Exactamente.
Por isso, reprovo que o ministério do emprego e da segurança social, assim como o da educação, tenham sido ambos, anos a fio, ocupados e dominados pelo sindicato dos professores e pelas centrais sindicais, sem que os respectivos ministros tutelares tivessem alguma vez tido o desassombro de se rebelarem contra a figura meramente decorativa a que foram reduzidos!
Razão por que elogio quer o ministro Álvaro Santos Pereira, pela reforma que introduziu no emprego e na contratação de trabalho, quer até o ministro Nuno Crato pela exigência que mantém, ainda que só formal, de avaliar os conhecimentos dos que são pagos para ensinar. (Embora todo o ministério da educação mereça reprovação sem apelo, por não revogar de imediato o aborto ortográfico.)