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Geral => Política e Economia Política => Tópico iniciado por: jeab em 2012-12-15 16:22:11

Título: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2012-12-15 16:22:11
Os imbecis que destruíram Portugal

A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais.  Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.

A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. Os novo-riquismo da política portuguesa é sem duvida o maior cancro da democracia partidária.

O dinheiro público, quando gasto de forma racional, não é contabilizável. A boa utilização destes recursos traduz-se em melhorias que, direta ou indiretamente, permitem à sociedade manter níveis de desenvolvimento elevado. E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.

De que serve construir dezenas e dezenas de autoestradas se não temos dinheiro para nelas circular, nem tão pouco para as pagar ou sustentar? O maior centro comercial da europa? A maior ponte da europa? E ter alguma coisa à nossa medida, não pode ser? É coisa de pobre? De que serve gastarmos milhões em formação se não temos empregos? E aeroportos sem aviões? E dezenas de estádios de futebol às moscas? E escolas sem alunos? Submarinos ou cortes na saúde? Tanques ou reformas? E parcerias feitas para o Estado ser prejudicado? Privatizações em cima do joelho? E os dinheiro que jorrou da UE durante décadas, em que foi investido? Snack bares atrás do sol-posto? Jipes para passear nos montes alentejanos? Não querem gastar a próxima tranche da Troika em plasticina e paus de giz? Quem gastou o que não devia? Quem gastou o que não tinha? Quem gasta o que não tem? Que futuro pensavam estas alminhas iluminadas que iriamos ter? Imbecis.

A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.

Gastassem menos, parolos.

http://expresso.sapo.pt/os-imbecis-que-destruiram-portugal=f770230#ixzz2F8dIrpQ0 (http://expresso.sapo.pt/os-imbecis-que-destruiram-portugal=f770230#ixzz2F8dIrpQ0)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2012-12-15 16:34:01
Não é assim tão simples, a maior parte dos gastos encontra a aprovação dos Portugueses, ou de alguns Portugueses. Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira consegues achas um bom conjunto de defensores. O mesmo certamente para tudo quanto é estrada.
 
E o texto mistura coisas nas quais não deveria tocar, como o maior centro comercial, o que é que importa se alguém resolveu investir nisso e se alguém o frequenta?
 
 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2012-12-15 17:54:39
Não é assim tão simples, a maior parte dos gastos encontra a aprovação dos Portugueses, ou de alguns Portugueses. Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira consegues achas um bom conjunto de defensores. O mesmo certamente para tudo quanto é estrada.
 
E o texto mistura coisas nas quais não deveria tocar, como o maior centro comercial, o que é que importa se alguém resolveu investir nisso e se alguém o frequenta?

Isso também não é assim tão simples ... porque alguém levou luvas para assinar uns papéis, alguém estúpidamente emperrou umas licenças para ver se caía algum e o promotor foi buscar algum ao amigo banqueiro que por sua vez se financiou com jogadas de chico-esperto em pedir dinheiro a 2% ap BCE e emprestar ao governo Tuga a 5% ...

Agora estamos enredados em dívida, burocracia e partidocracia ... e claro a pagar ... paga quem produz ... que é o imposto mais estúpido que conheço ... taxar a produção e imagine-se refinado ... quem mais produz, mais é taxado... só a tiro .
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: james dean em 2012-12-15 17:55:44
Ja ca faltava o Manoel de Oliveira....INC....ES UM GAJO DE IDEIAS FIXAS!

JAMES
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2012-12-15 18:51:33
Não é assim tão simples, a maior parte dos gastos encontra a aprovação dos Portugueses, ou de alguns Portugueses. Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira consegues achas um bom conjunto de defensores. O mesmo certamente para tudo quanto é estrada.
 
E o texto mistura coisas nas quais não deveria tocar, como o maior centro comercial, o que é que importa se alguém resolveu investir nisso e se alguém o frequenta?

Isso também não é assim tão simples ... porque alguém levou luvas para assinar uns papéis, alguém estúpidamente emperrou umas licenças para ver se caía algum e o promotor foi buscar algum ao amigo banqueiro que por sua vez se financiou com jogadas de chico-esperto em pedir dinheiro a 2% ap BCE e emprestar ao governo Tuga a 5% ...

Agora estamos enredados em dívida, burocracia e partidocracia ... e claro a pagar ... paga quem produz ... que é o imposto mais estúpido que conheço ... taxar a produção e imagine-se refinado ... quem mais produz, mais é taxado... só a tiro .

O facto de existirem luvas vem do facto de existirem licenças e afins. O que já é por si um problema.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2012-12-15 18:54:38
Ja ca faltava o Manoel de Oliveira....INC....ES UM GAJO DE IDEIAS FIXAS!

JAMES

O "Manoel de Oliveira" é o que se chama um "proxy" ou um "placeholder". Está ali para simbolizar todas as situações semelhantes. As situações semelhantes são basicamente situações em que se avançam interesses particulares com os recursos de todos, em nome do "bem comum".
 
Ou seja, sempre que falo do MO, não se trata realmente o MO. Eu não tenho problema nenhum com o MO, desde que quem o apoie sejam apenas aqueles que o desejam apoiar e não todos com carácter de lei.
 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Helg em 2012-12-16 11:16:17
 ;D ;D

Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira

Até me lembrei de escrever ao Inc na altura do 104º aniversário MO que lamenta haver poucos fundos nesta altura, mas que espera ainda fazer muitos filmes.

Devemos todos começar a fazer filmes como o Mo porque está aí o segredo da longevidade.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: muze em 2012-12-16 13:15:15
;D ;D

Até para coisas como submarinos e Manoéis de Oliveira

Até me lembrei de escrever ao Inc na altura do 104º aniversário MO que lamenta haver poucos fundos nesta altura, mas que espera ainda fazer muitos filmes.

Devemos todos começar a fazer filmes como o Mo porque está aí o segredo da longevidade.
é um padrinho!! nem a morte quer nada com ele >:( ahahahahah
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2012-12-17 15:38:57
E depois do Natal?

O Natal é uma época festiva única para a maioria das pessoas e das famílias. É momento de reunião e de partilha, de frases feitas e suposta perfeição ainda que apenas momentânea e fugaz. Ainda assim, é um momento único na mente de crianças e adultos, cheio de momentos de ternura e carinho. Nesta altura tendemos a ignorar o que nos rodeia e entramos na habitual espiral de consumo para satisfazer petizes e graúdos.

Mas e depois do Natal? Depois, convém cairmos na realidade e pensar que o que aí vem depois do ano novo não será fácil. Iremos ter menos rendimento disponível, menos subsídios, mais impostos. Passamos a ser um país de gente rica, onde pelas novas regras do IRS cada um de nós pagará mais e sobretudo terá menos. E valerá a pena?
A sociedade portuguesa está hoje refém de um paradigma. Precisa ajustar um nível de vida que não podia sustentar e está obrigada a fazê-lo em tempo recorde. Precisamos empobrecer para quiçá um dia voltarmos ao ponto de onde partimos. Mas não será fácil.
A verdade é que precisamos de mais tempo e talvez mais dinheiro para podermos fazer este ajustamento que, além de inevitável, irá contribuir para um país mais sustentável. Mas não o podemos dizer.
Precisamos de reformar o Estado e dizer claramente aos portugueses que este que temos não é possível pagar. Precisamos apresentar as grandes alterações que precisamos fazer e deixar os portugueses discuti-las. Precisamos de ter coragem e ser firmes. Mas não o conseguimos fazer.
 A verdade é que em Portugal, por vezes, parece que vivemos num país do faz-de-conta. Todos sabem o que precisamos fazer, mas ninguém faz. Todos sabemos que isto assim não pode continuar, mas deixamos andar. Todos sabem que as gerações futuras pagarão os desmandos que se fizeram nos últimos 40 anos e que continuamos a fazer, mas todos falam e ninguém faz nada. Por vezes, dou comigo a pensar na injustiça que esta sociedade está a criar para o futuro. Quem hoje tem menos de 40 anos irá receber pouco ou nada de reforma, apesar de pagar as reformas aos pensionistas de hoje e no sentimento de profunda injustiça que isso gera.
Dou comigo a pensar nos governos e oposições e nas diferenças entre eles e chego à conclusão que todos dizem o que não pensam. O que faria de diferente a oposição responsável se estivesse hoje no Governo? A resposta é nada, pois o país está sob resgate e tem uma margem mínima de decisão. Tudo se decide em Berlim ou Paris e não em Lisboa.
Depois temos o problema de a nossa sociedade não gostar de ouvir verdades, de enfrentar problemas, de ainda acreditar em facilidades. Continuamos hoje a acreditar que o Estado tudo resolve e esquecemos que o Estado somos todos nós. Precisamos mudar esta mentalidade, de ser razoáveis e exigentes, connosco e com quem nos rodeia. Só assim conseguiremos mudar.
Precisamos de acabar com o poder das corporações e afirmar cada vez mais o poder do indivíduo (eu acredito que é o conjunto de indivíduos melhores, mais exigentes e rigorosos que faz uma sociedade forte). Em Portugal de cada vez que se fala de reformas, todos aplaudem, mas quando lhes toca a eles ninguém aceita.

Eu acredito nos portugueses e na sua capacidade de ultrapassar problemas e dificuldades se lhes explicarem porquê. Para isso precisamos de coragem. Será que há?
Bruno carneiro CEO Servdebt

http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/87667&sid=ve.sections/197389 (http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/87667&sid=ve.sections/197389)
 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2012-12-17 15:52:10
O problema é que também precisamos de deixar de dizer que precisamos de mudar e afins.
 
O que nós realmente precisamos, é de um sistema que nos obrigue a tal, não de boas intenções.
 
É nisso que o capitalismo funciona muito bem - porque obriga uma pessoa a produzir para as outras se delas quiser obter produção. O problema aqui é que o nosso país é profundamente socialista, ou seja, acredita piamente na hipótese de obter dos outros sem lhes dar nada em troca.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2012-12-18 01:58:38
A estrutura demográfica da população também não ajuda (ou inviabiliza mesmo) à mudança do sistema.

Se excluirmos a malta com menos de 18 anos, temos que 20% têm 65+ e uns 23% têm 50-64 (a quem também já não interessa grandes mudanças). Uns 8% têm entre 18 e 25 e ainda não penaram o suficiente (e provavelmente acham mal cortar reformas aos avozinhos). Restam os inconformados dos 25-49, que estão em minoria e mesmo nesses, muitos ainda sobrevivem com ajuda dos pais reformados por isso não lhes interessa a mudança.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2012-12-18 02:18:53
Isso pode significar que ainda se vai viver muito pior em Portugal ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2012-12-18 02:32:25
Isso pode significar que ainda se vai viver muito pior em Portugal ...
Certamente que sim porque, embora outros países tenham a mesma (ou pior) estrutura etária, têm um PIB per capita que acomoda melhor erros semelhantes ao nosso. A nossa economia nunca vai conseguir crescer de forma decente porque já está enterrada neste tipo de compromissos de que ninguém quer abdicar (reformas, educação, saúde e prestações sociais; os juros é a única parcela em que já se conseguiria algum consenso).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-01-19 20:00:19
Os imbecis que destruíram Portugal

A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais.  Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.

A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. Os novo-riquismo da política portuguesa é sem duvida o maior cancro da democracia partidária.

O dinheiro público, quando gasto de forma racional, não é contabilizável. A boa utilização destes recursos traduz-se em melhorias que, direta ou indiretamente, permitem à sociedade manter níveis de desenvolvimento elevado. E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.

De que serve construir dezenas e dezenas de autoestradas se não temos dinheiro para nelas circular, nem tão pouco para as pagar ou sustentar? O maior centro comercial da europa? A maior ponte da europa? E ter alguma coisa à nossa medida, não pode ser? É coisa de pobre? De que serve gastarmos milhões em formação se não temos empregos? E aeroportos sem aviões? E dezenas de estádios de futebol às moscas? E escolas sem alunos? Submarinos ou cortes na saúde? Tanques ou reformas? E parcerias feitas para o Estado ser prejudicado? Privatizações em cima do joelho? E os dinheiro que jorrou da UE durante décadas, em que foi investido? Snack bares atrás do sol-posto? Jipes para passear nos montes alentejanos? Não querem gastar a próxima tranche da Troika em plasticina e paus de giz? Quem gastou o que não devia? Quem gastou o que não tinha? Quem gasta o que não tem? Que futuro pensavam estas alminhas iluminadas que iriamos ter? Imbecis.

A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.

Gastassem menos, parolos.

[url]http://expresso.sapo.pt/os-imbecis-que-destruiram-portugal=f770230#ixzz2F8dIrpQ0[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/os-imbecis-que-destruiram-portugal=f770230#ixzz2F8dIrpQ0[/url])



Câmara usa dinheiro do Estado no aluguer de autocarros para manifs



A câmara municipal do Seixal alugou, no ano passado, sete autocarros para transportar manifestantes para Lisboa, de modo a poderem participar na manifestação convocada pela CGTP, no dia 31 de outubro.

Ao blogue «Má Despesa Pública» chegaram documentos com detalhes do processo, que se terá repetido a 15 de dezembro, dia em que a CGTP realizou outra manifestação, também na capital portuguesa.

Pelo que é referido nesses documentos, saíram autocarros de Corroios, Amora, Fernão Ferro, dos Serviços Operacionais da Câmara Municipal do Seixal e dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal.

Em causa, está o uso de dinheiro do Estado para alugar autocarros para transporte de pessoal para manifestações.

Contactada pela tvi24.pt sobre se confirmava esta informação e, se sim, qual o motivo que levou a câmara a utilizar as verbas para esse fim e que investimento estaria em causa, a câmara municipal do Seixal disse, por escrito, que entende «que este apoio não é uma despesa, mas sim um investimento, na medida em que o benefício gerado junto da comunidade municipal será muito superior ao seu valor monetário.

Afirma ainda que tal constitui «uma boa prática na parceria com as instituições do Concelho do Seixal, na prestação do serviço público e melhoria das condições de vida das populações».

A autarquia explica, também, que, «no âmbito da sua política de apoios públicos a instituições, desenvolve uma linha relacionada com a necessidade de deslocações destas entidades, de que são exemplo as Associações de Reformados, as Escolas dos vários níveis de ensino, as Associações Desportivas e Culturais, as Associações Ambientais, Parceiros Sociais, Comunidade Religiosa, Associações Juvenis, as Associações de Bombeiros entre outras».

Daí que, argumenta, «o apoio prestado amplia a resposta social destas instituições e constitui-se num esforço significativo da Câmara Municipal do Seixal ao dar resposta a cerca de 1.500 solicitações anuais, sendo no essencial o apoio baseado na frota municipal, constituindo o aluguer externo um último recurso».
http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/seixal-autocarros-manifs-manifestacoes-cgtp-aluguer/1411340-6377.html (http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/seixal-autocarros-manifs-manifestacoes-cgtp-aluguer/1411340-6377.html)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-01-19 20:05:33
 
Corrupção e Urbanismo (http://www.youtube.com/watch?v=HBrxszov134#)

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-01-19 20:06:01
Do Seixal lembro-me de outra há uns tempos atrás:

Câmara do Seixal comprou em Abril estátua de três mil euros (http://publico.pt/local/noticia/camara-do-seixal-comprou-em-abril-estatua-de-tres-mil-euros-1503241)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-03-22 13:18:46
Não é assim tão óbvio, leprechaun. Para já, sistemas que prometem direitos independentemente da produção que fazes para os outros é que têm implícita escravatura. No capitalismo, por mais selvagem que seja, não é suposto alguém ser obrigado a trabalhar para terceiros de borla ou involuntariamente.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-04-23 11:50:17
Para não abrir outro tópico.

Um relato de como se ascende na política e no estado (PS, CDS ou PSD é indiferente).

Citar
Remodelar e pagar favores a um jornalista

Daniel Oliveira
8:00 Terça feira, 23 de abril de 2013
 
A remodelação a prestações continua. E esta semana foi-nos dado a conhecer o estado em que se encontra este governo. Para a secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação entrou Francisco Almeida Leite. O leitor é capaz de não conhecer a figura, mas trata-se de um ex-jornalista do "Diário de Notícias" conhecido pelos pouco discretos, muito comentados e embaraçosos fretes ao então líder da oposição Pedro Passos Coelho.

A fama vinha de longe, ainda Passos fazia oposição interna a Ferreira Leite.O que levou, a 4 de Março de 2009, Pacheco Pereira referir-se a este jornalista como "especialista na intriga interna do PSD" e a integra-lo num grupo de bloggers (quase todos do DN) que frequentemente "atacam Manuela Ferreira Leite e apoiam Passos Coelho".

Com Passos já no governo, os fretes continuaram, o que lhe valeu, há um ano, uma reprimenda do então Provedor do Leitor, por publicar informações dadas pelo governo (sobre das férias dos motoristas da Carris) sem cuidar de ouvir mais ninguém. E tendo, coisa inédita, como única fonte um "relatório interno que funciona como uma espécie de argumentário do Governo de resposta à greve" (palavras do jornalista). O moço de recados já nem disfarçava.

Não sendo este currículo jornalístico merecedor de grande orgulho, sobra o currículo político e técnico. Político? Tirando estes favores, zero. Currículo técnico para o cargo? Não se lhe conhece nenhum. A não ser ter aterrado, em junho do ano passado, pela mão de Passos Coelho, no Instituto Camões, diretamente vindo do DN. Uma queda para a política externa ou política cultural que surpreendeu todos. Talvez tivesse sido por causa da sua passagem pela "Guia TV Cabo". Sem rodriguinhos: esta subida meteórica não é mais do que um vergonhoso pagamento de favores a um jornalista pouco escrupuloso que ajudou o candidato à liderança do PSD, o candidato a primeiro-ministro e o primeiro-ministro. Ponto final, parágrafo.

Ainda assim, esta assombrosa escolha revela três boas notícias. Primeira: o PSD respeita a independência da comunicação social. Se noutros tempos os partidos que estavam no poder punham pessoas da sua confiança no "Diário de Notícias", o PSD vai tirando de lá os seus mais fiéis amigos. Dá-lhes lugares de assessores, administradores de institutos e, para o mais dedicado, guardou um lugar de secretário de Estado. Carla Aguiar, Eva Cabral, Francisco Almeida Leite, João Baptista, Licínio Lima, Luís Naves, Maria de Lurdes Vale, Paula Cordeiro, Pedro Correia e Rudolfo Rebelo. São estes os 10 jornalistas que passaram do DN para o governo. Alguns conheço pessoalmente e até trabalhei com eles. Alguns eram, antes abandonarem a profissão, bons jornalistas e nunca fizeram favores a ninguém. Mudaram de vida e têm direito a isso. Não é, definitivamente, o caso de Francisco Almeida Leite. Esta é a segunda boa notícia: o PSD não é ingrato e lembra-se dos serviços prestados, dando os melhores lugares aos mais empenhados.

A terceira boa notícia é que um governo que convida Francisco Almeida Leite para secretário de Estado só pode estar no fim da linha. Ou seja, está em estado de desintegração. Recordo que este lugar foi ocupado por Manuel Lobo Antunes (com um notável currículo diplomático), Durão Barroso e Luís Amado (com os currículos políticos que se conhecem). As duas últimas figuras não me inspiram especial simpatia. Mas convenhamos que serem sucedidos por Francisco Almeida Leite é uma indecência.



Ler mais: [url]http://expresso.sapo.pt/remodelar-e-pagar-favores-a-um-jornalista=f802154#ixzz2RHYYRrKT[/url] ([url]http://expresso.sapo.pt/remodelar-e-pagar-favores-a-um-jornalista=f802154#ixzz2RHYYRrKT[/url])
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2013-05-10 18:26:17
Aproveito este tópico e estou em parte contra.
Temos um país moderno que tem boas infra - estruturas, o que aconteceu foi como qualquer país em desenvolvimento que foi devido a fundos comunitários e a emissão de divida, desenvolveu -se, o que se entende por desenvolvimento? Melhores condições de vida para os seus habitantes. Este desenvolvimento teve duas etapas a vinda dos portugueses do ultramar e do desenvolvimento do norte do país com fábricas têxteis dado à nossa abertura à democracia, este foi o primeiro capitulo do desenvolvimento, o segundo capitulo é a entrada na comunidade económica europeia, tivemos que abdicar de estruturas colonialistas, a luta dos trabalhadores portugueses para se adaptarem ao novo modelo de vida foi gigantesca, esta passagem de grandes companhias principalmente no barreiro na outra margem, estes trabalhadores encontraram trabalho na construção civil, no comercio e nas pescas, outro fator foi a migração de habitantes de zonas rurais que procuraram dar melhor educação aos seus filhos, saindo quase a tempo da agricultura competitiva. Os serviços floresceram ainda mais com jovens políticos e jovens economista que tiveram apoio da troika para controlar as finanças. A natureza do povo português na luta pelo desenvolvimento humano levou os lideres de então a aceitar entrar na comunidade económica europeia, o sr Dr Mário Soares a ter esta visão nata do interesse da cultura portuguesa pelo desenvolvimento, depois vem o euro, onde um jovem politico o atual sr Presidente da Republica conseguiu esse feito, a europa então era benéfica. Contudo cometeram -se erros criaram -se estruturas caso de muitos ips que depois tiveram que ser remodelados para autoestradas, algumas zonas do pais conseguiram com o relatório Porter atrair investimento para as suas zonas, Portugal crescia, depois veio o Euro de futebol. Neste momento havíamos atingido o desenvolvimento de Portugal, os objetivos foram alcançados. Mas como gerir um pais desenvolvido e crescer ainda mais? O dr Sócrates tomou as rédeas de um pais desenvolvido e querer desenvolver mais, o despesismo e a falta de produtividade levou a não ter sucesso, entra o governo PSD-CDS, tenta conseguir equilibrar algo que falhou no mais desenvolvimento, o conseguir crescer mais objetivo não conseguido pelo Dr Sócrates os seus passos, tiveram que ser acertados pela troika, a troika está a criar uma base para podermos crescer ainda mais, mas leva a custos e crescer num pais desenvolvido como o nosso é difícil, não só para nós mas para muitos estados da União Europeia. Não foram nenhuns imbecis que destruíram Portugal, mas como desenvolver ainda mais ou seja gerir estruturas feitas, aumentar a produtividade, melhorar a relação empregador trabalhador, ou seja um ato de gestão da economia é algo difícil não só para nós como para muitos países desenvolvidos, a natureza portuguesa de procurar o desenvolvimento atingir e gerir esse desenvolvimento e fazer crescer ainda mais é algo difícil.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-05-16 17:48:02
 :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-06-11 15:10:54
Em homenagem à visita da Presidente do Brasil, aqui vai uma máxima brasileira ... :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-06-14 10:19:55
Os imbecis que destruíram Portugal

Nos anos 80 Portugal atravessou dificuldades com inflação galopante e desemprego, ficando à beira da bancarrota.  Tive vários colegas que enveredaram pelo ensino, embora a sua formação académica fosse Engª, mas era o que se conseguia. Conheci outros, também com formações académicas diferentes (por ex. contabilistas...), que foram também dar aulas para o 2º ciclo principalmente.  Não tinham nem formação académica nem vocação, foi o desenrasca da altura. Mas lá se foram adaptando e reinvidicando, estando todos eles no topo da carreira e a suspirarem pela reforma.

Já lhes disse na cara ... eles pertencem aos  imbecis que destruíram Portugal e o mais certo é não haver dinheiro para lhes pagar a reforma. Esta greve, confirma-os.

 Infelizmente , os prof. de vocação e formação, são a excepção da regra dos imbecis.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-14 12:40:14
A greve dos professores e a qualidade da escola pública

 

                A greve dos professores em tempo de avaliações tem gerado preocupação e incompreensão em alguma opinião pública e, sobretudo, junto dos encarregados de educação. Sou professor e também tenho uma filha adolescente a frequentar uma escola pública. Sou, portanto, sensível às preocupações manifestadas e, por isso, entendo que é fundamental que os professores se empenhem em desconstruir os mitos e o consequente ruído enganador sobre o assunto difundido pelo governo e pelos partidos que o sustentam, assim como pelos media e os seus opinantes encartados.

            Se os professores não contestarem agora as medidas previstas para a escola pública pelo ministério de Educação de Nuno Crato, os resultados serão catastróficos, pois terão uma influência profundamente perniciosa sobre a qualidade de uma escola pública que se pretende democrática, inclusiva, humanista e exigente.

            Segundo Crato e Passos Coelho, os professores terão de trabalhar mais horas letivas e/ou não letivas, sendo que tal decisão acarreta mais trabalho não apenas na escola mas também em casa. Sobre este assunto, importa enfatizar o seguinte facto: a maioria dos professores – as exceções relativas à negligência incompetente dos docentes existem em todas as profissões e apenas servem para confirmar a regra – trabalham hoje, na escola e em casa, muito para lá das tão apregoadas 40 horas.

            No 3º ciclo do ensino básico e secundário – onde tenho lecionado – os professores cumprem 23 tempos letivos. Lecionar aulas, sobretudo nas disciplinas com maior conteúdo teórico, a turmas com mais de 20 alunos (e as turmas das escolas públicas de hoje só excecionalmente têm menos de 25 alunos), dotados com cada vez menor capacidade de concentração e menor disponibilidade para aprender, exige um esforço excecional de concentração contínua por parte dos professores. Concentração contínua para produzir um discurso científico inteligível; concentração contínua para fazer interações assertivas com os alunos; concentração contínua para orientar o comportamento de todos os alunos e criar um ambiente favorável ao processo ensino/aprendizagem. Poucos segundos de desconcentração podem redundar na perda irremediável do controlo da aula.

            Ora, essa concentração, que — interessa aqui esclarecer — difere bastante da concentração que exige, por exemplo, um trabalho burocrático que, aliás, os professores também produzem em grande quantidade, na escola ou em casa, de dia ou de noite, nas escolas pública de hoje, torna-se particularmente extenuante. É preciso que a opinião pública não ignore que cinco ou mais tempos letivas diários já obrigam o professor a chegar a casa esgotado. Mais, enganam-se redondamente aqueles que pensam que o trabalho do professor terminou quando este abandona a sala de aulas ou a escola para regressar a casa – tal como, por exemplo, o trabalho do advogado ou do juiz não pode ser reduzido aos momentos em que estes juristas se encontram no tribunal.

            Depois das aulas lecionadas existem as aulas para preparar e os testes para elaborar, com as suas matrizes, enunciados, critérios de correção e níveis de cotação. E, ao contrário do que muitos pensam, as aulas têm de ser preparadas todos os anos, porque os professores não lecionam sempre os mesmos níveis, porque as idiossincrasias das turmas obrigam os professores a alterar as suas estratégias pedagógicas, porque a ciência evolui, os programas mudam e é impreterível atualizar conhecimentos. Depois, há as centenas de testes para corrigir pelo menos em seis momentos de avaliação escrita anual. Depois, há as leituras de atualização e a formação científica e pedagógica que qualquer professor tem de fazer. Depois, há as reuniões de departamento, de área disciplinar, de conselho pedagógico, de conselho geral, de conselho de turma… Depois, há as atividade extra-letivas onde muitos professores se envolvem: preparação de visitas de estudo, elaboração de exposições, publicação de jornais e revistas escolares, organização de comunicações proferidas por personalidades convidadas e tantos outros projetos que envolvem muitos professores empenhados em fomentar o conhecimento e, por conseguinte, o sucesso educativo dos seus alunos. Depois, há o trabalho cada vez mais difícil e sensível dos diretores de turma, que envolve o contacto com os encarregados de educação e os colegas, bem como a aferição permanente do comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos. Depois, há as provas intermédias, as provas de equivalência à frequência, os exames nacionais do 9º ano e do ensino secundário que é preciso preparar e corrigir. Depois há as avaliações que são feitas no final de cada período. Depois, há as matrículas que são feitas pelos professores. E, depois, há ainda o regresso a casa, que para muitos professores exige viagens quotidianas longas e desgastantes.

            Todo este serviço público prestado aos alunos pelos professores é feito com entusiasmo, mas cada vez com mais dificuldades e desgaste físico e psicológico que, naturalmente, aumenta com a idade. Ora, num momento em que os professores estão já a trabalhar além das suas capacidades, em mega-agrupamentos babilónicos, onde em demasiados casos o ambiente é mau e tudo ou quase tudo funciona mal, é obsceno exigir mais horas de trabalho aos professores. Porque mais horas letivas lecionadas a turmas cada vez maiores vão, inevitavelmente, significar mais níveis, mais alunos, mais aulas para preparar, mais testes para fazer e corrigir, mais reuniões e burocracia para produzir. Enfim, trabalho acrescido significará, por um lado, para os professores com mais anos de serviço, trabalhar até à exaustão. Por conseguinte, tal decisão irá ter fatais repercussões sobre a qualidade do ensino oferecida aos alunos. Mas o trabalho acrescido concentrado num grupo restrito de professores, vai, por outro lado, significar para muitos outros professores – alguns com 15 ou mais anos de serviço — o desemprego.

             Por tudo isso sustento que tal decisão há de ser insustentável para todos: para os alunos, para os encarregados de educação (a braços com problemas sociais cada vez mais complicados que decorrem da crise em que vivemos) e para os professores. São, sobretudo, estas as razões que levam milhares de professores a fazer greve.

            Reparem que eu não mencionei o congelamento das carreiras, a diminuição dos salários, a perda efetiva dos subsídios de férias e de Natal ou o aumento dos impostos, que tornaram também a vida dos professores e de outras profissões cada vez mais insustentável. Não referi estes argumentos porque compreendo que é preciso fazer sacrifícios que, infelizmente, punem com doses mortais a classe média e o operariado, os funcionários públicos e os reformados, mas parecem inócuos sobre os banqueiros e financeiros, sobre os administradores oportunistas e os políticos incompetentes que geriram várias empresas públicas e privadas e o país nos últimos anos, os quais, ao contrário dos grupos sociais sacrificados, parecem gozar de um estranho estatuto de inimputabilidade em toda esta crise.

            Muitos dos que têm acesso diário privilegiado aos media e nos dizem – quantas vezes de barriga cheia – que sem austeridade o pais mergulharia no caos, não nos explicam como será o país depois da austeridade cega agora aplicada. Não nos dizem, por exemplo, que a austeridade também mata agora e, sobretudo, hipoteca o futuro. Como poderá sobreviver um país com uma taxa de desemprego geral (porque a dos jovens é superior) de 18% e que seguramente não vai parar de aumentar? O que restará deste país no futuro: com os jovens licenciados a emigrar, com os melhores cientistas jovens nacionais a encontrarem abrigo em universidades e empresas estrangeiras, com a população a envelhecer e a diminuir e o interior a despovoar-se a um ritmo suicida? O que restará deste país no futuro com uma escola pública constituída por professores velhos, cansados, esgotados, a braços com alunos provenientes de famílias que enfrentam graves problemas sociais e com executivos impotentes para gerir escolas babilónicas e, por isso, incapazes de impor uma política educativa humanista, exigente e de proximidade? O que restará deste país no futuro gerido por políticos histriónicos ou pardacentos, que apenas estão interessados em governar o presente e pouco se preocupam em acautelar o futuro? O que restará deste país no futuro, quando já não existir futuro?!…

Luís Filipe Torgal
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-06-14 13:53:09
É um mau texto por uma série de razões, que se resumem ao seguinte: os professores não são especiais, devem ser sujeitos a regras similares às restantes profissões. O que significa um horário de 40 horas e a possibilidade de serem despedidos.

Em qq caso o problema seria bem menor se existisse um cheque-ensino e as escolas fossem autónomas (públicas ou privadas), podendo os pais escolher a que queriam para os seus filhos. A estabilidade do corpo docente seria maior, e cada escola poderia ter o seu modelo de ensino, sendo que os pais seriam que acabaria por ditar quais os modelos que teriam sucesso. Cada escola também poderia contratar, despedir, promover, remunerar como achasse melhor. Sendo obviamente que estariam limitadas pelas receitas (alunos) que conseguissem captar.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: meu-godo em 2013-06-14 13:59:14
A greve dos professores e a qualidade da escola pública

 

                A greve dos professores em tempo de avaliações tem gerado preocupação e incompreensão em alguma opinião pública e, sobretudo, junto dos encarregados de educação. Sou professor e também tenho uma filha adolescente a frequentar uma escola pública. Sou, portanto, sensível às preocupações manifestadas e, por isso, entendo que é fundamental que os professores se empenhem em desconstruir os mitos e o consequente ruído enganador sobre o assunto difundido pelo governo e pelos partidos que o sustentam, assim como pelos media e os seus opinantes encartados.

            Se os professores não contestarem agora as medidas previstas para a escola pública pelo ministério de Educação de Nuno Crato, os resultados serão catastróficos, pois terão uma influência profundamente perniciosa sobre a qualidade de uma escola pública que se pretende democrática, inclusiva, humanista e exigente.

            Segundo Crato e Passos Coelho, os professores terão de trabalhar mais horas letivas e/ou não letivas, sendo que tal decisão acarreta mais trabalho não apenas na escola mas também em casa. Sobre este assunto, importa enfatizar o seguinte facto: a maioria dos professores – as exceções relativas à negligência incompetente dos docentes existem em todas as profissões e apenas servem para confirmar a regra – trabalham hoje, na escola e em casa, muito para lá das tão apregoadas 40 horas.

            No 3º ciclo do ensino básico e secundário – onde tenho lecionado – os professores cumprem 23 tempos letivos. Lecionar aulas, sobretudo nas disciplinas com maior conteúdo teórico, a turmas com mais de 20 alunos (e as turmas das escolas públicas de hoje só excecionalmente têm menos de 25 alunos), dotados com cada vez menor capacidade de concentração e menor disponibilidade para aprender, exige um esforço excecional de concentração contínua por parte dos professores. Concentração contínua para produzir um discurso científico inteligível; concentração contínua para fazer interações assertivas com os alunos; concentração contínua para orientar o comportamento de todos os alunos e criar um ambiente favorável ao processo ensino/aprendizagem. Poucos segundos de desconcentração podem redundar na perda irremediável do controlo da aula.

            Ora, essa concentração, que — interessa aqui esclarecer — difere bastante da concentração que exige, por exemplo, um trabalho burocrático que, aliás, os professores também produzem em grande quantidade, na escola ou em casa, de dia ou de noite, nas escolas pública de hoje, torna-se particularmente extenuante. É preciso que a opinião pública não ignore que cinco ou mais tempos letivas diários já obrigam o professor a chegar a casa esgotado. Mais, enganam-se redondamente aqueles que pensam que o trabalho do professor terminou quando este abandona a sala de aulas ou a escola para regressar a casa – tal como, por exemplo, o trabalho do advogado ou do juiz não pode ser reduzido aos momentos em que estes juristas se encontram no tribunal.

            Depois das aulas lecionadas existem as aulas para preparar e os testes para elaborar, com as suas matrizes, enunciados, critérios de correção e níveis de cotação. E, ao contrário do que muitos pensam, as aulas têm de ser preparadas todos os anos, porque os professores não lecionam sempre os mesmos níveis, porque as idiossincrasias das turmas obrigam os professores a alterar as suas estratégias pedagógicas, porque a ciência evolui, os programas mudam e é impreterível atualizar conhecimentos. Depois, há as centenas de testes para corrigir pelo menos em seis momentos de avaliação escrita anual. Depois, há as leituras de atualização e a formação científica e pedagógica que qualquer professor tem de fazer. Depois, há as reuniões de departamento, de área disciplinar, de conselho pedagógico, de conselho geral, de conselho de turma… Depois, há as atividade extra-letivas onde muitos professores se envolvem: preparação de visitas de estudo, elaboração de exposições, publicação de jornais e revistas escolares, organização de comunicações proferidas por personalidades convidadas e tantos outros projetos que envolvem muitos professores empenhados em fomentar o conhecimento e, por conseguinte, o sucesso educativo dos seus alunos. Depois, há o trabalho cada vez mais difícil e sensível dos diretores de turma, que envolve o contacto com os encarregados de educação e os colegas, bem como a aferição permanente do comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos. Depois, há as provas intermédias, as provas de equivalência à frequência, os exames nacionais do 9º ano e do ensino secundário que é preciso preparar e corrigir. Depois há as avaliações que são feitas no final de cada período. Depois, há as matrículas que são feitas pelos professores. E, depois, há ainda o regresso a casa, que para muitos professores exige viagens quotidianas longas e desgastantes.

            Todo este serviço público prestado aos alunos pelos professores é feito com entusiasmo, mas cada vez com mais dificuldades e desgaste físico e psicológico que, naturalmente, aumenta com a idade. Ora, num momento em que os professores estão já a trabalhar além das suas capacidades, em mega-agrupamentos babilónicos, onde em demasiados casos o ambiente é mau e tudo ou quase tudo funciona mal, é obsceno exigir mais horas de trabalho aos professores. Porque mais horas letivas lecionadas a turmas cada vez maiores vão, inevitavelmente, significar mais níveis, mais alunos, mais aulas para preparar, mais testes para fazer e corrigir, mais reuniões e burocracia para produzir. Enfim, trabalho acrescido significará, por um lado, para os professores com mais anos de serviço, trabalhar até à exaustão. Por conseguinte, tal decisão irá ter fatais repercussões sobre a qualidade do ensino oferecida aos alunos. Mas o trabalho acrescido concentrado num grupo restrito de professores, vai, por outro lado, significar para muitos outros professores – alguns com 15 ou mais anos de serviço — o desemprego.

             Por tudo isso sustento que tal decisão há de ser insustentável para todos: para os alunos, para os encarregados de educação (a braços com problemas sociais cada vez mais complicados que decorrem da crise em que vivemos) e para os professores. São, sobretudo, estas as razões que levam milhares de professores a fazer greve.

            Reparem que eu não mencionei o congelamento das carreiras, a diminuição dos salários, a perda efetiva dos subsídios de férias e de Natal ou o aumento dos impostos, que tornaram também a vida dos professores e de outras profissões cada vez mais insustentável. Não referi estes argumentos porque compreendo que é preciso fazer sacrifícios que, infelizmente, punem com doses mortais a classe média e o operariado, os funcionários públicos e os reformados, mas parecem inócuos sobre os banqueiros e financeiros, sobre os administradores oportunistas e os políticos incompetentes que geriram várias empresas públicas e privadas e o país nos últimos anos, os quais, ao contrário dos grupos sociais sacrificados, parecem gozar de um estranho estatuto de inimputabilidade em toda esta crise.

            Muitos dos que têm acesso diário privilegiado aos media e nos dizem – quantas vezes de barriga cheia – que sem austeridade o pais mergulharia no caos, não nos explicam como será o país depois da austeridade cega agora aplicada. Não nos dizem, por exemplo, que a austeridade também mata agora e, sobretudo, hipoteca o futuro. Como poderá sobreviver um país com uma taxa de desemprego geral (porque a dos jovens é superior) de 18% e que seguramente não vai parar de aumentar? O que restará deste país no futuro: com os jovens licenciados a emigrar, com os melhores cientistas jovens nacionais a encontrarem abrigo em universidades e empresas estrangeiras, com a população a envelhecer e a diminuir e o interior a despovoar-se a um ritmo suicida? O que restará deste país no futuro com uma escola pública constituída por professores velhos, cansados, esgotados, a braços com alunos provenientes de famílias que enfrentam graves problemas sociais e com executivos impotentes para gerir escolas babilónicas e, por isso, incapazes de impor uma política educativa humanista, exigente e de proximidade? O que restará deste país no futuro gerido por políticos histriónicos ou pardacentos, que apenas estão interessados em governar o presente e pouco se preocupam em acautelar o futuro? O que restará deste país no futuro, quando já não existir futuro?!…

Luís Filipe Torgal

Toda a gente tem razão de reclamar. Os enfermeiros e médicos por isto, os juízes por aquilo, os policias por isto e aquilo,,, mas esquecem-se que a sociedade atual está em permanente mutação e nós temos de nos adaptar, quer queiramos, quer não. O envelhecimento e o desemprego vieram para continuar nos países desenvolvidos. É uma realidade assim como a perda de direitos que assumimos como adquiridos.

E ninguém gosta de perder direitos, mas por enquanto o dinheiro é senhor ou melhor a falta dele é senhor. Como tal, temos de viver e produzir mais com menos e ainda por cima como estamos atrasados face aos nossos concorrentes europeus esse diferencial ainda é maior. Quer isto dizer que temos de produzir muito mais com muito menos ou então vamos empobrecer ainda mais....
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-14 15:44:29
Em vez de apoiarem quem ainda assume a possibilidade de resistir ao atropelo dos seus direitos laborais, culpa-se o “Estado” e os direitos que ainda permanecem no sector público e prefere justificar-se de forma explícita a sua eliminação.

Isto é mesmo muito parvo.

Felizmente os professores podem exercer o seu direito à greve, assume-se que de forma legítima e justificada, mas depois aparecem a criticar  porque há quem não o possa fazer?

Não deveria ser ao contrário? Reclamarem contra a precariedade e vulnerabilidade em que se encontram muitos trabalhadores nas empresas privadas que fazem deles quase tudo o que querem?

Isto é mesmo profundamente parvo.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-06-14 16:39:20
É natural que usem o seu direito à greve, e até que refilem por lhes retirarem direitos.

Mas não deixa de ser uma exibição de ganância na medida em que estão a defender direitos que os outros não têm e nem poderiam ter (as horas poderiam, a falta de despedimentos não poderiam).

De resto, dar a hipótese de escolha e colocar privado e público em igualdade não é eliminar o sector público - é mantê-lo e até expandi-lo, mas limitá-lo apenas ao essencial, providenciar uma educação a cada criança, e não providenciar direitos a alguns que nem todos têm.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-06-14 16:44:39
Em vez de apoiarem quem ainda assume a possibilidade de resistir ao atropelo dos seus direitos laborais, culpa-se o “Estado” e os direitos que ainda permanecem no sector público e prefere justificar-se de forma explícita a sua eliminação.

Isto é mesmo muito parvo.

Felizmente os professores podem exercer o seu direito à greve, assume-se que de forma legítima e justificada, mas depois aparecem a criticar  porque há quem não o possa fazer?

Não deveria ser ao contrário? Reclamarem contra a precariedade e vulnerabilidade em que se encontram muitos trabalhadores nas empresas privadas que fazem deles quase tudo o que querem?

Isto é mesmo profundamente parvo.

Só faltou dizer: "o que é preciso é nivelar por cima"
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-06-14 17:05:21
Sou uma nulidade como profissional, porque fui para professor porque não arranjei mais nada. Mas caramba, tenho direitos adquiridos, o meu lugar ao sol, os novos que trabalhem ... não toquem nas minhas regalias, seus ladrões de pacotilha ... se não há dinheiro que chegue, cortem noutros ministérios, noutros departamentos, mas deixem a minha escola em paz ... fascistas ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-14 19:26:11
Como pai e professor sou defensor dos exames como método de avaliação externa das aprendizagens que permite uma aferição do trabalho realizado ao longo de um ciclo de escolaridade.

Como pai e professor estou profundamente preocupado com a governação na área da Educação e com aquilo que no meu entender coloca gravemente em risco os ganhos importantes conseguidos nos últimos 15 anos, conforme os resultados alcançados pelos alunos no 1º ciclo nos testes internacionais PIRLS e TIMMS 2011.

Como pai e professor considero que a greve aos exames convocada para o próximo dia 17 é um acto de defesa dos interesses de todos aqueles que estão preocupados com a qualidade da educação em Portugal e não apenas um protesto corporativo.

Lamento que por razões tácticas de ordem política o Ministério da Educação e o governo tenham arrastado um processo negocial com os sindicatos de professores para um calendário que tornou praticamente impossível uma outra solução que não fosse uma greve às avaliações aos exames.

Lamento que tentem apresentar esta greve como uma espécie de confronto maniqueísta entre o MEC e os sindicatos de professores quando o que está em causa é um conflito assumido entre os professores o governo.

Porque o que está em causa é o exercício por uma classe profissional dos seus direitos cívicos em defesa de uma causa de interesse nacional que assim deve ser apresentada e não como uma estratégia destinada a causar danos a terceiros.

Os professores não fazem greve contra os alunos mas em sua defesa. Não o fazem para perturbar as famílias, pois também são pais de alunos com exames, mas porque querem defender o pouco que resta de liberdade num país empobrecido e praticamente saqueado em nome de interesses financeiros que têm exaurido um Estado que se apresenta falsamente como “gordo” e em que os contratos só são para cumprir se tiverem sido assinados por quem transita entre os corredores do poder político e os gabinetes dos negócios privados. E que têm o negócio da Educação na sua mira, agora que esgotaram outras fontes de receita.

A greve aos exames pode parecer corporativa e tem, por certo, alguns objectivos que só aos professores dizem respeito. Mas numa sua essência mais profunda o que está em causa com esta greve é a resistência contra uma investida de desgovernação que oscila entre os sucessivos erros de cálculo e as falhas de execução.

É por isso que, como pai e professor, farei esta greve e espero que os meus colegas a façam, os alunos a compreendam e as suas famílias a apoiem.

Educare
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-06-14 20:34:28
obrigado luisa pelo divertimento
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-06-14 20:38:15
Como pai e professor sou defensor dos exames como método de avaliação externa das aprendizagens que permite uma aferição do trabalho realizado ao longo de um ciclo de escolaridade.

Como pai e professor estou profundamente preocupado com a governação na área da Educação e com aquilo que no meu entender coloca gravemente em risco os ganhos importantes conseguidos nos últimos 15 anos, conforme os resultados alcançados pelos alunos no 1º ciclo nos testes internacionais PIRLS e TIMMS 2011.

Como pai e professor considero que a greve aos exames convocada para o próximo dia 17 é um acto de defesa dos interesses de todos aqueles que estão preocupados com a qualidade da educação em Portugal e não apenas um protesto corporativo.

Lamento que por razões tácticas de ordem política o Ministério da Educação e o governo tenham arrastado um processo negocial com os sindicatos de professores para um calendário que tornou praticamente impossível uma outra solução que não fosse uma greve às avaliações aos exames.

Lamento que tentem apresentar esta greve como uma espécie de confronto maniqueísta entre o MEC e os sindicatos de professores quando o que está em causa é um conflito assumido entre os professores o governo.

Porque o que está em causa é o exercício por uma classe profissional dos seus direitos cívicos em defesa de uma causa de interesse nacional que assim deve ser apresentada e não como uma estratégia destinada a causar danos a terceiros.

Os professores não fazem greve contra os alunos mas em sua defesa. Não o fazem para perturbar as famílias, pois também são pais de alunos com exames, mas porque querem defender o pouco que resta de liberdade num país empobrecido e praticamente saqueado em nome de interesses financeiros que têm exaurido um Estado que se apresenta falsamente como “gordo” e em que os contratos só são para cumprir se tiverem sido assinados por quem transita entre os corredores do poder político e os gabinetes dos negócios privados. E que têm o negócio da Educação na sua mira, agora que esgotaram outras fontes de receita.

A greve aos exames pode parecer corporativa e tem, por certo, alguns objectivos que só aos professores dizem respeito. Mas numa sua essência mais profunda o que está em causa com esta greve é a resistência contra uma investida de desgovernação que oscila entre os sucessivos erros de cálculo e as falhas de execução.

É por isso que, como pai e professor, farei esta greve e espero que os meus colegas a façam, os alunos a compreendam e as suas famílias a apoiem.

Educare

Os professores estiveram contra todas as mudanças dos últimos 10 anos ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-06-14 20:43:13
Os professores estiveram contra todas as mudanças dos últimos 10 anos ...


O que eles berraram por não quererem ser avaliados ... podiam continuar a ser estúpidamente mau profissionais que o ordenado estava certo ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-15 14:22:52
Esta nota, escrita por uma aluna do 12.º ano, Inês Gonçalves, no Facebook (https://www.facebook.com/ines.goncalves.146612), é uma resposta à altura:

 


"Estudo no 12º ano, tenho 18 anos. Sou uma entre os 75 mil que têm o seu futuro a ser discutido na praça pública.

 

Dizem que sou refém! Dizem que me estão a prejudicar a vida! Todos falam do meu futuro, preocupam-se com ele, dizem que interessa, que mo estão a prejudicar…

 

Ando há 12 anos na escola, na escola pública.

Durante estes 12 anos aprendi. Aprendi a ler e a escrever, aprendi as banalidades e necessidades que alguém que não conheci considerou que me seriam úteis no futuro. Já naquela altura se preocupavam com o meu futuro. Essas directivas eram-me passadas por pessoas, pessoas que escolheram como profissão o ensino, que gostavam do que faziam.

As pessoas que me ensinaram isso foram também aquelas que me ensinaram a importância do que está para além desses domínios e me alertaram para a outra dimensão que uma escola “a sério” deve ter: a dimensão cívica.

 

Eu não fui ensinada por mágicos ou feiticeiros, fui ensinada por professores! Esses professores ensinaram-me a mim e a milhares de outros alunos a sermos também nós pessoas, seres pensantes e activos, não apenas bonecos recitadores!

 

Talvez resida ai a minha incapacidade para perceber aqueles que se dizem tão preocupados com o meu futuro. Talvez resida no facto de não perceber como é que alguém pode pôr em causa a legitimidade da resistência de outrem à destruição do futuro e presente de um país inteiro!

Onde mora a preocupação com o futuro dos meus filhos? Dos meus netos? Quem a tem?

Onde morava essa preocupação quando cortaram os horários lectivos para metade e mantiveram os programas?

Onde morava essa preocupação quando criaram os mega-agrupamentos?

Onde morava essa preocupação quando cortaram a acção social ou o passe escolar?

Onde mora essa preocupação quando parte dos alunos que vão a exame não podem sequer pensar em usá-lo para prosseguir estudos pois não têm posses para isso?

Não somos reféns nessa altura?               

E  a preocupação com o futuro dos meus professores? Onde morava essa preocupação quando milhares de professores foram conduzidos ao desemprego e o número de alunos por turma foi aumentado?

