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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597428 vezes)

tote

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Re:Este Governo
« Responder #500 em: 2013-10-13 23:23:30 »



Pelo que andei a ver, essa frase apareceu em 1977 quando um correspondente brasileiro escreve "que  lhe disseram que o Mário Soares em 1973 aquando duma viajem ao Brasil tinha dito publicamente "bla bla bla""
Nunca aparece nenhuma indicação da data nem do local exactos, nem nenhum testemunho de alguém que tenha efectivamente presenciado a cena. Só passados 4 anos é que aparece uma história do "diz que disse".
Uma coisa muito fraquinha.
Se vasculharem nos arquivos se calhar ainda vão verificar que o MS afinal esteve no Brasil em 1970 ou 71 e não em 73 e lá vão ter de alterar o ano  ;D


Caro Zenith,

Não se dê ao trabalho, ate parece mal  ;)

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #501 em: 2013-10-14 00:18:10 »
O que vcs arranjam para defender o indefensável Passos...

Aquilo que te incomoda no Passos teria que ser feito por fosse qual fosse o governante que estivesse no lugar dele. O que a crítica ao Soares mostra é que ele fez exactamente o mesmo quando teve que o fazer.

Outro que não percebe nada de economia e é um enviesado:
 

O professor de Economia Política Mark Blyth defende que a austeridade é um modelo que não funciona, "é uma ideia perigosa" e está a destruir os Estados expostos à crise.


Mark Blyth no livro "Austeridade - A história de uma ideia perigosa", que vai ser lançado em Portugal na quarta-feira, explica que não existe "nenhuma teoria da austeridade bem elaborada" no pensamento económico.

"A austeridade é uma forma de deflação voluntária em que a economia se ajusta através da redução de salários, preços e despesa pública para 'restabelecer' a competitividade, que (supostamente) se consegue melhor cortando o Orçamento do Estado, promovendo as dívidas e os défices" (página 16), escreve Blyth realçando que não se verificam à escala mundial casos que tenham sido solucionados com políticas de austeridade.

"Os poucos casos positivos que conseguimos encontrar explicam-se facilmente pelas desvalorizações da moeda e pelos pactos flexíveis com sindicatos (...) A austeridade trouxe-nos políticas de classe, distúrbios, instabilidade política, mais dívida do que menos, homicídios e guerra" (páginas 337-338), escreve o autor do livro.

O escocês Mark Blyth, professor de Economia Política no departamento de Ciência Política da Universidade de Brown, em Providence, Estados Unidos refere que o facto de a austeridade "pura e simplesmente não funcionar" é a primeira razão pela qual a austeridade "é uma ideia perigosa".

"Mas também é uma ideia perigosa porque o modo como a austeridade está a ser apresentada, tanto pelos políticos como pela comunicação social -- como o retorno de uma coisa chamada 'crise da dívida soberana' supostamente criada pelos Estados que aparentemente 'gastaram de mais' -- é uma representação fundamentalmente errada dos factos", defende Blyth.

O académico recorre aos exemplos norte-americano e europeus para afirmar que se pressupunha que as políticas de austeridade dessem estabilidade aos países da zona euro e não que os minassem. Por isso, recorda que Portugal, Itália, Grécia e Espanha lançaram duros pacotes de austeridade desde o início da crise financeira, em 2008.

"Estes problemas, incluindo a crise dos mercados de obrigações, começaram com os bancos. A confusão atual não é uma crise da 'dívida soberana' gerada por gastos excessivos seja de quem for, à exceção dos gregos", (página 117) sublinha.

"Quanto aos outros (países), o problema são os bancos pelos quais os fundos soberanos têm de se responsabilizar, especialmente na zona euro, O facto de lhe chamarmos 'crise da dívida soberana' sugere uma política muito interessante de engodo e desvio em ação", acusa o professor de Economia Política enfatizando que estamos expostos a problemas do setor privado que acabam por destruir o Estado Social.

"O que eram essencialmente problemas de dívida do setor privado foi rebatizado como 'a Dívida' gerada por despesa pública 'descontrolada'", sublinha, exemplificando "a teoria da austeridade perigosa" com os casos dos países europeus, incluindo Portugal "que já estava com problemas antes de 2008".

"Portugal e Itália estão na mesma relação que Espanha e Irlanda. Exceto não estarem ligados por uma crise imobiliária e bancária. Portugal e Itália estão unidos por uma combinação de baixo crescimento, envelhecimento, baixa produtividade e esclerose institucional" (página 110), escreve Mark Blyth.

