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Geral => Política e Economia Política => Tópico iniciado por: Automek em 2013-08-01 00:28:55

Título: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2013-08-01 00:28:55
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TRIPLO HOMICIDA VOLTA A FUGIR
Julho 31, 2013

Na primeira vez que se evadiu da cadeia, em janeiro de 1994, Américo Pissarreira acabou por assassinar a tiro três pessoas num assalto, entre elas uma criança. E na segunda, já em 2005, atacou à facada um homem e fez mais roubos. Agora, a Judiciária tenta evitar nova tragédia. Já montou uma caça ao homem, de 41 anos, foragido de Vale de Judeus desde 26 de julho. Foi visto em Vila de Rei e é procurado em cafés do concelho e de Abrantes, onde foi capturado nas outras duas vezes.

O célebre homicida, considerado altamente perigoso por andar armado e reagir mal a situações em que se sinta encurralado, conforme já provou nas fugas anteriores, voltou a não regressar às instalações da cadeia de uma saída precária, na última sexta-feira. O alerta foi imediato – dadas as características do foragido – e a Unidade de Informação de Investigação Criminal da PJ avançou logo.

Já cumpriu a pena pelo triplo homicídio – houve uma redução dos 20 anos a que foi inicialmente condenado. Agora a saída precária refere-se aos sete anos e meio que apanhou, já em 2009, pelos crimes cometidos na evasão de 2005 – quando fez uma série de assaltos e esfaqueou um homem que o tentava capturar.

Mas foi no princípio de janeiro de 1994 que Américo, então com 22 anos, e poucos dias depois de ter fugido da cadeia de Castelo Branco, onde estava preventivamente por pequenos assaltos, chocou o País: entrou numa casa em Vale Covo, Abrantes, para roubar bens e, assim que foi surpreendido pela proprietária, idosa de 77 anos, o jovem decidiu matá-la a tiro.

Depois, quando o filho da vítima, 56 anos, chegou, foi executado. Por fim, Pissarreira decidiu assassinar a tiro um rapaz de apenas nove anos, vizinho dos primeiros, que chegava de bicicleta. Foi capturado num café em Chaminé, no mesmo concelho, 21 horas depois destes crimes. A PJ tem e que, desta vez, Pissarreira faça mais vítimas
[url]http://www.correiodamanhacanada.com/triplo-homicida-volta-a-fugir/[/url] ([url]http://www.correiodamanhacanada.com/triplo-homicida-volta-a-fugir/[/url])


- Como é que um tipo que já fugiu duas vezes da cadeia pode ter uma saída precária ?
- Pior que isso: não só já fugiu duas vezes, como matou pessoas numa delas e esfaqueou na outra !
- Com tanto homicídio como é que já teve redução do número de anos ?

A nossa lei é completamente absurda ao permitir isto.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2013-08-01 00:32:55
Faz falta uma pena de morte, já que o caso em apreço não deixaria grandes dúvidas.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2013-08-01 00:33:08
Quem é que decide das saídas precárias?
É o juiz ou director da prisão?
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2013-08-01 00:39:03
Na televisão disseram que era um recluso com bom comportamento, daí a precária.

Custa a acreditar que, se um recluso for objectivamente considerado como tendo bom comportamento (é fácil isso acontecer), que a lei imediatamente lhe conceda isto. Um tipo destes nunca deveria ter saído, nem que seja o acólito do padre da cadeia e ensine catequese aos presos.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zel em 2013-08-01 00:43:06
Quem é que decide das saídas precárias?
É o juiz ou director da prisão?

deve ser a assistente social, LOL
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zel em 2013-08-01 00:43:58
Na televisão disseram que era um recluso com bom comportamento, daí a precária.

Custa a acreditar que, se um recluso for objectivamente considerado como tendo bom comportamento (é fácil isso acontecer), que a lei imediatamente lhe conceda isto. Um tipo destes nunca deveria ter saído, nem que seja o acólito do padre da cadeia e ensine catequese aos presos.

nao ha dinheiro para prender os condenados e qq desculpa eh boa para se livrarem deles
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2013-08-01 00:51:12
Faz falta uma pena de morte, já que o caso em apreço não deixaria grandes dúvidas.
O cumulo jurídico já seria bom, em vez de ser indiferente matar uma pessoa ou matar dez de uma assentada.

Este caso é ridículo. Não só permite que alguém que já fugiu duas vezes (e matou numa delas) possa sair, como ainda o premeia com uma redução de anos.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2013-08-01 10:54:13
Faz falta uma pena de morte, já que o caso em apreço não deixaria grandes dúvidas.
O cumulo jurídico já seria bom, em vez de ser indiferente matar uma pessoa ou matar dez de uma assentada.

Este caso é ridículo. Não só permite que alguém que já fugiu duas vezes (e matou numa delas) possa sair, como ainda o premeia com uma redução de anos.

O que me chateia é que se eu der um tiro nos corn_s deste tipo, eu é que vou para a cadeia em vez de receber um prémio ... como nos States
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-01 12:03:57
Em Portugal existe um grande desrespeito pelas vitimas, é assustador.

Nisso, o Portas é dos poucos políticos que diz algo de válido.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zel em 2013-08-01 12:11:28
a vitima eh o criminoso, vitima do capitalismo selvagem e da exclusao social...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-01 12:12:57
Neo-Liberal, és o Zel??
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Johny em 2013-08-01 15:04:43
Neo-Liberal, és o Zel??


é! vê aqui neste tópico, a primeira entrada era do Zel  :P:

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1801.0.html (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1801.0.html)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-01 15:31:42
Neo-Liberal, és o Zel??


é! vê aqui neste tópico, a primeira entrada era do Zel  :P:

[url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1801.0.html[/url] ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1801.0.html[/url])

O Inc devia tomar a medida de impedir o pessoal de mudar de nick :)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2013-08-01 15:34:31
Vamos acreditar na razoabilidade das pessoas.

O do Zel até ficou mais engraçado.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zel em 2013-08-01 17:35:08
desculpem la a confusao, tb nao gosto dessa parte mas nao resisti mudar
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-08-02 19:43:51
Nao uma instituição independente capaz de investigarias coisas , os tribunais agora metem- se em toda a merda abrir uma maternidade que se madou fechar, readmitir um alcoolico que foi despedido, recolocar um aluno numa escola de onde foi expulso ...etc ....mas no que se devem por realmente meter e investigar a serio nada PPP e swaps que deviam de ver se realmente alguem lucrou o que nao deviam se alguem lesou o estado etc ....isso nao fazem nada ...isto mostra bem a forma politizada que os tribunais estão :(
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2013-10-26 09:29:01
Não fica mal neste tópico.

Parece que só a Ordem dos médicos teve bom senso neste caso...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/ordem-expulsa-psiquiatra-por-violar-paciente-gravida (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/ordem-expulsa-psiquiatra-por-violar-paciente-gravida)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2013-10-26 16:58:28
Porreiro ... vale a pena levar o puto para a gatunagem ... não só aprende, como ainda pode dar umas coroas.

O GNR em vez de receber uma medalha, fica preso e com dívidas ... dasss

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/gnr-de-loures-acusado-de-ter-matado-jovem-em-2008-condenado-a-9-anos-de-prisao-1610240?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/gnr-de-loures-acusado-de-ter-matado-jovem-em-2008-condenado-a-9-anos-de-prisao-1610240?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2013-10-27 13:36:46
Não pagas IMI, ficas sem casa.


Casa penhorada por dever 300 €
Tinha de pagar às Finanças 1600 euros por uma dívida do Imposto Municipal sobre Imóveis e em dois meses conseguiu amortizar mais de metade do valor.

Um homem vai ser obrigado a entregar as chaves da casa em que vive, em Faro, no valor de 113 mil euros, às Finanças, por se ter atrasado num pagamento de uma dívida de apenas 300 euros. Olívio Cabral, 54 anos, já tinha pago o resto da dívida – 1669 euros, por não ter pago o Imposto Municipal sobre Imóveis entre 2009 e 2011.
"Em maio, desloquei-me às Finanças para regularizar a situação, mas como não tinha aquele dinheiro todo, propus pagar em prestações, e ficou assim acordado", explica o trabalhador de construção civil. Nos meses de maio e junho amortizou mais de 1300 euros do valor, ficando apenas com 339 euros para pagar.
"Em julho não consegui pagar porque não me pagaram um trabalho que fiz. Mas ia pagar em agosto para saldar a dívida toda", refere Olívio Cabral. Por se ter atrasado nesse pagamento, recebeu uma carta das Finanças, a dizer que tinha cinco dias para entregar as chaves da casa.
"Mesmo com a vida difícil que todos temos em Portugal, onde o trabalho está escasso, paguei tudo o que pude e nunca me passou pela cabeça ficar com essa dívida. Foi um pequeno atraso", lamenta o homem.
Olívio diz ainda que não havia necessidade de lhe penhorarem a casa: "Iam buscar-me a máquina de lavar roupa ou o frigorífico. Agora perder uma casa por 300 euros não faz sentido".
Contactada pelo CM, fonte oficial do Ministério das Finanças recusou pronunciar-se "sobre casos de contribuintes em particular".

Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2013-10-27 14:28:47
como não fez o pagamento parcial acordado, foi reiniciado o processo de penhora. O entregar a chave não quer dizer que tenha perdido a casa, a entrega da chave é para ser possível mostrar o bem penhorado a quem o solicitar. Muitas vezes até é o próprio dono que é o fiel depositário.

O penhorado tem até ao fim do processo de penhora para pagar o valor em dívida.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2013-10-27 17:06:24
Por outro lado, se não conseguisse pagar a dívida qual a lógica de lhe tirarem a casa, quando o Estado dá casas a quem não as tem sem que esses tenham pago tais montantes?

Dir-se-ia que antes de uma casa ir para alguém que não pagou nada, não se tirariam casas a quem paga alguma coisa.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2013-10-27 17:30:29
Por esta e por outras é que a malta de idade sem dinheiro e que não vê futuro, recebe os tipos das finanças com chumbo de caçadeira ...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: valves1 em 2013-10-28 21:48:52
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Olívio diz ainda que não havia necessidade de lhe penhorarem a casa: "Iam buscar-me a máquina de lavar roupa ou o frigorífico. Agora perder uma casa por 300 euros não faz sentido".

O contribuinte em causa tem razao,  mesmo com atraso de 3 anos o valor em causa e desproporcional ao bem que se penhorou ... isto nao devia ser permitido ...

Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2013-10-29 10:14:20
Estranho como é que por uma porcaria destas um tipo não pode declarar falência de forma a proteger a casa.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Happy_TheOne em 2013-11-21 20:32:46
Estranho como é que por uma porcaria destas um tipo não pode declarar falência de forma a proteger a casa.

Era tão bom se isso pudesse acontecer ....mas a casa é a primeira coisa em que se focam seja o estado sejam os credores ....e quem abre uma empresa em individual ainda é pior ....fica com o nome manchado para sempre em tudo  >:(
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2013-11-22 22:45:30
Piadola roubada ao 31 da Armada

Estou agora a chegar ao parlamento. Isto hoje está mais seguro. Os polícias já foram embora.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2013-11-23 15:49:42
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Homicida confesso não conseguiu viver com «remorsos»

Matou duas pessoas e entregou-se ao fim de cinco anos. Tem 35 anos, trabalhava como segurança e tem um histórico de perturbações mentais

TVI   |   2013-11-22 13:29

Há cinco anos, Paulo Almeida, matou duas pessoas. Os crimes chocaram o país e as autoridades nunca conseguiram identificar o autor dos crimes. Não conseguiu viver com os remorsos e entregou-se à polícia.

Paulo Almeida tem 35 anos, é casado e pai de um filha. É funcionário de uma empresa de segurança, área na qual sempre trabalhou, e estava de baixa médica. Não tinha antecedentes criminais. Era também seguido por um psiquiatra e fazia medicação para um distúrbio mental diagnosticado há vários anos.

Diogo Ferreira, um jovem de 22 anos foi morto no parque de estacionamento de um centro comercial, em Oeiras. Já Alexandra Neno, uma mulher de 34 anos, morreu em Sacavém, após ter resistido a um assalto por carjacking.

Com o peso dos remorsos, Paulo Almeida ligou para o 112 e disse que queria entregar-se. Marcou encontro com as autoridades na Bobadela, perto da sua área de residência e apareceu sozinho. Tinha na sua posse uma arma de fogo e 10 munições do mesmo calibre. O suspeito entregou a arma, a mesma com que diz ter praticado os dois crimes.

À época, Paulo Almeida era segurança na zona de Sacavém. Sem antecedentes criminais tinha uma vida aparentemente estável. Ao «Jornal de Notícias» (JN), a sua mulher garantiu que «não sabia de nada. Ainda segundo o JN Paulo era acompanhado por um psiquiatra e que tomava medicação para um distúrbio mental que tinha sido diagnosticado há vários anos.

Paulo Almeida vai ser presente a um juiz esta sexta-feira à tarde.

Ainda se vai safar por demencia ou outras merdas do género ... e quem lerpou que se lixe
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-01-31 10:41:27
Não é um caso da nossa justiça, mas faz-me pensar que da Itália constumam vir sempre exemplos piores que os nossos.

Nada como libertar uma assassina condenada, para depois a voltar a condenar, depois de já não ser possível extraditá-la.

Itália: Amanda Knox condenada a 28 anos por morte de britânica em novo julgamento
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=682579 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=682579)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-02-03 14:38:32
Está bem, provocam um desfalque de, pelo menos 38.000€ e recebem pena suspensa se devolverem 17.000€

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Ex-administrador da Gebalis e ex-deputado condenados por peculato
03-02-2014, por CM

Penas de prisão vão entre os dois anos e nove meses e três anos e nove meses

O ex-administrador da empresa lisboeta Gebalis Mário Peças, o ex-deputado Ismael Pimentel [na foto] e um terceiro arguido foram, esta segunda-feira, condenados a penas de prisão entre os dois anos e nove meses e três anos e nove meses por peculato e falsificação.
 
O colectivo de juízes da 8.ª Vara Criminal de Lisboa determinou a suspensão da pena dos três arguidos sob a condição de pagarem parte do valor indevidamente apropriado: Mário Peças, ex-administrador da empresa municipal de gestão dos bairros municipais de Lisboa, terá de pagar 10 mil euros, Ismael Pimentel, ex-deputado do CDS-PP, vai ter de devolver seis mil euros e Jorge Lopes terá de pagar mil euros.
 
Para o tribunal ficou provada a acusação do Ministério Público (MP) de que os três arguidos "[engendraram] um esquema de falsificação de cheques" e lesaram a Gebalis em mais de 38 mil euros.
 
O valor foi pago, em dois cheques, pelo ex-administrador da Gebalis ao ex-deputado para que este, alegadamente, verificasse no terreno se tinham sido realizadas centenas de obras em bairros lisboetas, entre 2002 e 2004. Ismael Pimentel passou o trabalho de campo ao arguido Jorge Lopes, ficando o ex-deputado a coordenar os trabalhos.
 
Os dois cheques foram emitidos em nome do arguido Jorge Lopes, mas entregues pelo ex-administrador ao ex-deputado, tendo este último depositado ambos numa conta sua.

http://www.sabado.pt/Noticias/Politica/Ex-administrador-da-Gebalis-e-ex-deputado-condenad-1.aspx (http://www.sabado.pt/Noticias/Politica/Ex-administrador-da-Gebalis-e-ex-deputado-condenad-1.aspx)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-02-04 17:02:04
Este mundo está perdido! Agora a juventude cria ajuntamentos secretos para jogar... bingo!
E claro, não deixam entrar os profissionais do bingo, que é a 3.ª idade! ;D

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/asae-fez-10-detencoes-em-festa-de-bingo-no-porto-onde-estavam-1000-pessoas-1622251 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/asae-fez-10-detencoes-em-festa-de-bingo-no-porto-onde-estavam-1000-pessoas-1622251)

Outra pérola:
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Para além das detenções, foram ainda apreendidos três mil objectos, no valor estimado de quatro mil euros...

Parece que foram à loja dos chineses.

Encontrar o dinheiro do BPN é que não conseguem.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-08 16:06:13
(http://educar.files.wordpress.com/2014/03/pub8mar14.jpg)
Público, 8 de Março de 2014

Para quando a prescrição ou absolvição de Rendeiro?

O que fez de mal, afinal, Oliveira e Costa para ter ido parar à prisão? Abusou mais do que é permitido pelas leis das malfeitorias de colarinho branco?
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2014-03-10 12:06:21
eu desconfio (teoria da conspiração) que algum juiz e/ou procurador (ou algum familiar bem próximo) deve ter ficado com os bolsos mais cheios depois desta decisão.

realmente nada disto é de espantar, se com a maior burla de sempre não há um condenado tudo o resto são peanuts (ou como diz o grande Jesus "são penurs"  :) )
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2014-03-12 14:32:48
Quanto custará um juiz por estes dias??

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Banco de Portugal rejeita responsabilidade na prescrição do processo de Jardim Gonçalves

JOSÉ MANUEL ROCHA 12/03/2014 - 12:19
Supervisor afirma que a extinção do processo fica a dever-se a "incidentes e vicissitudes processuais" que não podia evitar.

O Banco de Portugal (BdP) divulgou esta quarta-feira um esclarecimento em que rejeita responsabilidades na prescrição de processos em que eram arguidos Jorge Jardim Gonçalves, fundador do BCP, e outros antigos administradores da instituição, por envolvimento em alegados actos ilícitos praticados ao longo de vários anos.

"A prescrição, cuja declaração pelo tribunal é consequência do mero decurso do tempo, não decorre da actuação do Banco de Portugal (e muito menos do seu acordo), quer na condução da fase administrativa, quer da sua participação na fase judicial do processo", refere o comunicado dilvulgado pela entidade que exerce a supervisão sobre o sector bancário.

O banco central sustenta que a extinção dos processos fica a dever-se a "incidentes e vicissitudes processuais para as quais o Banco de Portugal não contribuiu e não podia evitar".

Os casos judiciais em apreço têm origem em processos de contra-ordenação instaurados pelo BdP no final de 2007, "com base em indícios então colhidos acerca de um conjunto de factos que perduraram no tempo até 2007 e que foram objecto de prolongada dissimulação por parte da administração do BCP".

Após a condução desses processos, o banco deu como provados os alegados factos ilícitos e decidiu condenar diversos arguidos – entre eles, Jorge Jardim Gonçalves – ao pagamento de coimas que iam de 230 mil a um milhão de euros e, ainda, à sanção de inibição de exercício de funções em instituições financeiras.

Os arguidos interpuseram, então, recurso para o Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa, cuja primeira audiência decorreu apenas a 11 de Abril de 2011. Sustenta o Banco de Portugal que "o tempo decorrido entre os recursos até ao início do julgamento ficou a dever-se, unicamente, à gestão da agenda do tribunal". Seguiram-se, recorda o comunicado, 35 sessões de julgamento, até que o tribunal decide chamar a depôr a testemunha que tinha feito as denúncias e, na sequência deste procedimento, opta por "declarar a invalidade de todo o processo de contra-ordenação com fundamento em serem nulas as denúncias" referidas.

Apesar de o Tribunal da Relação de Lisboa e, mesmo, o Tribunal Constitucional terem considerado que as denúncias tinham sido feitas de forma legítima e teriam de ser aceites, o facto é que o processo esteve parado por um longo período de tempo, conduzindo ao esgotamento de prazos que acabaram por viabilizar a prescrição do processo de Jardim Gonçalves e a extinção parcial dos processos de outros arguidos.

"A cronologia objectiva dos factos demonstra como a prescrição foi influenciada de forma determinante pela decisão do juiz da primeira instância – que a Relação de Lisboa viria a revogar – ao declarar injustificadamente a invalidade de todo o processo em 7 de Outubro de 2011 e ao causar, desse modo, uma interrupção do julgamento por dois anos e meio. Estes longos 30 meses de interrupção colocaram em grave risco o desfecho do processo e inutilizaram, desde já, uma parte significativa do trabalho de investigação e de prova que esteve na base da decisão do Banco de Portugal em Abril de 2010, bem como agravaram o risco de prescrição relativamente aos demais factos e arguidos", acusa o Banco de Portugal no comunicado divulgado esta quarta-feira.

A instituição já tinha pedido para que o julgamento não tenha mais interrupções para evitar prescrições.

Na terça-feira, o Conselho Superior de Magistratura decidiu abrir um inquérito ao processo de prescrição de nove contra-ordenações imputadas pelo Banco de Portugal a Jardim Gonçalves. A decisão foi tomada na reunião ordinária do plenário e publicada na página oficial do organismo.

[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/banco-de-portugal-rejeita-responsabilidade-na-prescricao-do-processo-de-jardim-goncalves-1627997[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/banco-de-portugal-rejeita-responsabilidade-na-prescricao-do-processo-de-jardim-goncalves-1627997[/url])
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Lucky Luke em 2014-04-05 15:10:50
Faz falta uma pena de morte, já que o caso em apreço não deixaria grandes dúvidas.
finalmente admites que és um apoiante da pena capital
qualquer pessoa sabe que mais vale deixar escapar um culpado do que eventualmente condenar um inocente
a justiça humana é falível
qualquer humanista é contra a existência da pena capital
pelos vistos gostas de algo que existe sobretudo em ditaduras
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-04-06 04:17:32
Faz falta uma pena de morte, já que o caso em apreço não deixaria grandes dúvidas.
finalmente admites que és um apoiante da pena capital
qualquer pessoa sabe que mais vale deixar escapar um culpado do que eventualmente condenar um inocente
a justiça humana é falível
qualquer humanista é contra a existência da pena capital
pelos vistos gostas de algo que existe sobretudo em ditaduras

Bem, sem decidir se sou ou não pela pena capital, devo acrescentar que o libertar de potenciais culpados também provoca vítimas mortais entre os inocentes.
 
Pelo que isto não é simples. Nem é provável que a taxa de erro numa pena capital seja elevada. Nem é fantasticamente diferente que um erro judicial termine com alguém encarcerado para a vida em vez de sujeito a uma pena capital.
 
Por fim, necessítariamos de dados, mas provavelmente uma % elevada dos crimes com (muita) violência são provocados por reincidentes, o que apela a retirá-los de circulação antes que mais crimes sejam cometidos pelos mesmos. Nem necessita de ser pena capital. Penso que na Califórnia para obterem este efeito têm leis que aplicam o chamado "three strikes".
 
(também é ligeiramente surreal que mostres algum tipo de simpatia pelo meliante e, aparentemente, dês menor importância aos que perderam a vida devido ao meliante, bem como às respectivas famílias. Nota que a falta de pena capital no primeiro crime na prática pode provocar vítimas mortais agora, quando o tipo já mostrou só servir para comida de gato)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-04-22 11:59:23
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Uma só juíza deixou atrasar 8 mil processos de contra-ordenação

Uma juíza do Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa terá chegado a ter no seu juízo cerca de 8 mil processos atrasados em 2010, o que representa mais que a soma dos que estavam pendentes em todos os juízos do tribunal, noticia hoje o jornal i.

Daquela lista, que inclui essencialmente processos de multas de trânsito e de delitos comuns, constavam oito processos movidos pelo Banco de Portugal (BdP) e pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que terão estado completamente parados.

Alguns terão mesmo acabado por prescrever, como foi o caso de um processo movido pelo Banco de Portugal contra a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira.

Segundo o i, o então procurador coordenador do Ministério Público (MP) na Pequena Instância Criminal de Lisboa, Rómulo Mateus, terá em 2010 feito requerimentos em todos os processos parados, a pedir que se iniciasse o julgamento, diminuindo assim o risco da prescrição.

Na falta de respostas da juíza, terá então remetido um pedido de aceleração processual ao Conselho Superior da Magistratura (CSM) num desses processos.  Só nessa altura o órgão de disciplina dos juízes resolveu abrir com urgência um inquérito disciplinar à juíza Conceição Moreno, que ainda hoje se mantém em funções no 2º juízo, 3ª secção, da Pequena Instância Criminal de Lisboa.
No final, a juíza daquele tribunal terá acabado punida com a pena mínima e ainda terá ganho um juiz auxiliar, nomeado pelo CSM, para ajudá-la a despachar os processos pendentes.

O i tentou confrontar a juíza Conceição Moreno com estas informações, mas não conseguiu contactar a magistrada, nem através da Pequena Instância Criminal de Lisboa, nem através do CSM. Também foram pedidos ao Conselho mais esclarecimentos sobre a matéria e sobre o desfecho do processo disciplinar, mas o órgão disciplinar dos juízes não respondeu invocando a audição parlamentar, por a questão poder vir a ser aflorada pelos deputados.
Os membros do CSM serão ouvidos hoje no parlamento, a propósito da prescrição da multa de 1 milhão de euros aplicada a Jardim Gonçalves.

O elevado número de pendências nas mãos de uma só juíza é mais um exemplo do caos que seria a Pequena Instância Criminal, quando tinha como competência julgar os recursos das decisões das entidades administrativas como o BdP e a CMVM, escreve o i.
[url]http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=697416[/url] ([url]http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=697416[/url])


Mas ninguém controla o número de processos que um juiz tem antes de lhe dar mais ? Não há um 'chefe' dos juízes naquele tribunal para ir acompanhando quantos tem, quantos recebeu, quantos despachou, etc. ?
Parece tudo em auto-gestão...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-05-13 09:42:19
Mais uma prova que existe uma justiça para ricos e para pobres.

Caso BCP. Juiz manda repetir toda a prova produzida no tribunal em 2011
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/caso-bcp-juiz-manda-repetir-toda-prova-produzida-no-tribunal-2011 (http://www.ionline.pt/artigos/portugal/caso-bcp-juiz-manda-repetir-toda-prova-produzida-no-tribunal-2011)

Mais uma pérola...
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Isto significa que Jardim Gonçalves não terá de pagar o milhão de euros em coimas exigidos pelo Banco de Portugal e deixa de ficar sujeito à inibição de nove anos de exercer atividade na banca. Esta decisão não é passível de recurso.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2014-05-16 22:52:09
Amanhã, a justiça portuguesa
vai perguntar ao Duarte Lima
se  matou ou não a secretária do Féteira.

Entretanto, o interrogado assevera
que os seis milhões de euros
que recebeu da vítima
lhe foram pagos
a título de honorários!
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-06-12 18:43:52
Se o Inc quiser mudar isto para o tópico da anedotas também não me importo  :D

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Vila Nova de Famalicão Consegue fugir algemado e... no carro da polícia

Um casal foi ontem detido, em Vila Nova de Famalicão, depois de ter tentado assaltar uma pastelaria mas, quando estavam já em carros-patrulha separados, o homem conseguiu saltar para o banco da frente e, algemado, fugiu com o carro da GNR, conta hoje o Jornal de Notícias.

Um homem e uma mulher tentaram ontem assaltar uma pastelaria em Vale S. Cosme, Vila Nova de Famalicão, mas fizeram tanto barulho a tentar partir os vidros que alertaram os vizinhos e acabaram por fugir.

o entanto, uns metros à frente, o casal foi obrigado a parar por falta de combustível no Audi em que seguia e, como a GNR já tinha sido alertada, depressa foi alcançado e detido pelas autoridades.

De acordo com o relatado hoje pelo Jornal de Notícias, a mulher, de naturalidade cabo-verdiana, foi colocada dentro de um dos carros patrulha e o homem noutro mas, enquanto os militares decidiam para onde levar os detidos, o homem conseguiu saltar para o banco da frente e arrancar com o veículo da GNR, mesmo com as algemas postas.

Os militares ainda abriram fogo para tentar parar a viatura mas sem sucesso, tendo sido encontrada abandonada, hora e meia depois, numa rua em Braga.

O homem continua foragido e a mulher, que na altura da detenção trazia uma faca escondida nas costas, está em situação ilegal no país e foi apresentada ao Tribunal de Famalicão ontem à tarde.
[url]http://www.noticiasaominuto.com/pais/233129/consegue-fugir-algemado-e-no-carro-da-policia[/url] ([url]http://www.noticiasaominuto.com/pais/233129/consegue-fugir-algemado-e-no-carro-da-policia[/url])
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2014-07-07 11:21:44
Os casos que de tempos a tempos vamos ouvindo provenientes da CM Lisboa, parecem indicar que no meio dos 10 mil funcionários deve estar enraizada uma cultura de corrupção (passiva ou activa).

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Restaurante do Parque Eduardo VII foi entregue pela câmara a uma empresa sem actividade

JOSÉ ANTÓNIO CEREJO 06/07/2014 - 09:57

Concessão daquele que veio a ser o restaurante Eleven foi ganha em 2001 por uma empresa que se registou nas Finanças na véspera do concurso. Empresa pertencia a dois filhos de um ex-ministro e ex-grão mestre da Maçonaria. Concorrentes preteridos eram dois grandes empresários de restauração.

 

Normal é o único qualificativo que não se pode aplicar à forma como decorreu o processo através do qual a Câmara de Lisboa concessionou o direito de construir o restaurante de luxo inaugurado em 2004 no Jardim do Alto do Parque Eduardo VII. Se o programa da hasta pública lançada em 1999 pelo executivo de João Soares tivesse sido respeitado, a empresa vencedora nem sequer teria sido admitida a concurso. Mas mesmo que preenchesse os requisitos para concorrer e tudo tivesse sido normal no procedimento, a sua proposta não teria ganho.

A sociedade a quem foi atribuída a concessão, a Estalagem de Monsaraz Ldª (EM Ldª) — depois adquirida pelos proprietários do Eleven — nunca tinha tido qualquer actividade, pelo que não podia satisfazer parte das condições exigidas para participar na hasta pública. Além disso, o simples facto de não ter experiência no sector da restauração, apesar de ter declarado o contrário, e praticamente não ter apresentado garantias, devia tê-la empurrado para segundo ou terceiro lugar.

Os documentos oficiais que terá apresentado para concorrer, mas cuja obtenção não poderia conseguir em circunstâncias normais por nunca ter tido actividade, desapareceram dos processos camarários.

João Alberto Correia, o arquitecto que três dias antes da realização da hasta pública de 1999 fora nomeado gerente da EM Ldª, firma pertencente a dois dos seus irmãos, era filho de João Rosado Correia, antigo ministro socialista e ex-Grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, falecido em 2002.

O arquitecto, também ele destacado maçon, ocupou até Fevereiro deste ano o lugar de director-geral de Infra-estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna, nomeado pelo anterior governo, e encontra-se preso desde o início de Maio, por suspeitas de corrupção relacionadas com o cargo de que se demitiu há quatro meses.

O programa do concurso
O programa da hasta pública lançada para escolher o concessionário do “direito de ocupação, concepção, construção e exploração do restaurante do Jardim do Alto do Parque Eduardo VII” foi publicado no Boletim Municipal em Junho de 1999. Para lá de elencar os documentos que tinham de ser apresentados com a proposta de renda mensal a pagar pela concessão, e sem os quais a proposta seria considerada nula, o programa fixava os critérios a ter em conta na selecção do concessionário.

O escolhido teria o direito de ali construir e explorar um restaurante durante 20 anos, prorrogáveis por períodos de dez, findos os quais o edifício teria de ser entregue ao município.

Entre os documentos obrigatórios, além do anteprojecto do restaurante, encontrava-se a “prova de que [o concorrente] não se encontra em dívida à Fazenda Nacional por contribuições e impostos liquidados nos últimos três anos” e, no caso de se tratar de uma empresa, “documento comprovativo da entrega da Declaração de rendimentos”, nos termos do código do IRC, bem como a prova de ter as contribuições para a segurança Social regularizadas.

Quanto às regras da adjudicação, o programa estipulava que ela seria feita à “proposta mais vantajosa”. E esta seria escolhida em função de cinco critérios ordenados de forma decrescente de importância: integração do projecto no parque; garantias oferecidas pelos concorrentes em relação à boa execução e qualidade técnica do projecto; experiência na exploração de “equipamentos congéneres”; prazo de execução; e preço proposto. No que respeita à experiência em “estabelecimentos congéneres”, o documento nada mais dizia, não explicitando o género de restaurante a construir.

A 2 de Setembro de 1999, véspera da hasta pública, João Correia fez chegar à câmara a sua proposta de renda de cerca de 300 euros mensais (60 mil escudos, que era o valor da base de licitação), acompanhada de vários documentos. A proposta era apresentada por aquele arquitecto, na qualidade de gerente da EM Ldª. Os donos desta sociedade eram dois dos seus irmãos, os quais o tinham nomeado gerente no dia 30 de Agosto.

A proposta e alguns outros documentos eram apresentados em papel timbrado da Estalagem de Monsaraz, uma pequena unidade hoteleira existente naquela vila alentejana, que nunca fora detida ou explorada pela firma homónima, embora o dono do edifício fosse João Correia.

Documentos desaparecidos
A prova da entrega da declaração de IRC não foi apresentada, conforme se depreende do índice dos documentos entregues, anexo a um dos processos camarários consultados pelo PÚBLICO. Porém, de acordo com esse índice, João Correia apresentou o comprovativo da inexistência de dívidas ao fisco e à Segurança Social, facto que, pelo menos no respeitante às Finanças, a ter acontecido, também seria tudo menos normal.

Isto porque a declaração de início de actividade da EM Ldª foi entregue às Finanças na véspera da hasta pública, conforme cópia junta à proposta por João Correia, razão pela qual a empresa também não podia ter feito a declaração de IRC.

As declarações de inexistência de dívidas às Finanças e à Segurança Social, bem como a certidão do registo comercial da firma, documentos que estão no índice como se tivessem sido entregues e que eram obrigatórios não se encontram actualmente nos processos arquivados na autarquia.

Questionada sobre o paradeiro destas e outras peças dos processos, a câmara, através do Departamento de Comunicação, respondeu: “Esses documentos não foram encontrados, ninguém sabe onde é que eles estão”. Mas mesmo que tivessem sido entregues em 1999, sempre teria faltado a declaração de IRC, o que, só por si, implicaria, nos termos do programa, que a proposta fosse considerada nula.

Não foi esse o entendimento da Comissão de Abertura das propostas, que incluia uma jurista do município actualmente ao serviço do Tribunal de Contas, a qual deliberou admitir as três propostas apresentadas — a da EM Lda, e as dos empresários de restauração Alfredo de Jesus (já falecido) e Abílio Fernandes, ambas apresentadas em nome individual.

A não entrega da declaração de IRC foi confirmada ao PÚBLICO por João Correia, através do seu advogado, Pedro Matos Ferreira, A sociedade “não tinha que apresentar” esse documento, “facto que, aliás, estava expressamente previsto na alínea b) do artigo 6º do programa do concurso”, alegou, por escrito, o antigo gerente.

E para ser mais concreto transcreveu aquilo que diz ser a alínea em causa: “Na falta deste documento deve ser entregue cópia da declaração de inscrição no Registo [comercial].” Esta norma, aliás, acrescentou, “demonstra claramente que (...) não havia qualquer impedimento a que a sociedade tivesse iniciado a actividade naquela altura”.

Sucede que a mencionada alínea do programa, bem como o restante articulado que está publicado no Boletim Municipal, nada diz que se pareça, de perto ou de longe, com a frase citada por João Correia. Colocado perante este facto, o seu advogado afirmou que “a frase em questão foi retirada do programa do concurso elaborado pelo Gabinete de Apoio Jurídico da Direcção Municipal de Ambiente Espaços Verdes da CML, onde consta o despacho a mandar publicar no Boletim Municipal. Não se recorda o sr. Prof. Arqtº João Alberto Correia se o que foi publicado no Boletim Municipal referido corresponde exactamente ao teor desse documento, pois passaram mais de 20 anos e, atendendo ao curto espaço de tempo em que as respostas foram solicitadas e ao facto de estar preso, teve de trabalhar com a documentação que ainda tinha em seu poder”.

Em todo o caso, realça Matos Ferreira, “o fundamental é que a EM Ldª, quando se candidatou a esta hasta pública, não tinha quaisquer dívidas à Fazenda Nacional ou à Segurança Social”.

Informação privilegiada?
Independentemente do facto de o programa que tem validade jurídica ser o que foi publicado, a resposta de João Correia parece indiciar que ele terá tido acesso a dados referentes ao concurso que não eram públicos.

O ex-gerente da empresa garante, no entanto, que “a Estalagem de Monsaraz Ldª entregou toda a documentação exigida no programa da hasta pública, incluindo as declarações de inexistência de dívidas à Fazenda Nacional e à Segurança Social”. O mandatário de João Correia adianta que “tais declarações eram aliás desnecessárias e perfeitamente substituíveis pela cópia da declaração de início de actividade que também foi junta à proposta apresentada”. Isto porque, sustenta, “tendo a sociedade iniciado a actividade nessa altura não poderia ter dívidas de impostos ou de contribuições para a Segurança Social”.

Este argumento falece de imediato, na medida em que, por um lado, o programa exigia aqueles documentos, bem como a declaração de IRC, como condição de admissibilidade da proposta e, por outro, a experiência no sector da restauração era um dos factores que contribuia para escolher o vencedor.

Ora se a empresa concorrente tinha iniciado a sua actividade no dia anterior não podia deter qualquer experiência, ao contrário do que se lê na declaração assinada por João Correia, onde está escrito que que ela tem como “filiais” a “Estalagem de Monsaraz ****” e o “Convento da Orada ****”.

Acresce que a unidade hoteleira em questão e o Convento da Orada, também situado junto a Monsaraz, ainda que tendo ligações a João Correia e a uma fundação criada pelo seu pai, não podiam ser “filiais” de uma empresa que só então iniciou a sua actividade. O Convento da Orada, aliás, nunca teve qualquer restaurante a funcionar.

O advogado de João Correia garante, contudo, que “a proposta não tinha quaisquer elementos falsos”, argumentando que “a experiência de uma sociedade mede-se também pela experiência dos seus responsáveis”. No caso concreto, salienta, João Correia “era quem explorava quer a Estalagem de Monsaraz, quer o Convento da Orada”.

Além da EM Ldª, concorreram dois empresários há muitos anos implantados no sector da restauração, designadamente em Lisboa, que apresentaram todos os documentos exigidos. Alfredo de Jesus, então dirigente da associação empresarial do ramo (ARESP), era proprietário de uma rede de pastelarias e restaurantes, e Abílio Fernandes era dono de várias casas conhecidas, como a Lagosta Real, a Gamba d’Ouro, ou o Café In.

Critérios nada claros
A proposta da EM Ldª acabou por ser a vencedora, ficando obrigada a pagar à câmara 110 mil escudos por mês (550 euros), valor que ofereceu durante a licitação em que Alfredo do Jesus se propôs pagar 130 mil. O preço era, todavia, o factor que menos pesava na decisão de adjudicação, de acordo com a ponderação estabelecida pelo júri em Setembro de 2000, um ano depois da hasta pública.

Bastaria no entanto que o júri tivesse tido em conta, como o programa impunha, a inexistência de qualquer experiência no sector por parte da EM Ldª e a debilidade, quando não total ausência, de “garantias de boa execução” e de “qualidade de construção” de equipamentos semelhantes para que o vencedor fosse um dos outros concorrentes.

No caso da “experiência na exploração de equipamentos congéneres”, o júri deliberou mesmo classificar com 2, numa escala de 1 a 3, a EM Ldª, “dado deter a exploração de dois estabelecimentos similares”, e com 1 o concorrente Alfredo de Jesus, “dado que os estabelecimentos que explora não são comparáveis ao que é objecto da presente hasta pública”. Recorde-se que o programa nada dizia sobre o tipo de estabelecimento a construir.

Quanto às “garantias de boa execução”, o júri atribuiu a pontuação máxima aos três concorrentes, tendo a EM Lda apresentado apenas uma declaração do banco BBVA, datada de 1 de Setembro de 1999, em que este certificava a “capacidade financeira e idoneidade comercial” daquela empresa — que ainda nem sequer tinha iniciado a sua actividade.

O júri foi nomeado pelo então vereador dos Espaços Verdes, Rui Godinho (PCP) e era composto pelo então director municipal dos Espaços Verdes e por dois técnicos camarários. Rui Godinho acabou por não tomar qualquer decisão neste processo, uma vez que deixou a câmara em Junho de 2000, meses antes de o júri propor a adjudicação à EM Ldª.

Esta proposta mereceu a concordância de Manuel Figueiredo (PCP), o substituto de Rui Godinho, e foi ratificada pelo executivo camarário em Maio de 2001, vindo o contrato de concessão a ser assinado só em Julho de 2002, depois de a EM Ldª ter sido comprada aos irmãos por João Correia e a seguir vendida a um grupo de investidores liderado pelo advogado José Miguel Júdice.

Manuel Figueiredo, contactado pelo PÚBLICO, afirmou que não acompanhou de perto o caso, mas que nunca se apercebeu de nada de “anormal” no processo da hasta pública.

Concorrente chegou a ponderar apresentar queixa-crime
“Cheguei a preparar uma queixa-crime contra a câmara, mas depois aconselharam-me a não me meter nisso porque havia política no caso”. Esta é uma das recordações do empresário Abílio Fernandes, dono de vários restaurantes em Lisboa, relativamente à hasta pública do Parque Eduardo VII.

O então dono da mariscaria Lagosta Real, na Baixa, contactado pelo PÚBLICO, não hesita mesmo em afirmar: “Houve ali fretes e compadrios, interesses que me ultrapassaram.” Abílio Fernandes diz que ficou “muito incomodado com a situação” e lembra que antes de pensar na queixa-crime, quando soube a quem a concessão ia ser entregue, apresentou uma reclamação à câmara.

Entre os argumentos usados nessa reclamação encontra-se o facto de o júri não ter respeitado, no caso da Estalagem de Monsaraz Ldª (EM Ldª), a decisão que havia tomado de atribuir a pontuação mínima aos concorrentes que não respondessem aos pedidos de esclarecimento que lhes tinha dirigido, quanto à experiência dos concorrentes e aos prazos previstos para a abertura do restaurante. A câmara, porém, indeferiu a reclamação com base num parecer de um dos seus juristas, que considerou não haver contradição nas decisões do júri.

A reclamação de Abílio Fernandes é outro dos documentos que desapareceram dos arquivos camarários, bem como os pedidos de esclarecimento dirigidos aos concorrentes pelo júri e restante correspondência com eles trocada.

Antigo sócio diz que nunca vendeu quota
A empresa que ganhou a hasta pública do Parque Eduardo VII, e se veio a tranformar na actual Eleven SA, tem uma história pouco comum. Um dos seus fundadores garante mesmo que nunca vendeu a sua quota, embora a venda da mesma tenha sido objecto de escritura notarial.

Criada em 1991 por João Correia e pelo empresário José Conchinha, a empresa recebeu o nome de Reguengos Hotel Ldª e tinha por objecto a construção de um hotel. O projecto foi depois abandonado e a sociedade nem sequer iniciou a sua actividade.

Foi esta empresa que, em 1993, mudou a sua designação para Estalagem de Monsaraz Ldª (EM Ldª), na sequência da celebração de uma escritura no Cartório Notarial de Portel, de acordo com a qual José Conchinha vendeu a sua quota, por 500 mil escudos, a um irmão de João Correia, e este vendeu a sua, pelo mesmo valor, a uma irmã.

José Conchinha, porém, garante que isso nunca aconteceu. “Eu nunca vendi quota nenhuma, não conheço o irmão do senhor João Correia de parte nenhuma e nunca entrei no Cartório de Portel”, garante o empresário, dono de várias pastelarias e outros negócios em Reguengos de Monsaraz. Segundo disse ao PÚBLICO, que lhe enviou uma cópia da escritura assinada por ele, “a assinatura que lá está só pode ter sido falsificada”.

Confrontado com estas afirmações, João Correia, respondeu, através do seu advogado, que elas só podem resultar de “esquecimento, pois já passaram 21 anos”.

Em todo o caso, João Correia manteve-se afastado da empresa, que não desenvolvia qualquer actividade, até que em 30 de Agosto de 1999 foi nomeado gerente pelos seus irmão, para três dias apresentar a sua declaração de início de actividade nas Finanças e concorrer à hasta pública da Câmara de Lisboa.

Em Maio de 2001, já depois de a autarquia ter procedido à adjudicação provisória da hasta pública à EM Ldª, João Correia comprou as quotas dos seus irmãos, tornando-se o seu único proprietário. Dez meses depois, em Fevereiro de 2002, com a decisão de adjudicação já ratificada pela maioria PS/PCP, é a vez de a sociedade ser transformada em sociedade anónima, ficando como accionistas, além do próprio João Correia, o advogado José Miguel Júdice e nove sócios, entre os quais o industrial Américo Amorim.

O contrato de concessão foi assinado em Julho desse ano, já no mandato de Santana Lopes, com João Correia e José Miguel Júdice a representar a EM Ldª.

Embora o prazo para a abertura do restaurante proposto pela empresa na hasta pública fosse de dez meses após a aprovação do projecto (factor que também foi tido em conta na sua escolha), o Eleven só abriu as portas em Novembro de 2004, mais de dois anos depois daquela data — atraso pelo qual João Correia responsabiliza a burocracia camarária.

Em 2007 a EM Ldª acabou por mudar a sua denominação para Eleven - Restauração e Catering SA.

http://www.publico.pt/local/noticia/restaurante-do-parque-eduardo-vii-foi-entregue-pela-camara-a-uma-empresa-sem-actividade-1661669?page=-1 (http://www.publico.pt/local/noticia/restaurante-do-parque-eduardo-vii-foi-entregue-pela-camara-a-uma-empresa-sem-actividade-1661669?page=-1)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-07-07 11:52:31
Acho que maior é a tentativa de ver corrupção em tudo o que se passa, senão vejamos o que aconteceu, tirando toda a teoria da conspiração que existe neste artigo.

Foi aberto concurso público para a concessão do espaço, concorreram 3 empresas. Ganhou uma empresa, que tinha aberto actividade à pouco tempo. Essa empresa foi a que ofereceu as melhores condições para a autarquia. A empresa não cumpriu com os 10 meses de abertura do espaço por, segundo palavras do promotor, burocracias camarárias (que eu duvido).

O resto são teorias da conspiração e pseudo-reclamações de concorrentes.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 12:19:53
Em certa medida estes atabalhoamentos também acontecem por não existirem donos do processo, está-se tudo a borrifar como se vê por aquele  Manuel Figueiredo.

E claro, na parte da documentação se responsabilizassem as pessoas por desaparecimentos, nada desaparecia.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-07-07 12:35:51
Um concurso aberto pelo estado (CML) em são são exigidas declarações de vários departamentos do estado. É o simplex no seu melhor.
Citar
Entre os documentos obrigatórios, além do anteprojecto do restaurante, encontrava-se a “prova de que [o concorrente] não se encontra em dívida à Fazenda Nacional por contribuições e impostos liquidados nos últimos três anos” e, no caso de se tratar de uma empresa, “documento comprovativo da entrega da Declaração de rendimentos”, nos termos do código do IRC, bem como a prova de ter as contribuições para a segurança Social regularizadas.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-07-07 12:54:30
Além de ser absurdo, introduz mais um passo onde podem existir falsificações e corrupção, sendo a vulnerabilidade menor se o Estado pedir internamente os dados.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-07-07 13:14:55
Acho que todos concordam que uma empresa que tem dívidas ao estado não deverá ganhar concursos públicos. Assim sendo é claro que a entidade adjudicante deverá ter o comprovativo de cumprimento das suas obrigações para com o Estado.

Se olharem melhor, o concurso é de 2001, ou seja, foi realizado à 13 anos. Actualmente apenas é necessário que as empresas dêm autorização à empresa adjudicante para terem acesso à sua situação contributiva, sendo tudo feito on-line.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-07-07 16:02:42
Acho que todos concordam que uma empresa que tem dívidas ao estado não deverá ganhar concursos públicos. Assim sendo é claro que a entidade adjudicante deverá ter o comprovativo de cumprimento das suas obrigações para com o Estado.

Se olharem melhor, o concurso é de 2001, ou seja, foi realizado à 13 anos. Actualmente apenas é necessário que as empresas dêm autorização à empresa adjudicante para terem acesso à sua situação contributiva, sendo tudo feito on-line.


Encontras inúmeros casos desses em que o estado pede coisas do estado. Olha para este (http://dre.pt/pdfdiacp/2014/04/078/407758427.pdf) de abril de 2014 em que o Politécnico de Castelo Branco (estado) pede isto para comprar a porcaria de equipamento audiovisual de 206K euros:

Citar
8 - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, NOS TERMOS DO N.º 6 DO ARTIGO 81.º DO CCP
Anexo II do CCP, Declaração de não dívida às Finanças e à Segurança Social, Registo Criminal, Certidão permanente e Documento com
os contatos do responsável da entidade adjudicatária.


Por isso é que se andam sempre a queixar que os FPs têm muito trabalho. Repara que são precisas pessoas para tratar e emitir estas porcaria e outras para receber e conferir (para não falar no tempo que o sector privado perde com o processo e o que gasta nestas declarações).

Há muito trabalho mas é completamente improdutivo (e até destruidor da produção privada). Daí que quando se comparam os rácios de FPs com os nórdicos convinha ver se se eles também perdem tempo com coisas destas que valem zero.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-07-08 11:25:10
Dos casos que conheço,  já não pedem esses documentos. Não sei se é de agora, mas o pagamento de qualquer factura necessita desses comprovativos.

Mas também concordo que existe um grande número de situações que necessitavam de ser eliminadas para realizar trabalho produtivo.

Lembro-me de, há uns anos, ter que enviar a mesma informação para 3 entidades da administração central.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-07-17 09:05:13
Tinha que ser cá no burgo, pois ...

Polícias usavam a farda para roubar casas
Três agentes da PSP e um militar do Exército foram detidos numa operação da Polícia Judiciária que investigava assaltos a residências em Lisboa e em Setúbal.

Na forma mais habitual de contar a história de um assalto, a polícia costuma chegar no fim, para recolher indícios e ouvir vítimas e testemunhas. Esta semana, após vários meses de investigação, a PJ desmantelou um grupo que escreveu a história ao contrário numa série de residências em Lisboa e em Setúbal: os polícias apareciam fardados, batiam à porta e eram eles que roubavam as casas. Entre os detidos pela Judiciária estão três agentes da PSP e um militar do Exército.

Os alvos eram escolhidos com todo o cuidado e após dias de vigilância e recolha de informações. "Avançavam quando sabiam que valia a pena, quando estavam certos de que havia valores a roubar", adianta ao Expresso fonte policial. A fase seguinte dos assaltos eram também levada a cabo com todo o cuidado, de modo a não deixar quaisquer vestígios. Em alguns casos, as vítimas demoraram mesmo algum tempo a perceber que eram vítimas. "A pessoa ficava de tal modo atónita que não conseguia entender", refere a mesma fonte. 

O espanto era justificado. Os polícias batiam à porta, em alguns casos fardados, apresentavam mandados de busca domiciliária e começavam a recolher material - como se estivessem efetivamente a efetuar uma ação policial. Os restantes elementos do grupo faziam-se passar por polícias à civil. No entanto, em algumas residências "utilizaram a violência e a coação para que as vítimas fornecessem informação sobre os locais onde se encontravam escondidas quantias monetárias, objetos e produtos de valor acrescentado", adianta um comunicado da PJ. 

Além dos três elementos da PSP e do militar do Exército, todos no ativo, o grupo de onze homens e uma mulher, com idades entre os 31 e os 43 anos, inclui ainda indivíduos ligados à segurança noturna. Alguns deles, adiantaram ao Expresso fontes policiais, têm antecedentes criminais. 

A investigação da PJ foi conduzida pela Unidade Nacional Contra Terrorismo, em articulação com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal. O grupo é suspeito dos crimes de associação criminosa, sequestro, roubo qualificado, detenção de armas proibidas, abuso de poder (para os polícias) e usurpação de funções (para os restantes membros).

http://expresso.sapo.pt/policias-usavam-a-farda-para-roubar-casas=f881561#ixzz37i8pJTIl (http://expresso.sapo.pt/policias-usavam-a-farda-para-roubar-casas=f881561#ixzz37i8pJTIl)

Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-07-17 09:34:54
soube que as finanças ainda pedem o comprovativo de não dívida à Segurança Social, aquando do pedido de isenção de IMI. Por isso ainda há entidades que não têm acesso a esse tipo de informação.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-07-24 09:21:35
Porque não negoceio PSI-19 ( não sei se encontram alguma para voltar a ser 20  :D  )

Três funcionários da Caixagest e do CaixaBI acusados por manipulação de mercado

O Ministério Público avançou com acusações contra três funcionários da Caixagest e do CaixaBI por crimes de manipulação do mercado, avança o Público.

O Ministério Público acusa três funcionários da Caixagest, a sociedade que gere fundos de investimento da Caixa Geral de Depósitos (CGD), e o CaixaBI, unidade de investimento da instituição, de crimes de manipulação do mercado. De acordo com o jornal, a acusação foi deduzida no dia 15 de Julho.

 A acusação revela que as infracções em causa foram concretizadas entre finais de 2007 e finais de 2008 e respeitam a operações de compra e venda de títulos que "compunham as carteiras de fundos de investimento mobiliário sob gestão da Caixagest."

 O DIAP, citado pelo Público, considera que "estas operações (fictícias ou de marcação de preço de fecho ou, ainda, de sustentação de preço) tiveram como propósito fazer subir, descer ou sustentar cada determinado título, consoante visassem, posteriormente, alienar ou adquirir tais títulos, de forma a impulsionar o valor das unidades de participação dos fundos de investimento" da Caixagest.

 O jornal adianta que os três acusados vão aguardar julgamento em liberdade mas estão sujeitos a termo de identidade e residência.

 A Caixagest e o CaixaBI já tinham sido alvo de coimas por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No total foram aplicadas coimas de 300 mil euros, num processo que estava relacionado com operações praticadas em 2008 (ano de crise financeira e em que a grande instituição financeira norte-americana Lehman Brothers faliu), de acordo com a informação divulgada em Março.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/tres_funcionarios_da_caixagest_e_do_caixabi_acusados_por_manipulacao_de_mercado.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/tres_funcionarios_da_caixagest_e_do_caixabi_acusados_por_manipulacao_de_mercado.html)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-07-24 09:53:37
 2007 e 2008... Acusados em 2014... Está certo...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2014-07-24 10:02:44
Porque não negoceio PSI-19 ( não sei se encontram alguma para voltar a ser 20  :D  )


Lol
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-07-24 10:21:39
2007 e 2008... Acusados em 2014... Está certo...
Similar ao Vale e Azevedo. Só agarraram nele depois de ele sair da presidência do Benfica.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-07-25 14:00:25
O esquema era este:

Conhecendo bem a performance dos fundos e do mercado, os arguidos delinearam estratégias que “permitissem limitar perdas em mercado” alterando "as condições normais de formação de preços relativamente a acções, facto que financeira e profissionalmente lhes seria benéfico”, diz o MP. De referir que cada um auferia uma verba remuneratória variável que dependia dos resultados alcançados com a performance dos fundos em causa.

As operações ficavam ainda marcadas por outro ardil. Quem vendia e comprava era a mesma pessoa, o que colocou em causa a função do mercado, aponta o DIAP. “Vais comprar a ti próprio, meu!”, diz um funcionário da Caixagest ao da Caixa BI numa das conversas gravadas no sistema de trading. “Não faz mal”, responde o colega que mantém a ordem.

Pelo teor dessas conversas, percebe-se ainda que os arguidos esperavam contar com a desatenção de todos. “Tenho de experimentar uma de cada vez. Às tantas os gajos …se não reparam também são otários”, diz um deles numa conversa citada na acusação.

Por outro lado, as ofertas de compra tão depressa entravam como eram canceladas só para testar “a reacção do preço teórico de fecho antes da inserção da oferta destinada a marcar o preço de fecho”, aponta o MP.

A 9 de Janeiro de 2013, a duas entidades da CGD entregaram à CMVM dois requerimentos onde se declararam disponíveis para pagar as multas de 300 mil euros. Mas com uma condição: que o regulador não divulgasse a sua decisão no site oficial (coimas e fundamentos). Em contrapartida não recorreriam judicialmente, mas também não assumiam “a culpa” dos delitos. A CMVM recusou.

Um dos objectivos da CGD era o de travar o acesso do tribunal à audição das transcrições das gravações das conversas, que é obrigatória na actividade, de forma a evitar riscos materiais e reputacionais.

O MP não acusou nenhum dos actuais administradores da CaixaGest - João Faria, Luís Martins e Fernando Maximiano - em funções desde 2001.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-07-25 14:03:27
É incrível que os administradores não sejam visados também. Não é como se os operadores, mais abaixo, fizessem esse tipo de coisa sem a permissão dos administradores.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-08-08 20:26:07
Deviam prender também os gananciosos que íam falsificar as notas  ;D


AMADORA - Burlões detidos em flagrante.

O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, através da Divisão da Amadora, no dia 5 de agosto, na zona da Falagueira - Venda Nova, concelho da Amadora, procedeu à detenção em flagrante delito de 2 homens de 30 e 31 anos de idade, por suspeita do crime de burla.

A vítima, uma comerciante de 57 anos de idade, foi aliciada a comprar um “kit de produção de notas de Euros”, composto por um plástico de cor preta, com várias folhas em papel do tamanho de notas, um frasco com um líquido azulado e uma seringa, pelo valor de €5.000, o qual supostamente produziria diversas notas de euros por reação química, ou seja, através da colocação de um líquido, nos papeis de cor preta com o formato/tamanho equivalente a notas de Euros (20, 50, 100), produzindo assim dinheiro verdadeiro.

Após convencida, a lesada efetuou o pagamento de €3.000, ficando acordado pagar posteriormente mais €2.000, como contrapartida por ser ensinada a realizar os procedimentos dos quais resultaria uma quantia que triplicaria o valor total investido.

A Polícia alertada para os factos, logrou intercetar e deter os suspeitos, no momento em que pretendiam receber o dinheiro em falta, sendo-lhes apreendido o material utilizado na burla.

Os detidos, já estão referenciados pelo mesmo tipo de ílicito, estando um deles indiciado num processo crime investigado pela polícia e com origem numa ocorrência idêntica, registada pela PSP de Loures em abril de 2013 na zona de Montemor, Freguesia de Loures, na qual é suspeito de burlar em € 15.000 uma empresária de 50 anos de idade.

Os detidos são hoje presentes junto do Tribunal da Amadora, para aplicação de medidas de coação.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-08-08 20:30:36
Não me admirava que tivessem sido detidos por ela se queixar que não estavam a cumprir com o acordado ...  :D

Bem, isto é a tal coisa, é preciso um público especial ...  :D
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-08-08 21:14:41
A burla está mal explicada e já tem barbas noutros países.

A história é que o banco central inutiliza as notas velhas com uma tinta preta, os burlões têm acesso a essas notas inutilizadas e a reagentes que removem a tinta preta. Fazem uma demonstração com algum teatro e os patos caem.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-08-08 21:17:33
Xiiiii, esta é tão antiga... Acho que houve vários casos cá, talvez na década de noventa. Só muda a técnica mas a essência original (http://en.wikipedia.org/wiki/Black_money_scam) está lá.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-08-15 18:57:43
Atraso de juiz deixa gang fora da cadeia Atraso do juiz pode libertar perigoso gang que fez dezenas de assaltos e espalhou o terror em Gondomar.

 http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/atraso-de-juiz-deixa-gang-fora-da-cadeia (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/atraso-de-juiz-deixa-gang-fora-da-cadeia)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-09-05 13:58:53
Godinho condenado
Vara condenado
Penedos e filho condenados

Nem tudo está perdido
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-09-05 14:00:19
vai prescrever
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2014-09-05 14:20:19
Mas decretada a sentença não ficam logo presos?

Eu estava convencido que só o sucateiro é que ia dentro.
O haver sentença já é um progresso, e nessa sentença estarem incluidos poderosos mais outro pequeno progresso. Isto ainda se vai arrastar e talvez prescrever, mas são pequenos passos na direcção certa. Há uns anos atras ter-se sequer chegado a este ponto era impensavel
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: deMelo em 2014-09-05 16:06:19
Mas decretada a sentença não ficam logo presos?

Eu estava convencido que só o sucateiro é que ia dentro.
O haver sentença já é um progresso, e nessa sentença estarem incluidos poderosos mais outro pequeno progresso. Isto ainda se vai arrastar e talvez prescrever, mas são pequenos passos na direcção certa. Há uns anos atras ter-se sequer chegado a este ponto era impensavel

Isto é mesmo histórico.
Tenho um sorrisinho na cara que vai durar uns dias...

Especialmente pelo Armando Vara. Os outros nunca acompanhei.
Mas o vaidoso sim.... fica bem atrás das grades!
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2014-09-05 16:10:39
Mas, vero, os jornais só falaram da garoupa que o sucateiro ofereceu ao vara!
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-09-05 16:13:34
Mas decretada a sentença não ficam logo presos?

Eu estava convencido que só o sucateiro é que ia dentro.
O haver sentença já é um progresso, e nessa sentença estarem incluidos poderosos mais outro pequeno progresso. Isto ainda se vai arrastar e talvez prescrever, mas são pequenos passos na direcção certa. Há uns anos atras ter-se sequer chegado a este ponto era impensavel

Um bom progresso é também estes advogados dos famosos...não conseguirem safar qualquer um...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2014-09-05 16:17:36
a 'garoupa' tinha ficado mais barata,
se fossem para um acordo arbitral,
que esmifraria mais uns cobres
a todos e a cada um.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-09-05 20:37:11
No telejornal vê-se o Godinho a sair do tribunal e a entrar numa escadas (pareciam de um parque subterrâneo ou algo assim). Um gajo condenado em primeira instância a mais de 17 anos sai em liberdade ?! É que isto do transitar em julgado nem daqui a meia dúzia de anos, isto se lá chegar sem anulações, prescrições, etc.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-09-05 20:39:02
Ah, e 180 (!) sessões de julgamento ao longo dos 3 anos (fora a instrução do processo)
Quantos dias durava isto nos EUA ?
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2014-09-08 09:27:59
Os EUA criminalizam demais os negócios,
i.e., a actividade económica, i.e.,
a negação do ócio; e, também
o próprio ócio.

A vida tende assim a tornar-se insuportável;
quer se trabalhe quer não  se trabalhe!
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-09-08 20:11:34
Citar
Inspectora da PJ absolvida

Esta eu já a tinha dado como culpada...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-09-08 20:26:59
Como é que se acusa e pede uma pena máxima sem uma prova inequívoca ?

Citar
Porto: Inspetora da PJ absolvida
Última atualização hoje às 19:01,
Publicado hoje às 17:23

A inspetora da PJ do Porto foi absolvida da acusação de homícidio qualificado. A vítima era avó do marido da inspetora agora absolvida. O Ministério Público vai recorrer desta absolvição.


O tribunal de júri criado para julgar Ana Saltão não conseguiu provar que inspetora da Polícia Judiciária (PJ) tenha sido a autora dos disparos que mataram Filomena Gonçalves, de 80 anos, que foi atingida com 14 tiros numa residência da rua António José de Almeida, em Coimbra, na tarde de 21 de novembro de 2012.
«É mínima a probabilidade de a arguida ter cometido os crimes nos termos da acusação», disse o presidente do coletivo, ao terminar a leitura do acórdão.
Inspetora da Diretoria do Porto da PJ, Ana Saltão foi absolvida dos dois crimes de que era acusada: homicídio qualificado da idosa Filomena Gonçalves (avó do marido, também ele inspetor daquela polícia) e peculato (alegado uso de arma da PJ para cometer o crime).
«Há aqui coisas que ainda hoje não estão esclarecidas» e para as quais «ainda hoje não temos resposta», disse o juiz, de improviso, dirigindo-se já diretamente para a arguida, sugerindo que a equipa da PJ de Coimbra que conduziu a investigação cometeu alguns erros na obtenção da prova.
Além da dupla absolvição, Ana Saltão deverá «retomar na sua plenitude», na terça-feira, as funções que desempenhava na Polícia Judiciária, em novembro de 2012.

«Amanhã, tem de se apresentar ao serviço», disse o magistrado.
Nas alegações finais, em 16 de julho, o Ministério Público (MP) tinha pedido a pena máxima de 25 anos de prisão para Ana Saltão, considerando que a arguida revelou «premeditação e frieza de ânimo» no alegado crime, segundo o procurador Jorge Leitão.
Já a advogada de defesa da inspetora da PJ, Mónica Quintela, pediu a sua absolvição total.
«Quero que se faça justiça. Um 'in dubio pro reo' [princípio em que, em caso de dúvidas, se favorece o arguido] nunca vai restituir o bom nome e imagem da arguida», disse a advogada na ocasião.
A pedido do MP, foi escolhido um tribunal de júri para julgar Ana Saltão, sendo o coletivo de juízes composto por João Ferreira, Fernanda Almeida e Alexandra Silva.
[url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4113925&page=1[/url] ([url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4113925&page=1[/url])
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-09-08 20:29:10
E deve ser muito bom voltar ao trabalho e conviver com os colegas que fizeram a investigação. Assim tipo beber um cafezinho, jantar de natal e tal.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-09-08 20:54:14
Mas quem é que com uma glock meteu 14 tiros na avó?
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2014-09-09 14:29:04
Citar
Inspectora da PJ absolvida

Esta eu já a tinha dado como culpada...
e deves estar mais certo do que os jurados, alvitro eu


Citar
Mas quem é que com uma glock meteu 14 tiros na avó?
roubou a arma a um colega, andou pelas estradas nacionais para não ser apanhada nos registos das auto estradas...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Happy_TheOne em 2014-09-09 14:49:30
Esta história esta toda mal contada .....desde do inicio  :-\
Nao estou a ver a gaja mandar 14 tiros com uma glock mesmo sendo da judiciária, depois achei que a PJ julgou tudo muito rapidamente como se precisassem resolver o caso rapidamente, depois ninguem consegui provar que ela esteve em Coimbra ....esta é hilariante ....
A advogada ate que é muito fraquinha  logo para ter sido absolvida e porque era um processo de caras e tudo foi mal feito pela PJ com algum interesse....
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-09-09 14:56:44
E agora a pergunta que se impõe é: então afinal quem é que matou a senhora ?!
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-09-09 14:57:52
E agora a pergunta que se impõe é: então afinal quem é que matou a senhora ?!

Ou melhor ... afinal a quem interessava a morte da velhota ?
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-09-09 14:58:51
Essa pergunta foi respondida, daí terem engavetado a senhora.  ;)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-09-09 17:14:55
Foi absolvida da acusação naqueles termos...claramente foi uma acusação mal montada.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-09-10 09:27:51
http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862? (http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2014-09-10)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2014-09-10 11:43:05
[url]http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862?[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2014-09-10[/url])


Fica aqui o corpo dessa notícia

Citar
Por que motivo foi absolvida a inspetora da PJ acusada de matar a avó do marido?

Mais de 80% das pessoas que enfrentam um julgamento acabam condenadas.  A inspetora Ana Saltão é uma das exceções. Mesmo que o tribunal não tenha ficado convencido da sua inocência.
   
Rui Gustavo |
20:38 Terça feira, 9 de setembro de 2014

Assim que encontraram o cadáver de Filomena Gonçalves, os inspetores da brigada de homicídios da PJ de Coimbra classificaram  o caso como grau 4 - classificação dada quando o suspeito é um elemento da própria PJ ou uma figura pública de relevo. Isto é, desde o primeiro momento que a inspetora Ana Saltão é a única suspeita de ter assassinado com 14 tiros a avó do marido para poder beneficiar de um eventual herança ou para não ter de pagar um empréstimo de 1500 euros.

Ana Saltão era suspeita porque Filomena Gonçalves, que tinha 80 anos e algum dinheiro amealhado com a exploração e venda de um talho, foi morta com 14 balas compatíveis com as disparadas pelas armas da PJ. E 15 dias antes do homicídio, a arma de serviço de uma colega de Ana Saltão desapareceu do móvel onde estava guardada.

Assim, para a PJ, Ana Saltão, que estava de baixa por causa de uma operação e tomava antidepressivos, roubou a arma da colega e matou a avó do marido. O tribunal de Coimbra não acreditou nesta tese. Pelo menos totalmente.

 

Psicopata, quem?

O assassino disparou 14 tiros. E a desconstrução da acusação começa com este facto: de acordo com um perito ouvido em tribunal, só um psicopata ou alguém com problemas antigos para resolver com a vítima poderia disparar tantos tiros, já com a vítima morta e prostrada no chão.

Para o tribunal é óbvio que Ana Saltão não é psicopata porque passou nos testes psicotécnicos da PJ e porque angariou dinheiro para uma colega que tinha cancro, logo preocupava-se com os outros.  E como só se casou em 2007 e o crime foi em novembro de 2012, não poderia ter questões antigas com uma pessoa que conhecia há pouco tempo e com quem tinha um relacionamento escasso.

 

 

Matar para quê?

Ana Saltão e o marido, também inspetor da PJ, viviam com relativa dificuldade. O dinheiro mal dava para pagar todas as contas, tinham dívidas com os cartões de crédito e tiveram de pedir dinheiro emprestado à vítima: 1500 euros que iam pagando todos os meses. Para a acusação, Ana Saltão matou não só para não ter de pagar a dívida como também para poder beneficiar de uma herança através do marido. Para o tribunal não é crível que se mate alguém só pela hipótese de receber dinheiro (os herdeiros da vítima eram os filhos e não o neto) e a situação económica do casal não era tão grave que justificasse uma solução tão extrema.

 

Prova contaminada

Uma das provas mais fortes da acusação era um casaco de Ana Saltão com vestígios de pólvora. A peça de vestuário foi entregue pela suspeita aos colegas e terá sido atirada para o chão de um gabinete da PJ do Porto, onde esteve guardada antes de ser sujeita a análises. Além de criticar este procedimento "inexplicável", o tribunal conclui que o casaco pode ter sido contaminado.

Quando foi detida, Ana Saltão tinha um ferimento na mão direita, a que usava para disparar, e que, segundo a PJ, terá tentado esconder. Mas o tribunal também não aceita este indício como prova. Um perito disse em julgamento que o ferimento podia resultar de uma série de disparos, mas também de uma queimadura, confirmando assim a versão de Ana Saltão, que disse ter-se queimado na cozinha.

 

De Maia a Coimbra são duas horas de distância

No dia do homicídio, Ana Saltão estava em casa a recuperar de uma operação relativamente grave que a impedia de andar normalmente. Foi vista por um vizinha depois das duas e meia da tarde a ver o correio. Estava de pijama e casaco. Filomena foi morta antes das cinco da tarde. O tribunal fez as contas e concluiu que entre a casa da vítima, em Coimbra, e a da suspeita, na Maia, seriam mais de duas horas de carro e que só muito dificilmente a arguida conseguiria vestir-se, pegar no carro e cobrir a distância em tão pouco tempo. O depoimento da vizinha não foi enviado pela PJ ao juiz de instrução criminal que decretou os seis meses de prisão preventiva para Ana Saltão.

 

Arma roubada?

A arma do crime não foi encontrada pela PJ, que deduziu tratar-se da Glock 9 mm que desapareceu do armário da inspetora Liliana Vasconcelos, colega de Ana Saltão. A arma estava numa gaveta fechada à chave e o tribunal chegou à conclusão que, sem chave, o móvel só poderia ser aberto se fosse virado ao contrário e com o recurso a algumas pancadas na gaveta. Algo que uma pessoa sozinha só muito dificilmente conseguiria fazer sem ajuda. Logo, o tribunal não conseguiu convencer-se que foi Ana Saltão quem roubou a arma, ou que a mesma tivesse sido realmente roubada e utilizada para matar Filomena Gonçalves.

No dia do crime, Ana Saltão desligou o telefone para, segundo a acusação, não ser detetada em Coimbra. "Não teria sido mais simples mantê-lo em casa e não atender as chamadas?"

Com todas as dúvidas, não foi suficiente para o Tribunal a considerar culpada, mas também é insuficiente para a declarar inocente. E, na dúvida, absolveu-a.



Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862#ixzz3CuM3Plbi[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862#ixzz3CuM3Plbi[/url])
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-09-10 11:52:06
Enfim...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-09-12 18:38:41
Se fosse em Portugal o homem era preso por homicídio  :(

http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/mata_criminoso_e_salva_familia.html (http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/mata_criminoso_e_salva_familia.html)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2014-09-18 14:10:11
Mais um a cair?

PGR investiga Menezes e Câmara de Gaia confirma buscas da PJ
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=4131905&page=-1 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=4131905&page=-1)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2014-09-22 16:56:54
Citar
Fumo judicial
por João César das Neves

O pior escândalo financeiro recente, e dos maiores de sempre, foi desmascarado pelo trabalho de uma cientista portuguesa. Os métodos foram sofisticados, mas uma abordagem igual, mesmo simplificada, daria interessantes resultados por cá.
A LIBOR (London Interbank Offered Rate) é há 30 anos taxa de juro de referência para empréstimos em todo o mundo. Na velha tradição britânica, a British Bankers" Association, publicava diariamente os valores médios das taxas oferecidas para 15 prazos diferentes em dez moedas pelos 18 maiores bancos de Londres. Os valores eram hipotéticos, pedindo-se a cada entidade que indicasse a estimativa do que pagaria num eventual empréstimo nessas condições. Os números serviam depois para determinar preços de múltiplos negócios em todo o mundo, com montantes astronómicos.
A professora Rosa Abrantes-Metz, da New York University e Global Economics Group, especializou-se em métodos estatísticos para determinar se a evolução de um indicador resulta das inúmeras influências de mercado ou antes de manipulação interesseira. Em vários artigos científicos desde 2009, a autora conseguiu demonstrar que a LIBOR era claramente distorcida pelos interesses dos declarantes. Esta evidência científica foi decisiva para canalizar as investigações policiais, que depois encontraram provas dos crimes presumidos. Em meados de 2012 o escândalo estoirou, resultando já em pesadas multas para os bancos culpados. A administração da LIBOR foi, a 31 de Janeiro deste ano, transferida para a Intercontinental Exchange, uma rede de bolsas, sob regras mais apertadas.
Este caso permite tirar muitas lições. Uma das mais curiosas é que, mesmo que possa haver fumo sem fogo, é importante estar atento aos vapores suspeitos. O estudo cuidadoso dos sinais emitidos por uma instituição pode dar boas indicações acerca do que se passa dentro dela. Exemplos recentes por cá permitem conclusões claras, mesmo sem algoritmos complexos.
Nos últimos dias vimos vários ex-líderes serem condenados a penas pesadas. Não estão em causa os processos ou a justiça das decisões, mas a surpresa que suscitaram. Vários réus declararam-se estupefactos e inúmeros comentadores vieram proclamar o insólito do juízo. O assombro vem da raridade de ver políticos e empresários influentes condenados a penas de prisão efectiva. Serão os nossos líderes político-económicos impolutos? Ou os tribunais têm falhado gravemente na sua punição? Não é preciso estudos cuidadosos para concluir que algo vai mal na Justiça portuguesa.
Isto não é novidade. Muito se tem falado ultimamente do funcionamento deficiente da Justiça, sobretudo pela sua morosidade de processos. No entanto, os números revelam uma realidade bastante diferente, com contornos mais subtis. Em 1993 o número total de processos pendentes era de 2797; em 2013 o montante ainda provisório é apenas de 569. No que toca aos processos penais, os valores caíram nestes 20 anos de 1181 para 122. Isto mostra uma clara melhoria, que no entanto não se traduziu em maior impunidade, pois os condenados eram há 20 anos 36,6% dos arguidos, subindo para 65,2% em 2012. A mão da lei tornou-se bastante mais pesada: o número total de condenados por crime subiu de 30 351 em 1992 para 78 214 em 2012.
Mesmo se talvez ainda desadequada, a nossa Justiça é indiscutivelmente mais eficiente e severa. De onde vem então a imagem contrária? Ela resulta do punhado de processos mediáticos, envolvendo personalidade notórias. Aí, quando a imprensa espiolha, especula e exprobra à exaustão, os condenados e penas têm sido indiscutivelmente minúsculos. Se não fosse a punição jornalística, quase se diria que o crime famoso compensa.
As causas da disparidade são misteriosas. O Ministério Público tem de entender o enorme desprestígio que resulta das suspeitas de conivência em casos afamados. Como permitem profissionais sérios e competentes tal desconfiança? Só podemos esperar que estes exemplos recentes marquem nova atitude. Até porque se aproximam processos bastante mediáticos.

[url]http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4137567&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1[/url] ([url]http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4137567&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1[/url])
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-09-22 17:31:51
Dir-se-ia que esses processos pendentes referidos no artigo são de uma sub-sub-sub-amostra. Um segmento muito específico. Porque no geral os números são obviamente muitas ordens de magnitude superiores.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-09-30 15:00:30
Numa entrevista de emprego penso que seja ilegal perguntar a orientação religiosa. Então e uma empresa fica sujeita a uma situação destas ?
E se um católico se se recusar a trabalhar por turnos ao Domingo, por exemplo ?

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Constitucional anula despedimento por causa de religião

O Tribunal Constitucional anulou uma decisão judicial de despedimento de uma funcionária de uma empresa, por esta recusar trabalhar após o por do sol de sexta-feira até ao crepúsculo de sábado, devido à religião que professa.

Em acórdão publicado, esta terça-feira, em "Diário da República", os juízes conselheiros da 3.ª Secção do Tribunal Constitucional (TC) entenderam "conceder provimento ao recurso" apresentado pela recorrente, funcionária de uma empresa de instrumentos médicos, que alegou "o direito à liberdade religiosa", consagrado na Constituição.

O TC determinou ainda que o Tribunal do Trabalho de Loures, primeira instância, proceda à revogação do "acórdão recorrido, para que seja reformado".

A decisão do 2.º Juízo do Tribunal do Trabalho de Loures, datada de 19 de junho de 2011, considerou a "licitude" do despedimento, porém a funcionária recorreu para a Relação de Lisboa por entender que tinha o direito "de recusar a prestação da sua atividade a partir do por do sol de sexta-feira até ao por do sol de sábado".

Justificava com o facto de "a religião que professa observar esse período como dia de descanso", pelo que recusou o "cumprimento do horário integral às sextas-feiras", quando o seu turno "terminava à meia-noite", ou "prestar trabalho suplementar ao sábado, quando solicitado" pela empresa.

A 15 de novembro de 2011, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmou a decisão da primeira instância, sublinhando que a funcionária causou "prejuízos consideráveis à sua entidade empregadora".

No recurso para o TC, a profissional alegou "violação dos princípios constitucionais da proporcionalidade e da igualdade" e sustentou que a Lei da Liberdade Religiosa consagra "o direito de dispensa do trabalho".
[url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=4141124&page=-1[/url] ([url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=4141124&page=-1[/url])
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-09-30 15:05:58
Bom, bom era criar uma nova religião que se recusava a trabalhar de todo. Depois de ser contratado e passar o período de experiência, uma pessoa convertia-se a essa religião e pimba ...  :D
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Kaspov em 2014-10-01 00:13:31
Seria uma religião com futuro e popularidade garantidos!!...  :D
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-10-01 00:25:36
Bom, bom era criar uma nova religião que se recusava a trabalhar de todo. Depois de ser contratado e passar o período de experiência, uma pessoa convertia-se a essa religião e pimba ...  :D

Eu proponho outra religião: todos passam a vender e comprar dinheiro, não faziam mais nada na vida, achavam-se os seres mais produtivos do universo visto o seu rendimento estar dentro dos parâmetros do "mercado". Depois não pagavam impostos e advogavam que na sociedade deve ser cada um por si. Relativamente aos cavalos cansados, bem esses, mandam-se abater caso não pertençam à "elite".
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zel em 2014-10-01 00:36:38
Bom, bom era criar uma nova religião que se recusava a trabalhar de todo. Depois de ser contratado e passar o período de experiência, uma pessoa convertia-se a essa religião e pimba ...  :D

Eu proponho outra religião: todos passam a vender e comprar dinheiro, não faziam mais nada na vida, achavam-se os seres mais produtivos do universo visto o seu rendimento estar dentro dos parâmetros do "mercado". Depois não pagavam impostos e advogavam que na sociedade deve ser cada um por si. Relativamente aos cavalos cansados, bem esses, mandam-se abater caso não pertençam à "elite".

o teu problema eh que querias ganhar mais dinheiro, estas uma materialista tresloucada

Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Jérôme em 2014-10-01 01:20:33
A luísa faz-me lembrar uma simplificação q costumo fazer entre os liberais e os comunas:
O liberal é ganancioso e egoísta
O comuna é ganancioso e invejoso
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Oddjob em 2014-10-01 01:51:49
[url]http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862?[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/por-que-motivo-foi-absolvida-a-inspetora-da-pj-acusada-de-matar-a-avo-do-marido=f888862?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2014-09-10[/url])


Um agente de uma policia de investigacao so seria apanhado se quisesse.
ha um ou dois anos li um artigo americano muito interessante sobre homicidios e o papel que as series do CSI e outras ensinam. É um verdadeiro dilema criar series que prendem um espectador ao sofa mas ao mesmo tempo ensinar um eventual psicopata a nao meter agua. Muitos crimes nao sao resolvidos porque os psychos vao estudar a materia.
Uma outra via, seria ler livros de ciencia forense, existem aos magotes na amazon. Praticar um crime pode bem ser muito facil sem deixar rasto. Daí haverem muitos casos nao resolvidos. É o mal do excesso de informacao.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Oddjob em 2014-10-01 02:10:40
Um outro mal, ainda mais grave, do excesso de informacao nestes assuntos é alguem que saiba muito do assunto poder faze-lo e incriminar outra pessoa sem culpa nenhuma.
Um dos males das redes sociais é esse mesmo, porem a responsabilidade é do autor da sua pagina, que na maior parte dos casos nao pensa nisso, a ideia que existe é que o mundo nao é uma selva.
Devassar a vida toda em rotinas, sitios, coisas que se gosta, musica, mostrar familia, viagens, habitos, a casinha onde vai comprar o pao, etc pode dar a um psycho muitas pistas sobre certa pessoa e criar o enredo.
Penso que deveria haver uma autoridade qualquer a alertar os users das redes sociais neste sentido tal como existem campanhas de prevencao contra a sida. Ha gente doida com 3000 "amigos" e basta um ser um psycho.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2014-10-14 17:28:51
Um bom artigo do José Manuel Fernandes


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Soares, Isaltino, ou o significado de uma fotografia
José Manuel Fernandes 
12/10/2014, 11:30

O abraço de Soares a Isaltino é a parte visível, ostentatória, do sussurro que por aí vai e já me chegou aos ouvidos: o de que os tribunais estão a ser muito severos com os Varas e as Maria de Lurdes


Com os anos que levo de vida já nada me devia espantar. Mas espanta. E sábado espantei-me com a fotografia da capa do Expresso: Mário Soares a abraçar Isaltino Morais. Mário Soares a dizer que “Isaltino foi injustiçado”. Mário Soares a acrescentar a interrogação: “Quando há pessoas que roubam milhões e estão soltas, como é que ele foi preso sem razão nenhuma?”

