Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1840154 vezes)

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1660 em: 2015-02-28 17:01:06 »
Isso é irónico, mas na realidade não existe uma única alternativa viável. Podemos ter capitalismo mais ou menos regulado, mas seria impensável (e desastroso) não termos capitalismo.

Também, chamar capitalismo a tudo é uma grande miopia.

Sempre houve comércio, agricultura e indústria artesanal.
Exercida por civis, não por funcionários régios.

E isso nunca se chamou capitalismo,
embora sempre tivesse sido
iniciativa privada
em acção.

Capitalismo é realmente um modo de produção
baseado no livre recrutamento de trabalho, o qual
é remunerado não pela repartição proporcional
do produto do trabalho segundo o contributo
de cada um, mas conforme o ganho
necessário a viver e procriar.

Deste modo, as relações de produção
tendem a incrementar a produtividade
do trabalho, o lucro e a concorrência
entre os produtores a gerar formas
inovatórias e progressivas
de produção.

As formas históricas de iniciativa privada,
no comércio e na indústria não são capitalismo
na sua expressão de maturidade, por as relações
laborais não terem o desenvolvimento de mercado
que ocorreu já em pleno século 19 até ao presente.

O capitalismo confunde-se simplesmente com mercados livres. A única e principal diferença é que exige a existência de moeda de forma a que uma parte do investimento na empresa possa ser cumprida via entesouramento e não apenas com a participação do trabalho dos sócios ou trabalhadores (sendo que esse entesouramento pode depois ser usado para comprar máquinas, componentes, financiar stocks, contas clientes ... ou pagar trabalho).

O capitalismo funciona tão bem porque é uma coisa inteiramente natural e integrada no paradigma que guia e estrutura a sociedade desde o advento da agricultura. Ou seja a produção e troca de excedentes (hoje em dia, a produção e troca de produções -- já praticamente tudo é excedente).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1661 em: 2015-02-28 17:20:43 »
O primeiro passo rumo à Venezuelização da Grécia já foi dado. Começa sempre com este tipo de disparates.

Tsipras acusa Portugal e Espanha de liderarem eixo para derrubar o Governo do Syriza


E se ele tiver razão fazemos nós muito bem. A estratégia Portuguesa deveria ser simples:
* Se nos derem o mesmo que à Grécia, somos a favor de tudo o que a Grécia peça;
* Se não nos derem, somos contra tudo o que a Grécia quiser.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1662 em: 2015-02-28 17:23:06 »
E seria fácil a opinião pública entender.

valves1

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1160
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1663 em: 2015-02-28 17:28:14 »
Nao querendo meter-me muito neste topico parece existir aqui uma certa confusao ideologica, que atira para a categoria de comunistas quase toda a gente que nao concorda com a atual via economica;
No fundo algumas pessoas  confundem banquismo com capitalismo;  Numa economia a banca  e responsavel por 10 % da riqueza e para ai 5 % dos postos de trabalho depois existem o resto das empresas anonimas que sao responsaveis pelo resto da riqueza e pelo resto dos postos de trabalho;   
 
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Dilath Larath

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 553
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1664 em: 2015-02-28 18:32:33 »
History: Banks are at the heart of capitalism (2010)
By Justin Baer

