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Mensagens - Meteorologista

Páginas: [1] 2 3 ... 5
1
Muto obrigado Incognitus.
É claro que o risco é igual porque o WTI está cotado em US $ !
Na minha corretora só as comissões na Euronext é que são mais baixas mas isso é marginal.
E ainda há o problema do cotango.
É melhor esperar que o crude rompa os 53,7

2
Agradeço uma opinião sobre o CRUDP, ETF sobre futuros do WTI cotado na EURONEXT em Euros.
É que com o recente acordo entre diversos produtores, incluindo a Russia, para se juntarem à OPEP no corte da produção gostava de me expor ao petróleo.
Queria evitar o risco cambial dos ETFs americanos (como o USO) e o pagamento de juros pelos respectivos CFDs.
Obrigado

3
Respondendo ao Frugal, a LJ Carregosa indicou-me o anexo J (rendimentos no estrangeiro) para ETFs comprados na bolsa de Paris e a um emitente Luxemburguês. 

4
Existem e bastantes. Já li que viviam em Angola cem ou duzentas mil, salvo erro. Um primo meu está lá a viver e a exercer a sua actividade profissional.

5
O ActivoBank oferece um certificado em que o ativo subjacente são os contratos de futuros do ICE Brent.
Vou ver as condições

6
Comunidade de Traders / Re: Os Indicadores do Pedro
« em: 2016-03-06 01:32:18 »
Eu também já vivi na década de 70 com inflacção elevada.
Como o dinheiro perde valor e o preço de qualquer bem sobe, o melhor é comprar bens, selam comodities, imobiliário, qualquer coisa que seja uma reserva de valor.
Os preços sobem porque o dinheiro perde valor.
Mas. é claro, que nominalmente os preços sobem o que cria bull markets artificiais. Com correcção monetária não sei se os preços sobem ou descem..

7
Como o Incognitus e eu próprio informámos, sou meteorologista.
Não sou especialista em Climatologia, mas sim em observação (meteorológica) remota e previsão (meteorológica) de muto curto prazo.
Peço desculpa ao Incognitus por andar sem tempo para analisar com cuidado os seus posts neste tópico. Quando o puder fazer deixarei aqui os meus comentários.
Entretanto, vou deixar aqui algumas considerações genéricas sobre o tema em análise que poderão ser de ajuda para quem não tem formação específica nestas áreas.
Relativamente ao Clima, deve começar-se por distinguir-se entre variabilidade climática e alterações climáticas.
A variabilidade climática consiste no facto de as grandezas que caracterizam o estado do tempo (temperatura, precipitação, etc.) terem em geral uma grande variância. Daqui resulta que o clima duma região (que corresponde às condições médias do estado do tempo nessa região) só pode ser determinado dispondo de séries temporais muito longas de observações dessas grandezas. Classicamente o período mínimo necessário é de trinta anos. Por exemplo, o primeiro Atlas Cilmatológico de Portugal, publicado pelo então serviço Meteorológico Nacional em 1974, utilizou o tratamento estatístico de todos os dados de observação disponíveis do período 1931/60.
Por aqui se vê que para se detectarem Alterações Climáticas tem de se fazer o tratamento estatístico de séries temporais de observações também muito longas.
Dito isto, é geralmente aceite que a temperatura média global (nalgumas regiões até pode descer) tem vindo a subir nas últimas décadas.
Há alguns anos, o Instituto de Meteorologia fez um estudo das séries centenárias da temperatura em Portugal e também detectou uma subida, não tendo, agora, de memória os valores encontrados.
Mas atenção que o nível do mar, de que também tanto se fala, tem vindo a subir na costa portuguesa, pelo menos, desde o princípio do século passado pelo que essa subida não pode imputar-se totalmente às alterações climáticas.
Considera-se também que se pode afirmar que a subida da temperatura média global é antropogénica com um intervalo de confiança de 95%.
Não quero terminar sem falar agora um pouco de modelos de previsão meteorológica.
Devo começar por dizer que a Dinâmica da Atmosfera é muito complexa: as equações diferenciais que regem o estado da atmosfera não têm solução analítica conhecida e têm um comportamento caótico (no sentido da Teoria do Caos).
A solução numérica destas equações, o enorme volume de dados de observação necessário para definir as condições iniciais, a necessidade de se ter em conta a interacção oceano/atmosfera e de se dispor dos dados da altitude do solo e o tempo disponível para elaboração das previsões em tempo útil, obrigam à utilização de sistemas de computação muito potentes e à instalação e operação de estruturas muito caras que estão fora dos orçamentos da maior parte dos países. Assim, a previsão meteorológica a médio prazo (até dez dias) é feita em grandes centros mundiais como o consórcio europeu (Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo: http://www.ecmwf.int/) em que Portugal participa, no centro da NOAA, e mais alguns poucos.
E mesmo assim o índice de acerto das previsões vai diminuindo até ao quinto dia e entre o quinto e o décimo já é pouco razoável.

