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Autor Tópico: Os imbecis que destruíram Portugal  (Lida 131279 vezes)

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #180 em: 2013-10-06 17:00:53 »
Restaurante de luxo subsiado pelo orçamento da Assembléia, subsídio de deslocação para apartamento em Lisboa, meter a prima ou cunhada como secretária e a "amiga" como assistente ... e 200 e muitos marmelos ... dasss

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O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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Zenith

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #181 em: 2013-10-06 19:04:11 »
A ultima frase é: " a tarefa preferida fo 1º ministro é arrumar a casa"
Talvez devesseser esse o primeiro teste a fazer a um candidato a 1º ministro aqui em Portugal.

Lucky Luke

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #182 em: 2013-10-06 23:36:38 »
O Estado começa como um sistema que tem bons motivos para existir. Existem funções que só são fáceis de cumprir existindo um Estado. O problema é que depois a fronteira sobre o que o Estado deve ou não fazer é difícil de estabelecer, existem milhares ou milhões de interesses diferentes que gostariam de usar o poder do Estado para si, e não existindo limites a pressão é constante no sentido de usar o Estado. para si

O que é necessário é definir muito bem os limites do Estado, e depois não permitir qualquer desvio desses limites seja por que motivo "benéfico" for.
o problema é quando não existem fronteiras entre o poder executivo, judicial e económico e tudo é cozinhado a favor duma falsa elite e seus acólitos
a chatice é sempre o gap entre os sistemas e a sua aplicação
continuamos a ser muito primatas

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #183 em: 2013-10-07 01:00:03 »
Temos O Cherne Entornado…
só sendo de espantar que um tipo que deu à sola quando a panela já fervia ainda tenha a lata de dar palpites com ar de entendido e haver quem o ouça.

E não será de esquecer que foi ele – o zémanel – que serviu de porteiro para o famoso encontro em que se decidiu que o Saddam estava pejado de armas de destruição maciça, pelo que já se vê o que valem as suas opiniões!

http://www.publico.pt/politica/noticia/barroso-diz-que-esta-o-caldo-entornado-se-portugal-nao-der-continuidade-as-medidas-de-austeridade-1608181
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mibusiness

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #184 em: 2013-10-07 13:42:07 »
então luisa, acha que se Portugal desistir das medidas de austeridade não estará o caldo entornado? porquê?

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #185 em: 2013-10-07 15:16:24 »
O destacado é meu. Comungo do mesmo pensamento ...


por João César das Neves*


Há dois anos e meio, 6 de Abril de 2011, o primeiro-ministro José Sócrates anunciou o pedido de ajuda financeira. Passados 30 meses qual é a situação da economia e da sociedade portuguesas?

Ouvindo as fúrias retóricas que gera, a questão parece desastrosa. Mas ao lado da epopeia político-literária foi acontecendo uma evolução social bastante mais complexa e ambígua. O resultado final do programa, até meados de 2014, e a suas eventuais sequelas dependem crucialmente deste balanço.

Evitando alaridos incendiários, a situação pode resumir-se a dois elementos básicos, ligado a dois traços históricos do carácter nacional, flexibilidade e corporativismo. Há séculos que Portugal é um país excelente a improvisar e a inovar, mas onde os interesses sempre se entrincheiram. Este episódio renova essas tendências.

O primeiro vector vê-se no espantoso ajustamento das famílias e pequenas empresas, mercados, trabalhadores e empresários perante o aperto. Independentemente do que se achar da austeridade, os cidadãos portugueses revelaram uma admirável flexibilidade e adaptação. A mudança de atitude dos agentes económicos começou cedo e surpreendeu os analistas internacionais.

