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Autor Tópico: China - Tópico principal  (Lida 213278 vezes)

Zenith

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Re:China - Tópico principal
« Responder #220 em: 2015-03-30 16:19:37 »
A China comunista tem neste momento um indice de Gini superior (embora haja diferenças entre a estimativa da CIA e WB) aos dos USA que é o mais elevado do mundo ocidental desenvolvido.
Pelas estimativas da CIA o indice de Gini da China está quase ao nível da America latina
« Última modificação: 2015-03-30 16:24:55 por Zenith »

Incognitus

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Re:China - Tópico principal
« Responder #221 em: 2015-03-30 16:21:01 »
O mais relevante julgo que não seja os aumentos percentuais dos rendimentos, porque no limite um aumento de milhares de pontos percentuais sobre nada, continua a ser nada. A questão é porque os mais desfavorecidos não participaram deste crescimento por via de transferências sociais? Quando há um choque económico como o que aconteceu na China, não concebo que seja a selecção natural de Darwin a determinar quem fica rico e quem permanece pobre (mesmo que menos pobre), porque isso, desculpem-me o termo, é a lei da selva.

Terá de haver mecanismos de transferências sociais de modo a não permitir estas desigualdades abismais. Quem puder participar no boom ficará mais rico, nada contra, mas deverá contribuir por via de transferências via Estado para aqueles que por algum motivo não puderam acompanhar. Notar que o enriquecimento não é apenas inerente às capacidades e trabalho de quem enriquece, mas tem uma componente de sorte determinada pelas circunstâncias, quer pessoais, quer de conjuntura económica. Esses mesmos ricos colocados noutra conjuntura não seriam ricos, é preciso ter isto em conta para não se assumir que toda a riqueza se deve APENAS ao individuo. Poder-se-á perguntar, porque só enriqueceram agora durante o choque económico favorável? Se a capacidade de enriquecimento fosse intrínseca ao individuo, independente das circunstâncias, então deveriam enriquecer mesmo em situações adversas.

Ora não sendo isso verdade, no enriquecimento há uma componente extrínseca ao índividuo, e pelos menos parte dessa compenente de riqueza deve ser partilhada com aqueles que por motivos também extrínsecos a si ficaram para trás e não puderam aproveitar uma dada oportunidade, num dado momento.

Mesmo que existam mecanismos para ALGUMAS transferências, porque é que te parece a lei da selva uma pessoa que te providencia 1000 produtos enriquecer pelo equivalente ao valor desses 1000 produtos, ao passo que uma pessoa que te providencia 0 produtos não enriquecer coisa nenhuma?

As pessoas que enriquecem seja em que ambiente (capitalista) for enriquecem essencialmente a fazer coisas pelos outros. Podem não ser as mesmas pessoas, mas o processo é grosso modo o mesmo. Se queres que existam bens e serviços que te são prestados, então tens que aceitar que quem os presta vá ficando com créditos para obter coisas de igual valor. É isso o enriquecimento. O enriquecimento é uma medida da reciprocidade.

E não desejas certamente que quem não te preste serviço nenhum vá também acumulando direitos sobre ti. Ou desejas? Exigir isso é exigir que exista uma medida grande de não-reciprocidade (algo que não é justo, e apenas se aceita por razões humanitárias)

Alguma rede social tem que existir, mas tem que ser uma coisa mínima e indesejável.
« Última modificação: 2015-03-30 16:23:17 por Incognitus »
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Re:China - Tópico principal
« Responder #222 em: 2015-03-30 16:50:14 »
O mínimo e indesejável das transferências sociais é muito discutível. Os holandeses desejam as transferências sociais e usam-nas abundantemente, e o resultado é terem uma sociedade equilibrada e competitiva.

Quando fazes transferências sociais para saúde e educação de crianças não é possível esperar reciprocidade imediata. A teoria da justiça por via da reciprocidade fallha aí. Uma criança, seja pobre ou rica, contribui com zero para a sociedade e todas têm o direito a receber da sociedade. As crianças que tiverem a sorte de nascer ricas podem receber por via dos progenitores e as que tiveram o azar de nascer pobres terão de receber por via do Estado. A criança pobre é o exemplo de quem produz zero e deve receber do que produz 1000. A não ser assim estaremos a perpetuar os ciclos de pobreza.

