Diferenças entre edições de "Juro"

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A duração total do empréstimo designa-se '''prazo de aplicação'''. Este prazo é normalmente dividido em períodos iguais adjacentes chamados '''períodos de capitalização'''. O pagamento de juros tem lugar após cada período de capitalização. Por exemplo, um empréstimo com prazo de aplicação de 1 ano que paga juros trimestralmente tem 4 períodos de capitalização e são, portanto, feitos 4 pagamentos de juros. O número de períodos de capitalização é normalmente expresso em fórmulas financeiras pelo símbolo <tex>n</tex>.
 
A duração total do empréstimo designa-se '''prazo de aplicação'''. Este prazo é normalmente dividido em períodos iguais adjacentes chamados '''períodos de capitalização'''. O pagamento de juros tem lugar após cada período de capitalização. Por exemplo, um empréstimo com prazo de aplicação de 1 ano que paga juros trimestralmente tem 4 períodos de capitalização e são, portanto, feitos 4 pagamentos de juros. O número de períodos de capitalização é normalmente expresso em fórmulas financeiras pelo símbolo <tex>n</tex>.
  
Os pagamentos periódicos de juros podem ser reinvestidos no próprio empréstimo (re-emprestados), ou não. Ao processo de reinvestimento, ou não, dos juros chama-se '''regime de capitalização'''. Existem basicamente três regimes de capitalização. No regime de capitalização simples, ou [[juro simples]], os juros pagos não são reinvestidos no empréstimo. No regime de capitalização composta, ou [[juro composto]], adiciona-se os juros pagos ao capital do empréstimo e volta-se a emprestar. No regime de capitalização contínua, os períodos de capitalização são considerados instantâneos, dando lugar a uma acumulação contínua de juros. O mais utilizado é o regime de capitalização composta.
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Os pagamentos periódicos de juros podem ser reinvestidos no próprio empréstimo (re-emprestados), ou não. Ao processo de reinvestimento, ou não, dos juros chama-se '''regime de capitalização'''. Existem basicamente três regimes de capitalização:
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* '''Capitalização simples''' No regime de capitalização simples, ou [[juro simples]], os juros pagos não são reinvestidos no empréstimo.
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* '''Capitalização composta''' No regime de capitalização composta, ou [[juro composto]], adiciona-se os juros pagos ao capital do empréstimo e volta-se a emprestar.
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* '''Capitalização contínua''' No regime de capitalização contínua, os períodos de capitalização são considerados instantâneos, dando lugar a uma acumulação contínua de juros.
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O mais utilizado é o regime de capitalização composta.
  
 
Chama-se [[taxa de juro]] à quantia do juro expressa como percentagem do capital, num período de tempo. Por exemplo, 3% ao ano. A taxa de juro é normalmente expressa em fórmulas financeiras pelo símbolo <tex>i</tex>.
 
Chama-se [[taxa de juro]] à quantia do juro expressa como percentagem do capital, num período de tempo. Por exemplo, 3% ao ano. A taxa de juro é normalmente expressa em fórmulas financeiras pelo símbolo <tex>i</tex>.

Revisão das 12h19min de 4 de outubro de 2008

Juro (interest) é o valor pago, ou recebido, em troca do empréstimo de um activo. O juro é recebido por quem empresta, chamado o credor (lender), e pago por quem toma emprestado, chamado o devedor (borrower).

O credor recebe o juro porque prescinde da oportunidade de aplicar o activo emprestado em investimentos alternativos. O devedor paga o juro porque beneficia do uso do activo antecipadamente, isto é, antes de incorrer no esforço necessário para o ter adquirido.

O activo que é mais emprestado é o dinheiro. Para o credor, o empréstimo de dinheiro é uma aplicação financeira. Para o devedor, o empréstimo de dinheiro é um financiamento.

Outros exemplos de activos que são emprestados são as acções (ver venda a descoberto), os bens de consumo adquiridos em prestações, ou os carros, aviões e fábricas contratados em regime de leasing. No caso do empréstimo de activos que não dinheiro, considera-se como montante emprestado o valor do activo em dinheiro e calcula-se o juro tal como para o empréstimo de dinheiro.

Terminologia

O juro corresponde ao rendimento durante um certo período de tempo e é normalmente expresso em fórmulas financeiras pelo símbolo J.

Calcula-se o juro sobre o montante emprestado. A este montante emprestado chama-se capital, obrigação principal, ou principal. O capital é normalmente expresso em fórmulas financeiras pelo símbolo C.

A duração total do empréstimo designa-se prazo de aplicação. Este prazo é normalmente dividido em períodos iguais adjacentes chamados períodos de capitalização. O pagamento de juros tem lugar após cada período de capitalização. Por exemplo, um empréstimo com prazo de aplicação de 1 ano que paga juros trimestralmente tem 4 períodos de capitalização e são, portanto, feitos 4 pagamentos de juros. O número de períodos de capitalização é normalmente expresso em fórmulas financeiras pelo símbolo n.

Os pagamentos periódicos de juros podem ser reinvestidos no próprio empréstimo (re-emprestados), ou não. Ao processo de reinvestimento, ou não, dos juros chama-se regime de capitalização. Existem basicamente três regimes de capitalização:

  • Capitalização simples No regime de capitalização simples, ou juro simples, os juros pagos não são reinvestidos no empréstimo.
  • Capitalização composta No regime de capitalização composta, ou juro composto, adiciona-se os juros pagos ao capital do empréstimo e volta-se a emprestar.
  • Capitalização contínua No regime de capitalização contínua, os períodos de capitalização são considerados instantâneos, dando lugar a uma acumulação contínua de juros.

O mais utilizado é o regime de capitalização composta.

Chama-se taxa de juro à quantia do juro expressa como percentagem do capital, num período de tempo. Por exemplo, 3% ao ano. A taxa de juro é normalmente expressa em fórmulas financeiras pelo símbolo i.

Portanto, de forma resumida, um juro resulta da aplicação de:

  • um determinado capital ou activo;
  • durante um determinado período de tempo;
  • debaixo de um determinado regime de capitalização.

Ver também