 

Todas as atrocidades que têm sido cometidas contra nós, alunos, e contra a qualidade do ensino que nos é leccionado não pode ser esquecida nunca mas especialmente em momentos como este!

 

Os professores não fazem greve apenas por eles, fazem greve também por nós, alunos, e por uma escola pública que hoje pouco mais conserva do que o nome. Fazem greve pela garantia de um futuro!

 

De facto, Crato tem razão quando diz que somos reféns, engana-se é na escolha do sequestrador!

 

E em relação aos reféns: não são só os alunos; são os alunos, os professores, os encarregados de educação, os pais, os avós, os desempregados, os precários, os emigrantes forçados... Os reféns são todos aqueles que, em Portugal, hipotecam presentes e futuros para satisfazer a "porra" de uma entidade que parece não saber que nós não somos números mas sim pessoas!

Se há momentos para ser solidária, este é um deles! Estou convosco*

 

Inês Gonçalves"
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: PMACS em 2013-06-15 15:16:30
Esta nota, escrita por uma aluna do 12.º ano, Inês Gonçalves, no Facebook (https://www.facebook.com/ines.goncalves.146612), é uma resposta à altura:

 


"Estudo no 12º ano, tenho 18 anos. Sou uma entre os 75 mil que têm o seu futuro a ser discutido na praça pública.

 

Dizem que sou refém! Dizem que me estão a prejudicar a vida! Todos falam do meu futuro, preocupam-se com ele, dizem que interessa, que mo estão a prejudicar…

 

Ando há 12 anos na escola, na escola pública.

Durante estes 12 anos aprendi. Aprendi a ler e a escrever, aprendi as banalidades e necessidades que alguém que não conheci considerou que me seriam úteis no futuro. Já naquela altura se preocupavam com o meu futuro. Essas directivas eram-me passadas por pessoas, pessoas que escolheram como profissão o ensino, que gostavam do que faziam.

As pessoas que me ensinaram isso foram também aquelas que me ensinaram a importância do que está para além desses domínios e me alertaram para a outra dimensão que uma escola “a sério” deve ter: a dimensão cívica.

 

Eu não fui ensinada por mágicos ou feiticeiros, fui ensinada por professores! Esses professores ensinaram-me a mim e a milhares de outros alunos a sermos também nós pessoas, seres pensantes e activos, não apenas bonecos recitadores!

 

Talvez resida ai a minha incapacidade para perceber aqueles que se dizem tão preocupados com o meu futuro. Talvez resida no facto de não perceber como é que alguém pode pôr em causa a legitimidade da resistência de outrem à destruição do futuro e presente de um país inteiro!

Onde mora a preocupação com o futuro dos meus filhos? Dos meus netos? Quem a tem?

Onde morava essa preocupação quando cortaram os horários lectivos para metade e mantiveram os programas?

Onde morava essa preocupação quando criaram os mega-agrupamentos?

Onde morava essa preocupação quando cortaram a acção social ou o passe escolar?

Onde mora essa preocupação quando parte dos alunos que vão a exame não podem sequer pensar em usá-lo para prosseguir estudos pois não têm posses para isso?

Não somos reféns nessa altura?               

E  a preocupação com o futuro dos meus professores? Onde morava essa preocupação quando milhares de professores foram conduzidos ao desemprego e o número de alunos por turma foi aumentado?

 

Todas as atrocidades que têm sido cometidas contra nós, alunos, e contra a qualidade do ensino que nos é leccionado não pode ser esquecida nunca mas especialmente em momentos como este!

 

Os professores não fazem greve apenas por eles, fazem greve também por nós, alunos, e por uma escola pública que hoje pouco mais conserva do que o nome. Fazem greve pela garantia de um futuro!

 

De facto, Crato tem razão quando diz que somos reféns, engana-se é na escolha do sequestrador!

 

E em relação aos reféns: não são só os alunos; são os alunos, os professores, os encarregados de educação, os pais, os avós, os desempregados, os precários, os emigrantes forçados... Os reféns são todos aqueles que, em Portugal, hipotecam presentes e futuros para satisfazer a "porra" de uma entidade que parece não saber que nós não somos números mas sim pessoas!

Se há momentos para ser solidária, este é um deles! Estou convosco*

 

Inês Gonçalves"

A cassete do BE!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-15 15:37:58
Cassete do BE foram os argumentos usados para responder à aluna? :)
Bravo, nota-se por ai um misto de inteligência e  clareza de espírito  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: PMACS em 2013-06-15 15:48:29
Cassete do BE foram os argumentos usados para responder à aluna? :)
Bravo, nota-se por ai um misto de inteligência e  clareza de espírito  :D


Apenas aprecio a inteligência e a clareza de espírito dos jovens que não instrumentalizados pelos partidos políticos(jotinhas)!

Bom fim de semana!

PS-Não se esqueça de ir á manifestação!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-06-15 15:51:05
Infelizmente a aluna não compreende que luta pela destruição do país, e que aquilo que lhe parece a destruição do país, é uma tentativa de o consertar daquilo pelo qual ela luta.

É também discutível que os professores gostassem assim tanto do que faziam, se permanentemente lutaram por menos e menos horas lectivas. Não é propriamente a atitude de quem ama a profissão. Existem certamente professores que amam o que fazem, mas esses não lutariam tão intensamente pela redução das horas lectivas. Pelo que se depreende que também existem muitos que odeiam aquilo e se possível colocavam (como conseguiram, para alguns) as horas lectivas a 0.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-15 17:39:06
Outra perigosa voz do BE:


(http://s12.postimg.org/5zkjoj6b1/img_1066_729801345.jpg)
...
(http://s10.postimg.org/7gci2uiq1/img_1064_153904029.jpg)


Pacheco Pereira

Público, 15 de Junho de 2013
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: PMACS em 2013-06-15 18:01:07
Outra perigosa voz do BE:


([url]http://s12.postimg.org/5zkjoj6b1/img_1066_729801345.jpg[/url])
...
([url]http://s10.postimg.org/7gci2uiq1/img_1064_153904029.jpg[/url])


Pacheco Pereira

Público, 15 de Junho de 2013


Esse não é do BE, esse é Maoísta! :P
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-06-15 21:48:17
Bem, os grevistas não querem ser claros quanto aos seus objectivos, porque os seus objetivos são "não queremos que se aplique a nós o que se aplica aos outros". O que até é compreensível, cada pessoa defende os seus interesses, mas dados como são a dizer que estão a defender o "bem comum", fica mal propagandearem que afinal o que defendem é o seu próprio interesse, como todos os outros, e pior ainda, defendem esse interesse mesmo quando o que estão a tentar evitar sejam as mesmas regras que se aplicam aos outros.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-06-15 23:45:32
Cassete do BE foram os argumentos usados para responder à aluna? :)

Claro que é cassete do bloco de esquerda porque a Inês Gonçalves é a Coordenadora Nacional de Estudantes do Bloco de Esquerda. Querer fingir que era uma 'simples' aluna é o típico chico espertismo do BE, tal como aquelas manifestações "espontâneas" que de vez em quando ocorrem. É fácil apanhar ingénuos como a Luísa, daí estas tácticas serem bastante utilizadas. Esquecem-se é que a net é rápida a desmascarar embustes.

Feito o reparo, há que responder à mensagem, esquecendo a mensageira. E nem vale a pena perder muito tempo porque já há quem o tenha feito de forma excelente:

Citar
uma carta à inês
por rui a.

Cara Inês,

Começo por a felicitar pela carta que escreveu na sua página do facebook, que revela um espírito atento e empenhado, bem como um português de muito boa qualidade, o que, infelizmente, é cada vez mais raro nos jovens portugueses da sua idade.

Gostaria de aproveitar a ocasião que nos proporcionou para tentar contribuir para o debate de algumas das ansiedades que o seu texto levanta, e que são comuns a muitos outros jovens como você, bem como à maioria dos portugueses de hoje.

A mais importante de todas, você formula-a logo na primeira pergunta que faz: “Onde mora a preocupação com o futuro dos meus filhos? Dos meus netos? Quem a tem?” A resposta só pode ser uma: em si, cara Inês, e, quando os tiver, nos seus filhos adultos que sejam os progenitores dos seus netos.

Chama-se a isso responsabilidade individual (a única que verdadeiramente existe), e é muito por falta dela que Portugal se encontra no estado em que está: ninguém é responsável por nada, nem por coisa nenhuma, e, se um dia alguma coisa falhar, contamos com o estado, essa espécie de grande a amável paizinho, para nos dar aquilo de que precisamos.

O problema é que se há pessoas sérias, que vivem vidas normais sem pensarem em pendurar-se no estado, muitas outras há que preferem encarar uma vida tranquila à sombra dos contribuintes.

Evidentemente, cara Inês, se tudo falhar alguém nos deverá ajudar. Para isso existem seguros que as pessoas previdentes, isto é, responsáveis, devem fazer quando estão em boas condições para isso. Mas, admito, o estado poderá ser chamado a ajudar em situações limite, até porque está sempre a sacar-nos dinheiro supostamente para cumprir esses desígnios sociais, o que faz cada vez pior. Então, que o gaste com quem verdadeira e comprovadamente precisa, em vez de o desbaratar com políticas absurdas, a querer paternalmente substituir-se ao que deve ser da responsabilidade de cada um de nós.

De resto, cara Inês, permita-me que lhe diga que não me parece adequado que você parta para a vida, ainda apenas com 18 anos e com as capacidades que a sua carta deixam adivinhar, com o pessimismo de um idoso de 70 ou mais anos de idade.

Você acha que vai precisar de quem olhe pelo futuro dos seus filhos e dos seus netos? Não se acha capaz, com a inteligência que revela, de o vir a fazer, juntamente com a sua família e os seus amigos mais próximos, se necessário? Olhe que, apesar de dura, a vida não nos traz sempre infortúnios e devemos aproveitar os bons momentos para acautelarmos os maus. Por isso, aproveite-a e cuide dela. Faça-se a ela com coragem e arrojo. Não fique à espera que outros cuidem de si e dos seus.


Sobre as queixas e reclamações que faz da escola e do sistema de ensino que frequenta, tem toda, mas toda a razão, Inês. Contudo, repare que você se queixa – e muito bem – do ensino público e só do ensino público.

Em toda a sua extensa proclamação não vi uma única palavra sobre, nem uma única crítica ao ensino e a escola privada. Isso foi muito sensato da sua parte. Na verdade, a escola privada portuguesa funciona, quase sem excepção, exemplarmente, enquanto que a escola pública é sistematicamente vítima de maus tratos, e apresenta resultados constantemente insatisfatórios, apesar dos excelentes professores que muitas vezes tem.

E não se pode sequer dizer que seja por razões de dinheiro que uma funciona pior do que a outra, cara Inês, até porque o orçamento de estado gasta com a escola pública muito mais do que se gasta numa escola privada, onde um aluno é substancialmente mais barato do que na primeira.

A razão, mais uma vez, cara Inês, é de responsabilidade: na escola pública não há patrão a não ser o estado, e o estado é um patrão desprezível, incompetente, injusto, explorador, incerto e inseguro, ou seja, mau, como você bem refere. Sabe qual é a solução? É simples: privatizar a escola pública, acabar com essa absurda ficção de oferecer ensino gratuito, por igual, a pobres e a ricos, e deixar o estado suportar, nas escolas privadas, os estudos de quem comprovadamente não tem dinheiro suficiente para os pagar. Podia isso ser feito através do “cheque educação”, com o qual todos ficaríamos a ganhar: o país, que gastava menos dinheiro com um sistema de ensino cheio de problemas e vícios, que maltrata professores e alunos, como você bem refere; as escolas, que passavam a ter dono e quem cuidasse delas racionalmente; os professores, que teriam contratos de trabalho sérios e condições de trabalho dignas, como têm os seus colegas do ensino privado; e os alunos, claro, que beneficiariam de melhores escolas, com melhores instalações, melhores equipamentos e professores mais motivados.

Parece-lhe isto absurdo? Olhe que não, olhe que não. Absurdo é persistirmos no erro de pagar, a preço de ouro, um sistema de ensino e uma escola de que todos fundamentadamente se queixam. É quase um exercício de masoquismo. Quer ser verdadeiramente inovadora e revolucionária, Inês? Então, enfrente o status quo, combata os interesses instalados no estado, exija um modelo novo de ensino que rompa com um paradigma falido e caduco: exija a privatização do ensino público!

E pronto, cara Inês, era isto que lhe queria dizer, esperando não a ter maçado muito.

Cumprimentos cordiais
[url]http://blasfemias.net/2013/06/14/uma-carta-a-ines/[/url] ([url]http://blasfemias.net/2013/06/14/uma-carta-a-ines/[/url])
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-16 15:04:31
Bem, os grevistas não querem ser claros quanto aos seus objectivos, porque os seus objetivos são "não queremos que se aplique a nós o que se aplica aos outros". O que até é compreensível, cada pessoa defende os seus interesses, mas dados como são a dizer que estão a defender o "bem comum", fica mal propagandearem que afinal o que defendem é o seu próprio interesse, como todos os outros, e pior ainda, defendem esse interesse mesmo quando o que estão a tentar evitar sejam as mesmas regras que se aplicam aos outros.


Resposta:

http://youtu.be/mLkIurcPqnQ (http://youtu.be/mLkIurcPqnQ)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-06-16 16:22:53

Claro que é cassete do bloco de esquerda porque a Inês Gonçalves é a Coordenadora Nacional de Estudantes do Bloco de Esquerda. Querer fingir que era uma 'simples' aluna é o típico chico espertismo do BE, tal como aquelas manifestações "espontâneas" que de vez em quando ocorrem. É fácil apanhar ingénuos como a Luísa, daí estas tácticas serem bastante utilizadas. Esquecem-se é que a net é rápida a desmascarar embustes.




As opiniões da Inês começaram por ser más por não terem sido escritas pela Inês; depois, as opiniões da Inês continuaram a ser más, porque, apesar de terem sido escritas pela Inês, não eram as opiniões da Inês, mas de um homem de meia-idade com bigode; finalmente, as opiniões da Inês passaram a ser ainda piores, porque, sendo a Inês militante do Bloco de Esquerda, as suas opiniões passaram a ser a de um partido constituído por vários homens de meia-idade com bigode, como, por exemplo, o João Semedo e a Catarina Martins.

Aproveito para esclarecer que não tenho nenhum problema pelo facto de Passos Coelho não usar bigode e que me é indiferente que esteja na meia-idade ou na força da juventude. O facto de pertencer a um partido neoliberal também não me preocupa. O que me revolta é ser mais um mentiroso que chegou a primeiro-ministro (http://youtu.be/gNu5BBAdQec).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-06-16 17:08:25
PSD não é neo-liberal, por muito que isso lhe custe. Quanto muito neo-socialista, transvertido de partido de direita. Ora se até no nome têm social...
E para quem ofereceu o BPN, depois do socialista PS ter socializado as perdas, não necessita de muitas mais provas.

Bodega de partidos que rebentaram as contas públicas!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-06-16 21:44:41
mesmo que a miuda nao fosse uma maluca comunista do BE que interessaria a opiniao dela, eh apenas blabla emocional que bem poderia aparecer numa telenovela
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-06-16 21:51:30
As opiniões da Inês começaram por ser más por não terem sido escritas pela Inês; depois, as opiniões da Inês continuaram a ser más, porque, apesar de terem sido escritas pela Inês, não eram as opiniões da Inês, mas de um homem de meia-idade com bigode; finalmente, as opiniões da Inês passaram a ser ainda piores, porque, sendo a Inês militante do Bloco de Esquerda, as suas opiniões passaram a ser a de um partido constituído por vários homens de meia-idade com bigode, como, por exemplo, o João Semedo e a Catarina Martins.

Aproveito para esclarecer que não tenho nenhum problema pelo facto de Passos Coelho não usar bigode e que me é indiferente que esteja na meia-idade ou na força da juventude. O facto de pertencer a um partido neoliberal também não me preocupa. O que me revolta é ser mais um mentiroso que chegou a primeiro-ministro ([url]http://youtu.be/gNu5BBAdQec[/url]).


Ai, ai Luísa, tu andas a ler uns posts na net e a responder a outros. Não dás conta do recado.

Nesta resposta do rui arroja que eu postei não há referencias, nem a bigodes, nem sequer aos coordenadores do Bloco. Apenas e só uma forte defesa da liberdade de escolha e da responsabilidade individual, coisa que a ti, por seres comunistas, te faz naturalmente confusão porque apenas concebes um mundo em que consigas impor a tua opção a todos os restantes.

Aliás, para ti tudo o que seja à direita dos amigos bloquistas são tudo neoliberais. Desconfio que até o Seguro, se um dia for bafejado pelo cargo de PM, terá a honra de receber idêntico epíteto da tua parte.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-06-18 10:15:44
Um relatório muito pouco comum em Portugal.
Identifica os erros (neste caso também se podem chamar de roubos), quantifica-os e atribui responsabilidades.

Certamente não terá consequências judiciais e acabará por não ser mais do que apenas um relatório mas pode ser que consiga ser visto como um standard para o futuro, o que já não era mau.

Citar
Relatório da comissão das PPP arrasa Sócrates, regulador e gestão da Estradas de Portugal

RAQUEL ALMEIDA CORREIA 17/06/2013 - 23:16
Comissão repudia decisões políticas, conivência da EP e inércia do supervisor dos transportes. Relatório enviado para o Ministério Público.

 
Concessão da Lusoponte classificada como “um dos piores exemplos” MIRIAM LAGO/ARQUIVO



O relatório da comissão de inquérito às parcerias público-privadas (PPP), entregue nesta segunda-feira no Parlamento e a que o PÚBLICO teve acesso, arrasa as decisões tomadas por membros do Governo de José Sócrates. A administração da Estradas de Portugal (EP) é acusada de ter sido “conivente com a opção política vigente” e o regulador dos transportes considerado “incapaz” de exercer as funções de supervisão destes contratos.

As conclusões do relatório de 500 páginas, que será divulgado publicamente na terça-feira, começam por apontar que “a utilização massiva de PPP em Portugal como forma de financiamento do Estado desvirtuou o seu objectivo fundamental: reduzir custos para o Estado e melhor satisfazer as necessidades públicas”.

Um dos principais problemas identificados pela comissão foi o facto de os estudos encomendados pelo Estado para suportar a celebração destes contratos assentarem “em cenários inflacionados e pouco realistas”. Mas a comissão vai mais longe e afirma que “o recurso excessivo às PPP teve por base a necessidade de os agentes políticos realizarem obra sem formalmente se endividarem”, por via de um “aproveitamento político pernicioso” que resultou do facto de este tipo de encargos não ter impacto na dívida pública, naquela altura.

As maiores críticas são direccionadas aos contratos feitos no sector rodoviário, com destaque para a Lusoponte, que a comissão classifica como “um dos piores exemplos”. Neste caso, o relatório indica que os acordos de reequilíbrio financeiro desta concessão já custaram aos contribuintes portugueses quase 847 milhões de euros.

É, porém, na parte destinada às antigas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) que surgem as mais duras acusações aos responsáveis políticos, especialmente no que diz respeito às renegociações ocorridas em 2010, durante o Governo de José Sócrates. “A comissão considera inaceitável que o Governo à época tenha assumido e aceite crescimentos elevados de tráfego que não eram de todo previsíveis” e que, não se concretizando, obrigaram à compensação financeira dos concessionários.

Neste campo, o relatório aponta especificamente o dedo aos ex-secretários de Estado dos Transportes, Paulo Campos, e das Finanças, Carlos Costa Pina. No que diz respeito a este último, a comissão escreve que o “repudia politicamente” pela “desresponsabilização que evidenciou” na renegociação destas PPP.

A anterior gestão da EP, liderada por Almerindo Marques, também não escapa às críticas. Além de acusar a empresa de conivência com as opções políticas na massificação das PPP, a comissão quer que os administradores sejam “chamados a assumir as responsabilidades” a par dos governantes da altura, especialmente no que toca à contratação de subconcessões rodoviárias, como a obra do Túnel do Marão, parada desde 2011. Isto porque foram assumidos encargos que puseram em causa a sustentabilidade da EP, apesar dos alertas do Tribunal de Contas e da Inspecção-Geral de Finanças. O relatório cita uma “carta de conforto” enviada à empresa por dois ex-ministros de Sócrates (Mário Lino e Teixeira dos Santos) assegurando o cumprimento dos compromissos financeiros.

Já em relação ao IMTT, que supervisiona o sector dos transportes, o relatório indica que “acusou incapacidade em exercer na plenitude a sua função de regulador”, nomeadamente no que se refere às PPP do sector ferroviário.

O relatório dá conta que, mesmo com a última renegociação (feita pelo actual Governo com uma poupança de 300 milhões de euros ao longo da vida dos contratos), os contribuintes vão ser onerados em mais de 12 mil milhões de euros por causa das PPP. E termina afirmando que “entende, por força dos pedidos feitos por autoridades judiciais, enviar o relatório ao Ministério Público”.


[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/relatorio-da-comissao-das-ppp-arrasa-socrates-regulador-e-gestao-da-estradas-de-portugal-1597609[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/relatorio-da-comissao-das-ppp-arrasa-socrates-regulador-e-gestao-da-estradas-de-portugal-1597609[/url])
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-06-20 09:27:32
Citar
Autarcas de Portimão detidos por alegada corrupção, entre outros crimes económicos
20/06/2013

"Estão em causa contratos celebrados pela empresa municipal [Portimão Urbis] com outras empresas. Há suspeitas de corrupção, entre outros crimes de cariz económico", explicou a mesma fonte, acrescentando que uma das situações investigadas prende-se com o projecto Pictures Portugal - iniciativa privada para a criação da cidade do cinema em Portimão.
 
Luís Carito e Jorge Campos faziam parte, à data dos alegados factos (2011), do conselho de administração da empresa municipal Portimão Urbis. Os dois autarcas e mais três suspeitos foram detidos no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária que culminou hoje com a realização de buscas na autarquia e nas instalações da empresa municipal.
 
Segundo a fonte policial, além do vice-presidente e do vereador, foram também detidos Lélio Branca, administrador da Portimão Urbis, Artur Curado, da Algarve Film Comission, e Luís Marreiros, funcionário autárquico.
 
Os cinco suspeitos vão ser presentes na quinta-feira a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, uma vez que a investigação está a ser coordenada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
 
A Câmara de Portimão informou hoje que as buscas efectuadas pela Polícia Judiciária (PJ) nas instalações da autarquia decorreram no âmbito de uma investigação que envolve o vice-presidente Luís Carito e o vereador Jorge Campos.
 
Num curto comunicado enviado à comunicação social, a autarquia indicou que as buscas estão relacionadas com diligências processuais de que são alvo os dois autarcas, eleitos pelo Partido Socialista.
 
As buscas, segundo o município, "estão relacionadas com um processo que teve origem em denúncias anónimas em 2011, que envolvem a empresa municipal Portimão Urbis".

Finalmente alguns a bater com os costados nas grades
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-06-20 14:14:07
Sabes em que consistiu o crime?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-06-20 14:28:02
de acordo com o CM
Citar
alegadas irregularidades com o dinheiro gasto em acções de formação

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/pj-investiga-contas-da-portimao-urbis (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/pj-investiga-contas-da-portimao-urbis)

Mas disseram-me que mais coisas iriam aparecer.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-06-21 10:28:21
O autódromo e esta cidade do cinema devem ter servido para desviar bastantes milhões de fundos europeus e da cm de Portimão.

Citar
Cidade do cinema, uma ficção que ninguém entende em Portimão
JOSÉ ANTÓNIO CEREJO 21/06/2013 - 00:00
 
O vice-presidente da Câmara de Portimão está entre os detidos
Autarcas e promotores detidos na quarta-feira estavam ao fim do dia a ser ouvidos pelo juiz.

Uma Hollywood europeia foi o que os autarcas socialistas e uns empresários que nunca ninguém viu prometeram a Portimão em 2009. Quatro anos depois, a anunciada cidade do cinema deixou de ser uma miragem e passou a ser um pesadelo. O vice-presidente da Câmara e quatro dos mentores do projecto foram detidos anteontem e continuavam ontem à noite a ser ouvidos no Tribunal Central de Instrução Criminal, pelo juiz Carlos Alexandre, por suspeitas de corrupção e outros crimes.

Visto de perto, o sonho revelado em 2009 parecia ser apenas mais uma ficção das muitas que encheram o país e a década de 90 de megaparques temáticos e empreendimentos que nunca viram a luz do dia. Uma ficcção idêntica à que levou as câmaras de Sintra, Cascais e Barreiro a embarcarem, também sem sucesso, na miragem cinematográfica .

Em Portimão, os propagandeados 3 mil milhões de euros de investimentos, 7 mil postos de trabalho, e 11 estúdios que começariam a funcionar em 2010 encheram de orgulho Manuel da Luz, o presidente de uma Câmara com cerca de 170 milhões de euros de dívidas. O que na altura não foi dito foi quem financiaria a operação. Seriam privados e fundos europeus, disse-se, mas só houve vagas referências à empresa que explorava o autódromo do Algarve - outro megaprojecto falhado na cidade, e que tinha uma estrutura de capital frágil e dependente de fundos públicos.

Nascida numa associação sem fim lucrativo que incluia o actor Joaquim de Almeida - a Algarve Film Commission -, a ideia foi assumida por uma empresa municipal, a Portimão Turis, depois absorvida pela Portimão Urbis. Mas tudo o que aconteceu desde então passou-se nos bastidores, não teve qualquer resultado visível, e tornou-se tema de investigação policial no início do ano passado.

Sem dinheiros privados envolvidos que se conheçam, a Câmara entrou com muitas centenas de milhar de euros para estudos e projectos. A Algarve Film Comission ainda foi contratada pela Portimão Turis em 2009 para fazer um estudo do mercado do cinema, por 120 mil euros, mas o seu presidente, Paulo Teixeira Pereira, disse ontem ao PÚBLICO que "a Câmara pagou pouco mais de metade" e que a associação deixou de ter qualquer ligação ao projecto em 2011. "Não faço ideia do que é que se passou depois e nem nos disseram que tinham criado as empresas."

As tais empresas também fazem parte do guião. No site da Picture Portugal, um grupo que lideraria o projecto, explica-se que ele resulta de uma joint venture entre a Picture Portugal Portimão SGPS e a Portimão Turis, que teria 20% do capital. O desenvolvido plano de negócio que lá está apresenta três subsidiárias da empresa mãe, mas nenhuma delas tem existência legal. A ficção parece remontar ainda a 2009.

No mesmo site aparecem também duas outras empresas, estas sim registadas em Maio de 2012: a Centralpicture Portugal SGPS e a Cinepicture Portugal Studios SA. A primeira tem como administrador único Artur Curado e a segundo tem no mesmo lugar Luis Marreiros. Ambos foram detidos anteontem pela PJ, juntamente com Luis Carito, vice-presidente da Câmara e ex-deputado do PS, Jorge Campos, vereador, e Lélio Branca, todos responsáveis da Portimão Urbis. No meio da confusão aparece ainda o Portimão Film Office, uma parceria entre a Algarve Film Commission e a Câmara, extinta em 2011, mas que continua a funcionar nas instalações da Portimão Urbis, as mesmas em que está a Centralpicture e a Cinepicture, empresas para quem é encaminhado quem se dirige por telefone ao Portimão Film Office.

Nas explicações que ontem terão dado ao juiz Carlos Alexandre figura certamente a razão pela qual a Portimão Urbis fez três contratos de consultadoria no valor de 222 mil euros, por ajuste directo, com a as empresas Simpliradar e Spring Clock. A primeira tem como único sócio Artur Curado e a segunda pertence apenas a Luis Marreiros. Outro ajuste directo sob suspeita, para formação profissional e no valor de 187.000 euros, é também o que a Portimão Urbis fez com a Triângulo da Performance, detida pela companheira de Luis Carito e actualmente denominada TP Consulting. No seu currículo Luis Marreiros diz-se também sócio gerente desta firma. Os registos oficiais, porém, não referem o seu nome.

[url]http://www.publico.pt/local-lisboa/jornal/cidade-do-cinema-uma-ficcao-que-ninguem-entende-em-portimao-26720884[/url] ([url]http://www.publico.pt/local-lisboa/jornal/cidade-do-cinema-uma-ficcao-que-ninguem-entende-em-portimao-26720884[/url])
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-06-21 14:17:41
O Estado tem que se singir a coisas muito simples e concretas, não se pode espalhar pois dá sempre nisto - transforma-se num esquema para tirar a todos e dar a alguns.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: soueusou em 2013-06-21 17:39:32
um detalhe fantástico...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/autarca-come-prova-em-busca (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/autarca-come-prova-em-busca)

provavelmente vai poder alegar que não conseguiu ler o que estava no mandato...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Iced em 2013-06-21 19:49:01
Hoje ao almoço dei uma vista de olhos pelo CM e a notícia é simplesmente hilariante...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-06-22 09:41:39
Os políticos começam cedo a "contornar" a lei.

Porto Jovens da JCP detidos quando pintavam mural sobre Governo~
http://www.noticiasaominuto.com/pais/84326/jovens-da-jcp-detidos-quando-pintavam-mural-sobre-governo#.UcVijPnVAxQ (http://www.noticiasaominuto.com/pais/84326/jovens-da-jcp-detidos-quando-pintavam-mural-sobre-governo#.UcVijPnVAxQ)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: PMACS em 2013-06-22 12:00:35
Os políticos começam cedo a "contornar" a lei.

Porto Jovens da JCP detidos quando pintavam mural sobre Governo~
[url]http://www.noticiasaominuto.com/pais/84326/jovens-da-jcp-detidos-quando-pintavam-mural-sobre-governo#.UcVijPnVAxQ[/url] ([url]http://www.noticiasaominuto.com/pais/84326/jovens-da-jcp-detidos-quando-pintavam-mural-sobre-governo#.UcVijPnVAxQ[/url])


Não contornaram, é um direito constitucional vandalizar o património de todos nós!

http://aventar.eu/tag/pc-pinta-escadaria/ (http://aventar.eu/tag/pc-pinta-escadaria/)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-06-22 12:29:44
Num país decente agora o juiz obrigava os delinquentes a comprarem materiais de limpeza e a esfregarem a escadaria até não se ver um resto de tinta que fosse. Mas aqui de certeza que os polícias ainda são considerados fascistas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2013-06-22 20:34:28
Portugal esta a passar um periodo conturbado  e e preciso sabedoria para lidar com este tipo de questoes.
O obrigar os comunistas a limpar e um preciosismo. Enviar a conta da limpeza parece mais sensato e ja agora  utilizar este tipo de aproximacao a outro qualquer juventude partidaria que tenha a mesma ideia peregrina.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-06-22 20:47:21
Sim, és capaz de ter razão Valces.
Passarem uma quantas horas a esfregar paredes, como trabalho comunitário, era capaz de ainda ser considerado um atentado à democracia porque são os democratas de esquerda (se fossem cruzes suásticas já o caso era diferente).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: zAPPa em 2013-06-22 23:42:17
Num país decente agora o juiz obrigava os delinquentes a comprarem materiais de limpeza e a esfregarem a escadaria até não se ver um resto de tinta que fosse. Mas aqui de certeza que os polícias ainda são considerados fascistas.
x2
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2013-06-23 01:10:10
Num pais decente manda -se  a conta da limpeza aos partidos . ( sejam fascistas ou comunistas ou outra coisa  qualquer ).
andar a prender miudos sejam fascistas ou comunistas por andarem a pintar paredes parece -me excessivo.
eu nao aceitaria por exemplo que o meu filho fosse preso por andar a pintar paredes seja porque motivo for. Acharia natural que a conta da limpeza me viesse ter a casa.


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-06-23 01:16:50
Prender não, mas trabalho comunitário sim. Limpeza de paredes não é prisão e serve de exemplo.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-06-23 23:42:43
Se têm idade para sujar também têm para limpar.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-06-27 18:41:28
 :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-06-29 16:44:53
Há por aí muita ideologia que precisava de ser apagada ... :)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: John_Law em 2013-06-29 18:29:48
Essa "borracha" não devia ser usada para apagar ideologias.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-07-09 12:11:17
a t-shirt dele eh bem gira, quero uma igual
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: cp em 2013-07-14 21:03:36
 :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-07-14 21:22:15
:D

grandes loucos
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: hermes em 2013-07-14 23:17:27
:D

([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?action=dlattach;topic=1104.0;attach=12040;image[/url])


Cuidado com o que desejam, pois pode-se concretizar. (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/Smileys/yarex2/evil.gif)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: cp em 2013-07-16 16:55:57
:D

([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?action=dlattach;topic=1104.0;attach=12040;image[/url])


Cuidado com o que desejam, pois pode-se concretizar. ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/Smileys/yarex2/evil.gif[/url])


Se substituirmos o ponto final por uma vírgula fica: "tudo o que foi roubado deve ser devolvido, por um governo de esquerda"
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-07-18 09:43:07
Os Politicos e a Banca sempre andaram de mãos-dadas para bem do Zé Tuga.

Chegaram a acordo sobre o novo cartão Visa a ser distribuido pela Populaça , cerca de 9 Milhões,  com direito a :

Dormida em albergues;

·       Pagamento das taxas de saúde em suaves prestações mensais;

·       Roupa e alimentação no banco alimentar;

·       Isenção de impostos que não existam;

·       Momentos de convívio e lazer nos jardins públicos
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: cp em 2013-08-01 01:26:20
Parece que o Durão Barroso tb "mamou" no caso dos submarinos!

http://www.publico.pt/politica/noticia/nome-de-durao-barroso-envolvido-no-negocio-dos-submarinos-por-investigacao-alema-1430256#.UGFetRAKwUM.facebook (http://www.publico.pt/politica/noticia/nome-de-durao-barroso-envolvido-no-negocio-dos-submarinos-por-investigacao-alema-1430256#.UGFetRAKwUM.facebook)

Será que se ficar provado que estes encaixaram uns milhões à conta do negócio, vão entregar 54% via IRS!?  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-02 08:48:24
Fico arrepiado só de imaginar o balúrdio que tinhamos que pagar agora, se o Socas levasse o TGV prá frente ...  e ninguém é preso ... dasss

Estradas de Portugal precisa de mais de 1.000 milhões em 2014 para pagar PPP de Sócrates

Com o início dos pagamentos das sete subconcessões no próximo ano, a empresa pública prevê encargos de mais de 1.400 milhões e resultados "no vermelho"

A Estradas de Portugal (EP) prevê que as suas necessidades de financiamento ultrapassem, a preços constantes, os 1.017 milhões de euros no próximo ano, quando tem de começar a pagar por disponibilidade e serviço ...

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ep_precisa_de_mais_de_1000_milhoes_em_2014_para_pagar_ppp_de_socrates.html (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ep_precisa_de_mais_de_1000_milhoes_em_2014_para_pagar_ppp_de_socrates.html)
Título: 14.000
Enviado por: darkmoon em 2013-08-02 08:57:35
Li ontem que são 14.000 os professores com horário zero. Como é possível?...

(nada contra os que estão na situação, tomara eu ser um deles...)  :P
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-08-02 09:46:43
Também não sei quantos são, mas deverão ocupar grande parte dos lugares que actualmente são para os contratados.
Na escola da minha filha as turmas de 1.º ano têm 27, 26 e 20 alunos (tem um caso especial). Com as novas regras do Min da Educação, 3 professores vão perder o emprego.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-02 10:00:25
Também não sei quantos são, mas deverão ocupar grande parte dos lugares que actualmente são para os contratados.
Na escola da minha filha as turmas de 1.º ano têm 27, 26 e 20 alunos (tem um caso especial). Com as novas regras do Min da Educação, 3 professores vão perder o emprego.

Porque é que perdem o emprego, Local?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-08-02 10:15:05
Dado que diminuem as vagas para os contratados é normal que alguns desses profissionais deixem de arranjar colocação.
As novas regras de colocação dos professores com horário zero também fazem diminuir a necessidade de contratados.

Também me disseram (mas ainda necessito confirmação) que com o aumento de 1 hora no horário de trabalho diário serão os professores a assegurar o funcionamento das AEC's, deixando de haver necessidade de mais contratações.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-02 10:41:35
ok, não tinha entendido que serão substituídos pelos que tinham horário zero.

o problema é ter existido durante décadas esse estatuto especial de ter professores que não dão aulas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-02 13:11:50
os professores com horario zero ganham ordenado? tinham a impressao que nao. nao se trata apenas de uns perderem o emprego substituidos por outros que antes nao ganhavam nada ? 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-02 14:14:41
Ganham sim, integralmente.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-02 14:16:16
haah, bastante chocante num pais falido mas ja nada me surpreende por ai alem
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zakk em 2013-08-02 14:27:37
Em março o crato dizia isto.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/crato-espera-nova-vaga-de-aposentacoes-para-salvar-professores-dos-horario-zero-1589226 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/crato-espera-nova-vaga-de-aposentacoes-para-salvar-professores-dos-horario-zero-1589226)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zakk em 2013-08-02 14:30:28
"Desde 2008 reformaram-se cerca de 20 mil docentes do quadro. Actualmente cerca de 40 mil professores do ensino básico e secundário têm idades entre os 55 e os 64 anos. Segundo Crato, existem agora cerca de 105 mil professores no quadro."

40 mil entre os 55 e 64 anos!!!
Foniquesse!!!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-02 14:46:16
Em março o crato dizia isto.
[url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/crato-espera-nova-vaga-de-aposentacoes-para-salvar-professores-dos-horario-zero-1589226[/url] ([url]http://www.publico.pt/sociedade/noticia/crato-espera-nova-vaga-de-aposentacoes-para-salvar-professores-dos-horario-zero-1589226[/url])


salvar do que, de receber sem trabalhar ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zakk em 2013-08-02 14:58:49
Da mobilidade e de seguida do desemprego.

O crato está a tentar meter aquilo com alguma ordem.

Um horário zero diz que é zero porque o estado não tem trabalho para ele.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-02 15:11:56
É claro que as outras pessoas quando não existe trabalho para elas, têm um desfecho um bocado dramático.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-08-02 15:18:23
Citar
A situação de horário zero só é aplicável a professores do quadro. Ela verifica-se quando um professor que está afecto ao quadro de uma escola não tem qualquer serviço lectivo atribuído. Nestas circunstâncias o professor deve ser informado pelo órgão de gestão da escola de que deve concorrer ao destacamento a escolas da sua preferência, sob pena de não o fazendo, poder ser deslocado para qualquer escola da sua zona pedagógica onde haja serviço lectivo por distribuir. (Este processo repetir-se-á anualmente, enquanto na escola de origem do professor não for possível distribuir-lhe serviço docente, ou ele não obtiver colocação no quadro de outra escola) Desde que na escola a que o professor pertence lhe possa ser atribuída qualquer turma, o resto do horário poderá ser completado com serviço equiparado a serviço docente (apoios, centro de recursos, clubes, etc.) O órgão de gestão da escola deve distribuir o serviço docente e o serviço equiparado, de tal modo que não exista mais do que um horário incompleto em cada grupo disciplinar. No que diz respeito à distribuição do serviço relativo às áreas curriculares não disciplinares, por uma questão de bom senso e boa gestão dos recursos humanos da escola, a sua distribuição deve evitar que haja necessidade de requisitar professores em alguns grupos, ao mesmo tempo que se verificam horários zero ou incompletos em outros grupos.

http://www.saladosprofessores.com/component/option,com_smf/Itemid,62/topic,3698.0/ (http://www.saladosprofessores.com/component/option,com_smf/Itemid,62/topic,3698.0/)

Não ficam sem trabalhar, não têm é horário completo atribuido.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-02 16:19:56
O tempo não-lectivo, não sendo totalmente inexistente, é um bocado virtual. Tanto é assim que os professores não se chatearam nada com a hipótese das 40 horas semanas, desde que fossem acrescentadas ao tempo não-lectivo.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-02 18:05:10
o tempo nao lectivo eh uma grande mentira pois ao fim de 1 ou 2 anos os profs ja tem tudo preparado e podem ir para a praia
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-02 22:06:57
Como Provar Facilmente Que Há Professores A Mais

Entre outras medidas mais ou menos avulsas:

- Reduz-se a carga lectiva dos alunos, cortando disciplinas ou áreas disciplinares e não recuperando essas horas para as disciplinas das quais foram originalmente retiradas.

- Retira-se da componente lectiva o que antes fazia parte dela.

- Fazem-se turmas de 30 alunos (ou perto)

- Proíbe-se a abertura de turmas em escolas onde existem alunos para elas e professores para leccionarem, empurrando-os para a mobilidade.

(continua…)

Tudo tão simples que até admira como nem recuperaram ainda a tele-escola.


ps- a Saúde e a Educação pública está quase a dar o berro para gáudio dos ultraliberais... Pode ser que um dia se lixem.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-02 22:10:02
Como Provar Facilmente Que Há Professores A Mais

Entre outras medidas mais ou menos avulsas:

- Reduz-se a carga lectiva dos alunos, cortando disciplinas ou áreas disciplinares e não recuperando essas horas para as disciplinas das quais foram originalmente retiradas.

- Retira-se da componente lectiva o que antes fazia parte dela.

- Fazem-se turmas de 30 alunos (ou perto)

- Proíbe-se a abertura de turmas em escolas onde existem alunos para elas e professores para leccionarem, empurrando-os para a mobilidade.

(continua…)

Tudo tão simples que até admira como nem recuperaram ainda a tele-escola.


ps- a Saúde e a Educação pública está quase a dar o berro para gáudio dos ultraliberais... Pode ser que um dia se lixem.

isso e' uma ameaca luisa? queres explicitar ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-02 22:16:08
 Baralha E Volta A Dar...

Gaspar volta ao Banco de Portugal e passa a observador da troika (http://www.noticiasaominuto.com/economia/94820/gaspar-volta-ao-banco-de-portugal-e-passa-a-observador-da-troika#.UfrOqW1lgbo)


Miguel Relvas assume cargo de Alto Comissário da Casa Olímpica da Língua Portuguesa (http://www.ionline.pt/artigos/portugal/miguel-relvas-assume-cargo-alto-comissario-da-casa-olimpica-da-lingua-portuguesa)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-02 22:19:53
Como Provar Facilmente Que Há Professores A Mais

Entre outras medidas mais ou menos avulsas:

- Reduz-se a carga lectiva dos alunos, cortando disciplinas ou áreas disciplinares e não recuperando essas horas para as disciplinas das quais foram originalmente retiradas.

- Retira-se da componente lectiva o que antes fazia parte dela.

- Fazem-se turmas de 30 alunos (ou perto)

- Proíbe-se a abertura de turmas em escolas onde existem alunos para elas e professores para leccionarem, empurrando-os para a mobilidade.

(continua…)

Tudo tão simples que até admira como nem recuperaram ainda a tele-escola.


ps- a Saúde e a Educação pública está quase a dar o berro para gáudio dos ultraliberais... Pode ser que um dia se lixem.

Fora da escola pública, em escolas privadas pagas a peso de ouro, também existem turmas de 30 alunos.

Exactamente porque é que tendo alguém que pagar a dobrar para ter acesso a essas escolas, não poderiam os alunos das gratuitas ser sujeitos ao mesmo?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-08-02 22:24:17
Ainda bem que gostas que a tua filha esteja numa turma de 30 alunos. Ainda bem.

Só um acrescentozinho que nem deveria fazer , mas vá lá estou com paciência ...

achas que os putos dos "pagos a preço de ouro" são "domesticáveis como os pés rapados?

Mas nem vale a pena discutir esse assunto aqui... Já sei perfeitamente o que pensam.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-02 22:30:58
Quem não é domesticável deveria ser expulso, e criava-se uma pequena rede de internatos para receber esses.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-03 00:43:00
os putos barbaros deveriam ir para turmas especiais nos quarteis do exercito
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-08 16:57:28
Uma lembrança do "Pai da Democracia" ... e ainda vou-lhe pagar o enterro com pompa e circunstancia ... dassss....
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-16 19:37:50
Depois de muito refletir, já sei em quem vou votar ... no ali-babá  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-20 08:24:03
Se calhar não sabem que esta Associação recebe subvenção do parlamento ?!  Maravilha ... e ninguém é preso ...

http://aedar.blogspot.pt/ (http://aedar.blogspot.pt/)


http://www.parlamento.pt/Paginas/XIIL1sl_OAR2012.aspx (http://www.parlamento.pt/Paginas/XIIL1sl_OAR2012.aspx)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-22 09:07:09
Milhares de pessoas compraram e ofereceram vouchers que valiam zero , enquanto o artista goza de uma vida de nababo no Brasil ... vale a pena ser burlão em Portugal ... o Povo é manso ...

A Vida é Bela irrecuperável deixa dívida de 13 milhões de euros
Plano de recuperação da empresa de "vouchers" A Vida é Bela foi 'chumbado' pelo BES, um dos maiores credores.



As empresas Maritz e Gift Voucher, através das quais a A Vida é Bela passava faturas e emitia os vouchers, foram dadas como irrecuperáveis, tendo sido decretada a falência.

O voto contra do BES, um dos maiores credores entre a banca, acabou por levar à inviabilização do plano de recuperação do negócio de António Quina.

No total são 1500 credores de uma dívida de 13 milhões de euros que vai ficar por pagar. Em declarações ao "Jornal de Negócios", segundo Alfredo Lemos Damião, o advogado de A Vida é Bela, "vai para liquidação, não há outro caminho. Como não há activos, os credores não vão receber nada. A dívida foi toda 'ao ar'".

A Vida é Bela facturou 46 milhões de euros em 2011 e um ano depois entrou na espiral descendente que viria a culminar no encerramento, no final do ano passado.

O Expresso não conseguiu entrar em contacto António Quina, que se encontra a viver no Brasil desde 2011.

 http://expresso.sapo.pt/a-vida-e-bela-irrecuperavel-deixa-divida-de-13-milhoes-de-euros=f826689#ixzz2cgQNmE2U (http://expresso.sapo.pt/a-vida-e-bela-irrecuperavel-deixa-divida-de-13-milhoes-de-euros=f826689#ixzz2cgQNmE2U)

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-22 09:11:44
Pelos vistos a coisa estava concebida para apenas ser viável enquanto crescesse, ao estilo Ponzi. E ele, tendo ido para o Brasil em 2011 mesmo no topo da coisa, devia saber disso.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-22 10:29:50
Pelos vistos a coisa estava concebida para apenas ser viável enquanto crescesse, ao estilo Ponzi. E ele, tendo ido para o Brasil em 2011 mesmo no topo da coisa, devia saber disso.

leste isso nalgum lado ou eh uma hipotese tua dado o modelo de negocio ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-22 10:33:14
É uma hipótese dada a forma como estoirou quando parou de crescer.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-22 10:41:56
alem disso os ladroes vao todos para o brasil, esta bem pensado  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2013-08-22 13:33:38
Cada voucher que recebo desses e de outros é equivalente a um papel que vai passar de prazo e para o lixo...e suspeito que não serei o único.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-22 14:24:31
Para memória futura...

Paulo Morais fala-nos sobre a promiscuidade entre os poderes políticos e económicos


https://www.youtube.com/watch?v=qvNxV5dY7jI (https://www.youtube.com/watch?v=qvNxV5dY7jI)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-08-22 15:17:04
Cada voucher que recebo desses e de outros é equivalente a um papel que vai passar de prazo e para o lixo...e suspeito que não serei o único.
Da Vida é Bela não, mas de outros não tentas utilizar ?

O meu filho tinha uma Smartbox quando estoirou o caso da Vida É bela. Inicialmente até pensei que era a mesma coisa mas depois vi que não (mas fiquei com receio que ficasse a arder por propagação). Vá lá que ainda se safou e conseguiu redimir o voucher, mas a Smartbox, dada a boa 'publicidade' dos outros, fechou mesmo em Portugal a 31 de Julho.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-08-22 16:50:20
Os vouchers são bom negócio. Só uma pequena percentagem é redimida, cerca de 30-40%. Na maior parte das vezes um voucher é uma oferta, e quem a recebe normalmente proscrina até prescrever.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-22 17:26:43
Que caraças ... não estou a ver-me a pagar isto ... vou tratar da dupla nacionalidade o mais rápido possível , dasss...

Dívida pública aumenta para 131,4% do PIB

A dívida pública portuguesa voltou a aumentar, superando os 130% do produto interno bruto (PIB), no final de Junho. Em termos nominais, o valor supera os 214 mil milhões de euros, ultrapassando, em ambos os casos, as metas acordadas com a troika.

A dívida pública atingiu os 131,4% do PIB no final do primeiro semestre deste ano, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal através do Boletim Estatístico.

 Este valor compara com a estimativa de 122,9% incluída na última avaliação da troika às contas nacionais para o final deste ano.

 Em termos nominais, a dívida nacional atingiu os 214,57 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 1,43% face ao primeiro trimestre do ano, altura em que a dívida cresceu para os 211,5 mil milhões de euros.

 Comparando com os números que constam na sétima avaliação do programa de ajustamento português, este número supera as estimativas para o acumulado do ano, cuja previsão é de 202,1 mil milhões de euros para este ano.

 Considerando a dívida líquida de depósitos da administração central, a dívida nacional cresceu de 115,8% no primeiro trimestre para 118,4% no final de Junho. Em termos nominais, este indicador encontra-se nos 193,3 mil milhões de euros, segundo os dados do Banco de Portugal.

 Esta tendência de aumento foi transversal a todos os segmentos que são contabilizados. Entre as empresas públicas verificou-se um aumento de 28,8% do PIB para 29,5%, entre o primeiro e o segundo trimestre do ano.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/divida_publica_aumenta_para_1314_do_pib.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/divida_publica_aumenta_para_1314_do_pib.html)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2013-08-22 23:04:21
Os vouchers são bom negócio. Só uma pequena percentagem é redimida, cerca de 30-40%. Na maior parte das vezes um voucher é uma oferta, e quem a recebe normalmente proscrina até prescrever.

