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Autor Tópico: Livros  (Lida 71082 vezes)

vbm

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Re: Livros
« Responder #380 em: 2019-06-07 12:04:26 »


Eric Roll (op. cit., pp.120-121) descreve sucintamente os saldos e fluxos
do tableau économique, como se segue:

A classe produtiva e a estéril detêm, respectivamente, stocks iniciais
de 2 u.m. (unidades monetárias) e um volume de artigos manufacturados,
vestuário, equivalentes a 2 u.m.

A produção bruta do período anterior atingiu o equivalente de 5 u.m.,
das quais 2 consistiram em autoconsumo da classe produtora
(alimentos, sementes, etc.), pelo que o produto líquido
do período, o famoso produit net fisiocrático é de

Produto líquido = 3 u.m. = Produto bruto 5 u.m. - Autoconsumo 2 u.m.

Postula-se que o produto líquido se reparte por 2 u.m. de alimentos e 1 u.m. de matérias-primas

As três classes sociais envolvidas no processo económico são

   a classe produtora - trabalha a terra e gera o produit net a distribuir (alimentos e matérias-primas)
   a classe estéril - converte matérias-primas em vestuário
   a classe dos proprietários (landlords) - tem direito a cobrar renda dos que cultivam a terra

No início de um novo período [de distribuição dos bens produzidos],

   1) a classe produtora paga 2 u.m. de renda à classe proprietária;
   2) e vende-lhe 1 u.m. de alimentos;
   3) a classe proprietária compra 1 u.m. de vestuário à classe estéril;
   4) a qual compra 1 u.m. de alimentos à classe produtora;
   5) e vende-lhe 1 u.m. de vestuário;
   6) pelo que a seguir, compra-lhe 1 u.m. de matérias-primas;


Em termos finais,

   a classe proprietária recebe 2 u.m., compra 1 u.m. de alimentos e 1 u.m. de vestuário;
   a classe estéril vende 1 u.m. de vestuário à classe proprietária; compra 1 u.m. de alimentos à produtora;
   vende-lhe 1 u.m. de vestuário e compra-lhe 1 u.m. de matérias-primas; é a classe social que mais comercia,
   ex-aequo com a produtora, a qual finda o ciclo de actividade com a mesma soma de moeda com que o iniciara.
 
 ------------ // ------------

Por muito esquemático nos pareça este descritivo do processo
económico-monetário da produção e distribuição do produto
periodicamente semeado, colhido e transformado, ele
tem a meritória virtude analítica de cingir
a multiplicidade dos dados da realidade
empírica a um modelo explicativo
dos efeitos lógicos da múltipla
actividade económica
em sociedade.

A isto chama-se ciência,
a compreensão do que há e acontece,
o sentido lógico e significante que é possível
atribuir ao universo que nos contém,
na consciência lúcida de em nada
o determinarmos de facto,
antes por ele sermos
determinados.


« Última modificação: 2019-06-07 12:07:51 por vbm »

vbm

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Re: Livros
« Responder #381 em: 2019-06-08 08:12:10 »
É perfeitamente viável fluir o modelo fisiocrático à explicação do valor-trabalho,
identificar a ciência e o engenho humano, a par da natureza,
como causa da fertilidade e produtividade operativa
e logo visualizar o ganho puro dos rendimentos
monopolistas, como depósito do excedente
económico, o produit net, de cada
ciclo produtivo. Tudo o mais
a concorrência equilibra
tendencialmente.

vbm

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Re: Livros
« Responder #382 em: 2019-06-13 19:28:24 »
Eu continuo com o Eric Roll,
e agora estou no Adam Smith -:).
Lembro: - comecei do fim para o princípio!

O que hoje me impressionou,
no descritivo do trabalho do Adam Smith,
foi a dificuldade que teve de enfrentar
perante a multiplicidade de facetas
dos factos económicos, das quais
teve de distinguir, isolar,
abstrair as que lhe
dessem fundamento
à explicação e propaganda
do conveniente para a riqueza
e prosperidade das nações -:)

E isto fê-lo com muitas dificuldades,
ambiguidades, avanços e retrocessos…

Tudo para que séculos volvidos,
reduzamos as suas reflexões
a meia-dúzia de ideias
simples, aptas a
operarem
num esquema de equações
de um vulgar algoritmo de
de Inteligência Artificial.
« Última modificação: 2019-06-14 10:55:12 por vbm »

vbm

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Re: Livros
« Responder #383 em: 2019-06-15 12:46:46 »


