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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597432 vezes)

Zenith

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Re:Este Governo
« Responder #2940 em: 2015-01-12 18:23:55 »
Se a primeira má notícia fosse " a longevidade aumentou" eu teria também respondido que o melhor contributo para a solução era suicidar-se,
Na verdade uma leitura rapido como o parágrafo relativo á longevidade vem logo a seguir á má noticia é-se levado a pensar que realmente primeira má notícia é essa. Foi isso que entendi mas pareceu-me tão absurdo alguém dizer isso que fui reler e a parte da longevidade não é a má noticia. Numa boa comunicação isso deveria ser a explicação a seguir ás más noticias.
Por isso parece-me que o comentário é uma reacção emotiva a uma afirmação que uma má comunicação induz num interpretação errada. Não tem nada a ver com ser retardado.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2941 em: 2015-01-12 18:40:50 »
O comentário será apenas um de muitos, e a cena do "neoliberal" trai isso mesmo (podemos largamente partir do princípio que qualquer maluco que acusa os outros de "neoliberais" é à partida meio retardado, e nem sequer saberá bem o que um "neoliberal" é, quanto mais perceber do assunto no qual acusa alguém de uma posição "neoliberal". Esta heurística far-nos-á estar correctos pelo menos uns 80% do tempo).

A longevidade é irrelevante e é imediatamente compreensível porque é dada como "má notícia" para qualquer pessoa minimamente informada naquele contexto.

A única critica plausível ali quanto a isso é serem referidos os custos de saúde, que para a segurança social são irrelevantes (excepto na medida indirecta em que competem por recursos do Estado com a saúde).
« Última modificação: 2015-01-12 18:43:28 por Incognitus »
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D. Antunes

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Re:Este Governo
« Responder #2942 em: 2015-01-12 18:47:22 »
percebo a fundamentação mas não me parece o mais sensato
como alguém disse há pouco ela "representa" uns 80% da população deste país

não deixes uma fúria momentânea apoderar-se da tua razão e desbloqueia lá a rapariga

além que de facto a estoicidade da mulher também deve ser reconhecida, defender os seus interesses no meio destes pérfidos lobos liberais é obra :)

Infelizmente responder estruturadamente requer tempo, e por isso esse esforço tem que ser gasto com pessoas onde exista a mínima permeabilidade de aprenderem ou ensinarem alguma coisa, em vez de paredes como a Luísa ou o JAM.

Eu da minha parte também tenho sempre permeabilidade a aprender. Daí que não seja um liberal puro e aceite muitas coisas que seriam geralmente vistas como pouco liberais e conducentes a um Estado maior, bem como aceito os defeitos óbvios do capitalismo na forma em como não dá nada a quem não tem nada para dar aos outros.

Mas responder consistentemente a pessoas que nunca irão compreender ou aceitar nada, por mais óbvio que seja, é pura perda de tempo. E o tempo não é infinito.

E como és um neoliberal incorrigível queres gastar o teu tempo naquilo que te interessa, em vez de dares um pouquito a quem precisa.
Já não há ao menos direito a mensagens mínimas garantidas (acima de 60% do número de mensagens de um participante médio na forum)?  Por acaso achas que a Luísa vai encontrar facilmente alguém inteligente que perca tempo a estruturar respostas para ela?
Será que um coração capitalista consegue perceber que há coisas mais importantes do que os bens materiais? Ela precisa de atenção, ainda mais nestes dias frios de Inverno em que nem a esperança em syrisas chega para aquecer a alma. ;D
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re:Este Governo
« Responder #2943 em: 2015-01-12 18:47:51 »
Fico então a saber que num governo neo-liberal no qual te revês eu não poderia votar :-)
Tem piada ver que cada vez que o Vbm fala de um governo de sábios te insurges contra a ideia, mas por outro lado acarinhas a ideia de funcionários de ideias estreitas poderem decidir sobre quem pode ou não votar.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2944 em: 2015-01-12 18:49:03 »
percebo a fundamentação mas não me parece o mais sensato
como alguém disse há pouco ela "representa" uns 80% da população deste país

não deixes uma fúria momentânea apoderar-se da tua razão e desbloqueia lá a rapariga

além que de facto a estoicidade da mulher também deve ser reconhecida, defender os seus interesses no meio destes pérfidos lobos liberais é obra :)

Infelizmente responder estruturadamente requer tempo, e por isso esse esforço tem que ser gasto com pessoas onde exista a mínima permeabilidade de aprenderem ou ensinarem alguma coisa, em vez de paredes como a Luísa ou o JAM.

