Realmente, o tema de fundo é mesmo o dos direitos e garantias individuais
versus o dever de exercício da autoridade na imposição da ordem
de quem realmente governa - sem limitar-se
a ser um palhaço ou um tirano.
O resto são subtilezas discutíveis
em cada incidente concreto.
Lembro-me de ouvir comentar, não há muitos anos,
numa dessas manifestações de estrangeiros
do Greenpeace, ou semelhante,
que se opunham a algo
que estava a ser feito
em Setúbal,
e então, a GNR avisou e disparou para a embarcação do Greenpeace!
No dia seguinte, os pacifistas ou ambientalistas - não fixei -,
queixavam-se nos jornais que a GNR tinha actuado à bruta,
que «as balas eram mesmo a sério!» - e, parece,
que «não era assim que era costume!»,
pelo menos, no estrangeiro.