Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: China - Tópico principal  (Lida 213351 vezes)

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Negócios da China
« Responder #200 em: 2014-12-09 11:38:31 »
Foi mesmo o sector, porque os índices accionistas na China têm estado a subir a direito.

(se bem que hoje caiu imenso)
« Última modificação: 2014-12-09 11:51:36 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

JoaoAP

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4778
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #201 em: 2015-01-01 15:48:13 »
Citar
Pesadelo ambiental trava o automóvel sonhado por milhões de chineses
LUSA1 de Janeiro de 2015, às 10:03
Milhões de chineses já compraram o seu primeiro automóvel e milhões de outros gostariam de fazer o mesmo, mas muitos deles terão de esperar meses ou anos para poderem concretizar esse sonho.
Devido ao aumento da poluição e do congestionamento do trânsito, Pequim, Xangai e seis outras grandes cidades decidiram limitar a venda de automóveis. A última a adotar essa medida foi Shenzhen, uma próspera Zona Económica Especial, adjacente a Hong Kong.

A partir da próxima segunda-feira, o município de Shenzhen concederá apenas 100.000 matrículas por ano: a maioria (60.000) será atribuída por lotaria e as restantes leiloadas.
Há que apostar nos eléctricos...

kitano

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 8677
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #202 em: 2015-01-01 16:12:35 »
Isso é negativo para uma porrada de marcas automóveis e componentes
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zel

  • Visitante
Re:China - Tópico principal
« Responder #203 em: 2015-01-01 19:16:53 »
Citar
Pesadelo ambiental trava o automóvel sonhado por milhões de chineses
LUSA1 de Janeiro de 2015, às 10:03
Milhões de chineses já compraram o seu primeiro automóvel e milhões de outros gostariam de fazer o mesmo, mas muitos deles terão de esperar meses ou anos para poderem concretizar esse sonho.
Devido ao aumento da poluição e do congestionamento do trânsito, Pequim, Xangai e seis outras grandes cidades decidiram limitar a venda de automóveis. A última a adotar essa medida foi Shenzhen, uma próspera Zona Económica Especial, adjacente a Hong Kong.

A partir da próxima segunda-feira, o município de Shenzhen concederá apenas 100.000 matrículas por ano: a maioria (60.000) será atribuída por lotaria e as restantes leiloadas.
Há que apostar nos eléctricos...

electricos na china = carvao

JoaoAP

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4778
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #204 em: 2015-01-01 19:49:40 »
Neo, porque dizes isso?

Eu acho que por causa destes problemas a indústria ligada aos eléctricos poderia aproveitar ... se houvesse produção em massa.... os preços desceriam...

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13805
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #205 em: 2015-01-01 19:56:11 »
A China, e a Índia, têm um problema demográfico: «Gente a mais!»

hermes

  • Global Moderator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2836
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #206 em: 2015-01-01 20:38:27 »
Neo, porque dizes isso?

Eu acho que por causa destes problemas a indústria ligada aos eléctricos poderia aproveitar ... se houvesse produção em massa.... os preços desceriam...

A eletricidade na China é produzida majoritariamente com carvão o que aumenta a poluição atmosférica de outra forma.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Zenith

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5259
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #207 em: 2015-01-06 10:57:04 »
Nos ultimos meses tem havido um discrepância tremenda na evolução das cotações de empresas cotadas em Shanghai e Hong Kong sem que tenha havido alteraçãos no câmbio HKD/CNY.
Seguem garficos de SNP, YZC e Bank of China.
O mesmo comportamento verifica-se ao nível dos indices.
Que razões haverá para essa bolha em Shanghai que não se refecte em Hong Kong para empresas cotadas as duas bolsas?


Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #208 em: 2015-01-06 12:49:56 »
É preciso ir mais para trás e verificar se o mesmo não se terá passado com Hong Kong. Penso que já existiu uma discrepância no passado e eventualmente a corrida na China ou é uma bolha local ou é simplesmente o repor da normalidade. Teria que se ver a valorização de papéis individuais para ver se difere realmente.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #209 em: 2015-01-07 17:27:29 »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Manuel33

  • Full Member
  • ***
  • Mensagens: 127
    • Ver Perfil


hermes

  • Global Moderator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2836
    • Ver Perfil
Re:Negócios da China
« Responder #212 em: 2015-03-10 14:23:49 »
Exclusive: China's international payments system ready, could launch by end-2015 - sources

By Michelle Chen and Koh Gui Qing
On Mon Mar 9, 2015 6:37am EDT

http://mobile.reuters.com/article/idUSKBN0M50BV20150309?irpc=932

HONG KONG/BEIJING (Reuters) - China's long-awaited international payment system to process cross-border yuan transactions is ready, and may be launched as early as September or October, three sources with direct knowledge of the matter told Reuters.

The launch of the China International Payment System (CIPS) will remove one of the biggest hurdles to internationalizing the yuan and should greatly increase global usage of the Chinese currency by cutting transaction costs and processing times.

It will also put the yuan on a more even footing with other major global currencies like the U.S. dollar, as CIPS is expected to use the same messaging format as other international payment systems, making transactions smoother.

