Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3448649 vezes)

Moppie85

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1170
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15780 em: 2018-08-26 19:27:47 »
http://www.jornaldenegocios.pt//economia/impostos/detalhe/emigrantes-que-regressem-vao-pagar-metade-do-irs?ref=CaldeiraoDaBolsa_Destaques

E esta? Não entendo tal discriminação...

A falta de vergonha é inacreditável, além de ser uma distorção ao mercado de trabalho.
Um tipo pode aceitar trabalhar por menos dinheiro bruto, do que outro com idêntica profissão, só porque tem a isenção e vai ficar com mais dinheiro líquido.
Além disso estamos a premiar aquele que se foi embora, quando comparado com aquele que ficou, mesmo em circunstâncias difíceis.
Palhaçada.


discordo da medida mas tb discordo da análise.

o objectivo é fazer quem foi embora regressar a Portugal - logo se querem que essas pessoas regressem, têm de gastar dinheiro nisso. É o que acontece com qualquer politica de incentivo. Mais, como se sabe quem paga IRS em Portugal é a classe média/média alta - logo os beneficiados seriam os dessa classe que regressassem.

Não concordo com a análise de que "estamos a premiar aquele que se foi embora, quando comparado com aquele que ficou, mesmo em circunstâncias difíceis". Acho alias uma análise muito superficial. A pessoa que se foi embora não se vai embora porque está numa boa situação. Vai-se embora porque a situação está tão dificil ou pensa ser tão injusta que a pessoa sacrifica o estar com a familia, com os amigos e com tudo o que conhece para ir para o estrangeiro começar a vida de novo. Não é nada fácil fazê-lo e é preciso muita coragem para dar o passo. Foram N os amigos e colegas que diziam ir emigrar - poucos o fizeram. No meu caso, emigrei sem ter a certeza que conseguiria um emprego no estrangeiro, uma vez que embora exista "União Europeia" não é assim tao fácil um médico a meio da formação voltar ao zero (pq não é chegar a um país e dizer "olhe estou a meio da especialidade, ofereçam-me um posto na mesma posição") e adaptar-se a um sistema de saúde completamente diferente.

Assim sendo tentar comparar as dificuldades de quem ficou com que se foi embora é um não argumento. É um soundbite do género "uns aguentaram e outros fugiram (qd a maioria nem teve outra hipotese), Os que fugiram agora são recompensados." Como diz la o Pedro Abrunhosa (lol citar Pedro Abrunhosa! nc pensei fazer isto lol): "Ninguém sai de onde tem paz".

Quanto à medida em si, acho ridicula. Porquê? Bom... façamos as contas - em Portugal tenho uma familiar que está na especialidade a ganhar 1700 brutos e leva 1100 liquidos para casa - ou seja, paga em impostos sensivelmente 500 euros por mês, pelo que 50% de desconto dar-lhe ia uns 250€ por mês - o que ao fim de 5 anos de bonus (!!) irá dar 15000€. Uma pessoa ao mesmo nivel dela no UK recebe 2700€ liquidos - uma diferença de apenas 1600€ no salário liquido... Se pegares nessa grande vantagem de 5 anos de metade do IRS, nem chega a pagar 10 meses de diferença de salário.

Ou seja, não é os 50% de desconto de IRS que vai fazer alguém pensar em mudar de volta para Portugal. É uma idiotice de uma medida por isso mesmo - nao é pelas finanças que alguem regressará a Portugal. Só quem já estaria a pensar em voltar (e que naturalmente voltaria de qualquer das formas) é que poderá decidir voltar mais rapidamente. Quem ja está fora há 3, 4 ou 5 anos já está adaptado ao novo local e não vai deitar o seu sacrificio fora por água vai. Já fez novas amizades, ja teve os seus filhos, ja esta a comprar casa ou investir num negocio.

Personalizando novamente um pouco, e já que há pouco falámos nos LISA, só nesses 5 anos (se forem 5 e não 3 anos) receberia 5500€ de bonus - logo os 15000€ rapidamente passam para 9500€ em 5 anos... Esse dinheiro ganhei eu liquidos em 5 meses que trabalhei mais horas (50h/semana em vez de 40h/semana) e mais noites e que me ofereceram para continuar a fazer se eu quisesse continuar (provavelmente até pagariam mais se regateasse um pouco, uma vez que o faria por uma empresa de prestação de serviços). Em Portugal, os meus colegas receberiam a modica quantia de 10.56€*10h*22 semanas*2= €4650 brutos - o que no nosso sistema fiscal é o mesmo que dizer - 11% em SS e - 35% IRS = 46% ---> 2500€...