Two years after the credit crisis overwhelmed the markets and shook the world’s confidence in the banking system, the debate over the social utility of financial institutions and their services still rages. Yet while the events of 2008-09 were in many ways unprecedented, today’s bank critics and defenders have in some ways simply inherited the same arguments first posed centuries earlier.
Two hundred years before the invention of the credit default swap, when the city of Basel, Switzerland, was known more as the place to sign peace treaties than set capital requirements, the rhetoric over banks’ contributions to society was no less passionate.
Thomas Jefferson, the founding father of the US and author of the Declaration of Independence once called lenders “more dangerous than standing armies” and opposed vehemently the creation of a US central bank. Not surprisingly his political rival, Alexander Hamilton, had a different view.
“Most commercial nations have found it necessary to institute banks and they have proved to be the happiest engines that ever were invented for advancing trade,” Mr Hamilton, the first US Treasury secretary and founder of the Bank of New York, wrote in 1781. “Venice, Genoa, Hamburg, Holland and England are examples of their utility.”
Hamilton was arguing for the creation of a national bank, but his words – as well as those of his rival, Jefferson – could easily apply to the role of commercial and investment banks in creating the modern business world.
In the 19th century, as agrarian economies gave way to the industrial revolution, corporations sprang to life with the help of banks. Companies and individuals no longer relied on barter to conduct business. Cash, so the cliché goes, became king.
“By 1900, there were dozens of industrial corporations,” says John Steele Gordon, a business historian and author of An Empire of Wealth: The Epic History of American Economic Power. “It was a whole new world. These companies needed huge amounts of capital.”
The bankers came of age, too. John Pierpont Morgan and Jacob Schiff, the dominant financiers of the era, provided the capital for Western Union, General Electric, Carnegie Steel and many other industrial heavyweights.
By the early 20th century, stock markets would emerge as significant sources of capital, giving rise to a new class of corporate owners.
“You had more stakeholders involved than ever before,” says Charles Geisst, professor of finance at Manhattan College and the author of several books on Wall Street.
Family-run businesses went public and hired professional managers, Mr Geisst said.
When the markets grew overheated and panic ensued in 1907, it was the Morgans and the Schiffs – the US Congress had not yet created the Federal Reserve – who stepped in with capital to shore up the banking system.
The private banks filled that void, but the truth is they had to,” Mr Geisst says. “There was not one else to do it.”
While the formation of a US central bank would forever change the industry’s response to crises, banks continued to play pivotal roles in developing the world’s economies.
Depression-era regulations would separate Wall Street – the issuance and trading of securities – from commercial banking – taking deposits and making loans. Until those rules were rewritten decades later, financial institutions from each side of the divide would flourish on their own.
Walter Wriston, who ran Citibank from 1967 to 1984, would help bring automated teller machines to almost hundreds of thousands of street corners. Millions of consumers would come to own credit cards and certificates of deposits.
Epitomised by Lazard’s Felix Rohatyn, investment bankers helped corporate chieftains expand dramatically through mergers and acquisitions, creating a new generation of conglomerates that would diversify into markets with little or no connection to their core businesses.
From seeding a burgeoning technology sector and creating a junk-bond market that would finance leveraged buyouts (and corporate raiders), to the development of the debt-securitisation markets that would create a massive mortgage bubble, banks have been at or near the epicentre of every economic boom or bust of the past century.
Occasionally, bankers did play a more direct role in society, as they did in the 1970s in helping the city of New York restructure its debt to avoid bankruptcy after the US president, Gerald Ford, famously declined to offer federal aid. The cause – one their critics would argue was not entirely selfless – would help burnish Wall Street’s reputation in its hometown.
“There was great hostility toward New York,” says Mr Rohatyn, who led the effort as chairman of the Municipal Assistance Corporation. “Bailing out New York City became a symbol. If the city went bankrupt, that would show that liberalism was a sham.”
Bailing out the banks themselves, as the world’s governments did in the most recent crisis, was symbolic, too. Whether one believes they are deadlier than hostile forces or “happy engines” of economic growth, few now doubt the financial services industry’s importance to the economy.
“The banking industry is the circulatory system of the economy,” Mr Gordon says. “It’s analogous to the heart. Breaking your arm is unpleasant – it takes awhile to recover but eventually you’re as good as new. If your heart fails, you’re in trouble.”

ft
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1665 em: 2015-02-28 18:37:52 »
A moeda e o comércio certamente são essenciais para o capitalismo. E a banca certamente também tem um papel importante a desempenhar. Sem banca é que teríamos mesmo a tal coisa do dinheiro parado (em poupanças). Com banca, mesmo que o dinheiro esteja parado em depósitos, ele está a mover-se via empréstimos ou outros activos que também implicam investimento ou consumo.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Dilath Larath

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 553
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1666 em: 2015-02-28 18:40:04 »
isto é um artigo do financial times. penso que insuspeito as far as capitalism goes.

pretender que os bancos e o capitalismo são coisas diferentes é ignorar a realidade a um ponto patológico.
os bancos são o cerne do capitalismo.

os libertários tentam separar bancos e capitalismo. porque se admitissem que era uma e a mesma coisa teriam que admitir que o capitalismo estava podre.
assim defendem um capitalismo que nunca existiu, que viveria segregado dos bancos.

propaganda. faz parte da cassete.
banca e capitalismo estão inextricavelmente ligados. são uma e a mesma coisa.

salaminho,
D
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1667 em: 2015-02-28 18:44:56 »
isto é um artigo do financial times. penso que insuspeito as far as capitalism goes.

pretender que os bancos e o capitalismo são coisas diferentes é ignorar a realidade a um ponto patológico.
os bancos são o cerne do capitalismo.

os libertários tentam separar bancos e capitalismo. porque se admitissem que era uma e a mesma coisa teriam que admitir que o capitalismo estava podre.
assim defendem um capitalismo que nunca existiu, que viveria segregado dos bancos.

propaganda. faz parte da cassete.
banca e capitalismo estão inextricavelmente ligados. são uma e a mesma coisa.

salaminho,
D
Fénix, o que eu disse acima é que os bancos também são importantes para o capitalismo ...

