Se não vender é equivalente a comprar, então não comprar é equivalente a vender, e eu acabei de vender um Picasso (e n segunda vou ter uma dezena de lihoes na minha conta :-)).
O governo esta ano não comprou submarinos portanto deve ter vendido e assumindo que foi o Paulo Portas que tomou a decisão de não compra, esueçam a compra anterior que o homem já equilibrou as coisas e ninguém ficou prejudicado
Não vender* É necessário um financiamento pelo montante que seria obtido pela venda ou;
* A entidade que detém os quadros não pode libertar um montante igual ao montante obtido pela venda.
Não comprar* Não provoca nenhum fluxo financeiro.
Não comprar só é simétrico de não vender, ou seja não comprar só se torna equivalente a vender, no caso em que se já se compre usualmente. Nesse caso, não comprar produz uma poupança efectiva, similar a vender.
Tipo, tens um carro e este só anda com gasolina. Se achares uma alternativa para o uso desse carro e assim
não tiveres que comprar gasolina, tens uma poupança efectiva.
Obviamente, não existe nada de inevitável na compra de Mirós (nem de submarinos). Não é algo que estejamos obrigados a comprar ou compremos usualmente. Pelo que não existe uma poupança efectiva em não o fazermos.
Mas se o Estado comprasse Mirós todos os anos e deixasse de o fazer, sim, seria uma coisa positiva. Tal como seria positivo vender os que já tem.