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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597460 vezes)

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2080 em: 2014-05-04 16:11:04 »
Parar de crescer a dívida aumenta os déficits, sim. E depois? Parar de crescer a dívida não foi uma opção nossa, foi uma opção de quem nos empresta o dinheiro...
« Última modificação: 2014-05-04 16:11:24 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Este Governo
« Responder #2081 em: 2014-05-04 16:12:13 »
Ouviste-me falar da origem da divida? Ou da narrativa "divida<=>juros?
Quanto à divida!!!! tem muito que se diga...
Por exemplo cortar, cortar, cortar, não diminui a divida, aumenta-a, pois a economia entra em estagnação e o desemprego aumenta. As coisas não são tão lineares como as finanças da tua casa. Eu sei que sabes, mas é pena continuares com essa narrativa.
Foi só um exemplo.... poderíamos falar em tb em alta finança, corrupção, etc...

Quanto ao repor dos salários dos FP com os aumentos do iva e da tsu ou é desonestidade intelectual ou burrice...
Até para os mais desinformados existem jornais.


Bem, um aumento de despesa requer um aumento de receita, pelo que repor salários e pensões TEM que levar a maiores impostos em ALGUM lado.

(e é ridículo pensar que os jornais estão melhor informados que nós, aqui, depois do que se passou na última década)
« Última modificação: 2014-05-04 16:12:56 por Incognitus »
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2082 em: 2014-05-05 00:11:12 »
O Pedro diz que é uma saída limpa  :D

Mas não passou de um discurso Execrável.
No fundo, Cinismo mascarado de elogio patriótico.

Anunciou que é graças ao governo que as temperaturas sobem em Maio e quando não sobem é porque o governo achou melhor que não subissem.

Quem não Offshora não mama...

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2083 em: 2014-05-05 11:05:55 »

Bem, um aumento de despesa requer um aumento de receita, pelo que repor salários e pensões TEM que levar a maiores impostos em ALGUM lado.

(e é ridículo pensar que os jornais estão melhor informados que nós, aqui, depois do que se passou na última década)

O que eu queria dizer é que a população já não é enganada com narrativas do género "gastamos acima das possibilidades e com o não há dinheiro"... até os mais incultos tem jornais que desmistifica isso e diz realmente quem gastou o dinheiro e onde ele está.

Quanto ao aumento de impostos:

"Se a reestruturação da dívida permitir que o défice da balança de rendimentos desapareça, ou seja que Portugal deixe de pagar pelo menos cinco mil milhões de euros em juros por cada ano, então passamos a ter uma balança sustentável e deixamos de precisar de financiamento externo. Portugal precisa de ter essa ambição. A única reestruturação da dívida coerente é aquela que conduza Portugal a não precisar mais de financiamento externo. É necessário acertar as contas públicas e para isso é preciso uma grande alteração no sistema fiscal. No curto-prazo, precisamos de uma redução do IRS para os escalões mais baixos para relançar a procura interna e para compensar as pessoas que perderam os salários e as pensões. A alteração da estrutura fiscal é uma chave desta negociação geral, que ponha o emprego como prioridade, passa pela decisão soberana de Portugal ter como alvo não depender de financiamento externo."
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Re:Este Governo
« Responder #2084 em: 2014-05-05 13:39:33 »
Mas os que perderam não foram os escalões mais baixos, e duvido que estejas REALMENTE a pensar nos escalões mais baixos do IRS.

Quanto a não pagar a dívida (reestruturar a dívida), obviamente seria algo agradável. Consumir e não pagar é algo bastante agradável. E com toda a impressão de dinheiro que vai por esse mundo fora neste momento provavelmente até nos continuariam a emprestar dinheiro. Mas não pagar mesmo com as contas equilibradas ex-juros, implicaria MANTER o nível de impostos e gastos actuais ...
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Re:Este Governo
« Responder #2085 em: 2014-05-05 13:52:54 »
mas muito provavelmente implicaria défice zero, ou seja, não se poderia ir pedir dinheiro emprestado. Gostaria de ver o que aconteceria numa altura de dificuldades de tesouraria.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re:Este Governo
« Responder #2086 em: 2014-05-05 14:03:13 »
mas muito provavelmente implicaria défice zero, ou seja, não se poderia ir pedir dinheiro emprestado. Gostaria de ver o que aconteceria numa altura de dificuldades de tesouraria.

Presentemente está-se a imprimir tanto dinheiro por esse mundo fora que mesmo países que incumpriram conseguem obter financiamento (ver a Grécia). Não há dúvida se incumprir seria uma coisa potencialmente agradável desde que não se deixasse as contas públicas novamente irem para o vermelho (que regra geral é o que quem defende o incumprimento, também parece defender).

Para as contas não irem para o vermelho logo de seguida seria necessário manter a fiscalidade e o nível de gastos.
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Re:Este Governo
« Responder #2087 em: 2014-05-05 14:08:07 »
Não estou dentro da actual situação da Grécia, mas se for como foi em Portugal, só conseguem financiamento para os períodos que estejam dentro do período de apoio da troika, ou seja, só emprestam dinheiro, para empréstimos garantidos.
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Re:Este Governo
« Responder #2088 em: 2014-05-06 22:19:04 »
Citar
Dois dias depois do anúncio da saída limpa, Passos Coelho já corta fitas....

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/isto-nao-e-uma-fotomontagem=f868743#ixzz30yMVhFu7

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2089 em: 2014-05-08 19:51:26 »



O barco vai de saída
 Adeus ao cais de Alfama
 Se agora ou de partida
 Levo-te comigo ó cana verde
 Lembra-te de mim ó meu amor
 Lembra-te de mim nesta aventura
 P'ra lá da loucura
 P'ra lá do Equador
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Zel

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Re:Este Governo
« Responder #2090 em: 2014-05-08 19:54:58 »
iguacu  ;)

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Re:Este Governo
« Responder #2091 em: 2014-05-08 20:34:31 »
aquele edificio ao fundo é um hotel ou uma central electrica? Pelo edificio e a vista lateral, parece-me ser Niagara
A fool with a tool is still a fool.

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2092 em: 2014-05-09 21:19:14 »
Read my lips ... No more taxes ... no more cuts  :D

Citar
“Se medidas importantes que permitem poupanças do lado dos salários não tiverem conformidade constitucional, novos aumentos de impostos ocorrerão”, afirmou o primeiro-ministro no debate quinzenal desta manhã, depois de ter sido interpelado por Heloísa Apolónia, d’Os Verdes.

“Não posso nunca garantir que, se medidas que são importantes para as poupanças que precisamos de obter” não puderem ser aplicadas, a obrigação de reduzir o défice “obrigará à subida de impostos”, acrescentou Passos Coelho.

E que tal um futuro como chantagista institucional?
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Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2093 em: 2014-05-09 21:21:32 »
Read my lips ... No more taxes ... no more cuts  :D

Citar
“Se medidas importantes que permitem poupanças do lado dos salários não tiverem conformidade constitucional, novos aumentos de impostos ocorrerão”, afirmou o primeiro-ministro no debate quinzenal desta manhã, depois de ter sido interpelado por Heloísa Apolónia, d’Os Verdes.

“Não posso nunca garantir que, se medidas que são importantes para as poupanças que precisamos de obter” não puderem ser aplicadas, a obrigação de reduzir o défice “obrigará à subida de impostos”, acrescentou Passos Coelho.

E que tal um futuro como chantagista institucional?

Já que se podem pedir coisas impossíveis, que tal um carro novo para cada família? Afinal, não tem que se ter aderência à realidade, para quê se ficar só por não a mais impostos nem a mais cortes?

Porquê ser mesquinho e pouco humano. Luísa, porque é que és contra dar-se um carrito a cada família?
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Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2094 em: 2014-05-10 00:04:45 »
O grande erro deste governo foi não ter feito um valente haircut no início + despedimento massivo de FPs (só os professores temporários é que foram afectados em grande escala)

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2095 em: 2014-05-12 15:22:15 »
«Angela Merkel que aceitou resgatar os bancos alemães com os empréstimos a Portugal e Grécia»


Conversa do ajudante do Sheriff de Nottingham:


"Passos Coelho disse que as eleições europeias são numa oportunidade para que os “portugueses e as portuguesas possam condenar e recusar a mentalidade que ia destruindo Portugal e que ia pondo em causa o euro e a Europa” "

Conversa de um dos conselheiros do cherne, aquele que fez ouvidos de mercador para se aliar ao Sheriff de Nottingham e que agora sonha ser delegado-mor do Sheriff de Nottingham na província rectangular:


Quero dizer que os Governos puseram os interesses dos bancos à frente dos interesses dos cidadãos. Por várias razões. Em alguns casos, porque os Governos identificam os bancos como campeões nacionais bons para os países. Em outros casos tem a ver com ligações financeiras. Muitos políticos seniores ou trabalharam para bancos antes, ou esperam trabalhar para bancos depois. Há uma relação quase corrupta entre bancos e políticos.

Claramente a Comissão e os seus altos funcionários não tinham a menor experiência para lidar com uma crise. Era uma anedota!

Se olhar para Portugal, o principal problema era a dívida privada. Antes da crise, a dívida pública era sensivelmente a mesma que na Alemanha – 67/68% do PIB – mas o grande problema que não foi de todo resolvido era a dívida privada que estava acima de 200% do PIB. Antes da crise, o que aconteceu em Portugal era, no essencial, bancos estrangeiros a emprestarem a bancos portugueses e estes a emprestar aos consumidores portugueses.

Numa união europeia, numa união monetária, governos e instituições europeias puseram os interesses dos bancos à frente do bem estar das pessoas?

Essa é a questão essencial. Estou inteiramente de acordo. Na primeira fase da crise, já foi suficientemente mau que os contribuintes tenham tido de salvar os bancos dos seus próprios países. Mas quando o problema alastrou a toda a UE, o que aconteceu foi que a zona euro passou a ser gerida em função do interesse dos bancos do centro – ou seja, França e Alemanha – em vez de ser gerida no interesse dos cidadãos no seu conjunto. O que é profundamente injusto e insustentável.

Só que a culpa não é dos ‘mal-comportados’ portugueses ou gregos, a culpa é de Angela Merkel que aceitou resgatar os bancos alemães com os empréstimos a Portugal e Grécia. É isso que é tão terrível, é que ao fazer justiça a Portugal e Grécia, está-se a confirmar, de facto, a narrativa incorrecta que os alemães se contaram a si próprios de que esta crise tem a ver com os maus do sul a quererem levar o dinheiro deles. Mas, de facto, o que aconteceu foi que Angela Merkel permitiu que os contribuintes alemães resgatassem, de forma indirecta, os bancos alemães. Esta é a tragédia.


Aventar
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Re:Este Governo
« Responder #2096 em: 2014-05-12 18:51:10 »
a luisa esta indignada porque os contribuintes alemães preferiram resguardar os bancos onde tinham as suas poupanças em vez de salvar uns quaisquer endivididados no sul da europa
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Re:Este Governo
« Responder #2097 em: 2014-05-14 03:21:24 »
Citar
Adm. pública vai ter de responder aos cidadãos no prazo de 15 dias

Portaria já saiu em Diário da República

Por: tvi24 / DC     |   2014-05-13 15:31

As críticas ou pedidos de informação dos cidadãos aos serviços da Administração Pública vão ter obrigatoriamente uma resposta que deve ocorrer no prazo de 15 dias, segundo um diploma hoje publicado.

«Toda a correspondência, designadamente sugestões, críticas ou pedidos de informação cujos autores se identifiquem, dirigida a qualquer serviço será objeto de análise e decisão, devendo ser objeto de resposta com a maior brevidade possível», lê-se no decreto-lei que estabelece um conjunto de medidas de simplificação e modernização administrativa.

A «obrigatoriedade de resposta» deve ser feita com «a maior brevidade possível», estabelecendo o diploma um prazo de 15 dias para os serviços comunicarem a decisão final tomada sobre as questões suscitadas pelo autor da correspondência, mas ressalva que isso deve acontecer «quando a sua complexidade e a carga de trabalho do serviço não o impeçam» de responder.

Os serviços têm também duas semanas para comunicarem ao utente a informação intercalar acerca do Estado em que se encontra a análise da comunicação apresentada ou a sua rejeição liminar.

O diploma esclarece também que os utentes do serviço público «têm direito a solicitar, oralmente ou por qualquer forma escrita, incluindo por correio eletrónico ou por requerimento a apresentar no balcão único eletrónico ou em portais ou sítios na Internet dos serviços ou organismos competentes», informação sobre o andamento dos procedimentos administrativos que lhes digam respeito.

«A consulta, nos termos da lei, do processo administrativo e da informação sobre o seu andamento, deve, sempre que possível, ser assegurada aos interessados de forma digital», refere o diploma, esclarecendo que é designado um gestor do procedimento para cada procedimento administrativo.

Este gestor de procedimento é o responsável por dar resposta aos esclarecimentos solicitados sobre o andamento do processo, e a sua identificação e contacto são «obrigatoriamente facultados» aos utentes.

A designação do gestor do procedimento administrativo é dispensada ¿sempre¿ que a atividade administrativa solicitada através de requerimento apresentado pelo interessado seja de execução automática ou imediata.

O diploma estabelece também a necessidade de especialização dos «atendedores» de utentes: «Os trabalhadores em funções públicas com funções ligadas ao acolhimento e atendimento de utentes devem ter uma formação específica no domínio das relações humanas e das competências do respetivo serviço», refere o diploma.

Mas se a solicitação dos utentes for feita por telefone, os trabalhadores da Administração Pública devem identificar-se através do nome e da função que desempenham.

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2098 em: 2014-05-16 02:07:28 »
Bem com isto este governo conseguiu bater no fundo.
Voltamos à PIDE.

Não sei se ja se aperceberam do grave da questão?

As ferramentas tecnológicas já existem… apenas vai ser legal violarem o vosso mail, histórico de navegação na net, fotocópias tiradas, declarações públicas ou não.

Com os meios actuais de devassa da privacidade alheia, isto não é o Big Brother, é algo muitíssimo mais grave.

Por exemplo e para efeitos práticos, ficarão vedados de criticar qualquer decisão política ou administrativa na vossa área.


Citar

Declarações públicas que prejudiquem "imagem" dos serviços são punidas

É reforçado o dever de confidencialidade, em especial com os media

"Salvo quando se encontrem mandatados para o efeito, os colaboradores e demais agentes do organismo devem abster-se de emitir declarações públicas, nomeadamente quando possam pôr em causa a imagem da (nome do serviço ou organismo), em especial fazendo uso dos meios de comunicação social." Este é um pontos que o governo quer ver explicitado nos futuros códigos de ética das instituições.

Um dos capítulos dos futuros documentos, como antevê o projecto de despacho que conterá um modelo de referência, será relativo ao dever de confidencialidade, passando todos os colaboradores a estar sujeitos a "absoluto sigilo e reserva" em relação a toda a informação de que tenham conhecimento no exercício das suas funções, em especial quando seja de carácter confidencial, como dados informáticos pessoais, informação sobre processos em curso ou métodos de trabalho. Jorge Roque da Cunha, secretário geral do Sindicato Independente dos Médicos, afirma que, hoje, este dever de confidencialidade já é exigido aos funcionários públicos, considerando que, por vezes, se sobrepõe o dever cívico de denúncia: "Os delegados sindicais estão, nesses casos, excluídos."

O projecto de despacho do governo explicita que o dever de confidencialidade se mantém mesmo após a cessação de funções. Tal como nas restantes áreas, a violação é susceptível de constituir responsabilidade disciplinar punível nos termos da lei, sem prejuízo de responsabilidade civil e ou criminal a que houver lugar. O projecto de diploma prevê que as entidades monitorizem internamente o cumprimento dos códigos logo que estejam implementados.

Jornal i
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Zel

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Re:Este Governo
« Responder #2099 em: 2014-05-16 02:38:28 »
Bem com isto este governo conseguiu bater no fundo.
Voltamos à PIDE.

Não sei se ja se aperceberam do grave da questão?

As ferramentas tecnológicas já existem… apenas vai ser legal violarem o vosso mail, histórico de navegação na net, fotocópias tiradas, declarações públicas ou não.

Com os meios actuais de devassa da privacidade alheia, isto não é o Big Brother, é algo muitíssimo mais grave.

Por exemplo e para efeitos práticos, ficarão vedados de criticar qualquer decisão política ou administrativa na vossa área.


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Declarações públicas que prejudiquem "imagem" dos serviços são punidas

É reforçado o dever de confidencialidade, em especial com os media

"Salvo quando se encontrem mandatados para o efeito, os colaboradores e demais agentes do organismo devem abster-se de emitir declarações públicas, nomeadamente quando possam pôr em causa a imagem da (nome do serviço ou organismo), em especial fazendo uso dos meios de comunicação social." Este é um pontos que o governo quer ver explicitado nos futuros códigos de ética das instituições.

Um dos capítulos dos futuros documentos, como antevê o projecto de despacho que conterá um modelo de referência, será relativo ao dever de confidencialidade, passando todos os colaboradores a estar sujeitos a "absoluto sigilo e reserva" em relação a toda a informação de que tenham conhecimento no exercício das suas funções, em especial quando seja de carácter confidencial, como dados informáticos pessoais, informação sobre processos em curso ou métodos de trabalho. Jorge Roque da Cunha, secretário geral do Sindicato Independente dos Médicos, afirma que, hoje, este dever de confidencialidade já é exigido aos funcionários públicos, considerando que, por vezes, se sobrepõe o dever cívico de denúncia: "Os delegados sindicais estão, nesses casos, excluídos."

O projecto de despacho do governo explicita que o dever de confidencialidade se mantém mesmo após a cessação de funções. Tal como nas restantes áreas, a violação é susceptível de constituir responsabilidade disciplinar punível nos termos da lei, sem prejuízo de responsabilidade civil e ou criminal a que houver lugar. O projecto de diploma prevê que as entidades monitorizem internamente o cumprimento dos códigos logo que estejam implementados.

Jornal i

e' como com o sigilo bancario, e' uma violacao inaceitavel da privacidade