O que me espanta não é Mário Soares ter vindo em socorro de alguém. Já o fez a muitos amigos, alguns nem muito recomendáveis, ainda recentemente o fez com Ricardo Salgado. Surpreende-me ter sido Isaltino Morais, alguém que nem é do seu partido. Mas espanta-ma sobretudo a desfaçatez: poucas pessoas em Portugal terão usado de forma tão sistemática todos os recursos permitidos pela defesa num caso de tribunal, poucos condenados terão visto o seu processo ser apreciado por tantos juízes diferentes, e de tantas instâncias distintas, e mesmo assim para acabarem condenados, como aconteceu com o antigo presidente da câmara de Oeiras.

Mesmo assim a fotografia não passaria de um fait divers se não fosse um sinal. Um sinal da incomodidade de certas elites com a actuação de alguns tribunais. O abraço de Mário Soares é a parte visível, ostentatória, do sussurro que por aí vai e já me chegou muitas vezes aos ouvidos. O Vara condenado a pena de prisão? Mas foram só uns milhares de euros… O sucateiro levou 17 anos? Mas ele não matou ninguém. E já viram a Maria de Lurdes Rodrigues? Como é possível? E como foi possível humilharem Ricardo Salgado indo buscá-lo a casa?

Por enquanto são só sussurros, ainda poucos se atreveram a colocar a cabeça de fora (a não ser os próprios, mas isso é da natureza das coisas). Soares, faço-lhe essa honra, ao ir a Oeiras deu corpo ao sussurro. Daí que não possa, não deva, ignorar o significado da fotografia da capa do Expresso.

Há, na política e na vida pública, muitas coisas a que tenho horror. E nessa lista surge em lugar destacadíssimo o abuso de poder pelos juízes, a judicialização da política, a transferência do jogo democrático do espaço dos eleitos para o espaço dos doutores em direito. Olho com enorme desconfiança para alguns timings da investigação criminal e abomino o uso e abuso da figura da providência cautelar. Mas não acho que seja isso que está em causa nas recentes decisões judiciais que tanto incomodam certas pessoas que não estavam habituadas a verem gente do seu mundo ser incomodada.

Nos casos mais recentes (Armando Vara, Maria de Lurdes Rodrigues) encontro sinais de uma investigação feita com mais cuidado do que é habitual e tribunais que, tendo considerado existir crime, aplicaram as penas previstas no Código Penal sem sentirem que deviam ter a mão mais leve porque eram notáveis, mas também sem que veja sinais de terem entendido ter a mão pesada por, como notáveis, terem obrigações acrescidas. Foram os veredictos errados? Condenaram inocentes? Sem conhecer o detalhe de nenhum dos processos, o que li sobre o que se passou nos tribunais não me permite tirar essa conclusão, pelo contrário. Já sobre o caso Isaltino, nem falo: por pudor e porque não me apetece arriscar um processo.

Da mesma forma que não corri a aplaudir o funcionamento da Justiça no dia do interrogatório de Ricardo Salgado, como vi tantos fazerem, como também não proclamei que essa Justiça só teria funcionado quando viu o animal ferido, não encontro nestes casos nenhum indício de que os tribunais tenham tomado o freio nos dentes. E se alguma coisa continua a surpreender-me é a forma impune como tantos poderosos actuam em Portugal.

Veja-se o que se passou na PT. Dois ou três gestores pegaram em dinheiro que não era deles, foram emprestá-lo a um amigo a quem deviam lealdade, perderam-no e com isso destruíram uma grande empresa, prejudicando os seus trabalhadores, fazendo milhares de accionistas – que eram os donos do dinheiro que eles delapidaram – perderem pequenas poupanças ou mesmo fortunas. Não sei se isto é um crime, mas se não é, devia ser. No entanto esses gestores continuam aí pelos salões, a receberem palmadinhas nas costas e, num dos casos, indemnizações milionárias. Será que a nossa lei permite a actuação da Justiça nestes casos? Fará ela algum dia alguma coisa? Não sei: não conheço suficientemente a lei e conheço demasiado bem a competência dos advogados que tudo farão para que nada aconteça.

Fora de Portugal, nos meios económicos e financeiros, olha-se para o que se passou com o Grupo Espírito Santo e evoca-se o caso Madoff. Quando esse escândalo ocorreu recordo-me bem de quantos compararam a rapidez da justiça americana com a lentidão dos nossos processos. Por isso sorrio quando ouço certos sussurros.

É sempre desagradável quando a coisa chega aos nossos círculos e não há o hábito de, polidamente, olhar para outro lado para não ficarmos incomodados com algumas coisas que por lá se passam. Pois é: mas prefiro uma Justiça cega que se engana de vez em quando do que uma Justiça zarolha que se engana sempre para o mesmo lado. E de uma coisa podem estar certos: no dia em que sentir que o pêndulo basculou na direcção inversa, e há risco de judicialismo, não hesitarei em denunciá-lo. Mas não é esse o risco que hoje corremos: o risco que corremos é de os cidadãos sentirem, em verem Soares abraçar Isaltino, que todos se protegem uns aos outros.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2014-10-14 17:46:19
Pois eu não concordo nada com o que o José Fernandes diz,
antes o vejo confirmado no facciosismo e intriguismo
em que sempre foi fértil no seu incorrecto
jornalismo de sempre.

Só concordo com a verdade que o próprio
José Fernandes não conseguiu escamotear
-  que Mário Soares, sempre toda a vida
deu a cara pelos seus amigos e nunca
a pura oposição política o impediu
de aliar-se objectivamente
com quem entendesse
poder aceitar um
projecto comum,
mesmo sendo
doutro partido.

Nisto, admiro Mário Soares,
por muito de 'gancho'
que sempre o vi ser
contra quem não
concordasse,
como o fez
com Zenha
e com Alegre.

E é assim que um político deve ser
- desassombrado e corajoso.

Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2014-10-14 20:41:49
Eu concordo com o artigo
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-10-14 21:55:48
O Soares já foi ao Ministério Público dizer quem são os gajos que roubaram milhões e andam por aí à solta ?
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2014-12-17 13:58:34

mas...mas... como é possível ficarem em liberdade  :o


Gang apanhado após fuga louca pelo IC19 Vistos em carro furtado, atiraram armas para a estrada. Apanhados pela PSP após despiste. Por Sérgio A. Vitorino Tinham tudo preparado para um assalto. Duas pistolas, uma caçadeira, luvas e gorros. Os quatro homens foram traídos pela perspicácia de uma equipa da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Sintra, que desconfiou do carro em que o gang seguia e os perseguiu numa fuga louca pelo Cacém e IC19. Foram presos após um despiste. Segundo apurou o CM, os quatro suspeitos foram vistos pelas 23h00 de domingo na rua Dom Diniz, no Cacém. Os investigadores da PSP, num carro à civil, desconfiaram dos jovens entre os 19 e os 24 anos. Pediram informações sobre o Volkswagen Golf em que iam – é um modelo que tem sido alvo de muitos furtos – e seguiram-nos discretamente. Os assaltantes – todos do Cacém e com antecedentes por roubos e tráfico de droga, e um deles em liberdade condicional de uma pena de sete anos por roubos – perceberam que eram seguidos e aceleraram para uma fuga louca. Ao mesmo tempo os agentes recebiam a confirmação de que o Golf havia sido furtado horas antes na Margem Sul. A grande velocidade pelas ruas do Cacém, os quatro ladrões puseram em risco vários condutores e entraram no IC19 em direção a Sintra. Pelo caminho foram atirando pela janela as duas pistolas de calibre 6,35 mm e a caçadeira, que ficaram na estrada. Acabaram apanhados após se terem despistado com violência na saída do IC19 para a Serra das Minas. Nenhum ficou ferido e foram presentes a tribunal, que os mandou em liberdade até conclusão do inquérito.
 http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/2014_12_16_gang_apanhado_apos_fuga_louca_pelo_ic19.html (http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/2014_12_16_gang_apanhado_apos_fuga_louca_pelo_ic19.html)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-12-17 14:55:50
Dados os antecedentes, até podiam prendê-los e atirar fora a chave. Francamente, Portugal precisa de regras tipo "three strikes".
 
http://en.wikipedia.org/wiki/Three-strikes_law (http://en.wikipedia.org/wiki/Three-strikes_law)
 
 
 
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2014-12-17 16:44:22
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Assaltante desiste de queixa contra a vítima em troca de 7.500 euros

O assaltante que se queixava de ter sido agredido pelo dono de uma pastelaria que tentou assaltar, em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, retirou a queixa que tinha apresentado, mediante o pagamento de uma indemnização de 7.500 euros.

A desistência da queixa ocorreu na primeira sessão da repetição do julgamento, que decorreu hoje no Tribunal de Albergaria-a-Velha, e levou o juiz a extinguir o procedimento criminal contra o dono do estabelecimento, a mulher e o genro.

Os três arguidos estavam acusados de um crime de ofensa à integridade física simples, por alegadamente terem agredido o assaltante com murros e pontapés até à chegada da GNR.
Diário Digital / Lusa
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2014-12-17 17:02:02
Neste tipo de crimes com armas (como foi o caso), é de bom tom abater o meliante, de forma a que não existam duas versões sobre o sucedido, ou queixas posteriores. Agredi-lo e deixá-lo vivo para se queixar foi um erro que custou 7,500 EUR para além de provavelmente custar vítimas futuras do mesmo meliante - e tendo ele usado arma, não espanta sequer que até cause mortes posteriores de inocentes (já estava pronto para o fazer neste caso, pois disparou sobre um dos assaltados).
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Pip-Boy em 2014-12-17 17:15:27
Rendeu mais a indemnização que o assalto, provavelmente  :D
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2014-12-18 02:35:21
Quando forem multados por uma qualquer câmara municipal, recorram  :D

http://www.tsf.pt/storage/ng3789416.pdf (http://www.tsf.pt/storage/ng3789416.pdf)
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-03-04 12:13:23
Só mesmo fazendo justiça pelas próprias mãos.

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Arquivado processo contra empregada doméstica filmada a abrir cofre dos patrões

por LusaOntem27 comentários

Arquivado processo contra empregada doméstica filmada a abrir cofre dos patrões

Gravação foi considerada prova proibida pelo tribunal. Proprietário da casa assaltada aponta à arguida sinais de "vida desafogada" após alegados assaltos.
O Ministério Público (MP) de Aveiro arquivou o processo referente a uma empregada doméstica filmada a abrir o cofre da casa onde trabalhava e de onde terão desaparecido 60 mil euros, mas o proprietário pediu a abertura de instrução.
O despacho de arquivamento, a que a Lusa teve hoje acesso, conclui que a gravação não é válida, por se tratar de prova proibida, e o depoimento do queixoso também não pode servir de meio de prova, por ser fundado naquela gravação.
O caso remonta a 2013, quando o queixoso, empresário no ramo da restauração, começou a suspeitar que a empregada andava a furtar dinheiro do interior do cofre, que se encontrava no roupeiro do seu quarto.
Face às suas desconfianças, o proprietário decidiu colocar um sistema de videovigilância no local e apanhou a empregada de limpeza a abrir o cofre, usando uma cópia da chave do equipamento.
O empresário queixou-se à PSP, acusando a empregada de ter furtado um total de 60 mil euros, ao longo de três anos, e o caso seguiu para o MP, que abriu um inquérito para investigar a eventual prática do crime de furto qualificado.
No decurso da investigação, procedeu-se ao interrogatório da arguida, que negou a prática dos factos que lhe são imputados, e o processo acabou por ser arquivado pelo MP, por falta de provas.
"Apreciando criticamente a prova reunida em sede de inquérito, resulta que não foi reunida prova suficiente que permita deduzir acusação e em que haja a probabilidade séria de resultar condenação da arguida", lê-se no despacho de arquivamento.
O proprietário da habitação não se conformou com a decisão e pediu a abertura da instrução, que irá terminar com a decisão do juiz de instrução criminal de levar ou não o caso a julgamento.
No requerimento a pedir a abertura da instrução, o assistente realça o facto de a arguida, no período em que prestava serviços de limpeza na sua casa, ter passado a ostentar uma vida "manifestamente desafogada", apresentando "sinais exteriores de riqueza, a todo o título injustificáveis".
Como exemplo, é apontada a aquisição, a pronto pagamento e sem recurso a crédito, de inúmeros bens de valor elevado e a realização de diversas obras de beneficiação na sua casa, incluindo a construção de uma piscina.
O assistente afirma, ainda, ter encontrado, junto dos produtos de limpeza utilizados pela arguida, os elásticos com que o dinheiro alegadamente furtado era acondicionado no cofre.

[url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4431699&page=-1[/url] ([url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4431699&page=-1[/url])
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-03-04 13:03:17
Em Portugal e como sempre a formalidade é mais importante do que apurar a realidade.

Adicionalmente e de forma incompreensível, precisamente os meios mais fortes de prova que poderiam existir são dados como inválidos. Mesmo que tal prova pudesse ser forjada, isso não seria razão para a eliminar. Seria apenas razão para investigar os casos em que a prova pudesse ter sido forjada. E claro, testemunhos e afins são 1000x mais expostos a serem forjados e ninguém os elimina.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-03-04 13:45:04
E o direito à privacidade?
Somos filmados em todo o lado.

E depois, presos,
para «aprofundar as suspeitas»!

Está bem, está!
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2015-03-04 13:45:27
Mais valia aceitar a prova e depois multar o homem por ter filmado sem o consentimento. Rejeitar a prova é autismo.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-03-04 13:54:56
Mais valia aceitar a prova e depois multar o homem por ter filmado sem o consentimento. Rejeitar a prova é autismo.

E leva depois à conclusão engraçada de não poderem concluir pela probabilidade dela ser culpada daquilo que é acusada ... quando sabem a 100% que ela é culpada daquilo que é acusada. Ou seja, sabem também a 100% que a sua própria decisão é garantidamente injusta.

---------

O sistema não parece ter flexibilidade. Mas ironicamente tem flexibilidade para ignorar uma prova, mas não a tem para decidir de forma justa onde se sabe exactamente qual a decisão justa.

Se o mercado fosse suficientemente grande, um sistema judicial deste género criaria espaço para se desenvolver algo que SENDO filmar, não fosse considerado "filmar" (por exemplo gerar um modelo a 3D do interior da casa e movimentos das pessoas nela, um modelo dos movimentos em si mostrando a empregada ali agarrada ao cofre, um modelo que mostrava o peso do cofre antes e depois de a empregada passar por ele, etc). Patentear a coisa. Depois ter-se-ia um monopólio criado pelo facto de que as câmaras dos outros não serviriam para nada em tribunal e a nossa serviria. Só a nossa venderia.
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: karnuss em 2015-03-04 14:20:46
Mais valia aceitar a prova e depois multar o homem por ter filmado sem o consentimento. Rejeitar a prova é autismo.

E leva depois à conclusão engraçada de não poderem concluir pela probabilidade dela ser culpada daquilo que é acusada ... quando sabem a 100% que ela é culpada daquilo que é acusada. Ou seja, sabem também a 100% que a sua própria decisão é garantidamente injusta.

---------

O sistema não parece ter flexibilidade. Mas ironicamente tem flexibilidade para ignorar uma prova, mas não a tem para decidir de forma justa onde se sabe exactamente qual a decisão justa.

Se o mercado fosse suficientemente grande, um sistema judicial deste género criaria espaço para se desenvolver algo que SENDO filmar, não fosse considerado "filmar" (por exemplo gerar um modelo a 3D do interior da casa e movimentos das pessoas nela, um modelo dos movimentos em si mostrando a empregada ali agarrada ao cofre, um modelo que mostrava o peso do cofre antes e depois de a empregada passar por ele, etc). Patentear a coisa. Depois ter-se-ia um monopólio criado pelo facto de que as câmaras dos outros não serviriam para nada em tribunal e a nossa serviria. Só a nossa venderia.


Realmente, a nossa justiça é uma desgraça... Sem obterem confissões, nunca resolvem nada...
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2015-03-04 17:04:53
Só mesmo fazendo justiça pelas próprias mãos.

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Arquivado processo contra empregada doméstica filmada a abrir cofre dos patrões

por LusaOntem27 comentários

Arquivado processo contra empregada doméstica filmada a abrir cofre dos patrões

Gravação foi considerada prova proibida pelo tribunal. Proprietário da casa assaltada aponta à arguida sinais de "vida desafogada" após alegados assaltos.
O Ministério Público (MP) de Aveiro arquivou o processo referente a uma empregada doméstica filmada a abrir o cofre da casa onde trabalhava e de onde terão desaparecido 60 mil euros, mas o proprietário pediu a abertura de instrução.
O despacho de arquivamento, a que a Lusa teve hoje acesso, conclui que a gravação não é válida, por se tratar de prova proibida, e o depoimento do queixoso também não pode servir de meio de prova, por ser fundado naquela gravação.
O caso remonta a 2013, quando o queixoso, empresário no ramo da restauração, começou a suspeitar que a empregada andava a furtar dinheiro do interior do cofre, que se encontrava no roupeiro do seu quarto.
Face às suas desconfianças, o proprietário decidiu colocar um sistema de videovigilância no local e apanhou a empregada de limpeza a abrir o cofre, usando uma cópia da chave do equipamento.
O empresário queixou-se à PSP, acusando a empregada de ter furtado um total de 60 mil euros, ao longo de três anos, e o caso seguiu para o MP, que abriu um inquérito para investigar a eventual prática do crime de furto qualificado.
No decurso da investigação, procedeu-se ao interrogatório da arguida, que negou a prática dos factos que lhe são imputados, e o processo acabou por ser arquivado pelo MP, por falta de provas.
"Apreciando criticamente a prova reunida em sede de inquérito, resulta que não foi reunida prova suficiente que permita deduzir acusação e em que haja a probabilidade séria de resultar condenação da arguida", lê-se no despacho de arquivamento.
O proprietário da habitação não se conformou com a decisão e pediu a abertura da instrução, que irá terminar com a decisão do juiz de instrução criminal de levar ou não o caso a julgamento.
No requerimento a pedir a abertura da instrução, o assistente realça o facto de a arguida, no período em que prestava serviços de limpeza na sua casa, ter passado a ostentar uma vida "manifestamente desafogada", apresentando "sinais exteriores de riqueza, a todo o título injustificáveis".
Como exemplo, é apontada a aquisição, a pronto pagamento e sem recurso a crédito, de inúmeros bens de valor elevado e a realização de diversas obras de beneficiação na sua casa, incluindo a construção de uma piscina.
O assistente afirma, ainda, ter encontrado, junto dos produtos de limpeza utilizados pela arguida, os elásticos com que o dinheiro alegadamente furtado era acondicionado no cofre.

[url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4431699&page=-1[/url] ([url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4431699&page=-1[/url])



Isso significa que para efeitos de incriminação de alguém qq sistema de video-vigilancia é irrelevante?
A policia por vezes em problemas em estadios de futebol, não usa imagens da TV ou de sistemas de vigilãncia para identificar as pessoas?
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-03-04 17:05:09
...
O sistema não parece ter flexibilidade. Mas ironicamente tem flexibilidade para ignorar uma prova, mas não a tem para decidir de forma justa onde se sabe exactamente qual a decisão justa.

Se o mercado fosse suficientemente grande, um sistema judicial deste género criaria espaço para se desenvolver algo que SENDO filmar, não fosse considerado "filmar" (por exemplo gerar um modelo a 3D do interior da casa e movimentos das pessoas nela, um modelo dos movimentos em si mostrando a empregada ali agarrada ao cofre, um modelo que mostrava o peso do cofre antes e depois de a empregada passar por ele, etc). Patentear a coisa. Depois ter-se-ia um monopólio criado pelo facto de que as câmaras dos outros não serviriam para nada em tribunal e a nossa serviria. Só a nossa venderia.

Muito bem esgalhado!
Título: Re:Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-03-04 17:06:57
Só mesmo fazendo justiça pelas próprias mãos.

Citar
Arquivado processo contra empregada doméstica filmada a abrir cofre dos patrões

por LusaOntem27 comentários

Arquivado processo contra empregada doméstica filmada a abrir cofre dos patrões

Gravação foi considerada prova proibida pelo tribunal. Proprietário da casa assaltada aponta à arguida sinais de "vida desafogada" após alegados assaltos.
O Ministério Público (MP) de Aveiro arquivou o processo referente a uma empregada doméstica filmada a abrir o cofre da casa onde trabalhava e de onde terão desaparecido 60 mil euros, mas o proprietário pediu a abertura de instrução.
O despacho de arquivamento, a que a Lusa teve hoje acesso, conclui que a gravação não é válida, por se tratar de prova proibida, e o depoimento do queixoso também não pode servir de meio de prova, por ser fundado naquela gravação.
O caso remonta a 2013, quando o queixoso, empresário no ramo da restauração, começou a suspeitar que a empregada andava a furtar dinheiro do interior do cofre, que se encontrava no roupeiro do seu quarto.
Face às suas desconfianças, o proprietário decidiu colocar um sistema de videovigilância no local e apanhou a empregada de limpeza a abrir o cofre, usando uma cópia da chave do equipamento.
O empresário queixou-se à PSP, acusando a empregada de ter furtado um total de 60 mil euros, ao longo de três anos, e o caso seguiu para o MP, que abriu um inquérito para investigar a eventual prática do crime de furto qualificado.
No decurso da investigação, procedeu-se ao interrogatório da arguida, que negou a prática dos factos que lhe são imputados, e o processo acabou por ser arquivado pelo MP, por falta de provas.
"Apreciando criticamente a prova reunida em sede de inquérito, resulta que não foi reunida prova suficiente que permita deduzir acusação e em que haja a probabilidade séria de resultar condenação da arguida", lê-se no despacho de arquivamento.
O proprietário da habitação não se conformou com a decisão e pediu a abertura da instrução, que irá terminar com a decisão do juiz de instrução criminal de levar ou não o caso a julgamento.
No requerimento a pedir a abertura da instrução, o assistente realça o facto de a arguida, no período em que prestava serviços de limpeza na sua casa, ter passado a ostentar uma vida "manifestamente desafogada", apresentando "sinais exteriores de riqueza, a todo o título injustificáveis".
Como exemplo, é apontada a aquisição, a pronto pagamento e sem recurso a crédito, de inúmeros bens de valor elevado e a realização de diversas obras de beneficiação na sua casa, incluindo a construção de uma piscina.
O assistente afirma, ainda, ter encontrado, junto dos produtos de limpeza utilizados pela arguida, os elásticos com que o dinheiro alegadamente furtado era acondicionado no cofre.

[url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4431699&page=-1[/url] ([url]http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4431699&page=-1[/url])



Isso significa que para efeitos de incriminação de alguém qq sistema de video-vigilancia é irrelevante?
A policia por vezes em problemas em estadios de futebol, não usa imagens da TV ou de sistemas de vigilãncia para identificar as pessoas?


Acho que tem que estar "registado" numa entidade qq para ser considerado legal (algo semelhante se passa com os alarmes, salvo erro).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-18 12:27:29
.....que "democracia" esta....

....em que os "policias" prepotentes e agressivos (e muitas vezes verdadeiros bandidos, tal como os inúmeros casos recentes, têm provado)....

.....se comportam assim: >:(


[url]http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/desporto/homem-detido-com-violencia-em-frente-ao-filho[/url] ([url]http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/desporto/homem-detido-com-violencia-em-frente-ao-filho[/url])


Voltamos à hipocrisia da vitimização.
Quando se souber o que o Homem disse ao polícia , ninguém vai pedir desculpa ao
Polícia.

Só tenho pena do puto que tem um Pai irresponsável que , em vez de o afastar dos problemas,o leva para eles.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2015-05-18 12:37:59
Tanta mer... num jogo de futebol.

Os portugueses sabem mesmo divertir-se ao domingo...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-18 12:39:52


Apenas foi possível, porque de "democracia" este País nada tem !

E a atitude das forças policiais, na maioria dos casos, não passa de prepotência e barbárie.

É a "lei" dos covardes, destes "políticos" que preferem "dotar-se" de meios repressivos em vez dos educativos.


O Maio de 68 é que fez isso , acabou com o respeito pela autoridade, representada
aqui pela forma como o Homem encara o Polícia.

O Homem vê a Polícia e tem de sair dali o mais depressa possível, isso sim é proteger o filho. Existe sempre uma desculpa e se permitir vitimização é ouro sobre azul.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-05-18 12:50:13


Apenas foi possível, porque de "democracia" este País nada tem !

E a atitude das forças policiais, na maioria dos casos, não passa de prepotência e barbárie.

É a "lei" dos covardes, destes "políticos" que preferem "dotar-se" de meios repressivos em vez dos educativos.


As imagens

O Maio de 68 é que fez isso , acabou com o respeito pela autoridade, representada
aqui pela forma como o Homem encara o Polícia.

O Homem vê a Polícia e tem de sair dali o mais depressa possível, isso sim é proteger o filho. Existe sempre uma desculpa e se permitir vitimização é ouro sobre azul.

Se viste as imagens é um absurdo clamar com essa balela de respeito pela autoridade.

Um policia é um profissional de segurança publica, se foi VERBALMENTE ofendido age em conformidade e não com  violência e da forma mais cobarde  possível.
Ele foi um grande fdp que se valeu das armas que tinha consigo para espancar repetidamente 2 pessoas.

Num pais que tem para aí uns 700 000 desempregados certamente 90% desses tinham mais aptidão para a função.
Gostaria que fosse despedido e que indemnize fortemente quem o agrediu VERBALMENTE.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-18 12:55:28

Gostaria que fosse despedido e que indemnize fortemente quem o agrediu VERBALMENTE.

Este tipo de resposta consegue confirmar plenamente o que escrevi:

Polícia/Pessoa = Mau/Bom

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-05-18 13:02:33

Gostaria que fosse despedido e que indemnize fortemente quem o agrediu VERBALMENTE.

Este tipo de resposta consegue confirmar plenamente o que escrevi:

Polícia/Pessoa = Mau/Bom

Nada disso
Eu comentei a atitude bárbara daquele polícia ignorante.

Isso é o teu enunciado (invertido).
Em abstracto, tenho obviamente respeito pelas policias e asco pelos animais que geram violência.
Mas o que as imagens mostram é demasiado evidente para essa tese que parece quereres fazer passar, que tudo é permitido à polícia porque é a autoridade e os civis têm é que fugir deles....


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 13:30:17
Metem-se com a polícia de choque e querem o quê?

Mas uma coisa é certa, nos jornais referem que o pai diz que não fez nada. As imagens mostram que a situação estava calma até que ele se pôs a esbracejar e disse qualquer coisa ao polícia. Por isso que não se faça de anjinho.

No jornal da tarde pareceu-me que será acusado de injuria agravada e de outra coisa qualquer.

O avô levou um murro porque se foi meter no meio.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-18 13:35:33
A versão das duas partes

PSP: Agressões legitimadas em auto, adepto terá cuspido em agente (http://www.noticiasaominuto.com/pais/391913/agressoes-legitimadas-em-auto-adepto-tera-cuspido-em-agente)

José Magalhães: «Só quis socorrer o meu filho (http://www.record.xl.pt/multimedia/videos/interior.aspx?content_id=949278) (video com entrevista ao agredido)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 13:39:53
se só queria socorrer o filho, porque não aceitou a ajuda da polícia, quando lhe foi dada? ::)

Mas também não dá para confirmar que o gajo lhe cuspiu.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 13:54:30
Independentemente do que a pessoa possa ter feito, a pessoa não iniciou a violência. Mesmo que tenha cuspido. O polícia não pode iniciar a violência nem que sobre ele tenham cuspido.

Penso que é claro que aquele polícia em particular é perigoso para a função que desempenha, mesmo que a pessoa não seja inocente. Se a pessoa cuspiu, deveria ser penalizada por isso como injúria à autoridade ou algo do género. Mas o polícia deveria perder o emprego.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2015-05-18 14:02:45
Concordo com a totalidade da resposta do Inc.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 14:12:52
Para mim aquela resposta foi basicamente a versão moderna e suave da história da operária abatida a tiro pelo GNR antes do 25 de Abril.

É claro que também não será fácil obter pessoas que respondam racionalmente a injúrias e cuspidelas. Mas "infelizmente" esse deveria ser um requisito obrigatório para quem queira ser um polícia na linha da frente com uma arma no coldre. Isto sem lhe retirar a possibilidade de usar a arma se tal se verificar necessário.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 14:14:27
Se e só se, o polícia foi injuriado e cuspido, isso não é violência?
Se tal aconteceu achas que o gajo iria preso como se nada fosse? - Olhe você está preso e tem que me acompanhar...

Claro que não acontecia. Se o outro não levasse um murro voltava à carga.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 14:17:41
Se e só se, o polícia foi injuriado e cuspido, isso não é violência?
Se tal aconteceu achas que o gajo iria preso como se nada fosse? - Olhe você está preso e tem que me acompanhar...

Claro que não acontecia. Se o outro não levasse um murro voltava à carga.

Local, ali só existiu violência porque o polícia a iniciou. Um polícia decente pediria a identificação à pessoa calmamente e iniciava o processo. Não a agredia e potencialmente nem teria que a prender.

Não será fácil encontrar polícias assim, mas não faz sentido a polícia andar a iniciar agressões porque é injuriada. E o video não deixa qualquer dúvida sobre quem iniciou a agressão.

-----------

Pode parecer-te que a policia está justificada em agir daquela forma, mas só te parecerá isso até ao dia em que fores agredido por um sem o agredires primeiro. Ali "se calhar" existiu uma cuspidela (não é certo), mas se uma cuspidela chega, umas palavras mais quentes também chegam.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Tridion em 2015-05-18 14:24:08
Se e só se, o polícia foi injuriado e cuspido, isso não é violência?
Se tal aconteceu achas que o gajo iria preso como se nada fosse? - Olhe você está preso e tem que me acompanhar...

Claro que não acontecia. Se o outro não levasse um murro voltava à carga.

Local, ali só existiu violência porque o polícia a iniciou. Um polícia decente pediria a identificação à pessoa calmamente e iniciava o processo. Não a agredia e potencialmente nem teria que a prender.

Não será fácil encontrar polícias assim, mas não faz sentido a polícia andar a iniciar agressões porque é injuriada. E o video não deixa qualquer dúvida sobre quem iniciou a agressão.

-----------

Pode parecer-te que a policia está justificada em agir daquela forma, mas só te parecerá isso até ao dia em que fores agredido por um sem o agredires primeiro. Ali "se calhar" existiu uma cuspidela (não é certo), mas se uma cuspidela chega, umas palavras mais quentes também chegam.

Quem bate daquela forma descontrolada e repetidamente, no local que o faz, é sintoma de quem é reincidente.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 14:25:04
Nota que estamos a falar de policia de choque e não da polícia normal.

para cada acção há uma reacção. E o outro já foi apanhado a mentir.

Nunca fui agredido porque também nunca me coloquei a jeito. Também nunca fui malcriado nem com quer que fosse (ou pelo menos não me lembro). Talvez por isso nunca me tenha acontecido o mesmo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: tommy em 2015-05-18 14:26:46
E ainda por cima parece que é um oficial...o que só me deixou ainda mais perplexo.  :o

Reacção completamente desproporcionada por parte do polícia.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 14:27:31
Vi as imagens de novo e duvido que aquele polícia se mantenha em funções. Basta ver que nenhum dos outros polícias reagiu como ele -- ninguém viu a necessidade. Claramente reagiu assim porque podia, não porque devia.

Inclusive lembra-se de retirar o bastão e alancar no pai quando este estava já imobilizado no chão sem qq reacção violenta. Só por sorte se manterá em funções.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 14:30:07
Nota que estamos a falar de policia de choque e não da polícia normal.

para cada acção há uma reacção. E o outro já foi apanhado a mentir.

Nunca fui agredido porque também nunca me coloquei a jeito. Também nunca fui malcriado nem com quer que fosse (ou pelo menos não me lembro). Talvez por isso nunca me tenha acontecido o mesmo.

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AR. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-18 15:02:50

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AE. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).

A Polícia não pode estar a dialogar com cada pessoa, individualmente, para dispersar.

O bom senso manda os Pais manterem-se afastados de zonas de confusão.
Só quem não vai aos Estádios é que não vê os Pais a colocar os miúdos em perigo a
debitar verborreia à frente deles, etc ... depois a culpa é das autoridades.

 
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 15:07:52

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AE. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).

A Polícia não pode estar a dialogar com cada pessoa, individualmente, para dispersar.

O bom senso manda os Pais manterem-se afastados de zonas de confusão.
Só quem não vai aos Estádios é que não vê os Pais a colocar os miúdos em perigo a
debitar verborreia à frente deles, etc ... depois a culpa é das autoridades.

Deus Menor, a MESMA cena no meio de uma confusão onde existisse razão para a polícia agir não seria censurável.

Agora ali estava-se numa situação calma sem qualquer género de ameaça, o polícia não pode reagir daquela forma e agredir um cidadão sem motivo nenhum (entendo-se que palavras ou até cuspidelas estão muito longe de serem um motivo para agressão -- seriam possivelmente motivo para um processo mas não para uma agressão física).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 15:10:31
Inc, e se o polícia fosse judeu? ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-18 15:14:53

Agora ali estava-se numa situação calma sem qualquer género de ameaça, o polícia não pode reagir daquela forma e agredir um cidadão sem motivo nenhum (entendo-se que palavras ou até cuspidelas estão muito longe de serem um motivo para agressão -- seriam possivelmente motivo para um processo mas não para uma agressão física).

O que quero demonstrar é que a Polícia não tem atitudes destas sem mais nem menos,
é preciso um catalizador.

Como disse o Local: "Nunca fui agredido porque também nunca me coloquei a jeito. Também nunca fui malcriado nem com quer que fosse (ou pelo menos não me lembro). Talvez por isso nunca me tenha acontecido o mesmo."

E por isso tenho sempre uma certa dificuldade em ver crucificado o suposto "mau da fita".

É muito ingrato o Papel da Polícia de intervenção nestas situações.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: tommy em 2015-05-18 15:16:53

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AE. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).

A Polícia não pode estar a dialogar com cada pessoa, individualmente, para dispersar.

O bom senso manda os Pais manterem-se afastados de zonas de confusão.
Só quem não vai aos Estádios é que não vê os Pais a colocar os miúdos em perigo a
debitar verborreia à frente deles, etc ... depois a culpa é das autoridades.

Qual era o problema de ele agarrar o sujeito por um braço e levá-lo à carrinha da psp para identificar? Não estava ali uma claque...uma multidão....um grupo organizado....não há movimentos bruscos de tentativa de agressão....não há nada visível nas imagens. É um adulto, um idoso e 2 crianças. Enfim...
Peço desculpa pelo que vou dizer, mas até ""prefiro"" que tenha existido a cuspidela + agressões verbais (coisas que não dá para aferir no vídeo) que dê para servir de muito ligeiro atenuante....porque senão isto faz lembrar outros tempos. Tempos muito negros da nossa sociedade.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 15:22:58
Na altura do Euro 2004, havia muito receio do que os Holligans ingleses pudessem fazer. Um elemento de uma claque organizada portuguesa foi para Albufeira para participar nos confrontos esperados.

Esse apenas foi um dia e dizia que aquilo era demasiado potente para ele. Os ingleses ainda duraram 3 dias, mas depois passaram a comportar-se como gente.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-18 15:31:10
Na altura do Euro 2004, havia muito receio do que os Holligans ingleses pudessem fazer. Um elemento de uma claque organizada portuguesa foi para Albufeira para participar nos confrontos esperados.

Esse apenas foi um dia e dizia que aquilo era demasiado potente para ele. Os ingleses ainda duraram 3 dias, mas depois passaram a comportar-se como gente.

Nos meus tempos de teenager acompanhei a claque do meu clube durante dois anos,
vi por dentro a parte dos adeptos e da Polícia.

Lembro-me no Bessa , a Polícia de intervenção à nossa frente a ser agredida verbalmente
durante todo o jogo por vários membros da claque a que pertencia, no fim fizeram-nos escolta e ainda deram umas bastonadas em adeptos do Boavista que nos arremessaram
garrafas  e cadeiras.

É sempre muito mais fácil culpar a Polícia, eu aí não alinho.
do Boavista que nos queriam agedir
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 15:38:09
Quando o Benfica foi jogar a meia final de uma competição europeia a Parma eu era para ir também integrado na claque benfiquista.
Foram de autocarro, assaltavam todas as bombas em que paravam e a parte de cima do autocarro era usado para o consumo de substâncias menos lícitas.
Ainda bem que não fui, apesar de na altura ter tido muita pena.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-18 15:51:01
O polícia é comandante da esquadra de investigação criminal da PSP de Guimarães. É bom não pensar como é que são arrancadas as confissões naquele departamento.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: tommy em 2015-05-18 16:05:22
Deus Menor e Local,

Só vos faço uma pergunta e dou por terminada a minha participação neste tópico/assunto, indepentemente das vossas respostas:

Vocês olham para aquelas imagens e não vêem outra maneira de resolver as coisas?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 16:37:28
Inc, e se o polícia fosse judeu? ;D

Qual a relação?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 16:38:36

Agora ali estava-se numa situação calma sem qualquer género de ameaça, o polícia não pode reagir daquela forma e agredir um cidadão sem motivo nenhum (entendo-se que palavras ou até cuspidelas estão muito longe de serem um motivo para agressão -- seriam possivelmente motivo para um processo mas não para uma agressão física).

O que quero demonstrar é que a Polícia não tem atitudes destas sem mais nem menos,
é preciso um catalizador.

Como disse o Local: "Nunca fui agredido porque também nunca me coloquei a jeito. Também nunca fui malcriado nem com quer que fosse (ou pelo menos não me lembro). Talvez por isso nunca me tenha acontecido o mesmo."

E por isso tenho sempre uma certa dificuldade em ver crucificado o suposto "mau da fita".

É muito ingrato o Papel da Polícia de intervenção nestas situações.

Que um "motivo" terá existido não está em dúvida. O que está em dúvida é que o motivo fosse de alguma forma proporcional à reacção. O GNR que abateu a operária antes do 25 de Abril também teve um "motivo".
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 16:40:25
Inc, e se o polícia fosse judeu? ;D

Qual a relação?
estava a lembrar-me do ataque ao barco que queria ir à faixa de gaza e como os militares israelitas foram "persuasivos".
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 16:41:11
Deus Menor e Local,

Só vos faço uma pergunta e dou por terminada a minha participação neste tópico/assunto, indepentemente das vossas respostas:

Vocês olham para aquelas imagens e não vêem outra maneira de resolver as coisas?
vejo sim e das duas partes.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 16:42:22
Inc, e se o polícia fosse judeu? ;D

Qual a relação?
estava a lembrar-me do ataque ao barco que queria ir à faixa de gaza e como os militares israelitas foram "persuasivos".

Estavas então a lembrar-te erradamente, pois esses militares estavam a ser agredidos e tinham a vida em risco ANTES de reagirem fatalmente...

Se o polícia estivesse a ser agredido, esta polémica não existiria.

Compreendes portanto que o paralelo não faz sentido, e que tiveste uma memória selectiva sobre o evento do barco?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 16:47:46
à bom! então apenas a polícia portuguesa é que tem excesso de zelo ao prender uma pessoa, os militares matarem 9 pessoas é perfeitamente normal.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 16:49:48
à bom! então apenas a polícia portuguesa é que tem excesso de zelo ao prender uma pessoa, os militares matarem 9 pessoas é perfeitamente normal.

Continuas a não considerar os factos. Os militares entraram no barco com armas não-letais. Foram agredidos com barras de ferro, cadeiras, etc, atirados de níveis superiores do barco, etc. Na sequência disso responderam com fogo letal.

Qual a dúvida, Local?

Admito que não te lembres dos detalhes. Mas eu lembro. Estás a traçar um paralelo sem qualquer sentido até porque:

* Se o polícia neste tópico tivesse sido agredido, esta polémica não existiria.

E nota ainda, se os militares NÃO tivessem sido agredidos, a outra polémica também não teria existido.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-05-18 16:58:39
Se não houvesse meios,
os fins nada tinham a justificar.


O que acontecesse, acontecia.
O que não acontecesse, não acontecia.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 17:04:18

* Se o polícia neste tópico tivesse sido agredido, esta polémica não existiria.

E nota ainda, se os militares NÃO tivessem sido agredidos, a outra polémica também não teria existido.
quanto ao Português concordo, quanto ao segundo não concordo nada. A polémica criada não foi eles terem sido agredidos e respondido. A polémica foi terem assassinado 9 pessoas e outras sessenta pessoas ficaram feridas (sendo 8 soldados israelitas).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 17:13:52
A polémica foi terem assassinado 9 pessoas e outras sessenta pessoas ficaram feridas (sendo 8 soldados israelitas).
Sobre ontem:
Citar
Conclusão: em dia de festa houve 26 detidos e 23 feridos, entre eles 21 polícias, a nível nacional

estás a ver bem a diferença?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 17:14:57

* Se o polícia neste tópico tivesse sido agredido, esta polémica não existiria.

E nota ainda, se os militares NÃO tivessem sido agredidos, a outra polémica também não teria existido.
quanto ao Português concordo, quanto ao segundo não concordo nada. A polémica criada não foi eles terem sido agredidos e respondido. A polémica foi terem assassinado 9 pessoas e outras sessenta pessoas ficaram feridas (sendo 8 soldados israelitas).

Essa polémica do barco não teria existido sem a agressão inicial. Eles não teriam morto ninguém (nem disparado contra alguém, sequer) sem a agressão inicial. E na agressão inicial não morreram soldados Israelitas por mero acaso (quando agrides alguém com uma barra de ferro, não podes ter a certeza que não o matas. Quanto atiras alguém de um convés não podes ter a certeza de que não o matas).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 17:16:15
A polémica foi terem assassinado 9 pessoas e outras sessenta pessoas ficaram feridas (sendo 8 soldados israelitas).
Sobre ontem:
Citar
Conclusão: em dia de festa houve 26 detidos e 23 feridos, entre eles 21 polícias, a nível nacional

estás a ver bem a diferença?

Aquilo é um conflito bastante mais violento do que um jogo de futebol... quando estão envolvidas forças militares, uma agressão a estas geralmente termina com mortos.

Adicionalmente, até em Portugal e num jogo de futebol existiriam mortos entre os adeptos se a polícia atacada se visse em dificuldades e em risco de vida, pois acabariam por disparar sobre a multidão.

------------

Local, não se compreende como é que esperarias que uma força militar sem controlo de um barco cheio de gente a atacar de forma potencialmente letal os seus membros, reagisse.

Lembra-te ainda que essa força que atacou os miliares apropriou-se de armas de fogo dos primeiros militares, pelo que a coisa ainda se tornou mais grave. Basicamente transformou-se numa batalha.

Se num jogo do Benfica os adeptos atacassem com risco de morte para a polícia e lhes retirassem as armas, podes crer que uns quantos também morreriam.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 17:28:11
[url]http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-05-18-Ministra-da-30-dias-para-a-PSP-concluir-inqueritos-das-agressoes-policiais[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-05-18-Ministra-da-30-dias-para-a-PSP-concluir-inqueritos-das-agressoes-policiais[/url])

Repito,

Nada que o Adulto e mesmo o Idoso, tivessem dito aos (carrascos) "policias" justificava tamanha barbárie e agressões !

Apenas foi possível, porque de "democracia" este País nada tem !

E a atitude das forças policiais, na maioria dos casos, não passa de prepotência e barbárie.

É a "lei" dos covardes, destes "políticos" que preferem "dotar-se" de meios repressivos em vez dos educativos.

Não existe aqui nenhuma "vitimização". As imagens são suficientemente claras por si mesmo !


Citar
Comandante da investigação criminal da PSP que agrediu vai ser alvo de processo disciplinar

Comandante da esquadra de investigação criminal da PSP de Guimarães filmado a agredir dois adeptos vai ser alvo de um processo disciplinar, diz a Direção Nacional da PSP em comunicado.

[url]http://observador.pt/2015/05/18/policia-que-agrediu-vai-ser-alvo-de-processo-disciplinar/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/05/18/policia-que-agrediu-vai-ser-alvo-de-processo-disciplinar/[/url])




[url]http://ptjornal.com/video-advogada-do-adepto-do-benfica-arrasa-agente-da-psp-38803[/url] ([url]http://ptjornal.com/video-advogada-do-adepto-do-benfica-arrasa-agente-da-psp-38803[/url])


Não é uma coisa sistémica, não tem a ver com a democracia, é simplesmente a reacção de UMA pessoa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 17:43:55
Local, para não teres dúvida do que se passou no barco inicialmente e qual o risco envolvido, os três primeiros soldados a descer:

 
Citar
Three Israeli commandos were captured. The first captured soldier, the commanding officer of the assault team, was abseiling from the helicopter when he was attacked by ten men before his feet hit the deck. He was beaten across his body and head, then picked up and thrown to the lower deck, where he was attacked by a dozen activists. They beat and choked him, removed his bulletproof vest and sidearm and smashed his helmet, and shoved him into a passenger hall below deck. The second soldier was surrounded by a team of fifteen to twenty activists in two groups. One group attacked him when he landed on the ship's roof. He fired one shot at an activist holding a knife before being subdued.[104] The activists seized his gun and beat him as he attempted to fight them off with his back to the hull. He was picked up by his arms and legs, and thrown over the hull. He attempted to hang on to the hull with both hands, but was forced to let go when activists beat his hands and pulled him down by his legs. He was then surrounded by another group of activists, stabbed in the stomach and dragged into a lounge while being beaten. A third soldier who was lowered onto the deck saw an activist waiting to attack him with an iron crowbar. After shoving him away, he was attacked by four more activists, one of whom wrapped a chain around his neck and choked him until he lost consciousness. He was then thrown onto the bridge deck, where he was attacked by about twenty activists, who beat him, cut away his equipment, and dragged him into the lounge.[105] The three soldiers were severely wounded and bleeding heavily. Two of the soldiers had their hands tied, and a third was unconscious and went into convulsions. During their captivity, they were subjected to physical and verbal abuse, and photographed and filmed. One of the soldiers said that he was beaten after he began moving and yelling that one of the soldiers needed a doctor, and another said that he was placed onto a couch, beaten, and threatened that he would be beaten every time he moved.[106] Although radical activists attempted to harm them further, more moderate passengers intervened and protected the soldiers.[107] Two were given water and one with a severe stomach wound was given a gauze pad. Hasan Huseyin Uysal, a Turkish doctor, cleaned the blood off their faces and tended to facial cuts.[108]
E claro, na sequência disto:

Citar
After the third soldier was thrown from the roof, the commandos requested and received permission to use live fire.

O que se passou foi bastante óbvio e previsível face às circunstâncias. QUALQUER força militar teria respondido da mesma forma, mesmo que as suas intenções iniciais não envolvessem causar vítimas. Aliás, os Israelitas entraram em 5 (CINCO!) outros barcos naquela mesma frota, e não usaram fogo em nenhum deles.

Requer muita fé pensar que eles foram ali para usar fogo real mas só dispararam num barco específico. Os factos neste caso são brutalmente óbvios.





 
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-18 17:45:45
É a "lei" dos covardes, destes "políticos" que preferem "dotar-se" de meios repressivos em vez dos educativos.

Hummmm.... e os políticos covardes aparecem lá porquê ? caídos do céu ?
ou porque os covardes dos eleitores não têm tomates para votar noutros ?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2015-05-18 18:03:59
Depois de ver o iedeo e ler os post, fiquei preocupado. Não é que concordo com o Tommy!!  ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-05-18 18:46:26

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AE. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).

A Polícia não pode estar a dialogar com cada pessoa, individualmente, para dispersar.

O bom senso manda os Pais manterem-se afastados de zonas de confusão.
Só quem não vai aos Estádios é que não vê os Pais a colocar os miúdos em perigo a
debitar verborreia à frente deles, etc ... depois a culpa é das autoridades.

Qual era o problema de ele agarrar o sujeito por um braço e levá-lo à carrinha da psp para identificar? Não estava ali uma claque...uma multidão....um grupo organizado....não há movimentos bruscos de tentativa de agressão....não há nada visível nas imagens. É um adulto, um idoso e 2 crianças. Enfim...
Peço desculpa pelo que vou dizer, mas até ""prefiro"" que tenha existido a cuspidela + agressões verbais (coisas que não dá para aferir no vídeo) que dê para servir de muito ligeiro atenuante....porque senão isto faz lembrar outros tempos. Tempos muito negros da nossa sociedade.

obviamente algo existiu. ng começa à castanha a 1 homem à frente de 2 crianças e 1 adulto "do nada".
agora não sei o que se passou de facto.
foi uma cuspidela ou um insulto? Então houve um excesso de força.
foi uma ameaça (do genero, sei lá, vou-te abrir as tripas c*br*ao de m*rda)? Pode não ter sido excesso de força...
foi um "vens comigo para seres identificado" e uma resposta do "arquear os braços e mandar uma cuspidela" e dizer "não vou nada fdp" ? então não foi excesso de força...

Tudo depende do que de facto aconteceu e nós não conseguimos aferir isso só pelas imagens (que não são conclusivas, para além de uma mudança súbita de atitude do policia) e não temos som para ouvir o que se passou.

Uma coisa estou certo, o individuo mentiu na entrevista quando refere que não fez nada. Não faz qualquer sentido a não ser que o policia (que pelos vistos é comandante) sofra de alguma perturbação mental e o resto do pessoal sabendo ninguém dissesse nada, nem os médicos detectassem o que quer que seja.

O velhote levou porque se meteu no meio... É natural ambas reaccões - eu tb reagiria sem pensar se visse alguém a agredir um familiar meu e se fosse policia tb lhe dava um banano se viesse para cima de mim alguém que fosse "defender" o que quer que seja e pusesse por em questão a minha integridade fisica
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-05-18 19:27:28

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AE. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).

A Polícia não pode estar a dialogar com cada pessoa, individualmente, para dispersar.

O bom senso manda os Pais manterem-se afastados de zonas de confusão.
Só quem não vai aos Estádios é que não vê os Pais a colocar os miúdos em perigo a
debitar verborreia à frente deles, etc ... depois a culpa é das autoridades.

Qual era o problema de ele agarrar o sujeito por um braço e levá-lo à carrinha da psp para identificar? Não estava ali uma claque...uma multidão....um grupo organizado....não há movimentos bruscos de tentativa de agressão....não há nada visível nas imagens. É um adulto, um idoso e 2 crianças. Enfim...
Peço desculpa pelo que vou dizer, mas até ""prefiro"" que tenha existido a cuspidela + agressões verbais (coisas que não dá para aferir no vídeo) que dê para servir de muito ligeiro atenuante....porque senão isto faz lembrar outros tempos. Tempos muito negros da nossa sociedade.

obviamente algo existiu. ng começa à castanha a 1 homem à frente de 2 crianças e 1 adulto "do nada".
agora não sei o que se passou de facto.
foi uma cuspidela ou um insulto? Então houve um excesso de força.
foi uma ameaça (do genero, sei lá, vou-te abrir as tripas c*br*ao de m*rda)? Pode não ter sido excesso de força...
foi um "vens comigo para seres identificado" e uma resposta do "arquear os braços e mandar uma cuspidela" e dizer "não vou nada fdp" ? então não foi excesso de força...

Tudo depende do que de facto aconteceu e nós não conseguimos aferir isso só pelas imagens (que não são conclusivas, para além de uma mudança súbita de atitude do policia) e não temos som para ouvir o que se passou.

Uma coisa estou certo, o individuo mentiu na entrevista quando refere que não fez nada. Não faz qualquer sentido a não ser que o policia (que pelos vistos é comandante) sofra de alguma perturbação mental e o resto do pessoal sabendo ninguém dissesse nada, nem os médicos detectassem o que quer que seja.

O velhote levou porque se meteu no meio... É natural ambas reaccões - eu tb reagiria sem pensar se visse alguém a agredir um familiar meu e se fosse policia tb lhe dava um banano se viesse para cima de mim alguém que fosse "defender" o que quer que seja e pusesse por em questão a minha integridade fisica

Um policia não é um segurança de uma discoteca e não pode reagir como um qq rufia...São profissionais de segurança pública!!

Qq coisa que aquele homem tenha feito, nunca jamais em tempo algum justifica aquela reação de um policia de segurança pública.
O animal ainda para mais é um graduado, é inadmissível o comportamento primário naquele ambiente controlado.
Eu espero que seja exonerado, tipos daqueles em posiçoes de chefia diz algo sobre a cultura reinante naquela esquadra...

(sou amigo e familiar de diversos policias de várias forças de segurança)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 19:37:52

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AE. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).

A Polícia não pode estar a dialogar com cada pessoa, individualmente, para dispersar.

O bom senso manda os Pais manterem-se afastados de zonas de confusão.
Só quem não vai aos Estádios é que não vê os Pais a colocar os miúdos em perigo a
debitar verborreia à frente deles, etc ... depois a culpa é das autoridades.

Qual era o problema de ele agarrar o sujeito por um braço e levá-lo à carrinha da psp para identificar? Não estava ali uma claque...uma multidão....um grupo organizado....não há movimentos bruscos de tentativa de agressão....não há nada visível nas imagens. É um adulto, um idoso e 2 crianças. Enfim...
Peço desculpa pelo que vou dizer, mas até ""prefiro"" que tenha existido a cuspidela + agressões verbais (coisas que não dá para aferir no vídeo) que dê para servir de muito ligeiro atenuante....porque senão isto faz lembrar outros tempos. Tempos muito negros da nossa sociedade.

obviamente algo existiu. ng começa à castanha a 1 homem à frente de 2 crianças e 1 adulto "do nada".
agora não sei o que se passou de facto.
foi uma cuspidela ou um insulto? Então houve um excesso de força.
foi uma ameaça (do genero, sei lá, vou-te abrir as tripas c*br*ao de m*rda)? Pode não ter sido excesso de força...
foi um "vens comigo para seres identificado" e uma resposta do "arquear os braços e mandar uma cuspidela" e dizer "não vou nada fdp" ? então não foi excesso de força...

Tudo depende do que de facto aconteceu e nós não conseguimos aferir isso só pelas imagens (que não são conclusivas, para além de uma mudança súbita de atitude do policia) e não temos som para ouvir o que se passou.

Uma coisa estou certo, o individuo mentiu na entrevista quando refere que não fez nada. Não faz qualquer sentido a não ser que o policia (que pelos vistos é comandante) sofra de alguma perturbação mental e o resto do pessoal sabendo ninguém dissesse nada, nem os médicos detectassem o que quer que seja.

O velhote levou porque se meteu no meio... É natural ambas reaccões - eu tb reagiria sem pensar se visse alguém a agredir um familiar meu e se fosse policia tb lhe dava um banano se viesse para cima de mim alguém que fosse "defender" o que quer que seja e pusesse por em questão a minha integridade fisica

Palavras nunca podem desculpar a reacção, nem que fossem ameaças, etc. Palavras desagradáveis um polícia irá sempre ouvir muitas, aliás, numa percentagem assustadora das actuações irá ouvir palavras desagradáveis e não pode reagir sempre com violência.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-05-18 19:42:24

A polícia de choque até para resistir a agressões sem reagir está habilitada, que fará palavras e cuspidelas. Age quando é ordenada a agir. Lembra-te das cenas na AE. Estiveram ali dezenas de minutos a levar com calhaus sem fazerem nada, antes de lhes ser permitido distribuir (aí já mais que justificado).

A Polícia não pode estar a dialogar com cada pessoa, individualmente, para dispersar.

O bom senso manda os Pais manterem-se afastados de zonas de confusão.
Só quem não vai aos Estádios é que não vê os Pais a colocar os miúdos em perigo a
debitar verborreia à frente deles, etc ... depois a culpa é das autoridades.

Qual era o problema de ele agarrar o sujeito por um braço e levá-lo à carrinha da psp para identificar? Não estava ali uma claque...uma multidão....um grupo organizado....não há movimentos bruscos de tentativa de agressão....não há nada visível nas imagens. É um adulto, um idoso e 2 crianças. Enfim...
Peço desculpa pelo que vou dizer, mas até ""prefiro"" que tenha existido a cuspidela + agressões verbais (coisas que não dá para aferir no vídeo) que dê para servir de muito ligeiro atenuante....porque senão isto faz lembrar outros tempos. Tempos muito negros da nossa sociedade.

obviamente algo existiu. ng começa à castanha a 1 homem à frente de 2 crianças e 1 adulto "do nada".
agora não sei o que se passou de facto.
foi uma cuspidela ou um insulto? Então houve um excesso de força.
foi uma ameaça (do genero, sei lá, vou-te abrir as tripas c*br*ao de m*rda)? Pode não ter sido excesso de força...
foi um "vens comigo para seres identificado" e uma resposta do "arquear os braços e mandar uma cuspidela" e dizer "não vou nada fdp" ? então não foi excesso de força...

Tudo depende do que de facto aconteceu e nós não conseguimos aferir isso só pelas imagens (que não são conclusivas, para além de uma mudança súbita de atitude do policia) e não temos som para ouvir o que se passou.

Uma coisa estou certo, o individuo mentiu na entrevista quando refere que não fez nada. Não faz qualquer sentido a não ser que o policia (que pelos vistos é comandante) sofra de alguma perturbação mental e o resto do pessoal sabendo ninguém dissesse nada, nem os médicos detectassem o que quer que seja.

O velhote levou porque se meteu no meio... É natural ambas reaccões - eu tb reagiria sem pensar se visse alguém a agredir um familiar meu e se fosse policia tb lhe dava um banano se viesse para cima de mim alguém que fosse "defender" o que quer que seja e pusesse por em questão a minha integridade fisica

Um policia não é um segurança de uma discoteca e não pode reagir como um qq rufia...São profissionais de segurança pública!!

Qq coisa que aquele homem tenha feito, nunca jamais em tempo algum justifica aquela reação de um policia de segurança pública.
O animal ainda para mais é um graduado, é inadmissível o comportamento primário naquele ambiente controlado.
Eu espero que seja exonerado, tipos daqueles em posiçoes de chefia diz algo sobre a cultura reinante naquela esquadra...

(sou amigo e familiar de diversos policias de várias forças de segurança)

não concordo.
creio que tudo depende do que não conseguimos ver. o "qq coisa que aquele homem tinha feito" "nunca jamais" é demasiado forte para eu concordar contigo.
O teres familiares policias ou não, é me indiferente... também os tenho e não é isso que me afecta a opinião...
Pura e simplesmente não consigo julgar pq me faltam dados e sei que o cidadão está a mentir (e talvez a policia tb)

PS: @ inc: obviamente na minha opinião tudo dependerá que tipo de ameaças foram feitas. "Vou-te agora aos cornos" por exemplo deve desencadear uma resposta na minha opinião (não digo que seja a que foi tomada ou não). Logo não posso concordar ctg que só pq és policia, se fores ameaçado e o sujeito poder passar das palavras aos actos (com movimentos bruscos por exemplo) possas proceder a violencia, provavelmente através de imobilização.

Anyway, estamos a entrar no campo do hipotetico
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 19:47:54
Desde o video até à agressão com o bastão já sem qualquer necessidade, há ali muita coisa que diz que a reacção foi claramente despropositada. O homem foge do polícia, não avança para ele. O homem fica sem reacção no chão, não ameaça ninguém, e ainda assim leva bastonadas.

Aquele é um polícia que não convém ser polícia. Se o for vai abusar da autoridade muitas mais vezes, e vai fazê-lo violentamente. E nem deve ser a primeira vez.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Tridion em 2015-05-18 20:06:47
Desde o video até à agressão com o bastão já sem qualquer necessidade, há ali muita coisa que diz que a reacção foi claramente despropositada. O homem foge do polícia, não avança para ele. O homem fica sem reacção no chão, não ameaça ninguém, e ainda assim leva bastonadas.

Aquele é um polícia que não convém ser polícia. Se o for vai abusar da autoridade muitas mais vezes, e vai fazê-lo violentamente. E nem deve ser a primeira vez.

Quando uma pessoa repreende um filho com uma palmada com força excessiva, vê logo que exagerou e retraí-se. Ali não existe qualquer arrependimento, existe sim um reforçar da atitude inicial e com mais violência.

A violência é tanta que um agente da força intervenção (esse sim habituados a levar tudo a eito após ordem de comando) sente-se compelido a esconder o rosto da criança, protegendo-o de tamanha barbárie.

Não tem desculpa nenhuma...

 
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-18 20:17:15
....aliás o dito "animal" sub-comissário da polícia.....já tinha outros casos de excesso de violência, no activo.

Veremos se a "investigação da PSP o "condena" ou o "iliba"......eh,.eh....

E viva a "democracia" Portuguesa.....onde os "políticos" preferem "dotar-se" de meios repressivos em vez dos educativos..... :-[

Era previsível ...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-18 20:40:39
O relatório também tem incongruências.
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-05-18-Subcomissario-justifica-agressoes-em-Guimaraes-devido-a-uma-cuspidela (http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-05-18-Subcomissario-justifica-agressoes-em-Guimaraes-devido-a-uma-cuspidela)
por exemplo:
Citar
Durante as imagens divulgadas pela CMTV surge também o pai do agredido. Também ele, segundo o relatório, insultou o subcomissário, tentando impedir a detenção do filho. Foi-lhe aplicada a técnica de "mãos vazias" para o afastar, refere o texto. Posteriormente, aproveitou a saída dos adeptos para se escapar às autoridades.

aqui verifica-se que não houve qualquer insulto por parte do avô e que ficou surpreendido pela reacção. e mesmo a cuspidela é duvidosa, pois ele esbraceja e depois vira-se para o muro.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: secret em 2015-05-19 00:03:39
No final lá vamos ficar a saber que nada de especial vai acontecer ao "animal". Ou leva um louvor ou é reformado antecipadamente. País da treta.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-05-19 00:07:13
Desde o video até à agressão com o bastão já sem qualquer necessidade, há ali muita coisa que diz que a reacção foi claramente despropositada. O homem foge do polícia, não avança para ele. O homem fica sem reacção no chão, não ameaça ninguém, e ainda assim leva bastonadas.

Aquele é um polícia que não convém ser polícia. Se o for vai abusar da autoridade muitas mais vezes, e vai fazê-lo violentamente. E nem deve ser a primeira vez.

estive a ver o video e concordo que me parece claramente excessivo. Creio que neste caso não parecer existir grande justificação para a atitude do policia, embora a provocação tenha existido de certeza.


atenção q n ponho em causa a reacção ter sido despropositada/desproporcionada, ponho é em causa a ideia que um policia não pode reagir qd é ameaçado verbalmente na sua integridade física e possa existir de facto esse risco, e já me estou a repetir:

"um és um fdp, c*brão!", uma cuspidela, "vou descobrir onde vives cbrão!", uma desobidiência simples etc, não estou à espera de mais do que a detenção.

mas um:

"tenho aqui uma faca pra te por as tripas de fora" ou movimentos bruscos ou resistência / fuga estou à espera de violencia por parte do policia... não deixa de não haver de facto violencia inicial contra o policia, mas creio a violencia aqui se justifica...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: secret em 2015-05-19 00:09:54
Desde o video até à agressão com o bastão já sem qualquer necessidade, há ali muita coisa que diz que a reacção foi claramente despropositada. O homem foge do polícia, não avança para ele. O homem fica sem reacção no chão, não ameaça ninguém, e ainda assim leva bastonadas.

Aquele é um polícia que não convém ser polícia. Se o for vai abusar da autoridade muitas mais vezes, e vai fazê-lo violentamente. E nem deve ser a primeira vez.

estive a ver o video e concordo que me parece claramente excessivo. Creio que neste caso não parecer existir grande justificação para a atitude do policia, embora a provocação tenha existido de certeza.


atenção q n ponho em causa a reacção ter sido despropositada/desproporcionada, ponho é em causa a ideia que um policia não pode reagir qd é ameaçado verbalmente na sua integridade física e possa existir de facto esse risco, e já me estou a repetir:

"um és um fdp, c*brão!", uma cuspidela, "vou descobrir onde vives cbrão!", uma desobidiência simples etc, não estou à espera de mais do que a detenção.

mas um:

"tenho aqui uma faca pra te por as tripas de fora" ou movimentos bruscos ou resistência / fuga estou à espera de violencia por parte do policia... não deixa de não haver de facto violencia inicial contra o policia, mas creio a violencia aqui se justifica...

Existe uma testemunha que diz que nem isso aconteceu.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: John_Law em 2015-05-19 00:13:00
Mas há alguma coisa para discutir?

O polícia explodiu e agrediu duas pessoas que não representavam qualquer ameaça para ele ou para qualquer outra pessoa, com a agravante de uma dessa pessoas ser um idoso e os filhos do senhor estarem presentes. No limite, se ele o tivesse insultado ou cuspido o que o polícia deveria ter feito era detê-lo, e caso ele resistisse à detenção, usado força. E "usar força" não é desatar ao murro e pontapé. E, já agora, segundo a tese de que ele respondeu a um insulto do homem, isso também não seria justificação para bater no pai que se vê que não faz nada.



Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-05-19 00:50:48
Mas há alguma coisa para discutir?


É mesmo isso
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-19 09:13:45
Citar
O subcomissário da polícia de Guimarães que foi filmado a espancar um empresário de Matosinhos à frente do filho, na tarde de domingo, nas imediações do Estádio D. Afonso Henriques, trocou o bastão longo por um bastão extensível de aço enquanto agredia a vítima, como está patente nas imagens da CMTV e conforme confirmaram ao PÚBLICO fontes policiais. A criança em pânico foi protegida por um agente do corpo de intervenção da visão do pai agredido e depois prostrado no chão.

O primeiro tipo de bastão é usado normalmente para imobilizar agressores, enquanto o segundo serve para partir vidros de automóveis em caso de emergência ou é utilizado em situações de grande violência — e, em último caso, antes do recurso à arma de fogo. Os agentes não podem atingir zonas letais do corpo com bastões de aço, por causa do perigo que isso representa. Tratando-se de uma arma proibida, de acordo com a lei das armas, apenas pode ser manuseada por agentes da autoridade.
(...)
[url]http://www.publico.pt/desporto/noticia/policia-trocou-bastao-normal-por-um-de-aco-na-agressao-a-adepto-do-benfica-1696080[/url] ([url]http://www.publico.pt/desporto/noticia/policia-trocou-bastao-normal-por-um-de-aco-na-agressao-a-adepto-do-benfica-1696080[/url])
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-05-19 11:41:26
Mas há alguma coisa para discutir?


É mesmo isso

Relativamente a este caso, não me parece, embora haja duvidas a ser esclarecidas, nomeadamente o que aconteceu para mudar subitamente o mood da conversa. Tenho a certeza absoluta que algo aconteceu, sendo pouco credível uma testemunha que diga "não aconteceu nada, foi tudo impecável e o policia disparatou porque sim."

Por exemplo, esta descrição é no mínimo, tirada de um sketch do Gato Fedorento: “Ó senhor agente, isto é uma vergonha. Estamos há 45 minutos lá dentro e há gente a sentir-se mal, como o meu filho”.  :D :D :D



Relativamente à generalidade, continuo a considerar que essa coisa do "o policia tem de esperar ser agredido para se defender", não concordo. Se existe um ameaça verbal credível / movimento brusco, acho bem que o policia recorra à violência, se necessário, para deter o cidadão o mais rapidamente possivel e com o menor risco possivel para a sua própria segurança.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-19 11:47:15
Mas há alguma coisa para discutir?


É mesmo isso

Relativamente a este caso, não me parece, embora haja duvidas a ser esclarecidas, nomeadamente o que aconteceu para mudar subitamente o mood da conversa. Tenho a certeza absoluta que algo aconteceu, sendo pouco credível uma testemunha que diga "não aconteceu nada, foi tudo impecável e o policia disparatou porque sim."

Por exemplo, esta descrição é no mínimo, tirada de um sketch do Gato Fedorento: “Ó senhor agente, isto é uma vergonha. Estamos há 45 minutos lá dentro e há gente a sentir-se mal, como o meu filho”.  :D :D :D



Relativamente à generalidade, continuo a considerar que essa coisa do "o policia tem de esperar ser agredido para se defender", não concordo. Se existe um ameaça verbal credível / movimento brusco, acho bem que o policia recorra à violência, se necessário, para deter o cidadão o mais rapidamente possivel e com o menor risco possivel para a sua própria segurança.

Vendo-se o vídeo com maior atenção, nota-se que o polícia começa a avançar para o pai logo que este mostra algo que não seja a total submissão. Na realidade é improvável que o pai estivesse já sequer a insultá-lo naquele ponto (em que esbraceja) -- muito provavelmente queixava-se da situação. E o polícia nesse momento já está a avançar ...

Basicamente o que parece é que aquele polícia não quer outra coisa de a quem ele se dirige do que seja submissão total.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: tommy em 2015-05-19 12:08:42
Relativamente a este caso, não me parece, embora haja duvidas a ser esclarecidas, nomeadamente o que aconteceu para mudar subitamente o mood da conversa. Tenho a certeza absoluta que algo aconteceu, sendo pouco credível uma testemunha que diga "não aconteceu nada, foi tudo impecável e o policia disparatou porque sim."

Por exemplo, esta descrição é no mínimo, tirada de um sketch do Gato Fedorento: “Ó senhor agente, isto é uma vergonha. Estamos há 45 minutos lá dentro e há gente a sentir-se mal, como o meu filho”.  :D :D :D



Relativamente à generalidade, continuo a considerar que essa coisa do "o policia tem de esperar ser agredido para se defender", não concordo. Se existe um ameaça verbal credível / movimento brusco, acho bem que o policia recorra à violência, se necessário, para deter o cidadão o mais rapidamente possivel e com o menor risco possivel para a sua própria segurança.

Agora vou me meter contigo Moopie: Fala com pessoas que viveram Portugal antes do 25 de Abril - não a esquerdalha socialista que usa isso para ir para o poder e dar de mamar ao querido líder através de empreiteiros - fala com o cidadão anónimo que tenha passado por "revistas" ou por incursões com intuito de dispersar da polícia. Fala com pessoas que levavam bastonadas porque olharam fixamente para um agente da GNR mais que 3 segundos...depois pede para ver estas imagens, e observa bem o que elas irão comentar.  ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-05-19 12:43:31
Realmente, o tema de fundo é mesmo o dos direitos e garantias individuais
versus o dever de exercício da autoridade na imposição da ordem
de quem realmente governa - sem limitar-se
a ser um palhaço ou um tirano.


O resto são subtilezas discutíveis
em cada incidente concreto.



Lembro-me de ouvir comentar, não há muitos anos,
numa dessas manifestações de estrangeiros
do Greenpeace, ou semelhante,
que se opunham a algo
que estava a ser feito
em Setúbal,

e então, a GNR avisou e disparou para a embarcação do Greenpeace!

No dia seguinte, os pacifistas ou ambientalistas - não fixei -,
queixavam-se nos jornais que a GNR tinha actuado à bruta,
que «as balas eram mesmo a sério!» - e, parece,
que «não era assim que era costume!»,
pelo menos, no estrangeiro.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-05-19 13:12:45
Relativamente a este caso, não me parece, embora haja duvidas a ser esclarecidas, nomeadamente o que aconteceu para mudar subitamente o mood da conversa. Tenho a certeza absoluta que algo aconteceu, sendo pouco credível uma testemunha que diga "não aconteceu nada, foi tudo impecável e o policia disparatou porque sim."

Por exemplo, esta descrição é no mínimo, tirada de um sketch do Gato Fedorento: “Ó senhor agente, isto é uma vergonha. Estamos há 45 minutos lá dentro e há gente a sentir-se mal, como o meu filho”.  :D :D :D



Relativamente à generalidade, continuo a considerar que essa coisa do "o policia tem de esperar ser agredido para se defender", não concordo. Se existe um ameaça verbal credível / movimento brusco, acho bem que o policia recorra à violência, se necessário, para deter o cidadão o mais rapidamente possivel e com o menor risco possivel para a sua própria segurança.

Agora vou me meter contigo Moopie: Fala com pessoas que viveram Portugal antes do 25 de Abril - não a esquerdalha socialista que usa isso para ir para o poder e dar de mamar ao querido líder através de empreiteiros - fala com o cidadão anónimo que tenha passado por "revistas" ou por incursões com intuito de dispersar da polícia. Fala com pessoas que levavam bastonadas porque olharam fixamente para um agente da GNR mais que 3 segundos...depois pede para ver estas imagens, e observa bem o que elas irão comentar.  ;D

Eu sei que é a meteres-te cmg pq usar a reacção da policia há mais de 40 anos sob uma ditadura para comparar, não tem qq sentido.
Não posso comparar coisas de há mais de 40 anos (em que se calhar aquele comissário ainda nem tinha nascido) com o actual, como se fosse comparável nesses termos.

atenção que não estou a desculpar o policia. estou é a dizer que a verdade não é aquela que o cidadão descreveu (e a testemunha tb, que para mim ao descrever o que o cidadão disse com aquelas palavras, descredibilizou-se); assim como acredito que o que o que o policia escreveu provavelmente tb está a tentar fazer as coisas piores do que foram. Note-se mesmo que houvesse uma ameaça de cuspidela, isso não é razão bastante para a reacção.

IMHO, houve um insulto qq e o policia reagiu como não devia reagir. Agora, não me tomem por lorpa com testemunhos de "Ó senhor agente, isto é uma vergonha." levar a que um agente disparatasse assim, por mais "rasca"/"pouco profissional"/"wtv qualidade que lhe queiram atribuir" que ele seja.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-19 13:21:27
[url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=187777[/url] ([url]http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=187777[/url])


Citar
(...)A investigação pode demorar entre 30 a 40 dias úteis.(...)

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-19 13:22:32
Uma das coisas que o agente arrisca é ser aposentado compulsivamente. Isto significa o quê ? Já vi notícias de juízes que sofreram a mesma medida.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2015-05-19 13:24:01
Citar
queixavam-se nos jornais que a GNR tinha actuado à bruta,
que «as balas eram mesmo a sério!» - e, parece,
que «não era assim que era costume!»,
pelo menos, no estrangeiro.

 ;D
"Mas que vem a ser isto? Temos acordos com a maior parte das policias internacionais, para encenar estas coisas de modo a parecer tudo muito violento sem que ninguém se magoe, como nos combates da luta livre, e agora vem a policia portuguesa que não conhece o guião da coregrafia. Assim não pode ser, andamos náo a treinar para parecer manifestantes furibundos credíveis e depois aparece-nos uma policia que não conhece as regras!!!"
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-19 14:15:12
Uma das coisas que o agente arrisca é ser aposentado compulsivamente. Isto significa o quê ? Já vi notícias de juízes que sofreram a mesma medida.
obrigado a reformar-se. A pensão que recebe é de acordo com o tempo de serviço. é a segunda pena mais gravosa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-19 14:22:20

numa empresa privada se um tipo é despedido por justa causa não recebe nenhuma pensão. quando chegar à reforma contam-lhe esses anos de serviço/os descontos e só aí, sim, recebe a reforma a que tem direito. aqui antecipam-lhe uma reforma, por baixa que seja ? a alguém que é despedido por justa causa ? qual é a lógica disso ?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-19 14:42:20
a principal pena é a demissão, igual ao do despedimento.

Citar
«Artigo 56.º
Redução da pensão
No caso de aposentação compulsiva, a pensão é calculada nos termos gerais e reduzida em 4,5% do seu valor por cada ano de antecipação em relação à idade legalmente exigida para a aposentação, com o limite de 25%.»



Citar
Muitas vezes, a aposentação compulsiva confunde-se com a reforma antecipada. No entanto, os conceitos são diferentes.

A aposentação compulsiva traduz-se na pena máxima que pode ser aplicada a um funcionário público. Esta pena corresponde ao afastamento definitivo do funcionário de todas as funções que exercia no estado.
Ou seja, na prática, a aposentação compulsiva funciona nos mesmos moldes que a reforma antecipada, com a diferença que no cadastro do funcionário aposentado fica registada a pena que tem efeitos permanentes na função pública.

Haverá lugar à aposentação compulsiva desde que o agente em causa, contando no mínimo 5 anos de serviço, seja punido com pena de natureza disciplinar (ou então decorrente de condenação penal definitiva).

http://jurislingue.gddc.pt/fora/resultado_pesquisa_termos.asp?Termo_Portugues=Aposenta%E7%E3o+compulsiva&Submit=OK (http://jurislingue.gddc.pt/fora/resultado_pesquisa_termos.asp?Termo_Portugues=Aposenta%E7%E3o+compulsiva&Submit=OK)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-19 14:45:53
do estatudo dos juízes

Artigo 95.º
(Penas de aposentação compulsiva a de demissão)
1 - As penas de aposentação compulsiva e de demissão são aplicáveis quando o magistrado:
a) Revele definitiva incapacidade de adaptação às exigências da função;
b) Revele falta de honestidade ou tenha conduta imoral ou desonrosa;
c) Revele inaptidão profissional;
d) Tenha sido condenado por crime praticado com flagrante e grave abuso da função ou com manifesta e grave violação dos deveres a ela inerentes.
2 - Ao abandono de lugar corresponde sempre a pena de demissão.

  Artigo 97.º
(Atenuação especial da pena)
A pena pode ser especialmente atenuado, aplicando-se pena de escalão inferior, quando existam circunstâncias anteriores ou posteriores à infracção, ou contemporâneas dela, que diminuam acentuadamente a gravidade do facto ou a culpa do agente.
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_id=5A0095&nid=5&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&nversao= (http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_id=5A0095&nid=5&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&nversao=)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-19 14:46:38
Formalmente pode não ser uma reforma antecipada mas, na prática, acaba por ser.

Um tipo de uma empresa privada se for despedido aos 55 anos não recebe pensão nenhuma. Porque raio é que existe esta coisa da aposentação compulsiva em polícia, juízes (e outros ?) ?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-05-19 14:54:39
só te sei dizer que é a 2.ª pena mais gravosa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2015-05-19 15:26:51

numa empresa privada se um tipo é despedido por justa causa não recebe nenhuma pensão. quando chegar à reforma contam-lhe esses anos de serviço/os descontos e só aí, sim, recebe a reforma a que tem direito. aqui antecipam-lhe uma reforma, por baixa que seja ? a alguém que é despedido por justa causa ? qual é a lógica disso ?

 :o   admira-me que os sempre-prontos combatentes das liberdades, não façam uma greve de revolta perante tamanha injustiça  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: John_Law em 2015-05-19 23:15:48
[url]http://www.msn.com/pt-pt/noticias/nacional/pol%c3%adcia-que-agrediu-adepto-refugia-se-em-casa-do-pai/ar-BBjVUPU?ocid=mailsignoutmd[/url] ([url]http://www.msn.com/pt-pt/noticias/nacional/pol%c3%adcia-que-agrediu-adepto-refugia-se-em-casa-do-pai/ar-BBjVUPU?ocid=mailsignoutmd[/url])


Espero que ninguém lhe faça nada... Não obstante de achar repugnante aquilo que ele fez.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-20 11:23:59
Agora as notícias são de que está consciente de que exagerou, e foi devido a palavras.

http://www.noticiasaominuto.com/pais/392923/psp-que-agrediu-adepto-esta-consciente-de-que-exagerou?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily (http://www.noticiasaominuto.com/pais/392923/psp-que-agrediu-adepto-esta-consciente-de-que-exagerou?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily)

Mas a minha opinião é a mesma. O homem é desequilibrado demais para ser polícia, para alguém que anda armado a manter a ordem. Descontrolou-se ali como se descontrolará em muito mais situações, porque só se descontrola por palavras quem não admite que a sua autoridade seja questionada de forma nenhuma -- que foi a impressão que toda a situação deu.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zel em 2015-05-20 11:31:36
a policia atrai muitos malucos pela natureza da funcao
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-05-20 12:54:04
Citar
Pergunta do dia - Qual acha que deve ser a punição do subcomissário protagonista da detenção violenta em Guimarães ?

