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Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1840121 vezes)

Kin2010

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1480 em: 2015-02-25 00:05:09 »

... os milhares de estudos que encontram médias de QIs diferentes entre populações são reais. Ninguém disputa esses factos. O que eu e muitos outros disputamos é o salto quântico de passar daí para falar de raças superiores e inferiores quanto ao QI. É um tremendo salto, não é legítimo, e eu já expliquei porquê.

Se existem diferenças de QIs entre populações, então existem populações superiores e inferiores (quanto ao QI).
Parece também pacífico que essas diferenças são em parte devidas a factores ambientais e em parte devidas a factores genéticos. O que quer dizer que existem populações geneticamente superiores (quanto ao QI).

Não leste já os posts em que eu elaborei sobre isto? É que eu disse taxativamente e re-afirmo-o, que essa tua dedução está completamente errada. Tenho que ir à procura dos meus posts.

procura com o google que é mais fácil.
dentro do thinkFn mas com o google
acrescenta 'site:thinkfn.com' à busca.

Inc, já que a discussão está tão acesa, não é melhor trazê-la do off-topic para aqui?
É que o tópico da Grécia qualquer dia é um chat ou forum em si mesmo.

D

Obrigado, já os encontrei e também já estou a escrever no tópico do off-topic.

Kin2010

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1481 em: 2015-02-25 00:10:13 »
Eu estou convencido que o objectivo final do Syriza é a saída do Euro.
Para a preparar devidamente, precisam de tempo.
Até lá, vai ficar tudo muito vago, a ELA vai continuar e o mercado vai andar atrás das notícias. que não noticiam coisa nenhuma porque não há nada de novo.

I

Até pode ser. Eu confesso não fazer a mínima ideia. Diria que há 50-50 de hipóteses de eles i) quererem sair como dizes; ii) serem simplesmente mais um Pasok transformado de cachecóis, uma pantomina de esquerda, para deixar essencialmente tudo como está. Como já aqui escrevi, se for a 2ª hipótese, vai haver muita desilusão com o sistema democrático, não só na Grécia como no mundo, pois as pessoas verão até que extraordinárias alturas pode ir a fraude intelectual.



Dilath Larath

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1482 em: 2015-02-25 00:16:56 »
Eu estou convencido que o objectivo final do Syriza é a saída do Euro.
Para a preparar devidamente, precisam de tempo.
Até lá, vai ficar tudo muito vago, a ELA vai continuar e o mercado vai andar atrás das notícias. que não noticiam coisa nenhuma porque não há nada de novo.

I

Até pode ser. Eu confesso não fazer a mínima ideia. Diria que há 50-50 de hipóteses de eles i) quererem sair como dizes; ii) serem simplesmente mais um Pasok transformado de cachecóis, uma pantomina de esquerda, para deixar essencialmente tudo como está. Como já aqui escrevi, se for a 2ª hipótese, vai haver muita desilusão com o sistema democrático, não só na Grécia como no mundo, pois as pessoas verão até que extraordinárias alturas pode ir a fraude intelectual.

pois, concordo contigo.
se eles falharem a quem confiou neles, será muito grave.
colocas muito bem a questão:
Citar
as pessoas verão até que extraordinárias alturas pode ir a fraude intelectual.

mas para já não acredito.
a desinformação e contra-informação é mais que muita.
como se pode ver aqui pelo forum, o people mais às direitas vai correr atrás de qq coisa que indicie a falha do syriza.
a comunicação social sabe disso e vai alimentar esse desejo.

só há um caminho para ir acompanhando e acho que tu fazes isso melhor que qualquer um de nós: ler bem os documentos oficiais, ouvir o que os próprios actores dizem e não aquilo que outros dizem que eles dizem e pensar pela própria cabeça.

D
O meu patrão quer ser Califa no lugar do Califa

Zel

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1483 em: 2015-02-25 00:18:46 »
ate agora parece que o syriza mentiu no programa, mas para termos a certeza so daqui a 4 meses

podem simplesmente estar a comprar tempo
« Última modificação: 2015-02-25 00:19:20 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1484 em: 2015-02-25 00:27:26 »
Eu estou convencido que o objectivo final do Syriza é a saída do Euro.
Para a preparar devidamente, precisam de tempo.
Até lá, vai ficar tudo muito vago, a ELA vai continuar e o mercado vai andar atrás das notícias. que não noticiam coisa nenhuma porque não há nada de novo.