CIPS, which would be a worldwide payments superhighway for the yuan CHN= CNY=CFXS, will replace a patchwork of existing networks that make processing renminbi payments a more cumbersome process.

"The CIPS is ready now and China has selected 20 banks to do the testing, among which 13 banks are Chinese banks and the rest are subsidiaries of foreign banks," said a senior banking source who is involved in the matter.

The official launch will be in September or October, depending on the results of the testings and preparation, the source said.

A second source with direct knowledge of the matter said authorities want to launch the first phase of CIPS before December.

"If it's all smooth, (the launch) will be in September or October. If there is a need for a bit more time, we are still confident about (rolling it out) before the year-end," said the source, who declined to be named because he is not authorized to speak to the media.

The system was expected to be launched in 2014 but was delayed by technical problems, with most market participants anticipating it would not come on stream before 2016.

OPENING UP

Currently, cross-border yuan clearing has to be done either through one of the offshore yuan clearing banks in the likes of Hong Kong, Singapore and London, or else with the help of a correspondent bank in mainland China.

"Misunderstandings under the current clearing system happen from time-to-time due to different languages and codings. The CIPS is a breakthrough since it will offer a united platform and enhance efficiency," said Raymond Yeung, an analyst at ANZ in Hong Kong.

The launch of CIPS will enable companies outside China to clear yuan transactions with their Chinese counterparts directly, reducing the number of stages a payment has to go through.

"This is a big development for the small and medium enterprise sector operating in China as their correspondent banks can now access a wider network for settling payments in yuan, leading to lower costs," said the head of treasury solutions at a large European multinational company based in Hong Kong.

For large international companies, CIPS will remove operational inefficiencies as companies will no longer have to worry about ensuring yuan transactions are processed at certain times of day, as they do now, he added.

China's yuan became one of the world's top five payment currencies in November 2014, overtaking the Canadian dollar and the Australian dollar, according to global transaction services organization SWIFT.

Global yuan payments increased by 20.3 percent in value in December compared to a year earlier, while the growth for payments across all currencies was 14.9 percent for the same period, SWIFT said.

China has accelerated the pace of yuan internationalization in recent years. The central bank assigned 10 official yuan clearing banks last year, bringing the total number to 14 globally that can clear yuan transactions with China.

The People's Bank of China was not immediately available for comment when contacted.

(Additional reporting by Saikat Chatterjee in Hong Kong; Editing by Richard Borsuk and Rachel Armstrong)
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #213 em: 2015-03-21 20:20:06 »
Citar
Switzerland, Luxembourg plan to join China-led development bank
 

AFP,15 hours ago

Switzerland and Luxembourg are planning to join the Beijing-backed development bank AIIB, China's finance ministry said, the latest European nations to sign up to the multilateral lender which has drawn scepticism from the United States.

Britain, France, Germany and Italy have already announced their intentions to join the Asian Infrastructure Investment Bank -- which is viewed by some as a competitor to the World Bank and the Manila-based Asian Development Bank.

Switzerland will formally become a founding member of the bank later this month if approved by other members, China's finance ministry said in a statement late Friday.

A separate ministry statement said Luxembourg had also applied.

China's finance chief Lou Jiwei on Friday said the bank had 27 "prospective" founding members, the official Xinhua news agency reported, adding the application deadline is March 31.

The bank, which will support infrastructure projects in Asia, is expected to be set up before the end of this year, Xinhua said.

Head of the Organisation for Economic Co-Operation and Development (OECD), Angel Gurria, on Friday welcomed participation in the bank by European countries.

"The fact that some of the European countries are now associating with the project makes me even more convinced that it is going to be run in a very professional, transparent way," he said in Beijing.

But US officials have expressed caution amid worries the institution could undermine the World Bank.

US Treasury Secretary Jacob Lew has said Washington's main concern was whether the bank would "adhere to the kind of high standards that the international financial institutions have developed".

"Will it protect the rights of workers, the environment, will it deal with corruption issues appropriately?" he said.

Counter Retail Trader

  • Visitante
Re:China - Tópico principal
« Responder #214 em: 2015-03-21 20:34:45 »
alguem tem acompanhado a Soufun ?

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #215 em: 2015-03-27 15:06:06 »
Citar
Portugal adere ou não a banco de investimento chinês?

@economico.pt, 14:25

A quatro dias do fim do prazo para aderir, o Governo português não tomou ainda qualquer posição pública sobre o Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas, instituição que está no centro de uma nova celeuma diplomática entre Washington e Pequim.

É uma pergunta que continua sem resposta. A quatro dias do fim do prazo para aderir, o Governo português não tomou ainda qualquer posição pública sobre o Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas (BAII), instituição que está no centro de uma nova celeuma diplomática entre Washington e Pequim.

"Não fazemos qualquer comentário. É essa a nossa posição", disse fonte oficial do Ministério das Finanças, tutela para onde tanto o gabinete de Paulo Portas como o Ministério dos Negócios Estrangeiros encaminharam o assunto após contactados pelo Económico. Contactado, o BAII não respondeu até ao momento.