8
Citação de Incognitus

Citar
A informação científica ser credível ou não não é ditada por entidades específicas.

Para a informação científica ser credível, tem que ser:
* Replicável, em experiências, por terceiros -- produzindo os resultados previstos pela teoria.
* Ou, na ausência de possibilidade de replicar em laboratório, a teoria tem que produzir previsões que depois são verificadas mais tarde na realidade.

Neste caso, caímos no segundo ponto. Para a IPCC ser credível, não basta afirmar alguma coisa. Temos que comparar previsões feitas no passado com aquilo que se verificou. No caso do clima, têm que ser previsões muito no passado. O mais para trás da IPCC que encontrei, foi o relatório AR1.

https://www.ipcc.ch/ipccreports/far/wg_I/ipcc_far_wg_I_full_report.pdf

É este que tem que ser confrontado com os resultados verificados, até porque desde essa publicação há 25 anos, podemos dizer que a evolução do CO2 foi a do cenário "Business as usual" ou pior. Portanto é com as previsões feitas nesse cenário que o relatório tem que ser confrontado. Da breve tentativa que fiz (dificultada por as previsões serem dadas em intervalos BRUTAIS e ainda por cima só em gráfico em vez de tabela -- o que retira precisão), o que apurei é que a evolução em geral foi junta ao MÍNIMO previsto nesses gráficos (que, devido aos intervalos serem tão grandes, leva a que tenha sido uma evolução muito fraca em temperatura ou nível do mar).

Isso é ciência, o resto é tanga. Por exemplo, quando agora vão buscar modelos AR4 para dizer "vejam, até está no topo das previsões desses modelos desde 1990 ou 2000!", isso é uma grande tanga -- porque esses modelos foram escolhidos e divulgados em ... 2007).

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Lark, sempre que vês um pedaço de informação que confirma os teus beliefs bates palmas. Isso não é uma atitute científica, isso é confirmation bias no seu melhor.

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Alguém, Meteorologista incluído, discorda que a atitude científica própria é confrontar a observação da realidade hoje (e nos últimos 25 anos) com previsões feitas há 25 anos atrás, e não com previsões feitas DEPOIS da maioria dos 25 anos terem passado? Se alguém discorda disto não está a adoptar uma atitude científica.


Vê, por favor, no link abaixo de que instituição estou a falar e poderás ajuizar da sua credibilidade científica:

 http://www.ipcc.ch/organization/organization.shtml

Subsistindo dúvidas, penso que uma navegação pelo site poderá dissipá-las

9
A única fonte de informação cientificamente credível sobre as alterações climáticas é o Intergovernmental Panel on Climate Change:

http://www.ipcc.ch/

10
Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-09-01 02:13:57 »
Mais uma vez muito obrigado a ambos.
Estou a ver os vídeos que são muito interessantes.

11
Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-08-31 02:27:29 »
Obrigado Lark

12
Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-08-31 00:15:52 »
Citação de Lark:

Citar
as compras dos QEs são compensadas pelo processo massivo de destruição de massa monetária através da destruição do crédito, seja por ser pago (savings) seja por defaults.
são compensados pela desalavancagem.