Eu da minha parte também tenho sempre permeabilidade a aprender. Daí que não seja um liberal puro e aceite muitas coisas que seriam geralmente vistas como pouco liberais e conducentes a um Estado maior, bem como aceito os defeitos óbvios do capitalismo na forma em como não dá nada a quem não tem nada para dar aos outros.

Mas responder consistentemente a pessoas que nunca irão compreender ou aceitar nada, por mais óbvio que seja, é pura perda de tempo. E o tempo não é infinito.

E como és um neoliberal incorrigível queres gastar o teu tempo naquilo que te interessa, em vez de dares um pouquito a quem precisa.
Já não há ao menos direito a mensagens mínimas garantidas (acima de 60% do número de mensagens de um participante médio na forum)?  Por acaso achas que a Luísa vai encontrar facilmente alguém inteligente que perca tempo a estruturar respostas para ela?
Será que um coração capitalista consegue perceber que há coisas mais importantes do que os bens materiais? Ela precisa de atenção, ainda mais nestes dias frios de Inverno em que nem a esperança em syrisas chega para aquecer a alma. ;D

A Luísa já deve estar rodeada de pessoas que partilham as opiniões dela, onde recebe todo o apoio e reforço necessários.
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jeab

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Re:Este Governo
« Responder #2945 em: 2015-01-12 19:46:10 »
Luísa, por mero acaso és loira ?  :D
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re:Este Governo
« Responder #2946 em: 2015-01-21 03:14:12 »
Uma curiosidade que já era algo previsível  ...
 
 
http://blasfemias.net/2015/01/20/it-never-gets-easier/#comments
 
Citar

A mortalidade total registada no acesso às urgências na Andalusia em 2012 foi 0,12% (0,12% adultos, menos de 0,01% em pediatria). Isto significa que morreram 3.048 pessoas nas urgências da Andalusia em 2012 [Salazar et al]. Meu Deus, gente que morreu nas urgências!
 
De acordo com o INE, em 2012, ocorreram 7.068.480 acessos às urgências portuguesas. Se Portugal registar uma mortalidade como a da Andalusia, isso significa que mais de 8.000 pessoas morreram nas urgências portuguesas. Meu Deus, não há jornal que chegue para registar tamanha indignação, de gente que morre porque se está a sentir mesmo mal ao ponto de ir ao hospital, ora porque foi atropelada, ora porque lhe caiu um piano em cima enquanto caminhava na rua, ora porque foi conduzir bêbado depois de uma tertúlia indignada sobre morte nas urgências.
 
Um país de parvos merece indignações parvas.
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kitano

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Re:Este Governo
« Responder #2947 em: 2015-01-21 10:21:00 »
Bem...a indignação não é toda por morrerem pessoas que acedem às urgências, mas antes por morrerem pessoas que não tiveram cuidados de saúde prestados em tempo útil.

A questão só se prende em saber se houve mortes que podiam ter sido evitadas com tempos de espera menores.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2948 em: 2015-01-21 11:29:13 »
Bem...a indignação não é toda por morrerem pessoas que acedem às urgências, mas antes por morrerem pessoas que não tiveram cuidados de saúde prestados em tempo útil.

A questão só se prende em saber se houve mortes que podiam ter sido evitadas com tempos de espera menores.

Talvez, mas a última indignação prendia-se com um homem de 96 anos que foi atendido em 9 minutos e já estava internado há 4 horas (não em espera, mas sim internado).

Diga-se que ainda recentemente umas urgências meteram os pés com família próxima a mim, de tal forma a que mandaram uma pessoa da minha família para casa com um Benuron apesar de ter sintomas de enfarte cardíaco, e dois dias depois essa pessoa estava novamente num hospital com um enfarte. E também demoraram horas. Mas isso também se prende com a afluência brutal às urgências - no artigo acima Portugal tem 7 milhões de visitas para 10 milhões de habitantes, e a Andalusia tem 2.5 milhões de visitas para 8 ...
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kitano

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Re:Este Governo
« Responder #2949 em: 2015-01-21 12:51:43 »
A afluência prende-se com o desinvestimento nos cuidados de saúde primários. Se as pessoas não têm um centro de saúde onde ir, vão para o hospital, ainda que compreendam que a sua situação não é uma emergência.
Nos lares igual, se não têm médicos a ir lá, mandam os velhos para o hospital que é o mais barato.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re:Este Governo
« Responder #2950 em: 2015-01-21 13:37:25 »
E é porque muita gente vai a médicos privados através dos seguros e sub sistemas de saúde pelo que a fluência nem reflecte a verdadeira necessidade do país (até é engraçado que muita gente abomine o negócio das seguradoras quando estas acabam por retirar custos ao SNS).

kitano

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Re:Este Governo
« Responder #2951 em: 2015-01-21 14:33:28 »
Em Lx, as urgências dos privados têm uma afluência significativa
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

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Re:Este Governo
« Responder #2952 em: 2015-01-29 11:02:29 »
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

https://pt.linkedin.com/in/pedroareis

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....
« Última modificação: 2015-01-29 11:13:29 por Batman »

Zakk

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Re:Este Governo
« Responder #2953 em: 2015-01-29 12:30:09 »
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

https://pt.linkedin.com/in/pedroareis

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....