I

Até pode ser. Eu confesso não fazer a mínima ideia. Diria que há 50-50 de hipóteses de eles i) quererem sair como dizes; ii) serem simplesmente mais um Pasok transformado de cachecóis, uma pantomina de esquerda, para deixar essencialmente tudo como está. Como já aqui escrevi, se for a 2ª hipótese, vai haver muita desilusão com o sistema democrático, não só na Grécia como no mundo, pois as pessoas verão até que extraordinárias alturas pode ir a fraude intelectual.

pois, concordo contigo.
se eles falharem a quem confiou neles, será muito grave.
colocas muito bem a questão:
Citar
as pessoas verão até que extraordinárias alturas pode ir a fraude intelectual.

mas para já não acredito.
a desinformação e contra-informação é mais que muita.
como se pode ver aqui pelo forum, o people mais às direitas vai correr atrás de qq coisa que indicie a falha do syriza.
a comunicação social sabe disso e vai alimentar esse desejo.

só há um caminho para ir acompanhando e acho que tu fazes isso melhor que qualquer um de nós: ler bem os documentos oficiais, ouvir o que os próprios actores dizem e não aquilo que outros dizem que eles dizem e pensar pela própria cabeça.

D

O Syriza herdou um país em que os maiores desequilíbrios estão eliminados (excepto obviamente o stock de dívida)... No fundo e não fossem as medidas manhosas do Passos Coelho no final da legislatura, seria algo igual aqui em Portugal.
 
É claro que um e outro estão próximos de equilibrados na ausência de fraqueza económica externa.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Castelbranco

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1485 em: 2015-02-25 00:28:41 »
Para já mentiu, ou a povo, ou então está a mentir ao Eurogrupo, mas que já mentiu é uma verdade inquestionável


Por aqui se vê que políticos não resolvem nada, quem resolve é a economia, neste caso são os donos de dinheiro.
« Última modificação: 2015-02-25 00:31:38 por Fandinga »

Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1486 em: 2015-02-25 00:41:08 »
D.Antunes, o debate continuou neste tópico em off-topic para não desviar o tópico da Grécia:
 
http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,949.0.html
 
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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boxopen

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1487 em: 2015-02-25 08:20:21 »
Parece que o choque com a realidade está a ser mais duro do que o esperado...
E, em vez de aproveitarem para entrar a eito, já preparam é mais pedinchice. >:(

Na emergência, sempre podem usar o método do camarada Vasco Gonçalves:
pôr os compatriotas, uns 2 dias/semana, a contribuirem para o país com o seu salário. 8)
(todos, excepto os "em crise humanitária" e afins; e -simultaneamente- criavam uma linha para whistleblowers... o sucesso no combate à fraude seria garantido!)

Citar
The financing gap scares the government

- We hope ... but can not avoid bankruptcy", they say in the government
- By the end of April we do not expect "remittances" by "institutions"
- What solutions consider the Finance Ministry
- Possible time passed some payments

"Reached agreement" but behind the words ... hiding the "numbers" are missing. Arises directly so the risk of a stop payment, ie bankruptcy, as a huge funding gap that opened for the next few weeks to several months -and akomi- remains doubtful whether and how to finally meet.
From today, the next day ie Agreement to the Eurogroup for the four-month extension, the government is now talking about the "where to find" the money needed by the country to meet current loan or internal needs, as well as in March and each month 'run' obligations for debt payments , wages, pensions and public suppliers.

"Nobody knows yet what we need to do now to get money from lenders. We are in uncharted territory. There is no beaten track. We hope it will go well, but there is no guarantee that it will go well, "he said yesterday told reporters top executive of the government.
"It's the first thing you should look at today" said another source, describing the situation. The government has just two weeks time to succeed to find a solution to the state's funding problem.

Following agreement at Eurogroup, the country typically considered "remains a program" in order not to lose the creditors protection umbrella and continued funding of banks by the ECB, but the doses associated with the completion of the new evaluation can not be expected before April, under ideal conditions. Old and new solutions that will fall from today on the table, should lead to the later than March 9 solution.

A solution that seems to seek the government is to provide the "here and Now 'by the European Central Bank amount 1.9 billion. Euro. corresponding to earnings of Greek bonds held by the ECB. Taking that money immediately, without evaluation, the public anticipates to pay in March 1.6 billion. Euros to the IMF.

And so, however, the problem remains as to which solution will be found for the coming months and in particular but not received adequate income tax or privatization -and regardless of the budgetary targets or primary surpluses 'relaxed' already de facto due to the delay in the execution of the budget. The cash of the state is slightly longer and can be used only "for time of need "(but mostly for salaries and pensions).

