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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597427 vezes)

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #360 em: 2013-09-07 14:21:28 »
A Manuela Ferreira Leite sempre viveu do Estado e reage mal quando mexem no queijo dela... aliás, não é a única, muitos barões do PSD reagiram da mesma forma (porque lá está, também eles viram o seu queijo afectado).
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #361 em: 2013-09-07 15:06:48 »
Quando defendes um principio ou ideia é a pensar no teu queijo?
Ok!
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Re:Este Governo
« Responder #362 em: 2013-09-07 15:27:48 »
Quando defendes um principio ou ideia é a pensar no teu queijo?
Ok!

Muito do que nós vemos ser defendido é isso mesmo. Muito do que nós vemos defendido provoca uma vida pior aos Portugueses, com maior desemprego, menores salários e maiores impostos. E não é a austeridade que provoca isso, mas o sistema subjacente que em algum ponto obriga a austeridade e impostos elevados.

Existem montanhas de injustiças em Portugal que este governo apenas está a suavizar muito ligeiramente. Basta consultar tabelas da SS e CGA para nos darmos conta disto. Os reformados da CGA passam o DOBRO do tempo reformados, versus os da SS, porque se reformam mais cedo. E embora a CGA represente para aí 20% das reformas, cerca de 80% das reformas acima de 1000-1500 EUR brutos estão na CGA (entre SS e CGA).
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Re:Este Governo
« Responder #363 em: 2013-09-08 02:13:02 »
Uma perigosa Comunista  ;D
Não é comunista mas é socialista, disso não há dúvidas. Tal como a maioria do governo.

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Re:Este Governo
« Responder #364 em: 2013-09-08 18:04:44 »
Se fosse do PNR é que havia problema.
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Re:Este Governo
« Responder #365 em: 2013-09-09 10:24:25 »
PNR não é liberal, bem pelo contrário.

Engraçado como a Ferreira Leite vai para a comunicação social abrir a boca, quando lá esteve as grandes reformas que fez foi privatizar empresas públicas. Faz o que eu digo não faças o que eu faço...
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Este Governo
« Responder #366 em: 2013-09-09 10:42:26 »
Uma perigosa Comunista  ;D
Não é comunista mas é socialista, disso não há dúvidas. Tal como a maioria do governo.
este governo é socialista ??
já ouvi esse tipo de considerações...de adeptos do Tea Party  ;D

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Re:Este Governo
« Responder #367 em: 2013-09-09 11:46:21 »
Uma perigosa Comunista  ;D
Não é comunista mas é socialista, disso não há dúvidas. Tal como a maioria do governo.
este governo é socialista ??
já ouvi esse tipo de considerações...de adeptos do Tea Party  ;D

Não subiu os impostos agressivamente?
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Re:Este Governo
« Responder #368 em: 2013-09-09 12:39:10 »
subiu os impostos sim, sobre o povo e para dar aos ricos

um governo verdadeiramente socialista subiria os impostos sobre os ricos para dar ao povo

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Re:Este Governo
« Responder #369 em: 2013-09-09 12:50:01 »
subiu os impostos sim, sobre o povo e para dar aos ricos

um governo verdadeiramente socialista subiria os impostos sobre os ricos para dar ao povo

 :D
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Re:Este Governo
« Responder #370 em: 2013-09-12 14:02:39 »
Portugal tem beneficiado “elites económicas” e arrisca-se a ser um dos países mais desiguais

Relatório da organização não governamental Oxfam alerta Europa para os perigos do caminho da austeridade e cita Portugal como exemplo de um país onde os cortes estão a travar o crescimento e a trazer mais pobreza.
A organização destaca os casos em que mesmo com emprego as pessoas passam dificuldades e precisam de ajuda Manuel Roberto .



Ou a Europa arrepia caminho em relação à austeridade ou o resultado da receita será apenas mais pobreza. Esta é a principal conclusão do último relatório da organização não governamental (ONG) Oxfam, que destaca Portugal como um dos casos onde as políticas seguidas estão a beneficiar apenas os mais ricos e a colocar o país em risco de se tornar num dos mais desiguais do mundo.

