Devo ser fantasioso por certo. Mas digo: mesmo antes da crise no BES, sempre imaginei o aumento do capital do BCP como uma forma de pescar accionistas para custear uma falência não só possível, mas provável. Sempre esse banco teve prejuízos reais e imparidades vultuosas. A entrada de fundos substitui o empréstimo do Estado, mas as imparidades continuam. A economia está anémica, o banco não vai conseguir participar nos lucros, difíceis e magros, da economia produtiva. Não antevejo saída.