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Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1839855 vezes)

Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6540 em: 2015-07-02 19:18:59 »
Tsipras volta atrás e não aceita cortes na Defesa
Hoje às 17:09

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, sublinhou esta quinta-feira que o seu Governo não aceitará cortes na despesa da Defesa, num recuo em relação ao que já tinha aceitado nas negociações com os credores internacionais.


Fonte: JN

não há forma de o tsipras cortar na defesa.
já se sabe desde o início da coligação de governo.
a ÚNICA condição que o APEL colocou para integrar a coligação foi não se tocar na defesa.
sem APEL não há maioria, e não há governo.
isto é algo que se sabe desde a subida ao poder do syriza / APEL.

quem disser que não sabia, está de má fe ou andou muito distraído.
eu próprio já escrevi sobre isto um par de vezes.

L

é um nonsense pensar que o syriza nã gostaria de cortar na defesa. é um movimento qeu engloba verdes, pacifistas, alternativo you name it.
ninguém deste pessoal que gastos na defesa. alguns provavelmente diriam que não era necessária defesa de todo.

por isso, meus amigos: ou muita má fézinha, ou muita distracção em relação a este assunto.

L
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6541 em: 2015-07-02 19:20:59 »
Tsipras volta atrás e não aceita cortes na Defesa
Hoje às 17:09

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, sublinhou esta quinta-feira que o seu Governo não aceitará cortes na despesa da Defesa, num recuo em relação ao que já tinha aceitado nas negociações com os credores internacionais.


Fonte: JN


não há forma de o tsipras cortar na defesa.
já se sabe desde o início da coligação de governo.
a ÚNICA condição que o APEL colocou para integrar a coligação foi não se tocar na defesa.
sem APEL não há maioria, e não há governo.
isto é algo que se sabe desde a subida ao poder do syriza / APEL.

quem disser que não sabia, está de má fe ou andou muito distraído.
eu próprio já escrevi sobre isto um par de vezes.

L


Então o Tsipras está de má fé ou anda muito distraído.

http://www.nytimes.com/interactive/2015/07/01/world/europe/document-tsipras-letter-to-european-leaders.html

"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6542 em: 2015-07-02 19:21:48 »
Mas por outro lado, o que não existe e seria interessante existir, seria uma solução especificamente para o nosso sistema de justiça comercial que está encalhado de processos lentos, uma solução equivalente e transparente mas em concorrência.

não há nenhum obstáculo a isso e se isso fosse proposto ao governo, provavelmente até era subsidiado.
os tribunais até teriam cartazes a dizer: quer acelerar o seu processo? vá ter com Lark Mediadores.
o que eles querem são os tribunais  a despacharem, não a arrastarem-se.

L
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6543 em: 2015-07-02 19:22:08 »
* TSIPRAS SAYS HE WILL SIGN A DEAL WITH EITHER YES OR NO VOTE

Isto é uma mudança.
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pedferre

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6544 em: 2015-07-02 19:28:24 »
Nao e de admirar, agora que existe a possibilidade do sim ganhar, nada como garantir que nao larga o poleiro,  extrema esquerda so larga o poder com um golpe militar. :)

Lark

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6545 em: 2015-07-02 19:30:25 »
Tsipras volta atrás e não aceita cortes na Defesa
Hoje às 17:09

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, sublinhou esta quinta-feira que o seu Governo não aceitará cortes na despesa da Defesa, num recuo em relação ao que já tinha aceitado nas negociações com os credores internacionais.


Fonte: JN


não há forma de o tsipras cortar na defesa.
já se sabe desde o início da coligação de governo.
a ÚNICA condição que o APEL colocou para integrar a coligação foi não se tocar na defesa.
sem APEL não há maioria, e não há governo.
isto é algo que se sabe desde a subida ao poder do syriza / APEL.

quem disser que não sabia, está de má fe ou andou muito distraído.
eu próprio já escrevi sobre isto um par de vezes.