É o meu caso.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-08-23 02:48:53
Os vouchers são bom negócio. Só uma pequena percentagem é redimida, cerca de 30-40%. Na maior parte das vezes um voucher é uma oferta, e quem a recebe normalmente proscrina até prescrever.
Bolas, é uma % baixíssima...
(mas percebo o ponto porque o meu filho também foi adiando o raio da utilização até já quase não poder mais)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-08-23 11:41:41
Luis Filipe Menezes, "o grego", fez um upgrade à prática do Valentim Loureiro.

(a ser verdade que ele ganha as eleições é passar do 80 para o 8 no Porto... mas tal como há 12 anos tenho esperança que os portuenses mostrem que são melhores que isso)

Citar
Menezes paga rendas e outras despesas a moradores de bairros do Porto
MARGARIDA GOMES 23/08/2013 - 00:00
 
Menezes promete baixar em 30% as rendas dos bairros camarários

Candidato do PSD reuniu-se esta semana na Câmara de Gaia com moradores com dificuldades económicas que residem em bairros da cidade onde se candidata e tem pago algumas facturas

Desfruta de um adicional de simpatia política junto do eleitorado mais popular e as sondagens atribuem-lhe a vitória nas eleições autárquicas de Setembro. Luís Filipe Menezes está tão convicto da conquista da Câmara do Porto que já estará a antecipar a resolução de problemas, pagando rendas e outras despesas de munícipes com quem se vai cruzando na pré-campanha.

O candidato do PSD à Câmara do Porto não anda a distribuir contribuições financeiras nos adros das igrejas para as associações locais da cidade, como acontece com Fernando Ruas, seu correligionário de partido e presidente do município de Viseu, mas empenha-se em pagar alugueres a moradores de bairros municipais do Porto com dificuldades económicas.

Segunda-feira de manhã, Luís Filipe Menezes recebeu na Câmara de Gaia, à qual ainda preside, inquilinos da autarquia à qual se candidata, com quem conversou e a quem solicitou os comprovativos das rendas da casa relativas ao mês em curso que ainda não tinham sido pagas. Mas não foi a primeira vez que o fez. Num dos casos, de acordo com relatos feitos ao PÚBLICO, Menezes pagou a renda de casa da inquilina e liquidou a factura da luz que se encontrava em atraso. E deu dinheiro a uma idosa para almoçar e pagar o transporte de regresso ao Porto.

A notícia de que Menezes está a ajudar pessoas com dificuldades económicas espalhou-se rapidamente pelos bairros e várias pessoas têm-se dirigido a Gaia para marcar audiências com o presidente-candidato, na tentativa de lhes resolver os problemas. Ontem, duas mulheres e os respectivos filhos que habitam a mesma casa, cujo senhorio é privado, compareceram para a reunião que fora agendada há quinze dias com o candidato, mas desta vez Menezes não compareceu.

As duas mulheres levavam consigo uma ordem de despejo do tribunal por rendas em atraso. Na ausência do autarca, reuniram-se com a secretária do presidente da câmara, que tomou nota do caso, tendo deixado a garantia de que, caso Menezes ganhe as eleições, podem contar com uma casa da câmara.

"Ela disse-me que agora não podia fazer nada, mas garantiu-nos que, se ele ganhar, teremos uma casa", afirmou ao PÚBLICO I.R., uma das mulheres que estiveram na reunião. "Conheço pessoas a quem ele [Menezes] pagou a renda, a luz, e foi por isso que lá fomos e não percebemos por que é que a nós, que estamos desempregadas, adiou para Setembro", adiantou a moradora.

Na segunda-feira, depois do encontro com Menezes, houve quem se dirigisse ao gabinete municipal do inquilino da empresa Domus Social, no Carvalhido, para saber se o aluguer relativo ao mês de Agosto estava, de facto, liquidado.

O PÚBLICO questionou Luís Filipe Menezes sobre esta prática, mas o candidato social-democrata não quis prestar declarações. "Não quero falar rigorosamente nada sobre isso. Não tenho nada para dizer ao PÚBLICO sobre isso", limitou-se a afirmar, manifestando algum desconforto pela abordagem. Contactada pelo PÚBLICO, a vereadora da Habitação da Câmara do Porto, Matilde Alves, recusou fazer qualquer declaração sobre os contornos deste caso: "Não tenho nenhum comentário a fazer sobre essa matéria".

Uma moradora, M.P., a quem Menezes pagou o aluguer da casa onde habita há mais de uma dezena de anos, não poupa elogios ao candidato. "Tenho uma fotografia dele", partilha, aplaudindo as festas que Menezes tem proporcionado aos moradores dos bairros. "Ele matou a fome a muita gente com as festas que tem feito. Ao todo, acho que já mataram 20 porcos ...", afirma sem certezas a moradora. "Não são tantos. Ao todo, foram cinco, um por cada festa. E as festas foram nos bairros de Aldoar, Falcão, Ramalde, Lordelo e Viso", corrige Ricardo Almeida, líder do PSD-Porto. Oficialmente, a campanha ainda não começou, mas Luís Filipe Menezes há muito tempo que anda no terreno a marcar o seu espaço e fazer promessas. Aos moradores dos bairros sociais, deixa a promessa de baixar em 30% o valor das rendas quando ocupar a cadeira de presidente da Câmara do Porto. Os moradores rejubilam com este tipo de promessas e empenham-se em passar a mensagem. E Menezes agradece.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-08-23 13:17:46
É uma avaria da democracia, os votos contam todos o mesmo, independentemente do QI ou do custo de os comprar.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-08-23 13:34:02
nao eh um problema diferente do que temos com os reformados que lixaram a vida dos jovens com o poder do seu voto, mas ai ja vejo pouca indignacao
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-08-28 17:52:20
Como um puto de 16 anos cala uma comuna doutorada ...  :D

http://www.youtube.com/watch?v=M6ftVCjmn6c#t=357 (http://www.youtube.com/watch?v=M6ftVCjmn6c#t=357)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-09-01 18:06:48
 :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-09-06 16:30:43
 :)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-06 16:36:34
lol
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-09-06 16:39:47
 :)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-09-06 16:42:57
A brincar ... a brincar ... está a ser trágico .
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-11 17:09:15
Este com certeza não vive em Portugal.

Durão Barroso dá Portugal como exemplo positivo entre países resgatados (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=679720&tm=6&layout=123&visual=61)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: cp em 2013-09-19 12:13:32
Sócrates vai lançar um livro em outubro "Como destruir um país em 7 anos, ficar rico e ninguém dar conta"
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-09-19 18:15:38
 :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-09-19 18:26:48
Este com certeza não vive em Portugal.

Durão Barroso dá Portugal como exemplo positivo entre países resgatados ([url]http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=679720&tm=6&layout=123&visual=61[/url])


o que achas do socrates, luisa?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: justin em 2013-09-19 23:46:47
:D

(http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?action=dlattach;topic=1104.0;attach=13293;image)


eheheheh muito bom!  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: mibusiness em 2013-09-20 15:51:46
o eleitor português

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-09-20 16:01:04
chiclete com banana, alguem conhece?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: mibusiness em 2013-09-20 17:53:42
só ouvi falar no nome
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-20 19:01:26
AS PPP CUSTARÃO 70 MIL MILHÕES
O BPN 9 MIL MILHÕES...
A OCDE GARANTE QUE PORTUGAL SE NÃO TIVESSE CORRUPÇÃO PODERIA TER O MESMO NÍVEL DE RIQUEZA E DESENVOLVIMENTO DA DINAMARCA.

--- "Só a nacionalização das PPP rodoviárias pelo seu justo valor evitará o total descalabro das finanças públicas. E só a eliminação das portagens dará sentido à existência destas autoestradas, que hoje mais parecem desertos." Paulo Morais

Tiago Caiado Guerreiro afirma que "bastava pegar em 250 euros pagar a um advogado e tradutor para traduzir as normas, anti corrupção, de um país decente e acabava-se com a corrupção por cá. Na verdade as que se fazem cá, é só atirar areia para os olhos."

Basta copiar o que existe, por exemplo, nos cinco países menos corruptos do mundo, são normas que são muito transparentes, são normas que, ao contrário do que aqui está previsto, não se aplicam a toda a população portuguesa, são apenas aplicadas detentores de cargos públicos.
Todos nós sabemos que muita gente sai dos cargos públicos, políticos, e depois vai para a frente de grandes empresas e alguns deles criam grandes fortunas, quer dizer, tudo coisas que são inexplicáveis e inaceitáveis em sociedades civilizadas, excepto neste país, onde se pode bater sempre no contribuinte mas tratamos maravilhosamente bem os corruptos...
ARTIGO COMPLETO: http://goo.gl/bIVtZU (http://goo.gl/bIVtZU)


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-20 19:12:51
Duvidoso (que o que o Tiago diz funcionasse).

Se as PPPs e BPN são assim, então era de pedir responsabilidades a quem nacionalizou o BPN e lançou as PPPs.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-09-20 21:31:38
A educação está a ser uma cópia... :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-21 21:42:45
Negócios da Semana 12-06-2013. o Estado foi tomado por interesses e por lobbies. (http://www.youtube.com/watch?v=JSI1T2N6f70#)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-21 21:47:18
Da Corrupção à Crise
de Paulo de Morais

Citar
Sinopse
Este livro contraria duas mentiras colossais que contaminam a sociedade portuguesa: a de que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e a de que não há alternativa à austeridade.

A principal causa da crise em que Portugal se encontra mergulhado é a corrupção. Alguns grupos económicos, apoiados pelas grandes sociedades de advogados, dominam completamente a actividade política que se transformou, ela própria, numa grande central de negócios.

Ainda agora, enquanto o país empobrece, a classe média se extingue e o desemprego alastra, a corrupção continua a aumentar, os mecanismos de corrupção agravam-se e cresce a promiscuidade entre a política e os negócios.

Há, no entanto, uma saída, uma alternativa que não é a austeridade - é o combate à causa maior da crise, o combate à corrupção.

Da Corrupção à Crise de Paulo de Morais

Alguém que já tenha lido isto?

A capa é horrível...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-21 22:01:27
Eu não li, mas os Portugueses gastarem acima das possibilidades era uma realidade mecânica, sendo que "os Portugueses" também incluia os corruptos. Era uma realidade mecânica devido ao desequilíbrio com o exterior - no agregado teríamos sempre que consumir menos, restando apenas determinar quem o iria fazer (consumir menos).

Isso faz com que "a alternativa" de que ele fala seja falsa. Teríamos que consumir menos mesmo com a luta à corrupção. O que a luta contra a corrupção permitiria, seria simplesmente que fossem os corruptos alguns dos que iriam consumir bastante menos. Mas de resto, o que é "corrupção" é também muito mais extenso do que as pessoas pensam. Por exemplo, alguém gostar de uma dada coisa e querer ver o Estado a apoiá-la para não ter que pagar do seu bolso o seu custo é basicamente corrupção, no entanto não faltam exemplos disso sem que ninguém o identifique como tal.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-21 22:22:10
A minha questão é: será que os curruptos consumiram (e consomem) por eles e pela população em geral, estando a origem do endividamento ou do excesso de consumo vs produção nesta mesma corrupção?

PPPs, concursos manhosos, fundações, promiscuidade de cargos políticos e empresariais, tudo embrulhado numa legislação feita à medida por deputados que trabalham as leis de forma a estas serem obscuras ou o oposto de transparentes e que desta forma beneficiem um grupo cujos interesses são todos menos o bem do País?

A primeira entrevista que este tipo deu no canal Q é bastante elucidativa acerca disto. Não consigo ver desonestidade intelectual nas observações do Paulo de Morais.


Apesar de não costumares comentar/visionar vídeos, acho que vale a pena ver este e gostava de saber da tua opinião:

"O Parlamento tem sido o centro da Corrupção em Portugal"

Eis um Homem! :: O Que Fica do Que Passa T3 Ep.39 - Canal Q (http://www.youtube.com/watch?v=_rmBVXGLGOM#ws)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: pedras11 em 2013-09-21 22:50:46
Aconselho a leitura.
Já li e tem lá muita coisa curiosa com nomes e tudo...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-09-21 23:30:30
boa entrevista

como diz o inc, eh um sistema intrinsecamente corrupto
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-21 23:37:55
A minha questão é: será que os curruptos consumiram (e consomem) por eles e pela população em geral, estando a origem do endividamento ou do excesso de consumo vs produção nesta mesma corrupção?

PPPs, concursos manhosos, fundações, promiscuidade de cargos políticos e empresariais, tudo embrulhado numa legislação feita à medida por deputados que trabalham as leis de forma a estas serem obscuras ou o oposto de transparentes e que desta forma beneficiem um grupo cujos interesses são todos menos o bem do País?

A primeira entrevista que este tipo deu no canal Q é bastante elucidativa acerca disto. Não consigo ver desonestidade intelectual nas observações do Paulo de Morais.


Apesar de não costumares comentar/visionar vídeos, acho que vale a pena ver este e gostava de saber da tua opinião:

"O Parlamento tem sido o centro da Corrupção em Portugal"

Eis um Homem! :: O Que Fica do Que Passa T3 Ep.39 - Canal Q ([url]http://www.youtube.com/watch?v=_rmBVXGLGOM#ws[/url])


Kerviel, todas essas coisas (PPPs, fundações, etc) que vês como corrupção são vendidas como sendo positivas para o bem comum - o mesmo argumento usado para avançar quaisquer outros interesses.

Ninguém chega lá e diz "tenho aqui uma coisa má para toda a gente mas que me dava um jeitão imenso".

Atenta no que tenho dito - o sistema de tirar a todos para avançar os interesses de alguns é defendido pela esmagadora maioria das pessoas. Simplesmente no fim os interesses que são avançados não são aqueles que essas pessoas imaginavam. De resto mesmo PPPs e fundações terão pessoas que as defendem quando são elas as beneficiadas.

A única forma de colocar um fim a isto é sempre que o interesse não for obviamente global, transitar o custo para associações que se organizem voluntariamente e o financiem, a nível local ou nacional. Só funcionando as coisas por sistema assim se consegue evitar a ambição de tirar a todos com carácter de lei para avançar os interesses de alguns.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-22 00:24:05
A minha questão era acerca dos casos específicos abordados pelo Paulo de Morais, a tua opinião em sentido lato já conheço, queria era acerca dos casos específicos apresentados, que aparentemente é o que efectivamente se passa, grave, gravíssimo, abertamente e com a conivência geral.

Noutras entrevistas ele tem referido que cerca de 15% da classe política é activamente corrupta e que entre 7 a 10% do OE é canalizado pela/para a corrupção/corruptos.

Não me parece sequer que a população se aperceba disto, eu não tinha a noção que estes dados eram tão publicos e conhecidos, os nomes, negócios, a forma como o sistema está montado... até parece simples.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-22 00:46:48
Eu não vi os casos específicos, mas a questão geral mantém-se ... os casos específicos que existirem terão sido propalados com base no bem comum e nos interesses de alguém. Cada caso específico poderá parecer uma aberração a alguém, à maioria até, mas parecerá certamente perfeitamente justificado a um determinado grupo.

Coisas como 15% da classe política ser activamente corrupta são números puxados de uma cartola...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-22 12:59:34
Engracado como nao convem comentar o video e os nomes la apresentados e continuar a debitar a mesma falsa cassete do gastamos acima das nosssas possibilidades.


Se tiver coragem veja e fale.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-22 13:03:47
Engracado como nao convem comentar o video e os nomes la apresentados e continuar a debitar a mesma falsa cassete do gastamos acima das nosssas possibilidades.


Se tiver coragem veja e fale.

Eu não vejo videos. Se tiveres um texto com a coisa posso comentar.

A "cassete" do viver acima das possibilidades era mecânica. Tinhamos um déficit para com o exterior, logo no agregado vivíamos acima das possibilidades. Querer acreditar noutra coisa é irracional.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: JoaoAP em 2013-09-22 14:07:17
Inc...
aqui não tens desculpa... :D
não tens de ver... basta ouvir enquanto fazes outra coisa.

Eu já conheço o Paulo Morais de outras bandas e ele tem razão na maioria das coisas.

O problema, na generalidade, é que a corrupção de uma ou de outra forma, sempre existirá, o que deveria era ser minimizada... tendencialmente a tender para zero. Ora, os políticos, não o conseguem.
Seja algumas vezes por burrice, outras porque vem um dinheirinho para o bolso, e outras (a maioria das vezes) vai para o partido.
E noutras, para mostrar que fazem trabalho e votem neles nas próximas eleições...

Eu penso que alterando as leis a corrupção poderia e deveria ser quase eliminada... mas os políticos não o querem fazer!
E a culpa é de quem vota.

Basta ver na minha freguesia, e noutras pelo país, há os independentes... e alguns até merecem a minha confiança e deveriam, na minha opinião, terem a confiança de outras pessoas... MAS... já vi muitos amigos e colegas... que vão votar nos partidos... ah... eles têm mais poder... eles já fizeram isto... etc...
NADA SE MUDA!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-09-22 15:10:28
Nas autarquias as eleitores votam principalmente nas pessoas e menos nos partidos. Para o governo imperam os partidos. Basta ver quem é que consegue ser eleito.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-22 18:02:56
Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que as autárquicas não têm nada a haver com os partidos.

Vota-se no homem e não no partido.

A comunicação social e os partidos é que parecem fazer querer o contrario! Não percebo!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-09-22 18:21:16
Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que as autárquicas não têm nada a haver com os partidos.

Vota-se no homem e não no partido.

A comunicação social e os partidos é que parecem fazer querer o contrario! Não percebo!

Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que as autárquicas não têm nada a haver com os partidos.

ahahahah  isto devia estar nas anedotas  ;D

Porque será que existem dezenas de candidatos a mudarem de partido quando o partido que os elegeu depois tira-lhes o tapete nas eleições seguintes ?
Porque os presidentes de Câmara de determinado partido, foram "obrigados" a meterem os presidentes de Câmara que perderam as eleições noutros conselhos, como "assistentes" ?
Porque os presidentes de Câmara eleitos pela lista de determinado partido, são obrigados a meterem os vereadores que o partido manda ?

Os partidos em Portugal regem-se e vivem como a Maçonaria, que se "amparam" uns aos outros... 8)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-22 23:53:50
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Parcerias? Patifaria

Aqui chegados, só há uma solução aceitável: extinguir os contratos e prender quem os forjou.

Os encargos do estado com as parcerias público-privadas (PPP) são colossais, comprometem as finanças públicas por toda uma geração e hipotecam o futuro da economia do país. Mas os governos continuam a ser cúmplices destes negócios ruinosos. O atual ministro das finanças nem sequer diminuiu a despesa com as PPP, a que estava obrigado pelo memorando de entendimento assinado com a troika. Pelo contrário, os custos não cessam de aumentar.

Nos últimos quatro anos, os encargos líquidos com as PPP quadruplicaram, atingindo por ano montantes da ordem dos dois mil milhões de euros. O valor dos compromissos futuros estima-se em mais de 24 mil milhões de euros, cerca de 15% do PIB anual. Uma calamidade!

Fingindo estar a cumprir o acordo com a troika, que obrigava a "reavaliar todas as PPP", as Finanças anunciam, aqui e além, poupanças de algumas centenas de milhões. Valores ridículos, pois representam apenas cerca de um por cento do valor dos contratos.

Mas, o que é pior, Vítor Gaspar continua a proteger os privados. Já em 2012 e por decreto-lei, determinou que da nova legislação que regulamenta as PPP, "não podem resultar alterações aos contratos de parcerias já celebrados". As rentabilidades milionárias para os privados e a sangria de recursos públicos continuam como dantes... para pior. No último relatório disponível pode apurar-se que em 2011 houve, só nas PPP rodoviárias, um desvio orçamental de 30%. Sendo as despesas correntes de cerca de oitocentos milhões de euros, os custos com pedidos de reequilíbrio financeiro são de… novecentos milhões. A variação é maior que o próprio custo! Só ao grupo Ascendi e seus financiadores foram pagos, a mais (!), quinhentos milhões de euros. Uma patifaria. As poupanças do estado com a redução salarial da função pública em 2011 foram, afinal, diretamente para os bolsos do senhor António Mota, seus associados e financiadores.

Aos acordos ruinosos das PPP, vieram, ao longo dos anos, acrescentar--se custos desmesurados, resultado de negociações conduzidas por responsáveis públicos corruptos. Aqui chegados, só há uma solução aceitável: extinguir os contratos e prender quem os forjou.


Isto data de Fevereiro, fonte: correio da manhã
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-23 00:04:04
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Paulo Morais acusa Parlamento de ser "centro de corrupção"

O ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais afirmou sexta-feira à noite, no Porto, que "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas".

"Felizmente, este parlamento vai-se embora. Dos 230 deputados, 30%, ou seja 70, são administradores ou gestores de empresas que têm directamente negócios com o Estado", denunciou Paulo Morais, num debate sobre corrupção organizado pelo grupo cívico-político Porto Laranja, afecto ao PSD.

Para o professor universitário, o parlamento português "parece mais um verdadeiro escritório de representações, com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos."

Paulo Morais acusou o Grupo Lena de ser o maior fornecedor do Estado português (dados de 2009) e os políticos de criarem "legislação perfeitamente impercetível", com "muitas regras para ninguém perceber nada, muitas excepções para beneficiar os amigos e um ilimitado poder discricionário a quem aplica a lei".

"A legislação vem dos grandes escritórios de advogados, principalmente de Lisboa, que também ganham dinheiro com os pareceres que lhes pedem para interpretar essas mesmas leis e ainda ganham a vender às empresas os alçapões que deixaram na lei", criticou.

Para o vice-presidente da organização não governamental Transparência Internacional em Portugal (TIP), "os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu", sendo a lei do financiamento dos partidos "a lei que mais envergonha Portugal".

"Há uma troca permanente de cadeiras entre o governo e os bancos e construtoras, que são quem financia os partidos", afirmou Paulo Morais, citando os casos de Jorge Coelho e Valente de Oliveira, administradores da Mota Engil, e de José Lello, administrador da BST.

Paulo Morais deu como exemplo de corrupção a renegociação que o governo de José Sócrates fez com as concessionárias das antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT), assinando em Julho de 2010 anexos aos respectivos contratos que substituem a contagem de tráfego por estimativas de passagem.

"As concessionárias das SCUT são as mesmas que financiam os partidos", sublinhou, defendendo que o novo Governo deve renegociar de novo esses contratos, porque apenas beneficiam as construtoras e obrigam o Estado a pagar muito mais.

Paulo Morais criticou também as "vigarices" na área do urbanismo praticadas por muitos municípios, acusando-os de "valorizar terrenos à ordem dos dois mil por cento sem qualquer dificuldade", apenas para beneficiar um determinado "predador imobiliário".

"Este tipo de máfia só existe em dois tipos de negócios em Portugal: no urbanismo e no tráfico de droga", frisou, criticando a "promiscuidade absoluta entre Estado e privados".

Paulo Morais revelou que a TIP está a preparar um portal na Internet, inspirado no site usaspend.gov que o então senador Barack Obama lançou há alguns anos para tornar públicos todos os gastos governamentais nos Estados Unidos, em que será possível encontrar de forma rápida e fácil a informação "aparentemente pública, mas que não é escrutinável".

O portal deverá ficar online ainda este ano, estando neste momento a ser trabalhada a ferramenta de pesquisa.

Segundo o responsável, nos últimos 10 anos, Portugal desceu nove lugares no Índice de Perceção de Corrupção da Transparência Internacional, estando actualmente na 34.ª posição a nível mundial e numa das piores posições na Europa (estão atrás apenas a Itália, Grécia e alguns países de Leste).

O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, que também participou no debate, defendeu que os advogados devem deixar de exercer a profissão quando são eleitos deputados.

Marinho Pinto criticou também que as obras públicas em Portugal sejam pagas sempre por preços superiores aos das adjudicações, afirmando que "isto só é possível num país onde não há opinião pública e os partidos estão comprometidos até à medula".


Fonte: JN (http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1882657&page=-1)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-23 00:20:39
Citação de: Inc
Eu não vejo videos. Se tiveres um texto com a coisa posso comentar.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2013-09-23 00:43:52
Citar
Paulo Morais deu como exemplo de corrupção a renegociação que o governo de José Sócrates fez com as concessionárias das antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT), assinando em Julho de 2010 anexos aos respectivos contratos que substituem a contagem de tráfego por estimativas de passagem.

"As concessionárias das SCUT são as mesmas que financiam os partidos", sublinhou, defendendo que o novo Governo deve renegociar de novo esses contratos, porque apenas beneficiam as construtoras e obrigam o Estado a pagar muito mais.

As fraudes ligadas as SCUTS sao as mais famosas internacionalmente; Portugal e conhecido por ter muitas autoestradas por onde nao passam carros ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-23 01:15:38
Citação de: Inc
Eu não vejo videos. Se tiveres um texto com a coisa posso comentar.

Embora se compreendam as acusações, elas são algo genéricas e caem no que eu dizia antes. Aquilo que uns vêem como corrupção, outros vêem como interesses legítimos a serem satisfeitos.

E nas PPPs existem 2 componentes. Só a componente de retorno do capital poderia ser atacada mais facilmente, mas essa será a menor. A componente de dívida deverá ser similar a dívida pública.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: cp em 2013-09-23 12:22:14
Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que as autárquicas não têm nada a haver com os partidos.

Vota-se no homem e não no partido.

A comunicação social e os partidos é que parecem fazer querer o contrario! Não percebo!

errado

há muitas zonas do país que votam no partido nas autarquicas, e se calhar até devem estar em maioria....

há cidadãos que votam na seta ou no punho.. e muitos mesmos..porque não sabem outra coisa!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-09-23 13:49:31
Citar
Porque será que existem dezenas de candidatos a mudarem de partido quando o partido que os elegeu depois tira-lhes o tapete nas eleições seguintes ?
Esta é uma característica que demonstra que nas autárquicas votam nas pessoas e menos em partidos. Nas eleições nacionais isso não acontece porque sabem que não têm hipótese de ser eleito.

Citar
Porque os presidentes de Câmara de determinado partido, foram "obrigados" a meterem os presidentes de Câmara que perderam as eleições noutros conselhos, como "assistentes" ?
Assistentes quê? Vereadores ou adjuntos? Duvido que sejam obrigados, podem é aproveitar-se do nome que está na sua lista para terem mais votos (como está a fazer o candidato da lista do Valentim Loureiro, por exemplo)

Citar
Porque os presidentes de Câmara eleitos pela lista de determinado partido, são obrigados a meterem os vereadores que o partido manda ?
Quem decide a composição das listas é a concelhia respectiva. Não quer dizer que sejam imunes a pressões, mas o candidato não tem poder absoluto sobre a composição das listas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-09-23 18:57:12
Citar
Porque será que existem dezenas de candidatos a mudarem de partido quando o partido que os elegeu depois tira-lhes o tapete nas eleições seguintes ?
Esta é uma característica que demonstra que nas autárquicas votam nas pessoas e menos em partidos. Nas eleições nacionais isso não acontece porque sabem que não têm hipótese de ser eleito.

Local, sem apoio de um partido não são eleitos. Os ditos independentes são excepções e contam-se pelos dedos.
Os cabeças de lista, têm que papar com o que a concelhia manda. As pessoas podem votar no Zé, que é um gajo porreiro,e o Zé até pode mudar de partido que o apoia, mas seja que partido fôr o Zé tem que fazer o que lhe mandam porque senão sabe que sem apoio não volta a ter tacho.




Citar
Porque os presidentes de Câmara eleitos pela lista de determinado partido, são obrigados a meterem os vereadores que o partido manda ?
Quem decide a composição das listas é a concelhia respectiva. Não quer dizer que sejam imunes a pressões, mas o candidato não tem poder absoluto sobre a composição das listas.

Adjuntos e sei do que falo. A presidente da Câmara de Setúbal (PCP) teve que admitir como adjuntos (e com direito a uma secretária cada um, as de carne ... :D ) os presidentes de câmara da zona sul que o PCP perdeu para o PS nas últimas eleições. Foi-lhe imposto pelo partido.



Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-24 01:03:40
Embora se compreendam as acusações, elas são algo genéricas e caem no que eu dizia antes. Aquilo que uns vêem como corrupção, outros vêem como interesses legítimos a serem satisfeitos.

Algo genéricas?
Dois exemplos:

Citar
Dos 230 deputados, 30%, ou seja 70, são administradores ou gestores de empresas que têm directamente negócios com o Estado

Isto não me parece um número tirado da cartola.

Citar
Há uma troca permanente de cadeiras entre o governo e os bancos e construtoras, que são quem financia os partidos

Este tipo apresenta casos publicos e concretos que no mínimo deveriam dar inicio a investigação. Estas investigações não são iniciadas por opção política.


Citar
Aquilo que uns vêem como corrupção, outros vêem como interesses legítimos a serem satisfeitos.

Não percebo esta tua frase, se tem como objectivo desculpabilizar, justificar ou diminuir a gravidade das situações. O que me parece é que não estarás muito interessado em discutir ou comentar estas denúncias "genéricas".
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-24 01:11:11
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Isto não me parece um número tirado da cartola.

Não é um número tirado da cartola, mas em 230 70 estarem em locais que têm negócios com o Estado não é uma grande surpresa quando o Estado representa 50% do PIB. Possivelmente mais surpreendente é o que não é dito, nomeadamente que uma % também muito razoável -- bem em excesso do expectável -- serão trabalhadores do Estado.
 
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Este tipo apresenta casos publicos e concretos que no mínimo deveriam dar inicio a investigação. Estas investigações não são iniciadas por opção política.

Sim, nisso concordo.
 
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Não percebo esta tua frase, se tem como objectivo desculpabilizar, justificar ou diminuir a gravidade das situações. O que me parece é que não estarás muito interessado em discutir ou comentar estas denúncias "genéricas".

Não tem como objectivo desculpabilizar ou diminuir. Mas justificar tem. É o expectável. Se tens pessoas a defender um sistema que tire a todos para avançar os interesses de alguns, então o sistema tira a todos para avançar os interesses de alguns. Mas como os interesses são muito numerosos e divergentes, só por sorte os interesses que gostarias de ver favorecidos, o são.
 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-24 02:11:22
No fundo o Paulo de Morais parece-me isento e apresenta-me argumentos e factos que são claros e intelectualmente honestos.

Isso mudou de certa forma a minha visão no sentido em que ele demonstra que o estado se endividou em grande parte por esquemas criminosos tecidos pelos sucessivos governos.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2013-09-24 10:37:12
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Porque será que existem dezenas de candidatos a mudarem de partido quando o partido que os elegeu depois tira-lhes o tapete nas eleições seguintes ?
Esta é uma característica que demonstra que nas autárquicas votam nas pessoas e menos em partidos. Nas eleições nacionais isso não acontece porque sabem que não têm hipótese de ser eleito.

Local, sem apoio de um partido não são eleitos. Os ditos independentes são excepções e contam-se pelos dedos.
Os cabeças de lista, têm que papar com o que a concelhia manda. As pessoas podem votar no Zé, que é um gajo porreiro,e o Zé até pode mudar de partido que o apoia, mas seja que partido fôr o Zé tem que fazer o que lhe mandam porque senão sabe que sem apoio não volta a ter tacho.




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Porque os presidentes de Câmara eleitos pela lista de determinado partido, são obrigados a meterem os vereadores que o partido manda ?
Quem decide a composição das listas é a concelhia respectiva. Não quer dizer que sejam imunes a pressões, mas o candidato não tem poder absoluto sobre a composição das listas.

Adjuntos e sei do que falo. A presidente da Câmara de Setúbal (PCP) teve que admitir como adjuntos (e com direito a uma secretária cada um, as de carne ... :D ) os presidentes de câmara da zona sul que o PCP perdeu para o PS nas últimas eleições. Foi-lhe imposto pelo partido.
Nos adjuntos é mais facil de manipular, dado que são lugares escolhidos à posteriori da eleição. Mas mesmo os cargos de chefia são entregues tendo em conta a confiança política.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-24 10:44:03
No fundo o Paulo de Morais parece-me isento e apresenta-me argumentos e factos que são claros e intelectualmente honestos.

Isso mudou de certa forma a minha visão no sentido em que ele demonstra que o estado se endividou em grande parte por esquemas criminosos tecidos pelos sucessivos governos.

Essa é uma forma enviezada de pensar - o Estado endividou-se porque o sistema funciona no sentido de beneficiar interesses específicos. Vemos isso como corrupção apenas porque os interesses que são servidos não são os nossos.

Se perguntares na zona de uma PPP que tenha dado um hospital ou uma estrada, se ESSA estrada ou hospital se justificou a esse custo, não vais obter muitas respostas negativas. O que NÃO se justificou foram apenas os outros todos.  :D

Idem para salários ou pensões no Estado superiores aos disponíveis no sector privado. Pergunta aos beneficiados e claro, eles descontaram, é injusto tirar-lhes. Pergunta a quem não beneficia e a opinião já é diferente.

E por aí em diante.
 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Lucky Luke em 2013-09-24 13:21:22
No fundo o Paulo de Morais parece-me isento e apresenta-me argumentos e factos que são claros e intelectualmente honestos.

Isso mudou de certa forma a minha visão no sentido em que ele demonstra que o estado se endividou em grande parte por esquemas criminosos tecidos pelos sucessivos governos.

Essa é uma forma enviezada de pensar - o Estado endividou-se porque o sistema funciona no sentido de beneficiar interesses específicos. Vemos isso como corrupção apenas porque os interesses que são servidos não são os nossos.

Se perguntares na zona de uma PPP que tenha dado um hospital ou uma estrada, se ESSA estrada ou hospital se justificou a esse custo, não vais obter muitas respostas negativas. O que NÃO se justificou foram apenas os outros todos.  :D

Idem para salários ou pensões no Estado superiores aos disponíveis no sector privado. Pergunta aos beneficiados e claro, eles descontaram, é injusto tirar-lhes. Pergunta a quem não beneficia e a opinião já é diferente.

E por aí em diante.
como se certas PPPs e respectivos contratos fossem comparáveis com uma forma de cálculo de pensões

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-24 13:36:55
Eu realmente devo viver em outro país!


  Salarios no estado superiores aos disponíveis no sector privado???

Quanto ganham os juizes, policias, médicos, professores,engenheiros,etc no privado? ganham menos?

Só pode estar a brincar!


Quando admite que no estado o problema nao são os salarios dos varios profissionais que prestam servico a TODA a populacao , trabalhando afincadamente dia apos dia , mas sim a corrupcao e as promiscuidades "estado --interesses privados"?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-24 13:48:37
Eu realmente devo viver em outro país!


  Salarios no estado superiores aos disponíveis no sector privado???

Quanto ganham os juizes, policias, médicos, professores,engenheiros,etc no privado? ganham menos?

Só pode estar a brincar!


Quando admite que no estado o problema nao são os salarios dos varios profissionais que prestam servico a TODA a populacao , trabalhando afincadamente dia apos dia , mas sim a corrupcao e as promiscuidades "estado --interesses privados"?

Se ganham mais é perfeitamente aceitável que as pessoas abandonem o Estado. O Estado deve pagar o MÍNIMO possível com o qual ainda consiga obter as pessoas para prestar os serviços, até porque a restante população é sujeita exactamente ao mesmo critério.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-24 13:50:22
No fundo o Paulo de Morais parece-me isento e apresenta-me argumentos e factos que são claros e intelectualmente honestos.

Isso mudou de certa forma a minha visão no sentido em que ele demonstra que o estado se endividou em grande parte por esquemas criminosos tecidos pelos sucessivos governos.

Essa é uma forma enviezada de pensar - o Estado endividou-se porque o sistema funciona no sentido de beneficiar interesses específicos. Vemos isso como corrupção apenas porque os interesses que são servidos não são os nossos.

Se perguntares na zona de uma PPP que tenha dado um hospital ou uma estrada, se ESSA estrada ou hospital se justificou a esse custo, não vais obter muitas respostas negativas. O que NÃO se justificou foram apenas os outros todos.  :D

Idem para salários ou pensões no Estado superiores aos disponíveis no sector privado. Pergunta aos beneficiados e claro, eles descontaram, é injusto tirar-lhes. Pergunta a quem não beneficia e a opinião já é diferente.

E por aí em diante.
como se certas PPPs e respectivos contratos fossem comparáveis com uma forma de cálculo de pensões

São a mesmíssima coisa. Corrupção é obter vantagem para um interesse específico. Uma fórmula de cálculo que lixe o povo em geral para favorecer quem obtém essa reforma é a mesmíssima coisa, apenas numa escala inferior do indivíduo - porém, no agregado dos individuos provavelmente até excede amplamente as PPPs (não o seu custo total, mas sim aquilo que interessa - a medida em que as PPPs ultrapassem o custo de mercado daquilo que financiaram).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-09-24 13:55:51
Eu realmente devo viver em outro país!


  Salarios no estado superiores aos disponíveis no sector privado???

Quanto ganham os juizes, policias, médicos, professores,engenheiros,etc no privado? ganham menos?

Só pode estar a brincar!


Quando admite que no estado o problema nao são os salarios dos varios profissionais que prestam servico a TODA a populacao , trabalhando afincadamente dia apos dia , mas sim a corrupcao e as promiscuidades "estado --interesses privados"?

mais uma tipica aldrabice da luisa

podemos comecar por comparar a situacao dos professores no publico vs no privado

eh sabido que no privado ganham menos e trabalham mais horas, alem disso podem ser facilmente despedidos (como estao a ser agora com a diminuicao de alunos no privado). alguem diz o contrario ?

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-09-24 15:37:44
Eu realmente devo viver em outro país!


  Salarios no estado superiores aos disponíveis no sector privado???

Quanto ganham os juizes, policias, médicos, professores,engenheiros,etc no privado? ganham menos?

Só pode estar a brincar!


Quando admite que no estado o problema nao são os salarios dos varios profissionais que prestam servico a TODA a populacao , trabalhando afincadamente dia apos dia , mas sim a corrupcao e as promiscuidades "estado --interesses privados"?

mais uma tipica aldrabice da luisa

podemos comecar por comparar a situacao dos professores no publico vs no privado

eh sabido que no privado ganham menos e trabalham mais horas, alem disso podem ser facilmente despedidos (como estao a ser agora com a diminuicao de alunos no privado). alguem diz o contrario ?

além de que não temos juizes e polícias no privado (embora alguns recebam umas "subvenções" dos privados...hehehe)

Dessa lista inicial de 5 profissões, já só restam 2...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-24 15:49:42

Eu realmente devo viver em outro país!


  Salarios no estado superiores aos disponíveis no sector privado???

Quanto ganham os juizes, policias, médicos, professores,engenheiros,etc no privado? ganham menos?

Só pode estar a brincar!


Quando admite que no estado o problema nao são os salarios dos varios profissionais que prestam servico a TODA a populacao , trabalhando afincadamente dia apos dia , mas sim a corrupcao e as promiscuidades "estado --interesses privados"?



além de que não temos juizes e polícias no privado (embora alguns recebam umas "subvenções" dos privados...hehehe)

Dessa lista inicial de 5 profissões, já só restam 2...

1º - claro que juízes e policias não existem no privado , logo é mais uma prova da falacia (no publico é que pagam demais)
2º- fez mal as contas restam 3 profissões e não 2 como diz
3º- se não acredita no que digo consulte as tabelas , são publicas
4º- Para quem diz ..."vá para o privado" .... onde???? alguém decidiu empobrecer o país e destruir empregos DAHH... ou tb é mentira?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-09-24 16:29:24

Eu realmente devo viver em outro país!


  Salarios no estado superiores aos disponíveis no sector privado???

Quanto ganham os juizes, policias, médicos, professores,engenheiros,etc no privado? ganham menos?

Só pode estar a brincar!


Quando admite que no estado o problema nao são os salarios dos varios profissionais que prestam servico a TODA a populacao , trabalhando afincadamente dia apos dia , mas sim a corrupcao e as promiscuidades "estado --interesses privados"?




além de que não temos juizes e polícias no privado (embora alguns recebam umas "subvenções" dos privados...hehehe)

Dessa lista inicial de 5 profissões, já só restam 2...


1º - claro que juízes e policias não existem no privado , logo é mais uma prova da falacia (no publico é que pagam demais)
2º- fez mal as contas restam 3 profissões e não 2 como diz
3º- se não acredita no que digo consulte as tabelas , são publicas
4º- Para quem diz ..."vá para o privado" .... onde???? alguém decidiu empobrecer o país e destruir empregos DAHH... ou tb é mentira?

Este estudo do Banco de Portugal já tem um par de anos e por isso não reflecte os cortes que a FP recebeu (mas também houve cortes no privado), mas dá para ter uma ideia da desproporção histórica do Publico vs Privado: http://economico.sapo.pt/noticias/salarios-da-funcao-publica-estao-claramente-acima-dos-privados_65233.html (http://economico.sapo.pt/noticias/salarios-da-funcao-publica-estao-claramente-acima-dos-privados_65233.html)

Citar
2º- fez mal as contas restam 3 profissões e não 2 como diz

disse que restam 2 porque como o nosso camarada Neo-Liberal respondeu, com os professores há uma evidente vantagem dos do sector público face aos do privado.


a mim sempre me pareceu que há muitas pessoas que são "ricas" em Portugal e pensam que estão entre a classe dos mais desfavorecidos
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-24 17:22:16
Errado. É muito fácil comprovar.

Vai ao Google que é teu amigo e procura tabelas salariais (não são historias de médias) dos Professores do ensino básico e do ensino superior e logo vês quem tem razão.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-09-24 17:34:09
Errado. É muito fácil comprovar.

Vai ao Google que é teu amigo e procura tabelas salariais (não são historias de médias) dos Professores do ensino básico e do ensino superior e logo vês quem tem razão.
O que é que é errado?

Eu coloquei o link de um estudo comparativo entre os vencimentos do sector Público e o Privado (no forum antigo deu lugar a uma discussão interessante).

O é que eu comparo com as tabelas salariais?
Não consegues dar um link que compare os vencimentos dos Professores do ensino básico e do ensino superior entre o Publico e Privado?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-24 17:42:30
As comparações têm que ser pelo que efectivamente ganham, não por tabelas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-09-24 19:07:44
MAu ... as tabelas não dizem o que realmente ganham? Essa é nova!

Queres ver que os professores agora tem cartão dourado, telemóvel e carro da empresa?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-24 19:15:32
MAu ... as tabelas não dizem o que realmente ganham? Essa é nova!

Queres ver que os professores agora tem cartão dourado, telemóvel e carro da empresa?

Dizem só se as aplicarem. E se os professores não forem despedidos em algum ponto.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2013-09-24 23:38:47
No fundo o Paulo de Morais parece-me isento e apresenta-me argumentos e factos que são claros e intelectualmente honestos.

Isso mudou de certa forma a minha visão no sentido em que ele demonstra que o estado se endividou em grande parte por esquemas criminosos tecidos pelos sucessivos governos.


Essa é uma forma enviezada de pensar - o Estado endividou-se porque o sistema funciona no sentido de beneficiar interesses específicos.

,,,


E quem faz as regras do sistema? Quem regula, quem manda executar, quem fiscaliza, quem tem Poder?...
Afinal o Estado serve para quê?


Parece-me bem claro que o cerne do problema é este.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-09-25 09:19:10
O Estado começa como um sistema que tem bons motivos para existir. Existem funções que só são fáceis de cumprir existindo um Estado. O problema é que depois a fronteira sobre o que o Estado deve ou não fazer é difícil de estabelecer, existem milhares ou milhões de interesses diferentes que gostariam de usar o poder do Estado para si, e não existindo limites a pressão é constante no sentido de usar o Estado. para si

O que é necessário é definir muito bem os limites do Estado, e depois não permitir qualquer desvio desses limites seja por que motivo "benéfico" for.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-09-25 09:57:22
mais uma tipica aldrabice da luisa

podemos comecar por comparar a situacao dos professores no publico vs no privado

eh sabido que no privado ganham menos e trabalham mais horas, alem disso podem ser facilmente despedidos (como estao a ser agora com a diminuicao de alunos no privado). alguem diz o contrario ?

Privado: professor efectivo + quebra de alunos = extinção do posto de trabalho
Público: Professor efectivo + quebra de alunos = horário zero

Equidade
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Thunder em 2013-09-30 19:04:42
Eu não li, mas os Portugueses gastarem acima das possibilidades era uma realidade mecânica, sendo que "os Portugueses" também incluia os corruptos. Era uma realidade mecânica devido ao desequilíbrio com o exterior - no agregado teríamos sempre que consumir menos, restando apenas determinar quem o iria fazer (consumir menos).

Isso faz com que "a alternativa" de que ele fala seja falsa. Teríamos que consumir menos mesmo com a luta à corrupção. O que a luta contra a corrupção permitiria, seria simplesmente que fossem os corruptos alguns dos que iriam consumir bastante menos. Mas de resto, o que é "corrupção" é também muito mais extenso do que as pessoas pensam. Por exemplo, alguém gostar de uma dada coisa e querer ver o Estado a apoiá-la para não ter que pagar do seu bolso o seu custo é basicamente corrupção, no entanto não faltam exemplos disso sem que ninguém o identifique como tal.

A "corrupção" é algo de muito, mas, muito mais extenso.
Eu concordo com a exposição dos casos de grande corrupção, alias eu estou sempre a bater nessa tecla, pois os custos para o país são enormes e as benesses para os bem colocados nessas negociatas são pornográficos.

O que não podemos, é esquecer, que existe "corrupção" de pequeno calibre, que por ser praticada em n sítios e em larga escala a tornam num problema enorme também. O Presidente de Câmara que coloca um fulano na Câmara pois ele está desempregado, compra o voto desse fulano e da família dele usando o orçamento público. São pequenos exemplos que acontecem "as paletes" e que somados são um lastro muito grande.... para além de distorcerem completamente o conceito de democracia.

 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-09-30 19:15:58
o principal papel do estado eh monopolizar a violencia fisica
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-10-02 15:05:29
Que casalinho amoroso ...

Depois de dar a volta ao Mundo três vezes (distancia equivalente ...), continuam na sua cruzada benemérita com os dinheiros dos meus impostos.

Fundação dele - 1,3 milhões de euros e benefícios fiscais de 269 mil euros e ainda  dispõe de dois prédios da Câmara Municipal de Lisboa.

Fundação dela http://www.prodignitate.pt/ (http://www.prodignitate.pt/) -  495 mil euros.

Fora a segurança policial, carro e motorista ...

E andei eu no Colégio Moderno ... dasss
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-10-06 17:00:53
Restaurante de luxo subsiado pelo orçamento da Assembléia, subsídio de deslocação para apartamento em Lisboa, meter a prima ou cunhada como secretária e a "amiga" como assistente ... e 200 e muitos marmelos ... dasss

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Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2013-10-06 19:04:11
A ultima frase é: " a tarefa preferida fo 1º ministro é arrumar a casa"
Talvez devesseser esse o primeiro teste a fazer a um candidato a 1º ministro aqui em Portugal.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Lucky Luke em 2013-10-06 23:36:38
O Estado começa como um sistema que tem bons motivos para existir. Existem funções que só são fáceis de cumprir existindo um Estado. O problema é que depois a fronteira sobre o que o Estado deve ou não fazer é difícil de estabelecer, existem milhares ou milhões de interesses diferentes que gostariam de usar o poder do Estado para si, e não existindo limites a pressão é constante no sentido de usar o Estado. para si

O que é necessário é definir muito bem os limites do Estado, e depois não permitir qualquer desvio desses limites seja por que motivo "benéfico" for.
o problema é quando não existem fronteiras entre o poder executivo, judicial e económico e tudo é cozinhado a favor duma falsa elite e seus acólitos
a chatice é sempre o gap entre os sistemas e a sua aplicação
continuamos a ser muito primatas
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-10-07 01:00:03
Temos O Cherne Entornado…
só sendo de espantar que um tipo que deu à sola quando a panela já fervia ainda tenha a lata de dar palpites com ar de entendido e haver quem o ouça.

E não será de esquecer que foi ele – o zémanel – que serviu de porteiro para o famoso encontro em que se decidiu que o Saddam estava pejado de armas de destruição maciça, pelo que já se vê o que valem as suas opiniões!

http://www.publico.pt/politica/noticia/barroso-diz-que-esta-o-caldo-entornado-se-portugal-nao-der-continuidade-as-medidas-de-austeridade-1608181 (http://www.publico.pt/politica/noticia/barroso-diz-que-esta-o-caldo-entornado-se-portugal-nao-der-continuidade-as-medidas-de-austeridade-1608181)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: mibusiness em 2013-10-07 13:42:07
então luisa, acha que se Portugal desistir das medidas de austeridade não estará o caldo entornado? porquê?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-10-07 15:16:24
O destacado é meu. Comungo do mesmo pensamento ...


por João César das Neves*


Há dois anos e meio, 6 de Abril de 2011, o primeiro-ministro José Sócrates anunciou o pedido de ajuda financeira. Passados 30 meses qual é a situação da economia e da sociedade portuguesas?

Ouvindo as fúrias retóricas que gera, a questão parece desastrosa. Mas ao lado da epopeia político-literária foi acontecendo uma evolução social bastante mais complexa e ambígua. O resultado final do programa, até meados de 2014, e a suas eventuais sequelas dependem crucialmente deste balanço.

Evitando alaridos incendiários, a situação pode resumir-se a dois elementos básicos, ligado a dois traços históricos do carácter nacional, flexibilidade e corporativismo. Há séculos que Portugal é um país excelente a improvisar e a inovar, mas onde os interesses sempre se entrincheiram. Este episódio renova essas tendências.

O primeiro vector vê-se no espantoso ajustamento das famílias e pequenas empresas, mercados, trabalhadores e empresários perante o aperto. Independentemente do que se achar da austeridade, os cidadãos portugueses revelaram uma admirável flexibilidade e adaptação. A mudança de atitude dos agentes económicos começou cedo e surpreendeu os analistas internacionais.

