A esmagadora maioria também não compreende o que se está a passar e de que forma foi inevitável isto acontecer. Daí que a demagogia de esquerda venda tão bem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-31 13:07:49
Isso também acontece porque o nosso nível de vida é muito elevado para o que produzimos. Pode demorar algum tempo até esse efeito desaparecer.

Vais dizer à geração dos 20's e 30´s "epá, desculpem lá, mas tiveram azar. Vão ter de esperar uma década"

Tenho a certeza que ELES vão ENTENDER  :D :D :D :D

Bem, não importa muito se as pessoas compreendem ou não pois isso não muda muito o que acontece (a menos que decida tudo andar aos tiros). A esmagadora maioria também não compreende o que se está a passar e de que forma foi inevitável isto acontecer. Daí que a demagogia de esquerda venda tão bem.

A "esmagadora maioria não compreende" porque estamos assim, e "não importa muito se as pessoas compreendem"?
Portanto, não importa nada que a  vida de milhões de pessoas esteja "suspensa" por não se sabe quantos anos.... as pessoas tb começam a "suspender" os investimentos, renda da casa, comprar casa, carro... fica tudo a hibernar.
Tens alguma dificuldade em perceber que vivemos em democracia. Talvez o problema seja esse. Já lá vai o tempo em que uma "elite" decidia o que era bom e mau para o povo.




Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 13:30:54
A ideologia que defende que tem que ser uma elite a decidir pelo povo é a tua, não a minha ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-31 13:41:42
os desejos do povo nao interessam, nao podemos andar a roubar os outros povos pois nao temos capacidade militar para isso

eu dou um exemplo para ajudar o tote a entender: eh como com a tua empregada das favelas, ela bem queria que tu lhe pagasses mais do que o salario de miseria que lhe das e que ela acha tao injusto mas como nao te pode forcar a nada acaba por nao interessar o que ela quer ou deixa de querer, ela acaba por aceitar e calar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-31 13:57:02
usando a ideia do tote de estarmos em democracia proponho um referendo para acabar com a indecencia da falta de dinheiro :

"deseja aumentar o pib per capita portugues para 100 mil euros anuais ?"

esta pergunta passa no TC de certeza
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-01-31 14:04:26
O Inc tem uma visão da economia que advém das ciencias cláasicas. Na física a realidade existe independentemente do observador (na mecânica quantica parece que já é mais subtil), e os humanos é que tem de se adaptar às leis da física e não esperar que elas mudem de acordo com seus desejos (para permitir alguém levitar ou dara saltos de 50m). Da mesma forma na visão do Inc a economia tem uma mecânica propria inexorável e também os humanos é que se tem de adaptar, e não esperar que a máquina, regulada por leis da oferta - procura, consumo -produção tão rigidas como a lei da gravidade,altere o seu funcionamento de acordo com desejos de consumo ou aspirações de conforto. Na visão do Inc não recomhecer isso e não aceitar a realidade inexorável só pode levar ao desastre ou na melhor das hipoteses reduzir a eficiencia (tal como alguem que se atira de um vigesimo andar a pensar que poder da mente o pode levar a contrariar a gravidade e levitar).

A ignorância que  Inc fala é a mesma que tinham os povos primitivos que não conheciam as leis da natureza e atribuiam uma trovoada, inundação etc a manifestações divinas para castigar os humanos. Não sabiam que por mais preces ou sacificiios que fizessem nada ia mudar a curso da natureza. Na economia do Inc o desconhecimento dessas leis rigidas que regulam consumo e produção, é a ignorância que leva as pessoas a pensar que  atitudes de boa vontade ou protestos ou imprecações, ou negação vai alterar o inexorabilidade. Tal como no caso das trovoadas as rezas modernas dos ignorantes em economia não vão ter resultado nenhum.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-31 14:07:20
zenith, entao como eh que se faz para forcar os alemaes a darem-nos de mamar ? eles dizem que nao querem e que temos de viver dentro do que produzimos, que cena chata...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-01-31 14:22:51
Da mesma forma que uma vez ouvi um agricultor ganês falando sobre as barreiras alfandegárias europeias: "A Europa tem de escolher. Ou importa os nossos produtos, ou importa-nos a nós" :D

Assim como já existe a redistribuição de riqueza, para garantir a paz social e para garantir que quem tem mais não é assaltado pelos que têm menos (e que normalmente têm a vantagem de ser em maior número).

Da mesma maneira, os povos do sul da Europa, caso não tenham cá condições, irão "invadir" o norte através de grandes migrações (o que já está a acontecer), "roubando" empregos e provocando desequilíbrios sociais que eu não sei se os povos do norte da Europa quererão.

Não quer dizer que concorde, e sei que vos faz confusão, mas é assim que as coisas são com os comportamentos humanos (nem sempre racionais). É inevitável, se por cá não houver condições nem perspectivas de futuro melhor, os cá de baixo irão ocupar espaço aos de lá de cima. Pelo roubo e pilhagem (à escala micro) ou pela migração (à escala macro).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 14:24:08
O Inc tem uma visão da economia que advém das ciencias cláasicas. Na física a realidade existe independentemente do observador (na mecânica quantica parece que já é mais subtil), e os humanos é que tem de se adaptar às leis da física e não esperar que elas mudem de acordo com seus desejos (para permitir alguém levitar ou dara saltos de 50m). Da mesma forma na visão do Inc a economia tem uma mecânica propria inexorável e também os humanos é que se tem de adaptar, e não esperar que a máquina, regulada por leis da oferta - procura, consumo -produção tão rigidas como a lei da gravidade,altere o seu funcionamento de acordo com desejos de consumo ou aspirações de conforto. Na visão do Inc não recomhecer isso e não aceitar a realidade inexorável só pode levar ao desastre ou na melhor das hipoteses reduzir a eficiencia (tal como alguem que se atira de um vigesimo andar a pensar que poder da mente o pode levar a contrariar a gravidade e levitar).

A ignorância que  Inc fala é a mesma que tinham os povos primitivos que não conheciam as leis da natureza e atribuiam uma trovoada, inundação etc a manifestações divinas para castigar os humanos. Não sabiam que por mais preces ou sacificiios que fizessem nada ia mudar a curso da natureza. Na economia do Inc o desconhecimento dessas leis rigidas que regulam consumo e produção, é a ignorância que leva as pessoas a pensar que  atitudes de boa vontade ou protestos ou imprecações, ou negação vai alterar o inexorabilidade. Tal como no caso das trovoadas as rezas modernas dos ignorantes em economia não vão ter resultado nenhum.

Não tem nada a ver com isso, Zenith. Esta "realidade" resulta apenas de 2 factos:
1) A escravatura não é aceite neste momento;
2) As pessoas não estão dispostas a produzir para os outros sem obter nada dos outros (para lá de determinado ponto).

Muitas coisas podem ser mudadas pela lei dos homens incluindo isso da escravatura e da liberdade de decidir ou não produzir para os outros sob uma qualquer ameaça, mas tal tem consequências tremendas incluindo quebras notáveis da produção.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 14:27:43
Da mesma forma que uma vez ouvi um agricultor ganês falando sobre as barreiras alfandegárias europeias: "A Europa tem de escolher. Ou importa os nossos produtos, ou importa-nos a nós" :D

Assim como já existe a redistribuição de riqueza, para garantir a paz social e para garantir que quem tem mais não é assaltado pelos que têm menos (e que normalmente têm a vantagem de ser em maior número).

Da mesma maneira, os povos do sul da Europa, caso não tenham cá condições, irão "invadir" o norte através de grandes migrações (o que já está a acontecer), "roubando" empregos e provocando desequilíbrios sociais que eu não sei se os povos do norte da Europa quererão.

Não quer dizer que concorde, e sei que vos faz confusão, mas é assim que as coisas são com os comportamentos humanos (nem sempre racionais). É inevitável, se por cá não houver condições nem perspectivas de futuro melhor, os cá de baixo irão ocupar espaço aos de lá de cima. Pelo roubo e pilhagem (à escala micro) ou pela migração (à escala macro).

Vão, se os deixarem entrar.

Mas sobre o Ganês existe ainda outro problema. Pode não existir qualquer resistência a importar o que produzem, mas o que produzem ter um valor extremamente baixo devido à baixa produtividade versus alternativas mecanizadas/mais avançadas. Imagina que um agricultor produz 1000kg de uma coisa qualquer, mas essa coisa no mercado só vale 0.10 EUR/kg. Esse agricultor vai ter no máximo um rendimento de 100 EUR, mesmo que não exista resistência a comprar-lhe o produto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-01-31 14:32:22
Bom, eu não concebo um mundo onde o capital flui livremente (e bem, diga-se) e as pessoas não. Sobretudo num mundo com conceitos como a UE e espaço Shengen, fechar fronteiras é uma completa aberração (basicamente, uma declaração de guerra encapotada entre nações).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 14:49:02
Sim, será mais livre agora, mas existem sempre barreiras linguísticas e culturais. Isto dentro da UE. Porque de fora para dentro da UE a circulação já nem seria livre.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-31 15:55:40
Isso também acontece porque o nosso nível de vida é muito elevado para o que produzimos. Pode demorar algum tempo até esse efeito desaparecer.

Vais dizer à geração dos 20's e 30´s "epá, desculpem lá, mas tiveram azar. Vão ter de esperar uma década"

Tenho a certeza que ELES vão ENTENDER  :D :D :D :D

Bem, não importa muito se as pessoas compreendem ou não pois isso não muda muito o que acontece (a menos que decida tudo andar aos tiros). A esmagadora maioria também não compreende o que se está a passar e de que forma foi inevitável isto acontecer. Daí que a demagogia de esquerda venda tão bem.

Incognitus, acorde ...
Acha que as verdades são imutáveis?
Acha que só há uma alternativa? Tipo Passos Coelho dixit

Temos mesmo muita pena, mas não estamos na sociedade de Salazar ou Pinochet com contas certinhas e o povo descalço. Lamento

ps- olhe que isso dos tiros...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 16:02:59
Isso também acontece porque o nosso nível de vida é muito elevado para o que produzimos. Pode demorar algum tempo até esse efeito desaparecer.

Vais dizer à geração dos 20's e 30´s "epá, desculpem lá, mas tiveram azar. Vão ter de esperar uma década"

Tenho a certeza que ELES vão ENTENDER  :D :D :D :D

Bem, não importa muito se as pessoas compreendem ou não pois isso não muda muito o que acontece (a menos que decida tudo andar aos tiros). A esmagadora maioria também não compreende o que se está a passar e de que forma foi inevitável isto acontecer. Daí que a demagogia de esquerda venda tão bem.

Incognitus, acorde ...
Acha que as verdades são imutáveis?
Acha que só há uma alternativa? Tipo Passos Coelho dixit

Temos mesmo muita pena, mas não estamos na sociedade de Salazar ou Pinochet com contas certinhas e o povo descalço. Lamento

ps- olhe que isso dos tiros...

Nesta situação existem alternativas como sair do Euro, incumprir, etc, mas nenhuma delas evita aquilo que desejas evitar: a austeridade. Isto porque a austeridade é apenas o corrigir do consumo para se adaptar à nossa produção, e se não nos emprestam dinheiro a um ritmo mais elevado seja qual for a alternativa, então não há forma de a evitar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-31 16:09:29
Federalismo, outra politica europeia, perceção da europa como um todo, governantes sem politicas neoliberais, REGULACAO forte de mercados, tratar dos offshores, etc etc
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-31 16:11:22
Federalismo, outra politica europeia, perceção da europa como um todo, governantes sem politicas neoliberais, REGULACAO forte de mercados, tratar dos offshores, etc etc

federalismo? outra politica europeia? os alemaes nao querem pa, e nao depende de nos

tudo conversa fiada da treta, dai que o hollande tenha dado o dito por nao dito

de notar que "federalismo" eh apenas um eufemismo para chular os alemaes e continuar a viver acima das nossa possibilidades, acho piada que as pessoas nao tenham vergonha pois eu teria vergonha de pretender viver as custas dos outros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-31 16:23:05
O Inc tem uma visão da economia que advém das ciencias cláasicas. Na física a realidade existe independentemente do observador (na mecânica quantica parece que já é mais subtil), e os humanos é que tem de se adaptar às leis da física e não esperar que elas mudem de acordo com seus desejos (para permitir alguém levitar ou dara saltos de 50m). Da mesma forma na visão do Inc a economia tem uma mecânica propria inexorável e também os humanos é que se tem de adaptar, e não esperar que a máquina, regulada por leis da oferta - procura, consumo -produção tão rigidas como a lei da gravidade,altere o seu funcionamento de acordo com desejos de consumo ou aspirações de conforto. Na visão do Inc não recomhecer isso e não aceitar a realidade inexorável só pode levar ao desastre ou na melhor das hipoteses reduzir a eficiencia (tal como alguem que se atira de um vigesimo andar a pensar que poder da mente o pode levar a contrariar a gravidade e levitar).

A ignorância que  Inc fala é a mesma que tinham os povos primitivos que não conheciam as leis da natureza e atribuiam uma trovoada, inundação etc a manifestações divinas para castigar os humanos. Não sabiam que por mais preces ou sacificiios que fizessem nada ia mudar a curso da natureza. Na economia do Inc o desconhecimento dessas leis rigidas que regulam consumo e produção, é a ignorância que leva as pessoas a pensar que  atitudes de boa vontade ou protestos ou imprecações, ou negação vai alterar o inexorabilidade. Tal como no caso das trovoadas as rezas modernas dos ignorantes em economia não vão ter resultado nenhum.


Não sei bem se o Zenith expõe esta teoria que imputa ao Incognitus com sinceridade ou ironia. Eu, por mim, tendo a convir que a economia funciona com leis, não direi invioláveis como são as da natureza (embora manipuláveis, mesmo, forçosamente, obedecendo-lhes), mas cuja inobservância tende a ser sancionada por disfuncionamentos graves e prejudiciais. Isso não iguala a economia à física, mas assemelha-a à lógica, que é o que me parece a economia ser: uma disciplina lógica do comportamento racional. Agora, o que estou inclinado a crer é que o Incognitus tem consciência que a economia é uma ciência social e a prova de a política não lhe ser neutra está neste pensamento que expressa o receio alternativo à falta de direcção política:

Citar
Bem, não importa muito se as pessoas compreendem ou não pois isso não muda muito o que acontece (a menos que decida tudo andar aos tiros). A esmagadora maioria também não compreende o que se está a passar e de que forma foi inevitável isto acontecer. Daí que a demagogia de esquerda venda tão bem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 16:23:23
Federalismo, outra politica europeia, perceção da europa como um todo, governantes sem politicas neoliberais, REGULACAO forte de mercados, tratar dos offshores, etc etc

Bem, os outros enviarem voluntariamente dinheiro não é uma opção ou alternativa tua. E federalismo que implique mandarem magotes de dinheiro é altamente improvável de qualquer forma.

(regulação forte dos mercados não alteraria nada, quem tem o dinheiro continuaria a não o mandar; tratar dos offshores é impossível, não mandas neles)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-31 17:45:31
Eu acho deliciosa esta visão das coisas pela malta do Governo e os seus acólitos .... "só nos resta empobrecer".
É que é algo tão vazio de esperança, com tão pouca ambição, sem alma, é coisa de gente sem ideias.... que só me faz lembrar a tal história do "macaco" a liderar o Governo - Faria exatamente o mesmo que eles estão a fazer.

E tenho a certeza que praticamente todos os Governos que já tivemos, se lhes dissessem que apenas teriam de ser preocupar com o défice, teriam tido ótima nota - pois era simples, bastava colocar o macaquinho a fazer cortes. O PROBLEMA é que GOVERNAR é muito mais do que isso. Implica criar riqueza no país, criar emprego, melhorar o bem-estar.

Este Governo está a ser avaliado pelo "fator" défice....e os outros? Quando é que vcs vão começar a avaliar ESTE Governo pela incompetência em criar riqueza em criar emprego??? Daqui a 10 anos????

Eram tão exigentes, e agora são uns... bonacheirões.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 18:00:10
Eu acho deliciosa esta visão das coisas pela malta do Governo e os seus acólitos .... "só nos resta empobrecer".
É que é algo tão vazio de esperança, com tão pouca ambição, sem alma, é coisa de gente sem ideias.... que só me faz lembrar a tal história do "macaco" a liderar o Governo - Faria exatamente o mesmo que eles estão a fazer.

E tenho a certeza que praticamente todos os Governos que já tivemos, se lhes dissessem que apenas teriam de ser preocupar com o défice, teriam tido ótima nota - pois era simples, bastava colocar o macaquinho a fazer cortes. O PROBLEMA é que GOVERNAR é muito mais do que isso. Implica criar riqueza no país, criar emprego, melhorar o bem-estar.

Este Governo está a ser avaliado pelo "fator" défice....e os outros? Quando é que vcs vão começar a avaliar ESTE Governo pela incompetência em criar riqueza em criar emprego??? Daqui a 10 anos? ???

Eram tão exigentes, e agora são uns... bonacheirões.

Inicialmente não existia outra hipótese. O problema era um desequilíbrio externo, e a forma rápida de o resolver era diminuir o rendimento até que o desequilibrio desaparecesse. É claro, as pessoas podiam apressar o processo cortando mais em bens e serviços vindos do exterior e menos em bens  e serviços produzidos localmente.

Agora que essa primeira fase já foi, coloca-se mais a questão de como aumentar a produção internamente, de forma a que o país possa viver melhor. Para um governo trata-se somente de criar as condições - quem tem que fazer o trabalho somos todos nós, produzindo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-31 18:20:29
Eu acho deliciosa esta visão das coisas pela malta do Governo e os seus acólitos .... "só nos resta empobrecer".
É que é algo tão vazio de esperança, com tão pouca ambição, sem alma, é coisa de gente sem ideias.... que só me faz lembrar a tal história do "macaco" a liderar o Governo - Faria exatamente o mesmo que eles estão a fazer.

E tenho a certeza que praticamente todos os Governos que já tivemos, se lhes dissessem que apenas teriam de ser preocupar com o défice, teriam tido ótima nota - pois era simples, bastava colocar o macaquinho a fazer cortes. O PROBLEMA é que GOVERNAR é muito mais do que isso. Implica criar riqueza no país, criar emprego, melhorar o bem-estar.

Este Governo está a ser avaliado pelo "fator" défice....e os outros? Quando é que vcs vão começar a avaliar ESTE Governo pela incompetência em criar riqueza em criar emprego??? Daqui a 10 anos? ???

Eram tão exigentes, e agora são uns... bonacheirões.

Inicialmente não existia outra hipótese. O problema era um desequilíbrio externo, e a forma rápida de o resolver era diminuir o rendimento até que o desequilibrio desaparecesse. É claro, as pessoas podiam apressar o processo cortando mais em bens e serviços vindos do exterior e menos em bens  e serviços produzidos localmente.

Agora que essa primeira fase já foi, coloca-se mais a questão de como aumentar a produção internamente, de forma a que o país possa viver melhor. Para um governo trata-se somente de criar as condições - quem tem que fazer o trabalho somos todos nós, produzindo.

Tu realmente pensas que vives nos EUA.
Por outro lado, a todos os governos anteriores a este, era-lhes exigido (e o voto variava em função disso) que aumentassem o PIB, diminuissem o desemprego, população com mais educação, etc.
O que mudou para que agora só importe "criar as condições" para tais objetivos e não considerar tal como os objetivos em si?
Eu respondo, não udou absolutamente nada. É óbvio que as pessoas sempre vão votar e ter em conta a sua vida REAL, e não avaliar decretos de lei.

Está aqui a prova que o Incognitus vive numa bolha. Não sei que bolha é.... mas deve ser giro  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-01-31 18:30:37
O Inc tem uma visão da economia que advém das ciencias cláasicas. Na física a realidade existe independentemente do observador (na mecânica quantica parece que já é mais subtil), e os humanos é que tem de se adaptar às leis da física e não esperar que elas mudem de acordo com seus desejos (para permitir alguém levitar ou dara saltos de 50m). Da mesma forma na visão do Inc a economia tem uma mecânica propria inexorável e também os humanos é que se tem de adaptar, e não esperar que a máquina, regulada por leis da oferta - procura, consumo -produção tão rigidas como a lei da gravidade,altere o seu funcionamento de acordo com desejos de consumo ou aspirações de conforto. Na visão do Inc não recomhecer isso e não aceitar a realidade inexorável só pode levar ao desastre ou na melhor das hipoteses reduzir a eficiencia (tal como alguem que se atira de um vigesimo andar a pensar que poder da mente o pode levar a contrariar a gravidade e levitar).

A ignorância que  Inc fala é a mesma que tinham os povos primitivos que não conheciam as leis da natureza e atribuiam uma trovoada, inundação etc a manifestações divinas para castigar os humanos. Não sabiam que por mais preces ou sacificiios que fizessem nada ia mudar a curso da natureza. Na economia do Inc o desconhecimento dessas leis rigidas que regulam consumo e produção, é a ignorância que leva as pessoas a pensar que  atitudes de boa vontade ou protestos ou imprecações, ou negação vai alterar o inexorabilidade. Tal como no caso das trovoadas as rezas modernas dos ignorantes em economia não vão ter resultado nenhum.


Não sei bem se o Zenith expõe esta teoria que imputa ao Incognitus com sinceridade ou ironia. Eu, por mim, tendo a convir que a economia funciona com leis, não direi invioláveis como são as da natureza (embora manipuláveis, mesmo, forçosamente, obedecendo-lhes), mas cuja inobservância tende a ser sancionada por disfuncionamentos graves e prejudiciais. Isso não iguala a economia à física, mas assemelha-a à lógica, que é o que me parece a economia ser: uma disciplina lógica do comportamento racional. Agora, o que estou inclinado a crer é que o Incognitus tem consciência que a economia é uma ciência social e a prova de a política não lhe ser neutra está neste pensamento que expressa o receio alternativo à falta de direcção política:

Citar
Bem, não importa muito se as pessoas compreendem ou não pois isso não muda muito o que acontece (a menos que decida tudo andar aos tiros). A esmagadora maioria também não compreende o que se está a passar e de que forma foi inevitável isto acontecer. Daí que a demagogia de esquerda venda tão bem.

Era uma caricatura, mas a caricatura sendo por natureza exagerada tem sempre alguma relação com o caricaturizado (ou a imagem que passa)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 18:55:35
Eu acho deliciosa esta visão das coisas pela malta do Governo e os seus acólitos .... "só nos resta empobrecer".
É que é algo tão vazio de esperança, com tão pouca ambição, sem alma, é coisa de gente sem ideias.... que só me faz lembrar a tal história do "macaco" a liderar o Governo - Faria exatamente o mesmo que eles estão a fazer.

E tenho a certeza que praticamente todos os Governos que já tivemos, se lhes dissessem que apenas teriam de ser preocupar com o défice, teriam tido ótima nota - pois era simples, bastava colocar o macaquinho a fazer cortes. O PROBLEMA é que GOVERNAR é muito mais do que isso. Implica criar riqueza no país, criar emprego, melhorar o bem-estar.

Este Governo está a ser avaliado pelo "fator" défice....e os outros? Quando é que vcs vão começar a avaliar ESTE Governo pela incompetência em criar riqueza em criar emprego??? Daqui a 10 anos? ???

Eram tão exigentes, e agora são uns... bonacheirões.

Inicialmente não existia outra hipótese. O problema era um desequilíbrio externo, e a forma rápida de o resolver era diminuir o rendimento até que o desequilibrio desaparecesse. É claro, as pessoas podiam apressar o processo cortando mais em bens e serviços vindos do exterior e menos em bens  e serviços produzidos localmente.

Agora que essa primeira fase já foi, coloca-se mais a questão de como aumentar a produção internamente, de forma a que o país possa viver melhor. Para um governo trata-se somente de criar as condições - quem tem que fazer o trabalho somos todos nós, produzindo.

Tu realmente pensas que vives nos EUA.
Por outro lado, a todos os governos anteriores a este, era-lhes exigido (e o voto variava em função disso) que aumentassem o PIB, diminuissem o desemprego, população com mais educação, etc.
O que mudou para que agora só importe "criar as condições" para tais objetivos e não considerar tal como os objetivos em si?
Eu respondo, não udou absolutamente nada. É óbvio que as pessoas sempre vão votar e ter em conta a sua vida REAL, e não avaliar decretos de lei.

Está aqui a prova que o Incognitus vive numa bolha. Não sei que bolha é.... mas deve ser giro  :D

Um governo que pense que é ele a crescer o PIB, diminuir o desemprego, etc, já tem meio caminho andado para fazer uma boa porcaria.

Que as pessoas se deixam iludir com demagogia não há dúvida. Há sectores inteiros que se baseiam em as pessoas serem vulneráveis dessa forma. Eu por vezes até me parece que existem partidos cujo objectivo é colocarem-se num nicho de baixos QIs, porque os votos contam todos o mesmo.

Ainda há dias apanhei um papel a convocar para uma manifestação em que basicamente dizia:
* Acabar com os cortes;
* Acabar com as subidas de impostos;
* Meter a troika daqui para fora;
* Etc, etc

Ou seja, era uma coisa internamente inconsistente - não se pode acabar com os cortes E descer os impostos E meter daqui para fora quem nos empresta o dinheiro para excedermos os gastos versus receita, simultaneamente. Era portanto um papel que se dirigia directamente ao público que não conseguia compreender as implicações daquilo (i.e. a QIs baixos).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-31 18:57:49
Alem do Incognitus viver numa bolha, apenas debita sempre 2 ou 3 frases que para ele sao verdades imutáveis sem contestação possivel e muito logicas.
Pena que no mundo real exista uma coisa chamada ser humano.

Olha aqui um ser humano:
Citar
Quando portugueses quiserem revolução, sargentos vão estar ao lado - associação

O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) defendeu hoje uma "revolução de mentalidades" e revelou que os militares vão estar "ao lado" dos portugueses quando estes se convencerem de que "a mudança está nas suas mãos".


"O discurso do não há alternativas, de que não vale a pena votar, o facto de haver mais de 50% de abstenção é um sinal claro de que essa consciência ainda não está tomada. Sucessivos responsáveis políticos têm conduzido o povo português a este estado de alguma letargia e de algum desacreditar. Isso não é inocente", sublinhou António Lima Coelho, em declarações à Lusa à margem das comemorações do 31 de Janeiro de 1891 no Porto.

Para o responsável, quando "o povo português se consciencializar de que está nas suas mãos a mudança de que o país precisa, pode bem ter a certeza que os militares, e os sargentos em particular, estarão ao seu lado a defender os valores democráticos, da liberdade e os valores e princípios inscritos na Constituição".

Lusa - 31-01-2014
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 19:01:08
Alem do Incognitus viver numa bolha, apenas debita sempre 2 ou 3 frases que para ele sao verdades imutáveis sem contestação possivel e muito logicas.
Pena que no mundo real exista uma coisa chamada ser humano.

Olha aqui um ser humano:
Citar
Quando portugueses quiserem revolução, sargentos vão estar ao lado - associação

O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) defendeu hoje uma "revolução de mentalidades" e revelou que os militares vão estar "ao lado" dos portugueses quando estes se convencerem de que "a mudança está nas suas mãos".


"O discurso do não há alternativas, de que não vale a pena votar, o facto de haver mais de 50% de abstenção é um sinal claro de que essa consciência ainda não está tomada. Sucessivos responsáveis políticos têm conduzido o povo português a este estado de alguma letargia e de algum desacreditar. Isso não é inocente", sublinhou António Lima Coelho, em declarações à Lusa à margem das comemorações do 31 de Janeiro de 1891 no Porto.

Para o responsável, quando "o povo português se consciencializar de que está nas suas mãos a mudança de que o país precisa, pode bem ter a certeza que os militares, e os sargentos em particular, estarão ao seu lado a defender os valores democráticos, da liberdade e os valores e princípios inscritos na Constituição".

Lusa - 31-01-2014

O objectivo de militares numa revolução não seria melhorar as condições para o povo. Seria sim melhorar as próprias condições, à custa do povo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-31 19:15:21
Claro, claro...
O Coelhone+Catherine Deneuve é que vao melhorar as condiçoes do povo  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 19:56:59
Claro, claro...
O Coelhone+Catherine Deneuve é que vao melhorar as condiçoes do povo  :D

Não é a desejar que elas melhorem que melhoram, ou a estoirar dinheiro público que melhoram.

É criando um país em que alguém queira investir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-01-31 20:07:45
Luisa, o País deve este montão de dinheiro  Dívida pública terá atingido 129% do PIB no final de 2013 e só produz cerca de 80% do que precisa anualmente.

Quais são as tuas propostas para isto ?

Algumas dicas:

1 - Não pagar a dívida
2 - Os ricos que paguem a dívida
3 - Exigir que a Europa continue a emprestar-nos dinheiro, senão batemos-lhes com a porta na cara

Obrigado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-31 20:35:02
Luisa, o País deve este montão de dinheiro  Dívida pública terá atingido 129% do PIB no final de 2013 e só produz cerca de 80% do que precisa anualmente.

Quais são as tuas propostas para isto ?

Algumas dicas:

1 - Não pagar a dívida
2 - Os ricos que paguem a dívida
3 - Exigir que a Europa continue a emprestar-nos dinheiro, senão batemos-lhes com a porta na cara

Obrigado

Aqui está a grande falácia disto tudo.
Estas opções escondem a opção que é a mais natural, haver austeridade MAS em MENOS quantidade. Será assim tão complicado? (O passos quis MAIS austeridade do que a própria troika, se bem se lembram)
Isto irrita profundamente. Os defensores da austeridade só conseguem pensar a preto e branco? Ou há austeridade ou não há? Não pode haver mais ou menos quantidade de austeridade?
Ah já sei... os credores não nos dão mais dois anos?? O tanas! Vcs é que pensam pequenino e são partidários dos "bons alunos" na europa... é claro que em política tudo é possível (até Timor conseguiu a independência). Mas com o Passos no Governo, certamente não é possível, pois ele é o espelho do conformismo, é um derrotado à partida...a europa SABE que o Passos é um "alinhado", melhor dizendo, um pau mandado.

Não percebo o que é que o país ganha (acelera em um ou dois anos a meta do décife?) em mandar para a ruína idosos, famílias inteiras, jovens... mas percebo muito bem o que o país PERDE. 
Estes idosos, e principalmente estes, vão ter muitas dificuldades em voltar a reerguer a sua vida. O jovens emigram, e por isso o desemprego baixa. As famílias estão lixadas...têm de aguentar.

Basicamente, o país PERDE muito mais do que ganha com estas medidas. E vcs têm extremas dificuldades em perceber isto. Um economiazeca como a nossa, é atacada de muitas formas, se não for pelo défice será por outras...vcs vivem na ilusão que nós é que controlamos isto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 20:40:40
A que existiu nem foi bem suficiente, e tu achas que seria de ser menos? Em todo o caso isso nem era bem uma decisão do governo e sim do credores. E até foi o PS a negociar a maior parte do ritmo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-31 20:46:43
A que existiu nem foi bem suficiente, e tu achas que seria de ser menos? Em todo o caso isso nem era bem uma decisão do governo e sim do credores. E até foi o PS a negociar a maior parte do ritmo.

Não é o suficiente para mandar metade da população para a pobreza, queres tu dizer.

Como alguém dizia e muito bem, a dívida é para ser gerida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-01-31 20:58:17
Isso iria sempre ocorrer logo que a dívida não pudesse expandir à mesma velocidade, e a maioria da austeridade aplicada foi negociada ainda pelo PS...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-01-31 20:58:34
Bolas, ainda tinha a esperança que o Tote dissesse:

- Vamos trabalhar mais 1H por dia para aumentar o produto interno bruto e ajudar isto arribar  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-01-31 21:31:23
Bolas, ainda tinha a esperança que o Tote dissesse:

- Vamos trabalhar mais 1H por dia para aumentar o produto interno bruto e ajudar isto arribar  :D

genial! A solução é trabalhar mais 1h por dia  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-01-31 22:18:32
Citar
A dívida soberana está nos 130% e lá para 2017 andará nos 140%, pelo menos. A dívida externa privada deve ser tripla, possivelmente. Ao todo 560%. Admitamos que Portugal (PIB=Y) a partir de 2017 começa a crescer a 1.5% em termos  reais, a pagar a dívida que exceda, digamos, 160% do Y (60%, pública; 100% privada), suporte um juro médio de 4%, e amortize em termos líquidos 1 mês de Y de dívida por ano. Quantos anos leva a pagá-la?

Hei-de fazer as contas a ver como é.
Mas aceitam-se cálculos imediatos.



post-scriptum:-Este cálculo é complicado, não o sei fazer.

Simplificando, limitando-o à dívida soberana, imaginando diminui-la de 170% do rendimento nacional para 40%, ao juro de 4.5%, supondo um crescimento do produto de 1.5%, limitando o serviço da dívida (juros e reembolso) a um duodécimo do rendimento nacional, encontro para a liquidação de 130% da dívida, o prazo de 16 (dezasseis) anos, na minha hewlett-packard, (mas isto é tudo muito imperfeito)

I%YR = 4.5%-1.5% = 3%
PMT = 1/12= 0.08333 - 0.4*0.045 = 0.08333 - 0.01800 = 0.0653
PV = 170% - 40% = 1.3

Dá:

N=16
Ano da dívida a 40% PIB = 2017+16 = 2033

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-01-31 22:41:31
ha ainda uns 25% do pib de divida do estado off the books 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-01 02:56:40
Luisa, o País deve este montão de dinheiro  Dívida pública terá atingido 129% do PIB no final de 2013 e só produz cerca de 80% do que precisa anualmente.

Quais são as tuas propostas para isto ?

Algumas dicas:

1 - Não pagar a dívida
2 - Os ricos que paguem a dívida
3 - Exigir que a Europa continue a emprestar-nos dinheiro, senão batemos-lhes com a porta na cara

Obrigado

Aqui está a grande falácia disto tudo.
Estas opções escondem a opção que é a mais natural, haver austeridade MAS em MENOS quantidade. Será assim tão complicado? (O passos quis MAIS austeridade do que a própria troika, se bem se lembram)
Isto irrita profundamente. Os defensores da austeridade só conseguem pensar a preto e branco? Ou há austeridade ou não há? Não pode haver mais ou menos quantidade de austeridade?
Ah já sei... os credores não nos dão mais dois anos?? O tanas! Vcs é que pensam pequenino e são partidários dos "bons alunos" na europa... é claro que em política tudo é possível (até Timor conseguiu a independência). Mas com o Passos no Governo, certamente não é possível, pois ele é o espelho do conformismo, é um derrotado à partida...a europa SABE que o Passos é um "alinhado", melhor dizendo, um pau mandado.

Não percebo o que é que o país ganha (acelera em um ou dois anos a meta do décife?) em mandar para a ruína idosos, famílias inteiras, jovens... mas percebo muito bem o que o país PERDE. 
Estes idosos, e principalmente estes, vão ter muitas dificuldades em voltar a reerguer a sua vida. O jovens emigram, e por isso o desemprego baixa. As famílias estão lixadas...têm de aguentar.

Basicamente, o país PERDE muito mais do que ganha com estas medidas. E vcs têm extremas dificuldades em perceber isto. Um economiazeca como a nossa, é atacada de muitas formas, se não for pelo défice será por outras...vcs vivem na ilusão que nós é que controlamos isto.

argumento falacioso uma vez que não pode ser quantificado/demonstrado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-01 10:34:31
tote, a tua domestica das favelas tb eh uma conformada, devia era dar-te um par de estalos ate tu pagares como a dignidade humana exige.

se tu nao pagas mais ah tua miseravel empregada das favelas, embora ate a conhecas pessoalmente, porque diabo ha de o fazer um alemao que nem sequer conhece para quem vai o dinheiro e nao tem relacao pessoal com essa gente?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-01 13:28:52
Luisa, o País deve este montão de dinheiro  Dívida pública terá atingido 129% do PIB no final de 2013 e só produz cerca de 80% do que precisa anualmente.

Quais são as tuas propostas para isto ?

Algumas dicas:

1 - Não pagar a dívida
2 - Os ricos que paguem a dívida
3 - Exigir que a Europa continue a emprestar-nos dinheiro, senão batemos-lhes com a porta na cara

Obrigado

Aqui está a grande falácia disto tudo.
Estas opções escondem a opção que é a mais natural, haver austeridade MAS em MENOS quantidade. Será assim tão complicado? (O passos quis MAIS austeridade do que a própria troika, se bem se lembram)
Isto irrita profundamente. Os defensores da austeridade só conseguem pensar a preto e branco? Ou há austeridade ou não há? Não pode haver mais ou menos quantidade de austeridade?
Ah já sei... os credores não nos dão mais dois anos?? O tanas! Vcs é que pensam pequenino e são partidários dos "bons alunos" na europa... é claro que em política tudo é possível (até Timor conseguiu a independência). Mas com o Passos no Governo, certamente não é possível, pois ele é o espelho do conformismo, é um derrotado à partida...a europa SABE que o Passos é um "alinhado", melhor dizendo, um pau mandado.

Não percebo o que é que o país ganha (acelera em um ou dois anos a meta do décife?) em mandar para a ruína idosos, famílias inteiras, jovens... mas percebo muito bem o que o país PERDE. 
Estes idosos, e principalmente estes, vão ter muitas dificuldades em voltar a reerguer a sua vida. O jovens emigram, e por isso o desemprego baixa. As famílias estão lixadas...têm de aguentar.

Basicamente, o país PERDE muito mais do que ganha com estas medidas. E vcs têm extremas dificuldades em perceber isto. Um economiazeca como a nossa, é atacada de muitas formas, se não for pelo défice será por outras...vcs vivem na ilusão que nós é que controlamos isto.

argumento falacioso uma vez que não pode ser quantificado/demonstrado

Não eu que o digo, caro Mystery, muitos economistas de renome mundial dizem-no..... mas para si, e para os outros acólitos deste Governo é tudo "falacioso" e "não pode ser demonstrado".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-01 14:59:03
Bolas, ainda tinha a esperança que o Tote dissesse:

- Vamos trabalhar mais 1H por dia para aumentar o produto interno bruto e ajudar isto arribar  :D

genial! A solução é trabalhar mais 1h por dia  :D

genial, genial é trabalharem mais horas até ficarem com a produtividade do Luxemburgo ... a começar pela Luisa e outros f.p. em topo de carreira  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-01 15:11:30
Luisa, o País deve este montão de dinheiro  Dívida pública terá atingido 129% do PIB no final de 2013 e só produz cerca de 80% do que precisa anualmente.

Quais são as tuas propostas para isto ?

Algumas dicas:

1 - Não pagar a dívida
2 - Os ricos que paguem a dívida
3 - Exigir que a Europa continue a emprestar-nos dinheiro, senão batemos-lhes com a porta na cara

Obrigado

Aqui está a grande falácia disto tudo.
Estas opções escondem a opção que é a mais natural, haver austeridade MAS em MENOS quantidade. Será assim tão complicado? (O passos quis MAIS austeridade do que a própria troika, se bem se lembram)
Isto irrita profundamente. Os defensores da austeridade só conseguem pensar a preto e branco? Ou há austeridade ou não há? Não pode haver mais ou menos quantidade de austeridade?
Ah já sei... os credores não nos dão mais dois anos?? O tanas! Vcs é que pensam pequenino e são partidários dos "bons alunos" na europa... é claro que em política tudo é possível (até Timor conseguiu a independência). Mas com o Passos no Governo, certamente não é possível, pois ele é o espelho do conformismo, é um derrotado à partida...a europa SABE que o Passos é um "alinhado", melhor dizendo, um pau mandado.

Não percebo o que é que o país ganha (acelera em um ou dois anos a meta do décife?) em mandar para a ruína idosos, famílias inteiras, jovens... mas percebo muito bem o que o país PERDE. 
Estes idosos, e principalmente estes, vão ter muitas dificuldades em voltar a reerguer a sua vida. O jovens emigram, e por isso o desemprego baixa. As famílias estão lixadas...têm de aguentar.

Basicamente, o país PERDE muito mais do que ganha com estas medidas. E vcs têm extremas dificuldades em perceber isto. Um economiazeca como a nossa, é atacada de muitas formas, se não for pelo défice será por outras...vcs vivem na ilusão que nós é que controlamos isto.

argumento falacioso uma vez que não pode ser quantificado/demonstrado

Não eu que o digo, caro Mystery, muitos economistas de renome mundial dizem-no..... mas para si, e para os outros acólitos deste Governo é tudo "falacioso" e "não pode ser demonstrado".

Os mesmos economistas que não viram o problema agora têm a melhor solução para ele. Faz sentido.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-01 23:03:09
Luisa, o País deve este montão de dinheiro  Dívida pública terá atingido 129% do PIB no final de 2013 e só produz cerca de 80% do que precisa anualmente.

Quais são as tuas propostas para isto ?

Algumas dicas:

1 - Não pagar a dívida
2 - Os ricos que paguem a dívida
3 - Exigir que a Europa continue a emprestar-nos dinheiro, senão batemos-lhes com a porta na cara

Obrigado

Aqui está a grande falácia disto tudo.
Estas opções escondem a opção que é a mais natural, haver austeridade MAS em MENOS quantidade. Será assim tão complicado? (O passos quis MAIS austeridade do que a própria troika, se bem se lembram)
Isto irrita profundamente. Os defensores da austeridade só conseguem pensar a preto e branco? Ou há austeridade ou não há? Não pode haver mais ou menos quantidade de austeridade?
Ah já sei... os credores não nos dão mais dois anos?? O tanas! Vcs é que pensam pequenino e são partidários dos "bons alunos" na europa... é claro que em política tudo é possível (até Timor conseguiu a independência). Mas com o Passos no Governo, certamente não é possível, pois ele é o espelho do conformismo, é um derrotado à partida...a europa SABE que o Passos é um "alinhado", melhor dizendo, um pau mandado.

Não percebo o que é que o país ganha (acelera em um ou dois anos a meta do décife?) em mandar para a ruína idosos, famílias inteiras, jovens... mas percebo muito bem o que o país PERDE. 
Estes idosos, e principalmente estes, vão ter muitas dificuldades em voltar a reerguer a sua vida. O jovens emigram, e por isso o desemprego baixa. As famílias estão lixadas...têm de aguentar.

Basicamente, o país PERDE muito mais do que ganha com estas medidas. E vcs têm extremas dificuldades em perceber isto. Um economiazeca como a nossa, é atacada de muitas formas, se não for pelo défice será por outras...vcs vivem na ilusão que nós é que controlamos isto.

argumento falacioso uma vez que não pode ser quantificado/demonstrado

Não eu que o digo, caro Mystery, muitos economistas de renome mundial dizem-no..... mas para si, e para os outros acólitos deste Governo é tudo "falacioso" e "não pode ser demonstrado".

Mais uma falácia... agora um argumento ad populum, ou quiçá um apelo à autoridade dos economistas (se é que têm alguma).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-02 00:07:01
o Neo Liberal está confuso com tanta opinião  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-02 00:55:19
o Neo Liberal está confuso com tanta opinião  :D

ando ocupado a esquiar, na estancia de esqui nao ha pobres e a vida eh simples
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-02-02 11:12:26
Este assunto vai ser um bom teste a este governo.
Por um lado não há dinheiro, por outro são obras que o país necessita.
E... PSD e PS de acordo no geral quanto aos investimentos.
Citar
Ferreira Leite 'teme' novas parcerias público-privadas
Manuela Ferreira Leite alerta para um eventual regresso às PPP, se o Governo insistir em envolver mais os privados no plano de obras públicas que agora se anuncia.
Expresso

As opções anunciadas esta semana, em matéria de obras públicas, para portos e ferrovias, relegando para segundo plano o investimento rodoviário, parecem, segundo Manuela Ferreira Leite "as adequadas às necessidades de crescimento do país".

"(...) Neste contexto, a questão que cria uma enorme perplexidade é o anúncio de que, para executar este plano de obras públicas, o Governo quer dar mais peso aos privados, uma vez que os fundos comunitários não são suficientes para o realizar. Isto significa um regresso das parcerias público-privadas", garante.

Leia mais na edição de 1 de fevereiro do Expresso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-02 13:45:53
o Neo Liberal está confuso com tanta opinião  :D

ando ocupado a esquiar, na estancia de esqui nao ha pobres e a vida eh simples

Vc aí, e eu a caminho de Salvador para o pré-carnaval.... nem nos podemos queixar  :D

É pena é sermos só DOIS e haver milhões de portugueses na miséria sem ter o que comer  :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-02 17:44:11
Relvas II

Ministro Poiares Maduro vaiado

O ministro-Adjunto do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, foi vaiado quando entrou na sala e cumprimentou o novo lider da Anafre. O governante sentou-se na tribuna para assistir à sessão de encerramento do conclave e ignorou a vaia dos eleitos de freguesia que durante o Congresso deixaram muitas críticas ao Governo de Pedro Passos Coelho.

O ministro fez um discurso no encerramento do XIV Congresso da Anafre, que decorreu durante três dias em Aveiro.

Muitos congressistas abandonaram a sala quando o governante se preparava para discursar. Mal o ministro se levantou, imediatamente muitas dezenas de congressistas levantaram-se das cadeiras permanecendo nos seus lugares em sinal de protesto, lançando uma enorme vaia com frases alusivas ao 25 de Abril e abriam cartazes em que se lia “Defender os serviços públicos e servir as populações” e “Pelas freguesias 25 de Abril sempre”.


Poiares Maduro quer mobilizar freguesias para espalhar “espaços de cidadão”
 (http://www.publico.pt/politica/noticia/poiares-maduro-quer-mobilizar-freguesias-para-espalhar-espacos-de-cidadao-1622073)
“Queremos promover uma administração de proximidade”, afirmou o ministro.

Deve ser por isso que fecham os serviços quase todos…

Para quando um mínimo de respeito pelo significado das palavras?

P.G.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-02 17:59:58
E congratulas-te com quê? Com vaiarem um ministro sem nenhum motivo exacto para o fazerem?

Parece-te que esse tipo de comportamento levará a obterem melhores governantes?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-02 19:44:10
Como dizia alguém hoje, inaugurou-se uma nova forma de democracia. Agora apupa-se, antes mesmo da pessoa abrir a boca. É uma inovação dos democratas que se intitulam de guardiões de Abril.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-02 19:46:32
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-02 20:30:12
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D

É natural, com a quantidade de demagogia que por aí anda. E mais engraçado ainda, quando se estava a destruir Portugal não se via esta resistência toda ao processo.

Ontem dei comigo a pensar que a maioria das pessoas, exceptuando na sua realidade imediata, são "dumb as rocks". É impossível fazer-se política séria perante isso. Toda a política terá que ser demagógica porque ninguém quer saber da realidade, toda a gente só quer saber do "what's in it for me?".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-02 23:30:05
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D

É natural, com a quantidade de demagogia que por aí anda. E mais engraçado ainda, quando se estava a destruir Portugal não se via esta resistência toda ao processo.

Ontem dei comigo a pensar que a maioria das pessoas, exceptuando na sua realidade imediata, são "dumb as rocks". É impossível fazer-se política séria perante isso. Toda a política terá que ser demagógica porque ninguém quer saber da realidade, toda a gente só quer saber do "what's in it for me?".


Eis-te com uma reflexão truncada ou enviesada.
Custa-te distinguir governantes e governados?

Há uns e outros. Cumpre aos primeiros
serem aptos a governarem e
aos segundos julgarem
com justiça o governo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-02 23:48:03
Os primeiros só conseguem ascender ao governo com demagogia, e os segundos só conseguem atribuir ao governo do momento as alterações do seu ambiente directo.

È como alguém que é atirado do topo de um prédio durante o governo X e rebenta-se no asfalto já durante o governo Y. Vai atribuir a desgraça de se estatelar no asfalto ao governo Y.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-03 10:37:41
Uma descrição engraçada da sequência de governos X e Y,
mas alheada de apreciar e julgar quer os governos X e Y,
quer a população governada por ambos,
quer os cidadãos sábios e políticos
no que disseram e fizeram.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-03 11:19:55
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D

É natural, com a quantidade de demagogia que por aí anda. E mais engraçado ainda, quando se estava a destruir Portugal não se via esta resistência toda ao processo.

Ontem dei comigo a pensar que a maioria das pessoas, exceptuando na sua realidade imediata, são "dumb as rocks". É impossível fazer-se política séria perante isso. Toda a política terá que ser demagógica porque ninguém quer saber da realidade, toda a gente só quer saber do "what's in it for me?".


Eis-te com uma reflexão truncada ou enviesada.
Custa-te distinguir governantes e governados?

Há uns e outros. Cumpre aos primeiros
serem aptos a governarem e
aos segundos julgarem
com justiça o governo.

É clarinho que nem água.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-03 13:28:23
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D

É natural, com a quantidade de demagogia que por aí anda. E mais engraçado ainda, quando se estava a destruir Portugal não se via esta resistência toda ao processo.

Ontem dei comigo a pensar que a maioria das pessoas, exceptuando na sua realidade imediata, são "dumb as rocks". É impossível fazer-se política séria perante isso. Toda a política terá que ser demagógica porque ninguém quer saber da realidade, toda a gente só quer saber do "what's in it for me?".

Claro que sim, este povo é uma cambada de "DUMBS AS ROCKS"  ;D

Não conseguimos estimar o melhor governo que jamais tivemos eheheheh

Isto tem de ir para a secção de anedotas  ???
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-03 13:30:27
O EXEMPLO MAIS MARCANTE DE UMA DITADURA COM ROSTO DE DEMOCRACIA..

Portugal é o exemplo mais marcante de uma ditadura imposta por um governo de regime político dito democrático. A crise financeira mundial é um alibi de costas largas, com a qual se pretende justificar esta triste realidade. Em condições normais (ausência de crise) a atitude deste Governo seria totalmente inaceitável. A tal ponto isso é verdade, que o Governo chegou   descaradamente a decretar medidas totalmente inconstitucionais. É essa a verdadeira razão de todo este sofrimento imposto ao povo português, procurando culpá-lo e torna-lo responsável pelo que está  a sofrer. O Governo apoiado nos seus poderosos meios de comunicação que o servem religiosamente, tem feito tudo o que tem podido para criar nos portugueses uma consciência de culpa, acusando-os de terem sido excessivamente consumistas. Se pudessem ser rigorosamente quantificados esses ditos excessos de consumo do povo, facilmente se veria que o endividamento excessivo do país nada tem a ver com esse facto mas sim com a incompetência, a irresponsabilidade e a corrupção de quase toda a nossa administração política. As principais causas desse terrível problema foram cuidadosamente eclipsadas aos olhos do povo e criminosamente silenciadas e rotuladas como verdadeiras matérias tabu. Apesar do gigantesco esforço que o Governo tem feito para ocultar aos cidadãos a verdade, ela tem conseguido escapar ao seu inteiro controle.
 Muitas pessoas ainda hoje se deixam influenciar por estes falsos argumentos do Governo que tem estado a utilizá-los com obstinação e frieza para tornar a  nossa vida uma amarga realidade.
 Todos parecem esquecer-se com relativa facilidade que Portugal tem estado a ser impiedosamente vendido aos pedaços, porque todas as vezes que o Governo vai aos mercados vender dívida pública, está a vender um bocado de Portugal. Foi a troco desse estratagema que se viveu a gastar o dinheiro que nos era emprestado a juros altos. Quem o fazia tão irresponsavelmente sabia bem que estava a conduzir o país para um beco de difícil saída. E isso, foi feito para poder transmitir aos portugueses a ideia de que Portugal estava a viver em abastança e progresso e para poder alargar as bases eleitorais do seu partido. Em paralelo com esse procedimento, iam-se projectando e anunciando obras faraónicas que colocariam Portugal em sintonia com os países mais desenvolvidos da Europa. Não houve qualquer contenção nem temor e foi-se descendo a escada degrau a degrau. Estávamos governados por insensatos que escondiam deliberadamente a verdade ao povo. No final dessa escada para a ruína económica estava uma coisa importantíssima que significaria a destruição do nosso país – estava a nossa própria soberania económica e política, sem o que um país não pode ser país e passa a ser uma dependência de credores. E sem que o mais alto responsável da Nação o tivesse evitado, fomos direitinhos para a boca do lobo, que é, onde nos encontramos agora.
 O que fez com que tudo isto nos pudesse acontecer? Esta é uma pergunta  difícil de responder, mas a que não é impossível responder. Ela remete-nos para um pântano político muito doloroso e revoltante. Temos então o dever de perguntar com que direito moral se exige a um povo inteiro os amargos sacrifícios que se lhe estão a impor? Como é que uma situação que não é da responsabilidade do povo tem de ser paga pelos contribuintes mais débeis? Como pode aceitar-se que fora deste sacrifício sobre humano fiquem aqueles que efectivamente contribuíram para esta situação e com que moral se isentam todos aqueles que enriqueceram escandalosamente com verdadeiros roubos ao património nacional?
 Por favor, senhores governantes, usem agora o poder da comunicação oficial para responder concretamente a estas escandalosas verdades e não continuem a tapar o Sol com uma peneira rotulando todos os portugueses de burros.

A.S.Lopes
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-03 14:27:35
Felismente há já quem não saiba o que é viver em ditadura.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-03 14:33:07

«[ ] Todos parecem esquecer-se com relativa facilidade
que Portugal tem estado a ser impiedosamente vendido aos pedaços [ ]» A.S.Lopes

Evidente. Sempre sucede numa bancarrota. A governação deste triénio é de credores. O rasgo assim mais surpreendente do país foi ter vendido a produtora e distribuidora de electricidade à China, a qual não era um credor. O facto deve ter surpreendido alemães, europeus e americanos! :) Mas, o interessante, e importante, é o que fazer com um concessionário desses. Para já, admira-me que nunca mais se tenha falado das contrapartidas prometidas pelos chineses. Seria interessante que o jornalismo económico de investigação se  pusesse em campo. Evidente, isso custa dinheiro, - investigar, digo -, é preciso quem pague e convém que não sejam nem os chineses nem os que com eles se aliem ou conluiem. É que é bom de ver que um monopólio tem de gerar boas contrapartidas sob pena de se converter em mais uma "desnatadeira" exógena como sempre sucede nos países atrasados de economia dualista com os seus recursos naturais explorados ao modo mineiro. Mas eu até penso que a parceria com a China poderia pôr "em sentido",i.e., "acordados" alguns investidores estrangeiros. Só que não basta um governo de "meia-tigela"... :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-03 14:47:59
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D

É natural, com a quantidade de demagogia que por aí anda. E mais engraçado ainda, quando se estava a destruir Portugal não se via esta resistência toda ao processo.

Ontem dei comigo a pensar que a maioria das pessoas, exceptuando na sua realidade imediata, são "dumb as rocks". É impossível fazer-se política séria perante isso. Toda a política terá que ser demagógica porque ninguém quer saber da realidade, toda a gente só quer saber do "what's in it for me?".

Claro que sim, este povo é uma cambada de "DUMBS AS ROCKS"  ;D

Não conseguimos estimar o melhor governo que jamais tivemos eheheheh

Isto tem de ir para a secção de anedotas  ???

Exacto, basta olhar para este exemplo. Para ti o problema é o que te afecta agora, neste momento, o atingir do asfalto.

O terem-te atirado lá de cima não é o problema, durante todo o caminho até ao asfalto não se sentiam problemas de maior.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-03 14:49:27
O EXEMPLO MAIS MARCANTE DE UMA DITADURA COM ROSTO DE DEMOCRACIA..

Portugal é o exemplo mais marcante de uma ditadura imposta por um governo de regime político dito democrático. A crise financeira mundial é um alibi de costas largas, com a qual se pretende justificar esta triste realidade. Em condições normais (ausência de crise) a atitude deste Governo seria totalmente inaceitável. A tal ponto isso é verdade, que o Governo chegou   descaradamente a decretar medidas totalmente inconstitucionais. É essa a verdadeira razão de todo este sofrimento imposto ao povo português, procurando culpá-lo e torna-lo responsável pelo que está  a sofrer. O Governo apoiado nos seus poderosos meios de comunicação que o servem religiosamente, tem feito tudo o que tem podido para criar nos portugueses uma consciência de culpa, acusando-os de terem sido excessivamente consumistas. Se pudessem ser rigorosamente quantificados esses ditos excessos de consumo do povo, facilmente se veria que o endividamento excessivo do país nada tem a ver com esse facto mas sim com a incompetência, a irresponsabilidade e a corrupção de quase toda a nossa administração política. As principais causas desse terrível problema foram cuidadosamente eclipsadas aos olhos do povo e criminosamente silenciadas e rotuladas como verdadeiras matérias tabu. Apesar do gigantesco esforço que o Governo tem feito para ocultar aos cidadãos a verdade, ela tem conseguido escapar ao seu inteiro controle.
 Muitas pessoas ainda hoje se deixam influenciar por estes falsos argumentos do Governo que tem estado a utilizá-los com obstinação e frieza para tornar a  nossa vida uma amarga realidade.
 Todos parecem esquecer-se com relativa facilidade que Portugal tem estado a ser impiedosamente vendido aos pedaços, porque todas as vezes que o Governo vai aos mercados vender dívida pública, está a vender um bocado de Portugal. Foi a troco desse estratagema que se viveu a gastar o dinheiro que nos era emprestado a juros altos. Quem o fazia tão irresponsavelmente sabia bem que estava a conduzir o país para um beco de difícil saída. E isso, foi feito para poder transmitir aos portugueses a ideia de que Portugal estava a viver em abastança e progresso e para poder alargar as bases eleitorais do seu partido. Em paralelo com esse procedimento, iam-se projectando e anunciando obras faraónicas que colocariam Portugal em sintonia com os países mais desenvolvidos da Europa. Não houve qualquer contenção nem temor e foi-se descendo a escada degrau a degrau. Estávamos governados por insensatos que escondiam deliberadamente a verdade ao povo. No final dessa escada para a ruína económica estava uma coisa importantíssima que significaria a destruição do nosso país – estava a nossa própria soberania económica e política, sem o que um país não pode ser país e passa a ser uma dependência de credores. E sem que o mais alto responsável da Nação o tivesse evitado, fomos direitinhos para a boca do lobo, que é, onde nos encontramos agora.
 O que fez com que tudo isto nos pudesse acontecer? Esta é uma pergunta  difícil de responder, mas a que não é impossível responder. Ela remete-nos para um pântano político muito doloroso e revoltante. Temos então o dever de perguntar com que direito moral se exige a um povo inteiro os amargos sacrifícios que se lhe estão a impor? Como é que uma situação que não é da responsabilidade do povo tem de ser paga pelos contribuintes mais débeis? Como pode aceitar-se que fora deste sacrifício sobre humano fiquem aqueles que efectivamente contribuíram para esta situação e com que moral se isentam todos aqueles que enriqueceram escandalosamente com verdadeiros roubos ao património nacional?
 Por favor, senhores governantes, usem agora o poder da comunicação oficial para responder concretamente a estas escandalosas verdades e não continuem a tapar o Sol com uma peneira rotulando todos os portugueses de burros.

A.S.Lopes

Os juros NÃO eram altos. Por isso é que nos endividámos tanto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-03 15:15:51
Os juros NÃO eram altos. Por isso é que nos endividámos tanto.

Mas o prazo era imprudente.
(Era preferível tê-los para sócios!)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-03 17:50:28
Mas que raio é o inconseguimento ?   

falam ... falam ... e não dizem nada, dasss...

http://www.youtube.com/watch?v=bNpD2SZngfg#t=43 (http://www.youtube.com/watch?v=bNpD2SZngfg#t=43)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-03 22:37:01
bem ela ja tem dado mais entrevistas e realmente parece uma personalidade um pouco estranha as vezes ate ridicula
mas ao pe da grande parte  daquela gente que anda pela   assembleia nao passa  de uma menina de coro ...

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-04 01:00:03
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D

É natural, com a quantidade de demagogia que por aí anda. E mais engraçado ainda, quando se estava a destruir Portugal não se via esta resistência toda ao processo.

Ontem dei comigo a pensar que a maioria das pessoas, exceptuando na sua realidade imediata, são "dumb as rocks". É impossível fazer-se política séria perante isso. Toda a política terá que ser demagógica porque ninguém quer saber da realidade, toda a gente só quer saber do "what's in it for me?".

Claro que sim, este povo é uma cambada de "DUMBS AS ROCKS"  ;D

Não conseguimos estimar o melhor governo que jamais tivemos eheheheh

Isto tem de ir para a secção de anedotas  ???

tu nem contas de somar sabes fazer, es a prova cabal do que o inc disse
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-04 01:50:20
Este fórum está a ficar um fórum reacionário ...  :D

É natural, com a quantidade de demagogia que por aí anda. E mais engraçado ainda, quando se estava a destruir Portugal não se via esta resistência toda ao processo.

Ontem dei comigo a pensar que a maioria das pessoas, exceptuando na sua realidade imediata, são "dumb as rocks". É impossível fazer-se política séria perante isso. Toda a política terá que ser demagógica porque ninguém quer saber da realidade, toda a gente só quer saber do "what's in it for me?".

Claro que sim, este povo é uma cambada de "DUMBS AS ROCKS"  ;D

Não conseguimos estimar o melhor governo que jamais tivemos eheheheh

Isto tem de ir para a secção de anedotas  ???

e qual é exactamente o melhor governo que já tivemos?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-04 17:27:48

Ana Gomes aponta exemplos da inação da troika no combate à corrupção


No Conselho Superior da Antena 1 desta manhã, Ana Gomes considera que o relatório da Comissão Europeia sobre a corrupção é importante. A eurodeputada socialista aponta, contudo, várias situações que se verificaram no país que mostram que a Comissão Europeia nada tem feito para combater a corrupção e a fraude, “apesar de em teoria exigir a reforma do Estado e supervisionar o saneamento das contas públicas” nos últimos três anos em que esteve em Portugal por via da ‘troika’.


Ouvida pelo jornalista Luís Soares, Ana Gomes afirma que é preciso que a União Europeia tome providências e exija aos Governos europeus medidas concretas para combater a corrupção, “mas isso nunca vai acontecer sob a presidência de Durão Barroso, que como primeiro-ministro de Portugal deu aval a compras militares lesivas do Estado, incluindo por corrupção, sendo o mais vultuoso e mais falado o dos submarinos”. A investigação em Portugal “marca passo, à espera da prescrição do processo, apesar de envolver responsabilidades do atual vice-primeiro-ministro Paulo Portas e do atual presidente da Comissão Europeia”. “Ou então é exatamente por causa disso que essa investigação marca passo”, remata

Rtp
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-04 17:33:59
Pode envolver o Durão Barroso e o Paulo Portas, mas também envolve governos PS durante um magote de anos. Porque é que a Ana Gomes só se preocupa com o Durão Barroso e com o Paulo Portas?

(Eu acho que os submarinos genericamente são inúteis e qq um que tenha decidido a sua compra, com ou sem corrupção, terá lesado o povo Português)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-04 17:38:33
agora ate quotes da vaca louca temos de ler !

os submarinos ja vinham do governo do guterres e ate queriam comprar uns 3 ou 4 mas o portas qd tomou posse reduziu a encomenda para 2. entao a vaca louca nao critica o governo do PS porque ? tera a pata demasiado fundo no pote do mel ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-05 10:55:57
Pode envolver o Durão Barroso e o Paulo Portas, mas também envolve governos PS durante um magote de anos. Porque é que a Ana Gomes só se preocupa com o Durão Barroso e com o Paulo Portas?

(Eu acho que os submarinos genericamente são inúteis e qq um que tenha decidido a sua compra, com ou sem corrupção, terá lesado o povo Português)

O Incognitus e a contínua desculpabilização dos corruptos do PSD e CDS, eheheh.

Pergunta: "Porque é que a Ana Gomes só se preocupa com o Durão Barroso e com o Paulo Portas"?
Talvez porque tenha sido no Governo do Barroso e do Portas que o negócio tenha sido consumado???????
Ah! E TALVEZ porque o dinheirinho das luvas tenha ido parar Às contas do CDS????  :D :D :D

Esta lógica do Incognitus é deliciosa. Se serve para desculpabilizar o Portas e o Barroso, já não serve para desculpabilizar o PS da falência do país, pois parace que só o PS Governou este país desde o 25 de Abril.

Dois pesos e duas medidas, para variar.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-05 11:03:34
Para quem acha que o bandido do Sócrates é o melhor político de todos os tempos... ;D

Todos presos no Tarrafal! ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-05 12:03:35
Para quem acha que o bandido do Sócrates é o melhor político de todos os tempos... ;D

Todos presos no Tarrafal! ;D

Isso é o mesmo que eu dizer que, para quem acha que este Governo de bandidos está a fazer um bom trabalho....
...Todos presos no Tarrafal!! ;)

Argumento fraquinho  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-05 13:42:10
Pode envolver o Durão Barroso e o Paulo Portas, mas também envolve governos PS durante um magote de anos. Porque é que a Ana Gomes só se preocupa com o Durão Barroso e com o Paulo Portas?

(Eu acho que os submarinos genericamente são inúteis e qq um que tenha decidido a sua compra, com ou sem corrupção, terá lesado o povo Português)

O Incognitus e a contínua desculpabilização dos corruptos do PSD e CDS, eheheh.

Pergunta: "Porque é que a Ana Gomes só se preocupa com o Durão Barroso e com o Paulo Portas"?
Talvez porque tenha sido no Governo do Barroso e do Portas que o negócio tenha sido consumado? ??? ???
Ah! E TALVEZ porque o dinheirinho das luvas tenha ido parar Às contas do CDS? ??? :D :D :D

Esta lógica do Incognitus é deliciosa. Se serve para desculpabilizar o Portas e o Barroso, já não serve para desculpabilizar o PS da falência do país, pois parace que só o PS Governou este país desde o 25 de Abril.

Dois pesos e duas medidas, para variar.

Os submarinos foram o resultado de vários governos, a maior parte dos quais do PS. E tal como disse, os submarinos seriam uma porcaria incrivelmente cara mesmo sem corrupção. Ou seja, nos submarinos, cujo processo de compra parece ter começado com o PS, a maior parte do problema nem é a corrupção e sim o simples facto de serem comprados.

(de resto não parece realista pensar que uma compra ruinosa como esta é gerada e passa por tantos governos PS mas os corruptos nela serão todos PSD/CDS)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-05 14:10:16
Para quem acha que o bandido do Sócrates é o melhor político de todos os tempos... ;D

Todos presos no Tarrafal! ;D

Isso é o mesmo que eu dizer que, para quem acha que este Governo de bandidos está a fazer um bom trabalho....
...Todos presos no Tarrafal!! ;)

Argumento fraquinho  :D
Expliquei-me mal. Quem eu queria dizer que deveria ser preso seriam os políticos que se aproveitaram e apropriaram indevidamente do Estado, pelos cargos que ocuparam. O Sócrates com o Freeport, o Paulinho com os submarinos, o Teixeira dos Santos e o Victor Constâncio com o BPN, o outro que tinha uma casa no Parque Natural de Sesimbra, O Macário Correia com as macacadas de Tavira, etc.

Não queria dizer que a opinião daria lugar a prisão. Isso é lá para os lados da Esquerda Caviar. :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-05 17:04:25
Pode envolver o Durão Barroso e o Paulo Portas, mas também envolve governos PS durante um magote de anos. Porque é que a Ana Gomes só se preocupa com o Durão Barroso e com o Paulo Portas?

(Eu acho que os submarinos genericamente são inúteis e qq um que tenha decidido a sua compra, com ou sem corrupção, terá lesado o povo Português)

O Incognitus e a contínua desculpabilização dos corruptos do PSD e CDS, eheheh.

Pergunta: "Porque é que a Ana Gomes só se preocupa com o Durão Barroso e com o Paulo Portas"?
Talvez porque tenha sido no Governo do Barroso e do Portas que o negócio tenha sido consumado? ??? ???
Ah! E TALVEZ porque o dinheirinho das luvas tenha ido parar Às contas do CDS? ??? :D :D :D

Esta lógica do Incognitus é deliciosa. Se serve para desculpabilizar o Portas e o Barroso, já não serve para desculpabilizar o PS da falência do país, pois parace que só o PS Governou este país desde o 25 de Abril.

Dois pesos e duas medidas, para variar.

Os submarinos foram o resultado de vários governos, a maior parte dos quais do PS. E tal como disse, os submarinos seriam uma porcaria incrivelmente cara mesmo sem corrupção. Ou seja, nos submarinos, cujo processo de compra parece ter começado com o PS, a maior parte do problema nem é a corrupção e sim o simples facto de serem comprados.

(de resto não parece realista pensar que uma compra ruinosa como esta é gerada e passa por tantos governos PS mas os corruptos nela serão todos PSD/CDS)

O Incognitus inventou um novo critério de (não)aferição de "corrupção".
SE alguma decisão política passa por vários governos, mas a investigação da PJ sobre essa decisão política, só descobre indícios de corrupção sobre o ÚLTIMO Governo, o Incognitus não acha "realista". Portanto, o Incognitus sabe mais do que a PJ, do que o MP, do que todos os orgãos de polícia criminal, e todos são estúpidos menos ele.
Aliás, para o Incognitus nem devia ter havia qualquer investigação, pois uma investigação não prova nada  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-05 18:24:35
Pelo contrário, se há alguém culpado então prenda-se, multe-se, etc. Mas há alguém dado como culpado?

Eu ouvi falar de um qualquer militar, almirante ou lá o que era, mas não faço ideia se era PS, PSD ou CDS. Aparte disso, não creio que estejas a apontar a pessoas específicas com problemas com a justiça e sim para corruptos "por rumor".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-05 19:58:31
Corruptos "por rumor"
não é fazer pontaria,
mas disparar de rajada!

e, para cúmulo, acertar
em inúmeros alvos! :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-05 22:29:00
Pelo contrário, se há alguém culpado então prenda-se, multe-se, etc. Mas há alguém dado como culpado?

Eu ouvi falar de um qualquer militar, almirante ou lá o que era, mas não faço ideia se era PS, PSD ou CDS. Aparte disso, não creio que estejas a apontar a pessoas específicas com problemas com a justiça e sim para corruptos "por rumor".

Se dúvidas houvesse, estão todas esclarecidas. O Incognitus tem mesmo um fraquinho pelos "corruptos"  (mais uma a juntar aos deputados "corruptos" da AR) :D
Claro que neste caso não falas em "Claros indícios de corrupção", como falaste no caso do Freeport, com muito MENOS razões.
No caso dos submarinos há uns quantos condenados na Alemanha, e claro, tem de haver os "corrompidos" aqui em Portugal. Há registos de entrada de dinheiro nas contas bancárias do CDS, em valores pequenos, para passar abaixo do radar do BdP, e há dezenas de outros indícios, como é público.

Mas para o Incognitus ... parece que são "corruptos por rumor", ehehheeh

D-E-L-I-C-I-O-S-O   :D :D :D

Estou curioso quando essa tua dualidade de critérios de análise entre governos PSD/CDS vs PS, vai voltar a cambiar, e vai voltar a usar expressões como "jobs for the boys", "corruptos", "tachos", etc.  :D :D Tu e outros elementos do fórum. Esperemos....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-07 13:41:06
Exemplo grego tira ao governo argumento que as medidas são impostas de fora

Manuela Ferreira Leite diz que o exemplo da Grécia serve para retirar ao governo o argumento de que as medidas violentas são impostas pela troika .A comentadora da TVI diz que não podemos subjugar-nos a prazos e regras rígidas que estejam em desconformidade com aquilo que é a nossa capacidade, enquanto país, de gerar crescimento.

http://www.publico.pt/multimedia/video/exemplo-grego-tira-ao-governo-argumento-que-as-medidas-sao-impostas-de-fora-20142710212 (http://www.publico.pt/multimedia/video/exemplo-grego-tira-ao-governo-argumento-que-as-medidas-sao-impostas-de-fora-20142710212)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-07 14:59:09
a renegociacao eh inevitavel mas negoceia-se em segredo e nao na praca publica
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-07 15:53:21
Pelo contrário, se há alguém culpado então prenda-se, multe-se, etc. Mas há alguém dado como culpado?

Eu ouvi falar de um qualquer militar, almirante ou lá o que era, mas não faço ideia se era PS, PSD ou CDS. Aparte disso, não creio que estejas a apontar a pessoas específicas com problemas com a justiça e sim para corruptos "por rumor".

Se dúvidas houvesse, estão todas esclarecidas. O Incognitus tem mesmo um fraquinho pelos "corruptos"  (mais uma a juntar aos deputados "corruptos" da AR) :D
Claro que neste caso não falas em "Claros indícios de corrupção", como falaste no caso do Freeport, com muito MENOS razões.
No caso dos submarinos há uns quantos condenados na Alemanha, e claro, tem de haver os "corrompidos" aqui em Portugal. Há registos de entrada de dinheiro nas contas bancárias do CDS, em valores pequenos, para passar abaixo do radar do BdP, e há dezenas de outros indícios, como é público.

Mas para o Incognitus ... parece que são "corruptos por rumor", ehehheeh

D-E-L-I-C-I-O-S-O   :D :D :D

Estou curioso quando essa tua dualidade de critérios de análise entre governos PSD/CDS vs PS, vai voltar a cambiar, e vai voltar a usar expressões como "jobs for the boys", "corruptos", "tachos", etc.  :D :D Tu e outros elementos do fórum. Esperemos....

podiamos começar a falar do número de ex-deputados do PS que estiveram envolvidos em casos de pedofilia

só para mostrar a imbecibilidade do teu argumento
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-07 19:52:44
Para Ministro da Educação os Sindicatos fazem “uma oposição sindical quase soviética”

 (http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/ministro-da-educacao-diz-que-portugal-tem-oposicao-sindical-quase-sovietica_17266387.html)

(http://aventadores.files.wordpress.com/2014/02/sindicatos1.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-07 20:05:31
Para Ministro da Educação os Sindicatos fazem “uma oposição sindical quase soviética”

 ([url]http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/ministro-da-educacao-diz-que-portugal-tem-oposicao-sindical-quase-sovietica_17266387.html[/url])

([url]http://aventadores.files.wordpress.com/2014/02/sindicatos1.jpg[/url])


É verdade Luisa Fernandes, o braço Sindical do nosso soviético PCP é que sabe dar o valor que os professores têm, tal qual o Josef Stalin lhes deu  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-07 20:06:17
na uniao sovietica e' que se vivia bem, sacanas dos capitalistas a lixarem sempre o povo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-07 20:09:12
a luisa nao sabe o que e' um gulag, ainda vai achar que eh um prato de comida tradicional russo  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-07 20:14:35
Eu fico impressionado como os profissionais da contestação conseguem manipular tanta gente para conseguirem viver à custa deles ... é preciso ser mesmo muito ignorante para não enxergarem que não passa tudo de demagogia barata ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-07 20:17:07
Eu fico impressionado como os profissionais da contestação conseguem manipular tanta gente para conseguirem viver à custa deles ... é preciso ser mesmo muito ignorante para não enxergarem que não passa tudo de demagogia barata ...

eh algo ironico que os sindicatos modernos passem o tempo todo a lutar nao contra o suposto grande capital de que tanto falam mas contra os cidadaos que trabalham no privado e que nao vivem do aparelho do estado, ainda por cima com rendimentos medios abaixo dos FPs
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-09 17:50:16
Bagão Félix "Para o governo tudo é matemática orçamental, as pessoas não contam"


Ex-ministro das Finanças diz que o governo tem de saber negociar juros mais baixos com a troika, "a bem,ou a mal"


Gosta de fazer contas para não falar de cor. Mas os números são, para Bagão Félix, ex-ministro das Finanças e actual conselheiro de Cavaco Silva, um instrumento, não um fim em si mesmo. Afinal "a economia existe para servir as pessoas, e não o contrário". Lamenta que este governo insista no erro e continue a perseguir os pensionistas, mudando apenas o embrulho. E teme o que o futuro possa trazer, para esta e para as próximas décadas.

Têm vindo a ser publicados alguns indicadores positivos. É a luz ao fundo do túnel?

Apesar de tudo, tem de se reconhecer que há alguma mudança com significado nas variáveis macroeconómicas, quer ao nível da produção, quer ao nível do emprego, quer ao nível da confiança. Para isso terá contribuído significativamente o ambiente de maior estabilidade monetária e de maior consolidação das economias com as quais temos relações mais fortes, designadamente na zona euro. Continuo a insistir na mesma tecla: os fins não justificam todos os meios. Nesse aspecto, penso que há uma excessiva concentração no painel dos sacrificados, de uma maneira que me parece excessivamente árida do ponto de vista humano.

Por exemplo?

Fiz as contas e o aumento da receita fiscal e parafiscal, designadamente IRS, CES e taxa social única (TSU), foi superior a 5 mil milhões de euros, qualquer coisa como 2,9% do produto interno bruto (PIB). No entanto, o défice desceu uma coisa relativamente escassa para o esforço que foi pedido aos portugueses: há uma carga excessiva face aos resultados, ponto um, e essa carga excessiva está demasiado concentrada, ponto dois. Digamos que são os aspectos mais críticos deste programa.

O governo e a troika têm agora o argumento "estão a ver como tínhamos razão"?

Não, não. Não podem. Em Portugal temos uma tendência muito curiosa, e isso é transversal a todas as lógicas partidárias: quando alguma coisa corre mal, a culpa é do exterior. Quando corre bem, o êxito é nosso.

Porque é que a situação melhorou?

Permita-me o exagero da expressão: a situação melhorou porque tinha de melhorar. Há aqui um certo efeito mecânico, como quando um avião entra num poço de ar: cai brutalmente, as pessoas assustam-se imenso, mas depois volta a ganhar estabilidade, embora a menos pés. As pessoas também vão retomando a sua vida, embora noutra escala - o que não é necessariamente negativo. De facto, temos de aprender a viver mais em função das nossas possibilidades. Por outro lado, lá fora a situação económica melhorou, mas sobretudo estabilizou bastante, e há também outro aspecto que me parece fundamental, que foi a alteração na política preventiva e avisadora do Banco Central Europeu (BCE), desde a célebre declaração de Mario Draghi a 12 de Agosto de que faria tudo para salvar o euro. Os nossos problemas melhoraram num ponto ou noutro, mas os problemas estruturais subsistem.

Quais são?

A dívida é um problema fundamental.

Antes de falar na dívida, disse que temos de viver mais de acordo com as nossas possibilidades... Isso significa que só temos possibilidade de viver mal, temos poucas possibilidades?

Não. Significa, por um lado, que não podemos constantemente ter um modelo em que consumimos mais que aquilo que criamos de riqueza. Por outro, que há uma distribuição muito assimétrica dos diferentes factores de rendimento, entre salários, lucros, rendas, juros, etc. Aí o factor trabalho tem uma proporção que é demasiado baixa para o tal nível de rendimento ou nível de consumo em que deveremos situar-nos. Por exemplo: a taxa de pobreza em Portugal anda à volta dos 18%. Depois, o próprio INE (Instituto Nacional de Estatística) diz-nos que se riscarmos as consequências e a função das pensões, dos abonos e dos subsídios da Segurança Social, a taxa de risco de pobreza passa para 45%. Isto mostra duas coisas: uma é a importância do Estado social, outra é que se está a pedir demasiado esforço à Segurança Social. No fundo, a Segurança Social, com esta décalage entre os 18% e os 45%, está a exercer uma função que competia à economia.

Como se pode pôr a economia a desempenhar esse papel?

A esta questão está associada outra, que é a da produtividade. Se formos mais produtivos, somos mais competitivos. A distribuição dos ganhos de produtividade pode ser melhorada, na minha opinião. Quando se discute a questão do salário mínimo nacional, acho confrangedor que se considere que o hipotético aumento de 25 ou 30 euros do salário mínimo nacional possa bloquear a economia. Quando se pensa isto é porque se está a negar a essência da economia, que existe para as pessoas, não o contrário. Há alguns factores de políticas públicas que podem e devem contribuir para esta situação.

Como a política fiscal?

É nesse sentido que tenho alguma dificuldade em compreender que a primeira medida fiscal tenha sido a diminuição de impostos sobre lucros e não a diminuição dos impostos sobre os rendimentos. Quando o rendimento mensal de um casal em que cada um ganha 800 a 1000 euros paga uma taxa marginal de IRS com sobretaxa que ultrapassa os 40% - mais a taxa social única, que eleva para perto dos 50% -, então é o próprio Estado que está a contribuir brutalmente para a captação de uma parte significativa dos rendimentos do trabalho pela via fiscal. Mas não faz isso em relação aos outros tipos de rendimento.

O rendimento de capital tem uma taxa de retenção de 28%...

Que já é elevada. Mas 28% nos rendimentos de trabalho atingem-se muito mais depressa e são ultrapassados mais rapidamente. O governo tem dito, e bem, que tanto quanto possível - e eu percebo que não seja fácil - vai entrar numa fase de reforma fiscal, não só de melhoria do sistema, mas também uma redução da imposição fiscal do Estado sobre as famílias e sobre as empresas. É verdade que tem de começar por algum sítio, mas ter começado pelo IRC não me parece ter sido o mais adequado.

Porquê?

Em primeiro lugar, porque para ter efeito significativo na economia a redução de IRC tinha de ser muito acentuada. Não é descendo um ou dois por cento que se decide investir em Portugal. É uma razão marginal para se investir, mas não é uma razão substantiva. Mas o governo entendeu que essa redução deve ser por etapas e, sendo por etapas e sendo relativamente reduzida, o efeito não é aumentar o investimento, é diminuir a parte dos lucros que é retida pelo Estado, ou seja, favorecer a menor tributação dos lucros.

Se a hipótese fosse começar pelos impostos sobre rendimentos?

Aí sim, aumentava o rendimento disponível das famílias, aumentava o seu consumo, aumentava o volume de negócios, diminuía o desemprego, melhorava a economia. Os efeitos eram mais imediatos. Eu percebo a lógica do IRC e não estou contra ela, mas o que me parece é que esta precedência não se justifica e não vai ser nada de concreto. Voltamos à questão da coesão social, é muito difícil perceber - e os ideais de um país também têm a ver com a maneira como as pessoas simples percepcionam o seu futuro - que no mesmo ano em que se cortam pensões de viuvez, com base em critérios bastante anacrónicos e discricionários, em que se alarga a CES a pensões líquidas de 880 euros, haja uma decisão de aumentar os lucros líquidos por parte daqueles que já os têm sem que isso tenha o aspecto positivo de aumentar o investimento produtivo em Portugal. Há aqui uma injustiça objectiva.

Tem sido um grande crítico da contribuição extraordinária de solidariedade. Porquê?

O governo nunca explica as medidas que toma. Podia ao menos dizer que a CES é assim e acaba no ano X para as pessoas poderem gerir expectativas. Mas o governo gosta de insistir no erro relativamente ao Tribunal Constitucional e tende a mudar apenas o papel de embrulho, as medidas são as mesmas. Isso denota, além do mais, falta de consideração pelos outros órgãos de soberania. E sobra-lhe obsessão. Quando o Tribunal Constitucional considerou que a convergência da pensões em retrospectiva não poderia existir ou que a CES era apenas admitida temporariamente, o que o governo fez foi criar um grupo de trabalho para reformar globalmente o sistema de pensões. Evidentemente que isto é a mesma coisa que dizer que está a estudar um corte alternativo à CES, o que já de si é insólito, ter um grupo de trabalho liderado pelo Ministério das Finanças e não pelo ministério das pensões, que é o da Segurança Social. É a mesma coisa que ter uma reforma global do sistema de Saúde capitaneada pelo Ministério das Finanças. Em meu entender é gato escondido com o rabo de fora.

E o que acha que vai acontecer?

O que vai acontecer é que o governo vai tentar criar uma figura alternativa à CES que lhe vai permitir a mesma coisa e lá caímos na taxa social única das pensões. Mas tudo é feito de forma muito hermética, sem ouvir pessoas que, ventilando posições doutrinárias e técnicas diversas, possam acrescentar alguma coisa ao debate. Estamos a falar de pessoas, a grande maioria em posição muito vulnerável em termos sociais e humanos. O que se está a fazer no domínio das pensões é absolutamente impensável, está--se a dissolver a preocupação de longo prazo, que deve existir, a curto prazo. E essa ambivalência é muito, muito perigosa e vai ser muito danosa para as próximas décadas.

O que significa isso, exactamente?

Significa que o Estado deixará de ser definitivamente uma pessoa de bem no domínio social. Ou seja, altera as regras do jogo a seu bel-prazer, na calada da noite, gere os sistemas de pensões como um puzzle em que não há uma dimensão global, não há um conhecimento técnico profundo, não há uma dimensão humana e social ajustada. Veja por exemplo que as pensões de sobrevivência acumuladas, se forem superiores a 2 mil euros, têm um corte. Mas não há corte se se tratar de uma pensão de sobrevivência mais rendimentos de trabalho. Ou seja, uma pessoa que tem uma pensão de 1200 euros e uma pensão de viuvez de 1000 euros tem um corte, mas outra que tenha uma pensão de sobrevivência de 1000 euros e 10 mil euros de rendimentos de trabalho não sofre corte algum. É, mais uma vez, uma obsessão pelos pensionistas e esta ideia de causar uma guerra geracional - como a moção apresentada no congresso do PSD dizendo que as gerações actuais estão a onerar definitivamente a esperança das gerações futuras. Isto é um disparate e é perigosíssimo. Mas voltando ao puzzle, para o governo é tudo matemática orçamental, as pessoas não contam. Depois a peças não encaixam, porque são tudo medidas pontuais, não há visão de conjunto. E esta maneira de querer enganar os pensionistas, como se fossem uns tolinhos, não é a melhor maneira de fazer política.

O INE divulgou esta semana os dados relativos ao desemprego no último trimestre. Qual a sua leitura?

Temos de ser claros: há uma inversão da tendência e isso é muito positivo. A taxa de desemprego é muito elevada ainda, 15,3% no último trimestre, mas está a descer e devemos aplaudir. Analisei o comportamento da taxa de desemprego entre o terceiro trimestre de um ano e o quarto trimestre do mesmo ano desde 2000 até final do ano passado e verifiquei que em todo este tempo só em 2000, em 2007 (muito pouco) e em 2013 é que o desemprego diminuiu no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior. Em regra, o quarto trimestre tem mais desemprego que o terceiro, devido ao fim dos empregos de Verão. O facto de este ano ter acontecido de outra maneira é muitíssimo positivo, significa que está a descer o desemprego com rapidez maior do que seria previsível em contexto normal.

O INE anunciou que o desemprego baixou em 97 mil pessoas em termos anuais. O secretário-geral do Partido Socialista disse que isto era um milagre em plena recessão...

Estou muito à vontade nestas coisas, digo o que penso, procuro estudar os problemas e não me guio por baias políticas ou partidárias, sou independente no meu raciocínio. Foi uma afirmação pouco inteligente, podia ter dito que o PS se congratulava com isso e escolhia os indícios negativos - que também há e são graves - para criticar. Em primeiro lugar, já não estamos em recessão. Em segundo, depois de uma recessão acentuada, como foi a nossa, o reingresso no mercado de trabalho faz-se através de salários mais baixos, e por isso é mais rápido.

Quais são os indícios mais negativos?

O desemprego de longa duração (pessoas desempregadas há mais de um ano) aumentou de 55% do total para perto de 65%. Isto significa que as pessoas que perderam emprego há mais tempo têm cada vez menos probabilidade de voltar ao mercado de trabalho. E aqui estaria uma boa discussão, política, técnica e social, que é a divergência entre cada vez mais desempregados de longa duração numa altura em que o governo encurtou o período de protecção de subsídio de desemprego para estas pessoas. Entramos no buraco negro social. Infelizmente, entre Miró, praxes e outras coisas, a discussão não se faz. De qualquer forma só foram criados perto de 30 mil novos postos de trabalho, outro tanto são os desencorajados, desistiram de procurar emprego e por isso passaram para a vida inactiva, e o resto é provavelmente emigração.

Logo no início falou da dívida, um problema que se mantém. Como é possível ainda representar 129% do PIB?

Ora aí está, o governo não sabe explicar e defender as suas próprias posições. Há uma parte desse aumento - não sabemos qual - que resulta de uma mera alteração contabilística. Todos os anos estão a passar para o Orçamento do Estado e para a dívida pública as chamadas EPR - entidades públicas reclassificadas, que têm passivos brutais. Foi uma imposição do Eurostat. A dívida já existia, estava era noutro cacifo. Era importante que o governo dissesse isto: a dívida, em termos comparativos, só aumentou tanto, o resto foi incorporado por este motivo, era dívida, mas estava com uma classificação diferente.

Era ou não possível ter reduzido despesa com reformas mais profundas?

Pois, só se reduziu com os pensionistas. Ter-se-á feito alguma coisa a outros níveis, mas ainda insuficiente. Reconheço que não é fácil, a questão é complicadíssima mas só discutimos o acessório. Esta chinesice (isto agora não se pode dizer...) de programa cautelar ou saída limpa é tudo entretenimento. O fundamental é que a saída seja feita de maneira a assegurar que os juros que vamos pagar são o menores possível. É a única variável que interessa, baixar a factura dos juros para possibilitar diminuir a dívida a prazo. De facto, quando um país tem quase 8 mil milhões de euros de pagamento de dívida pública soberana, além da das entidades públicas deficitárias, o que significa que ultrapassamos os 10 mil milhões de euros, o ónus que impende sobre si é brutal.

Como é que o governo consegue negociar juros mais baixos?

A taxa que o governo espanhol negociou para os bancos é inferior a 3%. Porque é que não temos as mesmas condições da Espanha, sendo um país mais débil? Isto significa que se não é a bem é a mal, mas o governo tem de ser mais forte em algumas posições. O valor do juro não é só o preço do dinheiro, é uma questão do maior ou menor esforço, que nos obriga a ter uma capacidade económica de pagar esse mesmo dinheiro. Há um círculo vicioso. Mas a grande variável é o juro e o que temos de discutir nos próximos anos é isto: ao começar a pagar ou a substituir o empréstimo da troika por empréstimos no mercado, o custo desses empréstimos vai aumentar, porque a taxa da troika é de sensivelmente 3,5% e o financiamento no mercado ronda os 4,5%. Esse é que é o nó górdio. Não sei responder a isto, mas acho que deve ser discutido.

Passos Coelho afirmou esta semana que o que quer não é reestruturar a dívida portuguesa, é pagá-la...

Não direi que isso é o orgulhosamente só, mas há um orgulho que pode ser muito caro. Uma coisa é certa, o problema é muito, muito difícil. Mas discutir a forma de saída do programa de assistência é uma fantasia, o que interessa é reduzir o custo da aquisição de recursos financeiros por parte do Estado no futuro. Nesse aspecto, o programa cautelar é aparentemente melhor, porque tem a almofada de segurança do BCE e dos mecanismo monetários, que permitirá adquirir dinheiro a um custo mais baixo.

Falou na colecção Miró e agora não resisto a perguntar-lhe como olha para toda esta trapalhada?

Mais uma vez, temos aqui uma questão em que os políticos portugueses dissolvem o longo prazo no curto prazo. Eu não sei o valor dos quadros, mas sei que o governo não pode confundir o conceito de despesa com o conceito de investimento, de activo. Se comprarmos um bom quadro não estamos a fazer uma despesa, estamos a investir e a constituir um activo. No fundo, se já tem o activo, a questão que pode colocar-se é se se deve vendê-lo agora, daqui a 20 anos ou nunca. Saber qual o retorno que se pode obter desse activo e qual a vantagem de se desfazer dele. Custa-me ver que o secretário de Estado da Cultura tenha dito que tem de se vender por uma questão orçamental. Eu até percebia o argumento se fosse o secretário de Estado do Orçamento a utilizá-lo.

Não foi exactamente isso que ele afirmou. O que o secretário de Estado da Cultura disse foi que lhe tinham perguntado, no governo, se era uma prioridade. Ele respondeu que não, que tinha outras prioridades, como manter museus e teatros abertos, etc.

Muito bem. O senhor secretário de Estado é uma pessoa que aprecio, por aquilo que pensa sobre a cultura, mas precisamos de saber mais, nesse caso: porque é que não é prioritário? O que não posso aceitar são estas linguagens mais ou menos redutoras que ouvi nos últimos dias, do género, então se os 30 e tal milhões não vierem, que imposto é que aumentamos ou onde é que cortamos... Criamos uma CES 2? Só falta. Nessa altura tem de se questionar tudo. Porque é que os outros governos fizeram um novo Museu dos Coches? Então e a colecção Berardo? E porque é que o ministro tal foi à Indonésia? Agora estamos entretidos com este Miró Gate. Portugal está a transformar-se num bazar de activos. Tudo são activos, os jogadores de futebol são activos, a floresta é um activo, as empresas públicas são activos, os quadro de Miró são activos... É um bazar de activos. Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada. Não estou a dizer que se venda ou deixe de vender, mas há um aspecto que também não percebo: porque é que o problema é levantado agora quando é conhecido há mais de quatro anos e ninguém se preocupou se estavam numa offshore ou dentro de caixotes? Porque é que há-de ser tudo tão rudimentar e redutor? Agora tudo o que se faz é com a obsessão orçamental, não há estudo do bom ou mau retorno. Lembra-se dos 40 milhões do Centro Cultural de Belém? O que responderiam hoje as pessoas que se pronunciaram então a favor ou contra? É preciso ver mais longe.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-09 19:17:05
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-09 19:24:53
Isso das "pessoas não contam" é uma estupidez socialista que visa alhear-se da realidade. As pessoas contam, mas ainda assim as despesas têm que ficar dentro das receitas (não obstante as pessoas contarem).

É um pouco como a gravidade. As pessoas também contam, mas ainda assim não voam por si próprias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-09 20:08:54
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)

Eu proponho fazerem reuniões em tendas de circo, cheias de pensionistas e funcionários. Depois colocam-se bombas ao redor da tenda.
Finalmente carrega-se no botão e BUMMMMMM

Não tínhamos mais despesas.

ps- acho que em áfrica faziam o mesmo... até há por aqui quem ainda sinta falta dos moleques  :-X
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-09 20:13:41
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)

Eu proponho fazerem reuniões em tendas de circo, cheias de pensionistas e funcionários. Depois colocam-se bombas ao redor da tenda.
Finalmente carrega-se no botão e BUMMMMMM

Não tínhamos mais despesas.

ps- acho que em áfrica faziam o mesmo... até há por aqui quem ainda sinta falta dos moleques  :-X

Isso só acontece se o país passar a ser governado por alguém da tua ideologia colectivista. Só os colectivistas é que se lembram de matar indivíduos em larga escala "para um bem maior".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-09 20:13:56
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)


Uns e outros, em meia-dúzia de anos
reduzir-se-ão drasticamente,
o país será bem diferente.

Convirá, aliás, preparar-se
para esse diferente
condição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-10 17:41:19
Nada Como Ajudar Os Mais Necessitados


Porque se há entre nós negócio em crise é o das grandes superfícies…


Leonardo Mathias, secretário de Estado Adjunto e da Economia, está a preparar alterações de fundo no sector do comércio e serviços. A eliminação das taxas para o início e o fecho da actividade, o fim dos pedidos de autorização de abertura de estabelecimentos ou a redução substancial do valor pago pelas grandes superfícies são medidas que defende.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-10 17:47:42
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)

Eu proponho fazerem reuniões em tendas de circo, cheias de pensionistas e funcionários. Depois colocam-se bombas ao redor da tenda.
Finalmente carrega-se no botão e BUMMMMMM

Não tínhamos mais despesas.

ps- acho que em áfrica faziam o mesmo... até há por aqui quem ainda sinta falta dos moleques  :-X

Ou mandá-los para a Sibéria com uma picareta nas unhas ... :D

 Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.
Ironia à parte,vão mesmo ser bastante reduzidos, os pensionistas com um tecto (ou teto ...) de valor máximo, tipo Suiça ( na Suiça são €1700,00, cá deverá ser entre €800,00 e €1000,00) e tendo em conta a carreira contribuitiva. Quanto aos FP, vão ser objecto de despedimentos coletivos, além de avaliações de desempenho e produtividade.
O porquê ? ... Simples ... não há dinheiro  8)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-10 18:05:33
Concordo.
Alias o pessoal que veio de África habituado a ter moleques e a pensar que o negro só servia para servi-lo tb deve ter o mesmo destino... Sibéria com uma picareta nas unhas  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-10 18:35:10
Concordo.
Alias o pessoal que veio de África habituado a ter moleques e a pensar que o negro só servia para servi-lo tb deve ter o mesmo destino... Sibéria com uma picareta nas unhas  :D


É verdade que os Tugas que cá estavam tinham aprendido muita coisa com o PREC e com o início dos direitos adquiridos, que se resumia em trabalhar menos e ganhar mais, e apelidaram de "retornados" quem veio habituado a ter moleques , mas com a mania inconcebível de trabalharem muito e não revindicarem ... vá de descriminá-los e apontar o dedo na rua. Mas azar dos azares, não é que esses tipos progrediram e ficaram bem na vida ? E ainda por cima a maioria é de direita ... e mostraram uma moca em Rio Maior e disseram que os comunas dali não passavam, que ficassem no Alentejo, mesmo que rapassem fome, pois já tinham comido tudo que havia nas UCPs ...  que corja  :D       http://quartarepublica.wordpress.com/2011/04/16/quando-o-povo-tinha-coragem/ (http://quartarepublica.wordpress.com/2011/04/16/quando-o-povo-tinha-coragem/)

EDit: - Verdade seja dita, nunca vi nem um "Retornado" nem um "Comunista" a mendigarem numa esquina ... porque será?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-10 18:37:41
Concordo.
Alias o pessoal que veio de África habituado a ter moleques e a pensar que o negro só servia para servi-lo tb deve ter o mesmo destino... Sibéria com uma picareta nas unhas  :D

aqui o unico esclavagista es tu, que defendes um pais com classes previligiadas de FPs enquanto os restantes infelizes lhes pagam os direitos que eles proprios nao gozam, tu cada vez que reclares direitos lembra-te que ha um "preto" a trabalhar por detras dos teus direitos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-11 18:59:45
Sem se conhecerem os planos de pagamento, são contas de mercearia mas, mais milhão menos milhão, o grande sucesso da compra de 3000 milhões de euros a 5,11%  corresponde a um aumento da dívida pública na casa dos 153 milhões.

É esta a parte do preço de uma coisa que ninguém sabe exactamente o que será, mas que leva o epíteto de “saída limpa”, e que se soma a anteriores “sucessos”.

Mas apesar de tanto “sucesso”, há fortes contradições no discurso e nos factos, o que indicia que algo vai mal no reino da Dinamarca.

Em 09/01/2014:


Com nove dias passados no ano, o Estado português ficou esta quinta-feira, depois de uma emissão de dívida a cinco anos, com apenas 17% do total do financiamento que precisa para 2014 por garantir.
 (…)
Depois de verificadas as propostas, as Finanças decidiram emitir dívida no montante de 3250 milhões de euros [a cinco anos], suportando uma taxa de juro de 4,657%.[P]


Hoje, 11/02/2014:


Miguel Frasquilho afirmou que Portugal “ficou com as necessidades de financiamento para a este ano quase totalmente cobertas” com a emissão de 3 mil milhões de euros de dívida pública a dez anos realizada hoje, em que “a procura superou três vezes a oferta” e a taxa de juro “andará à volta de 5,1% [5.11%, mais exactamente]“. [P]

É notório que a bota não bate com a perdigota.
◾Em Janeiro, com a emissão de 3250 milhões de euros, faltaria 17% do financiamento para 2014 (666 milhões). Hoje foram emitidos  3 mil milhões de euros e as necessidades continuam apenas “quase totalmente cobertas”.
 
Conclui-se uma de duas coisas: ou o governo está a emitir muito mais dívida do que precisa para dar azo ao plano eleitoralista que se adivinha ou então está a mentir quanto às necessidades de financiamento, sendo preciso mais do que anuncia.
   
◾Em Janeiro, a emissão de dívida a 5 anos teve juros de  4,657%, o que foi aclamado como o reconhecimento internacional da política seguida mas hoje, na emissão de dívida a 10 anos, os juros foram 5.11%, quando as emissões a prazos mais longos têm tipicamente juros mais baixos.
 
 Resulta daqui o óbvio. Em Janeiro não existiu reconhecimento internacional algum quanto às políticas do governo, tendo havido, sim, uma baixa no preço do dinheiro em toda a Europa. O que se confirma com a emissão de hoje, a 10 anos, com uma taxa muito superior à emissão de Janeiro, a cinco anos.

A estratégia eleitoral que o governo está a traçar, tudo para isso aponta, traduz-se em ter um pote de dinheiro disponível e em fazer passar a mensagem de estarmos tão bem que até vamos conseguir sair do programa da troika e ficarmos por nossa conta (e risco, já agora).

Claro que é uma estratégia com custos pois estamos a pagar juros mais altos do que devíamos estar. Hoje foram 153 milhões de euros. Isto dá quanto em reformas, cortes salariais e sobre-taxas de IRS? Ora, dá…, hmmm, bem, é fazer as contas.


AVENTAR
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-11 19:14:25
Não é como se fosse possível ter déficits sem aumentar a dívida pública.

A Luísa quer que o Estado gaste mais mas simultaneamente parece querer que não emita dívida. É o pensamento mágico a toda a velocidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-11 19:15:31
Faz-me lembrar o Sócrates, quando já estávamos endividados até ao tutano e já ninguém nos emprestava dinheiro, (logo antes de ir de mão estendida à Troika pedir dinheiro), queria pedir dinheiro aos mercados a juros exorbitantes para aumentar em 5% os ordenados dos FPs ...

Os FPs, devem estar cheios de saudades de quem tanto se esforçou para recompensar quem se farta de suar nas repartições públicas ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-11 19:20:50
A Luisa quer tudo o que eh bom e nada do que eh mau. Parece-me uma boa politica, ela eh genial.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-12 19:53:27
«Passos agradece à troika por conduzir país ao “caminho da estabilidade.
“Estamos hoje a viver mais de acordo com as possibilidades da nossa economia”, acrescentou«. (ionline).


- Passos Coelhone  é perfeitamente transparente.

Ao contrário daqueles – designadamente do Presidente, mas em cada vez maior número, mesmo que em surdina – criticam a troika por ser apenas um corpo tecnocrático, sem legitimidade democrática, e também (ou sobretudo) pelos erros técnicos (de análise, de metodologia e de previsão) cometidos, evidentes na ausência de crescimento sustentado, no elevado desemprego (sobretudo nos jovens, o que é revelador sobre a “saúde” da economia) e no aumento brutal das desigualdades, PC revela, não apenas o seu acordo, mas satisfação com os resultados alcançados. Et pour cause…

A “estabilidade” a que PC alude é a razia a que os imperativos (com a capa de “tecnicamente necessários, inevitáveis”) de uma economia baseada na exploração, mormente do trabalho (na redução dos direitos, dos salários) impuseram à população, instalando nela o medo, a desesperança e o consequente conformismo.

“Viver com as possibilidades da nossa economia” mais não significa do que a assunção de um modelo económico que tem como condições estruturais de funcionamento a precariedade, os baixos salários e a acentuação das assimetrias. É uma variante “economesa”, menos moralista, de “os portugueses viveram acima das suas possibilidades”, logo, têm culpa da crise e têm que sofrer para poderem merecer sair dela, o que só acontecerá se seguirem o nosso programa (que vai para além da troika, chamem-lhe agora “cautelar” ou o que quiserem…).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-12 19:57:05
«Passos agradece à troika por conduzir país ao “caminho da estabilidade.
“Estamos hoje a viver mais de acordo com as possibilidades da nossa economia”, acrescentou«. (ionline).


- Passos Coelhone  é perfeitamente transparente.

Ao contrário daqueles – designadamente do Presidente, mas em cada vez maior número, mesmo que em surdina – criticam a troika por ser apenas um corpo tecnocrático, sem legitimidade democrática, e também (ou sobretudo) pelos erros técnicos (de análise, de metodologia e de previsão) cometidos, evidentes na ausência de crescimento sustentado, no elevado desemprego (sobretudo nos jovens, o que é revelador sobre a “saúde” da economia) e no aumento brutal das desigualdades, PC revela, não apenas o seu acordo, mas satisfação com os resultados alcançados. Et pour cause…

A “estabilidade” a que PC alude é a razia a que os imperativos (com a capa de “tecnicamente necessários, inevitáveis”) de uma economia baseada na exploração, mormente do trabalho (na redução dos direitos, dos salários) impuseram à população, instalando nela o medo, a desesperança e o consequente conformismo.

“Viver com as possibilidades da nossa economia” mais não significa do que a assunção de um modelo económico que tem como condições estruturais de funcionamento a precariedade, os baixos salários e a acentuação das assimetrias. É uma variante “economesa”, menos moralista, de “os portugueses viveram acima das suas possibilidades”, logo, têm culpa da crise e têm que sofrer para poderem merecer sair dela, o que só acontecerá se seguirem o nosso programa (que vai para além da troika, chamem-lhe agora “cautelar” ou o que quiserem…).

Viver com as possibilidades da nossa economia mais não significa que viver em equilíbrio com um exterior que não nos empresta já dinheiro suficiente para vivermos de qualquer outra forma.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-13 12:41:41
Será que, em reacção a uma presidência da república
indistinta do governo, o próximo candidato
será um militar, tipo Garcia Leandro?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 18:14:40
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)

Eu proponho fazerem reuniões em tendas de circo, cheias de pensionistas e funcionários. Depois colocam-se bombas ao redor da tenda.
Finalmente carrega-se no botão e BUMMMMMM

Não tínhamos mais despesas.

ps- acho que em áfrica faziam o mesmo... até há por aqui quem ainda sinta falta dos moleques  :-X

Isso só acontece se o país passar a ser governado por alguém da tua ideologia colectivista. Só os colectivistas é que se lembram de matar indivíduos em larga escala "para um bem maior".
caso de Hitler.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 18:18:00
o estado social que fornece educação saúde e reformas é um bem para a nossa sociedade. Eu sou pelo estado benfeitor que fornece esses serviços aos cidadãos a preço de banana.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 18:22:34
o estado social que fornece educação saúde e reformas é um bem para a nossa sociedade. Eu sou pelo estado benfeitor que fornece esses serviços aos cidadãos a preço de banana.

nesse caso tb deve pagar bananas, senao nao chega e vai a falencia

mas tu nao te importas com isso tal eh o teu sentido de missao
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 18:49:22
o estado social que fornece educação saúde e reformas é um bem para a nossa sociedade. Eu sou pelo estado benfeitor que fornece esses serviços aos cidadãos a preço de banana.

nesse caso tb deve pagar bananas, senao nao chega e vai a falencia

mas tu nao te importas com isso tal eh o teu sentido de missao

explica-te rapazinho
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 18:55:27
o estado social que fornece educação saúde e reformas é um bem para a nossa sociedade. Eu sou pelo estado benfeitor que fornece esses serviços aos cidadãos a preço de banana.

nesse caso tb deve pagar bananas, senao nao chega e vai a falencia

mas tu nao te importas com isso tal eh o teu sentido de missao

explica-te rapazinho

nao pensas em dinheiro, apenas a missao benfeitora do estado te motiva
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-13 19:00:29
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)

Eu proponho fazerem reuniões em tendas de circo, cheias de pensionistas e funcionários. Depois colocam-se bombas ao redor da tenda.
Finalmente carrega-se no botão e BUMMMMMM

Não tínhamos mais despesas.

ps- acho que em áfrica faziam o mesmo... até há por aqui quem ainda sinta falta dos moleques  :-X

Isso só acontece se o país passar a ser governado por alguém da tua ideologia colectivista. Só os colectivistas é que se lembram de matar indivíduos em larga escala "para um bem maior".
caso de Hitler.

Sim - o Hitler era um colectivista. Nacional socialista.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:02:12
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)

Eu proponho fazerem reuniões em tendas de circo, cheias de pensionistas e funcionários. Depois colocam-se bombas ao redor da tenda.
Finalmente carrega-se no botão e BUMMMMMM

Não tínhamos mais despesas.

ps- acho que em áfrica faziam o mesmo... até há por aqui quem ainda sinta falta dos moleques  :-X

Isso só acontece se o país passar a ser governado por alguém da tua ideologia colectivista. Só os colectivistas é que se lembram de matar indivíduos em larga escala "para um bem maior".
caso de Hitler.

Sim - o Hitler era um colectivista. Nacional socialista.
Errado. Era um ditador de direita.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:06:44
Hitler said in 1927, "We are socialists, we are enemies of today's capitalistic economic system for the exploitation of the economically weak, with its unfair salaries, with its unseemly evaluation of a human being according to wealth and property instead of responsibility and performance, and we are determined to destroy this system under all conditions."[166]

-----

LOL
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-13 19:12:44
Os único passivo são os funcionários e os pensionistas, o que é uma maçada.

A única verdade incontestável ... :D

Sem esse passivo tínhamos as contas equilibradas. :)

Eu proponho fazerem reuniões em tendas de circo, cheias de pensionistas e funcionários. Depois colocam-se bombas ao redor da tenda.
Finalmente carrega-se no botão e BUMMMMMM

Não tínhamos mais despesas.

ps- acho que em áfrica faziam o mesmo... até há por aqui quem ainda sinta falta dos moleques  :-X

Isso só acontece se o país passar a ser governado por alguém da tua ideologia colectivista. Só os colectivistas é que se lembram de matar indivíduos em larga escala "para um bem maior".
caso de Hitler.

Sim - o Hitler era um colectivista. Nacional socialista.
Errado. Era um ditador de direita.

Ser colectivista não implica ser de direita ou esquerda.

E ser "socialista" devia dizer o resto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:15:13
Não sejas desonesto. Estás a retorcer os factos para significarem o que tu queres. O Nacional socialismo era uma politica de extrema direita e o comunismo é que era colectivista. Não confundamos a história.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Nacional_Socialista_dos_Trabalhadores_Alem%C3%A3es (http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Nacional_Socialista_dos_Trabalhadores_Alem%C3%A3es)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:17:02
quem esta confundida es tu smog, o nazismo tinha peculiaridades proprias mas era uma ideologia colectivista
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:18:46
Hitler believed that private ownership was useful in that it encouraged creative competition and technical innovation, but insisted that it had to conform to national interests and be "productive" rather than "parasitical".[144] Private property rights were conditional upon the economic mode of use; if it did not advance Nazi economic goals then the state could nationalise it.[145] Although the Nazis privatised public properties and public services, they also increased economic state control.[146] Under Nazi economics, free competition and self-regulating markets diminished; nevertheless, Hitler's social Darwinist beliefs made him reluctant to entirely disregard business competition and private property as economic engines.[147][148]
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:20:59
quem esta confundida es tu smog, o nazismo tinha peculiaridades proprias mas era uma ideologia colectivista
as corporações que os estados fascistas defenderam nada tinham a ver com coletivismos. Eram formas de defesa de classes. Ora o coletivismo pretendia abolir as classes na URSS e demais republicas comunistas. Não vale a pena entrar em generalizações grosseiras e deixar de chamar os bois pelos nomes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:22:43
Under Nazism, with its emphasis on the nation, individual needs were subordinate to those of the wider community.[172] Hitler declared that "every activity and every need of every individual will be regulated by the collectivity represented by the party" and that "there are no longer any free realms in which the individual belongs to himself".[173]

----

qual eh a definicao de colectivismo ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:26:09
Under Nazism, with its emphasis on the nation, individual needs were subordinate to those of the wider community.[172] Hitler declared that "every activity and every need of every individual will be regulated by the collectivity represented by the party" and that "there are no longer any free realms in which the individual belongs to himself".[173]

----

qual eh a definicao de colectivismo ?
tretas. Isso apenas define um estado totalitário.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:27:09
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletivismo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletivismo)

Citar
Coletivismo é qualquer perspectiva filosófica, política, religiosa, econômica ou social que enfatiza a interdependência de todos os seres humanos.

Coletivismo é um elemento cultural básico da natureza humana que existe como o inverso do individualismo. Coletivistas salientam a importância da coesão no seio dos grupos sociais e, em alguns casos, a prioridade dos objetivos do grupo são mais importantes que objetivos individuais. Os coletivistas muitas vezes concentram seus objetivos em comunidade, sociedade, nação ou país. Ele tem sido usado como um elemento em muitos tipos diferentes e diversificados do governo e filosofias políticas, econômicas e educacionais ao longo da história e nas sociedades humanas, na prática, contendo elementos de individualismo e coletivismo. Coletivismo pode ser dividido em coletivismo horizontal (ou igualitário) e coletivismo vertical (ou hierárquico). Coletivismo horizontal salienta a tomada de decisão coletiva entre indivíduos iguais, e é, portanto, geralmente baseada na descentralização e igualitarismo. O ato de "trabalhar e produzir para consumirmos juntos" é a principal característica deste coletivismo. Coletivismo vertical é baseado em estruturas hierárquicas de poder e em conformidade moral e cultural e, portanto, baseia-se na centralização e hierarquia. A empresa cooperativa seria um exemplo de coletivismo horizontal, enquanto que a hierarquia militar seria um exemplo de coletivismo vertical.1




Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:28:24
Under Nazism, with its emphasis on the nation, individual needs were subordinate to those of the wider community.[172] Hitler declared that "every activity and every need of every individual will be regulated by the collectivity represented by the party" and that "there are no longer any free realms in which the individual belongs to himself".[173]

----

qual eh a definicao de colectivismo ?
tretas. Isso apenas define um estado totalitário.

pensa la pela tua cabeca em vez de so leres os cabecalhos da wiki, trata-se da propria definicao de colectivismo: o individuo subordinado ao colectivo

podes ter um sistema totalitario sem esta ideologia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:31:58
Under Nazism, with its emphasis on the nation, individual needs were subordinate to those of the wider community.[172] Hitler declared that "every activity and every need of every individual will be regulated by the collectivity represented by the party" and that "there are no longer any free realms in which the individual belongs to himself".[173]

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qual eh a definicao de colectivismo ?
tretas. Isso apenas define um estado totalitário.

pensa la pela tua cabeca em vez de so leres os cabecalhos da wiki, trata-se da propria definicao de colectivismo: o individuo subordinado ao colectivo

podes ter um sistema totalitario sem esta ideologia
eu penso com a minha cabeça mais leio o que os outros dizem. O que a nossa cabeça diz muita vez é treta. Precisas de confirmar com quem tem uma cultura superior á tua. Confundir coletivismo com comunismo e nazismo é um erra grosseiro e nem sei como não tem já vária pessoas a protestar. talvez queiram que assim seja. Mas eu não.
Vamos por os nomes aos bois ou que?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:33:24
a grande diferenca teorica entre o comunismo e o nazismo esta no que consideram ser o bem do Colectivo (bem esse ao qual o Individuo se deve subordinar)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:34:40
Under Nazism, with its emphasis on the nation, individual needs were subordinate to those of the wider community.[172] Hitler declared that "every activity and every need of every individual will be regulated by the collectivity represented by the party" and that "there are no longer any free realms in which the individual belongs to himself".[173]

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qual eh a definicao de colectivismo ?
tretas. Isso apenas define um estado totalitário.

pensa la pela tua cabeca em vez de so leres os cabecalhos da wiki, trata-se da propria definicao de colectivismo: o individuo subordinado ao colectivo

podes ter um sistema totalitario sem esta ideologia
eu penso com a minha cabeça mais leio o que os outros dizem. O que a nossa cabeça diz muita vez é treta. Precisas de confirmar com quem tem uma cultura superior á tua. Confundir coletivismo com comunismo e nazismo é um erra grosseiro e nem sei como não tem já vária pessoas a protestar. talvez queiram que assim seja. Mas eu não.
Vamos por os nomes aos bois ou que?

nao conheco ninguem com uma cultura superior a minha, ja li varios milhares de livros sobre os temas mais esquisitos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:36:39
Under Nazism, with its emphasis on the nation, individual needs were subordinate to those of the wider community.[172] Hitler declared that "every activity and every need of every individual will be regulated by the collectivity represented by the party" and that "there are no longer any free realms in which the individual belongs to himself".[173]

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qual eh a definicao de colectivismo ?
tretas. Isso apenas define um estado totalitário.

pensa la pela tua cabeca em vez de so leres os cabecalhos da wiki, trata-se da propria definicao de colectivismo: o individuo subordinado ao colectivo

podes ter um sistema totalitario sem esta ideologia
eu penso com a minha cabeça mais leio o que os outros dizem. O que a nossa cabeça diz muita vez é treta. Precisas de confirmar com quem tem uma cultura superior á tua. Confundir coletivismo com comunismo e nazismo é um erra grosseiro e nem sei como não tem já vária pessoas a protestar. talvez queiram que assim seja. Mas eu não.
Vamos por os nomes aos bois ou que?

nao conheco ninguem com uma cultura superior a minha, ja li varios milhares de livros sobre os temas mais esquisitos
lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 19:40:57
Under Nazism, with its emphasis on the nation, individual needs were subordinate to those of the wider community.[172] Hitler declared that "every activity and every need of every individual will be regulated by the collectivity represented by the party" and that "there are no longer any free realms in which the individual belongs to himself".[173]

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qual eh a definicao de colectivismo ?
tretas. Isso apenas define um estado totalitário.

pensa la pela tua cabeca em vez de so leres os cabecalhos da wiki, trata-se da propria definicao de colectivismo: o individuo subordinado ao colectivo

podes ter um sistema totalitario sem esta ideologia
eu penso com a minha cabeça mais leio o que os outros dizem. O que a nossa cabeça diz muita vez é treta. Precisas de confirmar com quem tem uma cultura superior á tua. Confundir coletivismo com comunismo e nazismo é um erra grosseiro e nem sei como não tem já vária pessoas a protestar. talvez queiram que assim seja. Mas eu não.
Vamos por os nomes aos bois ou que?

nao conheco ninguem com uma cultura superior a minha, ja li varios milhares de livros sobre os temas mais esquisitos
lol

modestia a parte, eheh
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-13 19:42:47
O nazismo é frequentemente considerado por estudiosos como uma derivação do fascismo. Mesmo incorporando elementos comuns tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado de extrema direita.10 Os nazistas foram um dos vários grupos históricos que utilizaram o termo nacional-socialismo para descrever a si mesmos e, na década de 1920, tornaram-se o maior grupo da Alemanha. Os ideais do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) são expressos no seu "Programa de 25 Pontos", proclamado em 1920. Entre os elementos-chave do nazismo, há o antiparlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo11 12 , a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político.12 13 14
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-13 19:50:56
O nazismo é frequentemente considerado por estudiosos como uma derivação do fascismo. Mesmo incorporando elementos comuns tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado de extrema direita.10 Os nazistas foram um dos vários grupos históricos que utilizaram o termo nacional-socialismo para descrever a si mesmos e, na década de 1920, tornaram-se o maior grupo da Alemanha. Os ideais do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) são expressos no seu "Programa de 25 Pontos", proclamado em 1920. Entre os elementos-chave do nazismo, há o antiparlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo11 12 , a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político.12 13 14

O ser de direita ou esquerda é irrelevante. É colectivista por oposição a individualista/liberal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 19:57:31
O nazismo é frequentemente considerado por estudiosos como uma derivação do fascismo. Mesmo incorporando elementos comuns tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado de extrema direita.10 Os nazistas foram um dos vários grupos históricos que utilizaram o termo nacional-socialismo para descrever a si mesmos e, na década de 1920, tornaram-se o maior grupo da Alemanha. Os ideais do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) são expressos no seu "Programa de 25 Pontos", proclamado em 1920. Entre os elementos-chave do nazismo, há o antiparlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo11 12 , a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político.12 13 14

O ser de direita ou esquerda é irrelevante. É colectivista por oposição a individualista/liberal.
os individualistas só pensam no próprio umbigo e deviam ser expulsos da sociedade onde não se querem integrar. A verdade é que o estado social, que é um bem, é colectivista (neste sentido definido acima).
Quem quer ser só que se integre numa ilha isolado do mundo. Mas não. Os liberais são uns hipócritas porque retiram beneficios do estado colectivista para si. Para os outros é que reclamam que o estado lhes está a retirar o fruto do seu trabalho. Hipócritas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-13 19:59:51
O nazismo é frequentemente considerado por estudiosos como uma derivação do fascismo. Mesmo incorporando elementos comuns tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado de extrema direita.10 Os nazistas foram um dos vários grupos históricos que utilizaram o termo nacional-socialismo para descrever a si mesmos e, na década de 1920, tornaram-se o maior grupo da Alemanha. Os ideais do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) são expressos no seu "Programa de 25 Pontos", proclamado em 1920. Entre os elementos-chave do nazismo, há o antiparlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo11 12 , a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político.12 13 14

O ser de direita ou esquerda é irrelevante. É colectivista por oposição a individualista/liberal.
os individualistas só pensam no próprio umbigo e deviam ser expulsos da sociedade onde não se querem integrar. A verdade é que o estado social, que é um bem, é colectivista (neste sentido definido acima).
Quem quer ser só que se integre numa ilha isolado do mundo.

Nem por isso - um Estado social é perfeitamente viável entre individualistas, basta que estes voluntariamente o criem e nele participem. Como um esquema de seguros, de resto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 20:09:27
lol.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-13 20:22:28
lol.

Ser individualista não é ser uma ilha - é participar voluntariamente naquilo que se quer participar. A maior parte da nossa sociedade apesar de tudo é individualista, as várias empresas são individualistas e não deixa de existir um nível de colaboração incrível - qualquer produto envolve milhares de componentes diferentes, produzidos por milhares de empresas diferentes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 20:31:54
[url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletivismo[/url] ([url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletivismo[/url])

Citar
Coletivismo é qualquer perspectiva filosófica, política, religiosa, econômica ou social que enfatiza a interdependência de todos os seres humanos.

Coletivismo é um elemento cultural básico da natureza humana que existe como o inverso do individualismo. Coletivistas salientam a importância da coesão no seio dos grupos sociais e, em alguns casos, a prioridade dos objetivos do grupo são mais importantes que objetivos individuais. Os coletivistas muitas vezes concentram seus objetivos em comunidade, sociedade, nação ou país. Ele tem sido usado como um elemento em muitos tipos diferentes e diversificados do governo e filosofias políticas, econômicas e educacionais ao longo da história e nas sociedades humanas, na prática, contendo elementos de individualismo e coletivismo. Coletivismo pode ser dividido em coletivismo horizontal (ou igualitário) e coletivismo vertical (ou hierárquico). Coletivismo horizontal salienta a tomada de decisão coletiva entre indivíduos iguais, e é, portanto, geralmente baseada na descentralização e igualitarismo. O ato de "trabalhar e produzir para consumirmos juntos" é a principal característica deste coletivismo. Coletivismo vertical é baseado em estruturas hierárquicas de poder e em conformidade moral e cultural e, portanto, baseia-se na centralização e hierarquia. A empresa cooperativa seria um exemplo de coletivismo horizontal, enquanto que a hierarquia militar seria um exemplo de coletivismo vertical.1

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-13 20:33:10
[url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletivismo[/url] ([url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Coletivismo[/url])

Citar
Coletivismo é qualquer perspectiva filosófica, política, religiosa, econômica ou social que enfatiza a interdependência de todos os seres humanos.

Coletivismo é um elemento cultural básico da natureza humana que existe como o inverso do individualismo. Coletivistas salientam a importância da coesão no seio dos grupos sociais e, em alguns casos, a prioridade dos objetivos do grupo são mais importantes que objetivos individuais. Os coletivistas muitas vezes concentram seus objetivos em comunidade, sociedade, nação ou país. Ele tem sido usado como um elemento em muitos tipos diferentes e diversificados do governo e filosofias políticas, econômicas e educacionais ao longo da história e nas sociedades humanas, na prática, contendo elementos de individualismo e coletivismo. Coletivismo pode ser dividido em coletivismo horizontal (ou igualitário) e coletivismo vertical (ou hierárquico). Coletivismo horizontal salienta a tomada de decisão coletiva entre indivíduos iguais, e é, portanto, geralmente baseada na descentralização e igualitarismo. O ato de "trabalhar e produzir para consumirmos juntos" é a principal característica deste coletivismo. Coletivismo vertical é baseado em estruturas hierárquicas de poder e em conformidade moral e cultural e, portanto, baseia-se na centralização e hierarquia. A empresa cooperativa seria um exemplo de coletivismo horizontal, enquanto que a hierarquia militar seria um exemplo de coletivismo vertical.1




As cooperativas não foram longe...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-13 21:14:05
Colectivismo - Individualismo é uma discussão estéril.

O "estado social" não deve ter como consequência
a subsistência de uma data de inúteis,
mas sim a protecção cívica
em  fases difíceis
e temporárias
da vida de cada trabalhador,
originadas pelo próprio modo
de funcionamento do sistema económico.

O defeito mais grave do capitalismo
é o de favorecer os monopólios
que aprofundam a desigualdade
e a subutilização dos recursos.

O regime económico ideal pauta-se
por leis anti-monolistas e protectoras
dos direitos humanos, de respeito
pela livre iniciativa dos indivíduos.

Para tanto, os governantes
distinguem-se dos governados
e impõem-lhes a sua estratégia
política, a sancionar pelo voto,
sequencial à livre discussão
de ideias e respeito por
quem sabe!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 21:18:44
lol.

Ser individualista não é ser uma ilha - é participar voluntariamente naquilo que se quer participar. A maior parte da nossa sociedade apesar de tudo é individualista, as várias empresas são individualistas e não deixa de existir um nível de colaboração incrível - qualquer produto envolve milhares de componentes diferentes, produzidos por milhares de empresas diferentes.

alguem me ajude com uma duvida... a smog qd faz greve esta a ser individualista ou colectivista?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-13 21:22:35
Se não for parva,
está sempre a ser
i n d i v i d u a l i s t a.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-13 22:31:54
Se não for parva,
está sempre a ser
i n d i v i d u a l i s t a.
Como todos penso essencialmente no meu umbigo e defendo um estado que pense na bem de todos os cidadãos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 23:12:48
Se não for parva,
está sempre a ser
i n d i v i d u a l i s t a.
Como todos penso essencialmente no meu umbigo e defendo um estado que pense na bem de todos os cidadãos.

especialmente de ti
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 23:14:44
smog, sabes que qd fazes greve para tentar sacar ordenados de top 10% so para ti e num pais falido nem todos ficam a ganhar com isso

eh so um reminder para o caso de estares distraida
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-13 23:18:35
a ideologia da smog eh o colectindividualismo

individualismo para a smog, colectivismo para todos os outros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-14 10:26:30
a ideologia da smog eh o colectindividualismo

individualismo para a smog, colectivismo para todos os outros

mas...mas... não foi a politica seguida pelos governos dos USA e EU ?  Individualizaram os lucros das financeiras e depois colectivizaram os prejuízos ? :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-14 13:27:18
a ideologia da smog eh o colectindividualismo

individualismo para a smog, colectivismo para todos os outros

mas...mas... não foi a politica seguida pelos governos dos USA e EU ?  Individualizaram os lucros das financeiras e depois colectivizaram os prejuízos ? :D

eh o que a smog quer fazer em versao pequena, versao de professora :

aumentos e regalias para a smog e solidariedade para com ela para os outros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-14 16:09:36
Não somos só nós ... infelizmente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Smog em 2014-02-14 17:33:45
a ideologia da smog eh o colectindividualismo

individualismo para a smog, colectivismo para todos os outros

mas...mas... não foi a politica seguida pelos governos dos USA e EU ?  Individualizaram os lucros das financeiras e depois colectivizaram os prejuízos ? :D

eh o que a smog quer fazer em versao pequena, versao de professora :

aumentos e regalias para a smog e solidariedade para com ela para os outros

na tua boca eu sou um monstro. Mas não perdes pela demora. Qual é o teu trabalho, mesmo? :P
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-14 20:08:54
MODUS OPERANDI: MUITA GENTE A FALAR AO MESMO TEMPO

Quando sai um número que pode ser interpretado como positivo, mesmo que muito fora do contexto, como aconteceu com a pequena baixa da percentagem de desemprego, há seis ministros e secretários de estado que vem todos falar no mesmo dia. Há um efeito multiplicador, quando os órgãos de comunicação social, em particular a televisão, passam uma atrás da outra a mesma declaração preparada pelos assessores de comunicação do governo. Gera-se assim uma impressão de unanimidade e indiscutibilidade, que a comunicação social acaba por repetir como um adquirido. Quando sai um número considerado negativo, como o facto de a dívida estar muito acima do que se previa e estava acordado com a troika, há um silêncio mortal. Assim, quem falar estará sempre solitário, parecendo remar contra a maré. A comunicação social pode dar-lhe voz, mas isola essa voz. É assim que se fazem as coisas,

José Pacheco Pereira
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-14 20:35:31
MODUS OPERANDI: MUITA GENTE A FALAR AO MESMO TEMPO

Quando sai um número que pode ser interpretado como positivo, mesmo que muito fora do contexto, como aconteceu com a pequena baixa da percentagem de desemprego, há seis ministros e secretários de estado que vem todos falar no mesmo dia. Há um efeito multiplicador, quando os órgãos de comunicação social, em particular a televisão, passam uma atrás da outra a mesma declaração preparada pelos assessores de comunicação do governo. Gera-se assim uma impressão de unanimidade e indiscutibilidade, que a comunicação social acaba por repetir como um adquirido. Quando sai um número considerado negativo, como o facto de a dívida estar muito acima do que se previa e estava acordado com a troika, há um silêncio mortal. Assim, quem falar estará sempre solitário, parecendo remar contra a maré. A comunicação social pode dar-lhe voz, mas isola essa voz. É assim que se fazem as coisas,

José Pacheco Pereira

Obviamente o JPP não percebe grande coisa da dinâmica entre dívida e déficit, já para não falar da internalização de dívidas que antes estavam fora da esfera da contabilidade pública.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-14 20:40:46
Claro que não percebe. Aliás os únicos que não tem duvidas e não se enganam são: Incognitus, Camilo Loureço e Passos Coelho.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-14 20:46:02
Claro que não percebe. Aliás os únicos que não tem duvidas e não se enganam são: Incognitus, Camilo Loureço e Passos Coelho.

Enganar-se é fácil, mas ali o problema é mesmo falta de conhecimento, não é enganar-se.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-14 20:46:34
Claro que não percebe. Aliás os únicos que não tem duvidas e não se enganam são: Incognitus, Camilo Loureço e Passos Coelho.

Então e o ... Eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas Cavaco Silva ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-02-14 20:58:57
Claro que não percebe. Aliás os únicos que não tem duvidas e não se enganam são: Incognitus, Camilo Loureço e Passos Coelho.

Enganar-se é fácil, mas ali o problema é mesmo falta de conhecimento, não é enganar-se.

Parece-me que o texto do JPP, não pretende fazer nenhuma avaliação económica, mas apenas da demagogia selectiva do discurso governamental
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-14 22:24:40
É garantido que o JPP é intrinsecamente mais demagógico do que este governo alguma vez conseguiria ser.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-15 09:39:35
em algumas materias de governacao sim, em outras venha o diabo e escolha :

Absolvidos. Foi este o veredicto a que chegou nesta sexta-feira o colectivo de juízes das Varas Criminais de Lisboa na leitura do acórdão do processo das contrapartidas dos submarinos, que ilibou todos os dez arguidos — três alemães e sete portugueses — no caso.

Para o colectivo, o Estado português “dispunha de meios de controlo” do contrato de contrapartidas assinado com um consórcio alemão pela venda dos dois submarinos a Portugal e “podia renunciar à transacção”. Falar de burla neste caso por parte dos empresários portugueses do ramo automóvel beneficiários das contrapartidas dos submarinos é “quase absurdo”, refere o acórdão lido esta manhã no Campus da Justiça, em Lisboa. Isto porque participarem num esquema que lesaria os seus ganhos, ao simularem terem entrado em novos negócios que de facto não existiam, significaria “terem agido com intenção de beneficiarem e ao mesmo tempo prejudicarem” as suas próprias empresas.

“Falta o ardil ou a encenação engenhosa” neste caso para que possa ser considerado uma burla, refere o acórdão.

As perícias feitas pela consultora Inteli aos contratos das contrapartidas foram todas invalidadas por contrariarem vários princípios legais, o que contribuiu para o desfecho do caso. Os juízes entenderam, aliás, que a Inteli ultrapassou as suas atribuições ao ter efectuado, com esta perícia, “um pré-juízo de culpa extrajudicial” relativamente aos arguidos, uma vez que esse papel cabia à justiça e não a um centro de inovação como este. Os advogados dos arguidos já tinham, no decurso deste processo, afirmado que a acusação deduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal havia sido decalcada do relatório de perícia da Inteli.

Para os juízes, este foi um processo "desnecessário e até desproporcional", uma vez que este tipo de diferendos contratuais pode ser dirimido através da arbitragem ou da renegociação.

A juíza que preside ao colectivo que julgou o processo já tinha deixado a porta aberta à absolvição dos dez arguidos acusados de burla qualificada e falsificação de documento, num despacho em que recusou o pedido do Ministério Público (MP) para ouvir cinco novas testemunhas de acusação. Já o MP pedira nas alegações finais pena suspensa para todos os arguidos e a devolução ao Estado português de 104 mil euros.

No final da sessão desta sexta-feira, o advogado dos três alemães arguidos no processo declarou ter "gostado muito do acórdão" e elogiou o “imenso rigor intelectual” da juíza presidente, Judite Fonseca, e dos restantes membros do colectivo de juízes que com ela votaram o texto da decisão. Já o Ministério Público anunciou recurso para instâncias judiciais superiores. O caso começou a ser julgado começou em Novembro de 2012.

Contrapartidas, sim ou não?
No centro do processo está se a Man Ferrostaal — uma poderosa multinacional que integrava o consórcio alemão que vendeu dois submarinos a Portugal e era responsável pelo programa de contrapartidas — teve intervenção na captação de dez negócios com sociedades portuguesas que fabricam componentes para a indústria automóvel, como garantiram ao Estado português.

O MP sustentava que muitas destas contrapartidas foram fictícias, porque as encomendas de componentes de automóveis, pela indústria alemã, a fabricantes portugueses resultaram de negócios que já existiam antes da compra dos submarinos — e não da intervenção do consórcio alemão, nomeadamente da Man Ferrostaal, que ficou responsável pela apresentação e execução das contrapartidas. Não terá, por isso, havido qualquer mais-valia proporcionada pelo consórcio alemão à economia nacional — o objectivo das contrapartidas —, ficando o Estado português lesado em quase 34 milhões de euros.

O negócio da compra dos dois submarinos ao German Submarine Consortium foi fechado ao tempo em que Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa Nacional. De um investimento inicial estimado em 769 milhões de euros, Portugal acabou por gastar cerca de mil milhões com a aquisição daqueles equipamentos, devido aos custos financeiros da operação.

Eram arguidos neste processo três administradores alemães da Man Ferrostal — Horst Weretecki, Antje Malinowski e Winfried Hotten — e sete empresários portugueses ligados à ACECIA, um grupo de empresas de componentes para a indústria automóvel: José Pedro Sá Ramalho, Filipe Mesquita Soares Moutinho, António Parreira Holterman Roquete, Rui Moura Santos, Fernando Jorge da Costa Gonçalves, António Lavrador Alves Jacinto e José Mendes Medeiros.

Novo investimento em avaliação
Já depois da acusação, que imputava o crime de burla qualificada a vários dirigentes do Agrupamento Complementar de Empresas de Componentes Integrados para a Indústria Automóvel (ACECIA) envolvidos no contrato das contrapartidas, a Ferrostal fez chegar ao Governo português uma proposta alternativa, que passava pela reconstrução do Hotel Alfamar, no Algarve.

Com base nesta proposta, a defesa dos arguidos alemães chegou a pedir aos juízes que declarassem a extinção do procedimento criminal e cancelassem o julgamento, uma vez que o Estado português — ao ser compensado através do Hotel Alfamar, que iria liquidar a maioria das contrapartidas em falta, com um investimento directo de 150 milhões na recuperação da unidade — já não podia alegar ter sido lesado. O Ministério Público opôs-se e o pedido foi recusado pelo tribunal.

Já em Setembro do ano passado, o consórcio desistiu do projecto e apresentou uma proposta alternativa ao Ministério da Economia (ME). Fonte do ministério confirmou ao PÚBLICO que a “Direcção-Geral das Actividades Económicas já está a analisar um projecto de substituição apresentado pelo consórcio alemão”, mas sem precisar que tipo de negócio está em causa e acrescentando apenas que não é um investimento na mesma área de actividade.

Esta semana, os submarinos foram novamente notícia por ter sido publicado no Diário da República um ajuste directo assinado pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, a contratar a manutenção do submarino Tridente à empresa alemã que o construiu, permitindo que esta gaste até cinco milhões de euros, sem impostos, numa “pequena revisão”, que terá de ser realizada no primeiro semestre deste ano.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-17 11:13:10
Cortar salários e tentar exportar não é uma estratégia para se sair da crise.
Para o economista da Universidade de Kingston Engelbert Stockhammer, “é decepcionante” que os países do Sul não juntem forças para desafiar “o domínio alemão” e propor alternativas.

Este é que devia ser o "entendimento" do Passos+Portas...


Citar
Quando foi preciso reagir à crise, os líderes europeus apostaram na consolidação orçamental e em medidas de austeridade. Houve tempo para discutir a estratégia antes de a adoptar?
As políticas económicas adoptadas pela União Europeia (UE) em reacção à crise foram, desde logo, um erro. Essencialmente, o enquadramento da política orçamental – o Tratado Orçamental, a legislação Six Pack [acordo de governação económica] – estrangulou o controlo dos países sobre as suas próprias políticas orçamentais, sem oferecer uma coordenação efectiva e, em particular, sem dar aos países que enfrentam maiores dificuldades os instrumentos para debelar uma crise. Essencialmente, o que se verificou foi um agravamento da recessão nos países que já estavam mergulhados na crise.

Decorrido todo este tempo desde o início da crise, os Governos de países como Portugal, Espanha ou Grécia têm espaço de manobra para mudar a resposta à crise?
Primeiro, é preciso olhar para aquilo de que a UE precisa para depois se discutirem as respostas que cada país pode dar. E a Europa enfrenta uma crise cuja origem está no aumento da dívida privada, não da dívida pública, caracterizada por grandes desequilíbrios comerciais, sobretudo dos países como a Alemanha, a Áustria e a Holanda para os países do Sul. E estes desequilíbrios têm de ser corrigidos. Se tivermos uma situação em que existem desequilíbrios comerciais, tanto se pode fazer um ajustamento por contracção – é o que o países com défices estão a fazer, essencialmente cortando salários e reduzindo o produto para diminuir a procura interna –, como pode haver um ajustamento por inflação. Ao mesmo tempo, temos um enorme problema de dívida privada. E qualquer política que assente na austeridade e em cortes salariais – numa desvalorização interna – significa que as pessoas têm menos dinheiro no bolso e maiores dificuldades em pagar as suas dívidas, não havendo um aumento do consumo.

Como é que, neste momento, os países propõem uma alternativa quando já assumiram compromissos? Estamos num ponto sem retorno?
É muito decepcionante que os países em dificuldades não se tenham coordenado para propor alternativas para mudar a estrutura da União Europeia e que não tenham sido capazes de desafiar o domínio alemão nas decisões de política europeia. A situação actual é insustentável, porque estes países estão muito vulneráveis, precisam do apoio da UE e precisam do consentimento da Alemanha para fazer o que estão a fazer. Os países em crise deveriam juntar-se e começar por dizer: “Bom, há algo de errado em toda a política estrutural, que está a estrangular-nos, numa situação de desemprego elevado e empobrecimento real da nossa população”. Sim, estes países têm de propor alternativas. O Governo de um país como Portugal deve fazer propostas a nível europeu e ter como ambição criar uma maior cooperação entre os países do Sul. Por outro lado, as regras do Six Pack têm cláusulas de excepção para circunstâncias especiais. E se olharmos para as taxas de crescimento em Portugal, Grécia ou mesmo em Espanha e em Itália, estes são países que entraram em recessão [no período da crise] e que têm níveis de desemprego intoleráveis…

A troika está a garantir as necessidades de financiamento portuguesas. Há outra alternativa quando as decisões são submetidas a Bruxelas?
A Grécia e Portugal devem pedir para renegociar estes acordos [os memorandos de entendimento]. Os pacotes de austeridade não estão a resultar: o crescimento económico ainda não trouxe a retoma, os níveis de rendimento nacional estão mais baixos do que antes da crise e, ao mesmo tempo, a dívida pública aumentou de forma exorbitante. A austeridade não ajudou a reduzir a dívida, antes pelo contrário. A austeridade falhou o seu objectivo, é preciso mudar de estratégia, mesmo admitindo que no imediato será difícil. Afirmar que não há alternativa é falacioso. A estratégia claramente não tem tido em conta as necessidades das pessoas. E claramente há alternativas. Se compararmos a performance nos EUA, é melhor há muito tempo, porque foram muito menos restritivos em termos de política orçamental. E a política monetária tem sido um suporte muito mais explícito à política orçamental, com o objectivo de baixar o desemprego, enquanto a política monetária europeia se tem concentrado, por um lado, em manter a existência do euro e, por outro, em manter a pressão sobre os Governos nacionais para que estes continuem a aplicar políticas de austeridade.

O Banco Central Europeu (BCE) deve alargar o seu mandato, aproximando-se do mandato da Fed, que para além do controlo da inflação também se centra no desemprego? A Alemanha não quer ouvir falar disso.
Todos os objectivos de crescimento e desemprego devem ser parte da agenda do BCE. O BCE já alargou o seu mandato, mas deve ir mais longe. Deve, por exemplo, monitorizar a dívida acumulada pelos Estados-membros, porque, na situação actual, quando há uma conjugação de dívidas nacionais com a livre movimentação de capitais, assiste-se a uma fuga dos investidores dos países em crise. Uma forma de haver coordenação seria mutualizar uma parte [da dívida] dos Estados-membros.

É por isso que defende que esta não é, por si só, uma crise da dívida?
É muito mais uma crise financeira – a crise da dívida pública e crise da dívida privada estão intrinsecamente ligadas, uma vez que, quando os bancos comerciais, as seguradoras, etc. estão com problemas, o Tesouro não consegue assegurar financiamento de mercado.

Propõe uma saída keynesiana para a crise. Por que razão é isto hoje um tabu na Europa?
[Pausa] Certamente pelo facto de não estar em cima da mesa no debate político europeu. O consenso [na Europa] é tão forte em relação ao facto de que a inflação baixa é uma coisa boa, que uma inflação alta não é sequer considerada a sério como uma opção viável. Quanto aos impostos, é essencialmente por causa do poder do lobby dos mais ricos. Se fossem introduzidos impostos sobre a riqueza, isso pouparia automaticamente alguns grupos de rendimento [mais baixos]. As restrições do tipo de políticas que são discutidas revestem-se da hegemonia – e do poder do lobby – dos mais ricos e da elite liberal. E estão a ser ampliadas pela situação alemã e a sua preferência pela inflação baixa. Mas, politicamente, o que está na base é essencialmente o poder do lobby dos mais ricos.

Mesmo nos EUA, há alguns receios com o facto de a Reserva Federal estar agora a reduzir os estímulos à economia.
Há receios nos EUA sobre quais são os efeitos se e quando a Fed reduzir [completamente] o seu apoio à economia. Mas a Fed comprometeu-se a não o fazer de forma indiscriminada. Nos EUA, os mercados só continuaram a funcionar por causa da intervenção maciça da Fed e da sua compra de activos. Os bancos centrais sentem-se um pouco desconfortáveis com esta situação: fizeram-no, não porque pensavam que era uma boa ideia, mas porque olharam à volta, viram que estava tudo a ruir e precisavam de estabilizar a situação. Estão a fazê-lo e ao mesmo tempo não concordam e querem desistir. Mas, quando tentam desistir, vêem que os mercados não reagem bem e, por isso, têm de continuar [com programas de estímulo].

Nos EUA, o desemprego está acima de 6,5%. Olhando para a Europa: quando é que haverá uma descida do desemprego para níveis anteriores à crise?
O desemprego na Europa é extremamente elevado, próximo dos níveis da Grande Depressão. Essencialmente, o que os Governos têm de fazer é aplicar uma política expansionista: em primeiro lugar, têm de estimular o crescimento para criar emprego e assim baixar o desemprego. Ora, o que os Governos estão a fazer é muito mais encorajar a moderação e os cortes salariais, para diminuir o nível de desemprego, o que é uma estratégia limitada. Ao baixarem os salários, estão a diminuir a procura interna. A desvalorização interna e a estratégia de reduções salariais não estão a funcionar e não estão a criar emprego.

O que é, para si, uma boa estratégia salarial?
Os salários, mesmo em períodos de recessão, devem crescer normalmente em função da inflação e da evolução da produtividade. Perante uma recessão e um nível de desemprego elevado, não se podem cortar salários nominais, é só uma questão de tempo até o consumo começar a cair, até o investimento começar a cair e assim sucessivamente. O ganho que há nas exportações não consegue compensar a queda efectiva da procura interna. Não deve haver um crescimento dos salários de 20% – o crescimento deve ser moderado, mas tem de existir. A Europa precisa de coordenação das políticas salariais, porque o sistema actual só promove a desigualdade. Seria bom que a Europa reconhecesse que o nível salarial europeu não só não é um fardo para a competitividade, como pode ter um papel positivo na estabilização da procura interna. Cortar salários e tentar exportar não é uma estratégia para se sair da crise

Acredita em algumas mudanças nesse sentido depois das eleições europeias?
Os tratados são assinados entre os Estados-membros e, em princípio, podem ser reescritos. É um processo difícil, mas é uma questão de vontade política. O quadro actual é que não é viável economicamente. Diria até que os líderes assinaram um pacto suicida, fixando limites às dívidas e aos défices públicos. Implementados de forma estrita, conduzem a um desastre económico.



[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/cortar-salarios-e-tentar-exportar-nao-e-uma-estrategia-para-se-sair-da-crise-1623954[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/cortar-salarios-e-tentar-exportar-nao-e-uma-estrategia-para-se-sair-da-crise-1623954[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-17 12:10:23
Cortar salários e tentar exportar não é uma estratégia para se sair da crise.
Para o economista da Universidade de Kingston Engelbert Stockhammer, “é decepcionante” que os países do Sul não juntem forças para desafiar “o domínio alemão” e propor alternativas.

Este é que devia ser o "entendimento" do Passos+Portas...


Citar
Quando foi preciso reagir à crise, os líderes europeus apostaram na consolidação orçamental e em medidas de austeridade. Houve tempo para discutir a estratégia antes de a adoptar?
As políticas económicas adoptadas pela União Europeia (UE) em reacção à crise foram, desde logo, um erro. Essencialmente, o enquadramento da política orçamental – o Tratado Orçamental, a legislação Six Pack [acordo de governação económica] – estrangulou o controlo dos países sobre as suas próprias políticas orçamentais, sem oferecer uma coordenação efectiva e, em particular, sem dar aos países que enfrentam maiores dificuldades os instrumentos para debelar uma crise. Essencialmente, o que se verificou foi um agravamento da recessão nos países que já estavam mergulhados na crise.

Decorrido todo este tempo desde o início da crise, os Governos de países como Portugal, Espanha ou Grécia têm espaço de manobra para mudar a resposta à crise?
Primeiro, é preciso olhar para aquilo de que a UE precisa para depois se discutirem as respostas que cada país pode dar. E a Europa enfrenta uma crise cuja origem está no aumento da dívida privada, não da dívida pública, caracterizada por grandes desequilíbrios comerciais, sobretudo dos países como a Alemanha, a Áustria e a Holanda para os países do Sul. E estes desequilíbrios têm de ser corrigidos. Se tivermos uma situação em que existem desequilíbrios comerciais, tanto se pode fazer um ajustamento por contracção – é o que o países com défices estão a fazer, essencialmente cortando salários e reduzindo o produto para diminuir a procura interna –, como pode haver um ajustamento por inflação. Ao mesmo tempo, temos um enorme problema de dívida privada. E qualquer política que assente na austeridade e em cortes salariais – numa desvalorização interna – significa que as pessoas têm menos dinheiro no bolso e maiores dificuldades em pagar as suas dívidas, não havendo um aumento do consumo.

Como é que, neste momento, os países propõem uma alternativa quando já assumiram compromissos? Estamos num ponto sem retorno?
É muito decepcionante que os países em dificuldades não se tenham coordenado para propor alternativas para mudar a estrutura da União Europeia e que não tenham sido capazes de desafiar o domínio alemão nas decisões de política europeia. A situação actual é insustentável, porque estes países estão muito vulneráveis, precisam do apoio da UE e precisam do consentimento da Alemanha para fazer o que estão a fazer. Os países em crise deveriam juntar-se e começar por dizer: “Bom, há algo de errado em toda a política estrutural, que está a estrangular-nos, numa situação de desemprego elevado e empobrecimento real da nossa população”. Sim, estes países têm de propor alternativas. O Governo de um país como Portugal deve fazer propostas a nível europeu e ter como ambição criar uma maior cooperação entre os países do Sul. Por outro lado, as regras do Six Pack têm cláusulas de excepção para circunstâncias especiais. E se olharmos para as taxas de crescimento em Portugal, Grécia ou mesmo em Espanha e em Itália, estes são países que entraram em recessão [no período da crise] e que têm níveis de desemprego intoleráveis…

A troika está a garantir as necessidades de financiamento portuguesas. Há outra alternativa quando as decisões são submetidas a Bruxelas?
A Grécia e Portugal devem pedir para renegociar estes acordos [os memorandos de entendimento]. Os pacotes de austeridade não estão a resultar: o crescimento económico ainda não trouxe a retoma, os níveis de rendimento nacional estão mais baixos do que antes da crise e, ao mesmo tempo, a dívida pública aumentou de forma exorbitante. A austeridade não ajudou a reduzir a dívida, antes pelo contrário. A austeridade falhou o seu objectivo, é preciso mudar de estratégia, mesmo admitindo que no imediato será difícil. Afirmar que não há alternativa é falacioso. A estratégia claramente não tem tido em conta as necessidades das pessoas. E claramente há alternativas. Se compararmos a performance nos EUA, é melhor há muito tempo, porque foram muito menos restritivos em termos de política orçamental. E a política monetária tem sido um suporte muito mais explícito à política orçamental, com o objectivo de baixar o desemprego, enquanto a política monetária europeia se tem concentrado, por um lado, em manter a existência do euro e, por outro, em manter a pressão sobre os Governos nacionais para que estes continuem a aplicar políticas de austeridade.

O Banco Central Europeu (BCE) deve alargar o seu mandato, aproximando-se do mandato da Fed, que para além do controlo da inflação também se centra no desemprego? A Alemanha não quer ouvir falar disso.
Todos os objectivos de crescimento e desemprego devem ser parte da agenda do BCE. O BCE já alargou o seu mandato, mas deve ir mais longe. Deve, por exemplo, monitorizar a dívida acumulada pelos Estados-membros, porque, na situação actual, quando há uma conjugação de dívidas nacionais com a livre movimentação de capitais, assiste-se a uma fuga dos investidores dos países em crise. Uma forma de haver coordenação seria mutualizar uma parte [da dívida] dos Estados-membros.

É por isso que defende que esta não é, por si só, uma crise da dívida?
É muito mais uma crise financeira – a crise da dívida pública e crise da dívida privada estão intrinsecamente ligadas, uma vez que, quando os bancos comerciais, as seguradoras, etc. estão com problemas, o Tesouro não consegue assegurar financiamento de mercado.

Propõe uma saída keynesiana para a crise. Por que razão é isto hoje um tabu na Europa?
[Pausa] Certamente pelo facto de não estar em cima da mesa no debate político europeu. O consenso [na Europa] é tão forte em relação ao facto de que a inflação baixa é uma coisa boa, que uma inflação alta não é sequer considerada a sério como uma opção viável. Quanto aos impostos, é essencialmente por causa do poder do lobby dos mais ricos. Se fossem introduzidos impostos sobre a riqueza, isso pouparia automaticamente alguns grupos de rendimento [mais baixos]. As restrições do tipo de políticas que são discutidas revestem-se da hegemonia – e do poder do lobby – dos mais ricos e da elite liberal. E estão a ser ampliadas pela situação alemã e a sua preferência pela inflação baixa. Mas, politicamente, o que está na base é essencialmente o poder do lobby dos mais ricos.

Mesmo nos EUA, há alguns receios com o facto de a Reserva Federal estar agora a reduzir os estímulos à economia.
Há receios nos EUA sobre quais são os efeitos se e quando a Fed reduzir [completamente] o seu apoio à economia. Mas a Fed comprometeu-se a não o fazer de forma indiscriminada. Nos EUA, os mercados só continuaram a funcionar por causa da intervenção maciça da Fed e da sua compra de activos. Os bancos centrais sentem-se um pouco desconfortáveis com esta situação: fizeram-no, não porque pensavam que era uma boa ideia, mas porque olharam à volta, viram que estava tudo a ruir e precisavam de estabilizar a situação. Estão a fazê-lo e ao mesmo tempo não concordam e querem desistir. Mas, quando tentam desistir, vêem que os mercados não reagem bem e, por isso, têm de continuar [com programas de estímulo].

Nos EUA, o desemprego está acima de 6,5%. Olhando para a Europa: quando é que haverá uma descida do desemprego para níveis anteriores à crise?
O desemprego na Europa é extremamente elevado, próximo dos níveis da Grande Depressão. Essencialmente, o que os Governos têm de fazer é aplicar uma política expansionista: em primeiro lugar, têm de estimular o crescimento para criar emprego e assim baixar o desemprego. Ora, o que os Governos estão a fazer é muito mais encorajar a moderação e os cortes salariais, para diminuir o nível de desemprego, o que é uma estratégia limitada. Ao baixarem os salários, estão a diminuir a procura interna. A desvalorização interna e a estratégia de reduções salariais não estão a funcionar e não estão a criar emprego.

O que é, para si, uma boa estratégia salarial?
Os salários, mesmo em períodos de recessão, devem crescer normalmente em função da inflação e da evolução da produtividade. Perante uma recessão e um nível de desemprego elevado, não se podem cortar salários nominais, é só uma questão de tempo até o consumo começar a cair, até o investimento começar a cair e assim sucessivamente. O ganho que há nas exportações não consegue compensar a queda efectiva da procura interna. Não deve haver um crescimento dos salários de 20% – o crescimento deve ser moderado, mas tem de existir. A Europa precisa de coordenação das políticas salariais, porque o sistema actual só promove a desigualdade. Seria bom que a Europa reconhecesse que o nível salarial europeu não só não é um fardo para a competitividade, como pode ter um papel positivo na estabilização da procura interna. Cortar salários e tentar exportar não é uma estratégia para se sair da crise

Acredita em algumas mudanças nesse sentido depois das eleições europeias?
Os tratados são assinados entre os Estados-membros e, em princípio, podem ser reescritos. É um processo difícil, mas é uma questão de vontade política. O quadro actual é que não é viável economicamente. Diria até que os líderes assinaram um pacto suicida, fixando limites às dívidas e aos défices públicos. Implementados de forma estrita, conduzem a um desastre económico.



[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/cortar-salarios-e-tentar-exportar-nao-e-uma-estrategia-para-se-sair-da-crise-1623954[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/cortar-salarios-e-tentar-exportar-nao-e-uma-estrategia-para-se-sair-da-crise-1623954[/url])



Se esse é que deveria ser o entendimento, porque razão não se reflectiu no eleitorado que elegeu democraticamente este governo, nem se reflecte nas intenções de voto futuras?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-17 12:35:01
Num país com um desequilíbrio com o exterior elevado e sem possibilidade de financiamento adicional, não cortar os salários não é uma opção.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-02-17 14:58:37
Citar
Vítor Gaspar: é “insultuoso” pensar que fui o quarto elemento da troika

TERESA DE SOUSA 17/02/2014 - 07:17

Em entrevista exclusiva ao PÚBLICO, o antigo ministro das Finanças diz ter sido um negociador bem-sucedido e considera que "as dimensões humanas e sociais do programa de ajustamento foram sempre tidas em conta." Para Vítor Gaspar, a ideia de punição "nunca se aplicou a Portugal".
Sete meses depois de ter abandonado o Governo, Vítor Gaspar aceita tornar pública a sua visão da crise em Portugal e na Europa. No livro de Maria João Avillez agora publicado, e que é lançado esta terça-feira, no Centro Cultural de Belém, não há fase da sua vida intelectual e política que fique de fora, permitindo um conhecimento mais profundo do homem que teve nas mãos durante dois anos o duro programa de austeridade que tivemos que cumprir. A Europa e o programa de ajustamento do país foram os temas centrais desta entrevista, que não podia ser sobre tudo. Mas também aí não há a mais ligeira brecha no seu pensamento.

Sugeriu que começássemos pela citação, que faz no livro, do grande historiador oitocentista Oliveira Martins e que, no seu entender, define ainda hoje o nosso desafio enquanto país. Ele refere que temos de acumular recursos para sermos um país autónomo. Por que é que vai buscar esta ideia para compreender a crise que estamos a atravessar?
A ideia não é entender a crise, mas entender o ponto de vista português face à crise. O que Oliveira Martins diz, num curto ensaio que acho absolutamente brilhante, é que Portugal está a enfrentar pela terceira vez em 250 anos uma questão existencial. Nas palavras dele, e estou a parafrasear, Portugal enfrentava a questão de saber se tem recursos suficientes para viver como país autónomo dentro das suas fronteiras continentais europeias. Essa questão existencial volta a colocar-se agora, de uma forma ligeiramente diferente. A crise da qual Oliveira Martins falava era a crise de 1892. A crise que enfrentamos agora é a primeira crise financeira da área do euro, que se manifestou, ela própria, dentro da crise financeira global.

Qual é a questão que se coloca a Portugal neste contexto? É saber se temos a vontade política, a capacidade social e cultural para nos afirmarmos como Estado autónomo e desenvolvido numa economia global muito concorrencial, e como membro pleno na área do euro e da União Europeia (UE). É uma questão existencial muito semelhante à que foi colocada por Joaquim Pedro Oliveira Martins.

Com uma diferença: o contexto europeu e internacional é hoje completamente diferente. A nossa escolha pelo euro foi uma escolha política – tal como o próprio euro foi uma escolha política. De alguma maneira, preparámo-nos mal para viver com uma moeda forte. E agora temos de dar essa volta, mas não temos de a dar sozinhos.
Julgo que é preciso perceber as semelhanças e as diferenças. Não é verdade que, no século XIX, Portugal estivesse diplomaticamente isolado. O período da segunda metade do século XIX é muitas vezes caracterizado como o período da primeira globalização. E é também o período do padrão ouro, em que a moeda é também extraordinariamente forte. Portugal foi o primeiro país a juntar-se à Inglaterra no padrão ouro internacional. Foi pioneiro por causa das relações políticas com a Inglaterra. É preciso ter em conta as semelhanças. Mas tem toda a razão quando diz que há diferenças importantíssimas. Uma das diferenças principais é que, ao contrário do padrão ouro, um padrão monetário que funcionava por adesão unilateral de cada Estado de uma forma quase automática, a área do euro é uma iniciativa política que tem como ponto de partida a existência de instituições europeias com responsabilidades bem definida, nomeadamente o Banco Central Europeu (BCE) e o Euro-sistema…

Que nos coloca numa situação completamente diferente. O próprio projecto europeu não é só o défice e a dívida, mas também convergência económica, que não houve na primeira década da moeda única. Não devemos olhar para a crise nacional também deste ponto de vista, em vez de dizer que, desde sempre, a culpa é nossa?
A sua pergunta é extraordinariamente complexa. Se eu tivesse de definir a Europa como projecto político, diria sem qualquer hesitação que, depois de uma primeira fase do século XX caracterizada pelas guerras mundiais mais destrutivas que a humanidade conheceu…

... Uma delas, aliás, a seguir à primeira globalização...
Tal e qual. A UE foi e é o meio de preservação da paz na Europa num quadro de relações internacionais pacíficas entre Estados caracterizados por democracia, Estado de direito e respeito pelos Direitos Humanos. E, consequentemente, a Europa aparece claramente como um projecto político.

A Europa mudou. Há hoje um país que volta a ser central e que goza de uma espécie de “unipolaridade” europeia. É em face desta Europa que está a emergir que nos temos de situar. Como ministro das Finanças, aceitou a visão alemã desta crise. Porquê?
Não estamos a funcionar dessa maneira que descreve, mas de uma forma completamente diferente. Nós tivemos e temos uma crise na área do euro, que põe a descoberto uma série de problemas fundamentais a nível nacional e a nível europeu.

Vários Estados-membros não aproveitaram a participação na área do euro para adaptarem a forma de funcionamento das suas economias às exigências dessa participação. Isto é, vários Estados-membros não conseguiram executar reformas estruturais suficientemente profundas para a exigência de pertencer ao euro. Mais: em alguns deles esta debilidade foi agravada pela existência de desequilíbrios que têm a ver com excesso de endividamento: nas famílias, nas empresas e no próprio sector público. No funcionamento da Europa, existe, na minha leitura, um ponto politicamente fundamental, que é o primado da dimensão nacional da política. Esse princípio significa, basicamente, que cada Estado-membro da área do euro tem de ser responsável pelas consequências das políticas que segue. Por isso, o Tratado de Estabilidade, Coordenação e Governação ("Tratado Orçamental") e as regras de disciplina orçamental que estão nos chamados Six-Pack e Two- Pack [um conjunto de leis que passam a determinar os equilíbrios macroeconómicos da zona euro] são tão importantes. Sem um princípio de responsabilização efectiva pela sustentabilidade das finanças públicas em cada Estado-membro, não é possível sustentar a área do euro.

Do lado europeu, verificou-se também que as regras fundamentais que estavam acordadas no Tratado de Maastricht e no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) não foram cumpridas…

Pela Alemanha e pela França…
Logo em 2003, a Alemanha e a França estiveram no centro desse episódio e verificou-se também que a construção institucional da área do euro não estava desenhada de forma a garantir a robustez da união monetária em condições de crise. Daí a necessidade de se avançar para a união bancária. Tenho defendido que é preciso ir ainda mais longe e construir uma verdadeira união financeira.

Um diplomata alemão, citado pela Der Spiegel, punha as coisas assim: a Alemanha não pode desperdiçar esta crise para reformular a união monetária à sua imagem e semelhança. São eles que o admitem e que estão em condições de o impor. Ora, as coisas são mais complicadas do que a questão financeira. Têm uma dimensão social, económica, política …
Julgo que o que acaba de dizer sobre a Alemanha está errado. Em primeiro lugar, a ideia de encarar uma crise como oportunidade é uma ideia generalizada. O primeiro chefe de Gabinete de Obama, Rahm Emanuel, tem uma frase muito conhecida: “Não podemos permitir que uma boa crise seja desperdiçada.” É uma frase óptima. Muitas vezes, em Portugal, se falou também da necessidade de resolver alguns problemas estruturais profundos da economia portuguesa, que têm persistido durante décadas, precisamente num momento de crise. Porque, naturalmente, as mudanças mais profundas são motivadas por crises. Além disso, a ideia de que a crise é muito mais do que financeira e que a construção europeia é fundamentalmente um projecto político, é uma percepção muito forte na Alemanha. Quando, na década de oitenta, comecei a participar em negociações europeias, um dos países em que o debate político sobre a integração europeia era mais forte era, justamente, a Alemanha.

Ainda agora é.
A posição mais comum na Alemanha era que à unificação monetária tinha de corresponder uma unificação política. A disponibilidade para avançar para soluções mais profundas em termos de integração política tem vindo mais da Alemanha do que de outros países. De entre algumas coisas que disse e que me pareceram menos correctas, parece-me particularmente datada a ideia implícita de que a dimensão financeira da crise seria destacada pela Alemanha e que outros teriam uma visão mais ampla.

Talvez não me tenha feito entender. É verdade que, em Maastricht, Helmut Kohl queria ia muito mais longe em termos de união política e François Mitterrand não quis. O que lhe queria dizer é que esta crise veio alterar o equilíbrio de poder interno da União Europeia, dando à Alemanha um papel que ela, até agora, nunca tinha tido. Estou a apresentar um facto.
Julgo que está fazer muito mais do que isso. Uma das perspectivas que aprendi com John Maynard Keynes é que, num processo de ajustamento internacional, há uma profunda assimetria entre o que podem fazer os países credores e o que podem fazer os devedores. Quando olhamos para a história da integração monetária europeia, temos essa assimetria entre países deficitários e superavitários logo no mecanismo cambial do Sistema Monetário Europeu (SME) e voltamos a ter agora, com a união monetária. Ora, durante a década de 80, o tipo de argumento que se está a invocar agora sobre a hegemonia alemã e a assimetria do processo de ajustamento era invocado precisamente a respeito do funcionamento do mecanismo cambial. Também nesse mecanismo, a âncora do sistema era o marco, a credibilidade era a do Bundesbank e eram os países com moeda mais fraca que suportavam o fardo do ajustamento.

Esteve durante muitos anos em Bruxelas e em Frankfurt, com uma visão exterior sobre a nossa realidade…
Só para mostrar que a minha resposta anterior é absolutamente terra a terra, já reparou que as restrições que o Presidente François Mitterrand enfrentou no início da década de 80 são exactamente iguais às que enfrenta hoje François Hollande?

Que também mudou de política económica, como Mitterrand, aliás pela mão de Jacques Delors. Hollande teve de render-se à realidade porque precisa de manter uma relação forte com a Alemanha…
Essa ideia parece-me um pouco limitadora. Deixe-me ilustrar o paralelo um pouco mais. A viragem de política associada a Jaques Delors foi crucial na década de 80, não só para assegurar a “desinflação competitiva”, como foi chamado na França, mas também foi crucial para a Europa. Essa viragem francesa viabilizou o aprofundamento da integração europeia, que se traduziu muito pouco tempo depois no projecto do Mercado Interno, no reforço da coesão económica e social e, finalmente, no projecto de unificação monetária: a criação da área do euro. Ora, isto ilustra perfeitamente o ponto que procurei dizer anteriormente sobre o primado da dimensão nacional da política. É preciso que as políticas nacionais tornem o aprofundamento da integração europeia possível.

Esteve muitos anos fora, trabalhando em instituições europeias fundamentais para a nossa vida. Voltou porque pensava que essa capacidade de entendimento da forma como a Europa funciona era útil para o país…
Voltei para Portugal porque gosto de viver cá.

Esteve dois anos na pasta mais importante do Governo. Quando se foi embora, considerou que a sua credibilidade tinha sido posta em causa por causa das metas não cumpridas do défice. Tivemos de fazer em três anos aquilo que se deveria ter feito em 10. E, ainda por cima, com escassa capacidade de projectar um futuro que justificasse os sacrifícios. Sem qualquer ofensa, o Vítor Gaspar foi olhado como o quarto dos Três Mosqueteiros [da troika]. Como se viu nesse papel?
Há pelo menos quatro coisas muito diferentes na sua pergunta. Com o devido respeito, a questão de me encarar como o quarto elemento da troika é simplesmente insultuosa.

Mas foi uma ideia bastante generalizada na opinião pública.
Recuso completamente esse papel. O meu papel é o oposto. Tive a honra de representar Portugal nessas negociações. A troika estava sentada do outro lado da mesa. As relações com as equipas da troika foram sempre boas, base fundamental para melhor defender os interesses de Portugal.

O segundo aspecto em que, com o devido respeito, também não está correcta, é relativamente à questão que levanto na minha carta de demissão relativamente à minha própria credibilidade.

Diz explicitamente isso.
Não, digo coisa diferente: o não-cumprimento das metas originais – repito, originais – do programa minou a minha credibilidade. A Teresa falou em incumprimento repetido. Não houve sequer incumprimento, de um ponto de vista formal. Porque as metas iniciais do programa foram renegociadas antes do momento em que o seu incumprimento se colocaria. Isto é, no momento em que os vários números do défice foram constatados, eles estavam conformes aos limites quantitativos do programa em vigor no momento da verificação. A negociação foi sempre feita atempadamente.

Então por que é que se foi embora?
Porque, do ponto de vista interno, escolhi dar uma grande visibilidade política aos limites iniciais [do défice] fixados pelo programa. Podia não o ter feito. Mas fi-lo por escolha política e, consequentemente, quando constatei que não era possível cumprir aqueles limites iniciais, era natural que as consequências políticas fossem assumidas por mim.

Mas essas revisões da meta do défice deveram-se a uma coisa que não estava prevista no programa inicial, que era a recessão generalizada na Europa.
O factor de que fala é importante. A crise global, no momento da aplicação do programa português, está a passar pela fase aguda das crises da dívida soberana na zona euro. E esse período vai de Junho de 2011 até Julho de 2012.

Com a intervenção do presidente do BCE.
As declarações do presidente do BCE em Londres [quando Mário Draghi afirma que o BCE fará tudo o que está ao seu alcance para salvar o euro] que, por sua vez, vêm a seguir à decisão do Conselho Europeu de avançar com o aprofundamento da união económica e monetária. Mas é nesse período entre 2011 e 2012 que a área do euro e a Europa são o epicentro da crise económica global. E essa evolução foi substancialmente mais gravosa do que estava previsto. É também verdade que Portugal não se conformou com o que estava previsto no programa de ajustamento, o que também aconteceu noutros programas. Em momentos de crise, a previsão económica é particularmente difícil e, consequentemente, não é de esperar que os programas possam ser executados exactamente como foram desenhados

Os resgates à Grécia, Irlanda e Portugal foram desenhados pela primeira vez para países sem moeda própria. Ora, enquanto nós tentávamos disciplinar as contas e comer o pão que o diabo amassou, as instituições credoras discutiam animadamente por cima das nossas cabeças se o programa estava certo ou errado e admitiam que tinham errado nas previsões para o desemprego. É um debate que não leva em consideração o lado humano da aplicação do programa.
Acho que o que está a dizer é falso. Em primeiro lugar, as dimensões humanas e sociais do programa de ajustamento foram sempre tidas em conta, com ênfase para o fenómeno do desemprego. A minha maior preocupação tem sido o desemprego jovem e o desemprego de longa duração. O desemprego subiu para níveis muito elevados, atingiu um máximo de 17,7 no primeiro trimestre de 2013, com o desemprego jovem em 42,1 por cento. Estes números são muito importantes do ponto de vista económico, social e individual. Os custos são elevados e prolongados no tempo. Contudo, não é verdade que Portugal tenha tido uma evolução destes indicadores mais gravosa do que a de um país como a Espanha, que teve um programa apenas para o sector financeiro. E, de resto, um dos aspectos mais positivos da viragem em 2013 foi a queda do desemprego e do desemprego jovem para 15,3 por cento e 35,7 por cento, respectivamente, no final do ano.

Mas há um histórico de taxas de desemprego elevadas em Espanha, que nós não tínhamos.
No início da crise global, o nível de desemprego era muito semelhante nos dois países ibéricos. Em qualquer caso, a surpresa com o aumento do desemprego em recessão também se verificou nos Estados Unidos.

E está a descer muito rapidamente, ao contrário do que se passa deste lado.
A viragem cíclica dos EUA ocorreu mais cedo. O comportamento do desemprego jovem e de longa duração, sendo uma questão absolutamente decisiva, não é específico dos programas de ajustamento. Quando Ben Bernanke faz o balanço dos anos em que esteve à frente do FED [Reserva Federal norte-americana], a questão do desemprego, incluindo o de longa duração, aparece como a preocupação central. Agora repare, foi dito e reafirmado que os programas avaliados trimestralmente, em particular o português, foram adaptados às circunstâncias

E foram mesmo?
E foram mesmo. Julgo ter sido um negociador bem-sucedido em nome dos interesses nacionais, precisamente porque foi possível ajustar duas vezes, e muito consideravelmente, os limites do défice e da dívida sem que tenha havido a menor perturbação nas nossas relações com os credores oficiais e com os mercados financeiros. Julgo que não é possível apontar nenhum outro caso em que o processo tenha sido conseguido com esse grau de tranquilidade.

Falta ainda a questão do tempo que nos foi concedido… Um ajustamento em três anos que deveria ter sido em 10.
Colocada dessa forma, a questão permite olharmos para Portugal em dois horizontes de tempo. A necessidade de ajustarmos do ponto de vista das políticas estruturais e da alteração do regime de finanças públicas era absolutamente clara logo em 1998. A crise da área do euro começa a manifestar-se de forma específica no final de 2009, ou seja, no fim da primeira década da nossa participação. Tivemos dez anos para nos ajustarmos. Passámos basicamente esses dez anos em situação de défice excessivo e excesso de despesa financiada a crédito. Se virmos os resultados da alteração estrutural do nosso regime de finanças públicas, verificamos que não fizemos a mudança que era necessária. Como também não fizemos a mudança necessária em políticas estruturais que permitissem continuar a melhorar a competitividade da economia portuguesa e garantissem a flexibilidade no mercado do produto e no mercado de trabalho. Em todas essas dimensões, não conseguimos adaptar-nos às exigências da área do euro. O resultado foi um crescimento real dos mais baixos da área do euro e uma quebra brutal face aos valores do crescimento em Portugal na segunda metade do século XX. E mais: no momento em que se verifica a crise global, não só não reconhecemos que estamos num momento de crise e numa posição vulnerável, em virtude dos desequilíbrios que acumulámos nestes dez anos, mas achamos, pelo contrário, que estávamos em posição de seguir uma política keynesiana clássica de combate da recessão, com a expansão do sector público. Isso conduziu a que, no início de 2010, os mercados financeiros internacionais tenham deixado de financiar. Isso acontece na Primavera de 2010…

... Com a Grécia...
Imediatamente antes do pedido de resgate grego. É esse o momento decisivo para nós. A partir do momento em que entrámos nesse ciclo, a possibilidade de ajustamento gradual e racional estava fechada. E estava fechada porque actuámos mal no período de participação no euro e da própria crise global.

Está sempre a repetir uma frase – “os nossos credores internacionais” –, insistindo que nos estão a ajudar. Nunca leva em conta que os nossos parceiros europeus também nos ajudam no seu interesse próprio, nomeadamente a Alemanha. Devia haver um discurso mais “europeu” nestas questões da ajuda...
A posição de que estamos a falar, segundo a qual o ajustamento nacional é uma componente importante do processo, não é uma posição exclusivamente alemã. Não conheço nenhum país que conteste esta posição, que está traduzida no quadro orçamental aprovado por todos os Estados-membros no decurso desta crise. De acordo com a minha melhor capacidade de entendimento, esta posição é consensual. Aliás, consensual num espaço geográfico mais lato do que a Europa. Não há absolutamente nenhum membro da OCDE que defenda a insustentabilidade orçamental, a reestruturação da dívida, o não-pagamento da dívida…

Ninguém pode defender isso, mas o caminho foi sempre visto como não tendo discussão nem alternativa. Independentemente das consequências que tivesse no terreno.
Não. Isso é falso como caracterização das opções do país como membro do euro. Como vimos, o país podia ter ajustado na primeira década do euro…

O problema é que não ajustou...
Certo. Quando podia ajustar, não ajustou. Mas então como é que é?

Está hoje a fazê-lo em condições muito difíceis…
E então?

E então, a União Europeia não é uma instituição internacional como as outras. Já quase nos esquecemos, porque está tudo mais ou menos calmo, mas a mensagem da punição aos perdulários que ouvíamos dia após dia …
A punição nunca se aplicou a Portugal.

Nunca?
Se compararmos Portugal, por exemplo, com a Espanha e a Itália, verificamos que a evolução macroeconómica do nosso país – por exemplo, a actividade económica – é da ordem de grandeza desses dois países. Não tem nada a ver com a Grécia.

A Grécia aceitou o programa de forma reticente…
Exactamente. E nós não. A redução da actividade económica na Grécia foi três vezes maior do que em Portugal. Os custos do desemprego, incluindo o jovem e de longa duração, não têm qualquer semelhança com os de Portugal. A situação e as perspectivas para a Grécia e para Portugal não têm qualquer comparação. Como dizia a Joaquim Pedro Oliveira Martins, quando se está numa crise financeira, é crucial ter um entendimento com os credores. Isto aplica-se hoje como se aplicava no século XIX. Os nossos credores não são os nossos parceiros.

O FMI não é, mas é a União Europeia…
Quando destaco os credores, estou a pensar na necessidade de assegurar o financiamento normal do Tesouro e da economia portuguesa nos mercados privados. São mercados globais onde outras regiões geográficas têm um peso muito importante.

Em qualquer caso, digo-lhe que beneficiámos da solidariedade europeia de várias maneiras. Desde logo, entre a queda súbita de financiamento na Primavera de 2010 e o nosso pedido de ajuda internacional, o financiamento da economia portuguesa foi basicamente canalizado pelo sistema bancários português que se financiou junto do Euro-sistema. Depois tivemos ajuda oficial, sem a qual teria sido impossível honrarmos os nossos compromissos desde o Verão de 2011.

A minha observação, insisto, tem a ver com o facto dos nossos parceiros do Norte terem um interesse próprio na sustentabilidade do euro. Na Alemanha, há cálculos feitos pelo Ministério das Finanças e por instituições privadas que mostram como, ao contrário do que é contado aos alemães, Berlim pagou pouco e beneficiou muito com a nossa crise.
Há interesses nacionais e há o primado da dimensão nacional da política e isso aplica-se a Portugal, Espanha, Itália, Irlanda e também à Alemanha, à Áustria, à Finlândia, etc. A dimensão nacional da política aplica-se a todos os Estados da União Europeia. Há o reconhecimento do interesse europeu numa solução para esta crise e essa solução é um bem comum europeu, que é de todos. Esse bem comum tem uma força de agregação muito forte, como as acções políticas do Verão de 2012 mostram e revelam.

Em segundo lugar, nós tendemos a caricaturar as posições dos outros países, o que é normal. Mas, olhando para o debate nos diversos países, verificamos uma grande diversidade de pontos de vista. O debate sobre a Europa na Alemanha é muito intenso e muito diverso.

Saiu há sete meses, quando ainda estávamos numa fase em que muita gente previa uma espiral recessiva. Hoje, verifica-se que isso não aconteceu e que a economia começa a dar um ligeiro ar da sua graça. Isto deixa-o confortado com as suas posições?
Acho interessante referir que, no momento em que saio, a 1 de Julho, está a acabar o segundo trimestre de 2013, o primeiro a registar um crescimento em cadeia positivo (1,1 por cento). O crescimento acumulado desde o fim do primeiro trimestre foi de quase 2 por cento. No segundo trimestre, talvez se recorde, eu, ainda como ministro, falei da viragem para o investimento. Não foi uma perspectiva com grande aceitação, mas revelou-se completamente correcta. O que temos verificado foi que, depois de eliminado o desequilíbrio financeiro externo, a procura interna começou a comprimir mais devagar e, como nós temos tido sempre um aumento muito forte das exportações, isso puxou a economia de uma forma que parece compatível com um ajustamento bem-sucedido. No último trimestre de 2013, ao forte contributo das exportações junta-se um contributo, agora também positivo, da procura interna.

A nível europeu, a retoma ainda é débil, sobretudo quando comparada com os EUA e o Reino Unido. Este risco de deflação de que agora toda a gente volta a falar, como é que o vê?
Deixe-me tentar responder-lhe com ordem. A questão do risco de deflação ou de inflação é sempre discutida no âmbito do mandato que tem um banco central em geral, e o BCE em particular, que é a manutenção da estabilidade dos preços. E a manutenção da estabilidade dos preços no médio prazo é, de acordo com um consenso em todo mundo, encarada como uma inflação baixa e estável. Mais precisamente: uma inflação de médio prazo de cerca de 2 por cento.

É essa precisamente a meta europeia.
Exactamente. Mas a Europa, nesse aspecto, foi pioneira a nível global. A definição de 2 por cento como norma para a estabilidade dos preços é adoptada pelos Estados Unidos durante a presidência de Ben Bernanke. A ênfase na estabilidade dos preços implica que existe um balanço entre os riscos de inflação e de deflação.

É este balanço que o BCE tem de garantir?
É esse balanço que todos os bancos centrais têm de garantir. A questão tem relevância presente para o BCE. O quadro em que se discute agora o risco de deflação na Europa pode ser sumariado com base nas previsões que foram divulgadas recentemente pelo FMI. O fundo dizia, relativamente à economia mundial, que as perspectivas estavam a melhorar, com uma revisão ligeira em alta das previsões de crescimento, havendo condições para que a recuperação nas economias avançadas, que incluem a área do euro, compense algum abrandamento do crescimento nas economias emergentes.

É este o momento de responder à sua pergunta. A deflação é um risco que deve ser evitado porque é tendencialmente desestabilizador e há uma potencial relação entre deflação e espiral recessiva, na medida em que há a possibilidade de a deflação se transformar em deflação esperada, adiando as decisões de fazer despesa. E a deflação torna mais difícil a gestão de níveis de endividamento elevados.

Mas há hoje esse risco ou não há?
Repare que a deflação que cria problemas deste tipo é não só a deflação resultante de uma queda de preços, mas a deflação vista pelas empresas e pelas famílias como expectativa da queda de preços. Olivier Blanchard, o economista-chefe do FMI, disse que, de acordo com os modelos do FMI, a probabilidade de verificação de crescimento negativo de preços na Europa estava entre 10 e 20 por cento. Já tivemos quedas de preços na área do euro em 2009. Mas, quando os preços caíram para 0,7 por cento, não houve expectativa de deflação. As expectativas continuaram perto dos 2 por cento. A queda de preços revelou-se de curta duração. Os preços recuperaram sem que as expectativas de deflação tenham sido desestabilizadoras. Também agora expectativas de inflação de longo prazo continuam bem ancoradas pelo objectivo da estabilidade dos preços do BCE. Como garantia adicional, o BCE tem repetido que está muito atento ao risco de deflação e que está pronto a actuar para o evitar.

A Europa escolheu uma determinada via para combater as consequências económicas da crise financeira global. Os EUA escolheram outra via. De resto, em todas as reuniões do G20, há este confronto permanente entre Obama e a chanceler alemã sobre qual é a melhor receita – a dela ou a dele. Aparentemente, o modelo americano está a dar mais resultado. Como é que olha para isto?
Eu julgo que é comum na imprensa exagerar as diferenças e subvalorizar alguns aspectos comuns. Um dos aspectos que me parecem mais notáveis nesta crise global é a cooperação entre os bancos centrais. Desde 2007, tem existido um grau de cooperação e uma convergência de políticas sem precedentes.

Mas as duas economias que mencionei estão a crescer…
Podemos olhar para os EUA, a Alemanha e o Japão.

Nas Alemanha, se não me engano, a previsão de crescimento é abaixo de 1 por cento. Chega?
A comparação desses valores numa base anual não é particularmente significativa. Se olharmos para as previsões de crescimento para 2014-2016 do Consensus (que agrega as previsões de cerca de 250 especialistas de todo o mundo), o crescimento previsto para o produto real por trabalhador para os EUA, o Japão e a Alemanha é virtualmente idêntico. É superior a 1 por cento em todos os países e em todos os anos que referi.

Mas a preocupação do BCE com o desemprego não é da mesma natureza dos bancos centrais inglês e americano. Neles, a taxa de desemprego é o objectivo.
Não. A formulação do objectivo estatutário é decorrente dos Tratados e idêntica à do BCE. O FED tem um objectivo dual. No entanto, a forma de conduzir a política monetária dos dois lados do Atlântico baseia-se na manutenção da estabilidade dos preços e na estabilidade da actividade económica em torno do produto potencial.

Desculpe insistir nesta ideia. Há um pequeno ensaio de Tony Judt, escrito em 1996, no qual ele diz que “a Europa ou será alemã ou não será”. Uma ideia simples que agora começamos a pensar que faz algum sentido. Neste modelo que estamos a construir para a zona euro, parece que temos todos de ser um pouco mais alemães. Ora, a integração europeia sempre assentou no respeito pela diversidade dos seus países, obrigando ao compromisso permanente entre interesses e culturas distintas. Como se restaura esse equilíbrio?
É muito interessante o que está a dizer. Tenho e li esse livro. Não foi o livro de Judt que li com maior atenção. É um autor que descobri há uns seis ou sete anos. Encontrei esse livro depois de já ter lido muita coisa dele. Não lhe prestei uma atenção extraordinária…

Mas este título faz-nos pensar...
Eu leria essa observação à luz de Friederich Hayek. Não sei se leu um artigo do Hayeke de 1939, que se chama Economic Interstate Federalism…

Não. O único que li foi o Caminho para a Servidão.
O ponto que Hayek faz é parecido com o que está a dizer. A Europa é e deve ser muito diversa. Ele usa esse aspecto da diversidade política e cultural da Europa como um dos factos básicos do seu artigo, sendo que o outro é o seguinte: se a federação for muito integrada do ponto de vista do comércio de bens e serviços e do ponto de vista financeiro, então haverá uma série de políticas que não podem ser exercidas a nível nacional porque não seriam eficazes ou arriscariam a fragmentação do espaço interestadual da União. A conclusão que tira é que muitas das competências que são exercidas a nível nacional não serão exercidas a nível da União, não porque conceptualmente não o possam ser, mas porque a diversidade cultural e política significará que não haverá consenso para o fazer. Concluía, em 1939, que o sistema, para assegurar a coesão de um espaço interestadual, teria de ser baseado em regras e no funcionamento quase automático de políticas. Ora, esse funcionamento...

... Que é o nosso…
É precisamente o caminho que estamos a seguir na Europa.

Gosta de comparar esta crise com a de 83-84. Mas há diferenças, para além do prof. Ernâni Lopes, que todos estimamos, ter um ar muito mais assustador do que o seu. Mário Soares deu-lhe todo o apoio político. O país tinha um objectivo: entrar na Comunidade. Agora estamos a fazer este ajustamento porque queremos ficar no euro. Mas, à nossa frente, só vemos incertezas e não sabemos como vai a Europa sair desta crise. Declarou-se no livro um “optimista céptico” em relação à Europa. O que quer dizer com isso?
Adoro a sua pergunta. No início da década de 80 a Europa estava a viver a sua euro-esclerose.

Mas deu a volta com o Mercado Interno...
Muito mais tarde. A incerteza sobre a Europa no início dos anos 80 era enorme. E não parecia ser um projecto particularmente inspirador. A incerteza que existe hoje, existia também nessa altura, provavelmente numa versão ainda mais pessimista.

Mas significava o regresso à Europa. Era um destino...
Temos a grande vantagem de saber como é que essa história acabou. Nessa altura, estava toda a gente a reflectir sobre as vantagens e os custos da participação. Um dos aspectos em que Mário Soares aparece como político de visão está precisamente associado a esse debate. A única razão que nos leva hoje a ver essa decisão como trivial é porque já faz parte da História. Mas não foi nada trivial na altura. Lembro-me de ver uma publicação oficial do Ministério das Finanças cujo título era qualquer coisa do tipo “Adesão: Custos Certos, Benefícios Incertos”.

Hoje, vejo a situação actual exactamente da mesma maneira. Temos de fazer agora, como tivemos de fazer na década de 80, uma opção sobre o lugar de Portugal no mundo. E, do meu ponto de vista, a opção que devemos tomar é a de querer ser um país desenvolvido, aberto, competitivo na economia global e capaz de se afirmar como membro pleno da área do euro e da União Europeia. Num certo sentido, não seria possível ter um paralelo mais perfeito entre 1984 e 2014.

Como é que explica às pessoas que esta Europa ainda vale a pena?
Como explicaria em 1984. A explicação parte de mobilizar as forças positivas da Europa, que são fortíssimas. Basta pensar que com a crise gravíssima e os desafios seriíssimos que a Europa está a enfrentar, no passado dia 1 de Janeiro o euro integrou mais um país e, no outro extremo da Europa, na Ucrânia, a Europa ainda é um poderoso denominador comum das forças democráticas, como antes tinha sido em Atenas, Lisboa, Madrid, Budapeste, Praga, Varsóvia e Berlim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-17 17:04:32
Uma acha para a fogueira vermelha ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-02-17 18:12:56
Que será do CDS quando o Dr Paulo Portas emigrar?
Portugal precisa de um partido de direita com 12 a 13% dos votos e eu não digo só  Portugal mas a Europa, para a Europa é preciso uma articulação entre o centro da europa com o resto da europa tipo rodas mecânicas, senão corremos os risco de a informação do centro falhar com a periferia.
Foi o que aconteceu com esta crise, uns culpam o centro que enganou a periferia, mas foi a falta de informação retida ou seja pessoas com ideias ou com inteligência que não tinham alguém onde votar que defende -se as mesmas ideias e agora culpamos os outros.
É certo que na Europa os governantes eram outros e a politica europeia era outra isso fez com que mesmo no governo estando o CDS nele caiu -se na politica de desarticulação com a europa, mas talvez o próprio CDS sofre -se de ser um pequeno partido.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-17 19:51:19
Salazar, CDS ... ui ui ui ....  8)

Que antro  :-X
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-17 19:58:59
Vítor Gaspar: é “insultuoso” pensar que fui o quarto elemento da troika

...


O Gaspar pode ser coerente enquanto agente do sistema, mas então não tem de se fingir insultado quando lhe chamam quarto elemento da troika.
Ele é que insulta a nossa inteligência quando tem o desplante de invocar estar ao serviço do país nas negociações da troika quando meses depois de sair do governo aceitou um emprego no FMI, um dos elementos dessa troika com quem negociou em nosso nome.

Mas continuo a dizer: deste tipo de gente nada há a esperar. Eles fazem o seu papel e dali não passam.
Mal andamos nós, que continuamos a confiar cargos políticos a agentes e a submarinos do FMI, do Goldman Sachs e demais plutocracia internacional.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-17 20:09:32
Salazar, CDS ... ui ui ui ....  8)

Que antro  :-X

Eu avisei ... para a Luisa não se queimar   :)

Uma acha para a fogueira vermelha ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: John_Law em 2014-02-17 22:32:33
Citar Salazar, a sério?

E Salazar está errado como se pode comprovar. Não é a natureza das leis que os impede de favorecerem outros ou se auto favorecerem, é não terem poder para se beneficiar ou terem os incentivos certos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-18 00:31:33
Mas continuo a dizer: deste tipo de gente nada há a esperar. Eles fazem o seu papel e dali não passam.

espelho, espelho meu...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-18 05:15:02
ja agora um dos mitos e a de que este governo tera tido pouca margem de manobra e que atuou sempre muito manietado pelos ditames da troika ou do FMI;
 Isto nao passa de um mito Qualquer governo tem sempre margem de manobra mesmo em tempos de crise, este governo manifestou sempre muita timidez no corte na despesa publica antes optando por tornar Portugal um dos paises com uma carga fiscal mais elevada da Europa  com o objectivo de tentar por esta via  minimizar o impacte do ajustamento em tudo e em todas as classes ou seja nao fez realmente opcoes de fundo limitou-se a procurar distribuir o mal do ajustamento pelas aldeas

ao nao ter a  audacia  de incorporar o facto de  a   Europa ser um espaco de livre circulacao  nas suas escolhas politicas nao desamarrou Portugal do relativo beco sem saida em que esta; ( Mesmo que evidentemente tenha sido melhor governo que o PS)
quanto aos  rumores do que possa fazer num futuro proximo  assim que tiver maior margem financeira tambem nao sao bons, em vez de cortar  a serio nos impostos de quem trabalha, existem rumores de que as primeiras medidas passarao por uma reducao da Contribuicao especial dos pensionistas sem que provavelmente haja qualquer  sustentabilidade desta medida;
Provavelmente trata-se de uma medida calculista de obtencao de votos , os politicos tem como principal objectivo ganhar eleicoes trata-se de um compreensivel instinto de sobrevivencia; O dinheiro sera atribuido aos mais velhos e afluira em cascata para as geracoes seguintes permitindo uma maximizacao do numero de votos;
Convem no entanto tentar perceber se os incentivos nao estao a ser dados as pessoas erradas, Portugal tem muito a aprender com os sistemas fiscais Anglo saxonicos



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-18 12:53:03
Qualquer governo tem sempre margem de manobra mesmo em tempos de crise

a política é a arte de decidir entre o difícil e o impalatável
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-02-18 15:58:27
Eu não quero abrir tópico atrás de tópico, por isso Luísa escrevo neste tópico.



O Dr Passos Coelho deve pensar que o crescimento do CDS tem que ser feito à custa do eleitorado do PSD, mas o CDS pode ir buscar indecisos que geralmente pensam que são de esquerda, mas eles são fruto de um sistema de esquerda que agora a centro direita tenta resolver o problema, é algo difícil de resolver mas é preciso sacrifícios e cometer erros mas é preciso tentar um futuro melhor.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-18 18:17:01
Vanilla, o Passos e o Portas nunca mais vão ganhar qualquer eleição. Nem da associação de bairro lá da freguesia tem hipóteses.