Para o autor, o desejo de aplicar a austeridade não é apenas ideológico, "embora também o seja", afirmando que existem boas razões materiais para a continuação da aplicação da austeridade, especialmente na Europa, para que seja criado espaço nas contas dos fundos soberanos em caso de um dos bancos da região, "que são demasiado grandes para falir" ameaçar falência.

"Resgatar levou à dívida. A dívida levou à crise. A crise levou à austeridade" (página 340), indica Blyth que na conclusão do estudo conjetura que o modelo de negócio da banca de investimento "pode estar a morrer".

"Se assim for, todo o dinheiro que gastamos e perdemos na recessão foi desperdiçado num sistema que pode estar, de qualquer modo, em declínio terminal", defende, recordando que a austeridade demonstra a incapacidade das sociedades em "concordarem com uma distribuição equitativa do fardo fiscal".

Como alternativa o autor da investigação defende a "repressão financeira" e um esforço renovado para se receberem impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em 'offshores'" e que os Estados "sabem" onde está.

"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em 'offshores', sem pagar impostos" (página 358), conclui Mark Blyth.
JN

« Última modificação: 2013-10-14 00:19:05 por Luisa Fernandes »
Quem não Offshora não mama...

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #502 em: 2013-10-14 00:52:55 »
O Soares conseguiu acabar os mandatos de presidente gozando de uma injusta e despropositada aura, muito fabricada pela comunicação social. Felizmente teve a falta de lucidez de se candidatar novamente à presidência, o que lhe valeu uma humilhante derrota, passando assim de senador da nação a um normal ressabiado político.

Embora isso já fosse castigo suficiente, o Diário de Notícias deu-lhe palco para ele se enterrar ainda mais com a sua verborreia semanal, acabando assim de destruir a pouca imagem que ainda tinha e que nunca mereceu ter. É uma ironia que tenha sido ele próprio a passar de um estatuto de intocável para alguém que neste momento já só desperta pena.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #503 em: 2013-10-14 01:17:15 »
O que vcs arranjam para defender o indefensável Passos...

Aquilo que te incomoda no Passos teria que ser feito por fosse qual fosse o governante que estivesse no lugar dele. O que a crítica ao Soares mostra é que ele fez exactamente o mesmo quando teve que o fazer.

Outro que não percebe nada de economia e é um enviesado:
 

O professor de Economia Política Mark Blyth defende que a austeridade é um modelo que não funciona, "é uma ideia perigosa" e está a destruir os Estados expostos à crise.


Mark Blyth no livro "Austeridade - A história de uma ideia perigosa", que vai ser lançado em Portugal na quarta-feira, explica que não existe "nenhuma teoria da austeridade bem elaborada" no pensamento económico.

"A austeridade é uma forma de deflação voluntária em que a economia se ajusta através da redução de salários, preços e despesa pública para 'restabelecer' a competitividade, que (supostamente) se consegue melhor cortando o Orçamento do Estado, promovendo as dívidas e os défices" (página 16), escreve Blyth realçando que não se verificam à escala mundial casos que tenham sido solucionados com políticas de austeridade.

"Os poucos casos positivos que conseguimos encontrar explicam-se facilmente pelas desvalorizações da moeda e pelos pactos flexíveis com sindicatos (...) A austeridade trouxe-nos políticas de classe, distúrbios, instabilidade política, mais dívida do que menos, homicídios e guerra" (páginas 337-338), escreve o autor do livro.

O escocês Mark Blyth, professor de Economia Política no departamento de Ciência Política da Universidade de Brown, em Providence, Estados Unidos refere que o facto de a austeridade "pura e simplesmente não funcionar" é a primeira razão pela qual a austeridade "é uma ideia perigosa".

"Mas também é uma ideia perigosa porque o modo como a austeridade está a ser apresentada, tanto pelos políticos como pela comunicação social -- como o retorno de uma coisa chamada 'crise da dívida soberana' supostamente criada pelos Estados que aparentemente 'gastaram de mais' -- é uma representação fundamentalmente errada dos factos", defende Blyth.

O académico recorre aos exemplos norte-americano e europeus para afirmar que se pressupunha que as políticas de austeridade dessem estabilidade aos países da zona euro e não que os minassem. Por isso, recorda que Portugal, Itália, Grécia e Espanha lançaram duros pacotes de austeridade desde o início da crise financeira, em 2008.