Already the public derives liquidity by requiring government agencies to convert their cash surpluses in repo 15 days to refinance the state.
And this solution, however, is considered marginal. For this reason, discussed and solutions as to ask the ECB and other "institutions", to borrow at least 4-5 or up to 10 billion. The euro coming months, by issuing additional treasury bills beyond the scheduled versions (already cover the ceiling of 15 billion. euros).

Alternatively it can be requested and the time passed some payments to "institutions" as the IMF in March or the ECB in April, but the problem is magnified again until summer, as will then close bond maturities multibillion that should be paid. For all this there is no "ready solution", but neither seen how many and what other "damaged" will accept to make lenders charin negotiating with the new government, having already achieved this to ensure the extension of time four months that sought to formulate and present its own policy solutions and proposals wanted.


Fonte: http://www.protothema.gr/economy/article/454335/agonas-dromou-gia-to-hrimatodotiko-provlima-tis-horas-mehri-to-kalokairi/ (via Google Chrome Translation)
« Última modificação: 2015-02-25 08:46:55 por boxopen »

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1488 em: 2015-02-25 12:07:06 »
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Leia a carta de Varoufakis ao Eurogrupo em português

Conheça todas as medidas e reformas que a Grécia propõe fazer durante os quatro meses de extensão do empréstimo da Zona Euro

TVI.pt     |   ontem às 17:17 

O governo grego comprometeu-se a entregar todas as propostas de reformas a realizar, até segunda-feira, e cumpriu. Numa longa carta, o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, descreve o que vai mudar na Grécia nos próximos quatro meses, depois de ter visto aprovada a extensão do empréstimo da Zona Euro ao país.

 A carta convenceu, e já recebeu o «sim» de Jeren Dijsselbloem.


 Pode ler todo o documento logo abaixo.


Caro presidente do Eurogrupo,

 Na reunião do Eurogrupo de 20 de fevereiro o governo grego foi convidado a apresentar às instituições, até segunda-feira 23 de fevereiro de 2015, uma primeira lista que procure contemplar medidas reformistas, posteriormente especificadas e acordadas até ao final de abril de 2015. Além da partilha da sua agenda de reformas, em consonância com a declaração programática do Primeiro-Ministro Tsipras no Parlamento, o Governo grego também se comprometeu a trabalhar para fechar um acordo com os parceiros europeus e instituições, bem como com o Fundo Monetário Internacional, e tomar medidas que fortaleçam a sustentabilidade fiscal, garantam a estabilidade financeira e promovam a recuperação económica
   
 A primeira lista de reformas segue abaixo, conforme prevista pelo Governo grego. É nossa intenção implementá-las durante o quadro de assistência técnica e financeira dos Fundos Estruturais e Fundos de Investimento.
   
 Sinceramente,
   
 Yanis Varoufakis, ministro das Finanças, República Helénica.
   

I. Políticas fiscais estruturais

Política de impostos – A Grécia compromete-se a:

-Reformar a política de IVA, a sua administração e aplicação. Grandes esforços serão feitos para melhorar a coleta de impostos e lutar contra a evasão fiscal fazendo uso de recursos eletrónicos e a inovações tecnológicas. A política do IVA será racionalizada em relação às taxas, que serão simplificadas de forma a maximizar a receita real, sem impacto negativo sobre a justiça social, e com o objetico de limitar as isenções, com vista à eliminação de descontos excessivos.

- Modificar a tributação do imposto coletivo sobre o investimento e rendas, que serão integrados no código do imposto das rendas. Ampliar o âmbito da definição de fraude e evasão fiscais e acabar com a imunidade tributária.

- Modernizar o código do imposto das rendas, eliminando as isenções previstas neste código e, quando necessário, substituindo-as por medidas que reforcem a justiça social.

- Aplicar uma resolução e melhorar a legislação sobre os preços das transferências.

- Criar uma nova cultura de cumprimento das obrigações fiscais para garantir que todos os setores da sociedade, e especialmente os mais bem-sucedidos, contribuam razoavelmente para o financiamento das políticas públicas. Neste contexto, estabelecer com a ajuda dos parceiros europeus e internacionais, uma base de dados sobre a riqueza que possa ajudar as autoridades fiscais a avaliar a veracidade das rendas apresentadas nas declarações de impostos.