E já agora, da forma que falas até parece:
1) Que queres eliminar a banca;
2) Que não te dás conta do papel importante da banca na economia.


-----------

Já os bailouts é que não são capitalismo concerteza. São colectivismo, ou como se diz, socialismo para os ricos.

É claro que uma medida de colectivismo nesse caso até pode fazer sentido, para safar os depositantes. Infelizmente os bailouts em muitos casos também safaram accionistas, credores, trabalhadores, administradores, etc.
« Última modificação: 2015-02-28 18:46:52 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Dilath Larath

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 553
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1668 em: 2015-02-28 19:14:13 »
Jamie Dimon is feeling particularly defensive these days. You can tell because he’s ratcheted up the hyperbolic whining, most recently complaining that banks are “under assault ” from regulators, and even calling the fact that his bank, JPMorgan Chase, has to deal with multiple regulatory agencies un-American and unfair. (Of course, Dimon doesn’t mention the various favors that Congress is now scrambling to do for him, as discussed by Alexis Goldstein.)

The new Jamie Dimon likes to blame his problems on Washington. Things were not always thus, remember: Dimon did not turn his nose up when those same regulators agreed to absorb the downside risk on Bear Stearns and handed him Washington Mutual on a silver platter. But this time he has only capitalism to blame for his problems. The latest round of problems began earlier this month when analysts at Goldman Sachs, of all places, argued that JPMorgan should be broken up into two or four smaller pieces —in order to unlock shareholder value.

The argument is one that critics of big banks like Simon Johnson and me have been making for years—it features prominently in the last chapter of 13 Bankers , for example—but, like all things, it means more when it comes from the mouths of our Goldman overlords. There are all sorts of good reasons why behemoths like JPMorgan Chase should be broken up. There’s the simple fact that they are too big and complex for even an ubermensch like Jamie Dimon to manage; witness the litany of crimes and “civil violations” that JPMorgan and its employees have committed over the past decade—which, of course, Jamie Dimon couldn’t possibly have condoned. There is the tremendous market power they possess in markets ranging from OTC derivatives to bond trading to equity underwriting to mortgages. Most importantly, there’s the risk that they pose to the financial system and the real economy, which justifiably exposes them to higher capital requirements (although they still aren’t nearly high enough) and greater regulatory scrutiny — requirements and scrutiny that the pieces of JPMorgan, if small enough, would not need to face.

The main arguments for the big banks have been economies of scale and synergies. There is a large body of empirical research on the question of whether very large banks enjoy economies of scale — a question complicated by the fact that banks’ primary “cost” is interest paid, and very large banks enjoy lower interest costs precisely because of the perception that they are too big to fail. (This body of research has recently received a huge boost from bank-funded research trying to find economies of scale.)

The synergies question is equally controversial. It shouldn’t be surprising that there are some synergies to operating in different businesses: companies tend to want their equity and debt underwriters to be able to trade the securities they are issuing, for example. But the general argument for “one-stop shop” banking — that people and even companies want to get all their financial services in one place — doesn’t even make sense to begin with. The reason one-stop shopping works for Target or Wal-Mart is that I actually have to drive somewhere to buy things, and I prefer to drive to as few places as possible. Financial services are overwhelmingly electronic and are therefore just about the easiest things to unbundle, and it’s preposterous to think that any wealthy person is going to move his investments from Vanguard to JPMorgan because she has an account at Chase. (Do you have a credit card issued by your retail bank? Do you even know what banks issued your credit cards?) The one-stop shop argument is also undermined by the comic ineptness of some banks, like JPMorgan rejecting a friend’s request for an increase in his credit card limit — after underwriting his company’s IPO!

Jamie Dimon’s real problem is that when people like bank analyst Mike Mayo or the analysts at Goldman say that JPMorgan should be broken up, they’re not writing academic papers or opinion articles. They represent real money, and an increasing proportion of the real money doesn’t buy Dimon’s story. They think that whatever economies of scale and synergies exist are not enough to make up for the fact that banks like JPMorgan are impossible to manage and therefore must be closely regulated — to prevent them from blowing up the global financial system, again. It’s easy to demonize regulators and politicians; it’s a lot harder to demonize shareholders, especially smart ones.

