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Geral => Off-Topic => Tópico iniciado por: Incognitus em 2012-10-31 02:59:05

Título: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2012-10-31 02:59:05
Um dos assuntos fortemente polémicos, é a relação entre raça, genética e QI. Basicamente uma série de estudos colocam os Asiáticos como possuindo um QI médio mais elevado, os brancos no meio e os escurinhos com a média inferior. Isto provoca uma discussão brutal, mas os efeitos práticos são cada vez mais evidentes:
 
Os Asiáticos estão a começar a dominar de forma massiva as admissões às melhores escolas secundárias, dado que estas são efectuadas via testes ...
 
A Disparity in Top Public High Schools
http://www.nytimes.com/interactive/2012/10/27/nyregion/a-disparity-in-top-public-high-schools.html?ref=education (http://www.nytimes.com/interactive/2012/10/27/nyregion/a-disparity-in-top-public-high-schools.html?ref=education)
 
(um pormenor, uma média não impede que possam existir Asiáticos fraquinhos, escurinhos muito inteligentes, etc)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2012-10-31 04:13:09
ha uma grande prob de ser genetico, tal como nas finais de 100 metros eh so negros, mas o QI eh uma pequena parte do nosso potencial e nao deveria ser tao valorizado

a criatividade e a coragem sao tao ou mais importantes
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: hermes em 2012-10-31 10:47:57
Significa que os branquinhos não se estão a aplicar o suficiente, pois a cada geração que passa as pessoas são "mais" inteligentes (http://www.indiana.edu/~intell/flynneffect.shtml).  :D

Pois é, os psicólogos não se dão conta que o efeito do observador (http://en.wikipedia.org/wiki/Observer_effect_(physics)) e o princípio de Le Chatelier (http://en.wikipedia.org/wiki/Le_Chatelier%27s_principle) são lixados! (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/Smileys/yarex2/evil.gif)

Nos testes de inteligência fluída, tudo se resume a saber quais são os padrões que estão a ser avaliados, cf. tese seguinte nomeadamente a secção 4.2.2.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: tatanka em 2012-10-31 10:59:17
ha uma grande prob de ser genetico, tal como nas finais de 100 metros eh so negros, mas o QI eh uma pequena parte do nosso potencial e nao deveria ser tao valorizado

a criatividade e a coragem sao tao ou mais importantes

Sem duvida.
A Inteligencia emocional (QE), devia ter tanto ou mais peso que o QI.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: hermes em 2012-10-31 11:14:02
ha uma grande prob de ser genetico, tal como nas finais de 100 metros eh so negros, mas o QI eh uma pequena parte do nosso potencial e nao deveria ser tao valorizado

a criatividade e a coragem sao tao ou mais importantes

Sem duvida.
A Inteligencia emocional (QE), devia ter tanto ou mais peso que o QI.

E se avaliassem mas é a matéria, i.e. conhecimentos adquiridos necessários para as cadeiras que vão fazer?

Ah é mais caro!? Então os americanos apenas têm de se lembrar que if you pay peanuts, you get monkeys.  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2012-10-31 11:36:55
ha uma grande prob de ser genetico, tal como nas finais de 100 metros eh so negros, mas o QI eh uma pequena parte do nosso potencial e nao deveria ser tao valorizado

a criatividade e a coragem sao tao ou mais importantes

Sem duvida.
A Inteligencia emocional (QE), devia ter tanto ou mais peso que o QI.

Depende das tarefas, os talentos que são necessários variam muito.
 
Uma coisa em que a escola deveria mudar bastante, seria em reconhecer isso, reconhecer talentos excepcionais e colocar mais ênfase nos ditos em vez de dar a mesma sopa genérica a todas as crianças.
 
Greatness starts small. O que se vê é que as grandes realizações (em termos de produtos) tendem a ser eefctuadas por indivíduos que já antes demonstraram o seu talento na área e o vão apurando até níveis inalcançáveis para a maioria dos mortais.
 
Depois, são relativamente poucos indivíduos, muito apurados, que fazem essas grandes realizações - os restantes basicamente providenciam a logística para o reproduzir (produzir) e comercializar as ditas. Tarefas, essas sim, genéricas.

Isto tem grandes implicações - o mais importante pode ser nutrir os talentos fantásticos, não tentar que todos sejam iguais, pois relativamente poucos talentos fantásticos podem puxar por toda uma sociedade.
 
(atenção que as "realizações" aqui não são coisas ditadas por especialistas. Uma grande realização é algo pelo qual a esmagadora maioria dos outros habitantes quer trocar a sua produção, não uma tanga qualquer que críticos dão como excelente)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: hermes em 2012-10-31 12:54:49
Uma coisa em que a escola deveria mudar bastante, seria em reconhecer isso, reconhecer talentos excepcionais e colocar mais ênfase nos ditos em vez de dar a mesma sopa genérica a todas as crianças.
 
Greatness starts small. O que se vê é que as grandes realizações (em termos de produtos) tendem a ser eefctuadas por indivíduos que já antes demonstraram o seu talento na área e o vão apurando até níveis inalcançáveis para a maioria dos mortais.

Quando era estudante no secundário tb pensava assim, agora não sei é como é que isso seria implementado... Um professor a acompanhar cada criança para desenvolver os seus talentos excepcionais? Os professores certamente que adorarão. E os contribuintes?  :D

Receio que estejamos perante uma responsabilidade dos pais e que a consequência seja uma forma de nobresa hereditária na nossa sociedade...
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2012-10-31 13:40:00
Pelo que li, o artigo referido pelo Inc não foca em nenhum lado o QI mas parece sugerir que a predominância dos asiaticos nas melhores escolas tem a ver com o empenho e trabalho de preparação. Isso é mais cultural do que propriamente genetico.
No caso dos chineses isso tem tradição antiga, já que na antiga administração imperial os exames de admissão eram exigentissimos e baseados no mérito (embora de vez em quando houvesse umas reformas para evitar a corrupção) e essa meritocracia permitia a ascenção social (um pouco como a carreira eclesiastica na europa). Essa cultura da meritocracia impressionou os ingleses que copiarma algumas coisas.

Esse trabalho árduo de absorver o máximo de informação e se preparar para obter os melhores resultados nos testes que avaliam conhecimentos padrão, tem como reverso da medalha levar a um pensamento conformista. O respeito dos asiaticos pelos professores, pelos mais velhos e pela hierarquia em geral, faz com que sejam muito bons a adquirir, usar conhecimentos adaquiidos e desenvolve-los numa perspectiva de continuidade, mas tenham um bloqueio quando se trata de propor uma ideia que represente uma ruptura.

Da minha experiencia tenho alguma tendência a pensar que os asiaticos são menos criativos que brancos. Lembro-me de ver na TV uma reportagem na Coreia quando foi lançado o IPhone  que teve sucesso tremendo, um dos entevistados do país da samsung e LG dizer, "os nossos fabricantes nunca seriam capazes de aparecer com um produto destes sem antes ter visto algo parecido".

No desenvolvimento tecnologico estou em crer que tudo o que esteja dentro do mainstream vais ser dominado pelos asiaticos, agora as ideias relamente disruptivas virão provavelmente dos USA.




Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2012-10-31 13:54:26
Pelo que li, o artigo referido pelo Inc não foca em nenhum lado o QI mas parece sugerir que a predominância dos asiaticos nas melhores escolas tem a ver com o empenho e trabalho de preparação. Isso é mais cultural do que propriamente genetico.
No caso dos chineses isso tem tradição antiga, já que na antiga administração imperial os exames de admissão eram exigentissimos e baseados no mérito (embora de vez em quando houvesse umas reformas para evitar a corrupção) e essa meritocracia permitia a ascenção social (um pouco como a carreira eclesiastica na europa). Essa cultura da meritocracia impressionou os ingleses que copiarma algumas coisas.

Esse trabalho árduo de absorver o máximo de informação e se preparar para obter os melhores resultados nos testes que avaliam conhecimentos padrão, tem como reverso da medalha levar a um pensamento conformista. O respeito dos asiaticos pelos professores, pelos mais velhos e pela hierarquia em geral, faz com que sejam muito bons a adquirir, usar conhecimentos adaquiidos e desenvolve-los numa perspectiva de continuidade, mas tenham um bloqueio quando se trata de propor uma ideia que represente uma ruptura.

Da minha experiencia tenho alguma tendência a pensar que os asiaticos são menos criativos que brancos. Lembro-me de ver na TV uma reportagem na Coreia quando foi lançado o IPhone  que teve sucesso tremendo, um dos entevistados do país da samsung e LG dizer, "os nossos fabricantes nunca seriam capazes de aparecer com um produto destes sem antes ter visto algo parecido".

No desenvolvimento tecnologico estou em crer que tudo o que esteja dentro do mainstream vais ser dominado pelos asiaticos, agora as ideias relamente disruptivas virão provavelmente dos USA.

Sim, esse artigo especificamente não foca - mas existem muitos outros que focam, experiências concretas e factuais incluindo até uma dimensão média superior do cérebro ...
 
Já sobre criatividade nunca vi nada.
 
Uma coisa que pode safar o Ocidente é o que eu disse atrás - os avanços mais significativos, que depois se industrializam e comercializam, são mais ditados por uns poucos indivíduos incrivelmente talentosos, do que pela capacidade média. Ora, mesmo estando-se pior em média, o sistema pode fomentar mais ou menos esses indivíduos incrivelmente talentosos.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: muze em 2012-10-31 15:19:53
Este artigo mostra os vários tipos de inteligência:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas)

é perfeitamente natural que haja diferenças de raça, etnia em vários tipos de inteligência.

Não vejo mal nenhum em se aceitar que em termos médios as raças são diferentes, temos de aceitar isso, e de preferência compreender o que levou a que essas diferenças se criassem...se virmos os resultados dos olímpicos em modalidades que não necessitam de grande infraestrutura para serem praticadas, e que são praticas por todas as raças, parece que:
. os caucasianos são melhores em jogos de equipa
. os asiáticos e os caucasianos têm mais força que os pretos
. os pretos têm mais resistência que os caucasianos e asiáticos
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: hermes em 2012-10-31 21:29:54
Este artigo mostra os vários tipos de inteligência:
[url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas[/url] ([url]http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncias_m%C3%BAltiplas[/url])


Basta um bocado de estudo e saber as operações que estão a ser medidas... até um programa de computador que reconhece os 7 padrões mais comuns consegue um QI que ultrapassa o da maior parte dos humanos, como mostra a tese que aqui coloquei...

Ou seja, não é assim tão difícil parecer inteligente.  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2012-10-31 23:57:22
Aqui vai uma tabela retirada de um livro que encontrei na net

http://www.velesova-sloboda.org/archiv/pdf/lynn-race-differences-in-intelligence.pdf (http://www.velesova-sloboda.org/archiv/pdf/lynn-race-differences-in-intelligence.pdf)

Também tem uma tabela acerca do tamanho do cérebro e é nos povos arcticos onde se observa o maior volume médio.

Este resultados fazem-me desconfiar que isso tenha algum significado. Ter sessenta e picos em Africa significa nivel de atrasado mental, enquantoque basta ver algumas reportagens de TV e verificar que crianças lá não deixam de ser criativas construindo brinquedos com materias rudimentares. Creio que deverá algum bloqueio diante do papel (se o teste tiver sido feito usando papel).
Também tinha ideia que Israel estava no topo nos testes de aptidoes matematicas e ciencias e estao a um nível mediano, e aí os judeus (não especificamente o estado de Israel) tem e a uma distancia enormissima do segundo o maior nº de premios Nobel per capita.

Tudo isso leva-me a ser um pouco ceptico com o significado do QI.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2012-11-01 00:12:44
Os prémios Nobel vão ser obtidos por indivíduos excepcionais, não pela média, e esses podem existir em qq população, sendo que se o sistema os ajudar podem destacar-se muito mais facilmente.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2012-11-01 02:26:23
o inc tem uma fraqueza pelo QI e tem tendencia para o sobrevalorizar mas quero dizer que as qualidade humanas (ou morais, a palavra proibida pela esquerda relativista) sao muito mais importantes e ate hoje nunca encontrei um pai ou uma mae que se focasse no seu desenvolvimento

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: tatanka em 2012-11-01 10:24:06
o inc tem uma fraqueza pelo QI e tem tendencia para o sobrevalorizar mas quero dizer que as qualidade humanas (ou morais, a palavra proibida pela esquerda relativista) sao muito mais importantes e ate hoje nunca encontrei um pai ou uma mae que se focasse no seu desenvolvimento

Eu aposto que o Inc, tem um QI na casa dos 130-140 :-)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2012-11-01 12:56:30
Não, eu não sobrevalorizo o QI. Como disse atrás, a escola devia ser estruturada de forma a aproveitar os talentos raros porque a sociedade avança e ganha essencialmente com os talentos extremos, o resto do pessoal passa mais tempo a providenciar logística para a qual conhecimento extremo não é necessário.
 
Quando falo de talento, não é propriamente de QI, é algo muito diverso. O problema da escola é estar formatada para a mediana e para um conjunto de conhecimentos tipificado - não é algo próprio para desenvolver talentos extremos e diversos, pelo que muitos desses podem estar a perder-se.
 
(a escola acaba por estar estruturada de tal forma a que deverá desenvolver apenas os talentos académicos, ou seja, correlacionar razoalvelmente com QI mas perder muito talento que não encaixa nesse molde)
Título: Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-03 02:38:28
Eu acho que a África não tem hipóteses nem com salários baixos, e que a Índia também não tem verdadeira hipótese (embora vá ficar muito melhor que África), até porque tem a sorte de ter segmentos da população com inteligência superior (por exemplo, os emigrados Indianos que estão nos EUA têm um QI médio de 112).
 
Existe uma correlação razoável entre PIB per capita e QI médio da nação (sendo certo que os modelos políticos facilmente destroem riqueza), e uma correlação muito forte entre QI médio da nação e resultados em testes de aptidão escolástica (matemática, ciências).
 
http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf (http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf)
 
http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/ (http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/)
 
(um paper muito completo)
https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf (https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf)
 
Citar

The significance of the economic system (market
economy versus socialist command economy) seems to be
limited to the group of countries with high national IQ (90 and
over). In the market economies (nearly always connected with a
democratic political system), the level of per capita income has
risen much higher than expected on the basis of the regression
equation, and in the socialist economic systems (and former
socialist systems) at the same level of national IQ, the level of per

capita income tends to be much lower than expected.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-03 05:40:00
Eu acho que a África não tem hipóteses nem com salários baixos, e que a Índia também não tem verdadeira hipótese (embora vá ficar muito melhor que África), até porque tem a sorte de ter segmentos da população com inteligência superior (por exemplo, os emigrados Indianos que estão nos EUA têm um QI médio de 112).
 
Existe uma correlação razoável entre PIB per capita e QI médio da nação (sendo certo que os modelos políticos facilmente destroem riqueza), e uma correlação muito forte entre QI médio da nação e resultados em testes de aptidão escolástica (matemática, ciências).
 
[url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url] ([url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url])
 
[url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url] ([url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url])
 
(um paper muito completo)
[url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url] ([url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url])
 
Citar

The significance of the economic system (market
economy versus socialist command economy) seems to be
limited to the group of countries with high national IQ (90 and
over). In the market economies (nearly always connected with a
democratic political system), the level of per capita income has
risen much higher than expected on the basis of the regression
equation, and in the socialist economic systems (and former
socialist systems) at the same level of national IQ, the level of per

capita income tends to be much lower than expected.



O QI é uma coisa extremamente variável no tempo, muitas populações o sobem muitos pontos por década. O conseguimento intelectual das populações depende de factores culturais e até simplesmente da moda. Eu acompanhei a situação no xadrez. Posso assegurar que, quando eu jogava xadrez activamente, nos anos 80, quase não havia jogadores africanos, e não me lembro de existir um grande mestre nessa altura. Mas agora, uma busca na Web mostra que já há grandes mestres africanos. É tudo uma questão de moda. Ganharam a moda de jogar, que outros povos já tinham antes, e aí estão eles. É como os russos, nos anos 80 eles eram uma imensa proporção dos grandes mestres e alguém diria que é por a raça russa ter mais QI? Claro que não, simplesmente o jogo era um desporto nacional do país.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-03 09:50:05
[ ] É como os russos, nos anos 80 eles eram uma imensa proporção dos grandes mestres e alguém diria que é por a raça russa ter mais QI? Claro que não, simplesmente o jogo era um desporto nacional do país.

:))

Era uma forma de passar o tempo
sem gastar dinheiro.

Aqui em Portugal,
é mais praia.

E receio que o QI nas market economies,
não obstante se correlacionarem com disciplinas
escolásticas (lógica, matemática, física),
seja prejudicado por as actividades
sem gasto de dinheiro
contrariarem o lucro
comercial.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-03 13:53:02
Eu acho que a África não tem hipóteses nem com salários baixos, e que a Índia também não tem verdadeira hipótese (embora vá ficar muito melhor que África), até porque tem a sorte de ter segmentos da população com inteligência superior (por exemplo, os emigrados Indianos que estão nos EUA têm um QI médio de 112).
 
Existe uma correlação razoável entre PIB per capita e QI médio da nação (sendo certo que os modelos políticos facilmente destroem riqueza), e uma correlação muito forte entre QI médio da nação e resultados em testes de aptidão escolástica (matemática, ciências).
 
[url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url] ([url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url])
 
[url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url] ([url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url])
 
(um paper muito completo)
[url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url] ([url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url])
 
Citar

The significance of the economic system (market
economy versus socialist command economy) seems to be
limited to the group of countries with high national IQ (90 and
over). In the market economies (nearly always connected with a
democratic political system), the level of per capita income has
risen much higher than expected on the basis of the regression
equation, and in the socialist economic systems (and former
socialist systems) at the same level of national IQ, the level of per

capita income tends to be much lower than expected.



O QI é uma coisa extremamente variável no tempo, muitas populações o sobem muitos pontos por década. O conseguimento intelectual das populações depende de factores culturais e até simplesmente da moda. Eu acompanhei a situação no xadrez. Posso assegurar que, quando eu jogava xadrez activamente, nos anos 80, quase não havia jogadores africanos, e não me lembro de existir um grande mestre nessa altura. Mas agora, uma busca na Web mostra que já há grandes mestres africanos. É tudo uma questão de moda. Ganharam a moda de jogar, que outros povos já tinham antes, e aí estão eles. É como os russos, nos anos 80 eles eram uma imensa proporção dos grandes mestres e alguém diria que é por a raça russa ter mais QI? Claro que não, simplesmente o jogo era um desporto nacional do país.


Nenhuma nação está afastada de ter bons elementos, mesmo que a média da população seja muito baixa. Pelo que nenhuma ocupação está isenta de ter africanos.

E sim, o QI é variável e depende não só de factores genéticos como de factores ambientais. E claro, os factores ambientais que afectam as populações Africanas têm muito espaço para melhorar logo o QI também tem espaço para melhorar mais rápido do que as outras populações (que já possuem melhores factores ambientais). Porém, os estudos consideram isso também - existem estudos que mostram que controlando por factores ambientais, a diferença esbate-se mas não é eliminada.

Por fim, nesse aspecto onde deve existir mesmo muita margem de progressão é na Índia - a base de partida em termos de QI é mais elevada, e os factores ambientais são para uma grande parte da população igualmente muito maus. Além de existir evidência de um segmento da população que já possui bons QIs. Esse segmento pode desde logo ajudar toda a sociedade em que se insere a evoluir, e além disso dá a esperança que, eliminados os maus factores ambientais, toda aquela população consiga atingir níveis de QI próximos do Ocidente (próximos de 100, partindo de 80-85), coisa que não deve estar ao alcance de África.

Porém, tudo isto mesmo que aconteça, não acontece no curto prazo.

Uma ultima observação: A China ainda tem incrível margem para melhorar economicamente. O seu QI médio implica, com um sistema politico-económico favorável, um PIB per capita próximo dos melhores, principalmente se ainda existirem factores ambientais a melhorar.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-03 22:36:50
o qi dos chineses nao os ajudou durante o comunismo, o mais importante sao outras coisas como o sistema economico, as instituicoes e por ai fora

a sobre-valorizacao do qi eh tipica da classe media que so pensa nas notas e nas escolas, sao as qualidades dos empregados e dos filhos deles

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-03 22:40:58
«Fujam do Brasil enquanto é tempo!»!?
Do Brasil, é sempre tempo de fugir.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-03 22:48:49
muitas pessoas de sucesso tem muitas qualidades bem mais importantes do que o qi mas nao sabem como la chegaram nem pensam muito no assunto. depois assimiliam a ideologia da classe media e dao cabo dos filhos enfatizando o caminho das notas. os filhso saiem atrofiados e eles nao percebem porque.

qualidades dos chineses como a etica de trabalho sao bem mais importantes que 10 pontos de qi. e esses pontos ate podem-se dever apenas a etica de trabaho e vontade de ter sucesso e nao serem geneticos- salvo casos de grande burrice ou de ambicao para estudar fisica no MIT o qi nao interessa.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Tridion em 2015-01-03 22:49:09
Boa, com tantos emigrantes portugueses a casarem com estrangeiros é possível que o QI dos portugueses aumente. A verdade é que metade do país a casar-se com primos direitos durante décadas não contribuiu muito para a melhoria genética. O caso do BES deve ser prova disso.  :D

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-03 22:58:10
Este tema, comparar estudos com vencer na vida sem estudos, QI
e senso prático, deve ser tão antigo quanto a Grécia dos pré-socráticos!

Não sei se já contei aqui,
mas um dia, no meu primeiro
trabalho profissional, estávamos
três economistas e o Presidente
da empresa (têxtil), o qual sentindo-se
entre «doutores», disse que 'enfim, não
era doutor, mas tinha a 'universidade da vida''
Ao que  um de nós - não eu -, redarguiu:
«Bom, essa universidade é muito boa,
mas demora muitos anos a tirar o curso!» :)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-03 23:01:46
o inc ate ja falou disto varias vezes, em portugal temos uma cultura de empregados. o inc fala disto qd se refere ao facto dos melhores irem para empregados. mas a coisa tem outras ramificacoes, incluindo a arrogancia de quem tira os cursos em relacao a escola da vida  :D

ainda por cima com cursos de economia pa ! essa pseudo-ciencia, ehhe

a maioria dos empregados com cursos superiores em ciencias humanas e soft-sciences safam-se melhor com cursos nao por saberem mais e produzirem mais mas sim por a regras sociais assim o ditarem

mas qd o curso faz parte da auto-identidade eh dificil de ver a coisa bem
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-04 00:49:03
Eu acho que a África não tem hipóteses nem com salários baixos, e que a Índia também não tem verdadeira hipótese (embora vá ficar muito melhor que África), até porque tem a sorte de ter segmentos da população com inteligência superior (por exemplo, os emigrados Indianos que estão nos EUA têm um QI médio de 112).
 
Existe uma correlação razoável entre PIB per capita e QI médio da nação (sendo certo que os modelos políticos facilmente destroem riqueza), e uma correlação muito forte entre QI médio da nação e resultados em testes de aptidão escolástica (matemática, ciências).
 
[url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url] ([url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url])
 
[url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url] ([url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url])
 
(um paper muito completo)
[url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url] ([url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url])
 
Citar

The significance of the economic system (market
economy versus socialist command economy) seems to be
limited to the group of countries with high national IQ (90 and
over). In the market economies (nearly always connected with a
democratic political system), the level of per capita income has
risen much higher than expected on the basis of the regression
equation, and in the socialist economic systems (and former
socialist systems) at the same level of national IQ, the level of per

capita income tends to be much lower than expected.



O QI é uma coisa extremamente variável no tempo, muitas populações o sobem muitos pontos por década. O conseguimento intelectual das populações depende de factores culturais e até simplesmente da moda. Eu acompanhei a situação no xadrez. Posso assegurar que, quando eu jogava xadrez activamente, nos anos 80, quase não havia jogadores africanos, e não me lembro de existir um grande mestre nessa altura. Mas agora, uma busca na Web mostra que já há grandes mestres africanos. É tudo uma questão de moda. Ganharam a moda de jogar, que outros povos já tinham antes, e aí estão eles. É como os russos, nos anos 80 eles eram uma imensa proporção dos grandes mestres e alguém diria que é por a raça russa ter mais QI? Claro que não, simplesmente o jogo era um desporto nacional do país.


Nenhuma nação está afastada de ter bons elementos, mesmo que a média da população seja muito baixa. Pelo que nenhuma ocupação está isenta de ter africanos.

E sim, o QI é variável e depende não só de factores genéticos como de factores ambientais. E claro, os factores ambientais que afectam as populações Africanas têm muito espaço para melhorar logo o QI também tem espaço para melhorar mais rápido do que as outras populações (que já possuem melhores factores ambientais). Porém, os estudos consideram isso também - existem estudos que mostram que controlando por factores ambientais, a diferença esbate-se mas não é eliminada.

Por fim, nesse aspecto onde deve existir mesmo muita margem de progressão é na Índia - a base de partida em termos de QI é mais elevada, e os factores ambientais são para uma grande parte da população igualmente muito maus. Além de existir evidência de um segmento da população que já possui bons QIs. Esse segmento pode desde logo ajudar toda a sociedade em que se insere a evoluir, e além disso dá a esperança que, eliminados os maus factores ambientais, toda aquela população consiga atingir níveis de QI próximos do Ocidente (próximos de 100, partindo de 80-85), coisa que não deve estar ao alcance de África.

Porém, tudo isto mesmo que aconteça, não acontece no curto prazo.

Uma ultima observação: A China ainda tem incrível margem para melhorar economicamente. O seu QI médio implica, com um sistema politico-económico favorável, um PIB per capita próximo dos melhores, principalmente se ainda existirem factores ambientais a melhorar.


Não esquecer, nesta discussão, uma coisa importante. O QI médio da população está correlacionado com os níveis de desenvolvimento económico, sim, mas em que direcção está a causalidade? Para mim parece-me mais lógico que seja o baixo desenvolvimento económico a causar o baixo QI e não vice versa.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: JoaoAP em 2015-01-04 01:08:46
Sim, também acho...CHINA... china... e segundo os ciclos... pensem desde a antiguidade... vai mudando... assim... as previsões e ... factos... colocam a China no topo nos próximos anos ...décadas...

Aliás, daquilo que conheço, em termos educacionais... estão cada vez melhor ... em artigos etc...

Plenamente de acordo:
Citar
Uma ultima observação: A China ainda tem incrível margem para melhorar economicamente. O seu QI médio implica, com um sistema politico-económico favorável, um PIB per capita próximo dos melhores, principalmente se ainda existirem factores ambientais a melhorar.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-04 02:44:17
Eu acho que a África não tem hipóteses nem com salários baixos, e que a Índia também não tem verdadeira hipótese (embora vá ficar muito melhor que África), até porque tem a sorte de ter segmentos da população com inteligência superior (por exemplo, os emigrados Indianos que estão nos EUA têm um QI médio de 112).
 
Existe uma correlação razoável entre PIB per capita e QI médio da nação (sendo certo que os modelos políticos facilmente destroem riqueza), e uma correlação muito forte entre QI médio da nação e resultados em testes de aptidão escolástica (matemática, ciências).
 
[url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url] ([url]http://khosachonline.ucoz.com/_ld/1/130_national-iqs-ca.pdf[/url])
 
[url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url] ([url]http://www.sabhlokcity.com/2013/07/the-average-intelligence-quotient-iq-of-indians-is-around-80-85-with-significant-potential-to-increase/[/url])
 
(um paper muito completo)
[url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url] ([url]https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf[/url])
 
Citar

The significance of the economic system (market
economy versus socialist command economy) seems to be
limited to the group of countries with high national IQ (90 and
over). In the market economies (nearly always connected with a
democratic political system), the level of per capita income has
risen much higher than expected on the basis of the regression
equation, and in the socialist economic systems (and former
socialist systems) at the same level of national IQ, the level of per

capita income tends to be much lower than expected.



O QI é uma coisa extremamente variável no tempo, muitas populações o sobem muitos pontos por década. O conseguimento intelectual das populações depende de factores culturais e até simplesmente da moda. Eu acompanhei a situação no xadrez. Posso assegurar que, quando eu jogava xadrez activamente, nos anos 80, quase não havia jogadores africanos, e não me lembro de existir um grande mestre nessa altura. Mas agora, uma busca na Web mostra que já há grandes mestres africanos. É tudo uma questão de moda. Ganharam a moda de jogar, que outros povos já tinham antes, e aí estão eles. É como os russos, nos anos 80 eles eram uma imensa proporção dos grandes mestres e alguém diria que é por a raça russa ter mais QI? Claro que não, simplesmente o jogo era um desporto nacional do país.


Nenhuma nação está afastada de ter bons elementos, mesmo que a média da população seja muito baixa. Pelo que nenhuma ocupação está isenta de ter africanos.

E sim, o QI é variável e depende não só de factores genéticos como de factores ambientais. E claro, os factores ambientais que afectam as populações Africanas têm muito espaço para melhorar logo o QI também tem espaço para melhorar mais rápido do que as outras populações (que já possuem melhores factores ambientais). Porém, os estudos consideram isso também - existem estudos que mostram que controlando por factores ambientais, a diferença esbate-se mas não é eliminada.

Por fim, nesse aspecto onde deve existir mesmo muita margem de progressão é na Índia - a base de partida em termos de QI é mais elevada, e os factores ambientais são para uma grande parte da população igualmente muito maus. Além de existir evidência de um segmento da população que já possui bons QIs. Esse segmento pode desde logo ajudar toda a sociedade em que se insere a evoluir, e além disso dá a esperança que, eliminados os maus factores ambientais, toda aquela população consiga atingir níveis de QI próximos do Ocidente (próximos de 100, partindo de 80-85), coisa que não deve estar ao alcance de África.

Porém, tudo isto mesmo que aconteça, não acontece no curto prazo.

Uma ultima observação: A China ainda tem incrível margem para melhorar economicamente. O seu QI médio implica, com um sistema politico-económico favorável, um PIB per capita próximo dos melhores, principalmente se ainda existirem factores ambientais a melhorar.


Não esquecer, nesta discussão, uma coisa importante. O QI médio da população está correlacionado com os níveis de desenvolvimento económico, sim, mas em que direcção está a causalidade? Para mim parece-me mais lógico que seja o baixo desenvolvimento económico a causar o baixo QI e não vice versa.


Não, esta correlação já vem do início do século XX, era menor antes disso. Ou seja, era possível prever o desenvolvimento posterior com medidas de QI de há muito tempo atrás.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-04 02:52:21

Não esquecer, nesta discussão, uma coisa importante. O QI médio da população está correlacionado com os níveis de desenvolvimento económico, sim, mas em que direcção está a causalidade? Para mim parece-me mais lógico que seja o baixo desenvolvimento económico a causar o baixo QI e não vice versa.

As duas variáveis interrelacionam-se: maior QI médio origina mais desenvolvimento que potencia o aumento do QI.
Para o mesmo grau de desenvolvimento, uma nação com melhor potencial genético terá maior crescimento económico do que outra com piores genes. As grandes excepções são os regimes comunistas. Por exemplo, a Coreia da Note tem um bom potencial desaproveitado.

Para se ver a influência dos genes: nos EUA os afro-americanos têm maiores rendimentos e mais anos de educação do que os emigrantes mexicanos. No entanto estes, mais pobres e com menos estudos, têm maior QI. São os genes em ação. OS hispânicos que estão nos EUA há mais tempo já ganham mais dinheiro do que os afro-americanos.
O caso dos emigrantes asiáticos ainda é mais evidente, constituindo os filhos uma grande percentagem dos alunos das grandes universidades americanas.
Os judeus Ashkenasi que emigram para os EUA ganham +50% do que os ingleses. Os ingleses falam obviamente bem a língua, têm muitos anos de escolaridade, um QI acima da média dos EUA e não são discriminados nos EUA. Mas os judeus Ashkenazi são a população do mundo com maior QI (durante séculos o negócio dependia de saber calcular juros compostos. Imagine isso na Europa medieval analfabeta. Só os judeus mais espertos se safavam e conseguiam que os filhos não morressem à fome). O QI ímpar torna-os imbatíveis.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-04 11:28:17
o inc ate ja falou disto varias vezes, em portugal temos uma cultura de empregados. o inc fala disto qd se refere ao facto dos melhores irem para empregados. mas a coisa tem outras ramificacoes, incluindo a arrogancia de quem tira os cursos em relacao a escola da vida  :D

ainda por cima com cursos de economia pa ! essa pseudo-ciencia, ehhe

a maioria dos empregados com cursos superiores em ciencias humanas e soft-sciences safam-se melhor com cursos nao por saberem mais e produzirem mais mas sim por a regras sociais assim o ditarem

mas qd o curso faz parte da auto-identidade eh dificil de ver a coisa bem


É facílimo concordar com o que dizes aí acima.

Mas só por uma (má) razão: as licenciaturas
nas universidades estão cheias de tipos
medíocres, deformados
e mal formados.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-05 05:26:06

Não esquecer, nesta discussão, uma coisa importante. O QI médio da população está correlacionado com os níveis de desenvolvimento económico, sim, mas em que direcção está a causalidade? Para mim parece-me mais lógico que seja o baixo desenvolvimento económico a causar o baixo QI e não vice versa.

Não, esta correlação já vem do início do século XX, era menor antes disso. Ou seja, era possível prever o desenvolvimento posterior com medidas de QI de há muito tempo atrás.

Não percebi o teu argumento. Era possível prever o desenvolvimento posterior? Mas o desenvolvimento posterior, se alguma coisa fez, foi reduzir as diferenças de desenvolvimento económico entre "ocidentais" e "emergentes": no início do séc XX a diferença era abissal (muitos dos hoje chamados emergentes eram primitivos) agora é menos.

Mas além disso o desenvolvimento económico das nações ao longo do séc XX (e algo antes) esteve muito associado às inovações tecnológicas. Estas estiveram ligadas à ciência. E a ciência que se podia fazer num certo momento estava totalmente dependente da ciência que se fazia nos anos imediatamente anteriores. Portanto, é óbvio que os países que já levavam grande avanço científico aí por voltas de 1900 (UK, USA, Alemanha, França, todos estes tinham já contribuído para a ciência nos sécs XVIII e XIX), iam continuar a tê-lo a seguir. Tinham instituições que o permitiam, tinham cultura e tradição científica. Claro que eram esses que iam disparar a seguir, isso era inevitável. Aconteceria mesmo com populações de retardados (desde que tivessem uma elite não retardada que pegasse nas ideias já existentes). A ciência e a tecnologia são processos que se alimentam a si mesmos, com feedback positivo óbvio. São como bolas de neve.

Não tem nada a ver com QI médio. O QI médio é consequência disto tudo. Boa ciência -> tecnologia -> desenvolvimento económico -> instrução e nutrição boas -> alto QI. De lembrar que aconteceu uma subida, em todas as populações estudadas, do QI cerca de 3 pontos por década (Efeito Flynn). E o QI também tem a ver com a literacia e até uso de jogos de computador.

Já agora, o Lynn e Vatanen são do mais racista que há neste campo. Outros famosos com essas ideias são o Rushton e o Jensen.


Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-05 05:36:57
Para dar alguns exemplos na sequência desta thread, que são relevantes (também li consideravalmente sobre isto).

O famoso "baixo QI médio" dos afro-americanos costumava ser 85 (15 pontos abaixo do dos brancos). Mas recentemente parece ter subido vários pontos, encurtando a diferença para os brancos (o Flynn é uma fonte, não me lembro onde li).

Mas, mais importante, é que QIs médios de 85 viam-se nos portugueses, espanhóis e irlandeses até 1960-70 pelo menos (tenho a certeza de que li isto, posso tentar encontrar a fonte). Seriam raças inferiores? Bom, acontece que dispararam pouco depois e agora são 95-100.

Dos russos não sei, mas lá por voltas de 1917, talvez 80% ou mais da população era analfabeta -- foi um dos argumentos dos bolcheviques. Faço ideia de qual é o QI médio de camponeses analfabetos e em mau estado de saúde. 70? 60? Aposto que andaria nisso ou talvez nem fosse mensurável.

Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´


Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 07:52:44

Não esquecer, nesta discussão, uma coisa importante. O QI médio da população está correlacionado com os níveis de desenvolvimento económico, sim, mas em que direcção está a causalidade? Para mim parece-me mais lógico que seja o baixo desenvolvimento económico a causar o baixo QI e não vice versa.

Não, esta correlação já vem do início do século XX, era menor antes disso. Ou seja, era possível prever o desenvolvimento posterior com medidas de QI de há muito tempo atrás.

Não percebi o teu argumento. Era possível prever o desenvolvimento posterior? Mas o desenvolvimento posterior, se alguma coisa fez, foi reduzir as diferenças de desenvolvimento económico entre "ocidentais" e "emergentes": no início do séc XX a diferença era abissal (muitos dos hoje chamados emergentes eram primitivos) agora é menos.

Mas além disso o desenvolvimento económico das nações ao longo do séc XX (e algo antes) esteve muito associado às inovações tecnológicas. Estas estiveram ligadas à ciência. E a ciência que se podia fazer num certo momento estava totalmente dependente da ciência que se fazia nos anos imediatamente anteriores. Portanto, é óbvio que os países que já levavam grande avanço científico aí por voltas de 1900 (UK, USA, Alemanha, França, todos estes tinham já contribuído para a ciência nos sécs XVIII e XIX), iam continuar a tê-lo a seguir. Tinham instituições que o permitiam, tinham cultura e tradição científica. Claro que eram esses que iam disparar a seguir, isso era inevitável. Aconteceria mesmo com populações de retardados (desde que tivessem uma elite não retardada que pegasse nas ideias já existentes). A ciência e a tecnologia são processos que se alimentam a si mesmos, com feedback positivo óbvio. São como bolas de neve.

Não tem nada a ver com QI médio. O QI médio é consequência disto tudo. Boa ciência -> tecnologia -> desenvolvimento económico -> instrução e nutrição boas -> alto QI. De lembrar que aconteceu uma subida, em todas as populações estudadas, do QI cerca de 3 pontos por década (Efeito Flynn). E o QI também tem a ver com a literacia e até uso de jogos de computador.

Já agora, o Lynn e Vatanen são do mais racista que há neste campo. Outros famosos com essas ideias são o Rushton e o Jensen.

Eu estava errado, as correlações eram relevantes desde pelo menos 1500 (usando proxies para o QI), vê a partir da página 113:

https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf (https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf)

De qualquer forma é suposto o QI explicar cerca de metade da variação do PIB per capita, pelo que resta muito para outros factores influenciarem. E há factores que até se conseguem sobrepor, como o político-económico. Isso é bastante visível na Coreia.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: amsf em 2015-01-05 14:11:13
Citar
Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´



Kin2010
Essa vitória foi fruto de uma estratégia que se baseou na capacidade de mobilizar mais carne para canhão do que os alemães e pelo facto da Alemanha ter demasiadas frentes de combate e uma linha de abastecimento demasiado extensa que se agravou com o inverno russo. Foi o sofrimento e os números que deram a vitória à Rússia. Quanto ao programa nuclear é sabido que foi fruto do recurso à espionagem.

O QI é a estória do ovo e da galinha, independentemente da importância do desenvolvimento económico para o crescimento do QI e o deste para o desenvolvimento daquele a verdade é que os dois fenómenos se retro-alimentam. Supondo uma paragem abruta de um teriamos como consequência a decadência do outro, seja esse outro o QI ou a economia.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Luisa Fernandes em 2015-01-05 14:21:19
Relacionar QI com raças , etnias e aumento do PIB é no mínimo hilariante para não dizer outra coisa.
O QI de quem pensa dessa forma não deve ser lá muito famoso  :D
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: deMelo em 2015-01-05 15:25:05
Relacionar QI com raças , etnias e aumento do PIB é no mínimo hilariante para não dizer outra coisa.
O QI de quem pensa dessa forma não deve ser lá muito famoso  :D

Há outras coisas mais hilariantes... é pensar que não têm relacionamento algum.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-05 15:27:06
Há outras coisas mais hilariantes... é pensar que não têm relacionamento algum.

Boa malha!
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 16:27:12
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: deMelo em 2015-01-05 16:30:09
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

É-te completamente descabido pensar que a raça tem influência genética?

(só para saber...)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-05 16:50:44
Claro que não pode isolar-se uma relação comprovada de causa-efeito, mas seria absurdo não atribuir qualquer importância ao que não pode deixar de influir na relação de trabalho, como obvia e necessariamente é o QI do empregado (e o do empregador, também), nem que porventura haja de não ser muito  elevado para que determinadas tarefas se realizem smoothly. Parece-me, por exemplo, ser o caso dos locutores de televisão [Nota: - eles acham que são 'jornalistas'! Mas também os contínuos acham que são 'chefes de secção' e os operários de limpeza, 'técnicos' do ambiente - e temos de convir, contribuem bastante para um bom ambiente]; sim, que os locutores de rádio e televisão têm de possuir um QI adequado a todos os dias repetirem noticiário igual de segunda a sexta, e sem interesse nenhum, todos os dias, incluindo os dias santos e feriados. Inúmeros trabalhos requerem QI bem li e delimitado, ao que psicólogos de trabalho e patrões prestam cuidada vigilância.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 17:13:44
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

É-te completamente descabido pensar que a raça tem influência genética?

(só para saber...)

claro que nao, nao leste o que escrevi na parte final? mas os raciocinios apresentados nao provam nada excepto a vies de sobrecarregar o QI por tudo o que eh bom ou mau no mundo. nao ha provas nenhumas numa correlacao. e ha factores bem mais importantes e que tb podem ser geneticos. a maioria das coisas importantes numa sociedade nao requerem qis elevados, requerem sim outras qualidades que porventura tb poderao ser geneticas. e o que na sociedade requer qis elevados normalmente requer tao pouca gente que eh provavel que se encontre a gente necessaria em qq raca, mesmo assumindo as diferencas.

por exemplo, a capacidade de pensar no futuro, de poupar e investir pode ser genetica. e isso valera muito mais do que o QI. e provavelmente aumentaria o QI, pois a educacao eh um investimento no futuro que comprovadamente aumenta o QI. quem diz isto diz a honestidade, etica de trabalho etc. o QI vale muito menos do que parece e a sua importancia exagerada reflecte a mentalidade da classe media e a sua obcessao moderna com o sistema de educacao formal.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Lucky Luke em 2015-01-05 17:41:41
estou completamente de acordo com o expresso pelo Neo tanto em relação ao apuramento real duma relação causa-efeito como em relação à importância dada ao QI
mesmo porque o QI nem sequer é promessa de realização de nada, é mero potencial



Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 17:42:57
ha uma qualidade/defeito sem nome que eu acho ser essencial para um pais ser rico, eh a capacidade psicotica de criar e alucinar sob o jugo das regras sociais. eh a mesma qualidade ou defeito que criou a coreia do norte, o imperio do japao, os nazis e por ai fora.  eh uma forma psicotica de alucinacao colectiva que cria um efeito em que a fantasia social eh mais real que a realidade. isto esta tb relacionado com obcessao da classe media com regrinhas, aumento da depressao e a moderna obcessao com o sucesso e status obtidos do dinheiro e marcas (muitas vezes em detrimento da propria felicidade e com as necessidades basicas ja bem satisfeitas). este elemento psicotico colectivo eh mau para o individuo e sua felicidade mas eh bom para o PIB e para a criacao de imperios. e tera certamente mais importancia no sucesso duma civilizacao que o QI, que so por si vale muito pouco.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Lucky Luke em 2015-01-05 17:44:33
Eventualmente ser necessário tirar uma licença para votar, e isso incluir um exame à inteligência, resolvia o problema ...  :D

Nã. Isso também é exagero, impróprio
e não resolvia o problema: alimentava-o.

Há formas, e não são essas.

Resolvia-o totalmente. Eu até já imagino algumas das perguntas.

"Acha que Portugal deveria incumprir na sua dívida?"
"Acha que uma agência de rating que desça o rating de Portugal o faz injustificadamente?"

Quem respondesse que sim a ambas era logo eliminado por falta de consistência interna ...  :D só esta pergunta resolvia logo ali metade do problema, eliminava a maior parte das anedotas.
e eu a julgar que tu eras liberal :D
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Lucky Luke em 2015-01-05 17:56:40
Citar
Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´



Kin2010
Essa vitória foi fruto de uma estratégia que se baseou na capacidade de mobilizar mais carne para canhão do que os alemães e pelo facto da Alemanha ter demasiadas frentes de combate e uma linha de abastecimento demasiado extensa que se agravou com o inverno russo. Foi o sofrimento e os números que deram a vitória à Rússia. Quanto ao programa nuclear é sabido que foi fruto do recurso à espionagem.

O QI é a estória do ovo e da galinha, independentemente da importância do desenvolvimento económico para o crescimento do QI e o deste para o desenvolvimento daquele a verdade é que os dois fenómenos se retro-alimentam. Supondo uma paragem abruta de um teriamos como consequência a decadência do outro, seja esse outro o QI ou a economia.

falta acrescentar aí muita coisa
como, por exemplo, o facto da URSS ter dos melhores blindados/tanques da época ao nível dos alemães e que este tipo de armamento foi decisivo para o teatro de guerra em questão
a batalha de Kursk, um dos pontos de viragem na guerra, é prova disso
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 18:06:23
por exemplo, a coreia do norte partilha o QI da coreia do sul. mas a coreia do norte eh extremamente pobre, ao ponto de haver fome.

o que une as coreias nao eh a riqueza devido ao QI. eh a capacidade de alucinacao psicotica colectiva, a capacidade de criar sociedades extremas e de acreditar e seguir regras sociais com devocao. sejam as do capitalismo e dinheiro ou sejam as do comunismo e adoracao ao lider. nao eh por acaso que a coreia do sul e a patria da loucura maxima da classe media e das notas a volta do sucesso das criancinhas. e a coreia do norte a patria da loucura maxima comunista, digna de um romance do orwell.

como mostram bem a diferenca entre as coreias, o QI nao eh muito importante. mas ja a capacidade de criar sistemas sociais e segui-los sim. e se o sistema na ser seguido for um bom sistema, produtivo... entao aparece uma coreia do sul, uma alemanha, um japao moderno. E ai, com o aumento da educacao como parte das regrinhas a seguir, surge um QI mais elevado.


Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 18:53:18
por exemplo, a coreia do norte partilha o QI da coreia do sul. mas a coreia do norte eh extremamente pobre, ao ponto de haver fome.

o que une as coreias nao eh a riqueza devido ao QI. eh a capacidade de alucinacao psicotica colectiva, a capacidade de criar sociedades extremas e de acreditar e seguir regras sociais com devocao. sejam as do capitalismo e dinheiro ou sejam as do comunismo e adoracao ao lider. nao eh por acaso que a coreia do sul e a patria da loucura maxima da classe media e das notas a volta do sucesso das criancinhas. e a coreia do norte a patria da loucura maxima comunista, digna de um romance do orwell.

como mostram bem a diferenca entre as coreias, o QI nao eh muito importante. mas ja a capacidade de criar sistemas sociais e segui-los sim. e se o sistema na ser seguido for um bom sistema, produtivo... entao aparece uma coreia do sul, uma alemanha, um japao moderno. E ai, com o aumento da educacao como parte das regrinhas a seguir, surge um QI mais elevado.

O QI é extremamente importante MAS o sistema político-económico consegue destruir a influência do QI (ou seja, o sistema político-económico consegue abafar um factor fortíssimo). Isso verifica-se tanto nas nações que estão abaixo do que o seu QI ditaria em termos de PIB per capita (essencialmente países socialistas ou que foram socialistas), bem como pelo que acontece a esses países quando adoptam sistemas capitalistas (recuperam rapidamente, embora obviamente partam de tão baixo que ainda demora a alcançarem o lugar correcto).

Isto está naquele link que deixei para o metaestudo. Vale a pena ler aquilo, é possívelmente o melhor trabalho do género que existe, toca em n tópicos e centenas de estudos.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 18:55:03
Relacionar QI com raças , etnias e aumento do PIB é no mínimo hilariante para não dizer outra coisa.
O QI de quem pensa dessa forma não deve ser lá muito famoso  :D

Fantástico - não deves saber mas existem CENTENAS de estudos sobre o tema e virtualmente todos concluem na mesma direcção, apenas com diferença no grau.

A tua posição é a politicamente correcta que ignora evidência científica. É a mesma daqueles que viam uma terra plana.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 18:57:03
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

Em ciências sociais raramente as conclusões são tão sólidas como estas. Isto verifica-se no tempo, em n factores diferentes, em n países diferentes, em centenas de estudos, com o QI medido em tenra idade a ditar o futuro com uma boa correlação, entre gémeos, entre não-gémeos criados no mesmo meio, etc, etc.

Diria que não acreditar nisto invalida acreditar em praticamente seja o que for em ciências sociais.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 18:59:52
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

É-te completamente descabido pensar que a raça tem influência genética?

(só para saber...)

claro que nao, nao leste o que escrevi na parte final? mas os raciocinios apresentados nao provam nada excepto a vies de sobrecarregar o QI por tudo o que eh bom ou mau no mundo. nao ha provas nenhumas numa correlacao. e ha factores bem mais importantes e que tb podem ser geneticos. a maioria das coisas importantes numa sociedade nao requerem qis elevados, requerem sim outras qualidades que porventura tb poderao ser geneticas. e o que na sociedade requer qis elevados normalmente requer tao pouca gente que eh provavel que se encontre a gente necessaria em qq raca, mesmo assumindo as diferencas.

por exemplo, a capacidade de pensar no futuro, de poupar e investir pode ser genetica. e isso valera muito mais do que o QI. e provavelmente aumentaria o QI, pois a educacao eh um investimento no futuro que comprovadamente aumenta o QI. quem diz isto diz a honestidade, etica de trabalho etc. o QI vale muito menos do que parece e a sua importancia exagerada reflecte a mentalidade da classe media e a sua obcessao moderna com o sistema de educacao formal.

Muitas dessas coisas correlacionam fortemente com o QI. O QI é apenas uma tentativa de reduzir a capacidade intelectual a um único número. O QI por si só pouco significa, porém verifica-se que a capacidade intelectual reduzida a esse número forçosamente defeituoso AINDA assim correlaciona com muita coisa e é predictor de muita coisa. Que no fundo é o que se quer de um tal número único, pelo menos até se ter outro (ou outros) que façam a mesma coisa com ainda maior grau de fiabilidade.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 19:00:00
por exemplo, a coreia do norte partilha o QI da coreia do sul. mas a coreia do norte eh extremamente pobre, ao ponto de haver fome.

o que une as coreias nao eh a riqueza devido ao QI. eh a capacidade de alucinacao psicotica colectiva, a capacidade de criar sociedades extremas e de acreditar e seguir regras sociais com devocao. sejam as do capitalismo e dinheiro ou sejam as do comunismo e adoracao ao lider. nao eh por acaso que a coreia do sul e a patria da loucura maxima da classe media e das notas a volta do sucesso das criancinhas. e a coreia do norte a patria da loucura maxima comunista, digna de um romance do orwell.

como mostram bem a diferenca entre as coreias, o QI nao eh muito importante. mas ja a capacidade de criar sistemas sociais e segui-los sim. e se o sistema na ser seguido for um bom sistema, produtivo... entao aparece uma coreia do sul, uma alemanha, um japao moderno. E ai, com o aumento da educacao como parte das regrinhas a seguir, surge um QI mais elevado.

O QI é extremamente importante MAS o sistema político-económico consegue destruir a influência do QI (ou seja, o sistema político-económico consegue abafar um factor fortíssimo). Isso verifica-se tanto nas nações que estão abaixo do que o seu QI ditaria em termos de PIB per capita (essencialmente países socialistas ou que foram socialistas), bem como pelo que acontece a esses países quando adoptam sistemas capitalistas (recuperam rapidamente, embora obviamente partam de tão baixo que ainda demora a alcançarem o lugar correcto).

Isto está naquele link que deixei para o metaestudo. Vale a pena ler aquilo, é possívelmente o melhor trabalho do género que existe, toca em n tópicos e centenas de estudos.

o que fica mostrado eh que o QI eh muito pouco importante em relacao aos factores que influenciam a construcao duma sociedade. sim, porque nao deves assumir q construir uma sociedade eh algo trivial tipo ir ao supermercado e escolher a que se quer. e essa capacidade de devocao que permite a criacao duma sociedade (onde a educacao eh um valor) provavelmente eh o suficiente para explicar um QI mais elevado.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:02:01
estou completamente de acordo com o expresso pelo Neo tanto em relação ao apuramento real duma relação causa-efeito como em relação à importância dada ao QI
mesmo porque o QI nem sequer é promessa de realização de nada, é mero potencial

Será que pensas da mesma forma quanto a diga-mos, o nível de colestrol no sangue (do "mau")?

Porque lá está, a lógica subjacentemente não é muito diferente. Reduz-se esse número a uma probabilidade superior de se ter problemas no futuro.

No QI é a mesma coisa, o QI não é um número santo, mas é um número que correlaciona com muita coisa, ou seja, é predictor de muita coisa, com níveis de relevância e fiabilidade que não se encontram necessariamente noutras alternativas.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:05:06
por exemplo, a coreia do norte partilha o QI da coreia do sul. mas a coreia do norte eh extremamente pobre, ao ponto de haver fome.

o que une as coreias nao eh a riqueza devido ao QI. eh a capacidade de alucinacao psicotica colectiva, a capacidade de criar sociedades extremas e de acreditar e seguir regras sociais com devocao. sejam as do capitalismo e dinheiro ou sejam as do comunismo e adoracao ao lider. nao eh por acaso que a coreia do sul e a patria da loucura maxima da classe media e das notas a volta do sucesso das criancinhas. e a coreia do norte a patria da loucura maxima comunista, digna de um romance do orwell.

como mostram bem a diferenca entre as coreias, o QI nao eh muito importante. mas ja a capacidade de criar sistemas sociais e segui-los sim. e se o sistema na ser seguido for um bom sistema, produtivo... entao aparece uma coreia do sul, uma alemanha, um japao moderno. E ai, com o aumento da educacao como parte das regrinhas a seguir, surge um QI mais elevado.

O QI é extremamente importante MAS o sistema político-económico consegue destruir a influência do QI (ou seja, o sistema político-económico consegue abafar um factor fortíssimo). Isso verifica-se tanto nas nações que estão abaixo do que o seu QI ditaria em termos de PIB per capita (essencialmente países socialistas ou que foram socialistas), bem como pelo que acontece a esses países quando adoptam sistemas capitalistas (recuperam rapidamente, embora obviamente partam de tão baixo que ainda demora a alcançarem o lugar correcto).

Isto está naquele link que deixei para o metaestudo. Vale a pena ler aquilo, é possívelmente o melhor trabalho do género que existe, toca em n tópicos e centenas de estudos.

o que fica mostrado eh que o QI eh muito pouco importante em relacao aos factores que influenciam a construcao duma sociedade. sim, porque nao deves assumir q construir uma sociedade eh algo trivial tipo ir ao supermercado e escolher a que se quer. e essa capacidade de devocao que permite a criacao duma sociedade (onde a educacao eh um valor) provavelmente eh o suficiente para explicar um QI mais elevado.

Bem, por um lado um QI mais elevado também correlaciona com essa capacidade de contruir uma sociedade ...  :D (está lá no meio do tal link, há estudos para isso)

Por outro, o QI geralmente não deixa espaço para existirem factores únicos mais importantes, dada a % que explica da maior parte dos fenómenos cobertos. Deixa espaço para outros factores conseguirem ditar o mesmo, todos juntos. Ou ditarem 2/3 do resultado final, todos juntos ...

Mas claro, o QI em si não é apenas um factor. É um reduzir de muitos factores a um só número. Ou seja, quando dizemos que o QI correlaciona com determinadas outras coisas, o que estamos a dizer é que o conjunto de factores que o QI mede correlaciona com determinadas outras coisas (o QI já tenta capturar vários tipos de inteligência, por exemplo - os testes não são todos matemática ou reconhecimento de padrões, etc).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:08:04
Eventualmente ser necessário tirar uma licença para votar, e isso incluir um exame à inteligência, resolvia o problema ...  :D

Nã. Isso também é exagero, impróprio
e não resolvia o problema: alimentava-o.

Há formas, e não são essas.

Resolvia-o totalmente. Eu até já imagino algumas das perguntas.

"Acha que Portugal deveria incumprir na sua dívida?"
"Acha que uma agência de rating que desça o rating de Portugal o faz injustificadamente?"

Quem respondesse que sim a ambas era logo eliminado por falta de consistência interna ...  :D só esta pergunta resolvia logo ali metade do problema, eliminava a maior parte das anedotas.
e eu a julgar que tu eras liberal :D

E sou. Mas ser liberal não é permitir tudo. Por exemplo, ser liberal não é permitir roubos. Ser liberal também não é necessariamente permitir que alguém incompetente (que nem consegue saber que as suas próprias opiniões são altamente inconsistentes internamente de forma óbvia) possa votar. Da mesma forma que ser liberal também não é permitir a qualquer um pilotar um avião ou guiar um carro.

Das escolhas irracionais de tais pessoas resultam riscos para os restantes, tal como resultam riscos de alguém sem competência guiar um carro ou pilotar um avião. Flui daí que existe espaço para regulamentar essa capacidade (desde que de forma objectiva e não arbitrária).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:11:31
ha uma qualidade/defeito sem nome que eu acho ser essencial para um pais ser rico, eh a capacidade psicotica de criar e alucinar sob o jugo das regras sociais. eh a mesma qualidade ou defeito que criou a coreia do norte, o imperio do japao, os nazis e por ai fora.  eh uma forma psicotica de alucinacao colectiva que cria um efeito em que a fantasia social eh mais real que a realidade. isto esta tb relacionado com obcessao da classe media com regrinhas, aumento da depressao e a moderna obcessao com o sucesso e status obtidos do dinheiro e marcas (muitas vezes em detrimento da propria felicidade e com as necessidades basicas ja bem satisfeitas). este elemento psicotico colectivo eh mau para o individuo e sua felicidade mas eh bom para o PIB e para a criacao de imperios. e tera certamente mais importancia no sucesso duma civilizacao que o QI, que so por si vale muito pouco.

Infelizmente esse tipo de afirmação não pode ser feito em contradição com centenas de estudos científicos sem ser provado também ele de alguma forma. Ou seja, se os estudos apontam numa série de variáveis para explicações de 30-70% de outros fenómenos, então ou damos os estudos como inválidos (e são muitos) ou não podemos acreditar num outro qualquer factor único "mais importante" que o QI (o que até seria desde logo improvável porque o QI em si não é apenas um factor - são muitos, reduzidos a um número único. Estilo CPI, que também correlacionará com muita coisa, incluindo a inflação efectiva, mas que resulta do agregar de milhares de preços).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:15:31
Citar
Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´




Kin2010
Essa vitória foi fruto de uma estratégia que se baseou na capacidade de mobilizar mais carne para canhão do que os alemães e pelo facto da Alemanha ter demasiadas frentes de combate e uma linha de abastecimento demasiado extensa que se agravou com o inverno russo. Foi o sofrimento e os números que deram a vitória à Rússia. Quanto ao programa nuclear é sabido que foi fruto do recurso à espionagem.

O QI é a estória do ovo e da galinha, independentemente da importância do desenvolvimento económico para o crescimento do QI e o deste para o desenvolvimento daquele a verdade é que os dois fenómenos se retro-alimentam. Supondo uma paragem abruta de um teriamos como consequência a decadência do outro, seja esse outro o QI ou a economia.


falta acrescentar aí muita coisa
como, por exemplo, o facto da URSS ter dos melhores blindados/tanques da época ao nível dos alemães e que este tipo de armamento foi decisivo para o teatro de guerra em questão
a batalha de Kursk, um dos pontos de viragem na guerra, é prova disso


Na realidade, a URSS ganhou da mesma forma que os EUA ganharam na frente Oeste: pelos números. Os tanques Alemães AINDA eram superiores aos da URSS (e mais ainda, versus os Americanos). Mas tanto a URSS como os EUA tinham MUITO mais tanques, o que negava essa superioridade.

Por exemplo, vê as estatísticas dos tanques na batalha de Kursk:

http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk)

E nota que quando um lado está em superioridade, tende a provocar MUITO mais baixas proporcionais. E isso não acontecer (a favor dos Soviéticos) é incrível e sintomático de essa superioridade não existir excepto pelo esmagamento dos números.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 19:33:30
ha uma qualidade/defeito sem nome que eu acho ser essencial para um pais ser rico, eh a capacidade psicotica de criar e alucinar sob o jugo das regras sociais. eh a mesma qualidade ou defeito que criou a coreia do norte, o imperio do japao, os nazis e por ai fora.  eh uma forma psicotica de alucinacao colectiva que cria um efeito em que a fantasia social eh mais real que a realidade. isto esta tb relacionado com obcessao da classe media com regrinhas, aumento da depressao e a moderna obcessao com o sucesso e status obtidos do dinheiro e marcas (muitas vezes em detrimento da propria felicidade e com as necessidades basicas ja bem satisfeitas). este elemento psicotico colectivo eh mau para o individuo e sua felicidade mas eh bom para o PIB e para a criacao de imperios. e tera certamente mais importancia no sucesso duma civilizacao que o QI, que so por si vale muito pouco.

Infelizmente esse tipo de afirmação não pode ser feito em contradição com centenas de estudos científicos sem ser provado também ele de alguma forma. Ou seja, se os estudos apontam numa série de variáveis para explicações de 30-70% de outros fenómenos, então ou damos os estudos como inválidos (e são muitos) ou não podemos acreditar num outro qualquer factor único "mais importante" que o QI (o que até seria desde logo improvável porque o QI em si não é apenas um factor - são muitos, reduzidos a um número único. Estilo CPI, que também correlacionará com muita coisa, incluindo a inflação efectiva, mas que resulta do agregar de milhares de preços).

nao ha nenhuma contradiccao, o problema eh que tu nao entendes a diferencao entre correlacao e causalidade
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 19:39:45
ha uma qualidade/defeito sem nome que eu acho ser essencial para um pais ser rico, eh a capacidade psicotica de criar e alucinar sob o jugo das regras sociais. eh a mesma qualidade ou defeito que criou a coreia do norte, o imperio do japao, os nazis e por ai fora.  eh uma forma psicotica de alucinacao colectiva que cria um efeito em que a fantasia social eh mais real que a realidade. isto esta tb relacionado com obcessao da classe media com regrinhas, aumento da depressao e a moderna obcessao com o sucesso e status obtidos do dinheiro e marcas (muitas vezes em detrimento da propria felicidade e com as necessidades basicas ja bem satisfeitas). este elemento psicotico colectivo eh mau para o individuo e sua felicidade mas eh bom para o PIB e para a criacao de imperios. e tera certamente mais importancia no sucesso duma civilizacao que o QI, que so por si vale muito pouco.

Infelizmente esse tipo de afirmação não pode ser feito em contradição com centenas de estudos científicos sem ser provado também ele de alguma forma. Ou seja, se os estudos apontam numa série de variáveis para explicações de 30-70% de outros fenómenos, então ou damos os estudos como inválidos (e são muitos) ou não podemos acreditar num outro qualquer factor único "mais importante" que o QI (o que até seria desde logo improvável porque o QI em si não é apenas um factor - são muitos, reduzidos a um número único. Estilo CPI, que também correlacionará com muita coisa, incluindo a inflação efectiva, mas que resulta do agregar de milhares de preços).

nao ha nenhuma contradiccao, o problema eh que tu nao entendes a diferencao entre correlacao e causalidade

Bem, eu compreendo a diferença e no entanto digo que aqui existe causalidade porque são magotes de provas no sentido de existir causalidade. Por exemplo, medes o QI em putos muito jovens e saí-te algo previsor de uma série de coisas para a frente. Como não existirá causalidade? Medes o QI de uma população n anos para trás e para a frente isso prevê uma séries de variáveis, como não existir causalidade? É por aí adiante.

Já para não dizer que em média nós sabemos que a probabilidade de alguém muito inteligente se dar melhor que a média é uma coisa óbvia. O que não significa que TODOS venham a dar-se melhor que a média, claro.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 19:52:04
ha uma qualidade/defeito sem nome que eu acho ser essencial para um pais ser rico, eh a capacidade psicotica de criar e alucinar sob o jugo das regras sociais. eh a mesma qualidade ou defeito que criou a coreia do norte, o imperio do japao, os nazis e por ai fora.  eh uma forma psicotica de alucinacao colectiva que cria um efeito em que a fantasia social eh mais real que a realidade. isto esta tb relacionado com obcessao da classe media com regrinhas, aumento da depressao e a moderna obcessao com o sucesso e status obtidos do dinheiro e marcas (muitas vezes em detrimento da propria felicidade e com as necessidades basicas ja bem satisfeitas). este elemento psicotico colectivo eh mau para o individuo e sua felicidade mas eh bom para o PIB e para a criacao de imperios. e tera certamente mais importancia no sucesso duma civilizacao que o QI, que so por si vale muito pouco.

Infelizmente esse tipo de afirmação não pode ser feito em contradição com centenas de estudos científicos sem ser provado também ele de alguma forma. Ou seja, se os estudos apontam numa série de variáveis para explicações de 30-70% de outros fenómenos, então ou damos os estudos como inválidos (e são muitos) ou não podemos acreditar num outro qualquer factor único "mais importante" que o QI (o que até seria desde logo improvável porque o QI em si não é apenas um factor - são muitos, reduzidos a um número único. Estilo CPI, que também correlacionará com muita coisa, incluindo a inflação efectiva, mas que resulta do agregar de milhares de preços).

nao ha nenhuma contradiccao, o problema eh que tu nao entendes a diferencao entre correlacao e causalidade

Bem, eu compreendo a diferença e no entanto digo que aqui existe causalidade porque são magotes de provas no sentido de existir causalidade. Por exemplo, medes o QI em putos muito jovens e saí-te algo previsor de uma série de coisas para a frente. Como não existirá causalidade? Medes o QI de uma população n anos para trás e para a frente isso prevê uma séries de variáveis, como não existir causalidade? É por aí adiante.

nao tem de haver causalidade porque ha provavelmente terceiras variaveis que causam aquilo que tu achas ser a causa e o efeito.

causam ambos. dai a correlacao.

esse caso das criancas eh um mau exemplo, individuos nao sao sociedade. e o sistema de ensino e atribuicao de empregos (criacoes sociais) premiam de forma desmesurada o QI. podes perfeitamente ter uma sociedade que tem o seu sucesso devido a factores que nao reconhece e que depois fica obsecada com um factor determinado pouco relevante. erros destes estao sempre a acontecer. no passado diziam que eramos evoluidos porque eramos cristaos. ou porque as mulheres ficavam em casa e os homens mandavam. sao criacoes culturais. neste caso eh a cultura de ganha-pao da classe media, que vinga no sistema de QI criado para atribuicao de empregos.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-05 19:53:22
Para dar alguns exemplos na sequência desta thread, que são relevantes (também li consideravalmente sobre isto).

O famoso "baixo QI médio" dos afro-americanos costumava ser 85 (15 pontos abaixo do dos brancos). Mas recentemente parece ter subido vários pontos, encurtando a diferença para os brancos (o Flynn é uma fonte, não me lembro onde li).

Mas, mais importante, é que QIs médios de 85 viam-se nos portugueses, espanhóis e irlandeses até 1960-70 pelo menos (tenho a certeza de que li isto, posso tentar encontrar a fonte). Seriam raças inferiores? Bom, acontece que dispararam pouco depois e agora são 95-100.

Dos russos não sei, mas lá por voltas de 1917, talvez 80% ou mais da população era analfabeta -- foi um dos argumentos dos bolcheviques. Faço ideia de qual é o QI médio de camponeses analfabetos e em mau estado de saúde. 70? 60? Aposto que andaria nisso ou talvez nem fosse mensurável.

Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´
 

O QI dos russos é um pouco menor do o dos alemães mas não muito (uns 4 pontos).
Na segunda guerra mundial ganharam porque eram mais e os alemães estavam a atacar várias frentes. Os alemães eram menos de 70 milhões no início da guerra, a união soviética 170.
Apesar da vitória, os russos tiveram muito mais mortes do que os alemão (cerca de 20 a 27 milhões de russos mortos dos quais cerca de 10 milhões de militares russos mortos contra cerca de 10 milhões de alemães mortos e 5 milhões de militares alemães mortos).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 19:57:58
ha uma qualidade/defeito sem nome que eu acho ser essencial para um pais ser rico, eh a capacidade psicotica de criar e alucinar sob o jugo das regras sociais. eh a mesma qualidade ou defeito que criou a coreia do norte, o imperio do japao, os nazis e por ai fora.  eh uma forma psicotica de alucinacao colectiva que cria um efeito em que a fantasia social eh mais real que a realidade. isto esta tb relacionado com obcessao da classe media com regrinhas, aumento da depressao e a moderna obcessao com o sucesso e status obtidos do dinheiro e marcas (muitas vezes em detrimento da propria felicidade e com as necessidades basicas ja bem satisfeitas). este elemento psicotico colectivo eh mau para o individuo e sua felicidade mas eh bom para o PIB e para a criacao de imperios. e tera certamente mais importancia no sucesso duma civilizacao que o QI, que so por si vale muito pouco.

Infelizmente esse tipo de afirmação não pode ser feito em contradição com centenas de estudos científicos sem ser provado também ele de alguma forma. Ou seja, se os estudos apontam numa série de variáveis para explicações de 30-70% de outros fenómenos, então ou damos os estudos como inválidos (e são muitos) ou não podemos acreditar num outro qualquer factor único "mais importante" que o QI (o que até seria desde logo improvável porque o QI em si não é apenas um factor - são muitos, reduzidos a um número único. Estilo CPI, que também correlacionará com muita coisa, incluindo a inflação efectiva, mas que resulta do agregar de milhares de preços).

nao ha nenhuma contradiccao, o problema eh que tu nao entendes a diferencao entre correlacao e causalidade

Bem, eu compreendo a diferença e no entanto digo que aqui existe causalidade porque são magotes de provas no sentido de existir causalidade. Por exemplo, medes o QI em putos muito jovens e saí-te algo previsor de uma série de coisas para a frente. Como não existirá causalidade? Medes o QI de uma população n anos para trás e para a frente isso prevê uma séries de variáveis, como não existir causalidade? É por aí adiante.

Já para não dizer que em média nós sabemos que a probabilidade de alguém muito inteligente se dar melhor que a média é uma coisa óbvia. O que não significa que TODOS venham a dar-se melhor que a média, claro.

la estas tu a confundir individuos com sociedades. sim,  mantendo todas as outras variaveis constantes isso eh verdade. principalmente devido ao sistema actual de atribuicao de empregos e oportunidades. mas depois de esgotada essa vantagem socialmente criada ate para individuos o QI eh muito menos importante do que pensas, isto para empregos normais (nada de coisas academicas etc)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 20:00:47
para que fique claro, o que eu acho eh que as qualidades realmente relevantes acabam por criar um QI mais elevado (nas sociedades). o QI alto eh causado e nao eh a origem das coisas boas. para uma sociedade funcionar bem o QI alto nao eh determinante na sua origem, mas surge naturalmente com a criacao dessa sociedade
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-05 20:02:03
Relacionar QI com raças , etnias e aumento do PIB é no mínimo hilariante para não dizer outra coisa.
O QI de quem pensa dessa forma não deve ser lá muito famoso  :D

Porque Luísa?
Se diferentes populações humanos têm diferanças genéticas que originam diferenças em: altura média, função renal médias (medida pela crearance da creatinina), forças musculares (no região ocidental de África existem variantes genéticas que permitem aos músculos maior rapidez e corridas musculares mais rápidas), diferentes relações entre capacidade pulmonar e força muscular e proporção membros/tronco (os brancos são geneticamente melhores em natação), por que motivo diferentes populações humanos, vivendo durante muitos séculos em ambientes diferentes, não haveriam de ter inteligências em média diferentes com base genética. O que seria absolutamente espantoso era que aí as diferentes etnias fossem exatamente iguais.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zenith em 2015-01-05 20:13:19
Nesta dicussão convinha que os intervenientes indicassem no postt qual o seu QI para sabermos que credito se deve dar ao posts  ;D

OS. Eu tenho um QI de 7 na escala de Richter  ;D
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 20:14:17
Nesta dicussão convinha que os intervenientes indicassem no postt qual o seu QI para sabermos que credito se deve dar ao posts  ;D

OS. Eu tenho um QI de 7 na escala de Richter  ;D

tu tenho um QI elevado, nao da para ver :-)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 20:20:31
ha uma qualidade/defeito sem nome que eu acho ser essencial para um pais ser rico, eh a capacidade psicotica de criar e alucinar sob o jugo das regras sociais. eh a mesma qualidade ou defeito que criou a coreia do norte, o imperio do japao, os nazis e por ai fora.  eh uma forma psicotica de alucinacao colectiva que cria um efeito em que a fantasia social eh mais real que a realidade. isto esta tb relacionado com obcessao da classe media com regrinhas, aumento da depressao e a moderna obcessao com o sucesso e status obtidos do dinheiro e marcas (muitas vezes em detrimento da propria felicidade e com as necessidades basicas ja bem satisfeitas). este elemento psicotico colectivo eh mau para o individuo e sua felicidade mas eh bom para o PIB e para a criacao de imperios. e tera certamente mais importancia no sucesso duma civilizacao que o QI, que so por si vale muito pouco.

Infelizmente esse tipo de afirmação não pode ser feito em contradição com centenas de estudos científicos sem ser provado também ele de alguma forma. Ou seja, se os estudos apontam numa série de variáveis para explicações de 30-70% de outros fenómenos, então ou damos os estudos como inválidos (e são muitos) ou não podemos acreditar num outro qualquer factor único "mais importante" que o QI (o que até seria desde logo improvável porque o QI em si não é apenas um factor - são muitos, reduzidos a um número único. Estilo CPI, que também correlacionará com muita coisa, incluindo a inflação efectiva, mas que resulta do agregar de milhares de preços).

nao ha nenhuma contradiccao, o problema eh que tu nao entendes a diferencao entre correlacao e causalidade

Bem, eu compreendo a diferença e no entanto digo que aqui existe causalidade porque são magotes de provas no sentido de existir causalidade. Por exemplo, medes o QI em putos muito jovens e saí-te algo previsor de uma série de coisas para a frente. Como não existirá causalidade? Medes o QI de uma população n anos para trás e para a frente isso prevê uma séries de variáveis, como não existir causalidade? É por aí adiante.

nao tem de haver causalidade porque ha provavelmente terceiras variaveis que causam aquilo que tu achas ser a causa e o efeito.

causam ambos. dai a correlacao.

esse caso das criancas eh um mau exemplo, individuos nao sao sociedade. e o sistema de ensino e atribuicao de empregos (criacoes sociais) premiam de forma desmesurada o QI. podes perfeitamente ter uma sociedade que tem o seu sucesso devido a factores que nao reconhece e que depois fica obsecada com um factor determinado pouco relevante. erros destes estao sempre a acontecer. no passado diziam que eramos evoluidos porque eramos cristaos. ou porque as mulheres ficavam em casa e os homens mandavam. sao criacoes culturais. neste caso eh a cultura de ganha-pao da classe media, que vinga no sistema de QI criado para atribuicao de empregos.

Usando-se proxies do QI foram-se observar correlações similares a partir do ano 1500, onde a sociedade não era (pelo menos tanto) como é hoje, nesses aspectos.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 20:22:12
para que fique claro, o que eu acho eh que as qualidades realmente relevantes acabam por criar um QI mais elevado (nas sociedades). o QI alto eh causado e nao eh a origem das coisas boas. para uma sociedade funcionar bem o QI alto nao eh determinante na sua origem, mas surge naturalmente com a criacao dessa sociedade

Isso não é bem o que está em causa, porque o QI não é sequer uma qualidade ou coisa, mas uma medida única de muitas coisas, que se julgam representar razoavelmente "inteligência".
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-05 20:22:21
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

Queres algo mais do que correlações?
Para quem percebe um pouco de genética: existem variações genéticas que alteram o revestimento do neurónios e permitem conduções mais rápidas do impulso nervoso e maior QI. Algumas dessas variantes genéticas, em indivíduos homozigóticos, podem originar doenças. Por exemplo, se uma variante for rara (1/1000) existe uma hipótese de 2 em 1000 de um indivíduo ser heterozigótico (isto é, herdar a variante do pai ou da mãe) e ter maior QI médio. E existe apenas uma hipótese em 1 milhão de ser homozigótico (herdar de ambos os progenitores) e ter a doença genética. Numa população em que a frequência da variante seja 50 vezes maior, a frequência dos heterozigotos é 50x maior (5%) e a dos homozigotos 2500x maior (1 em 400).
Nos judeus  ashkenazi (a população humana com QI mais elevado) esse tipo de doenças é muito mais prevalente...
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 20:22:58
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 20:23:20
Relacionar QI com raças , etnias e aumento do PIB é no mínimo hilariante para não dizer outra coisa.
O QI de quem pensa dessa forma não deve ser lá muito famoso  :D

Porque Luísa?
Se diferentes populações humanos têm diferanças genéticas que originam diferenças em: altura média, função renal médias (medida pela crearance da creatinina), forças musculares (no região ocidental de África existem variantes genéticas que permitem aos músculos maior rapidez e corridas musculares mais rápidas), diferentes relações entre capacidade pulmonar e força muscular e proporção membros/tronco (os brancos são geneticamente melhores em natação), por que motivo diferentes populações humanos, vivendo durante muitos séculos em ambientes diferentes, não haveriam de ter inteligências em média diferentes com base genética. O que seria absolutamente espantoso era que aí as diferentes etnias fossem exatamente iguais.

Neste caso a razão da Luísa, partilhada por muitas pessoas, é simplesmente não QUEREREM que seja.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 20:24:24
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 20:24:37
para que fique claro, o que eu acho eh que as qualidades realmente relevantes acabam por criar um QI mais elevado (nas sociedades). o QI alto eh causado e nao eh a origem das coisas boas. para uma sociedade funcionar bem o QI alto nao eh determinante na sua origem, mas surge naturalmente com a criacao dessa sociedade

Isso não é bem o que está em causa, porque o QI não é sequer uma qualidade ou coisa, mas uma medida única de muitas coisas, que se julgam representar razoavelmente "inteligência".

com essa definicao que das eu poderia concordar, se calhar estamos a falar de coisas ligeiramente diferentes
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 20:26:44
para que fique claro, o que eu acho eh que as qualidades realmente relevantes acabam por criar um QI mais elevado (nas sociedades). o QI alto eh causado e nao eh a origem das coisas boas. para uma sociedade funcionar bem o QI alto nao eh determinante na sua origem, mas surge naturalmente com a criacao dessa sociedade

Isso não é bem o que está em causa, porque o QI não é sequer uma qualidade ou coisa, mas uma medida única de muitas coisas, que se julgam representar razoavelmente "inteligência".

com essa definicao que das eu poderia concordar, se calhar estamos a falar de coisas ligeiramente diferentes
Pensa no QI como sendo uma espécie de CPI. Que tenta medir o nível de inteligência da mesma forma que o CPI tenta medir o nível de preços. O CPI NÃO é o nível de preços. O QI não é o nível de inteligência. Mas ambos procuram espelhar (a inteligência, o nível de preços). São proxies.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-05 20:31:10
podemos falar do QI como um proxy para outras qualidades (essas sim relevantes na minha opiniao) e usamos o QI com todos os seus defeitos apenas por ser algo mensuravel e sempre com a nocao do que estamos a fazer. se for assim nao tenho nada a opor, eh um outro tipo de coisa diferente do que estava a pensar. nesta optica o qi pode englobar coisas como a etica de trabalho e sei la mais o que, tudo misturado com pesos desconhecidos.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-05 20:37:27
estou completamente de acordo com o expresso pelo Neo tanto em relação ao apuramento real duma relação causa-efeito como em relação à importância dada ao QI
mesmo porque o QI nem sequer é promessa de realização de nada, é mero potencial

Claro que é mero potencial. Por exemplo, eu posso não ter potencial de ter sido um grande futebolista e tu teres. Contudo, se cresceres numa rua movimentada e não existir uma praceta próxima para jogares com os outros rapazes também não serás um grande futebolista. Mas poderias ter sido...
Potencial não é condição suficiente mas é condição necessária.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-05 20:46:12
para que fique claro, o que eu acho eh que as qualidades realmente relevantes acabam por criar um QI mais elevado (nas sociedades). o QI alto eh causado e nao eh a origem das coisas boas. para uma sociedade funcionar bem o QI alto nao eh determinante na sua origem, mas surge naturalmente com a criacao dessa sociedade

A causualidade é recíproca, interage.

Um QI mais alto origina normalmente uma sociedade mais desenvolvida e organizada que cuida melhor da saúde, educação e alimentação das crianças o que vai aumentar o QI (o chamado ciclo virtuoso).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-05 20:49:26
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Isto são estudos na área da medicina, inclusivé há um pubicado na melhor revista médica (NEJM) que tem uma revisão feroz.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-05 20:52:01
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...

Exacto. Nos EUA quase não existem simpatizantes republicanos no corpo docente universitário das ciências sociais. E aí a esquerda não quer maior diversidade...
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-05 21:17:16

Não percebi o teu argumento. Era possível prever o desenvolvimento posterior? Mas o desenvolvimento posterior, se alguma coisa fez, foi reduzir as diferenças de desenvolvimento económico entre "ocidentais" e "emergentes": no início do séc XX a diferença era abissal (muitos dos hoje chamados emergentes eram primitivos) agora é menos.

Mas além disso o desenvolvimento económico das nações ao longo do séc XX (e algo antes) esteve muito associado às inovações tecnológicas. Estas estiveram ligadas à ciência. E a ciência que se podia fazer num certo momento estava totalmente dependente da ciência que se fazia nos anos imediatamente anteriores. Portanto, é óbvio que os países que já levavam grande avanço científico aí por voltas de 1900 (UK, USA, Alemanha, França, todos estes tinham já contribuído para a ciência nos sécs XVIII e XIX), iam continuar a tê-lo a seguir. Tinham instituições que o permitiam, tinham cultura e tradição científica. Claro que eram esses que iam disparar a seguir, isso era inevitável. Aconteceria mesmo com populações de retardados (desde que tivessem uma elite não retardada que pegasse nas ideias já existentes). A ciência e a tecnologia são processos que se alimentam a si mesmos, com feedback positivo óbvio. São como bolas de neve.

Não tem nada a ver com QI médio. O QI médio é consequência disto tudo. Boa ciência -> tecnologia -> desenvolvimento económico -> instrução e nutrição boas -> alto QI. De lembrar que aconteceu uma subida, em todas as populações estudadas, do QI cerca de 3 pontos por década (Efeito Flynn). E o QI também tem a ver com a literacia e até uso de jogos de computador.

Já agora, o Lynn e Vatanen são do mais racista que há neste campo. Outros famosos com essas ideias são o Rushton e o Jensen.

Eu estava errado, as correlações eram relevantes desde pelo menos 1500 (usando proxies para o QI), vê a partir da página 113:

https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf (https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf)

De qualquer forma é suposto o QI explicar cerca de metade da variação do PIB per capita, pelo que resta muito para outros factores influenciarem. E há factores que até se conseguem sobrepor, como o político-económico. Isso é bastante visível na Coreia.

Correlações desde 1500? Mas não se mediam QIs nessa altura! Só se forem as correlações entre QIs actuais e desenvolvimento económico em 1500, assim talvez.

Na tua segunda frase mencionas "o QI explicar cerca de metade da variação do PIB per capita". Esta frase assume que o QI explica alguma coisa em vez de ser explicado por. Isso é wishful thinking. O QI correlaciona-se com, mas daí inferir que é ele a causa e não a consequência vai um grande salto, e bem duvidoso. É muito mais provável ele ser a consequência (refiro-me ao QI médio de populações, não ao de indivíduos; no caso de indivíduos, admito que a inteligência conta muito para o sucesso).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-05 21:23:51
Citar
Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´



Kin2010
Essa vitória foi fruto de uma estratégia que se baseou na capacidade de mobilizar mais carne para canhão do que os alemães e pelo facto da Alemanha ter demasiadas frentes de combate e uma linha de abastecimento demasiado extensa que se agravou com o inverno russo. Foi o sofrimento e os números que deram a vitória à Rússia. Quanto ao programa nuclear é sabido que foi fruto do recurso à espionagem.

Foram múltiplos factores, concordo que esses que citas são determinantes. Foi também a ajuda americana, muito importante (e reconhecida pelos russos). Mas lá para 1943 as armas russas, sobretudo tanques e artilharia eram bem superiores (os aviões não eram). E a estratégia muito superior, como se viu em Estalinegrado.

Quanto ao programa nuclear russo, ele foi independente. Houve 4 países com programas independentes: EUA, UK, Alemanha e URSS. Os EUA chegaram primeiro. A URSS chegou lá em 1948. Embora tenha havido espionagem, a URSS reconhece que ela existiu, mas nega que ela tenha sido importante para eles chegarem à bomba. Finalmente, na bomba de hidrogénio, a URSS fabricou-a primeiro que os EUA (creio que em 1950-51 ou isso), levando o presidente americano a entrar em pânico e a ordenar um programa ultra-rápido para a fazer também.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 22:16:18

Não percebi o teu argumento. Era possível prever o desenvolvimento posterior? Mas o desenvolvimento posterior, se alguma coisa fez, foi reduzir as diferenças de desenvolvimento económico entre "ocidentais" e "emergentes": no início do séc XX a diferença era abissal (muitos dos hoje chamados emergentes eram primitivos) agora é menos.

Mas além disso o desenvolvimento económico das nações ao longo do séc XX (e algo antes) esteve muito associado às inovações tecnológicas. Estas estiveram ligadas à ciência. E a ciência que se podia fazer num certo momento estava totalmente dependente da ciência que se fazia nos anos imediatamente anteriores. Portanto, é óbvio que os países que já levavam grande avanço científico aí por voltas de 1900 (UK, USA, Alemanha, França, todos estes tinham já contribuído para a ciência nos sécs XVIII e XIX), iam continuar a tê-lo a seguir. Tinham instituições que o permitiam, tinham cultura e tradição científica. Claro que eram esses que iam disparar a seguir, isso era inevitável. Aconteceria mesmo com populações de retardados (desde que tivessem uma elite não retardada que pegasse nas ideias já existentes). A ciência e a tecnologia são processos que se alimentam a si mesmos, com feedback positivo óbvio. São como bolas de neve.

Não tem nada a ver com QI médio. O QI médio é consequência disto tudo. Boa ciência -> tecnologia -> desenvolvimento económico -> instrução e nutrição boas -> alto QI. De lembrar que aconteceu uma subida, em todas as populações estudadas, do QI cerca de 3 pontos por década (Efeito Flynn). E o QI também tem a ver com a literacia e até uso de jogos de computador.

Já agora, o Lynn e Vatanen são do mais racista que há neste campo. Outros famosos com essas ideias são o Rushton e o Jensen.

Eu estava errado, as correlações eram relevantes desde pelo menos 1500 (usando proxies para o QI), vê a partir da página 113:

https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf (https://lesacreduprintemps19.files.wordpress.com/2012/08/intelligence-a-unifying-construct-for-the-social-sciences-richard-lynn-and-tatu-vanhanen.pdf)

De qualquer forma é suposto o QI explicar cerca de metade da variação do PIB per capita, pelo que resta muito para outros factores influenciarem. E há factores que até se conseguem sobrepor, como o político-económico. Isso é bastante visível na Coreia.

Correlações desde 1500? Mas não se mediam QIs nessa altura! Só se forem as correlações entre QIs actuais e desenvolvimento económico em 1500, assim talvez.

Na tua segunda frase mencionas "o QI explicar cerca de metade da variação do PIB per capita". Esta frase assume que o QI explica alguma coisa em vez de ser explicado por. Isso é wishful thinking. O QI correlaciona-se com, mas daí inferir que é ele a causa e não a consequência vai um grande salto, e bem duvidoso. É muito mais provável ele ser a consequência (refiro-me ao QI médio de populações, não ao de indivíduos; no caso de indivíduos, admito que a inteligência conta muito para o sucesso).

O sucesso dos indivíduos numa sociedade capitalista avança toda a sociedade (quanto mais sejam, mas avançam). Isto porque o sucesso acaba por correlacionar com o produzido para os outros, e o produzido para os outros é o sucesso da sociedade.

Em todo o caso existem n estudos sobre n ângulos diferentes e em muitos deles é difícil ou impossível colocar o QI como variável explicada. Se medes um puto cedo e depois esse puto mostra maior probabilidade de sucesso profissional e académico ...

(para 1500 e até séculos seguintes usavam-se proxies - e o próprio QI já é um proxy)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-05 22:19:09
Citar
Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´




Kin2010
Essa vitória foi fruto de uma estratégia que se baseou na capacidade de mobilizar mais carne para canhão do que os alemães e pelo facto da Alemanha ter demasiadas frentes de combate e uma linha de abastecimento demasiado extensa que se agravou com o inverno russo. Foi o sofrimento e os números que deram a vitória à Rússia. Quanto ao programa nuclear é sabido que foi fruto do recurso à espionagem.


Foram múltiplos factores, concordo que esses que citas são determinantes. Foi também a ajuda americana, muito importante (e reconhecida pelos russos). Mas lá para 1943 as armas russas, sobretudo tanques e artilharia eram bem superiores (os aviões não eram). E a estratégia muito superior, como se viu em Estalinegrado.

Quanto ao programa nuclear russo, ele foi independente. Houve 4 países com programas independentes: EUA, UK, Alemanha e URSS. Os EUA chegaram primeiro. A URSS chegou lá em 1948. Embora tenha havido espionagem, a URSS reconhece que ela existiu, mas nega que ela tenha sido importante para eles chegarem à bomba. Finalmente, na bomba de hidrogénio, a URSS fabricou-a primeiro que os EUA (creio que em 1950-51 ou isso), levando o presidente americano a entrar em pânico e a ordenar um programa ultra-rápido para a fazer também.


Vê o que te deixei na página anterior - o armamento Russo não era superior. Vê os números, e nota ainda que quando alguém militarmente está "outnumbered" e principalmente se outgunned, a proporção é ainda esmagadoramente pior - ou seja, seria de esperar perdas %s e absolutas muito mais elevadas para os Alemães do que para os Russos. Isso não aconteceu porque os russos venceram em número mas estavam, eles sim, outgunned (os seus tanques ieram na prática piores).

http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Lucky Luke em 2015-01-05 23:40:02
Eventualmente ser necessário tirar uma licença para votar, e isso incluir um exame à inteligência, resolvia o problema ...  :D

Nã. Isso também é exagero, impróprio
e não resolvia o problema: alimentava-o.

Há formas, e não são essas.

Resolvia-o totalmente. Eu até já imagino algumas das perguntas.

"Acha que Portugal deveria incumprir na sua dívida?"
"Acha que uma agência de rating que desça o rating de Portugal o faz injustificadamente?"

Quem respondesse que sim a ambas era logo eliminado por falta de consistência interna ...  :D só esta pergunta resolvia logo ali metade do problema, eliminava a maior parte das anedotas.
e eu a julgar que tu eras liberal :D

E sou. Mas ser liberal não é permitir tudo. Por exemplo, ser liberal não é permitir roubos. Ser liberal também não é necessariamente permitir que alguém incompetente (que nem consegue saber que as suas próprias opiniões são altamente inconsistentes internamente de forma óbvia) possa votar. Da mesma forma que ser liberal também não é permitir a qualquer um pilotar um avião ou guiar um carro.

Das escolhas irracionais de tais pessoas resultam riscos para os restantes, tal como resultam riscos de alguém sem competência guiar um carro ou pilotar um avião. Flui daí que existe espaço para regulamentar essa capacidade (desde que de forma objectiva e não arbitrária).
estou a ver...e só me posso rir
tu és de facto intelectualmente desonesto
sempre gostava de saber que critérios objectivos iriam ser esses para apurar quem tinha ou não direito a voto
devia ser tipo....ahhh e tal o Inc acha que tu és um idiota logo não vais ter direito a voto
engraçado que o meu conceito de roubo é, pelos vistos, muito diferente do teu
espero que ao menos, no teu mundo, me permitisses a inimputabilidade
como eu já te disse noutras ocasiões tu não passas dum comuna dos piores mas do outro lado do espelho  :D ;D ;D
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Lucky Luke em 2015-01-05 23:51:42
como eu expliquei em termos de tanques os soviéticos tinham dos melhores tanques da época
os melhores tanques da guerra eram os russos e os alemães
em termos de blindagem, armamento e velocidade ninguém batia os tanques russos e alemães
tinham ainda uma arma ímpar para a época que eram os chamados "orgãos de Estaline" que eram uma espécie de rampas de lançamento de múltiplos mísseis
a força aérea é que era uma miséria e algum armamento da infantaria ligeira também

agora dentro de cada divisão blindada há vários tipos de tanques uns melhores e outros piores
a composição de cada divisão pode explicar o que avanças não a tecnologia
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 00:41:11
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

É-te completamente descabido pensar que a raça tem influência genética?

(só para saber...)

claro que nao, nao leste o que escrevi na parte final? mas os raciocinios apresentados nao provam nada excepto a vies de sobrecarregar o QI por tudo o que eh bom ou mau no mundo. nao ha provas nenhumas numa correlacao. e ha factores bem mais importantes e que tb podem ser geneticos. a maioria das coisas importantes numa sociedade nao requerem qis elevados, requerem sim outras qualidades que porventura tb poderao ser geneticas. e o que na sociedade requer qis elevados normalmente requer tao pouca gente que eh provavel que se encontre a gente necessaria em qq raca, mesmo assumindo as diferencas.

por exemplo, a capacidade de pensar no futuro, de poupar e investir pode ser genetica. e isso valera muito mais do que o QI. e provavelmente aumentaria o QI, pois a educacao eh um investimento no futuro que comprovadamente aumenta o QI. quem diz isto diz a honestidade, etica de trabalho etc. o QI vale muito menos do que parece e a sua importancia exagerada reflecte a mentalidade da classe media e a sua obcessao moderna com o sistema de educacao formal.

Subscrevo inteiramente. Particularmente a tua frase que eu coloquei a bold acho muito muito importante. Uma sociedade pode ter quase só retardados e, se tiver uma elite muito inteligente, ser a 1ª do mundo. Os EUA não são bem assim, mas às vezes até parecem, muita daquela classe média e média-baixa ultra-religiosa republicana parece retardada. E já dei o exemplo da Rússia, que tinha 80% de analfabetos, cujo QI não podia ir além dos 70-80 e passados 30 anos tinha a bomba atómica e estava na corrida ao espaço.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 00:49:07
Eventualmente ser necessário tirar uma licença para votar, e isso incluir um exame à inteligência, resolvia o problema ...  :D

Nã. Isso também é exagero, impróprio
e não resolvia o problema: alimentava-o.

Há formas, e não são essas.

Resolvia-o totalmente. Eu até já imagino algumas das perguntas.

"Acha que Portugal deveria incumprir na sua dívida?"
"Acha que uma agência de rating que desça o rating de Portugal o faz injustificadamente?"

Quem respondesse que sim a ambas era logo eliminado por falta de consistência interna ...  :D só esta pergunta resolvia logo ali metade do problema, eliminava a maior parte das anedotas.
e eu a julgar que tu eras liberal :D

E sou. Mas ser liberal não é permitir tudo. Por exemplo, ser liberal não é permitir roubos. Ser liberal também não é necessariamente permitir que alguém incompetente (que nem consegue saber que as suas próprias opiniões são altamente inconsistentes internamente de forma óbvia) possa votar. Da mesma forma que ser liberal também não é permitir a qualquer um pilotar um avião ou guiar um carro.

Das escolhas irracionais de tais pessoas resultam riscos para os restantes, tal como resultam riscos de alguém sem competência guiar um carro ou pilotar um avião. Flui daí que existe espaço para regulamentar essa capacidade (desde que de forma objectiva e não arbitrária).
estou a ver...e só me posso rir
tu és de facto intelectualmente desonesto
sempre gostava de saber que critérios objectivos iriam ser esses para apurar quem tinha ou não direito a voto
devia ser tipo....ahhh e tal o Inc acha que tu és um idiota logo não vais ter direito a voto
engraçado que o meu conceito de roubo é, pelos vistos, muito diferente do teu
espero que ao menos, no teu mundo, me permitisses a inimputabilidade
como eu já te disse noutras ocasiões tu não passas dum comuna dos piores mas do outro lado do espelho  :D ;D ;D

Seriam naturalmente perguntas com as quais todos os partidos conseguissem concordar, e que reflectissem não opções ideológicas, mas sim factos fáceis de determinar serem contraditórios ...
 
E repara eu não estou a defender isto, estou sim a colocá-lo como uma hipótese. E falo disto porque por vezes aflige-me que existam sectores inteiros que parecem dirigir os seus argumentos a retardados, pois tanto vale 1 voto de alguém imputável como 1 voto de alguém inimputável.
 
Se todos os retardados do país se juntassem, até aqui conseguiriam eleger um Hitler. Parece-te isso bem? A mim não parece. Por outro lado não tenho dúvidas de que seria possível filtrar muita da retardadice com meia dúzia de perguntas simples - não que esteja a defender isso, apenas estou a defender o ÂNGULO que poderia defender isso.
 
E claro, pelos vistos pareces implicitamente também crer que votar é menos importante que a possibilidade ínfima de ser esborrachado por alguém sem carta.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 00:58:34
Para dar alguns exemplos na sequência desta thread, que são relevantes (também li consideravalmente sobre isto).

O famoso "baixo QI médio" dos afro-americanos costumava ser 85 (15 pontos abaixo do dos brancos). Mas recentemente parece ter subido vários pontos, encurtando a diferença para os brancos (o Flynn é uma fonte, não me lembro onde li).

Mas, mais importante, é que QIs médios de 85 viam-se nos portugueses, espanhóis e irlandeses até 1960-70 pelo menos (tenho a certeza de que li isto, posso tentar encontrar a fonte). Seriam raças inferiores? Bom, acontece que dispararam pouco depois e agora são 95-100.

Dos russos não sei, mas lá por voltas de 1917, talvez 80% ou mais da população era analfabeta -- foi um dos argumentos dos bolcheviques. Faço ideia de qual é o QI médio de camponeses analfabetos e em mau estado de saúde. 70? 60? Aposto que andaria nisso ou talvez nem fosse mensurável.