A balança comercial, que no início de 2010 tinha um défice de 9% do PIB, atingiu o equilíbrio a meio de 2012, reforçado desde então. A emigração, tradicional válvula de escape, voltou a acelerar, saindo mais de cem mil pessoas em cada um dos anos de ajustamento. Quase inaudito é que, apesar da pressão financeira sobre as famílias, a sua taxa de poupança tenha mais do que duplicado, do mínimo de 5,6% do rendimento disponível em 2008 para 13,3% a meio deste ano. É verdade que estes e outros indicadores resultam dos custos da terrível recessão; mas outros países com ajustamentos semelhantes não conseguiram resultados tão rápidos. Isto aponta para a tradicional e espantosa capacidade de adaptação do nosso tecido socioeconómico, que os recentes sinais incipientes da recuperação irão aproveitar.

Ao lado deste sucesso, paralelo a grandes feitos antigos, surge também o velho fantasma corporativo, que tantas vezes bloqueou o País. Os portugueses, mesmo em terrível emergência, insistem em defender interesses e privilégios através de entranhados mecanismos sociais e políticos. Direitos adquiridos, favores, "cunhas", redes de influência têm enorme poder, e estão em plena acção nestes anos a dois níveis, um mais visível do que outro.

O primeiro é o protesto, reivindicação e bloqueio legislativo e judicial às medidas de ajustamento. Apesar das evidentes dificuldades nacionais, alguns grupos acham-se com direito a manter benesses que a sociedade evidentemente não consegue pagar. Pior, estes são os grupos mais próximos do Estado - funcionários, médicos, professores, pensionistas, autarquias -, precisamente os mais favorecidos nos anos de fartura. Fingindo-se desvalidos, abusam dos impostos dos pobres. As forças políticas vão à boleia do embuste, capitalizando no descontentamento e contribuindo para a desigualdade nacional. Desempregados, empresas falidas, imigrantes, contribuintes, que realmente são os mais afectados pela crise, acabam sempre sacrificados e usados como figura de retórica para preservar benesses de outros.

O segundo nível, talvez mais grave, é o das empresas e poderes económicos próximos do Estado, que têm distorcido o ajustamento a seu favor. Se as pequenas e médias ajustaram rápido, como vimos, muitas grandes empresas conseguem proteger-se graças a relações políticas. Através de rendas, apoios e influências, os bancos, construtoras, comunicações, energia, outros serviços básicos e alguns grupos económicos mantêm artificialmente negócios e investimentos insustentáveis. O capitalismo de compadres tem muito poder num país corporativo.

O balanço entre flexibilidade e corporativismo ainda é ambíguo. Certo é que aqueles que hoje bloqueiam as reformas em defesa de interesses particulares arriscam a ruína nacional, que os destruirá a eles e a todos, como repetidamente tem mostrado a nossa história.

 http://www.bonsinvestimentos.com/Cronicas-JCN/austeridade-a-lusitana.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Bonsinvestimentos-OSiteDoInvestidorInteligente+%28BonsInvestimentos+-+O+site+do+investidor+inteligente%29&utm_content=FaceBook (http://www.bonsinvestimentos.com/Cronicas-JCN/austeridade-a-lusitana.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Bonsinvestimentos-OSiteDoInvestidorInteligente+%28BonsInvestimentos+-+O+site+do+investidor+inteligente%29&utm_content=FaceBook)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-10-07 15:25:05
É um bom resumo, sim.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-10-11 10:35:54
Isto é algo que já se falou aqui no fórum mas não deixa de impressionar o nível de saque que uma pessoa nesta posição consegue fazer ao estado.
Igualmente chocante (ou talvez mais chocante) é o facto de os seus pares considerarem aceitável que se roubasse daquela forma tendo em atenção a sua posição profissional/social. Dá para imaginar o que se deve passar nas organizações onde estão implantados...

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Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados
NUNO FERREIRA SANTOSANA HENRIQUES 11/10/2013 - 00:00
 
O maestro Miguel Graça Moura mandou construir uma piscina à custa do erário público
 

Tribunal da Relação de Lisboa mantém condenação do antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que obriga maestro a pagar 210 mil euros, ou, se não os tiver, a cumprir cinco anos de cadeia

O Tribunal da Relação de Lisboa manteve a decisão de primeira instância que condena o antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa Miguel Graça Moura a devolver, no prazo de um ano, 210 mil dos 720 mil euros que gastou em proveito próprio nos anos em que esteve à frente da instituição. Caso não o consiga, terá de cumprir cinco anos de cadeia, pelos crimes de peculato e falsificação de documentos.

Apesar de ainda poder ser contestada, a decisão do Tribunal da Relação não deixa grande margem de manobra ao advogado do maestro - que, contactado pelo PÚBLICO, se escusou a prestar declarações sobre o caso. O hoje pensionista Graça Moura disse, durante o seu julgamento, não ter posses para repor os 720 mil euros. O facto foi comprovado pelo tribunal de primeira instância que o condenou em finais de Janeiro passado, ao constatar que o maestro atravessa hoje momentos menos felizes, depois de todo o luxo de que se rodeou no passado: "Vive actualmente em Santo Estêvão numa situação económica muito pouco favorável, subsistindo em grande parte com o apoio de uma amiga."

De cuecas de fio dental a electrodomésticos, passando por armações de óculos, charutos e estadias em resorts turísticos de luxo em vários pontos do globo, foram inúmeras as despesas feitas pelo maestro a expensas da Orquestra Metropolitana de Lisboa entre 1992 e 2003. Fundador desta instituição financiada por várias autarquias e ministérios, além de remunerações que chegavam aos 15 mil euros mensais, Graça Moura beneficiava de regalias como casa e carro de função. Era a orquestra que lhe pagava também não apenas a água, a luz, o telefone e as desbaratizações da residência - na qual mandou construir uma piscina, igualmente à conta do erário público -, como também parte da indumentária, incluindo um vestido com padrões felinos.

As juízas do Tribunal da Relação que analisaram o caso invocam os elevados montantes despendidos em "gastos totalmente voluptuários e despropositados (perfumes, charutos, aluguer de Porches, refeições e vinhos de preços escandalosos)" para concluírem que, mesmo que tivessem sido devidamente autorizadas, essas autorizações "ofenderiam os bons costumes enquanto valoração do social e moralmente aceitável, tendo em conta a gravidade dos factos". Ao mesmo tempo, refutam um dos principais argumentos da defesa de Graça Moura: o de que o maestro nunca poderia ter sido condenado por peculato, como foi, por este tipo de crime se aplicar apenas aos funcionários públicos.

"A letra da lei não exige que o agente exerça, de algum modo, poderes ou funções públicas", escrevem as desembargadoras, esclarecendo, em seguida, que nos termos do Código Penal "é funcionário quem desempenha funções em organismos de utilidade pública". É com base na teoria de o peculato não ser aplicável a este caso que o advogado de Graça Moura invoca a prescrição do crime de falsificação de documentos a que o maestro foi também condenado, por ter montado, com a colaboração de uma cúmplice que se identificava como Zoraida de Amor, uma sociedade offshore no Panamá para fugir ao pagamento de impostos sobre os seus vencimentos. É que a moldura penal da falsificação é mais branda, se o crime não for praticado por um funcionário público ou equiparado. Também aqui a Relação não lhe dá razão, explicando que o prazo de dez anos para o crime deixar de poder ser punido "ainda não prescreveu".

Embora os gastos do maestro continuem a ser considerados despropositados pela justiça, o mesmo não sucede nalguns meios artísticos onde Graça Moura se movia. Os maestros Rui Massena e Pedro Burmester foram a tribunal dizer que achavam perfeitamente justificáveis os gastos do colega. "Rui Massena chegou a afirmar ser compreensível que o maestro tivesse uma piscina (mesmo se construída à custa de dinheiros públicos?), por ser normal que este tenha direito a momentos pessoais de relaxamento face à exigência das suas funções", criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.

[url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/gastos-voluptuarios-do-maestro-graca-moura-nao-foram-desculpados-27226738[/url] ([url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/gastos-voluptuarios-do-maestro-graca-moura-nao-foram-desculpados-27226738[/url])
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2013-10-11 10:44:46
Face ás declarações, parece que convinha também investigar os gastos do Rui Massena e Pedro Burmester.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-10-11 10:46:08
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2013-10-11 11:08:30
Porque não lhe vendem a casa de santo estevão?

E no mínimo encher-lhe a piscina de entulho...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-10-11 11:15:49
 "Vive actualmente em Santo Estêvão numa situação económica muito pouco favorável, subsistindo em grande parte com o apoio de uma amiga."

Será que amiga que o amamenta é a Ferreira Leite? ;)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-10-11 11:18:26
Gostei foi das despesas em cuecas de fio dental.  :D
Quantas e quantas porcarias destas andarão por aí enterradas nas contas do estado, pagas pelos nossos impostos...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2013-10-11 12:12:14
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.

Não percebi. O que é que a Ferreira Leite tem a ver com este caso?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-10-11 12:14:18
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.

Não percebi. O que é que a Ferreira Leite tem a ver com este caso?

Isto ...

Citar
...criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2013-10-11 12:19:34
Ah, não tinha lido essa frase.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-10-11 12:35:08
ainda ontem a ferreira leite criticou os 15% de corte na subvencao dos politicos, ao menos eh coerente
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-10-11 12:39:37
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.

Não percebi. O que é que a Ferreira Leite tem a ver com este caso?

Foi testemunha abonatória do ladrão.
O que não quer dizer muito, porque pode ter sido apenas por ser amiga dele e ter dito umas coisas simpáticas sobre o homem.
Citar
criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.

Mas associando isto à defesa acérrima que ela faz da sua bela reforma independentemente da forma de quem lha paga viver, deve ter originado esse comentário.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Thunder em 2013-10-15 15:24:15
Isto é algo que já se falou aqui no fórum mas não deixa de impressionar o nível de saque que uma pessoa nesta posição consegue fazer ao estado.
Igualmente chocante (ou talvez mais chocante) é o facto de os seus pares considerarem aceitável que se roubasse daquela forma tendo em atenção a sua posição profissional/social. Dá para imaginar o que se deve passar nas organizações onde estão implantados...

Citar
Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados
NUNO FERREIRA SANTOSANA HENRIQUES 11/10/2013 - 00:00
 
O maestro Miguel Graça Moura mandou construir uma piscina à custa do erário público
 

Tribunal da Relação de Lisboa mantém condenação do antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que obriga maestro a pagar 210 mil euros, ou, se não os tiver, a cumprir cinco anos de cadeia

O Tribunal da Relação de Lisboa manteve a decisão de primeira instância que condena o antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa Miguel Graça Moura a devolver, no prazo de um ano, 210 mil dos 720 mil euros que gastou em proveito próprio nos anos em que esteve à frente da instituição. Caso não o consiga, terá de cumprir cinco anos de cadeia, pelos crimes de peculato e falsificação de documentos.

Apesar de ainda poder ser contestada, a decisão do Tribunal da Relação não deixa grande margem de manobra ao advogado do maestro - que, contactado pelo PÚBLICO, se escusou a prestar declarações sobre o caso. O hoje pensionista Graça Moura disse, durante o seu julgamento, não ter posses para repor os 720 mil euros. O facto foi comprovado pelo tribunal de primeira instância que o condenou em finais de Janeiro passado, ao constatar que o maestro atravessa hoje momentos menos felizes, depois de todo o luxo de que se rodeou no passado: "Vive actualmente em Santo Estêvão numa situação económica muito pouco favorável, subsistindo em grande parte com o apoio de uma amiga."

De cuecas de fio dental a electrodomésticos, passando por armações de óculos, charutos e estadias em resorts turísticos de luxo em vários pontos do globo, foram inúmeras as despesas feitas pelo maestro a expensas da Orquestra Metropolitana de Lisboa entre 1992 e 2003. Fundador desta instituição financiada por várias autarquias e ministérios, além de remunerações que chegavam aos 15 mil euros mensais, Graça Moura beneficiava de regalias como casa e carro de função. Era a orquestra que lhe pagava também não apenas a água, a luz, o telefone e as desbaratizações da residência - na qual mandou construir uma piscina, igualmente à conta do erário público -, como também parte da indumentária, incluindo um vestido com padrões felinos.

As juízas do Tribunal da Relação que analisaram o caso invocam os elevados montantes despendidos em "gastos totalmente voluptuários e despropositados (perfumes, charutos, aluguer de Porches, refeições e vinhos de preços escandalosos)" para concluírem que, mesmo que tivessem sido devidamente autorizadas, essas autorizações "ofenderiam os bons costumes enquanto valoração do social e moralmente aceitável, tendo em conta a gravidade dos factos". Ao mesmo tempo, refutam um dos principais argumentos da defesa de Graça Moura: o de que o maestro nunca poderia ter sido condenado por peculato, como foi, por este tipo de crime se aplicar apenas aos funcionários públicos.

"A letra da lei não exige que o agente exerça, de algum modo, poderes ou funções públicas", escrevem as desembargadoras, esclarecendo, em seguida, que nos termos do Código Penal "é funcionário quem desempenha funções em organismos de utilidade pública". É com base na teoria de o peculato não ser aplicável a este caso que o advogado de Graça Moura invoca a prescrição do crime de falsificação de documentos a que o maestro foi também condenado, por ter montado, com a colaboração de uma cúmplice que se identificava como Zoraida de Amor, uma sociedade offshore no Panamá para fugir ao pagamento de impostos sobre os seus vencimentos. É que a moldura penal da falsificação é mais branda, se o crime não for praticado por um funcionário público ou equiparado. Também aqui a Relação não lhe dá razão, explicando que o prazo de dez anos para o crime deixar de poder ser punido "ainda não prescreveu".

Embora os gastos do maestro continuem a ser considerados despropositados pela justiça, o mesmo não sucede nalguns meios artísticos onde Graça Moura se movia. Os maestros Rui Massena e Pedro Burmester foram a tribunal dizer que achavam perfeitamente justificáveis os gastos do colega. "Rui Massena chegou a afirmar ser compreensível que o maestro tivesse uma piscina (mesmo se construída à custa de dinheiros públicos?), por ser normal que este tenha direito a momentos pessoais de relaxamento face à exigência das suas funções", criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.

[url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/gastos-voluptuarios-do-maestro-graca-moura-nao-foram-desculpados-27226738[/url] ([url]http://www.publico.pt/portugal/jornal/gastos-voluptuarios-do-maestro-graca-moura-nao-foram-desculpados-27226738[/url])



A soma de n situações destas pelo país fora, de n situações que nunca sequer virão a ser descobertas é um descalabro total.
Somando pequena, média (como este tipo de casos da notícia) e grande/mega corrupção (BPN, PPP, Parque escolar, SWAPs, etc, etc), podemos imaginar que o caso o país descesse para um nível de corrupção "mínimo", as contas do orçamento seriam bastante mais equilibradas.
Em resumo, vivem uns poucos à custa dos restantes..... Parece a idade média!
A população que continue a ver Casas dos Segredos e outros que tais e não abra a pestana.... Enquanto assim for vamos ter que continuar a comprar vaselina que é para não doer muito  :-[
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-10-18 08:39:32
Que amigos que nós éramos ... quando transportava uns dentinhos de elefante para irem ao dentista ou umas pedritas brilhantes ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-10-18 09:21:59
Esta Teresa Ricoh é a do Chapitô ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-10-18 12:19:59
Um dos esquemas do Rendeiro:

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O negócio de venda ao Banco Privado Português (BPP) de obras de arte pertencentes a João Rendeiro, quando este era o presidente, com recurso a uma galeria de arte e a offshores, deu origem à abertura de um novo inquérito judicial.

O produto do negócio serviu para Rendeiro participar no aumento de capital da Privado Financeiras (PF) — operação que vai a julgamento e envolve mais dois arguidos, ex-gestores do BPP, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital — "sem despender" dinheiro seu.

O Ministério Público (MP) já admitiu existir perigo de fuga dos três arguidos, que são banqueiros e conhecem a alta finança internacional, tendo detectado movimentos financeiros envolvendo países sem acordos de extradição com Portugal. As autoridades alertam para as viagens frequentes de Rendeiro a Singapura, Rússia e Dubai. No caso de Paulo Guichard, que declarou insolvência e, tal como Oliveira Costa, se divorciou, o MP encontrou em sua casa "planos escritos" para se casar com uma cidadã cabo-verdiana, planos que substituiu por uma cidadã brasileira. Hoje vive em Ipanema, no Rio de Janeiro, e tem nacionalidade brasileira.

Na segunda-feira, o juiz Carlos Alexandre confirmou a decisão do Ministério Público, que acusa João Rendeiro de burla qualificada em co-autoria com Paulo Guichard e Fezas Vital, por envolvimento "fraudulento" na condução do aumento de capital, de 100 para 200 milhões de euros, da Privado Financeiras (PF), em Março de 2008. Os arguidos terão ocultado dos outros investidores da PF a verdadeira situação da sociedade, criada para investir no BCP. Na altura, o veículo já estava tecnicamente deficitário, com uma dívida de 200 milhões de euros ao JP Morgan e um descoberto no BPP de 50 milhões.

Cinco milhões em prémios
No ponto referente à "concretização do aumento de capital" da PF, formalizado a 2 Abril de 2008, em Bruxelas, a acusação do MP revela o "caminho" usado pelos arguidos para "arrastarem" particulares (a maioria clientes do BPP) para a operação — um esquema que levantou dúvidas aos investigadores e acabou na abertura de um novo inquérito judicial.

No documento lê-se que Rendeiro, Guichard e Fezas Vital investiram a título pessoal no aumento de capital da PF com o objectivo de "não descredibilizar o veículo e obstar a que os restantes investidores interpretassem a sua não-adesão como um sinal de que não seria uma boa opção financeira". Mas, por terem "pleno conhecimento da difícil situação financeira" da PF "e do risco de se perder todo o capital investido", os três ex-gestores optaram por não "despenderem liquidez sua". Assim, na sua qualidade de administradores do BPP, atribuíram-se a si próprios, "antecipadamente [um ano antes do que seria normal] e sem que estivessem reunidas as condições para tal", prémios superiores a cinco milhões de euros, que receberam a poucos meses do banco entrar em colapso.

O MP explica que, no caso de Rendeiro, como o bónus (2,353 milhões de euros) não chegava para completar os três milhões de euros que aceitou subscrever no aumento de capital da PF, angariou a restante verba alienando ao BPP "obras de arte" que lhe pertenciam. Para "ocultar o facto de, nessa venda, figurar como vendedor do adquirente BPP", a que presidia, fez "intervir na transacção, como intermediária", a sociedade Cristina Guerra - Galeria de Arte. Assim, a 25 de Fevereiro de 2008, a galerista adquiriu-lhe (sem pagar de imediato) as obras de arte (1.704.500 euros), que vendeu no dia seguinte ao BPP (mediante ordem de Rendeiro e "acordo" de Fezas Vital) por mais 131 mil euros. Mas o negócio só foi concretizado a 6 de Março, quando o banco pagou à galerista 1.828.246 euros. Só então Cristina Guerra reembolsou Rendeiro, que reenviou a verba (1.704.500 euros) para uma conta do BPP, em Delaware, pertencente a uma sociedade offshore, a Corbes Group, do banqueiro.

No passo seguinte, Rendeiro deu nova ordem, agora transferindo 610 mil euros da conta em Delaware para outra nas ilhas Caimãs, associada a uma outra offshore, a Telesis Holding, que lhe pertence. De acordo com o MP, os três milhões de euros investidos pelo ex-banqueiro foram retirados da conta nas Caimãs.

Colapso e falência
O PÚBLICO tentou obter esclarecimentos junto de Fátima Godinho, da Carneiro Pacheco & Associados, que apoia cerca de 20 queixosos que pediram indemnizações aos três arguidos, mas esta alegou estar impedida de comentar processos em julgamento. Os ofendidos estão a reclamar em tribunal uma caução económica de sete milhões de euros, tendo o MP juntado mais 3,5 milhões, em resultado não só da gravidade do crime, mas também pelo facto de Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital terem sido banqueiros durante um período "longo de vida" e com conhecimento do meio. Estão referenciados cerca de 40 ofendidos no caso BPP que alegam ter tido um prejuízo global à volta de 50 milhões pela participação no aumento de capital da PF, mas só cerca de metade (apoiados por Fátima Godinho) vieram reclamar compensações em tribunal.

Com 600 accionistas e cerca de três mil clientes, o BPP funcionou desde a constituição, em 1996, até entrar em colapso, em Dezembro de 2008, como gestor de fortunas. Erros de gestão, incumprimento das regras do BdP e da CMVM, e actos, alegadamente, ilícitos ditaram a falência em 2010.

No núcleo central de accionistas de referência do BPP, para além do próprio Rendeiro (com 12%), constavam, entre outros, nomes como os de Francisco Balsemão (Impresa), que presidia ao Conselho Consultivo, de Nuno Vasconcelos (Ongoing), de Diogo Vaz Guedes, de Stefano Saviotti ou de Joaquim Coimbra (também accionista da SLN/BPN). Nos órgãos sociais tinham assento, por exemplo, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, o advogado José Miguel Júdice (que presidia à Assembleia Geral), António Pinto Barbosa (presidente do Conselho Fiscal), João de Deus Pinheiro, António Nogueira Leite, Álvaro Barreto ou João Cravinho.

[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/rendeiro-tem-novo-inquerito-judicial-devido-a-venda-de-quadros-ao-bpp-1609554[/url] ([url]http://www.publico.pt/economia/noticia/rendeiro-tem-novo-inquerito-judicial-devido-a-venda-de-quadros-ao-bpp-1609554[/url])
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-10-25 17:44:42
É estas merdas que me tiram do sério ... andam a mamar desde a década de 70, porque "havia muito trabalho" e claro ficou mais um direito adquirido ... dasss há sempre mais uns iguais que outros e eu a pagar para esta corja ...  >:(


Deputados contrariam Governo e protegem regime próprio dos funcionários parlamentares

O Conselho de Administração da Assembleia da República quer travar a intenção do Governo, protegendo o regime próprio dos funcionários parlamentares.

O Conselho de Administração da Assembleia da República, do qual fazem parte deputados de todos os grupos parlamentares, apresentou uma proposta de alteração à Lei do Orçamento do Estado que na prática impede a eliminação do Estatuto dos Funcionários Parlamentares aí prevista.

 

A informação foi anunciada esta tarde pelo Presidente da Comisão de Orçamento, Eduardo Cabrita, que anunciou que foi essa a primeira proposta de alteração à Lei do Orçamento a dar entrada no Parlamento.

 

O Governo pretendia eliminar este estatuto, o que implicaria que os funcionários parlamentares ficassem sujeitos às regras laborais gerais da Função Pública. Esta não é, aliás, a primeira vez que o tenta fazer. Isso aconteceu já em 2011 e, depois, novamente em 2012. Na primeira vez chegou mesmo a ser anunciado um pré-aviso de greve, que levaria o Governo a recuar. No ano passado foram as Finanças que recuaram, já que estariam em curso negociações no sentido de rever as regras desta carreira especial. Desta vez, segundo adiantou o semanário Sol, a possibilidade de um novo pré-aviso de greve voltou a estar sobre a mesa.

 

 

Os funcionários parlamentares têm algumas especificidades, nomeadamente o facto de além de uma remuneração base, terem também uma remuneração suplementar, à laia de horas extraordinárias. Isto porque, explicou também o Sol, estas regras são muito antigas, foram implementadas no final da década de 70, numa altura em que havia muito trabalho e pagar horas extraordinárias acabava por sair mais caro ao orçamento do Parlamento. Também o número de dias de férias pode chegar aos 28 dias úteis.

 

Com a aprovação da proposta de alteração, que parece ser apoiada por todos os grupos parlamentares, os funcionário do Parlamento ficam a salvo desta revogação, mantendo o seu regime próprio, com os benefícios que lhe são inerentes.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/deputados_contrariam_governo_e_protegem_regime_proprio_dos_funcionarios_parlamentares.html (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/deputados_contrariam_governo_e_protegem_regime_proprio_dos_funcionarios_parlamentares.html)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2013-10-25 20:04:07
Uma greve dos funcionários do parlamento era uma boa maneira dos deputados mostrarem ao povo que fazem alguma coisa, e são capazes de manter um funcionamento eficiente em situações de crise.
Com 230 deputados acho que seria relativamente facil organizarem-se para assegurar todas as funções que viabilizem trabalhos paralamentares.
Seria um bom teste.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2013-10-25 20:23:51
Sabem lá os deputados como é que se tira uma fotocópia e onde é que estão guardadas as águas.  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: JoaoAP em 2013-10-26 00:18:35
A culpa é de quem vota neles...
As alternativas nas autárquicas ... e algumas bem válidas, como na minha freguesia, ficaram em 3º...
o pessoal continua a votar nos partidos...

Ora, tem de partir das bases os independentes para depois chegar à AR...
força.... vamos começar por baixo ...
façam publicidade... candidatem-se ... etc...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Mystery em 2013-12-13 13:31:50
as "reformas estruturais" são exactamente o quê?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-12-13 13:34:15
as "reformas estruturais" são exactamente o quê?

São "cortar nos outros".  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2013-12-13 19:36:10
A U.E vai permitir que nao seja necessario fazer a reforma do estado nem sequer aplicar os cortes legislados pelo governo atualmente em aprovacao pelo T.C.
Nao vao haver reformas estruturais nenhumas ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2013-12-16 10:46:17
Um caso que tem potencialidades para mandar algumas pessoas ao charco.

também mostra bem a importância do networking

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Agostinho Branquinho ganhou concurso para o programa de Relvas que está a ser investigado pelo MP

JOSÉ ANTÓNIO CEREJO 16/12/2013 - 07:25
Actual secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social assegurou promoção do Foral ao vencer concurso marcado por excepções e surpresas. Caderno de encargos foi violado por Branquinho. Aguiar Branco esteve ligado à NTM durante anos.



 A campanha de comunicação do programa Foral, no valor de quase 450 mil euros, foi adjudicada em 2002 a uma empresa de publicidade detida exclusivamente por Agostinho Branquinho, antigo deputado do PSD e actual secretário de Estado da Segurança Social. José Pedro Aguiar-Branco, agora ministro da Defesa, tornou-se presidente da assembleia geral pouco depois da adjudicação.

O Foral, que tinha sido criado com fundos europeus para promover a formação profissional dos funcionários das autarquias, era gerido por Miguel Relvas, então secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso.

O grosso do negócio da formação financiado pelo Foral entre 2002 e 2004, tal como o PÚBLICO revelou no final do ano passado, foi parar às mãos da Tecnoforma, uma empresa que chegou a ter Passos Coelho como administrador e está a ser investigada pelo Ministério Público (DCIAP e DIAP de Coimbra) e pelo gabinete de luta antifraude da Comissão Europeia.

A adjudicação da campanha de divulgação do Foral foi feita na sequência de um concurso público internacional lançado por iniciativa de Miguel Relvas, de acordo com uma metodologia excepcional que nunca tinha sido usada até então e que nunca mais voltou a ser posta em prática.

Preço mais alto e fraca capacidade técnica
A concurso compareceram nove empresas de publicidade, parte das quais se encontravam entre as maiores do país. Seis foram imediatamente excluídas — sem as suas propostas serem sequer apreciadas —, sendo que quatro delas foram afastadas por falta de capacidade financeira, uma por falta de capacidade financeira e técnica e outra por falta de capacidade técnica.

Entre as cinco excluídas por insuficiência financeira encontrava-se a subsidiária de um gigante internacional que ocupava o terceiro lugar na lista das 30 maiores empresas de publicidade do mercado português, a McCann Erickson Portugal (52 milhões de euros facturados em 2001) e a Caixa Alta então em 16º lugar no mesmo ranking da Associação Portuguesa de Agências de Publicidade e Comunicação (13,6 milhões nesse ano).

Concluída a fase de selecção prévia das propostas, sobraram a NTM de Agostinho Branquinho, que não constava sequer daquele ranking e somou uma facturação de 3,7 milhões de euros em 2001, a WOP e a Spirituc. A NTM foi a que apresentou o preço mais elevado — 375 mil euros mais IVA, contra os 266 mil da WOP (a segunda classificada no final do concurso) e os 348 mil da Spirituc (a que ficou em último lugar).

A NTM, por outro lado, era a que, na avaliação do júri, tinha a mais baixa capacidade técnica entre as três concorrentes admitidas, mas foi a que ficou à frente na análise da qualidade das propostas, sendo que este critério contava com 70% para a classificação final e o preço apenas com 30%.

Feita a análise das três propostas apenas com base em critérios subjectivos, o júri propôs a adjudicação do serviço à NTM por 447 mil euros (375 mil mais IVA) em Dezembro de 2002 — decisão essa que foi homologada por Relvas dias depois. Como sucede habitualmente neste género de concursos, nenhuma das empresas excluídas, nem as que foram classificadas em segundo e terceiro lugar, recorreram da decisão final.

Contactado pelo PÚBLICO no sentido de esclarecer as numerosas questões suscitadas pela adjudicação deste negócio à NTM, Agostinho Branquinho pediu que as perguntas lhe fossem dirigidas por escrito. As respostas, porém, ignoram a maior parte das perguntas. Em todo o caso, o actual secretário de Estado nega que a NTM fosse uma empresa de segunda linha no mercado da publicidade, garantindo que ela “estava no topo da liderança, em termos de facturação, das empresas do sector com capitais exclusivamente nacionais”.

O ranking das 30 maiores do sector mostra contudo que, além de ela não integrar esse pelotão, lá se encontravam muitas empresas de capitais exclusivamente nacionais. Era o caso, entre outros, da Caixa Alta, da Opal, do Grupo Barro e da Rasgo, todas elas com vendas, em 2001, duas a cinco vezes superiores às da NTM.

Agostinho Branquinho assegura também que o júri do concurso ganho pela NTM era composto por “várias personalidades, entre as quais os cinco presidentes das comissões de coordenação regionais” — actuais comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR). Na verdade, conforme o comprova o processo do concurso consultado pelo PÚBLICO, nenhum deles fazia parte do júri, cuja nomeação coube à secretaria de Estado de Miguel Relvas. Entre os seus sete membros figuravam dois representantes da secretaria de Estado e um elemento de cada cinco CCDR (Lisboa e Vale do Tejo, Centro, Norte, Alentejo e Algarve), todos eles chefes de divisão e directores de serviços.

Uma solução excepcional
De acordo com vários técnicos e ex-dirigentes das CCDR, entidades que executam no terreno os programas dos fundos europeus, os regulamentos comunitários contemplam normalmente verbas para a divulgação desses programas. A prática que vigorava até então era a de que as respectivas campanhas de comunicação fossem lançadas no âmbito das CCDR, promovendo cada uma delas o seu concurso, assumindo os custos da comparticipação nacional da campanha, e adjudicando o contrato correspondente.

No caso do Foral, Miguel Relvas entendeu lançar um único concurso e escolher uma única empresa para o publicitar a nível nacional — coisa que, independentemente de possíveis vantagens para a divulgação do programa, permitiria ao vencedor ficar com a totalidade do bolo, em vez de se sujeitar a cinco concursos com júris diferentes e ficar com menores probabilidades de facturar a totalidade do negócio. Para isso, Relvas recorreu a uma figura prevista na lei, mas nunca usada até então, a do agrupamento de CCDR, cuja constituição liderou e formalizou através da celebração de um protocolo entre as cinco comissões e a Secretaria de Estado da Administração Local.

Nos termos desse protocolo, assinado no Verão de 2002, a CCDR de Lisboa e Vale do Tejo assumiu a direcção do agrupamento e a secretaria de Estado responsabilizou-se, com recurso às verbas afectas ao gabinete de Relvas, pela contrapartida nacional do custo da campanha, no valor de 37,5% do total — cerca de 128 mil euros. O recurso ao orçamento da secretaria de Estado foi a solução, também ela excepcional, encontrada para que o concurso pudesse avançar de imediato, apesar das limitações orçamentais das CCDR.

O protocolo refere que “a montagem e operacionalização de uma campanha de comunicação que promova a imagem do programa Foral” adquiria um “interesse estratégico”, face à reduzida adesão que o programa motivara até então. O texto especifica que a aquisição dos  serviços da campanha “será precedida de um único concurso e será objecto de um único contrato”.

Na opinião de António Fonseca Ferreira, à época presidente da CCDR-LVT — que não acompanhou os trabalhos do júri do concurso ganho pela NTM, nem a elaboração do caderno de encargos e do programa de concurso —, a ideia do agrupamento não era má. “Do ponto de vista administrativo era um bom caminho porque evitava a realização de cinco concursos diferentes e facilitava a monitorização do contrato, mas era realmente uma solução excepcional”, refere aquele militante socialista. “Pelo que me lembro até houve um bom trabalho da empresa contratada”, acrescentou.

Já este mês, a presidência da CCDR-LVT comunicou ao PÚBLICO, por escrito, que aquela comissão nunca participou em qualquer agrupamento do género, com excepção do que foi constituído para o concurso do Foral.

O papel do gabinete de Relvas
Outros ex-responsáveis de algumas CCDR ouvidos pelo PÚBLICO garantem todavia que neste caso não foi só o recurso ao mecanismo do agrupamento que foi excepcional. Apesar de o concurso ser formalmente da responsabilidade das CCDR, quem assumiu o controlo de todo o processo, salientam, foi Miguel Relvas, através do seu chefe de gabinete Paulo Nunes Coelho e da sua adjunta Susana Viseu.

Já com o actual Governo, Paulo Nunes Coelho — que presidiu uma associação (Construir uma Alternativa) criada em 2008 para organizar a primeira candidatura de Passos Coelho à liderança do PSD — foi chefe de gabinete do secretário de Estado do Ordenamento do Território Pedro Afonso de Paulo, entre 2011 e Fevereiro deste ano, e em Julho foi nomeado adjunto de Marco António Costa, dias antes deste deixar o Governo para se tornar coordenador nacional do PSD e ser substituído por Branquinho.

Susana Viseu é desde 2007 administradora do grupo Fomentinvest, liderado por Ângelo Correia, do qual Passos Coelho também foi administrador, desde o tempo em que trabalhava na Tecnoforma até ir para o Governo.
 
De acordo com várias fontes, tanto o caderno de encargos como o programa do concurso foram elaborados no gabinete do secretário de Estado, sendo que aí não havia qualquer técnico com experiência na área da publicidade e da comunicação.

Fonseca Ferreira confirma que este tipo de documentos exige algum know how no ramo, acrescentando que ele poderá ter sido fornecido através de algum tipo de assessoria técnica. “Mas se isso aconteceu foi através do gabinete do secretário de Estado ou do Núcleo de Coordenação Estratégica do Foral”, uma estrutura que dependia do gabinete de Relvas e era dirigida pelo gestor Rui Azevedo. Este especialista na área da formação assegura, todavia, que o núcleo de coordenação “não teve qualquer intervenção” na preparação do concurso. “O processo foi conduzido ao nível do gabinete do secretário de Estado”, afirma.

Algumas fontes que pedem para não ser identificadas não hesitam, todavia, em afirmar que a NTM acompanhou a preparação do concurso e dispôs de informação que lhe terá permitido, nomeadamente, antecipar a preparação da sua candidatura.

Questionado expressamente sobre a qualidade em que colaborou com o gabinete de Relvas na preparação do caderno de encargos e do programa de concurso, que entre outras coisas estabeleceram os critérios de adjudicação do contrato, Agostinho Branquinho nada respondeu.

Certo é que o nível de elaboração e detalhe, bem como a qualidade dos materiais usados na proposta de Agostinho Branquinho, a primeira a ser entregue, ultrapassava claramente todas as outras oito, embora a capacidade técnica da NTM ficasse muito aquém da maior parte destas — como o júri reconheceu.

Couto dos Santos, principal cliente
Entre os nove concorrentes, a NTM ficou na sétima posição quanto à capacidade técnica, tendo atrás dela apenas dois outros concorrentes que foram excluídos por não satisfazerem as exigências mínimas nesse domínio.

Para avaliação deste requisito, entre outras coisas, os concorrentes tiveram de fornecer informações sobre os principais serviços por eles fornecidos nos últimos três anos e sobre a constituição das equipas destacadas para executar a campanha do Foral. No que concerne à NTM constata-se que naqueles três anos as vendas aos seus principais clientes somaram cerca de 5,2 milhões de euros.

Deste total, 63% (3,3 milhões de euros) correspondem a serviços prestados à Associação Empresarial de Portugal (antiga Associação Industrial Portuense) e às suas subsidiárias Exponor e Europarque. Nessa época a AEP era gerida por Couto dos Santos, o actual deputado do PSD e presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República de quem Agostinho Branquinho foi adjunto entre 1986 e 1988, depois de deixar o Parlamento, quando Couto dos Santos era secretário de Estado e ministro da Juventude de Cavaco Silva.

Entre os principais clientes da NTM no triénio anterior ao concurso do Foral destacavam-se ainda as câmaras de Vila Nova de Gaia e de Valongo. A primeira era presidida por Luis Filipe Menezes e a segunda tinha como vice-presidente Marco António Costa, o homem que Branquinho substituiu em Julho como secretário de Estado da Segurança Social.

Quanto à equipa da NTM, a coordenação era assegurada pelo próprio Branquinho e, logo abaixo, por Ana Santana Lopes, irmã de Pedro Santana Lopes, então vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD e presidente da Câmara de Lisboa.

Mas foi a qualidade técnica da própria proposta que, segundo as actas do júri, acabou por dar a vitória à NTM, com uma classificação final, incluindo o factor preço, de 4,56, contra os 4,20 da WOP, uma empresa que tinha à frente Washington Olivetto, um dos mais importantes publicitários brasileiros, e os 3,37 da Spirituc.

Violação do caderno de encargos
De acordo com os elementos recolhidos pelo PÚBLICO, a avaliação técnica das três propostas não contou com a intervenção de qualquer perito externo, sendo certo que nenhum dos sete membros do júri tinha experiência no campo da publicidade e da comunicação. Embora algumas das CCDR tivessem técnicos dessa área nos seus quadros, nenhum deles integrou o júri ou foi chamado a emitir opinião.

Pouco depois de obtido o visto do Tribunal de Contas, o contrato entre as CCDR e a NTM foi assinado no final de Março de 2002. E a 22 de Maio a campanha de comunicação do Foral, desenhada para se desenvolver ao longo de nove meses, foi oficialmente apresentada numa sessão pública realizada em Faro. Intervenientes: Agostinho Branquinho, como director-geral da NTM e Miguel Relvas, como secretário de Estado da Administração Local.

Passado menos de um mês, Agostinho Branquinho, que era o coordenador da campanha, anunciou a venda da NTM a terceiros não identificados. A operação foi feita através do escritório de José Pedro Aguiar-Branco — o actual ministro da Defesa que presidia à Assembleia Geral da empresa — e logo a seguir, a 26 de Junho, Branquinho renunciou à presidência do conselho de administração.

Das parcas explicações dadas ao PÚBLICO pelo então empresário, destaca-se a afirmação de que deixou de ter qualquer actividade na NTM nessa altura, após o início da campanha do Foral — situação que, a ser exacta, corresponde a uma violação do caderno de encargos do concurso. Com efeito, este exigia a manutenção de Branquinho como coordenador da equipa até ao fim do contrato de nove meses.

“O concorrente obriga-se a manter durante toda a execução do trabalho a equipa técnica apresentada ao concurso, incluindo o coordenador”, lê-se no documento.

“A minha participação em relação à proposta do Programa Foral limitou-se, apenas e tão só, a coordenar a equipa multidisciplinar da NTM que definiu a estratégia e as acções de comunicação a desenvolver, a assinar, na qualidade de então presidente do conselho de administração da empresa, os respectivos contratos públicos, e a intervir numa sessão pública de apresentação do referido programa, uma vez que abandonei toda e qualquer actividade naquela empresa no início do segundo semestre de 2003”, afirma Branquinho.

Várias fontes referem, porém, que o empresário continuou a ter uma forte ligação à sociedade, a qual era dirigida por um amigo e pela então mulher quando cessou a actividade, já afundada em dívidas, há cerca de três anos — altura em que Branquinho e a mulher foram viver para o Brasil.

Susana Viseu, a antiga adjunta de Miguel Relvas que era uma das responsáveis pelo Foral na secretaria de Estado e que fez parte do júri do concurso, confirma também que Branquinho participou em várias reuniões na secretaria de Estado após o início da campanha. “Nem sabia que ele tinha vendido a empresa”, afirma.

O agora secretário de Estado não diz a quem é que vendeu as acções da NTM após ganhar o concurso do Foral, nem explica a nomeação do seu amigo Joaquim Teixeira para a presidência da empresa, cinco anos depois. Aguiar-Branco também não.

http://www.publico.pt/portugal/noticia/agostinho-branquinho-ganhou-concurso-para-o-programa-de-relvas-que-esta-a-ser-investigado-pelo-mp-1616252 (http://www.publico.pt/portugal/noticia/agostinho-branquinho-ganhou-concurso-para-o-programa-de-relvas-que-esta-a-ser-investigado-pelo-mp-1616252)


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NTM foi dissolvida este ano com um milhão de euros de dívidas
JOSÉ ANTÓNIO CEREJO 16/12/2013 - 07:28
Aguiar-Branco era presidente da Assembleia Geral da empresa de Agostinho Branquinho quando entrou para o Governo.

 Agostinho Branquinho ganhou concurso para o programa de Relvas que está a ser investigado pelo MP
 O homem que não sabia o que era a Ongoing
 Nunca fui pressionada, diz ex-adjunta de Relvas
Criada a partir de duas outras sociedades cujas quotas eram detidas exclusivamente por Agostinho Branquinho e pela primeira mulher, a NTM foi transformada em sociedade anónima em 2003.

O registo da transformação foi efectuado no dia 27 de Março desse ano — precisamente no dia seguinte ao da celebração do contrato de adjudicação da campanha do Foral à empresa. Contrato esse que foi vital para a NTM, numa altura em que, segundo várias fontes, se começava a assistir a um recuo do mercado.

Em resultado da transformação em sociedade anónima, Branquinho ficou como presidente do conselho de administração e o advogado José Pedro Aguiar-Branco, agora ministro da Defesa, como presidente da assembleia geral — lugar que ocupava em muitas outras empresas.

Menos de três meses depois, em meados de Junho, quando a campanha do Foral estava a arrancar, Branquinho anunciou a venda da sociedade e a sua saída da administração, dizendo que a empresa tinha sido comprada por um fundo de investimento espanhol e que ele ficara apenas com 100 acções.

A administração passou a ser assegurada por um profissional de publicidade até aí alheio à NTM, mantendo-se Aguiar-Branco na assembleia geral e passando o lugar de vogal da administração a ser ocupado por uma advogada do seu escritório, Maria de Deus Botelho.

A representação dos novos accionistas, que todos os antigos funcionários da empresa com quem o PÚBLICO falou dizem nunca ter visto nem sabido quem eram, passou a ser também assegurada pelo escritório de Aguiar-Branco. “Os assuntos administrativos e jurídicos eram todos tratados nesse escritório”, diz um deles. Agostinho Branquinho, segundo as mesmas fontes, apesar de formalmente afastado, continuou porém a agir como um “facilitador de negócios” e a ter uma forte ligação à empresa.

A cadeira de administradora ocupada por Maria de Deus Botelho transitou aliás, em 2006, para uma jovem brasileira de 28 anos, Bianca Barboza, que Branquinho tinha levado para a empresa em 2001 e com a qual se veio a casar em 2010. A saída de Maria de Deus Botelho não significou, porém, o corte com a sociedade de Aguiar-Branco. Este foi substituído na assembleia geral por um outro advogado do seu escritório, Francisco Pimentel, mas logo no ano seguinte, em 2007, o actual ministro voltou a esse cargo.

Pouco depois, a NTM começou a entrar em grandes dificuldades, passando a sua administração, no final do ano, a ser presidida por Joaquim Teixeira, um empresário ligado aos negócios da saúde e amigo de Branquinho desde os anos 70 — quando ambos eram funcionários administrativos no Hospital de Vila Nova de Gaia. As dívidas acumularam-se entretanto, ultrapassando um milhão de euros quando o tribunal do comércio declarou a empresa insolvente em meados do ano passado, acabando por determinar a sua liquidação em Julho deste ano.

Em Junho de 2011, precisamente no dia em que o actual Governo tomou posse, Aguiar-Branco renunciou ao cargo que desempenhava, comunicando a sua saída ao fiscal único da empresa, o revisor oficial de contas Virgílio Macedo, deputado e presidente da distrital do Porto do PSD.

O PÚBLICO perguntou a Aguiar-Branco quem eram os accionistas da NTM, mas este respondeu que sendo a empresa uma sociedade anónima a pergunta “deverá ser respondida própria sociedade”. Joaquim Teixeira, o seu último presidente, recusou-se a fazer qualquer declaração.

Um dos credores da empresa, José Carvalho, sócio da Gráfica Vilar do Pinheiro, à qual a NTM ficou a dever 53 mil euros por serviços prestados entre 2007 e 2009, disse ao PÚBLICO que nesse período telefonou várias vezes a Agostinho Branquinho para a Assembleia da República, onde este voltara a ser deputado em 2005, pedindo-lhe o dinheiro. “Respondeu-me que tinha nomeado um administrador para a empresa e que já não era ele quem tratava das coisas, mas que ia falar com o administrador. Não me pagaram nada e tive de ir para tribunal.”

http://www.publico.pt/portugal/noticia/ntm-foi-dissolvida-este-ano-com-um-milhao-de-euros-de-dividas-1616257 (http://www.publico.pt/portugal/noticia/ntm-foi-dissolvida-este-ano-com-um-milhao-de-euros-de-dividas-1616257)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2013-12-16 11:44:04
O Novo Polvo


Só falta termos o PM a fazer rábulas acerca da sua integridade pessoal e de todos os seus.

Afinal todas as garantias de transparência e integridade caem pela base.

O Estado está falido? Perguntem-lhes porquê…


ps- não se esqueçam, este é o melhor governo democrático que já tivemos  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-12-16 13:40:44
O Novo Polvo


Só falta termos o PM a fazer rábulas acerca da sua integridade pessoal e de todos os seus.

Afinal todas as garantias de transparência e integridade caem pela base.

O Estado está falido? Perguntem-lhes porquê…


ps- não se esqueçam, este é o melhor governo democrático que já tivemos  :D

Já estava falido quando lá chegaram, o que esperas que respondam?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-12-30 14:59:54
The last feed, de Paula Rego

 Este é um quadro da Paula Rego que esteve exposto em Londres na sua última exposição (jan-março 2013) 'The Dame with the Goat's Foot'

 Uma figura de 'palhaço rico' (onde se reconhece perfeitamente o retrato de Aníbal Cavaco Silva) aparece com um pé no pedestal, a mamar nos seios de uma velha decrépita e aperaltada com um chapéu. O palhaço com a mão esquerda 'coça a micose'.  A Velha pode representar a política, ou a nação. O quadro chama-se 'A Última Mamada'  ('the last feed').

 Apesar de ter tido algum eco nas redes sociais não recordo que tenha havido grandes referências à exposição (ou ao quadro) na imprensa escrita.

 Ainda não se sabe se/quando a exposição virá a Portugal e se o quadro fará parte dela.



http://www.marlboroughfineart.com/artist-Paula-Rego-30.html (http://www.marlboroughfineart.com/artist-Paula-Rego-30.html)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2013-12-30 17:03:27
O quadro parece traduzir o incómodo que provoca na Paula Rego estar outro a ocupar a mama ...  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zakk em 2013-12-30 17:25:05
Não inc, acho que a senhora é ela propria.  ;D
Deve sentir que está a ser sugada pelo cavaco hehehehe
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2013-12-31 00:54:23
a arte e a politica nao combinam
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2013-12-31 17:32:26
Deputado do CDS conduziu com álcool

João Almeida, deputado do CDS-PP e presidente do Belenenses, vai ser julgado por condução sob excesso de álcool. O parlamentar foi apanhado pelas autoridades ao volante, em 17 de Junho de 2010, em estado de embriaguez, tento o teste acusado uma taxa de álcool no sangue superior a 1,2 g/l, um crime punido com pena prisão até um ano, ou com multa até 120 dias.

João Almeida vai a tribunal em breve, pelo que solicitou o levantamento da imunidade parlamentar para prestar declarações no 4º juízo do Tribunal Criminal de Lisboa. A Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da AR autorizou o levantamento da imunidade considerando que o crime em causa não tem cariz político. João Almeida, de 34 anos, é deputado do CDS desde 1999. "Não falo sobre a minha vida pessoal", disse ao CM, João Almeida, quando confrontado com a situação.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/deputado-do-cds-conduziu-com-alcool (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/deputado-do-cds-conduziu-com-alcool)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-01-08 18:37:28


Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

·        Ano 1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, dá-lhe uma bronca descomunal e até umas reguadas nas mãos e volta tranquilo à aula. Esconde o facto aos pais com medo de apanhar mais. Pronto.

 ·        Ano 2013: É mandado ao departamento de psiquiatria, diagnosticam-no como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra receita  Rivotril. Transforma-se num zumbi. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz e processam a escola.

 Cenário 2: Luís, de sacanagem quebra o farol de um carro, no seu bairro.

·       Ano 1959: Seu pai tira o cinto e aplica-lhe umas sonoras cinturadas no traseiro. Ao Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra, cresce normalmente, vai à universidade e transforma-se num profissional de sucesso.

  ·        Ano 2013: Prendem o pai do Luís por maus tratos. Condenam-no a 5 anos de prisão e, durante 15 anos deve abster-se de ver seu  filho. Sem o guia de uma  figura paterna, Luís volta-se para a droga, torna-se delinquente e acaba preso numa prisão especial para adolescentes.

  Cenário 3: José cai enquanto corria no recreio da escola, machuca o joelho. Sua professora Maria, encontra-o a chorar e abraça-o para o confortar...

·        Ano 1959: Rapidamente, José sente-se melhor e continua a brincar.

