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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597427 vezes)

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2560 em: 2014-10-05 05:53:18 »
Para a Luisa deveria existir coerência naqueles que põem a Alemanha nos píncaros e ao mesmo tempo acham que um TC deve ter outro tipo de tratamento no seu país.

Quanto aos impostos não percebi!
Afinal quem é que não paga impostos em Portugal?

Pagam todos, os que ganham mais e os que ganham menos - que são a maioria. É uma medida muito justa, tirar a todos para não tirar aos que ganham acima do que um mercado livre pagaria.
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2561 em: 2014-10-07 20:51:26 »


"Confesso que a princípio me pareceu teoria da conspiração, mas a insistência de Maria de Lurdes Rodrigues, perdão, de Nuno Crato na actual novela da colocação de professores começa a convencer-me: tudo isto é propositado.

Propositado o caos para surgir com a solução milagrosa e salvadora: contratação directa dos professores pelos directores com que Nuno Crato, perdão, Maria de Lurdes Rodrigues, iniciou o fim da escola pública.

Há dois interesses por parte da ideologia dominante em fazê-lo. Um é político, directo (quando a escola onde sou efectivo foi obrigada a agrupar-se com todas as do pequeno concelho fizemos as contas, emprega um tal número de licenciados que multiplicado pelos seus familiares directos garantia a reeleição eterna de qualquer autarca que a controlasse, e já faltou mais para isso acontecer). Outro é económico, essa é a condição que falta para a entrega das escolas públicas à gestão privada.

O caminho foi sendo construído nos anteriores governos: o primeiro concurso nacional fraude (por conta do cargo de professor titular), o fim dos concursos anuais, o início das vigarices conhecidas por contratações de escola, as escolas TEIP e seu estatuto, a par de todas as mudanças que foram fazendo da escola pública de há 12 anos o caos que hoje é."

O caos, esse grande construtor de novas ordens.  :D
« Última modificação: 2014-10-07 20:52:52 por Luisa Fernandes »
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Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2562 em: 2014-10-07 23:29:15 »
Ainda não explicaste porque preferes este modelo a um de escolas autónomas.

Segundo a perspectiva dos pais e alunos, não dos professores, claro.
« Última modificação: 2014-10-07 23:29:33 por Incognitus »
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Re:Este Governo
« Responder #2563 em: 2014-10-08 11:51:20 »
O problema não é do processo ser ou não “centralizado”. O problema é a lógica subjacente a um procedimento desregulador e que potencia as fraudes.
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Zel

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Re:Este Governo
« Responder #2564 em: 2014-10-08 11:57:48 »
O problema não é do processo ser ou não “centralizado”. O problema é a lógica subjacente a um procedimento desregulador e que potencia as fraudes.

em termos de montante as maiores fraudes que eu conheco em portugal sao os ordenados, suplementos, regalias e pensoes dos FPs

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Re:Este Governo
« Responder #2565 em: 2014-10-08 12:11:00 »
O problema não é do processo ser ou não “centralizado”. O problema é a lógica subjacente a um procedimento desregulador e que potencia as fraudes.

Potencia favoritismos a nível local, sim.

Mas a maioria das empresas já funciona dessa forma - são em muitos casos conhecidos de empregados existentes que conseguem ocupar novas vagas, principalmente se estão na actividade para a qual existe a vaga. Isto porque o processo permite à empresa obter bons candidatos.

Ou seja, o efeito do favoritismo não é todo negativo como se pinta - provavelmente no geral é até bastante positivo. Pelo que ocorrer num modelo de escolas autónomas não é uma preocupação, tal como não é preocupação que as escolas privadas já funcionem assim.

A menos, claro, que se pense que o sistema visa servir os professores e não os alunos e seus pais.
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Re:Este Governo
« Responder #2566 em: 2014-10-08 12:28:44 »
Sabe o que se passa nas universidades? Não sabe...

Isso não funciona por causa das questões legais. Basta ver o que se passa nas universidades. São poucos os concursos que não acabam na justiça e que se arrastam por vários e bons anos.

Isso ampliado para mil e tal escolas…imagine

Volto a repetir. Neste país, concursos locais não resultam. É o país que temos.
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Re:Este Governo
« Responder #2567 em: 2014-10-08 12:36:27 »
Sabe o que se passa nas universidades? Não sabe...

Isso não funciona por causa das questões legais. Basta ver o que se passa nas universidades. São poucos os concursos que não acabam na justiça e que se arrastam por vários e bons anos.

Isso ampliado para mil e tal escolas…imagine

Volto a repetir. Neste país, concursos locais não resultam. É o país que temos.