Passadas 2 décadas a Rússia venceu a Alemanha numa guerra em que foi tecnologicamente brilhante, desenvolveu armas espectaculares (aquilo foi mais com as armas e estratégia superiores que ganharam, não foi o Inverno como se diz). Tinha um programa nuclear autónomo. Descobriu a bomba atómica e foi pioneira no espaço. Então onde é que fica aqui a teoria do QI médio como causa? ´
 

O QI dos russos é um pouco menor do o dos alemães mas não muito (uns 4 pontos).
Na segunda guerra mundial ganharam porque eram mais e os alemães estavam a atacar várias frentes. Os alemães eram menos de 70 milhões no início da guerra, a união soviética 170.
Apesar da vitória, os russos tiveram muito mais mortes do que os alemão (cerca de 20 a 27 milhões de russos mortos dos quais cerca de 10 milhões de militares russos mortos contra cerca de 10 milhões de alemães mortos e 5 milhões de militares alemães mortos).

Sobre as tuas explicações sobre a guerra, concordo com elas parcialmente. Mas não foi só isso. Houve superioridade russa em armamento crítico a partir de 1943 pelo menos. E melhor estratégia evidente. Mas foram outras coisas, claro.

Mas, voltando ao QI, repara na frase que escreveste acima: "O QI dos russos é um pouco menor do o dos alemães mas não muito (uns 4 pontos)."

Como é ainda és capaz de dizer uma coisa destas depois da evidência que eu te dei que os QIs médios mudam muito com o tempo? Essa realidade, indesmentível, invalida qualquer tentativa de explicar grandes fenómenos económicos ou militares em função do QI. Então achas que essa diferença de 4 pontos que descreves acima (que é sobre médias de populações, logo prevendo um grande overlap, pois o desvio-padrão é grande) ia manter-se ao longo dos séculos, estando os alemães sempre 4 pontos acima dos russos? Deixa cá ver. Agora os alemães devem ter 100, os russos 96. Há 70 anos os alemães tinham 80 (medidos pelos testes de hoje, Efeito Flynn), e atraves-te a dizer que os russos necessariamente teriam 76, só para fazerem o obséquio de estar sempre 4 abaixo dos alemães? É que a tua discussão parece implicar uma coisa destas.


Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 01:01:43
como eu expliquei em termos de tanques os soviéticos tinham dos melhores tanques da época
os melhores tanques da guerra eram os russos e os alemães
em termos de blindagem, armamento e velocidade ninguém batia os tanques russos e alemães
tinham ainda uma arma ímpar para a época que eram os chamados "orgãos de Estaline" que eram uma espécie de rampas de lançamento de múltiplos mísseis
a força aérea é que era uma miséria e algum armamento da infantaria ligeira também

agora dentro de cada divisão blindada há vários tipos de tanques uns melhores e outros piores
a composição de cada divisão pode explicar o que avanças não a tecnologia

Um tanque na prática não é só blindagem, armamento ou velocidade. Na prática os tanques alemães conseguiam ser muito superiores, e também na prática esmagavam os blindados Russos tipo 7-1 em confrontos directos. Acontece é que os Russos produziram qualquer coisa como 64000 T-34 (médio) e 8500 KV/IS (pesado) durante a IIª GG, ao passo que os Alemães produziram apenas 8,500 Panzer IV (médio), 6000 Panther (médio) e 1,347 Tiger I (pesado), entre outros - e repara os tanques Russos foram usados essencialmente para combater Alemães, os Russos AINDA receberam mais tanques americanos, e os Alemães ainda tiveram que combater outro inimigo com imensos tanques (os EUA, que produziram 49000 M4 Sherman entre outros) ...
 
... Resumindo, só contando a frente Leste, os Alemães tinham uma tarefa impossível nos tanques apenas devido ao número.
 
(os T-34 e outros tinham imensos defeitos, desde qualidade de construção, a fiabilidade, a falta de rádios, falta de "combat awareness, etc ... no artigo da Wikipedia está uma citação de um Alemão que dizia que os seus tanques conseguiam fazer 3 tiros por cada um do T-34, e a isso acrescenta-se a melhor awareness, melhores comunicações, maior indepêndencia dos tanques, melhores miras, etc. Resumindo, no papel os tanques podem parecer próximos, na realidade não o eram)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 01:05:39
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...

Os críticos do Lynn, Vatanen, Rushton, não ficaram parados (já há muito tempo que não leio sobre isto, mas há uns anos li). Por que é que não os lês, para veres desmascaradas as falácias lógicas dos primeiros? Nota que a quantidade de estudos a apoiar uma certa tese não quer dizer nada. Se um estudo cair numa falácia lógica e depois 1000 outros estudos repetirem os mesmos métodos, ficamos com uma falácia repetida 1000 vezes.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 01:06:54
essas correlacoes nao provam nada, correlacao nao implica causa-efeito. pode haver um terceiro factor a explicar ambos. tipo coesao social ou etica de trabalho (q tb podem ser geneticas, quem sabe?)

É-te completamente descabido pensar que a raça tem influência genética?

(só para saber...)

claro que nao, nao leste o que escrevi na parte final? mas os raciocinios apresentados nao provam nada excepto a vies de sobrecarregar o QI por tudo o que eh bom ou mau no mundo. nao ha provas nenhumas numa correlacao. e ha factores bem mais importantes e que tb podem ser geneticos. a maioria das coisas importantes numa sociedade nao requerem qis elevados, requerem sim outras qualidades que porventura tb poderao ser geneticas. e o que na sociedade requer qis elevados normalmente requer tao pouca gente que eh provavel que se encontre a gente necessaria em qq raca, mesmo assumindo as diferencas.

por exemplo, a capacidade de pensar no futuro, de poupar e investir pode ser genetica. e isso valera muito mais do que o QI. e provavelmente aumentaria o QI, pois a educacao eh um investimento no futuro que comprovadamente aumenta o QI. quem diz isto diz a honestidade, etica de trabalho etc. o QI vale muito menos do que parece e a sua importancia exagerada reflecte a mentalidade da classe media e a sua obcessao moderna com o sistema de educacao formal.

Subscrevo inteiramente. Particularmente a tua frase que eu coloquei a bold acho muito muito importante. Uma sociedade pode ter quase só retardados e, se tiver uma elite muito inteligente, ser a 1ª do mundo. Os EUA não são bem assim, mas às vezes até parecem, muita daquela classe média e média-baixa ultra-religiosa republicana parece retardada. E já dei o exemplo da Rússia, que tinha 80% de analfabetos, cujo QI não podia ir além dos 70-80 e passados 30 anos tinha a bomba atómica e estava na corrida ao espaço.

O progresso porém, para a maioria da população, bem como o seu rendimento per capita, não vêm de ter bombas atómicas e estar em corridas ao espaço.
 
Vem sim de produzir para os outros, e os Russos foram desastrosos nisso (em princípio devido ao sistema). A produzir, deram-se melhor com uma economia de guerra.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 01:10:04
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...

Os críticos do Lynn, Vatanen, Rushton, não ficaram parados (já há muito tempo que não leio sobre isto, mas há uns anos li). Por que é que não os lês, para veres desmascaradas as falácias lógicas dos primeiros? Nota que a quantidade de estudos a apoiar uma certa tese não quer dizer nada. Se um estudo cair numa falácia lógica e depois 1000 outros estudos repetirem os mesmos métodos, ficamos com uma falácia repetida 1000 vezes.

O valor do conhecimento vem da sua capacidade de prever. Se alguém quer desacreditar esses estudos, não basta conversa. É preciso:
1) Mostrar que as previsões são fracas e;
2) Mostrar que existe um método melhor para as mesmas previsões.
 
As críticas que se vêem ao QI procuram desacreditar estudos, investigadores, a validade do QI, provar as falácias do QI, mas não fazem a única coisa para a qual a ciência serve: previsões melhores que as do QI.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-06 01:14:24
como eu expliquei em termos de tanques os soviéticos tinham dos melhores tanques da época
os melhores tanques da guerra eram os russos e os alemães
em termos de blindagem, armamento e velocidade ninguém batia os tanques russos e alemães
tinham ainda uma arma ímpar para a época que eram os chamados "orgãos de Estaline" que eram uma espécie de rampas de lançamento de múltiplos mísseis
a força aérea é que era uma miséria e algum armamento da infantaria ligeira também

agora dentro de cada divisão blindada há vários tipos de tanques uns melhores e outros piores
a composição de cada divisão pode explicar o que avanças não a tecnologia

Um tanque na prática não é só blindagem, armamento ou velocidade. Na prática os tanques alemães conseguiam ser muito superiores, e também na prática esmagavam os blindados Russos tipo 7-1 em confrontos directos. Acontece é que os Russos produziram qualquer coisa como 64000 T-34 (médio) e 8500 KV/IS (pesado) durante a IIª GG, ao passo que os Alemães produziram apenas 8,500 Panzer IV (médio), 6000 Panther (médio) e 1,347 Tiger I (pesado), entre outros - e repara os tanques Russos foram usados essencialmente para combater Alemães, os Russos AINDA receberam mais tanques americanos, e os Alemães ainda tiveram que combater outro inimigo com imensos tanques (os EUA, que produziram 49000 M4 Sherman entre outros) ...
 
... Resumindo, só contando a frente Leste, os Alemães tinham uma tarefa impossível nos tanques apenas devido ao número.
 
(os T-34 e outros tinham imensos defeitos, desde qualidade de construção, a fiabilidade, a falta de rádios, falta de "combat awareness, etc ... no artigo da Wikipedia está uma citação de um Alemão que dizia que os seus tanques conseguiam fazer 3 tiros por cada um do T-34, e a isso acrescenta-se a melhor awareness, melhores comunicações, maior indepêndencia dos tanques, melhores miras, etc. Resumindo, no papel os tanques podem parecer próximos, na realidade não o eram)

os t34 tinham sloped armour, isso para a altura foi revolucionario

sim no inicio os russos nao usavam radios no inicio da guerra e comunicavam entre tanques com bandeirinhas (como os barcos antigamente), mas isso rapidamente mudou

os tanques russos acabaram por ser bem melhores e ha ate episodios engracados como um unico kv2 conseguir parar uma divisao panzer inteira durante dias pois os tanques alemaes nao o conseguiam penetrar

uma ultima curiosidade, o t34 praticamente nao foi melhorado mas foi propositadamente. os russos achavam mais importante produzir em massa do que produzir um modelo melhor que daria problemas e possivelmente afectaria os numeros de producao.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 01:21:37
como eu expliquei em termos de tanques os soviéticos tinham dos melhores tanques da época
os melhores tanques da guerra eram os russos e os alemães
em termos de blindagem, armamento e velocidade ninguém batia os tanques russos e alemães
tinham ainda uma arma ímpar para a época que eram os chamados "orgãos de Estaline" que eram uma espécie de rampas de lançamento de múltiplos mísseis
a força aérea é que era uma miséria e algum armamento da infantaria ligeira também

agora dentro de cada divisão blindada há vários tipos de tanques uns melhores e outros piores
a composição de cada divisão pode explicar o que avanças não a tecnologia

 
Um tanque na prática não é só blindagem, armamento ou velocidade. Na prática os tanques alemães conseguiam ser muito superiores, e também na prática esmagavam os blindados Russos tipo 7-1 em confrontos directos. Acontece é que os Russos produziram qualquer coisa como 64000 T-34 (médio) e 8500 KV/IS (pesado) durante a IIª GG, ao passo que os Alemães produziram apenas 8,500 Panzer IV (médio), 6000 Panther (médio) e 1,347 Tiger I (pesado), entre outros - e repara os tanques Russos foram usados essencialmente para combater Alemães, os Russos AINDA receberam mais tanques americanos, e os Alemães ainda tiveram que combater outro inimigo com imensos tanques (os EUA, que produziram 49000 M4 Sherman entre outros) ...
 
... Resumindo, só contando a frente Leste, os Alemães tinham uma tarefa impossível nos tanques apenas devido ao número.
 
(os T-34 e outros tinham imensos defeitos, desde qualidade de construção, a fiabilidade, a falta de rádios, falta de "combat awareness, etc ... no artigo da Wikipedia está uma citação de um Alemão que dizia que os seus tanques conseguiam fazer 3 tiros por cada um do T-34, e a isso acrescenta-se a melhor awareness, melhores comunicações, maior indepêndencia dos tanques, melhores miras, etc. Resumindo, no papel os tanques podem parecer próximos, na realidade não o eram)


os t34 tinham sloped armour, isso para a altura foi revolucionario

sim no inicio os russos nao usavam radios no inicio da guerra e comunicavam entre tanques com bandeirinhas (como os barcos antigamente), mas isso rapidamente mudou

os tanques russos acabaram por ser bem melhores e ha ate episodios engracados como um unico kv2 conseguir parar uma divisao panzer inteira durante dias pois os tanques alemaes nao o conseguiam penetrar

 
É preciso ver que tanques o enfrentavam, claro... mas os rácios que se vêem não são favoráveis aos russos o que indica que na prática os seus tanques não são superiores. Certamente que quando começaram a ser aos 20, 30, 50 tanques de um lado contra 1- do outro, os rácios melhoraram mas isso é típico de encontros muito desequilibrados (seja com soldados, tanques, etc, há um ponto em que é simplesmente um massacre pois cada soldado/tanque/avião/seja o que for simplesmente não tem hipótese de lidar com muitos inimigos simultaneamente - algo que agora já é algo mitigado pela electrónica, porém).
 
(essa história é esta: http://www.warhistoryonline.com/war-articles/battle-raseiniai-1941-single-kv-tank-stopped-entire-german-kampfgruppe.html (http://www.warhistoryonline.com/war-articles/battle-raseiniai-1941-single-kv-tank-stopped-entire-german-kampfgruppe.html) e o KV-2 era um tanque pesado contra armas muito ligeiras - daí a incapacidade de o penetrarem, os tanques alemães presentes nem da IIªGG eram ... http://en.wikipedia.org/wiki/Panzer_35(t (http://en.wikipedia.org/wiki/Panzer_35(t)) )
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 01:23:52

Foram múltiplos factores, concordo que esses que citas são determinantes. Foi também a ajuda americana, muito importante (e reconhecida pelos russos). Mas lá para 1943 as armas russas, sobretudo tanques e artilharia eram bem superiores (os aviões não eram). E a estratégia muito superior, como se viu em Estalinegrado.

Quanto ao programa nuclear russo, ele foi independente. Houve 4 países com programas independentes: EUA, UK, Alemanha e URSS. Os EUA chegaram primeiro. A URSS chegou lá em 1948. Embora tenha havido espionagem, a URSS reconhece que ela existiu, mas nega que ela tenha sido importante para eles chegarem à bomba. Finalmente, na bomba de hidrogénio, a URSS fabricou-a primeiro que os EUA (creio que em 1950-51 ou isso), levando o presidente americano a entrar em pânico e a ordenar um programa ultra-rápido para a fazer também.


Vê o que te deixei na página anterior - o armamento Russo não era superior. Vê os números, e nota ainda que quando alguém militarmente está "outnumbered" e principalmente se outgunned, a proporção é ainda esmagadoramente pior - ou seja, seria de esperar perdas %s e absolutas muito mais elevadas para os Alemães do que para os Russos. Isso não aconteceu porque os russos venceram em número mas estavam, eles sim, outgunned (os seus tanques ieram na prática piores).

[url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url] ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url])


Num livro sobre Estalinegrado que eu li (Stalingrad, A. Beevor 1999), o autor, inglês, diz que o T34 era o melhor tanque generalista da WW II. E a superioridade estratégica russa em Estalinegrado é impressionante. Na verdade pode-se atribuir a derrota alemã a terem sido demasiado estúpidos.

Os alemães depois criaram um tanque muito bom, o Tigre, mas nunca li nada que dissesse que era melhor que o T34. Além disso a artilharia russa era muito boa. A logística utilizada a transferir fábricas para os Urais foi uma coisa monumental (embora aí provavelmente ajudada por eles serem uma ditadura brutal). Certas fábricas foram transferidas para os Urais com viagens envolvendo mais de 15000 vagões para 1 fábrica, e foram montadas e estavam a produzir pouco depois. Nos aviões sim, os dos russos eram piores, mas os dos aliados eram melhores que os dos alemães (excepto aquele a reacção que estes fabricaram mesmo no fim da guerra). Nos bombardeiros de longo alcance os anglo-americanos eram os melhores. O melhor caça, creio que foi o Mustang americano.

Outra coisa é que a frente leste entrou em completo colapso após Kursk. Aí é só vitórias russas umas atrás das outras. E as forças que se defrontaram em Kursk até eram equivalentes, ou pelo menos não havia uma enorme superioridade numérica russa (em Kursk) e no entanto os russos ganharam.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-06 01:26:24
os racios podem simplemente indicar a composicao media de tanques russos e nao propriamente a qualidade dos melhores tanques russos vs melhores alemaes

alem disso a razia inicial estraga os numeros e essa razia tem a ver com os radios e tacticas e nao com a qualidade dos tanques em si
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 01:28:48

Foram múltiplos factores, concordo que esses que citas são determinantes. Foi também a ajuda americana, muito importante (e reconhecida pelos russos). Mas lá para 1943 as armas russas, sobretudo tanques e artilharia eram bem superiores (os aviões não eram). E a estratégia muito superior, como se viu em Estalinegrado.

Quanto ao programa nuclear russo, ele foi independente. Houve 4 países com programas independentes: EUA, UK, Alemanha e URSS. Os EUA chegaram primeiro. A URSS chegou lá em 1948. Embora tenha havido espionagem, a URSS reconhece que ela existiu, mas nega que ela tenha sido importante para eles chegarem à bomba. Finalmente, na bomba de hidrogénio, a URSS fabricou-a primeiro que os EUA (creio que em 1950-51 ou isso), levando o presidente americano a entrar em pânico e a ordenar um programa ultra-rápido para a fazer também.


Vê o que te deixei na página anterior - o armamento Russo não era superior. Vê os números, e nota ainda que quando alguém militarmente está "outnumbered" e principalmente se outgunned, a proporção é ainda esmagadoramente pior - ou seja, seria de esperar perdas %s e absolutas muito mais elevadas para os Alemães do que para os Russos. Isso não aconteceu porque os russos venceram em número mas estavam, eles sim, outgunned (os seus tanques ieram na prática piores).

[url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url] ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url])


Num livro sobre Estalinegrado que eu li (Stalingrad, A. Beevor 1999), o autor, inglês, diz que o T34 era o melhor tanque generalista da WW II. E a superioridade estratégica russa em Estalinegrado é impressionante. Na verdade pode-se atribuir a derrota alemã a terem sido demasiado estúpidos.

Os alemães depois criaram um tanque muito bom, o Tigre, mas nunca li nada que dissesse que era melhor que o T34. Além disso a artilharia russa era muito boa. A logística utilizada a transferir fábricas para os Urais foi uma coisa monumental (embora aí provavelmente ajudada por eles serem uma ditadura brutal). Certas fábricas foram transferidas para os Urais com viagens envolvendo mais de 15000 vagões para 1 fábrica, e foram montadas e estavam a produzir pouco depois. Nos aviões sim, os dos russos eram piores, mas os dos aliados eram melhores que os dos alemães (excepto aquele a reacção que estes fabricaram mesmo no fim da guerra). Nos bombardeiros de longo alcance os anglo-americanos eram os melhores. O melhor caça, creio que foi o Mustang americano.

Outra coisa é que a frente leste entrou em completo colapso após Kursk. Aí é só vitórias russas umas atrás das outras. E as forças que se defrontaram em Kursk até eram equivalentes, ou pelo menos não havia uma enorme superioridade numérica russa (em Kursk) e no entanto os russos ganharam.

 
Contra o Tigre existem batalhas especificamente do T-34 em que rebentaram 40 e tal T-34 para 2 Tigres, não estão sequer na mesma divisão, o Tigre é pesado, o T-34, médio...
 
São mitos, a realidade é que existiam magotes de T-34 o que permitia aos Russos perderem MUITOS mais veículos que os Alemães e ainda assim ganharem a guerra. E o mesmo se passou com os Americanos. Uma cena do filme recente, "Fury" é mesmo essa, 3 M4 Sherman a atacarem um Tigre, e eles a suarem, perdem dois e o herói consegue colocar-se por trás do Tigre para o abater (significando que não o abateria por mais lado nenhum).
 
(os números que estão na Wikipédia e noutros locais dão conta de uma superioridade numérica Russa muito grande em Kursk e de perdas muito maiores do lado Russo, também ...  os números estão quase no início do artigo: http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk) )
 
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-06 01:30:30
como eu expliquei em termos de tanques os soviéticos tinham dos melhores tanques da época
os melhores tanques da guerra eram os russos e os alemães
em termos de blindagem, armamento e velocidade ninguém batia os tanques russos e alemães
tinham ainda uma arma ímpar para a época que eram os chamados "orgãos de Estaline" que eram uma espécie de rampas de lançamento de múltiplos mísseis
a força aérea é que era uma miséria e algum armamento da infantaria ligeira também

agora dentro de cada divisão blindada há vários tipos de tanques uns melhores e outros piores
a composição de cada divisão pode explicar o que avanças não a tecnologia

 
Um tanque na prática não é só blindagem, armamento ou velocidade. Na prática os tanques alemães conseguiam ser muito superiores, e também na prática esmagavam os blindados Russos tipo 7-1 em confrontos directos. Acontece é que os Russos produziram qualquer coisa como 64000 T-34 (médio) e 8500 KV/IS (pesado) durante a IIª GG, ao passo que os Alemães produziram apenas 8,500 Panzer IV (médio), 6000 Panther (médio) e 1,347 Tiger I (pesado), entre outros - e repara os tanques Russos foram usados essencialmente para combater Alemães, os Russos AINDA receberam mais tanques americanos, e os Alemães ainda tiveram que combater outro inimigo com imensos tanques (os EUA, que produziram 49000 M4 Sherman entre outros) ...
 
... Resumindo, só contando a frente Leste, os Alemães tinham uma tarefa impossível nos tanques apenas devido ao número.
 
(os T-34 e outros tinham imensos defeitos, desde qualidade de construção, a fiabilidade, a falta de rádios, falta de "combat awareness, etc ... no artigo da Wikipedia está uma citação de um Alemão que dizia que os seus tanques conseguiam fazer 3 tiros por cada um do T-34, e a isso acrescenta-se a melhor awareness, melhores comunicações, maior indepêndencia dos tanques, melhores miras, etc. Resumindo, no papel os tanques podem parecer próximos, na realidade não o eram)


os t34 tinham sloped armour, isso para a altura foi revolucionario

sim no inicio os russos nao usavam radios no inicio da guerra e comunicavam entre tanques com bandeirinhas (como os barcos antigamente), mas isso rapidamente mudou

os tanques russos acabaram por ser bem melhores e ha ate episodios engracados como um unico kv2 conseguir parar uma divisao panzer inteira durante dias pois os tanques alemaes nao o conseguiam penetrar

 
É preciso ver que tanques o enfrentavam, claro... mas os rácios que se vêem não são favoráveis aos russos o que indica que na prática os seus tanques não são superiores. Certamente que quando começaram a ser aos 20, 30, 50 tanques de um lado contra 1- do outro, os rácios melhoraram mas isso é típico de encontros muito desequilibrados (seja com soldados, tanques, etc, há um ponto em que é simplesmente um massacre pois cada soldado/tanque/avião/seja o que for simplesmente não tem hipótese de lidar com muitos inimigos simultaneamente - algo que agora já é algo mitigado pela electrónica, porém).
 
(essa história é esta: [url]http://www.warhistoryonline.com/war-articles/battle-raseiniai-1941-single-kv-tank-stopped-entire-german-kampfgruppe.html[/url] ([url]http://www.warhistoryonline.com/war-articles/battle-raseiniai-1941-single-kv-tank-stopped-entire-german-kampfgruppe.html[/url]) e o KV-2 era um tanque pesado contra armas muito ligeiras - daí a incapacidade de o penetrarem, os tanques alemães presentes nem da IIªGG eram ... [url]http://en.wikipedia.org/wiki/Panzer_35(t[/url] ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Panzer_35(t))[/url] )


mas eram os tanques que os alemaes tinha, certo ? nao contam porque? os alemaes tinham muitos tanques desactualizados. mas se so queres contar com os melhores entao falar dos t34 tb nao esta certo, terias de comparar com os de topo russos
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 01:35:09
como eu expliquei em termos de tanques os soviéticos tinham dos melhores tanques da época
os melhores tanques da guerra eram os russos e os alemães
em termos de blindagem, armamento e velocidade ninguém batia os tanques russos e alemães
tinham ainda uma arma ímpar para a época que eram os chamados "orgãos de Estaline" que eram uma espécie de rampas de lançamento de múltiplos mísseis
a força aérea é que era uma miséria e algum armamento da infantaria ligeira também

agora dentro de cada divisão blindada há vários tipos de tanques uns melhores e outros piores
a composição de cada divisão pode explicar o que avanças não a tecnologia

 
Um tanque na prática não é só blindagem, armamento ou velocidade. Na prática os tanques alemães conseguiam ser muito superiores, e também na prática esmagavam os blindados Russos tipo 7-1 em confrontos directos. Acontece é que os Russos produziram qualquer coisa como 64000 T-34 (médio) e 8500 KV/IS (pesado) durante a IIª GG, ao passo que os Alemães produziram apenas 8,500 Panzer IV (médio), 6000 Panther (médio) e 1,347 Tiger I (pesado), entre outros - e repara os tanques Russos foram usados essencialmente para combater Alemães, os Russos AINDA receberam mais tanques americanos, e os Alemães ainda tiveram que combater outro inimigo com imensos tanques (os EUA, que produziram 49000 M4 Sherman entre outros) ...
 
... Resumindo, só contando a frente Leste, os Alemães tinham uma tarefa impossível nos tanques apenas devido ao número.
 
(os T-34 e outros tinham imensos defeitos, desde qualidade de construção, a fiabilidade, a falta de rádios, falta de "combat awareness, etc ... no artigo da Wikipedia está uma citação de um Alemão que dizia que os seus tanques conseguiam fazer 3 tiros por cada um do T-34, e a isso acrescenta-se a melhor awareness, melhores comunicações, maior indepêndencia dos tanques, melhores miras, etc. Resumindo, no papel os tanques podem parecer próximos, na realidade não o eram)


os t34 tinham sloped armour, isso para a altura foi revolucionario

sim no inicio os russos nao usavam radios no inicio da guerra e comunicavam entre tanques com bandeirinhas (como os barcos antigamente), mas isso rapidamente mudou

os tanques russos acabaram por ser bem melhores e ha ate episodios engracados como um unico kv2 conseguir parar uma divisao panzer inteira durante dias pois os tanques alemaes nao o conseguiam penetrar

 
É preciso ver que tanques o enfrentavam, claro... mas os rácios que se vêem não são favoráveis aos russos o que indica que na prática os seus tanques não são superiores. Certamente que quando começaram a ser aos 20, 30, 50 tanques de um lado contra 1- do outro, os rácios melhoraram mas isso é típico de encontros muito desequilibrados (seja com soldados, tanques, etc, há um ponto em que é simplesmente um massacre pois cada soldado/tanque/avião/seja o que for simplesmente não tem hipótese de lidar com muitos inimigos simultaneamente - algo que agora já é algo mitigado pela electrónica, porém).
 
(essa história é esta: [url]http://www.warhistoryonline.com/war-articles/battle-raseiniai-1941-single-kv-tank-stopped-entire-german-kampfgruppe.html[/url] ([url]http://www.warhistoryonline.com/war-articles/battle-raseiniai-1941-single-kv-tank-stopped-entire-german-kampfgruppe.html[/url]) e o KV-2 era um tanque pesado contra armas muito ligeiras - daí a incapacidade de o penetrarem, os tanques alemães presentes nem da IIªGG eram ... [url]http://en.wikipedia.org/wiki/Panzer_35(t[/url] ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Panzer_35(t))[/url] )


mas eram os tanques que os alemaes tinha, certo ? nao contam porque? os alemaes tinham muitos tanques desactualizados. mas se so queres contar com os melhores entao falar dos t34 tb nao esta certo, terias de comparar com os de topo russos

 
Eram os que tinham naquela unidade, até falarem que eram Checos já diz tudo (foram desenhados por Checos, nem sequer eram Alemães, e eram light contra um tanque pesado ...) ... de igual para igual, ou na média das batalhas, o massacre foi do lado Russo, ainda que ganhasse a guerra. Basta ver que a produção toda Alemã de tanques a lutar contra Russos e EUA deve ser inferior (e possivelmente, nem pouco) às PERDAS Russas ...
 
No fundo essa batalha não tem significado.
 
Era desde logo um tanque (o Checo) do qual só se fizeram 434 unidades ...
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 01:40:46
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...

Os críticos do Lynn, Vatanen, Rushton, não ficaram parados (já há muito tempo que não leio sobre isto, mas há uns anos li). Por que é que não os lês, para veres desmascaradas as falácias lógicas dos primeiros? Nota que a quantidade de estudos a apoiar uma certa tese não quer dizer nada. Se um estudo cair numa falácia lógica e depois 1000 outros estudos repetirem os mesmos métodos, ficamos com uma falácia repetida 1000 vezes.

O valor do conhecimento vem da sua capacidade de prever. Se alguém quer desacreditar esses estudos, não basta conversa. É preciso:
1) Mostrar que as previsões são fracas e;
2) Mostrar que existe um método melhor para as mesmas previsões.
 
As críticas que se vêem ao QI procuram desacreditar estudos, investigadores, a validade do QI, provar as falácias do QI, mas não fazem a única coisa para a qual a ciência serve: previsões melhores que as do QI.

O QI como preditor? No sentido em que ele se correlaciona com variáveis de sucesso social, como economia, etc, talvez. Mas como é que se sabe que é causal? Como um crítico do QI escreveu, uma variável que, tal como o QI, se correlaciona fortemente com desenvolvimento económico e cultural, entre as populações é o uso de pasta dentífrica. Classes mais altas usam mais, países mais desenvolvidos usam mais, e mesmo entre pessoas individuais, as melhor sucedidas usam mais. E ninguém diz que o uso de pasta dentífrica é que causa o sucesso.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-06 01:43:31
mas se vamos ser tao precisos tb nao tem la muito significado falar de racios qd os russos produziram toneladas de t34 como estrategia e nao por incapacidade de fazerem bons tanques. como produziram muitos medios com o objectivo claro de atingir grandes numeros de producao claro que isso altera os racios e nao reflecte a capacidade de fazer tanques de topo. e se estamos a avaliar QI parece-me que os russos ganharam pois o objectivo e a eficacia na guerra e nao produzir perolas raras. os americanos alias fizeram o mesmo que os russos no caso dos sherman e tb deram prioridade ao numero e a producao em massa.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-06 01:51:31
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...

Os críticos do Lynn, Vatanen, Rushton, não ficaram parados (já há muito tempo que não leio sobre isto, mas há uns anos li). Por que é que não os lês, para veres desmascaradas as falácias lógicas dos primeiros? Nota que a quantidade de estudos a apoiar uma certa tese não quer dizer nada. Se um estudo cair numa falácia lógica e depois 1000 outros estudos repetirem os mesmos métodos, ficamos com uma falácia repetida 1000 vezes.

O valor do conhecimento vem da sua capacidade de prever. Se alguém quer desacreditar esses estudos, não basta conversa. É preciso:
1) Mostrar que as previsões são fracas e;
2) Mostrar que existe um método melhor para as mesmas previsões.
 
As críticas que se vêem ao QI procuram desacreditar estudos, investigadores, a validade do QI, provar as falácias do QI, mas não fazem a única coisa para a qual a ciência serve: previsões melhores que as do QI.

O QI como preditor? No sentido em que ele se correlaciona com variáveis de sucesso social, como economia, etc, talvez. Mas como é que se sabe que é causal? Como um crítico do QI escreveu, uma variável que, tal como o QI, se correlaciona fortemente com desenvolvimento económico e cultural, entre as populações é o uso de pasta dentífrica. Classes mais altas usam mais, países mais desenvolvidos usam mais, e mesmo entre pessoas individuais, as melhor sucedidas usam mais. E ninguém diz que o uso de pasta dentífrica é que causa o sucesso.

eh o tal problema da correlacao nao ser causal
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-06 01:55:47
disto isto o t34 no WOT eh um tanque incrivel e bate qq equivalente dos alemaes, os biolorussos eh que percebem disto
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-06 02:22:25
mas se vamos ser tao precisos tb nao tem la muito significado falar de racios qd os russos produziram toneladas de t34 como estrategia e nao por incapacidade de fazerem bons tanques. como produziram muitos medios com o objectivo claro de atingir grandes numeros de producao claro que isso altera os racios e nao reflecte a capacidade de fazer tanques de topo. e se estamos a avaliar QI parece-me que os russos ganharam pois o objectivo e a eficacia na guerra e nao produzir perolas raras. os americanos alias fizeram o mesmo que os russos no caso dos sherman e tb deram prioridade ao numero e a producao em massa.

Sim, um país pode achar melhor produzir mais tanques de nível médio do que tanques melhores em menor número (talvez seja melhor fazer 3 tanques ligeiros do que 1 pesado, mas entre tanques ligeiros provavelmente não se economizará muito em fazer tanques de má qualidade se se spuder fazer de boa). Mas na WWII o que desequilibrou foi a Alemanha estar a lutar contra mútiplos inimigos, no caso dos EUA e da U. Soviética muito mais populosos.  É como se Singapura resolvesse invadir a Malásia e mais uns países à volta...
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-06 02:41:42
mas se vamos ser tao precisos tb nao tem la muito significado falar de racios qd os russos produziram toneladas de t34 como estrategia e nao por incapacidade de fazerem bons tanques. como produziram muitos medios com o objectivo claro de atingir grandes numeros de producao claro que isso altera os racios e nao reflecte a capacidade de fazer tanques de topo. e se estamos a avaliar QI parece-me que os russos ganharam pois o objectivo e a eficacia na guerra e nao produzir perolas raras. os americanos alias fizeram o mesmo que os russos no caso dos sherman e tb deram prioridade ao numero e a producao em massa.

Sim, um país pode achar melhor produzir mais tanques de nível médio do que tanques melhores em menor número (talvez seja melhor fazer 3 tanques ligeiros do que 1 pesado, mas entre tanques ligeiros provavelmente não se economizará muito em fazer tanques de má qualidade se se spuder fazer de boa). Mas na WWII o que desequilibrou foi a Alemanha estar a lutar contra mútiplos inimigos, no caso dos EUA e da U. Soviética muito mais populosos.  É como se Singapura resolvesse invadir a Malásia e mais uns países à volta...

so prova o baixo QI do invasor  :D
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 02:57:27
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...

Os críticos do Lynn, Vatanen, Rushton, não ficaram parados (já há muito tempo que não leio sobre isto, mas há uns anos li). Por que é que não os lês, para veres desmascaradas as falácias lógicas dos primeiros? Nota que a quantidade de estudos a apoiar uma certa tese não quer dizer nada. Se um estudo cair numa falácia lógica e depois 1000 outros estudos repetirem os mesmos métodos, ficamos com uma falácia repetida 1000 vezes.

O valor do conhecimento vem da sua capacidade de prever. Se alguém quer desacreditar esses estudos, não basta conversa. É preciso:
1) Mostrar que as previsões são fracas e;
2) Mostrar que existe um método melhor para as mesmas previsões.
 
As críticas que se vêem ao QI procuram desacreditar estudos, investigadores, a validade do QI, provar as falácias do QI, mas não fazem a única coisa para a qual a ciência serve: previsões melhores que as do QI.

O QI como preditor? No sentido em que ele se correlaciona com variáveis de sucesso social, como economia, etc, talvez. Mas como é que se sabe que é causal? Como um crítico do QI escreveu, uma variável que, tal como o QI, se correlaciona fortemente com desenvolvimento económico e cultural, entre as populações é o uso de pasta dentífrica. Classes mais altas usam mais, países mais desenvolvidos usam mais, e mesmo entre pessoas individuais, as melhor sucedidas usam mais. E ninguém diz que o uso de pasta dentífrica é que causa o sucesso.

Bem, mas neste caso acharmos que o QI não é predictor e causal é ignorarmos o que nos entra pelos olhos de que as pessoas mais brilhantes deste tenra idade tendem, em média, a dar-se melhor. Coisa que de resto é confirmada nos tais estudos do QI.
 
No fundo existe uma vontade muito grande de desvalorizar a coisa, por mais evidente que seja. Filhos de emigrantes vindos de extractos económicos baixos mas com maior QI médio na população de origem, por exemplo, rapidamente ultrapassam economicamente os filhos de nativos vindos de extractos económicos mais elevados mas de QI médio inferior ...
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-06 03:18:19
so lendo com muita atencao e percendo bem o que eh isso de que falas, estudos mal feitos na area das ciencias sociais eh o que mais ha. alias basta olhar para a varela, essa tb faz muito estudos publicados.

Naturalmente que há (estudos mal feitos). Mas repara, estes são centenas, as conclusões vão quase todas no mesmo sentido, e a existir um enviezamento em ciências sociais e no meio académico em geral, essse enviezamento seria maioritariamente para obter conclusões CONTRÁRIAS ...

Os críticos do Lynn, Vatanen, Rushton, não ficaram parados (já há muito tempo que não leio sobre isto, mas há uns anos li). Por que é que não os lês, para veres desmascaradas as falácias lógicas dos primeiros? Nota que a quantidade de estudos a apoiar uma certa tese não quer dizer nada. Se um estudo cair numa falácia lógica e depois 1000 outros estudos repetirem os mesmos métodos, ficamos com uma falácia repetida 1000 vezes.

O valor do conhecimento vem da sua capacidade de prever. Se alguém quer desacreditar esses estudos, não basta conversa. É preciso:
1) Mostrar que as previsões são fracas e;
2) Mostrar que existe um método melhor para as mesmas previsões.
 
As críticas que se vêem ao QI procuram desacreditar estudos, investigadores, a validade do QI, provar as falácias do QI, mas não fazem a única coisa para a qual a ciência serve: previsões melhores que as do QI.

O QI como preditor? No sentido em que ele se correlaciona com variáveis de sucesso social, como economia, etc, talvez. Mas como é que se sabe que é causal? Como um crítico do QI escreveu, uma variável que, tal como o QI, se correlaciona fortemente com desenvolvimento económico e cultural, entre as populações é o uso de pasta dentífrica. Classes mais altas usam mais, países mais desenvolvidos usam mais, e mesmo entre pessoas individuais, as melhor sucedidas usam mais. E ninguém diz que o uso de pasta dentífrica é que causa o sucesso.

eh o tal problema da correlacao nao ser causal

Vamos tentar dividir a questão por etapas, talvez assim fique mais claro o que estamos a discutir:

1- Dentro de cada população existe uma grande variação interindividual de QI  -->penso que é pacífico que existem pessoas muito mais inteligentes do que outras;

2- Parte significativa dessa variação tem base genética e que parte significativa dessa variação tem base ambiental --> penso que tem fundamentação científica válida (por exemplo, estudos com gémeos adoptados por pais diferentes que acabam com QIs parecidos entre si e de crianças adoptadas em tenra idade que acabam com QIs mais próximos do dos pais biológicos. Estão também identificadas variantes genéticas com influência no QI)

3- Entre diferentes populações/países também existe uma grande diferença de QImédio -->centenas de estudos o demonstram e, mesmo que alguns sejam menos credíveis, não invalidada a qualidade dos restantes

4- A grande questão é saber se essa diferença se deve apenas (ou na quase totalidade) a causas ambientais ou uma parte importante se deve a factores genéticos.

5- Pois, existindo essas diferenças genéticas, dificilmente se negará que os países em que a base genética para o QI seja superior terão maiores probabilidades de atingir maior nível de desenvolvimento económico.

Assim, o ponto essencial em discussão não é se um maior QI origina maior desenvolvimento económico, mas se existem factores genéticos na origem de parte das diferenças de QImédio entre países/populações/etnias.

Já foram referidos neste forum vários factores que apontam nesse sentido. Por exemplo, os hispânicos que emigram para os EUA são mais pobres e têm menos escolaridade que os afro-americanos mas têm maior QI médio.  A causa parece genética.
Outro exemplo: os aborígenes na Austrália têm um QI médio miserável. Mesmo sendo mais pobres e menos escolarizados que a média dos australianos, vivem muito melhor do que que indianos, guatemaltecos ou etíopes mas têm QI muito menor. A causa também aqui parece genética.
Por outro lado, é sabido que populações diferentes têm características genéticas diferentes que originem diferenças de fenótipo (por exemplo na altura média). Seria absolutamente espantoso que diferentes populações tivessem o mesmo potencial genético de inteligência.

A grande pergunta é: porquê esta relutância em, pelo menos, admiti-lo como provável?





Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-06 03:33:25
mas se vamos ser tao precisos tb nao tem la muito significado falar de racios qd os russos produziram toneladas de t34 como estrategia e nao por incapacidade de fazerem bons tanques. como produziram muitos medios com o objectivo claro de atingir grandes numeros de producao claro que isso altera os racios e nao reflecte a capacidade de fazer tanques de topo. e se estamos a avaliar QI parece-me que os russos ganharam pois o objectivo e a eficacia na guerra e nao produzir perolas raras. os americanos alias fizeram o mesmo que os russos no caso dos sherman e tb deram prioridade ao numero e a producao em massa.

Sim, um país pode achar melhor produzir mais tanques de nível médio do que tanques melhores em menor número (talvez seja melhor fazer 3 tanques ligeiros do que 1 pesado, mas entre tanques ligeiros provavelmente não se economizará muito em fazer tanques de má qualidade se se spuder fazer de boa). Mas na WWII o que desequilibrou foi a Alemanha estar a lutar contra mútiplos inimigos, no caso dos EUA e da U. Soviética muito mais populosos.  É como se Singapura resolvesse invadir a Malásia e mais uns países à volta...

so prova o baixo QI do invasor  :D

Pois, o Hitler não foi suficientemente inteligente (ou equilibrado) para não iniciar uma guerra contra quase todos.


Em relação ao argumento da pasta dentífrica, se não é causa de sucesso porque é que as pessoas inteligentes a usam?   ;)

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 03:38:50

Foram múltiplos factores, concordo que esses que citas são determinantes. Foi também a ajuda americana, muito importante (e reconhecida pelos russos). Mas lá para 1943 as armas russas, sobretudo tanques e artilharia eram bem superiores (os aviões não eram). E a estratégia muito superior, como se viu em Estalinegrado.

Quanto ao programa nuclear russo, ele foi independente. Houve 4 países com programas independentes: EUA, UK, Alemanha e URSS. Os EUA chegaram primeiro. A URSS chegou lá em 1948. Embora tenha havido espionagem, a URSS reconhece que ela existiu, mas nega que ela tenha sido importante para eles chegarem à bomba. Finalmente, na bomba de hidrogénio, a URSS fabricou-a primeiro que os EUA (creio que em 1950-51 ou isso), levando o presidente americano a entrar em pânico e a ordenar um programa ultra-rápido para a fazer também.


Vê o que te deixei na página anterior - o armamento Russo não era superior. Vê os números, e nota ainda que quando alguém militarmente está "outnumbered" e principalmente se outgunned, a proporção é ainda esmagadoramente pior - ou seja, seria de esperar perdas %s e absolutas muito mais elevadas para os Alemães do que para os Russos. Isso não aconteceu porque os russos venceram em número mas estavam, eles sim, outgunned (os seus tanques ieram na prática piores).

[url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url] ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url])


Num livro sobre Estalinegrado que eu li (Stalingrad, A. Beevor 1999), o autor, inglês, diz que o T34 era o melhor tanque generalista da WW II. E a superioridade estratégica russa em Estalinegrado é impressionante. Na verdade pode-se atribuir a derrota alemã a terem sido demasiado estúpidos.

Os alemães depois criaram um tanque muito bom, o Tigre, mas nunca li nada que dissesse que era melhor que o T34. Além disso a artilharia russa era muito boa. A logística utilizada a transferir fábricas para os Urais foi uma coisa monumental (embora aí provavelmente ajudada por eles serem uma ditadura brutal). Certas fábricas foram transferidas para os Urais com viagens envolvendo mais de 15000 vagões para 1 fábrica, e foram montadas e estavam a produzir pouco depois. Nos aviões sim, os dos russos eram piores, mas os dos aliados eram melhores que os dos alemães (excepto aquele a reacção que estes fabricaram mesmo no fim da guerra). Nos bombardeiros de longo alcance os anglo-americanos eram os melhores. O melhor caça, creio que foi o Mustang americano.

Outra coisa é que a frente leste entrou em completo colapso após Kursk. Aí é só vitórias russas umas atrás das outras. E as forças que se defrontaram em Kursk até eram equivalentes, ou pelo menos não havia uma enorme superioridade numérica russa (em Kursk) e no entanto os russos ganharam.

 
Contra o Tigre existem batalhas especificamente do T-34 em que rebentaram 40 e tal T-34 para 2 Tigres, não estão sequer na mesma divisão, o Tigre é pesado, o T-34, médio...
 
São mitos, a realidade é que existiam magotes de T-34 o que permitia aos Russos perderem MUITOS mais veículos que os Alemães e ainda assim ganharem a guerra. E o mesmo se passou com os Americanos. Uma cena do filme recente, "Fury" é mesmo essa, 3 M4 Sherman a atacarem um Tigre, e eles a suarem, perdem dois e o herói consegue colocar-se por trás do Tigre para o abater (significando que não o abateria por mais lado nenhum).
 
(os números que estão na Wikipédia e noutros locais dão conta de uma superioridade numérica Russa muito grande em Kursk e de perdas muito maiores do lado Russo, também ...  os números estão quase no início do artigo: [url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url] ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk[/url]) )


Já estive a ler esse link. Tens razão que no total de forças, os russos tinham mais, aí 2.5 : 1. Mas isso era mais importante em nº de homens de infantaria do que em tanques. Outra coisa é as baixas, que parecem ser 5 : 1 (diz lá mais para o fim), mas isso também se pode atribuir a os russos terem uma proporção de infantaria maior.

Mas aqui estão excertos do link que vão ao encontro de ideias que eu já tinha sobre essa batalha e sobre a frente leste em geral:

David Glantz draws the following conclusions:
The German defeat at Kursk did not come about by the "often-exaggerated numerical superiority" of the Soviet armed forces, and asserts the tank strength was almost even, between 1:1 and 1.5:1 in the Soviets' favour. He argues the principal factor was the revolution in Soviet command, staff, operational, and tactical techniques. The General Staff had learned lessons from previous battles and disseminated "war experience" based on an "exhaustive" analysis of battles, operations and campaigns. These lessons were added to the Soviet doctrine of deep battle, producing new procedures.

The Soviets introduced new operational and tactical techniques, and had solved many of the problems of integrating arms and services into "a true combined arms operation". He emphasizes "sophisticated understanding of intelligence, deception, and anti-tank defence". Similar improvements were made in the combined use of artillery, tanks, engineers and infantry to break German defences on a narrow front.

Steven Zaloga offers the following insights about the Red Army at Kursk:
The popular perception of Soviet victory "by numbers" is a myth created by the German generals when writing their memoirs. He rejects the caricature of the Red Army relying on mass, rather than tactical skill, but accepts that at the tactical level the Red Army was not particularly impressive and received significantly poorer training.[304] He comments that there were still many tactical lessons to be learned, but by 1943 the gap between Soviet and German tank crew training had "narrowed greatly" and the Soviets were soon at a comparable level with the Germans.[305]
The Soviets, in terms of operational art, were adept at using mobile tank formations.[305] He asserts that Soviet operational methods were superior, allowing Soviet field commanders to bluff, baffle and overwhelm their opponents.[306]

Richard Overy makes the following observations:
The quality of the two air forces were even. The Soviets had introduced air-to-ground communications, radar, a proper maintenance system, and depots for forward fuel reserves. This allowed aircraft to fly twenty missions in the heat of the battle, while the Luftwaffe suffered shortages.[307][308]
The Soviet tanks were not inferior in quality. Although the T-34 was out-ranged by the German Tiger and Panthers, it was faster, more manoeuvrable, and more mechanically reliable than its German counterparts.[309] To counter the Tiger tank, Soviets crews were ordered to close the distance so that range would not become an issue.

Lá está, não eram só os números. Nessa altura, meados de 1943, a qualidade das forças de tanques e aérea já eram mais ou menos equivalentes, ou pelo menos não havia grande superioridade de um dos lados.

É interessante notar que, em Kursk, os alemães só progredirem alguns km, durante para aí 1 semana e depois tiveram que abortar a ofensiva, sem a mínima hipótese de cercar o saliente russo como queriam. Ao passo que, em Estalinegrado, que tinha sido 7 meses antes, os russos tinham feito o mesmo tipo de envolvimento com sucesso.






Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 03:58:38

O QI como preditor? No sentido em que ele se correlaciona com variáveis de sucesso social, como economia, etc, talvez. Mas como é que se sabe que é causal? Como um crítico do QI escreveu, uma variável que, tal como o QI, se correlaciona fortemente com desenvolvimento económico e cultural, entre as populações é o uso de pasta dentífrica. Classes mais altas usam mais, países mais desenvolvidos usam mais, e mesmo entre pessoas individuais, as melhor sucedidas usam mais. E ninguém diz que o uso de pasta dentífrica é que causa o sucesso.

eh o tal problema da correlacao nao ser causal

Vamos tentar dividir a questão por etapas, talvez assim fique mais claro o que estamos a discutir:

1- Dentro de cada população existe uma grande variação interindividual de QI  -->penso que é pacífico que existem pessoas muito mais inteligentes do que outras;

2- Parte significativa dessa variação tem base genética e que parte significativa dessa variação tem base ambiental --> penso que tem fundamentação científica válida (por exemplo, estudos com gémeos adoptados por pais diferentes que acabam com QIs parecidos entre si e de crianças adoptadas em tenra idade que acabam com QIs mais próximos do dos pais biológicos. Estão também identificadas variantes genéticas com influência no QI)

3- Entre diferentes populações/países também existe uma grande diferença de QImédio -->centenas de estudos o demonstram e, mesmo que alguns sejam menos credíveis, não invalidada a qualidade dos restantes

4- A grande questão é saber se essa diferença se deve apenas (ou na quase totalidade) a causas ambientais ou uma parte importante se deve a factores genéticos.

5- Pois, existindo essas diferenças genéticas, dificilmente se negará que os países em que a base genética para o QI seja superior terão maiores probabilidades de atingir maior nível de desenvolvimento económico.

Assim, o ponto essencial em discussão não é se um maior QI origina maior desenvolvimento económico, mas se existem factores genéticos na origem de parte das diferenças de QImédio entre países/populações/etnias.

Já foram referidos neste forum vários factores que apontam nesse sentido. Por exemplo, os hispânicos que emigram para os EUA são mais pobres e têm menos escolaridade que os afro-americanos mas têm maior QI médio.  A causa parece genética.
Outro exemplo: os aborígenes na Austrália têm um QI médio miserável. Mesmo sendo mais pobres e menos escolarizados que a média dos australianos, vivem muito melhor do que que indianos, guatemaltecos ou etíopes mas têm QI muito menor. A causa também aqui parece genética.
Por outro lado, é sabido que populações diferentes têm características genéticas diferentes que originem diferenças de fenótipo (por exemplo na altura média). Seria absolutamente espantoso que diferentes populações tivessem o mesmo potencial genético de inteligência.

A grande pergunta é: porquê esta relutância em, pelo menos, admiti-lo como provável?

1 - Concordo

2 - Concordo

3 - Concordo

4 - Sim, essa é a maior questão. Mas tudo indica que a causa é cultural e social. Uma indicação é que os QIs médios mudam tanto com a evolução social. Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-06 10:26:17
Pois, o Hitler não foi suficientemente inteligente (ou equilibrado) para não iniciar uma guerra contra quase todos.

Em relação ao argumento da pasta dentífrica, se não é causa de sucesso porque é que as pessoas inteligentes a usam?   ;)

Isso então deve ser uma espécie de argumento reductio ad hitlerum,
i.e., se o Hitler o fez, não presta, não deve fazer-se.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: deMelo em 2015-01-06 10:33:23
Raça....!

QI, capacidade muscular, tamanho do pénis, tamanho do peito, tez, ...

Raça! Dassss!
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: amsf em 2015-01-06 12:25:00
Incognitus andas a perder muito tempo com essa história da 2ª Guerra Mundia pois os teus adversários imaginam que uma guerra é feita num laboratório. Os russos acabaram por vencer porque os alemães foram subjugados pelas distâncias (a logistica tinha que vir de algum lado), pelos números (os alemães tinham várias frentes de guerra em várias partes do mundo tendo que abastecer todas essas frentes com homens e material) e pelo clima. O resto é propaganda dos vencedores sobre os vencidos.
Os EUA actualmente "vencem" guerras longíquas porque são um império construido ao longo de décadas, contam com melhor tecnologia e com aliados internacionais e locais e escolhem os seus adversários, chegando mesmo a fabricá-los. Acusam países de possuirem armas de destruição em massa mas só atacam aqueles que efectivamente sabem não té-las.
A partir de 1943 tornou-se impossível a Alemanha ganhar a 2ª Guerra Mundial.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-06 12:32:26

O QI como preditor? No sentido em que ele se correlaciona com variáveis de sucesso social, como economia, etc, talvez. Mas como é que se sabe que é causal? Como um crítico do QI escreveu, uma variável que, tal como o QI, se correlaciona fortemente com desenvolvimento económico e cultural, entre as populações é o uso de pasta dentífrica. Classes mais altas usam mais, países mais desenvolvidos usam mais, e mesmo entre pessoas individuais, as melhor sucedidas usam mais. E ninguém diz que o uso de pasta dentífrica é que causa o sucesso.

eh o tal problema da correlacao nao ser causal

Vamos tentar dividir a questão por etapas, talvez assim fique mais claro o que estamos a discutir:

1- Dentro de cada população existe uma grande variação interindividual de QI  -->penso que é pacífico que existem pessoas muito mais inteligentes do que outras;

2- Parte significativa dessa variação tem base genética e que parte significativa dessa variação tem base ambiental --> penso que tem fundamentação científica válida (por exemplo, estudos com gémeos adoptados por pais diferentes que acabam com QIs parecidos entre si e de crianças adoptadas em tenra idade que acabam com QIs mais próximos do dos pais biológicos. Estão também identificadas variantes genéticas com influência no QI)

3- Entre diferentes populações/países também existe uma grande diferença de QImédio -->centenas de estudos o demonstram e, mesmo que alguns sejam menos credíveis, não invalidada a qualidade dos restantes

4- A grande questão é saber se essa diferença se deve apenas (ou na quase totalidade) a causas ambientais ou uma parte importante se deve a factores genéticos.

5- Pois, existindo essas diferenças genéticas, dificilmente se negará que os países em que a base genética para o QI seja superior terão maiores probabilidades de atingir maior nível de desenvolvimento económico.

Assim, o ponto essencial em discussão não é se um maior QI origina maior desenvolvimento económico, mas se existem factores genéticos na origem de parte das diferenças de QImédio entre países/populações/etnias.

Já foram referidos neste forum vários factores que apontam nesse sentido. Por exemplo, os hispânicos que emigram para os EUA são mais pobres e têm menos escolaridade que os afro-americanos mas têm maior QI médio.  A causa parece genética.
Outro exemplo: os aborígenes na Austrália têm um QI médio miserável. Mesmo sendo mais pobres e menos escolarizados que a média dos australianos, vivem muito melhor do que que indianos, guatemaltecos ou etíopes mas têm QI muito menor. A causa também aqui parece genética.
Por outro lado, é sabido que populações diferentes têm características genéticas diferentes que originem diferenças de fenótipo (por exemplo na altura média). Seria absolutamente espantoso que diferentes populações tivessem o mesmo potencial genético de inteligência.

A grande pergunta é: porquê esta relutância em, pelo menos, admiti-lo como provável?

1 - Concordo

2 - Concordo

3 - Concordo

4 - Sim, essa é a maior questão. Mas tudo indica que a causa é cultural e social. Uma indicação é que os QIs médios mudam tanto com a evolução social. Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Os factores ambientais já foram controlados com estudos de gémeos e de irmãos de pais diferentes criados na mesma famílias. O impacto da genética já está estabelecido como significativo, mesmo que os factores ambientais também contem (naturalmente). Obviamente no limite factores ambientais conseguem ser de tal forma desfavoráveis que destroem o impacto do QI. Vê-se isso nos sistemas político-económicos, ou em como a população da Coreia do Norte até está a encolher (em altura) fora das cidades por falta de alimentação adequada.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 21:12:45
Claro que tanto factores genéticos como ambientais contam; eu também o reconheci acima. Mesmo que a nível inter-individual o QI se correlacione com genes (o que deve ser verdade), mesmo assim podes ter 2 populações humanas em que a sua distribuição de diferentes genes que têm influência no QI é a mesma, e no entanto as 2 populações podem (não é certo) ter um QI médio bastante diferente devido totalmente a factores ambientais -- como no meu exemplo acima das plantas.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-06 21:46:18

O QI como preditor? No sentido em que ele se correlaciona com variáveis de sucesso social, como economia, etc, talvez. Mas como é que se sabe que é causal? Como um crítico do QI escreveu, uma variável que, tal como o QI, se correlaciona fortemente com desenvolvimento económico e cultural, entre as populações é o uso de pasta dentífrica. Classes mais altas usam mais, países mais desenvolvidos usam mais, e mesmo entre pessoas individuais, as melhor sucedidas usam mais. E ninguém diz que o uso de pasta dentífrica é que causa o sucesso.

eh o tal problema da correlacao nao ser causal

Vamos tentar dividir a questão por etapas, talvez assim fique mais claro o que estamos a discutir:

1- Dentro de cada população existe uma grande variação interindividual de QI  -->penso que é pacífico que existem pessoas muito mais inteligentes do que outras;

2- Parte significativa dessa variação tem base genética e que parte significativa dessa variação tem base ambiental --> penso que tem fundamentação científica válida (por exemplo, estudos com gémeos adoptados por pais diferentes que acabam com QIs parecidos entre si e de crianças adoptadas em tenra idade que acabam com QIs mais próximos do dos pais biológicos. Estão também identificadas variantes genéticas com influência no QI)

3- Entre diferentes populações/países também existe uma grande diferença de QImédio -->centenas de estudos o demonstram e, mesmo que alguns sejam menos credíveis, não invalidada a qualidade dos restantes

4- A grande questão é saber se essa diferença se deve apenas (ou na quase totalidade) a causas ambientais ou uma parte importante se deve a factores genéticos.

5- Pois, existindo essas diferenças genéticas, dificilmente se negará que os países em que a base genética para o QI seja superior terão maiores probabilidades de atingir maior nível de desenvolvimento económico.

Assim, o ponto essencial em discussão não é se um maior QI origina maior desenvolvimento económico, mas se existem factores genéticos na origem de parte das diferenças de QImédio entre países/populações/etnias.

Já foram referidos neste forum vários factores que apontam nesse sentido. Por exemplo, os hispânicos que emigram para os EUA são mais pobres e têm menos escolaridade que os afro-americanos mas têm maior QI médio.  A causa parece genética.
Outro exemplo: os aborígenes na Austrália têm um QI médio miserável. Mesmo sendo mais pobres e menos escolarizados que a média dos australianos, vivem muito melhor do que que indianos, guatemaltecos ou etíopes mas têm QI muito menor. A causa também aqui parece genética.
Por outro lado, é sabido que populações diferentes têm características genéticas diferentes que originem diferenças de fenótipo (por exemplo na altura média). Seria absolutamente espantoso que diferentes populações tivessem o mesmo potencial genético de inteligência.

A grande pergunta é: porquê esta relutância em, pelo menos, admiti-lo como provável?

1 - Concordo

2 - Concordo

3 - Concordo

4 - Sim, essa é a maior questão. Mas tudo indica que a causa é cultural e social. Uma indicação é que os QIs médios mudam tanto com a evolução social. Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Os factores ambientais já foram controlados com estudos de gémeos e de irmãos de pais diferentes criados na mesma famílias. O impacto da genética já está estabelecido como significativo, mesmo que os factores ambientais também contem (naturalmente). Obviamente no limite factores ambientais conseguem ser de tal forma desfavoráveis que destroem o impacto do QI. Vê-se isso nos sistemas político-económicos, ou em como a população da Coreia do Norte até está a encolher (em altura) fora das cidades por falta de alimentação adequada.

No limite podemos dizer que tudo depende da genética e que tudo depende do ambiente. Por exemplo, se eu tivesse nascido com genes de bactéria não estaria aqui a escrever (mas podia estar dentro de alguém  que aqui escrevesse) :-[ ,logo sem genética nada feito. Por outro lado, o ambiente també pode ser determinante. Se o Einstein tivesse levado com um tijolo na cabeça em criança poderia não ter ficado melhor do que o infeliz Michael Schumaker.

Agora mais a sério: os estudos de gémeos servem mais para o ponto 2 (que o Kin já reconheceu).
Relativamente ao ponto 4, é óbvio que reconheço que há causas ambientais (no sentido lato, não apenas culturais e sociais) para as diferenças entre populações.
É igualmente verdade quando afirma: "Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural." 
Agora entre TODAS as populações que evoluiram em meios diferentes não existir nenhuma diferença genética relativamente à inteligência ou em que a sua distribuição de diferentes alelos que têm influência no QI ser a mesma (ou não sendo a mesma, uma desvantagem num gene ser compensada por uma hipotética vantagem noutro gene exactamente do mesmo valor absoluto), seria mais difícil do que ganhar o euromilhões. Mesmo se não existissem nenhuns estudos sobre o assunto (e existem diversos), dever-se-ia duvidar da ausência de diferença genética entre populações.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-06 22:47:58
1 - Concordo

2 - Concordo

3 - Concordo

4 - Sim, essa é a maior questão. Mas tudo indica que a causa é cultural e social. Uma indicação é que os QIs médios mudam tanto com a evolução social. Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Os factores ambientais já foram controlados com estudos de gémeos e de irmãos de pais diferentes criados na mesma famílias. O impacto da genética já está estabelecido como significativo, mesmo que os factores ambientais também contem (naturalmente). Obviamente no limite factores ambientais conseguem ser de tal forma desfavoráveis que destroem o impacto do QI. Vê-se isso nos sistemas político-económicos, ou em como a população da Coreia do Norte até está a encolher (em altura) fora das cidades por falta de alimentação adequada.

No limite podemos dizer que tudo depende da genética e que tudo depende do ambiente. Por exemplo, se eu tivesse nascido com genes de bactéria não estaria aqui a escrever (mas podia estar dentro de alguém  que aqui escrevesse) :-[ ,logo sem genética nada feito. Por outro lado, o ambiente també pode ser determinante. Se o Einstein tivesse levado com um tijolo na cabeça em criança poderia não ter ficado melhor do que o infeliz Michael Schumaker.

Agora mais a sério: os estudos de gémeos servem mais para o ponto 2 (que o Kin já reconheceu).
Relativamente ao ponto 4, é óbvio que reconheço que há causas ambientais (no sentido lato, não apenas culturais e sociais) para as diferenças entre populações.
É igualmente verdade quando afirma: "Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural." 
Agora entre TODAS as populações que evoluiram em meios diferentes não existir nenhuma diferença genética relativamente à inteligência ou em que a sua distribuição de diferentes alelos que têm influência no QI ser a mesma (ou não sendo a mesma, uma desvantagem num gene ser compensada por uma hipotética vantagem noutro gene exactamente do mesmo valor absoluto), seria mais difícil do que ganhar o euromilhões. Mesmo se não existissem nenhuns estudos sobre o assunto (e existem diversos), dever-se-ia duvidar da ausência de diferença genética entre populações.

À partida é plausível que as diversas populações (raças, etc) tivessem evoluído diferentes médias na inteligência, tal como evoluíram diferentes cores de pele, de cabelo, altura, etc, etc. Não acho que seja tabu colocar essa hipótese. No entanto, as pressões selectivas para favorecer a inteligência são praticamente iguais em todos os climas: utilizar instrumentos para caça e recolecção, pensar na defesa (pois havia sempre guerras inter-tribais, em qualquer região), pensar em tácticas de caça; mas provavelmente mais importante ainda nos jogos de manipulação psicológica dentro do grupo, a mentira, lidar com as emoções quer as próprias quer as dos outros, manipular socialmente, seduzir o sexo oposto, denegrir os rivais, tentar chegar à situação de chefe. Todas as coisas que eu citei acima são mais ou menos iguais em todas as latitudes, tanto encontras na floresta equatorial, como na Sibéria. Por isso, a pressão para a inteligência existiu, mas provavelmente sem grandes diferenças (ou com diferenças irrelevantes) entre as raças.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Luisa Fernandes em 2015-01-07 01:47:06
QI e raça


"As três grandes estratégias para se obscurecer uma questão são introduzir irrelevâncias, acender preconceitos e estimular o ridículo...." ---Bergen Evans, The Natural History of Nonsense [História Natural do Nonsense]


"Se você faz afirmações a respeito de diferenças raciais baseando-se em dados inexistentes --e no momento não existe nenhum que seja legítimo-- não passa de um terrorista." --Jerome Kagan, professor de psicologia da Universidade de Harvard.

"QI" é a sigla de "quociente de inteligência". Presume-se que o QI de uma pessoa seja uma medida de sua inteligência: quanto maior o QI, maior a inteligência. Isso no entanto é impreciso, já que assume que haja apenas um tipo de inteligência. A maioria das pessoas reconhece que existam pessoas com fantástica capacidade de memória, algumas com mentes matemáticas, algumas com gênio musical, algumas com perícia mecânica, algumas com bons vocabulários, algumas boas em perceber analogias, algumas com boa capacidade de síntese, algumas boas em unificação, etc. Algumas pessoas se destacam em mais de um desses comportamentos. Seria mais correto falar-se em inteligências humanas do que inteligência. Um teste de QI, portanto, não deve ser considerado uma medida da inteligência de uma pessoa. Um teste de QI é uma medida do QI da pessoa, o que não é o mesmo que suas inteligências.

Os Arthur Jensens e William Schockleys do mundo não encontraram nenhuma correlação entre raça e inteligência. Encontraram correlações entre raça e QI. Sua obra e trabalhos como The Bell Curve [A Curva do Sino], de Herrnstein e Murray, vêm sendo usados para apoiar a idéia de que algumas raças são superiores a outras.

O termo 'raça', entretanto, é ainda mais problemático que o termo 'inteligência.' Apesar de sermos todos membros da raça humana, poucos negam que existam várias raças ou que hajam óbvias diferenças físicas e culturais entre diferentes grupos étnicos. No entanto, tornou-se uma crença amplamente disseminada que a raça seja geneticamente determinada da mesma forma que, digamos, a cor dos olhos. Possuir um determinado gene, ou grupo de genes, significa que se tenha olhos azuis. Da mesma forma, pensa-se, possuir um gene ou grupo de genes torna uma pessoa caucasiana. No entanto, não existe algo como um gene racial ou conjunto de genes raciais mais do que exista algo como um gene ou conjunto de genes da inteligência. Isso não quer dizer, é claro, que a composição genética de uma pessoa não seja um fator significativo para a inteligência em áreas específicas, ou características físicas associadas a diferentes raças, como a cor da pele. Deveria ser óbvio, entretanto, pela enorme variação de níveis de inteligências entre indivíduos de qualquer raça, que o ambiente é um fator determinante muito mais significativo para características raciais do que para inteligências. Isso parece implicar em que quaisquer diferenças genéticas que existam entre raças se devem mais provavelmente à seleção natural e à seleção sexual. Também parece implicar em que a idéia de uma raça "pura" é um disparate. Mesmo se os fundamentalistas estivessem certos e tivessem havido Adão e Eva originais, nenhuma raça poderia se dizer "pura". Cada uma evoluiu de acordo com processos naturais, como a seleção natural.

alguns dados raciais

"Existe uma variação genética de cerca de 15% entre quaisquer dois indivíduos," segundo a escritora científica Deborah Blum. "Menos que a metade disso, cerca de 6%, é responsável pelas classificações raciais conhecidas.... Uma pessoa branca selecionada aleatoriamente, portanto, pode facilmente estar mais próxima geneticamente de um africano que de outro branco" (Blum).

Joseph Graves, da Universidade Estadual do Arizona em Tempo, biólogo evolucionário negro, observa que a maioria das pessoas comuns e pesquisadores que tentam estabelecer correlações entre diversas capacidades naturais e a cor da pele não são geneticistas.


Essas pessoas não conhecem genética evolucionária. Conversam sobre interessantes questões raciais e biológicas. E como, creio eu, não existem raças reais, fico imaginando o que seriam essas questões. Fico furioso por ter que tomar tempo das minhas pesquisas (sobre a genética do envelhecimento) para discutir sobre algo que não deveria sequer ter de ser discutido (Blum).

C. Loring Brace, antropólogo da Universidade de Michigan, afirma que "raça é uma palavra de quatro letras sem nenhuma fundamentação na realidade biológica" (Blum).

Naturalmente, características físicas como a cor da pele, forma das pálpebras, cor dos olhos, textura dos cabelos, etc., são geneticamente determinadas. É também verdade que a capacidade de um indivíduo para algum tipo específico de inteligência dependa grandemente de fatores genéticos. O que não é verdadeira é a idéia de que raças inteiras de pessoas tenham conjuntos de genes que as tornem um grupo mais inteligente que outras raças. Os genes que afetam o talento musical, o poder de visualizar ou raciocinar de forma abstrata, por exemplo, não são estabelecidos como os mesmos que afetam aquelas características que são associadas com o fato de ser caucasiano, mongolóide ou negróide. Se quiser descobrir por que os asiáticos estão sobre-representados nas universidades da Califórnia, enquanto que os negros ou hispânicos estão sub-representados, você provavelmente procurará em vão por uma resposta na genética. Os que se interessam por essas coisas se sairão melhor se examinarem a estrutura familiar, tradições étnicas e condições sociais.

correlações espúrias

Não é uma proeza fácil correlacionar inteligência e raça em nome da ciência e ainda fazer o mundo dar atenção a isso. Seria devido aos números, às estatísticas que impressionam algumas pessoas? Provavelmente não. Mesmo as análises numéricas mais sofisticadas que demonstrassem uma correspondência entre o flogisto e o éter não atrairiam atenção atualmente. Então, por que deram ouvidos ao assunto raça/inteligência. Como pode uma pessoa racional levar a sério idéias como Arianos ou pureza racial? Algumas pessoas provavelmente afirmam essas coisas como uma questão de estabelecer o poder. Ser um membro de uma raça pura é uma maneira rápida e simples de se estabelecer a superioridade de alguém. Tornar-se um membro do grupo é fácil. Nasce-se nele. Fazer parte da raça certa dá à pessoa um direito à superioridade e justifica as desigualdades. Também justifica o racismo, pois se pessoas inferiores estão tendo sucesso, devem estar usurpando a justa herança das pessoas verdadeiramente superiores. Também justifica a crença em coisas a respeito de uma pessoa que não têm nenhuma validade objetiva. Uma pessoa que é realmente inferior pode justificar o fato de se achar superior por ser um membro de uma raça. Pode desculpar quaisquer falhas ou inadequações e atribuí-las à vantagem injusta que é dada aos que considera inferiores. Pode até mesmo enganar-se, acreditando que sua pele parda é branca e que de alguma forma merece compartilhar das realizações de qualquer um de sua raça.

No entanto, mesmo se existisse algo como uma raça pura, este fato não justificaria que ela fosse considerada superior a qualquer outra. Seria possível até mesmo defender a inferioridade dessa raça. A natureza claramente favorece a variação. As chances de sobrevivência sob condições variáveis e em constante mudança aumentam quanto mais a espécie é diversificada. Similaridade excessiva poderia significar desastre racial, extinção, ao passo que diversificação poderia significar a sobrevivência de alguns dos membros da espécie caso um desastre se abatesse. Da mesma forma, muitas variedades de inteligências, assim como indivíduos com graus variáveis dessas inteligências numa espécie, poderia muito bem ser um sinal de superioridade, ao menos em termos de sobrevivência potencial da raça.

Serão sem valor os estudos que mostram que negros ou asiáticos obtêm resultados diferentes dos americanos assim chamados "brancos" nos testes padronizados de QI? Isto é, serão inúteis os trabalhos de pessoas como Herrnstein e Murray? Não. São dados valiosos, mas também explosivos devido ao nosso histórico político racista. Dados como esses serão inevitavelmente explorados por defensores da supremacia branca, distorcidos para atingir seus objetivos políticos e usados, não para melhorar as relações raciais nos EUA, mas para incentivar mais conflitos raciais. Esses dados consistem principalmente em correlações e, embora isso não convença cientistas empíricos ortodoxos de nada, as correlações são o coração e a alma do trabalho do pesquisador racista. O furor que The Bell Curve causou morreu rapidamente porque surgiu um acontecimento seguinte que usurpou seu valor político e de entretenimento: o julgamento de O.J. Simpson. Na verdade, Herrnstein e Murray, capítulo após capítulo, clamam por reformas sociais para melhorar a situação dos negros nos EUA. Podem ser reivindicações fingidas mas, de qualquer forma, são incoerentes com a idéia de que as condições sociais dos negros nos EUA se deva a fatores genéticos. Se foram os genes que resultaram na sub-raça negra de jovens selvagens que matam-se uns aos outros diariamente em quase toda cidade nos EUA, não há fundamento em reivindicar programas educacionais e vocacionais. Não faz sentido clamar por uma mudança de enfoque para negros e negras em suas famílias, mesmo se o defensor da supremacia negra Louis Farrakhan a tivesse recomendado com sua marcha de um milhão de homens.

Não se pode negar que a maioria dos jovens que se matam em guerras de gangues são minorias. Mas é possível negar que a razão pela qual são violentos e imorais é sua raça. Isso é falso e é um insulto à maioria dos negros e outras minorias que é de pessoas decentes e respeitadoras das leis. Não se pode negar que algumas minorias são em média pouco instruídas e estão sub-representadas nas universidades, e em profissões e trabalhos especializados. Mas é possível contestar que a razão pela qual as minorias estão sub-representadas é o fato de sua raça torná-las geneticamente inferiores e incapazes de competir com a América "branca". É verdadeiro que muitas das minorias não estão na universidade ou trabalhando como médicos, advogados, professores ou mecânicos de automóveis, etc., devido à sua raça. Foram discriminados e privados de oportunidades de educação e emprego devido ao preconceito racial.

É possível que um dia sejamos capazes de olhar para pessoas de diferentes raças e vê-las como seres humanos sem perder de vista o que há de especial e singular em cada classificação racial ou étnica. Não precisamos ser cegos às cores nem devemos nos esforçar para ignorar as diferenças raciais, mas estas devem ser vistas numa perspectiva adequada: significativas para a nossa formação, mas irrelevantes para nossa condição de seres humanos, capazes tanto dos mais elevados comportamentos intelectuais e morais como de depravação animalesca e de incompetência simplória.

Enquanto isso, deveríamos prestar atenção às palavras de Peter Singer:


... a hipótese genética não implica em que devamos reduzir nossos esforços para vencer outras causas da desigualdade entre as pessoas.

... o fato de que o QI médio de um grupo racial seja poucos pontos mais alto que o de outro não autoriza ninguém a dizer que todos os membros do grupo de QI mais alto tenham QIs mais altos que todos os membros do outro grupo....

E ter um QI mais alto não justifica o racismo (Singer, 1993), ou qualquer outro tipo de -ismo, a propósito.


leitura adicional
•Existem Raças? Dr. Loring Brace, da Universidade de Michigan, diz "não" e Dr. George Gill, da Universidade de Wyoming, diz "sim"

Allport, Gordon. The Nature of Prejudice [A Natureza do Preconceito] (Addison-Wesley, 1954).

Augstein, Hannah. ed., Race: The Origins of an Idea [Raça: As Origens de uma Idéia], 1760-1850 (Bristol, UK: Thoemmen Press, 1996).

Blum, Deborah ."Race: many biologists argue for discarding the whole concept [Raça: vários biólogos defendem abandonar completamente o conceito]," The Sacramento Bee, 18 de outubro de 1995, p. A12.

Evans, Bergen. The Natural History of Nonsense [A História Natural do Nonsense] (New York: Alfred A. Knopf, 1957), cap. 14, "The Skin Game."

Fraser, Steve, editor, The Bell Curve Wars : Race, Intelligence, and the Future of America [A Guerra da Curva do Sino: Raça, Inteligência e o Futuro da América] (Basic Books, 1995).

Gould, Stephen J. The Mismeasure of Man [A Medida Equivocada do Homem] (New York, Norton: 1981).

Apreciação de Higgins, A.C. de The Science and Politics of Racial Research [A Ciência e a Política da Pesquisa Racial] de William Tucker

Kincheloe, Joe L. et al. editor, Measured Lies : The Bell Curve Examined [Mentiras Medidas: A Curva do Sino Examinada] (St. Martin's Press, 1997).

Marks, Jonathan. "Black, White, Other" [Negro, Branco, Outros] em Natural History, 12/94.

Montagu, Ashley. Man's Most Dangerous Myth: The Fallacy of Race [O Mito Mais Perigoso da Humanidade: A Falácia da Raça], 6a. ed. (Altamira Press, 1997).

Montagu, Ashley. Race and IQ: Expanded Edition [Raça e QI: Edição Aumentada](Oxford University Press, 1999).

Singer, Peter. Practical Ethics [Ética Prática] (Cambridge University Press, 1993).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-07 02:03:37
Luísa, não só é possível determinar a raça/etnia via DNA, como isso é rotineiramente feito por polícias por esse mundo fora, e até é possível comprar testes para isso por tão pouco quanto $79 ( http://dna.ancestry.com/ (http://dna.ancestry.com/) ), pelo que a grande maioria desse texto é simplesmente falso.
 
Além disso, o QI não é a medida de uma inteligência - mede à partida várias áreas, e tenta atribuir-lhes um único valor (mas os subtestes existem na mesma, apenas é um objectivo do QI reduzir a um número).
 
http://en.wikipedia.org/wiki/Wechsler_Adult_Intelligence_Scale (http://en.wikipedia.org/wiki/Wechsler_Adult_Intelligence_Scale)
 
Claro, o QI não é totalmente abrangente, e existem muitos talentos que podem ficar de fora. Mas o que importa é que se trata de uma medida com grande valor predictivo e razoavelmente estável. Perfeita ninguém diz que é, mas também não é óbvio que exista alguma outra medida melhor - e na ciência, em último caso, é isso que conta.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-07 11:40:39
À partida é plausível que as diversas populações (raças, etc) tivessem evoluído diferentes médias na inteligência, tal como evoluíram diferentes cores de pele, de cabelo, altura, etc, etc. Não acho que seja tabu colocar essa hipótese. No entanto, as pressões selectivas para favorecer a inteligência são praticamente iguais em todos os climas: utilizar instrumentos para caça e recolecção, pensar na defesa (pois havia sempre guerras inter-tribais, em qualquer região), pensar em tácticas de caça; mas provavelmente mais importante ainda nos jogos de manipulação psicológica dentro do grupo, a mentira, lidar com as emoções quer as próprias quer as dos outros, manipular socialmente, seduzir o sexo oposto, denegrir os rivais, tentar chegar à situação de chefe. Todas as coisas que eu citei acima são mais ou menos iguais em todas as latitudes, tanto encontras na floresta equatorial, como na Sibéria. Por isso, a pressão para a inteligência existiu, mas provavelmente sem grandes diferenças (ou com diferenças irrelevantes) entre as raças.

Kin, não é plausível, é extremamente provável que exista alguma diferença. O que escreves a seguir apenas poderá suportar o argumento que as diferenças não serão grandes.

Em relação a isso diria: ao longo dos séculos (até recentemente) o principal factor que determinava a sobrevivência era a fome (também as doenças infecciosas, mas essas eram muito mais graves em quem estava debiliatdo pela fome). A inteligência dava uma grande vantagem mas também tinha um grande custo (o cérebro gasta 20% da nossa energia, se a memória não me trai), de modo que a seleção originou uma evolução para um equilíbrio entre os benefícios e os custos. Quando existe uma alteração do ambiente, em poucas dezenas de gerações podem existir alterações relevantes na genética.
Os meios ambientes das populações humanas eram diferentes. Em climas muito frios era necessário poupar alimentos  para os meses com escassos alimentos disponíveis. Na Europa e Médio Oriente existem estados e cidades há milénios. NA China existem há milénios provas públicas para acesso a funções administrativas e de gestão. Os mais inteligentes seriam favorecidos e ganhariam meios económicos para criar uma prole numerosa. Os judeus na Europa eram os únicos que durante muitos séculos emprestavam dinheiro a juros. Precisavam de calcular juros compostos (com sistemas de educação básicos e sem calculadoras). Mesmo hoje, acredito que muito mais de metade dos portugueses não o saberiam fazer. Logo, nos judeus um cérebro que gastasse um pouco mais de energia mas fosse melhor seria recompensado com mais recursos que significariam mais alimentos na mesa e menos filhos a morrer de fome.
Por esses factores (e outros: deriva genética, efeito do fundador, variantes genéticas que surgiram...) essas diferenças podem existir.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-07 12:08:45
[ ] Essas diferenças podem existir.

Essas e outras.

Mas um regime político
condigno com a civilização contemporânea,

impregna e garante na sociedade, princípios
legais de igual dignidade para todos os cidadãos,
por muito que se distingam entre si pelas capacidades
                                          que consigam desenvolver.


A igualdade perante a lei
não implica desigualdade de mérito,
sem que o governo de um país democrático
se desobrigue de fomentar a máxima igualdade
possível de condições de desenvolvimento.

É assim, por exemplo, censurável consentir
na construção desastrosa de  dormitórios
suburbanos, forçando os seus residentes
a duas a quatro horas de viagem diária
para o emprego, só porque se autorizam
os patos bravos a construir edifícios
sem qualidade por preços de boa construção,
enriquecendo os rentistas com mais-valias
de terrenos herdados 'sem saber ler nem escrever';
outro modo de dizer: governação incompetente,
com nulo saber de como se ordena um território.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-07 12:44:18
Respostas à frente de -->

QI e raça

 Apesar de sermos todos membros da raça humana, poucos negam que existam várias raças ou que hajam óbvias diferenças físicas e culturais entre diferentes grupos étnicos. -->infelizmente há quem ainda queira negar o óbvio

 No entanto, não existe algo como um gene racial ou conjunto de genes raciais mais do que exista algo como um gene ou conjunto de genes da inteligência. -->existem vários genes que influenciam a inteligência.Nesses genes existem variantes, algumas específicas de determinadas populações e muitas com prevalências diferentes entre as várias populações

 Isso não quer dizer, é claro, que a composição genética de uma pessoa não seja um fator significativo para a inteligência em áreas específicas --> em TODAS as áreas específicas (existem genes que influenciam umas áreas específicas da inteligência e outros outras áreas), mas todas as áreas são obviamente influenciadas por genes (até a moral)

Isso parece implicar em que quaisquer diferenças genéticas que existam entre raças se devem mais provavelmente à seleção natural e à seleção sexual. --> diferenças entre populações dependem da seleção natural, de mutações (novas variantes genéticas) e, em pequenas populações, do efeito do fundador e de deriva genética. Ninguém nega que a seleção natural é muito importante.

Também parece implicar em que a idéia de uma raça "pura" é um disparate. --> Ninguém aqui afirma isso
 Cada uma evoluiu de acordo com processos naturais, como a seleção natural.--> Óbvio


Joseph Graves, da Universidade Estadual do Arizona em Tempo, biólogo evolucionário negro, observa que a maioria das pessoas comuns e pesquisadores que tentam estabelecer correlações entre diversas capacidades naturais e a cor da pele não são geneticistas.--> tal como a maioria das pessoas que discute política e economia não é político nem economista, ou discute justiça sem ser jurista, ou educação sem ser pedagogo...

 Fico furioso por ter que tomar tempo das minhas pesquisas (sobre a genética do envelhecimento) para discutir sobre algo que não deveria sequer ter de ser discutido (Blum).--> Durante séculos a igreja católica também não queria que se discutissem muitas coisas. MAs se o sr. Blum pensava que não se deveriam discutir estes assuntos, porque perdeu tempo com isso? Será que tinha medo do que poderia resultar da discussão?

C. Loring Brace, antropólogo da Universidade de Michigan, afirma que "raça é uma palavra de quatro letras sem nenhuma fundamentação na realidade biológica" (Blum). --> O INc já respondeu a isso. MAs podes chamar outra coisa (etnias?)

Se quiser descobrir por que os asiáticos estão sobre-representados nas universidades da Califórnia, enquanto que os negros ou hispânicos estão sub-representados, você provavelmente procurará em vão por uma resposta na genética.--> Já te ocorreu pensar que as famílias dos emigrantes asiáticos pobres investem mais na educação dos filhos porque têm maior probabilidade de sucesso enquanto os afro-americanos vêem os outros afro-americanos a não terem sucesso por essa via...


No entanto, mesmo se existisse algo como uma raça pura, este fato não justificaria que ela fosse considerada superior a qualquer outra. Seria possível até mesmo defender a inferioridade dessa raça. --> Que tiro no pé Luísa. Se existisse uma raça pura (eu tambem não digo que haja) poderia ser obviamente inferior como dizes. Agora imagina que existiam duas raças puras (se podes imaginar uma também podes imaginar duas), se a primeira fose inferior à segunda então a segunda seria superior à primeira.


A natureza claramente favorece a variação. As chances de sobrevivência sob condições variáveis e em constante mudança aumentam quanto mais a espécie é diversificada. -->claro

Similaridade excessiva poderia significar desastre racial, extinção, ao passo que diversificação poderia significar a sobrevivência de alguns dos membros da espécie caso um desastre se abatesse. -->Uma vez que estás a pensar na perspectiva da espécie, podemos dizer que a existência de diferentes populações com pouca mistura genética poderia aumentar essa diversidade À medida que essas populações se fossem tornando mais diferenças (foi essa separação no passado que permitiu as diferenças atuais que consideras positivas).

Serão sem valor os estudos que mostram que negros ou asiáticos obtêm resultados diferentes dos americanos assim chamados "brancos" nos testes padronizados de QI? Isto é, serão inúteis os trabalhos de pessoas como Herrnstein e Murray? Não. São dados valiosos, mas também explosivos devido ao nosso histórico político racista. -->Ao chamares a esses dados explosivos espero que não queiras dizer que não devam explodir (ser divulgados), mas sim abafados.

 Na verdade, Herrnstein e Murray, capítulo após capítulo, clamam por reformas sociais para melhorar a situação dos negros nos EUA. Podem ser reivindicações fingidas -->porque haviam de ser fingidas? Consideras difícil acreditar que existam diferenças de QI e não ser racista? Pensa em ti própria: se te convencessem que existiam diferenças significativas serias racista?

(cont) mas, de qualquer forma, são incoerentes com a idéia de que as condições sociais dos negros nos EUA se deva a fatores genéticos. --> porquê incoerentes Luísa, se a pobreza dos negros se devesse a factores genéticos não se poderia por exemplo defender que se lhes dessem boas casas, alimentação e cuidados de saúde?


Enquanto isso, deveríamos prestar atenção às palavras de Peter Singer:

... a hipótese genética não implica em que devamos reduzir nossos esforços para vencer outras causas da desigualdade entre as pessoas.--> sim

... o fato de que o QI médio de um grupo racial seja poucos pontos mais alto que o de outro não autoriza ninguém a dizer que todos os membros do grupo de QI mais alto tenham QIs mais altos que todos os membros do outro grupo....  -->claro

E ter um QI mais alto não justifica o racismo (Singer, 1993), ou qualquer outro tipo de -ismo, a propósito.--> É óbvio que é uma área cinzenta. Por um lado, pode haver racismo sem ausência de diferenças de QI (existia antes dos testes de QI, existe entre grupos com QI semelhantes e até existe de populações com QI mais baixo em relação aos que têm QI mais alto, por exemplo contra os judeus). Por outro, é possível não se ser racista apesar de existirem diferenças de QI. E também é óbvio que a diferença de QI pode ser utilizada para defender o racismo. O que acho é que não se deve tentar esconder/calar/negar uma diferença que exista porque pode ser utilizada para propósitos com os quais não concordamos. Agora é evidente que há pessoas que acham que, neste caso, os fins justificam os meios, isto é, temendo tanto o racismo queiram, a todo o custo, esconder estes dados que receiam o possam favorecer.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zenith em 2015-01-07 13:13:02
À partida é plausível que as diversas populações (raças, etc) tivessem evoluído diferentes médias na inteligência, tal como evoluíram diferentes cores de pele, de cabelo, altura, etc, etc. Não acho que seja tabu colocar essa hipótese. No entanto, as pressões selectivas para favorecer a inteligência são praticamente iguais em todos os climas: utilizar instrumentos para caça e recolecção, pensar na defesa (pois havia sempre guerras inter-tribais, em qualquer região), pensar em tácticas de caça; mas provavelmente mais importante ainda nos jogos de manipulação psicológica dentro do grupo, a mentira, lidar com as emoções quer as próprias quer as dos outros, manipular socialmente, seduzir o sexo oposto, denegrir os rivais, tentar chegar à situação de chefe. Todas as coisas que eu citei acima são mais ou menos iguais em todas as latitudes, tanto encontras na floresta equatorial, como na Sibéria. Por isso, a pressão para a inteligência existiu, mas provavelmente sem grandes diferenças (ou com diferenças irrelevantes) entre as raças.

Kin, não é plausível e extremamente provável que exista alguma diferença. O que escreves a seguir apenas poderá suportar o argumento que as diferenças não serão grandes.

Em relação a isso diria: ao longo dos séculos (até recentemente) o principal factor que determinava a sobrevivência era a fome (também as doenças infecciosas, mas essas eram muito mais graves em quem estava debiliatdo pela fome). A inteligência dava uma grande vantagem mas também tinha um grande custo (o cérebro gasta 20% da nossa energia, se a memória não me trai), de modo que a seleção originou uma evolução para um equilíbrio entre os gastos e os custos. Quando existe uma alteração do ambiente, em poucas dezenas de gerações podem existir alterações relevantes na genética.
Os meios ambientes das populações humanas eram diferentes. Em climas muito frios era necessário poupar alimentos  para os meses com escassos alimentos disponíveis. Na Europa e Médio Oriente existem estados e cidades há milénios. NA China existem há milénios provas públicas para acesso a funções administrativas e de gestão. OS mais inteligentes seriam favorecidos e ganhariam meios económicos para criar uma prole numerosa. Os judeus na Europa eram os únicos que durante muitos séculos emprestavam dinheiro a juros. Precisavam de calcular juros compostos (com sistemas de educação básicos e sem calculadoras). Mesmo hoje, acredito que muito mais de metade dos portugueses não o saberiam fazer. Logo, nos judeus um cérebro que gastasse um pouco mais de energia mas fosse melhor seria recompensado com mais recursos que significariam mais alimentos na mesa e menos filhos a morrer de fome.
Por esses factores (e outros: deriva genética, efeito do fundador, variantes genéticas que surgiram...) Essas diferenças podem existir.

Essa coisa da maior prole não me parece que resista a uma análise matemática simples. Se a prole de uma elite original é maior que a média vamos ter inevitavelmente uma regressão para a média., a não ser que se vá eliminando dentro dessa elite os mais fracos. Creio que foi isso que aconteceu com os judeus, não por eliminação fisica mas por assimilação pelos gentios dos menos capazes.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-07 13:49:58
Os únicos judeus étnicos
são quase só os palestinos! :)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-07 14:37:16
À partida é plausível que as diversas populações (raças, etc) tivessem evoluído diferentes médias na inteligência, tal como evoluíram diferentes cores de pele, de cabelo, altura, etc, etc. Não acho que seja tabu colocar essa hipótese. No entanto, as pressões selectivas para favorecer a inteligência são praticamente iguais em todos os climas: utilizar instrumentos para caça e recolecção, pensar na defesa (pois havia sempre guerras inter-tribais, em qualquer região), pensar em tácticas de caça; mas provavelmente mais importante ainda nos jogos de manipulação psicológica dentro do grupo, a mentira, lidar com as emoções quer as próprias quer as dos outros, manipular socialmente, seduzir o sexo oposto, denegrir os rivais, tentar chegar à situação de chefe. Todas as coisas que eu citei acima são mais ou menos iguais em todas as latitudes, tanto encontras na floresta equatorial, como na Sibéria. Por isso, a pressão para a inteligência existiu, mas provavelmente sem grandes diferenças (ou com diferenças irrelevantes) entre as raças.

Kin, não é plausível e extremamente provável que exista alguma diferença. O que escreves a seguir apenas poderá suportar o argumento que as diferenças não serão grandes.

Em relação a isso diria: ao longo dos séculos (até recentemente) o principal factor que determinava a sobrevivência era a fome (também as doenças infecciosas, mas essas eram muito mais graves em quem estava debiliatdo pela fome). A inteligência dava uma grande vantagem mas também tinha um grande custo (o cérebro gasta 20% da nossa energia, se a memória não me trai), de modo que a seleção originou uma evolução para um equilíbrio entre os gastos e os custos. Quando existe uma alteração do ambiente, em poucas dezenas de gerações podem existir alterações relevantes na genética.
Os meios ambientes das populações humanas eram diferentes. Em climas muito frios era necessário poupar alimentos  para os meses com escassos alimentos disponíveis. Na Europa e Médio Oriente existem estados e cidades há milénios. NA China existem há milénios provas públicas para acesso a funções administrativas e de gestão. OS mais inteligentes seriam favorecidos e ganhariam meios económicos para criar uma prole numerosa. Os judeus na Europa eram os únicos que durante muitos séculos emprestavam dinheiro a juros. Precisavam de calcular juros compostos (com sistemas de educação básicos e sem calculadoras). Mesmo hoje, acredito que muito mais de metade dos portugueses não o saberiam fazer. Logo, nos judeus um cérebro que gastasse um pouco mais de energia mas fosse melhor seria recompensado com mais recursos que significariam mais alimentos na mesa e menos filhos a morrer de fome.
Por esses factores (e outros: deriva genética, efeito do fundador, variantes genéticas que surgiram...) Essas diferenças podem existir.

Essa coisa da maior prole não me parece que resista a uma análise matemática simples. Se a prole de uma elite original é maior que a média vamos ter inevitavelmente uma regressão para a média., a não ser que se vá eliminando dentro dessa elite os mais fracos. Creio que foi isso que aconteceu com os judeus, não por eliminação fisica mas por assimilação pelos gentios dos menos capazes.

Uma das explicações que vai nesse sentido é a de que os judeus foram os primeiros a instituir a educação obrigatória para rapazes na lei religiosa (desde antes de Cristo). Nessa altura os rapazes ainda eram necessários a trabalhar para sustentar a família. Resultado, apenas os mais abastados conseguiam cumprir esse ditame, e muitos foram forçados a deixar de ser judeus. Ora, como os mais abastados também já correlacionavam com um QI mais elevado e como existe uma componente hereditária no QI, isso levou a um apurar do QI médio dos que se mantiveram judeus (ashkenazi).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: gaia em 2015-01-07 16:11:48
Os judeus mais ricos , sempre foram os sefarditas ibéricos ,  na diáspora após XVI , na Holanda , Inglaterra , França , Itália , e no império otomano . Até na independencia  a comunidade judaica de origem portuguesa era a mais poderosa .

Já nem falo dos cristãos novos portugueses , que tinham redes de comêrcio muito  poderosas  por todo o mundo , em que muitos posteriormente rumaram para a Holanda .

Os sefarditas portugueses nunca se deram bem com os ashkenazi , quando foram para a Holanda, porque  se consideravam nobres  , tinham costumes diferentes , e eram mais ricos . Achavam que os sefarditas não eram puros eram "mestiços"...

Digo sefarditas portugueses , porque mesmo os de origem espanhola , diziam-se portugueses , provavelmente devido à má fama dos espanhóis no século XVII , devido à lenda negra .

Outra razão, quandos judeus sefarditas se encontravam , na europa , diziam : " Como está a nossa nação portuguesa ? "  .
Era um código , a nação portuguesa podia ter diversos significados ... Como o seu próprio negócio , etc...

Curiosamente , o povo portugues ,  segundos estudos genéticos , tem 30% de origem judaica ...


Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-07 16:28:55
Os judeus mais ricos , sempre foram os sefarditas ibéricos ,  na diáspora após XVI , na Holanda , Inglaterra , França , Itália , e no império otomano . Até na independencia  a comunidade judaica de origem portuguesa era a mais poderosa .

Já nem falo dos cristãos novos portugueses , que tinham redes de comêrcio muito  poderosas  por todo o mundo , em que muitos posteriormente rumaram para a Holanda .

Os sefarditas portugueses nunca se deram bem com os ashkenazi , quando foram para a Holanda, porque  se consideravam nobres  , tinham costumes diferentes , e eram mais ricos . Achavam que os sefarditas não eram puros eram "mestiços"...

Digo sefarditas portugueses , porque mesmo os de origem espanhola , diziam-se portugueses , provavelmente devido à má fama dos espanhóis no século XVII , devido à lenda negra .

Outra razão, quandos judeus sefarditas se encontravam , na europa , diziam : " Como está a nossa nação portuguesa ? "  .
Era um código , a nação portuguesa podia ter diversos significados ... Como o seu próprio negócio , etc...

Curiosamente , o povo portugues ,  segundos estudos genéticos , tem 30% de origem judaica ...

e os restantes 70% origem berbere? hehe

esses 30% a partida parecem impossiveis
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: 5555 em 2015-01-07 16:31:27
Os judeus mais ricos , sempre foram os sefarditas ibéricos ,  na diáspora após XVI , na Holanda , Inglaterra , França , Itália , e no império otomano . Até na independencia  a comunidade judaica de origem portuguesa era a mais poderosa .

Já nem falo dos cristãos novos portugueses , que tinham redes de comêrcio muito  poderosas  por todo o mundo , em que muitos posteriormente rumaram para a Holanda .

Os sefarditas portugueses nunca se deram bem com os ashkenazi , quando foram para a Holanda, porque  se consideravam nobres  , tinham costumes diferentes , e eram mais ricos . Achavam que os sefarditas não eram puros eram "mestiços"...

Digo sefarditas portugueses , porque mesmo os de origem espanhola , diziam-se portugueses , provavelmente devido à má fama dos espanhóis no século XVII , devido à lenda negra .

Outra razão, quandos judeus sefarditas se encontravam , na europa , diziam : " Como está a nossa nação portuguesa ? "  .
Era um código , a nação portuguesa podia ter diversos significados ... Como o seu próprio negócio , etc...

