Diferenças entre edições de "Risco de contraparte"
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No fundo, o risco de contraparte é também o [[risco de crédito]], mas que pode existir com uma contraparte com a qual não existe uma relação de financiamento. Por exemplo, num [[CDS]] ou seguro de crédito que A faça sobre B com recurso à seguradora C, por A ter financiado B e querer portanto cobrir o risco de crédito de B, A cria um risco de contraparte sobre a seguradora C, isto porque se perante a falência de B a seguradora C não conseguir cumprir as suas obrigações, então A sofreria uma perda para a qual julgaria estar seguro. | No fundo, o risco de contraparte é também o [[risco de crédito]], mas que pode existir com uma contraparte com a qual não existe uma relação de financiamento. Por exemplo, num [[CDS]] ou seguro de crédito que A faça sobre B com recurso à seguradora C, por A ter financiado B e querer portanto cobrir o risco de crédito de B, A cria um risco de contraparte sobre a seguradora C, isto porque se perante a falência de B a seguradora C não conseguir cumprir as suas obrigações, então A sofreria uma perda para a qual julgaria estar seguro. | ||
Revisão das 07h46min de 21 de outubro de 2008
O risco de contraparte (counterparty risk) é o risco de que a contraparte de um negócio não cumpra as suas obrigações contratuais.
No fundo, o risco de contraparte é também o risco de crédito, mas que pode existir com uma contraparte com a qual não existe uma relação de financiamento. Por exemplo, num CDS ou seguro de crédito que A faça sobre B com recurso à seguradora C, por A ter financiado B e querer portanto cobrir o risco de crédito de B, A cria um risco de contraparte sobre a seguradora C, isto porque se perante a falência de B a seguradora C não conseguir cumprir as suas obrigações, então A sofreria uma perda para a qual julgaria estar seguro.
Nos mercados, o risco de contraparte é particularmente importante quando se negoceiam instrumentos derivados não cotados (OTC), pois em cada um deles o valor do instrumento está sempre dependente da contraparte cumprir as suas obrigações. Nos mercados organizados, o risco de contraparte é assumido pelas próprias bolsas.
