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Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1839813 vezes)

tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8600 em: 2015-07-15 14:44:35 »
Muitas das coisas que estão a pedir agora já foram pedidas antes.

Se o modelo é semelhante ao português havia avaliações todos os trimestres. Sem evolução não havia transferência, como aliás viu-se na última transferência de 7,2kM€ para a grecia que não foi executada. Que evolução foi essa verificada durante 5 anos, a nível do modelo económico, que permitiu múltiplas transferências, quando os mais básicos dos sectores da economia ainda se encontram por liberalizar?

Inenarrável incompetência da troika é o que parece visto daqui.

Incognitus

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8601 em: 2015-07-15 14:46:47 »
Não é a Alemanha que tem que mudar; os outros é que têm que ser mais como a Alemanha.

Isto é básico.

Parece-me lógico, mas muito teimam em não admitir.

Eu também me parece lógico, mas há um outro dado que temos de considerar. O estado atual da Grécia, e também de Portugal numa escala de gravidade bastante inferior, é extremamente castrador. Os encargos brutais com a dívida astronómica que têm torna qualquer tipo de mudança inexequível.

As minhas dúvidas (porque eu não estou a defender nada, estou apenas a apresentar um ponto de vista que me leva a ter muitas dúvidas sobre este assunto) prendem-se com o facto de o aumento da dívida ter sido permitido e até incentivado por todos os países da UE há poucos anos. Segundo penso saber está inscrito no "Pacto de estabilidade e crescimento" que as dívidas dos estados membros não podem ultrapassar, salvo erro, 66% do PIB. Acho que o primeiro país a violar este critério até foi a Alemanha, mas isso não é relevante, o que interessa realmente é que não se fez nada quando os países do sul da Europa ultrapassaram este valor. Parece-me que convenientemente se deixou que os países se continuassem a endividar sobretudo porque acharam que seria melhor para a Europa, dado que estes países eram bons consumidores dos produtos produzidos pelos países do norte da Europa.

Chegados aqui eu pergunto-me se a culpa é apenas dos gregos, ou portugueses, ou se todos em conjunto têm culpas no cartório?! Pergunto-me se não se devia ter feito algo que obrigasse à aplicação de austeridade assim que a dívida de um país ultrapassasse os 66% do PIB? Sendo que nessa altura a austeridade a aplicar seria bem menor, quase insignificante, já que se trataria apenas de uma pequena correção do rumo que se estava a seguir. Mas não se fez nada, deixou-se que esses países continuassem a endividar-se até ao ponto em que as dívidas já não serão pagáveis...

Enfim, é apenas uma reflexão que me parece pertinente... talvez esteja a ver alguma coisa mal... ou não!

Artista, a regra de que falas já existe e o limite até era 60% de dívida, 3% de déficit.

O problema é mesmo que a regra não foi aplicada.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8602 em: 2015-07-15 15:04:32 »
Não é a Alemanha que tem que mudar; os outros é que têm que ser mais como a Alemanha.

Isto é básico.

Parece-me lógico, mas muito teimam em não admitir.

Eu também me parece lógico, mas há um outro dado que temos de considerar. O estado atual da Grécia, e também de Portugal numa escala de gravidade bastante inferior, é extremamente castrador. Os encargos brutais com a dívida astronómica que têm torna qualquer tipo de mudança inexequível.

As minhas dúvidas (porque eu não estou a defender nada, estou apenas a apresentar um ponto de vista que me leva a ter muitas dúvidas sobre este assunto) prendem-se com o facto de o aumento da dívida ter sido permitido e até incentivado por todos os países da UE há poucos anos. Segundo penso saber está inscrito no "Pacto de estabilidade e crescimento" que as dívidas dos estados membros não podem ultrapassar, salvo erro, 66% do PIB. Acho que o primeiro país a violar este critério até foi a Alemanha, mas isso não é relevante, o que interessa realmente é que não se fez nada quando os países do sul da Europa ultrapassaram este valor. Parece-me que convenientemente se deixou que os países se continuassem a endividar sobretudo porque acharam que seria melhor para a Europa, dado que estes países eram bons consumidores dos produtos produzidos pelos países do norte da Europa.

