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Vá lá que às vezes tens bom gosto!
Nina Simone é inigualável.

Nenhum racismo.

O Neptur era (é, por certo) um tipo fixe.

Houve um tempo que guardei alguns
debates com participantes dos fóruns,
mas hoje em dia já não os tenho,
só imprecisamente os recordo.

Mas foram grandes tempos!

Então não te conto a minha história que ela evoca.

Conta. A história independe da música.
A associação é arbitrária.

Citação de: vbm em 2013-02-23  17:36:41

O loirinho do violino!? Bah
Jamais gostarias de mim :)

eu já vi a tua figura. Com menos 40 anos eras um bom candidato. Excepto a parte do talento.  ;D

Tens razão, sim senhor.
Quer na idade, quer no talento.
A única especificidade é que «eu sou eu» :))

Sempre interessante a temática
da disputa do amor de mulher
entre um jovem e um adulto!

Porque na verdade a mulher
apercebe-se distintamente
da diferença de atributos.

Mas no fundo psicológico
talvez haja dois ou três
tipos de mulher:

i) a inclinada a admirar a figura do Pai;
ii) a mais acamarada com as figuras dos irmãos;
iii) a formada na amizade estreita com a Mãe.

Mas enfim, elas próprias é que sabem como são e o que admiram.

Mourã-Ferreira tem versos lindíssimos.
Vê este:

Ternura

Desvio dos teus ombros o lençol
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do Sol,
quando depois do Sol não vem mais nada...

Olho a roupa no chão: que tempestade!
há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
em que uma tempestade sobreveio...

Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...

Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!

David Mourão-Ferreira

Bem, de facto a minha opinião, ou preferência, assenta realmente na específica experiência que tive, nos idos de 60, - e sem combate! :).

Valorizo nela, o influxo de um meio literalmente não-familiar, nem civil, além da obrigatória migração geográfica para outros territórios ou países.

É verdade que hoje em dia, os jovens têm uma grande mobilidade académica através dos programas de bolsas de estudo generalizados, conhecendo assim outros países, costumes, sociedades.

Mas, mantem-se o perfil académico, em vez do desenraizamento mais básico de «sair da vida civil», este sendo o aspecto deveras pedagógico que o cumprimento do serviço militar proporcionava.

Especifico, exemplifico, um pouco mais: - Não é alienante ver os jovens todos, nos transportes públicos, e nas ruas, de microfones nos ouvidos a ouvir música!? Isto não é uma parvoíce enorme, impensável enquanto hábito ou costume, num jovem normalmente desperto para a vida colectiva - justo, para o que a "tropa" o acorda!?

É realmente, fazer as contas. Mas,
pensando-as antes de desatar a fazê-las,
ponderar-se-á que só uma razoável participação
de salários elevados - próprios dos sectores tecnológicos
evoluídos -, proporcionará um aceitável nível de salário médio;
de que se sustente o próprio trabalhador, sua família e filhos;
consentindo ainda um custo unitário de trabalho produtivo
compatível com contribuições para a população idosa,
reformada, desempregada, doente, deficiente
ou inactiva. A razão inactivos por activo
de 4 ou 5 ou 6 tenderá a nivelar
a pensão média do reformado
para 1/4 ou 1/2 do salário
médio do trabalhador
activo... o que vai
requerer o tal
apport

da componente
de emprego tecnológico.


Pelo que,
é preciso continuar
a instrução dos cidadãos.

:)

Pois eu acho que o serviço militar obrigatório
só faria bem à instrução e educação
da(o)s nossa(o)s jovens
concidadã(o)s!