Enfim, isto para dizer que nao é essa medida ridicula que vai fazer grande diferença em termos de vontade de regressar de quem emigrou... é mais uma medida populista para dizerem que "estamos a fazer tudo para os vossos filhos voltarem em contraste com o PPC que os mandou emigrar!"...

PS: ajudaria muito mais se mudassem as leis e por exemplo diminuissem a burocracia e os impostos sobre empresas do que esta medida da treta.

« Última modificação: 2018-08-26 19:29:22 por Moppie85 »

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15781 em: 2018-08-26 19:44:27 »
O meu comentário pode ter parecido depreciativo, admito, mas não era para condenar os que partiram. Foi escrito a correr, depois de ter lido isto na notícia:

Citar
Para atrair os jovens qualificados que "saíram sem vontade de partir", sendo que nos anos da troika chegaram a emigrar 100 mil pessoas por ano, o Governo vai oferecer-lhe um desconto de 50% no IRS, revela o "Expresso", na sua edição deste sábado, 25 de Agosto.

Isto para mim é tanga e das grandes. As pessoas sairam mas ninguém as obrigou. Siram porque cá não lhe pagavam o que elas queria ou porque não tinham emprego. E não há nada condenável nisso. Agora, o que eu não aceito é que se venha propor algo como se estes tivessem sido mandados embora, quando houve outros que ficaram. Foi uma opão própia (e legítima).

Em relação ao que referes eu concordo com tudo. Acho deplorável que o incentivo seja feito através dos impostos (e não vai chegar, como provaste) e não através do preço. O preço é o melhor regulador e se para ter cá os médicos que fizerem falta for preciso pagar 5.000€ é 5.000€ que devem ser pagos. Não é pagar 3.000€ para depois isentar 50% de IRS. Isso é uma aberração económica.

Já agora, ainda podíamos ver isto da "justiça" dos que partiram de outra forma. Um tipo de engenharia fez o curso, pagando uma ninharia de 1.000€ anuais, que não chega para cobrir os custos. O restante dinheiro foi pago pelos contribuintes e ele, entretanto, foi-se embora. O custo foi de quem cá ficou e o benefício foi de quem emigrou. E agora temos de o beneficiar uma segunda vez para ele voltar com as qualificações que lhe pagámos em grande parte. Isto não cabe na cabeça de ninguém.

Preço. Preço. Preço.
Tudo deve ser pago ao preço de mercado e pelo próprio. Se o hospital ou a empresa precisa de um profissional e só o tem se pagar 5.000€, pois que pague 5.000€ ! Não é o estado que tem de se meter.

O curso custa 50K ? Pois que seja o próprio a pagar esses 50K porque é ele quem dele vai beneficiar ! (e depois ele que exija um ordenado que reflita esse investimento, senão vá para outra profissão). O estado se se quer meter seria apenas financiando cursos, com boas condições, de forma a que ninguém fique de fora por questões financeiras. Nada mais que isso.

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15782 em: 2018-08-27 07:29:34 »
Só num país da treta é que ainda não foi demitido o ministro responsável pela TAP, pelos aeroportos, pelos comboios e pela gestão dos dinheiros nos incêndios.
https://observador.pt/especiais/atrasos-voos-cancelados-e-filas-gigantes-o-que-e-quem-esta-a-falhar-no-aeroporto-de-lisboa/

JohnyRobaz

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1205
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15783 em: 2018-08-27 08:19:14 »
Só num país da treta é que ainda não foi demitido o ministro responsável pela TAP, pelos aeroportos, pelos comboios e pela gestão dos dinheiros nos incêndios.
https://observador.pt/especiais/atrasos-voos-cancelados-e-filas-gigantes-o-que-e-quem-esta-a-falhar-no-aeroporto-de-lisboa/

Para mim, falta só aí também a crítica à empresa privada que gere o aeroporto...

jeab

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 9270
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15784 em: 2018-08-27 08:27:32 »
O meu comentário pode ter parecido depreciativo, admito, mas não era para condenar os que partiram. Foi escrito a correr, depois de ter lido isto na notícia:

Citar
Para atrair os jovens qualificados que "saíram sem vontade de partir", sendo que nos anos da troika chegaram a emigrar 100 mil pessoas por ano, o Governo vai oferecer-lhe um desconto de 50% no IRS, revela o "Expresso", na sua edição deste sábado, 25 de Agosto.

