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===Requisitos de margem===
 
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In some countries, central banks may have other tools that work indirectly to limit lending practices and otherwise restrict or regulate capital markets. For example, a central bank may regulate [[margin lending]], whereby individuals or companies may borrow against pledged securities. The margin requirement establishes a minimum ratio of the value of the securities to the amount borrowed.
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Em alguns países, os bancos possuem a capacidade de regular os mercados de capitais via o estabelecimento de requisitos mínimos de [[margem]]. Ou seja, os bancos centrais podem estabelecer qual a % mínima que um investidor tem que pagar dos instrumentos financeiros que compra, e a percentagem que pode ser financiada.
  
Central banks often have requirements for the quality of assets that may be held by financial institutions; these requirements may act as a limit on the amount of risk and leverage created by the financial system. These requirements may be direct, such as requiring certain assets to bear certain minimum [[credit rating]]s, or indirect, by the central bank lending to counterparties only when security of a certain quality is pledged as [[collateral (finance)|collateral]].
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Os bancos centrais também podem estabelecer limites para a qualidade dos activos que as instituições financeiras podem deter, sendo que estes limites actuam como um limite para a quantidade de [[risco]] e [[alavancagem]] que as instituições podem tomar. Estes limites podem ser directos, exigindo que determinados activos possuam determinados [[rating]]s, ou indirectos, com o banco central a apenas emprestar aos bancos na medida em que estes possam apresentar [[colateral]] com uma determinada qualidade.
 
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The [[People's Bank of China]] has been forced into particularly aggressive and differentiating tactics by the extreme complexity and rapid expansion of the economy it manages.  It imposed some absolute restrictions on lending to specific industries in 2003, and continues to require 1% more (7%) reserves from urban banks (typically focusing on export) than rural ones.  This is not by any means an unusual situation.  The USA historically had very wide ranges of reserve requirements between its dozen branches.  Domestic development is thought to be optimized mostly by reserve requirements rather than by capital adequacy methods, since they can be more finely tuned and regionally varied.
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==Supervisão bancária==
 
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Revisão das 10h01min de 9 de novembro de 2008

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Um banco central, banco de reserva, ou autoridade monetária é a entidade responsável pela política monetária de um País ou Estados membros (de uma união). A sua responsabilidade primária é manter a estabilidade da moeda nacional e controlar a massa monetária. Outras atribuições incluem controlar as taxas de juro, e actuar como o credor de último recurso para o sistema bancário, durante crises financeiras. Os poderes do banco central podem ainda incluir um papel supervisório/regulador.

A maioria dos países hoje em tia possui um banco central independente, ou seja, um que opera debaixo de regras desenhadas para evitar interferência política. Exemplos incluem o Banco Central Europeu ou a Reserva Federal Norte-Americana.

Alguns bancos centrais são detidos pelo Estado, enquanto outros são privados. Na prática existe pouca diferença, pois a quase totalidade dos lucros do banco central é, regra geral, entregue ao Estado.

Responsabilidades

O edifício do BCE em Frankfurt Funções típicas de um banco central (nem todos os bancos centrais exercem todas estas funções):

  • Implementar a política monetária;
  • Controlar a massa monetária da nação;
  • Credor de último recurso;
  • Gerir as reservas monetárias (ouro e divisas estrangeiras);
  • Regular e supervisionar a indústria bancária;
  • Estabelecer as taxas de juro de refêrencia e, por vezes, a taxa de câmbio;
  • Controlar a inflação;
  • Promover o crescimento económico.

Política monetária

United States Federal Reserve O banco central implementa a política monetária. No seu nível mais básico, isto envolve determinar que forma de moeda um país terá, seja uma moeda fiduciária, uma moeda garantida por reservas de ouro (algo proibido para membros do FMI), ou uma moeda indexada (pegged) a outras moedas.

Em alguns países, o banco central pode usar a moeda de outro país directa (numa união monetária) ou indirectamente (via indexação / peg). No caso de um peg, a moeda local é directamente garantida via as reservas de moeda estrangeira, e é estabelecido um rácio de troca entre a moeda local e a moeda estrangeira. É o caso do dólar de Hong Kong (HKD).

Em países com moeda fiduciária, a política monetária pode ter como significado o cumprir de alvos para as taxas de juro de referência, a massa monetária, ou outros objectivos perseguidos pela autoridade monetária.

Emissão de moeda

The Bank of England, central bank of the United Kingdom Muitos bancos centrais são bancos, no sentido em que possuem activos (moeda estrangeira, ouro, outros activos financeiros) e passivos. O principal passivo será a moeda emitida.