"Estes problemas, incluindo a crise dos mercados de obrigações, começaram com os bancos. A confusão atual não é uma crise da 'dívida soberana' gerada por gastos excessivos seja de quem for, à exceção dos gregos", (página 117) sublinha.

"Quanto aos outros (países), o problema são os bancos pelos quais os fundos soberanos têm de se responsabilizar, especialmente na zona euro, O facto de lhe chamarmos 'crise da dívida soberana' sugere uma política muito interessante de engodo e desvio em ação", acusa o professor de Economia Política enfatizando que estamos expostos a problemas do setor privado que acabam por destruir o Estado Social.

"O que eram essencialmente problemas de dívida do setor privado foi rebatizado como 'a Dívida' gerada por despesa pública 'descontrolada'", sublinha, exemplificando "a teoria da austeridade perigosa" com os casos dos países europeus, incluindo Portugal "que já estava com problemas antes de 2008".

"Portugal e Itália estão na mesma relação que Espanha e Irlanda. Exceto não estarem ligados por uma crise imobiliária e bancária. Portugal e Itália estão unidos por uma combinação de baixo crescimento, envelhecimento, baixa produtividade e esclerose institucional" (página 110), escreve Mark Blyth.

Para o autor, o desejo de aplicar a austeridade não é apenas ideológico, "embora também o seja", afirmando que existem boas razões materiais para a continuação da aplicação da austeridade, especialmente na Europa, para que seja criado espaço nas contas dos fundos soberanos em caso de um dos bancos da região, "que são demasiado grandes para falir" ameaçar falência.

"Resgatar levou à dívida. A dívida levou à crise. A crise levou à austeridade" (página 340), indica Blyth que na conclusão do estudo conjetura que o modelo de negócio da banca de investimento "pode estar a morrer".

"Se assim for, todo o dinheiro que gastamos e perdemos na recessão foi desperdiçado num sistema que pode estar, de qualquer modo, em declínio terminal", defende, recordando que a austeridade demonstra a incapacidade das sociedades em "concordarem com uma distribuição equitativa do fardo fiscal".

Como alternativa o autor da investigação defende a "repressão financeira" e um esforço renovado para se receberem impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em 'offshores'" e que os Estados "sabem" onde está.

"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em 'offshores', sem pagar impostos" (página 358), conclui Mark Blyth.
JN

Que a austeridade "não funciona" no sentido de manter o poder de compra todos nós sabemos. Como o sabe alguém que viva a crédito - se lhe cortam o crédito ele deixa de conseguir comprar as mesmas coisas e viver como vivia até aí.

Mas exactamente o que é que essa verdade de la palisse interessa? Os senhores que acham que "não funciona" por acaso dispõem-se a financiar as economias que deixam de aceder ao crédito, de forma a substituir os credores que não querem emprestar mais?

Isso do "não funciona" é simplesmente absurdo.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Este Governo
« Responder #504 em: 2013-10-14 02:30:36 »
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?
A fool with a tool is still a fool.

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #505 em: 2013-10-14 11:39:03 »

Que a austeridade "não funciona" no sentido de manter o poder de compra todos nós sabemos. Como o sabe alguém que viva a crédito - se lhe cortam o crédito ele deixa de conseguir comprar as mesmas coisas e viver como vivia até aí.

Mas exactamente o que é que essa verdade de la palisse interessa? Os senhores que acham que "não funciona" por acaso dispõem-se a financiar as economias que deixam de aceder ao crédito, de forma a substituir os credores que não querem emprestar mais?

Isso do "não funciona" é simplesmente absurdo.

A austeridade trouxe-nos políticas de classe, distúrbios, instabilidade política, mais dívida do que menos, homicídios e guerra" (páginas 337-338), escreve o autor do livro.

Como alternativa o autor da investigação defende a "repressão financeira" e um esforço renovado para se receberem impostos "sobre os mais ganhadores", a nível mundial, assim como a procura de riqueza que se encontra "escondida em 'offshores'" e que os Estados "sabem" onde está.

"Na verdade, um novo estudo da Tax Justice Network calcula que haja 32 mil biliões de dólares, que é mais duas vezes o total da dívida nacional dos Estados Unidos, escondidos em 'offshores', sem pagar impostos"


Uma coisa não funciona e continua a insistir-se no mesmo? É incrível...
« Última modificação: 2013-10-14 11:39:56 por Luisa Fernandes »
Quem não Offshora não mama...