Curiosamente , o povo portugues ,  segundos estudos genéticos , tem 30% de origem judaica ...


e os restantes 70% origem berbere? hehe

esses 30% a partida parecem impossiveis



.....já abordámos o assunto no tópico "Celtas" http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1363.msg46000.html#msg46000 (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1363.msg46000.html#msg46000)......eh.eh....
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: gaia em 2015-01-07 20:00:57
Os portugueses tem 10% de sangue berbere .

Nas zonas das beiras , e trás os montes , a percentagem é muito mais elevada do que os 30% .

Os judeus já estão nest geografia desde os romanos , e na idade média na cidade do Porto houve os primeiros casamentos mistos oficiais na europa .

Os sefarditas ibéricos não são puros, porque houve muitos casamentos cruzados , por isso a percentagem é muito elevada .
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: gaia em 2015-01-07 20:08:16
Links .

http://movv.org/2009/01/31/sobre-a-presenca-de-sangue-judeu-nos-portugueses-modernos/ (http://movv.org/2009/01/31/sobre-a-presenca-de-sangue-judeu-nos-portugueses-modernos/)

://www.youtube.com/watch?v=YfwTwaomx6o
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-07 20:38:37
Essa coisa da maior prole não me parece que resista a uma análise matemática simples. Se a prole de uma elite original é maior que a média vamos ter inevitavelmente uma regressão para a média., a não ser que se vá eliminando dentro dessa elite os mais fracos. Creio que foi isso que aconteceu com os judeus, não por eliminação fisica mas por assimilação pelos gentios dos menos capazes.

Não sei se consegui perceber o que querias transmitir.
Se a prole da elite (=pessoas com QI mais elevado numa população) for maior (ou, sendo igual, maior tiver maior % de chegar à idade adulta) o QI médio da população aumenta. A média é que sobe pois a geração seguinte é constituída por mais elementos dessa elite.
Nos judeus, dada a sua actividade, a inteligência seria um factor de seleção mais importante do que na restante população. Como os mais inteligentes conseguiam criar mais filhos, a média ia subindo de geração em geração. Não seria obrigatória a assimilação pelos gentios dos menos capazes (embora também pudesse ocorrer, por exemplo se se obrigassem os judeus a pagar impostos pelo facto de serem judeus, os mais pobres teriam maior estímulo para deixarem de ser judeus).

Já agora que referiste a regressão para a média, um fenómeno curioso:
-imagina um casal excepcionalmente inteligente (ambos com QI = 160). Os filhos provavelmente serão muito inteligentes mas, em média, terão um QI um pouco inferior ao dos pais (regressão para a média).
Uma explicação poderá ser: imagina um gene com 2 variantes (A e B) sendo que A se associa a maior QI e é dominante. Os pais têm ambos uma variante A. Se forem heterozigóticos (AB) 1/4 dos filhos não terá a variante A (serão BB). Nas populações em que a prevalência de A é menor, a probabilidade do A não ser homozigótico (dentro dos portadores do A) e maior.
-agora imagina um casal de judeus ambos com QI 100 (inferior às média da sua população). A maioria dos seus filhos terá QI superior a 100 (regressão para a média da sua população).  Imagina um casal de aborígenes com QI 100 (muito superior a média dos aborígenes). A maioria dos seus filhos terá QI inferior a 100 (regressão para a média dessa população).


Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-07 20:56:51
ja percebi o meu problema

QI eh sem duvida a parte judaica do meu genoma

preguica so pode ser a parte berbere

ha uma luta em mim que agora esta explicada

infelizmente a preguica vence sempre, mais uma vez se prova q o QI nao tem poder decisorio
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-07 20:59:35
nao sei se ja perceberam mas nos ficamos com o sangue dos judeus fracos e vendidos que se cristianizaram e nao com o sangue dos Judeus  :D
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: vbm em 2015-01-07 21:18:51
ja percebi o meu problema

QI eh sem duvida a parte judaica do meu genoma

preguica so pode ser a parte berbere

ha uma luta em mim que agora esta explicada

infelizmente a preguica vence sempre, mais uma vez se prova q o QI nao tem poder decisorio


:)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-07 22:26:10
Os judeus mais ricos , sempre foram os sefarditas ibéricos ,  na diáspora após XVI , na Holanda , Inglaterra , França , Itália , e no império otomano . Até na independencia  a comunidade judaica de origem portuguesa era a mais poderosa .

Já nem falo dos cristãos novos portugueses , que tinham redes de comêrcio muito  poderosas  por todo o mundo , em que muitos posteriormente rumaram para a Holanda .

Os sefarditas portugueses nunca se deram bem com os ashkenazi , quando foram para a Holanda, porque  se consideravam nobres  , tinham costumes diferentes , e eram mais ricos . Achavam que os sefarditas não eram puros eram "mestiços"...

Digo sefarditas portugueses , porque mesmo os de origem espanhola , diziam-se portugueses , provavelmente devido à má fama dos espanhóis no século XVII , devido à lenda negra .

Outra razão, quandos judeus sefarditas se encontravam , na europa , diziam : " Como está a nossa nação portuguesa ? "  .
Era um código , a nação portuguesa podia ter diversos significados ... Como o seu próprio negócio , etc...

Curiosamente , o povo portugues ,  segundos estudos genéticos , tem 30% de origem judaica ...

e os restantes 70% origem berbere? hehe

esses 30% a partida parecem impossiveis

Talvez menos de 30%, mas eram muitos.
Só de Espanha já vi escrito que vieram 100 000 aquando da grande expulsão. Cá já havia muitos. A população portuguesa, na altura, rondaria um milhão.
É curioso que muitos dos apelidos actualmente mais vulgares em Portugal são cristãos-novos. É também curioso que Portugal seja o único país da Europa quase sem anti-semitismo. Pudera, somos em grande parte judeus, não somos burros!

Os não-judeus descendiam de:
- povos há muito instalados na península ibérica (maioria);
-desdendentes dos "bárbaros" (os nobres tinham sangue azul porque se viam as veias, pois a pele era mais clara, já que não trabalhavam ao Sol e muitos eram descendentes dos bárbaros do norte que se converteram ao cristianismo e  fugiram depois para o norte da península quando chegaram os mouros e participaram depois na reconquista cristã);
-mouros (mais no sul do país, poucos árabes, mais berberes)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-07 23:25:35
apesar de berbere eu tenho avos de ambos os lados da familia louros e de olhos azuis, somos uma mescla genetica do caracas
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-08 00:41:38
estava aqui a ver um video sobre o hetzer (tank destroyer alemao)

1- foi criado porque os alemaes tinham tanques q nao penetravam os tanques russos, nao so KV1s mas pasme-se ate mesmo os t34 eram um problema para os panzer da treta alemaes

2- o chassi escolhido para o hetzer  era o de um tanque checo, os tais basicos que nao sabiam nada de tanques (ao contrario dos alemaes)  :)

fica assim provado que QI elevado era mesmo o russo e o checo, esta provado a la inc !
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-08 00:47:25
aqui ha uns anos vi um documentario muito famoso da BBC (world at war, 26 horas) onde os ingleses diziam claramente e em varios momentos que a russia tinha os melhores tanques

mais uma prova do baixo QI alemao, lol
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-08 01:15:55
À partida é plausível que as diversas populações (raças, etc) tivessem evoluído diferentes médias na inteligência, tal como evoluíram diferentes cores de pele, de cabelo, altura, etc, etc. Não acho que seja tabu colocar essa hipótese. No entanto, as pressões selectivas para favorecer a inteligência são praticamente iguais em todos os climas: utilizar instrumentos para caça e recolecção, pensar na defesa (pois havia sempre guerras inter-tribais, em qualquer região), pensar em tácticas de caça; mas provavelmente mais importante ainda nos jogos de manipulação psicológica dentro do grupo, a mentira, lidar com as emoções quer as próprias quer as dos outros, manipular socialmente, seduzir o sexo oposto, denegrir os rivais, tentar chegar à situação de chefe. Todas as coisas que eu citei acima são mais ou menos iguais em todas as latitudes, tanto encontras na floresta equatorial, como na Sibéria. Por isso, a pressão para a inteligência existiu, mas provavelmente sem grandes diferenças (ou com diferenças irrelevantes) entre as raças.

Kin, não é plausível e extremamente provável que exista alguma diferença. O que escreves a seguir apenas poderá suportar o argumento que as diferenças não serão grandes.

Em relação a isso diria: ao longo dos séculos (até recentemente) o principal factor que determinava a sobrevivência era a fome (também as doenças infecciosas, mas essas eram muito mais graves em quem estava debiliatdo pela fome). A inteligência dava uma grande vantagem mas também tinha um grande custo (o cérebro gasta 20% da nossa energia, se a memória não me trai), de modo que a seleção originou uma evolução para um equilíbrio entre os benefícios e os custos. Quando existe uma alteração do ambiente, em poucas dezenas de gerações podem existir alterações relevantes na genética.
Os meios ambientes das populações humanas eram diferentes. Em climas muito frios era necessário poupar alimentos  para os meses com escassos alimentos disponíveis. Na Europa e Médio Oriente existem estados e cidades há milénios. NA China existem há milénios provas públicas para acesso a funções administrativas e de gestão. OS mais inteligentes seriam favorecidos e ganhariam meios económicos para criar uma prole numerosa. Os judeus na Europa eram os únicos que durante muitos séculos emprestavam dinheiro a juros. Precisavam de calcular juros compostos (com sistemas de educação básicos e sem calculadoras). Mesmo hoje, acredito que muito mais de metade dos portugueses não o saberiam fazer. Logo, nos judeus um cérebro que gastasse um pouco mais de energia mas fosse melhor seria recompensado com mais recursos que significariam mais alimentos na mesa e menos filhos a morrer de fome.
Por esses factores (e outros: deriva genética, efeito do fundador, variantes genéticas que surgiram...) Essas diferenças podem existir.

Bah, o que escreves acima é um conjunto de "pop speculations". Tem muita piada o dizeres que um clima frio é mais promotor de pressão selectiva para a inteligência. Porquê? a razão que dás é que, nesses climas, armazenava-se alimentos para mais tarde. Ora bem, isto até é verdade para os cereais. Os cereais são usados um pouco por todo o mundo, incluindo em quase toda a África, mas exceptuando a parte da rainforest equatorial (que é uma minoria da área de África). Tens cereais em Angola e Congo há milénios (Paths in the Rainforest, Jan Vansina). Portanto, na maioria dos climas africanos também se armazena cereais.

Mas mais importante, não se vislumbra qq lógica na tese de que a necessidade de poupar promova inteligência. É completamente absurdo dizer que isso é evidente. Bem se poderia argumentar o oposto: que em climas em que não se pode economizar, tem que se resolver mais problemas no dia a dia, logo isso promove mais a inteligência. Pode-se argumentar que os Pigmeus, que são caçadores-recolectores, são aqueles em que houve *mais* pressão selectiva para a inteligência. Isto já foi argumentado pelo Jared Diamond (embora ele falasse dos papuanos), que deves conhecer. Quando atribuis algum valor à tese do frio, estás a atribuir demasiado crédito aos Rushtons, Jensens, Lynn, e companhia.

Essa dos judeus como uma raça especial também é engraçada, é muito popular em festas de sociedade em Nova Iorque, mas também não pega.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 01:27:42
estava aqui a ver um video sobre o hetzer (tank destroyer alemao)

1- foi criado porque os alemaes tinham tanques q nao penetravam os tanques russos, nao so KV1s mas pasme-se ate mesmo os t34 eram um problema para os panzer da treta alemaes

2- o chassi escolhido para o hetzer  era o de um tanque checo, os tais basicos que nao sabiam nada de tanques (ao contrario dos alemaes)  :)

fica assim provado que QI elevado era mesmo o russo e o checo, esta provado a la inc !

Os Alemães tinham inicialmente muitos tanques antigos que não furavam grande coisa, isso é sabido. Mas ainda assim, um tanque é mais do que um pequeno conjunto de estatísticas sobre armamento, blindagem, velocidade, etc. Muitas outras variáveis (visibilidade, treino das tripulações, tácticas, capacidades de comunicação, qualidade de construção, qualidade do aço, técnicas de construção, fiabilidade, etc) junto com as qualidades básicas dos tanques ditavam que em encontros de tanques, os Russos sofressem perdas proporcionalmente mais elevadas. Portanto "holisticamente" temos que dizer que os tanques Alemães eram melhores.

Não existe nenhuma prova superior à eficácia efectiva daquilo que dizemos ser superior ou inferior.

De resto e àparte, o QI dos Russos não deve hoje ser incrivelmente diferente do dos Alemães, especialmente se os Russos conseguirem criar um ambiente similar ao Alemão para potenciarem o seu QI intrínseco. O que isso nos diz é que a Rússia poderá ter um potencial económico bastante mais elevado do que aquele que exibe de momento.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 01:29:50
aqui ha uns anos vi um documentario muito famoso da BBC (world at war, 26 horas) onde os ingleses diziam claramente e em varios momentos que a russia tinha os melhores tanques

mais uma prova do baixo QI alemao, lol

Porquê a conversa do QI nos tanques?

Um comentário seja em que programa for a dizer que os tanques Russos eram melhores, deveria primeiro afastar o problema de os Russos sofrerem proporcionalmente mais perdas com os seus tanques melhores versus tanques inimigos "piores". Não afastando isso de alguma forma, é um comentário muito pouco credível.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 01:35:44
À partida é plausível que as diversas populações (raças, etc) tivessem evoluído diferentes médias na inteligência, tal como evoluíram diferentes cores de pele, de cabelo, altura, etc, etc. Não acho que seja tabu colocar essa hipótese. No entanto, as pressões selectivas para favorecer a inteligência são praticamente iguais em todos os climas: utilizar instrumentos para caça e recolecção, pensar na defesa (pois havia sempre guerras inter-tribais, em qualquer região), pensar em tácticas de caça; mas provavelmente mais importante ainda nos jogos de manipulação psicológica dentro do grupo, a mentira, lidar com as emoções quer as próprias quer as dos outros, manipular socialmente, seduzir o sexo oposto, denegrir os rivais, tentar chegar à situação de chefe. Todas as coisas que eu citei acima são mais ou menos iguais em todas as latitudes, tanto encontras na floresta equatorial, como na Sibéria. Por isso, a pressão para a inteligência existiu, mas provavelmente sem grandes diferenças (ou com diferenças irrelevantes) entre as raças.

Kin, não é plausível e extremamente provável que exista alguma diferença. O que escreves a seguir apenas poderá suportar o argumento que as diferenças não serão grandes.

Em relação a isso diria: ao longo dos séculos (até recentemente) o principal factor que determinava a sobrevivência era a fome (também as doenças infecciosas, mas essas eram muito mais graves em quem estava debiliatdo pela fome). A inteligência dava uma grande vantagem mas também tinha um grande custo (o cérebro gasta 20% da nossa energia, se a memória não me trai), de modo que a seleção originou uma evolução para um equilíbrio entre os benefícios e os custos. Quando existe uma alteração do ambiente, em poucas dezenas de gerações podem existir alterações relevantes na genética.
Os meios ambientes das populações humanas eram diferentes. Em climas muito frios era necessário poupar alimentos  para os meses com escassos alimentos disponíveis. Na Europa e Médio Oriente existem estados e cidades há milénios. NA China existem há milénios provas públicas para acesso a funções administrativas e de gestão. OS mais inteligentes seriam favorecidos e ganhariam meios económicos para criar uma prole numerosa. Os judeus na Europa eram os únicos que durante muitos séculos emprestavam dinheiro a juros. Precisavam de calcular juros compostos (com sistemas de educação básicos e sem calculadoras). Mesmo hoje, acredito que muito mais de metade dos portugueses não o saberiam fazer. Logo, nos judeus um cérebro que gastasse um pouco mais de energia mas fosse melhor seria recompensado com mais recursos que significariam mais alimentos na mesa e menos filhos a morrer de fome.
Por esses factores (e outros: deriva genética, efeito do fundador, variantes genéticas que surgiram...) Essas diferenças podem existir.

Bah, o que escreves acima é um conjunto de "pop speculations". Tem muita piada o dizeres que um clima frio é mais promotor de pressão selectiva para a inteligência. Porquê? a razão que dás é que, nesses climas, armazenava-se alimentos para mais tarde. Ora bem, isto até é verdade para os cereais. Os cereais são usados um pouco por todo o mundo, incluindo em quase toda a África, mas exceptuando a parte da rainforest equatorial (que é uma minoria da área de África). Tens cereais em Angola e Congo há milénios (Paths in the Rainforest, Jan Vansina). Portanto, na maioria dos climas africanos também se armazena cereais.

Mas mais importante, não se vislumbra qq lógica na tese de que a necessidade de poupar promova inteligência. É completamente absurdo dizer que isso é evidente. Bem se poderia argumentar o oposto: que em climas em que não se pode economizar, tem que se resolver mais problemas no dia a dia, logo isso promove mais a inteligência. Pode-se argumentar que os Pigmeus, que são caçadores-recolectores, são aqueles em que houve *mais* pressão selectiva para a inteligência. Isto já foi argumentado pelo Jared Diamond (embora ele falasse dos papuanos), que deves conhecer. Quando atribuis algum valor à tese do frio, estás a atribuir demasiado crédito aos Rushtons, Jensens, Lynn, e companhia.

Essa dos judeus como uma raça especial também é engraçada, é muito popular em festas de sociedade em Nova Iorque, mas também não pega.

Sobreviver no frio exige claramente maior planeamento e maior inteligência. È obviamente mais difícil sobreviver durante muito tempo no meio de locais no norte da Europa do que no meio da savana ou floresta em África. E curiosamente, também é mais difícil sobreviver no deserto em África, do que na savana ou floresta. Mas aí acontece uma coisa engraçada: o QI em África é mais elevado no norte de Africa (onde estão os desertos ...) do que no meio e sul ...

(sobre poupar para o futuro, existe uma correlação entre QI mais elevado e menor "time preference", o que é algo consistente com poupar para o futuro - mas aqui é realmente difícil de dizer o que veio primeiro, se a menor time preference, se o QI mais elevado)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-08 01:47:37
aqui ha uns anos vi um documentario muito famoso da BBC (world at war, 26 horas) onde os ingleses diziam claramente e em varios momentos que a russia tinha os melhores tanques

mais uma prova do baixo QI alemao, lol

Porquê a conversa do QI nos tanques?

Um comentário seja em que programa for a dizer que os tanques Russos eram melhores, deveria primeiro afastar o problema de os Russos sofrerem proporcionalmente mais perdas com os seus tanques melhores versus tanques inimigos "piores". Não afastando isso de alguma forma, é um comentário muito pouco credível.

estava a brincar contigo (em relacao ao QI)

em relacao a BBC, eles elaboravam obviamente ate porque tem de encher as 26 horas com alguma coisa... mas nao me lembro como
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 02:06:13
aqui ha uns anos vi um documentario muito famoso da BBC (world at war, 26 horas) onde os ingleses diziam claramente e em varios momentos que a russia tinha os melhores tanques

mais uma prova do baixo QI alemao, lol

Porquê a conversa do QI nos tanques?

Um comentário seja em que programa for a dizer que os tanques Russos eram melhores, deveria primeiro afastar o problema de os Russos sofrerem proporcionalmente mais perdas com os seus tanques melhores versus tanques inimigos "piores". Não afastando isso de alguma forma, é um comentário muito pouco credível.

estava a brincar contigo (em relacao ao QI)

em relacao a BBC, eles elaboravam obviamente ate porque tem de encher as 26 horas com alguma coisa... mas nao me lembro como

Os tanques Russos certamente PARECEM melhores se olharmos só para algumas características básicas sobre os mesmos. Mas repara, até os Americanos, cujos tanques também eram bem piores que os dos Alemães, criticaram os tanques Russos ... (os Russos enviaram-lhes cópias dos T-34 para estes estudarem, durante a guerra, e os Americanos fizeram um relatório sobre o que acharam ...

Mas em última análise, em vez das características básicas o que contam são os resultados efectivos. Tal como no World of Tanks, se queres ter um tanque mais afectivo para um dado tier, vais ver o que acontece com esses tanques nas estatísticas - eu posso-te dizer que os que eu uso estão todos no topo ou perto do topo dos respectivos tiers (embora curiosamente eu primeiro os tenha escolhido por outros factores).

Para um tanque ser garantidamente melhor com base numa lista de características, no mínimo:
* Todas as características relevantes teriam que estar listadas (isto é fácil no World of Tanks, difícil na realidade);
* O tanque garantidamente melhor teria que ser melhor que as alternativas em todas elas (algo muito improvável pois muitas das características são tradeoffs com outras características).

só assim terias a certeza de o tanque ser garantidamente melhor. Na realidade, nem sequer se sabe bem quais todas as características relevantes, nem nenhum tanque da mesma época tende a ser melhor que as alternativas em todas elas. Assim sendo, a única forma de se ter uma ideia é ver o que aconteceu em batalhas onde tanques dos dois lados participaram, nomeadamente nas perdas relativas de cada lado (e se os Alemães sofressem mais perdas quando estivessem numa minoria muito acentuada, nem isso chegaria para estabelecer que eram piores, pois uma desvantagem numérica muito elevada também piora a proporção de perdas).
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-08 02:12:33
o t34 nao foi evoluido propositadamente e para darem prioridade a producao em massa sem interrupcoes, mas havia mais tanques

a unica coisa que me lembro era a ideia que no inicio da invasao ah russia a grande desvantagem russa seria a falta de radios e tacticas e nao os tanques, que ate seriam superiores
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 02:37:59
o t34 nao foi evoluido propositadamente e para darem prioridade a producao em massa sem interrupcoes, mas havia mais tanques

a unica coisa que me lembro era a ideia que no inicio da invasao ah russia a grande desvantagem russa seria a falta de radios e tacticas e nao os tanques, que ate seriam superiores

Tudo, incluindo tácticas, visibilidade, qualidade de construção, fiabilidade, rádios, etc, constitui um tanque melhor ou pior no seu uso. Muitas dessas coisas são colmatáveis ou nem fazem bem parte do tanque. Mas no final, a eficácia dos tanques de cada lado depende tanto das características básicas como dessas. Em 1943 a proporção de perdas de tanques russos continuava muito mais elevada, dificilmente seriam melhores. Mais tarde talvez a proporção tenha equilibrado (teria que descobrir os números), mas não significa necessariamente que eram melhores. Quando os números já são esmagadores, a força mais pequena sofre facilmente perdas proporcionalmente catastróficas.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-08 02:38:25
Inc:

Sobreviver no frio exige claramente maior planeamento e maior inteligência. È obviamente mais difícil sobreviver durante muito tempo no meio de locais no norte da Europa do que no meio da savana ou floresta em África. E curiosamente, também é mais difícil sobreviver no deserto em África, do que na savana ou floresta. Mas aí acontece uma coisa engraçada: o QI em África é mais elevado no norte de Africa (onde estão os desertos ...) do que no meio e sul ...

(sobre poupar para o futuro, existe uma correlação entre QI mais elevado e menor "time preference", o que é algo consistente com poupar para o futuro - mas aqui é realmente difícil de dizer o que veio primeiro, se a menor time preference, se o QI mais elevado)

Kin2010:
A razão por que exige mais inteligência sobreviver num clima frio escapa-me de todo. Bem sei que isso é o que dizem os Lynn, Vatanen, Rushton. Mas não têm qq base lógica para o afirmar. O que eu posso imaginar é que sobreviver *em qq clima do qual não temos experiência nenhuma*, isso sim requer inteligência sobretudo do tipo da inventividade. Mas uma vez que uma população já se adaptou culturalmente a um clima frio, já tem os agasalhos que precisa, já tem os instrumentos agrícolas que precisa, a partir daí é só usá-los, isso não requer muita inteligência. Aliás, este argumento levou o Jared Diamond a sugerir que a agricultura muito desenvolvida e a civilização criaram uma pressão selectiva *negativa* para a inteligência e que por isso os caçadores recolectores deviam ser geneticamente mais inteligentes. E ele diz que tem dados sobre a Nova Guiné que o sugerem.

Uma outra coisa é que esses autores sabem muito de correlações do QI mas não leram nada sobre a África antiga. Eu li, e verifiquei que a vida lá exigia muito planeamento para os agricultores. Nas regiões equatoriais há uns 10 meses de estação das chuvas e 2 meses de estação seca, na qual se tem que concentrar uma série de trabalhos agrícolas indispensáveis. Têm que ser feitos nessa estação, em tempo recorde. Isso exige grande planeamento para tudo estar preparado para arrancarem e não perderem tempo quando a estação seca começar. Têm que mudar de área a cada 5-10 anos (slash & burn agriculture). Há outro planeamento relacionado com a caça, mas isso não me lembro como é, mas é altamente difícil e especializado, pois cada espécie tem que ser caçada da sua maneira. Por isso eles acumularam muito conhecimento sobre isto tudo. Na pesca idem.

E isto que eu disse acima era altamente variável de sub-região para sub-região. Tens lá savana, floresta, interface entre savana e floresta, grassland, sahel, estar à beira rio versus no interior, etc. Cada uma destas coisas exige técnicas totalmente diferentes e uma agricultura totalmente diferente.

E em África existem desde há milénios grupos adaptados a esses ambientes todos. Era melhor que esses autores lessem algo sobre ela antes de pontificarem sobre QI.

Já agora, conheço uma série de africanos e africanas intelectualmente brilhantes. Acho à partida inconcebível que sejam menos dotados do que outras raças, não está nada evidente, basta falar com as pessoas. Portanto, as diferenças no QI em parte explicam-se também porque todo o método do QI é inadequado.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 02:47:31
Repara, até pela tua descrição sobreviver no frio requer mais recursos, mais energia, mais instrumentos. Não é como se os recursos, instrumentos e energia fossem gratuitos - ou os saberias obter tu próprio, ou terias em muitos casos que produzir outras coisas para trocar por eles. Tanto saber fazer o próprio como conseguir produção equivalente são coisas exigentes, e não é difícil adivinhar que muitos dos que não conseguiam uma coisa nem outra facilmente desapareceram.
 
E sobre a capacidade agricultural em África, dir-se-ia que nem hoje estão adaptados às dificuldades, que fará há séculos ou milénios atrás ... ondas de fome sem assistência não significam grande capacidade (as mesmas ondas de morte e fome afectaram a China e Coreia do Norte, mesmo tendo QIs elevados, nesse caso devido a sistemas comunistas ineptos).
 
Citar

Já agora, conheço uma série de africanos e africanas intelectualmente brilhantes. Acho à partida inconcebível que sejam menos dotados do que outras raças, não está nada evidente, basta falar com as pessoas. Portanto, as diferenças no QI em parte explicam-se também porque todo o método do QI é inadequado.


Essa afirmação não pode ser séria, porque é óbvio que seja qual for o QI médio, é sempre possível obter exemplos de QIs elevados. O produzires essa afirmação, sabendo tu certamente isso, significa que estás predisposto a desvalorizar o QI ... nota, a forma correcta de desvalorizar o QI, é apresentar uma medida que mostre correlações, estabilidade e previsões AINDA melhores, não simplesmente desvalorizar uma medida de inteligência já existente com boas correlações, estabilidade e previsibilidade. É assim a ciência, uma teoria cai no lixo apenas quando aparece uma teoria melhor, que explique melhor o presente, que preveja melhor o futuro.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-08 03:01:11
aqui ha uns anos vi um documentario muito famoso da BBC (world at war, 26 horas) onde os ingleses diziam claramente e em varios momentos que a russia tinha os melhores tanques

mais uma prova do baixo QI alemao, lol

Porquê a conversa do QI nos tanques?

Um comentário seja em que programa for a dizer que os tanques Russos eram melhores, deveria primeiro afastar o problema de os Russos sofrerem proporcionalmente mais perdas com os seus tanques melhores versus tanques inimigos "piores". Não afastando isso de alguma forma, é um comentário muito pouco credível.

Eu também não digo que os tanques russos fossem sistematicamente melhores, só li que o T34 era o melhor tanque "generalista" -- o que é que isso possa querer dizer. Provavelmente o Tigre era o melhor dos pesados.

Mas as perdas relativas deviam depender de outros factores. Como os tanques não lutam só contra tanques, por ex, são destruídos por aviões, se os alemães tinham melhor aviação, isso tb explicava a desproporção de baixas.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-08 03:21:37
Repara, até pela tua descrição sobreviver no frio requer mais recursos, mais energia, mais instrumentos. Não é como se os recursos, instrumentos e energia fossem gratuitos - ou os saberias obter tu próprio, ou terias em muitos casos que produzir outras coisas para trocar por eles. Tanto saber fazer o próprio como conseguir produção equivalente são coisas exigentes, e não é difícil adivinhar que muitos dos que não conseguiam uma coisa nem outra facilmente desapareceram.
 
E sobre a capacidade agricultural em África, dir-se-ia que nem hoje estão adaptados às dificuldades, que fará há séculos ou milénios atrás ... ondas de fome sem assistência não significam grande capacidade (as mesmas ondas de morte e fome afectaram a China e Coreia do Norte, mesmo tendo QIs elevados, nesse caso devido a sistemas comunistas ineptos).

Mesmo que sobreviver no frio requeira mais instrumentos -- quanto a agasalhos e celeiros até concordo, noutras coisas não é tão óbvio -- uma coisa é a invenção dos instrumentos, que obviamente tende a ser feita por pessoas inteligentes. Outra coisa é o continuado uso dos mesmos durante séculos ou milénios -- esta não exige quase nada. A invenção dos instrumentos é conseguida numa população, mesmo que só aí 0.1% das pessoas tenha capacidade para essa invenção. Porque quando alguém inventa e depois se nota que o novo invento é mesmo eficaz, rapidamente os mercados fazem o resto e espalham o novo instrumento por uma área muito grande.

Quanto à África e à fome. Primeiro há as zonas como a Somália e Etiópia. Nestas a agricultura de cereais é em grande escala e suporta uma população densa, mas é sensível a secas e pragas de insectos, e quando aparece uma, é a desgraça total e vem a fome. Mas isso acontecia na Idade Média europeia e na China, também de vez em quando vinham as fomes. Onde não havia fomes era nos povos mais primitivos, os da floresta: estavam sempre bem alimentados, pois não tinham cereais e os problemas acima. Ou seja, a parte de África onde havia fomes era aquela que mais se parecia com a Ásia e Europa. A fome nos povos primitivos é um mito: quanto mais primitivos, menos fome. Overall, desde a Idade Média até muito recentemente, a situação da fome e da miséria foi consideravelmente pior na Europa e China (nas civilizações desenvolvidas) do que em África. Acho que isto é porque se acumula uma densa população e assim, por mais que a civilização consiga melhorar as técnicas agrícolas e aumentar a produção por hectare, acumula-se mais gente e a miséria fica permanente sempre. Isto aplica-se até ao mundo operário do pós revolução industrial. Em certos bairros, morriam aí 90% das crianças. Só no séc XX é que isso se tornou muito diferente.

E não duvides da qualidade da agricultura africana, mesmo a dos primitivos da floresta. Lê o livro do Jan Vansina, Paths in the Rainforest, é extraordinário. Os artefactos usados para agricultura e pesca, e as técnicas, e a logística, eram muito sofisticados.




Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 03:39:55
Existem muitos dados para acreditar que não era o melhor. Até contra o Panzer IV parecia ter problemas, que fará contra o Panther que se lhe seguiu (nos tanques médios):
 
http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html (http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html)
 
http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm (http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm)
 
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 03:46:48
Repara, até pela tua descrição sobreviver no frio requer mais recursos, mais energia, mais instrumentos. Não é como se os recursos, instrumentos e energia fossem gratuitos - ou os saberias obter tu próprio, ou terias em muitos casos que produzir outras coisas para trocar por eles. Tanto saber fazer o próprio como conseguir produção equivalente são coisas exigentes, e não é difícil adivinhar que muitos dos que não conseguiam uma coisa nem outra facilmente desapareceram.
 
E sobre a capacidade agricultural em África, dir-se-ia que nem hoje estão adaptados às dificuldades, que fará há séculos ou milénios atrás ... ondas de fome sem assistência não significam grande capacidade (as mesmas ondas de morte e fome afectaram a China e Coreia do Norte, mesmo tendo QIs elevados, nesse caso devido a sistemas comunistas ineptos).

Mesmo que sobreviver no frio requeira mais instrumentos -- quanto a agasalhos e celeiros até concordo, noutras coisas não é tão óbvio -- uma coisa é a invenção dos instrumentos, que obviamente tende a ser feita por pessoas inteligentes. Outra coisa é o continuado uso dos mesmos durante séculos ou milénios -- esta não exige quase nada. A invenção dos instrumentos é conseguida numa população, mesmo que só aí 0.1% das pessoas tenha capacidade para essa invenção. Porque quando alguém inventa e depois se nota que o novo invento é mesmo eficaz, rapidamente os mercados fazem o resto e espalham o novo instrumento por uma área muito grande.

Quanto à África e à fome. Primeiro há as zonas como a Somália e Etiópia. Nestas a agricultura de cereais é em grande escala e suporta uma população densa, mas é sensível a secas e pragas de insectos, e quando aparece uma, é a desgraça total e vem a fome. Mas isso acontecia na Idade Média europeia e na China, também de vez em quando vinham as fomes. Onde não havia fomes era nos povos mais primitivos, os da floresta: estavam sempre bem alimentados, pois não tinham cereais e os problemas acima. Ou seja, a parte de África onde havia fomes era aquela que mais se parecia com a Ásia e Europa. A fome nos povos primitivos é um mito: quanto mais primitivos, menos fome. Overall, desde a Idade Média até muito recentemente, a situação da fome e da miséria foi consideravelmente pior na Europa e China (nas civilizações desenvolvidas) do que em África. Acho que isto é porque se acumula uma densa população e assim, por mais que a civilização consiga melhorar as técnicas agrícolas e aumentar a produção por hectare, acumula-se mais gente e a miséria fica permanente sempre. Isto aplica-se até ao mundo operário do pós revolução industrial. Em certos bairros, morriam aí 90% das crianças. Só no séc XX é que isso se tornou muito diferente.

E não duvides da qualidade da agricultura africana, mesmo a dos primitivos da floresta. Lê o livro do Jan Vansina, Paths in the Rainforest, é extraordinário. Os artefactos usados para agricultura e pesca, e as técnicas, e a logística, eram muito sofisticados.

Eu nâo falei de inventar, eu falei de produzir... produzir apresenta as suas próprias dificuldades, mesmo que as coisas já estejam inventadas. É óbvio que existem locais em África que não estão sequer aptos a produzir coisas inventadas há dezenas de anos atrás hoje, que fará há séculos ou milénios atrás. Por exemplo, furos para obter água são relativamente simples e foram inventados há muito, e no entanto muitos só são feitos com ajuda de equipas internacionais, e se essas equipas se forem embora não são mantidos e "vão-se".
 
Subestimas, e muito, o que a falta de inteligência faz. A principal coisa que pode destruir a melhoria do nível de vida de uma inteligência elevada é o sistema político-económico em que se insere, mas a falta de inteligência nem disso precisa para funcionar como estando destruída. O QI correlaciona certamente bem com inteligência, é o seu objectivo.
 
 
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-08 04:20:52
Existem muitos dados para acreditar que não era o melhor. Até contra o Panzer IV parecia ter problemas, que fará contra o Panther que se lhe seguiu (nos tanques médios):
 
[url]http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html[/url] ([url]http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html[/url])
 
[url]http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm[/url] ([url]http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm[/url])


Citei uma opinião do tipo que escreveu o livro Stalingrad, Antony Beevor. Eu não percebo nada disso. Mas, mais geralmente, apercebi-me de que os russos tinham um conjunto de armas muito boas, numa série delas eram melhores. Nos tanques era o T34, pelo menos é a opinião de um tipo que é especialista militar e inglês. Havia os órgãos de Estaline. Os alemães tinham muito melhor aviação que os russos, mas afinal na Wikipedia também dizem que os novos aviões russos de 1943 em diante (Yak, Sturmovik) eram equivalentes. Nos bombardeiros de longo alcance eram os anglo-americanos. E estes também foram muito superiores em decifração de códigos, e em chegarem primeiro ao radar. Nos aviões a reacção os primeiros a fazer foram alemães e japoneses. Não acredito é que a partir de 1943 as armas alemãs no seu conjunto fossem muito melhores que as russas.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 04:36:00
Existem muitos dados para acreditar que não era o melhor. Até contra o Panzer IV parecia ter problemas, que fará contra o Panther que se lhe seguiu (nos tanques médios):
 
[url]http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html[/url] ([url]http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html[/url])
 
[url]http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm[/url] ([url]http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm[/url])


Citei uma opinião do tipo que escreveu o livro Stalingrad, Antony Beevor. Eu não percebo nada disso. Mas, mais geralmente, apercebi-me de que os russos tinham um conjunto de armas muito boas, numa série delas eram melhores. Nos tanques era o T34, pelo menos é a opinião de um tipo que é especialista militar e inglês. Havia os órgãos de Estaline. Os alemães tinham muito melhor aviação que os russos, mas afinal na Wikipedia também dizem que os novos aviões russos de 1943 em diante (Yak, Sturmovik) eram equivalentes. Nos bombardeiros de longo alcance eram os anglo-americanos. E estes também foram muito superiores em decifração de códigos, e em chegarem primeiro ao radar. Nos aviões a reacção os primeiros a fazer foram alemães e japoneses. Não acredito é que a partir de 1943 as armas alemãs no seu conjunto fossem muito melhores que as russas.

 
Este site tem mais dados:
 
http://www.operationbarbarossa.net/the-t-34-in-wwii-the-legend-vs-the-performance/ (http://www.operationbarbarossa.net/the-t-34-in-wwii-the-legend-vs-the-performance/)
 
No final da guerra mesmo que os Alemães tivessem alguma superioridade fosse no que fosse, a razão numérica retirar-lhes-a ia (em termos absolutos já teria ido anos antes, em termos relativos - proporção de perdas - nessa altura também iria, pois é o que acontece quando uma força numericamente muito superior e minimamente equivalente em termos de capacidade bélica de cada elemento, encontra uma força numericamente muito inferior. Não seria raro a força numericamente muito inferior perder quase 100% dos seus elementos, e obviamente a numericamente muito superior apenas perderia uma pequena %.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Kin2010 em 2015-01-08 04:38:16

Mesmo que sobreviver no frio requeira mais instrumentos -- quanto a agasalhos e celeiros até concordo, noutras coisas não é tão óbvio -- uma coisa é a invenção dos instrumentos, que obviamente tende a ser feita por pessoas inteligentes. Outra coisa é o continuado uso dos mesmos durante séculos ou milénios -- esta não exige quase nada. A invenção dos instrumentos é conseguida numa população, mesmo que só aí 0.1% das pessoas tenha capacidade para essa invenção. Porque quando alguém inventa e depois se nota que o novo invento é mesmo eficaz, rapidamente os mercados fazem o resto e espalham o novo instrumento por uma área muito grande.

Quanto à África e à fome. Primeiro há as zonas como a Somália e Etiópia. Nestas a agricultura de cereais é em grande escala e suporta uma população densa, mas é sensível a secas e pragas de insectos, e quando aparece uma, é a desgraça total e vem a fome. Mas isso acontecia na Idade Média europeia e na China, também de vez em quando vinham as fomes. Onde não havia fomes era nos povos mais primitivos, os da floresta: estavam sempre bem alimentados, pois não tinham cereais e os problemas acima. Ou seja, a parte de África onde havia fomes era aquela que mais se parecia com a Ásia e Europa. A fome nos povos primitivos é um mito: quanto mais primitivos, menos fome. Overall, desde a Idade Média até muito recentemente, a situação da fome e da miséria foi consideravelmente pior na Europa e China (nas civilizações desenvolvidas) do que em África. Acho que isto é porque se acumula uma densa população e assim, por mais que a civilização consiga melhorar as técnicas agrícolas e aumentar a produção por hectare, acumula-se mais gente e a miséria fica permanente sempre. Isto aplica-se até ao mundo operário do pós revolução industrial. Em certos bairros, morriam aí 90% das crianças. Só no séc XX é que isso se tornou muito diferente.

E não duvides da qualidade da agricultura africana, mesmo a dos primitivos da floresta. Lê o livro do Jan Vansina, Paths in the Rainforest, é extraordinário. Os artefactos usados para agricultura e pesca, e as técnicas, e a logística, eram muito sofisticados.

Eu nâo falei de inventar, eu falei de produzir... produzir apresenta as suas próprias dificuldades, mesmo que as coisas já estejam inventadas. É óbvio que existem locais em África que não estão sequer aptos a produzir coisas inventadas há dezenas de anos atrás hoje, que fará há séculos ou milénios atrás. Por exemplo, furos para obter água são relativamente simples e foram inventados há muito, e no entanto muitos só são feitos com ajuda de equipas internacionais, e se essas equipas se forem embora não são mantidos e "vão-se".

A frase que eu coloquei a sublinhado é verdadeira, mas isso é praticamente o mundo todo. Em Portugal alguém faz BMWs? E aviões? Não. Mas a Embraer no Brasil já faz. O que faz existir uma indústria ssim num país é um longo processo que envolve educação, ciência, engenharia, e economia, interligadas. E muitas destas máquinas são pequenas melhorias em relação às pré-existentes, e logo o processo alimenta-se a si próprio como uma bola de neve, depende da inteligência de uma elite sim, mas não da da população em geral.

Obviamente os países de África de hoje ainda não podem fabricar essa alta tecnologia. No entanto há muitos exemplos de invenções suas no passado. Por ex, os Bantus inventaram a metalurgia do ferro, possivelmente antes de em qualquer outro continente. Há certos sites arqueológicos que mostram que uma certa forno de derretimento foi lá mantido por 500 anos no mesmo site -- e isso implica que estava a produzir para vender a grandes distâncias (pois só havia bom minério em poucos sítios). Outro exemplo que li foi que os homens importantes da costa de Cabinda, ao notarem o tráfico de escravos no Atlântico, e não podendo adquirir navios europeus para participar, fabricaram os seus navios, e estes foram capazes de atravessar o Atlântico (Vansina). Finalmente, como hoje as populações continuam a gostar da caça e não têm dinheiro para comprar uma espingarda, fabricam espingardas com canos de automóveis e estas funcionam (tenho fontes para isto). Não estou, obviamente, a dizer que estas espingardas artesanais são boas. Estou a dizer que elas mostram uma capacidade de produzir coisas já inventadas, com modificações, utilizando engenho.

Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 05:50:41

Mesmo que sobreviver no frio requeira mais instrumentos -- quanto a agasalhos e celeiros até concordo, noutras coisas não é tão óbvio -- uma coisa é a invenção dos instrumentos, que obviamente tende a ser feita por pessoas inteligentes. Outra coisa é o continuado uso dos mesmos durante séculos ou milénios -- esta não exige quase nada. A invenção dos instrumentos é conseguida numa população, mesmo que só aí 0.1% das pessoas tenha capacidade para essa invenção. Porque quando alguém inventa e depois se nota que o novo invento é mesmo eficaz, rapidamente os mercados fazem o resto e espalham o novo instrumento por uma área muito grande.

Quanto à África e à fome. Primeiro há as zonas como a Somália e Etiópia. Nestas a agricultura de cereais é em grande escala e suporta uma população densa, mas é sensível a secas e pragas de insectos, e quando aparece uma, é a desgraça total e vem a fome. Mas isso acontecia na Idade Média europeia e na China, também de vez em quando vinham as fomes. Onde não havia fomes era nos povos mais primitivos, os da floresta: estavam sempre bem alimentados, pois não tinham cereais e os problemas acima. Ou seja, a parte de África onde havia fomes era aquela que mais se parecia com a Ásia e Europa. A fome nos povos primitivos é um mito: quanto mais primitivos, menos fome. Overall, desde a Idade Média até muito recentemente, a situação da fome e da miséria foi consideravelmente pior na Europa e China (nas civilizações desenvolvidas) do que em África. Acho que isto é porque se acumula uma densa população e assim, por mais que a civilização consiga melhorar as técnicas agrícolas e aumentar a produção por hectare, acumula-se mais gente e a miséria fica permanente sempre. Isto aplica-se até ao mundo operário do pós revolução industrial. Em certos bairros, morriam aí 90% das crianças. Só no séc XX é que isso se tornou muito diferente.

E não duvides da qualidade da agricultura africana, mesmo a dos primitivos da floresta. Lê o livro do Jan Vansina, Paths in the Rainforest, é extraordinário. Os artefactos usados para agricultura e pesca, e as técnicas, e a logística, eram muito sofisticados.

Eu nâo falei de inventar, eu falei de produzir... produzir apresenta as suas próprias dificuldades, mesmo que as coisas já estejam inventadas. É óbvio que existem locais em África que não estão sequer aptos a produzir coisas inventadas há dezenas de anos atrás hoje, que fará há séculos ou milénios atrás. Por exemplo, furos para obter água são relativamente simples e foram inventados há muito, e no entanto muitos só são feitos com ajuda de equipas internacionais, e se essas equipas se forem embora não são mantidos e "vão-se".

A frase que eu coloquei a sublinhado é verdadeira, mas isso é praticamente o mundo todo. Em Portugal alguém faz BMWs? E aviões? Não. Mas a Embraer no Brasil já faz. O que faz existir uma indústria ssim num país é um longo processo que envolve educação, ciência, engenharia, e economia, interligadas. E muitas destas máquinas são pequenas melhorias em relação às pré-existentes, e logo o processo alimenta-se a si próprio como uma bola de neve, depende da inteligência de uma elite sim, mas não da da população em geral.

Obviamente os países de África de hoje ainda não podem fabricar essa alta tecnologia. No entanto há muitos exemplos de invenções suas no passado. Por ex, os Bantus inventaram a metalurgia do ferro, possivelmente antes de em qualquer outro continente. Há certos sites arqueológicos que mostram que uma certa forno de derretimento foi lá mantido por 500 anos no mesmo site -- e isso implica que estava a produzir para vender a grandes distâncias (pois só havia bom minério em poucos sítios). Outro exemplo que li foi que os homens importantes da costa de Cabinda, ao notarem o tráfico de escravos no Atlântico, e não podendo adquirir navios europeus para participar, fabricaram os seus navios, e estes foram capazes de atravessar o Atlântico (Vansina). Finalmente, como hoje as populações continuam a gostar da caça e não têm dinheiro para comprar uma espingarda, fabricam espingardas com canos de automóveis e estas funcionam (tenho fontes para isto). Não estou, obviamente, a dizer que estas espingardas artesanais são boas. Estou a dizer que elas mostram uma capacidade de produzir coisas já inventadas, com modificações, utilizando engenho.

O problema é que não falamos de carros nem aviões, e de resto carros fabricam-se em Portugal.
 
Dentro de uma população existirá sempre quem consiga fazer coisas mais complicadas, também. Mas nessa população se 60% se dedica à agricultura e a esmagadora maioria não consegue fazer ou manter um furo, estás a ver o problema...
 
Citar

 
Outro exemplo que li foi que os homens importantes da costa de Cabinda, ao notarem o tráfico de escravos no Atlântico, e não podendo adquirir navios europeus para participar, fabricaram os seus navios, e estes foram capazes de atravessar o Atlântico (Vansina).

Há sempre quem consiga, mas se a esmagadora maioria de 60% da população não consegue fazer uma coisa básica importante, o problema continua presente. Em todo o caso esses homens importantes que queriam participar tinham, muito provavelmente, um QI bastante superior à generalidade dos outros.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Automek em 2015-01-08 08:47:47
Inc, não queres partir o tópico a partir daqui (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,3371.msg162209.html#msg162209), em que a discussão se passou a centrar no QI e passa-lo para aqui (http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?topic=949.0) ?
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-08 09:45:19
Existem muitos dados para acreditar que não era o melhor. Até contra o Panzer IV parecia ter problemas, que fará contra o Panther que se lhe seguiu (nos tanques médios):
 
[url]http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html[/url] ([url]http://chris-intel-corner.blogspot.pt/2012/07/wwii-myths-t-34-best-tank-of-war.html[/url])
 
[url]http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm[/url] ([url]http://www.chuckhawks.com/best_tanks_WWII.htm[/url])


Citei uma opinião do tipo que escreveu o livro Stalingrad, Antony Beevor. Eu não percebo nada disso. Mas, mais geralmente, apercebi-me de que os russos tinham um conjunto de armas muito boas, numa série delas eram melhores. Nos tanques era o T34, pelo menos é a opinião de um tipo que é especialista militar e inglês. Havia os órgãos de Estaline. Os alemães tinham muito melhor aviação que os russos, mas afinal na Wikipedia também dizem que os novos aviões russos de 1943 em diante (Yak, Sturmovik) eram equivalentes. Nos bombardeiros de longo alcance eram os anglo-americanos. E estes também foram muito superiores em decifração de códigos, e em chegarem primeiro ao radar. Nos aviões a reacção os primeiros a fazer foram alemães e japoneses. Não acredito é que a partir de 1943 as armas alemãs no seu conjunto fossem muito melhores que as russas.

 
Este site tem mais dados:
 
[url]http://www.operationbarbarossa.net/the-t-34-in-wwii-the-legend-vs-the-performance/[/url] ([url]http://www.operationbarbarossa.net/the-t-34-in-wwii-the-legend-vs-the-performance/[/url])
 
No final da guerra mesmo que os Alemães tivessem alguma superioridade fosse no que fosse, a razão numérica retirar-lhes-a ia (em termos absolutos já teria ido anos antes, em termos relativos - proporção de perdas - nessa altura também iria, pois é o que acontece quando uma força numericamente muito superior e minimamente equivalente em termos de capacidade bélica de cada elemento, encontra uma força numericamente muito inferior. Não seria raro a força numericamente muito inferior perder quase 100% dos seus elementos, e obviamente a numericamente muito superior apenas perderia uma pequena %.


le mas eh as analises a batalha de kursk na wiki feitas por especialistas na materia
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk (http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Kursk)
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Zel em 2015-01-08 09:49:26
bom, eh preciso perceber que a civilizacao praticamente aconteceu nos ultimos 5000 anos, uma gota no oceano. qq area isolada da troca de ideias se estiver 5000 anos atrasada (o que nao he nada) poderia parecer ter um QI baixo. a questao eh se realmente a africa negra estaria isolada ou nao. o facto de nao nos apanharem em 50 anos apos o periodo colonial nao me parece significativo, ate porque nao tem tradicoes nenhumas civilizacionais como ha na asia. dito isto tb nao descarto a hipotese de poderem ter problemas com origem genetica. mas convem eh nao pensar que determinados argumentos sao fortes, nao sao.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-08 11:50:44
À partida é plausível que as diversas populações (raças, etc) tivessem evoluído diferentes médias na inteligência, tal como evoluíram diferentes cores de pele, de cabelo, altura, etc, etc. Não acho que seja tabu colocar essa hipótese. No entanto, as pressões selectivas para favorecer a inteligência são praticamente iguais em todos os climas: utilizar instrumentos para caça e recolecção, pensar na defesa (pois havia sempre guerras inter-tribais, em qualquer região), pensar em tácticas de caça; mas provavelmente mais importante ainda nos jogos de manipulação psicológica dentro do grupo, a mentira, lidar com as emoções quer as próprias quer as dos outros, manipular socialmente, seduzir o sexo oposto, denegrir os rivais, tentar chegar à situação de chefe. Todas as coisas que eu citei acima são mais ou menos iguais em todas as latitudes, tanto encontras na floresta equatorial, como na Sibéria. Por isso, a pressão para a inteligência existiu, mas provavelmente sem grandes diferenças (ou com diferenças irrelevantes) entre as raças.

Kin, não é plausível e extremamente provável que exista alguma diferença. O que escreves a seguir apenas poderá suportar o argumento que as diferenças não serão grandes.

Em relação a isso diria: ao longo dos séculos (até recentemente) o principal factor que determinava a sobrevivência era a fome (também as doenças infecciosas, mas essas eram muito mais graves em quem estava debiliatdo pela fome). A inteligência dava uma grande vantagem mas também tinha um grande custo (o cérebro gasta 20% da nossa energia, se a memória não me trai), de modo que a seleção originou uma evolução para um equilíbrio entre os benefícios e os custos. Quando existe uma alteração do ambiente, em poucas dezenas de gerações podem existir alterações relevantes na genética.
Os meios ambientes das populações humanas eram diferentes. Em climas muito frios era necessário poupar alimentos  para os meses com escassos alimentos disponíveis. Na Europa e Médio Oriente existem estados e cidades há milénios. NA China existem há milénios provas públicas para acesso a funções administrativas e de gestão. OS mais inteligentes seriam favorecidos e ganhariam meios económicos para criar uma prole numerosa. Os judeus na Europa eram os únicos que durante muitos séculos emprestavam dinheiro a juros. Precisavam de calcular juros compostos (com sistemas de educação básicos e sem calculadoras). Mesmo hoje, acredito que muito mais de metade dos portugueses não o saberiam fazer. Logo, nos judeus um cérebro que gastasse um pouco mais de energia mas fosse melhor seria recompensado com mais recursos que significariam mais alimentos na mesa e menos filhos a morrer de fome.
Por esses factores (e outros: deriva genética, efeito do fundador, variantes genéticas que surgiram...) Essas diferenças podem existir.

Bah, o que escreves acima é um conjunto de "pop speculations". Tem muita piada o dizeres que um clima frio é mais promotor de pressão selectiva para a inteligência. Porquê? a razão que dás é que, nesses climas, armazenava-se alimentos para mais tarde. Ora bem, isto até é verdade para os cereais. Os cereais são usados um pouco por todo o mundo, incluindo em quase toda a África, mas exceptuando a parte da rainforest equatorial (que é uma minoria da área de África). Tens cereais em Angola e Congo há milénios (Paths in the Rainforest, Jan Vansina). Portanto, na maioria dos climas africanos também se armazena cereais.

Mas mais importante, não se vislumbra qq lógica na tese de que a necessidade de poupar promova inteligência. É completamente absurdo dizer que isso é evidente. Bem se poderia argumentar o oposto: que em climas em que não se pode economizar, tem que se resolver mais problemas no dia a dia, logo isso promove mais a inteligência. Pode-se argumentar que os Pigmeus, que são caçadores-recolectores, são aqueles em que houve *mais* pressão selectiva para a inteligência. Isto já foi argumentado pelo Jared Diamond (embora ele falasse dos papuanos), que deves conhecer. Quando atribuis algum valor à tese do frio, estás a atribuir demasiado crédito aos Rushtons, Jensens, Lynn, e companhia.

Essa dos judeus como uma raça especial também é engraçada, é muito popular em festas de sociedade em Nova Iorque, mas também não pega.

O que eu digo é:
1- À partida seria extremamente improvável que não existissem diferenças genéticas entre populações que influenciassem o QI médio;
2- podemos é discutir se essas diferenças são relativamente pequenas ou se são muito significativas.
3- Já apresentei aqui alguns dados que apontam no sentido da sua existência e importância:
Só alguns exs:
-afro-americanos mais ricos e com mais estudos do que emigrantes hispânicos pobres com com QI inferior e estes;
-judeus ashkenazis com QI mais de 10 pontos superiores a populações bem alimentadas e instruídas (por exemplo escandinavos);
-a enorme proporção de judeus e chineses que consegue entrar nas melhores universidades americanas;
-os chineses na Malásia são discriminados há muitos anos mas continuam bem mais ricos (e com muito maior QI),
-os aborígenes Australianos têm QIs miseráveis mas não passam fome e têm boa educação publica (mas têm QIs mto inferiores a países muito pobres como a Índia ou a Guatemala)
4- aquilo a que chamas "Pop speculations" eu usei para levantar hipóteses para a causa dessas diferenças, não a sua existência. E só para contrapor às tuas "Pop speculations" em que querias fazer querer que os ambientes favoreciam a inteligência de modo semelhante. Mas o que estamos aqui verdadeiramente a discutir é a existência de diferenças, não as suas causas.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 12:18:08
Inc, não queres partir o tópico a partir daqui ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,3371.msg162209.html#msg162209[/url]), em que a discussão se passou a centrar no QI e passa-lo para aqui ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?topic=949.0[/url]) ?


O problema é que há 2 discussões misturadas para lá do Brasil: tanques e QI. Seria muito difícil separá-las.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-08 12:31:55
Kin:

-claro que nos povos primitivos haveria fome. Bem alimentados, muitos sobreviveriam (ficariam mais resistentes às doenças) e reproduzir-se-iam.  A disponibilidade dos alimentos controlaria o crescimento populacional (que cresceria rápida e exponencialmente na sua ausência).

-mas será que não te apercebes do teu erro? Tu próprio escreves que a agricultura de cereais é que suporta uma população densa!
Com o início da agricultura de cereais a população foi aumentando pois passou a existir mais alimento disponível. Claro que, com o aumento da população, voltou a existir fome.

-Relativamente aos operários, claro que no início do século XIX se viveria mal nos bairros operários de Manchester. Porque motivo as pessoas abandonariam a vida calma e bucólica dos campos para ir para lá trabalhar e respirar o ar cinzento? Será que que os patrões os raptavam e acorrentavam em caves insalubres?

The population of Roman Britain was probably about 4 million.
The population of Britain boomed during the 19th century. In 1801 it was about 9 million. By 1901 it had risen to about 41 million.
Título: Re:Mais QI (vindo do tópico do Brasil)
Enviado por: D. Antunes em 2015-01-08 12:42:38
Inc, não queres partir o tópico a partir daqui ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,3371.msg162209.html#msg162209[/url]), em que a discussão se passou a centrar no QI e passa-lo para aqui ([url]http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?topic=949.0[/url]) ?


O problema é que há 2 discussões misturadas para lá do Brasil: tanques e QI. Seria muito difícil separá-las.


Eu também ia propor isso. Deixa estar os tanques junto ao QI (é uma discussão interessante e bem argumentada, embora conte pouco para a discussão do QI pois não há grandes diferenças de Qi entre russos e alemães e os tamque sejam um exemplo muito específico).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-01-08 12:56:06
Já agora: politicamente, como se faz para aumentar o QI médio da generalidade da população do território de um país, i.e., do seu pressuposto soberano, o povo?
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 13:02:06
Já agora: politicamente, como se faz para aumentar o QI médio da generalidade da população do território de um país, i.e., do seu pressuposto soberano, o povo?

O Estado social já faz isso em grande medida, ao providenciar educação e saúde gratuitas, bem como uma rede social que permite que condições ambientais mínimas sejam providenciadas a todos. Isso permite que muitas pessoas fiquem mais próximas do seu QI potencial do que ficariam de outra forma.

Por outro lado, há ainda coisas que os próprios pais poderiam fazer para colocar os filhos mais próximos desse potencial de QI, mas aí o governo dificilmente pode fazer alguma coisa.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-01-08 14:24:47
O Estado Social contribui para a igualdade como aliás, em princípio, todo o consumo público, se não perdulário, também contribui, porquanto engrandece o bem comum. Mas não chega. Não temos o nível de educação cívica dos países nórdicos, por exemplo. E nesses a igualdade entre os cidadãos é mais perfeita, o que permite uma cultura superior e maior felicidade.

Penso que o passo a dar destituirá valores culturais como 'a casa dos segredos', 'o futebol', 'a televisão', 'os produtos de tipografia que parecem livros', a abolição do 'aborto ortográfico', a ruptura cultural com o Brasil - eles que venham ter connosco, não nós com eles -, etc. etc. Aí ficaremos mais educados e mias despertos para a ciência e os interesses sérios da vida prática.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 14:37:57
O Estado Social contribui para a igualdade como aliás, em princípio, todo o consumo público, se não perdulário, também contribui, porquanto engrandece o bem comum. Mas não chega. Não temos o nível de educação cívica dos países nórdicos, por exemplo. E nesses a igualdade entre os cidadãos é mais perfeita, o que permite uma cultura superior e maior felicidade.

Penso que o passo a dar destituirá valores culturais como 'a casa dos segredos', 'o futebol', 'a televisão', 'os produtos de tipografia que parecem livros', a abolição do 'aborto ortográfico', a ruptura cultural com o Brasil - eles que venham ter connosco, não nós com eles -, etc. etc. Aí ficaremos mais educados e mias despertos para a ciência e os interesses sérios da vida prática.

Bem, a igualdade nos países nórdicos é mais ao nível do rendimento do que ao nível da riqueza, onde alguns são extremamente parecidos com os EUA. E no rendimento, é mais fácil ter igualdade quando a população é mais homogénea, em vez de ser como em Portugal onde uma percentagem consegue ser competitiva a nível mundial, e outra grande fatia nem sequer compete com Chineses mal instruídos de igual para igual.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-01-08 15:00:36
inc essa coisa que referiste eu algo com que tb concordo, haver em portugal dois mundos. um competitivo e esforcado e outra uma cambada de chulos ciganoes sem capacidade de produzirem e as vezes nem sequer capacidade de tomar conta de si proprios. sera que os outros paises mais uniformes nao foram assim nalgum momento ? ou o frio matou os ciganoes? ou mudou-lhes a forma de pensar (cultura)? aproveito para dizer q o teu argumento do frio mesmo que verdade pode perfeitamente ser qs so cultural.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-01-08 15:02:50
antunes: nao me parece nada improvavel que hajam variacoes geneticas grandes ao nivel da inteligencia e outras qualidades mais importantes. basta ver que no desporto tal acontece e nem sequer ha contestacao possivel.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Automek em 2015-01-08 15:17:53
Se um povo tem de ficar enfiado em casa muito mais tempo durante o ano é natural que desenvolva mais apetência (e competências) por determinadas actividades, do que outros países onde se consegue estar num parque, num jardim ou numa esplanada, mesmo num dia de Inverno.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-01-08 15:36:36
inc essa coisa que referiste eu algo com que tb concordo, haver em portugal dois mundos. um competitivo e esforcado e outra uma cambada de chulos ciganoes sem capacidade de produzirem e as vezes nem sequer capacidade de tomar conta de si proprios. sera que os outros paises mais uniformes nao foram assim nalgum momento ? ou o frio matou os ciganoes? ou mudou-lhes a forma de pensar (cultura)? aproveito para dizer q o teu argumento do frio mesmo que verdade pode perfeitamente ser qs so cultural.

O argumento do frio poderia ser quase só cultural no presente. Uns milhares ou mesmo centenas de anos para trás estava longe de ser só cultural. Não existia Estado social e morria-se por dá cá aquela palha, sendo que temperaturas fortemente negativas durante meses a fio eram mais que suficientes para eliminar muitos dos elementos mais fracos quer fisicamente, quer intelectualmente.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: soueusou em 2015-01-08 16:13:31
epá, se há diferenças em termos de cor de pele, susceptibilidade a doenças (como diabetes), intolerância à lactose, susceptibilidade à quantidade de álcool e à dependência de drogas, velocidade, resistência óssea, ... porque é que não haverá diferenças relativamente ao QI? Não digo que há, mas é altamente improvável não haver.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-01-08 16:37:26
O Estado Social contribui para a igualdade como aliás, em princípio, todo o consumo público, se não perdulário, também contribui, porquanto engrandece o bem comum. Mas não chega. Não temos o nível de educação cívica dos países nórdicos, por exemplo. E nesses a igualdade entre os cidadãos é mais perfeita, o que permite uma cultura superior e maior felicidade.

Penso que o passo a dar destituirá valores culturais como 'a casa dos segredos', 'o futebol', 'a televisão', 'os produtos de tipografia que parecem livros', a abolição do 'aborto ortográfico', a ruptura cultural com o Brasil - eles que venham ter connosco, não nós com eles -, etc. etc. Aí ficaremos mais educados e mias despertos para a ciência e os interesses sérios da vida prática.

Bem, a igualdade nos países nórdicos é mais ao nível do rendimento do que ao nível da riqueza, onde alguns são extremamente parecidos com os EUA. E no rendimento, é mais fácil ter igualdade quando a população é mais homogénea, em vez de ser como em Portugal onde uma percentagem consegue ser competitiva a nível mundial, e outra grande fatia nem sequer compete com Chineses mal instruídos de igual para igual.


Sei. A desigualdade é menos de rendimento do que de riqueza na Suécia. Quanto a possibilidade de a relativa igualdade de rendimento nos nórdicos dever-se a maior homogeneidade entre eles, admito que sim e, justamente, eu favoreceria culturalmente essa homogeneização em Portugal, não propriamente 'forçando' a que 'todos' apreciem Manoel de Oliveira ou o Miró, lol mas, diminuindo realmente o interesse pelo futebol e procurando condições que inclinassem a população a preferir coisas diferentes das actuais. como a 'televisão', livros escritos por locutores ou estrangeiros de meia tigela, incluindo brasileiros!
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: soueusou em 2015-01-15 15:23:33
mais uma associação entre comportamento e genética... desta vez associado a cartões de crédito :)

http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1457224 (http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1457224)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-01-15 15:33:04
Num país atrasado, o dinheiro vivo é muito mais conveniente do que qualquer cartão de crédito ou débito em conta para pagar a soma num fim de mês ou de semana!

Por exemplo, na sala do restaurante de um hotel, de um país atrasado, almoçar convém pagar com notas: somos  muito melhor servidos, e até independente da gorjeta.

Adivinhe-se porquê!
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: kitano em 2015-01-15 15:38:10
geralmente és servido antes de pagar.

O meio de pagamento devia ser irrelevante
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-01-15 15:48:56
Assim deveria ser, mas nem sempre é.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-01-15 15:58:19
Eles adivinham?  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-01-15 16:15:48
Os interessados, claro!
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Automek em 2015-01-18 18:26:33
Muslim Inbreeding: Impacts on intelligence, sanity, health and society (http://europenews.dk/en/node/34368)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-02 10:06:41
Para não entupir o tópico da inflação/deflação.

Num outro tópico estava-se a discutir isto.
Inc, não dá para transferir para lá?
O que estes estudos que relacionam o QI com o desenvolvimento dizem sobre o Botswana?
Para mim não ponderar factos históricos que alteram completamente o curso civilizacional dum país ou área parece-me querer simplificar as coisas.

Mas isto pondera-os. O QI não determina 100% dos resultados, e sistemas podem ser muito desfavoráveis para o resultado final, como o socialismo/comunismo ... ninguém está a dizer que o QI determina tudo.

O problema é que são questões muito subjectivas e complexas logo, do meu ponto de vista, a ponderação que é dada será bastante subjectiva. Assim sendo os resultados terão que ser vistos com muita ponderação e tendo bem a noção desse facto.
Sistemas como o comunismo sem dúvida que serão um factor de atraso, mas o que dizer de sistemas coloniais e no rescaldo desses ausência de organização, guerras civis, etc. O efeito é brutal, muito pior que no comunismo. Associado que, em alguns "países" (ou regiões) de África, o período temporal em que tal ocorreu, é muito superior ao período do comunismo (que mesmo nos países em que mais tempo esteve no poder não passou de algo como 75 anos).
Ou seja o tipo de governo é pior e ainda por cima foi aplicado durante mais tempo.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-02 13:22:47
O que se vê é que quando um país deixa de estar sujeito a um sistema desse género, a sua recuperação em direcção ao equilíbrio é rápida. E até se compreende porquê. O sistema capitalista casa muito bem com o paradigma económico que existe desde a agricultura, em que as pessoas trocam produção umas com as outras de forma recíproca e equivalente. Esse paradigma é praticamente a mesma coisa que o capitalismo.

Basta um conjunto de instituições governamentais minimamente sólido, e imediatamente um país livre de outras influências começa a convergir para o seu potencial devido à sua própria população desatar a empreender e produzir para enriquecer (os indivíduos rapidamente vêem o caminho para esse enriquecimento - fazer algo para os outros).

Daí que as nações que saíram do comunismo estejam rapidamente a convergir para onde se esperaria que estivessem.

O mesmo não se passa necessariamente nas que saíram do colonialismo. Pelo que :
* O colonialismo não teria os impactos negativos que pensas;
* Muito possivelmente o colonialismo não era incompatível com capitalismo nessas colónias - ou seja, nem colonos nem colonizados estavam impedidos de tentar enriquecer produzindo para os outros - que é o que define o sistema funcionar ou não.

Sendo assim, o fim do colonialismo não levaria (não levou) necessariamente a um desenvolvimento rápido - da forma que o fim do comunismo levou (excepto o impacto inicial da falência dos sistemas de produção comunistas).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-02 22:01:52
Hong Kong libertou-se muito tarde dos ingleses e não foi por isso que não se desenvolveu.
Já o Sudão...
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-03 15:23:56
O país pode convergir para o seu potencial com a "saída" de tais regimes, o problema é que parece-me que a tua premissa é de que partem dum ponto de partida igual. Ou seja que dois países que se libertassem dum regime opressor ao mesmo tempo (vamos inventar 1900 por ex) que a partir desse momento vão mostrar o que realmente valem. A questão é o grau de danos que o regime opressor causou, durante quanto tempo e que tipo de sociedade deixou ao "ir-se embora".
O comunismo é um regime horrível, eu sei que tu o detestas e eu também. Mas temos que ser minimamente correctos. O comunismo tem muitos defeitos mas por exemplo na Rússia e na RDA parece-me razoável dizer que as bases para uma sociedade avançada estavam lançadas. As pessoas tinham educação, muita dela muito avançada, muita população com conhecimento profundo em matemática, física, engenharia. Com a queda da cortina de ferro, até o ocidente beneficiou com desse know-how. E o aparelho político, os organismos públicos eram organizados; duma forma doentia é certo, mas havia coordenação, havia ordem. Havia uma população que tinha que ser alimentada, uma máquina de guerra que tinha que estar operacional e que tinha que ter músculo para assustar uma potência do tamanho dos USA.
Mas a saída do mesmo comunismo no Uzbequistão deu origem a algo muito mais atrasado. Não tenho conhecimentos para falar a fundo mas o facto de ser basicamente um "colónia" da URSS em que a quantidade e qualidade das pessoas com educação bem como a organização interna do país de certeza que seriam bastante inferiores a da RDA ou URSS. Logo os pontos de partida são muito diferentes.

Em zonas de África, estamos a falar de séculos de sistemas que nem têm bem qualificação. Durante décadas houve uma sangria brutal de população, que basicamente era recolhida por tribos guerreiras locais que depois levavam os prisioneiros para cidades em que os navios atracavam e faziam a venda da "mercadoria". O impacto que isto teve é alucinante. O tal paradigma da agricultura que referes é completamente travado. Se tens que fugir pela sobrevivência, tens que constantemente abandonar o que já construíste qual o impacto que isso terá no desenvolvimento local; como raio é que uma sociedade pode evoluir nestas condições?
Mesmo mais tarde na África do Sul (finais do séc XIX e início do séc XX) quando a agricultura já era bem razoável, as pessoas eram interessadas no comércio, em adquirir novos instrumentos agrícolas, em cultivar mais terras, tens a aplicação de regras absurdas que usurpam essas mesmas terras e uma carrada de regras que basicamente aniquilam a hipótese de os negros locais participarem num processo evolutivo como sociedade. Tudo isso numa fase em que pouco tempo depois apareceria o reinado do petróleo em força e a consequente revolução agrícola que tal traria. Quem pode afirmar ao certo se esses mesmo agricultores, se tivessem hipótese não participariam nessa fase?
Enquanto isso o Botswana por não interessar grande coisa às potências coloniais foi deixado "relativamente" em paz e pode criar as bases para um tipo bem diferente de sociedade. Nota, na mesma em África.
E em muitos locais (porque por vezes até é difícil falar em países), mesmo com a saída dos colonizadores a situação era tão caótica, com zero de organização, que eram o palco ideal para serem sítios onde a guerra civil reina. Não há como assentar arraiais nestas circunstâncias. É difícil haver evolução social nestas condições.

Quando a Companhia Holandesa da Índias começou o processo de controlar o comércio de especiarias em zonas que hoje grosso modo são o território da Indonésia existiam zonas com o conhecimento para cultivar essas especiarias, com pessoas que faziam comércio das mesmas. Existiam até pequenas cidades que eram administradas por conselhos de cidadãos. Ou seja havia os elementos chave para um sociedade minimamente desenvolvida. A Companhia Holandesa desintegrou completamente tal estrutura. Houve massacres em massa. Com o pânico gerada, muitos estados e cidades abandonaram essas culturas e comércio, houve até casos de mudanças das capitais para zonas mais interiores para fugir à fúria do controle das especiarias por parte do holandeses. Qual o impacto que tal teve no desenvolvimento destas sociedades? Para mim é impossível calcular. E hoje a Indonésia é o que é .....

E há outra questão ligada ao QI.
Se há algo como o QI duma população e isso é transmitido de forma hereditária, qual a resposta que um estudo destes dá para a questão das sangrias populacionais ocorridas em África durante esse período de captura de escravos (que não aconteceu apenas para o ocidente, ocorreu também para Oriente, algo muito pouco falado). Porque basicamente estamos a falar de algo que era tratado como mercadoria. Logo os elementos com mais aptidão eram sistematicamente retirados do poll genético local. Durante décadas e décadas e décadas, esse factor terá que ser ponderado.
No caso da situação descrita na zona da Indonésia, os elementos dirigentes, os melhores agricultores, os melhores comerciantes foram aniquilados. Qual o impacto disso para o poll genético?

D. Antunes, sinceramente não conheço minimamente a história de Hong Kong e do Sudão, por isso não tenho bases para argumentar. Não quero estar a "inventar" argumentos para os casos que citaste.
Mas repara numa coisa. Ter sido uma colônia não coloca os países num patamar igual. Teria que ver-se caso a caso, e é isso que estou a querer argumentar. Acho muito duvidoso que alguém ao fazer o tal estudo sobre a correlação entre o QI e o desenvolvimento (ou o PIB), consiga enquadrar todos estes factores históricos, para todos os países analisados. E isso obriga-nos a ver os resultados dos estudos com bastante cautela.
A colonização dos USA ou da Austrália é totalmente diferente do processo da colonização espanhola "à la" Cortés. Os colonos americanos quase desde início começaram a operar num sistema completamente diferente daquilo que era basicamente um sistema de escravatura que ocorreu na América do Sul. Essas diferenças são essenciais e lançaram as bases para que nem dois séculos depois os USA fossem independentes e com uma democracia no terreno. Bem como com uma cultura de empreendedorismo bem enraizada. Já na América do Sul o sistema era completamente diferente. E isso lançou as bases para situações que ainda hoje vemos em acção na América do Sul (imho).
Mesmo dentro dos USA houveram tipos diferentes de colonização, e isso foi um factor de clivagem até bem dentro do séc XX ainda era visível (se é que ainda não o é), principalmente no sul dos USA.

O livro "Porque falham as nações" do Daron Acemoglu e James Robinson é muito interessante para analisar estas questões. Poderemos não concordar com tudo, mas é interessante para conhecermos factos históricos que não conhecíamos e para refletir um pouco.
Sendo justo, a maioria dos meus argumentos são baseados em exemplos retirados desse livro.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-03 15:34:25
Eu não digo que partam de um ponto de partida igual, digo sim que tenderão a convergir para o seu potencial quando livres dos efeitos de um sistema.

E claro, se esse próprio sistema via massacres ou algo do género não tiver feito uma selecção adversa das pessoas. Ainda que isso seja pouco provável porque nesses casos os mais espertos tendem a sobreviver em maior número (em termos relativos).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-03 15:36:37
Estas questões da inteligência e da raça, hoje em dia, parecem pacificadas... é que ter-se-á concluído que afinal os mais inteligentes de todos serão os judeus, a tal raça eleita, vocacionada para pastorear e administrar a 'felicidade' terrena de todos os povos 'inferiores' - e não eleitos - do mundo. Aparentemente, é o que ensinam os 'Sábios do Sião'!... Quem não gostar, que proteste, ainda que se arrisque a ser apodado de nazi; se gostar, basta manter-se passivo e confiante; se for dos que apreciam um rumo próprio  de independência, aí, o caminho, é serem mais inteligentes que os judeus - se conseguirem.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-03 16:08:53
Eu não digo que partam de um ponto de partida igual, digo sim que tenderão a convergir para o seu potencial quando livres dos efeitos de um sistema.

E claro, se esse próprio sistema via massacres ou algo do género não tiver feito uma selecção adversa das pessoas. Ainda que isso seja pouco provável porque nesses casos os mais espertos tendem a sobreviver em maior número (em termos relativos).

Poderão convergir, agora se o ponto de partida é brutalmente diferente quanto tempo precisas para haver convergência? E a questão é que existem zonas em que o processo de convergência nem sequer arrancou porque guerras civis ou governos despóticos assumiram o vazio deixado pela partida dos colonizadores.

O poll genético teve que ficar prejudicado, não há hipótese. Num massacre como o que te descrevi na situação da companhia holandesa os mais espertos e hábeis foram logo trucidados. Em África foram milhões de pessoas capturadas e deportadas. Não estamos a falar duma pequena área e de meia dúzia de pessoas capturadas. O impacto no poll genético tem que existir.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-03 16:25:52
Estas questões da inteligência e da raça, hoje em dia, parecem pacificadas... é que ter-se-á concluído que afinal os mais inteligentes de todos serão os judeus, a tal raça eleita, vocacionada para pastorear e administrar a 'felicidade' terrena de todos os povos 'inferiores' - e não eleitos - do mundo. Aparentemente, é o que ensinam os 'Sábios do Sião'!... Quem não gostar, que proteste, ainda que se arrisque a ser apodado de nazi; se gostar, basta manter-se passivo e confiante; se for dos que apreciam um rumo próprio  de independência, aí, o caminho, é serem mais inteligentes que os judeus - se conseguirem.

Nisso os judeus não são tão esquisitos assim. Um psicólogo judeu por acaso testou o QI dos nazis que estavam em Nuremberga, e estabeleceu que aqueles dirigentes também tinham QI acima da média. Portanto não é como se tendessem a distorcer ...
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-03 16:26:41
Eu não digo que partam de um ponto de partida igual, digo sim que tenderão a convergir para o seu potencial quando livres dos efeitos de um sistema.

E claro, se esse próprio sistema via massacres ou algo do género não tiver feito uma selecção adversa das pessoas. Ainda que isso seja pouco provável porque nesses casos os mais espertos tendem a sobreviver em maior número (em termos relativos).

Poderão convergir, agora se o ponto de partida é brutalmente diferente quanto tempo precisas para haver convergência? E a questão é que existem zonas em que o processo de convergência nem sequer arrancou porque guerras civis ou governos despóticos assumiram o vazio deixado pela partida dos colonizadores.

O poll genético teve que ficar prejudicado, não há hipótese. Num massacre como o que te descrevi na situação da companhia holandesa os mais espertos e hábeis foram logo trucidados. Em África foram milhões de pessoas capturadas e deportadas. Não estamos a falar duma pequena área e de meia dúzia de pessoas capturadas. O impacto no poll genético tem que existir.

O impacto só existe em média se em média os mais capazes forem os massacrados ou capturados. Os mais capazes, porém, também tendem a ser os que conseguem evitar (em termos relativos) serem capturados.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-05 11:00:29
Se estiverem 50 pessoas numa costa marítima e um tsunami atingir a costa, alguém ser marginalmente (ou até significativamente) melhor nadador que os restantes não lhe garante sobrevivência.
Mas mesmo que sobreviva, se for colocado novamente na costa e sujeito a novo tsunami as probabilidades de sobreviver aos dois serão reduzidíssimas.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-05 11:50:57
O país pode convergir para o seu potencial com a "saída" de tais regimes, o problema é que parece-me que a tua premissa é de que partem dum ponto de partida igual. Ou seja que dois países que se libertassem dum regime opressor ao mesmo tempo (vamos inventar 1900 por ex) que a partir desse momento vão mostrar o que realmente valem. A questão é o grau de danos que o regime opressor causou, durante quanto tempo e que tipo de sociedade deixou ao "ir-se embora".

Quanto maior o dano, maior seria o POTENCIAL de recuperação. Isto é, se um país tem potencial (genético) para ser muito rico e é muito pobre, é nesse país que se poderão encontrar períodos de crescimento fantásticos. Claro que uma ditadura particularmente musculada e inimiga da economia poderá travar esse processo por algumas décadas.
Prevejo que um país como a Coreia do Norte, se o comunismo cair e se tornar democrática, poderá ter um crescimento excepcional (parte desse potencial será travado pela provavelmente forte emigração para a Coreia do Sul, mas mesmo assim será forte. A diferença económica é muito maior do que era entre RDA e RFA e o peso demográfico relativo da parte comunista maior na Coreia).

O comunismo é um regime horrível, eu sei que tu o detestas e eu também. Mas temos que ser minimamente correctos. O comunismo tem muitos defeitos mas por exemplo na Rússia e na RDA parece-me razoável dizer que as bases para uma sociedade avançada estavam lançadas. As pessoas tinham educação, muita dela muito avançada, muita população com conhecimento profundo em matemática, física, engenharia.

Esses países já eram, previamente ao comunismo, relativamente avançados.  O comunismo é mau por dois motivos:
1- Esses "países" perderam muitas posições no ranking mundial durante o comunismo;
2- A queda do comunismo originou ainda um período transitório, mas importante, de recessão económica. Diria, olhando para o que aconteceu na Rùssia e noutros países de leste (a RDA foi um caso diferente) que parece melhor um país comunista liberalizar primeiro a economia e depois o regime político.


E há outra questão ligada ao QI.
Se há algo como o QI duma população e isso é transmitido de forma hereditária, qual a resposta que um estudo destes dá para a questão das sangrias populacionais ocorridas em África durante esse período de captura de escravos (que não aconteceu apenas para o ocidente, ocorreu também para Oriente, algo muito pouco falado). Porque basicamente estamos a falar de algo que era tratado como mercadoria. Logo os elementos com mais aptidão eram sistematicamente retirados do poll genético local. Durante décadas e décadas e décadas, esse factor terá que ser ponderado.
No caso da situação descrita na zona da Indonésia, os elementos dirigentes, os melhores agricultores, os melhores comerciantes foram aniquilados. Qual o impacto disso para o poll genético?

Em África parece que escolheriam pessoas novas para escravizar. Penso que não escolheriam os mais espertos (esses tenderiam a fugir mais). Mesmo a supressão de uma % importante duma população não a altera significativamente do ponto de vista genético, a não ser que essa supressão seja pouco aleatória e determinadas características se correlacionem muito com a probabilidade de supressão.
Na indonésia, parece-me que o efeito genético não seria muito grande (algumas elites ter-se-ão tb aliado aos holandeses), muitos inteligentes não pertenceriam certamente à elite, numa sociedade feudal, e terão ocorrido vítimas a vários níveis da sociedade, incluindo períodos de crise e fome em que os mais vulneráveis (pobres, doentes, menos espertos) morreram mais. Mas sobre a Indonésia sou eu que sei muito pouco.  :-[

D. Antunes, sinceramente não conheço minimamente a história de Hong Kong e do Sudão, por isso não tenho bases para argumentar. Não quero estar a "inventar" argumentos para os casos que citaste.
Mas repara numa coisa. Ter sido uma colônia não coloca os países num patamar igual. Teria que ver-se caso a caso, e é isso que estou a querer argumentar. Acho muito duvidoso que alguém ao fazer o tal estudo sobre a correlação entre o QI e o desenvolvimento (ou o PIB), consiga enquadrar todos estes factores históricos, para todos os países analisados. E isso obriga-nos a ver os resultados dos estudos com bastante cautela.
A colonização dos USA ou da Austrália é totalmente diferente do processo da colonização espanhola "à la" Cortés. Os colonos americanos quase desde início começaram a operar num sistema completamente diferente daquilo que era basicamente um sistema de escravatura que ocorreu na América do Sul. Essas diferenças são essenciais e lançaram as bases para que nem dois séculos depois os USA fossem independentes e com uma democracia no terreno. Bem como com uma cultura de empreendedorismo bem enraizada. Já na América do Sul o sistema era completamente diferente. E isso lançou as bases para situações que ainda hoje vemos em acção na América do Sul (imho).
Mesmo dentro dos USA houveram tipos diferentes de colonização, e isso foi um factor de clivagem até bem dentro do séc XX ainda era visível (se é que ainda não o é), principalmente no sul dos USA.

O livro "Porque falham as nações" do Daron Acemoglu e James Robinson é muito interessante para analisar estas questões. Poderemos não concordar com tudo, mas é interessante para conhecermos factos históricos que não conhecíamos e para refletir um pouco.
Sendo justo, a maioria dos meus argumentos são baseados em exemplos retirados desse livro.

O que eu digo é que, para o mesmo colonizador (p.e. ingleses) quando o povo colonizado tinha maior potencial genético (singapura, H Kong vs colónias no meio de África), o resultado está à vista.
No caso da Austrália e EUA é diferente. Os colonos passaram a constituir a maior parte da população.
No caso da Espanha de Cortes, estamos a falar de outro colonizador (mas curiosamente, as zonas da América do Sul com maior % de europeus --vs nativos americanos ou negros-- têm tendencialmente maior sucesso económico).

É claro que o desenvilvimento económico depende de mil e um factores. Eu acho que o QI é um factor muito importante mas obviamente não será o único.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-05 12:11:17
Se estiverem 50 pessoas numa costa marítima e um tsunami atingir a costa, alguém ser marginalmente (ou até significativamente) melhor nadador que os restantes não lhe garante sobrevivência.
Mas mesmo que sobreviva, se for colocado novamente na costa e sujeito a novo tsunami as probabilidades de sobreviver aos dois serão reduzidíssimas.

Não é preciso garantir sobrevivência, basta aumentar ligeiramente a probabilidade de sobrevivência.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-05 12:25:00
Se estiverem 50 pessoas numa costa marítima e um tsunami atingir a costa, alguém ser marginalmente (ou até significativamente) melhor nadador que os restantes não lhe garante sobrevivência.
Mas mesmo que sobreviva, se for colocado novamente na costa e sujeito a novo tsunami as probabilidades de sobreviver aos dois serão reduzidíssimas.

Tentando perceber qual o teu ponto, diria o seguinte:

1-o que pode alterar o perfil genético duma população não é a maior ou menor sangria dessa população. Podes eliminar aleatoriamente grande % duma população sem grande diferença. Se tiveres dez milhões de pessoas e ficarem aleatoriamente cem mil, eliminaste 99% mas o perfil genético será semelhante (QI igual).
Nota: a não ser que a população seja muito pequena. Se ficarem poucos (umas dezenas), aí podem por acaso ficar, nalgumas características, diferentes da média (diferentes para pior, para melhor ou simplesmente diferente).

2- A historia do nadador é diferente pois a seleção não é totalmente aleatória. Apesar de ter poucas hipóteses de sobreviver a 2 tsunamis, terá muito mais do que os não nadadores.
Imagina 1 milhão de pessoas numa zona costeira. Desses, cem mil nadam bem. Vem um tsunami. Imagina que, dos que não sabem nadar bem, 95% morrem. E dos que nadam bem morrem só 90%. Ficaste com com 55 mil pessoas das quais 10 mil nadam bem.
Vem novo tsunami com a mesma % de vítimas nos 2 grupos (mas terá que ser um tsunami bem pior que o primeiro pois os que se safaram vivem em média um pouco mais protegidos e estão mais atentos).
Ficam 3250 pessoas das quais 1000 sabem nadar bem. Morreram 99% dos nadadores e 99,75% dos outros. Os que sabem nadar bem passaram de 10% para mais de 30% da população. A selecção não foi aleatória.
E quanto ao QI? Talvez os mais espertos tivessem mais hipótese de saber nadar (mas muitos menos espertos dedicar-se-iam à pesca e tb saberiam e estariam em boa forma física...), parte dos mais espertos viveria em boas casas (mais resistentes) mas algumas à beira mar (mais perigosas). Poder-se-iam ter precavido mais após o primeiro tsunami (ou mesmo antes). Diria que o QI médio da população ter-se-á alterado alguma coisa (mas provavelmente não muito).
-
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-06 10:06:46
Em relação ao posto com as várias citações: (vou responder sem citar para não ficar enorme)

Se a Coreia ficar 100 anos sob o comunismo e quando sair tiver um ditador como um Amin ou um Mobutu mais uns anos (ou décadas) e quando estes saírem tiverem guerra civil, a destruição das estruturas sociais é tal, o dano é tamanho que a recuperação não me parece fácil. Digo até que será extraordinariamente difícil.

Por questões que parecem-me muito ideológicas e sabendo como se odeia visceralmente o comunismo no fórum (posição que eu partilho) parece-me que construiu-se um raciocínio do gênero: O comunismo é o pior regime que possível para o avanço duma sociedade, logo se há países que estiveram sob o regime comunista e agora prosperam, tal indica que as questões de regime político são transitórias e ultrapassadas com relativa facilidade, desde que haja o referido "potencial".
O erro do meu ponto de vista é que o comunismo não é algo homogêneo. Não é o pior regime que se pode ter. E o período temporal em que esteve em aplicação não é comparável ao período temporal a que outros países estiveram sob regimes inqualificáveis. Tudo pontos que expliquei anteriormente. E há casos em que países que estiveram sob o comunismo continuam super atrasados.
O que dizem tais teorias sob o Uzbequistão e a Mongólia, dois países que estiveram sob o comunismo, que tem o tal "potencial" e que continuam péssimos?

O caso dos EUA é diferente pela tipologia de colonização, porque poucos anos depois da chegada e por força das circunstâncias foi preciso dar incentivos e direitos aos trabalhadores, algo que dá a gênese duma sociedade democrática logo de início. Pouco mais de 150 anos depois estavam a querer independência e a redigir uma Constituição revolucionária, bem como a tentar a chutar a religião para canto, a abraçarem a ciência e a industrialização. Estas coisas não são coincidências. O sul dos EUA, com o mesmo colonizador!, mas com um modelo de colonização bem diferente, muito mais parecido com o aplicado na América do Sul, no final do século XIX tinha taxas de pessoas a trabalhar na indústria muito inferiores ao norte. As chagas desse tipo de colonização ficaram abertas e mesmo em pleno século XX ainda tinhas leis completamente ridículas segregando os negros.
Na Austrália e mesmo tentando colonizar com condenados, o modelo foi completamente diferente do aplicado em África e na América do Sul. Não havia densidade populacional para escravizar os locais e coloca-los a trabalhar. Mais uma vez foi necessário dar estímulos aos trabalhadores.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-06 10:06:56
Se estiverem 50 pessoas numa costa marítima e um tsunami atingir a costa, alguém ser marginalmente (ou até significativamente) melhor nadador que os restantes não lhe garante sobrevivência.
Mas mesmo que sobreviva, se for colocado novamente na costa e sujeito a novo tsunami as probabilidades de sobreviver aos dois serão reduzidíssimas.

Tentando perceber qual o teu ponto, diria o seguinte:

1-o que pode alterar o perfil genético duma população não é a maior ou menor sangria dessa população. Podes eliminar aleatoriamente grande % duma população sem grande diferença. Se tiveres dez milhões de pessoas e ficarem aleatoriamente cem mil, eliminaste 99% mas o perfil genético será semelhante (QI igual).
Nota: a não ser que a população seja muito pequena. Se ficarem poucos (umas dezenas), aí podem por acaso ficar, nalgumas características, diferentes da média (diferentes para pior, para melhor ou simplesmente diferente).

2- A historia do nadador é diferente pois a seleção não é totalmente aleatória. Apesar de ter poucas hipóteses de sobreviver a 2 tsunamis, terá muito mais do que os não nadadores.
Imagina 1 milhão de pessoas numa zona costeira. Desses, cem mil nadam bem. Vem um tsunami. Imagina que, dos que não sabem nadar bem, 95% morrem. E dos que nadam bem morrem só 90%. Ficaste com com 55 mil pessoas das quais 10 mil nadam bem.
Vem novo tsunami com a mesma % de vítimas nos 2 grupos (mas terá que ser um tsunami bem pior que o primeiro pois os que se safaram vivem em média um pouco mais protegidos e estão mais atentos).
Ficam 3250 pessoas das quais 1000 sabem nadar bem. Morreram 99% dos nadadores e 99,75% dos outros. Os que sabem nadar bem passaram de 10% para mais de 30% da população. A selecção não foi aleatória.
E quanto ao QI? Talvez os mais espertos tivessem mais hipótese de saber nadar (mas muitos menos espertos dedicar-se-iam à pesca e tb saberiam e estariam em boa forma física...), parte dos mais espertos viveria em boas casas (mais resistentes) mas algumas à beira mar (mais perigosas). Poder-se-iam ter precavido mais após o primeiro tsunami (ou mesmo antes). Diria que o QI médio da população ter-se-á alterado alguma coisa (mas provavelmente não muito).
-

O meu exemplo não era para ser tomado à letra, apenas serviria para mostrar que algo catastrófico, quando repetido n vezes reduzirá em muito as expectativas de sobrevivência.

Em relação ao ponto 1; aceito o teu ponto se a redução for aleatória. Mas a questão é que pelo pouco que sei tal não acontecia. Eram escravizados em muito maior número homens e saudáveis, logo parece-me (como leigo) que estamos longe de algo aleatório.

Em relação ao ponto 2; Eu não quero discutir isto ao milímetro porque acaba por tornar-se fastidioso e daqui a pouco estamos a debater semântica e coisas do gênero. Mas repara que eu não comparei nadadores a não nadadores. E o exemplo como já disse era apenas um exagero para demonstrar um ponto de vista. Basicamente é um exemplo exagerado, pois como tu próprio referiste (e muito bem) num segundo evento as pessoas já estariam com uma atenção super redobrada e muitas viveriam longe da costa.
Mas repara numa coisa e até no meu exemplo "parvo" podes ver o que queria dizer num outro post. Isto parece uma lógica simples. Gajos que tem melhores características para nadar sobrevivem. Mas isto não é nadar numa piscina. Podes levar com um destroço na testa e apagares, podes ser arrastado para um sítio em que ficas preso e morres afogado, se o tsunami fosse num local de águas fria poderias morrer por hipotermia. Logo tal como na fuga de caçadores de escravos n factores estariam em jogo. Resistência a viver em locais com pouca água, em subnutrição, a resistir a parasitas locais diferentes, terem força física para lutarem com certos grupos locais das zonas para onde se deslocaram em fuga, sei lá n coisas que possamos imaginar.
E outra coisa. A inteligência não é algo que possamos meter num saco e é tudo igual. Vamos imaginar que nós, na nossa sociedade, por um evento anárquico e altamente violento, tínhamos que sobreviver num ambiente de violência e fuga. Um gajo rufia, com experiência de rua era bem capaz de sobreviver muito melhor que um filósofo, um especialista em física quântica, um gajo que anda a estudar um receptor xyz composto pela proteína wzh . E imagina que esse processo de convulsão social dura décadas e décadas. Logo quando limpassem o sebo a estes grandes cabeças não perderíamos variedade e capacidade no nosso poll genético? Depois de umas décadas muito do conhecimento não seria perdido por não ser aplicado?



Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-06 10:22:18
E outra coisa. A inteligência não é algo que possamos meter num saco e é tudo igual. Vamos imaginar que nós na nossa sociedade por um evento anárquico tínhamos que sobreviver num ambiente de violência e fuga. Um gajo rufia, com experiência de rua era bem capaz de sobreviver muito melhor que um filósofo, um especialista em física quântica, um gajo que anda a estudar um receptor xyz da feito pela proteína wzh . E esse processo durante décadas e décadas. Logo quando limpassem o sebo a estes grandes cabeças não perderíamos variedade e capacidade no nosso poll genético?

Desta polémica, só li este bocadinho final!

Temos é de excluir esse cenário de «um evento anárquico»
em que o «rufia» sobreviveria aos mais sábios da nossa civilização!

Mas o que me mais lembro, sempre que se discute quem é mais forte,
é de um filme de Orson Welles - que não recordo o nome mas, - onde há
uma cena, quase no princípio, em que ele aborda um grupo de pescadores
na taberna da praia e a discussão é essa de quem «é mais forte» ou
«mais inteligente», ou «maior força de vontade» (não lembro)
e eles riem-se da teoria de Welles, na base da determinação
firme do indivíduo vencer, e mostram-lhe que o ser forte
ou fraco, depende sempre das circunstâncias da
situação. (Ou não fossem eles homens do mar!)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-06 12:36:20
Em relação ao posto com as várias citações: (vou responder sem citar para não ficar enorme)

Se a Coreia ficar 100 anos sob o comunismo e quando sair tiver um ditador como um Amin ou um Mobutu mais uns anos (ou décadas) e quando estes saírem tiverem guerra civil, a destruição das estruturas sociais é tal, o dano é tamanho que a recuperação não me parece fácil. Digo até que será extraordinariamente difícil.

Por questões que parecem-me muito ideológicas e sabendo como se odeia visceralmente o comunismo no fórum (posição que eu partilho) parece-me que construiu-se um raciocínio do gênero: O comunismo é o pior regime que possível para o avanço duma sociedade, logo se há países que estiveram sob o regime comunista e agora prosperam, tal indica que as questões de regime político são transitórias e ultrapassadas com relativa facilidade, desde que haja o referido "potencial".
O erro do meu ponto de vista é que o comunismo não é algo homogêneo. Não é o pior regime que se pode ter. E o período temporal em que esteve em aplicação não é comparável ao período temporal a que outros países estiveram sob regimes inqualificáveis. Tudo pontos que expliquei anteriormente. E há casos em que países que estiveram sob o comunismo continuam super atrasados.
O que dizem tais teorias sob o Uzbequistão e a Mongólia, dois países que estiveram sob o comunismo, que tem o tal "potencial" e que continuam péssimos?

O caso dos EUA é diferente pela tipologia de colonização, porque poucos anos depois da chegada e por força das circunstâncias foi preciso dar incentivos e direitos aos trabalhadores, algo que dá a gênese duma sociedade democrática logo de início. Pouco mais de 150 anos depois estavam a querer independência e a redigir uma Constituição revolucionária, bem como a tentar a chutar a religião para canto, a abraçarem a ciência e a industrialização. Estas coisas não são coincidências. O sul dos EUA, com o mesmo colonizador!, mas com um modelo de colonização bem diferente, muito mais parecido com o aplicado na América do Sul, no final do século XIX tinha taxas de pessoas a trabalhar na indústria muito inferiores ao norte. As chagas desse tipo de colonização ficaram abertas e mesmo em pleno século XX ainda tinhas leis completamente ridículas segregando os negros.
Na Austrália e mesmo tentando colonizar com condenados, o modelo foi completamente diferente do aplicado em África e na América do Sul. Não havia densidade populacional para escravizar os locais e coloca-los a trabalhar. Mais uma vez foi necessário dar estímulos aos trabalhadores.


Para o desenvolvimento económico, o comunismo é pelo menos próximo do pior que se pode ter por uma razão simples - porque interfere com o paradigma básico em que as sociedades humanas sedentárias estão baseadas desde a agricultura: a produção e troca de excedentes num mercado livre, com consequente especialização, etc.