L


Então o Tsipras está de má fé ou anda muito distraído.

http://www.nytimes.com/interactive/2015/07/01/world/europe/document-tsipras-letter-to-european-leaders.html


a primeira proposta, a que foi rejeitada pela troika, não tinha cortes este ano e cortava 200 m em 2016.
essa não foi posta em causa pelo APEL. deve ter-se torcido todo mas aceitou.
agora o tsipras deve ter ido ter com o kammenos a ver se sacava mais uns milhões e o kammenos disse-lhe para ele ir dar uma volta.
provavelmente esses cortes já estariam na proposta enviada, antes do tsipras e ir de bonezinho na mão ao kammenos.
depois teve que voltar atrás.

só quem esteja em completo desconhecimento deste topo de movimentos de esquerda radical é que pode pensar que eles ligam alguma coisa ao orçamento da defesa.
deve haver 99% de pacifistas lá dentro.
o problema é o kammenos.
ou o tsipras foi ter com ele com a proposta já enviada, ou o kammenos mudou entretanto de opinião.

análise mais objectiva precisa-se urgentemente.
se o syriza em nova eleições tiver maioria absoluta, e não precisar do kammenos , até pode oferecer cortes de biliões em vez de milhões.
pode correr o risco de um golpe militar, mas os syrizistas não podriam ficar mais contente se o orçamento da defesa fosse reduzido em 90%.

think bloco de esquerda ou livre.
acham que são grandes defensores da despesa na defesa?

L

PS: os meus posts estão a sair cheios de gralhas. estou a tentar escrever com mais dedos e sem olhar para o teclado. isso paga-se.
« Última modificação: 2015-07-02 19:34:59 por Lark »
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Pecunia...Olet!

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6546 em: 2015-07-02 19:37:30 »
Tsipras: "The queues at banks are shame-for Greece and Europe. Partners refused to grant short extension of program, opting for extortion instead".

Chamou "criminosos" aos FMI e a partir desse momento o FMI mandou-os bater a outra porta.

Agora repete a dose em relação a todos os credores. Extorsão é crime. Quem a pratica é criminoso.
Que forma inteligente de fazer política! E que sentido apurado de diplomacia!

É com estes "criminosos" que na segunda feira quer assinar um acordo? Ou se o Não ganhar espera que todos os dirigentes europeus se demitam para "respeitar a legitimidade democrática" dos votos na Grécia?


Automek

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6547 em: 2015-07-02 19:42:53 »
O GREK hoje andou a marinar (desce -0.19%)

tommy

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6548 em: 2015-07-02 19:44:48 »
Tsipras: "The queues at banks are shame-for Greece and Europe. Partners refused to grant short extension of program, opting for extortion instead".

Chamou "criminosos" aos FMI e a partir desse momento o FMI mandou-os bater a outra porta.

Agora repete a dose em relação a todos os credores. Extorsão é crime. Quem a pratica é criminoso.
Que forma inteligente de fazer política! E que sentido apurado de diplomacia!

É com estes "criminosos" que na segunda feira quer assinar um acordo? Ou se o Não ganhar espera que todos os dirigentes europeus se demitam para "respeitar a legitimidade democrática" dos votos na Grécia?

Mandava-o f****-se quando viesse pedir dinheiro. Mas com delicadeza claro.
« Última modificação: 2015-07-02 19:45:48 por Incognitus »

Incognitus

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6549 em: 2015-07-02 19:45:14 »
Tsipras volta atrás e não aceita cortes na Defesa
Hoje às 17:09

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, sublinhou esta quinta-feira que o seu Governo não aceitará cortes na despesa da Defesa, num recuo em relação ao que já tinha aceitado nas negociações com os credores internacionais.


Fonte: JN


não há forma de o tsipras cortar na defesa.
já se sabe desde o início da coligação de governo.
a ÚNICA condição que o APEL colocou para integrar a coligação foi não se tocar na defesa.
sem APEL não há maioria, e não há governo.
isto é algo que se sabe desde a subida ao poder do syriza / APEL.

quem disser que não sabia, está de má fe ou andou muito distraído.
eu próprio já escrevi sobre isto um par de vezes.