Deves ser contra os boys, mas tambem deves ser contra a privatização da RTP, não?

5555

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Re:Este Governo
« Responder #2954 em: 2015-01-29 15:51:45 »
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

https://pt.linkedin.com/in/pedroareis

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....



Deves ser contra os boys, mas tambem deves ser contra a privatização da RTP, não?


....pq, tu és a favor ? 8)

Zakk

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Re:Este Governo
« Responder #2955 em: 2015-01-29 16:58:57 »
....então, não é que o "novo" Presidente do CA da RTP, Gonçalo Reis.....

... é o jovem irmão do antigo presidente da AICEP, entretanto caído em "desgraça", Pedro Reis.....

....mas agora, representante dos mais altos interesses da media privada e assessor da Comissão Executiva do BCP....

https://pt.linkedin.com/in/pedroareis

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ex_dirigentes_da_aicep_criam_empresa_de_apoio_a_internacionalizacao.html

...estes "boys" da partidocracia......eh.eh....



Deves ser contra os boys, mas tambem deves ser contra a privatização da RTP, não?


....pq, tu és a favor ? 8)


Eu sou.
Ficava só com uma rádio.

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2956 em: 2015-01-29 17:13:19 »
Eu também sou a favor de o povo todo não gastar uns 3 EUR/mês por algo que no fundo é inútil e estaria disponível mesmo sem se pagar nada, via privados.

(Isto para lá dos possíveis impactos no Orçamento)
« Última modificação: 2015-01-29 17:13:40 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Este Governo
« Responder #2957 em: 2015-01-29 18:46:48 »
Citar
Ana Gomes liga Paulo Portas a arguido do "Monte Branco"



A eurodeputada avança com pedido de reabertura do processo dos submarinos e descobre escuta em que Portas diz ir à Alemanha "tratar de aquilo com o Canalis", que poderá ser Michel Canals, suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais

A eurodeputada socialista Ana Gomes anunciou, esta quinta-feira, que irá avançar com um pedido de reabertura do processo dos submarinos. Apontando várias falhas à investigação do Ministério Público, que arquivou o caso, a eurodeputada colocou em cima da mesa um dado novo: uma escuta telefónica de 2005, na qual Paulo Portas, no contexto de uma viagem à Alemanha, terá dito que ia aproveitar para "tratar daquilo ao Canalis". Para Ana Gomes, este último poderá ser Michel Canalis, gestor de fortunas na empresa Akoya, e que está sob suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais no processo "Monte Branco".

© Fornecido por Diário de Notícias   

Para Ana Gomes, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) não investigaram se, em 2004, ano em que o governo decidiu atribuir a compra de dois submarinos ao consórcio alemão, "certas decisões terão sido retribuídas". "E, no entanto, levantam interrogações a incongruência existente nas Declarações de Rendimentos e Património à guarda do Tribunal Constitucional de Paulo Portas, onde declara a morada de sua Mãe como residência pessoal", refere a eurodeputada.

"Ora, há elementos no processo que revelam que, no momento em que abandonou o Governo, em Março de 2005, Paulo Portas mudou de residência fechando contrato para habitar em nova casa. E pouco tempo depois, passou férias no Dubai, em condições que indiciavam um súbito afluxo de rendimentos", acrescentando.

Sobre Paulo Portas, a eurodeputada manifesta estranheza que uma Carta Rogatória vinda das Bahamas, que poderia desvendar todos os beneficiários das comissões dos submarinos (para além dos membros do Conselho Superior do BES), tivesse chegado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros a 24 de junho de 2013, com Portas a ministro dos Negócios Estrangeiros, mas só tivesse sido dada uma informação, a 7 de julho desse mesmo ano, à Procuradoria de que os elementos desapareceram.

"Consultados os autos, não se vislumbra qualquer ação no sentido de averiguar o porquê do desaparecimento deste elemento essencial de prova, nem de acto de insistência com o MNE ou com as autoridades das Bahamas pelo envio de segunda via das informações fornecidas mas, eventualmente, extraviadas" - conclui Ana Gomes.

