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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597455 vezes)

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #340 em: 2013-09-04 14:25:13 »
Uma coisa que noto é um grande desconforto das pessoas quando as apelidamos de comunistas, apesar das suas ideias serem praticamente 100% coincidentes com aquilo que qualquer político do PCP ou do BE defendem.
É uma espécie de "C'ó horror, eu comunista ? Livra !". Mas depois pegam no ideário deles e propagam essas ideias.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #341 em: 2013-09-04 14:32:34 »
A mim o que me mete mais impressão no comunismo Português, é a forma como é despudoradamente materialista. A forma como ultrapassa qualquer capitalista selvagem na sua ganância que não se limita a tentar vender algo a um terceiro para dele obter outra coisa, e se expande para incluir "se o terceiro tem, podemos tirar-lho para nós com força de lei".

Obviamente isso é escondido num manto de politicamente correcto, de consciência social, de objectivos magnânimos. Mas pouco abaixo da superfície torna-se óbvio o que é que informa todas aquelas opiniões. Por exemplo aqui a Luísa, nesta negação da luta intergeracional está a dizer desbragadamente "eu quero que os jovens se lixem, isto está bem assim porque eu estou prestes a ter o meu e não quero que mexam no meu queixo merecido!". É sempre a mesma lógica. Se de seguida fala contra a hipótese de escolha nas escolas e a sua autonomia, irá buscar outra desculpa qualquer mas o que quer dizer é "isto aumenta o risco de me lixar, de aparecer alguém melhor, de não ser escolhida. Os Portugueses que se lixem, eu quero a minha segurança".
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Jérôme

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Re:Este Governo
« Responder #342 em: 2013-09-04 14:34:47 »
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O mínimo aceitável é que perante azul, as pessoas não neguem que é azul ou algo assim.

Desculpa mas eu já te vi negares azul e nunca te expulsei.
Se te tivesse expulsado o fórum era muito menos animado.

 :D

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #343 em: 2013-09-04 14:38:38 »
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O mínimo aceitável é que perante azul, as pessoas não neguem que é azul ou algo assim.

Desculpa mas eu já te vi negares azul e nunca te expulsei.
Se te tivesse expulsado o fórum era muito menos animado.

 :D

Onde? Qual o exemplo? Obviamente o critério tem que ser muito estrito - tem que ser algo incrivelmente óbvio e objectivo para alguma vez levar a esse resultado.
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #344 em: 2013-09-04 14:56:15 »
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Diga o que quiser.
Se estudou ciência económica saberá com certeza que qualquer acção económica , qualquer regra, qualquer lucro , despesa ou respectivo gasto só terá sentido consoante o modelo politico que exista. Se o modelo é humanista ou ultraliberal.
Todas as decisões de gastos e lucros são politicas.
As prioridades dos gastos fazem-se através de opções politicas.
Por exemplo O TEA PARTY tem um tipo de "gastos" e de gostos (opções economicas) que os DEMOCRATAS não tem.

« Última modificação: 2013-09-04 15:01:13 por Luisa Fernandes »
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Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #345 em: 2013-09-04 15:01:20 »
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Diga o que quiser.
Se estudou ciência económica saberá com certeza que qualquer acção económica , qualquer regra, qualquer lucro , despesa ou respectivo gasto só terá sentido consoante o modelo politico que exista. Se o modelo é humanista ou ultraliberal.
Todas as decisões de gastos e lucros são politicas.
As prioridades dos gastos fazem-se através de opções politicas.

Logo à partida não faz sentido colocar "humanista" de um lado e "liberal" do outro, como se a liberdade dos indivíduos fosse contrária à sua humanidade.

O modelo pode ter mais ou menos gastos sociais sem que deixe de ser liberal. Mas os gastos sociais nem sequer são o que realmente incomoda a Luísa. O que a Luísa quer é que o modelo a favoreça independentemente da vontade dos outros indivíduos ou do valor que dão à sua produção. E para isso necessita de um sistema pouco liberal, obviamente. Daí defender um sistema pouco liberal, e não devido a uma suposta consciência social.

