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Autor Tópico: Os imbecis que destruíram Portugal  (Lida 130966 vezes)

Zel

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #340 em: 2014-02-24 17:42:29 »
luisa, os politicos cujas frases metes aqui ainda mentem ainda mais do que o passos coelho, qual eh a logica de aplaudires uns e criticares outros ???

e' mais um exemplo da tua total irracionalidade
« Última modificação: 2014-02-24 21:53:35 por Neo-Liberal »

valves1

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #341 em: 2014-02-24 21:44:09 »
Citar
Foi o Demétrio Alves, em 1992 (um exemplo de seriedade comunista).
como ja aqui foi referido o Partido comunista nao e diferente no modus operandis dos outros partidos todos ...
 E o facto de provavelmente muitas dessas pessoas entregarem o dinheiro no partido isso  nao muda a configuracao do problema um estado capturado pelos partidos em detrimento da esmagadora maioria da populacao um nivel de impostos insustentavel
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jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #342 em: 2014-03-18 09:50:06 »
O nosso ensino é o espelho da nossa Sociedade ... cada um per si, eu ... e eu ... e eu ... os outros que se ....

Erva, fumo e "mais relações do que cuecas"
Até sexta-feira, o site do Expresso vai publicar excertos dos dois novos livros de Maria Filomena Mónica, que olham para o interior de uma sala de aula. No sábado, há entrevista na "Atual". Saiba tudo.



Maria Filomena Mónica pediu a oito professoras e quatro alunas que a ajudassem a espreitar pelo buraco da fechadura para dentro de uma sala da aula. Daqui resultaram dois livros: "A Sala de Aula", análise da socióloga a partir do material que lhe foi chegando às mãos, e "Diários de Uma Sala de Aula", edição da coleção dos diários que as professoras, alunas e também uma mãe foram escrevendo. As duas obras são lançadas esta semana pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e no sábado publicamos, na edição do suplemento "Atual", uma entrevista com a socióloga. Até lá, vamos dando conta de algumas passagens dos diários. 

EXCERTO: "À porta da escola mais parece uma chaminé de fábrica. Todos os intervalos é possível encontrar uma boa parte da população estudantil a fumar... ora tabaco ora charros... (...) Se os papás soubessem o que os filhos fazem durante o dia, provavelmente não os deixariam ir às aulas... Enquanto os pais estão a trabalhar para comprar a próxima T-Shirt de marca, o menino está no café da esquina a beber umas minis e a faltar às aulas... (...) Vai-se à escola, mas não se vai às aulas. As notas descem, os pais não entendem. Começamos a ver o menino hoje com a Maria, amanhã com a Rita, depois com a Madalena, com a Mafalda...e por aí fora! Mais relações do que cuecas."
Maria, aluna, em "Diários de uma Sala de Aula" (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2014)"

 http://expresso.sapo.pt/erva-fumo-e-mais-relacoes-do-que-cuecas=f861283#ixzz2wJ3Xl29I

O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #343 em: 2014-03-29 09:20:21 »
Camarada ... camarada ... mas reformas àparte ... 47 anos ... dasss


A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente (PCP), vai reformar-se a partir do próximo mês de fevereiro, mas vai manter-se na presidência do município até final do mandato, disse hoje à agência Lusa fonte da autarquia.

Ana Teresa Vicente, de 47 anos , cumpre o terceiro e último mandato como presidente da Câmara de Palmela, pelo que não poderá recandidatar-se ao cargo.

De acordo c/ a lista de reformados de fevereiro da Caixa Geral de Aposentações publicada em Diário da República de 8 de janeiro, Ana Teresa Vicente vai auferir uma reforma de 1.859,67 euros.
« Última modificação: 2014-03-29 09:21:12 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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Zenith

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #344 em: 2014-03-29 12:01:53 »
Creio que os deputados entregam uma parte do salário ao partido.
ALguém sabe como é com autarcas eleitos pelo PCP?

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #345 em: 2014-03-29 12:21:03 »
Creio que os deputados entregam uma parte do salário ao partido.
ALguém sabe como é com autarcas eleitos pelo PCP?


Deputados não sei, mas autarcas sobre ordenado ou pensões nem pensar ... e conheci 3 autarcas comunistas pessoalmente, incluindo esta quando ainda era secretária do anterior presidente da câmara de Palmela, Carlos Sousa, antes deste ir para a câmara de setúbal e ser expulso do partido mais tarde. :)

http://www.pcp.pt/avante/20010322/425p1.html

O PCP reagiu a esta situação ao fim da tarde, em comunicado colocado no site do partido, realçando que se trata de uma "decisão pessoal" da autarca e reafirmando a sua discordância relativamente à legislação que permite casos como este.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3007099&page=-1
« Última modificação: 2014-03-29 12:26:01 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #346 em: 2014-03-31 11:54:16 »
Já percebi pq esta gente manda cortar salários, empregos e prestações sociais aos outros...