Sapo.pt

Deve ser expulso imediatamente da PSP:2765 votos 35%

Expulsar, não. Punição interna e pedido de desculpas ao cidadão:1977 votos 25%

Nem expulsão, nem punição. O subcomissário cumpriu o seu dever:615 votos 8%

Reservo a minha opinião até conhecer as conclusões do inquérito:2437 votos 31%

o que vale é que a justiça não é popular... de outra forma os Mccann já estavam presos há muito... e a "Constança" já estava nos cuidados intensivos do Sta Maria...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-20 15:28:52

Mas a minha opinião é a mesma. O homem é desequilibrado demais para ser polícia, para alguém que anda armado a manter a ordem. Descontrolou-se ali como se descontrolará em muito mais situações, porque só se descontrola por palavras quem não admite que a sua autoridade seja questionada de forma nenhuma -- que foi a impressão que toda a situação deu.

Entendo a análise, mas pego numa parte tua para explicar a minha visão:

"quem não admite que a sua autoridade seja questionada de forma nenhuma"

isto tem de existir, a autoridade não pode ser questionada de qualquer forma , senão
perde força e por isso se vêm cada vez mais exemplos de pessoas que encaram as
autoridades de forma petulante.

Tem de existir um respeito inequívoco pelas ordens Policiais , sob pena de se tornarem
ineficazes.

Se o Pai tivesse tirado dali o filho atempadamente , dada disto aconteceria.

A discussão é como exercer a autoridade sem violência?
Estou de acordo, mas como reagir se o cidadão não respeita a figura de autoridade?

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: tommy em 2015-05-20 15:55:45
A discussão é como exercer a autoridade sem violência?
Estou de acordo, mas como reagir se o cidadão não respeita a figura de autoridade?

Portanto na tua cabeça é totalmente impossível ao agente agarrar por um braço o indivíduo e levá-lo à carrinha para identificar e consequentemente processá-lo por injúrias? Era preciso mesmo um arraial de porrada? Com o pior bastão disponível?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-20 16:17:48

Mas a minha opinião é a mesma. O homem é desequilibrado demais para ser polícia, para alguém que anda armado a manter a ordem. Descontrolou-se ali como se descontrolará em muito mais situações, porque só se descontrola por palavras quem não admite que a sua autoridade seja questionada de forma nenhuma -- que foi a impressão que toda a situação deu.

Entendo a análise, mas pego numa parte tua para explicar a minha visão:

"quem não admite que a sua autoridade seja questionada de forma nenhuma"

isto tem de existir, a autoridade não pode ser questionada de qualquer forma , senão
perde força e por isso se vêm cada vez mais exemplos de pessoas que encaram as
autoridades de forma petulante.

Tem de existir um respeito inequívoco pelas ordens Policiais , sob pena de se tornarem
ineficazes.

Se o Pai tivesse tirado dali o filho atempadamente , dada disto aconteceria.

A discussão é como exercer a autoridade sem violência?
Estou de acordo, mas como reagir se o cidadão não respeita a figura de autoridade?

A autoridade não pode partir para a violência quando questionada. Se existe desrespeito à autoridade ou injúrias à autoridade não violentas, a autoridade deve registá-las e pedir a identificação da pessoa para eventualmente esta ser sancionada mais tarde. Repara que a autoridade não pode sequer agredir um bandido efectivo se este não estiver a ameaçá-la e simplesmente lhe estiver a chamar nomes. Que fará um cidadão honesto.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-20 16:55:59

 Repara que a autoridade não pode sequer agredir um bandido efectivo se este não estiver a ameaçá-la e simplesmente lhe estiver a chamar nomes. Que fará um cidadão honesto.

Não percebi esta parte.

Eu sou a favor de mais autoridade para a Polícia, com vista à manutenção da ordem Pública de uma forma preventiva e eficaz.

Mas também a favor de castigos pesados para abusos de poder deliberados.

O meio termo em que se está só é bom para a Cofina!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-20 17:30:03

 Repara que a autoridade não pode sequer agredir um bandido efectivo se este não estiver a ameaçá-la e simplesmente lhe estiver a chamar nomes. Que fará um cidadão honesto.

Não percebi esta parte.

Eu sou a favor de mais autoridade para a Polícia, com vista à manutenção da ordem Pública de uma forma preventiva e eficaz.

Mas também a favor de castigos pesados para abusos de poder deliberados.

O meio termo em que se está só é bom para a Cofina!

Essa parte significa que a polícia se estiver a prender um bandido encartado não o pode agredir gratuitamente sem ter uma razão para tal, ou seja, uma ameaça física. Que fará um cidadão honesto que só diz uns palavrões.

Em todo o caso eu também acho que se deve dar mais autoridade à polícia, apenas não para espancar cidadãos honestos ou para os polícias satisfazerem a sua necessidade pessoal de domínio, como ali ocorreu.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2015-05-20 17:45:40
quando morreram dois policias que corriam atrás de ladrões ( com cadastro e que andam à solta, na vidinha deles) não se escreveu tanto aqui no fórum

uma ovelha negra não torna um rebanho branco em preto
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-20 17:47:50

Essa parte significa que a polícia se estiver a prender um bandido encartado não o pode agredir gratuitamente sem ter uma razão para tal, ou seja, uma ameaça física. Que fará um cidadão honesto que só diz uns palavrões.

Em todo o caso eu também acho que se deve dar mais autoridade à polícia, apenas não para espancar cidadãos honestos ou para os polícias satisfazerem a sua necessidade pessoal de domínio, como ali ocorreu.

Palavrões são uma agressão, é isso que nos distingue.

------

Consta que o Polícia que agrediu o adepto seria o responsável pelo armazém
arrombado no Estádio... se non è vero...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-20 17:56:01
quando morreram dois policias que corriam atrás de ladrões ( com cadastro e que andam à solta, na vidinha deles) não se escreveu tanto aqui no fórum

uma ovelha negra não torna um rebanho branco em preto

Quando estão a perseguir criminosos, etc, já faz mais sentido usarem violência...

E nem se está a dizer que a polícia é toda assim. Agora aquele polícia em particular é claramente violento demais numa situação que não o justifica.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: peluto em 2015-05-20 17:57:34
quando morreram dois policias que corriam atrás de ladrões ( com cadastro e que andam à solta, na vidinha deles) não se escreveu tanto aqui no fórum

uma ovelha negra não torna um rebanho branco em preto

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Deus Menor em 2015-05-20 18:03:33

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2015-05-20 18:08:14
quando morreram dois policias que corriam atrás de ladrões ( com cadastro e que andam à solta, na vidinha deles) não se escreveu tanto aqui no fórum

uma ovelha negra não torna um rebanho branco em preto

Quando estão a perseguir criminosos, etc, já faz mais sentido usarem violência...

E nem se está a dizer que a polícia é toda assim. Agora aquele polícia em particular é claramente violento demais numa situação que não o justifica.

Inc. fui claro.  Dá-se destaque até à exaustão à atitude de uma ovelha ranhosa, mas quando é de louvar mal se fala.
Claramente a lei está do lado dos fora-da-lei. Basta uns terem que seguir regras e outros não. Se leres a lei das armas, a maior aberração que existe, um policia tem que levar um tiro 1º para depois se defender. Só para teres uma idéia, a sequencia perante uma ameaça da própria vida é esta:

1 - Avisar alto
2 - disparar um tiro para o ar de modo a não colocar em perigo pessoas e bens
3 - disparar contra pernas e braços ( são os únicos sítios considerados não vitais e portanto sem intenção de matar)


Por 1100 euros? E ter que comprar fardas ?
dassss

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2015-05-20 22:42:32
quando morreram dois policias que corriam atrás de ladrões ( com cadastro e que andam à solta, na vidinha deles) não se escreveu tanto aqui no fórum

uma ovelha negra não torna um rebanho branco em preto

Quando estão a perseguir criminosos, etc, já faz mais sentido usarem violência...

E nem se está a dizer que a polícia é toda assim. Agora aquele polícia em particular é claramente violento demais numa situação que não o justifica.

Inc. fui claro.  Dá-se destaque até à exaustão à atitude de uma ovelha ranhosa, mas quando é de louvar mal se fala.
Claramente a lei está do lado dos fora-da-lei. Basta uns terem que seguir regras e outros não. Se leres a lei das armas, a maior aberração que existe, um policia tem que levar um tiro 1º para depois se defender. Só para teres uma idéia, a sequencia perante uma ameaça da própria vida é esta:

1 - Avisar alto
2 - disparar um tiro para o ar de modo a não colocar em perigo pessoas e bens
3 - disparar contra pernas e braços ( são os únicos sítios considerados não vitais e portanto sem intenção de matar)


Por 1100 euros? E ter que comprar fardas ?
dassss

Todos os estudos mostram que, quanto menos tiros a polícia der, menos mortos e feridos há dos dois lados.

Tenho vindo a dizer que a polícia portuguesa tem melhorado muito. O ano passado foi o primeiro em que a polícia não matou ninguém a tiro em Portugal. E depois acontece este caso...
Parece claro que a polícia só pode usar violência para impedir situações mais graves.


Conta-se que, no tempo do Salazar, era frequente pessoas irem a tribunal por injúrias e justificarem-se como sendo do Norte, pois aí seria mais habitual o seu uso.
Quem é muito sensível a injúrias não deve ir para polícia, nem para árbitro. Alguém já viu alguma vez um árbitro pegar num pau e agredir um adepto por este o ofender?
Para mais, ainda está por provar que tenham existido injúrias. Todos nós sabemos que alguns polícias são muito sensíveis a críticas. Claro que as críticas não são envernizadas, do género:
-o Sr. sub-comissário, se me permite a sugestão,  poderia diligenciar para uma saída mais rápida dos adeptos, tendo em conta a existência de crianças e poderia considerar o desvio de alguns dos seus meios policiais para que não destruam os sanitários e esvaziem o bar.

Serão previsivelmente mais do género:  são uns incompetentes, deviam era ir apanhar os gatunos (que assaltaram o bar), estou eu a pagar-vos o ordenado para esta palhaçada, você é que é o oficial responsável por esta porcaria, se acontece alguma coisa às crianças, você é o responsável.
Numa democracia, todos são passíveis de críticas, mesmo que possam parecer injustas, ou sejam mais veementes e menos polidas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2015-05-20 23:00:27
E se isto não tivesse sido filmado?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2015-05-20 23:03:38
E se isto não tivesse sido filmado?

O polícia teria grandes hipóteses de se safar.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-20 23:19:55
E se isto não tivesse sido filmado?
a malta diria que se levou é porque merecia. e foram poucas.

sabe-se lá quantos haverá por aí que já levaram umas belas vergastadas, em situações idênticas, com a diferença de não estar lá a cmtv para mostrar o excesso de autoridade.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: John_Law em 2015-05-21 00:00:28

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.

Eu não paro num sinal de STOP, um polícia vê e dá-me um tiro, alguém filma e publica na internet, gera-se uma onda de profunda condenação à atitude do policia, vocês comentam: "epá, o polícia não agiu da melhor forma, mas ele violou o código da estrada e nem liga a isso".
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 555 em 2015-05-21 00:27:48
Os policias recebem mal e têm uma grande pressao sob o que fazem. E nos treinos nao andam a fazer cocegas uns aos outros.
No corpo de intervencao, provavelmente alguns metem roids, quando vao para estas confusoes a adrenalina dispara mais que numa situacao normal. Sinceramente nem sei se estou contra a situacao ou a favor. Mas percebo o lado deles.
Se ha situacoes de multidoes e que mete futebol, onde costuma haver disturbios, cabe aos pais de nao levarem crianças para uma situacao que a partida é perigosa. Se a vitima ou a criança levasse com uma garrafa na cabeça ia queixar-se a quem?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: peluto em 2015-05-21 08:50:14

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.

Eu não paro num sinal de STOP, um polícia vê e dá-me um tiro, alguém filma e publica na internet, gera-se uma onda de profunda condenação à atitude do policia, vocês comentam: "epá, o polícia não agiu da melhor forma, mas ele violou o código da estrada e nem liga a isso".

Que exagero vai por ai.... Nem o agredido foi baleado ou perto disso... Que comparação.
Ainda assim, no dia em que um terceiro, não pare no stop, e, apanhe o seu filho/pai/mãe na passadeira, quero ver se mantém a mesma opinião, ou, também vai ter umas palavrinhas condenatórias e adjectivos para qualificar o condutor, além de condenar apenas o polícia.
Se reparar e ler o meu comentário, não defendi a agressividade policial, pelo contrário, condeno-a. O que eu critico é fazerem do "agredido" um santo, quando, na verdade, de santo, parece-me, não tem nada. Desse é que se têm esquecido de falar também.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2015-05-21 09:20:45

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.

Eu não paro num sinal de STOP, um polícia vê e dá-me um tiro, alguém filma e publica na internet, gera-se uma onda de profunda condenação à atitude do policia, vocês comentam: "epá, o polícia não agiu da melhor forma, mas ele violou o código da estrada e nem liga a isso".

Já algumas vez viste uma noticia dessas, que um policia disparou mortalmente a alguém que não parou num sinal STOP?
Mas eu já vi dezenas de noticias de policias mortos e/ou feridos por condutores que não pararam nas barreiras policiais.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2015-05-21 10:41:43
Agressões da polícia em Guimarães cegaram adepto do Boavista

João Freitas, advogado de 34 anos, deixou de exercer a profissão. Estão a decorrer processos em tribunal e no MAI.


http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4579876&page=-1 (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4579876&page=-1)

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 10:50:42

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.

Eu não paro num sinal de STOP, um polícia vê e dá-me um tiro, alguém filma e publica na internet, gera-se uma onda de profunda condenação à atitude do policia, vocês comentam: "epá, o polícia não agiu da melhor forma, mas ele violou o código da estrada e nem liga a isso".

Já algumas vez viste uma noticia dessas, que um policia disparou mortalmente a alguém que não parou num sinal STOP?
Mas eu já vi dezenas de noticias de policias mortos e/ou feridos por condutores que não pararam nas barreiras policiais.

Já existiram algumas pessoas abatidas por não pararem em operações STOP.

Diga-se que a existência das próprias operações STOP é questionável, embora a tecnologia possa obviar ao problema (ao restringir as operações informaticamente a carros roubados, sem seguro, sem inspecção -- embora tb não concorde com as inspecções, etc).

Por vezes as operações stop, particularmente à noite, também podem levar facilmente a acidentes com os polícias que se lembram de ir para o meio da estrada, acidentes que atingem os polícias ou acidentes entre os automobilistas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 10:55:21

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.

Eu não paro num sinal de STOP, um polícia vê e dá-me um tiro, alguém filma e publica na internet, gera-se uma onda de profunda condenação à atitude do policia, vocês comentam: "epá, o polícia não agiu da melhor forma, mas ele violou o código da estrada e nem liga a isso".

Que exagero vai por ai.... Nem o agredido foi baleado ou perto disso... Que comparação.
Ainda assim, no dia em que um terceiro, não pare no stop, e, apanhe o seu filho/pai/mãe na passadeira, quero ver se mantém a mesma opinião, ou, também vai ter umas palavrinhas condenatórias e adjectivos para qualificar o condutor, além de condenar apenas o polícia.
Se reparar e ler o meu comentário, não defendi a agressividade policial, pelo contrário, condeno-a. O que eu critico é fazerem do "agredido" um santo, quando, na verdade, de santo, parece-me, não tem nada. Desse é que se têm esquecido de falar também.

Nem um nem outro paralelo parecem bons.

O agredido reagiu de uma forma razoavelmente normal. Estava stressado porque o filho se sentiu mal e estavam a pedir-lhe satisfações ... qual a dúvida? O agredido não agrediu nem agrediria ninguém. Não existia qualquer risco para o polícia.

O polícia agrediu-o simplesmente porque achou que o podia fazer, que lhe era superior e queria estabelecer o domínio sobre ele. Nada mais. É um polícia perigoso para qualquer pessoa que se cruze com ele e que não o ache o rei deste mundo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2015-05-21 10:58:06

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.

Eu não paro num sinal de STOP, um polícia vê e dá-me um tiro, alguém filma e publica na internet, gera-se uma onda de profunda condenação à atitude do policia, vocês comentam: "epá, o polícia não agiu da melhor forma, mas ele violou o código da estrada e nem liga a isso".

Já algumas vez viste uma noticia dessas, que um policia disparou mortalmente a alguém que não parou num sinal STOP?
Mas eu já vi dezenas de noticias de policias mortos e/ou feridos por condutores que não pararam nas barreiras policiais.

Já existiram algumas pessoas abatidas por não pararem em operações STOP.

Diga-se que a existência das próprias operações STOP é questionável, embora a tecnologia possa obviar ao problema (ao restringir as operações informaticamente a carros roubados, sem seguro, sem inspecção -- embora tb não concorde com as inspecções, etc).

Por vezes as operações stop, particularmente à noite, também podem levar facilmente a acidentes com os polícias que se lembram de ir para o meio da estrada, acidentes que atingem os polícias ou acidentes entre os automobilistas.

Não foi isso que ele disse e nem eu. Ele falou em um policia balear um condutor por não parar num sinal de transito - STOP.

Quanto a não parar nas barreiras policiais e serem baleados, foram sim senhor em casos de barreiras feitas propositadamente para apanhar fugitivos perigosos e não em barreiras de controlo normais. Não deturpem as situações.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 11:06:03
Não sei se foram em barreiras dessas -- nem um condutor vai saber de dentro de um carro se são "Operações stop normais" ou "operações para apanhar pessoas perigosas", mas como disse eu discordo de operações STOP que envolvam pessoas que não são suspeitas de coisa nenhuma. Muito provavelmente isso é inconstitucional.

O exemplo do sinal stop não é bom. Um melhor exemplo seria parares numa operação stop normal, passarem-te uma multa por ires a 70 km/h numa estrada com 3 vias isoladas em cada sentido às 7 da manhã, mostrares desagrado e espancarem-te. Eu não fui espancado, mas a mim o resto já me aconteceu 2x em estradas similares, e pelo menos numa das vezes mostrei desagrado pois era absurdo multar alguém naquela situação por "excesso de velocidade".

Não chamei nomes a ninguém, mas disse que já tinha sido roubado mais vezes por polícias do que por ladrões. O que era um facto. Felizmente não fui espancado. Nem o quero ser, mas é impossível que uma pessoa não mostre desagrado de vez em quando com a actuação policial. E nessas ocasiões, não é suposto os cidadãos serem espancados quando não representam qualquer tipo de ameaça.

Noutra operação stop, andou por ali o polícia em volta do carro sem motivo nenhum à procura de uma forma de me multar. Até que descobriu que faltava o interior do "O" numa letra da matrícula. E pimba, já podia multar -- por uma matrícula que eu nem sequer teria metido no carro voluntariamente (foi aquando da altura da mudança das matrículas). Naturalmente não fiquei agradado porque foi claramente uma procura para arranjar chatices, quanto muito podiam avisar que era de trocar aquilo, agora multar?

Enfim, a conclusão disto é que são milhares ou milhões as situações em que uma pessoa pode ficar desagradada com polícias ou com outra coisa qualquer, e mostrar desagrado não é razão para ser espancado como o adepto foi.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: John_Law em 2015-05-21 11:07:17

De acordo Jeab. Também já tive as minhas quezílias com a Polícia, e, sendo certo que este não agiu da forma correta, quer-me parecer que estão a esquecer-se de comentar também a atitude prévia do agredido que "parecia" estar a desrespeitar a autoridade, e, que rico exemplo, com o filho ao lado. O Polícia agiu bastante mal, mas não foi o único. Se há na situação algo condenável, não é, de certeza, apenas o atitude do Polícia. Mas a opinião pública parece que não liga muito a isso. Eu gostava de viver num país onde a Polícia exercesse o poder de forma correta, mas também gostava de viver num país com pessoas com civismo, respeito e que dêem bons exemplos disso aos filhos, mas parece que estou numa minoria.

Conseguiste materializar , na forma escrita, a minha visão global do affaire PSP.

Eu não paro num sinal de STOP, um polícia vê e dá-me um tiro, alguém filma e publica na internet, gera-se uma onda de profunda condenação à atitude do policia, vocês comentam: "epá, o polícia não agiu da melhor forma, mas ele violou o código da estrada e nem liga a isso".

Que exagero vai por ai.... Nem o agredido foi baleado ou perto disso... Que comparação.
Ainda assim, no dia em que um terceiro, não pare no stop, e, apanhe o seu filho/pai/mãe na passadeira, quero ver se mantém a mesma opinião, ou, também vai ter umas palavrinhas condenatórias e adjectivos para qualificar o condutor, além de condenar apenas o polícia.
Se reparar e ler o meu comentário, não defendi a agressividade policial, pelo contrário, condeno-a. O que eu critico é fazerem do "agredido" um santo, quando, na verdade, de santo, parece-me, não tem nada. Desse é que se têm esquecido de falar também.

O objectivo foi ser um exagero...

Estou simplesmentes a levar ao absurdo o vosso argumento de que a partir do momento em que violas a lei estarás legitimamente sujeito a ser vítima de qualquer consequência por parte da polícia.

O meu ponto (que devia ser óbvio) é que a independentemente do que o homem tenha dito ao polícia a reação deste é tão desproporcionada comparada com qualquer que seja aquilo que tenha dito que se torna irrelevante.

Para não falar no avô das crianças que levou dois socos em cheio na cara e que se vê que não diz nem faz absolutamente nada...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2015-05-21 11:11:19
Parece-me que em toda esta discussão estamos a concentra-nos na árvore e esquecer a floresta.
A situação concreta é relativamente simples:
O adepto proferiu um insulto (ou desabafo), vai ser julgado por isso e se for provado será punido (imagino que multa ou no pior dos casos alguma pena suspensa).
O policia teve uma reacção manifestamente exagerada e está a ser alvo de processo disciplinar e eventualmente de processo movido pelo agredido. Não sei qual vai ser o resultado mas no mínimo a nível interno será uma admoestação (se for totalmente inocentado é que temos então um espirito de corporativismo muito preocupante na policia).

Mas o problema maior é a violência existente á volta do futebol, que todos os anos temos casos, cada vez que acontece toda a gente lamenta (embora no caso dos dirigentes apareça sempre um "mas"), mas nada muda. Creio que não há legislação especifica que tenha sido feita e parece-me que também não vais ser desta. Havendo apenas lamentos e olhando apenas para os casos pontuais, é de esperar que para um ano vamos ficar escandalizados com mais algum caso e daqui a 2 anos idem.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 11:13:46
Parece-me que em toda esta discussão estamos a concentra-nos na árvore e esquecer a floresta.
A situação concreta é relativamente simples:
O adepto proferiu um insulto (ou desabafo), vai ser julgado por isso e se for provado será punido (imagino que multa ou no pior dos casos alguma pena suspensa).
O policia teve uma reacção manifestamente exagerada e está a ser alvo de processo disciplinar e eventualmente de processo movido pelo agredido. Não sei qual vai ser o resultado mas no mínimo a nível interno será uma admoestação (se for totalmente inocentado é que temos então um espirito de corporativismo muito preocupante na policia).

Mas o problema maior é a violência existente á volta do futebol, que todos os anos temos casos, cada vez que acontece toda a gente lamenta (embora no caso dos dirigentes apareça sempre um "mas"), mas nada muda. Creio que não há legislação especifica que tenha sido feita e parece-me que também não vais ser desta. Havendo apenas lamentos e olhando apenas para os casos pontuais, é de esperar que para um ano vamos ficar escandalizados com mais algum caso e daqui a 2 anos idem.

Concordo com tudo.

Para os adeptos os clubes é como se representassem tribos. E mesmo o próprio jogo provavelmente está ali em substituição de as equipas se atacarem fisicamente uma á outra.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2015-05-21 11:18:49
Precisamente zenith.

Acho preocupante que, se alguém quiser passar uns momentos de diversão - a sós ou em família - a ver um jogo de futebol, seja necessário por em causa a sua integridade física.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: peluto em 2015-05-21 11:39:07
Parece-me que em toda esta discussão estamos a concentra-nos na árvore e esquecer a floresta.
A situação concreta é relativamente simples:
O adepto proferiu um insulto (ou desabafo), vai ser julgado por isso e se for provado será punido (imagino que multa ou no pior dos casos alguma pena suspensa).
O policia teve uma reacção manifestamente exagerada e está a ser alvo de processo disciplinar e eventualmente de processo movido pelo agredido. Não sei qual vai ser o resultado mas no mínimo a nível interno será uma admoestação (se for totalmente inocentado é que temos então um espirito de corporativismo muito preocupante na policia).

Mas o problema maior é a violência existente á volta do futebol, que todos os anos temos casos, cada vez que acontece toda a gente lamenta (embora no caso dos dirigentes apareça sempre um "mas"), mas nada muda. Creio que não há legislação especifica que tenha sido feita e parece-me que também não vais ser desta. Havendo apenas lamentos e olhando apenas para os casos pontuais, é de esperar que para um ano vamos ficar escandalizados com mais algum caso e daqui a 2 anos idem.

Concordo com tudo.

Para os adeptos os clubes é como se representassem tribos. E mesmo o próprio jogo provavelmente está ali em substituição de as equipas se atacarem fisicamente uma á outra.

Nem mais, porque será que estas cenas só acontecem no Futebol? No Golfe, no Ténis, F1, MotoGP, etc. etc., não vemos nada destas cenas tristes....
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 11:53:41
E depois desta agressão por excesso, depois foram os polícias agredidos em massa no Marquês, por defeito (não levavam o equipamento todo, e possivelmente foram nesse estado depois de se saber desta agressão ao Benfiquista ...).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zakk em 2015-05-21 12:09:13
E depois desta agressão por excesso, depois foram os polícias agredidos em massa no Marquês, por defeito (não levavam o equipamento todo, e possivelmente foram nesse estado depois de se saber desta agressão ao Benfiquista ...).

Deve ter sido o chefe que os mandou com pouco equipamento com medo que não o soubessem usar com conta peso e medida.

Já agora as massas apoiam clubes, não individuos (sob pena de serem considerados gayzolas).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-21 12:11:37
Diga-se que a existência das próprias operações STOP é questionável, embora a tecnologia possa obviar ao problema (ao restringir as operações informaticamente a carros roubados, sem seguro, sem inspecção -- embora tb não concorde com as inspecções, etc).
Concordo que a maioria das razões das operações STOP seja desnecessária (por ser redundante ou por poder ser substituída pela tecnologia - qual é a lógica de pararem uma pessoa para ver se tem seguro ou inspecção ?).
Talvez só deixe de fora o controlo de álcool e substâncias ilícitas que só podem ser controladas in loco na presença do condutor.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-21 12:14:37
Será verdade ?
Foto mostra polícia a atirar uma garrafa a adeptos do Benfica (http://observador.pt/2015/05/21/foto-mostra-policia-atirar-garrafa-adeptos-do-benfica/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 13:33:07
E depois desta agressão por excesso, depois foram os polícias agredidos em massa no Marquês, por defeito (não levavam o equipamento todo, e possivelmente foram nesse estado depois de se saber desta agressão ao Benfiquista ...).

Deve ter sido o chefe que os mandou com pouco equipamento com medo que não o soubessem usar com conta peso e medida.

Já agora as massas apoiam clubes, não individuos (sob pena de serem considerados gayzolas).

Não -aparentemente foi uma negociação a um nível mais elevado com a câmara de Lisboa. Foi uma coisa sem sentido, especialmente depois do que tinha ocorrido a seguir ao jogo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 13:34:48
Diga-se que a existência das próprias operações STOP é questionável, embora a tecnologia possa obviar ao problema (ao restringir as operações informaticamente a carros roubados, sem seguro, sem inspecção -- embora tb não concorde com as inspecções, etc).
Concordo que a maioria das razões das operações STOP seja desnecessária (por ser redundante ou por poder ser substituída pela tecnologia - qual é a lógica de pararem uma pessoa para ver se tem seguro ou inspecção ?).
Talvez só deixe de fora o controlo de álcool e substâncias ilícitas que só podem ser controladas in loco na presença do condutor.

Esse tipo de controlo deveria ser feito após serem estabelecidas suspeitas via o comportamento (condução) das pessoas. A polícia não pode ter o direito de parar pessoas na sua vida do dia a dia sem qualquer género de suspeita.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-05-21 13:39:00
Será verdade ?
Foto mostra polícia a atirar uma garrafa a adeptos do Benfica ([url]http://observador.pt/2015/05/21/foto-mostra-policia-atirar-garrafa-adeptos-do-benfica/[/url])


Compreende-se melhor ESSA reacção, do que a outra de agredir o pai. Isto mesmo que essa reacção também não seja própria da polícia. Neste caso os polícias foram mesmo agredidos de forma violenta, e nem teria sido surpreendente se tivessem disparado sobre a multidão (embora levasse a uma gigantesca controvérsia).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-21 13:40:25
A Helena Matos tem uma série de ponto que, a serem verdade, são incríveis.
http://blasfemias.net/2015/05/21/pior-era-impossivel/ (http://blasfemias.net/2015/05/21/pior-era-impossivel/)
http://blasfemias.net/2015/05/21/continuando-a-sequencia-pior-era-impossivel/ (http://blasfemias.net/2015/05/21/continuando-a-sequencia-pior-era-impossivel/)

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Happy_TheOne em 2015-05-21 14:25:24
Parece-me que em toda esta discussão estamos a concentra-nos na árvore e esquecer a floresta.
A situação concreta é relativamente simples:
O adepto proferiu um insulto (ou desabafo), vai ser julgado por isso e se for provado será punido (imagino que multa ou no pior dos casos alguma pena suspensa).
O policia teve uma reacção manifestamente exagerada e está a ser alvo de processo disciplinar e eventualmente de processo movido pelo agredido. Não sei qual vai ser o resultado mas no mínimo a nível interno será uma admoestação (se for totalmente inocentado é que temos então um espirito de corporativismo muito preocupante na policia).

Mas o problema maior é a violência existente á volta do futebol, que todos os anos temos casos, cada vez que acontece toda a gente lamenta (embora no caso dos dirigentes apareça sempre um "mas"), mas nada muda. Creio que não há legislação especifica que tenha sido feita e parece-me que também não vais ser desta. Havendo apenas lamentos e olhando apenas para os casos pontuais, é de esperar que para um ano vamos ficar escandalizados com mais algum caso e daqui a 2 anos idem.

Concordo com tudo.

Para os adeptos os clubes é como se representassem tribos. E mesmo o próprio jogo provavelmente está ali em substituição de as equipas se atacarem fisicamente uma á outra.

Nem mais, porque será que estas cenas só acontecem no Futebol? No Golfe, no Ténis, F1, MotoGP, etc. etc., não vemos nada destas cenas tristes....

Por 2 coisas logicas .....primeiro ninguem patrocina claques nem adeptos ou tens dinheiro para ir ou não vais no futebol isso +e patrocinado pelos dirigentes dos clubes , segundo são desportos demasiado inteligentes para arruaceiros compreenderem ;)

Mas a principal razao é a primeira .... é o o incentivo dos dirigentes e treinadores que não se respeitam mutuamente e aumentam as rivalidades o que não acontece nos outros apesar de haver rivalidades COMPETITIVAS eles não passam para fora do campo ....ja no futebol fazem questão de passar isso para fora .....simples .
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 555 em 2015-05-21 15:54:31
Agora que vi o video, ate concordo que tenha sido violento demais.
Ms pareceu me o agredido meio exaltado
Mas serve para outras coisas, passar uma mensagem para dentro e estrangeiro. No estrangeiro quando toca a bastonada é bem pior
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Nuno em 2015-05-21 18:03:30
Casos semelhantes, decisões diferentes

Pena suspensa para jovem condenado por atropelamento mortal e fuga
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4574694&page=-1 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4574694&page=-1)

Prisão para condutora que atropelou jovem em Lisboa
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4580889&page=-1 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4580889&page=-1)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2015-05-28 12:32:13
Estava ver que não...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-05-28 14:13:02
Absolvida em primeira instância, regressou ao trabalho (a investigar criminosos) e agora, ela própria, condenada como criminosa no tribunal da relação. É preciso ver que na primeira instância não foi julgada apenas por um juiz, mas sim por um colectivo de juízes.

Só falta o supremo ilibá-la novamente.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-06-02 13:00:52
Citar
Portalegre: um “motim” polémico no Dia da Criança

Em Portalegre, o Dia da Criança foi passado com a polícia. E uma das atividades passou por simular um motim com pedras... de papel. As redes sociais já reagiram.
(...)
[url]http://observador.pt/2015/06/02/portalegre-um-motim-polemico-no-dia-da-crianca/[/url] ([url]http://observador.pt/2015/06/02/portalegre-um-motim-polemico-no-dia-da-crianca/[/url])

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-02 13:53:44
Acho mais expedito prendê-la para «aprofundar suspeitas»!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-02 13:58:23
Acho mais expedito prendê-la para «aprofundar suspeitas»!

não achas que já chega de repetires isto?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-02 14:01:54
Claro que acho! Já chega, desde o juiz ter tido o desaforo de o dizer!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-02 14:07:54
Claro que acho! Já chega, desde o juiz ter tido o desaforo de o dizer!

mas ja entendemos que não concordas com isso e acho q ng concorda com "aprofundar suspeitas" do que quer que seja.

Creio que no caso do pinoquio, não se trata de facto de "aprofundar suspeitas" mas de coleccionar mais provas (para além das existentes que já são suficientemente fortes para se deter um ex-primeiro-ministro).

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-06-02 14:52:40
Claro que acho! Já chega, desde o juiz ter tido o desaforo de o dizer!

mas ja entendemos que não concordas com isso e acho q ng concorda com "aprofundar suspeitas" do que quer que seja.

Creio que no caso do pinoquio, não se trata de facto de "aprofundar suspeitas" mas de coleccionar mais provas (para além das existentes que já são suficientemente fortes para se deter um ex-primeiro-ministro).

Está resumido.

E não foi apenas um juíz mas um monte deles, neste momento, que concordaram com isso.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-02 16:13:48
[ ]
Creio que no caso do pinoquio, não se trata de facto de "aprofundar suspeitas" mas de coleccionar mais provas (para além das existentes que já são suficientemente fortes para se deter um ex-primeiro-ministro).

Eu por acaso não consigo "engolir" o papel de palhaço do juiz e a incompetência da polícia. O caso Sócrates choca-me por ser um ex-primeiro-ministro do governo,  uma vergonha que sinto perante qualquer estrangeiro e que tenhamos  "votado num ladrão" para governar. Mas também te digo: a polícia e a justiça, quanto a mim, fica ainda pior vista se provar a nocência do que a inocência de Sócrates:  no primeiro caso, é desprezável por ter  demorado tanto tempo  a incriminar  e condenar; no segundo, é desculpável porque tudo tentou para conseguir provar ser corrupto e não conseguiu.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2015-06-02 17:24:49
Vbm, se te achas o máximo por repetir isso para lá do razoável em qualquer tópico que seja, coloca esse aprofundar suspeitas na tua assinatura e deixa de chatear os outros.

Mas para ser bem irritante....coloca em verso.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-02 17:44:59
[ ]
Creio que no caso do pinoquio, não se trata de facto de "aprofundar suspeitas" mas de coleccionar mais provas (para além das existentes que já são suficientemente fortes para se deter um ex-primeiro-ministro).

Eu por acaso não consigo "engolir" o papel de palhaço do juiz e a incompetência da polícia. O caso Sócrates choca-me por ser um ex-primeiro-ministro do governo,  uma vergonha que sinto perante qualquer estrangeiro e que tenhamos  "votado num ladrão" para governar. Mas também te digo: a polícia e a justiça, quanto a mim, fica ainda pior vista se provar a nocência do que a inocência de Sócrates:  no primeiro caso, é desprezável por ter  demorado tanto tempo  a incriminar  e condenar; no segundo, é desculpável porque tudo tentou para conseguir provar ser corrupto e não conseguiu.

nao somos os unicos a ter politicos corruptos.
honestamente pensei ate que a nossa justiça tivesse pior do que está - é que ter vergonha de ter um gajo apanhado (que nao é o único a sê-lo - vide islandia ou frança) é melhor do que ter um José Eduardo dos Santos e a sua filha "empreendedora" que fazem o que querem impunemente.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-02 17:57:41
Concerteza. Mas o Sócrates não era suposto ser ladrão. Eu não percebo ladrões num governo, nem num partido. Não percebo. Mesmo por exemplo, o Eduardo dos Santos e a filha: se toda a  fortuna não é do próprio estado angolano, nem percebo qual é a dúvida de expropriar toda a família, confiscando todas contas em bancos e nenhuma indemnização. Assim como não percebo por que não se expropriou e não se expropria a SLN-Gallilei, acionista do BPN. É tão óbvio que nem vejo porque se chame roubar ao que um governante faça em nome próprio como se tivesse enriquecido, pois que nada é dele! Não foi ocaso do Sócrates, que se roubou, recebeu luvas, foi corrupto, foi tudo às escuras, não à claras, expropriáveis, como o Eduardo dos Santos que para mim é incompreensível imaginar que que o estado, em querendo, não se aproprie de tudo o que a família tem! Porque, qual é a dúvida? O Sócrates é diferente. Se roubou é ladrão. O Eduardo dos Santos não roubou coisa nenhuma. Nada daquilo é dele.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-02 19:38:26
Concerteza. Mas o Sócrates não era suposto ser ladrão. Eu não percebo ladrões num governo, nem num partido. Não percebo. Mesmo por exemplo, o Eduardo dos Santos e a filha: se toda a  fortuna não é do próprio estado angolano, nem percebo qual é a dúvida de expropriar toda a família, confiscando todas contas em bancos e nenhuma indemnização. Assim como não percebo por que não se expropriou e não se expropria a SLN-Gallilei, acionista do BPN. É tão óbvio que nem vejo porque se chame roubar ao que um governante faça em nome próprio como se tivesse enriquecido, pois que nada é dele! Não foi ocaso do Sócrates, que se roubou, recebeu luvas, foi corrupto, foi tudo às escuras, não à claras, expropriáveis, como o Eduardo dos Santos que para mim é incompreensível imaginar que que o estado, em querendo, não se aproprie de tudo o que a família tem! Porque, qual é a dúvida? O Sócrates é diferente. Se roubou é ladrão. O Eduardo dos Santos não roubou coisa nenhuma. Nada daquilo é dele.

"O Eduardo dos Santos não roubou coisa nenhuma."

I rest my case...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-02 21:54:44
Porque dizes que roubou? Se roubou, porquê ninguém lhe dá um tiro? Só ele tem armas? Tem tanto dinheiro que paga a todos? Qual é a dificuldade de os angolanos ficarem com tudo o que supões ele roubou? Pode ser que tenhas razão, repara. Eu não sou jurista. Mas, por não o ser, justamente não vejo como possa haver consentimento dizer-se o gajo ser uma das maiores fortunas de África! Como? Nada é dele. Não percebo. Já o Sócrates, sim. Se realmente roubou, é mesmo ladrão. E não o sabíamos ladrão. O E. Santos só é ladrão, senão quiserem ficar com o que nunca foi, nem é dele.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-02 22:16:34
Porque dizes que roubou? Se roubou, porquê ninguém lhe dá um tiro? Só ele tem armas? Tem tanto dinheiro que paga a todos? Qual é a dificuldade de os angolanos ficarem com tudo o que supões ele roubou? Pode ser que tenhas razão, repara. Eu não sou jurista. Mas, por não o ser, justamente não vejo como possa haver consentimento dizer-se o gajo ser uma das maiores fortunas de África! Como? Nada é dele. Não percebo. Já o Sócrates, sim. Se realmente roubou, é mesmo ladrão. E não o sabíamos ladrão. O E. Santos só é ladrão, senão quiserem ficar com o que nunca foi, nem é dele.

pronto... furtou...
não é nada dele o caraças -
está em nome dele e da filha
e não do Estado Angolano.
incluindo as participações
nas empresas portuguesas
e uns milhõezinhos
de certeza em
offshore.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-03 10:32:10
Entendo. Vocês estudaram Direito. Está em nome da Isabel dos Santos. Portanto, é dela. Fazem decorrer do primeiro enunciado, a conclusão do segundo. E eu questiono: e isso aceita-se!? Porquê? Não está à vista que tudo se funda na roubalheira cleptocrática do pseudo-estado angolano. Tudo é expropriável com indemnização-zero. Só uma mente anormal não acede a este raciocínio.

Não é o caso da eventual ladroagem corrupta de um partido eleito democraticamente, suposto honesto e sério, e que se prove o seu líder ter governado roubando e enriquecendo com negócios que arruinaram o país. No primeiro caso, nada é do ladrão, tudo é revertível e expropriável a preço zero; no segundo, tem de provar-se o crime cometido, sem o que, só politicamente se pode reprovar a política seguida por nocente para o país e o povo; e este aliás ser censurável  por compactuar e eleger partidos liderados por políticos medíocres.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-03 11:02:26
Entendo. Vocês estudaram Direito. Está em nome da Isabel dos Santos. Portanto, é dela. Fazem decorrer do primeiro enunciado, a conclusão do segundo. E eu questiono: e isso aceita-se!? Porquê? Não está à vista que tudo se funda na roubalheira cleptocrática do pseudo-estado angolano. Tudo é expropriável com indemnização-zero. Só uma mente anormal não acede a este raciocínio.

explica-me como é que exproprias coisas em offshore e no Estrangeiro. Não é por motivo nenhum que andam a investir no estrangeiro, em Portugal, um país estável e sem justiça célere.

Citar
Não é o caso da eventual ladroagem corrupta de um partido eleito democraticamente, suposto honesto e sério, e que se prove o seu líder ter governado roubando e enriquecendo com negócios que arruinaram o país. No primeiro caso, nada é do ladrão, tudo é revertível e expropriável a preço zero; no segundo, tem de provar-se o crime cometido, sem o que, só politicamente se pode reprovar a política seguida por nocente para o país e o povo; e este aliás ser censurável  por compactuar e eleger partidos liderados por políticos medíocres.

lê o artigo sobre Angola que colocaram há pouco tempo aqui no fórum e depois revê o que escreveste.
novamente falas em expropriação a preço zero. repito a pergunta que coloquei anteriormente: como exproprias algo que não controlas e que a) está escondido em offshores b) está sob jurisdição de um país estrangeiro
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-03 14:14:54
Não explico. Porém, os estados são mais poderosos que os indivíduos. Pode haver entendimentos políticos alvejando um fim. Por certo, o soberano estrangeiro não convirá numa política de que não recolha algum proveito. Negociável é o entendimento. Justo é reaver o que for possível do que o ditador cleptocrata haja roubado ao seu povo. Quanto às offshores, suponho, pode confiscar-se depósitos de dinheiro extorquido, se o depositante tiver sido condenado em tribunal. Como digo, não sei direito. Mas sei política. Onde caneladas e roubalheiras não faltam! Mas também onde se pode fazer justiça por portas travessas!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-03 14:46:08
Não explico. Porém, os estados são mais poderosos que os indivíduos. Pode haver entendimentos políticos alvejando um fim. Por certo, o soberano estrangeiro não convirá numa política de que não recolha algum proveito. Negociável é o entendimento. Justo é reaver o que for possível do que o ditador cleptocrata haja roubado ao seu povo.

Diz isso à venda da TAP - uma empresa pública que cada semana que o Governo a quer vender tem uma providencia de meia duzia de arruaceiros.
As coisas não são assim tão simples - existe uma coisa chamada "tribunal" para os quais podem recorrer.
12 anos foi o que um puto a quem deram-lhe cabo da cara esperou por uma sentença contra o Estado.
Quantos processos do BPP, BCP, BPN, BES já terminaram e quantos dos seus arquitetos estão na prisão? ou perderam de facto os seus bens?

Citar
Quanto às offshores, suponho, pode confiscar-se depósitos de dinheiro extorquido, se o depositante tiver sido condenado em tribunal. Como digo, não sei direito. Mas sei política. Onde caneladas e roubalheiras não faltam! Mas também onde se pode fazer justiça por portas travessas!

eu nem acredito que escreveste isto a pensar.

já escrevi neste mesmo fórum que qualquer pessoa com algum poder de compra pode: abrir uma empresa offshore no panamá (com accionistas desconhecidos/acções ao portador) e com essa empresa criar contas offshore indetectáveis aos olhos do fisco se a coisa for bem feita.

Aliás, até para pessoal que não sabe fugir ao fisco (abrem contas offshore em seu próprio nome), as finanças têm dificuldade em descobrir as contas (vide swissleaks) e tu crês que é possivel ir buscá-las? Ainda por cima com uma "decisão de um tribunal"? Que tribunal angolano tem a capacidade de decidir sobre empresas e contas que não estão sedeadas em território nacional (isto pensando que conseguem sequer detectar as mesmas empresas para ir atrás delas)?

Se sabes politica, sabes que isso não funciona, nem de perto nem de longe, como escreveste - ainda mais com um presidente que conhece com 100% de certeza muitos podres de muitos politicos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-03 14:59:36
Apresentas objecções estreitadas ao direito positivo. Eu conheci uma lei que só tinha um artigo:
- «É demitido o presidente Américo Deus Rodrigues Tomás». Daí em diante foram leis novas.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-03 16:05:28
Apresentas objecções estreitadas ao direito positivo. Eu conheci uma lei que só tinha um artigo:
- «É demitido o presidente Américo Deus Rodrigues Tomás». Daí em diante foram leis novas.

Estás a gozar agora.

Se em Angola escrever-se em Lei:

"É nacionalizado os bens de José Eduardo dos Santos e sua familia" - essa legislação é válida em Angola apenas e para bens que Angola consiga controlar.

Senão era bonito, publicava-se uma Lei que dizia:

"O dinheiro do Warren Buffett é português." e os EUA iam dar o dinheiro do homem a Portugal, porque se Portugal diz que é, passa a ser.

Parece-me que não fazes a minima ideia sobre o que escreves... ou então só estás a desconversar.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-03 16:12:32
Em Angola, a  lei seria «Art.º único:-É demitido o presidente Eduardo dos Santos».
O resto, é depois. E no caso Lisboa-Luanda, são acordos de cooperação.
E designadamente, onde estão os € 4.5*10^9 do BES-Luanda.

O Warren-Buffett pode continuar sossegado;
mas passaria a pagar mais impostos
do que a  sua secretária! -
como, aliás, ele próprio
acha devia pagar.

Com o Brasil,
suspendíamos relações,
por causa do barrete da Oi!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-03 16:40:12
Em Angola, a  lei seria «Art.º único:-É demitido o presidente Eduardo dos Santos».
O resto, é depois. E no caso Lisboa-Luanda, são acordos de cooperação.
E designadamente, onde estão os € 4.5*10^9 do BES-Luanda.

O Warren-Buffett pode continuar sossegado;
mas passaria a pagar mais impostos
do que a  sua secretária! -
como, aliás, ele próprio
acha devia pagar.

Com o Brasil,
suspendíamos relações,
por causa do barrete da Oi!


Bem me parecia que estavas a desconversar.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-03 19:50:15
Só relativamente, Moppie.


Claro que tens razão, a rede jurídica
protege a propriedade, sem o que
não há liberdade.

Mas o direito deve
exercer a justiça, sem o que
reinam os criminosos impunes.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2015-06-03 20:12:16
Só relativamente, Moppie.


Claro que tens razão, a rede jurídica
protege a propriedade, sem o que
não há liberdade.

Mas o direito deve
exercer a justiça, sem o que
reinam os criminosos impunes.

teoricamente sim
na pratica não
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-06-05 16:55:00
João Rendeiro safou-se

João Rendeiro: "Esta decisão prova que a Justiça se faz nos Tribunais e não na comunicação social"
http://economico.sapo.pt/noticias/joao-rendeiro-esta-decisao-prova-que-a-justica-se-faz-nos-tribunais-e-nao-na-comunicacao-social_220423.html (http://economico.sapo.pt/noticias/joao-rendeiro-esta-decisao-prova-que-a-justica-se-faz-nos-tribunais-e-nao-na-comunicacao-social_220423.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-05 17:26:30
E assim é como deve ser. Não pelo péssimo jornalismo que por cá temos, no burgo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2015-06-17 01:19:20
Citar
Portugal em 5º lugar entre os 38 países mais corruptos

14:59  Económico com Lusa 

No estudo da Ernst & Young, o sector financeiro destaca-se como aquele em que a ética é mais salvaguardada.

Um inquérito da consultora Ernst & Young sobre fraude e corrupção em 38 países coloca Portugal na quinta posição dos mais corruptos, a seguir à Croácia, Quénia, Eslovénia e Sérvia, e antes da índia e Ucrânia.

Dos trabalhadores portugueses inquiridos - de um universo de 3.800 entrevistados, de 38 países da Europa Ocidental e de Leste e do Médio Oriente, Índia e África - 83% concordam que as práticas de suborno/corrupção acontecem de uma forma generalizada em Portugal.

Na Croácia são 92% dos entrevistados que têm essa crença, sendo o país com pior resultado, enquanto na Bélgica são 34%, na Alemanha 26% e na Finlândia 11%, sendo a Dinamarca o país com melhor desempenho no inquérito, com apenas 4% dos inquiridos nacionais a defender que as práticas de suborno e corrupção são generalizadas.

"No último ano e meio, Portugal tem sido fustigado por casos de corrupção. Por isso, os entrevistados terão mais propensão para responder positivamente" a questões relacionadas com corrupção e fraude, afirmou Pedro Cunha, da Ernst & Young, na apresentação dos resultados do inquérito, hoje em Lisboa.

Dos inquiridos em Portugal, 61% consideram que existiu uma distorção de resultados financeiros das empresas e apenas 28% consideram a ética empresarial da sua organização como "muito boa".

Contudo, 25% dos inquiridos em Portugal acredita ter existido uma melhoria na ética empresarial da sua empresa nos últimos dois anos.

O sector financeiro destaca-se no estudo, e não só em Portugal, como aquele em que a ética é mais salvaguardada do que noutros sectores económicos, mas devido às exigências impostas pelo regulador, um papel em Portugal assumido pelo Banco de Portugal.

Os entrevistados do sector dos serviços financeiros apresentam uma probabilidade quase 50% superior do que outros entrevistados de referir que as respectivas organizações dispõem de uma politica de prevenção da fraude e corrupção e de um código de conduta.


Sendo via inquérito tem pouca credibilidade.

A conclusão deveria ser antes "Portugal em 5º lugar em termos de percepção da corrupção". Quanto à corrupção em si, sabe-se lá. Mas já há muita coisa em Portugal que não é corrupta e é certamente mais corrupta, por exemplo, na Grécia.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-06-17 07:27:11
A corrupção  está logo na polícia!
Refiro-me às coisas  por cá.

E agora com  as transferências
a € 500, vão ser outros € 500.

Lol

Hão de ir todos presos,
p'ra «aprofundar suspeitas»!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-06-17 15:06:35
Sendo via inquérito tem pouca credibilidade.

A conclusão deveria ser antes "Portugal em 5º lugar em termos de percepção da corrupção". Quanto à corrupção em si, sabe-se lá. Mas já há muita coisa em Portugal que não é corrupta e é certamente mais corrupta, por exemplo, na Grécia.
é um tema difícil para ter estudos porque:
a) se basearmos em factos têm de ser processos judiciais concluídos. a justiça é lentíssima quando comparada com outros países e permite muita habilidade, além de prescrições (o que não quer dizer que o caso não fosse mesmo de corrupção)
b) se basearmos em inquéritos, ninguém (poucos) vão dizer que foram corrompidos
c) restam inquéritos de percepção (que valem o que valem)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-06-23 11:32:06
Como é que uma instituição pode ser alguma coisa de jeito em que pouco importa o mérito ? (sobre o novo estatuto da GNR)
Citar
Acabaram as promoções automáticas na esmagadora maioria dos postos e categorias da GNR. O novo estatuto profissional, apresentado anteontem pela ministra da Administração Interna e a que o i teve acesso, prevê, entre outras mudanças na carreira dos militares, que as promoções deixem de ser automáticas, por antiguidade, e passem a ser feitas por escolha das chefias. As únicas excepções são as subidas a primeiro-sargento e a guarda principal – que continuarão a basear-se nos anos de serviço.

Fonte: http://ionline.pt/396753?source=social (http://ionline.pt/396753?source=social)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2015-06-23 11:35:02
As escolhas das chefias também abre a porta a todo o género de arbitrariedade...caso não sejam defenidas métricas objectivas...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2015-06-23 11:39:23
A maior parte das chefias são de "intimidade política", por isso os concursos são criados de forma a contratar quem eles desejam.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2015-06-26 13:14:20
Que boa noticia  http://www.publico.pt/local/noticia/assembleia-de-freguesia-leva-a-presidente-de-junta-de-carcavelos-a-tribunal-1700148 (http://www.publico.pt/local/noticia/assembleia-de-freguesia-leva-a-presidente-de-junta-de-carcavelos-a-tribunal-1700148)

O presidente da assembleia de freguesia da União das Freguesias de Carcavelos e Parede entregou esta quinta-feira no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra uma acção contra a presidente da junta com objectivo de anular o seu voto na sessão da Assembleia Municipal de Cascais que aprovou o plano de pormenor de Carcavelos-Sul.

Em causa está o facto de a presidente da junta, Zilda Costa Silva (PSD/CDS), ter votado favoravelmente, a 27 de Maio, a aprovação daquele polémico plano depois de a assembleia de freguesia a ter mandatado para votar contra. “Foi uma ilegalidade. Traiu as populações que a assembleia representa”, afirmou o presidente da assembleia de freguesia, Jorge Paulos (PS). A decisão de entregar esta queixa foi aprovada no passado dia 18, numa sessão extraordinária de assembleia de freguesia, com o voto favorável de todas as forças da oposição.

Segundo Jorge Paulos, a acção agora entregue em tribunal “tem como objetivo tornar nula a aprovação do plano de pormenor, que foi feita na assembleia municipal através do voto favorável da presidente da junta, uma vez que ela estava mandatada pela assembleia de freguesia para votar contra”.

Se a presidente da junta tivesse votado contra na assembleia municipal, o plano que permite a urbanização de uma vasta área contígua à praia de Carcavelos teria sido chumbado, já que foi aprovado com 19 votos a favor e 18 contra. “Esperamos que o tribunal chegue à conclusão de que a posição da presidente da junta é ilegal. Não pode votar ao contrário do que a assembleia de freguesia a mandatou”, acrescentou Jorge Paulos.

Apesar desta iniciativa dos partidos da oposição em relação ao plano de Carcavelos, Zilda Silva já tornou público que esta quinta-feira à noite voltará a votar na assembleia municipal contra uma deliberação aprovada pela assembleia de freguesia. Desta vez os deputados municipais votarão a proposta de revisão do Plano Director Municipal (PDM) aprovada pela câmara com os votos contra dos vereadores da oposição e que foi rejeitada pela assembleia de freguesia de Carcavelos e Parede.
 
Posições idênticas à de Carcavelos e da Parede foram tomadas por outras assembleias de freguesia que mandataram os seus presidentes de junta para votarem contra o PDM na sessão desta quinta-feira. A  tentativa de vincular os presidente de junta, que têm assento por inerência na assembleia municipal, às posição tomadas pelas assembleias de freguesia surgiu na sequência de um protesto organizado em Maio pelo PS, PCP, BE e movimentos de cidadãos do concelho contra a proposta camarária de revisão do PDM.

"O que se prepara para acontecer em Cascais é uma barbaridade, uma monstruosidade, porque prevê a destruição total das últimas estruturas verdes do concelho e não se consegue perceber o objectivo desta destruição e do aumento de zonas urbanizáveis”, acusaram nessa altura os adversários da proposta.

Em resposta, o PSD e o CDS-PP de Cascais emitiram um comunicado conjunto em que acusam os partidos da oposição de "a reboque do radicalismo antidemocrático do vereador da CDU" forçarem a votação de moções nas assembleias de freguesia "que tentam vincular e condicionar o voto contra a proposta dos presidentes de junta em sede de assembleia municipal”.

 No mesmo comunicado, os partidos que governam o município dizem que essas moções “não têm qualquer valor legal” e que se trata de uma “deturpação soviética das regras democráticas e do direito universal de cada homem e mulher livre ao seu voto”.

 

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-07-01 15:30:28
Vamos ver se este "injustiçado" ainda não vai sacar mais uns dinheiros.
Este e o seu acessor Marco António Costa devem ter umas histórias a la Socrates

Citar
Luís Filipe Menezes, ex-presidente da Câmara de Gaia e ex-líder do PSD, acusa vários jornalistas do Jornal de Notícias e do Correio da Manhã de crimes de difamação agravada, exigindo aos profissionais e às respectivas empresas uma indemnização de 943.600 euros por danos morais e patrimoniais, comum a todas as empresas e jornalistas visados.

Estes dois pedidos já deram entrada nos tribunais, mas o ex-autarca, que agora se assume como “empresário”, admite vir a alargar a reivindicação ao PÚBLICO e à revista Visão, contra quem já correm dois processos-crime no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto ainda não concluídos. 

As duas acusações particulares, que são acompanhadas pelo Ministério Público, surgem na sequência de várias notícias sobre negócios celebrados pela autarquia de Gaia durante os mandatos de Menezes que estão a ser investigados pela Polícia Judiciária e sobre o património que o ex-autarca acumulou nos últimos anos. Na altura, em Setembro do ano passado, a Procuradoria-Geral da República confirmou estar a investigar casos relacionados com o anterior mandato autárquico de Gaia, adiantando que o inquérito ainda não tinha arguidos.

Num dos processos, a que o PÚBLICO teve acesso, os representantes de Menezes garantem que as notícias “são falsas”, acusando os órgão de comunicação social de uma “campanha difamatória” que pretende afectar a credibilidade e honorabilidade do antigo presidente do PSD.

Menezes pede uma compensação 250 mil euros em danos morais e de 693.600 euros em danos patrimoniais. Estes reportam-se a rendimentos que o antigo autarca diz ter ficado privado na sequência das notícias. Para tal, apresenta três declarações de empresários, em que os mesmos afirmam que iriam contratar Menezes como consultor, tendo recuado na sequência das notícias.

Por exemplo, o presidente do conselho de administração da Soltrópico - Viagens e Turismo, Augusto Machado, assegura que tinha contratualizado com o actual conselheiro de Estado “uma assessoria, válida por um período de três anos”, que visava “acompanhar e aconselhar os procedimentos necessários à expansão das actividades deste grupo” em Portugal e no Brasil.

Os conselhos deveriam render a Menezes 4300 euros mensais. “Acontece que as notícias que de forma massiva, nos meses de Setembro e Outubro de 2014, colocaram em causa a sua honorabilidade recente como gestor público” aconselharam a adiar “a decisão sobre essa eventual colaboração”, justifica Augusto Machado, num documento anexado ao pedido de indemnização. Os advogados Castanheira Neves e Nuno Oliveira fizeram as contas e à conta desta assessoria exigem aos jornais e aos jornalistas 154.800 euros, que se juntam a uma parcela de 150 mil euros relativa a uma avença com a Empatias – Decorações de Interiores durante cinco anos.

“O motivo que nos leva a tomar esta posição que esperamos desde já compreenda, é que no presente momento e face a algumas notícias que têm saído na comunicação social a Empatias considera que o valor acrescentado que nos poderia trazer, neste momento não se aplica”, escreveu Isabel Santos, da Empatias, num outro documento. Uma justificação similar é dada por Paulo Dâmaso de Andrade, presidente do conselho de administração da KapaInvest- Hotelaria e Similares S.A. para cancelar o “serviço de aconselhamento” num projecto que envolvia “dezenas de milhões de euros” e que, ao longo de três anos, deveria ter rendido a Menezes 183.600 euros.

No pedido de indemnização, o ex-autarca garante ainda que tinha acordado com o Porto Canal um novo programa com início em Outubro de 2014, que decorreria às sexta-feiras em horário nobre. O antigo presidente da câmara diz que ficou assente que auferiria 50% das receitas de publicidade que o programa gerasse, o que estima em 10 mil euros mensais e 120 mil anuais. Para comprovar essa perda arrola como testemunha Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto, que controla o canal.

Entre os montantes reivindicados estão 43.200 euros que Menezes esperava receber com a colaboração mensal, por um período de três anos, com o Jornal de Notícias, uma das entidades a quem exige a indemnização e que diz “teve que suspender”.

Para sustentar os danos morais, o antigo líder social-democrata apresenta quatro relatórios médicos que dão conta da agudização de alguns problemas de saúde, na sequência de um estado de grande ansiedade cuja motivação não se encontra justificada. Em causa estão problemas digestivos, crises mais recorrentes de prostatites, insónias, cefaleias e depressão, entre outros.

No pedido cível, Menezes acrescenta que se sentiu “durante vários meses” inibido de sair à rua e de frequentar locais públicos, tendo passado várias noites sem dormir e sentindo “vontade de chorar”. Por causa das notícia, “milhares de pessoas formularam um juízo desonroso quanto à probidade, lealdade e rectidão da vida familiar do lesado que aliado à vertente familiar, profissional e política, o tornam num alvo perfeito à chacota popular, à especulação e à projecção negativa do homem público nos centros de poder e especialmente no partido político em que se insere”, argumentam os advogados de Menezes, que acusam os jornalistas de terem a intenção de ferir a honra, consideração, bom nome e dignidade do cliente.       
 
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-07-02 09:10:03
É prender o menezes, mais o "acessor", «para aprofundar suspeitas».
Cuidado, não oferecer pulseira! É metê-los na choça, tout court.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-07-02 12:13:57
É prender o menezes, mais o "acessor", «para aprofundar suspeitas».
Cuidado, não oferecer pulseira! É metê-los na choça, tout court.
Sim estes 2 também são uns criminosos (a nível legal é outra conversa).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-07-02 12:20:40
Sabendo que tudo o que é político em lugar de destaque é malta que já vem dos grupos que andaram a colar cartazes, a conspirar nas concelhias, a dominar câmaras e serviços regionais, a trocar favores entre eles, etc. eu só fico admirado é como é que não temos muito mais isaltinos, sócrates, menezes, marcos costas, varas e companhia.
o sistema (estado grande, complexo e arbitrário) proporciona o aparecimento e favorece a ascensão deste tipo de gente.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2015-07-21 11:58:39
Uma teia de corrupção transatlântica
Lá como cá, há uma casta que se apoderou do estado e de empresas, usando-as para seu proveito.
O que a mim me impressiona é quanto destas pessoas são produzidas dentro dos partidos e várias são eleitas para os mais altos cargos do país (vide Sócrates, Lula).
Grosso modo, nós elegemos ladrões e criminosos para gerirem uma nação.

Tem que haver outra forma, os países um exército de pessoas melhores e mais decentes que esta cúpula mafiosa.


Citar
Lava Jato em 5 gráficos. Como o caso brasileiro cruza vários processos em Portugal
21/7/2015, 6:40
Operação Marquês, Monte Branco, BPN. O escândalo brasileiro cruza vários processos nacionais. 5 gráficos para perceber a teia de ligações que a PGR vai ajudar o Brasil a investigar.


O ex-presidente brasileiro, Lula da Silva, é suspeito de tráfico de influência em transação comercial internacional, dentro do processo Lava Jato
Fernando Bizerra Jr./EPA

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Maria Catarina Nunes  Email
Milton Cappelletti  mcappellettijr  Email
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CASO SÓCRATESJUSTIÇAOPERAÇÃO MARQUÊSPROCESSO BPNPROCESSO LAVA JATO
Os negócios entre o Brasil e Portugal cresceram visivelmente nos últimos anos. Um dos responsáveis por esse crescimento foi inegavelmente Lula da Silva, o ex-presidente brasileiro, que valorizou as ligações a Portugal. Quando se descobrem casos suspeitos do outro lado do Atlântico é normal que alguns deles cheguem a Portugal. Mas o Lava Jato, o escândalo de corrupção que agora agita o Brasil (depois do Mensalão e do Petrolão) não se cruza apenas com um processo, mas sim com vários. Uma teia de relações entre empresas e pessoas que o Observador tentou simplificar em 5 gráficos.

No cruzamento de linhas do Brasil para Portugal (com passagens por África e Suíça), o Lava Jato entra pelo processo Operação Marquês dentro, pelo qual estão detidos José Sócrates (prisão preventiva), Armando Vara, ex-administrador da CGD, Joaquim Barroca, ex-administrador do Grupo Lena, e o empresário Carlos Santos Silva (todos em prisão domiciliária).  Toca também no caso Monte Branco, via Akoya, a empresa suíça gestora de fortunas representada em Portugal por Francisco Canas. É no âmbito deste processo que, entre muitos outros, é arguido Ricardo Salgado, que teve de pagar uma caução de três milhões de euros para aguardar julgamento em liberdade. E nem o BPN escapa, uma vez que o banco de Oliveira e Costa (que aguarda julgamento em prisão domiciliária) seria usado para a circulação de dinheiro.

Até Passos Coelho acabou por ser citado, alegadamente por ter recebido de Lula da Silva um pedido para interceder a favor da Odebrecht aquando da privatização da EGF. A construtora brasileira acabou por nem concorrer e Passos negou que Lula lhe tivesse metido qualquer “cunha” a favor de empresas brasileiras.

E ao mesmo tempo que se multiplicam as notícias e as ligações entre Lula da Silva, o processo Lava Jato, a empresa Odebrecht e os processos em investigação em Portugal, a Procuradoria-Geral da República portuguesa já confirmou ter recebido um pedido de ajuda das autoridades brasileiras e garantiu o seu apoio à investigação que acaba de incluir o próprio Lula da Silva. “Confirma-se a receção de pedido de cooperação judiciária internacional, através de carta rogatória”, diz a Procuradoria-Geral da República (PGR). Mas o caso parece ir muito além da simples suspeita de tráfico de influências do ex-presidente brasileiro como representante da construtora Odebrecht, quando deixou o cargo no Palácio do Planalto.

Comecemos pelo Brasil e pelas últimas notícias sobre o caso. São de sexta-feira, primeiro, quando se soube que Lula da Silva ia mesmo ser investigado. E depois de domingo, quando se conheceram alguns telegramas diplomáticos que envolviam o ex-presidente do Brasil em várias ligações que iam além do lobby a favor da construtora brasileira Odebrecht. O ex-presidente é investigado por suspeitas de tráfico de influência em transação comercial internacional.

A Odebrecht, uma das maiores construtoras do Brasil, está no centro de uma das maiores redes de corrupção no Brasil, a Operação Lava Jato. O seu presidente, Marcelo Odebrecht, está detido desde 19 de junho, juntamente com mais 7 executivos da empresa. São suspeitos de fraude, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem económica e organização criminosa. Na mesma investigação, diga-se de passagem, foram também detidos o presidente da Andrade Gutierrez e oito outras pessoas da empresa que esteve ligada aos negócios entre a PT SGPS e a brasileira Oi.

Voltando a Lula. Dois telegramas analisados pela Polícia Federal brasileira vieram sustentar a suspeita do Ministério Público do Brasil e o pedido de ajuda a Portugal. E porquê? A rede de ligações de Lula da Silva, e de empresários detidos no âmbito do processo Lava Jato, a empresários e altos quadros do Estado portugueses, que por sua vez estão envolvidos nos processos investigados em Portugal, começam a surgir, umas atrás das outras.

As viagens de Lula de Silva

Viagens de Lula da Silva

Lula da Silva terá utilizado as suas viagens pelo mundo para ajudar a construtora brasileira Odebrecht, da qual se tornou representante após deixar de ser presidente brasileiro, em várias frentes. Mas Lula terá ido além do simples lobby. Terá usado os seus conhecimentos para interceder a favor da empresa. Em Cuba e em países africanos, entre 2011 e 2014, terá colaborado para a angariação de novos contratos para a empresa. Essa é uma das razões para o ex-presidente ser suspeito de tráfico de influências em transação internacional dentro do processo Lava Jato.

Mas não só. Lula da Silva terá intercedido a favor da construtora para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, financiasse obras da empresa, mas fora do país. O aeroporto de Cuba é um exemplo. Em troca, a Odebrecht terá pago contrapartidas a Lula da Silva.

Quando se deslocou a Portugal, as viagens do ex-presidente terão sido pagas pela Odebrecht. Seis das deslocações, pelo menos, terão sido suportadas pela empresa brasileira. Numa dessas viagens, em 2013, Lula da Silva apresentou o livro de José Sócrates, “A Confiança no Mundo”. O presidente da Odebrecht Portugal, Fábio Januário, garantiu ao Expresso, que aquela viagem financiada pela construtora foi apenas para trazer Lula às comemorações dos 25 anos da empresa.

A apresentação do livro teria sido apenas um extra, justificado com a relação pessoal entre Lula e Sócrates.

Mas terá havido mais. Num telegrama diplomático, datado de 25 de outubro de 2013, o Ministério Público brasileiro encontrou suspeitas. No documento, o embaixador brasileiro em Lisboa comenta com o ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil a visita de Lula da Silva a Portugal, nos dias anteriores: entre 21 e 23 de outubro. O documento deixa claro que o convite da viagem partiu da Odebrecht Portugal e revela reuniões em Lisboa com empresários brasileiros ligados à construtora. Investiga-se agora com que propósitos.

Lula da Silva e as conversas com Passos Coelho

Lula da Silva e Passos Coelho

O atual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, também vê o seu nome associado às notícias sobre o processo Lava Jato, por alegadas conversas com Lula da Silva.

De acordo com um relatório da Polícia Federal brasileira, o ex-presidente brasileiro terá contactado Passos Coelho para demonstrar o interesse da construtora Odebrecht no processo de privatização da portuguesa Empresa Geral de Fomento (EGF) e para lhe pedir que intercedesse a favor dos brasileiros.

O negócio de privatização da EGF foi anunciado no início de 2014 e fechado em novembro do mesmo ano. Recorde-se que a Suma, consórcio liderado pela Mota-Engil, foi a vencedora e comprou a EGF por 149,9 milhões de euros. Nenhuma empresa brasileira chegou a concorrer.

Mas um segundo telegrama diplomático investigado pelas autoridades brasileiras, trocado em maio de 2014, entre o embaixador brasileiro em Lisboa e o ministro brasileiro dos Negócios Estrangeiros, analisa a privatização da EGF. E nele, o embaixador Mário Vivalva destaca que as empresas brasileiras Odebrecht e Solvi, em parceria com o grupo português Visabeira, tinham interesse no negócio. A atenção teria gerado “simpatia dos formadores de opinião em Portugal”. É depois desta informação que “a ação direta de Lula em favor da Odebrecht” terá sido referida, avança o Globo.

Por causa destas notícias, e das alegadas conversas com Lula da Silva, Passos Coelho teve de fazer um desmentido claro esta segunda-feira: “A empresa brasileira que é referida não apresentou candidatura”. A garantia de negação foi mais longe e o primeiro-ministro decidiu mesmo utilizar vocabulário corrente “para que todos percebam de forma direitinha: o ex-presidente do Brasil nunca me veio meter nenhuma cunha”.

Operação Monte Branco e Caso BPN

Francisco Canas

Mais conhecido por Zé das Medalhas, Francisco Canas, antigo quadro do banco suíço UBS, é suspeito por ter montado uma rede para fugir ao fisco e branquear capitais. O esquema, considerado o maior caso de fraude fiscal e branqueamento de capitais em Portugal, surge dentro da Operação Monte Branco (o único caso pelo qual Ricardo Salgado foi constituído arguido, tendo de pagar uma caução de três milhões de euros).

Canas estaria ligado aos administradores da Akoya Asset Management, Michel Canals, Nicolas Figueiredo e José Pinto, que foram detidos em maio de 2012 no âmbito deste processo. É que, através daquela empresa gestora de fortunas, a rede (que funcionaria entre Portugal, Cabo Verde e Suíça) incluiria um esquema de lavagem de dinheiro para os clientes portugueses, utilizada por pessoas influentes. Canas faria com que dinheiro não declarado em Portugal chegasse à Akoya Asset Management, a tal empresa de gestão de fortunas. Daí, o dinheiro regressava a Portugal já sem pagar impostos, através do Banco Português de Negócios (BPN). Outro dos grandes casos em investigação em Portugal.

Segundo o DCIAP, o caso começou a ser investigado “tendo por base factos identificados na investigação do caso BPN”, tendo sido detetados fluxos financeiros, ocorridos entre 2006 e 2012, que atingem cerca de 200 milhões de euros.

É aqui que entra a Bento Pedroso Construções, sucursal portuguesa da Odebrecht. A empresa era cliente de Francisco Canas e, através deste esquema de lavagem de dinheiro, terá movimentado, pelo menos, 6,1 milhões de euros.

Também Duarte Lima, ex-deputado do PSD, que foi condenado a 10 anos de prisão no processo Homeland (um processo que nasceu de um certidão paralela à investigação do BPN), era cliente de Francisco Canas.

Operação Marquês e Armando Vara

Armando Vara

Também Armando Varas, o mais recente arguido na Operação Marquês – o processo que mantém José Sócrates em prisão preventiva – poderá estar ligado a negócios no processo Lava Jato.

Como se sabe, Vara foi administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) entre 2005 e 2007, e é suspeito de ter intercedido no financiamento do resort de Vale do Lobo, negócio investigado na Operação Marquês, pelo qual o ex-ministro socialista estará em prisão domiciliária.

Mas o alegado conflito de interesses parece não ser único. E chega à Camargo Corrêa – nomeadamente ao ramo da construção.

Comecemos pelo princípio. Entre 2005 e 2007, a CGD adquiriu participações na cimenteira portuguesa CIMPOR: 1,21% em 2005 e 0,87% no ano seguinte. Em 2007, o banco público vendeu o total, 2,08%, que tinha comprado. A CIMPOR é propriedade da Camargo Corrêa, fazendo parte do ramo cimenteiro da empresa brasileira, desde 2012 (com o mesmo acionista de referência da construtora). Dalton Avancini, que era presidente da construtora brasileira, abandonou o cargo quando o seu nome saltou para o processo Lava Jato. O ex-presidente está em prisão domiciliária e a Camargo Corrêa é agora liderada por Artur Coutinho.

E é aqui que Armando Vara poderá estar, novamente, no centro das atenções por alegado conflito de interesses. Quando abandonou a CGD, o ex-ministro entrou para o Banco Comercial Português (BCP) como vice-presidente. Em novembro de 2009, quando foi constituído arguido no Processo Face Oculta (condenado a 5 anos de prisão efetiva, aguarda recurso), o ex-ministro abandona o cargo.

Mas no ano seguinte, Armando Vara é convidado para presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa em África. O ex-ministro foi administrador da construtora entre 2010 e 2014. Dalton Avancini (ex-presidente da empresa, agora em prisão domiciliária) foi seu patrão durante essa época.

TGV e Operação Marquês

TGV
O projeto do TGV, aprovado no governo de José Sócrates, caiu com a chegada da crise e intervenção da troika

A Bento Pedroso Construções, sucursal portuguesa da Odebrecht, integrava ainda o consórcio ELOS, vencedor da construção do troço Poceirão Caia do TGV. Do ELOS, fazia ainda parte o Grupo Lena. Recorde-se que o controverso negócio do TGV ficou suspenso com a intervenção da troika em Portugal e foi chumbado pelo Tribunal de Contas.

O Grupo Lena tem aparecido ligado diversas vezes ao processo Operação Marquês. O seu ex-administrador, Joaquim Barroca, está em prisão domiciliária. Terá sido através da empresa de Leiria que o empresário amigo de José Sócrates, Carlos Santos Silva (também em prisão domiciliária), terá feito grande parte dos negócios suspeitos no caso pelo qual está detido o ex-primeiro-ministro.

Cabe agora às autoridades brasileiras, com a ajuda do Ministério Público português, conseguir unir as pontas de tantas linhas cruzadas. Que podem continuar a ser apenas isso: um emaranhado de ligações, cujo nexo está por provar.

http://observador.pt/2015/07/21/lava-jato-5-graficos-caso-brasileiro-cruza-varios-processos-portugal/ (http://observador.pt/2015/07/21/lava-jato-5-graficos-caso-brasileiro-cruza-varios-processos-portugal/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2015-07-27 12:01:00
Uma longa sentença a discorrer sobre se caral* é ofensa ou não.
http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/0/85e3b7ab708fb737802577dd00582b94?OpenDocument (http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/0/85e3b7ab708fb737802577dd00582b94?OpenDocument)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2015-07-27 14:14:42
Uma teia de corrupção transatlântica
Lá como cá, há uma casta que se apoderou do estado e de empresas, usando-as para seu proveito.
O que a mim me impressiona é quanto destas pessoas são produzidas dentro dos partidos e várias são eleitas para os mais altos cargos do país (vide Sócrates, Lula).
Grosso modo, nós elegemos ladrões e criminosos para gerirem uma nação.

Tem que haver outra forma, os países um exército de pessoas melhores e mais decentes que esta cúpula mafiosa.

[ ]


Ora aí está um problema político verdadeiro, substancial:
- como impedir a ascensão ao poder de castas de ladroagem,
e priorizar a classe de pessoas honestas e com mérito.

Os regimes políticos são sempre uma certa combinação
de monarquia, aristocracia e democracia:

mono - pode de 'um só'
aristos - poder d'os melhores'
demo - poder do 'povo'
cracia - poder
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-02-23 22:09:33
Citar
A PGR refere que, em causa, está o recebimento de contrapartidas por parte de um magistrado do Ministério Público (em licença sem vencimento de longa duração desde setembro de 2012) com a finalidade de favorecer interesses de suspeito, em inquérito cuja investigação dirigia.
Esta parte é inacreditável porque o tipo tirou licença sem vencimento para ir trabalhar para o BCP. Que maravilha. Fica com o emprego guardado e vai tentar outras coisas.  ::)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Smog em 2016-04-24 21:00:02
Onde ´e que vocês estão a discutir os Panama Papers? ???
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2016-04-24 21:47:57
Onde ´e que vocês estão a discutir os Panama Papers? ???



http://economico.sapo.pt/noticias/perdao-fiscal-para-os-contribuintes-comeca-hoje_92113.html (http://economico.sapo.pt/noticias/perdao-fiscal-para-os-contribuintes-comeca-hoje_92113.html)
O Governo seguiu o exemplo de vários países que implementaram o perdão fiscal, entre os quais os Estados Unidos, o Reino Unido e Itália...

estas 6 anos atrasada
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Smog em 2016-04-24 22:01:42
Conveniente.... 8)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-04-26 17:23:37
porque é que é cobardia da policia ? na notícia não diz que estavam ali polícias. só se vêm seguranças.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-04-26 19:15:14
em que minuto ? eu só vejo aos segundo 30 um gajo com farda parecida à da polícia mas que diz 'segurança' nas costas (é o que diz a locutora - seguranças da discoteca).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2016-04-26 20:02:22
São seguranças da discoteca em frente.

Um está meio indeciso e outro corre lá para o meio.

O tipo defendeu-se bem contra uma série de indivíduos que facilmente o podiam matar à pancada.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-04-26 20:07:06
No meio daquilo tudo acabou por ser feliz em ter escapado. Por agora, claro, porque aquela malta não guarda ressentimentos em casa. O gajo bem pode comprar uma arma.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2016-04-26 21:44:46
Parece que o gajo é curdo.

Ou seja, escapou das ofensivas do saddam com armas químicas e vêem agora uns badamecos fod...a cabeça quando ele entra ao serviço às 7h30 da manhã...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: JoaoAP em 2016-04-26 22:03:02
Se fosse Tuga... e eu seria um deles, não fazia o que ele fez a não ser que tivesse uma arma de fogo!

Parabéns ao HOMEM! Eles na próxima já vão pensar 2x!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2016-04-26 22:41:37
esta profissao errada  ele era bom segurança  enfrentar multidao sozinho

neste caso o extrangeiro Curdo  foi  teve coragem   e portugueses origem africanos foram ficaram mal vistos ...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-04-26 22:54:43
Eles na próxima já vão pensar 2x!
na próxima fazem-lhe a folha sem ele perceber. isto foi só o primeiro capitulo.

nos eua o mais certo era o episódio não se ter dado porque os gajos nunca sabem se o outro não tem uma arma à mão. ou entravam deliberadamente para assaltar ou para fazer distúrbios duvido que o fizessem.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-04-26 23:22:50
Aqui vê-se mais, de um ângulo lateral em que se vê o arremesso de pedras e o tipo da arma.
Também se vê porque é que ele ripostou ao gajo de vermelho (levou um pontapé nas costas e caiu)
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-04-26-Rixa-junto-ao-mercado-da-Ribeira-em-Lisboa-faz-seis-feridos (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-04-26-Rixa-junto-ao-mercado-da-Ribeira-em-Lisboa-faz-seis-feridos)

E depois tentaram arrombar aquilo quando ele se barricou.