Gestão de Finanças Públicas – a Grécia irá:
- Alterar a Lei Orgânica do Orçamento e tomar medidas para melhorar a gestão das finanças públicas. A execução orçamental será melhorada e será esclarecido como será controlada e reportadas as responsabilidades. Será acelerada a modernização das modalidades de pagamento de forma a conseguir-se um maior grau de flexibilidade e responsabilidade financeira e orçamental para as entidades independentes e/ou regulares.
   
- Elaborar e implementar uma estratégia para a liquidação de atrasos e reembolsos fiscais, bem como para pedidos de pensões.

- Transformar o já estabelecido (embora dormente) Conselho Fiscal numa entidade totalmente operacional.
   
 Administração da receita  -  a Grécia vai modernizar as administrações fiscais e aduaneiras beneficiando da assistência técnica disponível. Para este fim, a Grécia irá:

- Melhorar a abertura e tornar mais transparente e com alcance internacional o processo de nomeação, monotorização da atuação e substituição do secretário-geral da Secretaria Geral da Receita Pública.

- Reforçar a independência da Secretaria Geral da Receita Pública [GSPR na sigla usada no documento], se necessário através de mais legislação, de todas as interferências (políticas ou outras), garantindo em simultâneo a plena responsabilização e transparência das suas operações. Para esta finalidade, o governo e a GSPR farão uso pleno da assistência técnica disponível.

- Dotar do número de funcionários adequado, tanto quantitativa como qualitativamente, a GSPR e em particular as unidades de alta riqueza e de grandes devedores da administração e garantir que dispõe de fortes poderes de investigação /ação penal, sedimentada nas capacidades do SDOE [Esquadrão do Crime Financeiro], de forma atingir a fraude fiscal e os impostos em atraso dos grupos sociais de altos rendimentos. Considerar a integração do SDOE na GSPR.

- Aumentar as inspeções, as auditorias baseadas no alto-risco e as capacidades de coleta enquanto se procuram integrar as receitas e a coleta da segurança social em toda a administração pública.

   
Os gastos públicos – as autoridades gregas irão:

-Rever e controlar os gastos em todas as áreas de governação (por exemplo, defesa, transporte, governos locais, benefícios sociais).

- Trabalhar para melhorar drasticamente a eficiência dos departamentos e unidades centrais e locais através de processos de orçamento, reestruturação de gestão e realocação de recursos desaproveitados.

- Identificar as medidas de poupança orçamental através de uma revisão completa dos gastos de cada ministério e racionalização das despesas extra salário e extra pensões, atualmente responsáveis por uns espantosos 56% da despesa pública total.
   
- Implementar legislação (atualmente em fase de projeto no Instituto de Contas Gerais – GAO) com vista à revisão das despesas com os benefícios não-salariais do setor público).
   
- Validar os benefícios através do cruzamento de dados entre as autoridades e registos relevantes (por exemplo, Número do Registo de Imposto, registo AMKA), que ajudarão a identificar os beneficiários não elegíveis.

- Controlar as despesas de saúde e melhorar a oferta e qualidade dos serviços médicos, garantindo o acesso universal. Neste contexto, o governo pretende apresentar um quadro de propostas concretas, em colaboração com as instituições europeias e internacionais, incluindo a OCDE.


Reforma da segurança social – a Grécia está empenhada em prosseguir com a modernização do sistema de pensões. As autoridades irão: 
   
- Continuar a trabalhar em medidas administrativas para unificar e simplificar as políticas de pensões e eliminar as lacunas e incentivos que dão origem a um número excessivo de reformas antecipadas no tecido económico e, mais especificamente, nos setores bancário e público.

-Consolidar os fundos de pensões de forma a alcançar poupanças.

- Eliminar gradualmente os encargos em nome de «terceiros» de forma fiscalmente neutra.
   
-Estabelecer uma ligação mais estreita entre as contribuições para as pensões e o rendimento auferido de forma a agilizar benefícios, fortalecer incentivos à declaração do trabalho remunerado e prestar uma assistência mais específica aos funcionários entre os 50 e os 65 anos, através de um sistema de Rendimento Básico Garantido, de forma a eliminar a pressão social e política para reformas antecipadas, que sobrecarregam os fundos de pensões.
   

Administração Pública e corrupção – a Grécia quer uma administração pública moderna. Irá:

- Tornar a luta contra a corrupção numa prioridade nacional e operacionalizar em pleno o Plano Nacional Contra a Corrupção. 

- Foco no contrabando de combustíveis e tabaco, monitorizar preços de bens importados (para evitar perdas de receita durante o processo de importação), e combater a lavagem de dinheiro. O governo tenciona de imediato fixar metas de receita ambiciosas nestas áreas, a serem conseguidas sob a coordenação no recém-criado cargo de Ministro de Estado.