Apareceu-me no 'baú'! -:) Estou a acabar. Interessante.
A guerra da Indochina, ainda no tempo dos Franceses.
« Última modificação: 2019-06-15 13:00:27 por vbm »

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Re: Livros
« Responder #384 em: 2019-06-16 12:36:08 »
E comecei hoje o Salammbô,
a filha do general cartaginês,
Amílcar Barca! -:)


[Comprado num alfarrabista,
por € 2,50; com uma dedicatória,
«Para ti, da Céu,  1-1-49» -:)]


vbm

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Re: Livros
« Responder #385 em: 2019-06-21 22:16:53 »
Cartago, no século III a. C., qualquer semelhança
com repúblicas do século XXI d. C.,
não é mera coincidência...



«Mas este povo, que se sentia odiado, estreitava sobre o coração o seu dinheiro e os seus
deuses, e o seu patriotismo era alimentado pela própria constituição do seu governo.

Em primeiro lugar, o poder dependia de todos, sem que ninguém fosse assaz forte
para o monopolizar. As dívidas particulares eram consideradas dívidas públicas,
os homens de raça cananeia tinham o monopólio do comércio e multiplicando
os lucros da pirataria pelos da usura, explorando inexoravelmente as terras,
os escravos e os pobres, chegavam muitas vezes à riqueza.
Só a riqueza dava acesso a todas as magistraturas;
e conquanto o poderio e o dinheiro
se perpetuassem nas mesmas
famílias, era tolerada a oligarquia,
porque havia a esperança de chegarem a ela.

As sociedades de comerciantes, onde eram elaboradas as leis,
escolhiam os inspectores das finanças, os quais, ao largar
os seus cargos, nomeavam o Conselho dos Anciãos,
que pela sua parte era dependente da grande
assembleia, reunião de todos os ricos.»

Op.cit., "Salammbô", pp 86-87

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Re: Livros
« Responder #386 em: 2019-06-21 22:56:15 »
Cartago, no século III a. C., qualquer semelhança
com repúblicas do século XXI d. C.,
não é mera coincidência...



«Mas este povo, que se sentia odiado, estreitava sobre o coração o seu dinheiro e os seus
deuses, e o seu patriotismo era alimentado pela própria constituição do seu governo.

Em primeiro lugar, o poder dependia de todos, sem que ninguém fosse assaz forte
para o monopolizar. As dívidas particulares eram consideradas dívidas públicas,
os homens de raça cananeia tinham o monopólio do comércio e multiplicando
os lucros da pirataria pelos da usura, explorando inexoravelmente as terras,
os escravos e os pobres, chegavam muitas vezes à riqueza.
Só a riqueza dava acesso a todas as magistraturas;
e conquanto o poderio e o dinheiro
se perpetuassem nas mesmas
famílias, era tolerada a oligarquia,
porque havia a esperança de chegarem a ela.

As sociedades de comerciantes, onde eram elaboradas as leis,
escolhiam os inspectores das finanças, os quais, ao largar
os seus cargos, nomeavam o Conselho dos Anciãos,
que pela sua parte era dependente da grande
assembleia, reunião de todos os ricos.»

Op.cit., "Salammbô", pp 86-87

É impressionante a constância da natureza humana, que praticamente nada mudou em 2300 anos! Biologicamente também somos iguais ao que éramos há séculos, embora vivendo em ambientes cada vez mais mutáveis. Isto causa stresses, e eventualmente poderá surgir daqui o travão ao desenvolvimento tal como o conhecemos hoje.

Reg

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Re: Livros
« Responder #387 em: 2019-06-21 23:38:00 »
duvido

as maquinas estam melhores nunca

isto desde revolução industrial deu grande salto mesmo causar stress...

Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais comércio havia, maior era a concorrência).