A balança comercial, que no início de 2010 tinha um défice de 9% do PIB, atingiu o equilíbrio a meio de 2012, reforçado desde então. A emigração, tradicional válvula de escape, voltou a acelerar, saindo mais de cem mil pessoas em cada um dos anos de ajustamento. Quase inaudito é que, apesar da pressão financeira sobre as famílias, a sua taxa de poupança tenha mais do que duplicado, do mínimo de 5,6% do rendimento disponível em 2008 para 13,3% a meio deste ano. É verdade que estes e outros indicadores resultam dos custos da terrível recessão; mas outros países com ajustamentos semelhantes não conseguiram resultados tão rápidos. Isto aponta para a tradicional e espantosa capacidade de adaptação do nosso tecido socioeconómico, que os recentes sinais incipientes da recuperação irão aproveitar.

Ao lado deste sucesso, paralelo a grandes feitos antigos, surge também o velho fantasma corporativo, que tantas vezes bloqueou o País. Os portugueses, mesmo em terrível emergência, insistem em defender interesses e privilégios através de entranhados mecanismos sociais e políticos. Direitos adquiridos, favores, "cunhas", redes de influência têm enorme poder, e estão em plena acção nestes anos a dois níveis, um mais visível do que outro.

O primeiro é o protesto, reivindicação e bloqueio legislativo e judicial às medidas de ajustamento. Apesar das evidentes dificuldades nacionais, alguns grupos acham-se com direito a manter benesses que a sociedade evidentemente não consegue pagar. Pior, estes são os grupos mais próximos do Estado - funcionários, médicos, professores, pensionistas, autarquias -, precisamente os mais favorecidos nos anos de fartura. Fingindo-se desvalidos, abusam dos impostos dos pobres. As forças políticas vão à boleia do embuste, capitalizando no descontentamento e contribuindo para a desigualdade nacional. Desempregados, empresas falidas, imigrantes, contribuintes, que realmente são os mais afectados pela crise, acabam sempre sacrificados e usados como figura de retórica para preservar benesses de outros.

O segundo nível, talvez mais grave, é o das empresas e poderes económicos próximos do Estado, que têm distorcido o ajustamento a seu favor. Se as pequenas e médias ajustaram rápido, como vimos, muitas grandes empresas conseguem proteger-se graças a relações políticas. Através de rendas, apoios e influências, os bancos, construtoras, comunicações, energia, outros serviços básicos e alguns grupos económicos mantêm artificialmente negócios e investimentos insustentáveis. O capitalismo de compadres tem muito poder num país corporativo.

O balanço entre flexibilidade e corporativismo ainda é ambíguo. Certo é que aqueles que hoje bloqueiam as reformas em defesa de interesses particulares arriscam a ruína nacional, que os destruirá a eles e a todos, como repetidamente tem mostrado a nossa história.

 http://www.bonsinvestimentos.com/Cronicas-JCN/austeridade-a-lusitana.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Bonsinvestimentos-OSiteDoInvestidorInteligente+%28BonsInvestimentos+-+O+site+do+investidor+inteligente%29&utm_content=FaceBook
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Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #186 em: 2013-10-07 15:25:05 »
É um bom resumo, sim.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #187 em: 2013-10-11 10:35:54 »
Isto é algo que já se falou aqui no fórum mas não deixa de impressionar o nível de saque que uma pessoa nesta posição consegue fazer ao estado.
Igualmente chocante (ou talvez mais chocante) é o facto de os seus pares considerarem aceitável que se roubasse daquela forma tendo em atenção a sua posição profissional/social. Dá para imaginar o que se deve passar nas organizações onde estão implantados...

Citar
Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados
NUNO FERREIRA SANTOSANA HENRIQUES 11/10/2013 - 00:00
 
O maestro Miguel Graça Moura mandou construir uma piscina à custa do erário público
 

Tribunal da Relação de Lisboa mantém condenação do antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que obriga maestro a pagar 210 mil euros, ou, se não os tiver, a cumprir cinco anos de cadeia

O Tribunal da Relação de Lisboa manteve a decisão de primeira instância que condena o antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa Miguel Graça Moura a devolver, no prazo de um ano, 210 mil dos 720 mil euros que gastou em proveito próprio nos anos em que esteve à frente da instituição. Caso não o consiga, terá de cumprir cinco anos de cadeia, pelos crimes de peculato e falsificação de documentos.

