Ontem ouvi na televisão o Fiolhais sobre os computadores quânticos.
Antes, no mesmo programa, - mas não sei em que canal -, tinha ouvido
a entrevista de um engenheiro português sobre a inteligência artificial.
Ambos confirmam que a capacidade de cálculo nos novos computadores
quânticos irá superar em várias ordens de grandeza os actuais processadores
digitais.
Li o artigo da Wikipédia sobre o
qubite percebe-se pelas coordenadas complexas a+ib, os estados informacionais 0 e 1.
Porém, o que não vislumbro é como é que se fixa a sucessão sobreposta de 0's e 1's,
de uma mesma partícula subatómica, sucessiva no tempo (suponho)
a uma velocidade estonteante, sem que tal sequência se repita
sem erro ou alteração!
Fiolhais alertou que a dificuldade é o aquecimento
pois os computadores quânticos que já existem
e funcionam, conseguem-no a temperaturas
vizinhas do zero absoluto!
Na verdade, miniaturizar os circuitos electrónicos
nos processadores tem por limite o átomo;
ora, ingressar nas partículas do átomo,
além da velocidade de cálculo
(em que tudo pode experimentar-se,
probabilizando eventos quase ao infinito!)
vai ser uma híper revolução na investigação!
Mas conseguir-se-á?