- Reduzir (a) o número de Ministérios (de 16 para 10), (b) o número de ‘consultores especiais’ no governo em geral e (c) benefícios dos ministros, deputados e altos funcionários (por exemplo, no que diz respeito a carros, despesas de viagem, subsídios).

- Apertar a legislação sobre o financiamento dos partidos políticos e incluir um teto máximo para o seu endividamento junto de instituições financeiras e outros.

-Ativar de imediato a atual (embora dormente) legislação que regula as receitas dos media (imprensa e eletrónica) assegurando (por meio de leilões concebidos para o efeito) que pagam os preços de mercado pelas frequências usadas e proibindo as continuadas e permanentes perdas dos grupos de media (sem um processo transparente de recapitalização).

-Estabelecer uma plataforma transparente, eletrónica e em tempo real para os concursos públicos – reativar o DIAVGEIA (um registo público online para as atividades relacionadas com concursos públicos).

-Reformar a tabela salarial do sector público, tendo em vista a descompressão da distribuição de renda através de ganhos de produtividade e políticas de recrutamento apropriadas, sem reduzir os pisos salariais atuais, mas salvaguardando que massa salarial do setor público não vai aumentar.
   
-Racionalizar o benefícios extraorçamento, para reduzir a despesa geral, sem prejudicar o funcionamento do setor público, seguindo as “boas práticas” da UE.

-Promover medidas para: melhorar as formas de recrutamento, encorajar as promoções com base no mérito, basear os reconhecimentos em avaliações genuínas e estabelecer processos para maximizar a mobilidade de recursos humanos e não-humanos dentro do seto público.

                               

   
II. Estabilidade financeira
Esquemas de prestações – A Grécia compromete-se a:

-Melhorar rapidamente, em acordo com as instituições, a legislação para reembolsos de impostos e pagamentos em atraso à Segurança Social.

-Calibrar sistemas de prestações de forma ajudar a discriminar eficazmente entre: (a) incumprimento estratégico / não pagamento e (b) incapacidade para pagar; caso focalizado (a) indivíduos/empresas através de procedimentos civis e criminais (especialmente entre os grupos de maior rendimento) enquanto o caso prossegue (b) indivíduos/empresas permita sobrevivências das empresas potencialmente solventes, evite o aproveitamento de outros, anule o risco moral, enquanto reforça a responsabilidade social e uma cultura pagamento adequada.
 
 -Descriminalizar os devedores com baixos rendimentos e passivos pequenos.

-Melhorar os métodos e procedimentos de fiscalização, incluindo o enquadramento legal para a recolha de impostos não pagos e implementar formar de os receber.

   
Banca e créditos malparados: a Grécia está empenhada em:
   
-Bancos geridos com princípios.

-Utilizar todo o Fundo Grego de Estabilidade Financeira e assegurar, em colaboração com o SSM, o BCE e a Comissão Europeia, que cumpre o seu papel em assegurar a estabilidade do setor bancário e os seus empréstimos a nível comercial, cumprindo as regras da concorrência da UE.

-Lidar com créditos vencidos tendo em consideração a capitalização dos bancos (levando em conta o Código de Conduta dos Bancos adotado), o funcionamento do sistema judiciários, o estado do mercado imobiliário, os problemas de justiça social, e qualquer impacto adverso na posição fiscal do governo.

-Colaborar com a gestão dos bancos e instituições para evitar, no período que se segue, leilões de habitações principais de famílias abaixo de um certo rendimento, enquanto se pune os infratores estratégicos, tendo em vista: (a) manter o apoio da sociedade no amplo programa de reformas do governo (b) prevenir uma nova crise nos preços do imobiliário (que teria um efeito direto nos cofres dos bancos), (c) minimizar o impacto fiscal de mais sem-abrigo, e (d) promover uma cultura forte e pagadora. Serão tomadas medidas para suportar as famílias mais vulneráveis que são incapazes de cumprir os seus empréstimos.

-Alinhar as decisões fora dos tribunais com os esquemas de prestações após a sua alteração, para limitar os riscos para as finanças públicas e a cultura de pagamento, enquanto se facilita a restruturação da dívida privada.

-Modernizar a lei da falência e resolver o acumulo de casos.