L


Então o Tsipras está de má fé ou anda muito distraído.

http://www.nytimes.com/interactive/2015/07/01/world/europe/document-tsipras-letter-to-european-leaders.html


a primeira proposta, a que foi rejeitada pela troika, não tinha cortes este ano e cortava 200 m em 2016.
essa não foi posta em causa pelo APEL. deve ter-se torcido todo mas aceitou.
agora o tsipras deve ter ido ter com o kammenos a ver se sacava mais uns milhões e o kammenos disse-lhe para ele ir dar uma volta.
provavelmente esses cortes já estariam na proposta enviada, antes do tsipras e ir de bonezinho na mão ao kammenos.
depois teve que voltar atrás.

só quem esteja em completo desconhecimento deste topo de movimentos de esquerda radical é que pode pensar que eles ligam alguma coisa ao orçamento da defesa.
deve haver 99% de pacifistas lá dentro.
o problema é o kammenos.
ou o tsipras foi ter com ele com a proposta já enviada, ou o kammenos mudou entretanto de opinião.

análise mais objectiva precisa-se urgentemente.
se o syriza em nova eleições tiver maioria absoluta, e não precisar do kammenos , até pode oferecer cortes de biliões em vez de milhões.
pode correr o risco de um golpe militar, mas os syrizistas não podriam ficar mais contente se o orçamento da defesa fosse reduzido em 90%.

think bloco de esquerda ou livre.
acham que são grandes defensores da despesa na defesa?

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PS: os meus posts estão a sair cheios de gralhas. estou a tentar escrever com mais dedos e sem olhar para o teclado. isso paga-se.


Por um lado acredito na tua tese (da maioria da esquerda não ter problemas em cortar na defesa).

Por outro, a esquerda geralmente representa uma série de interesses que querem ser beneficiados versus todos os outros, e não sabemos neste caso se o sector da defesa (militares, etc) não são um deles.

---------

Aliás, interessante mesmo era ter um breakdown da demografia dos votantes do Syriza nas eleições de 2015. Já vi um de 2012, mas o Syriza mudou muito e obteve muito mais votos em 2015 ... só que de 2015 ainda não achei nada. Talvez porque o de 2012 era do marxist.com, e agora se calhar não é agradável mostrar o breakdown de 2015.
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6550 em: 2015-07-02 19:47:04 »
Tsipras: "The queues at banks are shame-for Greece and Europe. Partners refused to grant short extension of program, opting for extortion instead".

Chamou "criminosos" aos FMI e a partir desse momento o FMI mandou-os bater a outra porta.

Agora repete a dose em relação a todos os credores. Extorsão é crime. Quem a pratica é criminoso.
Que forma inteligente de fazer política! E que sentido apurado de diplomacia!

É com estes "criminosos" que na segunda feira quer assinar um acordo? Ou se o Não ganhar espera que todos os dirigentes europeus se demitam para "respeitar a legitimidade democrática" dos votos na Grécia?

A própria lógica do Tsipras não faz sentido, porque manter simplesmente a torneira aberta (com uma pequena extensão) era já em si uma ajuda gigantesca sem que a Grécia fizesse nada por ela.
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Pedro.J50

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6551 em: 2015-07-02 20:15:28 »
O que se pedia à Europa é que tivesse considerado esta crise dos periféricos um evento one-off. Tudo já teria sido resolvido com MUITO menos dinheiro. A partir daí rédea curta para com os periféricos, para não descambar de novo. Julgo que a maior parte é a favor do rigor das contas após esse evento one-off resolvido.

Com um write off desses era uma questão de tempo para um défice de 10% rapidamente substituir a dívida que tinha sido limpa. A vantagem deste tipo de acordos é que as tranches só vão sendo libertas à medida que os objectivos vão sendo cumpridos (e mesmo assim os gregos não são de fiar porque já falsificaram as contas no passado).