Quando se existe comércio, existe concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas indústrias.


quanto tiver com monopolios ai sim ....coisa fica fraca....vai ser travão ao desenvolvimento

não ha nada pior monopolios para raça humana viver sombra bananeira sem stress.... e lento  desenvolvimento...
« Última modificação: 2019-06-22 00:01:17 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

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Re: Livros
« Responder #388 em: 2019-06-22 07:45:02 »
Nos livros antigos, aristoteles et alter, está enunciada
a tendência das repúblicas aristocráticas
degenerarem em oligarquias…

Isso sucedeu em Cartago,
a maior colónia fenícia
que de Tiro, Sidon
e Biblos, irradiou

por todo o Mediterrâneo,
do norte d'África à Sicília
Espanha e... Póvoa de Varzim!
- como se comprovava pelas varinas
de há sessenta anos, e suas filhas e netas! -:)

Os fenícios inventaram o alfabeto,
e os Gregos, acrescentaram-lhe as vogais!


vbm

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Re: Livros
« Responder #389 em: 2019-06-22 07:59:02 »
O problema da maquinaria, engenharia numérica, Inteligência Artificial
é o do desemprego das pessoas, o deslocamento do tipo de trabalho requerido,
a grande diminuição da proporção do rendimento do trabalho manual produtivo
no total do rendimento distribuído em que o produto líquido,
o excedente económico bruto anual, acaba por ter de ser
atribuído a uma 'legião' de empregados domésticos,
empregados de café e de hotelaria, motoristas
'uberianos' ou rústicos, engenheiros,
advogados, financeiros,
artistas de circo,
belas artes
e canto,
etc., etc.

Há as migrações, também…

Pode buscar-se uma vida de escravo no estrangeiro,
poupar um pé de meia, dar um curso superior
a filhos ou netos…

Mas para isso, é preciso escapar aos 'bancos maus', vigários
que pululam no meio dos negócios públicos e privados!

vbm

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Re: Livros
« Responder #390 em: 2019-06-22 08:04:50 »
Claro, sem esquecer os impostos
e toda a redistribuição de lucros
imposta pela proporção
crescente do trabalho
indirecto e o improdutivo.

vbm

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Re: Livros
« Responder #391 em: 2019-06-22 22:58:31 »


«O Anunciador-das-Luas, que velava todas as noites no mais alto do templo de Eschmon,
para assinalar com o som da sua trombeta as agitações do astro, avistou uma manhã o quer
que era semelhante a uma ave, roçando com as suas grandes asas pela superfície do mar.

Era um navio com três ordens de remos e tendo na proa a figura de um cavalo. O Sol
ia já subindo acima do horizonte. Anunciador-das-Luas pôs a mão por cima dos olhos,
para evitar-lhe os raios, depois, levou à boca o seu grande clarim e lançou sobre
Cartago estridente som metálico.

No mesmo instante começou a sair gente de todas as casas; ninguém acreditava
a notícia, suscitavam-se disputas por todos os lados e o molhe cobriu-se de povo.
Finalmente, todos reconheceram a trirreme de Amílcar.

(  )

Entretanto, a trirreme, baloiçando por entre os rochedos, contornava o molhe;
e a multidão, que contra o lajedo o não perdia de vista, gritando:

– Salve! Abençoado seja, Olho de Khamon! Vem, salva-nos!
Só os ricos são culpados! Querem a tua morte! Acautela-te, Barca!»

op.cit., pp 101-102


vbm

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Re: Livros
« Responder #392 em: 2019-06-24 05:22:39 »


«Amílcar, esforçava-se por banir do pensamento todas as formas,
todos os símbolos e designações dos deuses, a fim de abraçar melhor
o espírito imutável que as aparências ocultavam. Cada vez se sentia
penetrado pelo quer que era das vitalidades planetárias, ao passo que
encarava a morte e todos os acasos com o maior e o mais íntimo desprezo.
Quando se ergueu estava possuído de serena intrepidez, invulnerável à misericórdia e
ao temor e, como sentisse opresso o peito, subiu ao alto da torre que dominava Cartago.»


op.cit., p.104

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Re: Livros
« Responder #393 em: 2019-06-25 11:31:48 »


«Mas Amílcar, como um possesso, prosseguia, de pé,
no mais elevado degrau do altar, trémulo e terrível (  )   
 
– Perdereis navios, campos, carros, leitos suspensos e
até os escravos que vos esfregam os pés! Os chacais
dormirão nos vossos palácios, a charrua revolverá os
vossos túmulos! Não se ouvirá aqui senão o grito das
águias, não se verá senão um montão de ruínas.

