Relvas, Dias Loureiro e Arnaut no Rio de Janeiro

[Incognitus]

A questão é que as perdas de um tal roubo ficariam confinadas a accionistas, credores e depositantes acima do limite do fundo de garantia.
 
As perdas só passaram para o erário público por decisão política.
 
Eu não estou a defender cor nenhuma - só estou a constatar isto. Que as perdas saltaram-nos para as costas não devido aos malandros do PSD que fizeram a fraude, mas sim devido aos malandros do PS que as socializaram.

[Incognitus]

Nota também que o BPN foi uma de muitas coisas para as quais existiram avisos aqui no fórum ANTES de rebentar.

[Jérôme]

 

Além de serem ladrões e corruptos na sua vida profissional (fora da política), provou-se que na vida política nunca estiveram lá por boas razões (e aqui admito que se generalize a todos os políticos).

tote?! estás-te a sentir bem? por esta não estava à espera...

[tote]

Uma coisa é certa - Foram criminosos do PSD, ex-ministros e secretários de estado que estiveram na génese da mega fraude do BPN.
Uns dizem que a culpa é do Constâncio, outro de quem "socializou" para evitar a o efeito de contágio ... mas a verdade nua e crua é que a maior fraude de sempre em Portugal está ligada ao Partido do Governo, o PSD.
A génese é o PSD e os seus militantes. Não há volta a dar.

E quanto ao RESTO - cargos ocupados por ex-ministros e ex-secretários de estado do PSD.... fico feliz por ninguém me contrariar 

[Incognitus]

Uma coisa é certa - Foram criminosos do PSD, ex-ministros e secretários de estado que estiveram na génese da mega fraude do BPN.
Uns dizem que a culpa é do Constâncio, outro de quem "socializou" para evitar a o efeito de contágio ... mas a verdade nua e crua é que a maior fraude de sempre em Portugal está ligada ao Partido do Governo, o PSD.
A génese é o PSD e os seus militantes. Não há volta a dar.

E quanto ao RESTO - cargos ocupados por ex-ministros e ex-secretários de estado do PSD.... fico feliz por ninguém me contrariar 

Sim, que aquilo era um covil de malandros não há dúvida. Tal como não há dúvida que o Presidente beneficiou monetariamente de se dar com eles.

[Automek]

Ò Crómio, tinha-me passado aquele teu texto na página anterior. Priceless 
Tu tens algum blog ? É que com escritos destes seria imperdível.

[jeab]

Ò Crómio, tinha-me passado aquele teu texto na página anterior. Priceless 
Tu tens algum blog ? É que com escritos destes seria imperdível.

X2 

[tote]

Uma coisa é certa - Foram criminosos do PSD, ex-ministros e secretários de estado que estiveram na génese da mega fraude do BPN.
Uns dizem que a culpa é do Constâncio, outro de quem "socializou" para evitar a o efeito de contágio ... mas a verdade nua e crua é que a maior fraude de sempre em Portugal está ligada ao Partido do Governo, o PSD.
A génese é o PSD e os seus militantes. Não há volta a dar.

E quanto ao RESTO - cargos ocupados por ex-ministros e ex-secretários de estado do PSD.... fico feliz por ninguém me contrariar 

Sim, que aquilo era um covil de malandros não há dúvida. Tal como não há dúvida que o Presidente beneficiou monetariamente de se dar com eles.

Quanto à nacionalização do BPN, e comparando agora com o Chipre, nada a dizer? 

[Incognitus]

Uma coisa é certa - Foram criminosos do PSD, ex-ministros e secretários de estado que estiveram na génese da mega fraude do BPN.
Uns dizem que a culpa é do Constâncio, outro de quem "socializou" para evitar a o efeito de contágio ... mas a verdade nua e crua é que a maior fraude de sempre em Portugal está ligada ao Partido do Governo, o PSD.
A génese é o PSD e os seus militantes. Não há volta a dar.

E quanto ao RESTO - cargos ocupados por ex-ministros e ex-secretários de estado do PSD.... fico feliz por ninguém me contrariar 

Sim, que aquilo era um covil de malandros não há dúvida. Tal como não há dúvida que o Presidente beneficiou monetariamente de se dar com eles.

Quanto à nacionalização do BPN, e comparando agora com o Chipre, nada a dizer? 

A do Chipre ao impor perdas é mais justa que a nossa. Mas idealmente seriam eliminados os accionistas, depois os credores, e depois os depositantes acima do limite de protecção. Só depois o Estado se chegaria à frente.
 
O sistema existe e é assim que deveria funcionar. As invenções que se afastam disso geralmente servem algum interesse particular.

[tote]

Uma coisa é certa - Foram criminosos do PSD, ex-ministros e secretários de estado que estiveram na génese da mega fraude do BPN.
Uns dizem que a culpa é do Constâncio, outro de quem "socializou" para evitar a o efeito de contágio ... mas a verdade nua e crua é que a maior fraude de sempre em Portugal está ligada ao Partido do Governo, o PSD.
A génese é o PSD e os seus militantes. Não há volta a dar.

E quanto ao RESTO - cargos ocupados por ex-ministros e ex-secretários de estado do PSD.... fico feliz por ninguém me contrariar 

Sim, que aquilo era um covil de malandros não há dúvida. Tal como não há dúvida que o Presidente beneficiou monetariamente de se dar com eles.

Quanto à nacionalização do BPN, e comparando agora com o Chipre, nada a dizer? 

A do Chipre ao impor perdas é mais justa que a nossa. Mas idealmente seriam eliminados os accionistas, depois os credores, e depois os depositantes acima do limite de protecção. Só depois o Estado se chegaria à frente.
 
O sistema existe e é assim que deveria funcionar. As invenções que se afastam disso geralmente servem algum interesse particular.

O Problema é a corrida aos depósitos que está a gerar-se, colocando em perigo o sistema bancário e a confiança das pessoas neste.

[Incognitus]

A protecção dos depósitos abaixo de um dado limite serve para isso.
 
Onde no Chipre se falha, é em impor uma solução que NÃO respeita isso (abaixo dos 100k EUR), e adicionalmente e aparentemente em não impor perdas aos credores e accionistas - que deveriam sempre ser eliminados antes de se chegar aos depositantes.
 
Enfim, todas estas soluções que se afastam da estrutura de capital normal visam proteger alguém específico. São soluções malandras. A do BPN foi malandra, e esta do Chipre também é.
 
Estamos entregues aos bichos, no fundo. O poder político está sistematicamente a proceder a decisões altamente arbitrárias, a escolher vencedores e perdedores. Está, lentamente, a legitimar uma revolução violenta. Pois se os vencedores e perdedores são escolhidos arbitrariamente pelo controlo monopolista da violência, não existe razão nenhuma para que os perdedores que assim o são e não seriam pelas regras transparentes, não tentem também eles mudar o resultado com recurso à violência.

[tote]

Ou seja,
se por hipótese, amanhã houver um efeito de contágio do Chipre a um pequeno banco português, por exemplo o banco BIG, e SE souber que o Espírito Santo está exposto ao BIG, e consequentemente, poderá haver contágio ao Espírito Santo (por menor que seja, pode lançar o pânico), o que se deve fazer?

[Incognitus]

Ou seja,
se por hipótese, amanhã houver um efeito de contágio do Chipre a um pequeno banco português, por exemplo o banco BIG, e SE souber que o Espírito Santo está exposto ao BIG, e consequentemente, poderá haver contágio ao Espírito Santo (por menor que seja, pode lançar o pânico), o que se deve fazer?

Falir, nacionalizar (limpando accionistas, credores e depósitos acima do limite se necessário), proteger os depósitos abertamente até aos limites especificados (e de tal forma a que se saiba que quando alguma coisa rebenta, os depósitos protegidos estão disponíveis no dia seguinte).

[tatanka]

Mas se deixares a coisa contagiar descontroladamente, não será pior?
Haverá capacidade para proteger os depósitos?

[tote]

Mas se deixares a coisa contagiar descontroladamente, não será pior?
Haverá capacidade para proteger os depósitos?

Essa é a grande questão que NINGUÉM consegue responder.

[Incognitus]

Mas se deixares a coisa contagiar descontroladamente, não será pior?
Haverá capacidade para proteger os depósitos?

O gasto tomando-se as medidas acima indicadas é muito menor, até para o sistema todo, do que aparar só um ou dois bancos. Além de que a capacidade existe por definição porque o Estado pode emitir dívida e essa serve. Como fizeram no Banif. Injusto é fazer-se aquilo no Banif (ou noutro qq) sem impor perdas a accionistas, credores, gestão na rua, etc. Continuam todos com as suas vidinhas enquanto anda por aí muita gente que errou muito menos e com problemas muito maiores. Isso sim é injusto e legitima que essas pessoas alterem as coisas por uma via pouco democrática.

[tatanka]

Mas se deixares a coisa contagiar descontroladamente, não será pior?
Haverá capacidade para proteger os depósitos?

O gasto tomando-se as medidas acima indicadas é muito menor, até para o sistema todo, do que aparar só um ou dois bancos. Além de que a capacidade existe por definição porque o Estado pode emitir dívida e essa serve. Como fizeram no Banif. Injusto é fazer-se aquilo no Banif (ou noutro qq) sem impor perdas a accionistas, credores, gestão na rua, etc. Continuam todos com as suas vidinhas enquanto anda por aí muita gente que errou muito menos e com problemas muito maiores. Isso sim é injusto e legitima que essas pessoas alterem as coisas por uma via pouco democrática.

Sem duvida, que seria mais justo, deixar accionistas, obrigacionistas e depositos a prazo > 100k, rebentar.
Não fazemos ideia é que qual o custo dessa opção.
A bandeira do "risco sistémico", é acenada por quem defende o que tem sido feito, e infelizmente os sistemas bancarios e a propria economia são demasiado complexos para se conseguir demonstrar de forma clara, que o risco não existe.

[Incognitus]

O Estado deveria existir para impor regras transparentes iguais para todos, e não para andar casuísticamente a tentar fazer "o melhor". Porque como neste caso, ninguém sabe o que é "o melhor", e entretanto escolhem-se vencedores  e perdedores de forma agressiva.
 
Certo e garantido é que sempre interesses vários avançarão com "bons motivos" para que as decisões arbitrárias do Estado os favoreçam versus o que seria a resolução segundo regras transparentes e simples que respeitam os princípios orientadores sobre os quais estão fundados os sistemas - como é o caso da estrutura de capital, no que toca ao sector financeiro (ou fora dele).
 
Ultrapassarem-se essas regras para favorecer uns e outros em nada difere de roubos simples à mão armada, ainda que sejam apresentados de forma muito mais digestível.

[Jérôme]

Ò Crómio, tinha-me passado aquele teu texto na página anterior. Priceless 
Tu tens algum blog ? É que com escritos destes seria imperdível.

O meu blog é o fórum, mas a minha fraca prosa agradar a alguém é uma surpresa gratificante, foi um desabafo, escorreu-me assim a coisa numa resposta que era para ser normal.

Por vezes argumentar já é repetitivo, e a descrição da vida absurda que é a norma foi a única forma de me exprimir.

Havia um post que com muita pena minha desapareceu com o fórum antigo, era acerca de filosofia, ciência e espiritualidade. Tenho pena de não ter guardado...