FDP
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2016-04-27 08:07:21
Cobardolas a sentirem-se inferiores contra um gajo sozinho
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: tommy em 2016-04-27 08:10:58
Só me faz lembrar aquelas cenas do BBC Vida Selvagem, em que um bando de lobos, ou hienas selvagens atacam uma presa em conjunto.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2016-04-27 17:19:32
há de haver um FDP de um juiz que ainda vai multar o curdo por atacar os jovens e indemnizá-los  >:(

Ainda me lembro perfeitamente de um café de uma mulherzinha ter sido assaltado por um sem-abrigo alcoólico,além de roubar bebidas e tabaco partiu aquilo tudo e a FDP de uma juiza mandou o gajo embora com   termo de identidade e residência

e a mulherzinha que se lixe com os prejuízos
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-06-16 14:13:31
Condutor absolvido porque auto não dizia se conduzia um carro, uma bicicleta ou um trator (http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-06-15-Condutor-absolvido-porque-auto-nao-dizia-se-conduzia-um-carro-uma-bicicleta-ou-um-trator)
(o título é enganador porque no recurso para a relação foi condenado)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2016-06-29 15:21:09
Mais um político condenado

Quatro anos e meio de prisão para Macário Correia, com pena suspensa
http://observador.pt/2016/06/29/quatro-anos-e-meio-de-prisao-para-macario-correia-com-pena-suspensa/ (http://observador.pt/2016/06/29/quatro-anos-e-meio-de-prisao-para-macario-correia-com-pena-suspensa/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-07-30 13:37:54
Uma decisão insólita do tribunal da relação (já não é 1ª instancia).

Estava preso e agora está em casa com vigilância electrónica mas só pode falar com o advogado e familiares directos. Está, portanto, impedido de falar com toda a gente no mundo à excepção do advogado, mulher e filhos (4 pessoas).

Inclusivamente aparece um advogado no video a dizer que não pode ligar para a telepizza ou para um médico porque estaria a violar a medida. Até por interposta pessoa (se pedir a alguém que o faça), pode estar a violar a lei. Além do problema que é se for alguém lá a casa (um amigo dos filhos, uma empregada, etc.).

O melhor é que já esteve preso e na cadeia não tinha restrições. Recebeu visitas, incluindo de magistrados amigos.  :D

https://www.publico.pt/multimedia/video/operacao-fizz-orlando-figueira-so-pode-falar-com-4-pessoas-em-todo-o-mundo-20167292310203 (https://www.publico.pt/multimedia/video/operacao-fizz-orlando-figueira-so-pode-falar-com-4-pessoas-em-todo-o-mundo-20167292310203)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2016-07-30 19:00:23
Demais!
Se for religioso nem pode falar com um padre. Se calhar só pode falar com Deus e pedir-lhe que ilumine o cérebro dos magistrados.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2016-08-18 15:26:36
Então uns inergúmeros quase que matam um miúdo e são colocados em liberdade? Mas que raio de imunidade diplomática é essa?

Autores da agressão a adolescente são filhos de embaixador do Iraque
http://www.dn.pt/sociedade/interior/filhos-de-embaixador-do-iraque-que-agrediram-rapaz-gozam-de-imunidade-diplomatica-5344991.html (http://www.dn.pt/sociedade/interior/filhos-de-embaixador-do-iraque-que-agrediram-rapaz-gozam-de-imunidade-diplomatica-5344991.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: JoaoAP em 2016-08-18 16:08:52
Então uns inergúmeros quase que matam um miúdo e são colocados em liberdade? Mas que raio de imunidade diplomática é essa?

Autores da agressão a adolescente são filhos de embaixador do Iraque
[url]http://www.dn.pt/sociedade/interior/filhos-de-embaixador-do-iraque-que-agrediram-rapaz-gozam-de-imunidade-diplomatica-5344991.html[/url] ([url]http://www.dn.pt/sociedade/interior/filhos-de-embaixador-do-iraque-que-agrediram-rapaz-gozam-de-imunidade-diplomatica-5344991.html[/url])

Porra... eu que os apanhasse, colocava alguém de olho neles e zás... tomem para aprender!
O que mereciamm...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2016-08-18 16:17:03
É algo que acontece...mas o país pode e deve exercer o direito de os expulsar.

Por outro lado tendo 17 anos provavelmente nem seriam julgados como adultos.

O mais fácil era identificar as personagens e alguém lhes dar um malheiro.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2016-08-18 16:27:27
Com 17  anos mesmo que fosse nacional  ficava livre... ia preso!

so se safam ate aos 16 anos com 16 e 17 ja vao presos para mesmas prisoes dos adultos

https://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-e-excepcao-ao-juntar-criancas-e-jovens-em-prisoes-de-adultos-1685272 (https://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-e-excepcao-ao-juntar-criancas-e-jovens-em-prisoes-de-adultos-1685272)

Os julgamentos dos membros dos gangs Cordoriba (também conhecido por gang Botellon) ou o La Quadrilha terminaram em 2013. Em ambos houve condenações a penas de prisão para jovens com menos de 18 anos (e de outros entre os 18 e os 21 anos). E em ambos, foram dados como provados crimes especialmente violentos assaltos com armas, extorsão, por vezes agressões com facas e espancamentos de casais indefesos
Gang violento fez mais de 130 assaltos no metro do Porto


mas esses putos iraquianos era primeira vez o mais certo era pagarem  a vitima  e ter apresentar policia (liverdade condicional)


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2016-08-19 10:43:03
tentativa de homicídio, agressão agravada e omissão de auxílio nunca daria para liberdade condicional.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2016-08-19 13:51:08
Regime aplicável aos jovens com idade compreendida entre os 16 e os 21 anos

quando e primeira vez com menores 21 anos  a lei mais  e educadora  que sancionadora

http://www.dgpj.mj.pt/sections/leis-da-justica/pdf-ult2/decreto-lei-n-401-82-de/downloadFile/file/DL%20401.82.pdf?nocache=1236695083.96 (http://www.dgpj.mj.pt/sections/leis-da-justica/pdf-ult2/decreto-lei-n-401-82-de/downloadFile/file/DL%20401.82.pdf?nocache=1236695083.96)

http://www.dn.pt/portugal/interior/aumentam-adolescentes-condenados-por-crime-violento-1559206.html (http://www.dn.pt/portugal/interior/aumentam-adolescentes-condenados-por-crime-violento-1559206.html)
s polícias que os detêm dizem que estes jovens são maioritariamente reincidentes

"Quando são presentes a um juiz de instrução criminal e libertados, acreditam que foram julgados. Não percebem que o processo ainda não terminou e voltam a cometer crimes"

As medidas tutelares educativas - que correspondem a penas a aplicar - passam pela admoestação ou trabalho a favor da comunidade, por exemplo, para crimes menos graves. Para os mais graves, é aplicado o internamento em regimes diferentes: aberto, semiaberto (para penas superiores a três anos de cadeia) ou fechado (superiores a cinco, como o homicídio). O comportamento do miúdo dita a data da sua libertação - que nunca pode ser após mais que três anos.


menores 21 anos podem dar porrada  alguem uma vez que pouco a justiça castiga
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-08-19 14:58:58
A esquerda queria acabar com a imunidade diplomatica, salvo erro.

O que se passou foi demasiado grave...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2016-08-19 15:05:32
mas realidade  neste caso  so tem duas opeçoes

ou expulsao embaixador e sua famila para iraque terra do estado islamico!
ou  mandam dar porrada  leve  nestes para perderem o sentimento impunidade
mais que isto nao existe.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2016-09-26 12:22:41
A entrevista do juiz Carlos Alexandre ao Expresso.

(- faz referência ao cardeal Richelieu português, Proença de Carvalho
- refere que alguém ligado aos processos tem um filho num orgão de jurisdição superior;
- o homem torra muito dinheiro)

Citar
“Acredito que me queiram afastar de tudo”

25.09.2016 às 8h00183

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-09-25-Acredito-que-me-queiram-afastar-de-tudo (http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-09-25-Acredito-que-me-queiram-afastar-de-tudo)
 

Sente-se cercado: pelo Fisco que o investigou, por pessoas que andam a perguntar pelas propriedades que tem, por desconhecidos que o escutam e lhe deixam manuais de espiões à porta. Agora, o juiz Carlos Alexandre decidiu falar

Pedro Santos Guerreiro
Rui Gustavo
Marcos Borga

O juiz mais conhecido de Portugal, o homem que mandou prender José Sócrates e Ricardo Salgado, passou quatro horas nos jardins da Gulbenkian sem ser reconhecido. Diz que deu esta entrevista apenas porque o procurámos. Durante a conversa com o Expresso, feita antes da transmissão da entrevista da SIC, não houve um cochicho, um olhar de soslaio, um sorriso. Carlos Alexandre, 56 anos, “juiz do Central”, como ele gosta de dizer, “o superjuiz”, como ele diz que não gosta de ouvir, é uma figura peculiar. Não é alto, usa óculos grossos e tortos, gesticula tanto quanto fala. E fala muito. Sobre si, sobre as movimentações estranhas que pressente à sua volta e sobre os protagonistas do universo politico-judicial que insiste em tratar pelo nome completo. Incluindo o de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

É justo que um arguido passe 11 meses preso, seja libertado e dois anos depois não seja acusado ou ilibado?
Não podendo fazer qualquer consideração direta sobre processos, nem diretamente nem que se possa entender como reputada a um qualquer processo, direi que um caso como esse que está a citar não é único. Em muitos processos há uma grande dilação temporal entre a instauração do inquérito e o despacho final.

Já não é tão usual estar preso quase um ano e, depois, mais um à espera da conclusão de uma investigação.
Mais uma vez, ressalvando que não estou a falar desse caso em concreto, há mais processos, alguns até acompanhados por mim, com pessoas detidas antes de a investigação estar concluída. Em Portugal não temos um sistema como o que existe noutros países, em que se faz todo o inquérito e quando as pessoas são chamadas já há uma fixação de um objeto processual ou diligências para se fazerem acordos. São sistemas premiais, no sentido em que se houver um acordo então muito bem; se não, pode acontecer uma condenação que vai de x a y. É o sistema americano. Aconteceu no caso Madoff, que esteve oito anos sob investigação e, quando foi conhecido, demorou mais oito ou nove meses porque houve confissão e acordo. Já tivemos essa experiência com uma figura chamada inquérito preliminar em 1975 e chegou-se à conclusão que não funcionava. Voltou-se ao esquema de inquérito e instrução. O caso que me estão a citar não é único, há vários exemplos no DCIAP cuja investigação dura há mais de cinco ou seis anos: o dossiê BPN, o ‘Furacão’...

Mas estamos a falar da prisão de um ex-primeiro-ministro.
Eu não posso falar do caso concreto. A partir do momento em que faça uma consideração, candidato-me a um processo disciplinar. Há pessoas que podem fazer comentários televisivos e em formato papel e depois tomam decisões sobre processos. Eu não. O que digo é objetivo e entra pelos olhos de qualquer observador: há ene processos que vão além do prazo normal e por isso é que a lei prevê algumas circunstâncias excecionais que têm de passar pelo crivo jurisdicional — cooperação internacional, perícias ou falta delas. É muito fácil perorar sobre estas matérias mas a experiência diz-me que, quando nos pedem qualquer coisa, os tribunais portugueses são lestos a responder e não se pode dizer o mesmo de muitas jurisdições. E não estou a falar de países que tenham um sistema jurisdicional retrógrado, estou a falar de países com jurisdições à la point même du progrès. Em matéria de contas bancárias, consultam o destinatário da lei portuguesa: existe uma investigação em Portugal que a seu propósito pediu os seguintes elementos. E nós estamos em maré de decidir se mandamos ou não. O senhor opõe-se? Exercem o contraditório antes de nos responderem. E por isso é que foi criada uma legislação, ainda no consulado do engenheiro Sócrates. Foi um Conselho de Ministros presidido por ele que aprovou normas que estendiam o prazo de acesso ao inquérito, por motivos julgados relevantes, primeiro por três meses e depois por um prazo razoável. As normas que fixam as durações dos inquéritos, mal ou bem, são as que temos. Aos magistrados apenas compete aplicar a lei. Se é bom ou não, é outra conversa.

É desejável manter uma pessoa sob suspeita em lume brando por um tempo mais ao menos indefinido?
Desejável não é. Mas tem acontecido. Há vários casos. E com detenções.

Não é um erro deter alguém sem que as investigações estejam concluídas?
Eu não diria isso, porque as medidas de coação não são uma pena antecipada. Não é uma pena que tenha de ir até ao julgamento. É uma medida que para aquele momento concreto foi considerada adequada.

Apesar disso, este é um caso que, pela visibilidade pública e política de José Sócrates, lhe provoca um prejuízo potencial superior. A lei é igual para todos, mas o sistema não deve ter em consideração aspetos como este?
Deve ter em atenção esse aspeto para todos. Desde o cidadão mais humilde ao que tenha exercido funções públicas.

Mas também para si as consequências serão diferentes.
É capaz de ser. Mas estou de consciência tranquila com as decisões que tomo. São deliberações de uma pessoa que age sob impulso do Ministério Público, que ouve a parte contrária e tem que decidir.

Já foi muito criticado pelos seus colegas nos recursos.
Como toda a gente!

Foi acusado [em acórdãos da Relação sobre o processo Sócrates] de “erro grosseiro grave”, de “desproteger de forma grave” os direitos da defesa…
Não vou comentar essas afirmações. Cada um tem a sua opinião.

Tem noção de que o caso Sócrates pode ser o seu próprio julgamento?
Não sou eu que faço a investigação. Apenas tomo decisões e participo em ações de aquisição de prova. Quem conduz o processo é o Ministério Público. Mas diria que em alguns casos, e não só neste, quem toma as decisões está a ser escrutinado por elas e pelos resultados que vierem a ser obtidos no futuro, se bem que participa apenas num segmento de uma engrenagem que começa antes de si e passa além de si.

Tem sido acusado, neste e noutros casos, de avalizar sempre as posições do Ministério Público.
Não diria isso. Até houve casos em que fui além da posição do Ministério Público.

Mas nunca a favor da defesa. Esse é que é o problema.
É uma opinião. Respeito, mas não aceito. Se fosse assim, as decisões dos tribunais superiores seriam consistentemente adversas.

Já reverteram decisões suas.
Menos de dez por cento das minhas decisões em inquérito não foram sufragadas.

Casos como o ‘Freeport’ ou o dos sobreiros, em que sufragou todas as posições do Ministério Público, acabaram com a absolvição geral. O que é que isto lhe diz?
Não me arrependo, aprendo. Há muitas vicissitudes em julgamento que não estão ao meu alcance na fase de inquérito ou na de instrução. Mais tarde, em julgamento, há muito material que sofre evoluções, há ainda matéria que é invalidada por prova que não se produziu antes. Quem está nas fases anteriores do processo, aquando do inquérito, não pode adivinhar o que é que vai acontecer no futuro, nem pode ser responsabilizado, do meu ponto de vista, pela sorte do processo, porque não participa nas fases todas do mesmo. Nem eu nem as pessoas do Ministério Público que trabalharam nestas investigações. Há muitas vicissitudes.

Os processos mediáticos são muito diferentes dos outros?
São mais complexos.

Por serem mediáticos?
Não, porque normalmente quando são mediáticos é porque eles próprios são complexos e mexem com interesses vitais da vida em sociedade.

Uma vez, quando foi responder a uma denúncia anónima que dizia que estava na mão de um jornalista, foi citado como tendo dito que “sofre interferências pontuais quando tem em mãos casos mediáticos”. Quer concretizar?
Não vou dizer qual o processo em que isso se passou. Foi-me dito por uma pessoa que tinha relações com pessoas que tinham um recado para mim.

Qual era o recado?
O recado era: “Deves meter-te com gajos do teu tamanho porque precisas do teu ordenado para comer.”

Foi a única vez que isso aconteceu?
Não. Já me disseram outras coisas, por exemplo, “se não souberes colar os cromos na caderneta não terás direito a brinde.” E eu continuo igual a mim próprio. Isto são dois exemplos. Quem os ler sabe quem os disse.

São processos já julgados?
Num caso o processo já foi julgado. No outro caso, não sei o que se passa com o processo. É para mim uma perplexidade o que se passa com esse processo, mas pronto. É a vida. É mais uma entropia do sistema.

Entende esses recados como ameaças?
Devem ser levados em conta como avisos de que eu, realmente, não tendo fortuna pessoal, não tendo amigos na magistratura (não quer dizer que se os tivesse as coisas fossem de forma diferente), estando um pouco isolado como estou — tenho consciência disso —, sou mais vulnerável a qualquer tipo de incidência negativa que me venha a ser dirigida. Como é o caso dessas denúncias anónimas.

Já foi ameaçado fisicamente?
Fisicamente, fisicamente, assim, vis-à-vis, não.

O que quer dizer com sentir-se isolado?
Isolado neste sentido: quando me perguntam se eu tenho amigos na magistratura ou se pertenço a grupos de reflexão... Eu apenas sou sócio da Associação Sindical dos Juízes. Pago as quotas. E é o único grupo dentro da magistratura a que pertenço. Não participo em atividades sindicais, não tenho ido a congressos, pronto, não frequento. Também não vou perguntar — como ouço dizer que se faz — junto das instâncias superiores qual seria o entendimento sobre uma questão técnica concreta, num determinado assunto, avançando logo uma resposta que parece ser a mais adequada, esperando ouvir um sufragado ou não, para me acautelar ou para me prevenir de eventuais incidências que possa vir a haver se eu vier a decidir nesse sentido. Não vou consultar ninguém. Tomo as decisões por mim próprio, lá está, usando algum copy-paste, como me dizem, “leia-se aqui, seguindo o Ministério Público...” quando vejo que é adequado.

Tem em mãos os processos da ‘Operação Marquês’ e da ‘Operação BES’, que envolvem um ex-primeiro-ministro e o maior banqueiro do país. Recebeu algum ‘aviso’ estranho desde que tem estes processos?
Não. Do género daqueles que contei? Não. Descontando os estados de alma.

Que estados de alma?
De uma pessoa que eu até respeitava muito, e continuo a respeitar, embora tenha ficado um pouco circunspecto com a frase que me apresentaram publicamente…

Está a falar de Mário Soares [que a propósito da prisão de Sócrates escreveu “o juiz Carlos Alexandre que se cuide...”].
Sim, sim, num contexto que eu compreendo, quer pelas circunstâncias em que foi encontrar uma pessoa com a qual tem uma relação de amizade e uma relação política de vários anos. Compreendo. Desconsiderando esses estados de alma, não tive ainda nenhuma incidência que considere que seja motivada por ter tomado uma decisão em qualquer um desses processos de que estamos a falar. E eu fico bem com a minha consciência com as decisões que tomei. Porque, quando as tomei, fi-lo em consciência, de acordo com os factos que me foram apresentados e de acordo com as circunstâncias que estavam em equação. E é só o que posso dizer. Factos e direito. Aguardo com serenidade o evoluir das investigações.

Está a dar uma imagem de humildade das suas funções…
Eu sou assim.

Avisos. “Já me disseram coisas do tipo 'se não souberes colar os cromos na caderneta não terás direito a brinde'”
Avisos. “Já me disseram coisas do tipo 'se não souberes colar os cromos na caderneta não terás direito a brinde'”
MARCOS BORGA
… mas essa imagem de humildade colide com a de que gosta de processos que envolvam figuras públicas e poderosas, pelos quais tem uma sede especial.
É errado. Isso é errado. Quando eu fui para aquele tribunal, em 24 ou 25 de novembro de 2004, não tinha a perceção do que iria encontrar. Nunca pensei na minha vida que ia encontrar este vagalhão de dossiês em crescendo, quer de notoriedade das pessoas envolvidas quer da magnitude dos assuntos que estão em equação. As coisas foram evoluindo e passam de umas pessoas para outras num emaranhado intrincado de relações que têm sido visíveis tanto aos olhos de toda a população portuguesa como aos meus. Às vezes, para mim, têm sido visíveis antecipadamente em relação às outras pessoas. Não ando à procura. Até por uma simples razão: não sou eu que escolho os casos.

Porém, a maior parte dos grandes casos acaba por ir para ao Tribunal Central de Instrução Criminal.
Mas é pela competência, pela natureza dos assuntos em causa.

Sabe que é um dos juízes mais mediáticos do país.
Mas eu não ando à procura.

A visibilidade dos casos torna-se também a sua visibilidade.
E também se torna a minha responsabilidade, para o bem e para o mal. Não ando à procura dela, mas não fujo dela. Não ando à procura da visibilidade, não ando à procura de aparecer, a prova é que não fui à procura dos senhores para me entrevistarem, como nunca à procura de ninguém. Perguntaram-me, eu mostrei alguma reserva, porque já houve alguns momentos em que terei andado borderline em respostas que possam ter sido entendidas como uma referência a casos concretos. Não ando à procura desse mediatismo, e digo isto com sinceridade, não fujo às minhas responsabilidades, não me escondo, mas também não ando à procura de ser notado.

No entanto, lutou contra a nomeação de um outro juiz para o ‘Ticão’ para não dividir protagonismo.
Talvez possa ser dito assim por quem está com uma maledicência a pensar sobre o assunto. O que está em causa é que eu sempre entendi essa matéria como uma grande preocupação de muita gente sobre o facto de ser a única pessoa a decidir sobre essas matérias. Ora, eu acho que nada disso tem razão de ser, pois toda a gente pode escrutiná-la porque a minha decisão é a mais básica de todas.

A crítica era de que estavam concentrados muitos processos de demasiada importância numa só pessoa e discutia-se mais a personalidade do juiz do que os indícios que lá estão. “Isto é assim porque é o Carlos Alexandre...”
Se não fosse eu era outra pessoa qualquer. Diriam o mesmo do outro.

Foram colegas seus a dizê-lo.
Sim, eu sei que há muitos colegas que têm essa opinião.

Até para sua defesa devia dividir o trabalho e sempre lutou contra isso.
Lutei pelo seguinte: eu não tinha processos atrasados. Há muitos tribunais do país que só têm um titular. Mas sei de sítios onde há cento e tal mil execuções por autuar, para sair dos caixotes. Isso talvez tenha sido uma das preocupações, mesmo no âmbito de processos por fraude fiscal e branqueamento de capitais. Estou a falar dos processos da ‘Operação Furacão’: houve uma alteração legislativa, no sentido de os casos de suspensão provisória do processo poderem ser para crimes com pena até cinco anos. A norma que estava em vigor para suspensões provisórias do processo admitia essa possibilidade só até três anos. Mas a fraude fiscal qualificada ia até cinco anos e foi feita essa alteração legislativa, não me atrevo a dizer que tenha nada a ver uma coisa com a outra.

Está a falar do pagamento de dívidas fiscais, com juros, em troca do arquivamento do processo. É contra essa suspensão provisória mediante o pagamento?
Não digo que sou contra. Acolho a posição do Ministério Público. E porque vem na senda de alguns colegas dizerem que era bom haver mais do que uma pessoa [mais um juiz no Tribunal Central], quero dizer o seguinte: nesta matéria houve tomadas de posição diferentes sobre qual a definitividade ou não das tomadas de posição do juiz de Instrução Criminal (JIC) em relação às suspensões provisórias do processo, se eram definitivas, no sentido de irrecorríveis, obrigando o Ministério Público a arquivar ou a acusar. Havendo decisões em diferente sentido, o Supremo Tribunal de Justiça foi até chamado a pronunciar-se. O acórdão de uniformização de jurisprudência veio dizer que — não pensando no Carlos Alexandre, espero eu, nem tenho essa presunção —, caso o Ministério Público e o juiz não concordassem, prevalecia a decisão do JIC e portanto o Ministério Público ou acusava ou arquivava. Não podia ficar no limbo. E, apesar disso, talvez aqui também seja um seguidismo, mas talvez haja os que são bons e os que são maus. Eu nunca rejeitei nenhuma suspensão provisória do processo proposta pelo Ministério Público.

Está a falar da ‘Operação Furacão’?
A ‘Operação Furacão’ é um dos processos em que existem esses pormenores. Entendi que era preferível que as pessoas pagassem o seu rédito fiscal e pagassem os juros, ao facto de serem acusadas e andarem anos para as coisas se resolverem.

Essa é uma confissão de fracasso de sistema?
Não, não é. É reconhecer que aquela é uma das soluções possíveis de composição do litígio. Arguidos que pagaram dívidas com juros viram os processos arquivados.

E isto é fazer justiça? Não é antes comprar justiça?
É uma das vias que tem sido utilizada pelo Ministério Público e que a lei permite. E eu tenho acolhido.

Mas um cidadão normal dificilmente compreende que isso seja fazer justiça, percebe este ponto de vista?
Percebo, percebo porque eu também sou um cidadão normal, mas, no entanto, tenho acolhido.

Como cidadão isso revolta-o?
Sim, se eu fosse dizer no meu íntimo que concordo que quem tem dinheiro... Eu não me vergo ao dinheiro. Já disse isso publicamente uma vez e reconduzo a resposta a essa pergunta com a seguinte observação: o dinheiro para mim não é o valor supremo. Mas perante posições que têm vindo a ser expressas por quem as tem tomado, eu tenho acolhido essas propostas.

Não concorda com a lei, mas acolhe-a.
É a lei!

Tem muita informação sobre muitos processos. Que país vê da sua cadeira da sala de audiências?
Neste momento estou muito preocupado, a sucessão de escândalos na área financeira leva-me a estar sempre preocupado sobre o que é que eu e outros cidadãos como eu, que são trabalhadores por conta de outrem ou por conta própria, que têm de cumprir com as suas obrigações fiscais, que não têm qualquer forma de fugir a elas, e não quer dizer que tivesse apetência para isso, o que é que vão ainda ter que suportar? Em termos de corrupção, em vez de as coisas se circunscreverem, vejo aparecerem cada vez mais casos em que as pessoas se deixaram tentar. Pelo menos indiciariamente. Estou a falar de casos em que eu não pensava que isso pudesse acontecer.

Por exemplo?
Estas situações de indiciação que têm sido do conhecimento público. Está à vista.

O que o preocupa é a frequência dessa criminalidade?
Neste momento, preocupa-me a frequência e a escalada de grandeza.

Não o preocupa a impunidade?
A impunidade também me preocupa, porque eu sinto que o sistema, tal como está, tem uma enorme dificuldade em resolver, de levar a capítulo, chamemos-lhe assim. Este conjunto de casos que têm vindo ao conhecimento da opinião pública, em matéria económico-financeira, tráfico de droga e matéria de corrupção.

O que é que falha no sistema?
Há uma gritante falta de meios, porque enquanto são alocados tostões ao sistema de justiça, são alocados milhões a programas de recuperação bancária, ao resgate bancário. Há falta de peritos. Meios, leia-se, não só de elementos para as forças de segurança, nomeadamente para a Polícia Judiciária (PJ), que tem neste momento um quadro altamente deficitário. A PJ seria uma força de polícia criminal para cerca de 2000 elementos e neste momento estará muito aquém de 1500 pessoas no ativo, e em sectores que são o core business da Polícia Judiciária. Esses meios faltam, é gritante que faltam. As forças de segurança certamente se queixarão todas do mesmo, mas a Polícia Judiciária carece de mais meios.

Essa falta de meios é endémica, assim como a reclamação em relação a elas.
Eu sei que toda a gente fala nisso.

Sente que essa desproporção entre tostões e milhões é intencional, para fragilizar a capacidade de investigação?
Não. Os recursos são escassos. Lá está, toda a gente se queixa, mas os decisores políticos têm de criar prioridades. Eu penso também se não será chegada a hora de olharem para o sistema de justiça. O sistema de justiça é também ele componente de um órgão de soberania, que são os tribunais, e provavelmente não será possível ser assim durante muito mais tempo. Para corresponder às expectativas das tais decisões rápidas e das tais respostas que a comunidade espera, é preciso alocar meios, que não são gratuitos. Há alturas em que as pessoas se deparam com a necessidade de uma impressora quando saem para o terreno, têm de usar a impressora do visado, para ser impresso o auto em que ele é destinatário de apreensão disto ou daquilo. E nem sempre os visados estão recetivos a essa disponibilidade.

Fica incomodado quando há violação de segredo de justiça em processos seus?
Este cidadão não tem processos seus. Este cidadão que está aqui à sua frente, Carlos Manuel Lopes Alexandre, bilhete de identidade 5582428, cartão mecanográfico do Conselho Superior da Magistratura 1208, não tem em seu poder nenhuma cópia digitalizada de qualquer processo. Sendo certo que todos os processos últimos que passaram pelo Central e que já tiveram pronúncias ou em que foi declarado cessado o segredo interno foram digitalizados e disponibilizados às defesas para tramitarem no respaldo dos seus escritórios. Aquela pessoa com aqueles dados não tem nem pediu cópias digitalizadas. Claro que fico incomodado. Sendo embora a regra a publicidade, do meu ponto de vista, a proteção da presunção de inocência de quem está a ser indagado e a proteção da boa marcha das investigações é suficiente para abrir uma exceção.

Acabaria com o segredo de justiça?
Não. A consequência do fim do segredo de justiça seria mais danosa para a presunção de inocência de quem está a ser investigado do que o esclarecimento de algumas decisões que demoram tempo a chegar ao conhecimento da generalidade da opinião pública. E isto ao contrário das 222 folhas que me puseram na caixa do correio no início deste ano, e que estou em crer serem o que se chama “o manual” de que tenho ouvido falar e que dizem que é necessário a um tribunal em Lisboa.

Está a falar do manual dos espiões?
Está lá descrito assim, “manual de procedimento a observar dos serviços de informações”. Eu quero que se saiba que tenho o manual. Se calhar é cópia do verdadeiro. Deixaram-mo na caixa do correio que tenho na moradia onde vivo. E onde me deixaram também uns artigos da imprensa angolana sobre mim.

Já leu essas 222 folhas?
Já. Mais do que uma vez. Nunca tinha lido, claro, é hipoteticamente um manual secreto.

O que leu pareceu-lhe um caso de polícia?
Quem sou eu para dizer isso? Não vou dizer nada sobre isso. As pessoas que estão nos serviços têm muito mais conhecimentos do que eu para saber se o manual é aprovável.

O que é que lhe fez?
Tenho-o em casa.

Às claras. O juiz que é a favor da criminalização do enriquecimento ilícito quis dizer quanto ganha, quanto deve e as propriedades e carros que tem
Às claras. O juiz que é a favor da criminalização do enriquecimento ilícito quis dizer quanto ganha, quanto deve e as propriedades e carros que tem
MARCOS BORGA
Porque é que não o entregou à Justiça?
Porque não sei se é verdadeiro. Mas se alguém o quiser é só pedir. Eu entrego-o. Está à disposição das autoridades competentes, se houver dificuldade em o obter junto da entidade que superintende essas atividades, neste caso o secretário-geral das Informações da República, o procurador-geral-adjunto, Júlio Alberto Carneiro Pereira. Ele melhor saberá se aquele exemplar é ou não fidedigno.

Tentou confirmar?
Não me cabe investigar se os serviços de informações da República recorrem aos procedimentos ali descritos. Eu quero saber o que vai acontecer se aquele documento for público, se os procedimentos que ali estão são verdadeiros.

Porque é que diz sempre o nome completo das pessoas?
Porque acho que têm o direito ao seu nome completo e à sua identidade. Já tem havidos casos em que as pessoas consideram um ataque de carácter e uma despersonalização não ser dito o seu nome de uma forma ou outra. Por isso, digo o nome todo soletrado. Sou um bom a memorizar nomes.

José Sócrates queixou-se disso. E a verdade é que deixou de tratá-lo por engenheiro Pinto de Sousa.
Estive muitos anos ligado à tropa e continuo a pensar que tratar as pessoas pelos apelidos não tem nada de mal. Sempre fiz assim e habituei-me. Não vejo nisso acinte nenhum. Todas as pessoas tiveram idêntico tratamento.

Disse que a delação premiada, como existe no Brasil, é uma solução interessante. Interessante quer dizer positivo?
Seria positivo que se pudesse usar esse mecanismo, porque tanto quanto julgo saber a delação premiada não pode ocorrer só porque o indivíduo delata sobre o outro. É preciso elementos que corroborem as declarações da pessoa que se dispõe a colaborar.

E ganhar com isso uma pena inferior?
Sim. Já acontece em casos de tráfico de droga e de terrorismo, através da figura do arrependido.

Para essa pessoa o crime compensaria.
Não é bem compensar. O que compensou foi colaborar. Seria sempre punido. Pelo que vejo no Brasil, onde há cúmulo material de penas.

Concorda com a pena máxima de 25 anos?
Um dia de privação de liberdade deve ser altamente penoso. Não é por ser muito mais tempo que vai ter um efeito mais punitivo. Mas, de facto, há muitas situações em que os escalões penais não são suficientes para impedir a prática do crime.

Como, por exemplo?
A fraude fiscal. A maior parte dos casos são puníveis com penas até cinco anos. Uma pessoa foge reiteradamente ao Fisco e a pena é sempre até cinco anos. Se forem 10 mil euros, 5 milhões, 50 ou 650 milhões — e não estou a falar disto por alguma notícia sobre dinheiro que não se sabe a quem foi emprestado — a pena é sempre a mesma e é passível de suspensão provisória do processo.

Defende a criminalização do enriquecimento ilícito?
Defendi quando houve uma petição e continuo a achar, embora compreenda os senhores juristas mais insignes do que eu que defendem que já há instrumentos legais e que não há necessidade da existência de um crime-chapéu, que salvaguardando sempre a não inversão do ónus de prova seria importante achar uma formulação que não colidisse com esse imperativo constitucional.

Mas como é que isso se faz?
Não sei. Sou apenas um prático. Eu faço o meu ónus de prova: tenho um ordenado bruto de 5600 euros, acrescidos de 88 euros de subsídio de refeição mais 600 por não ter casa paga pelo Estado. Dá 6200 euros [por mês]. E depois tenho dois mil euros de descontos, pertenço aos trezentos e tal mil funcionários públicos que tiveram cortes especiais. Depois, faço uns fins de semana nos quais ganho líquidos 70 euros. Posso apresentar as folhas de vencimento, tal como posso apresentar “o manual”, esperando a aplicação da lei moral de Kant por outras pessoas. Depois tenho a minha mulher, que vence mais ao menos metade do que eu ganho, e uns rendimentos prediais de umas casas que os meus sogros deixaram e que estão arrendadas e declarados ao fisco. A Autoridade Tributária, em virtude de a certa altura ter chegado à conclusão que a minha declaração era liquidada tardiamente — em agosto em vez de julho —, fez comparecer perante a minha mulher uma equipa de inspetores para saber da razão do atraso. Concluíram que foi tudo declarado ao cêntimo. Isto foi há uns quatro ou cinco anos.

Deve muito aos bancos?
Sim. Meio milhão de euros em créditos à habitação pelos quais pago três mil euros mensais de prestações. E talvez dez mil euros em cartões de crédito.

É uma taxa de esforço elevada.
É. Por isso é que tenho de trabalhar aos sábados e até aos domingos. Porque não tenho outras fontes de rendimento.

É consumista?
Sou consumista de casas e carros. Tenho três casas habitáveis. Um apartamento no Carvoeiro, a moradia onde vivo e a casa dos meus pais em Mação. E depois tenho dois casebres que não têm telhado. E depois tenho metade das casas da minha sogra, que estão divididas por boca, mas ainda não foi feita escritura.

Gosta de ter casas?
Gosto. Noutra encarnação devo ter sido pedreiro, não livre, mas pedreiro. Tive uma estagiária que me dizia que pela leitura da minha carta astral eu tinha sido perseguido pela Inquisição. Talvez por isso, não gosto de nada que me aperte o pescoço. Declarando assim as minhas fontes de rendimento espero poder justificar os meus tarecos — móveis, fogão, frigorífico...

A que propósito vem isso agora?
Acho que devo ser transparente e nem sequer peço aos outros que o sejam.

Uma situação financeira difícil cria condições de vulnerabilidade. Sente que pode ser posto em causa como juiz pela sua situação financeira?
Não. Eu é que tenho um extremo escrúpulo em poder comprovar as coisas que tenho. Se fossem todos como eu… É a tal lei moral de Kant. O insigne presidente do Supremo Tribunal de Justiça, agora conselheiro, António Henriques Gaspar, quando ainda era procurador, disse isto, citando uma carta que Thomas More escreveu a Erasmo: “Se a honra fosse rentável, todos seriam honrados.” Espero estar a ser honrado e escrupuloso. Os meus concidadãos que não têm funções públicas não têm de o fazer, mas os outros deviam. Nas sociedades nórdicas há um extremo escrúpulo em apurar os rendimentos, mas elas são extremamente retributivas com os cidadãos: proporcionam um sistema de saúde adequado, um sistema de velhice, proteção social e, por isso, criam um conjunto de condições e estímulos em que toda a gente declara o que ganha. Nas sociedades mediterrânicas as pessoas procuram sempre quem é o mais inteligente para se eximir ao cabal cumprimento das obrigações fiscais. Outra declaração de interesses: tenho três carros. Um Fiat Punto com oito anos já pago. Um BMW série 1 que está em uso por um familiar meu, pelo qual pago 120 euros por mês e que estou a pagar há seis anos. É como as casas. Não são minhas, são do banco porque ainda as estou a pagar. Meus são os casebres. 70 metros quadrados com uma parede ao meio e o teto caído. Qualquer pessoa que se desloque ao Alandroal não precisa de andar nos restaurantes a perguntar onde é que são as casas do Dr. Alexandre.

Já andaram?
Admito que possam ter andado. Essas e outras coisas. Um dia explicarei em público, no dia em que me quiser sujeitar ao processo criminal e disciplinar que daí advirá: saber porque é que a Direção-Geral da Autoridade Tributária decidiu empreender uma fiscalização ao momento em que era liquidado por terceiros funcionários do lote de 60 existentes na repartição e de sete mil existentes na Autoridade Tributária. Um dia explicarei o meu pensamento sobre o procedimento da Autoridade Tributária.

Houve uma intenção?
Podemos subentender isso.

É perseguido?
Perseguido é uma palavra muito forte. Estou a ser escrutinado pelas autoridades adequadas.

Se andam no Alandroal a perguntar quais são as casas do Carlos Alexandre…
Não diria que são as autoridades. São outras pessoas que não gostaria de nomear neste momento. Mas não fiz queixa. É natural perguntarem onde é que eu moro e qualquer pessoa de uma casa comercial diz que são aquelas casas. Sou uma personagem a investigar. Por causa dos 70 metros quadrados.

Estão a tentar cercá-lo?
Não. É natural que se queira saber.

Estão a querer afastá-lo?
Acredito que me queiram afastar de tudo, deste sítio onde estou a trabalhar agora. Não estou a pensar em nenhuma em concreto, mas há pessoas que gostariam de me ver longe dali.

Está a falar dos arguidos que está a investigar?
Não sei. Há sempre interesses. Já tive vários incidentes de recusa nos processos e não interpreto isso como uma tentativa de afastamento.

Sente-se em risco?
Como já me foi avisado, tenho de me cuidar. Talvez um dia tenha de explicar esta história da Autoridade Tributária. Se agora o presidente da Relação ou do Supremo ou do Conselho disserem: “Fez umas afirmações gratuitas. Quer densificar?” Nada melhor do que prova documental.

Há muitos cidadãos que são auditados pelos impostos.
E eu quero ser auditado pelos impostos, eu fui auditado pelos impostos, só que não fui auditado pelos impostos.

Quer densificar agora? O que é que se passou?
Não, não. Só quero dizer isto.

Mas a sua situação económica é uma fragilidade.
Não, não é. Porque eu não mudei nenhum paradigma da minha atuação por estar em dificuldades económicas. Eu tenho os meus encargos em dia, até os telefones tenho em dia e posso comprovar e mesmo até me aconteceu ter um telefone que não estava pago e continuou a trabalhar durante 15 dias.

Sozinho. Carlos Alexandre diz que não tem amigos na magistratura ou noutros meios. E que não pertence a qualquer filiação. Mas paga as quotas do sindicato dos juízes
Sozinho. Carlos Alexandre diz que não tem amigos na magistratura ou noutros meios. E que não pertence a qualquer filiação. Mas paga as quotas do sindicato dos juízes
MARCOS BORGA
O seu telemóvel não é o do Ministério da Justiça?
Não, eu já não tenho telefone do Ministério da Justiça há cinco anos. Devolvi-o depois de ter ficado sem plafond numa diligência a centenas de quilómetros.

Agora paga o telemóvel do seu bolso?
Pago o telemóvel do meu bolso, tenho aqui um telemóvel com o número que eu negociei com uma operadora. Devo dizer-lhe que todos os procuradores do DCIAP têm telemóvel de serviço distribuído e falam-me desses telemóveis de serviço. Não tenho telemóvel porque, enfim, fiz esta birra. Podia ter este com 15 euros. Não sei sequer se o meu colega Dr. Ivo Nelson de Caires Batista Rosa, que se encontra neste tribunal desde 9 de setembro de 2015, tem telemóvel de serviço. Eu não tenho o número de telemóvel do meu colega e também não tive ainda ocasião de lhe transmitir o meu número de telemóvel, apesar de sermos o substituto legal um do outro.

Não falam, não têm relação?
Temos uma relação cordial e profissional, quando tenho de contactar com ele profissionalmente e quando nos cruzamos no corredor.

Só se falam no corredor?
Dou-lhe a saudação e ele dá-me a saudação. Não acho que isso seja uma má relação.

Vamos voltar ao enriquecimento ilícito. Há pouco disse que há dificuldade em trocar informações com outros países. Inclui a Suíça e o Luxemburgo nesses países?
Não posso responder ou podem achar que estou a falar de um caso concreto.

Nós estamos: o ‘caso BES’. Mas sendo mais abstratos: há dificuldade de troca de informação com as offshores?
São labirintos e formas expeditas para que nunca se consiga apanhar o rasto do dinheiro.
Esta perceção corresponde à verdade, do que sabe no exercício da sua profissão?
Cada vez mais se verifica essa situação. Há uma grande dificuldade de identificar quem são os UBO, os Ultimate Beneficial Owners [beneficiários finais]. Porque há um emaranhado e por vezes nem as pessoas que estão lá mencionadas como UBO são pessoas físicas, mas entidades que são também offshores, procurando dificultar cada vez mais o rasto do dinheiro. [Interrompe e fala do telefone]. Estou a pagá-lo a 15 euros por mês. Já há outros muito mais modernos. É como nos carros. Eu já perdi a mania dos carros. Esqueci-me de dizer que tenho um carro que ando a pagar há seis anos e comprei com intenção de o dar ao meu filho para ele ir para a fábrica. Ele não tem carro próprio. E tenho um BMW 520 que se vem sucedendo. Tinha a mania de trocar de carro de vez em quando, de cinco em cinco anos. Era um fetiche que tinha com os carros, algum complexo mal resolvido de pobreza de não ter tido carro quando era miúdo. Estou a pagá-lo a 400 euros por mês e ainda me faltam 20 mensalidades Se eu deixar de o pagar, os tipos telefonam-me e vêm buscar o carro. Ainda faltam 10 mil euros. Nem todos têm que ser assim geométricos e pretensiosos como eu. Sou assim e acho que não me podem levar a mal de ser assim, de ter as minhas contas certas e saber que tenho os telefones, água, luz em ordem e o gás.

Estávamos a falar das offshores: o sistema de justiça de que faz parte sente-se impotente perante as construções labirínticas?
Na pequena peçazinha que eu sou do que é a máquina de Justiça portuguesa, o que lhe posso dizer é que as autoridades de justiça portuguesa não podem pôr cobro só por si, tem que ser uma coisa a nível mundial. A existência, como está agora, dificulta grandemente as investigações. Eu tenho casos de pessoas em que até as suas casas estão numa offshore. Há grandes dificuldades, mercê da forma como as jurisdições dos diversos países reagem ao fenómeno das offshores e à identificação dos seus titulares e aos valores que erigem como primaciais. Se há de ser o da transparência, se há de ser o da declaração restrita de réditos fiscais ou se deverá obter-se uma declaração de que quem está ali encabeçado são bens ou os bens não estão situados ali, estão situados em Portugal e a offshore é de Man, ou é das BVI [Ilhas Virgens Britânicas] ou de Delaware. Isto hoje em dia está na moda e dificulta muito as investigações. Porque as pessoas estão numa sociedade em que têm direito a lutar para terem uma melhor vida e terem bens consonantes com esse nível de vida que conseguiram arranjar. Eu só tenho os carros em causa porque os consigo pagar, estou absolutamente seguro que ninguém me faz o favor, à semelhança do telemóvel, até porque as importâncias são outras. Mesmo que naquele caso em que falei acabou o carregamento e o telefone ainda funcionava. Acabou o carregamento e eu continuava a falar ao telefone durante 3 ou 4 dias. Não sei quem é que estava a pagar esse telemóvel.

Fala ao telefone tranquilamente?
Eu falo sucintamente ao telefone, também não tenho muita conversa com muita gente, mas não posso falar muito tranquilamente ao telefone. Quer dizer, qualquer palavra hoje em dia é interpretada. Eu também interpreto palavras de terceiros na minha atividade profissional e depois os outros podem estar a interpretar palavras minhas que sejam inequívocas.

Quais pessoas?
Pessoas que tenham acesso a interceções, as autoridades formais de controlo ou outras.

Mas o senhor não pode ser escutado.
Então não posso? Sou um cidadão como outro qualquer.

Só as pessoas suspeitas de crime é que podem ser escutadas, ou não?
Ou outras. Há dias ouvi, não sei se se passou ou não num julgamento, que o senhor secretário-geral admitiu acordos formais ou informais com operadoras de telecomunicações, não sei o que é que visam. Se faturas detalhadas...

O secretário-geral?
O secretário-geral do Sistema de Informações da República, o procurador geral adjunto Dr. Júlio Alberto Carneiro Pereira. Li isso num jornal, não sei se isso é verdade: que ele terá admitido perante confrontação com depoimentos de terceiros que podia haver interceções aqui e ali ou o uso de fontes de operadores, ele disse que se faziam acordos, formais e informais, com operadoras de telecomunicações. Por isso estou a dizer que posso ser intercecionado ou saber-se com quem é que eu estou a falar. Se for verdade. Eu não devo ter interesse nenhum para ser alvo.

Mas tem cuidado a falar.
Tenho cuidado e mantenho a preocupação de manter tudo em dia.

Acha que é escutado?
Não sei, quem é que poderá ter interesse nisso?

Já se queixou?
Sim, às vezes já tenho dito isso, mas quem é que poderá ter interesse nisso, é com isso que eu fico banzado. Não acham interessante as pessoas irem perguntar a uma terra onde é que mora fulano tal e o que é que é aqui é dele e onde é que ele foi angariar isso? Eu acho isso interessante.

Andam a coligir informações a seu respeito?
Não, foi uma pergunta com certeza perfeitamente aleatória. Foi feita também uma pergunta telefónica a um amigo meu lá no Alandroal, se ele conhecia a minha “mansão” lá no Alandroal. Essa pessoa é uma pessoa honrada, e disse: “Casarão? Olhe, tem ali dois casebres velhos”. Estou cheio de casebres velhos e cheio de problemas. Sou facilmente capturável…

A pessoa que falava da mansão, identificou-se?
Era um amigo dele, perguntou-lhe se o juiz tinha ali uma mansão. E ele disse, “tem uma mansão bifurcada por duas ruas e é da sogra, o gajo não tem aqui nada, é da sogra e agora é da mulher e da cunhada, estás enganado, ele não tem aqui nada e não é nenhuma mansão, é uma coisa sobre o comprido com 6 metros de lado com 10 ou 12 de fundo”. Ela move-se ou não se move. E puor si move? Acham que eu estou a gozar…

Estávamos a falar das offshores e o Grupo Espírito Santo era uma construção de offshores. Daniel Proença de Carvalho, advogado envolvido nesse processo e no ‘Caso Marquês’, chamou-lhe “o juiz dos tabloides”. Qual é a sua opinião sobre o Dr. Proença de Carvalho?
O Dr. Daniel Proença de Carvalho é um ilustre advogado que começou por ser um inspetor da Polícia Judiciária. Li a história toda do Dr. Proença de Carvalho e ela é riquíssima de conteúdo, quer em termos de desempenho profissional, porque não há ninguém que confie a um advogado valores e bens e direitos de tão máxima grandeza como aconteceu desde a herança Sommer até aos nossos dias, que não tenha em conta a craveira. Quanto àquilo que ele disse a meu respeito, admito que ele possa ter essa crença, que eu sou uma fabricação, penso que é isso que está subjacente. Ao contrário da referência que me é feita, eu já sou mencionado em meios de comunicação social para aí desde o tempo de Vila Franca de Xira, mercê dos processos em que intervenho. Nesse aspeto, o Dr. Daniel Proença de Carvalho, como outros distintos juristas quer do âmbito da advocacia, quer da magistratura, quer da inteligência aos mais altos níveis, podem ter essa opinião, mas a verdade é esta: eu sou falado porque intervenho nos processos, mas não sou eu que vou pedir a ninguém para falar de mim ou para falar sobre mim. E também não é por nenhum elemento que eu faculto que me fazem à troca publicidade favorável. Portanto, não compreendo a asserção do Dr. Proença de Carvalho, ou talvez compreenda. Aliás, não sou eu que peço para me tratarem por epíteto nenhum, ou tributo ou cognome, ou coisa do género, porque isso, e digo com a máxima sinceridade e não sei como dizer isto de uma forma mais pungente, isso vem-me criando anticorpos até no seio dos meus próprios colegas. E isso não me é agradável, porque eu não me acho diferente dos outros. Qualquer dia admito que a progressão na primeira instância também tenha a ver com ações de formação, escritura de livros, cargos políticos desempenhados e outros meios de índices de avaliação, como já é para os tribunais superiores. Mas enquanto as regras forem estas e a graduação for classificação/antiguidade, sou o segundo na lista vigente. Não vejo motivo para me retirar porque não estou a fazer mal a ninguém, não tenho, como sói dizer-se agora, agenda. Não estou capturado por nenhuma congregação, nem obediência ou grupo. Não tenho filhos nas instâncias informais ou formais de controlo.

Está a fazer um contraste com alguém.
Estou, estou.

Com quem?
Não vou dizer. Não faço juízos de valor sobre as pessoas que os têm e a forma como lá chegaram. Quero acreditar que as instituições do meu país funcionam adequadamente e que todas as pessoas que estão neste momento nessas instâncias formais ou informais de controlo, às mesmas acederam de uma forma correta transparente e isenta como eu penso que acedi. Mas se estou a fazer esta afirmação, tenho razões para a fazer.

Está a falar de quem?
Não vou dizer, a quem servir percebe que eu estou atento. E portanto quero acreditar que não se passa nada disto e que são lucubrações da minha cabeça, são apenas associações, raciocínios, coincidência.

Porque é que tem segurança desde 2005?
Porque na altura foi feita uma avaliação de risco conjugadamente pelos serviços da PSP e pelos Serviços de Informações da República, que são as entidades que têm competência para isso e que entenderam que o grau de risco que justificava isso.

Houve algum episódio que o espoletasse?
O episódio de uma intromissão no interior do meu domicílio ocorreu em 17 de agosto de 2007 estando eu ausente no Algarve.

Entraram-lhe em casa?
Entraram-me em casa e através da extração do canhão da fechadura da porta traseira circularam pela casa, tiraram tudo o que era de gavetas de roupa à procura provavelmente de artigos em ouro, que encontraram. Uns anéis e umas coisas dos meus miúdos. A minha cunhada ia connosco para o Algarve, o cordão dela também ficou em nossa casa e perdeu-se, facto que ela nos perdoou. Também foram ao quarto dos meus filhos, onde deixaram uma fotocópia do bilhete de identidade do meu filho mais velho e o fragmento de uma arma do meu sogro, uma Smith and Wesson antiga, que já só tinha fragmentos. E no escritório situado na cave lançaram para o chão papel a papel e post-it a post-it, pilhas de post-its no meio do chão e de papéis dos mais variados. Alguns dossiês de trabalho de processos, não muitos. Pegaram no computador de trabalho e abriram-no e estiveram a ver o que tinha e deixaram-no à porta de casa, aberto do lado de dentro. Não me levaram o computador pessoal, não me levaram nenhum livro, não me levaram nenhum LCD, não me levaram coisas que facilmente são fungíveis em dinheiro, pouco que seja, para converter em bens de rápido consumo.

Quer ficar conhecido como o juiz que prendeu Sócrates e Salgado?
Não quero ficar conhecido como coisíssima nenhuma.

Quer ser lembrado como?
Apenas como um indivíduo que trabalhou 40 anos no sistema de justiça. Já vou em 32 de função pública. Entrei para a função pública em 1984, para o Ministério das Finanças. Para a repartição de Finanças de Algés. E depois tinha de esperar um ano. Naquela altura era assim. Formávamo-nos num ano e só podíamos concorrer ao CEJ no ano seguinte. Entrei em 85. 1 de outubro de 85. E cá me mantenho.

Irrita-o que lhe chamem super juiz?
Sim. Incomoda-me, porque isso me cria anticorpos, porque isso me dá um protagonismo que não é desejável, porque os outros não merecem ser desconsiderados no sentido de que eu sou diferente deles, ou que sou mais qualificado, ou que sou mais competente do que eles. Não me sinto superior a ninguém. Eu se quisesse ser superior a alguém, concorria aos tribunais superiores. Eu sou um simples servidor da justiça presentemente na frente do pelotão por inexorabilidade do tempo, por arrastamento do tempo, pela infalibilidade do tempo, estando à frente do pelotão talvez para sair ou para cair para um lado qualquer. Ou para a aposentação ou para outro título qualquer, a gente nunca sabe. Vivo. Com a morte tem-se uma ideia: enterrado, incineração, inumação.

O que quer fazer depois de se reformar?
Tenho de tomar conta destes quartéis todos, que é como a minha mulher chama às casas. Além de tomar conta desses quartéis tenho uma data de livralhada que eu vou colecionando para ler e espero ter vista e tempo para isso. Ler um bocado, ir ver a horta, ir por aí acima outra vez. Num registo deste tipo, nada que incomode ninguém. Perguntaram-me há dias se tinha ambições fora da magistratura, chegaram até a perguntar-me se tinha ambições políticas ou se tinha ambições para a Câmara da minha terra. Meu Deus. O sapateiro não deve ir além da chinela. Uma pessoa para ser político tem de ter muitas qualidades, versatilidades, tem de ter muito conhecimento, ser uma pessoa sociável, precisa ter outro feitio. Eu sou um bocado fechado, um bocado ensimesmado, um bocado circunspecto, gosto de estar no meu canto e com isso não vou granjear aquilo a que se chama simpatias, aquilo a que outros chamam o favor popular. O favor popular que procuro é a consideração dos meus concidadãos de que eu seja um profissional honesto e sério no meu trabalho. Honesto e sério. Como diz o padre da minha terra, as coisas que são sérias devem ser tratadas com seriedade. Eu, para tratar as coisas sérias com seriedade procuro todos os dias melhorar o meu comportamento. Eu, se me deixarem, vou continuar a ser magistrado judicial. Se me deixarem, porque não há garantias. A gente nunca sabe o dia de amanhã.

Artigo publicado na edição do EXPRESSO de 17 de setembro de 2016
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2016-10-04 10:02:31
Piratear TV cabo pode valer 5 anos de prisão Em tribunal correm já mais de uma dezena de processos contra indivíduos e grupos por prática de negócio ilegal.

 http://www.cmjornal.pt//tv-media/detalhe/piratear-tv-cabo-pode-valer-5-anos-de-prisao?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_bomdia_ativos_2 (http://www.cmjornal.pt//tv-media/detalhe/piratear-tv-cabo-pode-valer-5-anos-de-prisao?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_bomdia_ativos_2)


Uma Justiça de merda com mão pesada quando há interesses destes grupos e mandam para casa ladrões, violadores e outros quejandos, cagando-se para os prejuízos causados às vitimas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2016-10-14 15:54:13
Quero deixar aqui a minha homenagem a uma instituição que pugna para o nosso bem-estar e o meu pesar pela perda de vidas humanas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-10-16 18:35:08
Citar
Maria de Lurdes, presa por três anos por difamar o Estado e a Justiça

Maria de Lurdes Rodrigues está presa no Estabelecimento Prisional de Tires há mais de duas semanas. Foi condenada pelos crimes de difamação e injúrias. Mas não se conforma, assim como não se conformam os amigos e ativistas, que criaram um movimento pela sua libertação. O grupo reúne-se este domingo, em Lisboa.
   
O caso remonta a há mais de 20 anos. Depois de concluir um curso na área do Cinema na República Checa, Maria de Lurdes Rodrigues concorreu a uma bolsa do Ministério da Cultura português que lhe permitisse prosseguir os estudos na Holanda. Ficou em segundo lugar.

O caso poderia ter ficado por aqui, não fosse o facto de o estudante premiado ter desistido da bolsa, por ter ganho outra, na Fundação Calouste Gulbenkian. Maria de Lurdes assumiu, à partida, que, tendo desistido o vencedor, a bolsa seria atribuída à segunda candidata com melhor pontuação. No caso, a si. Enganou-se.

Enganou-se, porque o Ministério da Cultura não pensou da mesma forma. Mas não se conformou. “Desassossegada por natureza”, como a descreve o amigo Luís Júdice, moveu uma ação no Supremo Tribunal Administrativo contra o Ministério da Cultura e o então ministro Manuel Maria Carrilho. Suspeitava de falseamento no processo de atribuição de bolsas através da supressão de atas de decisão.

A decisão parece ter dado razão à queixosa. O juiz determinou que o gabinete do ministro da Cultura devia entregar os pareceres ao tribunal, mas estes nunca terão sido entregues. O processo foi, então, arquivado e começou uma sucessão de queixas movidas por Maria de Lurdes contra os juízes, a quem acusou de ser “coniventes” com o “roubo de atas”.

Chamou "gangues" àqueles contra quem se insurgiu

Ao longo dos anos que se seguiram, Maria de Lurdes apresentou queixas contra governantes, juízes, magistrados, polícias. Entre eles constavam Manuel Maria Carrilho, à data ministro da Cultura, Pinto Monteiro, procurador-geral da República, Almeida Rodrigues, diretor da Polícia Judiciária, e Maria José Morgado, diretora do DIAP. Àqueles contra quem se insurgiu, Maria de Lurdes acusava de constituírem “gangues, organizações criminosas, sem leis, valores e princípios, que roubam e pilham e dão cobertura a pilhagens”.

Os processos que, como resposta, foram movidos contra si ditaram que, em dezembro de 2008, fosse condenada a três anos de prisão com pena suspensa, na condição de se submeter a consultas de psiquiatria, ainda que Maria de Lurdes tivesse um comprovativo médico a atestar que não existia qualquer quadro clínico.

Na versão daqueles que a defendem – devemos realçar que este artigo é escrito com base na versão dos factos de Maria de Lurdes, uma vez que nem o advogado da mesma teve ainda acesso ao processo –, difamação e injúrias são os crimes que lhe foram imputados.

Por considerar não sofrer de quaisquer problemas do foro psiquiátrico, a mulher, agora com 47 anos, recusou-se a receber tratamento, o que levou a que, em dezembro de 2012, a pena suspensa se tornasse efetiva. Nessa altura, foi emitido um mandado de busca sobre Maria de Lurdes Rodrigues.

Passaram, até à data em que foi intercetada pelas autoridades, três anos e 10 meses. Foi numa atuação no prédio onde Maria de Lurdes residia que a PSP percebeu que estava a ser ‘procurada’ pela justiça, apesar de nunca se ter escondido. Chegou a participar em manifestações e tinha um perfil no Facebook onde identificava os sítios onde ia.

A 29 de setembro, foi presa. Está, desde então, no Estabelecimento Prisional de Tires, onde nunca foi submetida a uma avaliação psiquiátrica.

Entretanto, foi contratada como professora... pelo Estado

Esse é, na perspetiva do advogado que a representa, um dos factos mais curiosos. Reforçando que não conhece ainda o processo – ainda não lhe foi dado acesso –, Manuel Fernandes disse ao Notícias ao Minuto não perceber como é que a sua cliente não foi sujeita a uma avaliação psiquiátrica quando foi a falta de comparência nas consultas a ditar a sua detenção. Estranha, além disso, que a mulher que representa tenha sido, entretanto, contratada pelo Estado como professora, aceitando um atestado de robustez que contraria a decisão judicial.

Sobre o facto de a pena que lhe foi atribuída ser inédita, já que não há memória de uma sentença tão gravosa para o mesmo tipo de crimes, o causídico não se alonga ou é alarmista.

“Não me choca. Tenho de conhecer o processo para perceber quem atingiu e que tipo de expressões usou. A liberdade de expressão não dá o direito de imputar o que quer que seja aos outros e de lançar suspeitas. Não acredito que nenhum juiz aplique uma pena destas de forma leviana”, justificou.

Menos compreensivos parecem ser, contudo, os populares que se uniram a um movimento criado pela sua libertação. Amigos e ativistas que a conheceram ao longo da vida criaram um grupo no Facebook pela ‘Liberdade para a Maria de Lurdes’ e criaram uma petição que conta já com cerca de cinco mil assinaturas.

Este domingo, os elementos do grupo reunir-se-ão na sede da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), em Lisboa, pelas 15h30.

Ao Notícias ao Minuto, Luís Júdice, um dos organizadores, contou que vão ser debatidas as linhas a seguir e as ações sociais a planear. Sobre o estado de espírito de Maria de Lurdes, que visita frequentemente na prisão, adianta: “Ela está bem. É uma pessoa extremamente resiliente e combativa. Não se deixou abater”.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/670541/maria-de-lurdes-presa-por-tres-anos-por-difamar-o-estado-e-a-justica (https://www.noticiasaominuto.com/pais/670541/maria-de-lurdes-presa-por-tres-anos-por-difamar-o-estado-e-a-justica)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2016-10-16 20:33:15
Há coisas estranhas na história...
Primeiro não descreve o que aconteceu à bolsa de estudo, se foi atribuída a outrém ou simplesmente não foi atribuída, eventualmente por a candidata não ter apresentado um qualquer papel...

Segundo a questão das consultas psiquiátricas, não parece inocente nem sei de onde vem. Mas era condição para a pena suspensa. Tem um atestado qualquer a dizer que não sofre de nada...se calhar arranja outro a dizer que sofre...vale o que vale...
Ela considerar que não sofre de qualquer problema...também vale o que vale...

Enfim...falta informação mais precisa para ter uma opinião...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-10-16 21:24:14
A pena maxima em Portugal por matar alguem é de 25 anos.

Se matar mais do que uma pessoa a pena continua a ser de 25 anos pelo pack? estou incredulo....

Isto é , matar 1 pessoa ou varias a pena pode ser a mesma ou muito proxima..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2016-10-16 21:40:22
penso que até 5 anos é pena suspensa (excepto quando em casos mais graves e determinados pelo juíz).
E há um prazo para a prescrição, se foi à 20 anos parece-me que esse prazo já passou.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2016-10-16 22:06:25
Sobre o facto de a pena que lhe foi atribuída ser inédita, já que não há memória de uma sentença tão gravosa para o mesmo tipo de crimes,


Esta foi primeira  ir prisao.. do outro lado esta poder governativo

jornalistas tem investigar melhor porque como kitano diz isto pode ser grave ou nao  poucos factos
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-10-16 22:08:38
penso que até 5 anos é pena suspensa (excepto quando em casos mais graves e determinados pelo juíz).
E há um prazo para a prescrição, se foi à 20 anos parece-me que esse prazo já passou.

??

A pena maxima é 25 anos de prisao , que normalmente acontece por 1 homicidio. Se te portares bem sais ao fim de 10 ou 15 em condicional .

A questao é , se alguem matar 1 pessoa (homicidio voluntario)  é condenado com 25 anos, entao e se matar 2 ;3;4 ; 5 ou mais pessoas?

eu acho que a lei preve que se seja condenado com o mesmo nº de anos... seja 1 homicidio ou varios..comitidos pela mesma pessoa
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Ledo em 2016-10-16 22:35:42
Existe um cúmulo jurídico de 25 anos que não pode ser ultrapassado.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-10-16 22:55:29
Existe um cúmulo jurídico de 25 anos que não pode ser ultrapassado.

então é isso, matar 1 pessoa ou meia duzia é igual.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2016-10-16 22:59:47
Uma pessoa costuma dar menos do que 25 anos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-10-16 23:04:54
Uma pessoa costuma dar menos do que 25 anos.

sim e se te portares bem , mas nao é ridiculo o gajo que anda a monte ja matou uns quantos , se for apanhado é capaz de levar o mesmo que alguem que so matou 1 pessoa?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2016-10-16 23:16:05
a certos crimes  dentro prisao  tem penas piores.. 

tipo encontrado morto na prisao
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-10-16 23:20:25
a certos crimes  dentro prisao  tem penas piores.. 

tipo encontrado morto na prisao

sim levares vassouradas e derreter plastico para cima dos genitais.

Eu falo em termos penais , se isto é assim , é uma barbaridade.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2016-10-16 23:46:19
a certos crimes  dentro prisao  tem penas piores.. 

tipo encontrado morto na prisao

Este tipo de criminosos penso que costuma ser "respeitado" na prisão pelos outros detidos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Incognitus em 2016-10-17 12:08:34
O maior problema de existir um "cap" nas penas, é que para um criminoso que mate alguém, fica racional matar um monte de gente se isso lhe baixar a probabilidade de ser preso.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2016-10-17 13:16:58
:)) Boa!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-10-20 12:49:23
Em relação ao Pedro Dias quase ninguem questiona varias questoes estranhas... que podem levar a uma teoria que ele pode estar relacionado com a propria policia .

Ele quando foi abordado pela primeira vez (as 4h da manha) estava acompanhado... , um jornal espanhol confirmou esse facto..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2016-11-02 11:23:17
Felizmente o GNR conseguiu, com o apoio de 6K pessoas, arranjar os 55.000€ para pagar a indemnização mas é revoltante que um polícia tenha de indemnizar um bandido que levou um filho para um assalto (tanto mais que o puto estava escondido sem que o GNR pudesse adivinhar que lá estava). É um caso que mete nojo.
http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/grupo-de-amigos-junta-55-mil-euros-para-hugo-ernano?ref=HP_Grupo1 (http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/grupo-de-amigos-junta-55-mil-euros-para-hugo-ernano?ref=HP_Grupo1)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-11-09 20:55:48
Lá esta ... como eu disse la para tras.

Numa vastidao de terreno , deram logo com o Pedro Dias as 3h30 da manha.... o tenrinho do policia sai sozinho do carro e aborda o sem precauçoes...., nao diz para ele sair 1º  (mas dito de longe)   , nao se informam primeiro de quem é a viatura antes do abordar , mas curiosamente obtem informação que ele é perigoso (??????) , pera mas o carro nao estava em nome dele.....
Depois de o policia que supostamente o abordou , supostamente rapta o policia que estava dentro do carro patrulha(??????)  e mete o na bagageira.

Estranho um pai de filho(s) ter que se entregar a jornalistas  e aceitar ser filmado algemado....

Parece me que alguma negociata correu mal....entre a Gnr ou alguns GNr e o Pedro Dias...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2016-11-17 19:38:13
o gajo que foi dissolvido devia a meio mundo e dissipava bens (cash incluido ) que nem um doido.... 3 milhoes pelo menos nao era?

Mas pagar as dividas esta quieto...., estes gajos aproveitaram se , algo que acontece "todos os dias" , so que este foi dissolvido.... normalmente é-se so roubado
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2016-11-23 09:35:06
Se a noticia é verídica este juiz devia levar uma coça à antiga  >:(


Assalta e agride casal e é libertado pelo juiz
Fim de relação leva mulher a vingar-se e a contratar agressores.

Um serralheiro, de 43 anos, que nos últimos dois meses tinha estado a trabalhar primeiro na Bélgica e depois na Holanda, foi preso pela PJ do Porto por ter participado num assalto violento, na Trofa. Os seus comparsas já tinham sido detidos em setembro e, tal como eles, também o serralheiro foi agora libertado. Fica apenas proibido de contactar com os outros arguidos e tem de se apresentar todas as semanas às autoridades. O crime aconteceu em agosto, em Alvarelhos, Trofa, e foi planeado por uma mulher que tinha mantido uma relação com a vítima. Zangada por ver a relação amorosa terminada, depois de agressões mútuas, e ao saber que o ex-namorado já tinha outra companheira, a jovem, empregada de limpeza, planeou o assalto violento. Explicou sempre aos homens que contratou que deveriam espancar as vítimas e fez questão de assistir à agressão brutal. O espancamento foi de tal forma violento que o jovem, de 27 anos, ficou inanimado, depois de ter sido espancado com uma ventoinha. A namorada foi atingida várias vezes com uma arma e, num determinado momento, o duo perguntou-lhe: "Queres levar um tiro na mão ou no pé?". Ainda dispararam, a arma encravou e conseguiram roubar mais de dois mil euros em dinheiro, relógios, um computador, peças em ouro e outros objetos de valor. Esta terça-feira o suspeito apanhado foi levado ao Tribunal de Santo Tirso, para ser ouvido em primeiro interrogatório.


 http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/assalta-e-agride-casal-e-e-libertado-pelo-juiz?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_bomdia_ativos_2 (http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/assalta-e-agride-casal-e-e-libertado-pelo-juiz?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_bomdia_ativos_2)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2016-12-16 01:30:43
Pena leve

Matosinhos
Homem que matou outro à facada é condenado a 12 anos de prisão


 
Um arguido que em agosto de 2015 matou outro homem com uma faca de mato, agredindo ainda o filho e a mulher da vítima, foi, esta quinta-feira, condenado a 12 anos de prisão no tribunal Matosinhos, Porto.

Além disso, o coletivo de juízes obrigou o homem, de 36 anos, a indemnizar em 113 mil euros os familiares da vítima mortal, de 47 anos.

O processo envolvia mais três arguidos, todos acusados de coautoria, tendo um deles sido sentenciado a dez meses de prisão efetiva por somar a quarta condenação e os outros dois - sobrinhos da vítima - foram absolvidos por não se provar o seu envolvimento nos factos.

O crime aconteceu a 10 de agosto de 2015 na esplanada de um café no Padrão da Légua, em Matosinhos, tendo a vítima sido golpeada com uma faca e o filho e a mulher agredidos.

Transportado para o hospital, o homem esteve internado até dia 18 seguinte, altura em que teve alta, mas voltou a ser hospitalizado e morreu seis dias depois em consequência de uma complicação provocada pelo esfaqueamento.

A acusação do Ministério Público (MP) referia que os sobrinhos da vítima - absolvidos -, revoltados com o tio, contrataram dois homens para o espancarem.

Mas os magistrados não deram como provada esta tese do MP, referindo não haver indícios suficientes de que o homicida tenha sido contratado para realizar o serviço, nem que lhe havia sido prometido dinheiro.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2016-12-18 10:38:41
Ainda há uma minoria com juízo no constitucional

http://observador.pt/2016/12/18/lider-do-tc-defende-o-fim-do-crime-de-lenocinio-simples/ (http://observador.pt/2016/12/18/lider-do-tc-defende-o-fim-do-crime-de-lenocinio-simples/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2016-12-23 15:01:41
Nunca tinha prestado grande atenção a esta história, mas é reveladora da ética de muita da nossa autoproclamada "elite cultural".


Citar
Inês Pedrosa, os seus 38 amigos e "um insignificante episódio burocrático"

Assim percebe-se melhor porque é que a tolerância face aos fenómenos do clientelismo, do nepotismo e, no fundo, do tráfico de influências e da corrupção é tão generalizada na sociedade portuguesa.

22 de Dezembro de 2016, 16:11
JOSÉ ANTÓNIO CEREJO

Trinta e oito figuras cimeiras da literatura e das artes portuguesas entenderam divulgar esta semana uma carta aberta em que exprimem a sua solidariedade para com a escritora Inês Pedrosa. De acordo com os subscritores do documento, entre os quais se encontram nomes tão prestigiados e respeitados como Eduardo Lourenço, José Tolentino de Mendonça, Lídia Jorge e Nuno Júdice, a escritora “tem sofrido reiteradas incompreensões, perseguições e indiferenças, tendo sido prejudicada na sua imagem e na sua honra, no seu trabalho e meios de subsistência”.



Isto porque, explicam os seus pares, “as notícias que surgem a seu respeito na comunicação social empolam de forma absurda um insignificante episódio burocrático, transformando-o num aparatoso caso de abuso de poder”.

Tão grave a situação se mostra, acrescentam, que “a partir de nada” tem sido criada em torno do seu nome “uma aura inaceitável de suspeição, desgastando de forma grave a vida intelectual e emocional de Inês Pedrosa”. Mas não é só o que de concreto se passa com a ex-directora da Casa Fernando Pessoa que preocupa os autores da carta. “Neste processo, conseguimos vislumbrar de forma clara alguns dos contornos da democracia imperfeita em que vivemos”, salientam, sem se alongarem sobre os correctivos de que a democracia anda a precisar.


Mas o que é que aconteceu a Inês Pedrosa (I.P.)? Que raio de “insignificante episódio burocrático” é que, pelos vistos, arrasou a sua vida?, perguntará quem não sabe.

Pois bem! O que se passou – e eu, como jornalista, relatei no jornal PÚBLICO no início de 2014 – foi que I.P., então responsável pela Casa Fernando Pessoa (CFP), decidiu adjudicar vários contratos de fornecimento de serviços com um valor de cerca de dez mil euros, sem consulta a quaisquer outros fornecedores, a um amigo com o qual partilhava a sua habitação. Eram as próprias facturas emitidas por esse prestador de serviços que continham como endereço de contacto a morada de I.P. Além disso, vários outros contratos de valor mais elevado, embora nominalmente adjudicados a terceiros, foram depois executados pelo mesmo prestador de serviços.

Também por mim noticiada nessa altura foi uma outra contratação reveladora de um padrão de conduta com que alguns expoentes da intelectualidade nacional parecem agora solidarizar-se. Tratava-se de uma encomenda feita pela Câmara de Lisboa a uma advogada com quem trabalhava um primo direito de I.P., igualmente advogado, que por ela tinha sido indicado, até por escrito, ao director municipal de Cultura do município.

Casa Fernando Pessoa adjudica serviços a empresa com escritório na residência da sua directora
Casa Fernando Pessoa adjudica serviços a empresa com escritório na residência da sua directora
Neste caso o contrato, no valor de cerca de 25 mil euros, prendia-se com a elaboração dos estatutos e a execução de todos os trabalhos necessários à criação da Fundação Casa Fernando Pessoa – projecto defendido por I.P., mas que a autarquia acabou por abandonar. Embora pago na totalidade, o serviço prestado ficou-se pela apresentação de uma proposta de estatutos com 19 páginas, praticamente igual a muitas que se encontram na Internet.

Com base nestas notícias, sobre as quais I.P. então se recusou a falar ao PÚBLICO, o Ministério Público decidiu abrir um inquérito que foi agora concluído. De acordo com a nota divulgada na semana passada pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, os factos que levaram à acusação de I.P. pela prática do crime de abuso de poder referem-se, apenas e só, aos contratos de cerca de 10 mil euros celebrados directamente com o prestador de serviços com o qual, diz a procuradoria, a arguida “mantinha relações de união de facto”.

Acusada do mesmo crime foi uma discreta funcionária do município, que por enquanto é a verdadeira vítima deste processo e aquela que só tem contado com a solidariedade de alguns dos seus antigos colegas da CFP. Enquanto directora executiva da instituição, essa funcionária, Carmo Mota, era a responsável formal pelos contratos com os prestadores de serviços, cujos nomes lhe eram indicados por I.P. (a directora de facto). Mas foi ela que em devido tempo alertou a tutela camarária para o que se estava a passar.

I.P. sempre argumentou que não tinha nada que ver com os contratos que indiciavam favorecimento de pessoas das suas relações, ou com quaisquer outros, remetendo todas as responsabilidades nessa matéria para Carmo Mota, que era quem assinava as propostas de adjudicação por dever de função.

Já depois das notícias do PÚBLICO, Carmo Mota foi alvo de um processo disciplinar e afastada da CFP. I.P., por seu lado, contou com a cobertura total de Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, de António Costa, então presidente da autarquia, e de Miguel Honrado, actual secretário de Estado da Cultura e então presidente da EGEAC, a empresa municipal que tutela a CFP.

I.P. foi discretamente convidada a apresentar a sua demissão, o que fez, justificando publicamente a decisão com o “desejo de se dedicar a novos projectos”.

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É bom saber, no fim disto tudo, que 38 nomes sonantes das letras e das artes consideram agora que I.P. é uma pobre vítima de um “insignificante episódio burocrático” e confiam na sua “honradez e integridade”.

Assim percebe-se melhor porque é que a tolerância face aos fenómenos do clientelismo, do nepotismo e, no fundo, do tráfico de influências e da corrupção é tão generalizada na sociedade portuguesa.

Mas se homens como Almeida Santos, Mário Soares, Vera Jardim, José Sócrates, Passos Coelho ou Miguel Relvas nunca se coibiram de plantar cunhas e distribuir favores por amigos e correligionários, muitas vezes beneficiando-se a si próprios, por que raio de razão é que os intelectuais do burgo haviam de ser mais exigentes com os seus amigos?

https://www.publico.pt/2016/12/22/culturaipsilon/noticia/ines-pedrosa-os-seus-38-amigos-e-um-insignificante-episodio-burocratico-1755813 (https://www.publico.pt/2016/12/22/culturaipsilon/noticia/ines-pedrosa-os-seus-38-amigos-e-um-insignificante-episodio-burocratico-1755813)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-01-03 09:33:03
Que tristeza de justiça.

Caso do navio Bolama emerge na justiça 25 anos depois (https://www.google.pt/search?q=bolama+25+anos+supremo&oq=bolama+25+anos+supremo&aqs=chrome..69i57.4449j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8)

Citar
Fez este mês de Dezembro 25 anos que o navio de pesca Bolama zarpou para a sua derradeira viagem. Quis o destino que um quarto de século depois voltasse à tona o processo judicial que parecia para sempre encalhado nos escolhos da justiça: num volte-face surpreendente em relação a decisões anteriores, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu há três semanas que o filho de uma das vítimas mortais ainda pode vir a ser indemnizado pela morte do pai. O que pode implicar julgar em tribunal um caso que se tornou um embaraço para vários ministros portugueses, de Durão Barroso a António Vitorino - e sobre o qual nunca deixaram de pairar suspeitas dignas das melhores teorias da conspiração.

...

Não é comum ver juízes indignados com a inércia do sistema judicial, e em particular dos colegas de profissão. Mas foi precisamente isso que sucedeu há alguns dias, quando três magistrados do Supremo Tribunal de Justiça se mostraram estupefactos perante o facto de juízes do tribunal cível de primeira instância terem demorado 15 anos para dizer aos familiares das vítimas mortais que reclamavam ser indemnizados que se haviam, afinal enganado no tribunal para o qual tinham apelado. Consequência? O processo tinha prescrito, por ter passado demasiado tempo.

A acção judicial foi desencadeada pela viúva: o  rapaz tinha apenas quatro anos quando o navio desapareceu. “Ficou à espera de uma resposta que, no entanto, apenas lhe foi apresentada volvidos 15 anos”, constata o juiz relator do acórdão no Supremo, Abrantes Geraldes. “Cometeu o erro fatal de se equivocar na porta a que deveria ter batido para obter o reconhecimento do seu direito” a ser ressarcida, escreve o magistrado. Devido a uma “inércia [dos juízes do tribunal cível] que perdurou 15 anos”, dizem-lhe que perdeu o direito à compensação financeira – algo que o Supremo considera gravoso para a justiça, uma vez que os familiares desta vítima começaram a sua saga nos tribunais em 1997.
...
A decisão do Supremo de mandar realizar o julgamento em primeira instância, para apurar se o filho do arquitecto deve ou não ser ressarcido da morte de António Alegria, ainda é passível de recurso. “Não decidimos ainda se iremos recorrer para o pleno das secções cíveis do Supremo”, explica o advogado José António Ferreira, que representa alguns dos acusados. Caso não lancem mão dessa possibilidade nem façam um acordo extra-judicial, o caso baixará ao Tribunal Marítimo de Lisboa, pelo qual já passou pelo menos uma acção relacionada com o caso.
...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2017-01-08 11:07:07
Fico parvo pela impunidade que grassa neste País de corruptos  :o





Lalanda pagou 300 mil euros a dirigente dos hemofílicos

Contrapartidas no negócio do plasma em investigação na Judiciária.




Ministério Público ainda não marcou a data para interrogar Lalanda de Castro, o ex-patrão de Sócrates e também da Octapharma. A resposta do Departamento de Investigação e Ação Penal é de que agora irão analisar as provas recolhidas – designadamente os documentos apreendidos na farmacêutica – e esperar pela receção dos documentos bancários já pedidos a várias entidades. Só depois, será decidida a data do interrogatório judicial, num processo no qual Lalanda é suspeito de corrupção e tráfico de influências. Ontem, o ‘Expresso’ revelou que um dos indícios que levou à constituição de arguida de Elsa Morgado, dirigente da Associação Portuguesa de Hemofilia e representante daquela entidade no concurso do plasma, foi o facto de ter recebido 300 mil euros de Lalanda de Castro. O que a própria garante não se ter devido a qualquer contrapartida por ter estado no concurso que deu à Octapharma a hegemonia do negócio, mas sim porque Lalanda tinha para com ela uma dívida antiga após a falência de uma parafarmácia. Lalanda de Castro continua entretanto em liberdade, sem qualquer medida de coação no processo que ficou conhecido como O negativo. A justiça alemã entendeu que o mandado de captura não era válido porque não havia risco de fuga.

 http://www.cmjornal.pt/exclusivos/imprimir/lalanda-pagou-300-mil-euros--a-dirigente-dos-hemofilicos?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2 (http://www.cmjornal.pt/exclusivos/imprimir/lalanda-pagou-300-mil-euros--a-dirigente-dos-hemofilicos?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2017-01-08 13:07:51
Pois,

assim vai... a nossa polícia judiciária,
cá no burgo, incensada como uma
«das melhores do mundo»!