Obrigado pela resposta.
Hà dias que andava a pensar nessa questão.
Porque não se anula a divida dos paises ?
Afinal dinheiro são numeros no computador.

O facto do deficit de certos  paises disparar é uma explicação.

Seja como fôr podiam  reduzir as dividas em 60%.

Os deficits voltariam a aumentar..,mas

enquanto o pau vai e vem..,folgam as costas.

Curiosamente recordei-me de que segundo a Torah , velho testamento, de sete em sete anos todos as dividas  entre particulares deveriam ser canceladas.


E está no Deuterónimo.



Deuteronômio 15

1No final de cada sete anos as dívidas deverão ser canceladas! 2Eis como deverás proceder: todo credor cancelará o empréstimo que fez ao seu próximo. Nenhum israelita exigirá pagamento de seu próximo nem de seu parente, porquanto terá sido proclamada a remissão em honra de Yahweh.…

fim citação.

Ou

1Ao fim de cada sete anos farás remissão.    2E este é o modo da remissão: todo credor remitirá o que tiver emprestado ao seu próximo; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é apregoada.    3Do estrangeiro poderás exigi-lo; mas o que é teu e estiver em poder de teu irmão, a tua mão o remitirá.

http://bibliaportugues.com/jfa/deuteronomy/15.htm

E esta hein..?


Pedro.J50

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6552 em: 2015-07-02 20:17:16 »
Se eu fosse fundamentalista cristão diria que os problemas da Grecia se devem ao facto de não terem sido seguidas as leis de deus  que exigem o cancelamento de dividas de sete em sete anos.

 :D



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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6553 em: 2015-07-02 20:20:27 »
O que se pedia à Europa é que tivesse considerado esta crise dos periféricos um evento one-off. Tudo já teria sido resolvido com MUITO menos dinheiro. A partir daí rédea curta para com os periféricos, para não descambar de novo. Julgo que a maior parte é a favor do rigor das contas após esse evento one-off resolvido.

Com um write off desses era uma questão de tempo para um défice de 10% rapidamente substituir a dívida que tinha sido limpa. A vantagem deste tipo de acordos é que as tranches só vão sendo libertas à medida que os objectivos vão sendo cumpridos (e mesmo assim os gregos não são de fiar porque já falsificaram as contas no passado).


Obrigado pela resposta.
Hà dias que andava a pensar nessa questão.
Porque não se anula a divida dos paises ?
Afinal dinheiro são numeros no computador.

O facto do deficit de certos  paises disparar é uma explicação.

Seja como fôr podiam  reduzir as dividas em 60%.

Os deficits voltariam a aumentar..,mas

enquanto o pau vai e vem..,folgam as costas.

Curiosamente recordei-me de que segundo a Torah , velho testamento, de sete em sete anos todos as dividas  entre particulares deveriam ser canceladas.


E está no Deuterónimo.



Deuteronômio 15

1No final de cada sete anos as dívidas deverão ser canceladas! 2Eis como deverás proceder: todo credor cancelará o empréstimo que fez ao seu próximo. Nenhum israelita exigirá pagamento de seu próximo nem de seu parente, porquanto terá sido proclamada a remissão em honra de Yahweh.…

fim citação.

Ou

1Ao fim de cada sete anos farás remissão.    2E este é o modo da remissão: todo credor remitirá o que tiver emprestado ao seu próximo; não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é apregoada.    3Do estrangeiro poderás exigi-lo; mas o que é teu e estiver em poder de teu irmão, a tua mão o remitirá.

http://bibliaportugues.com/jfa/deuteronomy/15.htm

E esta hein..?


As dívidas dos países de um lado, são as obrigações na carteira de um investidor (particular ou Institucional) no outro. Anulá-las é sempre não pagar alguém.

