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Autor Tópico: Casos da nossa justiça, leis e polícias  (Lida 116435 vezes)

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #240 em: 2015-06-02 16:13:48 »
[ ]
Creio que no caso do pinoquio, não se trata de facto de "aprofundar suspeitas" mas de coleccionar mais provas (para além das existentes que já são suficientemente fortes para se deter um ex-primeiro-ministro).

Eu por acaso não consigo "engolir" o papel de palhaço do juiz e a incompetência da polícia. O caso Sócrates choca-me por ser um ex-primeiro-ministro do governo,  uma vergonha que sinto perante qualquer estrangeiro e que tenhamos  "votado num ladrão" para governar. Mas também te digo: a polícia e a justiça, quanto a mim, fica ainda pior vista se provar a nocência do que a inocência de Sócrates:  no primeiro caso, é desprezável por ter  demorado tanto tempo  a incriminar  e condenar; no segundo, é desculpável porque tudo tentou para conseguir provar ser corrupto e não conseguiu.
« Última modificação: 2015-06-02 16:14:54 por vbm »

kitano

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #241 em: 2015-06-02 17:24:49 »
Vbm, se te achas o máximo por repetir isso para lá do razoável em qualquer tópico que seja, coloca esse aprofundar suspeitas na tua assinatura e deixa de chatear os outros.

Mas para ser bem irritante....coloca em verso.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #242 em: 2015-06-02 17:44:59 »
[ ]
Creio que no caso do pinoquio, não se trata de facto de "aprofundar suspeitas" mas de coleccionar mais provas (para além das existentes que já são suficientemente fortes para se deter um ex-primeiro-ministro).

Eu por acaso não consigo "engolir" o papel de palhaço do juiz e a incompetência da polícia. O caso Sócrates choca-me por ser um ex-primeiro-ministro do governo,  uma vergonha que sinto perante qualquer estrangeiro e que tenhamos  "votado num ladrão" para governar. Mas também te digo: a polícia e a justiça, quanto a mim, fica ainda pior vista se provar a nocência do que a inocência de Sócrates:  no primeiro caso, é desprezável por ter  demorado tanto tempo  a incriminar  e condenar; no segundo, é desculpável porque tudo tentou para conseguir provar ser corrupto e não conseguiu.

nao somos os unicos a ter politicos corruptos.
honestamente pensei ate que a nossa justiça tivesse pior do que está - é que ter vergonha de ter um gajo apanhado (que nao é o único a sê-lo - vide islandia ou frança) é melhor do que ter um José Eduardo dos Santos e a sua filha "empreendedora" que fazem o que querem impunemente.

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #243 em: 2015-06-02 17:57:41 »
Concerteza. Mas o Sócrates não era suposto ser ladrão. Eu não percebo ladrões num governo, nem num partido. Não percebo. Mesmo por exemplo, o Eduardo dos Santos e a filha: se toda a  fortuna não é do próprio estado angolano, nem percebo qual é a dúvida de expropriar toda a família, confiscando todas contas em bancos e nenhuma indemnização. Assim como não percebo por que não se expropriou e não se expropria a SLN-Gallilei, acionista do BPN. É tão óbvio que nem vejo porque se chame roubar ao que um governante faça em nome próprio como se tivesse enriquecido, pois que nada é dele! Não foi ocaso do Sócrates, que se roubou, recebeu luvas, foi corrupto, foi tudo às escuras, não à claras, expropriáveis, como o Eduardo dos Santos que para mim é incompreensível imaginar que que o estado, em querendo, não se aproprie de tudo o que a família tem! Porque, qual é a dúvida? O Sócrates é diferente. Se roubou é ladrão. O Eduardo dos Santos não roubou coisa nenhuma. Nada daquilo é dele.

Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #244 em: 2015-06-02 19:38:26 »
Concerteza. Mas o Sócrates não era suposto ser ladrão. Eu não percebo ladrões num governo, nem num partido. Não percebo. Mesmo por exemplo, o Eduardo dos Santos e a filha: se toda a  fortuna não é do próprio estado angolano, nem percebo qual é a dúvida de expropriar toda a família, confiscando todas contas em bancos e nenhuma indemnização. Assim como não percebo por que não se expropriou e não se expropria a SLN-Gallilei, acionista do BPN. É tão óbvio que nem vejo porque se chame roubar ao que um governante faça em nome próprio como se tivesse enriquecido, pois que nada é dele! Não foi ocaso do Sócrates, que se roubou, recebeu luvas, foi corrupto, foi tudo às escuras, não à claras, expropriáveis, como o Eduardo dos Santos que para mim é incompreensível imaginar que que o estado, em querendo, não se aproprie de tudo o que a família tem! Porque, qual é a dúvida? O Sócrates é diferente. Se roubou é ladrão. O Eduardo dos Santos não roubou coisa nenhuma. Nada daquilo é dele.