Chegados aqui eu pergunto-me se a culpa é apenas dos gregos, ou portugueses, ou se todos em conjunto têm culpas no cartório?! Pergunto-me se não se devia ter feito algo que obrigasse à aplicação de austeridade assim que a dívida de um país ultrapassasse os 66% do PIB? Sendo que nessa altura a austeridade a aplicar seria bem menor, quase insignificante, já que se trataria apenas de uma pequena correção do rumo que se estava a seguir. Mas não se fez nada, deixou-se que esses países continuassem a endividar-se até ao ponto em que as dívidas já não serão pagáveis...

Enfim, é apenas uma reflexão que me parece pertinente... talvez esteja a ver alguma coisa mal... ou não!

Artista, a regra de que falas já existe e o limite até era 60% de dívida, 3% de déficit.

O problema é mesmo que a regra não foi aplicada.

Exato, é a isso que me refiro no post anterior. Não foi aplicada porquê? A culpa foi apenas dos gregos, ou a própria UE (Alemanha à cabeça) incentivou o aumento do investimento público a esses países?!

Automeck, isso agora parece claro, mas há 5 ou 6 anos talvez não fosse, sobretudo quando estes países sentiam o incentivo, e eventualmente a "proteção" (que agora se tornou fictícia) da própria UE?!

Como já escrevi lá atrás, não estou a defender propriamente nada, mas tenho muitas dúvidas nisto. Acho difícil que tenham sido apenas os gregos que cometeram erros (obviamente que esses cometeram muitos e grandes).

itg00022289

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8603 em: 2015-07-15 15:06:55 »
Passámos dos planos aprovados por unanimidade para planos aprovados por maioria qualificada. A Europa nunca mais será a mesma depois disto!!

Há montes de matérias na UE em que basta maioria qualificada, embora seja uma ciganice aprovar por maioria qualificada a doação de todos os estados a um outro

Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8604 em: 2015-07-15 15:12:30 »
Citar
Encargos da Grécia com dívida são menores do que em Portugal

(para mais informação sobre este assunto, leia o nosso especial escrito em fevereiro)

O comissário europeu para o Euro, Valdis Dombrovskis, disse hoje que os encargos com a dívida grega estão abaixo dos de Portugal, em termos de percentagem do PIB, considerando que Atenas paga “juros míseros”. Segundo Dombrovskis, “os custos do financiamento da dívida grega estão abaixo dos de Itália e de Portugal, em termos de percentagem do Produto Interno Bruto (PIB)”.

O comissário, que falava em conferência de imprensa, em Bruxelas, salientou a necessidade de se olhar também “para a condicionalidade da dívida e não apenas para o rácio da dívida para compreender o custo real do serviço da dívida”. Apesar de a dívida pública da Grécia ser a mais elevada face ao PIB entre os Estados-membros da União Europeia, representando cerca de 180% da riqueza produzida, o comissário letão considerou que é também importante tem em conta os encargos com o serviço da dívida.

Em relação às preocupações manifestadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) num relatório sobre a sustentabilidade da dívida pública grega, o comissário respondeu que “os empréstimos da zona euro não são um problema imediato”, uma vez que têm “longos períodos de carência – nos juros até 2020 e no capital até 2023, o que significa que a Grécia está a pagar juros míseros”.

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Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8605 em: 2015-07-15 16:08:03 »
Não é a Alemanha que tem que mudar; os outros é que têm que ser mais como a Alemanha.

Isto é básico.

a alemanha é uma potência exportadora. uma das três maiores do mundo. já ultrapassou o japão.
estás a sugerir que todos os países do mundo deviam ser como a alemanha? salvaguardando as respectivas capacidades tecnológicas, claro.
deviam ser todos exportadores líquidos?

L
« Última modificação: 2015-07-15 16:12:02 por Lark »
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Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8606 em: 2015-07-15 16:10:16 »
Isto era 2013:
Citar
Others, such as legal restrictions on the shelf life of milk, for instance–outside Greece sell-by dates are decided by the dairy suppliers, not the government–make it virtually impossible for newcomers, whether Greek or foreign, to enter the market for fresh milk owing to the high costs related to supplying supermarkets and collecting the milk again before the sell-by date. The cost of obtaining a licence to produce asphalt is also prohibitively high, reflecting regulations on the size of storage tanks (2,000 cubic metres) and minimum start-up capital requirements (€500,000). This clearly cramps construction and infrastructure activity.