Nem outra coisa poderia ser, porque o sistema pouco liberal que defende, onde quer que mais recursos do que os necessários fluam para quem acha merecê-los, leva a um desemprego atroz e vidas desgraçadas aos milhões. Coisa que nominalmente a Luísa será contra, ao mesmo tempo que defende medidas que o provocam. O que mostra que a consciência social da Luísa é apenas uma fachada usada para promover o interesse próprio.
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Zel

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Re:Este Governo
« Responder #346 em: 2013-09-04 15:37:24 »
o luisa tem uma atitude de exploracao do forum para os seus fins, usa-o para espalhar a sua propaganda e depois recusa-se a dialogar com os demais participantes

« Última modificação: 2013-09-04 15:41:43 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #347 em: 2013-09-04 15:48:09 »
a luisa nos ultimos dias ja fez aqui varios insultos aos restantes participantes e agora quer passar por virgem santa, isto eh uma tecnica tipica dos aldraboes e muito usada na politica ou em zangas entre pessoas

Zenith

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Re:Este Governo
« Responder #348 em: 2013-09-04 17:50:16 »
O não a expulsar é relativo. Embora sejamos extremamente liberais, quando se coloca 1+1=2 e alguém continua a dizer 3 perante o óbvio, o que isso indica é que essa pessoa não tem qualquer vontade de ver a realidade seja qual for o argumento ou facto exposto.

Podem existir muitos debates onde o que é certo ou errado é muito subjectivo e jamais seriam razão para expulsar alguém, porém quando se entra por um campo qualquer óbvio (e a luta intergeracional, por exemplo, é óbvia) e uma pessoa mesmo assim não consegue absorver esse óbvio porque vai contra os seus interesses, então a expulsão não é impossível.

O mínimo aceitável é que perante azul, as pessoas não neguem que é azul ou algo assim. Isto também me lembra o Lark a recusar que o Keynes tivesse comido míudos adolescentes mesmo perante citações do próprio Keynes - parece uma inclinação de dada ideologia, recusar factos. O JAM foi expulso numa situação similar. O homemdoswarrants foi expulso numa situação similar (mentia descaradamente), etc. (O Lark não foi expulso, é apenas para ilustrar o tipo de negação de factos que não é aceitável - numa discussão o mínimo que se exige é que pelo menos se aceitem factos incontestáveis).

homemdoswarrants era o nick?
Foi á muito tempo?. Não me lembro de nenhum nick assim

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #349 em: 2013-09-04 17:52:54 »
Sim, foi há muito, muito tempo. Antes de o fórum ir sequer para o económico. O homemdoswarrants tinha os seus problemas.
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #350 em: 2013-09-04 18:37:40 »
Citar
” Um governo de traição nacional ”

” É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência. (José Vítor Malheiros)

Um governo de traição nacional
A história e a política estão cheias de grandes tiradas, de declarações que mudaram o rumo do mundo e que inflamaram o desejo e o sonho de milhões durante décadas ou séculos. “Obviamente, demito-o!” “De l”audace, toujours de l”audace, encore de l”audace!” “We shall fight on the beaches…” “Os proletários não têm nada a perder senão as suas grilhetas!”…

E há também frases aparentemente banais que, por uma conjugação de circunstâncias, conseguem mudar o curso dos acontecimentos. O fim do senador republicano americano Joseph McCarthy foi ditado quando, durante um das famosas audições no Senado, o advogado do Exército dos EUA Joseph Nye Welch lhe perguntou simplesmente, com um ar de profundo desdém, “Have you no sense of decency?” Uma pergunta que bastou para os americanos – havia 20 milhões a seguir a transmissão televisiva em directo – adquirirem a consciência de que aquele arruaceiro pomposo era apenas um pequeno traste à procura de poder. O homem não merecia senão desprezo.

O que é espantoso é como, na actual situação política portuguesa, há tão pouca gente a fazer a mesma pergunta a todos e a cada um dos membros do Governo português, de cada vez que abrem a boca, quando é tão evidente que essa gente é apenas, como McCarthy, um bando sem escrúpulo, sem noção de decência, sem respeito pela lei, sem apego à democracia e com um profundo desprezo pela vida dos cidadãos e uma subserviência criminosa em relação aos interesses financeiros internacionais. Há decência nos swaps? Na destruição da escola pública? Na humilhação dos pobres? Na destruição da universidade? No aumento do desemprego a que chamam flexibilização? Na destruição da administração pública a que chamam requalificação?

Não têm o sentido da decência? Não. Não têm, não querem ter e têm raiva a quem tem.