Os bancos centrais geralmente produzem lucros emitindo moeda e vendendo-a ao público em troca de activos que pagam juros, tais como obrigações do tesouro. Uma vez que a moeda não paga juros, a diferença gera lucros. Os lucros do banco central são geralmente devolvidos ao Estado, no caso do BCE, os lucros são devolvidos aos bancos centrais membros do sistema, sendo que este devolvem aos respectivos estados.

Intervenções na taxa de juro

The Reserve Bank of India, central bank of India Os bancos centrais controlam algumas taxas de juro de curto prazo, via o estabelecimento de taxas de referência e operações no mercado para atingir as taxas pretendidas. Estas taxas de juro de curto prazo por sua vez influenciam o mercado monetário em prazos mais longos, bem como o mercado de dívida de longo prazo. Esses mercados, por sua vez, determinam a disponibilidade e custo do crédito para a economia em geral, influenciando também mercados como o accionista.

Limites do poder

Contrariamente à percepção pouplar, os bancos centrais não são todos-poderosos. Os seus poderes são limitados. Os bancos centrais não controlam todas as taxas de juro, e é possível que os prazos mais longos divirjam significativamente dos objectivos do banco central quando este determina as taxas de juro nos prazos mais curtos. Além disso, o perseguir de objectivos na taxa de juro pode ter efeitos contrários ao pretendido nas taxas de câmbio.

A trinidade impossível de Robert Mundell é a formulação mais famosa destes limites do poder do banco central. Ela postula que é impossível determinar uma política monetária (taxas de juro), manter uma taxa de câmbio fixa e manter o movimento livre de capitais. Isto significa que nas economias ocidentais presentes, com livre movimento de capitais, os bancos centrais podem tentar influenciar as taxas de juro ou as taxas de câmbio, mas não ambas ao mesmo tempo.

Instrumentos da política monetária

Os principais instrumentos de política monetária são:

  • Operações no mercado;
  • Requisitos de reservas;
  • Política de taxas de juro (estabelecer taxas de referência);
  • Disponibilidade de empréstimos e depósitos junto do banco central;
  • Requisitos de capital (aqui, o regulador tende a ser o Bank for International Settlements, sendo que os bancos centrais tendem a apenas aplicar as regras daí emanadas);

Taxas de juro

O poder mais visível dos bancos centrais modernos, é a sua influência sobre as taxas de juro. Contrariamente ao publicamente aceite, os bancos centrais não estipulam uma taxa de juro fixa, geralmente estabelecem um objectivo, e actuam de forma a alcançá-lo, fazendo uso da sua capacidade de produzir tanta moeda fiduciária quanto necessário.

O mecanismo que permite alcançar as taxas de juro definidas como objectivo, baseia-se na capacidade do banco central emprestar ou tomar (em depósitos) tanta moeda quanto a necessária até que o mercado encontre o equilíbrio nas taxas por si pretendidas. Assim, sempre que as taxas (geralmente, de muito curto prazo/overnight) estejam acima do pretendido, o banco central emprestará dinheiro até que baixem, e sempre que estejam abaixo do pretendido, o banco central tomará dinheiro em depósitos até que subam.<ref>Artigo no Asia Times que explica a banca central moderna em detalhe</ref>

Embora o banco central influencie as taxas de juro de muito curto prazo via operações no mercado, as taxas de juro que estarão disponíveis na economia poderão diferir bastante das taxas de juro estabelecidas pelo banco central, isto devido a dois factores:

  1. Os prazos serão diferentes, com os devedores geralmente a contratarem prazos mais longos do que os estabelecidos pelo banco central;
  2. O risco de crédito, que determina que a taxa de juro suportada por cada devedor seja uma função do seu risco;

Um banco central típico tem várias taxas de juro de referência que pode estabelecer para influenciar os mercados:

  • Taxa de empréstimo marginal / taxa de desconto – uma taxa fixa à qual os bancos podem pedir emprestado dinheiro do banco central, via empréstimos colateralizados.
  • Taxa de refinanciamento / Federal funds rate - é a taxa mais publicamente visível, visto ser a publicamente anunciada. Na Europa serve como um floor (minimo) para as taxas praticadas entre bancos para financiamento. Nos EUA serve como um objectivo para as taxas a que os bancos emprestam entre si.
  • Taxa de depósito - É a taxa recebida pelos bancos que escolham depositar junto do banco central. Visto que não existe motivo para se depositar a uma taxa mais baixa junto de outros bancos, esta taxa funciona como floor (mínimo) para as taxas a que os bancos emprestam entre si.