Vítor Gaspar vai ganhar 23 mil euros mensais


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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #347 em: 2014-03-31 11:55:11 »
Foi obrigado a emigrar. ;D
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #348 em: 2014-03-31 19:02:12 »
O falhanço do Socialismo na Europa já fez mais uma vitima a França, isto vai doer, parece que a austeridade vai entrar na França.

Zel

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #349 em: 2014-03-31 19:40:26 »
O Hollande eh um bom exemplo para mostrar a mentira que eh o discurso da oposicao acerca do crescimento economico por decreto de lei. Claramente o Hollande esqueceu-se de promulgar essa lei.

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #350 em: 2014-03-31 20:12:54 »
O falhanço do Socialismo na Europa já fez mais uma vitima a França, isto vai doer, parece que a austeridade vai entrar na França.

E o falhanço da ideologia da "austeridade" não se vê pela Europa?
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #351 em: 2014-03-31 20:22:01 »
Vai ser díficil a um tipo de esquerda que pregou toda a campanha, os ricos que paguem a crise http://www.publico.pt/mundo/noticia/tribunal-constitucional-frances-chumba-imposto-sobre-milionarios-1578948  começar a taxar o Zé Baguete e a retirar os apoios sociais aos Argelinos ( os Ciganos lá do sítio ) e aos velhinhos ... que chatice , o que obrigam a um gajo de esquerda a fazer ... malvada merkel  >:(
« Última modificação: 2014-03-31 20:23:09 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #352 em: 2014-03-31 20:23:31 »
O falhanço do Socialismo na Europa já fez mais uma vitima a França, isto vai doer, parece que a austeridade vai entrar na França.

E o falhanço da ideologia da "austeridade" não se vê pela Europa?

O falhanço de viver dentro do que se produz? Que sentido faz dizer isso?
 
É CLARO que se vive pior se não se puder ter acesso a crédito infinito e crescente. Exactamente qual a surpresa?
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #353 em: 2014-03-31 20:44:20 »
"austeridade" tornou-se uma espécie de muleta intelectual para os descerebrados
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Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #354 em: 2014-03-31 20:48:40 »
Eheheh, e o pior é que ele quer baixar a despesa pública para, pasme-se, baixar os impostos às empresas com o argumento da criação de emprego. Que ultra liberal que saiu este Hollande. O Seguro é que o topou bem e deixou de lhe falar.

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #355 em: 2014-03-31 20:53:07 »
"austeridade" tornou-se uma espécie de muleta intelectual para os descerebrados



As notícias desta semana sobre as bases do Orçamento do Estado para 2014 são o corolário de uma apaixonada adesão do Governo português à ditadura da austeridade. Na sua azáfama de cortar em tudo o que mexe, Passos e Portas subestimam o facto de terem já cumprido duas das três etapas do ciclo de vida de uma ditadura: a ideologia e a tortura. Falta mesmo só a revolução.

Começando pela ideologia. Dizem os livros que a austeridade é a política de cortar nos orçamentos do Estado para promover o crescimento. Um conceito demasiado complexo para ser vertido nesta simples definição. Na verdade, o presente e a história demonstram bem que a austeridade extrema, ao invés de estimular a economia e elevar os níveis de confiança, tem frequentemente o efeito contrário. Assim aconteceu nos anos 30 nos EUA e assim acontece atualmente numa Europa anémica.

Não há nada de errado na reforma do Estado e na racionalização dos gastos públicos. Simplesmente, tal deve ser feito no conhecimento dos limites de aplicabilidade de programas de austeridade, de forma a não comprometer os mecanismos de criação de riqueza e de consumo. Os pecados da austeridade fundamentalista adotada por Passos Coelho são simples de enunciar. Desde logo, a perceção de que uma quebra generalizada no consumo imobilizou a economia. Depois, a certeza de que o impacto das medidas de austeridade é sempre brutal nos pobres e na classe média e quase não afeta os ricos. Por fim, aquilo que se designa por "falácia da composição", isto é, a crença - errada - de que o que é bom para o todo é bom para as partes. Tudo isto aconteceu em Portugal nos últimos anos, com um Governo manietado por uma troika apostada em limitar o risco sistémico, protegendo justamente os sistemas de interesses que estiveram na origem da crise, encabeçados pelo omnipresente sistema bancário.

A seguir à ideologia vem a tortura. Passado o "período de instalação", onde a narrativa assentou nos muito convenientes inimigo (Sócrates) e contexto (resgate), o Governo apontou o seu arsenal de soluções às vítimas óbvias e fáceis: pensionistas e funcionários públicos. Poupou os verdadeiros responsáveis pela crise da dívida, o sistema bancário e os interesses privados que cresceram à sombra do Estado, ajudados por políticos incompetentes e corruptos, que hoje têm as suas fortunas escondidas em offshores e bem protegidas da tributação. Optou por montar uma máquina de ataque aos desprotegidos, adotando técnicas de tortura inqualificáveis. Aos invés de apresentar ao país um plano global de reforma, onde todos e cada um soubessem qual seria o seu contributo e as metas a alcançar, atira numa base quase diária intenções de cortes generalizados nos rendimentos daqueles que, no passado ou no presente, trabalham para garantir não mais que o suficiente para pagar despesas e alimentação. E não falo apenas daqueles que ganham 500 euros. Falo também dos que ganham dois ou três mil, mas que têm três ou quatro filhos e são tão pobres como os outros.

