Tens um exemplo bastante melhor, sem teres de esperar 3-4 gerações de evolução, se olhares para a Estónia ou a Eslováquia, países que vieram do comunismo e eram muito mais pobres que nós. No espaço de uma geração ultrapassaram-nos.
Pensar a 3-4 gerações não é útil porque as pessoas perdem o foco e o animo porque vivem hoje e não daqui a 200 anos. Tendemos a tomar decisões que nos beneficiam hoje em detrimento dos nosso bisnetos.
Se há quem tenha conseguido numa geração é só copiar. Temos a tendencia de:
a) não reconhecer quando outros fizeram melhor do que nós, tentanto encontrar desculpas rebuscadas em pequenos detalhes (que não afectam a big picture)
b) inventar permanentemente a roda que está inventada por vergonha de copiar o que funciona
Sobre os nórdicos diga-se que, apesar de cobrarem muitos impostos, ao menos tentam compensar isso com liberdade de escolha na saúde, educação e em muitas outras coisas, o que promove a concorrência. Do mal o menos. Aqui o Robaz nem o cheque cultura admite.
E se disseres a alguém que defendes que o SNS mande a pessoa ao otorrino privado, em vez de a fazer esperar 2 anos por uma consulta, tens logo a resposta do privado a mamar do orçamento e dos gananciosos do lucro.
Não há qualquer hipótese para Portugal. Sermos ultrapassados não é um acaso, um azar. É o destino escolhido e aceite pela maioria.