Estas taxas influenciam directa e indirectamente as taxas praticadas no mercado monetário interbancário.

Operações no mercado

Através de operações no mercado monetário, o banco central afecta a massa monetária de um País directamente. Cada vez que ele compra instrumentos financeiros, trocando dinheiro pelo activo, ele aumenta a massa monetária. Cada vez ue vende instrumentos financeiros, ele baixa a massa monetária. Comprar instrumentos financeiros equivale portanto a imprimir dinheiro novo ao mesmo tempo que diminuí a oferta do instrumento em questão (presumivelmente aumentando o seu preço, e diminuindo a taxa de juro).

As principais operações em mercado são:

  • Empréstimos temporários de dinheiro em troca de colateral, em Repos (acordos de recompra, repurchase agreements). Estas são operações regulares.
  • Compra e venda de instrumentos financeiros (operações directas).
  • Operações no mercado cambial, como swaps de forex;

Estas intervenções influenciam não só o mercado monetário, mas também o mercado cambial.

Requisitos de capital

Todos os bancos necessitam de manter uma certa percentagem dos seus activos como capital, pecentagem essa geralmente definida pelo banco central. Para bancos internacionais, incluindo os 55 bancos centrais membros do Bank for International Settlements (BIS), o limite são 8% (ver Acordo Basel) dos activos ajustados pelo risco (onde consoante o risco, os activos são ponderados diferentemente para apurar o rácio).

Requisitos de reservas

Outro poder significativo do banco central, é estabelecer os requisitos de reservas do sistema bancário. Ao exigir que uma determinada percentagem do passivo seja detida como dinheiro ou depósitos junto do banco central, isto diminui o efeito multiplicador do sistema bancário e permite controlar o crescimento da massa monetária.

O principal objectivo de manter uma percentagem do passivo como activos fortemente líquidos, advém de evitar bank runs onde o banco teria dificuldade em responder no curto prazo a pedidos de levantamento de depósitos, ou ao retirar de financiamentos de curto prazo.

Requisitos de câmbio

Para influenciar a massa monetária, alguns bancos centrais podem requerer que alguma, ou a totalidade da moeda estrangeira, seja trocada junto do banco central para moeda local. Esta medida é geralmente usada em países com moedas não-convertíveis ou parcialmente convertíveis.

Neste método, a massa monetária cresce quando o banco central compra moeda estrangeira (via emissão de moeda nacional). O banco central pode depois esterilizar esta emissão de moeda emitindo obrigações, ou fazendo o contrário (comprar moeda nacional usando moeda estrangeira).

Requisitos de margem

Em alguns países, os bancos possuem a capacidade de regular os mercados de capitais via o estabelecimento de requisitos mínimos de margem. Ou seja, os bancos centrais podem estabelecer qual a % mínima que um investidor tem que pagar dos instrumentos financeiros que compra, e a percentagem que pode ser financiada.

Os bancos centrais também podem estabelecer limites para a qualidade dos activos que as instituições financeiras podem deter, sendo que estes limites actuam como um limite para a quantidade de risco e alavancagem que as instituições podem tomar. Estes limites podem ser directos, exigindo que determinados activos possuam determinados ratings, ou indirectos, com o banco central a apenas emprestar aos bancos na medida em que estes possam apresentar colateral com uma determinada qualidade.

Supervisão bancária

In some countries a central bank through its subsidiaries controls and monitors the banking sector. In other countries banking supervision is carried out by a government department such as the UK Treasury, or an independent government agency (eg UK's Financial Services Authority). It examines the banks' balance sheets and behaviour and policies toward consumers. Apart from refinancing, it also provides banks with services such as transfer of funds, bank notes and coins or foreign currency. Thus it is often described as the "bank of banks".

Many countries such as the United States will monitor and control the banking sector through different agencies and for different purposes, although there is usually significant cooperation between the agencies. For example, money center banks, deposit-taking institutions, and other types of financial institutions may be subject to different (and occasionally overlapping) regulation. Some types of banking regulation may be delegated to other levels of government, such as state or provincial governments.

Any cartel of banks is particularly closely watched and controlled. Most countries control bank mergers and are wary of concentration in this industry due to the danger of groupthink and runaway lending bubbles based on a single point of failure, the credit culture of the few large banks.

Independência

Over the past decade, there has been a trend towards increasing the independence of central banks as a way of improving long-term economic performance. However, while a large volume of economic research has been done to define the relationship between central bank independence and economic performance, the results are ambiguous.