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Re:Este Governo
« Responder #506 em: 2013-10-14 11:58:22 »
Novamente, pensa no que "não funcionar" significa. Se fores uma pessoa que compra carros, casas, férias, etc, a crédito, quando te cortam o crédito deixas de poder comprar essas coisas. Nesse aspecto, cortarem-te o crédito "não funciona" pois afecta-te o nível de vida.

O mesmo se passou com Portugal. Cortaram-nos o crédito pelo que o nosso nível de vida teria forçosamente que cair. Compreendes? Aquilo que era consumido a crédito "foi-se". A dívida continua a aumentar porque entretanto o Estado foi dimensionado para uma economia insustentável que se foi (e ainda por cima a despesa do Estado também cresceu ao mesmo tempo que perdeu receitas, devido ao final dessa economia insustentável).

Querer que a austeridade NÃO fosse aplicada, corresponde a querer que alguém fosse forçado a continua a emprestar-nos dinheiro em montantes crescentes. Compreendes o problema? Como é que ias forçar credores externos a fazerem isso? Só se arranjares um poderio militar muito superior, pois ninguém o vai fazer voluntariamente. O socialismo só consegue impor-se dentro de um país via um monopólio da violência, monopólio esse que não tens contra as outras nações. Compreendes?
« Última modificação: 2013-10-14 11:59:07 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Este Governo
« Responder #507 em: 2013-10-14 20:33:21 »
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?

Presumo que todos temos cérebro, como tal, quando não nos dão PROVAS, devemos questionar a veracidade das coisas. É simples.
Não é por ser "anti", é por ser estúpido  :D
Quanto aos livros anti-Soares, SE tiverem PROVAS é uma coisa, se NÃO HOUVER provas e for só o "ouvi dizer", é outra.
Leu o livro? Dá exemplos de provas? Ou só escreveu aquilo para vender e ganhar uns trocos?

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #508 em: 2013-10-14 21:03:57 »
Novamente, pensa no que "não funcionar" significa. Se fores uma pessoa que compra carros, casas, férias, etc, a crédito, quando te cortam o crédito deixas de poder comprar essas coisas. Nesse aspecto, cortarem-te o crédito "não funciona" pois afecta-te o nível de vida.

O mesmo se passou com Portugal. Cortaram-nos o crédito pelo que o nosso nível de vida teria forçosamente que cair. Compreendes? Aquilo que era consumido a crédito "foi-se". A dívida continua a aumentar porque entretanto o Estado foi dimensionado para uma economia insustentável que se foi (e ainda por cima a despesa do Estado também cresceu ao mesmo tempo que perdeu receitas, devido ao final dessa economia insustentável).

Querer que a austeridade NÃO fosse aplicada, corresponde a querer que alguém fosse forçado a continua a emprestar-nos dinheiro em montantes crescentes. Compreendes o problema? Como é que ias forçar credores externos a fazerem isso? Só se arranjares um poderio militar muito superior, pois ninguém o vai fazer voluntariamente. O socialismo só consegue impor-se dentro de um país via um monopólio da violência, monopólio esse que não tens contra as outras nações. Compreendes?

tens a paciencia de um professor, comigo era estaladas na ma aluna

Mystery

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Re:Este Governo
« Responder #509 em: 2013-10-14 22:33:32 »
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?

Presumo que todos temos cérebro, como tal, quando não nos dão PROVAS, devemos questionar a veracidade das coisas. É simples.
Não é por ser "anti", é por ser estúpido  :D
Quanto aos livros anti-Soares, SE tiverem PROVAS é uma coisa, se NÃO HOUVER provas e for só o "ouvi dizer", é outra.
Leu o livro? Dá exemplos de provas? Ou só escreveu aquilo para vender e ganhar uns trocos?

é isso, o Rui Mateus Martins, fundador da internacional socialista, e companheiro de aventuras do bochechas, escreveu o livro só para ganhar uns trocos  :D
« Última modificação: 2013-10-15 02:16:14 por Mystery »
A fool with a tool is still a fool.

tote

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Re:Este Governo
« Responder #510 em: 2013-10-14 22:43:33 »
Só posso concluir que há muira gente AQUI (felizmente no país não é assim) que gostava do antigo regime.