No requerimento de abertura de instrução, é também pedida uma investigação à participação de Durão Barroso e do seu antigo assessor Mário David no processo de decisão de 2004. "Investigação esta que terá necessariamente de incluir verificação se, durante estes anos em apreço, há um aumento injustificado e não declarado no património pessoal e familiar daqueles responsáveis políticos".

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Re:Este Governo
« Responder #2958 em: 2015-01-31 21:41:16 »
.....tão ou mais mentiroso que o antecessor......eh.eh....

Citar
Passos Coelho diz que dados do INE sobre risco de pobreza não refletem situação atual

Fátima, Santarém, 31 jan (Lusa) – O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje, em Fátima, distrito de Santarém, que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o risco de pobreza são um “eco” do que o país passou, mas não a situação atual.

“A notícia como eu referi que veio ontem [sexta-feira] divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística é um eco daquilo por que passámos, não é a situação que vivemos hoje, reporta àquilo que foi a circunstância que vivemos, nomeadamente em 2013 que foi, talvez, o ano mais difícil em que o reflexo de medidas muito duras tomadas ao longo do ano de 2012 acabaram por ter por consequência”, afirmou Pedro Passos Coelho.

LUSA©

O risco de pobreza continuou a aumentar em Portugal em 2013, afetando já quase dois milhões de portugueses, de acordo com os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento divulgados pelo INE.

Segundo o INE, 19,5% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2013 face aos 18,7% do ano anterior, apesar de ter existido um aumento dos apoios sociais às situações de doença e incapacidade, família ou desemprego.

As pensões de reforma e sobrevivência contribuíram para um decréscimo do risco de pobreza em 21,0 pontos percentuais, sendo que, segundo o INE, sem estas prestações e sem os apoios sociais 47,8% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2013.

Discursando num almoço com os órgãos sociais da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), o chefe do Executivo referiu que nessa altura “muitos dos beneficiários, muitos dos utentes, das famílias que suportavam uma parte dos apoios que eram canalizados para estas instituições viram-se numa situação de maior vulnerabilidade também”.

“Foi indispensável, portanto, recorrer a muita criatividade, a muito trabalho de ampla generosidade destas instituições e, também, a um reforço de meios que o Estado teve de colocar à sua disposição para que pudéssemos ter preservado a coesão social”, declarou Passos Coelho.

Admitindo que “durante esses anos” houve “um risco de pobreza maior” e “setores sociais que ficaram mais pobres”, o primeiro-ministro realçou que o país conseguiu “passar por esse processo sem aumentar as clivagens, as assimetrias na forma como os rendimentos estão distribuídos”.

“Tivemos menos rendimentos todos, mas não tivemos mais dificuldades na forma como eles estavam distribuídos, tivemos até, em alguns aspetos, aqueles que tinham maiores rendimentos a dar um contributo maior do que aqueles que tinham menos”, assinalou Pedro Passos Coelho.

Para o chefe do Executivo, apesar de a “fase mais difícil” ter ficado ultrapassada, “ainda há riscos” que precisam de ser olhados “com muita atenção”.

“O facto de o pior ter passado não quer dizer que não haja pessoas que estejam hoje ainda muito carenciadas, famílias que passam por grande vulnerabilidade”, reconheceu Passos Coelho, apontando a “taxa de desemprego demasiado elevada” ou “pessoas que vivem em bolsas de pobreza que precisam da ação do Estado e da ação das instituições sociais”.]
« Última modificação: 2015-01-31 21:42:39 por Batman »

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Re:Este Governo
« Responder #2959 em: 2015-02-01 12:48:44 »
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FMI arrasou governo. Portugal só fez um terço das reformas exigidas pela 'troika'

DN.pt

Comissão Europeia indicou que Governo só cumpriu 36% das reformas estruturais económicas, mostra uma análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Portugal fez uma avaliação muito severa do programa de ajustamento português, mas a Comissão Europeia, que divulgou a sua versão no final de dezembro, também não se fica atrás e dá nota de 36% no exame das reformas estruturais.

O governo, através do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, argumentou na sexta-feira que as conclusões do FMI refletem "uma realidade que já não existe".

Em todo o caso, uma análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), divulgada anteontem à noite, mostra que a Comissão Europeia também deu uma nota negativa à concretização do pacote de reformas estruturais na economia: apenas 36% das medidas combinadas (cinco em 14) foram "observadas". Chumbou três e carimbou seis com "progresso limitado". A avaliação europeia é de final de dezembro.
« Última modificação: 2015-02-01 12:49:09 por Batman »