Destruir tudo não impediria uma recuperação rápida posterior e até há bastantes exemplos disso, como os resultantes da 2ªGG, guerra na Coreia, etc.

O tempo que se está debaixo de um regime não afecta grandemente o potencial para uma sociedade se desenvolver. Quanto mais não seja porque as pessoas que compõem a sociedade não são eternas, e porque o desenvolvimento debaixo de incentivos capitalistas é extremamente rápido (como mostram a Europa destruída, a Coreia, o Japão, etc).

-----------------

Sobre o Uzbequistão, o desenvolvimento tem sido rápido a partir de uma base muito baixa. Estas coisas não são instantaneas. E se a medição do seu QI estiver correcta (87), o potencial também não é enorme, embora esse QI possa ser afectado por factores ambientais o que a prazo e com a melhoria desses factores o favoreceria.

http://www.photius.com/rankings/national_iq_scores_country_ranks.html (http://www.photius.com/rankings/national_iq_scores_country_ranks.html)

A Mongólia tem melhores perspectivas, com um QI médio de 101.

E aliás, confirma-o com um GDP per capita já razoavelmente elevado e em trajectória fortemente ascendente desde a implementação de políticas económicas mais favoráveis aos mercados.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-06 12:40:08
Se estiverem 50 pessoas numa costa marítima e um tsunami atingir a costa, alguém ser marginalmente (ou até significativamente) melhor nadador que os restantes não lhe garante sobrevivência.
Mas mesmo que sobreviva, se for colocado novamente na costa e sujeito a novo tsunami as probabilidades de sobreviver aos dois serão reduzidíssimas.

Tentando perceber qual o teu ponto, diria o seguinte:

1-o que pode alterar o perfil genético duma população não é a maior ou menor sangria dessa população. Podes eliminar aleatoriamente grande % duma população sem grande diferença. Se tiveres dez milhões de pessoas e ficarem aleatoriamente cem mil, eliminaste 99% mas o perfil genético será semelhante (QI igual).
Nota: a não ser que a população seja muito pequena. Se ficarem poucos (umas dezenas), aí podem por acaso ficar, nalgumas características, diferentes da média (diferentes para pior, para melhor ou simplesmente diferente).

2- A historia do nadador é diferente pois a seleção não é totalmente aleatória. Apesar de ter poucas hipóteses de sobreviver a 2 tsunamis, terá muito mais do que os não nadadores.
Imagina 1 milhão de pessoas numa zona costeira. Desses, cem mil nadam bem. Vem um tsunami. Imagina que, dos que não sabem nadar bem, 95% morrem. E dos que nadam bem morrem só 90%. Ficaste com com 55 mil pessoas das quais 10 mil nadam bem.
Vem novo tsunami com a mesma % de vítimas nos 2 grupos (mas terá que ser um tsunami bem pior que o primeiro pois os que se safaram vivem em média um pouco mais protegidos e estão mais atentos).
Ficam 3250 pessoas das quais 1000 sabem nadar bem. Morreram 99% dos nadadores e 99,75% dos outros. Os que sabem nadar bem passaram de 10% para mais de 30% da população. A selecção não foi aleatória.
E quanto ao QI? Talvez os mais espertos tivessem mais hipótese de saber nadar (mas muitos menos espertos dedicar-se-iam à pesca e tb saberiam e estariam em boa forma física...), parte dos mais espertos viveria em boas casas (mais resistentes) mas algumas à beira mar (mais perigosas). Poder-se-iam ter precavido mais após o primeiro tsunami (ou mesmo antes). Diria que o QI médio da população ter-se-á alterado alguma coisa (mas provavelmente não muito).
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O meu exemplo não era para ser tomado à letra, apenas serviria para mostrar que algo catastrófico, quando repetido n vezes reduzirá em muito as expectativas de sobrevivência.

Em relação ao ponto 1; aceito o teu ponto se a redução for aleatória. Mas a questão é que pelo pouco que sei tal não acontecia. Eram escravizados em muito maior número homens e saudáveis, logo parece-me (como leigo) que estamos longe de algo aleatório.

Em relação ao ponto 2; Eu não quero discutir isto ao milímetro porque acaba por tornar-se fastidioso e daqui a pouco estamos a debater semântica e coisas do gênero. Mas repara que eu não comparei nadadores a não nadadores. E o exemplo como já disse era apenas um exagero para demonstrar um ponto de vista. Basicamente é um exemplo exagerado, pois como tu próprio referiste (e muito bem) num segundo evento as pessoas já estariam com uma atenção super redobrada e muitas viveriam longe da costa.
Mas repara numa coisa e até no meu exemplo "parvo" podes ver o que queria dizer num outro post. Isto parece uma lógica simples. Gajos que tem melhores características para nadar sobrevivem. Mas isto não é nadar numa piscina. Podes levar com um destroço na testa e apagares, podes ser arrastado para um sítio em que ficas preso e morres afogado, se o tsunami fosse num local de águas fria poderias morrer por hipotermia. Logo tal como na fuga de caçadores de escravos n factores estariam em jogo. Resistência a viver em locais com pouca água, em subnutrição, a resistir a parasitas locais diferentes, terem força física para lutarem com certos grupos locais das zonas para onde se deslocaram em fuga, sei lá n coisas que possamos imaginar.
E outra coisa. A inteligência não é algo que possamos meter num saco e é tudo igual. Vamos imaginar que nós, na nossa sociedade, por um evento anárquico e altamente violento, tínhamos que sobreviver num ambiente de violência e fuga. Um gajo rufia, com experiência de rua era bem capaz de sobreviver muito melhor que um filósofo, um especialista em física quântica, um gajo que anda a estudar um receptor xyz composto pela proteína wzh . E imagina que esse processo de convulsão social dura décadas e décadas. Logo quando limpassem o sebo a estes grandes cabeças não perderíamos variedade e capacidade no nosso poll genético? Depois de umas décadas muito do conhecimento não seria perdido por não ser aplicado?

Existe aqui uma coisa subtil.

Repara, no caso do Tsunami o que importa é que os bons nadadores terão uma probabilidade ligeiramente superior de sobreviver. Podem morrer aos magotes também, basta que sobrevivam ligeiramente mais.

E no caso do rufia, o rufia pode estar melhor adaptado a essas condições, mas existirão bastantes rufias, e dentro deles o provável é que os mais inteligentes também mostrem melhor adaptação ainda, mesmo que em geral se adaptem melhor do que os muito inteligentes não-rufias. Pelo que para não existir a selecção a favor da inteligência, já teria que o grupo de rufias ser menos inteligente em média não que os muito inteligentes, mas que a população em geral.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-06 12:41:36
E outra coisa. A inteligência não é algo que possamos meter num saco e é tudo igual. Vamos imaginar que nós na nossa sociedade por um evento anárquico tínhamos que sobreviver num ambiente de violência e fuga. Um gajo rufia, com experiência de rua era bem capaz de sobreviver muito melhor que um filósofo, um especialista em física quântica, um gajo que anda a estudar um receptor xyz da feito pela proteína wzh . E esse processo durante décadas e décadas. Logo quando limpassem o sebo a estes grandes cabeças não perderíamos variedade e capacidade no nosso poll genético?

Desta polémica, só li este bocadinho final!

Temos é de excluir esse cenário de «um evento anárquico»
em que o «rufia» sobreviveria aos mais sábios da nossa civilização!

Mas o que me mais lembro, sempre que se discute quem é mais forte,
é de um filme de Orson Welles - que não recordo o nome mas, - onde há
uma cena, quase no princípio, em que ele aborda um grupo de pescadores
na taberna da praia e a discussão é essa de quem «é mais forte» ou
«mais inteligente», ou «maior força de vontade» (não lembro)
e eles riem-se da teoria de Welles, na base da determinação
firme do indivíduo vencer, e mostram-lhe que o ser forte
ou fraco, depende sempre das circunstâncias da
situação. (Ou não fossem eles homens do mar!)

Pois depende. Mas as situações são inúmeras, e em muitas delas o trait da inteligência beneficia quem o possui. E em muitas das restantes, não prejudica (pelo que não existe selecção adversa CONTRA a inteligência, ao passo que existe magotes de selecção adversa contra a falta dela).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-06 19:20:03
Em relação aos rufias e tsunamis eu apenas quis mostrar que as situações não são obvias e simples e que n cenários podem ser desenvolvidos, cada um se calhar o mais próximo do ponto que queremos provar. Logo se há seleção adversa ou não será altamente discutível. Eu já dei a minha opinião.
Em relação ao comunismo ser o pior sistema ou não, como já referi, estar sob o regime comunista na Rússia, RDA é muito diferente de estar numa república satélite da URSS tipo Uzbequistão. Mais uma vez repito. Havia conhecimentos técnicos elevados, organização de áreas do estado, pessoas com empregos relativamente banais, indústria. Não era tudo aparelho de estado. Numa situação de guerra civil, não tens o tal paradigma de produzir para trocar com os outros e não tens os aspectos de organização e os outros que referi anteriormente. Para mim é totalmente diferente.

A WWII dura de 39 a 45, o período temporal é incomparável com o que estávamos a discutir antes. E a WWII obrigou a existência de indústria, investigação, avanços científicos brutais na área médica, química, engenharia, etc. Fora que depois houve países apoiados no processo de recuperação.

O PIB da Mongólia sem ser PPP é de 1800 USD.
No Uzbequistão tinhas crianças a serem retiradas das escolhas para trabalhar na coleta de algodão. Havia cotas por criança. Aumentar o PIB assim ....
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-06 20:05:41
Em relação aos rufias e tsunamis eu apenas quis mostrar que as situações não são obvias e simples e que n cenários podem ser desenvolvidos, cada um se calhar o mais próximo do ponto que queremos provar. Logo se há seleção adversa ou não será altamente discutível. Eu já dei a minha opinião.
Em relação ao comunismo ser o pior sistema ou não, como já referi, estar sob o regime comunista na Rússia, RDA é muito diferente de estar numa república satélite da URSS tipo Uzbequistão. Mais uma vez repito. Havia conhecimentos técnicos elevados, organização de áreas do estado, pessoas com empregos relativamente banais, indústria. Não era tudo aparelho de estado. Numa situação de guerra civil, não tens o tal paradigma de produzir para trocar com os outros e não tens os aspectos de organização e os outros que referi anteriormente. Para mim é totalmente diferente.

A WWII dura de 39 a 45, o período temporal é incomparável com o que estávamos a discutir antes. E a WWII obrigou a existência de indústria, investigação, avanços científicos brutais na área médica, química, engenharia, etc. Fora que depois houve países apoiados no processo de recuperação.

O PIB da Mongólia sem ser PPP é de 1800 USD.
No Uzbequistão tinhas crianças a serem retiradas das escolhas para trabalhar na coleta de algodão. Havia cotas por criança. Aumentar o PIB assim ....

Uma guerra civil não é um sistema.

O Uzbequistão e a Mongólia certamente partiram atrasados e ninguém se desenvolve instantaneamente. Porém, a direcção em que vão é positiva. Em última análise a Mongólia deverá chegar mais longe.

----

Neste países os preços são de tal forma diferentes que tem mesmo que se usar a paridade de poder de compra. Infelizmente o Google n tinha o Uzbequistão em PPP, mas mesmo em PPP o seu GDP per capita é inferior ao da Mongólia. Ambos os países estão a crescer a taxas elevadas (a Mongólia mais).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Thunder em 2015-02-06 23:04:48
Pois não é um sistema e é esse o problema. Regime colonial altamente extractivo, seguido dum regime ditatorial ou guerra civil. O somatório destas porcarias de estruturas sociais totalizam séculos. O resultado está a vista.

No caso dos países em tens QIs mais altos dizes que é preciso tempo. No caso dos que tem QI "baixos" não compreendes que muitos partem dum ponto horrivelmente baixo e que muitos deles nem sequer ainda tiveram regimes que permitam o crescimento arrancar com força. O tal tempo que pedes para os que encaixam na teoria que defendes.
Mas vê lá que um país com gajos de baixo QI, quando deixado minimamente em paz, sem ter sido destroçado e que conseguiu uma transição para um regime minimamente estável e justo, consegue um PIB per capita jeitoso. O seu nome é Botswana. 7000 USD per capita em 2014 e não precisas de ser PPP. Quase 15 200 USD ajustado PPP.
O Uzbequistão, até há pouco tempo (não sei se ainda continua) tirava crianças da escola para irem colher algodão. As crianças tinham cotas a cumprir. Garanto-te que com política destas não vão longe. A queimar uma geração, eles não evoluirão grande coisa.
É um exemplo do que quero mostrar.
Esteve sob a alçada da porcaria do comunismo (sendo uma república satélite, logo com as fragilidades que citei anteriormente, não é a Rússia ou a ex-RDA), e agora cai nas mãos dum regime "democrático" que é um lixo. Não pode dar bom resultado...
Sobre a organização na Mongólia não posso falar, não tenho a mínima noção do que se passa por lá.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-06 23:11:27
Qualquer país com um regime favorável vai conseguir evoluir. Os que têm QIs mais elevados vão conseguir evoluir até mais longe. E os que têm QIs mais elevados também vão tendo uma probabilidade maior de obterem um regime favorável.

O Botswana parece ser um país bastante liberal, também. Sempre ajuda bastante (a par com os diamantes, turismo, e agora aparentemente finanças).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: karnuss em 2015-02-18 22:46:39


Citar
Are You Emotionally Intelligent? Here's How to Know for Sure.

When emotional intelligence (EQ) first appeared to the masses, it served as the missing link in a peculiar finding: people with average IQs outperform those with the highest IQs 70% of the time. This anomaly threw a massive wrench into the broadly held assumption that IQ was the sole source of success.

Decades of research now point to emotional intelligence as being the critical factor that sets star performers apart from the rest of the pack. The connection is so strong that 90% of top performers have high emotional intelligence.

Emotional intelligence is the “something” in each of us that is a bit intangible. It affects how we manage behavior, navigate social complexities, and make personal decisions to achieve positive results.

Despite the significance of EQ, its intangible nature makes it very difficult to know how much you have and what you can do to improve if you’re lacking. You can always take a scientifically validated test, such as the one that comes with theEmotional Intelligence 2.0 book.

Unfortunately, quality (scientifically valid) EQ tests aren’t free. So, I’ve analyzed the data from the million-plus people TalentSmart has tested in order to identify the behaviors that are the hallmarks of a high EQ. What follows are sure signs that you have a high EQ.

You Have a Robust Emotional Vocabulary
All people experience emotions, but it is a select few who can accurately identify them as they occur. Our research shows that only 36% of people can do this, which is problematic because unlabeled emotions often go misunderstood, which leads to irrational choices and counterproductive actions.

People with high EQs master their emotions because they understand them, and they use an extensive vocabulary of feelings to do so. While many people might describe themselves as simply feeling “bad,” emotionally intelligent people can pinpoint whether they feel “irritable,” “frustrated,” “downtrodden,” or “anxious.” The more specific your word choice, the better insight you have into exactly how you are feeling, what caused it, and what you should do about it.

You’re Curious about People
It doesn’t matter if they’re introverted or extroverted, emotionally intelligent people are curious about everyone around them. This curiosity is the product of empathy, one of the most significant gateways to a high EQ. The more you care about other people and what they’re going through, the more curiosity you’re going to have about them.

You Embrace Change
Emotionally intelligent people are flexible and are constantly adapting. They know that fear of change is paralyzing and a major threat to their success and happiness. They look for change that is lurking just around the corner, and they form a plan of action should these changes occur.


You Know Your Strengths and Weaknesses
Emotionally intelligent people don’t just understand emotions; they know what they’re good at and what they’re terrible at. They also know who pushes their buttons and the environments (both situations and people) that enable them to succeed. Having a high EQ means you know your strengths and you know how to lean into them and use them to your full advantage while keeping your weaknesses from holding you back.

You’re a Good Judge of Character
Much of emotional intelligence comes down to social awareness; the ability to read other people, know what they’re about, and understand what they're going through. Over time, this skill makes you an exceptional judge of character. People are no mystery to you. You know what they’re all about and understand their motivations, even those that lie hidden beneath the surface.

You Are Difficult to Offend
If you have a firm grasp of whom you are, it’s difficult for someone to say or do something that gets your goat. Emotionally intelligent people are self-confident and open-minded, which creates a pretty thick skin. You may even poke fun at yourself or let other people make jokes about you because you are able to mentally draw the line between humor and degradation.

You Know How to Say No (to Yourself and Others)
Emotional intelligence means knowing how to exert self-control. You delay gratification, and you avoid impulsive action. Research conducted at the University of California, San Francisco, shows that the more difficulty that you have saying no, the more likely you are to experience stress, burnout, and even depression. Saying no is indeed a major self-control challenge for many people. “No” is a powerful word that you should not be afraid to wield. When it’s time to say no, emotionally intelligent people avoid phrases such as “I don’t think I can” or “I’m not certain.” Saying no to a new commitment honors your existing commitments and gives you the opportunity to successfully fulfill them.

You Let Go of Mistakes
Emotionally intelligent people distance themselves from their mistakes, but do so without forgetting them. By keeping their mistakes at a safe distance, yet still handy enough to refer to, they are able to adapt and adjust for future success. It takes refined self-awareness to walk this tightrope between dwelling and remembering. Dwelling too long on your mistakes makes you anxious and gun shy, while forgetting about them completely makes you bound to repeat them. The key to balance lies in your ability to transform failures into nuggets of improvement. This creates the tendency to get right back up every time you fall down.

You Give and Expect Nothing in Return
When someone gives you something spontaneously, without expecting anything in return, this leaves a powerful impression. For example, you might have an interesting conversation with someone about a book, and when you see them again a month later, you show up with the book in hand. Emotionally intelligent people build strong relationships because they are constantly thinking about others.

You Don’t Hold Grudges
The negative emotions that come with holding onto a grudge are actually a stress response. Just thinking about the event sends your body into fight-or-flight mode, a survival mechanism that forces you to stand up and fight or run for the hills when faced with a threat. When the threat is imminent, this reaction is essential to your survival, but when the threat is ancient history, holding onto that stress wreaks havoc on your body and can have devastating health consequences over time. In fact, researchers at Emory University have shown that holding onto stress contributes to high blood pressure and heart disease. Holding onto a grudge means you’re holding onto stress, and emotionally intelligent people know to avoid this at all costs. Letting go of a grudge not only makes you feel better now but can also improve your health.

You Neutralize Toxic People
Dealing with difficult people is frustrating and exhausting for most. High EQ individuals control their interactions with toxic people by keeping their feelings in check. When they need to confront a toxic person, they approach the situation rationally. They identify their own emotions and don’t allow anger or frustration to fuel the chaos. They also consider the difficult person’s standpoint and are able to find solutions and common ground. Even when things completely derail, emotionally intelligent people are able to take the toxic person with a grain of salt to avoid letting him or her bring them down.

You Don’t Seek Perfection
Emotionally intelligent people won’t set perfection as their target because they know that it doesn’t exist. Human beings, by our very nature, are fallible. When perfection is your goal, you’re always left with a nagging sense of failure that makes you want to give up or reduce your effort. You end up spending your time lamenting what you failed to accomplish and what you should have done differently instead of moving forward, excited about what you've achieved and what you will accomplish in the future.

You Appreciate What You Have
Taking time to contemplate what you’re grateful for isn’t merely the right thing to do; it also improves your mood because it reduces the stress hormone cortisol by 23%. Research conducted at the University of California, Davis, found that people who worked daily to cultivate an attitude of gratitude experienced improved mood, energy, and physical well-being. It’s likely that lower levels of cortisol played a major role in this.

You Disconnect
Taking regular time off the grid is a sign of a high EQ because it helps you to keep your stress under control and to live in the moment. When you make yourself available to your work 24/7, you expose yourself to a constant barrage of stressors. Forcing yourself offline and even—gulp!—turning off your phone gives your body and mind a break. Studies have shown that something as simple as an e-mail break can lower stress levels. Technology enables constant communication and the expectation that you should be available 24/7. It is extremely difficult to enjoy a stress-free moment outside of work when an e-mail that will change your train of thought and get you thinking (read: stressing) about work can drop onto your phone at any moment.


You Limit Your Caffeine Intake

Drinking excessive amounts of caffeine triggers the release of adrenaline, and adrenaline is the source of the fight-or-flight response. The fight-or-flight mechanism sidesteps rational thinking in favor of a faster response to ensure survival. This is great when a bear is chasing you, but not so great when you’re responding to a curt e-mail. When caffeine puts your brain and body into this hyper-aroused state of stress, your emotions overrun your behavior. Caffeine’s long half-life ensures you stay this way as it takes its sweet time working its way out of your body. High-EQ individuals know that caffeine is trouble, and they don’t let it get the better of them.

You Get Enough Sleep
It’s difficult to overstate the importance of sleep to increasing your emotional intelligence and managing your stress levels. When you sleep, your brain literally recharges, shuffling through the day’s memories and storing or discarding them (which causes dreams) so that you wake up alert and clearheaded. High-EQ individuals know that their self-control, attention, and memory are all reduced when they don’t get enough—or the right kind—of sleep. So, they make sleep a top priority.

You Stop Negative Self-Talk in Its Tracks
The more you ruminate on negative thoughts, the more power you give them. Most of our negative thoughts are just that—thoughts, not facts. When it feels like something always or never happens, this is just your brain’s natural tendency to perceive threats (inflating the frequency or severity of an event). Emotionally intelligent people separate their thoughts from the facts in order to escape the cycle of negativity and move toward a positive, new outlook.

You Won’t Let Anyone Limit Your Joy
When your sense of pleasure and satisfaction are derived from the opinions of other people, you are no longer the master of your own happiness. When emotionally intelligent people feel good about something that they’ve done, they won’t let anyone’s opinions or snide remarks take that away from them. While it’s impossible to turn off your reactions to what others think of you, you don’t have to compare yourself to others, and you can always take people’s opinions with a grain of salt. That way, no matter what other people are thinking or doing, your self-worth comes from within.


http://www.entrepreneur.com/article/242881 (http://www.entrepreneur.com/article/242881)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-18 22:58:01
Qualquer país com um regime favorável vai conseguir evoluir. Os que têm QIs mais elevados vão conseguir evoluir até mais longe. E os que têm QIs mais elevados também vão tendo uma probabilidade maior de obterem um regime favorável.

O Botswana parece ser um país bastante liberal, também. Sempre ajuda bastante (a par com os diamantes, turismo, e agora aparentemente finanças).


Aqui há uns anos, uma pessoa notava que tinha entrado no Botswana,
porque tudo começava a aparecer muito mais sujo.

Mas agora que o QI se elevou
já não deve ser assim!
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-18 23:24:27
Deve ter sido mesmo há muitos anos, o Botswana já tem um PIB per capita mais elevado que a África do sul há cerca de 15 anos.

Ou então entrava-se no Botswana de avião, vindo de um país mais desenvolvido.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-18 23:25:52


Citar
Are You Emotionally Intelligent? Here's How to Know for Sure.

When emotional intelligence (EQ) first appeared to the masses, it served as the missing link in a peculiar finding: people with average IQs outperform those with the highest IQs 70% of the time. This anomaly threw a massive wrench into the broadly held assumption that IQ was the sole source of success.

Decades of research now point to emotional intelligence as being the critical factor that sets star performers apart from the rest of the pack. The connection is so strong that 90% of top performers have high emotional intelligence.

Emotional intelligence is the “something” in each of us that is a bit intangible. It affects how we manage behavior, navigate social complexities, and make personal decisions to achieve positive results.

Despite the significance of EQ, its intangible nature makes it very difficult to know how much you have and what you can do to improve if you’re lacking. You can always take a scientifically validated test, such as the one that comes with theEmotional Intelligence 2.0 book.

Unfortunately, quality (scientifically valid) EQ tests aren’t free. So, I’ve analyzed the data from the million-plus people TalentSmart has tested in order to identify the behaviors that are the hallmarks of a high EQ. What follows are sure signs that you have a high EQ.

You Have a Robust Emotional Vocabulary
All people experience emotions, but it is a select few who can accurately identify them as they occur. Our research shows that only 36% of people can do this, which is problematic because unlabeled emotions often go misunderstood, which leads to irrational choices and counterproductive actions.

People with high EQs master their emotions because they understand them, and they use an extensive vocabulary of feelings to do so. While many people might describe themselves as simply feeling “bad,” emotionally intelligent people can pinpoint whether they feel “irritable,” “frustrated,” “downtrodden,” or “anxious.” The more specific your word choice, the better insight you have into exactly how you are feeling, what caused it, and what you should do about it.

You’re Curious about People
It doesn’t matter if they’re introverted or extroverted, emotionally intelligent people are curious about everyone around them. This curiosity is the product of empathy, one of the most significant gateways to a high EQ. The more you care about other people and what they’re going through, the more curiosity you’re going to have about them.

You Embrace Change
Emotionally intelligent people are flexible and are constantly adapting. They know that fear of change is paralyzing and a major threat to their success and happiness. They look for change that is lurking just around the corner, and they form a plan of action should these changes occur.


You Know Your Strengths and Weaknesses
Emotionally intelligent people don’t just understand emotions; they know what they’re good at and what they’re terrible at. They also know who pushes their buttons and the environments (both situations and people) that enable them to succeed. Having a high EQ means you know your strengths and you know how to lean into them and use them to your full advantage while keeping your weaknesses from holding you back.

You’re a Good Judge of Character
Much of emotional intelligence comes down to social awareness; the ability to read other people, know what they’re about, and understand what they're going through. Over time, this skill makes you an exceptional judge of character. People are no mystery to you. You know what they’re all about and understand their motivations, even those that lie hidden beneath the surface.

You Are Difficult to Offend
If you have a firm grasp of whom you are, it’s difficult for someone to say or do something that gets your goat. Emotionally intelligent people are self-confident and open-minded, which creates a pretty thick skin. You may even poke fun at yourself or let other people make jokes about you because you are able to mentally draw the line between humor and degradation.

You Know How to Say No (to Yourself and Others)
Emotional intelligence means knowing how to exert self-control. You delay gratification, and you avoid impulsive action. Research conducted at the University of California, San Francisco, shows that the more difficulty that you have saying no, the more likely you are to experience stress, burnout, and even depression. Saying no is indeed a major self-control challenge for many people. “No” is a powerful word that you should not be afraid to wield. When it’s time to say no, emotionally intelligent people avoid phrases such as “I don’t think I can” or “I’m not certain.” Saying no to a new commitment honors your existing commitments and gives you the opportunity to successfully fulfill them.

You Let Go of Mistakes
Emotionally intelligent people distance themselves from their mistakes, but do so without forgetting them. By keeping their mistakes at a safe distance, yet still handy enough to refer to, they are able to adapt and adjust for future success. It takes refined self-awareness to walk this tightrope between dwelling and remembering. Dwelling too long on your mistakes makes you anxious and gun shy, while forgetting about them completely makes you bound to repeat them. The key to balance lies in your ability to transform failures into nuggets of improvement. This creates the tendency to get right back up every time you fall down.

You Give and Expect Nothing in Return
When someone gives you something spontaneously, without expecting anything in return, this leaves a powerful impression. For example, you might have an interesting conversation with someone about a book, and when you see them again a month later, you show up with the book in hand. Emotionally intelligent people build strong relationships because they are constantly thinking about others.

You Don’t Hold Grudges
The negative emotions that come with holding onto a grudge are actually a stress response. Just thinking about the event sends your body into fight-or-flight mode, a survival mechanism that forces you to stand up and fight or run for the hills when faced with a threat. When the threat is imminent, this reaction is essential to your survival, but when the threat is ancient history, holding onto that stress wreaks havoc on your body and can have devastating health consequences over time. In fact, researchers at Emory University have shown that holding onto stress contributes to high blood pressure and heart disease. Holding onto a grudge means you’re holding onto stress, and emotionally intelligent people know to avoid this at all costs. Letting go of a grudge not only makes you feel better now but can also improve your health.

You Neutralize Toxic People
Dealing with difficult people is frustrating and exhausting for most. High EQ individuals control their interactions with toxic people by keeping their feelings in check. When they need to confront a toxic person, they approach the situation rationally. They identify their own emotions and don’t allow anger or frustration to fuel the chaos. They also consider the difficult person’s standpoint and are able to find solutions and common ground. Even when things completely derail, emotionally intelligent people are able to take the toxic person with a grain of salt to avoid letting him or her bring them down.

You Don’t Seek Perfection
Emotionally intelligent people won’t set perfection as their target because they know that it doesn’t exist. Human beings, by our very nature, are fallible. When perfection is your goal, you’re always left with a nagging sense of failure that makes you want to give up or reduce your effort. You end up spending your time lamenting what you failed to accomplish and what you should have done differently instead of moving forward, excited about what you've achieved and what you will accomplish in the future.

You Appreciate What You Have
Taking time to contemplate what you’re grateful for isn’t merely the right thing to do; it also improves your mood because it reduces the stress hormone cortisol by 23%. Research conducted at the University of California, Davis, found that people who worked daily to cultivate an attitude of gratitude experienced improved mood, energy, and physical well-being. It’s likely that lower levels of cortisol played a major role in this.

You Disconnect
Taking regular time off the grid is a sign of a high EQ because it helps you to keep your stress under control and to live in the moment. When you make yourself available to your work 24/7, you expose yourself to a constant barrage of stressors. Forcing yourself offline and even—gulp!—turning off your phone gives your body and mind a break. Studies have shown that something as simple as an e-mail break can lower stress levels. Technology enables constant communication and the expectation that you should be available 24/7. It is extremely difficult to enjoy a stress-free moment outside of work when an e-mail that will change your train of thought and get you thinking (read: stressing) about work can drop onto your phone at any moment.


You Limit Your Caffeine Intake

Drinking excessive amounts of caffeine triggers the release of adrenaline, and adrenaline is the source of the fight-or-flight response. The fight-or-flight mechanism sidesteps rational thinking in favor of a faster response to ensure survival. This is great when a bear is chasing you, but not so great when you’re responding to a curt e-mail. When caffeine puts your brain and body into this hyper-aroused state of stress, your emotions overrun your behavior. Caffeine’s long half-life ensures you stay this way as it takes its sweet time working its way out of your body. High-EQ individuals know that caffeine is trouble, and they don’t let it get the better of them.

You Get Enough Sleep
It’s difficult to overstate the importance of sleep to increasing your emotional intelligence and managing your stress levels. When you sleep, your brain literally recharges, shuffling through the day’s memories and storing or discarding them (which causes dreams) so that you wake up alert and clearheaded. High-EQ individuals know that their self-control, attention, and memory are all reduced when they don’t get enough—or the right kind—of sleep. So, they make sleep a top priority.

You Stop Negative Self-Talk in Its Tracks
The more you ruminate on negative thoughts, the more power you give them. Most of our negative thoughts are just that—thoughts, not facts. When it feels like something always or never happens, this is just your brain’s natural tendency to perceive threats (inflating the frequency or severity of an event). Emotionally intelligent people separate their thoughts from the facts in order to escape the cycle of negativity and move toward a positive, new outlook.

You Won’t Let Anyone Limit Your Joy
When your sense of pleasure and satisfaction are derived from the opinions of other people, you are no longer the master of your own happiness. When emotionally intelligent people feel good about something that they’ve done, they won’t let anyone’s opinions or snide remarks take that away from them. While it’s impossible to turn off your reactions to what others think of you, you don’t have to compare yourself to others, and you can always take people’s opinions with a grain of salt. That way, no matter what other people are thinking or doing, your self-worth comes from within.


http://www.entrepreneur.com/article/242881 (http://www.entrepreneur.com/article/242881)


Um texto - mas seriam precisos magotes de estudos, como existe para o QI. E o QI ter significância não significa que não existam outros indicadores também com significância. Simplesmente o QI já tem um historial de investigação extraordinariamente vasto.

Citar
When emotional intelligence (EQ) first appeared to the masses, it served as the missing link in a peculiar finding: people with average IQs outperform those with the highest IQs 70% of the time. This anomaly threw a massive wrench into the broadly held assumption that IQ was the sole source of success.


Isto tem toda a probabilidade de ser uma falácia, ou, simplesmente, falso. Teria que se ver um estudo para ver o que estão realmente a dizer.

O resto do texto também tem um magote de afirmações não provadas - é um mau texto.

(é fácil de chegar aqueles 70% se se fizer um mau estudo - porque por exemplo existem muito mais pessoas em volta da média do QI do que no extremo superior. Assim basta que a actividade em que se está a medir tenha variabilidade suficiente e teremos mais pessoas com QI médio à frente dos QIs elevados mas, proporcionalmente, MUITO mais QIs elevados representados nos que atingem melhor performance - o que se começa logo a ver na estatística de 70%, porque QIs verdadeiramente elevados serão tipo 2.5% das pessoas -- acima de 130)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: karnuss em 2015-02-19 18:18:18
O texto não é mau, é até bastante bom. Não pretende ser um artigo científico, mas sim um artigo de opinião, com o qual concordo bastante. O QE é fundamental e tão importante como o QI. Eu posso falar por mim: os vários testes de QI que fiz (escrito e online) dão-me um valor acima de 130, o que faz de mim alguém  bastante inteligente. Contudo, há aspectos relacionados com o QE e descritos no texto, que terei ainda de trabalhar e melhorar bastante, se quiser ter mais sucesso pessoal e profisisonal.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-19 18:47:01
É por ser um artigo de opinião que é mau, principalmente no aspecto em que forma opiniões que se guiam por ele em vez de factos ou estudos.

Por exemplo, tu já estás a exibir isso mesmo:

Citar
O QE é fundamental e tão importante como o QI.

Esse é o tipo de crença que só se pode deter se, depois de se fazerem magotes de estudos a correlacionar QI com outras variáveis e QE com outras variáveis, o QE mostrar mais consistência.

Não obsta isto a que o QE não possa ter relevância, ou que não tenhas todo o género de vantagens em o desenvolver. Simplesmente, também não convém deixar a coisa gerar-te ideias não provadas ou mesmo erradas.

À partida, e SEM grandes estudos, é altamente provável que o QE seja um predictor inferior ao QI. Quanto mais não seja porque o conceito de QI (e variantes) foi largamente adoptado e o QE nem por isso. A sociedade tende a adoptar soluções melhores, quando uma boa solução aparece tende a ser copiada e a espalhar-se rapidamente. Se algo existe e não se espalha, a probabilidade está contra essa coisa ser efectivamente melhor.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-19 19:47:34
o verdadeiro QE eh a prova de estudos
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: karnuss em 2015-02-19 19:50:34
o verdadeiro QE eh a prova de estudos

Claro, são soft skills dificilmente mensuráveis, o "it factor" que os mais bem sucedidos têm. Inc, não podes comparar alhos e bugalhos... O QI estuda-se há mais de 100 anos, o QE e a inteligência emocional são conceitos bem mais recentes. É normal o primeiro estar muito mais estudado que o segundo.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-20 00:19:04
o verdadeiro QE eh a prova de estudos

Claro, são soft skills dificilmente mensuráveis, o "it factor" que os mais bem sucedidos têm. Inc, não podes comparar alhos e bugalhos... O QI estuda-se há mais de 100 anos, o QE e a inteligência emocional são conceitos bem mais recentes. É normal o primeiro estar muito mais estudado que o segundo.

Se for suficientemente soft então não podes fazer as afirmações acima pois não as podes provar (e sendo afirmações extraordinárias, requereriam prova).

Os mais bem sucedidos terem essas características também não chega - porque terias também que ver o que acontece a todos os que têm as características e não apenas se os mais bem sucedidos as têm.
Título: IQ BS
Enviado por: Iznogoud em 2015-02-24 19:42:18
One of the most incendiary topics in all of psychology is race differences in intelligence. Blacks score worse than whites do on intelligence tests, about 15 points worse to be exact, and psychologists have known this since the 1910's. Every few decades the public is reminded of this fact. It happened in 1969 with Arthur Jensen's famous article in the Harvard Educational Review, in 1994 with the publication of The Bell Curve, and in 2013 with the the discovery of Jason Richwine's dissertation. Each time these facts are brought to light a media shit storm ensues. Researchers who think that blacks score lower on intelligence tests than whites because of genetic differences between blacks and whites, so called hereditarians, are often labeled racists by the media. And the hereditarians insist that they are just being good scientists. They're telling the public the facts, even if the public doesn't want to acknowledge them. The truth is that both camps are in error. Many hereditarian researchers are not racist. But they are wrong. The facts do not support the view that genetics has anything with do with racial differences in intelligence. To demonstrate this I am going to analyze the common argument in favor of hereditarianism, show why they are wrong, and then demonstrate that we have good reason to suspect that the environment is what accounts for the black white IQ gap.

Many hereditarians start by pointing out that many studies shown that differences between individuals in intelligence are substantially due to differences in genetics. But individual differences being caused by genetic differences does not entail that group differences are. Consider two gardens of corn. Within each garden, the differences in height between corn stalks is mostly due to genetic differences between stalks. But the stalks in one garden are, on average, much taller than the stalks in the other garden. And this has nothing to do with genetics, it is because one garden gets much more sunlight than the other. Thus, the heritability of individual differences tells us nothing about the heritability of group differences.

Hereditarians also often note that many obvious environmental theories fail. For instance, blacks from rich families have lower IQ's than whites from poor families. So theories that center around poverty and education probably fall flat. But there are many more facets to environment than education and money. Nutrition, pre natal environment, and one's culture, are some obvious choices. Further more, what this argument boils down to is that environmentalists often have trouble proving which particular environmental variables cause the black white IQ gap. But the same can be said of hereditarians. They have no idea which specific genes cause the black white IQ gap and until they do they can't blame environmentalists for not knowing the specific environmental factors that cause the black white IQ gap.

Many hereditarians also point to trans-racial adoption studies to support there view. In these studies, members of one race are adopted by members of another race. The idea is that we can use these studies to see if difference in home life are what cause racial differences in intelligence. For instance, in the Minnesota trans-racial adoption study black children were adopted into white families. In late adolescence, it was found that blacks had lower IQ's than half black's who had lower IQ's than whites. The hereditarians frequently point to this study as a vindication of their views. But this studies sample size was very small. There were only 21 blacks. And these studies can only control for family environment. These black kids still grew up in a society that treated them a certain way because they were black. And they probably learned to expect certain things of themselves because they were black. Not to mention all the abnormality of dealing with growing up as a someone with adopted parents of another race.

And other studies have suggested different results. For instance, a study in the mid 1980's tracked one set of blacks that were adopted by black parents and another set who were adopted by white parents. It found that that the black children adopted by white parents ended up being about 15 IQ points brighter than those adopted by black parents. 15 IQ points is also the gap in IQ between whites and blacks.

Decades before the Minnesota trans-racial adoption study, a study in England was carried out in which children were placed in a highly enriched nursery environment aimed at helping the children learn well. This environment, which reflected an institutional environmental setting outside of the home, was applied to all children equally regardless of race. It produced some interesting results. As it turns out, the black children ended up having higher IQ's than the white children. Hereditarians often respond to this study by saying that the children were young, only 4 or 5, when their IQ's were measured. This is seen as problematic because genetics counts for very little of individual differences in IQ at such a young age. But this reply doesn't meet close scrutiny. For one thing, mainstream estimates state that about half of IQ variation is heritable even in childhood. And besides, by the age of 5 the vast majority of the black/white IQ gap is already present. So if genes don't matter much at age 5, so much worse for explanations that rely on genes.

The next hereditarian argument will take a little bit of background knowledge to understand and refute. People that do well on math tests also tend to do well on writing tests and tests of vocabulary. In fact, the scores people get on all the common intelligence subtests correlate with each-other. Researchers refer to a variable, G, for general intelligence, which explains this overlap in scores. Some subtests correlate with general intelligence better than others. This is called a tests g-loading. The higher the g-loading the more it correlates with general intelligence. It has also been found that those subtests which are the most influenced by genes are also the most g-loaded. Finally, it has been found that the subtests that blacks and whites have the biggest differences in scores on are also the most g-loaded and therefore the most heritable. This suggests that the black white IQ difference is probably heritable too since it correlates with the heritability of paticular tests.

Key to this argument then is the estimates of the heritability of difference IQ subtests. And just how do researchers come up with heritability estimates? The study designs are actually pretty simple and open to some pretty obvious flaws. The simplest of studies note that a trait under consideration, say intelligence, runs in families just like genes do and computes heritability based on the extent to which the trait runs in families. But this is obviously unsound: environments run in families too. You and your siblings probably had much more similar environments growing up than you and your second cousin did. So the fact that you and your siblings are probably more alike in terms of intelligence than you and your second cousin are hardly implies that genes have anything to do with it. In a slightly more sophisticated study design researchers compare identical and fraternal twins. Identical twins share essentially all of their genes and fraternal twins share half of their genes. So, the thinking goes, if identical twins are more similar in-terms of intelligence than fraternal twins are then it must be because identical twins are more similar genetically than fraternal twins are. Researchers use the difference between the similarity in identical and fraternal twins to compute heritability. Again, the problems here are obvious. People treat identical twins more similarly than they do fraternal twins. For instance, in one study identical twins were found to be over 3 times as likely as fraternal twins to report that they felt that them and their twin were “brought up as a unit” and 9 times as likely to have been confused for their twin. So this approach won't work either.

Finally, there is the gold standard of behavioral genetics research: the twin adoption studies. In these studies researchers look at how similar twins are when they are raised in different homes via adoption. These studies show that identical twins reared apart are more similar in terms of intelligence than fraternal twins are. Surely, this difference must be due to their genes! Once again, this design has serious flaws. If carried out perfectly, fraternal twins will still often have more different environments than identical twins will. This is for several reasons. For one, fraternal twins are often not of the same sex! One is a boy and one is a girl. This cannot happen in the case of identical twins. Obviously, this will bias the results to find more similarly among identical twins. Secondly, identical twins will usually have shared a placenta while in the womb. This means that they will have had a much more similar prenatal environment than fraternal twins. And this prenatal period, in which so much development occurs, could be highly important for complex traits like intelligence. And yet, the methods of behavioral genetics completely over look this key factor. Further still, these twin methods are never carried out the way they are planned. The twins often grew up for years with each-other before being separated. And when they are separated it is often to highly similar upper middle class homes. And many times they are adopted by members of the same families or people who live in the same city! These factors could produce the similarity of identical twins in terms of intelligence just as easily as genes could. Thus, behavioral geneticists don't have any sound way of measuring the heritability of an IQ subtest. So it is true that blacks and whites differ most with regards to tests that highly correlate with general intelligence. But we cannot use this fact to infer that blacks and whites differ most on those tests which are the most heritable because the estimates of heritability produced by behavior geneticists are methodologically unsound.

Another argument commonly used by hereditarians is based on a phenomena called “regression to the mean”. Regression to the mean happens when an unusually high or low value is followed by a value closer to the mean of a data set. In the case of intelligence, this would mean that really smart and really stupid people will have kids with intelligence levels that are closer to average then their own. This is a well documented fact. And, as it happens, smart blacks tend to have less intelligent kids than smart whites. Thus, blacks tend to regress to lower means than whites do. Hereditarians often note that is what would be expected on a genetic model of the difference due to genetic recombination. What they fail to note, however, is that an environmental explanation can just as easily explain this. If a black person gets lucky and avoids those environmental influences which normally depress black IQ, why on earth should we expect that their children will be just as lucky? The only reason why you would expect this is if you thought that the black white IQ gap was caused by something as simple as money which richer and smarter black parents could easily pass on to their children. But we've already discarded some simplistic explanations. Regression to the mean is consistent with a genetic or an environmental hypothesis. It doesn't tip the scale one way or another.

Another common hereditarian argument concerns brain size. Brain size has a modest correlation with intelligence meaning that people with larger brains tend to be a little smarter. And blacks have, on average, smaller brains than whites. Finally, differences in brain size among the general population are highly heritable. So brain differences between the races are probably due to genes and probably cause some of the difference in intelligence. This argument is flawed in a number of respects. First, as we have already reviewed, heritability estimates are founded on bad methods. Secondly, even if they were sound the heritability of individual differences tells us nothing about the heritability of group differences. And thirdly, two groups can differ in brain size but not differ in intelligence. For instance, men have larger brains than women but have the same average IQ. So we know that brain size differences don't always lead to intelligence differences.

The final hereditarian argument to consider runs like this: the races evolved in extremely different contexts. This caused them to evolve differences in almost all physical traits from skin color to wrist size to height. Why, then, should we not expect evolution to have effected the psychologies of the races in the same way? Isn't is just wishful thinking to propose that evolution essentially stopped at the neck? This argument is pretty good so far as arm chair speculation goes. But it isn't anything more than that and data doesn't back it up. What it proposes is that we should expect the races to have evolved different psychologies because they evolved somewhat different bodies. What this ignores is that we know, in general, that the races are the same psychologically. For instance, a huge meta analysis of studies on dozens of facets of personality found that the races were basically the same in the vast majority of personality measures used. Thus, armchair evolutionary story telling aside, we have good evidence for the view that the races developed psychologies much more similar than their bodies.

Now that we have seen that the common arguments for hereditarianism are in error, lets look at some arguments against hereditarianism. The first comes from studies of the IQ's of children from different combinations of black and white parents. According to the hereditarian view point, if you are of mixed race whether it is your mother or your father who is black should make no difference. But this isn't what is found. Quite to the contrary, studies have found that children of black mothers and white fathers score 9 IQ points lower than children of white mothers and black fathers. On an environmental view this is easy to explain: mothers matter more for child development than fathers do and the parenting practices of white mothers may be more conducive to intelligence than those of black mothers. This finding is much harder to explain on a hereditarian view.

Next, lets look at studies on racial ancestry. According to the hereditarian view, the more white genes a black person has the smarter they should be. This is not what is found. The evidence begins with two studies of racial admixture as measured by blood group analysis. Both of these studies found that white admixture did not significantly predict IQ. Similarly, self reported white ancestry among blacks has been found to not correlate with IQ. Even studies of mulattos, those who are half black and half white, have produced mixed results. The hereditarians may point to skin color as a measure of racial ancestery which does correlate with IQ. But the fact that visible markers of racial ancestry correlate with IQ while ones not so easily seen, but measured by self reported ancestry and blood group analysis, do not, suggests that the correlation between skin color and IQ is the result of differential treatment based on skin color, by ones self or others, rather than being directly the result of genetic differences.

We have now seen that the arguments in favor of hereditarianism fail while the arguments against it succeed. Now lets say a few things about what environmental factors might influence group differences in intelligence. The first thing to note is that we know beyond a shadow of a doubt that the environment has a strong enough influence on intelligence to account for the difference. In fact, the IQ's of blacks in America today are already higher than those of white Americans in the early 1940's. But the fact is that we don't know which specific environmental factors influence the black white IQ gap. It's probably a large number of factors which may include nutrition, prenatal environment, infant health, differences between black and white culture (especially concerning parenting style), and the effects of stereotypes on blacks.

In summary, there is no good reason to think that genetics plays an important role in the black white IQ gap and very good reason to think that it does not. We know that the environment is capable of producing the gap but we don't know which specific variables account for it yet. We do know that money and education are not sufficient to explain the gap and that a more subtle approach to environmental influences is therefore called for. Hopefully this will characterize future research as we come to realize what specific environmental factors account for the black white IQ gap.
Título: Re:IQ BS
Enviado por: Incognitus em 2015-02-24 19:47:42
Há um tópico sobre isto no off topic, vou mover para lá e juntá-lo.
Título: Re:IQ BS
Enviado por: Incognitus em 2015-02-24 19:54:41
Esse texto, Lark, é um lixo óbvio que começa logo com o primeiro parágrafo sobre a herdabilidade.

Ele dá um exemplo de 2 campos sujeitos a AMBIENTES diferentes. E ninguém diz que o ambiente não tem influência. Lixo e não elimina a herdabilidade. Depois o homem não cita os estudos que mostram a herdabilidade e continua por ali fora a atacar espantalhos. Lark, os estudos são sólidos, vai vê-los em vez de leres lixo.

O resto provavelmente poderia ser dito sobre o restante artigo. Mas seria irrelevante. A razão é simples, uma teoria científica derrota-se não com opiniões ou críticas, mas com uma teoria científica melhor. Que prova melhor, que correlaciona melhor. Que explica melhor. Que, devido a tudo isso, passa a ser mais usada.

Um texto destes não faz nada disso e portanto mesmo que possa ser leitura interessante e que ajude as pessoas que procuram alimentar o seu confirmation bias, ainda assim não resolve o básico: que o QI é a melhor medida ATÉ QUE SURJA UMA MELHOR AINDA.

Ninguém abandona uma teoria científica em pleno uso e com provas dadas apenas porque ela é criticada. Senão há muito que militares, universidades, etc, teriam abandonado os seus sistemas de testes. Estes só os abandonam quando algo de melhor aparece.

E acreditar noutra coisa, isso sim, é pseudo-ciência. É do mais místico que há.

-------------

E já agora, também existem teorias (e eventualmente, estudos - teria que verificar) sobre como a mãe e o pai afectam diferentemente a herdabilidade.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-02-24 22:06:25
Como o QI é medido em nºs há sempre a tendência que isso tem a mesma precisão que medidas da altura das pessoas. Premeiro não há uma métrica única, há vários testes. Se olharmos para o apendice do livro que o Inc apresentou, verifica-se que os paises para os quais são reportados bastantes testes há uma varição considerável não só entre o tipo de testes mas dentro do mesmo teste, que se aproximam ou ultrapssam os 10 pontos. Para a Itália há para um mesmo teste um mínimo de 76 e um máximo de 103.
Portanto 10 pontos é rovavelemnete a margem de erro e comparar 95 com 105 não deve significar grande coisa.
Se somarmos a isso enviezamentos que resultam da forma como os testes foram conduzidos e que podem invocar nos testados estereotipos que podem piorar os resultados quando forem negativos podemos ter incertezas para os 15 pontos, e portanto quando se diz um QI de 100 provavlemente não significa mais que um QI entre 93 e 107.
Acredito que até certo valor pessoas inteligentes tendem a ter maior sucesso (na sociedade actual). Alguém que tem uma inteligência que lhe permite comprrender bem os aspectos essenciais (talvez QI cerca de 115-125), terá mais sucesso que alguém que tem dificuldades em concluir secundário. Acima disso sucesso é mais uma questão de atitude perante a vida do que de inteligência.
Estender isso para o sucesso de paises ainda não nada de convicente.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-24 22:19:35
«Ter maior sucesso»... :)
Quociente de Inteligência?

Qual o QI mais apto a 'sobreviver'
neste fórum? Por 'sobreviver',
entenda-se 'estar
e continuar
a pensar'.

:)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-24 22:20:00
Como o QI é medido em nºs há sempre a tendência que isso tem a mesma precisão que medidas da altura das pessoas. Premeiro não há uma métrica única, há vários testes. Se olharmos para o apendice do livro que o Inc apresentou, verifica-se que os paises para os quais são reportados bastantes testes há uma varição considerável não só entre o tipo de testes mas dentro do mesmo teste, que se aproximam ou ultrapssam os 10 pontos. Para a Itália há para um mesmo teste um mínimo de 76 e um máximo de 103.
Portanto 10 pontos é rovavelemnete a margem de erro e comparar 95 com 105 não deve significar grande coisa.
Se somarmos a isso enviezamentos que resultam da forma como os testes foram conduzidos e que podem invocar nos testados estereotipos que podem piorar os resultados quando forem negativos podemos ter incertezas para os 15 pontos, e portanto quando se diz um QI de 100 provavlemente não significa mais que um QI entre 93 e 107.
Acredito que até certo valor pessoas inteligentes tendem a ter maior sucesso (na sociedade actual). Alguém que tem uma inteligência que lhe permite comprrender bem os aspectos essenciais (talvez QI cerca de 115-125), terá mais sucesso que alguém que tem dificuldades em concluir secundário. Acima disso sucesso é mais uma questão de atitude perante a vida do que de inteligência.
Estender isso para o sucesso de paises ainda não nada de convicente.

Bem, só temos que ver o que as previsões vão dar, ou o que deram no passado tendo em conta que estes são números razoavelmente estáveis em termos relativos e correlacionam com muita coisa incluindo o PIB per capita. E claro, se existir alternativa melhor, tanto melhor.

Sim, toda a variabilidades de que falas existe, mas com muitos testes acaba por ser menor. Em todo o caso em estudos sociais dificilmente se arranja melhor. Que é o ponto todo.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-24 23:22:20
Dilath:
procura com o google que é mais fácil.
dentro do thinkFn mas com o google
acrescenta 'site:thinkfn.com' à busca.

Inc, já que a discussão está tão acesa, não é melhor trazê-la do off-topic para aqui?
É que o tópico da Grécia qualquer dia é um chat ou forum em si mesmo.


Já procurei, e estes exemplos que dei parecem-me bem explicativos:

Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Claro que tanto factores genéticos como ambientais contam; eu também o reconheci acima. Mesmo que a nível inter-individual o QI se correlacione com genes (o que deve ser verdade), mesmo assim podes ter 2 populações humanas em que a sua distribuição de diferentes genes que têm influência no QI é a mesma, e no entanto as 2 populações podem (não é certo) ter um QI médio bastante diferente devido totalmente a factores ambientais -- como no meu exemplo acima das plantas.






Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-24 23:26:41
ja se zangaram todos? o lark andou a apagar posts?
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-24 23:29:24
Dilath:
procura com o google que é mais fácil.
dentro do thinkFn mas com o google
acrescenta 'site:thinkfn.com' à busca.

Inc, já que a discussão está tão acesa, não é melhor trazê-la do off-topic para aqui?
É que o tópico da Grécia qualquer dia é um chat ou forum em si mesmo.


Já procurei, e estes exemplos que dei parecem-me bem explicativos:

Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Claro que tanto factores genéticos como ambientais contam; eu também o reconheci acima. Mesmo que a nível inter-individual o QI se correlacione com genes (o que deve ser verdade), mesmo assim podes ter 2 populações humanas em que a sua distribuição de diferentes genes que têm influência no QI é a mesma, e no entanto as 2 populações podem (não é certo) ter um QI médio bastante diferente devido totalmente a factores ambientais -- como no meu exemplo acima das plantas.

Existem estudos que invalidam essas hipóteses. Como por exemplo o facto de populações de origem oriental depois sujeitas a ambientes diferentes ainda assim mantêm a vantagem, bem como coisas equivalentes para outras etnias.

Além do mais, deverias reparar que procuras explicações cada vez mais implausíveis para tentares chegar à conclusão que queres à priori, em vez de aceitares os dados e conclusões de centenas de estudos diferentes. E pior ainda, fazes isso sem te suportares em estudos que tentem defender a tua posição e provar a tua hipótese (embora existam várias críticas ao QI de n ângulos diferentes).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-24 23:30:46
ja se zangaram todos? o lark andou a apagar posts?

Não, o debate simplesmente passou para aqui, mas não passei quase conteúdo nenhum do outro lado para aqui pois estava tudo misturado com a questão Grega.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-24 23:40:06
Dilath:
procura com o google que é mais fácil.
dentro do thinkFn mas com o google
acrescenta 'site:thinkfn.com' à busca.

Inc, já que a discussão está tão acesa, não é melhor trazê-la do off-topic para aqui?
É que o tópico da Grécia qualquer dia é um chat ou forum em si mesmo.


Já procurei, e estes exemplos que dei parecem-me bem explicativos:

Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Claro que tanto factores genéticos como ambientais contam; eu também o reconheci acima. Mesmo que a nível inter-individual o QI se correlacione com genes (o que deve ser verdade), mesmo assim podes ter 2 populações humanas em que a sua distribuição de diferentes genes que têm influência no QI é a mesma, e no entanto as 2 populações podem (não é certo) ter um QI médio bastante diferente devido totalmente a factores ambientais -- como no meu exemplo acima das plantas.

Existem estudos que invalidam essas hipóteses. Como por exemplo o facto de populações de origem oriental depois sujeitas a ambientes diferentes ainda assim mantêm a vantagem, bem como coisas equivalentes para outras etnias.

Além do mais, deverias reparar que procuras explicações cada vez mais implausíveis para tentares chegar à conclusão que queres à priori, em vez de aceitares os dados e conclusões de centenas de estudos diferentes. E pior ainda, fazes isso sem te suportares em estudos que tentem defender a tua posição e provar a tua hipótese (embora existam várias críticas ao QI de n ângulos diferentes).

Não é conclusão que tenho a priori. Comecei a examinar estes assuntos há 18 anos, já se debatiam muito mesmo no início da Internet.

O que escrevi acima é evidente, não preciso de me suportar em estudos. Mas claro que o argumento já foi escrito em estudos publicados, eu é que não tenho tempo para os ir procurar agora.

Implausível? Aonde? O que escrevi é muito plausível. Primeiro, o exemplo das plantas é claro, e é óbvio que se aplica e que imensas vezes são factores ambientais a explicarem praticamente 100% das diferenças entre áreas plantadas -- basta pensar numa praga, por exemplo.

A aplicação ao QI é simples. As populações humanas actuais não estão expostas à mesma cultura. Isso não é só diferenças entre países, é também diferenças entre classes sociais no mesmo país. Como o ambiente é diferente, o QI médio é diferente.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-24 23:59:16
Inc:
"Além do mais, deverias reparar que procuras explicações cada vez mais implausíveis para tentares chegar à conclusão que queres à priori"

Este tipo de argumento pode ser dirigido a qualquer um, eu posso retribuir dizendo que o mesmo exactamente se aplica a ti. Queres acreditar na tese do Rushton et al a priori.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 00:33:45
Inc:
"Além do mais, deverias reparar que procuras explicações cada vez mais implausíveis para tentares chegar à conclusão que queres à priori"

Este tipo de argumento pode ser dirigido a qualquer um, eu posso retribuir dizendo que o mesmo exactamente se aplica a ti. Queres acreditar na tese do Rushton et al a priori.

Não - eu acredito na evidência dos dados replicados em centenas de estudos diferentes.
 
O extraordinário aqui é acreditar-se noutra coisa qualquer, Kin. Principalmente sem dados e com explicações rebuscadas -- que para mais, tenderão a ser diferentes consoante o tipo de estudo confrontado. Tu em vez de acreditares no mais provável, procuras explicações para que o mais provável POSSA não ser verdade, mesmo que implausíveis.
 
Por exemplo com Africanos -- os Africanos e descendentes são mais pobres (versus alguém em situação similar -- ou seja, não podes comparar um descendente estabelecido com um imigrante recente) e com menor QI médio em n sociedades diferentes, versus outras etnias. Mas tu queres acreditar que o ambiente em todas essas sociedades diferentes de alguma forma lhes é sempre desfavorável ao ponto de produzir essas diferenças. Sejam as sociedades dentro de África ou fora dela, sejam estes numerosos o suficiente para constituirem a sua própria comunidade ou não. A explicação em que queres acreditar é simplesmente implausível.
 
O Rushton nem sei que é.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-25 00:50:41
Dilath:
procura com o google que é mais fácil.
dentro do thinkFn mas com o google
acrescenta 'site:thinkfn.com' à busca.

Inc, já que a discussão está tão acesa, não é melhor trazê-la do off-topic para aqui?
É que o tópico da Grécia qualquer dia é um chat ou forum em si mesmo.


Já procurei, e estes exemplos que dei parecem-me bem explicativos:

Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Claro que tanto factores genéticos como ambientais contam; eu também o reconheci acima. Mesmo que a nível inter-individual o QI se correlacione com genes (o que deve ser verdade), mesmo assim podes ter 2 populações humanas em que a sua distribuição de diferentes genes que têm influência no QI é a mesma, e no entanto as 2 populações podem (não é certo) ter um QI médio bastante diferente devido totalmente a factores ambientais -- como no meu exemplo acima das plantas.

Não achas estranho diferentes populações terem diferenças em todo mas TODAS as diferentes populações serem do ponto de vista genético EXACTAMENTE iguais quanto ao QI?

Quanto aos posts deste tópico que referiste no tópico da Grécia, nunca rebateste os meus últimos argumentos. Nomeadamente, os teus argumentos quanto muito podem sugerir que nas diferenças entre populações o factor genético seria pouco importante (na tua opinião) mas não que não exista. E fiz-te tb. uma lista de dados que apontam para diferenças significativas de causa genética.

Admite, não existirem absolutamente nenhumas diferenças de QI de causa genética entre nenhuma população seria mais difícil do que ganhar 10 vezes seguidas o euromilhões.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-25 00:54:22
Inc:
"Além do mais, deverias reparar que procuras explicações cada vez mais implausíveis para tentares chegar à conclusão que queres à priori"

Este tipo de argumento pode ser dirigido a qualquer um, eu posso retribuir dizendo que o mesmo exactamente se aplica a ti. Queres acreditar na tese do Rushton et al a priori.

Não - eu acredito na evidência dos dados replicados em centenas de estudos diferentes.
 
O extraordinário aqui é acreditar-se noutra coisa qualquer, Kin. Principalmente sem dados e com explicações rebuscadas -- que para mais, tenderão a ser diferentes consoante o tipo de estudo confrontado. Tu em vez de acreditares no mais provável, procuras explicações para que o mais provável POSSA não ser verdade, mesmo que implausíveis.
 
Por exemplo com Africanos -- os Africanos e descendentes são mais pobres (versus alguém em situação similar -- ou seja, não podes comparar um descendente estabelecido com um imigrante recente) e com menor QI médio em n sociedades diferentes, versus outras etnias. Mas tu queres acreditar que o ambiente em todas essas sociedades diferentes de alguma forma lhes é sempre desfavorável ao ponto de produzir essas diferenças. Sejam as sociedades dentro de África ou fora dela, sejam estes numerosos o suficiente para constituirem a sua própria comunidade ou não. A explicação em que queres acreditar é simplesmente implausível.
 
O Rushton nem sei que é.

J. P. Rushton, "Race, Evolution and Behavior", 1995, um livro que tenho e li há muitos anos. Ele seguiu-se ao Murray & Herrnstein (The Bell Curve), ao A. Jensen, que vieram antes. O Rushton creio que foi o primeiro a propor a "teoria do frio", que os climas frios favoreceram o QI no ambiente ancestral. O Lynn e Vatanen são mais recentes, continuaram nas mesmas pisadas.

Os "dados replicados em centenas de estudos diferentes" são os dados brutos de QI e os dados sobre a heritabilidade do QI. Com isso já eu disse que concordava! Portanto não vale a pena referir isso, toda a gente concorda que as diferenças de QI são reais, e que ele é herdável (o que não admira, praticamente tudo o é).

Os africanos descendentes são mais pobres e, além disso, o seu QI médio é mais baixo do que o dos brancos (por enquanto). Até aí concordamos, e creio que toda a gente concorda. O melhor é deixar estas coisas já claras, para não repetirmos ad nauseum as mesmas coisas, dizendo que os outros não acreditam nisto e naquilo, que negam isto e aquilo, sem ser verdade. Com todas as coisas acima eu concordo.

Mas por que é que os africanos serem mais pobres há-de ser uma consequência do baixo QI e não o contrário? Eu vou responder por ti: tens um preconceito à priori que te leva a pensar que a sociedade é muito meritocrática e logo tem que ser a 1ª direcção de causalidade e não a 2ª. Eu não penso assim. Há alguma meritocracia sim, mas também há montanhas de injustiças que se prolongam por séculos.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 01:08:47
Entre os muitos estudos que existem para todos os gostos, alguns correlacionam o QI numa idade muito jovem com o QI em adulto. Existe uma forte correlação. E essa correlação acontece antes da maioria do ambiente afectar a criança jovem. Portanto o QI já está presente (algo que em parte já sabíamos, pois sabíamos que a componente hereditária era elevada) antes de se determinar se vai ser pobre ou rico. E de se vai ter sucesso académico ou não. E todas as outras correlações com o QI. Isto grosso modo torna incrivelmente provável a direcção da causalidade.
 
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 01:13:26
Não achas estranho diferentes populações terem diferenças em todo mas TODAS as diferentes populações serem do ponto de vista genético EXACTAMENTE iguais quanto ao QI?

Quanto aos posts deste tópico que referiste no tópico da Grécia, nunca rebateste os meus últimos argumentos. Nomeadamente, os teus argumentos quanto muito podem sugerir que nas diferenças entre populações o factor genético seria pouco importante (na tua opinião) mas não que não exista. E fiz-te tb. uma lista de dados que apontam para diferenças significativas de causa genética.

Admite, não existirem absolutamente nenhumas diferenças de QI de causa genética entre nenhuma população seria mais difícil do que ganhar 10 vezes seguidas o euromilhões.


concordo completamente.
seria muito estranho o QI ser exactamente igual entre dois grupos populacionais distintos.
tal como o balanço dos humores (http://en.wikipedia.org/wiki/Humorism) nunca será idêntico entre dois grupos populacionais distintos.
isso é mais que evidente!
toda a gente o sabe!
já Hipócrates o afirmava!

D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 01:20:20
ja se zangaram todos? o lark andou a apagar posts?

andas muito soltinho. acho que vou começar a aconchegar-te mais.
olha quanto ao teu tipo de humor acho que és um colérico.
é o do canto superior direito.
é mesmo a tua trombinha.

D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 01:25:59
https://www.youtube.com/watch?v=vPVxAxzhvDA (https://www.youtube.com/watch?v=vPVxAxzhvDA)

transcrição aproximada:

Citar
An individual's IQ score — long-held as the standard measure of human intelligence — is not a valid way of assessing brainpower, say Canadian researchers.

A team from Western University is debunking the concept of general intelligence, saying that there is no single component that can account for how a person performs various mental and cognitive tasks.

Instead, human intelligence is made up of multiple and distinct components, each of which must be looked at independently.

'We have shown categorically that you cannot sum up the difference between people in terms of one number.'
—Adrian M. Owen, project senior investigator
The study, published today in the journal Neuron, included the largest online intelligence survey on record, which recruited more than 100,000 participants.

"The uptake was astonishing," said Adrian M. Owen, the project's senior investigator. "We expected a few hundred responses, but thousands and thousands of people took part, including people of all ages, culture and creeds from every corner of the world."

The survey, which was open to anyone in the world with an internet connection, asked respondents to complete 12 cognitive tests that tapped into memory, reasoning, attention and planning abilities.

The results showed that how people performed at the tests could only be explained with at least three distinct components: short-term memory, reasoning and verbal ability.

No single measure, such as an intelligence quotient, or IQ score, could account for how well, or how poorly, people did.

The researchers also used a brain-scanning technique known as functional magnetic resonance imaging (fMRI) to look at the brains of a select group of participants as they performed different tasks.

They found that each cognitive component related to distinct circuits in the brain, supporting the idea of multiple specialized brain systems, each one with its own capacity.

Link between lifestyle habits and brain function

The study also looked at respondents' backgrounds and lifestyle habits and found links between brain function and factors such as age and gender.

"Regular brain training didn't help people's cognitive performance at all, yet aging had a profound negative effect on both memory and reasoning abilities," said Owen.

Other factors were smoking, anxiety and the tendency to play videogames.

"Intriguingly, people who regularly played computer games did perform significantly better in terms of both reasoning and short-term memory," said Adam Hampshire, one of the study's authors.

"And smokers performed poorly on the short-term memory and the verbal factors, while people who frequently suffer from anxiety perform badly on the short-term memory factor in particular," Hampshire added.

The 'g' factor

The concept of a general intelligence factor dates back to at least 1904, when psychologist Charles Spearman suggested that there was a correlation between seemingly unrelated tasks, such as memorization, reading and performing arithmetic.

He called this link the 'g' factor, or general factor, and proposed that is accounted for an individual's performance across different mental tasks. Various intelligence tests, using a wide variety of methods, were developed throughout the 20th century as a way to evaluate children, students, military recruits and even potential hires.

Intelligence testing has often been criticized for various reasons, such as being culturally biased or for having invalid methodologies.

Yet it has been generally accepted that general intelligence does exist, even if it is difficult to measure.

"We have shown categorically that you cannot sum up the difference between people in terms of one number, and that is really what is important here," said Owen, adding that further tests still need to be done.

"Now we need to go forward and work out how we can assess the differences between people, and that will be something for future studies."


fonte (http://www.cbc.ca/news/technology/iq-myth-debunked-by-canadian-researchers-1.1264832)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-25 01:41:34
Entre os muitos estudos que existem para todos os gostos, alguns correlacionam o QI numa idade muito jovem com o QI em adulto. Existe uma forte correlação. E essa correlação acontece antes da maioria do ambiente afectar a criança jovem. Portanto o QI já está presente (algo que em parte já sabíamos, pois sabíamos que a componente hereditária era elevada) antes de se determinar se vai ser pobre ou rico. E de se vai ter sucesso académico ou não. E todas as outras correlações com o QI. Isto grosso modo torna incrivelmente provável a direcção da causalidade.

Mas o ambiente já está a afectar a criança desde muito cedo. Várias coisas foram consideradas: má nutrição, infecções, e até produtos tóxicos como tintas (pois as tintas de pior qualidade, como as com chumbo, altamente tóxico, são mais usadas nas casas dos pobres). Mas isso são coisas que eu não conheço bem, portanto não me prolongarei. Acho mais provável a tendência dos pais favorecerem ou não os estudos e a concentração. Se os pais não a favoreceram porque eles próprios não tinham uma cultura propícia a isso, replicam o padrão nos filhos. Isto só para notar que suspeito do argumento de que a maioria do ambiente só afecta as pessoas quando são jovens adultos, acho que vem de muito antes.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 01:42:50
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;
* E a própria opinião de que não serve é absurda perante os magotes de usos e correlações em que obviamente serve -- o que nos faz voltar ao ponto anterior: Uma teoria só é substituída por outra (melhor).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 01:45:55
Entre os muitos estudos que existem para todos os gostos, alguns correlacionam o QI numa idade muito jovem com o QI em adulto. Existe uma forte correlação. E essa correlação acontece antes da maioria do ambiente afectar a criança jovem. Portanto o QI já está presente (algo que em parte já sabíamos, pois sabíamos que a componente hereditária era elevada) antes de se determinar se vai ser pobre ou rico. E de se vai ter sucesso académico ou não. E todas as outras correlações com o QI. Isto grosso modo torna incrivelmente provável a direcção da causalidade.

Mas o ambiente já está a afectar a criança desde muito cedo. Várias coisas foram consideradas: má nutrição, infecções, e até produtos tóxicos como tintas (pois as tintas de pior qualidade, como as com chumbo, altamente tóxico, são mais usadas nas casas dos pobres). Mas isso são coisas que eu não conheço bem, portanto não me prolongarei. Acho mais provável a tendência dos pais favorecerem ou não os estudos e a concentração. Se os pais não a favoreceram porque eles próprios não tinham uma cultura propícia a isso, replicam o padrão nos filhos. Isto só para notar que suspeito do argumento de que a maioria do ambiente só afecta as pessoas quando são jovens adultos, acho que vem de muito antes.

Vem de antes e de depois. Mas se vais medir a coisa )proxies) aos 5-7 anos, naturalmente ainda tens muito ambiente pela frente. Isto para lá do óbvio que é o existir de uma componente hereditária forte (o que nos diz que o QI já está influenciado antes dos efeitos ambientais). Repara, existem n estudos de n perspectivas diferentes, e o que tu acabas a fazer é a tentar afastar cada um deles, em muitos casos com explicações diferentes, quando em cada caso desses a explicação mais provável é a mais óbvia.
 
Nota o que acontece quando fazes uma multiplicação de muitas explicações improváveis ... a probabilidade de estares certo cai para próximo de zero.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 02:00:38
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;
* E a própria opinião de que não serve é absurda perante os magotes de usos e correlações em que obviamente serve -- o que nos faz voltar ao ponto anterior: Uma teoria só é substituída por outra (melhor).

não é uma opinião; é um estudo científico.
cuja conclusão principal é:
Citar
"We have shown categorically that you cannot sum up the difference between people in terms of one number, and that is really what is important here,"
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 02:04:09
Uma teoria só é substituída por outra (melhor).


não consta que a teoria humoral (http://en.wikipedia.org/wiki/Humorism) tenha sido substituída por qualquer outra. melhor ou pior.
era simplesmente uma teoria idiota que passou à história.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-25 02:12:13
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;

Mas qual teoria? Qual é a teoria que tu aqui estás a defender e para a qual pedes uma alternativa? Se é que há diferenças de QI, isso já concordámos, portanto a teoria está certa. Se é que parte das diferenças de QI entre pessoas é explicada pelos genes, também já concordámos, está provado que está certa. Então, creio que estamos a falar de uma teoria mais específica, a de que as diferenças entre grupos populacionais (ou raças) na média do QI são explicadas por genes que variam sistematicamente entre os grupos. É essa não é?

Se é essa teoria, como disse, discordo. E até acho que ela não é nada óbvia à partida, apesar das tentadoras observações sobre economia, países diferentes, etc. Mas antes do mais diz-me se é essa teoria que tens, para eu dar algumas ideias como hipóteses explicativas alternativas.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 02:26:58
Pseudoscience is a claim, belief or practice which is falsely presented as scientific, but does not adhere to a valid scientific method, cannot be reliably tested, or otherwise lacks scientific status.[1] Pseudoscience is often characterized by the use of vague, contradictory, exaggerated or unprovable claims, an over-reliance on confirmation rather than rigorous attempts at refutation, a lack of openness to evaluation by other experts, and a general absence of systematic processes to rationally develop theories.

pseudoscience (http://en.wikipedia.org/wiki/Pseudoscience)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 02:34:53
Uma teoria só é substituída por outra (melhor).


não consta que a teoria humoral ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Humorism[/url]) tenha sido substituída por qualquer outra. melhor ou pior.
era simplesmente uma teoria idiota que passou à história.


o contrário já aconteceu: os gregos sabiam que a terra era esférica; não obstante a teoria da terra plana (http://en.wikipedia.org/wiki/Flat_Earth) destronou as teorias de Pitágoras e Aristóteles e ainda hoje há quem acredite que a Terra é plana:

Citar
In 1898, during his solo circumnavigation of the world, Joshua Slocum encountered a group of flat-Earthers in Durban. Three Boers, one of them a clergyman, presented Slocum with a pamphlet in which they set out to prove that the world was flat. Paul Kruger, President of the Transvaal Republic, advanced the same view: "You don't mean round the world, it is impossible! You mean in the world. Impossible!"[136]

Wilbur Glenn Voliva, who in 1906 took over the Christian Catholic Church, a Pentecostal sect that established a utopian community at Zion, Illinois, preached flat Earth doctrine from 1915 onwards and used a photograph of a twelve mile stretch of the shoreline at Lake Winnebago, Wisconsin taken three feet above the waterline to prove his point. When the airship Italia disappeared on an expedition to the North Pole in 1928 he warned the world's press that it had sailed over the edge of the world. He offered a $5,000 award for proving the Earth is not flat, under his own conditions.[137] Teaching a globular Earth was banned in the Zion schools and the message was transmitted on his WCBD radio station.[134]

Mohammed Yusuf, founder of the Nigerian militant Islamist group Boko Haram, stated his belief in a flat Earth


quem hoje ainda for ter com o Mohammed Yusuf a dizer que a Terra é esférica, arrisca-se a graves consequências.
Primeiro tem que ouvir Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve 100 vezes.
a seguir, pumba, é empalado.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 02:39:12
tenho aqui uma teoria pela qual tenho muita consideração

frenologia (http://en.wikipedia.org/wiki/Phrenology)

como não tens nada para a substituir concordarás que é válida

Citar
Some people with causes used phrenology as justification for European superiority over other "lesser" races. By comparing skulls of different ethnic groups it supposedly allowed for ranking of races from least to most evolved. Broussais, a disciple of Gall, proclaimed that the Caucasians were the "most beautiful" while peoples like the Australian Aboriginal and Maori would never become civilized since they had no cerebral organ for producing great artists.[38] Surprisingly few phrenologists argued against the emancipation of the slaves. Instead they argued that through education and interbreeding the lesser peoples could improve.[39] Another argument was that the natural inequality of people could be used to situate them in the most appropriate place in society. Gender stereotyping was also common with phrenology. Women whose heads were generally larger in the back with lower foreheads were thought to have underdeveloped organs necessary for success in the arts and sciences while having larger mental organs relating to the care of children and religion.[40] While phrenologists did not contend the existence of talented women, this minority did not provide justification for citizenship or participation in politics.[41]
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-25 03:19:48
Dilath:
procura com o google que é mais fácil.
dentro do thinkFn mas com o google
acrescenta 'site:thinkfn.com' à busca.

Inc, já que a discussão está tão acesa, não é melhor trazê-la do off-topic para aqui?
É que o tópico da Grécia qualquer dia é um chat ou forum em si mesmo.


Já procurei, e estes exemplos que dei parecem-me bem explicativos:

Podes ter heritabilidade do QI, sim, e mesmo assim a diferença entre duas populações ser totalmente ambiental / cultural. Podes ter uma espécie de planta em que a capacidade de dar bons frutos é herdável, e em condições normais há forte correlação entre genes e qualidade dos frutos; e no entanto, se fizeres duas plantações da mesma planta, ambas com a mesma proporção de bons e maus genes, e se regares muito uma plantação e não regares quase nada a outra, a 1ª vai ter esmagadoramente melhores frutos que a 2ª, e a causa será totalmente ambiental, apesar de as diferenças inter-individuais serem parcialmente genéticas.

Claro que tanto factores genéticos como ambientais contam; eu também o reconheci acima. Mesmo que a nível inter-individual o QI se correlacione com genes (o que deve ser verdade), mesmo assim podes ter 2 populações humanas em que a sua distribuição de diferentes genes que têm influência no QI é a mesma, e no entanto as 2 populações podem (não é certo) ter um QI médio bastante diferente devido totalmente a factores ambientais -- como no meu exemplo acima das plantas.

Não achas estranho diferentes populações terem diferenças em todo mas TODAS as diferentes populações serem do ponto de vista genético EXACTAMENTE iguais quanto ao QI?

Quanto aos posts deste tópico que referiste no tópico da Grécia, nunca rebateste os meus últimos argumentos. Nomeadamente, os teus argumentos quanto muito podem sugerir que nas diferenças entre populações o factor genético seria pouco importante (na tua opinião) mas não que não exista. E fiz-te tb. uma lista de dados que apontam para diferenças significativas de causa genética.

Admite, não existirem absolutamente nenhumas diferenças de QI de causa genética entre nenhuma população seria mais difícil do que ganhar 10 vezes seguidas o euromilhões.

Mas eu não tenho nenhuma ideia pré-concebida de que não hajam absolutamente nenhumas diferenças. Podem haver, já agora até é certo que haja, pois nenhum par de médias pode dar exactamente a mesma medida. Mas como é que isso funcionaria? Como sabes, há muitos loci genéticos que podem afectar o QI. Além disso, em cada locus há uma série de alelos. As frequências dos mesmos num locus podem diferir entre populações. Mas entre muitos loci diferentes, o mais provável é que os efeitos dos vários loci se cancelem, se não de todo, pelo menos em quase tudo. Se sobrar algum efeito, ponderando todos os loci e todas as frequências alélicas, que seja de, digamos, 1 ponto de QI, que importância tem isso? Pelo menos ficamos a saber que não pode explicar as diferenças de QI observadas hoje, pois essas são 15-30 pontos. E finalmente, como separarias os efeitos de todos esses loci no QI, da obviamente muito mais poderosa acção dos factores ambientais (esta pode-se ver no Efeito Flynn, um tema que tu não gostas de referir).

E isto do Efeito Flynn é bem decisivo em toda esta discussão, porque no fundo até a ideia de que um conjunto de alelos numas certas frequências "causa" uma certa média de QI numa população (e não é disso que tu e o Inc falam?) é uma ideia que tende a ser pulverizada pela evidência de que a mesma população tinha média de 85 há 30 anos e tem 100 agora. Ou que o QI dos afro-americanos de hoje é maior do que o dos brancos em 1930 (e os brancos tinham uma bela civilização em 1930, não era?). Se variou assim tanto em décadas como é que podes dizer que um certo conjunto de frequências de alelos, quaisquer que eles fossem, determinou algum valor de QI? Qual é o valor médio de QI de uma população que tu afirmas que os genes estão a determinar, é o observado hoje, ou o observado em 1930, ou 1900, ou qual?




Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 13:34:58
tenho aqui uma teoria pela qual tenho muita consideração

frenologia ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Phrenology[/url])

como não tens nada para a substituir concordarás que é válida

Citar
Some people with causes used phrenology as justification for European superiority over other "lesser" races. By comparing skulls of different ethnic groups it supposedly allowed for ranking of races from least to most evolved. Broussais, a disciple of Gall, proclaimed that the Caucasians were the "most beautiful" while peoples like the Australian Aboriginal and Maori would never become civilized since they had no cerebral organ for producing great artists.[38] Surprisingly few phrenologists argued against the emancipation of the slaves. Instead they argued that through education and interbreeding the lesser peoples could improve.[39] Another argument was that the natural inequality of people could be used to situate them in the most appropriate place in society. Gender stereotyping was also common with phrenology. Women whose heads were generally larger in the back with lower foreheads were thought to have underdeveloped organs necessary for success in the arts and sciences while having larger mental organs relating to the care of children and religion.[40] While phrenologists did not contend the existence of talented women, this minority did not provide justification for citizenship or participation in politics.[41]



A frenologia foi uma de muitas que foi substituída pelo QI e derivados ... porque estes funcionam melhor. Tanto que não a vês a ser utilizada. O QI e derivados, vês.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 13:36:33
Uma teoria só é substituída por outra (melhor).


não consta que a teoria humoral ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Humorism[/url]) tenha sido substituída por qualquer outra. melhor ou pior.
era simplesmente uma teoria idiota que passou à história.


Pelo contrário, foi substituída pela medicina moderna e científica, como muitas outras ... o que de resto é óbvio. O que não funciona ou funciona pior é substituído pelo que funciona melhor.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 13:39:55
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;

Mas qual teoria? Qual é a teoria que tu aqui estás a defender e para a qual pedes uma alternativa? Se é que há diferenças de QI, isso já concordámos, portanto a teoria está certa. Se é que parte das diferenças de QI entre pessoas é explicada pelos genes, também já concordámos, está provado que está certa. Então, creio que estamos a falar de uma teoria mais específica, a de que as diferenças entre grupos populacionais (ou raças) na média do QI são explicadas por genes que variam sistematicamente entre os grupos. É essa não é?

Se é essa teoria, como disse, discordo. E até acho que ela não é nada óbvia à partida, apesar das tentadoras observações sobre economia, países diferentes, etc. Mas antes do mais diz-me se é essa teoria que tens, para eu dar algumas ideias como hipóteses explicativas alternativas.

Se concordamos em tudo então não existe debate.

Se o problema é com raças, não precisamos dele. Podemos falar de etnias. Se existem grandes grupos de pessoas etnicamente similares com variâncias numa série de características incluindo no QI medido? Existem - está mais que medido e confirmado.

Não estou sequer a ver a dúvida. É como estarmos a falar de ovos brancos e amarelos, e os amarelos serem comprovadamente mais pequenos. Pronto, está constatado, são mais pequenos. Qual a dúvida? Neste caso tb está mais que constatado em estudos feitos de n formas diferentes que existem etnias diferentes com níveis de QI diferentes. Isto constata-se até expondo as pessoas a educações iguais, ambientes familiares iguais, alimentações iguais, etc, etc. Constata-se ao longo do tempo. É esbatido por cruzamentos entre diferentes etnias de forma previsível, etc.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 13:43:06
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;
* E a própria opinião de que não serve é absurda perante os magotes de usos e correlações em que obviamente serve -- o que nos faz voltar ao ponto anterior: Uma teoria só é substituída por outra (melhor).

não é uma opinião; é um estudo científico.
cuja conclusão principal é:
Citar
"We have shown categorically that you cannot sum up the difference between people in terms of one number, and that is really what is important here,"

E? Uma teoria científica não se afunda com isso - só se afunda com alternativas melhores. Uma teoria científica é substituída por OUTRA teoria científica. Não por um estudo que diz "isto não presta" (para mais quando existem centenas ou milhares deles que dizem o contrário ...).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 13:45:36
Pseudoscience is a claim, belief or practice which is falsely presented as scientific, but does not adhere to a valid scientific method, cannot be reliably tested, or otherwise lacks scientific status.[1] Pseudoscience is often characterized by the use of vague, contradictory, exaggerated or unprovable claims, an over-reliance on confirmation rather than rigorous attempts at refutation, a lack of openness to evaluation by other experts, and a general absence of systematic processes to rationally develop theories.

pseudoscience ([url]http://en.wikipedia.org/wiki/Pseudoscience[/url])


Repara, é um bocado ridículo chamar de pseudo-ciência ao QI, mas pronto.

Se achas isso devias ir berrar para a porta de uma universidade sobre a injustiça de utilizarem testes tipo GMAT e afins para aferir da capacidade das pessoas. Afinal, estarão a usar "pseudo-ciência".

Acho até um bocado estranho que sabendo-se que essa opinião sobre o QI é comum, ainda assim não se levantem e organizem contra esse uso massificado da pseudo-ciência. What gives?
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-02-25 16:12:14
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;

Mas qual teoria? Qual é a teoria que tu aqui estás a defender e para a qual pedes uma alternativa? Se é que há diferenças de QI, isso já concordámos, portanto a teoria está certa. Se é que parte das diferenças de QI entre pessoas é explicada pelos genes, também já concordámos, está provado que está certa. Então, creio que estamos a falar de uma teoria mais específica, a de que as diferenças entre grupos populacionais (ou raças) na média do QI são explicadas por genes que variam sistematicamente entre os grupos. É essa não é?

Se é essa teoria, como disse, discordo. E até acho que ela não é nada óbvia à partida, apesar das tentadoras observações sobre economia, países diferentes, etc. Mas antes do mais diz-me se é essa teoria que tens, para eu dar algumas ideias como hipóteses explicativas alternativas.

Se concordamos em tudo então não existe debate.

Se o problema é com raças, não precisamos dele. Podemos falar de etnias. Se existem grandes grupos de pessoas etnicamente similares com variâncias numa série de características incluindo no QI medido? Existem - está mais que medido e confirmado.

Não estou sequer a ver a dúvida. É como estarmos a falar de ovos brancos e amarelos, e os amarelos serem comprovadamente mais pequenos. Pronto, está constatado, são mais pequenos. Qual a dúvida? Neste caso tb está mais que constatado em estudos feitos de n formas diferentes que existem etnias diferentes com níveis de QI diferentes. Isto constata-se até expondo as pessoas a educações iguais, ambientes familiares iguais, alimentações iguais, etc, etc. Constata-se ao longo do tempo. É esbatido por cruzamentos entre diferentes etnias de forma previsível, etc.

Foi isso que rebati num post anterior. No livro que indicaste as variações entre testes no mesmo país são consideráveis. Era como se estaitiscas sobre a média de altura da polução masculina adulta desse em 2005 1,70 e em 2010 1,80. Neste caso como o erro no processo de medição sabe-se que é pequeníssmo a conclusão seria que as amostras usadas não são representativas da população que se quer analisar, e se deveria repetir a recolha de dados tendo o cuidado em seleccionar a população amostral adequadamente. No caso do QI há ainda outra hipótese que é o processo de medição ser impreciso (um ponto de QI não está definido com o mesmo rigor que está o metro). Um bom estatístico calcularia intervalos de confiança e se não fossem sobrepostos ir-se-ia concentrar nas causas dos desvios. Quem nada entende calcula médias ou medianas.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 16:19:22
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;

Mas qual teoria? Qual é a teoria que tu aqui estás a defender e para a qual pedes uma alternativa? Se é que há diferenças de QI, isso já concordámos, portanto a teoria está certa. Se é que parte das diferenças de QI entre pessoas é explicada pelos genes, também já concordámos, está provado que está certa. Então, creio que estamos a falar de uma teoria mais específica, a de que as diferenças entre grupos populacionais (ou raças) na média do QI são explicadas por genes que variam sistematicamente entre os grupos. É essa não é?

Se é essa teoria, como disse, discordo. E até acho que ela não é nada óbvia à partida, apesar das tentadoras observações sobre economia, países diferentes, etc. Mas antes do mais diz-me se é essa teoria que tens, para eu dar algumas ideias como hipóteses explicativas alternativas.

Se concordamos em tudo então não existe debate.

Se o problema é com raças, não precisamos dele. Podemos falar de etnias. Se existem grandes grupos de pessoas etnicamente similares com variâncias numa série de características incluindo no QI medido? Existem - está mais que medido e confirmado.

Não estou sequer a ver a dúvida. É como estarmos a falar de ovos brancos e amarelos, e os amarelos serem comprovadamente mais pequenos. Pronto, está constatado, são mais pequenos. Qual a dúvida? Neste caso tb está mais que constatado em estudos feitos de n formas diferentes que existem etnias diferentes com níveis de QI diferentes. Isto constata-se até expondo as pessoas a educações iguais, ambientes familiares iguais, alimentações iguais, etc, etc. Constata-se ao longo do tempo. É esbatido por cruzamentos entre diferentes etnias de forma previsível, etc.

Foi isso que rebati num post anterior. No livro que indicaste as variações entre testes no mesmo país são consideráveis. Era como se estaitiscas sobre a média de altura da polução masculina adulta desse em 2005 1,70 e em 2010 1,80. Neste caso como o erro no processo de medição sabe-se que é pequeníssmo a conclusão seria que as amostras usadas não são representativas da população que se quer analisar, e se deveria repetir a recolha de dados tendo o cuidado em seleccionar a população amostral adequadamente. No caso do QI há ainda outra hipótese que é o processo de medição ser impreciso (um ponto de QI não está definido com o mesmo rigor que está o metro). Um bom estatístico calcularia intervalos de confiança e se não fossem sobrepostos ir-se-ia concentrar nas causas dos desvios. Quem nada entende calcula médias ou medianas.

O uso de muitos estudos com medidas no mesmo sentido também lhes aumenta a representatividade. Em todo o caso vejo que isto é para ficar com cada um.

Eu acho que as centenas ou milhares de estudos que existem sobre o tema são mais que válidas (PRINCIPALMENTE no contexto de ciências sociais, onde quase nada se aproxima aos resultados disto). Acho adicionalmente que isto até está a ser usado com sucesso por universidades, militares e sabe-se lá mais quem.

Vocês não acham. Paciência, cada um fica com a sua visão e modelos do mundo e de como ele funciona. Não se perde nada.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-02-25 17:07:05
Eu não tenho visão nenhuma do mundo, o que digo é que resultados reportados nao são propicios a tirar grandes conclusões para diferenças relativamente baixas (para aí àcerca de 10).
A nível individual testes parecem reportar performance em determinada altura do que uma característica relativamente imutável (para adultos) como a altura. Alguém que tem 100 hoje amanhã pode ter 110 ou 97.
A nível de grupo variabilidade nas médias reportadas é pelo menos estranha.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 17:29:05
Eu não tenho visão nenhuma do mundo, o que digo é que resultados reportados nao são propicios a tirar grandes conclusões para diferenças relativamente baixas (para aí àcerca de 10).
A nível individual testes parecem reportar performance em determinada altura do que uma característica relativamente imutável (para adultos) como a altura. Alguém que tem 100 hoje amanhã pode ter 110 ou 97.
A nível de grupo variabilidade nas médias reportadas é pelo menos estranha.

Isso é o mesmo que passar um certificado de inutilidade a todas as ciências sociais, porque não vais ver variabilidade menor em nenhuma delas (incluindo economia ... eheh).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-02-25 18:10:47
Pegamos no caso de Itália com dados do livro que indicaste que tem bastantes dados para este país.
Citar
Italy 11-16 2,432 SPM 103 Tesi & Young, 1962
Italy 6-11 700 CPM 95 Galeazzi et al., 1979
Italy Adults 1,380 CF 102 Buj, 1981
Italy 6-11 476 CPM 103 Prunetti, 1985
Italy 6-11 459 CPM 99 Prunetti, 1985
Italy 15-80 138 CPM 76 Basso et al., 1987
Italy 18 5,370 CF 90 Pace & Sprini, 1998
Italy 6-11 1,384 CPM 95 Belacchi et al., 2008
Os dados da Itália são úteis porque tem várias recolhas para o mesmo teste (CPM)  e messma faixa etária (6-11). Para esse caso onde não há problemas de se estar a comparar coisas diferentes resultados variam entre 95 e 103. Eles não indicam o desvio padrão, mas admitindo uma distribuição Gaussian (geralmente é a curva que aparece), para os intervalos de confiança a 90% (que nem é muito exigente) para os dois casos extremos estrem sobrepostos o desvio padrão resultante é enorme.
Se o desvio padrão for realmente enorme, conclusões sobre a média não significam grande coisa que mesmo que seja baixa assim vão ter muita gente inteligente e não terão problemas em arranjar pessoas que dominam os arcanos da álgebra ou os segredos da fisica quantica.
Se não é Gauassina então convinha ver qual é porque se for uma distribuição com caudas pronunciadas então mais uma vez médias podem n ser muito relevantes.
O que resta é que resultados são muito dependentes das condições em que os testes são feitos ou que amostras usadas não são representativas da população em geral.

A outra hipoteses é que tudo o que se ensina nos livros de estatistica é fantasia.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Dilath Larath em 2015-02-25 18:35:40
O uso de muitos estudos com medidas no mesmo sentido também lhes aumenta a representatividade. Em todo o caso vejo que isto é para ficar com cada um.

Eu acho que as centenas ou milhares de estudos que existem sobre o tema são mais que válidas (PRINCIPALMENTE no contexto de ciências sociais, onde quase nada se aproxima aos resultados disto). Acho adicionalmente que isto até está a ser usado com sucesso por universidades, militares e sabe-se lá mais quem.

Vocês não acham. Paciência, cada um fica com a sua visão e modelos do mundo e de como ele funciona. Não se perde nada.


quem já te lê há muito tempo sabe perfeitamente pq é que és tão fan do QI.
é que isso dá-te uma base (pseudo)científica, para seres racista. não tem mal. muitas pessoas são. mas devias analisar melhor as tuas razões para confiar tão cegamente no QI.
eu, como sabes, não sou racista por uma questão muito simples.
Acho que a história das raças/etnias é uma história da carochinha. pior ainda que pseudociência do QI.
é  mais aparentado mesmo com a frenologia a fisionomia (http://fisionomia) e a astrologia.

quando se assume, como eu, que não existe tal coisa como raças (tipo as dos cães) os estudos desse tipo perdem qualquer validade.

D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 18:45:04
Novamente - as minhas razões para confiar no QI são:
* Funciona;
* Prevê;
* É suportado por centenas a milhares de estudos diferentes sobre diferentes vertentes;
* É usado com sucesso por milhares de entidades diferentes com vários objectivos diferentes e sem que essas entidades o substituam por algo melhor.

A tua razão para acreditares que é pseudo-ciência, face a isto, traduz-se basicamente em "fé". Suportada por uma ideologia tratada como religião.

A ideia de que isto é uma forma de justificar racismo também tem piada, diga-se, quando tais estudos podem dar-nos como superiores a ALGUMAS etnias, mas INFERIORES a outras... eheh. Um tipo acabava a ser racista contra ele próprio, pois se não estava na raça superior. Não me lembro de racismos que não se ditem como sendo a raça superior, de resto.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-25 19:12:30
[ ]
A ideia de que isto é uma forma de justificar racismo também tem piada, diga-se, quando tais estudos podem dar-nos como superiores a ALGUMAS etnias, mas INFERIORES a outras... eheh. Um tipo acabava a ser racista contra ele próprio, pois se não estava na raça superior. Não me lembro de racismos que não se ditem como sendo a raça superior, de resto.

Os Portugueses têm esse tipo de racismo de que não  te lembras.

Ditam-se ter sido raça superior a todas as outras,
designadamente quando foram governados
pelo Príncipe Perfeito e depois,
pelo primo, O Venturoso.

À parte esse momentâneo feeling,
sempre se consideraram etnia inferior
à de qualquer estrangeiro, irmã
de todos os pretogueses e,
por sinal, muito
semelhante
aos gregos!
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-02-25 19:27:10
Novamente - as minhas razões para confiar no QI são:
* Funciona;
* Prevê;
* É suportado por centenas a milhares de estudos diferentes sobre diferentes vertentes;
* É usado com sucesso por milhares de entidades diferentes com vários objectivos diferentes e sem que essas entidades o substituam por algo melhor.

A tua razão para acreditares que é pseudo-ciência, face a isto, traduz-se basicamente em "fé". Suportada por uma ideologia tratada como religião.

A ideia de que isto é uma forma de justificar racismo também tem piada, diga-se, quando tais estudos podem dar-nos como superiores a ALGUMAS etnias, mas INFERIORES a outras... eheh. Um tipo acabava a ser racista contra ele próprio, pois se não estava na raça superior. Não me lembro de racismos que não se ditem como sendo a raça superior, de resto.

Funciona: quando fizermos uma aproximação razoavelmente larga (10-15 pontos) funciona. Vão ser evidentes diferenças entre quem tem 90 e quem tem 120. Já entre 100 e 105 pouca coisa se pode comcluir.
Prevê: a nível individual e dentro daqueles intervalos. A nível de grupos muito grandes não me parece que preveja grande coisa.
Suportado por milhares de estudos: Então tiveste azar. No meio de tantos milhares de estudo foste logo indicar um livro de autores que ou não percebem nada de estatística ou reiventaram a disciplina.
Utilização: É natural mas não como parâmetro único e  não com uma granularidade de um ponto.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-25 19:30:49
Novamente - as minhas razões para confiar no QI são:
* Funciona;
* Prevê;
* É suportado por centenas a milhares de estudos diferentes sobre diferentes vertentes;
* É usado com sucesso por milhares de entidades diferentes com vários objectivos diferentes e sem que essas entidades o substituam por algo melhor.

A tua razão para acreditares que é pseudo-ciência, face a isto, traduz-se basicamente em "fé". Suportada por uma ideologia tratada como religião.

A ideia de que isto é uma forma de justificar racismo também tem piada, diga-se, quando tais estudos podem dar-nos como superiores a ALGUMAS etnias, mas INFERIORES a outras... eheh. Um tipo acabava a ser racista contra ele próprio, pois se não estava na raça superior. Não me lembro de racismos que não se ditem como sendo a raça superior, de resto.

Funciona: quando fizermos uma aproximação razoavelmente larga (10-15 pontos) funciona. Vão ser evidentes diferenças entre quem tem 90 e quem tem 120. Já entre 100 e 105 pouca coisa se pode comcluir.
Prevê: a nível individual e dentro daqueles intervalos. A nível de grupos muito grandes não me parece que preveja grande coisa.
Suportado por milhares de estudos: Então tiveste azar. No meio de tantos milhares de estudo foste logo indicar um livro de autores que ou não percebem nada de estatística ou reiventaram a disciplina.
Utilização: É natural mas não como parâmetro único e  não com uma granularidade de um ponto.