Só lhes falta mimetizar o Parlamento,
o contratador magno de sociedades de advogados
para elaboração de leis para os seus cidadãos-clientes;

ou seja, contratar o departamento jurídico
da Octapharma para formular a acusação
do respectivo patrão.

Boa e bela polícia!
Grande Ministério Público!
Magistratura supimpa!

Um país sem justiça
é um covil de ladrões
.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-05-16 20:42:22
Não sei se um tipo destes pode ser despedido por isto. Mas que devia, devia.
Juiz condenado a multa de oito mil euros por falsidade de testemunho (https://www.noticiasaominuto.com/pais/795356/juiz-condenado-a-multa-de-oito-mil-euros-por-falsidade-de-testemunho)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2017-05-17 08:33:14
Nah isso sao casinhos!

Casos real:
Alguem falsificou a assinatura de familiares dps de falecerem - caso arquivado pq um dos intervinientes preencheu o contrato e o cumplice recebeu o dinheiro e ambos dizem q n foram eles.

Ha coisa de um mes recebo uma carta relativa a outra queixa:
Alg usou o nome de uma empresa q encerrei para fazer um co trato com a nos. O comercial diz q n reparou no nome q era de uma empresa e os dados do cc q confirmou estavam correctos. O q ficou com o contrato diz q n podiam assinar pq estavam em divida com a nos. O comercial levou depois o contrato com nome da empresa e disse q podiam assinar. O MP arquiva o caso pq n é possivel descobrir quem diz a verdade.


Caso nr 3

Recebi uma nota de cobranca coersiva relativa a uma coima por n ter entregue a modelo 3 de 2013... a tal q se arrastou ate abril deste ano (decidi n contestar judicialmente a reclamacao graciosa pq de facto se receber os 3000€ q me devem desde 2013 ja fico contente). Recebi a notificacao via ctt com uma descricao bonita do genero "coima-ccrp.not.cpo". Liguei para a linha de atendimento da AT em q referi o processo de reclamacao graciosa e o facto de embora a minha morada esteja correcta no registo cadastral, eles teem enviado a carta com morada insuficiente (sem pais de destino). So por mero acaso (pensar em usar os servicos do caad) é q descobri este processo. Disseram-me q tinha razao mas so o servico de financas podia retirar a mesma. Deram-me um nr telefone q n funciona e um email q aguarda resposta ha 1 semana. La vou eu ter de impugnar judicialmente o processo...

Isto sim, sao casos de como a justica em Portugal é uma merda.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-07-19 09:02:03
Um julgamento que começou há 3 (!) anos. Isto depois de ter sido anulado por morte da anterior juíza. Que país da treta.
http://observador.pt/2017/07/19/leitura-de-acordao-do-caso-da-universidade-independente-prevista-para-hoje/ (http://observador.pt/2017/07/19/leitura-de-acordao-do-caso-da-universidade-independente-prevista-para-hoje/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Joao-D em 2017-07-19 23:14:58
Além de considerar que o desfecho em 1/a instância deste processo é "uma lição" para o MP, Rui Verde considerou ainda que é "um bom exemplo para José Sócrates", dizendo manter a tese e a opinião de que a UNI foi fechada por causa do antigo primeiro-ministro e da questão relacionada com a sua licenciatura.

"Ele (Sócrates) é o culpado disto, mas na realidade está agora a tomar o mesmo remédio que nos deu. É para ver que chega a todos e é tempo de acabar com este mau funcionamento das coisas", declarou Rui Verde.
http://www.dn.pt/portugal/interior/ex-vice-reitor-da-universidade-independente-diz-que-acordao-foi-licao-para-o-mp-8649863.html (http://www.dn.pt/portugal/interior/ex-vice-reitor-da-universidade-independente-diz-que-acordao-foi-licao-para-o-mp-8649863.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-08-22 06:57:19
Chega a ser bizarro que algo aparentemente tão básico e útil tenha de ser desenvolvido por carolice.
Estes homens estão a acelerar a Justiça (e chovem elogios) (http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2017-08-19-Estes-homens-estao-a-acelerar-a-Justica--e-chovem-elogios-)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2017-09-29 20:56:10
Incrível não conseguirem engaiolar esta

http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/inspectora-acusada-de-matar-avo-do-marido-absolvida-novamente?ref=DET_recomendadas_dinheiro (http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/inspectora-acusada-de-matar-avo-do-marido-absolvida-novamente?ref=DET_recomendadas_dinheiro)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2017-10-10 23:42:18
Este também não ficou engaiolado. E bem que se esforçou para isso repetidamente:

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-10-10-Tribunal-absolve-casal-dos-crimes-de-burla-a-Seguranca-Social-e-fraude-fiscal (http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-10-10-Tribunal-absolve-casal-dos-crimes-de-burla-a-Seguranca-Social-e-fraude-fiscal)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-10-10 23:54:46
Este também não ficou engaiolado. E bem que se esforçou para isso repetidamente:

[url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-10-10-Tribunal-absolve-casal-dos-crimes-de-burla-a-Seguranca-Social-e-fraude-fiscal[/url] ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-10-10-Tribunal-absolve-casal-dos-crimes-de-burla-a-Seguranca-Social-e-fraude-fiscal[/url])

Movimentaram 1.7 Milhões de euros nas contas bancárias e recebiam o rendimento social de inserção.  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: JoaoAP em 2017-10-11 00:17:53
Neste caso, os próprios réus disseram que devolviam, num certo assunto, o dinheiro... e não foi considerado pelo Juiz! De mais!
--------------
O melhor que ouvi até hoje sobre o RSI, foi um cigano a ensinar "um branco" :D como devia fazer para receber o RSI... e como enganar a SS.
De mais!
Eles conhecem bem a lei e como contorná-la! Não precisam de um advogado para tal... :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2017-10-11 09:37:49
Vanilla, já podes requerer o apoio
Prestação social para a inclusão pode ser requerida a partir de segunda-feira (http://observador.pt/2017/10/06/prestacao-social-para-a-inclusao-pode-ser-requerida-a-partir-de-segunda-feira/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2017-10-11 14:46:36
Este também não ficou engaiolado. E bem que se esforçou para isso repetidamente:

[url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-10-10-Tribunal-absolve-casal-dos-crimes-de-burla-a-Seguranca-Social-e-fraude-fiscal[/url] ([url]http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-10-10-Tribunal-absolve-casal-dos-crimes-de-burla-a-Seguranca-Social-e-fraude-fiscal[/url])

Movimentaram 1.7 Milhões de euros nas contas bancárias e recebiam o rendimento social de inserção.  :D


E um gajo esquece-se de pagar o IUC e congelam todas as contas bancárias independentemente do valor que lá se tenha. Justiça Tuga no seu melhor, dasss
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2017-11-01 19:21:40
Esta manhã em Coimbra:

https://www.jn.pt/justica/videos/interior/video-amador-mostra-violenta-agressao-numa-rua-de-coimbra-8888002.html (https://www.jn.pt/justica/videos/interior/video-amador-mostra-violenta-agressao-numa-rua-de-coimbra-8888002.html)

Embora não expresso no artigo, aparece referido nos comentários que os agressores eram ciganos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2017-11-01 20:12:55
Esta manhã em Coimbra:

https://www.jn.pt/justica/videos/interior/video-amador-mostra-violenta-agressao-numa-rua-de-coimbra-8888002.html (https://www.jn.pt/justica/videos/interior/video-amador-mostra-violenta-agressao-numa-rua-de-coimbra-8888002.html)

Embora não expresso no artigo, aparece referido nos comentários que os agressores eram ciganos.

Impressionante é a passividade das pessoas aterradas.
Foi isto que conseguiram com a politica de cair em cima de quem se defende.  Até a policia tem medo de actuar .
Ciganos = coitadinhos que devem ser protegidos, cuidados e acarinhados. O baterem no gajo da edp quando vai tentar ver as ligações clandestinas, o de venderem droga à porta das escolas e produtos contrafeitos nas feiras, o de destruírem as casas e o mobiliário que lhes são dados pelas câmaras e o de assaltarem os putos para roubar os telemóveis ou como aqui no burgo atirarem contra o porteiro do bar ( 3 ciganos) https://www.jn.pt/justica/interior/tiroteio-em-bar-de-setubal-faz-tres-feridos-8880947.html (https://www.jn.pt/justica/interior/tiroteio-em-bar-de-setubal-faz-tres-feridos-8880947.html)   são tudo pequenos pormenores desculpáveis e aceites sem consequências.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2017-11-02 18:18:02

Está a generalizar-se estes espancamentos e com pessoas a passar calmamente ao lado. É horripilante este virar de cara para o lado  :(

http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/video-mostra-agressao-brutal-de-segurancas-da-discoteca-urban-a-jovem?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2 (http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/video-mostra-agressao-brutal-de-segurancas-da-discoteca-urban-a-jovem?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2017-11-02 18:23:58

Está a generalizar-se estes espancamentos e com pessoas a passar calmamente ao lado. É horripilante este virar de cara para o lado  :(

[url]http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/video-mostra-agressao-brutal-de-segurancas-da-discoteca-urban-a-jovem?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2[/url] ([url]http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/video-mostra-agressao-brutal-de-segurancas-da-discoteca-urban-a-jovem?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2[/url])


Tantos casos aparcem na imprensa sobre o urban acho que seria sensato evitar lá ir...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: justin em 2017-11-02 18:29:54
Inacreditável
Uma das razões pelas quais deixei de sair até ser de dia.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2017-11-02 19:57:59

Está a generalizar-se estes espancamentos e com pessoas a passar calmamente ao lado. É horripilante este virar de cara para o lado  :(

[url]http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/video-mostra-agressao-brutal-de-segurancas-da-discoteca-urban-a-jovem?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2[/url] ([url]http://www.cmjornal.pt//portugal/detalhe/video-mostra-agressao-brutal-de-segurancas-da-discoteca-urban-a-jovem?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2[/url])


Tantos casos aparcem na imprensa sobre o urban acho que seria sensato evitar lá ir...


Os casos repetem-se. O que é preciso para as autoridades actuarem? Há um ano agredirem um rapaz da escola da minha filha. Partiram-lhe um dente.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-11-02 22:10:42
Urban Beach. Seguranças terão reagido a alerta de roubo, diz administrador (http://observador.pt/2017/11/02/urban-beach-segurancas-terao-reagido-a-alerta-de-roubo-diz-administrador/)

Um amigo do meu filho assistiu e confirmou que andavam a assaltar cá fora e houve pessoal que foi chamar os seguranças. Entretanto os gajos terão começado em picardias com os seguranças e é sabido que estes não são propriamente os melhores tipos com quem conversar. Dali a espancarem o gajo foi um passo.

A ser verdade, sinto que houve aqui uma certa justiça poética, não obstante os seguranças do Urban serem umas bestas intratáveis.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2017-11-03 08:27:15
Fica o alerta


http://portaldaqueixa.com/noticias/crescem-as-burlas-com-pagamentos-por-referencia-multibanco-saiba-como-nao-cair-no-esquema?utm_source=portaldaqueixa&utm_medium=email&utm_content=Newsletter%20Novembro&utm_campaign=Newsletter%20Novembro (http://portaldaqueixa.com/noticias/crescem-as-burlas-com-pagamentos-por-referencia-multibanco-saiba-como-nao-cair-no-esquema?utm_source=portaldaqueixa&utm_medium=email&utm_content=Newsletter%20Novembro&utm_campaign=Newsletter%20Novembro)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-11-03 09:17:29
Governo manda fechar Urban Beach depois de agressões (http://observador.pt/2017/11/03/urban-seguranca-detido-pela-psp-e-discoteca-fechada-esta-noite/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2017-11-03 10:16:21
Este tipo de seguranças antigamente embarcavam para as colónias.
E mais antigamente, alistavam-se na Legião Estrangeira!

(https://i.pinimg.com/736x/f7/24/e4/f724e481334b18e62bdba18b3893672d--dvd-comic-book.jpg)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: justin em 2017-11-03 15:16:13
http://amacadeeva.iol.pt/2017/11/urban-beach-e-os-carneiros-da-sociedade.html?m=1 (http://amacadeeva.iol.pt/2017/11/urban-beach-e-os-carneiros-da-sociedade.html?m=1)

ponto 1.....



http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/pedi-ajuda-aos-segurancas-porque-estavam-a-atacar-pessoas/59fc78e50cf2a3bc49b430b7 (http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/pedi-ajuda-aos-segurancas-porque-estavam-a-atacar-pessoas/59fc78e50cf2a3bc49b430b7)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2017-11-03 15:32:34
. Há semanas que um grupo que chamamos de "malta da pesada" decidiu montar arraiais no exterior do Urban Beach. Sem hipótese de entrarem na discoteca, estas pessoas com mau aspecto, espírito desordeiro, assaltavam carros e betinhos no exterior. Ou seja, deslocavam-se propositadamente para uma zona de pessoas de extracto social diferente com o objectivo de facturar mais um iPhone, render mais uns trocos, espalhar o medo e aquele espírito de mitras "quem manda nas ruas sou eu", que tanta tesão lhes dá.

2. Estes mitras nunca estiveram dentro do Urban Beach. Mas ontem, já depois da discoteca estar fechada, perante assaltos no exterior e ameaças a pessoas que claramente não têm arcaboiço para lidar com este tipo de gente (eu também não teria), pediram ajuda aos seguranças que saíram do Urban Beach - fechado, lembro - para arrumar com aqueles bandidos.
 
O Urban Beach não tem seguranças próprios, subcontrata um serviço de segurança, a PSG, um negócio como outro qualquer. Consta que o Urban Beach referiu várias vezes a necessidade de policiamento público no exterior da discoteca. Não há, não vê, as forças policiais aparecem quando é chamada depois de alguém ficar sem carteira.

nem quiseram ouvir outro lado no facebook
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2017-11-04 16:23:07
Parecem reformados da Legião Estrangeira!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-11-07 18:46:01
Um dos tipos da agressão em coimbra já tinha sido condenado por 7 crimes, 4 deles agressões violentas, mas sempre com pena suspensa. Alguma coisa está muito mal com as leis que permitem (ou obrigam) um juiz a dar pena suspensa a um animal destes.
http://leitor.expresso.pt/#library/expressodiario/06-11-2017/caderno-1/temas-principais/fugitivo-de-coimbra-foi-condenado-4-vezes-por-agressoes-mas-saiu-sempre-com-pena-suspensa-1 (http://leitor.expresso.pt/#library/expressodiario/06-11-2017/caderno-1/temas-principais/fugitivo-de-coimbra-foi-condenado-4-vezes-por-agressoes-mas-saiu-sempre-com-pena-suspensa-1)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2017-11-07 20:27:27
Seria interessante saber se alguém der uns pontapés ao juiz que em 2015 decretou pena suspensa também terá o mesmo tratamento.
Auto, n queres ser tu a fazer essa experiência?  ;D

Mas não entendo bem. A ideia que tenho de pena suspensa é que caso reincida vai imediatamente dentro cumprir a pena que estava suspensa.
Em 2013 foi condenado a 4 anos e no ano seguinte a primeira vez a 13 meses. Parece-me que declarado culpado da segunda vez deveria ir imediatamente ir para a prisão cumprir 4 anos + 13 meses. Algum jurista aqui?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-11-07 22:06:23
O nosso estado é espectacular. Não basta um gajo ir ao hospital fazer exames ou consultas de rotina e acabar por morrer, como ainda temos a justiça a dar mais um exemplo de eficiência.
PSP interrompe velórios de vítimas de legionella para levar os corpos. “Difícil para as famílias, desconfortável para nós” (http://observador.pt/2017/11/07/psp-interrompe-velorios-de-vitimas-de-legionella-para-levar-os-corpos-dificil-para-as-familias-desconfortavel-para-nos/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2017-11-07 22:36:57
[ ] Mas não entendo bem. A ideia que tenho de pena suspensa é que caso reincida vai imediatamente dentro cumprir a pena que estava suspensa.
[ ]

Deve ser uma pena suspensa renovada!
Assim uma espécie de prorrogação de prazo de suspensão. -:)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2017-11-09 23:28:08
E que acham de uma pena suspensa num homicídio?

https://www.jn.pt/justica/interior/pena-suspensa-para-seguranca-que-agrediu-jovem-em-discoteca-e-lhe-causou-a-morte-8906259.html (https://www.jn.pt/justica/interior/pena-suspensa-para-seguranca-que-agrediu-jovem-em-discoteca-e-lhe-causou-a-morte-8906259.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-11-10 08:48:26
A actuação das forças policiais e dos tribunais está de tal forma que só apetece fazer justiça pelas próprias mãos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2017-11-10 08:55:28
Neste caso parece-me uma actuação mafiosa. Na altura do interrogatório os comerciantes queixavam-se de extorsão, mas em tribunal nenhum confirmou as queixas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2017-11-10 10:28:29
Possivelmente até o juíz se terá acagaçado. Vamos a ver se o MP é mais corajoso e recorre.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-11-14 15:24:51
Nesta agressão a um polícia, enquanto a colega, também polícia, assistia sem saber o que fazer, felizmente interveio um popular (parece um turista) para proteger o polícia.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=43&v=58eYn8kcei4 (https://www.youtube.com/watch?time_continue=43&v=58eYn8kcei4)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2017-11-14 16:49:51
e ainda dizem mal dos turistas!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2017-12-15 10:45:58
O SEF parece estar a ser bem orientado

Citar

Após um ano de investigação, uma auditoria detetou indícios de corrupção no SEF que envolviam vários funcionários, da base ao topo. Ainda assim, o novo diretor mandou arquivar a auditoria.


Citar
Ainda de acordo com o DN, no passado dia 5 de dezembro o diretor do SEF concedeu uma licença a este inspetor-coordenador superior dos Serviços para ocupar, em Bruxelas, o cargo de oficial de ligação na Representação Permanente Portuguesa, cujo vencimento é superior a 10 mil euros mensais.




http://observador.pt/2017/12/15/sef-arquivou-auditoria-com-indicios-de-corrupcao-e-vistos-ilegais/ (http://observador.pt/2017/12/15/sef-arquivou-auditoria-com-indicios-de-corrupcao-e-vistos-ilegais/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2017-12-15 13:26:14
http://observador.pt/2017/12/15/ministerio-publico-acusa-funcionario-do-banco-de-portugal-do-crime-de-abuso-de-informacao/ (http://observador.pt/2017/12/15/ministerio-publico-acusa-funcionario-do-banco-de-portugal-do-crime-de-abuso-de-informacao/)

Isto é ridículo, então o gajo sabia que as ações que tinha iam valer zero será que estavam à espera que ele ficasse quieto e mamasse a perda?

O abuso de informação seria se ele vendesse a descoberto ou tirasse de outra forma lucro da situação.

Neste caso o homem apenas tentou safar o pelo...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-12-15 13:43:02
Bem, ele podia ter vendido em qualquer altura anterior, com base nos rumores que existiam.
Aqui, objectivamente, vendeu com base numa informação concreta, que ainda não era pública (de que ia fazer parte da preparação de um plano de contingência). Parece-me uma decisão tomada com base numa informação privilegiada e teve daí ganhos (menores perdas, mais correctamente) do que um investidor normal que só soube do plano de contingência mais tarde.

A mim custa-me perceber como é que alguém no BP, que pelos vistos estará ligado à supervisão da banca de alguma forma (pelo menos presumo isso uma vez que ia fazer parte da equipa) pode, de alguma forma, investir em acções desse sector.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2017-12-15 14:42:08
Na minha opinião ele fez uma utilização adequada da informação que tinha, não praticou um “abuso”. Não fazer nada seria altamente estupido.

Claro, ele não devia sequer ter acções e a ter, devia ter uma relação no BdP para evitar conflitos de interesses.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2017-12-15 14:58:38
Na minha opinião ele fez uma utilização adequada da informação que tinha, não praticou um “abuso”. Não fazer nada seria altamente estupido.
Eu não estou a qualificar o comportamento (se seria estupido ficar com elas), mas sim se usou informação não pública, uma vez que isso é que constitui crime. E parece-me que foi isso que aconteceu (e deve ser isso que o ministério público analisou e pelo qual vai ser julgado).

É um pouco como se o responsável pela comunicação com os media numa empresa negociasse acções assim que recebesse um anúncio importante por parte da administração. Também tem a informação, também sabe que vai levar a paulada, mas é crime negociar com base na mesma.
Ou um funcionário que recebe, em primeira mão, um parecer negativo da FDA referente a um medicamento qualquer, tem acções e sabe que vai levar uma porrada.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-01-20 18:04:48
Parece-me uma boa desculpa para arrumarem com o processo

http://observador.pt/2018/01/20/virus-informaticos-atacaram-escutas-da-operacao-marques-no-momento-da-intercecao/ (http://observador.pt/2018/01/20/virus-informaticos-atacaram-escutas-da-operacao-marques-no-momento-da-intercecao/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-01-24 08:53:04
Tribunal pede avaliação psiquiátrica a morto. "Não compreendo", diz juiz (https://www.noticiasaominuto.com/pais/943337/tribunal-pede-avaliacao-psiquiatrica-a-morto-nao-compreendo-diz-juiz)

Dizem que é um erro mas se fosse não indicavam a morada do cemitério.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-01-24 10:00:53
Existem peritagens forenses.

O artigo parece mal feito...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-01-30 11:39:20
Isto está bonito

http://observador.pt/2018/01/30/policia-judiciaria-faz-buscas-em-casa-do-juiz-rui-rangel/ (http://observador.pt/2018/01/30/policia-judiciaria-faz-buscas-em-casa-do-juiz-rui-rangel/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-01-30 17:27:02
Uma pouca vergonha. Um juiz, a não ser que seja apanhado em flagrante delito, não pode ser detido. Aquilo que é válido para outros (perigo de fuga ou destruição de provas), os juízes podem fazer à vontade que ninguém os chateia. Só podem ser detidos quando há o despacho de acusação para os levar a julgamento. Ora, sabendo o tempo que isso demora, ficam impunemente cá fora a fazer o que bem entenderem.
http://observador.pt/2018/01/30/pj-tinha-indicios-para-deter-rui-rangel-mas-a-lei-nao-permite/ (http://observador.pt/2018/01/30/pj-tinha-indicios-para-deter-rui-rangel-mas-a-lei-nao-permite/)

Uns cidadão são mais cidadãos que outros.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2018-01-30 17:43:53
Uma pouca vergonha. Um juiz, a não ser que seja apanhado em flagrante delito, não pode ser detido. Aquilo que é válido para outros (perigo de fuga ou destruição de provas), os juízes podem fazer à vontade que ninguém os chateia. Só podem ser detidos quando há o despacho de acusação para os levar a julgamento. Ora, sabendo o tempo que isso demora, ficam impunemente cá fora a fazer o que bem entenderem.
[url]http://observador.pt/2018/01/30/pj-tinha-indicios-para-deter-rui-rangel-mas-a-lei-nao-permite/[/url] ([url]http://observador.pt/2018/01/30/pj-tinha-indicios-para-deter-rui-rangel-mas-a-lei-nao-permite/[/url])

Uns cidadão são mais cidadãos que outros.


Caroço mas só agora é que descobriste?  Deves andar muitissimo distraído eheheheh
Onde está a igualdade no tempo de descontos para a reforma?
Onde está a igualdade na justiça? nos Custos? nos apoios?
Onde está a igualdade no SNS e na ADSE ?

Até aos morreres tens tratamento diferenciado.  :(
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-02-22 12:39:54
Não sei se ria ou se chore
Agentes da PSP suspensos por criticarem um louvor no Facebook (http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/agentes-da-psp-suspensos-por-criticarem-um-louvor-no-facebook?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498439160&utm_medium=email&utm_source=diaria_ON)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-03-27 09:39:48
Investigação TVI: Cândida Almeida levou em caixotes processos da operação Fizz para casa (http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/auditoria/investigacao-tvi-candida-almeida-levou-em-caixotes-dossies-da-operacao-fizz-para-casa)

A grande Cândida Almeida, a tal que dizia que os nossos políticos não são corruptos (não admira a Joana Marques Vidal seja tão incómoda).
! No longer available (http://www.youtube.com/watch?v=1vmmDpVEzhY#)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-04-20 17:50:04
A lei tem de estar muito mal feita para permitir que um juiz possa dar 5 anos e suspender a sentença. Crimes sexuais contra menores jamais deveriam permitir penas suspensas.
Viana do Castelo. Pena suspensa para homem condenado por 82 crimes de abuso sexual de menores (https://observador.pt/2018/04/20/viana-do-castelo-pena-suspensa-para-homem-condenado-por-82-crimes-de-abuso-sexual-de-menores/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-04-20 18:27:23
Isto já está avariado quando um gajo causa potencialmente um dano enorme num número alargado de pessoas, gasta uma porrada de recursos em policia e tribunais, e só leva 5 anos...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-04-20 18:38:24
Eu sou um fervoroso defensor de que não haja cúmulo jurídico. Este tipo, com 82 crimes provados, já só saía metido numa caixa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2018-04-20 20:46:13
arrependimento mas fez 82 vezes
quem faz 82 vezes faz muito mais seguir
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-04-21 10:07:57
82 e é porque foi absolvido de outros 80 de que vinha acusado. não haverá fumo sem fogo, mas muitas vezes a prova não se consegue fazer.
um FDP.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: zAPPa em 2018-04-21 10:52:36
Investigação TVI: Cândida Almeida levou em caixotes processos da operação Fizz para casa ([url]http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/auditoria/investigacao-tvi-candida-almeida-levou-em-caixotes-dossies-da-operacao-fizz-para-casa[/url])

A grande Cândida Almeida, a tal que dizia que os nossos políticos não são corruptos (não admira a Joana Marques Vidal seja tão incómoda).
! No longer available ([url]http://www.youtube.com/watch?v=1vmmDpVEzhY#[/url])


É normal os procuradores levaram os processos, ou parte dos processos, para trabalharem em casa onde - não raras vezes - têm muito melhores condições que no gabinete.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2018-04-21 13:13:33
Deviam todos trabalhar em casa e alugar a sala de casa em que trabalham ao Ministério de cujo espaço cedido ele retira benefício assim como deviam debitar horas extraordinárias, embora com a sanção de serem  despedidos se a justiça continuar ausente e emigrada do nosso país.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-04-21 13:40:40
É normal os procuradores levaram os processos, ou parte dos processos, para trabalharem em casa onde - não raras vezes - têm muito melhores condições que no gabinete.
Isso compreendo e tenho a certeza que é prática habitual. Mas não isto (e outras coisas que a notícia relata)
Citar
levados em caixotes pela própria Cândida Almeida para sua casa, já depois de ter saído daquele departamento.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-05-02 07:39:26
Em matéria de corrupção nunca conseguiremos andar para a frente enquanto não premiarmos os bufos.

Citar
...
Nos Estados Unidos e no Brasil, os magistrados descobriram nos últimos anos vários homens-bomba que detonaram instituições. Isso aconteceu porque todos esses suspeitos tiveram dois incentivos irresistíveis para falar. Um, a rapidez: lá, a justiça chega muito depressa à cadeia, com os americanos a serem presos ao fim da condenação em primeira instância e com os brasileiros a serem presos ao fim da condenação em segunda instância, independentemente dos muitos e justos recursos. Outro, a negociação: nos Estados Unidos, o sistema está desenhado para premiar a confissão; no Brasil, está desenhado para premiar a delação.

Em Portugal, onde nos julgamos sempre mais virtuosos, nada disso existe. O sistema judicial americano e brasileiro é uma colónia penal; o nosso é uma colónia de férias. A máquina judicial portuguesa não pressiona, descansa. Com um processo que pode demorar uma década entre investigação, acusação, instrução, julgamento e recursos, o que tem a temer um ex-banqueiro com 74 anos e sem problemas de fortuna?

Sobram, por isso, as sombras, as dúvidas e as suspeições. O que realmente aconteceu com Sócrates e com Pinho? E o que realmente aconteceu com outros, além de Sócrates e de Pinho? E o que realmente aconteceu antes de Sócrates e de Pinho? Eu não sei, mas Ricardo Salgado sabe de certeza. Ao incentivar o seu silêncio, o sistema evita uma possível hecatombe mas alimenta uma desconfiança que corrói e destrói.
https://observador.pt/opiniao/ricardo-salgado-o-homem-bomba-da-nossa-democracia/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2018-05-02 21:03:30
[url]http://observador.pt/2017/12/15/ministerio-publico-acusa-funcionario-do-banco-de-portugal-do-crime-de-abuso-de-informacao/[/url] ([url]http://observador.pt/2017/12/15/ministerio-publico-acusa-funcionario-do-banco-de-portugal-do-crime-de-abuso-de-informacao/[/url])

Isto é ridículo, então o gajo sabia que as ações que tinha iam valer zero será que estavam à espera que ele ficasse quieto e mamasse a perda?

O abuso de informação seria se ele vendesse a descoberto ou tirasse de outra forma lucro da situação.

Neste caso o homem apenas tentou safar o pelo...


Que estupidez. O gajo simplesmente vendeu pois considerou (e bem) que ia estar sujeito a uma situação em que jamais podia transaccionar essas acções durante todo o período que integrasse a tal equipa, ou seja, vendeu (bem por sorte) para evitar o conflito de interesses e/ou uma situação em que ficaria refém das acções (sem as poder transaccionar) devido ao acesso a eventual informação privilegiada (e ser membro de uma equipa não é informação privilegiara, já que todos sabiam que o banco estaria com programas de continência. O ministério publico devia focar-se é em outros elementos dos reguladores.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-05-07 21:35:14
Absolvido por roubo mas é engraçado o motivo.  ;D
https://observador.pt/2018/05/07/tribunal-absolve-homem-acusado-de-furtar-material-do-hospital-de-s-joao-no-porto/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2018-05-13 19:19:29
Se fosse aqui na Tugolândia a mulher policia era presa por força desproporcionada, afinal o ladrão até nem disparou nem feriu ninguém  >:(


http://www.cmjornal.pt/mundo//detalhe/video-mostra-mulher-policia-a-disparar-sobre-ladrao-a-porta-da-escola-da-filha?Ref=DET_Recomendadas_pb (http://www.cmjornal.pt/mundo//detalhe/video-mostra-mulher-policia-a-disparar-sobre-ladrao-a-porta-da-escola-da-filha?Ref=DET_Recomendadas_pb)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-06-26 08:07:03
Fantástico. Estamos no Mundial 2018 e foram constituídos arguidos os tipos que foram ao Euro 2016.
Lá para o Euro 2020 começam a ser julgados, o julgamento acaba no Mundial de 2022. Com recursos e tal, em princípio deve transitar tudo em julgado antes do Mundial de 2026 ou do Euro 2030.

https://observador.pt/2018/06/25/luis-montenegro-hugo-soares-e-luis-campos-ferreira-vao-ser-constituidos-arguidos-no-caso-das-viagens-do-euro-2016/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-07-08 11:35:23
O que seria de nós sem a PSP para nos proteger e fazer cumprir as leis que os nossos adorados políticos produzem.

 
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Moppie85 em 2018-07-08 22:22:19
O que seria de nós sem a PSP para nos proteger e fazer cumprir as leis que os nossos adorados políticos produzem.

Lol
16 euros

Hahaaaaaahahaa
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Kaspov em 2018-07-09 21:29:24
O que seria de nós sem a PSP para nos proteger e fazer cumprir as leis que os nossos adorados políticos produzem.

Lol
16 euros

Hahaaaaaahahaa

Uma notícia realmente fantástica...    :(
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2018-07-10 00:21:46
Própria de uma inteligência artificial!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-07-12 22:22:58
É impressionante como se pode levar 10 anos até obter uma decisão favorável e mais 10 para confirmar o valor.
https://observador.pt/2018/07/12/camara-municipal-de-lisboa-condenada-a-pagar-indemnizacao-de-96-milhoes-de-euros/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-07-16 08:14:18
Citar
Ex-mulher de Rui Rangel pode voltar a exercer funções no Tribunal da Relação

Magistrada está a ser investigada num processo por corrupção, em que está envolvido o ex-marido Rui Rangel, mas Supremo Tribunal de Justiça decidiu que pode voltar ao trabalho
https://observador.pt/2018/07/15/ex-mulher-de-rui-rangel-pode-voltar-a-exercer-funcoes-no-tribunal-da-relacao/

Isto é óptimo. Espero que agora tenha de julgar casos de tráfico de influência, branqueamento, fraude fiscal, corrupção e recebimento indevido de vantagem. Com a experiência que aparenta ter é a pessoa certa no lugar certo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-08-10 07:51:11
Citar
As mais recentes estatísticas publicadas pela Direcção Geral da Política de Justiça (boletim nº 54, de Julho 2018) são esmagadoras: no primeiro trimestre de 2018, a duração média dos processos findos de falência, insolvência e recuperação de empresas atingiu os 51 meses. Deixem-me repetir por extenso para que não restem dúvidas: cinquenta e um meses, ou seja, mais de quatro anos em média, para despachar este tipo de processos de fio a pavio, incluindo todas as fases do processo até ao chamado “visto em correição”. De acordo com os dados apresentados no boletim da DGPJ, os 51 (cinquenta e um) meses representam um agravamento de sete meses face ao período homólogo e o valor mais elevado do último decénio. A título de comparação, segundo o índice “Doing Business” do Banco Mundial, a vizinha Espanha despacha estes processos em ano e meio, o Reino Unido demora um ano e a Irlanda trata de tudo em apenas cinco meses.

A ineficiência do sistema judicial já havia sido identificada como o principal constrangimento, ou custo de contexto, na primeira edição do inquérito do INE, que foi publicada em 2015 com referência a 2014. Nesta segunda edição, publicada há dias com referência a 2017, sucede o mesmo, mas em dose reforçada. Agora, ao contrário de antes, a ineficiência do sistema judicial é identificada como sendo a principal barreira à actividade empresarial entre todo o tipo de empresas independentemente da sua dimensão. Onde antes as microempresas identificavam o sistema fiscal como o custo de contexto mais relevante, agora são os tribunais. As microempresas juntam-se assim às pequenas, médias e grandes empresas nas queixas sobre o funcionamento dos tribunais como queixa número um.
https://eco.pt/opiniao/o-atraso-da-justica-e-falha-de-governo/

Mais um sector onde as corporações é que mandam e a bagunça é total, tal como na educação.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-08-15 15:43:24
GNR multa 36 pessoas por acampamento e estacionamento ilegais em dunas de Grândola (https://observador.pt/2018/08/15/gnr-multa-36-pessoas-por-acampamento-e-estacionamento-ilegais-em-dunas-de-grandola/)

Gostava de saber se a GNR é assim tão eficaz quando se trata de acampamentos de ciganos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-09-06 14:15:02
Clubites à parte, como é que uma pessoa já acusada formalmente, pode continuar a trabalhar num tribunal ?
‘TOUPEIRA’ CONTINUA A TRABALHAR E A CONSIDERAR-SE INOCENTE (https://www.abola.pt/Clubes/Noticias/Ver/748621/40/)

Eu sei que até trânsito em julgado a pessoa é inocente mas isso pode demorar anos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2018-09-07 18:38:54
No  comments  >:(


Jovens humilham PSP e põem imagens na internet
Agente que regressava a casa após turno foi rodeado por jovens que o provocaram no comboio.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/humilham-psp-e-poem-imagens-na-internet?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2 (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/humilham-psp-e-poem-imagens-na-internet?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-09-14 12:19:56
Estas decisões só ocorrem porque o juiz tem o poder ou a obrigação (via lei) de as tomar. É urgente retirar esse poder, muitas vezes arbitrário, ao juiz.

Citar
ó um dos cinco suspeitos de agressão e tortura a idosos detidos na quarta-feira pela PJ ficou em prisão preventiva. Os outros elementos do grupo indiciado por diversos crimes de roubo, de sequestro e de um homicídio, ocorridos no centro do País, saíram com termo de identidade e residência, depois de serem presentes a tribunal.

O Ministério Público tinha pedido que todos ficassem em prisão preventiva e vai recorrer da decisão.

A operação que levou à detenção dos presumíveis autores dos crimes, denominada "Operação Sénior", incidiu em diversos locais da faixa litoral, entre as cidades da Figueira da Foz e a Marinha Grande.

As autoridades procuravam os responsáveis por uma vaga de crimes que teve como alvos quase três dezenas de idosos, muitos violentamente agredidos, tendo uma mulher com 85 anos sido espancada até à morte.

O objetivo do gangue era o roubo, nomeadamente objetos em ouro ou dinheiro que as pessoas pudessem ter em sua casa. Os assaltos eram geralmente feitos durante a noite, em casas mais isoladas.
https://www.dn.pt/pais/interior/so-um-dos-cinco-suspeitos-de-vaga-de-crimes-contra-idosos-na-zona-centro-ficou-em-preventiva-9843297.html (https://www.dn.pt/pais/interior/so-um-dos-cinco-suspeitos-de-vaga-de-crimes-contra-idosos-na-zona-centro-ficou-em-preventiva-9843297.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: karnuss em 2018-09-14 17:17:47
Estas decisões só ocorrem porque o juiz tem o poder ou a obrigação (via lei) de as tomar. É urgente retirar esse poder, muitas vezes arbitrário, ao juiz.

Citar
ó um dos cinco suspeitos de agressão e tortura a idosos detidos na quarta-feira pela PJ ficou em prisão preventiva. Os outros elementos do grupo indiciado por diversos crimes de roubo, de sequestro e de um homicídio, ocorridos no centro do País, saíram com termo de identidade e residência, depois de serem presentes a tribunal.

O Ministério Público tinha pedido que todos ficassem em prisão preventiva e vai recorrer da decisão.

A operação que levou à detenção dos presumíveis autores dos crimes, denominada "Operação Sénior", incidiu em diversos locais da faixa litoral, entre as cidades da Figueira da Foz e a Marinha Grande.

As autoridades procuravam os responsáveis por uma vaga de crimes que teve como alvos quase três dezenas de idosos, muitos violentamente agredidos, tendo uma mulher com 85 anos sido espancada até à morte.

O objetivo do gangue era o roubo, nomeadamente objetos em ouro ou dinheiro que as pessoas pudessem ter em sua casa. Os assaltos eram geralmente feitos durante a noite, em casas mais isoladas.
https://www.dn.pt/pais/interior/so-um-dos-cinco-suspeitos-de-vaga-de-crimes-contra-idosos-na-zona-centro-ficou-em-preventiva-9843297.html (https://www.dn.pt/pais/interior/so-um-dos-cinco-suspeitos-de-vaga-de-crimes-contra-idosos-na-zona-centro-ficou-em-preventiva-9843297.html)

E a quem darias esse poder, em alternativa?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-09-14 17:29:01
Ao juiz, claro, mas não a possibilidade de aplicar determinadas medidas, como esta.

Um juiz tem um conjunto de penas /medidas que pode tomar, de acordo com a lei, e escolhe aquele que, dentro da situação, lhe parece mais acertada. Quando se vê um pedófilo sair do tribunal com 2 anos de pena suspensa é porque o código penal permitiu que o juiz aplicasse essa pena. Se o código disser que em pedofilia não há pena suspensa ou que o mínimo é 5 anos, o juiz não tem outro remédio senão dar pena efectiva ao individuo.

Era a isto que me refiro quando digo tirar o poder (realmente ficou mal explicado - não era para fazer como nas Filipinas  ;D). Há coisas que já se percebeu que não podem ficar nas mãos dos juízes, tanto mais que as molduras penais são baixas e, na parte mais baixa do intervalo, ainda pior.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: karnuss em 2018-09-14 17:31:31
Certo, já compreendi melhor. pensei que quisesses uma solução tipo Filipinas ou pior, justiça popular ;)

Mas o problema que descreves não está nos juízes, não são eles que criam as leis e molduras penais. O problema está no Parlamento... Que é quem cria as leis.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-09-14 17:53:21
Certo, já compreendi melhor. pensei que quisesses uma solução tipo Filipinas ou pior, justiça popular ;)

Mas o problema que descreves não está nos juízes, não são eles que criam as leis e molduras penais. O problema está no Parlamento... Que é quem cria as leis.
Exacto, por isso é que eu digo que é urgente retirar-lhes esses poder. Isso é feito pela via legislativa, claro.

Quando um juiz aplica uma pena que a sociedade acha escandalosa (eu pessoalmente choca-me algumas de pedofilia) é porque:
1. A lei permite isso ao juiz (ou seja, na origem está sempre a lei e a culpa será do poder legislativo)
2. Tendo o juiz alguma latitude de decisão, por vezes aplica a menor (aqui a culpa já é do juiz que, podendo aplicar mais, não o fez, sendo o seu julgamento da situação diferente da maioria do resto da sociedade)

Uma coisa interessante nos EUA é que os juízes locais são eleitos como qualquer político e tendem a ser mais ou menos duros, consoante a sociedade que os elegeu. Há um grande intervalo de penas e soluções possíveis e o juíz tende a aplicar o que acha mais correcto, dentro da sociedade em que está inserido, sabendo que caso não esteja alinhado com a sociedade não vê o mandato renovado.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2018-09-14 18:15:07
Uma observação interessante nestas coisas da justiça,
é a noção de que a justiça não é uma coisa que haja,
esteja aí; a justiça não existe; a justiça é uma coisa
que se faz!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2018-09-14 18:17:49
Por exemplo, um ministro é idiota; faz-se justiça reputando-o como idiota.
Um ministro age correcto e eficaz; faz-se justiça, distinguindo-o como estimável.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-09-17 13:36:02
Fase de instrução do caso de agressões Urban Beach arranca esta segunda-feira (https://observador.pt/2018/09/17/fase-de-instrucao-do-caso-de-agressoes-urban-beach-arranca-esta-segunda-feira/)

O sistema de justiça está todo avariado. Isto aconteceu em 1 de Novembro do ano passado, há mais de 10 meses...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2018-09-25 09:25:38
Cá está ele novamente...

«VALE E AZEVEDO FOGE À PRISÃO EM JATO PRIVADO»
https://www.abola.pt/Mundos/Noticias/Ver/751358 (https://www.abola.pt/Mundos/Noticias/Ver/751358)

Citar
Vale não paga os 26 milhões que deve aos credores...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2018-09-25 17:35:50
Cá está ele novamente...

«VALE E AZEVEDO FOGE À PRISÃO EM JATO PRIVADO»
https://www.abola.pt/Mundos/Noticias/Ver/751358 (https://www.abola.pt/Mundos/Noticias/Ver/751358)

Citar
Vale não paga os 26 milhões que deve aos credores...

Gosto particularmente desta parte e dos legumes que o antigo presidente do Benfica diz plantar em Sintra.    :D   a horta é ao lado da piscina . Os viveiros será na sauna?   ahahahah
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2018-09-26 17:49:35
Os melhores excertos de Autos elaborados pela GNR e PSP

Coisas que agentes da PSP escrevem em autos. De chorar a rir… ou então não:

 
1. Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo e escreve no auto de notícia que: “o sr. x anda muito
frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos”.

2.  Escrevia um PSP num auto de notícia: “Numa acção de fiscalização, estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cú, o que fez três vezes.”

3. A GNR participa acidente e explica que “naquele local o asfalto da estrada era de terra batida”.

4. O gatuno era “herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas”.
 
5. Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em “lã-jeri”.

6. O arguido era “de raça nómada”.

7. Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das quais uma era galo.

8. O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: ” Pede deferimento” e logo a seguir … “As minhas sinceras condolências”.

9. “O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e também em língua francesa”

10. “O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital masculino vulgo pénis”

11. Diligência de inquérito: “Solicite à PSP que, em 48h, diligencie por identificar o denunciado que se sabe ter cerca de 16 anos e usar boné”

12. Quem comete o crime de “borla” é um “borlista” profissional.

13. Auto de denúncia : “enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se ainda chamar nomes ofensivos tais como “puta, vaca, jornalista, advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados”.

14. Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em plástico, “nomeadamente um tampa-ruer”.

15. “O arguido atirou um paralelo-ipípado”.

16. “O arguido trazia uma techerte azul às riscas”.

17. “Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap”

18. Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo, a GNR informa que recuperou a dita viatura, no entanto a mesma vinha cheia de moças.
 
19. Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a “autópsia parcial” do cadáver.

20. Exmo Sr. Procurador
Venho comunicar a V. Exa. que na EN que liga Penamacor ao Sabugal foi encontrado um cadáver morto, que pela fala parece ser espanhol…

 

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-10-04 13:13:13
Citar
Ivo Rosa diz que não vai conseguir cumprir primeiro prazo na Operação Marquês

Ivo Rosa já divulgou o seu primeiro despacho acerca da Operação Marquês. O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) a quem foi entregue a fase de instrução do processo que conta com Sócrates como o principal arguido alega que não vai conseguir respeitar prazos. "Tendo em conta a complexidade dos presentes autos, traduzida, não só pela dimensão do mesmo, mas sobretudo, pela natureza da criminalidade imputada aos arguidos e questões jurídicas suscitadas pelos requerentes de instrução, é possível concluir, desde já, que o prazo fixado na lei para a conclusão da fase de instrução não será conseguido", frisa num despacho citado pelo jornal i.

O juiz justifica dizendo que tem em mãos o processo dos colégios GPS, com cerca de mil volumes, e que ainda não chegaram ao TCIC as 140 caixas com documentos da Operação Marquês que estão no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), como indicou a Sábado no dia do sorteio.

"Oportunamente será proferido despacho de abertura de instrução", indica Ivo Rosa, que no dia 25 se reunirá com a defesa dos arguidos e com o Ministério Público.
[url]http://www.record.pt/fora-de-campo/detalhe/ivo-rosa-diz-que-nao-vai-conseguir-cumprir-primeiro-prazo-na-operacao-marques?ref=HP_Ultimas[/url] ([url]http://www.record.pt/fora-de-campo/detalhe/ivo-rosa-diz-que-nao-vai-conseguir-cumprir-primeiro-prazo-na-operacao-marques?ref=HP_Ultimas[/url])


Faz lembrar aquela anedota do gajo que começou a trabalhar há 15 dias e já tem 2 meses de trabalho em atraso.

Alguma coisa está muito estragada na nossa justiça e nas nossas leis para isto ser possível. Há um juíz que acompanha toda a investigação e agora aparece outro, completamente diferente, a quem lhe caem mil volumes de repente.

Criam-se tantas comissões, observatórios, grupos de estudo e mais um sem número de inutilidades e ninguém faz uma coisa dessas para ver como é que as coisas se fazem nos países onde os processos andam rápido. É só ir lá e trazer a roda. Não é preciso inventar.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2018-10-04 15:12:00
Os melhores excertos de Autos elaborados pela GNR e PSP

Coisas que agentes da PSP escrevem em autos. De chorar a rir… ou então não:

 
1. Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo e escreve no auto de notícia que: “o sr. x anda muito
frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos”.

2.  Escrevia um PSP num auto de notícia: “Numa acção de fiscalização, estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cú, o que fez três vezes.”

3. A GNR participa acidente e explica que “naquele local o asfalto da estrada era de terra batida”.

4. O gatuno era “herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas”.
 
5. Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em “lã-jeri”.

6. O arguido era “de raça nómada”.

7. Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das quais uma era galo.

8. O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: ” Pede deferimento” e logo a seguir … “As minhas sinceras condolências”.

9. “O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e também em língua francesa”

10. “O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital masculino vulgo pénis”

11. Diligência de inquérito: “Solicite à PSP que, em 48h, diligencie por identificar o denunciado que se sabe ter cerca de 16 anos e usar boné”

12. Quem comete o crime de “borla” é um “borlista” profissional.

13. Auto de denúncia : “enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se ainda chamar nomes ofensivos tais como “puta, vaca, jornalista, advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados”.

14. Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em plástico, “nomeadamente um tampa-ruer”.

15. “O arguido atirou um paralelo-ipípado”.

16. “O arguido trazia uma techerte azul às riscas”.

17. “Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap”

18. Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo, a GNR informa que recuperou a dita viatura, no entanto a mesma vinha cheia de moças.
 
19. Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a “autópsia parcial” do cadáver.

20. Exmo Sr. Procurador
Venho comunicar a V. Exa. que na EN que liga Penamacor ao Sabugal foi encontrado um cadáver morto, que pela fala parece ser espanhol…

Há uns 2 anos recebi uma carta de multa que dizia que tinha sido detectado a uma velocidade de 63Km/h numa zona de 70Km/h o que considerando a tolerância definida por lei para acomodar  possíveis  erros na medição dava 87Km/h.
Penso que a velocidade registada deve ter sido efectivamente 87Km/h à qual para ter em conta possiveis erros de medição subtraem 10% o que daria 78Km/h.
Acho que eles fizerem dois erros: trocaram a velocidade registada com velocidade corrigida pela tolerância e nesta útima para fazer as contas em vez de usarem a velocidade medida usaram o limite naquela zona.
Enviei uma carta a dizer que não entendia nada daquilo, nunca responderam mas também não veio mais nenhuma carta com multa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2018-10-19 11:20:51
Caroço um tipo já não pode ser um honesto ladrão  :D

! No longer available (http://www.youtube.com/watch?v=EcoLaqKqKLU#)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thunder em 2018-10-19 22:22:57
Alguém faz ideia se o Software usado no sorteio da operação Marquês foi auditado ou certificado?
E vendo as imagens do sorteio o sistema operativo do PC parece bem velhote. Fonix já se sabia que isto ia ser alvo dum escrutínio enorme; acho que deveriam ter optado por uma solução à prova de bala.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2018-10-19 23:23:18
Acho que a solução encontrada é justa, posto que o outro juiz
é parcial, instrumentalizado pela polícia que investiga,
prende, e no dia de S. Nunca-À-Tarde, acusa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2018-10-20 09:46:25
não percebi é como é que um programa informático, que apenas tem que escolher A ou B, deu 3 vezes erro antes de escolher o juiz.
Dá ideia que foi marosca e ainda por cima mal feita.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-10-20 10:05:28
Diga-se que a informática no estado parece gerida através de um ZX Spectrum. Não sei se será marosca ou se é mesmo incompetência e software de m* comprados a amigos ou pelo mais barato.
Tenho um amigo que trabalhou na informática da antiga DGV e contava-me coisas inacreditáveis de equipamentos totalmente obsoletos, sistema a crashar constantemente, projectos que não andavam, bugs a toda a hora, etc.
Há uns dois ou três meses falei com uma médica do SNS que me dizia que o sistema informático dos centros de saúde são do pior que se pode imaginar. Os médicos nos hospitais, pelas notícias, queixam-se do mesmo (sistema lentíssimo, pouco prático, etc.).
Isto pode ser mesmo a m* que o estado tem em termos de sistema de informação e não ter sido nenhum esquema.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-10-20 10:08:51
Acho que a solução encontrada é justa, posto que o outro juiz
é parcial, instrumentalizado pela polícia que investiga,
prende, e no dia de S. Nunca-À-Tarde, acusa.
Que devia ser outro juiz, concordo. Esta fase é de escrutinio dos actos praticados e nunca deveria ser o mesmo juiz que os autorizou. É uma questão de independência.
Quanto ao resto quem acusa não é o juiz é o ministério público. O juiz limita-se a validar os actos do ministério público / PJ. A demora não tem origem no juiz mas sim na investigação.
E se alguém pode estar preso preventivamente tanto tempo (coisa com a qual não concorde, mesmo que tenha sido o Sócrates) isso deve-se às leis feitas por políticos e não por juízes. Os juízes fazem o que a lei lhes permite fazer. Se está mal (tal como está mal um pedófilo ter pena suspensa) então que se mude a lei e tire-se o poder do juiz decretar essa pena suspensa e ser obrigado a aplicar pena efectiva.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-10-20 15:08:07
não percebi é como é que um programa informático, que apenas tem que escolher A ou B, deu 3 vezes erro antes de escolher o juiz.
Dá ideia que foi marosca e ainda por cima mal feita.

Deu erro até saír o resultado pretendido
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-10-20 18:11:24
qualquer software de trampa tem logs. é irem lá ver o que está registado.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Tridion em 2018-10-20 20:16:42
Diga-se que a informática no estado parece gerida através de um ZX Spectrum. Não sei se será marosca ou se é mesmo incompetência e software de m* comprados a amigos ou pelo mais barato.
Tenho um amigo que trabalhou na informática da antiga DGV e contava-me coisas inacreditáveis de equipamentos totalmente obsoletos, sistema a crashar constantemente, projectos que não andavam, bugs a toda a hora, etc.
Há uns dois ou três meses falei com uma médica do SNS que me dizia que o sistema informático dos centros de saúde são do pior que se pode imaginar. Os médicos nos hospitais, pelas notícias, queixam-se do mesmo (sistema lentíssimo, pouco prático, etc.).
Isto pode ser mesmo a m* que o estado tem em termos de sistema de informação e não ter sido nenhum esquema.

No privado de quanto em quanto tempo trocam de computadores?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2018-10-21 01:03:49
Acho que a solução encontrada é justa, posto que o outro juiz
é parcial, instrumentalizado pela polícia que investiga,
prende, e no dia de S. Nunca-À-Tarde, acusa.
Que devia ser outro juiz, concordo. Esta fase é de escrutinio dos actos praticados e nunca deveria ser o mesmo juiz que os autorizou. É uma questão de independência.
Quanto ao resto quem acusa não é o juiz é o ministério público. O juiz limita-se a validar os actos do ministério público / PJ. A demora não tem origem no juiz mas sim na investigação.
E se alguém pode estar preso preventivamente tanto tempo (coisa com a qual não concorde, mesmo que tenha sido o Sócrates) isso deve-se às leis feitas por políticos e não por juízes. Os juízes fazem o que a lei lhes permite fazer. Se está mal (tal como está mal um pedófilo ter pena suspensa) então que se mude a lei e tire-se o poder do juiz decretar essa pena suspensa e ser obrigado a aplicar pena efectiva.


É uma objecção argumentada.
Porém, o juiz intervém na fase
de investigação para zelar que
o direito dos cidadãos seja respeitado.
Prender sem suspeita suficiente
de acusar rápido, só com perigo
de fuga ou interferência
na investigação. Não havia
perigo de fuga do Sócrates,
nem de interferência em
actos concluídos. Havia sim,
perigo de os socialistas
ganharem as eleições,
o que nem isso aconteceu.
Os socialistas perderam e
o passos coelho-psd ganhou.
Não governa, não governou,
porque a inépcia quer do
seu próprio governo quer
dos métodos que adoptou,
- prisão do anterior PM sem
qualquer formular acusação -,
foram um dislate a que os
demais partidos eleitos
se opuseram.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-10-23 23:10:44
Citar
PSP quer mudar lei contra carteiristas. 4,5 milhões de euros roubados só no primeiro semestre

Há procura destes criminosos, esta unidade da PSP chega a percorrer 16 quilómetros por dia e afirmam conhecer bem os caminhos dos carteiristas porque muitos já foram detidos e presentes a um juiz.

Apesar dos esforços dos polícias, o esforço destes acaba por não superar as limitações da lei e os criminosos acabam por sair em liberdade.

O furto nas ruas é considerado simples pela lei que prevê uma pena máxima de três anos sem prisão preventiva até ao julgamento. Segundo a PSP, os carteiristas ficam em liberdade, apenas sujeitos a medidas de coação menores e rapidamente voltam ao ataque aos turistas desatentos.

“Hoje fazemos uma detenção, amanhã sabemos que ele vai a tribunal e à tarde já está cá fora a fazer outra carteira. Para nós é sempre ingrato porque o tempo que demora uma detenção é bastante e depois chegamos a tribunal e quase não é reconhecido o nosso trabalho”, conta a agente Carvalho.

O agente Silva acrescenta ainda que “o facto de ele ser apanhado hoje em flagrante delito não significa que amanhã esteja acusado desse ilícito para efeitos de registo criminal. Pode demorar alguns anos até isto constar do registo criminal“.

Justiça e leis criminais/processuais, um dos maiores cancros deste pais.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-11-02 16:58:42
Citar
Um antigo enfermeiro na guerra colonial foi condenado, esta quarta-feira, pelo Tribunal de Setúbal, a 16 meses de prisão efetiva, por quatro crimes de maus tratos agravados a animais de companhia. A decisão é considerada histórica.
https://www.jn.pt/justica/interior/inedito-condenado-a-prisao-por-esventrar-cadela-gravida-e-deitar-crias-ao-lixo-10114618.html (https://www.jn.pt/justica/interior/inedito-condenado-a-prisao-por-esventrar-cadela-gravida-e-deitar-crias-ao-lixo-10114618.html)
Este crime foi horrendo, se pensarmos no sofrimento (e posterior morte) que infligiu ao animal. Nada a obstar.

Agora compare-se com outras coisas:
Citar
O Tribunal Judicial de Braga condenou hoje a quatro anos e meio de prisão, com pena suspensa, um professor de xadrez por alegado abuso sexual de uma aluna de uma aluna de 10 anos.
...
O tribunal considerou que o arguido praticou "atos sexuais de relevo" com a menor, mas, "não obstante a gravidade dos factos", e tendo em conta a ausência de antecedentes criminais, decidiu suspender a pena.

Citar
O Tribunal de Viana do Castelo condenou esta sexta-feira um explicador de matemática e professor de karaté, a cinco anos de prisão com pena suspensa, por 86 crimes de abuso sexual.

A integridade física de uma criança já está muito abaixo da vida de um cão.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2018-11-02 20:59:00
Se houver algum advogado ou jurista no forum pode esclarecer isso mas penso que o que qualifica a gravidade de um crime é a pena de prisão que consta da sentença. O ser suspensa ou não é outra coisa. Tem a ver como o juiz acha que a pena deve ser cumprida.
Neste caso a gravidade relativa dos crimes é 5 anos vs 16 meses. Um juiz optou pela pena suspensa outro pelaprisão efectiva.
Não sei que liberdade é que o juiz tem para decidir se cumprimento tem de ser em prisão efectiva ou por pena suspensa (só sei que crimes com penas superiores a 5 anos não há possibilidade de decretar pena suspensa, e os 5 anos parece-me excessivos. no máximo crimes até 2-3 anos).
A pena suspensa cria a ideia de que a pessoa não é castigada uma vez que continua a fazer a vida habitual, e perpassa a ideia de que 5 anos com pena suspensa equivale para aí a 6 meses ou pouco mais de prisão efectiva. A liberalidade com a pena suspensa é atribuída deveria ser revista, mas do ponto de vista da gravidade do crime as sentenças revelam que abuso de menores é mais grave do que p esventrar de um cão.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2018-11-02 21:18:08
É estranho, um tipo leva com 16 meses e vai ver os Sol aos quadradinhos. Outro janota, com um crime pior, leva com 4 ou 5 anos e continua por aí. Não me parece justo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-11-02 22:08:53
É estranho, um tipo leva com 16 meses e vai ver os Sol aos quadradinhos. Outro janota, com um crime pior, leva com 4 ou 5 anos e continua por aí. Não me parece justo.
É exactamente esse o meu ponto.
Eu percebo o que o Zenith disse. Objectivamente são 5 anos vs 16 meses, portanto é uma pena muito mais dura para o pedófiolo, sem dúvida.

Mas o facto da pena ser suspensa para mim (e acho que para o resto da sociedade) torna-a quase irrelevante. É muito diferente ser encarcerado 5 anos do que ter 5 anos de pena suspensa. Eu diria que 5 anos suspensos é, basicamente e se não cometerem mais nenhum crime, uma vida normal (excepto algum procedimento que possam ter em termos de apresentação ou conversas com pessoas do sistema de justiça).
Ou seja, os pedófilos abusaram de crianças e vão fazer uma vida normal e o tipo que praticou um crime sobre uma cadela vai ser privado da liberdade. É nesse sentido que eu acho uma aberração e que o sistema está avariado (isto por muito que defenda que não se deve fazer mal a um animal).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-11-02 22:40:23
A ideia que eu tinha é que penas abaixo dos três anos raramente alguém bate lá com os costados...

(O que fica sempre no ar é a possível discricionariedade das decisões. Claro que todos os casos se revestem de pormenores que os diferenciam todos. As circunstâncias próprias de cada arguido são sempre diferentes...mas enfim...o resultado é sempre um poder enorme nas mãos do juiz)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2018-11-03 06:47:09
"Como seria viver a vida que realmente quero?"
_________________________________________

Todo o querer muda com a vida que se leva,
até que se queira a vida que se leva.

lol


E sobre a questão de fundo,
está mais do que assente
que a justiça em Portugal
não presta. Ontem, ouvi
o Garcia Pereira na TV
verberar contra o preceito
do 'deixar à justiça o que é
da justiça, e à política o que
é da política'. Grande vigarice
para enrolar os tolos. Se a
justiça não presta
, isso
precisamente é o que há
de mais essencialmente
político, a ser mudado
- Hobbes ensina-o.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-11-05 10:18:48
Pode ser impressão minha dado por um bias dos casos que aparecem na imprensa, mas mais uma vez este juiz aparece associado a decisões destas...

https://observador.pt/2018/11/05/juiz-ivo-rosa-decidiu-nao-colocar-traficante-de-armas-em-prisao-preventiva-e-ele-fugiu/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-11-05 10:21:52
A verdade é que foi uma decisão judicial errada.
Citar
O Ministério Público recorreu para o Tribunal da Relação, que lhe deu razão e ordenou a prisão preventiva do traficante, mas este já tinha fugido do país, segundo notícia avançada pelo Correio da Manhã, na edição desta segunda-feira.

E isto são indícios fortes que é alguém muito "volátil".
Citar
Com 29 anos, André Inácio Rozário operava a partir de oficinas na Margem Sul do rio Tejo no tráfico internacional de armas de guerra, usando nomes e moradas falsos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-11-09 09:41:35
Um tipo destes não tem perfil para polícia. É claramente um indivíduo que vai abusar do poder ao longo de toda a carreira.
https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1114997/video-de-policia-a-agredir-adepto-holandes-indigna-redes-sociais (https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1114997/video-de-policia-a-agredir-adepto-holandes-indigna-redes-sociais)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-11-09 09:47:09
Pode ser impressão minha dado por um bias dos casos que aparecem na imprensa, mas mais uma vez este juiz aparece associado a decisões destas...

https://observador.pt/2018/11/05/juiz-ivo-rosa-decidiu-nao-colocar-traficante-de-armas-em-prisao-preventiva-e-ele-fugiu/ (https://observador.pt/2018/11/05/juiz-ivo-rosa-decidiu-nao-colocar-traficante-de-armas-em-prisao-preventiva-e-ele-fugiu/)

O jeab chamou-me a atenção noutro tópico para mais um caso

https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/guerra-no-caso-marques-salva-mafia-do-sangue?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2 (https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/guerra-no-caso-marques-salva-mafia-do-sangue?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2)

O correio da manhã também parece ter tomado este gajo de ponta...mas os casos estão lá
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-11-09 10:09:32
O CM pode andar atrás dele mas as notícias, até ver, parecem factuais.
É caso para questionar como é que dois juízes em idêntica posição têm um entendimento diametralmente oposto da lei. Alguém tem de estar profundamente errado.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2018-11-09 10:10:16
Um tipo destes não tem perfil para polícia. É claramente um indivíduo que vai abusar do poder ao longo de toda a carreira.
https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1114997/video-de-policia-a-agredir-adepto-holandes-indigna-redes-sociais (https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1114997/video-de-policia-a-agredir-adepto-holandes-indigna-redes-sociais)
A mim parece-me que eles (os holandeses) já estavam à espera da chegada da polícia de intervenção e por isso estavam a filmar. Parece-me que à volta já não existia nenhum hooligan pois já teria existido problemas anteriormente.
E quando chega a polícia de intervenção é para limpar a área.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2018-11-09 10:11:46
Sobre o o Juiz Rosa, parece-me que estão sempre à procura de alguma suposta falha, só para o pressionar.
Todas as decisões proferidas por ele são passíveis de recurso.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2018-11-09 10:19:48
Um tipo destes não tem perfil para polícia. É claramente um indivíduo que vai abusar do poder ao longo de toda a carreira.
https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1114997/video-de-policia-a-agredir-adepto-holandes-indigna-redes-sociais (https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1114997/video-de-policia-a-agredir-adepto-holandes-indigna-redes-sociais)
A mim parece-me que eles (os holandeses) já estavam à espera da chegada da polícia de intervenção e por isso estavam a filmar. Parece-me que à volta já não existia nenhum hooligan pois já teria existido problemas anteriormente.
E quando chega a polícia de intervenção é para limpar a área.

Clubites à parte, mesmo que seja isso o gajo da intervenção só tinha de o mandar sair verbalmente. Não é chegar lá e fazer como se faz com um pau a uma vaca, numa horta.
Se o gajo se recusassem, sim, uma bastonada nos dentes (eu nestas coisas também não concordo que se crucifique a polícia à mínima coisa, mas isto foi disparatado).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2018-11-09 10:38:16
A polícia normal é assim, quando chega a polícia de intervenção, é sair da frente.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2018-11-09 10:49:24
O CM pode andar atrás dele mas as notícias, até ver, parecem factuais.
É caso para questionar como é que dois juízes em idêntica posição têm um entendimento diametralmente oposto da lei. Alguém tem de estar profundamente errado.

Precisamente, o resultado de uma decisão judicial não deveria deixar a impressão que depende do juiz
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-01-22 19:54:02
Este tipo deixou de ser presidente do benfica em 2000. Os crimes terão sido cometido antes. É impossível um país sobreviver com uma justiça a esta velocidade.

(este tipo veio do S. João de Brito, licenciou-se em direito na Univ. de Lisboa e foi assistente 2 ou 3 anos lá - teoricamente era um tipo minimamente inteligente; terá ganho mais em falcatruas do que se tivesse posto esta inteligência ao serviço de um trabalho legítimo ? já nem falo no tempo de cadeia, já só estou a pensar nos proveitos financeiros)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-01-29 14:14:46
Dizem que aqui houve excesso da polícia. Eu acho é que houve excesso de polícias. Quatro polícias para deterem um gajo é anedótico.
https://observador.pt/2019/01/28/turistas-filmam-detencao-violenta-psp-desmente-situacao-de-racismo/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-01-29 14:37:29
O gajo parecia grande, mas não me parece haver violência
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2019-01-29 14:39:53
É um traficante muito grande. Se fossem poucos ainda levavam fruta do criminoso.
Mas os comentários das bifas à detenção apenas mostra que têm uma mente muito poluída e que as verdadeiras racistas são elas. Não deveriam julgar os outros pelos seus próprios princípios.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-01-29 14:50:35
Há altura em que a polícia devia poder usar, pelo menos, um teaser. É ridículo ver um aparato destes para conseguir imobilizar um indivíduo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-01-29 15:22:20
Mek,

Um taser acarreta a possibilidade de matar, aquilo é grosso modo a forma de imobilizar um gajo sem grandes riscos para ambas as partes.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-01-29 15:27:50
ate agora ainda não inventaram uma arma que não mate

isso taser Apesar de não ser possível dizer quantos choques o organismo aguenta, vale ressaltar que esta descarga elétrica pode causar mais problemas em uma pessoa drogada, alcoolizada ou com doença cardíaca do que em um cidadão saudável.

sabe-se que o choque pode desencadear prejuízos, inclusive fatais, para um coração já "doente”.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-01-29 15:33:50
Mek,

Um taser acarreta a possibilidade de matar, aquilo é grosso modo a forma de imobilizar um gajo sem grandes riscos para ambas as partes.
Bem, também não era sacar e aplicar. Apenas quando um tipo resiste indevidamente, depois de avisado, o que parece ser o caso. Se estes mangas soubessem que a polícia os podia usar talvez não se visse este triste espectáculo.

Ou este:
https://www.dnoticias.pt/multimedia/videos/video-mostra-policia-a-ser-espancado-a-meio-da-rua-XX2330819 (https://www.dnoticias.pt/multimedia/videos/video-mostra-policia-a-ser-espancado-a-meio-da-rua-XX2330819)
Daria vontade de rir, se não fosse tão triste, ver a colega sem conseguir fazer nada a não dar saltinhos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-01-29 15:34:56
isso ja e para usar taser ou caçete :/

porque ja temos policia levar porrada!

quem da porrada deve ter coraçaõ forte de qualquer maneira...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-01-29 15:42:34
Por exemplo, eu não concordo com a intervenção no bairro da jamaica em que se vê um polícia dirigir-se a um tipo e mandar-lhe uma joelhada no estômago. Mesmo tendo levado com pedras, a polícia não é nenhum gang que tem de ripostar na mesma moeda. Tem de imobilizar e deter quem tenha feito alguma coisa, mas aquilo já não foi tentativa de imobilização. É vingança pura, olho por olho, dente por dente (também não é racismo, obviamente, é apenas abuso de força).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-01-29 15:44:19
aquilo e gueto...

policias bonzinhos duram pouco, nessas terras


https://observador.pt/especiais/a-vida-no-gueto-do-jamaica-onde-a-policia-so-entra-a-forca/
E não é só a cor. Todos os dias, Dumas diz sentir na pele o que é viver num bairro considerado problemático. “Vocês não sabem o que é tentar fazer um contrato com a Vodafone e não virem cá porque é aqui. Ir ao banco pedir um crédito e dar esta morada ou ir comprar uma máquina de lavar roupa à Worten e recusarem o serviço de entrega”, exemplifica.

É o tal “viver no gueto”, o do bairro da Jamaica.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-01-29 15:45:39
Mas os comentários das bifas à detenção apenas mostra que têm uma mente muito poluída e que as verdadeiras racistas são elas. Não deveriam julgar os outros pelos seus próprios princípios.
Sim, uma pessoa normal perguntaria o que terá feito aquele tipo. O racista pergunta porque é que a PSP algemou o preto.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2019-01-29 15:48:59
Isto é revoltante.
Casal que mora em carro recebe casa de volta (https://www.cmjornal.pt/portugal/cidades/detalhe/casal-de-espinho-que-mora-em-carro-junto-ao-shopping-ve-moradia-ser-devolvida?ref=HP_DestaqueLateral)

Após dois anos e meio a viverem no carro, e depois de uma longa batalha judicial, Domingos Silva e a mulher, Maria Dalila, vão voltar a ter um teto. O casal, que estacionava o carro onde vivia em Espinho, chegou ontem de manhã a acordo com os inquilinos que habitavam numa moradia que lhes pertencia em Esmoriz, Ovar. Não pagavam a renda há dois anos e também não saíam da habitação.

Quero ver os bostas dos BE's e afins a comentar este caso e a facilidade em despejar inquilinos burlões.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-02-12 17:14:32
Afinal a igreja católica, além de alimentar o espírito, também é bastante qualificada em investigação criminal.
Igreja Católica portuguesa diz que investigou uma dezena de suspeitas de abuso sexual desde 2001 (https://observador.pt/2019/02/12/igreja-catolica-portuguesa-diz-que-investigou-uma-dezena-de-suspeitas-de-abuso-sexual-desde-2001/)

O departamento de pedófilia da PJ devia contratar padres para inspectores.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2019-02-12 22:13:40
 :)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-02-17 09:59:48
Vídeo mostra militares da GNR a destruir carro de suspeitos de tráfico (https://www.record.pt/multimedia/videos/detalhe/video-mostra-militares-da-gnr-a-destruir-carro-de-suspeitos-de-trafico?ref=HP_2BucketDestaquesPrincipais)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-02-17 12:19:51
Que macacada
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-02-17 17:33:52
https://observador.pt/2019/02/17/gnr-militares-que-destruiram-carro-com-marretas-investigados-pelo-igai/

Aqui vislumbra-se uma possível justificação

Citar
A atuação que o IGAI estará a investigar é relativamente comum em casos de intercetações de suspeitos com historial de tentar atropelar polícias. Logo que o veículo suspeito é mandado parar, um militar salta para o capot, parte o para-brisas e, com isso, faz com que o condutor não consiga ver o suficiente para tentar seguir viagem.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-02-20 13:36:24
Eu não sei se o Carlos Alexandre já foi fustigado desta forma com recursos perdidos (sabemos que os jornais dão muitas notícias "selectivas"), mas este Ivo Rosa parece ser uma espécia de 50/50, umas vezes tem razão, outras não.

Citar
Caso EDP. Ivo Rosa com nova derrota na Relação de Lisboa e participação disciplinar
ATUALIZADO

Relação dá razão ao MP e acusa Ivo Rosa de violar "a legalidade democrática". Em causa a "persistente" interferência na investigação do caso EDP. Pode haver consequências disciplinares para o juiz.
...
segundo o acórdão, Ivo Rosa não está a respeitar as decisões da Relação, persistindo na mesma interpretação da lei que já por três vezes foi declarada ilegal por três desembargadores diferentes no âmbito do caso EDP.
...
Esta é terceira derrota do juiz Ivo Rosa no caso EDP, sendo que as suas interpretações também já vingaram em quatro recursos que foram apresentados pelo Ministério Público (MP) na Relação de Lisboa.

https://observador.pt/2019/02/20/caso-edp-ivo-rosa-com-nova-derrota-na-relacao-de-lisboa-e-participacao-disciplinar/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-03-06 12:26:17
Uma boa opinião sobre o caso Neto de Moura.
https://www.publico.pt/2019/03/06/opiniao/opiniao/neto-moura-combate-violencia-domestica-1864281#gs.dUxpY6i5 (https://www.publico.pt/2019/03/06/opiniao/opiniao/neto-moura-combate-violencia-domestica-1864281#gs.dUxpY6i5)

Eu penso que os políticos têm muita culpa neste tipo de casos (e também nos de podófilia) porque um juiz só faz o que a lei lhe permite fazer. Ora se permite ir de X a Y anos, dar X anos é legal. E se permite dar pena suspensa, isso também é legal.

Já se percebeu que deixar ao critério dos juízes não funciona.
Se devia ser uma pena mais dura, então é a lei que deve ser mudada para impedir que estas penas leves sejam aplicadas. E não são os juízes que mudam a lei. São os políticos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-03-06 13:13:28
É verdade, as penas deveriam ser objecto de grande revisão. Mas isso aumenta o défice, não pode ser. Manter pessoal preso só mesmo no limite.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2019-03-06 14:06:11
Penso que os juízes estavam habituados a não terem as suas decisões escrutinadas.
Quando isso começou a acontecer e passaram a ser conhecidas algumas barbaridades, já reclamam da separação de poderes e da impossibilidade de poder fazer juízo de forma imparcial.
É o que dá cada vez mais pessoas aprenderem a ler e a escrever... :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-03-07 09:04:59
Graffiti em comboio da CP punidos em tribunal com "puxão de orelhas" (https://www.dn.pt/pais/interior/-grafitis-em-comboio-da-cp-punidos-em-tribunal-com-puxao-de-orelhas-10631445.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter)

Este tipo pagou apenas os estragos e recebeu uma advertência.
Não concordo nada com estas advertências que só servem do que para limpar o c*.
Na minha opinião este tipo devia ter três escolhas e ser livre de escolher: pagar uma multa bastante pesada, ser preso+registo criminal ou passar uma valente temporada a limpar graffitis de comboios e paredes durante X horas por dia.

Advertência é para se rir do sistema judicial e passar a imagem para os outros grafitters de que:
a) o risco de ser apanhado em flagrante é baixo
b) mesmo que se seja apanhado, a punição é uma advertência (lol) e apenas os estragos daquele dia em concreto e não de tudo o que já estragaram no passado
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: meopeace em 2019-03-07 13:57:16
O juiz e os crimes de honra
Maria João Marques  25/10/2017, 8:16
https://observador.pt/opiniao/o-juiz-e-os-crimes-de-honra/ (https://observador.pt/opiniao/o-juiz-e-os-crimes-de-honra/)

Como defender um agressor – Os acórdãos do juiz Neto de Moura     (António Garcia Pereira)
António Garcia Pereira   2019-02-28 12:08
https://tvi24.iol.pt/opiniao/neto-moura/como-defender-um-agressor-os-acordaos-do-juiz-neto-de-moura (https://tvi24.iol.pt/opiniao/neto-moura/como-defender-um-agressor-os-acordaos-do-juiz-neto-de-moura)

Juízes, temos um problema
Maria João Marques  6/3/2018, 7:32
https://observador.pt/opiniao/juizes-temos-um-problema/ (https://observador.pt/opiniao/juizes-temos-um-problema/)

Juiz jubilado faz duras críticas a Neto de Moura     (José Albino Caetano Duarte)
RTP  04 Mar, 2019, 14:12
https://www.rtp.pt/noticias/pais/juiz-jubilado-faz-duras-criticas-a-neto-de-moura_v1132807 (https://www.rtp.pt/noticias/pais/juiz-jubilado-faz-duras-criticas-a-neto-de-moura_v1132807)



Parece que há muitos mais "Netos de Moura" e depois as multas que Portugal apanha são pagas por todos os contribuintes.
Há quem defenda que devam ser os juízes incompetentes a pagá-las. E as custas judiciais em casos destes também...

Mas por agora o Neto está com sorte:
Os contribuintes vão pagar as custas judiciais dos processos movidos contra políticos e humoristas.
O objectivo dele, depois de se vitimizar das "nódoas negras" (tadinho) do escárnio, é lucrar uns milhares!
A vitimização acaba por ser um bom investimento: para o Neto e para o advogado.


   ???
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-03-07 14:12:30
Não percebo a polémica com o Neto de Moura. O Neto de Moura é o um excelente exemplo de como a FP não consegue expurgar a porcaria do sistema e, pior ainda, vai promovendo essa porcaria com carreiras pseudo-automáticas.

O ensino está cheio de Netos de Moura, que levam uma vida inteira a espalhar miséria pelos alunos sem que sejam beliscados. Agora é que o pessoal ficou muito escandalizado com o Neto de Moura mas Netos de Moura há aos pontapés na FP, para desgraça de todos os outros.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: meopeace em 2019-03-07 14:40:39
Quando Neto de Moura conduzia sem matrículas e acusou polícias de mentir
https://www.dn.pt/pais/interior/quando-neto-de-moura-conduzia-sem-matriculas-e-acusou-policias-de-mentir-10640866.html (https://www.dn.pt/pais/interior/quando-neto-de-moura-conduzia-sem-matriculas-e-acusou-policias-de-mentir-10640866.html)

A GNR e a ASJP versus Neto de Moura
https://segurancaecienciasforenses.com/2018/08/07/a-gnr-e-a-asjp-versus-neto-de-moura/ (https://segurancaecienciasforenses.com/2018/08/07/a-gnr-e-a-asjp-versus-neto-de-moura/)

Nota informativa da ASJP – caso Juiz Desembargador Neto de Moura vs. Militares da GNR
http://www.asjp.pt/2018/08/07/nota-informativa-da-asjp-caso-juiz-desembargador-neto-de-moura-vs-militares-da-gnr/ (http://www.asjp.pt/2018/08/07/nota-informativa-da-asjp-caso-juiz-desembargador-neto-de-moura-vs-militares-da-gnr/)


O Neto e os policiais...
Só me admira que os GNR não tenham tirado fotografia ao veículo sem matricula.

Devem ter aprendido a lição: não se pode confiar nos juízes que julgam em causa própria.
A não ser... claro... que a má fé seja dos agentes, o que também é uma possibilidade.
Mas como disse, uma fotografia como prova, era no mínimo essencial tratando-se de juízes em causa própria.

   :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-03-07 14:45:18
Não percebo a polémica com o Neto de Moura. O Neto de Moura é o um excelente exemplo de como a FP não consegue expurgar a porcaria do sistema e, pior ainda, vai promovendo essa porcaria com carreiras pseudo-automáticas.