Além disso, fazer tal coisa por sistema rapidamente eliminaria a possibilidade de obter crédito. Afinal, quem emprestaria se não seria para pagar?
« Última modificação: 2015-07-02 20:21:31 por Incognitus »
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6554 em: 2015-07-02 20:27:19 »
Os credores originários já se safaram. As dívidas estão essencialmente no BCE e fundos de estabilização europeus, é só fazer um DELETE. Há sempre um dilema entre o risco moral e o risco sistémico, e o segundo é dominante.

Além disso mais tarde ou mais cedo o perdão vai acontecer sem se dizer explicitamente que houve perdão. E podíamos ter sido todos poupados a este espectáculo anedótico a que estamos a assistir na União Europeia.

PS- De qualquer modo não sei se o Pedro está a ironizar...

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6555 em: 2015-07-02 20:30:11 »
Os credores originários já se safaram. As dívidas estão essencialmente no BCE e fundos de estabilização europeus, é só fazer um DELETE. Há sempre um dilema entre o risco moral e o risco sistémico, e o segundo é dominante.

Além disso mais tarde ou mais cedo o perdão vai acontecer sem se dizer explicitamente que houve perdão. E podíamos ter sido todos poupados a este espectáculo anedótico a que estamos a assistir na União Europeia.

PS- De qualquer modo não sei se o Pedro está a ironizar...

A Grécia não impõe qualquer risco sistémico... mas é que nenhum mesmo.

Portanto só resta o risco moral. E logo com um país que se sabe que fez uma fraude contabilística e já foi mais beneficiado que todos os outros com incumprimentos. E que tem 1/4 da população reformada, com reformas muito superiores às de outros países como Portugal.

Como é que se pode eticamente dizer que é a Grécia que tem que ser ajudada aqui? É um absurdo. Ainda teriam que cortar as pensões uns 30-40% antes de tal coisa fazer sequer sentido.
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6556 em: 2015-07-02 20:31:01 »
Os credores originários já se safaram. As dívidas estão essencialmente no BCE e fundos de estabilização europeus, é só fazer um DELETE. Há sempre um dilema entre o risco moral e o risco sistémico, e o segundo é dominante.

Além disso mais tarde ou mais cedo o perdão vai acontecer sem se dizer explicitamente que houve perdão. E podíamos ter sido todos poupados a este espectáculo anedótico a que estamos a assistir na União Europeia.

PS- De qualquer modo não sei se o Pedro está a ironizar...

visitante es  igual ao guterres

perdou divida  Alberto joao jardim na  madeira sem  estes espetaculos   :D


dez anos depois estava novamente insolvente ate escondeu facturas.

(as facturas  escondidas davam comprar 2 submarinos)

« Última modificação: 2015-07-02 21:05:27 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6557 em: 2015-07-02 21:04:55 »
Os credores originários já se safaram. As dívidas estão essencialmente no BCE e fundos de estabilização europeus, é só fazer um DELETE. Há sempre um dilema entre o risco moral e o risco sistémico, e o segundo é dominante.

Além disso mais tarde ou mais cedo o perdão vai acontecer sem se dizer explicitamente que houve perdão. E podíamos ter sido todos poupados a este espectáculo anedótico a que estamos a assistir na União Europeia.

PS- De qualquer modo não sei se o Pedro está a ironizar...

A Grécia não impõe qualquer risco sistémico... mas é que nenhum mesmo.

Portanto só resta o risco moral. E logo com um país que se sabe que fez uma fraude contabilística e já foi mais beneficiado que todos os outros com incumprimentos. E que tem 1/4 da população reformada, com reformas muito superiores às de outros países como Portugal.

Como é que se pode eticamente dizer que é a Grécia que tem que ser ajudada aqui? É um absurdo. Ainda teriam que cortar as pensões uns 30-40% antes de tal coisa fazer sequer sentido.

O risco sistémico já ocorreu, foi o efeito dominó. Caiu a Grécia, a Irlanda, Portugal, Espanha, e se não tivéssemos um dos melhores banqueiros centrais à frente do BCE teriam ido também a Itália e França. O perdão one-off de que falo é para todos, incluindo Portugal. Não é toda a dívida, basta que o BCE assuma o excesso de dívida acima dos 60% do PIB, e depois a cancele. Repito, isto é um evento one-off, não é para ser usado como regra. A partir daí concordo com a austeridade.