III. Políticas para promover o crescimento

Privatização e gestão de ativos públicos – para atrair investimento em setores chave e utilizar os ativos do Estado eficazmente, as autoridades gregas vão:

-Comprometer-se a não anular as privatizações que estão completas. Onde o processo tenha sido lançado, será respeitado pelo governo, de acordo com a lei.

-Salvaguardar o fornecimento de bens e serviços públicos básicos por empresas / indústrias privatizadas, em linha com os objetivos da política nacional e em conformidade com a legislação da EU.

-Rever as privatizações que ainda não foram lançadas, com uma visão de melhorar os termos para maximizar os benefícios do Estado a longo prazo, gerar receitas, melhorar a competição nas economias locais, promover a recuperação da economia, e estimular projeções de crescimento a longo prazo.

-Adotar, a partir de agora, uma aproximação onde cada novo caso será examinado separadamente e sob os seus méritos, com enfâse em grandes arrendamentos, parcerias público-privadas e contratos que maximizem, não só as receitas do governo, mas também as perspetivas do investimento privado.

-Unir-se a várias agências de gestão de ativos públicos (que atualmente estão espalhadas no setor privado) com uma visão para desenvolver ativos do Estado e aumentar o seu valor através das reformas certas.

                               


Reformas do mercado de trabalho – A Grécia compromete-se a:

-Atingir as melhores práticas europeias no que toca à legislação do mercado do trabalho através de um processo de consulta com a Organização Internacional do Trabalho (ILO, sigla em inglês), a OCDE e a assistente técnica disponível.

-Expandir e desenvolver o plano existente que consegue trabalho para desempregados, de acordo com os parceiros e quando o espaço fiscal permitir e melhorar os programas com o objetivo de melhorar as capacidades dos desempregados de longo prazo.

-Introduzir “aos poucos” uma nova aproximação inteligente às negociações de salários coletivos que pesa as necessidades de flexibilidade com justiça. [Esta medida] inclui a ambição de racionalizar e aos poucos aumentar o salário mínimo, de uma forma que salvaguarda a concorrência e as prospeções de emprego. A altura para as mudanças no salário mínimo serão feitas com a consulta dos parceiros sociais e as instituições Europeias e internacionais, incluindo o ILO, e receber conselho de um novo corpo independente, sobre se as mudanças nos salários estão em linha com a produção, desenvolvimentos e competitividade.


Reforma do mercado de produtos e melhor ambiente de negócios – como parte da nova agenda o governo compromete-se com:

-Remover as barreiras para a competição baseado no “impulso” da OCDE.

-Reforçar a Comissão de Competição Helénica.

-Introduzir medidas para reduzir o peso da burocracia administrativa na linha com a orientação da OCDE, incluindo legislação que proíbe unidades do setor público de pedir (de cidadãos e empresas) documentos que certifiquem informação que o Estado já possua (dentro da mesma ou noutra unidade).

- Melhor uso de terrenos, incluindo políticas relacionadas com o planeamento espacial, uso de terrenos e finalização de um Registo de Terrenos mais eficiente.

-Fazer esforços para levantar restrições desproporcionadas e injustificadas nas profissões reguladas como parte de uma estratégia global para “enfrentar” investimentos;

-Alinhar os regulamentos do gás e eletricidade com as boas práticas e legislação da União Europeia.


Reformar o sistema jurídico – o governo grego vai:

-Melhorar a organização dos tribunais através de maior especialização e, neste contexto, adotar um novo Código de Procedimento Civil.

-Promover a digitalização de códigos legais e do sistema de submissão eletrónico, e governo, do sistema judicial.


Estatísticas – o governo grego reafirma prontidão para:

-Honrar por inteiro o Acordo da Confiança nas Estatísticas, em particular a independência institucional do ELSTAT, garantindo que o ELSTAT tem os recursos necessários para implementar o seu programa de trabalho.

-Garantir a transparência e qualidade do processo de nomeação do presidente do ESTAT em setembro de 2015, em cooperação com o Eurostat.
   

IV. Crise Humanitária – o governo grego tem o plano de:

-Responder ao crescimento recente da pobreza extrema (falta de acesso a comida, abrigo, sistema de saúde e energia) através de medidas não-pecuniárias (como vales refeição).

-Fazê-lo de forma a que seja benéfico na reforma da administração pública e na luta contra a corrupção (por exemplo, a emissão de um Cartão do cidadão inteligente que possa ser usado como cartão de Identificação, cartão de saúde, e para ter acesso ao programa de vales refeição).

-Avaliar o [projeto] piloto “Salário Mínimo Garantido” [equivalente ao Rendimento Social de Inserção em Portugal] com a intenção de o estender a todo o país.