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Re:China - Tópico principal
« Responder #223 em: 2015-03-30 17:37:00 »
O mínimo e indesejável das transferências sociais é muito discutível. Os holandeses desejam as transferências sociais e usam-nas abundantemente, e o resultado é terem uma sociedade equilibrada e competitiva.

Quando fazes transferências sociais para saúde e educação de crianças não é possível esperar reciprocidade imediata. A teoria da justiça por via da reciprocidade fallha aí. Uma criança, seja pobre ou rica, contribui com zero para a sociedade e todas têm o direito a receber da sociedade. As crianças que tiverem a sorte de nascer ricas podem receber por via dos progenitores e as que tiveram o azar de nascer pobres terão de receber por via do Estado. A criança pobre é o exemplo de quem produz zero e deve receber do que produz 1000. A não ser assim estaremos a perpetuar os ciclos de pobreza.

Quando eu falo de "transferências sociais" não é de coisas como saúde, educação, segurança, etc, que teoricamente podem ser prestadas a todos os cidadãos. Estas implicam de facto redistribuição, mas se forem disponíveis para todos nas mesmas condições podem ser vistas como uma espécie de seguro para todos.

Quando eu falo de "transferências sociais" quero dizer transferência directa de rendimento (mesmo sem correspondência de contribuições). São coisas como RSIs, pensões mínimas (regime "não contributivo"), etc. Isso tem sempre que ser desagradável por uma razão simples: porque senão quem é mal remunerado trabalhando tem um incentivo grande para não trabalhar e se pendurar nos outros.
« Última modificação: 2015-03-30 17:38:03 por Incognitus »
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D. Antunes

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Re:China - Tópico principal
« Responder #224 em: 2015-03-30 17:46:40 »
O mais relevante julgo que não seja os aumentos percentuais dos rendimentos, porque no limite um aumento de milhares de pontos percentuais sobre nada, continua a ser nada. A questão é porque os mais desfavorecidos não participaram deste crescimento por via de transferências sociais? Quando há um choque económico como o que aconteceu na China, não concebo que seja a selecção natural de Darwin a determinar quem fica rico e quem permanece pobre (mesmo que menos pobre), porque isso, desculpem-me o termo, é a lei da selva.

Terá de haver mecanismos de transferências sociais de modo a não permitir estas desigualdades abismais. Quem puder participar no boom ficará mais rico, nada contra, mas deverá contribuir por via de transferências via Estado para aqueles que por algum motivo não puderam acompanhar. Notar que o enriquecimento não é apenas inerente às capacidades e trabalho de quem enriquece, mas tem uma componente de sorte determinada pelas circunstâncias, quer pessoais, quer de conjuntura económica. Esses mesmos ricos colocados noutra conjuntura não seriam ricos, é preciso ter isto em conta para não se assumir que toda a riqueza se deve APENAS ao individuo. Poder-se-á perguntar, porque só enriqueceram agora durante o choque económico favorável? Se a capacidade de enriquecimento fosse intrínseca ao individuo, independente das circunstâncias, então deveriam enriquecer mesmo em situações adversas.

Ora não sendo isso verdade, no enriquecimento há uma componente extrínseca ao índividuo, e pelos menos parte dessa compenente de riqueza deve ser partilhada com aqueles que por motivos também extrínsecos a si ficaram para trás e não puderam aproveitar uma dada oportunidade, num dado momento.

O zero não existe. Seja dinheiro, sejam bens, todos têm que ter algum (recebido, poupado, dado) para terem sobrevivido.

No caso da China, os aumentos são brutais.

Olhando para o gráfico, os mais ricos passam aproximadamente de 1100 para 11000, um aumento de 900%. E os mais pobres, de 300 para 1400, um aumento de 370%.
Repara que são ganhos reais (acima da inflação). O que significa que, nos últimos 27 anos e em termos de rendimento, o sistema chinês foi absolutamente fantástico, quer para os mais ricos, quer para os mais pobres. Eu acredito que preferisses outro sistema, mas com esse sistema os resultados seriam certamente inferiores (provavelmente até para os mais pobres). Acredito também que nos próximos anos, quando o China se tornar num país mais rico e com crescimetno menor, os diferenças se vão estreitar.