Isto para mim é tanga e das grandes. As pessoas sairam mas ninguém as obrigou. Siram porque cá não lhe pagavam o que elas queria ou porque não tinham emprego. E não há nada condenável nisso. Agora, o que eu não aceito é que se venha propor algo como se estes tivessem sido mandados embora, quando houve outros que ficaram. Foi uma opão própia (e legítima).

Em relação ao que referes eu concordo com tudo. Acho deplorável que o incentivo seja feito através dos impostos (e não vai chegar, como provaste) e não através do preço. O preço é o melhor regulador e se para ter cá os médicos que fizerem falta for preciso pagar 5.000€ é 5.000€ que devem ser pagos. Não é pagar 3.000€ para depois isentar 50% de IRS. Isso é uma aberração económica.

Já agora, ainda podíamos ver isto da "justiça" dos que partiram de outra forma. Um tipo de engenharia fez o curso, pagando uma ninharia de 1.000€ anuais, que não chega para cobrir os custos. O restante dinheiro foi pago pelos contribuintes e ele, entretanto, foi-se embora. O custo foi de quem cá ficou e o benefício foi de quem emigrou. E agora temos de o beneficiar uma segunda vez para ele voltar com as qualificações que lhe pagámos em grande parte. Isto não cabe na cabeça de ninguém.

Preço. Preço. Preço.
Tudo deve ser pago ao preço de mercado e pelo próprio. Se o hospital ou a empresa precisa de um profissional e só o tem se pagar 5.000€, pois que pague 5.000€ ! Não é o estado que tem de se meter.

O curso custa 50K ? Pois que seja o próprio a pagar esses 50K porque é ele quem dele vai beneficiar ! (e depois ele que exija um ordenado que reflita esse investimento, senão vá para outra profissão). O estado se se quer meter seria apenas financiando cursos, com boas condições, de forma a que ninguém fique de fora por questões financeiras. Nada mais que isso.

Eu concordo com a ideia e diria mais, quando fosse o Estado ( todos nós) a financiar integralmente o curso, depois teria que trabalhar obrigatoriamente X de anos no Estado. Um curso de medicina fica perto de 350K euros aos contribuintes , por isso se depois fosse obrigado a trabalhar 10 anos no Estado não seria demais.  Tipo pilotos da força aérea, dão-lhes o curso à borla, mas só ao fim de X de anos é que se podem pirar para o privado.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13338
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15785 em: 2018-08-27 08:34:06 »
As situações de violência não são casos isolados apenas atribuíveis à “acumulação de pessoas”. O SITAVA denunciou práticas concretas que levam a ter atitudes agressivas — é o caso da política de “overbooking“, isto é, a venda de bilhetes em maior quantidade do que os lugares disponíveis, em “99%” dos casos por parte da TAP. “A situação assumiu uma proporção muito complicada, com pessoas com medo de ir trabalhar, com receio que as situações se repitam”, denuncia o sindicato.

esta parte não tem muito ver com lotação europorto mas politicas da tap
« Última modificação: 2018-08-27 08:44:18 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13338
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15786 em: 2018-08-27 08:35:38 »
O meu comentário pode ter parecido depreciativo, admito, mas não era para condenar os que partiram. Foi escrito a correr, depois de ter lido isto na notícia:

Citar
Para atrair os jovens qualificados que "saíram sem vontade de partir", sendo que nos anos da troika chegaram a emigrar 100 mil pessoas por ano, o Governo vai oferecer-lhe um desconto de 50% no IRS, revela o "Expresso", na sua edição deste sábado, 25 de Agosto.

Isto para mim é tanga e das grandes. As pessoas sairam mas ninguém as obrigou. Siram porque cá não lhe pagavam o que elas queria ou porque não tinham emprego. E não há nada condenável nisso. Agora, o que eu não aceito é que se venha propor algo como se estes tivessem sido mandados embora, quando houve outros que ficaram. Foi uma opão própia (e legítima).