Quanto ao recorte de jornal, tenho dúvidas que seja verdadeiro. Parece ser um jornal anti-soares.
Mas mesmo que seja verdade - A QUE BRANCOS ESTAVA ELE A REFERIR-SE?

Uma pessoa que não concorde com certas visões que outros têm deste regime, ou que critique a forma como certos barões e grupos da sociedade manipulam este regime, não faz dela uma apologista do antigo regime. Ou faz?

Se bem me recordo, o Salazar foi considerado a personalidade do século num programa da RTP que recorreu à votação do público. É muito provável que no resto do país encontres MUITO mais apoiantes do salazarismo que por aqui. Talvez queiras rever o teu comentário?

Também não faço a mínima ideia se o recorte de jornal é fidedigno ou não, mas não podemos concluir que é falso só porque é anti qualquer coisa. Por exemplo quanto ao que Rui Mateus escreveu sobre o bochechas em Memórias de um PS desconhecido, devemos concluir que é totalmente falso só porque é anti-bochechas?

Presumo que todos temos cérebro, como tal, quando não nos dão PROVAS, devemos questionar a veracidade das coisas. É simples.
Não é por ser "anti", é por ser estúpido  :D
Quanto aos livros anti-Soares, SE tiverem PROVAS é uma coisa, se NÃO HOUVER provas e for só o "ouvi dizer", é outra.
Leu o livro? Dá exemplos de provas? Ou só escreveu aquilo para vender e ganhar uns trocos?

é isso, o Rui Martins, fundador da internacional socialista, e companheiro de aventuras do bochechas, escreveu o livro só para ganhar uns trocos  :D

Leu o livro?

Mystery

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Re:Este Governo
« Responder #511 em: 2013-10-14 23:27:48 »
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D
A fool with a tool is still a fool.

tote

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Re:Este Governo
« Responder #512 em: 2013-10-15 00:30:20 »
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?


JoaoAP

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Re:Este Governo
« Responder #513 em: 2013-10-15 00:36:11 »
Só quem é novo... novinho... é que não conhece o que o Soares fez!!!!!!!!!

Ele fez muitas asneiras e teve os mesmos problemas que o Passos agora teve!
Na altura não era compreendido e agora é ... enfim!

tote

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Re:Este Governo
« Responder #514 em: 2013-10-15 00:38:40 »
Só quem é novo... novinho... é que não conhece o que o Soares fez!!!!!!!!!

Ele fez muitas asneiras e teve os mesmos problemas que o Passos agora teve!
Na altura não era compreendido e agora é ... enfim!

....Por isso, deve ser verdade que o Soares disse para atirarem "os brancos" aos tubarões?
« Última modificação: 2013-10-15 00:39:09 por tote »

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Re:Este Governo
« Responder #515 em: 2013-10-15 00:52:06 »
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

A fool with a tool is still a fool.

pedras11

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Re:Este Governo
« Responder #516 em: 2013-10-15 01:28:36 »
* Professor no departamento de Economia da Universidade do Minho

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Re:Este Governo
« Responder #517 em: 2013-10-15 11:05:37 »
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

Mystery

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Re:Este Governo
« Responder #518 em: 2013-10-15 13:25:51 »
não, o meu hábito é colocar links só de coisas que não leio  :D

Não leu o livro. Nada está perdido.
Pode não ter lido livro mas saber de provas em concreto, que por exemplo alguém que tenha lido o livro lhe tenha transmitido. É o caso?
Sabe de algumas provas?

estava a ser sarcástico, é óbvio que li o livro, caso contrário não o mencionaria sem o referir

quanto a algo que alguém me possa ter transmitido prefiro não responder a essa questão

Assim fica difícil alguém ponderado acreditar na história dos "tubarões". Ninguém refere uma única evidência/prova que o Soares tenha dito isso.

ninguém refere porque não há evidências; não faço a mínima ideia se o artigo é fidedigno ou não (conforme indiquei)

o que eu gostava era de saber se manténs a tua opinião sobre a suposta elevadíssima percentagem de salazaristas que abundam aqui no fórum face ao reduzido número a nível nacional (e se sim quais os pressupostos) uma vez que foi isso que motivou o meu comentário inicial.
A fool with a tool is still a fool.

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #519 em: 2013-10-15 14:23:00 »
nao me digas que o tote eh incoerente