Venham daí coisas tão boas ou melhores para o substituir ou complementar.

Eu não digo que a nível de grupos muito grandes não preveja grande coisa porque simplesmente não vou estar na posição de fazer os estudos necessários para dizer isso. Vai daí, vou confiar nas conclusões de quem os fez junto com aquilo que acho provável face ao que sei da coisa (que tenderá a funcionar).

---------------

Entre as ciências sociais, outra coisa em que confio são estudos psico-sociológicos, apoiados em experiências práticas e que estão na base de muitas conclusões dentro e fora da finança comportamental. Abrangem também coisas como o poder da autoridade, etc. São coisas bastante interessantes. As aplicações porém são diferentes das do QI e derivados. Mas ajudam a compreender a realidade.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-25 23:51:39


Não achas estranho diferentes populações terem diferenças em todo mas TODAS as diferentes populações serem do ponto de vista genético EXACTAMENTE iguais quanto ao QI?

Quanto aos posts deste tópico que referiste no tópico da Grécia, nunca rebateste os meus últimos argumentos. Nomeadamente, os teus argumentos quanto muito podem sugerir que nas diferenças entre populações o factor genético seria pouco importante (na tua opinião) mas não que não exista. E fiz-te tb. uma lista de dados que apontam para diferenças significativas de causa genética.

Admite, não existirem absolutamente nenhumas diferenças de QI de causa genética entre nenhuma população seria mais difícil do que ganhar 10 vezes seguidas o euromilhões.

Mas eu não tenho nenhuma ideia pré-concebida de que não hajam absolutamente nenhumas diferenças. Podem haver, já agora até é certo que haja, pois nenhum par de médias pode dar exactamente a mesma medida. Mas como é que isso funcionaria? Como sabes, há muitos loci genéticos que podem afectar o QI. Além disso, em cada locus há uma série de alelos. As frequências dos mesmos num locus podem diferir entre populações. Mas entre muitos loci diferentes, o mais provável é que os efeitos dos vários loci se cancelem, se não de todo, pelo menos em quase tudo. Se sobrar algum efeito, ponderando todos os loci e todas as frequências alélicas, que seja de, digamos, 1 ponto de QI, que importância tem isso? Pelo menos ficamos a saber que não pode explicar as diferenças de QI observadas hoje, pois essas são 15-30 pontos. E finalmente, como separarias os efeitos de todos esses loci no QI, da obviamente muito mais poderosa acção dos factores ambientais (esta pode-se ver no Efeito Flynn, um tema que tu não gostas de referir).

E isto do Efeito Flynn é bem decisivo em toda esta discussão, porque no fundo até a ideia de que um conjunto de alelos numas certas frequências "causa" uma certa média de QI numa população (e não é disso que tu e o Inc falam?) é uma ideia que tende a ser pulverizada pela evidência de que a mesma população tinha média de 85 há 30 anos e tem 100 agora. Ou que o QI dos afro-americanos de hoje é maior do que o dos brancos em 1930 (e os brancos tinham uma bela civilização em 1930, não era?). Se variou assim tanto em décadas como é que podes dizer que um certo conjunto de frequências de alelos, quaisquer que eles fossem, determinou algum valor de QI? Qual é o valor médio de QI de uma população que tu afirmas que os genes estão a determinar, é o observado hoje, ou o observado em 1930, ou 1900, ou qual?


Respondendo por tópicos:

“Mas eu não tenho nenhuma ideia pré-concebida de que não hajam absolutamente nenhumas diferenças.
Podem haver, já agora até é certo que haja, pois nenhum par de médias pode dar exactamente a mesma medida. “
OK

“Mas como é que isso funcionaria? Como sabes, há muitos loci genéticos que podem afectar o QI. Além disso, em cada locus há uma série de alelos. As frequências dos mesmos num locus podem diferir entre populações. Mas entre muitos loci diferentes, o mais provável é que os efeitos dos vários loci se cancelem, se não de todo, pelo menos em quase tudo. “
Concordo que existem diferenças de alelos em vários genes.  E que algumas sejam em sentidos opostos, mas outras no mesmo sentido.
Tal como noutras variáveis fenotípicas. A altura é determinada por vários genes. E existem diferenças significativas de altura entre populações humanas. Achares que não pode haver diferenças significativas relativamente à inteligência parece-me muito tendencioso da tua parte. Parece que queres que não haja,

“Se sobrar algum efeito, ponderando todos os loci e todas as frequências alélicas, que seja de, digamos, 1 ponto de QI, que importância tem isso? Pelo menos ficamos a saber que não pode explicar as diferenças de QI observadas hoje, pois essas são 15-30 pontos. “
   As diferenças entre populações são ainda maiores, superiores a 40 pontos (judeus ashkenazi 110 vs. alguns países abaixo dos 70);
   Existem diferenças importantes que têm base genética. Provavelmente na casa de 20 (entre extremos). O que quer dizer que, com boa alimentação e educação as etnias mais desfavorecidas talvez consigam atingir os 90.

“E finalmente, como separarias os efeitos de todos esses loci no QI, da obviamente muito mais poderosa acção dos factores ambientais (esta pode-se ver no Efeito Flynn, um tema que tu não gostas de referir). “
   Eu não refuto o Efeito de Flynn. Não refiro porque quanto a esse não há discussão. Os factores ambientais têm um peso importante, principalmente em países em que há subnutrição e não há acesso generalizado a educação.

“E isto do Efeito Flynn é bem decisivo em toda esta discussão, porque no fundo até a ideia de que um conjunto de alelos numas certas frequências "causa" uma certa média de QI numa população (e não é disso que tu e o Inc falam?) é uma ideia que tende a ser pulverizada pela evidência de que a mesma população tinha média de 85 há 30 anos e tem 100 agora.
   Os alelos não causam um QI. Apenas dão um potencial que, com boa educação e alimentação, pode ser grandemente atingido.

Ou que o QI dos afro-americanos de hoje é maior do que o dos brancos em 1930 (e os brancos tinham uma bela civilização em 1930, não era?). “
   Em 1930 os brancos eram emigrantes com infâncias difíceis (subnutrição e analfabetismo) A mortalidade infantil era altíssima. As condições higiénicas, nutricionais e educacionais dos negros americanos hoje são incomparavelmente melhores do que as dos brancos em 1930.  Isto é, os afro.americanos hoje podem-se aproximar mais do seu (menor) potencial do que os brancos há quase um século.
“Se variou assim tanto em décadas como é que podes dizer que um certo conjunto de frequências de alelos, quaisquer que eles fossem, determinou algum valor de QI? Qual é o valor médio de QI de uma população que tu afirmas que os genes estão a determinar, é o observado hoje, ou o observado em 1930, ou 1900, ou qual?”
   Refiro-me ao observado hoje em boas condições. Mesmo populações sem grandes défices nutricionais e com acesso a educação têm grandes défices de QI relativamente a outras.
    Os judeus Ashkenasi que emigram para os EUA ganham 50% do que os ingleses. Os ingleses falam obviamente bem a língua, têm muitos anos de escolaridade, um QI acima da média dos EUA e não são discriminados nos EUA. Só aqui a diferença de QI é de 10, grande parte provavelmente genética.
   Nos EUA os afro-americanos têm maiores rendimentos e mais anos de educação do que os emigrantes mexicanos. No entanto estes, mais pobres e com menos estudos, têm maior QI. São os genes em ação. Os hispânicos que estão nos EUA há mais tempo já ganham mais dinheiro do que os afro-americanos. E repara que os hispânicos nem são uma população com grande QI. Pequenas direrenlas de QI (5 ou 10 pontos) contam.
   O caso dos emigrantes asiáticos ainda é mais evidente, constituindo os filhos uma grande percentagem dos alunos das grandes universidades americanas. Como se explica que os afro-americanos tenham QI na casa dos 80 e emigrantes asiáticos pobres na casa dos 100?
Já estou um pouco cansado de gastar o meu latim com isto. Achas mesmo que os judeus Ashkenasi não têm maior potencial genético relativamente ao QI? Até tem maior prevalência de doenças neurológicas devidas a genes relacionados com a maior velocidade de condução dos neurónios.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-26 01:04:32
Dilath: É uma opinião, mas o QI embora seja somado num só número é constituído de vários sub-testes e dizer que "isto não serve" é totalmente inútil porque:
* Uma teoria só é substituída por outra, não por uma opinião de que não serve;

Mas qual teoria? Qual é a teoria que tu aqui estás a defender e para a qual pedes uma alternativa? Se é que há diferenças de QI, isso já concordámos, portanto a teoria está certa. Se é que parte das diferenças de QI entre pessoas é explicada pelos genes, também já concordámos, está provado que está certa. Então, creio que estamos a falar de uma teoria mais específica, a de que as diferenças entre grupos populacionais (ou raças) na média do QI são explicadas por genes que variam sistematicamente entre os grupos. É essa não é?

Se é essa teoria, como disse, discordo. E até acho que ela não é nada óbvia à partida, apesar das tentadoras observações sobre economia, países diferentes, etc. Mas antes do mais diz-me se é essa teoria que tens, para eu dar algumas ideias como hipóteses explicativas alternativas.

Se concordamos em tudo então não existe debate.

Se o problema é com raças, não precisamos dele. Podemos falar de etnias. Se existem grandes grupos de pessoas etnicamente similares com variâncias numa série de características incluindo no QI medido? Existem - está mais que medido e confirmado.

Não estou sequer a ver a dúvida. É como estarmos a falar de ovos brancos e amarelos, e os amarelos serem comprovadamente mais pequenos. Pronto, está constatado, são mais pequenos. Qual a dúvida? Neste caso tb está mais que constatado em estudos feitos de n formas diferentes que existem etnias diferentes com níveis de QI diferentes. Isto constata-se até expondo as pessoas a educações iguais, ambientes familiares iguais, alimentações iguais, etc, etc. Constata-se ao longo do tempo. É esbatido por cruzamentos entre diferentes etnias de forma previsível, etc.

Eu não disse que concordávamos em todo, apenas nos dois primeiros pontos acima: 1) que há diferenças de média de QI medido actual entre populações e 2) que o QI é herdável. Mas parece que avançaste uma tese 3) que as diferenças de média de QI entre populações (raças, etnias, etc) são em grande parte explicadas por genes que diferem entre as raças. Se defendes este ponto 3), aí discordamos.

É que propuseste que alguém avançasse "uma teoria alternativa". Eu estou a presumir agora que tu te referisses a uma teoria alternativa para explicar as diferentes médias entre etnias que não fosse a teoria 3). Eu não tenho pretensões a avançar uma coisa tão bem estruturada como uma teoria sobre isso, mas tenho muitas ideias sobre isso, que poderei explanar. Não hoje!


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-26 01:48:52
D.Antunes:
"Concordo que existem diferenças de alelos em vários genes.  E que algumas sejam em sentidos opostos, mas outras no mesmo sentido.
Tal como noutras variáveis fenotípicas. A altura é determinada por vários genes. E existem diferenças significativas de altura entre populações humanas. Achares que não pode haver diferenças significativas relativamente à inteligência parece-me muito tendencioso da tua parte. Parece que queres que não haja,"

Não. É que o QI, com o devido respeito, não joga no mesmo campeonato que a altura, a cor da pele, a sexualidade, etc. Estas coisas estão sujeitas a pressões selectivas fortíssimas, sempre (claro, no passado ancestral). Mas o QI? Bom a inteligência esteve sujeita a pressões selectivas, mas: 1) foi sobretudo inteligência social, manipuladora, e a necessária para usar artefactos da idade da pedra; 2) essas pressões pouco ou nada diferiram entre regiões ou continentes; 3) E essa inteligência que evoluiu é só pobremente correlacionada com o QI, pois este enfatiza rapidez de raciocínio em testes em papel ou écrans.

D.Antunes:
"As diferenças entre populações são ainda maiores, superiores a 40 pontos (judeus ashkenazi 110 vs. alguns países abaixo dos 70);"

Essa do alto QI dos judeus Askhenazi está muito na moda, é popular, mas em que é que isso se distingue da afirmação na Inglaterra vitoriana de que as suas classes altas eram muito superiores mentalmente? É normal as classes altas terem-no superiores às classes baixas. O QI de Askhenazis nos EUA de hoje não é de admirar que seja maior uns pontinhos (mesmo assim poucos pontos acima da média dos alemães ou dos coreanos ou japoneses) porque ocupam uma classe privilegiada lá. Já agora, qual é o QI dos judeus de Israel? (esta pergunta é muito relevante, pois esse é o único país onde os judeus ocupam os vários estratos socias verticalmente)

D.Antunes:
"Existem diferenças importantes que têm base genética. Provavelmente na casa de 20 (entre extremos). O que quer dizer que, com boa alimentação e educação as etnias mais desfavorecidas talvez consigam atingir os 90."

Talvez 90? Supões tu? Vê lá se és um bocadinho mais generoso, vá lá, 95, ou 100. As ditas etnias agradecem. É que não se percebe por que é que lhes querem colocar esse limite nos 90. Acrescento que um QI de 70 tem vários significados: no Ocidente, ele significa retardamento mental, uma condição de saúde muito específica. Na África, é a média em muitos países. Como é completamente inverosímil que 50% dos africanos tenham uma tal condição específica, isso diz-nos simplesmente o que os estudos de médias de QI valem. Chega-se a uma população pouco letrada, fazem-se uns testes à pressa, e dá média de 70 é normal. Não significa o mesmo em diversas populações.

D.Antunes:
“E isto do Efeito Flynn é bem decisivo em toda esta discussão, porque no fundo até a ideia de que um conjunto de alelos numas certas frequências "causa" uma certa média de QI numa população (e não é disso que tu e o Inc falam?) é uma ideia que tende a ser pulverizada pela evidência de que a mesma população tinha média de 85 há 30 anos e tem 100 agora.
   Os alelos não causam um QI. Apenas dão um potencial que, com boa educação e alimentação, pode ser grandemente atingido."

Ok.

D.Antunes:
"Ou que o QI dos afro-americanos de hoje é maior do que o dos brancos em 1930 (e os brancos tinham uma bela civilização em 1930, não era?). “
   "Em 1930 os brancos eram emigrantes com infâncias difíceis (subnutrição e analfabetismo) A mortalidade infantil era altíssima. As condições higiénicas, nutricionais e educacionais dos negros americanos hoje são incomparavelmente melhores do que as dos brancos em 1930.  Isto é, os afro.americanos hoje podem-se aproximar mais do seu (menor) potencial do que os brancos há quase um século."

Mas a média dos brancos de 1930 era menor que a média dos afro-americanos de hoje. E, ao mesmo tempo, em 1930 praticamente todos os países desenvolvidos eram de brancos (excepto o Japão). Só havia cientistas brancos, não havia praticamente nenhum não branco. Portanto, os brancos de 1930, com uma média de QI de ~80 (não sei se é isso exactamente) medida pelos padrões dos testes actuais, podiam dizer que na ciência, o mundo era só deles. Isto mostra como é incorrecto dizer que populações de hoje com QIs de 85-90 (os afro-americanos, os árabes) não podem fazer o mesmo, só devido à média de QI.

D.Antunes:
"Os judeus Ashkenasi que emigram para os EUA ganham 50% do que os ingleses. Os ingleses falam obviamente bem a língua, têm muitos anos de escolaridade, um QI acima da média dos EUA e não são discriminados nos EUA. Só aqui a diferença de QI é de 10, grande parte provavelmente genética."

Ganham mais $$. E o que vem antes, o QI ou o $$? Estás a assumir que têm $$ por ter QI, quando o mais provável é o contrário. Sobre isto: 1) Remeto-te para a pergunta que fiz acima, qual a média de QI dos judeus de Israel; 2) Uma etnia que é notoriamente eficiente no networking intra-étnico vai aproveitar muitas sinergias e chegar a lugares, a ir para empresas, a ganhar bem, por favores feitos dentro da etnia. Esse costume também se vê nos irlandeses-americanos, mas não se vê nos ingleses. Quase toda a ascensão social é devida a favores. O resto é que é devida aos heróis de Silicon Valley. 3) Notar que o QI médio dos judeus imigrantes nos EUA em 1930 era bem abaixo dos anglo-saxões, era assim uns 80-90 pelas medidas da época (e logo uns 65-70 pela medida actual, devido ao Efeito Flynn). A razão é simples: nessa época eram imigrantes pobres, desfavorecidos, muitos até iletrados.

D.Antunes:
"O caso dos emigrantes asiáticos ainda é mais evidente, constituindo os filhos uma grande percentagem dos alunos das grandes universidades americanas. Como se explica que os afro-americanos tenham QI na casa dos 80 e emigrantes asiáticos pobres na casa dos 100?"

Porque a cultura asiática é dramaticamente diferente da afro-americana: os afro-americanos descendem de escravos há 150 anos. Isso é pouco tempo. Depois da abolição da escravatura ficaram em guettos por gerações em que subsistiram uma série de práticas nocivas: crime como último recurso (10% dos rapazes ou mais passa pela prisão), famílias mono-parentais, e rejeição activa dos ideais culturais dos brancos só para ser diferente. Os asiáticos que iam para lá não têm nada disto. Além disso são uma minoria muito mais pequena, os afro-americanos são 15% da população, por isso os asiáticos podem assimilar-se melhor.

D.Antunes:
Já estou um pouco cansado de gastar o meu latim com isto. Achas mesmo que os judeus Ashkenasi não têm maior potencial genético relativamente ao QI? Até tem maior prevalência de doenças neurológicas devidas a genes relacionados com a maior velocidade de condução dos neurónios.

Não conheço tais estudos. Em todo o caso deve haver montes de genes com efeitos semelhantes, não deve ser só nessa etnia.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-26 02:41:05
Kin, o QI até com velocidade de reflexos correlaciona ...
 
(Sobre os judeus em Israel, nem todos os judeus são Ashkenazi, em Israel a proporção é menor, e mesmo os Ashkenazi em Israel têm um mix de Ashkenazi vindos da Rússia que em média têm QIs menores que os não-Russos. Não sei de dados apenas para judeus, em Israel - os dados que existem incluem tb árabes)
 
(Um outro pormenor é que os Ashkenazi têm scores relativamente baixos num dos subtestes, o "visual-espacial")
 
---------
 
Alguns pormenores interessantes (há mais deste tipo)
 
Citar
Nobel Prizes: Since 1950, 29% of the awards have gone to Ashkenazim, even though they represent only 0.25% of humanity. Ashkenazi achievement in this arena is 117 times greater than their population.
 
Hungary in the 1930s: Ashkenazim were 6% of the population, but they comprised 55.7% of physicians, 49.2% of attorneys, 30.4% of engineers, and 59.4% of bank officers; plus, they owned 49.4% of the metallurgy industry, 41.6% of machine manufacturing, 72.8% of clothing manufacturing, and, as housing owners, they received 45.1% of Budapest rental income. Jews were similarly successful in nearby nations, like Poland and Germany.
 
USA (today): Ashkenazi Jews comprise 2.2% of the USA population, but they represent 30% of faculty at elite colleges, 21% of Ivy League students, 25% of the Turing Award winners, 23% of the wealthiest Americans, and 38% of the Oscar-winning film directors.

 
(de referir que nos EUA os Asiáticos agora tb estão muito sobrerrepresentados nas principais universidades - é de tal forma que já se estão a corrigir artificialmente os scores de entrada!)
 
http://touch.latimes.com/#section/-1/article/p2p-82878996/ (http://touch.latimes.com/#section/-1/article/p2p-82878996/)
 
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-26 03:59:34
Sim, mas nada que não possa ser explicado pela cultura. Sobre os judeus da Europa e América várias coisas foram apontadas. Primeiro é um povo (casta?) cuja presença nas cidades é de há séculos (eram quase todos urbanos, enquanto que os europeus eram quase todos rurais). Isso levou os judeus a chegarem mais cedo à "modernidade psicológica": secularismo, cosmopolitismo (quem eu li que escreveu sobre isto é Benjamim Beit-Hallami, da Univ Haifa, Israel). Os europeus não-judeus, ao emigrarem para as cidades, passavam 1 ou 2 gerações ainda com traços culturais rurais e tradicionalistas. Obviamente os judeus colocam grande ênfase na educação. E há a questão do networking. Se leres a história da criação de impérios bancários e financeiros (ou da sua reconstrução, como dos grupos económicos que saíram de Portugal em 1975 e depois voltaram) e examinares como é que tudo é reconstituído, praticamente a partir do nada (e eu li vários livros sobre isso) vês uma história de networking e cunhas (com a alta finança internacional, não só políticos portugueses). Isso também é visível nos chamados "oligarcas russos" que emergiram com fortunas de biliões logo após a queda do comunismo. Isso foi com QI? Ou foi com cunhas, recebimento de empréstimos de Nova Iorque em condições favoráveis, compra de empresas vendidas ao desbarato, em suma truques de secretaria? Foi obviamente 90% com estes métodos que eu disse, não havia mérito intelectual nenhum que conseguisse isso, nem mesmo uma equipa de 100 Einsteins a trabalhar dia e noite conseguiria isso em 5-10 anos. Ora esse fenómeno pode-se ter repetido através dos séculos, explicando a sua grande presença entre as grandes fortunas. Mas além disso ainda não vi respondida a questão de qual é a média de QI de judeus de Israel, dos vários subgrupos. Seria interessante comparar com as suas médias nos EUA, já que é nos EUA que ocupam uma posição privilegiada.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: purehawk em 2015-02-26 05:01:46
No futuro, a inteligência artificial superará a inteligência natural e biológica dos mais dotados e inteligentes.
Isso já acontece no Xadrez: os ELO ratings das máquinas já ultrapassa os melhores dos melhores, nenhum humano chega aos 3000 de rating:

1   Stockfish 6 64-bit 4CPU   3315   +21   −21   69.6%   −120.1   53.7%   674
2   Komodo 8 64-bit 4CPU   3304   +16   −16   70.4%   −130.4   48.7%   1276
3   Houdini 4 64-bit 4CPU   3272   +14   −14   63.1%   −83.1   48.9%   1618
4   Fire 4 64-bit 4CPU   3224   +26   −26   47.3%   +14.3   62.1%   401
5   Gull 2.8b 64-bit 4CPU   3207   +22   −22   54.2%   −29.0   53.6%   606
6   Equinox 3.20 64-bit 4CPU   3189   +23   −23   50.6%   −3.9   65.9%   516
7   Critter 1.6a 64-bit 4CPU   3175   +10   −10   53.6%   −22.2   58.5%   3108
8   Rybka 4 64-bit 4CPU   3161   +12   −12   56.0%   −39.4   49.7%   2080
9   Bouquet 1.8 64-bit 4CPU   3158   +15   −15   48.4%   +11.2   59.3%   1193
10   BlackMamba 2.0 64-bit 4CPU   3143   +19   −19   43.6%   +38.4   55.9%   774

http://www.computerchess.org.uk/ccrl/4040/ (http://www.computerchess.org.uk/ccrl/4040/)



Até os "mobile phone" já chegam ao rating dos Grandes Mestres de Xadrez internacionais:

Pocket Fritz 4 (2009)

In 2009 a chess engine running on slower hardware, a 528 MHz HTC Touch HD mobile phone, reached the grandmaster level. The mobile phone won a category 6 tournament with a performance rating 2898. The chess engine Hiarcs 13 runs inside Pocket Fritz 4 on the mobile phone HTC Touch HD. Pocket Fritz 4 won the Copa Mercosur tournament in Buenos Aires, Argentina with 9 wins and 1 draw on August 4–14, 2009.[31] Pocket Fritz 4 searches fewer than 20,000 positions per second.[32] This is in contrast to supercomputers such as Deep Blue that searched 200 million positions per second. Pocket Fritz 4 achieves a higher performance level than Deep Blue.

http://en.wikipedia.org/wiki/Human–computer_chess_matches (http://en.wikipedia.org/wiki/Human–computer_chess_matches)



Um dia, a inteligência dos mais inteligentes dos humanos será equivalente aos atrasados mentais comparando com a Inteligência Artificial.
Portanto, não há que ficar preocupado por haver alguns que têm uns pontos a mais do que outros na sua inteligência.

Eu, por exemplo, insiro-me claramente no clube dos atrasados mentais...

     :)


O que poderá acontecer é alguns defenderem que a IA (Inteligência Artificial) dos 'brancos' (a IA construída pelos 'brancos' ou caucasianos) é mais inteligente do que a construída pelas outras etnias/raças... e vice-versa.



Empresa de inteligência artificial cria sistema capaz de aprender a dominar videojogos
Publicado ontem às 23:32

O sistema informático consegue esse resultado sem ter sido previamente programado para tal.

A companhia britânica DeepMind, comprada há um ano pelo gigante norte-americano da internet Google, baseou-se num algoritmo e conjugou várias técnicas de aprendizagem informática com mecanismos inspirados no funcionamento das redes neuronais.

Foi assim que conseguiu que o seu "agente de inteligência artificial", batizado como DQN, aprendesse a jogar 49 videojogos clássicos numa consola Atari 2600, a partir da experiência da memorização.

Um artigo, publicado hoje pela revista Nature, diz que o sistema criado, que atua a um nível comparável ao de um humano profissional em videojogos, é capaz de descobrir o objetivo do jogo e dominá-lo, sem contar com mais informação do que as imagens que aparecem no ecrã do computador e a pontuação.

Os autores do sistema informático assinalam que a aplicação da inteligência artificial aos videojogos não é mais do que uma demonstração da potência do seu algoritmo, cujo uso se pode generalizar a outro tipo de meios ou indústrias.

O cofundador da DeepMind, Demis Hassabis, explicou, numa conferência de imprensa, em Londres, que a rede neuronal artificial criada pela sua equipa é de natureza distinta de outras máquinas, como o Deep Blue, um computador que derrotou, em 1996, o campeão do mundo de xadrez russo Garry Kasparov.

«A diferença é que as habilidades do Deep Blue estavam programadas de antemão. Uma equipa de engenheiros e mestres de xadrez projetou o seu conhecimento num algoritmo», sustentou Demis Hassabis, realçando que o sistema da DeepMind «começa do zero, sem nenhuma informação», apenas conta com «a experiência percetiva».

Hassabis, perito em inteligência artificial e designer de jogos de computador, adiantou que os sistemas de redes neuronais artificiais são «mais humanos» do que outro tipo de programas de inteligência artificial, porque assimilam o mundo que os rodeia e criam um modelo que lhes permite tomar decisões.

No caso dos videojogos, o sistema aprende que ações são mais recomendáveis conforme a pontuação alcançada num jogo.

Com esta estratégia, é capaz de sobressair em videojogos de todo o tipo, como os de disparos e corridas de automóveis, o que, para Demis Hassabis, demonstra que «uma única arquitetura pode desenvolver ótimas táticas para uma ampla variedade de meios».

O DQN testou videojogos dos anos 70 e 80, mas a DeepMind pretende, dentro de cinco anos, fazer a experiência com videojogos em 3D dos anos 90.

«A ideia é que, se o algoritmo permite simular a condução num jogo de corridas de automóveis, poderá ser potencialmente capaz, com alguns melhoramentos, de conduzir uma verdadeira viatura», admitiu o investigador Demis Hassabis, defendendo que, no futuro, «este tipo de inteligência artificial» poderá ser uma ajuda em domínios como «o estudo de doenças e de questões climáticas, que implicam muitos dados, e muito complexos».

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4421606&page=-1 (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4421606&page=-1)


     :P
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-26 10:58:55
Kin2010:

Estás a dizer que os judeus têm um QI mais alto nos EUA porque são classe dominante. Claro que ser classe dominante ajuda, mas o bom potencial genético tb ajuda a ser classe dominante. Dizes que é por ter dinheiro.
 A grande maioria dos ingleses nos EUA tem uma vida bem desafogada, com acesso a cultura e educação. Não me parece que exista grande QI potencial que só se manifeste quando alguém chegue a milionário.
Quando  referes a Inglaterra Vitoriana, esqueces-te que nesse tempo a maioria da população era pobre e muitas crianças morriam de fome direta ou indiretamente (enfraquecidas adoeciam).
Quando referes o networking, esqueces  que uma etnia mais inteligente se pode aperceber melhor da importância do mesmo e fazê-lo melhor.
QI em Israel: isso é muito interessante.  Já tinha visto e não é muito alto (penso que na casa dos 90), Israel não recebeu só judeus ashkenazi, mas também da Russia, Turquia e Etiópia (até há algum racismo entre judeus). Curiosamente, tem muita indústria tecnológica de ponta. Diria que, apesar da média ser apenas razoável, terá maior-desvio padrão que outros países e maior percentagem de QI muito altos que outros países com o mesmo QI média, dada a origem diversa da população. Apostaria que uma boa parte dos fundadores dessas empresas tecnológicas são ashkenazi e não judeus etíopes (apesar de os judeus etíopes serem classe dominante na Etiópia e não descendentes de escravos e de os seus filhos terem uma boa educação e alimentação em Israel…). Mas isso é só uma hipótese interessante.
O limite de 90 é apenas uma estimativa por excesso. Os afro-americanos têm comida e educação estatal e mesmo assim não atingem os 90. E geneticamente têm cerca de 20% de origem caucasiana e os outros 80% são um mix africano. Dentro dessas diferentes populações africanas, certamente que haverá alguma variabilidade. Portanto provavelmente o potencial será inferior a 90 para algumas.
O facto de muitos países africanos estarem perto dos 70 deve-se às mas condições de vida e educação. O ambiente também conta e muito.
Quando dizes que o sucesso dos asiáticos se deve à cultura, esqueces que grande parte da cultura é reforçada pelo exemplo dos pares. Os asiáticos vêem os outros asiáticos a educar os filhos e estes a ter sucesso. Os afro-americanos vêm que mesmo aqueles que se esforçam por estudar muitas vezes não têm grande sucesso…
Mas não respondeste: como explicas que emigrantes pobres, mexicanos e asiáticos, tenham QIs superiores a afro-americanos mais ricos e com mais anos de escola? Não estou a falar dos filhos dos emigrantes.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-26 11:18:23
"raça dominante"!
lolinho
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-26 11:25:23

 3) Notar que o QI médio dos judeus imigrantes nos EUA em 1930 era bem abaixo dos anglo-saxões, era assim uns 80-90 pelas medidas da época (e logo uns 65-70 pela medida actual, devido ao Efeito Flynn). A razão é simples: nessa época eram imigrantes pobres, desfavorecidos, muitos até iletrados.


Mas as crianças judias eram bem espertas:
USA: a study published in the 1920s reported that Jewish 10-year-olds had an IQ 13 points higher on the Stanford-Binet test than European Gentiles (Ns=110 and 689, respectively) (Bere, 1924).
In the 1940s Nardi (1948) reported an IQ of 110 on the Stanford-Binet test for Jewish 12-year-olds (N=l,210), and in the 1950s Levinson (1957) found an IQ of 109 for Jewish 12-year-olds (N=2,083), also on the Stanford-Binet test.


Relativamente a Israel, alguns dados:
The IQ of 95 for Israel is the weighted mean of the IQs of 103 of the Ashkenazim Jews, 91 of the Oriental Jews (12 IQ points lower), and 86 of the Arabs.
Thus, the IQs of Jews in the United States and Britain average between around 107 to 115 and are therefore higher than the 103 estimated for Ashkenazim Jews in Israel. Some possible explanations for this are that few American and British Jews have emigrated to Israel. Most of the Ashkenazim Jews in the United States and Britain fled persecution in Russia and Eastern Europe between 1880 and 1914 and in Germany between 1933 and 1939. It seems likely that these would have been the more intelligent who foresaw the dangers of staying and were able to organize emigration. Those who remained in Russia and Eastern Europe would likely have been a little less intelligent.
A further factor is that many of these supposedly European Jews are not Jews at all but pretended to be Jews in order to get permission to leave the Soviet Union (Abbink, 2002).



Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-26 11:34:26
"raça dominante"!
lolinho

Não devemos esconder a verdade apenas por nos ser inconveniente. Parece que há coisas que se querem esconder a todo o custo com medo das consequências. Claro que a existência de diferenças de QI de origem genética pode servir de argumento a ideologias racistas. Mas é possível defender a igualdade de tratamento, centrada no indivíduo, apesar dessas diferenças. Penso ser mais correto do que tentar tapar o Sol com a peneira. É possível continuar a ser cristão e acreditar na teoria heliocêntrica.


"Mas que gira, gira."
Galileu Galilei
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-26 12:59:41
Sim, mas nada que não possa ser explicado pela cultura. Sobre os judeus da Europa e América várias coisas foram apontadas. Primeiro é um povo (casta?) cuja presença nas cidades é de há séculos (eram quase todos urbanos, enquanto que os europeus eram quase todos rurais). Isso levou os judeus a chegarem mais cedo à "modernidade psicológica": secularismo, cosmopolitismo (quem eu li que escreveu sobre isto é Benjamim Beit-Hallami, da Univ Haifa, Israel). Os europeus não-judeus, ao emigrarem para as cidades, passavam 1 ou 2 gerações ainda com traços culturais rurais e tradicionalistas. Obviamente os judeus colocam grande ênfase na educação. E há a questão do networking. Se leres a história da criação de impérios bancários e financeiros (ou da sua reconstrução, como dos grupos económicos que saíram de Portugal em 1975 e depois voltaram) e examinares como é que tudo é reconstituído, praticamente a partir do nada (e eu li vários livros sobre isso) vês uma história de networking e cunhas (com a alta finança internacional, não só políticos portugueses). Isso também é visível nos chamados "oligarcas russos" que emergiram com fortunas de biliões logo após a queda do comunismo. Isso foi com QI? Ou foi com cunhas, recebimento de empréstimos de Nova Iorque em condições favoráveis, compra de empresas vendidas ao desbarato, em suma truques de secretaria? Foi obviamente 90% com estes métodos que eu disse, não havia mérito intelectual nenhum que conseguisse isso, nem mesmo uma equipa de 100 Einsteins a trabalhar dia e noite conseguiria isso em 5-10 anos. Ora esse fenómeno pode-se ter repetido através dos séculos, explicando a sua grande presença entre as grandes fortunas. Mas além disso ainda não vi respondida a questão de qual é a média de QI de judeus de Israel, dos vários subgrupos. Seria interessante comparar com as suas médias nos EUA, já que é nos EUA que ocupam uma posição privilegiada.

Repara, isso não se aplica aos Asiáticos nos EUA. O que te força a procurar outra explicação implausível. Repara que isso acontece recorrentemente face à explicação mais provável, o que diminui rapidamente a probabilidade de estares certo -- porque essas explicações excepcionais que avanças são diferentes entre si, logo a probabilidade das mesmas é multiplicada sequencialmente.

Ao passo que a explicação do QI não tem que ser multiplicada porque é sempre a mesma ...
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-26 21:50:54
"raça dominante"!
lolinho

Não devemos esconder a verdade apenas por nos ser inconveniente. Parece que há coisas que se querem esconder a todo o custo com medo das consequências. Claro que a existência de diferenças de QI de origem genética pode servir de argumento a ideologias racistas. Mas é possível defender a igualdade de tratamento, centrada no indivíduo, apesar dessas diferenças. Penso ser mais correto do que tentar tapar o Sol com a peneira. É possível continuar a ser cristão e acreditar na teoria heliocêntrica.


"Mas que gira, gira."
Galileu Galilei

Concordo com  a observação que fazes.

Por muito que a ciência nos exile de uma  zona
de conforto na cosmovisão física do universo;
por muito que os sentidos nos enleiem no
que mais convenha ao nosso corpo e
o intelecto nos incline nas ilusões
do pensamento; os factos e as
relações que entre si entretecem
na lei de regularidades observadas,
justificam que à ciência, ao conhecimento
comprovado, manifestemos a adesão
do nosso espírito e o saber
nos guie na acção.


O meu sorrir sobre a 'raça dominante'
deriva da certeza de estarmos tão imersos
na natureza e no meio de que dependemos
e nos constitui que, na verdade a hegemonia
de um povo sobre os demais, é de todo imprevisível
pela multiplicidade de variáveis que interferem no processo,
um autêntico caminhar às cegas num terreno de areias movediças! :)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-27 23:54:36
D.Antunes:
QI em Israel: isso é muito interessante.  Já tinha visto e não é muito alto (penso que na casa dos 90), Israel não recebeu só judeus ashkenazi, mas também da Russia, Turquia e Etiópia (até há algum racismo entre judeus).

Só 90? E quais os valores para os Askhenazi versus os outros, sempre em Israel? Provavelmente os Askhenazi de Israel não terão mais do que 100 em média, já que são a maioria da população do país e a média é 90. Sendo assim comparam francamente mal com os europeus do norte (alemães, holandeses, escandinavos) e os leste-asiáticos (japonseses, coreanos) cujas médias estão nos 105-107 (isto baseado na minha memória, provavelmente já tens dados mais actualizados.

Estás a ver o padrão? No único país em que os judeus ocupam verticalmente a sociedade toda, o seu QI não é alto, afinal de contas, quando muito fica na média da Europa (embora isto sujeito à tua confirmação). Logo, a sua média de 110 nos EUA não é algo "intrínseco" dos judeus, nem mesmo dos Askhenazi. Já agora, 110 num local onde são de classe média alta compara desfavoravelmente com os 105-107 dos outros que eu citei acima, já que esses são uma população vertical. Essas médias sobem imenso quando as condições dos povos sobem.

Também li que, entre os imigrandes pobres que chagavam aos EUA nos anos 20 e 30, certas etnias estavam bem abaixo da média de 100 dos anglo-saxões: europeus do sul, do leste, e judeus. Mas os filhos dessas mesmas pessoas subiram imenso à medida que as suas condições melhoravam. A conclusão de tudo o que eu escrevi acima é que os "genes raciais" não explicam praticamente nada, e mesmo possivelmente não explicam absolutamente nada, destes padrões. Como os exemplos acima mostram, os rankings das etnias mudam completamente se as suas condições mudarem. A mesma etnia, tem médias muito diferentes em situações diferentes. Daí a fragilidade da teoria racial-genética para explicar a diferença de QI médio.





Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-27 23:59:33
D.Antunes:
Mas não respondeste: como explicas que emigrantes pobres, mexicanos e asiáticos, tenham QIs superiores a afro-americanos mais ricos e com mais anos de escola? Não estou a falar dos filhos dos emigrantes.

Já respondi antes:
Porque a cultura asiática é dramaticamente diferente da afro-americana: os afro-americanos descendem de escravos há 150 anos. Isso é pouco tempo. Depois da abolição da escravatura ficaram em guettos por gerações em que subsistiram uma série de práticas nocivas: crime como último recurso (10% dos rapazes ou mais passa pela prisão), famílias mono-parentais, e rejeição activa dos ideais culturais dos brancos só para ser diferente. Os asiáticos que iam para lá não têm nada disto. Além disso são uma minoria muito mais pequena, os afro-americanos são 15% da população, por isso os asiáticos podem assimilar-se melhor.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 00:03:09
D.Antunes:
Mas não respondeste: como explicas que emigrantes pobres, mexicanos e asiáticos, tenham QIs superiores a afro-americanos mais ricos e com mais anos de escola? Não estou a falar dos filhos dos emigrantes.

Já respondi antes:
Porque a cultura asiática é dramaticamente diferente da afro-americana: os afro-americanos descendem de escravos há 150 anos. Isso é pouco tempo. Depois da abolição da escravatura ficaram em guettos por gerações em que subsistiram uma série de práticas nocivas: crime como último recurso (10% dos rapazes ou mais passa pela prisão), famílias mono-parentais, e rejeição activa dos ideais culturais dos brancos só para ser diferente. Os asiáticos que iam para lá não têm nada disto. Além disso são uma minoria muito mais pequena, os afro-americanos são 15% da população, por isso os asiáticos podem assimilar-se melhor.

Tal como expliquei atrás - o facto de teres explicações diferentes para cada obstáculo baixa consideravelmente a probabilidade de estares correcto.

Isto porque precisas de estar correcto em cada uma dessas explicações, multiplicada pela probabilidade de todas as outras explicações individuais que usaste. O que atira a probabilidade de estares correcto para próximo de zero.

Isto ao passo que a tese que enfrentas é sempre a mesma, pelo que só tem que estar correcta de acordo com uma única probabilidade.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-28 00:10:48
D.Antunes:
Relativamente a Israel, alguns dados:
The IQ of 95 for Israel is the weighted mean of the IQs of 103 of the Ashkenazim Jews, 91 of the Oriental Jews (12 IQ points lower), and 86 of the Arabs.
Thus, the IQs of Jews in the United States and Britain average between around 107 to 115 and are therefore higher than the 103 estimated for Ashkenazim Jews in Israel. Some possible explanations for this are that few American and British Jews have emigrated to Israel. Most of the Ashkenazim Jews in the United States and Britain fled persecution in Russia and Eastern Europe between 1880 and 1914 and in Germany between 1933 and 1939. It seems likely that these would have been the more intelligent who foresaw the dangers of staying and were able to organize emigration. Those who remained in Russia and Eastern Europe would likely have been a little less intelligent.
A further factor is that many of these supposedly European Jews are not Jews at all but pretended to be Jews in order to get permission to leave the Soviet Union (Abbink, 2002).

Então se os judeus Askhenazi de Israel afinal só têm 103, num país onde ocupam a sociedade verticalmente (e como mesmo lá são algo favorecidos, ocupam mais ou menos o 1/2 superior da sociedade) isso não é nada de especial face à média da maioria dos países desenvolvidos. As médias nos países europeus nórdicos é 105-107 da última vez que vi, e é da população em geral, não do 1/2 superior da população.

(e independentemente de tudo isto, nota como mesmo os dados que tu vais postando, mostram uma tremenda variação; um certo grupo tem 95 nuns estudos, 113 noutros, 102 noutros, etc; já não bastava a variação interindividual, mesmo o mesmo grupo ou população variam assim; para além disso sobem com o tempo com o Efeito Flynn)

Finalmente, a hipótese levantada acima para explicar a discrepância entre os judeus de vários sítios é completamente far fetched, ultra-especulativa, sem ponta por onde se lhe pegue. Sobre ela, faço uma observação que sempre se via em ciência: quando uma teoria principal começa a mostrar falhas, e se inventam novas hipóteses acessórias para tentar explicar as discrepâncias, e essas hipóteses acessórias se multiplicam, é porque a teoria principal não é boa.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-28 00:20:06
Sim, mas nada que não possa ser explicado pela cultura. Sobre os judeus da Europa e América várias coisas foram apontadas. Primeiro é um povo (casta?) cuja presença nas cidades é de há séculos (eram quase todos urbanos, enquanto que os europeus eram quase todos rurais). Isso levou os judeus a chegarem mais cedo à "modernidade psicológica": secularismo, cosmopolitismo (quem eu li que escreveu sobre isto é Benjamim Beit-Hallami, da Univ Haifa, Israel). Os europeus não-judeus, ao emigrarem para as cidades, passavam 1 ou 2 gerações ainda com traços culturais rurais e tradicionalistas. Obviamente os judeus colocam grande ênfase na educação. E há a questão do networking. Se leres a história da criação de impérios bancários e financeiros (ou da sua reconstrução, como dos grupos económicos que saíram de Portugal em 1975 e depois voltaram) e examinares como é que tudo é reconstituído, praticamente a partir do nada (e eu li vários livros sobre isso) vês uma história de networking e cunhas (com a alta finança internacional, não só políticos portugueses). Isso também é visível nos chamados "oligarcas russos" que emergiram com fortunas de biliões logo após a queda do comunismo. Isso foi com QI? Ou foi com cunhas, recebimento de empréstimos de Nova Iorque em condições favoráveis, compra de empresas vendidas ao desbarato, em suma truques de secretaria? Foi obviamente 90% com estes métodos que eu disse, não havia mérito intelectual nenhum que conseguisse isso, nem mesmo uma equipa de 100 Einsteins a trabalhar dia e noite conseguiria isso em 5-10 anos. Ora esse fenómeno pode-se ter repetido através dos séculos, explicando a sua grande presença entre as grandes fortunas. Mas além disso ainda não vi respondida a questão de qual é a média de QI de judeus de Israel, dos vários subgrupos. Seria interessante comparar com as suas médias nos EUA, já que é nos EUA que ocupam uma posição privilegiada.

Repara, isso não se aplica aos Asiáticos nos EUA. O que te força a procurar outra explicação implausível. Repara que isso acontece recorrentemente face à explicação mais provável, o que diminui rapidamente a probabilidade de estares certo -- porque essas explicações excepcionais que avanças são diferentes entre si, logo a probabilidade das mesmas é multiplicada sequencialmente.

Ao passo que a explicação do QI não tem que ser multiplicada porque é sempre a mesma ...

Implausível? Não vejo nada de implausível no que eu escrevi acima, nem tu estás a demonstrar. Apenas gostas de colocar vários rótulos do género para ver se pega, se formas opinião junto dos leitores. Ora diz-me lá o que é que ali em cima é implausível.

Sobre a comparação entre asiáticos e africanos nos EUA eu já escrevi. Só os africanos foram escravos, e depois viveram mais 100 anos na segregação do sul. Os modernos imigrantes já não têm esse problema. Finalmente, a cultura asiática do leste favorece muito o estudo e abnegação, os pais ensinam esses valores aos filhos. Já favorecia na Ásia. Na África não acontecia isso.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 03:05:57
Sim, mas nada que não possa ser explicado pela cultura. Sobre os judeus da Europa e América várias coisas foram apontadas. Primeiro é um povo (casta?) cuja presença nas cidades é de há séculos (eram quase todos urbanos, enquanto que os europeus eram quase todos rurais). Isso levou os judeus a chegarem mais cedo à "modernidade psicológica": secularismo, cosmopolitismo (quem eu li que escreveu sobre isto é Benjamim Beit-Hallami, da Univ Haifa, Israel). Os europeus não-judeus, ao emigrarem para as cidades, passavam 1 ou 2 gerações ainda com traços culturais rurais e tradicionalistas. Obviamente os judeus colocam grande ênfase na educação. E há a questão do networking. Se leres a história da criação de impérios bancários e financeiros (ou da sua reconstrução, como dos grupos económicos que saíram de Portugal em 1975 e depois voltaram) e examinares como é que tudo é reconstituído, praticamente a partir do nada (e eu li vários livros sobre isso) vês uma história de networking e cunhas (com a alta finança internacional, não só políticos portugueses). Isso também é visível nos chamados "oligarcas russos" que emergiram com fortunas de biliões logo após a queda do comunismo. Isso foi com QI? Ou foi com cunhas, recebimento de empréstimos de Nova Iorque em condições favoráveis, compra de empresas vendidas ao desbarato, em suma truques de secretaria? Foi obviamente 90% com estes métodos que eu disse, não havia mérito intelectual nenhum que conseguisse isso, nem mesmo uma equipa de 100 Einsteins a trabalhar dia e noite conseguiria isso em 5-10 anos. Ora esse fenómeno pode-se ter repetido através dos séculos, explicando a sua grande presença entre as grandes fortunas. Mas além disso ainda não vi respondida a questão de qual é a média de QI de judeus de Israel, dos vários subgrupos. Seria interessante comparar com as suas médias nos EUA, já que é nos EUA que ocupam uma posição privilegiada.

Repara, isso não se aplica aos Asiáticos nos EUA. O que te força a procurar outra explicação implausível. Repara que isso acontece recorrentemente face à explicação mais provável, o que diminui rapidamente a probabilidade de estares certo -- porque essas explicações excepcionais que avanças são diferentes entre si, logo a probabilidade das mesmas é multiplicada sequencialmente.

Ao passo que a explicação do QI não tem que ser multiplicada porque é sempre a mesma ...

Implausível? Não vejo nada de implausível no que eu escrevi acima, nem tu estás a demonstrar. Apenas gostas de colocar vários rótulos do género para ver se pega, se formas opinião junto dos leitores. Ora diz-me lá o que é que ali em cima é implausível.

Sobre a comparação entre asiáticos e africanos nos EUA eu já escrevi. Só os africanos foram escravos, e depois viveram mais 100 anos na segregação do sul. Os modernos imigrantes já não têm esse problema. Finalmente, a cultura asiática do leste favorece muito o estudo e abnegação, os pais ensinam esses valores aos filhos. Já favorecia na Ásia. Na África não acontecia isso.

É implausível desta forma - imagina que eu tenho 60% de probabilidades de estar correcto quando digo que o QI é válido e funciona de acordo com as correlações observadas, etc.

Depois tu crias para um dado problema levantado pelo QI, a explicação para não ser válido nesse caso, uma explicação com 60% de probabilidade de estar correcta.

Depois aponta-se outro estudo (que confirma o mesmo belief que eu tenho sobre o QI) e tu avanças com OUTRA explicação com 60% de probabilidade de estar correcta para afastar esse outro estudo.

Depois aponta-se outra coisa diferente (gémeos, correlacção jovem->adulto, seja o que for) que confirma o mesmo belief sobre o QI e tu avanças com AINDA OUTRA explicação com 60% de probabilidade de estar correcta para afastar essa outra coisa diferente.

O que acontece aqui é que a probabilidade de eu estar correcto, como estou sempre a defender a mesma coisa, manteve-se nos 60%.

Ao passo que a tua probabilidade de estares correcto, como alegaste explicações diferentes contra o mesmo belief, vai ser sujeita a 60% x 60% x 60% (porque todas as tuas explicações são diferentes e precisam simultaneamente de estar correctas) = 21.6%. Com explicações suficientes diferentes a tua probabilidade de estares correcto acaba por cair para próximo de zero.

-------

Compreendes? Naquele caso tu afastaste uma dada questão com uma narrativa -- que tem uma probabilidade de estar correcta bem diferente de 100%, para baixo (a de terem a posição que têm devido essencialmente a favorecimento). E para os Asiáticos, que já não têm indicações de estarem onde estão por serem favorecidos, já tens que produzir OUTRA explicação diferente. Obrigando-te também a estar correcto simultaneamente nessa, sendo que nenhuma tem 100% de probabilidade de estar correcta à partida.

Não se trata de rótulos, trata-se de uma consequência de argumentar contra uma dada posição lógica usando explicações independentes e diferentes entre si para afastar elementos de uma mesma teoria que são consistentes entre si.

Isto é subtil. Nota que quando defendemos o QI tudo encaixa correctamente pelo que não têm que se procurar explicações mirabolantes para cada efeito. Já quando se o ataca como há n estudos que constituem o corpo da teoria, geram-se n explicações diferentes -- e nenhuma unificada -- para o atacar.

Genericamente, diria que esta mesma forma de atacar algo tenderá quase sempre a estar errada. Também por isso, a forma correcta de afastar uma teoria como o QI é produzir algo melhor, em vez de procurar pêlos no ovo do QI. Que a teoria do QI será imperfeita todos sabemos, o que não sabemos é de uma melhor.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-28 03:38:04
Inc:
Isto é subtil. Nota que quando defendemos o QI tudo encaixa correctamente pelo que não têm que se procurar explicações mirabolantes para cada efeito. Já quando se o ataca como há n estudos que constituem o corpo da teoria, geram-se n explicações diferentes -- e nenhuma unificada -- para o atacar.

Vamos lá clarificar. Quando dizes "defendemos o QI", deves estar a referir-te a "defendemos a tese de que as diferenças de QI entre etnias são causadas por genes". Porque é só aí que eu disse que discordava. Na existência de diferenças de QI entre etnias já disse que concordava, assim como a relação do QI com classe social.

As explicações que eu dei não são nada mirabolantes. Mas eu vou tentar colocá-las de uma forma mais unificada abaixo.

Inc:
Genericamente, diria que esta mesma forma de atacar algo tenderá quase sempre a estar errada. Também por isso, a forma correcta de afastar uma teoria como o QI é produzir algo melhor, em vez de procurar pêlos no ovo do QI. Que a teoria do QI será imperfeita todos sabemos, o que não sabemos é de uma melhor.

Todas as explicações, não mirabolantes, que eu dei, na verdade não são rebuscadas, são simples, e são baseadas num ou poucos mais conceitos únicos, portanto não são muito variadas. O conceito único é que o conseguimento intelectual das pessoas e das etnias é governado pela cultura, e que esta por sua vez tem muitas coisas. Podemos chamar às ideias que se propagam memes. Os memes têm um padrão epidémico, como os micróbios. Assim, propagou-se entre os indianos que vivem no ocidente o meme de vender flores em restaurantes. Por que é que os indianos fazem mais isto do que outras etnias? O que é que é mais provável: i) uma explicação centrada nas capacidades intelectuais deles (só eles são tão espertos que o possam fazer, ou outra capacidade qualquer); ii) uma explicação centrada na epidemia de memes (a moda de o fazer propagou-se entre eles, associada a know-how cultural de como o fazer). Ora, é óbvio neste caso que é a hipótese ii) que está certa -- ou que é esmagadoramente mais provável.

Podemos assim falar de epidemias de memes a propagar-se como micróbios. Se as pessoas de uma etnia ganham um "foothold" numa área de actividade, como elas se relacionam mais dentro da etnia, isso vai ser uma bola de neve, em breve mais e mais gente dessa etnia o fará, a uma velocidade maior do que a propagação para outras etnias. O mesmo para regiões, para cidades, para países.

Tal como acontece com os micróbios, os memes propagam-se mais facilmente nas cidades do que no campo. É óbvio porquê.

Vou dar alguns exemplos históricos.

No séc XIX desenvolveu-se o Darwinismo e durante muitas décadas os darwinistas eram todos ingleses e poucos americanos e alemães, e nenhum francês (aproximadamente). Isto acontecia porque os cientistas ingleses estavam mais expostos à teoria, ela era popular lá, escrita em inglês, etc. Além disso os franceses gostavam do seu Lamarck -- tinham assim resistência contra o meme darwinista. Dirias que só os ingleses tinham mente para estudar o darwinimo? É absurdo. Hoje, que a teoria se impôes, os biólogos de todo o mundo abraçam o darwinismo.

Apareceu a psicanálise freudiana. Praticada por judeus de Viena inicialmente, depois quase só por judeus do resto da Europa e dos EUA -- este padrão mantinha-se ainda em 1980 (já não era só, mas maioritariamente). Mais uma vez, memes a proliferar mais num grupo, só por terem começado lá, e por haver alguma resistência a espalharem-se.

Ciência na Europa, digamos no UK. Mas onde era ela feita? Em Londres e mais raramente em outras cidades. Nenhuma no campo. Como é que os chineses do séc XIX podiam fazer ciência ociental? Não podiam, não tinham tido contacto com esses memes. E os africanos muito menos. Mas hoje já podem.

Por que é que os asiáticos nos EUA singram bem. Porque os memes que fazem os pais incentivarem os filhos fortemente para estudar já lá estão, mesmo nos imigrantes. Nos africanos não estavam até há pouco tempo. Estudar não era preciso, nem nas suas vidas em África, nem quando já eram escravos.

Tudo o que estive a dizer não são uma série de explicações rebuscadas. É um modelo único. Chama-se evolução cultural. Pensa nela como uma sucessão de epidemias de memes.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-28 03:55:30
Mas há muito mais a acrescentar ao meu post anterior: a geografia.

A Europa teve muitas civilizações desde há muito tempo, nomeadamente no Mediterrâneo, porque há várias penínsulas (Itália, Grécia, etc) e ilhas importantes, unidas por um mar, e tem um clima temperado. Isso favoreceu a troca de ideias e deu protecção a muitos estados que duraram séculos. Olhas para a China e vês uma costa que se estende de N a S, não dá tanto azo a que se troquem ideias novas. Só essa geografia poderá favorecer uma regime mais autocrático e imobilista na China -- apesar da civilização deles ter chegado longe.

Na África, tens o enorme deserto, e abaixo dele sahel, savana, floresta. Só no sahel e savana seca se desenvolveram estados nação complexos. Na floresta é muito difícil por causa da geografia. Comunicações difíceis. Cavalaria impossível. Gado bovino idem. Isto explica o atraso da África tropical abaixo do sahel, durante milénios. Nem cavalos nem bois lá chegavam. Isto não favorece grandes estados, por isso viviam mais ao nível de agregados de aldeias.

Onde não há estados organizados não há escrita, não há monumentos (para quê fazê-los?) não há colecta de impostos, que é o que poderia fazer progredir a tecnologia  a literatura e o comércio. Por aqui se vê, que um simples clima que impeça que se criem cavalos, pode impedir estas outras coisas.

Mas, mesmo assim, a sua evolução cultural, mesmo na floresta equatorial, foi altamente complexa e tecnologicamente inovadora (Jan Vansina, livro de que já aqui falei), comparado com a ideia estereotipada que a maioria das pessoas tem. Mas não podia produzir estados nação muito complexos aí. No sahel sim: Songhai, Mali, Fulani, Ghana, etc, etc. Na savana do sul, Kongo. Foi muito mais complexo do que as pessoas em geral pensam, mas não foi tão complexo como nas sociedades mediterrânicas.

Qualquer tentativa para perceber o atraso civilizacional da África em relação à Europa e Ásia que não tenha estas coisas que eu disse acima em conta, nem vale a pena ser tentado. Quem quiser perceber estas coisa, tem que ler bastante sobre isto. Com o QI, não dá mesmo.



Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 03:58:53
Os Indianos que emigram para os EUA curiosamente têm um QI médio muito, MUITO superior ao Indiano médio. É apenas uma curiosidade. Não só muito superior, como elevado em termos relativos (tipo 112 ou algo assim).
 
Enfim, penso que neste debate ninguém vai mudar de ideias nem o campo que se opõe ao QI vai apresentar a teoria melhor que o leva a tal oposição. Isto leva-me à conclusão seguinte:
1) Que quem defende o QI está a defender uma teoria válida e que encontra aplicações e correlações em muitos casos diferentes;
2) Quem ataca o QI não pretende avançar com uma teoria melhor nem substituir este nas diversas aplicações. Apenas o pretende desacreditar por motivos que não têm a ver com ser ou não a melhor teoria presente para o efeito.
 
Como a forma correcta de derrotar uma teoria científica é apresentar uma melhor e quem quer deitar esta abaixo não planeia fazer isso, juglo que nunca sairemos deste impasse.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-02-28 04:07:47
Os Indianos que emigram para os EUA curiosamente têm um QI médio muito, MUITO superior ao Indiano médio. É apenas uma curiosidade. Não só muito superior, como elevado em termos relativos (tipo 112 ou algo assim).
 
Enfim, penso que neste debate ninguém vai mudar de ideias nem o campo que se opõe ao QI vai apresentar a teoria melhor que o leva a tal oposição. Isto leva-me à conclusão seguinte:
1) Que quem defende o QI está a defender uma teoria válida e que encontra aplicações e correlações em muitos casos diferentes;
2) Quem ataca o QI não pretende avançar com uma teoria melhor nem substituir este nas diversas aplicações. Apenas o pretende desacreditar por motivos que não têm a ver com ser ou não a melhor teoria presente para o efeito.
 
Como a forma correcta de derrotar uma teoria científica é apresentar uma melhor e quem quer deitar esta abaixo não planeia fazer isso, juglo que nunca sairemos deste impasse.

Isso dos imigrantes indianos terem QI relativamente alto pode ser porque são os pais abastados que seleccionam os filhos mais espertos para irem para lá estudar. Mas já foi notado o mesmo padrão no UK: indianos e paquistaneses tinham mais QI que os ingleses (há uns 20 anso foi quando li isto).

"Quem ataca o QI". Como já disse o que ataco é a noção que há diferenças raciais-genéticas no QI, não a totalidade das afirmações que há sobre o QI.

Quanto a uma teoria alternativa, para explicar as diferentes níveis de civilização das nações e etnias, é a evolução cultural. Ela já existe. Eu esbocei-a muito muito por alto, nos dois posts anteriores. Se vires bem, todas as outras afirmações que eu fiz noutros posts se baseiam nela, e portanto não são argumentos feitos à medida isolados, como tu estavas a dizer, em vez disso, eles são todos consistentes entre si.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 04:10:39
Mas há muito mais a acrescentar ao meu post anterior: a geografia.

A Europa teve muitas civilizações desde há muito tempo, nomeadamente no Mediterrâneo, porque há várias penínsulas (Itália, Grécia, etc) e ilhas importantes, unidas por um mar, e tem um clima temperado. Isso favoreceu a troca de ideias e deu protecção a muitos estados que duraram séculos. Olhas para a China e vês uma costa que se estende de N a S, não dá tanto azo a que se troquem ideias novas. Só essa geografia poderá favorecer uma regime mais autocrático e imobilista na China -- apesar da civilização deles ter chegado longe.

Na África, tens o enorme deserto, e abaixo dele sahel, savana, floresta. Só no sahel e savana seca se desenvolveram estados nação complexos. Na floresta é muito difícil por causa da geografia. Comunicações difíceis. Cavalaria impossível. Gado bovino idem. Isto explica o atraso da África tropical abaixo do sahel, durante milénios. Nem cavalos nem bois lá chegavam. Isto não favorece grandes estados, por isso viviam mais ao nível de agregados de aldeias.

Onde não há estados organizados não há escrita, não há monumentos (para quê fazê-los?) não há colecta de impostos, que é o que poderia fazer progredir a tecnologia  a literatura e o comércio. Por aqui se vê, que um simples clima que impeça que se criem cavalos, pode impedir estas outras coisas.

Mas, mesmo assim, a sua evolução cultural, mesmo na floresta equatorial, foi altamente complexa e tecnologicamente inovadora (Jan Vansina, livro de que já aqui falei), comparado com a ideia estereotipada que a maioria das pessoas tem. Mas não podia produzir estados nação muito complexos aí. No sahel sim: Songhai, Mali, Fulani, Ghana, etc, etc. Na savana do sul, Kongo. Foi muito mais complexo do que as pessoas em geral pensam, mas não foi tão complexo como nas sociedades mediterrânicas.

Qualquer tentativa para perceber o atraso civilizacional da África em relação à Europa e Ásia que não tenha estas coisas que eu disse acima em conta, nem vale a pena ser tentado. Quem quiser perceber estas coisa, tem que ler bastante sobre isto. Com o QI, não dá mesmo.

 
E qual é a teoria para Detroit ter andado para trás em termos civilizacionais? Também não chegam lá os cavalos e os bois?  :D
 
http://datadrivendetroit.org/web_ftp/Project_Docs/DETKidsDrft_FINAL.pdf (http://datadrivendetroit.org/web_ftp/Project_Docs/DETKidsDrft_FINAL.pdf)
 
 
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 04:13:13
Os Indianos que emigram para os EUA curiosamente têm um QI médio muito, MUITO superior ao Indiano médio. É apenas uma curiosidade. Não só muito superior, como elevado em termos relativos (tipo 112 ou algo assim).
 
Enfim, penso que neste debate ninguém vai mudar de ideias nem o campo que se opõe ao QI vai apresentar a teoria melhor que o leva a tal oposição. Isto leva-me à conclusão seguinte:
1) Que quem defende o QI está a defender uma teoria válida e que encontra aplicações e correlações em muitos casos diferentes;
2) Quem ataca o QI não pretende avançar com uma teoria melhor nem substituir este nas diversas aplicações. Apenas o pretende desacreditar por motivos que não têm a ver com ser ou não a melhor teoria presente para o efeito.
 
Como a forma correcta de derrotar uma teoria científica é apresentar uma melhor e quem quer deitar esta abaixo não planeia fazer isso, juglo que nunca sairemos deste impasse.

Isso dos imigrantes indianos terem QI relativamente alto pode ser porque são os pais abastados que seleccionam os filhos mais espertos para irem para lá estudar. Mas já foi notado o mesmo padrão no UK: indianos e paquistaneses tinham mais QI que os ingleses (há uns 20 anso foi quando li isto).

"Quem ataca o QI". Como já disse o que ataco é a noção que há diferenças raciais-genéticas no QI, não a totalidade das afirmações que há sobre o QI.

Quanto a uma teoria alternativa, para explicar as diferentes níveis de civilização das nações e etnias, é a evolução cultural. Ela já existe. Eu esbocei-a muito muito por alto, nos dois posts anteriores. Se vires bem, todas as outras afirmações que eu fiz noutros posts se baseiam nela, e portanto não são argumentos feitos à medida isolados, como tu estavas a dizer, em vez disso, eles são todos consistentes entre si.

Existem estudos de crianças de etnias diferentes criadas pelos mesmos pais, e as diferenças de QI, mesmo esbatendo-se alguma coisa (fruto de ambientes melhores, possivelmente, o que poderia incluir a cultura de que falas) não são nem de longe eliminadas.
 
A menos que penses que a cultura passa de pais biológicos para filhos por factor hereditário (o que parece improvável), dir-se-ia que a explicação da cultura é claramente insuficiente para explicar esses estudos.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: purehawk em 2015-02-28 04:49:49
QI vai ser o novo slogan da Intel quando comercializar o seu primeiro chip quântico: Quantum Inside.

     :P
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-02-28 13:20:07
Os Indianos que emigram para os EUA curiosamente têm um QI médio muito, MUITO superior ao Indiano médio. É apenas uma curiosidade. Não só muito superior, como elevado em termos relativos (tipo 112 ou algo assim).
 
Enfim, penso que neste debate ninguém vai mudar de ideias nem o campo que se opõe ao QI vai apresentar a teoria melhor que o leva a tal oposição. Isto leva-me à conclusão seguinte:
1) Que quem defende o QI está a defender uma teoria válida e que encontra aplicações e correlações em muitos casos diferentes;
2) Quem ataca o QI não pretende avançar com uma teoria melhor nem substituir este nas diversas aplicações. Apenas o pretende desacreditar por motivos que não têm a ver com ser ou não a melhor teoria presente para o efeito.
 
Como a forma correcta de derrotar uma teoria científica é apresentar uma melhor e quem quer deitar esta abaixo não planeia fazer isso, juglo que nunca sairemos deste impasse.

Isso dos imigrantes indianos terem QI relativamente alto pode ser porque são os pais abastados que seleccionam os filhos mais espertos para irem para lá estudar.

Curioso, não achas estranho as diferenças para os indianos, mas não aceitaste para os judeus ashkenazi que emigraram para os EUA.
De notar que a diferença entre ashkenazi americanos americanos e israelitas (110 vs 103) é muito menor que entre indianos nos EUA e na Índia.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 14:07:00
Os Indianos que emigram para os EUA curiosamente têm um QI médio muito, MUITO superior ao Indiano médio. É apenas uma curiosidade. Não só muito superior, como elevado em termos relativos (tipo 112 ou algo assim).
 
Enfim, penso que neste debate ninguém vai mudar de ideias nem o campo que se opõe ao QI vai apresentar a teoria melhor que o leva a tal oposição. Isto leva-me à conclusão seguinte:
1) Que quem defende o QI está a defender uma teoria válida e que encontra aplicações e correlações em muitos casos diferentes;
2) Quem ataca o QI não pretende avançar com uma teoria melhor nem substituir este nas diversas aplicações. Apenas o pretende desacreditar por motivos que não têm a ver com ser ou não a melhor teoria presente para o efeito.
 
Como a forma correcta de derrotar uma teoria científica é apresentar uma melhor e quem quer deitar esta abaixo não planeia fazer isso, juglo que nunca sairemos deste impasse.

Isso dos imigrantes indianos terem QI relativamente alto pode ser porque são os pais abastados que seleccionam os filhos mais espertos para irem para lá estudar.

Curioso, não achas estranho as diferenças para os indianos, mas não aceitaste para os judeus ashkenazi que emigraram para os EUA.
De notar que a diferença entre ashkenazi americanos americanos e israelitas (110 vs 103) é muito menor que entre indianos nos EUA e na Índia.

2 coisas:
1) Os Indianos podem ter QIs elevados, os judeus é que não ...  :D
2) Mais escandaloso: na Índia existe uma correlação entre QI e as castas, pela ordem social das castas. Eventualmente foi existindo selecção natural para pertencer às mais elevadas. Adicionalmente o QI poderá ter reflectido um melhor ambiente, proporcionado por melhor situação económica.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-28 18:23:15
duvido, a mobilidade entre castas sempre foi minima na india

tb podes argumentar que as castas tem origem em racas, com os arianos no topo

mais realista seria admitir que eh mais um exemplo em que eh a educacao que determina o QI e nao o oposto
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 18:41:36
duvido, a mobilidade entre castas sempre foi minima na india

tb podes argumentar que as castas tem origem em racas, com os arianos no topo

mais realista seria admitir que eh mais um exemplo em que eh a educacao que determina o QI e nao o oposto

NEo, estas discussões só valem a pena se uma pessoa for absorvendo toda a panóplia de estudos que existem. Entre os quais:
* Estudos que mostram a componente elevada de hereditariedade do QI (por exemplo, com gémeos idênticos em famílias diferentes) (o que inviabiliza ser a educação completamente determinante);
* Estudos que mostram a correlação entre o QI medido em jovem e em idade adulta (o que inviabiliza ser a educação completamente determinante);

Existem mais do género. A causalidade está razoavelmente bem estabelecida devido a magotes destas coisas. Se uma pessoa não conhecer uma boa parte destes estudos, continua a emitir opinões que já foram desmentidas nos estudos.

Quanto às castas não faço ideia da razão, só sei que a correlação existe. Uma parte será certamente ambiental pois a maior rendimento correspondem melhores condições. Mas as diferenças são muito grandes para ser apenas ambiental.

De resto, também existem estudos a correlacionar a medida do QI com o grau de sucesso académico (atingido à posteriori). O que também é um bocado inconsistente com ser a educação a determinar o QI e não o contrário. O que até é bastante óbvio. Um tipo mais inteligente tem maior facilidade em safar-se no sistema académico. Logo nestas coisas nem precisávamos realmente de estudos ...
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-28 19:10:25
esses estudos sao do meu conhecimento e em nada inviabilizam a opiniao acima dada, o facto de tu achares que de facto contradizem essa opiniao eh que eh estranho para mim

alias eu ja os comentei noutros post, que tu tb nao "absorveste"  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-28 19:12:49
diferencas muito grandes para serem apenas ambientais? substancia la isso por favor, se calhar nao tens nocao de como a casta influencia toda a tua vida na india.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-02-28 19:13:16
Os Indianos que emigram para os EUA curiosamente têm um QI médio muito, MUITO superior ao Indiano médio. É apenas uma curiosidade. Não só muito superior, como elevado em termos relativos (tipo 112 ou algo assim).
 
Enfim, penso que neste debate ninguém vai mudar de ideias nem o campo que se opõe ao QI vai apresentar a teoria melhor que o leva a tal oposição. Isto leva-me à conclusão seguinte:
1) Que quem defende o QI está a defender uma teoria válida e que encontra aplicações e correlações em muitos casos diferentes;
2) Quem ataca o QI não pretende avançar com uma teoria melhor nem substituir este nas diversas aplicações. Apenas o pretende desacreditar por motivos que não têm a ver com ser ou não a melhor teoria presente para o efeito.
 
Como a forma correcta de derrotar uma teoria científica é apresentar uma melhor e quem quer deitar esta abaixo não planeia fazer isso, juglo que nunca sairemos deste impasse.

Isso dos imigrantes indianos terem QI relativamente alto pode ser porque são os pais abastados que seleccionam os filhos mais espertos para irem para lá estudar.

Curioso, não achas estranho as diferenças para os indianos, mas não aceitaste para os judeus ashkenazi que emigraram para os EUA.
De notar que a diferença entre ashkenazi americanos americanos e israelitas (110 vs 103) é muito menor que entre indianos nos EUA e na Índia.

2 coisas:
1) Os Indianos podem ter QIs elevados, os judeus é que não ...  :D
2) Mais escandaloso: na Índia existe uma correlação entre QI e as castas, pela ordem social das castas. Eventualmente foi existindo selecção natural para pertencer às mais elevadas. Adicionalmente o QI poderá ter reflectido um melhor ambiente, proporcionado por melhor situação económica.

No caso das castas indianas, a não ser que a s diferenças sejam elevadissimas, a explicação mais plausivel é a interiorização de estereotipos. Aos das castas mais baixas foi sempre dito que eram inferiores e quando tem de fazer um teste onde lhes dizem que é para medir inteligência, tem lá o bichinho da inferioridade no subconsciente que lhes rouba alguns pontos.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-28 19:16:50
interiorizacao de estereotipos? por favor, estamos a falar de um pais pobre em que ser de castas diferentes interfere com coisas basicas como a nutricao ... aquilo eh outro nivel, nao eh o ocidente.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-02-28 19:22:12
ók é apenas mais um factor então
mas ja se vê tantos factores que começa a ser dificil ver algum determinismo no QI a nivel de etnias.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 19:24:47
esses estudos sao do meu conhecimento e em nada inviabilizam a opiniao acima dada, o facto de tu achares que de facto contradizem essa opiniao eh que eh estranho para mim

alias eu ja os comentei noutros post, que tu tb nao "absorveste"  :D

Bem, se gémeos criados por famílias diferentes ainda mostram uma correlação brutal de QIs, como é que o seu QI pode ser ditado pela educação? O que é que te garante que de todas as educações possíveis, eles por coincidência irão ter educações semelhantes?

E se o QI em muito jovem correlaciona com o QI em adulto, como é que isso acontece se a educação ainda é toda dada pelo meio? Por coincidência, novamente?
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-28 19:33:38
esses estudos sao do meu conhecimento e em nada inviabilizam a opiniao acima dada, o facto de tu achares que de facto contradizem essa opiniao eh que eh estranho para mim

alias eu ja os comentei noutros post, que tu tb nao "absorveste"  :D

Bem, se gémeos criados por famílias diferentes ainda mostram uma correlação brutal de QIs, como é que o seu QI pode ser ditado pela educação? O que é que te garante que de todas as educações possíveis, eles por coincidência irão ter educações semelhantes?

E se o QI em muito jovem correlaciona com o QI em adulto, como é que isso acontece se a educação ainda é toda dada pelo meio? Por coincidência, novamente?

inc tu nao tens memoria :), tivemos uma discussao igual ha meses

claro que os genes ditam parte do QI, nao eh disso que se trata. a questao de fundo eh a mesma da coreia do norte e coreia do sul. a diferenca de desenvolvimentos leva-te a tirar conclusoes erradas baseadas no QI. mas isso nao inviabiliza que o QI tenha uma boa componente genetica. mas nao da para tirar conclusoes tal eh o impacto do desenvolvimento/educacao e nutricao no QI. eu ja expliquei isto tudo bem ha uns meses. eh o velho problema da correlacao nao ser causal e dar para os 2 lados.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-02-28 19:45:49
esses estudos sao do meu conhecimento e em nada inviabilizam a opiniao acima dada, o facto de tu achares que de facto contradizem essa opiniao eh que eh estranho para mim

alias eu ja os comentei noutros post, que tu tb nao "absorveste"  :D

Bem, se gémeos criados por famílias diferentes ainda mostram uma correlação brutal de QIs, como é que o seu QI pode ser ditado pela educação? O que é que te garante que de todas as educações possíveis, eles por coincidência irão ter educações semelhantes?

E se o QI em muito jovem correlaciona com o QI em adulto, como é que isso acontece se a educação ainda é toda dada pelo meio? Por coincidência, novamente?

inc tu nao tens memoria :) , tivemos uma discussao igual ha meses

claro que os genes ditam parte do QI, nao eh disso que se trata. a questao de fundo eh a mesma da coreia do norte e coreia do sul. a diferenca de desenvolvimentos leva-te a tirar conclusoes erradas baseadas no QI. mas isso nao inviabiliza que o QI tenha uma boa componente genetica. mas nao da para tirar conclusoes tal eh o impacto do desenvolvimento/educacao e nutricao no QI. eu ja expliquei isto tudo bem ha uns meses. eh o velho problema da correlacao nao ser causal e dar para os 2 lados.

Que a nutrição, ambiente, etc, têm impacto não está em questão.

O que está em questão é que existem diferenças mesmo congelando condições (congelando ambiente), etc.

E a questão causal já devia estar arrumada quando consegues saber de antemão correlações para o futuro. O que te garante a causalidade.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-02-28 20:04:03
teoricamente devem existir algumas diferencas, mas podem ser muito menores ou ate ao contrario do que tu pensas nalguns casos

e nao eh por o QI ser importante de pais para filhos que isso prova que ha grandes diferencas entre povos com milhoes de pessoas na media

eu acho que simplesmente nao da para ter certezas nisto, os sistemas economicos tem impacto brutal na educacao e QI e muitos dos povos sairam da idade do ferro ou escravatura para o "sec 21" em apenas 150 anos
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-02-28 20:21:32
Eu apreciaria, era que fossem realizados
estudos para medir o impacto da televisão
na inteligência dos espectadores.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-03-03 01:42:54
Os Indianos que emigram para os EUA curiosamente têm um QI médio muito, MUITO superior ao Indiano médio. É apenas uma curiosidade. Não só muito superior, como elevado em termos relativos (tipo 112 ou algo assim).
 
Enfim, penso que neste debate ninguém vai mudar de ideias nem o campo que se opõe ao QI vai apresentar a teoria melhor que o leva a tal oposição. Isto leva-me à conclusão seguinte:
1) Que quem defende o QI está a defender uma teoria válida e que encontra aplicações e correlações em muitos casos diferentes;
2) Quem ataca o QI não pretende avançar com uma teoria melhor nem substituir este nas diversas aplicações. Apenas o pretende desacreditar por motivos que não têm a ver com ser ou não a melhor teoria presente para o efeito.
 
Como a forma correcta de derrotar uma teoria científica é apresentar uma melhor e quem quer deitar esta abaixo não planeia fazer isso, juglo que nunca sairemos deste impasse.

Isso dos imigrantes indianos terem QI relativamente alto pode ser porque são os pais abastados que seleccionam os filhos mais espertos para irem para lá estudar.

Curioso, não achas estranho as diferenças para os indianos, mas não aceitaste para os judeus ashkenazi que emigraram para os EUA.
De notar que a diferença entre ashkenazi americanos americanos e israelitas (110 vs 103) é muito menor que entre indianos nos EUA e na Índia.

Não é a mesma coisa. No cao dos indianos sabe-se mesmo que, na Índia, as famílias com vários filhos e poucos recursos seleccionam os com mais potencial para ir estudar no UK. Isto sabia-se há algum tempo. Portanto eu mencionei um processo para o qual há dados, não disse essa ideia assim ao acaso. Para os judeus da Europa não eram essas as razões que causavam a emigração para os EUA, que eu saiba. Não há contradição nenhuma.

(já agora, duvido que a tal vantagem de QI médio dos indianos e paquistaneses em relação aos ingleses se tenha mantido; isso foram coisas que li há ~18 anos, e agora que a imigração vinda desses países se massificou, é provável que o efeito tenha desaparecido; mas na realidade não sei)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-03-03 01:50:05

E qual é a teoria para Detroit ter andado para trás em termos civilizacionais? Também não chegam lá os cavalos e os bois?  :D
 
[url]http://datadrivendetroit.org/web_ftp/Project_Docs/DETKidsDrft_FINAL.pdf[/url] ([url]http://datadrivendetroit.org/web_ftp/Project_Docs/DETKidsDrft_FINAL.pdf[/url])


Não se pode negar que os afro-americanos têm imensos problemas culturais. São tantos e tão estudados que não vale muito a pena repetir aqui. Alcoolismo, famílias mono-parentais, crime. Pobreza. E menos QI. Dessas infelicidades todas não se pode concluir a tua teoria predilecta, que é tudo devido aos seus genes africanos. Quanto à "minha teoria" sobre os afro-americanos terem esses problemas, eu já a esbocei em linhas muito gerais. É a cultura que é diferente (por enquanto).

Não seria fácil mudar assim. Foram escravizados durante alguns séculos, a memória disso propagou-se até às gerações actuais. A seguir à abolição da escravatura passaram 100 anos de segregação, em condições imundas, num sistema político moralmente abjecto e imundo. Tu não queres olhar nada para isso, mas isso não torna esses problemas menos reais.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-03-03 01:58:04

Curioso, não achas estranho as diferenças para os indianos, mas não aceitaste para os judeus ashkenazi que emigraram para os EUA.
De notar que a diferença entre ashkenazi americanos americanos e israelitas (110 vs 103) é muito menor que entre indianos nos EUA e na Índia.

2 coisas:
1) Os Indianos podem ter QIs elevados, os judeus é que não ...  :D
2) Mais escandaloso: na Índia existe uma correlação entre QI e as castas, pela ordem social das castas. Eventualmente foi existindo selecção natural para pertencer às mais elevadas. Adicionalmente o QI poderá ter reflectido um melhor ambiente, proporcionado por melhor situação económica.

Eu não estava a questionar que os judeus Askhenazi americanos têm QI maior em média. Portanto não percebo a primeira observação. Estava a questionar a vossa (tua e do D.Antunes) fixação no mesmo e a tentativa de lhe emprestar uma base genética. Recapitulando, entre os Askhenazi de Israel, o único país onde estão integrados verticalmente, a média 103 é semelhante à Europa. E o dos judeus sefarditas é semelhante aos dos árabes, 90. Mas eu acho todas estas médias uma coisa quase sem significado -- pelo menos tem poucas ou nenhumas implicações quanto a evolução genética no passado. Quanto às castas na Índia, é normal a casta mais alta ter mais QI, onde é que está a surpresa? Nunca eu aqui neguei que as classes média alta e alta de um país têm mais QI. Já agora, é isso que se passa com os ditos Askhenazi também. O que digo é que uma tese puramente cultural explica todos esses fenómenos.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-03-03 02:03:47
duvido, a mobilidade entre castas sempre foi minima na india

tb podes argumentar que as castas tem origem em racas, com os arianos no topo

mais realista seria admitir que eh mais um exemplo em que eh a educacao que determina o QI e nao o oposto

NEo, estas discussões só valem a pena se uma pessoa for absorvendo toda a panóplia de estudos que existem. Entre os quais:

Mas isso é o que tu não fazes! Centras-te excessivamente na literatura dos obcecados pela base genética-racial do QI como explicação. Devias ler mais coisas sobre hipóteses alternativas. Já agora, alguns autores: Jared Diamond, Jan Vansina, Fred Weizmann, o próprio Flynn, Loring Brace, e muitos outros. Já foste ler estes? Não. É que as opiniões deles sobre os Rushton, Lynn, Vatanen et al são negativas e bastante negativas. Portanto não estás a optar "por toda a panóplia de estudos" sobre a matéria que agora te interessa. Estás, em vez disso, a optar pelos estudos só numa certa linha. É um selection bias da tua parte, assim claro que só vais encontrar confirmações das tuas ideias pré-concebidas. É clássico.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 08:21:18
Discordo, eu sigo conclusões de centenas de estudos diferentes e todos apontam para o mesmo... Não sigo autores concretos.

Obviamente que há muitos estudos criticaveis dado o campo ter subjectividade e ser de difícil medida. Mas devemos pensar no que e mais provável tendo em conta o que se sabe de tantos estudos diferentes.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 12:06:11
mesmo se esses estudos estivessem todos correctos nada permitiria tirar as conclusoes do inc  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 12:09:02
mesmo se esses estudos estivessem todos correctos nada permitiria tirar as conclusoes do inc  :D


Nem sei como podes dizer isso quando sobre este tema eu devo ter aí umas 20 conclusões diferentes. É um tema muito abrangente e com muitas implicações.

---------

E depois é preciso ainda compreender o contexto no qual existe resistência ao QI, principalmente quando se conclui que etnias diferentes podem ter níveis de QI potenciais diferentes. Existe uma onda que nega sequer a existência de raças/etnias, e é nesse contexto que o QI é atacado. É claro que curiosamente um cientista forênsico consegue determinar a raça de um indivíduo por vestígios de DNA:

http://archive.wired.com/politics/law/magazine/16-01/ps_dna (http://archive.wired.com/politics/law/magazine/16-01/ps_dna)

https://www.23andme.com/ (https://www.23andme.com/)

Uma visão diferente bem estruturada e argumentada
http://essays.backintyme.biz/item/44 (http://essays.backintyme.biz/item/44)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 12:15:03
mesmo se esses estudos estivessem todos correctos nada permitiria tirar as conclusoes do inc  :D

Nem sei como podes dizer isso quando sobre este tema eu devo ter aí umas 20 conclusões diferentes. É um tema muito abrangente e com muitas implicações.

refiro-me apenas as de desenvolvimento dos paises
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 12:17:55
mesmo se esses estudos estivessem todos correctos nada permitiria tirar as conclusoes do inc  :D

Nem sei como podes dizer isso quando sobre este tema eu devo ter aí umas 20 conclusões diferentes. É um tema muito abrangente e com muitas implicações.

refiro-me apenas as de desenvolvimento dos paises

Penso que para negar essa minha conclusão terias que negar:
* Os estudos que estabelecem as correlações;
* A evidência de que um magote de gente mais inteligente tenderá a ter uma melhor probabilidade de se dar bem -- aqui no mínimo terias que negar a correlação entre QI e inteligência.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 12:26:17
acho que nao, ja neguei essas conclusoes varias vezes sem ter feito nada disso

quem quiser que va ler para tras (ou tera sido noutro topico?)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 12:49:59
acho que nao, ja neguei essas conclusoes varias vezes sem ter feito nada disso

quem quiser que va ler para tras (ou tera sido noutro topico?)

Curiosamente se aqui há 20 anos estivéssemos a ter esta conversa poderíamos fazer as mesmas previsões, e elas indicariam que a China e os ex-comunistas de Leste iriam ter um crescimento rápido ... que tiveram. E a África não sairia do buraco. E a Índia não se compararia à China. Etc, etc.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 13:01:29
acho que nao, ja neguei essas conclusoes varias vezes sem ter feito nada disso

quem quiser que va ler para tras (ou tera sido noutro topico?)

Curiosamente se aqui há 20 anos estivéssemos a ter esta conversa poderíamos fazer as mesmas previsões, e elas indicariam que a China e os ex-comunistas de Leste iriam ter um crescimento rápido ... que tiveram. E a África não sairia do buraco. E a Índia não se compararia à China. Etc, etc.

e ha 1000 anos estaria tudo errado
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 13:14:46
acho que nao, ja neguei essas conclusoes varias vezes sem ter feito nada disso

quem quiser que va ler para tras (ou tera sido noutro topico?)

Curiosamente se aqui há 20 anos estivéssemos a ter esta conversa poderíamos fazer as mesmas previsões, e elas indicariam que a China e os ex-comunistas de Leste iriam ter um crescimento rápido ... que tiveram. E a África não sairia do buraco. E a Índia não se compararia à China. Etc, etc.

e ha 1000 anos estaria tudo errado

É difícil dizer, teríamos que ter um proxy para o QI 1000 anos atrás. E mesmo aí seria necessário entender que as colonizações de determinados países alteraram completamente a composição da sua população (sendo os colonizados geralmente os QIs inferiores - talvez existam excepções, mas isso também seria previsível tanto pela maior capacidade de viajar, como a maior capacidade de combater dos colonizadores mais avançados. Porém, prejudicados pela lógistica e números pelo que em confrontos com populações quase equivalentes em QI perderiam). Já agora, os aborígenes da Austrália são a etnia com o menor QI do mundo.

Em todo o caso também não é garantido que o QI tivesse tanta relevância então como tem hoje (apesar de existirem proxies centenas de anos para trás que parecem válidos).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 13:29:55
acho que nao, ja neguei essas conclusoes varias vezes sem ter feito nada disso

quem quiser que va ler para tras (ou tera sido noutro topico?)

Curiosamente se aqui há 20 anos estivéssemos a ter esta conversa poderíamos fazer as mesmas previsões, e elas indicariam que a China e os ex-comunistas de Leste iriam ter um crescimento rápido ... que tiveram. E a África não sairia do buraco. E a Índia não se compararia à China. Etc, etc.

e ha 1000 anos estaria tudo errado

É difícil dizer, teríamos que ter um proxy para o QI 1000 anos atrás. E mesmo aí seria necessário entender que as colonizações de determinados países alteraram completamente a composição da sua população (sendo os colonizados geralmente os QIs inferiores - talvez existam excepções). Já agora, os aborígenes da Austrália são a etnia com o menor QI do mundo.

Em todo o caso também não é garantido que o QI tivesse tanta relevância então como tem hoje (apesar de existirem proxies centenas de anos para trás que parecem válidos).

sim, os aborigenes ate podem ter um problema de QI, nem sequer falavam qd os europeus la chegaram.

mas por exemplo conclusoes entre a europa e o norte de africa sao absurdas tendo em conta a sua Historia e tendo em conta a brutal influencia que o sistema economico, politico e educacao tem no desenvolvimento e consequentemente QIs (como bem provam as coreias). repara, basta um pequeno avanco inicial no momento certo para a coisa parecer brutal devido ao facto de a tecnologia ser exponencial. qs toda a nossa vantagem aconteceu nos ultimos 500 anos, basta uma certa sorte no momento em que apanhas o desenvolvimento (pois ha ciclos) para apanhares a exponencial tecnologica e pareceres o rei do QI planetario (o desenvolvimento gera QIs superiores por variadas razoes comprovadas). atrasos de 1000 ou 2000 anos sao insignificantes numa historia de 50 mil anos do homem moderno, mas sao abismos em termos de tecnologia e desenvolvimento. ha aqui muito mais aleatoriedade do que parece.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 13:33:04
eu nao nego teoricamente possiveis diferencas de QI, o que digo eh que nao da para saber dessa forma que tu fazes
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-03-03 16:29:45
[ ] repara, basta um pequeno avanco inicial no momento certo para a coisa parecer brutal devido ao facto de a tecnologia ser exponencial. qs toda a nossa vantagem aconteceu nos ultimos 500 anos, basta uma certa sorte no momento em que apanhas o desenvolvimento (pois ha ciclos) para apanhares a exponencial tecnologica e pareceres o rei do QI planetario (o desenvolvimento gera QIs superiores por variadas razoes comprovadas). atrasos de 1000 ou 2000 anos sao insignificantes numa historia de 50 mil anos do homem moderno, mas sao abismos em termos de tecnologia e desenvolvimento. ha aqui muito mais aleatoriedade do que parece.

Parece-me uma visão sensata, que releva a aleatoriedade de factores decisivos de desenvolvimento. Parece que os hominídeos primitivos tinham diferenças notáveis entre si, mas terão coexistido - e guerreado entre si. "2001, Odisseia no Espaço" começa com essa alusão. O Neanderthal e o que gerou o Homo Sapiens foram contemporâneos. O primeiro continuou a  comer raízes e plantas e o Sapiens desatou a comer carne. O cérebro do Neanderthal ficou-se pelos 600 m3, o Sapiens ultrapassou-o em dobro. Não obstante, copularam durante séculos! Hoje não há Neanderthais... mas há 'gajos' do Benfica! Looll
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 18:21:46
[ ] repara, basta um pequeno avanco inicial no momento certo para a coisa parecer brutal devido ao facto de a tecnologia ser exponencial. qs toda a nossa vantagem aconteceu nos ultimos 500 anos, basta uma certa sorte no momento em que apanhas o desenvolvimento (pois ha ciclos) para apanhares a exponencial tecnologica e pareceres o rei do QI planetario (o desenvolvimento gera QIs superiores por variadas razoes comprovadas). atrasos de 1000 ou 2000 anos sao insignificantes numa historia de 50 mil anos do homem moderno, mas sao abismos em termos de tecnologia e desenvolvimento. ha aqui muito mais aleatoriedade do que parece.

Parece-me uma visão sensata, que releva a aleatoriedade de factores decisivos de desenvolvimento. Parece que os hominídeos primitivos tinham diferenças notáveis entre si, mas terão coexistido - e guerreado entre si. "2001, Odisseia no Espaço" começa com essa alusão. O Neanderthal e o que gerou o Homo Sapiens foram contemporâneos. O primeiro continuou a  comer raízes e plantas e o Sapiens desatou a comer carne. O cérebro do Neanderthal ficou-se pelos 600 m3, o Sapiens ultrapassou-o em dobro. Não obstante, copularam durante séculos! Hoje não há Neanderthais... mas há 'gajos' do Benfica! Looll

O facto de existirem n factores que podem influenciar um caminho não elimina a hipótese de existirem factores mais e menos relevantes. E também não dita que sejam os mais relevantes a decidir o resultado. Apenas introduz uma probabilidade acrescida de um dado resultado.

Não penso que existam grandes dúvidas de que se tivermos duas populações em que uma é significativamente mais inteligente que a outra, a mais inteligente tem maior probabilidade de obter um bom resultado. No entanto pode sempre acontecer que por um golpe de sorte ou outro factor a população menos inteligente acabe por ter um melhor resultado (sei lá, podem achar petróleo). Em todo o caso, quantas mais populações tivermos, mais evidente se tornará que as mais inteligentes em média se darão melhor.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-03 19:01:09

Curioso, não achas estranho as diferenças para os indianos, mas não aceitaste para os judeus ashkenazi que emigraram para os EUA.
De notar que a diferença entre ashkenazi americanos americanos e israelitas (110 vs 103) é muito menor que entre indianos nos EUA e na Índia.


2 coisas:
1) Os Indianos podem ter QIs elevados, os judeus é que não ...  :D
2) Mais escandaloso: na Índia existe uma correlação entre QI e as castas, pela ordem social das castas. Eventualmente foi existindo selecção natural para pertencer às mais elevadas. Adicionalmente o QI poderá ter reflectido um melhor ambiente, proporcionado por melhor situação económica.


Eu não estava a questionar que os judeus Askhenazi americanos têm QI maior em média. Portanto não percebo a primeira observação. Estava a questionar a vossa (tua e do D.Antunes) fixação no mesmo e a tentativa de lhe emprestar uma base genética. Recapitulando, entre os Askhenazi de Israel, o único país onde estão integrados verticalmente, a média 103 é semelhante à Europa. E o dos judeus sefarditas é semelhante aos dos árabes, 90. Mas eu acho todas estas médias uma coisa quase sem significado -- pelo menos tem poucas ou nenhumas implicações quanto a evolução genética no passado. Quanto às castas na Índia, é normal a casta mais alta ter mais QI, onde é que está a surpresa? Nunca eu aqui neguei que as classes média alta e alta de um país têm mais QI. Já agora, é isso que se passa com os ditos Askhenazi também. O que digo é que uma tese puramente cultural explica todos esses fenómenos.


A média de 103 dos judeus Askenazi em Israel não é semelhante à Europa. É melhor do que os melhores países da Europa.

http://www.photius.com/rankings/national_iq_scores_country_ranks.html (http://www.photius.com/rankings/national_iq_scores_country_ranks.html)

E como explicas o alto QI da Mongólia, um país rural e isolado?
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 19:33:44
ha estudos para todos os gostos, convem nao meter todos os ovos num so

This paper summarizes the results of two studies of the intelligence of Mongolians. Both studies were published in Chinese in Chinese journals that are difficult or impossible for Western scholars to access and read. In both studies the IQ scores of Mongolian children were compared with those of Han Chinese children living in the same communities in Inner Mongolia and Xinjiang Province. The IQ of Mongolian children was found to be approximately 5 IQ points lower than that of Han Chinese children.

https://www.questia.com/library/journal/1P3-1280412201/iq-of-mongolians (https://www.questia.com/library/journal/1P3-1280412201/iq-of-mongolians)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 19:37:40
muito mais engracado eh ver o QI de singapura tao acima dos restantes, vejamos a composicao etnica da populacao de singapura segundo a wiki:

75 percent of the population is Chinese, with significant minorities of Malays, Indians, and Eurasians.

pois eh... nao ha nada como o desenvolvimento para aumentar o QI muito acima dos paises de origem, certo ?

outra nota: os chinocas dao muita importancia cultural a educacao. eh natural que uma vez ricos desenvolvam em media mais o seu QI atraves do investimento pessoal na sua educacao do que por ex os europeus. o mesmo se passa com os japoneses e coreanos. portanto comparacoes directas com paises europeus sao impossiveis de ser feitas. mas entre singapura e os paises de origem da sua composicao etnica ja faz muito mais sentido.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 19:47:12
ou seja: sera que foi o QI que deu origem a superior riqueza de singapura ou pelo contrario foi a riqueza de singapura que originou o seu QI superior? parece-me bastante obvia a resposta. e sao estes casos que o inc resolve ignorar mas que estao por todo o lado.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-03-03 20:01:14
A média de [ ] dos judeus Askenazi em Israel não é semelhante à Europa.
É melhor do que os melhores países da Europa. [ ]

E qualquer europeu na América,
tem  um «european looking»!
Porque será? :)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 20:24:41
ou seja: sera que foi o QI que deu origem a superior riqueza de singapura ou pelo contrario foi a riqueza de singapura que originou o seu QI superior? parece-me bastante obvia a resposta. e sao estes casos que o inc resolve ignorar mas que estao por todo o lado.

Neo, para pensar que a explicação está em a riqueza dar origem ao QI é necessário ignorar os estudos que mostram que o QI potencial está presente em grande medida ANTES do ambiente actuar sobre o mesmo. Isto deduz-se quer dos estudos que estabelecem a componente hereditária do QI, quer dos estudos que mostram uma grande correlação entre o QI numa idade muito jovem e o QI em adulto.

Agora, dito isto, a riqueza aumenta claramente o QI. Existe um efeito de feedback, portanto. Um QI mais elevado facilita obter mais riqueza, e riqueza mais elevada facilita obter melhores ambientes (alimentação, saúde, estímulos, educação, etc) para potenciar um QI mais elevado.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 20:27:43
muito mais engracado eh ver o QI de singapura tao acima dos restantes, vejamos a composicao etnica da populacao de singapura segundo a wiki:

75 percent of the population is Chinese, with significant minorities of Malays, Indians, and Eurasians.

pois eh... nao ha nada como o desenvolvimento para aumentar o QI muito acima dos paises de origem, certo ?

outra nota: os chinocas dao muita importancia cultural a educacao. eh natural que uma vez ricos desenvolvam em media mais o seu QI atraves do investimento pessoal na sua educacao do que por ex os europeus. o mesmo se passa com os japoneses e coreanos. portanto comparacoes directas com paises europeus sao impossiveis de ser feitas. mas entre singapura e os paises de origem da sua composicao etnica ja faz muito mais sentido.

Sim, o desenvolvimento ajuda a aumentar o QI, correcto. Propicia melhores condições ambientais, não está em causa.

A questão é que o desenvolvimento em si também é facilitado pelo QI mais elevado. E embora exista feedback entre os dois, o QI levar ao desenvolvimento é causal porque o QI está presente antes do desenvolvimento (embora venha a ser tornado mais elevado por este).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 20:32:52
ou seja: sera que foi o QI que deu origem a superior riqueza de singapura ou pelo contrario foi a riqueza de singapura que originou o seu QI superior? parece-me bastante obvia a resposta. e sao estes casos que o inc resolve ignorar mas que estao por todo o lado.

