Ora viva,
Noto que os ilustres participantes que outrora tanto críticavam o Governo Sócrates, hoje estão caladinhos que nem ratos, ehhehe
Casos Franquelins, Relvas, ausência de reformas do Estado, má comunicação do Governo, medidas governativas altamente questionáveis.... parece que tudo é consentido.
Mas o mais preocupante, é mesmo a ausência de uma consciência moral. Ao anterior Governo, NADA era permitido... comprar uma peça de roupa de marca estrangeira era "crime" se fosse uma ministro a fazê-lo. Estas mesmas pessoas, tão "sensíveis" as estas questões, nos dias de hoje estão tão caladinhas que faz mesmo impressão.... Lembram-se das críticas ao fecho de maternidades, avaliação de professores, etc. - Onde estão os CRÍTICOS?
E não posso deixar de dizer que a participante
SMOG, tem uma grande coragem em ainda comentar medidas do Governo no fórum. Eu lembro-me MUITO BEM que quando o Sócrates andava a impôr a avaliação dos professores, a referida participante disse basicamente "que se lixem as medidas, eu quero é o meu". Deixando bem claro, que os sacrifícios fossem para os outros.
cumprimentos e espero que fiquem bem (des)governados com o VOSSO Governo.
http://www.ionline.pt/portugal/miguel-relvas-passa-ferias-fim-ano-no-rio-janeiro O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi passar os últimos dias do ano ao Rio de Janeiro, Brasil, e esteve num dos mais luxuosos hotéis da “Cidade Maravilhosa”, o emblemático Copacabana Palace.
Mas não foi o único. O ex-administrador da SLN, holding que era detentora de 100% do BPN – Banco Português de Negócios, Dias Loureiro, e o ex-ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, José Luís Arnaut, também lá estiveram.
Localizado na Praia de Copacabana, o hotel que Miguel Relvas escolheu para passar uns dias de descanso, e que pertence ao grupo Orient-Express, tem hospedado ao longo de décadas membros da realeza, estrelas de cinema, teatro e música, assim como políticos e empresários. Desde que Fred Astaire e Ginger Rogers dançaram juntos no filme Flying Down to Rio com o Copacabana Palace como cenário principal, o hotel tornou--se internacionalmente conhecido.
A diária no Copacabana Palace, que reabriu a 12 de Dezembro, depois de extensas obras num valor estimado superior a 10 milhões de euros, custa um mínimo de 600 euros e o preço médio por dormida é de 800 euros, sem incluir taxas de serviços de hotel ou pequeno-almoço – e a preços de balcão. Uma refeição no hotel pode custar bem mais que a pernoita e os preços sobem em época alta, como acontece nos períodos de Natal e Ano Novo.
O Copacabana Palace tem um total de 243 apartamentos e suites. Todas as acomodações são projectadas de forma individual com móveis de época e obras de arte originais e possuem vista para o mar e amplas salas de estar.
Miguel Relvas é cidadão honorário do Rio de Janeiro desde 2008, mas, pelo menos até há alguns anos, era na Baía onde passava – segundo dizia – as melhores férias da sua vida. De resto, as viagens ao Brasil, em trabalho ou turismo, são uma constante desde o tempo de Santana Lopes, quando era secretário-geral do PSD. A regularidade aumentou quando Relvas iniciou a sua actividade como gestor e consultor de empresas privadas, em 2006. A partir de 2009, ano em que se dedicou exclusivamente à gestão e consultoria na Kapaconsult, Finertec e na Alert, a multinacional portuguesa de software clínico, as idas ao outro lado do Atlântico tornaram-se ainda mais frequentes, até à sua entrada para o governo.
O Copacabana Palace está longe de padecer dos males que afectam a hotelaria em Portugal, sobretudo na região do Algarve. Mesmo tendo em conta a diferença de temperaturas – em Portugal é Inverno, enquanto no Rio de Janeiro é Verão –, e de preços, nunca antes as taxas de ocupação em território nacional atingiram níveis tão baixos.
Este ano, 16% dos hotéis portugueses encerraram na época baixa. Só no Algarve, e de acordo com dados da Associação da Hotelaria de Portugal citados pelo jornal “Expresso”, quase metade dos hotéis (48%) fecharam esta estação por falta de turistas.