É contudo curioso que se critique o aumento da desigualdade e não se realce a enorme melhoria de rendimento dos mais pobres. Sabendo que actualmente os pobres da China ainda têm uma vida muito austera, imagine-se como seria há 27 anos quando só disponham de 1/5 do rendimento actual. O que foram para eles 27 anos de capitalismo selvagem.
« Última modificação: 2015-03-30 17:54:42 por D. Antunes »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re:China - Tópico principal
« Responder #225 em: 2015-04-05 12:32:57 »
Citar
Não deixem que as empresas estatais chinesas comprem a Europa

Publico, 05/04/2015 - 07:39

Os investidores chineses têm uma forte atracção pelas empresas da União Europeia e os seus alvos são cada vez mais high-profile. Recentemente, eles manifestaram interesse num complexo imobiliário de 18 andares na Potsdamer Platz, em Berlim, e pela produtora de pneus italiana Pirelli. Por uma qualquer insondável razão, a Europa considera os investidores chineses, mesmo que que sejam de empresas estatais, mais benignos do que, diga-se, os russos.

Até 2011, a China era, principalmente, um destino para o investimento europeu, mas, depois, a crise da dívida fez desvalorizar o preço dos activos na Europa. Alguns governos foram obrigados a avançar com privatizações e algumas veneráveis companhias tornaram-se menos exigentes em relação a potenciais investidores. Compradores chineses adquiriram a Volvo na Suécia, uma significativa posição de capital na Peugeot-Citroen e a casa de moda Sonya Rikiel, em Franca, o porto do Pireu, na Grécia, a cadeia de restaurantes Pizza Express na Europa e

No ano passado, quando os negócios Peugeot e Pizza Expressa foram concretizados, a actividade chinesa de fusões e aquisições na Europa atingiu um novo recorde. Apesar de o investimento chinês nos Estados Unidos também ter crescido, superando mesmo os fluxos de capital para a China, a Europa mostrou-se mais apetecível.

A China controla apenas 1% do stock de investimento estrangeiro na Europa, o que não é suficiente para gerar preocupação. Mas isto não inclui outras vias de participação como as que estão a acontecer no sector imobiliário em Portugal e na Lituânia, através dos programas de vistos gold.A Europa é relativamente barata, é aberta e tem aquilo que as companhias chinesas procuram: tecnologia e tradição familiar.

O negócio da Pirelli é o mais recente. Quem subscreve a oferta, a China National Tire & Rubber Company, parte do gigante estatal ChemChina, vende 20 milhões de pneus por ano, mas nunca ninguém ouviu falar das suas marcas: Rubber Six e Aeolus. Ela não tem a gloriosa história da Pirelli nas corridas de automóveis nem o seu famoso calendário. A companhia italiana parece sobreavaliada, estando a ser transaccionada a 23 vezes os seus ganhos, contra 16 vezes no caso da Michelin e 11 no da Korea’s Kumbo. No entanto, ela dispõe da quinta mais valiosa marca de pneus a nível mundial e as outras duas marcas europeias nas cinco maiores, a Michelin e a Continental, pertencem a companhias muito maiores que dificilmente serão alvo de tentativa de aquisição.

Para um comprador ambicioso, cheio de dinheiro e com capacidade produtiva, a Pirelli é o negócio certo. A sua capitalização bolsista é de apenas 7200 milhões de euros (muito pouco, comparado com a facturação da ChemChina no ano passado, cerca de 37 mil milhões de euros) e o seu nome pode atirar o gigante chinês dos pneus para um lugar de projecção mundial. É um pouco como aconteceu quando a chinesa Geely comprou a Volvo, não apenas pela tecnologia da companhia sueca, mas também pelo seu reconhecimento internacional.