  ·        Ano 2013: A professora Maria é acusada de não cuidar das crianças. José passa cinco anos em terapia pelo susto e seus pais processam a escola por danos psicológicos e a professora por negligência, ganhando os dois processos. Maria renuncia à docência, entra em depressão aguda e suicida-se...

  Cenário 4: Disciplina escolar

·        Ano 1959: Fazíamos barulho na aula... O professor dava-nos dois berros e/ou encaminhava-nos para a direcção; chegados a casa, nosso pai castigava-nos sem piedade e no resto da semana não incomodávamos mais ninguém.

  ·        Ano 2013: Fazemos barulho na aula. O professor pede-nos desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo. O nosso pai vai à escola fazer queixa do professor e para consolar o filhinho compra-lhe uma moto.

  Cenário 5: Horário de Verão.

·        Ano 1959: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Nada acontece.

  ·        Ano 2013: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A sofremos transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece até celulite.

  Cenário 6: Fim das férias.

·       Ano 1959: Depois de passar férias com toda a família enfiados num Gordini ou Fiat, é hora de voltar após 15 dias de sol na praia. No dia seguinte trabalha-se e tudo bem.

  ·        Ano 2013: Depois de voltar de Cancun, numa viagem 'all inclusive', terminam as férias e sofremos da síndrome do abandono, "panic attack", seborreia, e ainda precisamos de mais 15 dias de readaptação...

    Cenário 7: Saúde.

·        Ano 1959: Quando ficávamos doentes, íamos ao INS aguardávamos 2 horas para sermos atendidos, não pagávamos nada, tomávamos os remédios e melhorávamos.

  ·        Ano 2013: Pagamos uma fortuna por um plano de saúde. Quando fazemos uma distensão muscular, conseguimos uma consulta VIP para daqui a 3 meses, o médico ortopedista vê uma pintinha no nosso nariz, acha que é cancro, indica-nos um amigo dermatologista que pede uma biópsia, e indica-nos um amigo oftalmologista porque acha que temos uma deficiência visual.  Fazemos quimioterapia, usamos óculos e depois de dois anos e mais 15 consultas, melhoramos da distensão muscular.
  Cenário 8: Trabalho.

·        Ano 1959: O funcionário não trabalhava. Levava uma descompostura do chefe, ficava com vergonha e ia trabalhar.

  ·        Ano 2013: O funcionário não trabalhava é abordado gentilmente pelo chefe que lhe pergunta se ele está passando bem. O funcionário acusa-o de bullying e assédio moral, processa a empresa que é multada, o funcionário é indemnizado e o chefe é demitido.

  Cenário 9: Assédio.

·        Ano 1959: A colega recebe um piropo de Ricardo. Reclama, faz charminho mas fica envaidecida, saem para jantar, namoram e casam-se.

  ·         Ano 2013: Ricardo admira as pernas da colega quando ela nem está a olhar, ela o processa por assédio sexual, ele é condenado a prestar serviços comunitários. Ela recebe uma indemnização, terapia e proteção paga pelo estado.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-11 19:37:45
Goldman Sachs vai dar um "posto de luxo" a José Luís Arnaut para o premiar pelas portas que lhe abriu em Portugal, empresa essa que causou muita "destruição" no país.

A GS é hoje a maior acionista dos CTT e José Luís Arnaut "esteve em todas as privatizações, ora do lado do Estado, ora do lado dos privados", além dos correios, o caso da REN ou da EDP.

A Goldman Sachs é "uma das instituições financeiras responsáveis pela crise" que Portugal vive,"vendeu swaps tóxicos a empresas públicas portuguesas e depois o Governo resolveu contratar para assessorar o regresso aos mercados".


"Esta defesa dos interesses das instituições financeiras internacionais contra o país que vemos premiada nesta contratação é a marca de um governo que todos os dias atenta contra quem vive neste pais".
 
Na sexta-feira, o banco norte-americano anunciou que escolheu o ex-ministro-adjunto de Durão Barroso para o conselho consultivo internacional da instituição.

JNeg.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-01-11 19:45:44
(http://educar.files.wordpress.com/2014/01/exp11jan14.jpg)

Isto só vem confirmar o tipo de gente que nos tem governado e a sua natureza ideológica.
 Fiquei a pensar quantos governantes da Grécia, Irlanda e outros países intervencionados, teriam tido o mesmo tipo de discurso que estas criaturas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: muze em 2014-01-12 13:32:39
realmente se não fosse para o curriculum não sei que razão haveria para alguém vir governar Portugal numa altura destas...

mas prefiro que vão para o FMI que vão para a RTP, como o Sócrates...no meio de tanto aumento de despesa não sei porque as pessoas não fazem manifestações para acabar com a taxa de audiovisuais, farto disso, nem tenho televisão em casa e tenho de pagar essa treta
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-20 11:29:38
Quando há um sistema que proporciona corrupção o surgimento dos "facilitadores de negócios" floresce.

Penso que este Branquinho é um bom amigo do Relvas.

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Secretário de Estado fez lobbying durante dois anos para conseguir abrir hospital privado
JOSÉ ANTÓNIO CEREJO 19/01/2014 - 23:26
O secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, quando era deputado, foi uma peça chave no licenciamento de um hospital privado em que uma denúncia de corrupção foi usada como instrumento de pressão.

 

Faz agora seis anos, um deputado do PSD reuniu-se, a seu pedido, com o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).O motivo do encontro não se prendia com as suas funções parlamentares, nem com o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região. Antes pelo contrário. Tratava-se de fazer o ponto de situação do processo de instalação de um hospital privado.

Mas na verdade esse também não foi o tema central da conversa. O deputado tratou, sobretudo, de denunciar um alegado caso de corrupção que envolveria dois funcionários da ARSN. Com ele encontrava-se alguém que, em reuniões anteriores, apresentara como seu amigo e que era o rosto da empresa proprietária do hospital que esperava licença para abrir.

Surpreendentemente, esse amigo era um dos alegados corruptores dos funcionários denunciados. E o deputado queixava-se de que ele passara a ser prejudicado pelos corruptos, porque deixara de os corromper dois anos antes.

A aparente incongruência da iniciativa podia, porém, ter uma explicação e um objectivo estratégico: estreitar laços com a direcção da ARSN, através da denúncia, e facilitar o licenciamento do hospital, que acabara de ser formalmente requerido.

Os nomes
O amigo do deputado chama-se Joaquim Ribeiro Teixeira e era  — e continua a ser — o administrador único da empresa proprietária do Hospital de S. Martinho (HSM), em Valongo, perto do Porto. Devido aos factos denunciados ao presidente da ARSN foi ele próprio pronunciado por corrupção activa este Verão, por um juiz de instrução criminal, aguardando a marcação do julgamento, conforme o PÚBLICO noticiou em Agosto.

O deputado chama-se Agostinho Branquinho e é, desde Julho, secretário de Estado da Segurança Social.

O HSM pertence a uma sociedade anónima — a PMV, cujos donos são desconhecidos — e foi oficialmente inaugurado em Maio de 2008.

Logo após a reunião com o então presidente da ARSN, o médico Maciel Barbosa, Agostinho Branquinho desenvolveu uma fortíssima campanha de promoção do futuro hospital através das televisões e dos jornais. Falando em nome da PMV, aproveitou sempre para se queixar da demora do Ministério da Saúde na emissão da licença do HSM, embora a mesma tivesse sido requerida apenas duas semanas antes.

Nessas intervenções apresentou-se invariavelmente como consultor da empresa. Mas essa actividade privada, ao contrário de outras que então exercia, nunca foi declarada no registo de interesses da Assembleia da República, nem no Tribunal Constitucional, como a lei impunha.

Num texto escrito em que respondeu sumariamente a uma pequena parte das perguntas que o PÚBLICO lhe dirigiu, Branquinho afirma que começou a trabalhar no lançamento do HSM durante o Verão de 2006, como consultor de Joaquim Teixeira e da PMV — empresa que já explorava duas policlínicas na região.

Nessa altura, o pedido de licenciamento do hospital estava muito longe ser formalizado, algo que só veio a acontecer a 17 Janeiro de 2008, precisamente cinco dias antes da reunião em que o deputado e o empresário denunciaram os dois funcionários da ARSN.

O consultor
Apesar disso, quando se iniciou a colaboração de Branquinho com Teixeira, de quem era amigo desde a época em que ambos foram funcionários do Hospital de Gaia, nos anos de 1970, o então deputado tinha muito trabalho pela frente. Além de preparar o “plano estratégico” do hospital, tinha de desenvolver o que ele próprio define como “um programa de acções para promoção e desenvolvimento institucional” da futura unidade hospitalar.

Por outro lado, o edifício do HSM estava em construção, mas as obras estavam a ser feitas à margem da lei, ainda que com o beneplácito da Câmara de Valongo (ver texto à parte). E era preciso resolver inúmeros problemas relacionados com as convenções com o Serviço Nacional de Saúde e com as licenças de algumas actividades clínicas que começaram a ser desenvolvidas logo em 2006, sem autorização da ARSN, nos dois primeiros pisos do prédio.

Ainda nesse ano, Teixeira e Branquinho reúnem-se com o presidente da ARSN e os contactos prosseguem em 2007. Em Setembro, Teixeira — que se recusou a falar ao PÚBLICO — escreve a Maciel Barbosa manifestando o desejo de “alargar a parceria” da PMV com o Serviço Nacional de Saúde. E transmite-lhe um outro desejo: abrir logo em Dezembro a totalidade do hospital — já com a zona de internamento e o bloco operatórios nos pisos superiores —, “caso seja possível obter a autorização das entidades competentes”. Nessa altura, contudo, não só não tinha sido ainda requerido o licenciamento do hospital junto do Ministério da Saúde, como o projecto das obras dos pisos superiores, apesar de estas estarem a chegar ao fim, nem sequer tinha sido entregue na Câmara de Valongo.

Na carta de Setembro de 2007, Teixeira pede também uma audiência para fazer o ponto de situação dos projectos da PMV e para “acertar a possibilidade de o Governo [de José Sócrates], através de um responsável político ou da própria ARS, poder estar presente numa cerimónia de inauguração [do HSM] numa data a agendar que fique próxima do fim do ano”.

A denúncia
Meses depois, a 22 de Janeiro de 2008, Maciel Barbosa recebe Branquinho e Teixeira para falarem do licenciamento do HSM e de outros problemas da PMV, mas a conversa centra-se na denúncia dos dois funcionários da ARSN. Alegadamente, os denunciados prestavam serviços remunerados a empresas privadas da área da saúde, utilizando informação privilegiada e agilizando ou retendo os processos, conforme os interesses de quem lhes pagava.

Branquinho exibiu mesmo alguns documentos, que, supostamente, provavam que o seu cliente e as suas empresas estavam a ser prejudicados por aqueles funcionários.

Na documentação consultada pelo PÚBLICO na ARSN não é claro que os denunciantes tenham então revelado que o próprio Teixeira lhes pagara durante vários anos, mas Maciel Barbosa disse ao PÚBLICO que sim. “O senhor Teixeira disse que se cansou do negócio e que se sentia com medo de révanches”, recordou o médico no mês passado.

Depois de ouvir o que ouviu, o presidente da ARSN ordenou de imediato a abertura de um processo de averiguações, através de um despacho em que não refere a presença do deputado na reunião. E logo no fim de Março participou as conclusões dos seus auditores à Polícia Judiciária.

No primeiro encontro com Joaquim Teixeira e a sua secretária, os auditores da ARSN ficaram a conhecer os pormenores. O empresário explicou que pagara durante vários anos os serviços dos denunciados com “honorários mensais e bens materiais”, como um automóvel e telemóveis. Em 2006, afirmou, pusera fim a essa situação, por achar que “não era saudável manter qualquer ligação às pessoas em causa” — devido ao facto de elas estarem a ser investigadas pelo Ministério Público, a propósito das suas relações com outras empresas de serviços médicos.

Na reunião seguinte, nas instalações do HSM, o empresário, depois de lhe terem sido dadas a ler as declarações feitas no primeiro encontro, confirmou o que estava escrito no auto. No entanto, lê-se na acta redigida pelos auditores, “viu-se no dever de deixar à consideração do dr. Agostinho Branquinho, deputado na Assembleia da República, a desempenhar funções de assessoria no HSM”, se devia assiná-lo ou não.

“Joaquim Teixeira solicitou licença para dar a conhecer o conteúdo do auto de declarações ao dr. Agostino Branquinho, na sala ao lado da nossa reunião, uma vez que estaria em causa a imagem política do mesmo, que era necessário preservar”, prossegue o documento.

Quem manda?
De acordo com os auditores, “após uma rápida leitura”, Branquinho “tomou a iniciativa de integrar a reunião, vindo esclarecer quais os motivos que o levaram a não concordar com o facto de os declarantes Joaquim Ribeiro Teixeira e Zaida Cunha [a sua secretária] assinarem os autos de declarações”.

A acta relata depois que, segundo o deputado, “ficou acordado” com o presidente da ARSN, na reunião em que foi feita a denúncia, que Joaquim Teixeira colaboraria na obtenção da verdade. “No entanto, frisou [ficou também acordado] que as [suas] declarações não passariam para além do fornecimento de pistas orais, de forma a orientar-nos na investigação.”

Neste contexto, acrescenta o documento, “o dr. Agostinho Branquinho decidiu que os declarantes em questão não assinariam os aludidos autos (...) porque poderiam comprometer, em termos judiciais, as pessoas que os assinassem e as instituições que representam, ficando com uma cópia do auto declarações preliminares do dr. Joaquim Ribeiro Teixeira”.

Face aos esclarecimentos dados pelos auditores sobre a natureza dos autos, Branquinho “acordou pensar sobre o assunto” e sobre “a eventualidade de elaboração de uma declaração comprovativa” de que os denunciados tinham desempenhado funções “nas entidades que representa, conforme descrito nos autos”.

Na mesma reunião, os auditores confrontaram Joaquim Teixeira com vários documentos, concluindo que a intervenção daqueles funcionários colocara as suas empresas “numa posição privilegiada, em termos de concorrência com as demais”. Passada uma semana, a secretária do empresário telefonou aos auditores informando que, “após conversa” com Agostinho Branquinho, fora decidido “não emitir qualquer declaração escrita” pelos motivos apontados pelo deputado na reunião.

Dois meses depois, ainda o licenciamento do hospital estava em curso, a Polícia Judiciária começou a investigar o caso. Joaquim Teixeira acabou por colaborar, entregando mesmo a prova dos pagamentos feitos aos denunciados.

Mas não conseguiu convencer o Ministério Público nem o juiz de instrução de que tais pagamentos retribuíam apenas serviços contabilísticos — conforme alegou o seu advogado, Francisco Pimentel. Tal como os denunciados, que entretanto foram suspensos e demitidos das suas funções (um dos casos ainda está pendente em tribunal), Joaquim Teixeira foi este Verão, passados mais de cinco anos da denúncia, pronunciado por corrupção activa.

Lobbyista ou sócio?
O que parece claro é que Branquinho e Teixeira optaram por denunciar os funcionários sem contar com este desfecho, numa altura em que precisavam de ter boas relações com a direcção da ARSN. Maciel Barbosa não hesita em afirmar que o papel de Branquinho neste caso não foi o de um vulgar lobbyista que se queixa das dificuldades do seu cliente junto da administração pública.

“Fiquei sempre com a ideia de que o dr. Agostinho Branquinho tinha uma quota ou um qualquer interesse no hospital, qual não sei. Ele não era apenas um lobbyista, um deputado que queria meter uma cunha para um amigo.” O então responsável dos serviços de saúde na região garante, contudo, que “não foi por o dr. Branquinho lá ter interesses que as regras não foram cumpridas com rigor e parcimónia”.

E acrescenta: “O que eu lhe dizia era que os processos entram nos serviços e que a ordem de entrada é rigorosamente respeitada. Ninguém passa à frente de ninguém.”

Os arquivos da ARSN sugerem de facto que a estratégia do deputado não terá sido muito bem sucedida. Não só não surtiram efeito os pedidos para que o HSM fosse inaugurado antes do fim de 2007, como a cerimónia teve de esperar pelo mês de Maio do ano seguinte.

A ideia de abrir ainda em 2007 — que chegou a ser referida no convite dirigido por Teixeira ao então ministro da Saúde Correia de Campos para presidir à inauguração — assentava no pressuposto de que tudo era possível: até abrir o hospital sem ele estar licenciado. Como isso não aconteceu, Branquinho recorreu à comunicação social para facilitar a emissão da licença do Ministério da Saúde, dizendo repetidamente que ela estava iminente, embora tivesse sido requerida apenas duas semanas antes.

Ao que tudo indica, não o fora mais cedo porque a PMV ainda não obtivera a licença de utilização do edifício do hospital. Os documentos entregues com o requerimento dirigido ao director-geral de Saúde no início de Janeiro de 2008 evidenciam que Câmara de Valongo autorizou a utilização do edifício apenas a 21 de Dezembro do ano anterior. E fê-lo 11 dias depois de ter emitido a licença para a construção dos seus três pisos superiores, que aliás já estavam completamente prontos havia vários meses (ver outro texto).

Consultoria gratuita?
Uma vez requerida a autorização de abertura do hospital, os factos confirmam que a ajuda do deputado continuou a não ter efeitos imediatos, embora os problemas surgidos se tenham resolvido rapidamente. No início de Fevereiro, a PMV foi obrigada a reformular o requerimento, que fora dirigido ao director-geral de Saúde em vez de o ser ao presidente da ARSN. Além disso, teve de corrigir muitas peças do processo e apresentar outras que eram obrigatórias e não tinham sido entregues.

Ainda em Fevereiro, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) procedeu à vistoria das instalações em Valongo, concluindo que as mesmas não reuniam “as condições mínimas exigíveis para a emissão de parecer favorável” ao licenciamento. O bloco operatório, por exemplo, apresentava-se “sem condições” para ser usado, designadamente porque nenhuma das três salas de operação possuía a “dimensão mínima regulamentar”.

No início de Março, Maciel Barbosa reuniu-se com Agostinho Branquinho, Joaquim Teixeira e representantes da ACSS para analisar a situação. Nas semanas seguintes foram feitas algumas correcções recomendadas pela ACSS. Em meados de Abril foi feita uma nova vistoria, agora na presença de Branquinho e Teixeira. Desta vez, os técnicos do Ministério da Saúde concluíram que o hospital já reunia as “condições essenciais” para funcionar com 47 camas de internamento, bloco operatório e consultas externas — embora com algumas condicionantes.

A 28 de Abril, o conselho directivo da ARSN aprovou a emissão de uma “autorização provisória de funcionamento”, ficando a licença definitiva dependente da observância das condicionantes estabelecidas. No final do mês seguinte, porém, a ACSS deu como cumpridas essas condicionantes e a ARSN aprovou a licença definitiva.

Nas suas respostas ao PÚBLICO, Agostinho Branquinho afirma que desenvolveu “uma actividade de consultadoria para a PMV”, a qual cessou “no segundo semestre de 2008 com a inauguração formal das instalações”. Quanto ao facto de não ter declarado essa actividade à Assembleia da República e ao Tribunal Constitucional escreveu apenas: “Cumpri, no plano ético e legal, todas as obrigações a que estava obrigado.”

Questionado sobre se tinha trabalhado gratuitamente para a PMV durante dois anos — uma vez que na declaração de rendimentos de 2008 que entregou ao Tribunal Constitucional apenas fez constar o seu vencimento como deputado (55.239 euros) —, o actual secretário de Estado respondeu que a PMV lhe pagou adiantado: “Essa minha colaboração obedeceu a um orçamento apresentado e foi liquidada em quatro prestações em 2006.”

Denúncia ou arma?
Para o advogado dos funcionários da ARSN que foram denunciados por Branquinho e Teixeira, o objectivo de tal denúncia não oferece muitas dúvidas. “Tudo parece ligar-se ao licenciamento do Hospital de S. Martinho”, afirma Pedro Ribeiro no pedido de abertura de instrução do processo que entregou no tribunal em 2012.

“A referida denúncia parece ter servido apenas como ‘arma’ no jogo do processo de licenciamento” do HSM e foi feita numa reunião realizada “a pedido” do então deputado, lê-se no documento. Mais concretamente, o advogado escreve que esse processo indicia “uma envolvente de pressão política e de eventual tráfico de influências”, sustentando que “é crucial” apurar quais os interesses que Branquinho tem ou tinha naquele hospital.

“A verdade”, acrescenta, é que “toda a gente tentou tornar invisível” a sua intervenção neste caso, a começar por ele próprio. O advogado refere também que foi o deputado “quem sempre e mais proximamente tratou [com a ARSN], pessoal e telefonicamente” do processo de licenciamento do HSM.

Por julgar “essencial” o esclarecimento do seu papel, o mandatário dos dois arguidos requereu ao tribunal a inquirição do próprio Branquinho e de Maciel Barbosa — que nunca foram ouvidos durante a investigação —, bem como a junção aos autos do processo de licenciamento do HSM. O juiz de instrução, porém, ignorou este pedido, pronunciando em Julho, sem mais diligências, os dois ex-funcionários por corrupção passiva e Joaquim Teixeira por corrupção activa.
 
http://www.publico.pt/politica/noticia/secretario-de-estado-fez-lobbying-durante-dois-anos-para-conseguir-abrir-hospital-privado-1620280 (http://www.publico.pt/politica/noticia/secretario-de-estado-fez-lobbying-durante-dois-anos-para-conseguir-abrir-hospital-privado-1620280)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-01-20 11:33:25
Vai-se tudo insurgir porque houve lobi sem perceberem que nem devia haver lobi nenhum mas sim um conjunto de regras que, cumpridas as condições, permitiam abrir um hospital sem quaisquer favorecimentos.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2014-01-20 11:56:28
Vai-se tudo insurgir porque houve lobi sem perceberem que nem devia haver lobi nenhum mas sim um conjunto de regras que, cumpridas as condições, permitiam abrir um hospital sem quaisquer favorecimentos.

Exactamente.
O próprio jornalista nem sequer aflora essa premissa na sua peça (que me parece boa).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-01-20 21:02:51
pensava que fazer lobi era o que os comunistas defendiam, lobi junto deles
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-01-21 09:25:34
Ainda por cima lobi durante dois anos para alguém carimbar uma licença. Ainda querem mais estado na economia e empresas públicas ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: JoaoAP em 2014-02-01 19:42:01
O PS que nacionalizou o BPN e que... enfim... estes Socialistas...
agora não querem que se venda a colecção "de 85 obras do pintor espanhol Joan Miró"

Citar
A coleção de 85 obras do pintor espanhol Joan Miró, que está nas mãos do Estado português desde a nacionalização do ex-Banco Português de Negócios (BPN), tem leilão marcado para terça e quarta-feira, pela Christie's, em Londres.

Citar
Fonte parlamentar do Partido Socialista disse à Lusa que apresentou uma providência cautelar, entregue quinta-feira no Tribunal Administrativo de Lisboa, para impedir que o Governo venda em leilão as 85 obras de Miró.

A deputada Gabriela Canavilhas confirmou o envio da providência cautelar, anunciada na quarta-feira, no parlamento, para o Tribunal, para "evitar a venda lesiva para o Estado" da colecção proveniente da nacionalização do BPN.

"Esgotámos toda a nossa capacidade de alertar para o cumprimento da lei. Restou-nos recorrer ao tribunal", apontou Gabriela Canavilhas sobre esta nova iniciativa para tentar suspender o processo, depois de o PS ter apresentado no parlamento um projecto de resolução contra a venda, chumbado pela maioria, tal como outro, no mesmo sentido, apresentado pelo PCP.
publico.pt
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-02 19:50:21
Está aqui uma solução. De preferência com um crédito da CGD:
Berardo interessado nas obras de Miró do ex-BPN que vão a leilão em Londres (http://www.publico.pt/cultura/noticia/berardo-interessado-nas-obras-de-miro-do-exbpn-que-vao-a-leilao-em-londres-1621821)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-02 20:31:45
A solução simples será entregar uma opção de compra ao PS pelo valor que se conseguir pela venda. Se o PS juntar dinheiro, fica o PS com as obras.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-02 21:05:19
Epá, o estado que compre isto e que me diga quanto é que é a minha parte. A cultura não tem preço.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-02 21:11:01
Epá, o estado que compre isto e que me diga quanto é que é a minha parte. A cultura não tem preço.

sugiro que facam copias para nao afectar a cultura
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2014-02-02 21:15:33
Depois o PS até pode guardar os quadros no CCB e receber uma renda...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-02 21:32:08
alguem aqui costuma ler livros usando o manuscripto original ? eh uma experiencia cultural fantastica, creio ser por isso que tao pouca gente le livros pois sem o original nem vale a pena..
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: JoaoAP em 2014-02-09 14:48:50
Depois da Canavilhas  dizer o que disse... afinal tenta justificar-se ...

Citar
Canavilhas não desmente negociações para a venda das obras de Miró em 2008
08.02.2014 16:25
A antiga ministra da Cultura não desmente que as negociações para a venda dos quadros de Miró tenham começado ainda em 2008, um mês depois da nacionalização do BPN. À SIC Notícias, Gabriela Canavilhas garantiu apenas que o Governo de Sócrates, do qual fez parte, nunca deu orientações para que as obras fossem vendidas.
sic.pt
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-19 20:10:05
Se teve essa reforma foi porque descontou pouquíssimo, não?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-19 21:36:31
Se teve essa reforma foi porque descontou pouquíssimo, não?
Será que descontou ?  :-X

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-19 22:52:23
Eventualmente aquele quereria que o pai tivesse uma reforma diferente dos outros que descontaram o mesmo. Não seria o primeiro. É só pessoal especial, merecedor de excepções.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-19 23:21:54
Acho que a interpretação é injusta porque ele não se queixa da injustiça das reformas, apenas refere como algo factual.
Nas quatro razões que ele refere para a emigração do pai, nenhuma delas aponta para problemas de carência económica.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-19 23:40:43
Injusta é a crítica naquelas passagens. É mais um desinformado que:
1) Parece querer tratamento especial;
2) Culpa os que vieram limpar o problema pelo problema.

A ausência de tratamento especial é a razão subjacente para a saída do pai:

"E alguns de nós até aí estão para insultar, do conforto dos seus sofás, quem, por não ter trabalho aqui - e precisar de trabalhar para, aos 65 anos, não se transformar num fantasma ou num pedinte - pegou nas malas e numa guitarra e se foi embora."

A atitude do pai até é de louvar, se não há mercado aqui, vai para onde o mercado exista.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-19 23:43:13
Acho que a interpretação é injusta porque ele não se queixa da injustiça das reformas, apenas refere como algo factual.
Nas quatro razões que ele refere para a emigração do pai, nenhuma delas aponta para problemas de carência económica.

fala das 2 reformas e diz que sao muito baixas e que o pai vai recomecar a vida noutro pais porque em pt nao eh apreciado...

a interpretacao esta mais que correcta, eh mais um artista que se acha superior aos restantes
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-19 23:44:59
Se lhe fosse dado tratamento especial e já por aqui pudesse ficar, seria mais um passo para outros terem que emigrar devido à destruição progressiva da nossa economia.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-19 23:52:21
segundo o pordata: Valor mínimo mensal das pensões do regime geral da Segurança Social : 259,4 euros

isto significa que nunca descontou, se calhar achou que nao era problema dele
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-19 23:54:33
a quantidade de gente que nao poupa um tostao na vida... esperem so ate a nossa geracao chegar a velhice
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-19 23:55:24
Não consegui ver passagem nenhuma onde ele acha que o pai deveria ter um tratamento especial, em função de qualquer coisa feita no passado ou de privilégios de alguma suposta nobreza.
Quanto ao culpar é uma posição político. Eu possivelemente não estou o mesmo espectro politico do F. Tordo (ou se calhar do filho), mas não vou de vou de certeza entoar cãnticos de louvor ao governo, que é representativo da pequenez de carácter que assola os portugueses quando confrontados com dificuldades. No final da primeira republica escolhemos um tiraninho tacanho, e agora já não é elevado a tirano mas nota-se a mesma tacanhez e falta de visão ao que acresce a falta de cultura coisa que o Salzaar tinha.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 00:02:10
Não consegui ver passagem nenhuma onde ele acha que o pai deveria ter um tratamento especial, em função de qualquer coisa feita no passado ou de privilégios de alguma suposta nobreza.
Quanto ao culpar é uma posição político. Eu possivelemente não estou o mesmo espectro politico do F. Tordo (ou se calhar do filho), mas não vou de vou de certeza entoar cãnticos de louvor ao governo, que é representativo da pequenez de carácter que assola os portugueses quando confrontados com dificuldades. No final da primeira republica escolhemos um tiraninho tacanho, e agora já não é elevado a tirano mas nota-se a mesma tacanhez e falta de visão ao que acresce a falta de cultura coisa que o Salzaar tinha.

ele fala do dinheiro para a cultura, achas que esta a falar disso por acaso ? da a entender que o pai tem de partir pois nao ha dinheiro para a cultura, e os outros reformados com 260 euros, tb nao precisam de viver com mais ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-20 00:14:05
Ele diz que a primeira razão é a cultura. É natural que se o governo optasse por uma politica de expansão cultural ele estivesse satisfeito, bem como os engenheiros civis se houvesse investimento em obras publicos, ou os investidores aqui do forum se não se implementasse taxas de bolsa e abolisse imposto sobre mais valias.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 00:17:31
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3695148 (http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3695148)

Fernando Tordo emigrou desiludido com o país e com a falta de trabalho. "Não aceito o modo como tenho sido tratado e por isso vou-me embora. Para quem viveu o que eu vivi este país é uma desilusão", justificou, criticando a falta de atenção dada à cultura.

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se isto nao eh de quem quer tratamento especial...




Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 00:19:18
mais uma perola do tordo:

«No plano cultural, o nosso país vive um dos seus tempos mais sombrios, e chega a ser insultuoso aquilo que o orçamento de Estado de um país com séculos de história dispensa para a Cultura», continuou o músico, criticando as políticas do atual Governo liderado por Pedro Passos Coelho.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-20 00:29:13
Fiz a minha educação secundária em França (excepto os ultimos 2 anos), onde seguindo a tradição francesa me foi incutido um pensamento cartesiano, mas não me ensinaram a ler nas entrelinhas. Talvez seja por isso que não consiga ver as mensagens subliminares da fmília Tordo que pelos vistos toda a gente aqui consegue discernir sem dificuldade  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 00:31:18
Fiz a minha educação secundária em França (excepto os ultimos 2 anos), onde seguindo a tradição francesa me foi incutido um pensamento cartesiano, mas não me ensinaram a ler nas entrelinhas. Talvez seja por isso que não consiga ver as mensagens subliminares da fmília Tordo que pelos vistos toda a gente aqui consegue discernir sem dificuldade  ;D

ja notei que te falta algum bom-senso, tv isso tb explique a situacao francesa actual
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 00:33:53
eu dou concertos de peidos, tenho imenso jeitinho e as pessoas gostam muito

qd tiver 65 anos espero que o estado tenha um tacho cultural para mim pois nao quero viver so dos 260 euros de quem nunca fez descontos e afinal de contas pertenco ao patrimonio cultural de portugal

prrrrrr !!!!
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-20 00:39:59
Que exagero, posso ter falta de bom senso ter falta de neuronios (mas há coisas que não mencionam aqui onde não sinto handicap  ;D) mas daí  a responsabilizar-me pela situação francesa, oh la la  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-20 00:46:54
eu dou concertos de peidos, tenho imenso jeitinho e as pessoas gostam muito

qd tiver 65 anos espero que o estado tenha um tacho cultural para mim pois nao quero viver so dos 260 euros de quem nunca fez descontos e afinal de contas pertenco ao patrimonio cultural de portugal

prrrrrr !!!!

Não sei que investigação histórica foi feita, mas lembro-me de num livro do N. Tolstoi sobre os tempos do rei Artur, onde num banquete a seguir a declamação de poesia há concerto de peidos. Por isso não desesperes, com o Relvas no trono era capaz de reavivar essa prática cultural de ficares com subsidio cultural  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-20 00:50:58
Zenith, não vais conseguir colocar um cego a ver...   :-\

Um artigo para alguns refletirem:

Citar

Os mesmos centros cerebrais servem para sentir a beleza de uma equação ou de uma obra de arte

Os matemáticos costumam falar da beleza de tal ou tal fórmula abstracta. Ao nível cerebral, esta experiência estética parece não ser diferente das outras.


Uma equipa de cientistas britânicos mostrou que as zonas que se activam no cérebro de um matemático quando ele acha que uma fórmula é bela são as mesmas que se activam quando qualquer um de nós acha belos um quadro ou uma peça musical. Os seus resultados, que foram publicados na revista Frontiers in Human Neuroscience, sugerem, segundo os autores, que existe uma base neurológica da beleza.

Os matemáticos descrevem com frequência em termos emocionais o que sentem perante certas fórmulas abstractas, que para a maior parte das pessoas são basicamente uma incompreensível sopa de símbolos.

A equipa liderada por Semir Zeki, neurocientista do University College de Londres (UCL), decidiu visualizar, através da técnica de ressonância magnética funcional, as áreas cerebrais que se activavam no cérebro de 15 matemáticos enquanto olhavam para diversas expressões matemáticas.

Zeki já era conhecido mundialmente pelas suas pesquisas sobre a organização das áreas visuais do cérebro, tendo demonstrado, em particular, que é o cérebro humano que constrói as cores que vemos. Mas, mais recentemente, este investigador também se tem interessado pela neuroestética – ou seja, pelo estudo das relações entre actividade cerebral e as experiências estéticas e a criatividade artística, lê-se na sua página na Web.

“Para muitos de nós, as fórmulas matemáticas parecem áridas e inacessíveis, mas para os matemáticos uma equação pode encarnar a quintessência da beleza”, diz Zeki, citado num comunicado do UCL. “A beleza de uma fórmula pode resultar da sua simplicidade, simetria, elegância ou do facto que exprime uma verdade imutável. Para Platão, o carácter abstracto da matemática representava o pináculo da beleza.” E prossegue: “Nesse sentido, era interessante saber se uma experiência da beleza derivada de uma fonte tão abstracta e intelectual como a matemática estaria relacionada com uma actividade neuronal nas mesmas áreas do cérebro emocional que respondem a fontes estéticas mais sensoriais, baseadas na percepção.”

Os 15 matemáticos que participaram no estudo começaram por receber um conjunto de 60 fórmulas matemáticas e tinham 15 dias para as julgar como feias, indiferentes ou belas, comunicando essas suas conclusões aos cientistas. No fim desse período, os mesmos matemáticos tornaram a olhar para as mesmas fórmulas enquanto a equipa monitorizava visualmente a sua actividade cerebral. O resultado é que as áreas do cérebro activadas pela beleza associada à matemática são as mesmas que as são activadas pela experiência estética associada à arte ou à música.

“Constatámos que, tal como acontece com uma experiência estética visual ou musical, a actividade cerebral está fortemente associada à intensidade da experiência estética declarada pelos participantes” face a cada fórmula, salienta ainda Zeki – “e isso apesar de a fonte de beleza ser aqui extremamente abstracta”. Para o investigador, os resultados respondem a uma questão-chave dos estudos de estética, debatida desde os tempos clássicos, ao mostrar que as experiências estéticas podem, de facto, ser quantificadas.

Já agora, uma das fórmulas que foram sistematicamente julgadas como belas pelos participantes, tanto antes da experiência como durante a sessão de ressonância magnética funcional, foi a chamada fórmula de Euler, que ilustra este texto. Esta fórmula já foi, aliás, escolhida, em concursos organizados por revistas especializadas, como sendo a mais bela de todas


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 00:51:21
eu dou concertos de peidos, tenho imenso jeitinho e as pessoas gostam muito

qd tiver 65 anos espero que o estado tenha um tacho cultural para mim pois nao quero viver so dos 260 euros de quem nunca fez descontos e afinal de contas pertenco ao patrimonio cultural de portugal

prrrrrr !!!!

Não sei que investigação histórica foi feita, mas lembro-me de num livro do N. Tolstoi sobre os tempos do rei Artur, onde num banquete a seguir a declamação de poesia há concerto de peidos. Por isso não desesperes, com o Relvas no trono era capaz de reavivar essa prática cultural de ficares com subsidio cultural  ;D

eu tenho o retorno do rei em 3 volumes, ja devo ter comprado ha uns 20 anos. tu leste?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-20 00:52:50
Sim também foi á mais de 20 anos, andava na univ. Lembro-me dessa cena
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 00:57:20
uau, grande cena  ;)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-20 01:10:37
Não consegui ver passagem nenhuma onde ele acha que o pai deveria ter um tratamento especial, em função de qualquer coisa feita no passado ou de privilégios de alguma suposta nobreza.
Quanto ao culpar é uma posição político. Eu possivelemente não estou o mesmo espectro politico do F. Tordo (ou se calhar do filho), mas não vou de vou de certeza entoar cãnticos de louvor ao governo, que é representativo da pequenez de carácter que assola os portugueses quando confrontados com dificuldades. No final da primeira republica escolhemos um tiraninho tacanho, e agora já não é elevado a tirano mas nota-se a mesma tacanhez e falta de visão ao que acresce a falta de cultura coisa que o Salzaar tinha.

Zenith, isso está subjacente a todo aquele texto.
 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-20 01:13:01
Fiz a minha educação secundária em França (excepto os ultimos 2 anos), onde seguindo a tradição francesa me foi incutido um pensamento cartesiano, mas não me ensinaram a ler nas entrelinhas. Talvez seja por isso que não consiga ver as mensagens subliminares da fmília Tordo que pelos vistos toda a gente aqui consegue discernir sem dificuldade  ;D

O Neo-Liberal já colocou citações onde não é necessário ler nas entrelinhas. Se bem que naquele texto também não é necessária grande habilidade para o fazer.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-20 01:15:18
Zenith, não vais conseguir colocar um cego a ver...   :-\

Um artigo para alguns refletirem:

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Os mesmos centros cerebrais servem para sentir a beleza de uma equação ou de uma obra de arte

Os matemáticos costumam falar da beleza de tal ou tal fórmula abstracta. Ao nível cerebral, esta experiência estética parece não ser diferente das outras.


Uma equipa de cientistas britânicos mostrou que as zonas que se activam no cérebro de um matemático quando ele acha que uma fórmula é bela são as mesmas que se activam quando qualquer um de nós acha belos um quadro ou uma peça musical. Os seus resultados, que foram publicados na revista Frontiers in Human Neuroscience, sugerem, segundo os autores, que existe uma base neurológica da beleza.

Os matemáticos descrevem com frequência em termos emocionais o que sentem perante certas fórmulas abstractas, que para a maior parte das pessoas são basicamente uma incompreensível sopa de símbolos.

A equipa liderada por Semir Zeki, neurocientista do University College de Londres (UCL), decidiu visualizar, através da técnica de ressonância magnética funcional, as áreas cerebrais que se activavam no cérebro de 15 matemáticos enquanto olhavam para diversas expressões matemáticas.

Zeki já era conhecido mundialmente pelas suas pesquisas sobre a organização das áreas visuais do cérebro, tendo demonstrado, em particular, que é o cérebro humano que constrói as cores que vemos. Mas, mais recentemente, este investigador também se tem interessado pela neuroestética – ou seja, pelo estudo das relações entre actividade cerebral e as experiências estéticas e a criatividade artística, lê-se na sua página na Web.

“Para muitos de nós, as fórmulas matemáticas parecem áridas e inacessíveis, mas para os matemáticos uma equação pode encarnar a quintessência da beleza”, diz Zeki, citado num comunicado do UCL. “A beleza de uma fórmula pode resultar da sua simplicidade, simetria, elegância ou do facto que exprime uma verdade imutável. Para Platão, o carácter abstracto da matemática representava o pináculo da beleza.” E prossegue: “Nesse sentido, era interessante saber se uma experiência da beleza derivada de uma fonte tão abstracta e intelectual como a matemática estaria relacionada com uma actividade neuronal nas mesmas áreas do cérebro emocional que respondem a fontes estéticas mais sensoriais, baseadas na percepção.”

Os 15 matemáticos que participaram no estudo começaram por receber um conjunto de 60 fórmulas matemáticas e tinham 15 dias para as julgar como feias, indiferentes ou belas, comunicando essas suas conclusões aos cientistas. No fim desse período, os mesmos matemáticos tornaram a olhar para as mesmas fórmulas enquanto a equipa monitorizava visualmente a sua actividade cerebral. O resultado é que as áreas do cérebro activadas pela beleza associada à matemática são as mesmas que as são activadas pela experiência estética associada à arte ou à música.

“Constatámos que, tal como acontece com uma experiência estética visual ou musical, a actividade cerebral está fortemente associada à intensidade da experiência estética declarada pelos participantes” face a cada fórmula, salienta ainda Zeki – “e isso apesar de a fonte de beleza ser aqui extremamente abstracta”. Para o investigador, os resultados respondem a uma questão-chave dos estudos de estética, debatida desde os tempos clássicos, ao mostrar que as experiências estéticas podem, de facto, ser quantificadas.

Já agora, uma das fórmulas que foram sistematicamente julgadas como belas pelos participantes, tanto antes da experiência como durante a sessão de ressonância magnética funcional, foi a chamada fórmula de Euler, que ilustra este texto. Esta fórmula já foi, aliás, escolhida, em concursos organizados por revistas especializadas, como sendo a mais bela de todas



Ninguém tem problema nenhum com a cultura. O problema é apenas com ser obrigado a pagar a cultura dos outros (ou os outros serem obrigados a pagar a nossa).
 
Dito de outra forma, o problema é com retirarem parte da minha vida ou da vida de outrém para servir involuntariamente as opções culturais de outra pessoa.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 01:20:49
eu acho que a luisa devia pagar os meus concertos de peidos, nao era preciso aparecer
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2014-02-20 08:43:20
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E a quarta foi o meu pai, e outros como ele, que se recusam a ser governados por gente que fez tudo para dar cabo deste país - do país que ele, e milhões de pessoas como ele, cheias de defeitos, quiseram construir: um país melhor para os filhos e para os netos.

Isto é outra falácia...
Toda a gente quer um país melhor para os filhos e netos...mas do querer ao efectivamente construir...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 08:55:31
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E a quarta foi o meu pai, e outros como ele, que se recusam a ser governados por gente que fez tudo para dar cabo deste país - do país que ele, e milhões de pessoas como ele, cheias de defeitos, quiseram construir: um país melhor para os filhos e para os netos.

Isto é outra falácia...
Toda a gente quer um país melhor para os filhos e netos...mas do querer ao efectivamente construir...

eh a velha conversa da superioridade moral da esquerda, nem precisam de sair do sofa pois como sao de esquerda sao automaticamente moralmente mais dotados que os restantes
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-20 12:23:09
Na última semana fiquei a saber que o estado social inclui pinturas do Miró e canções do Fernando Tordo. Um tipo está sempre a aprender.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-20 12:35:39
Na última semana fiquei a saber que o estado social inclui pinturas do Miró e canções do Fernando Tordo. Um tipo está sempre a aprender.

O Estado social inclui o que um homem quiser.

O Estado social é mais ou menos "aquilo que eu acho que deveria ser, com o dinheiro dos outros".

Dito de outra forma:
* Aquilo que eu gosto deveria ser apoiado;
* Aquilo que eu não gosto deveria ser proibido.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-20 20:45:43
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O Estado é laico ...o caraças

Nas celebrações dos 500 anos das Misericórdias, as televisões filmaram o ministro Pedro Mota Soares, compungido e piedoso, a assistir à liturgia na igreja de Castelo Branco. Um momento de estremecida devoção. Nas orações que acompanhou, afeiçoado de dó e ungido de evidente santidade, o ministro Mota persignou-se, genuflectiu, beijou a mão, tomou a hóstia, certamente pedindo perdão ao Criador pelas malfeitorias infligidas ao mundo dos que trabalham ou que trabalharam. Nós.

O ministro Mota denuncia um rosto de santo de altar, atormentado e macerado, como convém à clemência exposta. O ministro Mota não é uma criatura de Deus: é um adjectivo. Diz-se militante do CDS, mas não propende para "democrata-cristão", tendo em conta a violência dos decretos que assina. Será, quando muito, um servente do ideário neoliberal, que tem desgraçado o País e destruído o que de melhor a pátria possui: a história e a juventude. Depois, pelo que se ouve e diz, vai às missas de domingo, acaso pedir as bênçãos do céu e a absolvição a Jesus.

Que têm a ver as práticas governativas do CDS com a compaixão subjacente ao catolicismo, de que aquele partido se diz estrénuo paladino? Este farisaísmo repartido entre os infames cometimentos de segunda a sexta-feira, e as práticas religiosas como salvação apaziguadora devolvem-nos a imagem de quem está no poder, e se diz católico. Haja Deus e haja Freud!

Talvez Freud seja a explicação mais recomendável para se entender esta corja de hipócritas que invadiu os territórios da decência e transformou o embuste em culto. Talvez. Deus, como precaução de celestes bonanças, serve de ocorrência momentânea, não como devoção e crença.

A repugnante cena de Mota na igreja fez-me recordar um poema de Guerra Junqueiro, recolhido em A Velhice do Padre Eterno, que cito de cor, pelo que me desculpo de qualquer incorrecção: "No meio de uma feira / uns poucos de palhaços / andavam a mostrar/ em cima de um jumento / um aborto infeliz/ sem mãos, sem pés, sem braços/ aborto que lhes dava um grande rendimento. / E o monstro arregalava / uns grandes olhos baços / e sem entendimento. / Ao ver esse quadro, apóstolos romanos/ funâmbulos da cruz/ eu lembrei-me de vós / hipócratas, devassos / que andais pelo universo/ há mil e tantos anos/ exibindo e explorando o corpo de Jesus."

Em Os Irmãos Karamazov, o mais velho deles afirma: "Se Deus não existe, tudo é permitido." Deus existe mesmo para esta súcia que tripudia na política e no espírito, no amor pelos outros, na consciência e na fé, com desenvolto desprezo?

Atingimos o grau zero da ignomínia. Socorro.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Mystery em 2014-02-20 22:30:37
a luisa começa a tornar-se numa espécie de estalinezinha do fórum  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-20 23:06:24
Grande chatice quando aparecem estas histórias do coitadinho e depois alguém se dá ao trabalho de ir esmiuçar (no artigo original está o link das adjudicações).

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O problema do capitalismo é caírem como tordos
20 FEVEREIRO, 2014

por vitorcunha
A Stardust Produções, Lda é uma empresa portuguesa com CAE 82300 – Organização de feiras, congressos e outros eventos similares. Foi constituída em 11/04/2008, conta com 1 empregado e tem como sócio-gerente Fernando Travassos Tordo.

À Stardust Produções, Lda foram adjudicados 207,100.00€ por ajuste directo, desde Setembro de 2008, para realização de espectáculos do artista Fernando Tordo. Só para municípios foram 159,600.00€ (Portimão, Montijo, Mangualde, Vila Nova de Cerveira, Covilhã, Ponte de Lima, Abrantes, Matosinhos, Almada, Lamego). Nada mau para quem editou o último disco há 13 anos.

Não sei exactamente quanto paga a Stardust Produções, Lda, empresa do senhor Fernando Tordo – que serve para fornecer o serviço de espectáculo com o artista Fernando Tordo – ao artista Fernando Tordo. Temo que o artista Fernando Tordo possa ter sido explorado pelo senhor Fernando Tordo, não efectuando descontos em nome do artista Fernando Tordo, que agora se limita a receber a pensão mínima, cujo valor é 259.40€, correspondentes a 0,125% do total adjudicado desde 2008 à empresa do senhor Fernando Tordo.

O que sei é que vou escrever uma carta pungente aos meus familiares emigrantes que, decerto, algum jornal publicará, com direito a publicação de resposta e tudo, poupando assim em selos. Isto está mau para todos (excepto para a Stardust Produções, Lda, que já assegurou um espectáculo de Primavera Abrilista no Centro Cultural do Alto Minho, em Viana do Castelo, no dia 25 de Abril, com o artista Fernando Tordo, prevendo-se que este traga a guitarra que levou na mão quando emigrou na passada terça-feira. Esperemos que o senhor Fernando Tordo pague, ao menos, a viagem ao artista Fernando Tordo).

