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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597458 vezes)

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2980 em: 2015-02-04 22:14:46 »
essas são! - para "passos-[de]-coelho" lol

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2981 em: 2015-02-04 22:21:54 »
Bem, a dívida pública e a esmagadora maioria das "rendas das PPPs" são o mesmo - dívida pública. E até é mentira que não se tenha mexido nos juros da dívida pública, e na componente privada das PPPs. E onde estão as críticas a quem criou os problemas, nomeadamente as PPPs?

É uma notícia retardada de alto a baixo.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2982 em: 2015-02-05 08:06:41 »
É uma coisa surreal criticar quem não ataca as rendas das PPPs (quando até já fez descer parte das rentabilidades) e deixar passar incólume quem as assinou.

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2983 em: 2015-02-05 08:53:39 »
É uma coisa surreal criticar quem não ataca as rendas das PPPs (quando até já fez descer parte das rentabilidades) e deixar passar incólume quem as assinou.

Terás alguma razão.

Mas eu, superficialmente atento,
ignoro que descida já tenha havido em tais
taxas de rendabilidade, - se as houve porquê
não as publicitam na opinião pública? Nesta,
a convicção é que ninguém toca na EDP e
na GALP só agora estão a arranhar.
Ao Sócrates, esse já o puseram
no 'chilindró', só que ainda
não sabem porquê!

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2984 em: 2015-02-05 09:02:22 »
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2687637&especial=Revistas+de+Imprensa&seccao=TV+e+MEDIA

Mas há mais. É só procurar (embora melhor do que renegociar era que nem se tivessem assinado muitas delas).

A EDP tem rendas fruto de opções colectivistas do governo anterior (e que tu até já defendeste noutros tópicos porque é não-sei-quê das energias renováveis e ser pioneiro pode ser bom).

Em relação à GALP qual é a questão concreta ?

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2985 em: 2015-02-05 09:11:37 »
Mas há mais. É só procurar (embora melhor do que renegociar era que nem se tivessem assinado muitas delas).

A EDP tem rendas fruto de opções colectivistas do governo anterior (e que tu até já defendeste noutros tópicos porque é não-sei-quê das energias renováveis e ser pioneiro pode ser bom).

Em relação à GALP qual é a questão concreta ?

Em relação à Galp, o boicote à distribuição
de gasolina barata sem aditivos.

O colectivismo do actual governo empalidece
o de todos os que o precederam juntos!
É ver as 'estrangeirizaçãoes' a que
submeteu os sectores-chave
da economia.

Quanto às renováveis, continuo
de acordo, desde que exportemos
a respectiva electricidade à rede europeia.

post scriptum:- e quanto a renegociação das TIRs
das PPPs continuo ignorante de que reduções houve
porque disso não há um site que as divulgue,
imagino por vergonha de não haver
nada de significativo!
« Última modificação: 2015-02-05 09:15:31 por vbm »

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2986 em: 2015-02-05 09:26:22 »
Em relação à Galp, o boicote à distribuição
de gasolina barata sem aditivos.

O colectivismo do actual governo empalidece
o de todos os que o precederam juntos!
É ver as 'estrangeirizaçãoes' a que
submeteu os sectores-chave
da economia.
Por um lado criticas o colectivismo do governo, por outro criticas a GALP por ameaçar fechar os postos low cost compulsivos onde perca dinheiro, os quais são fruto desse colectivismo. Tens de ter mais coerência de argumentos.

Mas, já agora, lista aí os colectivismos deste governo só para compararmos.

Quanto às renováveis, continuo
de acordo, desde que exportemos
a respectiva electricidade à rede europeia.
OK, então não te queixes das rendas à EDP porque o pioneirismo tem um custo. Assunto fechado.

post scriptum:- e quanto a renegociação das TIRs
das PPPs continuo ignorante de que reduções houve
porque disso não há um site que as divulgue,
imagino por vergonha de não haver
nada de significativo!

É um problema que tens revelado sistematicamente. Quando desconheces significa que não existe. Procura informar-te mais antes de teres opiniões tão vincadas sobre os assuntos.
« Última modificação: 2015-02-05 09:29:08 por Automek »

karnuss

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Re:Este Governo
« Responder #2987 em: 2015-02-05 11:11:55 »
Cuidado com as TIR das PPP, não foi isso que foi reduzido, mas sim os encargos com iluminação, manutenção etc. Basicamente os concessionários gastam menos em luz e reparações, e o Governo com isso também lhes paga menos. A % da TIR não mudou.