Apesar de o mercado ter torcido o nariz à primeira proposta de preço da ChemChina, será preciso ir muito mais longe para que a Pirelli se torna demasiado cara para aquilo que é, na base, um braço do governo chinês.

No entanto, há um problema.

A maioria do investimento chinês na Europa vai para firmas já existentes. Não há projectos de raiz. Não há nada de errado no facto de companhias privadas – como a Hony Capital, que comprou a Pizza Express, ou a Geely, que salvou a Volvo – comprarem companhias europeias. Os negócios transfronteiriços são comuns por estes dias. Mas quando velhas marcas europeias caem nas mãos de companhias estatais chinesas, o caso vira geopolítico, também: os países europeus estão, para todos os efeitos, a ceder parte da sua herança para o polvo que é o governo chinês poder expandir a sua influência mundial.

“De momento, o investimento chinês pode parecer caído do céu, mas isso pode mudar… para um cavalo de Tróia que irá introduzir as políticas e os valores chineses no coração da Europa”, escreveu, no ano passado, Sophie Meunier, professora na Universidade de Princeton.

Os europeus que querem investir na China são obrigados a constituir joint-ventures com parceiros chineses e outras restrições aplicam-se a indústrias específicas. A União Europeia está a negociar um regime mais aberto, mas a Europa continua em desvantagem. Não se trata de uma questão de reciprocidade. A abertura do investimento a empresas estatais chinesas significa apoio a um regime que não é propriamente amigo da Europa e que não partilha os seus valores. Não é melhor do que abrir os mercados europeus às companhias estatais russas como a Rosneft e a Gazprom. Alegremente, eles irão comprar tudo o que puderem, nem que seja apenas para reforçar o peso negocial de Moscovo perante a União Europeia.

Neste momento, os governos europeus têm uma posição de grande cautela em relação aos investimentos russos, mesmo que tenham origem privada. O Reino Unido está a forçar a LetterOne, do milionário Mikhail Fridman, a vender plataformas de produção de petróleo no mar do Norte que comprou com a energética alemã Dea. Não está claro o que torna aas estatais Dongfeng Motor ou a ChemChina mais aceitáveis.

A Europa precisa de uma política coerente na área do investimento directo estrangeiro, impondo orientações claras sobre o que é permitido, que investidores são benvindos e os que não são. Porque não impor que as companhias estatais apenas podem colocar dinheiro em projectos de raiz? Faria todo o sentido.

Seria também natural exigir às companhias estatais estrangeiras que cooperassem com parceiros locais e que assumem posições de não controlo, deixando mais margem para os operadores privados. Na China, claro, até as companhias privadas podem servir como instrumentos para as políticas governamentais. Mas elas são,  ao fim e ao cabo, agentes do mercado que merecem iguais oportunidades para competir.

Leonid Bershidsky, jornalista e escritor, fundador do Vedomosti, diário russo de economia - Bloomberg News

Incognitus

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Re:China - Tópico principal
« Responder #226 em: 2015-04-07 03:01:23 »
Ainda vai existindo alguma tentativa de controlar a corrupção na China.

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jeab

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Re:China - Tópico principal
« Responder #227 em: 2015-04-14 19:26:55 »
Se fosse cá, dava uma barulheira desgraçada e passavam todos administrativamente ...  :D

http://www.cmjornal.xl.pt/insolitos/detalhe/alunos_fazem_exame_ao_ar_livre.html
« Última modificação: 2015-04-14 19:27:14 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re:China - Tópico principal
« Responder #228 em: 2015-04-15 13:23:48 »
...

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JoaoAP

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Re:China - Tópico principal
« Responder #229 em: 2015-04-15 14:09:29 »
Achas que descerá ainda mais?

Eu vi há tempos um documentário sobre os Tibetanos... aquilo que os Chineses fizeram e fazem... é Horrível.
Depois alguns mandaram-nos para casas fabricadas por eles...outros foram para Índia etc.. e incentivam que o Turismo interno vá para lá... eles controlam tudo...
os policias andam sempre de extintor na mão... pois há sempre uma ou outra tentativa de algum tibetano se autoimular...
HORROR!

