Mudanças importantes:
-Quem paga tem que aprovar os gastos. Como numa família: quem ganha é que decide. O orçamento ter que ser provado por quem paga mais de 50% dos impostos;
-Impostos apenas para as funções básicas do estado (segurança interna e externa e justiça). Programas de protecção social de adesão voluntária.
-Ninguém pode ser penalizado por nada que não prejudique terceiros;
-Portugal dos portugueses. Defender a atribuição de nacionalidade a estrangeiros seria acto de traição. Excepção: situações de reciprocidade (por exemplo dentro da UE) desde que o número de portugueses beneficiados não fosse muito menor do que o de estrangeiros.
Pois, estou a imaginar a Paula Amorim e o Paulo Azevedo a decidir a estratégia geopolítica e militar português, ou a distribuição do financiamento da PSP pelos diversos concelhos do país.
Ok, então mas não eras tu que defendias saúde e educação para as crianças? Não há impostos para isso?
O que é para ti prejudicar terceiros? Por exemplo, quereres acabar com um SNS é prejudicar milhares de terceiros, só para começar.
A última tenho que confessar que me escangalhei a rir. Ainda bem que vocês são mesmo muito poucos.
Não me refiro a leis, nem a estratégia. Isso continuaria a ser decidido como até aqui. Refiro-me ao orçamento: quanto se gasta em defesa, em segurança, etc.
Por outro lado, quem decidiria não seria meia dúzia de bilionários. A classe média paga e pagaria a maior parte.
Eu defendo isso para as crianças. O montante a gastar teria que ser aprovado por quem paga. Acredito que aceitariam pagar isso.
A tua visão do prejudicar terceiros é absurda. Pagar a saúde a quem não contribuiu é uma benesse. Nâo pagar não é prejudicar, é simplesmente não ajudar.
Qual a tua dúvida concreta em que ninguém deva ser penalizado por nada desde que não prejudique terceiros? Basicamentetem a ver com respeitar os chamados direitos negativos de cada um.
Já te expliquei atrás como preconizo o sistema de saúde: crianças todas cobertas por seguros, adultos contribuiriam (não havendo interrupção, não haveria o problema das doenças pré-existentes). Na Alemanha tem um sistema contributivo. O Schroder (social-democrata) colocou os desempregados a fazer cursos e estágios profissionais em troca de 400 euros/mês (era muito pouco para a Alemanha) e de cobertura na saúde. Esse sistema está na base do sucesso alemão nas últimas décadas.
Nota: Robaz, neste post e em vários posts anteriores tenho-te respondido ponto por ponto. Tu preferes ignorar metade do que eu respondo (não dizes se concordas, se não tens argumentos ou não estás para gastar tempo a responder) e escolhes um ou outro ponto do que afirmo para rebater. Agora, que tentaste ir aos vários pontos, juntas argumentos válidos com argumentos "ligeiros" (escangalhei-me a rir, as coisas são assim, vocês são poucos, etc). Se queres discutir ideias tudo bem, Caso contrário, náo vale a pena.
Antunes,ok, então vamos lá ver. Traição a quem defender a atribuição de nacionalidade a estrangeiros. Isso é o quê? Prender a malta toda de um ou mais partidos que defendam algo que existe em todos (ou quase todos) os países do mundo? Isso iria ajudar em quê o nosso país, com a demografia que temos hoje em dia? Qual é o grau de pureza que achas que tens? Achas que descendes do Viritato? Mas que sentido é que isso faz como ideia sequer? É que convém também que argumentes, não é só chutar cá para fora.
Os outros 3 pontos respondi.
Vamos de novo a eles então:
1 - Defendes então uma democracia directa no sentido mais extremo? Em que a votação dos orçamentos anuais seria por referendo calibrado à carga fiscal paga? Portanto, defendes que uma empresa seria melhor gerida se os seus trabalhadores, em percentagem do que produzem para essa empresa, decidissem os gastos e investimentos dessa empresa? Não digo a nível de legitimidade, mas sim de eficiência, que é o que se está a discutir também, porque eu sei que a empresa é dos seus accionistas e eles é que mandam. Mas até podemos ir por aí. Porque é que os accionistas das empresas contratam gestores, se segundo o teu raciocínio eles teriam mais eficiência a decidir todas as estratégias consoante o seu peso na estrutura accionista? Eu sei que em grandes decisões eles são chamados a assembleias para intervir e serem ouvidos (alguns), mas na política pública também há referendos para certos casos.
2 - Então mas se num ano decidem pagar 50000 pessoas, cada uma pagaria, digamos para exemplificar, 100€, e depois no ano seguinte já só dava jeito a 20000 pagarem, e teriam que pagar 250€, e assim já não queriam, e pronto. Lá se ía os seguros das crianças para o charco. Ou então tens que me explicar melhor como é que financiavas esses seguros para as crianças todas, mas sem usar impostos, que isso é uma perigosa deriva colectivista.
3 - Epa, diz-me lá um país então que sirva de exemplo em que não se prejudiquem terceiros para ver se eu entendo.