Pharol SGPS / Portugal Telecom (PTC) - Tópico principal

[pedferre]

Devia ser um risco demasiado grande para o comum dos investidores, porque a administração da OI e principais acionistas (estado brasileiro e construtoras brasileiras) são vigaristas e já o demonstraram no passado, até a história da fusão falhada com a PT o demonstra. O Brasil está com a economia em recessão e a OI é muito mal gerida e está muito endividada, mesmo que no futuro exista uma fusão da OI com a TIM, quem garante que na fusão os pequenos acionistas não vão ser enganados/burlados de novo?

[Meteorologista]

Obrigado a ambos

[5555]

Detido brasileiro que controlava a PT

Otávio Azevedo é presidente de empresa acionista da Oi.

Por C.M.

Otávio Azevedo, presidente do conselho de administração da Andrade Gutierrez, empresa que é uma das principais acionistas da Oi, que, por sua vez, controlava a PT, foi detido esta sexta-feira, no Brasil.

Além de Otávio Azevedo, a Polícia Federal também deteve Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht, uma empresa brasileira que atua, mundialmente, nas áreas de engenharia e produtos químicos, avança o jornal brasileiro Folha de São Paulo.

Os dois presidentes foram detidos no âmbito das investigações da 'Operação Lava Jato'. Esta operação investiga, desde março do ano passado, um esquema de lavagem e desvio de dinheiro. Nela estão envolvidas a petrolífera brasileira Petrobras e outras grandes empresas e políticos do Brasil.

[Incognitus]

Caramba, a coisa vai de mal a pior, é só malandros e criminosos em todos os lados.

[vbm]

É melhor mudar o título do thread para Pharol-Telecom.

[pedferre]

A Républica Bolivariana do Brasil é cada vez mais um pais de criminosos nas mais altas esferas (o P T é o centro de todos eles).

[darkmoon]

Caramba, a coisa vai de mal a pior, é só malandros e criminosos em todos os lados.

Se A TAP Vai Para Mãos Estrangeiras, É Bom Que Seja O Brasil”, Defende Murteira Nabo

[vbm]

Ou o Murteira não fosse Nabo!

[itg00022289]

PT Portugal volta a falhar pagamentos e há fornecedores a temer falência

13h57

Fornecedores da PT Portugal estão em stresse e há alguns que, perante o adiamento do pagamento de serviços, estão a entrar em sérias dificuldades de tesouraria. E estão a fazer queixas a uma associação do sector

Anabela Campos
ANABELA CAMPOS
João Ramos
JOÃO RAMOS
A Associação Nacional de Empresas de Tecnologias de Informação e Eletrónica (ANETIE) diz que o a PT Portugal está a fazer "vai além do aceitável". A Associação, disse o seu presidente Vítor Rodrigues,  está a fazer um levantamento de todos os fornecedores da PT nas áreas de tecnologia para poder tomar uma posição fundamentada junto das autoridades e eventualmente recorrer aos tribunais. 

A PT Portugal, diz Vítor Rodrigues, não está a tratar todos os fornecedores da mesma maneira. Os mais pequenos e mais expostos à PT estão a ser mais pressionados, enquanto face aos grandes fornecedores que ameaçam sair, a operadora tem estado a recuar. A Novabase, como já noticiou o Expresso, foi uma das que ameaçou sair, a outra foi a Accenture.

PT falha pagamento a 29 de junho


A PT Portugal voltou a falhar o pagamento a alguns fornecedores a 29 de junho, o dia do mês em que habitualmente paga. Há fornecedores que não recebem há três e quatro meses - a pressão sobre os mais pequenos está a revelar-se em alguns casos difícil de gerir.   

Em meados de junho, cerca de 15 dias depois de a Altice ter tomado conta da gestão da PT Portugal, a operadora começou a enviar uma carta a todos os fornecedores de serviços onde propunha unilaterialmente uma redução entre 15% e 30% nos preços. É um método que habitualmente a Altice usa - já o tinha feito quando comprou a Cabovisão e a Oni - e os fornecedores já estavam, de certa forma, à espera.

A PT Portugal, a maior empresa do sector das telecomunicações, é uma fonte de receitas muito relevante para a maior parte dos fornecedores de tecnologias de informação em Portugal.


http://expresso.sapo.pt/economia/2015-07-03--PT-Portugal-volta-a-falhar-pagamentos-e-ha-fornecedores-a-temer-falencia-

[itg00022289]

Tendo em conta que têm um bom gestor à frente da empresa, o Luís Palha da Silva, esta noticia de compra de acções próprias parece-me um bom indicador para o futuro da cotação da empresa no longo prazo.