Não há dia em que não venha de São Bento uma nova ameaça, numa prática brutal indigna de um governo democrático. Como é possível que na semana em que se descobre o corte das pensões de sobrevivência, que cinicamente Paulo Portas escondeu, se acene com o aumento da taxa de audiovisual? Perceberá o Governo o impacto psicológico sobre os idosos quando se ataca, ainda que marginalmente, um dos poucos prazeres que podem ainda suportar, a televisão em canal aberto? A isto chama-se tortura.

O grande final de toda a ditadura é a revolução. Passos Coelho acredita firmemente na brandura dos portugueses. Eu acredito que os subestima. Sobretudo o grupo dos reformados e dos funcionários públicos, que têm sido estigmatizados com base em mentiras redondas vendidas aos restantes portugueses. Pode ser que a revolução chegue apenas pela via formal, derrotando Passos num ato eleitoral ordinário ou antecipado. Mas também pode ser que as vítimas da tortura decidam diferentemente. Que faria Passos se os funcionários públicos imobilizassem o Estado? Que faria Passos se os idosos pensionistas entrassem numa greve de fome coletiva? Que faria Passos se uma boa parte dos portugueses decidisse apresentar-se esta segunda-feira à porta do seu banco e gerar, logo pela manhã, extensas filas para levantar todas as suas poupanças? Como diria um funcionário público, daqueles que o primeiro-ministro tanto odeia, deixo estas notas "à consideração superior".

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=3473389&opiniao=Jos%E9%20Mendes
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #356 em: 2014-03-31 21:01:41 »
A revolução que vai haver, vai ser feita por quem já está saturado de sustentar o insustentável ... um funcionalismo público caduco, recheado de parasitas e previlégios, que são negados a quem lhes paga e com a suprema estúpidez de não poderem ir para o olho da rua como vão os que lhes pagam, quando são incompetentes.
Nessa altura, irão meter os direitos adquiridos num buraquinho no fundo das costas ...
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #357 em: 2014-04-01 00:29:11 »
Duas coisas:
 
1) A austeridade presente não tem como objectivo (para já) baixar os impostos para repor o crescimento. Isso pode ser para depois, mas por enquanto ela só visa repôr a sustentabilidade e viver-se dentro do que se produz/cobra de impostos;
 
2) Sobre revoluções, penso que elas não acontecem motivadas por quem quer manter tudo como era, e sim por quem quer modificar o que era. Como a esmagadora maioria das manifestações ainda são para "manter como estava", é duvidoso que daí resultem revoluções. Para mais uma revolução interessaria pouco a quem está bem instalado, e os que mais berram neste momento são os que estão razoavelmente bem instalados.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #358 em: 2014-04-04 22:32:04 »

A Câmara de Barcelos foi condenada, em tribunal arbitral, a pagar, até 2035, uma indemnização total de 172 milhões de euros à empresa Águas de Barcelos, em tranches anuais de 5,9 milhões de euros, para reposição do equilíbrio económico-financeiro da concessão.

Em causa o facto de os consumos terem ficado muito abaixo dos previstos aquando da assinatura do contrato de concessão, que vigora desde 2005, numa altura em que a Câmara era presidida pelo PSD.

Segundo um recente relatório do Tribunal de Contas, uma ação inspetiva àquele realizada pela Inspeção Geral da Administração Local (IGAL) apurou "um conjunto de factos que são suscetíveis de consubstanciarem a prática de ilícitos de natureza administrativa, contraordenacional, criminal e financeira".

O caso passou para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que já constituiu 12 arguidos, entre os quais o presidente da Câmara e os vereadores do PSD da altura.

Em causa estão alegados crimes de falsificação de documento, tráfico de influências, participação económica em negócio, corrupção passiva em ato ilícito e abuso de poder.

Segundo o TC, o contrato de concessão assentou em previsões irrealistas de consumos de água, que apontavam para uma subida progressiva, quando o que acabou por se verificar foi uma descida a cada ano que passou.

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vbm

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #359 em: 2014-04-04 23:39:15 »
Duas coisas:

[ ]

2) Sobre revoluções, penso que elas não acontecem motivadas por quem quer manter tudo como era,  [ ]

Não comento o teu escrito, com o qual aliás concordo, linhas gerais.
Fi-lo só pela oportunidade de citar uma frase lembrada pelo actor de teatro,
Rui Mendes, numa recente entrevista do Nuno Artur Silva do canal Q.
Tem graça! :):

«Neste país só se fazem revoluções quando
há a certeza de que ninguém se aleija!»


:))