Nem a actual propaganda os safa. NÃO há volta a dar.

Cai na real...

No mínimo serão precisos 10 anos para que qq partido actualmente no poder ganhe qq coisa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-18 18:28:48
No mínimo serão precisos 10 anos para que qq partido actualmente no poder ganhe qq coisa.

nós já constatámos que não percebe nada de política, não precisa de continuar a meter o pé na argola  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-02-18 18:34:51
Luísa é preciso que exista poder negocial.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-18 18:49:00
Vanilla, o Passos e o Portas nunca mais vão ganhar qualquer eleição. Nem da associação de bairro lá da freguesia tem hipóteses.

Nem a actual propaganda os safa. NÃO há volta a dar.

Cai na real...

No mínimo serão precisos 10 anos para que qq partido actualmente no poder ganhe qq coisa.

Não deixa de ser irónico, porque nem sequer foram eles que rebentaram o país. E quem o rebentou mais foi quem passou mais tempo no governo anteriormente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-18 19:32:57
Citar
A chatice das pessoas que pensam pela sua cabeça

Leonor Parreira considera que os cientistas só devem emitir as opiniões que convenham ao Governo

A crise durou umas semanas, mas todos os protagonistas esperam que nos esqueçamos rapidamente dela, como costuma acontecer. Isso é aliás particularmente fácil com todos os atentados ao direito, à decência, aos direitos dos cidadãos, ao bom senso e ao bom gosto com que este Governo nos bombardeia quotidianamente.

Só que, neste caso (como na maioria dos outros), nem a crise passou verdadeiramente nem nos devemos esquecer dela e é proveitoso que a revisitemos.

A crise é, na realidade, um folhetim dentro de uma crise. E o folhetim, que pudemos seguir na imprensa, foi o espectáculo dado pela secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, na reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT) de dia 23 de Janeiro e nos dias que se lhe seguiram, que se insere na crise maior que a ciência portuguesa atravessa.

Leonor Parreira presidiu àquela reunião do CNCT por delegação do primeiro-ministro, que é o presidente daquele órgão de aconselhamento do Governo em matéria de política científica e tecnológica. Deixemos passar o facto, bizarro em si, de o primeiro-ministro delegar na secretária de Estado e não no ministro da Educação e Ciência a presidência do CNCT, para mais quando se conhece a situação de turbulência que se vive no sector e a agenda quente que se iria discutir.

A questão substancial nesta história pouco moral é o facto de a secretária de Estado ter tentado alterar um documento produzido pelo CNCT onde este exprimia a sua preocupação pelos últimos acontecimentos na ciência nacional (nomeadamente a redução brutal no número de bolsas de doutoramento), fazendo pressão sobre os seus membros para que alterassem a sua substância ou, no mínimo, o não tornassem público.

É evidente que existem no pensamento de Leonor Parreira algumas confusões que deram origem a actos menos reflectidos da sua parte, mas é importante que os analisemos.

A primeira confusão diz respeito ao papel do CNCT. A secretária de Estado ou não sabe que o CNCT é um órgão consultivo ou não sabe o que significa “consultivo” ou sabe ambas as coisas mas está decidida a não se deixar acanhar por estas minudências. É grave que um membro do Governo tente pressionar um órgão consultivo para que este emita uma “opinião” que sirva determinados interesses políticos. Mas tão ou mais grave do que isso é que a secretária de Estado não perceba que existe valor numa posição que nasce de uma discussão livre no seio de um órgão colegial (cujos membros, para mais, foram escolhidos a dedo pelo próprio Governo) e que uma opinião encomendada pelo poder não vale sequer o papel em que possa ser escrita. Esta confusão na cabeça de Leonor Parreira — motivada, sem dúvida, por aquilo que o seu discernimento lhe sugere serem os mais altos interesses nacionais — é tanto mais grave quanto nos faz duvidar não só da sua capacidade de valorizar a importância de uma opinião livre mas nos faz duvidar de todos os casos em que a própria tenha emitido uma opinião. Se Leonor Parreira interferiu na acção do CNCT da forma como o fez, é porque pensa que tem o direito de o fazer. E se pensa que tem esse direito é porque considera que um cientista (ou um colégio de cientistas) apenas deve emitir as opiniões que convêm ao Governo ou aos partidos que ocupem num dado momento o Governo. Digamos que esta é, no mínimo, uma posição difícil de conciliar com a atitude científica.

Outra das confusões é quanto ao seu papel como “presidente em exercício” do CNCT. Leonor Parreira parece não ter compreendido que o seu papel neste caso lhe permite orientar os trabalhos, mas não lhe dá autoridade para mexer no texto final. O texto é dos conselheiros, não do presidente. Como parece não ter compreendido que o envio prévio do texto era uma cortesia e não uma oportunidade para usar o lápis azul.

Mais grave do que tudo acima, Leonor Parreira não parece perceber esta coisa da democracia, com estas coisas da liberdade de discussão e de opinião e o confronto de ideias — o que é igualmente estranho para um cientista. Para Leonor Parreira, as críticas do CNCT demonstram “má-fé” porque só pode estar de boa-fé quem concorda com o Governo ou escreve o que o Governo dita mesmo que não concorde.

Curiosamente, a todas estas questões vem somar-se uma aparente ingenuidade difícil de admitir num governante. Como é que a secretária de Estado pode ter imaginado que conseguia mandar calar estes vinte cientistas respeitados e obrigá-los a mudar o seu texto? Haverá algo, na sua prática como governante, que a fez acreditar nisso?

Num Governo onde o exercício da política obedecesse a algum critério de exigência ética, as cabeças de Leonor Parreira e de Nuno Crato rolariam. Mas, como é evidente, ninguém espera isso neste caso.

Costuma dizer-se que os cientistas são úteis à ciência na primeira metade da sua vida e prejudiciais na segunda metade. Seria bom que Leonor Parreira não se empenhasse tão afincadamente em provar o aforismo.

Público
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-02-18 21:27:00
Luísa tira as coisas mais importantes agora ler um texto.


Incognitus o problema é se o Dr Seguro defende um Credit Default Swap para Portugal ou um programa cautelar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-02-19 14:29:20
https://globalimagens.pt/pages/relacionadas.xhtml?popup=15451090&imagem=15446845 (https://globalimagens.pt/pages/relacionadas.xhtml?popup=15451090&imagem=15446845)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-19 18:30:18
PS diz que relatório do FMI confirma que economia não mudou


O Partido Socialista considerou que o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado esta quarta-feira confirma uma «ausência de transformação estrutural» da economia portuguesa e faz uma previsão de «novos cortes» em funcionários públicos e pensionista no próximo ano.

«Há aqui uma ideia de ausência de transformação estrutural da nossa economia que é muito forte neste relatório. E uma novidade para 2015 que infelizmente de algum modo já suspeitávamos: a insistência outra vez em mais cortes sobre funcionários públicos e pensionistas», afirmou o deputado Pedro Marques em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Na opinião do socialista, o «Governo tem de vir explicar se esta é realmente a sua estratégia, continuar, mesmo depois do final do programa do ajustamento, com os cortes sobre os mesmos e cortes desta dimensão que apenas afundam a economia e não têm resolvido os problemas estruturais como o próprio relatório indica».

Lusa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-19 18:53:26
curioso que as medidas de resolução dos problemas estruturais são exactamente aquelas contra as quais a luisa e amiguinhos têm lutado tão afincadamente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-19 18:55:02
Bem, o principal problema estrutural - o desequilíbrio comercial com o exterior - parece já estar resolvido.

E o problema estrutural de ser necessário fazer sentido investir em Portugal, esse provavelmente vai contra a ideologia de quem critica a falta de resolução de problemas estruturais, pois para fazer mais sentido investir necessita-se de menos Estado e menos regulação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-19 18:57:02
o desequilibrio estrutural com o exterior nao é um problema mas sim uma consequencia de varios problemas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-19 19:04:59
Também é um problema por si só, tal como é um problema para uma família gastar mais do que ganha, mesmo que existam outros problemas que levem a que ganhe menos do que poderia ganhar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-19 19:37:54
Bem, o principal problema estrutural - o desequilíbrio comercial com o exterior - parece já estar resolvido.

E o problema estrutural de ser necessário fazer sentido investir em Portugal, esse provavelmente vai contra a ideologia de quem critica a falta de resolução de problemas estruturais, pois para fazer mais sentido investir necessita-se de menos Estado e menos regulação.

precisamos de um saldo positivo para pagar a divida, nao me parece que estejamos la ainda
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-19 19:40:49
http://www.tradingeconomics.com/portugal/current-account (http://www.tradingeconomics.com/portugal/current-account)

tivemos um saldo ligeiramente positivo pela primeira vez em 2013, nao chamo a isso um problema resolvido
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-19 19:45:14
...
É o FMI, não o Bloco de Esquerda, que escreve: "O ajustamento externo tem sido conseguido, em larga parte, devido à compressão das importações de bens que não sejam combustíveis e, ultimamente, ao crescimento das exportações de combustíveis". É o FMI, não o PS, que prossegue: "Esta dependência (...) arrisca enfraquecer os ganhos conseguidos até à data, assim que as importações recuperarem de níveis anormalmente baixos e as unidades de refinação eventualmente esgotem a sua capacidade 'extra', ao mesmo tempo que a melhoria na exportação de serviços é vulnerável a choques à procura de turismo."

Esta é a declaração mais impressionante da 10º avaliação do FMI ao programa de ajustamento, hoje publicado. Além dela, o Fundo diz que a competitividade das empresas não foi tão beneficiada pela descida dos salários como se supõe (os custos unitários do trabalho baixaram pouco) e permanece prejudicada por custos de contexto, logísticos (nos Portos) e de energia; o desemprego está alto e a rigidez salarial continua "extremamente elevada"; os bancos ainda têm prejuízos por assumir com créditos e imobiliário - e foram complacentes com as empresas falidas, cujas dívidas não foram reestruturadas.

É um anticlímax. Oportuno. O Governo vai surfar nos próximos meses os bons indicadores, chegará às eleições europeias com crescimento de PIB possivelmente acima dos 2% e pode dispor de uma triunfal "saída limpa". O facto de o FMI cortar rente os delírios políticos recoloca os problemas, que para quem lê jornais são pouco surpreendentes:

- O aumento das exportações é uma excelente notícia. Mas tem três vulnerabilidades: a dependência de produtos petrolíferos de um projeto específico da Galp; o facto de as receitas de turismo provenientes do exterior (que são contabilizadas como exportações de serviços) estarem a aumentar em quantidade, o que é fantástico, mas não em preço - André Jordan falava disso no sábado ao Expresso; e, sobretudo, o serem exportações sem investimento, pelo que resultam sobretudo de deslocação da capacidade instalada para os mercados externos, não de projetos novos ou inovadores. É por isso que não pode falar-se de um choque exportador. Sem investimento não há crescimento económico nem criação de emprego sustentável.

- A redução das importações não é perene. Quando houver investimento empresarial, haverá importação de maquinaria. Com o aumento do consumo, as importações aumentam, porque não somos competitivos na produção de muitos dos produtos que consumimos. Nem é preciso ir a um stand de automóveis. Basta ir a um supermercado e olhar para a nacionalidade do que está nas prateleiras. Made in fora daqui.

- A poupança está a ser estoirada em consumo. A taxa de poupança das famílias portuguesas aumentou muito nos últimos três anos. É uma atitude extraordinária, e explicável em grande parte com a redução dos créditos (o que também conta como poupança) e com a insegurança ante o futuro. Mesmo com o enorme benefício da redução abrupta das taxas Euribor (que evitou a falência de muitas mais famílias com crédito à habitação), houve uma perda de rendimentos muito grande nestes anos. Mesmo assim, os portugueses pouparam.  E mais: depositaram nos bancos portugueses, evitando uma fuga de capitais, caso único em países intervencionados. A partir de meados do ano passado, o consumo privado voltou a subir, sustentando grande parte da retoma económica. Ou seja, os portugueses estoiraram parte do que haviam poupado. Isto significa que a poupança não serviu essencialmente para financiar investimentos (através de crédito bancário a empresas), mas para consumo. Olhando para os hotéis, para as vendas de "tablets" no Natal e de automóveis em Janeiro, percebe-se em quê.

- Há uma boa parte da nossa retoma que é cíclica. Isso não tem mal nenhum, mas ajuda a relativizar o "milagre". O próprio Vítor Gaspar sempre previu essa retoma cíclica, apenas se atrasou em um ano. Para isso, ajudou muito o quadro europeu e as melhorias na economia dos nossos parceiros comerciais. Merecemos toda essa sorte (e não merecíamos o azar de, nos primeiros anos da intervenção externa, termos tido a economia externa "contra" nós). Mesmo assim, não deixa de ser, em parte, sorte. Que não nos falte.

- Muitas reformas estruturais não foram feitas, começando pela anedota (já lá vamos) da reforma do Estado, que anda há mais de um ano de gaveta vazia em gaveta vazia. Perdeu-se oportunidade para reestruturar grande parte da nossa economia e a dívida pública está a um nível assustador.

No final do ano passado, o Banco de Portugal surpreendeu com um relatório crédulo e otimista: a economia portuguesa, escreveu o Banco, tinha mudado para sempre. As famílias portuguesas tinham-se tornado poupadas, as empresas tinham-se tornado exportadoras, éramos um País novo. Soou mais a vontade do que a diagnóstico. Ainda desejo que o Banco de Portugal esteja certo. Mas para isso o FMI tem de estar errado. Redondamente errado. Porque o relatório que publicou hoje é paralelepipedicamente o contrário dessa crença. E logo agora que isto estava tudo a correr tão bem.


PS - Finalmente, a anedota: o Governo português garantiu à troika que o guião da reforma do Estado de Paulo Portas vai transformar-se em propostas concretas em Março.


Pedro Guerreiro . Expresso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-19 19:50:56

como o custo do trabalho praticamente nao corrigiu isso basta para entender que nao ha razao para acreditar que as nossas exportacoes sejam de repente mais competitivas e de forma sustentavel
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-19 20:07:24

como o custo do trabalho praticamente nao corrigiu isso basta para entender que nao ha razao para acreditar que as nossas exportacoes sejam de repente mais competitivas e de forma sustentavel

A maior parte da correcção foi via menores importações - mas sempre seria assim pois só isso é rápido o suficiente. Daí que a perda de rendimento não fosse um bug mas sim parte da solução.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-19 20:19:13
o FMI no relatorio diz que o governo tem de cortar 2 mil milhoes ao orcamento o que mostra o que eu tenho vindo a dizer que a austeridade vai continuar

alem disso para o futuro sera preciso ganhar espaco orcamental para voltar a fazer despesas de capital, ou seja mais austeridade
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-20 03:01:56
Citar
Bem, o principal problema estrutural - o desequilíbrio comercial com o exterior - parece já estar resolvido.

E o problema estrutural de ser necessário fazer sentido investir em Portugal, esse provavelmente vai contra a ideologia de quem critica a falta de resolução de problemas estruturais, pois para fazer mais sentido investir necessita-se de menos Estado e menos regulação.

quando vir a economia com dois ou tres anos de crescimento positivo   a manter  excedente positivo posso subscrever por cima o que esta aqui escrito;  ate la e muito cedo para para dizer que o problema foi resolvido;
vai ser interessante perceber o que acontecera ja para o ano em 2015 quando eles tiverem que fazer alguma coisa para ganhar eleicoes;
em geito de balanco e  ja que Passos Coelho se sente tao a vontade em materia de avaliacao de desempenho  e possivel afirmar que este governo apesar de ter sido melhor que o anterior foi bastante incapaz de tomar decisoes / escolhas
que permitiriam a Portugal resolver o problema de fundo da economia; e nao vai ser a um ano de eleicoes que esta situacao se vai inverter muito pelo contrario ...
No fundo tentou preservar ao maximo  estrutura existente  quando provavelmente destruindo mais sobretudo o que esta errado poderia a medio e longo prazo criar condicoes para ter uma economia maior e melhor; Nao o fazendo provavelmente vai tendo  menos e pior  economia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-02-21 09:36:15
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Orçamento Cidadão pode ser consultado

Já está disponível no site do Governo uma versão concentrada do Orçamento de Estado que permite a cada cidadão consultar de onde vêm e para onde vão os dinheiros públicos.

 O Orçamento Cidadão resume em 31 páginas informação sobre a origem das receitas e os gastos previstos pelo Estado para 2014, com detalhe relativamente a áreas e montantes em questão.

 O objetivo da criação do documento é o de simplificar a consulta de informação por parte do cidadão, aproximando-o do Estado e das medidas que levam ao terreno as decisões políticas. A apresentação da informação é feita sobretudo através de quadros e infografias.

[url]http://www.portugal.gov.pt/media/1348545/orcamento%20cidadao.pdf[/url] ([url]http://www.portugal.gov.pt/media/1348545/orcamento%20cidadao.pdf[/url])

 O documento tem também uma componente pedagógica, dando pistas relativamente à forma de consulta do documento original, de forma a facilitar a pesquisa de informação. Segue um modelo que já é utilizado noutros países, como o Reino Unido, Suécia ou Países Baixos.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-22 18:02:53
Poupar nos amigos e sacrificar as bestas negras dos liberais de aviário, por forma a degradar os serviços públicos e justificar a transferência dos seus utentes com mais meios para as empresas privadas por onde depois passearão os governantes de hoje, seja como consultores ou administradores.

Tudo sem rever a Constituição, beneficiando da ausência de um Presidente da República a sério, de uma oposição entre o vazio Seguro), a erosão (BE) e o orgulhosamente sós (PCP, MRPP), de uma comunicação social dependente dos humores de investidores institucionais ou publicitários que fecham a torneira se o noticiário desagradar muito. E vai daí, é Pires de Lima em tudo o que é primeira página, para ver se dá resultado.

Um país entregue aos bichos, que alguns dizem estar melhor, não percebendo eu como pode uma país estar melhor, se apenas uma minoria de pessoas o estará.

Vivemos um processo de refluxo em relação ao alargamento das liberdades e da justiça social que marcou a História Contemporânea desde as revoluções liberais atlânticas. E não há articulista sobredotado a apelar à fé no Governo (como o Aavviilleezz também no Expresso de hoje com uma prosa verdadeiramente delirótica) que faça a retoma surgir para a larga maioria da população como um segundo Cristo a descer à Terra.

(http://educar.files.wordpress.com/2014/02/expresso22fev14b.jpg)
Expresso22Fev14b

Cada vez se vê um maior do reforço do poder minorias privilegiadas em detrimento dos direitos dos menos favorecidos, com um discurso hipócrita e demagógico, que acusa os que ainda mantêm emprego de egoísmo, apagando a responsabilidade daqueles que enviaram centenas de milhar para o desemprego e emigração, enquanto dão visto dourados a imigrantes que pretendem ter como parceiros nas suas negociatas em que despojam, em interesse próprio, o bem comum das suas últimas riquezas.

A violência é equivalente à do PREC, só que exercida sobre muito mais gente.

(http://educar.files.wordpress.com/2014/02/expresso22fev14.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-22 18:14:13
despede-te e vai trabalhar para o privado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-22 19:12:23
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Poupar nos amigos e sacrificar as bestas negras dos liberais de aviário, por forma a degradar os serviços públicos e justificar a transferência dos seus utentes com mais meios para as empresas privadas por onde depois passearão os governantes de hoje, seja como consultores ou administradores.

Normalmente nao estou de acordo com a Luisa, mas este trecho de texto tem as suas verdades e que ninguem aqui com minimo de bom senso podera negar;
 deveria pensar-se  a serio em reduzir o sector empresarial do estado porque e disfuncional insustentavel; e em muitos casos e uma forma encapotada de alguns viverem a custa de muitos;
 a privatizacao seria  mesmo privatizacao o estado deveria afastar-se de uma forma irreversivel destas empresas para o melhor e para o pior ou seja nao estamos a falar em privatizar lucros e nacionalizar prejuizos e tambem nao estamos a falar em empresas privadas com receitas garantidas pelo estado estado onde com grande probabilidade  se passeariam os politicos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-22 19:20:45
Citar
Poupar nos amigos e sacrificar as bestas negras dos liberais de aviário, por forma a degradar os serviços públicos e justificar a transferência dos seus utentes com mais meios para as empresas privadas por onde depois passearão os governantes de hoje, seja como consultores ou administradores.

Normalmente nao estou de acordo com a Luisa, mas este trecho de texto tem as suas verdades e que ninguem aqui com minimo de bom senso podera negar;
 deveria pensar-se  a serio em reduzir o sector empresarial do estado porque e disfuncional insustentavel; e em muitos casos e uma forma encapotada de alguns viverem a custa de muitos;
 a privatizacao seria  mesmo privatizacao o estado deveria afastar-se de uma forma irreversivel destas empresas para o melhor e para o pior ou seja nao estamos a falar em privatizar lucros e nacionalizar prejuizos e tambem nao estamos a falar em empresas privadas com receitas garantidas pelo estado estado onde com grande probabilidade  se passeariam os politicos


....só para acrescentar que a novidade da noite é.... O Relvas está de volta ao PSD!!   :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-22 19:29:13
o relvas nao eh aquele que tirou um curso de forma fraudulenta, como o socrates ? se fosse do PS era o teu heroi.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-22 19:37:14
o relvas nao eh aquele que tirou um curso de forma fraudulenta, como o socrates ? se fosse do PS era o teu heroi.

O Sócrates é MESTRE hoje em dia.
O Relvas é um iletrado, não há comparação possível. O Relvas não sabe o que é sentar-se numa sala de aula.

Continuem a apoiar os corruptos e depois queixem-se dos Relvas, Varas etc.
Estes neo liberais são do mais ridículo possível.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-22 19:53:53
o relvas nao eh aquele que tirou um curso de forma fraudulenta, como o socrates ? se fosse do PS era o teu heroi.

O Sócrates é MESTRE hoje em dia.
O Relvas é um iletrado, não há comparação possível. O Relvas não sabe o que é sentar-se numa sala de aula.

Continuem a apoiar os corruptos e depois queixem-se dos Relvas, Varas etc.
Estes neo liberais são do mais ridículo possível.

E' mestre das aldrabices, pois se nem licenciatura ainda tem
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-22 20:52:27
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Poupar nos amigos e sacrificar as bestas negras dos liberais de aviário, por forma a degradar os serviços públicos e justificar a transferência dos seus utentes com mais meios para as empresas privadas por onde depois passearão os governantes de hoje, seja como consultores ou administradores.

Normalmente nao estou de acordo com a Luisa, mas este trecho de texto tem as suas verdades e que ninguem aqui com minimo de bom senso podera negar;
 deveria pensar-se  a serio em reduzir o sector empresarial do estado porque e disfuncional insustentavel; e em muitos casos e uma forma encapotada de alguns viverem a custa de muitos;
 a privatizacao seria  mesmo privatizacao o estado deveria afastar-se de uma forma irreversivel destas empresas para o melhor e para o pior ou seja nao estamos a falar em privatizar lucros e nacionalizar prejuizos e tambem nao estamos a falar em empresas privadas com receitas garantidas pelo estado estado onde com grande probabilidade  se passeariam os politicos


....só para acrescentar que a novidade da noite é.... O Relvas está de volta ao PSD!!   :D :D

Estão os dois enterrados até ao pescoço em esquemas (Passos+Relvas). É só revisitar posts mais antigos deste fórum.
Os dois não vivem um sem o outro.
Passos, o melhor governante de sempre, teve outra vez de chamar à ribalta o seu testa de ferro. Lindo de se ver... o país assiste impávido e sereno.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-22 20:59:24
O Relvas teve azar no governo do qual fez parte. Se tem pertencido ao governo do Sócrates estava como peixe na água no meio do Vara, do Silva Pereira e, claro está, do próprio Sócrates.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-22 21:13:11
Estamos a falar em gente que precisa da politica como energiser para os negocios pessoais;
estes tipos ( nao e caso unico ) enquanto nao forem presos vao andar a volta da politica como moscas a volta do prato da Sopa; A conta essa nao falha aparece nos impostos ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-22 21:27:38
Relvas encabeça lista de Coelho à Comissão Nacional.
Desconhecem-se por enquanto os lugares de Dias Loureiro, Duarte Lima e Oliveira Costa!


ps- agora talvez cheguem aos 10% nas eleições...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-02-23 01:39:45
É o regresso do Rei
O Neo ainda vai acabar por ter o concerto de peidos subsidiado  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-23 01:57:42
ja estou a ensaiar

pffffffff
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-23 10:18:37
Estamos a falar em gente que precisa da politica como energiser para os negocios pessoais;
estes tipos ( nao e caso unico ) enquanto nao forem presos vao andar a volta da politica como moscas a volta do prato da Sopa; A conta essa nao falha aparece nos impostos ...

São os serventuários dos interesses monopolistas;
e pagos como ilustres lacaios que são.
Nenhuma espinha dorsal.

Como erradicar esta gente da existência?
Aliar monopolistas contra (outros) monopolistas?
E como ter mão nos vitoriosos?
Chamar os vencidos às lides?

Pelo menos, o método, porventura
acéfalo, obedece ao lema: »Dividir para reinar.»

É difícil. Mas é uma vergonha ficar quieto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-23 12:32:14
É uma VERGONHA total este regresso do Relvas.
O PSD consegue inovar em termos de transparência e combate à corrupção. Agora, até acolhe os ladrões e corruptos deste país DENTRO do próprio partido.
É que antigamente eles ficavam todos contentes com um tacho numa empresa pública qualquer, mas este Relvas é tão NABO, é tão iletrado, e nem sequer tem curso, que obviamente nenhuma empresa de topo pode aceitá-lo nos quadros.
Isto é vexatório para o PAÍS.
É mais um péssimo exemplo ao país dado por estes governantes do PSD.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-23 12:40:26
Caro Tote o que tem a dizer acerca do processo dos submarinos?
E o retorno do Paulo Pedroso à política?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-23 13:03:11
Caro Tote o que tem a dizer acerca do processo dos submarinos?
E o retorno do Paulo Pedroso à política?

Em primeiro lugar, o Relvas é um caso diferente, pois está tudo documentado e provado. Ele mentiu, claramente e foi apanhado com a "boca na botija". E agora, nem passaram dois anos!! E o tipo já está de volta para um cargo de TOPO no partido.
Paulo Pedroso? retorno?? Mas nunca mais ng ouviu falar dele... que história é essa?  Esse ficou QUEIMADO e nunca mais teve o mínimo destaque na vida público/partidária.

Vcs têm de aprender a ser auto-críticos. Estas discussões ao VIVO, comigo não iam ficar assim... diga lá o que pensa do regresso do "facilitador" Relvas à política ativa?

E n percebi a relação dos submarinos....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-23 14:11:04
O Relvas ao pé do Vara é um escuteiro incompetente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-23 14:21:50
O Relvas é um caso claro de sem vergonha política e um sinal claro do estado actual da política portuguesa. Similar ao do Paulo Pedroso, que ao contrário do que o caro Tote referiu, não desapareceu da cena política, pois foi candidato derrotado à câmara da Almada.

Sinais claros e similares por parte dos dois partidos mais representativos em Portugal.

Submarinos é um caso similar ao do centro comercial na margem sul, nos outros países foram condenados por corrupção em Portugal não se apura nada e são todos meninos de coro. ;D

Mas, se a discussão fosse ao vivo o que faria? Não percebo esse tipo de ameaças...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-23 16:23:54
Ao vivo nao ficava assim? Isso quer dizer o que?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-23 16:44:11
http://youtu.be/2YP-jLJPL6s (http://youtu.be/2YP-jLJPL6s)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-23 16:45:35
Citar
O Relvas ao pé do Vara é um escuteiro incompetente.

Mas qual e a duvida aqui ? Portugal melhorava a sua credibilidade internacional ( que ao contrario do que muitos pensam ou transparece em Portugal nao anda famosa ) se avancasse nesta materia:
A escolha seria simples fazer um apuramento de tudo o que estes caramelos possam ter acumulado do orcamento de estado  e que esteja em Portugal ou offshores  ( em virtude de abusos de posicao de poder ) e depois dar-lhes como escolha   devolverem tudo ou vao para a prisao o resto da vida como com muita sapiencia se faz nos EUA;
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-23 16:48:48
http://youtu.be/F0JIC477n3Y (http://youtu.be/F0JIC477n3Y)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-23 17:08:08
Roubos, Cunhas e Nomeações

http://youtu.be/zn5aMT_U6b4 (http://youtu.be/zn5aMT_U6b4)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-23 17:13:01
estas meter aqui videos com 2 e 3 anos sem qq informacao nova
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-02-23 17:40:08
.....de quem é "feito" este PSD......


Citar
Novo vice do PSD foi crítico feroz do Governo

Carlos Carreiras, que sai do XXXV de congresso do PSD promovido a vice-presidente do partido, foi um dos críticos mais ferozes do Governo e da actuação deste no âmbito do programa de assistência da troika. Estratégia eleitoral ou não, com vista às autárquicas do ano passado, o autarca de Cascais chegou a acusar o Executivo de Passos Coelho de 'incompetência e cobardia'.

Num artigo de opinião publicado no jornal i, Carreiras ensaiava um distanciamento do Governo já a 21 de Novembro de 2012. Sentenciava que 'Portugal não pode brincar às reformas' e fazia uma espécie de ultimato: 'se o Governo está a fazer mal e é imperioso que faça bem, é necessária uma reestruturação do Governo'.

Em Janeiro de 2013, à crítica generalizada ao Governo e ao seu líder junta-se o pedido de demissão de Carlos Moedas, o secretario de Estado adjunto do primeiro-ministro. Numa entrada no Facebook, Carlos Carreiras pede a demissão de Moedas na sequência das declarações deste sobre o relatório do FMI publicado então.

Carreiras remeteu a sua mensagem para uma notícia do SOL ('Relatório [do FMI] é muito bem feito e envolveu consultas ao Governo') que dava conta do elogio de Moedas ao documento do FMI. O autarca de Cascais não calou a crítica.

'Um membro de um qualquer Governo que tem a ‘inteligência’ de produzir uma afirmação desta natureza, perante um relatório com este teor, só pode ter uma atitude – abandonar as funções governativas, deixar a política e assumir que aspira a ser consultor técnico", escreveu.

Um ano e uns dias depois Carlos Carreiras calou as críticas e mostrou neste congresso do PSD, que decorreu entra sexta-feira e hoje, no Coliseu dos Recreios, que está do lado do Governo e de Passos Coelho. As críticas, de outros tempos, por agora estão caladas. O que lá vai, lá vai.

sol.pt


....dos Relvas, aos Oliveira e Costa, e agora aos Carreiras......este partido....vai cada vez melhor.....sobretudo quando decide apostar em indivíduos que já levaram à falência....grupos económicos (Sousa Cintra)......cada vez melhor....eh..eh.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-23 17:45:56
Eu digo que o Relvas é um escuteiro ao pé do Vara porque o Vara, juntamente com o gang do PS, conseguiram tomar de assalto o BCP e a CGD e rebentar com muitos mais milhões ao país do que o Relvas, não obstante este último poder ter-se abotoado com alguma coisa no passado.

O Vara e o seu gang só é superado pela dupla Oliveira / Costa e Dias Loureiro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-23 17:49:12
Eu digo que o Relvas é um escuteiro ao pé do Vara porque o Vara, juntamente com o gang do PS, conseguiram tomar de assalto o BCP e a CGD e rebentar com muitos mais milhões ao país do que o Relvas, não obstante este último poder ter-se abotoado com alguma coisa no passado.

O Vara e o seu gang só é superado pela dupla Oliveira / Costa e Dias Loureiro.

o relvas nao merece tanto odio por comparacao com tantos outros politicos mas ao mesmo tempo compreende-se que num momento destes haja mais exigencia, o que isto mostra eh que os partidos funcionam fechados sobre si proprios e que precisamos urgentemente duma reforma politica que melhore a democracia e retire poderes aos insiders dos partidos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-23 18:01:40
Para mim o Relvas é um bode expiatório porque não tem um curso inútil tirado em condições. É surreal que se dê tanta importância a isso num país falido por outras pessoas com cursos (bem ou mal tirados).

É um pouco como a cena dos swaps, andar a chatear este governo por isto ou por aquilo nesse tópico quando não se chateia quem deixou criar e manter os swaps manhosos é surreal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-23 18:06:17
O sistema político está montado assim e nenhum dos 5 partidos está interessado em o rever porque isso implicava a perda de poder no parlamento, mesmo dos comunas e do BE.
Esta falta de vergonha e aproveitamento do estado é fruto do que as pessoas defendem (um estado que toma conta delas e que tenha muito para distribuir). Achar que um dia vamos ter pessoas nomeadas pela competência e não pelo cartão do partido é o mesmo que acreditar no Pai Natal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-23 18:07:48
Querer desviar o assunto não é o mais correcto. Ter ou nao licenciatura nao é o foco, mas sim o ESQUEMA por detrás disso...
A pseudo-licenciatura, é mais um esquema deste bicho.

O grande problema do Relvas é toda a sua MAFIOSICE.
E tu sabes...

Relvas é apenas a MONTRA DESTE GOVERNO.Triste mas verdade.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-23 18:12:26
Querer desviar o assunto não é o mais correcto. Ter ou nao licenciatura nao é o foco, mas sim o ESQUEMA por detrás disso...
A pseudo-licenciatura, é mais um esquema deste bicho.

O grande problema do Relvas é toda a sua MAFIOSICE.
E tu sabes...

Relvas é apenas a MONTRA DESTE GOVERNO.Triste mas verdade.

estao a derrubar estatuas do lenine na ucrania, deve ser isso que te esta a irritar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-23 18:23:46
O Relvas é um caso claro de sem vergonha política e um sinal claro do estado actual da política portuguesa. Similar ao do Paulo Pedroso, que ao contrário do que o caro Tote referiu, não desapareceu da cena política, pois foi candidato derrotado à câmara da Almada.

Sinais claros e similares por parte dos dois partidos mais representativos em Portugal.

Submarinos é um caso similar ao do centro comercial na margem sul, nos outros países foram condenados por corrupção em Portugal não se apura nada e são todos meninos de coro. ;D

Mas, se a discussão fosse ao vivo o que faria? Não percebo esse tipo de ameaças...

O Pedroso não foi condenado, ao contrário do Relvas (pelos próprios companheiros de partido, pois as provas eram mais do que evidentes), como toda a gente sabe. Nem há fundamentos para ser expulso de um partido se não foi condenado. Se tivesse sido condenado haveria razões para a expulsão.
Como não estou por dentro do processo, não sei se o homem é culpado ou não. Mas que eu saiba, está "queimado".

O Relvas, é outra história. Volta a entrar pela PORTA GRANDE da política, e vai liderar a campanha eleitoral do PSD... é vergonhoso. Nem passaram 2 anos!!
Este homem foi o grande culpado pelas campanhas reles que o PSD tem feito, em particular contra o Sócrates.... só espero que DESTRUAM este fulano, vasculhem a vida privada dele, dos filhos, dos primos, dos amigos... dos negócios coms os brasileiros, etc. Este gajo deve ser ANIQUILADO... é um vírus na política.
E o maior culpado é o ASNO no Passos Coelho, que coloca os AMIGOS acima dos interesses do país. Gentalha do pior.

O que queris dizer com a conversa ao "vivo" é que as respostas iriam ser obtidas mais facilmente e SEM rodeios :) Pois as pessoas tendem a mudar o assunto quando não querem reponder.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-23 18:27:13
ja estas a inventar, o relvas nao foi condenado a nada pa, o problema foi com a universidade
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-23 18:29:35
Apesar de residirmos todos no mesmo país, a cúpula social-democrata parece viver numa realidade distante daquela em que vive a esmagadora maioria dos restantes portugueses. Ou então, à semelhança do seu líder, são viciados na mentira. (http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec#) Na passada Sexta-feira, ouvi declarações do maçon que lidera a bancada parlamentar social-democrata – “eu sei que a vida quotidiana das pessoas não está melhor, mas não tenho dúvidas que a vida do país está muito melhor do que em 2011” – que não consegui interpretar, lacuna que penso decorrer da minha incapacidade de dissociar a vida dos habitantes de um país da vida do próprio país. Se calhar, como disse e bem o meu amigo Nabais, “este país não é para pessoas“.



Eu até acredito que o país dos sociais-democratas esteja muito melhor do que eu 2011. Afinal de contas, desde que o PSD chegou ao poder, o indicador do rendimento médio dos seus militantes aumentou de forma considerável, fundamentalmente alicerçado no alargamento da sua rede clientelista. Com tantos boys a serem recompensados pela “lealdade” ao chefe com cargos tão bem remunerados, não podem restar dúvidas de que a vida do país deles está bem melhor do que eu 2011 quando essas mordomias estavam mais concentradas no sector tachista socialista.

No meu limitado raio de alcance, quando olho para Portugal vejo a emigração a crescer de forma permanente, vejo o Estado Social em processo acelerado de degradação, vejo o empobrecimento aumentar, vejo uma taxa de desemprego assustadora, ainda que atenuada pelo efeito da emigração em massa e outros factores sazonais, vejo o sistema de ensino a apodrecer à mesma velocidade que os financiamentos deste Governo às GPS’s desta vida vão aumentando e, cereja em cima do bolo, vejo números ontem veiculados pela imprensa nacional dando conta de dados do Banco de Portugal e das instituições que compõem a Troika que indicam que a dívida pública atingiu um máximo histórico sem paralelo de 129% do PIB no final de 2013.

Assim sendo, e excluindo o alargamento do sector tachista laranja, a que se refere Luís Montenegro quando fala nesse país cuja vida está muito melhor do que em 2011? Ora o maçónico senhor começa pela narrativa oficial: em 2011 vivíamos uma vida ilusória, o país não tinha dinheiro para financiar a economia e os juros eram o dobro do que são agora. Agora, com uma dívida maior e um país mais empobrecido, parece que já estamos em melhores condições de financiamento. E depois temos os juros que, de uma forma geral estão a descer em toda a Europa desde o inicio do ano e Portugal, o bom aluno, nem sequer lidera essa queda: é o puto reguila do fundo da sala que segue na frente (http://expresso.sapo.pt/grecia-e-espanha-lideram-descidas-nos-juros-desde-inicio-do-ano=f855000).

Depois da narrativa de embalar jotinhas, Montenegro refere ainda que em 2013 houve menos 30% de insolvências do que em 2012. O que o senhor deputado se esqueceu de referir foi que, em 2012, já com a sua tropa no poder, o número de empresas insolventes aumentou cerca de 41%, o que correspondeu a cerca de 2742 empresas a fechar portas. Assim sendo, e usando os números do social-democrata que apontam para uma redução de 30% de insolvências em 2013 face a 2012, tal significa que a cifra terá rondado as 2006 empresas. Quer isto dizer que, depois de terem contribuído para o fecho de mais 2742 empresa, conseguiram, em 2013, contribuir para o fecho de “apenas” mais 2006. Um daqueles milagres económicos que não podem ser ignorados.

O exercício da retórica à la Relvas prossegue com delírios como a criação de 128 mil empregos em 2013, dado imediatamente desmentido pelo jornalista que refere terem sido apenas 30 mil, 25 mil dos quais na “leve” máquina do Estado (quantos jotas estarão aqui pelo meio???), fundamentalmente estágios e programas ocupacionais. Perante o desmontar da sua mentira básica, Montenegro tenta contornar a questão afirmando “mas isso não havia no passado? As pessoas não reclamavam isso?”. O que as pessoas reclamam é que não façam delas parvas caro senhor do avental. Onde estão esses empregos? No mesmo lugar que os 150 mil do Sócrates?

Mas o momento mais hilariante fica guardado para o fim. Perante a referência do jornalista à “clivagem ideológica” entre Passos e Manuela Ferreira Leite – “não há cola que ligue MFL a Passos Coelho” – Luis Montenegro responde dizendo que não aceita que tal seja dito e que não vê, entre os dois, uma grande diferença na visão que têm do país. O que não deixa de ser irónico quando Miguel Pinto Luz, o “passista (seja lá o que isso for) que preside ao PSD/Lisboa, abriu o congresso e, em nome do aparelho, afirmou que o PSD não está “na TVI às quintas” (apesar de, aparentemente, estar no mesmo canal ao Domingo à noite). Pena o líder do aparelho ser cobarde demais para dizer aquilo que pensa. Muitos anos a lamber botas na jota dá nisto…

Por Joao Mendes, Aventar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-23 18:44:36
Citar
Para mim o Relvas é um bode expiatório porque não tem um curso inútil tirado em condições. É surreal que se dê tanta importância a isso num país falido por outras pessoas com cursos (bem ou mal tirados).

Tu tens a tua opiniao e eu tenho a minha;
Sobre o que aconteceu a Portugal essencialmente ele nao tem a culpa, mas esse e apenas uma parte da questao,
resumir a questao a quem tem a culpa provavelmente sobre o que aconteceu a Portugal e provavelmente limitar os responsaveis a dois ou tres todos de  anteriores governos;
acreditas que o problema de Relvas e de muitos outros  se resumem  a um mero e irrelevante canudo ?
e que depois existem os impostos e esses nao falham;
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-23 18:47:49
O Relvas é um caso claro de sem vergonha política e um sinal claro do estado actual da política portuguesa. Similar ao do Paulo Pedroso, que ao contrário do que o caro Tote referiu, não desapareceu da cena política, pois foi candidato derrotado à câmara da Almada.

Sinais claros e similares por parte dos dois partidos mais representativos em Portugal.

Submarinos é um caso similar ao do centro comercial na margem sul, nos outros países foram condenados por corrupção em Portugal não se apura nada e são todos meninos de coro. ;D

Mas, se a discussão fosse ao vivo o que faria? Não percebo esse tipo de ameaças...

O Pedroso não foi condenado, ao contrário do Relvas (pelos próprios companheiros de partido, pois as provas eram mais do que evidentes), como toda a gente sabe. Nem há fundamentos para ser expulso de um partido se não foi condenado. Se tivesse sido condenado haveria razões para a expulsão.
Como não estou por dentro do processo, não sei se o homem é culpado ou não. Mas que eu saiba, está "queimado".

O Relvas, é outra história. Volta a entrar pela PORTA GRANDE da política, e vai liderar a campanha eleitoral do PSD... é vergonhoso. Nem passaram 2 anos!!
Este homem foi o grande culpado pelas campanhas reles que o PSD tem feito, em particular contra o Sócrates.... só espero que DESTRUAM este fulano, vasculhem a vida privada dele, dos filhos, dos primos, dos amigos... dos negócios coms os brasileiros, etc. Este gajo deve ser ANIQUILADO... é um vírus na política.
E o maior culpado é o ASNO no Passos Coelho, que coloca os AMIGOS acima dos interesses do país. Gentalha do pior.

O que queris dizer com a conversa ao "vivo" é que as respostas iriam ser obtidas mais facilmente e SEM rodeios :) Pois as pessoas tendem a mudar o assunto quando não querem reponder.

Eh pah, é escandaloso, pah, é preciso destruir o homem, caramba, o homem das campanhas escandalosas contra o tipo que faliu Portugal, pah, é escandaloso, é mesmo preciso. eheh

É surreal.

Realmente o Relvas tem que ser destruído, pois foi ineficaz nas campanhas contra o Sócrates e o Sócrates ficou lá tempo a mais, tempo suficiente para rebentar o país. É essa a lógica, tote? Ou é outra?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-23 18:49:53
Citar
Para mim o Relvas é um bode expiatório porque não tem um curso inútil tirado em condições. É surreal que se dê tanta importância a isso num país falido por outras pessoas com cursos (bem ou mal tirados).

Tu tens a tua opiniao e eu tenho a minha;
Sobre o que aconteceu a Portugal essencialmente ele nao tem a culpa, mas esse e apenas uma parte da questao,
resumir a questao a quem tem a culpa provavelmente sobre o que aconteceu a Portugal e provavelmente limitar os responsaveis a dois ou tres todos do anterior governo;
acreditas que o problema de Relvas e de muitos outros  se resumem  a um mero e irrelevante canudo ?
e que depois existem os impostos e esses nao falham;

Mas quem ataca o Relvas não ataca realmente o sistema que o promove. Pelo contrário, geralmente quem ataca o Relvas é a favor de um Estado maior, mais gastador e com mais poderes.

De notar que eu não tenho nada a favor do Relvas nem gosto do género. Mas acho que o ataque que lhe fazem é inteiramente desproporcionado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-23 19:02:39
Bom nao e o meu caso como  realmente deves ter percebido de todos os posts que tenho colocado;
o problema de Relvas nao se resume a Relvas e o" genero de politicos " mesmo que esta em causa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-23 19:16:13
O Pedroso não foi condenado, ao contrário do Relvas (pelos próprios companheiros de partido, pois as provas eram mais do que evidentes), como toda a gente sabe. Nem há fundamentos para ser expulso de um partido se não foi condenado. Se tivesse sido condenado haveria razões para a expulsão.
Como não estou por dentro do processo, não sei se o homem é culpado ou não. Mas que eu saiba, está "queimado".
Eheheh, para os políticos do PS as condenações têm de ser em tribunal e só depois de transitarem em julgado, já com os recursos até Supremo Tribunal de Justiça. Para o Relvas basta a condenação dos companheiros de partido.
 :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-23 20:05:03
Até na política imitamos os tropismos
da crise económica: exportamos
os melhores para cabeças
de lista nas europeias:

João Ferreira
Paulo Rangel
Nuno Melo
Francisco Assis
Marisa Matias.

Já para o mercado interno,
importamos lixo:

Miguel Relvas.
Durão Barroso (em breve)

Porca miséria!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-23 23:33:23
(http://educar.files.wordpress.com/2014/02/antero138.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-24 02:31:54
O Relvas é um caso claro de sem vergonha política e um sinal claro do estado actual da política portuguesa. Similar ao do Paulo Pedroso, que ao contrário do que o caro Tote referiu, não desapareceu da cena política, pois foi candidato derrotado à câmara da Almada.

Sinais claros e similares por parte dos dois partidos mais representativos em Portugal.

Submarinos é um caso similar ao do centro comercial na margem sul, nos outros países foram condenados por corrupção em Portugal não se apura nada e são todos meninos de coro. ;D

Mas, se a discussão fosse ao vivo o que faria? Não percebo esse tipo de ameaças...

O Pedroso não foi condenado, ao contrário do Relvas (pelos próprios companheiros de partido, pois as provas eram mais do que evidentes), como toda a gente sabe. Nem há fundamentos para ser expulso de um partido se não foi condenado. Se tivesse sido condenado haveria razões para a expulsão.
Como não estou por dentro do processo, não sei se o homem é culpado ou não. Mas que eu saiba, está "queimado".

O Relvas, é outra história. Volta a entrar pela PORTA GRANDE da política, e vai liderar a campanha eleitoral do PSD... é vergonhoso. Nem passaram 2 anos!!
Este homem foi o grande culpado pelas campanhas reles que o PSD tem feito, em particular contra o Sócrates.... só espero que DESTRUAM este fulano, vasculhem a vida privada dele, dos filhos, dos primos, dos amigos... dos negócios coms os brasileiros, etc. Este gajo deve ser ANIQUILADO... é um vírus na política.
E o maior culpado é o ASNO no Passos Coelho, que coloca os AMIGOS acima dos interesses do país. Gentalha do pior.

O que queris dizer com a conversa ao "vivo" é que as respostas iriam ser obtidas mais facilmente e SEM rodeios :) Pois as pessoas tendem a mudar o assunto quando não querem reponder.

Eh pah, é escandaloso, pah, é preciso destruir o homem, caramba, o homem das campanhas escandalosas contra o tipo que faliu Portugal, pah, é escandaloso, é mesmo preciso. eheh

É surreal.

Realmente o Relvas tem que ser destruído, pois foi ineficaz nas campanhas contra o Sócrates e o Sócrates ficou lá tempo a mais, tempo suficiente para rebentar o país. É essa a lógica, tote? Ou é outra?

É como tu dizes... "a culpa é do socas"  :D :D 
És tu e a larga maioria do povo. Afinal não estás muito distante do muito esclarecido e informado eleitorado português   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-24 02:39:10
Acho piada o Incognitus defender com unhas e dentes tudo que "pertence" a este Governo... é de um radicalismo extraordinário :)
É o Relvas, os Swaps, a ministra das finanças, os deputados em conflito de interesses na AR, etc.
Impressiona a defesa, ainda que completamente irreal.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-24 02:56:52
Acho piada o Incognitus defender com unhas e dentes tudo que "pertence" a este Governo... é de um radicalismo extraordinário :)
É o Relvas, os Swaps, a ministra das finanças, os deputados em conflito de interesses na AR, etc.
Impressiona a defesa, ainda que completamente irreal.

Não tem nada de surreal - quando o ataque é a esses que dizes e não a quem fez a porcaria quase toda. É para isso que chamo a atenção.
 
Nos swaps é particularmente surreal atacar o governo presente e não o fazer ao passado. Com a Ministra das Finanças, idem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-24 02:58:14
O Relvas é um caso claro de sem vergonha política e um sinal claro do estado actual da política portuguesa. Similar ao do Paulo Pedroso, que ao contrário do que o caro Tote referiu, não desapareceu da cena política, pois foi candidato derrotado à câmara da Almada.

Sinais claros e similares por parte dos dois partidos mais representativos em Portugal.

Submarinos é um caso similar ao do centro comercial na margem sul, nos outros países foram condenados por corrupção em Portugal não se apura nada e são todos meninos de coro. ;D

Mas, se a discussão fosse ao vivo o que faria? Não percebo esse tipo de ameaças...

O Pedroso não foi condenado, ao contrário do Relvas (pelos próprios companheiros de partido, pois as provas eram mais do que evidentes), como toda a gente sabe. Nem há fundamentos para ser expulso de um partido se não foi condenado. Se tivesse sido condenado haveria razões para a expulsão.
Como não estou por dentro do processo, não sei se o homem é culpado ou não. Mas que eu saiba, está "queimado".

O Relvas, é outra história. Volta a entrar pela PORTA GRANDE da política, e vai liderar a campanha eleitoral do PSD... é vergonhoso. Nem passaram 2 anos!!
Este homem foi o grande culpado pelas campanhas reles que o PSD tem feito, em particular contra o Sócrates.... só espero que DESTRUAM este fulano, vasculhem a vida privada dele, dos filhos, dos primos, dos amigos... dos negócios coms os brasileiros, etc. Este gajo deve ser ANIQUILADO... é um vírus na política.
E o maior culpado é o ASNO no Passos Coelho, que coloca os AMIGOS acima dos interesses do país. Gentalha do pior.

O que queris dizer com a conversa ao "vivo" é que as respostas iriam ser obtidas mais facilmente e SEM rodeios :) Pois as pessoas tendem a mudar o assunto quando não querem reponder.

Eh pah, é escandaloso, pah, é preciso destruir o homem, caramba, o homem das campanhas escandalosas contra o tipo que faliu Portugal, pah, é escandaloso, é mesmo preciso. eheh

É surreal.

Realmente o Relvas tem que ser destruído, pois foi ineficaz nas campanhas contra o Sócrates e o Sócrates ficou lá tempo a mais, tempo suficiente para rebentar o país. É essa a lógica, tote? Ou é outra?

É como tu dizes... "a culpa é do socas"  :D :D 
És tu e a larga maioria do povo. Afinal não estás muito distante do muito esclarecido e informado eleitorado português   :D

Pelo contrário, a esmagadora maioria do povo culpa este governo por muita coisa que se tornou totalmente inevitável devido aos governos anteriores - e as sondagens e eleições dizem isso mesmo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-24 13:07:51
O Relvas é um caso claro de sem vergonha política e um sinal claro do estado actual da política portuguesa. Similar ao do Paulo Pedroso, que ao contrário do que o caro Tote referiu, não desapareceu da cena política, pois foi candidato derrotado à câmara da Almada.

Sinais claros e similares por parte dos dois partidos mais representativos em Portugal.

Submarinos é um caso similar ao do centro comercial na margem sul, nos outros países foram condenados por corrupção em Portugal não se apura nada e são todos meninos de coro. ;D

Mas, se a discussão fosse ao vivo o que faria? Não percebo esse tipo de ameaças...

O Pedroso não foi condenado, ao contrário do Relvas (pelos próprios companheiros de partido, pois as provas eram mais do que evidentes), como toda a gente sabe. Nem há fundamentos para ser expulso de um partido se não foi condenado. Se tivesse sido condenado haveria razões para a expulsão.
Como não estou por dentro do processo, não sei se o homem é culpado ou não. Mas que eu saiba, está "queimado".

O Relvas, é outra história. Volta a entrar pela PORTA GRANDE da política, e vai liderar a campanha eleitoral do PSD... é vergonhoso. Nem passaram 2 anos!!
Este homem foi o grande culpado pelas campanhas reles que o PSD tem feito, em particular contra o Sócrates.... só espero que DESTRUAM este fulano, vasculhem a vida privada dele, dos filhos, dos primos, dos amigos... dos negócios coms os brasileiros, etc. Este gajo deve ser ANIQUILADO... é um vírus na política.
E o maior culpado é o ASNO no Passos Coelho, que coloca os AMIGOS acima dos interesses do país. Gentalha do pior.

O que queris dizer com a conversa ao "vivo" é que as respostas iriam ser obtidas mais facilmente e SEM rodeios :) Pois as pessoas tendem a mudar o assunto quando não querem reponder.

Eh pah, é escandaloso, pah, é preciso destruir o homem, caramba, o homem das campanhas escandalosas contra o tipo que faliu Portugal, pah, é escandaloso, é mesmo preciso. eheh

É surreal.

Realmente o Relvas tem que ser destruído, pois foi ineficaz nas campanhas contra o Sócrates e o Sócrates ficou lá tempo a mais, tempo suficiente para rebentar o país. É essa a lógica, tote? Ou é outra?

É como tu dizes... "a culpa é do socas"  :D :D 
És tu e a larga maioria do povo. Afinal não estás muito distante do muito esclarecido e informado eleitorado português   :D

Pelo contrário, a esmagadora maioria do povo culpa este governo por muita coisa que se tornou totalmente inevitável devido aos governos anteriores - e as sondagens e eleições dizem isso mesmo.

Mas não é. O POVO culpa o "socas" tal como tu.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-24 13:10:46
Se o fizesse as sondagens não seriam o que são. Portanto essa explicação obviamente está errada.

Que sentido faria ir votar PS se as pessoas acreditassem que o PS tinha derretido isto?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-24 13:15:34
Se o fizesse as sondagens não seriam o que são. Portanto essa explicação obviamente está errada.

Que sentido faria ir votar PS se as pessoas acreditassem que o PS tinha derretido isto?

Quem é que ganhou as eleições legislativas?? foi o PS?
E apesar das pessoas andarem descontentes, a maioria não se esquece do "socas", tal e qual tu. Estás em sintonia perfeita.
Assume a tua costela popular  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-24 13:20:52
Se o fizesse as sondagens não seriam o que são. Portanto essa explicação obviamente está errada.

Que sentido faria ir votar PS se as pessoas acreditassem que o PS tinha derretido isto?

Quem é que ganhou as eleições legislativas?? foi o PS?
E apesar das pessoas andarem descontentes, a maioria não se esquece do "socas", tal e qual tu. Estás em sintonia perfeita.
Assume a tua costela popular  :D

Imediatamente após o governo PS essa interpretação podia ser verdadeira. Agora não é.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-24 19:30:38
Se o fizesse as sondagens não seriam o que são. Portanto essa explicação obviamente está errada.

Que sentido faria ir votar PS se as pessoas acreditassem que o PS tinha derretido isto?

Quem é que ganhou as eleições legislativas?? foi o PS?
E apesar das pessoas andarem descontentes, a maioria não se esquece do "socas", tal e qual tu. Estás em sintonia perfeita.
Assume a tua costela popular  :D

Imediatamente após o governo PS essa interpretação podia ser verdadeira. Agora não é.

O povo gosta do "socas", é isso?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-24 19:36:49
O povo gosta de qualquer vigarista que lhes diga que não é preciso austeridade e que vamos ser todos felizes, com muito dinheiro no bolso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-02-24 20:46:03
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-24 21:29:08
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Em Portugal no caso do Aeroporto de Macau até aconteceu condenarem corruptores e não condenarem corruptos (primeiro separaram o julgamento em dois).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-24 21:33:48
O que e impressionante e o controlo do sistema judicial pelos principais partidos politicos ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-02-24 23:02:11
Em Portugal no caso do Aeroporto de Macau até aconteceu condenarem corruptores e não condenarem corruptos (primeiro separaram o julgamento em dois).

E o Sá Fernandes que denunciou um caso de corrupção e foi condenado (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3456893).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-02-25 09:12:52
Sai um Pinóquio e entra outro enquanto este sistema partidário continuar ...


Pedro Passos Coelho -- Best of 2010-2011 (http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec#)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-02-25 09:43:02
A diferença está no estilo:
O Sócrates era um aldrabão que animava a malta, o PPC um mentiroso que deprime o pessola.
Embora nos últimos tempos o estilo comece a aproximar-se do de Sócrates com "milagres económicos", e coisas do género
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-25 09:51:57
infelizmente o problema eh que o povo eh burro e acredita em milagres, compensa muito mentir em portugal

o proximo PM (seguro ou costa) ja mentiu tanto ou mais do que o passos coelho e numa altura em que eh mais obvio que esta a mentir pois estamos sob vigilancia da troika ou o raio que vier a seguir a troika
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-25 10:00:19
o grande plano orcamental do seguro eh a mutualizacao da divida europeia, algo que nao depende de portugal e que nao vai acontecer

acham isto normal? prometer coisas que obviamente nao estao no seu poder ? mas em portugal sao normais as mentiras descaradas, nao ha consequencias
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 10:24:42
No entanto, mutualizar as dívidas soberanas
não só de Portugal mas as de todos os estados-membros
com dívida superior a 60% do respectivo produto interno bruto,
é um passo que permitiria ao euro reposicionar-se como moeda
internacional credível e à "troika" governamental da Europa
assumir poderes reais de direcção económica do conjunto
da União. Qual seja o "trivium" e o triunvirato
desses governos poderia consentir-se
nalgum rotativismo de lideranças
e respectivos estados apoiantes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-02-25 11:43:00
No entanto, mutualizar as dívidas soberanas
não só de Portugal mas as de todos os estados-membros
com dívida superior a 60% do respectivo produto interno bruto,
é um passo que permitiria ao euro reposicionar-se como moeda
internacional credível e à "troika" governamental da Europa
assumir poderes reais de direcção económica do conjunto
da União. Qual seja o "trivium" e o triunvirato
desses governos poderia consentir-se
nalgum rotativismo de lideranças
e respectivos estados apoiantes.

Os alemães devem estar em pulgas para ficar com 40% da dívida da frança (se bem que até é um preço em conta para "conquistar" um grande país)

O euro é bastante credível e países como alemanha e a inglaterra obviamente nunca quererão uma direcção económica da UE, ou melhor quererião se fossem eles a dirigir mas, historicamente, os interesses estratégicos nacionais de uma alemanha ou inglaterra sempre foram divergentes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-25 11:48:02
Como é que monetarizar a moeda é um passo para ser uma moeda credível?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 13:39:27
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Mas essa pergunta já ando eu a fazer há muito tempo.
....para alguns é apenas um DETALHE  :D :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 13:43:17
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Em Portugal no caso do Aeroporto de Macau até aconteceu condenarem corruptores e não condenarem corruptos (primeiro separaram o julgamento em dois).


Qualquer dia o Portas é apanhado a desviar 10 milhões de uns fundos quaisquer para a sua conta pessoal e a resposta do Incognitus: "É perfeitamente normal, já o Dom Afonso Henriques fazia isso, logo já seria de esperar".

Hilariante  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 13:48:59
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Em Portugal no caso do Aeroporto de Macau até aconteceu condenarem corruptores e não condenarem corruptos (primeiro separaram o julgamento em dois).


Qualquer dia o Portas é apanhado a desviar 10 milhões de uns fundos quaisquer para a sua conta pessoal e a resposta do Incognitus: "É perfeitamente normal, já o Dom Afonso Henriques fazia isso, logo já seria de esperar".

Hilariante  :D

O que é que tem uma coisa a ver com a outra? E o Portas por mim até podia cair morto amanhã que não me fazia diferença nenhuma...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 13:55:29
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Em Portugal no caso do Aeroporto de Macau até aconteceu condenarem corruptores e não condenarem corruptos (primeiro separaram o julgamento em dois).


Qualquer dia o Portas é apanhado a desviar 10 milhões de uns fundos quaisquer para a sua conta pessoal e a resposta do Incognitus: "É perfeitamente normal, já o Dom Afonso Henriques fazia isso, logo já seria de esperar".

Hilariante  :D

O que é que tem uma coisa a ver com a outra? E o Portas por mim até podia cair morto amanhã que não me fazia diferença nenhuma...

Tem muito a ver, pois na verdade, nunca foste capaz de faze uma condenação precisa e concreta destes casos, nem és capaz de afirmar que o Portas é um aldrabão, ou seja lá quem for do CDS que está envolvido nestes casos.
Tal como não foste capaz de condenar a larguíssima maioria de deputados em conflitos de interesses pertencente a PSD/CDS.

Limitas-te a dizer que "é normal", ou "sempre foi assim". Isto não é condenar, é FECHAR OS OLHOS.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-25 13:55:49
Submarinos, Freeport... ;D

Afinal o Relvas não entrou pela porta grande, talvez antes pelo postigo. ;D

António Capucho: Escolha de Relvas para conselho nacional do PSD "é falta de pudor"
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/escolha_de_relvas_para_conselho_nacional_do_psd_e_falta_de_pudor.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/escolha_de_relvas_para_conselho_nacional_do_psd_e_falta_de_pudor.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 14:04:11
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Em Portugal no caso do Aeroporto de Macau até aconteceu condenarem corruptores e não condenarem corruptos (primeiro separaram o julgamento em dois).


Qualquer dia o Portas é apanhado a desviar 10 milhões de uns fundos quaisquer para a sua conta pessoal e a resposta do Incognitus: "É perfeitamente normal, já o Dom Afonso Henriques fazia isso, logo já seria de esperar".

Hilariante  :D

O que é que tem uma coisa a ver com a outra? E o Portas por mim até podia cair morto amanhã que não me fazia diferença nenhuma...

Tem muito a ver, pois na verdade, nunca foste capaz de faze uma condenação precisa e concreta destes casos, nem és capaz de afirmar que o Portas é um aldrabão, ou seja lá quem for do CDS que está envolvido nestes casos.
Tal como não foste capaz de condenar a larguíssima maioria de deputados em conflitos de interesses pertencente a PSD/CDS.

Limitas-te a dizer que "é normal", ou "sempre foi assim". Isto não é condenar, é FECHAR OS OLHOS.

Pelo contrário, eu sempre disse que comprar os submarinos era uma inutilidade. Uma inutilidade não do tamanho das luvas que terão sido pagas para os comprarmos, mas sim do tamanho do preço inteiro dos submarinos.

E claro, mesmo que o Portas tenha estado entre os que receberam para esses momos virem para Portugal, certamente que muitos do PS também estiveram porque senão não tinham efectuado a compra dos momos.

Já isso dos conflitos de interesses parece-me uma coisa muito soft - ou falamos de coisas concretas que não deviam ser feitas (aquisições, regras, etc) ou torna-se subjectivo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 14:15:07
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Em Portugal no caso do Aeroporto de Macau até aconteceu condenarem corruptores e não condenarem corruptos (primeiro separaram o julgamento em dois).


Qualquer dia o Portas é apanhado a desviar 10 milhões de uns fundos quaisquer para a sua conta pessoal e a resposta do Incognitus: "É perfeitamente normal, já o Dom Afonso Henriques fazia isso, logo já seria de esperar".

Hilariante  :D

O que é que tem uma coisa a ver com a outra? E o Portas por mim até podia cair morto amanhã que não me fazia diferença nenhuma...

Tem muito a ver, pois na verdade, nunca foste capaz de faze uma condenação precisa e concreta destes casos, nem és capaz de afirmar que o Portas é um aldrabão, ou seja lá quem for do CDS que está envolvido nestes casos.
Tal como não foste capaz de condenar a larguíssima maioria de deputados em conflitos de interesses pertencente a PSD/CDS.

Limitas-te a dizer que "é normal", ou "sempre foi assim". Isto não é condenar, é FECHAR OS OLHOS.

Pelo contrário, eu sempre disse que comprar os submarinos era uma inutilidade. Uma inutilidade não do tamanho das luvas que terão sido pagas para os comprarmos, mas sim do tamanho do preço inteiro dos submarinos.

E claro, mesmo que o Portas tenha estado entre os que receberam para esses momos virem para Portugal, certamente que muitos do PS também estiveram porque senão não tinham efectuado a compra dos momos.

Já isso dos conflitos de interesses parece-me uma coisa muito soft - ou falamos de coisas concretas que não deviam ser feitas (aquisições, regras, etc) ou torna-se subjectivo.

Essa tua forma muito conveniente de analisar ESTAS questões não leva a lado nenhum o país.
Tu limitas-te a analisar os "resultados" e não te preocupas com o "como". Mas se fosse o PS, já te importava o "como". É demasiado óbvia a tua contradição.

Em última instância, analisar apenas os "resultados" das ações governativas é muito mais fácil e cómodo do que ir ao fundo das questões, e perceber se há corrupção ou não, ou se há mérito ou não, pois será sempre "subjetivo" na opinião de alguém.
Caso não saibas, os tribunais tb estão cheios de subjetividade... provavelmente não deveriam existir tribunais para caso subjetivos  :D

mas a tua frase "Já isso dos conflitos de interesses parece-me uma coisa muito soft" diz tudo.
Tu não entendes (ou não queres entender) o que é a "política", os lobbies, corrupção e as suas dinâmicas de poder, não há volta a dar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 14:26:38
É necessário um sistema que minimize a corrupção. Um tal sistema coloca as decisões mais descentralizadas (se possível no cidadão).

De resto, aquilo que o PS defende (e que portanto, tu defendes) é um sistema intrinsecamente corrupto. É um sistema que centraliza a decisão em iluminados, levando necessariamente à corrupção desses iluminados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 14:46:18
É necessário um sistema que minimize a corrupção. Um tal sistema coloca as decisões mais descentralizadas (se possível no cidadão).

De resto, aquilo que o PS defende (e que portanto, tu defendes) é um sistema intrinsecamente corrupto. É um sistema que centraliza a decisão em iluminados, levando necessariamente à corrupção desses iluminados.

Se não houver estado não há corrupção no estado. É a lógica da batata. Matamos as vacas todas e deixam de existir vacas loucas.

Intrínsecamente corrupto?? Ou será que é a justiça que não funciona?

Não percebo o ataque específico ao PS, pois está mais do que provado que o PSD e CDS são os partidos beneficiados pela corrupão e com mais corruptos. O CDS até será o que terá mais malandrecos, pois proporcionalmente tem imensos "corruptos". A teoria de que a corrupção funciona mais e melhor à direita é verdadeira em Portugal. Quanto mais à esquerda, menos corruptos.
Mas tu consegues viver muito bem com isso. Será que és dos tais que votou no Isaltino Morais?  :D É que quem votou nele alega não se importar ter um autarca corrupto mas DESDE que faça obra.... coisa de terceiro mundo, mas enfim, é o exemplo que querem dar ao país e ao mundo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 14:48:44
Eu não disse se não existir Estado, e sim em estruturar o Estado de forma a que a corrupção não faça sentido. Basta retirar poder de decisão, arbitrariedade.

Por exemplo na discussão da educação em que por vezes colocam o grupo GPS como sendo favorecido, etc, se cada cidadão escolhesse a escola para onde os seus filhos iam (fosse pública ou privada) e todos fossem apoiados por igual, nunca poderia existir corrupção para favorecer uns ou outros, já que não seria prático ou proveitoso para o corruptor.

(O ataque ao PS é apenas parcial, o PSD e CDS também defendem em muitos casos o mesmo tipo de Estado iluminado com poderes arbitrários)

(O Isaltino Morais se é tão adorado naquele local, por alguma razão será. Eu não sei qual é, mas não chamaria terceiro mundo a um local cuja qualidade de vida excede os restantes locais do mesmo país)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 15:20:24

Os alemães devem estar em pulgas para ficar com 40% da dívida da frança (se bem que até é um preço em conta para "conquistar" um grande país)

O euro é bastante credível e países como alemanha e a inglaterra obviamente nunca quererão uma direcção económica da UE, ou melhor quererião se fossem eles a dirigir mas, historicamente, os interesses estratégicos nacionais de uma alemanha ou inglaterra sempre foram divergentes.

"Ficar" com a dívida da França, - suponho eu que seja -, receber dela os respectivos juros. Não a amortização, mas os juros, enquanto não estiver paga. A não ser que "mutualizar" a dívida signifique perdoá-la... julguei, julgo, que é apenas retê-la tanto tempo quanto o necessário para o estado devedor começar a amortiza-la assim que se desendividar o suficiente. Se 'mutualizar' significa outra coisa, peço me digam o que é, porque não faço ideia. (Também, é verdade, nunca li nada sobre o assunto! Mas para evitar ler é que os fóruns são giros! Lol)

Quanto à Alemanha e à Inglaterra, e seus interesses divergentes, aí tens razão. Mas não é por acaso que a Inglaterra não aderiu ao euro. Mesmo nós, Portugal, isto de nos termos enfiado pela Europa dentro, é algo que historicamente sempre fizemos com moderação... Basta ler o Tratado de Amizade com a Inglaterra do século xiv: seis artigos; os cinco primeiros, extensa redacção, com inumeráveis vantagens comerciais e económicas para os Ingleses; o sexto, diz só isto: se Portugal for atacado, a Inglaterra defende.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 15:32:39
Como é que monetarizar a moeda é um passo para ser uma moeda credível?

Monetarizar...? Como já disse, se calhar 'mutualizar' a dívida é algo que então não faço ideia o que seja. Mas, o Banco Central Europeu resgatar ou garantir o pagamento dos títulos de tesouro emitidos em excesso (a 60% do PIB) pelos estados aderentes ao euro, não significaria que deixasse de ser credor dos respectivos estados devedores - logo, dos seus contribuintes nacionais -, mas apenas que consentia em alargar o prazo de reembolso do principal. No entanto, realmente, deter esse tipo de títulos nas suas reservas, é equivalente, imagino, a uma redução líquida do montante de reservas de ouro e divisas que em rigor devem constituir-se, imagino, por créditos sobre outros espaços monetários. Assim, concordo, é uma espécie de amortização parcial de "capital próprio", como as acções próprias detidas pela sociedade anónima que as emite. Só que, em vez de ser às escondidas como fez o BCP, é às claras pelo que o BCE não estaria a defraudar ninguém, mas simplesmente a expressar a verdade da situação, do valor, do euro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 15:49:14
Talvez vocês me ajudem a entender uma coisa que não consigo entender.
Como é que é possível que na Alemanha pessoas tenham sido culpadas em julgamento por corromper políticos portugueses no caso dos dois submarinos comprados por Portugal, enquanto que em Portugal não houve nenhum politico acusado. Será que é ilegal corromper, e ser corrompido já é legal? :-)

Mas essa pergunta já ando eu a fazer há muito tempo.
....para alguns é apenas um DETALHE  :D :D


Embora a narrativa a seguir não seja a credível, é possível assim: - os corruptores alemães não corromperam nenhum político nacional - como confessaram ter feito -, mas sim outros receptadores que se locupletaram com o suborno vicário dos políticos evocados. Pode ainda dar-se, para a ingenuidade alemã não ser integral, que metade do suborno tenha ido parar às mãos off-shoreanas dos próprios alemães. Tudo pari passu, com o eclipse perfeito dos receptadores portugueses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 16:13:18
[ ] um sistema que centraliza a decisão em iluminados,
leva [ ] necessariamente à corrupção desses iluminados.

Concordo.
E é um problema.

Descentralizar decisões, porém,
requer cidadãos iluminados
e não alienados nem
vendidos aos lobbies.

Não há qualquer democracia
sem os cidadãos deterem poder real
de se governarem por si mesmos,
pelo menos na sua individual liberdade.

Os monopólios e os respectivos lobbies
políticos encarregam-se de converter
cidadãos em palhaços proletarizados.

(https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcROpuSwZ2ycB_B3c9PERvzUN8ML4FxZicRt0NmPosMoSob4qTq5)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-02-25 17:27:27
vbn

Estive a ler o teu trabalho, e penso que as tuas ideias embora sinceras levam tempo, mas a Europa fez muitos progressos, agora o que falta é confiança e informação do trabalho realizado.

As reformas que foram feitas em Portugal, com sacrifício dos portugueses, o problema foi que a antiga geração trabalhadora incitou ao consumismo, a geração consumista continuou a educar para o consumismo, agora estamos no meio termo onde existe uma sociedade que tenta produzir, mas este problema produzir e consumir a sociedade não entende, isso cria muitos bloqueios e medos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 18:29:26
Eu não disse se não existir Estado, e sim em estruturar o Estado de forma a que a corrupção não faça sentido. Basta retirar poder de decisão, arbitrariedade.

Por exemplo na discussão da educação em que por vezes colocam o grupo GPS como sendo favorecido, etc, se cada cidadão escolhesse a escola para onde os seus filhos iam (fosse pública ou privada) e todos fossem apoiados por igual, nunca poderia existir corrupção para favorecer uns ou outros, já que não seria prático ou proveitoso para o corruptor.

(O ataque ao PS é apenas parcial, o PSD e CDS também defendem em muitos casos o mesmo tipo de Estado iluminado com poderes arbitrários)

(O Isaltino Morais se é tão adorado naquele local, por alguma razão será. Eu não sei qual é, mas não chamaria terceiro mundo a um local cuja qualidade de vida excede os restantes locais do mesmo país)

Gostava de saber como retiras o poder de decisão ao estado. Vais propôr um referendo cada vez que uma repartição de finanças quer comprar papéis?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 18:32:48
Já expliquei - não se pode tirar inteiramente o poder de decisão, mas em muitos casos pode-se minorá-lo dependendo da forma como se estruturam os sistemas. Dei o exemplo da educação.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 19:04:57
Já expliquei - não se pode tirar inteiramente o poder de decisão, mas em muitos casos pode-se minorá-lo dependendo da forma como se estruturam os sistemas. Dei o exemplo da educação.
Dás um exemplo e isso explica toda a tua proposta apra a função pública? Não me parece.
O teu exemplo, obviamente, vai ter mais centralização...nas escola melhores. Vai matar todas as outras escolas, enfim... insistes nessas tecla, mas felizmente, essa teu conceito ULTRA liberal não existe em lado nenhum do mundo num país POBRE como Portugal. Só alguém que qeuira um gap gigante entre ricos e pobres é que pode avançar com propostas desssas.

E mais, ainda hoje , o próprio ministro da educação proibiu que os utentes do SNS possam escolher outro hospital que não o da sua residência - vai claramente CONTRA a tua teoria da "escolha". E qual a explicação do ministro? A óbvia, se todos pudessem escolher, apenas os grandes hospitais iriam sobreviver, e os outros morreriam, e às tantas, andava tudo a vir para Lisboa ou Porto, obviamente sem capacidade. O mesmo conceito pode ser aplicado às escolas.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 19:10:57
Bem, em mercados para outros produtos e serviços:
1) Não se nota a quebra de qualidade dos bens mais baratos;
2) Nota-se uma quantidade e diversidade incrível de bens;
3) Geralmente não existe falta de oferta;
4) Não se nota que venha tudo fazer as compras a Lisboa e Porto.

Enfim. O que mais espanta é a brutal eficiência do capitalismo, não do planeamento central. A tentativa de vencer no mercado, de servir melhor e mais barato, é esmagadora.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-25 19:30:29
O tote esta a viver no pais certo, a brasil eh um cancro de centralismo e o tote parece gostar. Garante assim uma oferta ilimitada de domesticas das favelas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 19:44:11
Bem, em mercados para outros produtos e serviços:
1) Não se nota a quebra de qualidade dos bens mais baratos;
2) Nota-se uma quantidade e diversidade incrível de bens;
3) Geralmente não existe falta de oferta;
4) Não se nota que venha tudo fazer as compras a Lisboa e Porto.

Enfim. O que mais espanta é a brutal eficiência do capitalismo, não do planeamento central. A tentativa de vencer no mercado, de servir melhor e mais barato, é esmagadora.

Lolinho.

Esqueces - como diria Adriano Moreira,
a propósito da tença a pagar ao Papa,
pelo reconhecimento da independência
do Reino -, um esquecimento bem lembrado -,
os monopólios; as barreiras à entrada de novos produtores;
os sobrepreços assim praticados; a concorrência imperfeita
na base da diferenciação fictícia dos produtos; a manipulação
psicológica e aditiva das massas populares ao consumo
de alimentos e bens de baixa qualidade; 
o obsoletismo engenhado, etc., etc.,
tudo formas de extorsão
de rendimento,

puros sobrelucros
ganhos monopolistas
sem contrapartida
de valor produzido. 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 19:50:17
É só desgraças.

Eu quando vou a um hipermercado ou centro comercial sinto uma coisa bem diferente. Espanto-me com o resultado da concorrência e do capitalismo. Com a diversidade, com a tentativa de servir melhor.

Nenhum outro sistema consegue o mesmo. É surreal prescindir-se disso por causa de motivos subjectivos e opiniões pessoais. Se alguém acha que se deve auto-limitar, deve defender um sistema que limite o próprio mas não limite os outros, que não lhes retire a possibilidade de acederem a essa capacidade do capitalismo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 20:04:42
Concorrência na extorsão do rendimento das pessoas contra bens apreçados
em múltiplos do seu valor objectivo, submersos numa fictícia variedade
a aparentar uma falsa liberdade de escolha. Tudo viabilizado,
através de uma enorme subcultura, induzida no povo
para uma manipulação eficaz neste tipo
de sociedades pseudo-democráticas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-25 20:09:58
Concorrência na extorsão do rendimento das pessoas contra bens apreçados
em múltiplos do seu valor objectivo, submersos numa fictícia variedade
a aparentar uma falsa liberdade de escolha. Tudo viabilizado,
através de uma enorme subcultura, induzida no povo
para uma manipulação eficaz neste tipo
de sociedades pseudo-democráticas.

em que momento da historia do mundo estivemos melhor que agora ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 20:14:08
vbm, não há alternativa nenhuma que te providencie o mesmo a um custo inferior. Aliás, nem sequer há alternativa nenhuma que te providencie o mesmo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 20:17:25
eh o problema da doenca dos ideologos, as pessoas perdem o contacto com a realidade e debitam abstracoes sem sentido

em que momento da historia do mundo estivemos melhor que agora ?

Antes de 1914, estávamos melhor.

Com menores rendimentos
e menores fortunas,
mas mais motivados
a trabalhar e mais
confiantes no progresso.

A Grande Guerra, parece-me,
continua a ser um acontecimento
incompreensível, nada o fazia prever,
e subverteu toda a lógica democrática
de produzir, progredir, ser justo e sério.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 20:18:59

vbm, não há alternativa nenhuma que te providencie o mesmo a um custo inferior. Aliás, nem sequer há alternativa nenhuma que te providencie o mesmo.


É provável tal ser impossível.

E é certo que providenciar o que há,
mesmo a custo inferior, manter-nos-ia
na deplorável miséria retrógrada em que vivemos.

Precisamos, no entanto, de encetar soluções novas
para os problemas que temos; e meio milhão de desempregados
têm de passar a trabalhar na produção de benefícios para todos,
nem que seja a vender produtos agrícolas às portas
dos supermercados em vez de os vender
lá para dentro; assim como passarem
a vender latas de gasolina ao lado
das bombas das gasolineiras
a 20, ou a 30 cêntimos
mais barato o litro;
ou a limparem
matas; ou a
furarem
greves
de transportes;
ou ainda, - golpe de misericórdia -,
unidos, encetarem a desobediência civil.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-25 20:23:44
eh o problema da doenca dos ideologos, as pessoas perdem o contacto com a realidade e debitam abstracoes sem sentido

em que momento da historia do mundo estivemos melhor que agora ?

Antes de 1914, estávamos melhor.

Com menores rendimentos
e menores fortunas,
mas mais motivados
a trabalhar e mais
confiantes no progresso.

A Grande Guerra, parece-me,
continua a ser um acontecimento
incompreensível, nada o fazia prever,
e subverteu toda a lógica democrática
de produzir, progredir, ser justo e sério.

estavamos melhores ?? sem educacao, sem meios de locomocao, sem electricidade, sem medicamentos, sem revolucao sexual, com os dentes todos podres e a cavar batatas ? eu nao sou materialista mas tb nao sou cego.

se es contra a logica elevar a producao acima de qq outro ideal tens muitas alternativas no actual sistema, eu tb sou um pouco alternativo nisso. vai para uma comuna agricula, queres uma lista?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-25 22:36:00
estavamos melhores ?? sem educacao, sem locomocao propria, sem electricidade, sem medicamentos, sem revolucao sexual, sem a possibilidade de viajar, com os dentes todos podres e a cavar batatas ? eu nao sou materialista mas tb nao sou cego.

se es contra a logica elevar a producao acima de qq outro ideal tens muitas alternativas no actual sistema, eu tb sou um pouco alternativo nisso. vai para uma comuna agricula, queres uma lista?

«Estar melhor» tem de entender-se de modo hábil: em 1914, as sociedades cresciam económica, cívica e politicamente num sentido progressivo, confiante no futuro. Havia instrução, transportes, electricidade, medicamentos, desembaraço sexual, cosmopolitismo, cultura física desportiva e agricultura biológica.

Não sou contra a lógica de produzir tanto quanto o necessário à satisfação da procura total da população e inclino-me para convir ser a moral utilitarista a mais humana entre as que a filosofia reflecte e compara. Quanto a trabalho agrícola, obrigado, mas dispenso. Quando me "apetece campo" vou até à minha cidade natal, o Porto! :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 22:39:03
Vcs deviam evoluir um bocadinho.
Ninguém fala em trocar o capitalismo por outra coisa....  :D
Caramba.. que pensamento mais monocromático. Parece que vivem no passado...
A questão é haver neo liberais (asneira) ou não haver (o correto).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 22:47:40
Não é assim tão óbvio que não ser neoliberal seja o correcto. Há muita coisa "não-neoliberal" extremamente mais errada do que se ser neoliberal.

E o capitalismo de base é tendencialmente neoliberal. Se bem que claro pode ser complementado com uma rede social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 23:14:13
Não é assim tão óbvio que não ser neoliberal seja o correcto. Há muita coisa "não-neoliberal" extremamente mais errada do que se ser neoliberal.

E o capitalismo de base é tendencialmente neoliberal. Se bem que claro pode ser complementado com uma rede social.

A questão é que tu queres fazer de todos os que não gostam de muitas das medidas deste Governo COMUNISTAS, e isso é pura e simplesmente imaginação tua.
Não somos nós que somos comunistas, muitos dos que criticam este Governo, e não qual me incluo, somos social democratas. O problema és TU que és ALTAMENTE liberal nas tuas ideias. Acho que devias meditar acerca disso.
Fazes-me lembrar aquele filme "The Sixth Sense" com o Bruce Willis... onde o "morto" era o próprio (a quem não viu o filme, peço desculpa por ter estragado o final)  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 23:17:51
Para se ser a favor destas medidas não é necessário ser-se liberal. Basta ser-se realista.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-25 23:34:17
Para se ser a favor destas medidas não é necessário ser-se liberal. Basta ser-se realista.

cortar em pensões de 300 euros não é ser realista, é ser desumano.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-25 23:40:02
Para se ser a favor destas medidas não é necessário ser-se liberal. Basta ser-se realista.

cortar em pensões de 300 euros não é ser realista, é ser desumano.

onde estao os cortes das pensoes de 300 euros? cheira-me a aldrabice tua
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 23:45:03
Bem, por um lado os cortes foram nas pensões bem acima de 300 euros, excepto nas de sobrevivência onde já existisse uma bem acima de 300 euros.

E por outro, se o país não pudesse pagar 300 euros de pensão, ainda assim teria que cortar nas pensões de 300 euros fosse qual fosse a ideologia de quem o fizesse.

Não é ser desumano dizer que não existe nenhum milagre que diga que temos que ganhar mais que Chineses, se produzirmos menos que Chineses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-25 23:53:32
A questao das pensoes de reforma e de facil solucao :
Cada pessoa no final da sua vida activa faria um calculo de todos os descontos feitos por si e pela empresa por si ao longo da sua vida activa revalorizados e capitalizados a uma taxa de por exemplo  5 % ao ano;
no inicio da reforma a pessoa escolheria o  numero de anos em que desejaria receber esse valor a que teria direito pelas contribuicoes feitas;
 o valor da da pensao mensal seria o que caberia nesse numero de  anos escolhido ( seria uma vulgar renda financeira de prestacoes constantes )
 apos  esgotar  o plafond entraria numa especie de pensao geral de valor por exemplo 150 euros por semana
a que todos teriam acesso apos a idade da reforma desde que descontassem por exemplo 30 anos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-25 23:57:07
O país não consegue pagar pensões de 150 euros/semana a toda a gente ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-25 23:58:35
O maximo que fosse possivel conseguir pagar;
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-26 00:31:41
O máximo varia e ninguém aceita facilmente reduções (se estiveres no máximo e aumentarem os beneficiários mais do que a capacidade, terias que efectuar uma redução).
 
Além disso a capacidade é subjectiva. Quem recebe acha possível pagar mais, quem paga não acha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 00:33:07
Bem, por um lado os cortes foram nas pensões bem acima de 300 euros, excepto nas de sobrevivência onde já existisse uma bem acima de 300 euros.

E por outro, se o país não pudesse pagar 300 euros de pensão, ainda assim teria que cortar nas pensões de 300 euros fosse qual fosse a ideologia de quem o fizesse.

Não é ser desumano dizer que não existe nenhum milagre que diga que temos que ganhar mais que Chineses, se produzirmos menos que Chineses.

Se a tua ideia é competires com os chineses, digo já, é melhor emigrares  :D
E sim, a ideia inicial era começar nas pensões de 300 euros , mas depois lá subiram para os 419 euros. Mas o que importa neste exemplo é que houve várias alminhas muito "caridosas" que queriam comçar os cortes nos 300 euros... miserável, digo eu.
Porque não foram buscar o dinheiro às empresas grandes? Como dizia o Silva Lopes hoje, a "reforma" do IRC só serve para atacar as pequenas e médias empresas, as grandes estão tranquilinhas da vida. Ainda mais qdo Portugal = PME's.
Mas não... é na meia dúzia de euros roubados às pensões de 400 euritos que está a salvação nacional e a futura "vitória" contra os chineses  :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 00:46:38
esse tipo de criticas vindas de quem paga um ordenado de favela nao deixam de ter piada

gostas de pagar bem apenas se o dinheiro nao for teu, haha
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 01:40:59
esse tipo de criticas vindas de quem paga um ordenado de favela nao deixam de ter piada

gostas de pagar bem apenas se o dinheiro nao for teu, haha

Isto já parece uma fantasia sexual qualquer com "faveladas" e "empregadas brasileiras"  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 02:08:09
ja nao queres falar mais do pobres e da falta de humanismo de algumas pessoas ? haha !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 02:25:56
ja nao queres falar mais do pobres e da falta de humanismo de algumas pessoas ? haha !

Estamos a falar de assuntos sérios, e vc vem para aqui com as suas fantasias... tenha calma caro Neo Liberal. Tome menos drogas que isso faz mal  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-26 03:06:17
Geralmente nesses assuntos sérios as pessoas defendem sempre coisas muito magnânimas e humanistas ... para os outros. Quando tocam a ser os próprios a pagar, minimizam o custo...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-02-26 12:00:45
Bem, por um lado os cortes foram nas pensões bem acima de 300 euros, excepto nas de sobrevivência onde já existisse uma bem acima de 300 euros.

E por outro, se o país não pudesse pagar 300 euros de pensão, ainda assim teria que cortar nas pensões de 300 euros fosse qual fosse a ideologia de quem o fizesse.

Não é ser desumano dizer que não existe nenhum milagre que diga que temos que ganhar mais que Chineses, se produzirmos menos que Chineses.

Se a tua ideia é competires com os chineses, digo já, é melhor emigrares  :D
E sim, a ideia inicial era começar nas pensões de 300 euros , mas depois lá subiram para os 419 euros. Mas o que importa neste exemplo é que houve várias alminhas muito "caridosas" que queriam comçar os cortes nos 300 euros... miserável, digo eu.
Porque não foram buscar o dinheiro às empresas grandes? Como dizia o Silva Lopes hoje, a "reforma" do IRC só serve para atacar as pequenas e médias empresas, as grandes estão tranquilinhas da vida. Ainda mais qdo Portugal = PME's.
Mas não... é na meia dúzia de euros roubados às pensões de 400 euritos que está a salvação nacional e a futura "vitória" contra os chineses  :D :D :D

Mas o Silva Lopes disse mais coisas interessantes nessa intervensão, por exemplo (dentro desta discussão):

"A maior parte das pensões não corresponde ao que cada um descontou. Basta cada um fazer as contas e verificará que já recebeu em reformas bastante mais do que descontou. Estou a falar contra os meus interesses", disse.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 12:22:41
Bem, por um lado os cortes foram nas pensões bem acima de 300 euros, excepto nas de sobrevivência onde já existisse uma bem acima de 300 euros.

E por outro, se o país não pudesse pagar 300 euros de pensão, ainda assim teria que cortar nas pensões de 300 euros fosse qual fosse a ideologia de quem o fizesse.

Não é ser desumano dizer que não existe nenhum milagre que diga que temos que ganhar mais que Chineses, se produzirmos menos que Chineses.

Se a tua ideia é competires com os chineses, digo já, é melhor emigrares  :D
E sim, a ideia inicial era começar nas pensões de 300 euros , mas depois lá subiram para os 419 euros. Mas o que importa neste exemplo é que houve várias alminhas muito "caridosas" que queriam comçar os cortes nos 300 euros... miserável, digo eu.
Porque não foram buscar o dinheiro às empresas grandes? Como dizia o Silva Lopes hoje, a "reforma" do IRC só serve para atacar as pequenas e médias empresas, as grandes estão tranquilinhas da vida. Ainda mais qdo Portugal = PME's.
Mas não... é na meia dúzia de euros roubados às pensões de 400 euritos que está a salvação nacional e a futura "vitória" contra os chineses  :D :D :D

Mas o Silva Lopes disse mais coisas interessantes nessa intervensão, por exemplo (dentro desta discussão):

"A maior parte das pensões não corresponde ao que cada um descontou. Basta cada um fazer as contas e verificará que já recebeu em reformas bastante mais do que descontou. Estou a falar contra os meus interesses", disse.

Não, não... não pode ser possível. No conceito de sociedade do Incognitus este tipo de afirmações é irreal, um sonho, uma fantasia.
Relembro as palavras do Incognitus "defendem sempre coisas muito magnânimas e humanistas ... para os outros. Quando tocam a ser os próprios a pagar, minimizam o custo..."

O Silva Lopes é impossível ter dito isso. Falar "contra os seus interesses"??? 
Está aqui o Incognitus que pode confirmar que essas declarações são inexistentes  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-26 12:30:01
É o que mais se vê por aí, falarem contra os seus interesses. Essas manifestações todas são contra os interesses dos próprios.

Até o tote fala das reformas dos 300 euros como se os cortes tivessem sido aí. E as manifestações todas são por causa dos cortes dos 300 euros que não existiram, certamente.

------------

Falando a sério, aposto que as manifestações nem sequer existiriam se os cortes em vez de serem acima dos 600 euros, fossem ABAIXO dos 600 euros. E inclusive já vi muitas das pessoas que se queixam a dizer que onde devia ser cortado é em quem não descontou - INCLUINDO portanto a esmagadora maioria das reformas mínimas, os RSIs, etc.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 14:55:54
E' dificil levar a serio alguem que so eh generoso qd se trata de sugerir como gastar o dinheiro dos outros.

Para realmente conhecer uma pessoa deve-se ignorar o que a pessoa diz, o que interessa eh o que a pessoa faz qd lhe sai do pelo.

O tote deve estar a pagar limpos por uma empregada a tempo inteiro por mes entre 250 a 300 euros, exactamente o tipo de rendimento que diz ser desumano e que o revolta. Claro que assim a pobre mulher tem de viver numa favela nojenta, tem um patrao desumano que a explora e lhe impoe o preco do mercado selvagem. 

Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-26 15:07:37
E' dificil levar a serio alguem que so eh generoso qd se trata de sugerir como gastar o dinheiro dos outros.

Para realmente conhecer uma pessoa deve-se ignorar o que a pessoa diz, o que interessa eh o que a pessoa faz qd lhe sai do pelo.

O tote deve estar a pagar limpos por uma empregada a tempo inteiro por mes entre 250 a 300 euros, exactamente o tipo de rendimento que diz ser desumano e que o revolta. Claro que assim a pobre mulher tem de viver numa favela nojenta, tem um patrao desumano que impoe o preco selvagem de mercado.


Tomara a enfavelada ganhar trezentos por mês!

Que de resto, em qualquer parte do mundo
de hoje em dia, deveria ser suficiente
para viver e manter família,
não houvesse a exploração
desenfreada que há,
no sistema de preços
dos mercados, incluindo
o monetário e financeiro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 15:15:16
Mas eh por causa destas hipocrisias naturais e super comuns entre a pratica e a teoria que depois muitas das ideias socialistas nao passam do papel e o que sobra eh apenas um sistema totalitario e corrupto. Um sistema que depende das boas intencoes de pessoas como o tote falha. Precisamos dum sistema que  seja resistente as intencoes das pessoas e portanto que descentralize as decisoes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 15:27:08
E' dificil levar a serio alguem que so eh generoso qd se trata de sugerir como gastar o dinheiro dos outros.

Para realmente conhecer uma pessoa deve-se ignorar o que a pessoa diz, o que interessa eh o que a pessoa faz qd lhe sai do pelo.

O tote deve estar a pagar limpos por uma empregada a tempo inteiro por mes entre 250 a 300 euros, exactamente o tipo de rendimento que diz ser desumano e que o revolta. Claro que assim a pobre mulher tem de viver numa favela nojenta, tem um patrao desumano que a explora e lhe impoe o preco do mercado selvagem.

A sua argumentação é tão ridícula que nem merce resposta  :D

Já agora, a minha empregada volta amanhã de uma viagem de 20 dias ao Japão, Austrália, Nigéria e EUA .

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 15:30:24
E' dificil levar a serio alguem que so eh generoso qd se trata de sugerir como gastar o dinheiro dos outros.

Para realmente conhecer uma pessoa deve-se ignorar o que a pessoa diz, o que interessa eh o que a pessoa faz qd lhe sai do pelo.

O tote deve estar a pagar limpos por uma empregada a tempo inteiro por mes entre 250 a 300 euros, exactamente o tipo de rendimento que diz ser desumano e que o revolta. Claro que assim a pobre mulher tem de viver numa favela nojenta, tem um patrao desumano que a explora e lhe impoe o preco do mercado selvagem.

A sua argumentação é tão ridícula que nem merce resposta  :D

Já agora, a minha empregada volta amanhã de uma viagem de 20 dias ao Japão, Austrália, Nigéria e EUA .

Vive nas favelas, ganha 250 euros por mes mas viaja pelo mundo como uma rica. Mais uma aldrabice do tote...
Em vez de mentires sobre as viagens da tua empregada vamos la falar de factos... qt ganha uma domestica a tempo inteiro no rio de janeiro ? Vamos la perceber se pagas ou nao ordenados de miseria, daqueles que tu criticas em portugal !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 15:32:32
O que tem piada eh que de repente ate me parece que o tote esta a querer defender o ordenado de 250 euros da sua domestica. Haha, como muda de opiniao depressa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 15:36:07
O que tem piada eh que de repente ate me parece que o tote esta a querer defender o ordenado de 250 euros da sua domestica. Haha, como muda de opiniao depressa.


Já lhe disse para deixar as drogas duras, mas vc não me liga nenhuma.
Essas fantasias com empregadas domésticas podem não ser saudáveis quando se tornam numa obsessão  :D

P.S. Coloque aí na sua fantasia que a minha empregada anda de Ferrari e tem um T4 no Leblon
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 15:37:43
O que tem piada eh que de repente ate me parece que o tote esta a querer defender o ordenado de 250 euros da sua domestica. Haha, como muda de opiniao depressa.


Já lhe disse para deixar as drogas duras, mas vc não me liga nenhuma.
Essas fantasias com empregadas domésticas podem não ser saudáveis quando se tornam numa obsessão  :D

P.S. Coloque aí na sua fantasia que a minha empregada anda de Ferrari e tem um T4 no Leblon

chama-se a isto fugir com o rabo a seringa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-26 17:38:25
vbn

Estive a ler o teu trabalho, e penso que as tuas ideias embora sinceras levam tempo, mas a Europa fez muitos progressos, agora o que falta é confiança e informação do trabalho realizado.

As reformas que foram feitas em Portugal, com sacrifício dos portugueses, o problema foi que a antiga geração trabalhadora incitou ao consumismo, a geração consumista continuou a educar para o consumismo, agora estamos no meio termo onde existe uma sociedade que tenta produzir, mas este problema produzir e consumir a sociedade não entende, isso cria muitos bloqueios e medos.

Já tinha visto esta interpelação directa ao que tenho dito aqui no fórum.  Mas sem perceber bem em relação a quê. O "meu trabalho", o da redistribuição do rendimento dos lucros e dos salários? Se é esse, óptimo. Penso-o como a essência da economia, que é uma disciplina lógica, política, e social. A sociedade ser consumista é de facto um inconveniente, sobretudo pela nefasta manipulação e degeneração intelectual para que arrasta a população, a que os beneficiários de tal miséria não são alheios. A mim, parece-me, era preferível que os Portugueses fossem como os judeus, industriosos, poupados, inteligentes, ousados, sexualmente activos e unidos à sua diáspora pelo mundo. Mas tudo com nobre independência intelectual!  Assim, por exemplo, Portugal deveria mandar os Palop's às urtigas assim que em tal Comunidade entrasse como membro um Estado esclavagista e canibal! E, já agora, mesmo sem sair da Comunidade, rasgar ostensivamente a porcaria do (DES)Acordo (DES)Ortográfico, o acúmen da ignorância e desrespeito da língua de Camões e Pessoa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 19:01:13
O que tem piada eh que de repente ate me parece que o tote esta a querer defender o ordenado de 250 euros da sua domestica. Haha, como muda de opiniao depressa.


Já lhe disse para deixar as drogas duras, mas vc não me liga nenhuma.
Essas fantasias com empregadas domésticas podem não ser saudáveis quando se tornam numa obsessão  :D

P.S. Coloque aí na sua fantasia que a minha empregada anda de Ferrari e tem um T4 no Leblon

chama-se a isto fugir com o rabo a seringa

Chama-se a isto não ligar a MALUCOS  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-26 19:04:08
As perguntas do Neo são pertinentes para estabelecer se te aproveitas "do mercado" para explorar a tua empregada, ou se em vez disso praticas o que pregas e lhe pagas um salário "humanista" ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 19:17:26
As perguntas do Neo são pertinentes para estabelecer se te aproveitas "do mercado" para explorar a tua empregada, ou se em vez disso praticas o que pregas e lhe pagas um salário "humanista" ...  :D


Se queres ir por aí....muito bem, então tu e o Neo vão informar o fórum quanto declararam ao estado (português e Suiço) para efeitos de Impostos, e quanto é que realmente faturaram, só para se perceber se praticaram fuga ao fisco ou não  :D
Já agora... o Neo é residente fiscal em Portugal ou na Suiça? E as continhas em bancos off shore? Tenha cuidado com isso ;)

E caso se constate que FUGIRAM ao fisco, PROVA-SE que NÃO praticam o que pregam. Querem sacrifícios... mas para os OUTROS. É demasiada hipocrisia.

Que tal? Gostaste desta história?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-26 19:26:46
Já agora, caso o Neo Liberal n seja residente fiscal em Portugal então é que ainda é mais escandaloso - O homem farta-se de pedir sacrifícios no país PORQUE não são para ele. É o tal exemplo de "Quando tocam a ser os próprios a pagar, minimizam o custo..." não é caro Incognitus?   ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 19:29:29
Este tote eh demais ! heehe  ;)

fui derrotado por cansaco, vitoria ao tote
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-26 19:31:36
As perguntas do Neo são pertinentes para estabelecer se te aproveitas "do mercado" para explorar a tua empregada, ou se em vez disso praticas o que pregas e lhe pagas um salário "humanista" ...  :D


Se queres ir por aí....muito bem, então tu e o Neo vão informar o fórum quanto declararam ao estado (português e Suiço) para efeitos de Impostos, e quanto é que realmente faturaram, só para se perceber se praticaram fuga ao fisco ou não  :D
Já agora... o Neo é residente fiscal em Portugal ou na Suiça? E as continhas em bancos off shore? Tenha cuidado com isso ;)

E caso se constate que FUGIRAM ao fisco, PROVA-SE que NÃO praticam o que pregam. Querem sacrifícios... mas para os OUTROS. É demasiada hipocrisia.

Que tal? Gostaste desta história?  :D

É uma história interessante. Mas nota:
1) Quase de certeza que pagamos mais de impostos que a média;
2) A nossa ideologia não é uma que diga que tem que se maximizar a captura de impostos por parte do Estado. Essa é a tua ideologia - portanto seria a ti que tais perguntas deveriam ser endereçadas. Nós, mesmo pagando mais que a média em termos de impostos, é natural que tentemos minimizá-los.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-26 19:33:13
Já agora, caso o Neo Liberal n seja residente fiscal em Portugal então é que ainda é mais escandaloso - O homem farta-se de pedir sacrifícios no país PORQUE não são para ele. É o tal exemplo de "Quando tocam a ser os próprios a pagar, minimizam o custo..." não é caro Incognitus?   ;)

Não - o Neo não pede sacrifícios para Portugal devido a quem eles se destinam e sim porque é a coisa realista a fazer - viver-se dentro do que se produz. Estes sacrifícios não são uma opção, são impostos pela realidade. Nem se pode dizer que alguém os peça para o país - apenas comentamos que eles são inevitáveis seja qual for a solução dentro das que podemos nós escolher.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-26 19:35:58
a intencao do tote nao eh saber estas coisas mas sim mudar de assunto, pelos visto paga mesmo mal a sua domestica
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-26 20:37:46
Esta argumentação esgrimida entre o tote, o neoliberal e o incognitus está interessante e viva, mas era preferível que fosse encaminhada para uma objectividade abstracta independente da situação económica e fiscal de cada um, que tal não é a substância do debate de ideias e normas. Que me interessa a fortuna de cada um dos três se o importante é a justeza do que cada um enuncia e a utilidade das medidas de política económica que daí deduzem? E em minha opinião, não cumpre ao cidadão particular tornar-se um puro altruísta, mas sim aos governantes limitar o comportamento de todos à lei beneficente do livre desenvolvimento de cada um que é a condição requerida para o máximo desenvolvimento de todos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-02-26 22:16:20
Citar
O máximo varia e ninguém aceita facilmente reduções (se estiveres no máximo e aumentarem os beneficiários mais do que a capacidade, terias que efectuar uma redução).

indexar o maximo a essa variacao ( calculada anualmente ) parece razoavel;
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 14:02:40
O Neo Liberal diz que tem residência fiscal da Suiça (será?).
Assim sendo, é um belo exemplo do que o seu protetor do fórum (Incognitus) disse, "Quando tocam a ser os próprios a pagar, minimizam o custo...".
Ou seja, não faz descontos em Portugal, não vive em Portugal, não contribui em nada para a economia do país...e depois ainda se põe a defender os SACRIFÍCIOS dos portugueses (que pagam impostos em Portugal). ASSIM É FÁCIL.

Quanto à evasão fiscal praticada EM Portugal (cidadãos com residência fiscal no país) por pessoas que pedem mais cortes, é igualmente um caso de esperteza saloia. Querem sacrifícios MAS para os outros... ASSIM É FÁCIL, não é Incognitus ?  ;)

NOTA: que fique claro que sou contra a pessoalização das discussões, mas após GRANDE  insistência do Neo Liberal neste tipo de "argumentação", não tive outra escolha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-27 14:09:49
Tote, ainda tens que explicar essa dos "SACRIFìCIOS". Afinal são sacrifícios viver-se sem crédito em crescimento exponencial?

Risada. Não vês a alucinação que é dizer ou acreditar isso?

As críticas ao PS, BE, etc, prendem-se com a estupidez que é dizer isso. Obviamente é uma propaganda que vende porque a maioria do povo é estúpido que nem um calhau e quer acreditar nisso. Mas já deste dois passos atrás e pensaste o quão estúpido é defender tal coisa, objectivamente?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 14:13:00
Tote, ainda tens que explicar essa dos "SACRIFìCIOS". Afinal são sacrifícios viver-se sem crédito em crescimento exponencial?

Risada. Não vês a alucinação que é dizer ou acreditar isso?

As críticas ao PS, BE, etc, prendem-se com a estupidez que é dizer isso. Obviamente é uma propaganda que vende porque a maioria do povo é estúpido que nem um calhau e quer acreditar nisso. Mas já deste dois passos atrás e pensaste o quão estúpido é defender tal coisa, objectivamente?

Já lá vamos.
ANTES de ir a essa discussão há outra, levantada POR TI.
Isto é, afinal quem são essas pessoas que "Quando tocam a ser os próprios a pagar, minimizam o custo..." ?? Explica lá isso, que agora deixaste-me confuso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-27 14:40:35
Praticamente todas as pessoas tentam minimizar tudo o que pagam, seja para bens e serviços, seja para impostos.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-27 14:46:29
«Afinal são sacrifícios viver-se sem crédito em crescimento exponencial?»
__________________________________________________________________

«ANTES de ir a essa discussão há outra, levantada POR TI.»
__________________________________________________________________

O Incognitus lá responderá à discussão que terá levantado,
mas quanto à nova que propõe, a resposta pode ser sim,
ao contrário do que supõe; é o caso do que o FMI pretende:
mais produtividade, mais esforço, mais flexibilidade
no emprego de mão-de-obra, com licenciamento
legal, menores salários.

No caso de trabalhos forçados,
como os da ex-União Soviética,
ou os dos estados esclavagistas,
como o do candidato aos Palop,
Guiné Equatorial,

também pode haver crescimento exponencial,
sem crédito, e com sacrifícios.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-27 14:56:16
Nota: - Não penso errado, salários mais baixos.
Só que, acompanhados de baixas de mais custos,
electricidade, combustíveis, impostos, alimentos,
taxas, serviços, etc. Isto é, mais baixos salários
e mais baixo custo de vida. A própria CIP
reclama que diminuam os chamados

"custos de contexto",

que encarecem toda a produção,
por abuso de poder dos monopolistas,
incluindo o Estado respaldado pela troika,
com a qual se desresponsabiliza, falsamente,
porque a própria troika reprova o monopólio da edp.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-27 14:58:14
mais uma aldrabice do tote, ninguem aqui defende a austeridade. ela eh inevitavel e imposta pelo exterior.

se o tote realmente nao gosta da austeridade entao porque eh que defende o socrates, que a tornou necessaria ?

eh so aldrabices e contradiccoes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-27 14:59:44
ha uma coisa que eu nao entendo, como eh que alguem pode simultaneamente

1-afirmar que rendimentos de 300 euros sao desumanos
2-pagar um rendimento semelhante a sua domestica das favelas
3-nao se achar a si proprio uma pessoa desumana

alguem me ajuda a entender este misterio ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-27 15:00:29
perceber a hipocrisia do tote nao eh um mero ataque pessoal, trata-se de algo fundamental para entender porque eh que as ideias dele estao tao erradas politicamente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 15:10:59
ha uma coisa que eu nao entendo, como eh que alguem pode simultaneamente

1-afirmar que rendimentos de 300 euros sao desumanos
2-pagar um rendimento semelhante a sua domestica das favelas
3-nao se achar a si proprio uma pessoa desumana

alguem me ajuda a entender este misterio ?

Já lhe disse a a sua empregada doméstica imagiária viaja pelo mundo  :D
Vc não entende o mistério que vc mesmo criou? Aí é complicado  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 15:14:42
mais uma aldrabice do tote, ninguem aqui defende a austeridade. ela eh inevitavel e imposta pelo exterior.

se o tote realmente nao gosta da austeridade entao porque eh que defende o socrates, que a tornou necessaria ?

eh so aldrabices e contradiccoes.

O Sócrates tem culpa pela Espanha, Grécia e Irlanda e todos os outros? Itália tb? França? Bélgica? Já agora, tb tem culpa pelos EUA?

Curiosidade minha, qual a diferença ATUAL entre os juros que a Espanha, Grécia e Portugal pagam a 10 anos? E qual a evolução dos mesmos nos últimos 3 anos?  :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-27 15:21:39
Juros a 2 - 5 - 10 anos em 18 Fev (D.Notícias)

Portugal
 18/02..... 2,411....3,778....4,809
 17/02..... 2,436....3,793... 4,818
 Grécia
 18/02..... n disp...n disp.....7,532
 17/02..... n disp...n disp.....7,531
 Irlanda
 18/02......0,746....1,678....3,263
 17/02......0,755....1,685....3,263
 Itália
 18/02......0,818.....2,150........3,608
 17/02......0,816.....2,153....3,616
 Espanha
 18/02......0,858....2,085....3,538

Diferencial entre os PIIGS, com Irlanda-10 anos= Base 100.0

P=147.4; I= 110.6; I'=100.0; G=230.8; S=108.4
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-27 15:27:45
Hoje ouvi na TSF que a CGTP está a protestar, não contra a austeridade, mas sim contra a austeridade imposta pela troika. No fundo eles sabem o que aconteceria numa situação alternativa mas não dizem...  :D


Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-27 15:43:11
A questao das pensoes de reforma e de facil solucao :
Cada pessoa no final da sua vida activa faria um calculo de todos os descontos feitos por si e pela empresa por si ao longo da sua vida activa revalorizados e capitalizados a uma taxa de por exemplo  5 % ao ano;
no inicio da reforma a pessoa escolheria o  numero de anos em que desejaria receber esse valor a que teria direito pelas contribuicoes feitas;
 o valor da da pensao mensal seria o que caberia nesse numero de  anos escolhido ( seria uma vulgar renda financeira de prestacoes constantes )
 apos  esgotar  o plafond entraria numa especie de pensao geral de valor por exemplo 150 euros por semana a que todos teriam acesso apos a idade da reforma desde que descontassem por exemplo 30 anos


É uma solução imaginativa mas sem racionalidade económica, porque é impossível sustentar volumes consideráveis de população com base em juros, isto é, em rendimentos sem trabalho actual, ou seja juros. Já com base em salários e ou em lucros, não é de todo impossível. É uma questão de redistribuição, que, aliás, se pratica em todo o lado.

Em matéria de soluções imaginativas, então, eu contraproporia à tua, esta: o Estado não pagar mais pensões nenhumas, e os reformados passarem a cargo directo dos familiares de 1º, 2º, 3º grau de parentesco. Paralelamente, bonificar-se-ia o imposto sobre o rendimento com familiares a cargo. Seria uma mexida interessante na sociedade e na sua economia, nos salários e nos lucros. Gostava de "ser mosca" para ver o efeito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 18:48:57
Juros a 2 - 5 - 10 anos em 18 Fev (D.Notícias)

Portugal
 18/02..... 2,411....3,778....4,809
 17/02..... 2,436....3,793... 4,818
 Grécia
 18/02..... n disp...n disp.....7,532
 17/02..... n disp...n disp.....7,531
 Irlanda
 18/02......0,746....1,678....3,263
 17/02......0,755....1,685....3,263
 Itália
 18/02......0,818.....2,150........3,608
 17/02......0,816.....2,153....3,616
 Espanha
 18/02......0,858....2,085....3,538

Diferencial entre os PIIGS, com Irlanda-10 anos= Base 100.0

P=147.4; I= 110.6; I'=100.0; G=230.8; S=108.4


Resumindo, Portugal apenas segue a tendência. Os gregos estão quase com os mesmos juros que nós ( a evolução deles até é mais favorável) e o nível de reformas e austeridade é bem inferior à nossa. Os espanhóis que nem aceitaram o resgate e já estão a apoiar fortemente algumas medida sociais de combate à pobreza e natalidade, tb têm juros a baixar.

Mas o que eu gostava que alguém me explicasse, é a evolução da nossa dívida pública (130% do PIB) face à DESCIDA dos juros. Qual o sentido da descida dos juros quando a dívida sobe?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-27 18:54:12
A Fed e o BOJ estão a imprimir montanhas de dinheiro, e afectam todos os juros de todas as dívidas em todo o mundo para baixo. Tudo aquilo em que não exista um medo de rebentar imediatamente tem taxas de juro a cair rapidamente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 19:02:26
A Fed e o BOJ estão a imprimir montanhas de dinheiro, e afectam todos os juros de todas as dívidas em todo o mundo para baixo. Tudo aquilo em que não exista um medo de rebentar imediatamente tem taxas de juro a cair rapidamente.

Pois, pois, então Portugal não tem nada a ver com esta descida?  :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-27 19:05:40
As acções do Governo fazem com que não estejamos numa posição de rebentar imediatamente, e nesse aspecto tem a ver com essa descida, sim. Mas as taxas de juro seriam mais elevadas sem o mar de dinheiro a ser criado todos os meses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 19:25:31
As acções do Governo fazem com que não estejamos numa posição de rebentar imediatamente, e nesse aspecto tem a ver com essa descida, sim. Mas as taxas de juro seriam mais elevadas sem o mar de dinheiro a ser criado todos os meses.

Ou seja, não faz sentido nenhum a nossa dívida ir aumentando e os juros baixando. Essa história de que este Governo tem feito um trabalho fantástico, é pura demagogia para o POVECO pouco esclarecido e que cai nessas cantigas.
Olhando para as "Não-reformas" e "menos austeridade" dos gregos, percebe-se que Portugal podia quase não ter feito quaisquer cortes que era indiferente, pois os "mercados" estão-se nas tintas para a economia portuguesa. Se a Alemanha diz que Portugal não cai, é o suficiente para o mercados.
Os juros estão a baixar para TODOS da zona euro, e não para Portugal em particular. Podia ser o Sócrates agora no Governo que baixava exatamente na mesma. Vcs têm dificuldades em perceber isto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-27 19:41:53
A Grécia também fez cortes. E nós teríamos sempre que fazer os cortes exigidos pelos credores.

Eu de resto nunca argumentei com as taxas de juro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-27 19:58:19
As acções do Governo fazem com que não estejamos numa posição de rebentar imediatamente, e nesse aspecto tem a ver com essa descida, sim. Mas as taxas de juro seriam mais elevadas sem o mar de dinheiro a ser criado todos os meses.

Ou seja, não faz sentido nenhum a nossa dívida ir aumentando e os juros baixando. Essa história de que este Governo tem feito um trabalho fantástico, é pura demagogia para o POVECO pouco esclarecido e que cai nessas cantigas.
Olhando para as "Não-reformas" e "menos austeridade" dos gregos, percebe-se que Portugal podia quase não ter feito quaisquer cortes que era indiferente, pois os "mercados" estão-se nas tintas para a economia portuguesa. Se a Alemanha diz que Portugal não cai, é o suficiente para o mercados.
Os juros estão a baixar para TODOS da zona euro, e não para Portugal em particular. Podia ser o Sócrates agora no Governo que baixava exatamente na mesma. Vcs têm dificuldades em perceber isto.

Já disse o mesmo por aqui várias vezes, os média e os politólogos não afectos ao governo dizem o mesmo, ou seja TODOS nós aqui em Portugal sabemos isso.
TODOS sabemos que a agenda do governo é puramente ideológica.

Bem todos sabemos não ...parece existir uma pequena aldeia gaulesa chamada "fórum fn think" que não sabe...(ou não quer saber)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-27 20:11:18
Relembro um exemplo:

Citar
Exemplo grego tira ao governo argumento que as medidas são impostas de fora

Manuela Ferreira Leite diz que o exemplo da Grécia serve para retirar ao governo o argumento de que as medidas violentas são impostas pela troika .A comentadora da TVI diz que não podemos subjugar-nos a prazos e regras rígidas que estejam em desconformidade com aquilo que é a nossa capacidade, enquanto país, de gerar crescimento.

[url]http://www.publico.pt/multimedia/video/exemplo-grego-tira-ao-governo-argumento-que-as-medidas-sao-impostas-de-fora-20142710212[/url] ([url]http://www.publico.pt/multimedia/video/exemplo-grego-tira-ao-governo-argumento-que-as-medidas-sao-impostas-de-fora-20142710212[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-27 20:17:00
mais um exemplo da ignorancia da luisa:

a ferreira leite qd perdeu as eleicoes com o socrates fe-lo com uma mensagem de austeridade, ela sempre afirmou a necessidade de austeridade e quer apenas que seja aplicada de forma mais progressiva
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-27 20:35:46
As acções do Governo fazem com que não estejamos numa posição de rebentar imediatamente, e nesse aspecto tem a ver com essa descida, sim. Mas as taxas de juro seriam mais elevadas sem o mar de dinheiro a ser criado todos os meses.

Ou seja, não faz sentido nenhum a nossa dívida ir aumentando e os juros baixando. Essa história de que este Governo tem feito um trabalho fantástico, é pura demagogia para o POVECO pouco esclarecido e que cai nessas cantigas.
Olhando para as "Não-reformas" e "menos austeridade" dos gregos, percebe-se que Portugal podia quase não ter feito quaisquer cortes que era indiferente, pois os "mercados" estão-se nas tintas para a economia portuguesa. Se a Alemanha diz que Portugal não cai, é o suficiente para o mercados.
Os juros estão a baixar para TODOS da zona euro, e não para Portugal em particular. Podia ser o Sócrates agora no Governo que baixava exatamente na mesma. Vcs têm dificuldades em perceber isto.

Já disse o mesmo por aqui várias vezes, os média e os politólogos não afectos ao governo dizem o mesmo, ou seja TODOS nós aqui em Portugal sabemos isso.
TODOS sabemos que a agenda do governo é puramente ideológica.

Bem todos sabemos não ...parece existir uma pequena aldeia gaulesa chamada "fórum fn think" que não sabe...(ou não quer saber)

Só um retardado é que pensa que a agenda do governo é puramente ideológica, algo que se comprova com o facto de ter sido o governo ANTERIOR - de uma suposta ideologia diferente - a chamar a troika.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-27 20:38:36
Este para além de ser bipolar, é feito da mesma cepa.

(http://1.bp.blogspot.com/-HvOKBmmo0XI/Uw9R8ye6JTI/AAAAAAAAkPI/k9wvzTZ7_bc/s1600/nogueira+leite.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-27 20:50:51
O regresso do facilitador

• João Cardoso Rosas, Relvas e nós (http://economico.sapo.pt/noticias/relvas-e-nos_187950.html):

«(…) Mas como é possível que Passos Coelho o tenha reabilitado, perguntaram muitos?

A resposta é tão evidente que quase torna desnecessária a pergunta. Entre Passos Coelho e Miguel Relvas existem décadas de cumplicidade, de favores políticos e pessoais, de negócios para "ir buscar" dinheiro ao Estado, como a formação de técnicos de heliporto e coisas do género. Tanto Relvas como Passos Coelho sabem demasiado sobre a vida um do outro para poderem afastar-se. Ou seja, tanto para um como para o outro o afastamento e a possibilidade de virem a encontrar-se mais tarde em lados diferentes da barricada seria extremamente perigoso. Tudo os impele a cooperar. (…)»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-27 21:10:01
esta gaja enche os topicos de lixo e raramente da opinioes, para mim isto eh uma forma de spam
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 23:14:46
As acções do Governo fazem com que não estejamos numa posição de rebentar imediatamente, e nesse aspecto tem a ver com essa descida, sim. Mas as taxas de juro seriam mais elevadas sem o mar de dinheiro a ser criado todos os meses.

Ou seja, não faz sentido nenhum a nossa dívida ir aumentando e os juros baixando. Essa história de que este Governo tem feito um trabalho fantástico, é pura demagogia para o POVECO pouco esclarecido e que cai nessas cantigas.
Olhando para as "Não-reformas" e "menos austeridade" dos gregos, percebe-se que Portugal podia quase não ter feito quaisquer cortes que era indiferente, pois os "mercados" estão-se nas tintas para a economia portuguesa. Se a Alemanha diz que Portugal não cai, é o suficiente para o mercados.
Os juros estão a baixar para TODOS da zona euro, e não para Portugal em particular. Podia ser o Sócrates agora no Governo que baixava exatamente na mesma. Vcs têm dificuldades em perceber isto.

Já disse o mesmo por aqui várias vezes, os média e os politólogos não afectos ao governo dizem o mesmo, ou seja TODOS nós aqui em Portugal sabemos isso.
TODOS sabemos que a agenda do governo é puramente ideológica.

Bem todos sabemos não ...parece existir uma pequena aldeia gaulesa chamada "fórum fn think" que não sabe...(ou não quer saber)

Só um retardado é que pensa que a agenda do governo é puramente ideológica, algo que se comprova com o facto de ter sido o governo ANTERIOR - de uma suposta ideologia diferente - a chamar a troika.

Chamar a troika? O Sócrates NÃO queria chamar troika alguma, e os alemães já confirmaram que o PEC IV servia perfeitamente para controlar o défice (mas com medidas dierentes, certamente).
Mas os meninos do PSD, ávidos de poder, parece que achavam um bocadito "chato" andar de pec em pec, e então, resolveram bloquear todas as decisões do Governo minoritário PS, e provocar eleições antecipadas, ganharem o poder.
Quem QUIS chamar a troika para fazer o discurso de que foi graças ao Sócrates que o país chegou onde chegou, foi o PSD e o CDS - ISTO É A HISTÓRIA.

E a sorte desta malta, é que os juros estão a baixar, e o povo pensa que está tudo bem, mas não está. Reformas? ZERO.
Este governo não sabe "construir", apenas sabe "destruir". Eles só sabem cortar, é caricato.
Até a aposta nas exportações e as suas políticas vem tudo do Sócrates  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-02-27 23:21:16
não posso crer que o tote depois destes anos todos ainda esteja em estado de negação
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-27 23:27:31
não posso crer que o tote depois destes anos todos ainda esteja em estado de negação

Se perguntasse a um arrumador de carros o que acha do Sócrates, ele vai dizer "é um ladrão" e "faliu o país".
O que diria o Mibusiness, o Neo Liberal ou o Incognitus? O mesmo.

Mais palavras para quê?

Continuem assim que é divertido para a malta  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-27 23:45:49
Quer Sócrates, quer Guterres, quer Cavaco
foram governantes incompetentes,
vogando ao sabor da corrente
do momento.

Sócrates nunca distinguiu
endividamento de
desenvolvimento.

Guterres, "é só fazer as contas",
acabou por não permitir Sousa Franco
nas Finanças, substituiu-o por Pina Moura
a quem também, por nada perceber, não
permitiu gerir com prudência a coisa pública.

Cavaco, rodeou-se da clique famosa do BPN,
embolsou subsídios da CEE, fechou campos
e fábricas, e optou por fazer estradas,
em vez de desenvolver o País.

Quarenta anos de incompetência
governamental, uma população
alienada, e um punhado
de novos pesporrentes
monopolistas, todos
destituídos
de mérito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-27 23:49:27
o tote eh um religioso, escolheu adorar o socrates em vez de jesus
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-28 00:29:22
As acções do Governo fazem com que não estejamos numa posição de rebentar imediatamente, e nesse aspecto tem a ver com essa descida, sim. Mas as taxas de juro seriam mais elevadas sem o mar de dinheiro a ser criado todos os meses.

Ou seja, não faz sentido nenhum a nossa dívida ir aumentando e os juros baixando. Essa história de que este Governo tem feito um trabalho fantástico, é pura demagogia para o POVECO pouco esclarecido e que cai nessas cantigas.
Olhando para as "Não-reformas" e "menos austeridade" dos gregos, percebe-se que Portugal podia quase não ter feito quaisquer cortes que era indiferente, pois os "mercados" estão-se nas tintas para a economia portuguesa. Se a Alemanha diz que Portugal não cai, é o suficiente para o mercados.
Os juros estão a baixar para TODOS da zona euro, e não para Portugal em particular. Podia ser o Sócrates agora no Governo que baixava exatamente na mesma. Vcs têm dificuldades em perceber isto.

Já disse o mesmo por aqui várias vezes, os média e os politólogos não afectos ao governo dizem o mesmo, ou seja TODOS nós aqui em Portugal sabemos isso.
TODOS sabemos que a agenda do governo é puramente ideológica.

Bem todos sabemos não ...parece existir uma pequena aldeia gaulesa chamada "fórum fn think" que não sabe...(ou não quer saber)

Só um retardado é que pensa que a agenda do governo é puramente ideológica, algo que se comprova com o facto de ter sido o governo ANTERIOR - de uma suposta ideologia diferente - a chamar a troika.

Chamar a troika? O Sócrates NÃO queria chamar troika alguma, e os alemães já confirmaram que o PEC IV servia perfeitamente para controlar o défice (mas com medidas dierentes, certamente).
Mas os meninos do PSD, ávidos de poder, parece que achavam um bocadito "chato" andar de pec em pec, e então, resolveram bloquear todas as decisões do Governo minoritário PS, e provocar eleições antecipadas, ganharem o poder.
Quem QUIS chamar a troika para fazer o discurso de que foi graças ao Sócrates que o país chegou onde chegou, foi o PSD e o CDS - ISTO É A HISTÓRIA.

E a sorte desta malta, é que os juros estão a baixar, e o povo pensa que está tudo bem, mas não está. Reformas? ZERO.
Este governo não sabe "construir", apenas sabe "destruir". Eles só sabem cortar, é caricato.
Até a aposta nas exportações e as suas políticas vem tudo do Sócrates  :D

O país chegou onde chegou graças a todos os governos anteriores, com especial destaque para o do Sócrates. E o PEC IV pouca diferença teria feito, existiria sempre mais austeridade - existia um desequilíbrio externo elevado que teria sempre que desaparecer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-28 01:45:10
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - Não temos economia para a zona euro, e qdo a troika sair daqui, vai voltar tudo ao mesmo ao que era. As reformas são inexistentes.
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos.
A solução deste Governo é mais "10 anos" de austeridade... e isto é simplesmente ridículo, e para mim VALE ZERO. Não sabem governar, dêem lugar a outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-28 01:52:07
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - Não temos economia para a zona euro, e qdo a troika sair daqui, vai voltar tudo ao mesmo ao que era. As reformas são inexistentes.
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos.
A solução deste Governo é mais "10 anos" de austeridade... e isto é simplesmente ridículo, e para mim VALE ZERO. Não sabem governar, dêem lugar a outros.

Amen ! Que volte o messias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-28 02:03:39
uma boa solucao era sair do euro junto com uma revisao da constituicao que impedisse o estado de se endividar demasiado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-28 03:06:12
Os gregos estão quase com os mesmos juros que nós ( a evolução deles até é mais favorável) e o nível de reformas e austeridade é bem inferior à nossa. Os espanhóis que nem aceitaram o resgate e já estão a apoiar fortemente algumas medida sociais de combate à pobreza e natalidade, tb têm juros a baixar.

fontes?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-02-28 04:01:38
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - Não temos economia para a zona euro, e qdo a troika sair daqui, vai voltar tudo ao mesmo ao que era. As reformas são inexistentes.
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos.
A solução deste Governo é mais "10 anos" de austeridade... e isto é simplesmente ridículo, e para mim VALE ZERO. Não sabem governar, dêem lugar a outros.

Vamos precisar de novos partidos, então, porque os "outros" são quem nos colocou nesta situação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-28 10:09:03
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - [ ]
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos. [ ]

Essa nova diáspora é o fundamento maior da esperança no futuro.

Ainda hoje acordei de manhã com a Antena 1 a informar:
- Nos últimos 2 anos, 90% de novos enfermeiros
diplomados, emigraram; cerca de 3 000.

A razão da esperança está em que,
por inepta que seja a governação
do país, a população jovem
ainda reage com discernimento.

De modo que confio no futuro;
porque Portugal são os Portugueses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-02-28 10:49:32
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - [ ]
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos. [ ]

Essa nova diáspora é o fundamento maior da esperança no futuro.

Ainda hoje acordei de manhã com a Antena 1 a informar:
- Nos últimos 2 anos, 90% de novos enfermeiros
diplomados, emigraram; cerca de 3 000.


Levanta também um problema diferente, nesta fase andamos a subsidiar a formação de enfermeiros "estrangeiros".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-02-28 10:50:06
O Ferreira do Amaral foi a única (ou das poucas) voz que se mostrou contra a entrada de Portugal no Euro. Na altura não percebia o que ele dizia, mas aconteceu como ele referiu.

No entanto a saída do Euro e a existência de moeda própria provocaria igualmente (provavelmente ainda mais) uma retracção do consumo e uma diminuição muito forte de rendimento disponível, via desvalorização da moeda. Seria interessante que, por exemplo, o litro de gasolina/gasóleo estivesse a 3€, queria ver o que diziam. Talvez que se desvalorizasse ainda mais a moeda. ;D E com moeda própria, poderiamos ter a certeza que não existiriam quaisquer reformas ou alterações estruturais.

A questão dos enfermeiros é, para mim, confusa. Por um lado temos milhares de enfermeiros a emigrar, por outro, muitos dos enfermeiros que conheço têm mais que um emprego, acumulando 2 e 3 trabalhos. Num hospital que tenho estado a frequentar (que é no sul do país) a grande maioria dos enfermeiros são do norte e existe também uma enfermeira brasileira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-28 10:56:30
a desvalorizacao das dividas do estado, empresas e privadas seria o grande objectivo duma saida do euro, ele nao fala do default que isso representaria
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-28 12:57:33
a desvalorizacao das dividas do estado, empresas e privadas seria o grande objectivo duma saida do euro, ele nao fala do default que isso representaria

A dívida externa, pública e privada, é em euros.
Julgo que continuaria a ser amortizada em euros.

As exportações portuguesas, sem dúvida, cresceriam
exponencialmente e as importações decresceriam
notavelmente; a classe possidente, migraria
seus capitais para o estrangeiro - subfacturação
das exportações; sobrefacturação das importações -,
e, mais tarde, com o país a voltar a aderir ao euro,
os capitais imigrariam de novo: sem dúvida,
o clima, a comida e as mulheres
são uma força de atracção.

Nota: - A classe militar e policial teria de ser
subornada para sustentar o novo regime.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-28 13:06:48
Levanta também um problema diferente, nesta fase andamos a subsidiar a formação de enfermeiros "estrangeiros".

A 30 000 € a formação de cada técnico de enfermagem,
trata-se de um gasto de 90 000 000 €. É um bom
capital (humano) investido no estrangeiro,
favorável a Portugal por algum
multiplicador superior
à unidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-28 14:10:11
a desvalorizacao das dividas do estado, empresas e privadas seria o grande objectivo duma saida do euro, ele nao fala do default que isso representaria

A dívida externa, pública e privada, é em euros.
Julgo que continuaria a ser amortizada em euros.

As exportações portuguesas, sem dúvida, cresceriam
exponencialmente e as importações decresceriam
notavelmente; a classe possidente, migraria
seus capitais para o estrangeiro - subfacturação
das exportações; sobrefacturação das importações -,
e, mais tarde, com o país a voltar a aderir ao euro,
os capitais imigrariam de novo: sem dúvida,
o clima, a comida e as mulheres
são uma força de atracção.

Nota: - A classe militar e policial teria de ser
subornada para sustentar o novo regime.

isso da divida continuar em euros eh impossivel pois a moeda de portugal desvalorizaria
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-02-28 14:44:41
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - Não temos economia para a zona euro, e qdo a troika sair daqui, vai voltar tudo ao mesmo ao que era. As reformas são inexistentes.
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos.
A solução deste Governo é mais "10 anos" de austeridade... e isto é simplesmente ridículo, e para mim VALE ZERO. Não sabem governar, dêem lugar a outros.

Vamos precisar de novos partidos, então, porque os "outros" são quem nos colocou nesta situação.

Absolutamente. Seria muito útil aparecer um novo partido com gente capaz no centro direita e outro no centro esquerda.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-02-28 18:05:07
isso da divida continuar em euros eh impossivel pois a moeda de portugal desvalorizaria

Seguramente, desvalorizaria.
Até que se contivesse nalgum nível equilibrado.

Mas, suponho que os títulos de dívida em euros
teriam de continuar a ser pagos em euros; como, aliás,
as importações contratadas nessa divisa; mas, posso estar
a ver mal, não sei. Em todo o caso, é evidente que os credores
teriam de aceitar prazos muito mais dilatados e possivelmente
algum perdão de dívida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-28 21:36:50
 :D  :D

http://youtu.be/0XJawEGhwTc (http://youtu.be/0XJawEGhwTc)

Jamé
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-02-28 21:48:39
essa entrevista esta gira
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-02-28 21:50:26
apropriado para este tópico?  :D

http://arstechnica.com/science/2014/02/science-confirms-online-trolls-are-horrible-people-also-sadists/ (http://arstechnica.com/science/2014/02/science-confirms-online-trolls-are-horrible-people-also-sadists/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-01 15:08:38
Pacheco Pereira - BLOG ABRUPTO

(http://4.bp.blogspot.com/-teWEZ6_JfwI/UxGzNcGzgEI/AAAAAAAAdJw/wmQU7f2u_gE/s1600/Copy+of+1+de+mar%C3%A7o+de+2014.jpg)
Manuscrito de um discurso de Sá Carneiro sobre o exercício do poder.


 ... as únicas políticas que estão em curso e em preparação, que são reais e não virtuais, que não dependem de uma comissão que vai estudar alguma coisa, ou de uma promessa longínqua, são mais um pacote de austeridade. Mas, como se centra nos funcionários públicos, não há problema. Sobre isto mais silêncio, ou o encolher de ombros.

...

O que foi dito no congresso de relevante para a actual situação do país, que discurso traduziu as dúvidas dos militantes que antes eram críticos, ou que são críticos na televisão (para usar um argumento muito de preferência da direcção actual na luta contra os "cata-ventos")? Nada. Todos se renderam ao actual poder, entre outras coisas porque precisam dele, ou para lhes manter os lugares de nomeação governamental que detém, ou para terem o apoio do PSD nas suas ambições políticas, ou, como Aguiar Branco, para nunca ser "ex-" de coisa nenhuma.


http://abrupto.blogspot.pt/ (http://abrupto.blogspot.pt/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-04 14:26:03
O país do PSD não precisa de pessoas

O “país” de que fala Luís Montenegro não é o nosso país. O “país” de que fala Luís Montenegro não é Portugal.
 


"A vida das pessoas não está melhor, mas a vida do país está muito melhor." A frase, de Luís Montenegro, o risonho líder parlamentar do PSD, merece entrada em qualquer colectânea de citações políticas e mesmo nos manuais de história contemporânea. Não pela profundidade do pensamento, como nos melhores casos, mas pela clareza da ideia que expõe, que no caso vertente resulta de uma mistura de simplicidade e de desfaçatez.

A primeira parte da tirada ("A vida das pessoas não está melhor”) não levanta dúvidas a ninguém e merece a concordância de todos. Há menos emprego que quando este Governo tomou posse, há mais desemprego, há mais desempregados sem apoios sociais, há mais pobreza, há mais sem-abrigo, há mais fome, há mais desespero, há mais jovens sem dinheiro para estudar, há mais portugueses a emigrar por falta de perspectivas, há mais jovens qualificados a emigrar, há mais medo, há menos liberdade, há menos apoios sociais, há menos acesso à saúde, há menos formação, há menos escolas, há menos serviços no interior, há maior conflitualidade, há menos confiança nas pessoas e nas instituições, etc. A lista exaustiva é impossível de tão longa e, por trás de cada estatística, escondem-se milhares de tragédias pessoais, de histórias que não deviam existir num país desenvolvido no século XXI.

O que é de mais difícil compreensão é aquele “a vida do país está muito melhor". É difícil porque é preciso um enorme esforço conceptual para separar este “país” que está “muito melhor” das “pessoas” que “não estão melhor”.

Que país é este de que fala Montenegro? Que entidade é esta que está tão longe e tão separada das pessoas que é possível que uma esteja muito melhor e as outras muito pior?

Existem muitas definições de estado (suponho que é do estado que fala Montenegro) mas praticamente todas elas consideram uma comunidade organizada politicamente, com um governo e um território. Que país é então este que está bem quando as suas pessoas estão mal? Que componente do país é que está melhor? Será que Montenegro fala do território? Não parece ser. Referir-se-á Luís Montenegro ao Governo? Será o Governo a parte do país que está “muito melhor”? É inegável que o executivo ganhou um novo vigor e que conseguiu construir um discurso positivo em torno da ideia de “fim do programa de ajustamento” que, por vácuo que seja, parece ter convencido alguns incautos e paralisado ainda mais o PS. Mas mesmo Luís Montenegro sabe que seria excessivo identificar Governo e país. Este país que está “muito melhor” parece ser algo mais amplo que a comissão liquidatária a que chamamos governo.

Mas então que país é este que está “muito melhor” e que não são as pessoas?

É simples: o “país” de que fala Luís Montenegro não é o nosso país. O “país” de que fala Luís Montenegro não é Portugal. O “país” de que fala Luís Montenegro é, simplesmente, o capital.

O que Luís Montenegro quis dizer foi que "A vida dos trabalhadores não está melhor, mas a vida do capital está muito melhor". Basta substituir estas poucas palavras para tudo bater certo. A vida dos dirigentes do PSD está muito melhor (basta ver como se congratulavam todos no último congresso). A vida dos dirigentes do CDS está muito melhor. A vida dos banqueiros está muito melhor. A vida dos grandes empresários está muito melhor. A vida dos multimilionários está muito melhor. A vida dos advogados que trabalham para o capital está muito melhor. A vida dos empresários que baixam salários e despedem trabalhadores com o pretexto da crise está muito melhor. A vida dos empresários sem escrúpulos está muito melhor. A vida dos empresários que vivem à conta das PPP está muito melhor. A vida dos corruptos que nunca são condenados está muito melhor. A vida dos que têm as empresas registadas na Holanda e o dinheiro nas ilhas Caimão está muito melhor. A vida dos empresários da saúde que vêem as suas clínicas aumentar a facturação à custa da destruição do Serviço Nacional de Saúde está muito melhor. A vida dos empresários da educação que vêem as suas escolas aumentar a facturação à custa da destruição da escola pública e dos subsídios do estado está muito melhor. E depois, à volta destes, há um segundo anel de empresários de serviços de luxo, de serviços “diferenciados” e “exclusivos”, que servem os primeiros, cuja vida está também muito melhor.

O que Luís Montenegro quis dizer foi que "A vida do povo não está melhor, mas a vida da oligarquia que manda no país está muito melhor". Foi por isso que se congratulou. Porque ele faz parte dela. Que isso constitua uma traição às promessas do PSD, à social-democracia que voltou a ter direito de menção no último congresso, ao interesse nacional, ao povo que o elegeu é algo que não preocupa Montenegro ou o PSD. Como diz com honestidade o multimilionário Warren Buffett, “há de facto uma luta de classes e a minha classe está a ganhar”. A diferença é que Buffett tem uma certa vergonha. E Montenegro não tem vergonha nenhuma.

PÚBLICO.pt
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-05 13:44:37
(http://educar.files.wordpress.com/2014/03/antero139.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-06 16:47:08
(http://visao.sapo.pt/users/126/12623/k-1086-bacb.jpg)

O significado do regresso de Relvas a uma posição clara de facilitador significa que o seu amigo Pedro só é PM por procuração e que nunca teria chegado onde chegou sem o seu amigalhaço de todos os negócios e ascensões.

E significa que o gozo alargado com os portugueses assumiu uma feição institucional.

O estado de degradação ética da política atingiu, de novo, patamares de completa falta de pudor e de sensação de impunidade.
O que significa que o estado actual é de calamidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-07 10:47:10
(http://educar.files.wordpress.com/2014/03/henricartoon7.jpeg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-07 12:33:02
Se é assim, porque é que as mesmas pessoas que fazem esses bonecos e os colocam nas redes sociais, depois defendem coisas como Mirós e afins?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-07 17:11:58
Continuo a dizer o mesmo, o que é que o caso dos Mirós tem em relação ao cartoon?
Já foi discutido aqui amplamente e continuo a dizer, o que uma coisa tem a ver com a outra?


ps-
Incógnito, sabes com certeza que a "Arte" distingue os seres humanos dos outros animais, certo?
Sabes que o Homem tem emoções, sentimentos, sensibilidade, inteligência, certo?
Sabes que as sociedades têm vindo a organizar-se ao longo dos seculos de forma a protegerem a raça humana da sua extinção, certo?
Sabes que o Homem só sobrevive até aos dias de hoje porque se organizou como sociedade, não é como o resto dos animais  (cada um por si), certo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-07 17:17:31
Continuo a dizer o mesmo, o que é que o caso dos Mirós tem em relação ao cartoon?
Já foi discutido aqui amplamente e continuo a dizer, o que uma coisa tem a ver com a outra?


ps-
Incógnito, sabes com certeza que a "Arte" distingue os seres humanos dos outros animais, certo?
Sabes que o Homem tem emoções, sentimentos, sensibilidade, inteligência, certo?
Sabes que as sociedades têm vindo a organizar-se ao longo dos seculos de forma a protegerem a raça humana da sua extinção, certo?
Sabes que o Homem só sobrevive até aos dias de hoje porque se organizou como sociedade, não é como o resto dos animais  (cada um por si), certo?

Ou os miros sao comestiveis ou entao a fome eh menos importante que a arte moderna, boa luisa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-07 17:18:52
"Comer" é uma de muitas coisas nas quais se podem gastar os recursos. E os "Mirós" são outra.

Portanto se alguém se queixa de que os salários não chegam para comer, talvez ajudasse não gastar parte dos mesmos em Mirós (via impostos).

A arte pode ser tudo aquilo de que falas, que isso não altera o facto de que tens arte sem tirar a uns para pagar a arte dos outros. Portanto é uma falsa questão. Não ser cada um por si também não altera isto em nada - a sociedade é fortemente interdependente mesmo sem se tirar trabalho e tempo a uns para se enterrar na arte dos outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-07 17:20:58
assumindo os pressupostos que a arte eleva o ser humano e que os miros sao arte :

porque eh que uma boa copia de um miro num museu (algo relativamente barato) teria um efeito de elevacao do espirito inferior ao original e que custa milhoes ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-07 17:54:03
assumindo os pressupostos que a arte eleva o ser humano e que os miros sao arte :

porque eh que uma boa copia de um miro num museu (algo relativamente barato) teria um efeito de elevacao do espirito inferior ao original e que custa milhoes ?

Penso que o gozo da coisa é mesmo gastar-se os milhões quando anda por aí pessoal que diz que já nem tem para comer.

Acho que é qualquer coisa assim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-07 18:00:59
nao tem para comer mas estao espiritualmente realizados gracas aos miros, isso deve ser ainda melhor que comer
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-07 18:07:15
Sim, porque comer não nos separa dos animais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-07 18:22:37
Como disse bem a Luisa, sem os miros estavamos extintos como raca. Aqueles quadros carregam a humanidade ao colo.

Por comparacao comer eh uma futilidade sobre-valorizada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-07 18:24:22
Só um macaco é que trocava os Mirós por 30000 toneladas de bananas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-03-07 18:56:33
Voltam outra vez os Mirós, e com a mesma repetição da tentativa de embuste intelectual.
No caso dos Mirós nem o Oliveira e Costa se pode acusar de despesismo de fachada. Ele não comprou os Mirós mas teve de os aceitar como garantia de uma dívida. O mesmo aconteceu com o estado português. Resolveu nacionalizar o BPN e deparou com uma arrecadação cheia de quadros. Não foi nenhum ministro ou secretário de estado que andou a visitar galerias pelo mundo inteiro para comprar quadros com as verbas da do orçamento reservado á cultura.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-07 20:00:40
Voltam outra vez os Mirós, e com a mesma repetição da tentativa de embuste intelectual.
No caso dos Mirós nem o Oliveira e Costa se pode acusar de despesismo de fachada. Ele não comprou os Mirós mas teve de os aceitar como garantia de uma dívida. O mesmo aconteceu com o estado português. Resolveu nacionalizar o BPN e deparou com uma arrecadação cheia de quadros. Não foi nenhum ministro ou secretário de estado que andou a visitar galerias pelo mundo inteiro para comprar quadros com as verbas da do orçamento reservado á cultura.

Não vender os Mirós tem o mesmo efeito de uma decisão para os comprar. Continua a ser uma verba que tem que ser financiada ou não pode ser liberta.

E duvido que o Oliveira e Costa tenha tido azar nesse negócio - foi muito provavelmente uma fraude. Fraude essa que agora é aplicada ao povo Português por parte daqueles que insistem em entalá-lo com os quadros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-07 21:14:52
eu ja expliquei isso 2x ao zenith e tu tb umas 2x mas acho que ele nao entende a equivalencia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-03-08 01:03:21
Se não vender é equivalente a comprar, então não comprar é equivalente a vender, e eu acabei de vender um Picasso (e n segunda vou ter uma dezena de lihoes na minha conta :-)).
O governo esta ano não comprou submarinos portanto deve ter vendido e assumindo que foi o Paulo Portas que tomou a decisão de não compra, esueçam a compra anterior que o homem já equilibrou as coisas e ninguém ficou prejudicado  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-08 01:14:57
O que é que andaste a fumar nesta Friday's night ?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-03-08 01:27:47
O que é que andaste a fumar nesta Friday's night ?  :D


Lucy in the Sky with Diamonds  :D

Lucy In The Sky With Diamonds - The Beatles (lyrics) (http://www.youtube.com/watch?v=eKXfqpg-Q-k#)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-08 01:55:46
Se não vender é equivalente a comprar, então não comprar é equivalente a vender, e eu acabei de vender um Picasso (e n segunda vou ter uma dezena de lihoes na minha conta :-)).
O governo esta ano não comprou submarinos portanto deve ter vendido e assumindo que foi o Paulo Portas que tomou a decisão de não compra, esueçam a compra anterior que o homem já equilibrou as coisas e ninguém ficou prejudicado  :D

Não vender
* É necessário um financiamento pelo montante que seria obtido pela venda ou;
* A entidade que detém os quadros não pode libertar um montante igual ao montante obtido pela venda.
 
 
Não comprar
* Não provoca nenhum fluxo financeiro.
 
 
Não comprar só é simétrico de não vender, ou seja não comprar só se torna equivalente a vender, no caso em que se já se compre usualmente. Nesse caso, não comprar produz uma poupança efectiva, similar a vender.
 
Tipo, tens um carro e este só anda com gasolina. Se achares uma alternativa para o uso desse carro e assim não tiveres que comprar gasolina, tens uma poupança efectiva.
 
Obviamente, não existe nada de inevitável na compra de Mirós (nem de submarinos). Não é algo que estejamos obrigados a comprar ou compremos usualmente. Pelo que não existe uma poupança efectiva em não o fazermos.
 
Mas se o Estado comprasse Mirós todos os anos e deixasse de o fazer, sim, seria uma coisa positiva. Tal como seria positivo vender os que já tem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-08 13:46:21
Ainda não percebi se o Zenith está a argumentar a sério ou não mas se o Zenith é iludido por isto imaginem o resto da pessoas (e isto é um elogio ao Zenith).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-09 14:46:53
Há 8 meses atrás...
Fez-se alguma coisa?
Frasquilhos, Arnouts, etc

http://youtu.be/h3smvuwhIlI (http://youtu.be/h3smvuwhIlI)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-03-11 14:22:11
Citar
Eurodeputada do PSD desmaia em debate no Parlamento Europeu
Uma quebra de tensão provocou a Maria do Céu Patrão Neves um desmaio enquanto discursava no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/eurodeputada-do-psd-desmaia-em-debate-no-parlamento-europeu=f860267#ixzz2vfDigiUT[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/eurodeputada-do-psd-desmaia-em-debate-no-parlamento-europeu=f860267#ixzz2vfDigiUT[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-11 14:47:55
A consciência pesada tem dessas coisas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-11 14:54:04
Notáveis da esquerda e da direita apelam à reestruturação da dívida portuguesa

De Adriano Moreira, Freitas do Amaral a Bagão Félix. Passando por Manuela Ferreira Leite e António Capucho. Continuando com Ferro Rodrigues, Manuela Arcanjo e João Cravinho. Até chegar a Carvalho da Silva ou a Francisco Louçã. São políticos, alguns ex-ministros, mas também há empresários, patrões, sindicalistas, académicos e constitucionalistas que defendem a chamada “reestruturação responsável da dívida”, condição sem a qual, dizem, continuará a imperar a política da austeridade pela austeridade e, sem a qual não será possível o crescimento e o emprego.

A dois meses do final do programa de resgate da troika, este grupo de personalidades, que têm visões bastaste diferentes sobre a forma como o país deve lidar com a crise, junta-se para fazer um apelo comum para que Portugal encete esforços junto dos seus parceiros europeus para preparar uma reestruturação da dívida pública que, com os valores actuais, dizem ser “insustentável”. No final do ano passado, o rácio da dívida pública rondava os 130% do PIB (120% líquida de depósitos).

São estes números que levam este grupo a dizer que “a dívida pública tornar-se-á insustentável na ausência de crescimento duradouro significativo”, e que para a combater seriam necessários “saldos orçamentais primários verdadeiramente excepcionais, insusceptíveis de imposição prolongada”. Ainda este fim-de-semana, no prefácio dos Roteiros, o Presidente da República calculava que mesmo que Portugal conseguisse todos os anos um excedente primário de 3% (e num cenário de crescimento anual do PIB nominal de 4% e com juros da dívida de 4%), só em 2035 é que o país conseguiria atingir um rácio da dívida pública de 60% do PIB, um limite imposto por Maastricht e com o qual Portugal se comprometeu ainda mais ao subscrever o Pacto Orçamental.

Sem reestruturação da dívida, este manifesto vaticina que “o Estado continuará enredado e tolhido na vã tentativa de resolver os problemas do défice orçamental e da dívida pública pela única via da austeridade”. E se assim for, o grupo dos 70 traça um cenário negro: degradação dos serviços e prestações fornecidos pelo Estado, queda da procura, economia a definhar, maior precariedade do trabalho, emigração de jovens qualificados, rarefacção do crédito da banca e inúmeras empresas ver-se-iam compelidas a reduzir efectivos.

Alemanha no pós-guerra
A reestruturação não é sinónimo de não pagar a dívida e, como tal, o manifesto fala numa “reestruturação responsável” que seja feita “no espaço institucional europeu, embora provavelmente a contragosto, designadamente dos responsáveis alemães”. Os 70 alertam que mesmo que o país “cumpra as boas práticas de rigor orçamental, de acordo com as normas constitucionais”, não vai conseguir contornar sozinho o problema do excesso de endividamento, já que perdeu a soberania monetária e cambial para intervir na economia.

Portugal deverá poder contar com a solidariedade dos parceiros europeus, tal como, dizem, a Alemanha beneficiou de um perdão e de uma restruturação da dívida no período pós-guerra. Recordam que pelo Acordo de Londres sobre a dívida externa alemã, de 27 de Fevereiro de 1953, a dívida externa alemã anterior à II Guerra Mundial foi perdoada em 46% e a posterior à II Guerra em 51,2%. Da remanescente, 17% ficaram a juro zero e 38% a juro de 2,5%. Os juros devidos desde 1934 foram igualmente perdoados. Foi também acordado um período de carência de cinco anos e limitadas as responsabilidades anuais futuras ao máximo de 5% das exportações no mesmo ano.

E se o alongamento da maturidade da dívida foi uma das causas que esteve na origem do chamado “milagre económico da Alemanha”, o manifesto sugere para Portugal uma “extensão das maturidades da dívida para 40 ou mais anos”, recordando que a nossa dívida “tem picos violentos”. De agora até 2017, calculam, “o reembolso da dívida de médio e longo prazo atingirá cerca de 48 mil milhões”. E qual a dívida a ser reestruturada? O grupo dos 70 sugere que incida sobre a dívida em excesso e que ultrapasse o limiar dos 60% do PIB. E como os juros da dívida pública directa absorvem 4,5% da riqueza nacional, o manifesto também sugere uma redução significativa da taxa média de juro do stock da dívida nacional.

Os subscritores
A ideia de apelar “ao debate e à preparação, em prazo útil, das melhores soluções para a reestruturação da dívida” partiu do João Cravinho, ex-ministro socialista das Obras Públicas, em articulação com Eduardo Paz Ferreira, Bagão Félix e José Reis da Universidade de Coimbra. Mais tarde juntou-se Louçã. Na lista dos subscritores, também fazem parte personalidades ligadas ao mundo empresarial, como António Saraiva da CIP, João Vieira Lopes da CCP, Esmeralda Dourado, Henrique Neto e o também ex-ministro Ricardo Bayão Horta. O manifesto também é subscrito por constitucionalistas como Joaquim Gomes Canotilho, Jorge Novais ou Pedro Bacelar de Vasconcelos. Alfredo Bruto da Costa, António Sampaio da Nóvoa, Boaventura Sousa Santos, José Silva Lopes, Adriano Pimpão, o ex-ministro da Economia Luís Braga da Cruz e Adalberto Campos Fernandes são outros nomes com peso no manifesto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-11 15:00:29
a luisa quer gastar mais e simultaneamente dar calote e nem se apercebe do conflito :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-11 15:09:05
Manifesto da brigada do reumático, muitos deles que governaram ao longo dos últimos 40 anos e que nos faliram 3 vezes. Deviam ter vergonha na cara.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-11 15:15:44

o que eles na realidade propoem eh uma taxa de juro baixinha que nos permita manter o ponzi da divida portuguesa por mais uns 10 ou 15 anos, depois chamam o FMI pela quarta vez
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-03-11 15:19:34
só estranho ver ali o Silva Lopes...

o que eles pedem é bom mas ninguém lhes(nos) dá
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-11 15:20:19
O que propõem é realmente a bulímia da dívida. Vomitamos aquela dívida toda, que é para podemos continuar a comer um novo bolo de dívida ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-03-11 15:27:23
A consciência pesada tem dessas coisas...

Esse comentário é tão fácil... e com pouca imaginação. :-)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-03-11 17:27:49
A dívida pública e privada portuguesa é impagável
sem profunda alteração da economia portuguesa;
e esta é impossível sem que investidores
estrangeiros encontrem interesse
substancial em sediarem-se
em Portugal.

De modo que, ceteris paribus,
- tudo sendo como está sendo -,
o apropriado é conseguir da União
Europeia a cooperação necessária
à possível solução do problema
que constituímos dentro da União,
ou apoio para sair dela e resolvê-lo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-03-11 18:34:52
Proponho fazer uma repactuação com a UE com saída provisória do euro e emissão de moeda própria ( chamar-se-ía CALOTE e teria peg com o ZDW ). Pagaríamos a dívida, juros e quejandos que a Troika quisesse e aumentaríamos o ordenado da Luisa em 50% 
Fica à V/ consideração ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-11 21:49:06
Já percebi que por aqui é tudo tipo Passos Coelho...
Enterrar a cabeça na areia e esperar que a economia do país fique como nunca nenhum país do mundo teve tipo, constante crescimento por largos anos, mais a mais com políticas de austeridade a serem aplicadas, realmente é mesmo uma atitude realista.

Mas espera lá ....por aqui abunda uma coisa chamada "interesse em especular á bruta"  , com a miséria dos outros ...claro :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-11 22:19:44
Já percebi que por aqui é tudo tipo Passos Coelho...
Enterrar a cabeça na areia e esperar que a economia do país fique como nunca nenhum país do mundo teve tipo, constante crescimento por largos anos, mais a mais com políticas de austeridade a serem aplicadas, realmente é mesmo uma atitude realista.

Mas espera lá ....por aqui abunda uma coisa chamada "interesse em especular á bruta"  , com a miséria dos outros ...claro :D

Pareces ainda não ter compreendido que aquilo a que chamam "austeridade" é tão só equilibrar despesas com receitas.

Esperas outra coisa sustentadamente, é?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-11 22:22:46
Já percebi que por aqui é tudo tipo Passos Coelho...
Enterrar a cabeça na areia e esperar que a economia do país fique como nunca nenhum país do mundo teve tipo, constante crescimento por largos anos, mais a mais com políticas de austeridade a serem aplicadas, realmente é mesmo uma atitude realista.

Mas espera lá ....por aqui abunda uma coisa chamada "interesse em especular á bruta"  , com a miséria dos outros ...claro :D

nem um so argumento sai desse cabecinha, so frases emocionais que denotam uma pessoa invejosa e azeda
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-11 23:55:34

Pela enésima vez o Presidente da República pediu um consenso entre os PS e PSD para o pós-troika. No prefácio dos seus roteiros, foi mais explícito do que é costume e deixou claro o que o governo não gosta de dizer: que isto do pós-troika é apenas uma questão de semântica. O consenso pedido por Cavaco Silva é, na prática, para esta legislatura e para a próxima. Ou seja, tem como função garantir que tudo o que é fundamental é decidido com a troika a tutelar o País, Passos Coelho no governo, Seguro a liderar a oposição e ele próprio como Presidente.

Na realidade, não se percebe porque deve acabar esse consenso em 2019. Seguindo as exigências europeias, a política de austeridade para atingir os 60% do PIB em dívida pública (estamos acima dos 127%) determinados pelo Tratado Orçamental terá de se prolongar até 2035. E, como bem lembra Cavaco Silva, só nesse mesmo ano, se tudo correr bem, serão pagos os 75% da dívida à troikaque nos libertam da sua tutela direta. Leram bem: 21 anos sem soberania e com políticas de austeridade. Há quem ache que o atual sistema partidário suportará, sem implodir, um consenso largamente maioritário em torno de um ciclo de austeridade desta duração. Faltar-lhes-á algum conhecimento de história política. Muitos dizem que o Presidente atirou um balde água fria ao País. Pois eu acho que a sua proposta ou não é séria ou resulta de um otimismo irresponsável. Pelo menos no que toca ao cumprimento do Tratado Orçamental, a data aceite por Cavaco Silva é, para dizer o mínimo, muitíssimo improvável. A não ser, claro, que se martelem muito os números.

Há umas semanas a Deloitte e o Expresso convidaram-me para participar numa simulação , organizada pelo Projeto Farol. O Expresso e a SIC deram nota do exercício. Era eu, António Nogueira Leite, Daniel Proença de Carvalho (do Projeto Farol), João Duque, Jorge Marrão (da Deloitte), Miguel Beleza, Nicholas Racich (do banco BIG) e Vítor Bento. O simulador era simples (faltava-lhe, para ser mais realista, a taxa de inflação). Mas funciona como uma chamada à realidade. Basta dizer-vos que, apesar da composição do painel estar a léguas das minhas posições sobre esta crise, três dos oitos participantes acabaram por concluir que em vez de cumprirmos o Tratado Orçamental continuaremos a contrair dívida. E, que me lembre (a minha memória pode estar a trair-me), nenhum previu o seu cumprimento em 2035.

Foram pedidas apenas três previsões: qual seria o nosso crescimento anual médio nos próximos anos; qual seria o nosso saldo primário (a diferença entre a receita e a despesa pondo de fora os juros da dívida), e que taxas de juro iríamos suportar. Fui otimista. Previ um crescimento de 1,2. Está acima da maioria dos nossos crescimentos antes de 2008/2009, quando não havia crise e havia investimento público. Com os enormes constrangimentos económicos, financeiros, monetários e até orçamentais que são previsíveis, um crescimento médio desta ordem não seria mau. Previ um excedente orçamental de 1,1%, de que estamos muitíssimo longe. Não é possível, ao mesmo tempo, prever grandes crescimentos económicos e cortes na despesa pública arrasadores (ou aumentos de impostos destrutivos). Por fim, as taxas de juro. A minha previsão foi mais uma vez simpática. Ficou-se pelos 4,5%. Um pouco acima do que nos é cobrado pela troika. Abaixo das nossas recentes idas ao mercado, muito protegidos, como se sabe. É o número mágico apresentado por Machete. Claro que isto é apenas um jogo e estas previsões valem muito pouco. Mas as minhas até foram mais otimistas do que as de João Duque. Resultado da previsão? Continuaremos a contrair dívida. Em vez de descer, sobe.

Claro que se podem mexer neste ou naquele indicador. Com taxas de juro a 4%, cumprimos o Tratado Orçamental daqui a dois séculos. Se forem de 3,5% estaremos lá em 2086. Se conseguirmos um excedente orçamental de 2%, daqui a 87 anos poderemos respirar de alívio. E se rebentarmos com o país e tivermos excedentes de 3% (corresponde, por exemplo, a reduzir para menos de metade as despesas em saúde pública ou a aumentar os impostos até à revolta nas ruas), o objetivo será cumprido 2051. Claro que podemos crescer 2% e em 2113 o Tratado Orçamental será cumprido. Ou até ser varridos por um milagre económico, crescermos 3% ao ano (em média), regressando aos crescimentos anteriores ao euro, e daqui a 42 anos a coisa já se fez.

Não devemos delirar? Há quem delire por nós. O FMI previu, para garantir o cumprimento deste objetivo, que, daqui a cinco anos teremos um saldo primário que passará dos -1,6% em 2013, para 1,9% em 2015 e 3,2% em 2019. Sempre a abrir. Apesar do arraso que isso significa na economia, teremos um crescimento nominal de 3,6% (1,8% de crescimento real e 1,8% de inflação). Para este milagre económico, contribui o crescimento da procura interna em 1,3%. Perceberam bem: enquanto os serviços públicos são dizimados e os contribuintes são extorquidos a procura interna, mostrando que vive à margem do País, cresce alegremente. A taxa de juro média da dívida pública aumentará para os 4%.

Cito o economista Ricardo Paes Mamede : nos últimos 17 anos, apenas sete vezes se verificaram condições semelhantes às que o FMI prevê para Portugal até 2019. Duas vezes na Alemanha (em 2008 e 2012), uma na Áustria (2002), outra na Dinamarca (2003), outra na Suécia (1996), outra em Itália (2012) e outra no Luxemburgo (2008). Em 17 anos e 28 Estados membros (dá 476 casos), apenas sete vezes isto aconteceu. Se ficarmos apenas por duas condições (o saldo primário e o crescimento), então são 27 casos nos tais 476. O FMI prevê, para o cumprimento do Tratado Orçamental, que Portugal consiga condições financeiras e económicas semelhantes ou melhores do que os melhores anos das mais ricas economias europeias. Acho que estou dispensado de mais explicações.

Cavaco Silva pede aos partidos que negoceiem um consenso em torno de uma fantasia. Uma fantasia que alimentará por mais cinco anos esta farsa política em que vivemos. Como mostram todos os números e acabarão por ter de aceitar todas as pessoas que estejam de boa-fé e não queiram apenas aproveitar a crise para impor a sua agenda ideológica, não é possível salvar a economia, a democracia e o mínimo de bem-estar sem um enfrentamento com as imposições e metas irrealistas da União Europeia. Querem construir um consenso político em torno de uma estratégia que minore os riscos desse enfrentamento? Apesar de achar improvável que se chegue a acordo, podia-se tentar. Já este consenso, com base em previsões absurdas, é pura dissimulação política


Expresso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-12 00:14:52
toda a gente sabe que vai ser necessario o calote, mas ha 2 formas de o fazer

1-calote antes de cortar as despesas de modo a que os mamoes egoistas como a luisa continuem a viver acima do que o pais lhes consegue pagar e a divida volte a crescer com todos os problemas actuais a voltarem

2-calote depois de cortar as despesas, de modo a termos um pais viavel que nao anda a pedir dinheiro so para dar de mamar a luisa e outros mamoes

um calote demasiado cedo destroi a motivacao do nosso pais em reduzir a despesa do estado e os estrangeiros sabem isso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-12 19:30:00
Quem quer escapar à cartilha dogmática vigente, ao pensamento único economês-liberalóide, leva!

O dever acima de tudo!

Citar
Conselheiros de Cavaco que assinaram manifesto dos 70 foram exonerados
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-12 19:36:50
É razoavelmente evidente para toda a gente que não pagar é porreiro, Luísa.

Mas não faz um sentido incrível querer-se não pagar e simultaneamente querer-se gastar mais do que o que se tem em receitas. Como podes imaginar, não é um grande dogma achar que quem empresta dinheiro, facilmente o faz a quem não quer pagar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-12 19:47:49
A reestruturação não é sinónimo de não pagar a dívida e, como tal, o manifesto fala numa “reestruturação responsável” que seja feita “no espaço institucional europeu, embora provavelmente a contragosto, designadamente dos responsáveis alemães”. Os 70 alertam que mesmo que o país “cumpra as boas práticas de rigor orçamental, de acordo com as normas constitucionais”, não vai conseguir contornar sozinho o problema do excesso de endividamento, já que perdeu a soberania monetária e cambial para intervir na economia.

Portugal deverá poder contar com a solidariedade dos parceiros europeus, tal como, dizem, a Alemanha beneficiou de um perdão e de uma restruturação da dívida no período pós-guerra. Recordam que pelo Acordo de Londres sobre a dívida externa alemã, de 27 de Fevereiro de 1953, a dívida externa alemã anterior à II Guerra Mundial foi perdoada em 46% e a posterior à II Guerra em 51,2%. Da remanescente, 17% ficaram a juro zero e 38% a juro de 2,5%. Os juros devidos desde 1934 foram igualmente perdoados. Foi também acordado um período de carência de cinco anos e limitadas as responsabilidades anuais futuras ao máximo de 5% das exportações no mesmo ano.

E se o alongamento da maturidade da dívida foi uma das causas que esteve na origem do chamado “milagre económico da Alemanha”, o manifesto sugere para Portugal uma “extensão das maturidades da dívida para 40 ou mais anos”, recordando que a nossa dívida “tem picos violentos”. De agora até 2017, calculam, “o reembolso da dívida de médio e longo prazo atingirá cerca de 48 mil milhões”. E qual a dívida a ser reestruturada? O grupo dos 70 sugere que incida sobre a dívida em excesso e que ultrapasse o limiar dos 60% do PIB. E como os juros da dívida pública directa absorvem 4,5% da riqueza nacional, o manifesto também sugere uma redução significativa da taxa média de juro do stock da dívida nacional.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-12 19:55:03
A maturidade da dívida presentemente não é um problema nem altera significativamente o que é necessário fazer ao nível da contenção de despesa ... só não pagar ou alterar significativamente os juros já de si baixos poderia por si só baixar alguma despesa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-12 20:45:37
Para o seu país, a oligarquia empresarial, é evidente que a reestruturação da dívida seria extremamente prejudicial.
 Para a população é, simplesmente, uma exigência e condição de sobrevivência.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-12 20:51:46
Para o seu país, a oligarquia empresarial, é evidente que a reestruturação da dívida seria extremamente prejudicial.
 Para a população é, simplesmente, uma exigência e condição de sobrevivência.

"condicao de sobrevivencia"... senao nao vai haver dinheiro para miros !
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-12 20:56:06
"restrututacao responsavel" = eufemismo para fingir que nao se trata de um calote
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-03-12 20:59:11
Caros João Cravinho, Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix, Ferro Rodrigues, Sevinate Pinto, Vitor Martins e demais subscritores do manifesto pela reestruturação da divida publica: Que tal deixarem para a geração seguinte a tarefa de resolver os problemas gravíssimos que vocês lhes deixaram? É que as vossas propostas já não resolvem, só agravam os problemas. Que tal darem lugar aos mais novos?
Vi, ouvi, li, e não queria acreditar. 70 das mais importantes personalidades do país, parte substancial da nossa elite, veio propor que se diga aos credores internacionais o seguinte:

– Desculpem lá qualquer coisinha mas nós não conseguimos pagar tudo o que vos devemos, não conseguimos sequer cumprir as condições que nós próprios assinámos, tanto em juros como em prazos de amortizações!

Permitam-me uma pergunta simples e direta: Vocês pensaram bem no momento e nas consequências da vossa proposta, feita a menos de dois meses do anúncio do modo de saída do programa de assistência internacional?

Imaginaram que, se os investidores internacionais levarem mesmo a sério a vossa proposta, poderão começar a duvidar da capacidade e da vontade de Portugal em honrar os seus compromissos e poderão voltar a exigir já nos próximos dias um prémio de risco muito mais elevado pela compra de nova dívida e pela posse das obrigações que já detêm?

Conseguem perceber que, na hipótese absurda de o Governo pedir agora uma reestruturação da nossa dívida, os juros no mercado secundário iriam aumentar imediatamente e deitar a perder mais de três anos de austeridade necessária e incontornável para recuperar a confiança dos investidores, obrigando, isso sim, a um novo programa de resgate e ainda a mais austeridade, precisamente aquilo que vocês dizem querer evitar?

Conseguem perceber que, mesmo na hipótese absurda de os credores oficiais internacionais FMI, BCE e Comissão Europeia aceitarem a proposta, só o fariam contra a aceitação de uma ainda mais dura condicionalidade, ainda mais austeridade?

Conseguem perceber que os credores externos, nomeadamente os alemães, iriam imediatamente responder – Porque é que não começam por vocês próprios?

Os vossos bancos não têm mais de 25 por cento da vossa dívida pública nos seus balanços, mais de 40 mil milhões de euros, e o vosso Fundo de Capitalização da Segurança Social não tem mais de 8 mil milhões de euros de obrigações do Tesouro? Peçam-lhes um perdão parcial de capital e de juros.

Conseguem perceber que, neste caso, os bancos portugueses ficariam à beira da falência e a Segurança Social ficaria descapitalizada?

Nenhum de vós, subscritores do manifesto pela reestruturação da dívida pública, faria tal proposta se fosse Ministro das Finanças. E sobretudo não a faria neste delicadíssimo momento da vida financeira do país. Mesmo sendo uma proposta feita por cidadãos livres e independentes, pela sua projeção social poderá ter impacto externo e levar a uma degradação da perceção dos investidores, pela qual vos devemos responsabilizar desde já. Se isso acontecer, digo-vos que como cidadão contribuinte vou exigir publicamente que reparem o dano causado ao Estado.

Conseguem perceber porque é que o partido que pode ser Governo em breve, liderado por António José Seguro, reagiu dizendo apenas que se deve garantir uma gestão responsável da dívida pública e nunca falando de reestruturação?

Pergunto-vos também se não sabem que uma reestruturação de dívida pública não se pede, nunca se anuncia publicamente. Se é preciso fazer-se, faz-se. Discretamente, nos sóbrios gabinetes da alta finança internacional.

Aliás, vocês não sabem que Portugal já fez e continua a fazer uma reestruturação discreta da nossa dívida pública? Vitor Gaspar como ministro das Finanças e Maria Luis Albuquerque como Secretária de Estado do Tesouro negociaram com o BCE e a Comissão Europeia uma baixa das taxas de juro do dinheiro da assistência, de cerca de 5 por cento para 3,5 por cento. Negociaram a redistribuição das maturidades de 52 mil milhões de euros dos respetivos créditos para o período entre 2022 e 2035, quando os pagamentos estavam previstos para os anos entre 2015 e 2022, esse sim um calendário que era insustentável.

Ao mesmo tempo, juntamente com o IGCP dirigido por João Moreira Rato, negociaram com os credores privados Ofertas Públicas de Troca que consistem basicamente em convencê-los a receber o dinheiro mais tarde.

A isto chama-se um “light restructuring”, uma reestruturação suave e discreta da nossa dívida, que continua a ser feita mas nunca pode ser anunciada ao mundo como uma declaração de incapacidade de pagarmos as nossas responsabilidades.

Sabem que em consequência destas iniciativas, e sobretudo da correção dos défices do Estado, dos cortes de despesa pública, da correção das contas externas do país que já vai em quase 3 por cento do PIB, quase cinco mil milhões de euros de saldo positivo, os credores internacionais voltaram a acreditar em nós. De tal forma que os juros das obrigações do Tesouro a 10 anos no mercado secundário já estão abaixo dos 4,5 por cento.

Para os mais distraídos, este é o valor médio dos juros a pagar pela República desde que aderimos ao Euro em 1999. O valor factual já está abaixo. Basta consultar a série longa das Estatísticas do Banco de Portugal.

E sim, Eng. João Cravinho, é bom lembrar-lhe que a 1 de janeiro de 1999, a taxa das obrigações a 10 anos estava nos 3,9 por cento mas quando o seu Governo saiu, em Outubro desse ano, já estava nos 5,5 por cento, bem acima do valor atual.

É bom lembra-lhe que fazia parte de um Governo que decidiu a candidatura ao Euro 2004 com 10 estádios novos, quando a UEFA exigia só seis. E que decidiu lançar os ruinosos projetos de SCUT, sem custos para o utilizador, afinal tão caros para os contribuintes. O resultado aí está, a pesar na nossa dívida pública.

É bom lembrar aos subscritores do manifesto pela reestruturação da dívida pública que muitos de vós participaram nos Conselhos de Ministros que aumentaram objetivamente a dívida pública direta e indireta.

Foram corresponsáveis pela passagem dos cheques da nossa desgraça atual. Negócios de Estado ruinosos, negócios com privados que afinal eram da responsabilidade do contribuinte. O resultado aí está, a pesar direta e indiretamente nos nossos bolsos.

Sim, todos sabemos que quem pôs o acelerador da dívida pública no máximo foi José Sócrates, Teixeira dos Santos, Costa Pina, Mário Lino, Paulo Campos, Maria de Lurdes Rodrigues com as suas escolas de luxo que foram uma festa para a arquitetura e agora queimam as nossas finanças.

Mas em geral, todos foram responsáveis pela maneira errada de fazer política, de fazer negócios sem mercado, de misturar política com negócios, de garantir rendas para alguns em prejuízo de todos.

Sabem perfeitamente que em todas as crises de finanças públicas a única saída foi o Estado parar de fazer nova dívida e começar a pagar a que tinha sido acumulada. A única saída foi a austeridade.

Com o vosso manifesto, o que pretendem? Voltar a fazer negócios de Estado como até aqui? Voltar a um modelo de gastos públicos ruinosos com o dinheiro dos outros?

Porque é que em vez de dizerem que a dívida é impagável, agravando ainda mais a vida financeira das gerações seguintes, não ajudam a resolver os gravíssimos problemas que a economia e o Estado enfrentam e que o Governo não tem coragem nem vontade de resolver ao contrário do que diz aos portugueses?

Porque é que não contribuem para que se faça uma reforma profunda do Estado, no qual se continuam a gastar recursos que não temos para produzir bens e serviços inúteis, ou para muitos departamentos públicos não produzirem nada e ainda por cima impedirem os empresários de investir com burocracias economicamente criminosas?

Porque não canalizam as vossas energias para ajudar a uma mudança profunda de uma economia que protege setores inteiros da verdadeira concorrência prejudicando as famílias, as PME, as empresas exportadoras e todos os que querem produzir para substituir importações em condições de igualdade com outros empresários europeus?

Porque não combatem as práticas de uma banca que cobra os spreads e as comissões mais caros da Europa?

Um setor elétrico que recebe demais para não produzir eletricidade na produção clássica e para produzir em regime especial altamente subsidiado à custa de todos nós?

Um setor das telecomunicações que, apesar de parcialmente concorrencial, ainda cobra 20, 30 e até 40 por cento acima da média europeia em certos pacotes de serviços?

Porque não ajudam a cortar a sério nas rendas das PPP e da Energia? Nos autênticos passadouros de dinheiros públicos que são as listas de subvenções do Estado e de isenções fiscais a tudo o que é Fundações e Associações, algumas bem duvidosas?

Acham que tudo está bem nestes setores? Ou será que alguns de vós beneficiam direta ou indiretamente com a velha maneira de fazer negócios em Portugal e não querem mudar de atitude?

Estará a vossa iniciativa relacionada com alguns cortes nas vossas generosas pensões?

Pois no meu caso eu já estou a pagar IRS a 45 por cento, mais uma sobretaxa de 3,5 por cento, mais 11 por cento de Segurança Social, o que eleva o meu contributo para 59,5 por cento nominais e não me estou a queixar.

Sabem, a minha reforma já foi mais cortada que a vossa. Quando comecei a trabalhar, tinha uma expectativa de receber a primeira pensão no valor de mais de 90 por cento do último salário. Agora tenho uma certeza: a minha primeira pensão vai ser de 55 por cento do último salário.

E não me estou a queixar, todos temos de contribuir.

Caros subscritores do Manifesto para a reestruturação da dívida pública, desculpem a franqueza: a vossa geração está errada. Não agravem ainda mais os problemas que deixaram para a geração seguinte. Façam um favor ao país – não criem mais problemas. Deixem os mais novos trabalhar.

http://sicnoticias.sapo.pt/opinionMaker (http://sicnoticias.sapo.pt/opinionMaker) ... E91C1F62AA
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-03-12 21:20:02
Está bem escrito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-12 21:21:50
Esqueceste de dizer que era do jose gomes ferreira...

Eu sei que o José Gomes Ferreira diz coisas muito certas, mas a verdade é que em algumas outras situações diz assim umas coisas que até fazem doer os neurónios.

Há pouco tempo, na SICN disse, com ar seráfico, que sim, a Constituição está acima do Orçamento mas que, neste momento, acima da Constituição está a troika.

Com malta assim e a argumentar com este brilhantismo, nem precisamos de ajuda para ficarmos de rabo ao léu.

Esta gente ainda não percebeu que a percepção externa se calhar não fica diminuída por termos alguma dignidade, antes pelo contrário.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-12 21:28:03

Com a dignidade de que falas ja estavas no desemprego pois quem te paga e' a troika, Luisa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-13 13:13:51
(http://s24.postimg.org/4dgdj1uz9/uui.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-03-13 13:14:29
Portugal inteiro...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-13 13:16:08
O mais engraçado é que quem defende aquilo não está realmente contra a dívida. Só a quer vomitar, para meter mais dívida novamente para dentro.

É um bocado surreal.

Ou será que a Luísa já é uma austeritária que não quer mais déficit/dívida, ainda pior do que o Passos que ainda não chegou ao déficit zero? É isso?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-13 13:24:34

A Luisa mete aqui esse cartoon sem sequer perceber o que esta a fazer, muito comico !!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-03-13 13:53:28
Dívida pública nos 129% e dívida privada nos 225%. Salvo erro, somos o 2.º país mais endividado do mundo, só ultrapassado pelo Japão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-13 13:55:09
Dívida pública nos 129% e dívida privada nos 225%. Salvo erro, somos o 2.º país mais endividado do mundo, só ultrapassado pelo Japão.

e temos uma demografia parecida mas mais emigracao, nem vale apena dizer mais
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-13 14:16:45
Portugal inteiro...

Portugal inteiro "my ass"...

Quem verdadeiramente se sustenta com ela sao bancos, especuladores, politicos e grandes empresas.
A especulação da divida é incrível.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-13 14:20:09
Portugal inteiro...

Portugal inteiro "my ass"...

Quem verdadeiramente se sustenta com ela sao bancos, especuladores, politicos e grandes empresas.
A especulação da divida é incrível.

a divida eh o que te paga o ordenado de FP, santa ignorancia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-13 14:21:31
Outra Que Será Recompensada Em Vida E A Breve Prazo

Citar
“Maria Luís vê na troika possibilidade de cortar salários”

O relator do relatório que avalia as operações da troika disse ao Diário Económico que a ministra das Finanças portuguesa “não vê a troika como um problema” e diz que é “bem-vinda para implementar a sua agenda política
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-13 14:27:26
Portugal inteiro...

Portugal inteiro "my ass"...

Quem verdadeiramente se sustenta com ela sao bancos, especuladores, politicos e grandes empresas.
A especulação da divida é incrível.

Luísa, explica melhor. Mas então tu não querias mais déficit, mais dívida e menos austeridade?

É que agora pareces estar a defender menos déficit, menos dívida e mais austeridade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-13 14:33:02
Incognitus a divida paga-te o "salario", a ti e amigos que brincam com o dinheiro que deveria ser usado para ajudar o país e não para ser especulado.
O que queres esconder?

"Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa pra esconder.".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-13 15:09:29
Incognitus a divida paga-te o "salario", a ti e amigos que brincam com o dinheiro que deveria ser usado para ajudar o país e não para ser especulado.
O que queres esconder?

"Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa pra esconder.".

Não, a dívida não me paga o salário, nem nunca toquei em dívida Portuguesa.

O mesmo não se pode dizer de ti... a dívida paga-te efectivamente o salário.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-03-13 15:23:05
a luisa não consegue perceber que para cada colocação de dívida tem de haver um "especulador" disposto a comprá-la, directa ou indirectamente

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-13 15:26:41
Deve pensar que a casa da moeda tem lá uma máquina a imprimir euros à medida que for preciso. Ou que o ministro das finanças liga à CGD e manda meter mais uns zeros nas contas do estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-13 15:37:50
claramente a luisa nao percebeu ainda a relacao entre a divida e a austeridade pois esta a defender um ponto de vista que favorece a austeridade

por mim pode ser como diz a luisa, paramos ja com a divida e amanha a luisa pode ser despedida com todos os FPs a mais
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-03-13 17:24:03
Algo que por aqui já se referiu repetidas vezes mas que vai contra a ideia feita das pessoas.

Citar
FMI: Austeridade em Portugal cortou aos mais ricos o dobro do que tirou aos mais pobres
13 Março 2014, 16:15 por Rita Faria | afaria@negocios.pt, Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt


 
Entre 2008 e 2012, as medidas destinadas à redução do défice público geraram uma perda média de 6,3% no rendimento disponível dos portugueses, o que compara com 11,6% na Grécia. Entre os países analisados de perto pelo FMI, Portugal é o país onde a repartição da austeridade foi a mais progressiva, ao gerar nos mais ricos o dobro da queda de rendimento observada nos mais pobres.
As medidas de consolidação orçamental implementadas tiveram o dobro do impacto no rendimento disponível dos 20% mais ricos relativamente aos 20% mais pobres, tendo Portugal sido o país que fez uma política de austeridade mais progressiva entre os analisados de perto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).  Essa conclusão consta de um estudo, divulgado esta quinta-feira, 13 de Março, que analisa os impactos da política orçamental na desigualdade de rendimentos.
 
“Tanto do lado das receitas como do lado das despesas, as medidas podem ser projectadas de forma a reduzir o seu peso sobre os grupos de rendimentos mais baixos”, refere o FMI, ao concluir que “entre as economias para as quais há dados disponíveis, as simulações do impacto dessas medidas no rendimento disponível mostram que cinco países (Grécia, Letónia, Portugal, Roménia e Espanha) implementaram medidas progressivas entre 2008 e 2012, em que os mais ricos suportaram a maior parte do ajustamento”.
 
Entre os países analisados pelo FMI, Portugal é aquele onde o impacto da austeridade é mais progressivo, acompanhando a curva de rendimentos; ou seja, onde a austeridade afecta menos os mais pobres, e o impacto vai crescendo progressivamente, afectando mais a população mais rica.
 
Entre 2008 e 2012, os portugueses perderam, em média, 6,3% do rendimento disponível (depois de impostos) devido às medidas de consolidação orçamental. O grupo onde se encaixam os 20% de portugueses mais pobres perdeu cerca de 5% do seu rendimento disponível (o valor da queda é semelhante para 60% da população portuguesa), enquanto os 20% mais ricos perderam um pouco mais de 10% nestes mesmos quatro anos. No caso de Portugal o FMI dividiu proporcionalmente os titulares de rendimentos em 5 escalões, sendo que no último estão incluídos os mais ricos, e no primeiro os mais pobres. O que não quer dizer que estes 20% mais ricos possam ser classificados todos como ricos.
 
Na Grécia, por exemplo, a perda média de rendimentos foi quase o dobro da registada em Portugal. Entre 2008 e 2012, a austeridade “roubou” aos gregos 11,6% do seu rendimento disponível. Já os romenos, que não tiveram um programa de assistência financeira como Portugal, perderam sensivelmente a mesma proporção de rendimentos (-5,7% em média).
 
Na Letónia, que aderiu ao euro em Janeiro deste ano, a população viu o seu rendimento disponível cair 9,1%, enquanto em Espanha decresceu 4,3% e, em Itália, apenas 1,6%.
 
Salários e pensões “pagaram” mais de metade do ajustamento em Portugal
 
No estudo divulgado esta quinta-feira, o FMI analisou ainda a composição e os efeitos agregados das medidas de austeridade para um conjunto de países. Em Portugal, entre 2008 e 2012, os cortes nos salários e pensões da Função Pública foram responsáveis por mais de metade do ajustamento (em 2012 o Tribunal Constitucional viabilizou os cortes que foram substituídos pelo “enorme” aumento de impostos de Vítor Gaspar).
 
A terceira maior parcela do ajustamento corresponde ao aumento do IVA, e a quarta maior à introdução da prova de condição de recursos.
 
O caso português contrasta, por exemplo, com o da Grécia, onde mais de dois terços do ajustamento foram feitos do lado da receita, através do aumento do IVA e dos impostos sobre o rendimento.

[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/fmi_austeridade_em_portugal_cortou_aos_ricos_o_dobro_do_que_tirou_aos_pobres.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/fmi_austeridade_em_portugal_cortou_aos_ricos_o_dobro_do_que_tirou_aos_pobres.html[/url])


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-13 17:54:52
Os ricos escondem o rendimento em empresas e há sempre um offshore que os ajuda a fugir. A verdade é que os ricos nunca pagam a crise.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-13 17:57:33
Incognitus a divida paga-te o "salario", a ti e amigos que brincam com o dinheiro que deveria ser usado para ajudar o país e não para ser especulado.
O que queres esconder?

"Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa pra esconder.".

Não, a dívida não me paga o salário, nem nunca toquei em dívida Portuguesa.

O mesmo não se pode dizer de ti... a dívida paga-te efectivamente o salário.

Tenho tanto direito em dizer que a crise paga o teu salario como tu tens em dizer que paga o meu.
Sabes tanto de mim como eu de ti.

Agora que isto é verdade tu sabes bem e não sei o que queres esconder...
Citar
Bruxelas investiga especulação nos mercados

A União Europeia está a investigar eventuais práticas de especulação nos mercados financeiros, principalmente nos mercados da dívida portuguesa e espanhola...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-03-13 18:16:52
Os ricos escondem o rendimento em empresas e há sempre um offshore que os ajuda a fugir. A verdade é que os ricos nunca pagam a crise.

era como eu dizia, vai contra a ideia feitas das pessoas e parece que não evidências que os demovam
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-13 18:55:54
Incognitus a divida paga-te o "salario", a ti e amigos que brincam com o dinheiro que deveria ser usado para ajudar o país e não para ser especulado.
O que queres esconder?

"Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa pra esconder.".

Não, a dívida não me paga o salário, nem nunca toquei em dívida Portuguesa.

O mesmo não se pode dizer de ti... a dívida paga-te efectivamente o salário.

Tenho tanto direito em dizer que a crise paga o teu salario como tu tens em dizer que paga o meu.
Sabes tanto de mim como eu de ti.

Agora que isto é verdade tu sabes bem e não sei o que queres esconder...
Citar
Bruxelas investiga especulação nos mercados

A União Europeia está a investigar eventuais práticas de especulação nos mercados financeiros, principalmente nos mercados da dívida portuguesa e espanhola...

É um bocado surreal investigar-se eventuais práticas de especulação seja em que mercado for, porque:
1) Especulação não é proibida;
2) Não existe mercado que não a tenha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-13 19:00:24
se achas que as taxas de juro vao subir es um especulador, trata-se de uma forma de intimidacao sobre as instituicoes presentes no mercado

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-13 19:01:07
O Maduro é que chega para essa corja toda  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-03-13 20:10:56
O Maduro é que chega para essa corja toda  :D

Qual? o nosso ou da Venezuela?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-13 20:41:16
Bolas, queres comparar o galifão da Venezuela com o nosso menino da creche ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-03-13 20:55:46
Bolas, queres comparar o galifão da Venezuela com o nosso menino da creche ?

Depois apercebi-me que realmente não fazia sentido, mas quando vi a mensagem pensei inicialmente no nosso e fiquei um pouco perplexo com a influência que lhe atribuías :-)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-15 19:49:23
Para quem tem mais que fazer do que churning e overtrading  :D aqui vai mais uma declaraçao de um  troca-tintas do governo (por aqui tb há muitos...é só esperar para ver):


"E já agora, só para que conste, ficam aqui as palavrinhas de Carlos Moedas, quando ainda não era secretário de Estado, escritas num blogue em 2010. É longo, mas vale a pena: “No caso da dívida pública [...] se Portugal quisesse voltar aos níveis de dívida pública de 2007 [...] teria de apresentar um superavit primário das contas públicas (antes de juros) de 6% ao ano durante cinco anos ou de 3% ao ano durante dez anos. Alguém acredita que estes cenários são possíveis a curto ou mesmo a médio prazo? Eu tenho muitas dúvidas, e por isso só nos resta (a nós e a outros) o possível caminho da reestruturação da dívida. Ou seja, ir falar com os nossos credores e dizer-lhes que dos 100 que nos emprestaram já só vão receber 70 ou 80.”

Moedas sabia (e ainda sabe, claro) que “este é um caminho árduo e complicado, a tal parede de que tanto se fala mas que nos permitiria começar de novo."

...

Jornal i
 (http://www.ionline.pt/iopiniao/ou-tas-quietinho-ou-levas-no-focinho/pag/-1)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-15 20:06:16
Bem, penso que todos concordamos que não pagar é melhor do que pagar.

Simplesmente se não queremos pagar teremos que querer contas equilibradas. E parece-me que a Luísa não compreende isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-15 20:21:07
Continuas sem perceber duas coisas:

- é impossível viver num país DEMOCRÁTICO durante 20 anos com este nível de austeridade sem existir convulsões muito graves da população;

- um país tem de ter "folga" para poder crescer.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-15 20:27:35
Continuas sem perceber duas coisas:

- é impossível viver num país DEMOCRÁTICO durante 20 anos com este nível de austeridade sem existir convulsões muito graves da população;

- um país tem de ter "folga" para poder crescer.

Bem, repara, estás a dizer que é impossível viver num país democrático com o orçamento de estado equilibrado? Parece-te razoável dizer isso?

E quanto à "folga" para poder crescer, o que é que achas que criou esta situação?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-15 22:38:00
Incognitus, acredita que nao é ofensa mas as vezes pareces aqueles miúdos que saem com a pica toda da universidade e acreditam piamente em todas as teses e teorias que aprenderam  8)

Incognitus, o país não é ficção cientifica. São pessoas reais de carne e osso. Pessoas que não vivem em ditadura. Sim aquela coisa em que as contas e o ouro estava "todo certinho" e a população nem sapatos tinha...

Incognitus, cai na real.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-15 22:46:02
Incognitus, acredita que nao é ofensa mas as vezes pareces aqueles miúdos que saem com a pica toda da universidade e acreditam piamente em todas as teses e teorias que aprenderam  8)

Incognitus, o país não é ficção cientifica. São pessoas reais de carne e osso. Pessoas que não vivem em ditadura. Sim aquela coisa em que as contas e o ouro estava "todo certinho" e a população nem sapatos tinha...

Incognitus, cai na real.

Quem tem que cair na real quanto a essa opinião de que se pode sustentadamente gastar mais do que se ganha és tu ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-15 22:48:46
Bem, repara, estás a dizer que é impossível viver num país democrático com o orçamento de estado equilibrado? Parece-te razoável dizer isso?


Acho que já deixei noutro lado mas repito porque é apropriado

Citar
O mundo mudou. "Rigor nas contas públicas" passou a ser sinónimo de "austeridade". Como se fosse "austero" viver sem recorrer ao endividamento.
Rodrigo Moita de Deus
[url]http://31daarmada.blogs.sapo.pt/[/url] ([url]http://31daarmada.blogs.sapo.pt/[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-03-21 22:04:32
Tenho-me divertido bastante com a política portuguesa, em particular com o manifesto dos 70 + o "manifesto" dos 74 estrangeiros em apoio  :D :D

Dá GOZO ver a Manuela Ferreira Leite e o Bagão Félix a atacarem o caminho que este Governo está a seguir  - Social Democracia? Onde??  :D
É pena que só agora o tenham tornado público.
Felizmente, hoje, a maioria do povo não quer ter um país de futuros "mendigos", "pobres", "desempregados" (palavras de Ferreira Leite), e prefere DIVIDIR (ajudar) a riqueza que há no país para que tal não aconteça - até porque economicamente, o empobrecimento da classe média, vai acabar com as empresas que vivem do mercado interno.
Alguns NEO-RADICAIS ainda defendem aquelas teorias egoístas e liberalóides extremas (que estão a matar a economia), mas já se percebeu que as coisas, felizmente, estão para terminar.