Relativamente ao Paulo Morais: o homem há anos que critica o governo PS e Sócrates. Eis a última: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/paulo-morais-socrates-dos-principais-actores-na-triste-peca-da-corrupcao-portugal

Antes de atacarem o homem, leiam o que ele tem dito há anos...

Thunder

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Re:Este Governo
« Responder #2988 em: 2015-02-05 11:22:06 »
O homem é completamente neutro em termos de partidos. Ele é bastante neutro e anti-corrupção.
O que ele diz é que nenhum governante teve coragem de cortar, e não que a culpa é só deste governo.
Há um "Olhos nos Olhos" em que ele participou e ele foi brutal com o Sócrates e com o sistema gradual de pagamentos das PPPs rodoviárias. Basicamente chamou o homem de manipulador do OE em benefício próprio/do partido sem subterfúgios, e o Sócrates ainda não estava preso.
E explicou detalhadamente vários detalhes sobre as parcerias rodoviárias.
« Última modificação: 2015-02-05 11:25:45 por Thunder »
Nullius in Verba
Divide et Impera
Não há almoços grátis
Facts do not cease to exist because they are ignored
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Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2989 em: 2015-02-05 11:35:30 »
Cuidado com as TIR das PPP, não foi isso que foi reduzido, mas sim os encargos com iluminação, manutenção etc. Basicamente os concessionários gastam menos em luz e reparações, e o Governo com isso também lhes paga menos. A % da TIR não mudou.
Bom, as concessionárias não fazem esse 'adicionais' a preço de custo. Qualquer parcela revista pode não implicar alterações na TIR do projecto mas implica redução na rentabilidade que a concessionária esperava nesses trabalhos.

Agora, antes de crucificar o governo por não ter descido TIRs de 13%, convinha ir ver quem assinou TIRs de 13%. O maior criminoso é esse e não o gajo que vem a seguir.

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2990 em: 2015-02-05 11:41:42 »
[ ] Procura informar-te mais antes de teres opiniões tão vincadas sobre os assuntos.

A autorização de abrir postos de distribuição de gasolina ao público
não pode dar-se em infracção às leis da concorrência.

De modo que se a Galp quiser fechar postos
onde anteveja que já não venderá mais nada que se veja,
que feche e deixe uma tabuleta a indicar onde abre outro
para os clientes que prefiram pagar mais.
É assim que se ensinam «lambões»!

Os "colectivismos" deste governo
são as «estrangeirizações»
que praticou, reduzindo
nacionais a "fiéis de armazém"!

Claro que o pioneirismo tem um custo e também um lucro, avultado!
Assunto aberto. Porque o monopólio nuclear da EDF tem de acabar,
assim como o isolacionismo energético de Espanha e Portugal.

Ouço dizer que se renegociaram (algumas) rendabilidades das PPPs.
Ignoro é onde esteja relatado quais foram e quanto se reduziram.
Dessa ignorância - por falta de comunicação democrática -,
infiro não haver reduções praticamente nenhumas!

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #2991 em: 2015-02-05 11:44:08 »
[ ] Agora, antes de crucificar o governo por não ter descido TIRs de 13%, convinha ir ver quem assinou TIRs de 13%. O maior criminoso é esse e não o gajo que vem a seguir.

Prenderam-no.
E ainda nem sequer o acusaram de nada!

karnuss

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Re:Este Governo
« Responder #2992 em: 2015-02-05 11:45:30 »
Claro, o ónus maior deve ser sempre dado a quem criou os disparates.

Agora não posso é defender acriticamente este governo. Vangloriam-se de ter descido os encargos com PPP. Pois bem, as diferenças entre mexer na qualidade dos "extras" e na TIR não são neutros para o utilizador/contribuinte: na primeira opção, este fica com um serviço pior e mais barato; na segunda opção, este fica com um serviço melhor e mais barato.

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2993 em: 2015-02-05 11:52:13 »
Não discordo de ti Karnuss, mas o TC também já apontou as clausulas lesivas com que os contratos foram criados (vulgo blindados). Provar em tribunal que uma TIR de 13% é usura não deve ser coisa fácil. E implementar uma penalização via fiscal à medida das PPPs, sem afectar outras empresas do sector, sem relação com PPPs, idem.
Claro que se podia ter ido mais longe, mas não me parece que o governo não tenha feito bem em renegociar aquilo que tinha resultados imediatos mais rápidos.