Similar restrictions are found for other activities. Also, retailers cannot freely discount their products, or conduct promotional offers for more than 10 days every two months, or even advertise their seasonal sales. A Greek cruise ship cannot leave passengers in a port and continue a journey–all passengers must embark and disembark in the same port, which is a competitive disadvantage compared with other cruisers.
- See more at: http://www.oecdobserver.org/news/fullstory.php/aid/4270/Is_Greece_at_a_turning_point_.html#sthash.9ehbd4aZ.dpuf



Não percebi bem este post. Que datas é que se referem, que são decididas pelo governo ou pelos fornecedores?


referes-te às datas de validade do leite?

L
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Zel

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8607 em: 2015-07-15 16:10:51 »
o tsipras foi para a tv dizer que lhe meteram uma faca ao pescoco... eu nao aprovava nenhum emprestimo a um pais que nao assume a responsabilidade nisto tudo, vai dar porcaria

jeab

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8608 em: 2015-07-15 16:17:00 »
o tsipras foi para a tv dizer que lhe meteram uma faca ao pescoco... eu nao aprovava nenhum emprestimo a um pais que nao assume a responsabilidade nisto tudo, vai dar porcaria

e ele prometeu preferir cortar o pescoço do que assinar o acordo?   Diz que prometeu, diz ...  :D

Adorava os gregos serem governados por um maneta e um sem cabeça ... ao menos era visível a porcaria que lá têm a governar  :D
« Última modificação: 2015-07-15 16:19:20 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8609 em: 2015-07-15 16:18:28 »
o tsipras foi para a tv dizer que lhe meteram uma faca ao pescoco... eu nao aprovava nenhum emprestimo a um pais que nao assume a responsabilidade nisto tudo, vai dar porcaria

e ele prometeu preferir cortar o pescoço do que assinar o acordo?   Diz que prometeu, diz ...  :D

Ele prometeu isso? Um vai cortar o pescoço, o outro o braço...isto breve é um episódio do game of thrones...   :D

Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8610 em: 2015-07-15 16:23:21 »
Não é a Alemanha que tem que mudar; os outros é que têm que ser mais como a Alemanha.

Isto é básico.

a alemanha é uma potência exportadora. uma das três maiores do mundo. já ultrapassou o japão.
estás a sugerir que todos os países do mundo deviam ser como a alemanha? salvaguardando as respectivas capacidades tecnológicas, claro.
deviam ser todos exportadores líquidos?

L

Sempre os mesmos comentários absurdos e perguntas sem nexo nenhum. Não acrescentas nada.

Eu defendo tanto isso, como tu defendes que todos os países devem pedir dinheiro emprestado e não pagar, ao mesmo tempo que imprimem moeda para disfarçar. Tipo Venezuela.

Pode ser assim? Pareces um disco riscado...sempre as mesmas conversas em ciclos repetitivos ao infinito.

eu não fiz um comentário. fiz uma pergunta e até bastante simples.
vais responder?
disseste que os ourtos países deveriam ser como a alemanha. eu pergunto se os outros países devm ser exportadores líquidos tal como a alemanha é.
não me parece uma pergunta difícil de responder.

L
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Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8611 em: 2015-07-15 16:26:26 »
o tsipras foi para a tv dizer que lhe meteram uma faca ao pescoco... eu nao aprovava nenhum emprestimo a um pais que nao assume a responsabilidade nisto tudo, vai dar porcaria

e ele prometeu preferir cortar o pescoço do que assinar o acordo?   Diz que prometeu, diz ...  :D

Ele prometeu isso? Um vai cortar o pescoço, o outro o braço...isto breve é um episódio do game of thrones...   :D
Epá, essa do pescoço não me lembro, mas um maneta e um divorciado já é garantido. E do outro lado criminosos e terroristas.

tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8612 em: 2015-07-15 16:28:23 »
eu não fiz um comentário. fiz uma pergunta e até bastante simples.
vais responder?
disseste que os ourtos países deveriam ser como a alemanha. eu pergunto se os outros países devm ser exportadores líquidos tal como a alemanha é.
não me parece uma pergunta difícil de responder.