O ensino está cheio de Netos de Moura, que levam uma vida inteira a espalhar miséria pelos alunos sem que sejam beliscados. Agora é que o pessoal ficou muito escandalizado com o Neto de Moura mas Netos de Moura há aos pontapés na FP, para desgraça de todos os outros.

mais nada e o sistema! que os faz
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: meopeace em 2019-03-07 15:26:59
Os alvos a abater pelo Neto:


"Lista negra" de Neto de Moura tem 20 nomes
https://www.publico.pt/2019/03/02/sociedade/noticia/lista-negra-neto-moura-20-nomes-1863992 (https://www.publico.pt/2019/03/02/sociedade/noticia/lista-negra-neto-moura-20-nomes-1863992)

A lista negra de Neto de Moura
https://ionline.sapo.pt/648747 (https://ionline.sapo.pt/648747)

De humoristas a políticos: juiz Neto de Moura promete processar quem o criticou
https://www.publico.pt/2019/03/02/sociedade/noticia/humoristas-politicos-juiz-neto-mora-processa-criticou-1863968 (https://www.publico.pt/2019/03/02/sociedade/noticia/humoristas-politicos-juiz-neto-mora-processa-criticou-1863968)

Neto de Moura: quem disse o quê que desagradou ao juiz?
https://www.dn.pt/pais/interior/neto-de-moura-quem-disse-o-que-que-desagradou-ao-juiz-10639101.html (https://www.dn.pt/pais/interior/neto-de-moura-quem-disse-o-que-que-desagradou-ao-juiz-10639101.html)

Advogado de Neto de Moura crê que tem caso sólido: “Chamar animal a um juiz é completamente ofensivo”
https://observador.pt/2019/03/02/advogado-de-neto-de-moura-cre-que-tem-caso-solido-chamar-animal-a-um-juiz-e-completamente-ofensivo/ (https://observador.pt/2019/03/02/advogado-de-neto-de-moura-cre-que-tem-caso-solido-chamar-animal-a-um-juiz-e-completamente-ofensivo/)

Neto de Moura: advogado diz que alvos de processo "ultrapassaram liberdade de expressão"
https://tvi24.iol.pt/sociedade/entrevista-tvi/neto-de-moura-advogado-diz-que-alvos-de-processo-ultrapassaram-liberdade-de-expressao (https://tvi24.iol.pt/sociedade/entrevista-tvi/neto-de-moura-advogado-diz-que-alvos-de-processo-ultrapassaram-liberdade-de-expressao)

Juiz Neto de Moura processa quem o criticou
https://www.dn.pt/pais/interior/juiz-neto-de-moura-processa-quem-o-criticou-10637849.html (https://www.dn.pt/pais/interior/juiz-neto-de-moura-processa-quem-o-criticou-10637849.html)

Advogado de Neto de Moura classificou dirigentes da Capazes desta forma
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/advogado-de-neto-de-moura-classificou-dirigentes-da-capazes-desta-forma/5c7c35250cf2f1892ed6ea2e (https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/advogado-de-neto-de-moura-classificou-dirigentes-da-capazes-desta-forma/5c7c35250cf2f1892ed6ea2e)

É longa a lista de nomes que Neto de Moura quer processar
https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/e-longa-a-lista-de-nomes-que-neto-de-moura-quer-processar/5c7add540cf2f1892ed6e56f (https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/e-longa-a-lista-de-nomes-que-neto-de-moura-quer-processar/5c7add540cf2f1892ed6e56f)



A opinião de Miguel Sousa Tavares após a lista de alarvidades do Neto:

Top 16 das alarvidades de Neto de Moura  (com os acórdãos em pdf)
https://www.esquerda.net/artigo/top-6-das-alarvidades-de-neto-de-moura/59999 (https://www.esquerda.net/artigo/top-6-das-alarvidades-de-neto-de-moura/59999)

"O erro imperdoável de Neto de Moura foi ter confundido a lei com as suas opiniões"
https://tvi24.iol.pt/opiniao/jornal-das-8/miguel-sousa-tavares-miguel-sousa-tavares-afirma-que-o-maior-erro-de-neto-de-moura-foi-ter-confundido-a-lei-com-as-suas-opinioes (https://tvi24.iol.pt/opiniao/jornal-das-8/miguel-sousa-tavares-miguel-sousa-tavares-afirma-que-o-maior-erro-de-neto-de-moura-foi-ter-confundido-a-lei-com-as-suas-opinioes)

Neto de Moura pondera exigir até 100 mil euros a quem o "ofendeu"
https://www.dn.pt/poder/interior/neto-de-moura-pondera-exigir-ate-100-mil-euros-a-quem-o-ofendeu-10644234.html (https://www.dn.pt/poder/interior/neto-de-moura-pondera-exigir-ate-100-mil-euros-a-quem-o-ofendeu-10644234.html)



Bom artigo de opinião:

O juiz da moca e da mordaça
https://observador.pt/opiniao/o-juiz-da-moca-e-da-mordaca/ (https://observador.pt/opiniao/o-juiz-da-moca-e-da-mordaca/)



Respostas dos que souberam que iam ser processados pelo Neto:

”Que nos processe a todas.” Mariana Mortágua reage a Neto de Moura
https://observador.pt/2019/03/05/que-nos-processe-a-todas-mariana-mortagua-reage-a-neto-de-moura/ (https://observador.pt/2019/03/05/que-nos-processe-a-todas-mariana-mortagua-reage-a-neto-de-moura/)

Neto de Moura pensa como um agressor
https://www.jn.pt/opiniao/mariana-mortagua/interior/neto-de-moura-pensa-como-um-agressor-10644836.html (https://www.jn.pt/opiniao/mariana-mortagua/interior/neto-de-moura-pensa-como-um-agressor-10644836.html)

Ricardo Araújo Pereira conta como foi criado o “Salva o Neto”. Juiz Neto de Moura não viu, mas diz-se “abatido”
https://observador.pt/especiais/ricardo-araujo-pereira-conta-como-foi-criado-o-salva-o-neto-juiz-neto-de-moura-nao-viu-mas-diz-se-abatido/ (https://observador.pt/especiais/ricardo-araujo-pereira-conta-como-foi-criado-o-salva-o-neto-juiz-neto-de-moura-nao-viu-mas-diz-se-abatido/)

Ricardo Araújo Pereira: “A minha advogada está eufórica com a hipótese do processo”
https://www.atelevisao.com/tvi/ricardo-araujo-pereira-a-minha-advogada-esta-euforica-com-a-hipotese-do-processo/ (https://www.atelevisao.com/tvi/ricardo-araujo-pereira-a-minha-advogada-esta-euforica-com-a-hipotese-do-processo/)

Cianeto de Moura
https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/cianeto-de-moura (https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/cianeto-de-moura)

Neto de Salmoura
https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/neto-de-salmoura (https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/neto-de-salmoura)



Bruno Nogueira:

Tubo de Ensaio - Bruno Nogueira: Neto de Moura e filho de coiso
https://www.tsf.pt/programa/tubo-de-ensaio/emissao/neto-de-moura-e-filho-de-coiso-10624325.html (https://www.tsf.pt/programa/tubo-de-ensaio/emissao/neto-de-moura-e-filho-de-coiso-10624325.html)

Tubo de Ensaio - A lista violácea de Neto de Moura
https://www.tsf.pt/programa/tubo-de-ensaio/emissao/a-lista-violacea-de-neto-de-moura-10641876.html (https://www.tsf.pt/programa/tubo-de-ensaio/emissao/a-lista-violacea-de-neto-de-moura-10641876.html)



Diogo Bataguas:
Segundo vídeo é só para adultos!
Último vídeo nos últimos minutos.

NETO DE MOURA (VIOLÊNCIA DOMÉSTICA) - QUERO LÁ SABER #54
https://www.youtube.com/watch?v=wCeg_QmhBEs (https://www.youtube.com/watch?v=wCeg_QmhBEs)

Neto de Moura é CORNO
https://www.youtube.com/watch?v=_srBzzMAlI8 (https://www.youtube.com/watch?v=_srBzzMAlI8)

Levanta-te e Ri
https://sic.pt/Programas/levanta-te-e-ri/videos (https://sic.pt/Programas/levanta-te-e-ri/videos)



Alguém que escreve carta aberta ao Neto:

Por Falar Noutra Coisa - Carta aberta ao juiz Neto de Moura
https://www.facebook.com/PorFalarNoutraCoisa/posts/2148896185190267 (https://www.facebook.com/PorFalarNoutraCoisa/posts/2148896185190267)



Humoristas respondem a ameaça de processo pelo juiz Neto de Moura
https://www.rtp.pt/noticias/pais/humoristas-respondem-a-ameaca-de-processo-pelo-juiz-neto-de-moura_n1132797 (https://www.rtp.pt/noticias/pais/humoristas-respondem-a-ameaca-de-processo-pelo-juiz-neto-de-moura_n1132797)



Isto é uma telenovela nacional...
A maior parte do pessoal a trabalhar não tem tempo para se inteirar dos pormenores do caso.
Já há muita informação e opiniões a circular...


   :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: meopeace em 2019-03-07 16:03:07
Conan Osíris - QMD (Quem me dera que tu fosses po caralho)
https://www.youtube.com/watch?v=mOXKfJjsoeU (https://www.youtube.com/watch?v=mOXKfJjsoeU)


Este vídeo de Conan Osíris surgiu há pouco tempo.
Será que tem a ver com a polémica da justiça?

Esta canção seria boa para a Eurovisão...
Era brutal que até ganhasse...

   :)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-03-14 13:08:10
Este artigo de opinião é absolutamente extraordinário a mostrar como a culpa da permissividade das penas é dos políticos (que agora aparecem aos berros, indignados) e não dos juízes (não obstante alguns terem uma sensibilidade perto de zero).
Vale mesmo a pena ler (e lembrar que este pacote legislativo foi aprovado quando o Costa - esse indignado - era ministro da administração interna)
https://www.publico.pt/2019/03/13/sociedade/opiniao/onde-estao-nao-escondam-1865156 (https://www.publico.pt/2019/03/13/sociedade/opiniao/onde-estao-nao-escondam-1865156)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2019-03-26 19:45:14
Critérios espantosos para ser guarda florestal:

Grávidas, portadores de VIH e pessoas com sinais distintivos impedidos de ser guardas-florestais

https://www.publico.pt/2019/03/25/sociedade/noticia/gravidas-portadores-vih-pessoas-sinais-distintivos-impedidas-guardasflorestais-1866717?fbclid=IwAR3RFfKLkivDWUJ5G7z5dobd0KsNvIE8AsBGQHDCWfJ5KVKVHgETehGG-0I (https://www.publico.pt/2019/03/25/sociedade/noticia/gravidas-portadores-vih-pessoas-sinais-distintivos-impedidas-guardasflorestais-1866717?fbclid=IwAR3RFfKLkivDWUJ5G7z5dobd0KsNvIE8AsBGQHDCWfJ5KVKVHgETehGG-0I)

Se se candidatou a uma das 200 vagas para guardas-florestais da Guarda Nacional Republicana (GNR) e, entretanto, descobriu que está grávida, vai ser considerada “não apta” e deverá ser excluída no processo de selecção. É pelo menos isto que está definido no concurso lançado em Fevereiro deste ano e ao qual concorreram 2591 pessoas. A lista de inaptidões, idêntica à da GNR, deixa ainda de fora portadores de VIH, pessoas com psoríase, com “acne refractário ao tratamento e causando má aparência” e também quem tenha perdido pelo menos cinco dentes e não os tenha substituído por próteses. As regras já foram alvo de críticas pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

Orlando Gonçalves, responsável pelas questões envolvendo o Ministério da Administração Interna (MAI) na FNSTFPS, argumenta que a exclusão de grávidas ou de portadores de VIH “roça, no mínimo, a inconstitucionalidade” e diz que alertou o secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves, logo em Fevereiro para este caso. “O concurso foi lançado no dia 26 e, por coincidência, tínhamos uma reunião agendada para 27, para tratar de outros assuntos. Aproveitamos para colocar a questão e demos-lhe a ler o aviso do concurso, não só por causa destes casos mas pelo grau de exigência feita a estes trabalhadores, que não tem relação com as condições que a carreira oferece. Ele disse que desconhecia a situação e assumiu o compromisso de tentar perceber o porquê [daquelas razões de exclusão] e se seria possível alterar o aviso”, explica.


O PÚBLICO questionou o MAI e a GNR sobre este processo, mas até ao momento, não obteve resposta.

A história foi divulgada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias. Orlando Gonçalves revela estranheza pela exclusão de grávidas e portadores de VIH, afirmando não entender o porquê desta distinção. “Não entendo as razões. Todos sabemos que o VIH não é transmissível pelo contacto físico e nem sei como a GNR vai conseguir detectar este tipo de coisas. Vão fazer exames médicos a 2591 candidatos? Parece-me inviável, além de inconstitucional, porque as pessoas têm direito à reserva nas questões de saúde”, diz.

Parece que queremos uns rangers da floresta, quando são o grupo do órgão da polícia criminal com salários mais baixos e sem qualquer suplemento integrado
Orlando Gonçalves, dirigente sindical

O dirigente sindical considera ainda “ridículas” muitas das condições incluídas na lista de inaptidões, ironizando: “Todas estas exigências, mais as provas que os candidatos vão ter de realizar, vão levar à exclusão de muitos deles. Eu não sei, aquele aviso dava a sensação que a GNR queria uma raça pura ariana como o Hitler, nos anos 1940. Que diferença faz que os candidatos tenham tatuagens ou sinais de pele que permitam o seu reconhecimento? Eles não vão para a guerra”, diz. Orlando Gonçalves refere-se ao critério que considera inapto para a profissão quem possuir “deformidades, cicatrizes, alterações da pigmentação, tatuagens, alopecias ou outros processos que, pelas suas características e localização, facilitem a identificação.”

Dentes, suor e problemas de pele
Na lista de inaptidões constam também portadores de psoríase, de “acne refractário ao tratamento e causando má aparência”, quem sofra de “afecções das glândulas sudoríparas” ou tenha “perda de mais de 5 dentes, não substituídos por prótese, ou […] menos de 20 dentes naturais (à excepção dos sisos) ou perda de dente cuja localização cause má aparência”. “Todas estas coisas nos parecem um pouco ridículas. São pessoas que vão trabalhar no meio do monte, é certo que lidam com pessoas e posso entender algum cuidado com a aparência, mas enfim. Parece que queremos uns rangers da floresta, quando são o grupo do órgão da polícia criminal com salários mais baixos e sem qualquer suplemento integrado”, diz Orlando Gonçalves.

Apesar do alerta para este processo, o dirigente da FNSTFPS diz que este organismo não pretende avançar com qualquer procedimento de impugnação do concurso, por que a contratação dos novos guardas florestais já está muito atrasada. A excepção é se algum dos candidatos, individualmente, se sentir discriminado e optar por avançar com a impugnação. Nesse caso, se for pedida a intervenção dos sindicatos, estes podem actuar.


Caso contrário, promete levar o tema a uma nova reunião que já foi solicitada ao secretário de Estado da Protecção Civil, para discutir apenas as questões relacionadas com os guardas-florestais.

O concurso está neste momento em fase de selecção dos candidatos. Orlando Gonçalves defende que a entrada destes novos guardas-florestais ao serviço “é importantíssima para a nossa natureza”, mas lamenta o atraso no processo que fará com que, na melhor das hipóteses, só no final do ano é que estes elementos entrem ao serviço, já que depois da selecção há seis meses de formação. O número também não é o necessário, alerta.

O corpo de guardas-florestais chegou a ter “1200 elementos”, refere o dirigente sindical, mas desde que, em 2006, António Costa, então ministro da Administração Interna, travou a carreira e novas contratações, ficou reduzido tendo actualmente 290 elementos. “Vamos ficar com 490 guardas-florestais, mas devíamos atingir, pelo menos, os mil”, diz.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Smog em 2019-03-26 20:05:14
Os guardas florestais querem-se bonitos! ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-04-24 14:30:33
Relação de Lisboa ordena que Ivo Rosa reponha caução a Armando Vara (https://observador.pt/2019/04/24/relacao-de-lisboa-ordena-que-ivo-rosa-reponha-caucao-a-armando-vara/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-04-27 14:49:27
https://observador.pt/2019/04/26/ivo-rosa-tera-ordenado-apagao-num-processo-que-investigava-burla-e-falsificacao-de-advogado/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-04-27 14:51:44
https://observador.pt/2019/04/23/socrates-ha-um-juiz-que-respeito-e-considero-independente-quem-ivo-rosa/

I rest my case...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-04-27 14:56:26
Nao sei qual é a % de derrotas que este tipo tem nos tribunais superiores mas este (e todos os juízes) deviam ser penalizados ou mesmo demitidos se ultrapassassem determinadas %. Significaria falta de competência.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2019-04-27 22:22:46
chamam a isso isenção... :P
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-05-01 10:00:00
Que desgraça...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-05-03 08:48:45
E o Salgado e o Sócrates a rirem-se deste tanso.
Homem fica em prisão preventiva depois de roubar 40 euros (https://www.informamais.pt/homem-preso-depois-de-roubar-40-euros/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-05-28 12:33:28
O ideal é mesmo fod... o contribuinte e votar no PAN
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-05-28 14:56:43
....num país destes.....vale tudo.....eh.eh... >:(

Citar
“Ação sobre rodas”: Autoridade Tributária e GNR cobram dívidas ao Fisco em operação stop. Quem não pagar pode ter viatura penhorada

A Autoridade Tributária (AT), em colaboração com a GNR, está hoje de manhã a intercetar condutores em Alfena, em Valongo, no âmbito de uma ação que visa a cobrança de dívidas às Finanças.

https://24.sapo.pt/economia/artigos/pagar-dividas-ao-fisco-no-meio-do-transito-e-a-acao-sobre-rodas-da-gnr-e-da-autoridade-tributaria (https://24.sapo.pt/economia/artigos/pagar-dividas-ao-fisco-no-meio-do-transito-e-a-acao-sobre-rodas-da-gnr-e-da-autoridade-tributaria)


....o Costa, já mandou parar tudo.....não ia "estragar" a bela vitória.....e.eh.... :P

Citar
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais manda cancelar 'operação stop' da GNR para cobrança de dívidas ao Fisco

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/secretario-de-estado-dos-assuntos-fiscais-manda-cancelar-operacao-stop-da-gnr-para-cobranca-de-dividas-do-fisco (https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/secretario-de-estado-dos-assuntos-fiscais-manda-cancelar-operacao-stop-da-gnr-para-cobranca-de-dividas-do-fisco)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-05-28 15:00:49
Já não tinham onde guardar mais carros...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-05-28 15:36:18
isto foi so testar ideia!!no fisco ha perdoes dividas  muitas vezes a ultima foi 2016 ...juros e taxas e taxinhas perdoados

se fosse serio o costa metia era Segurança social

esses são os verdadeiros SS nem um carro escapava !

alem disso e segurança social que tem menos dinheiro dentro pouco anos



Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-05-28 18:59:05
Citar
A 'operação stop' da GNR, em conjunto com a Autoridade Tributária (AT),

conduzida esta manhã em Valongo é uma “perversão”, diz ao SAPO 24 o advogado Joaquim Lampreia. “Não tenho dúvidas que isto é uma aberração. Quem teve esta ideia não compreende minimamente o sistema legal”.

os visados podem fazer uma “oposição à penhora”

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/operacao-stop-com-o-fisco-o-sistema-esta-a-ser-pervertido-e-os-visados-podem-fazer-uma-oposicao-a-penhora (https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/operacao-stop-com-o-fisco-o-sistema-esta-a-ser-pervertido-e-os-visados-podem-fazer-uma-oposicao-a-penhora)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-05-28 19:23:12
Nem nos tempos da troika chegámos a este fascismo fiscal.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2019-05-28 19:41:40
Se é possível penhorar automaticamente, não percebo para quê isto.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-05-28 20:45:05
serve propaganda que sabem meter malta na ordem
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-05-28 21:03:52
.... Vai continuar.... Eh,.. Eh...  8)

https://observador.pt/2019/05/28/financas-cancelam-cobranca-de-dividas-aos-condutores-nas-estradas-de-valongo/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-06-10 19:57:38
Isto vai correr bem

https://observador.pt/2019/06/10/operacao-marques-juiz-ivo-rosa-nao-vai-usar-depoimentos-de-ricardo-salgado-noutros-processos/

Citar
segundo o Código do Processo Penal, as declarações dos arguidos embora possam ser valoradas em julgamento, mesmo que eles não queiram falar, só podem ser usadas nos processos em que foram proferidas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-06-17 20:38:34
https://observador.pt/2019/06/17/orgao-de-gestao-de-juizes-recusa-abrir-inquerito-disciplinar-a-ivo-rosa-sobre-caso-edp/

Uma justiça excessivamente dependente das posições de um ou outro interveniente
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-06-27 19:29:56
Mais uma
Citar
Tribunal da Relação de Lisboa anula despacho de juiz de instrução que tinha retirado o estatuto de arguido a Manuel Pinho e a Miguel Barreto, ex-diretor-geral da Energia.
https://observador.pt/2019/06/27/caso-edp-juiz-ivo-rosa-volta-a-perder-na-relacao-de-lisboa-e-manuel-pinho-mantem-se-como-arguido/

Gostava de saber se a % de perda deste tipo é igual à do Carlos Alexandre. Se não for alguma coisa está errada, nomeadamente a competência para a função.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-06-27 19:38:10
Isto pode ser alimentado pelo que chega ao conhecimento pela comunicação social...mas parece haver ali algo de anormal.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2019-06-27 22:50:25
Ridículos as televisões, com os seus
telejornais de esquadra de polícia!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-07-12 15:27:05
É sempre a aviar
Caso EDP. Ivo Rosa sofre 4.ª derrota no Tribunal da Relação de Lisboa – que elogia Carlos Alexandre (https://observador.pt/2019/07/11/caso-edp-ivo-rosa-sofre-4-a-derrota-no-tribunal-da-relacao-de-lisboa-que-elogia-carlos-alexandre/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2019-07-12 15:43:20
É sempre a aviar
Caso EDP. Ivo Rosa sofre 4.ª derrota no Tribunal da Relação de Lisboa – que elogia Carlos Alexandre (https://observador.pt/2019/07/11/caso-edp-ivo-rosa-sofre-4-a-derrota-no-tribunal-da-relacao-de-lisboa-que-elogia-carlos-alexandre/)

Será que o Ivo Rosa já está milionário?...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-07-12 15:59:37
É sempre a aviar
Caso EDP. Ivo Rosa sofre 4.ª derrota no Tribunal da Relação de Lisboa – que elogia Carlos Alexandre (https://observador.pt/2019/07/11/caso-edp-ivo-rosa-sofre-4-a-derrota-no-tribunal-da-relacao-de-lisboa-que-elogia-carlos-alexandre/)

Será que o Ivo Rosa já está milionário?...
Se for pago só quando tem sucesso, parece-me que não  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2019-07-15 11:01:32
Estas decisões só ocorrem porque o juiz tem o poder ou a obrigação (via lei) de as tomar. É urgente retirar esse poder, muitas vezes arbitrário, ao juiz.

Citar
ó um dos cinco suspeitos de agressão e tortura a idosos detidos na quarta-feira pela PJ ficou em prisão preventiva. Os outros elementos do grupo indiciado por diversos crimes de roubo, de sequestro e de um homicídio, ocorridos no centro do País, saíram com termo de identidade e residência, depois de serem presentes a tribunal.

O Ministério Público tinha pedido que todos ficassem em prisão preventiva e vai recorrer da decisão.

A operação que levou à detenção dos presumíveis autores dos crimes, denominada "Operação Sénior", incidiu em diversos locais da faixa litoral, entre as cidades da Figueira da Foz e a Marinha Grande.

As autoridades procuravam os responsáveis por uma vaga de crimes que teve como alvos quase três dezenas de idosos, muitos violentamente agredidos, tendo uma mulher com 85 anos sido espancada até à morte.

O objetivo do gangue era o roubo, nomeadamente objetos em ouro ou dinheiro que as pessoas pudessem ter em sua casa. Os assaltos eram geralmente feitos durante a noite, em casas mais isoladas.
https://www.dn.pt/pais/interior/so-um-dos-cinco-suspeitos-de-vaga-de-crimes-contra-idosos-na-zona-centro-ficou-em-preventiva-9843297.html (https://www.dn.pt/pais/interior/so-um-dos-cinco-suspeitos-de-vaga-de-crimes-contra-idosos-na-zona-centro-ficou-em-preventiva-9843297.html)

Absolutamente de acordo. Tneboe dito isso muitas vezes.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-07-15 11:55:43
Ou há uma campanha na comunicação social para salientar sempre as derrotas deste tipo e abafar as vitórias ou então estamos perante um caso de inaptidão séria para o cargo

Citar
Tribunal Constitucional reverte outra decisão do juiz Ivo Rosa

Os conselheiros do TC reverteram uma decisão do magistrado em devolver casas de luxo a sociedades offshore suspeitas de branqueamento de capitais.
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/tribunal-constitucional-reverte-outra-decisao-do-juiz-ivo-rosa?utm_term=A+NASA+prepara+o+regresso+ao+espaco&utm_campaign=Newsletter&utm_source=diaria_ON_reativ&utm_medium=email&eg_sub=5e0b64c951&eg_cam=e1d55cbf376f5a3f27001a758458e222&eg_list=5 (https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/tribunal-constitucional-reverte-outra-decisao-do-juiz-ivo-rosa?utm_term=A+NASA+prepara+o+regresso+ao+espaco&utm_campaign=Newsletter&utm_source=diaria_ON_reativ&utm_medium=email&eg_sub=5e0b64c951&eg_cam=e1d55cbf376f5a3f27001a758458e222&eg_list=5)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2019-07-15 12:03:50
Uma estação de televisão, - que nem é má de todo, mas não deixa de ser parva! -, distingue-se
pelo seu telejornal de esquadra de polícia, que francamente é um nojo deprimente!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-07-15 12:59:20
https://observador.pt/2019/04/23/socrates-ha-um-juiz-que-respeito-e-considero-independente-quem-ivo-rosa/

I rest my case...

Afinal merecia mais uma citação...  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2019-07-16 15:09:21
Ou há uma campanha na comunicação social para salientar sempre as derrotas deste tipo e abafar as vitórias ou então estamos perante um caso de inaptidão séria para o cargo

Citar
Tribunal Constitucional reverte outra decisão do juiz Ivo Rosa

Os conselheiros do TC reverteram uma decisão do magistrado em devolver casas de luxo a sociedades offshore suspeitas de branqueamento de capitais.
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/tribunal-constitucional-reverte-outra-decisao-do-juiz-ivo-rosa?utm_term=A+NASA+prepara+o+regresso+ao+espaco&utm_campaign=Newsletter&utm_source=diaria_ON_reativ&utm_medium=email&eg_sub=5e0b64c951&eg_cam=e1d55cbf376f5a3f27001a758458e222&eg_list=5 (https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/tribunal-constitucional-reverte-outra-decisao-do-juiz-ivo-rosa?utm_term=A+NASA+prepara+o+regresso+ao+espaco&utm_campaign=Newsletter&utm_source=diaria_ON_reativ&utm_medium=email&eg_sub=5e0b64c951&eg_cam=e1d55cbf376f5a3f27001a758458e222&eg_list=5)

cheira a muita coisa mas não a inapt€dão ;)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-07-19 11:23:22
Homem condenado a pena suspensa por violar menina de 12 anos (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/homem-condenado-a-pena-suspensa-apos-violar-menina-de-12-anos)
Se tivesse atirado beatas para o chão ia ver como é.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-07-24 13:17:07
Um tipo que já em tempos fugiu para marrocos e que estava em Espanha e a juiza vem dizer que não há perigo de fuga.  :D

Franklim Lobo, um dos maiores narcotraficantes portugueses, foi libertado pela juíza (https://observador.pt/2019/07/24/franklim-lobo-um-dos-maiores-narcotraficantes-portugueses-foi-libertado-pela-juiza/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2019-07-27 10:04:09
Desaparecido há 10 dias...ajudem-me!
Encontra-se desaparecido da minha conta bancária, desde há dez dias, o meu subsídio de férias.
Há quem diga que o viu em Bruxelas, mas outros afirmam que o viram entrar para um Banco na Alemanha, de onde nunca mais saiu.
Há ainda quem opine que, simplesmente fugiu com um Ministro Português...
Esteja onde estiver, deixou um grande vazio na minha vida .
A todos os que, como eu, sentem a falta deste amigo, colaborem para o recuperar!
Dão-se alvíssaras a quem ajudar a recuperar no todo ou em parte.
Favor contactar jeab por este meio http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php? (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-07-28 21:52:19
https://observador.pt/2019/07/28/erro-judicial-professora-condenada-por-homicidio-sai-em-liberdade-15-anos-antes-do-tempo/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-07-30 07:09:02
Citar
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - Bancos conseguem o arresto da coleção de arte, o bem mais valioso de Berardo

Os bancos conseguiram chegar ao património mais valioso de Joe Berardo. Tribunal deu ordem de arresto da coleção de arte moderna. Berardo diz que não foi notificado.

https://observador.pt/2019/07/29/bancos-conseguem-o-arresto-da-colecao-de-arte-o-bem-mais-valioso-de-berardo/ (https://observador.pt/2019/07/29/bancos-conseguem-o-arresto-da-colecao-de-arte-o-bem-mais-valioso-de-berardo/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-07-30 08:18:15
Ah ah ah
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-08-08 12:46:11
Roupa rasgada e arranhões. Assim ficou polícia agredido na Amadora (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1301820/roupa-rasgada-e-arranhoes-assim-ficou-policia-agredido-na-amadora)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-08-09 11:18:29
Operação Lex. Rui Rangel e Fátima Galante vão regressar aos tribunais (https://observador.pt/2019/08/09/operacao-lex-rui-rangel-e-fatima-galante-vao-regressar-aos-tribunais/)

Espero que lhe apareçam bastantes recursos para julgar de crimes de recebimento indevido de vantagem, corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência e de fraude fiscal. Deve ser difícil encontrar um juiz mais qualificados do que ele.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2019-08-14 19:21:55
Porra tamos em Agosto em plena época de férias, caroço Há que gozar a vida, pois então

Recluso foge de cadeia de Paços de Ferreira e filma-se em discoteca.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/video--recluso-foge-da-cadeia-de-pacos-de-ferreira-e-vai-para-discoteca-no-algarve-veja-as-imagens?Ref=DET_Recomendadas_pb (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/video--recluso-foge-da-cadeia-de-pacos-de-ferreira-e-vai-para-discoteca-no-algarve-veja-as-imagens?Ref=DET_Recomendadas_pb)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-08-15 08:29:28
.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-08-15 23:43:25
.... A "justiça portuguesa".... No seu melhor....  :-X
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2019-08-16 16:39:59
Há ali dois que não estão presos
mas também têm o cabelo em pé
como o que foi 'dentro': o da PT
e o do Benfica!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2019-08-23 10:24:17
"Um agente da PSP foi agredido a murro e pontapé por um homem de 27 anos nas instalações do Bingo da Amadora. O agressor foi detido e está agora indiciado dos crimes de resistência e coação sobre elemento policial. Ficou em liberdade."

Se a um policia que tem autoridade legal, está armado com cassetete e pistola acontece isto, que defesa tem um cidadão normal, perante outro que o agride?

Garantia de Liberdade?   Garantia de cumprimento das leis?  democracia?

Vou ali bater num politico e já volto  >:(

Esta merda do coitadinho do drogado, do bêbado, do cigano, do ladrão é que são para proteger e o cidadão comum cumpridor só servir para ser espoliado vai durar até quando?


https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/homem-bebado-agride-policia-no-bingo-da-amadora?utm_term=Morreu+jovem+de+19+anos+atingido+a+tiro+na+discoteca+LICK+em+Vilamoura&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_bomdia_ativos_2&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=68384d3d3c27d927319de6768a3339cd&eg_list=11 (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/homem-bebado-agride-policia-no-bingo-da-amadora?utm_term=Morreu+jovem+de+19+anos+atingido+a+tiro+na+discoteca+LICK+em+Vilamoura&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_bomdia_ativos_2&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=68384d3d3c27d927319de6768a3339cd&eg_list=11)

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-08-28 15:41:44
Levam eternidades para investigar e acusar coisas importantes, mas aqui já tiveram pressa.
Motoristas: Ministério Público pede dissolução do sindicato de matérias perigosas (https://observador.pt/2019/08/28/motoristas-ministerio-publico-pede-dissolucao-do-sindicato-de-materias-perigosas/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2019-08-28 16:12:49
Está na moda: propor a dissolução da oposição!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-09-10 10:32:09
Juiz Rui Rangel vai decidir processo “Máfia do Sangue” (https://observador.pt/2019/09/10/juiz-rui-rangel-vai-decidir-processo-mafia-do-sangue/)

Um juiz arguido por corrupção vai julgar um caso de corrupção.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-09-10 12:06:48
Pois...e até é um caso pouco importante...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-09-11 08:56:34
O Rangel a julgar uma decisão do Ivo Rosa é para reforçar a confiança na justiça.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-09-24 13:02:38
Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condena Estado português a pagar indemnizações a um médico e jornalista (https://observador.pt/2019/09/24/tribunal-europeu-dos-direitos-humanos-condena-estado-portugues-a-pagar-indemnizacoes-a-um-medico-e-jornalista/)

Têm sido sistemáticas as derrotas de Portugal no TEDH quando mete liberdade de expressão. Os nossos tribunais, desde a primeira instância até ao Supremo, continua a ter a visão do "bolinha baixa que o respeitinho é muito bonito".
Está enraizada a deferência com que se tem de tratar todas as excelsas entidades públicas, não vão os senhores ficarem melindrados e meterem um processo, virando a vida do avesso ao simples cidadão.
Aquilo que o sistema promove é a impossibilidade de se escrutinar ou criticar, sob pena de levar processos que, quase certamente, levarão a uma condenação e a uma eternidade de tempo e dinheiro, que poucos têm, até que se faça justiça na europa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-10-17 19:09:30
Isto devia ir para as anedotas:
Veja o momento em que um homem detido foge algemado do carro da GNR (https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/veja-o-momento-em-que-um-homem-que-tinha-acabado-de-ser-detido-foge-algemado-do-carro-da-gnr?ref=Atualidade_DestaquesPrincipais&fbclid=IwAR3L-ogJvUfwxxOMHj5UuMkc4mgrnxPeFOn8Q_WXViRgGs00guztX3PPTf0)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-11-01 09:41:37
https://observador.pt/2019/10/31/ivo-rosa-e-derrotado-na-relacao-de-lisboa-pela-decima-vez/

Isto está bom para o Sócrates nem ir a julgamento
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-11-01 09:57:06
Esse tipo deve estar a fazer tudo o que está ao seu alcance.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-11-01 10:01:38
qual advogados qual que

o que e bom ter juiz!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-11-05 10:38:07
Citar
Proprietário de quinta em Ponte de Lima condenado a dez anos de prisão por corrupção

Antigo engenheiro da Brisa é dono da Quinta de Luou, arrestada preventivamente, em 2018, pelo tribunal

https://ominho.pt/proprietario-de-quinta-em-ponte-de-lima-condenado-a-dez-anos-de-prisao-por-corrupcao/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-11-05 11:17:48
Juiz condenado por violência doméstica absolvido pelo Supremo (https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/juiz-condenado-por-violencia-domestica-absolvido-pelo-supremo?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=diaria_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=5e0b64c951&eg_cam=779838b3d66d21b40eb3c390ae65cc74&eg_list=5)

Citar
O Supremo Tribunal de Justiça absolveu o juiz Vítor Vale do crime de violência doméstica a que foi condenado pelo Tribunal da Relação de Guimarães, por considerar que "o conceito de maus tratos, essencial no crime de violência doméstica, tem na sua base lesões, intoleráveis, brutais, pesadas" não se verificou no caso.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-11-05 17:59:39
Citar
Arguido morreu há quatro anos mas o julgamento ainda está a decorrer

Julgado por uma agressão, um homem acabou condenado em 2016, mesmo sem ir ao tribunal de Guimarães. Descobriu-se depois que já se tinha suicidado. Foi anulada a decisão mas, quatro anos passados, o processo prossegue, agora em Braga, com os herdeiros a serem alvo de um pedido de indemnização pela vítima.

https://www.dn.pt/pais/arguido-morreu-ha-quatro-anos-mas-o-julgamento-ainda-esta-a-decorrer-11478732.html (https://www.dn.pt/pais/arguido-morreu-ha-quatro-anos-mas-o-julgamento-ainda-esta-a-decorrer-11478732.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: JohnyRobaz em 2019-11-06 01:29:35
Juiz condenado por violência doméstica absolvido pelo Supremo (https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/juiz-condenado-por-violencia-domestica-absolvido-pelo-supremo?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=diaria_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=5e0b64c951&eg_cam=779838b3d66d21b40eb3c390ae65cc74&eg_list=5)

Citar
O Supremo Tribunal de Justiça absolveu o juiz Vítor Vale do crime de violência doméstica a que foi condenado pelo Tribunal da Relação de Guimarães, por considerar que "o conceito de maus tratos, essencial no crime de violência doméstica, tem na sua base lesões, intoleráveis, brutais, pesadas" não se verificou no caso.

Cartilha.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2019-11-07 20:14:17
https://observador.pt/2019/11/07/agentes-da-psp-acusados-de-agredir-e-cegar-adepto-do-boavista-em-guimaraes-foram-absolvidos/

Bem...e que tal condenar todos por interferência no curso da justiça? E já agora demitir todos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-11-07 22:00:46
https://observador.pt/2019/11/07/agentes-da-psp-acusados-de-agredir-e-cegar-adepto-do-boavista-em-guimaraes-foram-absolvidos/

Bem...e que tal condenar todos por interferência no curso da justiça? E já agora demitir todos.
É nestas alturas que é pena não termos a figura do chibo à americana. Interrogar todos ao mesmo tempo, dizendo-lhe olhe que há câmaras que filmaram ou o que que há um colega seu já quase a quebrar e oferecer um acordo ao primeiro que se chibasse, deixando a ameaça de penas severas para os outros.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2019-11-07 23:02:05
O problema é que aqui nem todos agrediram.

De qualquer modo. poderiam ser condenados por não terem prestado auxílio à vítima e também por falta de colaboração com a justiça.

E é urgente obrigar a que os polícias andem todos identificados.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-11-14 17:48:38
.... À provar-se, o aqui descrito.... Basta de "peninhas", de quem quer que seja... Sabe-se lá, se em Cabo Verde, não o teria tb já anteriormente efectuado.....  >:(

https://observador.pt/2019/11/14/supremo-rejeita-libertar-mae-que-abandonou-bebe-no-lixo/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-11-15 16:25:53
este caso e esquesito

podia ter abortado nao o fez     depois vai lixo
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-11-15 19:42:39
Inacreditável. Tantos problemas na justiça e a ministra não encontra melhor ocupação para o seu tempo do que visitar esta criminosa.
Ministra da Justiça visita mãe que abandonou bebé no lixo (https://observador.pt/2019/11/15/ministra-da-justica-visita-mae-que-abandonou-bebe-no-lixo/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-11-18 19:28:09
Cavalos apreendidos em explorações do Alentejo acabam por morrer (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1360830/cavalos-apreendidos-em-exploracoes-do-alentejo-acabam-por-morrer)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-12-02 15:27:18
Felizmente nos tribunais de família e menores não deve haver atrasos e isso permite que os juízes possam dedicar o seu tempo a coisas igualmente importantes.
Cadela disputada em tribunal por ex-casal fica com a dona (https://observador.pt/2019/12/02/cadela-disputada-em-tribunal-por-ex-casal-fica-com-a-dona/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-12-03 19:13:40
Citar
Operação Lex: Juiz Rui Rangel demitido da magistratura

O juiz Rui Rangel foi hoje demitido da magistratura pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM), devido ao seu envolvimento no processo criminal Operação Lex, revelou à agência Lusa fonte do CSM.

Juíza Fátima Galante sancionada com aposentação compulsiva

A juíza Fátima Galante, arguida no processo Operação Lex juntamente com o ex-marido e juiz Rui Rangel, foi hoje sancionada com aposentação compulsiva pelo Conselho Superior da Magistratura, disse à Lusa fonte deste órgão de disciplina.

Fátima Galante e Rui Rangel são dois dos arguidos neste caso, que envolve, entre outros, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/operacao-lex-juiz-rui-rangel-demitido-da-magistratura (https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/operacao-lex-juiz-rui-rangel-demitido-da-magistratura)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-12-09 18:01:22
Citar
Empresário lesa o fisco em 60 milhões, mas não tem de devolver nada
Empresário passava declarações falsas para vender ouro sem fatura. Fraude fiscal deu prejuízo de 60 milhões ao Estado. Como foi absolvido do branqueamento de capitais, não tem de devolver dinheiro
...
O negócio de compra e venda de ouro de Carlos Mendonça, 58 anos, natural do Porto, foi apanhado na Operação Glamour da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária por ter comprado 170 milhões de euros em ouro usado com recibos falsos. O crime de fraude fiscal foi provado, mas o empresário foi absolvido do crime de branqueamento de capitais. Por isso, o Estado fica impedido de lhe cobrar qualquer prejuízo.
https://observador.pt/2019/12/09/empresario-lesa-o-fisco-em-60-milhoes-mas-nao-tem-de-devolver-nada/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-12-12 11:53:21
Um procurador condenado por corrupção volta à magistratura.

Deputado do PS classifica como "uma vergonha" colocação de procurador condenado por corrupção (https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/deputado-do-ps-classifica-como-uma-vergonha-colocacao-de-procurador-condenado-por-corrupcao?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=diaria_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=5e0b64c951&eg_cam=0d0aad667504570fe487279529d88a6f&eg_list=5)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-12-12 15:51:13
Em Espanha 38 anos por agressão sexual. É quase o mesmo que as penas suspensas cá.
Três ex-jogadores condenados a 38 anos de prisão por agressões sexuais (https://www.marca.com/futbol/mas-futbol/2019/12/12/5df21455268e3e90038b4575.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: itg00022289 em 2019-12-12 15:55:09
Este  foi dado como culpado e condenado a uma brutal pena suspensa, continuando a ser conservador de registos numa conservatória no norte do país.

https://www.jn.pt/justica/ex-presidente-do-inr-absolvido-dos-crimes-de-corrupcao-dos-vistos-gold-10395366.html (https://www.jn.pt/justica/ex-presidente-do-inr-absolvido-dos-crimes-de-corrupcao-dos-vistos-gold-10395366.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2019-12-12 23:28:51
Em Espanha 38 anos por agressão sexual. É quase o mesmo que as penas suspensas cá.
Três ex-jogadores condenados a 38 anos de prisão por agressões sexuais (https://www.marca.com/futbol/mas-futbol/2019/12/12/5df21455268e3e90038b4575.html)

Cá são 1800 euros. Sai mais barato que algumas meninas de programa!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2019-12-21 13:09:27
https://observador.pt/2019/12/20/mp-altera-crime-de-luis-filipe-vieira-esta-agora-indiciado-por-recebimento-indevido-de-vantagem/amp/#aoh=15769334449120&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=De%20%251%24s (https://observador.pt/2019/12/20/mp-altera-crime-de-luis-filipe-vieira-esta-agora-indiciado-por-recebimento-indevido-de-vantagem/amp/#aoh=15769334449120&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=De%20%251%24s)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-12-24 08:09:29
O tribunal da relação manteve a caução de 300K ao Vara no processo marquês porque mantém-se o perigo de fuga daqui a uns anos (isto apesar do homem estar actualmente a cumprir pena de prisão  :D)

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/miguel-sousa-tavares/miguel-sousa-tavares-perigo-de-fuga-de-armando-vara-%C3%A9-hilariante/vi-BBYhJe7?MSCC=1577139160&ocid=spartandhp (https://www.msn.com/pt-pt/noticias/miguel-sousa-tavares/miguel-sousa-tavares-perigo-de-fuga-de-armando-vara-%C3%A9-hilariante/vi-BBYhJe7?MSCC=1577139160&ocid=spartandhp)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2019-12-28 15:36:03
Há indivíduos que não deviam poder exercer mais a profissão depois de uma coisa destas. É grave demais. Um sistema que não limpa este lixo das suas fileiras é um sistema que não merece qualquer tipo de credibilidade (e, claro, depois é aproveitado pelos Venturas desta vida).
Juiz dos Açores absolve homem que pontapeou e asfixiou namorada. Diz que foi sem intenção (https://observador.pt/2019/12/28/juiz-dos-acores-absolve-homem-que-pontapeou-e-asfixiou-namorada-diz-que-foi-sem-intencao/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thunder em 2019-12-30 10:46:03
Há uma questão que é pouco discutida que é a seguinte: para que casos de agressão por violência doméstica, em que existam atenuantes, originem prisão tal terá que ser vertido na legislação.
Irão os partidos de esquerda aceitar que haja prisão efectiva para crimes de agressão (que não violência doméstica) e em que também hajam atenuantes? Não me parece ...

Para mim do ponto de vista ético a lei não pode andar cheia de personalizações e com N molduras penais para situações que são semelhantes.
Vamos ter penas de prisão efectiva para quem comete (por exemplo) dois crimes de agressão violenta em ambiente doméstico? Porreiro sou totalmente a favor. Agora depois há que ser coerente; quem cometer a mesma tipologia de crime (com as mesmas agravantes e atenuantes) "na rua" também terá que ter prisão efectiva. E aí vamos ver se não aparece a retórica habitual do sistema segurança/judicial opressor, supremacista, etc, etc.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-12-30 11:08:54
isso e mito

na dinamarca ha mais violencia domestica que em portugal


Só em França, mais de 100 mulheres já morreram às mãos dos companheiros ou ex-companheiros, este ano. Em Espanha, e apenas durante o verão, morreram 19. Perante isto, os protestos, primeiro em Paris e agora um pouco por todo o país vizinho, não demoraram. Em Portugal, a 21ª vítima foi registada na semana passada, depois de uma mulher com menos de 50 anos ter sido degolada pelo ex-marido, no meio da rua em Braga

https://visao.sapo.pt/sociedade/2019-09-23-Violencia-domestica-uma-epidemia-europeia/

reparem no meio rua...


O ranking da violência doméstica na Europa mostra que haverá alguma razão para se falar de uma epidemia a nivel do continente. Segundo as mais recentes estatísticas do Eurostat, as 123 mortes registadas em França em 2017 não colocam ainda assim o país no topo da classificação: à frente, seguia a Alemanha, com 189 casos. Na Roménia registavam-se 84, no Reino Unido 70, e em Itália 65.

isto tem mais ver com politica,, femenismo agora e esquerdista

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thunder em 2019-12-30 11:20:30
Para mim a questão principal não é se há mais ou menos; é como devemos abordar do ponto de vista legal (e moral) a existência de violência (doméstica; em actos de covardia em que grupos atacam alguém sozinho; ataque de alguém armado vs alguém desarmado; ataque a forças policiais; violência contra crianças; etc.).

Acho que morreram 35 pessoas por violência doméstica este ano. Mas há que não esquecer qual o racio por 100 mil habitantes que essas mortes originarão (atenção não estou a minorizar as mortes; qualquer perda de vida humana é um drama para aquele núcleo de pessoas). Não há sitio nenhum do mundo ocidental com racio zero por 100 mil habitantes.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2019-12-30 11:21:53
http://www.rfi.fr/br/franca/20190314-cresce-o-numero-de-mortes-de-moradores-de-rua-na-franca (http://www.rfi.fr/br/franca/20190314-cresce-o-numero-de-mortes-de-moradores-de-rua-na-franca)

nisto estam calados....

Em 2018, 566 moradores de rua morreram na França. No ano anterior, o número havia sido de 511 óbitos. Os dados são do coletivo Les Morts de la Rue (Os Mortos da Rua, em português), que nos últimos anos vem reunindo estatísticas sobre os óbitos envolvendo essa população. A média de idade é de 48 anos. Dos 566, treze eram menores de idade, sendo seis deles com menos de cinco anos.



Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-01-15 19:33:40
Pode ser que com mais uns tabefes nos juizes estes comecem a deixar da chachada de termo de identidade e residência para casos graves ( uma juiza chegou a fazer isso a um sem abrigo  :o  ) e a ir para a tabela mais alta nos acórdãos que a lei lhes permitir.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/juiza-e-procuradora-agredidas-por-mulher-durante-audiencia-no-tribunal-de-matosinhos-agressora-foi-detida?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_boatarde_ativos_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=14ef2296a898830a0b67bd006947ed36&eg_list=11 (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/juiza-e-procuradora-agredidas-por-mulher-durante-audiencia-no-tribunal-de-matosinhos-agressora-foi-detida?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_boatarde_ativos_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=14ef2296a898830a0b67bd006947ed36&eg_list=11)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-01-28 18:07:16
https://observador.pt/2020/01/28/nao-publicar-euro-2016-responsaveis-da-galp-deverao-ser-julgados-mas-politicos-so-vao-ter-multas-no-maximo-de-4-800-euros/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-01-29 21:39:07
https://www.tsf.pt/portugal/politica/rui-pinto-tem-mais-informacao-para-alem-do-luanda-leaks-muitos-mais-leaks-11756845.html (https://www.tsf.pt/portugal/politica/rui-pinto-tem-mais-informacao-para-alem-do-luanda-leaks-muitos-mais-leaks-11756845.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-02-01 16:46:18
Está em todas

https://observador.pt/2020/01/31/ivo-rosa-perde-pela-12-a-vez-na-relacao-num-caso-que-envolve-a-sonangol/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-02-01 19:09:53
Gostava se saber a % de casos recursos perdidos. Ou é bias dos jornais ou este gajo não acerta uma.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-02-05 11:56:17
https://observador.pt/2020/02/04/turista-esfaqueada-num-restaurante-mcdonalds-em-lisboa/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-02-06 15:33:58
https://www.jn.pt/justica/tribunal-absolveu-suspeitos-de-matar-e-cortar-cabeca-a-mulher-em-leca-11791557.html (https://www.jn.pt/justica/tribunal-absolveu-suspeitos-de-matar-e-cortar-cabeca-a-mulher-em-leca-11791557.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-02-08 12:50:03
Eh lá!!!

https://observador.pt/2020/02/07/juiz-ivo-rosa-quer-aumentar-de-33-para-40-crimes-de-socrates/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-02-08 14:36:37
Eh lá!!!

https://observador.pt/2020/02/07/juiz-ivo-rosa-quer-aumentar-de-33-para-40-crimes-de-socrates/
Fiquei chocado.
E, por seu lado, o Carlos Alexandre deve estar.... O quê ? Escaparam-me 7 crimes para este FDP ?  ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-02-21 10:28:24
Duas coisinha boas da justiça:

O senhor ao lado do Sócrates (e isto já foi depois dele ter estado preso) é um dos que consta que o PS quer nomear para o TC.

(https://pbs.twimg.com/media/ERQNR0sXYAEMf4J.jpg)


Como se já não bastasse o Rui Rangel e a mulher, eis que agora temos mesmo um ex-presidente de um tribunal da relação a ser arguido por corrupção.
Operação Lex. Ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa constituído arguido
 (https://expresso.pt/sociedade/2020-02-20-Operacao-Lex.-Ex-presidente-do-Tribunal-da-Relacao-de-Lisboa-constituido-arguido)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-02-21 16:44:25
Deve pertencer, então, ao grupo dos que não viram nada.  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-02-21 16:46:41
Deve pertencer, então, ao grupo dos que não viram nada.  :D

.....quem ?
O Vitalino Canas
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-02-24 08:22:15
Sentimento de total impunidade:
Durante meia hora ninguém andou na Segunda Circular. A homenagem não autorizada às três vítimas que se filmaram a alta velocidade (https://observador.pt/2020/02/23/durante-meia-hora-ninguem-andou-na-segunda-circular-a-homenagem-nao-autorizada-as-tres-vitimas-mortais-do-acidente-a-300-km-h/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-02-27 16:49:48
Uma pena suspensa é adequado?

https://observador.pt/2020/02/27/ex-diretora-de-lar-condenada-por-maus-tratos-a-menores-na-maia-obrigava-os-a-engolir-o-proprio-vomito/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-02-28 16:58:59
Citar
Processo do prédio Coutinho em Viana sofre novo revés e recua a 2005

O Tribunal Central Administrativo do Norte anulou a decisão da primeira instância sobre a Declaração de Utilidade Pública (DUP), de 2005, que permite a desconstrução do prédio Coutinho em Viana do Castelo, disse hoje o advogado dos moradores.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1422715/processo-do-predio-coutinho-em-viana-sofre-novo-reves-e-recua-a-2005 (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1422715/processo-do-predio-coutinho-em-viana-sofre-novo-reves-e-recua-a-2005)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-02-28 19:42:03
Citar
Corridas de homenagem às vítimas da Segunda Circular convocadas para a madrugada de sábado para domingo

PSP está a “recolher informação” para avaliar credibilidade da convocatória, que menciona várias vias da Grande Lisboa, como a Ponte Vasco da Gama e a A5, para além da própria Segunda Circular

https://amp.expresso.pt/sociedade/2020-02-28-Corridas-de-homenagem-as-vitimas-da-Segunda-Circular-convocadas-para-a-madrugada-de-sabado-para-domingo (https://amp.expresso.pt/sociedade/2020-02-28-Corridas-de-homenagem-as-vitimas-da-Segunda-Circular-convocadas-para-a-madrugada-de-sabado-para-domingo)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-03-01 17:38:25
Um país de cacaracaca

https://observador.pt/2020/03/01/presidente-da-relacao-de-lisboa-suspeito-de-irregularidades-na-atribuicao-de-processos/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-03-01 19:32:52
Foi ex-presidente da relação e agora é o actual. Será que isto é a ponta de um grande iceberg de corrupção na justiça ?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-03-02 11:30:43
Citar
Ministério Público pondera constituir mais juízes arguidos na Operação Lex

A entidade ainda vai ouvir mais juízes como testemunhas neste caso, avança o jornal “Público” esta segunda-feira.

O Ministério Público (MP) está a considerar a hipótese de constituir como arguidos mais juízes no âmbito da Operação Lex, sobre as atividades ilícitas de Rui Rangel e Fátima Galante, dois juízes desembargadores que trabalhavam no Tribunal da Relação de Lisboa.

A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do jornal “Público”, que apurou que o MP ainda vai ouvir mais juízes como testemunhas neste caso, magistrados que estiveram envolvidos nas decisões em que Rui Rangel alegadamente vendeu a sua influência, real ou fictícia.

Após as audições e a análise e compilação de todos os elementos, a procuradora Maria José Morgado e o seu colega Vítor Pinto – titulares do inquérito – tomarão uma decisão. Neste momento, existem três juízes arguidos, sendo que o último suspeito é o ex-presidente da Relação de Lisboa Luís Vaz das Neves.

De acordo com a mesma publicação, o MP admite também a possibilidade de abrir um novo inquérito com base na cópia certificada dos elementos já recolhidos nesta investigação.

 https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ministerio-publico-pondera-constituir-mais-juizes-arguidos-na-operacao-lex-553277 (https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ministerio-publico-pondera-constituir-mais-juizes-arguidos-na-operacao-lex-553277)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-03-02 17:08:48
https://zap.aeiou.pt/presidente-do-tribunal-da-relacao-lisboa-demite-311523
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-03-03 18:44:54
Já não acredito em desleixo, mas sim em conivência  >:(

 Ministério Público deixa caducar arresto de imóveis a João Rendeiro
Ex-líder do BPP tem dois prédios em Cascais.

 https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ministerio-publico-deixa-caducar-arresto-de-imoveis-a-joao-rendeiro?utm_medium=Social&utm_source=Facebook&utm_campaign=BotoesSite&fbclid=IwAR3EH46e0208lT5alw8ac8dAnyIKEjdMkZihvfinYXwxL88-Al99h_-fZX8 (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ministerio-publico-deixa-caducar-arresto-de-imoveis-a-joao-rendeiro?utm_medium=Social&utm_source=Facebook&utm_campaign=BotoesSite&fbclid=IwAR3EH46e0208lT5alw8ac8dAnyIKEjdMkZihvfinYXwxL88-Al99h_-fZX8)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: justin em 2020-03-19 15:15:18
 :D

tb ia colocar nas anedotas mas aqui é mais apropriado  :'(
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-03-30 20:23:52
Citar
Direcção do SEF Lisboa demitida depois de PJ deter três inspectores suspeitos de matar ucraniano

Os detidos, com 42, 43 e 47 anos, serão os presumíveis responsáveis pela morte de um homem de nacionalidade ucraniana, de 40 anos, que tentara entrar como turista a 10 de Março. Director e sub-director de fronteira do SEF demitem-se. O PÚBLICO sabe que a autópsia foi conclusiva quanto ao facto de o homem ter sido alvo de agressões que levaram à asfixia e provocaram a sua morte.

https://www.publico.pt/2020/03/30/sociedade/noticia/pj-detem-tres-inspectores-sef-suspeitos-matar-ucraniano-aeroporto-1910133 (https://www.publico.pt/2020/03/30/sociedade/noticia/pj-detem-tres-inspectores-sef-suspeitos-matar-ucraniano-aeroporto-1910133)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-04-02 09:05:37
Vamos esquecer o covid.

Um caso completamente mirabolante onde dois meliantes sem residência - que deviam ser enjaulados - acabam com termo de identidade e residência.

https://observador.pt/2020/04/01/mulher-cospe-em-militar-da-gnr-e-diz-que-esta-infetada-mas-nao-e-testada-quatro-militares-em-isolamento/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-04-03 19:23:56
... 2 jovens  "meninas, de 19 e 23, sem antecedência criminal... Deceparam um jovem rapaz de 21....história muito estranha...

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--detidas-duas-mulheres-suspeitas-de-matar-e-desmembrar-jovem-no-algarve (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--detidas-duas-mulheres-suspeitas-de-matar-e-desmembrar-jovem-no-algarve)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-04-03 20:55:29
O mundo está mesmo podre...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-04-03 21:40:13
https://www.jn.pt/justica/agente-da-psp-processado-por-usar-kit-de-protecao-individual-12024846.html (https://www.jn.pt/justica/agente-da-psp-processado-por-usar-kit-de-protecao-individual-12024846.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2020-04-03 21:42:12
o comenadante tambem devia ser preocessado enviar tipo 50 anos para fazer guarda num hospital sem protecao
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-04-04 21:52:53
Citar
Direcção do SEF Lisboa demitida depois de PJ deter três inspectores suspeitos de matar ucraniano

Os detidos, com 42, 43 e 47 anos, serão os presumíveis responsáveis pela morte de um homem de nacionalidade ucraniana, de 40 anos, que tentara entrar como turista a 10 de Março. Director e sub-director de fronteira do SEF demitem-se. O PÚBLICO sabe que a autópsia foi conclusiva quanto ao facto de o homem ter sido alvo de agressões que levaram à asfixia e provocaram a sua morte.

https://www.publico.pt/2020/03/30/sociedade/noticia/pj-detem-tres-inspectores-sef-suspeitos-matar-ucraniano-aeroporto-1910133 (https://www.publico.pt/2020/03/30/sociedade/noticia/pj-detem-tres-inspectores-sef-suspeitos-matar-ucraniano-aeroporto-1910133)

https://expresso.pt/sociedade/2020-04-04-Crime-no-aeroporto-Carta-anonima-identificou-inspetores-do-SEF-suspeitos-de-assassinar-ucraniano (https://expresso.pt/sociedade/2020-04-04-Crime-no-aeroporto-Carta-anonima-identificou-inspetores-do-SEF-suspeitos-de-assassinar-ucraniano)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: justin em 2020-04-05 20:59:00
https://www.jn.pt/nacional/videos/a-detencao-de-um-infetado-com-covid-19-em-60-segundos-12028274.html (https://www.jn.pt/nacional/videos/a-detencao-de-um-infetado-com-covid-19-em-60-segundos-12028274.html)
bahhhh tanta conversa mas depois estão a libertar presos. isto é de loucos completamente.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2020-04-05 23:51:44
1 200 em 12 000, não é desrazoável.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-04-09 07:59:34
O Rui Pinto foi para prisão domiciliária, numa casa vigiada pela PJ. Pode receber visitas desde que não sejam portadores de dispositivos electrónicos e a casa é varrida para que não tenha nada que o ligue ao exterior.
Citar
"Por um lado, o arguido inverteu a sua postura, apresentando agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça, por outro lado, neste momento as fronteiras encontram-se sujeitas a elevados controles devido à pandemia [da covid-19], o que por si reduz o perigo de fuga, importando também salientar que ao arguido deverão ser dadas, como a qualquer outro cidadão, as melhores condições possíveis para que se mantenha saudável e em segurança", justifica a JIC.

O despacho acrescenta que a PJ "possui os meios necessários para garantir que o arguido não persiste na atividade criminosa nem possui meios de destruição de provas, garantindo que o mesmo se encontra alojado em local sob o seu controlo, sem acesso à internet".

"Assim, e pese embora se entenda que apenas a aplicação de medida de coação privativa de liberdade assegura de modo suficiente as exigências cautelares, cumulada com a proibição de aceder à internet e a qualquer dispositivo que permitam o seu acesso, neste momento revela-se excessiva a aplicação da medida de prisão preventiva, cuja substituição se determina pela medida de obrigação de permanência na habitação, a executar nas habitações disponibilizadas pela Polícia Judiciária", explica a juíza.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1453614/rui-pinto-com-disponibilidade-para-colaborar-com-a-justica (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1453614/rui-pinto-com-disponibilidade-para-colaborar-com-a-justica)

A melhor colaboração que o Rui Pinto podia dar à polícia era precisamente com um computador e acesso à internet.  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-04-10 16:20:20
Alguém me consegue dizer quem é que ele vai soltar?

Citar
Nma iniciativa rara, Belém acrescentou ainda que os indultos especiais, “não se aplicam a condenados por crime de homicídio, crime contra a liberdade pessoal ou liberdade sexual e autodeterminação sexual, incluindo violação e abuso sexual de crianças e adolescentes, violência doméstica e de maus tratos, ofensa à integridade física grave ou qualificada, roubo com violência, crime contra a identidade cultural e integridade pessoal, crime de incêndio, nomeadamente incêndio florestal, tráfico de droga, associação criminosa, branqueamento de capitais, corrupção passiva ou ativa, crime enquanto titular de cargo político ou de alto cargo público, magistrado judicial ou do Ministério Público, ou enquanto membro das forças policiais e de segurança, das forças armadas ou funcionários e guardas dos serviços prisionais”.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Pip-Boy em 2020-04-14 14:48:12
O Rui Pinto tinha o BitLocker activado no Windows, uau...  :)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-04-14 16:31:56
Deves ser dos meus...  ;)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-04-14 17:39:56
Alguém me consegue dizer quem é que ele vai soltar?

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Nma iniciativa rara, Belém acrescentou ainda que os indultos especiais, “não se aplicam a condenados por crime de homicídio, crime contra a liberdade pessoal ou liberdade sexual e autodeterminação sexual, incluindo violação e abuso sexual de crianças e adolescentes, violência doméstica e de maus tratos, ofensa à integridade física grave ou qualificada, roubo com violência, crime contra a identidade cultural e integridade pessoal, crime de incêndio, nomeadamente incêndio florestal, tráfico de droga, associação criminosa, branqueamento de capitais, corrupção passiva ou ativa, crime enquanto titular de cargo político ou de alto cargo público, magistrado judicial ou do Ministério Público, ou enquanto membro das forças policiais e de segurança, das forças armadas ou funcionários e guardas dos serviços prisionais”.

Essencialmente bebados da estrada, condução perigosa, condução sem carta, furtos, ofensas, etc.
https://observador.pt/2020/04/12/juizes-passaram-o-sabado-a-despachar-processos-crimes-na-estrada-e-furtos-qualificados-entre-os-principais-crimes-perdoados/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2020-04-14 17:44:40
E os outros, estão lá dentro ou estão cá fora!?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-04-14 17:49:57
Alguém me consegue dizer quem é que ele vai soltar?

Citar
Nma iniciativa rara, Belém acrescentou ainda que os indultos especiais, “não se aplicam a condenados por crime de homicídio, crime contra a liberdade pessoal ou liberdade sexual e autodeterminação sexual, incluindo violação e abuso sexual de crianças e adolescentes, violência doméstica e de maus tratos, ofensa à integridade física grave ou qualificada, roubo com violência, crime contra a identidade cultural e integridade pessoal, crime de incêndio, nomeadamente incêndio florestal, tráfico de droga, associação criminosa, branqueamento de capitais, corrupção passiva ou ativa, crime enquanto titular de cargo político ou de alto cargo público, magistrado judicial ou do Ministério Público, ou enquanto membro das forças policiais e de segurança, das forças armadas ou funcionários e guardas dos serviços prisionais”.

Essencialmente bebados da estrada, condução perigosa, condução sem carta, furtos, ofensas, etc.
https://observador.pt/2020/04/12/juizes-passaram-o-sabado-a-despachar-processos-crimes-na-estrada-e-furtos-qualificados-entre-os-principais-crimes-perdoados/

Sou contra...por tantos motivos que nem vale a pena descrever...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: 5555 em 2020-05-02 17:39:06
Citar
Casal de idosos foi assassinado em Santiago do Cacém. Suspeitos são dois rapazes de 17 anos e uma rapariga de 16

Posteriormente, foram detidos três menores suspeitos, dois rapazes de 17 anos e uma rapariga de 16, sendo que um deles é sobrinho das vítimas mortais, adiantou a mesma fonte.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/casal-de-idosos-foi-assassinado-em-santiago-do-cacem-suspeitos-sao-dois-rapazes-de-17-anos-e-uma-rapariga-de-16 (https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/casal-de-idosos-foi-assassinado-em-santiago-do-cacem-suspeitos-sao-dois-rapazes-de-17-anos-e-uma-rapariga-de-16)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-05-15 17:43:11
Presos com covid19:

0

https://observador.pt/2020/05/15/homem-detido-por-assalto-em-lisboa-apos-ter-sido-libertado-por-causa-da-pandemia/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Joao-D em 2020-05-30 15:08:57
https://sol.sapo.pt/artigo/698381/quatro-anos-de-pena-suspensa-para-militar-que-atropelou-mortalmente-ciclista-
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-05-30 15:44:49
https://sol.sapo.pt/artigo/698381/quatro-anos-de-pena-suspensa-para-militar-que-atropelou-mortalmente-ciclista-

ya vi isso omtem , vergomha , mais uma ,  ja mem ligo...e é isto que eles querem....povo mamso...

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-05-30 16:14:38
https://sol.sapo.pt/artigo/698381/quatro-anos-de-pena-suspensa-para-militar-que-atropelou-mortalmente-ciclista-
Nojento. Um azar qualquer um de nós pode ter. Mas isto não é um azar.
Citar
O militar, que conduzia alcoolizado, era acusado de ter atropelado mortalmente um ciclista perto da cidade e de abandonar o local sem prestar qualquer auxílio à vítima.
FDP. 4 anos é quanto vale uma vida e nem chega a entrar na cadeia.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Joao-D em 2020-05-30 16:32:38
Nao sei como funciona a justiça, mas acho q o ministério publico devia recorrer nao só em Portugal como na Europa. Mas se calhar nao funciona assim. Se calhar, é a familia q tem q recorrer, se poderem e tiverem com a cabeça em condições para fazer isso.
 
Acho q nao faz sentido nenhum esta decisão, tendo em conta que se provou a culpa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-05-30 16:42:38
Emquamto o Ropaz temtou comtra argumemtar com dados que mao fazem semtido face ao que eu timha escrito.
Um tipo em Valpaços matou o irmao e a cumhada a tiro e preparava se para o 3º homicidio....
Sera violemcia domestica ou furto?  ;D

Mao esquecer esta outra situaçao  acomteceu ha ums dias... reparem que ja se tormou pratica corremte este tipo de crime!
Colega de Mestrado.... dasse...é o que eu digo pode acomtecer a qualquer um ...omde chegamos porra..

Rúben abre casa do crime aos pais de Beatriz 24 horas após homicídio
PORTUGAL
Rúben abre casa do crime aos pais de Beatriz 24 horas após homicídio
Pai da vítima estava nervoso. Homicida acompanhou-o à casa onde lhe tirou a vida, em Marvila, Lisboa.

Corpo de Beatriz Lebre encontrado desfigurado e com marcas de agressão
Jovem homicida ajuda mãe a procurar a filha morta. Rúben Couto matou por ciúmes
Jovem que matou colega e escondeu corpo tentou suicidar-se nas instalações da Polícia Judiciária
Beatriz Lebre, a jovem de 23 anos que morreu às mãos do colega de mestrado que a perseguia

Rúben Couto, o homicida da jovem de 23 anos Beatriz Lebre, vai ficar em prisão preventiva, ficou este sábado decidido após primeiro interrogatório judicial, no Campus de Justiça, em Lisboa.
O advogado, Miguel Matias referiu que Rúben Couto, de 25 anos, ficou sujeito à medida de coação mais gravosa, decretada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, acrescentado que não iria fazer mais comentários sobre o processo.

O arguido, colega da jovem, confessou ter matado Beatriz Lebre, natural de Elvas.

Miguel Matias, chegou ao Campus de Justiça cerca das 10h00 e disse à CMTV esperar que Rúben se encontrasse em melhor estado do que aquele em que o encontrou esta sexta-feira na cadeia anexa à PJ.

O advogado foi esta sexta-feira falar com o jovem para acertar estratégias. "Esteve internado, foi submetido a uma intervenção cirúrgica e só agora teve alta e chegou aqui", disse o advogado à CMTV.

De recordar que, na primeira noite [de quarta para quinta-feira] em que esteve detido, Rúben tentou o suicídio no estabelecimento prisional; a segunda [quinta para sexta-feira] passou-a no Hospital de São José e esta última voltou à cadeia anexa à PJ de Lisboa.



Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: JohnyRobaz em 2020-05-31 12:44:58
Emquamto o Ropaz temtou comtra argumemtar com dados que mao fazem semtido face ao que eu timha escrito.
Um tipo em Valpaços matou o irmao e a cumhada a tiro e preparava se para o 3º homicidio....
Sera violemcia domestica ou furto?  ;D

Mao esquecer esta outra situaçao  acomteceu ha ums dias... reparem que ja se tormou pratica corremte este tipo de crime!
Colega de Mestrado.... dasse...é o que eu digo pode acomtecer a qualquer um ...omde chegamos porra..

Rúben abre casa do crime aos pais de Beatriz 24 horas após homicídio
PORTUGAL
Rúben abre casa do crime aos pais de Beatriz 24 horas após homicídio
Pai da vítima estava nervoso. Homicida acompanhou-o à casa onde lhe tirou a vida, em Marvila, Lisboa.

Corpo de Beatriz Lebre encontrado desfigurado e com marcas de agressão
Jovem homicida ajuda mãe a procurar a filha morta. Rúben Couto matou por ciúmes
Jovem que matou colega e escondeu corpo tentou suicidar-se nas instalações da Polícia Judiciária
Beatriz Lebre, a jovem de 23 anos que morreu às mãos do colega de mestrado que a perseguia

Rúben Couto, o homicida da jovem de 23 anos Beatriz Lebre, vai ficar em prisão preventiva, ficou este sábado decidido após primeiro interrogatório judicial, no Campus de Justiça, em Lisboa.
O advogado, Miguel Matias referiu que Rúben Couto, de 25 anos, ficou sujeito à medida de coação mais gravosa, decretada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, acrescentado que não iria fazer mais comentários sobre o processo.

O arguido, colega da jovem, confessou ter matado Beatriz Lebre, natural de Elvas.

Miguel Matias, chegou ao Campus de Justiça cerca das 10h00 e disse à CMTV esperar que Rúben se encontrasse em melhor estado do que aquele em que o encontrou esta sexta-feira na cadeia anexa à PJ.

O advogado foi esta sexta-feira falar com o jovem para acertar estratégias. "Esteve internado, foi submetido a uma intervenção cirúrgica e só agora teve alta e chegou aqui", disse o advogado à CMTV.

De recordar que, na primeira noite [de quarta para quinta-feira] em que esteve detido, Rúben tentou o suicídio no estabelecimento prisional; a segunda [quinta para sexta-feira] passou-a no Hospital de São José e esta última voltou à cadeia anexa à PJ de Lisboa.

Tu a mim só me fazes rir. Por ti só se olha para a árvore, não se olha para a floresta. Por ti, o que interessa é os casos que vão aparecendo no facebook ou nos tablóides, que não têm qualquer contexto de comparação histórica para perceber a evolução da criminalidade, apenas mostram um crime que existiu, e é com isso que dizes que a criminalidade aumentou, contrariando o que os dados objectivos demonstram. Nem sei mais que dizer, só rir.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-05-31 13:07:29
Por ti só se olha para a árvore, não se olha para a floresta. Por ti, o que interessa é os casos que vão aparecendo no facebook ou nos tablóides, que não têm qualquer contexto de comparação histórica para perceber a evolução da criminalidade, apenas mostram um crime que existiu, e é com isso que dizes que a criminalidade aumentou, contrariando o que os dados objectivos demonstram. Nem sei mais que dizer, só rir.
Tu também tiras conclusões sobre milhões de actos policiais americanos por ano através de uns quantos casos mediáticos em que há, claramente, má prática policial e indivíduos que não deviam ser polícias, aproveitando para lançares conclusões sobre toda uma classe, como ainda há pouco fizeste com a perigosidade das forças de segurança, como se fosse todos mau. Aquilo que acusas aos outros é o mesmo que tu próprio fazes.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: JohnyRobaz em 2020-05-31 15:07:38
Por ti só se olha para a árvore, não se olha para a floresta. Por ti, o que interessa é os casos que vão aparecendo no facebook ou nos tablóides, que não têm qualquer contexto de comparação histórica para perceber a evolução da criminalidade, apenas mostram um crime que existiu, e é com isso que dizes que a criminalidade aumentou, contrariando o que os dados objectivos demonstram. Nem sei mais que dizer, só rir.
Tu também tiras conclusões sobre milhões de actos policiais americanos por ano através de uns quantos casos mediáticos em que há, claramente, má prática policial e indivíduos que não deviam ser polícias, aproveitando para lançares conclusões sobre toda uma classe, como ainda há pouco fizeste com a perigosidade das forças de segurança, como se fosse todos mau. Aquilo que acusas aos outros é o mesmo que tu próprio fazes.

Quando me mostram dados que invalidam algo que eu diga, ao menos volto atrás. Não confundamos as coisas. E mais uma vez, eu não condenei a polícia. Condenei o racismo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-05-31 15:24:53
Quando me mostram dados que invalidam algo que eu diga, ao menos volto atrás. Não confundamos as coisas. E mais uma vez, eu não condenei a polícia. Condenei o racismo.
Para condenar o racismo era preciso provar que existiu racismo naquele acto, coisa que não conseguiste provar.

Podemos usar a tua resposta sobre o polícia de guimarães. Se alguém aparecesse a dizer, com base no video, que aquilo foi um acto de ódio portista anti-benfiquista, o que eu diria é que não sei. O que vi é uma má conduta policial porque não há outros indícios. Pode ser que existam, é bem provável que existam, mas apenas com base no video não sei.
Ou seja, não há ali em Guimarães sinais adicionais para dizer que houve racismo (neste caso um ódio portista anti-benfiquista) que se possa condenar.

O mesmo neste caso dos EUA. No video não há racismo nenhum para condenar, "apenas" um acto policial brutalmente incorrecto.

Continuas a querer condenar uma coisa (racismo) no video, quando aquilo que há para condenar é "apenas" uma péssima prática policial.
Ver racismo ali é o mesmo que alguém ver, sem qualquer dúvida, o ódio portista anti benfiquista no video de guimarães.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-06-08 10:27:19
https://observador.pt/2020/06/08/sef-confirma-entrada-ilegal-de-viatura-com-tres-pessoas-pela-fronteira-de-chaves/

Não há uns preguinhos na estrada nem nada?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-06-08 13:09:06
Emquamto o Ropaz temtou comtra argumemtar com dados que mao fazem semtido face ao que eu timha escrito.
Um tipo em Valpaços matou o irmao e a cumhada a tiro e preparava se para o 3º homicidio....
Sera violemcia domestica ou furto?  ;D

Mao esquecer esta outra situaçao  acomteceu ha ums dias... reparem que ja se tormou pratica corremte este tipo de crime!
Colega de Mestrado.... dasse...é o que eu digo pode acomtecer a qualquer um ...omde chegamos porra..

Rúben abre casa do crime aos pais de Beatriz 24 horas após homicídio
PORTUGAL
Rúben abre casa do crime aos pais de Beatriz 24 horas após homicídio
Pai da vítima estava nervoso. Homicida acompanhou-o à casa onde lhe tirou a vida, em Marvila, Lisboa.

Corpo de Beatriz Lebre encontrado desfigurado e com marcas de agressão
Jovem homicida ajuda mãe a procurar a filha morta. Rúben Couto matou por ciúmes
Jovem que matou colega e escondeu corpo tentou suicidar-se nas instalações da Polícia Judiciária
Beatriz Lebre, a jovem de 23 anos que morreu às mãos do colega de mestrado que a perseguia

Rúben Couto, o homicida da jovem de 23 anos Beatriz Lebre, vai ficar em prisão preventiva, ficou este sábado decidido após primeiro interrogatório judicial, no Campus de Justiça, em Lisboa.
O advogado, Miguel Matias referiu que Rúben Couto, de 25 anos, ficou sujeito à medida de coação mais gravosa, decretada pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, acrescentado que não iria fazer mais comentários sobre o processo.

O arguido, colega da jovem, confessou ter matado Beatriz Lebre, natural de Elvas.

Miguel Matias, chegou ao Campus de Justiça cerca das 10h00 e disse à CMTV esperar que Rúben se encontrasse em melhor estado do que aquele em que o encontrou esta sexta-feira na cadeia anexa à PJ.

O advogado foi esta sexta-feira falar com o jovem para acertar estratégias. "Esteve internado, foi submetido a uma intervenção cirúrgica e só agora teve alta e chegou aqui", disse o advogado à CMTV.

De recordar que, na primeira noite [de quarta para quinta-feira] em que esteve detido, Rúben tentou o suicídio no estabelecimento prisional; a segunda [quinta para sexta-feira] passou-a no Hospital de São José e esta última voltou à cadeia anexa à PJ de Lisboa.

Tu a mim só me fazes rir. Por ti só se olha para a árvore, não se olha para a floresta. Por ti, o que interessa é os casos que vão aparecendo no facebook ou nos tablóides, que não têm qualquer contexto de comparação histórica para perceber a evolução da criminalidade, apenas mostram um crime que existiu, e é com isso que dizes que a criminalidade aumentou, contrariando o que os dados objectivos demonstram. Nem sei mais que dizer, só rir.

isto é dito por profissionais e ex profissionais da área , alem de psicólogos. Não falo de jornais nem de tv.