Neo, para pensar que a explicação está em a riqueza dar origem ao QI é necessário ignorar os estudos que mostram que o QI potencial está presente em grande medida ANTES do ambiente actuar sobre o mesmo. Isto deduz-se quer dos estudos que estabelecem a componente hereditária do QI, quer dos estudos que mostram uma grande correlação entre o QI numa idade muito jovem e o QI em adulto.

Agora, dito isto, a riqueza aumenta claramente o QI. Existe um efeito de feedback, portanto. Um QI mais elevado facilita obter mais riqueza, e riqueza mais elevada facilita obter melhores ambientes (alimentação, saúde, estímulos, educação, etc) para potenciar um QI mais elevado.

Inc tudo o que tu consegues com esses estudos eh defender a possibilidade teorica que o QI entre racas possa ter influencia na riqueza. Algo com que ja concordei, nem eh preciso estudos para isso de tao obvio que eh. Mas isso nao prova nada do que tu tens vindo aqui a dizer e eh ate bem diferente. Tu tens defendido coisas sem provas e para as quais existe uma mera possibildade teorica que penso que ninguem disputa. Mas a possibilidade teorica do oposto tb existe. Ou seja, tv alguns desses povos mais subdesenvolvidos tenham QI geneticos potenciais superiores aos paises mais desenvolvidos. Isso tb eh possivel. As outras variaveis facilmente esmagam o QI potencial genetico.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 20:39:49
ou seja: sera que foi o QI que deu origem a superior riqueza de singapura ou pelo contrario foi a riqueza de singapura que originou o seu QI superior? parece-me bastante obvia a resposta. e sao estes casos que o inc resolve ignorar mas que estao por todo o lado.

Neo, para pensar que a explicação está em a riqueza dar origem ao QI é necessário ignorar os estudos que mostram que o QI potencial está presente em grande medida ANTES do ambiente actuar sobre o mesmo. Isto deduz-se quer dos estudos que estabelecem a componente hereditária do QI, quer dos estudos que mostram uma grande correlação entre o QI numa idade muito jovem e o QI em adulto.

Agora, dito isto, a riqueza aumenta claramente o QI. Existe um efeito de feedback, portanto. Um QI mais elevado facilita obter mais riqueza, e riqueza mais elevada facilita obter melhores ambientes (alimentação, saúde, estímulos, educação, etc) para potenciar um QI mais elevado.

Inc tudo o que tu consegues com esses estudos eh defender a possibilidade teorica que o QI entre racas possa ter influencia na riqueza. Algo com que ja concordei, nem eh preciso estudos para isso de tao obvio que eh. Mas isso nao prova nada do que tu tens vindo aqui a dizer e eh ate bem diferente. Tu tens defendido coisas sem provas e para as quais existe uma mera possibildade teorica que penso que ninguem disputa. Mas a possibilidade teorica do oposto tb existe. Ou seja, tv alguns desses povos mais subdesenvolvidos tenham QI geneticos potenciais superiores aos paises mais desenvolvidos. Isso tb eh possivel. As outras variaveis facilmente esmagam o QI potencial genetico.

Bem, mas eu NÃO discordo disso. Alguns? Certamente que podem existir alguns, desavantajados pelas condições ambientais, como dizes. Aliás, até temos provas de que eles existem - directamente e dito até por mim: Os países comunistas e ex-comunistas são um exemplo disso mesmo que afirmas! Tal como os reinos do petróleo são outro exemplo, pelo lado contrário (riqueza bem acima da ditada somente pela correlação com o QI) ...

Tudo o que isto nos diz é o que é mais provável, quais as tendências, qual a correlação. Isto não é um ninho de certezas.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-03 20:54:19
outra coisa que acho interessante realcar em relacao aos arabes malucos

antes dos ultimos 500 anos e antes do grande salto tecnologico exponencial nao ha nenhuma prova da superioridade europeia em relacao aos povos islamizados, nesse largo periodo nao ha nenhuma consistencia de superioridade civilizacional europeia. falo em relacao aos persas, imperio cartagines, egipto, fenicia, babilonia, cordoba, imperio assirio, imperio otomano etc etc

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-03 21:02:06
outra coisa que acho interessante realcar em relacao aos arabes malucos

antes dos ultimos 500 anos e antes do grande salto tecnologico exponencial nao ha nenhuma prova da superioridade europeia em relacao aos povos islamizados, nesse largo periodo nao ha nenhuma consistencia de superioridade civilizacional europeia. falo em relacao aos persas, imperio cartagines, egipto, fenicia, babilonia, cordoba, imperio assirio, imperio otomano etc etc

Bem, mas curiosamente aí o Islão adoptou práticas que a partir do ano 700 dc podem ter resultado num QI a perder terreno face aos restantes. E por via genética. Falo da consanguinidade -- Eles casam-se esmagadoramente dentro da própria família e isso tem um impacto negativo no QI, suportado por estudos (bem como potencia uma montanha de outros problemas).

E o Islão hoje em dia abrange uma fatia que apanha uma grande parte daquilo que referiste.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-03 21:28:37
outra coisa que acho interessante realcar em relacao aos arabes malucos

antes dos ultimos 500 anos e antes do grande salto tecnologico exponencial nao ha nenhuma prova da superioridade europeia em relacao aos povos islamizados, nesse largo periodo nao ha nenhuma consistencia de superioridade civilizacional europeia. falo em relacao aos persas, imperio cartagines, egipto, fenicia, babilonia, cordoba, imperio assirio, imperio otomano etc etc

Bem, mas curiosamente aí o Islão adoptou práticas que a partir do ano 700 dc podem ter resultado num QI a perder terreno face aos restantes. E por via genética. Falo da consanguinidade -- Eles casam-se esmagadoramente dentro da própria família e isso tem um impacto negativo no QI, suportado por estudos (bem como potencia uma montanha de outros problemas).

E o Islão hoje em dia abrange uma fatia que apanha uma grande parte daquilo que referiste.

Eu não dou tanta importância à consanguinidade. A consanguinidade pode ter efeitos negativos porque mutações raras recessivas podem muito mais frequentemente surgir em homizigotia nos descendentes de casamentos consanguíneos. No entanto, parece que essas mutações acabam por sofrer mais seleção ao longo das gerações e tornar-se mais raras em sociedades em que a consanguinidade é frequente.
Por outro lado, em grandes cidades muçulmanos, como Istambul, provavelmente a consanguinidade será menor (penso). E os efeitos da consanguinidade deverão cessar na primeira geração não consanguínea, independentemente das múltiplas gerações consanguíneas prévias.

O facto do Médio Oriente ter estado, no passado, à frente da Europa do norte, em termos de desenvolvimento, dever-se-á provavelmente a ser aí que se iniciou a agricultura, as primeiras cidades e onde primeiro surgiu uma massa crítica de habitantes (maior densidade demográfica).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-03 22:12:06
ou seja: sera que foi o QI que deu origem a superior riqueza de singapura ou pelo contrario foi a riqueza de singapura que originou o seu QI superior? parece-me bastante obvia a resposta. e sao estes casos que o inc resolve ignorar mas que estao por todo o lado.

Existe uma forte correlação entre a riqueza de um país e o QI médio. Para essa correlação, existem 3 hipóteses:
1- A maior riqueza aumenta o QI (factor ambiental);
2- O maior potencial genético de QI origina maior desenvolvimento (factor genético);
3- Os dois anteriores: o maior potencial genético de QI origina maior desenvolvimento e este maior QI.

Ninguém aqui considera que APENAS a 2 está correta. O Inc e eu defendemos a terceira hipótese, isto é, que ambas são importantes. Outros, não excluindo (a grande custo) totalmente a terceira hipótese, consideram que a primeira explica (ou provavelmente explicará) a quase totalidade da correlação.

Como poderemos tentar separar causas de riqueza genéticas das ambientais?
A- Estudos genéticos
B- Populações que que a riqueza difere do esperado para o QI (para cima: descoberta de petróleo; para baixo: comunismo).
C- Etnias diferentes no mesmo país/emigrantes

Que dados temos?
A- Os judeus ashkenazi têm mais doenças neurológicas (provocadas por genes que em hetetozigotia aumentam a velocidade de condução neuronal mas em homozigotia provocam doença);
B- Países comunistas pobres (C Norte) têm QIs altos; países produtores de petróleo riquíssimos como o Koweit têm QIs muito abaixo do esperado para a riqueza que têm.
C-afro-americanos com menor QI que emigrantes mais pobres e menos escolarizados; chineses na Malásia há décadas discriminados, mas muito mais ricos e com muito maior QI; aborígenas com um QI muito baixo (ok, podem ser mais pobres e menos escolarizados que um Australiano médio mas passam muito menos fome, têm melhor sistema de saúde e de educação que a generalidade dos países em desenvolvimento, mas um QI miserável).

Outra questão:
Os países escandinavos estão no topo em: baixa pobreza, sistema de saúde bom e universal, ausência de analfabetismo há décadas, elevado número de anos de escolaridade.  Diria que as condições de desenvolvimento do QI potencial são próximas das ideais. Porque não estão no topo em QI?
Estão ao nível da Polónia. E atrás da muito menos educada e mais pobre Itália. Só se for da alimentação Mediterrânea (que já parece não funcionar na Grécia, nem na Turquia). Ou será que ter que lidar com a Mafia estimula a inteligência?
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-03-03 22:20:18
«Porque não estão no topo em QI?»
Talvez reformulando a pergunta:
- «Porque é que são burros?»

lol
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2015-03-08 01:25:49

Eu não estava a questionar que os judeus Askhenazi americanos têm QI maior em média. Portanto não percebo a primeira observação. Estava a questionar a vossa (tua e do D.Antunes) fixação no mesmo e a tentativa de lhe emprestar uma base genética. Recapitulando, entre os Askhenazi de Israel, o único país onde estão integrados verticalmente, a média 103 é semelhante à Europa. E o dos judeus sefarditas é semelhante aos dos árabes, 90. Mas eu acho todas estas médias uma coisa quase sem significado -- pelo menos tem poucas ou nenhumas implicações quanto a evolução genética no passado. Quanto às castas na Índia, é normal a casta mais alta ter mais QI, onde é que está a surpresa? Nunca eu aqui neguei que as classes média alta e alta de um país têm mais QI. Já agora, é isso que se passa com os ditos Askhenazi também. O que digo é que uma tese puramente cultural explica todos esses fenómenos.


A média de 103 dos judeus Askenazi em Israel não é semelhante à Europa. É melhor do que os melhores países da Europa.

[url]http://www.photius.com/rankings/national_iq_scores_country_ranks.html[/url] ([url]http://www.photius.com/rankings/national_iq_scores_country_ranks.html[/url])

E como explicas o alto QI da Mongólia, um país rural e isolado?


Já estive a ver a tabela. Tem dados um pouco diferentes do que aqueles que eu já tinha lido há muitos anos atrás (nalguns destes, alguns países do norte da Europa tinham ~105). Tens razão que os europeus nesta presente tabela situam-se abaixo de 102. No entanto:

Primeiro, embora tenhas razão que a média dos Askhenazi seja 1-3 pontos acima dos europeus mais altos, a questão é que significado tem isso? 1-3 pontos não é quase nada, não tem poder preditivo nenhum; nota que, quando se diz que um país tem média 100, na realidade o que tem é muitos estudos diferentes, uns dão 103 outros 107 outros 95 outros 97, e a média dos muitos estudos dá 100. A grande variação entre estudos -- e já nem falo da variação inter-individual -- tira significado a estas tabelas.

Como explico o caso da Mongólia? Não sei. Mas retorno a pergunta. Como explicas tu o alto QI da Serra Leoa (=91), quando há imensos países de África abaixo de 80? Não deviam estar todos muito próximos dos 70-80, já que era tudo genético-racialmente causado?

Mas há mais exemplos na tabela que negam as teses do Lynn & Vatanen. Há uns 10-20 anos falava-se que as médias na África eram em torno de 70. Agora, vês a S.Leoa nos 91, a Nigéria e Uganda nos 84, e encontrei outros acima de 80 (até o Zimbabwe, quem diria!). Afinal os QIs médios não são assim tão imutáveis, não é?

Nos países europeus, poderíamos ter uma diferença norte-sul importante (e há ~20 anos ela era importante). Nesta tabela temos vários sul-europeus nos ~94-97 como Portugal, mas a Itália tem 102, que é acima dos norte-europeus. O que nega essas teses fatalistas.

Nos Bálticos, nota que a Letónia e a Estónia estão bem.... Mas a vizinha Lituânia está nos 91. Como é que explicas isto, então os bálticos não pertencem todos à mesma raça?

Acho piada ver a Sérvia com 89 apenas... Quando sei que nos anos 70 e 80 ela era a 2ª potência mundial do xadrez, logo a seguir à URSS. Certamente que a Sérvia tem uma população muito educada e inteligente em comparação mesmo com outros europeus, portanto se tem um QI bastante abaixo, é porque o QI não está a medir bem aquilo que pretende medir.

Depois, há uma série de países abaixo dos 70, mesmo até aos 64. Ora, como já disse, se fosse no ocidente, um QI assim queria dizer condições de saúde específicas e raras, como neste caso são médias de países inteiros, e é impossível metade da população sofrer dessas condições, mais uma vez se vê as inconsistências das interpretações genético-raciais.

Resumindo, achei piada ver a tabela, e agradeço. Mas a tabela, que pelos vistos é compilada pelo Lynn et al, fornece ela própria os dados que tiram razão às interpretações dos Lynn et al.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-08 02:19:51
África, e mesmo a Índia, estão certamente mais longe do seu potencial do que muitos outros países devido a razões ambientais.
 
Não significa isso que não existam diferenças. Significa apenas que as diferenças são inferiores às medidas directamente.
 
E nunca ninguém disse que os QIs eram imutáveis - até porque todos concordam que as condições ambientais também os afectam (aqui possivelmente até a China tem espaço para progredir).
 
 
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-08 03:12:24
O Flynn Effect parece já se ter esgotado em alguns países Ocidentais.
 
 The Galton Report The Mysterious Flynn Effect
by Hippocrates
The Flynn Effect (FE) has become the accepted term for the increase in IQs that has been reported in many developed countries during the 20th century. The FE has also recently been reported in two developing countries, Dominica and Sudan.
In fact, the term Flynn Effect is a misnomer, because the rise of IQs was first shown in the United States in 1948 by Read Tuddenham, in a comparison of the IQs of the military drafts in 1917 and in World War II. In 1949 a similar rise of IQ, from 1932 to 1947 was reported in Scotland. These increases were subsequently found in a number of other countries before Professor James Flynn, emeritus professor at the University of Otago in New Zealand, rediscovered them in 1984. An IQ increase was reported for Japan in 1982 by Professor Richard Lynn and the rise has sometimes been called the Lynn-Flynn Effect. Use of the term “the Flynn Effect” violates the convention that scientific discoveries be named after those who discovered them, such as Boyle’s law and Mendelian genetics. The increase in IQs should properly be called the Tuddenham Effect.
 
(http://www.amren.com/ar/2010/08/12a-Prof_Jim_Flynn.jpg)
James Flynn.
Let us consider the main facts about the FE and then the theories that have been proposed to explain it. The main facts are, first, that IQ scores increased in many countries by about 3 IQ points every decade from 1917 up to around the year 1990. During the last 20 years or so these increases have stopped in Denmark and gone into reverse in the United States, Britain, and Norway. Second, the FE has taken place mainly for reasoning ability and very little for verbal comprehension or mathematical-spatial ability. Third, the FE has occurred principally among the less intelligent, which is to say that averages have risen mainly because of the gains among people of lower rather than higher IQ. Fourth, in the United States, the FE has taken place at the same rate for blacks and whites.
There have been three principal theories to explain the FE. Professor Flynn initially took the view that “real intelligence” has not increased at all, because obviously young people today are not much more intelligent than their grandparents. What had increased must have been the ability to do better on intelligence tests. However, in his 2007 book What is Intelligence? he changed his mind. He now believes that there have been improvements in education that have led to more scientific and logical thinking (“science has engendered a sea change ... formal education played a proximate role”) and this has caused a real increase in reasoning ability.
Prof. Flynn also believes that the ability to think more scientifically and logically is transmitted by association: “[T]he IQ of our social environment is a potent influence on our own IQ.” This leads him to predict that people who live in a university town will have higher IQs than those who do not, because the high IQs of professors will raise the IQs of the population. This is extremely unlikely because it has been found that the IQs of adoptive parents have no long-term effect on the IQs of their adopted children (see “Genes or Environment,” AR, June 2010). If growing up with smart parents doesn’t raise your IQ, living in the same town with smart people is hardly going to make a difference.
 
(http://www.amren.com/ar/2010/08/12b-nobel_medicine-medal2007.jpg)
The principal alternative theory of the FE is that the main cause of the IQ increase has been improvements in nutrition. This would have resulted in increases in height as well, and would have produced better neurological development of the brain and larger brain size. In developed countries, increases in height ceased about 1990, at about the same time as the increases in IQs ceased. In further support of this theory, it has been shown that the FE can be found in two-year-olds, which rules out the theory that it has been caused by improvements in education.
One of the puzzles of the FE is that it suggests American blacks today are smarter than whites were in the 1920s. As IQs increased by about 3 IQ points a decade during the 70 years from 1917 up to around the year 1990, the IQs of both blacks and whites increased by 19 IQ points, so if the IQs of blacks and whites are set at 85 and 100 (respectively) in 1917, the average IQ of blacks in 1990 was 104 and that of whites was 119. This raises the problem of why blacks, with their increased IQs, have not produced the geniuses that whites with the same IQ produced in the 1920s. There are about 32 million blacks in the United States, accounting for about 12 percent of the population. The United States has won 46 Nobel Prizes in the sciences from 2000 to the present, but none by blacks.
There are three possible answers to this problem. First, blacks still score 15 IQ points lower than whites, so there are many fewer black geniuses. Second, the range of IQ is lower among blacks, so there are fewer blacks with very high IQs. Third, blacks may lack the persistence required for the sustained effort necessary to do the work necessary to win a Nobel Prize. Professor Michael Levin hints at this in his book Why Race Matters, in which he suggests that blacks have what economists call a “high time preference,” i.e. they prefer present pleasures over deferred rewards: “The central motivational difference between blacks and whites may be said to be higher black time preference” (p.78).
 
(http://www.amren.com/ar/2010/08/12c-nutrition1.jpg)
This is closely related to the fact that blacks appear to be different from whites not just in average intelligence but in what could be called “average personality,” and this also could contribute to racial differences in achievement. In July 2002, AR published an article called “Race and Psychopathic Personality,” which explored this question in detail. Even when whites and blacks are matched for IQ, blacks still commit crime at 2.5 times the white rate, suggesting that something other than intelligence explains group differences.
Research on personality consistently shows that blacks have higher levels of psychopathy, originally identified in 1837 as “moral imbecility” by the English physician J.C. Pritchard, and recently replaced with the softer term, “anti-social personality disorder.” An early definition of psychopathic personality described it as general poverty of emotional feelings, lack of remorse or shame, superficial charm, pathological lying, egocentricity, a lack of insight, absence of nervousness, an inability to love, impulsive antisocial acts, failure to learn from experience, reckless behavior under the influence of alcohol, and a lack of long-term goals. There is a normal distribution of psychopathic tendencies in all populations, and blacks seem to have markedly higher average levels than whites — who, in turn, have higher levels than East Asians. These tendencies do not lead to success in many fields other than crime and politics.
As noted above, during the last 20 years or so, IQs have declined in the United States, Britain, and Norway. The most likely explanation for this is that nutrition reached its optimum around 1990, so the IQ increases ceased. In the last two decades, IQs have declined because the more intelligent have been having fewer children than the less intelligent. This is known as dysgenic fertility, and has been a characteristic of economically developed nations since the closing decades of the 19th century. Because intelligence is transmitted from parents to children, the effect of this is that the intelligence of each generation of children falls, once the advantages of improved nutrition have been exhausted. This fall is now taking place and can be expected to continue.(http://www.amren.com/ar/graphics/textend.gif)
Flynn, J.R. What is Intelligence? Cambridge University Press, 2007.
Levin, M. Why Race Matters. Praeger, 1997.
Lynn, R. What has caused the Flynn effect? Secular increases in the development quotients of infants. Intelligence, 2009. 37, 16-24.
Pritchard, J.C. A Treatise on Insanity. Harwell, Barrington & Harwell, 1835.
Tuddenham, R. D. Soldier intelligence in World Wars I and II. American Psychologist, 1948, 3, 54-56.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 16:49:58
qual eh o universo de pessoas que fazem os tais testes de QI? normalmente sao alunos nas escolas e universidades, se for isso entao estraga tudo.

pois antigamente uma menor percentagem de pessoas estudavam, pertencentes a uma elite esforcada e estudiosa, extremamente motivada. mas agora eh obrigatorio e todos tem de estudar.  a escola tb era muito mais exigente e agora adaptou-se aos numeros e eh menos exigente. podemos estar perante uma situacao em que os QIs ate subiram em media mas em que o que antigamente era medido era bem diferente.

sem perceber isto do universo nao ha forma de ter opiniao
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 16:57:37
parem ja com o denial !!

nao sera uma obvia forma de burrice seguir as pressoes sociais por um determinado nivel de vida ao ponto de nao terem filhos so para poderem sustentar esse nivel de vida? e aceitarem ser pressionados uns pelos outros, em circulo fechado de auto-destruicao ?

esses inteligentes no papel sao no fundo muito burros e serao devidamente extintos do mapa genetico. podem consolar-se com estes textos mas o que sao eh mesmo muito burros e geneticamente inviaveis  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-03-08 19:11:29
:)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 21:49:46
Como explicas tu o alto QI da Serra Leoa (=91), quando há imensos países de África abaixo de 80? Não deviam estar todos muito próximos dos 70-80, já que era tudo genético-racialmente causado?

Esta pergunta teve graça.
Imaginei-te a pensar: anda o Antunes a dizer que o QI é geneticamente herdado e que os negros são mais burros e agora aqui estão uns negros menos burros.


Kin, o que eu afirmo é que existem diferenças de QI entre populações e que essas diferenças se devem ao ambiente, mas também aos genes.
Quanto aos africanos, o QI médio é mais baixo em parte por causas ambientais (muito relevantes na maioria dos países africanos, mas menos em países mais desenvolvidos, como os afro-americanos que têm mais riqueza e educação que emigrantes asiáticos e hispânicos) e em parte por causas genéticas. 
Mas, esse é o problema aqui, eu nunca disse que o potencial genético é absolutamente igual para todas as populações africanos. Existem diferenças, quer por causas ambientais, quer por possíveis causas genéticas entre africanos (tal como entre caucasianos). Isso é o esperado. As diferenças podem ser para melhor ou para pior (por exemplo, no caso dos pigmeus).

Dito isto, é evidente que a discrepância da Serra Leoa pode ser em grande parte devida à qualidade dos estudos. Há que ter em conta que alguns estudos podem ser mal elaborados, ou ter uma amostra pequena.
Isto para já não falar da possibilidade de fraude (a maioria dos cientistas sociais são de esquerda).
Claro que a fraude poderia ser ao contrário também, mas a grande maioria dos estudos mostra a existência de diferenças.
É óbvio que devemos confiar mais nos dados dos países (como os EUA) onde foram realizados mais e maiores estudos, do que em pequenos países africanos em que temos muita vez 1 único estudo pequeno, elaborado sabe-se lá em que condições. Por isso, ou olhar para África é melhor olhar para um grupo de países de uma dada região e para a média dos estudos (para aumentar a amostra e diluir os erros).

Quanto à Mongólia, é claro que também confio mais nos estudos nas diferentes etnias dos EUA.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 21:57:43
estou aqui a escrever um paper cientifico: "A fim da auto-proclamada classe media de QI elevado sem nenhum pensamento independente: a extincao genetica inevitavel dos marias-vai-com-as-outras e a sua burrice gigantesca sobre o custo de vida e nao conseguirem ter filhos"

vou publicar na Nature, vao ver
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 21:59:03

Já estive a ver a tabela. Tem dados um pouco diferentes do que aqueles que eu já tinha lido há muitos anos atrás (nalguns destes, alguns países do norte da Europa tinham ~105). Tens razão que os europeus nesta presente tabela situam-se abaixo de 102. No entanto:

Primeiro, embora tenhas razão que a média dos Askhenazi seja 1-3 pontos acima dos europeus mais altos, a questão é que significado tem isso? 1-3 pontos não é quase nada, não tem poder preditivo nenhum; nota que, quando se diz que um país tem média 100, na realidade o que tem é muitos estudos diferentes, uns dão 103 outros 107 outros 95 outros 97, e a média dos muitos estudos dá 100. A grande variação entre estudos -- e já nem falo da variação inter-individual -- tira significado a estas tabelas.


O asknenazi que vivem em Israel estão 1 a 3 pontos acima dos europeus mais altos. Estão uns 7 pontos acima da média dos europeus.

Lembra-te que o teu problema era eles estarem abaixo da média dos escandinavos (estão uns 5 pontos acima) e muito longe dos 112 de média dos ashkenazi americanos. Sabendo que os ashkenazi americanos estão entre os 109 e is 115 (depende dos estudos) e que nos israelitas também haverá alguma margem de erro, a diferença poderá ser pequena. Mas é de esperar alguma diferença. Os judeus que fugiram da Europa para os EUA eram, em média, mais ricos e inteligentes.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:05:12
estou aqui a escrever um paper cientifico: "A extincao da auto-proclamada classe media de QI elevado mas sem  nenhum pensamento independente: o extincao genetica inevitavel dos marias-vai-com-as-outras e a sua burrice gigantesca sobre o custo de vida e nao conseguirem ter filhos"

vou publicar na Nature, vao ver

Uma ajuda para o artigo: o factor que mais se correlaciona com a natalidade é a escolaridade das mulheres. A correlação é inversa: quanto mais estudam, menos filhos têm (com os homens a correlação é mais fraca).

Quando publicares, mete-me como co-autor.  ;) Já publiquei em várias revistas boas, mas nunca na Nature.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 22:13:02
estou aqui a escrever um paper cientifico: "A extincao da auto-proclamada classe media de QI elevado mas sem  nenhum pensamento independente: o extincao genetica inevitavel dos marias-vai-com-as-outras e a sua burrice gigantesca sobre o custo de vida e nao conseguirem ter filhos"

vou publicar na Nature, vao ver

Uma ajuda para o artigo: o factor que mais se correlaciona com a natalidade é a escolaridade das mulheres. A correlação é inversa: quanto mais estudam, menos filhos têm (com os homens a correlação é mais fraca).

Quando publicares, mete-me como co-autor.  ;) Já publiquei em várias revistas boas, mas nunca na Nature.

QI = educacao feminina = exterminio

felizmente que a seleccao natural vai limpar da face da terra esses maus genes da classe media do QI elevado e dos bons niveis de vidinha e que tanto ameacam a humanidade - antes que seja tarde demais para todos nos...
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:17:20
parem ja com o denial !!

nao sera uma obvia forma de burrice seguir as pressoes sociais por um determinado nivel de vida ao ponto de nao terem filhos so para poderem sustentar esse nivel de vida? e aceitarem ser pressionados uns pelos outros, em circulo fechado de auto-destruicao ?

Muito bom!

Se considerares
burrice = comportamentos não adaptativos do ponto de vista Darwiniano
é isso!

esses inteligentes no papel sao no fundo muito burros e serao devidamente extintos do mapa genetico. podem consolar-se com estes textos mas o que sao eh mesmo muito burros e geneticamente inviaveis  :D

Pois, em vez de estarmos aqui no forum, deveríamos era estar a fazer filhos.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 22:19:15
eu ja tenho dois, espero estar desculpado  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 22:22:49
ha um certo pensamento de curto prazo nos valores actuais. querem que os adultos passem o tempo todo a trabalhar e a enriquecer ou a viver hedonicamente, como consumidores de prazeres egoistas. depois quem faz os filhos? claro que para cair nesta armadilha eh preciso ser burro e ter genes inviaveis, daqueles mesmo muito fraquinhos que nao valem pevide. na volta ate eh uma coisa muito boa para a futura qualidade dos genes da humanidade  :D

isto eh uma introducao a um outro paper que sera publicado na Science
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:23:59
África, e mesmo a Índia, estão certamente mais longe do seu potencial do que muitos outros países devido a razões ambientais.
 
Não significa isso que não existam diferenças. Significa apenas que as diferenças são inferiores às medidas directamente.
 
E nunca ninguém disse que os QIs eram imutáveis - até porque todos concordam que as condições ambientais também os afectam (aqui possivelmente até a China tem espaço para progredir).

A China provavelmente terá em poucas décadas maior peso económico do que os EUA e a Europa juntos.
Vamos trabalhar para eles (em Portugal já estão a comprar muitas empresas).
O principal problema deles é o demográfico. Estão a reduzir a natalidade num nível de desenvolvimento ainda baixo. Mas lá está o problema: país com maior inteligência, menor natalidade.
Contudo, nas últimas décadas, com a política do filho único, a natalidade dos mais inteligentes na China deve ter sido similar à dos mais limitados, ao contrário do que aconteceu no ocidente. Nisso estão melhor.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:28:48
estou aqui a escrever um paper cientifico: "A extincao da auto-proclamada classe media de QI elevado mas sem  nenhum pensamento independente: o extincao genetica inevitavel dos marias-vai-com-as-outras e a sua burrice gigantesca sobre o custo de vida e nao conseguirem ter filhos"

vou publicar na Nature, vao ver

Uma ajuda para o artigo: o factor que mais se correlaciona com a natalidade é a escolaridade das mulheres. A correlação é inversa: quanto mais estudam, menos filhos têm (com os homens a correlação é mais fraca).

Quando publicares, mete-me como co-autor.  ;) Já publiquei em várias revistas boas, mas nunca na Nature.

QI = educacao feminina = exterminio

felizmente que a seleccao natural vai limpar da face da terra esses maus genes da classe media do QI elevado e dos bons niveis de vidinha e que tanto ameacam a humanidade - antes que seja tarde demais para todos nos...

O que a seleção natural vai é alterar os impulsos. Com o controlo da natalidade, querer ter sexo não chega. As pessoas têm que nascer a querer ter filhos. Nessa altura a população voltará a crescer e os mais inteligentes voltarão a ter vantagem.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 22:30:29
estou aqui a escrever um paper cientifico: "A extincao da auto-proclamada classe media de QI elevado mas sem  nenhum pensamento independente: o extincao genetica inevitavel dos marias-vai-com-as-outras e a sua burrice gigantesca sobre o custo de vida e nao conseguirem ter filhos"

vou publicar na Nature, vao ver

Uma ajuda para o artigo: o factor que mais se correlaciona com a natalidade é a escolaridade das mulheres. A correlação é inversa: quanto mais estudam, menos filhos têm (com os homens a correlação é mais fraca).

Quando publicares, mete-me como co-autor.  ;) Já publiquei em várias revistas boas, mas nunca na Nature.

QI = educacao feminina = exterminio

felizmente que a seleccao natural vai limpar da face da terra esses maus genes da classe media do QI elevado e dos bons niveis de vidinha e que tanto ameacam a humanidade - antes que seja tarde demais para todos nos...

O que a seleção natural vai é alterar os impulsos. Com o controlo da natalidade, querer ter sexo não chega. As pessoas têm que nascer a querer ter filhos. Nessa altura a população voltará a crescer e os mais inteligentes voltarão a ter vantagem.

exacto... mas primeiro precisamos de eliminar os genes maus dessa classe media alta
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:32:44
ha um certo pensamento de curto prazo nos valores actuais. querem que os adultos passem o tempo todo a trabalhar e a enriquecer ou a viver hedonicamente, como consumidores de prazeres egoistas. depois quem faz os filhos? claro que para cair nesta armadilha eh preciso ser burro e ter genes inviaveis, daqueles mesmo muito fraquinhos que nao valem pevide. na volta ate eh uma coisa muito boa para a futura qualidade dos genes da humanidade  :D

isto eh uma introducao a um outro paper que sera publicado na Science

Qualquer sociedade que não seja capaz de gerar novas gerações sem decréscimo populacional está condenada ao fracasso.

O mesmo para qualquer sociedade que não ponha barreirar à imigração. Como dizia Muammar Kaddafi, para conquistar a Europa basta-nos ter filhos.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:34:58
estou aqui a escrever um paper cientifico: "A extincao da auto-proclamada classe media de QI elevado mas sem  nenhum pensamento independente: o extincao genetica inevitavel dos marias-vai-com-as-outras e a sua burrice gigantesca sobre o custo de vida e nao conseguirem ter filhos"

vou publicar na Nature, vao ver

Uma ajuda para o artigo: o factor que mais se correlaciona com a natalidade é a escolaridade das mulheres. A correlação é inversa: quanto mais estudam, menos filhos têm (com os homens a correlação é mais fraca).

Quando publicares, mete-me como co-autor.  ;) Já publiquei em várias revistas boas, mas nunca na Nature.

QI = educacao feminina = exterminio

felizmente que a seleccao natural vai limpar da face da terra esses maus genes da classe media do QI elevado e dos bons niveis de vidinha e que tanto ameacam a humanidade - antes que seja tarde demais para todos nos...

O que a seleção natural vai é alterar os impulsos. Com o controlo da natalidade, querer ter sexo não chega. As pessoas têm que nascer a querer ter filhos. Nessa altura a população voltará a crescer e os mais inteligentes voltarão a ter vantagem.

exacto... mas primeiro precisamos de eliminar os genes maus dessa malta de classe media alta

Não os da inteligência, mas os que permitem que queiram ter muitos bens e dar algumas quecas sem ter filhos.
Até lá, os genes da burrice extrema, que nem deixam entender como se toma a pílula, têm vantagem.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 22:35:55
estou aqui a escrever um paper cientifico: "A extincao da auto-proclamada classe media de QI elevado mas sem  nenhum pensamento independente: o extincao genetica inevitavel dos marias-vai-com-as-outras e a sua burrice gigantesca sobre o custo de vida e nao conseguirem ter filhos"

vou publicar na Nature, vao ver

Uma ajuda para o artigo: o factor que mais se correlaciona com a natalidade é a escolaridade das mulheres. A correlação é inversa: quanto mais estudam, menos filhos têm (com os homens a correlação é mais fraca).

Quando publicares, mete-me como co-autor.  ;) Já publiquei em várias revistas boas, mas nunca na Nature.

QI = educacao feminina = exterminio

felizmente que a seleccao natural vai limpar da face da terra esses maus genes da classe media do QI elevado e dos bons niveis de vidinha e que tanto ameacam a humanidade - antes que seja tarde demais para todos nos...

O que a seleção natural vai é alterar os impulsos. Com o controlo da natalidade, querer ter sexo não chega. As pessoas têm que nascer a querer ter filhos. Nessa altura a população voltará a crescer e os mais inteligentes voltarão a ter vantagem.

exacto... mas primeiro precisamos de eliminar os genes maus dessa malta de classe media alta

Não os da inteligência, mas os que permitem que queiram ter muitos bens e dar algumas quecas sem ter filhos.

mas estao correlacionados com o QI :)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:38:59
Sim, de início a seleção é grosseira e seleciona ambos (com queda do potencial genético). Mas com o passar das gerações e a recombinação genética, acaba por conseguir selecionar pessoas inteligentes e que queiram ter filhos. Aí a população volta a aumentar e os mais limitados encontrarão menos recursos e conseguirão criar menos filhos, como no passado.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-08 22:42:27
Se quisermos que no futuro a Europa seja habitada por descendentes de europeus, é preciso não permitir a imigração. Com ela limitada, no futuro, quando a seleção natural originar europeus com mais apetência natalista, o repovoamento acontecerá.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 22:43:12
Sim, de início a seleção é grosseira e selecionas ambos. Mas com as gerações e a recombinação genética acabas por conseguir selecionar pessoas inteligentes e que queiram ter filhos. Aí a população volta a aumentar e os mais limitados encontrarão menos recursos e conseguirão criar menos filhos, como no passado.

concordo. agora aguardemos que a classe media se auto-destrua e leve para o limbo os seus genes inviaveis

dos pobres nascera o super-homem, a raca do futuro
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-08 22:56:45
Bem, aqui fica uma review de 30 anos de estudos científicos no tema:

http://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf (http://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf)


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-08 23:24:18
se aplicarmos a logica de alguns dos campos da tabela 3 as mulheres acho que nao vao gostar...
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 00:15:25
Até apresentam resultados para estudantes universitários

Citar
Black university students in South Africa also show relatively low mean test
scores. Sixty-three undergraduates at the all-Black universities of Fort Hare,
Zululand, the North, and the Medical University of South Africa had a full-scale
IQ of 77 on the Wechsler Adult Intelligence Scale

Tinha ideia que valores desses nem sequer permitiam acabar secundário.
Não acreditava muito numa escala fina de QIs, mas achava que diferenças acima de 10-15 pontos já eram representativas.
Mas depois de ver no livro do Lynn e outro médias incompatíveis entre si, agora se 77 dá para ter curso universitário, é caso para perguntar o que significa um determinado valor de QI. Com valores de 77 pensaria que professores universitarios teriam de ensinar tabuada aos futuros médicos :-)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 00:21:16
Até apresentam resultados para estudantes universitários

Citar
Black university students in South Africa also show relatively low mean test
scores. Sixty-three undergraduates at the all-Black universities of Fort Hare,
Zululand, the North, and the Medical University of South Africa had a full-scale
IQ of 77 on the Wechsler Adult Intelligence Scale

Tinha ideia que valores desses nem sequer permitiam acabar secundário.
Não acreditava muito numa escala fina de QIs, mas achava que diferenças acima de 10-15 pontos já eram representativas.
Mas depois de ver no livro do Lynn e outro médias incompatíveis entre si, agora se 77 dá para ter curso universitário, é caso para perguntar o que significa um determinado valor de QI. Com valores de 77 pensaria que professores universitarios teriam de ensinar tabuada aos futuros médicos :-)

Depende das Universidades. Em Universidades mais viradas para ciência os valores são bem mais elevados. Fala disso nesse capítulo. E claro, existem variações de estudo para estudo.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 00:29:42
Outra pérola

Citar
Rushton and Skuy (2000) found
173 African 1st-year psychology students averaged an IQ equivalent of 84. Skuy
et al. (2002) tested another 70 psychology students who averaged an IQ equivalent
of 83. After receiving training on how to solve Matrices-type items, their mean
score rose to an IQ equivalent of 96.

Aquilo que se diz acerca dos testes de QI é que não é coisa que dependa do treino ou do background de conhecimentos, mas pelos vistos sim, e isso muda o significado todo.
Depois de ver este artigo meu cepticismo aumentou.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 00:42:08
Outra pérola

Citar
Rushton and Skuy (2000) found
173 African 1st-year psychology students averaged an IQ equivalent of 84. Skuy
et al. (2002) tested another 70 psychology students who averaged an IQ equivalent
of 83. After receiving training on how to solve Matrices-type items, their mean
score rose to an IQ equivalent of 96.

Aquilo que se diz acerca dos testes de QI é que não é coisa que dependa do treino ou do background de conhecimentos, mas pelos vistos sim, e isso muda o significado todo.
Depois de ver este artigo meu cepticismo aumentou.

Isso que aí está escrito já se sabia há bastante tempo -- não é novidade. Não é "aquilo que se diz" certamente, porque isso já era bem conhecido.

Vale a pena ler esse artigo. Nota que existem até medidas correlacionadas com QI que não estão expostas a treino ou cultura. Nomeadamente a velocidade de reacção.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 01:06:01
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-03-09 09:51:55
Isso que aí está escrito já se sabia há bastante tempo -- não é novidade. Não é "aquilo que se diz" certamente, porque isso já era bem conhecido.

Vale a pena ler esse artigo. Nota que existem até medidas correlacionadas com QI que não estão expostas a treino ou cultura. Nomeadamente a velocidade de reacção.

Não vou ler o artigo, nem actualizar-me nesta matéria em debate. Mas gostaria de contribuir com a achega de três pensadores: David Hume, Quine, Popper, e já agora Maria Gabriela Llansol. Neste fragmento de uma reflexão humeana sobre os limites do conhecimento humano que transcrevo:

«Quando fazemos uma inferência causal estamos a afastar uma suposição de acaso. Toda a repetição aponta para uma causação. Porém, Hume não trata da indução geral, mas só da inferência causal. “Mais repetições não dão mais força”, acreditava Russell; mas há um certo número de repetições que conduzem as espécies vivas mais inteligentes a mudar de uma hipótese de casualidade a uma convicção de causalidade.

Há um sentido inato de similaridade em todas as espécies animais. Dizia Quine, “as criaturas que não acertam no número de repetições — suficiente para mudar de uma hipótese de casualidade para uma convicção de causalidade — têm a tendência infeliz, mas louvável, de morrer sem deixar descendência”. E, de facto, o mundo é regulado por causas; ser sagaz é ser sensível à repetição.

O cepticismo moderado de Hume é em relação ao conhecimento, não à natureza ou mundo exterior. Quando temos uma predição e decorre o contrário, então a teoria está errada.**  Para Hume, como para Popper, todo o saber é conjectural: assenta em hipóteses explicativas da realidade. Não há cepticismo indutivo em Hume: todas as ideias causais derivam de inferências causais, como acima expusemos.

A aprendizagem, o conhecimento, depende das inferências causais: «Um homem sagaz proporciona a sua crença à evidência». Todos, os sábios e os menos dotados, fazem inferências causais em razão do costume ou hábito. A racionalidade é uma crença justificada. Há uma proporção directa entre a crença e a evidência. A racionalidade depende da proporção, além da repetição; é um sentido inato entre as proporções e a ordem causal do mundo; uma harmonia estabelecida entre os seres viventes e o mundo em que emergem e de que dependem.»
[ ]
«Assim, a admirável aptidão de todos os seres viventes para captar as regularidades do seu próprio habitat é o resultado, e a condição, da sua própria sobrevivência na natureza que os contêm e constitui.**» 

* Pelo modus tollens — de, p e p-->q, se ~q, então ~p. — deduz-se que, se p v ~q, então ~(p-->q).
** Maria Gabriela Llansol tem um belíssimo texto sobre este tema: «A teoria da evolução das espécies, selecção por adaptação, revela, na sua contrapartida, um enunciado radical.  Se cada espécie se adapta às circunstâncias do meio, cada espécie representa uma leitura das virtualidades desse meio. Cada espécie é uma leitura. A viabilidade de cada espécie é sobrevivência específica porque representa, de facto, uma descrição específica do real. Tantas quantas as espécies. Cada uma delas é, se bem entendo, uma história consistente do meio terrestre. Há, desta Terra, infinitas descrições possíveis... desde que escritas. Mais, dentro de cada espécie, há várias leituras. Tantas quantos os desvios evolutivos.», in Maria Gabriela Llansol, Parasceve, Relógio d’Água, 2001, p 37.


Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-09 09:59:05
tal como os aborigenes eu acho provavel que os negros tenham um QI menor... mas o inc leva a coisa demasiado longe nas suas conclusoes, ao ponto do absurdo. africa subsariana eh um caso unico e especial. os tipos nem civilizacao tinham e tem resultados de QI muito abaixo de todos os outros povos, pobres ou nao. mas os outros casos sao muito mais dificeis de perceber e de separar as variaveis. por exemplo os judeus: os tipos puxam pelos filhos duma forma que voces desconhecem (pois qs nao ha judeus em portugal). mas eu vivi nos EUA e tenho la amigos judeus. tb tenho amigos judeus na alemanha. o que eles fazem aos putos nao ha equivalente entre os vossos amigos. eles tem aquela mentalidade de povo perseguido mas especial. ja os arabes eh o oposto, a islao destruiu a educacao e toda a sua relevancia social. mas antes da idade negra do islao (nao foi sempre assim) eram povos com civilizacoes muito competitivas com momentos de relevancia mundial. se o comunismo tem um efeito incrivel sobre a coreia do norte (apesar do QI genetico) porque nao ha de o islao ter tb o seu efeito enorme ?
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 10:35:46
Outra pérola

Citar
Rushton and Skuy (2000) found
173 African 1st-year psychology students averaged an IQ equivalent of 84. Skuy
et al. (2002) tested another 70 psychology students who averaged an IQ equivalent
of 83. After receiving training on how to solve Matrices-type items, their mean
score rose to an IQ equivalent of 96.

Aquilo que se diz acerca dos testes de QI é que não é coisa que dependa do treino ou do background de conhecimentos, mas pelos vistos sim, e isso muda o significado todo.
Depois de ver este artigo meu cepticismo aumentou.

Isso que aí está escrito já se sabia há bastante tempo -- não é novidade. Não é "aquilo que se diz" certamente, porque isso já era bem conhecido.

Vale a pena ler esse artigo. Nota que existem até medidas correlacionadas com QI que não estão expostas a treino ou cultura. Nomeadamente a velocidade de reacção.

A ideia que eu tinha é que resultados de testes de QI eram independentes dos conhecimentos que se tinha ou de treino a resolver outros testes de QI. O que é dito no artigo é que isso não é verdade e com algum treino permite subir 12 pontos. Se houver muito treino até onde pode subir? 15-20-30 pontos?
O que isso quer dizer é que os resultados do QI vão depender da maneira como o ensino e ambiente social estimulam processos de pensamento nos quais os testes de QI se baseiam.
Os testes de reacção não percebi muito bem. Pensei que tinha a ver com reflexos, mas depois fala de capacidade de reacção a somas, subtracções, multiplicações o que já tem a ver com velocidade de aprendizagem.
Alguém como o Einstein parece que não se iria sair muito bem nesse teste (é provavelmente anedota mas já li que ele tinha uma tabuada afixada no gabinete porque não sabia a tabuada).
Mas esse tipo de testes até interessante para tentar perceber a inteligência. Se na escola primária houver uma récita tipo 1+1 2, 2+2 4, 4+4 oito. Os alunos rapidos e com boa capacidade de percepção auditiva na imitação de comportamento respondem imediatamente quando lhe perguntarem 2+2 quanto é? Um aluno não imititativo e que não consegue decorar tão facilmente sons, pode fazer o raciocinio2 é 1+1 portanto 2+2 é 1+1+1+1 e contar nos dedos até obter 4. Eu diria que o segundo é mais inteligente que o 1º embora tempo de reacção nesses testes simples vá ser muito superior.
Esse artigo deixou-me céptico.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 11:16:28
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-09 19:32:20
tal como os aborigenes eu acho provavel que os negros tenham um QI menor... mas o inc leva a coisa demasiado longe nas suas conclusoes, ao ponto do absurdo. africa subsariana eh um caso unico e especial. os tipos nem civilizacao tinham e tem resultados de QI muito abaixo de todos os outros povos, pobres ou nao. mas os outros casos sao muito mais dificeis de perceber e de separar as variaveis. por exemplo os judeus: os tipos puxam pelos filhos duma forma que voces desconhecem (pois qs nao ha judeus em portugal). mas eu vivi nos EUA e tenho la amigos judeus. tb tenho amigos judeus na alemanha. o que eles fazem aos putos nao ha equivalente entre os vossos amigos. eles tem aquela mentalidade de povo perseguido mas especial. ja os arabes eh o oposto, a islao destruiu a educacao e toda a sua relevancia social. mas antes da idade negra do islao (nao foi sempre assim) eram povos com civilizacoes muito competitivas com momentos de relevancia mundial. se o comunismo tem um efeito incrivel sobre a coreia do norte (apesar do QI genetico) porque nao ha de o islao ter tb o seu efeito enorme ?

Comparação estranha. O comunismo na Coreia do Norte tem um grande efeito na economia (mas mantem o QI alto). O islão tb pode ter  influência na economia, mas tb queres que tenha influência significativa no QI.

Penso que os judeus e os asiáticos darem grande importância à educação possa ter alguma influência no QI. MAs o oposto tb pode ser verdade: dão muita importÂncia à educação porque vêm os outros judeus/asiáticos a terem bons resultados frequentemente pois a base genética é boa. Já os afro-americanos, se mesmo com esforço dificilmente obtêm bons resultados acabam por ter menos feedback positivo.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 19:41:05
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-09 19:45:46
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

isso da correlacao inversao eu ja sabia e faz dos meus filhos genios

mas eh mau sinal para as mulheres :)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 19:46:23
tal como os aborigenes eu acho provavel que os negros tenham um QI menor... mas o inc leva a coisa demasiado longe nas suas conclusoes, ao ponto do absurdo. africa subsariana eh um caso unico e especial. os tipos nem civilizacao tinham e tem resultados de QI muito abaixo de todos os outros povos, pobres ou nao. mas os outros casos sao muito mais dificeis de perceber e de separar as variaveis. por exemplo os judeus: os tipos puxam pelos filhos duma forma que voces desconhecem (pois qs nao ha judeus em portugal). mas eu vivi nos EUA e tenho la amigos judeus. tb tenho amigos judeus na alemanha. o que eles fazem aos putos nao ha equivalente entre os vossos amigos. eles tem aquela mentalidade de povo perseguido mas especial. ja os arabes eh o oposto, a islao destruiu a educacao e toda a sua relevancia social. mas antes da idade negra do islao (nao foi sempre assim) eram povos com civilizacoes muito competitivas com momentos de relevancia mundial. se o comunismo tem um efeito incrivel sobre a coreia do norte (apesar do QI genetico) porque nao ha de o islao ter tb o seu efeito enorme ?

Ninguém nega esses efeitos, pelo contrário.

Aliás, ainda o outro dia "descobrimos" aqui no fórum que o mundo Islâmico tem uma prática maciça de "inbreeding" (casamentos e procriação entre familiares próximos). Ora, o "inbreeding" tem uma série de consequências nefastas que incluem entre elas uma quebra substancial da média do QI dos filhos ... ou seja, o Islão tem inclusive práticas que atingem o QI directamente (já nem falamos de práticas que possam criar um ambiente desfavorável para a realização do potencial dado pelo QI, como o comunismo).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 19:48:00
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

isso da correlacao inversao eu ja sabia e faz dos meus filhos genios

mas eh mau sinal para as mulheres :)

Porque dizes que é mau sinal para as mulheres?

Entretanto, parece existir a possibilidade da genética da mãe ser algo mais influente para o QI dos filhos do que a do pai. E também há quem coloque a hipótese de tal possível efeito se dever ao ambiente criado pela mãe.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-09 19:55:08
porque as miudas desenvolvem tudo mais cedo que os rapazes, muito mais cedo

ja reparaste que os grandes genios sao qs sempre homens? embora os homens tb sejam mais auto-destrutivos

acho que em media as miudas tem menos dispersao nas qualidades, os homens dao mais extremos negativos e positivos

eu alias tenho uma teoria que vou explicar mal: eh que a seleccao natural faz-se (ou fazia-se) mais atraves dos homens do que das mulheres, com as mulheres a natureza eh mais conservadora e com os homens arrisca mais. alias basta um homem para engravidar muitas mulheres e ter muitos bebes mas o oposto funciona mal  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-09 19:59:17
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

isso da correlacao inversao eu ja sabia e faz dos meus filhos genios

mas eh mau sinal para as mulheres :)

Porque dizes que é mau sinal para as mulheres?

Entretanto, parece existir a possibilidade da genética da mãe ser algo mais influente para o QI dos filhos do que a do pai. E também há quem coloque a hipótese de tal possível efeito se dever ao ambiente criado pela mãe.

Ou ao ADN mitocondrial (todo materno). Ou ao cromossona X (nos homens ´só há 1 , herdado da mãe).
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-09 20:12:55

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).


Eu sabia que existia regressão para a média, mas pensava que era menor.

Com este nível, manter a vantagem é quase impossível. Numa população com média = 100, um indivíduo com média = 120 teria que arranjar um parceiro com 160 para a média dos filhos se manter nos 120.
Mas se o que tem 160 quisesse manter a vantagem, teria que encontrar parceiro com 280. Boa sorte!

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-09 20:15:27
porque as miudas desenvolvem tudo mais cedo que os rapazes, muito mais cedo

ja reparaste que os grandes genios sao qs sempre homens? embora os homens tb sejam mais auto-destrutivos

acho que em media as miudas tem menos dispersao nas qualidades, os homens dao mais extremos negativos e positivos

eu alias tenho uma teoria que vou explicar mal: eh que a seleccao natural faz-se (ou fazia-se) mais atraves dos homens do que das mulheres, com as mulheres a natureza eh mais conservadora e com os homens arrisca mais. alias basta um homem para engravidar muitas mulheres e ter muitos bebes mas o oposto funciona mal  :D

Mulheres a engravidar homens torna-se difícil. :D :D :D :D  Quando me pedem rio-me, mas deixo-as tentar se forem giras  ;)
 
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-09 20:17:11

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).


Eu sabia que existia regressão para a média, mas pensava que era menor.

Com este nível, manter a vantagem é quase impossível. Numa população com média = 100, um indivíduo com média = 120 teria que arranjar um parceiro com 160 para a média dos filhos se manter nos 120.
Mas se o que tem 160 quisesse manter a vantagem, teria que encontrar parceiro com 280. Boa sorte!

Acho que os nossos bisnetos lerão o correio da manhã   :'(
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-09 20:20:49
temos de ser paranoicos como os judeus e colocar exigencias para la do extracto social  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 21:07:30
porque as miudas desenvolvem tudo mais cedo que os rapazes, muito mais cedo

ja reparaste que os grandes genios sao qs sempre homens? embora os homens tb sejam mais auto-destrutivos

acho que em media as miudas tem menos dispersao nas qualidades, os homens dao mais extremos negativos e positivos

eu alias tenho uma teoria que vou explicar mal: eh que a seleccao natural faz-se (ou fazia-se) mais atraves dos homens do que das mulheres, com as mulheres a natureza eh mais conservadora e com os homens arrisca mais. alias basta um homem para engravidar muitas mulheres e ter muitos bebes mas o oposto funciona mal  :D

Se não me engano penso que também existem estudos no sentido de a variância/dispersão da inteligência nas mulheres ser menor. Teria que ir verificar. Isso explicaria ocuparem menos os extremos (menos incrivelmente inteligentes, menos incrivelmente burras). Isso "favoreceria" os homens num dos extremos (nos muito inteligentes), desde que ninguém pensasse no outro extremo ...  :D
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 21:10:08
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

Mas os exemples que dão levam a concusões muito mais radicais.
Dão exemplo defihos de pais com QI de 120 e cujos filhos vão ter QIs de 110 no caso de brancos e 100 no caso de negros. Algures entre a média da etnia e a média dos progenitores (claro que é estaitistico mas em média é que eles dizem que dá). Dão o mesmo exemplo mas com progressão ao contário quando os Qis de partida estão abaixo da média.

O que isso significa, é qe se uma determinada etnia com QI de 100 se escolher por exemplo 50.000 pessoas com QI de 120 (escolha ao acaso com excepção da característica do QI) e as enviarem para povoar um novo continente ou planeta, o que acontece é que afim de várias gerações a polução vai ter uma distribuição de QI iggual a da etnia original i.e. 100. O mesmo acontece se os seleccionados tiverem QI de 140, excepto que a convergência vai demorar mais tempo.

Este exemplo é desconcertante porque afirma que não havendo cruzamentos inter-étnicos, o QI médio a longo prazo não-depende de qq processo de selecção que se possa fazer mas da matriz étnica que temos que é imutável (pelo menos durante um nº significativo de gerações), e significa que qq processo de eugenização para melhorar QI a longo prazo é inútil.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 21:16:42
A partir da página 263 está um argumento científico bastante forte baseado na regressão para a média, e que mostra também como um dos lados (efeitos culturais) não produz previsões enquanto o outro (efeitos hereditários) prevê correctamente o fenómeno.

Essa secção é desconcertante. Se percebi bem argumenta que a matriz étnica é o aspecto chave e que heredeteriade de uma ou 2 gerações até é reduzida.

Argumenta que existe uma regressão à média da etnia, sim. E que a componente hereditária é forte (é forte na medida em que mesmo assim se tende a manter uma vantagem para a média de 1/2 da distância numa dada geraçáo), mas regressiva (perde-se em média para aí 1/2 da vantagem face à média por cada geração, ou ganha-se 1/2 da desvantagem face à média por cada geração, partindo de "baixo"). Resultado, uma família que queira manter a vantagem a longo prazo precisa de ser extremamente selectiva na selecção dos parceiros (de forma a repor a vantagem sempre que possível, para combater a regressão).

Diga-se que isto também ajuda a mobilidade social -- sem tal efeito, as famílias tenderiam rapidamente a estratificar e cristalizar a sua posição social em função do QI. Assim essa tendência é mitigada. Famílias que estão muito bem podem piorar. Famílias que estão muito mal podem melhorar. Se calhar isto também explica o estoiro do BES ...  :D

Existem mais coisas curiosas no documento. Por exemplo os pais costumam ver como um bom sinal a criança sentar-se cedo, dar os primeiros passos cedo, etc ... e afinal até é capaz de existir uma correlação inversa com inteligência nesses precisos feitos ...  :D

Mas os exemples que dão levam a concusões muito mais radicais.
Dão exemplo defihos de pais com QI de 120 e cujos filhos vão ter QIs de 110 no caso de brancos e 100 no caso de negros. Algures entre a média da etnia e a média dos progenitores (claro que é estaitistico mas em média é que eles dizem que dá). Dão o mesmo exemplo mas com progressão ao contário quando os Qis de partida estão abaixo da média.

O que isso significa, é qe se uma determinada etnia com QI de 100 se escolher por exemplo 50.000 pessoas com QI de 120 (escolha ao acaso com excepção da característica do QI) e as enviarem para povoar um novo continente ou planeta, o que acontece é que afim de várias gerações a polução vai ter uma distribuição de QI iggual a da etnia original i.e. 100. O mesmo acontece se os seleccionados tiverem QI de 140, excepto que a convergência vai demorar mais tempo.

Este exemplo é desconcertante porque afirma que não havendo cruzamentos inter-étnicos, o QI médio a longo prazo não-depende de qq processo de selecção que se possa fazer mas da matriz étnica que temos que é imutável (pelo menos durante um nº significativo de gerações), e significa que qq processo de eugenização para melhorar QI a longo prazo é inútil.

É de esperar que esta regressão à média seja alterável a longo prazo. Simplesmente os montantes pelos quais poderá mudar no curto prazo são completamente esmagados pela regressão à média. Isto seria algo similar ao que se pensa que está a ocorrer com o efeito de Flynn e a disgenia. O efeito de  Flynn levou durante muitos anos a uma melhoria do QI a uma velocidade "rápida" (0.3 pontos/ano). Pensa-se que devido a melhorias ambientais. A disgenia provocada por uma multiplicação mais rápida dos QIs mais baixos por outro lado teve um efeito muito mais suave. Apenas quando as condições ambientais começam a estabilizar próximo do ideal (o que aparentemente já começou a ocorrer no Ocidente desenvolvido), é que a disgenia começa a ter um impacto negativo (como parece suavemente estar a acontecer).

-----

Assim, eventualmente, se seleccionasses QIs elevados seria provável conseguires lentamente subir o QI potencial a longo prazo (no curto, porém, o efeito visível seria o da regressão à média, que esmagaria o outro).

Penso também que isto se deverá ao QI depender de muitos genes diferentes. Se a característica dependesse de um ou poucos, seria possível obter rapidamente uma população seleccionada com um QI estavelmente mais elevado (da mesma forma que se consegue seleccionar um dado trait em plantas ou animais).

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Em todo o caso esta observação é um bom argumento científico contra a eugenia. E a eugenia bem precisa de bons argumentos científicos contra, visto que de outra forma cientificamente até parece uma coisa defensável pelo ângulo do "bom motivo"/bem comum. Aliás, não espanta que muitos países mais ou menos colectivistas tenham adoptado essa prática, com especial ênfase para nazis e comunistas, mas tendo também ocorrido nos países Nórdicos na Europa, e nos EUA.

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 21:21:59
Mas não é o que se conclui dos estudos que referem e ainda por cima não se percebe como é que isso se harmoniza com o outro exemplo de subida de 12 pontos do QI através de algum treino.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-03-09 21:22:26
O 'problema' de ser burro ou inteligente deve estar a caminho de uma grande mutação civilizacional. Tenha-se presente que toda a filosofia antiga (grega) e moderna (Descartes et al.) foi ultrapassada pela filosofia e ciência contemporânea: tudo cada vez mais requer uma visão não-antropomórfica do mundo, desde a geometria à física, do átomo ao cosmos. A investigação científica é muito penalizada  com a propaganda acéfala e soporífera das televisões de todo o mundo a estupidificarem as massas para as subjugar e manipular sem protesto. É duvidoso que se consiga sustentar o elevado grau de abstração da ciência que já nada diz nem entusiasma os povos alheados de tudo (não do futebol, lol). Pode estar a caminhar-se para um caos ingerível!
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 21:26:10
Mas não é o que se conclui dos estudos que referem e ainda por cima não se percebe como é que isso se harmoniza com o outro exemplo de subida de 12 pontos do QI através de algum treino.

A subida por factores ambientais, incluindo treino, não surpreende ... irá ser possível subir até um qualquer limite superior ditado pelo QI potencial que a pessoa encerra. Apesar de tudo sabemos que o cérebro tem alguma plasticidade, pode gerar novas ligações, pode até aumentar de densidade, etc.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 21:42:09
O mais provável é que simplesmente não sabemos o suficiente e que é melhor abster-se de grandes conclusões, já que se cai em artigos de síntese que oram admite efeito de treino ora  reduzem tudo à componente étnica, admitem que QIs considerados muito baixos não são impedimento para formação superior, o que leva a duvidar do mérito da métrica QI etc
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-09 21:46:27
O mais provável é que simplesmente não sabemos o suficiente e que é melhor abster-se de grandes conclusões, já que se cai em artigos de síntese que oram admite efeito de treino ora  reduzem tudo à componente étnica, admitem que QIs considerados muito baixos não são impedimento para formação superior, o que leva a duvidar do mérito da métrica QI etc

Bem, QIs muito baixos nunca seriam um impedimento para formação superior se inseridos numa sociedade onde a média de QI é, em si, baixa.

Já agora, a regressão à média parece-me diminuir bastante o efeito da disgenia -- não o elimina, mas diminui-o substancialmente.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-09 22:39:17

O que isso significa, é qe se uma determinada etnia com QI de 100 se escolher por exemplo 50.000 pessoas com QI de 120 (escolha ao acaso com excepção da característica do QI) e as enviarem para povoar um novo continente ou planeta, o que acontece é que afim de várias gerações a polução vai ter uma distribuição de QI iggual a da etnia original i.e. 100. O mesmo acontece se os seleccionados tiverem QI de 140, excepto que a convergência vai demorar mais tempo.

Este exemplo é desconcertante porque afirma que não havendo cruzamentos inter-étnicos, o QI médio a longo prazo não-depende de qq processo de selecção que se possa fazer mas da matriz étnica que temos que é imutável (pelo menos durante um nº significativo de gerações), e significa que qq processo de eugenização para melhorar QI a longo prazo é inútil.

Isso não poderia ser. Seria a negação do efeito da seleção natural.

Se enviares pessoas com QI 120 (selecionadas de uma população com QI 100) para um novo continente a geração seguinte terá QI 110 mas as seguintes manterão QI 110.

Se quiseres saber porque, é um pouco complexo, mas há várias maneiras independentes de explicar isso:

-o QI média da população passou a ser 110 , logo não há regressão para a média porque já está nos 110;

-os 120 resultaram (na maioria dos casos) de uma combinação de genes melhores do que a média com alguma sorte na combinação entre os genes. Os 110 filhos deles resultaram de genes melhores do que a média, mas num número equilibrado de combinações azaradas e sortudas (pois já não foram selecionados nessa geração).

-na população original, se dois 110 se casassem os filhos teriam 105 em média. Mas aí, os 110 (porque estão acima da média) são na sua maioria resultantes também de bons genes e sorte.
No novo continente, os 110 são TODOS filhos de dois 120. O 110 deve-se aos bons genes com efeito total neutro da sorte (a saída da sorte é que explica a queda de 120 para 110, os genes mantêm-se obviamente com as mesma qualidade só que pior combinados).



Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-03-09 23:27:28
Não sei grande coisa de biologia mas em termos matemáticos é o seguinte
Citar
-na população original, se dois 110 se casassem os filhos teriam 105 em média. Mas aí, os 110 (porque estão acima da média) são na sua maioria resultantes também de bons genes e sorte.
No novo continente, os 110 são TODOS filhos de dois 120. O 110 deve-se aos bons genes com efeito total neutro da sorte (a saída da sorte é que explica a queda de 120 para 110, os genes mantêm-se obviamente com as mesma qualidade só que pior combinados).


A assumpção para isso é que a média da geração actual é a média das médias de 2 gerações anteriores. Se fosse 100-120 até ia resultar em 113 no final.
Não prova disso, se efeito de memória for até quatro gerações, se for infinito  regressa para 100, se efeito de memória decair com tempo dá valores diferentes. Creio que não resultados quanto a isso.

Citar
os 120 resultaram (na maioria dos casos) de uma combinação de genes melhores do que a média com alguma sorte na combinação entre os genes. Os 110 filhos deles resultaram de genes melhores do que a média, mas num número equilibrado de combinações azaradas e sortudas (pois já não foram selecionados nessa geração).

Aqui já introduzes duas variáveis: a qualidade dos genes e qualidade da combinação. Nesse caso em média as combinações são neutras e portanto seganda geração ser 110, significa que os 120 originais resultavam (em lingaugem pouco rigorosa) de genes de qualidade média 110 mais 10 pontos de bonus por qualidade da combinação. Nesse modelo é a qualidade dos genes que vai ditar a média. Se qualidade fosse 80 e houvesse bónus de 40 pela qualidade da combiação regredia para 80.

Uma hipotese pressupoe efeito de persistencia (e previsões teriam a ver com quanto tempo persiste a memoria genética)  , segunda qualidade dos genes originais e regresa-se sempre á qualidade orginal, que se a população for grande seria a média da etnia.

O problema é que isso não é sabido, e por isso avançam-se todas as hipoteses, com a agravante quedomínio da estatistica não é o forte dos cientistas sociais (já o genericista R. Fischer foi também um dos vultos da estatística do sec XX)
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-10 00:07:33
Considerei que um QI acima da média da população resulta geralmente da combinação de bons genes + sorte na sua combinação. Tendo em conta o referido na bibliografia, a sorte pesaria cerca de 50% para a diferença em relação à média (mas poderá ser outra %).
Considerando a primeira geração de descendentes, o efeito da sorte tenderia para zero (isso é que faz com que o QI desça em casamentos entre pessoas com QI elevado), mas os bons genes manter-se-iam.
Penso que o efeito da sorte desaparece, senão na totalidade, pelo menos em grande parte, na primeira geração. Não acontecer na totalidade já implica raciocínios genéticos muito complexos e que me parecem duvidosos ou, pelo menos, com baixo peso.

A regressão para a média resulta simplesmente de na amostra inicial selecionarmos indivíduos fora da média e de esse desvio ser em parte devido à sorte. Aqui, na segunda geração estamos a aceitar todos, não estamos a selecionar novamente.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-10 00:18:02
É necessário um estudo que siga 2-3 gerações a partir da selecção inicial para se ver o que acontece.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-10 00:43:48
Não sei grande coisa de biologia mas em termos matemáticos é o seguinte
Citar
-na população original, se dois 110 se casassem os filhos teriam 105 em média. Mas aí, os 110 (porque estão acima da média) são na sua maioria resultantes também de bons genes e sorte.
No novo continente, os 110 são TODOS filhos de dois 120. O 110 deve-se aos bons genes com efeito total neutro da sorte (a saída da sorte é que explica a queda de 120 para 110, os genes mantêm-se obviamente com as mesma qualidade só que pior combinados).


A assumpção para isso é que a média da geração actual é a média das médias de 2 gerações anteriores. Se fosse 100-120 até ia resultar em 113 no final.
Não prova disso, se efeito de memória for até quatro gerações, se for infinito  regressa para 100, se efeito de memória decair com tempo dá valores diferentes. Creio que não resultados quanto a isso.

Considera os colonizadores a geração zero (QI médio = 120).
Diria que a geração dos pais  (geração menos 1) deles teria um QI médio de 110.
Logo, a geração dos filho (geração +1) terá um QI médio igual, não à média das 2 gerações anteriores (zero e menos 1) mas sim há média da geração dos avôs (tanto avôs como netos não temos razão para acreditar que tenham, em média, sido favorecidos pela sorte na combinação). Essa é a minha assumpção.

Usando a tua assumpção (a média da geração actual é a média das médias de 2 gerações anteriores) 100-120 não iria resultar em 113. Como estás a considerar a média das médias de duas gerações, consideras os avôs 116 (visto os pais terem média 110). Se os avôs do lado do pai 100 tinham 100 (estão na média, não há regressão considerando ser essa a média), os avôs do 120 teriam que ter mais 120 (132?). Isto está incorreto, uma pessoa com 120 provavelmente é mais inteligente que os seus pais e que os seus filhos.
Podes achar isso estranho. Se os 140 regridem para 120 e os 110 para 105, como podem os pais dos 120 ser habitualmente menos inteligentes do que os filhos. A razão é que os 140 são muito raros (e nem todos regridem para 120) e os 110 são muito mais frequentes.
Ou, explicando de outro modo, a regressão para a média existe tanto quando se sobem como se descem gerações. Se considerares um basquetebolista muito alto, provavelmente os seus pais são altos mas menos altos do que ele e, mesmo que case com uma basquetebolista alta, os filhos serão em média um pouco menos altos (claro que a altura é tem que ser ajustado para o sexo).

Penso que o efeito de memória é baixo. Mas, de facto, não sei se é zero.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-03-10 00:50:26
É necessário um estudo que siga 2-3 gerações a partir da selecção inicial para se ver o que acontece.

Sim. A minha hipótese é que a partir da 1ª geração descendente não se altera já muito, mas seria interessante testar.
Claro que esse estudo seria difícil de efectuar. Sò uma estudo observacional é exequível, usando uma população de migrantes, mas haveria bias: a variação em relação à população de origem seria pequena e em parte devida a problemas ambientais e as condições ambientais das populações vindouras alterar-se-iam.
Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-03-10 18:33:58
Um blog interessante:

http://theunsilencedscience.blogspot.pt/2012/04/sat-bell-curve.html (http://theunsilencedscience.blogspot.pt/2012/04/sat-bell-curve.html)

Título: Re:Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-03-24 11:52:07
http://www.zerohedge.com/news/2015-03-23/real-reason-american-dream-unraveling (http://www.zerohedge.com/news/2015-03-23/real-reason-american-dream-unraveling)

vejam os graficos com os dados dos casamentos por raca
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-13 13:59:29
A mobilidade social também varia com a etnia:



Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-15 23:21:48
64 associações Asiáticas meteram uma queixa de que as admissões de Harvard discriminam por raça (negativamente, contra si). Isto já era uma história há algum tempo, agora é uma queixa oficial às autoridades. Porque de facto, ter-se uma vantagem não é razão para se ser discriminado racialmente (embora tenha sido essa a perspectiva até aqui, curiosamente).

http://www.thecrimson.com/article/2015/5/16/complaint-federal-harvard-admissions/ (http://www.thecrimson.com/article/2015/5/16/complaint-federal-harvard-admissions/)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 08:45:56
O que pode censurar-se no facto deum estabelecimento de ensino
pretender manter um numerus clausus que proporcione
uma estrutura equilibrada de estudantes
de origens nacionais distintas?

Parece-me um direito legítimo, respeitável.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-16 12:27:20
O que pode censurar-se no facto deum estabelecimento de ensino
pretender manter um numerus clausus que proporcione
uma estrutura equilibrada de estudantes
de origens nacionais distintas?

Parece-me um direito legítimo, respeitável.

O que pode censurar-se é o que está em causa - discriminação racial. Porque os Asiáticos estão a ser discriminados efectivamente. A razão pouco importa (o equilíbrio disto e daquilo), porque a discriminação racial não pode ocorrer por razão nenhuma.

No fundo só estás a mais uma vez justificar a violação dum princípio com um bom motivo, o que é interessante. Nota que quando os outros violam princípios que achas invioláveis, também eles possuem bons motivos. Nota também que quando defendes um tratamento diferente para o Sócrates, também estás a violar um princípio. E quando defendes um tratamento diferente para um ou outro artista, idem. Novamente, não deixa de ser interessante.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 12:35:05
Nada defendo do que imaginas defendo. Aceito, na fase civilizacional em que o mundo está, os povos polarizarem-se em nações com soberania política. Isto assumido, derivo validamente o direito de os estabelecimentos de ensino num país equilibrarem as nacionalidades de origem dos seus alunos para manterem o carácter pedagógico que os distinga de outros estabelecimentos de ensino. Un point c'est tout.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-16 12:37:45
Nada defendo do que imaginas defendo. Aceito, na fase civilizacional em que o mundo está, os povos polarizarem-se em nações com soberania política. Isto assumido, derivo validamente o direito de os estabelecimentos de ensino num país equilibrarem as nacionalidades de origem dos seus alunos para manterem o carácter pedagógico que os distinga de outros estabelecimentos de ensino. Un point c'est tout.

Bem, não está em causa a nacionalidade dos alunos -- os Asiáticos a serem discriminados serão esmagadoramente Americanos, tal como os alunos favorecidos.

E já defendeste um magote de vezes tratamento especial para o Sócrates (ou , na melhor das hipóteses, para um ex-PM, o que dá no mesmo pois continua a ser tratamento especial).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 12:39:56
Outras "ditaduras" que aceito: exemplo, Paulo Portas, no tempo do Independente proibir o uso de certas palavras de modo a obrigar os redactores a redigirem textos distintos do modo de expressão da imprensa concorrente. Conheci o caso de uma palavra proibida: «falecimento» - tinham de relatá-lo por outro termo, apropriado.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-16 12:46:09
Outras "ditaduras" que aceito: exemplo, Paulo Portas, no tempo do Independente proibir o uso de certas palavras de modo a obrigar os redactores a redigirem textos distintos do modo de expressão da imprensa concorrente. Conheci o caso de uma palavra proibida: «falecimento» - tinham de relatá-lo por outro termo, apropriado.

E a tua opinião sobre a discriminação racial dos Asiáticos, tendo em conta que a tua defesa do equilíbrio das nacionalidades estava obviamente errada?

Compreendes que o equilíbrio pretendido é um de raças/etnias, e por isso a discriminação racial nesse caso é um facto, já que a selecção sem essa discriminação favoreceria os Asiáticos?
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 19:57:19
No estádio actual político, há países soberanos. Têm o direito de preservar a sua identidade. Alguns pensadores utópicos pensam o mundo como uma só república. Pode ser que um dia seja  assim. Mas para já, não é. Como tal, as populações atêm-se a um território e são governadas pelo soberano político desse território. Fora dele, outros soberanos imperam, com leis próprias que promulgam. Preservar a identidade étnica e ou cultural de um povo é uma atitude legítima, que nada tem de racista, desde que não seja imperialista e se atenha ao território que governa. Dentro das fronteiras do estado, é lícito proibir o apartheid rácico; mas note-se que favorecer a miscigenação étnica a que os portugueses sempre se inclinaram é tão respeitador como não respeitador da individualidade étnica das pessoas: se miscigena é porque ama a diferença; senão miscigena é porque respeita a diferença. Ou seja, ambos comportamentos são dignos.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-16 20:02:56
No estádio actual político, há países soberanos. Têm o direito de preservar a sua identidade. Alguns pensadores utópicos pensam o mundo como uma só república. Pode ser que um dia seja  assim. Mas para já, não é. Como tal, as populações atêm-se a um território e são governadas pelo soberano político desse território. Fora dele, outros soberanos imperam, com leis próprias que promulgam. Preservar a identidade étnica e ou cultural de um povo é uma atitude legítima, que nada tem de racista, desde que não seja imperialista e se atenha ao território que governa. Dentro das fronteiras do estado, é lícito proibir o apartheid rácico; mas note-se que favorecer a miscigenação étnica a que os portugueses sempre se inclinaram é tão respeitador como não respeitador da individualidade étnica das pessoas: se miscigena é porque ama a diferença; senão miscigena é porque respeita a diferença. Ou seja, ambos comportamentos são dignos.

Estás a dizer que alguma discriminação racial é aceitável, desde que concordes com ela, é isso?

Parece-me que isso abre armários esquisitos, já que os outros podem ter ideias diferentes sobre qual a discriminação racial que é aceitável, desde que eles concordem com ela.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 20:07:42
Tens de empreender o que é um estado soberano.
Dentro das suas fronteiras, acho correcto proibir o apartheid.

Internacionalmente, aceito que um estado condicione a imigração
de outros povos a equilíbrios de identidade do seu próprio povo.

Ambas estas posições estão assumidas claramente no que já tinha escrito acima.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-16 20:10:21
Tens de empreender o que é um estado soberano.
Dentro das suas fronteiras, acho correcto proibir o apartheid.

Internacionalmente, aceito que um estado condicione a imigração
de outros povos a equilíbrios de identidade do seu próprio povo.

Ambas estas posições estão assumidas claramente no que já tinha escrito acima.

Mas o que estamos a discutir não é nenhuma dessas situações. É sim uma espécie de Apartheid DENTRO de fronteiras para cidadãos nacionais. E pareces achar que é justificável, talvez porque afecta Asiáticos em vez de minorias desfavorecidas pela natureza (ou sociedade, ou ambos).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 20:15:17
Já o disse: apartheid num estado é inadmissível.
Logo, cidadãos nacionais não podem ser discriminados por etnia,
seja para o ensino, seja para o que for. Mas direito de opor-se
a imigração de estrangeiros, um soberano tem.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-16 20:19:07
Já o disse: apartheid num estado é inadmissível.
Logo, cidadãos nacionais não podem ser discriminados por etnia,
seja para o ensino, seja para o que for. Mas direito de opor-se
a imigração de estrangeiros, um soberano tem.

Ok, então é um problema ligeiramente diferente do que está aqui em causa, pois a discriminação em causa, da qual os Asiáticos se queixam, é provocada sobre cidadãos de uma mesma nação.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 20:22:33
Se os Estados Unidos exageraram no volume de imigrados asiáticos que autorizaram, que aguentem e mudem de política imigratória para futuro, e no presente apliquem as leis anti-apartheid que já aprovaram há meio-século atrás.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-16 20:32:01
Se os Estados Unidos exageraram no volume de imigrados asiáticos que autorizaram, que aguentem e mudem de política imigratória para futuro, e no presente apliquem as leis anti-apartheid que já aprovaram há meio-século atrás.

Não compreendeste. Quase todos estes Asiáticos já nasceram lá, não se trata de terem imigrado agora.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-16 20:39:42
Hajam entrado quando entraram, foram autorizados e recebidos.
Logo, não devem ser  discriminados.
Sabe-se que a América é multi-racial
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-30 01:51:44
Lista perfeitamente aleatória e determinada culturalmente dos licenciados num curso de estatística da Univesidade de Columbia, 2015.



Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-05-30 03:05:53
Já se vê porque é que estão a ser discriminados ...  :D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-05-30 09:23:08
Há discriminação, sim senhor.
Não vejo aí nenhum aluno de Macau.
E o Miguel 'cheira-me' mais a Índio do que a Luso.
Título: Re: QI1
Enviado por: Zark em 2015-06-13 14:08:02
Nos gráficos acima vemos que o PIB grego subiu mais que os restantes até 2007. É bem sabido que isso foi uma bolha consumista, que seria sempre insustentável. Por ex, eu verifiquei em 2009, que a cidade de Atenas tinha 5 milhões de habitantes, quase metade da população do país. Logo, muitos serviços, muita economia de bens não transaccionáveis (é típico das cidades capitais grandes). Isto iria inevitavelmente estoirar. A queda do PIB a seguir a 2007, maior que nos outros países, parece-me natural. O país iria ter sempre um brutal retrocesso no seu nível de vida, com default ou não, com resgate ou não, com o euro ou não, com a Alemanha ou não.


Exacto - atingiu-se um nível insustentável, e agora a queda desse nível insustentável é inacreditavelmente vista como um retrocesso que de alguma forma seria evitável "com outras políticas". É absurdo.


já te expliquei que não é isso.
parece não quereres entender.
no post acima explico outra vez.

curiosidade: já viste que não uso nenhum argumento do tipo: não tens capacidade para compreender ou estás geneticamente formatado para não entender porque os teus antepassados eram caçadores recolectores e não agricultores ou pastores?

por acaso sobre essa tema há umas coisas para dizer interessantes: com a confluência das várias disciplinas que estudam a evolução humana, chegou-se a uma hipótese engraçada: os primeiros europeus eram caçadores recolectores. a segunda leva, vinda do médio oriente trouxe a agricultura. a terceira leva, vinda do caucaso trouxe o pastoreio em escala industrial. e foram esses que marcaram indelevelmente a população europeia; a cultura Yamnaya de pastores a cavalo.

parece que a tua teoria do advento da agricultura passou de moda. ou se calhar nunca esteve.
Afinal foram os pastores que definiram o que somos hoje.

http://www.nature.com/news/steppe-migration-rekindles-debate-on-language-origin-1.16935 (http://www.nature.com/news/steppe-migration-rekindles-debate-on-language-origin-1.16935)
http://www.nature.com/news/european-languages-linked-to-migration-from-the-east-1.16919 (http://www.nature.com/news/european-languages-linked-to-migration-from-the-east-1.16919)
http://news.sciencemag.org/archaeology/2015/02/mysterious-indo-european-homeland-may-have-been-steppes-ukraine-and-russia (http://news.sciencemag.org/archaeology/2015/02/mysterious-indo-european-homeland-may-have-been-steppes-ukraine-and-russia)

a curiosidade sobre isto é a questão da intolerância à lactose nos adultos.
os povos anteriores deixavam de tolerar a lactose pouco depois de serem desmamados.
os pastores viviam do leite. toleravam a lactose até morrerem.
os mapas mundiais da tolerância / intolerância à lactose mostram coisas engraçadas.
não sei se os quererás sobrepôr aos teus do QI.

o mais engraçado é este da nature (http://www.nature.com/news/archaeology-the-milk-revolution-1.13471).


Z
Título: Re: QI2
Enviado por: Incognitus em 2015-06-13 14:51:20
Nos gráficos acima vemos que o PIB grego subiu mais que os restantes até 2007. É bem sabido que isso foi uma bolha consumista, que seria sempre insustentável. Por ex, eu verifiquei em 2009, que a cidade de Atenas tinha 5 milhões de habitantes, quase metade da população do país. Logo, muitos serviços, muita economia de bens não transaccionáveis (é típico das cidades capitais grandes). Isto iria inevitavelmente estoirar. A queda do PIB a seguir a 2007, maior que nos outros países, parece-me natural. O país iria ter sempre um brutal retrocesso no seu nível de vida, com default ou não, com resgate ou não, com o euro ou não, com a Alemanha ou não.


Exacto - atingiu-se um nível insustentável, e agora a queda desse nível insustentável é inacreditavelmente vista como um retrocesso que de alguma forma seria evitável "com outras políticas". É absurdo.


já te expliquei que não é isso.
parece não quereres entender.
no post acima explico outra vez.

curiosidade: já viste que não uso nenhum argumento do tipo: não tens capacidade para compreender ou estás geneticamente formatado para não entender porque os teus antepassados eram caçadores recolectores e não agricultores ou pastores?

por acaso sobre essa tema há umas coisas para dizer interessantes: com a confluência das várias disciplinas que estudam a evolução humana, chegou-se a uma hipótese engraçada: os primeiros europeus eram caçadores recolectores. a segunda leva, vinda do médio oriente trouxe a agricultura. a terceira leva, vinda do caucaso trouxe o pastoreio em escala industrial. e foram esses que marcaram indelevelmente a população europeia; a cultura Yamnaya de pastores a cavalo.

parece que a tua teoria do advento da agricultura passou de moda. ou se calhar nunca esteve.
Afinal foram os pastores que definiram o que somos hoje.

[url]http://www.nature.com/news/steppe-migration-rekindles-debate-on-language-origin-1.16935[/url] ([url]http://www.nature.com/news/steppe-migration-rekindles-debate-on-language-origin-1.16935[/url])
[url]http://www.nature.com/news/european-languages-linked-to-migration-from-the-east-1.16919[/url] ([url]http://www.nature.com/news/european-languages-linked-to-migration-from-the-east-1.16919[/url])
[url]http://news.sciencemag.org/archaeology/2015/02/mysterious-indo-european-homeland-may-have-been-steppes-ukraine-and-russia[/url] ([url]http://news.sciencemag.org/archaeology/2015/02/mysterious-indo-european-homeland-may-have-been-steppes-ukraine-and-russia[/url])

a curiosidade sobre isto é a questão da intolerância à lactose nos adultos.
os povos anteriores deixavam de tolerar a lactose pouco depois de serem desmamados.
os pastores viviam do leite. toleravam a lactose até morrerem.
os mapas mundiais da tolerância / intolerância à lactose mostram coisas engraçadas.
não sei se os quererás sobrepôr aos teus do QI.

o mais engraçado é este da nature ([url]http://www.nature.com/news/archaeology-the-milk-revolution-1.13471[/url]).


Z


Existem 2 motivos para a grande relevância da agricultura:
* Um é que para utilizar a agricultura é necessário abandonar um estilo de vida nómada;
* Outro é que rapidamente alguém dedicado à agricultura excede a produção necessária para si próprio -- pelo que passa a ter um excesso para troca. Pelo que outros se podem dedicar a outras actividades e depois trocar o produto dessas outras actividades pelo do agricultor.

O pastoreio não é incompatível com nenhuma dessas coisas. É apenas mais uma actividade, que depois vai trocar o output com agricultores e outros, pois também o seu output excede as necessidades do próprio. O pastoreio surgiu num momento temporalmente próximo ao da agricultura. O pastoreio tanto pode ser nómada como fixo.

---------

Sobre as condiderações do QI: procura correlações, mas há desde logo um problema -- o grupo mais numeroso com QI mais elevado (Chineses/Orientais) também apresenta uma intolerância à lactose mais espalhada.


(Se quiseres passo isto para o tópico do QI, mas tem que ser rápido pois aqui vai misturar-se)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-06-13 17:51:28
Se habla Espanõl.

1/4 das crianças abaixo de 5 anos nos EUA já são Hispânicos.

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zark em 2015-06-14 17:31:42
Se habla Espanõl.

1/4 das crianças abaixo de 5 anos nos EUA já são Hispânicos.

o que são hispânicos? os que falam espanhol? nunca percebi bem como é que os americanos definem o conceito.

é considerado o quê? uma raça? uma etnia?

Z
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-06-14 17:44:31
Hispânico é a 2ª língua do planeta, antecedida do Inglês
e possivelmente seguida do Mandarim ou do Cantonês...

Os hispânicos sul-americanos falam um espanhol
quase português, que, no hemisfério sul,
é a 2ª língua mais falada,
depois do Inglês.

Por mim, se eu fosse governante, distanciaria
Portugal o mais possível do Brasil,
de modo que a nossa língua
virasse latim para todo
o brasileiro culto
e inculto.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-06-14 17:50:54
Se habla Espanõl.

1/4 das crianças abaixo de 5 anos nos EUA já são Hispânicos.

o que são hispânicos? os que falam espanhol? nunca percebi bem como é que os americanos definem o conceito.

é considerado o quê? uma raça? uma etnia?

Z

São uma etnia, marcada pela partilha cultural e linguística de origem Espanhola. Nos EUA, são esmagadoramente provinientes da América do Sul e Central. Mas não é necessariamente uma classificação que exista com consistência fora dos EUA.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zark em 2015-06-14 18:22:49
Se habla Espanõl.

1/4 das crianças abaixo de 5 anos nos EUA já são Hispânicos.

o que são hispânicos? os que falam espanhol? nunca percebi bem como é que os americanos definem o conceito.

é considerado o quê? uma raça? uma etnia?

Z

São uma etnia, marcada pela partilha cultural e linguística de origem Espanhola. Nos EUA, são esmagadoramente provinientes da América do Sul e Central. Mas não é necessariamente uma classificação que exista com consistência fora dos EUA.

a pergunta é: são os que falam espanhol?

partilha de culturas parece-me difícil.
um argentino ou um chileno não devem ter nada em comum com um mexicano para lá da língua.

Z



Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-06-14 18:57:33
Se habla Espanõl.

1/4 das crianças abaixo de 5 anos nos EUA já são Hispânicos.

o que são hispânicos? os que falam espanhol? nunca percebi bem como é que os americanos definem o conceito.

é considerado o quê? uma raça? uma etnia?

Z

São uma etnia, marcada pela partilha cultural e linguística de origem Espanhola. Nos EUA, são esmagadoramente provinientes da América do Sul e Central. Mas não é necessariamente uma classificação que exista com consistência fora dos EUA.

a pergunta é: são os que falam espanhol?

partilha de culturas parece-me difícil.
um argentino ou um chileno não devem ter nada em comum com um mexicano para lá da língua.

Z

Os EUA classificam consoante a raça. Mas como para o pessoal do México e América Central isso era difícil, tal a misturada, optou-se por designá-los por hispânicos. Assim, nos EUA, um espanhol é caucasiano/europeu e um mexicano hispânico.
Título: QX
Enviado por: JoaoAP em 2015-07-23 11:31:16
Citar
Em Portugal já se avalia o QX

Por cá, os testes de personalidade são comuns quando se contratam quadros médios ou superiores
Alexandra Correia

O que procuram as empresas num futuro funcionário? Habilitações adequadas, uma eventual experiência na função e qualquer coisa definida como aptidão social - ou seja, a capacidade de trabalhar bem em equipa (e, portanto, de se relacionar com os outros com facilidade), de gerir a pressão e de tomar decisões. Entramos, portanto, no domínio da psicologia e de um certo controlo das emoções: os profissionais do futuro - e de hoje - deverão ter uma certa dose de autoconfiança; saber lidar com o stresse e dominar a pressão em vez de ser dominado por esta; e, por fim, conseguir comunicar e funcionar em equipa. Onde é que isto se aprende? Ao longo da vida, é certo, mas as próprias universidades já estão a adaptar-se a esta realidade. Faculdades altamente competitivas como a Católica Lisbon e a Nova SBE valorizam, para admissão nos seus mestrados, os alunos que pratiquem desporto (o que mostra vontade de vencer e capacidade de resistência) ou que exerçam atividades como voluntariado (mostra capacidade de socialização e preocupação com os outros). É o declínio dos nerds (os "marrões", enfiados na biblioteca, sem grandes aptidões sociais).

"Podemos ter muitos conhecimentos e técnica, e não os potenciar adequadamente, caso não saibamos, por exemplo, gerir a pressão, relacionarmo-nos em equipa ou tomar decisões de forma autónoma", explica Daria Neto, responsável da área de assessments da consultora Randstad. "As empresas valorizam as competências sociais, a capacidade de gerirmos adequadamente as nossas emoções, sobretudo em contextos de stresse e pressão, e a flexibilidade para reagirmos rapidamente à mudança, denominador comum no nosso tecido empresarial."
...

visao.sapo.pt (http://visao.sapo.pt/em-portugal-ja-se-avalia-o-qx=f826258#ixzz3gi1i3xQY)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-07-23 16:53:53
Por acaso, repugna-me o aprimoramento dos técnicos psicólogos de recrutamento de empregados porque almejam um resultado que qualificam de óptimo e, a mim, parece-me bastante imbecil e imbecilizante, qual seja o de ajustar à perfeição o empregado do  patrão a satisfazer!

O patrão a satisfazer que vá 'dar uma curva ao bilhar grande'.  Se quer um empregado ajustado, que se ajuste ele próprio e não robotize adultos, com personalidade e caráter formado que podem, sim, saber muito mais do negócio do que ele 'patrãozinho necessitado', que o que deve almejar é ter gente inteligente e leal a seu lado, gente atenta às adversidades e oportunidades do negócio e modo racional de melhor tirar proveito dos recursos existentes e, se for  caso de investir, que o saibam fazer com acerto.

De nada disto se ocupam os psicólogos de recrutamento; bem ao contrário, especializaram-se nas técnicas de despedir pessoal. Uma tristeza quando se deixa de ser gente para virar parafuso!
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-07-31 18:30:23
vbm, quando estás num papel similar, em que és tu a contratar um serviço, também pensas assim? Que é imbecilizante optimizares o que procuras para ficares o mais satisfeito possível?
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2015-07-31 19:23:26
vbm, quando estás num papel similar, em que és tu a contratar um serviço, também pensas assim? Que é imbecilizante optimizares o que procuras para ficares o mais satisfeito possível?

Não me interessariam "parafusos",
que é no que os recrutadores
se especializaram.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: itg00022289 em 2015-08-10 22:14:22
A evolução da riqueza no mundo nos últimos 200 anos


https://www.youtube.com/watch?v=jbkSRLYSojo (https://www.youtube.com/watch?v=jbkSRLYSojo)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Counter Retail Trader em 2015-08-12 13:54:09
Uma menina inglesa de etnia cigana alcançou um quociente de inteligência de 162 pontos, um valor mais elevado que o estimado para génios como Albert Einstein e Stephen Hawking (cerca de 160).

Nicole Barr, 12 anos, obteve o resultado num teste de admissão à Mensa, uma sociedade internacional de acesso reservado a indivíduos altamente inteligentes.

Desde cedo que Nicole se destacava dos colegas de escola, encontrando erros nos manuais e aprendendo sozinha matéria de anos mais avançados.

A menina, que quer ser pediatra, ficou “chocada” quando recebeu o resultado do exame, disse citada pelo site Inquisitr.

James, o pai, que tal como a mãe e os professores de Nicole descrevem a criança como uma menina “feliz” e “brincalhona”, considera o resultado um motivo de orgulho para a comunidade cigana inglesa: “É bom sermos notícia por um bom motivo, para variar”. O pai diz ainda que é uma prova de que “qualquer pessoa pode ser academicamente brilhante” independentemente das origens sociais.

O QI médio de um adulto é de 100. Um indivíduo com um QI superior a 120 é considerado brilhante, enquanto um valor acima dos 140 coloca-o no patamar da genialidade. Valores acima dos 150 são extremamente raros.

Existem vários testes de aferição do QI, sendo o mais popular o de Stanford-Binet. O conceito de quociente de inteligência tem no entanto vários críticos entra a comunidade científica, apesar de continuar a ser utilizado por psicólogos, educadores e até empregadores.

#Hashtags
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-08-12 14:12:20
Citar
James, o pai, que tal como a mãe e os professores de Nicole descrevem a criança como uma menina “feliz” e “brincalhona”, considera o resultado um motivo de orgulho para a comunidade cigana inglesa: “É bom sermos notícia por um bom motivo, para variar”. O pai diz ainda que é uma prova de que “qualquer pessoa pode ser academicamente brilhante” independentemente das origens sociais.

É um facto e os estudos não contradizem isso. Apenas o dão como sendo mais raro dependendo da média E do desvio-padrão da população.

Aqui uma coisa engraçada é que os homens têm um QI médio similar ao das mulheres, mas têm um desvio-padrão superior. O resultado é que tendem numa mesma população a aparecer mais génios do sexo masculino do que feminino. E mais idiotas masculinos, também, mas esses ninguém os conta.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Counter Retail Trader em 2015-08-12 14:33:01
Citar
James, o pai, que tal como a mãe e os professores de Nicole descrevem a criança como uma menina “feliz” e “brincalhona”, considera o resultado um motivo de orgulho para a comunidade cigana inglesa: “É bom sermos notícia por um bom motivo, para variar”. O pai diz ainda que é uma prova de que “qualquer pessoa pode ser academicamente brilhante” independentemente das origens sociais.

É um facto e os estudos não contradizem isso. Apenas o dão como sendo mais raro dependendo da média E do desvio-padrão da população.

Aqui uma coisa engraçada é que os homens têm um QI médio similar ao das mulheres, mas têm um desvio-padrão superior. O resultado é que tendem numa mesma população a aparecer mais génios do sexo masculino do que feminino. E mais idiotas masculinos, também, mas esses ninguém os conta.

160 é brutal ... nao faço ideia se é um valor definitivo ou nao , isto é , se pode aumentar ou diminuir com a idade.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: jeab em 2015-10-11 17:35:11
Mapa de QI
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-10-12 20:26:40
A ciência continua a avançar. O QI pode tornar-se inútil via uma medida mais directa ...

Neuroscientists accurately predict intelligence with an fMRI scan
http://www.engadget.com/2015/10/12/brain-connections-predict-intelligence-nature/ (http://www.engadget.com/2015/10/12/brain-connections-predict-intelligence-nature/)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-10-12 20:49:51
na america latina os paises verdinhos sao os q tem mais brancos
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: tommy em 2015-10-12 21:41:09
Isso e........moçambique  :o
 :D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-30 20:42:02
Citar
Ainda há poucos dias andei por aí a pontificar sobre alimentação - consumo de gorduras especificamente. penso que no off-topic (já vou buscar o link).

Afirmei que os inuit e os masai teriam um genoma especial que lhes permitiria consumir (inuit) gorduras saturadas (focas e baleias)  e quantidades prodigiosas de leite (masai).

No caso dos masai, acresce que para além da capacidade de ingerir as quantidades enormes de gorduras presente no leite de vaca não processado, também teriama capacidade de digerir a lactose, algo que uma grande fatia da população terrestre não tem.

Será isto uma análise objectivamente racista?
Serei eu próprio um racista?

LARK

NOP. Isso faz de ti um antropólogo físico, a usar dados de genética e biologia. Para seres racista terias de dizer:
"...e por causa disso, devemos vergastá-los já que são uns criminosas!" - disparate completo, extrapolação subjetiva de um dado objetivo/cientifico.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-30 21:30:16
Citar
Ainda há poucos dias andei por aí a pontificar sobre alimentação - consumo de gorduras especificamente. penso que no off-topic (já vou buscar o link).

Afirmei que os inuit e os masai teriam um genoma especial que lhes permitiria consumir (inuit) gorduras saturadas (focas e baleias)  e quantidades prodigiosas de leite (masai).

No caso dos masai, acresce que para além da capacidade de ingerir as quantidades enormes de gorduras presente no leite de vaca não processado, também teriama capacidade de digerir a lactose, algo que uma grande fatia da população terrestre não tem.

Será isto uma análise objectivamente racista?
Serei eu próprio um racista?