Em relação ao que referes eu concordo com tudo. Acho deplorável que o incentivo seja feito através dos impostos (e não vai chegar, como provaste) e não através do preço. O preço é o melhor regulador e se para ter cá os médicos que fizerem falta for preciso pagar 5.000€ é 5.000€ que devem ser pagos. Não é pagar 3.000€ para depois isentar 50% de IRS. Isso é uma aberração económica.

Já agora, ainda podíamos ver isto da "justiça" dos que partiram de outra forma. Um tipo de engenharia fez o curso, pagando uma ninharia de 1.000€ anuais, que não chega para cobrir os custos. O restante dinheiro foi pago pelos contribuintes e ele, entretanto, foi-se embora. O custo foi de quem cá ficou e o benefício foi de quem emigrou. E agora temos de o beneficiar uma segunda vez para ele voltar com as qualificações que lhe pagámos em grande parte. Isto não cabe na cabeça de ninguém.

Preço. Preço. Preço.
Tudo deve ser pago ao preço de mercado e pelo próprio. Se o hospital ou a empresa precisa de um profissional e só o tem se pagar 5.000€, pois que pague 5.000€ ! Não é o estado que tem de se meter.

O curso custa 50K ? Pois que seja o próprio a pagar esses 50K porque é ele quem dele vai beneficiar ! (e depois ele que exija um ordenado que reflita esse investimento, senão vá para outra profissão). O estado se se quer meter seria apenas financiando cursos, com boas condições, de forma a que ninguém fique de fora por questões financeiras. Nada mais que isso.

Eu concordo com a ideia e diria mais, quando fosse o Estado ( todos nós) a financiar integralmente o curso, depois teria que trabalhar obrigatoriamente X de anos no Estado. Um curso de medicina fica perto de 350K euros aos contribuintes , por isso se depois fosse obrigado a trabalhar 10 anos no Estado não seria demais.  Tipo pilotos da força aérea, dão-lhes o curso à borla, mas só ao fim de X de anos é que se podem pirar para o privado.

com malta nova migrar,

 isso tem ser feito ou  ou metem proprinas a valer
 formar para estrangeiro ( ingles e alemão ) ter  e burrice
« Última modificação: 2018-08-27 08:40:08 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15787 em: 2018-08-27 08:40:13 »
Para mim, falta só aí também a crítica à empresa privada que gere o aeroporto...
Também, embora pelo que vou lendo a ANA parece ser um enorme saco de desculpas atirado para a opinião pública, muito maior do que devia ser, para tapar problemas na TAP, no SEF, na NAV e no handling de bagagens.

E, mais uma vez, porque é que determinadas métricas não estão contratualizadas no contrato de concessão à ANA ou, se estão, porque é que não se ouve falar em penalizações ? Quem fez os contratos não contratualizou níveis de serviço ? Quais ? Quem controla ?

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15788 em: 2018-08-27 08:55:08 »
Eu concordo com a ideia e diria mais, quando fosse o Estado ( todos nós) a financiar integralmente o curso, depois teria que trabalhar obrigatoriamente X de anos no Estado. Um curso de medicina fica perto de 350K euros aos contribuintes , por isso se depois fosse obrigado a trabalhar 10 anos no Estado não seria demais.  Tipo pilotos da força aérea, dão-lhes o curso à borla, mas só ao fim de X de anos é que se podem pirar para o privado.
Eu não sei quanto custa cada curso superior (li uma vez que o de medicina custa 100K, tu falas em 350K, não faço mesmo ideia nenhuma).
Seja como for, se a pessoa souber que lhe vai custar X parece-me que não é necessário ficar a trabalhar X anos para o estado, até porque há cursos que não têm utilidade no estado. Cada um que decida onde quer trabalhar (no estado, no privado ou no estrangeiro) para reembolsar esse valor. E o estado, claro, deverá pagar a médicos e a qualquer outro profissional de acordo com o valor de mercado.