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Re:China - Tópico principal
« Responder #230 em: 2015-04-15 14:14:29 »
A venda de casas ainda deve ter bastante por onde cair pois aparentemente criou-se muito stock vazio.

Mas a China tem uma forma de limpar o stock (a migração constante para as zonas urbanas), logo é uma coisa temporária. No entanto, para já deve continuar.
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Deus Menor

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Re:China - Tópico principal
« Responder #231 em: 2015-04-15 21:58:12 »


Mas a China tem uma forma de limpar o stock (a migração constante para as zonas urbanas), logo é uma coisa temporária. No entanto, para já deve continuar.

Achas que a migração , com consequente aumento de rendimentos, é suficiente para ocupar o stock monstruoso , com a economia
a mostrar abrandamento e a diminuição do outsourcing Americano ?

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Re:China - Tópico principal
« Responder #232 em: 2015-04-16 00:50:21 »


Mas a China tem uma forma de limpar o stock (a migração constante para as zonas urbanas), logo é uma coisa temporária. No entanto, para já deve continuar.

Achas que a migração , com consequente aumento de rendimentos, é suficiente para ocupar o stock monstruoso , com a economia
a mostrar abrandamento e a diminuição do outsourcing Americano ?

A migração é gigantesca, mas o problema existe na mesma, temporariamente. O temporariamente até pode ser um par de anos, entenda-se.
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Re:China - Tópico principal
« Responder #233 em: 2015-04-20 18:06:09 »
Quanto perderam os empresários chineses com o euro?

Até o Dr Paulo Portas ajudou os chineses a perderem com os vistos gold.

JoaoAP

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Re: China - Tópico principal
« Responder #234 em: 2015-04-27 16:19:32 »
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China planeia cortar empresas públicas para menos de metade
PAULO ZACARIAS GOMES
paulo.gomes@economico.pt

China planeia cortar empresas públicas para menos de metade
Redução poderá passar das actuais 112 empresas para 40, de forma a concentrar recursos e aumentar a competitividade. No ano passado, o sector empresarial do estado chinês lucrou cerca de 210,2 mil milhões de euros.
O governo chinês está a preparar-se para reduzir para menos de metade o número de empresas públicas no país, recorrendo a movimentos de fusão.
De acordo com o El Economista, que cita o Economic Information Daily, o plano de Pequim é encolher as actuais 112 empresas controladas directamente pelo Estado central para 40, concentrando recursos nas grandes empresas que operam em mercados liberalizados de forma a torná-las mais competitivas.
A alteração enquadra-se nas reformas estruturais prometidas em Março pelo primeiro-ministro Li Keqiang e ocorre depois de uma série de fusões que têm vindo a ser anunciadas nos sectores alimentar e da construção, havendo ainda especulação sobre mexidas no sector dos petróleos.
As mais de 100 empresas em causa estão subdivididas noutras entidades. Há 227 delas que estão neste momento cotadas em bolsa. No ano passado, o sector empresarial do estado chinês lucrou, segundo o mesmo meio, 10 mil milhões de yuan (cerca de 210,2 mil milhões de euros).
economico.sapo.pt

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Re: China - Tópico principal
« Responder #236 em: 2015-05-21 12:48:04 »
Os mercados Chineses entraram em colapso agora o estado chinês se quiser proteger os pequenos acionistas vai ter que entrevir.

Incognitus

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Re: China - Tópico principal
« Responder #237 em: 2015-05-21 13:30:51 »
Os mercados Chineses entraram em colapso agora o estado chinês se quiser proteger os pequenos acionistas vai ter que entrevir.

Só se for um colapso para cima ... onde é que vês esse colapso? Até pode acontecer, mas certamente ainda NÃO aconteceu.

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Re: China - Tópico principal
« Responder #238 em: 2015-05-21 13:37:35 »
Vamos ver o que faz o governo Chinês.

Automek

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Re: China - Tópico principal
« Responder #239 em: 2015-05-21 13:38:55 »
De volta e meia já vejo notícias idênticas a esta, sempre na China. Isto será mesmo verdade ? Que alguém quando não quer vender fica com casas no meio das estradas ?