Eu não disse que a criminalidade aumentou , disse que os crimes mais cruéis , macabros , perversos ou o que quiseres chamar aumentaram..
A sociedade mudou e as pessoas também , o crime mudou …

Desculpa dizer isto , mas por vezes pareces um rapazinho a argumentar, eu sou parvo (normalmente ) por escolha..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2020-06-08 13:14:58
quem quer cometer crimes arranja sempre armas,venenos, facas   ou granadas


se bem vitimas ainda podem ter facas  legais por ca #portugal# axo eu



no brasil ja e proibido ter facas grandes  maiores 10 cm

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/07/28/interna_gerais,788608/portar-facas-com-mais-de-10-centimetros-passa-a-ser-proibido-em-minas.shtml (https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/07/28/interna_gerais,788608/portar-facas-com-mais-de-10-centimetros-passa-a-ser-proibido-em-minas.shtml)


o brasil e pais robaz gosta nas leis mas resultados sao piores do mundo para vitimas

Como o Estado de Minas mostrou na edição de 20 de julho, a proibição tem causado polêmica, sobretudo nas redes sociais, uma vez que pessoas que utilizam lâminas de sobrevivência ou como instrumento de trabalho temem ser alvo de discriminação e constrangimento para comprovar a necessidade de porte desse tipo de ferramenta. Por outro lado, forças de segurança pública afirmam que de uma forma ou de outra isso levaria à redução do número de crimes, mortes e feridos.



os criminosos  vao ter vitimas mas faceis... bicharada  tambem
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-06-08 13:58:50

Juíza arguida passa à reforma e ganha pensão de 6000 euros (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/juiza-arguida-passa-a-reforma-e-ganha-pensao-de-6000-euros)

Esta tipa foi condenada à aposentação compulsiva (não se percebe porque é que o ex-marido Rui Rangel não foi também).
A pensão é de 6000 euros por mês. Espero que seja quantificado um valor para o dano que provocou ao país que não lhe permita gozar grande coisa destes 6000 euros mensais.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-06-08 14:06:51
quem quer cometer crimes arranja sempre armas,venenos, facas   ou granadas


se bem vitimas ainda podem ter facas  legais por ca #portugal# axo eu



no brasil ja e proibido ter facas grandes  maiores 10 cm

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/07/28/interna_gerais,788608/portar-facas-com-mais-de-10-centimetros-passa-a-ser-proibido-em-minas.shtml (https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/07/28/interna_gerais,788608/portar-facas-com-mais-de-10-centimetros-passa-a-ser-proibido-em-minas.shtml)


o brasil e pais robaz gosta nas leis mas resultados sao piores do mundo para vitimas

Como o Estado de Minas mostrou na edição de 20 de julho, a proibição tem causado polêmica, sobretudo nas redes sociais, uma vez que pessoas que utilizam lâminas de sobrevivência ou como instrumento de trabalho temem ser alvo de discriminação e constrangimento para comprovar a necessidade de porte desse tipo de ferramenta. Por outro lado, forças de segurança pública afirmam que de uma forma ou de outra isso levaria à redução do número de crimes, mortes e feridos.



os criminosos  vao ter vitimas mas faceis... bicharada  tambem


Em Portugal também

Art. 1º da Lei 05/2006:

(…) l) «Arma Branca» todo o objecto ou instrumento portátil dotado de uma lâmina ou outra superfície cortante ou perfurante de comprimento igual ou superior a 10 cm ou com parte corto-contundente, bem como destinado a lançar lâminas, flechas ou virotões, independentemente das suas dimensões.

d) As armas brancas ou de fogo dissimuladas sob a forma de outro objecto
e) As facas de abertura automática, estiletes, facas de borboleta, facas de arremesso, estrelas de lançar e boxers.
f) As armas brancas sem afectação ao exercício de quaisquer práticas venatórias, comerciais, agrícolas, industriais, florestais, domésticas ou desportivas, ou que pelo seu valor histórico ou artístico não sejam objecto de colecção. (…)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2020-06-09 11:50:55
Um estimulante edital postado no Facebook
para todos aqueles que não acreditam nas polícias:

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/102718498_2523713617939034_5303330491820692061_o.jpg?_nc_cat=109&_nc_sid=110474&_nc_ohc=6G6MxTuWXL8AX_Q_zht&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&_nc_tp=7&oh=dec68a3b0f357c942f421edb66525253&oe=5F05EF96)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Joao-D em 2020-06-14 17:10:15
Vou escrever isto aqui, mas nao é em Portugal. É na America, no Oklahoma. Eles têm uma lei especifica para punir quem falha a impedir abusos e maus tratos de crianças. Em teoria, parece bem. Na prática, nao é. Por exemplo, uma mulher apanhou 30 anos de prisão pq alegadamente permitiu q o marido/namorado maltratasse os filhos (ela disse q nao sabia e q deu-se como culpada pq achava q ia ter uma pena menor), enquanto q o namorado/marido só apanhou 2 anos de prisão. Deu isto no programa "60 minutos". Nao faz sentido nenhum... Se calhar, ela ser preta tb fez com q a pena fosse tao grande...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-06-16 09:25:40
 Assim tá bem, vale a pena vir para cá, com a incompetência Tuga, dasss

Treze migrantes que chegaram de barco ao Algarve estão em fuga
SEF admite não saber do paradeiro de marroquinos.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/treze-migrantes-que-chegaram-de-barco-ao-algarve-estao-em-fuga?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_exclusivos_ativos_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=b4edc672676d8aca25193c46f6e34c09&eg_list=11 (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/treze-migrantes-que-chegaram-de-barco-ao-algarve-estao-em-fuga?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_exclusivos_ativos_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=b4edc672676d8aca25193c46f6e34c09&eg_list=11)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-06-16 09:31:56
Para ser apanhado pelo SEF, é melhor fugir. É mais seguro estarem longe deles.  ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-06-16 09:36:08
Para ser apanhado pelo SEF, é melhor fugir. É mais seguro estarem longe deles.  ;D

pois

tá na cara que o esquema é só um dos traficantes dos migrantes - se vierem connosco para a Tugolândia prometemos que podem ir logo para o resto dos Países da Europa à vontade. Só não podem é levar uns fardos convosco  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-06-16 14:02:33
vamos fazer contas.
Ora só o casco pesa no mínimo 1000kg, agora temos 22 manfios, como passageiros (vamos calcular cerca de 70kg, cada um), temos mais 1600kg. Acrescentar o peso do motor, o combustível e outros, vamos apontar 600 kg. Já vamos em 3200kg.
Agora expliquem lá, como é que um motor de 18 CV, faz cerca de 300km, (isto em linha recta) em alto mar.
Expliquem-me também, como estes “marroquinos”, não sabem uma palavra de Francês?
Não têm documentos (deve ser efeito da guerra em Marrocos), mas têm telemóveis e sapatos da Nike.
É mais que evidente, que esta embarcação, veio a reboque de outra e que foram largados a poucas milhas da costa.
Quem foi?
Mistério!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2020-06-21 22:46:06
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/o-plano-criminoso-de-mexia (https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/o-plano-criminoso-de-mexia)

O "esquema" do cérebro da EDP..... Para roubar é nos roubar....  >:(

Dúvidas sobre esse “excelente” gestor?  :(

É mais um Zeinal Bava.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-06-23 09:06:25
A tal história de a Tugolândia ser um dos Países mais pacíficos do Mundo, é igual à do safe do coronavírus ( e depois não "compreendem" porque os outros Países não deixam entrar o Tuga)

  40 casos por dia, é um totobola até calhar a fava rica a um dos pacifiquistas aqui do fórum .

  Quando acontecer https://youtu.be/3222sXdZTsM (https://youtu.be/3222sXdZTsM)   se ainda estiverem vivos.


Crime violento: 40 ataques por dia fazem números disparar em 2019
Roubos, raptos, sequestros, violações, agressões graves e carjackings quebram descida que vinha desde 2010.
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/20200622-2329-crime-violento-40-ataques-por-dia-fazem-numeros-disparar-em-2019?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_exclusivos_ativos_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=d78c87ab01914bf400c742373c29319e&eg_list=11 (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/20200622-2329-crime-violento-40-ataques-por-dia-fazem-numeros-disparar-em-2019?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_exclusivos_ativos_ON_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=d78c87ab01914bf400c742373c29319e&eg_list=11)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-07-07 19:11:45
Meto aqui pois não sei onde se encaixaria melhor e não queria abrir um tópico novo.

Um artigo sobre investimento internacional e litigação por prejuízos devidos às medidas tomadas no contexto da pandemia. O artigo é tendencioso (muito anticapitalista) mas o assunto é interessante:

How to profit from the pandemic
Law firms promote multi-million dollar lawsuits against corona measures. It's time to do away with this parallel legal system

https://www.ips-journal.eu/index.php?id=344&L=0&tx_news_pi1%5Bnews%5D=4482&tx_news_pi1%5Bcontroller%5D=News&tx_news_pi1%5Baction%5D=detail&utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=en_800_20200707&cHash=1e8f04a39835aa9e9869363c9a486ed6 (https://www.ips-journal.eu/index.php?id=344&L=0&tx_news_pi1%5Bnews%5D=4482&tx_news_pi1%5Bcontroller%5D=News&tx_news_pi1%5Baction%5D=detail&utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=en_800_20200707&cHash=1e8f04a39835aa9e9869363c9a486ed6)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-07-08 16:51:55
Isto é mesmo rocambolesco. Um tipo mata 3 e depois numa precária mata mais dois porque sabiam demais.
Como é que um triplo homicida (entre outros crimes) tem direito a precária ?
Autor de triplo homicídio de Vila Fria matou mais dois homens durante saída precária em Coimbra, diz PJ (https://expresso.pt/sociedade/2020-07-08-Autor-de-triplo-homicidio-de-Vila-Fria-matou-mais-dois-homens-durante-saida-precaria-em-Coimbra-diz-PJ)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-07-08 23:52:51
Isto é mesmo rocambolesco. Um tipo mata 3 e depois numa precária mata mais dois porque sabiam demais.
Como é que um triplo homicida (entre outros crimes) tem direito a precária ?
Autor de triplo homicídio de Vila Fria matou mais dois homens durante saída precária em Coimbra, diz PJ (https://expresso.pt/sociedade/2020-07-08-Autor-de-triplo-homicidio-de-Vila-Fria-matou-mais-dois-homens-durante-saida-precaria-em-Coimbra-diz-PJ)

Estaria no final da pena. Em breve iria ser libertado. Seria uma maneira de se adaptar à nova vida.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-07-09 00:37:26
Isto é mesmo rocambolesco. Um tipo mata 3 e depois numa precária mata mais dois porque sabiam demais.
Como é que um triplo homicida (entre outros crimes) tem direito a precária ?
Autor de triplo homicídio de Vila Fria matou mais dois homens durante saída precária em Coimbra, diz PJ (https://expresso.pt/sociedade/2020-07-08-Autor-de-triplo-homicidio-de-Vila-Fria-matou-mais-dois-homens-durante-saida-precaria-em-Coimbra-diz-PJ)

Estaria no final da pena. Em breve iria ser libertado. Seria uma maneira de se adaptar à nova vida.

vejam agora , uma mulher morta apos ter feito algumas queixas na policia por violencia domestica e nada foi feito.
Um dos filhos chegou a casa e deu com o corpo.
A sra tentou varias vezes tira lo de casa e a policia nada fez...

Mais a criança Valentina, mais o outro miudo que matou a namorada ... esta sociedade esta cada vez mais violenta e nao sao propriamente de crimes de roubo.
Para o Governo esta tudo ok , o importante é controlar os covids... se estao em confinamento ou nao.

é o que eu digo alem da crise do interior do pais a outra crise (alem de financeira) é a de valores sociais, humanos.
Isto é practicamente todos os dias , muitissimo preocupante para um pais da nossa dimensao supostamente de 1º mundo.
Mais incrivel como ninguem se movimenta por estas causas... mas movimentam pelo racismo , marchas gays , na Servia o povo revolta se pelo recolher ...so pelo simples recolher devido ao covid.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-07-09 08:29:15
Isto é mesmo rocambolesco. Um tipo mata 3 e depois numa precária mata mais dois porque sabiam demais.
Como é que um triplo homicida (entre outros crimes) tem direito a precária ?
Autor de triplo homicídio de Vila Fria matou mais dois homens durante saída precária em Coimbra, diz PJ (https://expresso.pt/sociedade/2020-07-08-Autor-de-triplo-homicidio-de-Vila-Fria-matou-mais-dois-homens-durante-saida-precaria-em-Coimbra-diz-PJ)

Estaria no final da pena. Em breve iria ser libertado. Seria uma maneira de se adaptar à nova vida.

Pensei que isto, por serem crimes não conexos, era sequencial:

Citar
As três penas anteriores foram de 20 anos por um triplo homicídio em 1995, 12 anos e meio por evasão e rapto em 2002 e 11 anos por tráfico de droga em 2019.

Então 1995+20+12+11=2038.

Na precária em 2018 já estaria a cumprir os 12 anos de evasão e rapto. É certo que já não era pelo triplo homicídio (mea culpa no comentário), mas mantenho a estranheza de como é que alguém com este cadastro passado (e ainda com penas duturas para cumprir) tem uma precária em 2018.

Diga-se que é inaceitável que um triplo homicida e raptor consiga sair da cadeia ainda em vida (o único crime com o qual não concordo é o de droga - não devia ser crime).
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-07-12 17:35:22
Isto é mesmo rocambolesco. Um tipo mata 3 e depois numa precária mata mais dois porque sabiam demais.
Como é que um triplo homicida (entre outros crimes) tem direito a precária ?
Autor de triplo homicídio de Vila Fria matou mais dois homens durante saída precária em Coimbra, diz PJ (https://expresso.pt/sociedade/2020-07-08-Autor-de-triplo-homicidio-de-Vila-Fria-matou-mais-dois-homens-durante-saida-precaria-em-Coimbra-diz-PJ)

Estaria no final da pena. Em breve iria ser libertado. Seria uma maneira de se adaptar à nova vida.

Pensei que isto, por serem crimes não conexos, era sequencial:

Citar
As três penas anteriores foram de 20 anos por um triplo homicídio em 1995, 12 anos e meio por evasão e rapto em 2002 e 11 anos por tráfico de droga em 2019.

Então 1995+20+12+11=2038.

Na precária em 2018 já estaria a cumprir os 12 anos de evasão e rapto. É certo que já não era pelo triplo homicídio (mea culpa no comentário), mas mantenho a estranheza de como é que alguém com este cadastro passado (e ainda com penas duturas para cumprir) tem uma precária em 2018.

Diga-se que é inaceitável que um triplo homicida e raptor consiga sair da cadeia ainda em vida (o único crime com o qual não concordo é o de droga - não devia ser crime).

Deve haver aí algum tipo de cúmulo jurídico também. De qq modo, em 2018 já teria cumprido a pena por homicídio (não sei quanto tempo andou evadido, não consegui abrir o artigo) e ainda não teria sido condenado por tráfico de droga.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-07-12 19:30:43
https://observador.pt/especiais/homicida-do-taguspark-perdeu-a-memoria-e-agora-nao-pode-ser-julgado-ha-uma-lacuna-na-lei/

neste caso é perfeitamente normal visto que tentou matar se com um tiro e ter ficado em coma e medicado durante muito tempo....
Acho que quando acordou nem falava sequer
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-07-16 20:19:40
Prostituta faz sexo oral a juiz durante julgamento e acaba com inquérito na Justiça

"Há um juiz em Portugal, que é o único juiz que faz videoconferência com menores em Portugal, e que mete o telemóvel assim [gesto com as mãos para explicar que o telefone fica na horizontal]... Para sexo oral. Assim que a criança começa a falar ele pede para [a prostituta] lhe fazer sexo oral até ao fim do julgamento. Eu pergunto a todos os deputados: o que é que vai na cabeça deste juiz? E nós? Podemos denunciar? Não, não podemos."

Estas foram as declarações, na Assembleia da República e em direto no Canal Parlamento, de Ana Loureiro, a dona de uma casa de prostituição no Campo Grande que luta pela legalização da prostituição em Portugal, que levou o vice-presidente da Assembleia da República a enviar um ofício ao Ministério Público para se averiguar se há algum crime em causa.
Ana Loureiro mantém tudo o que disse. "Não retiro uma palavra nem uma vírgula do que disse em Comissão Parlamentar e tanto que fica por dizer. Posso ser uma mera acompanhante de profissão, que perfaz 12 anos de atividade, e hoje em dia ser proprietária de uma casa de acompanhantes, não de um bordel, no entanto, não faz de mim uma pessoa mentirosa e sem caráter para ir assumir tudo o que assumi em Comissão Parlamentar, do qual reitero palavra por palavra", afirma a mulher que ganhou protagonismo ao lutar pelos direitos das prostitutas. Ana Loureiro pode ainda incorrer num crime de lenocínio. "Estou ao dispor da Procuradoria Geral da República para prestar todos os esclarecimentos necessários".
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-08-07 20:01:22
E com acesso a net !!  ahahahahahah

Malta façam o que quiserem , se tiverem uns segredos  sao soltos ..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-08-11 13:47:15
O Rui Pinto vai estar vigiado, por questões de segurança, mas tem de fazer apresentações semanais na PJ.  Não era mais fácil abrir a porta da casa e acenar a quem o vigia ? ;D
https://www.dnoticias.pt/2020/8/7/69967-rui-pinto-libertado-com-obrigacao-de-apresentacoes-semanais-a-pj (https://www.dnoticias.pt/2020/8/7/69967-rui-pinto-libertado-com-obrigacao-de-apresentacoes-semanais-a-pj)

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-08-11 20:17:23
Um justiceiro  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: kitano em 2020-08-12 14:52:25
Um justiceiro  :D

 ;)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2020-09-09 15:26:49

  ah bom, tava a ver.   prefiro mil vezes apanhar o covid aqui no que no avante, dasss  :D

 
Tribunal dá razão a 'Elefante Branco' contra o Estado e boíte volta a encerrar às 04h00
Decisão não é aplicável a recursos apresentados por outros estabelecimentos de diversão noturna em tribunal.

 
 https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/tribunal-da-razao-a-clube-noturno-elefante-branco-contra-o-estado?utm_term=Cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_coronavirus_ativos_ON&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=6c51da7be1686518c8d7ace0a10bacdd&eg_list=11 (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/tribunal-da-razao-a-clube-noturno-elefante-branco-contra-o-estado?utm_term=Cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=cm_coronavirus_ativos_ON&utm_medium=email&eg_sub=68d174e035&eg_cam=6c51da7be1686518c8d7ace0a10bacdd&eg_list=11)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-09-10 21:00:31
https://observador.pt/2020/09/08/caso-rosa-grilo-relacao-anula-decisao-anterior-e-condena-antonio-joaquim-por-coautoria-no-homicidio/

1 dia sao 2 anos , no outro sao 24...... surreal..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-09-11 00:04:57
Para isso é que há recursos. Esta é uma situação em que não hã provas diretas, mas há muitos indícios que apontam para ter sido ele. Quase de certeza que foi. Chega para condenar?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-09-11 00:08:41
Mais estranho é terem atribuído a ele os disparos, porque ela não tinha experiência com armas. É assim tão difícil dar um tiro?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-09-11 12:04:24
Mais estranho é terem atribuído a ele os disparos, porque ela não tinha experiência com armas. É assim tão difícil dar um tiro?

depende da arma...pode ser...e depende da distancia…

Mas a cena é , um tribunal da 2 anos posse de arma ilegal (?) , não concordam , outro da 24 anos por homicido….

fdx……………………………………...a diferença é surreal…………………………...….vale a pena dizer quais as diferenças dos anos e consequências? tal como da acusação?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-09-11 15:19:01
Um considerou que não podia provar o homicídio, o outro sim. Não há aqui meia dose. Isso é normal.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2020-09-11 15:48:20
se fosse arma do exercito com 15 quilos  ainda podia ser.....


agora arma que nem quilo pesa e so apertar gatilho, parte dura e consciencia de atirar outra pessoa

porque gatilho e facil

basicamente juiz diz e mulher nao tem vocacao para matar, mas macho toxico e diabo por natureza so pode ser culpa do macho


e sentenca da fe  politicamente correcta

seja la quem deu tiro eu axo dois culpados, isto foi  feito com plano antes acontecer, os dois tiveram bem tempo de pensar no que faziam
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-09-11 16:12:11
Um considerou que não podia provar o homicídio, o outro sim. Não há aqui meia dose. Isso é normal.

auto caramba logo tu.

Não falamos de roubar um carro , de um crime burla ou algo do género , falamos de 1 homicídio que te pode estragar a vida por completo, não so pelo rotulo de homicida como 24 anos de prisão (possivelmente menos )  .

Agora imaginemos ao contrario...no mesmo pais 1 tribunal decide 24 anos prisão por homicídio , recorre-se….outro tribunal decide que afinal são 2 anos por outra coisa qualquer.

A mim não faz sentido nenhum...epa se fosse um caso de mau negocio…. agora resta so imaginar por exemplo na partilha da guarda parental e coisas lixadas , como isto funciona.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-09-11 16:16:37
se fosse arma do exercito com 15 quilos  ainda podia ser.....


agora arma que nem quilo pesa e so apertar gatilho, parte dura e consciencia de atirar outra pessoa

porque gatilho e facil

basicamente juiz diz e mulher nao tem vocacao para matar, mas macho toxico e diabo por natureza so pode ser culpa do macho


e sentenca da fe  politicamente correcta

seja la quem deu tiro eu axo dois culpados, isto foi  feito com plano antes acontecer, os dois tiveram bem tempo de pensar no que faziam

Reg há situações estranhas gravadas em vídeo com armas e em registo escrito , Antero de Quental suicidou se com dois tiros na cabeça… uma proeza e tanto alguém conseguir dar a ele próprio dois tiros na cabeça com uma arma arcaica.
Outra muito comum , o coice do revolver.
Outra muito comum em acidentes , algo correr mal pela degradação do cano ou pensar que não esta com muniçao….vários vídeos disto impressionantes da estupidez humana
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2020-09-11 16:23:18
pois mas fazer seguros vida em nome do morto

e fazer conta foi assalto ou rapto nao sei bem e coisa pensada

quem vai frente com isto tambem vai frente premir no gatilho


António Joaquim estava "legalmente dispensado de licença de uso e porte de arma, relativamente a armas de calibre 6,35 mm", devido à sua profissão de oficial de justiça. O oficial de justiça tinha três armas em casa, mas apenas uma do calibre em causa, e por isso não precisava de licença.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-09-11 16:27:57
pois mas fazer seguros vida em nome do morto

e fazer conta foi assalto ou rapto nao sei bem e coisa pensada

quem vai frente com isto tambem vai frente premir no gatilho

bem eu a certa altura deixei de acompanhar , quando ela escreveu cartas a cristina e ao goucha..(ahahahah)
Mas os seguros teriam sido feitos/autorizados pelo próprio , por ele..creio. Nem poderia ser de outra forma.
Entao ele sabia que ela tinha um caso e foi na conversa?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-09-11 16:39:18
Um considerou que não podia provar o homicídio, o outro sim. Não há aqui meia dose. Isso é normal.

auto caramba logo tu.

Não falamos de roubar um carro , de um crime burla ou algo do género , falamos de 1 homicídio que te pode estragar a vida por completo, não so pelo rotulo de homicida como 24 anos de prisão (possivelmente menos )  .

Agora imaginemos ao contrario...no mesmo pais 1 tribunal decide 24 anos prisão por homicídio , recorre-se….outro tribunal decide que afinal são 2 anos por outra coisa qualquer.

A mim não faz sentido nenhum...epa se fosse um caso de mau negocio…. agora resta so imaginar por exemplo na partilha da guarda parental e coisas lixadas , como isto funciona.

Se a decisão fosse sempre igual não haveria recursos. Se há recursos, existe a possibilidade de mudar a decisão. Se o recurso foi sobre uma absolvição e a relação considerou que existiam provas suficientes para condenar, a pena tem que ser pesada.

Nota: não estou a defender nem a relação, nem a 1ª instância. Genericamente, penso que para se condenar deve ser exigido um nível elevado de prova. Este caso parece-me estar perto desse limite. Muito provavelmente é culpado. Sserá o suficiente para condenar? Não sei todos os pormenores para ter opinião.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-09-11 16:48:27
Um considerou que não podia provar o homicídio, o outro sim. Não há aqui meia dose. Isso é normal.

auto caramba logo tu.

Não falamos de roubar um carro , de um crime burla ou algo do género , falamos de 1 homicídio que te pode estragar a vida por completo, não so pelo rotulo de homicida como 24 anos de prisão (possivelmente menos )  .

Agora imaginemos ao contrario...no mesmo pais 1 tribunal decide 24 anos prisão por homicídio , recorre-se….outro tribunal decide que afinal são 2 anos por outra coisa qualquer.

A mim não faz sentido nenhum...epa se fosse um caso de mau negocio…. agora resta so imaginar por exemplo na partilha da guarda parental e coisas lixadas , como isto funciona.

Se a decisão fosse sempre igual não haveria recursos. Se há recursos, existe a possibilidade de mudar a decisão. Se o recurso foi sobre uma absolvição e a relação considerou que existiam provas suficientes para condenar, a pena tem que ser pesada.

Nota: não estou a defender nem a relação, nem a 1ª instância. Genericamente, penso que para se condenar deve ser exigido um nível elevado de prova. Este caso parece-me estar perto desse limite. Muito provavelmente é culpado. Sserá o suficiente para condenar? Não sei todos os pormenores para ter opinião.

não achas que assuntos com esta seriedade deveriam ser logo dados a estes?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-09-11 22:42:56
O facto de ele ter ajudado a ocultar o cadáver não quer dizer que tenha sido ele a matar.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-09-11 23:38:02
O facto de ele ter ajudado a ocultar o cadáver não quer dizer que tenha sido ele a matar.

so presunçoes parece .

Possivelmente ficou provado que foi a arma dele? nao voltei a acompanhar... , se ficou provado e se o homem nao foi a policia declarar a perda ou furto da mesma , a coisa complica se...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-09-12 17:50:15
O facto de ele ter ajudado a ocultar o cadáver não quer dizer que tenha sido ele a matar.

so presunçoes parece .

Possivelmente ficou provado que foi a arma dele? nao voltei a acompanhar... , se ficou provado e se o homem nao foi a policia declarar a perda ou furto da mesma , a coisa complica se...

A arma dele estava "raspada" por dentro. Nem conseguiram provar que foi essa a arma.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Dafaq em 2020-09-13 10:00:45
E este?

 https://eco.sapo.pt/2020/09/03/juizes-obrigados-a-dispensar-arguido-de-cumpir-pena-caso-haja-confissao/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Automek em 2020-09-17 09:50:57
,
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-10-10 15:29:51
Um traficante de droga conhecido e que já cumpriu pena por tráfego de droga, é novamente apanhado e é condenado a mais 6 anos. Recorre e fica a aguardar o resultado do recurso em liberdade, tendo obrigação de se apresentar diariamente na esquadra.
Entretanto é apanhado em flagrante a traficar heroína e cocaína e detido pela polícia. Vai ao juiz e fica obrigado a apresentar-se 3x/semana à polícia. Como o juiz percebeu que o traficante não estava desocupado, achou melhor que ele não perdesse tempo a ir todos os dias à esquadra e passou a ter que ir menos vezes do que antes de ser apanhado em flagrante!



Tribunal suaviza medidas de coação a traficante apanhado a reincidir

A PSP do Porto deteve um homem de 62 anos por tráfico de droga. O suspeito, já cadastrado, estava obrigado a apresentações diárias. Foi levado ao juiz que decretou apresentações trissemanais e, na prática, reduziu as medidas de coação a que já estava sujeito.
Porto

O homem, de 62 anos, é um velho conhecido dos agentes que patrulham o centro histórico do Porto. É um dos mais famosos delinquentes da Sé e já cumpriu pena de prisão por tráfico de droga.

Atualmente, estava em liberdade mas, sujeito a apresentações diárias na esquadra, enquanto aguardava o recurso de nova condenação, desta vez de seis anos de prisão efetiva, também por tráfico de droga.

Ontem, sexta-feira, os agentes da Esquadra do Infante da PSP do Porto apanharam o suspeito, em flagrante delito, a vender cocaína e heroína na Sé. No próprio dia, o detido foi levado perante um juiz de instrução que optou por decretar como medida de coação apresentações trissemanais.

Apesar de ter sido apanhado a reincidir no tráfico de droga, ficou com uma medida de coação menos gravosa do que a que já estava sujeito.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2020-11-10 12:44:36
,

e bem, pelo contrário, criou bom ambiente com os colegas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-11-10 19:50:12
Um considerou que não podia provar o homicídio, o outro sim. Não há aqui meia dose. Isso é normal.

auto caramba logo tu.

Não falamos de roubar um carro , de um crime burla ou algo do género , falamos de 1 homicídio que te pode estragar a vida por completo, não so pelo rotulo de homicida como 24 anos de prisão (possivelmente menos )  .

Agora imaginemos ao contrario...no mesmo pais 1 tribunal decide 24 anos prisão por homicídio , recorre-se….outro tribunal decide que afinal são 2 anos por outra coisa qualquer.

A mim não faz sentido nenhum...epa se fosse um caso de mau negocio…. agora resta so imaginar por exemplo na partilha da guarda parental e coisas lixadas , como isto funciona.

Se a decisão fosse sempre igual não haveria recursos. Se há recursos, existe a possibilidade de mudar a decisão. Se o recurso foi sobre uma absolvição e a relação considerou que existiam provas suficientes para condenar, a pena tem que ser pesada.

Nota: não estou a defender nem a relação, nem a 1ª instância. Genericamente, penso que para se condenar deve ser exigido um nível elevado de prova. Este caso parece-me estar perto desse limite. Muito provavelmente é culpado. Sserá o suficiente para condenar? Não sei todos os pormenores para ter opinião.

não achas que assuntos com esta seriedade deveriam ser logo dados a estes?

Muitos julgamentos por homicídio até são simples. Por outro lado, tem que existir possibilidade de recurso (penso que o tribunal europeu de direitos humanos exige isso). Havendo possibildiade de recurso, em casos em que se está perto do limiar da prova, existe sempre a possibilidade de um tribunal condenar e outro absolver, o que origina uma diferença brutal na pena.
Nos EUA entras em acordo. Aceitas uma pena reduzida e não arriscas. Isso é melhor justiça? Tenho dúvidas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2020-11-11 08:42:10


ns USA penas sao duras

desde prisao perpetua ate ir cadeira eletrica


acordos nao quer  dizer pena leve
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 10:29:18
Vejam como funciona neste pais… claramente comunista .

O senhor X  "cede"  (não vende nem doa) o seu carro ao museu Caramulo , como tantas outras pessoas fazem ou fizeram.
A certa ocasião o Museu decide a revelia do dono/família fazer um peditório para recuperar a viatura , o que o faz… , entretanto o dono sr X morre.
Os herdeiros , principalmente o filho descobrem (apos o restauro, o que para mim é irrelevante mas aos olhos da justiça portuguesa e dos populares não o é...)  que o pai teria cedido a viatura ao museu e que o museu através de peditório restaurou.
O museu não quis entregar a viatura , e a coisa foi para tribunal…...decisão do tribunal , entrega da viatura por parte do museu , mas quem colocou a ação (herdeiro(s) )  vai ter que pagar o valor gasto com o restauro e despesas judiciais…..

Visto a situação , o herdeiro dirige se ao museu com agente de execução para fazer cumprir ordem judicial  (fico na duvida se com força policial) mas os responsáveis não estão , não atendem o telefone e as pessoas que estão la a trabalhar dizem desconhecer o que se passa e que desconhecem a viatura….nem ouviram falar dela sequer….

Pelos comentários que vi da situação , praticamente toda a gente esta do lado de quem quis ficar com algo que não lhe pertence, e que o herdeiro(s) seria oportunista…..
Incrivel , que vergonha de pais...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 10:45:12
A história não é assim... Eu também vi isso e li a resposta do Museu (que também tem direito ao contraditório).
1 - Não foi um filho, foi outra pessoa qualquer que, mediante uma escritura do tipo usucapião, colocou em nome dele a viatura.
2 - O museu foi condenado a entregar a viatura e o dono a pagar as mais valias obtidas.
3 - O dono não pagou ainda as mais valias e por isso a viatura ainda não lhe foi entregue.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 10:59:19
A história não é assim... Eu também vi isso e li a resposta do Museu (que também tem direito ao contraditório).
1 - Não foi um filho, foi outra pessoa qualquer que, mediante uma escritura do tipo usucapião, colocou em nome dele a viatura.
2 - O museu foi condenado a entregar a viatura e o dono a pagar as mais valias obtidas.
3 - O dono não pagou ainda as mais valias e por isso a viatura ainda não lhe foi entregue.

como, se eu vi o filho a contar a historia? Diogo Lucena e Quadros…. , se o carro é/era do pai , quem faria usucapião seria o museu….ou alguém que teria o carro não pertencente a si…

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 11:01:00
como é que é o filho se o apelido nem é igual?
vê a resposta do museu.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 12:06:24
como é que é o filho se o apelido nem é igual?
vê a resposta do museu.

?

possivelmente estamos a falar de coisas diferentes


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 12:48:39
A Direcção do Museu do Caramulo tomou conhecimento de um vídeo, em circulação nas redes sociais, com alegações difamatórias proferidas pelo Sr. Diogo Lucena Quadros a respeito deste museu.
Nesse contexto, vem o Museu do Caramulo apresentar os seguintes factos:
1. O automóvel a que o Sr. Diogo Lucena Quadros se refere no referido vídeo, tem estado, como sempre esteve, legitimamente, durante os últimos 40 anos, nas instalações do Museu do Caramulo.
2. Até 2017, o referido veículo encontrava-se registado a favor de Mário Cristiano Fernandes Falcão.
3. Em 2014, o Museu do Caramulo iniciou um processo de regularização documental de vários veículos na sua posse, entre esses o referido automóvel.
4. Em 2015, o Museu do Caramulo lançou uma campanha de Crowdfunding, amplamente divulgada em jornais e redes sociais, para angariação de fundos para o restauro do referido automóvel.
5. O referido restauro foi largamente comunicado, de forma regular e transparente, nas redes sociais.
6. Em 2017, após dois anos de restauro, o automóvel referido foi publicamente apresentado na FIL, durante o Salão Motorclássico e em directo na internet.
7. Nunca até à data do fim do restauro do automóvel, e até à sua apresentação, a propriedade do mesmo foi reclamada por quem quer que fosse.
8. Apenas após a apresentação do automóvel restaurado, em 2017, foi posta em causa a propriedade do veículo pelo Sr. Diogo Lucena Quadros, que surpreendentemente se apresentou com o registo do mesmo a seu favor, após um procedimento de justificação notarial, obscuro e infundamentado.
9. A referida reclamação, por parte do Sr. Quadros, deu origem a uma acção judicial que culminou com o Acórdão da Relação de Coimbra, que determinou a entrega do veículo contra o pagamento de um valor indemnizatório, relativo às despesas realizadas por este Museu na manutenção e restauro do automóvel, além da devolução ao Museu do Caramulo do valor angariado por ocasião da campanha de fundraising acima mencionada.
10. O Museu do Caramulo é uma entidade sem fins lucrativos, com o estatuto de interesse público e com as portas abertas há quase 70 anos.
11. O Museu do Caramulo cumpre e cumprirá sempre todas as decisões judiciais, transitadas em julgado, que lhe sejam aplicáveis.
12. A decisão do Tribunal da Relação de Coimbra não foge a essa regra e será cumprida pontual e escrupulosamente.
13. O cumprimento do referido Acórdão importa a entrega ao Museu do Caramulo da quantia indemnizatória acima referida, coisa que não ocorreu, e razão pela qual se consideram difamatórias e caluniosas as declarações do Sr. Lucena Quadros que circulam nas redes sociais.
14. A colocação em circulação e a partilha deste vídeo serve apenas alimentar uma campanha de desinformação e prejudicar o bom nome do Museu do Caramulo.
15. O Museu do Caramulo levará a cabo as diligências necessárias para a reposição da verdade e apuramento das responsabilidades civis e criminais.
A Direcção do Museu do Caramulo
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 12:52:10
A Direcção do Museu do Caramulo tomou conhecimento de um vídeo, em circulação nas redes sociais, com alegações difamatórias proferidas pelo Sr. Diogo Lucena Quadros a respeito deste museu.
Nesse contexto, vem o Museu do Caramulo apresentar os seguintes factos:
1. O automóvel a que o Sr. Diogo Lucena Quadros se refere no referido vídeo, tem estado, como sempre esteve, legitimamente, durante os últimos 40 anos, nas instalações do Museu do Caramulo.
2. Até 2017, o referido veículo encontrava-se registado a favor de Mário Cristiano Fernandes Falcão.
3. Em 2014, o Museu do Caramulo iniciou um processo de regularização documental de vários veículos na sua posse, entre esses o referido automóvel.
4. Em 2015, o Museu do Caramulo lançou uma campanha de Crowdfunding, amplamente divulgada em jornais e redes sociais, para angariação de fundos para o restauro do referido automóvel.
5. O referido restauro foi largamente comunicado, de forma regular e transparente, nas redes sociais.
6. Em 2017, após dois anos de restauro, o automóvel referido foi publicamente apresentado na FIL, durante o Salão Motorclássico e em directo na internet.
7. Nunca até à data do fim do restauro do automóvel, e até à sua apresentação, a propriedade do mesmo foi reclamada por quem quer que fosse.
8. Apenas após a apresentação do automóvel restaurado, em 2017, foi posta em causa a propriedade do veículo pelo Sr. Diogo Lucena Quadros, que surpreendentemente se apresentou com o registo do mesmo a seu favor, após um procedimento de justificação notarial, obscuro e infundamentado.
9. A referida reclamação, por parte do Sr. Quadros, deu origem a uma acção judicial que culminou com o Acórdão da Relação de Coimbra, que determinou a entrega do veículo contra o pagamento de um valor indemnizatório, relativo às despesas realizadas por este Museu na manutenção e restauro do automóvel, além da devolução ao Museu do Caramulo do valor angariado por ocasião da campanha de fundraising acima mencionada.
10. O Museu do Caramulo é uma entidade sem fins lucrativos, com o estatuto de interesse público e com as portas abertas há quase 70 anos.
11. O Museu do Caramulo cumpre e cumprirá sempre todas as decisões judiciais, transitadas em julgado, que lhe sejam aplicáveis.
12. A decisão do Tribunal da Relação de Coimbra não foge a essa regra e será cumprida pontual e escrupulosamente.
13. O cumprimento do referido Acórdão importa a entrega ao Museu do Caramulo da quantia indemnizatória acima referida, coisa que não ocorreu, e razão pela qual se consideram difamatórias e caluniosas as declarações do Sr. Lucena Quadros que circulam nas redes sociais.
14. A colocação em circulação e a partilha deste vídeo serve apenas alimentar uma campanha de desinformação e prejudicar o bom nome do Museu do Caramulo.
15. O Museu do Caramulo levará a cabo as diligências necessárias para a reposição da verdade e apuramento das responsabilidades civis e criminais.
A Direcção do Museu do Caramulo

Diogo Lucena
20 h
 
DECLARAÇÃO
Sendo jurista de formação e advogado de profissão, terei que ser necessariamente um legalista, tal quer dizer que diariamente todas as acções que possa praticar e me vinculam estão escrupulosamente vinculadas à obediência da Lei e da sua aplicação. De igual forma, não pactuo com atropelos a um Estado de Direito que é construído por todos nós no dia-a-dia. Neste sentido, quando ontem me desloquei ao Museu do Caramulo, fi-lo acompanhado por um representante do Tribunal, a Força Publica (GNR), e os meus representantes legais, com a legitimidade que nos é conferida por um Órgão de Soberania que se expressou no sentido taxativo de que naquele momento e não outro, havia uma sentença judicial que por manifesta falta de acatamento não compaginável com o Estado de Direito de que falei há pouco, haveria de ser realizada. O que ali se passou foi algo do domínio do irreal, que descrevo no vídeo que ontem foi publicado e para o qual remeto os interessados. De todo o modo, por considerar que, ao contrário daqueles que me criticam nas redes sociais e que parcos ou nenhuns conhecimentos jurídicos detêm, a Fundação Lacerda e os seus corpos sociais têm a obrigação de se fazer representar e aconselhar por pessoas com conhecimentos em matérias jurídicas, o seu comportamento até ao presente instante é a todos os níveis inenarrável por, conforme entidade de bem a que se arrogam ser, julgarem que as Leis deste Pais a elas não se aplicam.  Assim cumpre esclarecer, com base em Sentenças transitadas em julgado os seguintes aspectos:
Quanto à legitimidade dos herdeiros do Eng. José Diogo de Lucena e Quadros relativamente à propriedade do veiculo:
“O pai dos Apelados, inequívoco então possuidor, apenas “cedeu” o veículo ao Museu com um fim específico – para exposições e demonstrações –, sem qualquer intenção de alienar a viatura, pretendendo, isso sim, que fosse ali bem cuidada e exibida ao público. Por isso, se entregou a viatura e as respetivas chaves, optou por não entregar os documentos da mesma, conservando- -os na sua posse. Quer dizer, se a R. pretendia uma doação – nunca conseguida, ante a vontade divergente do possuidor aludido –, o que conseguiu obter foi, afinal, um comodato, um empréstimo daquela coisa infungível.”
Sentença de 1ª Instância
“Nesse caso, o cessionário/comodatário é um mero detentor, um possuidor precário, agindo em nome do cedente/comodante, sob autorização deste, pelo que a posse continua a repousar na esfera jurídica do comodante, recaindo sobre a contraparte a obrigação de restituição futura do bem.”
Acórdão do Tribunal da Relação
Note-se, é a Justiça que assim o entende, não se tratam de apreciações pessoais.
Já relativamente ao valor devido, não deixa de ser caricato que aquando o crowdfunding “Salvem o Messi”, os possíveis interessados em contribuir eram “sossegados” no sentido de que uma vez atingido o valor de 5.000€ este seria suficiente para fazer face a todas as despesas inerentes ao restauro, já, uma vez accionada judicialmente por mim a Fundação Lacerda, gestora do Museu do Caramulo, os mesmos responsáveis, pasme-se, passaram a alegar despesas superiores a 17.000€ no restauro mencionado.    Mas enfim, como o Tribunal assim o entendeu, só me resta cumprir o sentenciado, o que farei!
Porém, a entrega do valor a que fui obrigado ao contrário da entrega do Messerschmitt KR200 não é imediata após o trânsito em julgado da sentença, senão já o teria feito! Eu até explicava juridicamente ao Museu do Caramulo e seus responsáveis o que devem fazer para reclamar esse valor sobre o qual nunca apresentaram facturas ou comprovativos, mas seria aborrecido pois de certo os seus advogados, meus Ilustres Colegas, já o fizeram, e por outro lado teria que cobrar os meus honorários o que na situação em apreço seria para a Fundação Lacerda certamente aborrecido.  Assim, neste momento, se os responsáveis do Museu do Caramulo não procedem à entrega do veículo é simplesmente porque julgam que a sua vontade se impõe a todo um Estado de Direito, misturando “alhos com bogalhos” e arrastando consigo parte dos seus funcionários que ontem incorreram em práticas graves de obstrução à Justiça.  Obstrução à Justiça, note-se!!! Não, obstrução ao Diogo…
Gostaria ainda de lembrar que, como dizia o poeta popular António Aleixo, “Para a mentira ser segura e atingir profundidade, deve trazer à mistura qualquer coisa de verdade…”  E sim, realmente a verdade em tudo isto é que o meu Pai teve o acometimento de ceder o seu amado carro e julgar que estaria bem entregue…
Relativamente, aos procedimentos legais que a Fundação temerosamente alega que tomará contra a minha pessoa, confesso estar positivamente expectante para que tal aconteça, uma vez que tudo o que declaro se encontra consubstanciado em factos dados como provados e nas Sentenças transitadas em julgado que o Museu do Caramulo se recusa a cumprir…
Por ultimo, quanto ao pretenso estado em que o veiculo foi depositado no Museu do Caramulo, estado esse que os responsáveis descrevem como “TODO PARTIDO E AMACHUCADO” conforme tiveram oportunidade de alegar em tribunal, deixo-vos estas fotos tiradas pelo meu falecido Pai quando o carro já se encontrava em exposição no Museu na década de 80 para que tirem as vossas ilações…
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 13:04:58
Ele que pague o que deve que depois já pode levar o carro.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 13:30:24
Ele que pague o que deve que depois já pode levar o carro.

Mas percebeste? ele pode recolher o carro já,  e foi o que tentou fazer com o agente de execução e GNR (a GNR não vai a toa) , o pagamento é posterior…. foi o decidido , possivelmente ou já há uma data definida ou ainda a definir.
O interessante disto , é a forma como em Portugal se entende a questão da propriedade privada e misturando como sempre uma espécie de justiça popular por parte de .

O estranho é alguém querer ou colocar obstáculos na devolução de algo que não lhe pertence , ainda por mais , a meu  ver ate a situação do valor despendido para supostamente recuperar a viatura é super discutível.

Imagina o teu inquilino fazer obras no teu imóvel sem te avisar… (contudo creio que se forem urgentes e essenciais poderam avançar , mas já não me recordo bem)

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 13:32:06
Acho é que tu é que não percebeste...
A posição do museu parece-me mais equilibrada.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 13:34:06
Acho é que tu é que não percebeste...
A posição do museu parece-me mais equilibrada.

o que não percebi?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 13:52:22
Citar
deu origem a uma acção judicial que culminou com o Acórdão da Relação de Coimbra, que determinou a entrega do veículo contra o pagamento de um valor indemnizatório, relativo às despesas realizadas por este Museu na manutenção e restauro do automóvel, além da devolução ao Museu do Caramulo do valor angariado por ocasião da campanha de fundraising acima mencionada.
Por isso é que nem a polícia nem o representante do tribunal puderam fazer nada.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 14:13:08
Citar
deu origem a uma acção judicial que culminou com o Acórdão da Relação de Coimbra, que determinou a entrega do veículo contra o pagamento de um valor indemnizatório, relativo às despesas realizadas por este Museu na manutenção e restauro do automóvel, além da devolução ao Museu do Caramulo do valor angariado por ocasião da campanha de fundraising acima mencionada.
Por isso é que nem a polícia nem o representante do tribunal puderam fazer nada.

não fizeram porque o carro não estava lá…. , não viste o vídeo apos a tentativa de recuperar o carro ou a declaração , so não levaram o carro porque não estava la o carro (supostamente) , ninguém sabia do carro nem da sua existência no museu (apesar de aparecer no site...lol )  e os responsáveis do museu não atenderam o telefone.

Alias ninguém tentaria sem ordem judicial  , nem o AE nem a GNR iria por exemplo, caso contrario seria uma ilegalidade.
Tem que haver uma ordem judicial para recolher o veiculo coisa que tinham em posse , o pagamento é feito posteriormente conforme indicado pelo tribunal.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 14:29:28
Citar
o pagamento é feito posteriormente conforme indicado pelo tribunal.
Onde é que isso está escrito?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 14:35:44
Citar
o pagamento é feito posteriormente conforme indicado pelo tribunal.
Onde é que isso está escrito?


"Já relativamente ao valor devido, não deixa de ser caricato que aquando o crowdfunding “Salvem o Messi”, os possíveis interessados em contribuir eram “sossegados” no sentido de que uma vez atingido o valor de 5.000€ este seria suficiente para fazer face a todas as despesas inerentes ao restauro, já, uma vez accionada judicialmente por mim a Fundação Lacerda, gestora do Museu do Caramulo, os mesmos responsáveis, pasme-se, passaram a alegar despesas superiores a 17.000€ no restauro mencionado.    Mas enfim, como o Tribunal assim o entendeu, só me resta cumprir o sentenciado, o que farei!
Porém, a entrega do valor a que fui obrigado ao contrário da entrega do Messerschmitt KR200 não é imediata após o trânsito em julgado da sentença, senão já o teria feito! Eu até explicava juridicamente ao Museu do Caramulo e seus responsáveis o que devem fazer para reclamar esse valor sobre o qual nunca apresentaram facturas ou comprovativos, mas seria aborrecido pois de certo os seus advogados, meus Ilustres Colegas, já o fizeram, e por outro lado teria que cobrar os meus honorários o que na situação em apreço seria para a Fundação Lacerda certamente aborrecido.  Assim, neste momento, se os responsáveis do Museu do Caramulo não procedem à entrega do veículo é simplesmente porque julgam que a sua vontade se impõe a todo um Estado de Direito, misturando “alhos com bogalhos” e arrastando consigo parte dos seus funcionários que ontem incorreram em práticas graves de obstrução à Justiça.  Obstrução à Justiça,"
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 14:43:41
Apesar do incontestável interesse deste museu e suas coleções, sobretudo a de automóveis clássicos, com inúmeros carros de valor histórico e financeiro....

... Certo é que a sua administração é direção sempre tem sido objecto de muito interesse por parte dos políticos e afins, neste país....

... Tirem-se daqui as ilações que quiserem...

... Muitos "amigos do alheio"...

( e mais não digo, pois conheço casos de tentativa de Negócios com Bugatti antigos, que fazem lembrar a "apropriação indevida" de terrenos/imóveis, por políticos & afins, para no dia seguinte os revenderem por valores muito superiores )

Para mim ficaram apresentados quando não quiseram devolver algo que não lhes pertence……. e ainda colocaram entraves , tendo que se recorrer a via judicial….

Fica também ciente que não tentaram um acordo …., o que é ainda mais caricato… , caso o proprietário/herdeiro não falasse em fazer uma doação ou algo do género… eles poderiam propor algo como "pode fazer uma doação por todo o cuidado que tivemos com a viatura do seu falecido pai a que muito agradecemos pela cedência?"

A ideia que fica para mim , é de uma extrema má fé , vista também pelos empregados no local dizerem que não conhecem o carro , não sabem onde esta e nunca o viram….
Sendo publico , de varias formas o contrario….

Mas isto sou eu claro..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Local em 2020-11-13 15:12:27
Citar
o pagamento é feito posteriormente conforme indicado pelo tribunal.
Onde é que isso está escrito?
"Já relativamente ao valor devido, não deixa de ser caricato que aquando o crowdfunding “Salvem o Messi”, os possíveis interessados em contribuir eram “sossegados” no sentido de que uma vez atingido o valor de 5.000€ este seria suficiente para fazer face a todas as despesas inerentes ao restauro, já, uma vez accionada judicialmente por mim a Fundação Lacerda, gestora do Museu do Caramulo, os mesmos responsáveis, pasme-se, passaram a alegar despesas superiores a 17.000€ no restauro mencionado.    Mas enfim, como o Tribunal assim o entendeu, só me resta cumprir o sentenciado, o que farei!
Porém, a entrega do valor a que fui obrigado ao contrário da entrega do Messerschmitt KR200 não é imediata após o trânsito em julgado da sentença, senão já o teria feito! Eu até explicava juridicamente ao Museu do Caramulo e seus responsáveis o que devem fazer para reclamar esse valor sobre o qual nunca apresentaram facturas ou comprovativos, mas seria aborrecido pois de certo os seus advogados, meus Ilustres Colegas, já o fizeram, e por outro lado teria que cobrar os meus honorários o que na situação em apreço seria para a Fundação Lacerda certamente aborrecido.  Assim, neste momento, se os responsáveis do Museu do Caramulo não procedem à entrega do veículo é simplesmente porque julgam que a sua vontade se impõe a todo um Estado de Direito, misturando “alhos com bogalhos” e arrastando consigo parte dos seus funcionários que ontem incorreram em práticas graves de obstrução à Justiça.  Obstrução à Justiça,"
Ou seja, é o que ele disse. É apenas uma questão de fé.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 15:35:03
Citar
o pagamento é feito posteriormente conforme indicado pelo tribunal.
Onde é que isso está escrito?
"Já relativamente ao valor devido, não deixa de ser caricato que aquando o crowdfunding “Salvem o Messi”, os possíveis interessados em contribuir eram “sossegados” no sentido de que uma vez atingido o valor de 5.000€ este seria suficiente para fazer face a todas as despesas inerentes ao restauro, já, uma vez accionada judicialmente por mim a Fundação Lacerda, gestora do Museu do Caramulo, os mesmos responsáveis, pasme-se, passaram a alegar despesas superiores a 17.000€ no restauro mencionado.    Mas enfim, como o Tribunal assim o entendeu, só me resta cumprir o sentenciado, o que farei!
Porém, a entrega do valor a que fui obrigado ao contrário da entrega do Messerschmitt KR200 não é imediata após o trânsito em julgado da sentença, senão já o teria feito! Eu até explicava juridicamente ao Museu do Caramulo e seus responsáveis o que devem fazer para reclamar esse valor sobre o qual nunca apresentaram facturas ou comprovativos, mas seria aborrecido pois de certo os seus advogados, meus Ilustres Colegas, já o fizeram, e por outro lado teria que cobrar os meus honorários o que na situação em apreço seria para a Fundação Lacerda certamente aborrecido.  Assim, neste momento, se os responsáveis do Museu do Caramulo não procedem à entrega do veículo é simplesmente porque julgam que a sua vontade se impõe a todo um Estado de Direito, misturando “alhos com bogalhos” e arrastando consigo parte dos seus funcionários que ontem incorreram em práticas graves de obstrução à Justiça.  Obstrução à Justiça,"
Ou seja, é o que ele disse. É apenas uma questão de fé.

fé em que ou do que?

ele não precisa de pagar primeiro ou no momento na ou para a recolha do carro .
O AE e  ou a policia não vai exercer a ordem judicial na base de fé ou suposições , considerações pessoais de alguém.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-13 16:39:04
o Messerschmitt KR200 é um bi-lugar, tri-rodas, giríssimo.....eh,eh... :P

é esse mesmo , nem é assim tao cobiçado nem tem grande valor comercial , pelo que também não entendi porque o museu  não fez uma proposta de compra (volta e meia fizeram?).
Mesmo que o herdeiro o venda , possivelmente não chegara para um carro novo com interesse..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2020-11-15 16:40:07
Acho é que tu é que não percebeste...
A posição do museu parece-me mais equilibrada.

A sentença tem a entrega do carro de um lado e o pagamento do outro, sendo que uma não depende da outra para ser executada. Local, o tipo tem o direito de executar a sentença e ir lá buscar o carro mesmo que não tenha pago o valor da reparação a que foi condenado. O Museu tem o direito de executar também o aludido pagamento. Não são ações sincronas.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2020-11-15 18:18:02
Ele que pague o que deve que depois já pode levar o carro.

Mas percebeste? ele pode recolher o carro já,  e foi o que tentou fazer com o agente de execução e GNR (a GNR não vai a toa) , o pagamento é posterior…. foi o decidido , possivelmente ou já há uma data definida ou ainda a definir.
O interessante disto , é a forma como em Portugal se entende a questão da propriedade privada e misturando como sempre uma espécie de justiça popular por parte de .

O estranho é alguém querer ou colocar obstáculos na devolução de algo que não lhe pertence , ainda por mais , a meu  ver ate a situação do valor despendido para supostamente recuperar a viatura é super discutível.

Imagina o teu inquilino fazer obras no teu imóvel sem te avisar… (contudo creio que se forem urgentes e essenciais poderam avançar , mas já não me recordo bem)

Nem seria o inquilino, seria alguém a quem emprestaste a casa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-11-20 09:33:17
Portugal.... Um país de "brandos costumes"....  :(

https://www.jn.pt/justica/videos/video-mostra-tentativa-de-carjacking-na-a1-em-gaia-13054983.html (https://www.jn.pt/justica/videos/video-mostra-tentativa-de-carjacking-na-a1-em-gaia-13054983.html)

vi isso ontem a noite , para usarem so  1 carro, e não 3 ou 4 (rodeando o carro a roubar) é porque fazem por tentativa erro , a espera de encontrarem alguém que entre em pânico e pare o carro..

Por outro lado eram ladroes preocupados, usaram mascara para não passar covid
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-02-08 14:33:57
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/portugues-libertado-de-pena-perpetua-degola-segunda-mulher-na-holanda?ref=DET_MaisVistasSite (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/portugues-libertado-de-pena-perpetua-degola-segunda-mulher-na-holanda?ref=DET_MaisVistasSite)

isto globalizacao da justica  condenado num pais prisao resto vida

e noutro pais  solto a fim pouco tempo

vai fazer mesmo noutro pais....
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: zAPPa em 2021-02-17 12:48:43
Citar
Segurança Social paga taxas de justiça de Rui Rangel. Juiz alega que não tem dinheiro

Rui Rangel, ex-desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa, pediu apoio à Segurança Social para pagar as taxas de justiça, alegando que, como foi despedido, não tem dinheiro para as suportar. O ex-magistrado é o principal arguido da Operação Lex.

Acusado de 21 crimes, entre os quais corrupção, fraude fiscal e falsificação de documentos, Rui Rangel está a receber o apoio da Segurança Social para pagar as taxas de justiça que lhe cabem no âmbito da Operação Lex.

https://zap.aeiou.pt/seguranca-social-paga-taxas-justica-rui-rangel-juiz-alegou-nao-dinheiro-381064 (https://zap.aeiou.pt/seguranca-social-paga-taxas-justica-rui-rangel-juiz-alegou-nao-dinheiro-381064)

está certo, é um coitado...
sempre podia pedir ao amigo vieira
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-02-17 13:24:18
Citar
Segurança Social paga taxas de justiça de Rui Rangel. Juiz alega que não tem dinheiro

Rui Rangel, ex-desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa, pediu apoio à Segurança Social para pagar as taxas de justiça, alegando que, como foi despedido, não tem dinheiro para as suportar. O ex-magistrado é o principal arguido da Operação Lex.

Acusado de 21 crimes, entre os quais corrupção, fraude fiscal e falsificação de documentos, Rui Rangel está a receber o apoio da Segurança Social para pagar as taxas de justiça que lhe cabem no âmbito da Operação Lex.

https://zap.aeiou.pt/seguranca-social-paga-taxas-justica-rui-rangel-juiz-alegou-nao-dinheiro-381064 (https://zap.aeiou.pt/seguranca-social-paga-taxas-justica-rui-rangel-juiz-alegou-nao-dinheiro-381064)

está certo, é um coitado...
sempre podia pedir ao amigo vieira

Incrivel como este homem ainda foi tido em consideraçao para Presidente do clube.
Creio que foi por essa ocasiao (nao me recordo) que deu o calote ao seu mecanico, sendo o mecanico obrigado a ir pela via judicial.
Mais as dividas do(s) restaurante(s)  (docas?)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-02-19 11:13:14
.....bolas, pó e clubes.....afinal de quem era o pó ???? 8)

https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/joao-loureiro-tinha-lugar-marcado-em-aviao-privado-que-vinha-do-brasil-com-500-kg-de-cocaina (https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/joao-loureiro-tinha-lugar-marcado-em-aviao-privado-que-vinha-do-brasil-com-500-kg-de-cocaina)

um pouco dificil garantir o silencio no Brasil e em Portugal.
alguem recebeu e xibou se.

fdx 500 kg  ;D

"consultor para investimentos" , sai ao pai....que ja o fazia nas forças armadas , por isso foi reformado antecipadamente e passou a major (era capitao) "reformado"
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-02-20 10:21:27
Outros..... >:(

tenho ideia que o joao loureiro nao ocupa nenhum cargo no mundo do esferico .

logo associar a modalidade ao narco trafico é um pouco estupido.

Porque é que o Ruizinho nao ataca antes as claques?? poderia começar pelos super...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-02-22 14:17:54
Que a estória está mal contada, está.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-02-22 15:13:21
creio que o piloto verifica a aeronave antes de seguir para voo, relativamente á carga nao tenho a certeza , mas alguem é responsavel por verificar a carga , e alguem ha de ser responsavel por ela..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-02-22 16:00:55
creio que o piloto verifica a aeronave antes de seguir para voo, relativamente á carga nao tenho a certeza , mas alguem é responsavel por verificar a carga , e alguem ha de ser responsavel por ela..
Por isso nunca coloco o meu telemóvel em modo de voo. É muito arriscado porque não tenho ninguém para incriminar.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-04-28 00:03:24
A enfermeira cumplice do assassinato de um jovem que foi morto esquartejado cortado as postas no Algarve  quer pedir desculpa ao pai do falecido , e quer voltar a produzir no hospital....

Acho que sim , a vida continua.... ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2021-04-28 10:32:39
A enfermeira cumplice do assassinato de um jovem que foi morto esquartejado cortado as postas no Algarve  quer pedir desculpa ao pai do falecido , e quer voltar a produzir no hospital....

Acho que sim , a vida continua.... ;D

Aliás vai ser uma boa enfermeira, boa profissional, já praticou bastante em cortar uma pessoa aos bocados. Agora é só continuar ...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2021-04-28 14:09:16
Coitadinhos, nem deixam a inclusão social acontecer, ao dar cábo dp empreendadorismo comercial  :D

Mentor da associação de inclusão social de ciganos e mais 11 pessoas detidas por tráfico de droga
Foram apreendidas significativas quantidades de droga, três carros, armas, ouro e oito mil euros em dinheiro.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/mentor-da-associacao-de-inclusao-social-de-ciganos-e-mais-11-pessoas-detidas-por-trafico-de-droga?Ref=DET_Recomendadas_pb (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/mentor-da-associacao-de-inclusao-social-de-ciganos-e-mais-11-pessoas-detidas-por-trafico-de-droga?Ref=DET_Recomendadas_pb)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-04-28 15:21:01
A enfermeira cumplice do assassinato de um jovem que foi morto esquartejado cortado as postas no Algarve  quer pedir desculpa ao pai do falecido , e quer voltar a produzir no hospital....

Acho que sim , a vida continua.... ;D

Aliás vai ser uma boa enfermeira, boa profissional, já praticou bastante em cortar uma pessoa aos bocados. Agora é só continuar ...

foram duas , creio que uma executou e a outra planeou (isto dito  na altura ) .

Eram duas fufas , o rapaz recebeu 70 mil euros (morte da mae por atropelamento)  e elas decidiram aplicar lhe o golpe

noticia da altura https://sol.sapo.pt/artigo/691597/jovem-foi-desmembrado-no-algarve-por-70-mil-euros-e-motivos-passionais

uma apanhou 23 anos e a outra meia duzia mas nao efectiva , deve ir para casa...

Aqui estao mais pormenores sobre o processo e condenação

https://tvi24.iol.pt/sociedade/27-04-2021/jovem-condenada-a-25-anos-de-prisao-por-homicidio-macabro-no-algarve



Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-04-29 01:48:41
ha gajos presos por nao pagar impostos com penas maiores que cortar um gajo pedacos

a vida humana vale pouco
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-05-02 23:18:26
Shh eu lembro-me vagamente de ler isso das fufas mas nem sabia que isso estava no ar.

Para não deixar rasto, as suspeitas terão desmembrado a vítima e distribuído partes do corpo por vários locais, entre o Barlavento e o Sotavento – a cabeça foi encontrada em Tavira e o tronco e dois membros no Cabo de São Vicente.


Nao se metam com fufas.
Porra
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-05-02 23:26:21
este tipo de crimes pode sair da pessoa
Mas, a judiciaria sabe bem um dos factores comuns a estes crimes.
Ha sempre uma substancia por tras destas merdas.

Tipo,
Homem, 44 anos, pacato, bom vizinho, calmo, familiar, morador na pacata aldeia de Frizelas das avestruzes.
Um dia chega a casa e mata mulher 4 filhos sogra e dá um tiro nos cornos.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-05-02 23:28:45
ha gajos presos por nao pagar impostos com penas maiores que cortar um gajo pedacos

a vida humana vale pouco

Onde Reg?
Quais sao as penas para esse crime cá?
Sei que ha uns escalões mas nunca os li.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-05-02 23:39:45
Depois de o drogarem com diazepam, droga obtida por Mariana, que é enfermeira, mataram Diogo pelo método de asfixia em casa da vítima.

De seguida, cortaram dois dedos do corpo, transportando depois o cadáver para a sua casa, já depois de terem limpado o local do crime.


No próprio dia do crime fizeram transferências bancárias para as suas contas através do telemóvel da vítima, utilizando para isso os dedos que lhe tinham cortado, e que serviram para desbloquear o telemóvel.

Depois, Maria terá ido a um supermercado comprar um cutelo, com o qual mais tarde desmembrou o resto do corpo de Diogo, que foi colocado em vários sacos.


Malta nova, 20-23 anos. Pegarem em dedos cortados.
As duas eram social e familiarmente inseridas.

País de psychos. Está cada vez melhor isto.
Olha um gajo ir ao hospital e apanhar esta puta para nos tirar sangue.
Isto está ao nivel de coisas mexicanas.
So falta o bidon com acido
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-05-02 23:41:41
Um cutelo

🤣🤣🤣🤣🤣

É dificil de imaginar isto
Por 70 mil euros.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-05-03 10:12:04
Depois de o drogarem com diazepam, droga obtida por Mariana, que é enfermeira, mataram Diogo pelo método de asfixia em casa da vítima.

De seguida, cortaram dois dedos do corpo, transportando depois o cadáver para a sua casa, já depois de terem limpado o local do crime.


No próprio dia do crime fizeram transferências bancárias para as suas contas através do telemóvel da vítima, utilizando para isso os dedos que lhe tinham cortado, e que serviram para desbloquear o telemóvel.

Depois, Maria terá ido a um supermercado comprar um cutelo, com o qual mais tarde desmembrou o resto do corpo de Diogo, que foi colocado em vários sacos.


Malta nova, 20-23 anos. Pegarem em dedos cortados.
As duas eram social e familiarmente inseridas.

País de psychos. Está cada vez melhor isto.
Olha um gajo ir ao hospital e apanhar esta puta para nos tirar sangue.
Isto está ao nivel de coisas mexicanas.
So falta o bidon com acido

creio que se inspiraram no Dexter , nao estou a gozar...

Eu ja tinha dito que tinhamos mais crimes dos quais muito mais violentos que antes....e  quase sempre por pessoas proximas as vitimas..
Ate houve aqui quem gozasse..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-05-03 17:00:04
É um facto, a televisao lixa a cabeca toda às pessoas.
Geralmente para o mal. Embora dentro do mal, haja varios graus.
Ja vi merdas que nao lembram ao diabo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-05-31 15:54:54
.....bolas, pó e clubes.....afinal de quem era o pó ???? 8)

https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/joao-loureiro-tinha-lugar-marcado-em-aviao-privado-que-vinha-do-brasil-com-500-kg-de-cocaina (https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/joao-loureiro-tinha-lugar-marcado-em-aviao-privado-que-vinha-do-brasil-com-500-kg-de-cocaina)

um pouco dificil garantir o silencio no Brasil e em Portugal.
alguem recebeu e xibou se.

fdx 500 kg  ;D

"consultor para investimentos" , sai ao pai....que ja o fazia nas forças armadas , por isso foi reformado antecipadamente e passou a major (era capitao) "reformado"


ui....

https://tvi24.iol.pt/amp/sociedade/sergio-roberto-de-carvalho/noticia-tvi-policia-acredita-que-cocaina-em-aviao-era-do-escobar-brasileiro

Trata-se do major Carvalho, o mesmo a quem pertenciam os 12 milhões de euros apreendidos dentro de um carro numa garagem de Lisboa, em novembro do ano passado

A Polícia Judiciária e a Polícia Federal acreditam que os 578 quilos de cocaína apreendidos no Brasil a bordo de um jato privado, que tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais, pertenciam à rede do major Carvalho, conhecido como o "Escobar brasileiro".

O narcotraficante pode estar também por detrás da tentativa de compra da empresa de aviação portuguesa OMNI, através de um esquema com recurso a testas de ferro brasileiros. Esse negócio, investigado há largos meses em Portugal pela PJ, conta com João Loureiro como intermediário enquanto advogado. 

Quanto ao "Escobar Brasileiro", Sérgio Roberto de Carvalho, está em fuga mas terá vivido escondido em Lisboa durante cerca de dois anos, onde a PJ lhe apreendeu 12 milhões de euros em notas, em novembro passado.

É considerado um dos mais poderosos traficantes da América do Sul. Terá adquirido a empresa de aviação Airjetsul, que também operava a partir de Tires, precisamente para usar os jatos no transporte de droga. E agora as polícias portuguesa e brasileira acreditam que é também ele o cérebro por detrás da compra da OMNI, para transportar droga e branquear dinheiro proveniente do tráfico.

João Loureiro, que além de prestar assessoria jurídica ao negócio viajou para o Brasil no avião que acabou por ser apanhado com 578 quilos de cocaína antes do regresso a Tires, está assim no epicentro da investigação dos dois lados do Atlântico.

https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-03-03-investigacao-a-incrivel-historia-do-narcos-em-lisboa/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-06-03 12:10:41
fdx homicidio em Sassoeiros , acho que nunca houve um..... mesmo aqui ao lado , passo por la todos os dias , conheço pessoas de la ...

Isto é o que eu digo , é gente que nao é de ca , ou entao a sociedade esta cada vez mais violenta , deve ser dos dois.....

Para nao falar do aumento da pop na zona , e de carros... e de acidentes , agora vem homicidios...., esta a ficar uma merda de sitio para se viver...

Que sonho seria sair daqui...., mesmo estando numa zona  "privilegiada"
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-06-03 16:08:52
Vai viver para o seixal.
Ainda ontem um homem foi à janela ver quem tocava à campaínha e levou um balázio no côco.

Tem calma. Isso é um ou dois por ano e esporadico.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-07-03 10:34:19
Portanto,
O "portuguese dream" que só tem uma garagem, consegue arranjar 5 milhoes para nao dormir na gaiola.
Priceless. Kkk
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: zAPPa em 2021-07-06 15:39:48
Citar
No âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e cuja investigação se encontra a ser efetuada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), realizam-se buscas em 11 locais do país, nomeadamente Lisboa, Porto, Amadora e Miranda do Douro. Estas buscas decorrem em instalações de barragens, escritórios de advogados, um organismo do Estado, uma sociedade de contabilidade e sociedades ligadas ao sector hidroelétrico.

No processo investigam-se factos relacionados com o negócio da transmissão de seis barragens do grupo EDP para o consórcio francês integrado pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova (Grupo Natixis).  Em causa estão suspeitas da prática de crime de fraude fiscal.
https://dciap.ministeriopublico.pt/pagina/processo-das-barragens-buscas-0
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-07-08 14:08:07
estranho , mas ja no passado alertei que ha casos igualmente "estranhos" e piores em Portugal dignos de filme.
 
Resumindo :

"Neste momento, o que preocupa o inspetor é o estado de saúde dos dois agentes da PSP envolvidos nas buscas que, na noite de quarta-feira, após as diligências, sofreram um acidente de carro.
Já no fim das buscas, "alegadamente uma viatura estava a circular sem luzes, a alta velocidade, e barrou um dos nossos carros. Essa situação é que me preocupa. E espero que os agentes que estejam bem"
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-07-09 16:37:53
o advogado do vieira integra o conselho superior do ministério público que avalia os procuradores do ministério público .
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-07-14 00:14:44
o advogado do vieira integra o conselho superior do ministério público que avalia os procuradores do ministério público .

Este post devia estar nas anedotas  ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-07-14 09:26:01
o advogado do vieira integra o conselho superior do ministério público que avalia os procuradores do ministério público .

Este post devia estar nas anedotas  ;D

creio que ja nao pertence , nao sei desde quando , isto porque tal como em outros cargos eles tem que suspender na OA , e ele esta a exercer.
no entanto.....isto nao significa que nao tenha alguma influencia pelo cargo que ocupou e quem sabe por voltar um dia..

é mais um nojento, deveriam era investigar os valores que estes escritorios recebem...., Portugal rebentava logo..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-07-14 13:06:52
o advogado do vieira integra o conselho superior do ministério público que avalia os procuradores do ministério público .

Este post devia estar nas anedotas  ;D

creio que ja nao pertence , nao sei desde quando , isto porque tal como em outros cargos eles tem que suspender na OA , e ele esta a exercer.
no entanto.....isto nao significa que nao tenha alguma influencia pelo cargo que ocupou e quem sabe por voltar um dia..

é mais um nojento, deveriam era investigar os valores que estes escritorios recebem...., Portugal rebentava logo..

O Rui Pinto já os denunciou.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-09-29 11:10:48
O Rendeiro fugiu e já disse que não volta.
Já tinha sido condenado a cumprir 10 anos de prisão efectiva e há dias foi condenado a cumprir mais 3 anos, mas deixaram-no andar em liberdade enquanto decorrem os processos e os recursos em tribunal e agora ele disse que já não volta.

Não sou apoiante do Chega, mas como diz o Ventura: Vergonha


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-09-29 11:48:33
mas gajo andava solto quando ja tinha 5 anos pena efetiva

No entanto, como o passaporte a Rendeiro nunca foi apreendido, o ex-banqueiro terá aproveitado agora para fugir, segundo a TVI, para um país que não terá à partida extradição para Portugal por crimes financeiros.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-09-29 11:59:34
de qualquer forma  axo gaijo so foi preso

porque banco dele nao era do regime...

nos bancos regime tambem  andam soltos  continuam dar credito aos gajos aquilo  nao acaba nunca

por exemplo o que rendeiro foi condenado outros bancos fazem mesmo....

rendeiro nao era do regime! para ser salvo


Na origem deste julgamento está a queixa do embaixador jubilado Júlio Mascarenhas que, em 2008, investiu 250 mil euros em obrigações do BPP, poucos meses antes de ser público que a instituição liderada por João Rendeiro estava numa situação grave e ter pedido um aval do Estado de 750 milhões de euros.


os banqueiros regime fazeram mesma coisa  tipo montepio bcp cgd...etc

o regime nao gosta rendeiro !

como diz gajo Tornei-me bode expiatório de uma vontade de punir os que, afinal, não foram punidos", considera.


na islandia foram.... tirando islandia de facto andam soltos por ai
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-09-29 15:46:17
O Rendeiro fugiu e já disse que não volta.
Já tinha sido condenado a cumprir 10 anos de prisão efectiva e há dias foi condenado a cumprir mais 3 anos, mas deixaram-no andar em liberdade enquanto decorrem os processos e os recursos em tribunal e agora ele disse que já não volta.

Não sou apoiante do Chega, mas como diz o Ventura: Vergonha

Presunção de inocência até trânsito em julgado.

Rendeiro é tão culpado como um gestor que rebenta uma carteira a um cliente por faser uma má aposta.

Diria mesmo que o Rendeiro precisava de um outro tipo de assessoria.... Desde logo porque parece haver autoridade de autoridade de caso julgado, mas que poucos percebem que existe...

Muitos dirão que não há autoridade de caso julgado ao chamar à colação o caso do aumento de capital do banco (julgado pelo TRL) para o caso da venda de obrigações ao embaixador. Mas há, pois acreditar na viabilidade do banco, ainda que com risco (refletido na remuneração - taxa explícita e implícita - nas obrigações), provado pelo TRL no caso do aumento de capital, inviabiliza o misleading que leva a condenação por abuso de confiança.

Rendeiro precisava da black Cube ou semelhante.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-09-29 16:21:12
Certo. Mas a justiça em Portugal não deveria continuar a ser tão lenta nem deveria deixar fugir os possíveis criminosos desta forma.

Não me parece que isto acontecesse na Alemanha. Se calhar até no Brasil isto não aconteceria.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-09-29 17:53:25
Certo. Mas a justiça em Portugal não deveria continuar a ser tão lenta nem deveria deixar fugir os possíveis criminosos desta forma.

Não me parece que isto acontecesse na Alemanha. Se calhar até no Brasil isto não aconteceria.

O atraso da justiça é de facto um problema. Deviam criar mais julgados de paz e semelhantes
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-09-29 20:17:25
Acho que isto devia ser mais escandaloso do que está a ser. Os portugueses já se habituaram...
Afinal ele foi condenado em 3 processos e nao 2. 10+5+3 =18 anos de prisão efectiva.
Em um dos processos já esgotou todos recursos pelo que devia ir preso.

Como é que alguém já condenado a cumprir tantos anos de prisão efectiva pode andar em liberdade sem nenhuma vigilância e até sair do país de avião?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-09-29 22:07:15
ha piores que isto  os grandes banqueiros ate tem reguladores na mao

e podem  comprar juizes e tal como jardim goncalves e socrates


isto desde 2008  deu ver regime agir

mas rendeiro ate era banqueiro pequeno  foi condenado....


salgado so nao foge porque nao quer ate foi passar ferias na italia do sul!  deve pensar  tem volta 80 anos ate ser condenado morre....


o regime faz o que quer  por  isso malta sa sabe como isto funciona

A mesma justiça que permite a Ricardo Salgado faltar a uma audiência no Tribunal para ir à Sardenha fazer compras e passar férias. A mesma Justiça que permite a Ricardo Salgado uma estratégia de defesa que passa por manobras dilatórias, testemunhas com 102 anos, vários incidentes de recusa, uma alegada demência e até um pedido para pagar pela absolvição.

Os 9 truques da defesa de Ricardo Salgado

 Ler Mais

Mas João Rendeiro e Ricardo Salgado não são a exceção, são a regra. Que o diga o outro ex-banqueiro, Oliveira e Costa do BPN, que morreu sem ter cumprido a pena de 15 anos a que foi condenado, depois de anos e anos com o processo a rebolar na Justiça, de recurso em recurso.







Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-09-30 14:41:06
https://expresso.pt/economia/2021-09-29-Antigo-parceiro-de-Rendeiro-esta-no-Brasil-ha-dez-anos-mas-defesa-diz-que-nao-e-um-foragido-e5e94124

Citar
O antigo sócio de João Rendeiro já foi condenado em três processos judiciais e uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já transitou em julgado. Mas Guichard continua no Brasil. "Não foi chamado. Quando for chamado pela justiça vai apresentar-se, mesmo que seja para cumprir uma pena. Não é um foragido"

 :D

I
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-09-30 15:35:16
O Rendeiro fugiu e já disse que não volta.
Já tinha sido condenado a cumprir 10 anos de prisão efectiva e há dias foi condenado a cumprir mais 3 anos, mas deixaram-no andar em liberdade enquanto decorrem os processos e os recursos em tribunal e agora ele disse que já não volta.

Não sou apoiante do Chega, mas como diz o Ventura: Vergonha

Presunção de inocência até trânsito em julgado.

Rendeiro é tão culpado como um gestor que rebenta uma carteira a um cliente por faser uma má aposta.

Diria mesmo que o Rendeiro precisava de um outro tipo de assessoria.... Desde logo porque parece haver autoridade de autoridade de caso julgado, mas que poucos percebem que existe...

Muitos dirão que não há autoridade de caso julgado ao chamar à colação o caso do aumento de capital do banco (julgado pelo TRL) para o caso da venda de obrigações ao embaixador. Mas há, pois acreditar na viabilidade do banco, ainda que com risco (refletido na remuneração - taxa explícita e implícita - nas obrigações), provado pelo TRL no caso do aumento de capital, inviabiliza o misleading que leva a condenação por abuso de confiança.

Rendeiro precisava da black Cube ou semelhante.

isso nao é bem assim.

foi provado e condenado por fraude , falsificaçao de documentos e falsificaçao informatica.

nao é um ulisses que no pior cenario fez churning , é mais parecido com um MADOFF ou uma ENRON

por mais educado que pareça , nao passa de um bandido , apenas nao assalta bombas de gasolina.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-09-30 16:26:05
mas rendeiro investiu mesmo

axo ate foi islandia

por isso foi 1 cair...

madoff nem investia era esquema piramide
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-09-30 16:53:53
https://expresso.pt/economia/2021-09-29-Antigo-parceiro-de-Rendeiro-esta-no-Brasil-ha-dez-anos-mas-defesa-diz-que-nao-e-um-foragido-e5e94124

Citar
O antigo sócio de João Rendeiro já foi condenado em três processos judiciais e uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já transitou em julgado. Mas Guichard continua no Brasil. "Não foi chamado. Quando for chamado pela justiça vai apresentar-se, mesmo que seja para cumprir uma pena. Não é um foragido"

 :D

I


Senão o chamam... é ele que tem de procurar a prisão?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-09-30 17:14:14
https://expresso.pt/economia/2021-09-29-Antigo-parceiro-de-Rendeiro-esta-no-Brasil-ha-dez-anos-mas-defesa-diz-que-nao-e-um-foragido-e5e94124

Citar
O antigo sócio de João Rendeiro já foi condenado em três processos judiciais e uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já transitou em julgado. Mas Guichard continua no Brasil. "Não foi chamado. Quando for chamado pela justiça vai apresentar-se, mesmo que seja para cumprir uma pena. Não é um foragido"

 :D

I


Senão o chamam... é ele que tem de procurar a prisão?

É isso que tem graça. Nem o chamam...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-10-01 09:50:47
https://expresso.pt/economia/2021-09-29-Antigo-parceiro-de-Rendeiro-esta-no-Brasil-ha-dez-anos-mas-defesa-diz-que-nao-e-um-foragido-e5e94124

Citar
O antigo sócio de João Rendeiro já foi condenado em três processos judiciais e uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já transitou em julgado. Mas Guichard continua no Brasil. "Não foi chamado. Quando for chamado pela justiça vai apresentar-se, mesmo que seja para cumprir uma pena. Não é um foragido"

 :D

I


Senão o chamam... é ele que tem de procurar a prisão?

thorn , es uma pessoa tao rodada que tenho dificuldade em entender como é que tens essa ingenuidade.

Entao nao tens visto justiça rapida e as vezes ate pesada (e bem..)  para os desgraçados(as)  que andam por ai , e estes tipos estao sempre cá fora?? e alem de estarem fora levam uma qualidade de vida muito superior aos demais,  ja viste quem é que normalmente os representa?

Sabes quem é o José Miguel Judice?

so cai quem eles querem que caia , os pés rapados que sempre o foram , Varas , Vieiras etc
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2021-10-01 11:16:10
pés rapados e paus mandados!

Bem fez o ivo rosa,
desenvencilhando-se
da comprovação 'impossível'
dos patrimonialmente poderosos
e acusando o pau mandado do 'amigo
do sócrates' como o corruptor do corrompido!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-01 23:45:02
Os juizes estao todos comprados.

Este país ja me dá vomitos

Nao ha país no mundo como este.
Isto nao é uma vergonha. Alias nao encontro palavra no dicionario para definir todos estes filhos da puta
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-02 00:10:23
tens ver positivo

portugal esta nivel do melhor pais africano na justica!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-02 00:15:32
Hmmm ao deve ser melhor que a serra leoa. 😂
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-02 00:18:28
portugal em africa era exemplo a seguir


problema e esta na europa....  fica sempre ultimos lugares....


As 5 nações menos corrompidas de África têm uma coisa em comum: são Estados pequenos em população. O Botswana tem apenas 2 milhões de habitantes.
O Botswana tem sido também dirigido por um mesmo partido desde a independência em 1966, o que dá campo as criticas sobre a sua reputação.
O mapa de África da Transparência Internacional é maioritariamente marcado pelas cores intensas de vermelho e laranja – com o vermelho carregado a assinalar os países onde as percepções de corrupção são mais profundas.

Mas o Botswana parece ficar de fora desse colorido e aparece com a coloração amarela. O mesmo nível que países como a Espanha e os Estados Unidos, e não tanto como a Noruega ou a Austrália.


se portugal fosse africa estava  liderar
com  Botswana


ha ver coisas pela positiva

afinal tem genes berberes  e foram invadidos por mouros durante 500 anos

italia sul tambem tem genes berberes aquilo e pior cheio mafias....


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-02 20:17:47
https://expresso.pt/economia/2021-09-29-Antigo-parceiro-de-Rendeiro-esta-no-Brasil-ha-dez-anos-mas-defesa-diz-que-nao-e-um-foragido-e5e94124

Citar
O antigo sócio de João Rendeiro já foi condenado em três processos judiciais e uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já transitou em julgado. Mas Guichard continua no Brasil. "Não foi chamado. Quando for chamado pela justiça vai apresentar-se, mesmo que seja para cumprir uma pena. Não é um foragido"

 :D

I


Senão o chamam... é ele que tem de procurar a prisão?

É isso que tem graça. Nem o chamam...

Já o chamaram. Tem que se apresentar dia 8. A pena dele é de 9 anos e 6 meses.