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15789 em: 2018-08-27 09:06:26 »
com malta nova migrar,

 isso tem ser feito ou  ou metem proprinas a valer
formar para estrangeiro ( ingles e alemão ) ter  e burrice
nem devia ser preciso dizer uma coisa tão óbvia.

além da injustiça subjacente. um tipo ganha 1000 mensais em trás os montes e não consegue mandar os filhos para a universidade porque os apoios já não chegam a este escalão. no entanto, como não está isento, paga IRS que irá suportar os custos dos cursos universitários dos filhos dos outros que, mais tarde, irão ganhar um ordenado superior. que raio de justiça é esta ?

eu vejo isso na minha própria casa. o meu filho paga 1.000€ de propinas anuais, sendo o restante subsidiado por pessoas com menos que eu, para não falar naquilo que também é subsidiado no metro de lisboa, nas refeições que come e, provavelmente, noutras coisas de que beneficia e que nem me lembro.
e tem ideia de ir trabalhar para fora quando acabar o curso. isto é imoral. quem tinha de pagar o curso era ele ou eu, se assim o entendesse. mas nunca vocês ou os outros contribuintes.
« Última modificação: 2018-08-27 09:07:37 por Automek »

JohnyRobaz

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1205
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15790 em: 2018-08-27 09:08:33 »
Para mim, falta só aí também a crítica à empresa privada que gere o aeroporto...
Também, embora pelo que vou lendo a ANA parece ser um enorme saco de desculpas atirado para a opinião pública, muito maior do que devia ser, para tapar problemas na TAP, no SEF, na NAV e no handling de bagagens.

E, mais uma vez, porque é que determinadas métricas não estão contratualizadas no contrato de concessão à ANA ou, se estão, porque é que não se ouve falar em penalizações ? Quem fez os contratos não contratualizou níveis de serviço ? Quais ? Quem controla ?

Se o problema está no aeroporto, quem gere o aeroporto tem a responsabilidade. Isto não pode ser só receber dinheiro e não ter responsabilidade. Sei que não será tudo culpa deles, mas são eles que gerem, alguma terão. Quanto a clausulas e a quem controla, não faço ideia.

Quanto ao overbooking, a TAP faz o mesmo que todas as outras companhias do mundo..

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13338
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15791 em: 2018-08-27 09:12:36 »
fazer isso   na capital que esta ser invadida por turistas e lotada

e pedir porrada
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

JohnyRobaz

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1205
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15792 em: 2018-08-27 09:13:11 »
com malta nova migrar,

 isso tem ser feito ou  ou metem proprinas a valer
formar para estrangeiro ( ingles e alemão ) ter  e burrice
nem devia ser preciso dizer uma coisa tão óbvia.

além da injustiça subjacente. um tipo ganha 1000 mensais em trás os montes e não consegue mandar os filhos para a universidade porque os apoios já não chegam a este escalão. no entanto, como não está isento, paga IRS que irá suportar os custos dos cursos universitários dos filhos dos outros que, mais tarde, irão ganhar um ordenado superior. que raio de justiça é esta ?

eu vejo isso na minha própria casa. o meu filho paga 1.000€ de propinas anuais, sendo o restante subsidiado por pessoas com menos que eu, para não falar naquilo que também é subsidiado no metro de lisboa, nas refeições que come e, provavelmente, noutras coisas de que beneficia e que nem me lembro.
e tem ideia de ir trabalhar para fora quando acabar o curso. isto é imoral. quem tinha de pagar o curso era ele ou eu, se assim o entendesse. mas nunca vocês ou os outros contribuintes.

Bom, eu entendo que pareça injusto principalmente para quem ache que a lei de mercado seria a melhor solução aplicada a tudo. Eu, na educação, acho que não se aplica. Acho que o país vai ganhar no futuro ao investir na formação dos seus jovens, mesmo que alguns se vão embora e não contribuam de forma tão directa. Mas imagina que um jovem brilhante estuda, forma-se, vai embora, trabalha e ganha experiência lá fora e acaba por voltar com vontade de investir e criar um negócio cá, voltando para junto dos amigos e familiares dos velhos tempos. A verdade é que Portugal, para quem tem dinheiro, deve ser um óptimo país para viver. Com isto o país também fica a ganhar.

Por alguma razão países como os nórdicos (e acho que ninguém duvida que as coisas funcionam bem por lá) nem sequer cobram nada de propinas, é tudo pago pelo Estado.