In a sense, this is the way things are supposed to happen. Big banks pose a major threat to the financial system, and therefore they should be regulated more tightly. Among other things, they should face higher capital requirements. If that turns out to crimp their profit-making ability, then they should shrink, and they should shrink in the manner that is most efficient and best for their shareholders. That’s all that the buy side is saying.

So why isn’t it happening? Well, the people who make enormous piles of money in a capitalist system fall into at least two different categories. One is those people who only care about making money. You haven’t heard of most of them: they are hedge fund managers, private equity partners, venture capital partners, owners of private companies — people who stay out of the news and do whatever will bring in the most cash. They don’t think companies should be large or small, only that they should be profitable.

The other group are people who like being famous and powerful. They like money, certainly, but (past a certain point) as a symbol of success and power. What they care about are the size of their empires and the frequency of their media mentions. CEOs of large banks, like CEOs of most large companies, fall into this second category. They are constantly talking about the merits of size and scope, usually to justify some acquisition that will further expand their empire. (Those empires rarely get broken up by sitting CEOs; instead, it is activist shareholders or private equity firms that do the job.)

The debate over JPMorgan is not a debate between capitalists and socialists. It’s a debate between two types of capitalists: those who care solely about returns, and those who care about size for its own sake. In this debate, let’s hope the greedy bastards win over the megalomaniacs.
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1669 em: 2015-02-28 19:15:56 »
os libertários recusam os bancos centrais e o sistema de reserva fraccional (consideram ambas como sendo duas vigarices).

Dilath Larath

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 553
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1670 em: 2015-02-28 19:18:10 »
os libertários recusam os bancos centrais e o sistema de reserva fraccional (consideram ambas como sendo duas vigarices).

yup; recusam o capitalismo.

ainda não percebi se os libertários se ouvem a si próprios ou se se estão marimbando para a consistência do seu discurso.
acho que é a última.
o que importa é falar muito e muito alto.
a cassete propagandística.

L
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

Zel

  • Visitante
Re:Investir na Grécia
« Responder #1671 em: 2015-02-28 19:19:50 »
ja agora eu nao sou bem libertario, sou pelo o que me parece que funciona e dentro dum quadro de decencia moral  :P

por exemplo, nao tenho a certeza que nao precisemos de um banco central.

Dilath Larath

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 553
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1672 em: 2015-02-28 19:21:11 »
é espantoso:

os libertários são pró-capitalistas e anti-reserva fraccional.
como se tivesse alguma vez existido um sem a outra.
como se não fossem uma e a mesma coisa.

a loucura é abismal.

D
« Última modificação: 2015-02-28 19:22:16 por Dilath Larath »
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1673 em: 2015-02-28 19:22:51 »
Em todo o caso onde estão esses libertários de que falas?

Repara que aqui a maioria defende educação e saúde apoiadas pelo Estado. O que automaticamente desqualifica uma pessoa para "Libertário".
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Dilath Larath

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 553
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1674 em: 2015-02-28 19:27:56 »
ja agora eu nao sou bem libertario, sou pelo o que me parece que funciona e dentro dum quadro de decencia moral  :P

por exemplo, nao tenho a certeza que nao precisemos de um banco central.

és um greedy bastard ou um megalomaniac psychopath?

D
« Última modificação: 2015-02-28 19:30:05 por Dilath Larath »
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

Zel

  • Visitante
Re:Investir na Grécia
« Responder #1675 em: 2015-02-28 19:28:57 »
Em todo o caso onde estão esses libertários de que falas?

Repara que aqui a maioria defende educação e saúde apoiadas pelo Estado. O que automaticamente desqualifica uma pessoa para "Libertário".

realmente aqui nao ha libertarios, lark

so neo-liberais perigosos, por isso tem cuidado
« Última modificação: 2015-02-28 19:29:43 por Neo-Liberal »

Visitante

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 3766
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1676 em: 2015-02-28 19:56:37 »
Há aqui liberais libertários?

Libertarismo

El libertarismo (del inglés libertarianism, traducido al español en ocasiones como libertarianismo o liberalismo libertario) es una filosofía política que afirma la vigencia suprema de la libertad individual (o libertad negativa), es decir, el derecho del individuo sobre sí mismo, cuyo límite no es otro que el derecho ajeno. El sustento de la ideología libertaria es la filosofía individualista, la política antiestatista y la economía de libre mercado (laissez-faire), pues para los libertarios toda relación humana debe ser producto de pactos voluntarios y la fuerza solo puede emplearse legítimamente contra otros de manera defensiva o ante el incumplimiento de un acuerdo (principio de no agresión).