Esta exploração do artista Fernando Tordo pelo senhor Fernando Tordo é o mal do capitalismo actual.
[url]http://blasfemias.net/2014/02/20/o-problema-do-capitalismo-e-cairem-como-tordos/[/url] ([url]http://blasfemias.net/2014/02/20/o-problema-do-capitalismo-e-cairem-como-tordos/[/url])
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-20 23:12:23
É a exploração do homem pelo homem ...  :D

O fascista do patrão nem os descontos fazia ...  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 23:20:40
mais um chulo de esquerda, o fernando tordo nunca descontou na vida apesar de ganhar bem e agora mama duma reforma minima criada para gente necessitada e com poucos rendimentos, explorando assim o sistema solidario e quem ganha menos do que ele e ve-se obrigado a contribuir para a sua reforma

so a luisa faria melhor
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-20 23:48:11
O texto é uma imbecilidade
O homem tem uma empresa que factura em média 40.000 Eur por ano, as câmaras contatam-na, para ir fazer um espectaculo, ele vai, ninguem se sente defraudado e portanto pagam o que tinha sido acordado. Se formos ver as camaras parecem que cobrem muitos quadrantes politicos e portanto nem se pode imaginar um conluio baseado nas coincidencias ideologicas. Não vejo qual a anormalidade.
Mas para levar a mesquinhez e a estupidez ao máximo ainda tentam relacionar os 260Eur  da pensão com descontos, e apresentam um nº de 0,125%. Ou o idiota que escreveu o texto é deputado ou funcionário do BP e está habituado a receber pensoes chorudas por 5 anos de trabalho, ou então o melhor era-lhe indicar um simulador para fazer as contas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-20 23:57:20
O texto é uma imbecilidade
O homem tem uma empresa que factura em média 40.000 Eur por ano, as câmaras contatam-na, para ir fazer um espectaculo, ele vai, ninguem se sente defraudado e portanto pagam o que tinha sido acordado. Se formos ver as camaras parecem que cobrem muitos quadrantes politicos e portanto nem se pode imaginar um conluio baseado nas coincidencias ideologicas. Não vejo qual a anormalidade.
Mas para levar a mesquinhez e a estupidez ao máximo ainda tentam relacionar os 260Eur  da pensão com descontos, e apresentam um nº de 0,125%. Ou o idiota que escreveu o texto é deputado ou funcionário do BP e está habituado a receber pensoes chorudas por 5 anos de trabalho, ou então o melhor era-lhe indicar um simulador para fazer as contas.

tendo em conta quem eh e a carreira que teve, porque eh que nunca descontou ? agora pensando em mim, sera q vou poder pedir a pensao minima se tiver algumas propriedades em meu nome e 2 anos de descontos ? tb quero a defraudar o sistema...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 00:05:16
Recebe pensão mínima porque duranto os 40 ou 50 anos de carreira não descontou o suficiente, e não seriam 5 anos mesmo a 2000 ou 3000Eur por mês que iriam dar direito a 1000Eur por mês nem 600, nem 500 nem 400.
Até pode ter estado na empresa a receber salario minimo, e se for isso pagou impostos sobre lucros e quando extinguir a empresa vai ter de pagar impostos sobre mais valias. Se isso não acontecer houve fuga ao fisco e o autor do texto que apresente denuncia.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 00:16:47
Recebe pensão mínima porque duranto os 40 ou 50 anos de carreira não descontou o suficiente, e não seriam 5 anos mesmo a 2000 ou 3000Eur por mês que iriam dar direito a 1000Eur por mês nem 600, nem 500 nem 400.
Até pode ter estado na empresa a receber salario minimo, e se for isso pagou impostos sobre lucros e quando extinguir a empresa vai ter de pagar impostos sobre mais valias. Se isso não acontecer houve fuga ao fisco e o autor do texto que apresente denuncia.

ja percebi, era pobre e nao tinha dinheiro para descontar

felizmente ha um sistema solidario para gente assim
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 00:24:37
Eu não conheço a situação do F. Tordo nem estou aqui para o justificar.
Agora essa mentalidade de vileza baixa, do cãozinho que morde os calcanhares de quem lhe faz farejar adrenalina, a esgrimir argumentos sofistas que de tanta menoridade intelectual que denotam até provica constrangmento ter de os rebater enoja-me.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 00:30:33
Eu não conheço a situação do F. Tordo nem estou aqui para o justificar.
Agora essa mentalidade de vileza baixa, do cãozinho que morde os calcanhares de quem lhe faz farejar adrenalina, a esgrimir argumentos sofistas que de tanta menoridade intelectual que denotam até provica constrangmento ter de os rebater enoja-me.

A principal vileza baixa que eu vejo ali é alguém fugir extensivamente às contribuições sociais, cobrar mais de 200k à mama da cultura pública e no final ainda se queixar da reforma baixa e de ter de emigrar.

Ao pé disso qualquer outra suposta vileza neste assunto parece fraquinha.

E eu nem sei de que quadrante político o homem é (mas desconfio) ... será que é do quadrante que acha que todos devem contribuir forte e feio?  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 00:38:39
Mais uma vez fica patente a falta de bom-senso do zenith. Ficou muito incomodado com alguns pormenores do texto que nao interessam a ninguem e acaba por escolher ignorar o fundamental. Pelo tom emocional da ultima mensagem acho que percebeu o seu erro.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 00:39:18
Eu não percebo. Se a coisa é assim tão clara, porque não denunciam o homem. Não só seria mais patriotico mas muito mais elegante do que esses ataques de caniche raivoso esgrimindo sofismos com retóricas simplórias.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 00:45:31
Achas um ataque raivoso indagar sobre a sua reforma de 260 euros quando eh um dos cantores mais conhecidos de portugal ? Quando se queixa que portugal nao lhe paga o devido tributo cultural ?

Isso nao eh raiva, eh inteligencia. Quem aqui esta com raiva es tu.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 00:48:38
Eu conheco muitos comunistas, tenho amigos comunistas e tios comunistas. Gente que tem quadros gigantes do che na sala de jantar, quadros do picasso de guernica, gente ligada a partidos. Todos eles gostam mais de dinheiro do que eh normal. E defraudam o estado quando podem. Nao fico nada admirado que o fernando tordo tb seja assim.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 01:19:35
O homem parece que simplesmente anunciou pelo facebook que se ia embora. Não convocou nenhuma conferência para fazer o discurso do injustiçado e incompreendido. Depois como é conhecido os orgaos de comunicação social foram atras e ele tinha de responder alguma coisa.
Depois o filho escreve uma crónica em que refere a pensão, mas sem argumentar que esse tinha sido o móbil do crime. Primeira reacção, a pensão é baixa então a mensagem subliminar que ele queria passar é que merecia mais e devia ser tratado como um rei. Que vergonha.
Não há reacção do outro lado, o que é chato porque a adrenalina já subiu e tem de ser descarregada de qq forma.  Vamos subir a parada mais umas alfinetadas para ver o touro a espumar de raiva e nos divertimos com o espectaculo Se a reforma é tão baixa é porque não descontou, mas como é óbvio que ganhou rios de dinheiro se não descontou é porque enganou o fisco. E afinal tem uma empresa que factura a soma astronómica de 40.000Eur por ano. Roubo tremendo ao erário público.
O homem é afinal é uma grande mestre da evasão fiscal. Ganhou montes de dinheiro mas como foi a produzir cultura que ninguém está disposto a pagar é evidente que foi ás custas do estado. Temos portanto um homem cujo único cliente é o estado que controla a máquina fiscal, e mesmo assim consegue enganar precisamente esse cliente. Se ele fosse para o sector privado então Vales e Azevedo, Oliveias e Costas seriam autenticos  aprendizes.
Mas mesmo que isso não fosse suficiente há sempre o argumento genético: conheço gajos da laia dele cujo actividade mais criativa é defraudar o estado e portanto ele é igual.
Ao F. Tordo só resta mesmo freud para o salvar: sofreu um trauma de infância que marcou o destino e o isenta de culpa  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 01:30:03
o Oliveira e Costa tb dava um bom comunista. Parece que inventou um banco baseado nos principios da solidariedade.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 03:07:12
Pelo menos o Fernando Tordo já está num tópico com o titulo "Os imbecis que destruiram Portugal" ...  :D
 
Certamente a par com outros evadidos das contribuições sociais que mamam da teta do orçamento ...  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-02-21 03:50:36
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Não há reacção do outro lado, o que é chato porque a adrenalina já subiu e tem de ser descarregada de qq forma.  Vamos subir a parada mais umas alfinetadas para ver o touro a espumar de raiva e nos divertimos com o espectaculo


O facto do homem ter exagerado no espectaculo nao pode ser contrabalancado por exageros de outra natureza nao existem assim tantos com 65 anos que saiam, existe  gente mais nova que saia e ainda bem para eles porque muitos estao concerteza melhor;
Ja agora aproveito para fazer uma reflexao,  nao sobre os que vao porque esses provavelmente estao bem, mas os que ficam
 eu conheco casos sobretudo de gente mais velha com recalcamentos porque como os filhos emigraram mais ninguem da geracao dos filhos tem oportunidade para ficar ( mesmo que os filhos estejam objectivamente bastante melhor do que poderiam aspirar a ficar em Portugal )
  e isto e um problema mais grave do que apartida se possa pensar ...porque ja nao basta os que ficam ficarem  a ganhar mal  como ainda terem que estar levar com mentalidades que por vezes nao sao as melhores
 os que ficam sao para serem respeitados na verdade tem uma capacidade de sacrificio invejavel 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 08:23:54
Zenith, na carta de despedida o Fernando Tordo tomou partido claro ao criticar o que é concedido à cultura. Que o mesmo é dizer que pretende mais recursos para a cultura (donde se tira que é essa uma das razões para ele não ficar - percebe-se facilmente que não consegue mamar cá o suficiente).

«É verdade que tenho a hipótese de ir continuar o meu trabalho e a minha vida fora de Portugal, mas isso não significa nenhum abandono; apenas as condições já de si precárias em que a minha actividade se desenrola em Portugal pioraram tanto que não deixam outra alternativa»
«No plano cultural, o nosso país vive um dos seus tempos mais sombrios, e chega a ser insultuoso aquilo que o orçamento de Estado de um país com séculos de história dispensa para a Cultura»

Quanto ás adjudicações foram 207K euros desde 2008. E isso são adjudicações (ainda que não conheçamos o valor liquido, depois de custos). A isso acresce tudo o que possa ter ganho a mais, quer nestes últimos 6 anos (assumindo que não trabalha apenas para o estado, cof, cof), quer em toda a carreira anterior. Parece ser bem acima do que ganha um cidadão médio.

Se não poupou em tempo de vacas gordas é coisa que não sei, nem me interessa porque não estou aqui a fazer juízos de valor sobre se gastou e onde gastou o dinheiro. Fez o que uma pessoa livre deve fazer que é escolher o melhor para si em cada momento. Agora poupe-me é com a história do desgraçadinho da reforma dos 200 euros e de ter de emigrar porque o país não apoia a cultura.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 11:10:25
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É verdade que tenho a hipótese de ir continuar o meu trabalho e a minha vida fora de Portugal, mas isso não significa nenhum abandono; apenas as condições já de si precárias em que a minha actividade se desenrola em Portugal pioraram tanto que não deixam outra alternativa»
«No plano cultural, o nosso país vive um dos seus tempos mais sombrios, e chega a ser insultuoso aquilo que o orçamento de Estado de um país com séculos de história dispensa para a Cultura

Mas isso é que qualquer emigrante diz com cultura substituidapela sua área. É quase uma Lapalissada

qual seria a diferença para se um trabalhador da construção civil dissesse:

"É verdade que tenho a hipótese de ir continuar o meu trabalho e a minha vida fora de Portugal, mas isso não significa nenhum abandono; apenas as condições já de si precárias em que a minha actividade se desenrola em Portugal pioraram tanto que não deixam outra alternativa»
«No planodas infraesturas, o nosso país vive um dos seus tempos mais sombrios, e chega a ser insultuoso aquilo que o orçamento de Estado de um país com com tantas carências em infrastruturas e que pretende ser a porta de entrada na europa dispensa para o investimento em obras públicas." ?

De resto ele até foi discreto, não fez nenhum anuncio ao som de trombetas e fanfaras, apenas publicou no FB. Se depois foram atras dele para lhe fazer perguntas que culpa tem ele.
Trta-se de alguém que apesar de 65 anos se sente em idade de trabalhar, não arranja trabalho em Portugal, mas teve uma oferta de emprego noutro país e como aparentemente não está rico resolveu aceitar e vai emigrar. É a repetição pela milionésima vez da emigração (o único factor diferenciador é a idade que não é típica mas embora com 65 anos não haja centenas de milhares não é único e haverá pelo menos centenas ou milhares).

Mas parece que ficam chateados com o homem emigrar. Se o ódio aos aopios culturias é tão grande devia ser dia de regozijo, vê-lo partir já que fica menos um a pedir subsidios.
Mas o ódio é tão grande que se transforma em sadismo punitivo: querem que ele fique cá, que lhe seja negado qq apoio e que para expiação dos seu pecado de ter alguma vez sido subsidiado, prove até á morte o sabor amargo do pão que o diabo amassou.


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 11:42:11
o facto dele emigrar ate foi elogiado, nao andas a prestar atencao zenith

o tordo nao disse "nao tenho trabalho em pt, vou para o brasil", o que disse foi bem diferente, mais do estilo "estou farto deste pais onde um grande artista ja nao tem direito a mamar do estado como deveria ser o seu direito"

alem disso ficamos a saber que andou a roubar a seguranca social pois nunca descontou qd teve condicoes e agora aproveita-se dum sistema concebido para ajudar os pobres e assim adicionar 260 euros aos rendimentos recebendo de gente que ganha menos do q ele proprio ganhou durante a sua vida

nada mau para um comunista amigo do povo
 
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 11:45:25
qual seria a diferença para se um trabalhador da construção civil dissesse:

A diferença não seria nenhuma, evidentemente. Seriam dois tipos a expressar que o estado não está a fazer o seu trabalho porque não apoia a sua área. Chama-se a isso 'mamismo'.

De resto poderia ser o mesmo com um construtor de castelos de areia que emigra porque é inaceitável que o estado não tenha uma política decente para os castelos de areia, logo nós que temos quase 800 Kms de praias.


Mas parece que ficam chateados com o homem emigrar. Se o ódio aos aopios culturias é tão grande devia ser dia de regozijo, vê-lo partir já que fica menos um a pedir subsidios.
Mas o ódio é tão grande que se transforma em sadismo punitivo: querem que ele fique cá, que lhe seja negado qq apoio e que para expiação dos seu pecado de ter alguma vez sido subsidiado, prove até á morte o sabor amargo do pão que o diabo amassou.
Eu não fico nada chateado e por mim ele pode ir para onde bem entender. Felizmente isto (ainda) não é a Coreia do Norte (apesar de ser o sonho de muitos  :D).
Não ande é de forma subtil, ele e o filho, a quererem fazer crer que se vai embora porque o estado apenas lhe dá 200 euros e não lhe dá trabalho porque tem uma política cultural má e/ou com poucos recursos.

Se ele queria ser discreto podia ter ido sem dizer nada. O Tordo não é estúpido e sabe bem o país de socialista onde vive e que o post de despedida ia logo ser aproveitado.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 11:49:22
O Tordo faz lembrar o cinema Londres. Agora ninguém quer que aquilo se torne uma loja de chineses, mas gostava de saber, daqueles que assinaram a petição, quantos é que meteram os pés no cinema Londres nos últimos 10 anos. A avaliar pelas receitas aposto que quase ninguém.

E que tal juntarem-se 2.000 apreciadores do Tordo e cada um pagar 1€/mês para o homem ter uma reforma de 2.000 euros e não ter de emigrar ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 12:05:23
Mas se ele quer trabalhar, arranjou trabalho lá fora qual a necessidade disso?

Vocês é que parece não querem que ele vá embora. Ele pediu algum subsídio para pagar a viagem até ao Brasil?  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 12:15:06
Mas se ele quer trabalhar, arranjou trabalho lá fora qual a necessidade disso?
Bom, essa é a pergunta que eu também faço ao Tordo. :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 12:40:14
Mas até tem piada.
Ele emigra, faz um desabafo relativamente ao país como todos os emigrantes fazem
Os da construção civil (quer obras privadas quer publicas) dizem (e isso já testemunhei): "estes politicos deram cabo da construção, ele munca mais se levanta vou para outro lado"
os recem licenciados dizem: "estes politicos andaram a gozar-nos dzendo que com educação é que iamos lá e agora vou ter de ir procurra noutro sítio que isto aqui não é pais nem de futuro nem de presente"
Os que tinha cafes ou restaurantes e que emigram, dizem "este governo lixou o negocio todo com o aumento do IVA, vamos ter de ir servir á mesa dos suiços"
O F. Tordo faz um desabafo onde fala da sua área porque seria estranho vir falar da construção e é um clamor de indignação.
Já quando foi criado um topico sobre neo-liberalismo disse que não era necessário nenhum sobre o comunismo já que as mentalidades são iguais e o mesmo tópico podia servir para os dois.
Esta discussão mais uma vez prova-o. Queriam que á boa maneira Maoista, que o homem antes de ir embora em vez do habitual desabafo fizesse uma autocritica, "eu errei ao sobrecarregar o estado com a minha actividade inútil e devo ser reeducado. Acho que devia para pagar a minha dívida passar a vida a limpara as matas nacionais, mas o povo na sua bondade permite-me emigrar, e tanta generosidade face ao meu passado de mamista fazem com que lágrimas de vergonha e amargura turvem o sentimento de cristalina gratidão que sinto"  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 12:45:41

Se um dia precisar de compreensao marco uma consulta com o zenith  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 12:57:12

Se um dia precisar de compreensao marco uma consulta com o zenith  :D

Pois só eu te compreendo  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 14:02:30
Mas até tem piada.
Ele emigra, faz um desabafo relativamente ao país como todos os emigrantes fazem
Os da construção civil (quer obras privadas quer publicas) dizem (e isso já testemunhei): "estes politicos deram cabo da construção, ele munca mais se levanta vou para outro lado"
os recem licenciados dizem: "estes politicos andaram a gozar-nos dzendo que com educação é que iamos lá e agora vou ter de ir procurra noutro sítio que isto aqui não é pais nem de futuro nem de presente"
Os que tinha cafes ou restaurantes e que emigram, dizem "este governo lixou o negocio todo com o aumento do IVA, vamos ter de ir servir á mesa dos suiços"
O F. Tordo faz um desabafo onde fala da sua área porque seria estranho vir falar da construção e é um clamor de indignação.
Já quando foi criado um topico sobre neo-liberalismo disse que não era necessário nenhum sobre o comunismo já que as mentalidades são iguais e o mesmo tópico podia servir para os dois.
Esta discussão mais uma vez prova-o. Queriam que á boa maneira Maoista, que o homem antes de ir embora em vez do habitual desabafo fizesse uma autocritica, "eu errei ao sobrecarregar o estado com a minha actividade inútil e devo ser reeducado. Acho que devia para pagar a minha dívida passar a vida a limpara as matas nacionais, mas o povo na sua bondade permite-me emigrar, e tanta generosidade face ao meu passado de mamista fazem com que lágrimas de vergonha e amargura turvem o sentimento de cristalina gratidão que sinto"  ;D

Não, bastava que ficasse calado com a pequenez de uma reforma para a qual não contribuiu ...  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 14:06:34
Mas se ele quer trabalhar, arranjou trabalho lá fora qual a necessidade disso?

Vocês é que parece não querem que ele vá embora. Ele pediu algum subsídio para pagar a viagem até ao Brasil?  ;D

Ele partir para outro local onde tem mercado é algo positivo e isso foi dito logo de início.

Ele queixar-se que não mama o suficiente da cultura, ou da reforma para a qual não contribuiu, isso são as partes negativas. E a queixa não foi tão pouca assim, se até teve direito a estar num jornal de grande circulação. E é particularmente surreal quando o homem se queixa não obstante ter obtido recursos largamente em excesso dos que obtém uma pessoa média.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 14:39:52
mas ele nao e' uma pessoa normal, e' um Artista !
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 14:52:40
Aqui vai o verdadeiro artista

"O verdadeiro artista é aquele que canta"
Serafim Saudade

Herman José - Serafim Saudade canta " Serafim Saudade" (http://www.youtube.com/watch?v=HOhocL7MuOg#)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 14:58:52
os artistas ate ja sao descriminados positivamente, creio que apenas pagam 20% de impostos
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 15:31:41
Cada artista devia ter 10 Pretogueses ao dispor para lhe facilitarem a vida.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 16:01:38
Não, bastava que ficasse calado com a pequenez de uma reforma para a qual não contribuiu ...  :D
Calado ? Ele devia era dizer:
"Apesar de Portugal ser um país de tansos, onde pagam reformas, mesmo que mínimas, a gajos que ganharam acima da média mas que não descontaram, eu vou tentar aldrabar os brazucas, a ver se me cai algum, uma vez que o socialismo lá parece estar ainda a avançar".

E, pronto, agora posso ir de fim se semana com a imagem do Zenith a espumar pelos ouvidos  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 16:23:01
Não, bastava que ficasse calado com a pequenez de uma reforma para a qual não contribuiu ...  :D
Calado ? Ele devia era dizer:
"Apesar de Portugal ser um país de tansos, onde pagam reformas, mesmo que mínimas, a gajos que ganharam acima da média mas que não descontaram, eu vou tentar aldrabar os brazucas, a ver se me cai algum, uma vez que o socialismo lá parece estar ainda a avançar".

E, pronto, agora posso ir de fim se semana com a imagem do Zenith a espumar pelos ouvidos :D

Já me estou a sentir mal, com palpitações no peito, suores frios, a salivar incontroldamente. Mas já deixei aqui indicação do teu nick e mandei mail ao advogado. Se me acontecer algo no fim de semana vais sser processado sem piedade. Agora toca a rezar para que não me aconteça nada, senão dicas sem couro nem cabelo  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 19:25:22
Mas até tem piada.
Ele emigra, faz um desabafo relativamente ao país como todos os emigrantes fazem
Os da construção civil (quer obras privadas quer publicas) dizem (e isso já testemunhei): "estes politicos deram cabo da construção, ele munca mais se levanta vou para outro lado"
os recem licenciados dizem: "estes politicos andaram a gozar-nos dzendo que com educação é que iamos lá e agora vou ter de ir procurra noutro sítio que isto aqui não é pais nem de futuro nem de presente"
Os que tinha cafes ou restaurantes e que emigram, dizem "este governo lixou o negocio todo com o aumento do IVA, vamos ter de ir servir á mesa dos suiços"
O F. Tordo faz um desabafo onde fala da sua área porque seria estranho vir falar da construção e é um clamor de indignação.
Já quando foi criado um topico sobre neo-liberalismo disse que não era necessário nenhum sobre o comunismo já que as mentalidades são iguais e o mesmo tópico podia servir para os dois.
Esta discussão mais uma vez prova-o. Queriam que á boa maneira Maoista, que o homem antes de ir embora em vez do habitual desabafo fizesse uma autocritica, "eu errei ao sobrecarregar o estado com a minha actividade inútil e devo ser reeducado. Acho que devia para pagar a minha dívida passar a vida a limpara as matas nacionais, mas o povo na sua bondade permite-me emigrar, e tanta generosidade face ao meu passado de mamista fazem com que lágrimas de vergonha e amargura turvem o sentimento de cristalina gratidão que sinto"  ;D


Não, bastava que ficasse calado com a pequenez de uma reforma para a qual não contribuiu ...  :D


Lá vai o F. Tordo ter que fazer um arranjo com sotaque e guitarra portugueses  para o "Cálice" (ou cale-se como era entendido nos tempos da ditadura brasileira)   ;D

MARIA BETHÂNIA - CÁLICE (http://www.youtube.com/watch?v=_75PsokKgmE#ws)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 19:27:39
Sim, porque berrar com a pequenez da reforma quando para ela não contribuiu é ligeiramente surreal. Principalmente para o quadrante político de onde aparentemente emana.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 20:00:42
O vitor cunha tirou a semana para chatear o Zenith.  :D

Citar
Contratar quem contrate o contratante
21 FEVEREIRO, 2014
por vitorcunha

O que é a Associação Cultura, Conhecimento e Igualdade do Género (ACCIG)? De acordo com o website, é uma associação que “nasceu a partir do ideal de duas amigas, Eugénia Passada e Rosabela Afonso, de contribuir, de forma activa, para que a democracia portuguesa se fortaleça com a participação de todos os cidadãos, em particular das Mulheres mais carenciadas”.

Os sócios fundadores são Eugénia Passada, Rosabela Afonso, Fernando Afonso e Fernando Tordo. Eugénia Passada é, de acordo com a resposta ao jornal i, esposa de Fernando Tordo. Rosabela Afonso foi chefe de departamento na RTP entre 1974 e 2003.

A ACCIG desenvolveu diversos projectos, entre eles “ARTE – fonte de bem-estar social” e “Centro de Empoderamento 2.0”. A ACCIG recebeu 90.000€ de apoio técnico e financeiro às ONG, de acordo com o DR – 2ª Série – Nº189 – 30 de Setembro de 2011, mais 112.000€ para o mesmo efeito de acordo com o DR – 2ª Série – Nº140 – 21 de Julho de 2010.

A ACCIG também contratou, por ajuste directo, a Stardust para um dois concertos de Fernando Tordo, por 47.500€ 10.000€ (em Seia, 31/12/2013 e Mangualde, 12/2/2014). Em suma, a associação fundada por Fernando Tordo e esposa contrata a empresa de Fernando Tordo para que esta realize um concerto de Fernando Tordo.

[url]http://blasfemias.net/2014/02/21/contratar-quem-contrate-o-contratante/[/url] ([url]http://blasfemias.net/2014/02/21/contratar-quem-contrate-o-contratante/[/url])

(no artigo estão os link para outras fontes)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 20:04:51
Neste momento já mudei de opinião. Até aqui pensei que o Tordo tivesse escrito a carta para chatear o governo porque sabia que ia causar polémica. Agora já penso que o Tordo é burro porque o Tordo sabe que tem telhados de vidro e sabe que havia muita gente capaz de desmontar a história do desgraçadinho que ele quis contar. Agora fica com imagem de xupista, oportunista e de alguém que ganhou o suficiente para ter poupado e não o fez (além de não ter descontado). Foi para o Brasil e sem a simpatia que queria granjear. É bem feita para não querer ser chico-esperto.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 20:31:52
É claramente um imbecil que destruiu Portugal.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 20:59:07
O vitor cunha tirou a semana para chatear o Zenith.  :D

Citar
Contratar quem contrate o contratante
21 FEVEREIRO, 2014
por vitorcunha

O que é a Associação Cultura, Conhecimento e Igualdade do Género (ACCIG)? De acordo com o website, é uma associação que “nasceu a partir do ideal de duas amigas, Eugénia Passada e Rosabela Afonso, de contribuir, de forma activa, para que a democracia portuguesa se fortaleça com a participação de todos os cidadãos, em particular das Mulheres mais carenciadas”.

Os sócios fundadores são Eugénia Passada, Rosabela Afonso, Fernando Afonso e Fernando Tordo. Eugénia Passada é, de acordo com a resposta ao jornal i, esposa de Fernando Tordo. Rosabela Afonso foi chefe de departamento na RTP entre 1974 e 2003.

A ACCIG desenvolveu diversos projectos, entre eles “ARTE – fonte de bem-estar social” e “Centro de Empoderamento 2.0”. A ACCIG recebeu 90.000€ de apoio técnico e financeiro às ONG, de acordo com o DR – 2ª Série – Nº189 – 30 de Setembro de 2011, mais 112.000€ para o mesmo efeito de acordo com o DR – 2ª Série – Nº140 – 21 de Julho de 2010.

A ACCIG também contratou, por ajuste directo, a Stardust para um dois concertos de Fernando Tordo, por 47.500€ 10.000€ (em Seia, 31/12/2013 e Mangualde, 12/2/2014). Em suma, a associação fundada por Fernando Tordo e esposa contrata a empresa de Fernando Tordo para que esta realize um concerto de Fernando Tordo.

[url]http://blasfemias.net/2014/02/21/contratar-quem-contrate-o-contratante/[/url] ([url]http://blasfemias.net/2014/02/21/contratar-quem-contrate-o-contratante/[/url])

(no artigo estão os link para outras fontes)
´

Aponta para uns sites interessantes. pena eu não ter conhecido esse program antes
A única coisa que fere a ética é a subcontratação do proprio e sõa 10.000Eur para os 2 concertos e não 47.500 +10.000
Nos apoios a ACCIG está bem acompanhada. So para dar uns exemplos

Escola de Formação Jerónimo Martins, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 508309905 Formação para a Inovação e Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 762 043,42
MODELO CONTINENTE HIPERMERCADOS, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502011475 Formação para a Inovação e Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417 723,61
TMN TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS NACIONAIS SA. . . . . . . . . . . . . . . . . 502600268 Formações Modulares Certificadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 786,84

Se conseguires saber o nome de empresas detidas por alguns que andam aqui no forum, e tiveres pachorra de ver listagens todas vais lá encontar algumas (eu é que não sabia disto :-))
Ás tantas até o Forum já foi alguma vez subsidiado  ;D

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 21:51:35
Eheheh, o Zenith com a táctica habitual de que não faz mal receber porque há outros, ainda mais ricos, a receberem quantias superiores (ao pé do roubo do BPN até podemos legitimar tudo).  :P

Ò Zenith, agora deixaste-me mesmo lixado. Querem ver que eu sou o único tanso que anda à margem dos subsídios ? Não queres fazer aí uma sociedadezeca qualquer para sacar uns trocos aos comunas que trabalham ?  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 21:57:25
Por acaso uma fundação Thinkfn era coisa que tinha pernas para andar. Recolha de material histórico para documentar a evolução do pensamento liberal ao longo dos anos, umas conferência e uns seminários sobre o tema, meia dúzia de publicações e um livro final, dividido em 5 volumes.  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 22:02:46
Eheheh, o Zenith com a táctica habitual de que não faz mal receber porque há outros, ainda mais ricos, a receberem quantias superiores (ao pé do roubo do BPN até podemos legitimar tudo).  :P

Ò Zenith, agora deixaste-me mesmo lixado. Querem ver que eu sou o único tanso que anda à margem dos subsídios ? Não queres fazer aí uma sociedadezeca qualquer para sacar uns trocos aos comunas que trabalham ?  :D

Tansos somos então pelo menos dois, que eu não conhecia esse programa do POPH o que é uma pena
Olha eu até gosto de discutir contigo, mas nesta não queres refinar um pouco os argumentos? É que agora  estou na dúvida se a estupidez da mensagem é ironia propositada ou não, e quero evitar descer ao nível da idiotice porque se for por aí a experiência diz-me que perco quase  sempre  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-21 22:09:46
A segunda parte claro que é brincadeira (mas se souberes de algum esquema avisa  :D :D)

A primeira parte nem por isso, porque deu a sensação que tu foste buscar o Modelo e a TMN como que para dizer, deixa lá o Fernando Tordo, coitado, que ao pé destes galifões até levou pouco. Provavelmente não foi essa a tua intenção mas que pareceu, isso pareceu.  ;)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-21 22:23:53
Só quiz dizer que é um programa tão alargado e com uma listagem tão extensa que empresas e instituições absolutamente nada conotadas com o kitsch esquerdista também se candidatam e beneficiam. E com uma lista tão extensa,tenho a certeza que quem se der ao trabalho de pesquisar nos 4 anos que estao no site vai lá encontrar empresas de pessoas que bradam contra subsidios.
Mas nem sequer critico isso. A minha posição é com a do deputado europeu do video postado pelo Jeab, que descrevia os exageros das mordomias concedidas aos membros do parlamento,  que era a favor de as abolir mas enquanto elas existissem também se aproveitava precisamente para não ser um tanso.
Também acho que o ThinkFn com um programa de divulgação e formação adequado se poderia enciaxar nalguma das categorias que são apoiadas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 22:49:48
depois contratem-me para dar os meus concertos de peidos com o patrocinio do estado  :P
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-02-21 22:54:11
Infelizmente o thinkfn nunca foi apoiado.
 
Nota também que mamar nesses esquemas e berrar CONTRA eles (uma coisa legalmente injusta) é uma posição ética. Berra-se para acabar com a coisa, mas enquanto ela existe aproveita-se.
 
O que não é ético, é mamar e berrar PARA QUE CONTINUEM OU AUMENTEM (uma coisa legalmente injusta), como o Tordo fez.
 
Por exemplo, durante o esquema dos fundos (para aí em 1996/7) eu berrei para acabar com o esquema, mas enquanto existiu aproveitei:
 
http://www.thinkfn.com/wikibolsa/Esc%C3%A2ndalo_nos_fundos_-_O_caso_Portugu%C3%AAs (http://www.thinkfn.com/wikibolsa/Esc%C3%A2ndalo_nos_fundos_-_O_caso_Portugu%C3%AAs)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 23:02:00
no tecnico qq gajo informado mamava uma bolsa prodep qd ia de erasmus, eu so tive de assinar um papelinho e pimba, 700 contos para ir beber copos para a dinamarca com a louras
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-21 23:03:01
so tenho pena que os meus concertos de peidos nunca tenham sido apoiados qd ha tanto dinheiro desperdicado em portugal
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-02-22 08:57:43
Butt Beethoven (http://www.youtube.com/watch?v=1UP7k7EPrZE#ws)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-22 15:14:04
Hoje fiquei a saber que o Portugal Open (ténis) adquiriu o estatuto para poder receber dinheiro do estado. Como gosto de ténis é claro que concordo. Não querem que sejam os patrocínios e a bilheteira a sustentar tudo, não ? Além disso há um efeito multiplicador na economia e todas essas coisas. E se os ladrões do BPN roubaram tanto também se pode dar umas migalhas ao ténis.

 :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-02-22 19:32:16
Esta historia das fundacoes seria  uma anedota pegada de nos rebolarmos a rir no chao caso depois isto nao tivesse  que ser pago  com dinheiro dos impostos;
como depois tudo isto e pago com impostos ja nao tem tanta piada;
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-22 20:08:59
As fundações devia ser simples: viver exclusivamente de fundos próprios, doações de privados, empresas privadas e organizações privadas. Zero de fundos públicos.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-22 20:13:05
Parte do problema de portugal surge no seio da cultura familiar, onde as criancas sao educadas a ser demasiados dependentes dos pais e a nao fazerem peva, mais tarde substituem os pais pelo estado. Facilitismo e dependencia sao eh um traco cultural profundo
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-02-23 19:18:39

Paga Zé ... dasss

https://www.youtube.com/watch?v=wVPn9wP_ECs#t=15 (https://www.youtube.com/watch?v=wVPn9wP_ECs#t=15)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-23 19:47:22
sao 9 milhoes vs 16 milhoes

estas coisas nao sao o nosso problema, bem pior eh o facto da camara de madrid ter 5k funcionarios e a de lisboa ter 11k e agora multiplica isto pelo pais inteiro
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-23 20:05:21
O número de funcionários da câmara de Madrid é bastante superior
Citar
Optimización de recursos
Ana Botella recordó que de los 29.153 empleados que componen la plantilla del Ayuntamiento y sus organismos autónomos, un tercio prestan sus servicios en temas de seguridad, movilidad y Protección Civil.  Del conjunto, el 84% son funcionarios, el 15% tienen vinculación laboral y el 0,7% son personal eventual de confianza. Con el convencimiento de que "hay que optimizar al máximo competencias y los recursos humanos de los que disponemos", y con el "máximo respeto a la labor y al servicio" que prestan esos últimos trabajadores, el Gobierno municipal reduce en 21 puestos el número de eventuales de las áreas de Gobierno, dejándolos en un total de 85. En este primer momento, se mantienen las 84 plazas de personal de confianza que ejercen su labor en los grupos municipales; los 41 que lo hacen en los 21 distritos, y los 3 que trabajan en el Pleno.
Los 96  directivos de la plantilla  representan el 0,3% del total. De ellos, el 70% son funcionarios de carrera, lo que supone una de las tasas más altas de profesionalización de la clase directiva de una administración./

 De qualquer forma por habitante Lisboa está realmente muito pior com cerca de 2,5 empregados  / 100 hab, enquanto Madrid com estes números é 0,9 empregados por 100 hab
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-02-23 20:06:56
e que tal comparar as atribuições e competências de cada um?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-23 20:28:25
O número de funcionários da câmara de Madrid é bastante superior
Citar
Optimización de recursos
Ana Botella recordó que de los 29.153 empleados que componen la plantilla del Ayuntamiento y sus organismos autónomos, un tercio prestan sus servicios en temas de seguridad, movilidad y Protección Civil.  Del conjunto, el 84% son funcionarios, el 15% tienen vinculación laboral y el 0,7% son personal eventual de confianza. Con el convencimiento de que "hay que optimizar al máximo competencias y los recursos humanos de los que disponemos", y con el "máximo respeto a la labor y al servicio" que prestan esos últimos trabajadores, el Gobierno municipal reduce en 21 puestos el número de eventuales de las áreas de Gobierno, dejándolos en un total de 85. En este primer momento, se mantienen las 84 plazas de personal de confianza que ejercen su labor en los grupos municipales; los 41 que lo hacen en los 21 distritos, y los 3 que trabajan en el Pleno.
Los 96  directivos de la plantilla  representan el 0,3% del total. De ellos, el 70% son funcionarios de carrera, lo que supone una de las tasas más altas de profesionalización de la clase directiva de una administración./

 De qualquer forma por habitante Lisboa está realmente muito pior com cerca de 2,5 empregados  / 100 hab, enquanto Madrid com estes números é 0,9 empregados por 100 hab

parece-me que estas a baralhar coisas diferentes
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-23 20:30:19
quais coisas?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-23 21:18:18
parece-me que a proteccao civil e os transportes (entre outras coisas) estao misturadas

os 5k sao para servicos identicos
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-02-23 21:26:56
Acho que os números 11.000, 29.000 se referem a todos os funcionários sob alçada da câmara.
Mas como o Local diz comparação tem de levar em conta competências e atribuições senão podemos estar a comparar alhos com bugalhos.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-23 21:38:56
Acho que os números 11.000, 29.000 se referem a todos os funcionários sob alçada da câmara.
Mas como o Local diz comparação tem de levar em conta competências e atribuições senão podemos estar a comparar alhos com bugalhos.

li sobre os 5k numa noticia ha uns anos mas acho que neste caso me baralhei com a memoria, os 5k deve ser o equivalente numero de funcionarios que a camara de lisboa teria de ter para igualar a camara de madrid no numero de funcionarios per capita

mas parece que as funcoes atribuidas a camara de madrid ate sao superiores
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-23 21:45:55
Também é preciso ver se os funcionários das empresas municipais estão nos números.

Estou a lembrar-me, por exemplo, aqui da Gesloures (http://www.gesloures.pt/quemsomos.htm) que gere principalmente as piscinas e que, claro está, tem um conselho de administração e outras funções autónomas separadas da câmara, ao passo que noutras câmaras municipais são os funcionários camarários que acumulam a gestão das piscinas, sem haver duplicações de funções.

Comparar estatísticas entre câmaras municipais diferente já é uma aventura, quanto mais com outros países.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-23 21:46:44
Reparem bem só a Gesloures (essencialmente 4 piscinas, as escolas de natação e penso que ginásios nas piscinas).

(http://www.gesloures.pt/quemsomos_ficheiros/image001.gif)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-23 21:52:30
Reparem bem só a Gesloures (essencialmente 4 piscinas, as escolas de natação e penso que ginásios nas piscinas).

([url]http://www.gesloures.pt/quemsomos_ficheiros/image001.gif[/url])


qual foi o partido responsavel ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-02-23 22:18:53
Foi o Demétrio Alves, em 1992 (um exemplo de seriedade comunista).

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-02-24 13:29:48
As diferenças entre o tipo de governação em Portugal e em Espanha, pág 4

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12161/1/Governa%C3%A7%C3%A3o%20Subnacional_Legitimidade%20Econ%C3%B3mica%20e%20Descentraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Despesa%20P%C3%BAblica.pdf (http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12161/1/Governa%C3%A7%C3%A3o%20Subnacional_Legitimidade%20Econ%C3%B3mica%20e%20Descentraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Despesa%20P%C3%BAblica.pdf)

Comparar Lisboa com Madrid não faz qualquer sentido.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-24 13:38:08
As diferenças entre o tipo de governação em Portugal e em Espanha, pág 4

[url]http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12161/1/Governa%C3%A7%C3%A3o%20Subnacional_Legitimidade%20Econ%C3%B3mica%20e%20Descentraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Despesa%20P%C3%BAblica.pdf[/url] ([url]http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12161/1/Governa%C3%A7%C3%A3o%20Subnacional_Legitimidade%20Econ%C3%B3mica%20e%20Descentraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Despesa%20P%C3%BAblica.pdf[/url])

Comparar Lisboa com Madrid não faz qualquer sentido.


ha muitas situacoes em que coisas diferentes podem ser comparadas, se madrid aparentemente acumula mais funcoes e mesmo assim tem menos funcionarios per capita (menos de metade) como eh que isso nao eh comparavel ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-02-24 14:10:20
Não vejo qualquer informação que acumula mais funções. Até acredito que estejas a comparar formas de governo que não são comparáveis.

Citar
Já em Espanha encontramos um nível regional definido sobre todo o território nacional, constituído por 17 comunidades autónomas. Ao nível local, a complexidade é bastante maior que em Portugal. Por um lado, o número de municípios é muito mais elevado, com uma dimensão média (tanto em população como em área) inferior à dos seus congéneres portugueses. Por outro, e ao contrário de Portugal, existem formas de organização local que não cobrem a totalidade do território nacional, como são os casos dos governos metropolitanos (existem apenas em Madrid, Barcelona e Valência) ou as cidades autónomas — apenas Ceuta e Melilha.

Citar
Contudo, a simples contagem dos níveis de administração subnacional ou do número de unidades de governo em cada um desses níveis pouco nos informa quanto à amplitude da descentralização orçamental vigente num dado país e muito menos sobre os méritos da mesma. Sobre estes aspectos, aplicados a Portugal, teremos contudo oportunidade de falar amplamente ao longo deste capítulo.

Já se sabe que há um governo metropolitano, mas quantos municípios existem em Madrid? E mais importante, as suas atribuições...

Conhecia um presidente de um pequeno município do Norte de Espanha, que tinha como trabalho ser vendedor em Portugal (ía ao fim-de-semana tratar dos assuntos pendentes).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-02-24 16:51:49
PS: Seguro e Assis trocam palavras duras em debate televisivo (http://www.youtube.com/watch?v=Sc1LkDoHKoc#)

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-02-24 17:29:48
http://youtu.be/WDup58Rv7hs (http://youtu.be/WDup58Rv7hs)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-02-24 17:42:29
luisa, os politicos cujas frases metes aqui ainda mentem ainda mais do que o passos coelho, qual eh a logica de aplaudires uns e criticares outros ???

e' mais um exemplo da tua total irracionalidade
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-02-24 21:44:09
Citar
Foi o Demétrio Alves, em 1992 (um exemplo de seriedade comunista).
como ja aqui foi referido o Partido comunista nao e diferente no modus operandis dos outros partidos todos ...
 E o facto de provavelmente muitas dessas pessoas entregarem o dinheiro no partido isso  nao muda a configuracao do problema um estado capturado pelos partidos em detrimento da esmagadora maioria da populacao um nivel de impostos insustentavel
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-03-18 09:50:06
O nosso ensino é o espelho da nossa Sociedade ... cada um per si, eu ... e eu ... e eu ... os outros que se ....

Erva, fumo e "mais relações do que cuecas"
Até sexta-feira, o site do Expresso vai publicar excertos dos dois novos livros de Maria Filomena Mónica, que olham para o interior de uma sala de aula. No sábado, há entrevista na "Atual". Saiba tudo.



Maria Filomena Mónica pediu a oito professoras e quatro alunas que a ajudassem a espreitar pelo buraco da fechadura para dentro de uma sala da aula. Daqui resultaram dois livros: "A Sala de Aula", análise da socióloga a partir do material que lhe foi chegando às mãos, e "Diários de Uma Sala de Aula", edição da coleção dos diários que as professoras, alunas e também uma mãe foram escrevendo. As duas obras são lançadas esta semana pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e no sábado publicamos, na edição do suplemento "Atual", uma entrevista com a socióloga. Até lá, vamos dando conta de algumas passagens dos diários. 

EXCERTO: "À porta da escola mais parece uma chaminé de fábrica. Todos os intervalos é possível encontrar uma boa parte da população estudantil a fumar... ora tabaco ora charros... (...) Se os papás soubessem o que os filhos fazem durante o dia, provavelmente não os deixariam ir às aulas... Enquanto os pais estão a trabalhar para comprar a próxima T-Shirt de marca, o menino está no café da esquina a beber umas minis e a faltar às aulas... (...) Vai-se à escola, mas não se vai às aulas. As notas descem, os pais não entendem. Começamos a ver o menino hoje com a Maria, amanhã com a Rita, depois com a Madalena, com a Mafalda...e por aí fora! Mais relações do que cuecas."
Maria, aluna, em "Diários de uma Sala de Aula" (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2014)"

 http://expresso.sapo.pt/erva-fumo-e-mais-relacoes-do-que-cuecas=f861283#ixzz2wJ3Xl29I (http://expresso.sapo.pt/erva-fumo-e-mais-relacoes-do-que-cuecas=f861283#ixzz2wJ3Xl29I)

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-03-29 09:20:21
Camarada ... camarada ... mas reformas àparte ... 47 anos ... dasss


A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente (PCP), vai reformar-se a partir do próximo mês de fevereiro, mas vai manter-se na presidência do município até final do mandato, disse hoje à agência Lusa fonte da autarquia.

Ana Teresa Vicente, de 47 anos , cumpre o terceiro e último mandato como presidente da Câmara de Palmela, pelo que não poderá recandidatar-se ao cargo.

De acordo c/ a lista de reformados de fevereiro da Caixa Geral de Aposentações publicada em Diário da República de 8 de janeiro, Ana Teresa Vicente vai auferir uma reforma de 1.859,67 euros.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zenith em 2014-03-29 12:01:53
Creio que os deputados entregam uma parte do salário ao partido.
ALguém sabe como é com autarcas eleitos pelo PCP?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-03-29 12:21:03
Creio que os deputados entregam uma parte do salário ao partido.
ALguém sabe como é com autarcas eleitos pelo PCP?


Deputados não sei, mas autarcas sobre ordenado ou pensões nem pensar ... e conheci 3 autarcas comunistas pessoalmente, incluindo esta quando ainda era secretária do anterior presidente da câmara de Palmela, Carlos Sousa, antes deste ir para a câmara de setúbal e ser expulso do partido mais tarde. :)

http://www.pcp.pt/avante/20010322/425p1.html (http://www.pcp.pt/avante/20010322/425p1.html)

O PCP reagiu a esta situação ao fim da tarde, em comunicado colocado no site do partido, realçando que se trata de uma "decisão pessoal" da autarca e reafirmando a sua discordância relativamente à legislação que permite casos como este.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3007099&page=-1 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3007099&page=-1)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-31 11:54:16
Já percebi pq esta gente manda cortar salários, empregos e prestações sociais aos outros...

Vítor Gaspar vai ganhar 23 mil euros mensais (http://news.google.pt/news/url?sr=1&ct2=pt-PT_pt%2F3_0_s_3_1_a&sa=t&usg=AFQjCNEu4aXJJ215bfd1uYiEebiu7q3DDQ&cid=43982660539536&url=http%3A%2F%2Fwww.tvi24.iol.pt%2Feconomia---economia%2Fvitor-gaspar-salario-fmi%2F1548534-6377.html&ei=50g5U7iKLoPGiAb4FA&rt=HOMEPAGE&vm=STANDARD&bvm=section&did=-8938905021622554734&sid=pt-PT_pt-b&ssid=b)


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-03-31 11:55:11
Foi obrigado a emigrar. ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Vanilla-Swap em 2014-03-31 19:02:12
O falhanço do Socialismo na Europa já fez mais uma vitima a França, isto vai doer, parece que a austeridade vai entrar na França.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2014-03-31 19:40:26
O Hollande eh um bom exemplo para mostrar a mentira que eh o discurso da oposicao acerca do crescimento economico por decreto de lei. Claramente o Hollande esqueceu-se de promulgar essa lei.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-31 20:12:54
O falhanço do Socialismo na Europa já fez mais uma vitima a França, isto vai doer, parece que a austeridade vai entrar na França.

E o falhanço da ideologia da "austeridade" não se vê pela Europa?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-03-31 20:22:01
Vai ser díficil a um tipo de esquerda que pregou toda a campanha, os ricos que paguem a crise http://www.publico.pt/mundo/noticia/tribunal-constitucional-frances-chumba-imposto-sobre-milionarios-1578948 (http://www.publico.pt/mundo/noticia/tribunal-constitucional-frances-chumba-imposto-sobre-milionarios-1578948)  começar a taxar o Zé Baguete e a retirar os apoios sociais aos Argelinos ( os Ciganos lá do sítio ) e aos velhinhos ... que chatice , o que obrigam a um gajo de esquerda a fazer ... malvada merkel  >:(
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-03-31 20:23:31
O falhanço do Socialismo na Europa já fez mais uma vitima a França, isto vai doer, parece que a austeridade vai entrar na França.

E o falhanço da ideologia da "austeridade" não se vê pela Europa?

O falhanço de viver dentro do que se produz? Que sentido faz dizer isso?
 
É CLARO que se vive pior se não se puder ter acesso a crédito infinito e crescente. Exactamente qual a surpresa?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Mystery em 2014-03-31 20:44:20
"austeridade" tornou-se uma espécie de muleta intelectual para os descerebrados
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-03-31 20:48:40
Eheheh, e o pior é que ele quer baixar a despesa pública para, pasme-se, baixar os impostos às empresas com o argumento da criação de emprego. Que ultra liberal que saiu este Hollande. O Seguro é que o topou bem e deixou de lhe falar.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-03-31 20:53:07
"austeridade" tornou-se uma espécie de muleta intelectual para os descerebrados



As notícias desta semana sobre as bases do Orçamento do Estado para 2014 são o corolário de uma apaixonada adesão do Governo português à ditadura da austeridade. Na sua azáfama de cortar em tudo o que mexe, Passos e Portas subestimam o facto de terem já cumprido duas das três etapas do ciclo de vida de uma ditadura: a ideologia e a tortura. Falta mesmo só a revolução.

Começando pela ideologia. Dizem os livros que a austeridade é a política de cortar nos orçamentos do Estado para promover o crescimento. Um conceito demasiado complexo para ser vertido nesta simples definição. Na verdade, o presente e a história demonstram bem que a austeridade extrema, ao invés de estimular a economia e elevar os níveis de confiança, tem frequentemente o efeito contrário. Assim aconteceu nos anos 30 nos EUA e assim acontece atualmente numa Europa anémica.

Não há nada de errado na reforma do Estado e na racionalização dos gastos públicos. Simplesmente, tal deve ser feito no conhecimento dos limites de aplicabilidade de programas de austeridade, de forma a não comprometer os mecanismos de criação de riqueza e de consumo. Os pecados da austeridade fundamentalista adotada por Passos Coelho são simples de enunciar. Desde logo, a perceção de que uma quebra generalizada no consumo imobilizou a economia. Depois, a certeza de que o impacto das medidas de austeridade é sempre brutal nos pobres e na classe média e quase não afeta os ricos. Por fim, aquilo que se designa por "falácia da composição", isto é, a crença - errada - de que o que é bom para o todo é bom para as partes. Tudo isto aconteceu em Portugal nos últimos anos, com um Governo manietado por uma troika apostada em limitar o risco sistémico, protegendo justamente os sistemas de interesses que estiveram na origem da crise, encabeçados pelo omnipresente sistema bancário.