Advocates of central bank independence argue that a central bank which is too susceptible to political direction or pressure may encourage economic cycles ("boom and bust"), as politicians may be tempted to boost economic activity in advance of an election, to the detriment of the long-term health of the economy and the country. In this context, independence is usually defined as the central bank’s operational and management independence from the government.

The literature on central bank independence has defined a number of types of independence.

Legal independence
The independence of the central bank is enshrined in law. This type of independence is limited in a democratic state; in almost all cases the central bank is accountable at some level to government officials, either through a government minister or directly to a legislature. Even defining degrees of legal independence has proven to be a challenge since legislation typically provides only a framework within which the government and the central bank work out their relationship.
Goal independence
The central bank has the right to set its own policy goals, whether inflation targeting, control of the money supply, or maintaining a fixed exchange rate. While this type of independence is more common, many central banks prefer to announce their policy goals in partnership with the appropriate government departments. This increases the transparency of the policy setting process and thereby increases the credibility of the goals chosen by providing assurance that they will not be changed without notice. In addition, the setting of common goals by the central bank and the government helps to avoid situations where monetary and fiscal policy are in conflict; a policy combination that is clearly sub-optimal.
Operational independence
The central bank has the independence to determine the best way of achieving its policy goals, including the types of instruments used and the timing of their use. This is the most common form of central bank independence. The granting of independence to the Bank of England in 1997 was, in fact, the granting of operational independence; the inflation target continued to be announced in the Chancellor’s annual budget speech to Parliament.
Management independence
The central bank has the authority to run its own operations (appointing staff, setting budgets, etc) without excessive involvement of the government. The other forms of independence are not possible unless the central bank has a significant degree of management independence. One of the most common statistical indicators used in the literature as a proxy for central bank independence is the “turn-over-rate” of central bank governors. If a government is in the habit of appointing and replacing the governor frequently, it clearly has the capacity to micro-manage the central bank through its choice of governors.

It is argued that an independent central bank can run a more credible monetary policy, making market expectations more responsive to signals from the central bank. Recently, both the Bank of England (1997) and the European Central Bank have been made independent and follow a set of published inflation targets so that markets know what to expect. Even the People's Bank of China has been accorded great latitude due to the difficulty of problems it faces, though in the People's Republic of China the official role of the bank remains that of a national bank rather than a central bank, underlined by the official refusal to "unpeg" the yuan or to revalue it "under pressure". The People's Bank of China's independence can thus be read more as independence from the USA which rules the financial markets, than from the Communist Party of China which rules the country. The fact that the Communist Party is not elected also relieves the pressure to please people, increasing its independence.

Governments generally have some degree of influence over even "independent" central banks; the aim of independence is primarily to prevent short-term interference. For example, the chairman of the U.S. Federal Reserve Bank is appointed by the President of the U.S. (all nominees for this post are recommended by the owners of the Federal Reserve, as are all the board members), and his choice must be confirmed by the Congress.

International organizations such as the World Bank, the BIS and the IMF are strong supporters of central bank independence. This results, in part, from a belief in the intrinsic merits of increased independence. The support for independence from the international organizations also derives partly from the connection between increased independence for the central bank and increased transparency in the policy-making process. The IMF’s FSAP review self-assessment, for example, includes a number of questions about central bank independence in the transparency section. An independent central bank will score higher in the review than one that is not independent.

História

In Europe prior to the 17th century most money was commodity money, typically gold or silver. However, promises to pay were widely circulated and accepted as value at least five hundred years earlier in both Europe and Asia. The medieval European Knights Templar ran probably the best known early prototype of a central banking system, as their promises to pay were widely regarded, and many regard their activities as having laid the basis for the modern banking system. At about the same time, Kublai Khan of the Mongols introduced fiat currency to China, which was imposed by force by the confiscation of specie.

The oldest central bank in the world is the Riksbank in Sweden, which was opened in 1668 with help from Dutch businessmen. This was followed in 1694 by the Bank of England, created by Scottish businessman William Paterson in the City of London at the request of the English government to help pay for a war. The US Federal Reserve was created by the U.S. Congress through the passing of the Glass-Owen Bill, signed by President Woodrow Wilson on December 23, 1913.

The People's Bank of China evolved its role as a central bank starting in about 1979 with the introduction of market reforms in that country, and this accelerated in 1989 when the country took a generally capitalist approach to developing at least its export economy. By 2000 the People's Bank of China was in all senses a modern central bank, and emerged as such partly in response to the European Central Bank. This is the most modern bank model and was introduced with the euro to coordinate the European national banks, which continue to separately manage their respective economies other than currency exchange and base interest rates.

Ver também

Referências

<references />

Links relevantes