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2994 em: 2015-02-05 11:59:43 »
A autorização de abrir postos de distribuição de gasolina ao público
não pode dar-se em infracção às leis da concorrência.
Certo. E convém acrescentar que concorrência é poder abrir e fechar lojas, postos ou o que for, onde se quiser. Se a GALP não tem interesse em ter um determinado posto, porque lhe impõem um low cost, simplesmente fecha. Qual é a norma da concorrência que infringiu ?

De modo que se a Galp quiser fechar postos
onde anteveja que já não venderá mais nada que se veja,
que feche e deixe uma tabuleta a indicar onde abre outro
para os clientes que prefiram pagar mais.
É assim que se ensinam «lambões»!
Incorrecto. Os colectivistas como tu acharam que tinham de impor uma coisa (low cost) que a GALP não queria. A GALP fecha esses postos e ensina os colectivistas como é que se responde à estupidez.
Agora o próximo passo dos colectivistas deve ser forçar a GALP a ter postos low costs, de X em X Kms.

Os "colectivismos" deste governo
são as «estrangeirizações»
que praticou, reduzindo
nacionais a "fiéis de armazém"!
Isso é muito vago. Concretiza lá as medidas colectivistas deste governo para se poderem discutir uma a uma.

Claro que o pioneirismo tem um custo e também um lucro, avultado!
Assunto aberto. Porque o monopólio nuclear da EDF tem de acabar,
assim como o isolacionismo energético de Espanha e Portugal.
Tu queres comer o bolo e não o pagar. É outra característica dos colectivistas.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2995 em: 2015-02-05 12:25:08 »
Mas há mais. É só procurar (embora melhor do que renegociar era que nem se tivessem assinado muitas delas).

A EDP tem rendas fruto de opções colectivistas do governo anterior (e que tu até já defendeste noutros tópicos porque é não-sei-quê das energias renováveis e ser pioneiro pode ser bom).

Em relação à GALP qual é a questão concreta ?

Em relação à Galp, o boicote à distribuição
de gasolina barata sem aditivos.

O colectivismo do actual governo empalidece
o de todos os que o precederam juntos!
É ver as 'estrangeirizaçãoes' a que
submeteu os sectores-chave
da economia.

Quanto às renováveis, continuo
de acordo, desde que exportemos
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post scriptum:- e quanto a renegociação das TIRs
das PPPs continuo ignorante de que reduções houve
porque disso não há um site que as divulgue,
imagino por vergonha de não haver
nada de significativo!


Na Galp seriam migalhas;

Nas renováveis não podes por um lado defender a coisa e por outro atacar "as rendas";

Nas PPPs as reduções seriam sempre pequenas porque a esmagadora maioria dos encargos são dívida.
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Re:Este Governo
« Responder #2996 em: 2015-02-05 12:33:06 »
Cuidado com as TIR das PPP, não foi isso que foi reduzido, mas sim os encargos com iluminação, manutenção etc. Basicamente os concessionários gastam menos em luz e reparações, e o Governo com isso também lhes paga menos. A % da TIR não mudou.

Relativamente ao Paulo Morais: o homem há anos que critica o governo PS e Sócrates. Eis a última: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/paulo-morais-socrates-dos-principais-actores-na-triste-peca-da-corrupcao-portugal

Antes de atacarem o homem, leiam o que ele tem dito há anos...


Reduzir as TIR e os níveis de serviço, entre outros, estava nos objectivos das negociações. E já existiram negociações que chegaram a bom porto. Agora questiona-se se a TIR accionista terá sido reduzida.
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Re:Este Governo
« Responder #2997 em: 2015-02-05 12:35:18 »
[ ] Procura informar-te mais antes de teres opiniões tão vincadas sobre os assuntos.


A autorização de abrir postos de distribuição de gasolina ao público
não pode dar-se em infracção às leis da concorrência.

De modo que se a Galp quiser fechar postos
onde anteveja que já não venderá mais nada que se veja,
que feche e deixe uma tabuleta a indicar onde abre outro
para os clientes que prefiram pagar mais.
É assim que se ensinam «lambões»!

Os "colectivismos" deste governo
são as «estrangeirizações»
que praticou, reduzindo
nacionais a "fiéis de armazém"!

Claro que o pioneirismo tem um custo e também um lucro, avultado!
Assunto aberto. Porque o monopólio nuclear da EDF tem de acabar,
assim como o isolacionismo energético de Espanha e Portugal.

Ouço dizer que se renegociaram (algumas) rendabilidades das PPPs.
Ignoro é onde esteja relatado quais foram e quanto se reduziram.
Dessa ignorância - por falta de comunicação democrática -,
infiro não haver reduções praticamente nenhumas!