Pharol lança compra de acções próprias

00:07 Cátia Simões e Tiago Freire

Pharol quer devolver parte da tesouraria aos accionistas. Processos contra ex-administradores da PT avançam antes do fim do ano e a lista tem actualmente quatro nomes.

Pharol lança compra de acções próprias
Foi numa sala de reuniões com várias caixas empacotadas, no Fórum Picoas, que o ‘chairman' da Pharol falou ao Diário Económico. Luís Palha da Silva justificou a desarrumação com a mudança de instalações para as Amoreiras, atrasada algumas semanas. Também em Portugal - e no Brasil - a Pharol está a arrumar a casa.

Que empresa encontrou quando chegou à Pharol?
A empresa que eu encontrei não tem nada a ver com a PT SGPS dos tempos áureos. Neste momento a empresa que existe tem um número muito limitado de participações e não temos uma dimensão que possa ser pensada como algo para diversificar investimentos. O que for o sucesso da Oi é também o nosso sucesso, tentaremos obter o máximo de recuperação dos 897 milhões de euros da Rioforte mas fora isso esta é uma empresa que tem de lutar por essa criação de valor e ao mesmo tempo ter uma estrutura de custos baixíssima.

As acções da Pharol têm vindo a perder valor. Porque é que acha que isto acontece?
No curto prazo há volatilidade, há factores emocionais e outros racionais, que são as boas e as más notícias. Desde que esta administração tomou posse, e embora se tenha verificado uma redução do valor da acção, não houve nenhuma notícia que tenha diminuído muito a capacidade de criação de valor da empresa ou dos seus activos.

Não terá contribuído para esse fenómeno a mudança do nome?
Esse aspecto tem sido salientado por vários analistas e observadores. O mercado, é cada vez mais, um mercado personalizado e para os investidores profissionais, aqueles que representam hoje a grande parcela do mercado, esse aspecto não terá pesado muito porque as pessoas sabiam o que é que era a PT SGPS antes de mudar de nome. Se me pergunta se para um ou outro investidor mais pequeno isso terá contribuído, não posso confirmar. Mas também não me custa a acreditar que algumas pessoas continuassem a pensar que a PT SGPS ainda era a dona da PT Portugal.

Como se inverte a queda?
Tem que ter uma estratégia muito clara. Pretendemos gerir bem os activos de que somos responsáveis: a Oi e o crédito da Rioforte. Em segundo lugar, temos que ter a certeza de que a estrutura que temos aqui na Pharol é o mais reduzida possível para que não pese muito sobre a rentabilidade dos diferentes activos que temos em carteira. Em terceiro lugar, teremos que devolver aos nossos accionistas todos os excedentes de tesouraria que possa haver.

De que forma?
O conselho de administração vai estudar a eventual proposta a uma assembleia-geral de um programa de compra de acções próprias. Neste momento, parece-nos uma das formas mais interessantes de devolver dinheiro aos accionistas, até porque estamos a fazer contas aos excedentes de tesouraria e achamos que é possível fazer um esforço. Legalmente, podemos recomprar até 10%.

O que está a gerar dinheiro?
Nada, mas nós temos algum excedente de tesouraria de caixa para devolver aos accionistas quando não é absolutamente necessário para cumprir responsabilidades.

Nas responsabilidades estão as acções contra ex-administradores da PT. Os advogados já estão a trabalhar?
Esse trabalho foi começado e estará pronto muito em breve, antes do final do ano.

Tem noção de que isto é algo inédito em Portugal, a tentativa de responsabilizar antigos administradores?
Para mim pessoalmente constitui uma novidade. Nunca tinha acontecido. O conselho de administração anterior já tinha evoluído nessa direcção. As razões que foram invocadas não me pareceram, nem aos meus colegas de administração, que pudessem ou devessem ser mudadas. Por isso, demos andamento a esse trabalho que já tinha sido previamente pensado. As razões são muito fortes.

O que pode dizer em relação à lista de nomes?
A lista pode ser maior do que a que temos neste momento ou menor. Parece-nos que se a lista não está completamente definida e por razões de privacidade não vamos divulgar esses nomes até termos a certeza de quem são exactamente.

Quantos nomes tem a lista?
Neste momento, quatro.

Como é, pessoalmente, gerir uma empresa destas em comparação com a gestão mais intensa que tem marcado a sua carreira?
Nos últimos anos tinha tido uma actividade operacional grande e esta empresa não tem essa actividade operacional. No entanto, também sei como é gerir uma SGPS e colocar-me na posição de accionista em vez de gestor. Compreendo o que noutras situações tive que passar enquanto gestor e das interacções que tinha com os accionistas. Não deixo de usar os ensinamentos que obtive do outro lado do espelho.