A seguir à ideologia vem a tortura. Passado o "período de instalação", onde a narrativa assentou nos muito convenientes inimigo (Sócrates) e contexto (resgate), o Governo apontou o seu arsenal de soluções às vítimas óbvias e fáceis: pensionistas e funcionários públicos. Poupou os verdadeiros responsáveis pela crise da dívida, o sistema bancário e os interesses privados que cresceram à sombra do Estado, ajudados por políticos incompetentes e corruptos, que hoje têm as suas fortunas escondidas em offshores e bem protegidas da tributação. Optou por montar uma máquina de ataque aos desprotegidos, adotando técnicas de tortura inqualificáveis. Aos invés de apresentar ao país um plano global de reforma, onde todos e cada um soubessem qual seria o seu contributo e as metas a alcançar, atira numa base quase diária intenções de cortes generalizados nos rendimentos daqueles que, no passado ou no presente, trabalham para garantir não mais que o suficiente para pagar despesas e alimentação. E não falo apenas daqueles que ganham 500 euros. Falo também dos que ganham dois ou três mil, mas que têm três ou quatro filhos e são tão pobres como os outros.

Não há dia em que não venha de São Bento uma nova ameaça, numa prática brutal indigna de um governo democrático. Como é possível que na semana em que se descobre o corte das pensões de sobrevivência, que cinicamente Paulo Portas escondeu, se acene com o aumento da taxa de audiovisual? Perceberá o Governo o impacto psicológico sobre os idosos quando se ataca, ainda que marginalmente, um dos poucos prazeres que podem ainda suportar, a televisão em canal aberto? A isto chama-se tortura.

O grande final de toda a ditadura é a revolução. Passos Coelho acredita firmemente na brandura dos portugueses. Eu acredito que os subestima. Sobretudo o grupo dos reformados e dos funcionários públicos, que têm sido estigmatizados com base em mentiras redondas vendidas aos restantes portugueses. Pode ser que a revolução chegue apenas pela via formal, derrotando Passos num ato eleitoral ordinário ou antecipado. Mas também pode ser que as vítimas da tortura decidam diferentemente. Que faria Passos se os funcionários públicos imobilizassem o Estado? Que faria Passos se os idosos pensionistas entrassem numa greve de fome coletiva? Que faria Passos se uma boa parte dos portugueses decidisse apresentar-se esta segunda-feira à porta do seu banco e gerar, logo pela manhã, extensas filas para levantar todas as suas poupanças? Como diria um funcionário público, daqueles que o primeiro-ministro tanto odeia, deixo estas notas "à consideração superior".

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=3473389&opiniao=Jos%E9%20Mendes (http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=3473389&opiniao=Jos%E9%20Mendes)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-03-31 21:01:41
A revolução que vai haver, vai ser feita por quem já está saturado de sustentar o insustentável ... um funcionalismo público caduco, recheado de parasitas e previlégios, que são negados a quem lhes paga e com a suprema estúpidez de não poderem ir para o olho da rua como vão os que lhes pagam, quando são incompetentes.
Nessa altura, irão meter os direitos adquiridos num buraquinho no fundo das costas ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-04-01 00:29:11
Duas coisas:
 
1) A austeridade presente não tem como objectivo (para já) baixar os impostos para repor o crescimento. Isso pode ser para depois, mas por enquanto ela só visa repôr a sustentabilidade e viver-se dentro do que se produz/cobra de impostos;
 
2) Sobre revoluções, penso que elas não acontecem motivadas por quem quer manter tudo como era, e sim por quem quer modificar o que era. Como a esmagadora maioria das manifestações ainda são para "manter como estava", é duvidoso que daí resultem revoluções. Para mais uma revolução interessaria pouco a quem está bem instalado, e os que mais berram neste momento são os que estão razoavelmente bem instalados.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-04-04 22:32:04

A Câmara de Barcelos foi condenada, em tribunal arbitral, a pagar, até 2035, uma indemnização total de 172 milhões de euros à empresa Águas de Barcelos, em tranches anuais de 5,9 milhões de euros, para reposição do equilíbrio económico-financeiro da concessão.

Em causa o facto de os consumos terem ficado muito abaixo dos previstos aquando da assinatura do contrato de concessão, que vigora desde 2005, numa altura em que a Câmara era presidida pelo PSD.

Segundo um recente relatório do Tribunal de Contas, uma ação inspetiva àquele realizada pela Inspeção Geral da Administração Local (IGAL) apurou "um conjunto de factos que são suscetíveis de consubstanciarem a prática de ilícitos de natureza administrativa, contraordenacional, criminal e financeira".

O caso passou para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que já constituiu 12 arguidos, entre os quais o presidente da Câmara e os vereadores do PSD da altura.

Em causa estão alegados crimes de falsificação de documento, tráfico de influências, participação económica em negócio, corrupção passiva em ato ilícito e abuso de poder.

Segundo o TC, o contrato de concessão assentou em previsões irrealistas de consumos de água, que apontavam para uma subida progressiva, quando o que acabou por se verificar foi uma descida a cada ano que passou.

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-04-04 23:39:15
Duas coisas:

[ ]

2) Sobre revoluções, penso que elas não acontecem motivadas por quem quer manter tudo como era,  [ ]

Não comento o teu escrito, com o qual aliás concordo, linhas gerais.
Fi-lo só pela oportunidade de citar uma frase lembrada pelo actor de teatro,
Rui Mendes, numa recente entrevista do Nuno Artur Silva do canal Q.
Tem graça! :):

«Neste país só se fazem revoluções quando
há a certeza de que ninguém se aleija!»


:))
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-04-05 00:48:53
Citar
Segundo o TC, o contrato de concessão assentou em previsões irrealistas de consumos de água, que apontavam para uma subida progressiva, quando o que acabou por se verificar foi uma descida a cada ano que passou.
É curioso que apontem o dedo aos privados neste tipo de negócios (não é o único) quando na origem de muito deles está uma errada estimativa feita, precisamente, pelo sector público.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-04-05 17:59:26
As PPP e tudo a mesma coisa quer estejamos a falar em energia, estradas ou neste caso Agua,
todos estes contratos tem pressupostos de consumo/utilizacao que nunca se verificam e que sao a base de receitas garantidas para as empresas que estabelecerem estes contractos;
Reparem que  nao  sao as empresas que sao as responsaveis pelas PPPs  (estas tem como objectivo o max lucro),
 sao evidentemente os gestores publicos que na alturas as fizeram os grandes responsaveis;
 conflitos de interesse, fraudes gestao danosa do interesse publico provavelmente temos de tudo ...
Eu sinceramente acredito que na altura quem estabeleceu estes contratos acharia que no final o dinheiro vindo de fora
resolveria tudo    ... Nao foi o caso azar para eles.

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-04-05 18:17:41
Eu acho é que as notícias não estão a dar toda a informação.

Por exemplo, não referem quanto é que a Câmara de Barcelos recebeu para concessionar o fornecimento de água em baixa.

Se o caso estivesse sob a alçada da justiça, o novo presidente da câmara (e denunciante do contrato) não dizia que agora iria negociar com a empresa para que a gestão da água em baixa voltasse para a jurisdição da câmara.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-04-06 10:18:44
acho que a resposta que tu procuras esta aqui, sublinhei o que me pareceu mais importante ...


Em 19 contratos de concessão de águas escolhidos para serem auditados pelo Tribunal de Contas (TC), só um teve por base um estudo de viabilidade económico-financeira para avaliar o interesse da concessão - foi no concelho de Santa Maria da Feira, e em 1996. Em consequência da ausência desses estudos, de acordo com o TC, a maioria dos contratos baseia-se em "pressupostos e projeções ao nível das capitações e do crescimento populacional desfasados da realidade" e isso tem dado origem a pagamentos das câmaras às concessionárias ou a agravamentos do tarifário junto dos consumidores.
Além disso, refere o TC, "o clausulado dos contratos em apreço não garante, na prática, uma significativa e efetiva transferência de risco para o parceiro privado/concessionária", sendo vários riscos assumidos pelas autarquias e não pelas concessionárias. É dado o exemplo de Matosinhos, onde, apesar de nunca ter havido ainda qualquer reequilíbrio financeiro, está coberto o risco de alteração de spreads bancários ou de riscos operacionais.
Ou seja, os contratos são abundantes em cláusulas que permitem às concessionárias exigir mais pagamentos ou subir as tarifas ao consumidor, porém, recusam assumir riscos de negócio correntes ou, até, partilhar rentabilidade quando as contas têm saldo acima do esperado. "Cerca de 74% dos contratos de concessão preveem, expressamente, a possibilidade das concessionárias serem ressarcidas pelos municípios concedentes em relação ao caso base, no caso de se verificar uma determinada redução do volume total de água faturado e da estimativa de evolução do número de consumidores", aponta o TC.
Quando a rentabilidade das concessões é superior à projetada, tal não se traduz em benefício dos municípios ou dos consumidores, situação que o TC considera "inaceitável à luz do atual quadro orçamental e económico". O TC recomenda, por isso, que "as partes envolvidas acordem a redução das taxas internas de rentabilidade acionistas, especialmente quando estas sejam superiores a 10%" - o que é o caso das concessões do Fundão, de Elvas, do Cartaxo e de Campo Maior. Mas terá de ser o Governo, recomenda o TC, a alterar a regra que só permite que as câmaras exijam a revisão de contrato se a taxa de rentabilidade for o dobro da inicialmente prevista. Além disso, o TC aconselha que sejam implementados "mecanismos de partilha de benefícios, com os utentes e/ou concedentes, em especial os resultantes da descida programada, para os próximos anos, em sede de IRC".
Em 90% das alterações nos contratos auditados, o resultado foi um aumento do tarifário ou uma redução/eliminação da retribuição paga aos municípios. Carrazeda de Ansiães, por exemplo, nunca recebeu nada do previsto no contrato inicial.
Os operadores privados adjudicatários das concessões analisadas integram cinco grupos económicos: Aquapor, Compagnie Générale des Eaux-Consultadoria e Engenharia (ex-Veolia ÁguaVeólia), Indaqua, Aqualia e a AGS-Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, S.A.
Tarifas sobemA regra tem sido a subida das tarifas pagas pelos consumidores de água para a reposição do reequilíbrio financeiro das concessionárias. O TC destaca os casos de Campo Maior onde o preço da água para os utentes subiu 26%. Na Batalha aumentou 11%, em Ourém 17%. No caso de Valongo, as mexidas no tarifário resultaram num aumento das tarifas de água de 5,9% e de saneamento de 19,2%. O documento salienta o caso de Santa Maria da Feira onde os custos da revisão do contrato foram assumidos pela Câmara.
Os encargos públicos diretos no conjunto destas concessões representou um investimento público global na ordem dos 93,3 milhões de euros. Santa Maria da Feira recebeu a maior fatia, no valor de 43,5 milhões de euros, seguindo-se Setúbal (19,9 milhões), Figueira da Foz (8,6 milhões) e Barcelos (5,7 milhões).Alguns casosBarcelos é um dos casos referidos pelo relatório do Tribunal de Contas onde tudo parece ter falhado. O TC considera que as previsões apresentadas pelo município de Barcelos, a concurso público "não foram objeto de um estudo de viabilidade económico-financeiro que suportasse os pressupostos técnicos apresentados pela concessionária, a ADB- Água de Barcelos, S.A., detida pela AGS - Administração e Gestão de Salubridade, S.A. e a Alexandre Barbosa Borges, S.A.. Tanto a definição do caso base e do tarifário da concessão foram elaborados pela concessionária. Em 2009, a ADB avançou com um pedido de reequilíbrio financeiro, mas a Câmara e a concessionária não chegaram a acordo. Desde 2010 que decorre um processo de litígio. O Tribunal Arbitral decidiu que a Câmara tem de pagar à Água de Barcelos uma compensação financeira direta que coloca o município de Barcelos na possibilidade de "rutura financeira total" se tiver de pagar uma dívida que ascende a 172 milhões de euros. Para o TC, "o modelo de partilha de riscos do contrato de concessão mostrou-se desequilibrado e lesivo para o município de Barcelos".

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-04-06 11:20:14
Não consigo encontrar o relatório referente às águas de barcelos, mas encontrei este das águas no geral. Quando tiver possibilidade vou lê-lo.
http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2014/2s/audit-dgtc-rel003-2014-2s.pdf (http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2014/2s/audit-dgtc-rel003-2014-2s.pdf)

Mas olhando apenas para essa notícia vejo duas coisas que parecem ser o contrário do que querem fazer querer.

Citar
"as partes envolvidas acordem a redução das taxas internas de rentabilidade acionistas, especialmente quando estas sejam superiores a 10%" - o que é o caso das concessões do Fundão, de Elvas, do Cartaxo e de Campo Maior.

Parece que em Barcelos a TIR é abaixo dos 10%.

Citar
Em 2009, a ADB avançou com um pedido de reequilíbrio financeiro, mas a Câmara e a concessionária não chegaram a acordo. Desde 2010 que decorre um processo de litígio. O Tribunal Arbitral decidiu que a Câmara tem de pagar à Água de Barcelos uma compensação financeira direta que coloca o município de Barcelos na possibilidade de "rutura financeira total" se tiver de pagar uma dívida que ascende a 172 milhões de euros. Para o TC, "o modelo de partilha de riscos do contrato de concessão mostrou-se desequilibrado e lesivo para o município de Barcelos".

Parece-me que as águas de barcelos estão em risco de falência, se tivessem uma boa situação financeira não necessitariam de ir buscar dinheiro.

E é normal que o preço da água aumente, pois os preços, quando geridos dela autarquia, normalmente eram abaixo de custo.

Mas depois vejo melhor esta situação.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-04-06 12:38:52
E é normal que o preço da água aumente, pois os preços, quando geridos dela autarquia, normalmente eram abaixo de custo.
Esta é uma opacidade da gestão pública: o não saber quanto custa determinado serviço.

Por exemplo, era bom ser divulgado quanto custou o bilhete de cada pessoa que foi ver o último filme do MO. Se o pessoal soubesse que deve ter custado aí uns 28 euros (700.000€ / 25.000 pessoas).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-04-06 12:54:46
[ ]
Por exemplo, era bom ser divulgado quanto custou o bilhete de cada pessoa que foi ver o último filme do MO. Se o pessoal soubesse que deve ter custado aí uns 28 euros (700.000€ / 25.000 pessoas).

Se fosse mais gente era mais barato?
Ou a despesa era a mesma?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-04-06 14:16:31
Se fossem mais pessoas o subsídio era o mesmo e continuava a ser imoral. Apenas seria menos escandaloso por cada espectador.

Porque é que as 25K pessoas que querem ir ver o filme do MO recebem indirectamente estes 28€ e outras pessoas, que não têm 15€ para ver um espectáculo do Luis de Matos ao vivo, já não têm esse direito ? O ilusionismo não é uma arte nobre ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-04-06 16:00:12
[ ] para ver um espectáculo do Luis de Matos ao vivo,  O ilusionismo não é uma arte nobre ?

É. E cultural.
Luís de Matos
devia ser ajudado.

Argumento económico?
Substitui importações.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-04-06 16:09:21
A diferença entre o MO e o Luís de Matos é que este último tem os espéctaculos esgotados porque foi forçado a produzir algo que as pessoas que quisessem comprar por 15 euros, ao passo que o MO pode-se dar ao luxo de produzir algo que as pessoas nunca lhe iriam comprar ao preço real (28 euros o bilhete de cinema). É bastante ético.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-04-06 16:52:37
A diferença entre o MO e o Luís de Matos é que este último tem os espéctaculos esgotados porque foi forçado a produzir algo que as pessoas que quisessem comprar por 15 euros, ao passo que o MO pode-se dar ao luxo de produzir algo que as pessoas nunca lhe iriam comprar ao preço real (28 euros o bilhete de cinema). É bastante ético.

Nesse caso, o Luís de Matos
não precisa de ser apoiado,
antes sujeito a aberta
concorrência, ou / e
dar espectáculos
no estrangeiro.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-04-06 17:11:19
A TIR e neste caso um indicador de rentabilidade a qual eu nao daria grande relevancia pode ser baixa porque simplesmente
a empresa nao tem um bom nivel de eficiencia operacional;
Eu nao consegui aceder ao relatorio do tribunal de contas, mas existe  algo de muito errado  com uma camara que concessiona a distribuicao de agua a uma empresa garantindo a esta receitas    com bases em consumo per capita que sao o dobro do que se verifica atualmente e que depois se coloca em risco de ruptura total em virtude das compensacoes financeiras contratuais que tem que pagar ...
repara que quando a a camara geria este servico mesmo a baixo do preco de custo nao me parece nunca ter havido  noticas de rupturas financeiras totais por parte da Autarquia;
E o estado em Portugal no seu melhor ...




Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-04-06 20:16:42
E é normal que o preço da água aumente, pois os preços, quando geridos dela autarquia, normalmente eram abaixo de custo.
Esta é uma opacidade da gestão pública: o não saber quanto custa determinado serviço.

Por exemplo, era bom ser divulgado quanto custou o bilhete de cada pessoa que foi ver o último filme do MO. Se o pessoal soubesse que deve ter custado aí uns 28 euros (700.000€ / 25.000 pessoas).
Com a nova lei das finanças locais (que na realidade já é a antiga) já é obrigatório a existência de um plano financeiro para saber esses custos. Penso que estes contratos foram realizados antes da entrada em vigor da nova (antiga) lei. Em Cascais eu não me lembro das águas serem geridas directamente pela câmara.

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-04-06 20:22:44
A TIR e neste caso um indicador de rentabilidade a qual eu nao daria grande relevancia pode ser baixa porque simplesmente
a empresa nao tem um bom nivel de eficiencia operacional;
Eu nao consegui aceder ao relatorio do tribunal de contas, mas existe  algo de muito errado  com uma camara que concessiona a distribuicao de agua a uma empresa garantindo a esta receitas    com bases em consumo per capita que sao o dobro do que se verifica atualmente e que depois se coloca em risco de ruptura total em virtude das compensacoes financeiras contratuais que tem que pagar ...
repara que quando a a camara geria este servico mesmo a baixo do preco de custo nao me parece nunca ter havido  noticas de rupturas financeiras totais por parte da Autarquia;
E o estado em Portugal no seu melhor ...
Em primeiro lugar é necessário saber quanto é que a autarquia ganhou para concessionar o fornecimento de água a privados. E a partir daí fazer as contas. Porque nas notícias não referem nada sobre isso. Depois vê-se o resto.
Para uma câmara era fácil vender abaixo de custo, porque as receitas não são exclusivamente da venda de água (até deve representar uma pequena parcela). Para uma empresa que depende exclusivamente da venda torna-se mais complicado. A venda de água em alta (Água de Portugal e afins) até é um negócio fácil, o fornecimento de água em baixa necessita de uma máquina muito maior, para fazer, por exemplo, a rupturas ou cortes.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-04-06 21:40:14
Citar
Em 19 contratos de concessão de águas escolhidos para serem auditados pelo Tribunal de Contas (TC), só um teve por base um estudo de viabilidade económico-financeira para avaliar o interesse da concessão

Bem se acreditar-mos na auditoria do TC penso que nao existe espaco para grandes duvidas;

Citar
Para uma câmara era fácil vender abaixo de custo, porque as receitas não são exclusivamente da venda de água (até deve representar uma pequena parcela).


entao porque e que -se fez esta PPP ?
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-04-06 23:26:59
A diferença entre o MO e o Luís de Matos é que este último tem os espéctaculos esgotados porque foi forçado a produzir algo que as pessoas que quisessem comprar por 15 euros, ao passo que o MO pode-se dar ao luxo de produzir algo que as pessoas nunca lhe iriam comprar ao preço real (28 euros o bilhete de cinema). É bastante ético.

Nesse caso, o Luís de Matos
não precisa de ser apoiado,
antes sujeito a aberta
concorrência, ou / e
dar espectáculos
no estrangeiro.

O Luis de Matos não precisa de ser apoiado, e o outro precisa de falir e desaparecer do mercado, ou quem dele gosta tem que se chegar à frente com uma fatia maior dos seus recursos.

Sim, porque as pessoas não nasceram para serem escravos um minuto por dia para o MO.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-04-07 15:46:45
O Luis de Matos não precisa de ser apoiado, e o outro precisa de falir e desaparecer do mercado, ou quem dele gosta tem que se chegar à frente com uma fatia maior dos seus recursos.

Sim, porque as pessoas não nasceram para serem escravos um minuto por dia para o MO.

Não posso defender especificamente o Manoel  Oliveira,
porque conheço vagamente alguns dos seus filmes,
e não sou um esteta nem da arte cinéfila,
nem do Manoel d'Oliveira,
em particular.

Agora, o que defendo é que, colectivamente,
os cidadãos numa sociedade podem
legitimamente ser condicionados
por escolhas de cultura
arbitradas pelos
governantes.

A condição é os governantes
serem eleitos pela população
com direito a votar, e sob
prévia e livre discussão
e campanha eleitoral.

A condição, gémea desta,
é o governo manter-se
legítimo sem violar
as leis e não
governar
ao contrário
do que haja prometido
em campanha eleitoral.

Se o fizer, é governo ilegítimo
ainda que se mantenha dentro
das leis, se não as infringir.



Pelo que, subsidiar este ou aquele artista
é legal, legítimo, e colectivamente desejável
se essa protecção estiver fundada em escolha
cultural de um governo eleito, legal e legítimo,
goste o cidadão A, B e C dessa escolha ou não.


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2014-04-07 15:52:35
Agora, o que defendo é que, colectivamente,
os cidadãos numa sociedade podem
legitimamente ser condicionados
por escolhas de cultura
arbitradas pelos
governantes.
A RTP é gerida (indirectamente) pelo governo, que por sua vez é ratificado pela AR e a AR é fruto da votação democrática do povo.
Como tal a programação da RTP tem origem nos nossos governantes. Espero, portanto, nunca te ver a dizer mal do Preço Certo ou do Dança Comigo porque estes emanam exactamente do sistema que preconizas.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-04-07 16:01:31
A RTP é gerida (indirectamente) pelo governo, que por sua vez é ratificado pela AR e a AR é fruto da votação democrática do povo.
Como tal a programação da RTP tem origem nos nossos governantes. Espero, portanto, nunca te ver a dizer mal do Preço Certo ou do Dança Comigo porque estes emanam exactamente do sistema que preconizas.

Eu, esses, detesto-os,
se bem que não os veja,
nem sequer os entreveja;
sei que existem.


Como na população votante,
há concidadãos que se distraem
com tais espectáculos televisivos,
eu compreendo que eles sejam emitidos;

e por certo serão muito superiores ao múltiplo
lixo, nacional e estrangeiro que vários outros canais
privados emitem horas a fio, para deplorável deformação do povo(léu).
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-04-07 17:43:25
Citar
Em 19 contratos de concessão de águas escolhidos para serem auditados pelo Tribunal de Contas (TC), só um teve por base um estudo de viabilidade económico-financeira para avaliar o interesse da concessão

Bem se acreditar-mos na auditoria do TC penso que nao existe espaco para grandes duvidas;

Citar
Para uma câmara era fácil vender abaixo de custo, porque as receitas não são exclusivamente da venda de água (até deve representar uma pequena parcela).


entao porque e que -se fez esta PPP ?
Parece-me que na altura em que foram feitos não era obrigatório estudo de viabilidade económico-financeira. Agora é.
Sobre essa PPP em particular, não sei. Conheço um caso em que as águas foram concessionadas a um privado durante 20 anos, mediante um pagamento (uma renda) mensal. Se o caso é o mesmo ainda não sei responder.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-04-07 20:50:34
Mas nao te parece que fazer um estudo de viabilidade economica para aferir o interesse da concessao, e o 1 passo que um gestor camarario deve fazer antes de decidir concessionar a distribuicao de agua ou outro servico publico qualquer?
ou as camaras e para dar negocios as empresas amigas dos presidentes de camara ?

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-04-08 14:17:32
Mais um dos que se enquadram no titulo deste tópico...


Citar
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) Catarina Martins acusou ontem o ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga de "indecência" por se sentir "muito sacrificado" ao revelar na imprensa que perdeu dinheiro ao aceitar um cargo na EDP.
"Num país em que três em cada dez famílias não conseguem aquecer a casa, não conseguem ter energia porque não ganham para pagar a conta da luz, isto é indecência, isto é um insulto", declarou Catarina Martins em Olhão, num jantar com dezenas de militantes e apoiantes, no final do primeiro de dois dias de jornadas parlamentares do partido na região do Algarve.

"Hoje, não foi sem espanto que ouvi falar num homem que se tem sentido muito sacrificado neste país. Um homem que sente que está a perder com a 'troika' e a austeridade. Eduardo Catroga, o homem que dizia que tinha influenciado o memorando da 'troika' mas aparentemente já não se lembra disso", frisou ainda a coordenadora do partido.

Na sua intervenção, Catarina Martins reiterou a necessidade de se aumentar o salário mínimo nacional em Portugal.

O ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga disse ontem que perdeu dinheiro ao aceitar, em Fevereiro de 2012, o cargo de presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, cujo vencimento é de 35 mil euros por mês, noticia o Correio da Manhã.

Em carta enviada ao jornal, o responsável da eléctrica sublinha que a sua remuneração foi "decidida pela comissão de vencimentos escolhida pela assembleia geral".

"Não chega a compensar totalmente o que deixei de ganhar pelo não exercício de outras funções de administração ou consultoria em empresas privadas", acrescentou Catroga.

Lusa/SOL


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2014-04-08 14:31:43
Mais um dos que se enquadram no titulo deste tópico...


Citar
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) Catarina Martins acusou ontem o ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga de "indecência" por se sentir "muito sacrificado" ao revelar na imprensa que perdeu dinheiro ao aceitar um cargo na EDP.
"Num país em que três em cada dez famílias não conseguem aquecer a casa, não conseguem ter energia porque não ganham para pagar a conta da luz, isto é indecência, isto é um insulto", declarou Catarina Martins em Olhão, num jantar com dezenas de militantes e apoiantes, no final do primeiro de dois dias de jornadas parlamentares do partido na região do Algarve.

"Hoje, não foi sem espanto que ouvi falar num homem que se tem sentido muito sacrificado neste país. Um homem que sente que está a perder com a 'troika' e a austeridade. Eduardo Catroga, o homem que dizia que tinha influenciado o memorando da 'troika' mas aparentemente já não se lembra disso", frisou ainda a coordenadora do partido.

Na sua intervenção, Catarina Martins reiterou a necessidade de se aumentar o salário mínimo nacional em Portugal.

O ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga disse ontem que perdeu dinheiro ao aceitar, em Fevereiro de 2012, o cargo de presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, cujo vencimento é de 35 mil euros por mês, noticia o Correio da Manhã.

Em carta enviada ao jornal, o responsável da eléctrica sublinha que a sua remuneração foi "decidida pela comissão de vencimentos escolhida pela assembleia geral".

"Não chega a compensar totalmente o que deixei de ganhar pelo não exercício de outras funções de administração ou consultoria em empresas privadas", acrescentou Catroga.

Lusa/SOL

Bem, se é verdade que ele tirava mais do que actualmente consegue não há muito a dizer.

P.S. Há vidas muito boas...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-04-08 15:31:23
Ao menos por respeito que fique calado...
Quem é que actualmente tira mais do que tirava? Quase ninguém.

Como ja disse uma vez: Uma coisa é estar sentado na varanda, de frente para o mar, com o mordomo a trazer a lagosta e saber que os nossos “activos” diminuíram 98%, damnit!, outra é não ter dinheiro para comer.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-04-08 16:15:28
Mas nao te parece que fazer um estudo de viabilidade economica para aferir o interesse da concessao, e o 1 passo que um gestor camarario deve fazer antes de decidir concessionar a distribuicao de agua ou outro servico publico qualquer?
Para mim faz sempre todo o sentido, tanto que passou a ser obrigatório. No entanto e foi uma coisa que já aprendi, é que nas autarquias há diversos interesses, o financeiro é apenas mais um. E que por vezes esse interesse financeiro, como o controlo das contas, baixo endividamento, ficam para segundo plano.

ou as camaras e para dar negocios as empresas amigas dos presidentes de camara ?
Caso seja feito um concurso público, não é nada dado. Candidatam-se as empresas que desejarem e é escolhida a melhor dentro dos parâmetros selecciononados. Caso seja ajuste directo (que eu desconfio que não seja), aí já será possível colocar essa questão.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-04-12 19:50:28
Para fazer inveja a uns poetas de meia-tijela que proliferam por aí ...  :D


Canalhíada

 

                  I

As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

                      II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

                     III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta..

                      IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

       Luíz Vais Sem Tostões
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-04-13 18:06:12
Portugal - evolução da dívida pública em % do PIB

Vejam as datas dos diversos governos desde 2000 e o despesismo eleitoral que fizeram na ânsia de segurar os tachos e alimentar o partido em vez de pegar o touro pelos cornos ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-04-19 15:31:34
Eh pá ... estou mortinho para ver a contestação destas notícias pela nossa querida colega forista e  F.P.  :D  Será que ela tem uma postura coerente  ?

Estado paga salários 11,9% acima dos privados

Portugal tem o quinto maior prémio salarial público-privado na União. Mas caiu para metade em quatro anos.

Os funcionários públicos ganham mais 11,9% que funções equivalentes nas empresas privadas, de acordo com um estudo da Comissão Europeia que avaliou os anos de 2006 e 2010. Neste período, o prémio salarial público-privado caiu quase para metade.

Portugal tem o quinto maior prémio na União Europeia depois da Irlanda (21,2%), Chipre (20,9%), Luxemburgo (20,4%) e Espanha (16,2%).
 http://expresso.sapo.pt/estado-paga-salarios-119-acima-dos-privados=f866067#ixzz2zLJJ9mbe (http://expresso.sapo.pt/estado-paga-salarios-119-acima-dos-privados=f866067#ixzz2zLJJ9mbe)


Mas afinal o malvado do Passos até cortou alguma coisa nos políticos ? Pensava que só tinha cortado aos profs ...  :D


Políticos tiveram os maiores cortes de salários desde 2011
Representantes do poder legislativo e executivo, conservadores e notários e médicos registaram a maior descida dos salários médios no Estado nos últimos dois anos.

Em dois anos, os representantes do poder legislativo e executivo, onde se incluem deputados, ministros ou presidentes de câmara, tiveram a maior redução de remunerações de toda a Administração Pública.

De acordo com os cálculos do Expresso a partir das estatísticas da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), entre outubro de 2011 e outubro do ano passado a quebra de remunerações (onde se inclui salário base e complementos) foi, em média, de 11,2%.
 http://expresso.sapo.pt/politicos-tiveram-os-maiores-cortes-de-salarios-desde-2011=f866069#ixzz2zLKCkCxt (http://expresso.sapo.pt/politicos-tiveram-os-maiores-cortes-de-salarios-desde-2011=f866069#ixzz2zLKCkCxt)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Jérôme em 2014-04-30 03:42:10
A história completa dos submarinos. Um negócio ruinoso minado pela corrupção ao mais alto nível. Esta reportagem, emitida esta semana na televisão pública alemã, conta a história que se manteve até aqui no silêncio.


Corrupção - A Alma do Negócio (http://www.youtube.com/watch?v=g_n0HGO3m2g#t=1736)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-04-30 09:07:42
Ui... O Vice-Primeiro-Ministro do governo mais democrático de Portugal desde 1974 metido em esquemas de corrupção?
Não pode  ??? !!!!!!!!!! Deve  existir algum engano  :D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: itg00022289 em 2014-04-30 12:33:19
A história completa dos submarinos. Um negócio ruinoso minado pela corrupção ao mais alto nível. Esta reportagem, emitida esta semana na televisão pública alemã, conta a história que se manteve até aqui no silêncio.


Corrupção - A Alma do Negócio ([url]http://www.youtube.com/watch?v=g_n0HGO3m2g#t=1736[/url])


Vale a pena ver a reportagem, é feita no  "tom" correcto, tem muita investigação de fundo, não tira conclusões estratosféricas, mostra muito do modus operandi deste tipo de negócios e deve corresponder a anos de trabalho.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-05-05 08:54:40
É muito melhor chular o fundo de desemprego, com o dinheiro dos impostos dos outros, ou se não chegar que algum alemão que empreste, do que vergar a mola ...


Carlos Ferreira, diretor executivo da empresa, recorda a má experiência que teve ao procurar um centro de emprego no Alentejo: "apresentaram-me 900 pessoas potenciais interessadas. Pedi para fazerem uma triagem e propuseram-me 600. Insisti para que apurassem o processo de selecção e acabaram por me apresentar 90 interessados. Passámos uma semana a fazer entrevistas e só 30 aceitaram. No entanto, só 15 se apresentaram ao trabalho. Foram inventando desculpas e, resultado, ficámos apenas com uma pessoa, ...que era estrangeira".



http://expresso.sapo.pt/ha-5737-ofertas-de-emprego-que-ninguem-quer-todos-os-meses=f868170?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2014-05-05 (http://expresso.sapo.pt/ha-5737-ofertas-de-emprego-que-ninguem-quer-todos-os-meses=f868170?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2014-05-05)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-05 11:27:22
Quanto pagavam por esse emprego?

Quanto gastavam em transporte e em comida?

É fácil falar. Queria-te ver... Haa esqueci-me... tu gostavas era de África.

Caso não saibas... vale mais morrer á fome ou emigrar do que pagar para trabalhar.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-05-05 18:56:30
Quanto pagavam por esse emprego?

Quanto gastavam em transporte e em comida?

É fácil falar. Queria-te ver... Haa esqueci-me... tu gostavas era de África.

Caso não saibas... vale mais morrer á fome ou emigrar do que pagar para trabalhar.

Falas assim porque não sabes o que é trabalhar no privado e muito menos o que é trabalhar por conta própria. Estive oito anos seguidos sem um único dia de férias, o que para ti seria inconcebível e ainda mais inconcebível na tua mentalidade é não chegar a levar ordenado para casa, para não falhar compromissos assumidos, principalmente os ordenados dos meus colaboradores. E eu era empregado por conta de outrém também nessa altura ... :)
Goza enquanto a mama do Estado te aguentar os direitos adquiridos, porque a nossa sociedade vai alterar-se radicalmente nos próximos anos e vais ter que bulir para colocares a comida na mesa ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-05-05 19:38:19
Quanto pagavam por esse emprego?

Quanto gastavam em transporte e em comida?

É fácil falar. Queria-te ver... Haa esqueci-me... tu gostavas era de África.

Caso não saibas... vale mais morrer á fome ou emigrar do que pagar para trabalhar.

E outra coisa, são os impostos destes trabalhadores que pagam os xulos que recebem do desemprego e não querem trabalhar e te pagam o ordenado e o recibo do dentista que recebes por inteiro pela ADSE quando podes escolher o dentista e o trabalhador que te paga fica 4 anos à espera de vez, já sem dentes para ver um dentista da SS.

Fazes-me lembrar o velho baboco com 3 reformas ( de deputado, de 1º ministro e de presidente), mais carro topo de gama do estado, mais guarda costas e pasme-se viagens com os guardas costas e secretariado tudo pago pelos que trabalham e a cereja em cima do bolo 500K por ano para a fundação. E depois vem falar à TV a pugnar pelo povo, pela justiça, pela igualdade ... pendurado num poste de eletricidade era pouco .
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-06 00:09:01
Este Jeada é uma caricatura engraçada  :D
Primeiro acha que trabalho é com ele, os outros sao todos uns chulos  da sociedade::)
Depois acha que as pessoas que rejeitam empregos pq tem de pagar para trabalhar são chulos tb...
Acha tb que quem é desempregado é chulo...
Por fim acha que quem faz trabalho realmente produtivo que não seja só jogar em bolsa tb é um chulo da sociedade... é só rir...

Africa Africa é que era bom... até trabalhavam por um prato de sopa  ;D
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-05-06 09:05:30
Este Jeada é uma caricatura engraçada  :D
Primeiro acha que trabalho é com ele, os outros sao todos uns chulos  da sociedade::)
Depois acha que as pessoas que rejeitam empregos pq tem de pagar para trabalhar são chulos tb...
Acha tb que quem é desempregado é chulo...
Por fim acha que quem faz trabalho realmente produtivo que não seja só jogar em bolsa tb é um chulo da sociedade... é só rir...

Africa Africa é que era bom... até trabalhavam por um prato de sopa  ;D

Estás a ser ridícula com a tua mentalidade distorcida acerca do trabalho.
 O trabalho é digno e infelizmente há muitos milhões de pessoas neste Mundo a trabalharem árduamente para terem um prato de sopa na mesa.
O que é indigno é haver previgiliados numa Sociedade, que obtêm mais dessa Sociedade que o que produzem para o bem comum. Não precisam de Offshorar para mamar... já mamam da Sociedade e de quem trabalha árduamente. Quando vais a um dentista escolhido por ti e eu pago com o dinheiro dos impostos do meu trabalho, sinto-me espoliado porque quando eu tenho uma cárie espero 4 anos por uma consulta a um dentista da SS, quando ainda por cima trabalhas menos que eu para o bem comum desta Sociedade.
Também me sinto injustiçado quando sou avaliado diáriamente pela prestação do meu trabalho e ir para o desemprego se a minha prestação laboral fôr baixa e os da tua profissão não admitem que a tua entidade patronal, (que somos nós que te pagamos o ordenado) os avaliem e atiram poeira para os olhos do Zé Tuga com demagogia, mas ambos sabemos que o V/ receio é que se descobra a careca ... a nulidade profissional de uma grande percentagem de professores, que ainda por cima exploram os colegas tarefeiros com uma carga horária de burro, só para continuarem a manter os previlégios que nunca o mereceram.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-05-06 09:06:09
Jeab, não te dês ao trabalho...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-05-06 09:46:09
Jeab, não te dês ao trabalho...

tens razão Local ... a cassete está lá e não há nada a fazer ... ;)
Seria preciso fazer um reset completo primeiro  ;D

Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Luisa Fernandes em 2014-05-12 00:26:30
Devolver O Dinheiro A Quem o Tiraram? Mas Que Ideia!!!

O “jovem” Avillez Figueiredo (não tirem os olhos do trajecto de sucesso que ele terá ainda nesta década, acreditai em mim…) num dos seus melhores momentos e olhem que ele vai quase alcançado aquele Camilo neste tipo de iluminadas opiniões.

(http://educar.files.wordpress.com/2014/05/exp10mai14c.jpg)

Expresso, 10 de Maio de 2014

Isto é especialmente patético, quando são os próprios protagonistas a admitir que o dinheiro está a ir directamente para outros lados, sendo Portugal apenas o apeadeiro útil.

(http://educar.files.wordpress.com/2014/05/pub11mai14.jpg)


Para se desmontar melhor o argumentário destes sociopatas, repare-se em coisas como esta:
 À Grécia, no chamado primeiro resgate foi concedida uma verba de 130 mil milhões de euros. Várias organizações internacionais observaram o destino desse volume de dinheiro e chegaram a esta conclusão:
 - 52% do total da verba regressou rapidamente aos bancos internacionais credores;
 - 23% retornou aceleradamente ao Banco Central Europeu (BCE);
 - 20% desaguou nos bancos gregos;
 - com isto, apenas 5% ficou nos cofres do Estado para ajudar a resolver problemas da sociedade.
 Entretanto, em 20 anos, os gregos terão de assegurar o pagamento dessa dívida que no final totalizará 274 mil milhões de euros.

É repugnante.


Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-05-12 00:45:50
Chegas a números assim se ignorares que o dinheiro é fungível, e disseres que todo o dinheiro que venha foi primeiro para essas coisas.
 
Seria como tu fumares entre muitas outras despesas de uma casa, e se alguém te desse 300 Euros para complementar o rendimento, outra pessoa dissesse "esse dinheiro foi todo para o tabaco".
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2014-05-21 13:36:17
Como não chego ao tópico da justiça, esta mensagem também fica bem aqui.

Foi “por engano” que Protecção Civil pagou iPod cor-de-rosa a filhas de comandante

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/foi-por-engano-que-proteccao-civil-pagou-ipod-corderosa-a-filhas-de-comandante-1636796 (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/foi-por-engano-que-proteccao-civil-pagou-ipod-corderosa-a-filhas-de-comandante-1636796)

Citar
...começou esta tarde a ser julgado por peculato e falsificação de documentos, sendo suspeito de se ter apropriado indevidamente de bens no valor de perto de 118 mil euros, 70 mil dos quais terá gasto em refeições.
Quando a Judiciária fez buscas à residência da sua ex-mulher no Estoril encontrou não apenas o dito iPod como também uma máquina fotográfica de 1400 euros, 1 televisor LCD, 1 câmara digital, um leitor de DVD e ainda um telemóvel de 800 euros que estava a ser usado pela dona da casa. Tudo pago pela Protecção Civil.


Com uma pérola
Citar
E se justificou a presença do aparelho de televisão com a necessidade de ver, em grande formato, um documentário secreto sobre a forma como as autoridades de outros países lidavam com os “energúmenos” que tentavam boicotar as cimeiras da NATO - pois ia decorrer uma em Portugal
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2014-06-05 17:05:19
sem comentários

http://mais.uol.com.br/view/99at89ajv6h1/na-suecia-juizes-e-politicos-sao-cidadaos-comuns-04024D993066C4A13326?types=A (http://mais.uol.com.br/view/99at89ajv6h1/na-suecia-juizes-e-politicos-sao-cidadaos-comuns-04024D993066C4A13326?types=A)
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: valves1 em 2014-06-07 11:02:48
O problema de Portugal nao esta no povo, esta nesta corja de politicos  que agitam o mundo para salvarem a pele ...
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-10-03 13:26:35
A propósito do que disse o Valves,
e só porque é verdade, não
por saudosismo:

Momentos insólitos da nossa História:- PONTE SALAZAR

(https://us-mg4.mail.yahoo.com/ya/download?mid=2%5f0%5f0%5f1%5f1063050%5fAGd2w0MAABC0VC53BwtOiOTLDZw&m=YaDownload&pid=2&fid=Inbox&inline=1&appid=yahoomail)
 

Esta ponte de todos conhecida, é caracterizada por algo muito estranho e incomum.

Foi construída dentro do prazo e dentro do orçamento.
Ou melhor dizendo, não custou três vezes mais
do que o previsto e não demorou
o dobro do tempo a ser feita.

Com a sua construção ninguém enriqueceu,
nem subitamente foram feitos depósitos nas Bahamas.

O Ministro das Obras Públicas da altura, quando saiu do governo,
não foi para presidente do conselho de administração da empresa da ponte.


De facto, eram tempos muito estranhos !
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Incognitus em 2014-10-03 13:38:41
O ninguém enriquecer é relativo. Toda a venda comercial de produtos e serviços tem como objectivo (mais ou menos) enriquecer o vendedor. Numa tal obra o vendedor só não enriquece se meter os pés na orçamentação e o contrato não o deixar safar-se.
Título: Re:Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2014-10-03 15:29:03
É natural e positivo que o construtor e o vendedor duma empreitada do tipo da ponte de Alcântara enriqueça e não empobreça. O texto editado o que elogia é o não enriquecimento do comprador da ponte e aplaude a utilidade pública do investimento decidido pelo governo. De qualquer modo, lembro-me do que se dizia e constava na altura na opinião pública - embora ignore se era verdadeiro ou não o 'boato': que os americanos explicitaram no orçamento da obra uma verba de gratificação ao engenheiro responsável pelo controlo da obra por parte do cliente. Então, o Salazar quis rejeitar essa remuneração que iria caber ao engº Canto Moniz; e, diz-se, o construtor americano opôs-se dizendo que o controlo da execução por parte do cliente era uma função essencial para a boa e rigorosa execução da empreitada, pelo que tal função tinha de ser remunerada e com essa modificação o empreiteiro recusaria a adjudicação da obra. Pelo que, o contrato foi assinado, a gratificação manteve-se, e quem sabe se por isso, o engº Canto Moniz não foi nomeado para mais cargo nenhum!
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2015-10-24 17:09:08
[url]http://zap.aeiou.pt/islandia-ja-condenou-26-banqueiros-prisao-pela-crise-financeira-de-2008-86996[/url] ([url]http://zap.aeiou.pt/islandia-ja-condenou-26-banqueiros-prisao-pela-crise-financeira-de-2008-86996[/url])


Pois, cá no burgo num se passa nada  >:(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2017-10-25 23:01:33
Há uma coisa que não dinheiro
e vale tanto ou mais que o dinheiro:
- um governo competente e com autoridade.

Tenhamo-lo, e os «mil milhões» vêm debicar
como sempre o fazem, em tudo o que mexe!
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Smog em 2017-10-27 23:58:57
(https://scontent.flis2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/22730423_1331851116923444_5362483466485653096_n.png?oh=ede31062aa2f68794a85266da9892083&oe=5A6B2155)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Zel em 2017-10-28 00:09:01
ainda bem que nao foste para economia, nao ias ficar rica

vence governo de esquerda-> professores e companham mamam o que o pais nao pode pagar ate o pais falir -> tem de vir um governo de direita meter tudo nos eixos -> professores e companhia
acham que o pior ja passou e elegem um governo de esquerda para mamarem como antigamente-> pais volta a valir -> etc

ja vamos na terceira falencia em 40 anos, bom trabalho a belinha e companhia
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2017-10-28 07:37:37
Falta fazer o círculo da engenharia
que esventra a natureza, polui-a
e escoa tudo para um buraco,
de onde se sai por explosão.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2017-10-28 07:39:51
O círculo dos vigaristas-advogados
é um teatro tétrico, ladrões
roubam ladrões, e todos
acabam sem vintém.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2017-10-28 07:44:01
Por último, o círculo dos futuros IA's
sonham com a robotização total
que a todos dispensam
menos a eles.

Só que nunca saberão conter-se
e acabarão pirateando-se
entre si, como aliás
já o fazem, em
círculo mordendo
a própria cauda
(hackers contra hackers).
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Smog em 2017-10-28 22:14:01
Falta fazer o círculo da engenharia
que esventra a natureza, polui-a
e escoa tudo para um buraco,
de onde se sai por explosão.

é o caso dos idiotas que eu...ignoro! 8)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2017-10-28 23:36:32
Contratar engenheiros, - dizem -, é a maneira mais rápida e menos interessante de empobrecer.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2017-10-29 18:19:55
Tudo o que fosse politico devia receber o ordenado com estas notas. Cambada de f*****p*****

http://www.cmjornal.pt/sociedade//detalhe/portugal-passa-a-ter-notas-de-zero-euros-para-recordacao-de-turistas-e-colecionadores?Ref=DET_Recomendadas_pb (http://www.cmjornal.pt/sociedade//detalhe/portugal-passa-a-ter-notas-de-zero-euros-para-recordacao-de-turistas-e-colecionadores?Ref=DET_Recomendadas_pb)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Thunder em 2017-10-29 18:56:14
O governo só aumenta a "classe média" dos seus funcionários, não pode aumentar os funcionários que estão fora da sua esfera. Logo pode aumentar, quando muito os FPs.
Para realizar esse aumento precisa de dinheiro, retirado do OE que não aparece por geração espontânea. Ou aumenta o ritmo de endividamento, ou aumenta os impostos ... e como os impostos sobre o rendimento são altamente progressivos, quem paga esse aumento da classe média da esfera do estado é no final das contas a classe média privada.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2017-10-29 19:57:49
Thunder, sou capaz de concordar contigo, mas digo-te que estás a ver «metade da coisa».
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Thunder em 2017-10-29 20:24:00
Não estive a escrever um "ensaio" por isso é normal que falte muita coisa no meu texto; por outro lado o esquema do "circulo entre direita/esquerda" tem erros graves no encadeamento de ideias.

De qualquer forma se disseres o que falta na minha explicação podemos discutir essas falhas :)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2017-10-30 00:13:12
Thunder, vi a metade que falta, nisto: - Se tiveres um sector produtivo ou de serviços a pagar bem, e tiveres o cuidado de o manter aberto em termos de emprego, - o que requer, também, o poder de despedir -, e nele praticar igualmente, um certo acolhimento de empregados de média e baixa produtividade, então os sectores de actividade alheios a esse sector-piloto, têm um limite prático na exploração dos trabalhadores, porque estes conservam uma chance de ir trabalhar para o sector onde ganham mais, têm mais estabilidade e patrão mais equilibrado. E uma concorrência assim, é saudável socialmente, gera bons efeitos na economia.   
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2018-07-30 16:24:44
https://www.noticiasaominuto.com/politica/1057291/ricardo-robles-renuncia-ao-cargo-de-vereador-em-lisboa?&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer&utm_content=geral (https://www.noticiasaominuto.com/politica/1057291/ricardo-robles-renuncia-ao-cargo-de-vereador-em-lisboa?&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer&utm_content=geral)


Agora só faltam os que deram moradas inventadas para sacar o subsidio de transporte, os que andaram a viajar pelas empresas para ir ver a bola, os que fizeram as viagens fantasmas dos açores e madeira para o continente,etc.etc. até aquela merda ficar vazia só com o porteiro ( que come ele e os familiares comida gourmet na cantina por 5 euros à minha pala)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Império-Português em 2018-07-30 18:19:14
Eu julgo que é importante sermos pragmaticos , vou tentar ser objectivo e directo

Se as pessoas votam em politicos mediocres e corruptos eleição após eleição é porque elas próprias são corruptas e mediocres ou quanto muito e sendo bondoso ingénuas e "burras que nem uma porta"

Pela minha experiência pessoal vejo que a maior parte das pessoas tem um desinteresse total e uma ignorância atroz em relação a coisas elementares como por exemplo gerirem bem o seu próprio condomínio

Como vão elas saber (coitadas) em quem votar ?

Como irão as pessoas exigir coisas básicas como transparência total na gestão dos dinheiros publicos , monitorização da produtividade e respectiva responsabilização/punição - despedimento por incompetência
se muitas vezes não sabem gerir a própria vida os próprios bens e não querem aprender a melhorar esse aspecto ?