Parece uma caricatura? Parece. Mas isso é apenas porque o Governo de Passos Coelho é de facto uma caricatura, um excesso de mentiras e pouca-vergonha, uma organização de rapina que governa sem qualquer escrúpulo. Aquele conjunto é de facto caricatural. Portas é caricatural. Mota Soares é caricatural. Maduro é caricatural. Passos Coelho é caricatural como todas as pessoas sem escrúpulos são caricaturais. Porque é que as enormidades que diz não são denunciadas como as enormidades que são? Porque é que se acha aceitável este estilo de títere tiranete? Porque há uma reserva de boa vontade nas pessoas que lhes diz que as coisas talvez não sejam tão más como parecem e que as pessoas podem não ser tão desprovidas de princípios morais e de sentimentos como parecem na televisão. Há sempre pessoas que levam a sua magnanimidade até à estultícia. E os Passos Coelhos deste mundo contam com isso. Com isso, com os crédulos que podem convencer a continuar a votar em si e com os moluscos que os servem no Parlamento.

É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência.

O que temos é um Governo não de salvação mas de traição nacional. De traição às suas promessas eleitorais, às suas juras de tomada de posse, às instituições democráticas e aos compromissos da civilização que todos abraçámos, de traição ao povo, espremido e vendido barato para enriquecer os credores.

E, no entanto, os portugueses não se movem. Ou quase não se movem. As acções do bando de malfeitores que se apoderou do Governo com falsas promessas parece tão inconcebível que parece impossível que alguém as leve a cabo sem que haja fortíssimas razões de interesse público, ainda secretas. Imagina-se que deve haver aí alguma racionalidade. Talvez o que o Governo diz da austeridade seja verdade. Talvez seja justo matar os pobres à fome para pagar aos bancos.

Custa a acreditar que alguém possa ser tão desonesto, tão insensível, com um tal ódio aos mais fracos. Pensamos que isto não é possível, que a lei nos protege, que a filosofia nos protege, que a história nos protege, que a decência que temos o direito de esperar dos outros nos protege.

Mas a história está cheia de exemplos destes. Durante anos ninguém acreditou que Hitler quisesse exterminar os judeus, ninguém acreditou que Pol Pot tivesse dizimado um quarto da população do Camboja. E na sombra destes grandes ditadores sempre houve pequenos velhacos, pequenos capatazes como Passos Coelho ou Mota Soares que fizeram o trabalho sujo apenas para terem as migalhas da mesa do poder. Há racionalidade na acção do Governo, mas é a racionalidade do saque, do roubo descarado, da tirania da oligarquia. A decência está fora da equação.”
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Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #351 em: 2013-09-04 18:55:52 »
Onde é que estava esse cromo quando destruiram a nossa economia? Não foi este governo que a destruiu, foram os anteriores endividando-se. Algo que a Luísa parece ainda não ter compreendido.

Este só fez o que fez para tentar reequilibrar o que os anteriores desequilibraram.
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vbm

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Re:Este Governo
« Responder #352 em: 2013-09-04 19:06:08 »
Há três características mais marcantes no compromisso inter-geracional do nosso país, no âmbito do financiamento dos reformados, no das obras públicas e no das decisões políticas estratégicas. Assim de imediato, apercebo-me de três que desfavorecem de algum modo a geração vindoura:

i)   Atribuiram-se reformas sem contrapartida de contribuições no tempo de vida activa a trabalhadores rurais, empregadas de limpeza, contínuos, bem como reformas douradas a políticos, administradores de bancos e gestores de empresas nacionalizadas e públicas;

ii)   Construiram-se estradas, hospitais com excessivo financiamento externo à economia do país e insuficiente aforro interno da população e do estado;

iii)   Terminaram-se as guerras coloniais, sem qualquer acordo de permanência dos colonos nos novos países independentes. O êxodo de centenas de milhares de retornados à pátria europeia, dificultou a continuação do crescimento económico que o país vinha conhecendo.


Isto são factos, que condicionam a próxima geração, mas por muita responsabilidade política que haja nas opções assumidas, não pode condenar-se liminarmente, sem compreensão, as medidas tomadas.