"O Eduardo dos Santos não roubou coisa nenhuma."

I rest my case...

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #245 em: 2015-06-02 21:54:44 »
Porque dizes que roubou? Se roubou, porquê ninguém lhe dá um tiro? Só ele tem armas? Tem tanto dinheiro que paga a todos? Qual é a dificuldade de os angolanos ficarem com tudo o que supões ele roubou? Pode ser que tenhas razão, repara. Eu não sou jurista. Mas, por não o ser, justamente não vejo como possa haver consentimento dizer-se o gajo ser uma das maiores fortunas de África! Como? Nada é dele. Não percebo. Já o Sócrates, sim. Se realmente roubou, é mesmo ladrão. E não o sabíamos ladrão. O E. Santos só é ladrão, senão quiserem ficar com o que nunca foi, nem é dele.

Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #246 em: 2015-06-02 22:16:34 »
Porque dizes que roubou? Se roubou, porquê ninguém lhe dá um tiro? Só ele tem armas? Tem tanto dinheiro que paga a todos? Qual é a dificuldade de os angolanos ficarem com tudo o que supões ele roubou? Pode ser que tenhas razão, repara. Eu não sou jurista. Mas, por não o ser, justamente não vejo como possa haver consentimento dizer-se o gajo ser uma das maiores fortunas de África! Como? Nada é dele. Não percebo. Já o Sócrates, sim. Se realmente roubou, é mesmo ladrão. E não o sabíamos ladrão. O E. Santos só é ladrão, senão quiserem ficar com o que nunca foi, nem é dele.

pronto... furtou...
não é nada dele o caraças -
está em nome dele e da filha
e não do Estado Angolano.
incluindo as participações
nas empresas portuguesas
e uns milhõezinhos
de certeza em
offshore.

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #247 em: 2015-06-03 10:32:10 »
Entendo. Vocês estudaram Direito. Está em nome da Isabel dos Santos. Portanto, é dela. Fazem decorrer do primeiro enunciado, a conclusão do segundo. E eu questiono: e isso aceita-se!? Porquê? Não está à vista que tudo se funda na roubalheira cleptocrática do pseudo-estado angolano. Tudo é expropriável com indemnização-zero. Só uma mente anormal não acede a este raciocínio.

Não é o caso da eventual ladroagem corrupta de um partido eleito democraticamente, suposto honesto e sério, e que se prove o seu líder ter governado roubando e enriquecendo com negócios que arruinaram o país. No primeiro caso, nada é do ladrão, tudo é revertível e expropriável a preço zero; no segundo, tem de provar-se o crime cometido, sem o que, só politicamente se pode reprovar a política seguida por nocente para o país e o povo; e este aliás ser censurável  por compactuar e eleger partidos liderados por políticos medíocres.

Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #248 em: 2015-06-03 11:02:26 »
Entendo. Vocês estudaram Direito. Está em nome da Isabel dos Santos. Portanto, é dela. Fazem decorrer do primeiro enunciado, a conclusão do segundo. E eu questiono: e isso aceita-se!? Porquê? Não está à vista que tudo se funda na roubalheira cleptocrática do pseudo-estado angolano. Tudo é expropriável com indemnização-zero. Só uma mente anormal não acede a este raciocínio.

explica-me como é que exproprias coisas em offshore e no Estrangeiro. Não é por motivo nenhum que andam a investir no estrangeiro, em Portugal, um país estável e sem justiça célere.

Citar
Não é o caso da eventual ladroagem corrupta de um partido eleito democraticamente, suposto honesto e sério, e que se prove o seu líder ter governado roubando e enriquecendo com negócios que arruinaram o país. No primeiro caso, nada é do ladrão, tudo é revertível e expropriável a preço zero; no segundo, tem de provar-se o crime cometido, sem o que, só politicamente se pode reprovar a política seguida por nocente para o país e o povo; e este aliás ser censurável  por compactuar e eleger partidos liderados por políticos medíocres.

lê o artigo sobre Angola que colocaram há pouco tempo aqui no fórum e depois revê o que escreveste.
novamente falas em expropriação a preço zero. repito a pergunta que coloquei anteriormente: como exproprias algo que não controlas e que a) está escondido em offshores b) está sob jurisdição de um país estrangeiro