Apesar de ainda poder ser contestada, a decisão do Tribunal da Relação não deixa grande margem de manobra ao advogado do maestro - que, contactado pelo PÚBLICO, se escusou a prestar declarações sobre o caso. O hoje pensionista Graça Moura disse, durante o seu julgamento, não ter posses para repor os 720 mil euros. O facto foi comprovado pelo tribunal de primeira instância que o condenou em finais de Janeiro passado, ao constatar que o maestro atravessa hoje momentos menos felizes, depois de todo o luxo de que se rodeou no passado: "Vive actualmente em Santo Estêvão numa situação económica muito pouco favorável, subsistindo em grande parte com o apoio de uma amiga."

De cuecas de fio dental a electrodomésticos, passando por armações de óculos, charutos e estadias em resorts turísticos de luxo em vários pontos do globo, foram inúmeras as despesas feitas pelo maestro a expensas da Orquestra Metropolitana de Lisboa entre 1992 e 2003. Fundador desta instituição financiada por várias autarquias e ministérios, além de remunerações que chegavam aos 15 mil euros mensais, Graça Moura beneficiava de regalias como casa e carro de função. Era a orquestra que lhe pagava também não apenas a água, a luz, o telefone e as desbaratizações da residência - na qual mandou construir uma piscina, igualmente à conta do erário público -, como também parte da indumentária, incluindo um vestido com padrões felinos.

As juízas do Tribunal da Relação que analisaram o caso invocam os elevados montantes despendidos em "gastos totalmente voluptuários e despropositados (perfumes, charutos, aluguer de Porches, refeições e vinhos de preços escandalosos)" para concluírem que, mesmo que tivessem sido devidamente autorizadas, essas autorizações "ofenderiam os bons costumes enquanto valoração do social e moralmente aceitável, tendo em conta a gravidade dos factos". Ao mesmo tempo, refutam um dos principais argumentos da defesa de Graça Moura: o de que o maestro nunca poderia ter sido condenado por peculato, como foi, por este tipo de crime se aplicar apenas aos funcionários públicos.

"A letra da lei não exige que o agente exerça, de algum modo, poderes ou funções públicas", escrevem as desembargadoras, esclarecendo, em seguida, que nos termos do Código Penal "é funcionário quem desempenha funções em organismos de utilidade pública". É com base na teoria de o peculato não ser aplicável a este caso que o advogado de Graça Moura invoca a prescrição do crime de falsificação de documentos a que o maestro foi também condenado, por ter montado, com a colaboração de uma cúmplice que se identificava como Zoraida de Amor, uma sociedade offshore no Panamá para fugir ao pagamento de impostos sobre os seus vencimentos. É que a moldura penal da falsificação é mais branda, se o crime não for praticado por um funcionário público ou equiparado. Também aqui a Relação não lhe dá razão, explicando que o prazo de dez anos para o crime deixar de poder ser punido "ainda não prescreveu".

Embora os gastos do maestro continuem a ser considerados despropositados pela justiça, o mesmo não sucede nalguns meios artísticos onde Graça Moura se movia. Os maestros Rui Massena e Pedro Burmester foram a tribunal dizer que achavam perfeitamente justificáveis os gastos do colega. "Rui Massena chegou a afirmar ser compreensível que o maestro tivesse uma piscina (mesmo se construída à custa de dinheiros públicos?), por ser normal que este tenha direito a momentos pessoais de relaxamento face à exigência das suas funções", criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.

http://www.publico.pt/portugal/jornal/gastos-voluptuarios-do-maestro-graca-moura-nao-foram-desculpados-27226738
« Última modificação: 2013-10-11 10:46:59 por itg00022289 »

Zenith

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #188 em: 2013-10-11 10:44:46 »
Face ás declarações, parece que convinha também investigar os gastos do Rui Massena e Pedro Burmester.

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #189 em: 2013-10-11 10:46:08 »
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.
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kitano

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #190 em: 2013-10-11 11:08:30 »
Porque não lhe vendem a casa de santo estevão?