Hás-de cair Cartago!»


op.cit., p.113

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Re: Livros
« Responder #394 em: 2019-06-27 13:08:31 »


«Abre a mente ao que eu te revelo e retém
bem o que eu te digo, que não é ciência
ouvir sem reter o que se escuta.»

                ----- // -----

«Apri la mente a quel ch'io ti paleso
e fermalvi entro; ché non fa scïenza,
sanza lo ritinere, avere inteso.»

         Dante, Par., Canto V, 40-42
« Última modificação: 2019-06-27 13:13:28 por vbm »

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Re: Livros
« Responder #395 em: 2019-06-27 16:28:49 »


Mas na justa proporção dos nossos prémios com os
méritos consiste uma parte da nossa
bem-aventurança, porque vemos que aqueles não
são menores nem maiores do que estes.

Por este meio, a justiça divina purifica os nossos
Afectos, de modo que estes não podem mais
Ser desencaminhados para a nequícia.

Como diversas vozes, na Terra, produzem o acordo
De dulcíssimas notas, assim no Paraíso diversos
Graus de bem-aventurança constituem a doce
Harmonia dos espíritos eleitos.

         Dante, Par., Canto VI, 118-126

vbm

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Re: Livros
« Responder #396 em: 2019-06-30 15:13:24 »


« ( ) e dizer-te convém qual é o
alvo a que diriges o teu arco».


                      Par., XXVI, 23-24      
   
« Última modificação: 2019-06-30 15:22:11 por vbm »

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Re: Livros
« Responder #397 em: 2019-07-01 17:20:57 »
«Io veggio che tu credi queste cose
    perch’io le dico, ma non vedi come;
    sic he, se son credute, sono ascose.

Fai come quei che la cose per nome
    apprende ben, ma la sua quiditate
    veder non può se altri non la prome.» 

                          *

«Vejo que crês estas coisas, porque t’as digo,
mas não vês a razão; e por isto,
ainda que as creias, restam-te ocultas.

És como aquele que das coisas aprende
somente a qualidade exterior, mas não vê
a essência se outrem não lhe explica.»



Dante, Par., Canto XX, vv 88 a 93

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Re: Livros
« Responder #398 em: 2019-07-13 12:29:09 »
Cirno, prenhe está esta cidade e receio que vá parir
um homem que endireite a nossa maldosa insolência.
Sensatos são ainda estes cidadãos, mas os governantes
são uns vira-casacas e caíram na total depravação.
Homens nobres, ó Cirno, nenhuma cidade ainda destruíram!
Mas quando a insolência agrada à gente reles, e quando
eles aniquilam o povo e dão sentenças em favor dos injustos
por motivo de seu próprio benefício e poderio,
não esperes que durante muito tempo essa cidade fique tranquila,
mesmo que agora jaza na maior tranquilidade.
Quando agrada aos homens vis que estas coisas aconteçam,
lá vêm os lucros no encalço da desgraça dos cidadãos.

                              *

Cirno, cidade é ainda esta cidade. Os habitantes é que são outros:
pessoas que antes nada sabiam da justiça ou das leis,
mas que esfarrapadas peles de cabra por cima das costelas vestiam
e viviam fora desta cidade como se fossem veados.
E agora são nobres, ó Cirno! E os que antes eram nobres
agora são vis. Quem é que aguenta ver uma coisa destas?
Enganam-se uns aos outros e fazem troça uns dos outros
e não sabem distinguir entre os que são nobres e vis.
Não faças nenhum destes cidadãos, ó Cirno, teu amigo
do peito por causa de nenhuma necessidade.
Mas aparenta pela tua língua seres amigo de todos,
porém com nenhum partilhes qualquer assunto
sério. Pois ficarás a conhecer a mentalidade de homens
miseráveis, porquanto fé nenhuma não há nas suas acções:
eles gostam é de enganos, de traições e de muitas intrigas,
tal como homens que já nada poderá salvar.


Teógnis de Mégara (séc. VI a. C.), in “Poesia Grega – de Álcman a Teócrito”,
org., trad. e notas de Frederico Lourenço, ed. Livros Cotovia, Lisboa, 2006, p. 63-64



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Re: Livros
« Responder #399 em: 2019-07-16 08:53:25 »


Ofereceram-me ontem!
Comecei a ler. O 1º capítulo.
Boa! Promete ser muito bom.
(Apesar de abortográfico)