O que é que lhe consome mais tempo, a Oi ou a Rioforte?
Em partes iguais. Embora a Oi seja o activo que tem maior dimensão no nosso portefólio, temos um dos administradores executivos permanentemente ocupado com esse tema.

http://economico.sapo.pt/noticias/pharol-lanca-compra-de-accoes-proprias_225722.html

[Incognitus]

O que interessa é a arbitragem com a OIBR. Como está?

[Pecunia...Olet!]

Quando é que uma empresa compra ações próprias?
a) Quando acredita que o preço de mercado é muito inferior ao "valor da empresa", ou
b) Quando quer mandar uma mensagem para o mercado para parar a queda de ações ou fazer subir a cotação das mesmas.

No primeiro caso é gerir "valor" para os accionistas, no segundo caso é gerir "expectativas" dos investidores.

Temo que neste caso seja a segunda hipótese. Afinal Luis Palha dá aulas nos programas da Católica sobre Investor Relations.

Mas o que sei eu sobre a Oi ou sobre a recuperação dos créditos da Rioforte? Pouco de facto.

[strutch]

O Palha da Silva podia ser o melhor gestor do mundo mas neste caso pouco pode fazer.

A Pharol é apenas e só um caso em tribunal e uma participação numa empresa brasileira com um grafico em queda livre (nem vale a pena falar de fundamentais quando estamos na presença dum grafico destes!).

Comprar acções proprias só me parece lógico se comprar directamente acções da Oi, pois aumenta a participação e faz subir a Pharol.

Comprar acções da Pharol nao faz sentido NENHUM. Mas deste titulo ja so falta mesmo ver porcos a voar! 

[Elder]

Para se ter uma noção daquilo que a Altice anda a fazer e os bids malucos que anda a dar para comprar as empresas, veja-se que a Oi registou uma mais valia de 1,113 bn BRL na venda da PT Portugal (290 mn Eur), quando o custo de aquisição nas contas da Oi tinha sido registado uns meses antes aquando da avaliação dos ativos. Ou seja, em meses a PT Portugal valorizou 300 mn EUR!! 

É obvio que a Oi continua um buraco autêntico, porque se não fosse aquela "prenda" da Altice tinha tido um prejuízo de -440 mn BLR (-100 mn EUR).

[Kin2010]

Uma teoria de conspiração interessante é que o que se está a passar na Pharol é um truque desenhado para aniquilar totalmente o valor dos pequenos accionistas. Conluiados podem estar a gestão da Oi, a Altice, e o Granadeiro, e o Bava - todos. Se, no fim de todo o processo, os pequenos accionistas ficarem com a sua posição reduzida a quase zero, que é o que está a acontecer, e se entretanto as empresas físicas associadas aos universos Oi e PT continuam de boa saúde, então é óbvio que o quinhão dessa riqueza possuído pelos outros agentes aumentou, com a eliminação dos pequenos accionistas. O caso é absolutamente chocante, se for este o desfecho e as empresas continuarem a operar com lucros praticamente inalterados. O conluio que eu coloco como hipótese acima é uma possibilidade a considerar, embora necessitasse de investigação aprofundada para ser confirmado.

[Visitante]

Uma teoria de conspiração interessante é que o que se está a passar na Pharol é um truque desenhado para aniquilar totalmente o valor dos pequenos accionistas. Conluiados podem estar a gestão da Oi, a Altice, e o Granadeiro, e o Bava - todos. Se, no fim de todo o processo, os pequenos accionistas ficarem com a sua posição reduzida a quase zero, que é o que está a acontecer, e se entretanto as empresas físicas associadas aos universos Oi e PT continuam de boa saúde, então é óbvio que o quinhão dessa riqueza possuído pelos outros agentes aumentou, com a eliminação dos pequenos accionistas. O caso é absolutamente chocante, se for este o desfecho e as empresas continuarem a operar com lucros praticamente inalterados. O conluio que eu coloco como hipótese acima é uma possibilidade a considerar, embora necessitasse de investigação aprofundada para ser confirmado.

A Pharol corresponde a cerca de 26% da Oi mais os processos em tribunal de recuperação da dívida da Rioforte. Se recuperar alguma da dívida será para aumentar a participação na Oi através da opção de compra que tem. Só que a Oi em si não está a operar com lucros...

