1) Não, Kin. Eu não tenho que refutar nada. A ciência até pode ser uma porcaria, mas acontece que não deixa de ser a melhor disponível e só passa realmente a "porcaria" quando chegar uma melhor. Que ainda não chegou. Esta que agora temos é a que é usada simplesmente porque falta uma teoria melhor. Quem está a fazer um claim extraordinário é quem, perante isto, diz que o QI não presta. Isso é perfeitamente óbvio. Portanto quem faz o claim extraordinário é que tem que o provar. Eu não tenho que provar, a realidade fá-lo por mim. O QI é o que tem os estudos, as aplicações, as evidências, as correlações. Do outro lado só se vê fé e politicamente correcto.
2) Ficarem-se pelo ponto 1) significa somente que estão agarrados a uma ideia mística sem base na realidade científica. A ÚNICA forma de discutir isto é apresentar a teoria que está a dar cabo do QI. Não precisa de já o ter suplantado mas tem que estar no processo de o fazer. Senão simplesmente estão agarrados a uma opinião sabe-se lá porque razões que não tem suporte científico nenhum. Para vocês, é uma questão de fé. Ora, eu não cheguei à minha opinião devido a uma questão de fé. Eu fui pelas evidências, pelos estudos, pelas correlações, pelo uso alargado da teoria, etc.
Para suplantar isto não chega fé. São necessárias evidências melhores e mais numerosas, estudos que suplantem o QI de forma óbvia. Correlações mais fortes. E em última análise, o QI e seus derivados a serem substituídos pela teoria funcionalmente superior.
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Repara que manter essa opinião sem grande investigação é desde logo chamar burros aos militares dos EUA, a n universidades que aceitam variantes do QI para o seu processo de selecção, etc. É uma posição sem sentido, particularmente no que toca às universidades, que estariam na posição de rapidamente adoptar uma teoria melhor e até teriam interesse em o fazer.