É com enorme prazer que digo ao Incognitus e Neo Liberal - GAME OVER.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-21 23:24:04
eheh, sim, a ideia dos subscritores desse manifesto é mesmo

Citar
" DIVIDIR (ajudar) a riqueza que há no país para que tal não aconteça "

Só não explicam que a ideia é dividir de forma a que a fatia deles seja um pouco maior, e portanto a fatia de todos os restantes seja um pouco menor. Mas isso são pormenores ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-21 23:46:19
Vem para aqui um luso-brasileiro esclavagista reclamar igualdade e direitos noutro pais muito mais avancado nesse aspecto. Ao mesmo tempo diz que viver no brasil eh maravilhoso. Entao nesse caso e aceitando as tuas premissas so estamos a melhorar portugal ao teu gostinho, tote. hiihih...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-03-22 08:29:10
Comércio internacional desequilibrado, troca desigual,
só se resolve por migrações em massa ou guerras devastadoras.
O mais são balelas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-22 12:30:16
Comércio internacional desequilibrado, troca desigual,
só se resolve por migrações em massa ou guerras devastadoras.
O mais são balelas.

Não - também acaba por se resolver equilibrando os rendimentos dessas zonas desequilibradas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-03-23 13:38:42
Vem para aqui um luso-brasileiro esclavagista reclamar igualdade e direitos noutro pais muito mais avancado nesse aspecto. Ao mesmo tempo diz que viver no brasil eh maravilhoso. Entao nesse caso e aceitando as tuas premissas so estamos a melhorar portugal ao teu gostinho, tote. hiihih...

Esse "vem para aqui" é uma forma de escrever/falar típica dos emigrantes portugueses na Suiça, não é?  :D




Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-23 15:47:56
O Recadeiro

"Marques Mendes fala em cortes de até 1700 milhões em 2015
"

O número é atirado de forma oficiosa usando quem não se importa de cumprir a missão. Fica-se à espera das reacções. Acerta-se ou não a estratégia, conforme essas reacções.

Isto é tão básico, tão previsível que se mantém a dúvida: são eles que são assim tão básicos e estúpidos ou apenas pensam que nós é que somos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-23 16:33:27
O Recadeiro

"Marques Mendes fala em cortes de até 1700 milhões em 2015
"

O número é atirado de forma oficiosa usando quem não se importa de cumprir a missão. Fica-se à espera das reacções. Acerta-se ou não a estratégia, conforme essas reacções.

Isto é tão básico, tão previsível que se mantém a dúvida: são eles que são assim tão básicos e estúpidos ou apenas pensam que nós é que somos

tens a carteira preparada ? nao sejas uma agarrada ao dinheiro, eh preciso pagar o estado social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-03-23 16:36:02
O Recadeiro

"Marques Mendes fala em cortes de até 1700 milhões em 2015
"

O número é atirado de forma oficiosa usando quem não se importa de cumprir a missão. Fica-se à espera das reacções. Acerta-se ou não a estratégia, conforme essas reacções.

Isto é tão básico, tão previsível que se mantém a dúvida: são eles que são assim tão básicos e estúpidos ou apenas pensam que nós é que somos

tens a carteira preparada ? nao sejas uma agarrada ao dinheiro, eh preciso pagar o estado social.

Mais uma facada no bolso da Luisa ... não tarda está a perguntar aos odiosos especuladores, como especular para ganhar algum ... :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-03-23 16:40:08
Comércio internacional desequilibrado, troca desigual,
só se resolve por migrações em massa ou guerras devastadoras.
O mais são balelas.

Não - também acaba por se resolver equilibrando os rendimentos dessas zonas desequilibradas.

O que os mercadores dominantes
impedem, por míope perspectivismo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-23 16:42:42
Comércio internacional desequilibrado, troca desigual,
só se resolve por migrações em massa ou guerras devastadoras.
O mais são balelas.

Não - também acaba por se resolver equilibrando os rendimentos dessas zonas desequilibradas.

O que os mercadores dominantes
impedem, por míope perspectivismo.

Não, os mercados não impedem coisa nenhuma - os mercados PROCURAM esse equilíbrio, por exemplo quando decides comprar algo feito na China porque é mais barato.

O que tenta impedir tal equilíbrio são medidas políticas, por exemplo medidas proteccionistas.

(ah, vi agora que falaste "mercadores" e não mercados. Em todo os locais os mercadores procuram o máximo possível de vantagens, incluindo usar os sistemas políticos para construir barreiras, sim - mas geralmente isso é feito alegando não o interesse dos mercadores, mas sim dos cidadãos)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-03-23 16:50:41
[ ] Em todo os locais os mercadores procuram o máximo possível de vantagens, incluindo usar os sistemas políticos para construir barreiras, sim - mas geralmente isso é feito alegando não o interesse dos mercadores, mas sim dos cidadãos)

Forçar o perspectivismo, e rentabilidade, de longo prazo
é timbre de governantes lúcidos e produtores esclarecidos.

(Um  caso exemplar: a indústria química alemã:
- não se guia por balancetes trimestrais,
mas pelo objectivo de ser a melhor
do planeta e maximizar os lucros
a longo prazo.)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-26 09:45:15
Não há problema...

Basta lembrar como a Galilei mantém negócios com o Estado depois de tudo o que se passou com o BPN?

São todos amigos…

(http://educar.files.wordpress.com/2014/03/dn26mar14.jpg)

Diário de Notícias, 26 de Março de 2014

Consta que para evitar problemas associados ao “grupo”, agora passam a agir em termos de “unidades” autónomas.



Grupo sob suspeita de corrupção encaixou 20,8 milhões do Estado


O Grupo GPS, sobre o qual pendem suspeitas de corrupção e de enriquecimento ilícito, recebeu por parte do Estado uma quantia estimada em 20,8 milhões de euros em 2013, indica a edição desta quarta-feira do Diário de Notícias. O valor destinou-se a 11 dos 25 colégios com a chancela do grupo, tendo sido, no seu conjunto, o maior beneficiário das subvenções pagas pelo Ministério da Educação aos colégios e creches privados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-27 14:27:28
Parece Que As Pensões Vão Passar A Depender Do Vento e do Sol...

Isto é uma governança muito moderna.

Se descontaste em tempos de fartura mas te vieres a aposentar em tempos de crise, estás lixada. Ou seja, se os americanos decidirem fazer uma invasão qualquer e a economia mundial entrar em recessão, a tua pensão é que se lixa.

Isto é mesmo muito à frente.

Porque não fazer uma lotaria?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-27 14:28:11
Era melhor criar um sistema capitalizado, mas geralmente os colectivistas são contra tal coisa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-27 14:57:52
O princípio das reformas nunca foi a pessoa receber o dinheiro que descontou. Para isso faz um PPR.

O princípio da solidariedade intergeracional que está subjacente ao pagamento das reformas é o de que as reformas são pagas em grande parte pelos descontos de quem trabalha agora e em parte pelos descontos feitos anteriormente.
E sabemos como o Governo combate a crise demográfica… incita quem está em idade activa (para trabalhar) e fértil (para fazer futuros contribuintes) a emigrar.
 E inferniza a vida dos que cá ficam para satisfazer “os credores” e os mercados”, que são aqueles com quem nunca se podem quebrar contratos e tocar os direitos adquiridos.

Já li demasiados estudos e vi demasiados estudos a fazer contas de mais e de menos.
 Não é por aí.

A questão é política.
 Não é apenas de aritmética ou matemática.
 Isso é o que se diz para encobrir o resto.

Por exemplo, alguém foi responsabilizado por isto?
http://economico.sapo.pt/noticias/seguranca-social-investe-na-divida-nacional-e-sofre-perdas_122373.html (http://economico.sapo.pt/noticias/seguranca-social-investe-na-divida-nacional-e-sofre-perdas_122373.html)

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/seguranca-social-perde-15-mil-milhoes-na-bolsa (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/seguranca-social-perde-15-mil-milhoes-na-bolsa)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-27 14:59:24
O princípio das reformas nunca foi a pessoa receber o dinheiro que descontou. Para isso faz um PPR.

O princípio da solidariedade intergeracional que está subjacente ao pagamento das reformas é o de que as reformas são pagas em grande parte pelos descontos de quem trabalha agora e em parte pelos descontos feitos anteriormente.
E sabemos como o Governo combate a crise demográfica… incita quem está em idade activa (para trabalhar) e fértil (para fazer futuros contribuintes) a emigrar.
 E inferniza a vida dos que cá ficam para satisfazer “os credores” e os mercados”, que são aqueles com quem nunca se podem quebrar contratos e tocar os direitos adquiridos.

Já li demasiados estudos e vi demasiados estudos a fazer contas de mais e de menos.
 Não é por aí.

A questão é política.
 Não é apenas de aritmética ou matemática.
 Isso é o que se diz para encobrir o resto.

Por exemplo, alguém foi responsabilizado por isto?
[url]http://economico.sapo.pt/noticias/seguranca-social-investe-na-divida-nacional-e-sofre-perdas_122373.html[/url] ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/seguranca-social-investe-na-divida-nacional-e-sofre-perdas_122373.html[/url])

[url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/seguranca-social-perde-15-mil-milhoes-na-bolsa[/url] ([url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/seguranca-social-perde-15-mil-milhoes-na-bolsa[/url])


nao eh uma questao aritmetica? mostra la as tuas contas, coloca aqui o excel
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-27 15:10:28
O princípio das reformas nunca foi a pessoa receber o dinheiro que descontou. Para isso faz um PPR.

O princípio da solidariedade intergeracional que está subjacente ao pagamento das reformas é o de que as reformas são pagas em grande parte pelos descontos de quem trabalha agora e em parte pelos descontos feitos anteriormente.
E sabemos como o Governo combate a crise demográfica… incita quem está em idade activa (para trabalhar) e fértil (para fazer futuros contribuintes) a emigrar.
 E inferniza a vida dos que cá ficam para satisfazer “os credores” e os mercados”, que são aqueles com quem nunca se podem quebrar contratos e tocar os direitos adquiridos.

Já li demasiados estudos e vi demasiados estudos a fazer contas de mais e de menos.
 Não é por aí.

A questão é política.
 Não é apenas de aritmética ou matemática.
 Isso é o que se diz para encobrir o resto.

Por exemplo, alguém foi responsabilizado por isto?
[url]http://economico.sapo.pt/noticias/seguranca-social-investe-na-divida-nacional-e-sofre-perdas_122373.html[/url] ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/seguranca-social-investe-na-divida-nacional-e-sofre-perdas_122373.html[/url])

[url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/seguranca-social-perde-15-mil-milhoes-na-bolsa[/url] ([url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/seguranca-social-perde-15-mil-milhoes-na-bolsa[/url])


Mas se queres esse sistema então ele tem que se vergar à sua sustentabilidade como está a acontecer agora.

Se queres certeza sobre o dinheiro, então tem que ser capitalizado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-03-27 15:15:42

Era melhor criar um sistema capitalizado, mas geralmente os colectivistas são contra tal coisa.


É possível que um sistema capitalizado pudesse ser viável,
mas com a população a diminuir e, posteriormente,
sem crescimento demográfico.

É fazer as contas 'geométricas' e doppo, aritméticas!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-27 15:18:38

Era melhor criar um sistema capitalizado, mas geralmente os colectivistas são contra tal coisa.


É possível que um sistema capitalizado pudesse ser viável,
mas com a população a diminuir e, posteriormente,
sem crescimento demográfico.

É fazer as contas 'geométricas' e doppo, aritméticas!

Um sistema capitalizado porta-se melhor nesse ambiente, porque não é dependente das contribuições daqueles que agora trabalham.

É claro que a transição daquilo que existe hoje para tal sistema seria confusa, difícil, cara.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-27 15:21:27

FEF da Segurança Social não é capitalizado há quatro meses

 18 Jul, 2011, 16:21


Há quatro meses que o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social não transfere fundos para o Fundo de Estabilização Financeira (FEF), para onde vai o dinheiro que, no futuro, servirá para pagar pensões. Desde março que não há transferências para este fundo, como relata o jornalista da Antena 1, Nuno Moura Brás.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-27 15:25:03
ja uma vez fiz aqui as contas, ha certa de 1.3 trabalhadores (incluindo FPs) por cada adulto que vive na dependencia do estado

com numeros assim e a caminharem para a relacao 1:1 devido a demografia eh obvio que as coisas so vao piorar, eh so uma questao de raciocinar

nao ha volta a dar, ja eh demasiado tarde para influenciar a natalidade

pessoas como a luisa querem pagar bem aos reformados mas nao querem que saia do seu bolso, imaginam que algures ha muito dinheiro escondido mas nunca fazem as contas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-03-27 15:27:19

FEF da Segurança Social não é capitalizado há quatro meses [ ]

Mas já compraram a maior fatia da dívida soberana portuguesa.
Pelo que os juros(=impostos) continuarão a ser
a redistribuição de rendimento
mais relevante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-03-27 16:50:16
ja uma vez fiz aqui as contas, ha certa de 1.3 trabalhadores (incluindo FPs) por cada adulto que vive na dependencia do estado

com numeros assim e a caminharem para a relacao 1:1 devido a demografia eh obvio que as coisas so vao piorar, eh so uma questao de raciocinar

lá estás tu com a evocação da realidade.
se a questão é política e não aritmética nunca se pode evocar algo claramente neoliberal como a realidade!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-27 17:34:56
O problema é que todos os génios que sabem fazer contas se têm enganado, a começar pelo guru Gaspar.

Por que raios hei-de eu acreditar que tipos que só sabem usar excel sabem fazer contas?

Sei perfeitamente que são necessárias reformas, apenas acho que devem ser geradas receitas e não apenas diminuir as despesas.
E que a diminuição da despesa não deve atingir sempre os mesmos, enquanto as desigualdades aumentam em função da capacidade relativa de influenciar o poder através, por exemplo, de perspectivas de emprego futuro intra ou extra-muros.

Quem sabe fazer contas, também deveria saber que cortes brutais nos rendimentos conduzem a quebras no consumo que, por sua vez levam a contracções nas receitas das empresas que, por sua vez, conduzem ao aumento do desemprego (facilitado pela redução das indemnizações por despedimentos ilegais) e à redução de salários, o que, por sua vez, reinicia todo o processo.
Para além do factor psicológico que conduz a uma retração do consumo acima da redução do rendimento disponível, quando as perspectivas de futuro estão entregues a um desgoverno.


Isto é o abecedário de qualquer economista de algibeira que não usa fórmulas rebuscadas e estocásticas, que se esquecem do factor humano de tudo isto.

Sim, sei fazer contas e conheço boa parte dos modelos que animam as teorias dos putos do Chá que pensam ter descoberto a pólvora num qualquer manual de macro-economia pós-Samuelson.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-27 17:50:10
estas a confundir aritmetica com previsoes economicas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-27 18:37:00
Em mais uma reação ao "Manifesto dos 70", que tão nervoso deixou o governo, Passos Coelho disse que ele revela "uma concepção infantil, nem sequer é política, da Europa". Infantil porquê? "Estão a falar de uma Europa que não existe, nem existirá e ainda bem, porque ninguém aceitaria uma Europa em que uns poupam para que outros possam gastar". Repare-se que Passos não apela a um suposto realismo. Ele diz que ainda bem que a tal Europa não existe. E explica que essa Europa que felizmente não existe é aquela em que uns poupam e outros gastam. A dicotomia não é entre credores e devedores, centro e periferia, economias mais e menos desenvolvidas. Nada disso. Ele remete-nos para distinções éticas. Uns são poupados, outros gastadores. Eles vítimas pacientes, nós abusadores infantilizados.

Podia discutir a infantilidade (devolve-se o epíteto) deste ponto de vista. Mas isso obrigar-me-ia a descer o nível intelectual do debate até à imbecilidade. Não consigo. Poderia mostrar, através de quase todos os dados fundamentais, como este preconceito racista (estou a medir as palavras) é contrariado por quase todos os factos. Mas isso só faria sentido se estivesse a discutir com alguém que não conhece a realidade do País. O preconceito perdoa-se ao ignorante. Podia indignar-me com a utilização de estereótipos como arma política. Mas isso só faria sentido se estivesse a debater com um qualquer político estrangeiro e me visse obrigado a defender o bom nome de Portugal. Na realidade, tal como disse Constança Cunha e Sá,  apenas um líder de um partido de extrema-direita do norte da Europa teria o desplante de fazer este tipo de simplificação das relações entre Estados membros da União Europeia e lançar este anátema sobre os países periféricos. Acontece que esta frase é do primeiro-ministro de Portugal. É ele, e não Angela Merkel ou mesmo Marine Le Pen, que se encarrega de alimentar o preconceito contra os portugueses.

Indigna-me a insensibilidade social de Passos Coelho, que muitas vezes se evidencia na frieza com que fala do "ajustamento interno" (que, traduzido para a vida prática, corresponde ao engrossar do exército novos pobres vindos da classe média, que deixaram de poder comer peixe e carne ou de aquecer a casa). Mas poucas coisas me deixam mais perplexo do que o seu deslumbramento provinciano. Um sentimento comum em muitos portugueses, que se traduz nos elogios ao que se faz "lá fora" e à autoflagelação por coisas que "só neste País" acontecem. Um complexo de inferioridade que é responsável por muitos dos erros que cometemos no passado recente, a começar pela falta de sentido critico que mantivemos em todo o processo da nossa integração europeia. Mas como Passos Coelho a coisa chega a um ponto que roça o racismo contra nós próprios. Se isso seria incómodo em qualquer cidadão, num primeiro-ministro de um país em crise, deprimido e intervencionado por instituições externas, é assustador. Como pode o governo negociar com outros Estados e instituições externas se o homem que o dirige é o primeiro a produzir o argumentário e a reproduzir os preconceitos que são usados contra o seu próprio povo?

No passado, quando Portugal ainda tinha um Império, usava-se um termo para os mestiços assimilados, que supostamente queriam ser considerados "civilizados". Eram os "calcinhas". Apesar da ter várias leituras, conforme quem a usava, a expressão era geralmente pejorativa e carregada de preconceito. O africano podia fazer o esforço para se vestir como o branco, falar como o branco e até pensar como o branco. Podia também ser mais instruído que o colono vindo das berças. Aos olhos do branco, nunca seria um deles. Um "preto de calcinhas", mas um "preto". É uma coisa que o nosso "calcinhas" um dia perceberá sobre si próprio e o papel que decidiu desempenhar nesta Europa em crise: que se pode esforçar para repetir o que os líderes das Nações que ele considera "civilizadas" pensam sobre esta "piolheira" e a excelente opinião que têm - e ainda bem para eles - sobre os seus próprio Países. Pode até dizer o que apenas o alemão mais preconceituoso pensa de nós. Será sempre apenas e só "the nice guy", como lhe chamou Angela Merkel quando o conheceu. Um "tuga" que gostaria de não o ser e que vive deslumbrado pelo seu próprio "colono".
Tipo aquele tuga que rouba os clientes do banco (finge uma discussão com o chefe) e vai viver para a Suiça.

D.O.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-27 19:07:04
O problema é que todos os génios que sabem fazer contas se têm enganado, a começar pelo guru Gaspar.

Por que raios hei-de eu acreditar que tipos que só sabem usar excel sabem fazer contas?

Sei perfeitamente que são necessárias reformas, apenas acho que devem ser geradas receitas e não apenas diminuir as despesas.
E que a diminuição da despesa não deve atingir sempre os mesmos, enquanto as desigualdades aumentam em função da capacidade relativa de influenciar o poder através, por exemplo, de perspectivas de emprego futuro intra ou extra-muros.

Quem sabe fazer contas, também deveria saber que cortes brutais nos rendimentos conduzem a quebras no consumo que, por sua vez levam a contracções nas receitas das empresas que, por sua vez, conduzem ao aumento do desemprego (facilitado pela redução das indemnizações por despedimentos ilegais) e à redução de salários, o que, por sua vez, reinicia todo o processo.
Para além do factor psicológico que conduz a uma retração do consumo acima da redução do rendimento disponível, quando as perspectivas de futuro estão entregues a um desgoverno.


Isto é o abecedário de qualquer economista de algibeira que não usa fórmulas rebuscadas e estocásticas, que se esquecem do factor humano de tudo isto.

Sim, sei fazer contas e conheço boa parte dos modelos que animam as teorias dos putos do Chá que pensam ter descoberto a pólvora num qualquer manual de macro-economia pós-Samuelson.

Então achas que se devem aumentar mais os impostos? Mas parte dessa quebra de rendimentos de que falas já vem de aumentar os impostos ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-03-28 09:39:18
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/reformas-os-cortes-transitrios-ser-permanentes-param-aqui (http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/reformas-os-cortes-transitrios-ser-permanentes-param-aqui)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-28 15:53:48
O problema é que todos os génios que sabem fazer contas se têm enganado, a começar pelo guru Gaspar.

Por que raios hei-de eu acreditar que tipos que só sabem usar excel sabem fazer contas?

Sei perfeitamente que são necessárias reformas, apenas acho que devem ser geradas receitas e não apenas diminuir as despesas.
E que a diminuição da despesa não deve atingir sempre os mesmos, enquanto as desigualdades aumentam em função da capacidade relativa de influenciar o poder através, por exemplo, de perspectivas de emprego futuro intra ou extra-muros.

Quem sabe fazer contas, também deveria saber que cortes brutais nos rendimentos conduzem a quebras no consumo que, por sua vez levam a contracções nas receitas das empresas que, por sua vez, conduzem ao aumento do desemprego (facilitado pela redução das indemnizações por despedimentos ilegais) e à redução de salários, o que, por sua vez, reinicia todo o processo.
Para além do factor psicológico que conduz a uma retração do consumo acima da redução do rendimento disponível, quando as perspectivas de futuro estão entregues a um desgoverno.


Isto é o abecedário de qualquer economista de algibeira que não usa fórmulas rebuscadas e estocásticas, que se esquecem do factor humano de tudo isto.

Sim, sei fazer contas e conheço boa parte dos modelos que animam as teorias dos putos do Chá que pensam ter descoberto a pólvora num qualquer manual de macro-economia pós-Samuelson.

Então achas que se devem aumentar mais os impostos? Mas parte dessa quebra de rendimentos de que falas já vem de aumentar os impostos ...

Acho que deveriam aumentar receitas fiscais a partir da reanimação da actividade económica, para que essa carga fiscal não resultasse do puro esbulho mensal dos salários, mas pelo contrario a estratégia foi a da diminuição geral dos rendimentos, de modo a contrair brutalmente o consumo e, em consequência, a actividade económica, o que levou à diminuição das receitas fiscais indirectas e obrigou (dizem) á continuação do aumento dos impostos directos sobre a população, os quais conduziram ao agravamento da diminuição do consumo e da actividade económica, enquanto o desemprego aumenta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-28 15:56:47
Acho também que nos veio governar um desgoverno e a solução apresentada foi reduzir os salários e apoios sociais aos seus compatriotas para não beliscar a manutenção dos ditos negócios, com os quais se fizerem ligeiras renegociações para fingir que algo era feito.

Um país em crise demográfica, com cada vez menos população em idade activa a trabalhar, por forma a suportar os encargos com os mais idosos, os reformados. Um país em que o governo incitou explicitamente à emigração de boa parte da população activa e em idade fértil, porque no seu não lhes garantia qualquer futuro.

Um país em que era indispensável regressar a práticas de transparência e a procedimentos respeitadores de princípios de ética, mas em que os novos senhores no poder continuaram a nomear os seus amigos para todos os cargos disponíveis num aparelho de Estado que diziam excessivo, em que todas as propostas positivas foram no sentido de facilitar a vida dos potenciais futuros empregadores dos actuais governantes e em que a palavra destes muda conforma a hora do dia, porque nem sequer já é preciso esperar pelo dia seguinte.

E tudo feito por gente com imensos estudos, especializações e pós-graduações...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-28 15:57:52
O problema é que todos os génios que sabem fazer contas se têm enganado, a começar pelo guru Gaspar.

Por que raios hei-de eu acreditar que tipos que só sabem usar excel sabem fazer contas?

Sei perfeitamente que são necessárias reformas, apenas acho que devem ser geradas receitas e não apenas diminuir as despesas.
E que a diminuição da despesa não deve atingir sempre os mesmos, enquanto as desigualdades aumentam em função da capacidade relativa de influenciar o poder através, por exemplo, de perspectivas de emprego futuro intra ou extra-muros.

Quem sabe fazer contas, também deveria saber que cortes brutais nos rendimentos conduzem a quebras no consumo que, por sua vez levam a contracções nas receitas das empresas que, por sua vez, conduzem ao aumento do desemprego (facilitado pela redução das indemnizações por despedimentos ilegais) e à redução de salários, o que, por sua vez, reinicia todo o processo.
Para além do factor psicológico que conduz a uma retração do consumo acima da redução do rendimento disponível, quando as perspectivas de futuro estão entregues a um desgoverno.


Isto é o abecedário de qualquer economista de algibeira que não usa fórmulas rebuscadas e estocásticas, que se esquecem do factor humano de tudo isto.

Sim, sei fazer contas e conheço boa parte dos modelos que animam as teorias dos putos do Chá que pensam ter descoberto a pólvora num qualquer manual de macro-economia pós-Samuelson.

Então achas que se devem aumentar mais os impostos? Mas parte dessa quebra de rendimentos de que falas já vem de aumentar os impostos ...

Acho que deveriam aumentar receitas fiscais a partir da reanimação da actividade económica, para que essa carga fiscal não resultasse do puro esbulho mensal dos salários, mas pelo contrario a estratégia foi a da diminuição geral dos rendimentos, de modo a contrair brutalmente o consumo e, em consequência, a actividade económica, o que levou à diminuição das receitas fiscais indirectas e obrigou (dizem) á continuação do aumento dos impostos directos sobre a população, os quais conduziram ao agravamento da diminuição do consumo e da actividade económica, enquanto o desemprego aumenta.

Mas repara, reanimar a economia pode exigir menor estado e menos impostos. O que significa menos gastos no Estado...

Obter mais receita sem essa premissa só se consegue aumentando os impostos e destruindo actividade económica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-28 15:58:51
Acho também que nos veio governar um desgoverno e a solução apresentada foi reduzir os salários e apoios sociais aos seus compatriotas para não beliscar a manutenção dos ditos negócios, com os quais se fizerem ligeiras renegociações para fingir que algo era feito.

Um país em crise demográfica, com cada vez menos população em idade activa a trabalhar, por forma a suportar os encargos com os mais idosos, os reformados. Um país em que o governo incitou explicitamente à emigração de boa parte da população activa e em idade fértil, porque no seu não lhes garantia qualquer futuro.

Um país em que era indispensável regressar a práticas de transparência e a procedimentos respeitadores de princípios de ética, mas em que os novos senhores no poder continuaram a nomear os seus amigos para todos os cargos disponíveis num aparelho de Estado que diziam excessivo, em que todas as propostas positivas foram no sentido de facilitar a vida dos potenciais futuros empregadores dos actuais governantes e em que a palavra destes muda conforma a hora do dia, porque nem sequer já é preciso esperar pelo dia seguinte.

E tudo feito por gente com imensos estudos, especializações e pós-graduações...

Pelo contrário este foi dos primeiros GOVERNOS que o país teve nas últimas décadas, porquanto foi o primeiro a tentar governar a coisa de forma equilibrada.

A perda de rendimento era uma certeza - existia um desequilíbrio com o exterior e a forma de o anular rapidamente era perdermos rendimento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-03-28 16:12:23
a receita da luisa para tudo eh simples: reanimar a economia por decreto de lei  :D

mas sem flexibilizar a economia nem nada, quer apenas a parte do crescimento economico... e quando nao aparece eh falta de "vontade politica", ehhehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-28 17:21:46
a receita da luisa para tudo eh simples: reanimar a economia por decreto de lei  :D

mas sem flexibilizar a economia nem nada, querem apenas a parte do crescimento economico... e quando nao aparece eh falta de "vontade politica", ehhehe

Pois, este é um mau governo porque não decreta o crescimento económico ... assim nem era preciso cortar nada.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-03-28 19:44:14
Só falta criar o ministério da felicidade. ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-03-28 21:43:01
Só falta criar o ministério da felicidade. ;D

Ideia pouco original  :D
Venezuela cria vice-ministério para a Suprema Felicidade Social (http://expresso.sapo.pt/venezuela-cria-vice-ministerio-para-a-suprema-felicidade-social=f837569#ixzz2xIQDVPe9)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-03-29 09:03:04
 Dedico este poema à caríssima colega forista L F     :)


Chamo-me Passos Coelho
Cortador de profissão
Corto ao jovem, corto ao velho,
Corto salário e pensão
Corto subsídios, reformas
Corto na Saúde e na Educação
Corto regras, leis e normas
E cago na Constituição
Corto ao escorreito e ao torto
Fecho Repartições, Tribunais
Corto bem-estar e conforto,
Corto aos filhos, corto aos pais
Corto ao público e ao privado
Aos independentes e liberais
Mas é aos agentes do Estado
Que gosto de cortar mais
Corto regalias, corto segurança
Corto direitos conquistados
Corto expectativas, esperança
Dias Santos e feriados
Corto ao polícia, ao bombeiro
Ao professor, ao soldado
Corto ao médico, ao enfermeiro
Corto ao desempregado
No corte sou viciado
A cortar sou campeão
Mas na gordura do Estado
Descansem, não corto, não.
Eu corto
a Bem da Nação
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-31 00:35:53
Isto sim, era o Natal antecipado  ;)

Passos estará a preparar-se para deixar o Governo (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013-03-28-passos-estara-a-preparar-se-para-deixar-o-governo)



Já estavam tristes, nao era...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Jérôme em 2014-03-31 04:54:08
Isto sim, era o Natal antecipado  ;)

Passos estará a preparar-se para deixar o Governo ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013-03-28-passos-estara-a-preparar-se-para-deixar-o-governo[/url])



Já estavam tristes, nao era...


o psi está a precisar de uma correcção para quem quer reforçar/entrar...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-31 14:47:40
Isto sim, era o Natal antecipado  ;)

Passos estará a preparar-se para deixar o Governo ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013-03-28-passos-estara-a-preparar-se-para-deixar-o-governo[/url])



Já estavam tristes, nao era...


Era o Natal antecipado porquê? Parece-te que as medidas que o Passos toma são opcionais?

 :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-31 19:16:41
A resposta à tua pergunta já te a dei por aqui muitas vezes. Não me vou repetir.
Mas... deixo-te um texto para leres (não é um vídeo), ok?

Citar
...
O menosprezo do Presidente pelos factores políticos da crise, que levou a manter em funções o "navio-fantasma" do governo da diarquia Passos-Portas, apoiado pela opinião publicada que assume o discurso da "inevitabilidade", pela imprensa económica e pelo establishment financeiro, assente na fraqueza de Seguro, impediu que a solução, arriscada, imperfeita, e com custos, das eleições antecipadas pudesse alterar os dados da questão e permitir mais espaço de manobra política. Conheço muita gente que nem queria ouvir falar de eleições e hoje começa a perceber que elas permitiriam alterar os dados políticos, que o actual impasse não permite.

 Por tudo isto, depois de amanhã vamos acordar na antecâmara do Inferno. Pensam que estou a exagerar? Na verdade, nestes dois anos, a realidade tem sido sempre pior do que a minha mais perversa imaginação, porque as coisas são como são, tão simples como isto. E são más. A partir de amanhã, haja convulsão mansa no PSD, ou forte no PS, acabarão por milagre as pontes, túneis e medicamentos gratuitos, que ninguém fará, nem pode fazer, e vai começar o discurso puro e duro da violência social contra quem tem salários minimamente decentes, quem tem emprego no Estado, quem recebe prestações sociais, quem precisa de serviços de saúde, quem quer educar os seus filhos na universidade, quem quer viver uma vida minimamente decente, quem quer suportar uma pequena empresa, quem paga, com todas as dificuldades, a sua renda, o seu empréstimo.

 O que nos vai ser dito, com toda a brutalidade, é que os nossos credores entendem que ainda não estamos suficientemente pobres para o seu critério do que deve ser Portugal. Apenas isto: vocês ganham muito mais do que deviam, não podem ser despedidos à vontade, têm mais saúde e educação do que deveriam ter, trabalham muito menos do que deviam, vivem num paraíso à custa do dinheiro que vos emprestamos e, por isso, se não mudam a bem mudam a mal. Isto será dito pelos mandantes. E isto vai ser repetido pelos mandados da troika, sob a forma de não há "alternativa" senão fazer o que eles querem. Haver há, mas nunca ninguém as quer discutir, quer quanto à saída do euro, quer quanto à distribuição desigual dos sacrifícios, de modo a deixar em paz os mecânicos de automóveis e as cabeleireiras e olhar para os que se "esquecem" de declarar milhões de euros, mas isso não se discute.

 Por que é que, dois anos depois de duros sacrifícios, estamos pior do que à data do memorando, por que é que nenhum objectivo do memorando foi atingido, por que é que o Governo falhou todos os valores do défice e da dívida, porque é que o desespero é hoje maior, a impotência mais raivosa, o espaço de manobra menor, isso ninguém nos explicará do lado do poder. Vai haver um enorme atirar de culpas, à troika, do PSD ao CDS ao PS, à ingovernabilidade atávica dos portugueses, aos sindicatos comunistas, aos juízes conservadores do Tribunal Constitucional, e o ar ficará denso de palavras de raiva e impotência. Mas "vamos no bom caminho", dirá o demónio de serviço à barca do Inferno. Depois de amanhã ouviremos essas palavras.

JPP

Para finalizar deixo-te uma pequena frase do nosso PM, para perceberes a força da nossa negociação na Europa:
"uns poupam e outros gastam"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-03-31 19:26:19
Esse texto é de forte ignorância, para quê usá-lo como argumento?

Tu queres algo impossível, Luísa. Os outros seres neste planeta não existem nem produzem nem trabalham para te melhorar a vida. Produzem e trabalham para melhorarem a vida deles, e se queremos aceder ao que fazem temos que lhes entregar produção de igual valor. A coisa resume-se a isso. Não há milagres para lá disso e quem os procura acaba a comer raízes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-04-02 19:19:10
[quote]"Mentiras" de Passos lideraram audiências na RTP

Tempo de antena do PS sobre as "mentiras" de Passos Coelho foi visto por mais de um milhão de telespectadores.

No 'ranking' total de audiências de todos os canais, o vídeo do PS foi o 7.º programa mais vistos do dia, só ultrapassado pelas novelas e espaços informativos emitidos pela SIC e pela TVI no horário nobre

No 'ranking' total de audiências de todos os canais, o vídeo do PS foi o 7.º programa mais vistos do dia, só ultrapassado pelas novelas e espaços informativos emitidos pela SIC e pela TVI no horário nobre

O direito de antena que o Partido Socialista ontem emitiu na RTP1 foi o programa mais visto do dia no canal público.

Segundo os dados de audiência divulgados pela GfK esta quarta-feira, o vídeo de sete minutos que contrapôs declarações de Passos Coelho enquanto líder da oposição e como primeiro-ministro foi acompanhado por mais de um milhão de telespectadores, gerando um share de 24%.

"Quando os 365 dias do ano são todos 1 de abril, quando a palavra dada nada vale", foi o mote do vídeo preparado pelo PS para assinalar o "simbolismo da data", 1 de abril, dia das mentiras, e que recordava as "promessas não cumpridas" por Passos Coelho e os resultados da sua governação.

Emitido imediatamente antes do Telejornal do canal público, o direito de antena conseguiu superar a audiência daquele bloco informativo da RTP, que ocupou o segundo lugar do ranking de audiências do canal público no dia de ontem, com uma audiência média de 964 mil telespetadores.

No ranking total de audiências de todos os canais, o direito de antena do PS foi o sétimo programa mais vistos do dia, só ultrapassado pelas novelas e espaços informativos emitidos pela SIC e pela TVI no horário nobre.

O programa que liderou audiências em todos os canais foi a novela da SIC "Sol de Inverno", com uma audiência média de 1,5 milhões  de telespectadores e um share de 30,6%.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mentiras-de-passos-lideraram-audiencias-na-rtp=f863752#ixzz2xkoi9Yny (http://expresso.sapo.pt/mentiras-de-passos-lideraram-audiencias-na-rtp=f863752#ixzz2xkoi9Yny)
[/quote]
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-04-03 16:20:55
Vale a pena ver os 7min.

http://youtu.be/09VhRXsV-vo (http://youtu.be/09VhRXsV-vo)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-04-03 16:41:42
Vale a pena ver os 7min.
[url]http://youtu.be/09VhRXsV-vo[/url] ([url]http://youtu.be/09VhRXsV-vo[/url])

É uma vergonha.
E chamam a isto, democracia!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-04-03 22:02:47
..... podíamos enviar o "Passos para trás" num cruzeiro destes......


http://www.youtube.com/watch?v=BHO4qkaK1OQ#t=58 (http://www.youtube.com/watch?v=BHO4qkaK1OQ#t=58)


.....algemado.... e para levar uns açoites....eh.eh....

(talvez goste.....)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-04-04 20:35:02
Substituir cortes "temporários" por cortes permanentes é um gigantesco passo na transformação da pobreza conjuntural (que é aquela que os defensores do governo apresentam como um efeito colateral do "ajustamento") por uma pobreza estrutural (o corolário da tese do "vivemos acima das nossas posses", logo temos que regressar ao lugar virtuoso da nossa pobreza otiginal). 

O tempo é o grande construtor dessa pobreza estrutural,  cada dia que passa, é um novo plano de austeridade. Transformar os cortes em permanentes remete para uma ideia sobre os portugueses, a sociedade e o estado, que vai muito para além de um "estado de emergência" gerado pela bancarrota de há dois anos. Para além disso, permanente, ou seja para sempre, mostra a vontade de "empacotar" num armário recôndito, num gueto, ou num caixão, com o menor custo  e o mais depressa possível,  a geração presente que "não presta", não é competitiva e esperar pelo desabrochar de uma nova geração empreendedora, inovadora, não-piegas, que despreza os direitos (dos outros), e que está à espera desta "justiça geracional", com uma pequena ajuda dos que mandam.

JPP
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-04-05 02:02:53
Infelizmente não é cortar ou não cortar que gera riqueza ou pobreza. E cortar, apesar de tudo, ao onerar menos a restante sociedade, tem até maior probabilidade de gerar mais riqueza.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-04-05 02:08:32
temos de avisar os paises africanos para pararem de cortar ! pumba, sera certamente o fim da fome em africa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2014-04-05 15:04:02
a renegociacao eh inevitavel mas negoceia-se em segredo e nao na praca publica
nesta altura precisa é essa de facto a melhor solução
mesmo porque entretanto já perdemos poder de negociação pois os bancos alemães e outros já se livraram muito da nossa dívida
e o funcionário do FMI, o asqueroso Gaspar até deixou na despedida a prendinha da seg social comprar mais dívida pública nacional

a renegociação já devia ter sido feita há muito
preferiu-se uma estratégia de agenda política em prol de alguns para lichar todos e agora...
agora aposta-se em tornar o despedimento ilegal mais barato  :D
este governo só serve mesmo para os grandes empresários pois nem para os empresários como classe ele é bom
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-04-05 20:20:56
Citar
este governo só serve mesmo para os "grandes empresários" pois nem para os empresários como classe ele é bom


.....eis a questão......eh.eh.....

(logo não é bom para o País e suas Gentes !)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-04-16 21:23:53
Citar
Passos Coelho “Se tiver de pagar preço elevado por salvar país, não me importo”

Descansa, Pedro… Haverá Sempre Um Lugar Para Ti Numa Instituição Internacional

Basta ver a lista de governantes incompetentes e outros tipos do género que temos exportado nos últimos anos…

Lisboa sempre recompensou bem os que foram bem mandados.

E depois há sempre a conexão tropical do Michael Grass.

Agora a sério...
A verdadeira questão, a que importa a todos nós, é inversa: salvar o país destes “salvadores”. Que procuram salvaguardar os seus interesses pessoais e os dos seus mandantes acima dos do país.

E o preço que o país vai pagar por este salvador, esse, realmente é incalculável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-04-16 21:28:34
Portanto políticas que levem a acumular crédito e déficits são-te bem vindas.
 
Mas políticas que se destinem a continuar a conseguir obter crédito - o que obriga a pagar o anterior - já não são?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-04-21 13:53:57
Há qualquer coisa em Passos Coelho que faz com que as pessoas lhe tolerem com alguma bonomia todas as suas mentiras. Ou que pelo menos não se indignem como se indignavam com Sócrates ou com Durão Barroso ou como se continuam a indignar com Portas. Talvez seja o ar grave e sereno com que mente. Talvez seja o estilo "pai tirano" que adotou e que sempre foi do agrado de muitos portugueses. Talvez seja a boa colocação da sua voz. É seguramente o mesmo que leva a que ninguém investigue seriamente o seu passado empresarial como os de outros governantes foram investigados. Que saia uma reportagem onde se explica como Miguel Relvas continua a fazer tráfico de influências junto do governo e do primeiro-ministro e Passos Coelho nem sequer seja confrontado com isso. Andem uns anos para trás, nos tempos em que vivíamos em "asfixia democrática", e imaginem se tal complacência seria possível.

Há uma benevolência da comunicação social com Passos Coelho que já não se usa. Querem o melhor exemplo? O espaço de opinião de José Sócrates, transformado numa "entrevista confrontacional", foi aplaudido pela maioria dos jornalistas. A entrevista de José Gomes Ferreira a Pedro Passos Coelho, transformada num espaço de opinião partilhada (à semelhança do encontro amigável de Passos Coelho com uns cidadãos, na RTP), não provocou grande incómodo nos intrépidos defensores do jornalismo corajoso e independente. Na realidade, a entrevista foi tão fácil que Passos Coelho acreditou que os país era composto por milhões de gomes ferreiras. E desembestou num chorrilho de mentiras sem pensar que havia um dia seguinte.

Antes de tudo, houve as afirmações que nós próprios poderíamos ter verificado.

Quando Passos Coelho disse, sem pestanejar, que o nosso sistema de pensões não é sustentável, ignorando as reformas que foram feitas por Vieira da Silva, há pouco mais de sete anos. Um sistema de pensões, que se baseia na previsibilidade e na confiança de quem faz descontos para ele, não se pode reformar de sete em sete anos. Mas, acima de tudo, não pode ser o primeiro-ministro a garantir que ele é insustentável sem se basear em dados indesmentíveis ou estudos sérios. Quem passa a vida a falar da nossa credibilidade junto dos nossos financiadores devia recordar-se de quem são os financiadores do sistema de pensões e da importância da credibilidade deste sistema para que os cidadãos o continuem a financiar.

Quando afirmou que os cortes nas despesas de funcionamento de Estado foram, entre 2010 e 2013, de 1600 milhões de euros, ignorando que entraram nas contas de 2010 os 880 milhões dos submarinos de Paulo Portas. Se retirarmos esse custo excepcional, da responsabilidade do seu atual vice, o corte ficou-se pelos 754 milhões. Menos de metade.

Quando disse que vai "desonerar os salários e pensões", talvez em 2016 (antes das últimas eleições também não ia reduzir os salários), no mesmíssimo momento em que anunciava que os cortes temporários passarão a definitivos, substituindo a CES por uma nova forma de cálculo das pensões e os cortes nos salários dos funcionários públicos por uma nova tabela remuneratória única. Ou seja, diz que vai desonerar no mesmíssimo momento em que transforma a oneração provisória em definitiva.

Quando mistura prestações sociais que resultam de contribuições com prestações não contributivas, para falar de "condições de recurso". Ou quando põe em pé de igualdade cortes feitos pelo anterior governo em salários a partir de 1500 euros e cortes feitos pelo seu, a partir de 675 euros.

Mentiras, jogos de palavras, falta de rigor. Mas os esclarecimentos sobre alguns temas da entrevista acabaram por vir em desmentidos do próprio governo, mostrando o completo desnorte que se vive na coligação.

Depois de Passos Coelho ter anunciado que um relatório sobre a reforma do CES e das pensões tinha sido entregue a Maria Luís Albuquerque (Pedro Mota Soares é uma jarra no Conselho de Ministros), os seus supostos autores mostraram-se espantados por desconhecerem por completo o documento que terão escrito. Ou seja, temos o primeiro relatório de "sábios" feito à revelia da sua sabedoria.

Depois de Passos Coelho desdizer Portas e garantir que "não há nenhuma promessa para baixar o IRS" e que esta poderia vir a acontecer apenas em 2016, Paulo Portas explicou que, ao contrário do que disse Passos Coelho, o governo vai "inverter a trajetória de agravamento do IRS" já "nesta legislatura". Para defender este ponto de vista, Portas até se socorreu do guião da reforma do Estado que ele próprio escreveu. E conseguiu concluir que entre ele e o primeiro-ministro não havia qualquer divergência.

Mas sejamos justos com Passos Coelho. Não é o único a improvisar. A diferença é que Maria Luís Albuquerque nem precisa de companhia para o fazer. Na mesma semana, a ministra das Finanças anunciou uma nova taxa para penalizar o consumo de produtos nocivos à saúde. O governo que não quer o "Estado paizinho", prefere ter o "Estado avozinha". Na hora da refeição, zela por uma alimentação saudável. Liberal no pouco que nos dá e estatista no muito que nos exige. Suponho que o Ministério das Finanças nomeará uma comissão de sábios nutricionistas que definirá uma dieta nacional obrigatória. Talvez até venha a fazer um relatório sem que alguma vez o tenha conhecido.

Mas estou em delírio. A forma vaga como a ministra apresentou a coisa - "poderão ser equacionados contributos adicionais do lado da receita, designadamente na indústria farmacêutica, ou de tributação sobre produtos que têm efeitos nocivos para a saúde" - já indiciava que Albuquerque estava, como Passos Coelho esteve na entrevista que deu, a inventar enquanto falava. Dúvidas houvesse, Pires de Lima, em mais um desmentido, explicou: "É um ficção, um fantasma que nunca foi discutido em Conselho de Ministros e cuja especulação só prejudica o funcionamento da economia". Estou à espera de ver Passos Coelho dizer, como disse em relação aos novos cálculos para as reformas, que tudo isto não passou de ruído vindo da oposição e de comentadores.

Quem, em tanto improviso, está a mentir? Nem eles sabem ao certo. Apenas sabemos que, Passos e Albuquerque, sempre de semblante austero e palavras rigorosas, são desmentidos a cada coisa que dizem. Tivessem os dois direito a entrevistas mais confrontacionais, suspeito que não precisavam de muitos minutos para tropeçarem nas suas próprias palavras. Esperemos que Passos seja ex-primeiro-ministro. Talvez então venha a ser confrontado com as suas próprias contradições.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-contradicoes-de-passos-coelho-em-entrevistas-nao-confrontacionais-atualizado=f866341#ixzz2zWaMZHEE (http://expresso.sapo.pt/as-contradicoes-de-passos-coelho-em-entrevistas-nao-confrontacionais-atualizado=f866341#ixzz2zWaMZHEE)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-01 13:18:24
A  Narrativa de alguns liberais perante um novo aumento de taxas e impostos é que isso acontece porque o Governo não teve coragem para cortar nas funções sociais do Estado e que o “Estado” engole tudo e mais alguma coisa e é preciso reformá-lo. Sendo que o “reformador” Portas apresentou um guião da treta, que já foi para a trituradora de tão inútil e mau que era.

É mentira, porque neste momento, o défice é quase todo devido aos juros da dívida, sendo que essa dívida foi contraída em larga escala para obras do regime de que muita gente do Centrão dos Negócios beneficiou e que ainda beneficia, de forma mais aberta ou encoberta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-01 15:04:44
A  Narrativa de alguns liberais perante um novo aumento de taxas e impostos é que isso acontece porque o Governo não teve coragem para cortar nas funções sociais do Estado e que o “Estado” engole tudo e mais alguma coisa e é preciso reformá-lo. Sendo que o “reformador” Portas apresentou um guião da treta, que já foi para a trituradora de tão inútil e mau que era.

É mentira, porque neste momento, o défice é quase todo devido aos juros da dívida, sendo que essa dívida foi contraída em larga escala para obras do regime de que muita gente do Centrão dos Negócios beneficiou e que ainda beneficia, de forma mais aberta ou encoberta.

obras essas apoiadas pelo PCP, bloco de esquerda etc, partidos que ate queriam o TGV e o novo aeroporto
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-03 16:54:14
Amanhã o Pedro irá mexer os lábios, enquanto o som vem d’além.

Pós-troika Portugal obrigado pelos países ricos a saída limpa


O primeiro-ministro vai anunciar, no domingo ao final do dia, aquele que será o futuro de Portugal no pós-troika. Ao que o Expresso apurou, a decisão será a de uma saída limpa. E será uma decisão e não uma opção pois, segundo explicou aquela publicação um ministro, “não houve essa opção”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-04 14:32:08
ESTE PAÍS ESTÁ A MORRER TODOS OS DIAS ÀS MÃOS DESTES CANALHAS...

Todos os dias ouvimos da boca do “iceberg” Albuquerque, do Coelhone e da Portas, como a “realidade” de hoje, é diferente da de há quinze dias, e assim sucessivamente…e que, “uma mentira mil vezes repetida não se transforma em verdade ” !

Não existe estratégia nem boa governança. Existe incompetência, corrupção (este é o verdadeiro despesismo) e arranjinhos para tratar da vidinha.

Depois ainda existem pessoas neste fórum que perguntam o que acho do aumento do iva e da tsu? Só rir...

Para acabar este discurso, só quero lembrar que quando pagávamos altos juros em 2011 a divida era de 94% e hoje com juros "baixos" a divida é de 130%. A narrativa de então já não vale para hoje...beautiful.

Ps- mas não é só a incompetência politica actual que dói, pois como diz Joao Ermida um perigoso comunista "...a banca de investimento, não ajuda a crise a passar, pelo contrario, até a maximiza. "
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-04 15:07:43
A subida da dívida era inevitável, porque:
* Existia dívida desorçamentada;
* Tínhamos déficits elevados;
* As receitas do Estado estavam inflaccionadas por actividade económica artificial que só existia devido à expansão da dívida;
* As despesas do Estado dispararam com o final dessa actividade.

Mas afinal achas que a subida do IVA e TSU para repor os salários e pensões mais elevados aos FPs foi uma coisa boa ou seria de evitar?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-04 15:39:58
Ouviste-me falar da origem da divida? Ou da narrativa "divida<=>juros?
Quanto à divida!!!! tem muito que se diga...
Por exemplo cortar, cortar, cortar, não diminui a divida, aumenta-a, pois a economia entra em estagnação e o desemprego aumenta. As coisas não são tão lineares como as finanças da tua casa. Eu sei que sabes, mas é pena continuares com essa narrativa.
Foi só um exemplo.... poderíamos falar em tb em alta finança, corrupção, etc...

Quanto ao repor dos salários dos FP com os aumentos do iva e da tsu ou é desonestidade intelectual ou burrice...
Até para os mais desinformados existem jornais.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-04 16:11:04
Parar de crescer a dívida aumenta os déficits, sim. E depois? Parar de crescer a dívida não foi uma opção nossa, foi uma opção de quem nos empresta o dinheiro...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-04 16:12:13
Ouviste-me falar da origem da divida? Ou da narrativa "divida<=>juros?
Quanto à divida!!!! tem muito que se diga...
Por exemplo cortar, cortar, cortar, não diminui a divida, aumenta-a, pois a economia entra em estagnação e o desemprego aumenta. As coisas não são tão lineares como as finanças da tua casa. Eu sei que sabes, mas é pena continuares com essa narrativa.
Foi só um exemplo.... poderíamos falar em tb em alta finança, corrupção, etc...

Quanto ao repor dos salários dos FP com os aumentos do iva e da tsu ou é desonestidade intelectual ou burrice...
Até para os mais desinformados existem jornais.


Bem, um aumento de despesa requer um aumento de receita, pelo que repor salários e pensões TEM que levar a maiores impostos em ALGUM lado.

(e é ridículo pensar que os jornais estão melhor informados que nós, aqui, depois do que se passou na última década)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-05 00:11:12
O Pedro diz que é uma saída limpa  :D

Mas não passou de um discurso Execrável.
No fundo, Cinismo mascarado de elogio patriótico.

Anunciou que é graças ao governo que as temperaturas sobem em Maio e quando não sobem é porque o governo achou melhor que não subissem.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-05 11:05:55

Bem, um aumento de despesa requer um aumento de receita, pelo que repor salários e pensões TEM que levar a maiores impostos em ALGUM lado.

(e é ridículo pensar que os jornais estão melhor informados que nós, aqui, depois do que se passou na última década)

O que eu queria dizer é que a população já não é enganada com narrativas do género "gastamos acima das possibilidades e com o não há dinheiro"... até os mais incultos tem jornais que desmistifica isso e diz realmente quem gastou o dinheiro e onde ele está.

Quanto ao aumento de impostos:

"Se a reestruturação da dívida permitir que o défice da balança de rendimentos desapareça, ou seja que Portugal deixe de pagar pelo menos cinco mil milhões de euros em juros por cada ano, então passamos a ter uma balança sustentável e deixamos de precisar de financiamento externo. Portugal precisa de ter essa ambição. A única reestruturação da dívida coerente é aquela que conduza Portugal a não precisar mais de financiamento externo. É necessário acertar as contas públicas e para isso é preciso uma grande alteração no sistema fiscal. No curto-prazo, precisamos de uma redução do IRS para os escalões mais baixos para relançar a procura interna e para compensar as pessoas que perderam os salários e as pensões. A alteração da estrutura fiscal é uma chave desta negociação geral, que ponha o emprego como prioridade, passa pela decisão soberana de Portugal ter como alvo não depender de financiamento externo."
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-05 13:39:33
Mas os que perderam não foram os escalões mais baixos, e duvido que estejas REALMENTE a pensar nos escalões mais baixos do IRS.

Quanto a não pagar a dívida (reestruturar a dívida), obviamente seria algo agradável. Consumir e não pagar é algo bastante agradável. E com toda a impressão de dinheiro que vai por esse mundo fora neste momento provavelmente até nos continuariam a emprestar dinheiro. Mas não pagar mesmo com as contas equilibradas ex-juros, implicaria MANTER o nível de impostos e gastos actuais ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-05-05 13:52:54
mas muito provavelmente implicaria défice zero, ou seja, não se poderia ir pedir dinheiro emprestado. Gostaria de ver o que aconteceria numa altura de dificuldades de tesouraria.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-05 14:03:13
mas muito provavelmente implicaria défice zero, ou seja, não se poderia ir pedir dinheiro emprestado. Gostaria de ver o que aconteceria numa altura de dificuldades de tesouraria.

Presentemente está-se a imprimir tanto dinheiro por esse mundo fora que mesmo países que incumpriram conseguem obter financiamento (ver a Grécia). Não há dúvida se incumprir seria uma coisa potencialmente agradável desde que não se deixasse as contas públicas novamente irem para o vermelho (que regra geral é o que quem defende o incumprimento, também parece defender).

Para as contas não irem para o vermelho logo de seguida seria necessário manter a fiscalidade e o nível de gastos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-05-05 14:08:07
Não estou dentro da actual situação da Grécia, mas se for como foi em Portugal, só conseguem financiamento para os períodos que estejam dentro do período de apoio da troika, ou seja, só emprestam dinheiro, para empréstimos garantidos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-05-06 22:19:04
Citar
Dois dias depois do anúncio da saída limpa, Passos Coelho já corta fitas....

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/isto-nao-e-uma-fotomontagem=f868743#ixzz30yMVhFu7[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/isto-nao-e-uma-fotomontagem=f868743#ixzz30yMVhFu7[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-08 19:51:26
(http://s30.postimg.org/gne3bvxj5/herois_do_mar.jpg)


O barco vai de saída
 Adeus ao cais de Alfama
 Se agora ou de partida
 Levo-te comigo ó cana verde
 Lembra-te de mim ó meu amor
 Lembra-te de mim nesta aventura
 P'ra lá da loucura
 P'ra lá do Equador
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-08 19:54:58
iguacu  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-05-08 20:34:31
aquele edificio ao fundo é um hotel ou uma central electrica? Pelo edificio e a vista lateral, parece-me ser Niagara
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-09 21:19:14
Read my lips ... No more taxes ... no more cuts  :D

Citar
“Se medidas importantes que permitem poupanças do lado dos salários não tiverem conformidade constitucional, novos aumentos de impostos ocorrerão”, afirmou o primeiro-ministro no debate quinzenal desta manhã, depois de ter sido interpelado por Heloísa Apolónia, d’Os Verdes.

“Não posso nunca garantir que, se medidas que são importantes para as poupanças que precisamos de obter” não puderem ser aplicadas, a obrigação de reduzir o défice “obrigará à subida de impostos”, acrescentou Passos Coelho.

E que tal um futuro como chantagista institucional?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-09 21:21:32
Read my lips ... No more taxes ... no more cuts  :D

Citar
“Se medidas importantes que permitem poupanças do lado dos salários não tiverem conformidade constitucional, novos aumentos de impostos ocorrerão”, afirmou o primeiro-ministro no debate quinzenal desta manhã, depois de ter sido interpelado por Heloísa Apolónia, d’Os Verdes.

“Não posso nunca garantir que, se medidas que são importantes para as poupanças que precisamos de obter” não puderem ser aplicadas, a obrigação de reduzir o défice “obrigará à subida de impostos”, acrescentou Passos Coelho.

E que tal um futuro como chantagista institucional?

Já que se podem pedir coisas impossíveis, que tal um carro novo para cada família? Afinal, não tem que se ter aderência à realidade, para quê se ficar só por não a mais impostos nem a mais cortes?

Porquê ser mesquinho e pouco humano. Luísa, porque é que és contra dar-se um carrito a cada família?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-10 00:04:45
O grande erro deste governo foi não ter feito um valente haircut no início + despedimento massivo de FPs (só os professores temporários é que foram afectados em grande escala)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-12 15:22:15
«Angela Merkel que aceitou resgatar os bancos alemães com os empréstimos a Portugal e Grécia»

(http://aventadores.files.wordpress.com/2014/05/sheriff-de-nottingham1.jpg)
Conversa do ajudante do Sheriff de Nottingham:


"Passos Coelho disse que as eleições europeias são numa oportunidade para que os “portugueses e as portuguesas possam condenar e recusar a mentalidade que ia destruindo Portugal e que ia pondo em causa o euro e a Europa” "

Conversa de um dos conselheiros do cherne, aquele que fez ouvidos de mercador para se aliar ao Sheriff de Nottingham e que agora sonha ser delegado-mor do Sheriff de Nottingham na província rectangular:


Quero dizer que os Governos puseram os interesses dos bancos à frente dos interesses dos cidadãos. Por várias razões. Em alguns casos, porque os Governos identificam os bancos como campeões nacionais bons para os países. Em outros casos tem a ver com ligações financeiras. Muitos políticos seniores ou trabalharam para bancos antes, ou esperam trabalhar para bancos depois. Há uma relação quase corrupta entre bancos e políticos.

Claramente a Comissão e os seus altos funcionários não tinham a menor experiência para lidar com uma crise. Era uma anedota!

Se olhar para Portugal, o principal problema era a dívida privada. Antes da crise, a dívida pública era sensivelmente a mesma que na Alemanha – 67/68% do PIB – mas o grande problema que não foi de todo resolvido era a dívida privada que estava acima de 200% do PIB. Antes da crise, o que aconteceu em Portugal era, no essencial, bancos estrangeiros a emprestarem a bancos portugueses e estes a emprestar aos consumidores portugueses.

Numa união europeia, numa união monetária, governos e instituições europeias puseram os interesses dos bancos à frente do bem estar das pessoas?

Essa é a questão essencial. Estou inteiramente de acordo. Na primeira fase da crise, já foi suficientemente mau que os contribuintes tenham tido de salvar os bancos dos seus próprios países. Mas quando o problema alastrou a toda a UE, o que aconteceu foi que a zona euro passou a ser gerida em função do interesse dos bancos do centro – ou seja, França e Alemanha – em vez de ser gerida no interesse dos cidadãos no seu conjunto. O que é profundamente injusto e insustentável.

Só que a culpa não é dos ‘mal-comportados’ portugueses ou gregos, a culpa é de Angela Merkel que aceitou resgatar os bancos alemães com os empréstimos a Portugal e Grécia. É isso que é tão terrível, é que ao fazer justiça a Portugal e Grécia, está-se a confirmar, de facto, a narrativa incorrecta que os alemães se contaram a si próprios de que esta crise tem a ver com os maus do sul a quererem levar o dinheiro deles. Mas, de facto, o que aconteceu foi que Angela Merkel permitiu que os contribuintes alemães resgatassem, de forma indirecta, os bancos alemães. Esta é a tragédia.


Aventar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-05-12 18:51:10
a luisa esta indignada porque os contribuintes alemães preferiram resguardar os bancos onde tinham as suas poupanças em vez de salvar uns quaisquer endivididados no sul da europa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-05-14 03:21:24
Citar
Adm. pública vai ter de responder aos cidadãos no prazo de 15 dias

Portaria já saiu em Diário da República

Por: tvi24 / DC     |   2014-05-13 15:31

As críticas ou pedidos de informação dos cidadãos aos serviços da Administração Pública vão ter obrigatoriamente uma resposta que deve ocorrer no prazo de 15 dias, segundo um diploma hoje publicado.

«Toda a correspondência, designadamente sugestões, críticas ou pedidos de informação cujos autores se identifiquem, dirigida a qualquer serviço será objeto de análise e decisão, devendo ser objeto de resposta com a maior brevidade possível», lê-se no decreto-lei que estabelece um conjunto de medidas de simplificação e modernização administrativa.

A «obrigatoriedade de resposta» deve ser feita com «a maior brevidade possível», estabelecendo o diploma um prazo de 15 dias para os serviços comunicarem a decisão final tomada sobre as questões suscitadas pelo autor da correspondência, mas ressalva que isso deve acontecer «quando a sua complexidade e a carga de trabalho do serviço não o impeçam» de responder.

Os serviços têm também duas semanas para comunicarem ao utente a informação intercalar acerca do Estado em que se encontra a análise da comunicação apresentada ou a sua rejeição liminar.

O diploma esclarece também que os utentes do serviço público «têm direito a solicitar, oralmente ou por qualquer forma escrita, incluindo por correio eletrónico ou por requerimento a apresentar no balcão único eletrónico ou em portais ou sítios na Internet dos serviços ou organismos competentes», informação sobre o andamento dos procedimentos administrativos que lhes digam respeito.

«A consulta, nos termos da lei, do processo administrativo e da informação sobre o seu andamento, deve, sempre que possível, ser assegurada aos interessados de forma digital», refere o diploma, esclarecendo que é designado um gestor do procedimento para cada procedimento administrativo.

Este gestor de procedimento é o responsável por dar resposta aos esclarecimentos solicitados sobre o andamento do processo, e a sua identificação e contacto são «obrigatoriamente facultados» aos utentes.

A designação do gestor do procedimento administrativo é dispensada ¿sempre¿ que a atividade administrativa solicitada através de requerimento apresentado pelo interessado seja de execução automática ou imediata.

O diploma estabelece também a necessidade de especialização dos «atendedores» de utentes: «Os trabalhadores em funções públicas com funções ligadas ao acolhimento e atendimento de utentes devem ter uma formação específica no domínio das relações humanas e das competências do respetivo serviço», refere o diploma.

Mas se a solicitação dos utentes for feita por telefone, os trabalhadores da Administração Pública devem identificar-se através do nome e da função que desempenham.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-16 02:07:28
Bem com isto este governo conseguiu bater no fundo.
Voltamos à PIDE.

Não sei se ja se aperceberam do grave da questão?

As ferramentas tecnológicas já existem… apenas vai ser legal violarem o vosso mail, histórico de navegação na net, fotocópias tiradas, declarações públicas ou não.

Com os meios actuais de devassa da privacidade alheia, isto não é o Big Brother, é algo muitíssimo mais grave.

Por exemplo e para efeitos práticos, ficarão vedados de criticar qualquer decisão política ou administrativa na vossa área.


Citar

Declarações públicas que prejudiquem "imagem" dos serviços são punidas

É reforçado o dever de confidencialidade, em especial com os media

"Salvo quando se encontrem mandatados para o efeito, os colaboradores e demais agentes do organismo devem abster-se de emitir declarações públicas, nomeadamente quando possam pôr em causa a imagem da (nome do serviço ou organismo), em especial fazendo uso dos meios de comunicação social." Este é um pontos que o governo quer ver explicitado nos futuros códigos de ética das instituições.

Um dos capítulos dos futuros documentos, como antevê o projecto de despacho que conterá um modelo de referência, será relativo ao dever de confidencialidade, passando todos os colaboradores a estar sujeitos a "absoluto sigilo e reserva" em relação a toda a informação de que tenham conhecimento no exercício das suas funções, em especial quando seja de carácter confidencial, como dados informáticos pessoais, informação sobre processos em curso ou métodos de trabalho. Jorge Roque da Cunha, secretário geral do Sindicato Independente dos Médicos, afirma que, hoje, este dever de confidencialidade já é exigido aos funcionários públicos, considerando que, por vezes, se sobrepõe o dever cívico de denúncia: "Os delegados sindicais estão, nesses casos, excluídos."

O projecto de despacho do governo explicita que o dever de confidencialidade se mantém mesmo após a cessação de funções. Tal como nas restantes áreas, a violação é susceptível de constituir responsabilidade disciplinar punível nos termos da lei, sem prejuízo de responsabilidade civil e ou criminal a que houver lugar. O projecto de diploma prevê que as entidades monitorizem internamente o cumprimento dos códigos logo que estejam implementados.

Jornal i
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-16 02:38:28
Bem com isto este governo conseguiu bater no fundo.
Voltamos à PIDE.

Não sei se ja se aperceberam do grave da questão?

As ferramentas tecnológicas já existem… apenas vai ser legal violarem o vosso mail, histórico de navegação na net, fotocópias tiradas, declarações públicas ou não.

Com os meios actuais de devassa da privacidade alheia, isto não é o Big Brother, é algo muitíssimo mais grave.

Por exemplo e para efeitos práticos, ficarão vedados de criticar qualquer decisão política ou administrativa na vossa área.


Citar

Declarações públicas que prejudiquem "imagem" dos serviços são punidas

É reforçado o dever de confidencialidade, em especial com os media

"Salvo quando se encontrem mandatados para o efeito, os colaboradores e demais agentes do organismo devem abster-se de emitir declarações públicas, nomeadamente quando possam pôr em causa a imagem da (nome do serviço ou organismo), em especial fazendo uso dos meios de comunicação social." Este é um pontos que o governo quer ver explicitado nos futuros códigos de ética das instituições.

Um dos capítulos dos futuros documentos, como antevê o projecto de despacho que conterá um modelo de referência, será relativo ao dever de confidencialidade, passando todos os colaboradores a estar sujeitos a "absoluto sigilo e reserva" em relação a toda a informação de que tenham conhecimento no exercício das suas funções, em especial quando seja de carácter confidencial, como dados informáticos pessoais, informação sobre processos em curso ou métodos de trabalho. Jorge Roque da Cunha, secretário geral do Sindicato Independente dos Médicos, afirma que, hoje, este dever de confidencialidade já é exigido aos funcionários públicos, considerando que, por vezes, se sobrepõe o dever cívico de denúncia: "Os delegados sindicais estão, nesses casos, excluídos."

O projecto de despacho do governo explicita que o dever de confidencialidade se mantém mesmo após a cessação de funções. Tal como nas restantes áreas, a violação é susceptível de constituir responsabilidade disciplinar punível nos termos da lei, sem prejuízo de responsabilidade civil e ou criminal a que houver lugar. O projecto de diploma prevê que as entidades monitorizem internamente o cumprimento dos códigos logo que estejam implementados.

Jornal i

e' como com o sigilo bancario, e' uma violacao inaceitavel da privacidade
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-05-16 22:23:52
Privacidade inviolável,
em certas condições,
com personalidade,
e amigos leais,
é possível ter.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-19 11:27:40
Este Governo...
Só pararão quando forem escorraçados…
até lá…

- todo o bem/ património do Estado que for restando será vendido até à consolidação de défices inferiores a 3%… penúria completa …
 – reformam o estado, isto é privatizam funções do estado (com mama adjacente, claro está),
- reformam a administração pública, isto é, minimizam-na até à indigência e subalternizam-na a um poder obscuro/ silenciador/ insindicável e diligente em submissões e favores,
 - reformam o “estado social”, isto é reduzem e subtraem direitos até ao limiar da indecência onde um povo miserável e subserviente agradece a côdea de pão e o caroço da azeitona que lhe alimenta o estômago,
- reformam a legislação laboral, isto é, acabam de vez com a contratação colectiva, isolam os trabalhadores sujeitando-os – sem força e sem apoio – ao poder de gentes sem escrúpulos; desregulamentam, desprotegem e precarizam a situação laboral dos trabalhadores, exploram-nos e escravizam-nos até à dependência total que todos precisam, afinal, de comer;
- reformam o sistema judicial, isto é, encarecem-no e afastam-no da possibilidade de usufruto por parte do comum dos cidadãos e trabalhadores (para estes será um luxo),
… … … …

… nunca, NUNCA (de 1986 até hoje e após tantos alargamentos), deixamos de estar na CAUDA DA EUROPA mas rapidamente estaremos ao nível da África subsaariana …

É culpa deste povo preguiçoso, malandreco e trapaceiro, lamechas; cheio de direitos, com férias e feriados intermináveis, pleno de direitos sociais que não lembraria o mais rico dos países europeus, muito bem pago e improdutivo, gastador e que gasta o que não tem… COMO ESTA ESTIRPE NOS VENDEU LÁ FORA???
 Ou será culpa da corrupção??? do tráfico de influências??? dos conflitos e partilhas de interesses entre decisores públicos e privados??? das imunidades e impunidades de decisores e gestores públicos??? das “trocas e baldrocas” entre empresas/organismos públicos e privados que coniventemente se foram sucedendo no tempo ora para uns, ora para outros??? das nomeações – favores – partidários que passaram a comandar/chefiar os destinos de vastas áreas da administração/ do património e empresas públicas???dos milhões e biliões que foram desaparecendo, volatilizados/ enterrados/ desviados/ derrapados/ desorçamentados / “parceirados” / secretamente contratualizados/ arriscadamente jogados/ …/… sujeitos a contabilidades criativas ou engenharias financeiras ???

- Esta gente sente-se com o poder, confiantes, gananciosos e legitimados…
Não temos o poder do poder, não temos o poder da decisão nem tão pouco o poder da fiscalização… tudo está entroncado (que eles se encarregaram de entroncar) para que, efectiva e objectivamente, assim seja mas temos, ainda (que se encarregarão, se tiverem tempo, de o contornar), o poder de lhes tirar o tapete e o chão de onde vendem, empobrecem, escarnam e humilham a nação.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-19 12:51:07
Essa corrupção e tráfico de influências até na tua descrição inclui sempre um lado público. O que mostra a natureza do problema: o Estado está metido em demasiadas coisas, tem poder arbitrário sobre demasiadas coisas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-05-19 12:58:28
Essa corrupção e tráfico de influências até na tua descrição inclui sempre um lado público. O que mostra a natureza do problema: o Estado está metido em demasiadas coisas, tem poder arbitrário sobre demasiadas coisas.

Abstrais dos que corrompem.
Sabes quem são? Os monopolistas,
sempre dependentes de protecção.
Gosto dos que promovem a concorrência,
o maior antídoto contra os corruptores e os corruptos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-19 13:04:26
Essa corrupção e tráfico de influências até na tua descrição inclui sempre um lado público. O que mostra a natureza do problema: o Estado está metido em demasiadas coisas, tem poder arbitrário sobre demasiadas coisas.

Abstrais dos que corrompem.
Sabes quem são? Os monopolistas,
sempre dependentes de protecção.
Gosto dos que promovem a concorrência,
o maior antídoto contra os corruptores e os corruptos.

Não creio que possas dizer isso, ainda recentemente a corrupção partia de um tipo com sucatas - as sucatas estão longe de terem um monopólio. A corrupção não existe devido a existirem monopólios corruptores. A corrupção existe devido a existir poder arbitrário que faz sentido corromper. A corrupção existe devido a existirem monopólios que faz sentido corromper.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-05-19 13:26:31
Não creio que possas dizer isso, ainda recentemente a corrupção partia de um tipo com sucatas - as sucatas estão longe de terem um monopólio. A corrupção não existe devido a existirem monopólios corruptores. A corrupção existe devido a existir poder arbitrário que faz sentido corromper. A corrupção existe devido a existirem monopólios que faz sentido corromper.

Não está mal observado,
se bem que insuficiente
para destituir o meu enunciado:

- os monopólios, carecidos de proteger
e conservar a sua vantagem comparativa,
fonte do sobreganho sem valor produzido,
são os maiores corruptores dos que facultam essa protecção.


Mas outra coisa desprezível, por exemplo,
é a imprensa escrita com anúncios de página inteira
nas páginas ímpares no jornal; e, também, parangonas
sensacionalistas de notícias sem interesse nenhum; e, ainda,
jornalistas do dia a dia sem qualidade, apenas fingindo
ser noticiosos, recrutados e a trabalhar
porque são muito mais baratos
do que jornalistas autênticos.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-20 14:35:56
(http://educar.files.wordpress.com/2014/05/antero141.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-20 15:15:31
Quem não compreende o que se passou até acreditaria que a culpa é do Pai Natal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-30 19:58:02
O governo continua a cometer ilegalidade atrás de ilegalidade porque um Governo que não respeita o acórdão do Tribunal Constitucional é um governo ilegal.
Estamos perante uns bandidos incompetentes que fingem governar o país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-30 20:05:45
As medidas que são chumbadas não são obviamente inconstitucionais. São apenas inconstitucionais porque o TC decidiu que assim é com base em princípios gerais que estão em qualquer constituição.

O TC decide assim porque as medidas os tocam, é perfeitamente absurdo o fundo a que o país está a chegar.

Enfim, vamos todos pagar mais impostos para que os cortes não caiam no Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-30 20:07:14
(http://s16.postimg.org/f0gxynkx1/842964.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-30 20:08:36
...

O TC decide assim porque as medidas os tocam, é perfeitamente absurdo o fundo a que o país está a chegar.


Esta frase é absurda pelas mais diversas razoes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-30 20:10:47
...

O TC decide assim porque as medidas os tocam, é perfeitamente absurdo o fundo a que o país está a chegar.


Esta frase é absurda pelas mais diversas razoes.

Sim, faz todo o sentido poupar os salários mais elevados de Portugal para carregar sobre toda a gente, incluindo salários mínimos.

É a "solidariedade".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-30 20:37:49


Enfim, vamos todos pagar mais impostos para que os cortes não caiam no Estado.

Nao precisamos pagar mais impostos, Incognitus  ;) o governo vai finalmente arrecadar novas receitas através do agravamento fiscal das grandes fortunas, da renegociação das PPP’s , dos swaps  e no corte nas "elevadíssimas" rendas do sector energético.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-30 20:42:10


Enfim, vamos todos pagar mais impostos para que os cortes não caiam no Estado.

Nao precisamos pagar mais impostos, Incognitus  ;) o governo vai finalmente arrecadar novas receitas através do agravamento fiscal das grandes fortunas, da renegociação das PPP’s , dos swaps  e no corte nas "elevadíssimas" rendas do sector energético.

Os grandes rendimentos já estão a ser tributados pesadamente, as PPPs já foram renegociadas e a maior parte é dívida que não é renegociável, os swaps já foram eliminados, e as elevadíssimas rendas do sector energético caem directamente sobre os consumidores e são opções políticas conscientes (se fossem cortadas não gerariam receita) ...

O mais provável é nova subida do IVA, a afectar todos os salários incluindo os mais baixos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-30 21:03:35
a luisa eh um vampiro que chupa o sangue dos mais pobres e ainda se congratula
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-30 21:10:49
Enquanto nao forem despedidos FPs em massa alguem deveria declarar a inconstucionalidade dos despedimentos no privado, isto em nome do principio da igualdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-30 21:14:16
Enquanto nao forem despedidos FPs em massa alguem deveria declarar a inconstucionalidade dos despedimentos no privado, isto em nome do principio da igualdade.

O princípio da igualdade não é como o imaginas.

O princípio da igualdade neste caso segue o modelo exposto em "The Animal Farm" por  George Orwell.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-30 21:21:45
o projecto politico desta gente   :'(
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-30 21:32:38
Aqui o grande busilis é que os salários vão ser repostos ao nível de 2010 ou seja anteriores ao programa de ajustamento. Espero que o governo volte à carga e pelo menos corte tudo novamente a partir dos 1500 euros uma vez que o TC apenas invocou que os 600 euros de mínimo (ou perto disso) é que era demasiado alargado.

Desta vez não foi o principio da confiança mas sim o da proporcionalidade e da igualdade (são três coisas que dá para todo o tipo de arbitrariedades).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-30 21:35:46
O problema não é a Constituição ou o TC, mas sim um governo fora da lei e um Presidente que pactua com isso.

O dinheiro do resgate foi usado, no essencial, para salvar bancos de empregadores amigos ou tapar buracos criados por “empreendedores” que durante muito tempo foram considerados de grande sucesso.

Agora é esperar que venham os raposinhos corajosos(tal como se vê por aqui), em pseudo-defesa das filhas indefesas, abrir uma guerra a uma Constituição datada, enquanto se inspiram nos princípios de outra, com mais 200 anos, escrita por escalavagistas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-30 21:46:55
Uma boa estratégia era passar a aprovar o orçamento em Dezembro e um rectificativo em Agosto. Como o TC só se pronuncia passados 6 meses e, por vezes, ignora a inconstitucionalidade passada, sempre se ganham uns meses, como aconteceu agora. Isso é que era.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-30 21:54:17
O problema não é a Constituição ou o TC, mas sim um governo fora da lei e um Presidente que pactua com isso.

O dinheiro do resgate foi usado, no essencial, para salvar bancos de empregadores amigos ou tapar buracos criados por “empreendedores” que durante muito tempo foram considerados de grande sucesso.

Agora é esperar que venham os raposinhos corajosos(tal como se vê por aqui), em pseudo-defesa das filhas indefesas, abrir uma guerra a uma Constituição datada, enquanto se inspiram nos princípios de outra, com mais 200 anos, escrita por escalavagistas.

agora ate os desempregados tem de pagar o teu elevado ordenado com futuros aumentos de impostos sobre o consumo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-05-30 21:55:32


O TC decide assim porque as medidas os tocam, é perfeitamente absurdo o fundo a que o país está a chegar.


Isso ´não é verdade, porque o governo até já deu mostras de não se importar de untar os juizes se esses garantissem que alinhavam com a politica do governo, como se viu com a questão das jubilações que já foi aqui discutida.
Se o TC tivesse uma visão puramente corporativista, já teria negociado umas dezenas de milhões para alinhar com a politica do governo (e este ficava radiante com o recrutamento de mais um convertido á austeridade).

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-30 21:57:29
nao percebo esta treta de esperar 6 meses, deveria dar para perguntar aos macacos do TC o que lhes vai na mona antes de aprovar o orcamento e eles deveriam responder no maximo passado uma semana

isto dos 6 meses faz parte da ilusao que as decisoes sao altamente estudadas, entao os bacanos nao sabem bem o que querem? precisam de 6 meses? este pais nao faz logica nenhuma, somos a antitese do practico
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-30 22:05:24
nao percebo esta treta de esperar 6 meses, deveria dar para perguntar aos macacos do TC o que lhes vai na mona antes de aprovar o orcamento e eles deveriam responder no maximo passado uma semana

Isso não é assim. Eles têm de ler livros de economia (http://economico.sapo.pt/noticias/tribunal-comprou-livros-de-economia-para-se-actualizar_194472.html) para perceberem sobre o que vão decidir (é mais ou menos como eu comprar um livro de mecânica e por-me a arranjar o carro).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-05-30 22:05:40
Isso já tem a ver com funcionamento do estado, e não tem nada de subjectivo. O governo já cumpriu quase 3 anos, promete reformas do estado , mas o que se vê é que os juizes trabalham quando lhes apetece.

Mas este governo ou faz de proposito ou é uma cambada de idiotas. Todos os anos o TC chumba algumas medidas, justifica porque as chumba e no ano seguinte o governo volta a insistir em medidas semelhantes. Com diz o proverbio se errar é proprio do homem, persistir no erro é próprio dos burros. A não ser que haja intenções politicas dissimuladas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-30 22:16:51
Sim, nesse aspecto o governo é burro em continuar a querer cortar a despesa do estado. Se não o pode fazer nas pensões e salários mais vale poupar-se a estes enxovalhos. Já se percebeu que cortar na despesa é coisa que nunca se vai conseguir fazer (conseguir, até se conseguia e sem o TC piar - era um default da dívida e saída imediata do euro).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-30 22:19:16
Sim, nesse aspecto o governo é burro em continuar a querer cortar a despesa do estado. Se não o pode fazer nas pensões e salários mais vale poupar-se a estes enxovalhos. Já se percebeu que cortar na despesa é coisa que nunca se vai conseguir fazer (conseguir, até se conseguia e sem o TC piar - era um default da dívida e saída imediata do euro).

entao salarios e pensoes sao despesas do estado ?? eh preciso eh cortar nas gorduras, hehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-30 22:33:30
É curioso como o facto da promessa ser feita por uma empresa 100% pública e não pelo estado já não viola o principio da confiança.

Citar
Pensionistas da Carris e Metro mantêm cortes

Tribunal Constitucional deu luz verde aos cortes nos suplementos de pensão atribuídos por empresas públicas deficitárias. Não há violação do princípio da confiança.
O Tribunal Constitucional deu luz verde aos cortes nos complementos de pensão atribuídos aos reformados de empresas públicas como o Metro e a Carris.
 
Os fundamentos da decisão ainda não são conhecidos, uma vez que o Acórdão ainda não foi publicado, mas segundo explicações do presidente Joaquim de Sousa Ribeiro os juízes consideram que não ficou provado que há violação do princípio da confiança.
 
Entre os vários requisitos para que o principio da confiança seja violado está um que obriga a que se considere que o Estado incutiu expectativas nos visados, levando-os a acreditar que tinham direito aos suplementos de pensão. Ora, os juízes consideram que não é directamente imputável ao Estado a criação desta expectativa. Isto porque os acordos que deram direito ao suplemento foram assumidos pelas empresas públicas e, por isso, "não pode ser directamente assacado ao Estado a manutenção de uma situação de confiança tutelada".  
 
No comunicado entretanto enviado às redacções, explica-se que a não declaração de inconstitucionalidade tem a ver essencialmente com o facto de se entender "que não foi o legislador a gerar eventuais expectativas quanto à sua continuidade, dado que a contratação individual ou colectiva de tais complementos no âmbito de cada empresa afectada corresponde a decisões da respectiva gestão".
 
Além disso, "entendeu ainda que o interesse de consolidação das contas públicas através da redução das transferências do Orçamento do Estado para tais empresas, em especial as que foram reclassificadas nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, também justifica suficientemente aquela norma".
 
Reduções afectam até 60% da pensão
A medida viabilizada pelo Tribunal Constitucional afecta todos os pensionistas com complementos pagos por empresas públicas que nos últimos três anos apresentaram prejuízo.
 
Estão sobretudo nesta situação antigos empregados do Metro e da Carris que nalguns casos enfrentam perdas na ordem dos 50% e 60% na pensão, segundo sindicatos e advogados. Perdas estas que acumulam com a contribuição extraordinária de solidariedade (CES), nos casos em que ela se aplica.

No pedido de fiscalização que apresentaram ao Tribunal Constitucional, os deputados da esquerda argumentaram que em boa parte das situações estes complementos foram atribuídos para incentivar as pessoas a reformarem-se antecipadamente. Isto é, constituíram uma alternativa ao pagamento de uma indemnização por rescisão e não um qualquer bónus.
 
Diziam ainda que esta é uma remuneração certa com a qual todos os pensionistas contam, pelo que as suas legítimas expectativas estavam a ser frustradas. Argumentos que não convenceram o Palácio Ratton.
 
Notícia actualizada com o teor do comunicado entretanto enviado às redacções. 
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/pensionistas_da_carris_e_metro_mantem_cortes.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/pensionistas_da_carris_e_metro_mantem_cortes.html[/url])

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-30 22:41:37
É curioso como o facto da promessa ser feita por uma empresa 100% pública e não pelo estado já não viola o principio da confiança.

Citar
Pensionistas da Carris e Metro mantêm cortes

Tribunal Constitucional deu luz verde aos cortes nos suplementos de pensão atribuídos por empresas públicas deficitárias. Não há violação do princípio da confiança.
O Tribunal Constitucional deu luz verde aos cortes nos complementos de pensão atribuídos aos reformados de empresas públicas como o Metro e a Carris.
 
Os fundamentos da decisão ainda não são conhecidos, uma vez que o Acórdão ainda não foi publicado, mas segundo explicações do presidente Joaquim de Sousa Ribeiro os juízes consideram que não ficou provado que há violação do princípio da confiança.
 
Entre os vários requisitos para que o principio da confiança seja violado está um que obriga a que se considere que o Estado incutiu expectativas nos visados, levando-os a acreditar que tinham direito aos suplementos de pensão. Ora, os juízes consideram que não é directamente imputável ao Estado a criação desta expectativa. Isto porque os acordos que deram direito ao suplemento foram assumidos pelas empresas públicas e, por isso, "não pode ser directamente assacado ao Estado a manutenção de uma situação de confiança tutelada".  
 
No comunicado entretanto enviado às redacções, explica-se que a não declaração de inconstitucionalidade tem a ver essencialmente com o facto de se entender "que não foi o legislador a gerar eventuais expectativas quanto à sua continuidade, dado que a contratação individual ou colectiva de tais complementos no âmbito de cada empresa afectada corresponde a decisões da respectiva gestão".
 
Além disso, "entendeu ainda que o interesse de consolidação das contas públicas através da redução das transferências do Orçamento do Estado para tais empresas, em especial as que foram reclassificadas nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, também justifica suficientemente aquela norma".
 
Reduções afectam até 60% da pensão
A medida viabilizada pelo Tribunal Constitucional afecta todos os pensionistas com complementos pagos por empresas públicas que nos últimos três anos apresentaram prejuízo.
 
Estão sobretudo nesta situação antigos empregados do Metro e da Carris que nalguns casos enfrentam perdas na ordem dos 50% e 60% na pensão, segundo sindicatos e advogados. Perdas estas que acumulam com a contribuição extraordinária de solidariedade (CES), nos casos em que ela se aplica.

No pedido de fiscalização que apresentaram ao Tribunal Constitucional, os deputados da esquerda argumentaram que em boa parte das situações estes complementos foram atribuídos para incentivar as pessoas a reformarem-se antecipadamente. Isto é, constituíram uma alternativa ao pagamento de uma indemnização por rescisão e não um qualquer bónus.
 
Diziam ainda que esta é uma remuneração certa com a qual todos os pensionistas contam, pelo que as suas legítimas expectativas estavam a ser frustradas. Argumentos que não convenceram o Palácio Ratton.
 
Notícia actualizada com o teor do comunicado entretanto enviado às redacções. 
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/pensionistas_da_carris_e_metro_mantem_cortes.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/pensionistas_da_carris_e_metro_mantem_cortes.html[/url])



 
esses ja sao menos iguais
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-30 23:01:58
O estado está cheio de castas. Nos professores efectivos vs professores temporários (lixo) também se viu isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-31 00:36:49
O problema não é a Constituição ou o TC, mas sim um governo fora da lei e um Presidente que pactua com isso.

O dinheiro do resgate foi usado, no essencial, para salvar bancos de empregadores amigos ou tapar buracos criados por “empreendedores” que durante muito tempo foram considerados de grande sucesso.

Agora é esperar que venham os raposinhos corajosos(tal como se vê por aqui), em pseudo-defesa das filhas indefesas, abrir uma guerra a uma Constituição datada, enquanto se inspiram nos princípios de outra, com mais 200 anos, escrita por escalavagistas.

Sim, no essencial foi isso.

Os 10% do PIB de déficit antes mesmo de as receitas cairem e de as despesas subirem eram uma miragem. Foram os bancos que provocaram tudo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-31 00:38:57
É curioso como o facto da promessa ser feita por uma empresa 100% pública e não pelo estado já não viola o principio da confiança.

Citar
Pensionistas da Carris e Metro mantêm cortes

Tribunal Constitucional deu luz verde aos cortes nos suplementos de pensão atribuídos por empresas públicas deficitárias. Não há violação do princípio da confiança.
O Tribunal Constitucional deu luz verde aos cortes nos complementos de pensão atribuídos aos reformados de empresas públicas como o Metro e a Carris.
 
Os fundamentos da decisão ainda não são conhecidos, uma vez que o Acórdão ainda não foi publicado, mas segundo explicações do presidente Joaquim de Sousa Ribeiro os juízes consideram que não ficou provado que há violação do princípio da confiança.
 
Entre os vários requisitos para que o principio da confiança seja violado está um que obriga a que se considere que o Estado incutiu expectativas nos visados, levando-os a acreditar que tinham direito aos suplementos de pensão. Ora, os juízes consideram que não é directamente imputável ao Estado a criação desta expectativa. Isto porque os acordos que deram direito ao suplemento foram assumidos pelas empresas públicas e, por isso, "não pode ser directamente assacado ao Estado a manutenção de uma situação de confiança tutelada".  
 
No comunicado entretanto enviado às redacções, explica-se que a não declaração de inconstitucionalidade tem a ver essencialmente com o facto de se entender "que não foi o legislador a gerar eventuais expectativas quanto à sua continuidade, dado que a contratação individual ou colectiva de tais complementos no âmbito de cada empresa afectada corresponde a decisões da respectiva gestão".
 
Além disso, "entendeu ainda que o interesse de consolidação das contas públicas através da redução das transferências do Orçamento do Estado para tais empresas, em especial as que foram reclassificadas nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, também justifica suficientemente aquela norma".
 
Reduções afectam até 60% da pensão
A medida viabilizada pelo Tribunal Constitucional afecta todos os pensionistas com complementos pagos por empresas públicas que nos últimos três anos apresentaram prejuízo.
 
Estão sobretudo nesta situação antigos empregados do Metro e da Carris que nalguns casos enfrentam perdas na ordem dos 50% e 60% na pensão, segundo sindicatos e advogados. Perdas estas que acumulam com a contribuição extraordinária de solidariedade (CES), nos casos em que ela se aplica.

No pedido de fiscalização que apresentaram ao Tribunal Constitucional, os deputados da esquerda argumentaram que em boa parte das situações estes complementos foram atribuídos para incentivar as pessoas a reformarem-se antecipadamente. Isto é, constituíram uma alternativa ao pagamento de uma indemnização por rescisão e não um qualquer bónus.
 
Diziam ainda que esta é uma remuneração certa com a qual todos os pensionistas contam, pelo que as suas legítimas expectativas estavam a ser frustradas. Argumentos que não convenceram o Palácio Ratton.
 
Notícia actualizada com o teor do comunicado entretanto enviado às redacções. 
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/pensionistas_da_carris_e_metro_mantem_cortes.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/pensionistas_da_carris_e_metro_mantem_cortes.html[/url])



A regra é "isto afecta-me?". Se afecta não é Constitucional. E arrisco-me até a dizer que é profundamente neo-liberal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-31 02:02:55
Já viram bem este artigo de opinião:
Citar
Por isso, entendo que com esta decisão o Tribunal invadiu um campo que pertencia ao legislador; e que, por ter agido à margem das exigências metódicas que são próprias da argumentação jurídico-constitucional, não deixa para o futuro qualquer bússola orientadora sobre o conteúdo da sua própria jurisprudência, e sobre o entendimento que tem quanto aos limites do seu próprio poder.


Com o pormenor de não ser um artigo de opinião mas a declaração de voto da Conselheira Maria Lúcia Amaral do Tribunal Constitucional (http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20140413.html)

Basicamente o que ela está a dizer é que o TC se imiscuiu na governação e que nenhum governo faz ideia sobre o que aqueles indivíduos vão decidir no futuro sobre quaisquer matérias em que tenham de se pronunciar. Eu ainda me vou rir de ver o Costa ou o Seguro à rasca com estes tipos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-05-31 02:23:22
Estes fdp desta vez foram mais longe e disseram mesmo que, para evitar chatices, o melhor é aumentar impostos:

Citar
(...)Por outro lado, apesar da simultânea previsão do crescimento em 0,8% do PIB, não cabe a este Tribunal contestar a afirmada orientação de que o interesse público na construção das bases da sustentabilidade das finanças públicas deve preferencialmente ocorrer através de medidas de contenção da despesa, sem prejuízo de se reiterar que medidas de incidência universal – como são as de caráter tributário – oferecem melhores garantias de fugir, à partida, a uma censura decorrente da aplicação do princípio da igualdade.(...)
[url]http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20140413.html[/url] ([url]http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20140413.html[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-05-31 12:19:17
este site ou blog está engraçado.

http://aventar.eu/tag/tribunal-constitucional/ (http://aventar.eu/tag/tribunal-constitucional/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-05-31 12:27:20
era engraçado começarmos a pedir as facturas com o nif dos juízes do TC
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-31 12:54:01
Citar
Não há como suavizar a coisa: desprezo profundamente aqueles que têm da coerência em matéria constitucional e de defesa do Estado de Direito uma visão instrumental, adequada aos seus interesses, os quais substituem as convicções ou fazem-se passar por eles, vestidas de grande veemência retórica.

É meu escasso entender que um presidente e um governo formado a partir de eleições reguladas por uma Constituição, devem a ela conformar-se no exercício das suas funções ou esperar que o órgão legislativo – o Parlamento e não o Governo – altere essa mesma Constituição. Enquanto isso não acontecer, o Tribunal Constitucional tem a missão de verificação da constitucionalidade fas leis ditas ordinárias.

Não concordando com este quadro constitucional, devem abster-se de o tentar violar sistematicamente a partir do poder executivo.

Mas é o que este desgoverno tem feito, sendo aquele no qual se acoitam mais génios juristas que procuraram nos últimos anos alterar pela via da legislação ordinária – e nunca a expressão se adequou tão bem ao conteúdo e aos seus autores – o enqudramento jurídico nacional.

Isto, sim, é um atropelo evidente às regras democráticas e uma violação da separação de poderes.

O Tribunal Constitucional apenas tem cumprido – até com muita simpatia para o desgoverno que temos, como ainda ontem se viu ao não mandar repor salários retroactivamente – as suas obrigações que são a de verificar se a tal legislação ordinária cumpre os preceitos constitucionais.

Quem não tem cumprido os seus deveres são os desgovernantes, beneficiando de um presidente que aceita o exercício da censura na China durante a sua visita, pelo que não se estranha que por cá interprete de forma peculiar a sua intervenção.

Há quem de há anos para cá – em especial tertulianos, ex-e actuais bloggers, comentadores da área económica, teorizadores da treta jurídica, lombas, raposos, ramos, camilos e outros que tais – ache que a nossa Constituição é datada e que não está adequada aos novos tempos, devendo ler-se que não está adequada aos seus interesses ou aos interesses que os movem atrás do cenário visível.

Ora… todas as Constituições são datadas, todas resultam de um contexto político e histórico particular, mas, curiosamente, os princípios que este desgoverno mais tem violado, são dos princípios mais universais (igualdade, proporcionalidade…) e não dos mais específicos ideologicamente.

Os críticos desta Constituição mentem de forma bastante consistente acerca daquilo que criticam na Constituição.

O que eles não queriam era uma Constituição que têm inscritos direitos fundamentais que estão em qualquer outra Constituição e que fazem a matriz do constitucionalismo liberal desde a sacrossanta Constituição Americana, aquela que foi escrita por esclavagistas misóginos (eram os tempos…), mas que por lá é venerada como uma nova Revelação por aqueles que são os mestres ou exemplos ideológicos e de acção política dos nossos espadas-mirins que leram Popper pela ramagem e só entenderam as partes convenientes.

O desrespeito pelas regras de um regime liberal, democrático, com separação de poderes e uma ordem constitucional é a marca d’água deste Governo que se colocou voluntariamente fora da lei mas que a evoca sempre que as coisas correm mal e há constestações mais aguerridas.

Invertendo a lógica de um artigo recente de um destes jovens pensadores de pacotilha, a mim parece-me a atitude típica dos oportunistas cobardes.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-05-31 14:25:46
http://arrastao.org/2901156.html (http://arrastao.org/2901156.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-31 14:43:10
O problema não é a Constituição. O problema é a interpretação da mesma. Os juízes com a sua interpretação se quisessem viam na Constituição que é proibido ter-se carros brancos ou algo assim. Os princípios invocados dão para tudo, até para - como é o caso - dizer que é muito agressivo cortar em FPs a partir dos 600 EUR por uma questão de "igualdade" numa sociedade em que existem pessoas com rendimentos de 300-485 EUR/mês de trabalho ou pensões.

Ou seja, o que os juízes viram na Constituição foi uma proibição de mudar os preços relativos a que os FPs são remunerados, não obstante esses preços relativos serem SUPERIORES aos de uma fatia considerável da população. Isso, obviamente, não está na Constituição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-05-31 14:55:22
O problema está na constituição sim e nos políticos e não na interpretação da constituição até porque os juízes do tribunal constitucional não são na sua maioria de esquerda.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-31 14:56:47
O problema está na constituição sim e nos políticos e não na interpretação da constituição até porque os juízes do tribunal constitucional não são na sua maioria de esquerda.

Ainda nao percebeste... em portugal toda a gente eh de esquerda qd se trata de defender os seus direitos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-05-31 15:05:24
São os juízes do tribunal constitucional que decidem e não as pessoas comuns.

O que se pode dizer é que a constituição é de esquerda, antiga e que deveria ser revista.
Mas muito dificilmente será nos próximos tempos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-05-31 15:05:33
Não é só em Portugal que o tribunal constitucional intervém :

Unconstitutional cases can be also found in Portugal, Romania and Slovenia. In April, the Portuguese Constitutional Court overruled the elimination of one of the 14 public salaries the employees receive in one year, a 6.4% reduction in pensions of former state employees, the reduction  of social benefits for unemployed and sick persons. Romanian government’s plan to cut pensions by 15% was also declared unconstitutional in 2010, and the Slovenian Constitutional Court gave the same verdict last year, in 2012.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-31 15:14:55
O problema está na constituição sim e nos políticos e não na interpretação da constituição até porque os juízes do tribunal constitucional não são na sua maioria de esquerda.

Não está não, os princípios invocados para chumbar os cortes de custos no Estado são princípios de igualdade, confiança, proporcionalidade, etc ... são coisas que estariam em qualquer Constituição, e que em caso algum seriam usadas para defender determinados termos de troca entre classes profissionais (ou seja, não existe nada de fundamental em um FP ganhar 100, 110 ou 90, todos os valores deveriam ser permitidos, desde que acima ou igual ao mínimo legal pago nessa sociedade).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-31 15:17:10
São os juízes do tribunal constitucional que decidem e não as pessoas comuns.

O que se pode dizer é que a constituição é de esquerda, antiga e que deveria ser revista.
Mas muito dificilmente será nos próximos tempos.

decidem em causa propria pois muitos dos cortes afectam-nos directamente, nao so como juizes mas tb como FPs de carreira
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-05-31 15:28:44
Podem ver aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html (http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html)

Se clicarem no nome abre uma janela e vêm porque partido o(a) juiz(a) foi nomeado(a).
Existe um equilíbrio entre forças politicas (PS e PSD).

Aquilo que penso é que seria mais lógico que o governo enviasse uma pré-proposta para eles e que o braço de ferro com o tribunal constitucional é patético.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-05-31 15:33:36
isso nao interessa, ate a gaja do CDS vota contra tudo

muito mais importante eh que sao todos FPs, profs universitarios e juizes de carreira, gente que viveu a vida toda do estado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-05-31 15:45:28
A constituição devia ser revista.
Há coisas que estão na constituição que estão muito desatualizadas e outras que são injustas.
Por exemplo, os juízes do tribunal constitucional podem reformar-se após 10 anos de trabalho e ficam a receber cerca de 7000 euros.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q (http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-05-31 16:24:30
A constituição devia ser revista.
Há coisas que estão na constituição que estão muito desatualizadas e outras que são injustas.
Por exemplo, os juízes do tribunal constitucional podem reformar-se após 10 anos de trabalho e ficam a receber cerca de 7000 euros.

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url])


Aquilo que leva aos chumbos estaria em qualquer Constituição. O que urge mudar é a interpretação, mas não existe forma nenhuma fácil de o fazer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-05-31 18:23:19

isso nao interessa, ate a gaja do CDS vota contra tudo

muito mais importante eh que sao todos FPs, profs universitarios e juizes de carreira, gente que viveu a vida toda do estado

E porquê é que os privados não contratam professores universitários?
Olha, por exemplo, no tempo do Salazar, todos os advogados oposicionistas
e desempregados, no Porto, trabalhavam e eram pagos pelos comerciantes
e industriais da cidade. Eu acho que se o Estado não contratar esse pessoal
qualificado, rapidamente o veríamos a trabalhar no privado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-05-31 22:36:18
A constituição devia ser revista.
Há coisas que estão na constituição que estão muito desatualizadas e outras que são injustas.
Por exemplo, os juízes do tribunal constitucional podem reformar-se após 10 anos de trabalho e ficam a receber cerca de 7000 euros.

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url])


Aquilo que leva aos chumbos estaria em qualquer Constituição. O que urge mudar é a interpretação, mas não existe forma nenhuma fácil de o fazer.


O que escrevi em cima se calhar não foi claro. Aquilo que penso é que é patético o governo apresentar propostas muito parecidas umas com as outras sabendo que elas vão ser chumbadas pelo TC. Teria mais lógica que o governo em vez de um braço de ferro patético tentasse trabalhar em conjunto com o TC e só depois de chegar a um consenso apresentasse uma proposta definitiva.
Se fosse assim, o problema já estaria resolvido há muito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-01 00:48:11
A constituição devia ser revista.
Há coisas que estão na constituição que estão muito desatualizadas e outras que são injustas.
Por exemplo, os juízes do tribunal constitucional podem reformar-se após 10 anos de trabalho e ficam a receber cerca de 7000 euros.

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url])


Aquilo que leva aos chumbos estaria em qualquer Constituição. O que urge mudar é a interpretação, mas não existe forma nenhuma fácil de o fazer.


O que escrevi em cima se calhar não foi claro. Aquilo que penso é que é patético o governo apresentar propostas muito parecidas umas com as outras sabendo que elas vão ser chumbadas pelo TC. Teria mais lógica que o governo em vez de um braço de ferro patético tentasse trabalhar em conjunto com o TC e só depois de chegar a um consenso apresentasse uma proposta definitiva.
Se fosse assim, o problema já estaria resolvido há muito.


Esta proposta que agora foi chumbada era bastante parecida com a anterior que passou (embora a alargasse alguma coisa)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-01 11:26:25
A constituição devia ser revista.
Há coisas que estão na constituição que estão muito desatualizadas e outras que são injustas.
Por exemplo, os juízes do tribunal constitucional podem reformar-se após 10 anos de trabalho e ficam a receber cerca de 7000 euros.

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url])


Aquilo que leva aos chumbos estaria em qualquer Constituição. O que urge mudar é a interpretação, mas não existe forma nenhuma fácil de o fazer.


O que escrevi em cima se calhar não foi claro. Aquilo que penso é que é patético o governo apresentar propostas muito parecidas umas com as outras sabendo que elas vão ser chumbadas pelo TC. Teria mais lógica que o governo em vez de um braço de ferro patético tentasse trabalhar em conjunto com o TC e só depois de chegar a um consenso apresentasse uma proposta definitiva.
Se fosse assim, o problema já estaria resolvido há muito.


Esta proposta que agora foi chumbada era bastante parecida com a anterior que passou (embora a alargasse alguma coisa)


Os constitucionalistas que falam na comunicação social após as propostas dizem quase sempre que algo vai ser chumbado. Quase todos os chumbos aconteceram sem surpresa, e talvez tivessem sido evitados se o governo falasse previamente com o tribunal constitucional.

Citar
Constitucionalista prevê chumbo do Constitucional aos cortes na função pública
Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/constitucionalista-preve-chumbo-do-constitucional-aos-cortes-na-funcao-publica=f861601#ixzz33NhnqL00[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/constitucionalista-preve-chumbo-do-constitucional-aos-cortes-na-funcao-publica=f861601#ixzz33NhnqL00[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-01 12:51:03
O constitucionalista Bacelar Vasconcelos considerou hoje que a decisão do Tribunal Constitucional “não só era muito previsível, como quase fatal”, atendendo a que “este último exercício orçamental” era “quase provocatório”.

Bacelar Vasconcelos comentava à agência Lusa o chumbo do Tribunal Constitucional, na sexta-feira, a três normas do Orçamento do Estado para 2014, incluindo os cortes dos salários dos funcionários públicos a partir dos 675 euros, por ultrapassarem “o limite de sacrifícios admissível”.

Para o constitucionalista, esta decisão “não só era muito previsível, como quase fatal”.

“Eu consideraria este último exercício orçamental quase provocatório, atendendo a que, quer o texto da Constituição, quer o sentido da interpretação que cabe ao Tribunal Constitucional fazer, estavam perfeitamente claros” em relação à inconstitucionalidade destas medidas, adiantou.

Nesse sentido, sublinhou, “não há motivo para qualquer surpresa e nem sequer o benefício da dúvida, de um equívoco ou de um erro de cálculo da parte do Governo e da maioria que fez e aprovou este orçamento”.

“Não há grande margem para admitir que não tivessem previsto este resultado”, mas, mesmo assim, tentaram “uma vez mais este braço de ferro, que no fundo visa apenas um motivo político”, sustentou.

Esse motivo político, explicou, “consiste em transferir para o Tribunal Constitucional o peso de promessas de aumento de impostos e de outras diminuições de rendimento que nunca estiveram ausentes da política que tem vindo a ser seguida”.

Bacelar Vasconcelos acentuou que chegaria um voto no Tribunal Constitucional para validar a decisão, mas considerou que “mais relevante do que isso” é o “largo consenso” entre os magistrados do Tribunal Constitucional, que assenta “numa linha coerente de posicionamento do tribunal relativamente a estas questões”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-01 13:00:06
A constituição devia ser revista.
Há coisas que estão na constituição que estão muito desatualizadas e outras que são injustas.
Por exemplo, os juízes do tribunal constitucional podem reformar-se após 10 anos de trabalho e ficam a receber cerca de 7000 euros.

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/os-juizes-do-tc-podem-reformar-se-apos-10-anos-de-trabalho=f798582#ixzz33IwLvM4q[/url])


Aquilo que leva aos chumbos estaria em qualquer Constituição. O que urge mudar é a interpretação, mas não existe forma nenhuma fácil de o fazer.


O que escrevi em cima se calhar não foi claro. Aquilo que penso é que é patético o governo apresentar propostas muito parecidas umas com as outras sabendo que elas vão ser chumbadas pelo TC. Teria mais lógica que o governo em vez de um braço de ferro patético tentasse trabalhar em conjunto com o TC e só depois de chegar a um consenso apresentasse uma proposta definitiva.
Se fosse assim, o problema já estaria resolvido há muito.


Esta proposta que agora foi chumbada era bastante parecida com a anterior que passou (embora a alargasse alguma coisa)


Os constitucionalistas que falam na comunicação social após as propostas dizem quase sempre que algo vai ser chumbado. Quase todos os chumbos aconteceram sem surpresa, e talvez tivessem sido evitados se o governo falasse previamente com o tribunal constitucional.

Citar
Constitucionalista prevê chumbo do Constitucional aos cortes na função pública
Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/constitucionalista-preve-chumbo-do-constitucional-aos-cortes-na-funcao-publica=f861601#ixzz33NhnqL00[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/constitucionalista-preve-chumbo-do-constitucional-aos-cortes-na-funcao-publica=f861601#ixzz33NhnqL00[/url])



Prever os chumbos não é difícil, tudo o que afecte os juízes tende a ser chumbado. É um critério fácil.

Mas logicamente, não existe nada na Constituição que diga que os termos de troca (preços) do trabalho para a função pública são fixos ou eternamente crescentes face aos da restante sociedade. Portanto não se compreende que exista uma tentativa política de os reduzir que seja chumbada, principalmente quando os cortes eram a partir de 675 EUR num país onde há quem ganhe 485 EUR.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-01 13:04:04
O constitucionalista Bacelar Vasconcelos considerou hoje que a decisão do Tribunal Constitucional “não só era muito previsível, como quase fatal”, atendendo a que “este último exercício orçamental” era “quase provocatório”.

Bacelar Vasconcelos comentava à agência Lusa o chumbo do Tribunal Constitucional, na sexta-feira, a três normas do Orçamento do Estado para 2014, incluindo os cortes dos salários dos funcionários públicos a partir dos 675 euros, por ultrapassarem “o limite de sacrifícios admissível”.

Para o constitucionalista, esta decisão “não só era muito previsível, como quase fatal”.

“Eu consideraria este último exercício orçamental quase provocatório, atendendo a que, quer o texto da Constituição, quer o sentido da interpretação que cabe ao Tribunal Constitucional fazer, estavam perfeitamente claros” em relação à inconstitucionalidade destas medidas, adiantou.

Nesse sentido, sublinhou, “não há motivo para qualquer surpresa e nem sequer o benefício da dúvida, de um equívoco ou de um erro de cálculo da parte do Governo e da maioria que fez e aprovou este orçamento”.

“Não há grande margem para admitir que não tivessem previsto este resultado”, mas, mesmo assim, tentaram “uma vez mais este braço de ferro, que no fundo visa apenas um motivo político”, sustentou.

Esse motivo político, explicou, “consiste em transferir para o Tribunal Constitucional o peso de promessas de aumento de impostos e de outras diminuições de rendimento que nunca estiveram ausentes da política que tem vindo a ser seguida”.

Bacelar Vasconcelos acentuou que chegaria um voto no Tribunal Constitucional para validar a decisão, mas considerou que “mais relevante do que isso” é o “largo consenso” entre os magistrados do Tribunal Constitucional, que assenta “numa linha coerente de posicionamento do tribunal relativamente a estas questões”.

É óbvio que isso não faz sentido, pois é possível na nossa sociedade ganhar-se 485 EUR, portanto acima de 485 EUR é subjectivo o valor - para a sociedade ser justa e equalitária, qualquer trabalho acima de 485 EUR tem que ter o risco de poder ser remunerado a 485 EUR ...

O que o TC está a dizer é que os termos de troca do trabalho no Estado são invioláveis, só se podem manter ou subir face à restante sociedade. Isso é absurdo, e principalmente defende-lo com base na Constituição é absurdo. É o mesmo que dizer que a Constituição defende castas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-06-01 18:30:31
nao podem baixar o ordenado de 600 e tal euros mas podem despedir outras pessoas no privado que ficam com muito menos

eh uma clara defesa de castas e em nome da constituicao "da igualdade", eh uma coisa completamente orwelliana
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-01 20:48:13
Uma coisa que eu também não percebo é porquê o Governo não fecha departamentos dos ministérios levando os respectivos funcionários para situações de lay-off a menos de metade do ordenado! Porquê? Baixar a remuneração que se paga é um pouco chato e revoltante, mas ser  dispensado do serviço por extinção deste, é francamente inteligível seja na função pública seja no privado! Até que eu acredito que muitos dos dispensados conseguirão passar para actividades privadas! Dá-me a sensação de o Governo não ter nem coragem nem inteligência para tomar medidas sérias e drásticas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-02 14:29:25
Citar
MARCELO REBELO DE SOUSA DIZ NA TVI
"Se Passos fosse Sá Carneiro atirava-se já para eleições"

Comentador diz na TVI que o antigo primeiro-ministro procuraria apanhar "o PS com as calças na mão", explorando a crise de liderança aberta com a candidatura de António Costa.

[url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url] ([url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url])


Seria engraçado.   ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-02 15:03:50
O TC salva, o governo destrói

 
Para além de garantir os nossos direitos e assegurar que Portugal se mantém um Estado de direito democrático, o Tribunal Constitucional ainda consegue a proeza de dar uma ajudinha à economia. Como não percebeu a razão que levou o PIB dos 2º, 3º e 4º trimestres de 2013 a ter um comportamento melhor do que se previa, e como indicam todas as intervenções de Passos Coelho, é natural que o governo reincida na austeridade e, portanto, que estrague o serviço que o TC prestou à economia portuguesa. Na economia, o TC não é um órgão de soberania e precisa da colaboração do governo.
 
Em 2013, depois de ter sido obrigado a recuar nos corte dos subsídios de férias e natal, o governo não substitui a austeridade considerada inconstitucional por nova austeridade, apresentando um orçamento retificativo que pode ser considerado um orçamento expansionista ou keynesiano (face ao orçamento original). Perante um orçamento retificativo que se limitou a repor rendimentos, era previsível que o consumo aumentasse (face ao cenário inicialmente previsto, repito). 
 
Foi o que os keynesianos sempre disseram que aconteceria, e, como se constata, foi o que acabou por acontecer.
 
Infelizmente, o governo não percebeu o que se passou e, portanto, não aprendeu nada com o ano de 2013 (como não havia aprendido nada com
 
2011 nem com 2012). Ao invés de reconhecer que a melhoria da atividade económica se devia ao recuo na austeridade prevista, o governo concluiu o inverso: a melhoria da atividade económica é a prova de que a austeridade e as políticas do governo resultam.
 
Vítima de uma dissonância cognitiva, o governo achou que apresentar um orçamento para 2014 que reincidia no corte dos rendimentos dos pensionistas e dos funcionários públicos não ia travar a retoma; aliás, considerou que aconteceria exatamente o contrário e que o orçamento para 2014 ia consolidar os bons resultados dos últimos três trimestres de 2013.
 
Imediatamente após a apresentação do orçamento do Estado, em Outubro de 2013, os indicadores económicos começaram a degradar-se. O crescimento (em cadeia) continuou positivo até ao final do ano, mas desacelerou fortemente. E, no 1º trimestre de 2014, aconteceu o óbvio: 
 
o PIB caiu -0.7%. A retoma foi possível quando a austeridade foi travada; a retoma desapareceu quando se voltou a insistir no caminho da austeridade.
 
Ainda não sabemos os detalhes da austeridade que aí vem. Só sabemos que, com este governo e com as políticas que têm sido seguidas, o que aí vem não é seguramente o crescimento do PIB e do emprego. O TC pode proteger-nos de alguns excessos deste governo, mas não nos salva dele.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-tc-salva-o-governo-destroi=f873467#ixzz33UTDXHHn (http://expresso.sapo.pt/o-tc-salva-o-governo-destroi=f873467#ixzz33UTDXHHn)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-02 15:31:24
Citar
MARCELO REBELO DE SOUSA DIZ NA TVI
"Se Passos fosse Sá Carneiro atirava-se já para eleições"

Comentador diz na TVI que o antigo primeiro-ministro procuraria apanhar "o PS com as calças na mão", explorando a crise de liderança aberta com a candidatura de António Costa.

[url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url] ([url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url])


Seria engraçado.   ;D


O António Costa candidatou-se!?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-02 16:21:40
Citar
MARCELO REBELO DE SOUSA DIZ NA TVI
"Se Passos fosse Sá Carneiro atirava-se já para eleições"

Comentador diz na TVI que o antigo primeiro-ministro procuraria apanhar "o PS com as calças na mão", explorando a crise de liderança aberta com a candidatura de António Costa.

[url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url] ([url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url])


Seria engraçado.   ;D


O António Costa candidatou-se!?


Sim, o António Costa propôs um congresso extraordinário para candidatar-se a secretário geral do PS, mas o Seguro recusou e propôs eleições primárias abertas a simpatizantes para escolher o candidato socialista a primeiro-ministro.
Eu até acho que a proposta do Seguro é interessante.
O problema é que ele próprio rejeitou a proposta há poucos anos atrás, e não se sabe ainda muito bem como essas eleições se vão processar, nem se quer se sabe se a proposta do Seguro será aceite pelos militantes.

O PS está numa confusão. Os tipos querem é poleiro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-02 16:35:31
A ideia do Seguro parece ser a de manter o controlo das listas, o que faz com que menos membros/simpatizantes do PS queiram votar no Costa, pois assim arriscam-se a ficar fora das listas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-02 17:18:54
A ideia do Seguro parece ser a de manter o controlo das listas, o que faz com que menos membros/simpatizantes do PS queiram votar no Costa, pois assim arriscam-se a ficar fora das listas.

Quais listas?

Acho que a ideia do Seguro é adiar as eleições. Assim, pode usar os recursos que tem como líder do PS para obter o apoio junto das federações e dos militantes do PS durante as semanas/meses em que não há eleições.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-02 17:31:25
As listas de lugar para deputado nas próximas legislativas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-02 18:04:47
Nesse caso, de confusão actual no PS de como fazer,
a sugestão do Marcello de antecipar as legislativas
pode dar alguma vantagem ao Psd,
se o Portas mantiver a coligação.

Mas se o Ps ou mesmo o Psd
tiram cada um da cartola
um candidato-Presidente
que se proponha suster
algum tipo específico
de governo, pouco

irão interessar

o Passos,
o Seguro,
o Costa!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-02 18:39:36
As listas de lugar para deputado nas próximas legislativas.

Os atuais deputados do PS não foram escolhidos pelo Seguro, mas sim pelo Sócrates em 2011.
O Seguro não conseguiu colocar os deputados que ele pretendia, e são vários os deputados que eram pelo Sócrates que estão agora, ou melhor, sempre tiveram, contra o Seguro. Sabe-se que o Seguro não gosta do Sócrates, nem de alguns dos seus apoiantes, mas desde que é líder do PS nunca o disse. Acho que o Seguro não tem sido ele próprio porque tem muitas pessoas que ele próprio não gosta à volta dele e não teve a possibilidade de afastar essas pessoas.

Dá-me também a ideia de que o Seguro tentou agradar às principais figuras do PS, mas que foi usado por elas. A ideia do Costa (que é apoiado pelo Sócrates e Soares) foi provavelmente de desgastar o Seguro para ganhar facilmente as próximas eleições. O Costa teve duas grandes oportunidades para se candidatar a líder há mais tempo, e não quis. Agora, é o timing ideal porque é mais fácil ele ganhar as duas eleições (internas e legislativas) por causa do desgaste natural do Seguro e do Passos. Por causa disto, é que acho que o Seguro faz bem em dificultar ao máximo as coisas.

Com a nova proposta dele, vai adiar as eleições para mais tarde e, dado que, como líder do PS ele tem mais contatos com as forças politicas do partido, pode usar este tempo em que o processo vai demorar a resolver (semanas/meses) para prometer cargos políticos, conquistar apoios etc... embora seja extremamente dificil para ele se houver eleições porque o Costa tem o apoio do Soares e do Sócrates...

Se houver eleições, vai-se lavar alguma roupa suja e, pelo menos, isso será engraçado.  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-02 18:54:10
O Seguro tem o apoio ainda, segundo as noticias, é da maioria das federações do PS porque provavelmente as pessoas que estão à frente dessas federações já foram escolhidas por ele nas eleições autárquicas de 2013.


PS: O tote é que é o especialista da matéria. Não dizes nada, tote?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-02 22:48:33
Eu preferiria que especialistas-ps's
como o tote, fossem era surpreendidos
por um belo golpe de estado partidário,
como os houve no passado quer com o ps
quer com o psd.

Eu magicaria um desses golpes, assim um pouco
como o fez Jorge Sampaio a Guterres e a Soares,
candidatando-se a presidente da república, os outros
limitando-se a ajustar-se a esse novo estado de coisas.

No caso  presente, imagino, António Vitorino lançaria
de imediato Guterres à Presidência e conceder-lhe-ia
a palavra decisiva na escolha do  próximo primeiro-ministro:
por exemplo, o próprio António Vitorino ou António Costa,
conforme o  que fosse julgado mais apropriado ou mesmo
primeiro um e depois outro!

Está tudo muito perro e idiota na política interna portuguesa
e francamente um abanão democrático urge.

Mesmo no próprio psd, marcello & marques mendes
e nogueira leite-nas-finanças poderiam
mudar o rumo da política portuguesa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-02 23:39:42
Primeiro são as eleições legislativas e só depois as presidências, mas, se calhar, pode existir uma ligação.
O Sócrates quer ser candidato a presidente da republica e, com o Seguro como líder do PS, ele não consegue ser candidato porque o Seguro não o apoiará, mas com o Costa, já pode ser.

Eu não tenho nenhuma estima pessoal pelo Seguro, mas parece-me evidente que ele foi usado e tramado pelas principais figuras do próprio partido. Se calhar, até é merecido, uma vez que o Seguro criticou várias vezes o Sócrates quando o Sócrates era primeiro ministro e líder do PS.

Uma coisa é certa, o Sócrates está bem vivo, os deputados que o seguiram e que ainda lá estão são os mesmos que estão a apoiar agora o Costa e isso não é uma coincidência.

Em termos gerais, a politica portuguesa é má e os lideres políticos são maus.
Os Marques Mendes e o Marcelo Rebelo de Sousa já foram líderes do PSD e foram fraquinhos.
Como comentadores são melhores, mas como políticos ativos são piores.

O António Vitorino já podia ter sido líder, mas não teve coragem de avançar e agora já não vai conseguir sê-lo.

O António Costa é que poderá aparecer...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-06-03 13:02:33
Primeiro são as eleições legislativas e só depois as presidências, mas, se calhar, pode existir uma ligação.
O Sócrates quer ser candidato a presidente da republica e, com o Seguro como líder do PS, ele não consegue ser candidato porque o Seguro não o apoiará, mas com o Costa, já pode ser.

Eu não tenho nenhuma estima pessoal pelo Seguro, mas parece-me evidente que ele foi usado e tramado pelas principais figuras do próprio partido. Se calhar, até é merecido, uma vez que o Seguro criticou várias vezes o Sócrates quando o Sócrates era primeiro ministro e líder do PS.

Uma coisa é certa, o Sócrates está bem vivo, os deputados que o seguiram e que ainda lá estão são os mesmos que estão a apoiar agora o Seguro e isso não é uma coincidência.

Em termos gerais, a politica portuguesa é má e os lideres políticos são maus.
Os Marques Mendes e o Marcelo Rebelo de Sousa já foram líderes do PSD e foram fraquinhos.
Como comentadores são melhores, mas como políticos ativos são piores.

O António Vitorino já podia ter sido líder, mas não teve coragem de avançar e agora já não vai conseguir sê-lo.

O António Costa é que poderá aparecer...

O Seguro foi o idiota útil dos ilustres do PS que não quiseram andar 3 anos apanhar nas orelhas a ouvir que faliram o pais.

Passado esse período de nojo, e com esperanças q a populaça se lembre maioritariamente dos bandidos deste governo que deixaram o pais mais pobre (apesar da estoica oposição do TC), chegam-se à frente e é tempo de queimar o Seguro.

A coisa pode não ser assim tão fácil pq o universo dos militantes do PS é relativamente pequeno e a equipa do Seguro foi comprando os apoios necessários dentro do partido.
Se é certo que a maioria da população prefere o Costa, não é assim tao certo que os do PS o prefiram (apesar de eu achar q mesmo assim ganhará).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-06-03 14:34:18
Citar
MARCELO REBELO DE SOUSA DIZ NA TVI
"Se Passos fosse Sá Carneiro atirava-se já para eleições"

Comentador diz na TVI que o antigo primeiro-ministro procuraria apanhar "o PS com as calças na mão", explorando a crise de liderança aberta com a candidatura de António Costa.

[url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url] ([url]http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3947875[/url])


Seria engraçado.   ;D



.....talvez.......eh,eh.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-03 14:48:55
É lixada a propaganda contra um governo que só governou para limpar a porcaria que n governos fizeram antes. E triste que as pessoas tenham uma memória tão curta e sejam tão pouco educadas ao ponto de nem sequer saberem isso (ou saberem-no, mas serem tão movidas pelo interesse próprio que só querem é que se roube aos outros tenham eles o nível de vida que tiverem para manterem o seu privilégio).

O governo, além de limpar a porcaria que os outros fizeram antes, cortou essencialmente nos rendimentos mais elevados. No entanto toda a propaganda é avançada como se o contrário fosse verdade, ao mesmo tempo que empurram efectivamente as políticas no sentido de aliviar quem ganha mais e atacar quem tem menores rendimentos.

È tudo um pouco surreal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-03 14:53:55
Surreal, mas com paralelos. Estamos a assistir lentamente à argentinização da sociedade portuguesa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-03 15:11:24
Há dias alguém dizia que o que nos safa é termos o mediterrâneo a separar-nos de África.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-03 16:25:59
É lixada a propaganda contra um governo que só governou para limpar a porcaria que n governos fizeram antes. E triste que as pessoas tenham uma memória tão curta e sejam tão pouco educadas ao ponto de nem sequer saberem isso (ou saberem-no, mas serem tão movidas pelo interesse próprio que só querem é que se roube aos outros tenham eles o nível de vida que tiverem para manterem o seu privilégio).

O governo, além de limpar a porcaria que os outros fizeram antes, cortou essencialmente nos rendimentos mais elevados. No entanto toda a propaganda é avançada como se o contrário fosse verdade, ao mesmo tempo que empurram efectivamente as políticas no sentido de aliviar quem ganha mais e atacar quem tem menores rendimentos.

È tudo um pouco surreal.

O que não gosto é que me mintam. Lembro-me de ver no telejornal uma criança questionar o Passos (quando estava em campanha eleitoral) sobre o corte no 13º mês por causa da mãe lhe ter dito que estava com medo que isso acontecesse e o Passos respondeu-lhe que isso era um disparate.

Nos outros países, a politica não é baseada em mentiras e, os partidos que mentem são punidos fortemente nas próximas eleições. Em Portugal, todos mentem.
Enquanto isto continuar, não voto em nenhum.

Este tempo de antena do PS aborda o que escrevi. Basta ver os primeiros 30 segundos.
http://youtu.be/09VhRXsV-vo (http://youtu.be/09VhRXsV-vo)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-06-03 16:29:14
Ontem ouvi o António Costa, salvo erro na TVI, e o discurso era exactamente igual ao do Seguro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-03 16:31:30
É lixada a propaganda contra um governo que só governou para limpar a porcaria que n governos fizeram antes. E triste que as pessoas tenham uma memória tão curta e sejam tão pouco educadas ao ponto de nem sequer saberem isso (ou saberem-no, mas serem tão movidas pelo interesse próprio que só querem é que se roube aos outros tenham eles o nível de vida que tiverem para manterem o seu privilégio).

O governo, além de limpar a porcaria que os outros fizeram antes, cortou essencialmente nos rendimentos mais elevados. No entanto toda a propaganda é avançada como se o contrário fosse verdade, ao mesmo tempo que empurram efectivamente as políticas no sentido de aliviar quem ganha mais e atacar quem tem menores rendimentos.

È tudo um pouco surreal.

O que não gosto é que me mintam. Lembro-me de ver no telejornal uma criança questionar o Passos (quando estava em campanha eleitoral) sobre o corte no 13º mês por causa da mãe lhe ter dito que estava com medo que isso acontecesse e o Passos respondeu-lhe que isso era um disparate.

Nos outros países, a politica não é baseada em mentiras e, os partidos que mentem são punidos fortemente nas próximas eleições. Em Portugal, todos mentem.
Enquanto isto continuar, não voto em nenhum.

Este tempo de antena do PS aborda o que escrevi. Basta ver os primeiros 30 segundos.
[url]http://youtu.be/09VhRXsV-vo[/url] ([url]http://youtu.be/09VhRXsV-vo[/url])


É justo, mas em Portugal todos mentem descaradamente, e alguém que não minta tem 0% de hipóteses de ser eleito.

Ao contrário do "faz o que eu digo, não faças o que eu faço", aqui o que conta é o que fazem. Este governo, regra geral, fez bem. Os governos que o precederam, regra geral, fizeram mal. Isto independentemente do que ESTE ou os que o precederam, tenham dito.

Por fim, mesmo agora o PS também mente descaradamente ao prometer mundos e fundos, exactamente como o Passos fez, para depois actuar de forma oposta quando for governo - com a desvantagem de que o PSD pelo menos atacou mais directamente a raiz do problema em Portugal, ao passo que o PS parece mais capaz de concentrar-se em tornar o país ainda mais agressivo para qualquer pessoa fora do Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-03 16:36:30
Dito de outra forma, se o país fosse consistentemente gerido como este governo o geriu, daqui a algumas décadas o nosso país estaria significativamente melhor do que de outra forma. Estaria significativamente mais rico. Este tipo de gestão a prazo permitiria níveis de tributação bastante mais baixos.

Não quer dizer que sejam perfeitos, naturalmente fizeram muitos erros e não foram suficientemente agressivos em muita coisa. Mas pelo menos tentaram, o que não se pode dizer dos outros todos. O PS é um partido carregado essencialmente de pessoas movidas pelo interesse próprio que visam alimentar esse interesse próprio no Estado. Embora os outros partidos também sejam todos carregados de pessoas movidas pelo interesse próprio, pelo menos à direita do PS muitas dessas pessoas visam alimentar o seu interesse próprio simplesmente via regras que lhes permitam servir o próximo num mercado mais ou menos livre. É uma diferença brutal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-03 16:39:05
O conselheiro de Estado Vítor Bento garante que o Governo ficou sem margem de manobra para baixar impostos.

    «Não sei como Governo vai baixar impostos se não pode cortar na despesa»

Se Vitor Bento não sabe como diminuir a despesa sem ser cortando salários tem evidentes limitações enquanto economista.

Olhem-me um pequenino exemplo (http://www.publico.pt/politica/noticia/ilegalidades-praticadas-pela-madeira-atingiram-479-milhoes-de-euros-em-2013-1638440).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-03 16:46:41
Bem, a Madeira é um exemplo daquilo que tu QUERES, não daquilo que tu não queres. Nós somos para a Madeira, o que tu queres que a Alemanha seja para nós.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-03 16:53:04
Eheheh, aposto que um madeirense diz que nós mandamos para lá dinheiro para depois eles terem de comprar produtos ao continente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-03 17:19:04

É lixada a propaganda contra um governo que só governou para limpar a porcaria que n governos fizeram antes. E triste que as pessoas tenham uma memória tão curta e sejam tão pouco educadas ao ponto de nem sequer saberem isso (ou saberem-no, mas serem tão movidas pelo interesse próprio que só querem é que se roube aos outros tenham eles o nível de vida que tiverem para manterem o seu privilégio).

O governo, além de limpar a porcaria que os outros fizeram antes, cortou essencialmente nos rendimentos mais elevados. No entanto toda a propaganda é avançada como se o contrário fosse verdade, ao mesmo tempo que empurram efectivamente as políticas no sentido de aliviar quem ganha mais e atacar quem tem menores rendimentos.

È tudo um pouco surreal.


Apesar de concordar com os teus enunciados factuais -
o governo ter de resolver o mau governo acumulado -
discordo das posições opinativas.

Na verdade, a classe ´pobre´ não piorou a sua posição
salvo os que perderam no desemprego os respectivos
subsídios. No entanto, a mim parece-me que,
mesmo simbolicamente, devia ter sido
tributada.

Quanto ao empobrecimento  da classe média,
não acho mal ter sido colectada para pagar
a crise, mas considero intolerável
não terem sido mais colectados
os rendimentos de capital
mais elevados.

Também, para mim é incompreensível
a falta de  classe e de autoridade
do governo, em fechar
serviços públicos,
câmaras municipais
e freguesias!

Incompreensível, inaceitável, ininteligente
e de grande sabujice proto-demagógica!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-03 17:34:58
Se alguma coisa o governo fez de errado em fechar freguesias e câmaras municipais, foi DE LONGE não ter fechado e agrupado suficientes ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-03 17:37:01
É o que acho!
Quase não fechou nada!
E nas secções e departamentos
dos ministérios também há muito lay-off
imediato que nunca ousaram ordenar.

Falta de inteligência e de autoridade!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-03 17:39:38
É o que acho.

Bem, não fica inteiramente claro se estás a culpar o governo de fechar, ou de não fechar mais ... objectivamente, o erro foi não fechar mais, mas não faltam pessoas para quem existir o dobro ou o triplo ou 10x tudo estaria bem, não obstante tornar impossível a economia do país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-03 17:41:00
Tens razão. Não se percebia.
Só na minha mente não havia ambiguidade.
Modifiquei, acima.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-06-04 15:27:35
Se alguma coisa o governo fez de errado em fechar freguesias e câmaras municipais, foi DE LONGE não ter fechado e agrupado suficientes ...

Pois mas,
Citar
A ministra respondia a uma pergunta feita num almoço da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola sobre se o Governo vai ou não a reduzir a despesa do Estado, nomeadamente através da redução de serviços.
 
"Pensar, nós pensamos. Tentar, temos tentado. O sucesso tem sido relativamente moderado", respondeu.
 
"É uma questão muito pertinente a ideia de fundir serviços ou extinguir serviços. Mas o que é que fazemos aos funcionários públicos desses serviços fundidos ou extintos? Nós não podemos dispensá-los e temos dificuldade em reduzir significativamente o montante que pagamos", lamentou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-04 17:45:33
Citação de: itg00022289 link=topic=888.msg127455#msg127455 [size=8pt
date=1401892055]
Citar
[ ] "É uma questão muito pertinente a ideia de fundir serviços ou extinguir serviços. Mas o que é que fazemos aos funcionários públicos desses serviços fundidos ou extintos? Nós não podemos dispensá-los e temos dificuldade em reduzir significativamente o montante que pagamos", lamentou.[/size]

Lamentou porque é má governante.

O que tem a  fazer é extinguir serviços
e fundir serviços. O pessoal sem trabalho
é dispensado, vai para lay-off, com
redução de ordenado, vai para a mobilidade
do conjunto de excedentários. Estou convencido
que não poucos podem reempregar-se no privado,
seja na agricultura ou em serviços na área
de comunidade de proximidade.

Em breve, a economia se estimularia
na  senda de um crescimento
mais saudável e sustentável.


Viver à pala de pseudo-funcionalismo público
sem trabalhar nem fazer nada
é tão abominável como
os lucros espoliados
à população pelos
monopólios.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-05 10:29:41
Bom dia !
 P. Coelho só admite Juízes do T.C, com licenciatura pela Universidade Lusíada de Lisboa.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-06-05 12:10:48
Bom dia !
 P. Coelho só admite Juízes do T.C, com licenciatura pela Universidade Lusíada de Lisboa.  :D



......eh,eh......


(http://1.bp.blogspot.com/-FIz4m8C9-a8/T_NVt4JPyVI/AAAAAAAACa0/T7reOXAzJQE/s1600/Carlos+Tom%C3%A1s,+Miguel+Relvas+n%C3%A3o+revela+o+seu+percurso+acad%C3%A9mico,+O+Crime,+p.7,+31-7-2012.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-06-05 13:40:21
Parecem-me justificadas as criticas à arbitrariedade das decisões do TC...e ao poder dessas decisões na governação do país.

Não é necessario uma qualquer licenciatura para saber o que é ou não razoável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-05 15:55:54
O que Passos Coelho afirma é uma enorme barbaridade e o maior ataque alguma vez desferido em Portugal nos últimos 40 anos contra o Estado de Direito, liberal e baseado na separação de poderes, em que o poder jurídico é independente e não uma emanação simples dos jogos partidários (mesmo se o próprio TC em parte o é… e com o PSD como grande actor nessa matéria…).

Houvesse alguém em Belém com noção das suas responsabilidades e este “rapazola”, testa de ferro de uma facção pseudo-liberal mas efectivamente profundamente anti-democrática,  já teria sido demitido.

Só que em Belém está o percursor deste tipo de atitude com teorias das “forças de bloqueio”, portanto… a autoridade moral é escassa.


Primeiro-ministro diz que juízes têm de ser mais bem escolhidos e alvo de “um escrutínio muito maior”.

Em tempos, parecia normal mas o tempo revelou-o um candidato da manchúria.

Agora, beneficiando de fraquezas alheias, engrossa a voz e diz barbaridades que o mais certo era não ter coragem para dizer na cara daqueles que acusa.

Aliás, gostaria de o ver dizer isto na cara de Assunção Esteves, que foi juíza do TC com idade ainda para andar a fazer 1ªs instâncias, acabadinha de fazer um mero mestrado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-05 16:02:14
O que Passos Coelho afirma é uma enorme barbaridade e o maior ataque alguma vez desferido em Portugal nos últimos 40 anos contra o Estado de Direito, liberal e baseado na separação de poderes, em que o poder jurídico é independente e não uma emanação simples dos jogos partidários (mesmo se o próprio TC em parte o é… e com o PSD como grande actor nessa matéria…).

Houvesse alguém em Belém com noção das suas responsabilidades e este “rapazola”, testa de ferro de uma facção pseudo-liberal mas efectivamente profundamente anti-democrática,  já teria sido demitido.

Só que em Belém está o percursor deste tipo de atitude com teorias das “forças de bloqueio”, portanto… a autoridade moral é escassa.


Primeiro-ministro diz que juízes têm de ser mais bem escolhidos e alvo de “um escrutínio muito maior”.

Em tempos, parecia normal mas o tempo revelou-o um candidato da manchúria.

Agora, beneficiando de fraquezas alheias, engrossa a voz e diz barbaridades que o mais certo era não ter coragem para dizer na cara daqueles que acusa.

Aliás, gostaria de o ver dizer isto na cara de Assunção Esteves, que foi juíza do TC com idade ainda para andar a fazer 1ªs instâncias, acabadinha de fazer um mero mestrado.

O que o TC fez, ao imiscuir-se na esfera governativa e decidir a dimensão do Estado (uma decisão política e ideológica) é o maior ataque ao Estado de direito democrático de que há memória, também.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-06-05 16:08:23
se os argumentos do TC fossem honestos, por coerencia, muito do que se passa no privado teria de ser inconstitucional

ate o ordenado minimo teria de o ser
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-06-05 16:22:20
O que Passos Coelho afirma é uma enorme barbaridade e o maior ataque alguma vez desferido em Portugal nos últimos 40 anos contra o Estado de Direito, liberal e baseado na separação de poderes, em que o poder jurídico é independente e não uma emanação simples dos jogos partidários (mesmo se o próprio TC em parte o é… e com o PSD como grande actor nessa matéria…).

Houvesse alguém em Belém com noção das suas responsabilidades e este “rapazola”, testa de ferro de uma facção pseudo-liberal mas efectivamente profundamente anti-democrática,  já teria sido demitido.

Só que em Belém está o percursor deste tipo de atitude com teorias das “forças de bloqueio”, portanto… a autoridade moral é escassa.


Primeiro-ministro diz que juízes têm de ser mais bem escolhidos e alvo de “um escrutínio muito maior”.

Em tempos, parecia normal mas o tempo revelou-o um candidato da manchúria.

Agora, beneficiando de fraquezas alheias, engrossa a voz e diz barbaridades que o mais certo era não ter coragem para dizer na cara daqueles que acusa.

Aliás, gostaria de o ver dizer isto na cara de Assunção Esteves, que foi juíza do TC com idade ainda para andar a fazer 1ªs instâncias, acabadinha de fazer um mero mestrado.

A constituição tem os aspetos fundamentais quanto à composição e nomeação dos juizes do TC, mas penso que o detalhe das habilitações necessária faz parte da lei, e neste caso a mudança i é da iniciativa do governo ou dos partidos. Tendomaioria parlamentar os partidos do governo devem poder fazer alterações quanto às habilitações necessárias para ser juiz do TC (e exigir que tenham um doutoramento em direito mais outro em economia, ´mais outro em ética e seui lá também sociologia, genética).
Isso tem a ver com reforma do funcionamento do estado relativamente á qual passados 3 anos o governo nada fez.
É caso para perguntar quem é que o PPC acha que deve tomar iniciativa de mudar lei, se ele acha que está mal?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-05 16:35:25
O governo fez bastante quanto à reforma do Estado, até porque o Estado o que mais precisava de ver reformado eram os salários e pensões exagerados. A nível de pessoal o Estado não parece assim tão deslocado (talvez polícias e funcionários judiciais a mais, que não podem ser despedidos, porque os professores a mais que podiam ser despedidos já foram).

Pode faltar eliminar uma série de organismos e reduzir a expressão do poder local, mas muito disso é impossível de fazer quer porque todos os partidos querem manter os lugares do poder local, quer porque é impossível despedir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-06 22:45:56
(https://educar.files.wordpress.com/2014/06/juc3adzes.png)

Os Juízes Ideais Para Passos Coelho…

… são todos formados por equivalência na Lusófona.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-06 22:49:56
Fossem formados onde fossem, é provável que tivessem seguido mais correctamente a função de um Tribunal Constitucional, que não inclui por exemplo ditar qual a dimensão adequada para o Estado, ou o nível a que o Estado deve remunerar os seus funcionários - principalmente quando o nível dado como demasiado baixo é bastante acima do SMN.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-06-07 10:40:09
Fossem formados onde fossem, é provável que tivessem seguido mais correctamente a função de um Tribunal Constitucional, que não inclui por exemplo ditar qual a dimensão adequada para o Estado, ou o nível a que o Estado deve remunerar os seus funcionários - principalmente quando o nível dado como demasiado baixo é bastante acima do SMN.
Inc., aqui o governo está a ser burro!
Existem muitos outras formas de contornar este problema.
E vão começar agora a fazê-lo. Queriam era ter o aval de ... para não serem massacrados... mas assim ainda é pior! Neste aspecto a teimosia de Passo passa a ser burrice!

O governo deve ter metido lá uns tipos de Direito que nada percebem de leis!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 10:55:37
A guerra do Passos contra o tribunal tem sido patética, e os portugueses sabem disso.
As sondagens demonstram-no. A maioria dos portugueses está contra o governo nesta matéria.

Ainda por cima, pelo menos metade dos juízes foram colocados pelo PSD.
http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html (http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html)

O governo em vez de tentar dialogar com o tribunal constitucional para chegar a um consenso está constantemente a confrontar o TC, o que é completamente patético.
É lógico que eles sintam vontade de chumbar tudo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-07 11:52:13
O Passos Coelho só esteve mal no comentário que fez sobre o ter de escolher melhor os juízes, de resto fez o que tinha a fazer.

A aclaração (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/veja_as_perguntas_de_passos_coelho_ao_tribunal_constitucional.html) não é nenhuma afronta (são questões concretas, práticas).

Em relação ao antecipar o que estava previsto para o ano que vem, é muito melhor saber já este ano se aquilo passa do que estarmos em Junho de 2015 com o mesmo filme. Se chumbar, pelo menos metem logo mais uma martelada nos impostos no orçamento de estado de 2015 e assim toda a gente sabe com o que conta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-07 12:07:55
“O presente pedido de aclaração não tem qualquer base legal, com base no novo Código de Processo Civil de 2013, que o próprio Governo fez aprovar”, concluiu Menezes Leitão.

Atualmente – explicou ainda – foi eliminada, no atual Código do Processo Civil, a possibilidade de solicitar a aclaração das decisões, já que o correspondente artigo 616.º do novo Código apenas prevê o pedido de reforma da sentença quanto a custas e multa.

“Hoje não é possível por isso pedir aclarações.

Pelo exposto, Menezes Leitão sustenta que o “presente pedido de aclaração não tem qualquer base legal, com base no novo Código de Processo Civil de 2013, que o próprio Governo fez aprovar”.

ionline


Qual é a dúvida?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 12:59:11
Apesar de eles contestarem, aposto que muitos deputados dos partidos do governo abriram garrafas de champanhe.

Citar
Chumbo do Constituicional dá 1 milhão a deputados

Ler mais em: [url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/chumbo-do-constituicional-da-1-milhao-a-deputados[/url] ([url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/chumbo-do-constituicional-da-1-milhao-a-deputados[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-07 13:04:19
Fossem formados onde fossem, é provável que tivessem seguido mais correctamente a função de um Tribunal Constitucional, que não inclui por exemplo ditar qual a dimensão adequada para o Estado, ou o nível a que o Estado deve remunerar os seus funcionários - principalmente quando o nível dado como demasiado baixo é bastante acima do SMN.
Inc., aqui o governo está a ser burro!
Existem muitos outras formas de contornar este problema.
E vão começar agora a fazê-lo. Queriam era ter o aval de ... para não serem massacrados... mas assim ainda é pior! Neste aspecto a teimosia de Passo passa a ser burrice!

O governo deve ter metido lá uns tipos de Direito que nada percebem de leis!

Não concordo, as normas que chumbam não derivam de mais ou menos conhecimento de leis. Não há nada na Constituição que as impeça, excepto a vontade dos juízes em ver na Constituição, em princípios gerais, coisas que as impedem. Não há nada na Constituição que diga que salários da função pública não podem ser cortados, nem que diga que genericamente o Estado não pode cortar despesa. Nem que diga que os funcionários públicos têm direito ad eternum à relação relativa salarial entre eles e os restantes trabalhadores do país.

Ou seja, os juízes impedem os cortes porque querem impedir os cortes, é simples. E ao fazerem-no estão a dizer que existem castas em Portugal, pois existem pessoas a ganhar menos do que os níveis que os juízes disseram não poderem ser cortados por serem baixos demais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-07 13:06:05
A guerra do Passos contra o tribunal é patética, e os portugueses sabem disso. As sondagens demonstram-no. A maioria dos portugueses está contra o governo.

Ainda por cima, pelo menos metade dos juízes, foram colocados pelo PSD.
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html[/url])

O governo em vez de tentar dialogar com o tribunal constitucional para chegar a um consenso está constantemente a confrontar o TC, o que é completamente patético. É lógico que eles sintam vontade de chumbar tudo.


A maioria dos Portugueses está claramente contra o governo, mas é porque a maioria dos Portugueses é burra e só vê o imediato, e não compreende a dinâmica do que se passou. A maioria dos Portugueses possivelmente até pensa que os aumentos de impostos e cortes no Estado foram uma opção deste governo. A maioria dos Portugueses é burra ao ponto de não compreender que o que o Estado paga sai-lhes do bolso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-07 13:08:25
Apesar de eles contestarem, aposto que muitos deputados dos partidos do governo abriram garrafas de champanhe.

Citar
Chumbo do Constituicional dá 1 milhão a deputados

Ler mais em: [url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/chumbo-do-constituicional-da-1-milhao-a-deputados[/url] ([url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/chumbo-do-constituicional-da-1-milhao-a-deputados[/url])



A maioria dos Portugueses também pensa que salários dos melhor pagos, incluindo deputados, não foi cortada. Possivelmente agora a maioria surpreende-se sobre a forma como a Esquerda faz uma festa por aumentar os maiores salários do país à conta de penalizar toda a gente (incluindo os mais pobres).

É uma situação um pouco surreal, diga-se.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-07 13:21:19
Ou seja, os juízes impedem os cortes porque querem impedir os cortes, é simples. E ao fazerem-no estão a dizer que existem castas em Portugal, pois existem pessoas a ganhar menos do que os níveis que os juízes disseram não poderem ser cortados por serem baixos demais.
Basta ver que aos reformados do metro e da carris, empresas públicas, foi-lhes prometido um complemento de reforma que agora foi cortado e validado pelo TC. Ou seja, quando é uma empresa pública tutelada pelo governo a prometer algo o princípio da confiança já não se aplica. São princípios (confiança, igualdade, proporcionalidade, etc.) que se prestam a uma arbitrariedade enorme.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 13:22:05
A guerra do Passos contra o tribunal é patética, e os portugueses sabem disso. As sondagens demonstram-no. A maioria dos portugueses está contra o governo.

Ainda por cima, pelo menos metade dos juízes, foram colocados pelo PSD.
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html[/url])

O governo em vez de tentar dialogar com o tribunal constitucional para chegar a um consenso está constantemente a confrontar o TC, o que é completamente patético. É lógico que eles sintam vontade de chumbar tudo.


A maioria dos Portugueses está claramente contra o governo, mas é porque a maioria dos Portugueses é burra e só vê o imediato, e não compreende a dinâmica do que se passou. A maioria dos Portugueses possivelmente até pensa que os aumentos de impostos e cortes no Estado foram uma opção deste governo. A maioria dos Portugueses é burra ao ponto de não compreender que o que o Estado paga sai-lhes do bolso.


A maioria dos portugueses compreende que o tribunal constitucional é um órgão de soberania que tem a função de zelar pela correta interpretação e aplicação da Constituição.

É uma atitude estúpida nomear alguém que em determinado momento julga que essa pessoa tem capacidade para desempenhar a função e depois só porque não se gosta de uma decisão falar mal dela. Com uma agravante que aqui não se trata de apenas uma pessoa, mas de umas 6 que foram nomeadas pelos partidos do governo.

A maioria dos portugueses não é burra.
Muitos não querem é saber do que se passa.
Estão cansados de tanta mentira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 13:41:54
Citar
JUÍZES DO TC
Juízes mais desafinados à direita do que à esquerda no TC
5/6/2014, 20:57
Há juízes indicados pelo PSD e CDS que chumbam mais medidas de austeridade do Governo que alguns juízes indicados pelo PS. Veja o gráfico com as contas.

[url]http://observador.pt/juizes-da-maioria/[/url] ([url]http://observador.pt/juizes-da-maioria/[/url])



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-07 13:52:01
A guerra do Passos contra o tribunal é patética, e os portugueses sabem disso. As sondagens demonstram-no. A maioria dos portugueses está contra o governo.

Ainda por cima, pelo menos metade dos juízes, foram colocados pelo PSD.
[url]http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/infografias/detalhe/conheca_os_13_juizes_do_tribunal_constitucional.html[/url])

O governo em vez de tentar dialogar com o tribunal constitucional para chegar a um consenso está constantemente a confrontar o TC, o que é completamente patético. É lógico que eles sintam vontade de chumbar tudo.


A maioria dos Portugueses está claramente contra o governo, mas é porque a maioria dos Portugueses é burra e só vê o imediato, e não compreende a dinâmica do que se passou. A maioria dos Portugueses possivelmente até pensa que os aumentos de impostos e cortes no Estado foram uma opção deste governo. A maioria dos Portugueses é burra ao ponto de não compreender que o que o Estado paga sai-lhes do bolso.


A maioria dos portugueses compreende que o tribunal constitucional é um órgão de soberania que tem a função de zelar pela correta interpretação e aplicação da Constituição.

É uma atitude estúpida nomear alguém que em determinado momento julga que essa pessoa tem capacidade para desempenhar a função e depois só porque não se gosta de uma decisão falar mal dela. Com uma agravante que aqui não se trata de apenas uma pessoa, mas de umas 6 que foram nomeadas pelos partidos do governo.

A maioria dos portugueses não é burra.
Muitos não querem é saber do que se passa.
Estão cansados de tanta mentira.


Os juízes em questão provavelmente têm essa capacidade DESDE que as medidas em causa não os afectem.

A maioria é burra, isso nota-se pelo que "vende" politicamente, e pela forma como a esmagadora maioria é favor de tudo o que dê cabo do país e de seguida fica muito indignada com o conserto necessário. As manifestações que viste não existiram quando o problema foi criado, apenas quando ele foi resolvido, isso mostra a burrice. O problema está longe de ser exclusivo de Portugal, diga-se.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-07 13:55:16
Ou seja, os juízes impedem os cortes porque querem impedir os cortes, é simples. E ao fazerem-no estão a dizer que existem castas em Portugal, pois existem pessoas a ganhar menos do que os níveis que os juízes disseram não poderem ser cortados por serem baixos demais.
Basta ver que aos reformados do metro e da carris, empresas públicas, foi-lhes prometido um complemento de reforma que agora foi cortado e validado pelo TC. Ou seja, quando é uma empresa pública tutelada pelo governo a prometer algo o princípio da confiança já não se aplica. São princípios (confiança, igualdade, proporcionalidade, etc.) que se prestam a uma arbitrariedade enorme.

A igualdade é maior para uns do que para outros, e o critério geral é "afecta-me?"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-06-07 13:58:36
Pelos visto não expliquei bem o que pretendia.

Exemplo:
É possível voltar a ter os salários anteriores... fazia-se a vontade ao "povo" e a seguir havia outras formas de contornar estes aumentos.
Exemplo: - ADSE... porque subiu? Quem foram os atingidos? Poderia ser um maior aumento, podia... e não era assim tão difícil de explicar.
               - Há subsídios dados aos FP que podiam  e deveriam ser retirados....
               - Os que ainda descontam para a antiga Caixa de Aposentações.... subia.... quem são?... FP
etc...
estes exemplos são meus... mas uma amiga de Direito tem duas sugestões que nem me atrevo aqui a colocar.,...

Por isso digo e repito, o Passos é BURRO e quem o acompanha!
E ... contra mim falo!!!!!!!!!!!!!! mas... sei que tem de ser... etc., etc....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 14:16:04
Estive a ver este link: http://observador.pt/saiba-quem-sao-os-juizes-tc/ (http://observador.pt/saiba-quem-sao-os-juizes-tc/) e os principais juízes, os que estão na cadeira da frente, incluindo o presidente, são na sua maioria nomeados pelo PS.
No total, existem 5 nomeados pelo PS e 5 nomeados pelos partidos do governo PSD (4) + CDS (1).
Os outros três são nomeados pelos próprios juízes.

No entanto, pelo post de cima, "Há juízes indicados pelo PSD e CDS que chumbam mais medidas de austeridade do Governo que alguns juízes indicados pelo PS", isto talvez não seja uma questão politica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-07 14:20:29
Pouco importa por quem foram nomeados, é claro que a decisão é influenciada política e ideologicamente - a decisão disse "não podem cortar SÓ no Estado, a cortar tem que ser em toda a gente", o que é o equivalente a dizer "A dimensão do Estado não pode diminuir via corte de custos", uma decisão política e ideológica.

E claro, o "partido" de todos eles é o próprio - muitos terão votado como votaram simplesmente porque as medidas os afectavam pessoalmente, da mesma forma que o Presidente se incomodou com medidas que o afectavam pessoalmente. Neste país todos são socialistas com os outros mas ninguém quer que toquem no bolo deles.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 14:56:00
Primeiro são as eleições legislativas e só depois as presidências, mas, se calhar, pode existir uma ligação.
O Sócrates quer ser candidato a presidente da republica e, com o Seguro como líder do PS, ele não consegue ser candidato porque o Seguro não o apoiará, mas com o Costa, já pode ser.

Eu não tenho nenhuma estima pessoal pelo Seguro, mas parece-me evidente que ele foi usado e tramado pelas principais figuras do próprio partido. Se calhar, até é merecido, uma vez que o Seguro criticou várias vezes o Sócrates quando o Sócrates era primeiro ministro e líder do PS.

Uma coisa é certa, o Sócrates está bem vivo, os deputados que o seguiram e que ainda lá estão são os mesmos que estão a apoiar agora o Costa e isso não é uma coincidência.


Citar
6 de Jun
António Costa elogia “impulso reformador” de Sócrates e pede maioria para 2015
[url]http://observador.pt/antonio-costa-diz-que-nao-entra-em-querelas-estatutarias-e-pede-maioria-para-2015/[/url] ([url]http://observador.pt/antonio-costa-diz-que-nao-entra-em-querelas-estatutarias-e-pede-maioria-para-2015/[/url])


Se o Costa ganhar no PS, ainda vamos ter que levar com o Sócrates como presidente da republica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 15:17:04
As listas de lugar para deputado nas próximas legislativas.


Os atuais deputados do PS não foram escolhidos pelo Seguro, mas sim pelo Sócrates em 2011.
O Seguro não conseguiu colocar os deputados que ele pretendia, e são vários os deputados que eram pelo Sócrates que estão agora, ou melhor, sempre tiveram, contra o Seguro. Sabe-se que o Seguro não gosta do Sócrates, nem de alguns dos seus apoiantes, mas desde que é líder do PS nunca o disse. Acho que o Seguro não tem sido ele próprio porque tem muitas pessoas que ele próprio não gosta à volta dele e não teve a possibilidade de afastar essas pessoas.

Dá-me também a ideia de que o Seguro tentou agradar às principais figuras do PS, mas que foi usado por elas. A ideia do Costa (que é apoiado pelo Sócrates e Soares) foi provavelmente de desgastar o Seguro para ganhar facilmente as próximas eleições. O Costa teve duas grandes oportunidades para se candidatar a líder há mais tempo, e não quis. Agora, é o timing ideal porque é mais fácil ele ganhar as duas eleições (internas e legislativas) por causa do desgaste natural do Seguro e do Passos.



Citar
Durante 3 anos, anulei-me muitas das vezes para garantir uma certa paz dentro do partido socialista. A partir do momento em que as pessoas não corresponderam, que uma parte dessas pessoas não corresponderam, chegou a altura de afirmar aquilo que são as minhas convicções e a minha linha de pensamento”, disse António José Seguro em entrevista à SIC Notícias.

[url]http://observador.pt/anulei-ps-para-manter-paz-interna/[/url] ([url]http://observador.pt/anulei-ps-para-manter-paz-interna/[/url])


Acertei...

Mas o Seguro talvez vá tarde para alterar as coisas.
No entanto, espero que, pelo menos, lave roupa suja.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-07 16:40:53
Costa, Seguro, e quejandos actores menores
do ensombrado partido socialista
são uma tristeza de políticos
sem o rasgo estratégico
de compor um
país novo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 17:01:03
No ano passado, o PSD e o PS quase chegaram a um acordo, mas há ultima hora, o Seguro não quis.
Apesar da justificação patética do Seguro na altura, ele só não chegou a acordo porque o Sócrates e Soares, desde o primeiro momento, negaram o acordo. Provavelmente, os dois já tinham o plano de lá meter o Costa mais tarde.
O acordo (polémico) proposto pelo Cavaco Silva permitia ao Seguro ir para o governo através de eleições antecipadas. Provavelmente, se o Seguro tem aceite, seria hoje primeiro ministro, o que já não deve conseguir ser. O Seguro agora deve estar bem arrependido. Foi um claro fantoche.

Citar
O secretário-geral do PS afirmou hoje que na passada quinta-feira admitiu a possibilidade de acordo com PSD e CDS, mas que nesse dia houve duas intervenções "lamentáveis" do primeiro-ministro e na sexta-feira concluiu não haver condições.
[url]http://www.sol.pt/noticia/80100[/url] ([url]http://www.sol.pt/noticia/80100[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-07 17:14:06
No ano passado, o PSD e o PS quase chegaram a um acordo, mas há ultima hora, o Seguro não quis.
Apesar da justificação patética do Seguro na altura, ele só não chegou a acordo porque o Sócrates e Soares, desde o primeiro momento, negaram o acordo. Provavelmente, os dois já tinham o plano de lá meter o Costa mais tarde.
O acordo (polémico) proposto pelo Cavaco Silva permitia ao Seguro ir para o governo através de eleições antecipadas. Provavelmente, se o Seguro tem aceite, seria hoje primeiro ministro, o que já não deve conseguir ser. O Seguro agora deve estar bem arrependido. Foi um claro fantoche.

Citar
O secretário-geral do PS afirmou hoje que na passada quinta-feira admitiu a possibilidade de acordo com PSD e CDS, mas que nesse dia houve duas intervenções "lamentáveis" do primeiro-ministro e na sexta-feira concluiu não haver condições.
[url]http://www.sol.pt/noticia/80100[/url] ([url]http://www.sol.pt/noticia/80100[/url])



Citar
Sócrates diz que o PS "não pode aceitar" acordo
por João Pedro Henriques14 julho 2013

José Sócrates afirmou hoje que o PS "não pode e não vai aceitar" o "compromisso de salvação nacional" com o PSD e o CDS que foi proposto pelo Presidente da República.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-09 15:59:14
Marcelo Rebelo de Sousa diz que o pedido de aclaração ao Tribunal Constitucional por parte do Governo "foi um disparate e um erro de direito".

No seu comentário habitual na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa diz que "o Tribunal Constitucional deve rir-se compulsivamente e devolver ao remetente" o pedido de aclaração.

Marcelo afirmar mesmo "não percebo como é que ninguém sabe de direito naquele Governo. Achou que ainda estava em vigor, que se aplicava uma lei que ele próprio tinha mudado". O comentador considera que esta tomada de posição por parte do Governo "politicamente é um erro".

Sobre as críticas de Passos Coelho aos juízes do Palácio de Ratton, Marcelo diz que "o primeiro-ministro põe-se a divagar". O comentador lembrou ainda que "quem escolheu os últimos juízes foi a maioria".

"Agora vem queixar-se de que foram mal escolhidos, não foram escrutinados, não foram controlados. E de quem é a culpa? Dele, que estava distraído, que não fez o trabalho de casa: ele e o Paulo Portas. Portanto não se queixe de uma asneira que fez no passado", sublinhou.

Marcelo diz ainda que o Governo criou o drama e vitimizou-se, mas não para convocar eleições antecipadas.

Jornal Economico

 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-09 17:34:44
Marcello tem de mover críticas sérias ao governo,
não só porque lhe assiste a razão em fazê-lo,
mas também porque granjeia simpatia
no centro-esquerda, e arvora-se
em  candidato presidencial
semi-independente q.b.

Já o Guterres, lá por fora,
não tem idêntica chance,
se é que para isso está
mobilizado...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-09 18:54:21
Sobre as críticas de Passos Coelho aos juízes do Palácio de Ratton, Marcelo diz que "o primeiro-ministro põe-se a divagar". O comentador lembrou ainda que "quem escolheu os últimos juízes foi a maioria".

"Agora vem queixar-se de que foram mal escolhidos, não foram escrutinados, não foram controlados. E de quem é a culpa? Dele, que estava distraído, que não fez o trabalho de casa: ele e o Paulo Portas. Portanto não se queixe de uma asneira que fez no passado", sublinhou.

Acho o mesmo. Escrevi há dias que:
É uma atitude estúpida nomear alguém que em determinado momento julga que essa pessoa tem capacidade para desempenhar a função e depois só porque não se gosta de uma decisão falar mal dela. Com uma agravante que aqui não se trata de apenas uma pessoa, mas de umas 6 que foram nomeadas pelos partidos do governo.
No entanto, enganei-me. Não são 6, mas sim 5.
E 5 em 13 não é uma maioria.
5 foram escolhidos pelo PS, incluindo o presidente TC, e 3 foram escolhidos pelos próprios juízes do TC.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-09 19:02:26
O problema não é a Constituição nem é bem o terem sido bem ou mal escolhidos, e sim genericamente as pessoas ao serviço público (no fundo como todas as restantes) olharem mais para o seu bolso do que para outras considerações. Até no Presidente isso se nota.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-09 20:19:55
Marcello tem de mover críticas sérias ao governo,
não só porque lhe assiste a razão em fazê-lo,
mas também porque granjeia simpatia
no centro-esquerda, e arvora-se
em  candidato presidencial
semi-independente q.b.

Já o Guterres, lá por fora,
não tem idêntica chance,
se é que para isso está
mobilizado...

As próximas presidências vão ser provavelmente Marcelo x Sócrates, e se o Costa tiver como primeiro ministro, o Marcelo não vai ter hipótese.
Achava que o Sócrates ia esperar mais algum tempo até vir a ser candidato a presidente da republica, mas pelo que está a acontecer no PS acho que ele quer se candidatar já nas próximas presidências.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-09 23:41:04
May be.

But he needs a new bank.
Bes is no longer available

...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-10 12:10:50
Cavaco, desmaia no palanque das comemorações do 10 junho na Guarda.
Não precisamos de contratar snipers em Portugal, basta um grito de protesto.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-10 12:35:37
Os sindicatos recebem ou não recebem dinheiro do Estado?

Citar
OE2013 Sindicatos e patrões recebem milhões do Estado
[url]http://www.noticiasaominuto.com/economia/15689/sindicatos-e-patr%C3%B5es-recebem-milh%C3%B5es-do-estado[/url] ([url]http://www.noticiasaominuto.com/economia/15689/sindicatos-e-patr%C3%B5es-recebem-milh%C3%B5es-do-estado[/url])

Sindicatos respondem que não recebem dinheiro do Estado
[url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3275610&page=1[/url] ([url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3275610&page=1[/url])


Acho uma estupidez os sindicatos encherem camionetas cheias de pessoas para irem a locais onde está o governo para protestarem, com o dinheiro do Estado.

Se o dinheiro não for do Estado, tudo bem, mas tenho essa dúvida.
Os sindicatos recebem ou não dinheiro do Estado?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-10 13:06:57
Chamas sindicatos ao povo?
 A tua visão da sociedade anda muito anos 70  ::)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-10 13:09:40
Chamas sindicatos ao povo?
 A tua visão da sociedade anda muito anos 70  ::)

Dezenas de pessoas com cartazes iguais...
Estás a brincar, não?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-06-10 13:14:25
Chamas sindicatos ao povo?
 A tua visão da sociedade anda muito anos 70  ::)

para la de aldrabar, toda a gente sabe que sao os sindicatos que vao para ali protestar, com orders do PCP e porque nao tem de trabalhar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-06-10 13:18:26
Não sei se viste bem as imagens ou ouviste bem o som, mas estavam lá pessoas sem cartazes que estavam a aplaudir, e havia outras que tinham cartazes brancos com letras pretas a dizer "Governo, Rua" que protestavam.
Não me parece que isso tenha acontecido sem que exista um movimento organizado por de trás.

Mas a questão que coloco não é essa.
A minha questão é se os sindicatos recebem ou não dinheiro do Estado?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-06-10 13:22:48
os sindicalistas da FP recebem sem trabalhar, isso para mim eh receber dinheiro do estado

se alem disto ainda recebem mais nao sei
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-10 14:57:54
É bem provável que recebam dinheiro do estado.
Mas de certeza que os capital-monopolistas
nacionais e multinacionais,
recebem muito mais,
e do Estado!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-10 15:10:20
É bem provável que recebam dinheiro do estado.
Mas de certeza que os capital-monopolistas
nacionais e multinacionais,
recebem muito mais,
e do Estado!

Os sindicalistas são uma coisa concreta.

Esses capital-monopolistas a menos que concretizes, são algo muito subjectivo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-10 15:19:27
Os sindicalistas são uma coisa concreta.

Esses capital-monopolistas a menos que concretizes, são algo muito subjectivo.

Pingo Doce; Continente; Galp; EDP; Mota-Engil.

Todos cobram mais do que o que dão em troca.

Para além, de esmagarem salários,
não empregarem em prioridade
gente mais instruída, e
reterem capitais
no estrangeiro,
subtraindo
impostos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-10 15:25:36
Isso é essencialmente imaginação tua.

As margens do Pingo Doce, Continente e Galp não parecem exageradas de forma nenhuma.

A EDP vai directa aos consumidores e tem margens elevadas em grande medida devido a opções do Estado.

A Mota-Engil não faço ideia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-06-10 22:38:01
Cavaco, desmaia no palanque das comemorações do 10 junho na Guarda.
Não precisamos de contratar snipers em Portugal, basta um grito de protesto.  :D



.....pois...não "resistiu" aos apupos, assobios e gritos que o mandavam embora....


Video: http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14151830/1 (http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14151830/1)


....."grande queixadas"......eh.eh....

(não deve ter gostado de ter "reservado" apenas para si próprio & comitiva, todo o http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=197&lang=1 (http://www.hotellusitaniaparque.com/?cix=197&lang=1))
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-12 18:29:57
Bem ... O corte do “inginhero” foi uma medida extraordinária e provisória ( e só por isso aprovada ).
Estes gajos não sabem perder…e vão levar uma nova nega do T. Constitucional.
É mais uma afronta ao Tribunal Constitucional.

Eles insistem em andar a 100km dentro das localidades ... mas depois a culpa é da policia.


"O Governo vai reintroduzir os cortes salariais que vigoraram em 2011, na sequência da aplicação de uma medida do governo Sócrates."
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-06-13 11:08:13
reality is a bitch
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-13 19:30:28
Há 5 anos
http://youtu.be/buDyz025H6A (http://youtu.be/buDyz025H6A)

Há 3 dias
http://youtu.be/W2Nvs8sk0Yg (http://youtu.be/W2Nvs8sk0Yg)

Creio que poucos são os cidadãos portugueses que se interrogam sobre o que se passou ontem com o PR durante as comemorações do 10 de Junho.

Até porque a maioria apenas viu imagens tratadas pelas 3 cadeias de televisão, onde foram cortados os momentos em que supostamente o PR Cavaco Silva teria tido a tal "ocorrência vagal" indicada pelo médico oficial da Presidência.

Isso é propositado para que o povo português não perceba o que se está a passar e a gravidade da situação.

Mas, felizmente há cidadãos atentos que gravam em vídeo estes eventos e sem manipulações nem mentiras, partilham essas imagens para que não restem dúvidas e para que existam provas para memória futura.

Se há já 5 anos eu tive uma suspeita do que estava a acontecer à saúde do actual Presidente da República, ontem eu tive a certeza.

Refiro-me a uma ocorrência a que todos assistimos aquando do discurso do PR quanto ao novo Estatuto dos Açores há 5 anos.


Aníbal Cavaco Silva, nesse dia entra hesitante na sala de imprensa e mantém-se durante quase 2 minutos num silêncio confrangedor, mastigando em seco e quase apático até que alguém lhe dá sinal para iniciar o discurso.

Se repararem bem, a expressão do rosto e o vazio total do olhar como quem não percebe onde está nem em que situação se encontra é evidente.

Ora se na altura muitos associaram esta ocorrência ao clima de tensão que se vivia então com as alegadas escutas e vigilâncias à Presidência, ontem houve quem tentasse associar o suposto desmaio às manifestações que ocorriam durante as cerimónias do 10 de Junho.

Se estiverem atentos, vão perceber que a voz de Cavaco Silva se torna arrastada que mostra enorme dificuldade na leitura e na compreensão das palavras e do contexto do discurso mas que nunca chegou a perder os sentidos.
Se repararem bem, ele pára de ler como se as palavras deixassem de lhe fazer sentido, ou deixasse de conseguir ler, hesita, tenta manter o equilíbrio balançando o corpo (perda de noção de espaço/tempo).
Quando o chefe militar da Casa Civil (pessoa da sua total confiança) se aproxima e o segura ele olha-lhe o rosto e não o reconhece.
Quando os seguranças o ajudam ele está apático (ataxia neurológica) mas nunca perde os sentidos.
Os olhos estão abertos mas sem expressão e estão fixos, como quem fixa um ponto no espaço e se prende a esse ponto perdido no tempo e a mente vazia!

Estes são os sintomas de um evento de ataxia neurológica, um dos muitos sintomas da doença de Alzheimer.

Cavaco Silva denota já uma tremenda dificuldade de se orientar no espaço/temporal, tem dificuldade até mesmo não só na articulação oral como fora dos discursos oficiais começa a demonstrar dificuldade em verbalizar emoções ou de comunicar de forma clara procurando as palavras adequadas porque não se lembra delas além da dificuldade de assumir decisões.

Para os menos atentos ou para quem não conhece os sintomas, tudo isto parece estranho ou é motivo de piadas e anedotas, mas para quem conhece estes sintomas, esta situação reveste-se de uma enorme gravidade.

E é grave não só do ponto de vista pessoal no que toca à dignidade do indivíduo Cavaco Silva mas muito mais grave nas implicações que estão envolvidas no exercício das funções inerentes ao cargo que o indivíduo ocupa.

Cavaco Silva sofre de Alzheimer há vários anos, a doença como devem saber não surge de um dia para o outro, é progressiva.

O irmão dele (que morreu há 4 anos) sofria de esclerose lateral amiotrófica e na família há todo um historial de doenças degenerativas neurológicas que sempre são escondidas do público porque como também sabemos, a ignorância do povo português é abissal e tudo o que é doença neurológica é de imediato associada a doença mental e a doença mental é ainda hoje muito mal percebida e descriminada como se o doente tivesse culpa de ser doente ou pudesse modificar comportamentos ou ter mesmo noção do seu mal.

Infelizmente para este país, quem continua a deter o poder, escolheu Cavaco Silva para PR porque sabia da doença dele e que seria fácil de manobrar.

Sempre o soube, tal como sabia que ele era uma pessoa inflexível quando ainda estava na plena posse das suas faculdades mentais.

Usou essas duas características dele: a casmurrice e a doença que iria progredir para o que estamos a assistir hoje com o fim de poder ir manipulando a ascensão ao poder de PPC, outro que também é facilmente manipulável e demasiado estúpido para não perceber que está a ser usado.

Há quem saiba neste país quem é que tem estado por trás disto tudo, tal como esteve por trás do assassinato de Sá Carneiro e de Adelino Amaro da Costa.

A raposa velha que nunca gostou muito de se por ao sol e prefere trabalhar na sombra, anda agora a preparar (e treinar) a sua sucessora.
"Estava a bela Inês posta em sossego" e a raposa velha veio desassossegá-la!

Enfim, no meio disto tudo, até foi bom que ontem o episódio se desse em público embora tenha sido mais ou menos abafado (como de costume) mas as minhas dúvidas foram todas esclarecidas, embora suspeitasse disto desde esse célebre discurso de há cinco anos.

Quem conheceu Cavaco Silva como eu conheci à 30 anos, percebe isso de imediato.
Quem conhece os sintomas da doença de Alzheimer também percebe o que está a acontecer com Cavaco Silva.

As mudanças são tão evidentes que se tornam confrangedoras.
Continuam a existir nele os traços de arrogância e de inflexibilidade da sua antiga personalidade mas a desorientação, a apatia, as crises de ataxia são cada dia mais frequentes e vai chegar o momento em que não vão poder esconder mais a situação.

Espero sinceramente que tudo isto sirva para numa próxima legislatura se proponha a alteração da Constituição para que esta considere o mecanismo do Impeachment a fim de se evitar este golpe de estado pela via da legalidade mal acautelada!

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Xz02xojx6YQJ:https://www.facebook.com/notes/leonilde-santos/porque-defendo-o-impeachment/665738153501632+&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk (http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Xz02xojx6YQJ:https://www.facebook.com/notes/leonilde-santos/porque-defendo-o-impeachment/665738153501632+&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-13 20:43:35
Um doente.
Sempre me pareceu.

Mas não distinguia essa impressão
da visceral antipatia que sempre me suscitou
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-14 00:19:59
http://observador.pt/opiniao/os-ataques-cavaco/ (http://observador.pt/opiniao/os-ataques-cavaco/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-06-14 15:06:17
Citar
pois...não "resistiu" aos apupos, assobios e gritos que o mandavam embora....

O que e realmente de salientar e a resiliencia das pessoas nos protestos, mesmo tendo ele  desfalecido as pessoas continuaram a protestar e apupa-lo como se nada tivesse acontecido;     
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-14 17:07:53
Gostava de ver o que dirão os jornais se um dia for um PR socialista apupado por gente da extrema direita...
Há uma complacência grande com os comunas, grandes apreciadores dos regimes cubanos, norte coreanos e do modelo dos gulags, para onde deportariam todos os que não encaixam na doutrina (aqui talvez pudessem ser as minas de Moncorvo ou os campos de cereais do baixo Alentejo). Entre essa gente e os neonazis venha o diabo e escolha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-06-14 18:29:14
os comunas sao anti-democraticos e tem uma ideologia baseada no odio e na inveja mas aparecem sempre como se fossem amigos da liberdade e muito bonzinhos, eh o tal vies cultural portugues
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-15 15:18:08
Ainda bem que são os socialistas da UGT a dizerem isto. Se fosse a malta do forum era tudo uma cambada de neoliberais fascistas.

Citar
Carlos Silva Líder da UGT acusa CGTP de ser "organização autofágica"

O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, acusou hoje, em Vila Nova de Cerveira, a CGTP de ser uma "organização autofágica, amarrada a princípios político-partidários e assente numa política de destruição"

Segundo Carlos Silva, a CGTP "é uma organização autofágica. A autofagia é uma coisa parecida com canibalismo, mas são aqueles que se comem a si próprios, que se destroem por dentro, que põem em causa o mérito do seu trabalho, porque é de sindicalistas e de sindicatos que estamos a falar, que têm todos uma mesma virtude que é defender os trabalhadores".

"Mas, quando se deixam amarrar por princípios político-partidários em que há um partido, o PCP, o mais ortodoxo de toda a Europa Ocidental, que faz da sua política uma política de destruição, de separatismo de sectarismo, de oposição a tudo o que é unidade e, sobretudo, de rejeição da convergência - a não ser que a convergência lhes dê jeito -, então como é que os trabalhadores se podem sentir confortados", questionou o líder da UGT, no encerramento do congresso distrital da UGT de Viana do Castelo.

A acusação, explicou Carlos Silva, surge na sequência das reuniões de concertação social em torno das propostas de alteração da lei da contratação coletiva, após a decisão do Governo de abdicar do último reembolso do programa de assistência financeira.

"A UGT foi acusada de fazer parte de uma nova troika. Rejeito liminarmente este tipo de acusação", sustentou.

Adiantou que "para fazer uma guerra é só necessário estalar os dedos, mas para se construir a paz é muito complicado e uma negociação e um compromisso é um caminho para a paz, para a articulação de vontades".

Carlos Silva afirmou que a UGT não faz "trabalho sujo", nem quer o desemprego dos trabalhadores.

"Nós queremos que as empresas sejam viabilizadas. Que os trabalhadores tenham salários ao fim do mês. Nós queremos combater o desemprego, queremos que jovens possam ficar em Portugal e possam trabalhar. Isto chama-se compromisso responsável", afirmou.

Na semana passada, a CGTP acusou o Governo, a UGT e as confederações patronais de terem acordado alterações à legislação laboral que levam à destruição da contratação coletiva e à retirada de direitos aos trabalhadores.

Hoje, Carlos Silva afirmou que "a UGT não rejeita a convergência e defende os trabalhadores da melhor forma que pode e sabe, com seriedade, não lançando os trabalhadores para guerras inúteis".

"Há quem queira um chamado princípio de quanto pior melhor, não é o nosso caso. Nós preferimos ser honestos e sinceros e dizer que este caminho é difícil, mas temos que o trilhar. É o caminho da convergência, do compromisso, das soluções negociadas e não impostas", argumentou.

Para o secretário-geral da UGT, a "imposição só existe em ditadura e já chegaram 48 anos de ditadura em Portugal", disse, realçando que quer "viver em democracia".

A UGT "tem um espírito construtivo", assente "na vontade coletiva" porque "é através da contratação coletiva" que são possíveis benefícios sociais ou a negociação dos salários.
[url]http://www.noticiasaominuto.com/politica/234307/lider-da-ugt-acusa-cgtp-de-ser-organizacao-autofagica?utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed[/url] ([url]http://www.noticiasaominuto.com/politica/234307/lider-da-ugt-acusa-cgtp-de-ser-organizacao-autofagica?utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-16 15:53:58
Mais uma amostra de como o nosso GRANDE governo é fraco com os fortes...
Até o Mira Amaral fica chocado  ???

Citar
Mira Amaral classifica carta a Passos sobre rendas da EDP como ato cívico


O antigo ministro da Indústria e Energia Mira Amaral é o primeiro signatário da carta que 18 académicos, gestores e empresários enviaram ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a pedir que corte mais nas rendas da EDP. Mira Amaral considera que esta missiva é um ato cívico.


O atual presidente do banco BIC Portugal afirma à Antena 1 que foi chocante ver um primeiro-ministro a defender uma empresa, neste caso a EDP. Mira Amaral argumenta que ainda há muitas rendas excessivas por cortar neste setor.

RTP
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-16 16:04:46
As contas da EDP andam pela hora da morte, todas carregadas de opções colectivistas que vão muito para lá de meramente vender electricidade...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-18 17:25:22
Unanimidade
Aguardam-se agora os teorizadores do sectarismo do TC.

Citar
TC rejeita pedido de aclaração do acórdão que manda repor salários

Tribunal só especifica que o acórdão produz efeitos a 31 de Maio, uma das dúvidas do Governo para o processamento dos salários. E avisa que não tem que andar a esclarecer o Executivo sobre como deve governar. A decisão foi subscrita pelos 13 juízes do TC.
Este pedido do Governo faz lembrar aqueles litígios de má fé ou as tácticas destinadas a atrasar os processos em Tribunal a ver se tudo prescreve. ou seja, a miudagem do desgoverno (inlcuindo alegados constitucionalistas) a dar o pior dos exemplos sobre como lidar com o sistema judicial.

Ser preciso explicar ao governo o “princípio geral de direito” segundo o qual as normas produzem efeitos no dia seguinte à sua publicitação foi uma verdadeira bofetada de luva branca na prosápia dos ministros, deputados e assessores juristas e constitucionalistas…
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-18 17:38:07
Avisa que não tem que dizer como governar, e simultaneamente diz que subir impostos é que era ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2014-06-18 19:12:09
Não sei como este artigo passou despercebido, mas aqui fica...

Parece que está na hora de todos os liberais assumirem-se e saírem do armário...  ;D

Os intelectuais de direita estão a sair do armário (http://www.publico.pt/portugal/noticia/nao-lhes-caem-os-parentes-na-lama-por-serem-de-direita-1639615) in Público.

Acho que são por causa de pessoas como estas, que se auto-intitulam como intelectuais de direita, que o liberalismo económico em Portugal dificilmente vingará...apesar de ter aspectos interessantes.

E espero, sinceramente, que o conservadorismo dos costumes seja cada vez mais reduzido em Portugal, seria uma pena a vontade de homens livres ser subjugada à vontade dos outros...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-18 19:28:42
TC 18/06/2014 : “Não cabe ao Tribunal Constitucional esclarecer outros órgãos de soberania sobre os termos em que estes devem exercer as suas competências no plano administrativo ou legislativo”.

Cuidado com as vitórias de pirro, esta "aclaração" do TC ainda poderá vir a ser muito útil.

Por exemplo o  chumbo do TC fez com que o governo actual retirasse a almofada financeira que estava destinada ao próximo, limitando esmagadoramente a sua capacidade de actuação futura...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-18 19:31:56
Este pedido do Governo faz lembrar aqueles litígios de má fé ou as tácticas destinadas a atrasar os processos em Tribunal a ver se tudo prescreve.

como aqueles que o BE e o PCP fazem constantemente?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-18 19:35:19
Não sei como este artigo passou despercebido, mas aqui fica...

Parece que está na hora de todos os liberais assumirem-se e saírem do armário...  ;D

Os intelectuais de direita estão a sair do armário ([url]http://www.publico.pt/portugal/noticia/nao-lhes-caem-os-parentes-na-lama-por-serem-de-direita-1639615l[/url]) in Público.

Acho que são por causa de pessoas como estas, que se auto-intitulam como intelectuais de direita, que o liberalismo económico em Portugal dificilmente vingará...apesar de ter aspectos interessantes.

E espero, sinceramente, que o conservadorismo dos costumes seja cada vez mais reduzido em Portugal, seria uma pena a vontade de homens livres ser subjugada à vontade dos outros...


O link tem um erro qualquer ...

E a alternativa a vingar o liberalismo económico é vingar a pobreza.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2014-06-18 19:58:31
Não sei como este artigo passou despercebido, mas aqui fica...

Parece que está na hora de todos os liberais assumirem-se e saírem do armário...  ;D

Os intelectuais de direita estão a sair do armário ([url]http://www.publico.pt/portugal/noticia/nao-lhes-caem-os-parentes-na-lama-por-serem-de-direita-1639615[/url]) in Público.

Acho que são por causa de pessoas como estas, que se auto-intitulam como intelectuais de direita, que o liberalismo económico em Portugal dificilmente vingará...apesar de ter aspectos interessantes.

E espero, sinceramente, que o conservadorismo dos costumes seja cada vez mais reduzido em Portugal, seria uma pena a vontade de homens livres ser subjugada à vontade dos outros...


O link tem um erro qualquer ...

E a alternativa a vingar o liberalismo económico é vingar a pobreza.


Já está corrigido...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-06-19 00:16:01
Parece que agora o governo vai fazer diferenciação no pagamento dos subsidios aos FP (acho que deve ter a ver quem recebe em duodecimos e quem recebe na íntegra).
Mesmo que formalmente se possa discutir a data da aplicação de acordo com a decisão do TC, isto é um comportamento mesquinho, reveledador uma pequenez de caractér onde se susbsitiu a incapacidade de planeamento e visão pela vingança tacanha.
Este tipo de comportamento nem sequer provoca colera ou indignação mas simplesmente um sentimento de vergonha de ver um país que atá tem um passado glorioso acabra a ser liderado por gente tão pequenina.

No meio destes anões da politica até o Socrates faz figura de gigante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-19 00:36:20
É um bocado absurdo colocar um dos obreiros da falência acima do governo que procura curá-la.
 
"Um bocado" aqui é um favor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-06-19 00:59:09
Numa evolução normal, a passagem de Socrates pela historia de portugal seria uma pagina sem brilho, de um politico que se queria dar ares quando não tinha meios.
Agora a pequenez de caratcter deste governo só favorece Socrates. Socrates até é um politico vingativo, mas pelo menos tem a hombridade de se tentar vingar naqueles que são os seus inimigos directos e não como faz este governo que depois de uma entrada de leão no confronto com o TC e ter tido uma saida de sendeiro acaba por descarregar o desejo de vingança em terceiros.
Fazer lembrar lembrar aqueles rufias de café que á mesa dão porrada em todos os inimigos, saem para a rua e vêem um deles, apressam-se logo a mudar de passeio e para descrerregar a furia e a frustração da cobardia dão um encontrão nalguma criança que cruzam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-19 01:04:48
Eu acho que o Sócrates, como o Seguro e muitos outros políticos em Portugal dizem coisas porque sabem que existe uma predisposição para as aceitar e nelas acreditar. Uma base da propaganda e portanto uma coisa bastante baixa. Aliás, parecem existir políticos que baseiam toda a sua argumentação nisso e no facto de os votos, venham eles de um QI 120 ou QI 80, valerem o mesmo.
 
Enfim, em todo o caso não existe comparação possível entre um dos obreiros da falência do país e o governo actual, que trabalhou para curar a falência. O primeiro nem se pode chamar "governo".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-06-19 01:12:50
Primeiro este governo foi eleito com base em promessas que nunca cumpriu, ou seja disse as tais coisas para as quais sabia que havia predisposição para aceitar.
Segundo não está a resolver nada, simplesmente seguiu as ordens de uma comissão de funcionários que não tem (e não tinham que ter) qualquer visão para o país e simplesmente analizam os cortes que se tem de fazer para equilibrar saldos.
No que respeita á preparação do pais para o futuro nickles, este governo simplesmente ainda nem sequer se conseguiu organizar quanto mais reorganizar o pais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-19 01:25:54
Primeiro este governo foi eleito com base em promessas que nunca cumpriu, ou seja disse as tais coisas para as quais sabia que havia predisposição para aceitar.
Segundo não está a resolver nada, simplesmente seguiu as ordens de uma comissão de funcionários que não tem (e não tinham que ter) qualquer visão para o país e simplesmente analizam os cortes que se tem de fazer para equilibrar saldos.
No que respeita á preparação do pais para o futuro nickles, este governo simplesmente ainda nem sequer se conseguiu organizar quanto mais reorganizar o pais.

Uma parte grande do que era preciso fazer era mesmo só cortar. Cortar para que uma fatia grande do país não fosse classe média-alta à custa do restante país. Coisa que se observava tanto nos salários como nas pensões.
 
Não é preciso ser muito inteligente para se compreender que se 80% das pensões elevadas estão na CGA e na CGA se passa o DOBRO do tempo reformado, alguns cortes há a fazer para repor o equilíbrio no país.
 
A história de que é preciso reformar e reestruturar e afins é muito exagerada. O país a pagar salários e pensões compatíveis com as restantes actividades, não tem que alterar assim tanto. Cortar burocracias aqui e ali, liberalizar actividades, e reduzir os custos do Estado de forma a poder cobrar impostos mais baixos já seriam uma parte grande do caminho.
 
(sim, eles foram mentirosos para serem eleitos, e não seriam eleitos de outra forma neste país - porque uma boa parte do problema são mesmo os Portugueses)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2014-06-19 01:35:03
Se o povo gosta de ser aldrabado, os políticos têm que lhe fazer a vontade...   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-06-19 10:38:37
Independentemente de quem veio antes e de quem virá depois para nos governar, e até do acórdão do TC (com o qual não concordei), este governo está a ser mesquinho e infantil nesta questão. Infelizmente já não é a primeira vez que o faz.

Citar
O Governo precipitou-se na resposta ao TC. Poiares Maduro leu a resposta ao pedido de aclaração e terá depreendido algo que o TC não disse. O ministro veio dizer que quem já recebeu os subsídios de férias com cortes (algumas empresas públicas) não vai receber mais nada, sugerindo que quem ainda não recebeu receberá o valor por inteiro.

Esta interpretação do Governo tenta passar o ónus de uma flagrante injustiça (uns a receber com cortes e outros não) para o TC. No meio disto, os juízes sentiram a necessidade de emitir um segundo comunicado, dizendo que da sua decisão não pode ser retirada tal ilação. Está mais uma vez lançada a confusão. O TC não aclara e tenta fazer apenas uma clarificação meio tímida; e o Governo faz uma interpretação apressada e que mais lhe convém politicamente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-19 11:03:02
Idealmente perderiam menos tempo e reporiam os cortes anteriores - deixava de existir essa confusão. Será que não é possível fazer isto numa questão de horas ou dias? Será o nosso sistema tão lento assim?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-19 11:17:59
O TC não quis clarificar e o governo leva a coisa à letra: quem já recebeu, paciência, quem não recebeu tem sorte. É basicamente o princípio da igualdade a que já estamos acostumados (tipo professores temporários vs efectivos, funcionários de câmaras diferentes que trabalham 35 horas e outros 40 horas, funcionários privados vs funcionários públicos, etc.).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-06-19 20:27:40
Afinal parece que os subsidios vão ser repostos na íntegra.
Este governo é mesmo perito em meter-se em trapalhadas desnecessárias. Não poderiam ter esperado mais um dia para refletir e coordenar comunicação, e evitar o triste espetaculo de fazer uma birra infantil e acabar por dar o dito por não dito ?
Como diria o diacono Remedios, "não havia nexedidade"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-19 21:23:41
Não fazer isso era de uma estupidez incrível
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-06-20 21:05:01
Parece que houve juízo em não ajudar o BES... vamos lá ver o que o Expresso diz no fim-de-semana.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-27 14:04:48
É só rir...



FMI: Renegociar dívida em 2011 poderia ter ajudado Portugal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-27 14:09:52
Bem, metade de 2011 for o Sócrates e a outra metade o Passos Coelho. Malandros, não incumpriram nessa cena.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-27 17:10:40
É só rir...



FMI: Renegociar dívida em 2011 poderia ter ajudado Portugal

Citar
O Fundo está a estudar eliminar a regra de excepção que lhe permitiu emprestar a Grécia, Portugal ou à Irlanda sem impor um reescalonamento das suas dívidas públicas apesar de duvidar da sua sustentabilidade.

de facto é só rir... com a "inteligência" da luísa...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-27 21:45:24
Afinal o Manifesto do 74 não era uma birra de crianças…

Mas continuarmos amarrados ao serviço da dívida convém a alguns. Fora do país, mas também cá dentro…
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-27 21:56:11
Afinal o Manifesto do 74 não era uma birra de crianças…

Mas continuarmos amarrados ao serviço da dívida convém a alguns. Fora do país, mas também cá dentro…

Sim, convém nomeadamente a quem investiu nessa dívida ...  :D
 
É um bocado como emprestares dinheiro a alguém. No teu interesse mesquinho, convém-te que paguem ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-27 22:39:47
A dívida do estado português formou-se por inépcia dos governos, particularmente dos respectivos primeiro-ministros - Guterres, Barroso, Sócrates - que nunca perceberam nada de finanças nem respeitaram as medidas que os seus ministros das finanças prefeririam ter sido adoptadas. Tudo induzido pela miragem do juro baixo, a moeda emitida por um banco central estrangeiro, suposto garante da fiabilidade de todas as dívidas. Sócrates, o mais acusado, tem a desculpa de todos os estados, aterrorizados com o espectro de uma crise capitalista como a de 1933, terem sido pressionados para gastarem ilimitadamente a fim de evitar uma depressão profunda. Mas, o que também tem de considerar-se é a inépcia (des)governativa de ter acolhido todas as pressões corporativas para realizar investimentos sem nenhuma utilidade relevante, sem critérios de selecção das maiores prioridades, com opções consumptivas desastrosas, às quais os credores internacionais anuíram despreocupados de serem ou não reembolsados dos seus créditos, confiantes que estiveram que os estados seriam socorridos pelos garantes do sistema da moeda única, o euro.