O fundamental neste ponto é que eu defendo que todos os países devem procurar ser como a Alemanha e tu defendes que todos os países devem procurar ser como a Venezuela. É isto que é importante reter.
« Última modificação: 2015-07-15 17:16:17 por 7passos-atras »

Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8613 em: 2015-07-15 16:28:40 »
Citar
Banca grega perdeu 19% dos depósitos

Cerca de 30 mil milhões de euros saíram dos bancos gregos até final de maio, segundo um documento da Comissão Europeia que se mostra muito preocupada com a situação do setor bancário da Grécia.

De acordo com o relatório datado de 10 de julho da Direção-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros, elaborado após o Governo liderado por Alexis Tsipras ter pedido oficialmente um novo programa de resgate por três anos, a liquidez do sistema bancário grego já se vinha a agravar significativamente desde meados de 2014, mas está agora “num estado muito crítico”. A Comissão refere que, desde o início do ano até ao final de maio, mais de 30 mil milhões de euros em depósitos saíram dos bancos, correspondentes a 19% do total.

Para compensar a saída de depósitos, mas também de outros fatores que afetaram a liquidez, subiu a exposição dos bancos ao financiamento do banco central para mais de 116,4 mil milhões de euros. Especificamente quanto à linha de liquidez de emergência, a única linha a que atualmente as instituições gregas se conseguem financiar junto do banco central, a dependência aumentou para 78 mil milhões no final de maio.

Agência Lusa
via Observador

Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8614 em: 2015-07-15 16:33:52 »
eu não fiz um comentário. fiz uma pergunta e até bastante simples.
vais responder?
disseste que os ourtos países deveriam ser como a alemanha. eu pergunto se os outros países devm ser exportadores líquidos tal como a alemanha é.
não me parece uma pergunta difícil de responder.

Esse assunto já foi abordado, volta atrás e lê as respostas. Senão daqui a 2 semanas estarás outra vez com a mesma conversa.

O fundamental neste ponto é que eu defendo que todos os países devem procurar ser como a Alemanha e tu defendes que todos os países devem procurar ser como a Venezuela. É isto que é importante reter.

não foi abordado.
podes responder? ou não sabes a resposta?
a pergunta é: deverão todos os países ser como a alemanha? exportadores líquidos?

é uma resposta de sim ou não.
é assim tão difícil?

L
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8615 em: 2015-07-15 16:39:12 »
Paul Krugman - New York Times Blog
JUL 15 9:41 AM Jul 15 9:41 am 9

An Unsustainable Position

Everyone is talking about the IMF’s new update to its debt sustainability analysis, which says that Greece’s attempt to surrender is doomed to failure without massive debt relief. That’s surely the right conclusion.

However, it’s hard to accept the document’s claim that this is a new development, the result of the banking crisis of the past two weeks plus the economic troubles since Syriza came to power. If the original plan for Greece made any sense, whatever damage has been done recently should be largely reversible: restore liquidity to the banks, establish a government of faithocrats who restore confidence, and debt should end up peaking only a few percentage points of GDP higher than previously predicted. That is, even if you accuse Syriza of botching things terribly, no economic analysis I know of says that a few months of misgovernment permanently damage a country’s growth prospects.

The point, surely, is that the plan for Greece was never feasible. No matter how willing a nation is to suffer, no matter how willing to run primary surpluses on a scale that is very rare in history, trying to pay off high debt through austerity without any kind of monetary offset is basically a recipe for debt deflation and failure. This is, in fact, what the IMF’s own research has said.

And the return to growth last year would have turned out to be a false dawn even without the political crisis. That slight uptick largely reflected a pause in austerity — and would have gone away regardless as the troika resumed tightening the fiscal vise.

