A adjectivação passivo, em investimento passivo, parece uma estultícia na pureza teórica da economia: investimento, implicando sempre projecção para o futuro, requer e acompanha-se de actividade e tem risco, mínimo que seja; de passivo, nada tem; para render, dar retorno, exige actividade, produção estimável e de custo menor do que os consumidores se disponham a dar em troca. De modo que, é um non sense aplicar ao que quer seja investimento, o adjectivo passivo.
Porém, assim lhe chamam, logo que o risco seja mínimo...
obrigações, acções, empresas seguras, tradicionais,
ouro?, jóias? prédios? minas?
Bem, parece que as revistas anexas a periódicos
desenvolvem à exaustão a fortuna da mãe de Sócrates
a qual foi objecto de investimento ''passivo" em prédios!
Como durou muitos anos, e só agora se desbloqueou
o mercado de arrendamento, será o caso Sócrates-Mãe
o de um "investimento passivo"?