Reg

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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6558 em: 2015-07-02 21:06:28 »
Os credores originários já se safaram. As dívidas estão essencialmente no BCE e fundos de estabilização europeus, é só fazer um DELETE. Há sempre um dilema entre o risco moral e o risco sistémico, e o segundo é dominante.

Além disso mais tarde ou mais cedo o perdão vai acontecer sem se dizer explicitamente que houve perdão. E podíamos ter sido todos poupados a este espectáculo anedótico a que estamos a assistir na União Europeia.

PS- De qualquer modo não sei se o Pedro está a ironizar...

A Grécia não impõe qualquer risco sistémico... mas é que nenhum mesmo.

Portanto só resta o risco moral. E logo com um país que se sabe que fez uma fraude contabilística e já foi mais beneficiado que todos os outros com incumprimentos. E que tem 1/4 da população reformada, com reformas muito superiores às de outros países como Portugal.

Como é que se pode eticamente dizer que é a Grécia que tem que ser ajudada aqui? É um absurdo. Ainda teriam que cortar as pensões uns 30-40% antes de tal coisa fazer sequer sentido.

O risco sistémico já ocorreu, foi o efeito dominó. Caiu a Grécia, a Irlanda, Portugal, Espanha, e se não tivéssemos um dos melhores banqueiros centrais à frente do BCE teriam ido também a Itália e França. O perdão one-off de que falo é para todos, incluindo Portugal. Não é toda a dívida, basta que o BCE assuma o excesso de dívida acima dos 60% do PIB, e depois a cancele. Repito, isto é um evento one-off, não é para ser usado como regra. A partir daí concordo com a austeridade.


entao e shortar euro

e daqui dez anos estam iguais


se madeira e de portugal e fez regafofe

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« Última modificação: 2015-07-02 21:09:10 por Reg »
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Re: Grécia - Tópico principal
« Responder #6559 em: 2015-07-02 21:16:01 »
Os credores originários já se safaram. As dívidas estão essencialmente no BCE e fundos de estabilização europeus, é só fazer um DELETE. Há sempre um dilema entre o risco moral e o risco sistémico, e o segundo é dominante.

Além disso mais tarde ou mais cedo o perdão vai acontecer sem se dizer explicitamente que houve perdão. E podíamos ter sido todos poupados a este espectáculo anedótico a que estamos a assistir na União Europeia.

PS- De qualquer modo não sei se o Pedro está a ironizar...

A Grécia não impõe qualquer risco sistémico... mas é que nenhum mesmo.

Portanto só resta o risco moral. E logo com um país que se sabe que fez uma fraude contabilística e já foi mais beneficiado que todos os outros com incumprimentos. E que tem 1/4 da população reformada, com reformas muito superiores às de outros países como Portugal.

Como é que se pode eticamente dizer que é a Grécia que tem que ser ajudada aqui? É um absurdo. Ainda teriam que cortar as pensões uns 30-40% antes de tal coisa fazer sequer sentido.

O risco sistémico já ocorreu, foi o efeito dominó. Caiu a Grécia, a Irlanda, Portugal, Espanha, e se não tivéssemos um dos melhores banqueiros centrais à frente do BCE teriam ido também a Itália e França. O perdão one-off de que falo é para todos, incluindo Portugal. Não é toda a dívida, basta que o BCE assuma o excesso de dívida acima dos 60% do PIB, e depois a cancele. Repito, isto é um evento one-off, não é para ser usado como regra. A partir daí concordo com a austeridade.

Porque é que dirias o excesso de dívida acima de 60%? Não seria mais justo cancelar 60%/GDP de dívida a todos os Estados, one-off?

Acho a ideia de favorecer só alguns incrivelmente pouco justa. Principalmente quando se favorece especificamente quem pior geriu as finanças públicas.
« Última modificação: 2015-07-02 21:16:50 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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