Não vejo esses imbróglios acontecer nas escolas privadas até ao secundário, que já cobrirão próximo de 10% do universo ...
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Re:Este Governo
« Responder #2568 em: 2014-10-08 13:14:36 »
não sabia que os concursos nas autarquias não funcionavam. Nem que os concursos criados pelos agrupamentos também tenham funcionado tão mal.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Este Governo
« Responder #2569 em: 2014-10-08 13:30:35 »
Não vejo esses imbróglios acontecer nas escolas privadas até ao secundário, que já cobrirão próximo de 10% do universo ...
As escolas privadas, ao contrário das públicas, não têm clientes garantidos. Têm de os ganhar e satisfazer.


Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2570 em: 2014-10-10 18:47:49 »
"Passos assume que contribuintes podem ter de pagar por eventuais perdas no Novo Banco"

Que o PM mentiu, desculpem, prestou declarações desajustadas da realidade, apesar da sua formação em Economia, está mais do que demonstrado.

A técnica é a mesma do costume: reacção inicial a tentar acalmar a malta e depois amargar as coisas às mijinhas.

Falta é agora os liberais que idolatravam o Ricardo Salgado (bilhete na primeira fila para o inefável João Duque) virem protestar contra a solução e organizarem manifs contra o mau uso do dinheiro dos contribuintes para encobrir negociatas privadas.

Ahhh… e espera-se a migração de muitos para a roda da saia do Ulrico, que se vai tornar (depois do dito salgado e antes dele do jardim) o maior recrutador desta gente, caso compre o novo banco.
« Última modificação: 2014-10-10 18:51:36 por Luisa Fernandes »
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Re:Este Governo
« Responder #2571 em: 2014-10-11 11:55:08 »
Falta de ideias é o novo papão. Ele mesmo, é um papão com falta de ideias, tal é a recorrência deste argumento quando não se tem… outras ideias para argumentar.

É também um papão cábula, que não tem outra ideia que não a “austeridade” (leia-se contribuintes a pagar BES e coisas afins) mas espera que outros lhe dê as ideias que ele mesmo não tem.

É este o estado da arte da nossa discussão política. E é de meter medo, já que centrando a conversa em jogos palacianos foge-se à real discussão do estado do país. E no fim pagam os mesmos...
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Re:Este Governo
« Responder #2572 em: 2014-10-11 12:20:17 »
Falta de ideias é o novo papão. Ele mesmo, é um papão com falta de ideias, tal é a recorrência deste argumento quando não se tem… outras ideias para argumentar.

É também um papão cábula, que não tem outra ideia que não a “austeridade” (leia-se contribuintes a pagar BES e coisas afins) mas espera que outros lhe dê as ideias que ele mesmo não tem.

É este o estado da arte da nossa discussão política. E é de meter medo, já que centrando a conversa em jogos palacianos foge-se à real discussão do estado do país. E no fim pagam os mesmos...

mais um copy paste desavergonhado e sem referencia

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2573 em: 2014-10-11 19:00:32 »
A austeridade não é uma ideia. É simplesmente um facto - de que o que gastamos se tem que limitar aos recursos que produzimos (ou que o estado obtém da sociedade) ...

A alternativa a "austeridade" é o pensamento mágico de que podemos gastar em excesso disso.
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Re:Este Governo
« Responder #2575 em: 2014-10-12 21:03:34 »
Pensava que era mais do tipo "passaram 20 ou 30 anos desde que a justiça Portuguesa parou". Mas não, aparentemente só há problemas desde há 40 dias.
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Re:Este Governo
« Responder #2576 em: 2014-10-13 14:28:59 »
O maior incompetente


1 Não entendo a surpresa de tanta gente com a permanência de Paula Teixeira da Cruz e de Nuno Crato no governo. É que das duas uma: ou eram eles a pedir a demissão ou teria de ser o primeiro-ministro a demiti-los.

Como é público e notório, nenhum dos dois ministros tem consciência da sua incompetência. Um escarnece dos cidadãos e das vidas de milhares de alunos e muitos professores brincando com tempos verbais. A senhora ministra, no intervalo da sua enésima declaração sobre pedofilia, diz que o que se passa nos tribunais não é grave, ou seja, a justiça civil parada é apenas um contratempo. E até pedem desculpa, como se a gravidade dos seus erros políticos fosse apenas uma travessura. Sendo este um governo que fala tanto do exemplo da gestão de empresas privadas - apesar de tão poucos terem esse tipo de experiência a sério -, talvez não fosse má ideia perguntar a um homem com provas dadas, António Pires de Lima, por exemplo, o que faria a um seu administrador que decidisse fazer uma mudança no software e que por causa disso a empresa ficasse sem poder faturar dois meses ou mais. Ou a um que mudasse um sistema de alocação de recursos e o resultado fosse a incapacidade duma fábrica funcionar normalmente.