Como não sou economista, não estou a compreender bem esta afirmação. Contudo, como me interesso por Economia, agradecia o esclarecimento:
De acordo com o pouco que sei, penso que grande parte da massa monetária é criada pelos bancos ao conceder crédito.
Se assim for, ao ser constrangido o crédito é criada menos massa monetária mas a que já foi criada não desaparece pelo que a “destruição do crédito” não diminuiria a massa monetária mas apenas diminuiria o ritmo de criação de nova. Com os defaults aconteceria o mesmo: a falta de pagamento à banca dos créditos já concedidos diminuiria a capacidade dos bancos criarem mais massa monetária no futuro mas não diminuiria a já criada; Já a falta de pagamento de dívidas a outras empresas cortaria a circulação futura da massa monetária mas a já criada não diminuiu pois a empresa falida já a pôs a circular, embora mal e por isso faliu.
Assim, penso que a desalavancagem diminuiria o ritmo de criação de nova massa monetária mas não destruiria a já existente.
O que poderia acontecer é as economias para funcionarem necessitarem dum ritmo adequado de criação de nova massa monetária que a desalavancagem não permitiria.
Correndo o risco de estar a errar em questões básicas, mais uma vez agradecia o esclarecimento.

14
Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-10 01:09:35 »
Citação de Visitante:

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Citação de: Incognitus em Hoje às 00:07:44

Com acordo o GREK sobe mais do que os 14%que já está a subir.


bancos, não? p.e NBG.


Segundo as cotações da minha corretora o NBG subiu 23% hoje em NY

15
Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-10 00:55:49 »
Citando Automek:

Citar
Segunda os bancos ainda vão estar fechados. A bolsa não sei.

Referia-me ao ETF Grego cotado em NY e aos indices europeus com ETFs cotados nas bolsas europeias (ou CFDs)

16
Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-10 00:38:53 »
Citação de Incognitus:

Citar
Citação de: Visitante em Hoje às 00:09:27

Citação de: Incognitus em Hoje às 00:07:44

Com acordo o GREK sobe mais do que os 14%que já está a subir.

bancos, não? p.e NBG.

Os bancos estão falidos de qq forma, penso eu, são mais arriscados mas se calhar tb sobem bastante mais. Mesmo o GREK tem problema de ter banca.

Aliás, hoje fomos toinos, pois este documento já existia ontem e por isso é que o GREK passou o dia a subir, bem como os bancos.


Bem, para quem não entrou hoje no GREK e nos índices europeus dos periféricos, se calhar o melhor é esperar por segunda-feira, não vá haver nova reviravolta no fim de semana... 

17
Obrigado a ambos

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Citando Incognitus:

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A empresa que existe em Portugal já não tem nada a ver com o papel que está cotado. Tanto que até lhe modificaram o nome, para não existirem dúvidas.

Bem, a questão é que tendo a PHAROL os mais de 25% da Oi, se cair abaixo do valor correspondente, penso que haverá arbitragem desde que os instrumentós adequados estejam disponíveis. Ou não será assim?

19
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Citação de Gaia em 2015-02-21 15:57:26:
Já leram esta noticia ...  Bomba atómica prestes a explodir no centro bancário europeu.... :o

http://www.zerohedge.com/news/2015-02-20/are-two-big-problems-deutsche-bank-failing-feds-stress-test


Apesar das dificuldades da banca, penso que uma vez resolvida a bem do Euro a situação na Grécia a banca irá subir com o QE do BCE.
Alguém faz o favor de me indicar um bom ETF para investir na banca da zona Euro?
Antecipadamente agradeço

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Comunidade de Traders / Re:Investir na Grécia
« em: 2015-02-07 23:10:54 »
A Grécia também me parece poder ser um problema geo-político.
Não havendo acordo com a UE podem, não só sair da UE, como da NATO e oferecer facilidades militares à Russia numa região de grande importância estratégica. Não será por acaso que a Rússia já ofereceu ajuda financeira.

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