Há relatórios sobre essas coisas, não é por "falta de comunicação democrática" que não os vês. É por não os procurares ...

http://www.utap.pt/Publicacoes_utap/Boletim_PPP_2T2014_final_PDF.pdf
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Este Governo
« Responder #2998 em: 2015-02-06 13:22:17 »
Citar
Caos nas urgências: há «pessoas a gritar» e agressões a médicos

Equipa de reportagem da TVI registou o caos em muitos hospitais, que continuam com doentes internados em macas nos corredores

Video:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/camas-hospitais/condicoes-indignas-nas-urgencias-dos-hospitais-publicos
 
Não há melhorias muito evidentes nos serviços de urgência de muitos hospitais públicos, mesmo depois das medidas anunciadas pelo Governo. Uma equipa de reportagem da TVI registou o caos em muitos hospitais, desde logo na Grande Lisboa, mas também noutros locais do país.
   
 O hospital de Chaves parece um retrato de outro mundo, com doentes abandonados em macas, em condições indignas. No Serviço de Observação (SO) há doentes à espera seis horas, mesmo no caso de doentes urgentes, para serem vistos pela primeira vez por um médico. De serviço estão dois enfermeiros de manhã, dois à tarde e dois à noite para uma média diária de cerca de 200 doentes.
   
 E tem sido assim em muitos hospitais com o caos instalado sem dar sinais de abrandamento. Não é por acaso que se mantêm as demissões dos sete chefes de equipa do serviço de Urgência no hospital Garcia de Orta, em Almada, apesar das 16 camas prometidas e que irão tratar cerca de 800 doentes por ano. Nos serviços de internamento há cerca de 20 macas nos corredores. Na Urgência, outras 30. As demissões entre médicos demissionários e conselho de administração continuam.
   
 No Hospital Fernando Fonseca, conhecido como hospital Amadora-Sintra, um dos maiores do país, ainda há macas espalhadas pelos corredores.
 
«A minha mãe esteve numa maca desde que chegou ao Amadora-Sintra (…). O espaço entre as macas e mínimo. As pessoas a gritar, a quererem deitar-se por debaixo das macas, com fraldas à vista de quem quer que fosse que passasse», afirmou à TVI a filha de uma doente internada.
 
 É o colapso de algumas urgências, incapazes de fazer face à falta de camas para internamento. Os números conhecidos são reveladores: menos 430 camas entre 2012 e 2014.
   
 No hospital de Santa Maria, em Lisboa, quando não há vagas recorre-se aos corredores. Nos mapas a que a TVI teve acesso, e que mostram a realidade da última semana, pode ver-se uma sobrelotação de camas de 147% no internamento de Medicina. À falta de camas, responde-se com 10 macas suplementares.
 
«No último banco aquilo que me perturbou mais, e que também me atingiu a mim, foi o ambiente. Quando os familiares invadem um gabinete onde muitas vezes estão médicos novos sem a experiência que eu tenho, já me bateram (…). Estamos a falar muitas vezes de médicos muito novos. A probabilidade de entrarem em pânico e errarem e de se sentirem mal e da próxima vez não quererem aparecer é muito grande», diz à TVI Nídia Zózimo, chefe de Equipa de Banco do hospital de Santa Maria.
 
José Luís Santos, enfermeiro no mesmo hospital, refere que há má gestão nos hospitais. 

«Quando muda um Governo, os atores são sempre os mesmos. Ou seja, um gestor que hoje estava num hospital do Grande Porto, se calhar na última legislatura esteve num hospital da Grande Lisboa. Ou seja, as pessoas são sempre as mesmas, os intervenientes são sempre os mesmos: apenas mudam as cadeiras», afirmou.
 
 No hospital de Setúbal, há ambulâncias retidas à espera de maca para libertarem os doentes. Foi aqui que morreu Diamantino Maria Teixeira à espera de ser observado por um médico quatro horas depois de ter dado entrada nas Urgências. Tinha pulseira amarela. Diamantino Maria Teixeira era um paciente com um já longo historial de doença, desde AVC, insuficiência renal, aneurisma. A família vai apresentar queixa contra o hospital, mas também contra o médico do INEM que, ainda em casa, mandou o doente para o hospital para ser, simplesmente, hidratado. A morte de Diamantino Maria Teixeira é uma das sete que está ali está a ser investigada, ainda à espera da conclusão do inquérito.
 

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2999 em: 2015-02-06 13:30:20 »
A malta do Porto é bastante mal agradecida. Têm de perceber que o dinheiro não chega para tudo e que há prioridades neste país.
Custo da Casa da Música derrapou 78,2 milhões