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13338
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15793 em: 2018-08-27 09:15:57 »
ganham os ingleses 

e nem sequer dizem obrigado....

os nordicos não tem medicos a migrar, portugal tem


e BURRICE
« Última modificação: 2018-08-27 09:32:19 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15794 em: 2018-08-27 09:25:26 »
Se o problema está no aeroporto, quem gere o aeroporto tem a responsabilidade. Isto não pode ser só receber dinheiro e não ter responsabilidade. Sei que não será tudo culpa deles, mas são eles que gerem, alguma terão.
Se o SEF não tem inspectores que culpa tem a ANA ?
Se a NAV não der resposta no controlo aereo que culpa tem a ANA ?
Se a TAP não tiver tripulações suficientes e, em consequência, atrasar voos (e depois outros e mais outros) que culpa tem a ANA ?

A ANA parece estar a ser um excelente saco para onde enfiar as desculpas de falhanços públicos, não obstante poder estar (e certamente está) a trabalhar mal.
É mais fácil mandar pancada no privado do que no público porque no público a única responsabilidade é mesmo do estado e isso é uma chatice para os políticos.

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13338
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15795 em: 2018-08-27 09:30:56 »
a malta geringonça  ja nem liga aos sindicatos que beram nao conseguem mais

so ligam quando estão fora poder  :D

Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15796 em: 2018-08-27 09:35:13 »
Bom, eu entendo que pareça injusto principalmente para quem ache que a lei de mercado seria a melhor solução aplicada a tudo. Eu, na educação, acho que não se aplica. Acho que o país vai ganhar no futuro ao investir na formação dos seus jovens, mesmo que alguns se vão embora e não contribuam de forma tão directa.
Eu não digo que o país não beneficie. Claro que beneficia. Mas há estudos que mostram que quem beneficia mais de um curso superior é o próprio (por via de um salário superior). É, portanto, da mais elementar justiça que seja este a pagar por uma coisa da qual vai beneficiar. É assim em tudo. Um tipo paga um balurdio pelo brevet de piloto porquê ? Para ganhar bem. Um tipo paga por um curso de pós graduação XPTO porquê ? Porque tem a perspectiva de poder ganhar mais.
Um curso superior não é diferente.

Mas imagina que um jovem brilhante estuda, forma-se, vai embora, trabalha e ganha experiência lá fora e acaba por voltar com vontade de investir e criar um negócio cá, voltando para junto dos amigos e familiares dos velhos tempos. A verdade é que Portugal, para quem tem dinheiro, deve ser um óptimo país para viver. Com isto o país também fica a ganhar.
Pagar o curso não impede que isto se verifique. Aliás, não impede que ninguém se licencie e faça o que quiser da sua vida. A única coisa que faz é que seja o própio a pagá-lo e não outros. O estado só tem de assegurar que todos têm financiamento estatal para isso, se precisarem. É isso a justiça: igualdade para todos e depois cada um que tome as suas decisões.

Por alguma razão países como os nórdicos (e acho que ninguém duvida que as coisas funcionam bem por lá) nem sequer cobram nada de propinas, é tudo pago pelo Estado.
Nos nórdicos o salário é mais alto. É precisamente para evitar que uns tenham o custo (Portugal) e outros o benefício (nórdicos) é que os cursos deviam ser pagos pelo próprio.

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13338
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15797 em: 2018-08-27 09:42:11 »
 o número de voos operados pelo aeroporto. Em fevereiro último, o aeroporto lidou com 7.114 voos. No passado mês de julho, foram quase 10.000 (9.979), um aumento que é normal nos meses de verão. E como foi no ano passado? Com menor intensidade, mas o fenómeno é semelhante. Em julho de 2017, passaram pelo Aeroporto de Lisboa 9.427 voos e apenas 41,6% (duas em cada cinco) das descolagens ocorreram com atrasos inferiores a 15 minutos. Tal como este ano, julho de 2017 foi um mês acima dos 9.000 voos e tal como este ano foi o mês com a pior performance no que toca a pontualidade.
« Última modificação: 2018-08-27 09:49:59 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