De acordo com o relatório da Oxfam, se nada for feito e as medidas de austeridade actualmente em vigor continuarem a ser implementas, em 2025 vão estar em risco de pobreza cerca de 25 milhões de europeus. “Apelamos aos Governos europeus que liderem um novo modelo social e económico que invista nas pessoas, reforce a democracia e procure um sistema fiscal justo”, afirma Natalia Alonso, responsável pela Oxfam na União Europeia.

Outro problema é que a organização, que foi formada em 1995 por 17 ONG internacionais espalhadas por 90 países, estima que possam ser necessários 25 anos para que se recupere o nível de vida que se tinha antes da crise económica e financeira – um caminho que só poderá ser invertido com medidas muito bem estruturadas de combate à pobreza.

Mais endividamento, menos crescimento
O relatório intitulado A Cautionary Tale: The true cost of austerity and inequality in Europe surge nas vésperas do encontro dos ministros europeus da Economia e pretende alertar os responsáveis políticos para que os resgates financeiros que têm vindo a ser feitos apenas estão a causar níveis de pobreza e de desigualdade que podem perdurar décadas. “Pelo contrário, as medidas de austeridade não estão a conseguir reduzir o nível de endividamento tal como se supunha que fariam, nem a impulsionar um crescimento económico inclusivo”, diz a Oxfam.

Ainda em relação a Portugal, a ONG salienta que a crise está a afectar muitos jovens, mas também a dificultar a vida a populações que são sempre mais vulneráveis nestas alturas, como as mulheres. Além disso, mesmo quando se mantêm os apoios sociais “adoptam-se diversas medidas que aumentam os requisitos que devem cumprir os desempregados” para poderem aceder às ajudas.

Desigualdade nos rendimentos
O relatório salienta também a pressão internacional para Portugal privatizar serviços como a energia, água e transportes, assim como alguns serviços de saúde, ao mesmo tempo que deveria liberalizar o mercado laboral. Só que aponta que tudo isto foi feito sem a garantia das devidas protecções ao emprego e sem uma vigilância apertada.

“Grécia, Portugal e Espanha aplicaram políticas dirigidas a desmantelar os sistemas de negociação colectiva, o que provavelmente se traduzirá no aumento da desigualdade e na queda contínua do valor real dos salários”, lê-se no documento – que refere ainda o aumento o IVA como mais um factor que dificultou o poder de compra no país.

Sobre Portugal é ainda dito que a desigualdade nos rendimentos tem beneficiado as “elites económicas”, dando-se como exemplo o crescimento do mercado de bens de luxo, e é dito que após as crises financeiras em geral os mais ricos vêem os seus rendimentos crescer 10% enquanto os mais pobres os perdem na mesma proporção.

Lições da América Latina, Sudeste Asiático e África
Para esta organização a União Europeia deve tirar lições de outros períodos de austeridade que foram, por exemplo, vividos em países da América Latina, do Sudeste Asiático ou de África durante as décadas de 1980 e 1990, para evitar cair nos mesmos erros.

“A gestão europeia da crise económica ameaça reverter décadas de progresso em matéria de direitos sociais. Os agressivos cortes na segurança social, na saúde e na educação, as reduções nos direitos dos trabalhadores e um sistema fiscal injusto estão a envolver milhões de cidadãos europeus num ciclo vicioso de pobreza que pode perdurar durante gerações. Não faz nenhum sentido nem do ponto de vista moral nem económico”, reforça Natalia Alonso. A responsável insiste que as medidas tomadas apenas beneficiam os 10% da população mais rica.

No relatório são citados exemplos concretos de países, além de Portugal, como Espanha, Grécia, Irlanda e Reino Unido, onde a austeridade está a ser aplicada de forma mais rigorosa, defendendo-se que “rapidamente estarão entre os países com maior desigualdade do mundo se os seus líderes não mudarem de rumo”.

Aliás, o documento lembra que as próprias instâncias internacionais, como o Fundo Monetário Internacional, três anos após os memorandos de entendimento com alguns países “estão a reconhecer que as suas medidas não só não conseguiram reduzir o endividamento público e os défices orçamentais, como pelo contrário aumentaram a desigualdade e travaram o crescimento económico”.

O próprio prefácio deste relatório é feito pelo Nobel da Economia Joseph Stiglitz que escreve que “a onda de austeridade económica que varreu a Europa corre o risco de provocar danos sérios e permanentes ao modelo social”, insistindo que “está a contribuir para a desigualdade que vai tornar as fraquezas económicas mais duradouras”.

Mais pobres que os pais
Para a Oxfam os recordes atingidos no desemprego são o maior exemplo disso, sobretudo entre os mais jovens, assim como a redução de salário. “Pelo menos um em cada dez famílias europeias com trabalho vive na pobreza e esta estatística pode piorar gravemente”, alerta o relatório, que diz que mesmo as pessoas com trabalho serão muito mais pobres que os seus pais.

A Oxfam insiste que a história se está a repetir e que “os nossos líderes estão a ignorar as consequências das medidas de austeridade”, voltando a citar casos em que houve cortes ou privatizações na saúde e na educação e em que a consequência foi “um fosso entre pobres e ricos”. “A Indonésia demorou dez anos a voltar aos níveis de pobreza de 1997 enquanto alguns países latino-americanos demoraram 25 anos a voltar ao que tinham antes de 1981”, defende Natalia Alonso.

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« Última modificação: 2013-09-12 14:04:18 por Luisa Fernandes »
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Re:Este Governo
« Responder #371 em: 2013-09-12 14:12:19 »
Isto é fruto daquilo que tu defendes: um estado bastante grande.

Estado grande = muito para distribuir = corrupção, negócios com amigos, favorecimentos, etc.

Não podes ficar nem surpreendida, nem indignada.

(e não é preciso andar a spamar o forum com notícias idênticas em vários tópicos)

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Re:Este Governo
« Responder #372 em: 2013-09-12 14:15:43 »
Luísa, como esperas compatibilizar a "protecção ao emprego" com um menor desemprego? Parece-te que a dificuldade em despedir incentiva o investimento? Parece-te que se um empresário não puder despedir perante uma quebra de procura, irá sentir-se mais à vontade para criar emprego?

Notas que as tuas opções são directamente responsáveis por maior desemprego e menores salários?
« Última modificação: 2013-09-12 14:16:08 por Incognitus »
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Re:Este Governo
« Responder #373 em: 2013-09-13 12:20:28 »
Citar
A entrevista que Nuno Crato hoje deu ao telejornal da SIC mostrou de que fibra é feito o ministro. Habituado a anos e anos de entrevistas feitas por Mário Crespo - naquela amostra de jornalismo que é o Jornal das 9 da SIC Notícias quando apresentado por este - Crato, quando se vê em apuros, pica o ponto em vários canais tentando, naquele jeito maviosamente sonso, intoxicar a opinião pública com um volume de propaganda claramente prejudicial à saúde mental da pessoa mais resistente. Antes do Verão, no auge das greves aos exames, Clara de Sousa recebera-o de braços abertos e a entrevista foi uma amena conversa sobre as propostas do ministro para salvar o futuro das nossas crianças - o rigor, o rigor. Na entrevista de hoje, Clara de Sousa redimiu-se dessa prestação e fez quase todas as perguntas que deveriam ser feitas. O ministro, esperando o mesmo tom de antanho, respondeu à primeira pergunta da jornalista com um "se me tivesse avisado que ia fazer essa pergunta, eu tinha-me preparado". O despudor da confissão serviu de mote para o resto da conversa (nada amena, desta vez), e lá foi respondendo, entre sorrisos cínicos, atrapalhações e esgar de sobrancelhas. Pelo meio, acabou por conseguir introduzir algumas mentiras - Crato parece-me mesmo um mentiroso tão habilitado com Passos Coelho; enquanto este mente friamente e com uma monumental cara-de-pau, o ministro da nossa Educação disfarça a mentira com gentilezas e a propaganda com delicadezas. Mas por baixo da pátina de pessoa séria - e há tanta gente séria por aí a lixar-nos a vida - vislumbra-se a podridão de um governante que está a destruir todos os progressos de quarenta anos de escola pública.

 

As mentiras: ao falar do financiamento das escolas com contratos de associação, Crato referiu mais de 300 milhões de euros em 2010 para cerca de 180 milhões em 2013. "Esqueceu-se" de dizer que em 2011 o Governo de José Sócrates baixou bastante as transferências para essas escolas e que ele, Crato, assim que pode, voltou a aumentar o valor das transferências por turma. Se o montante total é agora inferior, será porque em dois anos de crise centenas de escolas privadas fecharam e muitas turmas fecharam por falta de alunos (que ingressaram na escola pública). Também mentiu e distorceu ao falar da quebra demográfica como justificação para a redução do número de professores. Vejamos: entre 2010/2011 e 2011/2012 o ensino básico e perdeu no total 13 000 alunos, mas o número de alunos no secundário subiu, dada o prolongamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano. Já este ano, notou-se uma quebra de 2 000 alunos no ensino básico, mas no secundário houve um aumento de mais de 4000 alunos. É inegável a redução do número de alunos por razões demográficas - devidas a uma baixa taxa de natalidade e a emigração -, mas, se compararmos o número de alunos que o os diversos níveis de ensino perderam com o número de professores que em dois anos foram afastados do ensino, encontramos um discrepância brutal. Para 20 000 alunos perdidos até 2012, foram despedidos 47 000 professores. Por cada aluno a menos no sistema, dois professores foram dispensados. Nuno Crato vir falar de razões demográficas para o despedimento de tantos professores não só é uma mentira descarada como é de um absoluto cinismo. A redução drástica de turmas a nível nacional, que leva a que em muitos casos turmas com mais de 30 alunos tenham sido constituídas - Crato também mentiu aqui, ao afirmar que eram excepções pontuais -, infringindo-se regras como o limite de alunos por aula ou o número de crianças com necessidades educativas especiais - Crato mente outra vez (e de forma repugnante, pela menorização destes casos) ao dizer que estes alunos acabam por não contar nas aulas - é a única razão para o despedimento dos professores. Um pouco de coragem para assumir as suas decisões políticas também seria de bom tom.

 

A determinado momento, os olhos de Crato brilharam e até o tom de voz mudou ao falar da nova menina dos seus olhos: uma prova de Inglês no 9.º ano. Curiosamente, a notícia saiu na semana em que se conhecia o caos do início do ano escolar. A estratégia, aliás, não é nova; de cada que a incompetência de Crato é posta a nu, é anunciado mais um exame no Ensino. Mas o mais incrível é este exame ser implementado quando o número de horas para aprendizagem de inglês no 2.º e no 3.º ciclo ter sido reduzido já por iniciativa de Crato e o Inglês a partir do 3.º ano, introduzido no tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, não existir em muitas escolas por causa do desinvestimento nas Actividades Extra-Curriculares, de que faz parte. A ideia de rigor e exigência é inventar um exame - ainda por cima, produzido pela Universidade de Cambridge, como Crato anunciou, ufano no seu provincianismo bacoco, como se os professores de inglês portugueses não conseguissem produzir um exame de "bitola internacional" [SIC]. Como é que os alunos irão comportar-se neste exame, com todo o desinvestimento feito nesta área? Não interessa. Se há um exame, é porque estamos a ser rigorosos.

 

Outra mentira foi a insistência no ensino profissional, quando sabemos que muitos alunos este ano não conseguiram vaga em turmas deste ramo de ensino e tiveram de ir para o ensino regular, precisamente devido à redução do número de turmas, também no ensino profissional.

 

O país já está habituado a ministros que mentem e voltam a mentir. Nuno Crato é só mais um. Não é novo, mas é muito triste. E o pior é que as mentiras servem para esconder uma realidade terrível que vai levar a um retrocesso de décadas. Nuno Crato não está a conseguir implodir o ministério, como anunciava quando era um humilde escritor de best-sellers anti-facilitismo. Mas está sem dúvida a conseguir fazer explodir o ensino público. Está, portanto, de parabéns, como muito bem disse o senhor primeiro-ministro
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Re:Este Governo
« Responder #374 em: 2013-09-13 12:41:32 »
o sonho dos professores eh estarem na a praia e ganharem 10 mil euros a comer gelados longe dos alunos, o pobre crato eh um patriota que tem de lidar com estes preguicosos sangue-sugas
« Última modificação: 2013-09-13 12:43:27 por Neo-Liberal »

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Re:Este Governo
« Responder #375 em: 2013-09-13 13:03:36 »
Para se ver a seriedade desse texto, basta olhar para as comparações demográficas que são feitas com base em apenas 2 anos. É ridículo.
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Re:Este Governo
« Responder #376 em: 2013-09-15 01:09:14 »
Luísa, como esperas compatibilizar a "protecção ao emprego" com um menor desemprego? Parece-te que a dificuldade em despedir incentiva o investimento? Parece-te que se um empresário não puder despedir perante uma quebra de procura, irá sentir-se mais à vontade para criar emprego?