Observo as atenuantes seguintes:

i)   A mão-de-obra menos qualificada que praticamente não sofreu descontos nenhuns, ficaria com “pensões-esmola” de reforma se não fossem bonificados; quanto aos políticos, houve o receio de acabarem os seus dias na miséria, como aconteceu aos liberais de 1820, com a vitória dos absolutistas e conservadores; o caso dos administradores de bancos e outros é puro efeito, censurável, timocrático;

ii)   O euro, como moeda forte de juro baixo, enviesou a percepção dos inconvenientes de um endividamento excessivo. Por outro lado, imaginava-se que os estados mais fortes do sistema da moeda única europeia defenderiam, naturalmente, de forma eficaz quaisquer dúvidas especulativas contra o euro, através da emissão monetária e centralização da respectiva política;
 
iii)   Não foi realmente possível fixar os colonos nos novos países de língua portuguesa; não podiam deixar de ser recebidos e integrados em Portugal; pode ser que no futuro outros portugueses possam emigrar para tais destinos e neles fixarem-se.


Dá-me vómito de desprezo o acirrar dos estultos laranjas contra os mais velhos. No entanto, reconheço que os jovens no activo estão altamente discriminados pela forma de emprego precário que inaceitavelmente a legislação do tarbalho consente, por cobardia política dos partidos do “arco de (des)governação” que nunca ousaram afoitamente autorizar a flexibilidade laboral, face às flutuações do mercado, pois não é justo ter de pagar um salário por trabalho que não há!

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #353 em: 2013-09-04 19:14:26 »
É mais complexo do que isso. Mesmo o facto de terem existido descontos não significa que tenham sido suficientes para financiar as reformas que agora auferem, e os trabalhadores jovens hoje existentes, mesmo descontando irão no futuro receber uma % menor daquilo que auferiam quando se reformarem e do que descontaram.
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kitano

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Re:Este Governo
« Responder #354 em: 2013-09-04 19:43:50 »
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Porque não do CDS?

São os primeiros a defender o status quo das pensões com unhas e dentes...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #355 em: 2013-09-04 19:50:15 »
a luisa eh filiada no PNM (Partido Nacional da Mama), o maior partido de Portugal.
« Última modificação: 2013-09-04 19:50:59 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #356 em: 2013-09-04 20:14:54 »
O único mundo a preto e branco que existe é o que popula a sua cabeça, e divide-se no branco da sua situação, e nos pretos que são os restantes que existem para a servir.

A sua filiação pode ser qualquer uma excepto o CDS. Já aqui tivémos um cromo do PSD que era, para todos os efeitos, comunista. A Luísa não é diferente. É comunista e é daquelas que gosta de ter a sua dacha e os outros que se f****. E todas as suas opiniões são informadas por essa realidade.

Porque não do CDS?

São os primeiros a defender o status quo das pensões com unhas e dentes...

O CDS é na prática igual aos outros mas não tendem a ser comunistas de forma óbvia (não estou com isto a defender o CDS - apenas a constatar).
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vbm

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Re:Este Governo
« Responder #357 em: 2013-09-04 20:45:48 »

É mais complexo do que isso.

Admito-o. Aquelas características são apenas as imediatamente visíveis


Mesmo o facto de terem existido descontos não significa que tenham sido suficientes para financiar as reformas que agora auferem, [ ]

Justo o que disse sobre os casos que especifiquei. Os demais, pelo menos descontaram durante a sua vida activa e o aumento da esperança média de vida está, no mínimo, a assegurar a subvenção parcial dos jovens desempregados ou sub-remunerados.

e os trabalhadores jovens hoje existentes, mesmo descontando irão no futuro receber uma % menor daquilo que auferiam quando se reformarem e do que descontaram.

Isso pode não vir a ser assim.

Por um lado a esperança média de vida pode regredir,
aliviando os encargos da segurança social.

Por outro, os recursos naturais, o engenho dos que têm
conhecimentos e ciência, mais o afinco em trabalhar
sem ilusões nem mordomias, podem alterar
para melhor a produtividade da nossa
economia. Conto com a troika para
isso, não com este governo!

jeab

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Re:Este Governo
« Responder #358 em: 2013-09-05 20:48:11 »
Anda para aí um Ratton a comer o nosso queijo….

O Orçamento de Estado é o nosso queijo. Cheio de buracos, é certo. Mas para ele todos contribuimos e a ele todos temos direito. A lógica é a Marxista: de cada um de acordo com as suas capacidades, para cada um de acordo com as suas necessidades – claro que cada um mente sobre ambas, mas isso agora nem interessa nada, pois já é tarde demais para esses considerandos.