Las influencias más notables del pensamiento libertario son el liberalismo clásico y el anarquismo filosófico individualista. A pesar de la diversidad de justificaciones teóricas libertarias, todas ellas comparten como principios el respaldo de la asociación voluntaria y la propiedad privada, el reclamo por la desregulación del comercio, la afirmación de la intrínseca libertad y la mínima o nula intervención estatal en cualquier aspecto de la vida.

Al abogar por la maximización de los derechos individuales, los libertarios generalmente se declaran en contra del servicio militar obligatorio, de la prohibición de la venta y consumo de drogas y armas, de la regulación de la sexualidad, la pornografía y la prostitución voluntarias entre adultos responsables de sus actos, y se oponen prácticamente a toda injerencia del Estado en las decisiones del individuo sobre su cuerpo y sus bienes. No obstante, hay algunos temas en los que los libertarios no tienen una opinión definida, como el libre aborto, la abolición de patentes y derechos de autor, las acciones militares defensivas, la pena de muerte o la militancia partidista.



es.wiki

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13828
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1677 em: 2015-02-28 20:13:24 »
O capitalismo confunde-se simplesmente com mercados livres. A única e principal diferença é que exige a existência de moeda de forma a que uma parte do investimento na empresa possa ser cumprida via entesouramento e não apenas com a participação do trabalho dos sócios ou trabalhadores (sendo que esse entesouramento pode depois ser usado para comprar máquinas, componentes, financiar stocks, contas clientes ... ou pagar trabalho).

O capitalismo funciona tão bem porque é uma coisa inteiramente natural e integrada no paradigma que guia e estrutura a sociedade desde o advento da agricultura. Ou seja a produção e troca de excedentes (hoje em dia, a produção e troca de produções -- já praticamente tudo é excedente).

Por muito bons efeitos que a liberdade de mercados
tenha na distribuição de bens e excedentes, - e
concordo com a noção de entesouramento
convertível em meios de produção ou,
simplesmente, em bens de consumo -,

uma sociedade não é um mero conjunto
de 'partículas individuais, elementares',
mas uma colectividade comunitária
que ganha em ser bem governada,
atenta ao meio, conhecendo
os recursos, os obstáculos,
as adversidades e as chances
de cada situação.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13828
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1678 em: 2015-02-28 20:18:09 »
A moeda e o comércio certamente são essenciais para o capitalismo. E a banca certamente também tem um papel importante a desempenhar. Sem banca é que teríamos mesmo a tal coisa do dinheiro parado (em poupanças). Com banca, mesmo que o dinheiro esteja parado em depósitos, ele está a mover-se via empréstimos ou outros activos que também implicam investimento ou consumo.

Wishfull Thinking!

Todas as bolhas especulativas,
impulsionadas pelo crédito de casino,
o negam - pelo menos, parcialmente.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Investir na Grécia
« Responder #1679 em: 2015-02-28 21:06:29 »
O capitalismo confunde-se simplesmente com mercados livres. A única e principal diferença é que exige a existência de moeda de forma a que uma parte do investimento na empresa possa ser cumprida via entesouramento e não apenas com a participação do trabalho dos sócios ou trabalhadores (sendo que esse entesouramento pode depois ser usado para comprar máquinas, componentes, financiar stocks, contas clientes ... ou pagar trabalho).

O capitalismo funciona tão bem porque é uma coisa inteiramente natural e integrada no paradigma que guia e estrutura a sociedade desde o advento da agricultura. Ou seja a produção e troca de excedentes (hoje em dia, a produção e troca de produções -- já praticamente tudo é excedente).

Por muito bons efeitos que a liberdade de mercados
tenha na distribuição de bens e excedentes, - e
concordo com a noção de entesouramento
convertível em meios de produção ou,
simplesmente, em bens de consumo -,

uma sociedade não é um mero conjunto
de 'partículas individuais, elementares',
mas uma colectividade comunitária
que ganha em ser bem governada,
atenta ao meio, conhecendo
os recursos, os obstáculos,
as adversidades e as chances
de cada situação.

Em todo o caso hoje em dia nem se fala de economias capitalistas, e sim "economias de mercado".
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com