Diferenças entre edições de "EBITDA"

Da Thinkfn

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* [http://www.thinkfn.com/content/view/132/35/ Think Finance, "Caso prático: cálculo do EV/EBITDA da Pararede"]
 
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Revisão das 18h18min de 23 de novembro de 2007

EBITDA é a sigla em inglês para "Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization". Literalmente, em português, seria, "Resultados Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações".

Podemos obter o EBITDA a partir da Demonstração de resultados, somando ao resultado operacional (EBIT) às amortizações e provisões. Eventualmente teremos também que somar qualquer resultado não recorrente que esteja a diminuir o resultado operacional, ou subtrair qualquer resultado não recorrente que o esteja a aumentar.

O EBITDA também é por vezes designado de "Cash flow operacional", mas é importante referir que o EBITDA difere do cash flow das operações/operacional apurado no mapa de cash flow. É importante referir que é uma medida de cash flow muito primária, já que muitos eventos significam que o cash disponibilizado pela empresa será muito diferente e inferior ao implícito no EBITDA. Por exemplo:

  1. não leva em conta as necessidades de investimento em capex (bens de capital) que a empresa necessita fazer continuamente para se manter no negócio ou aumenta-lo;
  2. não leva em conta as flutuações em necessidades de fundo de maneio (clientes, stocks) que funcionam também como aplicações do cash gerado pela empresa;
  3. não leva em conta possíveis fontes adicionais de cash, como as providenciadas por fornecedores;

O EBITDA é muitas vezes utilizado em conjunto com outras variáveis para determinar o nível de valorização de uma empresa, um dos múltiplos mais usados nesse âmbito é o EV/EBITDA (ver também Enterprise value).

Uso

O EBITDA representa o dinheiro gerado pela empresa disponível para:

O seu uso como proxy para a capacidade de carregar dívida de uma empresa debaixo de um Leveraged buyout, também resulta de que alguns destes usos podem, num tal cenário, ser bastante controlados, por via de:

  • Redução ao mínimo do capex;
  • Estagnação das necessidades de fundo de maneio;
  • Minimização dos impostos visto que os encargos com a dívida são dedutíveis fiscalmente;
  • Eliminação da remuneração do accionista.


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