E no mínimo encher-lhe a piscina de entulho...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

itg00022289

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #191 em: 2013-10-11 11:15:49 »
 "Vive actualmente em Santo Estêvão numa situação económica muito pouco favorável, subsistindo em grande parte com o apoio de uma amiga."

Será que amiga que o amamenta é a Ferreira Leite? ;)
« Última modificação: 2013-10-11 11:16:07 por itg00022289 »

Automek

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #192 em: 2013-10-11 11:18:26 »
Gostei foi das despesas em cuecas de fio dental:D
Quantas e quantas porcarias destas andarão por aí enterradas nas contas do estado, pagas pelos nossos impostos...

Zenith

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #193 em: 2013-10-11 12:12:14 »
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.

Não percebi. O que é que a Ferreira Leite tem a ver com este caso?

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #194 em: 2013-10-11 12:14:18 »
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.

Não percebi. O que é que a Ferreira Leite tem a ver com este caso?

Isto ...

Citar
...criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #195 em: 2013-10-11 12:19:34 »
Ah, não tinha lido essa frase.

Zel

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #196 em: 2013-10-11 12:35:08 »
ainda ontem a ferreira leite criticou os 15% de corte na subvencao dos politicos, ao menos eh coerente

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #197 em: 2013-10-11 12:39:37 »
E a Manuela Ferreira Leite defende isto? Está visto que é uma verdadeira colectivista e vê o povo como um conjunto de escravos que tem mais é que se chegar à frente para sustentar os nababos.

Não percebi. O que é que a Ferreira Leite tem a ver com este caso?

Foi testemunha abonatória do ladrão.
O que não quer dizer muito, porque pode ter sido apenas por ser amiga dele e ter dito umas coisas simpáticas sobre o homem.
Citar
criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.

Mas associando isto à defesa acérrima que ela faz da sua bela reforma independentemente da forma de quem lha paga viver, deve ter originado esse comentário.

Thunder

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #198 em: 2013-10-15 15:24:15 »
Isto é algo que já se falou aqui no fórum mas não deixa de impressionar o nível de saque que uma pessoa nesta posição consegue fazer ao estado.
Igualmente chocante (ou talvez mais chocante) é o facto de os seus pares considerarem aceitável que se roubasse daquela forma tendo em atenção a sua posição profissional/social. Dá para imaginar o que se deve passar nas organizações onde estão implantados...

Citar
Gastos "voluptuários" do maestro Graça Moura não foram desculpados
NUNO FERREIRA SANTOSANA HENRIQUES 11/10/2013 - 00:00
 
O maestro Miguel Graça Moura mandou construir uma piscina à custa do erário público
 

Tribunal da Relação de Lisboa mantém condenação do antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que obriga maestro a pagar 210 mil euros, ou, se não os tiver, a cumprir cinco anos de cadeia

O Tribunal da Relação de Lisboa manteve a decisão de primeira instância que condena o antigo director da Orquestra Metropolitana de Lisboa Miguel Graça Moura a devolver, no prazo de um ano, 210 mil dos 720 mil euros que gastou em proveito próprio nos anos em que esteve à frente da instituição. Caso não o consiga, terá de cumprir cinco anos de cadeia, pelos crimes de peculato e falsificação de documentos.

Apesar de ainda poder ser contestada, a decisão do Tribunal da Relação não deixa grande margem de manobra ao advogado do maestro - que, contactado pelo PÚBLICO, se escusou a prestar declarações sobre o caso. O hoje pensionista Graça Moura disse, durante o seu julgamento, não ter posses para repor os 720 mil euros. O facto foi comprovado pelo tribunal de primeira instância que o condenou em finais de Janeiro passado, ao constatar que o maestro atravessa hoje momentos menos felizes, depois de todo o luxo de que se rodeou no passado: "Vive actualmente em Santo Estêvão numa situação económica muito pouco favorável, subsistindo em grande parte com o apoio de uma amiga."