-Garantir que a luta contra a crise humanitária não tem impacto fiscal negativo.   

Thunder

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1489 em: 2015-02-25 15:13:51 »
Eu estou convencido que o objectivo final do Syriza é a saída do Euro.
Para a preparar devidamente, precisam de tempo.
Até lá, vai ficar tudo muito vago, a ELA vai continuar e o mercado vai andar atrás das notícias. que não noticiam coisa nenhuma porque não há nada de novo.

I

Até pode ser. Eu confesso não fazer a mínima ideia. Diria que há 50-50 de hipóteses de eles i) quererem sair como dizes; ii) serem simplesmente mais um Pasok transformado de cachecóis, uma pantomina de esquerda, para deixar essencialmente tudo como está. Como já aqui escrevi, se for a 2ª hipótese, vai haver muita desilusão com o sistema democrático, não só na Grécia como no mundo, pois as pessoas verão até que extraordinárias alturas pode ir a fraude intelectual.

Entendo o ponto de vista e o que vou dizer não é para refutar o que disseste.
Apenas acho que há uma visão que a eleição do Syriza foi um "grito" do povo grego, resultante duma exaustão total, algo que varreu a sociedade. A própria comunicação social está a transformar isso em facto, de tanto o repetir.
Mas há que lembrar que nem com os 50 lugares "extra" o Syriza teve maioria absoluta, penso que a percentagem foi algo como 36%
Por vezes ao ouvir telejornais ou políticos parece que eles tiveram um suporte de algo como 55% ou 60% da população.
Nullius in Verba
Divide et Impera
Não há almoços grátis
Facts do not cease to exist because they are ignored
Bulls make money, bears make money.... pigs get slaughtered

Thunder

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1490 em: 2015-02-25 15:25:21 »
Em relação a retração no PIB da Grécia.
Acho que na discussão destes assuntos há algo que tem passado ao lado. Se virmos o relatório da Mckinsey podemos ver que os níveis totais de dívida (pública, privada, empresarial) são brutais. Logo o PIB está assente em algo totalmente alavancado. Com estes níveis de alavancagem da economia é complicado apenas com a acção do governo contrariar-se diminuição do PIB. E isso não é um problema apenas da Grécia.
É algo que a maioria dos países terá de enfrentar; pensando bem até já estão a enfrentar pois os níveis de crescimento são baixos e em alguns casos negativos.
Com este nível de dívida, parece-me impossível que as mesmas sejam pagas na totalidade.
A resolução deverá passar por um dos processos (ou combinação de vários) que já são conhecidos: default, inflação, não serem cumpridos compromissos sociais assumidos.
Há players interessados em soluções diferentes e isso gera um braço-de-ferro. E a questão da dívida grega está aqui. Que precedente será criado para a resolução do problema (embora em verdade o default parcial dos 100 G euros e alteração das maturidades já estabeleceu algum precedente).
« Última modificação: 2015-02-25 15:28:10 por Thunder »
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Re:Investir na Grécia
« Responder #1491 em: 2015-02-25 16:01:44 »
Nos privados as falências são a solução. É liberalizar o país de forma a que enquanto uns vão falindo, outros vão emergindo. E liberalizar leis laborais, etc, para que o máximo possível consiga tentar evitar falir.
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Re:Investir na Grécia
« Responder #1492 em: 2015-02-25 16:16:00 »
procura com o google que é mais fácil.
dentro do thinkFn mas com o google
acrescenta 'site:thinkfn.com' à busca.
[ ]

Isso funciona!?
Interessante.
Vou experimentar.


Experimentei.
Giro. Mas confuso.

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1493 em: 2015-02-25 16:21:29 »
Nos privados as falências são a solução. É liberalizar o país de forma a que enquanto uns vão falindo, outros vão emergindo. E liberalizar leis laborais, etc, para que o máximo possível consiga tentar evitar falir.

E default de bonds de países porque não? (e sei que não é tudo uma maravilha e que tal tem consequências; aliás o meu "bias" será para que as mesmas sejam pagas)
« Última modificação: 2015-02-25 16:22:13 por Thunder »
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Re:Investir na Grécia
« Responder #1494 em: 2015-02-25 16:23:52 »
Nos privados as falências são a solução. É liberalizar o país de forma a que enquanto uns vão falindo, outros vão emergindo. E liberalizar leis laborais, etc, para que o máximo possível consiga tentar evitar falir.