[Beruno]

teoria da conspiração?? lol, tudo se resume a dinheiro, e o pessoal que anda à volta destas empresas está todo entalado em créditos, porque não te esqueças que todos queremos ser ricos. é simplesmente isso

ate eu já estou entalado. tinha divida da PT que agora é OI, e não sei o que lhe fazer porque o cupão sabe mesmo bem

[pedferre]

Estes acionistas tão entalados que o BCP teve de executar a penhora relativamente à Ongoing e ficar com mais umas ações da Pharol.

[Sezoo]

Uma teoria de conspiração interessante é que o que se está a passar na Pharol é um truque desenhado para aniquilar totalmente o valor dos pequenos accionistas. Conluiados podem estar a gestão da Oi, a Altice, e o Granadeiro, e o Bava - todos. Se, no fim de todo o processo, os pequenos accionistas ficarem com a sua posição reduzida a quase zero, que é o que está a acontecer, e se entretanto as empresas físicas associadas aos universos Oi e PT continuam de boa saúde, então é óbvio que o quinhão dessa riqueza possuído pelos outros agentes aumentou, com a eliminação dos pequenos accionistas. O caso é absolutamente chocante, se for este o desfecho e as empresas continuarem a operar com lucros praticamente inalterados. O conluio que eu coloco como hipótese acima é uma possibilidade a considerar, embora necessitasse de investigação aprofundada para ser confirmado.

Verdade

[itg00022289]

O BCP ao executar os falidos do regime vai acabar por ficar com a criança nos braços.

Ongoing reduziu participação na Pharol para 3,5%

A holding liderada por Nuno Vasconcellos terá de comunicar ao mercado a redução de participação acionista na Pharol. A Ongoing chegou a ter 10%. O BCP executou 4,2% do capital por uma dívida.


TIAGO PETINGA/LUSA

Autor
Ana Suspiro

A Ongoing terá reduzido a sua participação na antiga PT SGPS (atual Pharol) para cerca de 3,5%, de acordo com informações recolhidas pelo Observador. Para além das ações dadas como penhor de um empréstimo ao BCP, e que foram executadas na semana passada, o grupo terá também deixado passar o prazo para exercer a opção de compra sobre um outro pacote de ações da Pharol.

No site da Pharol, a Ongoing ainda aparece com 10% do capital, mas aguarda-se que a empresa liderada por Nuno Vasconcellos comunique ao mercado a redução da sua participação acionista, porque caiu abaixo de um limite que obriga a fazer esta comunicação. O prazo para informar o mercado termina esta terça-feira.

Até agora, apenas o BCP comunicou ter reforçado a sua participação na Pharol para 6,2% depois de ter executado um penhor sobre 37.804.969 detidas por um acionista na antiga PT SGPS. O valor de mercado destas ações é de cerca de 10 milhões de euros.

Apesar de lhe estar imputada uma participação de 10% na Pharol, a Ongoing já votou com uma posição inferior nas últimas assembleias gerais. Em causa estava uma operação de swap realizada sobre 22,5 milhões de ações que correspondem a 2,5% do capital detido na antiga PT SGPS. Esta posição passou para o Novo Banco que controla cerca de 12,6% do capital da Pharol. A vigência deste swap terminou a 12 de agosto de 2015 e a empresa não terá comprado em mercado as ações equivalentes a essa participação. Este foi o dia em que as ações da Pharol bateram no mínimo.

A redução da posição acionista na Pharol resulta das dificuldades financeiras da Ongoing que terá 230 milhões de euros de dívida só ao BCP. O BCP e o Novo Banco são os maiores credores. Para além da execução de ações dadas como garantia de empréstimos, a Ongoing também colocou à venda o Diário Económico, segundo notícia avançada pelo Expresso. A empresa tem ainda vários negócios no Brasil na área dos media e da Internet.

O BCP passou a ser um dos maiores acionistas da antiga PT SGPS, por via das ações que tinham sido dadas como garantia de empréstimos concedidos a acionistas da operadora. Antes da Ongoing, o banco tinha ficado com parte das ações de Joaquim Oliveira, que saiu do capital da Pharol depois de um acordo com a banca sobre a divida. O BCP poderá vir a indicar um representante para o conselho de administração da Pharol.

A Pharol, cujos principais ativos são a participação acionista na Oi e o empréstimo à insolvente Rioforte, tem sofrido um ciclo de fortes desvalorizações em bolsa. O seu presidente, Luís Palha da Silva, já revelou a intenção de lançar um plano de compra de ações próprias. Mas é do Brasil e da operadora brasileira Oi que terão de vir as boas notícias, para inverter o ciclo.

http://observador.pt/2015/08/18/ongoing-reduziu-participacao-na-pharol-para-35/