O Banco Asiático de Investimento em Infra-estruturas deve estar operacional até ao final do ano com uma capitalização inicial de 50 mil milhões de euros. Visa sobretudo o financiamento de projectos de energia, transportes e comunicação na Asia. Tem também uma outra função: aumentar a influência da China na geopolítica mundial.

Daí que, num primeiro momento os EUA, que não têm planos para aderir, tenham desaconselhado os seus aliados a juntarem-se à instituição, posição entretanto suavizada tanto pelo FMI como pelo Banco Mundial.

Reino Unido, França e Itália são alguns dos mais de 30 países que já aderiram contra as intenções de Washington. As manifestações de interesse têm de ser formalizadas até à próxima terça-feira e do governo português não é conhecida qualquer posição oficial sobre o assunto.

Da Espírito Santo Saúde à Fidelidade, os últimos anos têm sido marcados por um forte crescimento do investimento chinês em Portugal. Ao mesmo tempo que a relação com os EUA vive dias conturbados devido à anunciada retirada da base das Lajes, que a própria China admitiu interesse em poder vir a explorar.

Visitante

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 3766
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #216 em: 2015-03-30 14:42:24 »
A China é um dos países mais desiguais do mundo, diz o FMI. Recomenda a aplicação de taxas aos mais ricos para garantir a redistribuição da riqueza gerada, pois de outro modo haverá consequências sociais e o crescimento ficará comprometido.



http://blogs.wsj.com/economics/2015/03/26/china-is-one-of-most-unequal-countries-in-the-world-imf-paper-says/?utm_content=bufferf417c&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #217 em: 2015-03-30 14:54:37 »
A China é um dos países mais desiguais do mundo, diz o FMI. Recomenda a aplicação de taxas aos mais ricos para garantir a redistribuição da riqueza gerada, pois de outro modo haverá consequências sociais e o crescimento ficará comprometido.



http://blogs.wsj.com/economics/2015/03/26/china-is-one-of-most-unequal-countries-in-the-world-imf-paper-says/?utm_content=bufferf417c&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer


É natural que o seja. No interior ainda deves ter um monte de gente a viver quase em regime de subsistência, praticamente a produzir só para si próprios o que significa rendimento e riqueza próximos de zero.

Nas cidades do litoral expostas ao regime capitalista terás muitas pessoas a começarem a obter rendimentos e riquezas iguais aos melhores do mundo.

É uma receita para uma desigualdade gigantesca. (nota que o teu gráfico é para fatias grandes da população e ainda assim isto verifica-se)
« Última modificação: 2015-03-30 14:55:49 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

D. Antunes

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5284
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #218 em: 2015-03-30 15:02:27 »
A China é um dos países mais desiguais do mundo, diz o FMI. Recomenda a aplicação de taxas aos mais ricos para garantir a redistribuição da riqueza gerada, pois de outro modo haverá consequências sociais e o crescimento ficará comprometido.



http://blogs.wsj.com/economics/2015/03/26/china-is-one-of-most-unequal-countries-in-the-world-imf-paper-says/?utm_content=bufferf417c&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer


Há aumento da desigualdade, mas não tanto como parece, a escala deveria ser logarítmica. Repara que os mais desfavorecidos também tiveram um aumento percentual brutal. Mas com essa escala apenas dá para fazer um cálculo muito grosseiro da coisa.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Visitante

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 3766
    • Ver Perfil
Re:China - Tópico principal
« Responder #219 em: 2015-03-30 15:55:41 »
O mais relevante julgo que não seja os aumentos percentuais dos rendimentos, porque no limite um aumento de milhares de pontos percentuais sobre nada, continua a ser nada. A questão é porque os mais desfavorecidos não participaram deste crescimento por via de transferências sociais? Quando há um choque económico como o que aconteceu na China, não concebo que seja a selecção natural de Darwin a determinar quem fica rico e quem permanece pobre (mesmo que menos pobre), porque isso, desculpem-me o termo, é a lei da selva.

Terá de haver mecanismos de transferências sociais de modo a não permitir estas desigualdades abismais. Quem puder participar no boom ficará mais rico, nada contra, mas deverá contribuir por via de transferências via Estado para aqueles que por algum motivo não puderam acompanhar. Notar que o enriquecimento não é apenas inerente às capacidades e trabalho de quem enriquece, mas tem uma componente de sorte determinada pelas circunstâncias, quer pessoais, quer de conjuntura económica. Esses mesmos ricos colocados noutra conjuntura não seriam ricos, é preciso ter isto em conta para não se assumir que toda a riqueza se deve APENAS ao individuo. Poder-se-á perguntar, porque só enriqueceram agora durante o choque económico favorável? Se a capacidade de enriquecimento fosse intrínseca ao individuo, independente das circunstâncias, então deveriam enriquecer mesmo em situações adversas.

Ora não sendo isso verdade, no enriquecimento há uma componente extrínseca ao índividuo, e pelos menos parte dessa compenente de riqueza deve ser partilhada com aqueles que por motivos também extrínsecos a si ficaram para trás e não puderam aproveitar uma dada oportunidade, num dado momento.