E default de bonds de países porque não? (e sei que não é tudo uma maravilha e que tal tem consequências; aliás o meu "bias" será para que as mesmas sejam pagas)

Defaults de bonds também, se necessário. A Grécia já teve 2. Mas a Grécia além do mais tem melhores condições que todos os outros, pelo que se quiser mais incumprimento aceite pela UE, Portugal deve apoiar DESDE que pratiquem o mesmo para connosco. E deve ser frontalmente contra se não o fizerem.
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Re:Investir na Grécia
« Responder #1495 em: 2015-02-25 16:34:56 »
Ok, pensei que fosses contra.
Sim a Grécia já teve 100 G euros ou mais de haircut e uma renegociação enorme das maturidades, períodos de carência, etc... se tivéssemos o mesmo apoio não seria mau...
Embora mais cedo ou mais tarde voltaríamos a bater na parede (tal como parece-me que eles irão) dada a nossa incapacidade de resolver problemas de base. Nas últimas semanas falei com dois colegas a trabalharem em organismos locais da FP e as histórias são de bradar aos céus. Não há hipótese, não nos sabemos organizar...
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Re:Investir na Grécia
« Responder #1496 em: 2015-02-25 19:22:07 »
...

O falhanço do capitalismo de que falas é absurdo, o capitalismo funcionou e funcionou extraordinariamente bem. Cair de 1000 para 800 quando com outro sistema te terias ficado pelos 100 não é um "falhanço".

...


A invenção inacabada do capitalismo de que fala Robert Shiller no seu último livro, que citei acima, falhou em todas as frentes: financeira, económica, ambiental, social, e presumivelmente política. O capitalismo de mercado não só é incapaz de se autoregular, como é altamente resistente a imposição de regras. Abaixo diz-se que "protecção ambiental e capitalismo são mutuamente exclusivos".
 
Following the Copenhagen fiasco, the executive secretary of the United Nations Framework Convention on Climate Change, Yvo de Boer of the Netherlands, resigned in frustration. He had, he said in a 2013 interview with Bloomberg Business, lost his faith in climate diplomacy. "The only way that a 2015 agreement can achieve a 2-degree goal is to shut down the whole global economy," he said.

Might it be enough, though, to fundamentally change the rules by which the global economy functions? That is what Canadian bestselling author Naomi Klein is demanding. (Editors note: SPIEGEL International has also published an accompanying interview with Klein.) The leftist icon's controversial new book, which will be published in Germany next week, is a carefully researched polemic about mankind's collective failure in the face of the greatest challenge it has ever faced. Klein spells out her thesis in the introduction to her book "This Changes Everything": "We have not done the things that are necessary to lower emissions because those things fundamentally conflict with deregulated capitalism, the reigning ideology for the entire period we have been struggling to find a way out of this crisis."

In other words, climate protection and capitalism are mutually exclusive. In order to stop global warming, Klein argues, we have to use fewer resources. But in order to prevent the collapse of our capitalist economic system, unlimited growth is necessary. "Only one of these sets of rules can be changed," Klein writes. "And it's not the laws of nature."
.

http://www.spiegel.de/international/world/climage-change-failed-efforts-to-combat-global-warming-a-1020406.html

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Re:Investir na Grécia
« Responder #1497 em: 2015-02-25 19:27:21 »
Obviamente que o capitalismo ou qualquer actividade humana requer regras onde a sua ausência possa significar interferência da liberdade de uns na de outros.

Produzir requer regras como conduzir requer regras.

De resto falar de falhanço do capitalismo é simplesmente absurdo. Comparas níveis de vida máximos apenas atingíveis com capitalismo, com níveis de vida algo inferiores atingidos numa das muitas crises do capitalismo. A comparação correcta seria, na MELHOR das hipóteses, comparares os melhores níveis de vida atingidos por sistemas alternativos ao capitalismo, com os "dips" do capitalismo. Nada chega perto, Visitante.
 
Se o Klein ou outra pessoa qualquer diz que o capitalismo falhou, isso não é razão para desligar o cérebro. Falhou versus o quê, exactamente? O que é que funcionou melhor, exactamente. O bom não existe, só existe o melhor.

Esse Klein deve ser daqueles que pensa que podemos ter o nível de temos, "ex-capitalismo".
« Última modificação: 2015-02-25 19:28:48 por Incognitus »
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Re:Investir na Grécia
« Responder #1498 em: 2015-02-25 19:40:06 »
É preciso redefinir nível de vida, e pensar se isso é o objectivo único da existência, atingido a qualquer custo.

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