LARK

NOP. Isso faz de ti um antropólogo físico, a usar dados de genética e biologia. Para seres racista terias de dizer:
"...e por causa disso, devemos vergastá-los já que são uns criminosas!" - disparate completo, extrapolação subjetiva de um dado objetivo/cientifico.

esta vai ser uma intervenção especial, porque deixei definitivamente de intervir em seja o que for que não tenha a ver com análise técnica de preços (nem sequer mercados que podem trazer agarrado conteúdo económico, logo político).

fiquei realmente intelectualmente preocupado com a história dos inuit e dos masai.

procurei e procurei e encontrei.

não é o genoma dos masai! não é o genoma dos inuit!

é o microbioma!

os fungos e bactérias que cada grupo populacional traz no seu microbioma é que lhes permite ingerir alimentos com quantidades enormes de gordura.
o microbioma é algo congénito (não genético). nasce-se com ele. é passado pelo leite da mãe.

e aprendi mais qualquer coisinha.

um dos exemplos mais usados para demonstrar/ilustrar a dominância da genética no devir humano é...... treta.
não existem populações intolerantes à lactose.
existem microbiomas intolerantes à lactose.

existem microbiomas que não contêm os organismos necessários à digestão da lactose. lactobacillus principalmente mas não só.
é toda uma legião de micro-organismos que permitem a digestão do leite.

o corpo humano não produz lactase! (enzima que colabora na metabolização da lactose).  ( e nenhum dos outros mamíferos)

é o microbioma que produz ou não, lactase .

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.

e pronto.
podem considerar esta a minha última intervenção em qualquer assunto que não seja análise técnica de preços.

Lark

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-30 21:36:19

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.



Assim por alto, e especulando, diria que a tolerância ou menor absorção de gorduras tem origem
em parasitas intestinais e não na flora microbiana.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-30 21:37:22
é um dado biológico. Parece-me perfeitamente aceitável que seja o microbioma. A digestão de muitas substancia depende dele. Ainda assim, é congénito.
Não tem nada a ver com racismo.
 ;)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-30 21:39:26

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.



Assim por alto, e especulando, diria que a tolerância ou menor absorção de gorduras tem origem
em parasitas intestinais e não na flora microbiana.
se vires o que está em causa, compreendes que não estamos a falar "por alto". >:(
Qual é a tua formação de base? Quem és tu? :)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-30 21:41:07
! No longer available (http://www.youtube.com/watch?v=WmuZ2mb3CTs#)

 :D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-30 21:44:43
 Pois, havia por aqui uns de medicina, biologia... :P Já nem sei. Mas mudou tudo de nome! >:(
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-30 21:46:10

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.



Assim por alto, e especulando, diria que a tolerância ou menor absorção de gorduras tem origem
em parasitas intestinais e não na flora microbiana.

provavelmente. a flora e fauna intestinal é um mundo. uma galáxia.
há mais microorganismos nos intestinos que células há no corpo humano.
concerteza que seres mais complexos como os parasitas (mesmo monocelulares como as amebas, que curiosamente podem ser fungos, algas ou mesmo animais e não só protozoários) também terão uma expressão não insignificante no conjunto do microbioma.

os lactobacilus só por si são mais que os Silvas. e são transmitidos ao bébé, via amamentação-
e levando em conta a explosão neuronal que tem lugar no primeiro ano de vida, não me admirava nada que o processo de amamentação estivesse estreitamente ligado com o desenvolvimento cerebral.

pronto! agora é que fico mesmo por aqui.

L
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-30 21:47:14

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.



Assim por alto, e especulando, diria que a tolerância ou menor absorção de gorduras tem origem
em parasitas intestinais e não na flora microbiana.
se vires o que está em causa, compreendes que não estamos a falar "por alto". >:(
Qual é a tua formação de base? Quem és tu? :)

não tendo nenhuma evidência em que possa pegar, penso que o deus menor é pelo menos formado em medicina.

L
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-30 21:52:16

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.



Assim por alto, e especulando, diria que a tolerância ou menor absorção de gorduras tem origem
em parasitas intestinais e não na flora microbiana.
se vires o que está em causa, compreendes que não estamos a falar "por alto". >:(
Qual é a tua formação de base? Quem és tu? :)

não tendo nenhuma evidência em que possa pegar, penso que o deus menor é pelo menos formado em medicina.

L
Ah! também pode ser biólogo! :P
(mas já me esqueci dos nicks antigos que eram Srs Doutores... :-X )
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Reg em 2015-12-30 22:22:23
ha uns anos atras   microorganismos eram vistos  piores inimigos vida
antibioticos fazeram esquecer um pouco como alguns  sao fatais.

tem efeitos secundarios como este

Em seres humanos, os estudos epidemiológicos sugerem que o risco de obesidade infantil estaria ligado a intervenções associadas à composição do microbioma intestinal – como o tratamento com antibióticos nos primeiros anos de vida e o parto cesariano, que impede o contato com os microrganismos maternos presentes no canal de parto.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-30 22:30:39
Isso é assunto para médico. Confirmo apenas que os antibióticos podem dar cabo da bicharada associada ao corpo humano. E sim, há mais células de bicharada que humanas! Somos um mundo. :D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-30 22:32:35
ha uns anos atras   microorganismos eram vistos  piores inimigos vida
antibioticos fazeram esquecer um pouco como alguns  sao fatais.

tem efeitos secundarios como este

Em seres humanos, os estudos epidemiológicos sugerem que o risco de obesidade infantil estaria ligado a intervenções associadas à composição do microbioma intestinal – como o tratamento com antibióticos nos primeiros anos de vida e o parto cesariano, que impede o contato com os microrganismos maternos presentes no canal de parto.

Citar
Em seres humanos, os estudos epidemiológicos sugerem que o risco de obesidade infantil estaria ligado a intervenções associadas à composição do microbioma intestinal – como o tratamento com antibióticos nos primeiros anos de vida e o parto cesariano, que impede o contato com os microrganismos maternos presentes no canal de parto.

não percebi bem onde querias chegar mas isto que transcreveste reforça o que foi dito anteriormente.
a composição do microbioma é fundamental para o desenvolvimento da criança do ser humano.

o recém-nascido é inoculado pela fauna e flora vaginal, assim como pelo leite materno que transporta consigo um mundo de microorganismos necessários ao desenvolvimento do bébé.

H
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Reg em 2015-12-30 22:53:03
este estudo foi feito animais  depois e tiraram tese para humanos.

um dos efeitos era mesmo tendencia ganhar gordura nos animais

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-12-30 23:39:46
ha uns anos atras   microorganismos eram vistos  piores inimigos vida
antibioticos fazeram esquecer um pouco como alguns  sao fatais.

tem efeitos secundarios como este

Em seres humanos, os estudos epidemiológicos sugerem que o risco de obesidade infantil estaria ligado a intervenções associadas à composição do microbioma intestinal – como o tratamento com antibióticos nos primeiros anos de vida e o parto cesariano, que impede o contato com os microrganismos maternos presentes no canal de parto.

Citar
Em seres humanos, os estudos epidemiológicos sugerem que o risco de obesidade infantil estaria ligado a intervenções associadas à composição do microbioma intestinal – como o tratamento com antibióticos nos primeiros anos de vida e o parto cesariano, que impede o contato com os microrganismos maternos presentes no canal de parto.

não percebi bem onde querias chegar mas isto que transcreveste reforça o que foi dito anteriormente.
a composição do microbioma é fundamental para o desenvolvimento da criança do ser humano.

o recém-nascido é inoculado pela fauna e flora vaginal, assim como pelo leite materno que transporta consigo um mundo de microorganismos necessários ao desenvolvimento do bébé.

H

Bela tentativa de negares a influência dos genes.

Claro que existem factores ambientais múltiplos, alguns deles poderão ter a ver com micróbios. Ocasionalmente, a falta de micróbios até pode ser nefasta. O sistema imunitário, com menos para fazer, pode tornar-nos alérgicos. Problemas de quem vive numa casa limpa, toma muito banho e não brinca na terra.

Já agora, até te ajudo: parece que factores ambientais podem originar diferenças de activação de genes que se manifestam 2 gerações depois. Por exemplo, os netos de holandeses que nasceram durante os anos da fome, no final de 2ª guerra mundial, estão mais adaptados para privações. Consequência: maior risco de obesidade.

Como o cérebro consome muita energia, pode acontecer que netos de pessoas que passaram fome tenham menos activados genes associados ao desenvolvimento cerebral. É uma mera hipótese, mas talvez te agrade.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2015-12-30 23:42:17
au + au = auau
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-30 23:53:51

Bela tentativa de negares a influência dos genes.


como se o objectivo da minha vida fosse negar a genética. assunto sobre o qual suspeito que sabes muito pouco. sabes o politicamente correcto - para a tua facção.
descansa que não vais ter mais interlocutor aqui deste lado. podes espraiar as tuas teorias à vontade sem receio de controvérsia.

H
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-30 23:55:20

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.




Assim por alto, e especulando, diria que a tolerância ou menor absorção de gorduras tem origem
em parasitas intestinais e não na flora microbiana.


provavelmente. a flora e fauna intestinal é um mundo. uma galáxia.
há mais microorganismos nos intestinos que células há no corpo humano.
concerteza que seres mais complexos como os parasitas (mesmo monocelulares como as amebas, que curiosamente podem ser fungos, algas ou mesmo animais e não só protozoários) também terão uma expressão não insignificante no conjunto do microbioma.

os lactobacilus só por si são mais que os Silvas. e são transmitidos ao bébé, via amamentação-
e levando em conta a explosão neuronal que tem lugar no primeiro ano de vida, não me admirava nada que o processo de amamentação estivesse estreitamente ligado com o desenvolvimento cerebral.

pronto! agora é que fico mesmo por aqui.

L


Existem estudos que ligam variações do QI à amamentação, sim. E logo por azar esse É um factor ambiental que afecta mais algumas etnias que outras -- nomeadamente as mães negras nos EUA amamentam muito menos os filhos que a média, aparentemente pelo menos em parte por ligarem o fazê-lo a um nível social mais baixo quando é exactamente o contrário que se passa (a amamentação é mais comum em extractos mais elevados).

http://www.cdc.gov/breastfeeding/data/nis_data/rates-any-exclusive-bf-socio-dem-2012.htm (http://www.cdc.gov/breastfeeding/data/nis_data/rates-any-exclusive-bf-socio-dem-2012.htm)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-30 23:56:05
Hum...por curiosidade: O D. Antunes é novo ou é um clone antigo? :)
Que formação de base tem?
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-31 00:20:10
Citar
Researchers sequence first ancient Irish human genomes

Researchers made the discovery after mapping the DNA of a farmer woman who lived near the Giant’s Ring in what is now south Belfast 5,200 years ago, and three men from Rathlin Island dating back to the Bronze Age around 4,000 years ago.

They found that the farmer was primarily of Middle Eastern ancestry, which is where agriculture was invented, and that the genomes of the three Bronze Age men were different, with nearly one-third of their ancestry coming from ancient sources in the Pontic Steppe.

Based on these findings, the authors believe there is clear evidence that the transition from a hunter-gatherer lifestyle, to a farming-based one, then to one centered around metal and stone use was due to the influx of new peoples through migration, and not solely due to the adoption of new lifestyles by locals already settled in the area.

“There was a great wave of genome change that swept… from above the Black Sea into Bronze Age Europe and we now know it washed all the way to the shores of its most westerly island,” said Bradley. “This degree of genetic change invites the possibility of other associated changes, perhaps even the introduction of language ancestral to western Celtic tongues.”

“It is clear that this project has demonstrated what a powerful tool ancient DNA analysis can provide in answering questions which have long perplexed academics regarding the origins of the Irish,” added Dr Eileen Murphy, an osteoarchaeologist from Queen’s University Belfast.

The team also found that the early farmer had black hair and brown eyes, while the three men from the Bronze Age had the most common Irish Y chromosome type, blue eye alleles and the C282Y mutation, a gene variant that is frequently found Irish people that is responsible for the condition haemochromatosis. This discovery marks the first ever identification of a key disease variant in prehistory, the researchers noted.

A genética avança a passos de gigante.
Suspeito que o dia em que vai ser provado por a+b que as teorias sobre o QI e afins não são mais válidas que a frenologia (https://en.wikipedia.org/wiki/Phrenology) não está longe.
Até lá, como disse, estou fora destas discussões. e doutras quaisquer que não tenham a ver com AT.

H
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-12-31 00:26:41
Hum...por curiosidade: O D. Antunes é novo ou é um clone antigo? :)
Que formação de base tem?

Não sou clone.
Sou médico.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 00:28:05
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Researchers sequence first ancient Irish human genomes

Researchers made the discovery after mapping the DNA of a farmer woman who lived near the Giant’s Ring in what is now south Belfast 5,200 years ago, and three men from Rathlin Island dating back to the Bronze Age around 4,000 years ago.

They found that the farmer was primarily of Middle Eastern ancestry, which is where agriculture was invented, and that the genomes of the three Bronze Age men were different, with nearly one-third of their ancestry coming from ancient sources in the Pontic Steppe.

Based on these findings, the authors believe there is clear evidence that the transition from a hunter-gatherer lifestyle, to a farming-based one, then to one centered around metal and stone use was due to the influx of new peoples through migration, and not solely due to the adoption of new lifestyles by locals already settled in the area.

“There was a great wave of genome change that swept… from above the Black Sea into Bronze Age Europe and we now know it washed all the way to the shores of its most westerly island,” said Bradley. “This degree of genetic change invites the possibility of other associated changes, perhaps even the introduction of language ancestral to western Celtic tongues.”

“It is clear that this project has demonstrated what a powerful tool ancient DNA analysis can provide in answering questions which have long perplexed academics regarding the origins of the Irish,” added Dr Eileen Murphy, an osteoarchaeologist from Queen’s University Belfast.

The team also found that the early farmer had black hair and brown eyes, while the three men from the Bronze Age had the most common Irish Y chromosome type, blue eye alleles and the C282Y mutation, a gene variant that is frequently found Irish people that is responsible for the condition haemochromatosis. This discovery marks the first ever identification of a key disease variant in prehistory, the researchers noted.

A genética avança a passos de gigante.
Suspeito que o dia em que vai ser provado por a+b que as teorias sobre o QI e afins não são mais válidas que a frenologia (https://en.wikipedia.org/wiki/Phrenology) não está longe.
Até lá, como disse, estou fora destas discussões. e doutras quaisquer que não tenham a ver com AT.

H
Oh! A Craniometria era tão básica... e o QI é tão pobrezinho... evoluam lá o vosso pensamento e os vossos conhecimentos sobre genética.
Não gostam de transgénicos? ;D
Muito mais interessante.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 00:29:42
Hum...por curiosidade: O D. Antunes é novo ou é um clone antigo? :)
Que formação de base tem?

Não sou clone.
Sou médico.
Médico?  :o

Eu sou bióloga. Muito prazer! ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 00:30:46
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Researchers sequence first ancient Irish human genomes

Researchers made the discovery after mapping the DNA of a farmer woman who lived near the Giant’s Ring in what is now south Belfast 5,200 years ago, and three men from Rathlin Island dating back to the Bronze Age around 4,000 years ago.

They found that the farmer was primarily of Middle Eastern ancestry, which is where agriculture was invented, and that the genomes of the three Bronze Age men were different, with nearly one-third of their ancestry coming from ancient sources in the Pontic Steppe.

Based on these findings, the authors believe there is clear evidence that the transition from a hunter-gatherer lifestyle, to a farming-based one, then to one centered around metal and stone use was due to the influx of new peoples through migration, and not solely due to the adoption of new lifestyles by locals already settled in the area.

“There was a great wave of genome change that swept… from above the Black Sea into Bronze Age Europe and we now know it washed all the way to the shores of its most westerly island,” said Bradley. “This degree of genetic change invites the possibility of other associated changes, perhaps even the introduction of language ancestral to western Celtic tongues.”

“It is clear that this project has demonstrated what a powerful tool ancient DNA analysis can provide in answering questions which have long perplexed academics regarding the origins of the Irish,” added Dr Eileen Murphy, an osteoarchaeologist from Queen’s University Belfast.

The team also found that the early farmer had black hair and brown eyes, while the three men from the Bronze Age had the most common Irish Y chromosome type, blue eye alleles and the C282Y mutation, a gene variant that is frequently found Irish people that is responsible for the condition haemochromatosis. This discovery marks the first ever identification of a key disease variant in prehistory, the researchers noted.

A genética avança a passos de gigante.
Suspeito que o dia em que vai ser provado por a+b que as teorias sobre o QI e afins não são mais válidas que a frenologia (https://en.wikipedia.org/wiki/Phrenology) não está longe.
Até lá, como disse, estou fora destas discussões. e doutras quaisquer que não tenham a ver com AT.

H

Não, tal como já disse, o que a genética vai fazer, é superiorizar-se ao QI.

Mas com resultados similares. Só que mais perfeitos. Talvez até perfeitos demais e algo distópicos. Vê o "Gattaca", é um bom filme.

O objectivo das teorias é prever, e o QI é bom nisso. O QI irá, como muitas outras teorias, ser suplantado. Não vai ser negado, vai ser suplantado. Por algo que faz previsões melhores.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 00:33:31
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Researchers sequence first ancient Irish human genomes

Researchers made the discovery after mapping the DNA of a farmer woman who lived near the Giant’s Ring in what is now south Belfast 5,200 years ago, and three men from Rathlin Island dating back to the Bronze Age around 4,000 years ago.

They found that the farmer was primarily of Middle Eastern ancestry, which is where agriculture was invented, and that the genomes of the three Bronze Age men were different, with nearly one-third of their ancestry coming from ancient sources in the Pontic Steppe.

Based on these findings, the authors believe there is clear evidence that the transition from a hunter-gatherer lifestyle, to a farming-based one, then to one centered around metal and stone use was due to the influx of new peoples through migration, and not solely due to the adoption of new lifestyles by locals already settled in the area.

“There was a great wave of genome change that swept… from above the Black Sea into Bronze Age Europe and we now know it washed all the way to the shores of its most westerly island,” said Bradley. “This degree of genetic change invites the possibility of other associated changes, perhaps even the introduction of language ancestral to western Celtic tongues.”

“It is clear that this project has demonstrated what a powerful tool ancient DNA analysis can provide in answering questions which have long perplexed academics regarding the origins of the Irish,” added Dr Eileen Murphy, an osteoarchaeologist from Queen’s University Belfast.

The team also found that the early farmer had black hair and brown eyes, while the three men from the Bronze Age had the most common Irish Y chromosome type, blue eye alleles and the C282Y mutation, a gene variant that is frequently found Irish people that is responsible for the condition haemochromatosis. This discovery marks the first ever identification of a key disease variant in prehistory, the researchers noted.

A genética avança a passos de gigante.
Suspeito que o dia em que vai ser provado por a+b que as teorias sobre o QI e afins não são mais válidas que a frenologia (https://en.wikipedia.org/wiki/Phrenology) não está longe.
Até lá, como disse, estou fora destas discussões. e doutras quaisquer que não tenham a ver com AT.

H
Oh! A Craniometria era tão básica... e o QI é tão pobrezinho... evoluam lá o vosso pensamento e os vossos conhecimentos sobre genética.
Não gostam de transgénicos? ;D
Muito mais interessante.

Smog, é muito difícil de compreender que o QI é o melhor que temos, e que não é assim tão pobrezinho na medida em que é o melhor que temos? E que por exemplo militares e universidades utilizariam outros conceitos se eles fossem superiores ao QI?

Naturalmente, tal como a teoria da gravidade de Newton foi suplantada pela relatividade de Einstein, a teoria que suplantar o QI não se afastará incrivelmente dele em termos de previsões -- estas apenas serão mais perfeitas (ou seja, serão um melhor indicador da performance futura, por exemplo para os militares, académicos, etc).

-----------

Nota ainda que uma  teoria que é suplantada não perde o mérito por isso, embora por vezes nos perguntemos como foi possível acreditar naquilo. Olha para as teorias heliocêntricas -- a ideia não era uma estupidez pegada, aquilo incluía modelos para prever o movimento dos astros. Apenas, como sempre, acabou por ser suplantada por novos modelos e teorias que os previam MELHOR ainda.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2015-12-31 00:38:39
um último aparte que é para não ficarem dúvidas:

a minha tese não é negar o QI.
é negar a origem genética do QI.

seria de supôr que isto estava claro para todos.
o dia de que falei atrás é o dia em que a ciência genética demonstrar que a parte que a herança genética contribui para inteligência é mínima ou nula.

H
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 00:41:42
um último aparte que é para não ficarem dúvidas:

a minha tese não é negar o QI.
é negar a origem genética do QI.

seria de supôr que isto estava claro para todos.
o dia de que falei atrás é o dia em que a ciência genética demonstrar que a parte que a herança genética contribui para inteligência é mínima ou nula.

H

A smog é mais pelo negar o valor do QI, visto citar Gould.

Mas mesmo negar a influência (e não origem, pois o efeito total é partilhado com o ambiente) genética não faz sentido pois existem estudos mais que suficientes que mostram o contrário, bem como é evidente que se praticamente todos os traços de um ser humano têm uma componente hereditária, é preciso muita fé para acreditar que há um traço específico que não tem (ainda por cima logo um traço onde há imensos estudos que mostram que tem).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 00:45:03
Há o QI e o QE. Mas esta área é um pântano - e quando se avalia o QI geralmente dá-se peso à lógico-dedutiva. Eu sei isto muito bem porque na Escola é assim que se faz. Mas é tudo muito subjectivo, apesar dos testes todos certinhos dos psicólogos: tentam quantificar subjetividades...! (estou a falar com conhecimento de causa...). Bha! Tudo o que não é duro, eu desconfio, mesmo. É uma área que só vai evoluir quando a neurociência substituir estas subjetividades. Aguardemos.
A genética é outra coisa - é a revolução! faz sonhar... ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 00:48:10
Há o QI e o QE. Mas esta área é um pântano - e quando se avalia o QI geralmente dá-se peso à lógico-dedutiva. Eu sei isto muito bem porque na Escola é assim que se faz. Mas é tudo muito subjectivo, apesar dos testes todos certinhos dos psicólogos: tentam quantificar subjetividades...! (estou a falar com conhecimento de causa...). Bha! Tudo o que não é duro, eu desconfio, mesmo. É uma área que só vai evoluir quando a neurociência substituir estas subjetividades. Aguardemos.
A genética é outra coisa - é a revolução! faz sonhar... ;D

Certamente, o QI é uma teoria "prime" para ser suplantada. Mas repara, a que vier a seguir vai fazer o mesmo que o QI: prever performance, correlacionar, estimar probabilidades. Não se chamar QI de pouco ou nada ajudará a posição ideológica que nega o QI.

Não é o QE que vai suplantar o QI. Parece coisa mais para complementar.

O que vai suplantar o QI serão provavelmente medidas genéticas directas, correlacionadas com dados maciços sobre outcomes (resultados).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 00:50:33
um último aparte que é para não ficarem dúvidas:

a minha tese não é negar o QI.
é negar a origem genética do QI.

seria de supôr que isto estava claro para todos.
o dia de que falei atrás é o dia em que a ciência genética demonstrar que a parte que a herança genética contribui para inteligência é mínima ou nula.

H

A smog é mais pelo negar o valor do QI, visto citar Gould.

Mas mesmo negar a influência (e não origem, pois o efeito total é partilhado com o ambiente) genética não faz sentido pois existem estudos mais que suficientes que mostram o contrário, bem como é evidente que se praticamente todos os traços de um ser humano têm uma componente hereditária, é preciso muita fé para acreditar que há um traço específico que não tem (ainda por cima logo um traço onde há imensos estudos que mostram que tem).
aiaiaia! Gould é um evolucionista que vos pode abrir os horizontes para a ciência! Era isso que discutíamos atrás. >:(

Bom, claro que há um fundo genético para a inteligência! >:( Mas o ambiente é determinante na EXPRESSAO da genética. Qual a %? NINGUEM SABE!!!! >:(

(Ler atrás e esquecer este. era só para por os pontos nos iii. Isto está tudo enviesado já!)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 00:55:15
Há o QI e o QE. Mas esta área é um pântano - e quando se avalia o QI geralmente dá-se peso à lógico-dedutiva. Eu sei isto muito bem porque na Escola é assim que se faz. Mas é tudo muito subjectivo, apesar dos testes todos certinhos dos psicólogos: tentam quantificar subjetividades...! (estou a falar com conhecimento de causa...). Bha! Tudo o que não é duro, eu desconfio, mesmo. É uma área que só vai evoluir quando a neurociência substituir estas subjetividades. Aguardemos.
A genética é outra coisa - é a revolução! faz sonhar... ;D

Certamente, o QI é uma teoria "prime" para ser suplantada. Mas repara, a que vier a seguir vai fazer o mesmo que o QI: prever performance, correlacionar, estimar probabilidades. Não se chamar QI de pouco ou nada ajudará a posição ideológica que nega o QI.

Não é o QE que vai suplantar o QI. Parece coisa mais para complementar.

O que vai suplantar o QI serão provavelmente medidas genéticas directas, correlacionadas com dados maciços sobre outcomes (resultados).

É aqui que tu erras e por isso citei o Gould. A ciência produz uma teoria que é xpt. E só.
Depois vêm os oportunistas, pegam na teoria, e aplicam-na a tudo e mais uma botas- isso é utilização abusiva da teoria.
O que tu tens de saber bem é a teoria e não as aplicações que podem ser abusivas. Como te podes proteger isso numa net cheia de pseudo-ciencia? Confiando em quem tem formação especifica. Isto é uma selva, Inc... >:(
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 00:57:04
um último aparte que é para não ficarem dúvidas:

a minha tese não é negar o QI.
é negar a origem genética do QI.

seria de supôr que isto estava claro para todos.
o dia de que falei atrás é o dia em que a ciência genética demonstrar que a parte que a herança genética contribui para inteligência é mínima ou nula.

H

A smog é mais pelo negar o valor do QI, visto citar Gould.

Mas mesmo negar a influência (e não origem, pois o efeito total é partilhado com o ambiente) genética não faz sentido pois existem estudos mais que suficientes que mostram o contrário, bem como é evidente que se praticamente todos os traços de um ser humano têm uma componente hereditária, é preciso muita fé para acreditar que há um traço específico que não tem (ainda por cima logo um traço onde há imensos estudos que mostram que tem).
aiaiaia! Gould é um evolucionista que vos pode abrir os horizontes para a ciência! Era isso que discutíamos atrás. >:(

Bom, claro que há um fundo genético para a inteligência! >:( Mas o ambiente é determinante na EXPRESSAO da genética. Qual a %? NINGUEM SABE!!!! >:(

(Ler atrás e esquecer este. era só para por os pontos nos iii. Isto está tudo enviesado já!)

Provavelmente a genética dá o potencial e o ambiente determina quanto do mesmo se consegue explorar (também existem estudos que apontam neste sentido).

O problema também está em que em iguais ambientes, continuam a existir diferenças consideráveis de QI -- isto é uma parte do que costuma ser negado.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 01:07:11
um último aparte que é para não ficarem dúvidas:

a minha tese não é negar o QI.
é negar a origem genética do QI.

seria de supôr que isto estava claro para todos.
o dia de que falei atrás é o dia em que a ciência genética demonstrar que a parte que a herança genética contribui para inteligência é mínima ou nula.

H

A smog é mais pelo negar o valor do QI, visto citar Gould.

Mas mesmo negar a influência (e não origem, pois o efeito total é partilhado com o ambiente) genética não faz sentido pois existem estudos mais que suficientes que mostram o contrário, bem como é evidente que se praticamente todos os traços de um ser humano têm uma componente hereditária, é preciso muita fé para acreditar que há um traço específico que não tem (ainda por cima logo um traço onde há imensos estudos que mostram que tem).
aiaiaia! Gould é um evolucionista que vos pode abrir os horizontes para a ciência! Era isso que discutíamos atrás. >:(

Bom, claro que há um fundo genético para a inteligência! >:( Mas o ambiente é determinante na EXPRESSAO da genética. Qual a %? NINGUEM SABE!!!! >:(

(Ler atrás e esquecer este. era só para por os pontos nos iii. Isto está tudo enviesado já!)

Provavelmente a genética dá o potencial e o ambiente determina quanto do mesmo se consegue explorar (também existem estudos que apontam neste sentido).

O problema também está em que em iguais ambientes, continuam a existir diferenças consideráveis de QI -- isto é uma parte do que costuma ser negado.

Não gosto dos estudos com gémeos... são sempre polémicos e inconclusivos. Descarta-os.
Temos de admitir que há coisas que ainda não compreendemos e que se calhar vão ter uma explicação cientifica que ainda não sonhamos.
Discutamos coisas mais terra a terra e sejamos humildes. Deixemos a ciência avançar. Agora temos os transgénicos, as sequenciações de ADN de várias espécies, as clonagens, ... tanta coisa gira que tem como base os genes! ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 01:35:47
Tenho algumas dúvidas que o QI seja alguma teoria.
Parece mais um método de medição de algo autodefinido do qual não se conhece com perfeição as causas.
Embora não ache que que faça previsões de grande precisão isso nem sequer é o fundamento da cientificidade. O sistema Ptolemaico era bastante preciso mas estava errado, os egipcios mediam as cheias do Nilo com muita precisão e a partir daí faziam boas previsões mas a teoria deles era atribuir as cheias à deusa Isis.
Como métrica empirica a nível individual até pode ter algum valor se intervalos foram razoavelmente largos (não há diferença perceptivelentre algue que obteve resultado de 99 e outro que obteve resultado de 101 ou 102), mas a nível global parece não ter grande significado. Num livro que foi aqui postado a variabilidade dos resultados dentro de um mesmo pais e para o mesmo teste são de tal forma elevados que nem há sobreposição dos intervalos de confiança.
Há depois tentativas de explicar sucesso economico com QI mas a história não ajuda muito, e então invocam-se os regimes politics ou outras variaveis socias qq, caindo na confusão Ptolomaica de complicar modelos até acertar, quando a solução mais simples seria simplesmente admitir que os aspectos politico-sociais são os mais relevantes na analise do desenvolvimento economico.
Porquê o fascinio pelo QI? Dado as ciencias exactas serem ciencias da quantificação com resultados muito precisos ( e mesmo isso só em ambientes muito controlados)  creio que isso gerou em psicologos, cientistas sociais uma fixação nos nºs como o meio de garantir a cientificidade. Em vez de dividir a escala de QI em 5 meia duzia de faixas que é isso que pode ter interesse acharam que se dividira em intervalos de 0,5% a coisa parece mais cientifica, e mais eficaz.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 01:45:57
Tenho algumas dúvidas que o QI seja alguma teoria.
Parece mais um método de medição de algo autodefinido do qual não se conhece com perfeição as causas.
Embora não ache que que faça previsões de grande precisão isso nem sequer é o fundamento da cientificidade. O sistema Ptolemaico era bastante preciso mas estava errado, os egipcios mediam as cheias do Nilo com muita precisão e a partir daí faziam boas previsões mas a teoria deles era atribuir as cheias à deusa Isis.
Como métrica empirica a nível individual até pode ter algum valor se intervalos foram razoavelmente largos (não há diferença perceptivelentre algue que obteve resultado de 99 e outro que obteve resultado de 101 ou 102), mas a nível global parece não ter grande significado. Num livro que foi aqui postado a variabilidade dos resultados dentro de um mesmo pais e para o mesmo teste são de tal forma elevados que nem há sobreposição dos intervalos de confiança.
Há depois tentativas de explicar sucesso economico com QI mas a história não ajuda muito, e então invocam-se os regimes politics ou outras variaveis socias qq, caindo na confusão Ptolomaica de complicar modelos até acertar, quando a solução mais simples seria simplesmente admitir que os aspectos politico-sociais são os mais relevantes na analise do desenvolvimento economico.
Porquê o fascinio pelo QI? Dado as ciencias exactas serem ciencias da quantificação com resultados muito precisos ( e mesmo isso só em ambientes muito controlados)  creio que isso gerou em psicologos, cientistas sociais uma fixação nos nºs como o meio de garantir a cientificidade. Em vez de dividir a escala de QI em 5 meia duzia de faixas que é isso que pode ter interesse acharam que se dividira em intervalos de 0,5% a coisa parece mais cientifica, e mais eficaz.

Concordo contigo. Bem argumentado. Não sei onde foram buscar esta ideia de teoria mas... relevo. Acho que há uma confusão que tem a ver com: a inteligência tem uma base física e outra ambiental - isto é que seria a teoria original. Nada a opor. mas dai a extrapolar para racismos, burrices de raças, etc vai um passo.- são os tais abusos à teoria.
Medir o QI é um método de medição muito subjetivo, como já disse. Ou seja: é a tentativa de aplicação prática da tal teoria...tendo em conta a sua cada vez maior irrelevância e polémica, seria melhor esperar que a neurociência avançasse para explicar melhor os processos neurais que explicarão cognitivo e emoções. Estamos no inicio do século, a biologia só tem 100 anos. Deixem-nos respirar.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Moppie85 em 2015-12-31 02:04:14
Citar
o corpo humano não produz lactase! (enzima que colabora na metabolização da lactose).  ( e nenhum dos outros mamíferos)


não entendi esta afirmação... sempre ouvi que o corpo humano produz lactase...
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: purehawk em 2015-12-31 03:09:58
O debate sobre o QI de uns ser mais elevado do que outros devido a factores assim & assado vai cair no mesmo contexto de irrelevância do que é hoje o facto de se saber que certas fisiologias e morfologias têm vantagens fisicas perante outras - ex: pretos jamaicanos com vantagem nas provas de velocidade de curta distancia (100m, 200m, 400m), pretos quenianos com vantagem nas provas de meio fundo e fundo (10000m, meia maratona e maratona) - mas que mesmo perante tais vantagens avassaladoras em relação a outros atletas desfavorecidos... nada podem contra as capacidades de uma máquina, como uma mota, um automóvel, um avião, etc... - tal como intelectualmente, com muito QI ou QI excepcional, já não há nenhum Grande Mestre de xadrez que consiga bater uma máquina num mísero jogo de xadrez, porque a máquina já atingiu niveis de invencibilidade que deixa qualquer Grande Mestre somente perante a melhor hipótese de desistência.

A IA (Inteligência Artificial) vai ultrapassar o melhor dos melhores QI's que a espécie humana alguma vez produziu e será ela própria factor de criação de riqueza e elevação do nivel e qualidade de vida (se para isso for orientada) a uma escala sem precedentes.

Espera-se ver a IA sob a forma de pequenos humanoides a ocupar os lugares dos Parlamentos (Parlamento português, Reino Unido, etc), os lugares de Presidentes de Estado (Presidente dos Estados Unidos, França, Rússia, etc... por exemplo), Governos, Conselhos de Estado, Conselhos de Administração das empresas, etc...

Até mesmo os meios de debate humanos (como os fóruns de discussão, por exemplo) os intervenientes serão substiuidos pela IA, desde os Administradores até aos forenses.

O papel do ser humano será viver numa ilusão de que é feliz, num estado vegetativo, como o que foi retratado na trilogia Matrix. E não há escapatória possivel. Escusam até de comentar este "Admiravel Mundo Novo" para que um dia a IA, ao lê-los, não se desmanche a rir perante comentários tão grotescos e anedóticos.

É assim, o futuro já começou!

    :P



Alguns links:
https://www.google.pt/?gfe_rd=cr&ei=bJeEVpS9CYis8wfbhbuYCw&gws_rd=ssl#q=elon+musk+AI (https://www.google.pt/?gfe_rd=cr&ei=bJeEVpS9CYis8wfbhbuYCw&gws_rd=ssl#q=elon+musk+AI)
https://en.wikipedia.org/wiki/Open_Letter_on_Artificial_Intelligence (https://en.wikipedia.org/wiki/Open_Letter_on_Artificial_Intelligence)
http://www.zdnet.com/article/artificial-intelligence-should-we-be-as-terrified-as-elon-musk-and-bill-gates/ (http://www.zdnet.com/article/artificial-intelligence-should-we-be-as-terrified-as-elon-musk-and-bill-gates/)
http://www.popsci.com/new-openai-artificial-intelligence-group-formed-by-elon-musk-peter-thiel-and-more (http://www.popsci.com/new-openai-artificial-intelligence-group-formed-by-elon-musk-peter-thiel-and-more)
http://www.salon.com/2015/10/15/calm_down_artificial_intelligence_is_not_going_to_take_over_the_world_partner/ (http://www.salon.com/2015/10/15/calm_down_artificial_intelligence_is_not_going_to_take_over_the_world_partner/)
http://www.inc.com/tess-townsend/elon-musk-open-ai-safe.html (http://www.inc.com/tess-townsend/elon-musk-open-ai-safe.html)
http://time.com/3973500/elon-musk-stephen-hawking-ai-weapons/ (http://time.com/3973500/elon-musk-stephen-hawking-ai-weapons/)
https://openai.com/blog/introducing-openai/ (https://openai.com/blog/introducing-openai/)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Jsebastião em 2015-12-31 11:26:35
Até mesmo os meios de debate humanos (como os fóruns de discussão, por exemplo) os intervenientes serão substiuidos pela IA, desde os Administradores até aos forenses.

"Ele andem aí"... eheheh!

Bem, logo o primeiro link que indicas aponta para um cenário preocupante, a eventualidade de o surgimento da IA representar a maior ameaça para a humanidade.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 11:35:24
! No longer available (http://www.youtube.com/watch?v=hHM7XBfedT0#)

hehehe! ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:00:25
Tenho algumas dúvidas que o QI seja alguma teoria.
Parece mais um método de medição de algo autodefinido do qual não se conhece com perfeição as causas.
Embora não ache que que faça previsões de grande precisão isso nem sequer é o fundamento da cientificidade. O sistema Ptolemaico era bastante preciso mas estava errado, os egipcios mediam as cheias do Nilo com muita precisão e a partir daí faziam boas previsões mas a teoria deles era atribuir as cheias à deusa Isis.
Como métrica empirica a nível individual até pode ter algum valor se intervalos foram razoavelmente largos (não há diferença perceptivelentre algue que obteve resultado de 99 e outro que obteve resultado de 101 ou 102), mas a nível global parece não ter grande significado. Num livro que foi aqui postado a variabilidade dos resultados dentro de um mesmo pais e para o mesmo teste são de tal forma elevados que nem há sobreposição dos intervalos de confiança.
Há depois tentativas de explicar sucesso economico com QI mas a história não ajuda muito, e então invocam-se os regimes politics ou outras variaveis socias qq, caindo na confusão Ptolomaica de complicar modelos até acertar, quando a solução mais simples seria simplesmente admitir que os aspectos politico-sociais são os mais relevantes na analise do desenvolvimento economico.
Porquê o fascinio pelo QI? Dado as ciencias exactas serem ciencias da quantificação com resultados muito precisos ( e mesmo isso só em ambientes muito controlados)  creio que isso gerou em psicologos, cientistas sociais uma fixação nos nºs como o meio de garantir a cientificidade. Em vez de dividir a escala de QI em 5 meia duzia de faixas que é isso que pode ter interesse acharam que se dividira em intervalos de 0,5% a coisa parece mais cientifica, e mais eficaz.

Bem:
* As teorias científicas são suplantadas por outras, pelo que as anteriores estarão sempre algo erradas ou muito erradas (se forem suficientemente antigas). Basta olhar para muitos modelos da física para o átomo, etc, hoje completamente desacreditados.
* E o método científico pode ser visto como uma coisa relativamente moderna ainda que as raízes estejam num passado já distante.
* As teorias científicas não serão todas de grande precisão, o QI versa sobre realidades sociais, onde correlações elevadas são raras. O QI não é complicado nem ineficaz nem subjectivo, porém, face a alternativas para a mesma realidade.
* O QI como método tem como base umas quantas teorias diferentes sobre coeficientes de inteligência, etc. Obviamente na sua forma final é apenas a tentativa de sintetizar várias realidades diferentes que tentam medir a inteligência humana. Esse método existe simplesmente porque depois o seu resultado correlaciona bem com uma série de variáveis e com a performance futura numa série de tarefas.
* "admitir que os aspectos politico-sociais" não é operacionalizável da forma que o QI é. Para que é que admitirias uma alternativa cujo resultado seria perderes capacidade de previsão?
* O QI é, devido à sua capacidade de previsão, útil para muitas entidades diferentes. Já citei os militares dos EUA e as universidades. Imagina que ditavas arbitrariamente a invalidade do QI sem ter melhor alternativa -- de seguida seleccionavas com base em quê? Pelos "aspectos politico-sociais" ou outros quaisquer? É óbvio que rapidamente acabavas como com a subsidiação cultural -- com um magote de critérios subjectivos que ignorariam o objectivo final (prever a performance). Que não o maximizariam, que até o poderiam minimizar, que levariam a desvalorizá-lo, e que potencialmente deteriorariam as entidades em questão (militares, universidades, outras quaisquer).

----------

Diga-se que a pressão ideológica para negar o QI é grande. Tal como a pressão ideológica para ignorar o público (na subsidiação cultural). Ou o mérito (nos rendimentos). Ou as estatísticas (crime e outras) noutros aspectos.

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 12:05:50

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.


A sério? :o Que racistas....!!!! Por muito bem que fundamentem isso com dados pseudo- científicos são, objetivamente, apenas isso : racistas! >:(
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:09:25
Tenho algumas dúvidas que o QI seja alguma teoria.
Parece mais um método de medição de algo autodefinido do qual não se conhece com perfeição as causas.
Embora não ache que que faça previsões de grande precisão isso nem sequer é o fundamento da cientificidade. O sistema Ptolemaico era bastante preciso mas estava errado, os egipcios mediam as cheias do Nilo com muita precisão e a partir daí faziam boas previsões mas a teoria deles era atribuir as cheias à deusa Isis.
Como métrica empirica a nível individual até pode ter algum valor se intervalos foram razoavelmente largos (não há diferença perceptivelentre algue que obteve resultado de 99 e outro que obteve resultado de 101 ou 102), mas a nível global parece não ter grande significado. Num livro que foi aqui postado a variabilidade dos resultados dentro de um mesmo pais e para o mesmo teste são de tal forma elevados que nem há sobreposição dos intervalos de confiança.
Há depois tentativas de explicar sucesso economico com QI mas a história não ajuda muito, e então invocam-se os regimes politics ou outras variaveis socias qq, caindo na confusão Ptolomaica de complicar modelos até acertar, quando a solução mais simples seria simplesmente admitir que os aspectos politico-sociais são os mais relevantes na analise do desenvolvimento economico.
Porquê o fascinio pelo QI? Dado as ciencias exactas serem ciencias da quantificação com resultados muito precisos ( e mesmo isso só em ambientes muito controlados)  creio que isso gerou em psicologos, cientistas sociais uma fixação nos nºs como o meio de garantir a cientificidade. Em vez de dividir a escala de QI em 5 meia duzia de faixas que é isso que pode ter interesse acharam que se dividira em intervalos de 0,5% a coisa parece mais cientifica, e mais eficaz.

Concordo contigo. Bem argumentado. Não sei onde foram buscar esta ideia de teoria mas... relevo. Acho que há uma confusão que tem a ver com: a inteligência tem uma base física e outra ambiental - isto é que seria a teoria original. Nada a opor. mas dai a extrapolar para racismos, burrices de raças, etc vai um passo.- são os tais abusos à teoria.
Medir o QI é um método de medição muito subjetivo, como já disse. Ou seja: é a tentativa de aplicação prática da tal teoria...tendo em conta a sua cada vez maior irrelevância e polémica, seria melhor esperar que a neurociência avançasse para explicar melhor os processos neurais que explicarão cognitivo e emoções. Estamos no inicio do século, a biologia só tem 100 anos. Deixem-nos respirar.

Não, smog, não seria melhor. O QI vai ser suplantado, mas enquanto não o é, continua a ser o método mais eficaz para o seu objectivo. Eliminar esse método significaria que em todos os processos onde é usado seria substituído por algo inferior ou mais subjectivo, levando à deterioração dessas funções.

E o que quer que substitua o QI não vai eliminar aquilo em que não queres acreditar. "Raças" continuarão a exibir os mesmos desvios. E se ignorares "raças", os indivíduos que antes seriam classificados dentro de cada uma continuarão a exibir os mesmos desvios em média, mesmo que não agrupados.

Aquilo que gostarias que acontecesse, é basicamente igual a quereres que todas as pessoas tenham a mesma altura, e a recusar medir a sua altura porque isso não acontece. As diferenças de altura continuarão lá.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:11:11

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.


A sério? :o Que racistas....!!!! Por muito bem que fundamentem isso com dados pseudo- científicos são, objetivamente, apenas isso : racistas! >:(

Ah, mas o único "racismo" que conta é contra as etnias que tenham scores baixos em média, smog.

Faz uma pesquisa no Google por "Harvard’s Asian Problem" e lê o artigo do WSJ (existem muitos outros do género).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 12:19:31

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.


A sério? :o Que racistas....!!!! Por muito bem que fundamentem isso com dados pseudo- científicos são, objetivamente, apenas isso : racistas! >:(

Ah, mas o único "racismo" que conta é contra as etnias que tenham scores baixos em média, smog.

Faz uma pesquisa no Google por "Harvard’s Asian Problem" e lê o artigo do WSJ (existem muitos outros do género).
O problema dos americanos sempre foi serem racistas... são factos! O que os negros sofrem... podem mobilizar todas as teorias que quiserem, que na base está sempre essa coisa estranha, que eu não entendo, que é o racismo.
Já te expliquei, do ponto de visto biológico, que o racismo é uma treta pseudo-cientifica. Não vou repetir.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:21:10
Quem não tenha paciência mas goste de estar informado sobre este assunto pode simplesmente ler este paper que cobre uma infindade de estudos suportando as duas visões diferentes:

THIRTY YEARS OF RESEARCH ON RACE DIFFERENCES IN COGNITIVE ABILITY
https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf (https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:23:09

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.


A sério? :o Que racistas....!!!! Por muito bem que fundamentem isso com dados pseudo- científicos são, objetivamente, apenas isso : racistas! >:(

Ah, mas o único "racismo" que conta é contra as etnias que tenham scores baixos em média, smog.

Faz uma pesquisa no Google por "Harvard’s Asian Problem" e lê o artigo do WSJ (existem muitos outros do género).
O problema dos americanos sempre foi serem racistas... são factos! O que os negros sofrem... podem mobilizar todas as teorias que quiserem, que na base está sempre essa coisa estranha, que eu não entendo, que é o racismo.
Já te expliquei, do ponto de visto biológico, que o racismo é uma treta pseudo-cientifica. Não vou repetir.

Então e os Asiáticos? Esta discriminação em particular é sobre os Asiáticos, os negros aqui são os favorecidos, não os desfavorecidos.

Do ponto de vista biológico somos quase idênticos aos macacos. Achas bem discriminar os macacos (chipanzés, bonobos) por uma diferença de DNA de apenas 1%?

-------------

Nota ainda que o QI não implica discriminar ninguém. Um indivíduo negro ou hispânico que tenha scores suficientemente elevados não é penalizado. Da mesma forma que um Asiático que tenha scores baixos não é favorecido.

O problema coloca-se apenas devido à média desses grupos -- que toda a gente quer ignorar, porque senão 25-40% dos alunos que entram são Asiáticos.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 12:29:38
Tenho algumas dúvidas que o QI seja alguma teoria.
Parece mais um método de medição de algo autodefinido do qual não se conhece com perfeição as causas.
Embora não ache que que faça previsões de grande precisão isso nem sequer é o fundamento da cientificidade. O sistema Ptolemaico era bastante preciso mas estava errado, os egipcios mediam as cheias do Nilo com muita precisão e a partir daí faziam boas previsões mas a teoria deles era atribuir as cheias à deusa Isis.
Como métrica empirica a nível individual até pode ter algum valor se intervalos foram razoavelmente largos (não há diferença perceptivelentre algue que obteve resultado de 99 e outro que obteve resultado de 101 ou 102), mas a nível global parece não ter grande significado. Num livro que foi aqui postado a variabilidade dos resultados dentro de um mesmo pais e para o mesmo teste são de tal forma elevados que nem há sobreposição dos intervalos de confiança.
Há depois tentativas de explicar sucesso economico com QI mas a história não ajuda muito, e então invocam-se os regimes politics ou outras variaveis socias qq, caindo na confusão Ptolomaica de complicar modelos até acertar, quando a solução mais simples seria simplesmente admitir que os aspectos politico-sociais são os mais relevantes na analise do desenvolvimento economico.
Porquê o fascinio pelo QI? Dado as ciencias exactas serem ciencias da quantificação com resultados muito precisos ( e mesmo isso só em ambientes muito controlados)  creio que isso gerou em psicologos, cientistas sociais uma fixação nos nºs como o meio de garantir a cientificidade. Em vez de dividir a escala de QI em 5 meia duzia de faixas que é isso que pode ter interesse acharam que se dividira em intervalos de 0,5% a coisa parece mais cientifica, e mais eficaz.

Concordo contigo. Bem argumentado. Não sei onde foram buscar esta ideia de teoria mas... relevo. Acho que há uma confusão que tem a ver com: a inteligência tem uma base física e outra ambiental - isto é que seria a teoria original. Nada a opor. mas dai a extrapolar para racismos, burrices de raças, etc vai um passo.- são os tais abusos à teoria.
Medir o QI é um método de medição muito subjetivo, como já disse. Ou seja: é a tentativa de aplicação prática da tal teoria...tendo em conta a sua cada vez maior irrelevância e polémica, seria melhor esperar que a neurociência avançasse para explicar melhor os processos neurais que explicarão cognitivo e emoções. Estamos no inicio do século, a biologia só tem 100 anos. Deixem-nos respirar.

Não, smog, não seria melhor. O QI vai ser suplantado, mas enquanto não o é, continua a ser o método mais eficaz para o seu objectivo. Eliminar esse método significaria que em todos os processos onde é usado seria substituído por algo inferior ou mais subjectivo, levando à deterioração dessas funções.

E o que quer que substitua o QI não vai eliminar aquilo em que não queres acreditar. "Raças" continuarão a exibir os mesmos desvios. E se ignorares "raças", os indivíduos que antes seriam classificados dentro de cada uma continuarão a exibir os mesmos desvios em média, mesmo que não agrupados.

Aquilo que gostarias que acontecesse, é basicamente igual a quereres que todas as pessoas tenham a mesma altura, e a recusar medir a sua altura porque isso não acontece. As diferenças de altura continuarão lá.
1º O que tens medo é de abandonar um método ( sim, vamos esclarecer isso: um método!) que te dá a ilusão que podes optar por A ou B em função de certas características que melhor se adequam aos teus interesses. Aceito isso, que tenhas medo ... mas! e se o método em que te baseias te enganas? vais continuar a usá-lo? Eu desconfio, prefiro que as pessoas mostrem do que são capazes antes de as classificar!
Isto é uma aspecto.

2º raças - só existem homo sapiens sapiens! Mas eu adoro a sua diversidade, o facto de cada ser ter características únicas. Se há grupos- cada vez menos por causa da globalização. Mas tendo em conta a evolução penso (carece de fundamentação mas deve existir algures...) que as diferenças entre grupos se devem a adaptações locais. ou seja, adaptações, ao ambiente local. Mas isso, cada vez mais tende a desaparecer, devido á globalização. É uma questão de tempo. So, é anacrónicro falar de raças. Na biologia já não o fazemos. Finish, kaput.

3º Mensagem positiva: a biologia de ponta está aí, em explosão. Se querem aprender, vejam os caminhos que desbrava... ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 12:32:45
Quem não tenha paciência mas goste de estar informado sobre este assunto pode simplesmente ler este paper que cobre uma infindade de estudos suportando as duas visões diferentes:

THIRTY YEARS OF RESEARCH ON RACE DIFFERENCES IN COGNITIVE ABILITY
https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf (https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf)

Só trinta anos? Mas o racismo existe desde os primórdios dos tempos, repara. Começou nas guerras tribais que persistem em regiões ainda selvagens, como a África profunda. O problema continua grave. Mas,
somos mais evoluídos intelectualmente que esses grunhos ou não? ;)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:41:30
Tenho algumas dúvidas que o QI seja alguma teoria.
Parece mais um método de medição de algo autodefinido do qual não se conhece com perfeição as causas.
Embora não ache que que faça previsões de grande precisão isso nem sequer é o fundamento da cientificidade. O sistema Ptolemaico era bastante preciso mas estava errado, os egipcios mediam as cheias do Nilo com muita precisão e a partir daí faziam boas previsões mas a teoria deles era atribuir as cheias à deusa Isis.
Como métrica empirica a nível individual até pode ter algum valor se intervalos foram razoavelmente largos (não há diferença perceptivelentre algue que obteve resultado de 99 e outro que obteve resultado de 101 ou 102), mas a nível global parece não ter grande significado. Num livro que foi aqui postado a variabilidade dos resultados dentro de um mesmo pais e para o mesmo teste são de tal forma elevados que nem há sobreposição dos intervalos de confiança.
Há depois tentativas de explicar sucesso economico com QI mas a história não ajuda muito, e então invocam-se os regimes politics ou outras variaveis socias qq, caindo na confusão Ptolomaica de complicar modelos até acertar, quando a solução mais simples seria simplesmente admitir que os aspectos politico-sociais são os mais relevantes na analise do desenvolvimento economico.
Porquê o fascinio pelo QI? Dado as ciencias exactas serem ciencias da quantificação com resultados muito precisos ( e mesmo isso só em ambientes muito controlados)  creio que isso gerou em psicologos, cientistas sociais uma fixação nos nºs como o meio de garantir a cientificidade. Em vez de dividir a escala de QI em 5 meia duzia de faixas que é isso que pode ter interesse acharam que se dividira em intervalos de 0,5% a coisa parece mais cientifica, e mais eficaz.

Concordo contigo. Bem argumentado. Não sei onde foram buscar esta ideia de teoria mas... relevo. Acho que há uma confusão que tem a ver com: a inteligência tem uma base física e outra ambiental - isto é que seria a teoria original. Nada a opor. mas dai a extrapolar para racismos, burrices de raças, etc vai um passo.- são os tais abusos à teoria.
Medir o QI é um método de medição muito subjetivo, como já disse. Ou seja: é a tentativa de aplicação prática da tal teoria...tendo em conta a sua cada vez maior irrelevância e polémica, seria melhor esperar que a neurociência avançasse para explicar melhor os processos neurais que explicarão cognitivo e emoções. Estamos no inicio do século, a biologia só tem 100 anos. Deixem-nos respirar.

Não, smog, não seria melhor. O QI vai ser suplantado, mas enquanto não o é, continua a ser o método mais eficaz para o seu objectivo. Eliminar esse método significaria que em todos os processos onde é usado seria substituído por algo inferior ou mais subjectivo, levando à deterioração dessas funções.

E o que quer que substitua o QI não vai eliminar aquilo em que não queres acreditar. "Raças" continuarão a exibir os mesmos desvios. E se ignorares "raças", os indivíduos que antes seriam classificados dentro de cada uma continuarão a exibir os mesmos desvios em média, mesmo que não agrupados.

Aquilo que gostarias que acontecesse, é basicamente igual a quereres que todas as pessoas tenham a mesma altura, e a recusar medir a sua altura porque isso não acontece. As diferenças de altura continuarão lá.
1º O que tens medo é de abandonar um método ( sim, vamos esclarecer isso: um método!) que te dá a ilusão que podes optar por A ou B em função de certas características que melhor se adequam aos teus interesses. Aceito isso, que tenhas medo ... mas! e se o método em que te baseias te enganas? vais continuar a usá-lo? Eu desconfio, prefiro que as pessoas mostrem do que são capazes antes de as classificar!
Isto é uma aspecto.

2º raças - só existem homo sapiens sapiens! Mas eu adoro a sua diversidade, o facto de cada ser ter características únicas. Se há grupos- cada vez menos por causa da globalização. Mas tendo em conta a evolução penso (carece de fundamentação mas deve existir algures...) que as diferenças entre grupos se devem a adaptações locais. ou seja, adaptações, ao ambiente local. Mas isso, cada vez mais tende a desaparecer, devido á globalização. É uma questão de tempo. So, é anacrónicro falar de raças. Na biologia já não o fazemos. Finish, kaput.

3º Mensagem positiva: a biologia de ponta está aí, em explosão. Se querem aprender, vejam os caminhos que desbrava... ;D

2 coisas:
* Não sou eu que tenho medo de abandonar o método. Eu não o uso. Quem tem que ter medo de abandonar o método é quem o usa, se não tem um método igual ou melhor para o substituir. Se não tens forma de escolher a matéria-prima de forma a maximizar a performance, o que acontece é que não escolherás tão bem e terás pior performance. Por exemplo, para os militares Americanos isso significaria perderem parte da vantagem que detêm actualmente.
* Existirem ou não raças é irrelevante, porque as medidas que hoje mostram as médias das raças subjectivas continuarão aí, e isso significa que quem de outra forma pertencesse a tais grupos subjectivos continuaria a ter os mesmos outcomes mesmo na inexistência de raças.

Dito de outra forma, a inexistência do conceito de raça não elimina a outperformance/underperformance desses grupos subjectivos, se continuas a medir e seleccionar indivíduos.

Daí que esta luta para os progressistas não seja apenas contra o conceito de raça (uma luta bem mais defensável) mas também contra o conceito de QI enquanto medida (uma luta indefensável -- a única luta plausível é por uma medida melhor, que preveja melhor). Por outro lado, isto pode apenas ser uma manifestação progressista contra as avaliações em geral.

Por fim, uma curiosidade. Os Asiáticos não só têm um QI médio mais elevado, como depois em algumas tarefas (académicas, etc) ainda têm uma outperformance maior do que apenas a diferença de QI ditaria.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 12:43:01

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.


A sério? :o Que racistas....!!!! Por muito bem que fundamentem isso com dados pseudo- científicos são, objetivamente, apenas isso : racistas! >:(

Ah, mas o único "racismo" que conta é contra as etnias que tenham scores baixos em média, smog.

Faz uma pesquisa no Google por "Harvard’s Asian Problem" e lê o artigo do WSJ (existem muitos outros do género).
O problema dos americanos sempre foi serem racistas... são factos! O que os negros sofrem... podem mobilizar todas as teorias que quiserem, que na base está sempre essa coisa estranha, que eu não entendo, que é o racismo.
Já te expliquei, do ponto de visto biológico, que o racismo é uma treta pseudo-cientifica. Não vou repetir.

1º Então e os Asiáticos? Esta discriminação em particular é sobre os Asiáticos, os negros aqui são os favorecidos, não os desfavorecidos.

Do ponto de vista biológico somos quase idênticos aos macacos. Achas bem discriminar os macacos (chipanzés, bonobos) por uma diferença de DNA de apenas 1%?

-------------

Nota ainda que o QI não implica discriminar ninguém. Um indivíduo negro ou hispânico que tenha scores suficientemente elevados não é penalizado. Da mesma forma que um Asiático que tenha scores baixos não é favorecido.

2ºO problema coloca-se apenas devido à média desses grupos -- que toda a gente quer ignorar, porque senão 25-40% dos alunos que entram são Asiáticos.
1º Isso já respondi: nem sei quem é mais racista por esse mundo afora...

2º Ai é uma discriminação positiva? Não tinha percebido isso...
Bom isso levanta problemas...mais uma acha para achar que o método é que está errado. Não me parece que os asiáticos tenham culturas assim tão superiores... há uma coisa que é o espirito, a emoção, a criatividade... que está a ser mal medida. É como digo: só se preocupam com a inteligência lógico-dedutiva. Isso é um erro. :P
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:46:45

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.


A sério? :o Que racistas....!!!! Por muito bem que fundamentem isso com dados pseudo- científicos são, objetivamente, apenas isso : racistas! >:(

Ah, mas o único "racismo" que conta é contra as etnias que tenham scores baixos em média, smog.

Faz uma pesquisa no Google por "Harvard’s Asian Problem" e lê o artigo do WSJ (existem muitos outros do género).
O problema dos americanos sempre foi serem racistas... são factos! O que os negros sofrem... podem mobilizar todas as teorias que quiserem, que na base está sempre essa coisa estranha, que eu não entendo, que é o racismo.
Já te expliquei, do ponto de visto biológico, que o racismo é uma treta pseudo-cientifica. Não vou repetir.

1º Então e os Asiáticos? Esta discriminação em particular é sobre os Asiáticos, os negros aqui são os favorecidos, não os desfavorecidos.

Do ponto de vista biológico somos quase idênticos aos macacos. Achas bem discriminar os macacos (chipanzés, bonobos) por uma diferença de DNA de apenas 1%?

-------------

Nota ainda que o QI não implica discriminar ninguém. Um indivíduo negro ou hispânico que tenha scores suficientemente elevados não é penalizado. Da mesma forma que um Asiático que tenha scores baixos não é favorecido.

2ºO problema coloca-se apenas devido à média desses grupos -- que toda a gente quer ignorar, porque senão 25-40% dos alunos que entram são Asiáticos.
1º Isso já respondi: nem sei quem é mais racista por esse mundo afora...

2º Ai é uma discriminação positiva? Não tinha percebido isso...
Bom isso levanta problemas...mais uma acha para achar que o método é que está errado. Não me parece que os asiáticos tenham culturas assim tão superiores... há uma coisa que é o espirito, a emoção, a criatividade... que está a ser mal medida. É como digo: só se preocupam com a inteligência lógico-dedutiva. Isso é um erro. :P

1) Não precisam de ser racistas. Basta medires indivíduos, sem ligares à raça, para que as médidas da raça (definida subjectivamente) se manifestem. Se medes indivíduos (ignorando a raça) para escolher de acordo com o QI, acabas com uma pool de seleccionados que vai incluir uma subrepresentação de negros e hispãnicos e uma sobrerepresentação de asiáticos, ainda que "negros, hispânicos e asiáticos" NÃO tenham feito qualquer parte do processo de selecção (isto já é o que acontece actualmente, diga-se ...).

2) O "espirito, a emoção, a criatividade" certamente que seriam usados se existisse uma medida para os mesmos que depois correlacionasse com a performance futura. Mas nota que se isso for feito, nada garante que a situação em termos raciais melhore. Pode até piorar ou piorar bastante.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:49:43
Dito de outra forma, para se compreender:

* Eliminar o QI e substituí-lo por OUTRA medida não garante nada para quem quer eliminar as diferenças raciais. Pelo contrário, pode até piorar a situação.

Daí que a luta contra o QI não pareça ser uma luta por o substituir por algo melhor (com maior capacidade de previsão). É apenas uma luta para o eliminar.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-31 12:50:49
Quem não tenha paciência mas goste de estar informado sobre este assunto pode simplesmente ler este paper que cobre uma infindade de estudos suportando as duas visões diferentes:

THIRTY YEARS OF RESEARCH ON RACE DIFFERENCES IN COGNITIVE ABILITY
https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf (https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf)

Só trinta anos? Mas o racismo existe desde os primórdios dos tempos, repara. Começou nas guerras tribais que persistem em regiões ainda selvagens, como a África profunda. O problema continua grave. Mas,
somos mais evoluídos intelectualmente que esses grunhos ou não? ;)

O racismo existe em termos sociais mas não em termos de cadeia alimentar, na qual estamos no topo.

Em nenhuma espécie existe racismo, a não ser na nossa.
Confunde-se lutas tribais , pelo domínio territorial, com racismo.

Podemos afirmar que o "primeiro racista" foi o H. Sapiens e a primeira vítima de racismo
foi o H. Neanderthalensis.

A evolução ( que não associo ao QI porque ela tem-se feito em grupos, e num grupo
não precisamos que tenham todos um QI elevado, só precisamos de espírito de equipa),~
é feita de domínio:

ou dominamos ou somos dominados
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 12:56:14
Quem não tenha paciência mas goste de estar informado sobre este assunto pode simplesmente ler este paper que cobre uma infindade de estudos suportando as duas visões diferentes:

THIRTY YEARS OF RESEARCH ON RACE DIFFERENCES IN COGNITIVE ABILITY
https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf (https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf)

Só trinta anos? Mas o racismo existe desde os primórdios dos tempos, repara. Começou nas guerras tribais que persistem em regiões ainda selvagens, como a África profunda. O problema continua grave. Mas,
somos mais evoluídos intelectualmente que esses grunhos ou não? ;)

O racismo existe em termos sociais mas não em termos de cadeia alimentar, na qual estamos no topo.

Em nenhuma espécie existe racismo, a não ser na nossa.
Confunde-se lutas tribais , pelo domínio territorial, com racismo.

Podemos afirmar que o "primeiro racista" foi o H. Sapiens e a primeira vítima de racismo
foi o H. Neanderthalensis.

A evolução ( que não associo ao QI porque ela tem-se feito em grupos, e num grupo
não precisamos que tenham todos um QI elevado, só precisamos de espírito de equipa),~
é feita de domínio:

ou dominamos ou somos dominados

É uma coisa engraçada porque se aplica até a colónias de bactérias (a evolução supostamente aplica-se a tudo, claro). A forma como um trait mais positivo/evolutivo se expressa, é espalhando-se e dominando a colónia (constituindo ao longo do tempo a maior parte desta).

É claro que no mundo actual, as comunidades humanas com crescimentos populacionais mais elevados (e portanto as que estão a aumentar a sua representação no total) não seriam exactamente as que associariamos a um trait positivo/evolutivo sobre a média ...  :D.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 12:57:28
Dito de outra forma, para se compreender:

* Eliminar o QI e substituí-lo por OUTRA medida não garante nada para quem quer eliminar as diferenças raciais. Pelo contrário, pode até piorar a situação.

Daí que a luta contra o QI não pareça ser uma luta por o substituir por algo melhor (com maior capacidade de previsão). É apenas uma luta para o eliminar.
Não retorças.. há inteligências múltiplas e estas têm de ser equacionadas pelos testes de QI. E há a considerar também o QE.
mas, se calhar, daqui por uns tempos teremos outra coisa muito mais fiável: vamos ver como os empregadores a vão usar... 8)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-31 12:59:45

É uma coisa engraçada porque se aplica até a colónias de bactérias (a evolução supostamente aplica-se a tudo, claro). A forma como um trait mais positivo/evolutivo se expressa, é espalhando-se e dominando a colónia (constituindo ao longo do tempo a maior parte desta).

É claro que no mundo actual, as comunidades humanas com crescimentos populacionais mais elevados (e portanto as que estão a aumentar a sua representação no total) não seriam exactamente as que associariamos a um trait positivo/evolutivo sobre a média ...  :D.

Bom exemplo, bactérias e moscas , porque têm cilos multiplicativos rápidos, permitem
fazer estudos de médio prazo em pouco tempo.
Se o ciclo geracional fosse mais rápido no ser Humano, tenho a certeza que algumas variantes, que alguns chamam raças, já tinham desaparecido naturalmente.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 13:00:56
Dito de outra forma, para se compreender:

* Eliminar o QI e substituí-lo por OUTRA medida não garante nada para quem quer eliminar as diferenças raciais. Pelo contrário, pode até piorar a situação.

Daí que a luta contra o QI não pareça ser uma luta por o substituir por algo melhor (com maior capacidade de previsão). É apenas uma luta para o eliminar.
Não retorças.. há inteligências múltiplas e estas têm de ser equacionadas pelos testes de QI. E há a considerar também o QE.
mas, se calhar, daqui por uns tempos teremos outra coisa muito mais fiável: vamos ver como os empregadores a vão usar... 8)

Acredita, quando tal medida chegasse e se revelasse superior ao QI, AINDA assim esta discussão estaria a ter lugar. Porquê? Porque é provável que o resultado da mesma continuasse a dar uns grupos como superiores a outros em média.

Dito isto, eu acho que a evolução não irá muito em tal sentido (uma medida mais agregadora) e sim no sentido da medição genética directa e correlação via "big data" com os resultados. Ou seja, vão ser identificados os traits genéticos que dão maior probabilidade de sucesso em dadas tarefas, e vai ser isso que será usado para seleccionar.

Novamente, vale a pena ver o filme Gattaca, de 1997. É um bom filme e a história até gira em redor disto ...  :D (mas de uma forma diferente, só que isto continua a ser central).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 13:03:06
Quem não tenha paciência mas goste de estar informado sobre este assunto pode simplesmente ler este paper que cobre uma infindade de estudos suportando as duas visões diferentes:

THIRTY YEARS OF RESEARCH ON RACE DIFFERENCES IN COGNITIVE ABILITY
https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf (https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf)

Só trinta anos? Mas o racismo existe desde os primórdios dos tempos, repara. Começou nas guerras tribais que persistem em regiões ainda selvagens, como a África profunda. O problema continua grave. Mas,
somos mais evoluídos intelectualmente que esses grunhos ou não? ;)

O racismo existe em termos sociais mas não em termos de cadeia alimentar, na qual estamos no topo.

Em nenhuma espécie existe racismo, a não ser na nossa.
Confunde-se lutas tribais , pelo domínio territorial, com racismo.

Podemos afirmar que o "primeiro racista" foi o H. Sapiens e a primeira vítima de racismo
foi o H. Neanderthalensis.

A evolução ( que não associo ao QI porque ela tem-se feito em grupos, e num grupo
não precisamos que tenham todos um QI elevado, só precisamos de espírito de equipa),
é feita de domínio:

ou dominamos ou somos dominados
às vezes penso no que estará na base do racismo...não será uma luta de poder? De um grupo sobre outro? Acho que sim... mas isso é recuar muito...eu sei.
A evolução faz-se por adaptações ao ambiente: agora não tanto o natural mas mais o cultural... é uma discussão gira. ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-31 13:06:20

às vezes penso no que estará na base do racismo...não será uma luta de poder? De um grupo sobre outro? Acho que sim... mas isso é recuar muito...eu sei.
A evolução faz-se por adaptações ao ambiente: agora não tanto o natural mas mais o cultural... é uma discussão gira. ;D


Exacto, eu penso que os debates têm de ser transparentes, ou falamos do Homem como animal, ou do Homem como ser que criou a interação Social.

Discutir o racismo em termos animais é uma coisa, em termos sociais é outra.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 13:08:07
Quem não tenha paciência mas goste de estar informado sobre este assunto pode simplesmente ler este paper que cobre uma infindade de estudos suportando as duas visões diferentes:

THIRTY YEARS OF RESEARCH ON RACE DIFFERENCES IN COGNITIVE ABILITY
https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf (https://www.udel.edu/educ/gottfredson/30years/Rushton-Jensen30years.pdf)

Só trinta anos? Mas o racismo existe desde os primórdios dos tempos, repara. Começou nas guerras tribais que persistem em regiões ainda selvagens, como a África profunda. O problema continua grave. Mas,
somos mais evoluídos intelectualmente que esses grunhos ou não? ;)

O racismo existe em termos sociais mas não em termos de cadeia alimentar, na qual estamos no topo.

Em nenhuma espécie existe racismo, a não ser na nossa.
Confunde-se lutas tribais , pelo domínio territorial, com racismo.

Podemos afirmar que o "primeiro racista" foi o H. Sapiens e a primeira vítima de racismo
foi o H. Neanderthalensis.

A evolução ( que não associo ao QI porque ela tem-se feito em grupos, e num grupo
não precisamos que tenham todos um QI elevado, só precisamos de espírito de equipa),
é feita de domínio:

ou dominamos ou somos dominados
às vezes penso no que estará na base do racismo...não será uma luta de poder? De um grupo sobre outro? Acho que sim... mas isso é recuar muito...eu sei.
A evolução faz-se por adaptações ao ambiente: agora não tanto o natural mas mais o cultural... é uma discussão gira. ;D

Na minha opinião o racismo é uma heurística. Sabes com base em determinadas características superficiais uma de duas coisas:
* Que aquele grupo representa uma ameaça (à tua posição social, por superior nos outcomes), logo queres discriminá-lo. Isto justificaria muito do racismo/xenofobia a que os judeus foram sujeitos.
* Que aquele grupo representa uma ameaça (à tua segurança, ao teu bem estar, por correlacionar com maus outcomes), logo queres discriminá-lo. Isto justificaria muito do racismo/xenofobia contra negros, hispânicos, muçulmanos, etc.

Em ambos os casos é uma heurística tendencialmente válida, porque em média representa a realidade. Os judeus tendem a dominar posições agradáveis (deixando menos espaço para outros). Os negros, muçulmanos e em parte os hispânicos correlacionam com um brutal aumento da probabilidade de sofreres um crime, violação, homicídio, etc.

De notar também que a esmagadora maioria das pessoas saberá quando é que a heurística não é válida. Na rua pode evitar bairros muçulmanos em volta de Paris ou a Damaia. Ou pode mudar de passeio se vem um grupo de jovens masculinos negros na sua direcção, mas em situação social não terá qualquer problema em dar-se bem ou ter como amigo com um negro adulto, seu conhecido e culto. Ou com um muçulmano. Ou ter uma namorada negra (ou muçulmana).

Pode fazer isto porque a heurística é usada na presença de poucos dados. Quanto mais informação a pessoa tem, menos necessidade tem de se basear em heurísticas quando lida com casos particulares e conhecidos. Aplica-se a praticamente tudo: no geral pode evitar cenas de fogo descontrolado mas não terá problemas com fogo controlado. Pode evitar alturas ou precipícios mas no geral não evitará estar num arranha-céus com muito menor cuidado.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 13:25:16

É uma coisa engraçada porque se aplica até a colónias de bactérias (a evolução supostamente aplica-se a tudo, claro). A forma como um trait mais positivo/evolutivo se expressa, é espalhando-se e dominando a colónia (constituindo ao longo do tempo a maior parte desta).

É claro que no mundo actual, as comunidades humanas com crescimentos populacionais mais elevados (e portanto as que estão a aumentar a sua representação no total) não seriam exactamente as que associariamos a um trait positivo/evolutivo sobre a média ...  :D.

Bom exemplo, bactérias e moscas , porque têm cilos multiplicativos rápidos, permitem
fazer estudos de médio prazo em pouco tempo.
Se o ciclo geracional fosse mais rápido no ser Humano, tenho a certeza que algumas variantes, que alguns chamam raças, já tinham desaparecido naturalmente.

Exato.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 13:43:45
Uma outra coisa, NÃO medir o QI no cenário da heurística é altamente negativo para os indivíduos das "raças" cuja média de QI é inferior. Vou explicar porquê:
* Na ausência de mais dados (QI), um empregador saberá que contratar pessoas de uma determinada etnia resulta tendencialmente em performance inferior -- isto provoca que o empregador tendencialmente discrimine negativamente contra pessoas dessa etnia (racismo).
* Porém, se para iguais QIs a probabilidade de performance for similar, então se o empregador tiver acesso ao QI do candidato, poderá ignorar a sua etnia. O que elimina o racismo inerente à heurística.

Para um exemplo diferente. Pensem que estamos a escolher corredores e existe a "raça A", onde as pessoas fazem em média 12 segundos nos 100 metros, e a "raça B" onde as pessoas fazem em média 14 segundos nos 100 metros. Sem mais informação, o seleccionador irá sempre excluir todos os candidatos da "raça B" pois sabe que a sua probabilidade de escolher bem é muito menor se os incluir. Mas com informação suplementar, digamos, o tempo de cada candidato nos 200 metros (um "proxy" para a performance nos 100), o seleccionador já poderá ignorar a raça de origem -- ou seja a obtenção da medida "previsora" permite-lhe ignorar a heurística sobre o grupo de origem.

Tudo isto de forma racional.

----------------

E já agora, porque é que AINDA assim isto não seria aceitável para a ideologia progressista? É fácil de ver:
* Porque se o seleccionador tiver tal medida, ainda assim vai acabar por seleccionar MUITO mais corredores da "raça A" do que da "raça B" apesar de objectivamente não ser racista (não considerar a raça) ao fazê-lo.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 13:59:25
Tenho algumas dúvidas que o QI seja alguma teoria.
Parece mais um método de medição de algo autodefinido do qual não se conhece com perfeição as causas.
Embora não ache que que faça previsões de grande precisão isso nem sequer é o fundamento da cientificidade. O sistema Ptolemaico era bastante preciso mas estava errado, os egipcios mediam as cheias do Nilo com muita precisão e a partir daí faziam boas previsões mas a teoria deles era atribuir as cheias à deusa Isis.
Como métrica empirica a nível individual até pode ter algum valor se intervalos foram razoavelmente largos (não há diferença perceptivelentre algue que obteve resultado de 99 e outro que obteve resultado de 101 ou 102), mas a nível global parece não ter grande significado. Num livro que foi aqui postado a variabilidade dos resultados dentro de um mesmo pais e para o mesmo teste são de tal forma elevados que nem há sobreposição dos intervalos de confiança.
Há depois tentativas de explicar sucesso economico com QI mas a história não ajuda muito, e então invocam-se os regimes politics ou outras variaveis socias qq, caindo na confusão Ptolomaica de complicar modelos até acertar, quando a solução mais simples seria simplesmente admitir que os aspectos politico-sociais são os mais relevantes na analise do desenvolvimento economico.
Porquê o fascinio pelo QI? Dado as ciencias exactas serem ciencias da quantificação com resultados muito precisos ( e mesmo isso só em ambientes muito controlados)  creio que isso gerou em psicologos, cientistas sociais uma fixação nos nºs como o meio de garantir a cientificidade. Em vez de dividir a escala de QI em 5 meia duzia de faixas que é isso que pode ter interesse acharam que se dividira em intervalos de 0,5% a coisa parece mais cientifica, e mais eficaz.

Bem:
* As teorias científicas são suplantadas por outras, pelo que as anteriores estarão sempre algo erradas ou muito erradas (se forem suficientemente antigas). Basta olhar para muitos modelos da física para o átomo, etc, hoje completamente desacreditados.
* E o método científico pode ser visto como uma coisa relativamente moderna ainda que as raízes estejam num passado já distante.
* As teorias científicas não serão todas de grande precisão, o QI versa sobre realidades sociais, onde correlações elevadas são raras. O QI não é complicado nem ineficaz nem subjectivo, porém, face a alternativas para a mesma realidade.
* O QI como método tem como base umas quantas teorias diferentes sobre coeficientes de inteligência, etc. Obviamente na sua forma final é apenas a tentativa de sintetizar várias realidades diferentes que tentam medir a inteligência humana. Esse método existe simplesmente porque depois o seu resultado correlaciona bem com uma série de variáveis e com a performance futura numa série de tarefas.
* "admitir que os aspectos politico-sociais" não é operacionalizável da forma que o QI é. Para que é que admitirias uma alternativa cujo resultado seria perderes capacidade de previsão?
* O QI é, devido à sua capacidade de previsão, útil para muitas entidades diferentes. Já citei os militares dos EUA e as universidades. Imagina que ditavas arbitrariamente a invalidade do QI sem ter melhor alternativa -- de seguida seleccionavas com base em quê? Pelos "aspectos politico-sociais" ou outros quaisquer? É óbvio que rapidamente acabavas como com a subsidiação cultural -- com um magote de critérios subjectivos que ignorariam o objectivo final (prever a performance). Que não o maximizariam, que até o poderiam minimizar, que levariam a desvalorizá-lo, e que potencialmente deteriorariam as entidades em questão (militares, universidades, outras quaisquer).

----------

Diga-se que a pressão ideológica para negar o QI é grande. Tal como a pressão ideológica para ignorar o público (na subsidiação cultural). Ou o mérito (nos rendimentos). Ou as estatísticas (crime e outras) noutros aspectos.

E tão grande, que em algumas universidades Americanas agora arbitrariamente favorecem algumas etnias e penalizam outras (Asiáticos). Ou seja, um Asiático para entrar nessas universidades já tem que ter scores SAT/GMAT/etc mais elevados do que as outras etnias, ao passo que as etnias favorecidas precisam de scores inferiores para entrarem. Nos militares tal ainda não ocorreu.

O QI não é teoria nenhuma, é um método de medição empírico e auto-referenciável.
Antes da genética, antes da biologia moderna, antes da sociologia moderna, pessoas baseadas num concepção intuitiva da inteligência desenvolveram uns testes para quantificar , e o resultado foi uma auto-referenciação: a inteligência é aquilo que medimos. Não há explicação quanto aos mecanismos da inteligência (seja lá o que isso significar), porque na altura não havia suporte cientifico para isso (e hoje creio que ainda não).
Apesar de ser uma técnica de medição empírica não deixa de ter validade, embora bastasse ter meia duzia de intervalos.
Mas há 3 ordens do problemas que são de certo modo independentes
1º o QI: é uma técnica de quantificação empírica de algo que ainda não é perfeitamente conhecido.
2º a maior ou menor heredeteriedade vs meio da inteligência. Parece que a heredeteriedade é significativa. Se é 50%, 80% ou 100% não faço ideia. Mas isso pouco tem a ver com o método do QI, que pretende medir aquilo que intuitivamente se associa à inteligência independentemente de ser algo hereditário ou adquirido. O que há é cientistas que usam as medidas de QI para encher tabelas de onde extraem correlações e tudo o mais.  Pode-se questionar se sendo o problema a heredeteriedade ou não, talvez fosse mais cientifico esses "cientistas" dedicarem-se à genética em vez de se basearem num método empírico,  mas a segunda opção é muito mais facil: basta fazer testes e meter resultados numa package de estatistica.
3º Assumindo a hereditariedade fazer a generalização trivial da associação de inteligência a raças ou grupos. É de facto a associação que os adeptos do pensamento trivial fazem imediatamente mas na verdade é muito mais complicado que isso e mesmo que a heredeteriedade seja 100% exigiria uma compreensão que creio ainda não foi alcançada dos mecanismos genéticos da transmissão de inteligência.

Quanto ao asiáticos não me admiro nada que universidades que se considerem referências na criatividade e estímulo do pensamento crítico, não queiram ser invadidas por gerações de estudantes que fazem tudo “by the book”.
Os chineses entraram nos testes PISA creio que em 2009 ou 2010 (embora só HK e Shanghai) e tem limpado tudo, mas parece que nunca embandeiraram em arco com esses sucessos. Já li que estão ainda mais desesperados que os americanos com o sistema de ensino, que produz cabeças bem cheias mas sem originalidade.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 14:14:15
Zenith, tudo isso mantém o problema. A ideologia progressista nem quer o QI, nem quer substituí-lo por um método melhor. O QI basta produzir previsões válidas para ser válido. E produz as mesmas, e é usado para tal, tanto por universidades, como por militares, como por milhares de outras organizações.

Mais, a ausência de tal medida só promove o racismo como expliquei. Mas a sua presença promove algo que a ideologia progressista não quer ver, como também já expliquei.

Para a ideologia progressista só existe uma forma plausível de "resolver o problema": quotas por raça ao mesmo tempo que não aceita sequer o conceito de raça.

Medir e prever a performance não é aceitável seja porque método for (QI ou outro), simplesmente porque o método pode prever performances em média diferentes para grupos diferentes (chamemos-lhe raças ou outra coisa qualquer). A ausência de quotas também não é aceitável, porque na sua ausência a maior parte das instituições tenderá a tornar-se racista (se existir uma diferença média entre raças, o que é um bocado evidente que existe pela esmagadora maioria das estatísticas sobre os mais diversos temas).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 14:18:50
Eu vou sair mas gostaria que me explicasses o que entendes por "ideologia progressista". Já venho...
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 14:26:29
Eu vou sair mas gostaria que me explicasses o que entendes por "ideologia progressista". Já venho...

São os tradicionalmente vistos como "liberais" nos EUA, ou "socialistas" em Portugal (embora não coincida bem, porque cá não penso existirem visões tão bem definidas sobre estes temas quanto noutros países -- praticamente ninguém pensa nisto).

Esta resistência ao QI, conceito de raça (bastante mais debatível que o QI, entenda-se), etc, tende a ser resultado dessa luta ideológica. O QI é uma espécie de vítima. A luta é mais quanto ao conceito de raça (uma luta potencialmente válida) -- só que de pouco serve "ganhar" essa luta se depois ao medires os indivíduos, isso levar a uma discriminação efectiva e racional de uma raça subjectiva (como explicado atrás no exemplo do seleccionador).

Outra coisa, esta mais estranha, os ditos progressistas só se insurgem contra algumas "discriminações". Não vês ninguém a dizer que são necessárias quotas para brancos na NBA ou em corridas de 100 metros. Ou a criticar a discriminação efectiva e negativa dos Asiáticos nas universidades.

---------

A luta contra o conceito de QI de resto é uma luta absurda, porque quanto muito a luta seria por um conceito que o suplantasse, não pela negação do mesmo sem alternativa válida quando se sabe que o mesmo obtém resultados. O mais espantoso ainda é essa luta ocorrer numa área (ciência social) onde é mais raro ter-se ciência que funcione efectivamente.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 15:25:13
Zenith, tudo isso mantém o problema. A ideologia progressista nem quer o QI, nem quer substituí-lo por um método melhor. O QI basta produzir previsões válidas para ser válido. E produz as mesmas, e é usado para tal, tanto por universidades, como por militares, como por milhares de outras organizações.

Mais, a ausência de tal medida só promove o racismo como expliquei. Mas a sua presença promove algo que a ideologia progressista não quer ver, como também já expliquei.

Para a ideologia progressista só existe uma forma plausível de "resolver o problema": quotas por raça ao mesmo tempo que não aceita sequer o conceito de raça.

Medir e prever a performance não é aceitável seja porque método for (QI ou outro), simplesmente porque o método pode prever performances em média diferentes para grupos diferentes (chamemos-lhe raças ou outra coisa qualquer). A ausência de quotas também não é aceitável, porque na sua ausência a maior parte das instituições tenderá a tornar-se racista (se existir uma diferença média entre raças, o que é um bocado evidente que existe pela esmagadora maioria das estatísticas sobre os mais diversos temas).

Mas que previsões é que o QI produz?
Não estou muito dentro dos testes, mas creio que avaliam potencialidades.
Por exemplo no caso de aptidões matemáticas os psicologos tem noção de como se processa o pensamento matemático e elaboram testes em que esse tipo de pensamento deverá surgir embora não requeira conhecimentos apriori. Idem para aptidões no dominio verbal ou espacial. Há mérito de quem fez esses testes em ter isolado o processo mental dos conhecimentos (até certo ponto).
Eu reconheço que há alguma validade nos resultados do QI, mas fazer de um método empírico disso o ponto de charneira na classificação dos individuos é um exagero, e de resto se é usado por várias instituições nunca é usado com parâmetro único. Dá alguma informação que quando combinada com outra pode ser útil.
Quanto ás raças quando o livro que foi aqui postado e que aparentemente é a referência máxima nesse tipo de posições apresenta para Itália campanhas de testes que variam entre  70 e picos e cento e picos, não sei que crédito se pode dar.
Mas quanto ás raças isso era o 3º ponto do meu post anterior. Se se provar que hereditariedade é o único factor factor, se se identificar os genes da inteligencia e se verificar que um grupo simplesmente não tem esses genes fica demonstrado. Se se verificar que é apenas uma questão na frequência, então é necessario combinar os detalhes da transmissibilidade com os aspectos sociais, para ver como é que uma distribuição inicial evolui. É possível que as distribuições em regimes estacionário para o mesmo enquadramento social convirjam para a mesma distribuição independentemente das distribuições iniciais e se for assim qq teoria racista e simplesmente enviezamento induzido por observações limitadas. Mas para isso é preciso conhecer os mecanismos em detalhe.



 

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 15:35:06
Zenith, tudo isso mantém o problema. A ideologia progressista nem quer o QI, nem quer substituí-lo por um método melhor. O QI basta produzir previsões válidas para ser válido. E produz as mesmas, e é usado para tal, tanto por universidades, como por militares, como por milhares de outras organizações.

Mais, a ausência de tal medida só promove o racismo como expliquei. Mas a sua presença promove algo que a ideologia progressista não quer ver, como também já expliquei.

Para a ideologia progressista só existe uma forma plausível de "resolver o problema": quotas por raça ao mesmo tempo que não aceita sequer o conceito de raça.

Medir e prever a performance não é aceitável seja porque método for (QI ou outro), simplesmente porque o método pode prever performances em média diferentes para grupos diferentes (chamemos-lhe raças ou outra coisa qualquer). A ausência de quotas também não é aceitável, porque na sua ausência a maior parte das instituições tenderá a tornar-se racista (se existir uma diferença média entre raças, o que é um bocado evidente que existe pela esmagadora maioria das estatísticas sobre os mais diversos temas).

Mas que previsões é que o QI produz?
Não estou muito dentro dos testes, mas creio que avaliam potencialidades.
Por exemplo no caso de aptidões matemáticas os psicologos tem noção de como se processa o pensamento matemático e elaboram testes em que esse tipo de pensamento deverá surgir embora não requeira conhecimentos apriori. Idem para aptidões no dominio verbal ou espacial. Há mérito de quem fez esses testes em ter isolado o processo mental dos conhecimentos (até certo ponto).
Eu reconheço que há alguma validade nos resultados do QI, mas fazer de um método empírico disso o ponto de charneira na classificação dos individuos é um exagero, e de resto se é usado por várias instituições nunca é usado com parâmetro único. Dá alguma informação que quando combinada com outra pode ser útil.
Quanto ás raças quando o livro que foi aqui postado e que aparentemente é a referência máxima nesse tipo de posições apresenta para Itália campanhas de testes que variam entre  70 e picos e cento e picos, não sei que crédito se pode dar.
Mas quanto ás raças isso era o 3º ponto do meu post anterior. Se se provar que hereditariedade é o único factor factor, se se identificar os genes da inteligencia e se verificar que um grupo simplesmente não tem esses genes fica demonstrado. Se se verificar que é apenas uma questão na frequência, então é necessario combinar os detalhes da transmissibilidade com os aspectos sociais, para ver como é que uma distribuição inicial evolui. É possível que as distribuições em regimes estacionário para o mesmo enquadramento social convirjam para a mesma distribuição independentemente das distribuições iniciais e se for assim qq teoria racista e simplesmente enviezamento induzido por observações limitadas. Mas para isso é preciso conhecer os mecanismos em detalhe.
Eu não me importo de discutir testes de Qi, mas para isso temos de ver antes:
- o que entendem por inteligência;
- O que são inteligências múltiplas;
- O que são realmente os testes de QI;

Agora, "genes da inteligência?" >:( a sério? Também há genes da homossexualidade? >:( E dos alcoolismo? >:( Não sejam assim tão básico... ai se tudo fosse autgctttuuu,  8)...
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 15:38:41
Eu vou sair mas gostaria que me explicasses o que entendes por "ideologia progressista". Já venho...

São os tradicionalmente vistos como "liberais" nos EUA, ou "socialistas" em Portugal (embora não coincida bem, porque cá não penso existirem visões tão bem definidas sobre estes temas quanto noutros países -- praticamente ninguém pensa nisto).

Esta resistência ao QI, conceito de raça (bastante mais debatível que o QI, entenda-se), etc, tende a ser resultado dessa luta ideológica. O QI é uma espécie de vítima. A luta é mais quanto ao conceito de raça (uma luta potencialmente válida) -- só que de pouco serve "ganhar" essa luta se depois ao medires os indivíduos, isso levar a uma discriminação efectiva e racional de uma raça subjectiva (como explicado atrás no exemplo do seleccionador).

Outra coisa, esta mais estranha, os ditos progressistas só se insurgem contra algumas "discriminações". Não vês ninguém a dizer que são necessárias quotas para brancos na NBA ou em corridas de 100 metros. Ou a criticar a discriminação efectiva e negativa dos Asiáticos nas universidades.

---------

A luta contra o conceito de QI de resto é uma luta absurda, porque quanto muito a luta seria por um conceito que o suplantasse, não pela negação do mesmo sem alternativa válida quando se sabe que o mesmo obtém resultados. O mais espantoso ainda é essa luta ocorrer numa área (ciência social) onde é mais raro ter-se ciência que funcione efectivamente.
...ou seja, os liberais  assumem que há discriminação (sem palavras...) mas fazem discriminação positiva. Tu és contra. É isso? ???
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 15:40:53
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 15:42:36
Zenith, tudo isso mantém o problema. A ideologia progressista nem quer o QI, nem quer substituí-lo por um método melhor. O QI basta produzir previsões válidas para ser válido. E produz as mesmas, e é usado para tal, tanto por universidades, como por militares, como por milhares de outras organizações.

Mais, a ausência de tal medida só promove o racismo como expliquei. Mas a sua presença promove algo que a ideologia progressista não quer ver, como também já expliquei.

Para a ideologia progressista só existe uma forma plausível de "resolver o problema": quotas por raça ao mesmo tempo que não aceita sequer o conceito de raça.

Medir e prever a performance não é aceitável seja porque método for (QI ou outro), simplesmente porque o método pode prever performances em média diferentes para grupos diferentes (chamemos-lhe raças ou outra coisa qualquer). A ausência de quotas também não é aceitável, porque na sua ausência a maior parte das instituições tenderá a tornar-se racista (se existir uma diferença média entre raças, o que é um bocado evidente que existe pela esmagadora maioria das estatísticas sobre os mais diversos temas).

Mas que previsões é que o QI produz?
Não estou muito dentro dos testes, mas creio que avaliam potencialidades.
Por exemplo no caso de aptidões matemáticas os psicologos tem noção de como se processa o pensamento matemático e elaboram testes em que esse tipo de pensamento deverá surgir embora não requeira conhecimentos apriori. Idem para aptidões no dominio verbal ou espacial. Há mérito de quem fez esses testes em ter isolado o processo mental dos conhecimentos (até certo ponto).
Eu reconheço que há alguma validade nos resultados do QI, mas fazer de um método empírico disso o ponto de charneira na classificação dos individuos é um exagero, e de resto se é usado por várias instituições nunca é usado com parâmetro único. Dá alguma informação que quando combinada com outra pode ser útil.
Quanto ás raças quando o livro que foi aqui postado e que aparentemente é a referência máxima nesse tipo de posições apresenta para Itália campanhas de testes que variam entre  70 e picos e cento e picos, não sei que crédito se pode dar.
Mas quanto ás raças isso era o 3º ponto do meu post anterior. Se se provar que hereditariedade é o único factor factor, se se identificar os genes da inteligencia e se verificar que um grupo simplesmente não tem esses genes fica demonstrado. Se se verificar que é apenas uma questão na frequência, então é necessario combinar os detalhes da transmissibilidade com os aspectos sociais, para ver como é que uma distribuição inicial evolui. É possível que as distribuições em regimes estacionário para o mesmo enquadramento social convirjam para a mesma distribuição independentemente das distribuições iniciais e se for assim qq teoria racista e simplesmente enviezamento induzido por observações limitadas. Mas para isso é preciso conhecer os mecanismos em detalhe.

Produz previsões sobre a performance futura num qualquer atributo desejado.

É usado para seriar alunos à entrada da universidade (testes como o SAT e outros correlacionam fortemente com um teste QI, são basicamente proxies). Também é utilizado como critério mínimo á entrada nos militares e existem estudos militares a mostrar que o QI correlaciona com as mais diversas aptidões, até ao ponto de correlacionar com a taxa de acerto de um artilheiro. É igualmente usado por muitas instituições na sua prática de selecção de candidatos para posições, pelas mesmas razões.

-----------

Sobre a questão das raças, se estas evoluiram de forma a produzir resultados diferentes, conceptualmente também poderiam evoluir para se equalizarem ou até para inverterem papéis. Mas o problema é um de escala temporal -- pouco importa que isso possa acontecer, é como os muçulmanos tornarem-se fofinhos.

Nota porém que ao se medir o QI de um indivíduo (ou outro proxy qualquer, ou outro método mais avançado) o problema do racismo desaparece pois a raça deixa de ser considerada (passa a existir apenas a medida). O problema em termos políticos só se mantém porque a média da raça pode significar subrepresentação numas actividades mesmo sem a raça ser considerada (como expliquei e exemplifiquei).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 15:43:23

às vezes penso no que estará na base do racismo...não será uma luta de poder? De um grupo sobre outro? Acho que sim... mas isso é recuar muito...eu sei.
A evolução faz-se por adaptações ao ambiente: agora não tanto o natural mas mais o cultural... é uma discussão gira. ;D


Exacto, eu penso que os debates têm de ser transparentes, ou falamos do Homem como animal, ou do Homem como ser que criou a interação Social.

Discutir o racismo em termos animais é uma coisa, em termos sociais é outra.
Ah, mas há o caso da formigas, que são bichos societais.

Por uma questão prática devíamos deixar os genes de lado e discutir só o social. os genes, ninguém entende muito bem como... se os biólogos não se entendem para quê meter a colher? passamos ao cultural partindo do principio que há uma base genética, também.
é a minha proposta. ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 15:44:45
Eu vou sair mas gostaria que me explicasses o que entendes por "ideologia progressista". Já venho...

São os tradicionalmente vistos como "liberais" nos EUA, ou "socialistas" em Portugal (embora não coincida bem, porque cá não penso existirem visões tão bem definidas sobre estes temas quanto noutros países -- praticamente ninguém pensa nisto).

Esta resistência ao QI, conceito de raça (bastante mais debatível que o QI, entenda-se), etc, tende a ser resultado dessa luta ideológica. O QI é uma espécie de vítima. A luta é mais quanto ao conceito de raça (uma luta potencialmente válida) -- só que de pouco serve "ganhar" essa luta se depois ao medires os indivíduos, isso levar a uma discriminação efectiva e racional de uma raça subjectiva (como explicado atrás no exemplo do seleccionador).

Outra coisa, esta mais estranha, os ditos progressistas só se insurgem contra algumas "discriminações". Não vês ninguém a dizer que são necessárias quotas para brancos na NBA ou em corridas de 100 metros. Ou a criticar a discriminação efectiva e negativa dos Asiáticos nas universidades.

---------

A luta contra o conceito de QI de resto é uma luta absurda, porque quanto muito a luta seria por um conceito que o suplantasse, não pela negação do mesmo sem alternativa válida quando se sabe que o mesmo obtém resultados. O mais espantoso ainda é essa luta ocorrer numa área (ciência social) onde é mais raro ter-se ciência que funcione efectivamente.
...ou seja, os liberais  assumem que há discriminação (sem palavras...) mas fazem discriminação positiva. Tu és contra. É isso? ???

Não há discriminação racial se a raça não é um factor de selecção ...

Os liberais fazem discriminação positiva para equalizar resultados independentemente da performance. Basicamente fazem uma coisa injusta objectivamente para eliminarem uma injustiça imaginária (visto que a raça não é considerada no processo de selecção).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 15:47:21
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

Não, é mais "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros". Se aparecer uma medida melhor, que estime melhor a inteligência e preveja melhor os outcomes futuros, a esmagadora maioria dos defensores do QI deverá aceitá-la.

O estranho não é isso. O estranho é a posição contrária, que rejeita o QI (não obstante este correlacionar razoavelmente bem com outcomes futuros) sem propor nada melhor em troca. Basicamente essa é uma posição que troca justiça e performance por, simplesmente, ideologia. É como querer o comunismo mesmo sabendo que ele leva à fome.