O queijo para além de buracos tem bolor, por isso deve ser de um modelo derivado dos Franceses. É certo que o modelo anterior era um da serra e não era fácil de engolir para todas as bocas, mas este novo também tem as suas desvantagens. O bolor de origem expandiu-se e ocupa agora grande parte da bola – é uma parte inútil da qual hoje ficou provado que não nos conseguimos livrar. Precisamos de um modelo que não seja como o beirão antigo ou como este francês moderno. Precisamos de um queijo magro e saudável para a sociedade portuguesa.

O problema é um Ratton que anda por aí. Diz-se no direito de manter o bolor e de impedir a troca pelo queijo magro. Descobriu um modo de comer o queijo sem cair nas armadilhas das eleições (algo muito perigoso, que pode sempre disparar a quem as pisar) e de dividir o repasto com quem bem entende. E nós humanos nada podemos fazer, pois estes Ratton estão protegidos por algo que os torna invulneráveis e intocáveis. E a nós que contribuímos com o nosso leite para o queijo só nos resta vê-lo ser comido sem mais nada poder fazer. Triste sina, a destes humanos que co-habitam com o Ratton.
http://networkedblogs.com/OyVQV
« Última modificação: 2013-09-05 20:48:31 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #359 em: 2013-09-07 14:11:47 »
Uma perigosa Comunista  ;D


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Ferreira Leite acusa Governo de fazer 'bluff'

6 de Setembro, 2013

A ex-líder do PSD, Manuela Ferreira Leite acusou o Governo de fazer 'bluff' ao dizer que o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) ao regime jurídico da "requalificação de trabalhadores em funções públicas" poderá provocar medidas mais duras para os portugueses.
"Isto é um 'bluff' de todo o tamanho. Tudo isto é um processo que demoraria muito mais de um ano, porque só na qualificação eles estariam um ano, mesmo que não tivesse sido considerado inconstitucional nunca isto teria qualquer efeito orçamental nem este ano, nem no próximo", afirmou Manuela Ferreira Leite na quinta-feira à noite na TVI24.

Os juízes do TC chumbaram a 29 de Agosto o regime jurídico da "requalificação de trabalhadores em funções públicas", cuja "fiscalização abstracta preventiva" tinha sido pedida pelo Presidente da República.

No dia seguinte, a reagir a este chumbo, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho afirmou que se o Governo não puder baixar os salários, nem as pensões, o caminho será um segundo resgate.

Manuela Ferreira Leite defendeu que o chumbo do TC "não tem nada a ver nem com a necessidade de redução de despesa do próximo ano, nem com o orçamento do próximo ano, nem com a oitava avaliação da 'troika', não tem a ver com nada do ponto de vista orçamental"..


A antiga ministra das Finanças defendeu mesmo que "só pode ser mais fácil [negociar] com uma criatura que quer que se faça determinada coisa, ao dizer-lhe 'eu queria fazer, mostrei que queria fazer, mas não me deixam".

"E ele vai ter que compreender", disse.

Quando questionada sobre qual seria o objectivo do Governo com o novo regime da requalificação dos funcionários públicos, a ex-líder do PSD respondeu: "Era provavelmente para ter a hipótese de vir a libertar-se dos funcionários, admito que sim".

"Por este motivo, por estas normas não terem sido consideradas constitucionais para o orçamento de 2014 não se perde um cêntimo", reiterou.

Manuela Ferreira Leite acusou ainda o executivo de amedrontar os funcionários públicos com o "bicho papão".

"Aquilo que eu acho aqui preocupante é que, a propósito desta possibilidade de despedimento, se amedronte as pessoas com o papão de que 'agora que grande desgraça aconteceu, como é que nós fazemos a consolidação das contas públicas?'", disse.

A antiga ministra das Finanças considerou que "se [o regime jurídico] era inconstitucional, [o TC] fez muito bem em ter chumbado".

"Nós estamos ou não estamos num Estado de Direito? Como eu acho que cada vez que há medidas muito violentas de corte de despesa, e isso só nos prejudica, eu continuo a achar que o chumbo do TC nalgumas situações só nos ajudou a não nos afundarmos tanto", defendeu.


Quem não Offshora não mama...