De modo que, obrigar um país como o nosso a ir pagar tudo quanto deve, é simplesmente absurdo por duas razões: primeira, porque não consegue; segunda, porque é iníquo.

O Manifesto dos 70 tem de ser o trato de resolução da dívida pública portuguesa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2014-06-28 18:38:15
Afinal o Manifesto do 74 não era uma birra de crianças…

Mas continuarmos amarrados ao serviço da dívida convém a alguns. Fora do país, mas também cá dentro…

Sim, convém nomeadamente a quem investiu nessa dívida ...  :D
 
É um bocado como emprestares dinheiro a alguém. No teu interesse mesquinho, convém-te que paguem ...  :D

Está bem observado!...   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-29 13:23:44
(https://aventadores.files.wordpress.com/2014/06/parac3adso-fiscal.jpg)

No labirinto da trapacice financeira, todos os dias são um rebuliço. Lê-se hoje nos jornais cá do Rectângulo, que o todo-poderoso Ricardo Salgado e o seu protégé Amílcar Morais Pires, homem de currículo que se impõe, poderão ter recebido pagamentos, na ordem dos milhões de euros, directamente do BES Angola. Sim, esse mesmo, o tal que “perdeu rasto” a 5,7 mil milhões de euros.

Ao que tudo indica, os dois terão recebido 27,3 milhões de euros, através de duas empresas, a Savoices e a Allanite, empresas essas que constam na lista de clientes da Akoya, a empresa de gestão de fortunas no epicentro do caso Monte Branco. A quantia terá sido transferida pelo BES Angola para contas bancárias na Suíça. Trapacice financeira que é trapacice financeira tem que ter offshores pelo meio.



A confirmarem-se estas notícias, poderá alargar-se aqui o leque de opções para as autoridades que tentam investigar estas coisas. O que muito provavelmente acabará em absolutamente nada. Ou em prescrição. Mas a Maria Luís sossega-nos: a situação deste emaranhado de empresas do universo Espírito Santo não é motivo para alarme. Diz a ministra que “Temos acompanhado a situação há largos meses para nos asseguramos que não há questões de estabilidade financeira que tenham consequências para as contas públicas“. Parece que já estou a ver uma comissão parlamentar de inquérito com Ricardo Salgado a comer uma sandocha e a contar as suas memórias. O BPN também não ia custar um cêntimo aos contribuintes…


Reparem que os media só anunciaram esse suposto acto de coragem do Passos quando já era certa a queda de Ricardo Salgado dentro do grupo. De resto o BES continua a dar cartas no aparelho de Estado, que o diga Miguel Frasquilho, alto quadro do BES e deputado do PSD que recentemente foi nomeado pelo pm para comandar o AICEP.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-29 13:33:50
Bem, quando é que isso ocorreu? Durante ESTE governo, ou durante um qualquer anterior?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-30 13:44:21
Observatório acusa Governo de “síndroma de negação” do efeito da crise na saúde

Relatório anual do Observatório Português dos Sistemas de Saúde denuncia que aumento de reinternamentos, amputações de diabéticos e infecções respiratórias são reflexo dos problemas de acesso aos cuidados.

Público
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-30 13:57:30
Observatório acusa Governo de “síndroma de negação” do efeito da crise na saúde

Relatório anual do Observatório Português dos Sistemas de Saúde denuncia que aumento de reinternamentos, amputações de diabéticos e infecções respiratórias são reflexo dos problemas de acesso aos cuidados.

Público


Aparentemente esse "Observatório" diz sempre a mesma coisa.

Fui ver um artigo sobre o relatório de 2013, e tem lá este pormenor:

"Na Unidade Local de Saúde do Alto Minho verificou-se, de 2011 para 2012, um acréscimo no diagnóstico de depressão de 30% para os homens e 31% para as mulheres."

O que há de errado com isto?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-30 13:59:54
Neste aqui, mesmo problema e ...

Citar
"Também foi registada uma inversão da tendência de redução do número de amputações de membros. “As amputações major aumentaram 8,9% nesse mesmo ano, embora estivessem a diminuir desde 2008”, diz o documento, que destaca ainda o aumento da prevalência da doença."

Se calhar quer-se querer que tendo o governo actual entrado a meio de 2011, em 2012 a prevalência de DIABETES já estava a aumentar devido a algo que este governo tenha feito?

 :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-30 14:07:42
a luisa já nos habituou a indicar apenas uma parte da história

o relatório completo está aqui: http://www.observaport.org/RP2014 (http://www.observaport.org/RP2014)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-30 14:19:13
Uma boa parte do relatório parece baseada numa falácia estatística fácil, que é a de pegar num universo constituído de muitos factos que levam a uma dada média, e dar ênfase aos factos que estão de acordo com a nossa narrativa.

Seria como eu querer enfatizar que o mercado automóvel está bem usando as vendas de um fabricante em que por acaso estão a subir. Ou querer, no mesmo mercado, enfatizar que está mal, usando as vendas de um fabricante em que estejam a cair. Obviamente, num caso destes só médias muito gerais é que nos dizem alguma coisa sobre a saúde dessa realidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-06-30 14:41:28
Claro que sim... foi tolice da minha parte.

Qualquer pessoa que viva em Portugal percebe que os serviços de saúde estão muito melhores desde o começo da crise.

Aliás nota-se neste governo um reforço dos serviços sociais (saúde, educação, justiça, etc) para compensar os problemas da crise.  :-\
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-30 14:42:14
:)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-06-30 14:45:09
Eu fiquei com problemas de azia  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-30 14:46:55
Eu só posso falar do que uso. O que uso está igual ou melhor desde há bastantes anos.

Mas mesmo que estivesse pior, qual a surpresa? Se temos que cortar custos, podemos ter que assumir alguma pioria em alguns aspectos da nossa vida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-30 14:58:22
Embora cortar na saúde
deva fazer-se com mestria
mais lúcida do que a de um corte
orçamental.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-30 18:54:06
Claro que sim... foi tolice da minha parte.

Qualquer pessoa que viva em Portugal percebe que os serviços de saúde estão muito melhores desde o começo da crise.

Aliás nota-se neste governo um reforço dos serviços sociais (saúde, educação, justiça, etc) para compensar os problemas da crise.  :-\

Tu estás tão cega com o governo que só vês um lado da equação. Há coisas que melhoraram e outras que pioraram.

Salvo erro, nunca em Portugal se gastou tanto no estado social como hoje.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-06-30 18:56:59
Aqui há 1 ou 2 semanas o Moppie revelou diversos exemplos de desperdícios e ineficiências enormes na saúde, o que mostra que é possível cortar custos sem afectar a qualidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-06-30 19:00:48
O "sindrome de negação" do Paulo Macedo:

Citar
Satisfeito com a resposta do SNS à crise, Paulo Macedo reconhece, em entrevista ao Observador, que não se fez tudo o que é preciso. Faltam médicos, há demoras excessivas, é preciso mais investimento.


http://observador.pt/2014/06/29/paulo-macedo/ (http://observador.pt/2014/06/29/paulo-macedo/)


Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-30 19:17:35
O "sindrome de negação" do Paulo Macedo:

Citar
Satisfeito com a resposta do SNS à crise, Paulo Macedo reconhece, em entrevista ao Observador, que não se fez tudo o que é preciso. Faltam médicos, há demoras excessivas, é preciso mais investimento.[/u]

Ele pode dizer isso.
Mas tem de fazer o contrário.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-06-30 20:03:16
O "sindrome de negação" do Paulo Macedo:

Citar
Satisfeito com a resposta do SNS à crise, Paulo Macedo reconhece, em entrevista ao Observador, que não se fez tudo o que é preciso. Faltam médicos, há demoras excessivas, é preciso mais investimento.


[url]http://observador.pt/2014/06/29/paulo-macedo/[/url] ([url]http://observador.pt/2014/06/29/paulo-macedo/[/url])


Seria possível reestruturar o sistema para atender muito mais pessoas, mas seria uma mudança de paradigma em que muitos actos médicos seriam simplesmente colocados fora do sistema ou eliminados. Eu vejo por mim, em que só para ai 1% do tempo que passo no Hospital e em consultas seria realmente necessário (se tanto).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-06-30 20:13:07
<reestruturar o sistema para atender mais pessoas,
seria uma mudança de paradigma; muitos actos médicos
seriam  colocados fora do sistema ou eliminados>

____________________________________________

Parte dos médicos teriam mesmo de transferir-se
para as seguradoras, e posteriormente, emigrar.

Mas realmente, sem recursos,
é o que tem de ser feito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-02 19:17:18
Gostei de ouvir ontem o Albino Maltez na televisão. O país maximizou os impostos. Tem de gastar menos do que colecta à população. Logo, os partidos políticos têm de entender-se sobre isso. Esse entendimento é negociável e firmável entre 15 dias a 1 mês. O próprio PCP, e os sindicatos, têm de subscrever o pacto. O Tribunal Constitucional curvar-se-á perante as emendas constitucionais que sejam aprovadas. É possível mudar de vida em simples 3 meses. Alterações paramétricas do sistema denominam-se, em termos económicos, alterações de longo prazo. Que nunca, em economia, tem qualquer significado cronológico, mas precisamente estrutural. Este governo, estes dirigentes actuais do governo são tão incompetentes que,  - impressiona -, a síntese  com a qual, ouvi na rádio, a oposição, condenou o governo: «Desgraçou a vida de três gerações: a dos avós, com o corte de pensões; a dos filhos, com o desemprego; a dos netos, com a  emigração.»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-02 19:27:03
Citar
Este governo, estes dirigentes actuais do governo são tão incompetentes que,  - impressiona -, a síntese  com a qual, ouvi na rádio, a oposição, condenou o governo: «Desgraçou a vida de três gerações: a dos avós, com o corte de pensões; a dos filhos, com o desemprego; a dos netos, com a  emigração.»

Impressiona mais a burrice ou maldade de quem faça essa afirmação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-02 19:38:53
Citar
Este governo, estes dirigentes actuais do governo são tão incompetentes que,  - impressiona -, a síntese  com a qual, ouvi na rádio, a oposição, condenou o governo: «Desgraçou a vida de três gerações: a dos avós, com o corte de pensões; a dos filhos, com o desemprego; a dos netos, com a  emigração.»

Impressiona mais a burrice ou maldade de quem faça essa afirmação.[/size]

Não sei, nem me interessa quem a fez. Escuto é o que enuncia e condena. Tudo seria correcto, ao contrário. Os velhos com pensões modestas, suficientes; os filhos com trabalho remunerado, sem servidão; os netos instruídos a dinamizar o país. E um governo  sem estes resultados, não vale nada, é o demérito absoluto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-02 19:46:29
Quem fez essa afirmação é burro ou desonesto. Burro, porque não compreende o que levou à situação actual e ao governo actual tomar as medidas que tomou (o que até é estranho, porque até o acordo que levou a essas medidas já vinha do governo anterior). Ou desonesto, porque sabe que essa afirmação "vende" (é propaganda) não obstante saber o que levou às medidas.

Nenhuma das alternativas é famosa para quem produz essas afirmações. Mas lá está, a esmagadora maioria das pessoas não se dá conta disso, ou a pessoa não as faria.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-07-02 19:50:16
Basta ver que a culpa é dos credores que emprestaram dinheiro e não nossa que desbaratamos esse dinheiro em PPPs, Euro 2004 e coisas do género.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-02 19:50:40
Não dizes uma palavra sobre o juízo de valor
consequente ao enunciado: «Um governo
com um tal resultado não vale nada.»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-02 19:54:36
Talvez possa contemporizar,
dar a razão que animou
o meu comentário,
- elogioso de Adelino Montez -;

posso conceder, a culpa
não é meramente do governo
mas dos políticos partidários
que consentem num governo
assim, sem construírem uma
alternativa credível.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-02 20:39:33
Não dizes uma palavra sobre o juízo de valor
consequente ao enunciado: «Um governo
com um tal resultado não vale nada.»


O resultado inicial seria SEMPRE aquele...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-02 22:13:02
De modo nenhum.

Os partidos políticos são responsáveis pela política do executivo.
A Europa não é uma desculpa. Os impostos têm de ser excedentários
em relação à despesa pública. As leis têm de ser constitucionais.
A constituição tem de ser adequada à sobrevivência do país.

É aos partidos políticos que cumpre o entendimento
que possibilite a governação. Sem excluir
a participação, subordinada à política,
do trabalho, do patronato,
dos produtores.

A Europa, simplesmente, tem de observar
o que fazemos e aplaudir por o fazermos
bem feito, o que até agora não sucedeu.


Se os dirigentes partidários actuais
são ineptos para um tal acordo
o povo deve arredá-los
e substituí-los.


Tudo o mais é treta.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-02 23:13:12
Neste caso, o resultado seria sempre aquele após a política que o precedeu. Não era certamente em 2-3 anos que se resolvia o problema antes criado,  e não era certamente sem desemprego, cortes (em salários e pensões elevadas, diga-se) e emigração.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-03 15:07:43
Neste caso, o resultado seria sempre aquele após a política que o precedeu. Não era certamente em 2-3 anos que se resolvia o problema antes criado,  e não era certamente sem desemprego, cortes (em salários e pensões elevadas, diga-se) e emigração.

A ideia que tenho, com partidos sensíveis a leaders inteligentes e hábeis, isto é, com uma "elasticidade" positiva maior que a unidade - elásticos, portanto -, de resposta colectiva pronta e favorável a dirigentes sérios e cultos -, Portugal teria atravessado estes três anos de assistência de credores com um resultado muito diferente e mais positivo.

Por exemplo, se tivesse paciência e saber, haveria de especular como estaria o rendimento nacional, a dívida e o orçamento do estado, se, em vez de 700 000 desempregados tivéssemos atingido 800 000, dos quais 600 000 do sector privado e 200 000 do funcionalismo público e autárquico.

Na verdade, com uma reforma de estado à cabeça, logo no início da assistência financeira, as contas do estado e do país estariam agora mais equilibradas e com dinâmica de desenvolvimento animadora. É um exercício de aritmética macroeconómica que se calcularia com pressupostos simples, e em cujos resultados se ilustraria que não tens razão. Esse caminho não foi seguido, por inépcia política dos leaders partidários.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-03 15:16:45
Não sabia que a frase «dos avós, dos filhos e netos» vitimados
por cortes de «pensões, desemprego e emigração», tinha sido do PS.

Como disse, não me interessa quem a proferiu.
Interessa-me o que diz e, sobretudo,
o juízo de valor que lhe é consequente:
«governo inaceitável; políticos ineptos»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-05 19:39:46
Depois Do Apelo à Emigração, A Aposta Explícita Na Desertificação

Isto vai para lá do obsceno.

O homem não ensandeceu, apenas absorve as ideias estúpidas de alguns cortesãos e depois faz de papagaio e sente que isso é ser inteligente.


“É caro e ineficiente” manter todos os serviços abertos no interior

Primeiro-ministro também deu conta da criação de campeonatos entre autarquias para receber fundos comunitários.

(…)

“Uma espécie de campeonato de municípios e de comunidades intermunicipais para poder absorver esses fundos. Não podemos pôr municípios de menor dimensão a competir com municípios de grande dimensão. Castelo de Paiva não pode competir com o município do Porto, evidentemente, mas por essa razão estamos a apontar para dois ou três campeonatos que sejam relativamente homogéneos para que os municípios possam competir por esses fundos”, explicou o primeiro-ministro
.

http://rr.sapo.pt (http://rr.sapo.pt)
"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-06 12:26:24
Depois Do Apelo à Emigração, A Aposta Explícita Na Desertificação

Isto vai para lá do obsceno.

O homem não ensandeceu, apenas absorve as ideias estúpidas de alguns cortesãos e depois faz de papagaio e sente que isso é ser inteligente.


“É caro e ineficiente” manter todos os serviços abertos no interior

Primeiro-ministro também deu conta da criação de campeonatos entre autarquias para receber fundos comunitários.

(…)

“Uma espécie de campeonato de municípios e de comunidades intermunicipais para poder absorver esses fundos. Não podemos pôr municípios de menor dimensão a competir com municípios de grande dimensão. Castelo de Paiva não pode competir com o município do Porto, evidentemente, mas por essa razão estamos a apontar para dois ou três campeonatos que sejam relativamente homogéneos para que os municípios possam competir por esses fundos”, explicou o primeiro-ministro
.

[url]http://rr.sapo.pt[/url] ([url]http://rr.sapo.pt[/url])
"


Para ti os recursos são infinitos, há dinheiro para todos os desejos e vontades.

Só não se compreende porque é que o governo não dá 100 000 Euros a cada pessoa por ano, nessa filosofia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-06 13:28:57
A limitação de recursos não pode deixar de determinar as soluções possíveis. Porém, um país existe pela população que habita o seu território, o poder que o governa e a coesão social que une os seus cidadãos. Por isso, ao contrário de qualquer empreendimento empresarial, há uma ocupação mínima do território que o poder tem de assegurar para se qualificar como governo do país. A única graduação admissível é a do maior ou menor capacidade do poder local instalado, que pode ser mais ou menos garantido pela própria população, no grau de simplicidade adequado, mas sempre com a mesma exigência de patriotismo e espírito de serviço público.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-06 14:25:34
A limitação de recursos não pode deixar de determinar as soluções possíveis. Porém, um país existe pela população que habita o seu território, o poder que o governa e a coesão social que une os seus cidadãos. Por isso, ao contrário de qualquer empreendimento empresarial, há uma ocupação mínima do território que o poder tem de assegurar para se qualificar como governo do país. A única graduação admissível é a do maior ou menor capacidade do poder local instalado, que pode ser mais ou menos garantido pela própria população, no grau de simplicidade adequado, mas sempre com a mesma exigência de patriotismo e espírito de serviço público.

Estarem ou não pessoas no interior do país é irrelevante. Como é irrelevante estarem ou não pessoas na Sibéria.

As pessoas estão onde querem estar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-06 16:04:11
Não é irrelevante. E a mobilidade pode favorecer-se quer para o litoral quer para o interior. Um estado administra um país, que se compõe de população e território. A Grécia, no entanto, está a fazer como os palestinos nos anos 30 e 40: a vender ilhas em propriedade privada aos estrangeiros, como os árabes o fizeram aos judeus há oitenta anos. Portugal, com o governo néscio que tem, simplesmente deserta de parte do seu território. Uma imbecilidade. Como digo, compreende-se que se aloquem recursos menores por não os haver suficientes. Mas o patriotismo e o sentido de serviço à comunidade pode florescer, e floresce, mesmo com pouco dinheiro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-06 20:57:15
Não é irrelevante para uns, é irrelevante para outros. O interior que se governe com os recursos que arranjar, em vez de os ir tirar a quem teve uma opção diferente. Que tal?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-06 21:53:07
Não é irrelevante para uns, é irrelevante para outros. O interior que se governe com os recursos que arranjar, em vez de os ir tirar a quem teve uma opção diferente. Que tal?

Mal. Governar é defender o quadrado
que eleve o bem-estar de todos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-07-06 23:35:39
eu quero ir viver para o topo da serra da estrela mas com os confortos e rendimentos de lisboa, o vbm pode pagar?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-06 23:47:19
Não, não pode pagar,
mas não quero uma pátria
desterritorializada e despovoada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-06 23:49:09
Não é irrelevante para uns, é irrelevante para outros. O interior que se governe com os recursos que arranjar, em vez de os ir tirar a quem teve uma opção diferente. Que tal?


Demorou mas aconteceu.
Finalmente revelaste-te.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 00:06:48
Não é irrelevante para uns, é irrelevante para outros. O interior que se governe com os recursos que arranjar, em vez de os ir tirar a quem teve uma opção diferente. Que tal?


Demorou mas aconteceu.
Finalmente revelaste-te.

Portanto achas que por exemplo quem decide ir para o litoral pagar um IMI mais elevado, deve depois ver parte desse IMI ir financiar quem foi para o interior para pagar menos? É isso?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 00:08:01
Não é irrelevante para uns, é irrelevante para outros. O interior que se governe com os recursos que arranjar, em vez de os ir tirar a quem teve uma opção diferente. Que tal?

Mal. Governar é defender o quadrado
que eleve o bem-estar de todos.

A primeira coisa que eleva o bem-estar de todos, é por exemplo não penalizar as opções de uns para favorecer as de outros ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 00:08:42
Não, não pode pagar,
mas não quero uma pátria
desterritorializada e despovoada.

E portanto como TU não queres, os outros devem viver parte da sua vida a trabalhar para produzir um resultado que seja mais do teu agrado?

Ou que tal cada grupo de pessoas com uma dada opção viver em função dessa opção, e quem tiver uma opção diferente, viver em função da opção diferente?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-07 09:44:28
O Estado não consegue controlar os fluxos migratórios, apenas geri-los.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-07 09:44:46
Em política, há que saber qual o domínio de aplicação do laisser faire, laissez passer e quando o colectivo carece, outrossim, de uma orientação na direcção adequada. Não é apropriado deixar nas mãos de ignorantes e ou de demagogos o encaminhamento dos povos em direcção nenhuma ou em direcção contrária às recomendações do conhecimento. Quem não percebe isto, é enganado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-07 09:53:32
Os bairros de lata da África do Sul não foram criados pelos liberiais, mas sim pelos planificadores bem intensionados do Apartheid.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-07 11:14:48
Os bairros de lata da África do Sul não foram criados pelos liberiais, mas sim pelos planificadores bem intencionados do Apartheid.

Tu o dizes. Não eu.

Uma ocorrência típica em Johannesburg
era ver um branco e uma preta na rua,
e logo concluir: o branco é português!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 11:47:18
Em política, há que saber qual o domínio de aplicação do laisser faire, laissez passer e quando o colectivo carece, outrossim, de uma orientação na direcção adequada. Não é apropriado deixar nas mãos de ignorantes e ou de demagogos o encaminhamento dos povos em direcção nenhuma ou em direcção contrária às recomendações do conhecimento. Quem não percebe isto, é enganado.

O "conhecimento" que está desenvolvido ao ponto de fazer sentido aquilo que pensas é essencialmente o conhecimento tecnológico. Não existe nenhum conhecimento que diga que povoar o interior é uma coisa "positiva".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-07-07 11:58:39
Mas há um problema de desertificação do interior? Ou não teremos antes (ou tínhamos) um excesso populacional no interior face à capacidade dessas regiões em suportar economicamente as populações?



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-07 12:02:13
Os bairros de lata da África do Sul não foram criados pelos liberiais, mas sim pelos planificadores bem intencionados do Apartheid.

Tu o dizes. Não eu.

Uma ocorrência típica em Johannesburg
era ver um branco e uma preta na rua,
e logo concluir: o branco é português!
É um exemplo claro e indesmentível da incapacidade do controlo migratório por parte do Estado. também se pode referir o que se passou na URSS, com o mesmo método e resultados semelhantes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 12:21:50
Mas há um problema de desertificação do interior? Ou não teremos antes (ou tínhamos) um excesso populacional no interior face à capacidade dessas regiões em suportar economicamente as populações?

Há, acima de tudo, falta de vontade das pessoas em viverem no interior excepto em grandes aglomerados, que não têm nenhum problema.

A maior parte das pessoas quer viver em cidades.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-07 13:23:21
É um exemplo claro e indesmentível da incapacidade do controlo migratório por parte do Estado. também se pode referir o que se passou na URSS, com o mesmo método e resultados semelhantes.

É verdade que o controlo de migrações pelos estados é difícil.
No entanto, um estado é o poder soberano da população de um território.

Por muito cosmopolita que se seja, não há um soberano único no planeta
e sim vários poderes sobre várias populações com mobilidade mais ou menos
controlada entre diferentes espaços territoriais. O caso mais universal
de cosmopolitismo territorial terá sido o do Império Romano, mas
mesmo esse teve de manter legiões nas fronteiras para conter
os Bárbaros e, dos povos e territórios conquistados,
teve de os romanizar rapidamente, com base
no método expedito de cobrar impostos,
administrar a justiça e falar latim.

Quem não compreendesse
que aprendesse ou
falasse com quem
traduzisse.

Assim se formou a Europa,
não sem antes o Império ter sucumbido
sob as armas dos invasores bárbaros e
pela independência de novos reinos
das diversas tribos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 13:25:25
Dá a ideia que vês o Estado ao contrário do que ele devia ser. O Estado devia servir as populações, em vez de as populações servirem o Estado. O Estado devia ser tanto quanto possível, neutro quanto às opções dos indivíduos (desde que estas não interfiram com outros indivíduos).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-07 13:35:40
O Estado Romano não praticou políticas de controlo de migração de população. E uma das componentes mais importantes do império era a liberdade de culto, aceitavam todas as divindades existentes no reino. Curiosamente, foi já no seu período de declínio, que optaram apenas pelo cristianismo.

Citar
Regra geral, a política romana consistia em respeitar a mos regionis, a "tradição local" ou "leis da terra", vendo-as como fonte de precedentes jurídicos e fonte de estabilidade social

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano (http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-07 13:47:19
Em política, há que saber qual o domínio de aplicação do laisser faire, laissez passer e quando o colectivo carece, outrossim, de uma orientação na direcção adequada. Não é apropriado deixar nas mãos de ignorantes e ou de demagogos o encaminhamento dos povos em direcção nenhuma ou em direcção contrária às recomendações do conhecimento. Quem não percebe isto, é enganado.

O "conhecimento" que está desenvolvido ao ponto de fazer sentido aquilo que pensas é essencialmente o conhecimento tecnológico. Não existe nenhum conhecimento que diga que povoar o interior é uma coisa "positiva".

Inclinas-te demasiado para o positivismo, cuja lógica rigidamente depende dos pressupostos que a conclusão implica; enquanto que no mundo natural e na sociedade, o erro faz parte do processo aproximativo da realidade mais desejável, por mais útil. Neste campo do saber, pode não conhecer-se como conseguir certo padrão de resultados, mas há certezas, ceteris paribus, de efeitos indesejáveis de pressupostos específicos. Por exemplo, uma sobrepopulação suburbana alojada em bairros de lata é efeito indesejável de um  deficiente ordenamento do território de uma nação
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-07 13:57:55
Dá a ideia que vês o Estado ao contrário do que ele devia ser. O Estado devia servir as populações, em vez de as populações servirem o Estado. O Estado devia ser tanto quanto possível, neutro quanto às opções dos indivíduos (desde que estas não interfiram com outros indivíduos).

Formas ideia errada,
por abstraíres da realidade do tempo.

No caso de Roma, rodeada de tribos
menos civilizadas, derrotá-las militarmente,
deixá-las depois trabalhar e viver,
cobrar-lhes impostos,
administrar justiça,

e falar-lhes em latim,
- compreendessem-os
se melhor quisessem
prosperar - foi via
rápida de civilizar
a Europa.

 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-07 14:05:15
O Estado Romano não praticou políticas de controlo de migração de população. E uma das componentes mais importantes do império era a liberdade de culto, aceitavam todas as divindades existentes no reino. Curiosamente, foi já no seu período de declínio, que optaram apenas pelo cristianismo.

Citar
Regra geral, a política romana consistia em respeitar a mos regionis, a "tradição local" ou "leis da terra", vendo-as como fonte de precedentes jurídicos e fonte de estabilidade social

Não disse o contrário.

Roma manteve legiões nas fronteiras,
conseguindo atrasar a derrocada
durante quase cinco séculos.

Foram sábios em respeitar os costumes locais.

Cobravam impostos e as populações fizessem o que entendessem.
Administravam a justiça, e as populações tiveram rapidamente
de familiarizar-se minimamente com o latim das autoridades!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-07-07 14:40:49
estamos a usar palavreado tão fino, tão fino, que um dia destes vamos ter a assunção esteves a participar no thinkfn  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-07-07 17:24:48
Este governo/Presidente  tem cometido erros  historicos.  Em determinadas materias e so golos na propria baliza ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-10 11:06:49
O melhor governo de todos os tempos...
Aldra....

Passos usou dados de 2011 para dizer que a pobreza baixou (http://expresso.sapo.pt/passos-usou-dados-de-2011-para-dizer-que-a-pobreza-baixou=f880175)

Os números mais recentes do INE referem o aumento da taxa de pobreza para o valor mais alto desde 2005 e sublinham o acentuar das assimetrias entre os rendimentos dos mais ricos e dos mais pobres.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-10 11:48:47
Citar
e sublinham o acentuar das assimetrias entre os rendimentos dos mais ricos e dos mais pobres.


Isso é algo que vai sempre acontecer sempre que a economia cresça. Os rendimentos dos mais ricos crescem sempre que a economia cresça, os rendimentos dos mais pobres serão muito mais estáveis (zero, se sem apoios Estatais; ou o mínimo dos apoios Estatais - que normalmente não crescerá a uma velocidade superior à da economia total em termos nominais).

Por sua vez, essas estatísticas são ainda algo enviezadas por outro facto: os muitos serviços Estatais -- saúde, educação, segurança, etc -- são também eles rendimento, mas não são contabilizados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-10 12:08:39
Sim realmente anda tudo enviesado.
Aliás todos nos lembramos das tuas afirmaçºoes aqui no fórum dizendo que os fosso entre ricos e pobres não ia aumentar... pelo contrario.

No fundo são só "noticias" enviesadas... ::)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-10 12:17:38
O fosso entre os ricos e os pobres não ia aumentar ENQUANTO a economia estivesse a implodir.

Agora a economia já está a crescer alguma coisa, portanto agora já vai aumentar.

Basta pensares. Os ricos ganham em função da dimensão da economia. Os mais pobres, ou ganham zero porque não produzem rigorosamente nada para os restantes, ou ganham em função dos apoios mais baixos do Estado.

Só se os apoios mais baixos do Estado, estilo RSI, crescessem mais rápido do que o crescimento nominal da economia, é que a diferença poderia estar a diminuir.

Quanto aos diversos enviezamentos da medição da pobreza, é algo de que já falámos noutros tópicos. São muitas coisas diferentes, desde a pobreza ser uma medida relativa (pelo que um pobre dos EUA pode ser tão rico como classe média em Portugal, ou um pobre de Portugal pode ser mais rico do que classe média na Etiópia), até em alguns casos não serem consideradas transferências do Estado nas medidas de pobreza (pelo que seriam SEMPRE pobres, nem que fossem mais ricos do que a média!), até não ser considerado o valor dos serviços do Estado que são gratuitos para a população e/ou para os pobres (o que com o Estado a gastar 50% do PIB, assume um valor brutal).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-07-10 23:34:56
Nos últimos tempos tem-se intensificado a tendência do CDS em tentar ficar de fora de tudo o que possa ser negativo e só aparecer ligado a investimentos privados (Pires de lima) e investimento estrangeiros, exportações, etc (Portas).
Agora é esta:
CDS quer travar “agressões” dos novos impostos verdes (http://observador.pt/2014/07/10/cds-contra-agressoes-dos-novos-impostos-verdes/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-11 09:05:50
A família Espírito Santo está riquíssima!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-07-11 11:17:56
Nos últimos tempos tem-se intensificado a tendência do CDS em tentar ficar de fora de tudo o que possa ser negativo e só aparecer ligado a investimentos privados (Pires de lima) e investimento estrangeiros, exportações, etc (Portas).
Agora é esta:
CDS quer travar “agressões” dos novos impostos verdes ([url]http://observador.pt/2014/07/10/cds-contra-agressoes-dos-novos-impostos-verdes/[/url])


Mas que grandes cromos... Se a Reforma pressupõe neutralidade fiscal (ou seja cada aumento será contrabalançado com uma redução equivalente noutro imposto) não percebo de onde vem esta conversa. Eleitoralismo puro, e ainda para mais de forma tôla.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-11 11:47:34
A família Espírito Santo está riquíssima!

Olhar arguto? Por mim, não vejo no escuro
dos seis mil milhões desparecidos do BES Africa!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-11 11:54:09
O mais certo é que esses 6 MM€ estejam emprestadados ao núcleo duro do poder angolano. Por isso é que o governo angolano não o vai deixar cair.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-07-11 12:01:36
O mais certo é que esses 6 MM€ estejam emprestadados ao núcleo duro do poder angolano. Por isso é que o governo angolano não o vai deixar cair.

aquilo foi dividido entre a familia e os angolanos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-11 12:02:20
«Emprestados»!? Ou (desen)divididos em partes iguais?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-11 12:04:58
aquilo foi dividido entre a familia e os angolanos

Pode não ter sido.

Mas qualquer economista
- dos de antigamente -,
assumiria essa hipótese
como a única inteligível!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-07-12 23:17:18
Citar
Dilma de costas voltadas para a CPLP

A Presidente do Brasil vai faltar, pela segunda vez, a uma cimeira da CPLP. Não vai a Díli na próxima semana, tal como já não foi a Maputo em 2012. Relação com Portugal também é mais distante.


Mais uma oportunista razão para revogar o dislate do (des)acordo ortográfico, um rematado absurdo de ocultação de consoantes que têm rapidamente de deixar de ser mudas e passarem a ecoar nas orelhas dos ignorantes até que se lhes ensurdeçam os ouvidos e se lhes abra a inteligência. Quanto à presidenta não ir a Díli nem ter ido ao Maputo, não acho mal que nem vá a parte nenhuma, talvez apenas à Guiné Equatorial com quem bem se poderia juntar para formar uma CPLPezinha: «brauzil-équádor-guinea»!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-07-13 11:40:17
Decorreu, este Sábado, na Boa Fé uma Assembleia Municipal Extraordinária para que a população e os eleitos recolhessem mais informações sobre o projecto de exploração mineira a céu aberto previsto para a zona.

 Intervieram na reunião a Entidade Promotora, o AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), a Direção Geral de Energia e Geologia, um Professor da Universidade de Évora e o Presidente da Câmara Municipal de Évora.

 Uma reunião que durou mais de cinco horas, que contou com uma exposição dos convidados e várias perguntas e comentários dos eleitos e da população que marcou presença. Ainda assim, ficaram muitas perguntas por responder: por habilidade retórica das entidades públicas governamentais e da empresa, pela ausência injustificável da Agência Portuguesa do Ambiente e pela inexistência de convidados que pudessem fornecer dados concretos e científicos a diferentes níveis (impacto económico, ambiental, saúde pública, etc.) que pudessem contestar aqueles que defendem este projecto.

 Ainda assim, destaco três aspectos que ficaram claros:

 1. Uma cumplicidade absoluta entre as entidades governamentais e a empresa. Aliás, qualquer espectador menos atento não conseguiria distinguir pelos discursos quem pertencia à empresa e quem pertencia à entidade pública.

 2. Que um voto contra da Declaração de Interesse Municipal do Projecto em questão levará a empresa a recuar e a não investir. Apesar desta Declaração não ter um carácter licenciador, foi claramente expresso pela empresa que um voto contra levará à queda do projecto. Espero bem que o período de recolha de informações por parte dos órgãos executivo e deliberativo municipais seja breve para que esta Declaração possa ir a votação o mais depressa possível.

 3. Que grande parte da população e uma parte importante dos eleitos estão neste momento claramente inclinados para a oposição à concretização deste projecto. E permitam-me que diga que esta é, na minha opinião, uma excelente notícia.

 Mas ficaram, de facto, muitas questões por responder, umas de carácter mais amplo e outras de carácter mais específico. Atrevo-me a realçar algumas questões que importam esclarecer cabalmente:

 1. Porque é que o Governo decidiu considerar este Projecto de Interesse Nacional sem contabilizar claramente os custos ambientais e económicos?

 2. Como é que o Governo se precaveu face à possibilidade de abandono por parte desta pequena empresa que é filial de uma empresa com sede no Canadá e como poderá actuar judicialmente em relação a esta caso a sua filial abra falência, tendo em conta a impossibilidade de o fazer contra uma empresa com sede num paraíso jurídico?

 3. Porque é que ninguém fez o cálculo económico exacto das perdas para a economia local caso este projecto avance? Sabe-se que a economia dos sobreiros perderá mais de um milhão de euros, mas falta acrescentar o impacto no turismo local, na fauna e flora, na agricultura biológica, etc.

 4. Que tipo de emprego é gerado pela exploração mineira? Governo e empresa enchem a boca a falar sobre a importância deste aspecto, mas ninguém esclarece que tipo de contratos serão estabelecidos, por quanto tempo e em que condições, qual a repartição salarial por qualificações, quais as diferenças entre pessoal dirigente e de execução e quem pagará os custos sociais após o encerramento da mina.

 5. A nível ambiental e de impacto na saúde pública, as interrogações são imensas, passando pelo impacto do arsénio e outros produtos considerados altamente perigosos, poluição nos aquíferos e no ar, qualidade e níveis do empoeiramento, níveis de ruído e de vibração provocados pelas explosões, etc., etc., etc.

 Muitas questões ficaram por responder, mas é urgente que quem ainda tenha dúvidas que as esclareça rapidamente para que o município possa tomar uma posição clara sobre este projecto.

 Da minha parte, tudo farei para que este assunto não seja arrumado numa gaveta e para que não acordemos um dia com um desastre ambiental e económico em mãos.

 Até para a semana.

Bruno Martins
in Crónicas da DianaFM, 07 Julho 2014

http://maisevora.blogspot.pt/2014/07/estamos-de-boa-ou-ma-fe.html (http://maisevora.blogspot.pt/2014/07/estamos-de-boa-ou-ma-fe.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-07-13 12:06:46
Essa gente droga-se. Desde falarem de impactos ECONÓMICOS negativos até pensarem nos problemas que seria a coisa FECHAR, é tudo perfeitamente surreal.

São anti-emprego, embora nominalmente se queixem certamente de desemprego elevado, salários baixos, e o "governo não fazer nada".

É surreal.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-07-13 17:30:03
Espero que isto seja para cumprir
Citar
(...)"Cada vez mais os bancos olham ao mérito dos projetos e aqueles que não olham pagam um preço por isso. As empresas que olham mais aos amigos do que à competência pagam um preço por isso, mas esse preço não pode ser imposto à sociedade como um todo e muito menos aos contribuintes", disse Pedro Passos Coelho nas comemorações dos 40 anos da Juventude Social Democrata.

Sem nunca se referir à situação do Grupo Espírito Santo, o primeiro-ministro avisou que "aqueles que têm problemas, não porque estamos a passar tempos difíceis mas porque decidiram mal, deram crédito a quem não deviam, trabalharam com quem não era competente, esses têm que resolver os seus problemas".
Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/contribuintes-nao-podem-suportar-erros-dos-bancos-diz-passos=f880900#ixzz37MnVQVW0[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/contribuintes-nao-podem-suportar-erros-dos-bancos-diz-passos=f880900#ixzz37MnVQVW0[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-13 17:49:15
Melhor negócio, só o das armas

(https://aventadores.files.wordpress.com/2014/07/cortes-sns.png)

O ministro da Médis diz que a greve dos médicos é política (como se não o fossem todas) e corporativa. Ora em defesa da sua corporação, a da medicina enquanto negócio, os números são evidentes.

Trocar o direito à saúde pelos lucros fáceis da burguesia encostada ao estado foi a política deste governo. Melhor negócio só o das armas, como afirmou a primeira escolha de Passos Coelho para o ministério da Saúde (https://www.youtube.com/watch?v=tZYdk2emu48). Não falamos só de canalhas, mas de canalhas homicidas. Tal como os da indústria de armamento.

Fonte: estudo de Eugénio Rosa (em pdf) (http://www.eugeniorosa.com/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2014/33-2014-destruirsns2.pdf)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-07-13 19:15:02
Dedico este artigo à colega forista, que pugna pela pedinchisse  ;D

Com o Auxílio do Estado
Por Pedro Arroja
11-07-2014 (artigo no jornal Vida Economica)

Recentemente, perto de Entre-os-Rios, passei por uma escola que tinha a seguinte inscrição: “Escola Primária Construída em 1938 com o Auxílio do Estado”. Pela data da construcção, a Escola é do tempo de Salazar, e revela a concepção do Estado prevalecente na altura, que é a concepção certa e a da nossa cultura portuguesa – a concepção do Estado Subsidiário.

A comunidade local precisa de uma Escola? Que se arranje para a construir e a pagar. O Estado é a solução de última instância que, na melhor das hipóteses, pode dar uma ajuda – um auxílio. Mas o Estado não toma a liderança, e muito menos assume o pagamento, de um bem que a comunidade sabe fazer e que, em princípio pode pagar.

Esta concepção está nos antípodas da concepção actualmente prevalecente do Estado, que é a concepção do Estado Social ou do Estado Providência, importada do norte da Europa. É o Estado que toma a liderança na provisão dos bens comunitários e os paga. A comunidade reclama, o Estado faz.

Salazar considerava que nem o liberalismo nem o socialismo eram adequados à cultura portuguesa. Referindo-se ao socialismo num dos seus discursos dos anos 30 – o seu período mais criativo, afirmou (cito de memória): “O socialismo não serve para Portugal. Comodistas como são, todos os portugueses iriam querer viver à custa do Estado”.

Portugal vive agora pelo menos há três décadas sob a governação alternada de dois partidos socialistas, o PS e o PSD. O mínimo que se pode dizer é que Salazar não se enganou. Ele conhecia muito bem a cultura portuguesa.

Nos últimos anos foram fechadas mais de seis mil escolas no país (muitas das quais, em primeiro lugar, nunca deveriam ter sido construídas), foram fechados numerosos hospitais (idem), foram fechados muitos outros equipamentos sociais (idem) e é uma pena que não se possam fechar auto-estradas, porque muitas delas não merecem senão esse destino.

E porquê? Pela razão que Salazar indicou, pela cultura dos portugueses. Os portugueses são assim. Se o Estado lhes oferece fazer obras públicas e as pagar, então cada português vai querer ter uma escola primária para os seus filhos à porta de casa, vai querer ter uma auto-estrada que lhe passe à porta, uma maternidade e um hospital à esquina da rua e, naturalmente um centro cultural no largo principal da sua aldeia.

A razão para a ruína financeira do Estado português está aqui. Não vale a pena procurar mais longe. Salazar antecipou-a muito bem, em particular porque ele sempre esteve intelectualmente mais interessado em conhecer os portugueses do que em imitar modelos estrangeiros, como têm feito os governantes da era democrática.

Muitos dirão que a concepção do Estado Subsidiário é uma concepção antiga do Estado. É verdade, mas é a concepção portuguesa. A concepção do Estado Social é que é a concepção moderna. Também é verdade, mas é germânica, nasceu pela mão de Bismarck em meados do século XIX na Alemanha.

Os portugueses não mudaram. E como não mudaram, os fatos feitos na Alemanha não lhes servem. O Estado Social já começou a minguar em Portugal e vai continuar a minguar nos próximo anos. Quando é que pára de minguar? Quando se tornar um Estado Subsidiário. Porque é com esse que nós sabemos viver – e com esse nunca nos arruinámos.

http://www.pedroarroja.com/?p=1655 (http://www.pedroarroja.com/?p=1655)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-13 19:29:49
Traumas de quem passou a adolescência nas ex-colónias. Houve quem não as superou nem vai superar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-13 19:38:53
A esmagadora maioria das escolas que foram fechadas foram construídas no tempo de Salazar, a grande maioria para permitir que as populações do interior ( na altura muito mais povoada) acedessem à escola primária.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-13 19:41:46
Local, não adianta. É gente demasiado dhaaaa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-07-13 20:24:10
Traumas de quem passou a adolescência nas ex-colónias. Houve quem não as superou nem vai superar.

 ;D  é verdade, não consigo adaptar-me á pedinchisse ... estava habituado á meritocracia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-13 20:55:34
Exemplo de Meritocracia: incha Preto, senão não te dou uma sopinha  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-07-14 00:14:16
Esse era o preconceito dos da metrópole. Ouve alguns que não evoluíram.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-07-14 08:44:19
Exemplo de Meritocracia: incha Preto, senão não te dou uma sopinha  :D

Agora mudei ... trabalha camarada senão não te dou uma sopinha  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-07-15 20:21:30
Dedico este disco pedido à cara colega forista  :)

https://www.youtube.com/watch?v=JIsu7vEK61U (https://www.youtube.com/watch?v=JIsu7vEK61U)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-07-18 20:07:20
A verdade é que, não tarda muito, estaremos todos a pagar as shits feitas por aquele senhor que dizia que os portugueses eram uns preguiçosos.

E esta senhora das Finanças mais o seu ex-aluno acabarão a desdizer-se com o maior dos desplantes, na base do “perigo sistémico”.


Ajuda pública ao BES “só em último recurso”


A ministra das Finanças quis passar uma mensagem de tranquilidade sobre o BES. O banco está “capitalizado” e “nada” indica que precise de dinheiro público devido aos problemas do GES. A CGD também não está “ameaçada”.



O Banco Espírito Santo está bem e só em “último recurso”, e depois de se provar que é mesmo indispensável, é que poderá receber ajuda do Estado.

Esta foi uma das garantias deixadas pela ministra das Finanças, chamada pelo Bloco de Esquerda à comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-07-21 16:08:16
Luisa,
coloca aqui o que ganhas e depois diz o resultado:
http://www.globalrichlist.com/ (http://www.globalrichlist.com/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-07-22 13:58:58
 Os partidos acham que resolvem o problema obrigando as pessoas a ir votar
O PSD pode ter bons/razoaveis  tecnocratas mas a incapacidade de analise da realidade  politica das pessoas que la estao e muito grande ..


Citar
Quem falhar duas ou três eleições deve perder a "capacidade eleitoral activa e passiva". Isto é, deve ficar impedido de votar nas eleições seguintes e impossibilitado de ser eleito para qualquer cargo, defendeu esta manhã o ex-presidente da câmara do Porto.
Rui Rio deixou diversas sugestões de alteração à lei eleitoral para o futuro, com o objectivo de aproximar os eleitores da política. Para combater a abstenção, Rio propõe um método inovador: penalizar quem não for votar. "Não gosto do voto obrigatório, mas quem não for votar durante 2 ou 3 vezes seguidas perde a capacidade eleitoral activa e passiva", sugeriu. "Se a Constituição não permite, altera-se para permitir", afirmou.

 

Para o ex-autarca portuense, a Constituição "não é um tabu, não é a Bíblia, pode ser assim ou pode ser diferente", assinalou. Além disso, Rui Rio também se mostrou favorável à definição do número de deputados com base nos votos nulos e brancos. "Os votos brancos e nulos devem determinar o número total de deputados que a Assembleia da República tem", propôs.

 

A ideia é jogar com o limite máximo e mínimo de deputados estabelecido na Constituição: se "o nível de votos nulos e brancos for baixo", então pode haver um número de deputados próximo dos 230. Se o nível for alto, fica mais perto dos 180.

 

Além disso, Rui defende a "redução dos círculos eleitorais, para não termos círculos grandes. Se dissermos que não pode haver círculos com mais de 10 deputados, as pessoas sabem quem são os seus deputados". Em paralelo, deve ser possível às pessoas "alterar a ordem na lista" dos deputados.

 

Uma limpeza "dos cadernos eleitorais" também seria útil, "porque a abstenção é alta mas não tão alta". "Um conjunto alargado destas pequenas medidas, mas muitas pequenas medidas, é que mexe com o sistema", observou.

 

Autárquicas em 308 domingos diferentes

 

Rio também sugere uma forma diferente de realizar as autárquicas, para evitar uma colagem à situação nacional e a penalização do Governo. "Uma ideia arrojadíssima, porque é difícil de a levar a cabo num período de transição" seria "deixarmos de ter autárquicas apenas num domingo mas passarmos a ter praticamente todos os domingos". "No próximo domingo havia eleições em Bragança, depois na Covilhã, depois em Faro".

 

Isso "originava que de cada vez que houvesse uma eleição autárquica, apenas se ia votar de acordo com a gestão da câmara e não para penalizar o governo". Havia duas vantagens: "os eleitores tinham de olhar apenas para o mérito da governação local" e "o Governo em Lisboa não tinha de se preocupar com as autárquicas porque não seriam nacionais mas sim locais".

 

Finalmente, é ainda essencial que se faça a regionalização. "É evidente que quanto mais próximo eu estiver do problema, maior capacidade tenho de ter. A aproximação do problema é garantia de eficácia na resolução das coisas. Na regionalização tem de se fazer isto mas com menos dinheiro", sublinhou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-07-22 14:33:00
Diz ele:

 "Se a Constituição não permite, altera-se para permitir"

E que tal alterar a Constituição na parte relativa aos referendos ..... pois isso já não dá tanto jeito  >:(
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-02 16:03:30
Receita para ganhar mais de 20.000€ por mês:

Dizer bem da troika e chamar aos Portugueses preguiçosos chupistas.

Carlos Moedas vai receber um salário bruto mensal de mais de 20 mil euros (http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=218056)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-04 18:07:32
Pois, a dívida pública, as gorduras (o social) do estado é que eram o problema. E a Santíssima Troika cuidava do assunto, para descanso de todos, como asseveravam o Governo, o PR, o BdP e os ecos comunicacionais.

A dívida privada e a banca (o “financismo”) emergem, entretanto, com a força do “recalcado” do sistema económico-financeiro (uma “ficção”), mostrando que não apenas estão fora do controlo das políticas públicas, como acabam por controlar e determinar o curso destas.

Este é o principal problema POLÍTICO que se nos coloca.

Ide gozar com as vossas mãezinhas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-05 13:35:40
Já de há muito que se sabe que o sector privado (empresas E famílias) está muito endividado. Em parte também devido aos impostos e contribuições elevados que tem que pagar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-06 12:19:45
BES: "O Governo está a enganar os portugueses" diz economista

"O Governo está a enganar os portugueses" quando diz que a operação de resgate do BES não terá custos para os contribuintes, acusa Paul De Grauwe, professor de Economia na Universidade de Leuven, na Bélgica, e ex-conselheiro da Comissão Europeia, em declarações ao Dinheiro Vivo.

A dura crítica é extensível ao governador do Banco de Portugal, que anteontem garantiu que a medida "não terá qualquer custo para o erário público, nem para os contribuintes".

As autoridades têm repetido que o salvamento do BES não vai ser feito pelo Estado, nem com o dinheiro dos contribuintes. Por isso não há risco. Os recursos a usar na capitalização do Novo Banco (parte boa do BES) são dos bancos e "não incluem fundos públicos".

Na verdade, o fundo de resolução, que é dos bancos, será o acionista único do Novo Banco. Problema: o fundo, criado em 2012, tem apenas 500 milhões de euros disponíveis. Serão os contribuintes a emprestar aos bancos, por um prazo de até dois anos, o que falta para chegar ao capital necessário: 4,4 mil milhões de euros. É o valor de uma reforma do Estado.

De Grauwe, uma autoridade mundial em economia monetária, arrasa a ideia de que o contribuinte português está isolado dos riscos. O empréstimo pode não ter risco, mas o Tesouro está a emprestar dinheiro e, no limite até de terá de ir ao mercado. Corre riscos. Considera mesmo que isto até pode significar um reforço do empréstimo da troika.

"Sei que o Governo está a recapitalizar a parte boa do BES num montante de 4,9 mil milhões de euros. Isto significa que o Governo português está a assumir uma dívida seja ela depois compensada mais à frente. "Seja com um empréstimo do FMI e da UE, ou não, é indiferente".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-07 11:10:17
Estamos a viver as consequências do PLEC (Processo Liberal em Curso)…
Lucros privados e prejuízos públicos.
Resultados da plutocracia mitómana e cleptómana.
Expliquem isto ao palhaço do Pires limado, por favor…
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-07 14:51:30
Estamos a viver as consequências do PLEC (Processo Liberal em Curso)…
Lucros privados e prejuízos públicos.
Resultados da plutocracia mitómana e cleptómana.
Expliquem isto ao palhaço do Pires limado, por favor…

A maior parte dos investidores na banca Portuguesa não se podem "queixar" de lá muitos lucros privados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-08 12:45:16
Ora aqui está o estado social a afundar país.
E os nossos salvadores, serão os pirómanos ?  :D

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Para o ministro da Economia, Pires de Lima, o acontecimento do BES é  'inexplicável  '. Segundo o governante, parece inevitável que os investidores, sobretudo os estrangeiros (?!), reajam negativamente tendo de fazer a 'digestão' de tudo aquilo que se passou. Adianta, para nosso desassossego, que está a seguir "com muita atenção o que se está a passar nos mercados"...
 
As reações internas ao caso BES, sobretudo centradas na  actuação do Banco de Portugal    e do seu Governador, deixam um actor (a meu ver, chave) neste processo, o Goldman Sachs, 'passar pelos pingos da chuva'.
 
O que parece estar por explicar é a " meteórica passagem  " do Goldman Sachs pelo capital qualificado do BES. É de estranhar que o banco norte-americano após ter entrado, em 15 de julho do corrente ano, no capital accionista e ter incentivado outros a investir no BES, contribuindo para uma momentânea valorização das acções deste último, em 23 de julho, ou seja poucos dias antes da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter decidido a suspensão da negociação dos títulos em bolsa, tenha vendido mais de 4 milhões de ações do BES.
 
Tal situação levanta desde logo a suspeição de "insider trading", isto é, negociação de valores mobiliários baseada no conhecimento de informações relevantes que ainda não são de conhecimento público, com o objetivo de auferir lucro ou vantagem no mercado. Apesar da CMVM ter aberto, no dia 1 de agosto, um processo de " investigação aprofundada da negociação dos títulos do BES... para apurar a eventual existência de indícios de violação do dever de defesa do mercado e/ou de crime de utilização de informação privilegiada  ", é pouco provável que daqui se retirem algumas consequências relevantes.
 
Esta atuação do Goldman Sachs no caso BES não representa um evento excepcional. Pelo contrário, a história deste banco norte-americano é pautada de inúmeros 'casos' e passagens por 'portas giratórias' (entre política e finanças) que favorecem o 'insider trading' e o 'inside job'.
 
Abutres

 
O Goldman Sachs tem surgido, direta ou indiretamente, relacionado com as mais polémicas operações desde que eclodiu a crise financeira: entre outras, o swap grego ou o caso Abacus.
 
A troco de uma elevada comissão, a partir de 2002, o Goldman Sachs 'ajudou' a Grécia a encobrir os reais números do défice, através de 'swaps' cambiais com taxas de câmbio fictícias, o que na prática permitiu a este país aumentar a sua dívida sem reportar esses valores a Bruxelas. Em 2005 vendeu os 'swaps' a um banco grego protegendo-se assim de um eventual incumprimento por parte de Atenas. No início de 2010, e ao mesmo tempo que desempenhavam a função de consultores dos Governos, os analistas do Goldman recomendaram aos seus clientes a aposta em 'credit-default swaps' (CDS) sobre dívida de bancos gregos, portugueses e espanhóis. Estes CDS são instrumentos que permitem ganhar dinheiro com o agravamento das condições financeiras de determinado país.
 
O Abacus foi o nome que o Goldman Sachs deu a um produto financeiro composto por hipotecas subprime de muito má qualidade que supostamente colocou à disposição de um dos seus melhores clientes, o hedge fund de John Paulson, que entretanto apostou contra o produto enquanto os clientes que investiam de verdade no produto sofreram avultadas perdas. Para evitar uma investigação sobre o caso o Goldman Sachs aceitou pagar, em julho de 2010, 550 milhões de dólares (coisa pouca se se tiver em consideração que o hedge fund arrecadou cerca de mil milhões de dólares numa única aposta).
 
De acordo com o  Wall Street Journal  , o Goldman Sachs era, em 2013, o único banco no top 10 (era o 3º) dos designados 'fundos abutre' (vulture funds). Um 'fundo abutre' é um hedge fund que investe em títulos (dívida) considerados muito fracos ou de entidades em iminente default/incumprimento. Mesmo entidades com um elevado nível de alavancagem podem ser alvo de um 'fundo abutre' se existir alguma possibilidade dos seus proprietários não cumprirem a totalidade dos pagamentos. Como o nome indica, estes fundos são como abutres que sobrevoam pacientemente o cadáver, esperando se apoderar do respectivo remanescente. O objectivo é a obtenção de elevados retornos a preços de saldo.
 
Tartarugas e polvos

 
O carácter metódico e prudente do Goldman Sachs, complementado por um dos seus lemas - 'apressar-se lentamente' -, valeram-lhe, em tempos, a alcunha de ' tartaruga  '. A onda de desregulamentação financeira dos anos 1980 transformou a 'tartaruga' em 'polvo', com diversos ex-proprietários do banco a ocuparem importantes postos políticos em diferentes áreas do governo e em diversos países.
 
Robert Rubin, ex-diretor do Goldman Sachs, e acérrimo defensor da desregulamentação, foi ministro das Finanças (1995-1999) de Bill Clinton. Henry Paulson, ex-proprietário do Goldman Sachs, principal arquitecto do resgate do sistema bancário, foi ministro das Finanças (2006-2009) de George W. Bush.
 
Romano Prodi, ex-primeiro ministro italiano, e Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu BCE), tinham sido, respetivamente, conselheiro e vice-presidente do Goldman Sachs para a Europa.
 
Os tentáculos do Goldman Sachs chegaram também a Portugal.
 
Carlos Moedas, conhecido como o 'ministro da troika', recentemente escolhido por Passos Coelho para ser o próximo comissário português em Bruxelas, passou pelo Goldman Sachs onde conheceu António Borges que, entre 2000 e 2008, foi Vice-Presidente do Conselho de Administração do Goldman Sachs International e que, em 2012, foi convidado por Passos Coelho a liderar uma equipa que acompanhou, junto da troika, os processos de privatizações, as renegociações das parcerias público-privadas, a reestruturação do sector empresarial do Estado e a situação da banca.
 
O BES também não escapou. João Moreira Rato, ex-Presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), que conta no currículo com uma passagem pelo Goldman Sachs, foi recentemente 'promovido' a administrador financeiro do 'banco bom'/Novo Banco.
 
Fica-se assim daqui com a ideia de que os que provocaram o incêndio são os mesmos que são chamados para o apagar...
 
Uma verdadeira tragicomédia. Ironizando, com recurso às palavras do filósofo-cantor português, José Barata Moura, é o fungágá da bicharada!
 
"Vamos também descobrir uns amigos bestiais
 Bem diferentes dos habituais
 E vamos rir até não poder mais
 Com as palhaçadas dos amigos animais
 É o fungágá, fungágá da bicharada
 É o fungágá, fungágá da bicharada
 la la la la la la la la ra la la"


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/inexplicavel-e-o-fungaga-da-bicharada=f885253#ixzz39nf2tSCl[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/inexplicavel-e-o-fungaga-da-bicharada=f885253#ixzz39nf2tSCl[/url])


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-08 12:57:18
Luísa, esse é um texto retardado com essa conversa de estar por explicar a passagem da GS pelo capital do BES. Essa passagem explica-se porque alguém usando a GS como depositário resolveu comprar BES ... ao ignorar isso, ficamos logo com toda a ideia da (falta de) capacidade no tema do autor específico, bem como em certa medida a tua pela mesma razão (ao escolheres o texto porque vai ao encontro das tuas crenças pré-estabelecidas, não obstante a sua fraca qualidade).

Mas a tua atitude desculpa-se: a esmagadora maioria das pessoas faria esse erro e tem esse enviezamento. Já a do autor não se desculpa, a esmagadora maioria dos bons comentadores financeiros (pelo menos os com alguma formação) não cometeriam o erro que ele cometeu.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-09 21:35:07
O Expresso dá, bem oportunamente…, voz ao Luís "Muito Negro" com o objectivo de desviar as atenções do caso BES – como sorvedoiro dos recursos públicos – para retomar o ataque ao TC.

As despesas com a FP – pretendem estes demagogos – é que são o grande problema para as contas do país.  ::)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-09 21:51:12
O Expresso dá, bem oportunamente…, voz ao Luís "Muito Negro" com o objectivo de desviar as atenções do caso BES – como sorvedoiro dos recursos públicos – para retomar o ataque ao TC.

As despesas com a FP – pretendem estes demagogos – é que são o grande problema para as contas do país.  ::)

nao, o grande problema sao as reformas
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-10 12:30:57
Realmente este gajo está a ficar um perigoso comunista  :D

"Marques Mendes criticou ainda todos os partidos por, esta semana, na AR, não terem criticado de "forma clara" Ricardo Salgado e a família Espírito Santo pela "gestão ruinosa" do banco. Dizendo não saber se este silêncio foi "por medo, interesse, falta de coragem ou falta de independência", concluiu: "Às vezes [os deputados]não se enxergam, não se dão ao respeito".

O comentador da SIC analisou também uma entrevista ao Expresso onde o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, sugeriu cenários de "ingovernabilidade" caso o Tribunal Constitucional (TC) chumbe as medidas de contenção orçamental que estão presentemente a ser analisadas (cortes salariais na Função Pública, nova taxa permanente sobre as pensões, etc).

Para Marques Mendes, "se o Governo se demitisse por causa da decisão do TC isso seria um erro". "Pode-se discordar dos Tribunais mas tem de se respeitar as suas decisões", disse.

Seria também "um disparate" porque "as eleições destinam-se a escolher governos" e "não a escolher tribunais ou juízes dos tribunais". Constituiría por último "um atestado de impotência" já que "um Governo que diz que não consegue governar por causa do TC é um Governo a quem ninguém dá um voto".

DN"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-10 12:33:44
E qual o argumento?

A mim cada vez me parece que o país está melhor governado. Estes massacres todos estavam já imbuídos no país que o governo herdou, e até ao momento parecem estar a lidar bem com eles - muito melhor do que o governo anterior por exemplo com o BPN.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-08-10 19:12:24
E se o Pedro Passos Coelho se candidata
nas eleições para Presidente da República,
enrolando de vez quer o Durão Barroso,
quer o Rui Rio, quer o Mota Amaral?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-12 22:20:48
É só rir para não chorar...
Já todos percebemos para onde vão os biliões.
Sim pq os milhões são peanuts e os peanuts devem ser ESMAGADOS  :D

Citar
O investimento directo do Estado no ensino superior vai voltar a descer no próximo ano. O Governo prepara-se para cortar até 14 milhões de euros nas transferências para as universidades e politécnicos no Orçamento de Estado (OE) de 2015. A decisão foi tornada pública esta terça-feira pela tutela, antes mesmo de ser transmitida às instituições, o que acabou por apanhar os reitores de surpresa. Além da forma, as críticas são também dirigidas ao conteúdo da proposta: esta verba deixa as contas do sector “para lá da capacidade” de funcionamento.

[url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/novo-corte-no-financiamento-do-ensino-superior-pode-chegar-aos-14-milhoes-de-euros-1666255[/url] ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/novo-corte-no-financiamento-do-ensino-superior-pode-chegar-aos-14-milhoes-de-euros-1666255[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-14 21:13:18
Não sei que curso tiraram os nossos actuais desgovernantes, as suas consultorias jurídicas e os gabinetes de amigos que os assessoram, mas o nível de chumbos é absolutamente notável para pouco mais de 3 anos de (des)governo.

Há que pedir a algum investigador para pesquisar se foram alunos com necessidade de bolsas da acção social escolar para concluir as licenciaturas, pois sabemos que, de acordo com a sua própria área política, quem é pobre tende a ser mau aluno.

O que se percebe é que são óptimos na encenação da indignação. Deve ser cadeira obrigatória daquelas coisas universitárias de Verão.


E Agora Vou Buscar A Máscara Anti-Tóxica…
… para não ser atingida pela verborreia daqueles relvettes, borginhos, piresdelimazinhos e passinhos que irão aparecer a dizer que estas decisões vão colocar em causa a sustentabilidade dos seus empregos políticos e a reforma do Estado que consiste em passar para as empresas privadas dos seus amigos, empregadores presentes ou futuros funções que deveriam ser, sem vergonhas, um dever, mesmo que não monopolista, desse mesmo Estado que lhes paga as avenças.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-15 02:21:58
Algumas pessoas conseguem atingir níveis de baixeza moral alarmantes para a sociedade. Só gostava de perceber o porquê? Será que são mais felizes assim? enfim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-15 02:51:04
Algumas pessoas conseguem atingir níveis de baixeza moral alarmantes para a sociedade. Só gostava de perceber o porquê? Será que são mais felizes assim? enfim.

estas a criticar a luisa duma forma injusta e exagerada
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-15 10:57:35
Algumas pessoas conseguem atingir níveis de baixeza moral alarmantes para a sociedade. Só gostava de perceber o porquê? Será que são mais felizes assim? enfim.

estas a criticar a luisa duma forma injusta e exagerada

Vc não é uma pessoa honrada.
Publicou um post (com um texto abjeto) onde DESEJAVA que a Luísa ficasse desempregada.
Depois apagou-o. Atitude de cobarde.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-15 11:45:56
Algumas pessoas conseguem atingir níveis de baixeza moral alarmantes para a sociedade. Só gostava de perceber o porquê? Será que são mais felizes assim? enfim.

estas a criticar a luisa duma forma injusta e exagerada

Vc não é uma pessoa honrada.
Publicou um post (com um texto abjeto) onde DESEJAVA que a Luísa ficasse desempregada.
Depois apagou-o. Atitude de cobarde.

hehe, foi para gozar contigo pa, bem mereces e ficou muito comico !

alem disso estas a mentir, eu nao desejei nada disso e nao desejo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-15 11:56:22
Algumas pessoas conseguem atingir níveis de baixeza moral alarmantes para a sociedade. Só gostava de perceber o porquê? Será que são mais felizes assim? enfim.

estas a criticar a luisa duma forma injusta e exagerada

Vc não é uma pessoa honrada.
Publicou um post (com um texto abjeto) onde DESEJAVA que a Luísa ficasse desempregada.
Depois apagou-o. Atitude de cobarde.

Tote, quem deseja mal ao próximo com certeza não conhece o peso da palavra AMANHÃ .
Esqueça...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-15 12:04:25
Algumas pessoas conseguem atingir níveis de baixeza moral alarmantes para a sociedade. Só gostava de perceber o porquê? Será que são mais felizes assim? enfim.

estas a criticar a luisa duma forma injusta e exagerada

Vc não é uma pessoa honrada.
Publicou um post (com um texto abjeto) onde DESEJAVA que a Luísa ficasse desempregada.
Depois apagou-o. Atitude de cobarde.

Tote, quem deseja mal ao próximo com certeza não conhece o peso da palavra AMANHÃ .
Esqueça...

tu todos os dias escreves aqui coisas a desejar mal ao proximo, ou estas esquecida? o teu odio eh famoso no forum.

concluo que a coerencia nao eh um valor comunista
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-15 12:08:13
pessoas como a luisa vao sofrer muito mais se tivemos uma depressao como a grega do que se aceitarem baixas salariais, o que eu disse eh que se chegarmos a esse ponto pode ser que a luisa aprenda qq coisa nova pois eh muito ignorante sobre o que as suas ideias fazem ao pais, o resto sao mentiras do tote q ficou zangado com a minha brincadeira
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-08-18 02:56:50
Passos Coelho a cantar La Traviatta.
Hitler queria ser pintor mas foi reheitado pela academia de belas artes de Viena e a frustração deu o que se viu. Passos queria ser cantor lírico e já estamos a ver no que deu. O que nos espera?
Deve-se apoiar a cultura para evitar frustrações destas tenam consequências catastróficas  ;D

https://www.youtube.com/watch?v=fZgsR794OFk (https://www.youtube.com/watch?v=fZgsR794OFk)

Já na Venezuela tambores de Maduro ritmam alegria do povo  :D

https://www.youtube.com/watch?v=XGyATI6MFqQ (https://www.youtube.com/watch?v=XGyATI6MFqQ)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-18 10:14:16
Citar
Passos queria ser cantor lírico e já estamos a ver no que deu.

Aquilo no que o Passos deu foi determinado pelo Sócrates e pelos anteriores, e tu até sabes certamente que assim é porque não és burro como a maioria das pessoas. Por isso, porque dirias tal coisa?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-18 10:25:33
HOMENAJE AL COMANDANTE ETERNO (http://www.youtube.com/watch?v=Rg17_yKP7MY#)

mais maduro... estas ditaduras da america latina sao muito mais divertidas que noutras paragens
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-18 13:44:55
 Esgotada que está a sua política de mentiras permanentes e pressentindo que a hora da sua saída da se aproxima, Passos Coelho mandou o cueiros fazer intrigas no PS (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4081503). Vai daí, sai um comunicado público onde se invoca o “interesse nacional” e a “sustentabilidade da Segurança Social”. Pena que o cueirinhos tenha ficado caladinho quando a comparticipação dos empresários foi reduzida por esta maioria desgovernativa apostada em descapitalizar a Segurança Social. Calou-se antes, pode continuar caladinho agora.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-18 14:39:45
Esgotada que está a sua política de mentiras permanentes e pressentindo que a hora da sua saída da se aproxima, Passos Coelho mandou o cueiros fazer intrigas no PS ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4081503[/url]). Vai daí, sai um comunicado público onde se invoca o “interesse nacional” e a “sustentabilidade da Segurança Social”. Pena que o cueirinhos tenha ficado caladinho quando a comparticipação dos empresários foi reduzida por esta maioria desgovernativa apostada em descapitalizar a Segurança Social. Calou-se antes, pode continuar caladinho agora.


se fosses uma pessoa seria ja tinhas demonstrado o que dizes sobre a SS nao precisar de cortes com contas do estado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-21 17:13:35
Engordando Clientelas

Nunca esquecer que estas coisas se fazem de uma maneira especial, de modo a que todos fiquem comprometidos e impedidos de falar (sigilo profissional!), mas não de usar o que sabem quando mudam de trincheira.

É o melhor dos mundos para o tráfico de informação privilegiada em circuito imune aos olhares exteriores.

Nunca esquecer, ainda, que em devido tempo o actual ministro da Defesa, então líder parlamentar de uma oposição laranja, aceitou que o seu escritório de advogados fosse contratado pela Parque Escolar dos tempos de Sócrates.

O Estado é “gordo” ou “engorda”?


(https://educar.files.wordpress.com/2014/08/pub21ago14.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-21 17:14:37
500k e nada é mais ou menos o mesmo ...

É o mesmo que estares a discutir a necessidade ou não de pouco mais de 10 professores em topo de carreira.

É menos do que o filme anual do Manoel Oliveira, e para essa assessoria existe a possibilidade de existir alguma razão real.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-21 17:15:42
Já estava á espera dessa resposta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-21 17:16:48
Já estava á espera dessa resposta.

É natural, porque é um valor absurdamente pequeno. Menos de um filme do Manoel Oliveira, e com a possibilidade de existir uma necessidade real.

E nota que eu em defesa acho que é quase sempre de cortar mais e mais. Mas isso que aí está é uma coisa demagógica. É como dizerem que compraram 1 blindado a mais ou algo assim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-21 19:00:33
eh sempre divertido ver a demagogia da luisa que se preocupa com 500 mil euros e simultaneamente ignora os items do orcamento de estado onde realmente pesa a despesa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-21 19:38:49
Já estava á espera dessa resposta.

É natural, porque é um valor absurdamente pequeno. Menos de um filme do Manoel Oliveira, e com a possibilidade de existir uma necessidade real.

E nota que eu em defesa acho que é quase sempre de cortar mais e mais. Mas isso que aí está é uma coisa demagógica. É como dizerem que compraram 1 blindado a mais ou algo assim.


É tudo peanuts, certo Incognitus?
Mas grão a grão enche a galinha o papo, não?
E a ética onde está?
Isto não é gordura?
Cortar no estado social (que pelo contrario deveria ter mais €€€ e qualidade) num tempo de crise, é que resolve os problemas do país ou agrava?
ok ... vê por exemplo se os seguintes 29 grãos de milho não enchem o papo à galinha?

Citar
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros atestados, motoristas, etc.) dos ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem
ser auditados*?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO
SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de
PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos BILIÕES (escala americana) dos empréstimos dos contribuintes ao BPN BPP BES BANIF MONTEPIO etc etc ...

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD ).

23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo
ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos
dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

25. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

27. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

29. Pôr os Bancos a pagar impostos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-21 19:46:25
Eu estou de acordo com quase tudo isso, mas também existe aí muita demagogia pelo meio (nomeadamente naquilo dos empréstimos na banca - que são os maiores números, se não fossem necessários não eram feitos - portanto não são verdadeiramente uma opção). Mesmo os 500k da defesa em assessoria se calhar possuem uma componente de desperdício, mas é impossível dizê-lo à partida, ao passo que um filme que ninguém vê do Manoel de Oliveira a 700k é algo que é desperdício óbvio.

Algumas outras coisas, como fechar institutos, podem ser interessantes, mas no final duvido que defendas tu e muitos outros isso, já que seria necessário despedir FPs.

Os bancos já pagam impostos, e o BES não foi à falência e o BCP está a 0.09 por serem coisas incrivelmente atraentes e cheias de dinheiro ...

Enfim. O que se quer é que o Estado providencie os seus serviços públicos usando os recursos necessários pagos a preços de mercado livre. Só isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-21 20:58:41
A argumentação do Incognitus deixa dilacerado qualquer um que tenha acompanhado a opinião dele ao longo dos anos .

Esta frase "Algumas outras coisas, como fechar institutos, podem ser interessantes, mas no final duvido que defendas tu e muitos outros isso, já que seria necessário despedir FPs."

Isto é para rir ou para chorar?  :D 
Portanto, a ideia é boa, mas como a luísa e demais contestatários (mais à esquerda) do Governo não a deverão defender, o Incognitus  já diz que a medida é duvidosa, mas TUDO a pensar no bem comum do socialismo/comunismo de não despedir FP's ?!  ;D
Ou quando uma medida foi uma PROMESSA do Governo e demonstra contradição, dizemos "a medida é boa, mas como os "comunas" não a apoiam, não avança"?  ;D
Mas desde quando é que o Incognitus se preocupa com o que os comunistas apoiam ou deixam de apoiar para concordar com uma medida?

De repente deu-lhe para estar preocupado com com o bem-estar do partido comunista ou será que é apenas uma forma absurdamente enviesada de defender o Governo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-21 21:14:09
A argumentação do Incognitus deixa dilacerado qualquer um que tenha acompanhado a opinião dele ao longo dos anos .

Esta frase "Algumas outras coisas, como fechar institutos, podem ser interessantes, mas no final duvido que defendas tu e muitos outros isso, já que seria necessário despedir FPs."

Isto é para rir ou para chorar?  :D 
Portanto, a ideia é boa, mas como a luísa e demais contestatários (mais à esquerda) do Governo não a deverão defender, o Incognitus  já diz que a medida é duvidosa, mas TUDO a pensar no bem comum do socialismo/comunismo de não despedir FP's ?!  ;D
Ou quando uma medida foi uma PROMESSA do Governo e demonstra contradição, dizemos "a medida é boa, mas como os "comunas" não a apoiam, não avança"?  ;D
Mas desde quando é que o Incognitus se preocupa com o que os comunistas apoiam ou deixam de apoiar para concordar com uma medida?

De repente deu-lhe para estar preocupado com com o bem-estar do partido comunista ou será que é apenas uma forma absurdamente enviesada de defender o Governo?

Não compreendeste a lógica - no final alguns ou muitos dos que dizem que é de fechar os institutos não os querem fechar realmente, nem querem despedir ninguém, e até se manifestam se ALGUMA coisa fecha.

Eu sou por fechar o que não é necessário, linearmente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-21 22:41:11
A argumentação do Incognitus deixa dilacerado qualquer um que tenha acompanhado a opinião dele ao longo dos anos .

Esta frase "Algumas outras coisas, como fechar institutos, podem ser interessantes, mas no final duvido que defendas tu e muitos outros isso, já que seria necessário despedir FPs."

Isto é para rir ou para chorar?  :D 
Portanto, a ideia é boa, mas como a luísa e demais contestatários (mais à esquerda) do Governo não a deverão defender, o Incognitus  já diz que a medida é duvidosa, mas TUDO a pensar no bem comum do socialismo/comunismo de não despedir FP's ?!  ;D
Ou quando uma medida foi uma PROMESSA do Governo e demonstra contradição, dizemos "a medida é boa, mas como os "comunas" não a apoiam, não avança"?  ;D
Mas desde quando é que o Incognitus se preocupa com o que os comunistas apoiam ou deixam de apoiar para concordar com uma medida?

De repente deu-lhe para estar preocupado com com o bem-estar do partido comunista ou será que é apenas uma forma absurdamente enviesada de defender o Governo?

Não compreendeste a lógica - no final alguns ou muitos dos que dizem que é de fechar os institutos não os querem fechar realmente, nem querem despedir ninguém, e até se manifestam se ALGUMA coisa fecha.

Eu sou por fechar o que não é necessário, linearmente.

Agora foste claro.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-24 14:33:53
Noticiou o económico em 22-8-2014: «Apollo paga 220 milhões de euros pela Tranquilidade». O título e a notícia induzem em erro, ainda que, para lá da interpretação defeituosa, esta acabe por revelar os factos:

«A Apollo Global Management irá pagar pelo controlo da Tranquilidade cerca de 215 milhões de euros. O valor está inscrito no concurso que foi entretanto ganho pela ‘private equity', apurou o Diário Económico. Esta verba inclui o pagamento de 48 milhões de euros ao Novo Banco e a injecção de 150 milhões na Tranquilidade. O pagamento do restante valor está ainda a ser negociado entre a Apollo e o Novo Banco, apurou o Diário Económico.»

O Apollo Global Management é um dos principais fundos-abutre (vulture fund) norte-americano. O que faz um fundo-abutre? É um grupo de private equity (capital privado, não cotado em bolsa), de composição tendencialmente secreta do capital) especializado na compra de ativos de alto risco e na sua revenda rápida com lucro. Portanto, é de esperar que neste caso da Tranquilidade (e depois eventualmente o BES), o Apollo compra a empresa a pataco, com baixo envolvimento do seu capital próprio e com recurso maioritário ao crédito barato - Caixa Geral de Depósitos? - para financiar o cumprimento dos rácios de capital, saque os maiores lucros possíveis para pagar a dívida especialmente contraída, e venda com ganho assinalável logo que possa. Usa e deita fora numa receita dura de corte de despesas: rescisões com o pessoal, reduções salariais, subcontratação. Até que vende o resto por uma batelada final.

Seis questões adicionais sobre a notícia do Económico, de 22-8-2014 (ou a do i, de 23-8-2014) que parecem, aliás basear-se na mesma fonte (trabalho de uma agência de comunicação?:

1.   Afinal, a segunda seguradora não-vida do País e que tem 8,3% de quota de mercado, nem 50 milhões de euros vale, mas 48 milhões e «sem dívida»?... 

2.   Há um pagamento adicional de 150 milhões pelos abutres do Apollo Global Management como?!... Se o banco (Estado...) não recebe esse dinheiro!...
 
3.   Um valor de 48 milhões (em venda privada em vez de OPV) por uma seguradora, a Tranquilidade, que, há cinco meses, o Banco de Portugal tinha aceite como penhor de provisões no valor de 700 milhões de euros? Provisões essas que afinal não servem, porque não permitiam sequer reembolsar todas as obrigações das holdings dos layers mais elevados do grupo Espírito Santo vendidas aos balcões do BES, muito menos usar os 700 milhões de uma provisão que afinal valeria 50 milhões?...
 
4.   E, das duas, uma: ou a Tranquilidade - com a sua faturação anual, a sua carteira de clientes, a organização, a expertise dos seus funcionários, o custo da formação que tiveram, o sistema informático, o imobilizado - e apesar do seu passivo, vale mais do que os 48 milhões de euros que o Apollo deu por ela agora; ou a Tranquilidade não valia os 700 milhões de euros que o Banco de Portugal aceitou como penhor das holdings do grupo ao BES para eventual reembolso do papel comercial!...

5.   Em qualquer caso, não parece ser verdadeira a notícia filtrada, em 25-3-2014, para o Expresso e outros jornais:
«Banco de Portugal "obriga" o Espírito Santo Financial Grupo ( ESFG) a fazer uma provisão de 700 milhões de euros para garantir pagamento de papel comercial vendido aos balcões do BES».
Pois, o Banco de Portugal aceitou um ativo como penhor que valeria, afinal cinco meses depois, apenas 14,9% (48 milhões / 700 milhões) do que pretendia provisionar. E que nem era fácil transformar em liquidez para reembolsar clientes se as holdings do grupo Espírito Santo não conseguissem remunerar as obrigações como não conseguiram.

6.   O BES bom (o Novo Banco) também vai ser vendido a pataco (e expurgado de dívidas e de responsabilidades financeiras), rapidamente, por negociação particular (e não em OPV) ao fundo-abutre Apollo, como experimenta o boato-balão do i, em 23-8-2014?


A responsabilidadedo Banco de Portugal é iniludível, neste caso, com destaque para o governador Carlos Costa e os demais administradores, bem como para a CMVM, com realce para o seu Conselho Diretivo. Depois, a hesitação do Governo, do Banco de Portugal, da CMVM, e da própria administração do novo BES (do banco mau nada se sabe). O paga-não-paga as obrigações subordinadas, a transferência de ativos entre banco bom e banco mau e volta, é mau demais para ser mentira. E agora as revelações do CM, em 23-8-2014, de que, alegadamente, administradores do Banco de Portugal têm investimentos no BES em obrigações (Silveira Godinho, com meio milhão de euros) e depósitos (Duarte Neves, com o pelouro da supervisão, com 132 mil euros em depósitos) - o que, por si só, não significa nada  :-\

Mas não há assunção de responsabilidade pela administração do Banco de Portugal, pelo Conselho Diretivo da CMVM, pela ministra das Finanças, pelo primeiro-ministro?
Dá até a impressão que os  administradores e os funcionários do Banco de Portugal e da CMVM, são muito bem pagos e com amplos benefícios marginais, e mesmo assim poupados aos cortes salariais que atingiram os demais portugueses - como censurou em 21-5-2014, na Sic-Notícias, Pedro Ferraz da Costa -, pelo poder bancocrático para que sejam mais lenientes na supervisão dos bancos privados...

É difícil crer que funcionários recrutados com tão excelentes qualificações e experientes, e administradores veteranos, não vejam, não oiçam, não saibam, e depois da indignação do País inteiro pelo seu falhanço no caso BPN (e BPP), voltem, mais de cinco anos depois, a não ver, não ouvir, não saber, das manigâncias e do iminente colapso de outro banco, neste caso dez vezes maior a nível nacional, fora a sua expressão internacional. Porque se os funcionários viram, ouviram e sabiam, e reportaram por escrito o que apuraram aos dirigentes e esses factos, se de relevo penal, não foram imediatamente comunicados ao Ministério Público e tomadas as providências eficazes para evitar o desastre, devem difundir essa informação para que seja sancionado quem negligenciou ou abafou o caso.

doportugalprofundo.blogspot.pt
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-24 16:01:38
Este tipo de vendas são competitivas, não existe razão para pensar outra coisa que não seja o valor ser justo - quem achasse diferente poderia ter montado um grupo e comprado ele próprio. O facto de não existirem concorrentes a queixarem-se é outra razão para indicar que o valor é justo e que ninguém foi injustamente preterido na compra.

A ignorância de como funcionam mercados competitivos dá nesse tipo de artigos. Se existisse alguém que tentasse comprar a coisa mais caro, poderia falar-se de favorecimento. Assim, não.

E o que é que é essa cena de CMVM, BdP, etc, etc assumirem responsabilidades? Não é como se essas entidades tivessem falido a coisa. O que fizeram foi minimizar as consequências de tal falência, e para Portugal até o parecem ter feito muito bem (até ver). É só vontade estúpida de criticar por parte de pessoas que seriam totalmente incapazes de fazer melhor (o que não é difícil, pois a este nível em Portugal quase só se fez pior).

O BPN foi um exemplo, muito diferente e muito pior.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-08-24 17:02:03
Este tipo de vendas são competitivas, não existe razão para pensar outra coisa que não seja o valor ser justo - quem achasse diferente poderia ter montado um grupo e comprado ele próprio. O facto de não existirem concorrentes a queixarem-se é outra razão para indicar que o valor é justo e que ninguém foi injustamente preterido na compra.
Faz lembrar a TAP que vale mundos e fundos, mas quando chegou à hora da venda só apareceu o Efromovich.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-08-24 19:46:01
http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/estado-gasta-um-milhao-a-renovar-frota-automovel.html (http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/estado-gasta-um-milhao-a-renovar-frota-automovel.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-08-24 21:06:00
Luisa,

se é o valor ... são "patacos".... porque não compras tu?
Ou então quem apoias e fazem uns "patacos"?

Fazem uma cooperativa... e zás...

edit: MAS... como já disse noutro lado... é pena não haver portugueses com estes "patacos".
Tenho pena que os lucros saiam do país...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-08-24 22:19:17
Tenho pena que os lucros saiam do país...

Pois saem. Não só os lucros, também os juros.
Ficamos quase só reduzidos a salários
de produção e comércio, i.e.,

um rendimento nacional bem inferior ao produto interno anual!

Pelo que, o PIB per capita vai dar ideia errada
sobre o  rendimento per capita dos portugueses.

É assim que se entra na irrelevância económica e política.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-24 22:35:09
Opções que não favorecem a produção, a prazo não favorecem o rendimento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-26 14:35:27
PSD PSD ... VIVA  :D



Despesa sem juros e salários subiu 618 milhões em vez de cair


<<Além do conjunto de despesas de que o governo mal fala estar a crescer, quando devia estar a cair, também há a referir as receitas fiscais: o executivo está a conseguir o dobro do que tinha previsto (mais 4% contra 2%). Isto significa mais 735 milhões de euros em impostos entre Janeiro e Julho face a 2013, ou mais 368 milhões de euros face ao crescimento previsto na cobrança fiscal para este ano.

Esta receita extra, porém, está a ser queimada pela derrapagem nas despesas antes salientada, que não só anula o esforço dos contribuintes como faria com que os cortes salariais na função pública apenas servissem para disfarçar a falta de consolidação na restante despesa.>>


Jornal i
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-26 14:45:35
Só significa que é necessário um governo mais agressivo que este, Luísa ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-26 15:47:45
Significa que este governo de contabilistas incompetentes, não tem rumo e só corta onde não deve.

Empobrecer o país é a sua missão. Ponto
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-26 16:09:06
Bem, empobrecer inicialmente fazia parte da solução, sim. Isto devido ao desequilíbrio externo. Como uma parte do rendimento ia para consumir bens e serviços externos, era necessário reduzir o rendimento até que esse desequilíbrio desaparecesse.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-08-29 22:26:48
Os 500 mil € em assessorias, realmente podem ser necessários, só conhecendo mais detalhes para comentar. O problema é que com o historial de roubalheira que há, as pessoas pensam (e na maioria das vezes com razão, que pode haver "esquema").
Lembram-se desta:
http://www.publico.pt/educacao/noticia/trabalho-de-joao-pedroso-e-quase-so-fotocopias-de-diplomas-legais-1369252 (http://www.publico.pt/educacao/noticia/trabalho-de-joao-pedroso-e-quase-so-fotocopias-de-diplomas-legais-1369252) (Trabalho de João Pedroso é quase só fotocópias de diplomas legais)
Foram 290 mil € ......
Depois o Ministério da Educação achou que não estava satisfeito com o resultado e pediu 133 mil de volta.
Penso que este link reporta os desenvolvimentos (judiciais) da situação. Parece que vai acabar tudo sem grandes repercussões:
 http://www.noticiasaominuto.com/pais/250956/defesa-de-ex-ministra-da-educacao-diz-que-crimes-nao-se-provaram (http://www.noticiasaominuto.com/pais/250956/defesa-de-ex-ministra-da-educacao-diz-que-crimes-nao-se-provaram)

Na minha opinião 500 mil €, se injustificados, é muito dinheiro. 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-08-30 13:38:05
Afinal O Pires De Lima É Um Keynesiano...
Porque a “economia real”, privada, não gera emprego sem “encosto” e “subsídio” do Estado.

(https://educar.files.wordpress.com/2014/08/exp30ago14.jpg)
Expresso, 30 de Agosto de 2014
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-30 19:28:37
Afinal O Pires De Lima É Um Keynesiano...
Porque a “economia real”, privada, não gera emprego sem “encosto” e “subsídio” do Estado.

(https://educar.files.wordpress.com/2014/08/exp30ago14.jpg)
Expresso, 30 de Agosto de 2014


 :D

P.S. - AGORA vamos testar a COERÊNCIA de algumas pessoas.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-08-30 19:47:39
...
P.S. - AGORA vamos testar a COERÊNCIA de algumas pessoas.
Especialmente em ti tu e na Luisa ... pois defendem o Estado nestas coisas.... logo....
devem estar contentes... ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-08-30 20:40:36
É semelhante a pagar subsídios de desemprego.

Mas o defeito é mesmo da iniciativa privada
que não tem rasgo, nem conhecimentos,
nem contactos, nem aptidão, engenho,
arte, competência e diligência
de trabalhar e criar trabalho.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-30 20:44:35
...
P.S. - AGORA vamos testar a COERÊNCIA de algumas pessoas.
Especialmente em ti tu e na Luisa ... pois defendem o Estado nestas coisas.... logo....
devem estar contentes... ;D

Primeiro, noto que esquivou-se ao comentário (para não variar).
Segundo, os meus comentários foram emitidos numa situação análoga e ANTERIOR a esta e estão expressos em vários tópicos do "tempo Sócrates". E provavelmente o seu tb...  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-08-30 21:44:46
Como disse agora o Marques Mendes:
se o desemprego tivesse aumentado TU e o PS vinham dizer que o Governo nada faz...
como foram menores.... também são criticados...

Agora, da minha parte:
não conheço a fundo estes estágios, mas se forem para depois garantir pelo menos metade deles saiem com contrato, acho que o governo fez bem.

ah.. e já agora:
eu nunca disse que aprovo tudo o que o governo faz...
por exemplo, e já o disse, o corte na despesa não foi totalmente como eu gostaria que fosse...
e disse-o por exemplo, nas Fundações, etc...

AGORA não tenhas dúvida de que este governo, no GLOBAL, está a fazer melhor que o PS e Sócrates!!
e MAIS:
o grande culpado disto tudo foram OS GASTOS DO SÓCRATES ... PSD também tiveram culpa, mas os do PS... desde o começo do RSI do Guterres etc... e a terminar no DESPESISTA SÓCRATES  deram a machada final!
E vai para lá agora um, António COSTA que deverá ser igual....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-08-30 22:03:21
Os liberais do forum já muitas vezes defenderam que esses subsídios deviam acabar porque é uma distorção da economia, portanto não há coerência nenhuma a defender.

Subsidiar actividade económica (ainda por cima não rentável) com extorsão de impostos é uma medida claramente socialista (ou não fossem este um governo de socialistas).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-30 22:07:30
Como disse agora o Marques Mendes:
se o desemprego tivesse aumentado TU e o PS vinham dizer que o Governo nada faz...
como foram menores.... também são criticados...

Agora, da minha parte:
não conheço a fundo estes estágios, mas se forem para depois garantir pelo menos metade deles saiem com contrato, acho que o governo fez bem.

ah.. e já agora:
eu nunca disse que aprovo tudo o que o governo faz...
por exemplo, e já o disse, o corte na despesa não foi totalmente como eu gostaria que fosse...
e disse-o por exemplo, nas Fundações, etc...

AGORA não tenhas dúvida de que este governo, no GLOBAL, está a fazer melhor que o PS e Sócrates!!
e MAIS:
o grande culpado disto tudo foram OS GASTOS DO SÓCRATES ... PSD também tiveram culpa, mas os do PS... desde o começo do RSI do Guterres etc... e a terminar no DESPESISTA SÓCRATES  deram a machada final!
E vai para lá agora um, António COSTA que deverá ser igual....

EU?  ;D
Vc sabe lá o que eu digo ou disse. Se soubesse, não dizia esses disparates.

Agora diga lá se qdo o Sócrates teve os tais estágios (basicamente iguais) emitiu uma opinião  do tipo "se forem para depois garantir pelo menos metade deles saiem com contrato, acho que o governo fez bem" - foi?  :D :D :D

Tal como no caso Carlos Costa vs Constâncio, tal como BES vs BPN, tal como Estágios Sócrates vs Estágios Passos Coelho (e tantos outros casos), a VOSSA (a malta do fórum que tem palas) coerência é ZERO. Será que têm consciência que é caricato?




Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-08-30 22:11:04
Os liberais do forum já muitas vezes defenderam que esses subsídios deviam acabar porque é uma distorção da economia, portanto não há coerência nenhuma a defender.

Subsidiar actividade económica (ainda por cima não rentável) com extorsão de impostos é uma medida claramente socialista (ou não fossem este um governo de socialistas).

Concordo (com exceção ser uma medida claramente socialista). Mas onde estão esses liberais? Só davam a cara há 4 anos atrás?
Que se manifestem CONTRA a medida, ou GOZEM com as estatísticas do desemprego.... tal e qual o fizeram no passado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-08-30 23:06:26
Ser contra os apoios não é necessário demonstrar porque faz parte dos princípios de qualquer liberal.

Gozar com a taxa de desemprego também não vejo qual o propósito. As taxas de desemprego sempre foram marteladas ao longo dos anos por medidas que visavam ocultar o desemprego (aliás à semelhança das estatísticas da saúde, educação e outras).
É difícil pegar numa taxa de desemprego de hoje e compará-la com outra de há 6 anos, 9 ou 12 anos. Cada uma está manipulada à sua maneira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-31 01:46:44
o tote nao anda bem da bola desde o caso da domestica da favela, quer vinganca
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-08-31 09:15:20
"a doméstica da favela"!

Dava um capítulo de uma estorinha :)

Gozar um pacífico cidadão pela hipotética
contradição entre a utilidade doméstica e
a verdade pública, é não perceber nada
nem de política, nem de economia,
doméstica e pública.

No entanto, é tão fácil enfrentar 'gozismos'
tão primários assim, que avalio suficiente
uma arte menor de toureio para o gozão
marrar repetidamente contra o pedaço
de pano vermelho!

(https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ47kKkeFN1XF7mOFkFanY_B7P4C73XXfPdPOVbI06nErGZp3idsg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-08-31 10:09:59

EU?  ;D
Vc sabe lá o que eu digo ou disse. Se soubesse, não dizia esses disparates.

Agora diga lá se qdo o Sócrates teve os tais estágios (basicamente iguais) emitiu uma opinião  do tipo "se forem para depois garantir pelo menos metade deles saiem com contrato, acho que o governo fez bem" - foi?  :D :D :D

Tal como no caso Carlos Costa vs Constâncio, tal como BES vs BPN, tal como Estágios Sócrates vs Estágios Passos Coelho (e tantos outros casos), a VOSSA (a malta do fórum que tem palas) coerência é ZERO. Será que têm consciência que é caricato?
Onde é que eu disse que o Sócrates teve este tipo de estágios?

A coerência mantém-se.
O que não estive de acordo com este governo disse-o várias vezes, tanto no tópico da Politica, como no forum principal!
É óbvio que este governo não é perfeito.... muito longe disso!

Ainda agora, se não fosse o CDS lá tínhamos mais um aumento de impostos! Quando se devia cortar na despesa...

MAS ... critiquei menos este governo do que o que quando o Sócrates - PS - estiveram no governo! Sem dúvida!
Os governos do PS foram , na globalidade, maus para a economia! Isto é, MUITO PIOR do que os governos do PSD...
e não te preocupes... aí vem o António Costa e depois veremos novamente....

ah.... ressalvo o governo Central do Soares! a única vez que o PS fez o que devia fazer!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-31 15:36:09
"a doméstica da favela"!

Dava um capítulo de uma estorinha :)

Gozar um pacífico cidadão pela hipotética
contradição entre a utilidade doméstica e
a verdade pública, é não perceber nada
nem de política, nem de economia,
doméstica e pública.

No entanto, é tão fácil enfrentar 'gozismos'
tão primários assim, que avalio suficiente
uma arte menor de toureio para o gozão
marrar repetidamente contra o pedaço
de pano vermelho!

(https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ47kKkeFN1XF7mOFkFanY_B7P4C73XXfPdPOVbI06nErGZp3idsg)

eh um pouco como gozar com os que tinham escravos e simultaneamente criticavam a escravatura, um poeta como tu nao percebe pois tb tem a sua dose de contradiccoes que prefere nao escrutinar
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-08-31 15:53:21
Por certo, tourear é isso mesmo:
o toureado investe onde nada há,
precisamente numa clara contradição nihilista.

A 'doméstica da favela' coopera com a 'dona de casa'
no arrumo e limpeza da mesma. É essa a sua produção
de utilidade. Recebe o salário que lhe dá de comer, viver,
e voltar ao trabalho após o descanso e o lazer.

Que mais é que tu querias?
Contra o que te insurges?

Que tem de mal a favelada
e a sua dona de casa?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-08-31 16:12:30
vbm, se nao sabes e precisas de perguntar se calhar deverias aprender a conter as criticas antes de te informares melhor, assim tens pouco de sabio iluminado

o problema surgiu qd o tote criticou ordenados baixos em portugal (ordenados de exploracao, mercado selvagem etc) e simultaneamente paga ordenados ainda mais baixos, de mercado, a sua domestica brasileira. se ha injustica e exploracao em portugal o que dizer da domestica do tote? porque nao pagar um ordenado justo, fora das regras do mercado injusto e selvagem? porque criticar o que os outros pagam mas tentar poupar na sua parte?

tu nao deves gostar disto qd tb tens contradiccoes engracadas que preferes nao enfrentar. por exemplo finges ser democrata mas as tuas ideias sao tipicas dum autocrata prussiano iluminado. deves saber de quem falo. :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-08-31 16:41:42
Ó neoliberal! Eu por acaso, acho-te graça.

E não estou a gozar, nem a ofender.

Embora possa tourear, podendo
ser ou não colhido, claro.
Não sou nenhum ás!

Eu sei que a polémica da favela
veio da crítica aos ordenados baixos
que por cá se pagam. Acho que foste
insistente demais a espicaçá-lo, e
nem sei se a 'doméstica da favela'
tem um tipo de vida relativo
muito inferior ao das domésticas
semi-desempregadas, agora
com a crise em Portugal.

Foi uma discussão e debate que nunca me interessou.

Já o que dizes de ser um autocrata velado de democrata,
preocupa-me um pouco, porque receio ter porventura
essa tendência, o que seria desastroso se fosse
político - que não sou.

Mas sou eleitor-cidadão. Tenho do direito de preferir
isto a aquilo, indicando a razão e tenho a inteligência
de ponderar e hierarquizar razões.

Por isso, não me canso de censurar o relativismo
do Incognitus e a indiferença anémica perante
coisas diferentes, umas melhores, outras
uma verdadeira porcaria.

Mesmo politicamente, eu de facto acho que um governante
sério e responsável deve guiar-se pelo que a ciência
e o conhecimento aconselhem ser o melhor,
e seguir esse caminho, impor
essa política.

O povo tem de ser instruído, não pode ser
o joguete de vigaristas e demagogos,
e deve opor-se e depor
governos corruptos
e ineptos.

Mas isto que penso, julgo eu, jamais me filiará
a nenhuma corrente fascista ou social-fascista
da política que silencie o livre pensamento.

Prefiro ser um crítico lúcido e modesto cidadão
do que militante enganado de qualquer néscio governante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-08-31 17:58:01
vbm, há muita coisa que defendes que não tem suporte nenhum na ciência e que se trata simplesmente de gostos pessoais, os quais não te indignaria serem apoiados com recursos dos outros e carácter de obrigatoriedade, não obstante serem apenas isso, gostos pessoais.

É geralmente nesses casos que vês o tal relativismo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-08-31 19:28:18
vbm, há muita coisa que defendes que não tem suporte nenhum na ciência e que se trata simplesmente de gostos pessoais, os quais não te indignaria serem apoiados com recursos dos outros e carácter de obrigatoriedade, não obstante serem apenas isso, gostos pessoais.

É geralmente nesses casos que vês o tal relativismo.

Pois, Incognitus, esse é um bom argumento, pela plausibilidade,
e me dá o ónus de provar que não me refiro a meros gostos pessoais,
aos quais tenho direito como qualquer um e cada qual.

Mas tens de ser  razoável, isto é um meio de comunicação fácil e livre,
não é muito adequado a exposições de coerentes demonstrações,
falamos aqui algo livre e espontaneamente, muitas vezes, sim,
avançando meros gostos pessoais.

Porém, politicamente, penso que os governantes, por certo,
não precisam de ser sábios por aí além, mas devem
ter bons conselheiros, escutar e reflectir,
na verdade, procurar agir em acordo
com o conhecimento existente
sobre o objecto da acção política.

Devem ter ideia
do que convém ao povo colectivamente e
respeitar e fazer respeitar os direitos dos cidadãos.


Por fim, concluo: os gostos discutem-se, debatem-se,
não se impõem, mas podem ser motivo digno
de fazer escândalo e por exemplo,
um político 'bater com a porta',
demitir-se e proclamar
porquê!

 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-01 02:31:25
A "doméstica da favela" é uma invenção do Neo Liberal.
Ele diz que já viveu no brasil, e provavelmente tem alguma fantasia com uma doméstica das favelas mal paga  :D

Acho que o Neo Liberal fica atrás do teclado a imaginar como será a vida dos outros  :D :D Cuidado, isso pode fazer mal à cuca!


Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-01 16:15:51
lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2014-09-02 01:12:28
Quem é o "autocrata prussiano iluminado"?
Frederico o Grande?
Bismarck?
Outro?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-02 01:27:14
o frederico  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2014-09-02 01:44:44
É uma grande honra para alguém ser comparado a uma personalidade tão extrordinária...   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-02 13:46:43
Diz o Primeiro-ministro:

"Parece-me que a meta que tínhamos definido de 4% para este ano é alcançável, precisa de alguns ajustamentos dentro do nosso orçamento na medida em que há algumas rubricas que têm um peso maior do que tínhamos previsto em consequência de decisões que não fomos nós que tomamos. "

 Repare-se no sublinhado “em consequência de decisões que não fomos nós que tomamos ", a frase em língua orwelliana. Quer o Primeiro-ministro dizer, e, quase toda a comunicação social que o segue na conjugação do sujeito com o verbo, decisões que (“nós”, o governo) não tomou, mas sim o Tribunal Constitucional. Não, meus amigos é exactamente o contrário: “em consequência de decisões que nós tomamos”, porque as opções por medidas de duvidosa constitucionalidade, para dizer o menos, ou inconstitucionais, foram tomadas pelo governo e por mais ninguém. Nos últimos três anos, o sujeito primeiro das medidas chumbadas pelo Tribunal Constitucional foi sempre o governo, o autor do chumbo foi o Tribunal. Quando chega o chumbo, ergue-se um clamor a dizer que a culpa é sempre do Tribunal, e nunca de quem tem vindo nos últimos anos a somar medidas sobre medidas ilegais à luz da Constituição. E não é por falta de aviso prévio.

Esta substituição do sujeito da “culpa”, com que a comunicação social colabora sem pensar, é de novo mais um dos casos de situacionismo, de submissão acrítica à linguagem do poder.


(JPP) 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-02 13:52:39
Diz o Primeiro-ministro:

"Parece-me que a meta que tínhamos definido de 4% para este ano é alcançável, precisa de alguns ajustamentos dentro do nosso orçamento na medida em que há algumas rubricas que têm um peso maior do que tínhamos previsto em consequência de decisões que não fomos nós que tomamos. "

 Repare-se no sublinhado “em consequência de decisões que não fomos nós que tomamos ", a frase em língua orwelliana. Quer o Primeiro-ministro dizer, e, quase toda a comunicação social que o segue na conjugação do sujeito com o verbo, decisões que (“nós”, o governo) não tomou, mas sim o Tribunal Constitucional. Não, meus amigos é exactamente o contrário: “em consequência de decisões que nós tomamos”, porque as opções por medidas de duvidosa constitucionalidade, para dizer o menos, ou inconstitucionais, foram tomadas pelo governo e por mais ninguém. Nos últimos três anos, o sujeito primeiro das medidas chumbadas pelo Tribunal Constitucional foi sempre o governo, o autor do chumbo foi o Tribunal. Quando chega o chumbo, ergue-se um clamor a dizer que a culpa é sempre do Tribunal, e nunca de quem tem vindo nos últimos anos a somar medidas sobre medidas ilegais à luz da Constituição. E não é por falta de aviso prévio.

Esta substituição do sujeito da “culpa”, com que a comunicação social colabora sem pensar, é de novo mais um dos casos de situacionismo, de submissão acrítica à linguagem do poder.


(JPP)

As medidas não tinham nenhuma inconstitucionalidade óbvia. Foram dadas como inconstitucionais com base numa opção ideológica do TC e usando princípios gerais que estariam em qualquer constituição. Basicamente o TC fez política de uma forma imprevisível e muito possivelmente motivado por serem os próprios juízes afectados pelas medidas que chumbaram.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-02 14:13:13
Incognitus, consegues mesmo acreditar naquilo que afirmas?
Incrível  ::)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-02 14:16:26
Incognitus, consegues mesmo acreditar naquilo que afirmas?
Incrível  ::)

É algo óbvio...

Acreditar no contrário, que existia ali algo de inconstitucional, é que exige muita força de vontade. É claro que quem se vê afectado pelas medidas facilmente acredita.

Mas não é claramente parte do papel do TC decidir qual a dimensão do Estado na economia -- isso é uma opção política, no entanto ao dizer que cortes só no Estado são inconstitucionais e só aceita mais impostos, é isso mesmo que está a fazer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-02 14:51:16
a quantidade de disparates a que teriamos sido poupados se o memorando da troika tivesse sido submetido à apreciação do tribunal constitucional...



Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-02 23:09:45
Diz o Primeiro-ministro:

"Parece-me que a meta que tínhamos definido de 4% para este ano é alcançável, precisa de alguns ajustamentos dentro do nosso orçamento na medida em que há algumas rubricas que têm um peso maior do que tínhamos previsto em consequência de decisões que não fomos nós que tomamos. "

 Repare-se no sublinhado “em consequência de decisões que não fomos nós que tomamos ", a frase em língua orwelliana. Quer o Primeiro-ministro dizer, e, quase toda a comunicação social que o segue na conjugação do sujeito com o verbo, decisões que (“nós”, o governo) não tomou, mas sim o Tribunal Constitucional. Não, meus amigos é exactamente o contrário: “em consequência de decisões que nós tomamos”, porque as opções por medidas de duvidosa constitucionalidade, para dizer o menos, ou inconstitucionais, foram tomadas pelo governo e por mais ninguém. Nos últimos três anos, o sujeito primeiro das medidas chumbadas pelo Tribunal Constitucional foi sempre o governo, o autor do chumbo foi o Tribunal. Quando chega o chumbo, ergue-se um clamor a dizer que a culpa é sempre do Tribunal, e nunca de quem tem vindo nos últimos anos a somar medidas sobre medidas ilegais à luz da Constituição. E não é por falta de aviso prévio.

Esta substituição do sujeito da “culpa”, com que a comunicação social colabora sem pensar, é de novo mais um dos casos de situacionismo, de submissão acrítica à linguagem do poder.


(JPP)

As medidas não tinham nenhuma inconstitucionalidade óbvia. Foram dadas como inconstitucionais com base numa opção ideológica do TC e usando princípios gerais que estariam em qualquer constituição. Basicamente o TC fez política de uma forma imprevisível e muito possivelmente motivado por serem os próprios juízes afectados pelas medidas que chumbaram.


Lá vem o Incognitus com os "paninhos quentes" para o Governo :)
Posso admitir que percebas de bolsa, agora, que sejas um conhecedor de direito constitucional...  :D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-02 23:12:34
Não é preciso perceber de direito constitucional, a coisa foi tão óbvia que qualquer idiota reparava o que aconteceu.

Aliás, os próprios juízes facilitaram ver o que aconteceu, ao dizerem literalmente que aumentar impostos podia ser.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-02 23:36:37
Não é preciso perceber de direito constitucional, a coisa foi tão óbvia que qualquer idiota reparava o que aconteceu.

Aliás, os próprios juízes facilitaram ver o que aconteceu, ao dizerem literalmente que aumentar impostos podia ser.

"Não é preciso perceber de direito constitucional".... não te parece uma frase um pouco idiota?
A leviandade com que se dizem enormidades destas é impressionante.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-02 23:39:50
"Gastámos muito dinheiro a comprar livros de economia por causa dos pedidos de fiscalização relacionados com a crise".

TC em 29/05/2014

Estes sim percebem de direito constitucional. E de economia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-02 23:44:05
"Gastámos muito dinheiro a comprar livros de economia por causa dos pedidos de fiscalização relacionados com a crise".

TC em 29/05/2014

Estes sim percebem de direito constitucional. E de economia.

e de aritmetica?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-02 23:52:57
a aritmética é para o especialista antónio costa

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/revisor-oficial-contas-lisboa-tem-duvidas-sobre-mil-milhoes-nas-contas-2013 (http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/revisor-oficial-contas-lisboa-tem-duvidas-sobre-mil-milhoes-nas-contas-2013)

é este o homem que nos vai tirar do buraco  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-03 00:23:42
Não é preciso perceber de direito constitucional, a coisa foi tão óbvia que qualquer idiota reparava o que aconteceu.

Aliás, os próprios juízes facilitaram ver o que aconteceu, ao dizerem literalmente que aumentar impostos podia ser.

"Não é preciso perceber de direito constitucional".... não te parece uma frase um pouco idiota?
A leviandade com que se dizem enormidades destas é impressionante.

Não, o mínimo de lógica mostra o que aconteceu ali. Até um idiota repararia. Só existem 2 grupos de pessoas que não reparariam:
* Os directamente interessados;
* Aqueles que acham que tudo o que é impedido ao governo é bem impedido, por questões de oposição política clubística.
 
O que se passou ali foi tão claro quanto uma fraude Afinsa ou algo do género. Não era necessário perceber de selos para se saber que era uma fraude.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-03 01:12:06
Não é preciso perceber de direito constitucional, a coisa foi tão óbvia que qualquer idiota reparava o que aconteceu.

Aliás, os próprios juízes facilitaram ver o que aconteceu, ao dizerem literalmente que aumentar impostos podia ser.

"Não é preciso perceber de direito constitucional".... não te parece uma frase um pouco idiota?
A leviandade com que se dizem enormidades destas é impressionante.

Não, o mínimo de lógica mostra o que aconteceu ali. Até um idiota repararia. Só existem 2 grupos de pessoas que não reparariam:
* Os directamente interessados;
* Aqueles que acham que tudo o que é impedido ao governo é bem impedido, por questões de oposição política clubística.
 
O que se passou ali foi tão claro quanto uma fraude Afinsa ou algo do género. Não era necessário perceber de selos para se saber que era uma fraude.

Os teus conhecimentos em direito constitucional, é não passam que uma fraude  :D
Mas numa coisa tenho de admitir que estás a tornar-te perito: "paninhos quentes". Basta aparecer uma gafe do Governo e lá vem o Incognitus pronto a apaparicar o seu Governo com mais um paninho com água bem morninha, hehe.
Sinceramente? Confesso que chega a ser comovente  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-03 01:51:49
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-03 02:37:12
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-03 02:59:49
Não é preciso perceber de direito constitucional, a coisa foi tão óbvia que qualquer idiota reparava o que aconteceu.

Aliás, os próprios juízes facilitaram ver o que aconteceu, ao dizerem literalmente que aumentar impostos podia ser.

"Não é preciso perceber de direito constitucional".... não te parece uma frase um pouco idiota?
A leviandade com que se dizem enormidades destas é impressionante.

Não, o mínimo de lógica mostra o que aconteceu ali. Até um idiota repararia. Só existem 2 grupos de pessoas que não reparariam:
* Os directamente interessados;
* Aqueles que acham que tudo o que é impedido ao governo é bem impedido, por questões de oposição política clubística.
 
O que se passou ali foi tão claro quanto uma fraude Afinsa ou algo do género. Não era necessário perceber de selos para se saber que era uma fraude.

Os teus conhecimentos em direito constitucional, é não passam que uma fraude  :D
Mas numa coisa tenho de admitir que estás a tornar-te perito: "paninhos quentes". Basta aparecer uma gafe do Governo e lá vem o Incognitus pronto a apaparicar o seu Governo com mais um paninho com água bem morninha, hehe.
Sinceramente? Confesso que chega a ser comovente  :D

Bem, eu já disse qual era a analogia. Ou pensas que também sabia muito de selos quando disse que a Afinsa era uma fraude?
 
Aqui passa-se o mesmo. Só um retardado ou interessado (politica ou monetariamente) é que pensaria de forma diferente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-03 03:00:53
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-03 12:00:30
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-03 13:46:20
tote, se o socrates em vez de um buraco do BPN para pagar tivesse gerado 10 buracos tu ate aplaudias de tanto entusiasmo. mas depois criticas veementemente o que fizeram com o BES. eh este tipo de independencia de ideias que associamos a ti.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-03 15:45:05
aguardo com expectativa a explicação por parte do projecto de especialista em direito politico-constitucional, sobre a motivação política de um voto em branco  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-09-03 16:18:33
Mystery, voto em branco não, mas estes faziam-me mesmo sair de casa em dia de eleições, nem que estivesse a nevar  :D
http://observador.pt/2014/08/27/votar-em-cadeiras-vazias-parlamento-para-abalar-o-sistema/ (http://observador.pt/2014/08/27/votar-em-cadeiras-vazias-parlamento-para-abalar-o-sistema/)

(eram estes e o Manuel João Vieira se um dia se candidatar mesmo, eheheheh)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-03 17:18:23
tote, se o socrates em vez de um buraco do BPN para pagar tivesse gerado 10 buracos tu ate aplaudias de tanto entusiasmo. mas depois criticas veementemente o que fizeram com o BES. eh este tipo de independencia de ideias que associamos a ti.

Muita parra e pouca uva.
Afinal onde estão os meus elogios ao PS nos últimos tempos?  Fui acusado de algo, gostava de ver onde estão esses elogios aos magotes... sejam homenzinhos!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-03 23:05:01
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.

Está-se mesmo a ver que as políticas que são melhores para o país são aquelas que precederam este governo ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-04 05:39:34
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.

Está-se mesmo a ver que as políticas que são melhores para o país são aquelas que precederam este governo ...

Como não disseste nada, posso presumir que quando votas é a pensar no que é melhor para ti?


Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-04 10:11:38
Eu responderia que sim,
ao modo geométrico,
de euclides e kant:

- «Sim. Bom para mim,
enquanto cidadão qualquer
que também sou. Mais do que isso,
só espero de mim próprio e dos que são
como eu, «que já vamos sendo bem poucos» :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-04 17:20:33
Eu responderia que sim,
ao modo geométrico,
de euclides e kant:

- «Sim. Bom para mim,
enquanto cidadão qualquer
que também sou. Mais do que isso,
só espero de mim próprio e dos que são
como eu, «que já vamos sendo bem poucos» :)

Ora aí está, a larga maioria das pessoas é "politicamente motivada". O Incognitus é apenas mais um. A diferença é que quer dar a ideia que não é =)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-04 21:25:41
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.

Está-se mesmo a ver que as políticas que são melhores para o país são aquelas que precederam este governo ...

Como não disseste nada, posso presumir que quando votas é a pensar no que é melhor para ti?

Quando voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos, que respeitem a liberdade de cada um.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-05 23:06:20
tote, o grande amigo do teu heroi socrates foi condenado.

diz-me com quem andas...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-06 10:18:57
Vara, de Varina, o apreciador de garoupas!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-06 15:37:17
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.

Está-se mesmo a ver que as políticas que são melhores para o país são aquelas que precederam este governo ...

Como não disseste nada, posso presumir que quando votas é a pensar no que é melhor para ti?

Quando voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos, que respeitem a liberdade de cada um.

A tua resposta só confirma que realmente quando votas pensas no que é melhor para TI. Tu estás-te nas tintas para os outros, o que importa é "Eu" "Eu" "Eu". Ao longo dos anos já revelaste isso (tu e outros neo liberais). E não é crime nenhum, estás no teu direito de pensar assim.
Mas isso só revela que TODOS têm interesses, diretos ou indiretos, na política - negar esta evidência é completamente ridículo.
Ao contrário de outras pessoas, que teriam tudo a ganhar em votar CDS ou PSD, mas no entanto não acham que seja o caminho para o país.

Mas voltando à tua resposta.... "regras neutras"?  iguais para todos? respeitem a liberdade de cada um?  :D :D :D
isto é TUDO e não é nada  :D
Vivemos em democracia, meu caro (caso te tenhas esquecido).



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-06 22:59:03
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.

Está-se mesmo a ver que as políticas que são melhores para o país são aquelas que precederam este governo ...

Como não disseste nada, posso presumir que quando votas é a pensar no que é melhor para ti?

Quando voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos, que respeitem a liberdade de cada um.

A tua resposta só confirma que realmente quando votas pensas no que é melhor para TI. Tu estás-te nas tintas para os outros, o que importa é "Eu" "Eu" "Eu". Ao longo dos anos já revelaste isso (tu e outros neo liberais). E não é crime nenhum, estás no teu direito de pensar assim.
Mas isso só revela que TODOS têm interesses, diretos ou indiretos, na política - negar esta evidência é completamente ridículo.
Ao contrário de outras pessoas, que teriam tudo a ganhar em votar CDS ou PSD, mas no entanto não acham que seja o caminho para o país.

Mas voltando à tua resposta.... "regras neutras"?  iguais para todos? respeitem a liberdade de cada um?  :D :D :D
isto é TUDO e não é nada  :D
Vivemos em democracia, meu caro (caso te tenhas esquecido).

Uma regra neutra é uma regra que não procura determinar vencedores e perdedores, que não procura retirar recursos a uns para avançar as opções de outros.
 
De resto, a tua resposta é um ataque ad hominem sem argumento nenhum pelo que não há nada a dizer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-07 13:01:05
[ ]
Uma regra neutra é uma regra que não procura determinar vencedores e perdedores, que não procura retirar recursos a uns para avançar as opções de outros.
 

Compreendo a natureza e o ideal de leis (convenções) imbuídas dessa neutralidade, porquanto é desse modo que se consegue a igualdade dos cidadãos perante a lei e esse é um princípio de justiça social.

No entanto, governar, dirigir o estado de uma sociedade e de uma nação, não pode ser uma actuação neutra face a valores, a escalas de preferência. Não pode a acção política limitar-se a deslocações 'ao longo de uma curva de indiferença' antes deve subir na escala de valor até maximizar 'a cota da  isoquanta tangente à recta de recursos disponíveis' :).

Um estadista que não governe assim é um 'zero à esquerda' de que nem a história dará notícia!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-07 13:33:51
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.

Está-se mesmo a ver que as políticas que são melhores para o país são aquelas que precederam este governo ...

Como não disseste nada, posso presumir que quando votas é a pensar no que é melhor para ti?

Quando voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos, que respeitem a liberdade de cada um.

A tua resposta só confirma que realmente quando votas pensas no que é melhor para TI. Tu estás-te nas tintas para os outros, o que importa é "Eu" "Eu" "Eu". Ao longo dos anos já revelaste isso (tu e outros neo liberais). E não é crime nenhum, estás no teu direito de pensar assim.
Mas isso só revela que TODOS têm interesses, diretos ou indiretos, na política - negar esta evidência é completamente ridículo.
Ao contrário de outras pessoas, que teriam tudo a ganhar em votar CDS ou PSD, mas no entanto não acham que seja o caminho para o país.

Mas voltando à tua resposta.... "regras neutras"?  iguais para todos? respeitem a liberdade de cada um?  :D :D :D
isto é TUDO e não é nada  :D
Vivemos em democracia, meu caro (caso te tenhas esquecido).

Uma regra neutra é uma regra que não procura determinar vencedores e perdedores, que não procura retirar recursos a uns para avançar as opções de outros.
 
De resto, a tua resposta é um ataque ad hominem sem argumento nenhum pelo que não há nada a dizer.

Só peço 3 exemplos de medidas governativas que sejam "neutras"  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-07 18:33:59
entao tote, nao comentas o armando vara? foi perseguicao politica? precisamos de saber o que se passa com o melhor amigo do teu heroi politico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-07 20:01:17
Se o incognitus anda a passar paninhos quentes ao governo, então o tote anda a fazer exactamente o quê, fellatios à comitiva do PS?...  :D


Diga lá quando é que foi o meu último elogio ao PS.

Tote, é perfeitamente óbvio para alguém que não seja retardado, que todas as tuas posições face ao governo, governador do BdP ou seja o que for, são politicamente motivadas.
 
É outra coisa óbvia.

Eu sou "politicamente motivado" e tu e os outros participantes não são? Piadona!  :D :D :D
Até digo mais, eu sou tão politicamente motivado que quando voto penso sempre no melhor para o país, e aposto que TU votas no que é melhor para ti. Estou errrado?
Quem é que é afinal o "politicamente motivado"?

E VOLTO a perguntar, QUANDO é que foi o meu último elogio ao PS - Digam lá , pelos vistos é fácil descobrir.

Está-se mesmo a ver que as políticas que são melhores para o país são aquelas que precederam este governo ...

Como não disseste nada, posso presumir que quando votas é a pensar no que é melhor para ti?

Quando voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos, que respeitem a liberdade de cada um.

A tua resposta só confirma que realmente quando votas pensas no que é melhor para TI. Tu estás-te nas tintas para os outros, o que importa é "Eu" "Eu" "Eu". Ao longo dos anos já revelaste isso (tu e outros neo liberais). E não é crime nenhum, estás no teu direito de pensar assim.
Mas isso só revela que TODOS têm interesses, diretos ou indiretos, na política - negar esta evidência é completamente ridículo.
Ao contrário de outras pessoas, que teriam tudo a ganhar em votar CDS ou PSD, mas no entanto não acham que seja o caminho para o país.

Mas voltando à tua resposta.... "regras neutras"?  iguais para todos? respeitem a liberdade de cada um?  :D :D :D
isto é TUDO e não é nada  :D
Vivemos em democracia, meu caro (caso te tenhas esquecido).

Uma regra neutra é uma regra que não procura determinar vencedores e perdedores, que não procura retirar recursos a uns para avançar as opções de outros.
 
De resto, a tua resposta é um ataque ad hominem sem argumento nenhum pelo que não há nada a dizer.

Só peço 3 exemplos de medidas governativas que sejam "neutras"  :D

2 exemplos seriam uma educação e saúde financiadas pelo Estado mas onde os prestadores públicos ou privados fossem igualmente remunerados por um acto igual e onde existisse liberdade de escolha para os utentes quanto a que entidade usar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-07 23:32:44
Neutros para quem? para um comunista? para um socialista? para um social democrata? para um liberal? para um extremista da direita?

O papel do estado varia consoante a ideologia. Não existem medidas neutras em política.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-07 23:37:12
Neutros para quem? para um comunista? para um socialista? para um social democrata? para um liberal? para um extremista da direita?

O papel do estado varia consoante a ideologia. Não existem medidas neutras em política.

Para uma pessoa. Se a ideologia é tão importante, então o sistema deveria contemplar a possibilidade de abranger várias simultaneamente (o que é possível, se for desenhado para tal - por exemplo, ninguém impede os comunistas de viverem em comunas).
 
Tanto quanto possível, queiramos nós o que quisermos, o sistema não deve ser concebido para favorecer as opções de uns sobre outros. E se o for, não espanta que se torne altamente corrupto visto que já o será intrinsecamente (a corrupção destina-se essencialmente usar o sistema para favorecer alguma opção).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-09-08 00:00:23
Para uma pessoa. Se a ideologia é tão importante, então o sistema deveria contemplar a possibilidade de abranger várias simultaneamente (o que é possível, se for desenhado para tal - por exemplo, ninguém impede os comunistas de viverem em comunas).
 
Só com uma ideologia como a liberal é que tal seria possível uma vez que a maioria das restantes ideologias têm uma visão colectivista (não só defendem uma coisa, como forçam todos a ser abrangida por ela).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-08 00:18:02
Neutros para quem? para um comunista? para um socialista? para um social democrata? para um liberal? para um extremista da direita?

O papel do estado varia consoante a ideologia. Não existem medidas neutras em política.

Para uma pessoa. Se a ideologia é tão importante, então o sistema deveria contemplar a possibilidade de abranger várias simultaneamente (o que é possível, se for desenhado para tal - por exemplo, ninguém impede os comunistas de viverem em comunas).
 
Tanto quanto possível, queiramos nós o que quisermos, o sistema não deve ser concebido para favorecer as opções de uns sobre outros. E se o for, não espanta que se torne altamente corrupto visto que já o será intrinsecamente (a corrupção destina-se essencialmente usar o sistema para favorecer alguma opção).

E haveria 5 programas eleitorais para cada um dos sub-tipos?
Tipo, num programa aumenta os impostos, noutro mantém, noutro aumenta um bocadinho e noutro baixa?
Continua... está a fazer sentido  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-08 01:24:07
Não, tote. Depende de como se estrutura a coisa, que opt outs existem, etc. E claro, existem despesas do Estado com as quais todos teriam que arcar.
 
Mas onde fosse possível criar coisas opcionais só para um sub-grupo, deveria ser esse o caminho. Depende de cada sistema.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-08 09:16:48
Uma sociedade, formada por uma população num território, governada por um estado que permita a liberdade de associação tem mais probabilidade de desenvolver os seus cidadãos na senda de uma civilização progressiva e valiosa do que cerceando tal liberdade e abolindo a tolerância. A objecção que, a meu ver, merece a corrente do multiculturalismo é a de o governo político resvalar para um indiferentismo intelectual, abúlico e néscio, - vulgarmente especializando-se numa governação cleptocrática -, deixando à deriva o futuro do país, sem distinguir o que é melhor do que é pior, na diversidade cultural reinante, e inclinando a sociedade no seu todo para o devir mais valorizado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-08 16:03:10
Não, tote. Depende de como se estrutura a coisa, que opt outs existem, etc. E claro, existem despesas do Estado com as quais todos teriam que arcar.
 
Mas onde fosse possível criar coisas opcionais só para um sub-grupo, deveria ser esse o caminho. Depende de cada sistema.

Afinal há despesas com os quais todos teriam que arcar? e os anarquistas?
E teriam de arcar PORQUÊ? Quem é que vai impor isso? Então já não é medida neutra? Ou é neutra para uns e para outros não é?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-08 16:46:02
Pela mesma razão que um seguro obrigatório é uma coisa compreensível. Porque na ausência do mesmo existem vítimas inocentes.
 
No Estado passa-se o mesmo, na ausência de alguns sistemas e regulação, existem vítimas inocentes. Se poderíamos conceptualmente ter opt out até em coisas como educação e cultura - se bem que teria que ser muito bem desenhado para evitar selecção adversa - já o mesmo não poderia ocorrer em segurança e justiça.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-08 18:52:12
Passos Coelho diz que não é obrigação do Estado garantir emprego público
 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=764930&tm=8&layout=122&visual=61)


Tem Razão, Apenas Deve Garantir Tachos A Assessores E Encostanço A Consultores

Estou ansiosa por acabar com o actual emprego público dele. A sério que estou.

Quanto ao mais, desde que o Tremoços de Lima tenha dinheiros do QREN para subsidiar empregos pretensamente “privados”, vivemos no melhor dos “liberalismos”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-08 20:32:20
[ ]
Estou ansiosa por acabar com o actual emprego público dele. A sério que estou.

Lol.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-09 00:09:45
O dinheiro do Estado é para outras coisas, para outras “obrigações”…

“Estado assinou contrato com a Ferrostaal e só pediu parecer depois”.

– Mais vale ser (roubado) do que parecer…
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-09 03:18:57
Pela mesma razão que um seguro obrigatório é uma coisa compreensível. Porque na ausência do mesmo existem vítimas inocentes.
 
No Estado passa-se o mesmo, na ausência de alguns sistemas e regulação, existem vítimas inocentes. Se poderíamos conceptualmente ter opt out até em coisas como educação e cultura - se bem que teria que ser muito bem desenhado para evitar selecção adversa - já o mesmo não poderia ocorrer em segurança e justiça.

As voltas que foste dar só para para justificar uma frase tua: "voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos".
Portanto, escolhes o partido em que votas a pensar em regras neutras? Mas olhamos para a prática, e não existem partidos com regras neutras, portanto votas a pensar em quê?
Eu digo que votas a pensar no que é melhor para ti, e não no que é melhor para o país. E isto aplica-se à larga maioria das pessoas. Não há mal nenhum em admitir isto, até é suposto que assim seja.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-10 03:27:33
Pela mesma razão que um seguro obrigatório é uma coisa compreensível. Porque na ausência do mesmo existem vítimas inocentes.
 
No Estado passa-se o mesmo, na ausência de alguns sistemas e regulação, existem vítimas inocentes. Se poderíamos conceptualmente ter opt out até em coisas como educação e cultura - se bem que teria que ser muito bem desenhado para evitar selecção adversa - já o mesmo não poderia ocorrer em segurança e justiça.

As voltas que foste dar só para para justificar uma frase tua: "voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos".
Portanto, escolhes o partido em que votas a pensar em regras neutras? Mas olhamos para a prática, e não existem partidos com regras neutras, portanto votas a pensar em quê?
Eu digo que votas a pensar no que é melhor para ti, e não no que é melhor para o país. E isto aplica-se à larga maioria das pessoas. Não há mal nenhum em admitir isto, até é suposto que assim seja.

Na maior parte das vezes não voto, ou voto no menos mau.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-10 13:58:47
Para rir ás gargalhadas…só pode ser para brincar aos legos..

http://www.publico.pt/politica/noticia/carlos-moedas-sera-comissario-da-investigacao-inovacao-e-ciencia-1669190 (http://www.publico.pt/politica/noticia/carlos-moedas-sera-comissario-da-investigacao-inovacao-e-ciencia-1669190)

Hummm será ciência tipo ... virtual  :D


Vai ser tipo este:


Pires de Lima contra bolsas científicas “longe da vida real”

Ministro da Economia diz que não se pode “alimentar um modelo que permita à investigação e à ciência viverem no conforto de estar longe das empresas e da vida real”.


Se ele fosse o Deus Todo Poderoso da Humanidade seríamos certamente imensamente desenvolvidos, com uma economia vibrante e nada daquelas coisas desnecessárias que resultam de investigação científica e produção artística ou cultural sem uma ligação directa ao “sucesso” das “empresas”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-10 15:20:44
toda a gente sabe que as bolsas sao em muitos casos uma forma das pessoas evitarem o mercado de trabalho e terem uma vida mais relaxada, o minimo que se pede eh que sirvam a sociedade nalguma coisa e nao so aqueles de delas fazem carreira
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-10 17:11:57
Pela mesma razão que um seguro obrigatório é uma coisa compreensível. Porque na ausência do mesmo existem vítimas inocentes.
 
No Estado passa-se o mesmo, na ausência de alguns sistemas e regulação, existem vítimas inocentes. Se poderíamos conceptualmente ter opt out até em coisas como educação e cultura - se bem que teria que ser muito bem desenhado para evitar selecção adversa - já o mesmo não poderia ocorrer em segurança e justiça.

As voltas que foste dar só para para justificar uma frase tua: "voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos".
Portanto, escolhes o partido em que votas a pensar em regras neutras? Mas olhamos para a prática, e não existem partidos com regras neutras, portanto votas a pensar em quê?
Eu digo que votas a pensar no que é melhor para ti, e não no que é melhor para o país. E isto aplica-se à larga maioria das pessoas. Não há mal nenhum em admitir isto, até é suposto que assim seja.

Na maior parte das vezes não voto, ou voto no menos mau.

Pior ainda.
Não votas?!?!? Mas que exemplo de cidadania  :-\
Eu mesmo vivendo grande parte do tempo no Brasil faço tudo para votar em Portugal SEMPRE. E tu, grande crítico dos políticos, nem te dás ao trabalho de sair de casa. Belo exemplo.
Depois dizes que sou "político"... realmente, comparando com quem nem se dá ao trabalho de votar, devo paracer um "animal feroz"   :D
Tens uma estranha forma que querer mudar a sociedade para os teus ideais... fiquei curioso se pretendes mudar a sociedade para o tal sistema "neutral" com "sub-sistemas" sentadinho em casa e ver as eleições pela televisão. Ou é assim que pretendes que a educação seja tendencialmente privada...?
Ao menos vota, é o MÍNIMO.



P.S. Já sei a resposta.... "tens mais do que fazer"  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-10 17:17:29
bom cidadao eh quem vota no gajo q manda o pais a falencia por causa do partido e depois em vez de reconhecer o erro ainda o defende com unhas e dentes por causa do partido, isso sim eh um exemplo a seguir
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-09-10 17:19:11
Sair de casa para votar ? Mete lá cadeiras vazias no parlamento, correspondente aos votos brancos, e vais ver a abstenção a cair a pique

Abstenção = vão todos p'ró car*** seus ch*** de m***

Não é difícil de entender, pois não ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-10 17:30:02
Nunca me tinha lembrado disso: corresponder cadeiras vazias aos votos nulos e brancos, e incluí-los no método de Hondt de eleição de deputados! Creio, seria remédio santo para muita indiferença política.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-10 17:39:41
Nunca me tinha lembrado disso: corresponder cadeiras vazias aos votos nulos e brancos, e incluílos no método de Hondt de eleição de deputados! Creio, seria remédio santo para muita indiferença política.

isso serviria para combater a indiferenca dos politicos a nossa indiferenca
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-10 19:04:46
Claro. Também essa. E melhorariam as estatísticas dos mortos,
que pronto davam baixa nos cadernos eleitorais,
pela fonte autorizada das certidões d'óbito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-10 20:56:52
De repente é só gente rebelde no fórum, só falta a fita na cabeça  :D
Que idade é que vcs têm? Adolescentes inconscientes? ... Agora viraram todos para o Bloco de Esquerda ou andaram a  ler o Ensaio Sobre a Cegueira do Saramago?  :D


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-10 22:41:10
Pela mesma razão que um seguro obrigatório é uma coisa compreensível. Porque na ausência do mesmo existem vítimas inocentes.
 
No Estado passa-se o mesmo, na ausência de alguns sistemas e regulação, existem vítimas inocentes. Se poderíamos conceptualmente ter opt out até em coisas como educação e cultura - se bem que teria que ser muito bem desenhado para evitar selecção adversa - já o mesmo não poderia ocorrer em segurança e justiça.

As voltas que foste dar só para para justificar uma frase tua: "voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos".
Portanto, escolhes o partido em que votas a pensar em regras neutras? Mas olhamos para a prática, e não existem partidos com regras neutras, portanto votas a pensar em quê?
Eu digo que votas a pensar no que é melhor para ti, e não no que é melhor para o país. E isto aplica-se à larga maioria das pessoas. Não há mal nenhum em admitir isto, até é suposto que assim seja.

Na maior parte das vezes não voto, ou voto no menos mau.

Pior ainda.
Não votas?!?!? Mas que exemplo de cidadania  :-\
Eu mesmo vivendo grande parte do tempo no Brasil faço tudo para votar em Portugal SEMPRE. E tu, grande crítico dos políticos, nem te dás ao trabalho de sair de casa. Belo exemplo.
Depois dizes que sou "político"... realmente, comparando com quem nem se dá ao trabalho de votar, devo paracer um "animal feroz"   :D
Tens uma estranha forma que querer mudar a sociedade para os teus ideais... fiquei curioso se pretendes mudar a sociedade para o tal sistema "neutral" com "sub-sistemas" sentadinho em casa e ver as eleições pela televisão. Ou é assim que pretendes que a educação seja tendencialmente privada...?
Ao menos vota, é o MÍNIMO.



P.S. Já sei a resposta.... "tens mais do que fazer"  ;D

Bem, eu para já defendo coisas que nenhum partido defende. Depois, sendo possível democracia directa, defendo que o sistema representativo deveria ser opcional - ou seja, quem quisesse votaria nas issues ou em quem quisesse que o representasse em vez do sistema actual.
 
E por aí adiante. AInda assim voto no menos mau de vez em quando, ou quando posto perante um retardado mental (geralmente do PS) e uma alternativa qualquer. Ou quando entre um sacana e um poeta, voto no poeta. Mas na maior parte das vezes não existe nenhuma alternativa razoável, visto que o sistema quase só produz lixo. Ainda assim e neste tópico já o disse, este é provavelmente o melhor governo dos tempos democráticos. É o mais próximo de um governo. A maior parte que veio antes nem governo se podia chamar.
 
Eu não digo que sejas político. O que eu digo é que para ti a coisa é como se fosse um clube e só o PS existisse. Eu votei Manuel Alegre quando o tipo do BPN era a alternativa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-10 23:06:16
Preferir democracia directa à representativa é uma opção difícil de compreender, porque a inteligência aumenta com a livre expressão directa do pensar de cada um, mas para governar impõe-se concatenar as ideias em um pequeno número de ideias-força, e isso resulta melhor por intermédio de representantes adequados. Porém, eu penso que o 'gargalo de estrangulamento' da democracia parlamentar está na deficiente produção legislativa que devia permitir mais iniciativa dos cidadãos e reprimir mais severamente actuações socialmente prejudiciais; a primeira das quais seria a  manipulação da comunicação social por lobbies corporativistas e sindicalistas que propagandeiam o que lhes é vantajoso, mesmo com o prejuízo do bem comum, e o desrespeito das pessoas individuais nos seus direitos de cidadãos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-11 17:26:16
Pela mesma razão que um seguro obrigatório é uma coisa compreensível. Porque na ausência do mesmo existem vítimas inocentes.
 
No Estado passa-se o mesmo, na ausência de alguns sistemas e regulação, existem vítimas inocentes. Se poderíamos conceptualmente ter opt out até em coisas como educação e cultura - se bem que teria que ser muito bem desenhado para evitar selecção adversa - já o mesmo não poderia ocorrer em segurança e justiça.

As voltas que foste dar só para para justificar uma frase tua: "voto é geralmente a pensar em regras neutras e iguais para todos".
Portanto, escolhes o partido em que votas a pensar em regras neutras? Mas olhamos para a prática, e não existem partidos com regras neutras, portanto votas a pensar em quê?
Eu digo que votas a pensar no que é melhor para ti, e não no que é melhor para o país. E isto aplica-se à larga maioria das pessoas. Não há mal nenhum em admitir isto, até é suposto que assim seja.

Na maior parte das vezes não voto, ou voto no menos mau.

Pior ainda.
Não votas?!?!? Mas que exemplo de cidadania  :-\
Eu mesmo vivendo grande parte do tempo no Brasil faço tudo para votar em Portugal SEMPRE. E tu, grande crítico dos políticos, nem te dás ao trabalho de sair de casa. Belo exemplo.
Depois dizes que sou "político"... realmente, comparando com quem nem se dá ao trabalho de votar, devo paracer um "animal feroz"   :D
Tens uma estranha forma que querer mudar a sociedade para os teus ideais... fiquei curioso se pretendes mudar a sociedade para o tal sistema "neutral" com "sub-sistemas" sentadinho em casa e ver as eleições pela televisão. Ou é assim que pretendes que a educação seja tendencialmente privada...?
Ao menos vota, é o MÍNIMO.



P.S. Já sei a resposta.... "tens mais do que fazer"  ;D

Bem, eu para já defendo coisas que nenhum partido defende. Depois, sendo possível democracia directa, defendo que o sistema representativo deveria ser opcional - ou seja, quem quisesse votaria nas issues ou em quem quisesse que o representasse em vez do sistema actual.
 
E por aí adiante. AInda assim voto no menos mau de vez em quando, ou quando posto perante um retardado mental (geralmente do PS) e uma alternativa qualquer. Ou quando entre um sacana e um poeta, voto no poeta. Mas na maior parte das vezes não existe nenhuma alternativa razoável, visto que o sistema quase só produz lixo. Ainda assim e neste tópico já o disse, este é provavelmente o melhor governo dos tempos democráticos. É o mais próximo de um governo. A maior parte que veio antes nem governo se podia chamar.
 
Eu não digo que sejas político. O que eu digo é que para ti a coisa é como se fosse um clube e só o PS existisse. Eu votei Manuel Alegre quando o tipo do BPN era a alternativa.

Então é isso.... defendes "coisas que nenhum partido defende".
Eu defendo a bigamia, coisa que nenhum partido defende, nem a cosntituição (se n me engano)... acho que tb não vou votar nas próximas eleições  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-14 14:17:12
O mais incompetente governo que Portugal já teve


◾Chefe de gabinete da ministra da Justiça resolveu demitir-se ao prever o falhanço do Citius
 (http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=4122474)◾Colocação Por Sorteio? (http://educar.wordpress.com/2014/09/13/colocacao-por-sorteio/)
◾Divergências com Carlos Costa e Governo sobre estratégia do Novo Banco levam à demissão de Vítor Bento (http://www.publico.pt/economia/noticia/divergencias-com-carlos-costa-e-governo-sobre-estrategia-do-novo-banco-levam-a-demissao-de-vitor-bento-1669588)
◾Dívida pública aumenta sete mil milhões de euros em três meses (http://observador.pt/2014/05/22/divida-publica-aumenta-7-mil-milhoes-de-euros-em-tres-meses/)
◾Um Governo, um TC, oito chumbos (http://rr.sapo.pt/bolabranca_detalhe.aspx?fid=27&did=158870)
◾Caos nos centros de saúde. Regulador encontrou várias situações anómalas (http://www.ionline.pt/artigos/portugal/caos-nos-centros-saude-regulador-encontrou-varias-situacoes-anomalas)
◾Portugal é um dos países da OCDE onde a percentagem de jovens que não estudam nem trabalham mais tem crescido (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-e-um-dos-paises-da-ocde-onde-a-percentagem-de-jovens-que-nao-estudam-nem-trabalham-mais-tem-crescido-1669055#/0)

A lista poderia continuar mas esta chega para ilustrar um governo que falhou todas as metas que ele mesmo tinha estabelecido. Um governo que em 3 anos virou o país de pantanas num passeio onde não teve oposição. Qual é a pressa? O que interessa é chegar ao poder, sem traições.
Neste fórum ainda há quem ache que este foi o melhor governo de sempre, no mínimo caricato, não?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-14 17:05:18
Também há quem seja burro ao ponto de não compreender que as políticas dos governos anteriores faliram o país, levando a que este governo tivesse que tomar as medidas que tanto odeiam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-14 18:21:59
Mas tomou medidas erradas,
como o próprio Victor Gaspar
reconheceu em Jul. 2013.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-14 18:29:58
Mas tomou medidas erradas,
como o próprio Victor Gaspar
reconheceu em Jul. 2013.

o gaspar so eh burro qd diz o que nao queremos ouvir, de repente ficou genio e eh citado como prova irrefutavel sei la do que
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-14 18:31:01
Mas tomou medidas erradas,
como o próprio Victor Gaspar
reconheceu em Jul. 2013.

Mostra uma citação directa disso, em vez do que pensas que o Gaspar disse ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2014-09-14 20:20:53
Bem, se a dívida disparar novamente para mais de 10%,  por causa do BES, vai ser difícil imputar essa responsabilidade ao anterior governo...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-09-14 21:05:31
Bem, se a dívida disparar novamente para mais de 10%,  por causa do BES, vai ser difícil imputar essa responsabilidade ao anterior governo...

Eh pah! O que é que vc foi dizer.... vai irritar o homem  :D :D :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-14 23:18:33
Mas tomou medidas erradas,
como o próprio Victor Gaspar
reconheceu em Jul. 2013.

Mostra uma citação directa disso, em vez do que pensas que o Gaspar disse ...

Foi o que disse na carta de demissão.

Que as medidas adoptadas não surtiram
os efeitos previstos e desejados;
pelo que, reconheceu
terem sido medidas
erradas.

E censurou, também, não ter sido seguido
o cânone de redução do défice em 2/3
por diminuição da despesa pública
e 1/3 por aumento de impostos!

Parece-me que isso tem de conseguir-se,
o governo tem de dar o exemplo,
cortar cerce nos salários
e no emprego público,
mesmo que isso
implique

um racionamento da oferta
dos serviços públicos.

O Estado também aí deve secundar
o exemplo primeiro a ser dado
pelos governantes:

trabalhar mais e melhor
e com menos recursos,
i.e., sem desperdício.

É assim, o resto é música de violino.

Pode ser proibido proibir importações:
- mas tudo deve fazer-se para o consumo interno
ser satisfeito por produção no país,
mesmo que se paguem
multas a Bruxelas!


E já estou farto de ouvir falar dos mercados,
pois como disse  Pacheco Pereira - e vocês
sabem-no muito bem - «os mercados
são máquinas não são uma coisa
da natureza.
»

O (equi)vale a dizer que os mercados,
para lá de só conseguirem funcionar,
- como o que quer que seja que exista -,
obedecendo às regras e leis da natureza,
também só obedecem à lógica maquinal
de se adequarem ao que se verifica
estar a agir na sociedade,
pelo que lhes resta tão
só obedecerem
à vontade política que se lhes imponha!

O resto, é música de violino, e nada mais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-15 00:39:42
Não surtirem os efeitos desejados não é a mesma coisa que dizer que são medidas erradas. Tal como um medicamento não ter todo o efeito desejado não significa que seja o medicamento errado.

Existiam essencialmente 2 medidas adicionais que podiam ter sido usadas: sair do euro e não pagar a dívida. Em todo o caso não se evitava a austeridade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-15 09:35:16
O mais incompetente governo que Portugal já teve


◾Chefe de gabinete da ministra da Justiça resolveu demitir-se ao prever o falhanço do Citius
 ([url]http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=4122474[/url])◾Colocação Por Sorteio? ([url]http://educar.wordpress.com/2014/09/13/colocacao-por-sorteio/[/url])
◾Divergências com Carlos Costa e Governo sobre estratégia do Novo Banco levam à demissão de Vítor Bento ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/divergencias-com-carlos-costa-e-governo-sobre-estrategia-do-novo-banco-levam-a-demissao-de-vitor-bento-1669588[/url])
◾Dívida pública aumenta sete mil milhões de euros em três meses ([url]http://observador.pt/2014/05/22/divida-publica-aumenta-7-mil-milhoes-de-euros-em-tres-meses/[/url])
◾Um Governo, um TC, oito chumbos ([url]http://rr.sapo.pt/bolabranca_detalhe.aspx?fid=27&did=158870[/url])
◾Caos nos centros de saúde. Regulador encontrou várias situações anómalas ([url]http://www.ionline.pt/artigos/portugal/caos-nos-centros-saude-regulador-encontrou-varias-situacoes-anomalas[/url])
◾Portugal é um dos países da OCDE onde a percentagem de jovens que não estudam nem trabalham mais tem crescido ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-e-um-dos-paises-da-ocde-onde-a-percentagem-de-jovens-que-nao-estudam-nem-trabalham-mais-tem-crescido-1669055#/0[/url])

A lista poderia continuar mas esta chega para ilustrar um governo que falhou todas as metas que ele mesmo tinha estabelecido. Um governo que em 3 anos virou o país de pantanas num passeio onde não teve oposição. Qual é a pressa? O que interessa é chegar ao poder, sem traições.
Neste fórum ainda há quem ache que este foi o melhor governo de sempre, no mínimo caricato, não?



O problema do país é que está na mão de incompetentes. Devíamos colocá-lo nas mãos da sindicalista, do pseudo-brazuca e do funcionário da câmara. Estes sim têm competência e legitimidade democrática para governar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-15 12:48:38
Não surtirem os efeitos desejados não é a mesma coisa que dizer que são medidas erradas. Tal como um medicamento não ter todo o efeito desejado não significa que seja o medicamento errado.

Existiam essencialmente 2 medidas adicionais que podiam ter sido usadas: sair do euro e não pagar a dívida. Em todo o caso não se evitava a austeridade.


Compreendo a analogia 'farmacológica'
e não nego que o governo tentou
resolver as dificuldades.

Fê-lo muito `'trouxe-moche',
e Victor Gaspar desaprovou
a política 'medicamentosa'
que aplicou, nem sempre
do seu agrado.
(Ele e o primo
não serão tão desiguais
quanto possa supor-se.)


Em tempo de crise financeira,
tem de obedecer-se a alguma
forma de 'ditadura financeira'.

Paulo Portas recusou ser o nº 3.

O ajustamento económico-financeiro
foi impossibilitado em parte por ele.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-18 14:26:03
Caos na Justiça (a saga para privatizar a justiça vai de vento em popa)

A equipa de desenvolvimento do Citius avisou diversas vezes das deficiências do software - problemas de escalabilidade. A ministra fez ouvidos de mercador. A equipa demitiu-se em bloco.

A ministra nao recebeu a equipa e os técnicos do citius em altura própria. Depois da casa a arder após avisos com mais de um ano, e querendo assumir a responsabilidade, só há uma lição a tirar: demitir-se.

A Sra Ministra diz não haver caos. Porém vamos aos factos: se um advogado enviar uma peça processual para um processo existente, não é incorporada ao processo; vai não sabemos para onde; se apresentarmos uma nova ação para o dito novo citius , a ação é aceite, porém não é distribuída. Vai não sabemos para onde; Se tentarmos consultar um processo no tribunal é todo possível encontra-lo. Isso não será um caos?!..Além disso em tempo a ordem alertou a Sra ministra para os problemas que adviriam e ela fez "ouvidos mocos".Podemos afirmar que neste momento o caos é completo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-18 14:30:25
Privatizar a justiça comercial e torná-la um centro de negócios para Portugal E exterior seria uma óptima ideia. Seria mais justo, mais barato, mais eficiente e tenderia a criar para Portugal mais um serviço para vender ao exterior.

Exactamente qual a razão para te opores a tal coisa? (diga-se que também acho que ninguém a propõe, mas é uma coisa relativamente óbvia, em que os contratos ditam onde serão derimidos os conflitos, e existindo justiça privada certamente que as partes escolheriam em média os locais mais justos, eficientes e baratos).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-09-19 16:14:51
Preferir democracia directa à representativa é uma opção difícil de compreender, porque a inteligência aumenta com a livre expressão directa do pensar de cada um, mas para governar impõe-se concatenar as ideias em um pequeno número de ideias-força, e isso resulta melhor por intermédio de representantes adequados. Porém, eu penso que o 'gargalo de estrangulamento' da democracia parlamentar está na deficiente produção legislativa que devia permitir mais iniciativa dos cidadãos e reprimir mais severamente actuações socialmente prejudiciais; a primeira das quais seria a  manipulação da comunicação social por lobbies corporativistas e sindicalistas que propagandeiam o que lhes é vantajoso, mesmo com o prejuízo do bem comum, e o desrespeito das pessoas individuais nos seus direitos de cidadãos.

A questão chave é como disseste: "representantes adequados". Anda-se nessa "busca" há décadas e o resultado pelo que se vê não é famoso.
Costuma dizer-se que insanidade é repetir os mesmos actos vezes sem conta e esperar um resultado diferente.
Na minha opinião, os representantes têm poderes a mais, tendo em conta o historial de má gestão e fraude que temos visto. Se os representantes não estão à altura para terem tanto poder nas mãos, não vejo grande opção, esse poder terá que ser cerceado. Parte desse poder deve voltar a quem elege os representantes, já que os mesmos não se mostram sistematicamente à altura das responsabilidades.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-19 19:46:41
Uma das mais caricatas patologias políticas de que sofrem os nossos governantes é a “assumoaresponsabilidadite”, consistindo esta maleita no pundonoroso hábito de os ministros assumirem, com empáfia, responsabilidade sobre coisas que toda a gente sabe serem efectivamente da sua – deles – responsabilidade. Normalmente isso só acontece quando tal é tão evidente que, calculando vantagens e prejuízos, é melhor botar figura de franqueza. Ou quando o mandante que lhes dá corda – no caso, geralmente, o 1º ministro.

Ontem assistimos a duas dessas cenas. A ministra da justiça assumiu uma responsabilidade que todos sabemos ser sua; até pediu desculpa em tom de quem ralha aos destinatários. O Crato, na Assembleia da Republica, ensaiou coisa parecida naquele seu jeito atarantado de quem parece ter alguma coisa para dizer mas não sabe como. Há, até, assunções de responsabilidade que podem valer, como prémio, belos tachos – a presidência de uma grande empresa de construções, por exemplo.

Porque não assumir o que é óbvio e não tem consequências políticas ou legais? Até dá um certo ar de responsabilidade e magnanimidade. O que falta aqui dizer é que no mundo das relações públicas este tipo de tácticas são usadas porque empiricamente o público gosta. Tirem-se daqui as conclusões que se quiserem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-09-19 22:58:27
Luísa, podias colocar a fonte por favor.

Aparentemente foi retirado de:
http://aventar.eu/2014/09/18/eu-assumo-tu-assumes/ (http://aventar.eu/2014/09/18/eu-assumo-tu-assumes/)

E a parte final retirada da parte dos comentários.

E que já não sabemos quando são opiniões tuas, ou apenas "copiar e colar".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-09-19 23:38:24
É sempre copy paste
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-20 15:22:27
“O que tem valido ao SNS é a mãe, a Constituição, sem a qual já não existia”


 Apresentado muitas vezes como "o pai do Serviço Nacional de Saúde", António Arnaut afirma que, ao contrário de muitos políticos, é utente do SNS, tirando senha e aguardando cirurgias em lista de espera.



O SNS chegou aos 35 anos. Que balanço faz deste percurso?
Apesar de muitas insuficiências do SNS, o balanço é largamente positivo. Os resultados alcançados fazem do SNS o grande sucesso da democracia portuguesa. Esta afirmação não é poética nem metafórica. Se compararmos os nossos indicadores sanitários de 1979/80 com os actuais, vemos um salto qualitativo do fundo da tabela para os primeiros lugares do ranking mundial da saúde. Só na mortalidade infantil passámos de 40 mortos por 1000 nascimentos para menos de três. Antes do SNS havia 0,4 consultas por pessoa e agora há 4,5. É indiscutível que o SNS é a grande conquista social do 25 de Abril. Mas nos últimos anos, acentuando-se nos últimos três, assistimos a uma certa degradação ou debilitação do SNS com aumento das listas de espera, um certo racionamento de recursos, meios auxiliares de diagnóstico e medicamentos, falta de coisas essenciais, ao mesmo tempo que houve um crescimento do sector privado. Mesmo tendo consciência destas deficiências graves, temos de as considerar um epifenómeno. O SNS não é isso, é a dedicação dos seus profissionais e a capacidade de responder às necessidades das pessoas e o conforto que representa para todos com respeito pela dignidade de cada um.

É muitas vezes referido como pai do SNS. Como vê a relação do seu ‘filho’ com o sector privado?
Vamos à questão do pai. Sinto-me orgulhoso, a lei que criou o SNS é da minha responsabilidade. Claro que foi num governo chefiado por Mário Soares, mas foi por uma certa teimosia minha que houve a lei. Mas o SNS está a ser feito todos os dias pelos seus profissionais dedicados. Eu só dei o primeiro passo. Se o SNS tem progenitores, então verdadeiramente o que tem valido ao SNS é a mãe, a Constituição da República Portuguesa. Se não fosse a Constituição já não existia SNS. Quando fiz o SNS fi-lo precisamente em função do imperativo constitucional, ético e moral. Em Fevereiro de 1979 dei-me cinco meses para fazer a Lei de Bases do SNS e ao fim de um mês estava pronta. Tinha consciência de que tinha pouco tempo e de que havia grupos de pressão e de interesses instalados. Tive de enfrentar toda a direita parlamentar e algumas incompreensões dentro do meu próprio partido. A coisa singrou porque havia um grande apoio popular. Criou-se um tal entusiasmo que não se podia travar. O milagre do SNS não está apenas nos seus resultados, que são notáveis, mas está também em ter convertido os incréus e os que lhe eram hostis. Nenhuma pessoa bem formada pode deixar de apoiar uma reforma tão importante para a dignidade das pessoas e para a coesão social. O SNS acabou com a saúde enquanto privilégio de quem a podia pagar. Eu próprio tenho várias doenças e é graças ao SNS que estou aqui. Nos últimos sete anos fui operado três vezes e provavelmente seria difícil eu pagar, claro que fui pagando ao longo dos anos. O que tem de belo o SNS é o princípio da solidariedade em acção. Os que podem pagam para os que precisam e quando estamos doentes não precisamos de pagar. Mas tiro sempre a minha senha e sou atendido na minha vez. Aliás, esperei dez meses para ser operado às cataratas e não aceitei ir ao privado. A maior parte dos políticos não são utentes do SNS, mas eu sou.

E os privados ameaçam fazer regressar a saúde como privilégio?
Temos assistido a um fortalecimento e uma expansão do sector privado ou sector mercantil. No sector privado há muito boa gente, honesta, que pratica a medicina. Mas também há casos de verdadeira exploração. Nos últimos dias recebi telefonemas de clínicas privadas para ir fazer um rastreio a dizer que é de graça mesmo dizendo que não preciso. Há agressividade e há grupos económicos privados com publicidade enganosa. Há um espaço para o sector privado, mas nestes três anos o SNS perdeu 3000 camas e o sector privado tem mais 1500 ou 2000 camas. É uma expansão do sector privado e uma contracção do sector público, e isso dói. O sector privado não pode é viver à custa do sector público e metade das suas receitas são pagas pelo SNS através de convenções e dos subsistemas. Às vezes as listas de espera no público prolongam-se para além do tempo correcto justamente para aliciamento do sector privado. E todos os governos têm culpa no cartório.

Mas acha que se caminha para um SNS de serviços mínimos?
O objectivo de alguns grupos económicos é esse mesmo. O dos governantes depende e, às vezes, não é pela cor política. O PS também fez as suas tropelias. Num governo PS, o primeiro de Sócrates, a ADSE fez uma convenção com a Espírito Santo Saúde e o grupo dos hospitais privados da Caixa Geral de Depósitos para salvar o Grupo Espírito Santo Saúde. Há muitos interesses aqui. A saúde é um bem mas não pode ser uma mercadoria, porque lida com a vida e com a dignidade das pessoas. A saúde não pode ser um negócio. A dignidade não é um conceito moral, é constitucional.

É por isso que diz que ainda lhe doem as cicatrizes da criação do SNS?

As feridas estão saradas mas tenho cicatrizes na alma. Foi uma das razões por que me afastei da política activa. Na altura era católico praticante, hoje sou um agnóstico cristão, pois conservo os valores. A determinada altura verifiquei que a democracia que eu tinha modestamente ajudado a fazer me excluía dela. Hegel dizia que a política é o lugar da ética. A ética é uma exigência política. Eu sou como sou, não tenho avesso, e na política não é assim. Quando assumiu uma forma de profissionalismo e de carreirismo, saí. Quando persisti teimosamente na criação do SNS foi por convicção, foi por um imperativo moral de servir a causa do povo. Disse muitas vezes a Mário Soares que tinha sobre ele a vantagem de ter nascido numa aldeia e que conhecia o país real. Na altura já havia uns fumos de corrupção, mas hoje é um novelo tão grosso de fumarada que se torna irrespirável.

É a sua teimosia que o faz dizer que é um Dom Quixote, reformista e revolucionário?
Viu o quadro que tenho ali com Che Guevara, Gandhi e Jesus Cristo no topo? Nós somos uma multiplicidade de contradições que dão uma corrente única. Como um rio com os seus afluentes que forma um estuário que desagua no mar. Tenho os valores maçónicos, sou esse complexo de coisas. Poeticamente sou revolucionário, o projecto do SNS diz isso. Imagino que é preciso fazer a revolução, mas pragmaticamente, também sou um reformista, mas a sério, porque sou genuinamente democrata e não posso impor ao povo o que ele não quer. É preciso educar o povo para que ele saiba escolher e há quem o tente manter na ignorância. Eu também soube escolher o meu próprio caminho. Ser socialista impõe uma grande responsabilidade.

Era para ter sido ministro da Justiça e acabou a criar o SNS. Como surgiu a ideia a um advogado?
Se tivesse sido ministro da justiça tinha esboçado um serviço nacional da justiça porque sabia que os pobres eram mal defendidos. Queria ter criado a carreira do defensor público. Considero-me um tribuno da plebe e fui advogado com muito gosto. Defendi muita gente de graça. Nunca ponderei profissões ligadas à saúde. O SNS foi a causa da minha vida por razões éticas e por mero acaso. Sou sensível às questões sociais e conhecia a vida, vinha de uma aldeia. Eu não concebo uma sociedade em que as pessoas morram e sofram por não terem dinheiro. Isto é político e ideológico? Se calhar é, mas é sobretudo moral. É a minha concepção de sociedade. Tenho a noção de que fiz tudo quanto pude, não tudo quanto queria porque o governo durou poucos mais meses. Era natural que houvesse algumas dúvidas, sobretudo sobre o financiamento do SNS, mas muitas vezes o financiamento também é a desculpa e o álibi para quem não quer esta reforma. Quando o governo caiu por causa do SNS e da reforma agrária eu tinha o projecto já aprovado numa primeira leitura em conselho de ministros e antecipei o SNS através de um despacho. Tive que ir directamente à Imprensa Nacional para ele ser publicado. A reforma seguiu por teimosia, mas por uma teimosia saudável. O SNS foi o melhor poema que escrevi.

O financiamento continua a ser uma questão actual do SNS e que lhe valeu críticas do ex-ministro Correia de Campos em 2011, quando disse que Manuel Alegre e António Arnaut eram “coveiros” do SNS por não terem tido preocupações de racionalização.
Correia de Campos é meu amigo e devo-lhe favores. Foi meu consultor benévolo quando fui ministro, que ele já sabia muito nessa altura. Mas quando era meu conselheiro estava muito à minha esquerda e tinha que o moderar. Agora está muito à direita. Eu acho que estou onde sempre estive. Sou da esquerda democrática e reformista, sou mesmo socialista. A liberdade só tem sentido se for acompanhada de direitos sociais. Só a igualdade dá sentido à liberdade. Se tiver a liberdade de escolher um médico mas não o puder pagar, de que é que me serve a liberdade? O que impõe ao Estado a obrigação de prestar cuidados a todos é o conceito de Estado Social, por isso disse, na altura, ao Correia de Campos que para fazer essas medidas, como as taxas moderadoras nos internamentos e cirurgias, que tinha de mudar de partido, que não pode fazer isso no PS.

Mas como se conjuga a dignidade e a liberdade que fala com as medidas recentes tomadas no âmbito do memorando assinado com a troika?
Vivemos uma grande crise de especulação financeira tal como na crise de 1929. Portanto a crise que nós vivemos tem origem no neoliberalismo sem regras, da “economia que mata” como diz o Papa Francisco, que eu muito admiro, e que não me fará acreditar em Deus, mas faz-me acreditar no homem e na capacidade que ele tem de mudar o mundo. Temos que optar entre uma economia que mata ou que salva as pessoas e a sua dignidade. Esta é uma crise de valores. O SNS não depende assim tanto do orçamento. O nosso orçamento de saúde gasta 5% do PIB. Quem é que acha isso muito com os resultados alcançados e para defesa da dignidade, da segurança das pessoas e da coesão social? É preciso é vontade e convicção política.

E nestes últimos três anos houve essa convicção ou foi-se demasiado longe?
Foi-se longe demais, fomos além da troika. De 2010 para 2012 cortámos 1200 milhões e só estávamos obrigados a cortar 500 milhões. Mas penso que o ministro da saúde é uma pessoa que tem sensibilidade social e que tem resistido.

Antes chegou a dizer que faltava sensibilidade social a Paulo Macedo…
Procuro ser justo e, nas informações e contactos com ele, percebi que quer defender o que pode do SNS, tendo feito trabalho no combate à fraude e na política do medicamento. O problema é o primeiro-ministro que é um neoliberal professo. O ministro tem feito o que nestas circunstâncias políticas pode fazer, porque está muito limitado pelas pressões do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, primeiro Vítor Gaspar e agora Maria Luís Albuquerque. Mas critico-o por alguns cortes no orçamento, restrições que impôs e aumento excessivo das taxas moderadoras, transformando-as quase em co-pagamentos.

Como acha que Paulo Macedo vai ficar recordado? O que faria de diferente, se fosse ministro?
Se tiver alguns cuidados nestes últimos meses e tomar algumas medidas, ficará na história como o homem que fez o que pôde com alguns erros. Ele tem condições extremamente favoráveis para consolidar o SNS, com o apoio da esquerda e da direita e da Intersindical, enquanto eu só tive a esquerda. Se fosse ministro, eu retomava as carreiras profissionais que são a melhor forma de assegurar a cobertura de todo o país e também a qualidade, porque se entra e se progride por mérito. Fixaria ainda um vencimento condigno que, não obrigando à exclusividade, fosse um grande incentivo a que o médico por ela optasse e fixaria um certo tempo inicial de permanência no SNS para compensar o preço da formação médica.

E há dinheiro para a exclusividade?
O aumento dos salários era uma poupança, pois escusávamos de gastar tanto dinheiro nas convenções. O sistema de vasos comunicantes entre a política e os negócios envolve uma teia que nós nem sequer adivinhamos ou pressentimos. Ainda sobre o ministro… No caso do medicamento dos doentes para a hepatite C, que é vendido a um preço que dá 8000 vezes o seu custo, que é impraticável, tentava negociar com a indústria farmacêutica um preço justo. Não conseguindo, depois tentava através de uma comissão arbitral e, não conseguindo, expatriava a patente e ficava na história por ter enfrentado os magnatas da indústria farmacêutica. O código da propriedade industrial permite expropriar a patente com o fundamento de utilidade pública, que é evidente pois estão em causa vidas humanas. Também não tinha feito estes cortes no orçamento. Vinha-me embora. O dever de qualquer ministro da saúde é defender o SNS, isto é, a saúde dos portugueses. Se não o pode fazer, deve demitir-se por uma questão de dignidade.

No 30.º aniversário, escreveu o SNS – 30 anos de Resistência. Passados cinco anos manteria o título?
Sim, claro. O SNS tem feito uma carreira de resistência aos seus adversários, aos que o hostilizaram no princípio, aos que o têm atingido com interesses, aos que têm a concepção de que cada um deve tratar de si e da sua saúde. E triunfou. Impôs-se a sua consciência, pelo menos já ninguém tem coragem de dizer publicamente que é contra uma reforma tão profundamente humanista.

Quem acha que poderia vir a ocupar a pasta da Saúde num governo PS?
João Semedo…

Mas Semedo é o coordenador do Bloco de Esquerda. Não vê nomes socialistas?
Bom, diga-se antes assim: um socialista por extenso que conjugasse os perfis de João Semedo, do bastonário da Ordem dos Médicos e de Constantino Sakellarides.

Com as mudanças observadas acha que o SNS ainda chega à terceira idade, aos 65 anos?
O que me está a perguntar é se o país tem condições para ter um regime democrático, porque não há verdadeira democracia sem o direito à saúde, à educação e ao trabalho. Nada se pode fazer contra a vontade do povo e o povo não deixará perder esta conquista. Se fosse preciso um levantamento popular eu estaria nas primeiras filas e isto não é imagem. Eu sou um homem de esperança e citando o [Miguel] Torga digo com ele: “A esperança tem sempre tempo”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-20 15:30:08
a luisa empesta isto com mentiras e propaganda barata e nem sequer debate os assuntos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-20 16:04:12
São estranhas estas histórias do ataque ao SNS, educação, etc, em que o problema parece passar sempre pela redução dos vencimentos. Se a redução é verdadeiramente um ataque, os profissionais que o acham que saiam e entreguem o lugar a outros que não pensem o mesmo.

Só é um ataque quando os vencimentos propostos implicarem não existir pessoal suficiente para prestar os serviços, e não antes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-20 19:20:58
ao reduzirem os ordenados o grande perigo eh que os FPs sejam pouco profissionais e deixem q isso prejudique o seu trabalho. caso nao o facam nao ha razao para esperar degradacao dos servicos. no fundo tudo isto eh uma ameaca encapotada em que os FPs prometem estragar o SNS como retaliacao, uma vergonha pois quem nao esta bem eh livre de sair
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-20 19:40:32
O Conselho Económico e Social considera que o documento das Grandes Opções do Plano (GOP) não apresenta uma orientação estratégica para 2015 e falha enquanto proposta do Governo, diz no seu ante-projeto de parecer enviado hoje aos parceiros sociais.



O documento de trabalho, em discussão no Conselho Económico e Social (CES), afirma que a proposta de GOP do Governo não cumpre "o objectivo de apresentação duma orientação estratégica para 2015 e limita-se em grande parte a descrever as medidas adoptadas pelo Governo nos últimos 3 anos".

"Falha assim enquanto proposta, por parte do Governo, das políticas de desenvolvimento económico e social, devidamente articulada com a Proposta de Orçamento do Estado para 2015", diz a versão preliminar do projeto de parecer a que a Lusa teve acesso, em discussão no grupo de trabalho da Comissão Especializada em Política Económica e Social (CEPES) do CES.

O CES considera que o texto das GOP evidencia "uma dificuldade de síntese na apresentação das medidas de política, traduzindo-se assim numa colectânea muitas vezes desintegrada dos vários contributos sectoriais".

"Esta preocupação do CES é confirmada pela própria evolução institucional da administração pública, ao longo dos últimos anos, em que a orgânica de planeamento tem vindo a perder importância a favor da lógica financeira e orçamental", salienta.

O CES justifica a sua posição com a análise da "quantidade de organismos que têm vindo a ser criados (UTAO, UTAP, UTAM, Conselho das Finanças Públicas, etc.) focados exclusivamente nos aspetos orçamentais e financeiros e a perda de importância de toda a orgânica de planeamento que praticamente desapareceu das estruturas da administração pública".

"O Governo tem substituído esta orgânica pela aquisição de serviços externos, solicitados a peritos ou empresas muitas vezes desconhecedores dos problemas em análise, da realidade do País e do espírito de missão da Administração Pública", diz o projeto de parecer.

O CEE criticou ainda que as GOP não falem da posição de Portugal face ao euro e recomendou que isso seja incluído no texto das GOP.

"A presença de Portugal na Zona Euro é seguramente o fator mais condicionante sobre o futuro da sociedade portuguesa. O CES não pode aceitar que um tema de tal dimensão, que tem tido afloramentos por vários responsáveis europeus, nomeadamente do Presidente do Banco Central Europeu, que indiciam claramente que se trata de matéria que irá estar em discussão muito em breve, seja totalmente ignorada num documento que deveria ser de orientação estratégica do País", diz o CES.

O CES recomenda que esta análise faça parte do texto do documento das GOP porque considera que "sem o conhecimento da posição de Portugal sobre as reformas a operar na zona euro é muito difícil analisar estrategicamente o futuro do País".

No documento de trabalho, o CES chama ainda à atenção para a ausência de referência às políticas de Reforma do Estado, "limitando-se as GOP a enunciar as medidas de reestruturação da Administração Pública, nomeadamente as que se referem à gestão de recursos humanos.



Comentário meu: todos percebem o que está a acontecer e tentam justificar o injustificável. Mas tudo bem, o fim destes putos do chá está próximo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-20 19:44:25
e o fim dos funcionários do chá? também está próximo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-20 19:53:38
O Conselho Económico e Social considera que o documento das Grandes Opções do Plano (GOP) não apresenta uma orientação estratégica para 2015 e falha enquanto proposta do Governo, diz no seu ante-projeto de parecer enviado hoje aos parceiros sociais.



O documento de trabalho, em discussão no Conselho Económico e Social (CES), afirma que a proposta de GOP do Governo não cumpre "o objectivo de apresentação duma orientação estratégica para 2015 e limita-se em grande parte a descrever as medidas adoptadas pelo Governo nos últimos 3 anos".

"Falha assim enquanto proposta, por parte do Governo, das políticas de desenvolvimento económico e social, devidamente articulada com a Proposta de Orçamento do Estado para 2015", diz a versão preliminar do projeto de parecer a que a Lusa teve acesso, em discussão no grupo de trabalho da Comissão Especializada em Política Económica e Social (CEPES) do CES.

O CES considera que o texto das GOP evidencia "uma dificuldade de síntese na apresentação das medidas de política, traduzindo-se assim numa colectânea muitas vezes desintegrada dos vários contributos sectoriais".

"Esta preocupação do CES é confirmada pela própria evolução institucional da administração pública, ao longo dos últimos anos, em que a orgânica de planeamento tem vindo a perder importância a favor da lógica financeira e orçamental", salienta.

O CES justifica a sua posição com a análise da "quantidade de organismos que têm vindo a ser criados (UTAO, UTAP, UTAM, Conselho das Finanças Públicas, etc.) focados exclusivamente nos aspetos orçamentais e financeiros e a perda de importância de toda a orgânica de planeamento que praticamente desapareceu das estruturas da administração pública".

"O Governo tem substituído esta orgânica pela aquisição de serviços externos, solicitados a peritos ou empresas muitas vezes desconhecedores dos problemas em análise, da realidade do País e do espírito de missão da Administração Pública", diz o projeto de parecer.

O CEE criticou ainda que as GOP não falem da posição de Portugal face ao euro e recomendou que isso seja incluído no texto das GOP.

"A presença de Portugal na Zona Euro é seguramente o fator mais condicionante sobre o futuro da sociedade portuguesa. O CES não pode aceitar que um tema de tal dimensão, que tem tido afloramentos por vários responsáveis europeus, nomeadamente do Presidente do Banco Central Europeu, que indiciam claramente que se trata de matéria que irá estar em discussão muito em breve, seja totalmente ignorada num documento que deveria ser de orientação estratégica do País", diz o CES.

O CES recomenda que esta análise faça parte do texto do documento das GOP porque considera que "sem o conhecimento da posição de Portugal sobre as reformas a operar na zona euro é muito difícil analisar estrategicamente o futuro do País".

No documento de trabalho, o CES chama ainda à atenção para a ausência de referência às políticas de Reforma do Estado, "limitando-se as GOP a enunciar as medidas de reestruturação da Administração Pública, nomeadamente as que se referem à gestão de recursos humanos.



Comentário meu: todos percebem o que está a acontecer e tentam justificar o injustificável. Mas tudo bem, o fim destes putos do chá está próximo.

Irás verificar que os próximos putos, sejam quem forem, não serão diferentes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-21 23:32:59
Pois... por aqui podemos verificar que este desgoverno adora construir e planear o futuro.  :D Pode ser que agora os "burros" de serviço percebam realmente quem está à frente do nosso país.

Equipa do Citius forneceu acessos e propôs um mês para passar informação

A equipa que desenvolveu o sistema informático da justiça forneceu à tutela, antes de se demitir, as credenciais de acesso e respetiva base de dados, além de propor um mês para passagem de informação, proposta que foi rejeitada.


Segundo documentos a que a Lusa teve acesso, a equipa de 10 elementos, que saiu em janeiro de 2013, forneceu esta informação à estrutura dirigente do Instituto de Gestão Financeiro e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), propondo, nas cartas enviadas ao instituto, um período de cerca de um mês (até março de 2013) para a cessação das funções, período que serviria para a transição de serviços e a passagem de conhecimentos.

Na resposta, o IGFEJ rejeitou tal proposta, dizendo que aceitava a cessação das comissões de serviço, mas com efeito a 04 de fevereiro.
LUSA
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-21 23:43:28
Portanto esses 10 elementos produziram um sistema-desgraça, é? Ou foram outros quaisquer que fizeram a porcaria?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-21 23:46:43
o problema eh que os programadores nao eram comunistas, com os comunistas fica sempre tudo bem feito

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-22 00:26:27
Se precisavam de um mês para "passar conhecimentos" então andaram a fazer uma cagada monumental ao desenvolver um projecto sem qualquer tipo de documentação.

Pelo menos um jornal referiu a existência de ferramentas que parecem ser tipo SCM (controlo de revisões), que por si só são insuficientes para documentar um projecto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-22 00:43:00
É pá e continua a insistir!!!
Para acabar com a assunto, pois já não tenho pachorra para fazer mais desenhos:


CITIUS: Sim, Assumem a Culpa

«RESPOSTA ÀS MENTIRAS DO RESPONSAVEL DO IGFEJ

No Jornal Expresso, num artigo sob o título “Responsável pelo Citius assume erro que parou a Justiça”, é tecido um leque de acusações à antiga equipa de desenvolvimento do H@bilus/Citius.

Dada a gravidade das acusações, contactámos alguns desses elementos, uma vez que são sócios deste sindicato, que nos garantiram categoricamente não serem verdadeiras as declarações prestadas ao jornal.

Deixaram nas instalações em que trabalhavam, em Coimbra, absolutamente tudo o que existia, incluindo bastante documentação, quer em forma de documento, quer em registos numa base de dados de acompanhamento de tarefas de análise funcional e desenvolvimento. Não fizeram a devida entrega, com toda a necessária passagem do conhecimento ao IGFEJ, porque este não o quis. Vejamos os factos:
A ex-equipa de desenvolvimento enviou uma carta conjunta no dia 21 de Janeiro de 2013 a informar o Presidente do IGFEJ sobre o que tinha ocorrido numa reunião em 18 de Janeiro. Nessa mesma carta informavam que nas condições transmitidas por quem agora os acusa, não pretendiam manter a comissão de serviço;
Não tendo obtido qualquer resposta, enviaram, formal e individualmente, em 29 de Janeiro, um requerimento individual a solicitar a cessação da comissão de serviço. No requerimento informavam que a cessação se deveria efetivar a partir do dia 1 de Março de 2013. Tempo que consideravam suficiente para entregar (e esclarecer dúvidas) toda a informação e equipamentos ao IGFEJ;
Receberam no dia 4 de Fevereiro de 2013, nas respetivas residências, um aviso de receção para levantamento de uma carta nos correios. Essa carta informava que a cessação da comissão de serviço tinha sido autorizada por despacho de 29 de Janeiro e que se deveriam apresentar nos respetivos serviços de origem no dia 5 de Fevereiro. Ou seja, o IGFEJ cessou-lhes a comissão de serviço por iniciativa própria, mesmo antes de ter recebido o requerimento individual e formal;
No dia 4 de fevereiro abandonaram as instalações, partilhadas com a equipa de apoio aos tribunais do Distrito Judicial de Coimbra, onde ficaram todos os computadores com a respetiva informação e todos os servidores ligados e deixaram as chaves das instalações em cima de uma secretária. Nenhum dos elementos da ex-equipa de desenvolvimento voltou àquelas instalações.
Sabem que os computadores foram removidos no dia 13 de Fevereiro de 2013, em bagageiras de carros, por elementos do IGFEJ;
Nenhum dos elementos da ex-equipa de desenvolvimento, desde o dia 4 de Fevereiro de 2013 até à presente data, foi contactado por quem quer que seja do IGFEJ.

Mas se é bodes expiatórios que o Ministério da Justiça quer encontrar para justificar o FALHANÇO do IGFEJ na MIGRAÇÃO com agregação de dados das bases de dados dos tribunais extintos para as bases de dados das novas comarcas – extrair dados de um local e colocá-los, agregados, noutro local (operação que já foi feita por duas vezes no mesmo sistema de informação, a primeira nas férias da Páscoa, em 2009, na instalação das 3 comarcas experimentais que envolveu mais de um milhão de processos e a segunda, com um volume menor, que ocorreu em Dezembro de 2011 nos tribunais de Lisboa e Porto) – então,

Sim, assumem a culpa por terem automatizado todo o sistema judicial português.

Sim, assumem a culpa por terem colocado Portugal na vanguarda da informatização dos sistemas de justiça mundiais, reconhecido por diversas entidades internacionais (nacionais nem por isso).

Sim, assumem a culpa por durante mais de uma década Portugal ter sido um exemplo para o Mundo na informatização do sistema judicial.

Sim, assumem a culpa por em 2007 terem feito para os Estados Português e Americano uma versão do H@bilus/Citius que foi instalada em Angola com pompa e circunstância, para logo de seguida ter sido abandonada por Portugal.

Sim, assumem a culpa por, por duas vezes, em 2003 e 2009, terem implementado as reformas da ação executiva em que, pela primeira vez em Portugal, se criou um sistema integrado de processado entre os tribunais e uma entidade externa, Câmara de Solicitadores.

Sim, assumem a culpa por em 2010, por duas vezes (Janeiro e Dezembro), terem apresentado ao Ministério da Justiça um projeto de reformulação dos sistemas de informação da justiça, que descrevia exaustiva e sistematicamente todo o sistema atual e alertava, numa secção autónoma, para os constrangimentos existentes na atual estrutura. O projeto estava devidamente fundamentado, esquematizado e estruturado. Nunca foi obtida qualquer resposta ou comentário.

Sim, assumem a culpa por em Julho de 2010, momento da transição da equipa da DGAJ para o ITIJ, o Ministério da Justiça os ter afastado de todos os desenvolvimentos. Também assumem a culpa por não terem saído logo nessa altura.

Sim, assumem a culpa pelos fracassos da AGIC e do Citius Plus, desenvolvidos por terceiros entre 2010 e 2012.

Sim, assumem a culpa por, mais uma vez, em 2011, num relatório solicitado pelo ITIJ, sobre o Citius Plus, terem alertado para os constrangimentos existentes.

Sim, assumem a culpa por a empresa que desenvolveu o Citius Plus se ter comprometido, contratualmente, a documentar todo o sistema de informação e, pelos vistos, não o ter feito.

Sim, assumem a culpa por no dia da saída do anterior Governo e da posse do atual, o Ministério da Justiça, independentemente do relatório solicitado e entregue que apontava para a não-aceitação do projeto Citius Plus, o ter aceitado formalmente. Ou seja, ter-se comprometido, através da assinatura de uma declaração, a pagar aquilo que nunca chegou a colocar em produção.

Sim, assumem a culpa por em Maio de 2012 o Gabinete da Ministra da Justiça lhes ter solicitado um planeamento sobre a reformulação do mapa judiciário e por esse planeamento ter sido elaborado e entregue em Junho do mesmo ano. Sobre o mesmo não tiveram qualquer resposta ou comentário.

Sim, assumem a culpa por entre Julho de 2010 e 4 de Fevereiro de 2013 terem mantido o sistema de informação a funcionar, com a limitação imposta pelo Ministério da Justiça de não poderem pôr em produção qualquer desenvolvimento corretivo ou evolutivo, mesmo quando essa manutenção dependia de desenvolvimentos.

Sim, assumem a culpa por durante mais de dois anos terem pedido insistentemente por favor para trabalhar e de entre os mais de 300 tribunais existentes, lhes ter sido, também por favor, permitido, em 7 deles, instalar parte insignificante do que tinham entretanto feito (esta permissão só existiu porque iria minimizar os problemas de lentidão da rede da Comarca Experimental Lisboa Noroeste (Sintra), que estava a rebentar pelas costuras).

Sim, assumem a culpa por em fevereiro de 2013 terem sido forçados a sair.

Sim, assumem a culpa por em Maio de 2013, DEPOIS DE TEREM SAÍDO, o Ministério da Justiça ter decidido banir o Citius Plus e ter decidido avançar com o H@bilus/Citius para todo o País, mesmo sem a parte significante, que nunca foi posta em produção por falta de autorização. Está explicado no documento de Junho de 2012 sobre a reforma do mapa judiciário porque é que tudo o que estava desenvolvido deveria ter sido posto em produção.

Sim, assumem a culpa por tudo o que foi ou não foi feito e por tudo o que deveria ter sido feito e não foi pelo IGFEJ entre 4 de Fevereiro de 2013 e Setembro de 2014, DEPOIS DE TEREM SAÍDO.

Sim, assumem a culpa pelo falhanço do IGFEJ no planeamento e execução da operação de migração em curso, EXECUTADA 18 MESES APÓS A SUA SAÍDA, apesar de nunca terem sido sequer interpelados sobre a questão.

Sim – MESMO SEM A TEREM – assumem a culpa, porque a culpa, num caso desta gravidade, não pode morrer solteira!»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-22 01:09:31
A história parece apontar para uma desgraça de longa data, que culminou agora, não?
 
De resto, equipas a demitirem-se no Estado devem ser coisa rara.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-22 01:24:11
Então essas estrelas da informática precisam de se esconder atrás das saias de um sindicato?

O que é que significa deixar a documentação toda mas não fazer a devida entrega?

Porque é que, sendo um problema de escalabilidade, apontam para problemas de migração de bases de dados?

Se o problema é de migração de dados, e se este sistema é tão bom, porque é que o estado, em situação de crise, vai optar por contratar um novo de raiz? Porque é que não se aproveita nada do antigo?

Porque é que não dão a cara? http://all4ten.wordpress.com/ (http://all4ten.wordpress.com/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-09-22 12:08:15
Confesso que estou baralhado.
Há um sistema tão mau que a equipa de desenvolvimento se demite ou é demitida, e mesmo assim ministra dá luz verde para arrancar com ele?  :o

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-22 13:59:50
Pelas informações que recolhi, o sistema antigo também já estava no limite, por isso seria uma questão de tempo até rebentar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-22 15:50:38
Uma punição mercantil que não se usa por cá
é propalar omnimodamente os ominosos
serviços prestados por firmas
privadas, assim como
os que adjudicam
tais contratos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-22 21:06:06

Desculpas? Não é pessoal, é política
 
Não interessa o que os políticos sentem. Interessa o que pensam. Interessa o que fazem. Não interessa o que sentem em relação ao que fazem. É-me indiferente o sinal de humildade dado por pedidos de desculpa públicos. Teixeira da Cruz e Crato tinham informação suficiente para tentar impedir os erros que foram cometidos? Podiam ter impedido? Que efeitos tiveram esses erros? Feita esta avaliação, ou se demitem ou corrigem o que pode ser corrigido. Poupando o País à encenações infantis que tornam pessoal o que é apenas político.

Não é por acaso que os dois ministros mais populistas deste governo, a justiceira e o examinador da escola antiga, têm sido protagonistas das maiores trapalhadas deste governo. Com agendas ideológicas (ou de mera propaganda) muito vincadas - a de Teixeira da Cruz justicialista, a de Crato ultraconservadora -, a enunciação de princípios e a busca de popularidade fácil sobrepõe-se ao mínimo de pragmatismo e rigor técnico. E isso nota-se.

D.O.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-23 01:13:25
agora já percebemos porque é o sindicato a dar a cara:

Citar
Secretário de Estado da Modernização Judiciária do PS entre 2009 e 2011, José Magalhães tem uma visão bem diferente do sucedido na altura. Na sua página do Facebook, o deputado descrevia em meados deste mês a forma como a equipa que desenvolveu o Citius “combateu ferozmente qualquer partilha do segredo que era a sua fonte de poder - e também de suplementos remuneratórios, viagens, colóquios, quilómetros pagos)” e como ele tentou, quando estava no Governo, “quebrar o monopólio do poder sobre o mundo Citius”. 

“Quando o Governo aplicou ao grupo os cortes de suplementos teve a réplica do costume: ameaça de ir embora levando o baú dos segredos. A [actual] ministra da Justiça respondeu segundo o seu feitio e a equipa teve mesmo de sair, não sem antes fazer uma mão cheia de maldades” 


http://www.publico.pt/sociedade/noticia/equipa-do-citius-forneceu-acessos-ao-sistema-informatico-a-tutela-antes-de-se-ir-embora-1670397 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/equipa-do-citius-forneceu-acessos-ao-sistema-informatico-a-tutela-antes-de-se-ir-embora-1670397)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-09-23 01:36:06
a luisa ja vai explicar isso melhor, deve ser tudo falso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-23 03:19:56
A história agora parece desenvolver-se no sentido de ainda acabarem a responder em tribunal ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-09-23 09:25:32
agora já percebemos porque é o sindicato a dar a cara:

Citar
Secretário de Estado da Modernização Judiciária do PS entre 2009 e 2011, José Magalhães tem uma visão bem diferente do sucedido na altura. Na sua página do Facebook, o deputado descrevia em meados deste mês a forma como a equipa que desenvolveu o Citius “combateu ferozmente qualquer partilha do segredo que era a sua fonte de poder - e também de suplementos remuneratórios, viagens, colóquios, quilómetros pagos)” e como ele tentou, quando estava no Governo, “quebrar o monopólio do poder sobre o mundo Citius”. 

“Quando o Governo aplicou ao grupo os cortes de suplementos teve a réplica do costume: ameaça de ir embora levando o baú dos segredos. A [actual] ministra da Justiça respondeu segundo o seu feitio e a equipa teve mesmo de sair, não sem antes fazer uma mão cheia de maldades” 


[url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/equipa-do-citius-forneceu-acessos-ao-sistema-informatico-a-tutela-antes-de-se-ir-embora-1670397[/url] ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/equipa-do-citius-forneceu-acessos-ao-sistema-informatico-a-tutela-antes-de-se-ir-embora-1670397[/url])


Tudo isso torna cada vez mais incompreensivel decisão da ministra. O min da justiça é incapaz de coordenar o projeto de desenvolvimento de um sistema, mas quando chega a altura resolve activar um sistema desenvolvido por uma equipa na qual já tinha perdido confiança.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-09-23 10:31:39
No estado também não deve ser raro ter de trabalhar com pessoas em quem não se confia, uma vez que um efectivo está lá de pedra e cal. Não sei se este era o caso porque a equipa saiu (?)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-09-23 10:48:34
Tudo muito bonito e ágil.

Mas quando um ministro bate a porta,
demite-se e diz as razões de sair,

logo, uma cortina de silêncio
recai sobre o sujeito, incluindo
o 'altíssimo' sentido deontológico
do nosso jornalismo impresso
e televisivo, que remete
o demissionário para
um exilado ostracismo.

É o caso de todos os ministros demissionários
e secretários de estado, incluindo o Victor Gaspar
e o secretário da pasta da Energia, anti-EDP.


Quando não se demitem: também ficam mal vistos.
É o caso do Governo todo do PSD.

O mais original, ainda assim, foi o Paulo  Portas.
Porquanto, demitiu-se e não se demitiu,
e a imprensa ficou sem saber o que opinar! lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Iced em 2014-09-23 11:24:28
Tudo muito bonito e ágil.

Mas quando um ministro bate a porta,
demite-se e diz as razões de sair,

logo, uma cortina de silêncio
recai sobre o sujeito, incluindo
o 'altíssimo' sentido deontológico
do nosso jornalismo impresso
e televisivo, que remete
o demissionário para
um exilado ostracismo.

É o caso de todos os ministros demissionários
e secretários de estado, incluindo o Victor Gaspar
e o secretário da pasta da Energia, anti-EDP.


Quando não se demitem: também ficam mal vistos.
É o caso do Governo todo do PSD.

O mais original, ainda assim, foi o Paulo  Portas.
Porquanto, demitiu-se e não se demitiu,
e a imprensa ficou sem saber o que opinar! lol

Muito bom  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-09-23 12:53:21
agora já percebemos porque é o sindicato a dar a cara:

Citar
Secretário de Estado da Modernização Judiciária do PS entre 2009 e 2011, José Magalhães tem uma visão bem diferente do sucedido na altura. Na sua página do Facebook, o deputado descrevia em meados deste mês a forma como a equipa que desenvolveu o Citius “combateu ferozmente qualquer partilha do segredo que era a sua fonte de poder - e também de suplementos remuneratórios, viagens, colóquios, quilómetros pagos)” e como ele tentou, quando estava no Governo, “quebrar o monopólio do poder sobre o mundo Citius”. 

“Quando o Governo aplicou ao grupo os cortes de suplementos teve a réplica do costume: ameaça de ir embora levando o baú dos segredos. A [actual] ministra da Justiça respondeu segundo o seu feitio e a equipa teve mesmo de sair, não sem antes fazer uma mão cheia de maldades” 



[url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/equipa-do-citius-forneceu-acessos-ao-sistema-informatico-a-tutela-antes-de-se-ir-embora-1670397[/url] ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/equipa-do-citius-forneceu-acessos-ao-sistema-informatico-a-tutela-antes-de-se-ir-embora-1670397[/url])


Tudo isso torna cada vez mais incompreensivel decisão da ministra. O min da justiça é incapaz de coordenar o projeto de desenvolvimento de um sistema, mas quando chega a altura resolve activar um sistema desenvolvido por uma equipa na qual já tinha perdido confiança.


A história é mais complicada do que apenas falta de confiança ou más decisões. Num sistema informático é possível fazer muita coisa grave ... eu digo que isto ainda vai passar pelos tribunais se estragaram alguma coisa propositadamente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-23 13:48:06
Pode ter acontecido que o sistema antigo já não aguentava mais e não tiveram alternativa senão avançar com o que já estava em desenvolvimento, quiçá havendo até alguma expectativa de que poderia não seria necessário comprar um novo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-09-24 19:54:04
CDS e PSD travam audição de responsáveis do Citius
PS, PCP e BE queriam levar os criadores e gestores da plataforma informática da Justiça a prestarem declarações na Assembleia da República. Deputados centristas e sociais-democratas disseram "não".

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/cds-e-psd-travam-audicao-de-responsaveis-do-citius=f890873#ixzz3EGDvmU5V (http://expresso.sapo.pt/cds-e-psd-travam-audicao-de-responsaveis-do-citius=f890873#ixzz3EGDvmU5V)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-09-24 22:26:40
faltou o resto da notícia

[...] os deputados do PSD admitem votar, no futuro, a favor de um pedido de audição - mas só quando o processo de migração do Citius ficar concluído.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: cp em 2014-09-25 13:56:09
Com este tipo de gente a governar um país, jamais será país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-10-01 11:05:40
Citar
DCIAP investiga negócio de Paulo Portas

Houve denúncias de burla qualificada e participação económica na compra dos blindados Pandur. PGR confirma inquérito

TVI
 
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) abriu um inquérito à aquisição dos blindados Pandur. Um negócio efetuado em 2004, quando Paulo Portas era ministro da Defesa. A informação é avançada esta quarta-feira pelo jornal «Correio da Manhã».


De acordo com a mesma notícia, o inquérito foi aberto após uma averiguação preventiva, em 2011, ter encontrado indícios de eventuais crimes. Documentos com uma notícia terão sido entregues no ministério da Economia quando Álvaro Santos Pereira ainda era ministro. A abertura do inquérito foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República ao CM.

Recorde-se que em Abril deste ano, a procurado, Joana Marques Vidal, já tinha assumido na Assembleia da República, na Comissão de inquérito parlamentar à compra de equipamentos militares, que estava a decorrer «uma averiguação preventiva relativa aos Pandur».

A abertura de um inquérito deixa implícito que foram recolhidos dados que indiciam a prática de crimes no processo de aquisição dos blindados. A compra foi adjudicada por Paulo Portas a 6 de dezembro de 2004, seis após se saber da demissão do Governo.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-01 12:17:32
Duvido que algum equipamento militar seja comprado sem que exista corrupção. É demasiado dinheiro envolvido, e as coisas são demasiado inúteis.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-10-01 12:44:09
Duvido que algum equipamento militar seja comprado sem que exista corrupção. É demasiado dinheiro envolvido, e as coisas são demasiado inúteis.

Primeiro, o que te leva a dizer isso? O teu vasto conhecimento na área?

Segundo, entao devias aplicar essa tese a : aeroportos, portos, auto-estradas, PPP's, pontes, Centros comerciais, etc.

E assim passa a ser "aceitável" haver corrupção em TUDO.

Só para ficar bem claro. É que senão, as pessoas podem pensar que quando há corrupção envolvendo CDS/PDS é tudo situações "incontornáveis", e qdo envolve outros partidos já não é.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-01 13:31:33
Não é aceitável, mas sim, quase todas as grandes aquisições de coisas inúteis do Estado devem envolver corrupção ou serem corrupção directamente.

Siresps, submarinos, Pandurs, filmes do Manoel Oliveira, tudo por aí adiante é corrupto. Se é inútil, custa muito dinheiro e se compra na mesma, algum motivo tem que existir.

Na realidade existirão sempre dois motivos: o "bom motivo" e o motivo real (corrupção).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-10-01 13:39:14
Não é aceitável, mas sim, quase todas as grandes aquisições de coisas inúteis do Estado devem envolver corrupção ou serem corrupção directamente.

Siresps, submarinos, Pandurs, filmes do Manoel Oliveira, tudo por aí adiante é corrupto. Se é inútil, custa muito dinheiro e se compra na mesma, algum motivo tem que existir.

Na realidade existirão sempre dois motivos: o "bom motivo" e o motivo real (corrupção).

Isso é uma visão um pouco fanática (liberal-extremista) do Estado  :D

Mas o pior é, aparentemente, teres uma certa condescendência para com este tipo de crime.
A corrupção é para PUNIR SEM DÓ. Se são submarinos ou auto-estradas, para mim é igual. Lugar de corruptos é na prisão - Tolerência ZERO.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-01 14:22:03
Toda a gente sabe que corrupção é para punir.

Porém se queres acabar com a corrupção, não é punindo-a que o vais conseguir, como também não acabas com o tráfico de droga e crime associado punindo-o.

Se queres acabar com a corrupção (ou com o crime associado à droga), tens que acabar com as situações em que faz sentido corromper.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tote em 2014-10-01 16:47:03
Toda a gente sabe que corrupção é para punir.

Porém se queres acabar com a corrupção, não é punindo-a que o vais conseguir, como também não acabas com o tráfico de droga e crime associado punindo-o.

Se queres acabar com a corrupção (ou com o crime associado à droga), tens que acabar com as situações em que faz sentido corromper.

...E obviamente, se acabarmos com o Estado, é que não há mesmo corrupção  :D

E corrupção em Portugal não é comparável com tráfico de droga.
Se houvesse mais condenações, a corrupção baixava logo. Aqui o problema é mesmo de punir - Basta ver o exemplo do Apito dourado, que toda a gente sabe que houve corrupção mas não houve condenação. Isto levanta uma poeira de impunidade sobre os criminosos, e claro, o crime parece compensar.

P.S. E nem concordo com o teu exemplo da droga.
Combate-se a droga investigando e punindo os traficantes, e TB fazendo com que se diminua o consumo. Agora, certamente não é só com uma ou com outra que se luta contra o tráfico de droga.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-01 17:43:56
Punir ajuda, punir ajuda bastante - mas fica longe de eliminar o problema.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-03 20:33:22
A maior piada de todos os tempos  :D

"Deputada do PSD diz que não há sequer "indício" de ilegalidades nos submarinos"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-04 19:48:21
04 out (lusa) – O constitucionalista Jorge Reis Novais considerou hoje que, na Alemanha, o chefe do Governo “não durava um dia” se tivesse dito o mesmo que Passos Coelho disse sobre o poder do Tribunal Constitucional.

“Na Alemanha, um primeiro-ministro com críticas assim ao Tribunal Constitucional (TC) não durava muito (…) não durava um dia”, disse o professor universitário durante um painel no X Congresso dos Juízes, que hoje termina em Troia.

Jorge Reis Novais lembrou que Pedro Passos Coelho considerou, a propósito de uma decisão do TC, ser um absurdo que, em Portugal, se tivesse atribuído tanto poder a uma instituição judicial que não foi escrutinada democraticamente.

Segundo Jorge Reis Novais, ao proferir tal afirmação, o primeiro-ministro português revelou “desconhecer” que “é assim” em quase todos os Estados democráticos.

O constitucionalista contestou ainda a afirmação de Passos Coelho porque, conforme referiu, o próprio chefe do Governo não é eleito, pois só exerce o cargo depois da Assembleia da República aprovar o programa do executivo, dando assim o aval ao primeiro-ministro.

O professor universitário salientou que os juízes do TC quando foram designados pelo parlamento para desempenharem um mandato de nove anos, não o foram para seguir as “orientações políticas”, mas para decidirem de “acordo com a sua consciência”.

Por isso, observou, os deputados não tinham que ficar “surpreendidos “ com as decisões do TC que não correspondem ao peso das forças políticas representadas no Parlamento.

Jorge Reis Novais enfatizou o papel do Tribunal Constitucional como “última instância na proteção dos direitos das pessoas”, numa altura em que os cidadãos “vêm os seus direitos agredidos”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-10-04 20:44:00
Independentemente de ter razão ou não:

Para a Luísa umas coisas são boas na Alemanha devia-se fazer cá, para outras coisas... já não...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-04 21:11:17
04 out (lusa) – O constitucionalista Jorge Reis Novais considerou hoje que, na Alemanha, o chefe do Governo “não durava um dia” se tivesse dito o mesmo que Passos Coelho disse sobre o poder do Tribunal Constitucional.

“Na Alemanha, um primeiro-ministro com críticas assim ao Tribunal Constitucional (TC) não durava muito (…) não durava um dia”, disse o professor universitário durante um painel no X Congresso dos Juízes, que hoje termina em Troia.

Jorge Reis Novais lembrou que Pedro Passos Coelho considerou, a propósito de uma decisão do TC, ser um absurdo que, em Portugal, se tivesse atribuído tanto poder a uma instituição judicial que não foi escrutinada democraticamente.

Segundo Jorge Reis Novais, ao proferir tal afirmação, o primeiro-ministro português revelou “desconhecer” que “é assim” em quase todos os Estados democráticos.

O constitucionalista contestou ainda a afirmação de Passos Coelho porque, conforme referiu, o próprio chefe do Governo não é eleito, pois só exerce o cargo depois da Assembleia da República aprovar o programa do executivo, dando assim o aval ao primeiro-ministro.

O professor universitário salientou que os juízes do TC quando foram designados pelo parlamento para desempenharem um mandato de nove anos, não o foram para seguir as “orientações políticas”, mas para decidirem de “acordo com a sua consciência”.

Por isso, observou, os deputados não tinham que ficar “surpreendidos “ com as decisões do TC que não correspondem ao peso das forças políticas representadas no Parlamento.

Jorge Reis Novais enfatizou o papel do Tribunal Constitucional como “última instância na proteção dos direitos das pessoas”, numa altura em que os cidadãos “vêm os seus direitos agredidos”.

Pois - o mesmo tribunal Constitucional recomendou que se agredissem outros quaisquer, via impostos ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-05 01:50:21
Para a Luisa deveria existir coerência naqueles que põem a Alemanha nos píncaros e ao mesmo tempo acham que um TC deve ter outro tipo de tratamento no seu país.

Quanto aos impostos não percebi!
Afinal quem é que não paga impostos em Portugal?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-05 05:53:18
Para a Luisa deveria existir coerência naqueles que põem a Alemanha nos píncaros e ao mesmo tempo acham que um TC deve ter outro tipo de tratamento no seu país.

Quanto aos impostos não percebi!
Afinal quem é que não paga impostos em Portugal?

Pagam todos, os que ganham mais e os que ganham menos - que são a maioria. É uma medida muito justa, tirar a todos para não tirar aos que ganham acima do que um mercado livre pagaria.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-07 20:51:26
(https://aventadores.files.wordpress.com/2014/10/privatization.gif)

"Confesso que a princípio me pareceu teoria da conspiração, mas a insistência de Maria de Lurdes Rodrigues, perdão, de Nuno Crato na actual novela da colocação de professores começa a convencer-me: tudo isto é propositado.

Propositado o caos para surgir com a solução milagrosa e salvadora: contratação directa dos professores pelos directores com que Nuno Crato, perdão, Maria de Lurdes Rodrigues, iniciou o fim da escola pública.

Há dois interesses por parte da ideologia dominante em fazê-lo. Um é político, directo (quando a escola onde sou efectivo foi obrigada a agrupar-se com todas as do pequeno concelho fizemos as contas, emprega um tal número de licenciados que multiplicado pelos seus familiares directos garantia a reeleição eterna de qualquer autarca que a controlasse, e já faltou mais para isso acontecer). Outro é económico, essa é a condição que falta para a entrega das escolas públicas à gestão privada.

O caminho foi sendo construído nos anteriores governos: o primeiro concurso nacional fraude (por conta do cargo de professor titular), o fim dos concursos anuais, o início das vigarices conhecidas por contratações de escola, as escolas TEIP e seu estatuto, a par de todas as mudanças que foram fazendo da escola pública de há 12 anos o caos que hoje é."

O caos, esse grande construtor de novas ordens.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-07 23:29:15
Ainda não explicaste porque preferes este modelo a um de escolas autónomas.

Segundo a perspectiva dos pais e alunos, não dos professores, claro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-08 11:51:20
O problema não é do processo ser ou não “centralizado”. O problema é a lógica subjacente a um procedimento desregulador e que potencia as fraudes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-10-08 11:57:48
O problema não é do processo ser ou não “centralizado”. O problema é a lógica subjacente a um procedimento desregulador e que potencia as fraudes.

em termos de montante as maiores fraudes que eu conheco em portugal sao os ordenados, suplementos, regalias e pensoes dos FPs
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-08 12:11:00
O problema não é do processo ser ou não “centralizado”. O problema é a lógica subjacente a um procedimento desregulador e que potencia as fraudes.

Potencia favoritismos a nível local, sim.

Mas a maioria das empresas já funciona dessa forma - são em muitos casos conhecidos de empregados existentes que conseguem ocupar novas vagas, principalmente se estão na actividade para a qual existe a vaga. Isto porque o processo permite à empresa obter bons candidatos.

Ou seja, o efeito do favoritismo não é todo negativo como se pinta - provavelmente no geral é até bastante positivo. Pelo que ocorrer num modelo de escolas autónomas não é uma preocupação, tal como não é preocupação que as escolas privadas já funcionem assim.

A menos, claro, que se pense que o sistema visa servir os professores e não os alunos e seus pais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-08 12:28:44
Sabe o que se passa nas universidades? Não sabe...

Isso não funciona por causa das questões legais. Basta ver o que se passa nas universidades. São poucos os concursos que não acabam na justiça e que se arrastam por vários e bons anos.

Isso ampliado para mil e tal escolas…imagine

Volto a repetir. Neste país, concursos locais não resultam. É o país que temos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-08 12:36:27
Sabe o que se passa nas universidades? Não sabe...

Isso não funciona por causa das questões legais. Basta ver o que se passa nas universidades. São poucos os concursos que não acabam na justiça e que se arrastam por vários e bons anos.

Isso ampliado para mil e tal escolas…imagine

Volto a repetir. Neste país, concursos locais não resultam. É o país que temos.

Não vejo esses imbróglios acontecer nas escolas privadas até ao secundário, que já cobrirão próximo de 10% do universo ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-10-08 13:14:36
não sabia que os concursos nas autarquias não funcionavam. Nem que os concursos criados pelos agrupamentos também tenham funcionado tão mal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-10-08 13:30:35
Não vejo esses imbróglios acontecer nas escolas privadas até ao secundário, que já cobrirão próximo de 10% do universo ...
As escolas privadas, ao contrário das públicas, não têm clientes garantidos. Têm de os ganhar e satisfazer.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-10 18:47:49
"Passos assume que contribuintes podem ter de pagar por eventuais perdas no Novo Banco (http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-assume-que-contribuintes-podem-ter-de-pagar-por-eventuais-perdas-no-novo-banco-1672466)"

Que o PM mentiu, desculpem, prestou declarações desajustadas da realidade, apesar da sua formação em Economia, está mais do que demonstrado.

A técnica é a mesma do costume: reacção inicial a tentar acalmar a malta e depois amargar as coisas às mijinhas.

Falta é agora os liberais que idolatravam o Ricardo Salgado (bilhete na primeira fila para o inefável João Duque) virem protestar contra a solução e organizarem manifs contra o mau uso do dinheiro dos contribuintes para encobrir negociatas privadas.

Ahhh… e espera-se a migração de muitos para a roda da saia do Ulrico, que se vai tornar (depois do dito salgado e antes dele do jardim) o maior recrutador desta gente, caso compre o novo banco.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-11 11:55:08
Falta de ideias é o novo papão. Ele mesmo, é um papão com falta de ideias, tal é a recorrência deste argumento quando não se tem… outras ideias para argumentar.

É também um papão cábula, que não tem outra ideia que não a “austeridade” (leia-se contribuintes a pagar BES e coisas afins) mas espera que outros lhe dê as ideias que ele mesmo não tem.

É este o estado da arte da nossa discussão política. E é de meter medo, já que centrando a conversa em jogos palacianos foge-se à real discussão do estado do país. E no fim pagam os mesmos...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-10-11 12:20:17
Falta de ideias é o novo papão. Ele mesmo, é um papão com falta de ideias, tal é a recorrência deste argumento quando não se tem… outras ideias para argumentar.

É também um papão cábula, que não tem outra ideia que não a “austeridade” (leia-se contribuintes a pagar BES e coisas afins) mas espera que outros lhe dê as ideias que ele mesmo não tem.

É este o estado da arte da nossa discussão política. E é de meter medo, já que centrando a conversa em jogos palacianos foge-se à real discussão do estado do país. E no fim pagam os mesmos...

mais um copy paste desavergonhado e sem referencia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-11 19:00:32
A austeridade não é uma ideia. É simplesmente um facto - de que o que gastamos se tem que limitar aos recursos que produzimos (ou que o estado obtém da sociedade) ...

A alternativa a "austeridade" é o pensamento mágico de que podemos gastar em excesso disso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-12 13:19:01
Mais uma bandeira do governo mais competente de todos os tempos: :D

Cinco casos da injustiça que as falhas do Citius provocam

Passaram mais de 40 dias desde que a Justiça portuguesa parou. E fez vítimas. Dos trabalhadores com salários em atraso às crianças sem regulação parental, cinco casos exemplares da mão pesada da injustiça. (http://visao.sapo.pt/cinco-casos-da-injustica-que-as-falhas-do-citius-provocam=f797973)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-12 21:03:34
Pensava que era mais do tipo "passaram 20 ou 30 anos desde que a justiça Portuguesa parou". Mas não, aparentemente só há problemas desde há 40 dias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-13 14:28:59
O maior incompetente


1 Não entendo a surpresa de tanta gente com a permanência de Paula Teixeira da Cruz e de Nuno Crato no governo. É que das duas uma: ou eram eles a pedir a demissão ou teria de ser o primeiro-ministro a demiti-los.

Como é público e notório, nenhum dos dois ministros tem consciência da sua incompetência. Um escarnece dos cidadãos e das vidas de milhares de alunos e muitos professores brincando com tempos verbais. A senhora ministra, no intervalo da sua enésima declaração sobre pedofilia, diz que o que se passa nos tribunais não é grave, ou seja, a justiça civil parada é apenas um contratempo. E até pedem desculpa, como se a gravidade dos seus erros políticos fosse apenas uma travessura. Sendo este um governo que fala tanto do exemplo da gestão de empresas privadas - apesar de tão poucos terem esse tipo de experiência a sério -, talvez não fosse má ideia perguntar a um homem com provas dadas, António Pires de Lima, por exemplo, o que faria a um seu administrador que decidisse fazer uma mudança no software e que por causa disso a empresa ficasse sem poder faturar dois meses ou mais. Ou a um que mudasse um sistema de alocação de recursos e o resultado fosse a incapacidade duma fábrica funcionar normalmente.

Por outro lado, se o primeiro-ministro os demitisse, seria como apresentar a sua própria demissão ou, pelo menos, seria a confissão final do seu estrondoso fracasso. Seria o último espasmo dum estertor que já vai longuíssimo. É que só sobram eles do grupo que era considerado chave para a revolução anunciada. São eles os últimos dos visionários que iam transformar Portugal, e que, para mal dos nossos pecados, em grande parte, conseguiram.

Tínhamos o grande ideólogo, Vítor Gaspar, que se foi embora porque percebeu que se tinha enganado - aliás, voltou a escrevê--lo esta semana, indiretamente, num relatório do FMI que é mais um momento da sua espetacular mudança de ideias. Miguel Relvas, a alma gémea de Passos Coelho, que não saiu pela sua gigantesca incompetência na coordenação política, nem por ter mentido descaradamente no Parlamento, nem por ter tido uma atitude vergonhosa com uma jornalista, mas por querer ser licenciado sem se dar ao trabalho de estudar para isso. Mesmo assim, e foi ele que o declarou, saiu porque quis sair. Santos Pereira, o homem que escreveu um livro onde garantia saber a fórmula para a mudança estrutural da nossa economia com muita atitude e pastéis de nata. O Álvaro saiu porque, bom, incompetência já não era a palavra apropriada, a coisa estava no âmbito da gargalhada.

O ramalhete revolucionário completava-se com Nuno Crato e Paula Teixeira da Cruz. Também eles eram a vanguarda da revolução, pessoas que iam mudar dois setores fundamentais para a comunidade. Ele era o homem que queria dinamitar o ministério (pelos vistos: uma vez extremista, sempre extremista), exames com fartura, o fim do facilitismo num sistema com uma taxa de reprovações e abandono escolar muito acima da média europeia. Nem vale a pena perguntar ao ministro o que pensa agora sobre o rigor e a responsabilização que apregoava.

Na Justiça seria o fim da lentidão, o fim da impunidade e a mais importante reforma na Justiça dos últimos duzentos anos (a ignorância é dum atrevimento sem fim).

O disfarce comum para a incompetência e a ignorância é a ideologia. Ou melhor, a invenção duma qualquer ideologia. É por isso que ouvimos que isto são apenas problemas normais que acontecem sempre nas grandes transformações.

Passos Coelho aguentará estes autênticos símbolos de incompetência o mais que puder - como aguentou até ao limite os outros -, convencido de que eles esconderão a de quem os escolheu e promoveu. Vai tarde. Já todos percebemos quem é o maior incompetente.

2 Todo este espetáculo do fim do BES, e agora da PT, é demasiado português para o olharmos sem sentirmos vergonha da comunidade que fomos criando. Amigos que promovem amigos que depois os ajudam utilizando bens e recursos que não são deles, homens que aceitam vender um bocado da alma para singrar na vida, criação de autênticos heróis nacionais que passada meia dúzia de meses passam a vilões e claro, não podia faltar, muita falta de vergonha.

Por falar em falta de vergonha, na mesma semana que o primeiro-ministro e a ministra das Finanças vieram admitir aquilo que já todos sabíamos, que o caso BES ia ter custos para os contribuintes, o primeiro-ministro janta pública, amistosa e calmamente com José Maria Ricciardi, presidente do Banco Espírito Santo Investimentos.

Escusado será dizer que o sr. Ricciardi não tem nada que ver com o que aconteceu com o BES e com o GES, nunca soube de rigorosamente nada do que se estava a passar, fez os possíveis e os impossíveis para evitar tudo o que veio a acontecer. Às tantas, o jantar serviu para preparar uma homenagem pública ao sr. Ricciardi. A oeste nada de novo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Lucky Luke em 2014-10-13 14:38:00
Pensava que era mais do tipo "passaram 20 ou 30 anos desde que a justiça Portuguesa parou". Mas não, aparentemente só há problemas desde há 40 dias.
os teus argumentos estão cada vez mais parecidos com os do governo  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-13 14:51:11
Bem o caso do Citius parece um de policia, e possivelmente inclui más acções por parte da própria equipa. Em todo o caso é absurdo falar-se da justiça como se ela funcionasse há 40 dias atrás.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-13 15:21:33
Nisto da Justiça,
o Incognitus tem razão.

Ela não 'funciona' mesmo
- e há muitos anos.

Pode incluso dizer-se,
sem Justiça, não há
democracia
nenhuma.

Tudo o mais são balelas!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-17 00:53:34
Não é fácil encontrar palavras para escrever sobre o orçamento apresentado pelo Governo. Parece-me que os nomes atribuídos à mãe do Pedro Proença nos jogos do Benfica serão insuficientes para qualificar esta gentinha medíocre. E, como vem sendo habitual, a Educação é o sector com o maior corte: 700 milhões.

A esta hora a cambada larangista que passou do primeiro parágrafo estará a pensar que não há dinheiro para mais, que tem de ser, que vivemos acima das nossas possibilidades. Claro que também estão a reflectir sobre o BPN e o BES e as empresas do Relvas e do Coelho.

Mas, lamento informar, estão enganados. É mesmo possível fazer diferente e, ao mesmo tempo, fazer melhor.

Em Vila Nova de Gaia andou um senhor que fez o que queria e ainda lhe sobrou tempo para ajudar meio mundo a tratar da respectiva vidinha. A dívida consolidada da autarquia é, depois do pesadelo,superior a 318 milhões. Mas, mesmo com esta dificuldade, foi possível, num ano reduzir o prazo de pagamentos a fornecedores de 206 para 111 dias o que é fantástico para a economia local. O passivo foi também reduzido em quase 33 milhões.

A Câmara de Eduardo Vitor Rodrigues conseguiu ainda baixar várias taxas municipais (derrama, imi, água) e investir na Educação: para além do alargamento da oferta dos livros escolares ao 2º ciclo, a Escola a tempo inteiro tem hoje uma dimensão única por estes lados. As escolas estão abertas das 7h30 às 19h30. É claro que este projecto pode colocar várias questões (o mais discutido a alternativa hiper-escola / hiper-rua) , mas estamos a falar, de um enorme investimento na Escola Pública e na qualidade do serviço prestado, até porque, como sugere David Rodrigues, estamos a falar de docentes qualificados.

Parece-me, pois, que é possível fazer diferente e fazer melhor porque um concelho da dimensão de Gaia é um território já com algum significado. É tudo uma questão de prioridades e, estou convencido, que por cá, ninguém se importará de exportar o modelo para o todo nacional. Não estamos e não podemos estar condenados a viver na miséria e a aposta na Escola Pública é a única que nos poderá tirar deste buraco onde a direita nos quer colocar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-17 02:32:25
Sim, a direita é a causa de todos os males. Só pode.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-10-17 02:44:36
"aposta na escola publica" = mais dinheiro para a luisa e seus amigos professores
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-10-17 09:27:32
A dívida consolidada da autarquia é, depois do pesadelo,superior a 318 milhões. Mas, mesmo com esta dificuldade, foi possível, num ano reduzir o prazo de pagamentos a fornecedores de 206 para 111 dias o que é fantástico para a economia local. O passivo foi também reduzido em quase 33 milhões.

Ou seja passou de 351 M€ para 318 M€. Mas que maravilha de resultado!!!!

Por isso é que Gaia, com o seu óptimo executivo terá que ir pedir dinheiro ao estado para pagar as dívidas. Claro que as dívidas vêm do executivo anterior, mas essa diminuição da dívida não é nada de especial. É similar aos grandes resultados financeiros do António Costa, com os seus 1.000 M€ de dívida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-10-17 12:10:46
A dívida consolidada da autarquia é, depois do pesadelo,superior a 318 milhões. Mas, mesmo com esta dificuldade, foi possível, num ano reduzir o prazo de pagamentos a fornecedores de 206 para 111 dias o que é fantástico para a economia local. O passivo foi também reduzido em quase 33 milhões.

Ou seja passou de 351 M€ para 318 M€. Mas que maravilha de resultado!!!!

Por isso é que Gaia, com o seu óptimo executivo terá que ir pedir dinheiro ao estado para pagar as dívidas. Claro que as dívidas vêm do executivo anterior, mas essa diminuição da dívida não é nada de especial. É similar aos grandes resultados financeiros do António Costa, com os seus 1.000 M€ de dívida.

Local,
Mas não é nada mau. Um tipo que está lá para aí há um ano conseguiu tirar 10% à divida e diminuir impostos para os munícipes em simultâneo (se todas as câmaras o fizessem era um ganho enorme).
Mas o que para mim tem ainda mais valor é ele ter pegado numa câmara que teve durante mais de uma década uma gestão à siciliana e tentar pôr aquilo a funcionar de forma decente (o mesmo que o tipo de Braga tb me parece que está a conseguir fazer).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-10-17 13:26:50
Uma câmara com 140 M€ de receita diminuir o passivo em apenas 33 milhões não me parece um resultado assim tão bom. E vendo que as provisões aumentaram 44 M€ o resultado torna-se mais negro.
E tenho dúvidas que tenham consolidado contas com as entidades controladas por eles.

E todas as autarquias têm que diminuir a dívida, ao abrigo da lei dos compromissos. Há muito poucas que aumentaram a dívida, julgo eu por estarem a extinguir empresas municipais e a internalizarem a dívida.

A diminuição dos impostos é apenas temporária, pois terão que aumentá-la para fazer face aos compromissos que têm e a sua situação financeira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-18 19:35:56
A Omissão (Mentira?) Sobre Estas Coisas Parece-me Grave,
…mas é certo que não dará demissões, nem no BdP, nem no Governo e nem por sombra de nuvem por Belém.

Entretanto, a imprensa vai fazendo o trabalho de casa, com algum atraso, diga-se de passagem, pois ninguém desconfiaria dos salgados (nem dos ulricos, já agora…) e se desconfiasse, tinha medo das consequências de dar isso a conhecer.

E parece ser pacífico que as declarações de muita gente antes do aumento de capital do BES foram feitas já com perfeito conhecimento da situação catastrófica do grupo e do banco.
(https://educar.files.wordpress.com/2014/10/pub18out14.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-18 19:42:58
«Entretanto, a imprensa vai fazendo o trabalho de casa, com algum atraso, diga-se de passagem, pois ninguém desconfiaria dos salgados (nem dos ulricos, já agora…) e se desconfiasse, tinha medo das consequências de dar isso a conhecer.»
__________________________________________________________________________

É bem verdade, 
e verdade de medo,
sem liberdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-18 20:12:33
Isso são certezas de treinadores de segunda-feira. E nem deixa de ser irónico que ao mesmo tempo digam que era certo a coisa estar falida em finais de 2013, e agora reclamarem menos perdas para obrigacionistas e accionistas ... então mas estava falido ou não?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-19 18:43:46
As estranhas “poupanças” do Governo (ou o negócio da caridade)...

Este governo tão “liberal” a privatizar e vender todo o património do Estado ao desbarato, afinal tem tiques estalinistas: o cuidado de cidadãos que precisam da ajuda de outros para o seu dia-a-dia é, no entender dessa gente, monopólio das instituições (particulares, embora) de “solidariedade social”.
A essas IPSS, o Estado paga 950 Euros por mês e por pessoa, e as IPSS (meu Deus, como são “solidárias”!) ainda ficam 85% dos rendimentos (a pensão de reforma ou de sobrevivência, na maior parte dos casos) dos internados. Já se os deficientes pretenderem ficar na sua própria casa, o mesmo Estado “ajuda-os” com 178 euros. Tudo muito bem explicado nesta excelente peça do Público (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/eduardo-fez-180-quilometros-numa-cadeira-de-rodas-para-protestar-1670880).
 Vistas assim as coisas, o governo não tem, afinal, nenhum tique estalinista; está apenas a engordar a sua clientela política: o negócio da “solidariedade”, melhor dizendo da caridadezinha, envolve muitos milhões e paga o conforto de que geralmente se rodeiam os dirigentes das instituições ditas de “solidariedade social”, a maioria das quais geridas pelas “Misericórdias” ou pela Igreja Católica Romana.
Também a galopada deste governo contra os beneficiários do Rendimento Social de Inserção teve como finalidade justificar o aumento do “auxílio” às novas sopas-dos-pobres. Assim se retira o pouco que restava da dignidade dos cidadãos carenciados, para alimentar a clientela política.
Não é por acaso que o actual secretário de Estado é Agostinho Branquinho, o ex-deputado que ficou esclarecido acerca da Ongoing depois daquela empresa o ter convidado para administrador, por dois curtos anos, na sua sucursal brasileira. No momento da sua nomeação, Branquinho era administrador da Santa Casa da Misericórdia do Porto, onde estava desde que tinha regressado do Brasil.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-10-21 11:44:23
vi isto na internet.

http://portugalglorioso.blogspot.pt/2013/08/rui-machete-um-mouro-de-trabalho_13.html (http://portugalglorioso.blogspot.pt/2013/08/rui-machete-um-mouro-de-trabalho_13.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-24 00:29:35
Todo o dinheiro que a austeridade da troika e deste governo retirou ao funcionamento da economia, à saúde, à educação e ao bolso dos portugueses, 28.000 milhões de euros, foi, quase na íntegra, para pagar o serviço da dívida, numa evidência gritante de que a austeridade nada resolveu do problema que queria resolver. Dados do Boletim Estatístico do Banco de Portugal mostram que, entre 2010 e 2014, a dívida conjunta, pública mais privada, cresceu 46,1 pontos percentuais por referência ao PIB, cifrando-se agora na assustadora expressão de 767.226 milhões de euros. A dependência de Portugal relativamente ao estrangeiro aumentou drasticamente pela mão da troika e de Passos, o mercador dos nossos anéis. Entre o que Portugal já vendeu ou vai vender a preços de saldo, recordo: Espírito Santo Saúde, HPP Saúde da CGD, Tranquilidade, Fidelidade, BPN, Banco Espírito Santo, agora Novo Banco, Cimpor, EDP, REN, ANA, CTT, TAP e PT.
 Com este pano de fundo, o orçamento é marcado, mais uma vez, pelo aumento da carga fiscal. É socialmente injusto: limita de novo as prestações sociais e mantém a sobretaxa de IRS (dita extraordinária mas de facto perene) enquanto diminui o IRC, por forma a beneficiar apenas as grandes empresas. A solução encontrada (projectar para 2016 uma hipotéctica redução da sobretaxa, desde que a cobrança do IVA e do IRS cresçam acima de 6%), para além de ilegal (as disposições orçamentais têm efeito exclusivo para o ano a que respeitam) é um expediente reles com que se tenta manipular a opinião pública. O aliviar de sacrifícios (reformados e funcionários públicos) impõe que não se esqueça o óbvio: o mesmo Governo que fez ponto de honra da necessidade de cumprir os compromissos e as dívidas para com estrangeiros, desonrou os compromissos que tinha para com os portugueses, deixando de lhes pagar o que com eles havia contratado. E se agora corrige parcialmente a imoralidade da sua política (ainda assim com o rancor que transparece do que escreveu nos documentos que cito) é porque a tal foi obrigado pelo Tribunal Constitucional. O orçamento está aferrolhado para apoiar as pequenas e médias empresas mas escancarado para engolir os prejuízos do BES. O orçamento é deliberadamente mentiroso: ao mesmo tempo que o motor da economia europeia, a Alemanha, corrige a previsão de crescimento para 2015 de 2,0% para 1,3%, o Governo tem a lata de construir as suas contas a partir do pressuposto de crescermos 1,5%.

Mas há lata maior. A “esclarificação” com que Crato nos brindou sobre o orçamento de Estado para 2015 reconduziu-me ao Bocage boémio: o corte que aquela senhora deu, não foi ela, fui eu! É preciso topete para querer transformar 704,4 milhões de euros de corte orçamental na Educação (-11,3%) nos 200 milhões saídos da lógica anedótica do ministro. À brincadeira de Nuno Crato opõem-se 578 páginas de realidade: 278 de orçamento e 300 da proposta de lei que o aprova. Algumas pérolas aí escritas evidenciam a mistificação que envergonharia pessoas decentes. Mas não o Governo, muito menos Nuno Crato. Na página 172, quando explanam as políticas que o orçamento serve, os mistificadores voltam com a lengalenga de ser “a melhoria dos índices de qualificação da população factor determinante para o progresso, desenvolvimento e crescimento económico do país”. Eles, que reduziram os complementos educativos no ensino não superior em 47,6 %. Eles, que cortaram 68,8% aos serviços de apoio ao ensino superior. Na mesma página, escrevem estar firmemente empenhados “em melhorar os níveis de educação e formação de adultos”. Eles, que cortaram 38,6% do financiamento ao sector. Na página seguinte apontam como objectivo estratégico “garantir o acesso à educação especial, adequando a intervenção educativa e a resposta terapêutica às necessidades dos alunos e das suas famílias”. Eles, que cortaram o financiamento deste sector, onde se incluem deficientes profundos, em 15,3%, removendo sistematicamente, serviço após serviço, as respostas especializadas antes existentes. Tragam estes mistificadores um só pai, uma só mãe destas crianças com necessidades educativas especiais, um só professor da área, a desmentir o que afirmo e a concordarem com o Governo. E o despudor atinge o clímax quando destacam como medidas justificativas do orçamento a “consolidação da implementação das metas curriculares”, esse expoente superior do refinado “eduquês” inferior. Para o leitor menos familiarizado com o tema, adianto que, apenas no que toca ao 1º ciclo do ensino básico, e se nos ficarmos pelas duas áreas mais badaladas do currículo, Português e Matemática, estamos a falar de 177 objectivos desdobrados em 703 descritores. Qual cereja em cima da imbecilidade, deixo-vos duas dessas metas:
– Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo “cachorro irritado”) cometendo poucos erros.
– Ler correctamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente.
 Sim, leram bem! Está lá quase aleatoriamente.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-24 20:54:43
Passos Coelho e os 4400 boys

O título não é apenas uma graça. Um estudo feito ontem pelo "Diário de Notícias", e que passou mais despercebido do que merecia, dá conta que este Governo nomeou já 4463 pessoas, seja para gabinetes ministeriais (1027), para grupos de trabalho e comissões (1819) e cargos dirigentes da Função Pública (1617).
 
Os números, como tudo, podem ter muitas leituras. Mas se compararmos com os dois primeiros anos de Sócrates, estes pedem meças. O ex-líder socialista nomeou, entre 2005 e 2007 (com mais ministérios do que Passos), 1077 pessoas para os gabinetes, portanto mais 50. Mas Sócrates já nomeara menos 63 pessoas do que o seu antecessor Durão Barroso fizera entre 2002 e 2004. Há portanto, aqui uma descida consistente: em 10 anos e depois de uma crise monstruosa, conseguimos reduzir 113 boys nos gabinetes. Isto num universo de milhares. É ridículo!
 
Em abril de 2005 dissera Passos: "Um membro do governo tem direito a escolher um chefe de gabinete, uma ou duas secretárias de confiança e um ou dois adjuntos. Acabou". Estamos de acordo (ou melhor eu estou de acordo com o que ele dizia). Isso significa que cada ministro teria apenas direito a cinco pessoas, o resto ia buscar aos serviços do seu ministério. Por isso, contas por alto haverá 900 e tal boys a mais. Façam o favor... E comecem pelos célebres especialistas de 20 anos. Já agora, aposto que há membros da Administração com qualificação para os grupos de trabalho e comissões, assim como para vários cargos de direção da função pública.
 
Se a isto somarmos a dispensa dos inúmeros consultores e gabinetes de advogados, podemos dizer, sem medo: olha que bela maneira de começar a reforma do Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-26 01:43:16
Paula Teixeira da Cruz


 O relatório que a ministra enviou para a PGR não foi o resultado de qualquer inquérito ou investigação, foi um relatório elaborado por um órgão em que ela própria manda e ao qual podem ser assacadas as responsabilidades directas pelo desastre do Citius. Mas nada disto foi explicado na comunicação social, a ministra lançou a teoria da cabala e este relatório permitiu lançar a suspeita de que os problemas não resultaram da incompetência da ministra mas da intervenção de mão criminosa.

 É óbvio que a PGR ão vai responder de forma atempada e enquanto se investiga ou não se investiga passa a ideia, ao mesmo tempo que os responsáveis pela gestão do Citius lançam um inquérito do qual resultará certamente um culpado de serviço.

 Se é este o fim da impunidade que a ministra defende eu vou ali e já volto. Entretanto, o PS mantém-se em total silêncio, sinal de que as amizades pessoais ainda estão acima das diferenças políticas e do interesse nacional?

«A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, enviou nesta sexta-feira à Procuradoria-Geral da República (PGR) um relatório que explicará o que terá provocado o colapso da plataforma informática Citius. O documento, elaborado pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), foi entregue ao final do dia, confirmou ao PÚBLICO a PGR. O inquérito no âmbito de um eventual processo-crime ainda não terá sido aberto.

 O ministério decidiu também abriu um inquérito interno para apurar responsabilidades disciplinares. Paula Teixeira da Cruz sempre disse que possíveis demissões aconteceriam apenas depois de comprovadas as responsabilidades no colapso.

 O relatório conterá, segundo o jornal i, indícios de que as chefias intermédias terão omitido informações importantes durante a preparação do sistema informático para a nova reforma judiciária e consequente migração de processos. No despacho enviado à PGR, o Ministério da Justiça diz que encontrou “indícios de prática de ilícitos de natureza disciplinar e eventualmente criminal”.» [Público]
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-26 02:23:16
Luísa, o mais provável nessa história é ter mesmo existido criminalidade, tendo em conta a pouca informação que veio a público.
 
Em todo o caso é difícil dizer-se que este falhanço é resultado da incompetência de um ministro - o responsável máximo é sempre responsável, mas dificilmente seria a sua maior ou menor competência que alteraria este resultado. As falhas ocorreram muito abaixo do ministro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-26 12:49:50
«[ ] indícios de que as chefias intermédias terão omitido informações importantes durante a preparação do sistema informático para a nova reforma judiciária e consequente migração de processos. [ ]»
_______________________________________________________________________________

A confirmar-se os implicados e os seus chefes
deveriam ser 'requalificados' para a 'bolsa dos disponíveis',
e a ministra, honestamente, auto-demitir-se, assim tipo
'Jorge Coelho-no-ministério-dos-transportes'.

Ou seja, <dar exemplo>
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-10-27 18:47:09
Citar
212 - Pérolas e diamantes: falar explicado

A maior parte das vezes é preciso coragem para falar explicado.

Apesar da contundência da verbalização, da mímica agressiva e da alteração de voz, ao primeiro-ministro de Portugal já só lhe falta espumar pela boca.

Afinal Pedro Passos Coelho não é só desmemoriado – pois todos nos lembramos muito bem do que disse durante a campanha eleitoral –, é, também, incompetente e videirinho. Ele e quase todo o seu governo.

Então dos exemplos da ministra da Justiça e do seu colega da Educação nem é bom falar.

Agora tudo é clarinho como a água. O executivo do PSD/CDS teve, desde o início, um propósito deliberado: degradar a tal ponto o Estado e os principais serviços que presta para que cada português fique a pensar que o melhor é desistir da defesa da oferta pública de saúde, da educação e da proteção social. Que o melhor, mesmo, é privatizar os ativos saudáveis e deixar para o Estado apenas o lixo tóxico.

O governo de Portugal resolveu fazer ao país o que aconselhou para o BES: dividi-lo num Portugal bom e noutro Portugal mau, sendo que o bom é para privatizar e o mau para ficar sob a alçada do Estado.

PPC, atualmente, apenas consegue sorrir num registo cínico e macilento, de quem sabe mais do que anuncia e de quem patenteia mais do que diz.

Tudo fez para que a maior parte dos portugueses adotasse a estranha convicção de que a política é como uma corrida de cavalos. De quatro em quatro anos apostamos num vencedor. E seja o que Deus quiser.

Passos Coelho exerce o poder tirando-o às pessoas.

É dessa subtração que se alimenta.

Convenceu-se de que consegue persuadir os portugueses de que quando os castiga é porque a culpa é deles, devido a não seguirem as suas ordens e os seus conselhos.

No fundo acredita que a culpa é nossa porque somos assim: crédulos, apáticos e desobedientes.

Gonçalo M. Tavares conseguiu definir este tipo de pessoas muito bem. “O homem que só consegue ser forte é evidentemente mais frágil do que o homem que por vezes é fraco. O homem que só consegue ser forte tem aí, como é óbvio, a sua principal fraqueza.”

Relativamente à Tecnoforma, e à trapalhada do dinheiro lá ganho, um homem que não devesse e não temesse teria dito taxativamente que nunca na sua vida tinha recebido tal quantia. Assim todos perceberíamos. Mas não. Passos Coelho afirmou que não se lembrava se estava ou não em exclusividade como deputado e muito menos se tinha auferido os tais mil contos.

O comentador político Pedro Marques Guedes, um simpatizante confesso do PSD, disse em entrevista ao jornal Negócios que o neoliberalismo do governo de Passos e Portas “é de badana, de quem só leu metade do livro.” “Deste governo apenas vai ficar um terramoto social…” “É uma confusão sem nome.”

E a concluir: “Há um traço brutal neste governo: Incompetência.”

Já quase no fim da entrevista, refere que para voltar a rever-se no PSD gostaria “que se regenerasse na perspetiva de aparecerem menos pessoas que, se não fossem deputados, ou não fosse o partido, dificilmente arranjariam emprego nas obras”.

[url]http://chaves.blogs.sapo.pt/quem-conta-um-ponto-1135764[/url] ([url]http://chaves.blogs.sapo.pt/quem-conta-um-ponto-1135764[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-27 18:51:27
Batman, esse é um artigo sem jeito nenhum, escrito por um retardado qualquer, que só faz perder tempo a quem o lê.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-10-27 19:16:02
Batman, esse é um artigo sem jeito nenhum, escrito por um retardado qualquer, que só faz perder tempo a quem o lê.

....é a tua opinião......apenas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-27 19:17:57
Qualquer opinião minimamente informada seria similar, vê-se o enviezamento retardado naquele texto. Só pessoal ideologicamente motivado não o veria.

Não que seja caso único. A internet está cheia de lixo similar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-10-27 19:28:38
austeridade = neoliberalismo, hehe
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-10-27 20:24:46
Já vem aí o costa...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-27 21:03:43
Realmente o Pedro Marques Guedes, sofre de um enviesamento terrível.
Deve ser devido à sua militância comunista  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-27 21:06:17
Pouco importa no que milita, o texto não deixa de ser altamente retardado.
 
Embora o que ali está esteja espalhado por todo o lado, diga-se.
 
De resto nós até já tivémos aqui um militante (militante, mesmo) do PSD no fórum que era totalmente comunista. Foi dos poucos que acabou mesmo banido, era insuportável.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-27 21:09:23

Membros do Governo tinham mais de um milhão de euros no GES quando decidiram o seu futuro
 (http://www.publico.pt/politica/noticia/Membros-do-governo-tinham-mais-de-um-milhao-no-ges-quando-legislaram-sobre-o-seu-futuro-1674200)


Há 16 governantes, entre ministros e secretários de Estado, que assistiram com particular atenção ao desmoronar de todo o império Espírito Santo. Alguns são accionistas de empresas que faliram, outros têm contas acima de 100 mil euros no banco do grupo.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-27 21:30:55
É normal, era um dos maiores bancos da praça.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-10-27 21:58:32
Esse artigo tem uma pérola no final que enterrou por completo o entrevistado, pondo a nu toda a ignorância do senhor.
Citar
O comentador político Pedro Marques Guedes, um simpatizante confesso do PSD, disse em entrevista ao jornal Negócios que o neoliberalismo do governo de Passos e Portas “é de badana, de quem só leu metade do livro.”

Falar do neoliberalismo do PPC e do Portas é mesmo de quem não leu, nem um parágrafo sobre o assunto.

Foi pior a amêndoa que o cimento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-10-27 22:51:09
É normal, era um dos maiores bancos da praça.
E melhor... afinal o Passos não protegeu os seus amigos....
Já ase fossem outros....

Afinal o Passos até parece que deu o passo certo!!!

Afinal... não deixou que o governos através da Caixa Geral de depósitos... financia-se o BES... para todos pagarmos...
Apesar de que a caixa tem mesmo assim muito dinheiro perdido...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-10-28 15:02:04
Esse artigo tem uma pérola no final que enterrou por completo o entrevistado, pondo a nu toda a ignorância do senhor.
Citar
O comentador político Pedro Marques Guedes, um simpatizante confesso do PSD, disse em entrevista ao jornal Negócios que o neoliberalismo do governo de Passos e Portas “é de badana, de quem só leu metade do livro.”

Falar do neoliberalismo do PPC e do Portas é mesmo de quem não leu, nem um parágrafo sobre o assunto.

Foi pior a amêndoa que o cimento.

Eu já referi o mesmo n vezes aqui no fórum. Achar que um governo como o actual é liberal, é uma enorme "red flag". Mostra logo uma falha de conhecimento e como tal provavelmente um grande enviesamento na análise.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-10-28 17:18:55
O governo é liberal só que é tão incomptetente que nem aquilo em que acreditam conseguem implementar  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-10-28 18:16:16
Um governo que gasta 13,89G Euros em um país da dimensão de Portugal só em aquisição de bens e serviços não pode ser liberal. (Fui buscar o valor às contas consolidadas de Dez de 2013)
E para este ano tem alocado segundo OE retificativo 12,50G Euros para a mesma rubrica.
Eu não sou expert destas áreas e tenho tido alguma dificuldade em encontrar valores. Já ouvi falar em 11G, 13G Euros uma disparidade de valores. Fio-me dos que estão na execução de 2013, acho que devem ser minimamente fiáveis. (pág 46 - http://www.dgo.pt/execucaoorcamental/SintesedaExecucaoOrcamentalMensal/2014/agosto/0814-SinteseExecucaoOrcamental_julho2014.pdf (http://www.dgo.pt/execucaoorcamental/SintesedaExecucaoOrcamentalMensal/2014/agosto/0814-SinteseExecucaoOrcamental_julho2014.pdf) )
Mas sendo cauteloso vamos usar os 11G Euros.
Sabendo que a Troika emprestou 66G (78G, mas 12G eram para a consolidar entidades financeiras), podemos concluir que todos os anos apenas na aquisição de bens e serviços gasta-se 16,66% do valor que a Troika emprestou.
Se considerarmos os tais 13,89G Euros a percentagem é 21,05%

Se num ano arrebentamos com pelo menos 16,66% do valor do empréstimo da Troika só na aquisição de bens e serviços, como pode ser o governo liberal?

PPC desde o momento que foi eleito fica numa posição complicada. Por um lado tem que agradar ao eleitorado que votou em si pois estava farto do despesismo de governos (e sublinho governos no plural), um eleitorado que podemos dizer seria centro-direita e por outro não quer alienar completamente o eleitorado mais à esquerda. Por isso nunca pode enveredar por uma política realmente liberal (se é que alguma vez o quis fazer).
E misturado a tudo isso tem que "enganar" a Troika, com medidas que passem a ilusão que os programas assumidos para termos direito ao empréstimo são cumpridos. Tudo isso sem mexer muito as águas turvas e interesses instalados a nível interno.
Logo há que passar uma imagem de liberal, para agradar uma grande parte de quem o elegeu e para agradar a Troika, mas ao mesmo tempo aplicando essas ideias ao mínimo possível, por forma a escandalizar o mínimo possível o eleitorado de centro-esquerda e também os beneficiários de transferência de capital público, como PPPs, sector energético, etc
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-10-28 22:05:05
.....outro "artista" vice-presidente do PSD e Presidente da Camara de Cascais....eh.eh....

Citar
Câmara de Cascais ainda não pagou prémio atribuído há um ano

Ao fim de quase um ano de espera, os autores da obra galardoada com o Prémio do Mar D. Carlos decidiram decliná-lo e denunciar que a autarquia cascalense atribui prémios que tarda em saldar.

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/camara-de-cascais-ainda-nao-pagou-premio-atribuido-ha-um-ano=f895646#ixzz3HTncCm5g[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/camara-de-cascais-ainda-nao-pagou-premio-atribuido-ha-um-ano=f895646#ixzz3HTncCm5g[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-10-29 18:55:30
.....falar convosco.....quase parece falar com a Evie......eh,eh...


http://www.existor.com/ (http://www.existor.com/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-29 19:02:27
Apetece-me Recordar

(http://s18.postimg.org/8hf3mb1zd/passos_2011.png)
Artigo publicado durante a campanha eleitoral das legislativas de 2011

Isto é só para recordar a condição de flagrante mentira como arma política por parte deste governo. Não é novidade nenhuma? Pois não. Mas é verdade. E, é bom não esquecer, é sobre este prisma que tudo o que este governo diz deve ser lido.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-29 19:04:46
É ao que o nosso sistema político está reduzido. Ninguém tem sequer hipótese nenhuma de governar isto se não mentir e omitir a torto e a direito. É o povo que assim quer que seja.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-29 19:17:50
Apetece-me Recordar [ ]

[a] mentira como arma política por parte deste governo. [ ]

É preciso compreender que, no presente, o governo está murcho. Os seus ministros e secretários perderam imenso dinheiro no Bes. Posto que o primeiro ministro remeteu tudo para o banco de Portugal, que perguntou ao banco de Frankfurt como devia fazer, e o despacho foi claro: - 'os accionistas que paguem a crise' -, os nossos ministros amocharam e murcharam. Fosse outro o caso, o governo faria de novo como na campanha de 2011! Agora, porém, há quem procure confiar no antónio costa, mas sem argumentos e élan apropriado, o melhor é não confiar também. Pelo menos, enquanto não evidenciarem provas de competência, honestidade e acerto político.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-10-29 19:50:26
o povo portugues gosta de viver na mentira, desde a nossa senhora de fatima aos problemas financeiros e economicos

a luisa ilustra bem essa tendencia, nao diz nada de logico e recusa o debate racional
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-10-29 19:54:32
Debate racional.... és um brincalhão!

Até a pequena parte abaixo da capa é corte e cola....

http://aventar.eu/2014/10/28/apetece-me-recordar/ (http://aventar.eu/2014/10/28/apetece-me-recordar/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-29 19:59:45
[ ]
a luisa ilustra bem essa tendencia, nao diz nada de logico e recusa o debate racional

Pois, mas ela é assim, realmente não discute, situa-se no ponto fixo e verdadeiro de 'o que por cá existe, não  presta´, e eu quereria que não nos conformássemos com os nossos  dados de facto, para que a análise de Rui Ramos que denuncia andarmos, na verdade, todos satisfeitos com a situação de facto actual, fosse tão inverdade quanto ele prevê venha a ser, assim que se desencadear o tsunami das revoltas da população.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-30 00:04:03
É ao que o nosso sistema político está reduzido. Ninguém tem sequer hipótese nenhuma de governar isto se não mentir e omitir a torto e a direito. É o povo que assim quer que seja.

Vamos ver o que o povo diz das mentiras nas próximas eleições.
Se gosta, volta a votar Coelho, certo  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-30 00:05:53
É ao que o nosso sistema político está reduzido. Ninguém tem sequer hipótese nenhuma de governar isto se não mentir e omitir a torto e a direito. É o povo que assim quer que seja.

Vamos ver o que o povo diz das mentiras nas próximas eleições.
Se gosta, volta a votar Coelho, certo  :D

Não, desta vez vai votar nas mentiras e omissões do Costa, que não são poucas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-30 00:29:22
Quando as previsões dão em engano, a política remedeia?
 (http://www.tvi24.iol.pt/economia/oe2015/quando-as-previsoes-dao-em-engano-a-politica-remedeia)
Governo de Passos Coelho foi pródigo em estimativas que não se confirmaram. Caminha para a reta final com certezas inéditas. E com um ano de eleições à porta. Os balanços possíveis, agora que começa a discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2015.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-30 02:17:50
Quando as previsões dão em engano, a política remedeia?
 ([url]http://www.tvi24.iol.pt/economia/oe2015/quando-as-previsoes-dao-em-engano-a-politica-remedeia[/url])
Governo de Passos Coelho foi pródigo em estimativas que não se confirmaram. Caminha para a reta final com certezas inéditas. E com um ano de eleições à porta. Os balanços possíveis, agora que começa a discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2015.

 
Tens alguma prova de que as estimativas tenham sido mais ou menos exactas do que aquelas dos que os precederam, especialmente se as corrigirmos pela volatilidade?
 
Duvido que tenhas, ou que quem escreveu isso tenha. O que diz logo tudo sobre a opinião.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2014-10-30 10:00:20
A Luísa gosta de postar umas bocas ou fazer copy/paste de alguns textos. Mas, quando alguma opinião dele é rebatida, não responde e não reconhece erros de raciocínio.
Podemos não gostar de algumas das suas opiniões por motivos ideológicos, mas essas são ainda são defensáveis. Agora, relativamente a questões concretas, mais técnicas/quantificáveis, inúmeras vezes neste forum se demonstrou o absurdo sem que jamais o reconhecesse. Outras vezes, as opiniões que expressa são rebatidas com argumentação lógica mas ela não aceite nem contra-argumenta. Prefere mandar mais uma posta de pescada noutro tópico ou fazer copy/paste de algum texto.
Seria bem mais interessante escrever sobre menos assuntos e debatê-los com maior profundidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-30 10:18:02
Era mais interessante, mas ela não faz isso. Por mim, concordo que a política do Passos Coelho foi um erro desastroso. Politicamente inactivo quer na frente interna, sem diálogo com o '3º membro do arco-da-governação'; quer na frente externa, em que devia ter reunido todos os meses com a Comissão Europeia, antes e depois de cada reunião de ministros e chefes de estado, em Bruxelas: exigindo condições e apoio ao crescimento do país, por parte dos 'países credores do arco da dívida' (expressão que hoje ouvi ao comentador comunista das 5ªs feiras da antena 1, aplicada aos mesmos PS-PSD-PP :))
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-10-30 11:23:16
A Luísa gosta de postar umas bocas ou fazer copy/paste de alguns textos. Mas, quando alguma opinião dele é rebatida, não responde e não reconhece erros de raciocínio.
Podemos não gostar de algumas das suas opiniões por motivos ideológicos, mas essas são ainda são defensáveis. Agora, relativamente a questões concretas, mais técnicas/quantificáveis, inúmeras vezes neste forum se demonstrou o absurdo sem que jamais o reconhecesse. Outras vezes, as opiniões que expressa são rebatidas com argumentação lógica mas ela não aceite nem contra-argumenta. Prefere mandar mais uma posta de pescada noutro tópico ou fazer copy/paste de algum texto.
Seria bem mais interessante escrever sobre menos assuntos e debatê-los com maior profundidade.
Plenamente de acordo.

Aqui um ban a ela por um mês e depois poderia voltar, mas com a condição de escrever e debater algo "dela" e não somente copy e paste!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-10-30 12:59:37
Era mais interessante, mas ela não faz isso. Por mim, concordo que a política do Passos Coelho foi um erro desastroso. Politicamente inactivo quer na frente interna, sem diálogo com o '3º membro do arco-da-governação'; quer na frente externa, em que devia ter reunido todos os meses com a Comissão Europeia, antes e depois de cada reunião de ministros e chefes de estado, em Bruxelas: exigindo condições e apoio ao crescimento do país, por parte dos 'países credores do arco da dívida' (expressão que hoje ouvi ao comentador comunista das 5ªs feiras da antena 1, aplicada aos mesmos PS-PSD-PP

Isso de exigir condições e apoio ao crescimento do país:
* Não existe;
* Naquilo em que existe (n programas), já existe.

O que é necessário para o crescimento do país é não retirar recursos a quem o quer fazer crescer, e não colocar obstáculos a quem o quer fazer crescer. Ambas as coisas são incompatíveis com um Estado gigante (é ainda mais ridícula a aposta do Costa no crescimento, quando ele defende ainda mais o Estado gigante).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-30 16:45:19
Existe, sim senhor.

Não sei citar onde, mas sempre ouvi dizer que mesmo na União Europeia, com toda a abertura de fronteiras que propugna, no caso de sérias dificuldades de pagamento (logo, de obtenção de crédito, de benefício de juros baixos e roll over da dívida) é permitido excepcionalmente levantar obstáculos ao comércio livre e tal cláusula de salvaguarda ter-nos-ia permitido reduzir ainda mais as importações, substituí-las por produção interna e alavancar exportações mesmo praticando dumping. Isto quanto a livre comércio. Quanto ao Estado, tivesse o Governo incluído o 'parceiro do arco da dívida', i.e., o partido do ex-leader José Sócrates a entender-se na reforma do Estado, e o volume da despesa pública já estaria abaixo do dos impostos, fosse por anuência do Tribunal Constitucional, fosse por acordo de revisão da Constituição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-31 00:26:47
Vira E Torna A Virar

São sempre viragens a 360º.

(https://educar.files.wordpress.com/2014/10/viradeira.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-10-31 01:52:20
quando disseram o oposto acusaram o governo de mandar o pais abaixo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-10-31 08:22:27
Com este (des)governo o país  não vai abaixo; desvira-se sempre!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-02 14:41:22
Vasco Pulido Valente, in Público 2-XI-2014

Demolidor!

«Pedro Passos Coelho lamenta a falta de qualidade do jornalismo português. Faz mal: se não fosse a imprensa ninguém haveria descoberto as peripécias torpes que levaram à falência e à vergonha do grupo Espírito Santo. Nem o Banco de Portugal avisou a tempo, nem o Presidente da República, com certeza com belíssimas razões, tentou reduzir ou atenuar as desgraças da coisa. Os partidos, evidentemente, não abriram a boca. Foram os jornais, sobretudo o i e o Expresso, que se encarregaram de explicar o que podiam explicar às pessoas; e mesmo assim suspeito que só contaram uma pequena parte da história. O primeiro-ministro devia agradecer aos jornalistas, com humildade e respeito. Eles cumpriram a sua obrigação, ele não cumpriu a dele – e é pena.

De resto, o que Passos Coelho pensa da informação está bem à vista na RTP, em que ele indirectamente manda. O noticiário da noite pouco a pouco acabou por se tornar numa folha popular, quase igual ao antigo semanário O Crime. Abre sempre com uma reportagem pormenorizada de um assassínio, de um roubo ou de um assalto. Se o dia é bom, esta espécie de educação ocupa com serenidade dois terços do tempo, talvez porque julgue fazer um favor à populaça. A seguir, vêm o sr. primeiro e o ocasional ministro para visitas sem nenhum sentido a empresas que o governo considera modernas. Normalmente, bebem o vinho e comem o queijo da região, com caretas manifestando prazer. A trupe inteira – e isto é uma regra irrevogável – sai cantando e rindo com o progresso de Portugal.

O resto do noticiário a RTP preenche com reportagens de “interesse humano”. Por exemplo, a do faroleiro ou a do pastor que trabalham sozinhos, a do último julgamento ou a da última proeza da PSP. Portugal, consta por aí, devia defender a língua portuguesa. Mas preocupada com o faroleiro e com o pastor, a RTP ignora a gramática, principalmente no capítulo das preposições, que fazem muita confusão: a diferença entre “sob” e “sobre” ainda não lhe entrou na cabeça. E as legendas, quando existem legendas, revelam que naquele antro o inglês é uma língua exótica. Em contrapartida, os comentadores, porque são baratos, opinam sobre o que lhes passa pela cabeça, na maior parte das vezes sem competência e sem imaginação. O dr. Passos Coelho continua apaixonado por aquela direcção. Amores fatais. 

P.S.: Imploro ao sr. José Rodrigues dos Santos que não me pisque mais o olho.»
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-03 11:37:43
Vasco Pulido Valente, in Público 2-XI-2014

Demolidor!

«Pedro Passos Coelho lamenta a falta de qualidade do jornalismo português. Faz mal: se não fosse a imprensa ninguém haveria descoberto as peripécias torpes que levaram à falência e à vergonha do grupo Espírito Santo. Nem o Banco de Portugal avisou a tempo, nem o Presidente da República, com certeza com belíssimas razões, tentou reduzir ou atenuar as desgraças da coisa. Os partidos, evidentemente, não abriram a boca. Foram os jornais, sobretudo o i e o Expresso, que se encarregaram de explicar o que podiam explicar às pessoas; e mesmo assim suspeito que só contaram uma pequena parte da história. O primeiro-ministro devia agradecer aos jornalistas, com humildade e respeito. Eles cumpriram a sua obrigação, ele não cumpriu a dele – e é pena.

De resto, o que Passos Coelho pensa da informação está bem à vista na RTP, em que ele indirectamente manda. O noticiário da noite pouco a pouco acabou por se tornar numa folha popular, quase igual ao antigo semanário O Crime. Abre sempre com uma reportagem pormenorizada de um assassínio, de um roubo ou de um assalto. Se o dia é bom, esta espécie de educação ocupa com serenidade dois terços do tempo, talvez porque julgue fazer um favor à populaça. A seguir, vêm o sr. primeiro e o ocasional ministro para visitas sem nenhum sentido a empresas que o governo considera modernas. Normalmente, bebem o vinho e comem o queijo da região, com caretas manifestando prazer. A trupe inteira – e isto é uma regra irrevogável – sai cantando e rindo com o progresso de Portugal.

O resto do noticiário a RTP preenche com reportagens de “interesse humano”. Por exemplo, a do faroleiro ou a do pastor que trabalham sozinhos, a do último julgamento ou a da última proeza da PSP. Portugal, consta por aí, devia defender a língua portuguesa. Mas preocupada com o faroleiro e com o pastor, a RTP ignora a gramática, principalmente no capítulo das preposições, que fazem muita confusão: a diferença entre “sob” e “sobre” ainda não lhe entrou na cabeça. E as legendas, quando existem legendas, revelam que naquele antro o inglês é uma língua exótica. Em contrapartida, os comentadores, porque são baratos, opinam sobre o que lhes passa pela cabeça, na maior parte das vezes sem competência e sem imaginação. O dr. Passos Coelho continua apaixonado por aquela direcção. Amores fatais. 

P.S.: Imploro ao sr. José Rodrigues dos Santos que não me pisque mais o olho.»


adoro o Vasco Pulido Valente
aquele tom ácido de alguém que nasceu mal disposto com o mundo é soberbo
tem um dom raro e difícil: consegue dizer muito em poucas linhas
quem consegue escrever assim nem precisa de ter razão
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-03 13:20:16
:))

É.  Eu também gosto dele.
E acho interessante o seu carácter aparente.
De qualquer modo, não chega; é preciso ter razão.
Felizmente, ele tem-na muitas vezes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2014-11-05 03:22:08
Sim, vale sempre a pena ler o bom velho VPV...   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-07 20:19:47
Bebam água, bebam água.......... para não fazerem figuras parvas  :D

http://youtu.be/2i_D2mJtNek (http://youtu.be/2i_D2mJtNek)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-07 22:01:51
Realmente, ridículo!

Nunca gostei deste ministro.
Melhora fora continuar cervejeiro!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-08 12:27:03
(https://educar.files.wordpress.com/2014/11/piresdelima.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-08 16:41:21
:)
Realmente.
E parecia bêbado!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-11-09 18:18:53
http://piresdelimaexplica.tumblr.com/ (http://piresdelimaexplica.tumblr.com/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-09 21:07:10
Realmente, ridículo!

Nunca gostei deste ministro.
Melhora fora continuar cervejeiro!


E podes bem crer que se Portugal tivesse mais cervejeiros e afins e menos ministros, se vivia melhor. E a natureza da coisa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-10 13:54:11
Teríamos um país de ovelhas descerebradas, tresmalhadas e de pastores cervejeiros!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-10 15:18:23
Bebam água, bebam água.......... para não fazerem figuras parvas  :D

[url]http://youtu.be/2i_D2mJtNek[/url] ([url]http://youtu.be/2i_D2mJtNek[/url])


Apenas foi previdente (as pessoas ligam muito à forma e pouco ao conteúdo.... de outra forma estariam a elogiar o cervejeiro por ter acertado, na muche, sobre o modus operandi do António Costa))

Parece que os mouros que vão a Lx vão ter que pagar mais 1€/noite para o Costa conseguir dormir descansado com o seu orçamento equilibrado. Se tiverem o azar de ir de avião acresce outro euro...

Citar
Câmara de Lisboa cria taxas turística e de Protecção Civil em 2015
10 Novembro 2014, 11:38 por Lusa

 
A Câmara de Lisboa quer criar uma Taxa Municipal Turística e uma Taxa Municipal de Protecção Civil, de acordo com a proposta de orçamento para o próximo ano, a que a agência Lusa teve acesso.
Em relação à taxa turística, a autarquia prevê arrecadar sete milhões de euros, enquanto a Taxa Municipal de Protecção Civil renderá 18,9 milhões.
 
Ao todo, em "taxas, multas e outras penalidades", a Câmara, de maioria socialista e liderada por António Costa, pretende arrecadar um milhão de euros.
 
Isto porque, em contraponto com as receitas geradas pelas duas novas taxas, será eliminada a Taxa de Conservação de Esgotos, o que representa menos 16,9 milhões de euros no orçamento, e o efeito da transferência de receita para as Juntas de Freguesia (receita associada sobretudo à Taxa de Ocupação da Via Pública) ascende a 10 milhões.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-10 15:28:10
Há muitos hotéis na periferia e deixa abrir o aeroporto do Montijo, para ver para onde vai essa receita... pelo cano abaixo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-10 15:38:00
Só para polemizar: - Eninou-me Galbraith, há muitos anos, que o sector público nos Estados Unidos era um sector pobre. Hoje em dia, ainda é.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-10 15:44:24
Ainda para polemizar: - Tenho medo
da privatização das "Águas legionella de Portugal"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-10 15:45:27
Há muitos hotéis na periferia e deixa abrir o aeroporto do Montijo, para ver para onde vai essa receita... pelo cano abaixo.
Tudo o que é mau é copiado rapidamente. A esta altura já devem estar o gajo de cascais, sintra e restantes membros do gang a preparar o mesmo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-10 15:49:02
Duvido, Oeiras é muito bom a aproveitar as ineficiências de Lisboa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-10 16:45:00
O mal disto é que ninguém deixa de ir a Lx por causa de 1€/noite (o custo da inércia é menor que o da deslocação)

Estas merdas em que objectivo é roubar as pessoas dentro de um limite de dor que ninguém se queixa, deixam-me a espumar (o mesmo para auto proclamada fiscalidade verde - sacos plásticos a 10cents, combustiveis +5cents - do traste Jorge Moreira da Silva)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-10 16:49:27
Há muitas empresas que se mudaram para o Tagus Park e outros polos tecnológicos porque Lisboa não respondia positivamente às suas necessidades.

Colocam entraves às viaturas com mais idade, colocam mais impostos para quem quer visitar a cidade. Se não querem que eu vá lá vou a outro sítio, Portugal tem locais muito bonitos para serem visitados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-10 16:58:01
[ ] do traste Jorge Moreira da Silva

Moreira da Silva declarou não ser
ministro das petrolíferas, mas
sim ministro da Energia!

Talvez lhe reservem o destino
aplicado ao anterior respectivo
Secretário de Estado da Energia.


Os países bem desgovernados
demitem políticos da e com energia!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-10 17:09:26
Há muitas empresas que se mudaram para o Tagus Park e outros polos tecnológicos porque Lisboa não respondia positivamente às suas necessidades.

Colocam entraves às viaturas com mais idade, colocam mais impostos para quem quer visitar a cidade. Se não querem que eu vá lá vou a outro sítio, Portugal tem locais muito bonitos para serem visitados.

Bela porcaria, o Tagus Park. Nem serviço de transporte público tem... Quando trabalhei lá tinha de ir de comboio até ao Cacém e depois apanhar uma camioneta que ir por S. Marcos... Mais de 1h para lá chegar! E como saía às 22:00, nem sequer tinha transporte àquela hora. Ao menos tivessem acabado  a ligação Oeiras Parque - Estação do Cacém via Tagus Park (com SATU, elétrico ou outra coisa qq), sempre era um modo de transporte público para lá chegar.

E uma correção, Local: Lisboa não coloca entraves às viaturas mais antigas: coloca sim entraves às viaturas mais poluentes que entrem em Lisboa nos dias úteis, das 7:00 às 21:00.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-10 17:13:00
[ ] do traste Jorge Moreira da Silva

Moreira da Silva declarou não ser
ministro das petrolíferas, mas
sim ministro da Energia!

Talvez lhe reservem o destino
aplicado ao anterior respectivo
Secretário de Estado da Energia.


Os países bem desgovernados
demitem políticos da e com energia!

Os combustíveis fosseis até deviam ser mais caros, vbm. Pelo menos o diesel, não há nada que justifique ter um preço diferente da gasolina já que os impactes ambientais são igualmente elevados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-10 17:28:57
[ ] do traste Jorge Moreira da Silva


Moreira da Silva declarou não ser
ministro das petrolíferas, mas
sim ministro da Energia!

Talvez lhe reservem o destino
aplicado ao anterior respectivo
Secretário de Estado da Energia.


Os países bem desgovernados
demitem políticos da e com energia!


Os combustíveis fosseis até deviam ser mais caros, vbm. Pelo menos o diesel, não há nada que justifique ter um preço diferente da gasolina já que os impactes ambientais são igualmente elevados.


Quando metem 1L de gasóleo mais de metade do que pagam é imposto e ainda vos parece que é escasso?!?!?!

Podem apelidar de verde, ambiental, anti poluição, o diabo a sete, a única razão para essa taxa existir é retirar dinheiro ao maior número de pessoas possíveis, oferecendo sempre uma boa razão como contrapartida
Eu sobre estes ministros taxistas tenho uma opinião semelhante à do Mira Amaral sobre o Moreira da Silva
Citar
Luís Mira Amaral acusa o ministro da energia de nada saber do sector e considera que a fiscalidade verde só serve para taxar os contribuintes
Mira Amaral considera que Moreira da Silva é um «fundamentalista» que «não sabe nada» de energia.
Mira Amaral considera ainda que a fiscalidade verde é uma forma de «sacar mais algum aos contribuintes»

[url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4226779[/url] ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4226779[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-10 17:30:25
Sim, é escasso. Aumentem os impostos sobre os combustíveis e diminuam IRS/IRC na mesma proporção.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-10 17:37:11
Citação de: itg00022289 link=topic=888.msg154151#msg154151 [quote
Citar
Mira Amaral acusa o ministro da energia de nada saber do sector e considera que a fiscalidade verde só serve para taxar os contribuintes


Quando Portugal exportar a energia natural que capta mais barato do que o custo de outros modos de produção, eu consigo balancear impostos com competitividade de custos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-10 17:38:36
Aproveito e deixo aqui a parte da entrevista do Mira Amaral em que ele fala da área da energia:

Citar
Mira Amaral: "À pala da fiscalidade verde, o Governo sacou mais aos contribuintes"

08/11/2014 | 00:00 |  Dinheiro Vivo

Luís Mira Amaral iniciou a sua carreira na energia e na banca, interrompeu-a para ser ministro nos três governos de Cavaco Silva, tendo regressado, depois, ao setor financeiro. Passou pelo BPI, presidiu à CGD e, como administrador não executivo, esteve em várias empresas, entre as quais EDP, Cimpor e Repsol. É, desde 2007, presidente do BIC Portugal.
Por causa da fiscalidade verde, gerou-se uma verdadeira guerra de números entre a Galp e o governo. Afinal, quem é que tem razão?
Infelizmente, não temos um ministro da Energia, temos aquilo a que tenho chamado ministro do CO2 e das eólicas porque ele, no fundo, está muito preso ao pensamento eólico, liderado pelo Eng.º Carlos Pimenta, que foi meu brilhante aluno. O Eng.º Carlos Pimenta é o orientador espiritual do Eng.º Moreira da Silva. De facto, lançar neste momento taxas de carbono num país que é dos menos poluidores da Europa e do mundo... Nós emitimos 0,16% do CO2 emitido a nível mundial e estamos num bloco económico - União Europeia - que só emite 11% do CO2 mundial. Para quem acredita que o CO2 gera o aquecimento global, o problema tem de ser tratado a nível global. É perfeitamente quixotesco que sejamos nós, em Portugal, com uma economia que esteve quase em falência, em que foram as empresas que conseguiram salvar isto, acabando com o défice externo, a avançar. É perfeitamente contraditório e incoerente, totalmente idea+lista e de falta de senso ir arranjar uma taxa de carbono que vai penalizar as empresas. A Galp fala de um aumento de sete cêntimos por litro, o ministro diz que são cinco cêntimos por litro. Isso são peanuts, é irrelevante. Acredito muito mais no meu amigo Eng.º Ferreira de Oliveira, que é engenheiro e especialista em petróleos, do que no ministro Moreira da Silva, que nunca trabalhou em energia. Ele não sabe nada de energia, não tem política energética, está atrelado ao fundamentalismo ambiental. A questão de fundo não é se são sete ou cinco cêntimos por litro. A questão de fundo é esta: nós poluímos muito pouco, não somos nós que vamos resolver o problema global e avançamos com esta taxa num contexto em que há apenas seis países na União Europeia que a têm. Num país que esteve à beira da falência, as empresas, que fizeram um esforço fabuloso para entrar nos mercado externos, não comunitários e para aguentar quotas nos mercados europeus, vão ser penalizadas em cerca de 95 milhões de euros. Qual é a sorte que o governo pode ter neste momento? É que, como o preço do petróleo está a descer, o meu amigo poderá dizer que o preço dos combustíveis desce e que este aumentozinho não tem grande efeito. Mas tem porque lá fora o preço também desce. Temos é de ver o nosso diferencial de preço em relação aos outros países, sejam cinco ou sete cêntimos por litro. Há empresas que estão aflitas e o mais pequeno custo adicional pode levá-las à falência. É o chamado raciocínio marginal da economia. Há um ponto de equilíbrio na margem e quando se desloca desse ponto isso afeta a nossa competitividade. Fico pasmado. Depois, quando eles dizem que isto é compensado com a redução do IRS para as famílias, isso não faz sentido, porque são as empresas que apanham com isso.
Foi apenas uma via para maximização da receita fiscal?
De uma maneira irónica, podia dizer que é aproveitar o fundamentalismo do ministro Moreira da Silva para sacar mais algum aos contribuintes. À pala do termo fiscalidade verde, que é simpático - as pessoas gostam do verde -, saca-se mais algum.
A fiscalidade verde só existe porque era preciso dar um sinal no IRS, ou existiria de qualquer forma?
O fundamentalismo ecológico e ambiental do ministro Moreira da Silva foi aproveitado, inteligentemente, pelo primeiro-ministro e pela ministra das Finanças para sacarem mais algum. Agora eles estão a fazer um erro, que é tentar aguentar as finanças públicas esquecendo a economia real. Quando se deita abaixo as empresas, quando elas perdem competitividade, é a receita fiscal que desaparece e é a despesa pública que aumenta, por via do subsídio de desemprego. Seria do mais elementar bom senso que nesta fase, ainda muito difícil da economia, evitassem honorar as empresas com uma taxa destas. Não posso aceitar acriticamente este discurso de talibãs verdes, que taxam em nome de uma coisa que a meu ver não está cientificamente provada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-11 12:44:42
...para quem ainda não conhece.......


http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=168347 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=168347)


.....a "obra" do governo Passos Coelho....eh.eh.....


(o governo que mais "investiu" em polícias e medidas repressivas, nas ultimas décadas)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-11 22:29:35
Para quem quiser ler a novela completa sobre a "Super-sede da PJ":

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-03-11-novo-edificio-sede-da-pj-e-hoje-inaugurado (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-03-11-novo-edificio-sede-da-pj-e-hoje-inaugurado)

http://expresso.sapo.pt/policia-judiciaria-inaugura-sede-de-84-milhoes-de-euros=f860170 (http://expresso.sapo.pt/policia-judiciaria-inaugura-sede-de-84-milhoes-de-euros=f860170)

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/judiciaria-inaugura-edificio-gigante-com-salas-que-vao-ficar-vazias-1627806 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/judiciaria-inaugura-edificio-gigante-com-salas-que-vao-ficar-vazias-1627806)

Faz-me lembrar duma escola da Parque Escolar em que andava a filha duma colega. A escola tinha acabado de abrir e já andavam a remendar aquilo porque já havia infiltrações. Também tiveram que trocar o material das escadas porque vários miúdos tinham feito ski pelas escadas abaixo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-11-11 22:49:02
lol.... ao menos
Citar
..."Está preparado para ficar fechado durante vários dias", precisa Pedro do Carmo, diretor nacional adjunto, que já fez as contas ao custo final da operação: "84 milhões de euros e zero de derrapagem. Zero".
..
Expresso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-11 22:57:53
lol.... ao menos
Citar
..."Está preparado para ficar fechado durante vários dias", precisa Pedro do Carmo, diretor nacional adjunto, que já fez as contas ao custo final da operação: "84 milhões de euros e zero de derrapagem. Zero".
..
Expresso

Só um detalhe. Pelos vistos por razões de "segurança" o concurso foi realizado por acerto directo apenas com empresas seleccionadas. Logo eu não punha a minha mão no fogo.
O não ter derrapado não garante que a obra não teve o orçamento inchado. Eu tenho uma aversão enorme a grande adjudicações feitas por acerto directo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-12 09:24:10
Citar
A adjudicação da obra à OPWAY por concurso público, por 90 milhões de euros foi feita pelo ministro socialista Alberto Martins,
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-12 09:31:04
Citar
A adjudicação da obra à OPWAY por concurso público, por 90 milhões de euros foi feita pelo ministro socialista Alberto Martins,

......ao GES/Rioforte......eh.eh.....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-12 09:38:00
Se foi por concurso público, qualquer um pode-se candidatar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-11-12 10:07:14
Se foi por concurso público, qualquer um pode-se candidatar.

Não, não pode .   Tem que estar habilitado a concorrer e óbviamente preencher uma série de requisitos, entre eles mostrar capacidade para executar a obra e idoneidade  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-12 10:17:16
claro que um padeiro não se pode candidatar a uma obra pública. Ou melhor pode, mas tem a certeza de ser excluído.
As empresas necessitam de ter o alvará correspondente à obra a que se candidatam. Ou então aproveitar o alvará de outra empresa.

E claro se a empresa que se candidata tem um histórico de incumprimento de prazos ou das regras de outros concursos, a sua idoneidade pode ser posta em causa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-12 21:46:23
O mal disto é que ninguém deixa de ir a Lx por causa de 1€/noite (o custo da inércia é menor que o da deslocação)
O melhor é que a taxa de dormida vai servir para a criação de um centro de congressos no pavilhão Carlos Lopes, alegadamente maior do que a FIL.

Ou seja, pagam 100% dos turistas para que se possam atrair mais uns quantos visitantes, essencialmente business. Se a câmara fosse uma empresa atrevia-me a perguntar quanto vai custar cada novo turista e qual a receita média que vai deixar. Isto cheira a uma coisa em que se gasta 100 para obter 70, mas enfim....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-13 13:43:56
Citar
Diretor do SEF terá sido detido por suspeita de corrupção

TVI

Terá sido detido o diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiros por suspeitas de corrupção, relacionadas com a atribuição de vistos gold. A Polícia Judiciária terá também detido o presidente do Instituto de Registos e Notariados. Este é um processo do Departamento Central de Investigação Criminal do Ministério Público e da Polícia Judiciária.

(...o tal cuja filha tinha a melhor "agência" imobiliária dirigida aos tais "clientes Gold"......eh, eh...)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-11-13 13:46:59
Tinha?

Não vi notícias sobre isso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-13 13:50:56
Tinha?

Não vi notícias sobre isso



.....aqui vai....eh.eh....


http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=151210 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=151210)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-13 20:34:02
Citar
Há três altos quadros da administração pública entre os 11 detidos, esta quinta-feira, no âmbito de uma investigação a alegados crimes cometidos na concessão de vistos "gold" ou dourados.

São eles o director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF - [url]http://www.sef.pt/documentos/56/SINTESE%20CURRICULAR.pdf[/url] ([url]http://www.sef.pt/documentos/56/SINTESE%20CURRICULAR.pdf[/url])), Manuel Palos, o presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, que antes deste cargo trabalhava no Instituto de Registos e Notariado.

De acordo com a Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, estas 11 pessoas foram detidas "pela presumível prática dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influências e peculato".

Além dos três altos quadros da administração pública, há vários funcionários do Instituto dos Registos e Notariado e cidadãos chineses entre os detidos.

[url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=168730[/url] ([url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=168730[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-14 00:36:07
http://economico.sapo.pt/noticias/as-ligacoes-cruzadas-entre-os-detidos_206041.html (http://economico.sapo.pt/noticias/as-ligacoes-cruzadas-entre-os-detidos_206041.html)


.....Coimbra.....& o PSD.....& o (des)Governo......eh.eh....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-14 14:31:42
Da coligação ninguém pia.... modo damage control acionado ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-14 14:34:41
Da coligação ninguém pia.... modo damage control acionado ;)


.....indeed......eh.eh....


http://expresso.sapo.pt/vistos-gold-macedo-admitiu-sair-passos-nao-deixou=f898152 (http://expresso.sapo.pt/vistos-gold-macedo-admitiu-sair-passos-nao-deixou=f898152)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-14 15:11:08
Não piam, porquê? Será que era uma recolha de fundos 'co-ligados'!? Custa-me a crer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-14 23:47:39
Citar
Miguel Macedo foi sócio da dona da Golden Vista

  Publico, 14/11/2014 - 12:54  (actualizado às 16:00)
 
Ana Luísa Figueiredo, filha do presidente do Instituto dos Registos e Notariado, é uma das sócias da Golden Vista Europe, uma das empresas investigadas. E foi também sócia do ministro da Administração Interna numa consultora, da qual Marques Mendes ainda é sócio.
 
Miguel Macedo não está a ser investigado

Duzentos polícias revistam ministérios e detêm director do SEF e altos quadros da Justiça

PGR já esclareceu ministra sobre suspeitas de corrupção nos vistos gold

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, já não é sócio de Ana Luísa Oliveira Figueiredo, dona da empresa Golden Vista Europe e filha do presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, detido esta quinta-feira. A Golden Vista Europe estará também a ser alvo de investigação há vários meses.

De acordo com informação a que o PÚBLICO teve acesso, Miguel Macedo vendeu a sua quota a 29 de Junho de 2011, precisamente antes de entrar para o Governo. Esta transacção não está inscrita no Portal da Justiça, como deveria estar, mas foi registada na Conservatória do Registo Comercial, como o PÚBLICO comprovou nesta sexta-feira.

Ana Luísa Figueiredo, Miguel Macedo, o ex-líder do PSD Luís Marques Mendes e um quarto sócio chamado Jaime Couto Alves Gomes (que é também o gerente) partilharam quotas de igual valor numa empresa de consultoria e gestão de empresas chamada JMF – Projects & Business, que tem sede na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa. O objecto social da empresa inclui ainda a prestação de serviço nas áreas de estratégia empresarial, orientação e assistência operacional a empresas, assim como a importação e exportação de bens e serviços, distribuição e representação de marcas, bens e serviços, de âmbito nacional e internacional.

A empresa foi constituída em 2009 pelos quatro sócios mas em 2012 e 2013 registou unicamente despesas de 2588 euros no primeiro e 302 euros no segundo, sem que tenha quaisquer vendas. Não houve movimentos contabilísticos em 2009 e 2010, mas a prestação de contas anual a que a lei obriga tem sido feita.

O Portal da Justiça não revela nenhuma alteração à estrutura societária da JMF, mas na Conservatória do Registo Comercial o PÚBLICO encontrou a informação de que, a 29 de Junho de 2011, Miguel Macedo vendeu a quota ao sócio-gerente Jaime Couto Alves Gomes. 

Em Junho, quando foi tornado público que a Golden Vista Europe, de Ana Luísa Figueiredo e mais cinco sócios, estaria também sob investigação há vários meses, o presidente do IRN negou ao PÚBLICO que a empresa da filha fosse uma imobiliária, afirmando que se destinava a “promover eventos” – em contradição com o que dizia então o sócio-gerente. Sublinhou que não tinha qualquer ligação à firma sediada em Cascais e que o IRN, que dirige, não tinha qualquer interferência no processo de emissão dos vistos gold.

Golden Vista Europe foi criada em Outubro de 2013

Ao PÚBLICO, o sócio-gerente Carlos Oliveira confirmou na altura que a firma foi constituída para vender imóveis aproveitando a lei dos vistos dourados, mas que nunca conseguiu transaccionar qualquer casa. "Como só dava despesas e não dava lucro foi encerrada." Mas no portal da Justiça não há qualquer informação sobre o fim da actividade da empresa. A firma foi criada a 14 de Outubro do ano passado e não tem ainda registos públicos de facturação.

Além de Ana Luísa (que tem uma quota de 20% da empresa) e de Carlos Oliveira (0,01%), a Golden Vista Europe tem como sócios-gerentes dois cidadãos chineses – Zhu Baoe, com residência na sede da empresa, na Quinta da Bicuda, em Cascais (20%) e que está ligado a uma outra empresa de investimentos imobiliários, a Pyramidpearl; e Shengrong Lu que reside nas ilhas Baleares (20%) –, João Miguel Duarte Martins (20%) e Tiago Luís Santos Oliveira (19,99%).

O objecto social da Golden Vista tem como actividade principal a compra e venda de imóveis, a que se somam outras como a revenda dos imóveis adquiridos para esse fim, arrendamento de imóveis, gestão e administração de condomínios, assim como prestação de serviços de documentação que não envolvam actos próprios de advogados, solicitadores ou de outras entidades previstas em legislação própria – a parte operacional que os beneficiários dos vistos gold precisam quando procuram consultoria imobiliária para o processo.

Além disso, a firma pode também actuar em áreas como a exploração de unidades hoteleiras e turísticas, organização de evento, importação e exportação; a que se soma a exploração e comercialização de mármores, granitos e rochas ornamentais. Na lista de actividades possíveis estão ainda a prestação de serviços de formação, de apoio ao intercâmbio cultural e de ensino para jovens nacionais e estrangeiros, bem como a exploração e gestão de estabelecimentos de ensino e ainda actividades agro-pecuárias, florestais e piscatórias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 00:16:56
Qual a relevância dessa notícia? Não se percebe ... então o tipo foi sócio de uma empresa sem actividade antes de existirem os Vista dourados e mesmo depois, qual a relevância?
 
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-15 01:05:32
Ainda não percebi o modus operando desta rede, principalmente de que forma as 4 pessoas do Instituto dos Registos e Notariado intervirão no esquema. Se o SEF é fácil perceber, agora o IRN não tem qq intervenção nos golden visa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-15 02:40:40
....parece que o SIS também....eh.eh...


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Vistos gold: diretor do SIS apanhado a ajudar suspeito

«Expresso» avança que inspetores estavam a vigiar sede do Instituto dos Registos e Notariado, quando chegaram três pessoas, no gabinete do presidente do IRN. Um deles era Horário Pinto, o diretor do Serviço de Informações de Segurança

TVI   |   há 2 horas 

A Polícia Judiciária apanhou o diretor do Serviço de Informações de Segurança (SIS), Horácio Pinto, a ajudar um dos suspeitos no caso dos vistos gold, o presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo. É o que avança o «Expresso», na sua edição deste sábado.

Vistos gold: o que são, quantos foram emitidos e a quem

 Ao que o semanário indica, os inspetores da PJ estavam a vigiar a sede do IRN quando, a certa altura, chegaram três pessoas com uma mala. Entre elas, estava o diretor do SIS. Os três indivíduos entraram, primeiro, no edifício do Campus da Justiça de Lisboa e, de seguida, no gabinete do presidente do IRN.

 Os três «visitantes», incluindo Horácio Pinto, foram fotografados e, posteriormente, identificados, segundo o mesmo jornal.

 Recorde-se que o presidente do IRN foi um dos 11 detidos na operação Labirinto, que investiga alegada corrupção na atribuição dos vistos gold. António FIgueiredo apresentou, entretanto, um pedido de suspensão de funções, na sequência da sua detenção.

 O caso já provocou, também, demissões em altos quadros do Governo. A secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, pediu a demissão depois de, na quinta-feira, ter sido detida no âmbito da investigação.

 Na sexta-feira, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) aceitou também o pedido de demissão da  secretária-geral do Ministério, Albertina Gonçalves, que na quinta-feira foi alvo de buscas da Polícia Judiciária no seu gabinete, mas não chegou a ser detida.

 Ao todo, a PJ realizou 60 buscas por todo o país. 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-15 09:18:53
Pensei que fossemos uns pobrezinhos mas há países em que ainda é mais fácil ter isto:
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(...)Para tal, deve concretizar em Portugal uma das seguintes situações por um período mínimo de cinco anos:
1) Transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros.
2) Criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.
3) Aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros.
(...)
Na Grécia, o visto dourado é atribuído a quem invista um mínimo de 250 mil euros, na Letónia 150 mil e em Malta, o arrendamento de uma casa por dez mil euros anuais é suficiente para ter um visto Gold.
[url]http://observador.pt/explicadores/o-que-e-e-como-funciona-um-visto-gold/10-como-funciona-nos-outros-paises-da-uniao-europeia/[/url] ([url]http://observador.pt/explicadores/o-que-e-e-como-funciona-um-visto-gold/10-como-funciona-nos-outros-paises-da-uniao-europeia/[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-15 10:41:37
Ainda não percebi o modus operando desta rede, principalmente de que forma as 4 pessoas do Instituto dos Registos e Notariado intervirão no esquema. Se o SEF é fácil perceber, agora o IRN não tem qq intervenção nos golden visa.

Podem fazer uma escritura por 100 e pagarem 50, ou vice-versa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 19:32:15
No fundo um tipo de crime que não prejudica ninguém, mas onde existe corrupção formal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-11-15 19:36:57
Prejudica o ambiente social, onde nos arriscamos a acolher criminosos internacionais que não obteriam o visto pela via normal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 20:09:46
Prejudica o ambiente social, onde nos arriscamos a acolher criminosos internacionais que não obteriam o visto pela via normal.

Isso é quase certamente um mito similar ao de andar atrás de traficantes de droga com submarinos.
 
O mais provável neste tipo de corrupção é ela ocorrer para consequirem atingir os requisitos mínimos, apenas um dos quais tem a ver com crime.
 
É também pouco provável que mesmo que acolhessemos (alguns) criminosos internacionais, eles viessem para aqui praticar os seus crimes de forma desfavorável para o país (para o ambiente social do país) - isto porque até para isso o nosso mercado é pequeno. Não existe razão para crer que Portugal sairia negativamente afectado, como não existe razão para crer que a Suiça seja negativamente afectada e certamente também atrai alguns criminosos.
 
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2014-11-15 21:23:38
No fundo um tipo de crime que não prejudica ninguém, mas onde existe corrupção formal.

São altos quadros do estado, daqueles que são mesmo bem pagos e mesmo assim têm que ir ao pote!? Com este estratagema estão a desvirtuar o mercado imobiliário por exemplo, ou seja, a retirar valor a um sector a favor de uns predestinados que decidiram em causa própria.

É por estas e outras semelhantes, que o estado devia ser reduzido...isto pela regeneração das pessoas não vai lá.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-15 21:37:10
Ainda não percebi o modus operando desta rede, principalmente de que forma as 4 pessoas do Instituto dos Registos e Notariado intervirão no esquema. Se o SEF é fácil perceber, agora o IRN não tem qq intervenção nos golden visa.

Podem fazer uma escritura por 100 e pagarem 50, ou vice-versa.
Eu ainda não percebi o esquema mas provavelmente é mais o comprar uma casa por 50 e dizer que vale 500. Pagaria o IMT do diferencial na escritura e escusa de investir 500. Era isto ?

É que já li várias notícias e ainda não percebi essa história de imobiliárias inflacionarem o preço (percebia, sim, se fosse uma 'simples' operação de venda de vistos sem qualquer compra ou investimento).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 22:01:29
No fundo um tipo de crime que não prejudica ninguém, mas onde existe corrupção formal.

São altos quadros do estado, daqueles que são mesmo bem pagos e mesmo assim têm que ir ao pote!? Com este estratagema estão a desvirtuar o mercado imobiliário por exemplo, ou seja, a retirar valor a um sector a favor de uns predestinados que decidiram em causa própria.

É por estas e outras semelhantes, que o estado devia ser reduzido...isto pela regeneração das pessoas não vai lá.

Não vejo que esta corrupção prejudique o mercado imobiliário - o que ela faz é aumentar o número de pessoas que consegue aceder ao mercado, ou seja, favorece o mercado imobiliário a um nível de preço inferior ao que o visto gold impõe.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 22:02:12
Ainda não percebi o modus operando desta rede, principalmente de que forma as 4 pessoas do Instituto dos Registos e Notariado intervirão no esquema. Se o SEF é fácil perceber, agora o IRN não tem qq intervenção nos golden visa.

Podem fazer uma escritura por 100 e pagarem 50, ou vice-versa.
Eu ainda não percebi o esquema mas provavelmente é mais o comprar uma casa por 50 e dizer que vale 500. Pagaria o IMT do diferencial na escritura e escusa de investir 500. Era isto ?

É que já li várias notícias e ainda não percebi essa história de imobiliárias inflacionarem o preço (percebia, sim, se fosse uma 'simples' operação de venda de vistos sem qualquer compra ou investimento).

A ideia deverá ser possibilitar o acesso ao visto com valores inferiores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-15 22:13:25
Não vejo que esta corrupção prejudique o mercado imobiliário - o que ela faz é aumentar o número de pessoas que consegue aceder ao mercado, ou seja, favorece o mercado imobiliário a um nível de preço inferior ao que o visto gold impõe.
Mas se é para beneficiar o imobiliário então não vale a pena colocar uma regra dos 500K para depois haver um esquema de corrupção. Mais vale dizer que qualquer dono de uma barraca em Portugal fica com um visto Gold.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-15 22:16:38
....a questão não é apenas essa......

....mas sobretudo porque para "acolher" tais montantes e vindos de, não se sabe de quem.....

....se permitem todo o tipo de ilegalidades......

....inclusivamente praticadas por altos quadros do sistema policial, judicial.....

...e sabe-se lá mais quem......(des)governo......


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SIS admite ter feito “limpeza eletrónica” no IRN. E diz que é operação “frequente” e “justificada”

O SIS confirmou hoje ter estado no Instituto de Registos e Notariado a fazer "uma limpeza eletrónica", a pedido do presidente desta entidade, "fora do horário de expediente".

Lusa.pt

O Serviço de Informações de Segurança (SIS) confirmou hoje, à agência Lusa, ter estado no Instituto de Registos e Notariado (IRN) a fazer “uma limpeza eletrónica”, a pedido do presidente desta entidade, “fora do horário de expediente”.

O SIS respondia a questões colocadas pela Lusa, na sequência da notícia difundida hoje pelo jornal Expresso, sob o título “PJ [Polícia Judiciária] apanha líder do SIS a ajudar suspeito dos vistos gold”.

Na resposta enviada à Lusa, o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), que tem o SIS sob sua responsabilidade, afirma que este serviço “mantém estreita colaboração institucional/operacional, em matérias de elevada sensibilidade, com o IRN”.

“Nesse contexto, foi solicitada pelo presidente do IRN uma limpeza eletrónica nas instalações centrais do Instituto, a qual foi considerada justificada pelos motivos [atrás] expressos, tendo o SIS procedido em conformidade”.

Segundo o secretário-geral do SIRP, a operação foi realizada por “três técnicos do SIS, fora do horário de expediente”, e acompanhada pelo presidente do IRN e pelo diretor do SIS.

Acrescenta o secretário-geral do SIRP que a limpeza eletrónica “não interfere com as comunicações telefónicas normais nem do meio web, destinando-se apenas à deteção de meios de escuta ambiental”.

Trata-se, de acordo com o responsável do SIRP, de uma “operação frequente em muitas outras instituições do Estado”.

“Estas operações inscrevem-se no âmbito das competências do SIS e estão em conformidade com a lei”, refere a documento enviado pelo SIRP à Lusa, acrescentando que “o diretor do SIS é alheio ao processo de investigação aos chamados ‘vistos gold'”.

O secretário-geral do SIRP preside aos conselhos administrativos do SIS e do Serviço de Informações Estratégicas da Defesa (SIED).


.....vale (quase) tudo neste País podre que hoje somos......eh,eh.....


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Como funcionava, afinal, a rede ilegal dos vistos Gold – e o que tem o ministro a ver com isso

Observador.pt    

A operação Labirinto encontrou isso mesmo: um labirinto de relacionamentos dentro do Estado que conseguia luvas para dar vistos gold. Aqui fica o que se sabe já sobre essa rede e como atuava.
 
Ainda não se conhecem todos os detalhes da investigação Labirinto, que identificou fortes suspeitas de corrupção na concessão de vistos Gold para Portugal, mas a investigação dos jornais já permite ter um retrato de como tudo funcionava. Aqui fica uma síntese, para saber o essencial.

No topo da rede estavam António Figueiredo, até aqui presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), e Maria António Enes, que era secretária-geral do Ministério da Justiça. Esta última foi, antes disso, coordenadora no IRN.
•Os dois são suspeitos de negociar e inflacionar imóveis, em troca de vistos Gold emitidos de forma rápida, através de algumas imobiliárias. Segundo o DN deste sábado, a PJ tem imagens de ‘luvas’ pagas em dinheiro, mas também registo de transferências bancárias por este serviço ilegal. O JN acrescenta que havia uma conta aberta para isto, na Caixa de Crédito Agrícola de Tabuaço, a terra natal de António Figueiredo.
•Segundo vários jornais, os pagamentos chegavam a ser superiores a 500 mil euros. Na prática, dinheiro extra para a compra de apartamentos ou imóveis não seria necessário, segundo os critérios da lei, para os investidores estrangeiros conseguirem o visto. Mas a valorização inadequada dos imóveis permitia aos membros desta rede ficar com um valor alto da venda do imóvel.
•O presidente do SEF, Manuel Jarmela Palos, que está no cargo desde 2005 (foi nomeado ainda por António Costa), é suspeito de fechar os olhos a estes pagamentos. Segundo o Correio da Manhã, ele e o presidente do IRN chegaram a fazer viagem à China, acompanhados por agências imobiliárias, com o objetivo de angariar clientes para a operação.
•Uma das empresas do setor imobiliário que estão também sob suspeita é a Golden Visa Europe, que pertence à filha de António Figueiredo, Ana Luísa Figueiredo. Outra é, segundo o Correio da Manhã, a Flowmotion, que pertencerá ao filho de Maria Antónia Anes. As duas têm empresários chineses como sócios. Há ainda uma terceira empresa investigada, a Leite e Enes Lta, que pertence a Maria Antónia Enes e ao seu marido.
•Há um outro detido (entre os 11) alegadamente também envolvido no esquema. Trata-se de Jaime Couto Alves, que tem uma empresa, a Projects & Business, também suspeita de angariar clientes. Os sócios desta empresa são a filha de António Figueiredo (dona da Golden Visa Europe) e Luís Marques Mendes, ex-presidente do PSD e ex-ministro. Mendes disse ao Correio da Manhã que a empresa está inativa há alguns anos. O atual ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, foi também sócio da empresa, mas terá vendido as quotas em 2011.
Miguel Macedo, que foi apanhado nas escutas, terá tido o seu gabinete investigado pela PJ na quinta-feira, devido a uma nomeação de um oficial de ligação do SEF que era suposto ir para a China, para prevenir esquemas deste tipo, mas cuja nomeação esteve parada no MAI há oito meses, diz o Correio da Manhã. O ministro apresentou mesmo o seu pedido de demissão, mas o primeiro-ministro não aceitou. Macedo é responsável pela recondução do presidente do SEF, mas é sócio num escritório de advogados com outra detida, Albertina Gonçalves, até aqui secretária-geral no Ministério do Ambiente.

•A legislação dos vistos Gold foi lançada em 2012 por Paulo Portas, mas foi entretanto revista em portaria, permitindo flexibilizar as regras de atribuição, para chamar mais investidores. Portas e Macedo assinaram essa portaria, recorda o JN.
No meio do processo, foi apanhado em escutas também o ex-diretor do SIS, Antero Luís, a quem António Figueiredo terá pedido compradores para um apartamento em Leiria. Também o atual diretor do SIS foi visto pela PJ a ajudar, alegadamente, António Figueiredo, para perceber se este estava sob escuta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 22:26:44
Não vejo que esta corrupção prejudique o mercado imobiliário - o que ela faz é aumentar o número de pessoas que consegue aceder ao mercado, ou seja, favorece o mercado imobiliário a um nível de preço inferior ao que o visto gold impõe.
Mas se é para beneficiar o imobiliário então não vale a pena colocar uma regra dos 500K para depois haver um esquema de corrupção. Mais vale dizer que qualquer dono de uma barraca em Portugal fica com um visto Gold.
Eu não digo que é para o beneficiar, digo sim que não o prejudica.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 22:30:14
....a questão não é apenas essa......

....mas sobretudo porque para "acolher" tais montantes e vindos de, não se sabe de quem.....

....se permitem todo o tipo de ilegalidades......

....inclusivamente praticadas por altos quadros do sistema policial, judicial.....

...e sabe-se lá mais quem......(des)governo......


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SIS admite ter feito “limpeza eletrónica” no IRN. E diz que é operação “frequente” e “justificada”

O SIS confirmou hoje ter estado no Instituto de Registos e Notariado a fazer "uma limpeza eletrónica", a pedido do presidente desta entidade, "fora do horário de expediente".

Lusa.pt

O Serviço de Informações de Segurança (SIS) confirmou hoje, à agência Lusa, ter estado no Instituto de Registos e Notariado (IRN) a fazer “uma limpeza eletrónica”, a pedido do presidente desta entidade, “fora do horário de expediente”.

O SIS respondia a questões colocadas pela Lusa, na sequência da notícia difundida hoje pelo jornal Expresso, sob o título “PJ [Polícia Judiciária] apanha líder do SIS a ajudar suspeito dos vistos gold”.

Na resposta enviada à Lusa, o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), que tem o SIS sob sua responsabilidade, afirma que este serviço “mantém estreita colaboração institucional/operacional, em matérias de elevada sensibilidade, com o IRN”.

“Nesse contexto, foi solicitada pelo presidente do IRN uma limpeza eletrónica nas instalações centrais do Instituto, a qual foi considerada justificada pelos motivos [atrás] expressos, tendo o SIS procedido em conformidade”.

Segundo o secretário-geral do SIRP, a operação foi realizada por “três técnicos do SIS, fora do horário de expediente”, e acompanhada pelo presidente do IRN e pelo diretor do SIS.

Acrescenta o secretário-geral do SIRP que a limpeza eletrónica “não interfere com as comunicações telefónicas normais nem do meio web, destinando-se apenas à deteção de meios de escuta ambiental”.

Trata-se, de acordo com o responsável do SIRP, de uma “operação frequente em muitas outras instituições do Estado”.

“Estas operações inscrevem-se no âmbito das competências do SIS e estão em conformidade com a lei”, refere a documento enviado pelo SIRP à Lusa, acrescentando que “o diretor do SIS é alheio ao processo de investigação aos chamados ‘vistos gold'”.

O secretário-geral do SIRP preside aos conselhos administrativos do SIS e do Serviço de Informações Estratégicas da Defesa (SIED).


.....vale (quase) tudo neste País podre que hoje somos......eh,eh.....


Citar
Como funcionava, afinal, a rede ilegal dos vistos Gold – e o que tem o ministro a ver com isso

Observador.pt    

A operação Labirinto encontrou isso mesmo: um labirinto de relacionamentos dentro do Estado que conseguia luvas para dar vistos gold. Aqui fica o que se sabe já sobre essa rede e como atuava.
 
Ainda não se conhecem todos os detalhes da investigação Labirinto, que identificou fortes suspeitas de corrupção na concessão de vistos Gold para Portugal, mas a investigação dos jornais já permite ter um retrato de como tudo funcionava. Aqui fica uma síntese, para saber o essencial.

No topo da rede estavam António Figueiredo, até aqui presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), e Maria António Enes, que era secretária-geral do Ministério da Justiça. Esta última foi, antes disso, coordenadora no IRN.
•Os dois são suspeitos de negociar e inflacionar imóveis, em troca de vistos Gold emitidos de forma rápida, através de algumas imobiliárias. Segundo o DN deste sábado, a PJ tem imagens de ‘luvas’ pagas em dinheiro, mas também registo de transferências bancárias por este serviço ilegal. O JN acrescenta que havia uma conta aberta para isto, na Caixa de Crédito Agrícola de Tabuaço, a terra natal de António Figueiredo.
•Segundo vários jornais, os pagamentos chegavam a ser superiores a 500 mil euros. Na prática, dinheiro extra para a compra de apartamentos ou imóveis não seria necessário, segundo os critérios da lei, para os investidores estrangeiros conseguirem o visto. Mas a valorização inadequada dos imóveis permitia aos membros desta rede ficar com um valor alto da venda do imóvel.
•O presidente do SEF, Manuel Jarmela Palos, que está no cargo desde 2005 (foi nomeado ainda por António Costa), é suspeito de fechar os olhos a estes pagamentos. Segundo o Correio da Manhã, ele e o presidente do IRN chegaram a fazer viagem à China, acompanhados por agências imobiliárias, com o objetivo de angariar clientes para a operação.
•Uma das empresas do setor imobiliário que estão também sob suspeita é a Golden Visa Europe, que pertence à filha de António Figueiredo, Ana Luísa Figueiredo. Outra é, segundo o Correio da Manhã, a Flowmotion, que pertencerá ao filho de Maria Antónia Anes. As duas têm empresários chineses como sócios. Há ainda uma terceira empresa investigada, a Leite e Enes Lta, que pertence a Maria Antónia Enes e ao seu marido.
•Há um outro detido (entre os 11) alegadamente também envolvido no esquema. Trata-se de Jaime Couto Alves, que tem uma empresa, a Projects & Business, também suspeita de angariar clientes. Os sócios desta empresa são a filha de António Figueiredo (dona da Golden Visa Europe) e Luís Marques Mendes, ex-presidente do PSD e ex-ministro. Mendes disse ao Correio da Manhã que a empresa está inativa há alguns anos. O atual ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, foi também sócio da empresa, mas terá vendido as quotas em 2011.
Miguel Macedo, que foi apanhado nas escutas, terá tido o seu gabinete investigado pela PJ na quinta-feira, devido a uma nomeação de um oficial de ligação do SEF que era suposto ir para a China, para prevenir esquemas deste tipo, mas cuja nomeação esteve parada no MAI há oito meses, diz o Correio da Manhã. O ministro apresentou mesmo o seu pedido de demissão, mas o primeiro-ministro não aceitou. Macedo é responsável pela recondução do presidente do SEF, mas é sócio num escritório de advogados com outra detida, Albertina Gonçalves, até aqui secretária-geral no Ministério do Ambiente.

•A legislação dos vistos Gold foi lançada em 2012 por Paulo Portas, mas foi entretanto revista em portaria, permitindo flexibilizar as regras de atribuição, para chamar mais investidores. Portas e Macedo assinaram essa portaria, recorda o JN.
No meio do processo, foi apanhado em escutas também o ex-diretor do SIS, Antero Luís, a quem António Figueiredo terá pedido compradores para um apartamento em Leiria. Também o atual diretor do SIS foi visto pela PJ a ajudar, alegadamente, António Figueiredo, para perceber se este estava sob escuta.

Com toda essa descrição continua a parecer um crime sem vítimas, embora com corrupção.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-15 22:50:12
Na maioria dos casos de corrupção envolvendo licenças do estado não existem vitimas. Provocam, contudo, mediante as mesmas regras, uma grande desigualdade entre quem está disposto a corromper e quem não está, coisa que é condenável.

Neste caso, se se permitir a alguém o acesso ao visto por 250K em vez de 500K, estamos a excluir uma quantidade enorme de gente que, ou não teve acesso à rede de corrupção e que o faria, ou que pagariam 250K mas apenas se tal fosse legal. Deve ser fortemente combatido e punido ainda que não existam vitimas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-15 22:51:37
Mas, sim, do ponto de vista objectivo, esquecendo a parte ética, não existem prejudicados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-15 23:10:24
Na maioria dos casos de corrupção envolvendo licenças do estado não existem vitimas. Provocam, contudo, mediante as mesmas regras, uma grande desigualdade entre quem está disposto a corromper e quem não está, coisa que é condenável.

Neste caso, se se permitir a alguém o acesso ao visto por 250K em vez de 500K, estamos a excluir uma quantidade enorme de gente que, ou não teve acesso à rede de corrupção e que o faria, ou que pagariam 250K mas apenas se tal fosse legal. Deve ser fortemente combatido e punido ainda que não existam vitimas.

Uma das ideias do liberalismo é que crimes onde não existem vítimas não deveriam ser crimes.
 
É claro que a ideia do visto gold, que é uma boa ideia, já não é ela própria uma ideia liberal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-15 23:23:00
Sem dúvida, mais do que não existir crime é mesmo não existir a regra. Aqui nem era concebivel, do ponto de vista de um liberal, que alguém com um apartamento de 50k tenha um tratamento diferente de outro de 500K.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2014-11-16 13:32:52
No fundo um tipo de crime que não prejudica ninguém, mas onde existe corrupção formal.

São altos quadros do estado, daqueles que são mesmo bem pagos e mesmo assim têm que ir ao pote!? Com este estratagema estão a desvirtuar o mercado imobiliário por exemplo, ou seja, a retirar valor a um sector a favor de uns predestinados que decidiram em causa própria.

É por estas e outras semelhantes, que o estado devia ser reduzido...isto pela regeneração das pessoas não vai lá.


Não vejo que esta corrupção prejudique o mercado imobiliário - o que ela faz é aumentar o número de pessoas que consegue aceder ao mercado, ou seja, favorece o mercado imobiliário a um nível de preço inferior ao que o visto gold impõe.

Não concordo, os estrangeiros que obtiveram o visto gold pagaram (por aquilo que se sabe) os 500k, mas compraram casas por valores inferiores indo o restante do valores para luvas. Apesar de não haver vítimas directas, existe todo um sector (neste caso o do imobiliário) que se viu privado de dinheiro que foi desviado para poucas pessoas, que tinham acesso a informação e conhecimentos privilegiados. Isto para mim, é interferência no funcionamento do mercado e deve ser punido como crime.

É a mesma coisa que o pessoal das Câmaras que fazem projectos para particulares e que depois voltam à Câmara para obter licenciamento. Mesmo que não façam vitimas directas, estão a facilitar o negócio porque estão numa posição privilegiada para angariar clientes e depois para resolver as situação mesmo que seja de uma forma legal. Contudo, os gabinetes privados não conseguem angariar os clientes da mesma forma, nem resolver os expedientes de forma tão célere, o que faz que muitas vezes sejam preteridos. Depois, com menos cliente, menos dinheiro a entrar, despedimentos, falência e contas para pagar. Se isto não acaba por ser crime, não sei muito bem o que será...

Mas concordo, que é um crime que não incomoda porque normalmente é praticado por pessoas bem falantes e bem vestidas, que não provoca alarme social.

Mas se estas práticas , por não causarem vítimas directas não são consideradas crimes, como advogam os liberais, temos um país muito mais liberal do que supunha   :o  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-16 14:05:46
Mas se estas práticas , por não causarem vítimas directas não são consideradas crimes, como advogam os liberais, temos um país muito mais liberal do que supunha   :o  ;D
Calma pá  :D
Não seriam consideradas crimes porque simplesmente, na óptima de um liberal, as leis que lhes deram origem não existiriam. Ora, se a lei não existiria, também não existiria crime.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2014-11-16 15:41:46
Mas se estas práticas , por não causarem vítimas directas não são consideradas crimes, como advogam os liberais, temos um país muito mais liberal do que supunha   :o  ;D
Calma pá  :D
Não seriam consideradas crimes porque simplesmente, na óptima de um liberal, as leis que lhes deram origem não existiriam. Ora, se a lei não existiria, também não existiria crime.

Mas como é que o crime pode não existir, utilizar o estado para favorecimento próprio!? A menos que não existisse estado envolvido, aí sim já não havia crime...e até deve ser uma coisa relativamente fácil de tirar o estado da equação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-16 15:45:59
Um liberal não aceita um tratamento diferente entre um estrangeiro com um apartamento em Corroios de outro com uma vivenda de 10M na quinta da marinha.
Daí que a lei que permitiu a existência do esquema nem sequer existiria. Não existindo lei não existe nada para corromper (e isso é válido para muitas das coisas do estado em que há corrupção).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-16 16:04:54
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-11-15-Como-funcionava-o-esquema-para-facilitar-o-acesso-aos-vistos-gold- (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-11-15-Como-funcionava-o-esquema-para-facilitar-o-acesso-aos-vistos-gold-)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2014-11-16 17:41:01
Um liberal não aceita um tratamento diferente entre um estrangeiro com um apartamento em Corroios de outro com uma vivenda de 10M na quinta da marinha.
Daí que a lei que permitiu a existência do esquema nem sequer existiria. Não existindo lei não existe nada para corromper (e isso é válido para muitas das coisas do estado em que há corrupção).

 ;) percebi o ponto de vista...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-16 18:44:30
Eu também percebo, mas não concordo.

Dar visto de residência e até de nacionalidade
a cidadãos com  determinadas características
nada tem de chocante e pode ter muito de conveniente.

Por exemplo, cidadãos com altas qualificações intelectuais
poderiam beneficiar de facilidades de concessão
de visto de residência e até de nacionalidade.

Os Estados Unidos dão essas facilidades
e qualquer governo dirigido por estadistas
com dois dedos de testa, fazem-no igualmente.

O dinheiro que tragam para o país, mesmo que apenas
na forma de adquirir um investimento imobiliário já realizado,
pode ser naturalmente uma razão valiosa para concessão de visto.
~
Não pode dizer-se que os efeitos económicos não são nenhuns
porque isso é estúpido, desde logo, e no mínimo, o encaixe
da transmissão de propriedade pode, e em princípio fá-lo,
levar a redução de dívida contraída na construção do imóvel.

As imobiliárias que o digam, que todas desanuviaram
as tensões de tesouraria que sofriam.

Isto, no mínimo, pois há hipótese de uma certa proporção
de imigrantes afluentes residirem e fixarem-se mesmo
em Portugal e eventualmente investirem
em  novas actividades ou participarem
nas existentes.

Tudo isto é são, admissível e em si, não forma
desigualdade com outros pretendentes residentes,
desde que estes sejam tratados com respeito, justiça,
e dentro da lei de imigração vigente: só podemos aceitar
imigrantes que tenham modo de vida em Portugal, e portanto
venham exercer uma actividade produtiva útil e necessária.

Agora, do que a lei não tem culpa é se o Estado recruta
para os seus quadros gangs corruptos que dispensam
a exigência legal que interdita a imigração de ladrões,
assassinos, narcotraficantes, contrabandistas, etc.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-16 19:08:28
Por acaso é curioso como o conceito de nacionalidade transforma a visão liberal sobre as coisas.

Ninguém aceitaria, jamais, que o Presidente da Câmara em Coimbra dissesse que nenhum português lá pode residir a não ser que tenha lá nascido ou se comprar uma casa de 250K mas, no fundo, é isso que fazemos aos estrangeiros. A única diferença nessa visão liberal vs não liberal é apenas o conceito de nacionalidade.

Agora imagine-se o caso teórico em que portugal se dividia ao meio, constituindo dois países (já houve vários casos na Europa). De repente um Algarvio é estrangeiro no Minho e leva com todas as restrições. Achariam normal, portanto ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-16 19:12:00
O Observador avança que o Miguel Macedo se vai demitir hoje
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-16 20:20:10
O Observador avança que o Miguel Macedo se vai demitir hoje



....já se demitiu....eh.eh.....


http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4243320 (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4243320)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-16 23:02:11
Mas se estas práticas , por não causarem vítimas directas não são consideradas crimes, como advogam os liberais, temos um país muito mais liberal do que supunha   :o ;D
Calma pá  :D
Não seriam consideradas crimes porque simplesmente, na óptima de um liberal, as leis que lhes deram origem não existiriam. Ora, se a lei não existiria, também não existiria crime.

Mas como é que o crime pode não existir, utilizar o estado para favorecimento próprio!? A menos que não existisse estado envolvido, aí sim já não havia crime...e até deve ser uma coisa relativamente fácil de tirar o estado da equação.




Isso e algo a parte - existe corrupção. O q n existe e um crime com vitimas na origem dessa corrupção, existe apenas o violar de um limite estabelecido arbitrariamente, sem q um limite inferior provocasse algum mal, como se vê pela existência de n paises com limites inferiores.





Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-17 01:56:21
Essa coisa de comprarem por 250 e registarem por 500, só será relevante então pq os vistos Gold terão uma lógica legal distinta das transações nacionais. Cá podemos escriturar uma casa pelo valor q pretendermos (desde q haja acordo entre comprador e vendedor), só que o que interessa para apuramento de impostos é depois a avaliação efectuada pelas Finanças.
Bem, a forma de criar corrupção é mesmo criar leis que sejam exceções aos regimes gerais.

Tb dá q  pensar como será a cultura dominante nessas instituições do estado q têm chefes criminosos há mais de um década. Provavelmente só chegará a cargos de topo quem tenha uma linha de pensamento semelhante...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-17 09:08:24
Citar
O Correio da Manhã fala da "cumplicidade" do até agora ministro da Administração Interna com o diretor do SEF, contando que a PJ suspeita de uma viagem que os dois fizeram a Espanha depois de, em março, se saber que este último estava a ser investigado. Miguel Macedo terá sabido desta suspeita depois do interrogatório a Manuel Palos.

Observador.pt

Já o DN diz que o diretor do SEF admitiu ao juiz ter agilizado os vistos, alegando ter "instruções políticas" para o fazer - mas sem admitir ter recebido contrapartidas por isso
Título: Re:Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2014-11-17 20:21:39
Essa coisa de comprarem por 250 e registarem por 500, só será relevante então pq os vistos Gold terão uma lógica legal distinta das transações nacionais. Cá podemos escriturar uma casa pelo valor q pretendermos (desde q haja acordo entre comprador e vendedor), só que o que interessa para apuramento de impostos é depois a avaliação efectuada pelas Finanças.


Pensava que para efeito fiscal contava o maior valor, entre a avaliação das finanças e a escritura.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-18 00:04:01
conta o maior valor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-18 00:22:08
.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-18 00:47:00
Este caso dos vistos gold não é algo desenquadrado da forma de governar que temos, é um dos seus símbolos maiores, sendo próprio de uma forma de ver a governança… um esquema habilidoso para sacar dinheiro em troca de favores de Estado, sem fazer muitas perguntas.

É a cara do ministro-da-diplomacia-económica Portas. O que criticava o engenheiro por ir à Venezuela e acabou na Venezuela a lamber as botas do sucessor de Chávez. Que andou pelo México, a esmolar investimentos num dos países em que o sucesso se constrói sobre milhares de mortos nas guerras entre cartéis de narcotráfico.

Mas em muitos outros ministérios, a promiscuidade entre as funções públicas e os interesses privados é enorme e conhecida
.

O actual PM só não conhecerá isso se for mesmo muito coiso. Mas ele não é. Pelo que o que se pode inferir é que não acha mal – que aconteçam certas coisas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-18 10:50:54
Nao te preocupes que o seguinte vai ser incomparavelmente melhor.   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2014-11-18 11:48:34
... É a cara do ministro-da-diplomacia-económica Portas. O que criticava o engenheiro por ir à Venezuela e acabou na Venezuela a lamber as botas do sucessor de Chávez. Que andou pelo México, a esmolar investimentos num dos países em que o sucesso se constrói sobre milhares de mortos nas guerras entre cartéis de narcotráfico.

...

Isto é uma argumentação muito medíocre e rasca... sugere que o governo português anda a ganhar dinheiro há custa dos milhares de mortos do narcotráfico.
(sei que não foi a Luísa e sim um tal de Paulo Guinote que o disse)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-18 14:00:14
Caso nada surpreendente.
Até muito coerente com a actual governação.

Com o regime em que vivemos:

 1. o critério é o aqui e agora;
 2. o único valor, o dinheiro;
 2.1 não interessa a origem;
 2.2 não interessa a natureza;
 2.3 não interessa quem o detém;
 2.4 não interessam as consequência, no imediato ou a prazo.
 É o país do desenrasca no seu melhor.

Viva Portugal Liberal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-18 14:06:41
Caso nada surpreendente.
Até muito coerente com a actual governação.

Com o regime em que vivemos:

 1. o critério é o aqui e agora;
 2. o único valor, o dinheiro;
 2.1 não interessa a origem;
 2.2 não interessa a natureza;
 2.3 não interessa quem o detém;
 2.4 não interessam as consequência, no imediato ou a prazo.
 É o país do desenrasca no seu melhor.

Viva Portugal Liberal


Parece um resumo da tua postura, sim.







Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-18 14:16:30
Se o Arménio Carlos vê isso manda imprimir e emoldurar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-18 14:28:54
Se o Mário Machado ler os teus posts, manda tb  imprimir e emoldurar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-18 14:36:00
Nao me parece, o mario machado nao e um liberal - sendo uma especie de nacional-socialista/fascista, e tambem um colectivista e portanto - com diferencas- os seus pontos de vista aproximar-se-ao mais dos teus (luisa)do que dos liberais/individualistas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-18 14:50:06
Os fascistas têm pequenas diferenças (más, claro), mas nazistas e comunistas esses são totalmente iguais no modus operandis.
Ambos mataram e escravizaram em nome de bons princípios, sendo que os nazis era em nome do apuramento da raça e os comunistas para eliminar quem não concordasse com as suas ideias, o que colocaria em causa a paz social.
A única diferença entre nazistas e comunistas é que estes últimos não foram ilegalizados e gozam de grande complacência, apesar de terem morto mais pessoas que o nazismo. Mas são iguais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2014-11-18 15:16:45
a luísa sempre a ser humilhada na argumentação, no entanto, a sua esquerdopatia não a deixa evoluir e aprender alguma coisa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-11-18 15:43:06
Citar
Provedor de Justiça abre 179 processos contra cobrança de portagens pelo Fisco

DE, 18/11/14 15:00

Provedor de Justiça abre 179 processos contra cobrança de portagens pelo Fisco

Cobrança de portagens pelo Fisco motivou confrontos em alguns serviços das Finanças.

O Provedor de Justiça abriu, entre o início do ano e o final de Outubro, 179 processos contra a cobrança de taxas de portagens pelo Fisco. Esta tem sido uma das cobranças que mais polémica tem gerado, tendo mesmo provocado confrontos nalguns Serviços de Finanças.

Às mãos de José de Faria Costa não chegaram ainda queixas relativas a taxas moderadoras, bilhetes de autocarro e propinas.

Daqueles 179 casos, em cerca de 15 os cidadãos questionam a cobrança destes encargos pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Há ainda outros motivos invocados pelos contribuintes, tais como o valor dos custos administrativos cobrados no âmbito do sistema de pós-pagamento das taxas de portagem e o valor das próprias coimas e das custas processuais. É que uma dívida de um euro pode gerar processos que ultrapassam os cem euros.

Há ainda quem questione o próprio procedimento de cobrança e os atrasos ou a recusa da restituição dos valores no caso de cobrança indevida, bem como o funcionamento dos dispositivos electrónicos e dos serviços de Via Verde.

De acordo com os dados da Provedoria de Justiça têm sido feitas diligências junto das concessionárias e da AT que têm levado à anulação de processos de contra-ordenação e de penhoras, nos casos de inexistência e de incorrecções nas notificações, e ao pagamento das dívidas em prestações
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-19 19:47:32
Por acaso é curioso como o conceito de nacionalidade transforma a visão liberal sobre as coisas.

Ninguém aceitaria, jamais, que o Presidente da Câmara em Coimbra dissesse que nenhum português lá pode residir a não ser que tenha lá nascido ou se comprar uma casa de 250K mas, no fundo, é isso que fazemos aos estrangeiros. A única diferença nessa visão liberal vs não liberal é apenas o conceito de nacionalidade.

Agora imagine-se o caso teórico em que portugal se dividia ao meio, constituindo dois países (já houve vários casos na Europa). De repente um Algarvio é estrangeiro no Minho e leva com todas as restrições. Achariam normal, portanto ?

É evidente que se a população de um território possuir independência política, isso distingue-a da de outro território com outra independência política. O mesmo não ocorre entre as populações de terras de um mesmo país independente. Não percebo qual é a tua estranheza! Este tipo de diferenciação apenas cessará quando as populações de todas as terras tiverem um único governo político, e mesmo assim, de certeza se manterão inúmeras diferenças regionais e tipos variados de autonomia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-19 19:50:31
Em sentido figurado, um lodaçal é um ambiente de vida desregrada, um lugar aviltante. Literalmente, o vocábulo expressa um lugar onde há muito lodo, um atoleiro. O escândalo BES, com responsáveis evidentes e nenhum preso, o roubo legal de milhares de milhões de dólares operado pelo Luxemburgo às economias dos países europeus e a recente hecatombe que se abateu sobre o Governo e as cúpulas da administração pública portuguesa mostram que é lá, num lodaçal, que vivemos.

Estes três escândalos, de tantos que tornam desesperada a vida cívica, têm uma génese: a desagregação do Estado, com a consequente anulação do seu poder fiscalizador e regulador sobre o mundo financeiro. Contrariamente ao discurso das maiorias, nacional e europeia, o nosso problema não é o excesso de Estado mas o seu constante e progressivo aniquilamento. O nosso problema consiste em encontrar meios políticos para devolver ao Estado instrumentos de fiscalização e regulação que protejam o interesse geral.

O meritório trabalho do International Consortium of Investigative Journalists expôs uma dimensão magna de um roubo legal, que permitiu a cerca de 340 empresas internacionais, assistidas fiscalmente por uma só, de consultoria financeira, a Pricewaterhousecoopers, pagarem apenas cerca de 1% de imposto sobre os lucros. Moralmente nojento, quando pensamos na monstruosa carga fiscal que, em nome da crise, asfixia os cidadãos. Repugnante, quando esta degradante evasão fiscal, grosseiramente violadora da lealdade devida entre estados-membros da União Europeia, foi conduzida sob a responsabilidade de Jean-Claude Junker, que acaba de assumir a presidência da Comissão Europeia.

Vivemos num lodaçal de ataques aos direitos básicos dos cidadãos, perpetrados por figurões que se dizem, sempre, de bem com a sua consciência de sociopatas, de quebra constante da confiança no Estado, de desespero crescente quanto ao futuro. Porque as leis, iníquas e de complexidade impenetrável, protegem os fortes do mesmo passo que diminuem os apoios sociais e o direito dos mais débeis.

Responsabilidade moral e política são coisas que os dirigentes não conhecem. Mas a falta de decoro é-lhes pródiga. Um episódio pouco divulgado mostra-o com clareza. No dia 11 deste mês, numa audição na comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, a propósito da eleição de Portugal para o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas e respondendo a considerações que vários deputados fizeram sobre o impacto da crise na vida dos portugueses, o ministro Rui Machete afirmou que os direitos fundamentais sociais dependem da economia e podem ser restringidos em função dela. Ou seja, em matéria de direitos fundamentais contam nada as aquisições civilizacionais, as convenções internacionais que subscrevemos e a Constituição da República Portuguesa, porque mandam o PIB e os credores internacionais. Rui Machete disse que na ONU “Portugal pautará a sua actuação pelo objetivo da defesa da dignidade da pessoa humana e do carácter individual, universal, indivisível, inalienável e interdependente de todos os direitos humanos, sejam direitos civis, culturais, económicos, políticos ou sociais“. Rui Machete afirmou ir defender na ONU os mesmos direitos sociais que, garantiu, podem ser suspensos cá dentro, penalizando as pessoas em pobreza extrema, os idosos e as crianças. Forte lógica, sólida moral.

Importa relembrar, a propósito desta (mais uma) infeliz intervenção pública de Rui Machete, que “os órgãos de soberania não podem, conjunta ou separadamente, suspender o exercício dos direitos, liberdades e garantias, salvo em caso de estado de sítio ou de estado de emergência, declarados na forma prevista na Constituição” (Artigo 19º, nº 1, da CRP).

E voltamos ao lodaçal, que explica a abulia generalizada. Novo exemplo: sorrateiramente, avança a municipalização da Educação, metáfora para consagrar nova tragédia, qual seja entregar ao arbítrio das câmaras aderentes um domínio estratégico, que jamais deveria sair da tutela central. Basta reler a história da I República (a descentralização/municipalização da educação foi definida pela primeira vez em decreto de 29 de Março de 1911) para perceber que não é de descentralização municipalista, mas de autonomia, que as escolas e os professores necessitam e que a substituição do monolitismo vigente por vários caciquismos não resolverá um só problema e acrescentará muitos mais e graves.

A pequena dimensão do país, a natureza dos compromissos, legais e éticos, assumidos pelo Estado face a um vastíssimo universo de cidadãos e as economias de escala que as rotinas informáticas permitem, justificam que a gestão da Educação permaneça centralizada. Quanto aos aspectos que ganharão, e são muitos, se aproximarmos a capacidade de decidir ao local onde as coisas acontecem, não deve o poder ser entregue às câmaras, mas aos professores e às escolas. Justifica-o a circunstância de estarmos a falar da gestão pedagógica. Porque quem sabe de pedagogia são os professores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-19 19:59:16
E obvio q os direitos se dobram a economia - entao se so existirem 5 batatas e cada pessoa tiver direito a uma, existindo 10 pessoas, torna-se obvio que esse direito vai ser incumprido.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-19 21:26:34
É evidente que se a população de um território possuir independência política, isso distingue-a da de outro território com outra independência política. O mesmo não ocorre entre as populações de terras de um mesmo país independente. Não percebo qual é a tua estranheza! Este tipo de diferenciação apenas cessará quando as populações de todas as terras tiverem um único governo político, e mesmo assim, de certeza se manterão inúmeras diferenças regionais e tipos variados de autonomia.

A independência política é o suficiente para mudar o raciocínio das pessoas sobre a mesma situação (liberdade de pessoas e bens, por exemplo), donde se tira que as pessoas não são verdadeiramente liberais. Colocar pautas aduaneiras num produto estrangeiro extra-UE é algo profundamente anti-liberal. Mas se esse país aderir à UE fizer um acordo aduaneiro, a restrição desaparece.
Esta distinção é completamente absurda do ponto de vista liberal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-19 21:33:16
O defeito histórico do liberalismo foi precisamente o de impedir o desenvolvimento dos países menos evoluídos. Defender o comércio internacional sem protecionismo económico acarretou manietar no subdesenvolvimento as economias mais fracas. Este inconveniente ainda actualmente age em pleno. Liberalismo requer sensível igualdade de desenvolvimento entre países, territórios, povos. Sem o que é mera exploração destravada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-19 21:48:57
O defeito histórico do liberalismo foi precisamente o de impedir o desenvolvimento dos países menos evoluídos. Defender o comércio internacional sem protecionismo económico acarretou manietar no subdesenvolvimento as economias mais fracas. Este inconveniente ainda actualmente age em pleno. Liberalismo requer sensível igualdade de desenvolvimento entre países, territórios, povos. Sem o que é mera exploração destravada.
É completamente ao contrário do que dizes.
Aliás nem se consegue perceber como é que um país que exporta 100 com restrições fica pior quando passa a exportar 300 sem restrições.
Nem se consegue perceber como é que um país fica pior quando pode comprar 100 a um preço de 1 quando antes comprava 100 a um preço de 2.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-20 09:40:28
É completamente ao contrário do que dizes.
Aliás nem se consegue perceber como é que um país que exporta 100 com restrições fica pior quando passa a exportar 300 sem restrições.
Nem se consegue perceber como é que um país fica pior quando pode comprar 100 a um preço de 1 quando antes comprava 100 a um preço de 2.

Fica melhor, aliás muito melhor, porque compensa a sub-exportação de 200, com uma produção própria de 400, em vez dos 200 que importava. E comprar lá fora pelo preço 2 em vez de 1, mais o ajuda a substituir tais importações.

No entanto, esta teoria, como todas em geral, só tem validade no domínio da sua  aplicação útil, que quanto a mim, é no caso de países, territórios, povos com grandes desníveis de desenvolvimento; a partir de uma certa igualdade ou equivalência de desenvolvimento das sociedades, o liberalismo económico das relações entre nações já é tolerável e pode até ser mutuamente benéfico entre os países.

Passar da fase protecionista para a de liberalização do comércio suscita muitas resistências, não só dos monopólios internos como dos sindicatos profundamente conservadores e sectários. A inabilidade política, cultural e científica dos governantes presta-se  a provável inépcia na mudança conveniente e acaba por dar razão a todos os alarmistas reacionários.

Mas liberalismo sem base prévia de desenvolvimento próprio de um país: nem pensar!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 11:11:44
Se isso fosse verdade a situação óptima era fechar as fronteiras a tudo o que não pode ser produzido internamente (só entravam matérias primas e pouco mais).

Esqueces-te, contudo, que quando obrigas alguém a comprar um par de sapatos por 50, quando os podia comprar por 30, retiras 20 a outras indústrias. No global ficas com menos bens e serviços e desenvolves menos sectores.

Os sector dos têxteis e do calçado mostram bem como foi importante terem sido sujeitos a uma brutal concorrência. Ouve muito choro na altura, houve falências, mas hoje produzem coisas de altíssimo valor acrescentado. Se tivéssemos seguido o teu raciocínio do proteccionismo ainda hoje andávamos a produzir porcarias para vender a baixo preço.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 11:21:44
Citar
Proteccionismo e declínio civilizacional

Quando no século XIX os Europeus chegaram à Tâsmania,  encontraram o mais pequeno kit de ferramentas de qualquer povo à face da Terra. Os quatro mil habtantes da ilha tinham um nível de sofisticação e bem-estar bastante inferior ao dos seus vizinhos na Austrália. Já no século XIX, arqueólogos descobriram algo fascinante: cerca de 8 mil anos antes da descoberta da Tâsmania por Europeus, os habitantes da ilha utilizavam um conjunto de ferramentas bastante mais sofisticado, semelhante ao dos seus vizinhos da Austrália. Para quem julga que a modernidade é uma função sempre positiva do tempo, isto pode parecer paradoxal.

O que aconteceu foi que 8 mil anos antes inundou-se o estreito de Bass, fechando qualquer ligação entre a Tasmânia e a Austrália. Os dois povos deixaram de comunicar. Isolados, o povo da Tasmânia foi lentamento perdendo a capacidade de produzir objectos mais complexos, que requerem um maior nível de especialização dentro da população. Com um fraco nível de especialização, muito do conhecimento e capacidade de produção para objectos complexos perdeu-se. A população da Tasmânia vivia bastante pior no século XIX do que 8 mil anos antes.

A lição da Tasmânia está, ainda hoje, bastante longe de ter sido aprendida. O nível de especialização e respectiva inovação tecnológica nas sociedades modernas continuou a aumentar e a permitir melhorias constantes no estilo de vida, especialmente no ocidente. Isto acontece em grande parte devido ao comércio internacional que permite a especialização necessária para produzir diversos bens e serviços da forma mais eficiente possível. Deixadas numa ilha coberta de recursos naturais, 100 mil pessoas tiradas ao acaso não conseguiriam reproduzir tudo o que hoje consideramos essencial, da internet à comida embalada. O que temos hoje só é possível porque 4 mil milhões de pessoas têm uma função específica, irrepetível, que torna possível a produção de iPhones e de operações a hérnias discais.

Portugal tem 10 milhões de habitantes, num Mundo com 7 mil milhões. Apenas um em cada 700 pessoas no Mundo é portuguesa, um rácio bastante inferior ao que existia entre a Tazmânia e a Austrália. O fecho mesmo que apenas parcial do país ao comércio internacional, colocaria nas mãos de 10 milhões de pessoas o trabalho de criar, vender e prestar a mesma diversidade de serviços que 7 mil milhões de pessoas conseguem fazer. O declínio seria inevitável, tal como todas as nações que antes optaram pelo proteccionismo.
Posted by Carlos Guimarães Pinto at 18:17

[url]http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2014/11/proteccionismo-e-declinio-civilizacional.html[/url] ([url]http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2014/11/proteccionismo-e-declinio-civilizacional.html[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-20 11:28:42
E um problema associado ao do "bom motivo": que visa obrigar os outros a um dado caminho geralmente ignora que podem existir milhares ou milhoes de caminhos alternativos e so por sorte estara a fixar na lei o melhor deles (ou sequer um bom).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 11:38:42
E um problema associado ao do "bom motivo": que visa obrigar os outros a um dado caminho geralmente ignora que podem existir milhares ou milhoes de caminhos alternativos e so por sorte estara a fixar na lei o melhor deles (ou sequer um bom).
Quem defende o proteccionismo nem lhe ocorre que iriam comprar computadores mais caros, pneus mais caros, vestuário mais caro, móveis mais caros, etc, o que, na prática, significaria não poder comprar tudo o que têm neste momento. Como é que isso pode ser uma situação benéfica ? (já nem coloco a questão no plano moral, claro)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2014-11-20 12:24:55
O proteccionismo pode ser benéfico ou necessário para estabelecer regras minimas de competição entre países.
Por exemplo, se um país A impõe limites de poluição e o país B não, sem proteccionismo como resolves a desvantagem duma empresa no país A vs B ?


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 13:50:14
O proteccionismo pode ser benéfico ou necessário para estabelecer regras minimas de competição entre países.
Por exemplo, se um país A impõe limites de poluição e o país B não, sem proteccionismo como resolves a desvantagem duma empresa no país A vs B ?
Então mas essa questão coloca-se em tudo.
Se cá o salário é de 500 e lá é de 50, impedimos a importação ?
Se cá é uma empresa privada normal e lá é subsidiada pelo estado, impedimos a importação ?
Se cá se obriga a ter X casas de banhos e lá não, impedimos a importação ?
Há um sem número de diferenças que podem significar desvantagem na concorrência

Esse motivo da poluição é um dos muitos bons motivos que o Inc refere. Repara que os países onde a poluição é mais discutida é precisamente nos países desenvolvidos. Se nunca deixarmos um país desenvolver-se nunca vai lá chegar. Entre ter fome ou estar preocupado com o fumo da fábrica as pessoas vão começar pelo básico (isto além da poluição ser uma hipocrisia quando os países ricos compram quotas de poluição, exportam lixo para outros países e permitem que as suas empresas vão fabricar nesses países).

Eu sei que a tentação de querer ter um mundo igual, de imediato, automaticamente, é grande, mas as acções proteccionistas vão no sentido de impedir, precisamente, que um outro país se desenvolva.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 13:53:17
Um intervalo para descontracção
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/deputado_e_secretario_de_estado_lutam_por_microfone.html (http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/deputado_e_secretario_de_estado_lutam_por_microfone.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2014-11-20 15:22:23
O proteccionismo pode ser benéfico ou necessário para estabelecer regras minimas de competição entre países.
Por exemplo, se um país A impõe limites de poluição e o país B não, sem proteccionismo como resolves a desvantagem duma empresa no país A vs B ?
Então mas essa questão coloca-se em tudo.
Se cá o salário é de 500 e lá é de 50, impedimos a importação ?
Se cá é uma empresa privada normal e lá é subsidiada pelo estado, impedimos a importação ?
Se cá se obriga a ter X casas de banhos e lá não, impedimos a importação ?
Há um sem número de diferenças que podem significar desvantagem na concorrência

Esse motivo da poluição é um dos muitos bons motivos que o Inc refere. Repara que os países onde a poluição é mais discutida é precisamente nos países desenvolvidos. Se nunca deixarmos um país desenvolver-se nunca vai lá chegar. Entre ter fome ou estar preocupado com o fumo da fábrica as pessoas vão começar pelo básico (isto além da poluição ser uma hipocrisia quando os países ricos compram quotas de poluição, exportam lixo para outros países e permitem que as suas empresas vão fabricar nesses países).

Eu sei que a tentação de querer ter um mundo igual, de imediato, automaticamente, é grande, mas as acções proteccionistas vão no sentido de impedir, precisamente, que um outro país se desenvolva.

Dei o exemplo da poluição porque era simples mas todos os que indicas também podiam ser factores de diferença, claro.
E concordo contigo que o proteccionismo implica exactamente isso, impedir que um outro país se desenvolva.
Mas se o país A não tiver beneficio do desenvolvimento do país B então não tem motivo para o ajudar a desenvolver, daí protege-se.
É semelhante ao que se passa nas leis de emigração.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 15:33:43
Mas se o país A não tiver beneficio do desenvolvimento do país B então não tem motivo para o ajudar a desenvolver, daí protege-se.
Aqui não importa se tem benefício ou não porque é o mercado que vai decidir e o desenvolvimento (ou não) do outro país é o resultado das escolhas das pessoas e não dos governos.

Repara que se eu comprar pneus por importados por 200 em vez de pagar 300 com proteccionismo, vou ficar com 100 para gastar voluntariamente noutras indústrias. É isso que deveria ser promovido.

Claro que há indústrias locais que vão falir, outras vão reestruturar-se (calçado e têxteis são bons exemplos, como já referi) e outras novas vão aparecer.

Dizer que temos de proteger os pneus para vender a 300, impedindo-me de gastar 200 em pneus e 100 em vinho é dizer que a industria de pneus é mais importante do que a do vinho. Há sempre bons motivos, mas costumam ser moralmente inaceitáveis.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2014-11-20 15:54:45
Claro que há indústrias locais que vão falir, outras vão reestruturar-se (calçado e têxteis são bons exemplos, como já referi) e outras novas vão aparecer.

Nesse caso tens aumento do desemprego, pelo menos até as novas actividades aparecerem.
Donde podes acabar a gastar 200 em pneus, 100 em subsidios de desemprego e continuar sem beber vinho :)

O proteccionismo, na minha opinião, serve para suavizar esse choque, não para criar uma barreira definitiva mas dando tempo a que as diferenças se esbatam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 16:09:49
Nesse caso tens aumento do desemprego, pelo menos até as novas actividades aparecerem.
Sim, mas eu penso que é o mal menor. Suavizar por suavizar mais vale pagar o desemprego temporariamente. As diferenças nunca se vão esbater se continuares a proteger. Não há incentivo a isso (basta ver que a PT só começou a inovar quando foi forçada a isso e, mesmo a EDP, nunca deu os descontos que dá agora).

btw, a parte da contribuição para a SS correspondente ao subsídio de desemprego devia ser independente e facultativa e não compulsiva. Quem quer adere, funcionando como um seguro com condições, quem não quer não adere.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-20 16:13:57
E repara que, no exemplo que dei, ao protegermos a indústria de pneus, impedindo de comprar vinho, estamos a dizer que os empregados da indústria de pneus são mais importantes do que os empregados da industria de vinhos, o que é um principio imoral.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-20 23:02:03
Se isso fosse verdade a situação óptima era fechar as fronteiras a tudo o que não pode ser produzido internamente (só entravam matérias primas e pouco mais).

Esqueces-te, contudo, que quando obrigas alguém a comprar um par de sapatos por 50, quando os podia comprar por 30, retiras 20 a outras indústrias. No global ficas com menos bens e serviços e desenvolves menos sectores.

Os sector dos têxteis e do calçado mostram bem como foi importante terem sido sujeitos a uma brutal concorrência. Ouve muito choro na altura, houve falências, mas hoje produzem coisas de altíssimo valor acrescentado. Se tivéssemos seguido o teu raciocínio do proteccionismo ainda hoje andávamos a produzir porcarias para vender a baixo preço.

Precisamente, o que há a fazer é o que a indústria do calçado fez.
Isso, depois de a indústria do calçado existir!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-11-21 10:09:41
Esta questão das subvenções vitalícias... arrumou com o Passos.

MAS  também.... o PS concordou!!

Mas quem ficou pior foi o PSD!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2014-11-21 10:29:28
Esta questão das subvenções vitalícias... arrumou com o Passos.

MAS  também.... o PS concordou!!

Mas quem ficou pior foi o PSD!
Q reviravolta... parece que o PSD voltou atrás agora de manhã.... ainda bem!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-21 11:34:26
Ainda bem, mesmo. Eu acho que as subvenções vitalícias devem ser repostas (e provavelmente via um mecanismo diferente, tipo subsídio de reintegração) quando os salários dos FP forem também repostos. Se esta última ficar para as calendas gregas (algo muito provável), a primeira também deverá ficar. Não é uma questão de valores, não é uma questão política. É uma questão moral.

Quanto ao proteccionismo, não me parece mal haver algum a nível inicial. Foi isso que permitiu, p.ex à Coreia ter gigantes industriais como a Hyundai, Samsung ou LG (que após estarem desenvolvidas e preparadas para o "confronto" global com outras empresas, foram à luta e deixaram-se de proteccionismos).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2014-11-21 11:46:06
Eu acho que as subvenções vitalícias devem ser repostas quando acabarem com a sobretaxa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-21 12:02:28
Quanto ao proteccionismo, não me parece mal haver algum a nível inicial. Foi isso que permitiu, p.ex à Coreia ter gigantes industriais como a Hyundai, Samsung ou LG (que após estarem desenvolvidas e preparadas para o "confronto" global com outras empresas, foram à luta e deixaram-se de proteccionismos).
Só se tornaram gigantes porque os OUTROS países não adoptaram o proteccionismo. Não se pode olhar apenas para uma das faces da moeda.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-21 12:05:28
Imagine-se que os europeus e os americanos tinham adoptado medidas proteccionistas severas para proteger a sua industria automóvel. Teriam aparecido a Toyota, a Honda, a Hyunday, a Kia, etc. ?
Concorrência é sempre salutar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-21 12:12:51
Imagine-se que os europeus e os americanos tinham adoptado medidas proteccionistas severas para proteger a sua industria automóvel. Teriam aparecido a Toyota, a Honda, a Hyunday, a Kia, etc. ?
Concorrência é sempre salutar.

Claro que adotaram. Por isso é que primeiro surgiram as Ford, Opel, Mercedes, Nokia, Motorola etc. E só mais tarde os players Coreanos entraram no jogo e deram cartas ;) Os Coreanos protegeram as suas indústrias nos anos 90, ou Europeus e Americanos fizeram-nos nos anos 40/50. Mas é tudo a mesma coisa (aka proteccionismo).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-21 12:15:32
Ainda bem, mesmo. Eu acho que as subvenções vitalícias devem ser repostas (e provavelmente via um mecanismo diferente, tipo subsídio de reintegração) quando os salários dos FP forem também repostos. Se esta última ficar para as calendas gregas (algo muito provável), a primeira também deverá ficar. Não é uma questão de valores, não é uma questão política. É uma questão moral.

Quanto ao proteccionismo, não me parece mal haver algum a nível inicial. Foi isso que permitiu, p.ex à Coreia ter gigantes industriais como a Hyundai, Samsung ou LG (que após estarem desenvolvidas e preparadas para o "confronto" global com outras empresas, foram à luta e deixaram-se de proteccionismos).


Pq é que achas que os salários dos FPs devem ser repostos antes de os Portugueses em geral ganharem substancialmente mais do que ganham hoje?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-21 12:18:17
Imagine-se que os europeus e os americanos tinham adoptado medidas proteccionistas severas para proteger a sua industria automóvel. Teriam aparecido a Toyota, a Honda, a Hyunday, a Kia, etc. ?
Concorrência é sempre salutar.

Claro que adotaram. Por isso é que primeiro surgiram as Ford, Opel, Mercedes, Nokia, Motorola etc. E só mais tarde os players Coreanos entraram no jogo e deram cartas ;) Os Coreanos protegeram as suas indústrias nos anos 90, ou Europeus e Americanos fizeram-nos nos anos 40/50. Mas é tudo a mesma coisa (aka proteccionismo).


O que te faz pensar que os Americanos protegeram a sua indústria automóvel nos anos 40/50? Pergunto honestamente, porque eu não sei de tais medidas e elas talvez tenham existido. Se bem que também seria de perguntar ... protegeram de quem e como? Na primeira metade dos anos 40, nem sequer era possível comprar carros novos nos EUA, estava tudo a produzir tanques e veiculos militares ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-21 12:19:58
Ainda bem, mesmo. Eu acho que as subvenções vitalícias devem ser repostas (e provavelmente via um mecanismo diferente, tipo subsídio de reintegração) quando os salários dos FP forem também repostos. Se esta última ficar para as calendas gregas (algo muito provável), a primeira também deverá ficar. Não é uma questão de valores, não é uma questão política. É uma questão moral.

Quanto ao proteccionismo, não me parece mal haver algum a nível inicial. Foi isso que permitiu, p.ex à Coreia ter gigantes industriais como a Hyundai, Samsung ou LG (que após estarem desenvolvidas e preparadas para o "confronto" global com outras empresas, foram à luta e deixaram-se de proteccionismos).


Pq é que achas que os salários dos FPs devem ser repostos antes de os Portugueses em geral ganharem substancialmente mais do que ganham hoje?

Lê  melhor o que eu escrevi. Não acho, até porque acredito que não havendo despedimentos, os cortes dos FP serão definitivos daqui para a frente. só acho é que se os Deputados quiserem repor as subvenções, apenas poderão moralmente fazê-lo DEPOIS de reporem os cortes na FP. Se for nunca, tanto melhor .)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-21 12:24:26
Imagine-se que os europeus e os americanos tinham adoptado medidas proteccionistas severas para proteger a sua industria automóvel. Teriam aparecido a Toyota, a Honda, a Hyunday, a Kia, etc. ?
Concorrência é sempre salutar.


Claro que adotaram. Por isso é que primeiro surgiram as Ford, Opel, Mercedes, Nokia, Motorola etc. E só mais tarde os players Coreanos entraram no jogo e deram cartas ;) Os Coreanos protegeram as suas indústrias nos anos 90, ou Europeus e Americanos fizeram-nos nos anos 40/50. Mas é tudo a mesma coisa (aka proteccionismo).



O que te faz pensar que os Americanos protegeram a sua indústria automóvel nos anos 40/50? Pergunto honestamente, porque eu não sei de tais medidas e elas talvez tenham existido. Se bem que também seria de perguntar ... protegeram de quem e como? Na primeira metade dos anos 40, nem sequer era possível comprar carros novos nos EUA, estava tudo a produzir tanques e veiculos militares ...


As datas não são rigorosas, e provavelmente o proteccionismo americano existiu mais no séc. XIX, durante o mercantilismo. Depois existiram coisas como o "Buy American Act" (http://en.wikipedia.org/wiki/Buy_American_Act (http://en.wikipedia.org/wiki/Buy_American_Act))
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-21 12:34:08
Imagine-se que os europeus e os americanos tinham adoptado medidas proteccionistas severas para proteger a sua industria automóvel. Teriam aparecido a Toyota, a Honda, a Hyunday, a Kia, etc. ?
Concorrência é sempre salutar.

Claro que adotaram. Por isso é que primeiro surgiram as Ford, Opel, Mercedes, Nokia, Motorola etc. E só mais tarde os players Coreanos entraram no jogo e deram cartas ;) Os Coreanos protegeram as suas indústrias nos anos 90, ou Europeus e Americanos fizeram-nos nos anos 40/50. Mas é tudo a mesma coisa (aka proteccionismo).
Em relação aos Coreanos até é duvidoso que isso tenha feito algum bem porque a entrada da Hyunday nos estados unidos até foi um enorme fiasco e andaram vários anos a fazer o trabalho de limpeza de baixa qualidade que ficou na cabeça dos consumidores.

De qq das formas este tipo de exemplos são sempre enviesado porque:
a) Vê-se algo que se desenvolveu porque outros países não adoptaram medidas proteccionistas quando esse desenvolvimento se deu (os americanos e os europeus podiam nunca ter permitido que os Coreanos se desenvolvessem, impedindo a entrada de automóveis estrangeiros - continuavam a ser produtores de componentes ou, na melhor das hipóteses, assembladores)
b) Não sabemos onde teriam sido alocados os recursos, caso essa indústria coreana não se tivesse desenvolvido (e se teria sido melhor alocados, quais os resultados, etc.)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2014-11-21 13:31:12
Em primeiro lugar, o despedimento na FP já existe, apesar de não ter esse nome. Chama-se requalificação.

Sobre a Coreia, não foi o proteccionismo que levou as empresas coreanas a uma franca melhoria das suas exportações. Aqui há uns anos a Coreia do Sul pediu ajuda ao FMI pois não tinha capacidade para pagar as suas dívidas. Entre outras medidas, foram obrigados a eliminar/redimensionar os grandes grupos económicos. Essas alterações provocaram grandes convulsões sociais, mas passado pouco tempo verificou-se uma capacidade exportadora muito superior. Penso que o caso da Hyundai e da Kia são o expoente mais visível.

É essa alteração social que esperava ver com a presença do FMI em Portugal. Pensava que nada iria mudar em Portugal, mas ao ver o Salgado a não ser protegido, já fico mais confiante no nosso futuro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-21 14:02:54
Imagine-se que os europeus e os americanos tinham adoptado medidas proteccionistas severas para proteger a sua industria automóvel. Teriam aparecido a Toyota, a Honda, a Hyunday, a Kia, etc. ?
Concorrência é sempre salutar.


Claro que adotaram. Por isso é que primeiro surgiram as Ford, Opel, Mercedes, Nokia, Motorola etc. E só mais tarde os players Coreanos entraram no jogo e deram cartas ;) Os Coreanos protegeram as suas indústrias nos anos 90, ou Europeus e Americanos fizeram-nos nos anos 40/50. Mas é tudo a mesma coisa (aka proteccionismo).



O que te faz pensar que os Americanos protegeram a sua indústria automóvel nos anos 40/50? Pergunto honestamente, porque eu não sei de tais medidas e elas talvez tenham existido. Se bem que também seria de perguntar ... protegeram de quem e como? Na primeira metade dos anos 40, nem sequer era possível comprar carros novos nos EUA, estava tudo a produzir tanques e veiculos militares ...


As datas não são rigorosas, e provavelmente o proteccionismo americano existiu mais no séc. XIX, durante o mercantilismo. Depois existiram coisas como o "Buy American Act" ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Buy_American_Act[/url] ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Buy_American_Act[/url]))



Isso é na sequência da grande depressão e é uma medida de proteccionismo aceitável, que consiste em o próprio Estado favorecer os produtores internos. Não é o mesmo que o Estado obrigar outros a proceder da mesma forma ou o Estado impor custos superiores a estrangeiros.


O próprio povo de um país tem interesse em ter uma propensão superior para consumir nacional - tal também não é proteccionismo, como não seria uma campanha para fazer o povo ver isso mesmo (por exemplo, em Portugal o impacto da austeridade teria sido menor se quase todo o consumo que teve que ser cortado, tivesse sido dirigido a produtores estrangeiros).


Não é que os EUA não tomem medidas proteccionistas amiúde - mas não me lembro de isso ter acontecido no sector automóvel e nos anos 40/50. Por exemplo, presentemente existem tarifas para aço estrangeiro - essas são medidas proteccionistas reais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: purehawk em 2014-11-23 13:30:53
O Primeiro Ministro está a falar em directo na televisão.
Ele a dado momento disse:

Passos Coelho - "(...) já pagámos a factura... (...)" ...

... referia-se ele aos anos de desvario financeiro de governos anteriores e ao "ajustamento" como se estivesse já consumado.

Mas o que me parece é que a factura ainda não está toda paga: a factura vai continuar a cair por muitos anos...
Qual a vossa opinião?


     ???
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-23 13:34:29
A factura ainda está muito longe de paga.


Um aparte, duvido que o Passos Coelho tenha acumulado os milhões do Sócrates enquanto PM.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-11-23 13:35:35
O Primeiro Ministro está a falar em directo na televisão.
Ele a dado momento disse:

Passos Coelho - "(...) já pagámos a factura... (...)" ...

... referia-se ele aos anos de desvario financeiro de governos anteriores e ao "ajustamento" como se estivesse já consumado.

Mas o que me parece é que a factura ainda não está toda paga: a factura vai continuar a cair por muitos anos...
Qual a vossa opinião?


     ???

no pico de despesismo do socrates o estado portugues gastava 89 mil milhoes

no orcamente de 2015 estao previstos gastar 86 mil milhoes

de notar que as despesas de capital cairam entretanto 5 mil milhoes, algo provavelmente insustentavel a longo prazo

portanto todas as outras despesas (sem ser de capital) ate aumentaram

reparem no problema qd so para manter as despesas eh preciso austeridade

nao tenho duvidas que vem ai mais crises gigantes para Portugal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-11-23 16:54:14
A factura ainda está muito longe de paga.


Um aparte, duvido que o Passos Coelho tenha acumulado os milhões do Sócrates enquanto PM.

São gostos diferentes...uns em massamá...outros na rua castilho...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-11-23 16:57:15
A factura ainda está muito longe de paga.


Um aparte, duvido que o Passos Coelho tenha acumulado os milhões do Sócrates enquanto PM.

São gostos diferentes...uns em massamá...outros na rua castilho...

Exato... e em Paris com vista para Torre Eiffel.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-24 12:22:22
Este caso dos vistos gold não é algo desenquadrado da forma de governar que temos, é um dos seus símbolos maiores, sendo próprio de uma forma de ver a governança… um esquema habilidoso para sacar dinheiro em troca de favores de Estado, sem fazer muitas perguntas.

É a cara do ministro-da-diplomacia-económica Portas. O que criticava o engenheiro por ir à Venezuela e acabou na Venezuela a lamber as botas do sucessor de Chávez. Que andou pelo México, a esmolar investimentos num dos países em que o sucesso se constrói sobre milhares de mortos nas guerras entre cartéis de narcotráfico.

Mas em muitos outros ministérios, a promiscuidade entre as funções públicas e os interesses privados é enorme e conhecida
.

O actual PM só não conhecerá isso se for mesmo muito coiso. Mas ele não é. Pelo que o que se pode inferir é que não acha mal – que aconteçam certas coisas.

Será que o tal Paulo Guinote (o autor original das frases) já mudou de opinião depois do fim de semana? (principalmente na parte em negrito).
É só no governo neoliberal actual que temos ligações duvidosas de privados que sugam o OE .... enfim, coisas de pessoal que não tem olhos na cara, facciosos até ao tutano. O status quo agradece. A expressão antiga diz tudo: "Dividir para reinar"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-24 12:27:34
Esta questão das subvenções vitalícias... arrumou com o Passos.

MAS  também.... o PS concordou!!

Mas quem ficou pior foi o PSD!

Nestes detalhes é que se entendem as coisas. Nunca concordam em nada, sempre a darem a entender que são o gato e o rato e de repente .... voilà, estão de acordo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-24 12:34:26

Isso é na sequência da grande depressão e é uma medida de proteccionismo aceitável, que consiste em o próprio Estado favorecer os produtores internos. Não é o mesmo que o Estado obrigar outros a proceder da mesma forma ou o Estado impor custos superiores a estrangeiros.


O próprio povo de um país tem interesse em ter uma propensão superior para consumir nacional - tal também não é proteccionismo, como não seria uma campanha para fazer o povo ver isso mesmo (por exemplo, em Portugal o impacto da austeridade teria sido menor se quase todo o consumo que teve que ser cortado, tivesse sido dirigido a produtores estrangeiros).


Não é que os EUA não tomem medidas proteccionistas amiúde - mas não me lembro de isso ter acontecido no sector automóvel e nos anos 40/50. Por exemplo, presentemente existem tarifas para aço estrangeiro - essas são medidas proteccionistas reais.

A UE permite isso? (tem lógica que permita)
Acho que se fosse feito com cuidado e de forma não despesista, teria sido algo muito importante.
Mas sinceramente acho que o que foi feito foi muito tímido. Não vejo as pessoas sensibilizadas para isso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-24 14:21:57
A maioria das pessoas não sabe nem as consequências das suas acções, nem sequer as daquilo em que acredita (tipo dar dinheiro a RTPs, Manoeis Oliveira, etc).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-24 15:21:51
Sim, concordo contigo nisso. É por isso que deixam-se arrebanhar tão facilmente por demagogias.

Mas em relação ao consumo interno. Será que a UE permitiria, se Portugal enveredasse por aí, fazer uma campanha forte para o consumo de produtos portugueses? Como há medidas contra o apoio de certas indústrias, não sei se uma campanha publicitária por exemplo, não seria considerado um apoio (embora indirecto).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-11-24 15:44:10
Sim, concordo contigo nisso. É por isso que deixam-se arrebanhar tão facilmente por demagogias.

Mas em relação ao consumo interno. Será que a UE permitiria, se Portugal enveredasse por aí, fazer uma campanha forte para o consumo de produtos portugueses? Como há medidas contra o apoio de certas indústrias, não sei se uma campanha publicitária por exemplo, não seria considerado um apoio (embora indirecto).

são apoios legítimos, financiados até por fundos de desenvolvimento regional

Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-24 16:30:17
Então mas isso já existe e é feito em PT (vide imagem anexa).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-24 16:43:13
Está mal feito, deveria explicar muito simplesmente o porquê. Porque se comprarmos tendencialmente mais produtos Portugueses, vamos ter um nível de vida superior (a menos que os produtos Portugueses sejam tão pouco competitivos que para os comprarmos estejamos a perder poder de compra, claro).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-24 16:45:47
Está mal feito, deveria explicar muito simplesmente o porquê. Porque se comprarmos tendencialmente mais produtos Portugueses, vamos ter um nível de vida superior (a menos que os produtos Portugueses sejam tão pouco competitivos que para os comprarmos estejamos a perder poder de compra, claro).


Está lá no site. Mas de afcto, não é muito fácil ver a mensagem:


http://www.compronosso.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3&Itemid=3 (http://www.compronosso.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3&Itemid=3)

"Mobilizar consumidores a preferirem produtos e marcas que geram valor acrescentado em Portugal sensibilizando-os para os benefícios económicos e sociais que tal comportamento terá no nosso país (aumento do PIB, redução do desemprego, equilíbrio da balança comercial, etc.);"

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-11-24 17:55:09
o "Compro o que é nosso" foi substituído pelo "Portugal Sou Eu" (provavelmente para mostrar trabalho feito neste mandato e subsidiar mais alguns consultores/agências)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-11-24 18:11:19
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/portugal_e_o_segundo_pais_da_ocde_que_concentra_nos_mais_ricos_mais_transferencias_sociais_em_dinheiro.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/portugal_e_o_segundo_pais_da_ocde_que_concentra_nos_mais_ricos_mais_transferencias_sociais_em_dinheiro.html)

Citar
De acordo com um relatório da instituição sedeada em Paris divulgado nesta segunda-feira, 24 de Novembro, 40% das transferências em dinheiro são canalizadas para os 20% mais ricos, sendo que  apenas o México apresenta uma concentração maior no quintil de topo da distribuição do rendimento (cerca de 55%). Para os 20% mais pobres, Portugal destina pouco mais de 10% do total das transferências sociais em dinheiro.


o nosso tribunal constitucional deve estar orgulhoso  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-24 18:34:30
o "Compro o que é nosso" foi substituído pelo "Portugal Sou Eu" (provavelmente para mostrar trabalho feito neste mandato e subsidiar mais alguns consultores/agências)
é a habitual treta dos marketeers.
Se metessem um logo tipo "Comprar produtos portugueses = menos importações" ou "Produtos portugueses = mais emprego", embora mais gente captasse imediatamente a mensagem, era bastante pindérico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-26 12:33:42
(https://educar.files.wordpress.com/2014/11/antero161.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-26 12:40:24
Que governo tão mau, impede a bancarrota do país, permite à justiça funcionar contra corruptos, prende malandros com esquemas na saúde, de forma geral presta os mesmos serviços do Estado com menor custo.

Podia ter feito mais e liberalizado mais, mas daí a ser "mau" vai uma grande distância, principalmente comparando-o com os que o precederam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-11-26 12:43:03
Não...para ser melhor tinha que fazer menos e deixar tudo na mesma
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2014-11-26 12:49:52
Em relação à justiça vai depender do resultado final.

Por exemplo, isto é bom:

PJ e Ministério Público fazem buscas a farmácias

http://observador.pt/2014/11/24/pj-e-ministerio-publico-fazem-buscas-farmacias/ (http://observador.pt/2014/11/24/pj-e-ministerio-publico-fazem-buscas-farmacias/)

Mas não é nada bom se o resultado depois for este:

Investigação a mega fraude nas farmácias em risco de prescrever
http://observador.pt/2014/11/26/investigacao-mega-fraude-nas-farmacias-em-risco-de-prescrever/ (http://observador.pt/2014/11/26/investigacao-mega-fraude-nas-farmacias-em-risco-de-prescrever/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-26 12:51:22
Não...para ser melhor tinha que fazer menos e deixar tudo na mesma

Sim, essa é a mensagem da luísa.

No fundo é como pedir uma revolução não para mudar, mas sim para manter tudo. É o que fazem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-11-26 20:12:54
"If we want things to stay as they are, things will have to change" - Tancredi, Il gatopardo
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-26 21:47:02
Sócrates foi endeusado por muitos os que saíram dos almoços de negócios e dos escritórios de advogados, das recepções e inaugurações, dos gabinetes e dos telefonemas, onde o frequentavam e incensavam, para agora o tratar como demónio vivo. Eu li milhares de palavras sobre como Sócrates era o representante de um “novo” socialismo moderado, aberto ao mercado e aos negócios, cujos esforços para corrigir o défice deixado por Santana Lopes, era notável e apoiando-o nalguns dos conflitos corporativos mais duros que o seu governo teve, como o dos professores. Havia igualmente a tese, que sempre combati, de que Sócrates tinha tirado “espaço político” ao PSD, governando como um social-democrata e que isso marcava um ponto sem retorno ideológico e político. Passos Coelho, então desenvolvimentista contra Manuela Ferreira Leite que dizia que “não havia dinheiro”, estava muito próximo de Sócrates na visão, nem mais nem menos, … das grandes obras públicas. Estão todos esquecidos, não é verdade?

  Mas há mais: quando o nome de Sócrates começou a aparecer em todas as trapalhadas, suspeitas, histórias e negócios, do curso às marquises, do Freeport à Cova da Beira, do bizarro contrato com Figo à tentativa de controlar os media, a TVI em particular, usando a PT, quando se conheceram detalhes da iniciativa dos magistrados de Aveiro de processar Sócrates por abuso do poder, somaram-se as declarações em sua defesa de Passos e Miguel Relvas, queixando-se que lhe estava a ser movido um “ataque pessoal”. Este par do PSD protegeu Sócrates quanto pôde das consequências que podia ter o inquérito parlamentar, considerando que não se devia ir mais longe, de novo porque isso seria um “ataque pessoal”. Isto vindo do mesmo homem, Passos Coelho, que há uma semana, referindo-se claramente a Sócrates numa insinuação disse: “Não possuo riqueza acumulada nem tenho em nome de tias, filhos e primos quaisquer bens”. Estamos conversados.

  É por isso que eu não aceito o “argumento Sócrates” em 2014 e espero que o “argumento Sócrates” se transforme no “argumento Sócrates-Passos Coelho-Portas”, identificando-se assim a tripla que, desde pelo menos 2008, e até antes, ajudou a destruir Portugal, a destruir a sua economia e finanças, a por em causa a sua independência, a alterar profundamente os equilíbrios entre grupos sociais, a dividir os portugueses atirando-os uns contra os outros e aprovar muitas medidas iníquas, que minaram a boa-fé que deve presidir à actuação do estado em democracia. E que ajudaram a que a democracia portuguesa conheça um crise de representação muito grave.

  Sócrates e Passos Coelho não destruíram os mesmos aspectos, não destruíram as mesmas coisas nem da mesma maneira, não actuaram de modo igual, mas deixaram um rastro demolidor de que o país muito dificilmente se vai livrar tão cedo e vai condenar muitos portugueses a passar os últimos anos da sua vida sem esperança nem destino que não seja empobrecer e ficar cada vez pior. Ambos mostraram pouco apreço pela lei e pelo estado de direito, actuando no limite ou para além da legalidade, ambos se rodearam de cortes interessadas e interesseiras com origem nos seus partidos, permeando os lugares de estado com os seus boys, numa exibição de prepotência com base nas suas maiorias absolutas. Um esbanjou sem controlo milhões e milhões em projectos “bandeira” e em “má despesa pública”, outro dividiu os contratos entre os de primeira (PPPs e swaps, tributos aos credores) e os de segunda (reformas e pensões, acordos colectivos de trabalho, compromissos laborais, etc.), criando desequilíbrios que fazem com que os frutos do trabalho e da riqueza sejam hoje pior distribuídos. Ambos permitiram a captura do sistema político pela banca, com os resultados que o caso BES revela em todo o seu esplendor. E ambos usaram e abusaram dos poderes do estado para colocarem os cidadãos no seu sítio, quer fosse com o fisco, com a inversão do ónus da prova, quer fosse a ASAE a multar restaurantes por causa dos galheteiros. Ambos foram total e completamente anti-liberais, no plano económico, social e político.

 Sócrates e Passos Coelho são muito diferentes, mas são também muito iguais. Aquilo em que foram e são mais iguais é na amoralidade que introduziram e reforçaram na vida pública, aqui também com a prestimosa ajuda de Portas. A moralidade na vida pública não se nota quando existe, mas torna-se um monstro que inquina tudo quando não existe. Ambos usaram do dolo, do engano como método de governar, utilizando todas as técnicas das agências de comunicação e marketing, as novas formas de propaganda. Ambos desconhecem o seu país, não gostam do seu povo, não prezam a sua independência, fazem gala de não precisar da História para nada e são incapazes de aprender, embora sejam muito capazes de se adaptar, sem memória, nem honra, nem compromisso com a verdade. Em suma, eles marcaram a chegada ao poder de uma geração de governantes muito iguais entre si, gente mal formada, mal preparada, mal-educada, mal instruída e mal-intencionada. De gente como Sócrates e Passos Coelho.

  É isto que o “argumento Sócrates” me lembra. Nunca o utilizarei a não ser em tandem com o “argumento Passos Coelho”. Até porque, convém recordar, que quem está no poder é o segundo e não o primeiro. E quanto a António Costa eu só posso desejar que não repita os erros trágicos de Sócrates e que não repita os erros trágicos de Passos Coelho. Até, porque, realisticamente, não é impossível que venha a repetir mais facilmente os erros de Passos Coelho do que os de Sócrates. Vamos ver.

Jpp
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-26 22:20:05
Essa dos contratos no mesmo plano não faz sentido nenhum. Passo a explicar. Endividas-te para pagar entre outras coisas salários e pensões. O endividamento é um contrato. E de seguida, quando não consegues pagar o endividamento, vais tratá-lo da mesma forma que os salários e pensões insustentáveis? Ou seja, a cura para esse endividamento é simplesmente cortar simultaneamente o endividamento e os salários e pensões?

Isso faz lá algum sentido? É o mesmo que dizer que temos direito aqui a um período de salários e pensões acima dos que podemos conscientemente pagar, "porque sim".

Portanto defender isso é uma coisa retardada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-27 11:13:23
Essa dos contratos no mesmo plano não faz sentido nenhum. Passo a explicar. Endividas-te para pagar entre outras coisas salários e pensões. O endividamento é um contrato. E de seguida, quando não consegues pagar o endividamento, vais tratá-lo da mesma forma que os salários e pensões insustentáveis? Ou seja, a cura para esse endividamento é simplesmente cortar simultaneamente o endividamento e os salários e pensões?

Isso faz lá algum sentido? É o mesmo que dizer que temos direito aqui a um período de salários e pensões acima dos que podemos conscientemente pagar, "porque sim".

Portanto defender isso é uma coisa retardada.

Bom, isso aplica-se "ipsis verbis" às PPP, por exemplo. Daí que não faça muito sentido incumprir unilateralmente com o contrato 1 (salários e pensões) e não o ter feito com o contrato 2 (PPP, e  sei do que falo - as "poupanças" altamente negociadas foram, entre outras coisas, redução das exigências ao nível da iluminação e manutenção das vias). Aí não há grande desculpa, e talvez fosse mesmo inevitável: o governo tinha urgência e cortou no que era mais fácil, já que o cidadão comum não tem a mesma capacidade de litigância que os consórcios internacionais associados às PPP. Mas convém que o admita.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-27 11:52:31
Também podemos discutir se a redução de rentabilidade das PPPs não está ao nível da redução de salários e pensões.
Mais que isso (colocar a rentabilidade das PPPs em negativo) já seria o mesmo que confiscar poupanças, por exemplo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-27 11:58:05
Essa dos contratos no mesmo plano não faz sentido nenhum. Passo a explicar. Endividas-te para pagar entre outras coisas salários e pensões. O endividamento é um contrato. E de seguida, quando não consegues pagar o endividamento, vais tratá-lo da mesma forma que os salários e pensões insustentáveis? Ou seja, a cura para esse endividamento é simplesmente cortar simultaneamente o endividamento e os salários e pensões?

Isso faz lá algum sentido? É o mesmo que dizer que temos direito aqui a um período de salários e pensões acima dos que podemos conscientemente pagar, "porque sim".

Portanto defender isso é uma coisa retardada.

Bom, isso aplica-se "ipsis verbis" às PPP, por exemplo. Daí que não faça muito sentido incumprir unilateralmente com o contrato 1 (salários e pensões) e não o ter feito com o contrato 2 (PPP, e  sei do que falo - as "poupanças" altamente negociadas foram, entre outras coisas, redução das exigências ao nível da iluminação e manutenção das vias). Aí não há grande desculpa, e talvez fosse mesmo inevitável: o governo tinha urgência e cortou no que era mais fácil, já que o cidadão comum não tem a mesma capacidade de litigância que os consórcios internacionais associados às PPP. Mas convém que o admita.

As PPPs são essencialmente dívida pública, provavelmente as suas obrigações para com os credores até estarão garantidas em algum lugar como tal.

A úinica parte das PPPs que é comparável aos salários e pensões é o retorno para o capital das mesmas, que foi o que o governo renegociou ou tentou renegociar em baixa, portanto tratando a coisa de uma forma equivalente aos salários e pensões.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-11-27 12:06:10
Bom, no caso dos salários e pensão não houve sequer negociação, foi um "tomem lá e pronto" :) por isso não é de todo igual às PPP. E quanto a estas, as taxas de rentabilidade não foram mexidas; as poupanças de 250 milhões € de que se fala foram devido à redução do nível de exigência dos contratos em coisas como manutenção e iluminação (ou seja, o governo exige menos e o concessionário também gasta menos, mantendo a sua TIR).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-27 12:24:52
Bom, no caso dos salários e pensão não houve sequer negociação, foi um "tomem lá e pronto" :) por isso não é de todo igual às PPP. E quanto a estas, as taxas de rentabilidade não foram mexidas; as poupanças de 250 milhões € de que se fala foram devido à redução do nível de exigência dos contratos em coisas como manutenção e iluminação (ou seja, o governo exige menos e o concessionário também gasta menos, mantendo a sua TIR).

Nota que antes de uma falência, um devedor também tem apenas latitude para cortar arbitrariamente os custos em que incorre directamente (os salários e pensões estão neste nível). Só após uma falência, é que ganha latitude para cortar compromissos para com terceiros (PPPs, dívida pública, etc, estão neste nível).

As coisas não são, simplesmente, iguais nem comparáveis. Essa história é como uma pessoa andar a comprar coisas a crédito e no dia em que não as consegue pagar dizer "bem, como o que eu gasto comigo está ao mesmo nível que os credores, se reduzo o que gasto comigo também não pago aos credores". Simplesmente primeiro a pessoa reduz os seus gastos, e só depois, se mesmo assim não conseguir, é que estoira e não paga aos credores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-11-27 17:24:47
as PPPs sao um obvio caso de corrupcao para prejudicar o estado e deveriam ser nacionalizadas com devolucao do capital
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-27 17:40:44
Duvido que sejam todas fraudes. E mesmo as remunerações elevadas do capital também podem significar que o capital envolvido era pequeno - teria que se ver uma a uma.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-28 10:08:30
o "Compro o que é nosso" foi substituído pelo "Portugal Sou Eu" (provavelmente para mostrar trabalho feito neste mandato e subsidiar mais alguns consultores/agências)

é a habitual treta dos marketeers.
Se metessem um logo tipo "Comprar produtos portugueses = menos importações" ou "Produtos portugueses = mais emprego", embora mais gente captasse imediatamente a mensagem, era bastante pindérico.


Obrigado a todos pelos esclarecimentos sobre o "Compro o que é nosso"/"Portugal sou eu"
Automek, não percebi se estarias contra ou à favor do slogan mais pindérico?

Realmente "Portugal sou eu" não me parece muito eficaz.
Era importante colocar uns desses comentadores da moda a martelar isso na cabeça do pessoal. Se fossem vários e num período razoável era bem capaz de dar uns resultados interessantes. A suposta televisão de serviço público devia levar essa bandeira até ao limite.... assim sempre fazia alguma coisa de minimamente útil.
Já que a UE não coloca barreira, era de explorar isso à fundo.

[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/portugal_e_o_segundo_pais_da_ocde_que_concentra_nos_mais_ricos_mais_transferencias_sociais_em_dinheiro.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/portugal_e_o_segundo_pais_da_ocde_que_concentra_nos_mais_ricos_mais_transferencias_sociais_em_dinheiro.html[/url])

Citar
De acordo com um relatório da instituição sedeada em Paris divulgado nesta segunda-feira, 24 de Novembro, 40% das transferências em dinheiro são canalizadas para os 20% mais ricos, sendo que  apenas o México apresenta uma concentração maior no quintil de topo da distribuição do rendimento (cerca de 55%). Para os 20% mais pobres, Portugal destina pouco mais de 10% do total das transferências sociais em dinheiro.


o nosso tribunal constitucional deve estar orgulhoso  :D


http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/portugal_e_o_segundo_pais_da_ocde_que_concentra_nos_mais_ricos_mais_transferencias_sociais_em_dinheiro.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/seguranca_social/detalhe/portugal_e_o_segundo_pais_da_ocde_que_concentra_nos_mais_ricos_mais_transferencias_sociais_em_dinheiro.html)

"Na Austrália, Noruega e Dinamarca a proporção é a inversa: menos de 10% das transferências em dinheiro dirigem-se aos 20% mais ricos, ao passo que mais de 35% se destinam aos 20% mais pobres. Os dados da OCDE datam de 2011, sendo este apresentado como o ano mais recente que permite comparações internacionais neste indicador."

Como será que os defensores dos pobres e oprimidos, os defensores das pessoas que passam fome, justificam estes dados?

Um dos comentários à notícia é clássico: "Noticia da treta e completamente descontextualizada,só para mandar areia para os olhos dos portugueses"


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-28 10:40:46
Sócrates foi endeusado por muitos os que saíram dos almoços de negócios e dos escritórios de advogados, das recepções e inaugurações, dos gabinetes e dos telefonemas, onde o frequentavam e incensavam, para agora o tratar como demónio vivo. Eu li milhares de palavras sobre como Sócrates era o representante de um “novo” socialismo moderado, aberto ao mercado e aos negócios, cujos esforços para corrigir o défice deixado por Santana Lopes, era notável e apoiando-o nalguns dos conflitos corporativos mais duros que o seu governo teve, como o dos professores. Havia igualmente a tese, que sempre combati, de que Sócrates tinha tirado “espaço político” ao PSD, governando como um social-democrata e que isso marcava um ponto sem retorno ideológico e político. Passos Coelho, então desenvolvimentista contra Manuela Ferreira Leite que dizia que “não havia dinheiro”, estava muito próximo de Sócrates na visão, nem mais nem menos, … das grandes obras públicas. Estão todos esquecidos, não é verdade?

  Mas há mais: quando o nome de Sócrates começou a aparecer em todas as trapalhadas, suspeitas, histórias e negócios, do curso às marquises, do Freeport à Cova da Beira, do bizarro contrato com Figo à tentativa de controlar os media, a TVI em particular, usando a PT, quando se conheceram detalhes da iniciativa dos magistrados de Aveiro de processar Sócrates por abuso do poder, somaram-se as declarações em sua defesa de Passos e Miguel Relvas, queixando-se que lhe estava a ser movido um “ataque pessoal”. Este par do PSD protegeu Sócrates quanto pôde das consequências que podia ter o inquérito parlamentar, considerando que não se devia ir mais longe, de novo porque isso seria um “ataque pessoal”. Isto vindo do mesmo homem, Passos Coelho, que há uma semana, referindo-se claramente a Sócrates numa insinuação disse: “Não possuo riqueza acumulada nem tenho em nome de tias, filhos e primos quaisquer bens”. Estamos conversados.

  É por isso que eu não aceito o “argumento Sócrates” em 2014 e espero que o “argumento Sócrates” se transforme no “argumento Sócrates-Passos Coelho-Portas”, identificando-se assim a tripla que, desde pelo menos 2008, e até antes, ajudou a destruir Portugal, a destruir a sua economia e finanças, a por em causa a sua independência, a alterar profundamente os equilíbrios entre grupos sociais, a dividir os portugueses atirando-os uns contra os outros e aprovar muitas medidas iníquas, que minaram a boa-fé que deve presidir à actuação do estado em democracia. E que ajudaram a que a democracia portuguesa conheça um crise de representação muito grave.

  Sócrates e Passos Coelho não destruíram os mesmos aspectos, não destruíram as mesmas coisas nem da mesma maneira, não actuaram de modo igual, mas deixaram um rastro demolidor de que o país muito dificilmente se vai livrar tão cedo e vai condenar muitos portugueses a passar os últimos anos da sua vida sem esperança nem destino que não seja empobrecer e ficar cada vez pior. Ambos mostraram pouco apreço pela lei e pelo estado de direito, actuando no limite ou para além da legalidade, ambos se rodearam de cortes interessadas e interesseiras com origem nos seus partidos, permeando os lugares de estado com os seus boys, numa exibição de prepotência com base nas suas maiorias absolutas. Um esbanjou sem controlo milhões e milhões em projectos “bandeira” e em “má despesa pública”, outro dividiu os contratos entre os de primeira (PPPs e swaps, tributos aos credores) e os de segunda (reformas e pensões, acordos colectivos de trabalho, compromissos laborais, etc.), criando desequilíbrios que fazem com que os frutos do trabalho e da riqueza sejam hoje pior distribuídos. Ambos permitiram a captura do sistema político pela banca, com os resultados que o caso BES revela em todo o seu esplendor. E ambos usaram e abusaram dos poderes do estado para colocarem os cidadãos no seu sítio, quer fosse com o fisco, com a inversão do ónus da prova, quer fosse a ASAE a multar restaurantes por causa dos galheteiros. Ambos foram total e completamente anti-liberais, no plano económico, social e político.

 Sócrates e Passos Coelho são muito diferentes, mas são também muito iguais. Aquilo em que foram e são mais iguais é na amoralidade que introduziram e reforçaram na vida pública, aqui também com a prestimosa ajuda de Portas. A moralidade na vida pública não se nota quando existe, mas torna-se um monstro que inquina tudo quando não existe. Ambos usaram do dolo, do engano como método de governar, utilizando todas as técnicas das agências de comunicação e marketing, as novas formas de propaganda. Ambos desconhecem o seu país, não gostam do seu povo, não prezam a sua independência, fazem gala de não precisar da História para nada e são incapazes de aprender, embora sejam muito capazes de se adaptar, sem memória, nem honra, nem compromisso com a verdade. Em suma, eles marcaram a chegada ao poder de uma geração de governantes muito iguais entre si, gente mal formada, mal preparada, mal-educada, mal instruída e mal-intencionada. De gente como Sócrates e Passos Coelho.

  É isto que o “argumento Sócrates” me lembra. Nunca o utilizarei a não ser em tandem com o “argumento Passos Coelho”. Até porque, convém recordar, que quem está no poder é o segundo e não o primeiro. E quanto a António Costa eu só posso desejar que não repita os erros trágicos de Sócrates e que não repita os erros trágicos de Passos Coelho. Até, porque, realisticamente, não é impossível que venha a repetir mais facilmente os erros de Passos Coelho do que os de Sócrates. Vamos ver.

Jpp

O Pacheco Pereira, faz um número de contorcionismo engraçado neste artigo.
Andava a malhar forte e feio neste governo. Como a sua posição e argumentos ficaram fragilizados com os casos do Vara, Maria de Lurdes R. e agora o possível envolvimento do Sócrates, teve que fazer uma retirada estratégica. E essa é colar PPC e Sócrates. São ambos maus .... grande novidade. Agora os argumentos dele não servem só para o Sócrates e PPC.

"identificando-se assim a tripla que, desde pelo menos 2008, e até antes, ajudou a destruir Portugal, a destruir a sua economia e finanças, a por em causa a sua independência, a alterar profundamente os equilíbrios entre grupos sociais, a dividir os portugueses atirando-os uns contra os outros e aprovar muitas medidas iníquas, que minaram a boa-fé que deve presidir à actuação do estado em democracia. E que ajudaram a que a democracia portuguesa conheça um crise de representação muito grave."

Esta parte não se aplica ao Guterres ou ao Cavaco? Para mim aplicam-se

"ambos se rodearam de cortes interessadas e interesseiras com origem nos seus partidos, permeando os lugares de estado com os seus boys, numa exibição de prepotência com base nas suas maiorias absolutas"

Pós 25 de Abril ou só PPC e Socrates?

"Um esbanjou sem controlo milhões e milhões em projectos “bandeira” e em “má despesa pública”, outro dividiu os contratos entre os de primeira (PPPs e swaps, tributos aos credores) e os de segunda (reformas e pensões, acordos colectivos de trabalho, compromissos laborais, etc.), criando desequilíbrios que fazem com que os frutos do trabalho e da riqueza sejam hoje pior distribuídos"

PPP ridículas já com Ferreira do Amaral aconteceram (Ponte Vasco da Gama, um escândalo), com Jorge Coelho. Já no tempo do Cavaco se reclamava do "betão à mais". Os desequilíbrios na distribuição da riqueza é fruto de uma política prolongada. Um estado sempre a inchar, quer à nível central, quer à nível camarário, com progressões de carreira absurdas e colocações "à la carte". Só Sócrates e PPC?

"Ambos usaram do dolo, do engano como método de governar, utilizando todas as técnicas das agências de comunicação e marketing, as novas formas de propaganda. Ambos desconhecem o seu país, não gostam do seu povo, não prezam a sua independência, fazem gala de não precisar da História para nada e são incapazes de aprender, embora sejam muito capazes de se adaptar, sem memória, nem honra, nem compromisso com a verdade. Em suma, eles marcaram a chegada ao poder de uma geração de governantes muito iguais entre si, gente mal formada, mal preparada, mal-educada, mal instruída e mal-intencionada. De gente como Sócrates e Passos Coelho."

O Cavaco e o Mário Soares ambos transpiram classe, não são nada elitistas, são altamente coerentes, etc, etc... Verdadeiros exemplos de que os políticos antigos é que eram.... Agora sem ironias, ambos se governassem em outros tempos dariam uns excelentes absolutistas ou senhores feudais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-28 10:51:17
Bom, no caso dos salários e pensão não houve sequer negociação, foi um "tomem lá e pronto" :) por isso não é de todo igual às PPP. E quanto a estas, as taxas de rentabilidade não foram mexidas; as poupanças de 250 milhões € de que se fala foram devido à redução do nível de exigência dos contratos em coisas como manutenção e iluminação (ou seja, o governo exige menos e o concessionário também gasta menos, mantendo a sua TIR).

Nota que antes de uma falência, um devedor também tem apenas latitude para cortar arbitrariamente os custos em que incorre directamente (os salários e pensões estão neste nível). Só após uma falência, é que ganha latitude para cortar compromissos para com terceiros (PPPs, dívida pública, etc, estão neste nível).

As coisas não são, simplesmente, iguais nem comparáveis. Essa história é como uma pessoa andar a comprar coisas a crédito e no dia em que não as consegue pagar dizer "bem, como o que eu gasto comigo está ao mesmo nível que os credores, se reduzo o que gasto comigo também não pago aos credores". Simplesmente primeiro a pessoa reduz os seus gastos, e só depois, se mesmo assim não conseguir, é que estoira e não paga aos credores.
Eu não concordo com a tua analogia. A questão é que quando compras com o cartão, foste tu que compraste e compraste algo específico, algo que tinha o preço claro. Compras um casaco, ele custa 100 Euros, foste tu que o compraste, sabias o preço, está tudo às claras.
Usando a analogia do cartão, era a mesma coisa que se a tua mulher pegasse no cartão sem tu saberes e comprasse alguma coisa com um contrato cheio de cláusulas e cujo o valor à pagar fosse muito incerto por várias circunstâncias. Tu quando fosses dar por ela estavas entalado por uma compra que não tinhas consciência de teres feito e nem tinhas a perfeita noção de quais as tuas obrigações futuras, pois elas podem variar.
O estado como nosso representante colocou-nos numa posição semelhante.

Sei que é muito complicado provar este tipo de coisas, mas se o estado estivesse realmente empenhado nisto poderia contestar os contratos por serem possivelmente fraudulentos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-11-28 11:14:33
aviso à navegação

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/portugal_precisa_de_medidas_de_consolidacao_estrutural_consideraveis.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/portugal_precisa_de_medidas_de_consolidacao_estrutural_consideraveis.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-11-28 11:20:40
Obrigado a todos pelos esclarecimentos sobre o "Compro o que é nosso"/"Portugal sou eu"
Automek, não percebi se estarias contra ou à favor do slogan mais pindérico?
Quando mais pessoas captarem a mensagem melhor, daí eu achar que mensagens simples, mas pindéricas, sejam melhores. Mas é muito difícil tirar a malta das agências lá do seu mundinho de mensagens subliminares e prémios internacionais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-11-28 11:26:42
Obrigado a todos pelos esclarecimentos sobre o "Compro o que é nosso"/"Portugal sou eu"
Automek, não percebi se estarias contra ou à favor do slogan mais pindérico?
Quando mais pessoas captarem a mensagem melhor, daí eu achar que mensagens simples, mas pindéricas, sejam melhores. Mas é muito difícil tirar a malta das agências lá do seu mundinho de mensagens subliminares e prémios internacionais.

Se o objectivo é atingir toda a franja de pessoas, acho que acabas por ter razão. Faz sentido.
É uma pena isto não ser explorado como deve ser, seria importantíssimo. E às vezes andam aí a tão preocupados com coisas tão mínimas e deixa-se este tipo de questões fulcrais sem atenção nenhuma.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-28 16:00:13
Bom, no caso dos salários e pensão não houve sequer negociação, foi um "tomem lá e pronto" :) por isso não é de todo igual às PPP. E quanto a estas, as taxas de rentabilidade não foram mexidas; as poupanças de 250 milhões € de que se fala foram devido à redução do nível de exigência dos contratos em coisas como manutenção e iluminação (ou seja, o governo exige menos e o concessionário também gasta menos, mantendo a sua TIR).

Nota que antes de uma falência, um devedor também tem apenas latitude para cortar arbitrariamente os custos em que incorre directamente (os salários e pensões estão neste nível). Só após uma falência, é que ganha latitude para cortar compromissos para com terceiros (PPPs, dívida pública, etc, estão neste nível).

As coisas não são, simplesmente, iguais nem comparáveis. Essa história é como uma pessoa andar a comprar coisas a crédito e no dia em que não as consegue pagar dizer "bem, como o que eu gasto comigo está ao mesmo nível que os credores, se reduzo o que gasto comigo também não pago aos credores". Simplesmente primeiro a pessoa reduz os seus gastos, e só depois, se mesmo assim não conseguir, é que estoira e não paga aos credores.
Eu não concordo com a tua analogia. A questão é que quando compras com o cartão, foste tu que compraste e compraste algo específico, algo que tinha o preço claro. Compras um casaco, ele custa 100 Euros, foste tu que o compraste, sabias o preço, está tudo às claras.
Usando a analogia do cartão, era a mesma coisa que se a tua mulher pegasse no cartão sem tu saberes e comprasse alguma coisa com um contrato cheio de cláusulas e cujo o valor à pagar fosse muito incerto por várias circunstâncias. Tu quando fosses dar por ela estavas entalado por uma compra que não tinhas consciência de teres feito e nem tinhas a perfeita noção de quais as tuas obrigações futuras, pois elas podem variar.
O estado como nosso representante colocou-nos numa posição semelhante.

Sei que é muito complicado provar este tipo de coisas, mas se o estado estivesse realmente empenhado nisto poderia contestar os contratos por serem possivelmente fraudulentos.

Eu tb acho que o Estado poderia e deveria contestar os contratos por esse ângulo. Mas fora disso, não concordo que sejam contratos equivalentes a salários e pensões directamente pagos pelo Estado, pela analogia com uma falência (antes da falência só se controlam os custos directos, depois da falência tb se podem rasgar contratos com credores). Se Portugal quisesse rasgar os contratos com os credores, deveria falir (e no fundo seria o que aconteceria, se o fizesse faliria).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-11-29 13:04:22
Álvaro Santos pereira arrasa Paulo Portas e critica Vítor Gaspar em livro
 


Expresso de 29 de Novembro de 2014


O ex-ministro da Economia Álvaro Santos Pereira fala pela primeira vez sobre a crise política do verão de 2013 em que acabou despedido do Governo e foi substituído por um centrista, Pires de Lima. No livro “Reformar sem medo”, que chegou esta sexta-feira às livrarias, o ex-ministro relata os dias frenéticos daquele verão e Paulo Portas, que passou de uma demissão a ser empossado vice-primeiro-ministro, não sai nada bem na fotografia. Portas “intrigou” contra Santos Pereira desde o primeiro dia do Governo e fez “chantagem” com o país numa atitude que não merece “perdão” – palavras do ex-ministro.




“O que me é insuportável é a intriga pela intriga, é os políticos fazerem tudo o que está ao seu alcance, sem olhar a meios, para ter mais poderes ou ganhos políticos. Isso acho profundamente lamentável, errado”, escreve Álvaro Santos Pereira, acusando Portas, líder do segundo partido de coligação, de ter feito, para mais, “intriga e chantagem com um país numa situação dramática e que estava sob assistência financeira”.




No capítulo “A intriga política”, o primeiro ministro da Economia de Passos Coelho conta como viveu os dois anos em que esteve no Governo e, por ordem cronológica, a sua versão dos acontecimentos nos primeiros dias de julho de 2013.




“Há pessoas que se dedicam quase em exclusivo à intriga política (…) frequentemente escudando-se por detrás de políticas populistas e de facilidade comunicacional”, diz, referindo-se a Portas e revelando que, desde o início do Governo, “houve intriga e conflitos internos”. “Não tenho dúvida que parte dos ataques foi interna”, explica, lembrando uma célebre frase do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill: “Os adversários sentam-se em frente e os inimigos ao lado (na bancada do Governo)”.




“Tudo começou” pela tutela da AICEP, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, – conta Santos Pereira – e “depois prosseguiu com tudo o que envolvesse boas notícias, investimentos, Concertação Social, ou até os ataques aos lóbis”. Foram “dois anos de ataque cerrado, embora nunca direto”, refere.




Até que chega o dia 1 de julho, em que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, se demite. “O timing da demissão de Vítor Gaspar surpreendeu-me”, disse. Mas, “a surpresa das surpresas aconteceu dia 2 de julho”, terça-feira, dia em que Portas apresenta a demissão – durante a tarde.




Nessa manhã de dia 2, Portas ainda lhe liga para discutir uma nomeação para a Autoridade da Concorrência, um “pretexto”, segundo Santos Pereira. Acabam a conversar sobre a demissão de Gaspar e Portas diz-lhe, a propósito da sua sucessora, Maria Luís Albuquerque, que “não conhecia bem a nova ministra”. Estava “relativamente descontraído” e disse que preferia que a escolha tivesse recaído sobre o ministro da Saúde, Paulo Macedo. Horas depois, Portas demite-se invocando ter sido contra a escolha de Maria Luís para substituir Gaspar.




Álvaro Santos Pereira tem conhecimento da demissão de Portas, nessa tarde, já em Berlim, onde tinha uma reunião de trabalho, e fica “siderado, atónito, perplexo” com a notícia. “Senti que a pátria tinha sido traída e que o país tinha sido atirado para a lama, tinhamos acabado de deitar o trabalho dos últimos dois anos para o lixo”, conta.




No livro, o ex-ministro revela que ligou a um ministro do CDS (teria sido Luís Pedro Mota Soares, ministro da Segurança Social pois a outra pessoa indicada pelo partido é uma mulher, Assunção Cristas, na Agricultura). Santos Pereira diz-lhe que “era preciso que o CDS continuasse no Governo” e aquele responde-lhe que “as coisas estavam muito mal entre os dois partidos, que não havia confiança entre eles e que o melhor mesmo era que o CDS saísse do Governo e haver um acordo de incidência parlamentar até ao final da legislatura”.




Essa solução era, para o então ministro da Economia, “um disparate e um caos total”. E diz ao interlocutor “que pedissem o que quisessem, mesmo a pasta da Economia”. Segundo Santos Pereira, esta pasta era “uma ambição do CDS desde o primeiro dia”. Um dirigente do CDS, António Pires de Lima, acabou a substitui-lo. “Para mim era evidente o que iria acontecer”, sublinha.




Pedro Passos Coelho já estava com Santos Pereira em Berlim quando Paulo Portas recua na sua decisão e dá o “irrevogável” por não dito. Santos Pereira reage sem oposição à sua substituição no Governo porque “o país não precisa de mais dramas e turbulências”, mas não deixa de considerar o que se passou “uma chantagem”.




Na segunda-feira seguinte, dia 8, o ministro começa a encaixotar as suas coisas no gabinete. O Presidente da República não dá posse aos novos ministros, porém, e pede um entendimento alargado. O processo de negociações, que termina sem sucesso, demora três semanas “bastante difíceis”.




Durante esse período, ocorre no Parlamento um debate do Estado da Nação e um debate de moção de censura ao Governo. “No debate do Estado da Nação, mantive a compostura e fiquei sentado a ouvir o discurso de alguém que fez o que fez ao país”, lembra, sobre Portas, acrescentando que “há limites” para “os sapos que se tem que engolir na política”. No debate seguinte, saiu da sala no momento em que Portas discursa e também já não vai à tomada de posse dos novos ministros para não ter que “apertar a mão” ao empossado vice-primeiro-ministro.




Santos Pereira termina o capítulo dedicado ao Portas com uma interrogação:





“Em qualquer outro país minimamente avançado e democrático, essas ações nunca seriam perdoadas, nem pela opinião pública, nem pela imprensa e muito menos pelo próprio partido. É chocante e é pena que os agentes políticos e a imprensa não tenham atuado em conformidade com alguém que assim agiu. Porque será?”.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-29 13:36:54
O Portas não parece grande coisa, não. No fundo às tantas em alguma altura os submarinos ainda o apanham.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-29 18:54:19
Sempre simpatizei com Álvaro Santos Pereira, que me pareceu um indivíduo  independente e sem compromissos com os monopólios - embora, alguma suspeição sobre ele recaísse nas visitas de multinacionais mineiras aos recursos naturais cá do país... Mas, pareceu-me natural posto que o ministro vinha de uma universidade do Canadá, e as mineiras também... Já o substituo, o jurista das cervejeiras e da baixa do iva, não consigo simpatizar de todo!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-29 20:35:44
Sempre simpatizei com Álvaro Santos Pereira, que me pareceu um indivíduo  independente e sem compromissos com os monopólios - embora, alguma suspeição sobre ele recaísse nas visitas de multinacionais mineiras aos recursos naturais cá do país... Mas, pareceu-me natural posto que o ministro vinha de uma universidade do Canadá, e as mineiras também... Já o substituo, o jurista das cervejeiras e da baixa do iva, não consigo simpatizar de todo!

É melhor que alguém escave esses recursos naturais, a deixá-los no chão, certamente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-30 16:44:50
Sim, por certo.

Embora, a indústria mineira seja aquela
onde melhor se individua e destaca
a lei dos rendimentos decrescentes
de David Ricardo, onde só quando a cotação
do minério superar o custo marginal da
exploração menos rentável, esta pode
concorrer para a oferta total.


No entanto, aquela lei económica é universal,
razão porque os assalariados de produtividade
marginal nula, devem transitar para uma nova
actividade em que criem o seu próprio emprego,
com produção útil à sociedade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-30 16:49:02
Mas na tua frase acima transparece um certo medo de que estivéssemos a ser enganados na exploração de tais recursos. Esse tipo de medos geralmente leva a que não se explore coisa nenhuma, em vez de pelo menos se entregar a coisa à melhor proposta, ainda que a proposta pareça má.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-30 17:00:00
Sim. A mim, pareceu-me que se desconfiou das iniciativas mineiras de Álvaro Santos Pereira, vi essa suspeição num blog - não digo qual -; pareceu-me possível algum enviesamento, mas realmente simpatizei com aquele ministro, foi um indivíduo independente face à EDP e à Petrogal; achei compreensível que os canadianos tivessem vindo a Portugal pela sua mão, dada a actividade lectiva que desenvolvia no Canadá, onde era conhecido. Mas não sei que involuções conheceu aquela prospecção de negócio nas minas, só sei que o Paulo Portas o substituiu pelo jurista das cervejas, e não ouvi falar de mais nada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-30 17:07:24
Em Portugal há desconfianças de tudo excepto de quem não faça nada excepto roubar e meter mais custos no povo via taxas e taxinhas. Desses ninguém desconfia.

É um país de inveja extremada, profundamente socialista como resultado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-30 17:19:48
Não me distancio dessa percepção.

Mas por muito que se valorize a livre iniciativa económica,
essa fórmula de liberdade de acção tem de consequencializar-se
com a protecção do trabalho e da criação de emprego próprio,
de molde a que cada família e cada cidadão consiga tratar
da sua vida e sentir-se unido à sua pátria e aos seus.

Sem justiça e igualdade, não há cooperação
nem sociedade coesa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-30 18:44:31
Sem justiça certamente. Mas sem igualdade? Com igualdade não existiria emprego para ninguém. Quem é que iria empregar e para quê, se já tinha a "igualdade" garantida. A igualdade levaria rapidamente à quebra monumental da produção, depois eram todos iguais na miséria (como já se constatou em sistemas que pregavam isso). Uma razão para as pessoas se esforçarem, é precisamente para evitarem a igualdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-11-30 22:15:22
Não é da estrita igualdade material ou de rendimentos que eu falo.
Nada mais injusto que tratar igual o que é desigual e vice-versa!

É da igualdade de direitos, do direito à dignidade pessoal,
ao respeito que a sociedade deve a cada cidadão,
que as maiorias devem às minorias.

É a censura de à sexta, sábado, domingo e segunda-feira
não se falar noutra coisa nos canais televisivos generalistas
senão de futebol! Da falta de respeito de todos os telejornais
noticiarem todos as mesmas coisas e até ao mesmo minuto quase!

A igualdade é por exemplo o que existe entre os ciganos,
onde o rico e o pobre tratam-se por tu; é também a que existe
na minha cidade natal, onde ninguém se ensaia de mandar à m.
o outro; e onde, no passado, nenhum nobre podia dormir dentro de portas
da cidade; e, ao contrário dos 'marroquinos' de vila nova de gaia, ninguém
gritava "Aqui d'El-Rei" para chamar a polícia: porque o Rei não  mandava
nada, só o bispo! e se porventura visitasse a cidade, as chaves eram
depostas aos pés de Nª Sª e o rei, se as quisesse - e ousasse -,
que as fosse lá levantar porque a cidade era-lhe consagrada
e só o bispo a governava.

Igualdade é isto mesmo: o rico e o pobre tratarem-se por tu,
porque são iguais em direitos e dignidade, valores
que independem e se sobrepõem à riqueza material.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-11-30 23:59:21
As pesosas sempre se tratarão como quiserem tratar e não por uma qualquer norma imposta de fora...

De resto, no tratamento (direitos e deveres) a nossa sociedade já é bastante equalitária, certamente muito mais equalitária do que alguma vez foi.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-01 10:26:04
As pesosas sempre se tratarão como quiserem tratar e não por uma qualquer norma imposta de fora...[ ]

Como quiserem, como puderem e como for hábito na cultura em que vivam, o que não independe da política.

E o que eu noto o 25 de abril ter trazido foi um enorme agravamento do corporativismo e desigualdade de direitos entre os cidadãos que beneficiam de privilégios e regalias distintas segundo laborem neste ou naquele ramo de negócio ou profissão!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-01 11:29:03
Bom, no caso dos salários e pensão não houve sequer negociação, foi um "tomem lá e pronto" :) por isso não é de todo igual às PPP. E quanto a estas, as taxas de rentabilidade não foram mexidas; as poupanças de 250 milhões € de que se fala foram devido à redução do nível de exigência dos contratos em coisas como manutenção e iluminação (ou seja, o governo exige menos e o concessionário também gasta menos, mantendo a sua TIR).

Nota que antes de uma falência, um devedor também tem apenas latitude para cortar arbitrariamente os custos em que incorre directamente (os salários e pensões estão neste nível). Só após uma falência, é que ganha latitude para cortar compromissos para com terceiros (PPPs, dívida pública, etc, estão neste nível).

As coisas não são, simplesmente, iguais nem comparáveis. Essa história é como uma pessoa andar a comprar coisas a crédito e no dia em que não as consegue pagar dizer "bem, como o que eu gasto comigo está ao mesmo nível que os credores, se reduzo o que gasto comigo também não pago aos credores". Simplesmente primeiro a pessoa reduz os seus gastos, e só depois, se mesmo assim não conseguir, é que estoira e não paga aos credores.
Eu não concordo com a tua analogia. A questão é que quando compras com o cartão, foste tu que compraste e compraste algo específico, algo que tinha o preço claro. Compras um casaco, ele custa 100 Euros, foste tu que o compraste, sabias o preço, está tudo às claras.
Usando a analogia do cartão, era a mesma coisa que se a tua mulher pegasse no cartão sem tu saberes e comprasse alguma coisa com um contrato cheio de cláusulas e cujo o valor à pagar fosse muito incerto por várias circunstâncias. Tu quando fosses dar por ela estavas entalado por uma compra que não tinhas consciência de teres feito e nem tinhas a perfeita noção de quais as tuas obrigações futuras, pois elas podem variar.
O estado como nosso representante colocou-nos numa posição semelhante.

Sei que é muito complicado provar este tipo de coisas, mas se o estado estivesse realmente empenhado nisto poderia contestar os contratos por serem possivelmente fraudulentos.

Eu tb acho que o Estado poderia e deveria contestar os contratos por esse ângulo. Mas fora disso, não concordo que sejam contratos equivalentes a salários e pensões directamente pagos pelo Estado, pela analogia com uma falência (antes da falência só se controlam os custos directos, depois da falência tb se podem rasgar contratos com credores). Se Portugal quisesse rasgar os contratos com os credores, deveria falir (e no fundo seria o que aconteceria, se o fizesse faliria).

Eu acho que a abordagem deveria ser dupla. Os contratos com os pensionistas em muitos casos também foram abusivos para o OE, dado que as carreiras contributivas não suportam tais níveis de pensões. Não é justo para os actuais contribuintes para o OE, logo devia-se mexer nisso.
Se o contrato duma PPP também é lesivo, também deveria ser contestado.
Todos os pontos em que o OE esteja a ser lesado, são pontos passíveis de serem corrigidos.

Para mim seria a mesma que eu estar a gerir uma empresa e ter dois departamentos que causam um rombo nas contas e colocam em causa a minha gestão. E eu andasse a corrigir erros em apenas num departamento e deixasse um dos departamentos problemáticos de lado. Para mim não faz lógica. Se está identificado o problema ele deveria ser atacado. Ficar à espera duma falência para mim não faz sentido.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-01 11:43:18
Fiquei com curiosidade de ler esse livro do Álvaro S. Pereira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-01 20:56:12
Não admira
Eles são taaaaaaaaaaaaaaaão parecidos.  :D

(http://s23.postimg.org/qkmx92uej/393293.jpg)


O site noticioso Sudinfo, da Bélgica francófona, ilustrou a detenção do antigo governante luso José Sócrates com uma fotografia de Paulo Portas, o actual vice-primeiro-ministro.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-01 21:51:18
Fiquei com curiosidade de ler esse livro do Álvaro S. Pereira.

Qual?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-01 22:20:18
Fiquei com curiosidade de ler esse livro do Álvaro S. Pereira.


Qual?


A Luísa colocou partes dum artigo do Expresso que fazem referência a um livro do Álvaro S. Pereira. Deve ser este:
http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/7845 (http://www.gradiva.pt/?q=C/BOOKSSHOW/7845)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-02 14:18:35
Artigo sobre o Álvaro S. Pereira no Observador:

http://observador.pt/opiniao/o-alvaro/ (http://observador.pt/opiniao/o-alvaro/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-02 16:31:12
(http://www.gradiva.pt/files/BOOKS/covers/7845_MAIN.jpg)

Se estiver escrito em português,
hei de lê-lo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-02 22:26:03
O verdeiro troca-tintas, sem sombra de vergonha nas ventas...
Afinal qual era mesmo a razao para acabar com os feriados?  :-X

Citar



Portas vai submeter proposta para restauração do feriado de 1 de Dezembro

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, irá apresentar uma proposta no próximo Conselho Nacional para a restauração do feriado de 1 de Dezembro, que foi suspenso há dois anos, confirmou hoje à Lusa o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães.

«A proposta é no sentido de restaurar a Restauração», sublinhou Nuno Magalhães.

O líder parlamentar do CDS-PP anunciou na segunda-feira à noite na SIC-Notícias, que o presidente do partido e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, apresentará uma moção sobre a restauração do feriado de 1 de Dezembro no próximo Conselho Nacional centrista.

O Conselho Nacional centrista, o órgão máximo do partido entre congressos, reúne-se no dia 13 de dezembro, em Elvas.

O feriado que assinalava a Restauração da Independência de Portugal foi eliminado através da aprovação de um novo Código do Trabalho, a 11 de maio do ano de 2012, em conjunto com o feriado da Implantação da República (5 de Outubro) e os feriados religiosos de Corpo de Deus (60 dias após a Páscoa) e do Dia de Todos os Santos (1 de novembro).

O presidente da Câmara de Lisboa e secretário-geral do PS, António Costa, disse na segunda-feira, durante as cerimónias que assinalaram o Dia da Restauração, que queria que aquele fosse «o último dia» em que se comemora a Independência sem ser feriado.

Lusa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-12-03 02:06:09
O verdeiro troca-tintas, sem sombra de vergonha nas ventas...
Afinal qual era mesmo a razao para acabar com os feriados?  :-X

Citar



Portas vai submeter proposta para restauração do feriado de 1 de Dezembro

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, irá apresentar uma proposta no próximo Conselho Nacional para a restauração do feriado de 1 de Dezembro, que foi suspenso há dois anos, confirmou hoje à Lusa o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães.

«A proposta é no sentido de restaurar a Restauração», sublinhou Nuno Magalhães.

O líder parlamentar do CDS-PP anunciou na segunda-feira à noite na SIC-Notícias, que o presidente do partido e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, apresentará uma moção sobre a restauração do feriado de 1 de Dezembro no próximo Conselho Nacional centrista.

O Conselho Nacional centrista, o órgão máximo do partido entre congressos, reúne-se no dia 13 de dezembro, em Elvas.

O feriado que assinalava a Restauração da Independência de Portugal foi eliminado através da aprovação de um novo Código do Trabalho, a 11 de maio do ano de 2012, em conjunto com o feriado da Implantação da República (5 de Outubro) e os feriados religiosos de Corpo de Deus (60 dias após a Páscoa) e do Dia de Todos os Santos (1 de novembro).

O presidente da Câmara de Lisboa e secretário-geral do PS, António Costa, disse na segunda-feira, durante as cerimónias que assinalaram o Dia da Restauração, que queria que aquele fosse «o último dia» em que se comemora a Independência sem ser feriado.

Lusa

o portas eh um traste, nada de relevante mudou a nao ser as eleicoes

Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-12-04 21:06:01
....outro "traste", este Carreiras-que faliu-o-grupo-Sousa-Cintra.....

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=749743&google_editors_picks=true (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=749743&google_editors_picks=true)

(http://3.bp.blogspot.com/-g-OYFytOFxE/VF9Sp2I2cOI/AAAAAAAAAa0/UULNydkrikQ/s1600/CC%2B%2B%2BPires%2BLima.jpg)

...deu "bónus" aos ministros do "Passos-para-trás", na remodelação de umas "casitas".....eh,.eh....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-04 22:53:44
E o do lado da direita,
não é melhor peça!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-05 20:53:49
(http://aventadores.files.wordpress.com/2014/12/hugo-soares-passos-arrastc3a3o.jpeg)

Há um mês atrás, o dispendioso Hugo Soares citava o INE para, no âmbito das habituais manobras de manipulação e propaganda ao serviço do seu querido líder e respectiva corte, nos informar sobre o milagre da descida do desemprego, (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=4221437) essa fábula social-democrata de enorme aceitação em algumas zonas agrícolas dedicadas à criação de gado ovino da raça jota lusitana.

Um mês depois, o mesmo INE, citado apenas e só quando conveniente, revela-nos dados sobre a emigração desde 2011 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-perdeu-entre-110-a-128-mil-emigrantes-no-ano-passado-1678346?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29): 100 mil em 2011, 121,5 mil em 2012 e 128 mil em 2013. Não existem dados oficiais para 2014, até porque o ano ainda não acabou, mas a cifra poderá atingir os 500 mil, se considerarmos o valor acumulado desde 2011.

E assim vai o mundo de contos para crianças que querem vir a ser governantes do país que está melhor com pessoas que estão cada vez pior. Excepto se formos um Hugo Soares claro, aí só haverão razões para sorrir que as ajudas de custo do Parlamento, não sendo as da Tecnoforma, chegam e sobram para viver – à grande – por cá.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-05 21:51:57
É normal que num país com grande desemprego, a emigração seja uma válvula de escape. Acontece em todos, e mais ainda acontecerá onde não existirem condições - por múltiplas razões - para investir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-12-05 22:34:21
Aqueles que se queixam da alta emigração são os que mais medidas defendem que provocam essa emigração. Podem agradecer aos  socialistas (socialistas de esquerda e de direita, entenda-se), sindicatos e restantes comunistas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: SkinnyThing em 2014-12-06 15:05:13
Por muito que queiram vender a ideia de que a taxa de desemprego só baixou porque emigraram pessoas, se forem ver os números tem havido aumento do número de pessoas empregadas. Pelo menos até ao mês de Outubro. Mas claro as pessoas gostam de comentar as coisas a preto e branco.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-07 19:13:12
([url]http://www.gradiva.pt/files/BOOKS/covers/7845_MAIN.jpg[/url])

Se estiver escrito em português,
hei de lê-lo.


Está escrito em português!
Comprei-o. Mas,

segundo o Eixo do Mal,

parece que é só a dizer mal
do Paulo Portas,

o que não augura
qualquer inovação...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-12-09 12:27:46
Citar
Lei que vai criar taxas para smartphones e tablets “é uma afronta democrática”

Sapo.pt

O Parlamento aprovou em setembro a discussão da proposta legislativa passou depois para análise na primeira comissão parlamentar. Amanhã, 10 de dezembro, votam-se as alterações à proposta de lei que vai trazer uma taxa até smartphones, tablets e computadores


As novas taxas da lei da cópia privada podem ficar um passo mais próximas de se tornarem realidade: a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias vai votar amanhã a aprovação da renovação da chamada lei da cópia privada. Voltando ao Parlamento, restam poucas dúvidas de que a proposta de lei 246/XII vai ser aprovada pela maioria parlamentar.

 O presidente da Associação Nacional para o Software Livre, Rui Seabra, pede em comunicado que a 1º comissão parlamentar adie a votação da proposta de lei, isto porque a própria associação tem ainda em consulta uma petição que pede o barramento da lei da cópia privada.

 Rui Seabra diz mesmo que a proposta legislativa é uma “afronta democrática” e diz que as taxas só servem “a indústria de conteúdos americana e as entidades coletoras, disfarçada como lobo em pele de cordeiro de benefício para os autores portugueses”.

O silêncio da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias relativamente aos pedidos de audição da ANSOL levanta, para Rui Seabra, dúvidas sobre se a comissão “serve afinal, os cidadãos ou o fortíssimo lobby da indústria de conteúdos americana”.

Caso as alterações legislativas sejam aprovadas amanhã, 10 de dezembro, então as taxas que serão aplicadas em smartphones, tablets, computadores, impressoras e outros equipamentos deverão entrar em vigor em 2015, tal como previa o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

 Mesmo sendo aprovadas, as taxas da lei da cópia privada vão ficar longe do consenso. Por exemplo, um grupo de debate enalteceu recentemente que o sentido das alterações legislativas está "fora de prazo" por o futuro do consumo de conteúdos ser feito em streaming e não em armazenamento físico.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-14 12:44:52
Já aqui vimos, apesar de nem toda a gente concordar comigo, que a vantagem da democracia é haver sempre politicas alternativas, e não apenas uma. Os filósofos e economistas, mesmo no Séc. XVII e XVIII, distinguiam-se entre os que defendiam uma redistribuição da riqueza, e os que queriam continuar com a sua concentração, para que os proprietários pudessem criar mais empregos.

A politica do actual Governo, ideologicamente muito marcada, preocupou-se sempre menos com e redistribuição da riqueza, apostando no seu aumento concentrado (por alguma razão, segundo estatísticas europeias, somos o País da União que mais cortou na saúde pública, e no qual mais aumentaram as despesas na saúde privada), com a criação de empregos baratos e o apoio aos investidores menos capazes, chegando ao ponto de investir por eles, e deixando-os fora de qualquer risco de investimento.

E agora saem os números, a coroar o sucesso desta politica. Os pobres e remediados (mesmo eu, com um ordenado médio, fico sem nada para sustentar uma família grande, tendo até dificuldade em pagar o último aumento da Segurança Social, mais o aumento do IMI da minha casa, tendo de recorrer a amigos e familiares para me alimentarem a mim e aos meus filhos). E sabe Deus quem me ajudará a pagar as contas de água, luz e gás (se parar de trabalhar talvez me veja em menos problemas, tal é a situação em que aposta este Governo).

Entretanto, os números, como sempre, não mentem. A indústria do luxo, que serve os mais ricos (não afectados pela crise, segundo as politicas do actual governo), continua a prosperar também cá dentro. Na Av. da Liberdade, estão confirmadas 7 novas lojas de luxo para 2015 – fora as que têm aberto e prosperado durante toda a crise. Claro que Passos não vai ter problemas em arranjar emprego, quando perder as eleições. Quem se lixa, embora ela o negue, é mesmo o mexilhão.

Sol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-14 13:44:23
Citar
mesmo eu, com um ordenado médio, fico sem nada para sustentar uma família grande, tendo até dificuldade em pagar o último aumento da Segurança Social, mais o aumento do IMI da minha casa, tendo de recorrer a amigos e familiares para me alimentarem a mim e aos meus filhos

Então mas o homem não quer mais redistribuição? Isso de que ele se queixa é precisamente mais redistribuição...
 
Citar

 
Entretanto, os números, como sempre, não mentem. A indústria do luxo, que serve os mais ricos (não afectados pela crise, segundo as politicas do actual governo), continua a prosperar também cá dentro. Na Av. da Liberdade, estão confirmadas 7 novas lojas de luxo para 2015 – fora as que têm aberto e prosperado durante toda a crise. Claro que Passos não vai ter problemas em arranjar emprego, quando perder as eleições. Quem se lixa, embora ela o negue, é mesmo o mexilhão.

As estatísticas mostram que Portugal foi dos países em ajustamento um dos que mais penalizou os rendimentos mais elevados e poupou os rendimentos mais baixos. E de resto isso é óbvio, as medidas sobre IRS, redução de benefícios fiscais, pensões, etc, todas foram dirigidas especificamente aos rendimentos mais elevados (qq medida que penalize essencialmente acima de 900/1000 EUR já se está a dirigir somente à metade superior dos rendimentos, em Portugal ...).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-14 15:22:43
Propaganda:


Apesar da crise, “quem se lixou não foi o mexilhão”, garante Passos

O primeiro-ministro considerou esta sexta-feira que o Governo conseguiu que “quem tinha mais” tenha contribuído mais para o esforço de superação da crise, permitindo contrariar o adágio de “quem se lixa é o mexilhão”.

“Ao contrário do que era o jargão popular de que quem se lixa é o mexilhão, de que são sempre os mesmos (…), desta vez todos contribuíram e contribuiu mais quem tinha mais, disso não há dívida”, afirmou Pedro Passos Coelho, em Braga, no encerramento de um seminário sobre Economia Social, organizados pela União de Misericórdias de Portugal. [PÚBLICO (http://www.publico.pt/politica/noticia/apesar-da-crise-quem-se-lixou-nao-foi-o-mexilhao-garante-passos-1678584)]

Realidade:


Crise tirou 3,6 mil milhões aos salários e deu 2,6 mil milhões ao capital

Entre o início da crise financeira de 2007/2008 e o final de 2013 assistiu-se, em Portugal, a uma transferência de riqueza do factor trabalho para o capital de grandes proporções, indicam vários economistas. [Dinheiro Vivo (http://www.dinheirovivo.pt/Economia/interior.aspx?content_id=3983489)]
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-14 16:06:54
E a "Crise" é o governo ou as medidas do governo? (a crise provocou alterações estruturais que explicam muitos desses movimentos, por exemplo com o aumento das exportações - em todo o caso é algo que não se pode tirar linearmente de um artigo, sem se olhar para os dados com cuidado. Além de que aumentar os lucros das empresas, especialmente das PMEs, deveria ser um objectivo claro do país - isto se quisermos ter mais emprego e menos emigração, claro).
 
De resto, repara, tu és CERTAMENTE contra as medida que aumentaram a redistribuição relativa, por exemplo, as que atingiram os salários mais elevados e as pensões mais elevadas ... ou seja, ao mesmo tempo que metes essas histórias da redistribuição, certamente que defenderias medidas MUITO piores para quem tem salários mais baixos, nomeadamente taxar toda a gente via IVA e coisas assim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-12-16 11:13:59
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Este Governo acabou", diz Alberto João Jardim

[url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-12-16-Este-Governo-acabou-diz-Alberto-Joao-Jardim[/url] ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-12-16-Este-Governo-acabou-diz-Alberto-Joao-Jardim[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-17 01:49:03
(https://aventadores.files.wordpress.com/2014/12/passos-expresso.jpg)

Falando perante um auditório maioritariamente composto por potenciais boys e assessores lambe-botas, Pedro Passos Coelho não perdeu a oportunidade de polir os neurónios dos seus soldadinhos de chumbo reunidos em congresso. Entre outros malabarismos vocabulares a que nos vem habituando, das mentiras calculadas que usou em campanha para iludir os portugueses ao ridículo que foram as suas inúmeras gaffes relativamente ao caso Tecnoforma, o primeiro-ministro disse este fim-de-semana aos seus mais destacados abanadores de bandeiras que “Nós (eles) não vivemos em fantasias”. Ninguém diria, pelo menos a julgar pelo vídeo recentemente tornado público pelo PSD, repleto de fantasias e mentiras, ou se tivermos em conta a fantochada que nos tentam vender relativamente ao falso milagre da queda do desemprego, principalmente agora que o Banco de Portugal, liderado pelo insuspeito (pelo menos na São Caetano) Carlos Costa, nos revelou que os números do governo foram falseados pelo estratagema dos estágios profissionais convertidos em empregos para efeitos estatísticos (http://economico.sapo.pt/noticias/banco-de-portugal-desvenda-misterio-da-queda-do-desemprego_207857.html). Penso que estamos esclarecidos quanto às fantasias e quanto ao quão básico é este primeiro-ministro e os insectos parasitas que rondam as suas fezes.



Mas era sobre outra tirada deste ser desonesto que gostaria do vos falar. É que este indivíduo cuja palavra parece valer tanto quanto lixo não-reciclável, teve a distinta lata e a cara de pau de dizer, perante uma massa amorfa de jovens incapazes de contestar um líder tão baixo e medíocre como Passos Coelho, que “Não somos Maria vai com as outras, ‘digam-me o que quer o povo para eu dizer e fazer”. Se isto era uma crítica à oposição como o jornal Expresso fez querer, então parece que meia bala saiu para trás e rebentou directamente no focinho do aldrabão. Ou será que ele não se lembra de andar na rua e nas televisões a iludir as pessoas precisamente com aquilo que elas queriam ouvir? Recordemos algumas das falsas promessas que os portugueses queriam ouvir em 2011 e que Passos, qual Maria Madalena pré-Jesus Cristo política, usou para nos tentar comprar:

“Nós não devemos aumentar os impostos”

“A política de privatizações em Portugal será criminosa nos próximos anos se visar apenas vender activos ao desbarato para arranjar dinheiro”

“Não contarão connosco para mais ataques à classe média, em nome dos problemas externos. Nós não olhamos para as classes de rendimento a partir dos 1000 euros, dos mil e pouco, mil euros, dizendo, aqui estão os ricos de Portugal, que paguem a crise”

“Acusava-nos o Partido Socialista de querer liberalizar os despedimentos. Que lata”

Posto isto, e tantas outras mentiras que o povo queria ouvir e que Passos fez questão de lhes dizer, a tentativa de crítica do primeiro-ministro não lhe poderia assentar melhor. Passos Coelho é uma das mais belas expressões do significado da expressão “Maria vai com as outras”, sempre rodeado de pequenas outras marias, anestesiadas pela possibilidade de um dia virem a ter o seu tacho e preparadas para tudo o que lhes permita atingir os seus fins. Marias maquiavélicas sem coluna vertebral.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-17 11:37:36
Luísa, o que é que defendes que deveria ter sido feito em vez do que ele fez?
 
Aumentar os impostos maciçamente também abaixo dos 1000 EUR?
 
Carregar mais nos impostos para carregar menos nos FPs bem remunerados?
 
Dificultar ainda mais o desemprego, que é para mais empresas estoirarem e menos quererem contratar?
 
Carregar mais no déficit apesar de não existir financiamento e de isso implicar vender ainda mais activos ao estrangeiro?
 
O quê?
 
Ou será que defendes que o ideal mesmo seria sermos todos ricos e de boa saúde, porque isso é melhor que pobres e doentes?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-17 17:12:00
(https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQIL-0vsGG39Y4H8dVMdp70HXgkz_g4dgg5LMqLuqL_17A20pql)(http://www.gradiva.pt/files/BOOKS/covers/2774_MAIN.jpg)(http://static.fnac-static.com/multimedia/Images/PT/NR/5f/c3/0c/836447/1508-1.jpg)

Li o Reformar sem medo, como antes, em 2011, tinha lido o Portugal na hora da verdade. Se alguma vez tivesse sido ministro, teria gostado de proceder como Álvaro dos Santos Pereira: diagnóstico de partida, relatório de execução no fim! Não uma mera colecção de discursos proferidos, como nos  habituaram outros políticos; mas sim, o relato dos objectivos prosseguidos, a estratégia adoptada, o trabalho realizado e as tarefas e resultados ainda por alcançar.

Dois traços inovatórios distinguiram a acção política de Santos Pereira:  a agregação do Emprego à Economia; o distanciamento e combate aos lobbies monopolistas, dos habituais rentistas que secam a pujança da nossa vida económica.

Ter retirado o Emprego do ministério assistencialista da segurança social foi uma medida genial para finalmente fazer justiça ao que o Trabalho tem de ser na Sociedade: um potente factor de produção e não o objecto de medidas de assistência a carenciados. Em corolário, pôde finalmente activar-se a política de produtividade e formação prática segundo as necessidades da economia, forçando o ministério da Educação a  envolver-se no sistema dual e de aprendizagem.

Como independente, - e a maioria dos seus Secretários de Estado também o eram -, Santos Pereira não deu acolhimento a nenhumas cunhas partidárias, nem aceitou quaisquer pressões ou chantagens dos lobistas que enxameavam no passado os corredores da Horta Seca. A plêiade de reguladores sectoriais que doravante agem fora do governo, assim o constranjam a garantir o  bem comum e o direito do que chamo, ao modo da geometria, o cidadão qualquer.

Malheureusement, não é suficiente um governo ter um bom ministro; porque a mediocridade geral quer de outros ministros quer a do primeiro entre eles, tudo deita a perder no marasmo de um desgoverno sem rumo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-18 10:33:30
Estive a reler.

Como agora se diz: - "Dito isto!",
só me resta acrescentar: Tenho dito!

:)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2014-12-18 11:05:38
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Santos Pereira não deu acolhimento a nenhumas cunhas partidárias, nem aceitou quaisquer pressões ou chantagens dos lobistas

Ainda por cima num ministério da Economia onde há tantos subsidios e incentivos a distribuir... é obvio que não podia lá ficar muito tempo  :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-18 21:16:50
Submarinos Ao Fundo

Era de esperar. O mandato aproxima-se do fim :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-18 21:20:19
Talvez, mas há quantos mandatos anda aquilo às voltas? Quase que aposto que para esse processo dos submarinos foi preciso pagar a uns e outros (PSD, PS, CDS).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-12-19 02:49:19
que eu saiba os submarinos comecaram com o PS e ja estava tudo pronto para assinar qd o portas tomou posse, o tipo na altura ate reclamou ser um genio por ter reduzido a encomenda original
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2014-12-19 08:59:04
Sim, penso que originalmente o PS queria 5 submarinos. O portas baixou para 2.

Na volta depois pagaram o preço de 5 e só receberam 2...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-19 09:59:29
Sim, penso que originalmente o PS queria 5 submarinos. O portas baixou para 2.

Na volta depois pagaram o preço de 5 e só receberam 2...

O maior problema dos submarinos acaba por ser o seu próprio preço e não a corrupção em volta dos mesmos. Teria valido a pena a Portugal gastar uns 50-100 milhões para corromper as mesmas pessoas para NÃO os comprarem. Ainda saíamos a ganhar (BASTANTE).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2014-12-19 11:06:30
Sim, penso que originalmente o PS queria 5 submarinos. O portas baixou para 2.

Na volta depois pagaram o preço de 5 e só receberam 2...

O maior problema dos submarinos acaba por ser o seu próprio preço e não a corrupção em volta dos mesmos. Teria valido a pena a Portugal gastar uns 50-100 milhões para corromper as mesmas pessoas para NÃO os comprarem. Ainda saíamos a ganhar (BASTANTE).

Isso em termos de problema economico/financeiro, mas em casos de corrupção a este nível é preciso ver o dano moral também, estas pessoas não estão a tomar decisões a nível pessoal, estão a representar instituições que dependem da confiança das pessoas.
Houve pessoas e empresas condenadas por corrupção na Alemanha e cá não houve ninguém corrompido, é no minimo estranho...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-19 11:11:21
Sim, penso que originalmente o PS queria 5 submarinos. O portas baixou para 2.

Na volta depois pagaram o preço de 5 e só receberam 2...

O maior problema dos submarinos acaba por ser o seu próprio preço e não a corrupção em volta dos mesmos. Teria valido a pena a Portugal gastar uns 50-100 milhões para corromper as mesmas pessoas para NÃO os comprarem. Ainda saíamos a ganhar (BASTANTE).

Isso em termos de problema economico/financeiro, mas em casos de corrupção a este nível é preciso ver o dano moral também, estas pessoas não estão a tomar decisões a nível pessoal, estão a representar instituições que dependem da confiança das pessoas.
Houve pessoas e empresas condenadas por corrupção na Alemanha e cá não houve ninguém corrompido, é no minimo estranho...

Sim, claro - eu falo a nível de destruição de valor e peso nas costas do contribuinte. Sendo que os 1000 milhões são mesmo pesados, são 100 euros por cada Português, e mais de 200 sobre cada contribuinte, numa só irracionalidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2014-12-19 11:47:52
Certo. Mas Portugal já tinha 2 submarinos, que estavam velhos e precisavam ser substituidos.
Penso que a opção de passar a não ter nenhum nunca se pôs. Eventualmente seria a melhor opção :)

O estado devia era ter os seus gastos limitados de alguma maneira, gastar os 1000 milhoes em submarinos deveria ser neutro em termos de carga sobre o contribuinte, porque obrigaria a não gastar noutra coisa qualquer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-19 12:58:46
Sim, penso que originalmente o PS queria 5 submarinos. O portas baixou para 2.

Na volta depois pagaram o preço de 5 e só receberam 2...

Como no mercado da arte! :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-12-19 15:30:25
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Santos Pereira não deu acolhimento a nenhumas cunhas partidárias, nem aceitou quaisquer pressões ou chantagens dos lobistas

Ainda por cima num ministério da Economia onde há tantos subsidios e incentivos a distribuir... é obvio que não podia lá ficar muito tempo  :)

O Santos Pereira tornou-se irrelevante a partir do momento em que o secretario de estado da energia se demitiu. O Santos Pereira veio a publico que tinha sido por causa do lobby da EDP,e tornou-se  claro para os lobbyistas que lobbies tinham mais força junto do Passos Coelho que o ministro que ainda por cima reevelou falata de caracter ao não se deimitor também. Ficou claro que passva a ser alguém que andava lá pelos corredores dos ministérios mas sem que valesse a pena perder um minuto com ele já que os veraddeiros poderosos eram outros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-12-19 15:53:33
falta de caracter por nao se demitir? eu entao acho que quem se demite em vez de ficar e lutar eh que tem falta de caracter. sao os tais puros, os que se tem em tao boa consideracao que nunca sujam as maos por nada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-12-19 16:16:03
Quando entre um secretário de estado que estava a combater os loobies da energia e esses mesmos lobbies o PPC se colocou ao lado dos ultimos, o Santos Pereira deveria ter percebido que a inguência da sua retórica tinha pouca força para enfrentar as poderosas cadeias dos loobies que pelos vistos conseguiam amarra o primeiro ministro. Pode ter achado por ingenuidade que ia dar a volta, mas parece ter sido o único, já que para toda a gente incluindo a comunicação social, passou a ser o ministro que como vai sair  se deixa fingir que ainda é ministro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-12-19 16:30:46
Quando entre um secretário de estado que estava a combater os loobies da energia e esses mesmos lobbies o PPC se colocou ao lado dos ultimos, o Santos Pereira deveria ter percebido que a inguência da sua retórica tinha pouca força para enfrentar as poderosas cadeias dos loobies que pelos vistos conseguiam amarra o primeiro ministro. Pode ter achado por ingenuidade que ia dar a volta, mas parece ter sido o único, já que para toda a gente incluindo a comunicação social, passou a ser o ministro que como vai sair  se deixa fingir que ainda é ministro.

sai para se armar em puro e depois vir um que faz bem pior ao pais? isso nao eh ter caracter, eh o oposto. pois em vez de aguentar o sofrimento da afronta e ficar a lutar pelo pais e pela suas ideias contra tudo e todos sai como uma donzela ofendida, muito superior moralmente e muito vaidoso. olha q eh muito raro na vida teres uma passadeira vermelha estendida, quem nao aguenta dificuldades nao faz nada pelas suas ideias fica um treinador de bancada a vida toda, a queixar-se do sistema e a auto-elogiar a sua pureza moral e o que poderia ter feito se o mundo nao fosse tao injusto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-19 16:41:38
Não sei tomar partido sobre se devia demitir-se na hora ou esperar ser demitido. Ele afirma no seu livro que foram revistos muitos contratos de parcerias público-privadas e diminuídos os ganhos rentistas que estavam negociados. Ignoro se todos essas revisões já estavam feitas quando a  da EDP foi bloqueada. Caso não, é uma diferença importante. Mas, segundo o que narra no livro, ele colocou o emprego, o desemprego, a produtividade, a formação e o ensino profissionalizante na matriz económica que deve enquadrar aqueles temas, e retirou-os do padrão assistencialista com que eram - e parece voltarem a ser - encarados no ministério da segurança social! Foi outra diferença importante. Mas há outras, que ele relata.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2014-12-19 16:49:08
Quando entre um secretário de estado que estava a combater os loobies da energia e esses mesmos lobbies o PPC se colocou ao lado dos ultimos, o Santos Pereira deveria ter percebido que a inguência da sua retórica tinha pouca força para enfrentar as poderosas cadeias dos loobies que pelos vistos conseguiam amarra o primeiro ministro. Pode ter achado por ingenuidade que ia dar a volta, mas parece ter sido o único, já que para toda a gente incluindo a comunicação social, passou a ser o ministro que como vai sair  se deixa fingir que ainda é ministro.

sai para se armar em puro e depois vir um que faz bem pior ao pais? isso nao eh ter caracter, eh o oposto. pois em vez de aguentar o sofrimento da afronta e ficar a lutar pelo pais e pela suas ideias contra tudo e todos sai como uma donzela ofendida, muito superior moralmente e muito vaidoso. olha q eh muito raro na vida teres uma passadeira vermelha estendida, quem nao aguenta dificuldades nao faz nada pelas suas ideias fica um treinador de bancada a vida toda, a queixar-se do sistema e a auto-elogiar a sua pureza moral e o que poderia ter feito se o mundo nao fosse tao injusto.

Como não o conheço pessoalmente posso admitir que a sua permanência não se deva á falta de caracter e que ele até pode ter ficado por um espírito de missão.  Mass a partir daquele momento a percepção geral é que era um ministro a prazo, o que acabou por se verificar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-12-19 18:50:35
Um ministro a quem o PM tira o tapete passa a ser um não-ministro. Nunca mais ninguém lhe liga importância.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-20 17:55:40
Read my lips...

(https://educar.files.wordpress.com/2014/12/pub20dez14.jpg)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-20 17:57:18
Um ministro a quem o PM tira o tapete passa a ser um não-ministro. Nunca mais ninguém lhe liga importância.

Excepto quando o PM não se 'distingue' do tapete.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-20 20:21:09
1.      Como é possível o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social não espetar os pés no Parlamento num debate sobre pobreza e desigualdade na distribuição de rendimentos?
 
2.      Como é possível o Governo responder constitucionalmente perante o Parlamento e Mota Soares fugir a explicar aos deputados (e assim ao povo) o despedimento mascarado de setecentos trabalhadores da Segurança Social?
 
3.      Como é possível a maioria chumbar o requerimento de 17 de Novembro do PS para ouvir Mota Soares e ser necessário recorrer ao requerimento potestativo para forçar a sua vinda à Assembleia da República?
 
4.      Mota Soares pensa que engana alguém quando se disponibiliza para ir ao Parlamento apenas em Janeiro, ou seja após a conclusão do vergonhoso despedimento?
 
5.      Como é possível preencher o vazio da fuga com uma propaganda simplista de culpabilização do passado e de afirmação de alegria sentida dos portugueses?
 
6.      Até onde vai o insulto atrás das palmas da direita ululante que ignora a realidade dos portugueses concretos que sentem o agravamento das desigualdades a cada minuto das suas vidas?
 
7.      Como é possível cuspir a expressão "dever cumprido"?
 
8.      Como é possível rir perante isto: o diferencial de rendimentos entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres aumentou; o indicador de risco de pobreza subiu para o valor mais alto desde 2005; e as desigualdades agravaram-se?
 
9.      Como é possível ter um olhar formalista sobre a taxa de desemprego e fingir que não se entende que o desemprego é uma chaga, é precário, é escravo, é apagado das estatísticas, é estagiário?
 
10.  Como é possível cuspir a frase "a direita salvaguardou o Estado social" perante cortes na educação que nos colocam ao nível de 1995?
 
11.  Como é possível o fugido Mota Soares ser um dos promotores do atual debate parlamentar sobre natalidade quando nos últimos 3 anos emigraram 8% dos jovens portugueses?
 
12.  O Governo não tem arrepios ao pronunciar "coesão social" perante dois milhares de emigrantes com mais de 80 anos e depois de ter desvalorizado o fator trabalho e de ter induzido rivalidade entre classes de trabalhadores?
 
13.  O que teria o Ministro Mota Soares a dizer às cerca de 115 mil pessoas, das quais 40% são crianças, que perderam o RSI desde a entrada em funções do Governo?
 
14.  O que teria Mota Soares a dizer aos cerca de 1 milhão, cento e quarenta e cinco mil portugueses que não conseguem fazer face, em simultâneo, às despesas mais elementares para se ser um sobrevivente?
 
15.  O que teria Mota Soares a dizer sobre um aumento expressivo da taxa de risco de pobreza: mais 6,8% que em 2009?
 
16.  Que estranha democracia é esta?

IM
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-20 22:14:35
1.      Como é possível o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social não espetar os pés no Parlamento num debate sobre pobreza e desigualdade na distribuição de rendimentos?
 
2.      Como é possível o Governo responder constitucionalmente perante o Parlamento e Mota Soares fugir a explicar aos deputados (e assim ao povo) o despedimento mascarado de setecentos trabalhadores da Segurança Social?
 
3.      Como é possível a maioria chumbar o requerimento de 17 de Novembro do PS para ouvir Mota Soares e ser necessário recorrer ao requerimento potestativo para forçar a sua vinda à Assembleia da República?
 
4.      Mota Soares pensa que engana alguém quando se disponibiliza para ir ao Parlamento apenas em Janeiro, ou seja após a conclusão do vergonhoso despedimento?
 
5.      Como é possível preencher o vazio da fuga com uma propaganda simplista de culpabilização do passado e de afirmação de alegria sentida dos portugueses?
 
6.      Até onde vai o insulto atrás das palmas da direita ululante que ignora a realidade dos portugueses concretos que sentem o agravamento das desigualdades a cada minuto das suas vidas?
 
7.      Como é possível cuspir a expressão "dever cumprido"?
 
8.      Como é possível rir perante isto: o diferencial de rendimentos entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres aumentou; o indicador de risco de pobreza subiu para o valor mais alto desde 2005; e as desigualdades agravaram-se?
 
9.      Como é possível ter um olhar formalista sobre a taxa de desemprego e fingir que não se entende que o desemprego é uma chaga, é precário, é escravo, é apagado das estatísticas, é estagiário?
 
10.  Como é possível cuspir a frase "a direita salvaguardou o Estado social" perante cortes na educação que nos colocam ao nível de 1995?
 
11.  Como é possível o fugido Mota Soares ser um dos promotores do atual debate parlamentar sobre natalidade quando nos últimos 3 anos emigraram 8% dos jovens portugueses?
 
12.  O Governo não tem arrepios ao pronunciar "coesão social" perante dois milhares de emigrantes com mais de 80 anos e depois de ter desvalorizado o fator trabalho e de ter induzido rivalidade entre classes de trabalhadores?
 
13.  O que teria o Ministro Mota Soares a dizer às cerca de 115 mil pessoas, das quais 40% são crianças, que perderam o RSI desde a entrada em funções do Governo?
 
14.  O que teria Mota Soares a dizer aos cerca de 1 milhão, cento e quarenta e cinco mil portugueses que não conseguem fazer face, em simultâneo, às despesas mais elementares para se ser um sobrevivente?
 
15.  O que teria Mota Soares a dizer sobre um aumento expressivo da taxa de risco de pobreza: mais 6,8% que em 2009?
 
16.  Que estranha democracia é esta?

IM

Luísa, se os 700 trabalhadores são mesmo desnecessários para cumprir a função da Segurança Social, porque é que defendes que os recursos escassos que deveriam ser destinados aos mais desfavorecidos, deveriam antes ser destinados a 700 trabalhadores que se revelam desnecessários? E ainda pior, porque é que te indignas com isso mesmo?

Porque é que de resto citas uma série de estatísticas dos mais desfavorecidos no final do post, se no seu início estás a defender que sejam retirados recursos dessas prioridades para os dar a 700 trabalhadores que aparentemente são apenas custo e não proveito no combate a essas situações?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-21 12:39:41
Incognitus, um dia tens de sair da "bolha" e visitar o país real. Dizes coisas sem qualquer nexo. Falas como se tivesses a programar uma célula de excel, frio e calculista.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-21 12:43:53
Incognitus, um dia tens de sair da "bolha" e visitar o país real. Dizes coisas sem qualquer nexo. Falas como se tivesses a programar uma célula de excel, frio e calculista.

Não respondes à questão de porque é que queres retirar recursos desse país real para os entregar a 700 trabalhadores aparentemetne desnecessários ...

Aliás, não respondes a questão nenhuma que mostre que aquilo que pensas é internamente inconsistente.

Também não respondes à questão de porque é que queres desviar recursos desse país real necessitado para os trabalhadores e clientes abastados da TAP.

Enfim,

(A única pessoa fria e calculista que pretende benefiar públicos que estão acima da média de rendimento usando recursos que poderiam ser usados para pessoas mais necessitadas, aqui, és objectivamente tu. Eu NUNCA defendo coisa semelhante, o mais próximo que chego é defender regras que sejam iguais em termos de beneficiar todo o público, necessitado ou não, o que é objectivamente melhor do que tu, que chegas a defender claramente regras que beneficiam objectivamente públicos mais abastados em prejuízo de todos os outros - incluindo os mais necessitados)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-21 12:56:15
Eu não tenho de responder a questões completamente artificiais criadas por retoricas enviesadas e nada coincidentes com a realidade.
Apesar de tudo ate te dei uma resposta quando te disse para visitares o país real. Está ai a tua resposta.

Achas mesmo que as 700 pessoas da seg. social estão a mais? Achas que os hospitais tem médicos e enfermeiros a mais? Achas que os tribunais e escolas tem gente a mais? Achas que o fisco e a policia tem gente a mais?  Se achas que sim, então lamento informar mas não vives em Portugal. Apenas vives numa bolha de trade, amigos capados socialmente e condomínios fechados.

E não... não me ou dar ao trabalho em explicar porque não estão a mais, para isso basta leres os meus 1000 posts anteriores, ou então falar com alguém que viva realmente em Portugal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-21 16:04:54
Acho que se os despedem é porque os podem despedir sem efeitos práticos.

Acho que os 700 não são médicos, nem enfermeiros. Sim, os tribunais têm pessoas a mais (existem comparações internacionais nisso). As escolas TINHAM pessoas a mais (mesmas comparações internacionais bem como internas versus colégios privados), agora devem estar melhores.

E sim, vivo em Portugal mas não sendo completamente estúpido, informo-me antes de fazer afirmações como as que acabaste de fazer.

Os teus 1000 posts anteriores são inconsistentes entre si além de revelarem uma personalidade que visa tirar aos outros o mais possível, independentemente das consequências sobre os outros ou sobre o país. Revelam também profundo desconhecimento, dogma, etc. No fundo, tudo o que dizes visa não criar uma sociedade mais justa (não no sentido de "justiça social", entenda-se), mas sim uma sociedade em que os teus interesses se sobreponham aos dos outros independentemente da justiça de tal acontecer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-21 21:07:36
O tea party em S. Bento


Finalmente, Passos desatou a língua e começou a proclamar, sem eufemismos, o seu programa. Não aquele programa social-democrata escrutinado nas eleições, mas sim o programa fundado nas suas crenças pessoais, jamais escrutinado pelo seu próprio partido e muito menos pelo povo português. Fá-lo com uma euforia inaudita, qual cabo de guerra já derrotado e acossado no seu Bunker que, de súbito, lesse nos astros um sinal da divina Providência. Cercado dos escombros e ruínas da “destruição criativa”, partilha agora connosco, diariamente, em voz alta, o sonho duma radiosa vitória final: a promessa duma revolução milenar, que trará a redenção a Portugal, à Europa e a toda a humanidade.

Ficou a saber-se que, para Passos, tudo tem de ser um negócio lucrativo: a começar pela Saúde e a continuar por aí fora: na Segurança Social, na Educação, na Ciência, na Cultura, nos transportes públicos, redes viárias etc., etc. De tudo isso o Estado deverá retirar-se para dar lugar aos privados. Só lhe falta explicitar se o princípio se aplica também à Administração Pública e aos órgãos de soberania, mas é de esperar que venha a fazê-lo em breve. Passos não deixará escapar esse precioso detalhe do seu programa de “capitalismo utópico”!

Com a privatização integral das funções do Estado, o governo, o parlamento e os demais órgãos de soberania tornar-se-ão supérfluos. Serão substituídos por uma ou mais empresas de multisserviços, que desempenharão eficientemente as tarefas requeridas, pagas caso a caso pelos indivíduos que delas careçam. Cada um por si. Nunca mais haverá “todos a pagar para o benefício de alguns...”

Nesses amanhãs de sonho, em que os males do “socialismo” – diz ele – serão esconjurados, mas que já entrevemos pela pequena amostra dos seus três anos de governação, Portugal baterá todos os records: será o país com as mais elevadas taxas de exclusão e discriminação sociais, desemprego, desemprego jovem, capital humano não qualificado, pobreza, pobreza infantil, trabalhadores no ativo que só sobrevivem graças ao apoio dos bancos alimentares, destruição da capacidade produtiva, criminalidade violenta, delinquência juvenil, suicídios, depressões, enfermos sem assistência, envelhecimento demográfico, desertificação, etc. Uma vez alcançado o primeiro lugar em todos esses rankings, acontecerá o milagre e cada qual viverá feliz para sempre, pois não terá de contribuir com um pataco para o bem comum
.

Liquidar o Estado – e não: melhorar o Estado – é o seu programa. Por isso, recusa liminarmente as virtudes da despesa pública, mesmo que seja investimento estratégico com efeito reprodutivo. Daí que não tenha feito a reforma do Estado e se contente com cortes cegos. E daí a sua hostilidade aos programas PRACE e SIMPLEX dos governos de José Sócrates, que constituíram uma verdadeira reforma do Estado e que cumpriram inteiramente os seus objetivos: melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços públicos, reduzindo os custos de suporte. Isso não interessa a Passos, empenhado como está na sua cruzada contra o “socialismo”, isto é, contra tudo o que se pareça, de longe ou de perto, com o modelo social europeu.

Uma tal cruzada surpreende pela sua retórica extremista, pois rompe necessariamente com ambas as bandeiras da sua família política – não só a “social”, mas também a “democrata”. Não esqueçamos a matriz fascista do primeiro “laboratório” do neoliberalismo (o Chile de Pinochet), onde o Estado instaurou uma ditadura terrorista para impor a privatização integral da economia. 

Tão levianamente radical como o discurso de Passos, nos dias de hoje, só mesmo o do tea party nos EUA. Este ainda não chegou à Casa Branca, mas já se instalou em S. Bento.

Mário Carvalho , Professor Catedrático Jubilado (FCSH-UNL)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2014-12-21 23:02:00
Luísa

Porque é que nunca respondes aos argumentos dos outros?
O Inc estava tentando ter uma troca de argumentos contigo. Do que ele disse, quais os factos que achas estarem correctos e quais não? Por exemplo, as comparações internacionais permitem ver que vários países com sistemas de justiça muito melhores do que os nossos têm menos funcionários judiciais per capita. Consideras que essa informação não é correta? Ou que, apesar de ser possível melhor justiça com menos funcionários é melhor mantê-los?
Concordas com algo? E discordas em quê e porquê?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-21 23:28:19
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Mário Carvalho , Professor Catedrático Jubilado (FCSH-UNL)
Uma de muitas maravilhas do sistema que a Luísa adora. Direitos para a vida sobre todos os outros, meros escravos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-12-22 18:38:59
....."eleições à vista".....eh.eh....


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Avaliação pós-programa - Bruxelas tece duras críticas a Portugal

Observador.pt - 22/12/2014, 14:00

O esforço de ajustamento orçamental é cada vez menor, alguns progressos nas reformas estão a ser revertidos e até a informação chegava tarde. Primeira avaliação após o final do programa é negativa.

O ajustamento das contas pública tem vindo a ser cada vez menor, o processo de reformas está a abrandar e nalguns casos o Governo está mesmo a reverter os ganhos anteriores, e até mostra problemas a dar a informação pedida à troika. A primeira avaliação após o final do programa de resgate deixou muito a desejar à Comissão Europeia.

“Apesar das discussões aberta e construtivas que aconteceram durante a primeira missão de monitorização pós-programa, a preparação da missão enfrentou algumas dificuldades devido ao atraso na entrega da informação e dos dados pedidos às autoridades, que em muitos casos chegaram já quando se realizavam as reuniões”, escreve a Comissão Europeia na análise publicada esta segunda-feira à primeira missão após o final do programa.

Esta é apenas a primeira de muitas críticas de Bruxelas ao percurso de Portugal desde que terminou o programa, e que, em geral, dizem que Portugal está a voltar aos hábitos antigos.

A Comissão Europeia desta que o ajustamento do défice estrutural fica muito aquém do exigido no Procedimentos dos Défices Excessivos, o que reflete “o desaparecimento do esforço de consolidação” orçamental que se tem feito sentir de forma consistente.

Bruxelas lembra a reversão de importantes medidas de controlo de despesa no orçamento para o próximo ano, como é o caso da reposição parcial dos salários na função pública, e diz que o Governo se tinha comprometido a compensar estas medidas, que sempre foram temporárias, com outras medidas de corte de despesa permanentes. Isso não aconteceu.

Outro problema para a troika é o programa de reformas estruturais. Para Bruxelas, o ímpeto do reformista está a abrandar consideravelmente e mal, porque a economia portuguesa precisa de continuar o seu ajustamento na visão de Bruxelas, e, em alguns casos, estarão mesmo a ser revertidos os resultados de algumas das reformas colocadas em curso.

“A vontade de fazer reformas ousadas parece ter desaparecido nos últimos meses, e um consenso para uma estratégia de crescimento de médio-prazo não está à vista. Como tal, a missão insta as autoridades a implementar as reformas com que se comprometeram durante a 12.ª revisão do programa”, escreve a Comissão.

Défice deste ano ainda pode chegar aos 7,7%

Não é uma preocupação nova, nem exclusiva da troika. O défice previsto pelo Governo ainda é de 4%, mas este valor exclui efeitos extraordinários. Sem estes, a troika diz que até iria aos 3,9%, mas estes efeitos também entram nas contas.

Para já, estão previstos custos com o financiamento das empresas públicas de transporte e registo de imparidades com a venda do BPN Crédito que chegam a 1% do PIB e colocariam o défice nos 4,9%, longe dos 4% previstos. Mas há ainda o risco de reclassificação do empréstimo feito pelo Estado ao fundo de resolução para a capitalização do Novo Banco.

Caso o Eurostat decida que esse valor tem de ser contabilizado no défice deste ano, o défice pode subir para 7,7% do PIB. Mas ainda fora destas contas está a avaliação que o Eurostat está a fazer à contabilização dos ativos por impostos diferidos dos bancos nas contas do Estado. Mais uma vez, vai depender do gabinete de estatísticas europeias (que está a decidir a forma aplicada por Espanha) o resultado final.

Estratégia de consolidação está cada vez pior

Diz a Comissão que o esforço de consolidação tem sido progressivamente reduzido, e que os planos são agora de pior qualidade que os planos iniciais. As razões, diz, são que a estratégia está cada vez menos baseada em medidas permanentes de redução de despesa e mais dependente do crescimento de receita que possa acontecer com o eventual crescimento da economia.

Bruxelas diz que o aumento das receitas do Estado está a ser usado, não para poupar ou compensar despesa pública que já existe, mas sim para pagar mais despesa pública, em vez de reduzir o défice ou a dívida e que esta estratégia está longe daquilo com que o Governo se comprometeu com a troika no final do programa.

Porque espera Bruxelas um défice maior que o Governo em 2015?

A Comissão espera que o défice atinja os 3,3% do PIB no próximo ano, quando o Governo espera que se fique pelos 2,7%. A meta do Governo já é maior que a que se tinha comprometido com o Conselho Europeu e com a troika, mas Bruxelas está ainda mais pessimista. E explica porquê.

Na visão dos técnicos, as medidas que o Governo colou no Orçamento do Estado para 2015 não chegam para atingir a meta a que se propõe. Primeiro, porque o ponto de partida de 2014 é pior que o esperado no orçamento, depois porque muitas das medidas têm grandes riscos de não produzirem os efeitos esperados ou de não conseguirem ser aplicadas, pelo menos na totalidade. A troika dá exemplos de algumas destas que já falharam no passado, como a venda de algumas concessões, a requalificação ou os limites às prestações sociais.

Por outro lado, a troika não acredita que as previsões do Governo para a receita sejam credíveis, como é o caso das receitas fiscais provenientes do combate à fraude e evasão, onde Bruxelas acha que o Governo está a ser excessivamente otimista.

Mudanças na lei do arrendamento podem por em causa a própria lei

A troika faz um alerta para a falta de ímpeto reformista do Governo, mas também para alterações que estão a ser feitas que estão a por em causa alguns dos progressos alcançados com parte das reformas que têm vindo a ser implementadas.

Esse é o caso da lei do arrendamento urbano. Segundo a troika, as alterações feitas recentemente pelo Governo neste regime “correm o risco de minar a solidez e a eficácia” do quadro geral.

Bruxelas critica o alargamento das empresas que entram no chamado período de transição, que inclui agora as micro empresas e as sem fins lucrativos com áreas de interesse nacional. A Comissão considera que a lei já tinha períodos de transição relativamente grandes, para ser ainda mais estendido, como foi o caso, e outras alterações que não ajudam a eliminar os direitos por legado, que a troika considera essenciais para o bom funcionamento do mercado de arrendamento.

“As autoridades não têm feito esforços para desenvolver uma forma mais compreensiva e fiável de monitorizar os procedimentos, o que é essencial para ultrapassar a falta de dados e de análise sistemática do impacto das reformas recentes no mercado de arrendamento, assim com a sua tendência”, escrevem os técnicos da Comissão.

Outra das falhas apontadas pela Comissão está na inexistência de uma análise ao mercado de arrendamento ilegal. O Governo comprometeu-se, no programa de ajustamento, a fazer um estudo abrangente sobre o arrendamento ilegal mas nunca o chegou a fazer.

 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-22 19:06:43
O governo é esperto em actuar dessa forma, repara:
* Se as medidas populistas funcionarem, ganha as eleições e ficam todos agarrados ao poleiro na mesma;
* E se NÃO funcionarem, então o governo seguinte, do PS, não herda uma situação tão controlada como obteria de outra forma.

É racional para o governo fazer isto, ainda que seja negativo para o país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2014-12-22 21:20:59
O governo é esperto em actuar dessa forma, repara:
* Se as medidas populistas funcionarem, ganha as eleições e ficam todos agarrados ao poleiro na mesma;
* E se NÃO funcionarem, então o governo seguinte, do PS, não herda uma situação tão controlada como obteria de outra forma.

É racional para o governo fazer isto, ainda que seja negativo para o país.

A atuar assim conscientemente como dizes, este governo será tão criminoso e lesivo como o anterior de Sócrates. Não governam o país, governam-se apenas  a si próprios.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2014-12-22 22:24:28
O governo é esperto em actuar dessa forma, repara:
* Se as medidas populistas funcionarem, ganha as eleições e ficam todos agarrados ao poleiro na mesma;
* E se NÃO funcionarem, então o governo seguinte, do PS, não herda uma situação tão controlada como obteria de outra forma.

É racional para o governo fazer isto, ainda que seja negativo para o país.

Faz sentido... É a democracia a funcionar, em toda a sua glória!...   :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-23 01:09:49
O governo é esperto em actuar dessa forma, repara:
* Se as medidas populistas funcionarem, ganha as eleições e ficam todos agarrados ao poleiro na mesma;
* E se NÃO funcionarem, então o governo seguinte, do PS, não herda uma situação tão controlada como obteria de outra forma.

É racional para o governo fazer isto, ainda que seja negativo para o país.

A atuar assim conscientemente como dizes, este governo será tão criminoso e lesivo como o anterior de Sócrates. Não governam o país, governam-se apenas  a si próprios.

No fundo é o sistema que temos, isto não vai mudar enquanto não mudar o sistema.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-23 10:31:18
No "Olhos nos olhos" do Medina Carreira, de ontem, em que participou uma senhora médica que agrega a participação de quase cinquenta associações civis, - desde de criação recente a outras a caminho de meio século e algumas centenárias -, as quais têm uma vontade determinante de mudar a vida em Portugal,

o Medina Carreira, por muito boa vontade que reconheça às pessoas que desejam mudar o País, recusa dar crédito ao método praticado por essas associações cívicas porque está certo que não vão conseguir coisa nenhuma,

posto que os partidos políticos não ouvem ninguém da sociedade e não estou interessados em nada do que preocupa os seus associados, porquanto os políticos estão nos partidos apenas para tratar da vida de si próprios! Tudo o mais é utopia desmobilizadora.


Ele requer que haja um partido que faça duas coisas:

ponha a Justiça a funcionar na Polícia e nos Tribunais;
simplifique o sistema de impostos de modo a que
o país atraia investimento directo estrangeiro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-23 13:07:26
Carta aberta ao Senhor Primeiro Ministro

Exmo Senhor Primeiro Ministro

Começo por me apresentar, uma vez que estou certa que nunca ouviu falar de mim. Chamo-me Myriam. Myriam Zaluar é o meu nome “de guerra”. Basilio é o apelido pelo qual me conhecem os meus amigos mais antigos e também os que, não sendo amigos, se lembram de mim em anos mais recuados.
 Nasci em França, porque o meu pai teve de deixar o seu país aos 20 e poucos anos. Fê-lo porque se recusou a combater numa guerra contra a qual se erguia. Fê-lo porque se recusou a continuar num país onde não havia liberdade de dizer, de fazer, de pensar, de crescer. Estou feliz por o meu pai ter emigrado, porque se não o tivesse feito, eu não estaria aqui. Nasci em França, porque a minha mãe teve de deixar o seu país aos 19 anos. Fê-lo porque não tinha hipóteses de estudar e desenvolver o seu potencial no país onde nasceu. Foi para França estudar e trabalhar e estou feliz por tê-lo feito, pois se assim não fosse eu não estaria aqui. Estou feliz por os meus pais terem emigrado, caso contrário nunca se teriam conhecido e eu não estaria aqui. Não tenho porém a ingenuidade de pensar que foi fácil para eles sair do país onde nasceram. Durante anos o meu pai não pôde entrar no seu país, pois se o fizesse seria preso. A minha mãe não pôde despedir-se de pessoas que amava porque viveu sempre longe delas. Mais tarde, o 25 de Abril abriu as portas ao regresso do meu pai e viemos todos para o país que era o dele e que passou a ser o nosso. Viemos para viver, sonhar e crescer.

 Cresci. Na escola, distingui-me dos demais. Fui rebelde e nem sempre uma menina exemplar mas entrei na faculdade com 17 anos e com a melhor média daquele ano: 17,6. Naquela altura, só havia três cursos em Portugal onde era mais dificil entrar do que no meu. Não quero com isto dizer que era uma super-estudante, longe disso. Baldei-me a algumas aulas, deixei cadeiras para trás, saí, curti, namorei, vivi intensamente, mas mesmo assim licenciei-me com 23 anos. Durante a licenciatura dei explicações, fiz traduções, escrevi textos para rádio, coleccionei estágios, desperdicei algumas oportunidades, aproveitei outras, aprendi muito, esqueci-me de muito do que tinha aprendido.
 Cresci. Conquistei o meu primeiro emprego sozinha. Trabalhei. Ganhei a vida. Despedi-me. Conquistei outro emprego, mais uma vez sem ajudas. Trabalhei mais. Saí de casa dos meus pais. Paguei o meu primeiro carro, a minha primeira viagem, a minha primeira renda. Fiquei efectiva. Tornei-me personna non grata no meu local de trabalho. “És provavelmente aquela que melhor escreve e que mais produz aqui dentro.” – disseram-me – “Mas tenho de te mandar embora porque te ris demasiado alto na redacção”. Fiquei.

Aos 27 anos conheci a prateleira. Tive o meu primeiro filho. Aos 28 anos conheci o desemprego. “Não há-de ser nada, pensei. Sou jovem, tenho um bom curriculo, arranjarei trabalho num instante”. Não arranjei. Aos 29 anos conheci a precariedade. Desde então nunca deixei de trabalhar mas nunca mais conheci outra coisa que não fosse a precariedade. Aos 37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha eu dois filhos, 15 anos de licenciatura, 15 de carteira profissional de jornalista e carreira ‘congelada’. Tinha também 18 anos de experiência profissional como jornalista, tradutora e professora, vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas das quais como “nativa”. Tinha como ordenado ‘fixo’ 485 euros x 7 meses por ano. Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender pois foi preciso escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para completar o curso. O meu dia, senhor primeiro ministro, só tinha 24 horas…
Cresci mais. Aos 38 anos conheci o mobbying. Conheci as insónias noites a fio. Conheci o medo do amanhã. Conheci, pela vigésima vez, a passagem de bestial a besta. Conheci o desespero. Conheci – felizmente! – também outras pessoas que partilhavam comigo a revolta. Percebi que não estava só. Percebi que a culpa não era minha. Cresci. Conheci-me melhor. Percebi que tinha valor.

Senhor primeiro-ministro, vou poupá-lo a mais pormenores sobre a minha vida. Tenho a dizer-lhe o seguinte: faço hoje 42 anos. Sou doutoranda e investigadora da Universidade do Minho. Os meus pais, que deviam estar a reformar-se, depois de uma vida dedicada à investigação, ao ensino, ao crescimento deste país e das suas filhas e netos, os meus pais, que deviam estar a comprar uma casinha na praia para conhecerem algum descanso e descontracção, continuam a trabalhar e estão a assegurar aos meus filhos aquilo que eu não posso. Material escolar. Roupa. Sapatos. Dinheiro de bolso. Lazeres. Actividades extra-escolares. Quanto a mim, tenho actualmente como ordenado fixo 405 euros X 7 meses por ano. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. A universidade na qual lecciono há 16 anos conseguiu mais uma vez reduzir-me o ordenado. Todo o trabalho que arranjo é extra e a recibos verdes. Não sou independente, senhor primeiro ministro. Sempre que tenho extras tenho de contar com apoios familiares para que os meus filhos não fiquem sozinhos em casa. Tenho uma dívida de mais de cinco anos à Segurança Social que, por sua vez, deveria ter fornecido um dossier ao Tribunal de Família e Menores há mais de três a fim que os meus filhos possam receber a pensão de alimentos a que têm direito pois sou mãe solteira. Até hoje, não o fez.
 Tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: nunca fui administradora de coisa nenhuma e o salário mais elevado que auferi até hoje não chegava aos mil euros. Isto foi ainda no tempo dos escudos, na altura em que eu enchia o depósito do meu renault clio com cinco contos e ia jantar fora e acampar todos os fins-de-semana. Talvez isso fosse viver acima das minhas possibilidades. Talvez as duas viagens que fiz a Cabo-Verde e ao Brasil e que paguei com o dinheiro que ganhei com o meu trabalho tivessem sido luxos. Talvez o carro de 12 anos que conduzo e que me custou 2 mil euros a pronto pagamento seja um excesso, mas sabe, senhor primeiro-ministro, por mais que faça e refaça as contas, e por mais que a gasolina teime em aumentar, continua a sair-me mais em conta andar neste carro do que de transportes públicos. Talvez a casa que comprei e que devo ao banco tenha sido uma inconsciência mas na altura saía mais barato do que arrendar uma, sabe, senhor primeiro-ministro. Mesmo assim nunca me passou pela cabeça emigrar…

Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa. Hoje faço 42 anos e tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: Tenho mais habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o senhor. Falo inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale. Não falo alemão mas duvido que o senhor fale e também não vejo, sinceramente, a utilidade de saber tal língua. Em compensação falo castelhano melhor do que o senhor. Mas como o senhor é o primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso emigrar, que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que nasceram em Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo arrancá-los do seu país, separá-los da família, dos amigos, de tudo aquilo que conhecem e amam? E, já agora, que lhes devo dizer? Que devo responder ao meu filho de 14 anos quando me pergunta que caminho seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus interesses e aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor primeiro-ministro) para que não se torne também ele um excedentário no seu próprio país? Ou, ainda, que venha comigo para Angola ou para o Brasil por que ali será com certeza muito mais valorizado e feliz do que no seu país, um país que deveria dar-lhe as melhores condições para crescer pois ele é um dos seus melhores – e cada vez mais raros – valores: um ser humano em formação.

Bom, esta carta que, estou praticamente certa, o senhor não irá ler já vai longa. Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o senhor. Já trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho qualquer dúvida de que sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente menos. Para ser mais exacta o meu IRS do ano passado foi de 4 mil euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. No ano passado ganhei 4 mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da minha preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor primeiro-ministro. E leve consigo os seus ministros. O da mota. O da fala lenta. O que veio do estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os, senhor primeiro-ministro, para longe. Olhe, leve-os para o Deserto do Sahara. Pode ser que os outros dois aprendam alguma coisa sobre acordos de pesca.

Com o mais elevado desprezo e desconsideração, desejo-lhe, ainda assim, feliz natal OU feliz ano novo à sua escolha, senhor primeiro-ministro e como eu sou aqui sem dúvida o elo mais fraco, adeus
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-23 14:48:25
Bem, repara, a carta é um pouco inconsistente. Conheceu o desemprego aos 28 anos, mas lecciona na universidade há 16 estando com 42, pelo que teria 26 quando começou a leccionar.

Enfim, mais importante: aquelas desgraças todas que ela descreve - e que são impossíveis de confirmar - aconteceram praticamente todas antes de 2011. Porque é que vai escrever a ESTE PM, então, e não aos que criaram o sistema que a desgraçou, antes (e nos qusis votou, diga-se, mesmo enquanto sofria as desgraças)?

Por fim, emigrar é perfeitamente viável, principalmente se tem as qualificações que diz ter e se só ganhou 4000 EUR o ano passado como diz ter ganho. Irá certamente dar-se melhor no estrangeiro. Qual a surpresa?

De notar ainda que os empregos são criados por pessoas como ela. Não são mágicos. Não podemos todos queixarmo-nos de falta de emprego, alguns de nós têm que efectivamente os criar para esses empregos existirem. E claro, se ninguém os quer criar é porque é pouco atraente criar empregos - logo urge tomar medidas que tornem mais atraente criar empregos. Medidas que favoreçam o LUCRO, pois é o lucro que torna atraente criar empregos. É claro, a esmagadora maioria das pessoas - incluindo a que escreveu esta carta - rapidamente seriam CONTRA medidas que favorecessem o lucro. A Luísa incluída certamente, entre dois fôlegos a bramir contra a falta de emprego.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2014-12-23 15:08:52
Carta aberta ao Senhor Primeiro Ministro

Exmo Senhor Primeiro Ministro

Começo por me apresentar, uma vez que estou certa que nunca ouviu falar de mim. Chamo-me Myriam. Myriam Zaluar é o meu nome “de guerra”. Basilio é o apelido pelo qual me conhecem os meus amigos mais antigos e também os que, não sendo amigos, se lembram de mim em anos mais recuados.
 Nasci em França, porque o meu pai teve de deixar o seu país aos 20 e poucos anos. Fê-lo porque se recusou a combater numa guerra contra a qual se erguia. Fê-lo porque se recusou a continuar num país onde não havia liberdade de dizer, de fazer, de pensar, de crescer. Estou feliz por o meu pai ter emigrado, porque se não o tivesse feito, eu não estaria aqui. Nasci em França, porque a minha mãe teve de deixar o seu país aos 19 anos. Fê-lo porque não tinha hipóteses de estudar e desenvolver o seu potencial no país onde nasceu. Foi para França estudar e trabalhar e estou feliz por tê-lo feito, pois se assim não fosse eu não estaria aqui. Estou feliz por os meus pais terem emigrado, caso contrário nunca se teriam conhecido e eu não estaria aqui. Não tenho porém a ingenuidade de pensar que foi fácil para eles sair do país onde nasceram. Durante anos o meu pai não pôde entrar no seu país, pois se o fizesse seria preso. A minha mãe não pôde despedir-se de pessoas que amava porque viveu sempre longe delas. Mais tarde, o 25 de Abril abriu as portas ao regresso do meu pai e viemos todos para o país que era o dele e que passou a ser o nosso. Viemos para viver, sonhar e crescer.

 Cresci. Na escola, distingui-me dos demais. Fui rebelde e nem sempre uma menina exemplar mas entrei na faculdade com 17 anos e com a melhor média daquele ano: 17,6. Naquela altura, só havia três cursos em Portugal onde era mais dificil entrar do que no meu. Não quero com isto dizer que era uma super-estudante, longe disso. Baldei-me a algumas aulas, deixei cadeiras para trás, saí, curti, namorei, vivi intensamente, mas mesmo assim licenciei-me com 23 anos. Durante a licenciatura dei explicações, fiz traduções, escrevi textos para rádio, coleccionei estágios, desperdicei algumas oportunidades, aproveitei outras, aprendi muito, esqueci-me de muito do que tinha aprendido.
 Cresci. Conquistei o meu primeiro emprego sozinha. Trabalhei. Ganhei a vida. Despedi-me. Conquistei outro emprego, mais uma vez sem ajudas. Trabalhei mais. Saí de casa dos meus pais. Paguei o meu primeiro carro, a minha primeira viagem, a minha primeira renda. Fiquei efectiva. Tornei-me personna non grata no meu local de trabalho. “És provavelmente aquela que melhor escreve e que mais produz aqui dentro.” – disseram-me – “Mas tenho de te mandar embora porque te ris demasiado alto na redacção”. Fiquei.

Aos 27 anos conheci a prateleira. Tive o meu primeiro filho. Aos 28 anos conheci o desemprego. “Não há-de ser nada, pensei. Sou jovem, tenho um bom curriculo, arranjarei trabalho num instante”. Não arranjei. Aos 29 anos conheci a precariedade. Desde então nunca deixei de trabalhar mas nunca mais conheci outra coisa que não fosse a precariedade. Aos 37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha eu dois filhos, 15 anos de licenciatura, 15 de carteira profissional de jornalista e carreira ‘congelada’. Tinha também 18 anos de experiência profissional como jornalista, tradutora e professora, vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas das quais como “nativa”. Tinha como ordenado ‘fixo’ 485 euros x 7 meses por ano. Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender pois foi preciso escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para completar o curso. O meu dia, senhor primeiro ministro, só tinha 24 horas…
Cresci mais. Aos 38 anos conheci o mobbying. Conheci as insónias noites a fio. Conheci o medo do amanhã. Conheci, pela vigésima vez, a passagem de bestial a besta. Conheci o desespero. Conheci – felizmente! – também outras pessoas que partilhavam comigo a revolta. Percebi que não estava só. Percebi que a culpa não era minha. Cresci. Conheci-me melhor. Percebi que tinha valor.

Senhor primeiro-ministro, vou poupá-lo a mais pormenores sobre a minha vida. Tenho a dizer-lhe o seguinte: faço hoje 42 anos. Sou doutoranda e investigadora da Universidade do Minho. Os meus pais, que deviam estar a reformar-se, depois de uma vida dedicada à investigação, ao ensino, ao crescimento deste país e das suas filhas e netos, os meus pais, que deviam estar a comprar uma casinha na praia para conhecerem algum descanso e descontracção, continuam a trabalhar e estão a assegurar aos meus filhos aquilo que eu não posso. Material escolar. Roupa. Sapatos. Dinheiro de bolso. Lazeres. Actividades extra-escolares. Quanto a mim, tenho actualmente como ordenado fixo 405 euros X 7 meses por ano. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. A universidade na qual lecciono há 16 anos conseguiu mais uma vez reduzir-me o ordenado. Todo o trabalho que arranjo é extra e a recibos verdes. Não sou independente, senhor primeiro ministro. Sempre que tenho extras tenho de contar com apoios familiares para que os meus filhos não fiquem sozinhos em casa. Tenho uma dívida de mais de cinco anos à Segurança Social que, por sua vez, deveria ter fornecido um dossier ao Tribunal de Família e Menores há mais de três a fim que os meus filhos possam receber a pensão de alimentos a que têm direito pois sou mãe solteira. Até hoje, não o fez.
 Tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: nunca fui administradora de coisa nenhuma e o salário mais elevado que auferi até hoje não chegava aos mil euros. Isto foi ainda no tempo dos escudos, na altura em que eu enchia o depósito do meu renault clio com cinco contos e ia jantar fora e acampar todos os fins-de-semana. Talvez isso fosse viver acima das minhas possibilidades. Talvez as duas viagens que fiz a Cabo-Verde e ao Brasil e que paguei com o dinheiro que ganhei com o meu trabalho tivessem sido luxos. Talvez o carro de 12 anos que conduzo e que me custou 2 mil euros a pronto pagamento seja um excesso, mas sabe, senhor primeiro-ministro, por mais que faça e refaça as contas, e por mais que a gasolina teime em aumentar, continua a sair-me mais em conta andar neste carro do que de transportes públicos. Talvez a casa que comprei e que devo ao banco tenha sido uma inconsciência mas na altura saía mais barato do que arrendar uma, sabe, senhor primeiro-ministro. Mesmo assim nunca me passou pela cabeça emigrar…

Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa. Hoje faço 42 anos e tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: Tenho mais habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o senhor. Falo inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale. Não falo alemão mas duvido que o senhor fale e também não vejo, sinceramente, a utilidade de saber tal língua. Em compensação falo castelhano melhor do que o senhor. Mas como o senhor é o primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso emigrar, que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que nasceram em Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo arrancá-los do seu país, separá-los da família, dos amigos, de tudo aquilo que conhecem e amam? E, já agora, que lhes devo dizer? Que devo responder ao meu filho de 14 anos quando me pergunta que caminho seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus interesses e aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor primeiro-ministro) para que não se torne também ele um excedentário no seu próprio país? Ou, ainda, que venha comigo para Angola ou para o Brasil por que ali será com certeza muito mais valorizado e feliz do que no seu país, um país que deveria dar-lhe as melhores condições para crescer pois ele é um dos seus melhores – e cada vez mais raros – valores: um ser humano em formação.

Bom, esta carta que, estou praticamente certa, o senhor não irá ler já vai longa. Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o senhor. Já trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho qualquer dúvida de que sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente menos. Para ser mais exacta o meu IRS do ano passado foi de 4 mil euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. No ano passado ganhei 4 mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da minha preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor primeiro-ministro. E leve consigo os seus ministros. O da mota. O da fala lenta. O que veio do estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os, senhor primeiro-ministro, para longe. Olhe, leve-os para o Deserto do Sahara. Pode ser que os outros dois aprendam alguma coisa sobre acordos de pesca.

Com o mais elevado desprezo e desconsideração, desejo-lhe, ainda assim, feliz natal OU feliz ano novo à sua escolha, senhor primeiro-ministro e como eu sou aqui sem dúvida o elo mais fraco, adeus


Eu se fosse 1º Ministro e perante este curriculum só tinha uma coisa a fazer :

- comparar o curriculum  da Myriam com a da Luisa e dar o emprego da Luisa a quem fosse melhor qualificado.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-27 21:32:50
Mota Soares: soldado, ladrão, democrata, cristão

No dia 10 de Novembro, Pedro Mota Soares declarou o seguinte: “Hoje um casal com filhos pode receber quase 330 euros de rendimento mínimo, pode ter um conjunto de apoios de abono de família de 35 euros, pode ter um conjunto de apoios escolares de 276 euros, pode ter um apoio à renda de 280 euros, pode ter um apoio de transporte de cerca de 45 euros e chega ao final do mês com um rendimento de 950 euros.”

Pedro Mota Soares é ministro da Solidariedade. Há quem pense que isso faz tanto sentido como imaginar Hitler na presidência de uma hipotética Associação de Amizade Alemanha-Israel, mas a verdade é que Pedro Mota Soares é mesmo ministro e da Solidariedade também. Para que haja ainda menos humor, é importante lembrar que pertence a um partido democrata-cristão.

Uma alma mais ingénua ainda poderia pensar que Mota Soares estaria revoltado com o facto de haver famílias que sobrevivem com apenas 950 euros, mas parece que, segundo o ministro, isso é dinheiro a mais, constituindo, até, um “risco moral” porque pode levar os beneficiários a não procurar emprego. Aliás, não seria de espantar que alguém atribuísse o aumento do desemprego à falta de vontade de trabalhar, o que quereria dizer que os preguiçosos se multiplicaram desde que Passos Coelho chegou ao governo.

Como ministro competente, bom democrata e melhor cristão, Mota Soares deveria anunciar ao país o número de famílias que está a ser beneficiado com os ditos 950 euros.

O jornal Público fez a pergunta, mas, até hoje, não obteve resposta. O mesmo jornal, entretanto, soube que, entre 394 famílias que recebem Rendimento Social de Inserção (RSI) e que são acompanhadas pelas equipas da Santa Casa da Misericórdia de Almada, apenas oito têm “um acumulado de apoios superior a 700 euros, 2% do total de famílias beneficiadas”.  Acresce a tudo isso o facto de serem famílias numerosas, “a maioria com várias crianças”.

Embora aconselhe a leitura integral da reportagem (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/afinal-quantos-pobres-recebem-950-euros-do-estado-1680472?page=1#/follow), não resisto a mais uma citação. Isabel Baptista, investigadora do Centro de Estudos para a Intervenção Social, declarou à jornalista Andreia Sanches o seguinte: “Estamos a falar de que famílias? Quantas pessoas? Quantas crianças? Era bom que quando os nossos governantes referem estes números dissessem do que estão a falar, caso contrário a imagem que passa é a de que há uns malandros do RSI a receber 950 euros por mês (imaginam logo uma ou duas pessoas) e não fazem nada. (…) Basta olhar para os dados da Segurança Social para ver o que de facto poderá acontecer: só famílias com várias pessoas e várias crianças poderão acumular esse tipo de valores.”

Convém relembrar, a propósito, que Mota Soares pertence ao partido de Paulo Portas, o mesmo Paulo Portas que já tinha arremessado um lodo indiscriminado sobre o RSI, quando anunciou que alguns beneficiários tinham sido excluídos por terem contas bancárias com cem mil euros.
 (http://www.publico.pt/portugal/jornal/bloco-de-esquerda-insiste-que-governo-vai-manter-cortes-no-postroika-28066985)
O título deste texto rima, é certo, mas nem tudo é verdade, porque um democrata não pode esconder informação útil ao povo. Mota Soares poderá, apesar de tudo, ser cristão, mas o seu confessor deve ter muito trabalho, porque é evidente que peca abundantemente por palavras, actos e omissões.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2014-12-28 00:15:48
portanto o argumento eh que sao poucas familias e nao se esta certo ou errado corrigir a acumulacao ??

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-28 01:18:21
À luísa parece bem, normal até, que alguém a viver exclusivamente de apoios possa ter um poder de compra superior a alguém que viva do trabalho (de produzir para os outros, incluindo aqueles que vivendo somente de apoios, lhe compram alguns - fazendo dele um escravo efectivo).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-28 02:10:56
O não conseguires contribuir para que alguns vivam condignamente, visto não terem tido as tuas oportunidades ou não terem saúde é medonho...
Deus queira que tu e a tua família nunca tenham azar na vida.
Tu falas mesmo verdade ou falas por falar?
Deve ser triste viver com essas convicções, o vazio deve imperar!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-28 02:22:49
O não conseguires contribuir para que alguns vivam condignamente, visto não terem tido as tuas oportunidades ou não terem saúde é medonho...
Deus queira que tu e a tua família nunca tenham azar na vida.
Tu falas mesmo verdade ou falas por falar?
Deve ser triste viver com essas convicções, o vazio deve imperar!

Bem, primeiro eu tive mais problemas de saúde que a esmagadora maioria das pessoas.
 
E segundo, não estás a compreender o que aqui está em questão. O que está em questão não são as oportunidades ou não se ter saúde. O que está em questão é poder-se ser apoiado até a um nível SUPERIOR ao rendimento de alguém que trabalha. Tanto porque é injusto face a quem trabalha, como pelo facto de criar um incentivo a não trabalhar.
 
Ou seja, apoiar-se as pessoas que não conseguem produzir para os outros é perfeitamente justificável e eu já o disse montanhas de vezes. O que não é justificável é nesse contexto de ter que apoiar dar um apoio SUPERIOR ao rendimento de quem trabalha. Porque repara, há pessoas a recolher o lixo, a trabalhar a altas horas da madrugada, a lavar casas de banho e afins, porque têm que trabalhar para colocar pão na mesa e porque não tiveram oportunidade para mais. O que é que dá o direito a alguém não trabalhando, poder usufruir de um rendimento superior ao dessas pessoas que se sujeitam a isso, podes explicar?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-28 03:15:06
Só podes estar a brincar não?
Mas o que é que a tua saúde tem a haver com estes casos? Por acaso a tua situação sociofamiliar e econômica é comparável?

Como podes achar que não se tem empregos porque não se quer?
Se há pessoas que ganham mal então deveriam ganhar mais não? Não é ridículo trabalhar e continuar a ser "pedinte"?
Não se deve ter o mínimo para viver? Nem que seja com apoios?
Mas eu estou a explicar isto a um miúdo de 5 anos ou quê?
Deixa de ser egoísta...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-28 04:00:17
Só podes estar a brincar não?
Mas o que é que a tua saúde tem a haver com estes casos? Por acaso a tua situação sociofamiliar e econômica é comparável?

Como podes achar que não se tem empregos porque não se quer?
Se há pessoas que ganham mal então deveriam ganhar mais não? Não é ridículo trabalhar e continuar a ser "pedinte"?
Não se deve ter o mínimo para viver? Nem que seja com apoios?
Mas eu estou a explicar isto a um miúdo de 5 anos ou quê?
Deixa de ser egoísta...

Parece-me um bocado estúpida mas vou tentar novamente;
* O problema não é existirem apoios, e sim eles excederem os rendimentos de trabalho;
* Os salários são o que são porque aquilo que produzimos em Portugal só dá para isso - e se só dá para isso a pagar salários, naturalmente tem que dar para menos que isso a pagar apoios;
* Deve-se ter o mínimo para viver, mas os apoios não devem exceder os rendimentos de trabalho - porque esses também têm que viver com os rendimentos que obtêm;
* Se respondes mais uma única vez a chamar-me egoísta, a implicar que sou egoísta, a criticar ad hominem em vez de debateres as ideias, ou de alguma forma que me chateie (o que contigo não é difícil), vais pregar para outra freguesia pois já estou farto da tua falta de inteligência e incapacidade para argumentar.
 
A única coisa que está aqui a debate é a possibilidade de os apoios EXCEDEREM o rendimento de quem trabalha. Pelos vistos para ti isso não é problema. Para mim e outros é. Não vejo porque é que alguém tem que ser obrigado a expor-se a trabalhos desagradáveis se ao lado podem estar pessoas que conseguem maior rendimento via apoios sem fazerem nada, seja qual for o motivo (sendo que simultaneamente compreendo e defendo a atribuição de apoios a quem não consegue produzir para os outros - ou seja, a quem não consegue obter trabalho, executar trabalho, etc).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-28 09:59:52
A única coisa que está aqui a debate é a possibilidade de os apoios EXCEDEREM o rendimento de quem trabalha. Pelos vistos para ti isso não é problema. Para mim e outros é. Não vejo porque é que alguém tem que ser obrigado a expor-se a trabalhos desagradáveis se ao lado podem estar pessoas que conseguem maior rendimento via apoios sem fazerem nada, seja qual for o motivo (sendo que simultaneamente compreendo e defendo a atribuição de apoios a quem não consegue produzir para os outros - ou seja, a quem não consegue obter trabalho, executar trabalho, etc).

Tu tens cristalina razão na tese económico-social que acima defendes.
Há porém uma grave omissão política no seu enunciado.
As populações são governadas politicamente,
por quem as deve defender de serem
subjugadas quer por outros
governos quer por entes
colectivos que forcem
a escravidão de uns
a outros.

Uma sociedade sem trabalho para todos,
por artificializar o nível de vida de alguns
na base de subjugar a população em geral
a interesses estrangeiros e a monopólios
nacionais, forçando ao desemprego e
ao subemprego sub-remunerado
famílias inteiras, é governada
por ignóbeis vendidos
a tais interesses.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2014-12-28 13:00:21
Ataques ad hominem são a única forma de argumentação que a luísa fernandes conhece.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2014-12-28 14:42:47
Ó Luísa tu lês o que escreves? Então é justo que quem trabalha ganhe menos que quem vive de apoios sociais?

É normal ninguém saber responder quanto é que se ganha globalmente depois de todas as insenções + apoios contabilizadas? É um vergonha que mata uma sociedade...e depois admiram-se que Portugal está como está.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-28 16:20:13
Vergonha?! Que descaramento!
É vergonha uma sociedade de 1° mundo dar um salario decente em vez da caridadezinha Jonet a pessoas que não conseguem trabalhar?

Sabes o que é vergonha?

Vergonha é por exemplo:

- Passar a ser natural as empresas usarem o dinheiro dos contribuintes para pagar trabalhadores experientes para supostos estágios e ao Estado contratar desempregados e beneficiários de apoios sociais sem lhes pagar salário. Esta substituição do emprego por mão-de-obra paga a preço simbólico ou até gratuita cria uma pressão sobre o mercado de trabalho que resultará numa redução drástica dos salários e falseia os números do desemprego. Já não se discute se a trabalho igual deve corresponder salário igual, mas se a trabalho deve corresponder salário.

- Dar a mão a banqueiros e políticos corruptos.

- Esconder em discursos oficiais a miséria e fome em Portugal.

- Os bancos e as mais valias em esquemas e jogo financeiro, não pagarem impostos decentes.

- Ter o salario mínimo que temos.

-Continuar a financiar em força sem cortes saúde e educação privada e a publica com cortes de 3° mundo... etc etc etc... e podia estar aqui durante um dia a escrever.

Para quem fala em ataques ad hominem deveria olhar primeiro para o seu umbigo.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2014-12-28 18:07:21
Vergonha?! Que descaramento!
É vergonha uma sociedade de 1° mundo dar um salario decente em vez da caridadezinha Jonet a pessoas que não conseguem trabalhar?


Penso que salário não é a palavra certa, mas entende-se que queres dizer uma prestação monetária (deixando de ser necessárias entregas de bens como as do banco alimentar).

Mas fiquei com uma dúvida: qual o valor mínimo aproximado que considerarias ser decente?

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-28 19:04:45
Vergonha?! Que descaramento!
É vergonha uma sociedade de 1° mundo dar um salario decente em vez da caridadezinha Jonet a pessoas que não conseguem trabalhar?

Sabes o que é vergonha?

Vergonha é por exemplo:

- Passar a ser natural as empresas usarem o dinheiro dos contribuintes para pagar trabalhadores experientes para supostos estágios e ao Estado contratar desempregados e beneficiários de apoios sociais sem lhes pagar salário. Esta substituição do emprego por mão-de-obra paga a preço simbólico ou até gratuita cria uma pressão sobre o mercado de trabalho que resultará numa redução drástica dos salários e falseia os números do desemprego. Já não se discute se a trabalho igual deve corresponder salário igual, mas se a trabalho deve corresponder salário.

- Dar a mão a banqueiros e políticos corruptos.

- Esconder em discursos oficiais a miséria e fome em Portugal.

- Os bancos e as mais valias em esquemas e jogo financeiro, não pagarem impostos decentes.

- Ter o salario mínimo que temos.

-Continuar a financiar em força sem cortes saúde e educação privada e a publica com cortes de 3° mundo... etc etc etc... e podia estar aqui durante um dia a escrever.

Para quem fala em ataques ad hominem deveria olhar primeiro para o seu umbigo.

O salário mínimo que temos não acontece por má vontade, e também não é por má vontade que a UE se mostra desagradada em o aumentarmos para 505 Euros. É isso que não pareces compreender, que quando toca a salários não chega a boa vontade para se pagar mais, é preciso que a produção JUSTIFIQUE pagar-se mais. Mesmo ao nível actual, o salário mínimojá contribuirá para aumentar o desemprego, pois existem muitas pessoas no estrangeiro igualmente qualificadas ou mais qualificadas ainda, que ganham menos produzindo mais, e irão competir com a produção dos nossos assalariados.

Eu por vezes pergunto-me como é que é possível determinados produtos serem comprados na China enviados para aqui sem custos de envio quando os produtos custam 1-2-3 EUR. Ainda recentemente comprei 3 capas de telemóvel e 3 fios para o iPhone porque me pareceu simplesmente absurdo o preço que pediam por cada capa/fio sem custos de envio (pouco mais de 1 EUR vindos da China!). Em Portugal seria impossível com os nossos custos sequer empacotar ar e enviá-lo, por esse preço.

(e de notar que nem é só salários - na China o trabalho industrial já está a ser remunerado a níveis superiores ao México)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-28 21:05:53
O salário mínimo da Bélgica, da Holanda, da Irlanda e de França são quase o triplo do português. E estão todos abaixo do dobro do nosso PIB per capita . Apesar de sermos um dos países mais desiguais da Europa, somos o 9º em que o salário mínimo mais se aproxima da remuneração mensal média (42,6%). Não porque se aproxime dos salários decentes, mas porque é uma referência para os salários mais baixos.

Não é difícil olhar para estes números e perceber que não há qualquer relação entre a competitividade de um país e um salário mínimo muito baixo. O que o salário mínimo nos descreve é a estrutura produtiva de cada economia. Países que acrescentam pouco valor ao que produzem tendem a pagar salários mais baixos e a tentar competir por essa via. E um salário mínimo muito baixo tende a promover este tipo de economia e a atrair este tipo de empresas. Um salário mínimo baixo não é apenas consequência do atraso económico de um país. Também é causa.

Quando se promove este tipo de economia, não vinga o empresário que inova, que investe no conhecimento, que organiza bem a sua empresa. Tende a vingar o patrão que paga menos e que concorre apenas com esse argumento. Em regra, o empresário menos qualificado. Segundo o estudo "Emprego, contratação colectiva de trabalho e proteção de mobilidade profissional em Portugal", encomendado pelo Ministério do Trabalho em 2010, 61,3% dos trabalhadores por conta de outrem tinham até ao terceiro ciclo do ensino básico, 20,4% o ensino secundário e 18,3% o ensino superior. Nos patrões, 71,7% tinha até ao terceiro ciclo do ensino básico, 12,2% o ensino secundário e 16,1% o ensino superior. Ou seja, a qualificação dos trabalhadores era superior à do que empresários. Esta foi a classe empresarial que a política de salários baixos promoveu. O que afeta a produtividade geral do País porque, como lembrava o nosso Aníbal, a má moeda expulsa a boa moeda. Como se vê com os nossos emigrantes e nas grandes empresas que se instalam no País, a nossa baixa produtividade tem muito pouco a ver com os nossos trabalhadores. Terá a ver com alguns custos de contexto e atrasos estruturais, sim. Mas resulta, acima de tudo, de um tecido empresarial que se habituou a viver à sombra de mão de obra barata e que nem sequer consegue absorver os seus trabalhadores mais qualificados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-12-28 22:06:23
É normal ninguém saber responder quanto é que se ganha globalmente depois de todas as insenções + apoios contabilizadas?
A maior parte das pessoas pensa apenas no valor da prestação social (em dinheiro) e não no resto a que também têm direito.

Ou seja, enquanto que alguém muito pobre não paga passe, livros escolares, consultas no médico, refeições nas escolas, tem renda social, recebe do banco alimentar, etc., alguém com um salário médio já tem de adquirir tudo isto pelo valor completo, sem qualquer ajuda.

Em Portugal (e noutras paragens) é normal (e absurdo) que alguém que se esfalfa a trabalhar 40 horas por semana fique, em termos de bens e serviços, muito pouco acima, igual ou mesmo pior do que alguém que não trabalha e recebe estes apoios sociais.

Para isso contribui, claro, a impossibilidade de somar todos os apoio (isso é um atentado à privacidade, como diz a Manuela Ferreira Leite) e a ideia de que quem mete o dedo nesta ferida está a invejar o gajo que vive dos apoios.

Acho que ninguém aqui inveja uma pessoa que vive do RSI mas é incrível o ataque que se sofre quando uma pessoa se insurge contra o facto de um trabalhador poder ficar com menos do que quem não trabalha. Isto só deveria acontecer no caso da pessoa ser deficiente e pouco mais.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-28 22:21:15
Mesmo assim, isto é, mesmo compreendendo que os apoios sociais devem ser claramente menores do que o salário mínimo e bem menores do que o salário médio dos que trabalham, o que continua censurável é padrão dos nossos governantes e empresários! Porque, de facto, os cidadãos  e as famílias cá, em Portugal, só têm hipótese de singrar, emigrando. E provado está que no estrangeiro são bons trabalhadores, estimados e com elevada produtividade. Mas 'cá dentro', não! Dir-se-á, não temos o nível tecnológico elevado como no estrangeiro. Aí eu pergunto: e não cumpre aos governantes implantar as condições macroeconómicas e jurídicas para atrair o investimento directo estrangeiro? Estão os governantes à espera de quê? Ou será, porque os monopolistas internos não estão nada interessados numa legislação que os pode pulverizar 'em dois tempos'? Mantenho: uma sociedade com um governo apto legisla, cumpre e faz cumprir ordenações que favoreçam o pleno  emprego dos seus recursos naturais e da sua população activa. Se um governo não assegura isso, de democrático não tem nada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-12-28 22:25:55
E uma falácia comum dizer que os que emigram são iguais aos que cá ficam. É o mesmo que dizer que os navegadores que se aventuravam por mares desconhecidos eram iguais aos que cá ficavam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-28 22:38:21
E uma falácia comum dizer que os que emigram são iguais aos que cá ficam. É o mesmo que dizer que os navegadores que se aventuravam por mares desconhecidos eram iguais aos que cá ficavam.

O que obviamente eu não afirmo,
pois são claramente mais ousados e determinados.

O que digo é que os governantes e os empresários
do nosso país não aplicam uma política que instaure
condições atractivas de investimento directo em Portugal,
a qual proporcionará que os melhores cidadãos não emigrem,
o país se desenvolva, pague o que deve, e todos trabalhem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 00:10:12
O salário mínimo da Bélgica, da Holanda, da Irlanda e de França são quase o triplo do português. E estão todos abaixo do dobro do nosso PIB per capita . Apesar de sermos um dos países mais desiguais da Europa, somos o 9º em que o salário mínimo mais se aproxima da remuneração mensal média (42,6%). Não porque se aproxime dos salários decentes, mas porque é uma referência para os salários mais baixos.

Não é difícil olhar para estes números e perceber que não há qualquer relação entre a competitividade de um país e um salário mínimo muito baixo. O que o salário mínimo nos descreve é a estrutura produtiva de cada economia. Países que acrescentam pouco valor ao que produzem tendem a pagar salários mais baixos e a tentar competir por essa via. E um salário mínimo muito baixo tende a promover este tipo de economia e a atrair este tipo de empresas. Um salário mínimo baixo não é apenas consequência do atraso económico de um país. Também é causa.

Quando se promove este tipo de economia, não vinga o empresário que inova, que investe no conhecimento, que organiza bem a sua empresa. Tende a vingar o patrão que paga menos e que concorre apenas com esse argumento. Em regra, o empresário menos qualificado. Segundo o estudo "Emprego, contratação colectiva de trabalho e proteção de mobilidade profissional em Portugal", encomendado pelo Ministério do Trabalho em 2010, 61,3% dos trabalhadores por conta de outrem tinham até ao terceiro ciclo do ensino básico, 20,4% o ensino secundário e 18,3% o ensino superior. Nos patrões, 71,7% tinha até ao terceiro ciclo do ensino básico, 12,2% o ensino secundário e 16,1% o ensino superior. Ou seja, a qualificação dos trabalhadores era superior à do que empresários. Esta foi a classe empresarial que a política de salários baixos promoveu. O que afeta a produtividade geral do País porque, como lembrava o nosso Aníbal, a má moeda expulsa a boa moeda. Como se vê com os nossos emigrantes e nas grandes empresas que se instalam no País, a nossa baixa produtividade tem muito pouco a ver com os nossos trabalhadores. Terá a ver com alguns custos de contexto e atrasos estruturais, sim. Mas resulta, acima de tudo, de um tecido empresarial que se habituou a viver à sombra de mão de obra barata e que nem sequer consegue absorver os seus trabalhadores mais qualificados.

Não creio que possas inferir esses nexos de causalidade.

Eu tb tenho a minha opinião sobre os patrões, nomeadamente que são menos qualificados porque em Portugal existe uma correlação elevada entre qualificação e salário, e é bastante confortável ser-se empregado (pelo menos é o que a esmagadora maioria das pessoas, incluindo licenciados, ambiciona). Assim sendo, o incentivo para começar algo e sair fora dessa correlação é bastante maior para quem tem menores qualificações e está condenado a baixos salários. Mas claro, é impossível provar esta causalidade, tal como é impossível provar a tua.

Se o tecido empresarial se habituou ao que dizes, apenas resta fazer algo que torne mais atraente para o tecido empresarial se habituar a outra coisa qualquer. Olha, por exemplo baixar os impostos e custos regulatórios às empresas com pessoal mais qualificado (desde que abaixo de uma dada dimensão, para com isso não favorecer as grandes empresas monopolistas ou quase monopolistas que resultaram das nacionalizações e posteriores privatizações).

(em todas essas estatísticas deverias corrigir os dados pelos 14 meses de salário e acrescentar-lhes - em Portugal e nos outros países todos onde aplicável - a contribuição da entidade patronal para a SS, que no fundo também é custo salarial)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 00:12:55
Mesmo assim, isto é, mesmo compreendendo que os apoios sociais devem ser claramente menores do que o salário mínimo e bem menores do que o salário médio dos que trabalham, o que continua censurável é padrão dos nossos governantes e empresários! Porque, de facto, os cidadãos  e as famílias cá, em Portugal, só têm hipótese de singrar, emigrando. E provado está que no estrangeiro são bons trabalhadores, estimados e com elevada produtividade. Mas 'cá dentro', não! Dir-se-á, não temos o nível tecnológico elevado como no estrangeiro. Aí eu pergunto: e não cumpre aos governantes implantar as condições macroeconómicas e jurídicas para atrair o investimento directo estrangeiro? Estão os governantes à espera de quê? Ou será, porque os monopolistas internos não estão nada interessados numa legislação que os pode pulverizar 'em dois tempos'? Mantenho: uma sociedade com um governo apto legisla, cumpre e faz cumprir ordenações que favoreçam o pleno  emprego dos seus recursos naturais e da sua população activa. Se um governo não assegura isso, de democrático não tem nada.

Não só os que partem não são iguais aos que ficam, como a exposição do país a diversas ondas de emigração a prazo faz com que a qualidade dos que ficam diminua.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 00:14:21
E uma falácia comum dizer que os que emigram são iguais aos que cá ficam. É o mesmo que dizer que os navegadores que se aventuravam por mares desconhecidos eram iguais aos que cá ficavam.

O que obviamente eu não afirmo,
pois são claramente mais ousados e determinados.

O que digo é que os governantes e os empresários
do nosso país não aplicam uma política que instaure
condições atractivas de investimento directo em Portugal,
a qual proporcionará que os melhores cidadãos não emigrem,
o país se desenvolva, pague o que deve, e todos trabalhem.

Os governantes podem pensar em tal política (que passaria essencialmente por diminuir custos, directos e regulatórios, barreiras legais, confusão e lentidão burocrática, funcionamento da justiça, etc).

Os emprestários, esses não fazem (nem têm que fazer) nada para motivar IDE. Quanto muito tentam safar-se e melhorar as suas próprias actividades, o que já é trabalho suficiente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-12-29 00:28:35
interessante....eh.eh....


http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html (http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 01:22:34
interessante....eh.eh....


[url]http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html[/url] ([url]http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html[/url])


Não tem grande coisa de surpreendente ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2014-12-29 10:16:23
Citar
Sérgio Monteiro, um secretário de estado a ter em conta

([url]http://www.ordemeconomistas.pt/xportalv3/file/XEOCM_Imagem/23493512/file/S%C3%A9rgio%20Silva%20Monteiro.jpg[/url])

A ideia da troika para as obras públicas é simples: não se fazem; quem não tem dinheiro não tenha vícios, quanto mais desempregados melhor funciona o mercado de emprego, quanto mais parada estiver a economia mais depressa chegamos à bancarrota. No meio falava-se em rever as parcerias público privadas, há limites para a vergonha, até numa troika.

A ideia de nomear Sérgio Monteiro para Secretário de Estado Obras Públicas, Transportes e Comunicações é no mínimo curiosa. Não conheço o senhor de lado nenhum, mas um percurso profissional na banca onde se destaca “a participação no processo de refinanciamento da dívida da RTP e no recente plano de reestruturação da dívida da Carris e de racionalização de custos” e mais uma data de parcerias para financiar obra pública (Auto-Estradas Douro Litoral e Auto-Estradas do Marão e, pasme-se, TGV) levanta-me assim, sei lá, umas suspeitas. Ou o homem está arrependido, e conhecedor privilegiado dos meandros destas golpadas vai dar cabo delas num instante, ou não há mesmo vergonha nenhuma entre os representantes nacionais da troika.

Aventar.eu
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2014-12-29 11:43:41
Os governantes podem pensar em tal política (que passaria essencialmente por diminuir custos, directos e regulatórios, barreiras legais, confusão e lentidão burocrática, funcionamento da justiça, etc).

Os emprestários, esses não fazem (nem têm que fazer) nada para motivar IDE. Quanto muito tentam safar-se e melhorar as suas próprias actividades, o que já é trabalho suficiente.

Podem pensar, mas não pensam, nem aplicam o pensamento ao que convém à sociedade e aos cidadãos. Os empresários adaptam-se sempre às circunstâncias e por isso são condicionáveis. Eu imagino que os interesses corporativos instalados (monopólios, partidos políticos, sindicatos, igrejas, ordens profissionais corporativas) tudo fazem para manter os seus privilégios relativos e sufocar quaisquer ventos de mudança, pois que receiam todos eles serem-lhes desfavoráveis, possivelmente com razão. De modo que também imagino, ser preciso enganá-los sobre o que lhes vai cair em cima. E, no entanto, não sou propriamente dogmático porque, embora entenda que a política deve zelar pela ordem benéfica ao cidadão qualquer, compreendo ser plausível que certas organizações quer públicas quer industriais ou comerciais, requerem possuir uma certa dimensão para serem eficientes e cumprirem o seu papel. Daí que careçam de alguma protecção contra 'patos bravos' e outros 'arcanjos da iniciativa privada'. Mas tais trusts têm de qualquer modo subordinar-se ao interesse colectivo das sociedades que devem servir, porquanto é para tal que eles servem, como deve determinar quem neles manda - isto é, governos não-vendidos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-12-29 12:09:54
(https://aventadores.files.wordpress.com/2014/12/amen.jpg)

Vem a foto em cima a propósito de recentes declarações de Pedro Santana Lopes, o primeiro nesta fila de devotos praticantes da palavra do Senhor que, no seu artigo de 17 de Dezembro no Jornal de Negócios, nos trouxe uma bela história de embalar na qual o seu partido têm mais dificuldade de acesso aos grandes grupos económicos portugueses do que o seu congénere socialista. Será um conto de Natal de um homem que reza na companhia de Dias Loureiro, Miguel Relvas e José Luís Arnault? Ou apenas uma perninha eleitoralista com Belém no horizonte?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-29 12:48:24
O salário mínimo da Bélgica, da Holanda, da Irlanda e de França são quase o triplo do português. E estão todos abaixo do dobro do nosso PIB per capita . Apesar de sermos um dos países mais desiguais da Europa, somos o 9º em que o salário mínimo mais se aproxima da remuneração mensal média (42,6%). Não porque se aproxime dos salários decentes, mas porque é uma referência para os salários mais baixos.

Não é difícil olhar para estes números e perceber que não há qualquer relação entre a competitividade de um país e um salário mínimo muito baixo. O que o salário mínimo nos descreve é a estrutura produtiva de cada economia. Países que acrescentam pouco valor ao que produzem tendem a pagar salários mais baixos e a tentar competir por essa via. E um salário mínimo muito baixo tende a promover este tipo de economia e a atrair este tipo de empresas. Um salário mínimo baixo não é apenas consequência do atraso económico de um país. Também é causa.

Quando se promove este tipo de economia, não vinga o empresário que inova, que investe no conhecimento, que organiza bem a sua empresa. Tende a vingar o patrão que paga menos e que concorre apenas com esse argumento. Em regra, o empresário menos qualificado. Segundo o estudo "Emprego, contratação colectiva de trabalho e proteção de mobilidade profissional em Portugal", encomendado pelo Ministério do Trabalho em 2010, 61,3% dos trabalhadores por conta de outrem tinham até ao terceiro ciclo do ensino básico, 20,4% o ensino secundário e 18,3% o ensino superior. Nos patrões, 71,7% tinha até ao terceiro ciclo do ensino básico, 12,2% o ensino secundário e 16,1% o ensino superior. Ou seja, a qualificação dos trabalhadores era superior à do que empresários. Esta foi a classe empresarial que a política de salários baixos promoveu. O que afeta a produtividade geral do País porque, como lembrava o nosso Aníbal, a má moeda expulsa a boa moeda. Como se vê com os nossos emigrantes e nas grandes empresas que se instalam no País, a nossa baixa produtividade tem muito pouco a ver com os nossos trabalhadores. Terá a ver com alguns custos de contexto e atrasos estruturais, sim. Mas resulta, acima de tudo, de um tecido empresarial que se habituou a viver à sombra de mão de obra barata e que nem sequer consegue absorver os seus trabalhadores mais qualificados.


Vergonha?! Que descaramento!
É vergonha uma sociedade de 1° mundo dar um salario decente em vez da caridadezinha Jonet a pessoas que não conseguem trabalhar?

Sabes o que é vergonha?

Vergonha é por exemplo:

- Passar a ser natural as empresas usarem o dinheiro dos contribuintes para pagar trabalhadores experientes para supostos estágios e ao Estado contratar desempregados e beneficiários de apoios sociais sem lhes pagar salário. Esta substituição do emprego por mão-de-obra paga a preço simbólico ou até gratuita cria uma pressão sobre o mercado de trabalho que resultará numa redução drástica dos salários e falseia os números do desemprego. Já não se discute se a trabalho igual deve corresponder salário igual, mas se a trabalho deve corresponder salário.

- Dar a mão a banqueiros e políticos corruptos.

- Esconder em discursos oficiais a miséria e fome em Portugal.

- Os bancos e as mais valias em esquemas e jogo financeiro, não pagarem impostos decentes.

- Ter o salario mínimo que temos.

-Continuar a financiar em força sem cortes saúde e educação privada e a publica com cortes de 3° mundo... etc etc etc... e podia estar aqui durante um dia a escrever.

Para quem fala em ataques ad hominem deveria olhar primeiro para o seu umbigo.


Se calhar terão mais sorte em tentar trocar ideias tentando falar directamente com o Daniel Oliveira.....

http://expresso.sapo.pt/procura-se-estagiario-experiente-e-trabalhador-desempregado=f902765 (http://expresso.sapo.pt/procura-se-estagiario-experiente-e-trabalhador-desempregado=f902765)

http://expresso.sapo.pt/aumentar-o-salario-minimo-para-tornar-portugal-competitivo=f864568 (http://expresso.sapo.pt/aumentar-o-salario-minimo-para-tornar-portugal-competitivo=f864568)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 14:21:36
Citar
Sérgio Monteiro, um secretário de estado a ter em conta

([url]http://www.ordemeconomistas.pt/xportalv3/file/XEOCM_Imagem/23493512/file/S%C3%A9rgio%20Silva%20Monteiro.jpg[/url])

A ideia da troika para as obras públicas é simples: não se fazem; quem não tem dinheiro não tenha vícios, quanto mais desempregados melhor funciona o mercado de emprego, quanto mais parada estiver a economia mais depressa chegamos à bancarrota. No meio falava-se em rever as parcerias público privadas, há limites para a vergonha, até numa troika.

A ideia de nomear Sérgio Monteiro para Secretário de Estado Obras Públicas, Transportes e Comunicações é no mínimo curiosa. Não conheço o senhor de lado nenhum, mas um percurso profissional na banca onde se destaca “a participação no processo de refinanciamento da dívida da RTP e no recente plano de reestruturação da dívida da Carris e de racionalização de custos” e mais uma data de parcerias para financiar obra pública (Auto-Estradas Douro Litoral e Auto-Estradas do Marão e, pasme-se, TGV) levanta-me assim, sei lá, umas suspeitas. Ou o homem está arrependido, e conhecedor privilegiado dos meandros destas golpadas vai dar cabo delas num instante, ou não há mesmo vergonha nenhuma entre os representantes nacionais da troika.

Aventar.eu



Típico texto medíocre que, sem ter qualquer género de facto a apoiar a opinião, ainda assim não se coibe de colocar suspeições e dúvidas sobre operações financeiras de financiamento que teriam SEMPRE que ocorrer nas entidades em questão, inclusive chamando-lhes directamente "golpadas".

Só pode ter ser escrito por um retardado (isto mesmo que TODAS as operações descritas fossem, efectivamente, golpadas - um facto é que sem qualquer género de indício, à partida temos que assumir serem operações de financiamento perfeitamente normais).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 14:40:11
Sobre o artigo do Daniel Oliveira:
* Todos os salários têm que ser ajustados pelo número de meses (ele faz isso inicialmente, mas vamos ver que até aí existe um problema);
* Em todos os países é necessário incluir as possíveis contribuições patronais para a SS (porque elas variam de país para pais, e são um custo salarial);
* A comparação com o salário-hora mínimo Alemão está errada a menos que a Alemanha pague salários-hora durante as férias. O salário-hora do SMN em Portugal considerando os 14 meses pagos e 11 meses de trabalho, bem como a contribuição patronal para a SS, é de exactamente metade do salário-hora mínimo Alemão, e não próximo de 3x como indicado - o que aproxima brutalmente o SMN Português do expectável pela via do PIB per capita;
* Eventualmente nas comparações de PIB per capita dos salários, seria de ver o que vai para pensões, também ... é uma questão complexa;
* O Daniel Oliveira conclui não existir uma relação entre salários baixos e competitividade, ao mesmo tempo que apresenta dados que potencialmente a contradizem - nomedamente o estarmos próximo do meio da tabela em termos salariais, e de (necessitariamos de dados adicionais) quem está abaixo de nós nessa tabela estar a crescer muito mais rapidament - ou seja, sendo muito mais competitivos que nós. É uma contradição - o Daniel Oliveira parece pensar que os que são mais ricos são mais competitivos devido aos salários elevados que pagam, trocando o nexo de causalidade. O nexo de causalidade é "mais competitivos" -> "maiores salários", não "maiores salários" -> "mais competitivos". O Daniel Oliveira está todo baralhado porque ele QUER à priori concluir isso e ignora activamente tudo o que possa levar a uma conclusão diferente;
* As actividades menos lucrativas não expulsam as mais lucrativas nem existe qualquer base para o afirmar;
* Ironicamente, o Daniel Oliveira volta novamente a constatar que quem está atrás de nós está a aumentar os salários mais rapidamente. Pois claro que está - se é mais competitivo está a gerawr rapidamente mais riqueza e por isso pode pagar mais. Não estão a aumentar os salários para serem mais competitivos - é perfeitamente o contrário! Para o Daniel Oliveira o nível salarial parece uma espécie de mágica que se escolhe independentente do que é produzido;
* Aumentar o salário mínimo sem ter condições (produção) para o fazer pode levar a um aumento da desigualdade - isto porque pode atirar mais pessoas para o desemprego, onde os rendimentos serão inferiores ao salário mínimo, sendo depois a desigualdade apurada comparando os salários mais elevados a esses rendimentos menores. Em parte a desigualdade em Portugal já é gigantesca porque temos uma fatia muito grande da população sem capacidade para produzir rendimentos minimamente decentes, comparada depois a outra fatia da população que consegue competir internacionalmente com os melhores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-29 15:17:13
http://expresso.sapo.pt/aumentar-o-salario-minimo-para-tornar-portugal-competitivo=f864568 (http://expresso.sapo.pt/aumentar-o-salario-minimo-para-tornar-portugal-competitivo=f864568)

Quando o Daniel Oliveira diz "Países que acrescentam pouco valor ao que produzem tendem a pagar salários mais baixos e a tentar competir por essa via" realmente é verdade, agora o problema é que ter empresas em grande quantidade que podem cobrar boas margens nos produtos/serviços não é fácil e certamente não acontece por decreto ou porque identificamos o problema. Há inúmeras questões relacionadas que não se mudam do dia para a noite, algumas delas até são culturais.

A comparação do nível de qualificação apenas comparando percentagens para mim não é correta. Pode ser um ponto de partida para discussão, mas não é definitivo. A qualidade do ensino não é mensurável nessas percentagens (em relação ao ensino superior).

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-29 15:29:24

* Ironicamente, o Daniel Oliveira volta novamente a constatar que quem está atrás de nós está a aumentar os salários mais rapidamente. Pois claro que está - se é mais competitivo está a gerawr rapidamente mais riqueza e por isso pode pagar mais. Não estão a aumentar os salários para serem mais competitivos - é perfeitamente o contrário! Para o Daniel Oliveira o nível salarial parece uma espécie de mágica que se escolhe independentente do que é produzido;



E há outra questão. O ponto de partida conta certo? Os pontos de partida em 2006 são: Bulgária com 81,79€, R. Checa com 261,03€, Estónia com 191,73€, Letónia com 129,27, Lituánia com 159,29€, Hungria com 247,16€, Polónia com 232,90€, Eslovénia com 511,90€, Eslováquia com 182,15€, Roménia com 89,67€.

http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1 (http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1)

Ou seja apenas a Eslovénia têm um ponto de partida "minimamente decente.
É irônico que num texto em que se critica o salário mínimo baixo de Portugal seja usado como exemplo de alguém que está a "fazer o seu caminho" países com remunerações tão baixas. Quando os valores começarem a estar perto dos nossos e de outros países industrializados "desenvolvidos" logo veremos se será possível continuarem a crescer no mesmo ritmo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2014-12-29 16:25:14
Vergonha?! Que descaramento!
É vergonha uma sociedade de 1° mundo dar um salario decente em vez da caridadezinha Jonet a pessoas que não conseguem trabalhar?


Penso que salário não é a palavra certa, mas entende-se que queres dizer uma prestação monetária (deixando de ser necessárias entregas de bens como as do banco alimentar).

Mas fiquei com uma dúvida: qual o valor mínimo aproximado que considerarias ser decente?


Cara Luísa

Não nos queres elucidar para percebermos o que achas justo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2014-12-29 16:29:16
Em relação à evolução no referido período de 2006 à 2013:

Usando os valores destas tabelas:
http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1 (http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1)

E para o PPS:
http://www.pordata.pt/en/Europe/Search+Environment/Table (http://www.pordata.pt/en/Europe/Search+Environment/Table)

Portugal: 26% e 24,3% PPS
Bulgária: 93,8% e 79,9% PPS
R. Checa: 21,9% e -2,1% (negativo) PPS
Estónia: 66,9% e 43,4% PPS
Hungria: 35,6% e 42,0% PPS
Letónia: 121,8% e 88,4% PPS
Lituânia: 81,8% e 54,6% PPS
Polónia: 68,6% e 82,8% PPS
Roménia: 75,6% e 82,1% PPS
Eslovénia: 53,1% e 41,2% PPS
Eslováquia: 85,4% e 49,9% PPS

Ele refere que nos países de Leste, que estão abaixo de nós (logo há que eliminar a Eslovénia) 5 duplicaram o SMN, 2 aumentaram em mais de 50%, um aumentou numa % semlhante à nossa e outro menos que nós.
A duplicar o valor eu só vejo a Letónia (121,8%) e a Hungria quase a duplicar. Para serem 5 a duplicar .... qualquer coisa não bate certo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-12-29 16:52:06
Citar
interessante....eh.eh....
[url]http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html[/url] ([url]http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html[/url])


nao existe pior escravidao que a que resulta do endividamento; ( se for para pagar claro );
Embora o endividamento em si nao constitua problema nenhum temos que nos questionar ate que ponto e que governantes com contas para pagar que nao sao possiveis com um qualquer emprego nao se tornam presas faceis de interesses lesivos do interesse publico;
No limite isto pode derivar em  falta de escrupulos;

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 16:54:49

* Ironicamente, o Daniel Oliveira volta novamente a constatar que quem está atrás de nós está a aumentar os salários mais rapidamente. Pois claro que está - se é mais competitivo está a gerawr rapidamente mais riqueza e por isso pode pagar mais. Não estão a aumentar os salários para serem mais competitivos - é perfeitamente o contrário! Para o Daniel Oliveira o nível salarial parece uma espécie de mágica que se escolhe independentente do que é produzido;



E há outra questão. O ponto de partida conta certo? Os pontos de partida em 2006 são: Bulgária com 81,79€, R. Checa com 261,03€, Estónia com 191,73€, Letónia com 129,27, Lituánia com 159,29€, Hungria com 247,16€, Polónia com 232,90€, Eslovénia com 511,90€, Eslováquia com 182,15€, Roménia com 89,67€.

[url]http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1[/url] ([url]http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1[/url])

Ou seja apenas a Eslovénia têm um ponto de partida "minimamente decente.
É irônico que num texto em que se critica o salário mínimo baixo de Portugal seja usado como exemplo de alguém que está a "fazer o seu caminho" países com remunerações tão baixas. Quando os valores começarem a estar perto dos nossos e de outros países industrializados "desenvolvidos" logo veremos se será possível continuarem a crescer no mesmo ritmo.


Mesmo que não cresçam ao mesmo ritmo que fazem agora, irão crescer mais do que nós, porque as suas vantagens não se limitam aos salários (e as nossas, nos salários baixos, limitam).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 16:56:34
Citar
interessante....eh.eh....
[url]http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html[/url] ([url]http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html[/url])


nao existe pior escravidao que a que resulta do endividamento; ( se for para pagar claro );
Embora o endividamento em si nao constitua problema nenhum temos que nos questionar ate que ponto e que governantes com contas para pagar que nao sao possiveis com um qualquer emprego nao se tornam presas faceis de interesses lesivos do interesse publico;
No limite isto pode derivar em  falta de escrupulos;


Entre os ministros e secretários de Estado não existirão apenas pessoas dependentes de empregos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-12-29 17:14:06
bem o facto dos governantes precisarem de exercer uma qualquer actividade depois de sairem do governo nao e problema nenhum, o problema e mesmo nao poder ser qualquer actividade; ( ver niveis de endividamento ) fragiliza-os
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2014-12-29 18:28:58
bem o facto dos governantes precisarem de exercer uma qualquer actividade depois de sairem do governo nao e problema nenhum, o problema e mesmo nao poder ser qualquer actividade; ( ver niveis de endividamento ) fragiliza-os

Os mais endividados devem ter rendimentos de actividades mesmo sem estarem presentes nelas. Empresas, escritórios de advocacia com clientela estável, etc, para onde voltarão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2014-12-29 19:26:30
O titulo governantes endividados é bombástico, chama audiências, mas o valor dos empréstimos é pouco relevante per si. Importante será perceber o valor do património liquido e/ou poupanças, rendimentos de aplicações, empresas, etc.

Além disso o ordenado de muitos deles antes de virem para o governo já era elevado e não é esperado que venha a diminuir depois de exercerem uma função governativa. Por exemplo:
Pires de Lima perde 750 mil euros por ano no Governo (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/pires_de_lima_perde_750_mil_euros_por_ano_no_governo.html)
(este tem 500K de empréstimo - é muito ? claro que não)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2014-12-31 12:14:41
se tiver um patrimonio que lhe permita resolver facilmente  esses 500 K euros o problema nao se coloca; Se nao a questao da indepencia governativa  coloca-se na mesma; Sem um certo grau de  independencia financeira  as probabilidades de ser governado ao inves de governar aumentam exponencialmente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2015-01-03 16:01:15
O titulo governantes endividados é bombástico, chama audiências, mas o valor dos empréstimos é pouco relevante per si. Importante será perceber o valor do património liquido e/ou poupanças, rendimentos de aplicações, empresas, etc.

Além disso o ordenado de muitos deles antes de virem para o governo já era elevado e não é esperado que venha a diminuir depois de exercerem uma função governativa. Por exemplo:
Pires de Lima perde 750 mil euros por ano no Governo ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/pires_de_lima_perde_750_mil_euros_por_ano_no_governo.html[/url])
(este tem 500K de empréstimo - é muito ? claro que não)


Se os valores da notícia são brutos como está escrito alguma coisa não bate certo.
Ele dos 826 000 euros brutos (anuais) iria entregar uma brutalidade ao fisco.
O diferencial líquido parece-me que andará bem longe dos 750 000 euros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2015-01-05 00:27:25
"52 mil idosos perderam complemento solidário"

Olha lá se não tivéssemos um “democrata-cristão” na Segurança Social!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 01:13:33
"52 mil idosos perderam complemento solidário"

Olha lá se não tivéssemos um “democrata-cristão” na Segurança Social!

 
Bem, não é muito surpreendente - o complemento solidário foi sujeito a "means testing" quando se sabia que apenas cerca de 1/3 dos recipientes estariam dentro das condições para o receber existindo esse teste. Basta pensar em todos os reformados de profissões independentes, donos de pequenas empresas, etc, que deixariam de ter direito assim que fossem "means tested". Não são 52000 pobres a perder a pensão ...

http://www4.seg-social.pt/documents/10152/15014/complemento_solidario_idosos (http://www4.seg-social.pt/documents/10152/15014/complemento_solidario_idosos)
 
Citar
Tem de ter recursos inferiores ao valor limite do CSI:
Se for casado ou viver em união de facto há mais de 2 anos
Os recursos do casal têm de ser inferiores a 8.590,75€por ano e os recursos da pessoa que pede o CSI inferiores a 4.909,00€.
Se não for casado nem viver em união de facto há mais de 2 anos
Os seus recursos têm de ser inferiores a 4.909,00€por ano.


[/l]

Mesmo o próprio complemento solidário é de certa forma interessante pois equaliza todos os contribuintes que recebem pensões mínimas independentemente da sua carreira contributiva (inicialmente as pensões mínimas separavam quem nunca tinha contribuído ou tinha contribuído menos de 15 anos, dos que tinham contribuido significativamente mais tempo).
 
Mas acima de tudo, penso que a explicação é a do primeiro parágrafo. E penso que nem a Luísa discordará dela.
 
 
 
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2015-01-05 13:56:57
Pois...
O CDS sempre na linha da frente na defesa dos feirantes e reformados  :D

A Segurança Social do CDS+PSD decidiu apoiar algum grande investidor em vez de apoiar os que mais precisam… é a ideologia da multiplicação entregando o dinheiro a quem o sabe investir…em vez de o gastar…com os que mais precisam dele para sobreviver…

Circula pelo facebook a crónica de José António Saraiva defendendo que o dinheiro deve ser dado a quem o sabe investir de forma a render mais dinheiro ao invés de o dar a quem o precisar de gastar para viver…
ASSIM É QUE É... e mai nada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2015-01-05 17:52:14
essa historia da presumivel independencia dos politicos tem muito que se lhe diga ...
na verdade todos os dias surgem factos que desmentem essa realidade muitos deles agirao para preservar o seu status  ate que esbarrem na legalidade; a realidade mostra-nos isso de forma incessante;
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:36:44
Pois...
O CDS sempre na linha da frente na defesa dos feirantes e reformados  :D

A Segurança Social do CDS+PSD decidiu apoiar algum grande investidor em vez de apoiar os que mais precisam… é a ideologia da multiplicação entregando o dinheiro a quem o sabe investir…em vez de o gastar…com os que mais precisam dele para sobreviver…

Circula pelo facebook a crónica de José António Saraiva defendendo que o dinheiro deve ser dado a quem o sabe investir de forma a render mais dinheiro ao invés de o dar a quem o precisar de gastar para viver…
ASSIM É QUE É... e mai nada.

Será que não compreendeste que quem está a perder o complemento não é necessariamente pobre? Ou que pelo menos não cumpre os "means tests" impostos?

E que sendo assim, até existe a possibilidade do CDS ter defendido algo contra o seu próprio público (na medida em que muitos dos que perderão o complemento serão profissionais independentes, empresários, etc?) E que decidir contra o próprio público/interesse numa questão de dinheiro é algo raro e bastante ético?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:37:50
Pois...
O CDS sempre na linha da frente na defesa dos feirantes e reformados  :D

A Segurança Social do CDS+PSD decidiu apoiar algum grande investidor em vez de apoiar os que mais precisam… é a ideologia da multiplicação entregando o dinheiro a quem o sabe investir…em vez de o gastar…com os que mais precisam dele para sobreviver…

Circula pelo facebook a crónica de José António Saraiva defendendo que o dinheiro deve ser dado a quem o sabe investir de forma a render mais dinheiro ao invés de o dar a quem o precisar de gastar para viver…
ASSIM É QUE É... e mai nada.

Então, mas tu estás a defender a mesma coisa, quando dizes que os profissionais independentes e pequenos empresários que tenham capacidade financeira devem manter o seu complemento para idosos ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2015-01-08 16:12:11
Em tempos de crise estou farta de dizer que o estado social tem de ser reforçado e não minorizado como este governo assassino tem feito.
Saúde, Educação, Seg. Social, Segurança e Justiça tem de funcionar com mais meios e qualidade. As populações estão mais carentes em todos os aspectos e precisam de um reforço social.
Na saúde os efeitos são imediatos, como se pode constatar nos telejornais correntes, na Educação e Seg Social só daqui a 10 anos se vê as implicações das atitudes do actual governo assassino.



Citar
Doente morreu após espera de várias horas na urgência...

Morte à espera de assistência na urgência de S. José

O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga vai abrir um “processo de averiguações” à morte de um doente nas urgências do Hospital.

Bastonário da Ordem dos Médicos afirma que as falhas nas urgências dos hospitais públicos poderão ter provocado mais mortes do que as foram noticiadas...

Morre após dez horas na urgência
Correio da Manhã-1 hora atrás
etc etc etc...



Resposta do Governo assassino:
" Administração Regional de Saúde do Norte reduz o horário de funcionamento dos centros de saúde."
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 16:19:14
Existem magotes de notícias iguais de antes de 2011. Tens algum tipo de estatística que mostre que agora se morre mais nas urgências, ou é apenas uma opinião infundada e anedótica? (anedótica por se basear num punhado de observações, não por ser uma anedota)

Eu não faço ideia, mas sei que para se ter essa opinião primeiro são necessários dados, senão acaba como aquela discussão dos suicídios na France Telecom, onde se mostrou para qualquer pessoa razoável que estes não divergiam do expectável, e se o faziam era para baixo, não para cima.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2015-01-11 17:26:20
Inc, estás a pregar em vão.
... agora já é o governo assassino!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2015-01-12 12:36:26
Outro que também não é nada estúpido (segundo os critérios de alguns aqui do fórum):  8)

(http://s1.postimg.org/ygvfwy1gv/Captura_de_Ecr_9.png)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-12 13:01:55
Era função dele montar essas operações no privado, pelo que se as fez, fez a sua função.

Era função dele no Estado evitar esse tipo de porcarias, pelo que se o fez, fez a sua função.

Devias antes perguntar-te quem é que estava ANTES na função dele no Estado, e porque é que não fez a sua função.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Luisa Fernandes em 2015-01-12 14:32:11
Bem... desonestidade intelectual é que não...por favor.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-12 14:40:48
Bem... desonestidade intelectual é que não...por favor.

Desonestidade intelectual é não perceber o que escrevi.

Ele, enquanto VENDEDOR de swaps, tinha a obrigação de VENDER swaps. Os swaps não são maus nem bons, depende da utilização que se lhes dá e de como são estruturados. Ele venderia swaps normais se o comprador quisesse swaps normais. Vendeu o que vendeu com a aceitação do comprador - que estava do lado do Estado e NÃO ERA ELE. Ele cumpriu a sua função.

Ele, enquanto COMPRADOR de swaps, tem a obrigação de comprar swaps adequados ou de não os comprar de todo. Tem também a obrigação de rever os que foram comprados anteriormente, MESMO QUE NÂO POR ELE, e se necessário ver-se livre deles. Ele cumpriu a sua função.

Teve aqui culpa de coisa alguma? NÂO.

Existiu culpa de alguém? A existir, seria de quem esteve no seu lugar de agora, ANTES. Daí:


Devias antes perguntar-te quem é que estava ANTES na função dele no Estado, e porque é que não fez a sua função.

------------------------------

Luísa, antes estive para te banir por causa dos ataques "Ad hominem". Agora estou para te banir por:
* Desonestidade intelectual;
* Burrice tua, pura.

Se argumentos básicos não chegam para debater contigo, argumento algum chegará. E eu não estou para perder o meu latim com casos perdidos como tu. Vou banir-te agora mesmo porque não penso que vás mudar esta tua atitude. És a segunda pessoa a ser banida devido a este mesmo fenómeno. O primeiro foi o "JAM".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-01-12 15:04:39
a propaganda da luisa ate animava isto, nunca deu foi para ter uma conversa seria com ela pois eh muito aldrabona e provavelmente burra
Título: Re:Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2015-01-12 15:25:43
percebo a fundamentação mas não me parece o mais sensato
como alguém disse há pouco ela "representa" uns 80% da população deste país

não deixes uma fúria momentânea apoderar-se da tua razão e desbloqueia lá a rapariga

além que de facto a estoicidade da mulher também deve ser reconhecida, defender os seus interesses no meio destes pérfidos lobos liberais é obra :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-01-12 15:38:29
Não há grande estoicidade.

Copy paste e debater zero.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: mibusiness em 2015-01-12 15:46:30
Ela servia como lembrança constante do porque não se deve votar nessa gente
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-01-12 15:54:23
JE SUIS LUISA.  ;D

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-12 15:54:51
percebo a fundamentação mas não me parece o mais sensato
como alguém disse há pouco ela "representa" uns 80% da população deste país

não deixes uma fúria momentânea apoderar-se da tua razão e desbloqueia lá a rapariga

além que de facto a estoicidade da mulher também deve ser reconhecida, defender os seus interesses no meio destes pérfidos lobos liberais é obra :)

Infelizmente responder estruturadamente requer tempo, e por isso esse esforço tem que ser gasto com pessoas onde exista a mínima permeabilidade de aprenderem ou ensinarem alguma coisa, em vez de paredes como a Luísa ou o JAM.

Eu da minha parte também tenho sempre permeabilidade a aprender. Daí que não seja um liberal puro e aceite muitas coisas que seriam geralmente vistas como pouco liberais e conducentes a um Estado maior, bem como aceito os defeitos óbvios do capitalismo na forma em como não dá nada a quem não tem nada para dar aos outros.

Mas responder consistentemente a pessoas que nunca irão compreender ou aceitar nada, por mais óbvio que seja, é pura perda de tempo. E o tempo não é infinito.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-01-12 16:34:43
Eu até divertia-me com as respostas delas à lá propaganda soviética. Nem com evidências e respostas básicas e simples debaixo dos olhos ela saía daquele tom monocórdico comunista. E o pior é que o Incognitus tem toda razão... 80% ou mais de Portugal é rigorosamente assim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2015-01-12 16:50:43
Já vai tarde. A luisa era incapaz de fazer uma intervenção sem ataques ad hominem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-01-12 17:51:18
Há pouco li esta notícia:

Citar
Seixas Vale "Tenho duas más notícias a dar aos portugueses"

A reforma da Segurança Social é, na perspetiva do presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras, “inevitável”. Porque há “duas más notícias” a dar aos portugueses e porque vivemos “um problema de evolução da sociedade”.

“A longevidade é cada vez maior. A cada cinco anos, estamos a viver mais um ano. O prolongamento da vida está a fazer com que os custos de saúde aumentem de uma forma brutal”. Este é, na perspetiva do presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras, o principal problema que leva a que uma reforma na Segurança Social seja “inevitável”.

As “condicionantes demográficas” levam Seixas Vale a dar “duas más notícias aos portugueses”. Em primeiro lugar, “é preciso explicar que aquilo que as pessoas pensam que é um direito que resultou de uma contribuição não funciona dessa maneira. Funciona num sistema de repartição”, afirmou, em entrevista ao Diário Económico.

Mesmo que assim fosse, acrescentou, “aquilo que as pessoas contribuíram para a formação da sua pensão não foi suficiente”, sendo que “os sucessivos governos não conseguiram dizer isto”.

Em segundo lugar, “são os mais jovens que eventualmente têm de contribuir mais. Porque temos um pacto geracional que tem de ser repensado. As pessoas que hoje têm 20, 30 ou 40 anos não podem dizer que não têm nada a ver com isso”, explicou.

Certo de que “o nível de pensões no futuro vai ser inferior”, o responsável alertou: “Vai ser inevitável um PPR ou outro produto qualquer. (…) Continuamos a pensar que este é um problema financeiro, mas não é. É um problema de evolução da sociedade”.
[url]http://www.noticiasaominuto.com/economia/332507/tenho-duas-mas-noticias-a-dar-aos-portugueses[/url] ([url]http://www.noticiasaominuto.com/economia/332507/tenho-duas-mas-noticias-a-dar-aos-portugueses[/url])


O tipo puxa a brasa à sua sardinha mas, no essencial, está correcto.

Um dos  muitos comentário a seguir à notícia:  :D
Citar
Este senhor daria um excelente contributo para a solução do problema criado suicidando-se e convidando ao suicídio a corja de imbecis que com ele fazem coro. Se uma longevidade maior é uma má notícia para esta besta é porque entende que mais vale um velho morto que um velho vivo.Neoliberais de mer** que só entendem de cifrões!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-01-12 17:56:59
Na verdade numa leitura rápida fica-se a pensar que a primeira má notícia é a maior longevidade e aí aplica-se o comentário  ;D
Lendo com mais atenção as duas más noticas são
   pessoas não contribuiram suficiente
   jovens vão ter de contribuir mais

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-01-12 17:57:22
a luisa agora anda a trollar nos sites dos jornais?  ;)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-12 18:03:59
Na verdade numa leitura rápida fica-se a pensar que a primeira má notícia é a maior longevidade e aí aplica-se o comentário  ;D
Lendo com mais atenção as duas más noticas são
   pessoas não contribuiram suficiente
   jovens vão ter de contribuir mais

A longevidade é igualmente um "problema", por várias razões:
* Porque as pessoas passam mais tempo a receber;
* Porque nunca descontaram a contar com um aumento muito grande;
* Porque a proporção entre os que contribuem e os que recebem, no sistema de repartição , evolui devido a isso desfavoravelmente;
* etc.

O comentário é retardado, mas não será certamente o único... aquele comentário reflecte a forma média de pensar das pessoas em Portugal. Na realidade, era a pensar nessas pessoas que poderia ser implementado um sistema qualquer que só permitisse a votantes "aptos intelectualmente" votar. Porque claramente aquele comentador não é um deles. Imagina aquele tipo a votar com base em propostas para a segurança social de um ou outro partido ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-01-12 18:08:06
eh um comentario ao nivel do "as pessoas nao sao numeros"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-01-12 18:20:52
O Inverno ceifa idosos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-01-12 18:23:55
Se a primeira má notícia fosse " a longevidade aumentou" eu teria também respondido que o melhor contributo para a solução era suicidar-se,
Na verdade uma leitura rapido como o parágrafo relativo á longevidade vem logo a seguir á má noticia é-se levado a pensar que realmente primeira má notícia é essa. Foi isso que entendi mas pareceu-me tão absurdo alguém dizer isso que fui reler e a parte da longevidade não é a má noticia. Numa boa comunicação isso deveria ser a explicação a seguir ás más noticias.
Por isso parece-me que o comentário é uma reacção emotiva a uma afirmação que uma má comunicação induz num interpretação errada. Não tem nada a ver com ser retardado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-12 18:40:50
O comentário será apenas um de muitos, e a cena do "neoliberal" trai isso mesmo (podemos largamente partir do princípio que qualquer maluco que acusa os outros de "neoliberais" é à partida meio retardado, e nem sequer saberá bem o que um "neoliberal" é, quanto mais perceber do assunto no qual acusa alguém de uma posição "neoliberal". Esta heurística far-nos-á estar correctos pelo menos uns 80% do tempo).

A longevidade é irrelevante e é imediatamente compreensível porque é dada como "má notícia" para qualquer pessoa minimamente informada naquele contexto.

A única critica plausível ali quanto a isso é serem referidos os custos de saúde, que para a segurança social são irrelevantes (excepto na medida indirecta em que competem por recursos do Estado com a saúde).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-12 18:47:22
percebo a fundamentação mas não me parece o mais sensato
como alguém disse há pouco ela "representa" uns 80% da população deste país

não deixes uma fúria momentânea apoderar-se da tua razão e desbloqueia lá a rapariga

além que de facto a estoicidade da mulher também deve ser reconhecida, defender os seus interesses no meio destes pérfidos lobos liberais é obra :)

Infelizmente responder estruturadamente requer tempo, e por isso esse esforço tem que ser gasto com pessoas onde exista a mínima permeabilidade de aprenderem ou ensinarem alguma coisa, em vez de paredes como a Luísa ou o JAM.

Eu da minha parte também tenho sempre permeabilidade a aprender. Daí que não seja um liberal puro e aceite muitas coisas que seriam geralmente vistas como pouco liberais e conducentes a um Estado maior, bem como aceito os defeitos óbvios do capitalismo na forma em como não dá nada a quem não tem nada para dar aos outros.

Mas responder consistentemente a pessoas que nunca irão compreender ou aceitar nada, por mais óbvio que seja, é pura perda de tempo. E o tempo não é infinito.

E como és um neoliberal incorrigível queres gastar o teu tempo naquilo que te interessa, em vez de dares um pouquito a quem precisa.
Já não há ao menos direito a mensagens mínimas garantidas (acima de 60% do número de mensagens de um participante médio na forum)?  Por acaso achas que a Luísa vai encontrar facilmente alguém inteligente que perca tempo a estruturar respostas para ela?
Será que um coração capitalista consegue perceber que há coisas mais importantes do que os bens materiais? Ela precisa de atenção, ainda mais nestes dias frios de Inverno em que nem a esperança em syrisas chega para aquecer a alma. ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-01-12 18:47:51
Fico então a saber que num governo neo-liberal no qual te revês eu não poderia votar :-)
Tem piada ver que cada vez que o Vbm fala de um governo de sábios te insurges contra a ideia, mas por outro lado acarinhas a ideia de funcionários de ideias estreitas poderem decidir sobre quem pode ou não votar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-12 18:49:03
percebo a fundamentação mas não me parece o mais sensato
como alguém disse há pouco ela "representa" uns 80% da população deste país

não deixes uma fúria momentânea apoderar-se da tua razão e desbloqueia lá a rapariga

além que de facto a estoicidade da mulher também deve ser reconhecida, defender os seus interesses no meio destes pérfidos lobos liberais é obra :)

Infelizmente responder estruturadamente requer tempo, e por isso esse esforço tem que ser gasto com pessoas onde exista a mínima permeabilidade de aprenderem ou ensinarem alguma coisa, em vez de paredes como a Luísa ou o JAM.

Eu da minha parte também tenho sempre permeabilidade a aprender. Daí que não seja um liberal puro e aceite muitas coisas que seriam geralmente vistas como pouco liberais e conducentes a um Estado maior, bem como aceito os defeitos óbvios do capitalismo na forma em como não dá nada a quem não tem nada para dar aos outros.

Mas responder consistentemente a pessoas que nunca irão compreender ou aceitar nada, por mais óbvio que seja, é pura perda de tempo. E o tempo não é infinito.

E como és um neoliberal incorrigível queres gastar o teu tempo naquilo que te interessa, em vez de dares um pouquito a quem precisa.
Já não há ao menos direito a mensagens mínimas garantidas (acima de 60% do número de mensagens de um participante médio na forum)?  Por acaso achas que a Luísa vai encontrar facilmente alguém inteligente que perca tempo a estruturar respostas para ela?
Será que um coração capitalista consegue perceber que há coisas mais importantes do que os bens materiais? Ela precisa de atenção, ainda mais nestes dias frios de Inverno em que nem a esperança em syrisas chega para aquecer a alma. ;D

A Luísa já deve estar rodeada de pessoas que partilham as opiniões dela, onde recebe todo o apoio e reforço necessários.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2015-01-12 19:46:10
Luísa, por mero acaso és loira ?  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-21 03:14:12
Uma curiosidade que já era algo previsível  ...
 
 
http://blasfemias.net/2015/01/20/it-never-gets-easier/#comments (http://blasfemias.net/2015/01/20/it-never-gets-easier/#comments)
 
Citar

A mortalidade total registada no acesso às urgências na Andalusia em 2012 foi 0,12% (0,12% adultos, menos de 0,01% em pediatria). Isto significa que morreram 3.048 pessoas nas urgências da Andalusia em 2012 [Salazar et al ([url]http://scielo.isciii.es/pdf/resp/v87n6/04_original1.pdf[/url])]. Meu Deus, gente que morreu nas urgências!
 
De acordo com o INE, em 2012, ocorreram 7.068.480 acessos às urgências portuguesas. Se Portugal registar uma mortalidade como a da Andalusia, isso significa que mais de 8.000 pessoas morreram nas urgências portuguesas. Meu Deus, não há jornal que chegue para registar tamanha indignação, de gente que morre porque se está a sentir mesmo mal ao ponto de ir ao hospital, ora porque foi atropelada, ora porque lhe caiu um piano em cima enquanto caminhava na rua, ora porque foi conduzir bêbado depois de uma tertúlia indignada sobre morte nas urgências.
 
Um país de parvos merece indignações parvas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-01-21 10:21:00
Bem...a indignação não é toda por morrerem pessoas que acedem às urgências, mas antes por morrerem pessoas que não tiveram cuidados de saúde prestados em tempo útil.

A questão só se prende em saber se houve mortes que podiam ter sido evitadas com tempos de espera menores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-21 11:29:13
Bem...a indignação não é toda por morrerem pessoas que acedem às urgências, mas antes por morrerem pessoas que não tiveram cuidados de saúde prestados em tempo útil.

A questão só se prende em saber se houve mortes que podiam ter sido evitadas com tempos de espera menores.

Talvez, mas a última indignação prendia-se com um homem de 96 anos que foi atendido em 9 minutos e já estava internado há 4 horas (não em espera, mas sim internado).

Diga-se que ainda recentemente umas urgências meteram os pés com família próxima a mim, de tal forma a que mandaram uma pessoa da minha família para casa com um Benuron apesar de ter sintomas de enfarte cardíaco, e dois dias depois essa pessoa estava novamente num hospital com um enfarte. E também demoraram horas. Mas isso também se prende com a afluência brutal às urgências - no artigo acima Portugal tem 7 milhões de visitas para 10 milhões de habitantes, e a Andalusia tem 2.5 milhões de visitas para 8 ...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-01-21 12:51:43
A afluência prende-se com o desinvestimento nos cuidados de saúde primários. Se as pessoas não têm um centro de saúde onde ir, vão para o hospital, ainda que compreendam que a sua situação não é uma emergência.
Nos lares igual, se não têm médicos a ir lá, mandam os velhos para o hospital que é o mais barato.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-01-21 13:37:25
E é porque muita gente vai a médicos privados através dos seguros e sub sistemas de saúde pelo que a fluência nem reflecte a verdadeira necessidade do país (até é engraçado que muita gente abomine o negócio das seguradoras quando estas acabam por retirar custos ao SNS).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-01-21 14:33:28
Em Lx, as urgências dos privados têm uma afluência significativa
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-01-29 11:02:29
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

https://pt.linkedin.com/in/pedroareis (https://pt.linkedin.com/in/pedroareis)

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html)

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-01-29 12:30:09
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

[url]https://pt.linkedin.com/in/pedroareis[/url] ([url]https://pt.linkedin.com/in/pedroareis[/url])

[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html[/url])

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....



Deves ser contra os boys, mas tambem deves ser contra a privatização da RTP, não?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-01-29 15:51:45
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

[url]https://pt.linkedin.com/in/pedroareis[/url] ([url]https://pt.linkedin.com/in/pedroareis[/url])

[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html[/url])

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....



Deves ser contra os boys, mas tambem deves ser contra a privatização da RTP, não?


....pq, tu és a favor ? 8)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-01-29 16:58:57
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

[url]https://pt.linkedin.com/in/pedroareis[/url] ([url]https://pt.linkedin.com/in/pedroareis[/url])

[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html[/url])

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....



Deves ser contra os boys, mas tambem deves ser contra a privatização da RTP, não?


....pq, tu és a favor ? 8)


Eu sou.
Ficava só com uma rádio.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-01-29 17:13:19
Eu também sou a favor de o povo todo não gastar uns 3 EUR/mês por algo que no fundo é inútil e estaria disponível mesmo sem se pagar nada, via privados.

(Isto para lá dos possíveis impactos no Orçamento)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-01-29 18:46:48
Citar
Ana Gomes liga Paulo Portas a arguido do "Monte Branco"

([url]http://3.bp.blogspot.com/-Lx9Oqcdejro/UCmcuS9gDRI/AAAAAAAAAjg/jQ5Z7nHHqfU/s1600/305025_378878635515795_127571774_n.jpg[/url])

A eurodeputada avança com pedido de reabertura do processo dos submarinos e descobre escuta em que Portas diz ir à Alemanha "tratar de aquilo com o Canalis", que poderá ser Michel Canals, suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais

A eurodeputada socialista Ana Gomes anunciou, esta quinta-feira, que irá avançar com um pedido de reabertura do processo dos submarinos. Apontando várias falhas à investigação do Ministério Público, que arquivou o caso, a eurodeputada colocou em cima da mesa um dado novo: uma escuta telefónica de 2005, na qual Paulo Portas, no contexto de uma viagem à Alemanha, terá dito que ia aproveitar para "tratar daquilo ao Canalis". Para Ana Gomes, este último poderá ser Michel Canalis, gestor de fortunas na empresa Akoya, e que está sob suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais no processo "Monte Branco".

© Fornecido por Diário de Notícias   

Para Ana Gomes, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) não investigaram se, em 2004, ano em que o governo decidiu atribuir a compra de dois submarinos ao consórcio alemão, "certas decisões terão sido retribuídas". "E, no entanto, levantam interrogações a incongruência existente nas Declarações de Rendimentos e Património à guarda do Tribunal Constitucional de Paulo Portas, onde declara a morada de sua Mãe como residência pessoal", refere a eurodeputada.

"Ora, há elementos no processo que revelam que, no momento em que abandonou o Governo, em Março de 2005, Paulo Portas mudou de residência fechando contrato para habitar em nova casa. E pouco tempo depois, passou férias no Dubai, em condições que indiciavam um súbito afluxo de rendimentos", acrescentando.

Sobre Paulo Portas, a eurodeputada manifesta estranheza que uma Carta Rogatória vinda das Bahamas, que poderia desvendar todos os beneficiários das comissões dos submarinos (para além dos membros do Conselho Superior do BES), tivesse chegado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros a 24 de junho de 2013, com Portas a ministro dos Negócios Estrangeiros, mas só tivesse sido dada uma informação, a 7 de julho desse mesmo ano, à Procuradoria de que os elementos desapareceram.

"Consultados os autos, não se vislumbra qualquer ação no sentido de averiguar o porquê do desaparecimento deste elemento essencial de prova, nem de acto de insistência com o MNE ou com as autoridades das Bahamas pelo envio de segunda via das informações fornecidas mas, eventualmente, extraviadas" - conclui Ana Gomes.

No requerimento de abertura de instrução, é também pedida uma investigação à participação de Durão Barroso e do seu antigo assessor Mário David no processo de decisão de 2004. "Investigação esta que terá necessariamente de incluir verificação se, durante estes anos em apreço, há um aumento injustificado e não declarado no património pessoal e familiar daqueles responsáveis políticos".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-01-31 21:41:16
.....tão ou mais mentiroso que o antecessor......eh.eh....

Citar
Passos Coelho diz que dados do INE sobre risco de pobreza não refletem situação atual

Fátima, Santarém, 31 jan (Lusa) – O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje, em Fátima, distrito de Santarém, que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o risco de pobreza são um “eco” do que o país passou, mas não a situação atual.

“A notícia como eu referi que veio ontem [sexta-feira] divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística é um eco daquilo por que passámos, não é a situação que vivemos hoje, reporta àquilo que foi a circunstância que vivemos, nomeadamente em 2013 que foi, talvez, o ano mais difícil em que o reflexo de medidas muito duras tomadas ao longo do ano de 2012 acabaram por ter por consequência”, afirmou Pedro Passos Coelho.

LUSA©

O risco de pobreza continuou a aumentar em Portugal em 2013, afetando já quase dois milhões de portugueses, de acordo com os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento divulgados pelo INE.

Segundo o INE, 19,5% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2013 face aos 18,7% do ano anterior, apesar de ter existido um aumento dos apoios sociais às situações de doença e incapacidade, família ou desemprego.

As pensões de reforma e sobrevivência contribuíram para um decréscimo do risco de pobreza em 21,0 pontos percentuais, sendo que, segundo o INE, sem estas prestações e sem os apoios sociais 47,8% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2013.

Discursando num almoço com os órgãos sociais da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), o chefe do Executivo referiu que nessa altura “muitos dos beneficiários, muitos dos utentes, das famílias que suportavam uma parte dos apoios que eram canalizados para estas instituições viram-se numa situação de maior vulnerabilidade também”.

“Foi indispensável, portanto, recorrer a muita criatividade, a muito trabalho de ampla generosidade destas instituições e, também, a um reforço de meios que o Estado teve de colocar à sua disposição para que pudéssemos ter preservado a coesão social”, declarou Passos Coelho.

Admitindo que “durante esses anos” houve “um risco de pobreza maior” e “setores sociais que ficaram mais pobres”, o primeiro-ministro realçou que o país conseguiu “passar por esse processo sem aumentar as clivagens, as assimetrias na forma como os rendimentos estão distribuídos”.

“Tivemos menos rendimentos todos, mas não tivemos mais dificuldades na forma como eles estavam distribuídos, tivemos até, em alguns aspetos, aqueles que tinham maiores rendimentos a dar um contributo maior do que aqueles que tinham menos”, assinalou Pedro Passos Coelho.

Para o chefe do Executivo, apesar de a “fase mais difícil” ter ficado ultrapassada, “ainda há riscos” que precisam de ser olhados “com muita atenção”.

“O facto de o pior ter passado não quer dizer que não haja pessoas que estejam hoje ainda muito carenciadas, famílias que passam por grande vulnerabilidade”, reconheceu Passos Coelho, apontando a “taxa de desemprego demasiado elevada” ou “pessoas que vivem em bolsas de pobreza que precisam da ação do Estado e da ação das instituições sociais”.]
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-02-01 12:48:44
Citar
FMI arrasou governo. Portugal só fez um terço das reformas exigidas pela 'troika'

DN.pt

Comissão Europeia indicou que Governo só cumpriu 36% das reformas estruturais económicas, mostra uma análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Portugal fez uma avaliação muito severa do programa de ajustamento português, mas a Comissão Europeia, que divulgou a sua versão no final de dezembro, também não se fica atrás e dá nota de 36% no exame das reformas estruturais.

O governo, através do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, argumentou na sexta-feira que as conclusões do FMI refletem "uma realidade que já não existe".

Em todo o caso, uma análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), divulgada anteontem à noite, mostra que a Comissão Europeia também deu uma nota negativa à concretização do pacote de reformas estruturais na economia: apenas 36% das medidas combinadas (cinco em 14) foram "observadas". Chumbou três e carimbou seis com "progresso limitado". A avaliação europeia é de final de dezembro.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-01 17:37:50
E mesmo assim já era ultra-hiper-neo-liberal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-01 17:45:16
E acusado de ir além da troika. LOL. Afinal só fez 1/3 do estabelecido.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-01 18:05:26
Devia ter cumprido o acordo da Troika com o governo PS.
Não cumpriu por incompetência política!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-02-01 19:30:54
Agora pedes para cumprir tudo?  :D

Este pessoal é o cúmulo das contradições! Se este governo cumprisse 100% isso significa que os ordenados da f.pública + reformados era cortado PERMANENTEMENTE. Advinha quem não deixou? Não foi o passos, não foi o portas...foi o TC.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2015-02-01 19:44:00
Agora pedes para cumprir tudo?  :D

Este pessoal é o cúmulo das contradições! Se este governo cumprisse 100% isso significa que os ordenados da f.pública + reformados era cortado PERMANENTEMENTE. Advinha quem não deixou? Não foi o passos, não foi o portas...foi o TC.



Calma tommy ... o homem não é imbecil ... é reformado  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-01 19:55:20
E daí?

Refiro-me ao TC.

Que eu saiba, nem tentaram
mudar a Constituição!

Chama-se a isso ser político,
saber governar, dirigir o estado!?

Eu chamo-os de incompetentes.
O FMI e a Europa, também assim os chamam.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-02-01 20:26:23
Qual a novidade?
Mentiu aos portugueses na campanha eleitoral a dizer que não ninguém iria perder subsídio de Natal e outras coisas do géneros, depois mentiu á troika ao dizer-lhes que iria para além das exigências deles, depois mentiu a uns distraidos com o "que se lixem as eleições". O homem é perfeitamente coerente  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-01 21:05:51
Nunca insultem outros no fórum - não é para isso que serve.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-02-01 21:56:52
Apenas um ponto em relação às alterações na constituição. No inicio, o Passos até tentou mudar a constituição, mas não teve o apoio do PS para o fazer. Os deputados do PSD + CDS não são suficientes para mudar a constituição. "A Constituição da República Portuguesa só pode ser mudada por maioria de dois terços da Assembleia da República."
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-01 22:04:27
[ ]. No inicio, o Passos até tentou mudar a constituição, mas não teve o apoio do PS para o fazer. Os deputados do PSD + CDS não são suficientes para mudar a constituição. [ ]

Justamente, o que digo: um político incompetente.
Nem soube negociar com o Seguro a modificação
necessária da Constituição. Um medíocre!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-02-01 22:20:21
[ ]. No inicio, o Passos até tentou mudar a constituição, mas não teve o apoio do PS para o fazer. Os deputados do PSD + CDS não são suficientes para mudar a constituição. [ ]

Justamente, o que digo: um político incompetente.
Nem soube negociar com o Seguro a modificação
necessária da Constituição. Um medíocre!

Eu acho que o Passos fez coisas erradas e que mentiu para ganhar eleições, mas acho que ele não tem culpa nenhuma de que o PS não tenha querido alterar a constituição. PS não quis alterar a constituição, porque, simplesmente, estava na oposição e quis dificultar a vida ao governo para ganhar votos para as próximas eleições. Mesmo que o Passos levasse o Seguro a jantar no Belcanto durante uma semana, o Seguro não iria querer alterar a constituição, da mesma forma, que o Costa também não quer estando na oposição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-01 22:27:40
[ ] Mesmo que o Passos levasse o Seguro a jantar no Belcanto durante uma semana, o Seguro não iria querer alterar a constituição, da mesma forma, que o Costa também não quer estando na oposição.

Pois, mantenho o que disse. O Passos
devia almoçar quinze dias com o Seguro.
Propor a alteração da Constituição
suficiente a encolher o Estado;
se reprovada a alteração:
- demitir-se e pedir
maioria.

Um político com classe
bate-se até vencer
ou ser derrotado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-02-01 22:37:30
O Passos bateu-se pela alteração da constituição muito mais do que 15 dias.
Pelas noticias vesse que pelo menos desde 2010 que ele fala em alterar a constituição.

http://www.tvi24.iol.pt/politica/passos-coelho/vamos-rever-a-constituicao-e-vamos-faze-lo-depressa (http://www.tvi24.iol.pt/politica/passos-coelho/vamos-rever-a-constituicao-e-vamos-faze-lo-depressa)

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/passos_coelho_quer_alterar_constituiccedilatildeo_para_impor_limite_ao_deacutefice.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/passos_coelho_quer_alterar_constituiccedilatildeo_para_impor_limite_ao_deacutefice.html)

Vbm, da mesma forma que manténs o que disseste, PS também manteve a vontade em não mudar a constituição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-01 22:45:23
Eu acho bem que o partido socialista não aceitasse mudar a Constituição, o que acho mal e medíocre é o Passos Coelho não ter lutado por isso até à derrota na Assembleia da alteração que propusesse. Mesmo agora, deveria propor essa alteração na sua campanha eleitoral para o novo parlamento. Mas desassombro, só com  políticos com nível!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-01 22:52:41
[ ]. No inicio, o Passos até tentou mudar a constituição, mas não teve o apoio do PS para o fazer. Os deputados do PSD + CDS não são suficientes para mudar a constituição. [ ]

Justamente, o que digo: um político incompetente.
Nem soube negociar com o Seguro a modificação
necessária da Constituição. Um medíocre!

De pouco adiantaria mudar a Constituição - aquilo que o TC alegou para bloquear reformas era algo que estaria em qualquer Constituição.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-01 22:57:36
Ajudaria a reformar estruturalmente a administração central e municipal.

E deveria ter-se enfatizado a desigualdade escandalosa
de condição de trabalhar no sector público ou privado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-02-02 21:55:00
Ana Gomes a levar nas trombas
http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/09/cecilia-meireles-vs-ana-gomes.html?m=1 (http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/09/cecilia-meireles-vs-ana-gomes.html?m=1)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-02-02 22:11:07
Ana Gomes a levar nas trombas
[url]http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/09/cecilia-meireles-vs-ana-gomes.html?m=1[/url] ([url]http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/09/cecilia-meireles-vs-ana-gomes.html?m=1[/url])


a vaca louca a dar o dito por nao dito, muito bom
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-04 20:10:02
«As previsões não são vacas sagradas.» ("passos [de] coelho", 4-II.2015)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-02-04 20:15:05
«As previsões não são vacas sagradas.» ("passos [de] coelho", 4-II.2015)



.....e estas ?.......eh.eh....


(http://1.bp.blogspot.com/-LEpQl4Lhsew/UHvX0D4jaUI/AAAAAAAAHDA/u3xpQEjw0cA/s1600/Paulo%2BMorais%2B-%2BVacas%2Bsagradas.tif)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-04 22:14:46
essas são! - para "passos-[de]-coelho" lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-04 22:21:54
Bem, a dívida pública e a esmagadora maioria das "rendas das PPPs" são o mesmo - dívida pública. E até é mentira que não se tenha mexido nos juros da dívida pública, e na componente privada das PPPs. E onde estão as críticas a quem criou os problemas, nomeadamente as PPPs?

É uma notícia retardada de alto a baixo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-05 08:06:41
É uma coisa surreal criticar quem não ataca as rendas das PPPs (quando até já fez descer parte das rentabilidades) e deixar passar incólume quem as assinou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-05 08:53:39
É uma coisa surreal criticar quem não ataca as rendas das PPPs (quando até já fez descer parte das rentabilidades) e deixar passar incólume quem as assinou.

Terás alguma razão.

Mas eu, superficialmente atento,
ignoro que descida já tenha havido em tais
taxas de rendabilidade, - se as houve porquê
não as publicitam na opinião pública? Nesta,
a convicção é que ninguém toca na EDP e
na GALP só agora estão a arranhar.
Ao Sócrates, esse já o puseram
no 'chilindró', só que ainda
não sabem porquê!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-05 09:02:22
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2687637&especial=Revistas+de+Imprensa&seccao=TV+e+MEDIA (http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2687637&especial=Revistas+de+Imprensa&seccao=TV+e+MEDIA)

Mas há mais. É só procurar (embora melhor do que renegociar era que nem se tivessem assinado muitas delas).

A EDP tem rendas fruto de opções colectivistas do governo anterior (e que tu até já defendeste noutros tópicos porque é não-sei-quê das energias renováveis e ser pioneiro pode ser bom).

Em relação à GALP qual é a questão concreta ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-05 09:11:37
Mas há mais. É só procurar (embora melhor do que renegociar era que nem se tivessem assinado muitas delas).

A EDP tem rendas fruto de opções colectivistas do governo anterior (e que tu até já defendeste noutros tópicos porque é não-sei-quê das energias renováveis e ser pioneiro pode ser bom).

Em relação à GALP qual é a questão concreta ?

Em relação à Galp, o boicote à distribuição
de gasolina barata sem aditivos.

O colectivismo do actual governo empalidece
o de todos os que o precederam juntos!
É ver as 'estrangeirizaçãoes' a que
submeteu os sectores-chave
da economia.

Quanto às renováveis, continuo
de acordo, desde que exportemos
a respectiva electricidade à rede europeia.

post scriptum:- e quanto a renegociação das TIRs
das PPPs continuo ignorante de que reduções houve
porque disso não há um site que as divulgue,
imagino por vergonha de não haver
nada de significativo!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-05 09:26:22
Em relação à Galp, o boicote à distribuição
de gasolina barata sem aditivos.

O colectivismo do actual governo empalidece
o de todos os que o precederam juntos!
É ver as 'estrangeirizaçãoes' a que
submeteu os sectores-chave
da economia.
Por um lado criticas o colectivismo do governo, por outro criticas a GALP por ameaçar fechar os postos low cost compulsivos onde perca dinheiro, os quais são fruto desse colectivismo. Tens de ter mais coerência de argumentos.

Mas, já agora, lista aí os colectivismos deste governo só para compararmos.

Quanto às renováveis, continuo
de acordo, desde que exportemos
a respectiva electricidade à rede europeia.
OK, então não te queixes das rendas à EDP porque o pioneirismo tem um custo. Assunto fechado.

post scriptum:- e quanto a renegociação das TIRs
das PPPs continuo ignorante de que reduções houve
porque disso não há um site que as divulgue,
imagino por vergonha de não haver
nada de significativo!

É um problema que tens revelado sistematicamente. Quando desconheces significa que não existe. Procura informar-te mais antes de teres opiniões tão vincadas sobre os assuntos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2015-02-05 11:11:55
Cuidado com as TIR das PPP, não foi isso que foi reduzido, mas sim os encargos com iluminação, manutenção etc. Basicamente os concessionários gastam menos em luz e reparações, e o Governo com isso também lhes paga menos. A % da TIR não mudou.

Relativamente ao Paulo Morais: o homem há anos que critica o governo PS e Sócrates. Eis a última: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/paulo-morais-socrates-dos-principais-actores-na-triste-peca-da-corrupcao-portugal (http://www.ionline.pt/artigos/portugal/paulo-morais-socrates-dos-principais-actores-na-triste-peca-da-corrupcao-portugal)

Antes de atacarem o homem, leiam o que ele tem dito há anos...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Thunder em 2015-02-05 11:22:06
O homem é completamente neutro em termos de partidos. Ele é bastante neutro e anti-corrupção.
O que ele diz é que nenhum governante teve coragem de cortar, e não que a culpa é só deste governo.
Há um "Olhos nos Olhos" em que ele participou e ele foi brutal com o Sócrates e com o sistema gradual de pagamentos das PPPs rodoviárias. Basicamente chamou o homem de manipulador do OE em benefício próprio/do partido sem subterfúgios, e o Sócrates ainda não estava preso.
E explicou detalhadamente vários detalhes sobre as parcerias rodoviárias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-05 11:35:30
Cuidado com as TIR das PPP, não foi isso que foi reduzido, mas sim os encargos com iluminação, manutenção etc. Basicamente os concessionários gastam menos em luz e reparações, e o Governo com isso também lhes paga menos. A % da TIR não mudou.
Bom, as concessionárias não fazem esse 'adicionais' a preço de custo. Qualquer parcela revista pode não implicar alterações na TIR do projecto mas implica redução na rentabilidade que a concessionária esperava nesses trabalhos.

Agora, antes de crucificar o governo por não ter descido TIRs de 13%, convinha ir ver quem assinou TIRs de 13%. O maior criminoso é esse e não o gajo que vem a seguir.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-05 11:41:42
[ ] Procura informar-te mais antes de teres opiniões tão vincadas sobre os assuntos.

A autorização de abrir postos de distribuição de gasolina ao público
não pode dar-se em infracção às leis da concorrência.

De modo que se a Galp quiser fechar postos
onde anteveja que já não venderá mais nada que se veja,
que feche e deixe uma tabuleta a indicar onde abre outro
para os clientes que prefiram pagar mais.
É assim que se ensinam «lambões»!

Os "colectivismos" deste governo
são as «estrangeirizações»
que praticou, reduzindo
nacionais a "fiéis de armazém"!

Claro que o pioneirismo tem um custo e também um lucro, avultado!
Assunto aberto. Porque o monopólio nuclear da EDF tem de acabar,
assim como o isolacionismo energético de Espanha e Portugal.

Ouço dizer que se renegociaram (algumas) rendabilidades das PPPs.
Ignoro é onde esteja relatado quais foram e quanto se reduziram.
Dessa ignorância - por falta de comunicação democrática -,
infiro não haver reduções praticamente nenhumas!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-05 11:44:08
[ ] Agora, antes de crucificar o governo por não ter descido TIRs de 13%, convinha ir ver quem assinou TIRs de 13%. O maior criminoso é esse e não o gajo que vem a seguir.

Prenderam-no.
E ainda nem sequer o acusaram de nada!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2015-02-05 11:45:30
Claro, o ónus maior deve ser sempre dado a quem criou os disparates.

Agora não posso é defender acriticamente este governo. Vangloriam-se de ter descido os encargos com PPP. Pois bem, as diferenças entre mexer na qualidade dos "extras" e na TIR não são neutros para o utilizador/contribuinte: na primeira opção, este fica com um serviço pior e mais barato; na segunda opção, este fica com um serviço melhor e mais barato.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-05 11:52:13
Não discordo de ti Karnuss, mas o TC também já apontou as clausulas lesivas com que os contratos foram criados (vulgo blindados). Provar em tribunal que uma TIR de 13% é usura não deve ser coisa fácil. E implementar uma penalização via fiscal à medida das PPPs, sem afectar outras empresas do sector, sem relação com PPPs, idem.
Claro que se podia ter ido mais longe, mas não me parece que o governo não tenha feito bem em renegociar aquilo que tinha resultados imediatos mais rápidos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-05 11:59:43
A autorização de abrir postos de distribuição de gasolina ao público
não pode dar-se em infracção às leis da concorrência.
Certo. E convém acrescentar que concorrência é poder abrir e fechar lojas, postos ou o que for, onde se quiser. Se a GALP não tem interesse em ter um determinado posto, porque lhe impõem um low cost, simplesmente fecha. Qual é a norma da concorrência que infringiu ?

De modo que se a Galp quiser fechar postos
onde anteveja que já não venderá mais nada que se veja,
que feche e deixe uma tabuleta a indicar onde abre outro
para os clientes que prefiram pagar mais.
É assim que se ensinam «lambões»!
Incorrecto. Os colectivistas como tu acharam que tinham de impor uma coisa (low cost) que a GALP não queria. A GALP fecha esses postos e ensina os colectivistas como é que se responde à estupidez.
Agora o próximo passo dos colectivistas deve ser forçar a GALP a ter postos low costs, de X em X Kms.

Os "colectivismos" deste governo
são as «estrangeirizações»
que praticou, reduzindo
nacionais a "fiéis de armazém"!
Isso é muito vago. Concretiza lá as medidas colectivistas deste governo para se poderem discutir uma a uma.

Claro que o pioneirismo tem um custo e também um lucro, avultado!
Assunto aberto. Porque o monopólio nuclear da EDF tem de acabar,
assim como o isolacionismo energético de Espanha e Portugal.
Tu queres comer o bolo e não o pagar. É outra característica dos colectivistas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-05 12:25:08
Mas há mais. É só procurar (embora melhor do que renegociar era que nem se tivessem assinado muitas delas).

A EDP tem rendas fruto de opções colectivistas do governo anterior (e que tu até já defendeste noutros tópicos porque é não-sei-quê das energias renováveis e ser pioneiro pode ser bom).

Em relação à GALP qual é a questão concreta ?

Em relação à Galp, o boicote à distribuição
de gasolina barata sem aditivos.

O colectivismo do actual governo empalidece
o de todos os que o precederam juntos!
É ver as 'estrangeirizaçãoes' a que
submeteu os sectores-chave
da economia.

Quanto às renováveis, continuo
de acordo, desde que exportemos
a respectiva electricidade à rede europeia.

post scriptum:- e quanto a renegociação das TIRs
das PPPs continuo ignorante de que reduções houve
porque disso não há um site que as divulgue,
imagino por vergonha de não haver
nada de significativo!


Na Galp seriam migalhas;

Nas renováveis não podes por um lado defender a coisa e por outro atacar "as rendas";

Nas PPPs as reduções seriam sempre pequenas porque a esmagadora maioria dos encargos são dívida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-05 12:33:06
Cuidado com as TIR das PPP, não foi isso que foi reduzido, mas sim os encargos com iluminação, manutenção etc. Basicamente os concessionários gastam menos em luz e reparações, e o Governo com isso também lhes paga menos. A % da TIR não mudou.

Relativamente ao Paulo Morais: o homem há anos que critica o governo PS e Sócrates. Eis a última: [url]http://www.ionline.pt/artigos/portugal/paulo-morais-socrates-dos-principais-actores-na-triste-peca-da-corrupcao-portugal[/url] ([url]http://www.ionline.pt/artigos/portugal/paulo-morais-socrates-dos-principais-actores-na-triste-peca-da-corrupcao-portugal[/url])

Antes de atacarem o homem, leiam o que ele tem dito há anos...


Reduzir as TIR e os níveis de serviço, entre outros, estava nos objectivos das negociações. E já existiram negociações que chegaram a bom porto. Agora questiona-se se a TIR accionista terá sido reduzida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-05 12:35:18
[ ] Procura informar-te mais antes de teres opiniões tão vincadas sobre os assuntos.


A autorização de abrir postos de distribuição de gasolina ao público
não pode dar-se em infracção às leis da concorrência.

De modo que se a Galp quiser fechar postos
onde anteveja que já não venderá mais nada que se veja,
que feche e deixe uma tabuleta a indicar onde abre outro
para os clientes que prefiram pagar mais.
É assim que se ensinam «lambões»!

Os "colectivismos" deste governo
são as «estrangeirizações»
que praticou, reduzindo
nacionais a "fiéis de armazém"!

Claro que o pioneirismo tem um custo e também um lucro, avultado!
Assunto aberto. Porque o monopólio nuclear da EDF tem de acabar,
assim como o isolacionismo energético de Espanha e Portugal.

Ouço dizer que se renegociaram (algumas) rendabilidades das PPPs.
Ignoro é onde esteja relatado quais foram e quanto se reduziram.
Dessa ignorância - por falta de comunicação democrática -,
infiro não haver reduções praticamente nenhumas!


Há relatórios sobre essas coisas, não é por "falta de comunicação democrática" que não os vês. É por não os procurares ...

http://www.utap.pt/Publicacoes_utap/Boletim_PPP_2T2014_final_PDF.pdf (http://www.utap.pt/Publicacoes_utap/Boletim_PPP_2T2014_final_PDF.pdf)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-02-06 13:22:17
Citar
Caos nas urgências: há «pessoas a gritar» e agressões a médicos

Equipa de reportagem da TVI registou o caos em muitos hospitais, que continuam com doentes internados em macas nos corredores

Video:
[url]http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/camas-hospitais/condicoes-indignas-nas-urgencias-dos-hospitais-publicos[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/camas-hospitais/condicoes-indignas-nas-urgencias-dos-hospitais-publicos[/url])
 
Não há melhorias muito evidentes nos serviços de urgência de muitos hospitais públicos, mesmo depois das medidas anunciadas pelo Governo. Uma equipa de reportagem da TVI registou o caos em muitos hospitais, desde logo na Grande Lisboa, mas também noutros locais do país.
   
 O hospital de Chaves parece um retrato de outro mundo, com doentes abandonados em macas, em condições indignas. No Serviço de Observação (SO) há doentes à espera seis horas, mesmo no caso de doentes urgentes, para serem vistos pela primeira vez por um médico. De serviço estão dois enfermeiros de manhã, dois à tarde e dois à noite para uma média diária de cerca de 200 doentes.
   
 E tem sido assim em muitos hospitais com o caos instalado sem dar sinais de abrandamento. Não é por acaso que se mantêm as demissões dos sete chefes de equipa do serviço de Urgência no hospital Garcia de Orta, em Almada, apesar das 16 camas prometidas e que irão tratar cerca de 800 doentes por ano. Nos serviços de internamento há cerca de 20 macas nos corredores. Na Urgência, outras 30. As demissões entre médicos demissionários e conselho de administração continuam.
   
 No Hospital Fernando Fonseca, conhecido como hospital Amadora-Sintra, um dos maiores do país, ainda há macas espalhadas pelos corredores.
 
«A minha mãe esteve numa maca desde que chegou ao Amadora-Sintra (…). O espaço entre as macas e mínimo. As pessoas a gritar, a quererem deitar-se por debaixo das macas, com fraldas à vista de quem quer que fosse que passasse», afirmou à TVI a filha de uma doente internada.
 
 É o colapso de algumas urgências, incapazes de fazer face à falta de camas para internamento. Os números conhecidos são reveladores: menos 430 camas entre 2012 e 2014.
   
 No hospital de Santa Maria, em Lisboa, quando não há vagas recorre-se aos corredores. Nos mapas a que a TVI teve acesso, e que mostram a realidade da última semana, pode ver-se uma sobrelotação de camas de 147% no internamento de Medicina. À falta de camas, responde-se com 10 macas suplementares.
 
«No último banco aquilo que me perturbou mais, e que também me atingiu a mim, foi o ambiente. Quando os familiares invadem um gabinete onde muitas vezes estão médicos novos sem a experiência que eu tenho, já me bateram (…). Estamos a falar muitas vezes de médicos muito novos. A probabilidade de entrarem em pânico e errarem e de se sentirem mal e da próxima vez não quererem aparecer é muito grande», diz à TVI Nídia Zózimo, chefe de Equipa de Banco do hospital de Santa Maria.
 
José Luís Santos, enfermeiro no mesmo hospital, refere que há má gestão nos hospitais. 

«Quando muda um Governo, os atores são sempre os mesmos. Ou seja, um gestor que hoje estava num hospital do Grande Porto, se calhar na última legislatura esteve num hospital da Grande Lisboa. Ou seja, as pessoas são sempre as mesmas, os intervenientes são sempre os mesmos: apenas mudam as cadeiras», afirmou.
 
 No hospital de Setúbal, há ambulâncias retidas à espera de maca para libertarem os doentes. Foi aqui que morreu Diamantino Maria Teixeira à espera de ser observado por um médico quatro horas depois de ter dado entrada nas Urgências. Tinha pulseira amarela. Diamantino Maria Teixeira era um paciente com um já longo historial de doença, desde AVC, insuficiência renal, aneurisma. A família vai apresentar queixa contra o hospital, mas também contra o médico do INEM que, ainda em casa, mandou o doente para o hospital para ser, simplesmente, hidratado. A morte de Diamantino Maria Teixeira é uma das sete que está ali está a ser investigada, ainda à espera da conclusão do inquérito.
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-06 13:30:20
A malta do Porto é bastante mal agradecida. Têm de perceber que o dinheiro não chega para tudo e que há prioridades neste país.
Custo da Casa da Música derrapou 78,2 milhões (http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1136952)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-02-06 13:59:53
O que não refere é que, relativamente ao projecto inicial, salvo erro, a área de construção triplicou.
É complicado construir 3 vezes mais e manter o preço inicial.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-06 14:02:29
Mas é reconfortante uma pessoa não ter grandes condições de saúde mas saber que, se sobreviver, sempre tem um sítio onde ir ouvir umas guitarradas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-02-06 15:19:36
Mas é reconfortante uma pessoa não ter grandes condições de saúde mas saber que, se sobreviver, sempre tem um sítio onde ir ouvir umas guitarradas.

Não vás por aí, a zona da expo tambem foi barata.
A malta do porto foi igual à de lisboa.

Os maiores problemas na saude estão em lisboa.

PS. Nunca, mas nunca, mas mesmo nunca digas mal do porto.  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-06 15:24:53
Mas é reconfortante uma pessoa não ter grandes condições de saúde mas saber que, se sobreviver, sempre tem um sítio onde ir ouvir umas guitarradas.

Não vás por aí, a zona da expo tambem foi barata.
A malta do porto foi igual à de lisboa.

Os maiores problemas na saude estão em lisboa.

PS. Nunca, mas nunca, mas mesmo nunca digas mal do porto.  ;D

A Expo foi ainda mais cara mas aquilo ficou bonito ...  :D

E daí os compromissos com a saúde, que o pessoal aceita ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-06 15:32:24
Isto é para ilustrar um país falido que se queixa do preço dos medicamentos da hepatite, mas esquece-se que tem tudo o resto, desde piscinas para meia dúzia de utentes, até jardins com estátuas de 800K euros, candeeiros Siza Vieira nas escolas e que, sem grandes custos, pode ir ver um filme do Manuel de Oliveira ou visitar o museu Berardo. É um povo mal agradecido.

E, sim, na expo até podes andar de teleférico  :P
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-06 15:47:04
[ ]
PS. Nunca, mas nunca, mas mesmo nunca digas mal do porto.  ;D

A mim dá-me vontade de rir,
quando dizem mal do Porto! :)

É que sempre é o caso de um non sense!
Porquanto, sem o Porto nem o País existiria sequer.

E todos sabem que só o estrangeiro e o mundo inteiro
é coisa boa de visitar, apreciar e habitar.

Nada de novo em solo pátrio!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-06 15:55:12
Isto é para ilustrar um país falido que se queixa do preço dos medicamentos da hepatite, mas esquece-se que tem tudo o resto, desde piscinas para meia dúzia de utentes, até jardins com estátuas de 800K euros, candeeiros Siza Vieira nas escolas e que, sem grandes custos, pode ir ver um filme do Manuel de Oliveira ou visitar o museu Berardo. É um povo mal agradecido.

E, sim, na expo até podes andar de teleférico  :P

Quem nos tira o Manoel Oliveira tira-nos tudo, incluindo a razão para viver.

Daí que seja aceitável morrer-se nas urgências para manter o Manoel Oliveira bem financiado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-02-06 15:57:35
Lisboa e Porto são uns privilegiados. ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-06 16:11:32
Quem nos tira o Manoel Oliveira tira-nos tudo, incluindo a razão para viver.
[ ]

Inverdade.

A prova está
que o Manoel d'Oliveira
não vê filmes de Manoel d'Oliveira(*);
e não obstante mantem causas para viver!

(*) Por sinal, eu também não.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-02-10 01:00:30
Citar
Porta-avião de Portas começa a encalhar

  Publico, 09/02/2015 - 19:07

As exportações tiveram o pior registo desde 2009 e o défice da balança comercial de bens piorou.

Os números publicados nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, passado o período de ajustamento da troika, a balança comercial volta a registar padrões do passado, ou seja, um comportamento pouco equilibrado. No conjunto de 2014, as exportações de bens aumentaram 1,9% comparativamente ao ano anterior, o que representa o pior registo desde 2009. Já as importações cresceram 3,2%, o que significa que é preciso recuar a 2008 para encontrar um outro ano em que a taxa das importações tenha superado a das exportações.

Há precisamente um ano, Paulo Portas congratulava-se com o facto de as exportações estarem a “ser o porta-aviões da recuperação económica". Até certo ponto, o vice-primeiro-ministro tinha razão: durante o período de ajustamento, as importações travaram a fundo (por causa da diminuição do rendimento das famílias) e as exportações tiveram um bom comportamento (com as empresas a procurar novos mercados para compensar a recessão interna). Foi a bandeira que durante meses a coligação agitou para dizer que a economia estava a dar a volta.

O ajustamento foi tal que Portugal conseguiu registar nalguns trimestres uma balança positiva, algo que numa perspectiva anual não se verificava desde 1943, altura em que a economia beneficiou do aumento significativo da exportação de minerais (especialmente volfrâmio) e de bens alimentares para os países envolvidos na II Guerra Mundial.

Há um ano, a seguir a Portas ter apelidado as exportações de "porta-aviões da economia", o FMI veio alertar para o facto de que grande parte do excedente externo estava a ser conseguido à custa da contracção das importações e do crescimento das exportações de combustíveis, algo pouco sustentável. Este aviso premonitório do FMI é de alguma forma secundado pelos dados agora publicados pelo INE, que dão conta de um agravamento para 10,6 mil milhões do défice da balança. Ainda na semana passada, no primeiro relatório após o fim do resgate, o FMI dizia que o “motor externo” da economia portuguesa estava a abrandar, considerando que os sinais de recuperação estavam a levar as empresas exportadoras a acomodar-se e a conformar-se novamente com as vendas no mercado interno.

Nesta segunda-feira, Paulo Portas reagiu aos números do INE. Não falou do porta-aviões, mas veio dizer que, “ao contrário do que alguns pensavam, as exportações continuam a subir em tempo de crescimento [interno]”. É uma parte da realidade: sendo verdade que as exportações continuam a crescer, a travagem brusca no ritmo de crescimento, aliado à aceleração das importações, mostra que, infelizmente, o porta-aviões começa a encalhar. O que vale é que o turismo (que integra a balança de serviços) e a baixa do preço do petróleo vão ajudando a disfarçar este problema, que é estrutural na economia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2015-02-10 10:37:03
É a venda de automoveis a aumentar e lá vão as importações por aí acima :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-10 10:53:17
LOL, 2014 foi só um ano record de exportações. A "catástrofe" agora anunciada pela generalidade da imprensa é de que abrandou o crescimento das exportações e da taxa de cobertura das importações pelas exportações.

Que saudades do tempo em que o desemprego aumentava e o Sócrates respondia assim:
Temos sinais claros que o crescimento do desemprego abrandou (http://www.ionline.pt/artigos/67503-temos-sinais-claros-que-o-crescimento-do-desemprego-abrandou)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-02-10 11:49:45
Infelizmente compramos muitos automóveis mesmo...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-02-10 12:23:38
Dar pérolas a porcos dá nisto.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-10 12:35:49
Seria muito chato, mas espetar com impostos AINDA mais impossíveis nos automóveis ao mesmo tempo que se beneficiasse de forma rebuscada a produção de EVs (veículos eléctricos) em Portugal teria o potencial para tornar o país muito mais rico. Isso aconteceria porque o desequilíbrio externo seria brutalmente melhorado - primeiro devido à implosão das importações de automóveis, e de seguida devido à queda da importação de petróleo.

Tendo Portugal contas externas mais equilibradas ou em superávit, os salários internos poderiam depois subir mais sem problemas. E claro, se os EVs fossem produzidos em Portugal isso também ajudaria a economia.

E como Portugal é um país pequeno, os EVs nem seriam muito desajustados à nossa realidade. E tecnologicamente estamos em cima de eles serem viáveis até para viagens Lisboa-Porto ou Lisboa-Algarve (na pior das hipótses com uma paragem para carga rápida - isso se quiséssemos EVs um pouco mais baratos e portanto com capacidade de bateria um pouco menor).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-10 13:32:25
Seria muito chato, mas espetar com impostos AINDA mais impossíveis nos automóveis ao mesmo tempo que se beneficiasse de forma rebuscada a produção de EVs (veículos eléctricos) em Portugal teria o potencial para tornar o país muito mais rico. Isso aconteceria porque o desequilíbrio externo seria brutalmente melhorado - primeiro devido à implosão das importações de automóveis, e de seguida devido à queda da importação de petróleo.

Tendo Portugal contas externas mais equilibradas ou em superávit, os salários internos poderiam depois subir mais sem problemas. E claro, se os EVs fossem produzidos em Portugal isso também ajudaria a economia.

E como Portugal é um país pequeno, os EVs nem seriam muito desajustados à nossa realidade. E tecnologicamente estamos em cima de eles serem viáveis até para viagens Lisboa-Porto ou Lisboa-Algarve (na pior das hipótses com uma paragem para carga rápida - isso se quiséssemos EVs um pouco mais baratos e portanto com capacidade de bateria um pouco menor).


Parabéns!

A isso chamo eu política a sério,
o mais são tretas.

Seria um volte-face sensacional do nosso país
e da população que o habita!

E queiram-no ou não os privados, tudo o governo deveria incentivar
para alcançar a nova paisagem da economia de transportes!

Até o interior se poderia repovoar e os desempregados
urbanos regressarem à lavoura, à pastorícia e à caça!

Tudo mais são tretas,
e, ou, programação estéril da tvi!
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-02-10 13:36:44
Seria muito chato, mas espetar com impostos AINDA mais impossíveis nos automóveis ao mesmo tempo que se beneficiasse de forma rebuscada a produção de EVs (veículos eléctricos) em Portugal teria o potencial para tornar o país muito mais rico. Isso aconteceria porque o desequilíbrio externo seria brutalmente melhorado - primeiro devido à implosão das importações de automóveis, e de seguida devido à queda da importação de petróleo.

Tendo Portugal contas externas mais equilibradas ou em superávit, os salários internos poderiam depois subir mais sem problemas. E claro, se os EVs fossem produzidos em Portugal isso também ajudaria a economia.

E como Portugal é um país pequeno, os EVs nem seriam muito desajustados à nossa realidade. E tecnologicamente estamos em cima de eles serem viáveis até para viagens Lisboa-Porto ou Lisboa-Algarve (na pior das hipótses com uma paragem para carga rápida - isso se quiséssemos EVs um pouco mais baratos e portanto com capacidade de bateria um pouco menor).

ilegal a luz da legislacao europeia
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-10 13:38:12
Seria muito chato, mas espetar com impostos AINDA mais impossíveis nos automóveis ao mesmo tempo que se beneficiasse de forma rebuscada a produção de EVs (veículos eléctricos) em Portugal teria o potencial para tornar o país muito mais rico. Isso aconteceria porque o desequilíbrio externo seria brutalmente melhorado - primeiro devido à implosão das importações de automóveis, e de seguida devido à queda da importação de petróleo.

Tendo Portugal contas externas mais equilibradas ou em superávit, os salários internos poderiam depois subir mais sem problemas. E claro, se os EVs fossem produzidos em Portugal isso também ajudaria a economia.

E como Portugal é um país pequeno, os EVs nem seriam muito desajustados à nossa realidade. E tecnologicamente estamos em cima de eles serem viáveis até para viagens Lisboa-Porto ou Lisboa-Algarve (na pior das hipótses com uma paragem para carga rápida - isso se quiséssemos EVs um pouco mais baratos e portanto com capacidade de bateria um pouco menor).

ilegal a luz da legislacao europeia

A parte de subir os impostos para níveis estúpidos não é ilegal. A parte de isentar os EVs de impostos também não é ilegal.

A única parte difícil, seria arranjar uma forma legal de beneficiar EVs produzidos em Portugal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-02-10 13:43:49
Dá para isentar empresas localizadas em portugal e construídas para o efeito
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-02-10 15:11:47
esse tipo de ideias proteccionistas acabam por empobrecer o geral da populacao, vao viver para o brasil e vejam o preco das coisas la e a qualidade ridicula dos produtos brasileiros
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-10 15:37:47
É verdade, a qualidade tende a não ser muito boa.

Mas dávamos cabo da dívida,
recebíamos fornecedores
a quererem vender-nos
coisas, e despedíamo-los
sem nada comprar,
como fazia Salazar!

:)

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-10 15:45:25
esse tipo de ideias proteccionistas acabam por empobrecer o geral da populacao, vao viver para o brasil e vejam o preco das coisas la e a qualidade ridicula dos produtos brasileiros

Seria um risco, sim. Pelo menos inicialmente é óbvio que se as pessoas queriam os carros estrangeiros a gasolina/gasóleo e em vez disso ficavam limitadas a EVs nacionais ou estrangeiros produzidos cá elas estariam a viver pior ...

... mas se o desequilíbrio externo provocado por carros e petróleo desaparecesse, iria existir uma margem considerável para aumentar o nível de vida "ex-automóveis".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-02-10 19:42:10
esse tipo de ideias proteccionistas acabam por empobrecer o geral da populacao, vao viver para o brasil e vejam o preco das coisas la e a qualidade ridicula dos produtos brasileiros

Seria um risco, sim. Pelo menos inicialmente é óbvio que se as pessoas queriam os carros estrangeiros a gasolina/gasóleo e em vez disso ficavam limitadas a EVs nacionais ou estrangeiros produzidos cá elas estariam a viver pior ...

... mas se o desequilíbrio externo provocado por carros e petróleo desaparecesse, iria existir uma margem considerável para aumentar o nível de vida "ex-automóveis".

normalmente estas medidas empobrecem todos menos os que arranjam empregos com elas, neste caso a fazer EVs

tirando casos de paises com extrema pobreza nao vejo vantagens
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-13 14:49:12
Citar
O Eurostat divilgou hoje as projecções para o crescimento económico em 2014. Portugal terá voltado ao crescimento com uma taxa de 0,9%. Ou seja, 4 anos depois, a economia portuguesa voltou a crescer. Olhando para este crescimento, ainda bastante baixo, é fácil argumentar que é insuficiente e que as (na minha opinião, escassas) reformas trazidas pela austeridade continuam sem demonstrar resultados.

No entanto, convém olhar com atenção para os números. No gráfico abaixo cruzam-se os dados do crescimento económico desde 1996 com o saldo da balança corrente. Em termos simples, um saldo da balança corrente negativo significa que o país se endividou perante o estrangeiro nesse ano. Os pontos à esquerda representam os anos em que o país se endividou perante o estrangeiro e os pontos à direita os anos em que não o fez. Pontos acima do eixo representam anos de crescimento económico e pontos abaixo representam anos de declínio do PIB:

([url]https://oinsurgente.files.wordpress.com/2015/02/austeridade.jpg?w=1164&h=738[/url])

Os dados começam em 1996, mas podíamos estender até 1973 que a imagem seria semelhante. Em quase todos os anos desde 1996, Portugal endividou-se perante o exterior. Em muitos desses anos, a economia cresceu, mas apenas endividando-se perante o estrangeiro. Ou seja, em todos os anos em que a economia cresceu no passado fê-lo sacrificando crescimento futuro. Em alguns anos, até sacrificou crescimento futuro e mesmo assim não cresceu. Há uma tímida mas notável excepção: aquele ponto no quadrante verde. Aquele ponto refere-se ao ano de 2014. A confirmarem-se os dados terá sido o primeiro ano na história de Portugal democrático que a economia do país cresceu sem se endividar, ou seja, sem sacrificar crescimento futuro. Isto só será surpreendente para quem não segue os opinadores certos.

Carlos Guimarães Pinto
[url]http://oinsurgente.org/2015/02/13/da-serie-a-austeridade-nao-funciona/[/url] ([url]http://oinsurgente.org/2015/02/13/da-serie-a-austeridade-nao-funciona/[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2015-02-13 15:09:57
Lá se vai a teoria da espiral recessiva... :)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-02-13 15:51:16
Agora é que lixaste a teoria da recessão eterna.  :D

Só por isto, já levam o meu voto. Mesmo que infelizmente não vão ganhar as eleições. Sempre quero ver o PS com quem irá coligar-se - segundo as sondagens atuais teria que ser PS + PCP + BE ou LIVRE, para ser coligação à esquerda.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-02-13 17:12:01
É realmente "un tour de force" com base nesses dados chegar aquelas conclusões.
Olhando para o grafico, verifica-se que há uma correlação ligeiramente negativa entre crescimento e saldo da balança corrente e crescimento. Mas é uma correlação tão fraca que o melhor é considerar ausência de correlação.

 Se o autor queria demonstrar alugma correlação entre dívida actual e crescimento futuro então devia colcar num dos eixos, dados para ano n e no outro para ano n+1  ou n+2 ou n+3 (ou alguma média), consoante. Se mesmo com o crescimento não lhe desse os resultados pretendidos podia experimentar com a diferença do crescimento. E como parece estar muito convencido do que diz, mesmo que diferença não resultasse, nada disso o iria deter e poderia usar a diferença da diferença e provavelemnte era capaz de encontrar alguma que desse  ;D

A única coisa que se pode concluir é que se o autor for professor de estatística, o melhor é evitar as aulas dele  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-13 18:27:50
[ ]
A única coisa que se pode concluir é que se o autor for professor de estatística, o melhor é evitar as aulas dele  ;D

:)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-13 18:28:05
Bem, no gráfico é claro que nunca houve, à excepção de 2014, um ano com crescimento e simultaneamente saldo positivo da balança.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-02-13 20:18:59
O que eu disse é que com base nos gráficos que apresenta não pode tirar as conclusões que apresenta.
A tese dele parece ser que endividamento presente compromete cresciemnto futuro. No entanto no gráfico que apresenta para cada ponto "balança corrente"  e "crescimento" referem-se ao mesmo ano.
Se o objectivo fosse mostrar como é uma variável no presente se correlaciona com outra no futuro teria de haver diferença temporal entre as duas variáveis que definem um ponto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Mystery em 2015-02-15 04:24:36
vao viver para o brasil e vejam o preco das coisas la e a qualidade ridicula dos produtos brasileiros

nem todos os produtos são assim, nem todos...  :D



Título: Re:Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2015-02-23 10:59:32
Citar
1985: Quando a Grécia exigiu mais dinheiro para aceitar Portugal na CEE
20/2/2015, 19:193314.553 PARTILHAS
Em março de 1985, Portugal e Espanha negociavam em Bruxelas a adesão à CEE, mas na altura contavam com um opositor de peso: a Grécia. Ibéricos entravam se os gregos recebessem mais fundos.


De facto falta a este governo, e disse-o desde o início, não tem o "Luís" do Sócrates... e depois não sabe usar outras infos:

http://observador.pt/2015/02/20/1985-quando-grecia-exigiu-mais-dinheiro-para-aceitar-portugal-na-cee/ (http://observador.pt/2015/02/20/1985-quando-grecia-exigiu-mais-dinheiro-para-aceitar-portugal-na-cee/)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-02-24 03:25:12
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Cartaz do Bloco tem erros de alemão

Dezenas de cartazes do Bloco de Esquerda começaram, este domingo, a ser espalhados pelas principais cidades do país. Tem uma frase em alemão. Mas... está mal escrita.

"Eine Regierung die Deutscher als die Deutsche ist", com um asterisco que explica o significado da frase: "Um Governo mais alemão que o alemão". Os bloquistas quiseram lançar uma farpa ao Executivo de Passos Coelho e, na sua última campanha de outdoors, decidiram usar o alemão como língua principal. Mal, pelos vistos.

Um jornalista alemão radicado em Portugal reagiu no Facebook. "A frase está incorreta", escreve Thomas Fischer. Desde logo porque em alemão só os substantivos têm direito a letra maiúscula e "deutsh" aqui é um adjetivo que, por isso mesmo deveria surgir em letra minúscula. A tradução certa para a formulação bloquista passaria a ser, segundo o mesmo jornalista, "Eine Regierung, die deutscher als die deutsche ist".

Uma tradutora questionada pelo Expresso concorda com a sugestão de tradução feita pelo correspondente alemão. "A frase do cartaz parece quase certa, mas só faz sentido se lhe acrescentarmos a vírgula obrigatória em todas as frases relativas". Além disso, em alemão só os substantivos se escrevem com maiúscula como 'Regierung' (governo)".

O Expresso falou ainda com vários cidadãos alemães residentes em Portugal e na Alemanha, que concordam que a frase soa a tradução direta e está escrita "num alemão macarrónico", passível de ser "detetado à primeira por qualquer pessoa que domine o alemão". Em linguagem mais corrente - e correta - a frase comparativa entre os dois Governos deveria surgir noutra versão. "Eine Regierung viel deustcher als die deutsche", por exemplo. Ou "Eine Regierung noch deutscher als die deutsche", propõe Natascha Kompatzki, jornalista berlinense que sugere esta última adaptação da frase em tom de publicidade, como deveria sugerir o cartaz do Bloco.

O Expresso contactou o assessor de Imprensa do Bloco de Esquerda que garantiu que o cartaz foi aprovado, depois de visto por quatro pessoas de origem alemã, ou que falam a língua. Explicou ainda que o outdoor será o único impresso com uma frase em alemão e que deverá surgir nas principais cidades portuguesas ao longo desta semana.


Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/cartaz-do-bloco-tem-erros-de-alemao=f912035#ixzz3Sd4hrtmp[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/cartaz-do-bloco-tem-erros-de-alemao=f912035#ixzz3Sd4hrtmp[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-02-24 03:28:08
com tanta competencia estao preparados para governar portugal
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-24 08:31:30
Tomara nós ter um governo mais Alemão que o Alemão.

Os retardados do BE ainda não compreenderam que é por a Alemanha ser como é e governada como é, que a Alemanha é como é. Mais rica que nós.

Se bem que até se compreende. O pessoal do BE quer que isto seja rico. Mas sem esforço nem sacrifícios. Querem, tipo, que a Alemanha distribua melhor a riqueza (connosco). E claro, que não chateie.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-02-24 10:22:01
Tomara nós ter um governo mais Alemão que o Alemão.

Os retardados do BE ainda não compreenderam que é por a Alemanha ser como é e governada como é, que a Alemanha é como é. Mais rica que nós.

Se bem que até se compreende. O pessoal do BE quer que isto seja rico. Mas sem esforço nem sacrifícios. Querem, tipo, que a Alemanha distribua melhor a riqueza (connosco). E claro, que não chateie.

eles acham que a economia e o caracter do povo nao estao interligados, a economia eh como o motor de um carro... eh so preciso ter um bom mecanico que perceba de marxismo. ou entao eh uma questao de que alguem nos anda a roubar, bancos, alemaes.. nunca um problema moral, de forca de caracter do povo. uma contradiccao engracada eh que estao sempre a falar "contra a politica de salarios baixas" mas ao mesmo tempo defendem uma politica que leva a desvalorizacao da moeda por tudo e por nada. dai que estejam muito chateados com o euro, "uma moeda a imagem dos alemaes"
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-02-25 09:35:25
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É também um processo, mas disciplinar: A Autoridade Tributária já instaurou 27 processos disciplinares a funcionários das Finanças que acederam ao registo fiscal de Pedro Passos Coelho, conta esta manhã o Jornal de Negócios. O que ainda não originou quaisquer ações disciplinares foram os acessos ao IRS de José Sócrates, que também terá sido consultado por vários funcionários aquando da detenção do ex-primeiro-ministro

Observador.pt
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-25 15:12:34
Ouvi numa televisão que há uma lista de contribuintes de topo,
em relação aos quais, sempre que um funcionário das finanças
procede a uma consulta de dados, um sinal avisa isso ter ocorrido,
assim como o dia, hora, local e o funcionário que a realizou.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-25 15:21:27
Hoje em dia, para abrir uma conta de depósito à ordem num banco, ou inscrever poderes de movimentação de alguma conta já aberta, o BdP exige resposta a um questionário, de tipo-pidesco, que interroga se o indivíduo é parente de algum político disposto. Designam por este atributo, "disposto", algum familiar com cargo político! Parece incrível. Um abuso, uma falta de respeito pelas pessoas. Posso não ter razão, pode a medida justificar-se, mas confesso que a sinto insultuosa, e não vejo em que contribua a prevenir a corrupção eventual. E também não percebo o significado desse predicado "disposto" aplicado a um político!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-25 15:25:46
Relativamente à lista dos contribuintes de topo, objecto de aviso de consulta de dados efectuada, presumo que nela não se  inscrevam ex-primeiros ministros, porquanto, como ex-políticos "dispostos" que são, vão directos para a cadeia afim de se «aprofundarem as suspeitas»!
 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-02-25 15:39:41
Relativamente à lista dos contribuintes de topo, objecto de aviso de consulta de dados efectuada, presumo que nela não se  inscrevam ex-primeiros ministros, porquanto, como ex-políticos "dispostos" que são, vão directos para a cadeia afim de se «aprofundarem as suspeitas»!

O pessoal das finanças têm senhas de gente que já não trabalha nas finanças hehehehehe.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 16:13:05
Ouvi numa televisão que há uma lista de contribuintes de topo,
em relação aos quais, sempre que um funcionário das finanças
procede a uma consulta de dados, um sinal avisa isso ter ocorrido,
assim como o dia, hora, local e o funcionário que a realizou.

É um tipo de sistema perfeitamente normal em bancos, empresas, etc. Basicamente o sistema mantém um histórico de operações que pode incluir consultas onde exista motivo para tal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-02-25 16:16:27
O melhor é mesmo esconder o dinheiro na Suiça para evitar os mirones.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-02-25 16:22:08
Eu também quero ser contribuinte de topo. Acho discrimintório, e humilhante num encontro com o Américo Amorim ele aprsenatr-se com um "Muito prazer Américo Amorim contribuinte de topo", e eu ter de responder com "contribuinte básico".
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-25 16:25:07
Ouvi numa televisão que há uma lista de contribuintes de topo,
em relação aos quais, sempre que um funcionário das finanças
procede a uma consulta de dados, um sinal avisa isso ter ocorrido,
assim como o dia, hora, local e o funcionário que a realizou.


É um tipo de sistema perfeitamente normal em bancos, empresas, etc. Basicamente o sistema mantém um histórico de operações que pode incluir consultas onde exista motivo para tal.



'Gostei' foi do detalhe de a lista
abranger contribuintes de topo,
e  emitir sinal - sonoro? para o vigilante? :) -
de que a consulta 'estava a acontecer'!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 16:27:04
Esse sistema de alertas seria facilmente montado em cima de um sistema normal -- que guardaria acessos para consulta de toda a gente a todos os contribuintes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-02-25 16:29:20
Claro que não é nada doutro mundo.

Notável é prender ex-primeiros ministros
até que eles justifiquem porque é que estão presos!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-02-26 17:20:50
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Bruxelas: Cortes nas prestações sociais afetaram mais os muito pobres

26/2/2015, 12:01


Bruxelas diz que os cortes nas prestações sociais tiveram um impacto desproporcionado sobre os muito pobres. Sistema de proteção social é inadequado e não foi capaz de lidar com subida do desemprego.

A Comissão Europeia afirma que os cortes aplicados recentemente pelo Governo nas prestações sociais afetaram mais e de forma desproporcionada as pessoas muito pobres e diz que Portugal teve o segundo maior aumento da União Europeia no que à severidade da pobreza diz respeito.

O número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social aumentou em 220 mil entre 2007 e 2013. Só de 2012 para 2013 foram mais 210 mil, diz a Comissão Europeia no relatório que acompanha a decisão de abrir um procedimento por desequilíbrios macroeconómicos excessivos. Portugal voltou a divergir da zona euro.

As más notícias não se ficam por aqui. Os trabalhadores que menos tempo trabalharam durante o ano e as famílias com crianças foram particularmente afetadas.

No caso das mudanças mais recentes criticadas, Bruxelas que também as crianças com menos de 10 anos foram afetadas.

Não foi só o número de pessoas abaixo da linha de pobreza que aumentaram. A severidade da pobreza é também maior.

Diz a Comissão que Portugal tem um “sistema de proteção social inadequado” e que este “não foi capaz de lidar com o súbito aumento do desemprego e com o consequente aumento da pobreza”.

Acresce a isto que, apesar de reconhecer que foram tomadas algumas medidas para proteger os grupos mais desfavorecidos, “não foram implementadas ou planeadas recentemente mudanças de política para assegurar uma cobertura adequada da rede de proteção social”.

Neste ponto, o desemprego é chave e Bruxelas vê riscos de uma estabilização em níveis elevados num ambiente de baixo crescimento. A cobertura dos apoios sociais existentes, diz também, é ainda baixa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-04 02:13:58
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Segurança Social esconde dívida de Passos

Montante das contribuições em falta poderá ter sido mal calculado.

C.M.

O Instituto da Segurança Social (ISS) está a esconder o valor da dívida acumulada de Pedro Passos Coelho à Segurança Social, em virtude do atual primeiro-ministro não ter pago contribuições quando era trabalhador independente entre 1999 e 2004. O ISS não esclarece também de que forma foi calculado o valor da dívida pago por Passos, admitindo-se que, à luz do Código Contributivo, esse valor tenha sido mal apurado.

O ISS justifica a não revelação da dívida de Passos Coelho com o argumento de que "a informação de caráter pessoal e processual dos contribuintes não pode ser divulgada pelos serviços." E diz que "os valores da dívida referidos hoje na notícia do ‘Público’ não são corretos."

Segundo o ‘Público’, a dívida de Passos Coelho à Segurança Social era, entre 1999 e 2004, de 5016 euros. Com os juros de mora, o primeiro-ministro teria de pagar mais de oito mil euros e não os 3914 euros que terá pago (incluindo juros de mora) relativos a 2002/2004.

A dúvida sobre o valor dessa dívida é reforçada com o Código Contributivo: segundo o artigo 259º, a base de incidência contributiva a considerar para efeitos de pagamento de contribuições prescritas corresponde ao valor médio da remuneração nos últimos 12 meses anteriores ao do requerimento apresentado na Segurança Social. Como Passos Coelho terá apresentado esse requerimento em 2015, significa que, aplicando aquele código, o valor da dívida deveria ser mais elevado. Sobre isto, nem o ISS nem o gabinete do primeiro-ministro fazem comentários.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-04 12:44:46
Qualquer pessoa pode pedir o estado dos pagamentos de uma outra, dívidas, etc? Se pode, é pedir ao abrigo dessa possibilidade. Se não pode, porque se diria que esconde seja o que for?

(Devo dizer que duvido que possa, daí a estranheza)

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A dúvida sobre o valor dessa dívida é reforçada com o Código Contributivo: segundo o artigo 259º, a base de incidência contributiva a considerar para efeitos de pagamento de contribuições prescritas corresponde ao valor médio da remuneração nos últimos 12 meses anteriores ao do requerimento apresentado na Segurança Social. Como Passos Coelho terá apresentado esse requerimento em 2015, significa que, aplicando aquele código, o valor da dívida deveria ser mais elevado. Sobre isto, nem o ISS nem o gabinete do primeiro-ministro fazem comentários.

Esta última dúvida é engraçada. Basicamente o autor está a dizer que se o Passos quisesse pagar a dívida prescrita teria que pagar muito mais, por isso o Passos "deve" mais. O autor não é lá muito inteligente -- o Passos não deve nada, está prescrito. Se o valor calculado fosse muito mais elevado, não existe a certeza de o Passos OPTAR por pagar, pelo que continuaria a não dever nada.

A lei de resto é incrivelmente estúpida se estipula uma forma de cálculo para o pagamento de dívidas prescritas. É mesmo vontade de regular tudo. O pagamento de algo prescrito é uma coisa voluntária, para quê espetar-lhe com um cálculo em cima como se se pudesse ditar algo ao pagador voluntário?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-04 12:51:37
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Bruxelas: Cortes nas prestações sociais afetaram mais os muito pobres

26/2/2015, 12:01


Bruxelas diz que os cortes nas prestações sociais tiveram um impacto desproporcionado sobre os muito pobres. Sistema de proteção social é inadequado e não foi capaz de lidar com subida do desemprego.

A Comissão Europeia afirma que os cortes aplicados recentemente pelo Governo nas prestações sociais afetaram mais e de forma desproporcionada as pessoas muito pobres e diz que Portugal teve o segundo maior aumento da União Europeia no que à severidade da pobreza diz respeito.

O número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social aumentou em 220 mil entre 2007 e 2013. Só de 2012 para 2013 foram mais 210 mil, diz a Comissão Europeia no relatório que acompanha a decisão de abrir um procedimento por desequilíbrios macroeconómicos excessivos. Portugal voltou a divergir da zona euro.

As más notícias não se ficam por aqui. Os trabalhadores que menos tempo trabalharam durante o ano e as famílias com crianças foram particularmente afetadas.

No caso das mudanças mais recentes criticadas, Bruxelas que também as crianças com menos de 10 anos foram afetadas.

Não foi só o número de pessoas abaixo da linha de pobreza que aumentaram. A severidade da pobreza é também maior.

Diz a Comissão que Portugal tem um “sistema de proteção social inadequado” e que este “não foi capaz de lidar com o súbito aumento do desemprego e com o consequente aumento da pobreza”.

Acresce a isto que, apesar de reconhecer que foram tomadas algumas medidas para proteger os grupos mais desfavorecidos, “não foram implementadas ou planeadas recentemente mudanças de política para assegurar uma cobertura adequada da rede de proteção social”.

Neste ponto, o desemprego é chave e Bruxelas vê riscos de uma estabilização em níveis elevados num ambiente de baixo crescimento. A cobertura dos apoios sociais existentes, diz também, é ainda baixa.

Isto já aqui estava antes. Mas novamente: qualquer corte nas prestações sociais vai sempre afectar muito mais os pobres, pois as prestações sociais em causa são essencialmente dirigidas aos pobres.

Isto está a ser confundido com a austeridade afectar mais os pobres. Aí está errado -- a austeridade em Portugal afectou muito mais os maiores rendimentos. Mais do que os outros planos de austeridade por essa Europa fora.

------------------------

Outra coisa, porque é que a comparação seria iniciada em 2007? Quando uma data de início ou fim numa comparação não faz sentido, fica logo no ar a possibilidade de ter sido escolhida para ser conforme à tese apresentada. Se a notícia afirma "que os cortes aplicados recentemente pelo Governo nas prestações sociais afetaram mais e de forma desproporcionada as pessoas muito pobres" porque é que a base de comparação remonta a 2007?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-04 18:19:26
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Um quarto dos portugueses ativos é precário ou está desempregado

Os cidadãos ativos constituem cerca de metade de toda a população portuguesa. Destes, apenas três quartos estão em situação considerada estável. Veja aqui o retrato completo da população ativa de Portugal.

Infografia:

[url]http://www.dinheirovivo.pt/DVMultimedia/emprego/ativos2/infografia/index.html[/url] ([url]http://www.dinheirovivo.pt/DVMultimedia/emprego/ativos2/infografia/index.html[/url])

Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-04 18:23:18
O tópico "este governo" parece um bocado desenquadrado para essa estatística.

Este resultado vem de uma série de opções do passado, todas elas tomadas por outros governos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-06 22:32:32
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Cinco gráficos que destroem o otimismo do Governo

O relatório da Comissão Europeia que serve de base à colocação de Portugal sob vigilância revela alguns sinais positivos, mas no essencial traça um retrato assustador da economia.

Quase quatro anos depois do pedido de resgate feito pelo governo de José Sócrates, a economia portuguesa está novamente a crescer. Passou três anos debaixo de água mas inverteu no ano passado. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou na quarta-feira a sua estimativa rápida de crescimento de 0,9% do PIB em 2014.

Ao mesmo tempo, o desemprego já desceu mais de três pontos desde o pico do início de 2013 - voltou a cair em janeiro para 13,3% - e, na frente externa, as exportações atingiram o maior valor de sempre no ano passado. Com um ano de exceção no turismo que deu um forte contributo para as contas externas.

Nos mercados financeiros, as coisas não poderiam estar a correr melhor. As taxas de juro da dívida pública batem mínimos sucessivos e o Estado já se prepara para antecipar o reembolso do empréstimo do FMI que é demasiado caro para os atuais preços praticados. A taxa a 10 anos está em queda e está agora próxima de 1,8%, depois de a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) ter colocado €1499 milhões na quarta-feira a 2,0310%.

São tudo razões para estar otimista, apesar das nuvens negras da deflação que ameaçam a zona euro. Só que, na verdade, apesar de alguns bons resultados, as perspetivas não são assim tão animadoras e, acima tudo, os problemas não estão completamente ultrapassados. Basta olhar para o relatório da Comissão Europeia desta semana, que serviu de base à decisão de colocar Portugal sob vigilância por desequilíbrios macroeconómicos, para compreender porquê. O Expresso escolheu cinco gráficos que devem ser lidos com toda a atenção. 

Pobreza voltou a aumentar   
 
É daqueles indicadores que não necessita grande interpretação. A taxa de risco de pobreza, que mede a percentagem de pessoas cujo rendimento está abaixo do limiar de pobreza (60% da mediana do rendimento), voltou a aumentar em 2013. Está agora em 19,5%, não havendo ainda dados para o ano passado que, apesar de tudo, é já um ano de crescimento.

Ao mesmo tempo, as pessoas em risco de exclusão social, onde se incluem não apenas pobres, são mais de 27%. Incluem-se aqui pessoas que verificam condições como não conseguir aquecer a casa, pagar a renda ou serviços básicos, comer carne ou peixe pelo menos de dois em dois dias, ou outras.

O pior é que, em simultâneo com o agravamento do risco de pobreza, há uma subida da privação material grave. O que significa que, não só há mais pobres, como os pobres estão mais pobres. E isso, dizem os especialistas, está relacionado com alterações em prestações como o Rendimento Social de Inserção (RSI) ou o Complemento Solidário para Idosos que estão abaixo do limiar de pobreza mas que ajudam a reduzir a sua intensidade.

Tudo isto acontece em simultâneo com a subida da desigualdade. Como sublinha a Comissão: "A disparidade entre os 20% de cima e os 20% de baixo da distribuição de rendimento aumentou em 2013 e o coeficiente de Gini [que mede a desigualdade] mantém-se acima de 34%, comparado com a média da União Europeia a 28 de 30,5% em 2013. O aumento de 7,6 pontos percentuais na intensidade da pobreza [a diferença entre a mediana do rendimento dos pobres e o limiar de pobreza] entre 2008 e 2014 foi o segundo maior da UE depois da Grécia e está agora em 31,2%.

Crescimento lento a descolar   
 
O potencial de crescimento da economia - ou seja, o ritmo a que o PIB consegue andar dadas as suas condições de capital, trabalho e tecnologia - teve uma queda brusca com a crise e a recuperação será muito lenta. O gráfico mostra que a recuperação do potencial de crescimento a partir do mínimo de 2013 é baseada nos ganhos de produtividade e que, nos tempos mais próximos, não se espera retoma do investimento e emprego.

"Durante os anos 2000, o potencial de crescimento demonstrou uma tendência descendente devido, principalmente, a contribuições negativas da oferta de trabalho e do investimento, enquanto a contribuição da produtividade total dos fatores se manteve relativamente estável", lê-se no documento.

Na fase da crise, no entanto, os problemas agravaram-se: "Entre 2009 e 2013, o forte aumento do desemprego e uma queda pronunciada no investimento aceleraram o declínio do potencial de crescimento. A médio prazo, espera-se que o potencial de crescimento seja apoiado pela recuperação do investimento e melhorias adicionais no mercado de trabalho".

No entanto, só em 2018 o investimento dará um contributo positivo e do lado do emprego o que se espera, para já, é uma diminuição do 'travão'. O gráfico mostra que a recuperação do potencial de crescimento a partir do mínimo de 2013 é essencialmente baseada nos ganhos de produtividade, enquanto emprego e investimento manterão contributos negativos nestes primeiros anos.

Ou seja, Portugal está a tentar regressar ao nível de PIB pré-crise - faltam ainda 6% - produzindo com menos pessoas do que naquela altura, o que se é possível com ganhos de produtividade. O problema é que para o investimento regressar é necessário haver condições de financiamento e de expectativas de retorno - leia-se procura -que para já não estão reunidas para muitas empresas.

Dívida externa, o elefante na sala 
 
Depois de todo o esforço de aperto de cinto dos últimos anos, a dívida externa continua praticamente intocável desde 2012 e está até em piores condições do que antes do resgate. Seja visto pela dívida externa propriamente dita (linha preta) ou pela posição de investimento internacional (linha vermelha), que mede a diferença entre o stock de investimento português no exterior e os investimentos estrangeiros em Portugal e que funciona como um indicador alternativo de endividamento externo.

Isso acontece porque, na prática, os resultados positivos conseguidos nas contas externas são apenas uma gota de água no oceano que é a dívida externa. Serão necessários muitos anos com saldos positivos e/ou crescimento económico acelerado (com aumento de poupança interna) para que a situação se possa inverter de forma visível.

"Serão necessários excedentes externos significativos sustentados para conseguir reduzir a posição de investimento internacional negativa em dez anos", avisa Bruxelas. E as contas não são nada animadoras: "A Comissão estima que Portugal necessita ter excedentes médios de 2,5% do PIB durante a próxima década para reduzir a posição de investimento internacional negativa para metade (atualmente em cerca de -115% do PIB) até 2024".

Para já, o que aconteceu foi apenas uma pequena variação que é praticamente impercetível dado que a dívida pode aumentar simplesmente por oscilações cambiais (por exemplo, a valorização do dólar para créditos na moeda americana). O pior é que o crescimento económico tende a acelerar as importações e até movimentos considerados benignos e indispensáveis como o investimento (que implica importar equipamentos) ou o investimento direto estrangeiro (que é um passivo nas contas externas) tendem a piorar a situação.

Já não falando, naturalmente, do consumo per se que está novamente a disparar. O PIB voltou a crescer em 2014 mas as contas externas deram um contributo negativo e foi a procura interna a assegurar o andamento da economia. É certo que houve uma melhoria estrutural das contas externas, só que existe ainda uma componente cíclica relevante que tenderá a pior com a retoma económica.

Ainda que no curto prazo possa haver sinais positivos, o cenário de médio prazo é menos animador. O stock de capital continua a penalizar o potencial de crescimento da economia e não só as empresas portuguesas investem cada vez menos como o IDE praticamente desapareceu. Em 2013 e 2014 foi residual e o grosso da entrada de capital do exterior foram investimentos de carteira que se tratam de aplicações em ativos financeiros como ações ou obrigações.

"O país está melhor", as empresas nem por isso 
 
A frase que há um ano incendiou o debate político, da autoria do líder parlamentar social-democrata Luis Montenegro, não se aplica muito bem às empresas. Há imagens que valem por mil palavras e este gráfico é um desses casos. Representa o risco de falência das empresas por setor de atividade.

Na hotelaria e restauração, cerca de 60% das empresas tem alto risco de falência e na construção e outros serviços ronda 50%. O problema é, essencialmente, pagar dívidas e conseguir sobreviver já que as empresas, apesar da redução, continuam bastante endividadas.

"Em geral, mais de 20% das empresas portuguesas tiveram dificuldades, em 2013, em cobrir o serviço de divida com o seu EBITDA [resultado operacional bruto] e apresentaram problemas de solvência", refere o relatório.

Isto coloca dificuldades aos bancos que são os grandes credores. Diz a Comissão que "embora os rácios de cobertura (provisões em percentagem do crédito malparado) nas empresas não financeiras tenham melhorado (atualmente em redor de 60%), a capacidade do setor bancário suportar perdas de uma onda de crédito malparado parece limitada sem injeções adicionais de capital".   

Dívida é sustentável mas... 
 
Todas as entidades da troika concordam que a dívida pública portuguesa é sustentável. A sustentabilidade depende de três fatores: crescimento do PIB, taxa de juro implícita na dívida e saldo orçamental primário (sem juros). Esta conclusão da troika tem em conta previsões de crescimento e juros que, como tudo o que acontece no futuro, não estão garantidas. E, pior, o saldo primário necessário para assegurar a sustentabilidade é bastante exigente para os padrões portugueses e europeus - ainda que não tanto como o imposto à Grécia.

Este gráfico mostra como a dívida tenderá a descer nos próximos anos se se confirmarem as condições do cenário base, ainda que chegue a 2030 ainda acima de 100% do PIB. Mas as coisas podem correr se o PIB se desviar da trajetória (menos um ponto percentual de crescimento ao ano) ou se a taxa de juro for mais alta (um ponto acima do cenário base). Neste casos, a dívida não diminui - praticamente estabiliza - e até pode aumentar.

"Ainda que se espere que o rácio de dívida pública sobre o PIB inverta a atual tendência crescente a curto prazo e a dívida publica seja considerada sustentável em cenários considerados plausíveis, a dinâmica da dívida está vulnerável a choques adversos", referem os técnicos europeus. O que implica, dizem, "um menor espaço de manobra orçamental perante choques adversos, com potenciais implicações negativas em termos de crescimento e emprego". 

publicado originalmente na edição de 04/03/2015 do Expresso Diário

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/cinco-graficos-que-destroem-o-otimismo-do-governo=f913836#ixzz3TeARNvGv[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/cinco-graficos-que-destroem-o-otimismo-do-governo=f913836#ixzz3TeARNvGv[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-12 20:34:15
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Núncio entregou "Bolsa Vip" ao Fisco no auge do caso Tecnoforma

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais terá entregue, em outubro passado, uma lista de contribuintes VIP à direção de segurança informática do Fisco. Paulo Núncio nega, mas a VISÃO soube junto de fontes das Finanças que a decisão terá sido tomada no auge do "caso Tecnoforma", envolvendo Passos Coelho

Corria outubro do ano passado e estava na berlinda o "caso Tecnoforma", envolvendo o Primeiro-Ministro. De acordo com as informações recolhidas esta quinta, 12, pela VISÃO junto de fontes da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), terá sido por essa altura que Paulo Núncio entregou à direção de segurança informática do Fisco, coordenada por José Manuel Morujão Oliveira, uma lista de contribuintes mediáticos, da área política, financeira e económica, a cujo cadastro fiscal terá, entretanto, sido aplicado um filtro que permitirá detetar, em minutos, quem acede à denominada "Bolsa VIP", embora o sistema ainda não esteja totalmente afinado.

O termo "Bolsa VIP", refira-se, foi usado por Vítor Lourenço, chefe de divisão dos serviços de auditoria da AT numa ação de formação para 300 inspetores tributários estagiários, realizada a 20 de janeiro, na Torre do Tombo, em Lisboa, tal como revelámos, com pormenor, na nossa edição desta semana, já nas bancas, recorrendo a testemunhos diretos da sessão.

O Governo tem desmentido, através de várias vozes, entre as quais a do próprio chefe de Governo, Pedro Passos Coelho, a existência da referida "Bolsa VIP". Contactado pela VISÃO já na tarde desta quinta-feira, o gabinete de Paulo Núncio voltou a garantir que o titular da pasta "não entregou qualquer alegada lista de contribuintes VIP à AT no ano passado". Contudo, as nossas fontes asseguram que a elaboração da mesma terá partido da tutela e entregue à área de segurança eletrónica do Fisco em outubro, altura em que, ao que apurámos, o cadastro fiscal do Primeiro-Ministro já tinha registado várias centenas de visualizações.

Os segredos da "Bolsa VIP" do Fisco

A existência de uma lista de contribuintes famosos nas Finanças, cuja consulta "indevida" poderá originar mais de 140 processos disciplinares a funcionários da AT, foi revelada numa formação para 300 inspetores tributários. A VISÃO conta na edição desta semana o que lá foi dito e por quem. Além do Primeiro-Ministro, também Paulo Portas e Manuela Ferreira Leite estarão na alegada "Bolsa VIP", que incluirá outros governantes e políticos, a alta finança e grandes empresários. Que mistérios guarda a máquina fiscal ?


Ler mais: [url]http://visao.sapo.pt/nuncio-entregou-bolsa-vip-ao-fisco-no-auge-do-caso-tecnoforma=f813118#ixzz3UCnilRXY[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/nuncio-entregou-bolsa-vip-ao-fisco-no-auge-do-caso-tecnoforma=f813118#ixzz3UCnilRXY[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-03-13 09:10:27
Só te digo isto, eram resmas a verem os rendimentos do pinto da costa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-13 12:40:15
Só te digo isto, eram resmas a verem os rendimentos do pinto da costa.

Aquele tipo de controlo faz sentido. Tanto no fisco, como em bancos (onde são resmas a olhar para a vida privada dos clientes famosos), como certamente em muitos outros locais (pensaria logo na saúde ...).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-13 12:47:37
Só te digo isto, eram resmas a verem os rendimentos do pinto da costa.

Aquele tipo de controlo faz sentido. Tanto no fisco, como em bancos (onde são resmas a olhar para a vida privada dos clientes famosos), como certamente em muitos outros locais (pensaria logo na saúde ...).
E não só famosos. Basta que o teu vizinho, funcionário das finanças, tenha curiosidade em saber o que é que tu ganhas.

Agora os castigos são muito bem aplicados, a não ser que o tipo da repartição de finanças de boticas tenha mesmo um processo em mães que implique ver o rendimento do Nabeiro ou do Amorim.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-13 13:31:52
o que é proibido não é ver o rendimento de A ou B, é transmitir essa informação para fora.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-13 13:35:09
o que é proibido não é ver o rendimento de A ou B, é transmitir essa informação para fora.
Então podem ver por mera curiosidade ? Se for assim mais vale tornar todas as declarações publicas. Eu também tenho curiosidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-13 13:52:23
Podem. têm é que cumprir com o dever de sigilo.
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/LGT/LGT64.htm (http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/LGT/LGT64.htm)

Por isso esses controlos todos é só para ver se atemorizam os funcionários.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-13 13:58:38
Os controlos fazem sentido, não faz sentido funcionários poderem usar da sua função para terem acesso a informações não disponíveis ao público em geral, apenas para satisfazerem a sua curiosidade ou por motivos mais nefastos. Só devem poder aceder a essa informação no contexto das suas funções (para as cumprirem).

Isso é óbvio. Se não parece óbvio no fisco, parece óbvio na banca, ou no sistema de saúde, ou possivelmente em centenas de outros casos diferentes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-13 14:08:49
Nota uma coisa, todo e qualquer funcionário de uma empresa está obrigado ao dever de sigilo. Se alguém for a uma empresa pedir dados de alguém, os funcionários não podem divulgar esses dados.

O controlo até pode fazer sentido (apesar de andarem a criar uma lista de contribuintes VIP), mas não há qualquer tipo de punição, porque essa ação não é considerada como punitiva. O que pode ser alvo de processo disciplinar é a quebra de sigilo. Os processos que estão a abrir não têm qualquer fundamento legal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-13 14:15:20
Nota uma coisa, todo e qualquer funcionário de uma empresa está obrigado ao dever de sigilo. Se alguém for a uma empresa pedir dados de alguém, os funcionários não podem divulgar esses dados.

O controlo até pode fazer sentido (apesar de andarem a criar uma lista de contribuintes VIP), mas não há qualquer tipo de punição, porque essa ação não é considerada como punitiva. O que pode ser alvo de processo disciplinar é a quebra de sigilo. Os processos que estão a abrir não têm qualquer fundamento legal.

Não faço ideia do que conste nos processos.

Só sei que o controlo faz sentido nessa e em muitas outras situações similares. No mínimo para puxarem as orelhas às pessoas.

E deveria existir latitude para despedir por tais motivos mesmo sem processos. Eu por exemplo acho que fazerem-me isso num banco ou numa situação de saúde ou em muitas outras coisas era razão para despedirem uma pessoa (ainda que a legislação presente não o permita -- mas a legislação presente é absurda e considera os empregadores como escravos ou algo do género).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-13 14:35:35
Todos os funcionários do fisco tem acesso a tudo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-13 14:58:52
Podem. têm é que cumprir com o dever de sigilo.
[url]http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/LGT/LGT64.htm[/url] ([url]http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/LGT/LGT64.htm[/url])

Por isso esses controlos todos é só para ver se atemorizam os funcionários.

É absurdo poder vasculhar por mera curiosidade lúdica. Se a lei o permite devia ser alterada. E não apenas para uma bolsa VIP de contribuintes. Qualquer pessoa deve ter a mesma reserva de privacidade enquanto contribuinte.
Senão coloquem as declarações públicas e a informação torna-se publica para toda a gente que tenha curiosidade e não apenas para os funcionários do fisco que sejam curiosos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-13 15:07:49
É prender uns quantos funcionários do fisco
de vez em quando para «aprofundar suspeitas»!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-13 15:13:47
auto, na tua empresa praticam isso? Claro que não.

Porque os sistemas informáticos que existem servem para servir de apoio ao contribuinte, não faz qualquer sentido que uma pessoa chegasse à frente do funcionário e ele respondesse que não conseguia responder à questão por que não teria acesso à informação.

Que eu saiba a reserva de privacidade não inclui os funcionários da empresa, que podem ter acesso às bases de dados das mesmas. O que toda a gente tem (seja público ou privado) é o dever de sigilo.

Todos os contribuintes devem ser tratados da mesma forma, não uma lista de pseudo-vip's e outra de escravos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-13 16:08:39
auto, na tua empresa praticam isso? Claro que não.

Porque os sistemas informáticos que existem servem para servir de apoio ao contribuinte, não faz qualquer sentido que uma pessoa chegasse à frente do funcionário e ele respondesse que não conseguia responder à questão por que não teria acesso à informação.

Que eu saiba a reserva de privacidade não inclui os funcionários da empresa, que podem ter acesso às bases de dados das mesmas. O que toda a gente tem (seja público ou privado) é o dever de sigilo.

Todos os contribuintes devem ser tratados da mesma forma, não uma lista de pseudo-vip's e outra de escravos.

O que eu digo é que a lei deve prever que, caso um funcionário aceda a informação sem justificação, deve ser punido. É simples e penso que eticamente correcto.
Mesmo a lista VIP que se falam, se o gajo de Celorico da Beira conseguir mostrar que tem uma penhora de um prédio do PPC para efetuar, ninguém o chateia mais. É bom que fique o registo de quem acede a quem.
Certamente que o funcionário do BPI de Borba, se consultar a conta do Ulrich, terá alguma dificuldade em justificar (a não ser que o homem tenha estado lá a pedir um empréstimo à habitação ou um livro de cheques.  :D)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-03-13 22:54:08
Na saúde já é normal os sistemas rastrearem os acessos.

No início dos processos electrónicos não havia qualquer log de controlo, lembro-me que no hospital de santo antónio foi quando o angélico teve o acidente e foi para lá que andavam inúmeras pessoas a acederem ao processo por mera curiosidade e algumas para contarem à imprensa. Só a partir desse caso foi introduzido o log com direito a processos disciplinares por acesso injustificado.

Lembro-me de uma médica a querer saber se outra colega estava grávida e de quantos meses a consultar indevidamente o processo da colega...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: jeab em 2015-03-15 14:59:20
 ..."O burocrata é, no simplismo e também por vezes na justeza dos juízos populares, o homem inútil que se compraz em multiplicar as formalidades, encarecer as pretensões, amortalhar em papéis os interesses, embaraçar os problemas com as dúvidas, atrasar as soluções com os despachos, obscurecer a claridade da justiça em nuvens de textos legais, ouvir mal atento ou desabrido as queixas e as razões do público que são o pão, ou o tempo, ou a fazenda, ou a honra, ou a vida da Nação perante o Estado e a sua justiça; trabalhar pouco, ganhar muito e certo; sem proveito nem utilidade social, parasitariamente, sorver como esponja o produto do suor e do trabalho do povo."...


António de Oliveira Salazar - 5 de Outubro de 1940


O velho deve-se rir a bandeiras despregadas a ver que a m**** não mudou  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-15 15:23:46
Não há dúvida. O 'gajo' escrevia bem!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-16 19:28:56
Citar
Maria Luís contraria Núncio e abre inquérito à lista de 'contribuintes VIP' no Fisco

A Inspeção-Geral de Finanças vai investigar "todos os factos relativos a este assunto", comunicou o ministério das Finanças, depois de o secretário de Estado Paulo Núncio já ter desmentido a alegada  existência de um filtro que permite detetar quem acede a nomes mediáticos da áreas política, financeira e económica.

Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/maria-luis-contraria-nuncio-e-abre-inquerito-a-lista-de-contribuintes-vip-no-fisco=f915418#ixzz3UZvzS467[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/maria-luis-contraria-nuncio-e-abre-inquerito-a-lista-de-contribuintes-vip-no-fisco=f915418#ixzz3UZvzS467[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-17 00:27:11
auto, na tua empresa praticam isso? Claro que não.

Porque os sistemas informáticos que existem servem para servir de apoio ao contribuinte, não faz qualquer sentido que uma pessoa chegasse à frente do funcionário e ele respondesse que não conseguia responder à questão por que não teria acesso à informação.

Que eu saiba a reserva de privacidade não inclui os funcionários da empresa, que podem ter acesso às bases de dados das mesmas. O que toda a gente tem (seja público ou privado) é o dever de sigilo.

Todos os contribuintes devem ser tratados da mesma forma, não uma lista de pseudo-vip's e outra de escravos.

O que eu digo é que a lei deve prever que, caso um funcionário aceda a informação sem justificação, deve ser punido. É simples e penso que eticamente correcto.
Mesmo a lista VIP que se falam, se o gajo de Celorico da Beira conseguir mostrar que tem uma penhora de um prédio do PPC para efetuar, ninguém o chateia mais. É bom que fique o registo de quem acede a quem.
Certamente que o funcionário do BPI de Borba, se consultar a conta do Ulrich, terá alguma dificuldade em justificar (a não ser que o homem tenha estado lá a pedir um empréstimo à habitação ou um livro de cheques.  :D)
Isso mais parece a censura do tempo do estado novo.
A mim parece-me mais adequado, no caso de existirem dados que sejam divulgados, saberem quem acedeu aos mesmos e aí sim, mandarem para a rua quem não cumpriu com o seu dever. Até porque no público não pode haver distinção entre pessoas.

Para mim, a lista VIP das duas uma, ou o sindicalista está a mentir e deveria ser demitido por devassa da honra do serviço, ou é o secretário de estado que está a mentir e deveria pura e simplesmente demitir-se (basta lembrar do caso do ministro holandês na semana passada).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-17 00:47:15
Ou seja, para ti não te choca o caso que o Kitano relatou da outra médica, por mera curiosidade, querer saber se a colega estava grávida, de quantos meses, etc.

Nem que o funcionário das finanças ou do banco, por mera curiosidade, queria saber quanto ganha cada um dos vizinhos do seu prédio ?

Desde que essa informação sirva apenas para matar a curiosidade do funcionário, mesmo que não tenha nenhum processo relacionado com a pessoa, está tudo OK para ti ?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-17 00:49:30
Local, tu o que estás a dizer é que não há problema em alguém devassar a vida de um terceiro, por mera curiosidade (e não por trabalho), desde que não divulgue essa informação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-17 01:55:24
Local, tu o que estás a dizer é que não há problema em alguém devassar a vida de um terceiro, por mera curiosidade (e não por trabalho), desde que não divulgue essa informação.

Isto também dava para um tipo filmar uns vizinhos com uma lente de grande potência, sei lá, às cambalhotas. Só por curiosidade. Não é para divulgar, pelo que não deve existir problema ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-17 10:30:29
Ou seja, para ti não te choca o caso que o Kitano relatou da outra médica, por mera curiosidade, querer saber se a colega estava grávida, de quantos meses, etc.

Nem que o funcionário das finanças ou do banco, por mera curiosidade, queria saber quanto ganha cada um dos vizinhos do seu prédio ?

Desde que essa informação sirva apenas para matar a curiosidade do funcionário, mesmo que não tenha nenhum processo relacionado com a pessoa, está tudo OK para ti ?
Há duas pessoas a quem não deves mentir, ao padre e ao médico. ;D
Apenas o próprio médico deverá aceder às informações de saúde do seu paciente, não tenho qualquer problema com isso. Agora, já teria problema se nesse referido hospital o processo do Angélico fosse rastreado, mas o do "Zé Pedreiro" já não fosse. No hospital, como nas finanças e como em qualquer serviço público, o tratamento deve ser igual para todos.

E um funcionário do banco acede às contas dos clientes e sabe quanto é que cada um recebe, quanto cada um gasta e muitas vezes quais as suas preferências.

Ora, montar um sistema que rastreie todos os acessos por igual, parece-me que é complicado e excessivamente burocrático, criando uma "polícia do acesso". Seria muito mais fácil, depois de se verificar a fuga de informação, verificar quem acedeu indevidamente e pura e simplesmente despedir essa ou essas pessoas. É uma questão de boa fé, se não confiam nos funcionários, dizem logo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-17 10:40:57
Local, tu o que estás a dizer é que não há problema em alguém devassar a vida de um terceiro, por mera curiosidade (e não por trabalho), desde que não divulgue essa informação.
Em primeiro lugar, claro que é um problema, mas esse é um problema inerente a qualquer entidade que tenham dados de uma pessoa. Um funcionário de uma empresa de telecomunicações tem acesso a todos os contactos de um cliente, um funcionário de um banco tem acesso a todas as receitas e despesas de uma pessoa, um funcionário das finanças tem acesso à vida contributiva da pessoa, um funcionário de uma loja tem acesso às compras realizadas pelo cliente, etc.

Em segundo lugar, até posso aceitar que numa empresa privada haja diferenciação de tratamento entre clientes, mas num serviço público isso não pode acontecer. Se arranjarem uma forma de rastrearem esses acessos sem porem em causa essa regra por mim tudo bem.

No entanto, nota que uma pessoa pode ir a um qualquer balcão para pedir informações sobre a sua situação fiscal, o que quer dizer, que num extremo, uma pessoa poderia atender todos os contribuintes do país.

Choca-me muito mais que o atendimento presencial das pessoas não seja feito em gabinetes isolados, pois os outros contribuintes não têm nada que saber, por exemplo, que a pessoa tem execuções fiscais (quando se dirige às execuções).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-17 10:42:29
Local, tu o que estás a dizer é que não há problema em alguém devassar a vida de um terceiro, por mera curiosidade (e não por trabalho), desde que não divulgue essa informação.

Isto também dava para um tipo filmar uns vizinhos com uma lente de grande potência, sei lá, às cambalhotas. Só por curiosidade. Não é para divulgar, pelo que não deve existir problema ...  :D
Se ele fosse contratado pela esposa do vizinho, para ver se o marido lhe andava a enfeitar a testa, é perfeitamente acertado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-17 11:29:56
Já disse no topico do PPC, que voces advogam sempre simplicidade mas acabam por definir regras e mais regras.
Relativamente a este problema.
A ideia de listas de contribuintes VIP parece-me simplesmente rídicula, de tão discriminatória que é.
O acesso aos dados, imagino que tudo fica registado (se não fica também não deve ser necessario grande proeza para informatizar isso).
Não será viavel no final de cada semana ou mês ver os acessos feitos por todos os funcionários e pedir que justifiquem, mas havendo inspecções aleatórias em que quem não consiga justificar o motivo dos acessos é fortemente penalizado, 99% dos problemas seraim resolvidos.
Agora andar a definir regras muito restrtivas e depois quando alguém prevarica não lhe acontecer nada não resolve problema nenhum.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-03-17 12:00:42
O pessoal tem senhas de pessoas que já não trabalham nessas repartições.
Aposto que muitas dessas pessoas implicadas nem sequer consultou essa gente.



Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-17 12:03:13
nisso basta cruzar a informação, por exemplo, ver onde foi o acesso e quem já trabalhou com a pessoa que tem essa pass.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-17 12:36:02
Já disse no topico do PPC, que voces advogam sempre simplicidade mas acabam por definir regras e mais regras.
Relativamente a este problema.
A ideia de listas de contribuintes VIP parece-me simplesmente rídicula, de tão discriminatória que é.
O acesso aos dados, imagino que tudo fica registado (se não fica também não deve ser necessario grande proeza para informatizar isso).
Não será viavel no final de cada semana ou mês ver os acessos feitos por todos os funcionários e pedir que justifiquem, mas havendo inspecções aleatórias em que quem não consiga justificar o motivo dos acessos é fortemente penalizado, 99% dos problemas seraim resolvidos.
Agora andar a definir regras muito restrtivas e depois quando alguém prevarica não lhe acontecer nada não resolve problema nenhum.
Bem, eu não defendo uma lista VIP. Para mim, enquanto contribuinte, é igual ser o PPC ou o Zenith (epá, podes considerar isto um insulto mas não é  :D).
Só não quero é que qualquer funcionario do fisco possa andar a matar a sua curiosidade sobre fulano e beltrano, sem que tenha sobre eles qualquer assunto a tratar. Os sistemas públicos servem para servir o cidadão e não para satisfazer a cusquice dos funcionários.

Nisso concordo contigo. Basta haver o registo, sem chatices nem intervenção humana e auditorias aleatórias. Não há-de ser nada do outro mundo (e sabendo que pode haver alguém watching you é o suficiente para dissuadir algum de devassa apenas porque alguém lhe apetece saber quanto ganha o tipo da casa amarela ali em frente).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-17 13:35:16
Local, tu o que estás a dizer é que não há problema em alguém devassar a vida de um terceiro, por mera curiosidade (e não por trabalho), desde que não divulgue essa informação.
Em primeiro lugar, claro que é um problema, mas esse é um problema inerente a qualquer entidade que tenham dados de uma pessoa. Um funcionário de uma empresa de telecomunicações tem acesso a todos os contactos de um cliente, um funcionário de um banco tem acesso a todas as receitas e despesas de uma pessoa, um funcionário das finanças tem acesso à vida contributiva da pessoa, um funcionário de uma loja tem acesso às compras realizadas pelo cliente, etc.

Em segundo lugar, até posso aceitar que numa empresa privada haja diferenciação de tratamento entre clientes, mas num serviço público isso não pode acontecer. Se arranjarem uma forma de rastrearem esses acessos sem porem em causa essa regra por mim tudo bem.

No entanto, nota que uma pessoa pode ir a um qualquer balcão para pedir informações sobre a sua situação fiscal, o que quer dizer, que num extremo, uma pessoa poderia atender todos os contribuintes do país.

Choca-me muito mais que o atendimento presencial das pessoas não seja feito em gabinetes isolados, pois os outros contribuintes não têm nada que saber, por exemplo, que a pessoa tem execuções fiscais (quando se dirige às execuções).

O problema não está em os funcionários acederem, e sim em acederem fora da necessidade para as suas funções.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-17 13:38:21
Já disse no topico do PPC, que voces advogam sempre simplicidade mas acabam por definir regras e mais regras.
Relativamente a este problema.
A ideia de listas de contribuintes VIP parece-me simplesmente rídicula, de tão discriminatória que é.
O acesso aos dados, imagino que tudo fica registado (se não fica também não deve ser necessario grande proeza para informatizar isso).
Não será viavel no final de cada semana ou mês ver os acessos feitos por todos os funcionários e pedir que justifiquem, mas havendo inspecções aleatórias em que quem não consiga justificar o motivo dos acessos é fortemente penalizado, 99% dos problemas seraim resolvidos.
Agora andar a definir regras muito restrtivas e depois quando alguém prevarica não lhe acontecer nada não resolve problema nenhum.

A lista VIP pode ser absurda. Quanto a funcionários acederem seja à informação de quem for sem ser no contexto das suas funções, isso não é absurdo. A lista VIP apenas tenta identificar acessos para um número muito mais limitado de pessoas que atraem especial interesse. É uma forma de simplificar o controlo.

Para controlar um número mais elevado de alvos do que os presentes numa lista VIP, geralmente utilizar-se-iam métodos estatísticos complementados com um expert system, que geraria uma lista pequena de acessos "dúbios" que depois seriam verificados por humanos. Algo não muito diferente da forma como uma Visa tentará detectar usos fraudulentos de cartões sem ter um exército a olhar para os milhões de transacções.

Mas não se tendo já tais sistemas (e isto até pode ser uma área onde pode fazer sentido investir!) a lista VIP simplifica o sistema para um número muito limitado de alvos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-18 07:11:04
...o "Paulinho das feiras" submergido.....eh.eh....

Citar
Socialista leva submarinos para o Parlamento e Portas irrita-se. "O senhor é uma mente totalitária"

Video: [url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=181641[/url] ([url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=181641[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 11:27:47
Um dirigente das finanças demitiu-se. Ouvi na rádio um inspector das finanças a confirmar que os dirigentes referiram a existência dessa lista (mas não a viu). Há 170 processos disciplinares por acesso indevido.

Parece-me cada vez mais que a lista existe e, para mim, o Paulo Núncio só tem que se demitir. Em primeiro lugar tratou de diferenciar portugueses de 1.ª e de 2.ª, em segundo lugar mentiu ao dizer que essa lista não existia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 11:54:34
Até ao post anterior estava convencido que lista não existia, porque seria uma coisa tão desavergonhada que não dava para acreditar.
A existir essa lista e o P. Nuncio não se demitir significa que democracia está de rastos e já não há vergonha nenhuma.
Eu sou contra esse tipo de listas mas a haver teriam de ser elaboradas com critérios bem definidos (nível de rendimentos, exposição mediática etc).
Se a coisa se passou como vem descrita em que o secretario envia para as finanças uma lista eleborada por ele, não se sabe quais os critérios, não se sabe se e como PN os verificou (em principio ele não tenha acesso às declarações), e portanto mais provável é que a lista simplesmente inclua algum pessoal do PSD. Não estou a ver o PN a incluir os secretario dos partidos da oposição, ou dirigentes desportivos ou os jogadores de futebol mais bem pagos ou Tony Carreira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-18 12:42:46
Citar
A gravação que trama o Fisco

Na sua edição de amanhã, a VISÃO revela a gravação que contraria a narrativa do Governo e do Fisco sobre a lista VIP. E adianta que os acessos ao cadastro fiscal do Presidente da República também foram investigados pelos serviços de auditoria. OIÇA JÁ EXCERTOS da intervenção de Vítor Lourenço, perante mais de 200 pessoas do Fisco e de vários ministérios, na qual explica como funciona o "pacote VIP".

Governo e Fisco desmentiram aquilo que, no dia 20 de janeiro, o chefe de serviços de auditoria da Autoridade Tributária divulgara a mais de 500 pessoas: a existência da lista de contribuintes VIP, sobretudo da área política, criada no âmbito do Fisco.

Tal como a VISÃO adiantou na passada semana, Vítor Lourenço esteve na manhã daquele dia na Torre do Tombo, em Lisboa, numa ação de formação para 300 inspetores tributários estagiários. Aí, segundo vários testemunhos, referiu-se à existência de uma "bolsa VIP". À tarde, porém, utilizou a expressão "pacote VIP" durante uma sessão idêntica, para mais de 200 candidatos a inspetores tributários oriundos da AT e de vários ministérios.

É a gravação da sessão daquela tarde que a VISÃO revela na sua edição de amanhã, mas sobre a qual pode já ouvir alguns excertos. Além de se referir várias vezes à existência do "pacote VIP", o chefe de serviços de auditoria explica o funcionamento da mesma e adianta parte do que se passou com os acessos ao cadastro fiscal de nomes famosos.

Fica-se assim a saber, por exemplo, que também o Presidente da República fará parte da referida lista, pois os acessos ao seu ficheiro foram detetados "na hora" e objeto de investigação em tempo recorde.

Além disso, a gravação permite escutar Vítor Lourenço a explicar algumas das fragilidades do nosso sistema fiscal. "Por força dos casos conhecidos estamos longe de atingir a perfeição na confidencialidade, estamos longe de atingir a perfeição da integridade, estamos longe de atingir a perfeição na disponibilidade (...)", admite.

Na edição de amanhã, saiba também que os processos disciplinares em curso na Autoridade Tributária estão relacionados com os acessos alegadamente indevidos ao cadastro fiscal de Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e do ex-ministro Manuel Pinho. Conheça estes e outros dados relacionados com a polémica relacionada com a lista de contribuintes VIP.

EXCERTOS DA INTERVENÇÃO DE VÍTOR LOURENÇO, CHEFE DOS SERVIÇOS DE AUDITORIA DA AUTORIDADE TRIBUTÁRIA

Quando: 20 de janeiro de 2015

Onde: Direção de Finanças de Lisboa

O quê: Ação de formação para inspetores tributários estagiários oriundos do Fisco e de vários ministérios.

Bolsa VIP existe


Gravação audio: [url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677#ixzz3UjySU5ek[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677#ixzz3UjySU5ek[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 12:45:07
Um dirigente das finanças demitiu-se. Ouvi na rádio um inspector das finanças a confirmar que os dirigentes referiram a existência dessa lista (mas não a viu). Há 170 processos disciplinares por acesso indevido.

Parece-me cada vez mais que a lista existe e, para mim, o Paulo Núncio só tem que se demitir. Em primeiro lugar tratou de diferenciar portugueses de 1.ª e de 2.ª, em segundo lugar mentiu ao dizer que essa lista não existia.

Tal como disse acima, a lista será uma forma prática de controlar um tipo de abusos que existe em mais situações. A prazo, a lista deveria evoluir no sentido de um sistema que levantasse alertas para qualquer tipo de abuso com qualquer pessoa.

Por esse ângulo não faz sentido pensar que o Paulo Núncio se tenha que demitir. Não existe razão para tal. Num aeroporto também pode existir maior controlo de pessoas que tenham maior probabilidade de ter planos nefastos. Não se trata de existirem passageiros de 1ª e 2ª, e sim de fazer com que o sistema funcione melhor centrando o uso dos recursos onde existe maior probabilidade de abuso.

Pela mesma razão, os carros novos não são sujeitos a inspecções e os mais antigos são. E por aí em diante, é uma forma comum de fazer os sistemas funcionarem melhor com menos recursos, enquanto não existem técnicas/tecnologias que permitam tratar todos de igual forma sem consumir demasiados recursos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-18 12:48:30
Citar
Director-geral da Autoridade Tributária demite-se

  [url]http://www.publico.pt/economia/noticia/directorgeral-da-autoridade-tributaria-demitese-1689513[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/directorgeral-da-autoridade-tributaria-demitese-1689513[/url])

Demissão foi aceite pela ministra das Finanças....

....Para prestar mais esclarecimentos sobre a alegada lista, o PS requereu esta segunda-feira a presença no Parlamento do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, e do presidente do STI, Paulo Ralha. Esta manhã, a maioria parlamentar aprovou a audição do secretário de Estado, do director-geral da AT e dos sindicatos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 12:48:44
Até ao post anterior estava convencido que lista não existia, porque seria uma coisa tão desavergonhada que não dava para acreditar.
A existir essa lista e o P. Nuncio não se demitir significa que democracia está de rastos e já não há vergonha nenhuma.
Eu sou contra esse tipo de listas mas a haver teriam de ser elaboradas com critérios bem definidos (nível de rendimentos, exposição mediática etc).
Se a coisa se passou como vem descrita em que o secretario envia para as finanças uma lista eleborada por ele, não se sabe quais os critérios, não se sabe se e como PN os verificou (em principio ele não tenha acesso às declarações), e portanto mais provável é que a lista simplesmente inclua algum pessoal do PSD. Não estou a ver o PN a incluir os secretario dos partidos da oposição, ou dirigentes desportivos ou os jogadores de futebol mais bem pagos ou Tony Carreira.

Zenith, tenta lá compreender o funcionamento do sistema. As pessoas nessa lista serão alvo de uma percentagem elevada de todos os abusos do género cometidos no sistema. Não serão os ÚNICOS abusos, mas os outros estarão incrivelmente dispersos e exigiriam neste ponto demasiados recursos para tratar.

A tua suposição sobre o que está na lista tem também toda a probabilidade de estar errada. Até porque se NÃO estivesse, a lista já tinha pulado cá para fora para dar mais corpo ao escândalo. E aí sim seria um escândalo, parecido com o uso do IRS nos EUA para ir controlar especificamente grupos conservadores/libertários.

A prática deste tipo de lista é perfeitamente comum em magotes de actividades -- focar os recursos no controlo onde o potencial de abuso/falha/etc é mais elevado. Isto até se ter um sistema que consegue controlar todas as situações sem usar um exagero de recursos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-03-18 12:50:07
a questao eh se se pode fazer tal lista num servico do estado, que a lista faz logica ate faz
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 12:52:42
a questao eh se se pode fazer tal lista num servico do estado, que a lista faz logica ate faz

O Estado passa o tempo a fazer tais listas em n contextos. Por exemplo, o controlo do IRS sobre os contribuintes de maiores rendimentos é muito mais apertado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 13:00:09
Costumas usar a expressão "para os comunistas há uns animais que são mais iguais que outros".
Uma lista VIP é precisamente isso. Todos somos iguais perante a lei, que diz que temos direito á privacidade, mas uns tem mais direitos que outros. Ainda vais dar razão ao Vbm que acha que Socrates também tem mais direitos que outros presos.
De resto já referi aqui que ter um histórico dos acessos ou já existe ou é coisa simples de implementar, e com inspecções aleatórias desde que haja punições efectivas em caso de infracção 99% dos problemas ficam resolvidos.
Mas o pior neste caso, é que é uma lista feita á sucapa. O secretário de estado não se portou com a figura que tutela as finanças mas interferiu na operacionalidade do dia a dia. O máximo que governo poderia fazer para definir critérios para a constituição dessa lista e depois aprovar ou emendar e ordenar à AT a implementação.
Não sei se seria coisa para decreto lei, mas a haver listas os critérios usados deveriam ser públicos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 13:20:02
Costumas usar a expressão "para os comunistas há uns animais que são mais iguais que outros".
Uma lista VIP é precisamente isso. Todos somos iguais perante a lei, que diz que temos direito á privacidade, mas uns tem mais direitos que outros. Ainda vais dar razão ao Vbm que acha que Socrates também tem mais direitos que outros presos.
De resto já referi aqui que ter um histórico dos acessos ou já existe ou é coisa simples de implementar, e com inspecções aleatórias desde que haja punições efectivas em caso de infracção 99% dos problemas ficam resolvidos.
Mas o pior neste caso, é que é uma lista feita á sucapa. O secretário de estado não se portou com a figura que tutela as finanças mas interferiu na operacionalidade do dia a dia. O máximo que governo poderia fazer para definir critérios para a constituição dessa lista e depois aprovar ou emendar e ordenar à AT a implementação.
Não sei se seria coisa para decreto lei, mas a haver listas os critérios usados deveriam ser públicos.

Repara no que eu disse, eu não acho que esta solução é óptima. Eu acho que é a solução possível dados os recursos e tecnologia -- e que quando possível, o sistema deve controlar todos os abusos.

Inspecções aleatórias num universo de 5 milhões de contribuintes onde a esmagadora maioria dos abusos estarão centrados em 500 ou algo do género, não funcionam. Não são um método, são despedir-se de ter um método. As inspecções funcionam quando tiveres um sistema que primeiro e estatisticamente consiga determinar quais os acessos com maior probabilidade de serem abusos. De seguida controlam-se apenas esses (eventualmente de forma aleatória se ainda forem bastantes).

Nota porém que tal sistema tenderia entre outras coisas a convergir para critérios que seriam parecidos com os usados para uma "lista VIP". Por exemplo, rapidamente aprenderia que maiores rendimentos estavam associados a maiores abusos. Se o sistema tivesse acesso a dados externos, também rapidamente aprenderia que um maior número de seguidores no facebook estava associado a maiores abusos. E por aí em diante.

Interessante depois seria ver se o sistema conseguiria captar abusos de muito menor nível, como as pessoas andarem a bisbilhotar vizinhos, familiares, interesses amorosos, etc.

---------------

Portanto eu não estou a defender uma "lista VIP". Eu estou sim a dizer que é um primeiro passo para uma coisa necessária. Que, quando houver melhor, é de substituir. A mesma polémica acontece em muitos outros locais, por exemplo nos aeroportos há quem seja contra o profiling, o que para ser cumprido significa que tens que ter tanta probabilidade de parar uma velhinha para a controlares, como um muçulmano, quando depois se chega à conclusão que as velhinhas rebentaram 0% dos aviões e os muçulmanos uns 60-70% ou lá o que será.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 13:27:18
Sobre os critérios, também acho que deveriam ser objectivos. Mas se calhar foram.

Sobre ser pública, não penso que a AT divulgue os critérios que levam a controlos mais apertados do IRS...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 13:42:01
Tive outra confirmação da suposta lista VIP

http://www.publico.pt/economia/noticia/directorgeral-da-autoridade-tributaria-demitese-1689513?page=1#/follow (http://www.publico.pt/economia/noticia/directorgeral-da-autoridade-tributaria-demitese-1689513?page=1#/follow)
Citar
O presidente do sindicato tem afirmado que a referida lista de contribuintes VIP foi comunicada pelo chefe de divisão dos serviços de auditoria da AT aos trabalhadores, numa acção de formação para 300 inspectores tributários.


Portanto, e fazendo fé que essa lista existe mesmo, pode-se retirar duas conclusões:
Há claramente dois pesos e duas medidas na AT, os deuses e a escumalha. Não aceito esse tipo de tratamento, ou tratam todos da mesma forma ou então voltamos ao tempo da "outra senhora".
Em segundo lugar, penso que terão que existir consequências políticas do caso. Isto porque o Núncio cometeu dois erros, o primeiro foi o de criar a dita lista, o segundo foi negar a existência do mesmo. Relembro o que aconteceu numa democracia a sério:

Ministro da Justiça da Holanda demite-se por mentir ao Parlamento
http://www.publico.pt/mundo/noticia/ministro-da-justica-da-holanda-demitese-por-mentir-ao-parlamento-1688625 (http://www.publico.pt/mundo/noticia/ministro-da-justica-da-holanda-demitese-por-mentir-ao-parlamento-1688625)

E por uma situação menos grave que a actual.

No entanto há ainda algumas situações a clarificar. De acordo com o António Brigas Afonso:
Citar
todos os processos disciplinares em curso “resultam exclusivamente de notícias publicadas nos jornais com violações consumadas do direito ao sigilo e de queixas de contribuintes individuais sobre acessos indevidos aos seus dados pessoais”. “Não foi aberto nenhum processo contra funcionários que efectuaram consultas no exercício das suas funções”

Se assim for, nada a dizer, mas ele já está a mentir em relação à existência da lista, o que não abona nada a favor dele.

Recuso a ser tratado como português de 2.ª. Só no tempo de Salazar é que seria considerado branco de 3.ª e não aceito que voltemos a essa altura.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 13:47:22
Sobre os critérios, também acho que deveriam ser objectivos. Mas se calhar foram.

Sobre ser pública, não penso que a AT divulgue os critérios que levam a controlos mais apertados do IRS...

Mas no caso do IRS creio que não há nenhuma lista. Penso que deve ter a ver com nºs: rendimentos num ano, variação de ano para ano, ultimo ano que foi controlado etc. Não há nenhuma lista nominal(penso eu).
No caso da lista VIP, parece que é uma lista nominal de pessoas cujos registos ficam com acesso restrito. Bloquear acesso a registos que foram acedidos com frequência anormal é um procedimento operacional de controlo, não vejo problema nenhum ou qq tipo de procedimentos que se baseiem em ocorrências anómalas não vejo problema nenhum, agora definir listas nominais parece-me muito discriminatório.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 13:56:49
Um dirigente das finanças demitiu-se. Ouvi na rádio um inspector das finanças a confirmar que os dirigentes referiram a existência dessa lista (mas não a viu). Há 170 processos disciplinares por acesso indevido.

Parece-me cada vez mais que a lista existe e, para mim, o Paulo Núncio só tem que se demitir. Em primeiro lugar tratou de diferenciar portugueses de 1.ª e de 2.ª, em segundo lugar mentiu ao dizer que essa lista não existia.

Tal como disse acima, a lista será uma forma prática de controlar um tipo de abusos que existe em mais situações. A prazo, a lista deveria evoluir no sentido de um sistema que levantasse alertas para qualquer tipo de abuso com qualquer pessoa.

Por esse ângulo não faz sentido pensar que o Paulo Núncio se tenha que demitir. Não existe razão para tal. Num aeroporto também pode existir maior controlo de pessoas que tenham maior probabilidade de ter planos nefastos. Não se trata de existirem passageiros de 1ª e 2ª, e sim de fazer com que o sistema funcione melhor centrando o uso dos recursos onde existe maior probabilidade de abuso.

Pela mesma razão, os carros novos não são sujeitos a inspecções e os mais antigos são. E por aí em diante, é uma forma comum de fazer os sistemas funcionarem melhor com menos recursos, enquanto não existem técnicas/tecnologias que permitam tratar todos de igual forma sem consumir demasiados recursos.
Desculpa, mas não aceito de maneira nenhuma que exista uma lista apenas para meia dúzia de portugueses e o resto seja tratada como animais para abate. Podem criar uma forma de controlo, mas que englobe todos os contribuintes e não apenas uma parte dela.

Vamos então pensar no caso do serviço de finanças das flores. Não conheço mas imagino que tenha muito poucas pessoas nesse serviço. Esses funcionários deverão trabalhar em todas as áreas das finanças (património, execuções fiscais, IR, tesouraria, etc.) Terão que ter acesso a todas as "partes" do sistema das finanças. E um qualquer contribuinte (e mesmo não sendo contribuinte) tem o direito de ser atendido em qualquer serviço de finanças do país. É complicado de estar a barrar a informação a quem trabalha com todas as áreas, não abonaria muito à imagem das finanças que alguém fosse ao serviço de finanças e o funcionário lhe dissesse que não poderia responder porque não tem acesso a essa informação.

Outra situação que acontece nos serviços maiores (e que não concordo) é que ao atender o contribuinte, ele pode ser atendido por diversas pessoas, dependendo do assunto. Não é o contribuinte que tem que se moldar ao serviço, o serviço é que se deveria moldar ao contribuinte. Mais uma vez não abonaria muito à imagem das finanças que alguém fosse ao serviço de finanças e o funcionário lhe dissesse que não poderia responder porque não tem acesso a essa informação.

Querem arranjar formas de controlo, não tenho qualquer problema nisso, agora dessa forma, vão-se encher de moscas.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-03-18 14:00:27
quem eh contra esta lista o que tem a dizer sobre a autoridade fiscal descriminar quem tem mais dinheiro nas suas auditorias?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 14:03:46
quem eh contra esta lista o que tem a dizer sobre a autoridade fiscal descriminar quem tem mais dinheiro nas suas auditorias?

Já rspondi a isso. É um critério numérico, não há nenhuma lista nominal definida por um sec de estado ou director da AT.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-03-18 14:07:03
quem eh contra esta lista o que tem a dizer sobre a autoridade fiscal descriminar quem tem mais dinheiro nas suas auditorias?

Já rspondi a isso. É um critério numérico, não há nenhuma lista nominal definida por um sec de estado ou director da AT.

mas eh um pouco dificl criar uma lista dessas de forma objectiva, normalmente sao figuras publicas e nao gente rica
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 14:10:39
Um dirigente das finanças demitiu-se. Ouvi na rádio um inspector das finanças a confirmar que os dirigentes referiram a existência dessa lista (mas não a viu). Há 170 processos disciplinares por acesso indevido.

Parece-me cada vez mais que a lista existe e, para mim, o Paulo Núncio só tem que se demitir. Em primeiro lugar tratou de diferenciar portugueses de 1.ª e de 2.ª, em segundo lugar mentiu ao dizer que essa lista não existia.

Tal como disse acima, a lista será uma forma prática de controlar um tipo de abusos que existe em mais situações. A prazo, a lista deveria evoluir no sentido de um sistema que levantasse alertas para qualquer tipo de abuso com qualquer pessoa.

Por esse ângulo não faz sentido pensar que o Paulo Núncio se tenha que demitir. Não existe razão para tal. Num aeroporto também pode existir maior controlo de pessoas que tenham maior probabilidade de ter planos nefastos. Não se trata de existirem passageiros de 1ª e 2ª, e sim de fazer com que o sistema funcione melhor centrando o uso dos recursos onde existe maior probabilidade de abuso.

Pela mesma razão, os carros novos não são sujeitos a inspecções e os mais antigos são. E por aí em diante, é uma forma comum de fazer os sistemas funcionarem melhor com menos recursos, enquanto não existem técnicas/tecnologias que permitam tratar todos de igual forma sem consumir demasiados recursos.
Desculpa, mas não aceito de maneira nenhuma que exista uma lista apenas para meia dúzia de portugueses e o resto seja tratada como animais para abate. Podem criar uma forma de controlo, mas que englobe todos os contribuintes e não apenas uma parte dela.

Vamos então pensar no caso do serviço de finanças das flores. Não conheço mas imagino que tenha muito poucas pessoas nesse serviço. Esses funcionários deverão trabalhar em todas as áreas das finanças (património, execuções fiscais, IR, tesouraria, etc.) Terão que ter acesso a todas as "partes" do sistema das finanças. E um qualquer contribuinte (e mesmo não sendo contribuinte) tem o direito de ser atendido em qualquer serviço de finanças do país. É complicado de estar a barrar a informação a quem trabalha com todas as áreas, não abonaria muito à imagem das finanças que alguém fosse ao serviço de finanças e o funcionário lhe dissesse que não poderia responder porque não tem acesso a essa informação.

Outra situação que acontece nos serviços maiores (e que não concordo) é que ao atender o contribuinte, ele pode ser atendido por diversas pessoas, dependendo do assunto. Não é o contribuinte que tem que se moldar ao serviço, o serviço é que se deveria moldar ao contribuinte. Mais uma vez não abonaria muito à imagem das finanças que alguém fosse ao serviço de finanças e o funcionário lhe dissesse que não poderia responder porque não tem acesso a essa informação.

Querem arranjar formas de controlo, não tenho qualquer problema nisso, agora dessa forma, vão-se encher de moscas.

Não está em causa toda a gente ter acesso a tudo. Está em causa existirem pessoas que acedem a registos não devido a funções legítimas, mas sim para outros objectivos (incluindo a curiosidade pessoal).

Este tipo de sistemas existe em praticamente todas as áreas sensíveis. Onde não existe é por incompetência, não por ética.

E o contribuinte poder ir a qualquer local não é problema, também. Um sistema de controlo avançado estará preparado para reconhecer isso mesmo (actividade legítima). E levantará dúvidas apenas em casos onde algum modelo preveja que a actividade PODE ser ilegítima -- caso em que depois terá que existir um controlo mais fino, eventualmente manual. No fundo algo parecido à forma como a Visa, Mastercard, etc, procuram evitar fraudes com os CCs.

A lista é apenas uma forma expedita de controlar as situações de maior abuso, enquanto tal sistema mais generalizado não existe. Não vamos agora certamente defender "ah, enquanto não se podem controlar todos os casos, não vamos certamente controlar a maioria e os mais óbvios!" (esta de resto é uma atitude que está na nossa cultura - traduz mais ou menos para "enquanto o sistema não é perfeito, não vale a pena introduzir qualquer melhoria independentemente de quão mau seja presentemente". Aqui no fórum vê-se isso bastantes vezes, por exemplo na discussão  da educação quando se advogam sistemas MELHORES ainda que possam existir excepções raríssimas onde possam funcionar mal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 14:12:27
Quem realmente tem dinheiro não o demonstra.
E tenho algumas dúvidas sobre o critério de quem tem mais dinheiro é que é auditado. Por exemplo, os trabalhadores por conta de outrem são muito menos auditados que os outros. Eu fui auditado uma vez e fui devido a divergências nas declarações, não de rendimentos mas de deduções.
Um amigo meu, brasileiro, era auditado todos os anos.

Os critérios não são em relação a pessoas, mas a tipos de rendimentos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 14:13:34
Sobre os critérios, também acho que deveriam ser objectivos. Mas se calhar foram.

Sobre ser pública, não penso que a AT divulgue os critérios que levam a controlos mais apertados do IRS...

Mas no caso do IRS creio que não há nenhuma lista. Penso que deve ter a ver com nºs: rendimentos num ano, variação de ano para ano, ultimo ano que foi controlado etc. Não há nenhuma lista nominal(penso eu).
No caso da lista VIP, parece que é uma lista nominal de pessoas cujos registos ficam com acesso restrito. Bloquear acesso a registos que foram acedidos com frequência anormal é um procedimento operacional de controlo, não vejo problema nenhum ou qq tipo de procedimentos que se baseiem em ocorrências anómalas não vejo problema nenhum, agora definir listas nominais parece-me muito discriminatório.

Neste caso seria impossível fazer tal lista apenas com base num critério numérico. Teriam que entrar coisas mais soft, tipo "principais figuras políticas dos vários partidos". Aliás, sem ver a lista aposto que tanto o Passos como o Costa (ou o Seguro) estão na mesma. Se só estivesse o Passos, já se tinha feito um escândalo à volta disso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 14:15:06
Quem realmente tem dinheiro não o demonstra.
E tenho algumas dúvidas sobre o critério de quem tem mais dinheiro é que é auditado. Por exemplo, os trabalhadores por conta de outrem são muito menos auditados que os outros. Eu fui auditado uma vez e fui devido a divergências nas declarações, não de rendimentos mas de deduções.
Um amigo meu, brasileiro, era auditado todos os anos.

Os critérios não são em relação a pessoas, mas a tipos de rendimentos.

Não é bem só quem tem dinheiro é auditado. É mais "quem tem mais dinheiro é mais auditado". E não é apenas o rendimento que conta. Bens sob registo, natureza da actividade, etc, também contam. Um facto é que não são todos tratados da mesma forma, não estão todos expostos à mesma probabilidade.

Serem a tipos de rendimentos ou o que quer que seja chega perfeitamente para dizer o que disse: que a probabilidade é diferente. A lista neste caso também faz a probabilidade de controlo por abusos ser diferente (nomeadamente torna-a próximo de 100% para quem consulta esses registos e próximo de 0% para quem o faça noutros que não estão na lista).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 14:18:35
Tive outra confirmação da suposta lista VIP

[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/directorgeral-da-autoridade-tributaria-demitese-1689513?page=1#/follow[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/directorgeral-da-autoridade-tributaria-demitese-1689513?page=1#/follow[/url])
Citar
O presidente do sindicato tem afirmado que a referida lista de contribuintes VIP foi comunicada pelo chefe de divisão dos serviços de auditoria da AT aos trabalhadores, numa acção de formação para 300 inspectores tributários.


Portanto, e fazendo fé que essa lista existe mesmo, pode-se retirar duas conclusões:
Há claramente dois pesos e duas medidas na AT, os deuses e a escumalha. Não aceito esse tipo de tratamento, ou tratam todos da mesma forma ou então voltamos ao tempo da "outra senhora".
Em segundo lugar, penso que terão que existir consequências políticas do caso. Isto porque o Núncio cometeu dois erros, o primeiro foi o de criar a dita lista, o segundo foi negar a existência do mesmo. Relembro o que aconteceu numa democracia a sério:

Ministro da Justiça da Holanda demite-se por mentir ao Parlamento
[url]http://www.publico.pt/mundo/noticia/ministro-da-justica-da-holanda-demitese-por-mentir-ao-parlamento-1688625[/url] ([url]http://www.publico.pt/mundo/noticia/ministro-da-justica-da-holanda-demitese-por-mentir-ao-parlamento-1688625[/url])

E por uma situação menos grave que a actual.

No entanto há ainda algumas situações a clarificar. De acordo com o António Brigas Afonso:
Citar
todos os processos disciplinares em curso “resultam exclusivamente de notícias publicadas nos jornais com violações consumadas do direito ao sigilo e de queixas de contribuintes individuais sobre acessos indevidos aos seus dados pessoais”. “Não foi aberto nenhum processo contra funcionários que efectuaram consultas no exercício das suas funções”

Se assim for, nada a dizer, mas ele já está a mentir em relação à existência da lista, o que não abona nada a favor dele.

Recuso a ser tratado como português de 2.ª. Só no tempo de Salazar é que seria considerado branco de 3.ª e não aceito que voltemos a essa altura.


Já disseste que não são todos tratados da mesma forma em termos de auditorias para o IRS ...

E não se está a voltar para lado nenhum, isto é um passo. O mais desejável seria um sistema que controlasse a possibilidade de abusos a qualquer contribuinte, mas tal sistema não é fácil de elaborar e não aparece de um dia para o outro. MESMO tal sistema tenderia a ser mais fiável e a controlar mais os VIP, na medida em que será aí que se concentram a maior parte dos abusos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 14:18:50
Citar
A lista é apenas uma forma expedita de controlar as situações de maior abuso, enquanto tal sistema mais generalizado não existe. Não vamos agora certamente defender "ah, enquanto não se podem controlar todos os casos, não vamos certamente controlar a maioria e os mais óbvios!" (esta de resto é uma atitude que está na nossa cultura - traduz mais ou menos para "enquanto o sistema não é perfeito, não vale a pena introduzir qualquer melhoria independentemente de quão mau seja presentemente". Aqui no fórum vê-se isso bastantes vezes, por exemplo na discussão  da educação quando se advogam sistemas MELHORES ainda que possam existir excepções raríssimas onde possam funcionar mal.

Já existe uma forma de controlo dos abusos, como referi à pouco
Citar
notícias publicadas nos jornais com violações consumadas do direito ao sigilo e de queixas de contribuintes individuais sobre acessos indevidos aos seus dados pessoais
Isto é uma forma clara de controlo, que não viola o direito de cada um.
Querem criar um sistema melhor? perfeito, tem todo o meu apoio. Agora um pior e que me passa a tratar abaixo de cão, eles que vão morrer longe.
Dizer que proceder a um racismo tributário é um sistema melhor, desculpa lá mas não concordo nada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 14:19:35
quem eh contra esta lista o que tem a dizer sobre a autoridade fiscal descriminar quem tem mais dinheiro nas suas auditorias?

Já rspondi a isso. É um critério numérico, não há nenhuma lista nominal definida por um sec de estado ou director da AT.

mas eh um pouco dificl criar uma lista dessas de forma objectiva, normalmente sao figuras publicas e nao gente rica

Se não é objectiva é subjectiva e automaticamente sujeita a arbítrio. Metes as mãos no fogo pela santidade do PN?
 O PN colocou nas lista figuras públicas como o Pinto da Costa, Luis Filipe Vieira, Tony Carreira, Mário Soares? São figuras publicas.
Também o M. Pinto esteve sujeito a polemica quando falou queprecisava de 5 ou 6 mil euros para viver em Lisboa. Também foi incluido nessa lista para o proteger da curiosidade que essas declarações muito mediatizadas provocaram?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 14:22:50
Citar
A lista é apenas uma forma expedita de controlar as situações de maior abuso, enquanto tal sistema mais generalizado não existe. Não vamos agora certamente defender "ah, enquanto não se podem controlar todos os casos, não vamos certamente controlar a maioria e os mais óbvios!" (esta de resto é uma atitude que está na nossa cultura - traduz mais ou menos para "enquanto o sistema não é perfeito, não vale a pena introduzir qualquer melhoria independentemente de quão mau seja presentemente". Aqui no fórum vê-se isso bastantes vezes, por exemplo na discussão  da educação quando se advogam sistemas MELHORES ainda que possam existir excepções raríssimas onde possam funcionar mal.

Já existe uma forma de controlo dos abusos, como referi à pouco
Citar
notícias publicadas nos jornais com violações consumadas do direito ao sigilo e de queixas de contribuintes individuais sobre acessos indevidos aos seus dados pessoais
Isto é uma forma clara de controlo, que não viola o direito de cada um.
Querem criar um sistema melhor? perfeito, tem todo o meu apoio. Agora um pior e que me passa a tratar abaixo de cão, eles que vão morrer longe.
Dizer que proceder a um racismo tributário é um sistema melhor, desculpa lá mas não concordo nada.

Como não viola o direito de cada um?

1) Estás a falar que só se controlam os abusos DEPOIS de eles afectarem os visados. O que é desde logo absurdo se tens a mínima forma de o fazer à priori. E até a existência da lista DESENCORAJA esses abusos;

2) A existência da lista NÃO exclui o esquema actual, pelo que não podes dizer que és tratado abaixo de cão pela sua existência;

3) Isto passa-se em milhares de situações diferentes porque é a forma correcta de o fazer - controlar os casos de maior risco, na ausência da capacidade de controlar todos. Passa-se em medicina, passa-se com pedófilos, etc. Passa-se com tudo, porque é racional que assim seja. Ou achas que um pedófilo cadastrado deveria também exigir ser tratado como qualquer outra pessoa e que está a ser discriminado por incidir sobre ele um maior controlo?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 14:24:56
quem eh contra esta lista o que tem a dizer sobre a autoridade fiscal descriminar quem tem mais dinheiro nas suas auditorias?

Já rspondi a isso. É um critério numérico, não há nenhuma lista nominal definida por um sec de estado ou director da AT.

mas eh um pouco dificl criar uma lista dessas de forma objectiva, normalmente sao figuras publicas e nao gente rica

Se não é objectiva é subjectiva e automaticamente sujeita a arbítrio. Metes as mãos no fogo pela santidade do PN?
 O PN colocou nas lista figuras públicas como o Pinto da Costa, Luis Filipe Vieira, Tony Carreira, Mário Soares? São figuras publicas.
Também o M. Pinto esteve sujeito a polemica quando falou queprecisava de 5 ou 6 mil euros para viver em Lisboa. Também foi incluido nessa lista para o proteger da curiosidade que essas declarações muito mediatizadas provocaram?

É provável que tenha colocado algumas delas, certamente. Mas o critério fora dos maiores rendimentos rapidamente tem dificuldade em ser muito objectivo. É mesmo assim, nem tudo é quantificável facilmente, o que não significa que perca a sua relevância. Aliás, é por isso que a minha assinatura é o que é há tantos anos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 14:35:05
Quem realmente tem dinheiro não o demonstra.
E tenho algumas dúvidas sobre o critério de quem tem mais dinheiro é que é auditado. Por exemplo, os trabalhadores por conta de outrem são muito menos auditados que os outros. Eu fui auditado uma vez e fui devido a divergências nas declarações, não de rendimentos mas de deduções.
Um amigo meu, brasileiro, era auditado todos os anos.

Os critérios não são em relação a pessoas, mas a tipos de rendimentos.

Não é bem só quem tem dinheiro é auditado. É mais "quem tem mais dinheiro é mais auditado". E não é apenas o rendimento que conta. Bens sob registo, natureza da actividade, etc, também contam. Um facto é que não são todos tratados da mesma forma, não estão todos expostos à mesma probabilidade.

Serem a tipos de rendimentos ou o que quer que seja chega perfeitamente para dizer o que disse: que a probabilidade é diferente. A lista neste caso também faz a probabilidade de controlo por abusos ser diferente (nomeadamente torna-a próximo de 100% para quem consulta esses registos e próximo de 0% para quem o faça noutros que não estão na lista).
Se estamos a falar de IRS, o que entra para a auditoria são os rendimentos obtidos. Não interessa que a pessoa tenha 1 ou 100 prédios. É normal que existam actividades ou rendimentos susceptíveis a erros ou omissões e por isso tenham uma maior probabilidade de erro. As auditorias devem incidir maioritariamente sobre as actividades mais problemáticas, como não poderia deixar de ser. Por exemplo, não faz sentido estar a auditar os idosos que apenas recebem magras pensões, que podem até nem descontar para IRS.

Mas todo este trabalho de auditoria não é realizado tendo em conta ser o "Zé ou o Manel" mas sim o tipo de rendimento.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 14:35:35
Portanto é uma coisa perfeitamnte natural um secretário de estado ir entregar uma lista subjectiva á AT.
Portanto também pode ir entregar uma lista á PSP ou GNR a indicar que o policiamento junto ás moradas dessas pessoas deve redobrada porque de acordo com criterio subjectivos essas pessoas correm maiores riscos de roubo ou agressão.
Também natural que vá entregar à PJ uma lista de pessoas cujos telemóveis devam ser postos sob escuta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-03-18 14:46:49
Eu não tenho seguido este tema com atenção, mas ouvi há pouco uma gravação que fala de um "pacote vip".
A gravação está no final deste link. http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677 (http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677)
Basicamente, o funcionário fala de um "pacote vip" que mostra online quem está a ter acesso à informação. Pessoalmente, não acho extraordinário existir um "pacote vip".
Por acaso, trabalhei no departamento de tecnologias de informação numa multinacional, usávamos o sistema SAP e, para além de só algumas pessoas terem acesso a informação mais relevante (o sistema SAP funciona por autorizações), ficava também registado o username de quem consultava essa informação mais relevante. Isso ficava registado para depois as pessoas justificarem o motivo porque estavam a ver determinados dados e porque a informação podia ser vendida a empresas concorrentes. Era um modo de a empresa se proteger. No caso do pacote vip, acho que é uma situação semelhante. A informação pode ser vendida aos meios de comunicação social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-18 14:52:09
Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.

Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.

Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.

Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).

E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.

Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 14:52:19
Isso foi o que discutiu que devia ser a solução. Pelo que vem noticidao, não se trata nada disso, mas de uma lista de nomes que o sec entregou à AT e para os quais solicita um nível de privacidade superior ao dos outros cidadãos.

(refere-se ao post do João)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 14:59:06
Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.

Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.

Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.

Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).

E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.

Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.

Era essa a solução que advogava.
Não me parece que haja grandes dificuldades na implementação.
De resto se o governo detectou um problema e se essa solução não foss uma coisa trivial, era exigir à AT a sua implementação num tempo mínimo e não vir com listas discriminatórias.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-03-18 15:05:49
Isso foi o que discutiu que devia ser a solução. Pelo que vem noticidao, não se trata nada disso, mas de uma lista de nomes que o sec entregou à AT e para os quais solicita um nível de privacidade superior ao dos outros cidadãos.

(refere-se ao post do João)

A solução parece-me semelhante. A empresa onde trabalhei apenas era mais seletiva e impedia logo à partida o acesso à informação a todos os users (trabalhadores) e monitorizava o pequeno grupo de users que acediam a essa informação. Enquanto que Autoridade Tributária e Aduaneira parece que não impede que os users consultem a informação, mas monitoriza-os.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 15:14:53
Quem realmente tem dinheiro não o demonstra.
E tenho algumas dúvidas sobre o critério de quem tem mais dinheiro é que é auditado. Por exemplo, os trabalhadores por conta de outrem são muito menos auditados que os outros. Eu fui auditado uma vez e fui devido a divergências nas declarações, não de rendimentos mas de deduções.
Um amigo meu, brasileiro, era auditado todos os anos.

Os critérios não são em relação a pessoas, mas a tipos de rendimentos.

Não é bem só quem tem dinheiro é auditado. É mais "quem tem mais dinheiro é mais auditado". E não é apenas o rendimento que conta. Bens sob registo, natureza da actividade, etc, também contam. Um facto é que não são todos tratados da mesma forma, não estão todos expostos à mesma probabilidade.

Serem a tipos de rendimentos ou o que quer que seja chega perfeitamente para dizer o que disse: que a probabilidade é diferente. A lista neste caso também faz a probabilidade de controlo por abusos ser diferente (nomeadamente torna-a próximo de 100% para quem consulta esses registos e próximo de 0% para quem o faça noutros que não estão na lista).
Se estamos a falar de IRS, o que entra para a auditoria são os rendimentos obtidos. Não interessa que a pessoa tenha 1 ou 100 prédios. É normal que existam actividades ou rendimentos susceptíveis a erros ou omissões e por isso tenham uma maior probabilidade de erro. As auditorias devem incidir maioritariamente sobre as actividades mais problemáticas, como não poderia deixar de ser. Por exemplo, não faz sentido estar a auditar os idosos que apenas recebem magras pensões, que podem até nem descontar para IRS.

Mas todo este trabalho de auditoria não é realizado tendo em conta ser o "Zé ou o Manel" mas sim o tipo de rendimento.

Estás a dizer um argumento similar ao que eu digo ser favorável à existência da lista VIP. Nomeadamente, e cito:

Citar
As auditorias devem incidir maioritariamente sobre as actividades mais problemáticas, como não poderia deixar de ser. Por exemplo, não faz sentido estar a auditar os idosos que apenas recebem magras pensões, que podem até nem descontar para IRS.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 15:18:17
Portanto é uma coisa perfeitamnte natural um secretário de estado ir entregar uma lista subjectiva á AT.
Portanto também pode ir entregar uma lista á PSP ou GNR a indicar que o policiamento junto ás moradas dessas pessoas deve redobrada porque de acordo com criterio subjectivos essas pessoas correm maiores riscos de roubo ou agressão.
Também natural que vá entregar à PJ uma lista de pessoas cujos telemóveis devam ser postos sob escuta.

Não sabes se é subjectiva (embora inteiramente objectiva seja difícil de ser -- por exemplo quando a políticos tem que se colocar o "cut-off" algures em termos de relevância).

Quanto à PSP ou GNR, isso já ocorre para casos de maior risco (tanto de pessoas, como de eventos, etc) aqui a iniciativa pode partir das autoridades e do governo - é prática comum. Não vejo a surpresa, é exactamente informado pela mesma lógica: maior risco, maior controlo.

Quanto à PJ é isso que acontece nos casos em que existem suspeitas e se procede a uma investigação -- claro a iniciativa não parte do governo. Não se colocam telemóveis aleatoriamente sob escuta. Colocam-se os dos suspeitos. Aqui os VIPs são a fonte da suspeita -- suspeita-se que são vítimas de abuso, portanto colocam-se os seus registos "sob escuta" para ver quem os anda a bisbilhotar e ver se esses acessos são legítimos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 15:38:19
Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.

Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.

Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.

Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).

E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.

Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.
concordo totalmente. E mão pesada para os prevaricadores.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 15:42:32
Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.

Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.

Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.

Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).

E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.

Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.

Um sistema assim seria melhor que uma lista VIP. Mas não existindo já um tal sistema, uma lista VIP é a forma mais rápida de se ter qualquer coisa inicialmente.

Não chegaria ordenar por ordem decrescente de acessos. Isso não apanharia quase nada fora de uma lista VIP. Teria que ser bem mais inteligente (tal como ordenar os cartões visa por ordem de gastos ou números de compras não apanharia a maior parte da fraude -- tem que se ruma coisa mais inteligente a ver com padrões, outras variáveis, etc).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 15:43:40
Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.

Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.

Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.

Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).

E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.

Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.
concordo totalmente. E mão pesada para os prevaricadores.

Que um sistema a abranger todos os possíveis abusos seria melhor não há dúvida. A dúvida está apenas em se é de usar um sistema mais tosco que apanha a maior parte, ou muitos, dos abusos antes desse sistema mais geral existir. A lista VIP é um tal sistema mais tosco.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 15:45:15
Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.

Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.

Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.

Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).

E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.

Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.

Era essa a solução que advogava.
Não me parece que haja grandes dificuldades na implementação.
De resto se o governo detectou um problema e se essa solução não foss uma coisa trivial, era exigir à AT a sua implementação num tempo mínimo e não vir com listas discriminatórias.

A solução NÃO é trivial. Mas é possível. E todos defendemos tal solução (eu falei disso há páginas atrás).

A questão é o que fazer entretanto, é nesse aspecto que a lista VIP tem utilidade porque desde logo apanha e desencoraja muito do abuso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-18 15:54:33
Não chegaria ordenar por ordem decrescente de acessos. Isso não apanharia quase nada fora de uma lista VIP. Teria que ser bem mais inteligente (tal como ordenar os cartões visa por ordem de gastos ou números de compras não apanharia a maior parte da fraude -- tem que se ruma coisa mais inteligente a ver com padrões, outras variáveis, etc).
Por outro lado a lista VIP provavelmente não tem em conta os VIPs locais (porque se tivesse sido pedido essa informação às 300 repartições de finanças do país, já se tinha sabido disto muito antes).

O exemplo que dei é uma coisa tosca, claro. Não deve ser difícil acrescentar mais uma série de elementos, como o património afecto ao número de contribuinte, o rendimento, etc.

E podem-se inventar outras coisas. Por exemplo onde o acesso a funcionários de um empregador (empresa) seja anormalmente alto quando comparado com o próprio número de funcionários (poderia cuspir acessos a VIPs da RTP ou da SIC, de uma SAD desportiva ou de um hospital).

Enfim, há imensa coisa que se pode fazer, mantendo toda a gente em igualdade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 16:17:56
Não chegaria ordenar por ordem decrescente de acessos. Isso não apanharia quase nada fora de uma lista VIP. Teria que ser bem mais inteligente (tal como ordenar os cartões visa por ordem de gastos ou números de compras não apanharia a maior parte da fraude -- tem que se ruma coisa mais inteligente a ver com padrões, outras variáveis, etc).
Por outro lado a lista VIP provavelmente não tem em conta os VIPs locais (porque se tivesse sido pedido essa informação às 300 repartições de finanças do país, já se tinha sabido disto muito antes).

O exemplo que dei é uma coisa tosca, claro. Não deve ser difícil acrescentar mais uma série de elementos, como o património afecto ao número de contribuinte, o rendimento, etc.

E podem-se inventar outras coisas. Por exemplo onde o acesso a funcionários de um empregador (empresa) seja anormalmente alto quando comparado com o próprio número de funcionários (poderia cuspir acessos a VIPs da RTP ou da SIC, de uma SAD desportiva ou de um hospital).

Enfim, há imensa coisa que se pode fazer, mantendo toda a gente em igualdade.

A melhor forma de desenhar um tal sistema é a usada pela Google noutras actividades. Não se tenta acrescentar variáveis que achamos que são certamente relevantes. Pelo contrário alimenta-se a coisa com um magote de variáveis potencialmente relevantes e com casos de abuso passados, e a coisa estabelece ela própria o grau de relevância de cada variável que teria previsto esses abusos com maior fiabilidade. O problema aqui é que devem existir pouquíssimos dados sobre abusos no passado. É um sistema difícil de montar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-18 16:18:06
Acho muito bem que toque a campainha quando uma lista de contribuintes VIP é consultada para obviar a que não autorizados o façam. Havia de ser bonito que assim não fosse, num país em que a polícia vende informações aos jornais sobre segredos de justiça de ex-primeiros ministros presos. Imaginem isso aplicável aos nossos merceeiros duopolistas, ao nosso gasolineiro-mor, ao nosso ex-banqueiro, financiador de filiais angolanas, etc. etc.!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 17:00:44
Portanto é uma coisa perfeitamnte natural um secretário de estado ir entregar uma lista subjectiva á AT.
Portanto também pode ir entregar uma lista á PSP ou GNR a indicar que o policiamento junto ás moradas dessas pessoas deve redobrada porque de acordo com criterio subjectivos essas pessoas correm maiores riscos de roubo ou agressão.
Também natural que vá entregar à PJ uma lista de pessoas cujos telemóveis devam ser postos sob escuta.

Não sabes se é subjectiva (embora inteiramente objectiva seja difícil de ser -- por exemplo quando a políticos tem que se colocar o "cut-off" algures em termos de relevância).



Se foi feita á sucapa, entregue á sucapa e houve primeiro uma necessidade de desmentir a coisa, parece que tem todos os índicios para se desconfiar da dita cuja.

Citar
Quanto à PSP ou GNR, isso já ocorre para casos de maior risco (tanto de pessoas, como de eventos, etc) aqui a iniciativa pode partir das autoridades e do governo - é prática comum. Não vejo a surpresa, é exactamente informado pela mesma lógica: maior risco, maior controlo.

Quanto à PJ é isso que acontece nos casos em que existem suspeitas e se procede a uma investigação -- claro a iniciativa não parte do governo. Não se colocam telemóveis aleatoriamente sob escuta. Colocam-se os dos suspeitos. Aqui os VIPs são a fonte da suspeita -- suspeita-se que são vítimas de abuso, portanto colocam-se os seus registos "sob escuta" para ver quem os anda a bisbilhotar e ver se esses acessos são legítimos.

Suponho que o governo coordena essas coisas com PSP ou GNR , não é um secretário de estado que elabora listas e depois envia para as autoridades. E quando é uma coordenaçao global é feita ao nível de bairros ou zonas. Ao nível de pessoas são as autoridades que decidem se alguém está em perigo e necessita protecção especial ou então caos pontuais (p.ex. refugiado) que governo transmite à PSP.  Se for feito assim não é em geral coisa que embarasse o governo que tenha necessedidade de desmentir.


Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 17:20:16
Eu não concordo com a lista VIP. Em alternativa penso que há outras formas quantitativas de controlar, via amostragem, os eventuais abusos.

Uma coisa que me parece simples, por exemplo, seria ter para cada número de contribuinte o número de acessos e colocar isso por ordem descrescente.

Se o Herman José aparecer no topo da lista como um dos números com mais acessos, sem que tenha associado a ele penhoras fiscais ou outras coisas, e se estes acessos tanto aparecem no Algarve, como no Minho, como na Madeira, é possível que estejamos perante um acesso apenas para satisfação da curiosidade.

Este tipo de critério também pode ser elaborado por concelho para controlar o acesso de pessoas localmente (quanto ganhará o gajo que tem o restaurante X ou a empresa Y).

E, depois, claro que se pode também fazer amostragem de poucos acessos. Aleatoriamente.

Um sistema destes não é discriminatório (nominalmente) nem é perfeito, mas é o suficiente para o FP saber que pode ser auditado se usar aquilo para a sua mera curiosidade.

Era essa a solução que advogava.
Não me parece que haja grandes dificuldades na implementação.
De resto se o governo detectou um problema e se essa solução não foss uma coisa trivial, era exigir à AT a sua implementação num tempo mínimo e não vir com listas discriminatórias.

A solução NÃO é trivial. Mas é possível. E todos defendemos tal solução (eu falei disso há páginas atrás).

A questão é o que fazer entretanto, é nesse aspecto que a lista VIP tem utilidade porque desde logo apanha e desencoraja muito do abuso.

O uso de listas é discriminatório, mas até poderia aceitra como solução temporária se o processo tivesse sido transparente. Como aparentemente foi feito parece que é uma coisa anti-democrática feita à sucapa por pessoas que não tem obviamente qq noção do que significa democracia e igualdade perante a lei, o que leva à suspeição de ser uma medida destinada a determinadas pessoas.
Na prática ainda vai adiar mais o aparecimento de uma solução técnica, e não sei se irá proteger muito a privacidade já que pelo menos a composição da lista é capaz de acabar na praça publica. 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 18:16:04
Eu acho que a composição é conhecida por muitas pessoas dos principais partidos.

Se não veio cair em público, é porque não é escandalosa (seria escandalosa se aquilo estivesse pejado só de VIPs do PSD, mas tudo indica que a lista é equilibrada).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 18:17:32
Portanto é uma coisa perfeitamnte natural um secretário de estado ir entregar uma lista subjectiva á AT.
Portanto também pode ir entregar uma lista á PSP ou GNR a indicar que o policiamento junto ás moradas dessas pessoas deve redobrada porque de acordo com criterio subjectivos essas pessoas correm maiores riscos de roubo ou agressão.
Também natural que vá entregar à PJ uma lista de pessoas cujos telemóveis devam ser postos sob escuta.

Não sabes se é subjectiva (embora inteiramente objectiva seja difícil de ser -- por exemplo quando a políticos tem que se colocar o "cut-off" algures em termos de relevância).



Se foi feita á sucapa, entregue á sucapa e houve primeiro uma necessidade de desmentir a coisa, parece que tem todos os índicios para se desconfiar da dita cuja.

Citar
Quanto à PSP ou GNR, isso já ocorre para casos de maior risco (tanto de pessoas, como de eventos, etc) aqui a iniciativa pode partir das autoridades e do governo - é prática comum. Não vejo a surpresa, é exactamente informado pela mesma lógica: maior risco, maior controlo.

Quanto à PJ é isso que acontece nos casos em que existem suspeitas e se procede a uma investigação -- claro a iniciativa não parte do governo. Não se colocam telemóveis aleatoriamente sob escuta. Colocam-se os dos suspeitos. Aqui os VIPs são a fonte da suspeita -- suspeita-se que são vítimas de abuso, portanto colocam-se os seus registos "sob escuta" para ver quem os anda a bisbilhotar e ver se esses acessos são legítimos.

Suponho que o governo coordena essas coisas com PSP ou GNR , não é um secretário de estado que elabora listas e depois envia para as autoridades. E quando é uma coordenaçao global é feita ao nível de bairros ou zonas. Ao nível de pessoas são as autoridades que decidem se alguém está em perigo e necessita protecção especial ou então caos pontuais (p.ex. refugiado) que governo transmite à PSP.  Se for feito assim não é em geral coisa que embarasse o governo que tenha necessedidade de desmentir.

Eu não segui de perto, mas porque dizes que foi feita e entregue à socapa se foi divulgada em acções de formação? Parece-me que à socapa seria enfiar com a coisa nos sistemas sem dizer a ninguém que ela existia, e de seguida ver o que saía dali.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-03-18 18:22:15
O "observador" explica bem o tema da lista vip.

http://observador.pt/2015/03/18/gravacoes-sobre-lista-vip-nos-sabemos-em-online-quem-esta-a-ter-acesso/ (http://observador.pt/2015/03/18/gravacoes-sobre-lista-vip-nos-sabemos-em-online-quem-esta-a-ter-acesso/)


Eu não vejo onde está o mal de saber que um funcionário está a consultar a informação de determinada pessoa (vip).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 18:26:19
Portanto é uma coisa perfeitamnte natural um secretário de estado ir entregar uma lista subjectiva á AT.
Portanto também pode ir entregar uma lista á PSP ou GNR a indicar que o policiamento junto ás moradas dessas pessoas deve redobrada porque de acordo com criterio subjectivos essas pessoas correm maiores riscos de roubo ou agressão.
Também natural que vá entregar à PJ uma lista de pessoas cujos telemóveis devam ser postos sob escuta.

Não sabes se é subjectiva (embora inteiramente objectiva seja difícil de ser -- por exemplo quando a políticos tem que se colocar o "cut-off" algures em termos de relevância).



Se foi feita á sucapa, entregue á sucapa e houve primeiro uma necessidade de desmentir a coisa, parece que tem todos os índicios para se desconfiar da dita cuja.

Citar
Quanto à PSP ou GNR, isso já ocorre para casos de maior risco (tanto de pessoas, como de eventos, etc) aqui a iniciativa pode partir das autoridades e do governo - é prática comum. Não vejo a surpresa, é exactamente informado pela mesma lógica: maior risco, maior controlo.

Quanto à PJ é isso que acontece nos casos em que existem suspeitas e se procede a uma investigação -- claro a iniciativa não parte do governo. Não se colocam telemóveis aleatoriamente sob escuta. Colocam-se os dos suspeitos. Aqui os VIPs são a fonte da suspeita -- suspeita-se que são vítimas de abuso, portanto colocam-se os seus registos "sob escuta" para ver quem os anda a bisbilhotar e ver se esses acessos são legítimos.

Suponho que o governo coordena essas coisas com PSP ou GNR , não é um secretário de estado que elabora listas e depois envia para as autoridades. E quando é uma coordenaçao global é feita ao nível de bairros ou zonas. Ao nível de pessoas são as autoridades que decidem se alguém está em perigo e necessita protecção especial ou então caos pontuais (p.ex. refugiado) que governo transmite à PSP.  Se for feito assim não é em geral coisa que embarasse o governo que tenha necessedidade de desmentir.

Eu não segui de perto, mas porque dizes que foi feita e entregue à socapa se foi divulgada em acções de formação? Parece-me que à socapa seria enfiar com a coisa nos sistemas sem dizer a ninguém que ela existia, e de seguida ver o que saía dali.

Só acompanhei os ultimos dias. Digo que foi à sucapa porque o PN disse que nunca houve tal lista, governo idem.
Fiquei com ideia que na acção de formação foi alguém que meteu boca no trombone e não devia.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-18 18:44:46
Citar
“Existe neste momento um pacote de identificação de pessoas [que ocupam cargos políticos] que nós sabemos em online [em tempo real] quem está a ter acesso”
Pelos vistos o acesso não foi vedado, mas têm um software que permite monitorizar em real time quem está a aceder aos dados das pessoas da lista.
Não é tão discriminatório como pensava. Nao foi aumentado o nível de privacidade de um grupo de cidadãos relativamente à generalidade, simpesmente está a haver maior monitorização sobre os acessos (imagino que podia ser feito para qq contribuinte mas claro não pode estar o director a monitorizar no ecrã os acessos a milhoes de contas .-))
Se fosse um procedimento operacional da AT que detectou nºs de acessos anormais e passou a monitorizar isso não vejo problema.
Se a lista não resulta de qq tratamento de dados da AT, mas foi fornecida por um membro do governo que depois negou te-lo feito, embora não se possa dizer que a medida seja tão discriminatória comoinicialmente parecia, temos o problema da transparência (saber se isso foi para servir um grupo especifico) e da mentira.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 19:05:12
Portanto é uma coisa perfeitamnte natural um secretário de estado ir entregar uma lista subjectiva á AT.
Portanto também pode ir entregar uma lista á PSP ou GNR a indicar que o policiamento junto ás moradas dessas pessoas deve redobrada porque de acordo com criterio subjectivos essas pessoas correm maiores riscos de roubo ou agressão.
Também natural que vá entregar à PJ uma lista de pessoas cujos telemóveis devam ser postos sob escuta.

Não sabes se é subjectiva (embora inteiramente objectiva seja difícil de ser -- por exemplo quando a políticos tem que se colocar o "cut-off" algures em termos de relevância).



Se foi feita á sucapa, entregue á sucapa e houve primeiro uma necessidade de desmentir a coisa, parece que tem todos os índicios para se desconfiar da dita cuja.

Citar
Quanto à PSP ou GNR, isso já ocorre para casos de maior risco (tanto de pessoas, como de eventos, etc) aqui a iniciativa pode partir das autoridades e do governo - é prática comum. Não vejo a surpresa, é exactamente informado pela mesma lógica: maior risco, maior controlo.

Quanto à PJ é isso que acontece nos casos em que existem suspeitas e se procede a uma investigação -- claro a iniciativa não parte do governo. Não se colocam telemóveis aleatoriamente sob escuta. Colocam-se os dos suspeitos. Aqui os VIPs são a fonte da suspeita -- suspeita-se que são vítimas de abuso, portanto colocam-se os seus registos "sob escuta" para ver quem os anda a bisbilhotar e ver se esses acessos são legítimos.

Suponho que o governo coordena essas coisas com PSP ou GNR , não é um secretário de estado que elabora listas e depois envia para as autoridades. E quando é uma coordenaçao global é feita ao nível de bairros ou zonas. Ao nível de pessoas são as autoridades que decidem se alguém está em perigo e necessita protecção especial ou então caos pontuais (p.ex. refugiado) que governo transmite à PSP.  Se for feito assim não é em geral coisa que embarasse o governo que tenha necessedidade de desmentir.

Eu não segui de perto, mas porque dizes que foi feita e entregue à socapa se foi divulgada em acções de formação? Parece-me que à socapa seria enfiar com a coisa nos sistemas sem dizer a ninguém que ela existia, e de seguida ver o que saía dali.

Só acompanhei os ultimos dias. Digo que foi à sucapa porque o PN disse que nunca houve tal lista, governo idem.
Fiquei com ideia que na acção de formação foi alguém que meteu boca no trombone e não devia.

Repara, uma acção de formação com centenas de pessoas. Alguém "meter a boca no trombone" é uma certeza. Quanto ao resto não segui para saber se disseram ou não disseram algo sobre o assunto. Por vezes também não sabem o que dizer. Se disseram algo diferente, o que deviam ter dito é que isto é uma coisa perfeitamente normal que ocorre em n sectores diferentes para proteger a privacidade das pessoas, particularmente daquelas que mais estão sujeitas a invasões da mesma.

Claro, partindo sempre do princípio que a prazo se desenvolve um sistema capaz de proteger a privacidade de todos. Ainda que o Estado ande lentamente, por exemplo os semáforos em Lisboa ainda são quase todos convencionais quando já podiam ser LED há 10 anos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 19:07:03
Citar
“Existe neste momento um pacote de identificação de pessoas [que ocupam cargos políticos] que nós sabemos em online [em tempo real] quem está a ter acesso”
Pelos vistos o acesso não foi vedado, mas têm um software que permite monitorizar em real time quem está a aceder aos dados das pessoas da lista.
Não é tão discriminatório como pensava. Nao foi aumentado o nível de privacidade de um grupo de cidadãos relativamente à generalidade, simpesmente estão a haver maior monitorzação sobre os acessos (imagino que podia ser feito para qq contribuinte mas claro não pode estar o director a monitorizar no ecar os acessos a milhoes de contas .-))
Se fosse um procedimento operacional da AT que detectou nºs de acessos anormais e passou a monitorizar isso não vejo problema.
Se a lista não resulta de qq tratamento de dados da AT, mas foi fornecida por um membro do governo que depois negou te-lo feito, embora não se possa dizer que a medida seja tão discriminatória comoinicialmente parecia, temos o problema da transparência (saber se isso foi para servir um grupo especifico) e da mentira.

Sim, sempre foi esse o princípio de funcionamento previsível para a coisa. Para todos seria impossível ser assim.

Para todos, só com um software que primeiro filtre os milhões de acessos para apresentar apenas os acessos suspeitos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 19:11:09
Afinal os VIP são os políticos. Porque será?

http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677 (http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-03-18 19:14:18
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“Existe neste momento um pacote de identificação de pessoas [que ocupam cargos políticos] que nós sabemos em online [em tempo real] quem está a ter acesso”
Pelos vistos o acesso não foi vedado, mas têm um software que permite monitorizar em real time quem está a aceder aos dados das pessoas da lista.
Não é tão discriminatório como pensava. Nao foi aumentado o nível de privacidade de um grupo de cidadãos relativamente à generalidade, simpesmente está a haver maior monitorização sobre os acessos (imagino que podia ser feito para qq contribuinte mas claro não pode estar o director a monitorizar no ecrã os acessos a milhoes de contas .-))
Se fosse um procedimento operacional da AT que detectou nºs de acessos anormais e passou a monitorizar isso não vejo problema.
Se a lista não resulta de qq tratamento de dados da AT, mas foi fornecida por um membro do governo que depois negou te-lo feito, embora não se possa dizer que a medida seja tão discriminatória comoinicialmente parecia, temos o problema da transparência (saber se isso foi para servir um grupo especifico) e da mentira.

Eu já tinha referido que se tratava apenas de monitorizar quem acede à informação...


Seja como for, faz muito pouco sentido se for necessário alguém ficar a olhar para o sistema tipo sentinela para verificar online [em tempo real] quem está a aceder a determinada informação. A solução devia passar por os logs ficarem gravados no sistema para se poder consultar à posterior.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 19:20:00
Afinal os VIP são os políticos. Porque será?

[url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url])


Não é o que a notícia diz. A notícia diz...

"sobretudo da área política"

Os políticos fariam sempre parte pois há uma motivação especialmente forte para lhes devassarem os dados -- e nesse caso mesmo com objectivos de serem utilizados. Como pensas que começou esta história da SS e IRS do Passos Coelho, que não dessa forma?

E a resposta inicial quanto ao António Costa, de onde terá vindo? E porque é que o António Costa agora pensa que já está tudo explicado no caso do Passos Coelho? (porque obviamente sobre ele ainda há mais para vir ...). Nota que eu apostaria que o António Costa e/ou o Seguro fazem parte das pessoas protegidas pela lista.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 19:22:42
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“Existe neste momento um pacote de identificação de pessoas [que ocupam cargos políticos] que nós sabemos em online [em tempo real] quem está a ter acesso”
Pelos vistos o acesso não foi vedado, mas têm um software que permite monitorizar em real time quem está a aceder aos dados das pessoas da lista.
Não é tão discriminatório como pensava. Nao foi aumentado o nível de privacidade de um grupo de cidadãos relativamente à generalidade, simpesmente está a haver maior monitorização sobre os acessos (imagino que podia ser feito para qq contribuinte mas claro não pode estar o director a monitorizar no ecrã os acessos a milhoes de contas .-))
Se fosse um procedimento operacional da AT que detectou nºs de acessos anormais e passou a monitorizar isso não vejo problema.
Se a lista não resulta de qq tratamento de dados da AT, mas foi fornecida por um membro do governo que depois negou te-lo feito, embora não se possa dizer que a medida seja tão discriminatória comoinicialmente parecia, temos o problema da transparência (saber se isso foi para servir um grupo especifico) e da mentira.

Eu já tinha referido que se tratava apenas de monitorizar quem acede à informação...


Seja como for, faz muito pouco sentido se for necessário alguém ficar a olhar para o sistema tipo sentinela para verificar online [em tempo real] quem está a aceder a determinada informação. A solução devia passar por os logs ficarem gravados no sistema para se poder consultar à posterior.

Ninguém tem que ficar a olhar. Tem é essa possibilidade, porque os dados são gerados em tempo real. Mas já eram, esses logs sempre existiram e existem para todos os contibuintes. O que acontece é que agora há um software capaz de os explorar (que até é bastante fácil, se simplesmente vai consultar os logs de pessoas específicas).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-18 19:23:03
Afinal os VIP são os políticos. Porque será?

[url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url])


Não é o que a notícia diz. A notícia diz...

"sobretudo da área política"

Os políticos fariam sempre parte pois há uma motivação especialmente forte para lhes devassarem os dados -- e nesse caso mesmo com objectivos de serem utilizados. Como pensas que começou esta história da SS e IRS do Passos Coelho, que não dessa forma?


....os "políticos" têm a obrigação moral e legal de serem absolutamente transparentes ! >:(

Logo não existe qualquer "devassa" ao consultar tais dados....eh.eh.... 8)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-18 19:24:54
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Lista de contribuintes VIP. Sindicato alertou diretor-geral em janeiro

Observador.pt, 18/3/2015, 16:25


Desde dezembro que havia um anormal número de processos disciplinares e mails de funcionários a avisar para vigilância de acessos não autorizados. Lista VIP foi falada com diretor-geral em janeiro.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos deu o primeiro alerta para a eventual existência de uma lista ou bolsa VIP de contribuintes em janeiro deste ano. Nesta reunião esteve presente o diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), António Brigas Afonso, que se demitiu esta quarta-feira, adiantou ao Observador, o presidente do sindicato, Paulo Ralha.

O encontro realizou-se logo a seguir às ações de formação desenvolvidas no dia 20 de janeiro, em que um alto quadro do Fisco revelou a existência de uma bolsa ou pacote VIP (very important persons) de contribuintes mediáticos, ligados sobretudo à esfera politica, em ações de formação em que participaram centenas de inspetores estagiários.

Nesta reunião com o sindicato, António Brigas Afonso pouco disse. Já o subdiretor-geral de justiça tributária terá apoiado a abertura de processos disciplinares em casos de acesso indevido ou não justificado a declarações fiscais. Ninguém na reunião confirmou a existência de um filtro ou alerta informático para detetar acessos a declarações de personalidades mediáticas, ligadas sobretudo à esfera política.

Na mensagem de despedida, o diretor-geral demissionário nega a existência de uma lista, mas refere que foram testados novos métodos de proteção dos dados pessoais dos contribuintes e contra acessos ilícitos, que não terão sido implementados.

O aumento exponencial do número de processos disciplinares já tinha sido abordado em dezembro entre o Sindicato dos Trabalhadores de Impostos e o subdiretor de Recursos Humanos da Autoridade Tributária que respondeu que o tema o ultrapassava. Por esta altura, ainda não havia uma ligação clara entre os processos e os dados fiscais dos tais contribuintes VIP, embora houvesse desconfiança de que existiria uma relação com a divulgação, em outubro de 2014, de dados fiscais do primeiro-ministro, no quadro do caso Tecnoforma.

Mails de aviso

Para além dos processos disciplinares, havia ainda “centenas de mails” a circular entre os funcionários do Fisco a avisar os colegas para terem cuidado nos acessos ao sistema informático porque estariam a ser vigiados.

De acordo com o presidente do sindicato foram já instaurados 33 processos disciplinares, há outros cinco casos em averiguação e mais de 100 pessoas notificadas para serem ouvidas. O número normal de processos deste tipo era dois ou três por ano, acrescenta Paulo Ralha. O Sindicado dos Trabalhadores dos Impostos é ouvido esta quinta-feira na comissão de orçamento e finanças do Parlamento. Sexta-feira será a vez do secretário de estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, e do diretor-geral demissionário, António Brigas Afonso.

Gravações revelam bolsa e pacote VIP

Para alem destes dados, o sindicato tem várias gravações das ações de formação realizadas no dia 20 de janeiro, em que o diretor dos serviços de auditoria da AT se refere à existência de uma espécie de lista de contribuintes VIP. A gravação das declarações de Vítor Lourenço, divulgada pela revista Visão, revela que de manhã, na Torre do Tombo foi usada a expressão bolsa VIP de contribuintes perante 300 inspetores estagiários. Na tarde do mesmo dia, o responsável usou a expressão pacote VIP numa audiência de 200 pessoas.

O sindicato dos impostos ainda não foi contactado para facultar esta informação no quadro da investigação pedida à Inspeção-Geral de Finanças (IGF). Paulo Ralha manifesta aliás desconfiança em relação à independência de uma auditoria da IGF, lembrando que esta entidade, que é responsável pelo controlo interno do Estado, depende também da ministra das Finanças, tal como a Autoridade Tributária. Seria preferível que a auditoria fosse realizada por uma entidade externa e independente, sob a tutela da Procuradoria-Geral da República.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-18 19:44:29
Afinal os VIP são os políticos. Porque será?

[url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url])


Não é o que a notícia diz. A notícia diz...

"sobretudo da área política"

Os políticos fariam sempre parte pois há uma motivação especialmente forte para lhes devassarem os dados -- e nesse caso mesmo com objectivos de serem utilizados. Como pensas que começou esta história da SS e IRS do Passos Coelho, que não dessa forma?


....os "políticos" têm a obrigação moral e legal de serem absolutamente transparentes ! >:(

Logo não existe qualquer "devassa" ao consultar tais dados....eh.eh.... 8)

O que ele diz é: "mais cargos políticos". Por isso são mesmo políticos
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-18 19:57:38
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Ainda vão rolar mais cabeças VIP ?

  Publico, 18/03/2015 - 17:25
 
O caso da alegada “lista VIP” de contribuintes já provocou uma baixa na Autoridade Tributária.

Foi em Julho de 2014 que António Brigas Afonso substituiu Azevedo Pereira à frente da Autoridade Tributária (AT). Um cargo de elevada importância, já que a AT administra cerca de 60% de toda a receita pública. Esta quarta-feira, apresentou a demissão do cargo de director-geral e, apesar de continuar a sustentar que “não existe e nunca existiu” a famigerada “lista VIP” de contribuintes, justificou a sua demissão com o facto de não ter informado a tutela sobre “procedimentos internos” que podem ter criado a percepção de que essa lista existia. E que procedimentos internos são esses?

Segundo o próprio, numa carta enviada à ministra das Finanças a explicar a sua demissão, a área de informática da AT terá mesmo chegado a propor “um procedimento de controlo de acesso aos dados, com mecanismos de alerta de determinados contribuintes e verificação da legalidade das respectivas consultas”. Se esse tal procedimento não é uma lista VIP, é algo muito parecido. E, havendo essa lista ou a intenção de criar essa lista, Brigas Afonso não tinha condições para continuar. Uma lista VIP seria um assumir de que existem contribuintes de primeira e de segunda, o que seria uma aberração constitucional. O que não é a mesma coisa que dizer que a AT deva ser complacente com casos de violação do sigilo fiscal.

O que é surpreendente neste caso, além do caso em si, é que um director-geral dos Impostos possa aparentemente estar meses a fio a estudar, a aperfeiçoar e a testar um alegado mecanismo para condicionar o acesso aos dados de determinados contribuintes sem dar nenhum cavaco à tutela, que continua a jurar a pés juntos que de nada sabia. Nesta altura, o Parlamento, a PGR, a Inspecção-Geral de Finanças e até a Comissão de Protecção de Dados já estão a investigar o caso. E será uma questão de dias até se perceber se Brigas Afonso cai sozinho.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-03-18 19:59:57
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“Existe neste momento um pacote de identificação de pessoas [que ocupam cargos políticos] que nós sabemos em online [em tempo real] quem está a ter acesso”
Pelos vistos o acesso não foi vedado, mas têm um software que permite monitorizar em real time quem está a aceder aos dados das pessoas da lista.
Não é tão discriminatório como pensava. Nao foi aumentado o nível de privacidade de um grupo de cidadãos relativamente à generalidade, simpesmente está a haver maior monitorização sobre os acessos (imagino que podia ser feito para qq contribuinte mas claro não pode estar o director a monitorizar no ecrã os acessos a milhoes de contas .-))
Se fosse um procedimento operacional da AT que detectou nºs de acessos anormais e passou a monitorizar isso não vejo problema.
Se a lista não resulta de qq tratamento de dados da AT, mas foi fornecida por um membro do governo que depois negou te-lo feito, embora não se possa dizer que a medida seja tão discriminatória comoinicialmente parecia, temos o problema da transparência (saber se isso foi para servir um grupo especifico) e da mentira.

Eu já tinha referido que se tratava apenas de monitorizar quem acede à informação...


Seja como for, faz muito pouco sentido se for necessário alguém ficar a olhar para o sistema tipo sentinela para verificar online [em tempo real] quem está a aceder a determinada informação. A solução devia passar por os logs ficarem gravados no sistema para se poder consultar à posterior.

Ninguém tem que ficar a olhar. Tem é essa possibilidade, porque os dados são gerados em tempo real. Mas já eram, esses logs sempre existiram e existem para todos os contibuintes. O que acontece é que agora há um software capaz de os explorar (que até é bastante fácil, se simplesmente vai consultar os logs de pessoas específicas).

A Autoridade Tributária e Aduaneira acho que utiliza o mesmo sistema SAP que utilizei. Onde trabalhei era possível monitorizar online que determinada informação estava a ser acedida e por quem. Para além disso, lembro-me que quando alguém fazia determinadas operações saía uma folha da impressora com a informação de quem fez essa operação.

A maioria das pessoas onde trabalhei não sabiam que eram monitorizadas. Só se fizessem algo que não era habitual é que eram questionadas. Mas não lembro de nenhuma situação grave do género. Lembro-me também que monitorizei, ou melhor, verifiquei que alguém estava a consultar determinada informação porque algumas operações só podiam ser feitas por uma pessoa de cada vez e às vezes verificava quem era pessoa que não me deixava trabalhar. :-)

Mas, pronto, como disse, não vejo gravidade em se monitorizar quem acede à informação.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 20:01:27
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Lista de contribuintes VIP. Sindicato alertou diretor-geral em janeiro

Observador.pt, 18/3/2015, 16:25


Desde dezembro que havia um anormal número de processos disciplinares e mails de funcionários a avisar para vigilância de acessos não autorizados. Lista VIP foi falada com diretor-geral em janeiro.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos deu o primeiro alerta para a eventual existência de uma lista ou bolsa VIP de contribuintes em janeiro deste ano. Nesta reunião esteve presente o diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), António Brigas Afonso, que se demitiu esta quarta-feira, adiantou ao Observador, o presidente do sindicato, Paulo Ralha.

O encontro realizou-se logo a seguir às ações de formação desenvolvidas no dia 20 de janeiro, em que um alto quadro do Fisco revelou a existência de uma bolsa ou pacote VIP (very important persons) de contribuintes mediáticos, ligados sobretudo à esfera politica, em ações de formação em que participaram centenas de inspetores estagiários.

Nesta reunião com o sindicato, António Brigas Afonso pouco disse. Já o subdiretor-geral de justiça tributária terá apoiado a abertura de processos disciplinares em casos de acesso indevido ou não justificado a declarações fiscais. Ninguém na reunião confirmou a existência de um filtro ou alerta informático para detetar acessos a declarações de personalidades mediáticas, ligadas sobretudo à esfera política.

Na mensagem de despedida, o diretor-geral demissionário nega a existência de uma lista, mas refere que foram testados novos métodos de proteção dos dados pessoais dos contribuintes e contra acessos ilícitos, que não terão sido implementados.

O aumento exponencial do número de processos disciplinares já tinha sido abordado em dezembro entre o Sindicato dos Trabalhadores de Impostos e o subdiretor de Recursos Humanos da Autoridade Tributária que respondeu que o tema o ultrapassava. Por esta altura, ainda não havia uma ligação clara entre os processos e os dados fiscais dos tais contribuintes VIP, embora houvesse desconfiança de que existiria uma relação com a divulgação, em outubro de 2014, de dados fiscais do primeiro-ministro, no quadro do caso Tecnoforma.

Mails de aviso

Para além dos processos disciplinares, havia ainda “centenas de mails” a circular entre os funcionários do Fisco a avisar os colegas para terem cuidado nos acessos ao sistema informático porque estariam a ser vigiados.

De acordo com o presidente do sindicato foram já instaurados 33 processos disciplinares, há outros cinco casos em averiguação e mais de 100 pessoas notificadas para serem ouvidas. O número normal de processos deste tipo era dois ou três por ano, acrescenta Paulo Ralha. O Sindicado dos Trabalhadores dos Impostos é ouvido esta quinta-feira na comissão de orçamento e finanças do Parlamento. Sexta-feira será a vez do secretário de estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, e do diretor-geral demissionário, António Brigas Afonso.

Gravações revelam bolsa e pacote VIP

Para alem destes dados, o sindicato tem várias gravações das ações de formação realizadas no dia 20 de janeiro, em que o diretor dos serviços de auditoria da AT se refere à existência de uma espécie de lista de contribuintes VIP. A gravação das declarações de Vítor Lourenço, divulgada pela revista Visão, revela que de manhã, na Torre do Tombo foi usada a expressão bolsa VIP de contribuintes perante 300 inspetores estagiários. Na tarde do mesmo dia, o responsável usou a expressão pacote VIP numa audiência de 200 pessoas.

O sindicato dos impostos ainda não foi contactado para facultar esta informação no quadro da investigação pedida à Inspeção-Geral de Finanças (IGF). Paulo Ralha manifesta aliás desconfiança em relação à independência de uma auditoria da IGF, lembrando que esta entidade, que é responsável pelo controlo interno do Estado, depende também da ministra das Finanças, tal como a Autoridade Tributária. Seria preferível que a auditoria fosse realizada por uma entidade externa e independente, sob a tutela da Procuradoria-Geral da República.

Isto só mostra a dimensão dos abusos que estavam a ocorrer, bem como o facto de que as informações estavam claramente a sair da AT.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 20:02:47
Afinal os VIP são os políticos. Porque será?

[url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/a-gravacao-que-trama-o-fisco=f813677[/url])


Não é o que a notícia diz. A notícia diz...

"sobretudo da área política"

Os políticos fariam sempre parte pois há uma motivação especialmente forte para lhes devassarem os dados -- e nesse caso mesmo com objectivos de serem utilizados. Como pensas que começou esta história da SS e IRS do Passos Coelho, que não dessa forma?


....os "políticos" têm a obrigação moral e legal de serem absolutamente transparentes ! >:(

Logo não existe qualquer "devassa" ao consultar tais dados....eh.eh.... 8)

O que ele diz é: "mais cargos políticos". Por isso são mesmo políticos


Eu tudo o que vejo é que inclui políticos, os políticos podem até ser a maioria, mas não são os únicos nem são exclusivamente do PSD.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-18 20:05:57
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Ainda vão rolar mais cabeças VIP ?

  Publico, 18/03/2015 - 17:25
 
O caso da alegada “lista VIP” de contribuintes já provocou uma baixa na Autoridade Tributária.

Foi em Julho de 2014 que António Brigas Afonso substituiu Azevedo Pereira à frente da Autoridade Tributária (AT). Um cargo de elevada importância, já que a AT administra cerca de 60% de toda a receita pública. Esta quarta-feira, apresentou a demissão do cargo de director-geral e, apesar de continuar a sustentar que “não existe e nunca existiu” a famigerada “lista VIP” de contribuintes, justificou a sua demissão com o facto de não ter informado a tutela sobre “procedimentos internos” que podem ter criado a percepção de que essa lista existia. E que procedimentos internos são esses?

Segundo o próprio, numa carta enviada à ministra das Finanças a explicar a sua demissão, a área de informática da AT terá mesmo chegado a propor “um procedimento de controlo de acesso aos dados, com mecanismos de alerta de determinados contribuintes e verificação da legalidade das respectivas consultas”. Se esse tal procedimento não é uma lista VIP, é algo muito parecido. E, havendo essa lista ou a intenção de criar essa lista, Brigas Afonso não tinha condições para continuar. Uma lista VIP seria um assumir de que existem contribuintes de primeira e de segunda, o que seria uma aberração constitucional. O que não é a mesma coisa que dizer que a AT deva ser complacente com casos de violação do sigilo fiscal.

O que é surpreendente neste caso, além do caso em si, é que um director-geral dos Impostos possa aparentemente estar meses a fio a estudar, a aperfeiçoar e a testar um alegado mecanismo para condicionar o acesso aos dados de determinados contribuintes sem dar nenhum cavaco à tutela, que continua a jurar a pés juntos que de nada sabia. Nesta altura, o Parlamento, a PGR, a Inspecção-Geral de Finanças e até a Comissão de Protecção de Dados já estão a investigar o caso. E será uma questão de dias até se perceber se Brigas Afonso cai sozinho.

Aqui a história até é de que a coisa partiu da própria AT.

E parece errada no condicionar, a mesmo que de alguma forma esteja a defender que o acesso deve ser livre independentemente da necessidade ou não -- o que é absurdo. O que está em causa é monitorizar os acessos e verificar quais foram ilegítimos, para impedir absusos.

Essa monitorização é fácil porque qualquer sistema minimamente moderno mantém um controlo de acessos (log) a tudo. Aliás, esse controlo de acessos existe precisamente porque este género de problema é transversal a muitas actividades diferentes, não acaba na AT.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-18 20:37:47
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Polícias limitam acesso a processos mediáticos

Observador.pt, Há 2 horas

Com a polémica da lista VIP do fisco no auge, discutem-se os sistemas informáticos do Estado. Os das polícias são todos diferentes. Mas em todos é possível ocultar processos mediáticos.

Se um agente da PSP pesquisar o nome de José Sócrates, por exemplo, no sistema informático, o máximo que lhe deverá aparecer é a morada e a matrícula do carro. O sistema permite, por ordens superiores, ocultar do sistema todos os processos mediáticos ou mais sensíveis. E nem um oficial da PSP, com mais permissões que o agente, o consegue encontrar.

Os sistemas informáticos da PSP, GNR, PJ e do Ministério Público são diferentes, mas cada um deles dispõe de níveis de segurança para triar os acessos. E além de permitir ocultar processos mais sensíveis da base de dados, rastreia tudo. Ou seja, fica gravado o nome do utilizador, o local em que acedeu, por quanto tempo e o que consultou.

Numa altura em que estalou a polémica sobre os acessos do fisco a dados fiscais, com a existência de uma lista VIP, é importante perceber como funcionam esses acessos nas polícias e na justiça.

Limitações nos acessos da PSP

Na PSP, o acesso ao Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional (SEI) exige uma palavra-passe. E o nível de informações a disponibilizar é limitado. Um agente da patrulha não tem os mesmo acessos que um elemento da investigação criminal. E mesmo na informação que pesquisar poderá ter restrições.

” Imagine que quero pesquisar sobre si. Insiro o seu nome e consigo saber a sua morada, o carro, a data de nascimento. Mas se eu quiser entrar numa outra questão, como se já foi condenada, se foi alvo de um processo, tenho mais restrições e pode ser-me pedida password para aceder aquela informação”, exemplifica ao Observador Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia.

O sistema foi introduzido em 2004 e tem sido melhorado desde então. Atualmente permite que um polícia em Bragança consiga saber se o suspeito que acabou de deter é alvo de algum inquérito noutra cidade. Como todas as informações policiais são colocadas no sistema, mesmo que não haja queixa-crime do lesado há a informação de que determinada pessoa cometeu um qualquer crime. E a isso, todos têm acesso.

Mas, por outro lado, o sistema permite ocultar processos mais sensíveis. Seja por se tratar de processos muito mediáticos, de suspeitos conhecidos publicamente, ou mesmo de processos em segredo de justiça, as hierarquias podem ditar “esconder o expediente”. E, assim, nem um elemento com acesso pode consultar o processo. “É o “princípio da necessidade de saber”, conta um operacional da investigação criminal ao Observador.

O programa é controlado a partir da Direção Nacional da PSP. Paulo Rodrigues desconhece a existência de processos disciplinares a polícias que consultaram o que não deviam. Mas o operacional contactado pelo Observador admite que, mesmo sem processo, há muitos polícias a serem chamados a prestar declarações para justificarem porque acederam a determinada informação.

“Um processo mais mediático, que possa suscitar curiosidade, fica reservado a quem está ligado ao processo. Até é melhor para nós. Não havendo uma restrição total, há muitas garantias de acessos, há um grande controlo e um registo fidedigno do que se vai fazendo”, diz Paulo Rodrigues.

GNR lenta, PJ com níveis de acesso

Na GNR, explica o presidente da Associação Profissional da Guarda, o Sistema Informático de Apoio às Operações (SIOP) é muito semelhante. Embora dez anos depois de ter sido implementado ainda não estar disponível em todos os postos do País. “E por vezes é tão lento que é muito difícil aceder”, explica ao Observador César Nogueira. Uma lentidão que mesmo assim permite dissuadir curiosidades.

Na Polícia Judiciária, idem. Os níveis de acesso são definidos de acordo com “a complexidade de processos ou pessoas envolvidas e com a necessidade de aceder”, explica Carlos Garcia. O presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal diz que cada inspetor só tem acesso aos inquéritos da sua diretoria. Por exemplo, quem está na corrupção só acede a um inquérito da droga se pedir autorização superior e justificar as suas motivações. Por outro lado, também é possível que o coordenador da investigação sugira à hierarquia ocultar determinado processo do sistema – pelo seu mediatismo ou sensibilidade.

Níveis de segurança no MP

No Ministério Público há níveis de segurança. Mas tudo funciona de forma diferente. Um procurador do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa tem acesso a um sistema próprio, que mais ninguém tem fora de Lisboa – o Sistema de Gestão de Inquéritos (SGI). E por ordem da responsável pelo DIAP, Maria José Morgado, não há acesso ao famoso CITIUS por falta de segurança.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal, por seu turno – onde têm caído os processos mais mediáticos, como é o caso de José Sócrates – tem acesso a todo o sistema sem grandes restrições. Já fora de Lisboa, os magistrados só têm acesso aos processos das suas comarcas e das suas matérias. Quem investiga um processo-crime não pode aceder a um processo cível.

“Os magistrados têm um sistema muito limitado de informação. Não têm acesso às bases de dados em termos gerais, não sabem ao que se passa na polícia. Só sabem da própria comarca. Se uma pessoa tiver processos pendentes noutra comarca, o magistrado não consegue saber”, revela ao Observador António Ventinhas, procurador na comarca de Faro.

Dentro das restrições, no entanto, pode um procurador consultar outros processos para perceber se há outros relacionados com o seu, que possam ser apensados. Não é alvo de qualquer processo por o fazer. Ao contrário de um polícia. Recorde-se, no entanto, que em junho de 2014 duas magistradas foram condenadas, depois de terem sido afastadas do Ministério Público por terem acedido a informação indevida. Neste caso, estavam em causa sistemas externos ao SGI que permitem aos magistrados aceder a informações pessoais de cidadãos. Também elas com restrições: um procurador pode saber a morada de um contribuinte através do NIF, mas não pode consultar as suas declarações fiscais, por exemplo.

Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-18 20:40:36
Pelo que, assim, informar pode render.
Descobriram a pólvora! Lol
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-19 17:50:34
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Quem pode aceder aos dados fiscais dos contribuintes ? Qualquer funcionário do Fisco.

texto completo: [url]http://observador.pt/2015/03/19/pode-aceder-aos-dados-fiscais-dos-contribuintes-funcionario-do-fisco/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/03/19/pode-aceder-aos-dados-fiscais-dos-contribuintes-funcionario-do-fisco/[/url])
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-20 09:01:42
Que falta de sensibilidade da ministra das finanças ao dizer que "temos os cofres cheios". Caramba, eu percebo o sentido e o objectivo mas depois de uns anos de tanta austeridade, cortes, aumentos de impostos, desemprego, etc. não é coisa que se diga.
http://www.publico.pt/economia/noticia/estado-tinha-em-janeiro-18-mil-milhoes-de-euros-no-bce-a-taxas-negativas-1689724 (http://www.publico.pt/economia/noticia/estado-tinha-em-janeiro-18-mil-milhoes-de-euros-no-bce-a-taxas-negativas-1689724)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-03-20 09:17:37
Este governo falha em 2 coisas: cortar na despesa e comunicação. É impressionante a falta de jeito de praticamente todos os membros do governo. Só gostei da tirada do "novo" ministro da economia sobre as taxas em lisboa...de resto e em comunicação falham categoricamente.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2015-03-20 10:19:37
Que falta de sensibilidade da ministra das finanças ao dizer que "temos os cofres cheios". Caramba, eu percebo o sentido e o objectivo mas depois de uns anos de tanta austeridade, cortes, aumentos de impostos, desemprego, etc. não é coisa que se diga.
[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/estado-tinha-em-janeiro-18-mil-milhoes-de-euros-no-bce-a-taxas-negativas-1689724[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/estado-tinha-em-janeiro-18-mil-milhoes-de-euros-no-bce-a-taxas-negativas-1689724[/url])


Exacto. O estado tens os cofres cheios graças ao brutal aumento de impostos... mas os portugueses têm os cofres vazios!

Outra de antologia na Maria Luís: "Vocês que são jovens, multipliquem-se". Deve ser dos ares primaveris...  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-20 11:10:21
uma forma de controlar as "visitas" aos NIF's dos contribuintes poderia ser da seguinte forma:
Criar um alerta quando quem solicita informação acerca de determinada pessoa não tem nenhuma ligação com o envolvido.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-20 11:15:05
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Polícia também controla quem tem acesso aos processos informáticos

20 Março, 2015 por ZAP.pt
 
Os sistemas informáticos das forças de segurança portuguesas também permitem proteger figuras mediáticas de forma algo semelhante à “lista VIP” de contribuintes que levou à demissão dos responsáveis das Finanças.

De acordo com o Observador, os processos judiciais a cargo da PSP, GNR, PJ e também do Ministério Público são inseridos nos seus sistemas informáticos, que apesar de serem independentes têm em comum o facto de terem níveis de acesso diferenciados e de, em todos, ser possível ocultar processos mediáticos.

Desta forma, é possível restringir o acesso a informações sobre figuras mediáticas e processos mais sensíveis..

Por outro lado, mesmo perante menos restrições de acesso, fica sempre registado que utilizadores acederam a um determinado processo, o local do acesso e por quanto tempo o consultou.

“Princípio da necessidade de saber”

“Imagine que quero pesquisar sobre si. Insiro o seu nome e consigo saber a sua morada, o carro, a data de nascimento. Mas se eu quiser entrar numa outra questão, como se já foi condenada, se foi alvo de um processo, tenho mais restrições e pode ser-me pedida password para aceder aquela informação”, explica Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia, ao Observador.

“Um processo mais mediático, que possa suscitar curiosidade, fica reservado a quem está ligado ao processo. Até é melhor para nós. Não havendo uma restrição total, há muitas garantias de acessos, há um grande controlo e um registo fidedigno do que se vai fazendo”, descreve o responsável sindical, garantindo que na Polícia não tem conhecimento de processos disciplinares instaurados no âmbito da consulta de processos.

O presidente da Associação Profissional da Guarda, César Nogueira, explica ao Observador que o Sistema Informático de Apoio às Operações (SIOP) da GNR funciona da mesma forma, mas “por vezes é tão lento que é muito difícil aceder” a um processo.

Na Polícia Judiciária acontece o mesmo: os níveis de acesso são definidos de acordo com “a complexidade de processos ou pessoas envolvidas e com a necessidade de aceder”, de acordo com Carlos Garcia, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal, que explica que cada inspetor só tem acesso aos inquéritos da sua diretoria.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-20 11:45:22
Que falta de sensibilidade da ministra das finanças ao dizer que "temos os cofres cheios". Caramba, eu percebo o sentido e o objectivo mas depois de uns anos de tanta austeridade, cortes, aumentos de impostos, desemprego, etc. não é coisa que se diga.
[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/estado-tinha-em-janeiro-18-mil-milhoes-de-euros-no-bce-a-taxas-negativas-1689724[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/estado-tinha-em-janeiro-18-mil-milhoes-de-euros-no-bce-a-taxas-negativas-1689724[/url])


Exacto. O estado tens os cofres cheios graças ao brutal aumento de impostos... mas os portugueses têm os cofres vazios!

Outra de antologia na Maria Luís: "Vocês que são jovens, multipliquem-se". Deve ser dos ares primaveris...  ;D


Não, o governo tem os cofres cheios graças a emitir dívida, não à austeridade.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2015-03-20 12:25:26
Possivelmente, mas não invalida a tese: O Estado (não confundir com governo) tem os cofres cheios, mas os Portugueses concretos têm os cofres vazios.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-03-20 13:03:23
Foi uma forma infeliz de comunicar.

Deveria simplesmente dizer que tem uma almofada de capital que permite não sofrer com uma subida pontual da taxa de juro.

No entanto parece-me que é uma comunicação irrelevante que só serviu para alguém pegar e fazer campanha.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-20 14:07:08
Possivelmente, mas não invalida a tese: O Estado (não confundir com governo) tem os cofres cheios, mas os Portugueses concretos têm os cofres vazios.

Essa é uma observação sem sentido perante a natureza dos "cofres cheios". Mas claro, facilmente é usada demagogicamente por pessoas que sabendo ou não sabendo dessa natureza, acham que o público-alvo é burro o suficiente para que tal observação "ganhe pontos".

Ou seja, se há algo criticável em "Portugal ter os cofres cheios" esse algo é usar tal coisa como um argumento negativo. Aliás, quem espalhe isso como negativo deveria, por parte de um público inteligente, ser riscado do mapa político devido a:
* Ignorância (se não compreender o que diz) ou;
* Má fé de andar a dizer coisas porque acha que os outros são burros o suficiente para as comer (portanto, a cometer uma fraude sobre o restante público).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-20 15:19:51
Mas também digo que cumpriria a macroeconomistas tipo medina carreira
fazerem contas médias aproximadas para mostrar quanto do endividamento
acrescido do Estado está compensado ou sobrecompensado pela taxa de juro
média mais baixa do total do envidamento médio e bem assim, quanto menos
vamos pagar de reembolso da dívida face à já efectiva desvalorização do euro
em mais de trinta por cento face ao dólar!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-20 15:48:56
A resposta à última parte da tua frase é "vamos pagar 0 a menos".

Porque Portugal se endivida em Euros, continua a dever exactamente os mesmos Euros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-20 15:55:25
A resposta à última parte da tua frase é "vamos pagar 0 a menos".

Porque Portugal se endivida em Euros, continua a dever exactamente os mesmos Euros.


O empréstimo do FMI não era em dólares?

E não podemos vender mais para a América
e  comprar euros mais baratos para amortizar euros em dívida?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-20 16:01:14
A resposta à última parte da tua frase é "vamos pagar 0 a menos".

Porque Portugal se endivida em Euros, continua a dever exactamente os mesmos Euros.


O empréstimo do FMI não era em dólares?

E não podemos vender mais para a América
e  comprar euros mais baratos para amortizar euros em dívida?

Para falar a verdade, não vi se era, mas o provável é que seja em EUR.

Sobre o resto, pouco importa -- a dívida é do Estado, vender para a América (mesmo vender mais, como é provável) é para os exportadores. Quanto muito se os exportadores tiverem muito sucesso podem pagar um pouco mais de impostos que favorecem o Estado, mas o Estado continua a dever e a ter que pagar exactamente o mesmo.

----------

Penso que baralhas quem deve o quê a quem, etc. Portugal "não existe" como um país "que deve". Existe o Estado, milhões de famílias, magotes de empresas, etc. Cada uma dessas entidades tem receitas, custos, dívida e outras responsabilidades, etc. O Estado o que deve continua a dever, independentemente do que aconteça aos restantes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-20 17:53:06
A dívida externa portuguesa é pública e privada, esta o triplo daquela. O Estado, depois de reformado de alto abaixo, posicionar-se-á no todo da economia com muito maior poder de a impulsionar no que mais convenha ao bem comum.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-20 17:56:57
A dívida externa portuguesa é pública e privada, esta o triplo daquela. O Estado, depois de reformado de alto abaixo, posicionar-se-á no todo da economia com muito maior poder de a impulsionar no que mais convenha ao bem comum.

Seria um argumento. Porém nota que aquilo a que estou originalmente a responder é a este teu comentário (ênfase minha):

Citar
Mas também digo que cumpriria a macroeconomistas tipo medina carreira
fazerem contas médias aproximadas para mostrar quanto do endividamento
acrescido do Estado
está compensado ou sobrecompensado pela taxa de juro
média mais baixa do total do envidamento médio e bem assim, quanto menos
vamos pagar de reembolso da dívida face à já efectiva desvalorização do euro
em mais de trinta por cento face ao dólar!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-20 23:37:32
Tens razão. Mal formulado o devir possível. Mas isto da(s) moeda(s) é um bico d'obra.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: karnuss em 2015-03-21 15:44:04
Possivelmente, mas não invalida a tese: O Estado (não confundir com governo) tem os cofres cheios, mas os Portugueses concretos têm os cofres vazios.

Essa é uma observação sem sentido perante a natureza dos "cofres cheios". Mas claro, facilmente é usada demagogicamente por pessoas que sabendo ou não sabendo dessa natureza, acham que o público-alvo é burro o suficiente para que tal observação "ganhe pontos".

Ou seja, se há algo criticável em "Portugal ter os cofres cheios" esse algo é usar tal coisa como um argumento negativo. Aliás, quem espalhe isso como negativo deveria, por parte de um público inteligente, ser riscado do mapa político devido a:
* Ignorância (se não compreender o que diz) ou;
* Má fé de andar a dizer coisas porque acha que os outros são burros o suficiente para as comer (portanto, a cometer uma fraude sobre o restante público).

Desculpa, mas se Portugal tem os tais cofres cheios com 17 mil milhões, como a ministra diz, que os distribua pelos Portugueses! Era mais bem gasto se desse 1000€ a cada um (para gastarem onde quiserem), e ainda sobrava. Da minha parte, fico à espera do meu quinhão.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-21 18:20:58
Possivelmente, mas não invalida a tese: O Estado (não confundir com governo) tem os cofres cheios, mas os Portugueses concretos têm os cofres vazios.

Essa é uma observação sem sentido perante a natureza dos "cofres cheios". Mas claro, facilmente é usada demagogicamente por pessoas que sabendo ou não sabendo dessa natureza, acham que o público-alvo é burro o suficiente para que tal observação "ganhe pontos".

Ou seja, se há algo criticável em "Portugal ter os cofres cheios" esse algo é usar tal coisa como um argumento negativo. Aliás, quem espalhe isso como negativo deveria, por parte de um público inteligente, ser riscado do mapa político devido a:
* Ignorância (se não compreender o que diz) ou;
* Má fé de andar a dizer coisas porque acha que os outros são burros o suficiente para as comer (portanto, a cometer uma fraude sobre o restante público).

Desculpa, mas se Portugal tem os tais cofres cheios com 17 mil milhões, como a ministra diz, que os distribua pelos Portugueses! Era mais bem gasto se desse 1000€ a cada um (para gastarem onde quiserem), e ainda sobrava. Da minha parte, fico à espera do meu quinhão.

Karnuss, isso não faz sentido nenhum, não compreendes? Esse dinheiro existe por contraposição de emissão antecipada de dívida, nada mais. O país continua com déficit, tal dinheiro apenas dá mais segurança de se poder escolher o timing a que se vai aos mercados.

Entretanto já vi que o Costa também agarrou nessa. Só mostra que é mais um retardado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-03-21 20:17:37
volto a dizer inc., com a tua triagem de realidades básicas, tinhas muito pouca gente a votar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-21 21:08:08
Portugal tem uma dívida pública perto dos 230 MM€, já para não dizer que tem défices crónicos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-03-22 09:17:49
em portugal em vez de se deixar falir acumula-se divida, a divida eh o nosso grande problema e nao vejo como se vai resolver
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-24 11:57:48
Citar
Fisco tirou-lhe a casa e agora deve-lhe dinheiro

José Valente viu a casa penhorada e vendida depois de ter acumulado uma dívida de IMI. Agora, quer os 17 mil euros que sobraram da venda

TVI.pt    |   há 2 horas 

José Valente ficou sem casa depois de ter acumulado uma dívida de IMI. Só que depois da venda do imóvel, José Valente  passou de devedor a credor do Fisco e ainda não viu os 17 mil euros que reclama à administração fiscal.

 O caso remonta a 2012. Desempregado, José Valente começou a ter dificuldades em pagar as prestações de IMI e, por isso, segundo o «Jornal de Notícias», acumulou uma dívida de cerca de 800 euros em dois anos.

 Em novembro do ano passado, recebeu um último aviso de que a casa seria penhorada, mas José Valente não tinha possibilidades de pagar a dívida, que já ascendia aos dois mil euros. A habitação, um apartamento T1 em Ermesinde, acabou por ser vendido por 47 661,1 euros. 

 O valor da venda não só deu para pagar a dívida de José Valente, como ainda sobrou. Cerca de 17 mil euros é o montante que, segundo a informação que lhe deram nas Finanças, lhe é devido.

 José Valente tem de deixar o apartamento até dia 13 de abril e não tem nenhum lugar para onde ir. O agora credor do Fisco mostrou-se revoltado ao «Jornal de Notícias» e não se conforma com a situação, exigindo poder aceder aos 17 mil euros.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-03-24 12:04:23
Então a divida era de 2000€ e so tem direito a 17.000 euros.
Que raio de noticia!!!
Se era para um gajo ficar chocado, eu fiquei.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-24 12:06:40
eu duvido é da notícia.

Como é que uma dívida de 2000€ em Novembro de 2014 (à 5 meses) passou para 30.000€?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zakk em 2015-03-24 12:14:12
eu duvido é da notícia.

Como é que uma dívida de 2000€ em Novembro de 2014 (à 5 meses) passou para 30.000€?

Eu tambem.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-03-24 14:14:38
Provavelmente tinha um crédito bancário
Título: Re:Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-03-24 14:16:59
No entanto, este é o tipo de situação que envergonha qualquer país.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-24 14:23:18
É pior ainda - porque é que é possível a alguém que pagou impostos enquanto pode retirarem-lhe a casa, e a alguém que nem chega a pagar impostos, darem-lhe uma casa?

O sistema não faz sequer sentido. Eu já tinha falado disto há anos atrás. Isto é apenas o efectivar daquilo que já tinha dito poder acontecer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-24 14:27:41
Ter empréstimo parece ser a única explicação, mas nesse caso deve ter havido um desconto grande do valor de venda final vs valor patrimonial.
Ele acumulou uma divida de 800€ de IMI em 2 anos. São 400€ / ano.
Não sei onde é mas se a taxa de IMI do concelho dele for de 0.5%, corresponde a um valor patrimonial de 80.000€.
Se a venda foi feita por 47K há um desconto razoável em relação ao valor patrimonial. Claro que não é nada impossível mas é uma grande talhada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-24 14:28:50
É pior ainda - porque é que é possível a alguém que pagou impostos enquanto pode retirarem-lhe a casa, e a alguém que nem chega a pagar impostos, darem-lhe uma casa?
Sim, é bastante bizarro. Os impostos deste tipo vão pagar a casa social de outros. Surreal.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Local em 2015-03-24 15:09:50
Não conheço o caso, mas muitas das penhoras de imóveis (sem ser das finanças) é devido à falta de pagamento do condomínio.
Nesses casos o valor costuma ser mais baixo que os impostos devidos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-25 13:46:04
....a tal "lista VIP" parece que também é de empresas que estão "desobrigadas" de pagar impostos.....eh.eh... 8)

Citar
Há 15 anos que o Galp Frota não emite faturas e o Fisco não reage

25 Março, 2015 por ZAP

 A Galp passou 15 anos a efetuar vendas sem emitir faturas aos trabalhadores que abastecem os automóveis recorrendo ao cartão de descontos Galp Frota. A denúncia à Autoridade Tributária (AT) foi feita há quatro meses, mas até agora o fisco não tomou nenhuma decisão.

De acordo com a Rádio Renascença, que há quatro meses noticiou a denúncia feita pelos trabalhadores, a Comissão de Trabalhadores da Petrogal aguarda ainda uma resposta da AT e da Inspeção-Geral de Finanças. Os funcionários querem saber se estão perante um crime de evasão fiscal e acusam o fisco de negligência.

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Petrogal, Hélder Guerreiro, afirma à Renascença que “há um desprezo, há um fechar de olhos a um problema que existe. Não havendo respostas, concluímos que foi desvalorizado por uma Autoridade Tributária que devia estar atenta a todos os problemas do género”.

A situação prolonga-se há mais de 15 anos e os funcionários enviaram, a 4 de novembro, uma carta ao então diretor-geral da AT, António Brigas Afonso (que entretanto se demitiu devido à polémica em torno da lista de “contribuintes VIP”), na tentativa de perceber se a prática configurava crime de evasão fiscal.

Os trabalhadores relatavam que, no ato da aquisição dos combustíveis, é passado ao trabalhador um talão em que apenas é registado o quantitativo em litros do produto adquirido, em vez de ser emitida uma fatura. “Vários trabalhadores suscitaram junto da Comissão Central de Trabalhadores a questão da não faturação daqueles consumos, em seu nome e com o seu NIF”, lê-se na carta.

Em resposta, a Galp informou que “os sistemas informáticos que o suportam não estavam preparados para a emissão de faturas”, e em julho de 2014 a administração garantiu mesmo que “a questão está a ser tecnicamente analisada no sentido de tentar encontrar uma solução que não implique a suspensão deste benefício”.

No entanto, segundo os trabalhadores, a Galp até hoje não terá feito nenhuma alteração no programa.

De acordo com o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro, consultado pela Renascença, a situação configura uma “violação do código do IVA”.

Perante a falta de respostas, a Comissão de Trabalhadores enviou nova missiva há duas semanas à Inspeção-Geral de Finanças, da qual também aguardam resposta.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-25 13:59:15
E porque é que isto está no tópico "Este Governo"?

Não se actuou durante 15 anos, e agora porque foi feita uma denúncia há quatro meses é gravíssimo que ainda não se tenha actuado, é? (ainda por cima a carta foi enviada a um tipo que se demitiu -- está mesmo a ver-se no contexto do funcionamento de uma entidade burocrática o que é que vai acontecer a essa carta).

Os trabalhadores também vão ter uma surpresa quando existir alguma acção sobre aquilo, diga-se. Querem facturas, mas quanto as tiverem também vão ter o correspondente IRS sobre o rendimento implícito ...  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-26 12:30:31
.....mas isto está cada vez melhor....eh.eh..... :-X

Citar
Lista VIP tinha apenas quatro nomes: Passos, Portas, Cavaco e Núncio

 D.D.

A já famosa «lista VIP» de contribuintes afinal era composta apenas por quatro nomes: Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, Cavaco Silva e Paulo Núncio, refere a edição de hoje do Diário de Notícias citando o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha.

Segundo o dirigente sindical, as «campaínhas» apenas disparavam quando alguém consultava os dados fiscais do primeiro-ministro, do vice-primeiro-ministro, do Presidente da República ou do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

Paulo Ralha será ouvido na próxima segunda-feira pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) no âmbito do processo de averiguação sobre a existência da lista.

«Segundo as informações recolhidas pelo sindicato, a lista possuía quatro nomes», disse Ralha ao jornal.

De acordo com o presidente do STI, sempre que os dados fiscais daquelas quatro figuras eram acedidos, era «gerado um alerta e uma notificação junto do funcionário em causa para que este justificasse a consulta».
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-03-26 12:31:46
hhaa, a ser verdade eh muito grave  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-26 12:40:12
Acaba por ter piada.
Entrega a lista com as figuras máximas da republica (falta a presidente da AR), e acrescenta o nome dele.
Parece a cena do empastro do FCP que se junta sempre à cena quando há uma entrevista a alguem de importante na estrutura do FCP  ;D
Núncio o emplastro da república  ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-03-26 12:43:13
O Núncio é o núncio apostólico?

O único que tem de ter campainha
é obviamente o portas!

Ao outro, ninguém dá cavaco,
e o passos está de partida.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-26 12:59:25
Acaba por ter piada.
Entrega a lista com as figuras máximas da republica (falta a presidente da AR), e acrescenta o nome dele.
Parece a cena do empastro do FCP que se junta sempre à cena quando há uma entrevista a alguem de importante na estrutura do FCP  ;D
Núncio o emplastro da república  ;D

Então mas a AT não veio já dizer que a lista foi gerada internamente? Para além disso, isto é uma informação de um sindicalista -- e repara, "as campaínhas só tocavam" dá a sensação que andou a testar e não que tinha a lista propriamente dita (que ainda por cima pode ter sido gerada pela AT).

Isso ficou aí umas quantas páginas para trás. Aliás, nesta notícia até parece existir uma mistura de dois assuntos -- a lista com o facto de ter existido uma auditoria na sequência de suspeitas de fuga de informação da AT.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-03-26 13:33:32
Não sei, mas só de imaginar que efe fez isso tem piada.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-26 14:14:02
hhaa, a ser verdade eh muito grave  :D
A gravidade é por uma simples lista de 4 pessoas ter dado mais de 100 processos de averiguações em muito pouco tempo.

O facto de serem 4 nomes (e atendendo a quem são) a mim dá-me sinais de que podia mesmo ser a tal lista teste (que se preparavam para que existisse uma lista VIP isso parece-me óbvio). Também é discutível se uma lista teste tem legitimidade para abrir processos ad-hoc.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-03-26 14:15:51
hhaa, a ser verdade eh muito grave  :D
A gravidade é por uma simples lista de 4 pessoas ter dado mais de 100 processos de averiguações em muito pouco tempo.

O facto de serem 4 nomes (e atendendo a quem são) a mim dá-me sinais de que podia mesmo ser a tal lista teste (que se preparavam para que existisse uma lista VIP isso parece-me óbvio). Também é discutível se uma lista teste tem legitimidade para abrir processos ad-hoc.

Qualquer constatação de conduta imprópria deve poder levar a processos...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-26 14:27:02
Não queria dizer legitimidade mas sim legalidade. Aquela história bem portuguesa da origem da detenção ser baseada numa lista que pode ainda não estar legalmente validada.
Tal como um gajo que é visto a matar numa câmara, a câmara é a única prova mas como não está registada na CNPD invalida a prova.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-03-26 14:46:55

Este mecanismo foi criado para se poder saber quem acedia a informação para
a colocar na imprensa cá fora.
De todos os processos, depois de averiguações, concluiu-se que a maioria dos acessos,
por parte de funcionários do Fisco, foram-no por curiosidade.

Este é ,para mim, o ponto importante : curiosidade.

Um funcionário do Fisco não pode ser curioso, não confundir com maldade,
tem de , pelo contrário, ser sigiloso.

Este episódio é um excelente pretexto para se rever as regras do sigilo e
proteção de dados. Mas como sempre o lóbi dos Media não vão permitir...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-03-26 15:01:10
Um funcionário do Fisco não pode ser curioso, não confundir com maldade,
tem de , pelo contrário, ser sigiloso.
Curiosidade é grave. Curiosidade + quebra de sigilo fiscal (dizer a um jornal, aos simplesmente a amigos, familiares, etc) ainda é mais grave.
Mas qualquer das duas deve ser punida. O sistema não é para o funcionário usar porque hoje acordou e lhe apeteceu ver o património do PPC. E quem diz do PPC diz do vizinho do 4ºD ou do professor de piano da sociedade musical lá da terra. Qualquer acesso sem ser para o estrito cumprimento de tarefas profissionais deve ser punido na medida do possível.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-03-26 18:13:12
Citar
Valves1

Em todo o caso Passos nao fica nada bem neste caso, conhecendo a cultura Portuguesa nao existe nada mais reprovavel socialmente  do que um tipo que se arvora em grande  defensor dos   cumprimentos dos contratos de divida   (  a custa de sacrificios pessoais  de cortes de salarios e pensoes  ) sendo  ele proprio   um incumpridor e com rendimentos esmagadoramente maiores que a maior parte das pessoas;

No fundo e  sendo Portugal intrinsecamente incumpridor a maior parte das vezes por incapacidade das pessoas que tendem a acrescentar credito aquilo que llhes  falta de de poder de compra ( mesmo fartando-se de    trabalhar ) a figura do capataz que lhes vem lembrar que e preciso fazer sacrificios e pagar o que se deve ao exterior ja e vista com uma certa distancia, se ainda por cima e um capataz que nao da o exemplo entao isso e visto socialmente como muito mau

 ...

....inteiramente de acordo ! >:(
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-04-12 11:37:12
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/paulo-macedo-nomeia-militante-do-psd-pela-terceira-vez-no-espaco-de-um-ano-1692108 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/paulo-macedo-nomeia-militante-do-psd-pela-terceira-vez-no-espaco-de-um-ano-1692108)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-12 13:23:17
[url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/paulo-macedo-nomeia-militante-do-psd-pela-terceira-vez-no-espaco-de-um-ano-1692108[/url] ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/paulo-macedo-nomeia-militante-do-psd-pela-terceira-vez-no-espaco-de-um-ano-1692108[/url])


As pessoas querem que seja o Estado a deter escolas, hospitais e o diabo a sete, e depois querem o quê, um milagre em que quem está no poder não nomeie pessoas da sua confiança, conhecimento, etc?

Sejam coerentes. Se querem um sistema intrinsecamente corrupto, obtêm um sistema intrinsecamente corrupto.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-04-12 19:14:41
[url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/paulo-macedo-nomeia-militante-do-psd-pela-terceira-vez-no-espaco-de-um-ano-1692108[/url] ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/paulo-macedo-nomeia-militante-do-psd-pela-terceira-vez-no-espaco-de-um-ano-1692108[/url])


As pessoas querem que seja o Estado a deter escolas, hospitais e o diabo a sete, e depois querem o quê, um milagre em que quem está no poder não nomeie pessoas da sua confiança, conhecimento, etc?

Sejam coerentes. Se querem um sistema intrinsecamente corrupto, obtêm um sistema intrinsecamente corrupto.


Paulo Macedo é overrated, a única reforma que fez no SNS foi baixar ,por legislação, os custos a fornecedores
de bens e serviços externos ao Estado ( mantendo os serviços Estado-Estado mais altos) e pagar dívida com dívida.

Neste caso nem me parece, não estou devidamente informado, caciquismo parece-me uma forma de contornar forças de bloqueio
que estejam a "sabotar" mudanças em termos de gestão e sustentabilidade... veremos.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-12 20:11:39
Citar
As pessoas querem que seja o Estado a deter escolas, hospitais e o diabo a sete, [ ]

É verdade. E querem-no, de modo a não serem exploradas em aflição

Citar
e depois querem o quê, [ ]

Um serviço bom e honesto.

Citar
um milagre em que quem está no poder não nomeie pessoas da sua confiança, conhecimento, etc?

Não. Justo o contrário. Querem ver nomeadas pessoas confiáveis, conhecidas e com conhecimento, e destituídas imprestáveis, desconhecidas e não confiáveis.

Simples. É só saber governar.

Citar
Sejam coerentes. Se querem um sistema intrinsecamente corrupto, obtêm um sistema intrinsecamente corrupto.

Com certeza. É só destituir cada corrupto. Prendê-lo, acusá-lo, julgá-lo, libertá-lo ou puni-lo.

Simples. É só saber mandar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-12 21:04:56

Citar
As pessoas querem que seja o Estado a deter escolas, hospitais e o diabo a sete, [ ]

É verdade. E querem-no, de modo a não serem exploradas em aflição

Citar
e depois querem o quê, [ ]

Um serviço bom e honesto.

Citar
um milagre em que quem está no poder não nomeie pessoas da sua confiança, conhecimento, etc?

Não. Justo o contrário. Querem ver nomeadas pessoas confiáveis, conhecidas e com conhecimento, e destituídas imprestáveis, desconhecidas e não confiáveis.

Simples. É só saber governar.

Citar
Sejam coerentes. Se querem um sistema intrinsecamente corrupto, obtêm um sistema intrinsecamente corrupto.

Com certeza. É só destituir cada corrupto. Prendê-lo, acusá-lo, julgá-lo, libertá-lo ou puni-lo.

Simples. É só saber mandar.

Bem, obviamente que quando falamos de apoios a escolas e hospitais públicos ou o mesmo serviço prestado por privados, está inerente um CUSTO IGUAL pelo que a tua primeira opinião não faz sentido.

E as tuas duas opiniões finais são simplesmente wishful thinking com 0% de probabilidade de ocorrer num sistema desenhado para NÃO produzir esse resultado. A única forma de poderes obter esse resultado é as entidades não serem controladas directamente pelo Estado, sendo o financiamento obtido em função do captar do interesse dos utentes.

Por isso é que digo que as duas opiniões são mutuamente exclusivas. Podes ter um sistema público em que os serviços são prestados directamente pelo Estado e por isso é o Estado a nomear os directores e estes serão esmagadoramente da confiança ou conhecimento do partido no Governo. Ou podes ter um sistema público em que o Estado só financia a prestação dos serviços ao MESMO custo, sendo a propriedade dos prestadores do Estado ou de entidades privadas. Aí no Estado serão menos as entidades e por isso menos os lugares para atribuir, e no sistema privado as pessoas nomeadas para directores serão da confiança ou do conhecimento dos donos das entidades, que variarão de entidade para entidade, aumentando a probabilidade de muitos serem escolhidos pela competência (até porque isso é do interesse dos donos).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-12 22:48:59
Concordo que é preciso  desenhar sistemas.

Nesse desenho, os privados tendem
a explorar o máximo que podem
os pacientes que mais paguem,
evitando e recusando, os
pouco endinheirados.

Acresce, os privados
digladiarem-se
até criar

diferenças monopolísticas
aptas a cobrar sobrepreços
muito além do valor dos serviços
que prestam.

Tudo isso, o governo pode contrariar
e impedir superiorizando-se em excelência
e modicidade de preços que cobre dos pacientes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-13 13:51:29
Novamente a tua opinião não faz sentido. Num tal sistema apoiado pelo Estado é indiferente se os pacientes são endinheirados ou não, porque o Estado pagaria o mesmo por acto médico fossem ou não endinheirados.

Tal é óbvio e inerente a tal sistema. Tal como o seria na educação - seria indiferente um aluno ser endinheirado ou não se o apoio fosse exactamente igual por aluno ...

---------

O governo não pode superiorizar-se em coisa nenhuma, nem em qualidade nem em custo (excepto por mero acaso). Isto porque o sistema não tem incentivos para se superiorizar numa coisa ou noutra. Esperares que se superiorize regularmente é o mesmo que esperares que atletas amadores ganhem consistentemente a atletas profissionais. Os incentivos são de tal forma diferentes que a acontecer, acontece apenas esporadicamente, por sorte ou porque o sistema privado depende de regras que garantem má performance.

(Um exemplo disto seria o mau funcionamento das universidades privadas. Como as públicas eram tendencialmente gratuitas e bem financiadas mas com acesso limitado e as privadas eram a pagar, a maioria das universidades privadas em vez de vender qualidade vendia acesso, com apenas uma excepção que vendia qualidade - a Católica. Num ambiente onde o acesso deixasse de ser um factor e o estudo fosse igualmente apoiado independentemente da universidade, as privadas teriam tendencialmente que vender qualidade)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-13 19:44:05
O que referes para as universidades privadas
mutatis mutandis ocorreria nos hospitais;
estes tendem a ser 'boutiques' de saúde,
ou hospedarias de saúde,
com muito ornamento
e pouca substância.

Relativamente, a senhas de saúde ou cheque-ensino,
isso é o que tu propões, eu não o disse;
o que penso é ensino público
e hospitais públicos,
e quem os quiser
privados, que
os pague.

No entanto, isto não é uma posição fixa
de que não me afaste; é no entanto
o meu ponto de partida, pois que
os privados não ganharam
ainda a confiança
do população.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-13 23:07:08
Citar
Relativamente, a senhas de saúde ou cheque-ensino,
isso é o que tu propões, eu não o disse;
o que penso é ensino público
e hospitais públicos,
e quem os quiser
privados, que
os pague.

Isso é igual a dizeres "quem pensa como eu tem direito a apoios, e quem não pensa que se f**a".

Imagina que levávamos a tua lógica para a religião e que a religião tinha custos. A religião apoiada pelo Estado era gratuita. As outras custavam 500 EUR por mês. Parece-te que é uma boa forma de implementar a "liberdade religiosa"?

A tua opinião é mais uma vez absurda e anti-ética.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-04-14 00:12:41
em portugal nao se consegue perceber que o servico publico pode bem ser prestado pelos privados

o fundamental eh garantir que as notas das escolas nao decidem as entradas mas sim exames independentes, vigiados e corrigidos por professores sorteados
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-14 09:43:22
[ ]

Imagina que levávamos a tua lógica para a religião e que a religião tinha custos. A religião apoiada pelo Estado era gratuita. As outras custavam 500 EUR por mês. Parece-te que é uma boa forma de implementar a "liberdade religiosa"?

A tua opinião é mais uma vez absurda e anti-ética.


Não imagino.

Para mudar de sistema,
a iniciativa privada tem  de começar
a provar que se comporta de forma ética.

Até ao presente, não o fez.
Logo, a sociedade não confia.

Os capitalistas que aprendam 
com os que os precederam
que nunca se alhearam
das necessidades
do todo social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-14 09:47:35
[ ]

Imagina que levávamos a tua lógica para a religião e que a religião tinha custos. A religião apoiada pelo Estado era gratuita. As outras custavam 500 EUR por mês. Parece-te que é uma boa forma de implementar a "liberdade religiosa"?

A tua opinião é mais uma vez absurda e anti-ética.


Não imagino.

Para mudar de sistema,
a iniciativa privada tem  de começar
a provar que se comporta de forma ética.

Até ao presente, não o fez.
Logo, a sociedade não confia.

Os capitalistas que aprendam 
com os que os precederam
que nunca se alhearam
das necessidades
do todo social.

É opinião absurda atrás de opinião absurda, até mete confusão. Os privados são constituídos de indivíduos iguais aos que estão no serviço público. E se alguma coisa, tratam-te melhor porque geralmente num serviço privado podes mudar de fornecedor, e num público não podes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-14 10:02:24
É opinião absurda atrás de opinião absurda, até mete confusão. Os privados são constituídos de indivíduos iguais aos que estão no serviço público. E se alguma coisa, tratam-te melhor porque geralmente num serviço privado podes mudar de fornecedor, e num público não podes.

Cumpre aos líderes políticos demitir chefias
corruptas e lutar contra mafias e monopólios.

A proibição de despedimento de funcionários
públicos não se justifica ao cabo de cem
anos de regime republicano.

A falta de autoridade, saber e poder
da administração pública é um escândalo social.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-14 10:08:21
É opinião absurda atrás de opinião absurda, até mete confusão. Os privados são constituídos de indivíduos iguais aos que estão no serviço público. E se alguma coisa, tratam-te melhor porque geralmente num serviço privado podes mudar de fornecedor, e num público não podes.

Cumpre aos líderes políticos demitir chefias
corruptas e lutar contra mafias e monopólios.

A proibição de despedimento de funcionários
públicos não se justifica ao cabo de cem
anos de regime republicano.

A falta de autoridade, saber e poder
da administração pública é um escândalo social.

Uma boa fatia dos governantes são funcionários públicos quando não estão a exercer cargos políticos.

Esperar que criem um quadro equilibrado para os funcionários públicos, em que estes sejam tão dispensáveis quanto os privados, pode eventualmente ser utópico.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-04-14 10:31:20
e os tipos do TC tb sao FPs
Título: Re:Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2015-04-14 12:19:35
É opinião absurda atrás de opinião absurda, até mete confusão. Os privados são constituídos de indivíduos iguais aos que estão no serviço público. E se alguma coisa, tratam-te melhor porque geralmente num serviço privado podes mudar de fornecedor, e num público não podes.

Cumpre aos líderes políticos demitir chefias
corruptas e lutar contra mafias e monopólios.

A proibição de despedimento de funcionários
públicos não se justifica ao cabo de cem
anos de regime republicano.

A falta de autoridade, saber e poder
da administração pública é um escândalo social.

Uma boa fatia dos governantes são funcionários públicos quando não estão a exercer cargos políticos.

Esperar que criem um quadro equilibrado para os funcionários públicos, em que estes sejam tão dispensáveis quanto os privados, pode eventualmente ser utópico.

E, no país em que vivemos, poderem-se demitir funcionários públicos serviria para os políticos se verem livres dos que não são da sua cor política e/ou dos que colocam obstáculos a medidas de legalidade duvidosa. E seguidamente ainda aumentavam o número de boys e girls contratados.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-14 12:30:05
E, no país em que vivemos, poderem-se demitir funcionários públicos serviria para os políticos se verem livres dos que não são da sua cor política e/ou dos que colocam obstáculos a medidas de legalidade duvidosa. E seguidamente ainda aumentavam o número de boys e girls contratados.

Se realmente é  essa a confiança que os partidos políticos inspiram,
é bom de concluir dever o regime ser derrubado.
Não faço esse diagnóstico tão negro.
Mas parece-me, de facto,
haver muitos incompetentes
na função pública, muitos contínuos
arvorados em chefes de secção e
muitos chefes de serviço cheios de medo
de quem tem mais e melhor formação do que a sua.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-04-14 12:31:39
Para emoldurar e oferecer aos nossos bisnetos quando estudarem
a História de Portugal e suas crises económicas contemporâneas:

Manuel Sobrinho Simões: "Sou do antigamente. Esta porcaria não pode dar lucro"

and so the story goes...
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-14 12:37:41
Dá um briefing do que ele disse,
ou o elo ao que se noticia
sobre o caso.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-04-14 12:44:20

O título é dos pasquim de Negócios, pode ser que haja aqui um Trader abastado com
assinatura electrónica, e disponibilize... 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-04-14 12:49:13
Para emoldurar e oferecer aos nossos bisnetos quando estudarem
a História de Portugal e suas crises económicas contemporâneas:

Manuel Sobrinho Simões: "Sou do antigamente. Esta porcaria não pode dar lucro"

and so the story goes...
Eu até gosto de ouvir o SS mas ele não percebeu que a única coisa que se pede é que a coisa, no global, não seja deficitária (ou se for, pelo menos que o crescimento do pais e/ou inflação vá comendo esse défice).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-04-14 12:54:25

Eu até gosto de ouvir o SS mas ele não percebeu que a única coisa que se pede é que a coisa, no global, não seja deficitária (ou se for, pelo menos que o crescimento do pais e/ou inflação vá comendo esse défice).

Tu é moderado , eu vou mais longe : tem de dar lucro e as Universidades que
o promovem tem de ser beneficiadas.

O que acontece neste momento é que as Universidades que conseguem
incomes através de serviços para privados estão a ser chamadas a contribuir
para as deficitárias.

Viva o colectivismo redistribuidor !!!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-04-14 12:58:35
Penso que ele se deve estar a referir à investigação e tratamento do do cancro e não à universidade (embora seja professor). Teríamos de ler a entrevista.

Eu quando digo que no global o sistema deve estar equilibrado é o país como um todo. Não o sector A ou B.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2015-04-14 17:38:39
interessante parece ser o facto de em Portugal a Bipolarizacao em tornos dos principais partidos continuar ( PSD e PS )
ao contrario do que acontece em Espanha, Italia, Grecia ou mesma  frança
Portugal parece seguir o conservadorismo de paises com economias prosperas como a Alemanha ou o Reino unido  nao o sendo de todo;

 o que seria de esperar e que no minimo as pessoas perdessem o  interesse pelo voto mas o que e facto e que estas nao so nao se dao ao trabalho de votar como o fazem em solucoes de continuidade apesar dos resultados fracos obtidos na ultima decada;

Mesmo com os avisos por pessoas crediveis   que este tipo de politicos profissionais estao a la essencialmente para  a tratar da sua vidinha e que subordinam de uma forma preversa  a defesa do interesse das pessoas  ao seu proprio mesmo assim as pessoas continuam a votar e  da mesma forma de sempre ;

Interessante este caso particular portugues ! tanto mais que parece nao faltar novos projectos politicos vindos de cidadaos independentes das maquinas partidarias  extractivas ( visivel de forma mais flagrante na eleicao para a presidencia da  assembleia da republica )




Citar
Depois de vários meses em queda, os dois partidos subiram nas intenções de voto No barómetro da Aximage de Abril. O PS continua à frente e com mais intenções de voto do que o PSD e CDS juntos.
O Partido Socialista reforçou a liderança nas intenções de voto dos portugueses para as legislativas que vão decorrer no Outono, de acordo com a sondagem de Abril da Aximage, para o Negócios e Correio da Manhã, que também dá conta de uma subida do PSD e uma descida dos restantes partidos.