--------------

Nota ainda que usar MAIS medidas (e não apenas o QI), ou até medidas diferentes (excluindo o QI) é perfeitamente aceitável se existir indicação de que essas medidas prevêem melhor a performance futura para a tarefa em causa. Só se torna um problema, se essas medidas estiverem a ser propostas ideologicamente sem existir razão para crer que tal aconteça (a melhor previsão).

De resto essa é a prática tanto de universidades, como dos militares, como da maioria das instituições que usam proxies de QI no seu processo de selecção.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 15:51:55

às vezes penso no que estará na base do racismo...não será uma luta de poder? De um grupo sobre outro? Acho que sim... mas isso é recuar muito...eu sei.
A evolução faz-se por adaptações ao ambiente: agora não tanto o natural mas mais o cultural... é uma discussão gira. ;D


Exacto, eu penso que os debates têm de ser transparentes, ou falamos do Homem como animal, ou do Homem como ser que criou a interação Social.

Discutir o racismo em termos animais é uma coisa, em termos sociais é outra.
Ah, mas há o caso da formigas, que são bichos societais.

Por uma questão prática devíamos deixar os genes de lado e discutir só o social. os genes, ninguém entende muito bem como... se os biólogos não se entendem para quê meter a colher? passamos ao cultural partindo do principio que há uma base genética, também.
é a minha proposta. ;D

Na realidade para muitos métodos actuais não é necessário compreender a matéria subjacente para criar bons sistemas previsionais com base nela. Por exemplo, os esquemas de tradução automática que melhor funcionam actualmente não necessitam de uma compreensão gramática das línguas subjacentes. Sistemas que visam jogar jogos como poker e outros, também não. Sistemas de condução automática, reconhecimento de objectos, etc, idem.

O mesmo pode ocorrer com o conhecimento genético. Antes de se compreender a 100% os genes, será muito provavelmente possível criar sistemas que com base em informação genética maciça e informação sobre outcomes maciça, irão conseguir gerar boas previsões sobre a probabilidade de sucesso numa dada tarefa para um dado genoma.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 15:57:00
Zenith, tudo isso mantém o problema. A ideologia progressista nem quer o QI, nem quer substituí-lo por um método melhor. O QI basta produzir previsões válidas para ser válido. E produz as mesmas, e é usado para tal, tanto por universidades, como por militares, como por milhares de outras organizações.

Mais, a ausência de tal medida só promove o racismo como expliquei. Mas a sua presença promove algo que a ideologia progressista não quer ver, como também já expliquei.

Para a ideologia progressista só existe uma forma plausível de "resolver o problema": quotas por raça ao mesmo tempo que não aceita sequer o conceito de raça.

Medir e prever a performance não é aceitável seja porque método for (QI ou outro), simplesmente porque o método pode prever performances em média diferentes para grupos diferentes (chamemos-lhe raças ou outra coisa qualquer). A ausência de quotas também não é aceitável, porque na sua ausência a maior parte das instituições tenderá a tornar-se racista (se existir uma diferença média entre raças, o que é um bocado evidente que existe pela esmagadora maioria das estatísticas sobre os mais diversos temas).

Mas que previsões é que o QI produz?
Não estou muito dentro dos testes, mas creio que avaliam potencialidades.
Por exemplo no caso de aptidões matemáticas os psicologos tem noção de como se processa o pensamento matemático e elaboram testes em que esse tipo de pensamento deverá surgir embora não requeira conhecimentos apriori. Idem para aptidões no dominio verbal ou espacial. Há mérito de quem fez esses testes em ter isolado o processo mental dos conhecimentos (até certo ponto).
Eu reconheço que há alguma validade nos resultados do QI, mas fazer de um método empírico disso o ponto de charneira na classificação dos individuos é um exagero, e de resto se é usado por várias instituições nunca é usado com parâmetro único. Dá alguma informação que quando combinada com outra pode ser útil.
Quanto ás raças quando o livro que foi aqui postado e que aparentemente é a referência máxima nesse tipo de posições apresenta para Itália campanhas de testes que variam entre  70 e picos e cento e picos, não sei que crédito se pode dar.
Mas quanto ás raças isso era o 3º ponto do meu post anterior. Se se provar que hereditariedade é o único factor factor, se se identificar os genes da inteligencia e se verificar que um grupo simplesmente não tem esses genes fica demonstrado. Se se verificar que é apenas uma questão na frequência, então é necessario combinar os detalhes da transmissibilidade com os aspectos sociais, para ver como é que uma distribuição inicial evolui. É possível que as distribuições em regimes estacionário para o mesmo enquadramento social convirjam para a mesma distribuição independentemente das distribuições iniciais e se for assim qq teoria racista e simplesmente enviezamento induzido por observações limitadas. Mas para isso é preciso conhecer os mecanismos em detalhe.
Eu não me importo de discutir testes de Qi, mas para isso temos de ver antes:
- o que entendem por inteligência;
- O que são inteligências múltiplas;
- O que são realmente os testes de QI;

Agora, "genes da inteligência?" >:( a sério? Também há genes da homossexualidade? >:( E dos alcoolismo? >:( Não sejam assim tão básico... ai se tudo fosse autgctttuuu,  8)...

Para tudo isso é altamente provável que existam genes que aumental a probabilidade dos mesmos... de resto penso que até existem estudos para isso.

Porque é que seria tão difícil de acreditar? A mesma coisa se aplica a milhares de outros fenómenos, cancros, etc.

--------

Sobre ter que se ver isto aquilo e o outro, isso ignora que só os testes de QI já cumprem uma função de forma útil. Se alguém quiser pode tentar melhorá-la com tudo o que acha necessário e não devem faltar pessoas a tentar isso mesmo. Não é dizendo que "é preciso considerar X, Y, Z, W" que se substituí algo que funciona. É sim considerando isso e produzindo algo superior.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 15:58:09
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

Não, é mais "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros". Se aparecer uma medida melhor, que estime melhor a inteligência e preveja melhor os outcomes futuros, a esmagadora maioria dos defensores do QI deverá aceitá-la.

O estranho não é isso. O estranho é a posição contrária, que rejeita o QI (não obstante este correlacionar razoavelmente bem com outcomes futuros) sem propor nada melhor em troca. Basicamente essa é uma posição que troca justiça e performance por, simplesmente, ideologia. É como querer o comunismo mesmo sabendo que ele leva à fome.

--------------

Nota ainda que usar MAIS medidas (e não apenas o QI), ou até medidas diferentes (excluindo o QI) é perfeitamente aceitável se existir indicação de que essas medidas prevêem melhor a performance futura para a tarefa em causa. Só se torna um problema, se essas medidas estiverem a ser propostas ideologicamente sem existir razão para crer que tal aconteça (a melhor previsão).

De resto essa é a prática tanto de universidades, como dos militares, como da maioria das instituições que usam proxies de QI no seu processo de selecção.

 "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência (facto/teoria/teste), para estimar outcomes futuros (aplicação do teste)".
Repara na diferença. Uma coisa é o teste. Outra o uso que se faz do teste. Eu embirro é com o segundo. E porquê?

Citar
Eu não me importo de discutir testes de QI, mas para isso temos de ver antes:
- o que entendem por inteligência;
- O que são inteligências múltiplas;
- O que são realmente os testes de QI;

Só depois podemos ver a sua aplicação, se é razoável, se é abusiva, se leva á discriminação, ...entrar no domínio da politica.
São duas coisas diferentes:
.ciência ( eu embora eu  :P as moles)
.politica (governo da coisa publica)


Assim, podemos chegar a algum lado. :D


Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-12-31 16:02:51
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI  -->NÃO
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência  -->SIM!

Para um engenheiro projectar uma ponte são necessários cálculos complexos. O QI correlaciona-se com a capacidade de ser capaz de os fazer.
Do mesmo modo que, para medir a obesidade, usas habitualmente o IMC (índice de massa corporal = peso (Kg)/ altura ao quadrado (m). Mas o IMC não depende só da massa gorda. Podes ter um esqueleto mais largo ou mais denso ou podes ter mais massa muscular. A obesidade não é aquilo que mede o IMC, mas a correlação é elevada.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 16:02:58
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

Não, é mais "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros". Se aparecer uma medida melhor, que estime melhor a inteligência e preveja melhor os outcomes futuros, a esmagadora maioria dos defensores do QI deverá aceitá-la.

O estranho não é isso. O estranho é a posição contrária, que rejeita o QI (não obstante este correlacionar razoavelmente bem com outcomes futuros) sem propor nada melhor em troca. Basicamente essa é uma posição que troca justiça e performance por, simplesmente, ideologia. É como querer o comunismo mesmo sabendo que ele leva à fome.

--------------

Nota ainda que usar MAIS medidas (e não apenas o QI), ou até medidas diferentes (excluindo o QI) é perfeitamente aceitável se existir indicação de que essas medidas prevêem melhor a performance futura para a tarefa em causa. Só se torna um problema, se essas medidas estiverem a ser propostas ideologicamente sem existir razão para crer que tal aconteça (a melhor previsão).

De resto essa é a prática tanto de universidades, como dos militares, como da maioria das instituições que usam proxies de QI no seu processo de selecção.

 "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência (facto/teoria/teste), para estimar outcomes futuros (aplicação do teste)".
Repara na diferença. Uma coisa é o teste. Outra o uso que se faz do teste. Eu embirro é com o segundo. E porquê?

Citar
Eu não me importo de discutir testes de QI, mas para isso temos de ver antes:
- o que entendem por inteligência;
- O que são inteligências múltiplas;
- O que são realmente os testes de QI;

Só depois podemos ver a sua aplicação, se é razoável, se é abusiva, se leva á discriminação, ...entrar no domínio da politica.
São duas coisas diferentes:
.ciência ( eu embora eu  :P as moles)
.politica (governo da coisa publica)


Assim, podemos chegar a algum lado. :D

Isso reduz-se tudo a: aplicar método, melhorar resultados. Se alguém fizer melhor, todas as instituições interessadas em melhorar tenderão a adoptá-lo. Talvez a resistência (à mudança) seja maior em instituições públicas não sujeitas à concorrência, claro. As outras não têm grande hipótese.

O que é que é "levar à discriminação", de resto? É não meter um tipo de que faz 10 segundos nos 100 metros porque é da cor errada para manter o equilibrio, e meter antes um que faz 11 segundos? Discriminação, quando se tem uma medida objectiva (ainda que falível) é:
* Meter pessoas que estão seriadas mais abaixo na medida ou;
* Recusar pessoas que estão seriadas mais acima na medida.

Se a medida não incluí raça, a discriminação não existe, mesmo que do resultado da selecção sejam 0 os nativo-americanos incluídos ou algo assim.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 16:11:47
Zenith, tudo isso mantém o problema. A ideologia progressista nem quer o QI, nem quer substituí-lo por um método melhor. O QI basta produzir previsões válidas para ser válido. E produz as mesmas, e é usado para tal, tanto por universidades, como por militares, como por milhares de outras organizações.

Mais, a ausência de tal medida só promove o racismo como expliquei. Mas a sua presença promove algo que a ideologia progressista não quer ver, como também já expliquei.

Para a ideologia progressista só existe uma forma plausível de "resolver o problema": quotas por raça ao mesmo tempo que não aceita sequer o conceito de raça.

Medir e prever a performance não é aceitável seja porque método for (QI ou outro), simplesmente porque o método pode prever performances em média diferentes para grupos diferentes (chamemos-lhe raças ou outra coisa qualquer). A ausência de quotas também não é aceitável, porque na sua ausência a maior parte das instituições tenderá a tornar-se racista (se existir uma diferença média entre raças, o que é um bocado evidente que existe pela esmagadora maioria das estatísticas sobre os mais diversos temas).

Mas que previsões é que o QI produz?
Não estou muito dentro dos testes, mas creio que avaliam potencialidades.
Por exemplo no caso de aptidões matemáticas os psicologos tem noção de como se processa o pensamento matemático e elaboram testes em que esse tipo de pensamento deverá surgir embora não requeira conhecimentos apriori. Idem para aptidões no dominio verbal ou espacial. Há mérito de quem fez esses testes em ter isolado o processo mental dos conhecimentos (até certo ponto).
Eu reconheço que há alguma validade nos resultados do QI, mas fazer de um método empírico disso o ponto de charneira na classificação dos individuos é um exagero, e de resto se é usado por várias instituições nunca é usado com parâmetro único. Dá alguma informação que quando combinada com outra pode ser útil.
Quanto ás raças quando o livro que foi aqui postado e que aparentemente é a referência máxima nesse tipo de posições apresenta para Itália campanhas de testes que variam entre  70 e picos e cento e picos, não sei que crédito se pode dar.
Mas quanto ás raças isso era o 3º ponto do meu post anterior. Se se provar que hereditariedade é o único factor factor, se se identificar os genes da inteligencia e se verificar que um grupo simplesmente não tem esses genes fica demonstrado. Se se verificar que é apenas uma questão na frequência, então é necessario combinar os detalhes da transmissibilidade com os aspectos sociais, para ver como é que uma distribuição inicial evolui. É possível que as distribuições em regimes estacionário para o mesmo enquadramento social convirjam para a mesma distribuição independentemente das distribuições iniciais e se for assim qq teoria racista e simplesmente enviezamento induzido por observações limitadas. Mas para isso é preciso conhecer os mecanismos em detalhe.

Produz previsões sobre a performance futura num qualquer atributo desejado.

É usado para seriar alunos à entrada da universidade (testes como o SAT e outros correlacionam fortemente com um teste QI, são basicamente proxies). Também é utilizado como critério mínimo á entrada nos militares e existem estudos militares a mostrar que o QI correlaciona com as mais diversas aptidões, até ao ponto de correlacionar com a taxa de acerto de um artilheiro. É igualmente usado por muitas instituições na sua prática de selecção de candidatos para posições, pelas mesmas razões.

-----------

Sobre a questão das raças, se estas evoluiram de forma a produzir resultados diferentes, conceptualmente também poderiam evoluir para se equalizarem ou até para inverterem papéis. Mas o problema é um de escala temporal -- pouco importa que isso possa acontecer, é como os muçulmanos tornarem-se fofinhos.

Nota porém que ao se medir o QI de um indivíduo (ou outro proxy qualquer, ou outro método mais avançado) o problema do racismo desaparece pois a raça deixa de ser considerada (passa a existir apenas a medida). O problema em termos políticos só se mantém porque a média da raça pode significar subrepresentação numas actividades mesmo sem a raça ser considerada (como expliquei e exemplifiquei).

Eu disse que avaliava algumas potencialidades, da mesma forma que medir capacidade pulmonar pode indicar potencial ou não para determinado tipo de desportos.
Eu reconheço que dá alguma indicação, mas não acredito que seja a pedra basilar do quer que seja.
É usado nas provas de entrada à universidade ou exercito mas não é unico criterio. Ninguem lhe confere um valor absoluto porque até te queixas que algumas universidades prejudicam asiaticos. No exercito americano deve ser como limite inferior porque se não fosse de acordo com testes que tanto propagandeias negros deveriam estar subrepresentados e acontece o contrário.

Citar
Sobre a questão das raças, se estas evoluiram de forma a produzir resultados diferentes, conceptualmente também poderiam evoluir para se equalizarem ou até para inverterem papéis.
Mas isso significa e o mesmo que dizer: não há raças.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 16:21:44
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

Não, é mais "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros". Se aparecer uma medida melhor, que estime melhor a inteligência e preveja melhor os outcomes futuros, a esmagadora maioria dos defensores do QI deverá aceitá-la.

O estranho não é isso. O estranho é a posição contrária, que rejeita o QI (não obstante este correlacionar razoavelmente bem com outcomes futuros) sem propor nada melhor em troca. Basicamente essa é uma posição que troca justiça e performance por, simplesmente, ideologia. É como querer o comunismo mesmo sabendo que ele leva à fome.

--------------

Nota ainda que usar MAIS medidas (e não apenas o QI), ou até medidas diferentes (excluindo o QI) é perfeitamente aceitável se existir indicação de que essas medidas prevêem melhor a performance futura para a tarefa em causa. Só se torna um problema, se essas medidas estiverem a ser propostas ideologicamente sem existir razão para crer que tal aconteça (a melhor previsão).

De resto essa é a prática tanto de universidades, como dos militares, como da maioria das instituições que usam proxies de QI no seu processo de selecção.

Então é inverter a ordem

O que é o QI? o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros
O que é a inteligência? è aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 16:23:52
Eu próprio disse que nos militares é usado como critério inferior. Depois, a representação dentro dos militares é voluntária (depende de quem se candidata). As diferenças não parecem gigantes para a população em geral entre os homens, mas são bastante grandes nas mulheres.

http://www.statista.com/statistics/214869/share-of-active-duty-enlisted-women-and-men-in-the-us-military/ (http://www.statista.com/statistics/214869/share-of-active-duty-enlisted-women-and-men-in-the-us-military/)

E também não digo que o QI deva ser o único critério seja para o que for. Apenas digo que é um critério válido -- para quem achar que é válido na sua actividade em particular, como previsor da performance. É nesse âmbito que o QI pode ser substituído, se aparecer algo melhor.

----

Sobre existirem ou não raças, um debate que eu acho perfeitamente viável, é também um bocado irrelevante -- podemos sempre criar grupos subjectivos com base em determinadas características, para o mesmo objectivo. Esses grupos de resto até podem ser identificados geneticamente, nem tem que ser via observação ou auto-classificação. Daí que seja possível identificar racialmente com um elevado grau de certeza uma pessoas apenas tendo acesso ao DNA da mesma, quer acreditemos quer não acreditemos na "existência de raças".

Igualmente, sem ter acesso a um qualquer dado objectivo, a heurística racial/étnica continuará em prática, quer pensemos quer não pensemos que existem raças. O ser humano não é estúpido -- se existir um dado grupo "fácil de identificar" de cuja interacção resultam muitos mais resultados negativos do que a média, o ser humano médio vai evitar heuristicamente essa interacção, contratação, etc. Sejam uniformes da SS, sejam barbas e um aspecto árabe, seja a cor da pele. Daí que seja de todo o interesse de quem não quer ser discriminado, que existam medidas objectivas do seu potencial.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 16:28:23

Simples e claro:

[url]http://www.significados.com.br/inteligencia/[/url] ([url]http://www.significados.com.br/inteligencia/[/url])

Vejam a complexidade da coisa.


Não importa. Se tens uma medida que funciona, a forma é obter uma medida que funcione ainda melhor, em vez de se dizer "Vejam como é complexo!", "A medida não presta!", etc.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-12-31 16:28:31
Eu vou sair mas gostaria que me explicasses o que entendes por "ideologia progressista". Já venho...

São os tradicionalmente vistos como "liberais" nos EUA, ou "socialistas" em Portugal (embora não coincida bem, porque cá não penso existirem visões tão bem definidas sobre estes temas quanto noutros países -- praticamente ninguém pensa nisto).

Esta resistência ao QI, conceito de raça (bastante mais debatível que o QI, entenda-se), etc, tende a ser resultado dessa luta ideológica. O QI é uma espécie de vítima. A luta é mais quanto ao conceito de raça (uma luta potencialmente válida) -- só que de pouco serve "ganhar" essa luta se depois ao medires os indivíduos, isso levar a uma discriminação efectiva e racional de uma raça subjectiva (como explicado atrás no exemplo do seleccionador).

Outra coisa, esta mais estranha, os ditos progressistas só se insurgem contra algumas "discriminações". Não vês ninguém a dizer que são necessárias quotas para brancos na NBA ou em corridas de 100 metros. Ou a criticar a discriminação efectiva e negativa dos Asiáticos nas universidades.

---------

A luta contra o conceito de QI de resto é uma luta absurda, porque quanto muito a luta seria por um conceito que o suplantasse, não pela negação do mesmo sem alternativa válida quando se sabe que o mesmo obtém resultados. O mais espantoso ainda é essa luta ocorrer numa área (ciência social) onde é mais raro ter-se ciência que funcione efectivamente.
...ou seja, os liberais  assumem que há discriminação (sem palavras...) mas fazem discriminação positiva. Tu és contra. É isso? ???

A esquerda (desculpa mas não gosto de chamar liberal que na Europa tem outra conotação) é perita em usar os termos a seu favor. Vê o caso de "progressista", como se fosse detentora do progresso e os termos "discriminação positiva" e "discriminação negativa", como se não fosse tudo discriminação.

Curiosamente, Gould (aquele que, segundo afirmaste, eu não li ou não entendi  ;)) era muito pouco a favor de uma evolução progressista:

Gould favored the argument that evolution has no inherent drive towards long-term "progress". Uncritical commentaries often portray evolution as a ladder of progress, leading towards bigger, faster, and smarter organisms, the assumption being that evolution is somehow driving organisms to get more complex and ultimately more like humankind. Gould argued that evolution's drive was not towards complexity, but towards diversification. Because life is constrained to begin with a simple starting point (like bacteria), any diversity resulting from this start, by random walk, will have a skewed distribution and therefore be perceived to move in the direction of higher complexity. But life, Gould argued, can also easily adapt towards simplification, as is often the case with parasites.

In a review of Full House, Richard Dawkins approved of Gould's general argument, but suggested that he saw evidence of a "tendency for lineages to improve cumulatively their adaptive fit to their particular way of life, by increasing the numbers of features which combine together in adaptive complexes. ... By this definition, adaptive evolution is not just incidentally progressive, it is deeply, dyed-in-the-wool, indispensably progressive."

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Relativamente ao conceito de raça, ele existia previamente à definição genética. Posteriormente, alguns geneticistas definiram arbitrariamente (mas não inocentemente) que para existir uma raça tem que existir x% de diferença genética. Depois disso passaram a chamar burros a quem diz que existem raças na espécie humana pois, apesar de existirem diferenças elas não atingem essa % arbitrariamente estabelecida. Simples não é?
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 16:31:02
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

Não, é mais "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros". Se aparecer uma medida melhor, que estime melhor a inteligência e preveja melhor os outcomes futuros, a esmagadora maioria dos defensores do QI deverá aceitá-la.

O estranho não é isso. O estranho é a posição contrária, que rejeita o QI (não obstante este correlacionar razoavelmente bem com outcomes futuros) sem propor nada melhor em troca. Basicamente essa é uma posição que troca justiça e performance por, simplesmente, ideologia. É como querer o comunismo mesmo sabendo que ele leva à fome.

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Nota ainda que usar MAIS medidas (e não apenas o QI), ou até medidas diferentes (excluindo o QI) é perfeitamente aceitável se existir indicação de que essas medidas prevêem melhor a performance futura para a tarefa em causa. Só se torna um problema, se essas medidas estiverem a ser propostas ideologicamente sem existir razão para crer que tal aconteça (a melhor previsão).

De resto essa é a prática tanto de universidades, como dos militares, como da maioria das instituições que usam proxies de QI no seu processo de selecção.

Então é inverter a ordem

O que é o QI? o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros
O que é a inteligência? è aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica

Novamente, não. Tu queres acreditar nisso, mas o ponto central é prever os outcomes. E penso que nem tu discordas disso, pelo que é estranho que:
* Queiras acreditar noutra coisa qualquer.
* Ou não acredites simplesmente que para negar o QI, é preciso suplantá-lo.

Sendo que é esmagadoramente provável que o que quer que suplante o QI, mantenha o mesmo problema racial.

--------

Uma coisa que não comentaste -- compreendeste o problema do racismo e como uma medida objectiva o consegue eliminar, ao passo que a falta da medida o tenderá sempre a perpetuar?

O problema do racismo não é tu discriminares um negro violento. O problema do racismo é discriminares um negro pacífico porque existem muitos negros violentos. Se tiveres uma medida que correlaciona com a violência, o negro pacífico passa nessa medida e deixa de ser discriminado.

É de todo o interesse ter a medida, para eliminar o racismo. Não tendo a medida, o que conta é o que acontece realmente (estatísticas genéricas sobre a violência, percebidas subjectivamente pela população), e levam todos os negros por tabela.

(violência aqui é um mero exemplo -- existem montanhas de dimensões diferentes onde a mesma lógica se aplica)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-12-31 16:43:52
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

Não, é mais "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros". Se aparecer uma medida melhor, que estime melhor a inteligência e preveja melhor os outcomes futuros, a esmagadora maioria dos defensores do QI deverá aceitá-la.

O estranho não é isso. O estranho é a posição contrária, que rejeita o QI (não obstante este correlacionar razoavelmente bem com outcomes futuros) sem propor nada melhor em troca. Basicamente essa é uma posição que troca justiça e performance por, simplesmente, ideologia. É como querer o comunismo mesmo sabendo que ele leva à fome.

--------------

Nota ainda que usar MAIS medidas (e não apenas o QI), ou até medidas diferentes (excluindo o QI) é perfeitamente aceitável se existir indicação de que essas medidas prevêem melhor a performance futura para a tarefa em causa. Só se torna um problema, se essas medidas estiverem a ser propostas ideologicamente sem existir razão para crer que tal aconteça (a melhor previsão).

De resto essa é a prática tanto de universidades, como dos militares, como da maioria das instituições que usam proxies de QI no seu processo de selecção.

Então é inverter a ordem

O que é o QI? o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros
O que é a inteligência? è aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica


" (inteligência) é aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica " -->esta tua frase não tem qualquer validade lógica.(editado)

O QI é presentemente a melhor métrica de inteligência  --> Admitamos que sim.

A inteligência é aquilo que o QI tenta medir, não é o QI (nem a medição é perfeita, nem podes confundir a medição com a qualidade).

Por exemplo, é difícil medir perfeitamente a simpatia. Mas podes pedir a 20 conhecidos de uma pessoa que, numa escala de 0 a 10, digam quão simpática é a pessoa. Se a média for 8, a pessoa é provavelmente bastante simpática. Mas a medição não é perfeita e, sobretudo, é uma medição da simpatia, não é a própria simpatia.
Tal como uma medição da beleza não é a própria beleza. Podes ter 2 mulheres que sejam um 10 (extremamente bonitas) mas, a menos que sejam gémeas, são diferentes uma da outra. Existe uma qualidade chamada beleza, podes ter uma ideia aproximada se uma pessoa é mais ou menos bela, mas o número não é a própria beleza.
No entanto, se a tua classificação for mais de 2 pontos abaixo da da outra pessoa, a probabilidade de casares com ela é muito baixa.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 16:57:12
Apaguei daqui uma série de conteúdo sem argumentos (e respostas aos mesmos, sorry). É chato uma pessoa esforçar-se para colocar argumentos e ver os posts afundar devido a posts sem conteúdo argumentativo.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 17:04:42
Ah! Mas eu quero saber se o D. Antunes é criacionista! Isto podia justificar a sua repulsão por Gould que é um evolucionista e acérrimo detrator dos criacionistas americanos... (teríamos de abrir outro thread para debater a coisa, claro. 8))
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 17:07:06
Ah! Mas eu quero saber se o D. Antunes é criacionista! Isto podia justificar a sua repulsão por Gould que é um evolucionista e acérrimo detrator dos criacionistas americanos... (teríamos de abrir outro thread para debater a coisa, claro. 8))

É o melhor (abrir outro tópico). O creacionismo a partir de uma entidade superior é uma coisa altamente improvável para não dizer impossível (e muito pouco credível). O evolucionismo é extremamente mais credível (e tem muito melhores previsões) mas também tem alguns problemas (que se materializam numa evolução mais rápida do que o esperado).

Eu acho que em última análise irá emergir uma teoria (eu tenho uma ...  :D) que irá casar o evolucionismo com algum criacionismo "de baixo para cima -- dos constituintes para o todo" -- o que lhe melhorará as previsões (pois a adição do creacionismo "de baixo para cima" permite eliminar várias críticas e problemas do evolucionismo).

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Dito de outra forma, o evolucionismo assume uma espécie de sorte evolucionária/aleatoriedade, em que a evolução é dada por alterações genéticas aleatórias e pela selecção natural das mutações mais adaptadas ao ambiente. A minha hipótese é de que as mutações não serão inteiramente aleatórias e de que existe comunicação "para a frente" (quanto à aleatoriedade, pode ser muito pequena a diferença, entenda-se; quanto à comunicação, é um aspecto que começa já a ser aceite e investigado -- as gerações futuras incluem mudanças que são respostas a condições actuais do ambiente, e não coisas "hard coded" no DNA).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 17:12:06
Foi isso que eu quiz dizer. Para os adeptos do QI é algo autoreferenciavel.
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

Não, é mais "o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros". Se aparecer uma medida melhor, que estime melhor a inteligência e preveja melhor os outcomes futuros, a esmagadora maioria dos defensores do QI deverá aceitá-la.

O estranho não é isso. O estranho é a posição contrária, que rejeita o QI (não obstante este correlacionar razoavelmente bem com outcomes futuros) sem propor nada melhor em troca. Basicamente essa é uma posição que troca justiça e performance por, simplesmente, ideologia. É como querer o comunismo mesmo sabendo que ele leva à fome.

--------------

Nota ainda que usar MAIS medidas (e não apenas o QI), ou até medidas diferentes (excluindo o QI) é perfeitamente aceitável se existir indicação de que essas medidas prevêem melhor a performance futura para a tarefa em causa. Só se torna um problema, se essas medidas estiverem a ser propostas ideologicamente sem existir razão para crer que tal aconteça (a melhor previsão).

De resto essa é a prática tanto de universidades, como dos militares, como da maioria das instituições que usam proxies de QI no seu processo de selecção.

Então é inverter a ordem

O que é o QI? o QI é uma medida que tenta estimar a inteligência, para estimar outcomes futuros
O que é a inteligência? è aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica


" (inteligência) é aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica " -->esta tua frase tem qualquer validade lógica.

O QI é presentemente a melhor métrica de inteligência  --> Admitamos que sim.

A inteligência é aquilo que o QI tenta medir, não é o QI (nem a medição é perfeita, nem podes confundir a medição com a qualidade).

Por exemplo, é difícil medir perfeitamente a simpatia. Mas podes pedir a 20 conhecidos de uma pessoa que, numa escala de 0 a 10, digam quão simpática é a pessoa. Se a média for 8, a pessoa é provavelmente bastante simpática. Mas a medição não é perfeita e, sobretudo, é uma medição da simpatia, não é a própria simpatia.
Tal como uma medição da beleza não é a própria beleza. Podes ter 2 mulheres que sejam um 10 (extremamente bonitas) mas, a menos que sejam gémeas, são diferentes uma da outra. Existe uma qualidade chamada beleza, podes ter uma ideia aproximada se uma pessoa é mais ou menos bela, mas o número não é a própria beleza.
No entanto, se a tua classificação for mais de 2 pontos abaixo da da outra pessoa, a probabilidade de casares com ela é muito baixa.

Coisas que não percebi

Citar
" (inteligência) é aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica " -->esta tua frase tem qualquer validade lógica.
Falta o não?
Porque é que não tem validade lógica?

Citar
A inteligência é aquilo que o QI tenta medir
Esta frase é afirmação tua?
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 17:44:58
As coisas neste debate sobre QI extremam-se tal como no caso dos libertários, onde alguém que não perfilha da cartilha rapidamente é rotulado de comunista.
Até é a mesma coisa. eu que até dou alguma validade ao QI mas não sou um devoto da religião, sou rapidamente catalogado pelos sacerdores, no campo dos opositores (por preconceitos ideológicos já que se o preconceito não me inibisse raciocínio já teria visto a evidência da santa correlação).

Alguns factos que já foram apresentados nas discussões, e sempre baseados em artigos apresentados pelos sacerdotes, mas que nunca abalaram a fé dos crentes:

É postado um livro sobre inteligência e raças onde aparecem dados incompatíveis entre si (a não ser que variância seja de tal modo elevada que média é irrelevante), mas não há problema o QI faz óptimas previsões. Não é claro se para fazer boas previsões em Italia se deve usar a campanha de testes que deu 76 ou aquela que deu 103. Pequeno pormenor previsões devem ser sempre boas com qq valor.

É postado um artigo  onde é dito que com treino QI pode subir 12 pontos (e portanto ensino e ambiente social podem estimular processos de pensamento ), o que levanta o problema de saber se para fazer previsões se deve usar os resultados anteriores ou posteriores ao treino, mas também não há problema.

É postado artigo onde se refere velocidade de reacção e grande descoberta para mostrar que medidas independentes do treino ou cultura correlacionam com QI , cheguei a pensar que tinha a ver com reflexos, afinal tempo de reacção era rapidez em fazer multiplicações ou adições, exemplo típico de aprendizagem.

Eu que nem desprezo a relevância do QI, fico realmente perplexo pelo fascinio que a possibilidade de redução de tudo a um nº  pode causar.
Diz-me o teu nº e te direi quem és e para onde vais.


Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 18:07:33
As coisas neste debate sobre QI extremam-se tal como no caso dos libertários, onde alguém que não perfilha da cartilha rapidamente é rotulado de comunista.
Até é a mesma coisa. eu que até dou alguma validade ao QI mas não sou um devoto da religião, sou rapidamente catalogado pelos sacerdores, no campo dos opositores (por preconceitos ideológicos já que se o preconceito não me inibisse raciocínio já teria visto a evidência da santa correlação).

Alguns factos que já foram apresentados nas discussões, e sempre baseados em artigos apresentados pelos sacerdotes, mas que nunca abalaram a fé dos crentes:

É postado um livro sobre inteligência e raças onde aparecem dados incompatíveis entre si (a não ser que variância seja de tal modo elevada que média é irrelevante), mas não há problema o QI faz óptimas previsões. Não é claro se para fazer boas previsões em Italia se deve usar a campanha de testes que deu 76 ou aquela que deu 103. Pequeno pormenor previsões devem ser sempre boas com qq valor.

É postado um artigo  onde é dito que com treino QI pode subir 12 pontos (e portanto ensino e ambiente social podem estimular processos de pensamento ), o que levanta o problema de saber se para fazer previsões se deve usar os resultados anteriores ou posteriores ao treino, mas também não há problema.

É postado artigo onde se refere velocidade de reacção e grande descoberta para mostrar que medidas independentes do treino ou cultura correlacionam com QI , cheguei a pensar que tinha a ver com reflexos, afinal tempo de reacção era rapidez em fazer multiplicações ou adições, exemplo típico de aprendizagem.

Eu que nem desprezo a relevância do QI, fico realmente perplexo pelo fascinio que a possibilidade de redução de tudo a um nº  pode causar.
Diz-me o teu nº e te direi quem és e para onde vais.

O número há-de estar cheio de defeitos. E os efeitos são imensos, entre genéticos e de ambiente. E o número aplica-se a realidade sociais, pelo que as correlações nunca são perfeitas.

E no entanto, tem validade suficiente para que o utilizem com sucesso, e até ver não há alternativa superior.

A questão coloca-se essencialmente (por falta de alternativa melhor) entre utilizar o QI (ou um proxy) com todos os seus defeitos ou não o usar de todo. O que é que te parece que dará melhores resultados?

A posição de rejeitar o QI SEM apresentar uma alternativa igual ou melhor, é a tal que é rotulada como sendo ideológica. Não o apontar de mil e um defeitos, que muitos dos apoiantes do QI certamente aceitam.

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Não existe nenhum fascínio com reduzir tudo a um número. Apenas se diz que esse número é relevante e tem capacidade de previsão, e é usado como tal por muitas entidades diferentes, algumas das quais a fazerem alguma coisa é discriminação ao contrário (discriminando negativamente quem apresenta maior performance e discriminando positivamente quem apresenta menor).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-12-31 18:38:06
Ah! Mas eu quero saber se o D. Antunes é criacionista! Isto podia justificar a sua repulsão por Gould que é um evolucionista e acérrimo detrator dos criacionistas americanos... (teríamos de abrir outro thread para debater a coisa, claro. 8))


Criacionista? Sou Darwiniano.

A minha repulsão por Gould tem bases diferentes.

Como julguei que sabias, Stephen Jay Gould envolveu-se em grandes disputas intelectuais com os sociobiologistas (E. Wilson, R. Dawkins). Criticava nestes aquilo que chamava de determinismo biológico e reificação.
Gould reduzia o papel da seleção a nível do gene ou a nível do indivíduo na evolução, que tentava equilibrar com a importância da seleção entre diferentes populações locais ou, inclusivé, entre espécies diferente ou entre grupos de espécies diferentes com antepassados comuns ("clades") e com a importância de macro-mutações, que originariam uma evolução por saltos com intervalos de estabilidade.
Também questionava a explicação dos sociobiologistas para comportamentos humanos, como o aparecimento do altruísmo. Ele considerava que muitas características do cérebro humano eram subprodutos ou efeitos laterais da evolução e não adaptações diretas (os sociobiologistas posteriormente criaram modelos matemáticos que explicavam muitos comportamentos humanos, como o altruísmo, como adaptativos).
Gould teve que reconhecer: "Sociobiologists have broadened their range of selective stories by invoking concepts of inclusive fitness and kin selection to solve (successfully I think) the vexatious problem of altruism—previously the greatest stumbling block to a Darwinian theory of social behavior... Here sociobiology has had and will continue to have success. And here I wish it well. For it represents an extension of basic Darwinism to a realm where it should apply."
Gould muitas vezes criticava posições que há décadas ninguém tinha, procurando extrair atenção e reconhecimento e usando a sua capacidade de comunicação.
"In the field of evolutionary biology at large, Gould's reputation is mud.  Not because he was wrong.  Many honest scientists have made honest mistakes.  What Gould did was much worse, involving deliberate misrepresentation of science."
Os críticos apontavam-lhe uma escolha de dados no mínimo parcial que parecia derivar da vontade de negar a existência de diferenças biológicas que expliquem as disparidades sociais e económicas entre indivíduos ou grupos de indivíduos. Ele próprio admitiu que: "Objectivity must be operationally defined as fair treatment of data, not absence of preference" e "it is dangerous for a scholar even to imagine that he might attain complete neutrality"

Gould was the author of The Mismeasure of Man (1981), a history and inquiry of psychometrics and intelligence testing. Gould investigated the methods of nineteenth century craniometry, as well as the history of psychological testing. Gould claimed that both theories developed from an unfounded belief in biological determinism, the view that "social and economic differences between human groups—primarily races, classes, and sexes—arise from inherited, inborn distinctions and that society, in this sense, is an accurate reflection of biology."

In 2011, a study conducted by six anthropologists reanalyzed Gould's claim that Samuel Morton unconsciously manipulated his skull measurements,[82] and concluded that Gould's analysis was poorly supported and incorrect. They praised Gould for his "staunch opposition to racism" but concluded, "we find that Morton's initial reputation as the objectivist of his era was well-deserved."[83] Ralph Holloway, one of the co-authors of the study, commented, "I just didn't trust Gould. ... I had the feeling that his ideological stance was supreme. When the 1996 version of 'The Mismeasure of Man' came and he never even bothered to mention Michael'sstudy, I just felt he was a charlatan."
The group's paper was also criticized by philosopher of science Michael Weisberg, also of the University of Pennsylvania. Weisberg argues that "most of Gould's arguments against Morton are sound. Although Gould made some errors and overstated his case in a number of places, he provided prima facia evidence, as yet unrefuted, that Morton did indeed mismeasure his skulls in ways that conformed to 19th century racial biases."[86]
Biologists and philosophers Jonathan Kaplan,Massimo Pigliucci, and Joshua Alexander Banta also published a critique of the groups's paper, arguing that many of its claims were misleading and the re-measurements were "completely irrelevant to an evaluation of Gould's published analysis." They also argued that the "methods deployed by Morton and Gould were both inappropriate" and that "Gould's statistical analysis of Morton's data is in many ways no better than Morton's own."
Ver mais aqui: http://blogs.nature.com/news/2011/06/did_stephen_jay_gould_fudge_hi.html (http://blogs.nature.com/news/2011/06/did_stephen_jay_gould_fudge_hi.html)
(os comentários tb são interessantes)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2015-12-31 18:48:56
Coisas que não percebi

Citar
" (inteligência) é aquilo para o qual o QI é presentemente a melhor métrica " -->esta tua frase tem qualquer validade lógica.
Falta o não?
Porque é que não tem validade lógica?

Citar
A inteligência é aquilo que o QI tenta medir
Esta frase é afirmação tua?

Sim, falta o não (editei o original).
O facto do QI ser presentemente a melhor métrica não define a inteligência. Não podes resumir a inteligência a isso e assim tornar a base do QI tautológica.

O QI tenta medir a inteligência (e só a inteligência).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-31 19:03:51

Então o debate está a ir para onde?

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2015-12-31 19:13:03
O que eu queria dizer é que nas discussões que envolvem QI e inteligência os defensores acérrimos do QI acabam por cair na auto-referência (ou referência circular) e por isso escrevi isto para fazer humor (mas parece que ninguem apreciou a subtileza da coisa  ;D)

Citar
O que é a inteligência? É aquilo que se mede com testes de QI
O que são testes de QI? Um método para medir a inteligência

O que tu escreveste foi a mesma coisa excepto que incluiste "tenta". Tirando esse verbo de humildade é a mesma coisa e caiste numa referencia circular.
Mas a minha frase era humoristica.

Agora tenho de ir.
Boas entradas (mas sem produtos que possam afectar o QI)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 19:31:24

Então o debate está a ir para onde?
Ah! Andam a tentar definir inteligência. Eu já lhes dei a definiçãozinha mas não têm pachorra para ler links, so...vou-lha espetar à frente dos seus belos narizes.

 ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-31 19:38:16

Então o debate está a ir para onde?
Ah! Andam a tentar definir inteligência. Eu já lhes dei a definiçãozinha mas não têm pachorra para ler links, so...vou-lha espetar à frente dos seus belos narizes.

 ;D

Teimosia , a mais acutilante das qualidades ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 19:48:59
Ah! Mas eu quero saber se o D. Antunes é criacionista! Isto podia justificar a sua repulsão por Gould que é um evolucionista e acérrimo detrator dos criacionistas americanos... (teríamos de abrir outro thread para debater a coisa, claro. 8))


Criacionista? Sou Darwiniano.

A minha repulsão por Gould tem bases diferentes.

Como julguei que sabias, Stephen Jay Gould envolveu-se em grandes disputas intelectuais com os sociobiologistas (E. Wilson, R. Dawkins). Criticava nestes aquilo que chamava de determinismo biológico e reificação.
Gould reduzia o papel da seleção a nível do gene ou a nível do indivíduo na evolução, que tentava equilibrar com a importância da seleção entre diferentes populações locais ou, inclusivé, entre espécies diferente ou entre grupos de espécies diferentes com antepassados comuns ("clades") e com a importância de macro-mutações, que originariam uma evolução por saltos com intervalos de estabilidade.
Também questionava a explicação dos sociobiologistas para comportamentos humanos, como o aparecimento do altruísmo. Ele considerava que muitas características do cérebro humano eram subprodutos ou efeitos laterais da evolução e não adaptações diretas (os sociobiologistas posteriormente criaram modelos matemáticos que explicavam muitos comportamentos humanos, como o altruísmo, como adaptativos).
Gould teve que reconhecer: "Sociobiologists have broadened their range of selective stories by invoking concepts of inclusive fitness and kin selection to solve (successfully I think) the vexatious problem of altruism—previously the greatest stumbling block to a Darwinian theory of social behavior... Here sociobiology has had and will continue to have success. And here I wish it well. For it represents an extension of basic Darwinism to a realm where it should apply."
Gould muitas vezes criticava posições que há décadas ninguém tinha, procurando extrair atenção e reconhecimento e usando a sua capacidade de comunicação.
"In the field of evolutionary biology at large, Gould's reputation is mud.  Not because he was wrong.  Many honest scientists have made honest mistakes.  What Gould did was much worse, involving deliberate misrepresentation of science."
Os críticos apontavam-lhe uma escolha de dados no mínimo parcial que parecia derivar da vontade de negar a existência de diferenças biológicas que expliquem as disparidades sociais e económicas entre indivíduos ou grupos de indivíduos. Ele próprio admitiu que: "Objectivity must be operationally defined as fair treatment of data, not absence of preference" e "it is dangerous for a scholar even to imagine that he might attain complete neutrality"

Gould was the author of The Mismeasure of Man (1981), a history and inquiry of psychometrics and intelligence testing. Gould investigated the methods of nineteenth century craniometry, as well as the history of psychological testing. Gould claimed that both theories developed from an unfounded belief in biological determinism, the view that "social and economic differences between human groups—primarily races, classes, and sexes—arise from inherited, inborn distinctions and that society, in this sense, is an accurate reflection of biology."

In 2011, a study conducted by six anthropologists reanalyzed Gould's claim that Samuel Morton unconsciously manipulated his skull measurements,[82] and concluded that Gould's analysis was poorly supported and incorrect. They praised Gould for his "staunch opposition to racism" but concluded, "we find that Morton's initial reputation as the objectivist of his era was well-deserved."[83] Ralph Holloway, one of the co-authors of the study, commented, "I just didn't trust Gould. ... I had the feeling that his ideological stance was supreme. When the 1996 version of 'The Mismeasure of Man' came and he never even bothered to mention Michael'sstudy, I just felt he was a charlatan."
The group's paper was also criticized by philosopher of science Michael Weisberg, also of the University of Pennsylvania. Weisberg argues that "most of Gould's arguments against Morton are sound. Although Gould made some errors and overstated his case in a number of places, he provided prima facia evidence, as yet unrefuted, that Morton did indeed mismeasure his skulls in ways that conformed to 19th century racial biases."[86]
Biologists and philosophers Jonathan Kaplan,Massimo Pigliucci, and Joshua Alexander Banta also published a critique of the groups's paper, arguing that many of its claims were misleading and the re-measurements were "completely irrelevant to an evaluation of Gould's published analysis." They also argued that the "methods deployed by Morton and Gould were both inappropriate" and that "Gould's statistical analysis of Morton's data is in many ways no better than Morton's own."
Ver mais aqui: [url]http://blogs.nature.com/news/2011/06/did_stephen_jay_gould_fudge_hi.html[/url] ([url]http://blogs.nature.com/news/2011/06/did_stephen_jay_gould_fudge_hi.html[/url])
(os comentários tb são interessantes)

Ah! A Sociobiologia- o Dawkins e família. Já me empolgou mais. O problemas deles não é a ideia de base que aceito- é mesmo a escola que se desenvolveu à volta. Os americanos são tramados. Há que haver equilíbrio em tudo.
Mas o criacionismo foi outra luta que envolveu Gould.
fora isso há as suas crónicas de História natural que são uma delicia.
 ;D
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 19:50:44

Então o debate está a ir para onde?
Ah! Andam a tentar definir inteligência. Eu já lhes dei a definiçãozinha mas não têm pachorra para ler links, so...vou-lha espetar à frente dos seus belos narizes.

 ;D

Teimosia , a mais acutilante das qualidades ;D
Têm de aprender a ser mais distantes, e a levar isto com paixão mas sem exageros! Moderação é o que se precisa. ;)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 19:52:24

Então o debate está a ir para onde?

O debate passa o tempo a afastar-se do facto de que sejam quais forem as qualidades e defeitos do QI, ainda assim suplantá-lo exige uma medida ou método com maior capacidade predictiva.

Negá-lo é irrelevante -- para quem o usa só interessa substituí-lo por algo melhor para o mesmo objectivo.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-31 19:54:50
Moderação é o que se precisa. ;)

Moderação é para o Inc. ;D

Nós temos o privilégio de mandar a moderação às ortigas, a moderação é o travão da alma ...

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Deus Menor em 2015-12-31 19:58:22

O debate passa o tempo a afastar-se do facto de que sejam quais forem as qualidades e defeitos do QI, ainda assim suplantá-lo exige uma medida ou método com maior capacidade predictiva.


Concordo, precisamos de uma bitola, mas a genética não suplanta , ainda, os fatores que afetam a maturação física e emocional
do Homem, desde o seu nascimento.

Uma boa estrutura familiar e social ajuda mais, no curto prazo, do que genes melhores.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 20:04:06
Moderação é o que se precisa. ;)

Moderação é para o Inc. ;D

Nós temos o privilégio de mandar a moderação às ortigas, a moderação é o travão da alma ...
Eu sou moderada por natureza. Gosto de discutir mas com tranquilidade. :)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 20:05:50

O debate passa o tempo a afastar-se do facto de que sejam quais forem as qualidades e defeitos do QI, ainda assim suplantá-lo exige uma medida ou método com maior capacidade predictiva.


Concordo, precisamos de uma bitola, mas a genética não suplanta , ainda, os fatores que afetam a maturação física e emocional
do Homem, desde o seu nascimento.

Uma boa estrutura familiar e social ajuda mais, no curto prazo, do que genes melhores.

Duas coisas:
* Desde que a medida apanhe o efeito negativo, para quem a usa é irrelevante (basicamente tem uma medida que abrange tanto os efeitos genéticos como os ambientais por mais diversos que sejam).
* Estas coisas também funcionam "ceteris paribus". Ou seja, se tiveres iguais estruturas familiares, os genes sobrepõem-se.

O objectivo de quem use operacionalmente o QI não é corrigir problemas. É obter a matéria-prima adequada para a tarefa que tem pela frente.

O objectivo de corrigir problemas fica para outras entidades. Por exemplo, para entidades públicas via a divulgação da importância da amamentação (entre milhares de outras coisas).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2015-12-31 20:11:55
Acho que estás de má fé, Inc... :-[
Quero o meu link de volta! >:(
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2015-12-31 20:17:06
Acho que estás de má fé, Inc... :-[
Quero o meu link de volta! >:(

Podemos colocar aqui mil definições de inteligência, cada uma mais irrelevante que a próxima. Todas a contribuir para afastar o debate daquilo que está em questão.

A questão não é se o QI é uma medida perfeita da inteligência, a inteligência em si é suficientemente subjectiva que nunca poderia ser. Um único número nunca poderia ser. A questão é o QI servir para o propósito, que é prever (outcomes). Isso faz com que ser contra o QI sem ser a favor de uma alternativa qualquer demonstravelmente superior não faça sentido.

--------

O objectivo de eliminar posts vazios ou que não debatem coisa nenhuma, é respeitar os posts que se dão ao trabalho de investigar o que dizem.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2016-01-01 14:52:07
Para se ver que a visão que eu digo ser inevitável para os progressistas são quotas:
Citar
First, it's important to see how much the numbers have improved from year to year and if the five big tech companies met their diversity goals. It would be ideal to see the makeup of the companies and their leadership more accurately reflect the population of the country.


2015 diversity report card
http://www.engadget.com/2015/12/31/2015-diversity-report-card/ (http://www.engadget.com/2015/12/31/2015-diversity-report-card/)

Se existir algum critério de selecção que correlacione com performance futura mas cuja média mostre diferenças entre grupos, então esse método é automaticamente inválido pois a sua aplicação afastaria a selecção do objectivo ideal descrito acima.

Dito de outra forma, a lógica progressista é mais ou menos a seguinte "Não existe tal coisa como o conceito de raça, mas a distribuição racial das posições tem que ser igual à da população em geral".
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2016-01-01 16:32:20
quanto ao que o deus menor referiu em relação ao homo sapiens e ao neanderthal, como primeiro fenómeno de racismo.

em termos semânticos, nunca poderia ser racismo. neanderthal e sapiens são duas espécies distintas. quando muito seria 'especiismo'.

mas as teorias mais recentes apontam para uma evidência curiosa. o nenderthal desapareceu, não por extinção executada pelo sapiens, mas por integração na nossa espécie.
foi um acto de amor (carnal) e não de ódio. de integração e não de exclusão.

os nossos antepassados tinham ideias políticas muito diferentes da nossa direita actual. pelos vistos eram uns progressistas e uns liberais.

H
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2016-01-01 20:04:34
quanto ao que o deus menor referiu em relação ao homo sapiens e ao neanderthal, como primeiro fenómeno de racismo.

em termos semânticos, nunca poderia ser racismo. neanderthal e sapiens são duas espécies distintas. quando muito seria 'especiismo'.

mas as teorias mais recentes apontam para uma evidência curiosa. o nenderthal desapareceu, não por extinção executada pelo sapiens, mas por integração na nossa espécie.
foi um acto de amor (carnal) e não de ódio. de integração e não de exclusão.

os nossos antepassados tinham ideias políticas muito diferentes da nossa direita actual. pelos vistos eram uns progressistas e uns liberais.

H

Essa é a base da minha teoria dos pré-agrários ...  :D

Ou seja, que conceitos progressistas como a igualdade de distribuição de riqueza e rendimento, etc, faziam mais sentido ANTES de existir a agricultura, produção, troca de excedentes, mercados, moeda, especialização, etc.

Isto porque nessa altura a esmagadora maioria da riqueza estava contida na natureza e portanto o conceito que fazia mais sentido era a distribuição equitativa dessa mesma riqueza.

Agora, porém, a riqueza esmagadoramente é produzida pelo homem, e quem a produz tem necessariamente que ficar com a esmagadora maioria da mesma, ainda que isso resulte numa distribuição muito má. Isto porque a forma correcta de obter riqueza é produzir para terceiros, e a riqueza (monetária) em si expressa-se como um crédito sobre terceiros de forma a que exista uma reciprocidade das produções. Ou seja, hipoteticamente, se eu produzo um kg de batatas para ti, fico "rico" no valor equivalente a um kg de batatas via a existência de um crédito sobre a tua produção para esse kg, expresso actualmente em moeda.

A regra será ser-se rico na medida em que se providenciou a terceiros em excesso daquilo que já se obteve deles, fisicamente.

Talvez por isso mesmo, o ódio leve que existe entre progressistas a coisas como moeda, mercados, etc, pois são essas coisas que estão na base das diferenças que eles abominam e também na base do novo paradigma que se iniciou com a agricultura.

------------

O paradigma alguma vez mudará, talvez com a automatização total. Aí é possível que o presente capitalismo (uma mera consequência do paradigma actual) seja finalmente arredado e outra coisa muito mais equitativa venha a emergir em seu lugar.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2016-01-02 23:15:09
Citar
Ainda há poucos dias andei por aí a pontificar sobre alimentação - consumo de gorduras especificamente. penso que no off-topic (já vou buscar o link).

Afirmei que os inuit e os masai teriam um genoma especial que lhes permitiria consumir (inuit) gorduras saturadas (focas e baleias)  e quantidades prodigiosas de leite (masai).

No caso dos masai, acresce que para além da capacidade de ingerir as quantidades enormes de gorduras presente no leite de vaca não processado, também teriama capacidade de digerir a lactose, algo que uma grande fatia da população terrestre não tem.

Será isto uma análise objectivamente racista?
Serei eu próprio um racista?

LARK


NOP. Isso faz de ti um antropólogo físico, a usar dados de genética e biologia. Para seres racista terias de dizer:
"...e por causa disso, devemos vergastá-los já que são uns criminosas!" - disparate completo, extrapolação subjetiva de um dado objetivo/cientifico.


esta vai ser uma intervenção especial, porque deixei definitivamente de intervir em seja o que for que não tenha a ver com análise técnica de preços (nem sequer mercados que podem trazer agarrado conteúdo económico, logo político).

fiquei realmente intelectualmente preocupado com a história dos inuit e dos masai.

procurei e procurei e encontrei.

não é o genoma dos masai! não é o genoma dos inuit!

é o microbioma!

os fungos e bactérias que cada grupo populacional traz no seu microbioma é que lhes permite ingerir alimentos com quantidades enormes de gordura.
o microbioma é algo congénito (não genético). nasce-se com ele. é passado pelo leite da mãe.

e aprendi mais qualquer coisinha.

um dos exemplos mais usados para demonstrar/ilustrar a dominância da genética no devir humano é...... treta.
não existem populações intolerantes à lactose.
existem microbiomas intolerantes à lactose.

existem microbiomas que não contêm os organismos necessários à digestão da lactose. lactobacillus principalmente mas não só.
é toda uma legião de micro-organismos que permitem a digestão do leite.

o corpo humano não produz lactase! (enzima que colabora na metabolização da lactose).  ( e nenhum dos outros mamíferos)

é o microbioma que produz ou não, lactase .

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.

e pronto.
podem considerar esta a minha última intervenção em qualquer assunto que não seja análise técnica de preços.

Lark


Não sei quais as tuas fontes, mas penso que as tens que mudar. Provavelmente a razão pela qual foste tão pronto a "aprender" isso esteve ligada à tua predisposição para acreditar em seja o que for que reduza o impacto da genética (e aumente o impacto do ambiente).


http://ghr.nlm.nih.gov/gene/LCT (http://ghr.nlm.nih.gov/gene/LCT)

Citar
The LCT gene provides instructions for making an enzyme called lactase. This enzyme helps to digest lactose, a sugar found in milk and other dairy products.

Lactase is produced by cells that line the walls of the small intestine. These cells, called intestinal epithelial cells, have finger-like projections called microvilli that absorb nutrients from food as it passes through the intestine so they can be absorbed into the bloodstream. Based on their appearance, groups of these microvilli are known collectively as the brush border. Lactase functions at the brush border to break down lactose into smaller sugars called glucose and galactose for absorption.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Haroun Al Poussah em 2016-01-02 23:40:44
Citar
Ainda há poucos dias andei por aí a pontificar sobre alimentação - consumo de gorduras especificamente. penso que no off-topic (já vou buscar o link).

Afirmei que os inuit e os masai teriam um genoma especial que lhes permitiria consumir (inuit) gorduras saturadas (focas e baleias)  e quantidades prodigiosas de leite (masai).

No caso dos masai, acresce que para além da capacidade de ingerir as quantidades enormes de gorduras presente no leite de vaca não processado, também teriama capacidade de digerir a lactose, algo que uma grande fatia da população terrestre não tem.

Será isto uma análise objectivamente racista?
Serei eu próprio um racista?

LARK


NOP. Isso faz de ti um antropólogo físico, a usar dados de genética e biologia. Para seres racista terias de dizer:
"...e por causa disso, devemos vergastá-los já que são uns criminosas!" - disparate completo, extrapolação subjetiva de um dado objetivo/cientifico.


esta vai ser uma intervenção especial, porque deixei definitivamente de intervir em seja o que for que não tenha a ver com análise técnica de preços (nem sequer mercados que podem trazer agarrado conteúdo económico, logo político).

fiquei realmente intelectualmente preocupado com a história dos inuit e dos masai.

procurei e procurei e encontrei.

não é o genoma dos masai! não é o genoma dos inuit!

é o microbioma!

os fungos e bactérias que cada grupo populacional traz no seu microbioma é que lhes permite ingerir alimentos com quantidades enormes de gordura.
o microbioma é algo congénito (não genético). nasce-se com ele. é passado pelo leite da mãe.

e aprendi mais qualquer coisinha.

um dos exemplos mais usados para demonstrar/ilustrar a dominância da genética no devir humano é...... treta.
não existem populações intolerantes à lactose.
existem microbiomas intolerantes à lactose.

existem microbiomas que não contêm os organismos necessários à digestão da lactose. lactobacillus principalmente mas não só.
é toda uma legião de micro-organismos que permitem a digestão do leite.

o corpo humano não produz lactase! (enzima que colabora na metabolização da lactose).  ( e nenhum dos outros mamíferos)

é o microbioma que produz ou não, lactase .

portanto o genoma dos inuit e dos masai não tem nada de especial
o microbioma tem.

e pronto.
podem considerar esta a minha última intervenção em qualquer assunto que não seja análise técnica de preços.

Lark


Não sei quais as tuas fontes, mas penso que as tens que mudar. Provavelmente a razão pela qual foste tão pronto a "aprender" isso esteve ligada à tua predisposição para acreditar em seja o que for que reduza o impacto da genética (e aumente o impacto do ambiente).


[url]http://ghr.nlm.nih.gov/gene/LCT[/url] ([url]http://ghr.nlm.nih.gov/gene/LCT[/url])

Citar
The LCT gene provides instructions for making an enzyme called lactase. This enzyme helps to digest lactose, a sugar found in milk and other dairy products.

Lactase is produced by cells that line the walls of the small intestine. These cells, called intestinal epithelial cells, have finger-like projections called microvilli that absorb nutrients from food as it passes through the intestine so they can be absorbed into the bloodstream. Based on their appearance, groups of these microvilli are known collectively as the brush border. Lactase functions at the brush border to break down lactose into smaller sugars called glucose and galactose for absorption.



se ainda tivesses alguma boa fé em ti, compreenderias que isto é algo de que já falei claramente antes.
claro que o corpo humano produz lactase. senão como é que os bébés digeririam o leite materno?
o ser humano deixa de digerir lactase ao fim de alguns anos.

para continuar a digerir lactose, é o microbioma que tem que pegar onde o corpo deixou. alguns grupos populacionais possuem e transmitem um microbioma capaz de transformar a lactose, outros não.

basicamente um intolerante à lactose, pode passar a digerir lactose se inoculado com o cocktail  adequado de bactéria e fungos.

um dos grandes argumentos 'pseudo-populacionais' - a intolerância à lactose, evaporou-se.

acho curioso que tenhas pegado nesse - e erradamente, porque de má fé e porque já tinha explicado isso anteriormente e não só eu - mas ignoraste o resto do post.

à digestão de gorduras saturadas disseste nada.

o meus bias é total ou só metade porque resolveste pegar somente em metade do assunto?

H

EDIT:
Citar
basicamente um intolerante à lactose, pode passar a digerir lactose se inoculado com o cocktail  adequado de bactéria e fungos.

e vice-versa. alguém capaz de processar lactose, pode tornar-se intolerante devido a uma doença qualquer que afecte a flora intestinal ou com um tratamento agressivo de antibióticos.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2016-01-03 00:02:47
Bem:

1) Só me posso dirigir àquilo onde as coisas são claras (como a questão da lactose/lactase).

2) Essa é a questão central do teu post, o tolerância/intolerância à lactose é um fenómeno de nível mundial e é o tal exemplo de que falas. A questão dos inuit é uma coisa mínima/curiosidade que simplesmente não está ao mesmo nível de relevância.

3) Continuas a agarra-te à tua fonte, porém também é geralmente aceite que a intolerância/tolerância à lactose é, também ela, de origem genética (mesma fonte):

http://ghr.nlm.nih.gov/condition/lactose-intolerance (http://ghr.nlm.nih.gov/condition/lactose-intolerance)

"Lactose intolerance in adulthood is caused by gradually decreasing activity (expression) of the LCT gene after infancy, which occurs in most humans. LCT gene expression is controlled by a DNA sequence called a regulatory element, which is located within a nearby gene called MCM6. Some individuals have inherited changes in this element that lead to sustained lactase production in the small intestine and the ability to digest lactose throughout life. People without these changes have a reduced ability to digest lactose as they get older, resulting in the signs and symptoms of lactose intolerance."

4) A nota negativa vai toda para ti (e removi este teu insulto até que proves de alguma forma o teu claim extraordinário) porque mais uma vez revelas dificuldade em aceitar seja o que for que vá contra a tua narrativa. Mas claro, deixares a fonte para a tua teoria do microbioma (quanto à lactose/lactase) seria útil para se verificar qual a possível credibilidade.

5) Isto só ilustra aquilo que eu tenho dito -- tens uma predisposição para aceitar facilmente o que quer que aches que avança a tua narrativa, mesmo que seja pouco provável ou, no mínimo, que tenha que ser muito mais validado.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: purehawk em 2016-01-05 07:25:53
O debate sobre o QI de uns ser mais elevado do que outros devido a factores assim & assado vai cair no mesmo contexto de irrelevância do que é hoje o facto de se saber que certas fisiologias e morfologias têm vantagens fisicas perante outras - ex: pretos jamaicanos com vantagem nas provas de velocidade de curta distancia (100m, 200m, 400m), pretos quenianos com vantagem nas provas de meio fundo e fundo (10000m, meia maratona e maratona) - mas que mesmo perante tais vantagens avassaladoras em relação a outros atletas desfavorecidos... nada podem contra as capacidades de uma máquina, como uma mota, um automóvel, um avião, etc... - tal como intelectualmente, com muito QI ou QI excepcional, já não há nenhum Grande Mestre de xadrez que consiga bater uma máquina num mísero jogo de xadrez, porque a máquina já atingiu niveis de invencibilidade que deixa qualquer Grande Mestre somente perante a melhor hipótese de desistência.

A IA (Inteligência Artificial) vai ultrapassar o melhor dos melhores QI's que a espécie humana alguma vez produziu e será ela própria factor de criação de riqueza e elevação do nivel e qualidade de vida (se para isso for orientada) a uma escala sem precedentes.

Espera-se ver a IA sob a forma de pequenos humanoides a ocupar os lugares dos Parlamentos (Parlamento português, Reino Unido, etc), os lugares de Presidentes de Estado (Presidente dos Estados Unidos, França, Rússia, etc... por exemplo), Governos, Conselhos de Estado, Conselhos de Administração das empresas, etc...

Até mesmo os meios de debate humanos (como os fóruns de discussão, por exemplo) os intervenientes serão substiuidos pela IA, desde os Administradores até aos forenses.

O papel do ser humano será viver numa ilusão de que é feliz, num estado vegetativo, como o que foi retratado na trilogia Matrix. E não há escapatória possivel. Escusam até de comentar este "Admiravel Mundo Novo" para que um dia a IA, ao lê-los, não se desmanche a rir perante comentários tão grotescos e anedóticos.

É assim, o futuro já começou!

    :P



Alguns links:
[url]https://www.google.pt/?gfe_rd=cr&ei=bJeEVpS9CYis8wfbhbuYCw&gws_rd=ssl#q=elon+musk+AI[/url] ([url]https://www.google.pt/?gfe_rd=cr&ei=bJeEVpS9CYis8wfbhbuYCw&gws_rd=ssl#q=elon+musk+AI[/url])
[url]https://en.wikipedia.org/wiki/Open_Letter_on_Artificial_Intelligence[/url] ([url]https://en.wikipedia.org/wiki/Open_Letter_on_Artificial_Intelligence[/url])
[url]http://www.zdnet.com/article/artificial-intelligence-should-we-be-as-terrified-as-elon-musk-and-bill-gates/[/url] ([url]http://www.zdnet.com/article/artificial-intelligence-should-we-be-as-terrified-as-elon-musk-and-bill-gates/[/url])
[url]http://www.popsci.com/new-openai-artificial-intelligence-group-formed-by-elon-musk-peter-thiel-and-more[/url] ([url]http://www.popsci.com/new-openai-artificial-intelligence-group-formed-by-elon-musk-peter-thiel-and-more[/url])
[url]http://www.salon.com/2015/10/15/calm_down_artificial_intelligence_is_not_going_to_take_over_the_world_partner/[/url] ([url]http://www.salon.com/2015/10/15/calm_down_artificial_intelligence_is_not_going_to_take_over_the_world_partner/[/url])
[url]http://www.inc.com/tess-townsend/elon-musk-open-ai-safe.html[/url] ([url]http://www.inc.com/tess-townsend/elon-musk-open-ai-safe.html[/url])
[url]http://time.com/3973500/elon-musk-stephen-hawking-ai-weapons/[/url] ([url]http://time.com/3973500/elon-musk-stephen-hawking-ai-weapons/[/url])
[url]https://openai.com/blog/introducing-openai/[/url] ([url]https://openai.com/blog/introducing-openai/[/url])





Inteligência artificial: “Precisamos mesmo de esperar por um desastre?”
João Pedro Pereira  04/01/2016 - 07:39

Luciano Floridi, filósofo, defende que é urgente pensar nos limites a estabelecer num mundo de máquinas cada vez mais inteligentes. E que não nos podemos distrair com cenários irrealistas.

Trabalhar menos e ter uma vida mais fácil é um desejo universal. Na sociedade descrita por Thomas More, as pessoas podiam escolher carreiras de acordo com os seus interesses (um conceito relativamente novo para a época), todos tinham de trabalhar (incluindo na agricultura) e as jornadas de trabalho eram reduzidas. É uma tendência histórica atribuir a outros os trabalhos que não queremos fazer: a animais (como cavalos), a escravos (que também existem na Utopia de More) e, mais recentemente, a máquinas, que se estão a tornar cada vez mais inteligentes e são capazes de fazer tarefas que antes eram exclusivamente humanas.

O filósofo italiano Luciano Floridi, professor em Oxford e investigador na área da filosofia da informação, argumenta que é possível levar a tecnologia muito longe e criar máquinas autónomas capazes de executar todo o tipo de trabalhos. A tecnologia permite até que sejam as máquinas a decidir quando disparar sobre alguém ou lançar uma bomba. A questão, diz, é que devemos parar muito antes de chegarmos a esse ponto. Mesmo nos casos das máquinas que fazem apenas tarefas relativamente simples, como registar compras de supermercado, o filósofo antecipa problemas: uma maior polarização da riqueza e pessoas que não conseguem encontrar trabalho.

Floridi faz questão de distinguir entre máquinas eficientes - a jogar xadrez, a pilotar um avião - e a ideia de computadores com uma inteligência semelhante à do cérebro humano. É um crítico feroz da singularidade, um cenário que tem vindo a acumular entusiastas e no qual chegaremos a um momento em que um computador terá uma inteligência superior à humana e será capaz de aperfeiçoar sozinho essa tecnologia, gerando máquinas cada vez mais inteligentes. Para o filósofo, esta ideia é uma distracção face aos verdadeiros problemas que as máquinas inteligentes levantam. Conversou com o PÚBLICO  à margem da conferência The unknown, 100 years from now, no edifício de aspecto futurista da Fundação Champalimaud, em Lisboa.


Dos filmes de ficção científica até à Siri, a assistente pessoal que vem com o iPhone, porque é que temos este fascínio por inteligência artificial semelhante à inteligência humana?

Essa fixação é muito antiga. A primeira descrição que conheço está na Ilíada, quando Homero descreve uns robôs. Os humanos têm alguma paixão por entidades artificiais. É uma mistura de razões. Por um lado, é uma questão de criatividade. Criamos tudo o que nos rodeia: edifícios, a cadeira em que estou sentado, a mesa. Queremos criar mais. E há o medo e a questão da incerteza. Ainda somos animais e temos medo. Estamos preocupados com a possibilidade de a nossa criatividade, que nos leva a criar máquinas cada vez mais inteligentes e poderosas, ter um efeito boomerang que nos prejudique. É o fascínio com algo que é audaz, perigoso e ao mesmo tempo intrigante.

Há também uma motivação fundamental: o factor económico. Queremos delegar em máquinas aquilo que não queremos fazer. A indústria automóvel tem-se vindo a transformar a um ritmo impressionante em termos da robótica que está a ser usada. Há uma transformação do mercado de trabalho. É típico da humanidade. Queremos delegar tarefas noutras entidades. No passado foram escravos, cavalos, depois máquinas. As tarefas foram-se tornando mais difíceis, passou a ser necessário processar informação e chegamos assim à inteligência artificial. Não queremos trabalhar, nem queremos pensar.

É possível delegar responsabilidade máquinas com inteligência artificial? E é desejável?

Se puder delegar a responsabilidade de limpar a casa. Se disser “robô limpa a casa” e quando voltar a casa estiver limpa… Se lermos a descrição de Aristóteles do que é um escravo e retirarmos a palavra escravo, temos um robô.

Quão longe podemos ir nessa delegação? Uma coisa é limpar a casa, outra é decidir bombardear uma cidade.

Temos de distinguir entre quão longe conseguimos ir e quão longe devemos ir. Conseguimos ir mesmo muito longe. Devemos ir por esse caminho? Não, de todo. Hoje é possível ter drones completamente autónomos. Na fronteira das Coreias, há robôs armados a patrulhar. É possível fazer com que disparem sobre qualquer coisa que se mexa? Sim. Mas não queremos isso. Pode ser uma criança a brincar no sítio errado. Queremos ter controlo sobre estas máquinas. Mas às vezes as pessoas confundem: “É possível, então vamos fazê-lo”. Mas o que é aceitável fazer é outra história.

Se temos a possibilidade de fazer estas coisas, quem é que vai estabelecer os limites?

Nós. A sociedade, os políticos que elegemos. Não há mais ninguém em quem possamos delegar essa decisão. Estou mais pessimista quanto a como o vamos fazer. No passado, fizemos mudanças apenas depois de grandes desastres. Só decidimos regular o uso de armas nucleares depois de terem sido largadas duas bombas.

Isto gera dois problemas. Em primeiro lugar: precisamos mesmo de esperar por um desastre? Por exemplo, um país com tecnologia suficientemente avançada decide pôr drones no ar 24 horas por dia, armados e completamente autónomos. Queremos fazer isso até que dispare sobre um avião comercial? Infelizmente, esse é um cenário muito plausível. Não é ficção científica. Conversas como esta vão ajudar. Precisamos de fazer com que as pessoas tenham a noção de que não devemos esperar até que um desastre aconteça.

O segundo problema é que às vezes já é tarde de mais. Se pensarmos na História, há situações em que pensamos nas coisas, percebemos que algo de errado pode acontecer, algo errado acontece e depois mudamos de acção. Essa dialéctica não é algo a que nos possamos dar ao luxo hoje, quando os desastres vão ser tão grandes.

Este tipo de inteligência artificial está muito longe do cenário de máquinas mais inteligentes que humanos, que vemos nos filmes e descrito pelos adeptos da singularidade. Acha esse cenário impossível, apenas improvável, ou …

Totalmente improvável. É tão improvável como ganhar a lotaria dez vezes seguidas. Impossível é uma palavra forte para os filósofos. Impossível é um triângulo com quatro lados. Eu pensava que [a singularidade] era apenas uma piada, parte da cultura de ficção científica. Hoje, acho que é altamente irresponsável.

Sei que defende que se gasta demasiado tempo a discutir isto...

Tempo, dinheiro, atenção social. Os jornais preferem falar de uma história relacionada com a singularidade enquanto desastres acontecem, enquanto alguém está a desenvolver um drone autónomo. Os problemas a sério estão a acontecer, isto é uma distracção.

E é plausível esperar que evitemos essa distracção? Há os filmes, há pessoas conhecidas por trás dessas discussões, há os assistentes pessoais nos telemóveis que alimentam o nosso imaginário.

Gosto de pensar que sim, porque estamos a crescer. A nossa sociedade da informação é muito jovem. Era plausível achar que íamos desenvolver alguma sensibilidade ambiental a sério? Demorou um bocado. Para os meus pais era normal fumar no cinema. A questão de delegar em máquinas vai ser fundamental e levar a uma abordagem mais madura. É a diferença entre algo da moda e um assunto de longo prazo que tem de ser compreendido de forma apropriada.

Argumenta que o mundo de informação e de dispositivos inteligentes que nos rodeia nos faz repensar a nós próprios enquanto humanos. Mas também que a nossa inteligência continua a ser única e diferente da inteligência das máquinas. Assim sendo, em que sentido é que nos estamos a repensar?

Se nos considerarmos o único agente inteligente que é capaz de fazer algo, e depois vem uma máquina que o faz melhor, então quem somos nós? Acontece no xadrez, ou a decidir o melhor caminho do ponto A para o ponto B. O computador faz isso melhor. Precisamos de entender melhor em que sentido somos únicos. Não é no sentido de que somos os únicos capazes de conduzir um carro, aterrar um avião, jogar xadrez, resolver um problema matemático. Temos dispositivos que já conseguem fazer isso como nós… Desculpe, não é “como nós”, mas tão bem como nós, ou ainda melhor. Não é “como nós”, porque nós fazemo-lo de uma forma completamente diferente. A questão é: de que forma a humanidade é única se tudo o que fazemos pode, em princípio, ser feito por uma máquina?

Acha que tudo vai poder ser feito por máquinas?

Não há um limite claro. Há quem diga que os computadores nunca vão compor música ou pintar. Não é verdade. Pensamos em nós como únicos por aquilo que fazemos, mas somos únicos pela forma como o fazemos. A forma como corremos os 100 metros é só nossa. Não é a do leopardo, a do robô ou a de uma mota.

Qual vai ser o grande desafio para nós em estarmos rodeados por todos estes dispositivos inteligentes? Vai ser integrá-los e conviver com eles no nosso quotidiano? Ou vai ser mais difícil estabelecer os limites e impedirmo-nos de ir demasiado longe?

Creio que alguns dos grandes desafios, mas isto é porque sou um filósofo, vêm da ética. No topo da lista punha a questão de delegar responsabilidade. Mas também no topo está o facto de toda esta tecnologia estar a trazer cada vez mais vantagens: riqueza, lucro, uma vida mais fácil. Quem é que vai tirar vantagem disso? Como é que se espalha este valor pela sociedade? Essencialmente, falamos de igualdade. Se daqui a 100 anos pudermos viver num mundo em que temos robôs inteligentes fantásticos, que fazem coisas por nós, vai ser porque a população está polarizada entre os que vivem como príncipes e aristocratas e outros que são escravos das máquinas? Ou toda a sociedade vai beneficiar? Alguns trabalhos vão ser feitos pelas máquinas, mas as pessoas que deixarem de fazer esse trabalho vão ter outras coisas para fazer? Ou serão pagas simplesmente por estarem vivas? Afinal, já temos actualmente dinheiro que chegue.

Estes problemas da omnipresença da tecnologia só se vão colocar nos países ricos?

É um problema que os países ricos têm de resolver, mas que vai afectar o resto do mundo. É aí que a tecnologia está a acontecer, que a regulação vai ser feita, que a riqueza está a ser acumulada. Acho que vai haver mais polarização: os ricos ficarão mais ricos e os pobres mais pobres. Mas, já que estamos a antecipar isso, vamos fazer alguma coisa. A tecnologia digital não está a substituir os humanos. Está a substituir um tipo de humanos. Nos supermercados havia pessoas nas caixas, às vezes havia um pouco de conversa. O que a tecnologia fez é que agora sou eu a registar a lata de feijões. A máquina é estúpida e eu carrego o fardo dessa estupidez. Se a pessoa que fazia esse trabalho já não o faz, então temos o pior cenário: eu estou a fazer mais, ela não tem um emprego e quem quer que tenha a máquina ganha mais dinheiro.

Há o argumento de que a máquina permite criar outros empregos.

Isso não é verdade e é problemático. Porque a curva da inteligência humana é a mesma: há X pessoas estúpidas, X pessoas mais ou menos, X génios. Na revolução industrial, as pessoas passaram dos campos para as cidades porque os trabalhos continuavam a ser simples. A tecnologia está a elevar a fasquia. Está a exigir cada vez mais competências.

http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/inteligencia-artificial-precisamos-mesmo-de-esperar-por-um-desastre-1718730 (http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/inteligencia-artificial-precisamos-mesmo-de-esperar-por-um-desastre-1718730)



    ???
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2016-05-11 19:13:11
Este estudo é engraçado, podia ser etiquetado como "cientistas esforçam-se por não encontrar efeito genético e têm sucesso ao não o encontrarem". (o artigo não mostra o esforço, mas mais detalhes sobre o estudo mostram)

http://www.independent.co.uk/news/science/there-is-no-single-clever-gene-there-are-thousands-scientists-discover-a7024961.html (http://www.independent.co.uk/news/science/there-is-no-single-clever-gene-there-are-thousands-scientists-discover-a7024961.html)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: rs_trader em 2016-05-11 21:29:15
Nunca li uma linha neste tópico mas tenho uma pergunta. Existe algum estudo que comprove que o QI dos adeptos do Sporting é mais elevado que o dos adeptos do Benfica? Muito obrigado.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2016-05-11 22:44:52
Nunca li uma linha neste tópico mas tenho uma pergunta. Existe algum estudo que comprove que o QI dos adeptos do Sporting é mais elevado que o dos adeptos do Benfica? Muito obrigado.

Não creio.

Porém como existem correlações cruzadas, se conseguires algum estudo sócio-económico, de escolaridade, etc, de ambos, podes eventualmente dar isso (ou o contrário) como provável.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2016-05-12 00:05:51
Nunca li uma linha neste tópico mas tenho uma pergunta. Existe algum estudo que comprove que o QI dos adeptos do Sporting é mais elevado que o dos adeptos do Benfica? Muito obrigado.

Não creio.

Porém como existem correlações cruzadas, se conseguires algum estudo sócio-económico, de escolaridade, etc, de ambos, podes eventualmente dar isso (ou o contrário) como provável.

os do sporting sao mais inteligentes porque vem das classes mais altas, eheh
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Incognitus em 2016-05-12 02:39:12
Nunca li uma linha neste tópico mas tenho uma pergunta. Existe algum estudo que comprove que o QI dos adeptos do Sporting é mais elevado que o dos adeptos do Benfica? Muito obrigado.

Não creio.

Porém como existem correlações cruzadas, se conseguires algum estudo sócio-económico, de escolaridade, etc, de ambos, podes eventualmente dar isso (ou o contrário) como provável.

os do sporting sao mais inteligentes porque vem das classes mais altas, eheh

Se as médias forem muito diferentes, é provável que a afirmação (para o grupo) possa ser verdade. Mas grupos grandes dentro de uma população têm dificuldade em ter médias muito diferentes -- só tendo um estudo.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zenith em 2017-02-22 00:32:58
Eu já num post tinha posto um exemplo de duas crianças uma que assimila muito rapidamente 1+1=2, 2+2=4 etc, e outra mais lenta para a qual quando é pedido para calcular 2+2, pensa 2=1+1 logo 2+2 =2+1+1=3+1=4. Disse que na minha opinião a segunda era mais inteligente que a primeira apesar de ser mais lenta.
Encontrei um texto do E. Wigner que foi prémio Nobel da física onde comparava Einstein a von Neuman. Von Neumann foi um matemático da primeira metade de sec XX que teve contribuições em multiplas áreas. Na matemática teve vários resultados, mas também teve contribuições ligadas à  física (fez a formulação matemática da mecânica quântica), economia (criou com Morgenstern a teoria dos jogos) e até nos computadores onde formulou os princípios da arquitectura designada por arquitectura de von Neumann. Foi uma criança prodigio e parece que tinha capacidades de cálculo mental e memorização completamente fora do comum.
Wigner diz então
Citar
"I have known a great many intelligent people in my life. I knew Planck, von Laue and Heisenberg. Paul Dirac was my brother in law; Leo Szilard and Edward Teller have been among my closest friends; and Albert Einstein was a good friend, too. But none of them had a mind as quick and acute as Jansci [John] von Neumann. I have often remarked this in the presence of those men and no one ever disputed.

But Einstein's understanding was deeper even than von Neumann's. His mind was both more penetrating and more original than von Neumann's. And that is a very remarkable statement. Einstein took an extraordinary pleasure in invention. Two of his greatest inventions are the Special and General Theories of Relativity; and for all of Jansci's brilliance, he never produced anything as original."
Num teste de QI, pelo menos na componente matemático-cientifica o von Neumann teria decerto 200 e Einstein uns 30 ou 40 pontos a menos. No entanto o entendimento de Einstein era mais profundo e original. O que Wigner verficou para estas duas pessoas ambas com QI de certeza elevadissimo de certeza também ocorre quando se comparam pessoas com QI de 100 vvs 120 ou 130. Não interessa apenas a rapidez com que se entende as coisas mas o grau de profundidade do entendimento.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2017-02-22 01:12:07
O QI não determina 100% do desempenho. Tem uma correlação alta, mas não de 100%.
E claro que alguém com um QI muito alto pode não querer saber ser cientista. Este até stripper foi: Richard G. Rosner (o que se calhar até confirma que era mesmo muito esperto).
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2017-09-20 22:56:50
Ora aqui está um ponto técnico, bastante importante, sobre estas questões. Isto aplica-se a QI ou a qualquer outro trait (característica).

* O QI é herdável, isso não é surpreendente, tudo ou quase tudo o é

* Numa característica (trait) herdável, parte da variação intra-grupo é explicada pelos genes e parte é por outros factores

* Considerando 2 grupos com a mesma distribuição de genes que afectam um trait, com ambientes iguais, as médias do trait são iguais

* Mas se os mesmos 2 grupos tiverem uma diferença ambiental apreciável, nem que seja só uma, as médias do trait poderão ficar afastadas, mesmo que os contributos genéticos sejam, como antes, iguais; nesse caso a diferença entre os 2 grupos é 100% ambiental e o trait mantém-se herdável

Espero que tenha ficado claro. Este ponto acima foi desenvolvido por Richard Lewontin (um dos maiores geneticistas de populações). Foi também popularizado por Stephen Jay Gould.

Eu já contactei o Gould pessoalmente, numa conferência em Lisboa, que teve o patrocínio da Clara Pinto Correia.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2017-09-20 23:18:39
Sempre ouvi dizer que as aptidões adquiridas
não são transmissíveis por hereditariedade!
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2017-09-20 23:45:51
Não confundam Lamark com Darwin.
Não confundam genótipo com fenótipo.
Não confundam gene com ambiente.
Não confundam raça com população.
 ;D

Bom, Gould é sobretudo um evolucionista. Já morreu mas ficaram os livros.
A Clara Pinto Correia foi condenada por plágio. >:( Não gosto dela.

mas gosto do clã Lackey...conhecem? ;)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2017-09-21 03:08:17
Ora aqui está um ponto técnico, bastante importante, sobre estas questões. Isto aplica-se a QI ou a qualquer outro trait (característica).

* O QI é herdável, isso não é surpreendente, tudo ou quase tudo o é

* Numa característica (trait) herdável, parte da variação intra-grupo é explicada pelos genes e parte é por outros factores

* Considerando 2 grupos com a mesma distribuição de genes que afectam um trait, com ambientes iguais, as médias do trait são iguais

* Mas se os mesmos 2 grupos tiverem uma diferença ambiental apreciável, nem que seja só uma, as médias do trait poderão ficar afastadas, mesmo que os contributos genéticos sejam, como antes, iguais; nesse caso a diferença entre os 2 grupos é 100% ambiental e o trait mantém-se herdável

Espero que tenha ficado claro. Este ponto acima foi desenvolvido por Richard Lewontin (um dos maiores geneticistas de populações). Foi também popularizado por Stephen Jay Gould.

Eu já contactei o Gould pessoalmente, numa conferência em Lisboa, que teve o patrocínio da Clara Pinto Correia.

Explicando melhor:

Eu não retirei as diferenças genéticas, elas mantém--se no exemplo acima. Tens dois grupos A e B e em cada um há variabilidade genética, e em cada um há heritabilidade do trait. Se as distribuições de alelos entre os 2 grupos forem iguais, a média to trait é igual.

Quando de repente alteras uma variável ambiental de forma que ela fique muito diferente entre os 2 grupos: as médias dos 2 grupos passam a ser radicalmente diferentes. Mas, em cada um, persiste heritabilidade do trait. Assim, no intra-grupo no A, parte das diferenças do trait continua a ser explicada pelos genes. No intra-grupo no B idem. Mas a diferença de médias entre A e B fica 100% ambiental. Os genes e a heritabilidade não desapareceram.

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Kin2010 em 2017-09-21 03:18:18
Tentando explicar ainda melhor.

Imaginem uma espécie de planta que está plantada em 2 planícies iguais, A e B, com mesmo Sol, etc, mas em cada planície há diferentes sub-áreas com diferentes inclinações para o Sol, logo há variedade ambiental intragrupo (aqui 1 grupo = 1 planície).

E ainda que há variabilidade genética na espécie, mas essa variação é a mesma em A e B. As plantas individuais de A diferem entre si quanto aos genes e também quanto a exposição solar. Vão aparecer diferenças no rendimento (nº de sementes per capita, por ex) intragrupo em A. Essas diferenças são parcialmente genéticas e parcialmente devido à exposição solar, e há uma heritabilidade, por ex, 0.6. Em B sucede o mesmo.

Se a média dos factores ambientais (Sol) for a mesma em A e B, como a variação genética também é semelhante, temos média de A = média de B.

Agora de repente alteramos tudo. Vamos espalhar fertilizantes só em A. O rendimento aumenta massivamente. Agora a média de A é >> que a de B. Mas mesmo assim, o rendimento intragrupo ainda é variável e parcialmente dependente dos genes. O rendimento continua a ser herdável, tanto em A como em B.

Mas a diferença de média entre A e B ficou potencialmente massiva e é toda devida ao fertilizante.

Lewontin deu este exemplo.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: D. Antunes em 2017-09-21 10:51:54
Kin: ninguém contesta que o meio tem influência. Mas entre 2 grupos tens diferenças de meio e de genes. Ambos têm influência.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Counter Retail Trader em 2017-10-07 02:40:32
IQ 200..
! No longer available (http://www.youtube.com/watch?v=j-788Upky2Y#)
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2017-10-07 11:53:59
Tentando explicar ainda melhor.

Imaginem uma espécie de planta que está plantada em 2 planícies iguais, A e B, com mesmo Sol, etc, mas em cada planície há diferentes sub-áreas com diferentes inclinações para o Sol, logo há variedade ambiental intragrupo (aqui 1 grupo = 1 planície).

E ainda que há variabilidade genética na espécie, mas essa variação é a mesma em A e B. As plantas individuais de A diferem entre si quanto aos genes e também quanto a exposição solar. Vão aparecer diferenças no rendimento (nº de sementes per capita, por ex) intragrupo em A. Essas diferenças são parcialmente genéticas e parcialmente devido à exposição solar, e há uma heritabilidade, por ex, 0.6. Em B sucede o mesmo.

Se a média dos factores ambientais (Sol) for a mesma em A e B, como a variação genética também é semelhante, temos média de A = média de B.

Agora de repente alteramos tudo. Vamos espalhar fertilizantes só em A. O rendimento aumenta massivamente. Agora a média de A é >> que a de B. Mas mesmo assim, o rendimento intragrupo ainda é variável e parcialmente dependente dos genes. O rendimento continua a ser herdável, tanto em A como em B.

Mas a diferença de média entre A e B ficou potencialmente massiva e é toda devida ao fertilizante.

Lewontin deu este exemplo.

as diferencas de factores ambientais entre populacoes do mesmo pais sao muito pequenas
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Visitante em 2017-10-07 14:05:50
Estão a esquecer-se de considerar o factor sorte que é puramente livre arbítrio da natureza. Pensem na variabilidade de qualidade das maçãs de uma mesma macieira: em que é que se pode atribuir à maçã o facto de ter melhor ou pior qualidade que não seja ao livre arbítrio?

Este factor do livre arbítrio é dominante em todas as espécies, há no entanto algumas, como os humanos, em que têm um poder limitado de condicionar esse livre arbítrio, o que leva à ilusão de que cada humano é o resultado das suas próprias escolhas. Nada mais errado do que isso, as escolhas individuais têm uma importância limitada.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2017-10-21 22:17:07
Não livre arbítrio.
Apenas, acaso.

O cruzar de séries causais independentes
que provocam efeitos imprevisíveis.

Logo, se retomando
o curso determinístico da física.

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Zel em 2017-10-22 00:34:05
Estão a esquecer-se de considerar o factor sorte que é puramente livre arbítrio da natureza. Pensem na variabilidade de qualidade das maçãs de uma mesma macieira: em que é que se pode atribuir à maçã o facto de ter melhor ou pior qualidade que não seja ao livre arbítrio?

Este factor do livre arbítrio é dominante em todas as espécies, há no entanto algumas, como os humanos, em que têm um poder limitado de condicionar esse livre arbítrio, o que leva à ilusão de que cada humano é o resultado das suas próprias escolhas. Nada mais errado do que isso, as escolhas individuais têm uma importância limitada.

as escolhas nao deixam de ser escolhas verdadeiras so por serem determinadas pelos genes + contexto
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2023-01-09 21:37:49
Inventario três gritos de aflição
nos arredores da 'nha terra
:

  – «Ó da Guarda!» (no campo)

  – «Aqui d'El-Rei!» (em V. Nova de Gaia)
 
  – «Ó Mãei, Olha el le!» (no Porto)

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Smog em 2023-01-09 22:09:59
Então que se passa?
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Reg em 2023-01-09 22:26:21
se nao for ciencia...dar volta 100%

nao tarda nada so povos tipo ciganos casao com primas e primos  e tem filhos

na sociadade do homem branco pouco viril!!!


os povos ditos mais  intelegentes ... andam subsidiar os povos menos intelegentes para terem filhos.....chamam isto progresso!

mundo em 2050 vai ter menos nativos  ingleses..franceses....alemaes....suecos...holandeses....etc

mas vai ter mais islamicos! casam com primas e primos e recebem subsidios.....


  o  homem branco esta auto destruicao ...

    crocodilos..vivem milhoes anos nao sao intelegentes   mas sao mais aptos sovreviver.....

   neste mundo ser mais intelegente nao quer dizer vao durar muito anos....


 Foram determinadas as frequências de casamentos consanguíneos entre tios (as) e sobrinhas (os) e entre primos em primeiro, segundo e terceiro grau, nas populações católicas de 292 dioceses de 31 países, sendo 20 das Américas, 4 da Europa, 3 da África, 3 da Ásia e 1 da Oceania. Foi analisado um total de 523.374 casamentos. As frequências nacionais de casamentos consanguíneos variaram entre 0 e 5,36%. As mais altas frequências foram observadas no Equador (5,36%), Índia (4,12%), Venezuela (2,73%), Haiti (2,57%), Colômbia (2,39%), Portugal (2,18%), Costa Rica (2,03%), Espanha (0,77%), Canadá (0,63%) e República da Irlanda (0,61%

vao no bom  caminho  Casamento entre parentes extinguiu linhagem de reis europeus, diz estudo. Dinastia dos Habsburgos da Espanha chegou ao fim no século XVII.


O casamento entre primos é um exemplo. Ele é muito comum em todo o mundo, especialmente no Oriente Médio, no sul da Ásia e no norte da África. Cerca de 10% das famílias de todo o mundo são formadas por casais de primos em primeiro ou segundo grau. Eles representam mais de 750 milhões de pessoas.

O casamento entre primos é permitido por lei na maior parte da Europa, América, Austrália e em partes da África e da Ásia. É permitido no Brasil, onde a proibição do casamento entre parentes vai até parentes de terceiro grau - e primos são considerados colaterais em quarto grau.


     

Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: vbm em 2023-01-10 22:04:55
A Europa miscigenou-se com a barbárie,
submeteu-se romanizada e conseguiu
integrar invasores bárbaros
na agricultura, mosteiros
e exércitos feudais.

Agora só está a falhar
porque se deixa
abater no caos
em que está
o ensino
primário,
liceal e
universitário.
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Reg em 2023-06-25 00:01:59
ponto numero 1

migrantes sao da merkel!

ou seja nao sao nossos


porque  querem dar ideia que estes migrantes querem ca viver..sequer...

sim eles vem de barco...por terra e tal.... 

mas eles querem mesmo e ir alemanha...


porque UE faz disto problema dos outros ..hum



portugal e basicamente ponto passagem...como e polonia...como e grecia..como e italia... etc

e esquerda  querem fazer casas.... ignoram eles nao querem ca viver...

querem e papel carimbado  para ir outro lado!



   reparem multicultural so funciona bem.. quando fe e mesma... turquia foi feita base da Fe sunita...

quando metem varias Fes  no mesmo territorio... estam criar  medios orientes na europa! acabam ao tiros

em portugal isto e peixadada pronta rebemtar..com mistura indianos...islamicos...catolicos.. e outras fes do mundo!  tudo junto!

 Hungria diz que refugiados podem trazer "terrorismo" e destruir identidade europeia ... "Há países que aceitam. A Hungria não está entre esses


  se alemanha quer ir buscar migrantes... que  os va buscar diretamente...de aviao e mais rapido...

em vez destruir europa outra vez... com misturas de fezadas


   identidade de portugal e uma cruz....  e nao barcos de madeira!


parecem a 1 republica...hoje em dia... quando ignoram a cruz...

padrao descobrimentos era uma cruz!


   ou seja antepassados dos portugueses  nao tem nada ver com paquistaneses..nem do nepal...

nem Fe e mesma...


Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Reg em 2023-06-25 00:57:19
da violência contra os cristãos, mas não foi o caso.

 Afeganistão
População: 36.373.000
Número de cristão: indefinido
Principal crença: Islamismo

O Afeganistão declarou o Islamismo a religião de Estado em sua constituição. Por ser um estado islâmico por lei, funcionários do governo e cidadãos são hostis aos adeptos de qualquer outra religião. Os cristão que vivem lá são incapazes de expressar sua fé, mesmo em particular, pois converter-se a uma fé fora do Islã é visto como uma traição à família, tribo e país.


  esta malta nao se da bem com fes dos outros


População: 200.814.000
Número de cristãos: 3.981.000
Principal crença: Islamismo

Igrejas históricas tradicionais têm relativa liberdade para adoração e outras atividades, no entanto, os cristãos são fortemente monitorados e não raro são alvo de ataques a bomba mortais. Grande parte da perseguição cristã no Paquistão vem dos grupos islâmicos radicais que florescem sob o favorecimento de partidos políticos, do exército e do governo. Os seguidores de Jesus também vivem com medo diário de serem acusados ​​de blasfêmia - o que pode levar à pena de morte no país.


  eu axo sao muita burros  receber resmas malta desta

sendo costa meio indiano  devia ter mais juizo....

indianos tambem nao se dao com esta malta!

Índia e Paquistão: a história de tensão entre duas potências nucleares



  sendo portugal um pais da cruz durante seculos...porque agora virou inimigo da cruz!
Título: Re: Raça, Genética e QI
Enviado por: Reg em 2023-06-25 01:08:19
9. Irã
População: 82.012.000
Número de cristãos: 800.000
Principal crença: Islamismo

A principal ameaça para os cristãos no Irã vem do próprio governo. O regime iraniano define o país como um estado islâmico baseado no islamismo xiita. Cristãos e outras minorias são vistos como uma distração indesejável para o ideal nacional. Por lei, um muçulmano que abandona a religião está  sujeito à pena de morte, embora não haja registros recentes de aplicação dessa lei por lá.

Muitos cristãos (especialmente convertidos) foram processados ​​e sentenciados a longos períodos de prisão. Outros ainda aguardam julgamento. Durante esse tempo, suas famílias enfrentam humilhação pública. Apesar da opressão estatal, a sociedade iraniana é muito menos fanática em relação às minorias religiosas do que as lideranças do governo.

10. Índia
População: 1.354.052.000
Número de cristãos: 65.061.000
Principal crença: Hinduísmo

Desde que o atual partido governante (nacionalista hindu) assumiu o poder em 2014, os ataques aos cristãos e outras minorias religiosas aumentaram. Os radicais hindus acreditam que podem atacar os cristãos sem consequências. Como resultado, os cristãos têm sido alvo constante de extremistas. A visão dos nacionalistas é que ser indiano é ser hindu, então qualquer outra fé - incluindo o cristianismo - é considerada não-indiana. Em algumas regiões do país, os convertidos ao cristianismo do hinduísmo experimentam extrema perseguição, discriminação e violência.


   eu axo esquerdistas sao malucos....   querem ajudar quem os  lixa...