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #249 em: 2015-06-03 14:14:54 »
Não explico. Porém, os estados são mais poderosos que os indivíduos. Pode haver entendimentos políticos alvejando um fim. Por certo, o soberano estrangeiro não convirá numa política de que não recolha algum proveito. Negociável é o entendimento. Justo é reaver o que for possível do que o ditador cleptocrata haja roubado ao seu povo. Quanto às offshores, suponho, pode confiscar-se depósitos de dinheiro extorquido, se o depositante tiver sido condenado em tribunal. Como digo, não sei direito. Mas sei política. Onde caneladas e roubalheiras não faltam! Mas também onde se pode fazer justiça por portas travessas!

Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #250 em: 2015-06-03 14:46:08 »
Não explico. Porém, os estados são mais poderosos que os indivíduos. Pode haver entendimentos políticos alvejando um fim. Por certo, o soberano estrangeiro não convirá numa política de que não recolha algum proveito. Negociável é o entendimento. Justo é reaver o que for possível do que o ditador cleptocrata haja roubado ao seu povo.

Diz isso à venda da TAP - uma empresa pública que cada semana que o Governo a quer vender tem uma providencia de meia duzia de arruaceiros.
As coisas não são assim tão simples - existe uma coisa chamada "tribunal" para os quais podem recorrer.
12 anos foi o que um puto a quem deram-lhe cabo da cara esperou por uma sentença contra o Estado.
Quantos processos do BPP, BCP, BPN, BES já terminaram e quantos dos seus arquitetos estão na prisão? ou perderam de facto os seus bens?

Citar
Quanto às offshores, suponho, pode confiscar-se depósitos de dinheiro extorquido, se o depositante tiver sido condenado em tribunal. Como digo, não sei direito. Mas sei política. Onde caneladas e roubalheiras não faltam! Mas também onde se pode fazer justiça por portas travessas!

eu nem acredito que escreveste isto a pensar.

já escrevi neste mesmo fórum que qualquer pessoa com algum poder de compra pode: abrir uma empresa offshore no panamá (com accionistas desconhecidos/acções ao portador) e com essa empresa criar contas offshore indetectáveis aos olhos do fisco se a coisa for bem feita.

Aliás, até para pessoal que não sabe fugir ao fisco (abrem contas offshore em seu próprio nome), as finanças têm dificuldade em descobrir as contas (vide swissleaks) e tu crês que é possivel ir buscá-las? Ainda por cima com uma "decisão de um tribunal"? Que tribunal angolano tem a capacidade de decidir sobre empresas e contas que não estão sedeadas em território nacional (isto pensando que conseguem sequer detectar as mesmas empresas para ir atrás delas)?

Se sabes politica, sabes que isso não funciona, nem de perto nem de longe, como escreveste - ainda mais com um presidente que conhece com 100% de certeza muitos podres de muitos politicos.

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #251 em: 2015-06-03 14:59:36 »
Apresentas objecções estreitadas ao direito positivo. Eu conheci uma lei que só tinha um artigo:
- «É demitido o presidente Américo Deus Rodrigues Tomás». Daí em diante foram leis novas.


Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #252 em: 2015-06-03 16:05:28 »
Apresentas objecções estreitadas ao direito positivo. Eu conheci uma lei que só tinha um artigo:
- «É demitido o presidente Américo Deus Rodrigues Tomás». Daí em diante foram leis novas.

Estás a gozar agora.

Se em Angola escrever-se em Lei:

"É nacionalizado os bens de José Eduardo dos Santos e sua familia" - essa legislação é válida em Angola apenas e para bens que Angola consiga controlar.

Senão era bonito, publicava-se uma Lei que dizia:

"O dinheiro do Warren Buffett é português." e os EUA iam dar o dinheiro do homem a Portugal, porque se Portugal diz que é, passa a ser.

Parece-me que não fazes a minima ideia sobre o que escreves... ou então só estás a desconversar.

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #253 em: 2015-06-03 16:12:32 »
Em Angola, a  lei seria «Art.º único:-É demitido o presidente Eduardo dos Santos».
O resto, é depois. E no caso Lisboa-Luanda, são acordos de cooperação.
E designadamente, onde estão os € 4.5*10^9 do BES-Luanda.

O Warren-Buffett pode continuar sossegado;
mas passaria a pagar mais impostos
do que a  sua secretária! -
como, aliás, ele próprio
acha devia pagar.