Isto é algo simples , demasiado simples.

Prioridade 1

Transparência total de processos e da gestão - Instituir principios de responsabilização e monitorização

Reforma da Justiça - pois se esta for célere e competente a corrupção diminui 99%


Basta aparecer um partido novo de preferência que queira fazer estas duas coisas que o País em 10 anos dá um salto qualitativo enorme

O meu enorme ? é como em tantos anos ninguém apareça a propor isto

Como é possivel que pessoas que nem um quiosque sabem gerir , gerirem centenas de milhões de eurose todos acharem normal .
Como é possivel que pessoas que de direito ou do assunto em que legislam  nada entendem participarem na construção de leis sem monitorização muitas das vezes

Poderia estar aqui 3 dias , são tantas coisas óbvias e com um custo brutal que tenho que concluir somos todos mediocres
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2018-07-30 20:37:08
Vi a conclusão. Algo enviesada. Porque sempre tivemos a tendência a nos considerarmos estúpidos ou medíocres.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Império-Português em 2018-07-30 20:52:08
Vi a conclusão. Algo enviesada. Porque sempre tivemos a tendência a nos considerarmos estúpidos ou medíocres.

Lê tudo , em relação a sermos estupidos e mediocres parece-me óbvio (ou burros e ingénuos) .

A prática é o que interessa.

Na teoria somos todos génios.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2018-07-30 22:22:02
Eu só gosto de teoria.
Sem enviesamentos.
Vou ler.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2018-07-30 22:39:14


Na minha opinião, só com 500% de teoria
conseguiremos resultados práticos.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Império-Português em 2018-07-31 11:22:05
    Li. Está bem. Cada enunciado está correcto. O encadeamento, também.
    Mas falta o endireitamento do ponto de partida… Como consegui-lo?

    E se partíssemos do fim para o princípio. Da finalidade
    para o meio de a obter? Por exemplo, a sugestão
    de hoje na televisão do M. S. Tavares do
    recrutamento de médicos pró Algarve.
    Nem um se ofereceu!

    Logo, inépcia a incentivar. Ele censurou
    as autarquias, a hotelaria e o turismo
    de não se envolveram na solução.

    Sugeriu medidas lógicas de cooperação:
    • oferecer alojamento hoteleiro grátis ao médico e sua família
    • a câmara pagar os impostos dos médicos
    • o estado oferecer um salário mais elevado


Na minha opinião, só com 500% de teoria
conseguiremos resultados práticos.

Não vi essa reportagem e não estou a par desse assunto portanto não comento. Acrescento que isso parece me um caso menor e que vale mesmo a pena é reformar o todo porque os casos menores irão suceder em catadupa quando o sistema é ineficiente , no fundo é um remendar eterno com custos enormes , muito superiores a uma reforma de fundo que em geral é muito mais simples do que se pensa mas em função de interesses é sempre adiada ou complicada

Os resultados vêm precisamente da prática , ter 20 teorias de pessoas que nada entendem do assunto ou têm experiência insuficiente, estão no cargo sem capacidade para tal , e não sabem delinear um plano teórico que funcione na prática é o pão nosso de cada dia em tudo o que é organismo estatal
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-07-31 11:47:34
Citar
oferecer alojamento hoteleiro grátis ao médico e sua família
a câmara pagar os impostos dos médicos
o estado oferecer um salário mais elevado
Em vez de pagar impostos, isentava-os, que assim, automaticamente, aumentavam os ordenados dos médicos sem aumentar os custos (pelo menos ao nível do IRS).
Há quem goste de complicar as coisas simples.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2018-07-31 12:35:16
Em vez de pagar impostos, isentava-os, que assim, automaticamente, aumentavam os ordenados dos médicos sem aumentar os custos (pelo menos ao nível do IRS).
Há quem goste de complicar as coisas simples.
Isentar um FP de IRS é o mesmo que aumentar os impostos aos restantes trabalhadores porque o salário líquido de um FP é pago pelos privados (isto não é uma provocação, nem uma crítica, é uma constatação).

Basta imaginar um país só com três pessoas e com flat rate de 33%.
- Duas no privado que ganham 3.000 e pagam 1.000 de impostos, cada uma.
- Um FP que recebe bruto 2.000 e paga 660 de imposto.

O orçamento de estado são os 2.000€ de impostos que são pagos pelos privados e que são canalizados para o ordenado do FP e os 660€ que o FP paga. Ou seja, sobram 660€ nesse OE para outras despesas do estado.

Se isentamos os 2.000 do FP ficam a faltam os 660€ de imposto que têm de ser pagos pelos privados.

Além disso, aumentar o salário é a decisão mais correcta do ponto de vista económico, uma vez que o salário bruto reflecte o preço do serviço prestado pelo FP. Não faz sentido dizer que um dermatologista custa o mesmo em Lisboa e no Algarve se o do Algarve tiver isenção fiscal. Na verdade o do Algarve custa-nos mais com essa isenção.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-07-31 13:24:20
Tens razão, mas entre isentar e ser a Câmara a pagar, acho mais equilibrado dar uma isenção. Até porque o IRS é um imposto do estado e os médicos vão trabalhar para os hospitais do estado.

Em primeiro lugar têm que deixar de ter excesso de oferta em Lisboa e Porto, de forma a que os excedentários possam ir trabalhar para outros locais. O primeiro a fechar era já a Maternidade Alfredo da Costa.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2018-07-31 13:32:12
Tens razão, mas entre isentar e ser a Câmara a pagar, acho mais equilibrado dar uma isenção. Até porque o IRS é um imposto do estado e os médicos vão trabalhar para os hospitais do estado.

Em primeiro lugar têm que deixar de ter excesso de oferta em Lisboa e Porto, de forma a que os excedentários possam ir trabalhar para outros locais. O primeiro a fechar era já a Maternidade Alfredo da Costa.
Ser a câmara ou ser o estado... a câmara é estado porque o dinheiro vem dos impostos privados (mais uma vez não é uma crítica, é constatação). Eu sei que há esses formalismos de orçamentos centrais e locais, competências, blá, blá, blá, mas os meus dois bolsos, direito e esquerdo, são meus. Um gasto é um gasto, seja do bolso direito ou do esquerdo. O mesmo no estado, seja ele central ou local.

Em relação ao atrair médicos, isto só se dá devido à falta de autonomia dos organismos do estado. Se em vez de ser um hospital público fosse um hospital privado, aquilo que estavam a fazer era a oferecer um salário superior de forma a assegurar as pessoas que precisarem. É imoral ? Não, claro que não. É adequar a oferta salarial à exigência do mercado.
 
O estado está tão amarrado num emaranhado de formalismos legais, carreiras, etc. que não é surpreendente que isto aconteça.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2018-07-31 13:37:38
por isso sou contra descentralizaçao

so vai servir p'ara mamarem no socialismo e enganarem o povo

vai dar mesmo e socialismo na mesma tudo feito com dinheiro dos outros

os dois vão buscar dinheiro   a impostos

descentralizaçao e forma arranjaram para não mudar o sistema central e dicarem dois comer na mesma lucal e central

Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-07-31 13:51:30
Então se o problema existe exactamente por causa da centralização, como é que se pode ser contra a descentralização?
Quando se fala em descentralização não é necessariamente passar apenas a responsabilidade do estado para as autarquias, mas dar mais poder às próprias instituições.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2018-07-31 13:52:23
acabando com "socialismo"

como cuba acabou com comunismo

como china acabou comunismo etc...



não foi criar taxos lucais que se muda
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-07-31 13:55:36
Ao nível da educação, e pela experiência que tenho vivido, tenho algumas dúvidas que não deva existir alguma responsabilidade estatal, como por exemplo ao nível da inspecção.
Isto porque, nas escolas em que estão já foi formalizada a descentralização e o que se verifica é que a câmara aceita tudo o que a administração escolar indica, sem uma visão crítica do mesmo. Por vezes, apenas com o contacto com a inspecção é que alguns assuntos são desbloqueados.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2018-07-31 13:57:07
os USA tem ensino medio uma porcarria

e tudo feito a nivel lucal e muito caro  " cheios de socialismo nos estados" com brutais IMI para pagar mediocridade

a europa e melhor 
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-07-31 13:59:35
Não percebo como se coloca socialismo entre centralização/descentralização.

O ensino nos EUA é francamente melhor que o nosso. Salvo erro, somos dos países com maior gasto percentual em educação.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2018-07-31 14:00:35
O ensino medio e pior

eles so sao muito melhores nas top 50 univercidades que os europeus
e são privadas ou seja tem pagar....
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-07-31 14:09:47
Não vejo essas diferenças (mas não sou especialista no assunto), tendo em conta estes dados:
http://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/education-pt/ (http://www.oecdbetterlifeindex.org/pt/quesitos/education-pt/)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2018-07-31 14:13:16
ai falam em medias da europa

ha paises europa muito frente  no ensino medio que USA


com  exames do cardo/maria lurdes  ate portugal melhorou  matematica sem  terem meter camaras nisto

isso e dar cabo socialismo


camaras em portugal são mais socialistas que estado central...queres mais argumentos?
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-07-31 14:48:44
Se clicares nos países têm os dados descriminados.
Comparando Portugal e os EUA há uma grande diferença ao nível da escolaridade (46,9% para pt e 90,1% para os eua). Ao nível do PISA Pt é 18.º e EUA 25.º.

O que têm os exames nacionais a ver com centralização/descentralização? Esse é um bom exemplo naquilo em que a adm. central deveria focar-se, em avaliar os alunos todos pela mesma bitola e não como antigamente em que as notas eram artificialmente altas.

Citar
camaras em portugal são mais socialistas que estado central
argumento sem qualquer facto...
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2018-07-31 14:50:44
CDS lisboa
A cristas

prometer socialismo, alias o bloco so nao ganha camaras porque outros prometem mesma coisa  :D

prometem e cumprem as casas ja estam ser dadas


este e so um  de muitos exemplos

depois tem camaras escolhem sem concurço detestam concorrencia  etc
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2018-07-31 15:29:06
[ ]
Além disso, aumentar o salário é a decisão mais correcta do ponto de vista económico, [ ].
Não faz sentido dizer que um dermatologista custa o mesmo em Lisboa e no Algarve se […].

É isso mesmo. Porém, a questão teórica
é a de quem deve pagar o aumento do ordenado.

Para a economia, não há dúvida: o real beneficiário
do trabalho médico. Ora, quem ganha é a actividade
turística da região: autarquia, hotelaria, restauração,
                                                    [comércio em geral.

Concordo na conversão da expressão «pagarem-lhes os impostos»
e a «hospedagem» em elevarem-lhes a remuneração bruta ao valor
que lhes reverta um líquido igual ao bruto ante-deslocação e alojamento
                                                             [gratuito para o próprio e família.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2018-08-07 18:13:26
E o silêncio ensurdecedor do BE e do PCP sobre o incêndio de Monchique?  >:( 
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-08-08 13:57:07
E se te fosses f*der?

Costa diz que Monchique é a “exceção que confirma o sucesso” no combate aos incêndios
https://observador.pt/2018/08/08/costa-diz-que-monchique-e-a-excecao-que-confirma-o-sucesso-da-operacao-de-combate-aos-fogos/
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2018-08-08 14:09:44
Que grande filho da p...
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2018-08-08 14:26:41
mais valia ir ferias e ter boca calada

devia ter respeito ao menos por quem perdeu habitaçao ficou ferido
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: hermes em 2018-08-08 15:30:58
Que falta de sensibilidade...
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2018-08-16 20:01:26

O Sr. Feliz mais o Sr. Contente

Como passa Sr. Contente?
Como está meu caro amigo
e bem amado Sr. Feliz, está bom?
Diga à gente, diga à gente
Como vai este país

Estão a ver se se defendem
Não arranjem algum drama
Eles nunca mais se entendem
E a gente é que se trama

Como passa Sr. Contente?
Como está Sr. Feliz?
E lá em casa tudo bem?
Diga à gente, diga à gente
Como vai este país

Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2018-09-03 14:20:31
 >:(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2018-11-07 18:29:23
O descaramento é demais. Estão a borrifar-se para o Zé Tuga que sabem que é manso  >:(

Deputado José Silvano volta a assinar folha de presenças sem estar em reunião no parlamento Político que está envolvido em polémica com assinatura fantasma justifca nova falta com "trabalho político".

 https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/deputado-jose-silvano-volta-a-assinar-folha-de-presencas-sem-estar-em-reuniao-no-parlamento?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2 (https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/deputado-jose-silvano-volta-a-assinar-folha-de-presencas-sem-estar-em-reuniao-no-parlamento?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_boatarde_ativos_2)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2018-11-09 08:23:39
Começou o trabalho para o qual este filho da p*** foi eleito - o branqueamento de toda a corrupção na Tugolândia

Juiz da Operação Marquês apaga teia da máfia do sangue

 Juiz manda recados e começa já a falar em provas proibidas.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/guerra-no-caso-marques-salva-mafia-do-sangue?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2 (https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/guerra-no-caso-marques-salva-mafia-do-sangue?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2)



https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/guerra-no-caso-marques-salva-mafia-do-sangue?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2 (https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/guerra-no-caso-marques-salva-mafia-do-sangue?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1498431879&utm_medium=email&utm_source=cm_exclusivos_ativos_2)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2018-11-09 10:53:23
Pode ser que tenhas razão, substancialmente.
Mas o "outro", não passa de um contínuo às ordens da polícia.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2018-12-05 18:53:51
Curioso os deputados fugirem do registo de presenças com controlo biometrico como o diabo foge da cruz. Com os médicos e demais funcionários foi para a frente..
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Local em 2018-12-06 09:13:38
também me lembrei do mesmo.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-03-05 17:15:05
Eu colocava este cartaz na AR  :D
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2019-03-05 17:45:32
-:)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-03-30 19:57:31
 :(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2019-03-30 20:11:07
Lol
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: D. Antunes em 2019-04-01 18:17:08
Joaquim Miranda Sarmento: As “fake news” de Pedro Marques

Durante três anos, Pedro Marques vendeu a narrativa de propaganda da utilização dos fundos comunitários. Mas a mentira tem perna curta…

Esta crónica sai hoje, dia 1 de abril, dia das mentiras. Pelo que talvez seja até uma daquelas ironias que o tema seja sobre a ação governativa deste Governo e em particular de Pedro Marques.

Pedro Marques foi secretário de Estado de José Sócrates durante seis anos, mas como militante do PS foi também um fervoroso apoiante do ex-primeiro ministro. Durante seis anos (e mesmo já depois de 2011), nunca se ouviu a Pedro Marques uma crítica à política que levou o país a um pedido de auxílio financeiro. Pelo contrário, sempre uma defesa para lá do que é normal e aceitável em política. Um apoio sem críticas, sem qualquer avaliação do que sucedeu a Portugal nesses anos. Em matéria de política económica e orçamental, Pedro Marques permanece um defensor do modelo de José Sócrates.

Depois, também não lhe ouvimos qualquer crítica à forma como Sócrates procurou controlar todas as entidades supostamente independentes. De Pedro Marques nem uma palavra sobre os vários episódios de controlo da comunicação social (TVI e SOL), da banca (CGD e BCP) e de outras entidades.

Claro que, da mesma forma que nunca criticou estes dois pontos anteriores, nunca ouvimos a Pedro Marques qualquer referência aos graves casos de suspeita de corrupção que envolvem o ex-primeiro ministro. Nem uma palavra sobre o dinheiro de Carlos Santos Silva e os “empréstimos” ao amigo Sócrates.

Basta aliás olhar para a lista para o Parlamento Europeu para perceber, que tal como este Governo, os “acólitos” de Sócrates permanecem no poder. Sem pudor nem vergonha. Pedro Silva Pereira a nº3 da lista e Carlos Zorrinho a nº7 são bem a demonstração como no PS se perdeu a vergonha. Um PS que corre com Francisco Assis para colocar Pedro Marques é um PS desprovido de qualquer decoro.

Não é só o PS ter enchido o Governo e a administração pública de familiares. Aliás, agora o slogan já não é “jobs for the boys”, mas sim “jobs for the relatives” (“jobs para os familiares”). Mas também é “jobs para quem esteve fanaticamente e acriticamente com o grande líder José Sócrates até ao fim” (e que quase foi o fim do país). Por isso, vir Augusto Santos Silva (outro fanático no apoio a Sócrates), dizer que a lista do PS às Europeias mostra “modernidade” e “renovação” é fazer dos portugueses parvos ou então o nível de pudor atingiu mesmo os mínimos possíveis.

Pedro Marques, como ministro, manteve o estilo de Sócrates a fazer política (é o seu próprio estilo hoje, numa criação que mesmo assim é sempre inferior ao original). Político tipicamente socrático, no estilo e na forma, na manipulação, mas também na propaganda e na arrogância.

Durante três anos, Pedro Marques vendeu a narrativa de propaganda da utilização dos fundos comunitários. Que Portugal, com este Governo, estava a executar os fundos de forma irrepreensível. Mesmo quando todas as vozes que se ouviam sobre este tema desmentiam o governo e o ministro. Mas a mentira tem perna curta…

Sucede que, na semana passada, o Banco de Portugal, no seu boletim económico, provou que a execução dos fundos comunitários é a mais baixa de sempre (ou seja, nos últimos 30 anos nunca se executou tão pouco). O Banco de Portugal é claro ao afirmar que: “Comparando com as taxas de recebimentos observadas nos ciclos anteriores, verifica-se que o atual acordo de parceria ficou ligeiramente aquém do observado no anterior ciclo de apoio, em igual fase do período de programação, estando também abaixo dos ciclos mais antigos”.

Ora, há três grandes razões para que tal esteja a ocorrer. Por um lado, conforme refere o Banco de Portugal, as regras Europeias de candidatura e financiamento estão mais exigentes. O que naturalmente é bom. Mas há duas razões adicionais que o relatório do Banco de Portugal ignora, mas que são relevantes.

Por um lado, há uma incapacidade do Governo português em aproveitar estes fundos. Essa incapacidade mostra uma inaptidão e inabilidade de quem tem gerido nos últimos anos este novo quadro comunitário. E à cabeça o responsável político por essa gestão: Pedro Marques.

Mas há uma outra razão: É verdade que os fundos comunitários são neutros do ponto de vista orçamental em contas nacionais. Ou seja, para apuramento do défice, os fundos comunitários entram em igual valor do lado da receita e do lado da despesa. Isto porque existem dois grandes tipos de apoios comunitários. Se o beneficiário final está fora do perímetro das contas públicas, a entidade pública que serve de “intermediário” entre Bruxelas e a entidade privada, regista os fluxos financeiros em contas financeiras, que não afetam nem a receita nem a despesa. Se a entidade beneficiária pertence ao perímetro das contas públicas, então quando se realiza a despesa financiada por fundos comunitários, regista-se o valor dos fundos recebidos. Assim, uma entidade pública que receba 100 para um projeto, regista os 100 como receita e como despesa em simultâneo, tendo assim um impacto nulo no défice.

Só que esse impacto nulo no défice é apenas para a parte financiada pela União Europeia. Sucede que qualquer projeto é financiado por dinheiros europeus, por regra, em 50% a 85% do valor total do projeto. O restante (15% a 50%) é dinheiro do Orçamento do Estado (“comparticipação nacional”). E esse tem impacto no défice, dado que é registado como despesa quando é executado.

Ou seja, a terceira razão para uma baixa execução dos fundos comunitários (para além das regras europeias mais exigentes e a incompetência deste Governo) é que uma maior execução dos projetos financiado por fundos europeus levaria a um aumento da despesa (sobretudo de investimento), por via da comparticipação nacional. E assim não seria possível o tal “milagre” nas contas públicas do Doutor Centeno. E o ex-ministro Pedro Marques, tal como o ex-ministro Adalberto Campos Fernandes na saúde, “também foi Centeno” durante estes três anos.

P.S.: Este fim de semana o candidato Pedro Marques colocou um tweet a dizer que Paulo Rangel era um dos deputados menos produtivos no Parlamento Europeu. Para além do pormenor de que Pedro Marques não sabe quantos eurodeputados tem o Parlamento Europeu (dado que o tweet original fala em mais de 760, quando são 751), o mais importante é que se trata de uma afirmação falsa. Com o agradecimento ao Rui Rocha, que no Twitter desmontou essa mentira: a informação está disponível em http://www.mepranking.eu/. (http://www.mepranking.eu/.) Paulo Rangel é um dos deputados mais produtivos nesta legislatura no Parlamento Europeu. E é vice-presidente do Grupo do Partido Popular Europeu. Mas sobretudo, o prestígio e o trabalho de Paulo Rangel levou-o a ser hoje um dos principais eurodeputados em Bruxelas.

Pedro Marques pegou num dos itens de avaliação (um de 6) em que Paulo Rangel tinha pior classificação e usou esse valor para as suas “fake news”. Não surpreende vindo de Pedro Marques. Sócrates deve estar com uma lágrima no canto do olho de ver que deixou tão bons herdeiros e sucessores políticos.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: mannice431 em 2019-04-20 18:14:27
Sempre que me deparo com o atual paradigma politico que nós temos eu não posso deixar de pensar que isto vai tudo acabar muito mal um dia destes, eu não sei que tipo de regime irá vir depois desta triste experiência com a democracia, mas que pelo menos deixe-nos economicamente mais saneados.

Nenhum regime democrático sobrevive tamanho assalto a economia e ao próprio civismo e moralidade que é suposto nos reger a todos, até um povo como este tem um limite, poderá ser mais amplo que outros, poderá até demorar mais 10-20 anos (ou seja lá quando a próxima bancarrota chegar), mas este irá um dia destes quebrar.

Só espero que a experiência seja relativamente rápida e que nós portugueses possamos reconstruir um democracia verdadeiramente livre, com limitações constitucionais para prevenir que esta nova republica seja destroçada e apodrecida por dentro pelos atores politicos como esta foi ao longo de 40+ anos.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2019-06-17 12:44:50
Além desses,
há os que têm
o porquinho mealheiro
a pingar no estrangeiro.
(chamam-lhe iniciativa
privada, retenção na fonte)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-06-25 14:08:40
Citar
Ramalho Eanes denuncia “epidemia de corrupção” e “encastelamento” partidário

O antigo Presidente da República defende uma reforma do sistema eleitoral e da Administração Pública, que está “colonizada” pelos partidos do arco de poder.

Foi um diagnóstico muito pessimista, mas “realista”, aquele que Ramalho Eanes deixou numa conferência organizada pela SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico, em Lisboa. Para o antigo Presidente da República, Portugal enfrenta uma “crise” que atravessa as principais dimensões sociais do país, da política à Administração, passando pelas Forças Armadas e pela própria sociedade civil. Não uma crise de regime, como defendeu há semanas Marcelo Rebelo de Sousa, mas sobretudo de “uma crise de representação” que coloca em causa a própria democracia.

https://expresso.pt/politica/2019-06-24-Ramalho-Eanes-denuncia-epidemia-de-corrupcao-e-encastelamento-partidario (https://expresso.pt/politica/2019-06-24-Ramalho-Eanes-denuncia-epidemia-de-corrupcao-e-encastelamento-partidario)

Na altura que foi presidente da republica não havia subsidio de representação e outras coisas que ele chegou a vender uma segunda casa que tinha , pois o ordenado não chegava. Tenho-o como das pessoas mais integras ligada à vida publica e o que disse não foi mais que um grito do Ipiranga ao ver o farróbadó que grassa por aí.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2019-06-25 22:35:15
Tenho-o como das pessoas mais integras ligada à vida publica
+1. É das poucas pessoas na política por quem tenho respeito. Nunca lhe apanharam nada e passado tantos anos será difícil que ainda lhe venham a encontrar esqueletos.
Saiu e soube recatar-se. Fala muito pouco e quase sempre bem.
Recusou a promoção a marechal, que seria mais do que justa.
Também consta que lhe quiseram fazer uma lei, com efeitos retroactivos, a anular a lei ad hominem que o Soares lhe fez. Essa lei dar-lhe-ia mais de 1M de euros de retroactivos, sondaram-no e ele recusou (esta história nunca foi confirmada oficialmente por ele).

Teria sido imaculado não fosse a nódoa com que ficou quando se deixou enredar pelo PRD.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-09-18 17:39:59
Triste realidade :(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-10-05 20:41:00
 >:(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-10-31 08:24:58
O Tuga é masoquista e LGBT 


Câmaras nunca cobraram tantos impostos e taxas
As contas dos municípios continuam, na globalidade, a melhorar: a receita fiscal renovou recordes, os empréstimos são cada vez menores e as dívidas por pagar estão em mínimos de dez anos, segundo o Anuário Financeiro de 2018.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/autarquias/detalhe/camaras-nunca-cobraram-tantos-impostos-e-taxas?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=primeirapagina_ativos_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=fb06e11558&eg_cam=dd01ab1cf0cd6e2eb3f5925a053a81ed&eg_list=6 (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/autarquias/detalhe/camaras-nunca-cobraram-tantos-impostos-e-taxas?utm_term=cofina&utm_campaign=Newsletter&utm_source=primeirapagina_ativos_menos2meses&utm_medium=email&eg_sub=fb06e11558&eg_cam=dd01ab1cf0cd6e2eb3f5925a053a81ed&eg_list=6)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2019-12-21 00:18:53
Parece está em estudo a hipótese dos accionistas
do BCP e do ex-BES/Novo Banco ponderarem uma fusão… ?
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-12-23 16:51:11
há mais, claro que há mais
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2019-12-27 17:35:25
 :(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-01-02 17:45:16
Alguém que avise o Costa, que a tabela tá errada

https://www.weforum.org/agenda/2019/03/finland-is-the-world-s-happiest-country-again?fbclid=IwAR3b_2wnu8oN0swMbmpEovutmiT0JaSFlGWrf6HzK1olzAWVzjz6MKS1aho (https://www.weforum.org/agenda/2019/03/finland-is-the-world-s-happiest-country-again?fbclid=IwAR3b_2wnu8oN0swMbmpEovutmiT0JaSFlGWrf6HzK1olzAWVzjz6MKS1aho)



https://www.facebook.com/worldeconomicforum/videos/552350588942436/ (https://www.facebook.com/worldeconomicforum/videos/552350588942436/)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2020-02-06 08:33:58
Ena pá, suspeitas na câmara de cascais. Nunca me passaria uma coisa dessas pela cabeça.  :D
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-03-12 20:19:12
Lido por aí

O conto "A cigarra e a formiga" versão Portugal 2020.🇵🇹️🐜🦗
 
 A burra da formiga trabalha no duro o ano todo, constrói a sua casa e acumula provisões para o Inverno.
 Enquanto isso, a cigarra passa os dias no ginásio 💪, no café ou a arranjar as unhas de gel e o caraças 💅
 As noites são no Bibá la noche com as amigas. #girlpower 🍸🍻🥃🍾
 
 Chegado o inverno 🌨️🌩️☃️, a formiga refugia-se em casa onde tem tudo o que precisa até á primavera. 🍞🍗🥣🔥
 
 A cigarra, cheia de frio e de fome, vai ao programa da Cristina queixar  se à Cristina Ferreira que não é justo que a formiga tenha direito a  casa e comida quando outros, com menos sorte que ela, passem frio e  fome. O Hernáni Carvalho diz que é uma vergonha. 👎👎👎
 
 A CMTV não perde a oportunidade e faz um directo à porta de casa da  formiga, passando imagens da formiga ao quentinho com a mesa cheia de  comida.
 
 O povo fica revoltado ao saber que o seu país, dito  desenvolvido, deixa sofrer a pobre cigarra enquanto que outros andam a  viver à grande e à francesa. 🇫🇷️
 
 É organizada uma marcha de apoio à cigarra. #jesuiscigarra 🙏
 
 É feito um episódio especial do Prós e Contras - RTP onde se questiona  como é que a formiga enriqueceu às custas da cigarra. De um lado da  bancada, os defensores da igualdade (pró-cigarra). do outro lado, os  sem-coração 💔(Que defendem a egoísta e insensível formiga)
 
 Em resposta às mais recentes sondagens. O governo prepara uma lei sobre  a igualdade económica com efeitos retroactivos (desde o verão)
 Os  impostos da formiga aumentam consideravelmente e ainda incorre numa  multa por não ter prestado assistência à cigarra. Os descontos da  segurança-social também sobem, de modo a ser justamente partilhados com a  cigarra. #rendimentominimo 🤑
 
 A casa da formiga é penhorada pela finanças por não ter conseguido pagar os impostos.
 
 A formiga, decepcionada, faz as malas e emigra para um país onde o seu  esforço seja reconhecido e onde possa desfrutar dos frutos do seu  trabalho árduo.  🇦🇺️🇨🇦️🇧🇻️🇨🇵️🇩🇪️🇫🇮️🇭🇲️🇯🇵️🇮🇸️🇱🇺️🇷🇴️🇺🇲️
 
 A antiga casa da formiga é convertida numa habitação social para cigarras. Que, irresponsavelmente, não param de fazer filhos 🍆💦👨‍👧‍👦👩‍👧‍👦  e que vivem de doações de comida, cerveja e de coca-cola. O pouco que  recebem dos descontos da formiga mal dá para os bens essenciais, como  por exemplo sapatilhas da Nike e caps da Obey, 🕶️👚👟👠💍💄👜🎮
 
 A casa deteriora-se por falta de cuidados.
 O governo é fortemente criticado pela falta de meios colocados à  disposição da cigarra, que vive agora em condições quase desumanas.
 
 A oposição propõe uma comissão de investigação multi-partidária que custará milhões de euros.
 
 Entretanto a cigarra morre de overdose.
 
 Os media garantem que a morte da cigarra deveu-se à falta de apoio  social por parte do governo, que falhou em acabar com as desigualdades  sociais e a injustiça económica.
 
 A casa acaba por ser ocupada por uma família de aranhas imigrantes. traficantes de droga e que aterrorizam a vizinhança.
 
 O governo felicita-se pela diversidade cultural de Portugal 🤝🤝🤝
 
 Viva Portugal 2020 🥳
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2020-03-27 13:46:58
... No meio desta pandemia,... A pretexto de urgência... É na total ausência de qualquer controle.... Vai ser um "ver se te avias"... Entre os corruptos políticos deste país....  >:(

https://www.publico.pt/2020/03/27/sociedade/noticia/cascais-compra-27-milhoes-euros-mascaras-termometros-empresa-brindes-1909449 (https://www.publico.pt/2020/03/27/sociedade/noticia/cascais-compra-27-milhoes-euros-mascaras-termometros-empresa-brindes-1909449)
O teu "amigo" não perde uma oportunidade, Batman  :D
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-03-27 15:36:50
Agora se vê que ter 230 deputados é surreal, estão lá 16 e fazem o mesmo trabalho!  >:(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2020-03-27 16:34:53
-:)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-04-03 16:18:09
 >:(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2020-04-03 17:09:03
Prémio Nobel de Literatura 1953
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-04-13 14:42:25
Função pública em casa com 100% do ordenado

Privados em casa com 66% do ordenado


Continuam a aumentar o fosso entre as duas classes trabalhadoras Tugas

- Ordenados mínimos superiores na Função pública

- Na Saúde confinamento dos Particulares ao SNS


E a maior injustiça e aberração nisto tudo é a classe mais prejudicada ser a única a pagar à classe mais privilegiada. Incrível  :o

Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: justin em 2020-04-13 15:07:36
nada de novo jeab. é uma tristeza mas é o que há. há-de alguém que mexa nisso, ui ui. só mexerão nisso um dia mas à força.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Robusto em 2020-04-13 16:56:45
O primeiro a mexer nisso, vai logo ser chamado de populista.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2020-04-13 20:03:56
Deviam ser postos em casa, em tele-tele-trabalho,
com vencimento reduzido, e só readmitidos
se fosse necessário serem-no.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Thunder em 2020-04-15 09:18:39
Mas alguém duvida que no "combate à CoVID" vai muita gente por essas CM do país (com as respectivas empresas de bens e serviços fantoches), encher a mula?
Vai ser ajustes directos de ir às lágrimas. Daqui há uns 6-10 meses, um jornalista que tenha vontade de pegar nisso fazia um artigo de cair o queixo.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Robusto em 2020-04-16 10:19:14
Baixar salários de políticos, embora revele algo a mais da mentalidade e postura, não deixa de ser demagogia. O valor dos salários é insignificante quando comparado com a quantidade de dinheiro que sai via contratos sobre-faturados a pessoas próximos ao circulo de amizades, ajustes diretos suspeitos, adjudicação de serviços que não adicionam valor à sociedade, etc.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2020-04-16 13:04:50
Embora, pela Lei de Gresham,
o mau político expulse o bom político,
não é justo apodá-los todos de ladrões.

Fernandes Tomás, o constitucionalista
da Revolução de 1820, morreu anos mais
tarde por desnutrição porque ninguém o
empregou a trabalhar no que quer que
fosse e morreu de fome.

Eu imagino, aliás, que foi um destino desses,
que moveu os constitucionalistas
de 1976, a aprovar em lei,
subsistência garantida
até morrer.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: JohnyRobaz em 2020-04-18 02:42:48
Ao ler esta página do livro lembrei-me deste tópico e decidi partilhar, de forma a contribuir para um contexto historicamente mais abrangente ao tópico, tendo em conta o seu nome, tenha isso o interesse que tiver (eu acho que tem). Não digo que Portugal fosse hoje melhor sem terem vingado na altura os "liberais" (sei que este termo vai dar discussão tendo em conta o que está escrito na página, mas é como é), pois a alternativa seria certamente bem pior, mas dá para perceber de onde vem muito do Portugal de hoje, e de onde vem realmente o nosso grande atraso (nessa altura Portugal tinha uma taxa de analfabetismo de 80%, a mais alta da Europa).
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2020-04-18 09:54:20
tambem tiveram republicanos

que pouco tolerantes eram

quando iam  tirar cruzes ao cimiterio


pela 1 republica deu ver  nem dava fazer governos sequer

por isso sim governos eram inuteis na capacidade governar


agora  com euro da ver mesmo coisa  nao conseguem mudar sistema     com  maioria votos virem de pessoas ligadas orcamento estado
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: D. Antunes em 2020-04-18 23:46:36
Ao ler esta página do livro lembrei-me deste tópico e decidi partilhar, de forma a contribuir para um contexto historicamente mais abrangente ao tópico, tendo em conta o seu nome, tenha isso o interesse que tiver (eu acho que tem). Não digo que Portugal fosse hoje melhor sem terem vingado na altura os "liberais" (sei que este termo vai dar discussão tendo em conta o que está escrito na página, mas é como é), pois a alternativa seria certamente bem pior, mas dá para perceber de onde vem muito do Portugal de hoje, e de onde vem realmente o nosso grande atraso (nessa altura Portugal tinha uma taxa de analfabetismo de 80%, a mais alta da Europa).

Agora já nem são dos melhores, das melhores universidades. Agora são malta que acaba cursos com mais de 30 anos em universidades privadas de segunda (qdo não é ao fim-de-semana).
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: JohnyRobaz em 2020-04-19 00:55:26
Ao ler esta página do livro lembrei-me deste tópico e decidi partilhar, de forma a contribuir para um contexto historicamente mais abrangente ao tópico, tendo em conta o seu nome, tenha isso o interesse que tiver (eu acho que tem). Não digo que Portugal fosse hoje melhor sem terem vingado na altura os "liberais" (sei que este termo vai dar discussão tendo em conta o que está escrito na página, mas é como é), pois a alternativa seria certamente bem pior, mas dá para perceber de onde vem muito do Portugal de hoje, e de onde vem realmente o nosso grande atraso (nessa altura Portugal tinha uma taxa de analfabetismo de 80%, a mais alta da Europa).

Agora já nem são dos melhores, das melhores universidades. Agora são malta que acaba cursos com mais de 30 anos em universidades privadas de segunda (qdo não é ao fim-de-semana).

Aparentemente, a forma de subir na vida era a mesma. Acho que isso ainda é mais vergonhoso tendo em conta que eram "os melhores".
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Reg em 2020-04-19 01:08:46
axo melhores mesmo deram sola para brasil  junto rei uns anos antes,


deixaram  retangulo para familias de  funcionarios publicos,  portugal ainda estava  recuprar da politica terra queimada dos tempos napoliao


o Brasil não parecia digno de se tornar a sede da monarquia portuguesa. Era preciso mudar o estado das coisas, e rápido. Afinal, o príncipe regente tinha chegado para ficar, não tinha a menor idéia de quando poderia voltar à Europa. Suas prioridades ao pisar na colônia só poderiam ser as óbvias: criar condições de vida para a corte e mecanismos que permitissem governar todo o império a partir de sua nova capital, o Rio de Janeiro.

A simples presença da corte portuguesa no Rio de Janeiro já promovia o desenvolvimento do Brasil. Mas abriram-se estradas, surgiram fábricas, criou-se um banco...

 For thirteen years, Rio de Janeiro, Brazil, functioned as the capital of the Kingdom of Portugal in what some historians call a metropolitan reversal (i.e., a colony exercising governance over the entirety of an empire). The period in which the court was located in Rio brought significant changes to the city and its residents, and can be interpreted through several perspectives. It had profound impacts on Brazilian society, economics, infrastructure, and politics. The transfer of the king and the royal court "represented the first step toward Brazilian independence, since the king immediately opened the ports of Brazil to foreign shipping and turned the colonial capital into the seat of government.
On December 16, 1815, John created the United Kingdom of Portugal, Brazil and the Algarves (Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves), elevating Brazil to the same rank as Portugal and increasing the administrative independence of Brazil.
The relocation of the Portuguese nobility and administrative core to Brazil in 1808 had tremendous ramifications and resulted in a multi-faceted approach to change. Brazilian politics were initiated and affected, society and demographics were altered, the economy developed, and the city of Rio de Janeiro physically changed. The impact was felt in different ways and degrees by different sections of the population: nobility, wealthy families, Brazilians, indigenous peoples, and enslaved Africans or Afro-Brazilians. The stability and prosperity of the Brazilian state, resulting from the royal court's presence, allowed for it to declare independence from Portugal without the violence and destabilization characteristic of similar movements in neighboring countries
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: D. Antunes em 2020-04-19 15:44:57
Ao ler esta página do livro lembrei-me deste tópico e decidi partilhar, de forma a contribuir para um contexto historicamente mais abrangente ao tópico, tendo em conta o seu nome, tenha isso o interesse que tiver (eu acho que tem). Não digo que Portugal fosse hoje melhor sem terem vingado na altura os "liberais" (sei que este termo vai dar discussão tendo em conta o que está escrito na página, mas é como é), pois a alternativa seria certamente bem pior, mas dá para perceber de onde vem muito do Portugal de hoje, e de onde vem realmente o nosso grande atraso (nessa altura Portugal tinha uma taxa de analfabetismo de 80%, a mais alta da Europa).

Agora já nem são dos melhores, das melhores universidades. Agora são malta que acaba cursos com mais de 30 anos em universidades privadas de segunda (qdo não é ao fim-de-semana).

Aparentemente, a forma de subir na vida era a mesma. Acho que isso ainda é mais vergonhoso tendo em conta que eram "os melhores".

Se escolheres os mais inteligentes, trabalhadores e disciplinados, provavelmente conseguirás melhores decisões políticas.
Obviamente que temos que combater a corrupção e os melhores não são necessariamente mais honestos. No entanto, se o sistema tiver que escolher os melhores, estes chegam lá sem depender de favores. Se metes num cargo de direção alguém que tirou um curso aos 40 anos, com um diploma emitido ao fim-de-semana numa universidade de terceira, essa pessoa obviamente que vai ter que pagar o favor.

Também é importante a área: em Portugal sempre tivemos muitos advogados. Os países asiáticos com maior crescimento têm um grande peso de engenheiros no governo.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: JohnyRobaz em 2020-04-19 16:55:02
Ao ler esta página do livro lembrei-me deste tópico e decidi partilhar, de forma a contribuir para um contexto historicamente mais abrangente ao tópico, tendo em conta o seu nome, tenha isso o interesse que tiver (eu acho que tem). Não digo que Portugal fosse hoje melhor sem terem vingado na altura os "liberais" (sei que este termo vai dar discussão tendo em conta o que está escrito na página, mas é como é), pois a alternativa seria certamente bem pior, mas dá para perceber de onde vem muito do Portugal de hoje, e de onde vem realmente o nosso grande atraso (nessa altura Portugal tinha uma taxa de analfabetismo de 80%, a mais alta da Europa).

Agora já nem são dos melhores, das melhores universidades. Agora são malta que acaba cursos com mais de 30 anos em universidades privadas de segunda (qdo não é ao fim-de-semana).

Aparentemente, a forma de subir na vida era a mesma. Acho que isso ainda é mais vergonhoso tendo em conta que eram "os melhores".

Se escolheres os mais inteligentes, trabalhadores e disciplinados, provavelmente conseguirás melhores decisões políticas.
Obviamente que temos que combater a corrupção e os melhores não são necessariamente mais honestos. No entanto, se o sistema tiver que escolher os melhores, estes chegam lá sem depender de favores. Se metes num cargo de direção alguém que tirou um curso aos 40 anos, com um diploma emitido ao fim-de-semana numa universidade de terceira, essa pessoa obviamente que vai ter que pagar o favor.

Também é importante a área: em Portugal sempre tivemos muitos advogados. Os países asiáticos com maior crescimento têm um grande peso de engenheiros no governo.

Sim claro, e tanto para aumentar a oferta de "bons", e mesmo os eleitores, quando mais educação e literacia tiverem, melhores escolhas provavelmente farão. É um dos motivos pelos quais acho que a Educação Pública não é um gasto, mas sim um investimento.

Quanto à área concordo. Talvez porque ache que a componente lógica do raciocínio esteja mais estimulada. Isto essencialmente no poder executivo. No poder legislativo, também acho que faz sentido que tenha pessoas que conheçam a lei geral e civil, sendo normalmente juristas, advogados e juízes quem a conhecerá melhor.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2020-05-17 15:41:38
Porque raio um parque é mais seguro que uma praia?
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2020-05-17 15:44:26
É mais seguro porque é isso que o diário da república diz.

Espero que a confusão de pessoas no parque não retire o direito aos cães de se aliviarem ali, que é para isso que servem os relvados em Portugal. Os humanos sempre a oprimir os animais.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Rocco em 2020-07-04 17:09:32
Como é que este imbecil arrivista, ainda tem a lata de dar entrevistas destas e não vai para a p.... Tal como os restantes do "board"....  >:(

[url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url] ([url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url])

Em 2011, conheci uma tipa num site de “amizades” que dizia ser casada com o Frasquilho e sobrinha do Júdice...  ;D
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-07-04 17:42:33
Como é que este imbecil arrivista, ainda tem a lata de dar entrevistas destas e não vai para a p.... Tal como os restantes do "board"....  >:(

[url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url] ([url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url])

Em 2011, conheci uma tipa num site de “amizades” que dizia ser casada com o Frasquilho e sobrinha do Júdice...  ;D


eu ouvi uma entrevista dele na radio e so confirma o que penso dele.

Rocco deve ser normal , consta que o tipo joga na outra equipa (nao esta relacionado com o que eu disse acima)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Rocco em 2020-07-04 18:03:44
Como é que este imbecil arrivista, ainda tem a lata de dar entrevistas destas e não vai para a p.... Tal como os restantes do "board"....  >:(

[url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url] ([url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url])

Em 2011, conheci uma tipa num site de “amizades” que dizia ser casada com o Frasquilho e sobrinha do Júdice...  ;D


eu ouvi uma entrevista dele na radio e so confirma o que penso dele.

Rocco deve ser normal , consta que o tipo joga na outra equipa (nao esta relacionado com o que eu disse acima)

Não sei se o que me disse seria verdade, mas parecia conhecer muito bem o Passos e o Relvas.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-07-04 18:06:25
Como é que este imbecil arrivista, ainda tem a lata de dar entrevistas destas e não vai para a p.... Tal como os restantes do "board"....  >:(

[url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url] ([url]http://sol.pt/artigo/701873/os-portugueses-dizem-mal-da-tap-porque-gostam-dela?[/url])

Em 2011, conheci uma tipa num site de “amizades” que dizia ser casada com o Frasquilho e sobrinha do Júdice...  ;D


eu ouvi uma entrevista dele na radio e so confirma o que penso dele.

Rocco deve ser normal , consta que o tipo joga na outra equipa (nao esta relacionado com o que eu disse acima)

Não sei se o que me disse seria verdade, mas parecia conhecer muito bem o Passos e o Relvas.


é possivel , ha imensa gente a volta desses tipos e tipas...groupies politicos... secretarias sem fim ...amigos dos amigos dos amigos etc..
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-07-16 20:11:07
Somos todos nos , compactuamos com o novo riquismo que continua a destruir Portugal (e outros paises corruptos).
A luta de classes ou de uma classe que faz tudo para escalar socialmente e outra que ja escalou e quer mais ou se manter. Mas nem tudo é so pelo dinheiro mas sim pela peneira... o dizer que conhecemos este ou aquele ou que nos pedem favores... o ter melhor carro e ou maior que o do lado ...

Mia Couto.

“A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza. A nossa pobreza não pode ser motivo de ocultação. Quem deve sentir vergonha não é o pobre mas quem cria pobreza."

Recordo-me que certa vez entendi comprar uma viatura em Maputo. Quando o vendedor reparou no carro que eu tinha escolhido quase lhe deu um ataque. “Mas esse, senhor Mia, o senhor necessita de uma viatura compatível”. O termo é curioso: “compatível”.

Estamos vivendo num palco de teatro e de representações: uma viatura já é não um objecto funcional. É um passaporte para um estatuto de importância, uma fonte de vaidades. O carro converteu-se num motivo de idolatria, numa espécie de santuário, numa verdadeira obsessão promocional.

Esta doença, esta religião que se podia chamar viaturolatria atacou desde o dirigente do Estado ao menino da rua. Um miúdo que não sabe ler é capaz de conhecer a marca e os detalhes todos dos modelos de viaturas. É triste que o horizonte de ambições seja tão vazio e se reduza ao brilho de uma marca de automóvel.

É urgente que as nossas escolas exaltem a humildade e a simplicidade como valores positivos.

A arrogância e o exibicionismo não são, como se pretende, emanações de alguma essência da cultura africana do poder. São emanações de quem toma a embalagem pelo conteúdo.”

Este discurso fora integralmente publicado na obra “E se Obama fosse africano?”
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2020-07-22 07:16:20
Um óptimo "negócio" do fp Carretas...  >:(

https://www.publico.pt/2020/07/21/local/noticia/200-maquinas-venda-mascaras-vandalizadas-cascais-1925268 (https://www.publico.pt/2020/07/21/local/noticia/200-maquinas-venda-mascaras-vandalizadas-cascais-1925268)
Um primo meu vive no concelho de Cascais e disse-me que praticamente desde o principio pode comprar máscaras cirúrgicas a 25 cêntimos, coisa que, mesmo hoje, ainda não se consegue no Continente e afins.
Inicialmente era limitado a 4 máscaras por pessoa e, entretanto, foi aumentado.
Já que os impostos são coercivos, ao menos que estes sejam aplicados a subsidiar uma coisa que é indispensável para efeitos de saúde (e que até se tornou legalmente obrigatório).
Pode-se criticar o Carreiras por muita coisas, mas antes subsidiar máscaras que são para todos, do que gastar os impostos com cantorias do Toy ou exposições de uma merda qualquer.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: kitano em 2020-07-22 08:41:14
O Batman ajuda-te...mas acho que ele vende máscaras que lhe foram oferecidas.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Automek em 2020-07-22 08:52:21
Eu penso que foram produzidas pelo municipio, daí o meu comentário. Antes ver os impostos gastos nisto (uma coisa de saúde e obrigatória), do que em esculturas de um gajo qualquer.
https://www.publico.pt/2020/05/14/sociedade/noticia/camara-cascais-vai-produzir-cinco-milhoes-mascaras-mes-1916468 (https://www.publico.pt/2020/05/14/sociedade/noticia/camara-cascais-vai-produzir-cinco-milhoes-mascaras-mes-1916468)
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Counter Retail Trader em 2020-07-22 09:43:15
Eu penso que foram produzidas pelo municipio, daí o meu comentário. Antes ver os impostos gastos nisto (uma coisa de saúde e obrigatória), do que em esculturas de um gajo qualquer.
https://www.publico.pt/2020/05/14/sociedade/noticia/camara-cascais-vai-produzir-cinco-milhoes-mascaras-mes-1916468 (https://www.publico.pt/2020/05/14/sociedade/noticia/camara-cascais-vai-produzir-cinco-milhoes-mascaras-mes-1916468)

sim "agora" são , mas não penses que o objectivo dele é esse! Alem dos votos…, e isto o Batman pode confirmar, o Carreiras esta a tentar passar de fininho com empreitadas… dai o hype que ele cria em volta do covid…
Ele ate alterou o PDM para poderem aprovar obras perto do mar.
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-09-26 11:48:58
 >:(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-10-08 20:16:44


  Pura verdade  :(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2020-10-19 09:35:48
 >:(

   https://youtu.be/f-f0C57f5Rw
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2020-11-05 19:35:27
Caramba, parece a PIDE!
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Meme Dealer em 2020-12-09 16:24:07
2% de multa sobre o que ganharam para... foder isto tudo
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: jeab em 2021-04-25 11:59:39
 >:(
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: Meme Dealer em 2021-04-25 16:28:39
Emigrem peçoal
Jjjjjeje
Título: Re: Os imbecis que destruíram Portugal
Enviado por: vbm em 2023-09-08 22:48:26
Parece está em estudo a hipótese dos accionistas
do BCP e do ex-BES/Novo Banco ponderarem uma fusão… ?

Mas afinal, quem é que vai comprar o "Novo" Banco!?
O BPI, o BCP, o ToTTa-Santander? Quem? Ou vai
continuar o 'condomínio' de coproprietários
do Fundo de Resolução?