Que eu saiba as pessoas avaliam-se pelo que fizeram, pelo que não fizeram e pelo que poderiam ter feito em face da informação disponível. Não sei que outra forma existe de avaliação. Não vamos avaliar a DGS pelo penteado da senhora e pelos vestidos que trazia às conferências de imprensa, pois não ?
Há aqui erros grosseiros, uns por erros de avaliação, outros por incompetência, outros porque não quiseram admitir que foram apanhados com as calças na mão (o que é outra forma de incompetência). Mas eu reitero a pergunta Zenith. Manda aí uma lista das coisas que a DGS fez bem para fazer o contraditório e ficar registado.
Para mim só o terem criticado fecho de escolas na véspera do governo determinar o fecho e terem dito que não se use máscaras, já eram dois motivos suficientes para demitir a DGS assim que isto terminar. Foi inútil em duas áreas cruciais, importantíssimas. Não foram pormenores, como os erros nos dados. Foi grave.
Como se estava a usar o termo DGS também usei, mas estava a pensar em toda a estrutura que gere esta crise sanitária (por isso até falei do orçamento).
Como não sei como aquilo funciona internamente não sei qual o mérito que cabe à ministra, secretário de estado outras pessoas do ministério versus DGS ou ainda outras entidades.
A avaliação dessa equipa com base nos resultados neste momento está na média.
As medidas de prevenção parecem tido sido as suficientes para alisar a curva de modo a não exceder a capacidade dos hospitais. Devemos estar na zona de pico e se não houver alterações dramáticas, já não deveremos ultrapassar o ponto crítico da capacidade hospitalar.
No que diz respeito à fase de tratamento, também parece a estar na média. A taxa de letalidade está na média global e muito longe do país que está mais próximo de nós.
Em termos de vigilância pos-tratamento não sei, mas os casos polémicos que foram notícia nunca focaram esse aspecto.
Em termos de planos e procedimentos para abertura global não conheço, e também nada acerca de eventual plano para a segunda vaga.