Com o Brasil,
suspendíamos relações,
por causa do barrete da Oi!
« Última modificação: 2015-06-03 16:17:18 por vbm »

Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #254 em: 2015-06-03 16:40:12 »
Em Angola, a  lei seria «Art.º único:-É demitido o presidente Eduardo dos Santos».
O resto, é depois. E no caso Lisboa-Luanda, são acordos de cooperação.
E designadamente, onde estão os € 4.5*10^9 do BES-Luanda.

O Warren-Buffett pode continuar sossegado;
mas passaria a pagar mais impostos
do que a  sua secretária! -
como, aliás, ele próprio
acha devia pagar.

Com o Brasil,
suspendíamos relações,
por causa do barrete da Oi!


Bem me parecia que estavas a desconversar.

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #255 em: 2015-06-03 19:50:15 »
Só relativamente, Moppie.


Claro que tens razão, a rede jurídica
protege a propriedade, sem o que
não há liberdade.

Mas o direito deve
exercer a justiça, sem o que
reinam os criminosos impunes.

Moppie85

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #256 em: 2015-06-03 20:12:16 »
Só relativamente, Moppie.


Claro que tens razão, a rede jurídica
protege a propriedade, sem o que
não há liberdade.

Mas o direito deve
exercer a justiça, sem o que
reinam os criminosos impunes.

teoricamente sim
na pratica não

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #257 em: 2015-06-05 16:55:00 »
João Rendeiro safou-se

João Rendeiro: "Esta decisão prova que a Justiça se faz nos Tribunais e não na comunicação social"
http://economico.sapo.pt/noticias/joao-rendeiro-esta-decisao-prova-que-a-justica-se-faz-nos-tribunais-e-nao-na-comunicacao-social_220423.html
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

vbm

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #258 em: 2015-06-05 17:26:30 »
E assim é como deve ser. Não pelo péssimo jornalismo que por cá temos, no burgo.

Incognitus

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Re: Casos da nossa justiça, leis e polícias
« Responder #259 em: 2015-06-17 01:19:20 »
Citar
Portugal em 5º lugar entre os 38 países mais corruptos

14:59  Económico com Lusa 

No estudo da Ernst & Young, o sector financeiro destaca-se como aquele em que a ética é mais salvaguardada.

Um inquérito da consultora Ernst & Young sobre fraude e corrupção em 38 países coloca Portugal na quinta posição dos mais corruptos, a seguir à Croácia, Quénia, Eslovénia e Sérvia, e antes da índia e Ucrânia.

Dos trabalhadores portugueses inquiridos - de um universo de 3.800 entrevistados, de 38 países da Europa Ocidental e de Leste e do Médio Oriente, Índia e África - 83% concordam que as práticas de suborno/corrupção acontecem de uma forma generalizada em Portugal.

Na Croácia são 92% dos entrevistados que têm essa crença, sendo o país com pior resultado, enquanto na Bélgica são 34%, na Alemanha 26% e na Finlândia 11%, sendo a Dinamarca o país com melhor desempenho no inquérito, com apenas 4% dos inquiridos nacionais a defender que as práticas de suborno e corrupção são generalizadas.

"No último ano e meio, Portugal tem sido fustigado por casos de corrupção. Por isso, os entrevistados terão mais propensão para responder positivamente" a questões relacionadas com corrupção e fraude, afirmou Pedro Cunha, da Ernst & Young, na apresentação dos resultados do inquérito, hoje em Lisboa.

Dos inquiridos em Portugal, 61% consideram que existiu uma distorção de resultados financeiros das empresas e apenas 28% consideram a ética empresarial da sua organização como "muito boa".

Contudo, 25% dos inquiridos em Portugal acredita ter existido uma melhoria na ética empresarial da sua empresa nos últimos dois anos.

O sector financeiro destaca-se no estudo, e não só em Portugal, como aquele em que a ética é mais salvaguardada do que noutros sectores económicos, mas devido às exigências impostas pelo regulador, um papel em Portugal assumido pelo Banco de Portugal.

Os entrevistados do sector dos serviços financeiros apresentam uma probabilidade quase 50% superior do que outros entrevistados de referir que as respectivas organizações dispõem de uma politica de prevenção da fraude e corrupção e de um código de conduta.


Sendo via inquérito tem pouca credibilidade.

A conclusão deveria ser antes "Portugal em 5º lugar em termos de percepção da corrupção". Quanto à corrupção em si, sabe-se lá. Mas já há muita coisa em Portugal que não é corrupta e é certamente mais corrupta, por exemplo, na Grécia.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com