So it’s good to see the IMF being realistic here, but the institution remains unwilling to face up fully to past errors — which matters, because these past errors are prologue to the doom that faces any attempt to stay the course.

krugman
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8616 em: 2015-07-15 16:47:44 »
GREECE
AN UPDATE OF IMF STAFF’S PRELIMINARY PUBLIC
DEBT SUSTAINABILITY ANALYSIS
Greece’s public debt has become highly unsustainable. This is due to the easing of policies during the last year, with the recent deterioration in the domestic macroeconomic and financial environment because of the closure of the banking system adding significantly to the adverse dynamics.

The financing need through end-2018 is now estimated at Euro 85 billion and debt is expected to peak at close to 200 percent of GDP in the next two years,
provided that there is an early agreement on a program. Greece’s debt can now only be made sustainable through debt relief measures that go far beyond what Europe has been willing to consider so far.

1. The IMF staff’s most recent DSA was published less than two weeks ago (attached here). It noted that:
(i) About a year ago, if program policies had been implemented as agreed, no further debt relief would have been needed to reach the targets under the November 2012 framework (debt of 124 percent of GDP by 2020 and “substantially below” 110 percent of GDP by 2022).

(ii) But the significant shortfalls in program implementation during the last year led to a significant increase in the financing need—by more than Euro 60 billion—estimated only a few weeks ago. As a result, debt-to-GDP by 2022 was projected to increase from an estimate less than a year ago of about 105 percent to a revised estimate of 142 percent, significantly above the target of 110 percent of GDP. This would under the November 2012 agreement have implied significant additional measures to reduce the face-value of debt.

(iii) However, as detaild in the published DSA—in view of the fact that most of the debt was now owed to official European creditors on non-market terms—a case could be
made for changing from the stock-of-debt framework agreed in November 2012 to a framework focused on the path of gross financing needs.

This would support the conclusion that haircuts could be avoided if instead there was a significant further extension of the maturities of the entire stock of European debt (GLF, EFSF), in the form of a doubling of grace and repayment periods, with similarly concessional terms on new financing.

At the core of this conclusion is the fundamental premise that public debt cannot be assumed to migrate back onto the balance sheet of the private sector at interest rates consistent with debt sustainability until debt is much lower.

Greece cannot return to markets anytime soon at interest rates that it can afford from a medium-term perspective.

2. The events of the past two weeks—the closure of banks and imposition of capital controls—are extracting a heavy toll on the banking system and the economy, leading to a
further significant deterioration in debt sustainability relative to what was projected in our recently published DSA.

A full and comprehensive revision of this debt sustainability analysis can only be done at a later stage, taking into account the deterioration in the economic situation as a
result of the closing of the banking system and the details of policies yet to be agreed. However, it is already clear at this stage that there will be a significant increase in the financing need.

The preliminary (mutually agreed) assessment of the three institutions is that total financing need through end-2018 will increase to Euro 85 billion, or some Euro 25 billion above what was projected in the IMF’s published DSA only two weeks ago, largely on account of the estimated need for a larger banking sector backstop for Euro 25 billion.

Adjusting our recent DSA mechanically for these changes, and taking into account the agreed weaker growth path for the next two years, gives rise to the following main revisions:

a. Debt would peak at close to 200 percent of GDP in the next two years. This contrasts with earlier projections that the peak in debt—at 177 percent of GDP in
2014—is already behind us.

b. By 2022, debt is now projected to be at 170 percent of GDP, compared to an estimate of 142 percent of GDP projected in our published DSA.

c. Gross financing needs would rise to levels well above what they were at the last review (and above the 15 percent of GDP threshold deemed safe) and continue
rising in the long term.

3. Moreover, these projections remain subject to considerable downside risk, suggesting that there could be a need for additional further exceptional financing from Member States with an attendant deterioration in the debt dynamics:

(i) Medium-term primary surplus target: Greece is expected to maintain primary surpluses for the next several decades of 3.5 percent of GDP. Few countries have
managed to do so. The reversal of key public sector reforms already in place— notably pension and civil service reforms—without yet any specification of alternative
reforms raises concerns about Greece’s ability to reach this target.

Moreover, the failure to resist political pressures to ease the target that became evident as soon as the primary balance swung into surplus also raise doubts about the assumption that such targets can be sustained for prolonged periods. The Government and its European partners need to address these concerns in the coming months.