Por outro lado, se o primeiro-ministro os demitisse, seria como apresentar a sua própria demissão ou, pelo menos, seria a confissão final do seu estrondoso fracasso. Seria o último espasmo dum estertor que já vai longuíssimo. É que só sobram eles do grupo que era considerado chave para a revolução anunciada. São eles os últimos dos visionários que iam transformar Portugal, e que, para mal dos nossos pecados, em grande parte, conseguiram.

Tínhamos o grande ideólogo, Vítor Gaspar, que se foi embora porque percebeu que se tinha enganado - aliás, voltou a escrevê--lo esta semana, indiretamente, num relatório do FMI que é mais um momento da sua espetacular mudança de ideias. Miguel Relvas, a alma gémea de Passos Coelho, que não saiu pela sua gigantesca incompetência na coordenação política, nem por ter mentido descaradamente no Parlamento, nem por ter tido uma atitude vergonhosa com uma jornalista, mas por querer ser licenciado sem se dar ao trabalho de estudar para isso. Mesmo assim, e foi ele que o declarou, saiu porque quis sair. Santos Pereira, o homem que escreveu um livro onde garantia saber a fórmula para a mudança estrutural da nossa economia com muita atitude e pastéis de nata. O Álvaro saiu porque, bom, incompetência já não era a palavra apropriada, a coisa estava no âmbito da gargalhada.

O ramalhete revolucionário completava-se com Nuno Crato e Paula Teixeira da Cruz. Também eles eram a vanguarda da revolução, pessoas que iam mudar dois setores fundamentais para a comunidade. Ele era o homem que queria dinamitar o ministério (pelos vistos: uma vez extremista, sempre extremista), exames com fartura, o fim do facilitismo num sistema com uma taxa de reprovações e abandono escolar muito acima da média europeia. Nem vale a pena perguntar ao ministro o que pensa agora sobre o rigor e a responsabilização que apregoava.

Na Justiça seria o fim da lentidão, o fim da impunidade e a mais importante reforma na Justiça dos últimos duzentos anos (a ignorância é dum atrevimento sem fim).

O disfarce comum para a incompetência e a ignorância é a ideologia. Ou melhor, a invenção duma qualquer ideologia. É por isso que ouvimos que isto são apenas problemas normais que acontecem sempre nas grandes transformações.

Passos Coelho aguentará estes autênticos símbolos de incompetência o mais que puder - como aguentou até ao limite os outros -, convencido de que eles esconderão a de quem os escolheu e promoveu. Vai tarde. Já todos percebemos quem é o maior incompetente.

2 Todo este espetáculo do fim do BES, e agora da PT, é demasiado português para o olharmos sem sentirmos vergonha da comunidade que fomos criando. Amigos que promovem amigos que depois os ajudam utilizando bens e recursos que não são deles, homens que aceitam vender um bocado da alma para singrar na vida, criação de autênticos heróis nacionais que passada meia dúzia de meses passam a vilões e claro, não podia faltar, muita falta de vergonha.

Por falar em falta de vergonha, na mesma semana que o primeiro-ministro e a ministra das Finanças vieram admitir aquilo que já todos sabíamos, que o caso BES ia ter custos para os contribuintes, o primeiro-ministro janta pública, amistosa e calmamente com José Maria Ricciardi, presidente do Banco Espírito Santo Investimentos.

Escusado será dizer que o sr. Ricciardi não tem nada que ver com o que aconteceu com o BES e com o GES, nunca soube de rigorosamente nada do que se estava a passar, fez os possíveis e os impossíveis para evitar tudo o que veio a acontecer. Às tantas, o jantar serviu para preparar uma homenagem pública ao sr. Ricciardi. A oeste nada de novo.
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Lucky Luke

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Re:Este Governo
« Responder #2577 em: 2014-10-13 14:38:00 »
Pensava que era mais do tipo "passaram 20 ou 30 anos desde que a justiça Portuguesa parou". Mas não, aparentemente só há problemas desde há 40 dias.
os teus argumentos estão cada vez mais parecidos com os do governo  :D

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2578 em: 2014-10-13 14:51:11 »
Bem o caso do Citius parece um de policia, e possivelmente inclui más acções por parte da própria equipa. Em todo o caso é absurdo falar-se da justiça como se ela funcionasse há 40 dias atrás.
« Última modificação: 2014-10-13 14:51:25 por Incognitus »
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Re:Este Governo
« Responder #2579 em: 2014-10-13 15:21:33 »
Nisto da Justiça,
o Incognitus tem razão.

Ela não 'funciona' mesmo
- e há muitos anos.

Pode incluso dizer-se,
sem Justiça, não há
democracia
nenhuma.

Tudo o mais são balelas!