Notas que as tuas opções são directamente responsáveis por maior desemprego e menores salários?
só um pequeno dado para ti
no último inquérito feito aos empresários portugueses a legislação laboral ficava lá para as calendas na listagem de problemas
apareciam à cabeça o dificil acesso ao crédito e...a contração da procura que se deve em muito ao subir do desemprego que subiu em flecha depois das "reformas estruturais"

neste momento a legislação laboral dá pano para mangas para despedir e nem as confederações patronais, naturalmente muito defensoras dos seus associados, se referem ao assunto
mas depois existem os iluminados que querem voltar ao livre arbitrio do tempo de Salazar esquecendo a inequidade de poder negocial e a implementação em contra-ciclo
só porque sim, porque está escrito na biblia

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Re:Este Governo
« Responder #377 em: 2013-09-15 01:33:23 »
O país precisa de um modelo em que produzir para os outros seja o mais importante. Em que investir tenha maior probabilidade de gerar lucro e menor risco associado. Em que a diferença de risco entre trabalhar para terceiros ou iniciar algo seja menor, e por aí adiante.

As leis que visam proteger os trabalhadores do despedimento essencialmente condenam uma montanha de trabalhadores a viver no desemprego e outra montanha a viver com salários mais baixos - enquanto favorecem umas centenas de milhar, se tanto.

A questão da procura é uma falsa questão - existirá mais procura quando conseguirmos produzir mais e não antes.
« Última modificação: 2013-09-15 01:33:52 por Incognitus »
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Re:Este Governo
« Responder #378 em: 2013-09-15 02:57:35 »
O país precisa de um modelo em que produzir para os outros seja o mais importante. Em que investir tenha maior probabilidade de gerar lucro e menor risco associado. Em que a diferença de risco entre trabalhar para terceiros ou iniciar algo seja menor, e por aí adiante.

As leis que visam proteger os trabalhadores do despedimento essencialmente condenam uma montanha de trabalhadores a viver no desemprego e outra montanha a viver com salários mais baixos - enquanto favorecem umas centenas de milhar, se tanto.

A questão da procura é uma falsa questão - existirá mais procura quando conseguirmos produzir mais e não antes.
portanto és a favor da arbitrariedade, certo ?
esse enunciado é completamente decalcado da propaganda do governo...só falta vires dizer que os velhos estão a roubar emprego aos jovens entre outras pérolas da religião liberal
a questão da procura é um falsa questão ? pensava que a economia era uma coisa dinâmica e não um amontoado de variáveis independentes mas se tu sabes se veio primeiro o ovo ou a galinha, tudo bem

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Re:Este Governo
« Responder #379 em: 2013-09-15 03:05:50 »
Bem, se só falta dizer isso então vamos em frente. Mas é óbvio que a economia seria mais competitiva se um jovem mais produtivo e barato pudesse substituir um senhor de maior idade, menos produtivo e mais caro. Se as regras o impedem, tens como resultado:
* Menos competitividade;
* Menos produtividade;
* Menos emprego;
* Piores salários.
* Maior desemprego jovem;
* Maior emigração;
* E quanto muito, alguma segurança adicional para os já instalados.

Tudo aquilo que observamos, portanto.

Quanto à procura, o único tipo de procura sustentável é o que vem de rendimento obtido por alguém que produz para terceiros. É preciso maior produção para sustentar maior procura. Se não existe procura interna, então tem que se procurar a procura externa. Tem que se tentar fazer coisas para quem as consiga pagar porque, também ele, tem uma actividade que produz para outros.

Uma procura gerada por endividamento do Estado ou particulares tem necessariamente um fim.
« Última modificação: 2013-09-15 03:08:23 por Incognitus »
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