JohnyRobaz

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1205
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15798 em: 2018-08-27 09:51:38 »
Bom, eu entendo que pareça injusto principalmente para quem ache que a lei de mercado seria a melhor solução aplicada a tudo. Eu, na educação, acho que não se aplica. Acho que o país vai ganhar no futuro ao investir na formação dos seus jovens, mesmo que alguns se vão embora e não contribuam de forma tão directa.
Eu não digo que o país não beneficie. Claro que beneficia. Mas há estudos que mostram que quem beneficia mais de um curso superior é o próprio (por via de um salário superior). É, portanto, da mais elementar justiça que seja este a pagar por uma coisa da qual vai beneficiar. É assim em tudo. Um tipo paga um balurdio pelo brevet de piloto porquê ? Para ganhar bem. Um tipo paga por um curso de pós graduação XPTO porquê ? Porque tem a perspectiva de poder ganhar mais.
Um curso superior não é diferente.

Mas imagina que um jovem brilhante estuda, forma-se, vai embora, trabalha e ganha experiência lá fora e acaba por voltar com vontade de investir e criar um negócio cá, voltando para junto dos amigos e familiares dos velhos tempos. A verdade é que Portugal, para quem tem dinheiro, deve ser um óptimo país para viver. Com isto o país também fica a ganhar.
Pagar o curso não impede que isto se verifique. Aliás, não impede que ninguém se licencie e faça o que quiser da sua vida. A única coisa que faz é que seja o própio a pagá-lo e não outros. O estado só tem de assegurar que todos têm financiamento estatal para isso, se precisarem. É isso a justiça: igualdade para todos e depois cada um que tome as suas decisões.

Por alguma razão países como os nórdicos (e acho que ninguém duvida que as coisas funcionam bem por lá) nem sequer cobram nada de propinas, é tudo pago pelo Estado.
Nos nórdicos o salário é mais alto. É precisamente para evitar que uns tenham o custo (Portugal) e outros o benefício (nórdicos) é que os cursos deviam ser pagos pelo próprio.

Portugal já é dos países onde se cobra mais propinas da Europa, e tendo em conta que o nosso país peca por produtividade, e por criar pouco valor acrescentado, que a meu ver só se combate por via da inovação, apostar na formação superior dos seus cidadãos parece-me ir no bom caminho. Os nórdicos fazem isso bem mais que nós, por alguma razão. E se pagam ordenados mais altos não há-de ser por culpa do Estado também. Pelo menos naqueles que não são empregos públicos.

Outra coisa que se pode discutir é a introdução de mais critérios meritocráticos. Premiar os melhores alunos mais e, porque não, aumentar progressivamente as propinas a partir de certo número de anos em atraso. Pois eu concordo que há muito estudante a passear-se pela faculdade até que está lá há 10 anos e decide começar a estudar. E o Estado não tem que pagar isso.

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13338
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #15799 em: 2018-08-27 09:55:43 »
tens comparar portugal com paises tem migrantes

esses paises são ricos jovens não migram  alias ate recebem e  muitos migrantes....pode ser ai..


se e para irem trabalhar la fora mais vale e estudarem la fora....
http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2017-12-21-Tudo-o-que-precisa-de-saber-sobre-estudar-la-fora

E porquê o Reino Unido? Além do ensino ser conceituado, com algumas das melhores universidades da Europa, o Estado britânico financia as propinas a 100% (custam cerca de €10 000 por ano). Os alunos terão de pagá-las mais tarde, mas apenas quando começarem a trabalhar: até €23 000 de salário por ano estão isentos; para quem ganhar entre esse valor e os €25 000, pagará cerca de €16 por mês; e, quando tiver um ordenado superior a €46 000 anuais, pagará €170 por mês.

De acordo com vários testemunhos recolhidos pela VISÃO, os alunos optam quase sempre por trabalhar. A carga horária, 10 a 15 horas de aulas por semana, permite arranjar um part-time para custear as despesas. A restauração e a hotelaria são as áreas principais, mas as próprias universidades, além de terem departamentos que ajudam os alunos a encontrar trabalho, também lhes dão emprego, seja na biblioteca ou a ajudar estudantes caloiros, por exemplo.
“É fácil arranjar um part-time. Já estive na área de restauração de um estádio de râguebi e já trabalhei no campus”, diz Ana Vaz, aluna do 2º ano de Ciências Médicas na Universidade de Cardiff, no País de Gales.
« Última modificação: 2018-08-27 10:05:42 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso