mas também faz o inverso dentro da zona euro e fora da zona euro, com o escudo (desvalorizado obviamente) só ajuda a vender e a dificultar as compras.
não é por acaso que os tipos mais ricos de Portugal são importadores, caso a moeda fosse o escudo eles não estariam como estão, e apareceriam condições para um tecido tanto produtivo como comercial mais distribuído que daria oportunidades a todos os portugueses, assim da forma como está somos todos funcionários do Belmiro e do jeronimo martins e do corticeiro
Se isso fosse verdade, viver na venezuela seria um paraíso porque o tecido empresarial interno estaria a produzir como nunca. E a exportar como se não houvesse amanhã. Sabemos bem que isso não funciona assim.
Com o euro o que tens que fazer é:
- reduzir o tamanho do estado, passando este a assumir uma função exclusiva de regulação da economia + redistribuição para os mais pobres - só os mais pobres;
- com isso reduzir os impostos;
- liberalizar fortemente a economia em todos os sectores possíveis, para assim criar mais cortiçeiras, portuceis e afins. Assim mais portugueses podem ser patrões de si próprios e eventualmente de outros, acaba as oligarquias, e tudo isto numa moeda que de forma efectiva reserva valor. Ou seja que vale alguma coisa hoje, e daqui a 10 anos até pode continuar a valer razoavelmente o mesmo;
- bónus ainda acaba o comodismo de eventuais monopólios que o vbm tanto se queixa. Se tens concorrência porque liberalizaste a economia, o empresário não pode se sentar sem fazer nada...ou inova ou sai do mercado.
Sociedades que se baseiam nisto têm tido um crescente aumento de condições de vida dos seus habitantes, mesmo com moedas fortes. Quem se baseia em pedir dinheiro emprestado e não pagar ou imprimir moeda acaba por dar-se mal. Contrariar isto é como dizer que a força da gravidade não existe ou que água não molha. Para além de parecer conversa de loucos, não acrescenta nada e só faz perder tempo.