 

Depois de cinco meses em queda, o PS subiu para 36,9% em Abril, um aumento de oito décimas que dá ao partido de António Costa o melhor registo desde Janeiro. Já o PSD, que estava em queda há quatro meses, recuperou 1,6 pontos percentuais para 30,5%, regressando assim acima da fasquia dos 30%.

 

A subida nas intenções de voto dos dois maiores partidos portugueses foi conseguida à custa da descida da abstenção (desceu 2,8 décimas para 35,4%), mas também de quase todos os restantes partidos.

 

As intenções de voto no CDS desceram uma décima para 6%, a CDU caiu mais de um ponto percentual para 9,2%, o Bloco de Esquerda caiu meio ponto para 3,5% e o PDR de Marinho e Pinto continua a perder terreno, com mais uma queda de seis décimas para 3,8%. Só o Livre conseguiu subir em Abril, embora continue com um resultado reduzido (1,7%).

 

Apesar continuar com intenções de voto longe da maioria absoluta que pretende obter nas legislativas, António Costa consegue em Abril manter-se à frente dos partidos que apoiam o Governo. Somando as intenções de voto no PSD e CDS, os partidos da maioria continuam atrás do PS, que em Abril registou uma diferença de quatro décimas (36,9% contra 36,5%). 

 

A recuperação do PS não se reflectiu na avaliação que os portugueses fazem de António Costa, já que o líder do maior partido da oposição permanece com nota negativa (8,7). Ainda assim continua acima de Paulo Portas (subiu uma décima para 7,7) e de Passos Coelho (subiu uma décima para 6), que permanece com o estatuto de líder partidário com pior nota.

 

António Costa continua também a recolher mais confiança para desempenhar o cargo de primeiro-ministro. Ainda assim caiu uma décima para 42,7% em Abril e viu Passos Coelho aumentar duas décimas para 35,7%.

 

Na avaliação aos ministros, os portugueses dão nota mais negativa a quase todos (só Assunção Cristas tem positiva, apesar da queda para 11,7 em Abril), enquanto Crato e Paula Teixeira da Cruz continuam a ser os piores classificados (3,6 e 6,6 respectivamente). Já o índice de expectativas dos portugueses no Governo caiu em Abril pelo segundo mês consecutivo.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-14 21:48:43
Ou seja, Portugal vive a emoção das décimas para cima / para baixo!
Lol. Parece a bolsa.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: valves1 em 2015-04-17 17:46:35
 ( a confiar nas sondagens ) mais uma prova indesmentivel daquilo que foi escrito acima :

Citar
Em Abril, os sociais-democratas recuperaram terreno face aos socialistas. O PSD recupera os 1,5 pontos perdidos em Março, enquanto o PS cai mais de meio ponto face ao último mês. PSD e CDS juntos estão a menos de 3 pontos do partido de António Costa, que continua a ser o líder mais popular para os portugueses.

O PSD encurtou a diferença do PS nas intenções de voto e foi o partido que mais cresceu em Abril. É esta a principal conclusão a retirar da mais recente sondagem da Eurosondagem para o Expresso e SIC.

 

No estudo de opinião referente ao mês de Abril, verifica-se que os sociais-democratas subiram 1,5 pontos percentuais para 26,7% das intenções de voto face a Março, mês em que haviam caído precisamente 1,5 pontos. Já o PS recua 0,6 pontos para 37,5%, valores idênticos aos registados pelo partido há um ano atrás, altura em que ainda pontificava José António Seguro na liderança dos socialistas.

 

Apesar de na reunião desta terça-feira do Conselho Nacional do PSD, órgão máximo entre congressos do partido, o primeiro-ministro Passos Coelho ter deixado clara a preferência pela possibilidade de os sociais-democratas governarem sozinhos, essa não parece, para já, uma possibilidade crível. O PSD continua a mais de 10 pontos do PS.

 

Já se for tida em conta uma hipotética coligação entre os dois partidos que compõem actualmente a maioria governativa. Praticamente inalterados face a Março, os 8% do CDS permitiriam aos dois partidos ficar a menos de 3 pontos dos socialistas.

 

Já a CDU é, juntamente ao PSD, a única força partidária a subir em Abril comparativamente com o mês anterior. A coligação protagonizada por Jerónimo de Sousa sobe 0,6 pontos para os 10,2%, solidificando ainda mais o estatuto de terceira maior força.

 

O BE (4,3%), o PDR (2,8%) de Marinho e Pinto e o Livre (2,0%) descem muito ligeiramente relativamente ao último estudo da Eurosondagem e mantêm as posições.

 

António Costa é o mais popular e Catarina Martins quem mais sobe

 

Mesmo com o PS a descer ligeiramente nas intenções de voto, o secretário-geral socialista António Costa continua a ser o líder partidário mais popular junto dos portugueses, tendo visto a sua posição reforçada em 0,8 pontos para uma avaliação global positiva de 12,2 pontos.

 

Paulo Portas (8,2 pontos) e Jerónimo de Sousa (5,2 pontos) também mantêm avaliações positivas, sendo que a porta-voz nacional bloquista, Catarina Martins, é mesmo a líder que mais sobe com um avanço de 3,3 pontos.

 

Ainda assim, Catarina Martins continua em terreno negativo com uma avaliação de -1,2 pontos. Também Passos Coelho continua com um saldo negativo de 11,2 pontos apesar de ter conseguido ganhar 0,8 pontos em termos de popularidade no mês de Abril.

 

E numa altura em que é propalada a possibilidade de o Presidente da República voltar a pedir, no discurso do 25 de Abril, um acordo entre os dois maiores partidos portugueses que assegure a estabilidade necessária ao país, Cavaco Silva cai 1,3 pontos para uma avaliação global negativa de 7,5 pontos.
47
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-17 18:06:48
Um país onde 10% se declaram comunistas, e mais alguns 40-50% sê-lo-ão efectivamente.

"Comunistas", entenda-se, "Socialistas". Que comunistas mesmo não há. Basta perguntarem-lhes se estão prontos a entregar a casa e o carro ao Estado.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-17 18:11:11
Um país onde 10% se declaram comunistas, e mais alguns 40-50% sê-lo-ão efectivamente.
[ ]

Já lá dizia o Salazar: «Isto está cheio de comunistas!»

E tinha razão; até votavam nele, para não ir p'ra cadeia.
Hoje em dia, claro que iriam, nem que fosse
para «aprofundar suspeitas». Lol

Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-04-17 20:02:30
Deixar corruptos ladrões à solta é que é democracia. Talvez em socialismo seja...felizmente agora parece estar a mudar.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-04-17 21:28:07
se sao ladroes eh porque sao vitimas duma sociedade que coloca o dinheiro acima das pessoas, convem ajuda-los com os impostos de quem eh previligiado
Título: Re:Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-04-17 21:55:17
Nunca pensei nessa perspectiva. Realmente quem tem trabalho numa sociedade socialista é um privilegiado.  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-04-17 22:14:17
Nunca pensei nessa perspectiva. Realmente quem tem trabalho numa sociedade socialista é um privilegiado.  :D
Não é nada privilegiado Tommy. É o burro que ainda não conseguiu extorquir dos outros aquilo que precisa  :D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-04-17 22:14:56
Nunca pensei nessa perspectiva. Realmente quem tem trabalho numa sociedade socialista é um privilegiado.  :D
Não é nada privilegiado Tommy. É o burro que ainda não conseguiu extorquir dos outros aquilo que precisa  :D

precisa nao, a que tem direito
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-17 22:16:23
Experts!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-04-17 22:17:49
Nunca pensei nessa perspectiva. Realmente quem tem trabalho numa sociedade socialista é um privilegiado.  :D
Não é nada privilegiado Tommy. É o burro que ainda não conseguiu extorquir dos outros aquilo que precisa  :D

precisa nao, a que tem direito
Mata - esfola - mata - esfola  ;D ;D ;D
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-04-18 10:25:02
......(des)governo cheio de gente "honesta"....eh.eh....

http://zap.aeiou.pt/ex-ministro-miguel-macedo-suspeito-no-caso-vistos-gold-65474 (http://zap.aeiou.pt/ex-ministro-miguel-macedo-suspeito-no-caso-vistos-gold-65474)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-18 11:33:19
Quando o sistema não for intrinsecamente corrupto, existirá menos corrupção.

Enquanto existirem montanhas de regras e arbitrariedade, o sistema será sempre intrinsecamente corrupto.

--------

Portanto menos regras e menos arbitrariedade = menos corrupção. Tudo o resto seria lento demais e exigiria uma mudança de cultura que demoraria possivelmente séculos a ocorrer.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-04-20 11:41:58
.....até os "peixes", "lontras" e "pinguins".....são para venda.....que (des)governo......eh.eh....


http://economico.sapo.pt/noticias/governo-arranca-com-concessao-do-oceanario_216409.html (http://economico.sapo.pt/noticias/governo-arranca-com-concessao-do-oceanario_216409.html)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-20 14:12:06
.....até os "peixes", "lontras" e "pinguins".....são para venda.....que (des)governo......eh.eh....


[url]http://economico.sapo.pt/noticias/governo-arranca-com-concessao-do-oceanario_216409.html[/url] ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/governo-arranca-com-concessao-do-oceanario_216409.html[/url])


Dá a ideia que isto está carregado de colectivistas.

O que é que importa se o Oceanário é do Estado ou de um privado, Batman?

E porque é que isso constitui "desgoverno"? Parece-te que as coisas estarem na posse do Estado por acaso constitui "governo"?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-04-24 09:10:05
http://zap.aeiou.pt/viatura-oficial-de-secretario-de-estado-usada-em-trafico-de-droga-66182 (http://zap.aeiou.pt/viatura-oficial-de-secretario-de-estado-usada-em-trafico-de-droga-66182)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: ovelha em 2015-04-25 05:49:45
Cheguei a conclusão que é a população portuguesa mesmo que é Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee,
não são os governos, os governos são um conjunto de pessoas que não tem escrupulos, enquanto isso portugal vai ficando mais pobre
os portugueses são burrinhossssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-25 08:54:59
Quando se alcança essa conclusão,
deve-se tomá-la como ponto de partida,
para uma movimentação dos que não são burros.

De momento, o impulso foi emigrar.
Mas há de ser dada a volta.

E já faltou mais.

O 'ciclo dos retornados' terminou.
O dos 'reformados (em férias)' está acabar.

O futuro está grávido de coisa diferente.

O quê? Os foristas que digam o que pensam.
Eu, não gosto do que há. Só.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-25 12:04:23
Cheguei a conclusão que é a população portuguesa mesmo que é Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee,
não são os governos, os governos são um conjunto de pessoas que não tem escrupulos, enquanto isso portugal vai ficando mais pobre
os portugueses são burrinhossssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

Porque não fazem o que achas que deveria ser feito?

E o que é que achas que deveria ser feito?
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-25 12:06:32
Quando se alcança essa conclusão,
deve-se tomá-la como ponto de partida,
para uma movimentação dos que não são burros.

De momento, o impulso foi emigrar.
Mas há de ser dada a volta.

E já faltou mais.

O 'ciclo dos retornados' terminou.
O dos 'reformados (em férias)' está acabar.

O futuro está grávido de coisa diferente.

O quê? Os foristas que digam o que pensam.
Eu, não gosto do que há. Só.

Emigrar é uma opção válida perante as opções internas que prejudicam quem cá fica.

E é duvidoso que a maioria dos que ficam defenda opções que os prejudiquem menos. Pelo contrário, quase todas as manifestações que ocorrem em Portugal não são pela mudança ou por maior liberalismo. São sim por manter as coisas como estão ou estavam (mesmo que insustentáveis).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Tridion em 2015-04-25 12:40:42
Então já se comemora o 25 de Abril por estas bandas?

Tomem lá!

(http://fotoseimagens.blogs.sapo.pt/arquivo/cravos.gif)
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-25 13:04:33
Um belo ramo de cravos!
Título: Re:Este Governo
Enviado por: ovelha em 2015-04-25 13:13:08
É o dia da liberdade.
   

 
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-25 13:14:20
PSD, PP, PS, todos repudiaram o visto prévio da reportagem dos meios de comunicação social sobre as eleições. Se o ridículo matasse, perdíamos o «arco da governação» Lol. Ridículo! Que falta de nível. Medo, medo dos jornais! Medo dos jornalistas. De facto, são péssimos. Mas fáceis de destituir em dois tempos: pôr a nu que vão nus, e nada valem. Remédio santo. E simples. Há pouca liberdade em Portugal e muito medo. Nomeadamente, de perder empregos, pensões, economias, tachos. Mas o medo mais recente, é, depois de perderem algo, serem presos para «aprofundar suspeitas». Com medo e sem justiça, não há democracia nenhuma.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: ovelha em 2015-04-25 20:33:43
As escolhas que tivemos nos ultimos 30 anos vem mais tarde ou mais cedo apanhar-nos.
Eu estive recentemente a trabalhar um mes para uma grande empresa, que ia tirar recursos de portugal para a india.
eu vi os senhores dessa grande empresa a dizer a boca cheia que não iam pagar horas extras etc, eles praticamente diziam
que nós não tinhamos direito a nada, era trabalhar e ficar calado, vim-me embora logo porque podia, mesmo que fique sem condições para viver.
O pessoal que ficou lá ficou contente é menos um para subir na cadeia, eu ria-me por que a cadeia está preenchida, só precisam de nós para fazer o serviço e estarmos calados, os portugueses deixaram chegarmos a este estado, sou mos pouco produtivos, o governantes são ladrões e temos uma baixa natalidade.
Viva para nós conseguimos ter sucesso. Mas cada um em Portugal pensa que está bem.
Eu vou para baixo da ponte, tenho  uma formação de meter inveja, mas depois de estar debaixo da ponte tenho a certeza de que algum de que lê estas linhas tambem vao passar por lá, espero que não troquemos linhas nas paredes das pontes.
Título: Re:Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-04-25 22:14:31
As escolhas que tivemos nos ultimos 30 anos vem mais tarde ou mais cedo apanhar-nos.
Eu estive recentemente a trabalhar um mes para uma grande empresa, que ia tirar recursos de portugal para a india.
eu vi os senhores dessa grande empresa a dizer a boca cheia que não iam pagar horas extras etc, eles praticamente diziam
que nós não tinhamos direito a nada, era trabalhar e ficar calado, vim-me embora logo porque podia, mesmo que fique sem condições para viver.
O pessoal que ficou lá ficou contente é menos um para subir na cadeia, eu ria-me por que a cadeia está preenchida, só precisam de nós para fazer o serviço e estarmos calados, os portugueses deixaram chegarmos a este estado, sou mos pouco produtivos, o governantes são ladrões e temos uma baixa natalidade.
Viva para nós conseguimos ter sucesso. Mas cada um em Portugal pensa que está bem.
Eu vou para baixo da ponte, tenho  uma formação de meter inveja, mas depois de estar debaixo da ponte tenho a certeza de que algum de que lê estas linhas tambem vao passar por lá, espero que não troquemos linhas nas paredes das pontes.

Com uma formação de meter inveja tens várias hipóteses:
* Arranjas cá quem queira pagar pela tua produção;
* Emigras se lá fora quiserem pagar pela tua produção;
* Ou começas algo em que de início te dê rendimento, e daí a algum tempo permita contratar pessoas.

Não há muito mais a dizer, toda a gente cai nisto, não há milagres que criam empregos fora disto (excepto o facto de que alguns já acumularam capital e por isso não precisam que o 3º passo comece tão de baixo).
Título: Re:Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-04-25 23:23:25
ovelha,

Embora o que o Incognitus disse tenha razão,
há uma coisa que ele não disse e a  razão é tua:
trabalhes para os outros ou não  trabalhes;
trabalhes para ti ou não trabalhes;
o saber vale por si e em si;
e isso prova-se
sem dúvida
na vida de
cada um.

Fizeste muito bem em sair desse empregador,
que não passa de uma rematada besta,
que devia era trabalhar num estábulo,
a tratar de cavalariças.

Saber é fazer a hora,
não esperar o acontecer,
como diz o poema.

Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-04-29 15:51:39
.....eh.eh.....afinal o Nuncío de "apostólico"...nada tem !


Citar
Buscas na Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais

O Ministério Público (MP) fez esta quarta-feira "averiguações" junto da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, no âmbito de um processo relacionado com tratamento fiscal que envolve uma empresa portuguesa e o Ministério da Saúde líbio

Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, as averiguações do MP junto da Secretaria de Estado tutelada por Paulo Núncio referem-se a "um processo relacionado com tratamento fiscal, em sede de IVA, relativo a uma transação entre uma empresa portuguesa e o Ministério da Saúde líbio".

No mesmo comunicado, o Ministério das Finanças indica que "a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais está totalmente disponível para colaborar com a investigação".


Ler mais: [url]http://visao.sapo.pt/buscas-na-secretaria-de-estado-dos-assuntos-fiscais=f818148#ixzz3Yi5QXBxY[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/buscas-na-secretaria-de-estado-dos-assuntos-fiscais=f818148#ixzz3Yi5QXBxY[/url])

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-05-02 19:16:54
Passos elogia o "amigo" Dias Loureiro e apresenta-o como exemplo a seguir. (http://www.youtube.com/watch?v=c2mhTEKrvcw#)

uma grande falta de vergonha
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-05-02 19:34:35
Meteu os pés forte e feio. Se ele não sabe da participação do Dias Loureiro no BPN, alguém lho devia ter dito ...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-05-02 20:13:33
Fiquei parvo!
Uma vergonha.

Então o gajo compra uma coisa por 46 milhões
e dois anos depois vende-a por 1 euro,
e está à solta, e o PM elogia-o!?

Se o presidente fosse outro, dissolvia
a assembleia e convocava eleições na hora!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-05-02 20:47:05
Fiquei parvo!
Uma vergonha.

Então o gajo compra uma coisa por 46 milhões
e dois anos depois vende-a por 1 euro,
e está à solta, e o PM elogia-o!?

Se o presidente fosse outro, dissolvia
a assembleia e convocava eleições na hora!

Qual é o negócio dos 46 milhões?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-05-02 23:02:54
Fiquei parvo!
Uma vergonha.

Então o gajo compra uma coisa por 46 milhões
e dois anos depois vende-a por 1 euro,
e está à solta, e o PM elogia-o!?

Se o presidente fosse outro, dissolvia
a assembleia e convocava eleições na hora!

Qual é o negócio dos 46 milhões?

Não sei qual é. Cito o tipo de negócio.
Um dos empréstimos em que o banco, financiador,
foi lesado.

Referi "46 milhões" por ser a reminiscência
que tenho do que ouvi na tv na altura das audições.

Ele, o vígaro loureiro, foi quem montou o negócio
cuja participação foi de "46 milhões" (não sei dizer
o valor ao certo, nem isso interessa, na estória).
2, 3 anos depois, foi vendido por 1 euro!

Um gajo que participa na entrega por 1 euro
de uma participação em que verteu "46 milhões"
2 ou 3 anos antes, está-se a ver que só pode
intermediar uma operação destas se mete
no mínimo metade ao bolso.

Dinheiro roubado ao Tesouro Público Português,
pelo resgate do BPN, sem sequer expropriar
o accionista SLN! Tudo pago por nós,
por 1 milhão de desempregados, por
1/2 milhão de portugueses obrigados
a emigrar porque aqui já não
tinham trabalho.

E o gajo, vai às queijarias de Aguiar da Beira,
e bate a sesta ao som de mornas em Cabo Verde.

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-05-02 23:10:15
Sim, não há dúvida de que o BPN foi uma fraude pegada. Aliás, falámos aqui dela antes mesmo de estoirar.

Foi uma pena que o PS tenha decido que o milhão de desempregados e o meio milhão de emigrantes tinha que pagar a fraude, em vez de ir a credores e grandes depositantes primeiro. Mas certamente que o PS teve um bom motivo e que o fez no contexto de uma óptima governação política.

Já o palerma do Passos Coelho, com um problema maior no BES foi um banana e em vez de colocar aquilo às costas dos desempregados e emigrantes, decidiu que eram os credores a berrar primeiro. Lá está, má governação política.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-05-03 00:25:23
O palerma do Sócrates devia ter expropriado a SLN sem indemnização nenhuma, e vendido o 'banco bom' rapidamente e dependurado o 'banco mau' na falência da SLN. Os depositantes da BPN, seriam reembolsados, excepto os depósitos dos donos directos ou indirectos do banco.

O palerma do Coelho fez bem o que o BCE lhe mandou fazer no caso do Espírito Santo. De resto, o Sócrates também obedeceu ao que lhe recomendaram do BCE, mas devia ter enterrado os accionistas do banco, salvando só os depositantes.

Quer o Sócrates quer o Coelho são, enquanto estrategos políticos, zeros à esquerda.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: ovelha em 2015-05-03 10:52:18
Foi estas negociatas que rebentaram com empresas boas e deixaram as empresas de  mer..... com milhoes
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-05-04 21:55:52
Passos elogia o "amigo" Dias Loureiro e apresenta-o como exemplo a seguir. ([url]http://www.youtube.com/watch?v=c2mhTEKrvcw#[/url])

uma grande falta de vergonha


......sem comentários.......eh.eh.... 8)


http://leitor.expresso.pt/#library/expressodiario/04-05-2015/caderno-1/temas-principais/dias-loureiro-ao-expresso-nao-vou-a-s-bento-ha-anos (http://leitor.expresso.pt/#library/expressodiario/04-05-2015/caderno-1/temas-principais/dias-loureiro-ao-expresso-nao-vou-a-s-bento-ha-anos)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-05-04 21:58:43
agora ele faz a vida em luanda, mais um empresario cheio de talento que foi para angola... heheh
Título: Re: Este Governo
Enviado por: valves1 em 2015-05-06 10:30:05
Acho que a noticia  nao  precisa de qualquer comentario ...

Citar
PJ impedida de investigar Dias Loureiro

A edição desta quarta-feira, 6 de Maio, do Correio da Manhã, adianta que a Polícia Judiciária não avançou com diligências no processo de Dias Loureiro, no âmbito do caso BPN.

A Polícia Judiciária terá sido impedida de investigar Dias Loureiro no caso BPN, segundo adianta o "Correio da Manhã" que refere que houve duas reuniões com esse objectivo, mas que acabaram por não ter resultados.

 

O inquérito tem mais de seis anos, sendo que Cândida Almeida, antiga directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) prometeu aos responsáveis da PJ que enviava o processo, desde que a polícia reforçasse a equipa que investigava os crimes económicos, em particular a suspeitas de fraude no BPN.

 

Cândida Almeida disse ao "Correio da Manhã" que não estava "em condições de dizer porque é que o processo de Dias Loureiro não foi encaminhado para a PJ
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-06 11:13:43

Mas esta notícia não tem nada de novo:

 Cândida de Almeida a ser Cândida de Almeida ...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-05-06 11:40:57
Não se diz só isso: Cândida de Almeida = Cândida de Almeida.

Diz-se também: «[ ] Cândida Almeida, antiga directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) prometeu aos responsáveis da PJ que enviava o processo, desde que a polícia reforçasse a equipa que investigava os crimes económicos, em particular a suspeitas de fraude no BPN.»


Ou seja, para deixar de ser a porcaria de polícia que é
e não obrigar a Directora da Investigação
a fazer uma figura de palhaço.

Mas teria mais retumbante
que se demitisse e passasse
à oposição política ao governo.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-05-06 13:34:57
Não estou a compreender - porque é que não permitiram essa investigação durante o governo do PS? E o que é que tem a ver com o actual governo (que aparentemente teria maior interesse em impedir a coisa)?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-05-06 13:36:20
Acho que a noticia  nao  precisa de qualquer comentario ...

Citar
PJ impedida de investigar Dias Loureiro

A edição desta quarta-feira, 6 de Maio, do Correio da Manhã, adianta que a Polícia Judiciária não avançou com diligências no processo de Dias Loureiro, no âmbito do caso BPN.

A Polícia Judiciária terá sido impedida de investigar Dias Loureiro no caso BPN, segundo adianta o "Correio da Manhã" que refere que houve duas reuniões com esse objectivo, mas que acabaram por não ter resultados.

 

O inquérito tem mais de seis anos, sendo que Cândida Almeida, antiga directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) prometeu aos responsáveis da PJ que enviava o processo, desde que a polícia reforçasse a equipa que investigava os crimes económicos, em particular a suspeitas de fraude no BPN.

 

Cândida Almeida disse ao "Correio da Manhã" que não estava "em condições de dizer porque é que o processo de Dias Loureiro não foi encaminhado para a PJ

Por acaso até precisa, nomeadamente sobre as datas em que isso se passou, que parecem ter caído no governo anterior e não neste.

Repara que se assim for já te enganaram, pois colocaste isto no tópico "Este governo" e não num sobre o governo anterior ...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-05-06 14:14:35
Este governo  ou o outro, é igual.

Pelo menos, quanto à porcaria da polícia de investigação
e, também, quanto aos palhaços dos magistrados e juízes de instrução.

E toda a gente sabe que a Cândida de Almeida foi do governo anterior.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-05-06 20:19:40
.....o "alzheimer".....tb já chegou a este.....eh.eh.... 8)

Citar
Passos chama líder da oposição a Portas e elogia Dias Loureiro


Uma gafe e a insistência num elogio polémico a um homem forte do BPN marcaram o debate parlamentar desta quarta-feira.

06-05-2015 17:54

 Portas corrige biografia de Passos

 Passos soube da demissão de Portas por SMS
 

O primeiro-ministro referiu-se ao "número dois" do Governo Paulo Portas como "o líder do principal partido da oposição". A gafe não foi o único momento do debate parlamentar desta terça-feira a provocar reacções no hemiciclo: Passos Coelho voltou a elogiar Dias Loureiro.

Pedro Passos Coelho foi questionado sobre a biografia em que disse que Paulo Portas se demitiu por SMS, durante a crise governamental de 2013.

"Nunca na minha vida enxovalhei ninguém, muito menos o líder do principal partido da oposição [Paulo Portas]", respondeu. "Está muito equivocada a senhora deputada e está muito equivocada também quanto à forma como dentro do Governo e da nossa maioria sabemos superar as nossas  dificuldades. Este Governo é o primeiro de coligação do Portugal democrático que terminará o seu mandato, o que diz muito sobre a forma como, apesar das nossas diferenças, nós sabemos superar essas diferenças e temos maturidade suficiente para resolver os nossos problemas pondo o país em primeiro lugar."

O chefe do Governo foi também confrontado pela porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, com as declarações proferidas no 1º de Maio, em Aguiar da Beira, em que Passos Coelho considerou que Dias Loureiro é um exemplo para os empreendedores. 

Na resposta à deputada bloquista, o primeiro-ministro destacou o facto de Dias Loureiro, apesar de ser natural do interior do país, ter sido bem-sucedido nos negócios e na vida.

"É verdade que me encontrei com o senhor doutor Dias Loureiro, e espero que ele não se sinta visado nem ultrapassado por eu ter suposto que - estou convencido que ele sabe - com o que viu no mundo e com a experiência que adquiriu, partindo de Aguiar da Beira, que não é por se viver no interior, que hoje não podemos, graças às muitas renovações tecnológicas, graças a muito trabalho de transformação da economia portuguesa, vencer na vida e ter negócios bem-sucedidos", afirmou Passos Coelho.

Catarina Martins responsabilizou Dias Loureiro, antigo ministro de Cavaco Silva, pela "fraude" do BPN, apoiando-se nas conclusões da comissão parlamentar de inquérito aquele banco.

Manuel Dias Loureiro, ex-ministro de governos de Cavaco Silva, renunciou em Maio de 2009 ao cargo de conselheiro de Estado na sequência da polémica relacionada com alegadas irregularidades no BPN quando era administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), tendo sido ouvido na investigação do Ministério Público.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2015-05-14 12:53:03
Isto está bastante disputado.

http://observador.pt/2015/05/14/coligacao-ps-separados-decima-na-primeira-sondagem-apos-anuncio-da-coligacao/ (http://observador.pt/2015/05/14/coligacao-ps-separados-decima-na-primeira-sondagem-apos-anuncio-da-coligacao/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2015-05-14 16:28:54
Volta Seguro que estas perdoado :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-05-17 10:45:05
....outro "artista" do PSD....eh.eh.....


http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=187567 (http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=187567)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-05-27 12:49:50
Citar
Casa roubada, trancas à porta.

Observador.pt

O relatório da Inspeção Geral de Finanças é duro para com os ex-responsáveis da Autoridade Tributária: a lista Vip era "arbitrária" e nem sequer era "eficaz" para proteger o sigilo fiscal; pedem-se processos disciplinares e sugerem-se medidas preventivas. Como um novo código de conduta ética, uma aplicação para registo prévio dos funcionários e medidas de reação rápida, face a acessos indevidos a dados.

O Governo reagiu de seguida: o secretário Paulo Núncio, ilibado no relatório, diz que vão acabar os acessos externos a dados fiscais e que vão ser melhorados os acessos de quem trabalha no próprio Fisco.

Pelo documento de ontem ficámos a saber que, afinal, os 33 processos disciplinares instaurados a trabalhadores do Fisco não tiveram nada a ver com a lista VIP.

Já que falamos de impostos, vale também a pena registar o último relatório da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que diz que a Administração Tributária trata de modo diferente os grandes e pequenos contribuintes (para além de outras coisas muito graves relativamente ao Hospital de Santa Maria, envolvendo maçonaria, Opus Dei e políticos).

Mas também as novas regras do Fisco para arrendamentos que forçaram o registo de 13.500 casas de férias em seis meses.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-06-03 22:25:03
.....mais do mesmo...."caras de pau"......eh.eh.... :-[


Citar
Coligação promete "programa ambicioso de redução da pobreza"
Título: Re: Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2015-06-04 11:05:54
Isto está bastante disputado.

[url]http://observador.pt/2015/05/14/coligacao-ps-separados-decima-na-primeira-sondagem-apos-anuncio-da-coligacao/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/05/14/coligacao-ps-separados-decima-na-primeira-sondagem-apos-anuncio-da-coligacao/[/url])


Acho que nos arriscamos a repetir, não o que aconteceu no Reino Unido (maioria dos conservadores) mas sim o que aconteceu em Espanha (vitória do PP sem maioria absoluta, com a consequente dificuldade da direita fazer coligações ou em se encontrarem coligações alternativas). Poderemos acabar com um governo de bloco central (cuidado reformados, se esses partidos tiverem 2/3 não há interpretações da constituição que vos acudam).
Título: Re: Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-06-04 12:14:29
Não era o "Seguro" o problema do PS?...  :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-06-04 14:11:46
Até o Sporting veio dar uma ajuda ao PS. Hoje a malta sabe lá que a coligação apresentou o programa de governo. O que importa é quanto é que o Jesus vai ganhar no Sporting.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-06-05 12:02:01
Hoje de manhã na rádio, ouvi um dos economistas do PS - o da Universidade do Minho -, a explicar a proposta da descida temporária da TSU dos empregados e dos empregadores e pareceu-me uma ponderação correcta. No entanto, o programa do PS não deixa de parecer um tanto ou quanto funambulesco... Contudo, sem dúvida prefiro-lhe a honestidade à pesporrência da alternativa tétrica do 'passos-portas'!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-06-05 13:45:53
Qual honestidade?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-06-05 14:54:34
O Programa do PS é magia. E da boa.

Aumenta despesa, diminui impostos, aumenta direitos adquiridos, dá mais feriados, cumpre as regras europeias e não vai à falência.

Magia.  :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-06-07 09:33:55
Citar
A ministra das Finanças anunciou neste sábado no Cadaval que o Governo vai, ao contrário da Grécia, antecipar este mês o pagamento de dois mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para poupar nos juros. “Vamos reembolsar antecipadamente perto de dois mil milhões de euros ao FMI para poupar nos juros e fazemos este reembolso antecipado porque, com o nosso trabalho, conseguimos que os juros que pagamos no mercado da dívida sejam efetivamente mais baixos”, afirmou Maria Luísa Albuquerque.

A ministra das Finanças, que falava durante um jantar com militantes da distrital do PSD/Oeste, no concelho do Cadaval, adiantou que o Governo “já iniciou os procedimentos” para esse fazer o reembolso antecipado “ainda este mês”. “Se a situação exterior é assim tão favorável, basta compararmo-nos com outro país da Europa que, em vez de antecipar pagamentos ao FMI, os adia”, sublinhou a governante dirigindo-se ao PS que, lembrou, foi um dos partidos da esquerda a fazer “referências elogiosas ao Governo” grego, liderado por Alex Tsipras.

A ministra das Finanças explicou que a antecipação das prestações para diminuir a dívida externa é possível graças ao “caminho de responsabilidade” que o Governo PSD/CDS-PP tem vindo a seguir, no sentido de reduzir a despesa e do défice que, recordou, era “superior a 11% do Produto Interno Bruto” quando o atual Governo entrou em funções, e que deverá ser “superior a 3% no final deste ano”.

Do lado da despesa, sublinhou a redução do peso do Estado, dando como exemplos a poupança de 22 milhões de euros nos últimos quatro anos, com os automóveis oficiais do Estado, optando por gamas “mais baratas”.

Graças a deus que este governo não é constituído por larks, krugmans e socialistas.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-06-07 09:59:09
Citar
[ ] porque, com o nosso trabalho, conseguimos que os juros que pagamos no mercado da dívida sejam efetivamente mais baixos”, afirmou Maria Luísa Albuquerque.

[ ]
Graças a deus que este governo não é constituído por larks, krugmans e socialistas.

Graças «aos enganados com a banha da cobra» este governo é constituído por marionetes ao sabor dos ventos continentais provindos de bruxelas e frankfurt e nenhuma inovatória aragem atlântica.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-06-07 10:04:31
Qual honestidade?

Tentará impulsionar crescimento e emprego
sem incumprir dívida externa.

Monitorizará os efeitos macroeconómicos
das medidas do governo. Dialogará
com os demais governos
da União Europeia.

passos-portas é um duo
de incompetência demonstrada.
(sem a troika, o desastre  teria sido total!)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-06-07 11:44:42
Vbm, vai ser um governo baseado na mesma lógica que faliu o país e tu passas o tempo todo a queixar-te do governo que o "desfaliu" em vez do contrário, o que não faz um sentido incrível.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-06-07 12:18:37
pena que não existe um adolfo mesquita nunes em cada cargo governamental. é um dos melhores que este governo teve.

Secretário de Estado do Turismo pede ao Governo para "sair da frente da vida das empresas" (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4609586&page=-1)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-06-07 12:57:22

Vbm, vai ser um governo baseado na mesma lógica que faliu o país e tu passas o tempo todo a queixar-te do governo que o "desfaliu" em vez do contrário, o que não faz um sentido incrível.


Essa´lógica' foi a de Sócrates que, - como a de todos os engenheiros e engenheiros  técnicos que conheci na minha vida -, é a de zeros à esquerda de qualquer número monetário avançado por um economista! De modo que, suponho, António Costa será diferente, mas sobretudo, não confio 1 centigrama na competência de passos-portas governantes, ainda por cima sem a troika!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-07 13:02:32
pena que não existe um adolfo mesquita nunes em cada cargo governamental. é um dos melhores que este governo teve.

Secretário de Estado do Turismo pede ao Governo para "sair da frente da vida das empresas" ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4609586&page=-1[/url])


pena que não se dá eco a algumas coisas que são tão óbvias.
uma delas é da tap ser fundamental para o turismo, quando o aeroporto da região com maior turismo em Portugal (Algarve), tem 50 voos para chegar hoje e dois são da TAP (de lisboa)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: tommy em 2015-06-07 14:04:04
pena que não existe um adolfo mesquita nunes em cada cargo governamental. é um dos melhores que este governo teve.

Secretário de Estado do Turismo pede ao Governo para "sair da frente da vida das empresas" ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4609586&page=-1[/url])


pena que não se dá eco a algumas coisas que são tão óbvias.
uma delas é da tap ser fundamental para o turismo, quando o aeroporto da região com maior turismo em Portugal (Algarve), tem 50 voos para chegar hoje e dois são da TAP (de lisboa)


Ou que a TAP é tão importante para as ilhas, pese embora o facto de que a maioria dos madeirenses prefere  easyjet para Lisboa e Transavia para o Porto. Detalhes.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-06-11 14:49:56
Citar
Famílias mais pobres perderam 24% do rendimento durante a crise
 
 
Texto integral: [url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=190251[/url] ([url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=190251[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-06-24 19:58:01
....outro "artista" do PSD....eh.eh.....


[url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=187567[/url] ([url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=187567[/url])



Citar
História desconhecida de Marco António Costa

A VISÃO revela, com documentos e testemunhos inéditos, o percurso, as polémicas, os casos e as figuras mais próximas do poderoso "número dois" do PSD, que está sob investigação do Ministério Público. Leia aqui, em exclusivo, relatório preliminar da inspeção do Tribunal de Contas à Câmara de Gaia onde Marco recebe, por 19 vezes, "um forte juízo de censura"

Ex-governante, vice-presidente do PSD, Marco António Costa está sob investigação do Ministério Público na sequência de denúncias públicas de Paulo Vieira da Silva, militante e ex-dirigente distrital do PSD. Durante um mês, a VISÃO investigou o percurso pessoal, profissional e político do poderoso "número dois" do PSD, desde as origens, em Gondomar, até à fase em que se tornou mais poderoso e mediático. Num dossiê de 13 páginas, com recurso a testemunhos e documentos inéditos, contamos a história desconhecida do homem a quem muitos militantes do PSD chamam, com admiração, "Big MAC". Em exclusivo, revelamos também o relatório preliminar da inspeção do Tribunal de Contas à Câmara de Gaia onde Marco recebe, por 19 vezes, "um forte juízo de censura".

Menezes e Marco: "censurados" e "tóxicos"

Exclusivo: o relatório preliminar da auditoria do Tribunal de Contas sobre a Câmara de Gaia arrasa a gestão do presidente e do seu "vice" entre 2008 e 2012. A VISÃO revela as principais conclusões

Por 19 vezes ao longo de 264 páginas, a bold, o Tribunal de Contas emite um "forte juízo de censura" a Luís Filipe Menezes e Marco António Costa pela forma como geriram a Câmara Municipal de Gaia entre 2008 e 2012. O ex-presidente e o antigo "vice" da autarquia, uma das mais endividadas do País, são os mais citados nas duras críticas que constam do relatório preliminar da auditoria à gestão do município naqueles cinco anos a que a VISÃO teve acesso. O atual "número dois" do PSD foi, de resto, o responsável pelo pelouro financeiro em quatro dos cinco anos auditados, mas a lista de "culpados" é mais extensa: envolve vários vereadores, diretores, administradores e até a oposição socialista à época, liderada pelo atual presidente Eduardo Vítor Rodrigues, que votou favoravelmente uma das operações ruinosas: a transferência da posição da autarquia para a Águas de Gaia no contrato celebrado com o consórcio SUMA, liderado pela Mota Engil. O negócio revelou-se prejudicial para a empresa municipal e o erário público.

O documento, que entretanto já terá sido enviado aos visados para contraditório, é sobretudo cáustico em relação à forma como a cidade de Gaia foi gerida pela coligação PSD/CDS. Segundo o TC, que emitiu "um juízo desfavorável" sobre a situação financeira e patrimonial de Gaia, a totalidade dos passivos financeiros do município superava, em 2012, os 278 milhões de euros. ?A autarquia tinha ido muito "para além da sua capacidade financeira" em todo o período analisado, arriscando a rutura.

Um dos exemplos do descalabro detetado pela equipa de auditores é o facto de, entre 2008 e 2012, o executivo camarário ter assumido, no global, mais de 450 milhões de euros de "despesas sem cobertura". Da "gestão pouco prudente" a violações sistemáticas da lei, a fotografia tirada pelo TC mostra uma autarquia onde imperou a "falta de sinceridade, transparência e fiabilidade na previsão de receitas", a "falta de racionalidade e prudência na efetivação dos gastos" e a "falta de cumprimento atempado dos compromissos assumidos, acumulando dívidas a fornecedores".

Tudo por liquidez

Para obter "liquidez imediata", a coligação PSD/CDS socorreu-se de todos os meios: transações fictícias, concessões a privados em prejuízo do erário público, criação de um fundo imobiliário que gerou "riscos adicionais" para as finanças da autarquia, "operações bancárias complexas" que oneraram ainda mais a edilidade e instrumentalização de empresas municipais para contrair empréstimos vedados por lei. Num caso, transformaram-se dívidas em ativos, contrariando assim "a mais elementar lógica económica, financeira e contabilística". De resto, escreve-se no relatório, "as demonstrações financeiras de 2008 a 2012 não estão dotadas do necessário grau de prudência", uma vez que não foi reconhecida a totalidade dos encargos que o município previa suportar com processos judiciais em curso. Tal facto irá, a prazo, "pressionar o défice e a dívida da autarquia".

 Ainda segundo o TC, a deficiente previsão orçamental nestes cinco anos de gestão por parte do executivo PSD/CDS levou o município "a incorrer em défices sucessivos", revelando uma "continuada ausência de sinceridade orçamental no cálculo da dotação previsional de receita, criando a ilusão de suficiência, estimulando a assunção de compromissos e aumentando as responsabilidades da autarquia sem a correspondente entrada de verbas".     
Swaps: todos tóxicos

Um dos "cancros" detetados pelo Tribunal de Contas na Câmara de Gaia, que iria minar ainda mais a fragilidade financeira da autarquia, começou bem lá atrás. Na verdade, entre 2006 e 2012, quatro empresas municipais (Águas de Gaia, Parque Biológico, Gaianima e Gaia Social) celebraram 13 contratos de permuta de taxa de juro (swaps) com três bancos, acumulando perdas superiores a 2,3 milhões de euros.

Segundo o TC, a maior parte dos contratos analisados revelou ter uma finalidade económica puramente "especulativa". Ou seja, "não foram concebidos ou desenhados para serem efetivos instrumentos financeiros de cobertura de risco", contrariando a justificação dada pelos decisores. Na prática, os responsáveis das referidas empresas municipais "atuaram como especuladores", expondo os recursos públicos "a novos riscos". Além disso, os diferentes conselhos de administração "não observaram os princípios básicos" do bom governo para o setor público, "designadamente em matéria de responsabilidade e transparência", tendo omitido informações acerca da contratação dos swaps e dos riscos inerentes aos mesmos. Resultado: "Todas as operações analisadas se revelaram tóxicas, dando lugar a avultadas perdas financeiras", espelhando assim uma "gestão imprudente de dinheiros públicos".

Curiosamente, em entrevista recente ao jornal regional Gaiense, o socialista que lidera o município não se limitou a atenuar o papel de Marco António Costa na gestão da autarquia. Pelo contrário, elogiou-o. Socorrendo-se da "análise fria dos dados", Eduardo Vítor Rodrigues atribuiu ao antigo vice-presidente a responsabilidade pela redução dos prazos de pagamento e do passivo entre 2005 e 2011. "Visto de vários ângulos, o balanço financeiro parece ser claramente positivo nesse período", assume, explicando que, apesar de discordâncias antigas e descontado o facto de Marco António não lhe ter encomendado o sermão, "a verdade é claramente favorável a um adversário político".   


Ler mais: [url]http://visao.sapo.pt/historia-desconhecida-de-marco-antonio-costa=f823659#ixzz3e0Vgud5e[/url] ([url]http://visao.sapo.pt/historia-desconhecida-de-marco-antonio-costa=f823659#ixzz3e0Vgud5e[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-06-28 22:40:56
....o ridículo e o excesso de zelo......sem outro comentário....eh.eh....

http://expresso.sapo.pt/economia/2015-06-28-Fisco-penhora-gambas-panadas-e-empregado-de-mesa (http://expresso.sapo.pt/economia/2015-06-28-Fisco-penhora-gambas-panadas-e-empregado-de-mesa)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-06-29 11:38:01
Eheh

“The kind of man who demands that government enforce his ideas is always the kind whose ideas are idiotic.”  - H.L. Mencken
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-06-29 11:40:43
Eheh

“The kind of man who demands that government enforce his ideas is always the kind whose ideas are idiotic.”  - H.L. Mencken

Grande frase, é pena que este tipo de Políticos tem problemas em aceitar a realidade , tendendo a dizer que o problema
é que a Realidade é que está mal. :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-06-29 12:07:50
....o ridículo e o excesso de zelo......sem outro comentário....eh.eh....

[url]http://expresso.sapo.pt/economia/2015-06-28-Fisco-penhora-gambas-panadas-e-empregado-de-mesa[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/economia/2015-06-28-Fisco-penhora-gambas-panadas-e-empregado-de-mesa[/url])


Expliquem-me la que não percebi. O empregado de mesa é alvo de uma acção de penhora ou faz parte da lista dos bens penhorados?  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-06-29 13:27:31
Está no artigo, é o resultado de uma formalidade e de um automatismo.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-06-30 20:22:22
.......a ser verdade........eh, eh.....


http://economico.sapo.pt/noticias/pires-de-lima-queixase-a-pgr-de-falso-representante-seu-junto-dos-compradores-da-tap_222414.html (http://economico.sapo.pt/noticias/pires-de-lima-queixase-a-pgr-de-falso-representante-seu-junto-dos-compradores-da-tap_222414.html)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-07-21 09:29:58
Acho muito bem que se pense nisso
Passos defende que Portugal se deve preparar para taxas de juro mais altas (http://observador.pt/2015/07/20/passos-defende-portugal-deve-preparar-taxas-juro-altas/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-07-21 10:13:02
Eheh

“The kind of man who demands that government enforce his ideas is always the kind whose ideas are idiotic.”  - H.L. Mencken


Grande frase, é pena que este tipo de Políticos tem problemas em aceitar a realidade , tendendo a dizer que o problema
é que a Realidade é que está mal. :D


LOL

Anyway, not always.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2015-07-23 11:20:28
Infografia: Portugal tem a terceira maior dívida pública da zona euro ...
Tem vindo a diminuir e comos e vê na foto, está de momento a 129.6

MAS ... não resisto   :D :D em deixar este comentário:
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Luis Santos • há 5 minutos
Nem aqui conseguimos ser os primeiros? Isto não é futebol de praia? Raios parta a grecia e a italia. Socrates ao poder outra vez já. Para vêr se conseguimos o 1º lugar do podio.

10:20 Infografia: Mário Malhão
mario.malhao@economico.pt
tudo em economico.sapo.pt
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-07-30 17:27:34
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Foram destruídos 210 mil empregos em 4 anos de legislatura

J.N. | Hoje às 15:49

Foram destruídos 210,4 mil empregos em precisamente quatro anos de legislatura PSD-CDS, indicam as séries longas do Instituto Nacional de Estatística divulgadas esta quinta-feira.

Há sinais positivos, como seja a subida homóloga (face a junho de 2014) do emprego total, mas voltou a haver destruição de emprego entre os jovens neste período.

[url]http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%C3%A7%C3%A3o+activa+total+e+por+sexo-28[/url] ([url]http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%C3%A7%C3%A3o+activa+total+e+por+sexo-28[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-07-30 17:52:02
São estatísticas que tinham de ser analisadas por comparação com a população activa total. Repare-se nessa tabela (http://www.pordata.pt/Portugal/Popula%C3%A7%C3%A3o+activa+total+e+por+sexo-28) e veja-se como de 2002 a 2008 há um aumento de população empregada, apesar da taxa de desemprego ter aumentado.

Ou seja, a notícia de 2002 a 2008 seria um bombástico "Foram criados 120K empregos de 2002 a 2008", quando na verdade a taxa de desemprego aumentou nesse período.

(http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/content/indicators/desemprego_2009_evolucao_ue27.jpg)
fonte: http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=79 (http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=79)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-07-31 13:25:00
Citar
Regresso de emigrantes pode prejudicar recuperação em Portugal - estudo

Lusa31 de Julho de 2015, às 12:21

A quebra de exportações para Angola e Brasil pode motivar o regresso de inúmeros trabalhadores de empresas portuguesas a Portugal, pressionando a Segurança Social e a recuperação económica, avisa a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Num estudo macroeconómico onde aponta vários riscos para a economia portuguesa, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) dá destaque à descida dos preços do petróleo e à instabilidade geopolítica que atingiu alguns dos clientes mais recentes de bens e serviços portugueses, levando a uma quebra nas exportações para vários países, que não foram compensadas por novos mercados.

A situação é mais grave nos países produtores de petróleo, como Angola (quarto destino das exportações portuguesas em 2014) e Brasil (11.º destino), em que o impacto na economia portuguesa vai além do decréscimo da procura.

O estudo lembra que, em anos mais recentes, muitas empresas portuguesas concentraram a sua atividade em Angola e Brasil, a fim de explorarem o potencial destas economias e atenuar os efeitos das fracas perspetivas a nível interno, levando muitos portugueses a emigrar para Angola, Moçambique e Brasil.

"Se as perspetivas não se reverterem rapidamente, a situação pode implicar uma degradação ainda maior na rentabilidade das PME e levar a um regresso significativo de pessoas em idade de trabalho", revela o documento, acrescentando que, face ao ritmo lento de criação de emprego em Portugal, este regresso pode "criar tensões adicionais à Segurança Social portuguesa e prejudicar a recuperação de uma economia já de si frágil".

O caso de Angola, devido à impossibilidade de repatriar capital, juntamente com a desvalorização da moeda local (kwanza), representa uma preocupação adicional para as empresas portuguesas "que são altamente dependentes do mercado angolano".

A CMVM sublinha que "para os CEO [presidentes executivos das empresas] portugueses, a falta de procura continua a ser o maior entrave ao desenvolvimento da atividade económica e a perspetiva de diminuição dos lucros parece estar também a dificultar as perspetivas de investimento".

Além disso, a dívida soberana continua a crescer e a elevada dívida externa ainda não teve uma redução significativa, adianta a análise da CMVM.

Uma nota adicional tem a ver com a rentabilidade do setor bancário "que continua a ser uma importante ameaça à estabilidade financeira e económica da Europa", acrescenta o dumento.

"O objetivo de reforçar os capitais da banca e desalavancar os bancos mais endividados, bem como a necessidade de estimular o crédito à economia real provou ser difícil de atingir", constata o estudo, datado de junho e divulgado pela CMVM na quarta-feira.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2015-07-31 14:20:09
mas desde quando é que a CMVM faz estudos macroeconómicos? Em vez de se preocuparem com o controlo do mercado de capitais andam a fazer estas coisas. Por isso é que acontecem situações como o do BES.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Namaste em 2015-08-01 17:51:56
Penso que este governo tem a sabedoria certa para governar. Oxala que ganhe com maioria e continue a aplicar o seu modelo social e economico para levar portugal a ser um dos paises mais competitivos da europa.

Programa do governo, parte 2(2015-2019)
http://youtu.be/gNu5BBAdQec (http://youtu.be/gNu5BBAdQec)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-01 20:03:34
É ironia, mas o mais irónico ainda é que:
* O que levou ao modelo e opções actuais foi a política dos governos ANTERIORES (o que pareces não compreender).
* O modelo actual é o que devia ter sido seguido ANTES, para isso não acontecer.

É claro, duvido que compreendas isto ou não terias tentado essa ironia. Nota porém que aqui no fórum a situação presente foi prevista em 2007-2009, ANTES sequer de este governo existir, pelo que podes crer que fosse qual fosse o governo, este teria sido o resultado (incluindo quebras do PIB, subida brutal do desemprego, etc). O que mostra que não compreendes a dinâmica do que aconteceu.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-08-01 20:22:58
[ ] Nota porém que aqui no fórum a situação presente foi prevista em 2007-2009, ANTES sequer de este governo existir, [ ].

Gostava de ter estado no fórum nessa altura.

Sem ironia. Para ter conhecido, ao vivo,
o debate da questão aqui do fórum.


Por exemplo, - nota: leio os extractos do Lark, atrasada
e irregularmente, :) -, soube da profecia que o Rendeiro
ouviu a um empresário grego, que vaticinou o Tsipras
se perpetuar no poder se se apoderar politicamente
do centro esquerda partidário. Parece estar a conseguir...
Mas a ver vamos.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-05 17:03:32
O desemprego já está abaixo de onde estava há 4 anos, não obstante esta legislatura ter levado com praticamente toda a correcção económica necessária ...

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-08-05 17:16:16
Eu tenho sempre muitas reservas quanto aos números do desemprego. Devem ser as estatísticas mais fáceis de "falsificar" via estágios, empregos subsidiados, etc. Todos os governos têm vindo a martelar ciclicamente essas estatísticas sempre que é conveniente, tal como se fazia antigamente com a desorçamentação com as PPPs, empresas municipais, etc.
No desemprego teria de se saber o tamanho do martelo utilizado vs aquele que havia há 4 anos.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-08-05 18:01:59
Antigamente, ficavam na agricultura.
Semeava-se, as colheitas faziam-se.
Trabalhava-se quando necessário.

Agora, inscrevem-se no instituto
do desemprego e deformação
profissional.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-08-05 22:01:13
Antigamente, ficavam na agricultura.
Semeava-se, as colheitas faziam-se.
Trabalhava-se quando necessário.


Acredito que o amigo nunca sentiu o suor, perro, pelo pó das terras secas do verão.

Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-08-05 22:10:31
É verdade.
Nunca passei um Verão
no Alentejo, nem em Trás-os-Montes!
E, realmente, no Verão não se trabalha.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-08-05 22:14:28
É verdade.
Nunca passei um Verão
no Alentejo, nem em Trás-os-Montes!
E, realmente, no Verão não se trabalha.

Confirmam-se a minha análise.
A agricultura moderna não se coaduna com esterótipos da clássica lavoura.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-08-05 22:24:28
Sei que evoquei um estereótipo.
A lavoura não é como no passado.

No entanto, não podem todos
ser funcionários públicos,
empregados de mesa,
operários de costura,
professoras e
escriturárias.

De modo que Portugal
trilha o caminho certo:
- emigra e tem menos filhos.

Mas ter bons governantes,
também seria uma boa ajuda!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: valves1 em 2015-08-08 17:12:31
E
Citar
u tenho sempre muitas reservas quanto aos números do desemprego. Devem ser as estatísticas mais fáceis de "falsificar" via estágios, empregos subsidiados, etc. Todos os governos têm vindo a martelar ciclicamente essas estatísticas sempre que é conveniente, tal como se fazia antigamente com a desorçamentação com as PPPs, empresas municipais, etc.
No desemprego teria de se saber o tamanho do martelo utilizado vs aquele que havia há 4 anos.

1 500 000 pessoas parece um numero razoavel abrangendo tambem quem anda em "estagios eleitorais " claro;



Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-08-11 15:20:47
A coligação também não consegue ter portugueses para figurar voluntariamente nos cartazes e têm de comprar fotografias de estrangeiros em "bancos de imagens". 


http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/ (http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/)

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2015-08-11 15:37:02
A abstenção em Portugal tem tanta força que nem em cartazes políticos os portugueses querem aparecer :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-08-11 15:39:14
Embora o homem ainda passe, a foto da Australiana não me parece representativa da muher portuguesa típica.
Mas podia ter sido pior: podiam ter escolhido foto de um negro ou asiático  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-11 15:52:15
A coligação também não consegue ter portugueses para figurar voluntariamente nos cartazes e têm de comprar fotografias de estrangeiros em "bancos de imagens". 


[url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url])


É um caso bastante diferente ...

Estes são cartazes que não personificam uma história, são mais "publicidade" a factos. Ou seja, no cartaz do PSD nem há falsidade nem há (supostamente) falta de permissão.

Já no caso do PS eram supostamente histórias pessoais, e, acontece, falsas e sem permissão.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-08-11 16:36:57
A coligação também não consegue ter portugueses para figurar voluntariamente nos cartazes e têm de comprar fotografias de estrangeiros em "bancos de imagens". 


[url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url])


É um caso bastante diferente ...

Estes são cartazes que não personificam uma história, são mais "publicidade" a factos. Ou seja, no cartaz do PSD nem há falsidade nem há (supostamente) falta de permissão.

Já no caso do PS eram supostamente histórias pessoais, e, acontece, falsas e sem permissão.


Bastante diferente não é, ambas têm em comum não ter portugueses a figurar nos cartazes de forma voluntária, mas pode ser considerado menos grave. A mim pareceu-me menos grave assim que li, mas não deixa de ser polémico.
Este caso vai provavelmente ser o suficiente para a coligação não tirar partido dos cartazes do PS.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-11 16:59:17
A coligação também não consegue ter portugueses para figurar voluntariamente nos cartazes e têm de comprar fotografias de estrangeiros em "bancos de imagens". 


[url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url])


É um caso bastante diferente ...

Estes são cartazes que não personificam uma história, são mais "publicidade" a factos. Ou seja, no cartaz do PSD nem há falsidade nem há (supostamente) falta de permissão.

Já no caso do PS eram supostamente histórias pessoais, e, acontece, falsas e sem permissão.


Bastante diferente não é, ambas têm em comum não ter portugueses a figurar nos cartazes de forma voluntária, mas pode ser considerado menos grave. A mim pareceu-me menos grave assim que li, mas não deixa de ser polémico.
Este caso vai provavelmente ser o suficiente para a coligação não tirar partido dos cartazes do PS.


Serem ou não Portugueses só seria relevante no caso do PS ... no caso dos cartazes do PSD as pessoas são meros figurantes, não fazem parte da história que o cartaz conta, são caras bonitas e acabou-se.

Os dois casos não têm nada a ver. A publicidade no do PSD é a factos, a pessoa é irrelevante (e a pessoa deu supostamente permissão). A publicidade no PS é à história de uma pessoa (junto com factos), a história é falsa e a pessoa não deu permissão.

Nem sei como te pode passar pela cabeça que uma e outra coisa sejam minimamente equivalentes. Olha o que seria se fossem anúncios a automóveis Portugueses:
* No do PSD diria que o carro tinha 500 cavalos, e mostrava um carro (com 500 cavalos) com um tipo ou tipa bonitos ao lado, sendo as imagens das pessoas de estrangeiros que licenciaram o uso dessa imagem.
* No caso do PS terias uma pessoa a dizer que o carro tinha 500 cavalos. O carro não teria 500 cavalos e a pessoa não teria dito que os tinha. E as pessoas em questão não teriam dado permissão para lhes colocarem palavras falsas na boca.

Enfim ...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2015-08-11 17:19:31
Os francês está contente porque é importador de vinho do Porto e o negócio corre-lhe bem, e a australiana é porque com a igualdade no mercado de trabalho já pode finalmente emigrar para Portugal e conhecer os homens portugueses que as amigas tanto lhe falam :D

Agora a sério, a situação é tão diferente que estes cartazes funcionam sem as fotos deles lá, os do PS não, sem foto de alguém não fazem sentido, é uma frase solta.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-08-11 17:39:11
A coligação também não consegue ter portugueses para figurar voluntariamente nos cartazes e têm de comprar fotografias de estrangeiros em "bancos de imagens". 


[url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/08/11/ele-e-frances-socialistas-contra-atacam-nas-redes/[/url])


É um caso bastante diferente ...

Estes são cartazes que não personificam uma história, são mais "publicidade" a factos. Ou seja, no cartaz do PSD nem há falsidade nem há (supostamente) falta de permissão.

Já no caso do PS eram supostamente histórias pessoais, e, acontece, falsas e sem permissão.


Bastante diferente não é, ambas têm em comum não ter portugueses a figurar nos cartazes de forma voluntária, mas pode ser considerado menos grave. A mim pareceu-me menos grave assim que li, mas não deixa de ser polémico.
Este caso vai provavelmente ser o suficiente para a coligação não tirar partido dos cartazes do PS.


Serem ou não Portugueses só seria relevante no caso do PS ... no caso dos cartazes do PSD as pessoas são meros figurantes, não fazem parte da história que o cartaz conta, são caras bonitas e acabou-se.

Os dois casos não têm nada a ver. A publicidade no do PSD é a factos, a pessoa é irrelevante (e a pessoa deu supostamente permissão). A publicidade no PS é à história de uma pessoa (junto com factos), a história é falsa e a pessoa não deu permissão.

Nem sei como te pode passar pela cabeça que uma e outra coisa sejam minimamente equivalentes. Olha o que seria se fossem anúncios a automóveis Portugueses:
* No do PSD diria que o carro tinha 500 cavalos, e mostrava um carro (com 500 cavalos) com um tipo ou tipa bonitos ao lado, sendo as imagens das pessoas de estrangeiros que licenciaram o uso dessa imagem.
* No caso do PS terias uma pessoa a dizer que o carro tinha 500 cavalos. O carro não teria 500 cavalos e a pessoa não teria dito que os tinha. E as pessoas em questão não teriam dado permissão para lhes colocarem palavras falsas na boca.

Enfim ...


Acho que só não consideras relevante as pessoas dos cartazes da coligação serem portuguesas por causa das tuas preferências partidárias. Se as tuas preferências fossem outras já considerarias relevante.

Eu disse que o caso dos cartazes do PS me pareceu mais grave assim que li, por causa da não permissão, mas existem várias pessoas com histórias semelhantes às dos cartazes do PS.

Para mim, ambos os casos mostram falsidade. O simples facto de ter pessoas estrangeiras nos cartazes mostra falsidade. Embora um caso possa ser mais grave do que o outro, causam ambos polémica, ambos são criticáveis, e ambos dão motivos para que aqueles que tendem a não votar continuem a não votar.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-11 18:25:13
Enfim.

Se não estivessem pessoas nos cartazes do PSD eles continuavam viáveis... meter caras bonitas é mero marketing, e é irrelevante a nacionalidade das caras bonitas, tanto ali como noutro anúncio qualquer.

No do PS o que era falso é que espetavam com fotografias de pessoas como que ilustrando uma história na primeira pessoa. História essa que para aquela pessoa em particular era, simplesmente, falsa.

Mas não vou tentar convencer-te de coisa alguma, isto é para lá de óbvio. E as minhas preferências partidárias são as de quem deve ter votado para aí 2-3x desde que posso votar, há mais de 25 anos. Numa das quais votei CONTRA o Cavaco (devido ao affair do BPN). Portanto em toda a minha história de votar terei votado se calhar 2x PSD e 1x numa personagem do PS.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-08-11 18:36:47
Para além da ética que deve existir no marketing.

Se queremos a imagem de algo ou alguém na nossa campanha, pagamos e obtemos a autorização para tal. Daí existirem bases de dados de imagens.

Usar a imagem de um desconhecido numa campanha sem a autorização do visado não é ético.

Se o PSD tivesse ido à internet e sacado a imagem de um francês qualquer para utilizar sem a autorização do próprio. não era ético.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-08-11 18:37:30
Enfim...

Se não estivessem pessoas nos cartazes do PS eles continuavam viáveis... uma vez que existem vários portugueses com as mesmas histórias.... meter caras é mero marketing.

Para ti pode ser irrelevante os cartazes do PSD não terem portugueses, e eu já o disse porquê, mas para muitas pessoas isso é relevante.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-08-11 18:38:50
acho que os socialistas quando virem uma gaja boa num anúncio, a conduzir um automóvel, vão indagar se ela tem carta de condução. se não tiver é fraude.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-11 18:41:29
Enfim...

Se não estivessem pessoas nos cartazes do PS eles continuavam viáveis... uma vez que existem vários portugueses com as mesmas histórias.... meter caras é mero marketing.

Para ti pode ser irrelevante os cartazes do PSD não terem portugueses, e eu já o disse porquê, mas para muitas pessoas isso é relevante.

João, para imensas pessoas seja o que for pode ser relevante. É a base da propaganda. Basta dizer-lhes o que eles querem acreditar, e para o pessoal do PS podes ter a certeza que a suposta gaffe do PSD é exactamente igual à do seu próprio partido. E acreditam MESMO nisso.

Mas os cartazes do PS estão escritos assim:

"Estou desempregada ... para o governo não existo ...". São histórias pessoais, ilustradas pela cara de pessoas que, obviamente, se depreende estarem a contar a sua história.

Esses cartazes não funcionariam SEM a foto, até por uma razão simples: porque uma fatia grande das desempregadas recebem subsídio de desemprego, pelo que para o Governo existem. Portanto um "estou desempregada para o governo não existe" só pode, necessariamente, funcionar no contexto de uma história específica. E aquela história era, simplesmente, falsa.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-08-11 18:42:09
É por se desculpar tudo a uns e criticar tudo dos outros que o debate
carece de interesse, está viciado à partida.

É uma questão de fé,como ilustrou bem o Tito da BBZ  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-11 18:44:05
É por se desculpar tudo a uns e criticar tudo dos outros que o debate
carece de interesse, está viciado à partida.

É uma questão de fé,como ilustrou bem o Tito da BBZ  ;D

Só existe um debate porque o PS fez uma gaffe monumental. O PSD, neste caso, na MELHOR (pior) das hipóteses fez uma ligeira gaffe de usar fotos de estrangeiros em vez de Portugueses. O PSD não disse em lugar qualquer nem implicou que eram Portugueses ou que existisse à volta de si uma história.

Isso é intrinsecamente diferente da mentira em formato de cartaz, publicada pelo PS.

Dito de outra forma, no cartaz do PSD não há qualquer mentira ou falta de permissão. Nos cartazes do PS há mentira, falta de permissão e até idiotice (naquela de estar desempregada desde 2010 ...).

--------

Achar que uma mentira e falta de permissão se equivale à sua ausência (de mentira e falta de permissão) só porque estão lá fotos de estrangeiros em vez de Portugueses é algo que não faz qualquer sentido.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-08-11 18:48:11
acho que os socialistas quando virem uma gaja boa num anúncio, a conduzir um automóvel, vão indagar se ela tem carta de condução. se não tiver é fraude.

Vão indagar se a gaja é boa porque vendeu uma startup com lucros chorudos
e fez uma série de cirurgias plásticas, que sacrilégio!!

Tinha muito mais mérito de fosse um transsexual que vive de rendimento mínimo
e fez as cirurgias no SNS, sem pagar taxas moderadoras, uma estória de fazer de luta!!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: karnuss em 2015-08-11 18:48:25
O PS é cada tiro cada melro. parece que querem perder as eleições :)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-08-11 19:00:11
Uma nota, que não é relevante, mas pareceu que chamaram-me socialista, o que até não tinha nada de mal, porque antes ser socialista do que cego. O problema é que nunca votei PS e até tenho um irmão e um pai que estão frequentemente nas listas do PSD...mas não sou faccioso e sectário...mesmo tendo acompanhado juventude partidária do PSD desde pequeno...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-11 19:11:50
Uma nota, que não é relevante, mas pareceu que chamaram-me socialista, o que até não tinha nada de mal, porque antes ser socialista do que cego. O problema é que nunca votei PS e até tenho um irmão e um pai que estão frequentemente nas listas do PSD...mas não sou faccioso e sectário...mesmo tendo acompanhado juventude partidária do PSD desde pequeno...

Eu não te chamei socialista, eu até sei que és do PSD. O que eu disse é que o critério "Para ti pode ser irrelevante os cartazes do PSD não terem portugueses, e eu já o disse porquê, mas para muitas pessoas isso é relevante." é um mau critério pois existe conhecimento científico mais que suficiente sobre o assunto para se saber que existem públicos predispostos a acreditar em praticamente qualquer coisa, e que portanto aceitarão qualquer afirmação que vá no sentido que estão predispostos a aceitar.

O típico eleitor ferrenho do PS será um exemplo: se lhe apresentares qq argumento que diga que aqueles cartazes são equivalentes, ele prontamente acreditará. Tal como acreditará noutra treta qualquer que vá de encontro àquilo em que quer acreditar.

-----------

Eu estou aqui é a ser objectivo. As gaffes implícitas num e outro cartazes não são de forma nenhuma equivalentes.

Vamos tirar o PS e PSD da figura e pensa assim:
* Um cartaz diz "A pesca Portuguesa caiu 20% em 2014, precisamos de mudar isto" e está ilustrado com um pesqueiro que, por acaso, nem sequer é Português.
* Outro cartaz tem a foto de um barco de pesca (Português) e diz "Este barco pescou 1000 toneladas de peixe em 2014 e o governo não quer saber". Sendo mentira que aquele barco tenha pescado isso ou que tenha permitido a publicação da foto.

Parecem-te situações equivalentes?

Aliás, pensa durante 10 segundos:
* A situação do PS poderia concebivelmente levar a uma acção legal contra o PS, pois o PS expôs aquelas pessoas contra a sua vontade e mentiu quanto à sua situação de forma que até lhes poderia, em alguns contextos, causar problemas pessoais com impacto económico.
* A situação do PSD não levaria em qq contexto (a menos que não tenham pago os direitos pela imagem) a problemas legais.

Estás a dizer, até neste contexto, que são coisas equivalentes? Eu só estou a chamar a atenção para isto, não porque seja o PS e o PSD, mas porque manter a ideia de que são situações minimamente equivalentes é altamente absurdo.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-08-11 19:29:06
O comentário não era para ti, não foste tu quem se referiu aos socialistas, e eu não acho que seja do PSD, embora defenda mais algumas ideias de direita, mas a verdade é que não voto em ninguém desde que a Manuela Ferreira Leite perdeu as eleições para o Sócrates... por isso, sou mais da abstenção...

Eu já tinha referido que o cartaz do PS era mais grave.
O PS podia ter feito cartazes semelhantes com histórias de pessoas reais, bastaria ter-se dirigido ao centro de emprego ou à segurança social e pedir-lhes, e o PSD devia também ter colocado portugueses nos cartazes. Embora o erro do PSD seja menos grave, não deixa de ser um erro, que tira parte do impacto negativo do erro dos cartazes do PS, porque assim as pessoas podem dizer aquilo que já dizem frequentemente, que são todos iguais, embora não sejam.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2015-08-11 22:49:39
Um estrangeiro, lúcido, que nos escute,
e que não seja  'democrático'

achar-nos-á cidadãos
alienados do mundo
da realidade!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-12 01:31:18
O comentário não era para ti, não foste tu quem se referiu aos socialistas, e eu não acho que seja do PSD, embora defenda mais algumas ideias de direita, mas a verdade é que não voto em ninguém desde que a Manuela Ferreira Leite perdeu as eleições para o Sócrates... por isso, sou mais da abstenção...

Eu já tinha referido que o cartaz do PS era mais grave.
O PS podia ter feito cartazes semelhantes com histórias de pessoas reais, bastaria ter-se dirigido ao centro de emprego ou à segurança social e pedir-lhes, e o PSD devia também ter colocado portugueses nos cartazes. Embora o erro do PSD seja menos grave, não deixa de ser um erro, que tira parte do impacto negativo do erro dos cartazes do PS, porque assim as pessoas podem dizer aquilo que já dizem frequentemente, que são todos iguais, embora não sejam.

Pensei que te referias a isto:

Citação de: Incognitus
João, para imensas pessoas seja o que for pode ser relevante. É a base da propaganda. Basta dizer-lhes o que eles querem acreditar, e para o pessoal do PS podes ter a certeza que a suposta gaffe do PSD é exactamente igual à do seu próprio partido. E acreditam MESMO nisso.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Tridion em 2015-08-12 09:32:31
Para mim o mais grave dos cartazes do PS é de terem pedido para tirarem fotos a pessoas no seu local trabalho, que é uma Junta do PS, por um superior (Presidente de Junta ou alguém por ela) e quando estas pessoas têm vínculos frágeis com a entidade empregadora através de estágios do IEFP, e que provavelmente fazem um sem número de coisas para manter um vínculo mesmo que não concordem com elas.

Se isto não é a exploração do proletariado não sei o que será... ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Tridion em 2015-08-14 09:33:53
Agora ao que parece, a coligação roubou as imagens dos cartazes de um banco de imagens. Depois da polémica lá foi pagar os direitos de utilização.

Os partidos em Portugal sentem-se, realmente, impunes. Estas atitudes só o comprovam.



Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-08-14 09:59:01
Utilizaram sem pagar ?  :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-14 12:42:40
Atenção que há bancos de imagens gratuitos... nestas histórias só sabendo-se os pormenores é que se pode ser conclusivo. Para mais, mesmo pagos os custos podem ser mínimos.

Geralmente utilizar sem pagar até é meio difícil pois as imagens tendem a ter selos brancos e o trabalho de os remover teria um custo superior ao custo da imagem. Obter a imagem já usada noutros locais não seria para este efeito viável pois o objectivo seria usar num cartaz de grande dimensão (o que requer uma fonte com resolução muito elevada).
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-08-14 12:45:41
sao poupadinhos e ainda dizem mal :)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Tridion em 2015-08-14 14:53:30
A licença que permite o uso para fins políticos dos figurantes dos cartazes da coligação PSD/CDS-PP só foi obtida ao fim do dia de quarta-feira, revelou hoje à Lusa a empresa Shutterstock, à qual as imagens foram compradas. (http://economico.sapo.pt/noticias/eleicoes-licenca-para-utilizacao-de-figurantes-nos-cartazes-pelo-psdcds-obtida-quartafeira_226276.html)

Afinal pagaram, mas não para o uso que pretendiam  :)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-08-14 16:52:14
PS fez cagada com os cartazes.
Em vez de pedir desculpa e seguir para outra, andam a ver se os cartazes do PSD têm qualquer coisinha a apontar.

É bom saber das prioridades desta gente...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-08-14 18:05:20
A licença que permite o uso para fins políticos dos figurantes dos cartazes da coligação PSD/CDS-PP só foi obtida ao fim do dia de quarta-feira, revelou hoje à Lusa a empresa Shutterstock, à qual as imagens foram compradas. ([url]http://economico.sapo.pt/noticias/eleicoes-licenca-para-utilizacao-de-figurantes-nos-cartazes-pelo-psdcds-obtida-quartafeira_226276.html[/url])

Afinal pagaram, mas não para o uso que pretendiam  :)


É um erro fácil de cometer. Se estiveres habituado a usar o Shutterstock, provavelmente não é óbvio que para usos muito específicos existe alguma coisa adicional a pagar. E claro, é de crer que os publicitários em questão estejam habituados a usá-lo (mas não necessariamente para o uso específico).

É assim e com grande probabilidade um erro perfeitamente inocente.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-08-30 13:55:13
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Famílias «sem margem» e dependentes da ajuda dos avós revela estudo

A Bola.pt - 12:43 - 30-08-2015

A conclusão de um estudo do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra dá conta que as famílias vivem «sem margem» para surpresas no orçamento e que avós e servem de suporte para os efeitos da crise.

O projeto destaca a presença quase transversal de solidariedade, em que os avós e as mulheres surgem como protagonistas, numa crise em que as famílias não conseguem poupar e receia, o aparecimento de uma despesa fora do orçamento.

Para este estudo foram inquiridos 1.001 casais com filhos, de diferentes classes sociais e regiões, sobre o impacto que a crise teve no seu orçamento.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-09-16 10:04:29
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Passos e Portas gerem o país à distância, por telefone e email

O primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro estão a cumprir uma agenda de pré-campanha muito intensa, mas continuam em funções no Governo. A garantia foi dada pelo gabinete do chefe do Executivo em resposta ao PÚBLICO.

Texto integral: [url]http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-e-portas-gerem-o-pais-a-distancia-por-telefone-1707925?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoPolitica+%28Publico.pt+-+Pol%C3%ADtica%29[/url] ([url]http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-e-portas-gerem-o-pais-a-distancia-por-telefone-1707925?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoPolitica+%28Publico.pt+-+Pol%C3%ADtica%29[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-09-19 18:37:33
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terça-feira, 8 de setembro de 2015  O PREÇO DA IMPORTÂNCIA…

Passos Coelho decidiu vender o país a patacos.

O problema está no público, nos serviços públicos, portanto a solução é vender.

Esta é a tese defendida pela ala ultra liberal que tomou conta do PSD e dos destinos do nosso país.

Gostando-se ou não, seria uma opção não fosse o comportamento esquizofrénico que o PSD tem demonstrado nesta matéria.

Senão vejamos:

O Presidente do PSD quer vender tudo, os Correios, a TAP, os Lixos, a Água, o Património Imobiliário, tudo o que possa valer algum dinheiro.

 Já não é muito aceitável que se venda os Correios e a seguir se faça um acordo para transformar os balcões daquela empresa agora privada em lojas do cidadão, a troco, claro, de uma comparticipação financeira do Estado…

 Mas o que está a acontecer com Cascais é demais!

 O governo quer vender um hospital em Parede… Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais e Vice Presidente do PSD compra… com dinheiro público!


[url]http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-cascais-compra-hospital-de-carcavelos-e-quartel-da-parede-1529641[/url] ([url]http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-cascais-compra-hospital-de-carcavelos-e-quartel-da-parede-1529641[/url])

O governo quer vender a antiga bataria de Parede… Carlos Carreiras compra…com dinheiro público!


O governo quer vender o autódromo do Estoril … e claro, Carlos Carreiras, mais uma vez com dinheiro público, compra!

[url]http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=4545260[/url] ([url]http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=4545260[/url])

[url]http://www.cm-cascais.pt/noticia/camara-municipal-de-cascais-e-parpublica-assinam-contrato-de-compra-e-venda-do-autodromo-do[/url] ([url]http://www.cm-cascais.pt/noticia/camara-municipal-de-cascais-e-parpublica-assinam-contrato-de-compra-e-venda-do-autodromo-do[/url])

 Há aqui algum contrasenso.

 Se não, vejamos:

 O governo tem alardeado uma vontade (pouco cumprida, diga-se de passagem!) de diminuir o estado, fazer o downsizing da máquina pública. O que faz o Vice-presidente do PSD Carlos Carreiras, também Presidente da Câmara de Cascais? Compra com o dinheiro público da Câmara, os bens públicos do Estado, engorda as empresas municipais com assessores e “especialistas” transformando o universo empresarial da Câmara de Cascais no maior centro de oferta de emprego do PSD no país!

 A mulher do ministro ou do secretário de estado precisa de uma ocupação remunerada? Carreiras resolve! Com o dinheiro da Câmara de Cascais…

 Só que, estes dinheiros têm origem nos impostos que todos nós pagamos. E, que me lembre, não foi pedido nenhum mandato por Carreiras na campanha eleitoral que legitime o desbaratar dos recursos financeiros do município!


Não podemos continuar a aceitar esta forma de gerir os bens da comunidade em nosso nome!

Decide-se em conversas de café, entre a degustação de uma bolacha e uma “mexidela” no café com o pau de canela, aquisições de bens do Estado pela Câmara de Cascais sem que tal esteja suportado num estudo de investimento, num projeto bem delineado para o desenvolvimento sustentável do município de Cascais!


Carreiras quer alardear a sua importância nos negócios do Estado, fazendo fretes para acertar as contas governamentais à custa da delapidação dos recursos financeiros de Cascais, os atuais e os vindouros!

Qual a diferença entre o comportamento de Carreiras em Cascais e o de Sócrates no governo da nação?


Nenhuma!

Ambos gastaram o que não tinham sem a preocupação de perceber quem o irá pagar!


A Sócrates ainda poderemos chamar est(r)adista, tal a fúria a construir terceiras auto estradas a ligar o mesmo destino mas a Carreiras, chamaremos especialista em imobiliário, ou será antes ignóbil(iário)?

Significado de Ignóbil


adj.m e adj.f. Característica do que é baixo, vil; que infringe as leis da moral: indivíduo ignóbil, comportamento ignóbil.
 Que é de uma baixeza repugnante: procedimento ignóbil.
 Que desrespeita o belo; que causa aversão ou nojo: atitude ignóbil.
 pl. ignóbeis.


(Dicionário online de Português)
 


 Publicada por  lixa nº 5     à(s)  11:36   Sem comentários:     

 Etiquetas: Carlos Carreiras, Câmara de Cascais, PSD

[url]http://agendacascais31.blogspot.pt/[/url] ([url]http://agendacascais31.blogspot.pt/[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: karnuss em 2015-09-24 09:51:56
Não está a ser uma semana fácil para o governo, à conta dos números do déficit:

Citar
O INE divulgou hoje que o défice orçamental do ano passado foi de 7,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e não de 4,5% como tinha sido anteriormente reportado, um agravamento que ficou a dever-se à inclusão nas contas de 2014 da capitalização de 4,9 mil milhões de euros do Novo Banco.
(...)
O INE divulgou ainda o valor do défice na primeira metade do ano: 4.092,9 milhões de euros ou 4,7% do PIB, abaixo dos 6,2% registados no período homólogo de 2014, mas acima da meta com que o Governo se comprometeu no Orçamento do Estado para 2015, de 2,7% do PIB.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4794723 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4794723)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-09-24 10:54:22
O Novo Banco em si é one-off, mas o déficit maior este ano já é fruto de medidas eleitoralistas que o governo tem estado a tomar, para ou governar de novo, ou para entregar uma situação menos limpa aos próximos que tanto falam contra a austeridade.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-09-24 11:30:08
Citar
Visita inesperada

por Henrique Monteiro, em 24.09.15

Sapo.pt
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2015-10-08 13:42:01
Lá levaram mais uma castanhada...

TC: Câmaras livres para decidir redução de horário para as 35 horas
http://observador.pt/2015/10/08/tc-camaras-livres-decidir-reducao-horario-as-35-horas/ (http://observador.pt/2015/10/08/tc-camaras-livres-decidir-reducao-horario-as-35-horas/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-10-08 15:26:38
Lá levaram mais uma castanhada...

TC: Câmaras livres para decidir redução de horário para as 35 horas
[url]http://observador.pt/2015/10/08/tc-camaras-livres-decidir-reducao-horario-as-35-horas/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/10/08/tc-camaras-livres-decidir-reducao-horario-as-35-horas/[/url])


Como é que pode ser constitucional, uma diminuição de 5 horas semanais,
quando a esmagadora maioria dos contratos estão com 40 horas.

Diminuir a uns sem diminuir a outros é Constitucional?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2015-10-08 15:38:16
Se têm autunomia para tal...

Lembro-me aqui à uns anos que a câmara de Mafra fazia 6 horas semanais e depois fechavam à sexta feira.

Não é que concorde com as medidas, mas a autonomia das autarquias foi posta em causa e por isso foi chumbado.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-10-08 15:47:10
Se têm autunomia para tal...

Lembro-me aqui à uns anos que a câmara de Mafra fazia 6 horas semanais e depois fechavam à sexta feira.

Não é que concorde com as medidas, mas a autonomia das autarquias foi posta em causa e por isso foi chumbado.

Os teus argumentos têm completa validade, mas a autonomia das autarquias
sobrepõe-se à igualdade no mercado de trabalho?
Ou trabalham todos 35 horas ou não , essa deveria ser a questão.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2015-10-08 16:15:02
Numa autarquia há pessoas com diversos horários.
Os operacionais entram mais cedo e saem mais cedo. Por vezes até têm um horário com almoço reduzido que lhes permite sair ainda mais cedo.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-10-08 16:43:07
Se têm autunomia para tal...

Lembro-me aqui à uns anos que a câmara de Mafra fazia 6 horas semanais e depois fechavam à sexta feira.

Não é que concorde com as medidas, mas a autonomia das autarquias foi posta em causa e por isso foi chumbado.

Os teus argumentos têm completa validade, mas a autonomia das autarquias
sobrepõe-se à igualdade no mercado de trabalho?
Ou trabalham todos 35 horas ou não , essa deveria ser a questão.

não existe tal coisa como 'igualdade no mercado de trabalho', que se refere a horários de trabalho.
se tiveres uma empresa e entenderes que o horário de trabalho dos teus empregados é das 8 às 13, e que não se trabalha à sexta-feira, nada te impede.
as autarquias são completamente independentes e autónomas da administração central.
Essa independência advêm da sua legitmação democrática através de eleições exclusivas para as autarquias. e para as juntas de freguesia que são por sua vez independentes e autónomas da administração central e das autarquias.

Nem as autarquias nem as freguesias são estado.
Fazem parte da administração pública, mas não estão subordinadas à administração central.

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: itg00022289 em 2015-10-08 18:13:32
Se têm autunomia para tal...

Lembro-me aqui à uns anos que a câmara de Mafra fazia 6 horas semanais e depois fechavam à sexta feira.

Não é que concorde com as medidas, mas a autonomia das autarquias foi posta em causa e por isso foi chumbado.


Os teus argumentos têm completa validade, mas a autonomia das autarquias
sobrepõe-se à igualdade no mercado de trabalho?
Ou trabalham todos 35 horas ou não , essa deveria ser a questão.


não existe tal coisa como 'igualdade no mercado de trabalho', que se refere a horários de trabalho.
se tiveres uma empresa e entenderes que o horário de trabalho dos teus empregados é das 8 às 13, e que não se trabalha à sexta-feira, nada te impede.
as autarquias são completamente independentes e autónomas da administração central.
Essa independência advêm da sua legitmação democrática através de eleições exclusivas para as autarquias. e para as juntas de freguesia que são por sua vez independentes e autónomas da administração central e das autarquias.

Nem as autarquias nem as freguesias são estado.
Fazem parte da administração pública, mas não estão subordinadas à administração central.

L


Eu trabalhei numa empresa privada cujo o horário no contrato de trabalho era de 38horas semanais.

Quanto à autonomia das autarquias, ela existe mas está subordinada a um conjunto de princípios que na prática a põe com uma certa dependência da administração central


Citar
REGIME FINANCEIRO DAS AUTARQUIAS LOCAIS

O novo regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais foi aprovado pela Lei n.º 73/2013, e publicado no passado dia 3 de setembro, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2014. Com a aprovação deste novo regime financeiro local preveem-se um conjunto de princípios fundamentais que pretendem assegurar uma efetiva coordenação entre administração central e local no plano financeiro e contribuir para o controlo orçamental e para a prevenção de situações de instabilidade e desequilíbrio financeiro.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de agosto, e pelas Leis n.os 23/2003, de 2 de julho, 48/2004, de 24 de agosto, 48/2010, de 19 de outubro, 22/2011, de 20 de maio, e 52/2011, de 13 de outubro, e alterada e republicada pela Lei n.º 37/2013, de 14 de junho, que expressamente o refiram. A atividade financeira das autarquias locais desenvolve-se com respeito pelos seguintes princípios:

Princípio da legalidade - A atividade financeira das autarquias locais exerce-se no quadro da Constituição, da lei, das regras de direito da União Europeia e das restantes obrigações internacionais assumidas pelo Estado Português. São nulas as deliberações de qualquer órgão das autarquias locais que envolvam o exercício de poderes tributários, determinem o lançamento de taxas não previstas na lei ou que determinem ou autorizem a realização de despesas não permitidas por lei.

Princípio da estabilidade orçamental - O princípio da estabilidade orçamental pressupõe, na aprovação e execução dos orçamentos, a sustentabilidade financeira das autarquias locais, bem como uma gestão orçamental equilibrada, incluindo as responsabilidades contingentes por si assumidas. As autarquias locais não podem assumir compromissos que coloquem em causa a respetiva estabilidade orçamental.

Princípio da autonomia financeira - As autarquias locais têm património e finanças próprios, cuja gestão compete aos respetivos órgãos. A autonomia financeira das autarquias locais assenta, nomeadamente, nos seguintes poderes dos seus órgãos: a) Elaborar, aprovar e modificar as opções do plano, orçamentos e outros documentos previsionais, bem como elaborar e aprovar os correspondentes documentos de prestação de contas; b) Gerir o seu património, bem como aquele que lhes seja afeto; c) Exercer os poderes tributários que legalmente lhes estejam atribuídos; d) Liquidar, arrecadar, cobrar e dispor das receitas que por lei lhes sejam destinadas; e) Ordenar e processar as despesas legalmente autorizadas; f) Aceder ao crédito, nas situações previstas na lei.

Princípio da transparência - A atividade financeira das autarquias locais está sujeita ao princípio da transparência, que se traduz num dever de informação mútuo entre estas e o Estado, bem como no dever de divulgar aos cidadãos, de forma acessível e rigorosa, a informação sobre a sua situação financeira. O princípio da transparência aplica-se igualmente à informação financeira respeitante às entidades participadas por autarquias locais e entidades intermunicipais que não integrem o setor local, bem como às concessões municipais e parcerias público-privadas.

Princípio da solidariedade nacional recíproca - O Estado e as autarquias locais estão vinculados a um dever de solidariedade nacional recíproca que obriga à contribuição proporcional do setor local para o equilíbrio das contas públicas nacionais. Tendo em vista assegurar a consolidação orçamental das contas públicas, em situações excecionais e transitórias, podem ser estabelecidos, através da Lei do Orçamento do Estado, limites adicionais à dívida total autárquica, bem como à prática de atos que determinem a assunção de encargos financeiros com impacto nas contas públicas pelas autarquias locais. A Lei do Orçamento do Estado pode determinar transferências do Orçamento do Estado de montante inferior àquele que resultaria das leis financeiras especialmente aplicáveis a cada subsetor, sem prejuízo dos compromissos assumidos pelo Estado nas áreas da solidariedade e da segurança social. A possibilidade de redução depende sempre da verificação de circunstâncias excecionais imperiosamente exigidas pela rigorosa observância das obrigações decorrentes do Programa de Estabilidade e Crescimento e dos princípios da proporcionalidade, do não arbítrio e da solidariedade recíproca, e carece de audição prévia dos órgãos constitucional e legalmente competentes dos subsetores envolvidos.

Princípio da equidade intergeracional - A atividade financeira das autarquias locais está subordinada ao princípio da equidade na distribuição de benefícios e custos entre gerações, salvaguardando as suas legítimas expetativas através de uma distribuição equilibrada dos custos pelos vários orçamentos num quadro plurianual. O princípio implica a apreciação no plano da incidência orçamental, a apreciação, nomeadamente, dos investimentos aprovados, dos encargos com passivos financeiros, das necessidades de financiamento das entidades participadas pela autarquia, dos compromissos orçamentais e das responsabilidades contingentes, dos encargos explícitos e implícitos em parcerias público-privadas, concessões e demais compromissos financeiros de caráter plurianual, bem como da despesa fiscal, nomeadamente compromissos futuros decorrentes de isenções fiscais concedidas, pelos municípios. 

Princípio da justa repartição dos recursos públicos entre o Estado e as autarquias locais - A atividade financeira das autarquias locais desenvolve-se no respeito pelo princípio da estabilidade das relações financeiras entre o Estado e as autarquias locais, devendo ser garantidos os meios adequados e necessários à prossecução do quadro de atribuições e competências que lhes é cometido. A participação de cada autarquia local nos recursos públicos é determinada nos termos e de acordo com os critérios previstos no RFALEI (Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais), visando o equilíbrio financeiro vertical (adequação dos recursos de cada nível de administração às respetivas atribuições e competências) e horizontal (correção de desigualdades entre autarquias do mesmo grau resultantes, designadamente, de diferentes capacidades na arrecadação de receitas ou de diferentes necessidades de despesa).

Princípio da coordenação entre finanças locais e finanças do Estado - A coordenação entre finanças locais e finanças do Estado tem especialmente em conta o desenvolvimento equilibrado de todo o País e a necessidade de atingir os objetivos e metas orçamentais traçados no âmbito das políticas de convergência a que Portugal se tenha vinculado no seio da União Europeia.  A coordenação referida no número anterior efetua-se através do Conselho de Coordenação Financeira, sendo as autarquias locais ouvidas antes da preparação do Programa de Estabilidade e Crescimento e da Lei do Orçamento do Estado, nomeadamente quanto à sua participação nos recursos públicos e à evolução do montante global da dívida total autárquica. Para efeitos do disposto no presente artigo, podem igualmente ser estabelecidos deveres de informação e reporte adicionais tendo em vista habilitar as autoridades nacionais com a informação agregada relativa à organização e gestão de órgãos e serviços das autarquias locais.

Princípio da tutela inspetiva - O Estado exerce tutela inspetiva sobre as autarquias locais e as restantes entidades do setor local, a qual abrange a respetiva gestão patrimonial e financeira e só pode ser exercida segundo as formas e nos casos previstos na lei, salvaguardando sempre a democraticidade e a autonomia do poder local. O regime financeiro estabelece as regras orçamentais, dispostas no capítulo IV da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, às quais as entidades do sector local estão sujeitas. Os orçamentos das entidades do setor local preveem as receitas necessárias para cobrir todas as despesas, respeitando assim o equilíbrio orçamental, sendo apresentados anualmente e enquadrados num plano plurianual de programação orçamental (anualidade e plurianualidade). Os orçamentos das autarquias locais e das entidades intermunicipais compreendem todas as receitas e despesas de todos os seus órgãos e serviços sem autonomia financeira (unidade e universalidade).

São admitidas pela RFALEI como exceções ao princípio da não consignação, as receitas provenientes de:

a) Fundos comunitários;
b) Fundo social municipal;
c) Cooperação técnica e financeira;
d) Empréstimos a médio e longo prazos para aplicação em investimentos ou contraídos no âmbito de mecanismos de recuperação financeira;

Pode, excecionalmente, ser inscrita no Orçamento do Estado uma dotação para financiamento de projetos de interesse nacional a desenvolver pelas autarquias locais, de grande relevância para o desenvolvimento regional e local, correspondentes a políticas identificadas como prioritárias, de acordo com os princípios da igualdade, imparcialidade e justiça. A RFALEI prevê ainda a possibilidade da concessão de auxílios financeiros em situações excecionais, como as de calamidade pública.

[url]http://www.portalautarquico.pt/pt-PT/financas-locais/[/url] ([url]http://www.portalautarquico.pt/pt-PT/financas-locais/[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2015-10-08 18:20:48
esses são os princípios do regime financeiro.
tem princípios mas a autonomia é efectiva.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-10-08 18:24:12
esses são os princípios do regime financeiro.
tem princípios mas a autonomia é efectiva.

já concordas mais comigo na questão estado/poder local? é algo que já tem uns anitos, essa questão entre tu e eu.

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2015-10-08 23:50:06
he,he,he
Pois, não tenho como argumentar.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Reg em 2015-10-09 00:07:05
autonomia serve para isto

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/acores_conseguem_legalizar_horarios_de_35_horas.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/acores_conseguem_legalizar_horarios_de_35_horas.html)
mesmo com TC dizer nao podiam...
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3546664 (http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3546664)

Segundo o Tribunal Constitucional, o Parlamento açoriano invadiu a reserva de competência da Assembleia da República. Horário semanal de trabalho terá de voltar às 40 horasEntendeu o Tribunal constitucional que na Assembleia Legidlativa Regional, ao definir o regime em causa, invadiu a reserva de competêncvia da Assembleia da República em matéria de direitos, liberdades e garantias (alínea b) do nº1 do artigo 165º da Constituição) e em matéria de bases do regime da função pública (alínea t) do nº1 do mesmo artigo 165º)", pode ler-se na nota à imprensa enviada pelo gabinete de Pedro Catarino.
O Representante da República para os Açores alegou, na altura, que o diploma padece de "diversas inconstitucionalidades", razão pela qual pediu a intervenção do Constitucional. Em causa, como fez questão de apontar, a "violação da reserva de competência legislativa da Assembleia da República em matéria de 'bases do regime da função pública'; como também o que diz ser a "invasão da reserva de competência legislativa da Assembleia da República em matéria de direitos dos trabalhadores de natureza análoga a direitos, liberdades e garantias".
Pedro Catarino alega ter sido preterida a regra constitucional, segundo a qual cabe "exclusivamente" ao Estado a "fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho". E invocou o "desrespeito" pelo princípio da igualdade, que garante a todos os trabalhadores - sem distinção do território onde exercem a sua atividade laboral, ou do serviço público estadual, regional ou local em que se integram - o direito a um limite máximo da jornada de trabalho, fixado "a nível nacional" e em termos não discriminatórios.




a malta quando quer da volta constituiçao muito depressa  neste caso  banco de 200 horas anuais.
 
FESAP e o executivo açoriano chegaram hoje a entendimento, depois de o Governo Regional ter assinado acordos coletivos de trabalho com um sindicato, afeto à CGTP, no final de janeiro.
O acordo prevê um banco de 200 horas anuais, que dará flexibilidade à administração regional na gestão dos horários, mas a média anual será de 35 horas de trabalho por semana.

http://www.publico.pt/politica/noticia/funcionarios-publicos-nos-acores-voltam-as-35-horas-semanais-1634360 (http://www.publico.pt/politica/noticia/funcionarios-publicos-nos-acores-voltam-as-35-horas-semanais-1634360)
No ano passado, o Tribunal Constitucional decidiu não declarar a inconstitucionalidade das normas do aumento do horário de trabalho na função pública de 35 para 40 horas semanais. No entanto, o acórdão deixou em aberto a possibilidade de as autarquias decidirem por si manter os horários de 35 horas através da negociação de acordos colectivos com os sindicatos.


nas autarquias e como lark diz


e esquesito uma autarquia ter mais poder que um parlamento da MADEIRA e dos Acores.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/400237-funcionarios-publicos-da-madeira-vao-ter-tolerancia-de-ponto-permanente (http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/400237-funcionarios-publicos-da-madeira-vao-ter-tolerancia-de-ponto-permanente) 

ha sempre maneira dar volta as leis
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/madeira_propoe_reducao_do_horario_de_trabalho_para_35_horas.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/madeira_propoe_reducao_do_horario_de_trabalho_para_35_horas.html)
A região autónoma da Madeira propôs a redução do horário de trabalho para 35 horas semanais, numa proposta de lei publicada esta segunda-feira, 19 de Janeiro, em Diário da República. A proposta foi enviada pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira à Assembleia da República, a quem cabe legislar sobre esta matéria.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2015-10-12 09:29:12
não tem nada a ver.
As autarquias alteraram o horário de trabalho em concertação social.
As regiões autónomas legislaram um horário diferente. Claro que a lei da Assembleia da República tem mais peso que a Lei da Assembleia das Regiões Autónomas.

Se a alteração do horário fosse realizado pela Assembleia Municipal, ela também não teria validade.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-20 22:07:53
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Crise baixou salários dos médicos (mas fez crescer os dos juízes e políticos)

20 Outubro, 2015 por ZAP

Os juízes e os políticos são os profissionais que mais viram os seus salários aumentar desde 2011. No sentido oposto, médicos, notários e enfermeiros são os que mais rendimentos perderam.

Esta é a conclusão feita por uma investigação do jornal i que teve por base os dados das remunerações, publicados pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público, desde Outubro de 2011.

O diário apurou que há 15 grupos profissionais que tiveram aumentos nos seus rendimentos mensais com destaque para a classe dos juízes.

De acordo com a publicação, em 2011 o salário médio mensal de um juíz era de 4.332 euros; já em Abril deste ano situava-se nos 5.238 euros.

Os políticos também viram os seus rendimentos mensais subir em cerca de 310 euros, estando actualmente nos 2.052 euros.

Os dirigentes superiores tiveram um aumento de 285 euros, os docentes do Ensino Superior universitário ganham mais 103 euros e os do politécnico mais 180 euros, e as forças de segurança foram beneficiadas em mais 89 euros.

Médicos são os que mais viram descer o salário

Do outro lado da barricada, no patamar dos profissionais que mais perderam em termos de rendimentos mensais, estão no topo os médicos com uma descida de mais de 600 euros.

Em 2011, estes profissionais tinham um salário médio mensal da ordem dos 3.980 euros, enquanto actualmente se situa nos 3.311 euros.

Por seu turno, os conservadores e os notários perderam cerca de 297 euros, auferindo agora cerca de 3.606 euros.

Os enfermeiros perderam à roda de 189 euros, ganhando actualmente uma média de 1.476 euros.

Os diplomatas, com menos 171 euros, os técnicos de diagnóstico e terapêutica (menos 113 euros), os bombeiros (menos 79 euros), os trabalhadores do Fisco (menos 54 euros), os oficiais dos registos e notariado (menos 47,9) estão também entre os profissionais que mais rendimentos mensais perderam nos últimos anos de crise.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-24 06:19:08
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Houve uma "vergonhosa manipulação" das contas do Estado

O editor de economia da SIC, José Gomes Ferreira, considera que houve uma vergonhosa manipulação das contas do Estado. Afinal a descida da sobretaxa vai ser muito menor do que o Governo tinha anunciado há cerca de um mês, antes das eleições. Os números da execução orçamental de setembro divulgados hoje revelam uma inesperada descida das receitas do IRS.

Video: [url]http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2015-10-23-Houve-uma-vergonhosa-manipulacao-das-contas-do-Estado[/url] ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2015-10-23-Houve-uma-vergonhosa-manipulacao-das-contas-do-Estado[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-10-24 07:25:03
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-10-24 10:27:34

Mesmo com cortes os vencimentos no Estado são inflacionados em relação
à riqueza gerada.

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-10-24 14:21:51
Não sei de que manipulação manhosa se fala, mas uma coisa é certa, o país precisa que os custos não aumentem novamente.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-10-24 14:24:15
va, ve o video seu preguicoso  :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-10-24 14:29:36
Isso não tem hipótese de acontecer, há muita coisa para ler.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-10-24 14:35:09
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes

ai ai...
o teu crush pelas mortáguas está a fazer-te navegar para águas perigosamente esquerdistas...

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-24 14:35:48
http://zap.aeiou.pt/ex-assessor-de-ministro-acusado-de-bullying-premiado-com-nomeacao-ilegal-87119 (http://zap.aeiou.pt/ex-assessor-de-ministro-acusado-de-bullying-premiado-com-nomeacao-ilegal-87119)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-10-24 17:48:19
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes

ai ai...
o teu crush pelas mortáguas está a fazer-te navegar para águas perigosamente esquerdistas...

L

so a mariana eh sexy, a joana nao
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-25 19:27:16
Citar
Governo de Passos nomeou cerca de 100 dirigentes em vésperas de eleições

O Executivo de Passos Coelho nomeou, nos últimos dias de Governo, cerca de uma centena de dirigentes para cargos da Administração Pública. Nomeações que só foram publicadas em Diário da Republica já depois das eleições.

Video: [url]http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/legislativas-2015/2015-10-25-Governo-de-Passos-nomeou-cerca-de-100-dirigentes-em-vesperas-de-eleicoes[/url] ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/legislativas-2015/2015-10-25-Governo-de-Passos-nomeou-cerca-de-100-dirigentes-em-vesperas-de-eleicoes[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-10-25 20:13:31
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes

ai ai...
o teu crush pelas mortáguas está a fazer-te navegar para águas perigosamente esquerdistas...

L

so a mariana eh sexy, a joana nao

são gémeas...

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-10-25 20:17:09
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes

ai ai...
o teu crush pelas mortáguas está a fazer-te navegar para águas perigosamente esquerdistas...

L

so a mariana eh sexy, a joana nao

são gémeas...

L

sim eu sei, o que queres dizer com isso? q sao iguais? olha que nao... mas eu tenho filhos gemeos, tv tenha o olho treinado para ver as diferencas
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-10-25 20:35:34
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes

ai ai...
o teu crush pelas mortáguas está a fazer-te navegar para águas perigosamente esquerdistas...

L

so a mariana eh sexy, a joana nao

são gémeas...

L

sim eu sei, o que queres dizer com isso? q sao iguais? olha que nao... mas eu tenho filhos gemeos, tv tenha o olho treinado para ver as diferencas

pode dar-se o caso de não serem gémeas verdadeiras, sim.
os teus são verdadeiros?

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-10-25 20:36:42
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes

ai ai...
o teu crush pelas mortáguas está a fazer-te navegar para águas perigosamente esquerdistas...

L

so a mariana eh sexy, a joana nao

são gémeas...

L

sim eu sei, o que queres dizer com isso? q sao iguais? olha que nao... mas eu tenho filhos gemeos, tv tenha o olho treinado para ver as diferencas

pode dar-se o caso de não serem gémeas verdadeiras, sim.
os teus são verdadeiros?

L

elas sao verdadeiras, tal como os meus.
mas elas sao diferentes, sao facilmente reconheciveis.
os gemeos identicos nao sao iguais
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-10-25 20:50:29
uma vergonha, por isso eh que eu nao voto
eh so aldraboes

ai ai...
o teu crush pelas mortáguas está a fazer-te navegar para águas perigosamente esquerdistas...

L

so a mariana eh sexy, a joana nao

são gémeas...

L

sim eu sei, o que queres dizer com isso? q sao iguais? olha que nao... mas eu tenho filhos gemeos, tv tenha o olho treinado para ver as diferencas

pode dar-se o caso de não serem gémeas verdadeiras, sim.
os teus são verdadeiros?

L

elas sao verdadeiras, tal como os meus.
mas elas sao diferentes, sao facilmente reconheciveis.
os gemeos identicos nao sao iguais

ok papi.
quem sabe, sabe.

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2015-10-25 21:09:48
Citar
Houve uma "vergonhosa manipulação" das contas do Estado

O editor de economia da SIC, José Gomes Ferreira, considera que houve uma vergonhosa manipulação das contas do Estado. Afinal a descida da sobretaxa vai ser muito menor do que o Governo tinha anunciado há cerca de um mês, antes das eleições. Os números da execução orçamental de setembro divulgados hoje revelam uma inesperada descida das receitas do IRS.

Video: [url]http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2015-10-23-Houve-uma-vergonhosa-manipulacao-das-contas-do-Estado[/url] ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2015-10-23-Houve-uma-vergonhosa-manipulacao-das-contas-do-Estado[/url])



Será que isto era a grave ocultação de que o Costa falava?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: purehawk em 2015-10-25 21:50:04
va, ve o video seu preguicoso  :D

Isso não tem hipótese de acontecer, há muita coisa para ler.


Os primeiros 21 segundos sintetizam o video:

José Gomes Ferreira:
"O que aconteceu foi que... houve reembolsos que deviam ter sido entregues aos funcionários públicos e que no mês passado não tinham sido entregues, no mês em que foram feitas as contas não tinham sido entregues. E assim as receitas do IRS estavam artificialmente empoladas, o que se traduzia numa hipotética devolução maior da sobretaxa no final do ano.

[21 segundos]

Isto tem um nome em bom português: foi manipulação de contas e foi feita antes das eleições. Não há outra maneira de descrever esta situação. Porque agora aparece, uma devolução da sobretaxa que é potencialmente muito mais pequena. Ora na verdade ela decorre de uma retenção de dinheiro que o Estado sabia que não era dele. Isso só pode ser por orientação politica que isto aconteceu.

Houve dinheiro que ficou dentro dos cofres do Estado que não pertencia ao Estado e que foi apresentado como receita efectiva do IRS e que não era. E portanto isto só tem um nome: foi uma vergonhosa manipulação politica, porque as pessoas não sabiam... antes das eleições disseram-nos que a devolução da sobretaxa podia ser de cerca um terço, agora é apenas de umas décimas. Portanto houve aqui manipulação politica que não é admissível, nos tempos que correm em que tudo é tão escrutinado, não é admissível."




Depois, querem eles, os políticos de esquerda, do centro e da direita, que o cidadão tenha consideração pela dignidade da politica e da actividade politica, quando ela, na sua prática corrente, abraça atitudes e actuações próprias da arte da fraude e do engano, quando não da burla.

    :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-10-25 21:52:44
Eu nem sei o que é pior, se é o governo fazer uma habilidade destas (e ainda ter a lata de a explicar, o que revela incompetência), se é a oposição não ter dado por ela. Idem para a UTAO. Se não servem para controlar previsões destas, que se sabiam de antemão estarem erradas, também não servem para grande coisa.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-10-25 22:23:06
va, ve o video seu preguicoso  :D

Isso não tem hipótese de acontecer, há muita coisa para ler.


Os primeiros 21 segundos sintetizam o video:

José Gomes Ferreira:
"O que aconteceu foi que... houve reembolsos que deviam ter sido entregues aos funcionários públicos e que no mês passado não tinham sido entregues, no mês em que foram feitas as contas não tinham sido entregues. E assim as receitas do IRS estavam artificialmente empoladas, o que se traduzia numa hipotética devolução maior da sobretaxa no final do ano.

[21 segundos]

Isto tem um nome em bom português: foi manipulação de contas e foi feita antes das eleições. Não há outra maneira de descrever esta situação. Porque agora aparece, uma devolução da sobretaxa que é potencialmente muito mais pequena. Ora na verdade ela decorre de uma retenção de dinheiro que o Estado sabia que não era dele. Isso só pode ser por orientação politica que isto aconteceu.

Houve dinheiro que ficou dentro dos cofres do Estado que não pertencia ao Estado e que foi apresentado como receita efectiva do IRS e que não era. E portanto isto só tem um nome: foi uma vergonhosa manipulação politica, porque as pessoas não sabiam... antes das eleições disseram-nos que a devolução da sobretaxa podia ser de cerca um terço, agora é apenas de umas décimas. Portanto houve aqui manipulação politica que não é admissível, nos tempos que correm em que tudo é tão escrutinado, não é admissível."




Depois, querem eles, os políticos de esquerda, do centro e da direita, que o cidadão tenha consideração pela dignidade da politica e da actividade politica, quando ela, na sua prática corrente, abraça atitudes e actuações próprias da arte da fraude e do engano, quando não da burla.

    :D

É similar ao que ocorreu com o acumular de dívidas do Estado que depois tiveram que ser sanadas durante este governo. E até deve ser de montante menor. Isto resulta de o Estado fazer a sua contabilidade numa "cash basis".
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-10-25 22:39:23
Ah, espera. Eu o que ouvi não foi isso do cash base. Nem foi o recorte que o purehawk deixou. O que tinha ouvido era o Paulo Núnco a dizer isto: (daí o meu comentário)

Citar
A explicação oficial é que em 2014 "os funcionários públicos receberam o salário de setembro sem qualquer tipo de cortes, em consequência da decisão do Tribunal Constitucional", e por isso mesmo as retenções na fonte de IRS foram maiores e entrou mais dinheiro nos cofres do Estado. Para contornar aquela decisão, o Governo publicou a lei 75/2014, que reintroduziu novos cortes nos salários da Função Pública. Em setembro de 2015, as retenções foram substancialmente inferiores (85 milhões), o que diminuiu consideravelmente a receita de IRS.

Ler mais em: [url]http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/menos_receita_afeta_devolucao.html[/url] ([url]http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/menos_receita_afeta_devolucao.html[/url])


Eu fiquei bastante surpreendido porque se no ano passado tinham o salário por inteiro e logo a seguir meteram essa lei (ainda em 2014), era evidente que para Setembro de 2015 não podiam estimar com base em Setembro de 2014. Achei incrível a explicação do Paulo Núncio (não encontrei o video).
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2015-10-25 23:01:05
Outra manobra política de elevada nota artística:

(nota prévia: este artigo tem inúmeros links ao longo do texto, que se perdem na citação abaixo---para quem quiser seguir o fio todo à meada, consulte aqui: http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/10/25/a-tap-e-o-ceu-na-terra-tambem-conhecida-por-resolucao-no-902015-do-conselho-de-ministros-de-22-de-outubro-de-2015/ (http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/10/25/a-tap-e-o-ceu-na-terra-tambem-conhecida-por-resolucao-no-902015-do-conselho-de-ministros-de-22-de-outubro-de-2015/) )


Citar
A TAP e o céu na Terra, também conhecida por resolução nº 90/2015 do Conselho de Ministros, de 22 de Outubro de 2015

Embora não escreva há tanto tempo assim para o blog Tudo Menos Economia, constato que é importante para não me tornar obsessivo, mudar de temas e abandonar tópicos que analiso nos meus posts. Até porque ninguém é dono da razão.

Por isso, é salutar um período de “nojo” sobre determinados assuntos. Assim, depois do meu último post sobre a TAP e sobre o Secretário de Estado dos Transportes, asseguro ao leitor que planeava deixar ambos em paz por umas semanas ou meses.

O problema é que o Conselho de Ministros do XIX Governo Constitucional reuniu pela última vez a 22 de Outubro de 2015 para uma “importante” resolução sobre a TAP, (a única resolução dessa reunião do Conselho de Ministros e não tenho conhecimento de outros pontos na agenda). Houve direito a um “briefing” à imprensa, em que também participou o Secretário de Estado dos Transportes e a Secretária de Estado do Tesouro.
Conferencia de imprensa

A resolução do Conselho de Ministros meramente aprova um anexo a um acordo de venda, que não é público. E deve o cidadão confiar nesta transparência toda? Da resolução publicada em Diário da República deveria constar o anexo aprovado ou, pelo menos, o teor das medidas alteradas nesse acordo. O que não ocorreu.

Segundo a imprensa, a alteração ao anexo do acordo de venda, alegadamente, resulta da dificuldade do consórcio comprador em refinanciar a dívida da TAP e pedir mais 120 milhões de euros emprestados, i.e., endividar a TAP ainda mais do que já estava.

O governo tinha assegurado que o comprador é que tinha de mostrar que tinha meios para financiar a compra da TAP (e injectar imediatamente 269 milhões de euros). Mas aparentemente os bancos “não foram na conversa” (em particular, o Deutsche Bank) e o Governo achou que tinha de dar a proverbial “mãozinha” ao comprador, i.e., no que se me afigura consubstanciar uma forma de ajuda estatal.

Na conferência de imprensa os governantes presentes falaram sobre alguns detalhes das alterações introduzidas no anexo ao acordo. E, como já se tornou habitual nestes casos, foi o Secretário de Estado dos Transportes que estava mais a par dos detalhes e que explicou porque se justificava a resolução do Conselho de Ministros, evidenciando o seu elevado envolvimento pessoal em todas as fases do processo.

Fiquei espantado pela medida aprovada.

Então não é que a TAP privatizada vai passar a ser mais controlada pelo sector público, que a TAP (ou a sua gestão) quando esta era pública? Vai ter de apresentar contas consolidadas mensais; ser auditada todos os meses, para se saber do estado das contas; se o comprador não cumprir, a TAP reverte logo para o sector público mas sempre mais capitalizada do que quando foi vendida. Ou seja o Secretário de Estado dos Transportes promete-nos o céu. Só que quando a esmola é muita…

Não é possível analisar, com base em “conversas”, o que consta no referido anexo ao acordo e qual o seu propósito. Posso, no entanto, fazer um “educated guess”: a banca pretendia manter as garantias estatais para os seus empréstimos à TAP. E, a forma encontrada parece simples: se o negócio correr mal para o grupo comprador e a TAP enfrentar problemas, a TAP reverte para o Estado e os bancos vêem os seus empréstimos passar de um grupo privado — em dificuldades — novamente para o Estado. Ou seja, se a coisa correr bem os lucros privatizam-se, se correr mal socializam-se as perdas.

Se o meu “educated guess” estiver correcto, ganham os compradores porque sem esta intervenção do Estado a banca não concordaria com o negócio, dado que exigia garantias bancárias que os compradores (ao que tudo indica) não possuem. A banca beneficia, em parte, porque renova os empréstimos a taxas de juro mais altas, como se estivesse a emprestar a uma empresa do sector privado quando, na realidade, se o comprador do sector privado não cumprir o contrato de empréstimo a TAP e a sua dívida passam novamente para o Estado (através da Parpública). A TAP passa a ter uma despesa com juros mais elevada, deteriorando a sua viabilidade económico-financeira. E o erário público lá estará, no final da linha, à espera de assumir os resultados deste experimentalismo todo, com toda a dívida da TAP como dívida contingente.

Em suma, parece que o Secretário de Estado dos Transportes é mesmo incompreendido. Muitos, no país e no estrangeiro, no sector público e privado, têm de passar a imitar as melhores práticas aprovadas neste Conselho de Ministros – certamente que alguns dos membros do Conselho de Ministros já passaram por processos de encerramento de contas consolidadas anuais ou trimestrais e, por isso, sabem que é mesmo mesmo fácil, passar a encerrá-las e auditá-las todos os meses –. E nada como ter o Estado a meter o bedelho no dia-a-dia de uma empresa recém-privatizada.

Onde é que se vão desencantar estas ideias maravilhosas? Ainda por cima publicadas, com orgulho e para a posteridade, no Diário da República. E logo a última resolução do XIX Governo Constitucional! Que fim em grande…
Título: Re: Este Governo
Enviado por: pedras11 em 2015-10-26 00:59:32
Anedota do ano
Título: Re: Este Governo
Enviado por: purehawk em 2015-10-26 02:55:45
Ainda é prematuro:
Houve uma primeira reacção de descida no dia 22 após estarem com ligeira tendência de subida da parte da manhã mas no dia 23 ajustaram ligeiramente em alta e estabilizaram.

É interessante verificar que a partir do meio dia (12:00 horas) do dia 22 as yields da Divida Pública em todos os prazos começaram a descer, parecendo indicar que os mercados já sabiam da decisão de Cavaco Silva.

Se assim é, significa que os mercados estão em primeiro lugar no acesso à informação do que o povo português!
Ficam aqui os links (30 minutos é um bom time frame):

http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-2-year-bond-yield (http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-2-year-bond-yield)
http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-3-year-bond-yield (http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-3-year-bond-yield)
http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-4-year-bond-yield (http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-4-year-bond-yield)
http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-5-year-bond-yield (http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-5-year-bond-yield)
http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-10-year-bond-yield (http://www.investing.com/rates-bonds/portugal-10-year-bond-yield)


Se agora vão descer, continuar estáveis ou subir... isso só o "sabe-tudo" da oficina é que sabe!

    :P
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-27 10:21:58
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Mudanças na Caixa, BdP, transportes… afinal há “jobs for the boys”

A Caixa e o Banco de Portugal são algumas das entidades que terão “vagas” no topo. O novo ciclo político é altura para nomeações em administrações de reguladores, bancos e empresas do Estado. E não são poucas

A compilação é feita na edição desta manhã do Negócios, que publica um extenso trabalho sobre nomeações no Estado que estarão em curso já com o próximo governo.

[url]http://expresso.sapo.pt/politica/2015-10-27-Mudancas-na-Caixa-BdP-transportes-afinal-ha-jobs-for-the-boys[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/politica/2015-10-27-Mudancas-na-Caixa-BdP-transportes-afinal-ha-jobs-for-the-boys[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-28 17:06:01
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Governo admite que país voltou aos anos 60: 110 mil emigraram

"Portugal é, sobretudo, de novo, um país de emigração"; confirma o Relatório da Emigração, da autoria do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. Mais de metade não pretende regressar.

O Relatório da Emigração sobre 2014 foi conhecido esta terça-feira e revela que cerca de 110 mil portugueses emigraram no ano passado. As pessoas que decidiram partir de Portugal estiveram em linha com as saídas de 2013 e é o próprio Governo (o anterior) que admite que Portugal é “sobretudo, de novo, um país de emigração”. 

Hoje Portugal é, sobretudo, de novo, um país de emigração”, à semelhança do que se verificou entre 1974 e o início do século XXI, lê-se no documento, da autoria do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, e que é citado pela Lusa, 

 O relatório atribui o fenómeno à "natureza assimétrica da chamada crise das dívidas soberanas" desde 2010 e, também, aos "efeitos recessivos das políticas de austeridade".

"A emigração passou a crescer mais do que antes da crise, estabilizando entre 2013 e 2014 na casa das 110 mil saídas/ano, valor da ordem dos observados nos anos 60/70 do século XX”
Na reação de viva voz depois da divulgação do relatório, o secretário de Estado, que se mantém no novo Executivo de Passos Coelho, relativizou, apesar de reconhecer a grandeza do balanço:

"Estamos ainda confrontados com uma dimensão muito significativa do fenómeno migratório de cidadãos nacionais. Mas, por outro lado, registamos que houve uma estagnação no número das saídas, o que significa que poderemos estar já a assistir ao começo da inversão deste fenómeno"

 Como justificação, José Cesário apontou o facto de a economia portuguesa "começar agora a criar empregos", levando a que menos pessoas sintam necessidade de sair do país. 

 "Se houver mais emprego, haverá menos pessoas a procurarem emigrar", acrescentou, destacando, por outro lado, que o número dos chamados "emigrantes definitivos" - os que estão fora por um período superior a um ano, sobretudo quadros -, está, "nalguns casos, bastante abaixo" do de outros países europeus.

 O governante aposta no mercado global para onde as PME devem virar-se, em vez de estarem focadas no mercado interno: "É bem possível que venha a haver mais oportunidades para quadros, para pessoas mais qualificadas, que têm por opção trabalhar nas empresas mais viradas para a exportação", sublinhou.

 "Se as empresas portuguesas se internacionalizarem, vamos ter cada vez mais portugueses a circularem no mundo, fenómeno a que não estamos habituados e que é cada vez mais evidente". José Cesário antecipa que, no relatório sobre 2015, os números da emigração serão menores dos que dos últimos dois anos.
Para onde vão aqueles que partem?

 No essencial, a emigração portuguesa realiza-se no interior da Europa: dos 21 países para onde mais portugueses se dirigem, 14 são europeus. Reino Unido, Suíça, França e Alemanha têm recebido, “nos últimos tempos”, mais de dez mil emigrantes nacionais por ano.

 A lista dos principais destinos dos portugueses foi liderada, no ano passado, pelo Reino Unido, que recebeu 31 mil emigrantes. O caso dos enfermeiros ilustra bem: cerca de um terço daqueles que se licenciaram em 2013 - falamos de 1.211 profissionais - escolheram terras de Sua Majestade para viver e trabalhar no ano passado. 

 O fluxo migratório para o Reino Unido tem “características novas”, sendo o país de destino em que “é maior a proporção de portugueses qualificados”.

Fora da Europa, os cidadãos nacionais escolheram sobretudo países lusófonos, principalmente Angola (5 mil portugueses no ano passado, colocando este país em sexto lugar entre os principais destinos).

 No total, estima-se que haja cerca de 2,3 milhões de portugueses emigrados, mantendo-se em França o maior número (mais de 592 mil em 2011).

 Quanto a aquisições da nacionalidade do país de destino, através das quais o emigrante deixa de ser considerado estrangeiro, França liderava também a lista (3,8 mil em 2013), seguida da Suíça (2,2 mil em 2013) e Luxemburgo (1,2 mil em 2014).

 O mesmo estudo revela ainda que mais de metade dos inquiridos não pretende regressar a Portugal antes da reforma. Posição inversa tem grande percentagem dos imigrantes, que tencionam regressar ao país de origem no curto-médio prazo.
   
Outros dados do relatório

 O mesmo relatório dá conta que 330 cidadãos portugueses foram detidos no estrangeiro em 2014, sobretudo por causa do tráfico de droga.

 A maioria dos casos registou-se em França (84 detidos), seguindo-se o Reino Unido (53) e Espanha (42). O documento do executivo destaca o caso da Turquia, onde, “no espaço de dois anos, se registou o maior número de ocorrências de sempre naquele país (5 em 2013 e 5 em 2014, todos por tráfico de droga)”.

Outro dado é que, no mesmo ano, “foram deportados/expulsos/afastados 302 cidadãos portugueses”, mais de metade dos quais do Canadá (160).

 Segue-se o Reino Unido (72) e Estados Unidos (49). A Alemanha e a França expulsaram, respetivamente, quatro cidadãos nacionais, e a Venezuela três. De Espanha foram afastados dois portugueses e a Estónia, Países Baixos, Suíça, Rússia, Argentina, Turquia, Emirados Árabes e Moçambique expulsaram um cidadão.

 Já entre 2012 e 2014, registaram-se 63 casos de exploração laboral de portugueses no estrangeiro. Pagamentos em atraso, salários baixos, falta de apoio das empresas e incumprimentos contratuais são as principais situações reportadas pelos trabalhadores lesados à Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e aos postos consulares ou pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

 A França lidera o número de queixas (16), seguindo-se a Alemanha e Angola (7, cada um), Reino Unido e Países Baixos (6, cada um), Dinamarca (3), Suíça, Guiana Francesa, Brasil, Moçambique e República Democrática do Congo (2), e Espanha, Finlândia, Quénia, Costa do Marfim, Japão e Koweit (1).
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-10-28 17:50:26
esses numeros sao sempre exagerados, nao sao acerca de emigracao liquida e levam em conta trabalhos temporarios
os numeros verdadeiros devem andar mais perto dos 30k
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-29 19:27:08
http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-escolhe-aparelho-do-psd-para-o-governo-1712770?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29 (http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-escolhe-aparelho-do-psd-para-o-governo-1712770?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-10-29 19:53:04
[url]http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-escolhe-aparelho-do-psd-para-o-governo-1712770?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29[/url] ([url]http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-escolhe-aparelho-do-psd-para-o-governo-1712770?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29[/url])


ele nao tem outra escolha
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-10-29 20:11:15
[url]http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-escolhe-aparelho-do-psd-para-o-governo-1712770?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29[/url] ([url]http://www.publico.pt/politica/noticia/passos-escolhe-aparelho-do-psd-para-o-governo-1712770?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29[/url])


ele nao tem outra escolha


......pois.......eh.eh.... ::)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-11-02 22:19:24
Eu sei que pode ser só por uns dias, mas podiam ter arranjado um ministro menos anedótico.

Citar
Ministro lamenta fúria "demoníaca" no Algarve: "Deus nem sempre é amigo"

O Algarve, em especial Albufeira, faz contas aos estragos provocados pelo temporal que se abateu sobre a região no domingo. De visita à zona, o ministro da Administração Interna lamentou a perda de uma vida humana. “Entregou-se a Deus” afirmou Calvão da Silva, perante os estragos provocados pela “fúria da natureza”. O ministro elogiou quem acionou os seguros e aconselhou quem não tem a “reservar um bocadinho para no futuro ter seguro”.

[url]http://www.rtp.pt/noticias/pais/ministro-lamenta-furia-demoniaca-no-algarve-deus-nem-sempre-e-amigo_n870638[/url] ([url]http://www.rtp.pt/noticias/pais/ministro-lamenta-furia-demoniaca-no-algarve-deus-nem-sempre-e-amigo_n870638[/url])


Já era conhecido por isto:

Citar
Prenda de 14 milhões a Salgado foi “solidariedade e entreajuda”, disseram juristas

O “bom princípio geral de uma sociedade que quer ser uma comunidade – comum unidade –, com espírito de entreajuda e solidariedade”. Foi assim que o jurista João Calvão Silva, especialista em direito bancário da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, enquadrou a “liberalidade” no valor de 14 milhões de euros dada pelo construtor José Guilherme a Ricardo Salgado
[url]http://observador.pt/2014/12/03/prenda-de-14-milhoes-salgado-foi-solidariedade-e-entreajuda-disseram-juristas/[/url] ([url]http://observador.pt/2014/12/03/prenda-de-14-milhoes-salgado-foi-solidariedade-e-entreajuda-disseram-juristas/[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-11-02 22:32:18
já conseguiu estar a trendar no twitter

https://twitter.com/search?q=%22Calv%C3%A3o%20da%20Silva%22&src=tren

temos homem!
pena ser só por 15 diazitos..

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-11-02 22:38:01
eh a famosa tolerancia dos ateus progressistas

em relacao ao parecer acho bem que lhe batam
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-11-02 22:41:31
eh a famosa tolerancia dos ateus progressistas

ã?

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-11-02 22:43:42
! No longer available (http://www.youtube.com/watch?v=zsp2YB_tDM8#)

no comments.

excepto,
a certa altura quase diz 'dizam' em vez 'digam'.

bem haja, bem haja...

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-11-02 23:02:56
Calvão da Silva não podia ser ministro
JOÃO MIGUEL TAVARES 29/10/2015

Não podemos continuar a engolir um país assim, onde tudo se esquece.

Bem sei que o novo Governo é para cair já daqui a 12 dias, mas até por isso podia ter havido um pouco mais de brio na sua construção – ou um pouco mais de coragem na aceitação dos convites, porque a gente fica sem saber se este elenco de segunda divisão é uma escolha de Passos Coelho ou apenas uma inevitabilidade de contexto. Mas fosse o Governo cair daqui a 12 dias, a 12 meses ou a 12 anos, há um nome que nunca poderia constar de uma lista de ministeriáveis de uma democracia digna, responsável e madura. Refiro-me ao novo ministro da Administração Interna, João Calvão da Silva.

Há 14 milhões de razões para João Calvão da Silva não poder ser nomeado ministro, uma por cada euro que Ricardo Salgado recebeu do construtor José Guilherme. E nenhuma razão para que alguém se lembre de o pôr à frente da Administração Interna, tendo em conta que ele foi um dos dois distintos professores de Direito de Coimbra a assinar um parecer atestando a idoneidade de Ricardo Salgado para continuar à frente do BES após ter embolsado a famosa “liberalidade”.

Como se não bastasse a ideia peregrina de chamar “liberalidade” à oferta de um camião de notas, há ainda este facto a reter: José Guilherme era cliente do BESA, do qual o BES detinha então a maioria do capital – e portanto, mesmo que de forma indirecta, cliente de Salgado. Contudo, nada disso impediu Calvão da Silva de assinar um bonito parecer defendendo que a “liberalidade” havia sido apenas retribuição por um “conselho dado a título pessoal”, “fora do exercício das funções” de Salgado, e que por isso não se via “por que razão censurar a sua aceitação”.

Mas há mais. Calvão da Silva decidiu ainda adornar tão belo naco de direito português com reflexões delico-doces sobre a beleza da “entreajuda”. Escreveu o senhor professor de Coimbra: “[Este é] o bom princípio geral de uma sociedade que quer ser uma comunidade – comum unidade – com espírito de entreajuda e solidariedade. De outro modo, ninguém estaria disponível para dar um conselho, uma recomendação ou informação a quem quer que fosse. É natural, pois, que um amigo possa e tenha gosto em dar sugestões, conselhos ou informações a outro amigo.”

Oh, sim, é muito natural. Tal como é natural, após a queda do BES, considerar esta argumentação indecorosa. Porque o que começou por ser apenas mais uma daquelas jigajogas jurídicas pagas a peso de ouro e feitas à medida do cliente a que se costumam chamar “pareceres” acabou por ganhar justa fama de escândalo público. Até porque o Banco de Portugal considerou que tais pareceres foram essenciais na manutenção da idoneidade de Ricardo Salgado (admito que possa ser apenas uma desculpa conveniente, mas foi o que Carlos Costa declarou na comissão de inquérito).

Donde, Calvão da Silva teve azar. Achou que estava apenas a ganhar uns trocos e a dar uma mãozinha a um cliente famoso e acabou envolvido no escândalo financeiro do século. É claro que não há nada de ilegal naquilo que ele fez, e a análise da qualidade e seriedade intelectual do seu parecer compete, em primeiro lugar, à sua universidade.

Mas, sendo o parecer público, é óbvio que o gesto desastrado de Calvão da Silva tem uma dimensão política que não pode ser desvalorizada, quando Passos Coelho se lembra de o convidar para ministro. Nós não podemos continuar a engolir um país assim, onde tudo se esquece, nada tem peso e o encolher de ombros se transformou numa filosofia de vida.

joão miguel tavares / público (http://www.publico.pt/politica/noticia/calvao-da-silva-nao-podia-ser-ministro-1712627)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-11-02 23:42:05
amen
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2015-11-03 00:20:03
Nem para um governo a prazo se entende como vão buscar esta personagem...  ???

O PPC não podia prever a "fúria demoníaca" (terá pensado que seriam 15 dias pacatos dentro do gabinete, sem necessidade de abrir a boca), mas o perfil completamente desajustado deste tipo para um cargo político topa-se a milhas (para nem falar do caso BES).
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-11-03 00:39:33
Nem para um governo a prazo se entende como vão buscar esta personagem...  ???

O PPC não podia prever a "fúria demoníaca" (terá pensado que seriam 15 dias pacatos dentro do gabinete, sem necessidade de abrir a boca), mas o perfil completamente desajustado deste tipo para um cargo político topa-se a milhas (para nem falar do caso BES).

o engraçado é que ele considera que em português é obra do diabo - fúria demoníaca: mas em inglês é obra de Deus - act of god.

dizam lá se não é estranho. o raciocínio do homem é sofisticado demais para eu abarcar.

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2015-11-03 00:43:29
Nem para um governo a prazo se entende como vão buscar esta personagem...  ???

O PPC não podia prever a "fúria demoníaca" (terá pensado que seriam 15 dias pacatos dentro do gabinete, sem necessidade de abrir a boca), mas o perfil completamente desajustado deste tipo para um cargo político topa-se a milhas (para nem falar do caso BES).

o engraçado é que ele considera que em português é obra do diabo - fúria demoníaca: mas em inglês é obra de Deus - act of god.

dizam lá se não é estranho. o raciocínio do homem é sofisticado demais para eu abarcar.

L

ele eh obviamente religioso, nao vejo grande problema nisso

achei bem mais estranha e desapropriada a conversa dele da mobilidade social e dos seguros
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-11-03 00:44:15
o homem introduziu um conceito espantoso.
a teologia nacionalista.
há um Deus português e um Deus inglês. Um diabo português, e um diabo inglês. e provavelmente também os haverá franceses e polacos e chinamarqueses.

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Lark em 2015-11-03 00:48:05
ele eh obviamente religioso, nao vejo grande problema nisso

ele é obviamente estúpido. não vejo isso como especialmente problemático porque vai lá estar só um par de semanas. mas mesmo assim...

quero lá saber se ele é religioso ou não.
isto é um estado laico.
ou temos uma religião de estado e é aceitável comentar os desastres naturais como sendo obra de Deus ou do diabo, consoante for em portugal ou num país anglo-saxão?

L
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-11-03 00:53:23
achei bem mais estranha e desapropriada a conversa dele da mobilidade social e dos seguros
Em relação aos seguros ele até tocou num ponto importante (pena ter usado o tom errado porque alguém que sofre uma catástrofe não precisa de ter alguém a bater-lhe ainda mais a dizer tás a ver ? tás a ver ? devias ter seguro).
Mas é uma boa altura para um ministro realçar, num tom mais positivo, a vantagem de um seguro quando este está disponível.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Reg em 2015-11-03 03:30:46
Se vamos começar meter deus na politica
tem acabar entrevista  com God bless Portugal  :D

(http://i3.cpcache.com/product_zoom/643534162/god_bless_portugal_license_plate_frame.jpg?height=460&width=460&padToSquare=true) 


 
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-11-08 11:56:46
Citar
Notícia TVI: Estado português paga viagens e serviços mais caros do que devia

São vários os exemplos de aquisições para viagens e estadias, que totalizaram 25 milhões de euros por ano, durante os últimos quatro anos

O Estado português compra viagens acima do preço do mercado e está a pagar serviços 10, 20, 50, 80% mais caro do que devia, apurou a TVI.

 O valor das aquisições anuais para viagens e estadias ascende a cerca de 25 milhões de euros por ano, há já quatro anos. O primeiro problema é o critério adotado pelo Estado para adjudicar os contratos: o que conta é o desconto, não é o preço final.


Video e texto integral: [url]http://www.tvi24.iol.pt/economia/compras-publicas/noticia-tvi-estado-portugues-paga-viagens-e-servicos-mais-caros-do-que-devia[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/economia/compras-publicas/noticia-tvi-estado-portugues-paga-viagens-e-servicos-mais-caros-do-que-devia[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-11-08 12:18:23
É um critério retardado. Mas:

* Quando é que foi criada a regra? O artigo não diz, apenas totaliza custos para 4 anos como se a regra existisse há 4 anos.
* Como era antes, melhor ou pior? O artigo não diz, deixando no ar que de alguma forma era melhor.

Feito assim, é de desconfiar, pois não pergunta o mais importante para aquilo que parece querer concluir.

A regra não deixa de ser retardada. Aliás, se é para comprar vôos à TAP, não se percebe porque não os compra directamente.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: cp em 2015-11-11 01:42:00
O Governo caiu!  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Happy_TheOne em 2015-11-11 10:01:03
achei bem mais estranha e desapropriada a conversa dele da mobilidade social e dos seguros
Em relação aos seguros ele até tocou num ponto importante (pena ter usado o tom errado porque alguém que sofre uma catástrofe não precisa de ter alguém a bater-lhe ainda mais a dizer tás a ver ? tás a ver ? devias ter seguro).
Mas é uma boa altura para um ministro realçar, num tom mais positivo, a vantagem de um seguro quando este está disponível.

Para isso era preciso que os seguros mudassem um pouco as politicas e não fossem como os bancos uns chulos que oferecem um guarda chuva mas depois quando chove fazem tudo para te o tirar ....
Tambem concordo que todos tenham seguro mas também concordo que os a politica dos seguros mude e muito
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2015-11-16 16:25:11
Citar
Passos “deixa escapar”: Portugal vai ter novo Governo “dentro de duas semanas”

15:30  @economico.pt

Primeiro-ministro falava com Van Rompuy. Câmaras da TVI apanham conversa.

Passos “deixa escapar”: Portugal vai ter novo Governo “dentro de duas semanas”

Pedro Passos Coelho recebeu hoje o ex-presidente do Conselho Europeu e, não se sabendo se, como aconteceu com Vítor Gaspar e Wolfgang Schäuble há uns anos, foi apanhado desprevenido, as suas palavras foram captadas pelas câmaras da TVI.

“Vive-se um tempo peculiar”, dizia Passos Coelho a Herman Van Rompuy, quando, após olhar para um ponto da sala onde estavam repórteres, afirmou – sem que se saiba se com conhecimento de que as suas palavras estavam a ser gravadas – ao ex-presidente do Conselho Europeu: “eu penso que dentro de duas semanas, a nossa situação estará definitivamente clarificada pelo Presidente. E haverá um novo Governo para negociar com Bruxelas”.
Título: Re:Ex-Governo
Enviado por: 5555 em 2015-12-03 19:07:19
...o "Paulinho das feiras" submergido.....eh.eh....

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Socialista leva submarinos para o Parlamento e Portas irrita-se. "O senhor é uma mente totalitária"

Video: [url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=181641[/url] ([url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=181641[/url])




.....aqui á gato....eh.eh.... 8)

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Submarinos. O depoimento que comprometeu Paulo Portas

03.12.2015 às 17h12 ,Visão.pt
 
Ex-secretário-geral do Ministério da Defesa contou aos investigadores do processo dos submarinos, já definitivamente arquivado, ter recebido instruções de Portas para que fosse feito um acordo com o consórcio que o BES integrava. Disse ainda ter tido um único encontro com Portas depois de sair do Ministério da Defesa: o ex-ministro estava interessado em saber que documentos tinham os investigadores levado da casa do ex-secretário-geral durante as buscas

Bernardo Carnall, ex-secretário-geral do Ministério da Defesa, foi chamado a testemunhar no processo dos submarinos a 7 de Maio de 2013 e prestou aquele que seria um dos depoimentos mais comprometedores do inquérito que investigou suspeitas de corrupção na aquisição de dois submarinos pelo Estado português, em 2004.Carnall tinha como funções gerir o orçamento e intervir no concurso para aquisição dos submergíveis. Chamado a explicar o processo de decisão, implicou Paulo Portas, à data ministro da Defesa, e também Amílcar Morais Pires e Ricardo Salgado, enquanto representantes do Banco Espírito Santo (BES) no negócio.

Como era necessário financiamento bancário, foram convidadas várias instituições financeiras. No final do terceiro trimestre de 2013, a equipa entendeu que as melhores propostas vinham do Deutsche Bank e do consórcio CSFB/BESI. Na proposta inicial, o segundo consórcio apresentava um spread de 19,6 pontos base e o Deutsche Bank um de 26. À partida, o primeiro oferecia o preço mais baixo e, por essa razão, num sábado ou domingo de manhã, Paulo Portas transmitiu a decisão de optar por aquele consórcio. Só que mais tarde, Bernardo Carnall terá percebido que algumas cláusulas previstas nos anexos aumentava o risco de os custos futuros virem a ser, afinal, bastante mais altos do que a proposta do Deutsche Bank.

É feita uma nova reunião entre assessores e representantes do BESI, num dia em que Paulo Portas se encontra fora do país, numa visita oficial. Mediante as dúvidas apresentadas sobre as cláusulas em anexo, os representantes do consórcio presentes terão saído do gabinete, desatando a fazer telefonemas para outros responsáveis do BES. Carnall supõe que seriam “Morais Pires e/ou o próprio presidente Ricardo Salgado”.

Não precisaram de avisar o ministro, porque minutos depois era Paulo Portas quem ligava para Carnall para perguntar o que estava a acontecer. “O Dr. Paulo Portas não o questionou como tinha decorrido a reunião, que aliás sabia que tinha decorrido, mas antes manifestando a sua preocupação de, afinal, não existir acordo”.

Mais uma vez, terá explicado ao então ministro da Defesa o motivo pelo qual não se chegara a acordo. Portas terá dado apenas uma ordem: a questão deveria ser resolvida para que o financiamento não fosse inviabilizado. O advogado Bernardo Ayala, que chegou a ser investigado noutro processo que acabou arquivado, também terá ouvido a conversa telefónica entre Carnall e o ministro. Carnall insistiria na razão do impasse e Portas insistiria que a questão deveria ser resolvida com urgência. Ayala terá agarrado no telefone para dar o enquadramento jurídico: “Do ponto de vista jurídico, não há enquadramento que suporte uma adjudicação de valor superior ao apresentado pelo Deutsche Bank, e que o sr. ministro não tinha competência para o fazer, e que fazê-lo violaria a lei e, nessa perspectiva, podia ser objecto de censura e penalizado.”

Na opinião de Ayala e de Carnall, o valor base teria de ser, no mínimo, inferior ao do Deutsche Bank. Na posse dessas informações, Portas terá prometido ligar-lhe dentro de alguns minutos. O que viria a fazer. Nesse segundo telefonema terá dado a entender que esteve em contacto com Ricardo Salgado, então presidente do BES, e que seria possível o consórcio vir a aceitar o spread com o valor de 25 base.

A decisão, que viria a avançar por alegada ordem directa de Paulo Portas, implicava o pagamento por parte do Estado de um valor diferente ao que estava previsto: cerca de 400 mil euros por ano se aplicado sobre a totalidade do financiamento. E viria a transformar-se numa das maiores polémicas decorrentes do negócio da aquisição dos dois submergíveis.

Carnall acrescentou ainda perante o Ministério Público que depois de sair do Ministério da Defesa terá tido apenas um contacto com Paulo Portas, por iniciativa daquele. Ter-se-ão encontrado num café na avenida da Igreja, em Lisboa, tendo Paulo Portas perguntado nessa ocasião que documentos tinham sido apreendidos na busca à sua casa. Depois desse encontro, contou Carnall, Portas terá tentado por diversas vezes, por volta das 8h da manhã e da 1h da madrugada, estabelecer contacto via telemóvel. Carnall diz que não atendeu porque para si “a relação existente entre ambos não era de molde a justificar esse tipo de contactos informais e fora de horas, e depois de cerca de quatro anos de silêncio e sem qualquer tipo de contacto pessoal ou outro”.

Portas foi ouvido duas vezes como testemunha, apenas na recta final da constituição. O processo terminou sem culpados, depois de um arquivamento e de um pedido de abertura de instrução feito pela deputada Ana Gomes que foi “vetado” pelo juiz Carlos Alexandre e pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2015-12-06 14:15:14
Gostei do artigo.

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Pacheco Pereira
Um monhé, uma preta, um cigano e uma cega
[url]http://www.sabado.pt/opiniao/cronistas/pacheco_pereira/detalhe/um_monhe_uma_preta_um_cigano__e_uma_cega.html[/url] ([url]http://www.sabado.pt/opiniao/cronistas/pacheco_pereira/detalhe/um_monhe_uma_preta_um_cigano__e_uma_cega.html[/url])


E deste tb.

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Nuno Rogeiro
A dúvida do benefício
[url]http://www.sabado.pt/opiniao/cronistas/nuno_rogeiro/detalhe/a_duvida__do_beneficio.html[/url] ([url]http://www.sabado.pt/opiniao/cronistas/nuno_rogeiro/detalhe/a_duvida__do_beneficio.html[/url])
Título: Re: o ex-Governo
Enviado por: 5555 em 2015-12-22 01:41:59
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Maria Luís acusa supervisão. BdP culpa governo PSD-CDS

Existe "claramente um problema de supervisão" no sistema financeiro, admitiu ontem, numa entrevista à TVI, a ex-ministra das Finanças, quando questionada sobre o papel do Banco de Portugal (BdP)nas crises dos bancos nos últimos anos, desde o BPN ao BES e agora o Banif. Embora, logo a seguir, tenha tentado corrigir, sublinhando a sua "confiança" no atual governador Carlos Costa - reconduzido pelo seu governo (em maio), sob uma chuva de críticas -, a verdade é que esta é a primeira vez que Maria Luís Albuquerque deixa cair publicamente uma acusação ao BdP.

O comentário caiu como uma bomba no BdP, onde a ex-governante não goza da melhor popularidade: "A culpa do que aconteceu ao Banif é do governo anterior PSD-CDS porque não fez sentir, junto da Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, o seu peso e a sua pressão para que os planos de reestruturação fossem aprovados e houvesse uma solução mais rápida", disse ao DN fonte próxima desta entidade. Mas as relações entre Carlos Costa e Maria Luís Albuquerque entraram em rota de colisão já em outubro, com o governador a apelar, sem êxito, à então ministra para que encontrasse uma solução. De acordo com o jornal Público, na origem da desavença estava uma auditoria externa a alertar para os riscos do atraso a encontrar uma solução.

Texto integral: [url]http://www.dn.pt/portugal/interior/maria-luis-acusa-supervisao-bdp-culpa-governo-psdcds-4948368.html[/url] ([url]http://www.dn.pt/portugal/interior/maria-luis-acusa-supervisao-bdp-culpa-governo-psdcds-4948368.html[/url])
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2015-12-29 09:20:29
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: JoaoAP em 2015-12-29 11:13:16
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)
Excelente!

O partido tinha de se descolar do PSD e esta é o melhor momento e a melhor forma!
E o PSD tem agora, com as politicas do Costa, mais espaço ao centro - assim o PSD seja "esperto".
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2015-12-29 18:23:51
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)

hmmm... o que pretenderá o Portas fazer nos próximos tempos, para estar agora a descer do poleiro?

Isto não é um passo "inocente", desprovido de intenção.

(será que vai passar a comentador televisivo, a pensar nas próximas presidenciais?)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-12-29 18:33:42
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)

hmmm... o que pretenderá o Portas fazer nos próximos tempos, para estar agora a descer do poleiro?

Isto não é um passo "inocente", desprovido de intenção.

(será que vai passar a comentador televisivo, a pensar nas próximas presidenciais?)

Não há casos que não abandonaram cargos partidários e mesmo assim são ou foram comentadores políticos? Se sim, então esse passo seria desnecessário e portanto é uma má explicação.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-29 18:42:01
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)

hmmm... o que pretenderá o Portas fazer nos próximos tempos, para estar agora a descer do poleiro?

Isto não é um passo "inocente", desprovido de intenção.

(será que vai passar a comentador televisivo, a pensar nas próximas presidenciais?)

hmmm...
cheira-me mais que se está a preparar para se 'pôr ao fresco' em algum país sem acordo de extradição com Portugal...

H
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Incognitus em 2015-12-29 18:53:35
Mesmo que o faça, não seria uma boa explicação para aquela atitude.

Isto porque a fazê-lo, até o faria com maior sucesso SEM abandonar (ou anunciar o abandono) da liderança do partido. Por exemplo, se hipoteticamente estivesse já sob investigação qualquer atitude do género aumentaria a probabilidade de o apanharem antes de consumar tal plano.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2015-12-29 19:40:28
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)

hmmm... o que pretenderá o Portas fazer nos próximos tempos, para estar agora a descer do poleiro?

Isto não é um passo "inocente", desprovido de intenção.

(será que vai passar a comentador televisivo, a pensar nas próximas presidenciais?)

Não há casos que não abandonaram cargos partidários e mesmo assim são ou foram comentadores políticos? Se sim, então esse passo seria desnecessário e portanto é uma má explicação.

Prevendo uns próximos tempos (se calhar longos) de desgaste na oposição, é a altura ideal para se libertar dessa "prisão". Sai por cima, passa a fazer aquilo em que é notoriamente exímio (comunicar), e ainda por cima num local privilegiado. Não me parece nada uma má alternativa (considerando a que está agora a abandonar).

Não faço a mais pequena ideia se é isto que ele pretende ou não, mas tenho muito menos dúvidas de que há uma intenção política, mais ambiciosa, que ainda não conhecemos...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zenith em 2015-12-29 19:41:38
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)

É uma decisão irrevogável?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2015-12-29 19:56:19
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)

É uma decisão irrevogável?

Só até prova em contrário.  :D

...mas desta vez não há um governo para pôr em cheque nem um cargo de "vice" para ocupar, pelo que se prevê uma saída pacífica.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2015-12-29 20:36:45
O Portas anunciou que não se recandidata à liderança do partido.
https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652 (https://www.publico.pt/politica/noticia/portas-abandona-lideranca-do-cds-1718652)

hmmm... o que pretenderá o Portas fazer nos próximos tempos, para estar agora a descer do poleiro?

Isto não é um passo "inocente", desprovido de intenção.

(será que vai passar a comentador televisivo, a pensar nas próximas presidenciais?)

hmmm...
cheira-me mais que se está a preparar para se 'pôr ao fresco' em algum país sem acordo de extradição com Portugal...

H

Vai estudar filosofia para Paris
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-29 21:56:57
O Portas trata-se bem, não se governa com um salário de deputado, vai tentar encontrar um cargo Europeu.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: cp em 2017-06-10 02:01:30
Repesquei este título, embora a criação do mesmo teve como fundamento o anterior governo, a questão de momento é:

O ar de graça do Costa, BE e PCP, os foguetes do Marcelo, a questão de fundo continua por resolver (muita despesa, aumento da dívida..)

Este governo chega ao fim da legislatura em festa !?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2017-06-15 12:03:45
Repesquei este título, embora a criação do mesmo teve como fundamento o anterior governo, a questão de momento é:

O ar de graça do Costa, BE e PCP, os foguetes do Marcelo, a questão de fundo continua por resolver (muita despesa, aumento da dívida..)

Este governo chega ao fim da legislatura em festa !?


Ahaha! Ninguém arrisca previsões por esta altura.  ;D

Nas sondagens o PS continua a subir ligeiramente,  o que significa que algum "estado de graça" ainda subsiste, algo que permite ao governo fazer alguns disparates mais ou menos descarados e à vista de todos (são preocupantes e vergonhosas as cunhas que vieram a público nos últimos dias).

Há várias questões essenciais que vão determinar como chega ao fim da legislatura (ou se chega ao fim da legislatura). Acho que por esta altura já toda a gente percebeu que o PS não ficou nada refém do PCP e do Bloco, como muitos pensaram e quiseram fazer crer por altura do nascimento da geringonça. É mais ao contrário. O PS tem vindo a esvaziar o eleitorado desses partidos, e tem conseguido, à conta de algumas migalhas negociais, silenciar e atenuar a contestação pública. Como este equilíbrio de forças e comodidades se vai aguentar é uma incógnita.

Depois há a questão económica financeira, que não depende apenas do Centeno e do que se passa cá dentro. Os indicadores têm sido favoráveis no sentido da recuperação, e parecem prever a manutenção dessa trajectória a curto médio/prazo, mas não sabemos o futuro da conjuntura internacional. De um momento para o outro tudo se pode inverter.

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-06-15 12:10:45
Há várias questões essenciais que vão determinar como chega ao fim da legislatura (ou se chega ao fim da legislatura). Acho que por esta altura já toda a gente percebeu que o PS não ficou nada refém do PCP e do Bloco, como muitos pensaram e quiseram fazer crer por altura do nascimento da geringonça. É mais ao contrário. O PS tem vindo a esvaziar o eleitorado desses partidos, e tem conseguido, à conta de algumas migalhas negociais, silenciar e atenuar a contestação pública. Como este equilíbrio de forças e comodidades se vai aguentar é uma incógnita.
O PCP já se apercebeu disto e meteu a máquina em marcha. A greve dos professores não é inocente e nos próximos tempos a CGTP começará a sair do anonimato.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Reg em 2017-06-15 12:17:52
"à conta de algumas migalhas negociais, silenciar e atenuar a contestação pública"

isto e mais menos o que se fez sempre meter dinheiro em cima problemas!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-06-23 11:33:09
Este governo que pretende dar formação pode apostar neste tipo de empresas

Ironhack, la escuela para aprender a programar en 2 meses

Esta escuela privada imparte cursos de programación y UX intensivos en Madrid, Barcelona, Miami y París.

Un revolucionario método de enseñanza. Así es como podría definirse Ironhack, una novedosa escuela de formación en programación y diseño web y mobile con centros en Madrid, Barcelona, Miami y París donde "los alumnos que acaban nuestros cursos salen completamente preparados para trabajar en las empresas más exigentes", asegura Álvaro López-Cotelo, general manager de Ironhack.

Era el año 2013 cuando varios factores empujaron a la creación de esta escuela. Por una parte, saltó a los medios la noticia de que en 2020 se necesitarían 900.000 empleos TI. En ese momento había una tasa de paro juvenil del 57,2% en España y, por otra parte, en Silicon Valley acababan de nacer los llamados bootcamps, cursos de programación intensivos para preparar a los jóvenes en base a los nuevos perfiles que las empresas estaban demandando.

La mezcla de todos estos acontecimientos desembocó en el nacimiento de Ironhack, que con tan sólo cuatro años de vida ya es una escuela tecnológica referente en España. "Por nuestras aulas han pasado más de 800 alumnos, de entre 16 y 55 años. Además, los perfiles son muy variopintos: desde alumnos de Harvard o de Stanford a cocineros o gentes del mundo de la construcción. Podemos presumir de que un 90% de todos nuestros alumnos encuentran trabajo a los tres meses de salir de aquí, y tenemos Ironhackers en las principales empresas españolas e incluso multinacionales. Por ejemplo, en El Corte Inglés, en Cabify, en Google o Telefónica", comenta López-Cotelo.

http://www.expansion.com/economia-digital/companias/2017/06/23/594912a4ca4741dd138b45a0.html (http://www.expansion.com/economia-digital/companias/2017/06/23/594912a4ca4741dd138b45a0.html)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Local em 2017-06-23 11:37:39
A minha filha tem programação à dois anos. Mas este ano o programa não deve ser renovado. >:(
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Zel em 2017-06-23 17:50:24
A minha filha tem programação à dois anos. Mas este ano o programa não deve ser renovado. >:(

ha muitos cursos gratuitos online
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-06-28 23:19:20
Uma coisa ficou evidente neste incendio: o Govero está todo unido, tão colado que conseguiram abafar aquilo que de facto foi um escândalo em termos de organização: a atuação a Proteção Civil.
Se a PPP dos SIREPS não for explodida atiro-me ao Governo.
De facto, as águas paradas são prenuncio de pântano e este Governo ficou demasiado pantanoso: é ver o Incendio, a Educação, a novela que se desenrola. Tenho a impressão que quem está a mover as água é o PR. talvez esteja enganada... mas não sei.
 ???
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-06-29 05:23:31
Num país sério, o descalabro da economia rural,
incluindo a desordem florestal, como
a que entre nós grassa,
faria cair todo o governo,
senão mesmo o regime político.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-06-29 12:36:49
É sempre bom ter uma ministra responsável por proteger as populações que, quando não sabe o que há-de fazer, chora. Assim junta-se às vitimas e faz coro com elas.
http://www.msn.com/pt-pt/video/noticias/constan%C3%A7a-urbano-de-sousa-emocionou-se-no-parlamento/vi-BBDqdXC?ocid=spartandhp (http://www.msn.com/pt-pt/video/noticias/constan%C3%A7a-urbano-de-sousa-emocionou-se-no-parlamento/vi-BBDqdXC?ocid=spartandhp)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-06-29 16:10:20
Realmente! Ministra chorona!
Que mais iremos ver?

É uma vergonha
de governo.

Já não bastava
o abominável abortográfico.
Agora, uma ministra chorona!

Bolas.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Thunder em 2017-06-29 18:05:35
Há quantos anos falamos do SIRESP aqui no fórum? Um sistema que custou 485 milhões e cheirava mal desde o início.
Houve quem afirmasse que com cerca de 100 milhões era possível executar um sistema semelhante. Mas com a SLN, GES (ou BES??) e políticos metidos ao barulho é claro que o resultado tinha que ser um sistema de caca mas que simultâneamente esfolasse o OE.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Thunder em 2017-06-29 18:10:16
E esperar que comissões "independentes" apurem muita coisa é a mesma coisa que esperar que a fada dos dentes apareça logo à noite.
Há montanhas de depoimentos a dizer que o sistema crashou; nesta desgraça, mas também em situações críticas anteriores. Como raio se vão coordenar forças diferentes numa situação caótica se não há forma de comunicação com um coordenador central? Pelo relato (bem interessante) de alguém que escreveu uma peça para o Expresso, em caso de um dos retransmissores berrar, só é possível comunicar com os operacionais presentes num raio de aprox 30km (segundo fixei funciona como um sistema de radio).
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-06-29 20:57:20
É incrível como o SIRESP não funciona no aeroporto de Lisboa. Agora é que vão tratar disso.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2017-07-03 14:05:08
Tirado do observador

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As palavras gastam-se depressa e escrever que isto é um escândalo pode não fazer justiça à real gravidade do que caiu sobre Portugal nos últimos quinze dias. Em Tancos, aconteceu o maior roubo de armamento militar deste século na Europa. Em Pedrógão Grande, assistiu-se à maior tragédia humana da democracia portuguesa. E, em Lisboa, surgiu uma fuga de informação inédita em mais de vinte anos de exames nacionais. Tudo isto é grave, na sua devida escala e grau. Mas verdadeiramente alarmante é que, na hierarquia do Estado, todos estejam a fugir às suas responsabilidades. Não há responsáveis, não há um fidedigno apuramento das responsabilidades, não há expectativas de consequências para quem for culpado, não há problemas corrigidos. No fim do dia, é isso que mais corrói a confiança dos cidadãos em quem os representa no Estado: a impotência perante os poderes instalados, inimputáveis e inatingíveis
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-03 14:11:57
Era de fazer mais um focus group (http://31daarmada.blogs.sapo.pt/a-preocupacao-de-antonio-costa-6889013) para saber se vale pena perder tempo com estes assuntos sem importância.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-07-03 18:03:26
O costa tem de perceber que está na hora de agir. Não interessam explicações nem prorrogações de decisões que têm de ser tomadas. Acção.
Se isso não acontecer cai em descrédito. As pessoas são pacientes, não burras. E falo do cidadão médio que não seja cão de fila desse ou doutro partido. Pessoas que gostam de ver inteligência, prudência...mas também ação. ???

https://www.publico.pt/2017/07/03/economia/noticia/software-do-fisco-so-teve-apagao-nas-declaracoes-dos-offshores-1777685 (https://www.publico.pt/2017/07/03/economia/noticia/software-do-fisco-so-teve-apagao-nas-declaracoes-dos-offshores-1777685)

https://escolapt.wordpress.com/2017/07/02/confirmada-a-fraude-no-exame-de-portugues/ (https://escolapt.wordpress.com/2017/07/02/confirmada-a-fraude-no-exame-de-portugues/)

SIREPS- foi contratado pelo António Costa qd era Ministro

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/el-mundo-roubo-de-tancos-ligado-a-trafico-de-armas-e-nao-a-jiadismo (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/el-mundo-roubo-de-tancos-ligado-a-trafico-de-armas-e-nao-a-jiadismo)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-07-03 18:47:49
O costa tem de perceber que está na hora de agir. Não interessam explicações nem prorrogações de decisões que têm de ser tomadas. Acção.
Se isso não acontecer cai em descrédito. As pessoas são pacientes, não burras. E falo do cidadão médio que não seja cão de fila desse ou doutro partido. Pessoas que gostam de ver inteligência, prudência...mas também ação. ???

[url]https://www.publico.pt/2017/07/03/economia/noticia/software-do-fisco-so-teve-apagao-nas-declaracoes-dos-offshores-1777685[/url] ([url]https://www.publico.pt/2017/07/03/economia/noticia/software-do-fisco-so-teve-apagao-nas-declaracoes-dos-offshores-1777685[/url])

[url]https://escolapt.wordpress.com/2017/07/02/confirmada-a-fraude-no-exame-de-portugues/[/url] ([url]https://escolapt.wordpress.com/2017/07/02/confirmada-a-fraude-no-exame-de-portugues/[/url])

SIREPS- foi contratado pelo António Costa qd era Ministro

[url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/el-mundo-roubo-de-tancos-ligado-a-trafico-de-armas-e-nao-a-jiadismo[/url] ([url]http://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/el-mundo-roubo-de-tancos-ligado-a-trafico-de-armas-e-nao-a-jiadismo[/url])


O que é que isto tudo tem em comum? O dinheiro, o enriquecimento ilícito, a falta de moralidade na sociedade. Não me venham dizer que é só entre os políticos.... E agora? >:(
Título: Re: Este Governo
Enviado por: karnuss em 2017-07-04 11:05:12
E o Costa de férias, enquanto deixa os ministros a cozer em lume brando... No tempo do PPC, o que não haveria aí de protestos!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-04 11:59:20
Se cá estivesse a única coisa que fazia era publicar despachos a pedir esclarecimentos.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-07-05 00:03:23
O BE quis retirar o SIRSP aos privados por andarem a matar civis por incompetência.
Mas o PS e o PSD opõem-se.

 8)

ps. a Educação está igual. Tudo unido em torno da Municipalização. É um negócio dos diabos!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2017-07-05 11:59:46
O ronaldo do eurogrupo

http://observador.pt/2017/07/05/defice-historico-conseguido-com-9427-milhoes-de-euros-em-cativacoes/ (http://observador.pt/2017/07/05/defice-historico-conseguido-com-9427-milhoes-de-euros-em-cativacoes/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-05 12:22:10
Esse link do Kitano mostra a cosmética do défice (cativações e medidas one off).

Citar
...
Cativações decisivas para a meta do défice

As cativações acabaram por representar a maior fatia da estratégia para cortar o défice orçamental para o valor histórico alcançado.

Só as cativações permitiram baixar o défice em 0,5% do PIB. Às cativações, um instrumento de gestão orçamental previsto e usado todos os anos – embora nunca antes nesta dimensão – juntaram-se outros efeitos de caráter extraordinário, caso do PERES, o perdão fiscal que o Governo decidiu avançar na parte final do ano e que permitiu que entrassem nos cofres do Estado 550 milhões de euros.

O Governo avançou ainda com outro programa extraordinário, o de reavaliação de ativos, que permitiu encaixar mais 104 milhões de euros de uma receita considerada extraordinária pela Comissão Europeia. Ao contrário do PERES, este programa já estava previsto no Orçamento do Estado para 2016.

Só as cativações, o perdão fiscal e o programa de reavaliação de ativos valeram uma redução do défice de quase 1600 milhões de euros, o equivalente a quase 0,9% do PIB. Ou seja, sem estes efeitos, o défice teria sido de 2,9%, longe dos 2,5% acordados com a Comissão Europeia e muito perto dos 3%.

Mas não foi só de cativações e perdões fiscais se fez a redução do défice. Há outros fatores extra que podem ajudar a explicar as contas, alguns deles one-off, ou seja, que não se irão repetir em 2017.

O caso mais relevante é o da devolução de 264 milhões de euros por parte do fundo de resgate do euro, de prepaid margins do empréstimo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). O empréstimo, feito em 2011, tinha uma maturidade de cinco anos e venceu o ano passado, com o Estado português a receber de volta uma margem de lucro que deixou de existir nos empréstimos europeus — agora que esta parte do empréstimo foi refinanciada pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (o sucessor do FEEF).

Outro fator a ter em conta são os 106,9 milhões de euros que o Estado não entregou à Grécia, apesar de o ter previsto no Orçamento do Estado para 2016. Este valor diz respeito a um compromisso que os países do euro fizeram em novembro de 2012 com a Grécia, ao abrigo do qual abdicavam dos lucros que o Banco Central Europeu lhes entregava todos os anos e que eram resultado da compra de dívida pública grega.

Portugal, como todos os outros países, recebia este dinheiro via dividendos do Banco de Portugal e aceitou abdicar todos os anos deste valor, transferindo o dinheiro do orçamento para o Mecanismo Europeu de Estabilidade, que depois o transferia para Atenas.

No entanto, quando o segundo resgate expirou em junho de 2015, também este acordo ficou sem validade e foi assim que os países do euro procederam. Portugal, ao contrário dos restantes, decidiu prever no orçamento esta despesa, mesmo sem qualquer indicação de que teria de a fazer, por uma questão de precaução. Como esta despesa não se fez, são mais 106,9 milhões de euros que ajudam às contas. A despesa já não está prevista no orçamento de 2017.

Numa dimensão mais pequena, mas também considerada como uma medida one-off, está a venda (que já estava prevista) de aviões F-16 à Roménia, uma operação avaliada em 70 milhões de euros pelo INE. Os aviões foram comprados o ano passado, por isso nem chegam a ter impacto no PIB.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2017-07-05 12:26:30
Virou-se a página do défice para a página das cativações.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-05 17:49:38
e o passos é que foi além da troika... socialistas, coadjuvados por bloquistas e comunistas, no défice mais baixo da história, mais até do que nos foi pedido, à custa de cativações de despesa, eheheh
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-05 17:52:00
imaginem morrerem 60 pessoas, armas roubadas em quarteis, fraude nos exames nacionais e o vitor gaspar ou a maria luis, uma semana depois, apresentar cativações de despesas de 900M.  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Europeu em 2017-07-05 23:10:47
Mesmo sem cativações, basta terem reduzido o horario de trabalho aos funcionarios publicos para os serviços prestados à população terem caido a pique.
entao se havia falta de medicos, e os socialistas colocam os medicos a trabalhar menos horas...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-06 08:11:40
Citar
Acordámos com uma notícia fofinha: as crianças vão ter mais meia hora diária  de recreio. Isto é o título. Lendo as notícias percebe-se que as crianças vão passar a ter menos meia hora diária de tempo lectivo. Note-se que são menos duas horas e meia de tempo lectivo no fim da semana o que já é significativo. Face ao espalhafato noticioso quase somos levados a acreditar que aquela meia hora foi acrescentada ao horário.

Mas a verdadeira notícia, a tal que havia que embrulhar num papel de lustro  é que enquanto as crianças pasam a ter menos meia hora de aulas por dia op professores passam a dar mais meia hora de aulas por dia. A quem? A ninguém: o recreio dos alunos passou a ser contabilizado como tempo lectivo para os professores.

Enquanto Pedrogão ardia o camarada Nogueira legislava na 5 de Outubro. E há mais. Tentem perceber o que vai acontecer no calendário escolar dos jardins de infância públicos no próximo ano.
https://blasfemias.net/2017/07/05/assim-se-faz-uma-noticia-simpatica/
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Jsebastião em 2017-07-06 23:26:15
imaginem morrerem 60 pessoas, armas roubadas em quarteis, fraude nos exames nacionais e o vitor gaspar ou a maria luis, uma semana depois, apresentar cativações de despesas de 900M.  ;D

Esta foi a "semana horribilis" do governo. O primeiro abanão realmente forte, no sentido de gravidade dos acontecimentos, que atinge a equipa do Costa, após um ano e picos de estado de graça. Ainda assim, estou concordante com a tua observação---parece-me que nenhum destes problemas vai beliscar os índices de popularidade da equipa. Numa análise rápida, diria que o grande fogo de Pedrógão e o caso das armas roubadas são questões em que o povo vai absolver instintivamente o governo na vertente da culpa, e parcialmente na vertente da responsabilidade (que vai ser espalhada entre o actual, o anterior governo, e até talvez ainda mais atrás). Quanto às cativações, o povo pergunta: "Catiquê? O que é isso? Não chegaram aos resultado? Então!..."  É de tal forma que o Costa pode ir de férias sem qualquer sobresalto. Em paralelo, o Marcelo continua a pairar graciosamente acima das nuvens...

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-07 18:15:43
Este governo culpa o anterior governo Psd/CDS por não investir nas forças armadas, mas o CDS pode culpar o governo Sócrates por não ter investido nas forças armadas, e este governo tem inimigos das forças armadas caso dos comunistas e do bloco de esquerda, o caso dos comunistas que se conseguiram libertar do financiamento da URSS e os bloquistas que são anti OTAN, se existe um governo mais anti militares é este.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-07 18:49:08
É só fazer uma pesquisa :

Partidos Comunistas afirmam que Otan ameaça a paz mundial

http://www.vermelho.org.br/pr/noticia/184645-9 (http://www.vermelho.org.br/pr/noticia/184645-9)


o site é brasileiro mas é a voz de todos os partidos comunistas.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-07 18:55:44
vejam esta noticia do Bloco de Esquerda

Bloco de Esquerda quer suspender Dia da Defesa Nacional

http://www.dn.pt/portugal/interior/bloco-de-esquerda-quer-suspender-dia-da-defesa-nacional-5505693.html (http://www.dn.pt/portugal/interior/bloco-de-esquerda-quer-suspender-dia-da-defesa-nacional-5505693.html)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-08 20:29:15
A coordenadora do bloco de esquerda disse que as forças armadas portuguesas gerem mal o dinheiro e tem que ser como a Alemanha.

Ai sim Catarina Martins

https://www.youtube.com/watch?v=B4ac_7jpV_M (https://www.youtube.com/watch?v=B4ac_7jpV_M)

temos que ser mais chulos?
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-09 09:56:31
O Costa leu isto antes de fazer a aliança com o Bloco de Esquerda.

O Bloco, as Forças Armadas e a NATO

Uma questão que não tem merecido muita atenção por parte das Esquerdas em Portugal é a necessidade de adequar a dimensão e a forma das forças armadas à realidade geo-política e estratégica do nosso país.
Contributo de Ferreira dos Santos

Portugal é um pequeno país do sudoeste da Europa que mantém relações externas que não suscitam a previsibilidade, a curto ou médio prazo, de conflitualidades que exijam intervenções de tipo militar.

Assim a quantidade de elementos que compõem as forças armadas, no activo e na situação de reserva, são claramente exageradas.

Um movimento como o Bloco de Esquerda deve bater-se porque sejam reduzidos drasticamente os efectivos das forças armadas e para que se mantenha um aparelho militar meramente simbólico e completamente virado para as questões da manutenção da paz e da cooperação com os outros povos.

A defesa dos interesses nacionais, por exemplo na Zona Económica Exclusiva marítima não necessita de submarinos e pode ser assegurada por forças com carácter policial adequado.

As afirmações recorrentes de que temos de manter os nossos compromissos a nível militar são falaciosas e cairiam pela base se afirmássemos corajosamente a nossa preocupação com a paz e a recusa em participar em contingentes, as mais das vezes, agressores e com preocupações imperiais por parte dos nossos "aliados".

Não somos irresponsáveis nem insensíveis à situação que se vive no planeta e cujas políticas de rapina imperialista são uma das causas que propiciam eventuais ataques terroristas. Mas mesmo essas possibilidades deverão ser encaradas preventivamente do ponto de vista político e social não meramente militar.

Num país onde constantemente se ouve falar na necessidade de contenção de despesas é espantoso que os gastos com a "defesa" não mereçam ao menos estudos sérios com vista à sua utilização onde sejam mais úteis, como seja a defesa civil e a promoção da paz.

Uma medida que o Bloco deverá retomar é a intransigente defesa da saída de Portugal da Nato, inserida na exigência do fim desta organização militar que tem servido como cobertura internacional às agressões perpetradas pelos Estados Unidos nos mais diversos pontos do Globo.

Ferreira dos Santos


http://igualdade.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=59&Itemid=16 (http://igualdade.bloco.org/index.php?option=com_content&task=view&id=59&Itemid=16)


Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-07-09 18:59:50
E o Costa de férias, enquanto deixa os ministros a cozer em lume brando... No tempo do PPC, o que não haveria aí de protestos!

Tenho muita curiosidade de ouvir o que António Costa dirá em viva voz sobre a questão de Tancos.
A menos que porventura dê alguma notícia sobre a prisão dos autores do roubo,
não vejo o que ele possa dizer com interesse pragmático, e isso
aguça-me a curiosidade. Dado que regressou 6ª feira
e ainda não falou, deve estar a elaborar
uma comunicação interessante
ou então, nada determinante
e afundar-se-á mais.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-07-09 22:59:12
Agora é que vamos ver a fibra dele. Até agora foi um caminho de rosas. Os escândalos sucedem--se. Nem eu tenho já estomago para isto.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-10 09:26:33
Não sei mas a disciplina orçamental relativamente ás forças armadas pode mudar, e depois outros setores da economia também vão querer mais dinheiro, os lideres sindicais não são estúpidos e vão para a rua com greves, mesmo assim antes talvez de chegar aos sindicatos os próprios membros da geringonça (BE e PCP) vão querer mais dinheiro para outros setores do estado, e se isto não acontecer vão sair à rua e vão existir manifestações,e vamos a ver se isto não afeta a emissão de divida.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-10 15:31:28
Esta ação do CDS em pedir a demissão dos ministros ( coisa que não aconteceu) é uma oposição que  pela primeira  é feita fora da geringonça. E não é governo e oposição tudo no mesmo barco.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-10 15:41:25
Não sei mas a disciplina orçamental relativamente ás forças armadas pode mudar, e depois outros setores da economia também vão querer mais dinheiro, os lideres sindicais não são estúpidos e vão para a rua com greves, mesmo assim antes talvez de chegar aos sindicatos os próprios membros da geringonça (BE e PCP) vão querer mais dinheiro para outros setores do estado, e se isto não acontecer vão sair à rua e vão existir manifestações,e vamos a ver se isto não afeta a emissão de divida.

Tive que dar um toque no arranjo do texto.

Para mim o  governo aa geringonça devia acabar antes de dezembro de 2017 que é o fim do programa de estímulos do BCE.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-07-12 21:32:24
https://eco.pt/2017/07/12/utao-reavaliacao-de-ativos-e-como-o-estado-financiar-se-a-15-de-juros

A Unidade de Missão para o Interior vai tratar do problema dos incêndios e a Coordenadora retira-se. a comissão que vai analisar o problema dos incêndios é liderada pelo reitor da U. do Algarve. Percebe-se o jogo!!

Não há dúvida que os compadrios do pântano estão bem ativos. >:(
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-07-12 23:09:52
! No longer available (http://www.youtube.com/watch?v=j4F6eyM5sNo#)
 a ganancia, o dinheiro, ....
acabaram com os templários, os jesuítas, os judeus, e neste momento são os jogadores de futebol e toda a arraia miúda!
até os presentes de casamento quiseram taxar... Foi tudo revertido? E as cativações, os 43 milhões que não deram ás escolas, os 70 que não deram á saúde....? e os professores excluídos ad hoc no concurso de vinculação extraordinária? e já agora porque é que houve 20 000 de funcionários públicos a vincular e milhares de professores ficaram de fora?
E quem ganha? quem leva o dinheiro para off-shores e para quem a máquina avariou oportunamente. Houve reversões aqui? E o BE chamar de "outros" os professores que os fizeram subir nas eleições? Quem pensam eles que são os seus eleitores?

Ná! la piovra apossou-se do estado. Há que matar o cérebro nem que se comece pelos tentáculos. Estes escândalos em catadupa servem para aliviar o ar pestilento. Acusem, expulsem, apontem, julguem... revertam a corrupção.
mesmo que acabem como o Catani.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-07-13 10:33:47
Preservem o Catani
até qu'eu saiba quem ele é.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-15 19:52:10
Se conseguirem arranjar mais uma tragédia e um escândalo político, garantem a maioria absoluta.
PS sobe para 44% nas intenções de voto (http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ps-sobe-para-44-nas-intencoes-de-voto-185452)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Tridion em 2017-07-15 21:07:52
Se conseguirem arranjar mais uma tragédia e um escândalo político, garantem a maioria absoluta.
PS sobe para 44% nas intenções de voto ([url]http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ps-sobe-para-44-nas-intencoes-de-voto-185452[/url])


Um terramoto em Lisboa é maioria na boa.  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-16 15:58:59
O CDS deve estar atento aos movimentos da geringonça em relação à politica florestal.

2. Conforme o PCP tinha prevenido, o Governo PS anuncia a intenção de levar a cabo uma reforma profunda da política florestal, mas não lhe assegura o necessário investimento público e nem se consegue perceber o potencial de mobilização de investimento privado. Registe-se, a título de exemplo, o caso do cadastro florestal, em que, inventando uma nova figura, o cadastro simplificado, se procura passar o ónus e os custos da realização dessa importantíssima tarefa, que se estimava que teria um custo de cerca de 700 milhões de euros, para os proprietários florestais e designadamente os mais pequenos. Realidade tanto mais estranha quanto ainda há dias assistimos ao anúncio, com pompa e circunstância, de apoios na ordem dos 18 milhões de euros para “o aumento da produtividade do eucalipto”, sem que se perceba porque não é suportado pelas empresas de celulose.

isto em 30 Janeiro 2017, Lisboa

http://www.pcp.pt/sobre-pacote-florestal-em-consulta-publica (http://www.pcp.pt/sobre-pacote-florestal-em-consulta-publica)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Vanilla-Swap em 2017-07-16 17:16:08
Após uma pesquisa mais aprofundada, verifico que todos os partidos querem a reforma na floresta.

Há que ver o problema do eucalipto de uma forma positiva e não negativa.

https://www.youtube.com/watch?v=LK0rEkoa8So (https://www.youtube.com/watch?v=LK0rEkoa8So)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-18 13:51:39
Isto não eram coisas que só aconteciam no governo do neoliberal PPC e da troika ?
Maternidade Alfredo da Costa encerra Urgências por falta de enfermeiros (http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-07-18-Maternidade-Alfredo-da-Costa-encerra-Urgencias-por-falta-de-enfermeiros)

Trabalhadores do Metro de Lisboa anunciam greve para 1 e 3 de Agosto (https://www.publico.pt/2017/07/18/local/noticia/trabalhadores-do-metro-de-lisboa-anunciam-greve-para-dia-1-e-3-de-agosto-1779471)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: justin em 2017-07-18 19:54:19
Este governo já está descontrolado. Vai provar o seu próprio veneno.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-07-18 20:21:17
O Governo superou a crise. agora, o resto são favas contadas. observa-se uma investida para reerguer o orgulho nacional no que diz respeito ao crescimento e deficit. mas não esquecer que sem investimento publico nas organizações do estado não se pode trabalhar. gerir melhor não é estrangular  os serviços. Se os serviços ficarem estrangulados teremos tensão social. há estruturas/serviços raquíticos á beira da rutura. há!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-07-18 20:25:00
O CDS deve estar atento aos movimentos da geringonça em relação à politica florestal.

2. Conforme o PCP tinha prevenido, o Governo PS anuncia a intenção de levar a cabo uma reforma profunda da política florestal, mas não lhe assegura o necessário investimento público e nem se consegue perceber o potencial de mobilização de investimento privado. Registe-se, a título de exemplo, o caso do cadastro florestal, em que, inventando uma nova figura, o cadastro simplificado, se procura passar o ónus e os custos da realização dessa importantíssima tarefa, que se estimava que teria um custo de cerca de 700 milhões de euros, para os proprietários florestais e designadamente os mais pequenos. Realidade tanto mais estranha quanto ainda há dias assistimos ao anúncio, com pompa e circunstância, de apoios na ordem dos 18 milhões de euros para “o aumento da produtividade do eucalipto”, sem que se perceba porque não é suportado pelas empresas de celulose.

isto em 30 Janeiro 2017, Lisboa


Não é comparável 18 com 700!
700/18 = 39 vezes maior;
18 /700 = 39 vezes menor.

Pelo que, quem não puder cadastrar-se por falta de meios
que se associe com outros em igual dificuldade
e congreguem meios para comprovarem
o seu direito.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2017-07-18 21:32:31
O governo superou a crise...hehe
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-19 08:15:44
O governo superou a crise...hehe
É mais "os FPs superaram a crise". Os outros continuam na merda a levar sustentar os serviços públicos caros e que não valem um chavo.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-19 09:00:29
Camaradas a defender camaradas. Bravo !
Portugal é o único país da UE que rejeita aplicar sanções à Venezuela (http://observador.pt/2017/07/19/portugal-e-o-unico-pais-da-ue-que-rejeita-aplicar-sancoes-a-venezuela/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: justin em 2017-07-21 16:28:46
Tirada à pouco.
Achei piada ao cartaz  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Reg em 2017-07-21 17:36:01
Camaradas a defender camaradas. Bravo !
Portugal é o único país da UE que rejeita aplicar sanções à Venezuela ([url]http://observador.pt/2017/07/19/portugal-e-o-unico-pais-da-ue-que-rejeita-aplicar-sancoes-a-venezuela/[/url])


 Maduro  conta com o apoio do nucleo radical do chavismo  em Portugal  :D

Mesmo moderados  tem grande simpatia por ditadores esquerda
Título: Re: Este Governo
Enviado por: jeab em 2017-07-25 16:25:20
Tancos  :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-25 20:44:03
Ainda dizem mal dos minarquistas, que defendem a existência de um estado mínimo. Eu não vejo diferença entre isso e o que nós temos, excepto que nós, apesar de não termos estado, temos de o pagar.
Isto é surreal, anedótico mesmo.

Citar
Quase 24 horas depois de ter sido detetado o assalto, a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI) soube pela comunicação social que os paióis de Tancos tinham sido assaltados. O Exército não chegou a partilhar essa informação com a Unidade de Coordenação Antiterrorismo (UCAT), dirigido pela SSI, revelou esta tarde Helena Fazenda na audição na comissão parlamentar de Defesa.
[url]http://observador.pt/2017/07/25/tancos-responsavel-pela-seguranca-interna-soube-do-assalto-pelas-noticias/[/url] ([url]http://observador.pt/2017/07/25/tancos-responsavel-pela-seguranca-interna-soube-do-assalto-pelas-noticias/[/url])

Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2017-07-25 21:14:26
Vi no telejornal e ri-me de imediato. A maneira como ela disse tem graça.
A responsável da segurança interna disse aos deputados: " Imediatamente a seguir a ter conhecimento da situação, e devo dizer q foi noticiado e apercebi-me da situação, a preocupação foi muito grande em agir."
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-07-27 20:55:25
Depois da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, que dirige a Unidade de Coordenação Anti-Terrorismo, ter coonfirmado que soube do assalto a Tancos pelas notícias, quase 24 horas depois (http://observador.pt/2017/07/25/tancos-responsavel-pela-seguranca-interna-soube-do-assalto-pelas-noticias/) eis que agora o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) afirmou hoje no parlamento que soube do furto de Tancos através do Serviço de Informações de Segurança, e que este serviço tomou conhecimento através da comunicação social (http://www.dnoticias.pt/pais/sis-soube-do-assalto-e-roubo-de-armas-em-tancos-no-dia-29-de-junho-atraves-da-comunicacao-social-BL1782773).

Que anedota de estado. Eu acho que os grupos de media deviam começar a cobrar uma avença porque, pelos vistos, são mais eficientes a circular a informação do que o próprio estado entre os seus serviços.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Pip-Boy em 2017-07-28 10:25:55
Outros teem CIA, FBI ou MI5, nós temos a agencia Lusa! :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-07-28 10:33:59
País de opereta.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Smog em 2017-08-08 22:44:36
está tudo a banhos. nem com o pais a arder se espanta a silly season. acho mesmo que a floresta e a sua gestão é uma questão silly. parece que agora misturaram engenheiros florestais e afins com os sapadores e guardas florestais para em conjunto tomarem conta do verde. é tudo a mesma coisa : é verde, é floresta, toca a cortar mato.
mas quem ~devia tomar decisões e ir ao terreno prefere fazer férias e retirar-se para uma ilha de bruma.
pobre pais!

hoje falaram muito das forças armadas e policiais. taditas! têm de andar a pé, deixar o carro em casa e rondar a penantes. parque automóvel degradado. que se lixem as crianças que passam frio nas salas e onde muita vez entra a água da chuva. professores e sargentos da policia é tudo a mesma merda, o que ganha um ganha o outro. bom, dá-se um desconto ao policia e reforma-se mais cedo: afinal dar voltas de carro ao quarteirão é cansativo. os professores usarem o carro e pagaram a gasolina para trabalhar é que é justiça social - e reformar esses mandriões só lá para os 70 anos!

a uns a fama a outros o proveito. >:(
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Counter Retail Trader em 2017-08-10 20:55:30
ja disse isto tantas vezes sem conta...

http://observador.pt/2017/08/09/desemprego-real-e-quase-o-dobro-do-conhecido/ (http://observador.pt/2017/08/09/desemprego-real-e-quase-o-dobro-do-conhecido/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-08-12 19:34:52
Ainda bem que temos os comunistas e bloquistas para proteger esta rapaziada dos offshores.
Promulgada alteração para que residentes em offshores não paguem adicional ao IMI (https://www.publico.pt/2017/08/04/economia/noticia/promulgada-alteracao-para-que-residentes-em-offshores-nao-paguem-adicional-ao-imi-1781427)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-08-12 20:28:33
«Este Governo»!?

Claro, NÃO PRESTA!
Mas não é igual nem pior que o anterior.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-08-14 23:11:06
Foi preciso esperar 692 anos para, finalmente, termos um ministro da agricultura muito senil capaz

Maior revolução da floresta desde D. Dinis foi feita pelo Governo, assume Capoulas Santos (https://www.publico.pt/2017/08/13/politica/noticia/maior-revolucao-da-floresta-desde-d-dinis-foi-feita-pelo-governo-assume-capoulas-santos-1782232)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: D. Antunes em 2017-08-15 20:03:20
Comédia após tragédia!
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Joao-D em 2017-10-24 19:02:38
O Telmo Correia fez um bom discurso no parlamento na apresentação da moção de censura. Ele costuma fazer bons discursos. Mas a moção foi rejeitada, como se esperava. 122 votos contra e 105 a favor. O PAN votou com a esquerda. Talvez fosse melhor para o futuro do partido não ter virado à esquerda nem à direita, mas nas próximas eleições legislativas vamos ver se o PAN se mantém no parlamento.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-10-24 22:31:30
Coitado do PAN!

Impressionante,
o número de animais
que morreram nos fogos!

Seres sencientes, como nós.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2017-10-25 02:20:24
O Telmo Correia fez um bom discurso no parlamento na apresentação da moção de censura. Ele costuma fazer bons discursos. Mas a moção foi rejeitada, como se esperava. 122 votos contra e 105 a favor. O PAN votou com a esquerda. Talvez fosse melhor para o futuro do partido não ter virado à esquerda nem à direita, mas nas próximas eleições legislativas vamos ver se o PAN se mantém no parlamento.

O PAN deve ser dos tais que sao como as melancias: verdes por fora e vermelhos por dentro...   :(
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2017-10-25 15:12:39
http://observador.pt/especiais/os-anos-da-troika-portugal-foi-o-unico-pais-a-sair-da-crise-com-menos-desigualdade/ (http://observador.pt/especiais/os-anos-da-troika-portugal-foi-o-unico-pais-a-sair-da-crise-com-menos-desigualdade/)

"Portugal era um país com muito maior desigualdade social antes da crise e, entre os países “periféricos” do sul da Europa, foi aquele que, tendo sido obrigado a apertar o cinto, conseguiu fazê-lo protegendo, ao mesmo tempo, os elementos mais vulneráveis da sociedade."
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-10-25 15:32:15
lá se foi mais uma teoria contra o governo neo-ultra-liberal do PPC  ;D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2017-10-25 22:59:57
E para quem não tem noção do ridículo...aqui temos o costa a dar uma de marcelo

http://observador.pt/2017/10/25/incendios-antonio-costa-partilha-fotografias-da-visita-a-pedrogao-grande/ (http://observador.pt/2017/10/25/incendios-antonio-costa-partilha-fotografias-da-visita-a-pedrogao-grande/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: justin em 2017-10-26 08:43:01
completamente ridiculo. teatro muito mal representado.  :'(
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2017-10-26 10:53:02
Até usou uma gravata azul como o marcelo
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-10-26 14:48:59
MAI divulga “post” em que Marcelo é considerado “o jumento do dia” (http://rr.sapo.pt/noticia/96690/mai-divulga-post-em-que-marcelo-e-considerado-o-jumento-do-dia?utm_medium=rss)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Kaspov em 2017-10-26 14:58:20
Até usou uma gravata azul como o marcelo

Marcelizou-se. Tem de ser, para conservar o poder...   :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: kitano em 2017-10-26 17:02:38
Depois do maior furto em democracia....uma lógica do caraças

http://observador.pt/2017/10/26/azeredo-lopes-sobre-tancos-e-a-primeira-vez-em-democracia-que-se-recupera-material-de-um-furto-destes/ (http://observador.pt/2017/10/26/azeredo-lopes-sobre-tancos-e-a-primeira-vez-em-democracia-que-se-recupera-material-de-um-furto-destes/)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Automek em 2017-10-26 18:02:29
nada mau para um roubo que, no limite, até nem tinha acontecido. este idiota devia estar calado para ver se nos esquecemos dele.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2017-10-26 19:35:23
Até usou uma gravata azul como o marcelo


Marcelizou-se. Tem de ser, para conservar o poder...   :D



....eh.eh..... 8)

(http://oje-50ea.kxcdn.com/wp-content/uploads/2016/11/marcelo-e-ant%C3%B3nio-costa-925x578.jpg)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-10-26 19:40:51
O marcello não é mais baixo do que o costa
e o costa mais alto que o marcello?

Fotografia falaciosa...
Título: Re: Este Governo
Enviado por: 5555 em 2017-10-26 19:52:40
O marcello não é mais baixo do que o costa
e o costa mais alto que o marcello?

Fotografia falaciosa...



....não creio......o Marcelo parece um pouco menos baixo......eh.eh.... :P

(http://www.movenoticias.com/wp-content/uploads/2017/06/ferro-rodrigues-marcelo-rebelo-de-sousa-e-antonio-costa-dia-de-portugal-porto.jpg)
Título: Re: Este Governo
Enviado por: jeab em 2017-10-26 19:54:17
O marcello não é mais baixo do que o costa
e o costa mais alto que o marcello?

Fotografia falaciosa...




....não creio......o Marcelo parece um pouco menos baixo......eh.eh.... :P

([url]http://www.movenoticias.com/wp-content/uploads/2017/06/ferro-rodrigues-marcelo-rebelo-de-sousa-e-antonio-costa-dia-de-portugal-porto.jpg[/url])



Quanto a "baixesa" o Costa bate o Marcelo por muitos. É só recordar o Seguro  :D
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-10-26 22:12:31
Realmente, nessa fotografia lado a lado no palanque,
o marcello não é mais baixo que o costa...
De qualquer modo, ele não é muito alto.

Quanto a baixeza, o marcello não fica atrás do costa
em oportuno aproveitamento político de qualquer circunstância
favorável aos seus desígnios de médio e longo prazo, como é o caso,
nestes dois anos para as próximas legislativas.

De qualquer modo, o presidente fez bem em repreender publicamente o executivo.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: Europeu em 2017-10-26 23:28:24
os indianos escuros como o costa são a casta mais baixa da india (Dravidianos).
A casta mais caucasiana da india já costumam ser um pouco mais altos.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2017-10-27 00:43:04
LOL.

Ou seja, o 'gajo' é um 'baixinho'!

Não admira. Os portugueses
que andaram pelo Oriente,
só fizeram o costume: m.

Depois, vê-se o resultado.

E atenção, que falo literalmente.
Já por lá andei e vi!

Mas não é preciso lá ir.
Basta ler a Peregrinação.

Por todo o lado onde estivemos,
de lá fomos expulsos, por mau comportamento.

É a vida! - como dizia o outro.
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vifer em 2019-04-26 12:24:39
 :o
https://www.youtube.com/watch?v=Dx_8Vzuyayg (https://www.youtube.com/watch?v=Dx_8Vzuyayg)

Citar
Lá vamos cantando e rindo
Levados levados sim
Pela voz do som tremendo
Das tubas clamor sem fim

Lá vamos que o sonho é lindo
Torres e torres erguendo
Clarões, clareiras abrindo
Alva de luz imortal
Que roxas névoas despedaçam
Doiram os céus de Portugal

Querer querer e lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À mocidade que passa

Cale-se a voz que turbada
já de si mesmo, se espanta.
Cesse dos ventos, a infâmia
ante a clara madrugada,
em nossas almas nascida.

E por ti, ó Lusitânia,
corpo de Amor, Terra Santa.
Pátria, serás celebrada
e por nós, serás erguida.
Erguida ao alto da Vida.

Lá vamos, cantando e rindo
Título: Re: Este Governo
Enviado por: vbm em 2019-04-26 16:35:52
Cantávamos, aos sábados de manhã,
no recreio das escolas primárias;
a minha, no Bonfim, do Porto.

Não era nenhum frete!
Era giro e esfusiante -:)

Mas com um pagamento, creio de 20$00,
podia ficar-se dispensado das 'aulas' da M.P.