(ii) Growth: Greece is still assumed to go from the lowest to among the highest productivity growth and labor force participation rates in the euro area, which will
require very ambitious and steadfast reforms. For this to happen, the Government— which has put on hold key structural reforms—would need to specify strong and
credible alternatives in the context of the forthcoming program discussions.

(iii) Bank support: the proposed additional injection of large-scale support for the banking system would be the third such publicly funded rescue in the last 5 years.

3

Further capital injections could be needed in the future, absent a radical solution to the governance issues that are at the root of the problems of the Greek banking
system. There are at this stage no concrete plans in this regard.

4. The dramatic deterioration in debt sustainability points to the need for debt relief on a scale that would need to go well beyond what has been under consideration to date—and what has been proposed by the ESM.
There are several options. If Europe prefers to again provide debt relief through maturity extension, there would have to be a very dramatic extension with grace periods of, say, 30 years on the entire stock of European debt, including new assistance.

This reflects the basic premise that debt cannot be assumed to migrate back onto the balance sheet of the private sector at interest rates close to the current AAA rates before debt levels have been brought to much lower levels; borrowing at anything but AAA rates in the near term will bring about an unsustainable debt dynamic for the next several decades.

Other options include explicit annual transfers to the Greek budget or deep upfront haircuts. The choice between the various options is for Greece and its European partners to decide.

relatório do FMI de ontem (pdf)
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tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8617 em: 2015-07-15 16:57:40 »
então não percebi: um modelo igual ao da alemanha é um modelo de exportador líquido.
se não podem ser todos exportadores como é que todos devem caminhar para um modelo igual ao da alemanha?

L

Se todos procurarem esse caminho, haverá uma competição nivelada por cima em que resultará numa alternância onde uns anos são uns, noutros anos serão outros. Exportadores líquidos.
Prevenindo igualmente grandes desequilíbrios entre diferentes países.


Como vês muito melhor que o teu modelo económico de imprimir moeda, pedir emprestado e falir.
« Última modificação: 2015-07-15 17:15:48 por 7passos-atras »

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8618 em: 2015-07-15 16:59:34 »
não foi abordado.
podes responder? ou não sabes a resposta?
a pergunta é: deverão todos os países ser como a alemanha? exportadores líquidos?

é uma resposta de sim ou não.
é assim tão difícil?

Tens falhas de memória?
Ó atrasado mental, já foi dito várias vezes aqui que não podem ser todos exportadores (nem todos importadores). Queres que diga isto porque? Tudo se mantém igual:

Eu defendo caminhar para um modelo igual ao da Alemanha.
Tu para um modelo igual à Venezuela.


Já estás pronto para admitir que erraste em toda a linha relativamente à austeridade, partidos syrizanos, grecia, varoufakis 7 passos a frente? Pede desculpa ao fórum!

então não percebi: um modelo igual ao da alemanha é um modelo de exportador líquido.
se não podem ser todos exportadores como é que todos devem caminhar para um modelo igual ao da alemanha?

L

Se todos procurarem esse caminho, haverá uma competição nivelada por cima em que resultará numa alternância onde uns anos são uns, noutros anos serão outros. Exportadores líquidos.
Prevenindo igualmente grandes desequilíbrios entre diferentes países.


Como vês muito melhor que o teu modelo económico de imprimir moeda, pedir emprestado e falir.

então confirmas que todos os países devem tentar ser exportadores líquidos? Como a alemanha?

L
« Última modificação: 2015-07-15 17:00:03 por Lark »
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #8619 em: 2015-07-15 17:02:36 »
Não é a Alemanha que tem que mudar; os outros é que têm que ser mais como a Alemanha.

Isto é básico.

a alemanha é uma potência exportadora. uma das três maiores do mundo. já ultrapassou o japão.
estás a sugerir que todos os países do mundo deviam ser como a alemanha? salvaguardando as respectivas capacidades tecnológicas, claro.
deviam ser todos exportadores líquidos?

L

Não precisam de ser, basta que tentem e umas vezes sejam, outras não.
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