Se calhar, se o rendeiro não tivesse escrito no blog dele a dizer que já não voltava não teria acontecido nada durante alguns meses/anos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-05 17:58:07
https://www.jn.pt/justica/ex-administrador-paulo-guichard-volta-do-brasil-e-vai-entregar-passaporte-14190266.html (https://www.jn.pt/justica/ex-administrador-paulo-guichard-volta-do-brasil-e-vai-entregar-passaporte-14190266.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-09 17:36:34
O Guichard foi preso quando chegou a Portugal e disse ter ficado surpreendido e que a prisão é ilegal, mas a noticia do Expresso já tinha dito que uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já tinha transitado em julgado. Então nao vejo motivo para ter ficado surpreendido nem para ser ilegal.

Aparentemente os processos do Guichard e do rendeiro são muito idênticos. Ouvi que a soma das penas é de 17 anos e no caso do Rendeiro era de 18. 
A diferença é que o outro fugiu...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-09 20:12:12
//
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-10-09 23:04:56
O Guichard foi preso quando chegou a Portugal e disse ter ficado surpreendido e que a prisão é ilegal, mas a noticia do Expresso já tinha dito que uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já tinha transitado em julgado. Então nao vejo motivo para ter ficado surpreendido nem para ser ilegal.

Aparentemente os processos do Guichard e do rendeiro são muito idênticos. Ouvi que a soma das penas é de 17 anos e no caso do Rendeiro era de 18. 
A diferença é que o outro fugiu...

a questao é que nao transitou.

O Rendeiro tem razao de certa forma , pelos vistos nao deve ser maçonico , caso fosse ou estava tudo ainda parado ou apanhava pouco (tipo isaltino)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-10 00:50:09
O Guichard foi preso quando chegou a Portugal e disse ter ficado surpreendido e que a prisão é ilegal, mas a noticia do Expresso já tinha dito que uma das penas, a de quatro anos e oito meses, já tinha transitado em julgado. Então nao vejo motivo para ter ficado surpreendido nem para ser ilegal.

Aparentemente os processos do Guichard e do rendeiro são muito idênticos. Ouvi que a soma das penas é de 17 anos e no caso do Rendeiro era de 18. 
A diferença é que o outro fugiu...

a questao é que nao transitou.

O Rendeiro tem razao de certa forma , pelos vistos nao deve ser maçonico , caso fosse ou estava tudo ainda parado ou apanhava pouco (tipo isaltino)

Um dos processos ja transitou em julgado (está escrito na noticia do expresso), tanto ao Guichard como ao Rendeiro. Os processos são semelhantes. Mas nao os chamaram nem prenderam. Só chamaram e prenderam o Guichard depois das notícias que saíram.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-10 01:05:25
Citar
Paulo Guichard foi chamado a tribunal no âmbito de um processo relacionado com o BPP e que ainda tem recursos a correr, mas acaba detido no seguimento de um outro processo, pelo qual está condenado a uma pena de 4 anos e 8 meses de prisão.
https://sicnoticias.pt/pais/2021-10-08-Defesa-de-Paulo-Guichard-recorreu-para-o-Tribunal-Constitucional-b041eea5
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-10-11 23:47:42
O Júdice disse na SICN há 2 Domingos atrás à Claro de Sousa, que não fala com Rendeiro há muito tempo, que nunca foi advogado dele neste processo, mas sim em outro que ganhou em que era acusado de branqueamento de capitais, e não entendeu muito bem como é que envolveram o nome dele neste processo.

Como é que alguém metem tanto na TV sem ser interpelado?

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-12 23:45:05
O Júdice disse na SICN há 2 Domingos atrás à Claro de Sousa, que não fala com Rendeiro há muito tempo, que nunca foi advogado dele neste processo, mas sim em outro que ganhou em que era acusado de branqueamento de capitais, e não entendeu muito bem como é que envolveram o nome dele neste processo.

Como é que alguém metem tanto na TV sem ser interpelado?

Ele disse a verdade. O processo em que o Júdice o representou o Rendeiro foi absolvido.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-13 17:58:53
https://observador.pt/2021/10/12/juiza-manda-apreender-obras-da-colecao-de-arte-de-rendeiro-por-suspeitar-que-algumas-pecas-tenham-sido-substituidas-ou-adulteradas/ (https://observador.pt/2021/10/12/juiza-manda-apreender-obras-da-colecao-de-arte-de-rendeiro-por-suspeitar-que-algumas-pecas-tenham-sido-substituidas-ou-adulteradas/)

O Rendeiro teve 10 anos para substituir as obras mais caras por falsificações.

Podia ter substituído um dos quadros por este:
https://www.craftfineart.com/whistler-j-m-whistler%27s-mother-portrait-of-a-la-mr-bean-ido-3031 (https://www.craftfineart.com/whistler-j-m-whistler%27s-mother-portrait-of-a-la-mr-bean-ido-3031)

 :)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-10-13 22:00:40
O Júdice disse na SICN há 2 Domingos atrás à Claro de Sousa, que não fala com Rendeiro há muito tempo, que nunca foi advogado dele neste processo, mas sim em outro que ganhou em que era acusado de branqueamento de capitais, e não entendeu muito bem como é que envolveram o nome dele neste processo.

Como é que alguém metem tanto na TV sem ser interpelado?

Ele disse a verdade. O processo em que o Júdice o representou o Rendeiro foi absolvido.

Processo do BPP?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-13 23:23:39
O Júdice disse na SICN há 2 Domingos atrás à Claro de Sousa, que não fala com Rendeiro há muito tempo, que nunca foi advogado dele neste processo, mas sim em outro que ganhou em que era acusado de branqueamento de capitais, e não entendeu muito bem como é que envolveram o nome dele neste processo.

Como é que alguém metem tanto na TV sem ser interpelado?

Ele disse a verdade. O processo em que o Júdice o representou o Rendeiro foi absolvido.

Processo do BPP?


Sim. Processo, salvo erro, do aumento de capital em que a relação concluiu que ele seria um dos mais prejudicados pelo que agiu a achar que o fazia bem.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-10-13 23:38:30
Ele sempre negou tudo.

O que me admira é tu, sendo tão esclarecido ainda acreditares nele.

É óbvio que Júdice está por detrás dos esquemas do Rendeiro, apenas tentou sair de cena, quando viu o caso “mal parado”.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-14 10:56:12
Ele sempre negou tudo.

O que me admira é tu, sendo tão esclarecido ainda acreditares nele.

É óbvio que Júdice está por detrás dos esquemas do Rendeiro, apenas tentou sair de cena, quando viu o caso “mal parado”.

Ele negou ter constituido as offshores... e o que diz na noticiai é que ele era procurador, representante legal...

Constituir e ser procurador é diferente.

P.s. O Judice já não é sócio da PLMJ.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2021-10-14 13:22:27
O Judice é um dos fundadores (2ª fase) da PLMJ (daí o J).
Parece que eles tem uma regra que ultrapassados os 70 anos  deixam de ser sócios e o Judice quiz mostrar que também se aplica aos fundadores. Isso aconteceu em 2019 ou 2020. Possivelmente mantém ligações com à PLMJ mas como independente (consultor?). É natural que ele não tenha desempenhado nenhum papel nos processos nos últimos 1-2 anos,  mas caso Rendeiro muito anterior a 2020 ou mesmo 2019.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-14 16:14:29
Afinal o processo do Guichard ainda não transitou em julgado.
O supremo tribunal de justiça deu razão a ele e vai ser libertado.

Dá a ideia neste casos de figuras públicas que a justiça funciona mal e/ou está mal escrita, pois dá para fazer várias interpretações.

De vez enquando salta à vista que se devia  mudar as leis, mas a desculpa para não se mudar costuma ser sempre que não se deve mudar por causa de casos pontuais e acaba por ficar tudo na mesma.

Com uma justifiça destas ​fica ainda mais prejudicado quem tem pouco dinheiro para advogados...

Isto até engraçado...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-14 16:20:54
em 2021 o melhor e ter dinheiro para pagar juizes!


na merica durante lei seca

so se safava os gaijos impostos para prender mafiosos hehe


e meter seguranca social investigar os gajos  e mais rapida  julgar! congelar contas e patrimonio salarios etc


e depois banqueiros que se queixem como toda gente
https://www.dn.pt/poder/provedora-recebe-mais-40-das-queixas-contra-a-seguranca-social-10118619.html (https://www.dn.pt/poder/provedora-recebe-mais-40-das-queixas-contra-a-seguranca-social-10118619.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-14 17:31:16
Neste caso a juíza ou juiz até o enganou, porque mandou chamá-lo para prestar declarações por causa de um processo e prendeu-o por outro. Isso também foi uma coisa um pouco feia. E acabou solto por nenhum dos processos estar concluído...

A justiça permite que os advogados apresentem vários recursos e eles metem todos os que podem para atrasar os processos...

Os processos deles já começaram há 10 anos...

Faz pouco sentido o tempo que demora, mas acho que daqui a uns 50 anos vão mudar as leis para a justiça ser mais rápida...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-14 19:35:30
Acho que nao são muitos os que diriam isto

Citar
“Fugir é um ato de cobardia e enfrentar é um ato de coragem. Fugir é sempre um ato de cobardia”.

Caso volte a ser detido, Paulo Guichard admite que entra na prisão “da mesma forma que saí hoje, irei voltar de cabeça erguida e com o desejo de ser melhor”.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/paulo-guichard-quando-cheguei-a-portugal-sabia-o-que-me-esperava-e-a-cruz-que-tinha-a-carregar-as-costas-796042
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-10-15 12:52:07
eu tinha dito.... :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-15 12:55:19
O Judice é um dos fundadores (2ª fase) da PLMJ (daí o J).
Parece que eles tem uma regra que ultrapassados os 70 anos  deixam de ser sócios e o Judice quiz mostrar que também se aplica aos fundadores. Isso aconteceu em 2019 ou 2020. Possivelmente mantém ligações com à PLMJ mas como independente (consultor?). É natural que ele não tenha desempenhado nenhum papel nos processos nos últimos 1-2 anos,  mas caso Rendeiro muito anterior a 2020 ou mesmo 2019.

Judice não tem ligação à PLMJ, agora trabalha com arbitro no escritório por baixo da casa dele.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-15 13:01:05
isto ja e 2008  por isso ja trabalhou

como coisas demoram no minimo 10 anos

e tirar sempre  10 anos  de tempo ...

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bpp-fim-do-banco-foi-decidido-ha-10-anos (https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bpp-fim-do-banco-foi-decidido-ha-10-anos)

O fim do BPP como banco foi decidido pelo Banco de Portugal há 10 anos, dando-se início ao processo de liquidação que ainda decorre, e que, apesar da intervenção do Estado, não deverá significar custos para os cofres públicos.


a tanto banco por ai ainda mamar

este gaijo bpp vai ser unico quis ir prisao!!!!! sim gajo quis ir prisao....  nao foi justica .... foi  banco mamou menos contribuintes


 
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-10-15 15:48:30
isto ja e 2008  por isso ja trabalhou

como coisas demoram no minimo 10 anos

e tirar sempre  10 anos  de tempo ...

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bpp-fim-do-banco-foi-decidido-ha-10-anos (https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bpp-fim-do-banco-foi-decidido-ha-10-anos)

O fim do BPP como banco foi decidido pelo Banco de Portugal há 10 anos, dando-se início ao processo de liquidação que ainda decorre, e que, apesar da intervenção do Estado, não deverá significar custos para os cofres públicos.


a tanto banco por ai ainda mamar

este gaijo bpp vai ser unico quis ir prisao!!!!! sim gajo quis ir prisao....  nao foi justica .... foi  banco mamou menos contribuintes

Pelo que entendi do Rendeiro , eles pagaram mais de metade da divida , ou toda a divida ate devedores de X valor.....

Este como era o Banco dos "ricos"  decidiram deixar afundar...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-18 14:56:36
https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html (https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-18 15:34:03
https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html (https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html)
Talvez o juiz peça uma segunda avaliação. Penso que era melhor
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-10-18 17:20:26
https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html (https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html)
Talvez o juiz peça uma segunda avaliação. Penso que era melhor

Mal era se não pedia.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-18 18:39:33
https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html (https://www.dn.pt/sociedade/defesa-de-ricardo-salgado-pede-suspensao-do-processo-devido-a-alzheimer-14231362.html)
Talvez o juiz peça uma segunda avaliação. Penso que era melhor

Mal era se não pedia.

 A estratégia é boa.

A ideia é conseguirem ir para o europeu, mas terão de o fazer via 47(2) da carta para pedirem reenvio para o TJUE. Caso o tribunal não aceitei isso...  Vai preso pois mesmo que depois avancem para o TEDH não tem efeito suspensivo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-18 20:15:48
O salgado não quer ir para a prisão por alegadamente ter a doença de Alzheimer, e esta inglesa com cancro, foi deixada na prisão para morrer

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires)


É a justiça que temos ..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-18 20:36:47
O salgado não quer ir para a prisão por alegadamente ter a doença de Alzheimer, e esta inglesa com cancro, foi deixada na prisão para morrer

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires)


É a justiça que temos ..

É diferente. Com demência ele não pode defender-se, logo eles vão atacar por via do direito a um julgamento justo.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-18 20:52:22
O salgado não quer ir para a prisão por alegadamente ter a doença de Alzheimer, e esta inglesa com cancro, foi deixada na prisão para morrer

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires)


É a justiça que temos ..

É diferente. Com demência ele não pode defender-se, logo eles vão atacar por via do direito a um julgamento justo.

Tens razão. É diferente.

Mas a mulher devia ter saído da prisão para morrer em outro lugar.
Já houve casos em que saíram da prisão por doença. Por exemplo
https://www.dn.pt/pais/amp/arguido-com-cancro-no-sangue-esteve-preso-15-minutos-e-aguarda-pena-alternativa-12224551.html (https://www.dn.pt/pais/amp/arguido-com-cancro-no-sangue-esteve-preso-15-minutos-e-aguarda-pena-alternativa-12224551.html)

O Amando Vara também saiu mais cedo por causa de uma medida associada à propagação do covid nas prisões
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-10-18 20:56:26
O salgado não quer ir para a prisão por alegadamente ter a doença de Alzheimer, e esta inglesa com cancro, foi deixada na prisão para morrer

https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1853557/idosa-inglesa-condenada-por-traficar-em-cruzeiro-morre-na-cadeia-de-tires)


É a justiça que temos ..

É diferente. Com demência ele não pode defender-se, logo eles vão atacar por via do direito a um julgamento justo.

Manobras dilatórias.

Coitado, já nem se lembra que é rico.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-18 22:05:41
O gajo deve ter feito o TAC nos hospitais dele kkk
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-18 22:12:08

o gajo daqui 10 anos esta morto

a justica demora para ai 10 anos para prender....


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-18 22:29:37
ELe nunca iria preso.
O gajo deve ter material suficiente para chantagem do circulo todo.
Infelizmente neste país de merda é assim.
Esta merda de país é só sol, praia, peixe e gajas boas.
De resto é a Serra Leoa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-20 17:11:26
A estratégia do advogado do Salgado parece ser de adiar a decisão.
https://www.jn.pt/justica/salgado-ja-admite-ser-condenado-mas-pede-pena-suspensa-14233380.html (https://www.jn.pt/justica/salgado-ja-admite-ser-condenado-mas-pede-pena-suspensa-14233380.html)

A estratégia dos advogados parece quase sempre ser de adiar e/ou tentar reduzir o tempo da pena.

Acho que um grande problema do sistema judicial é que permite muitas hipoteses de recurso e com prazos alargados em cada recurso e também que a investigaçoes demorem muito tempo levando alguns processos a prescreverem. Prescreveram vários crimes imputados ao Sócrates.

Os problemas são mais ou menos conhecidos mas os governos não fazem nada para mudar provavelmente por causa dos interesses das elites
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-10-21 18:18:46
Parece que não se vai safar

Citar
https://observador.pt/2021/10/21/ricardo-salgado-juiz-recusa-suspender-julgamento/
O tribunal conclui que mesmo à luz da lei o arguido, acusado de três crimes de abuso de confiança, não podia beneficiar da suspensão do processo, — a menos que estivesse em estado vegetativo ou similar, — e não pode também declarar a inutilidade superveniente da lide e o arquivamento do caso porque o julgamento ainda nem terminou.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2021-10-21 22:56:09
ELe nunca iria preso.
O gajo deve ter material suficiente para chantagem do circulo todo.
Infelizmente neste país de merda é assim.
Esta merda de país é só sol, praia, peixe e gajas boas.
De resto é a Serra Leoa.

Ele sabia muitas coisas. Agora que tem Alzheimer, deixa de ser um perigo se abrir a boca e pode-se lixar,
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-22 04:42:16
Não vai preso.
99% certeza.

Se por 1% for preso, no dia seguinte vou à ponte sobre o tejo de dia, dispo-me nu e danço um jig
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-22 08:42:38
Não vai preso porque tem uma equipa underground a tratar do assunto e ninguém quer problemas com essa equipa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: zAPPa em 2021-10-22 09:33:06
Não vai preso porque tem uma equipa underground a tratar do assunto e ninguém quer problemas com essa equipa.

Tipo?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-10-22 15:08:23
Não vai preso porque tem uma equipa underground a tratar do assunto e ninguém quer problemas com essa equipa.

Tipo?

Tipo dos que investigam tudo sobre os opositores e decisores com as consequêcnias qu epossas imaginar
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-22 15:33:19
quando comadres se zangam  e que  se descobre umas verdades


a ver gajos fazem inimigos.... para ser partirem uns aos outros

como algumas mafias  ou ganges que se autodestroem uns aos outros

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-22 17:06:00
Never forget
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-22 17:54:08

Merda de país
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-22 17:56:36
Isto foi ha ano e meio
Ja devemos ir em 4°
Kkk
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2021-10-22 18:48:17
Esse estudo apenas focou 38 países.
Nos estudos da TRansparency International que são reportados na Wikipedia que cobre 180 países Portugal está em 33º.
Portanto esse estudo cobriu precisamente os 32 países que estão à frente de Portugal mais 4. A Eslovénia está perto de PT em 35º e depois Croácia, Sérvia, Quénia muito para baixo.
Mas coisas não estão a melhorar. Em 2012 PT tinha um score de 63 (100 é ausância de percepção de corrupção) e 2020 baixou para 61.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-22 18:52:42
vai piorar porque $$$$$ vai autarquias que ficam perto pessoas

da ver subornos .....mais de perto



dantes subornos eram mais na capital longe de muita gente.....

tipo gajo edp foi passear para merica  o gajo dos cornos...

etc
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-10-22 19:36:54
mas e porreiro ver portugal lutar com pequeno pais africano! 

finalmente estam sair cepa torta em africa!

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-10-22 20:57:03
É inqualificável a quantidade de chicos espertos em Portugal.

Nos CVs, nas licenciaturas, na política, TV, magistratura, em todos lado.

Quem os ouve a falar até parecem crânios
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Zenith em 2021-10-22 21:56:37
É o chamado efeito de Dunning-Kruger.
Uma pessoa que sabe umas superficialidades acerca de um assunto tende a ter uma grande confiança nos seus conhecimentos.
Há umas curvas que ilustram as fases na aquisição de competências.
Começando do nada, alguém que ouve ou lê umas coisas de divulgação acerca de um assunto rapidamente pensa que se tornou uma sumidade.
Se continuar a aprofundar conhecimentos então apercebe-se que coisas são mais complicadas e acaba na fossa julgando-se o maior dos ignorantes. Se não desistir vai acabar por paulatinamente adquirir confiança nas suas competências mas sem que ego alguma vez chegue ao nível da bolha inchada dos ignorantes.
Se ficar pela 1ª fase vai tornar-se político ou vendedor de banha da cobra (e tem clientes)  ;D


(https://www.consuunt.com/wp-content/uploads/2020/10/Dunning-Kruger-effect-Template-535x300.gif)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: pedras11 em 2021-10-22 23:10:41
É o chamado efeito de Dunning-Kruger.
Uma pessoa que sabe umas superficialidades acerca de um assunto tende a ter uma grande confiança nos seus conhecimentos.
Há umas curvas que ilustram as fases na aquisição de competências.
Começando do nada, alguém que ouve ou lê umas coisas de divulgação acerca de um assunto rapidamente pensa que se tornou uma sumidade.
Se continuar a aprofundar conhecimentos então apercebe-se que coisas são mais complicadas e acaba na fossa julgando-se o maior dos ignorantes. Se não desistir vai acabar por paulatinamente adquirir confiança nas suas competências mas sem que ego alguma vez chegue ao nível da bolha inchada dos ignorantes.
Se ficar pela 1ª fase vai tornar-se político ou vendedor de banha da cobra (e tem clientes)  ;D


(https://www.consuunt.com/wp-content/uploads/2020/10/Dunning-Kruger-effect-Template-535x300.gif)

O pior de tudo é que têm mesmo muitos clientes  :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-23 01:03:02
-
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-23 21:37:23
Excelente coração o do senhor
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-10-27 01:08:34
Neste país, it's all staged my friends
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-03 17:27:05
https://expresso.pt/sociedade/2021-11-03-Mulher-de-Joao-Rendeiro-foi-detida-b4d3a405
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-03 19:18:00
https://expresso.pt/sociedade/2021-11-03-Mulher-de-Joao-Rendeiro-foi-detida-b4d3a405

Se a mulher do Rendeiro queria fugir, demorou demasiado tempo a fazê-lo
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-05 14:15:14
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/mulher-de-joao-rendeiro-revela-paradeiro-do-antigo-banqueiro-avanca-rtp
 João Rendeiro estará na África do Sul. Mulher revelou o paradeiro do antigo banqueiro, avança a RTP
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-11-05 14:58:56
Eu achei estranho o belize mas calei me
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-11-10 11:16:48
Eu achei estranho o belize mas calei me

porque?  possivelmente tera la conta(s) e nao ha acordo de extradiçao ,  partiu de tires para Inglaterra  e depois se recordo viajou novamente de jacto .
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Meme Dealer em 2021-11-10 11:56:27
Conta deve ter mas o belize é instavel e tem uma taxa de crime brutal.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-11-15 10:36:03
Conta deve ter mas o belize é instavel e tem uma taxa de crime brutal.

ja a Africa do Sul nao... ;D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-11-15 13:51:21
africa sul tem portugueses  madeirenses...

belize axo nem por isso
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-11-15 15:15:56
africa sul tem portugueses  madeirenses...

belize axo nem por isso

ainda tem Portugueses vivos que ja nao devem ser muitos...

aquilo esta cada vez pior  (para o boer ou agricultor branco)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-11-15 15:55:42
o putin  nao e burro

https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/outras-culturas/russia-tenta-atrair-agricultores-brancos-e-cristaos-9otdttr3to420sl0fniu9ghr3/ (https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/outras-culturas/russia-tenta-atrair-agricultores-brancos-e-cristaos-9otdttr3to420sl0fniu9ghr3/)

Crescimento do Islã e queda da população do campo levou russos a buscarem imigrantes que querem fugir da reforma agrária na África do Sul
 no sul da Rússia. Poluboyarenko assumiu a liderança na organização de viagens à Rússia para sul-africanos brancos dispostos a considerar a imigração.
Poluboyarenko alega que financia as viagens dos sul-africanos com suas próprias economias, mas tal atividade certamente precisaria da bênção do Kremlin. De acordo com um relatório do ano passado do Pew Research Center, menos de 10 mil sul-africanos vivem atualmente na Rússia. Em abril, o país cancelou as exigências de visto de turista para os sul-africanos.
Não há dados oficiais sobre o número de sul-africanos que se mudaram para a Rússia ou estão considerando isso. Poluboyarenko, no entanto, é uma voz proeminente sobre o assunto. Ele ganhou atenção no início deste ano depois de ajudar uma família alemã de 11 pessoas, indignada com a educação sexual nas escolas ocidentais, a se estabelecer na Rússia.

os esquerdistas so querem e pretos e islamicos  que venham de barco..tem vir barco

se vierem aviao tambem nao os gramam.....hehe
hoje dia catolicos estam dar berro ocidente.....
so sobra o putin....


tambem ha familia em portugal   catolica tem filhos sempre chumbar..... por motivos politicos 
secalhar  tambem mais valia irem russia....




repara os gajos sao descendentes  holandeses  pais rico.....
preferem ir russia..... porque tem mais liberdade......relegiosa para educar filhos.....


hollanda tambem anda ficar coletivista  sao mas companhias coletivistas....
relegiao arco iris e  uma relegiao  esquerdista   que querem impor
isto contra valores de um pais....

isto para nao falar basico  andam defender islamicos pretos  norte africa
em vez descendentes hollandeses.......


relegiao arco iris detesta paises independentes...quer destruir tudo seja valores paises...

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-15 21:54:21
https://sicnoticias.pt/pais/2019-10-28-Homem-que-matou-freira-foi-considerado-irrecuperavel-antes-de-sair-da-cadeia (https://sicnoticias.pt/pais/2019-10-28-Homem-que-matou-freira-foi-considerado-irrecuperavel-antes-de-sair-da-cadeia)

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/violador-da-freira-tona-com-pena-maxima-confirmada-pela-relacao-do-porto (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/violador-da-freira-tona-com-pena-maxima-confirmada-pela-relacao-do-porto)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-15 23:23:21
https://observador.pt/2021/11/15/comediante-trevor-noah-satiriza-direito-a-desligar-em-portugal-o-que-e-que-eles-produzem-la-em-portugal-mesmo-caes-de-agua/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-11-16 10:01:44
https://observador.pt/2021/11/15/comediante-trevor-noah-satiriza-direito-a-desligar-em-portugal-o-que-e-que-eles-produzem-la-em-portugal-mesmo-caes-de-agua/

ate teve piada , nao tanto em empresas privadas..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-11-16 13:18:48
 Trevor Noah salientou a diferença em relação à lei norte-americana. Nos EUA, uma “vitória para a lei laboral” como esta é comparável ao que se comemora nos EUA quando “os empregados da Amazon passam a poder escolher entre garrafas de vidro ou de plástico para urinar”.



basicamente um pais funcionarios publicos e reformados  que estas leis servem
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-16 15:14:50
Ontem li que alguns países da Europa tinham leis semelhantes, nomeadamente a Alemanha tinha uma lei parecida desde 2013, mas não encontro a noticia ...

Mas politicamente resultou muito bem. Como o tipo do The Daily Show falou disso, outros meios de comunicação falaram.
https://www.noticiasaominuto.com/pais/1873630/patroes-nao-podem-contactar-fora-do-horario-o-que-se-diz-la-fora (https://www.noticiasaominuto.com/pais/1873630/patroes-nao-podem-contactar-fora-do-horario-o-que-se-diz-la-fora)

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-11-16 15:22:13
a estrangerada ainda nao percebeu isto e lei funcionarios publicos


isto portugal e selva  as leis so aplicam a alguns

isto e faroeste com xerife para funcionarios publicos!


a lei tambem diz  isto   A carga máxima para todos os setores são 40 horas semanais, distribuídas em jornadas de 8 horas, incluídas as pausas.

mas muita gente passa das 8 horas

so funcionarios publicos comprem este horario que agora ainda e menos de 8 horas.....
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-16 15:45:22
O BE votou contra, mas é a favor. Nao sei se nos outros países a oposição também é assim, mas em Portugal é assim e acho graça.
No parlamento votam contra e depois escrevem artigos para os jornais a dizer que sao a favor e até que foram eles os primeiros a debater o tema em 2017.

https://expresso.pt/opiniao/2021-11-13-Desconectar-os-patroes-c6b0376a
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-11-16 15:46:48
portugal sao socialistas lutam entre si pelo poder

para fazer conta sao diferentes votam  contra algumas coisas hehe

mas leis passam...na mesma, depois sao proprios a ignorar lei fazem


porque importa e lei do partido! que e  feita conforme da geito ao partido!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-11-16 18:02:11
resumindo os gajos  fazeram esta lei sao 1 meter lei na gaveta ignorar esta lei   se der geito partido!

ainda por cima com elecoes janeiro hehe
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-16 19:58:50
A lei do enriquecimento injustificado de titulares de cargos políticos e de altos cargos políticos parece ser a próxima.
https://www.jn.pt/justica/punicao-de-enriquecimento-injustificado-avanca-no-parlamento-14322816.html (https://www.jn.pt/justica/punicao-de-enriquecimento-injustificado-avanca-no-parlamento-14322816.html)
Ate parece uma boa lei, mas o timing parece sim ser por causa das eleições e também do presidente dissolver o parlamento no fim do mês.


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-11-17 11:36:57
pormenor , esta uma criança no banco de tras...

https://www.youtube.com/watch?v=rb5og2T_3M8 (https://www.youtube.com/watch?v=rb5og2T_3M8)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-27 19:29:55
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ladroes-vigiavam-rotinas-de-lojista-antes-de-o-torturar-e-matar-em-sintra (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ladroes-vigiavam-rotinas-de-lojista-antes-de-o-torturar-e-matar-em-sintra)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-11-29 23:47:37
Citar
João Rendeiro: “Bastam-me três, quatro, cinco mil euros por mês para me sustentar”
https://cnnportugal.iol.pt/dinheiro/bpp/joao-rendeiro-bastam-me-tres-quatro-cinco-mil-euros-por-mes-para-me-sustentar/20211123/619d1d370cf21a10a410ee39
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-06 20:14:21
https://sicnoticias.pt/pais/2021-12-06-Testemunha-que-iliba-Eduardo-Cabrita-nao-seguia-no-mesmo-carro-que-o-ministro-2164f987

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2021-12-07 19:17:26
 :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-11 11:37:48
Citar
https://www.rtp.pt/noticias/pais/joao-rendeiro-foi-detido-pela-policia-judiciaria_n1369491
João Rendeiro foi detido pela Polícia Judiciária

Parabéns à PJ.
O Rendeiro fez mal em dizer onde estava e também em dar a entrevista à CNN Portugal. E provavelmente também escolheu mal o país.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-12-11 12:38:51
sair africa sul para russia era facil...


desde 5 novembro que jornais dizem ele estava africa sul


Em novembro, a RTP noticiou que o ex-banqueiro estava na África do Sul, segundo uma revelação que a mulher tinha feito em interrogatório judicial.


o homem e amador....

se fosse mafiosos nunca apanhavam.... porque jornais veio noticia estava africa sul....  os gajos sabem ler e ver noticias hehe

PJ apanhou amador

se fosse gajo crime organizado nunca apanhavam dava sola com esta noticia que sabiam onde estava
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-11 14:23:27
A entrevista que deu também deu pistas. Pelas imagens e pelo que disse. Por exemplo disse que costumava ir à praia e acabou por ser apanhado num local que é muito frequentado por surfistas.
https://zap.aeiou.pt/pj-analisar-entrevista-rendeiro-447312
https://expresso.pt/sociedade/2021-12-11-Joao-Rendeiro-detido-pela-Policia-Judiciaria-1bf51b07

Talvez estivesse convencido que não podia haver acordo entre Portugal e África do Sul para o prender, mas estava errado.
Se calhar podia simplesmente ter desaparecido sem dizer nada.
Ele parece ser uma pessoa que se acha mais esperta que as outras e lixou-se.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-11 14:25:10
As cortinas que tramaram Rendeiro em entrevista à CNN. Conheça o hotel onde foi detido
https://semanariov.pt/2021/12/11/as-cortinas-que-tramaram-rendeiro-em-entrevista-a-cnn-conheca-o-hotel-onde-foi-detido/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-12-11 22:27:35
o homem nao tinha amor liberdade..... ele de facto tem cabeca e dinheiro fugir..... algo maioria nao tem mesmo....

tinha e  amor ao ego...  em vez liberdade...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-12-13 13:10:43
As cortinas que tramaram Rendeiro em entrevista à CNN. Conheça o hotel onde foi detido
https://semanariov.pt/2021/12/11/as-cortinas-que-tramaram-rendeiro-em-entrevista-a-cnn-conheca-o-hotel-onde-foi-detido/

sim ate porque ele ja sabia que estava a ser caçado , ao contrario de outros que estao intocaveis como ele proprio disse! o que faz com que a coisa seja ainda mais estupida.

Mas certamente que cobramos ou ficamos a dever algum favor para que isto tenha acontecido...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-13 13:27:56
Ele avaliou o hotel onde estava hospedado
 :D
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-13 17:12:04
https://observador.pt/2021/12/12/meios-tecnologicos-dos-sul-africanos-terao-sido-preponderantes-para-contornar-tecnologia-israelita-que-protegia-rendeiro/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-12-14 15:43:48
https://observador.pt/2021/12/12/meios-tecnologicos-dos-sul-africanos-terao-sido-preponderantes-para-contornar-tecnologia-israelita-que-protegia-rendeiro/

tens sem ser de assinante?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-14 15:53:04
https://observador.pt/2021/12/12/meios-tecnologicos-dos-sul-africanos-terao-sido-preponderantes-para-contornar-tecnologia-israelita-que-protegia-rendeiro/

tens sem ser de assinante?
Consigo ver sem ser assinante. Se te aparecer uma mensagem para subscrever clica em "lembrar mais tarde"
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-14 15:54:22
Citar
“Eu não vou regressar a Portugal”, disse hoje João Rendeiro
https://www.publico.pt/2021/12/14/sociedade/noticia/joao-rendeiro-recebeu-ameacas-morte-defesa-pede-transferencia-prisao-1988513 (https://www.publico.pt/2021/12/14/sociedade/noticia/joao-rendeiro-recebeu-ameacas-morte-defesa-pede-transferencia-prisao-1988513)

Citar
Ora, os meus processos têm praticamente 14 anos, que é o dobro do aceitável.
Portanto há uma questão-chave de horizonte temporal e, só para ter noção, por exemplo, em termos de extradição, há vários países onde processos longos são causa de não extradição.
https://cnnportugal.iol.pt/joao-rendeiro/africa-do-sul/a-entrevista-que-a-pj-usou-para-tramar-rendeiro-versao-inedita-na-integra/20221231/61b797180cf2cc58e7d791f6 (https://cnnportugal.iol.pt/joao-rendeiro/africa-do-sul/a-entrevista-que-a-pj-usou-para-tramar-rendeiro-versao-inedita-na-integra/20221231/61b797180cf2cc58e7d791f6)

Citar
Há meses que Rendeiro antecipava a extradição. Defesa quer mudança de prisão após “ameaças de morte”
Logo quando chegou à África do Sul, João Rendeiro contactou a advogada June Stacey Marks, especialista em crimes de colarinho branco e casos internacionais, já a antecipar uma eventual detenção e extradição para Portugal.
https://zap.aeiou.pt/rendeiro-extradicao-prisao-ameacas-450154 (https://zap.aeiou.pt/rendeiro-extradicao-prisao-ameacas-450154)



Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-14 16:10:47
O Rendeiro não parece ter sido apanhado de surpresa na África do Sul.
Se for verdade que em alguns países os "processos longos são causa de não extradição" e se a África do Sul for um desses países, ele pode ainda safar-se.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: zAPPa em 2021-12-14 16:23:41
O Rendeiro não parece ter sido apanhado de surpresa na África do Sul.
Se for verdade que em alguns países os "processos longos são causa de não extradição" e se a África do Sul for um desses países, ele pode ainda safar-se.

O problema é que ele, apesar de durante x anos ter realizado a sua defesa no(s) processo(s), foi condenado muito antes de fugir.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-14 16:43:34
O Rendeiro não parece ter sido apanhado de surpresa na África do Sul.
Se for verdade que em alguns países os "processos longos são causa de não extradição" e se a África do Sul for um desses países, ele pode ainda safar-se.

O problema é que ele, apesar de durante x anos ter realizado a sua defesa no(s) processo(s), foi condenado muito antes de fugir.

Ele só foi ainda condenado e julgado por um dos três crimes e fugiu antes de ser notificado. E nesse processo ele até tinha tido pena suspensa. Foi o mistério público que recorreu e a pena foi agravada.
https://www.publico.pt/2021/12/11/sociedade/noticia/crimes-condenado-joao-rendeiro-recorrer-1988288 (https://www.publico.pt/2021/12/11/sociedade/noticia/crimes-condenado-joao-rendeiro-recorrer-1988288)

Por um lado seria bom que ele conseguisse ficar livre. Podia ser que assim houvesse mais pressão pública para a justiça ser mais rápida.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: zAPPa em 2021-12-14 16:57:33
O Rendeiro não parece ter sido apanhado de surpresa na África do Sul.
Se for verdade que em alguns países os "processos longos são causa de não extradição" e se a África do Sul for um desses países, ele pode ainda safar-se.

O problema é que ele, apesar de durante x anos ter realizado a sua defesa no(s) processo(s), foi condenado muito antes de fugir.

Ele só foi ainda condenado e julgado por um dos três crimes e fugiu antes de ser notificado. E nesse processo ele até tinha tido pena suspensa. Foi o mistério público que recorreu e a pena foi agravada.
https://www.publico.pt/2021/12/11/sociedade/noticia/crimes-condenado-joao-rendeiro-recorrer-1988288 (https://www.publico.pt/2021/12/11/sociedade/noticia/crimes-condenado-joao-rendeiro-recorrer-1988288)

Por um lado seria bom que ele conseguisse ficar livre. Podia ser que assim houvesse mais pressão pública para a justiça ser mais rápida.

E foi condenado, em maio, por bem mais do que 3 crimes: https://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/joao-rendeiro-condenado-a-10-anos-de-prisao-efetiva (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/joao-rendeiro-condenado-a-10-anos-de-prisao-efetiva)
Mas agora fica na AS que ainda deve ter um sistema de justiça mais permeável que o português para crimes de colarinho branco. Estimo bem que o rendeiro se f*da!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-14 17:09:22
O Rendeiro não parece ter sido apanhado de surpresa na África do Sul.
Se for verdade que em alguns países os "processos longos são causa de não extradição" e se a África do Sul for um desses países, ele pode ainda safar-se.

O problema é que ele, apesar de durante x anos ter realizado a sua defesa no(s) processo(s), foi condenado muito antes de fugir.

Ele só foi ainda condenado e julgado por um dos três crimes e fugiu antes de ser notificado. E nesse processo ele até tinha tido pena suspensa. Foi o mistério público que recorreu e a pena foi agravada.
https://www.publico.pt/2021/12/11/sociedade/noticia/crimes-condenado-joao-rendeiro-recorrer-1988288 (https://www.publico.pt/2021/12/11/sociedade/noticia/crimes-condenado-joao-rendeiro-recorrer-1988288)

Por um lado seria bom que ele conseguisse ficar livre. Podia ser que assim houvesse mais pressão pública para a justiça ser mais rápida.

E foi condenado, em maio, por bem mais do que 3 crimes: https://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/joao-rendeiro-condenado-a-10-anos-de-prisao-efetiva (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/justica/detalhe/joao-rendeiro-condenado-a-10-anos-de-prisao-efetiva)
Mas agora fica na AS que ainda deve ter um sistema de justiça mais permeável que o português para crimes de colarinho branco. Estimo bem que o rendeiro se f*da!
Parecem ser os mesmos processos mas nessa altura ainda era possível o recurso.
Quando não é possível recurso é que fica "transitado em julgado".
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-14 17:39:45
Os processos de Salvador Fezas Vital e Paulo Guichard também ainda não transitaram em julgado apesar de terem tido pena efetiva e já estarem proibidos de sair do país.
https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/condenado-paulo-guichard-regressa-a-portugal-ex-administrador-do-bpp-disposto-a-entregar-passaporte-14190222.html (https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/condenado-paulo-guichard-regressa-a-portugal-ex-administrador-do-bpp-disposto-a-entregar-passaporte-14190222.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-15 17:33:48
Citar
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2021/12/15/juiz-pede-caucao-de-6-milhoes-a-manuel-pinho/264646/
Juiz pede caução de 6 milhões a Manuel Pinho

O Juiz foi talvez demasiado ambicioso.
Parece que não vai pagar e vai ficar em prisão domiciliaria
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-16 11:57:13

Citar
José Sócrates referiu que “tudo isto começou com o governo de Passos Coelho”
https://observador.pt/2021/12/16/vergonha-socrates-critica-justica-no-caso-de-manuel-pinho-denunciando-uso-de-medidas-de-excecional-violencia/amp/

Possivelmente até tem razão. Se não fosse o governo do Passos Coelho não haviam os casos judiciais que envolvem Sócrates e ministros, nem Ricardo Salgado, etc
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-12-16 14:21:28
Citar
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2021/12/15/juiz-pede-caucao-de-6-milhoes-a-manuel-pinho/264646/
Juiz pede caução de 6 milhões a Manuel Pinho

O Juiz foi talvez demasiado ambicioso.
Parece que não vai pagar e vai ficar em prisão domiciliaria

ele esta tramado ha mesma , entre ficar com os 6m no bolso e ter que ficar em casa , ou gastar 6m e ficar + - em casa... possivelmente sem sar de Portugal ou area de residencia...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: D. Antunes em 2021-12-18 00:44:54
Penso que o tempo em domiciliãria desconta no que vier a ser condenado.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2021-12-18 08:41:48
Penso que o tempo em domiciliãria desconta no que vier a ser condenado.

Yappp. Para ele o melhor é o tempo de domiciliária com os 6M no bolso. É preciso ver que q casa em Braga é uma quinta.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2021-12-22 12:54:29
https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/capotes-alentejanos-passam-a-ter-dono-mas-estado-ja-pediu-anulacao-do-registo-14386114.html (https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/capotes-alentejanos-passam-a-ter-dono-mas-estado-ja-pediu-anulacao-do-registo-14386114.html)

s artesãos que confecionam os tradicionais capotes alentejanos têm sido surpreendidos com cartas registadas, nas quais alguém reclama para si os direitos exclusivos à imagem dos capotes e samarras. A carta começou por ser encarada como uma brincadeira de mau gosto, mas o assunto já está a deixar o setor preocupado, levando a Direção Regional de Cultura do Alentejo a intervir para pedir a anulação do registo.

A carta que está a lançar o alarme entre os artesãos até começou por nem ser levada muito a sério. "No início até achámos que seria uma brincadeira de mau gosto, mas, como era uma carta registada e vinha com prazo de resposta, procurámos um advogado, que escreveu a esse senhor a explicar os nossos argumentos. Estamos todos reunidos a tentar resolver este absurdo", sublinha Rosária Grilo, que representa os capotes Alpedrinha em Santa Eulália, concelho de Elvas.

A notificação chegou a 19 de novembro. A carta é assinada por um advogado com escritório em Penafiel, que representa um engenheiro civil desta região. Rosária ficou a saber que os artigos que comercializa estão agora registados no Instituto Português de Propriedade Industrial. O cliente do advogado reclama para si os direitos exclusivos à imagem dos capotes e samarras, garantindo ser o detentor dos desenhos e modelos.

O engenheiro civil afirma, contudo, que "privilegia uma resolução amigável deste assunto", mas Rosária Grilo só vê uma intenção nesta abertura para o diálogo: "Se ele apresenta os capotes como sendo dele, qualquer pessoa para os continuar a fazer terá de lhe dar uma comissão. Não estamos na disposição de fazer uma coisa dessas. O proprietário desta casa - José Alpedrinha - tem 85 anos e fez capotes a vida inteira", acrescenta. Aliás, já foi o pai de José que iniciou a produção dos capotes alentejanos em Santa Eulália.

Para Delfina Marques, dos Capotes Emotion, em Évora, quem pensou em registar a patente programou bem a data para reclamar os direitos de imagem. "Ele pediu a patente em março, quando estávamos em confinamento por causa da pandemia. Teve o concessão do registo no verão, mas é agora, em novembro, quando estamos a iniciar a nossa época alta, com a aproximação do natal e do inverno, que ele vem notificar-nos desta situação. É muito curioso", diz.

Porém, a diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, assume que o caso é "grave" e já acionou os mecanismos jurídicos para tentar travar este processo. Avança à TSF que está a realizar todas diligências tendo em vista a anulação da declaração do registo.

"Estamos a falar de elementos típicos de vestuário tradicional da nossa região. O registo do direito exclusivo para o comercializar é completamente anómalo", assinala a diretora, estando também a promover o processo de inscrição destas peças no Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial.

Ana Paula Amendoeira quer ir mais longe, para evitar novos episódios no futuro, tendo já iniciado contactos com várias entidades para tentar obter o registo de denominação de origem destas peças de vestuário com séculos de história. Recorde-se que os capotes começaram por ser traje de pastores, mas até os reis os usaram. Há anos voltaram a entrar na moda.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2021-12-22 19:00:53
isso ja e esquema de mafiosos

pagar comissao do que ja existe! para ser protegido!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2021-12-27 17:13:03
Esta notícia é do mês passado
Citar
Rede criminosa assaltou 64 lojas de malas Cavalinho
https://www.jn.pt/justica/rede-criminosa-assaltou-64-lojas-de-malas-cavalinho--14316022.html (https://www.jn.pt/justica/rede-criminosa-assaltou-64-lojas-de-malas-cavalinho--14316022.html)
E esta é de hoje
Citar
Loja de produtos Cavalinho assaltada em Santa Maria da Feira. Dono da marca fala em sentimento de "impunidade" dos ladrões
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/loja-de-produtos-cavalinho-assaltada-em-santa-maria-da-feira-dono-da-marca-fala-em-sentimento-de-impunidade-dos-ladroes (https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/loja-de-produtos-cavalinho-assaltada-em-santa-maria-da-feira-dono-da-marca-fala-em-sentimento-de-impunidade-dos-ladroes)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-02-08 16:29:06
Citar
O Ministério Público pediu dez anos de prisão para Ricardo Salgado na acumulação de três crimes de abuso de confiança que considera terem sido cometidos.

https://expresso.pt/economia/manifestamente-egoista-ausencia-de-arrependimento-persistencia-criminosa-mp-pede-dez-anos-de-prisao-para-ricardo-salgado/

Parecia obvio que deviam pedir uma segunda pericia para se confirmar se ele tem Alzheimer ou não, mas ainda não pediram e a defesa continua a alegar que tem Alzheimer.

Citar
Defesa diz que vai contra “decência”
A defesa de Ricardo Salgado, assegurada por Francisco Proença de Carvalho, lembrou o Alzheimer que foi diagnosticado, provado por uma perícia.

“Ao pedir a prisão efetiva de uma pessoa com patologia, o Ministério Público não pede algo que vai contra a lei, pede algo que vai contra a decência e humanismo do Estado de Direito”, alegou o advogado esta sessão.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Thorn Gilts em 2022-02-08 21:41:30
O juíz não fica vinculado à perícia
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2022-02-08 23:09:16
tem 78 anos mesmo seja condenado

nunca vai ter pena cumprida ....
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-02-09 14:23:22
O juíz não fica vinculado à perícia

Sim, mas a justiça não vai poder ignorar para sempre a hipotetica doença dele.

Ja houve uma situação com a mesma doença em que o arguido teve pena suspensa.

Citar
Ex-autarca condenado a pena suspensa por Alzheimer. Caso poderá servir de jurisprudência?
Diagnóstico que foi confirmado por uma perícia pedida pelo tribunal.
https://eco.sapo.pt/2021/11/15/ex-autarca-condenado-a-pena-suspensa-por-alzheimer-caso-podera-servir-de-jurisprudencia/

Se tiver mesmo alzheimer, apenas então a gastar tempo e dinheiro com o processo.

Talvez uma solução que podiam criar para estes casos era haver uma prisão com todos os cuidados médicos para não se escapar à prisão por doença.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2022-02-13 01:05:14
Exceto tudo indicar que estaremos em presença de alguém com muito provável e séria perturbação mental, um doente, ainda por apurar se é um sociopata imputável ou um psicótico inimputável. Para já, por algum momento de bom senso que se sobrepôs ao espalhafato mediático que a PJ provocou, lá o levaram para a Hospital de Caxias onde será devidamente avaliado por profissionais médicos competentes para isso.

Tenho defendido e já o escrevi neste jornal que há pessoas, com gravíssimas perturbações da personalidade, certamente imputáveis, sociopatas sem remorsos, a quem as penas máximas previstas em Portugal para os crimes que possam cometer, em especial contra pessoas, são demasiado brandas e perigosas para a sociedade. Há pessoas que, lamentavelmente e muitas vezes sem que disso tenham culpa, não podem viver em liberdade plena. Mas será uma destas pessoas o “terrorista” há dias apreendido? Não sabemos.


tanta gente tiros na cidade... ainda pouco tempo andaram tiros nas escolas...em portugal

depois dizem gajo  maluco com serios problemas mentais    e um terrorista

https://www.rtp.pt/noticias/pais/tiroteio-em-escola-de-loures-deixou-ferido-jovem-de-16-anos_v1363668 (https://www.rtp.pt/noticias/pais/tiroteio-em-escola-de-loures-deixou-ferido-jovem-de-16-anos_v1363668)  isto nao e terrorismo..e foi com tiros

Depois de anos a vermos serem catalogados como desequilibrados mentais nos jornais, rádios e televisões, os autores de atentados que matam e mutilam por essa Europa fora, temos agora em Portugal o caso de um jovem desequilibrado que logo passou a ser tratado como terrorista.
Sim, os mesmíssimos meios de comunicação que se desdobram em alegados, possíveis, aspas e quiçás perante atentados executados por gente adulta, ligada em redes e fundamentando em ideologias e crenças a sua decisão de matar o próximo, não duvidam estarmos perante um terrorista no caso de João,

https://observador.pt/opiniao/o-terrorista-para-portugues-ver/ (https://observador.pt/opiniao/o-terrorista-para-portugues-ver/)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2022-02-13 15:59:50
de qualquer maneira

a malta anda aos tiros na maioria vezes e por causa territorio... seja gangs seja exercito

e tao normal que malta ja nem liga... nem aparece nos jornais e tv....



Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-12 11:31:22
Acho a justiça portuguesa um bocado confusa. O  juiz ivo rosa já anulou muitas decisões do juiz carlos alexandre. Aconteceu em varios casos: socrates, salgado, mexia, etc. É como se houvesse um juiz mau e um juiz bom. Agora, num caso, o tribunal da relação disse: “[Ivo Rosa] não tinha (nem tem) o poder jurisdicional de alterar ou revogar decisões de colegas da mesma categoria.

Citar
Relação critica Ivo Rosa e anula levantamento de arresto a mulher de Ricardo Salgado
https://observador.pt/2022/03/11/relacao-critica-ivo-rosa-e-anula-levantamento-de-arresto-a-mulher-de-ricardo-salgado/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-12 19:22:53
Ivo Rosa é um herói!

A inépcia do ministério público
a acusar sob palpites é tão grande,
que heroico é separar o restolho
do crime efectivo.

Está de parabéns, o Juiz.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-12 20:47:49
Ivo Rosa é um herói!

Está de parabéns, o Juiz.


Citar
Relação manda prender arguidos libertados por Ivo Rosa
https://sicnoticias.pt/pais/relacao-manda-prender-arguidos-libertados-por-ivo-rosa/
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-12 23:46:46
E prendem-se arguidos!?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-13 00:18:49
E prendem-se arguidos!?

Se se pesquisar no googe por "prisão preventiva" vê-se que costuma acontecer.

Citar
A prisão preventiva é a medida de coação mais gravosa (determinando-se assim a prisão do arguido), razão pela qual a sua aplicação se pautará de acordo com princípio da subsidiariedade, isto é, esta medida de coação apenas será aplicada quando as demais (mesmo a obrigação de permanência na habitação) se revelem insuficientes ou inadequadas ao caso concreto (artigos 27.º e 28.º da Constituição e 193.º n.º 2 e 201.º do Código de Processo Penal).
A aplicação desta medida de coação apenas ocorre quando se verificarem os pressupostos elencados no artigo 202.º, n.º 1 do CPP.
https://dre.pt/dre/lexionario/termo/prisao-preventiva-processo-penal
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-13 12:55:40
Então, no contrariar da ordem da soltura
deve estar alguma das razões
previstas na lei.

O que terá escapado
ao Juiz Ivo Rosa!?

Será que nada?
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-13 14:16:14
Então, no contrariar da ordem da soltura
deve estar alguma das razões
previstas na lei.

O que terá escapado
ao Juiz Ivo Rosa!?

Será que nada?


Podes clicar nos links para leres as noticias completas. Basicamente, o juiz achou que não havia prova suficiente dos crimes e o tribunal da relação diz o contrário.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-13 15:11:30
Se foi isso, fico na dúvida do seguinte: Ivo Rosa pondera que os crimes dos suspeitos não estão provados; mas a acusação mantém-se, o julgamento irá avante. Será sentenciado culpado ou inocente. É lógico o Juiz considerar que o arguido aguarde julgamento em liberdade, quase certo sendo que não será condenado por falta de provas. Assim, inclino-me a compreender a Relação que considera que o Tribunal interrogue, avalie, julgue e decida.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-13 15:28:42
O juiz ivo nao deixou os dois arguidos em liberdade até ao julgamento, mas sim para sempre. Eles estavam completamente livres, mas o ministerio publico recorreu da decisão para o tribunal da relação e um ano depois foram presos preventivamente. No link que coloquei sobre a prisão preventiva tem as 6 alineas em que a prisão preventiva é aplicada e uma delas é quando se trata de crime violento, e na noticia diz que os dois arguidos fazem parte de uma rede de crime violento, então é facil de ver que a medida de prisão preventiva foi bem aplicada.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-13 16:18:08
Para sempre? Mas como? Então, não foi apenas uma intervenção tipo 'juiz de instrução', como no caso sócrates e salgado, em que racionaliza o processo deitando fora o que não está provado e mandando prosseguir para julgamento o que careça de sentença judicial? Tens a certeza que não mandou os suspeitos apenas para fora da cadeia por não haver matéria para julgamento, posto que de mais nada eram acusados? Claro, a Acusação pode ter recorrido de que são suspeitos sim de crime e achar que apresentaram provas suficientes, e se realmente de mais nada estivessem acusados, compreendo que entendas que Ivo Rosa os mandou embora em liberdade, sem sentença nenhuma. Mas compreendo que haja recurso. Mandá-los de novo p'ra cadeia é que não é possível pelo menos por ordem de Ivo Rosa.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-13 16:35:54
O juiz ivo rosa considerou que nao havia (indicios de) prova suficiente de nenhum crime, então eles foram libertados e estariam livres para sempre, se o ministerio publico não tivesse recorrido da decisão para o tribunal da relação.
O tribunal da relação discordou da decisão do juiz e eles foram imediatamente presos por se tratar de indicios de crime violento. No link que coloquei sobre a prisão preventiva tem as 6 alineas em que a prisão preventiva é aplicada e uma delas é quando se trata de crime violento. Então está explicado tudo o que aconteceu. Nao é preciso complicar para perceber isto.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-13 21:44:19
Não houve complicação. Houve esclarecimento do que era obscuro. Ivo Rosa libertou suspeitos dentro do seu poder, dever, crítico de levar para julgamento casos minimamente comprováveis em Juízo. No caso, não vislumbrou nada que pudesse ser comprovável. Não proferiu nenhuma sentença. Ajuizou que não haveria provas suficientes a justificar o processo de julgamento. Recorreu-se de tal apreciação. Muito bem, tudo a funcionar. Ver-se-á depois quem foi mais arguto, se Ivo Rosa ou a Relação.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2022-03-13 21:54:03
basicamente ivo e advogado defesa
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-13 22:00:29
Discordo! Brilhante a mostrar a corrupção de Sócrates.
Ágil, cirúrgico, a aprontar o caso Salgado para tribunal.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-13 22:56:00
Citar
Ivo Rosa iliba Sócrates de 25 crimes. "Todas as grandes acusações ruíram e com fulgor"
https://www.dn.pt/sociedade/ivo-rosa-iliba-socrates-de-25-crimes-todas-as-grandes-acusacoes-ruiram-e-com-fulgor-13552778.html (https://www.dn.pt/sociedade/ivo-rosa-iliba-socrates-de-25-crimes-todas-as-grandes-acusacoes-ruiram-e-com-fulgor-13552778.html)

Citar
Ivo Rosa devolve 700 mil euros a mulher de Salgado e diz que lesados não podem beneficiar de arrestos
https://observador.pt/2022/02/12/ivo-rosa-devolve-700-mil-euros-a-mulher-de-salgado-e-diz-que-lesados-nao-podem-beneficiar-de-arrestos/ (https://observador.pt/2022/02/12/ivo-rosa-devolve-700-mil-euros-a-mulher-de-salgado-e-diz-que-lesados-nao-podem-beneficiar-de-arrestos/)
(Esta decisão já foi revertida pelo tribunal da relação)

Citar
Crimes de corrupção de Sócrates e Salgado no caso da PT caem. Ivo Rosa fala de fantasia na acusação
https://observador.pt/2022/02/22/ivo-rosa-contraria-carlos-alexandre-e-levanta-arresto-dos-bens-de-primo-de-salgado-acusado-no-processo-bes/ (https://observador.pt/2022/02/22/ivo-rosa-contraria-carlos-alexandre-e-levanta-arresto-dos-bens-de-primo-de-salgado-acusado-no-processo-bes/)

Parece brilhante para os arguidos...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-14 08:10:10
Parece-me justo não me acusarem do que não fiz;
não roubarem os bens da minha mulher pela
falência de empresa de que seja sócio;
não fantasiarem a existência
de crimes absurdos.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-14 10:08:01
Penso que o tribunal da relação ainda não se pronunciou sobre os recursos do ministério publico de todos os casos relativos ao Sócrates. Esta noticia é de 2021 e dizia que os recursos só chegavam ao tribunal da relação em 2022. Então, algumas decisões do juiz Ivo Rosa ainda podem ser revertidas.

Citar
Operação Marquês: Recursos só dão entrada no Tribunal da Relação em 2022
Os recursos da Operação Marquês, caso o juiz Ivo Rosa conceda quatro meses ao Ministério Público para recorrer, só chegarão ao Tribunal da Relação de Lisboa em 2022, já que as defesas têm igual período para contrapor os argumentos.
https://www.dn.pt/sociedade/operacao-marques-recursos-so-dao-entrada-no-tribunal-da-relacao-em-2022-13570416.html (https://www.dn.pt/sociedade/operacao-marques-recursos-so-dao-entrada-no-tribunal-da-relacao-em-2022-13570416.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-14 11:24:21
Muito bem. Não é
de excluir que Ivo
Rosa seja parvo.
Julgo, não é.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-14 11:53:00
No caso da mulher do Salgado o tribunal da relação disse isto:

Citar
Ivo Rosa usurpou competências de um tribunal superior, no caso, a Relação de Lisboa, ao alterar uma decisão proferida “no mesmo processo por um juiz da mesma categoria e função”, o que “consubstancia também uma interferência ilegítima” na atividade de outro juiz, constituindo, por isso, “uma infração grave”.

“[Ivo Rosa] não tinha (nem tem) o poder jurisdicional de alterar ou revogar decisões de colegas da mesma categoria. Tal poder é conferido ao tribunal superior e, ainda assim, só em sede recursiva”, lê-se no acórdão.

No acórdão, os juízes desembargadores do TRL acusam Ivo Rosa de no seu despacho assumir uma posição de “instância de recurso”, esquecendo que “está investido na função de juiz recorrido e se devia colocar numa posição compatível com a autoria daquela decisão, mesmo não sendo ele o subscritor da mesma, por ter sido proferida por colega que o antecedeu na titularidade do processo em causa”.

“Tendo a decisão recorrida sido proferida após esgotado o poder jurisdicional do senhor juiz que a subscreveu, essa decisão é inexistente, por ter sido proferida por quem não tinha poder jurisdicional em relação às questões suscitadas”, lê-se no acórdão.

“Pelo exposto, os juízes do Tribunal da Relação de Lisboa, após conferência, dando provimento ao recurso do Ministério Público, acordam em revogar o despacho recorrido de 10 de dezembro de 2021, declarando-o inexistente”, lê-se na decisão.

https://observador.pt/2022/03/11/relacao-critica-ivo-rosa-e-anula-levantamento-de-arresto-a-mulher-de-ricardo-salgado/


Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-14 13:59:07
Duvido que não tivesse poder para o que despachou.
Está pouco clara a qualidade em que Ivo Rosa intervém no processo.

O que figurei interpretar foi que o anterior 'juiz de instrução' interrompeu
ou teve de interromper o seu trabalho, que foi 'continuado' por Ivo. R. Este,
olhando pró que encontrou, achou que não havia qualquer fundamento
para julgar culpado o(s) suspeito(s) e deu por improcedente encaminhá-lo
para julgamento.

Ora isto é o que faz um profissional com cabeça própria e não pau mandante
doutrem ou simples fantoche sistémico.

Mantenho: pode dar-se que I. Rosa seja parvo e ou esteja errado.
Mas não vejo mostrado em que haja errado ou seja parvo
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-14 15:27:05
Em relação ao caso da mulher do salgado nao tinha competencia e a decisão dele foi anulada pelo tribunal da relação.

Nos outros casos não faço ideia. Existe a semelhança que em ambos os casos pronunciou-se sobre decisóes do juiz Carlos Alexandre, mas pode-se tratar de coisas muito diferentes e não se aplicar o mesmo critério.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-03-15 11:44:51
Citar
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) informou esta segunda-feira que está a acompanhar a imputação feita pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que considerou que o juiz Ivo Rosa cometeu uma “infração grave” no âmbito do inquérito BES/GES.
https://observador.pt/2022/03/14/csm-atento-a-infracao-grave-imputada-ao-juiz-ivo-rosa-pela-relacao-de-lisboa/

A parte engraçada é esta:
Citar
Caso GES: Ivo Rosa promovido vai deixar instrução a meio
Juiz vai ser promovido à categoria de desembargador em setembro de 2022 e, se não concluir a instrução do processo do Grupo Espírito Santo, passa a pasta a um colega

O juiz Ivo Rosa concorreu a um lugar de desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa: segundo o "Correio da Manhã", ficou em 12.º lugar numa lista de oitenta juízes e deverá ser promovido em setembro de 2022.

https://expresso.pt/sociedade/2021-11-11-Caso-GES-Ivo-Rosa-promovido-vai-deixar-instrucao-a-meio-52a01e71

Parece estar decidido ja ha varios meses.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-03-15 13:57:56
A promoção aguarda os competentes!
Desembrulhou a embrulhada do sócrates.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2022-04-21 12:11:24
O estranho caso da morte do Bob Saget que so fiquei a conhecer hoje , faleceu em Fevereiro ou algo do genero.

nao existem indicios de crime no quarto de hotel , tudo normal , demasiado normal , lesoes e alteraçoes de opinioes na autopsia...

como alguem morre devido a uma queda num chao alcatifado? e depois deita se e morre a dormir... , sendo a lesao abrasiva (?) e outras .
ou na mesa de cabeceira..
ou na casa de banho sem existir (creio) sangue.

diria que sera um crime perfeito

https://www.youtube.com/watch?v=OJJXeXCMmO0 (https://www.youtube.com/watch?v=OJJXeXCMmO0)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2022-04-21 12:29:53
comentario interessante face as inconsistencias do caso


Felix Ramirez
há 4 semanas
I have many years of experience working in the field of law (Law Firm). My job is to review evidence and find inconsistencies. I am a huge fan of Bob Saget so when I read that he had passed away I began to follow the story. After reading all the details regarding Saget's death, that is available to the public, my opinion is that Bob Saget was murdered. This is the reason why I feel this is a homicide. Let me start by saying that Bob Saget was a very famous man. Famous people do not sleep with their doors unlocked. I firmly believe the culprit(s) came in through the adjoining door due to the fact the door was unlocked. I am confused that the police did not find it very suspicious that the adjoining door to room 962 & 961 was unlocked giving anyone in room 961 access to 962 at any time. This door found unlocked is definitely not a coincidence. I know the police say that the key readers to the hotel room doors record all exit and entries into the hotel rooms, but anyone can tape the Strike Plate on the door frame so that it does not catch the doorknob mechanism to lock the door and a key is not needed to open the door which would explain the reason the key reader did not record the culprit(s) entering and leaving the room. This is my opinion of what I feel happened in this case. I believe that whoever murdered Saget was already in room 961 when Saget arrived at his hotel room at 2:17am that morning. As soon as Saget went to sleep the culprit(s) entered his room quietly and either placed a pillow over Saget(s) head and hit him several times on his head or the culprit(s) immediately beat Saget on the head with a bat or something of that sort with some type of cushion wrapped around it to not break Saget's skin on his head which would cause suspicion once he was found and also lots of blood.  I believe Saget must have been sleeping on his stomach when the culprit(s) quietly walked in and delivered the first blow to his head due to the light colored bruise that was found on the back of his head. I also believe that Saget woke up startled after the first blow and attempted to turn his head and see what was happening which is when the culprit(s) delivered several additional blows to the top and front of his head which explains the multiple fractures found all around his head and orbitals and black eyes with no blood. I believe once the culprit(s) confirmed Saget was dead they staged the scene to look like he had a heart attack. Once the scene was clean of any evidence that the culprit(s) could have left behind the culprit(s) put Saget on his back to make it look like he was sleeping and put his arm over his chest to make it look like he had a heart attack. Whoever planned this wanted it to look like Saget had a heart attack or a stroke and eliminate foul play. The hotel door to 962 being locked on the inside, the scene being way too clean, and Saget being found with his arm over his chest, tells me this is a staged scene to make it look like Saget died in his sleep of a heart attack or a stroke which we now know he did not. I firmly believe the wife Kelly Rizzo is involved and I will tell you why. Rizzo knew Saget's personal schedule down to the second nobody else had that information. Rizzo was only married to Saget for three years and although she says it was a great marriage, I don't feel that it was. There was a huge age difference between the two and after watching them talk to each other on a podcast out of their house you can actually see that Saget is acting as if Rizzo is someone he doesn't really know. In one instance on the podcast where the both of them are talking on the podcast out of the same house he actually asks Kelly Rizzo " It's Kelly right?" referring to her name. Now if Kelly is his wife why would he feel he needs to ask what her name is. It's because behind closed doors Rizzo wasn't acting as his wife. In another instance on the same podcast Rizzo says she is going to cook her husband a meal that day and goes on to talk good about Saget but in a more mocking way (you can tell she's being sarcastic) Saget knows what she's doing and say's to her "Who are you?" "Who is this person?" . Saget says this because he knows she doesn't normally do those thing for him nor does she talk to him that way when no one is around. Mind you, Saget hints during this pod cast  that him and Rizzo had a disagreement that morning. In the same podcast Saget even talks about them sleeping in different rooms as Rizzo laughs it off. On the same pod cast Rizzo and Saget are talking about good movies they enjoy watching. Rizzo says she likes Casino, Goodfellows, God Father, and Scarface and Saget's response to that is "IF THOSE ARE YOUR FAVORITE MOVIES I AM GOING TO BE FOUND DEAD IN BED" and Rizzo answers back with "YOU BETTER WATCH OUT". Rizzo was on live tv speaking about Saget's death many times after Saget died and I don't see any  tears at all. It's pretty clear she is fake crying. She explains the no tears as soon as the interview begins by saying you get to a point when you have no more tears left to cry from crying so much but in my opinion if my loved one died I'd never run out of tears to cry for them especially only weeks after they've been gone. I would hurt every time I thought of them and cry especially if it was my wife. No Love No Tears. Rizzo immediately sued so the case details would not go public. Hmmm that right there tells me that she is not concerned about trying to find out what really happened because she knows. She's to busy going to John Mayer concerts and doing her own thing because she knows exactly what happened. Who goes to a John Mayer concert weeks after there spouse dies?!! Someone who doesn't care. I only wish Saget had siblings alive that would press the police to investigate but Saget only had his young daughters who really don't know much about legal stuff and is probably just listening to Rizzo because she's the adult step mom. In my opinion I feel the police should investigate Kelly Rizzo and also keep an eye on the money. Eventually the truth will come out it always does. I believe Rizzo did not kill Saget herself but she was involved if not the mastermind. This is why she called the hotel only an hour after checkout to check on Saget. It was not out of concern but out of eagerness to confirm that the job was done and Saget was deceased. I predict a new lover will come out the closet very soon. Keep your eyes open. I am rarely ever wrong about these things. This case has coverup written all over it and it clearly points to the wife's involvement. RIP BOB SAGET. YOU WERE A HUGE INSPIRATION TO ME AND THE WORLD.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: desconhecido em 2022-04-27 18:49:37
O Rendeiro juntamente com a sua defesa podiam talvez ter fabricado algo que fizesse um pouco mais de sentido.

Citar
Relatório médico que aponta doença cardíaca a Rendeiro foi assinado por psiquiatra condenado por violar paciente
https://cnnportugal.iol.pt/joao-rendeiro/joao-jose-vasconcelos-vilas-boas/relatorio-medico-que-aponta-doenca-cardiaca-a-rendeiro-foi-assinado-por-psiquiatra-condenado-por-violar-paciente/20220427/626901cf0cf2f9a86ea0c12d
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-04-27 22:30:39
Não deve ter conseguido arranjar outro.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2022-04-28 11:28:42
Abuso de grávida
Durante cinco meses, o psiquiatra João Vasconcelos Vila Boas tornou-se no confidente de 'Ana', nome fictício, e acompanhou o crescimento da barriga de grávida da paciente, com 30 anos. No início de Setembro, 2009, quando estava a um mês de ser mãe, o médico violou-a na sala do seu consultório - adaptada de uma divisão do apartamento onde também vive na Foz, Porto.
 
Para que vejamos a cara desta aberração E NUNCA A ESQUEÇAMOS !!!!
http://imgs.cmjornal.xl.pt/imgs/share/2010-11-16005147_CA967162-B341-4FEB-88DD-FECB0766BF67 (http://imgs.cmjornal.xl.pt/imgs/share/2010-11-16005147_CA967162-B341-4FEB-88DD-FECB0766BF67)$$738d42d9-134c-4fbe-a85a-da00e83fdc20$$3849f2d7-4b1c-4a6c-a96d-8d97ebed81c0$$img_carrouselTopHomepage$$pt$$1.jpghttp://imgs.cmjornal.xl.pt/imgs/share/2010-06-05223731_CA967162-B341-4FEB-88DD-FECB0766BF67$$738d42d9-134c-4fbe-a85a-da00e83fdc20$$0d2b06ba-bcdc-4a67-bc69-0f15bc10180a$$img_carrouselTopHomepage$$pt$$1.jpg
O psiquiatra João Vasconcelos Vilas Boas (à dir.) e os seus advogados,
no Tribunal S. João Novo, no Porto
 
Violada por recusar sexo oral
'Quando ela se levantou para ir embora, ele baixou as calças e ordenou que lhe fizesse sexo oral. Incrédula, ela tentou fugir, mas a porta estava trancada à chave. Agarrou-a por trás e baixou a roupa dela. Como estava com o pénis erecto, e ela estava já com alguma dilatação, ele violou-a ali mesmo', contou ao CM um familiar da vítima que tinha duas consultas por semana com o psiquiatra. Estava debilitada emocionalmente e tinha medo de não conseguir ser uma boa mãe.
'No final, deu-lhe um guardanapo para ela se limpar e disse-lhe que o que tinha feito era um segredo e esperava por ela na próxima semana', recordou o familiar. Apavorada, Ana entrou no carro para voltar para Vila Real, onde vive. Fez a viagem calada. Mas pelo caminho não conseguiu aguentar o silêncio. Contou à mãe e depois ao pai. A revolta invadiu ambos e decidiram levar a vítima ao hospital. Os exames que lhe foram realizados são inequívocos: foram encontrados vestígios de sémen do psiquiatra na vagina da grávida. Quinta-feira foi preso e no dia seguinte presente ao juiz. Saiu em liberdade e está apenas proibido de exercer a profissão e de sair do País.
 
PORMENORES
84 EUROS SEM RECIBO
Ana pagava 84 euros por cada uma das duas consultas semanais. O médico nunca passou recibo e 'pedia que pagassem em notas e só no fim do mês'.
TENTOU MASTURBÁ-LA
Durante as consultas, o psiquiatra fazia perguntas sobre a vida sexual de Ana. Tentou por duas vezes masturbá-la, mas ela recusou. Alegava ser uma técnica especial para relaxar grávidas.
DIZIA PARA IR SOZINHA
Incentivou Ana a ir só e de autocarro para o Porto para ficar a dormir na cidade.
 
ORDEM DOS MÉDICOS JÁ AVERIGUA
Após ter conhecimento da detenção do psiquiatra pela PJ, a Ordem dos Médicos decidiu abrir um processo disciplinar de forma a averiguar o que realmente aconteceu. No entanto, segundo o bastonário Pedro Nunes, só após a conclusão do inquérito do Ministério Público será tomada uma decisão. 'Vamos acompanhar o inquérito judicial e se no fim se provar que as acusações são verdadeiras tomaremos uma atitude', explicou ontem o bastonário ao CM.
Pedro Nunes diz que até prova em contrário o psiquiatra é inocente e salienta que vários são os médicos alvos de acusações infundadas. 'Infelizmente, nesta profissão somos acusados muitas vezes sem ter culpa. O trabalho de um médico é muito complexo', disse.
Também o Instituto de Droga e Toxicodependência, onde João Vasconcelos Vilas Boas exerce funções, garantiu que vai investigar o caso e a possibilidade de ter ocorrido alguma situação na instituição.
 Porto: Decisão judicial não implica expulsão da Ordem dos Médicos
"Teria sido justo se fosse cadeia"
O psiquiatra João Vasconcelos Vilas Boas, de 48 anos, manteve-se impávido e sereno ao ouvir, ontem, a sua condenação a cinco anos de prisão, mas com pena suspensa, por ter violado uma paciente, de 30 anos, grávida de oito meses no seu consultório, na Foz do Porto. A família da vítima está indignada. "A pena teria sido justa se ele fosse para a cadeia porque foi tudo provado em tribunal", disse ontem ao CM a mãe da vítima.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2022-04-30 09:58:25

Com a inflação e a perda de poder de compra a criminalidade inevitávelmente vai aumentar.
O que podemos fazer? Pelo menos saber defendermo-nos de quem nos quer fazer mal.
Passe a plublicidade  :D   aprendam alguma arte marcial de defesa, antes que seja tarde
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2022-05-13 10:46:28
     O que já se esperava, após tentativas de chantagem e pedidos de dinheiro

 João Rendeiro encontrado morto na cela de cadeia de alta segurança na África do Sul
Advogada confirmou informação ao CM. Autoridades já abriram investigação.

  https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2022-05-13 11:12:34
     O que já se esperava, após tentativas de chantagem e pedidos de dinheiro

 João Rendeiro encontrado morto na cela de cadeia de alta segurança na África do Sul
Advogada confirmou informação ao CM. Autoridades já abriram investigação.

  https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email)

no minimo estranho..

enforcado numa cela com 50 reclusos? ou recusou ser a namorada de um preto ou ja o era ..... outro cenario alguem a quem tenha lixado a vida com o BPP..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: jeab em 2022-05-13 12:16:49
     O que já se esperava, após tentativas de chantagem e pedidos de dinheiro

 João Rendeiro encontrado morto na cela de cadeia de alta segurança na África do Sul
Advogada confirmou informação ao CM. Autoridades já abriram investigação.

  https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email)

no minimo estranho..

enforcado numa cela com 50 reclusos? ou recusou ser a namorada de um preto ou ja o era ..... outro cenario alguem a quem tenha lixado a vida com o BPP..

tanta milhão e acaba assim
fiquei estupefacto com a ida dele para a Aáfrica do Sul . Li muitos artigos dele e era um tipo que conhecia a realidade do mundo financeiro como ninguém. Como se deixou entalar , não esperava mesmo nada de um tipo tão inteligente
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-05-13 13:12:24
Estava numa cela com 50 reclusos!?
Só pode ter sido assassínio.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: vbm em 2022-05-13 13:15:53
Bem faz o Joe Berardo
que quer levar a tribunal
a CGD que o pratica mente
'obrigou' a prestar o favor
de comprar acções do BCP
só por interesse do Estado
em demitir Jardim Gonçalves!
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2022-05-13 13:32:56
     O que já se esperava, após tentativas de chantagem e pedidos de dinheiro

 João Rendeiro encontrado morto na cela de cadeia de alta segurança na África do Sul
Advogada confirmou informação ao CM. Autoridades já abriram investigação.

  https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email (https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/joao-rendeiro-encontrado-morto-na-cela-de-cadeia-de-alta-seguranca-na-africa-do-sul?utm_term=Alives&utm_campaign=Editorial_CM_Bomdia&utm_source=Newsletter&utm_medium=email)

no minimo estranho..

enforcado numa cela com 50 reclusos? ou recusou ser a namorada de um preto ou ja o era ..... outro cenario alguem a quem tenha lixado a vida com o BPP..

tanta milhão e acaba assim
fiquei estupefacto com a ida dele para a Aáfrica do Sul . Li muitos artigos dele e era um tipo que conhecia a realidade do mundo financeiro como ninguém. Como se deixou entalar , não esperava mesmo nada de um tipo tão inteligente

tambem eu achava no entanto comecei a achar estranho quando ele começou a se justificar ultimamente na TV a dizer mais do mesmo...que ate iria contra a realidade de algumas informaçoes.
pouco tempo depois pirou se , agora so penso que ele esteve a tentar mostrar que alem de ser serio nao haveria risco de fuga...
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Slava Ukraini em 2022-05-13 13:41:08
Aparentemente, tudo o que planeou correu mal. Foi preso a poucos dias de receber a cidadania sul africana e já não conseguiu ser julgado na africa do sul com penas mais leves para este tipo de crime e depois ficou sem acesso ao dinheiro.

Tanto pode ter-se suicidado por já não ter acesso ao dinheiro, como pode ter sido assassinado por não ter dinheiro para pagar aos chantagistas.

Citar
Rendeiro deixou de ter acesso aos seus recursos financeiros e, com isso, de poder pagar os honorários da advogada June Marks. Esta não aceitou continuar a defende-lo e hoje seria nomeado um defensor oficioso.
https://cnnportugal.iol.pt/joao-rendeiro/morto/advogada-ia-deixar-hoje-rendeiro-por-falta-de-pagamento/20220513/627e425a0cf2ea4f0a4a1779
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2022-05-13 13:47:17
engraçado , eu bem que recordava algo do genero de 2021...

Tem video
https://cnnportugal.iol.pt/videos/joao-rendeiro-a-vida-dele-corre-perigo-diz-advogada/61b9e8820cf2cc58e7d7d82c

A advogada de João Rendeiro afirmou à CNN Portugal que o seu cliente corre perigo de vida na prisão de Westville, na África do Sul. De acordo com June Marks, vários prisioneiros sabem quem é o ex-banqueiro, estando agora a ameaçá-lo em troca de dinheiro.

Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: zAPPa em 2022-05-15 12:14:23
O tipo com o visto gold lá do sítio (compra a cidadania sul africana), mesmo presente ao juiz, ficava em liberdade durante 10 anos até o processo de extradição terminar. Os 14M roubados abrem muitas portas. Inclusive as do cemitério.
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Counter Retail Trader em 2022-05-16 10:35:35
O tipo com o visto gold lá do sítio (compra a cidadania sul africana), mesmo presente ao juiz, ficava em liberdade durante 10 anos até o processo de extradição terminar. Os 14M roubados abrem muitas portas. Inclusive as do cemitério.

era esse o objectivo dele nas conversas gravadas com uma jornalista, pelo que entendi , mas nao deixa de ser um paradoxo e bem estranho...

entao num dos lugares mais corruptos do mundo ele esperava que a coisa corresse bem ?
entao mas se tinha dinheiro porque deixou de pagar a advogada? nao conseguia a aceder ao mesmo? poderia sempre passar uma procuraçao a advogada.

Numa das ultimas conversas ele desabafou que estava preocupado com a esposa por qualquer coisa da reforma que ele recebia de 800 euros por mes e nao conseguia levantar porque tem pulseira electronica e nao pode sair de casa..
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Slava Ukraini em 2022-05-16 16:01:36
Ser um pais corrupto é uma vantagem para obter a cidadania. Pelo que ouvi, não obteve a cidadania por poucos dias e porque foi apanhado.

Se ele não fosse tão narcisista e tivesse ficado em silêncio se calhar teria escapado. Deu a entrevista à TVI e descobriram o hotel onde ele estava.

Aquilo que não explicaram é porque ficou sem acesso ao dinheiro para pagar à advogada nos ultimos 15 dias.
Não sei se existiu algum impedimento legal ou se foi ele que viu que já não tinha salvação e desistiu. 
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Slava Ukraini em 2022-05-22 12:02:32
Questionada se João Rendeiro tinha justificado a sua falta de meios financeiros com o arresto dos bens devido aos processos judiciais que enfrentava em Portugal, June Marks confirmou que esse foi, efetivamente, o argumento usado pelo antigo presidente do BPP.
https://www.dinheirovivo.pt/geral/rendeiro-falta-de-dinheiro-na-origem-do-fim-da-ligacao-com-a-advogada-14853510.html (https://www.dinheirovivo.pt/geral/rendeiro-falta-de-dinheiro-na-origem-do-fim-da-ligacao-com-a-advogada-14853510.html)
Título: Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
Enviado por: Reg em 2022-05-22 13:02:30
tinha tudo para se dar bem...mesmo nao  fosse regime....

so se deu mal por causa dele proprio


tinha volta 70 anos...secalhar e por causa disto desistiu..estava sozinho



ja socrates e salgado  esta na boa  viver portugal e fazer turismo... mas tem vantagem ser do regime



gaijos do regime tem regras jogo diferente dos gaijos nao sao regime....


sem regime estao sozinhos jogos.


regime faz quer so tem regra nao dar nas vistas.....

gaijos sem regime  sao  como batalhao azov....  cercados numa fabrica sozinhos