De cuecas de fio dental a electrodomésticos, passando por armações de óculos, charutos e estadias em resorts turísticos de luxo em vários pontos do globo, foram inúmeras as despesas feitas pelo maestro a expensas da Orquestra Metropolitana de Lisboa entre 1992 e 2003. Fundador desta instituição financiada por várias autarquias e ministérios, além de remunerações que chegavam aos 15 mil euros mensais, Graça Moura beneficiava de regalias como casa e carro de função. Era a orquestra que lhe pagava também não apenas a água, a luz, o telefone e as desbaratizações da residência - na qual mandou construir uma piscina, igualmente à conta do erário público -, como também parte da indumentária, incluindo um vestido com padrões felinos.

As juízas do Tribunal da Relação que analisaram o caso invocam os elevados montantes despendidos em "gastos totalmente voluptuários e despropositados (perfumes, charutos, aluguer de Porches, refeições e vinhos de preços escandalosos)" para concluírem que, mesmo que tivessem sido devidamente autorizadas, essas autorizações "ofenderiam os bons costumes enquanto valoração do social e moralmente aceitável, tendo em conta a gravidade dos factos". Ao mesmo tempo, refutam um dos principais argumentos da defesa de Graça Moura: o de que o maestro nunca poderia ter sido condenado por peculato, como foi, por este tipo de crime se aplicar apenas aos funcionários públicos.

"A letra da lei não exige que o agente exerça, de algum modo, poderes ou funções públicas", escrevem as desembargadoras, esclarecendo, em seguida, que nos termos do Código Penal "é funcionário quem desempenha funções em organismos de utilidade pública". É com base na teoria de o peculato não ser aplicável a este caso que o advogado de Graça Moura invoca a prescrição do crime de falsificação de documentos a que o maestro foi também condenado, por ter montado, com a colaboração de uma cúmplice que se identificava como Zoraida de Amor, uma sociedade offshore no Panamá para fugir ao pagamento de impostos sobre os seus vencimentos. É que a moldura penal da falsificação é mais branda, se o crime não for praticado por um funcionário público ou equiparado. Também aqui a Relação não lhe dá razão, explicando que o prazo de dez anos para o crime deixar de poder ser punido "ainda não prescreveu".

Embora os gastos do maestro continuem a ser considerados despropositados pela justiça, o mesmo não sucede nalguns meios artísticos onde Graça Moura se movia. Os maestros Rui Massena e Pedro Burmester foram a tribunal dizer que achavam perfeitamente justificáveis os gastos do colega. "Rui Massena chegou a afirmar ser compreensível que o maestro tivesse uma piscina (mesmo se construída à custa de dinheiros públicos?), por ser normal que este tenha direito a momentos pessoais de relaxamento face à exigência das suas funções", criticou a sentença de primeira instância, elaborada por três juízes que também não viram com bons olhos a defesa que Manuela Ferreira Leite fez do maestro em tribunal na qualidade de testemunha abonatória.

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A soma de n situações destas pelo país fora, de n situações que nunca sequer virão a ser descobertas é um descalabro total.
Somando pequena, média (como este tipo de casos da notícia) e grande/mega corrupção (BPN, PPP, Parque escolar, SWAPs, etc, etc), podemos imaginar que o caso o país descesse para um nível de corrupção "mínimo", as contas do orçamento seriam bastante mais equilibradas.
Em resumo, vivem uns poucos à custa dos restantes..... Parece a idade média!
A população que continue a ver Casas dos Segredos e outros que tais e não abra a pestana.... Enquanto assim for vamos ter que continuar a comprar vaselina que é para não doer muito  :-[
Nullius in Verba
Divide et Impera
Não há almoços grátis
Facts do not cease to exist because they are ignored
Bulls make money, bears make money.... pigs get slaughtered

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #199 em: 2013-10-18 08:39:32 »
Que amigos que nós éramos ... quando transportava uns dentinhos de elefante para irem ao dentista ou umas pedritas brilhantes ...
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