Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3457866 vezes)

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13836
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8760 em: 2014-10-16 15:35:23 »
Portugal paga taxas de juro à União Europeia superiores às taxas de juro que os países que emprestaram dinheiro obtêm quando se vão refinanciar aos mercados. Quem nos empresta dinheiro é beneficiário desse diferencial de taxas de juro para os seus orçamentos, podendo por essa via ajudar ao desenvolvimento das respectivas economias.

[ ]


As taxas de juro são mutáveis.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13836
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8761 em: 2014-10-16 15:39:34 »
Bem, a existência de uma sociedade que funciona bem não requer que uns elementos façam coisas para os outros sem nada em troca. E a existência de uma comunidade também não o requer.

A solidariedade desinteressada não é um requisito nem um direito. Dentro de um país esse tipo de solidariedade é geralmente imposto pelo monopólio da violência detido pelo Estado. Naturalmente esse esquema não funciona bem entre países.

Muito bem.
É isso mesmo.

O resto é matemática e filosofia.
Omar Khayyam ensina-o.

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8762 em: 2014-10-16 18:55:06 »
Pelos bons serviços prestados
Citar
Governo dá um aumento de 33% ao TC
16/10/2014, 14:52

O Tribunal Constitucional vai ter um aumento de cerca de 33% no seu orçamento para 2015. São cerca de 1,5 milhões de euros a mais a entrarem nos cofres do Palácio Ratton.
(...)
http://observador.pt/2014/10/16/governo-da-um-aumento-de-33-ao-tc/

kitano

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 8677
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8763 em: 2014-10-16 20:30:45 »
Estranho...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

bezanas

  • Full Member
  • ***
  • Mensagens: 209
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8764 em: 2014-10-16 21:26:45 »
Citar

As pessoas pelo menos compreendem e conseguem decidir sobre coisas que as afectem directamente.

Em vez de coisas tipo "deve existir uma TV pública?" a pergunta tem que ser "TV Pública: 50 EUR/ano. Quer?"

era bom era... tens de acrescentar : com período de fidelização vitalício, valor  indexado à inflação e sujeito em tempos de crise a uma sobretaxa de 2,5 a 5%  :D 
« Última modificação: 2014-10-16 21:30:16 por bezanas »

purehawk

  • Ordem dos Especialistas
  • Sr. Member
  • *****
  • Mensagens: 399
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8765 em: 2014-10-17 00:56:40 »
Portugal paga taxas de juro à União Europeia superiores às taxas de juro que os países que emprestaram dinheiro obtêm quando se vão refinanciar aos mercados. Quem nos empresta dinheiro é beneficiário desse diferencial de taxas de juro para os seus orçamentos, podendo por essa via ajudar ao desenvolvimento das respectivas economias.

Ou se olha para a Europa como correspondendo a um projecto de solidariedade, de coesão territorial e social, onde todos partilhamos recursos e as vantagens dessa construção europeia, ou então a Europa não tem sentido nem futuro.

Quando por exemplo se desinveste na Educação como estamos a fazer (basta ver este novo orçamento) , está tudo dito relativamente à estratégia e visão deste governo de maus contabilistas.


Isto é uma conversa "à la Seguro", indica uma evidência para não chegar a conclusão nenhuma.

Mas esperem, isso foi exactamente o que o Seguro disse, ipsis verbis, em 2011 no DE...:
http://economico.sapo.pt/noticias/alemanha-beneficia-com-os-altos-juros-cobrados-a-portugal_122914.html

(eu tb costumo colocar bastante informação proveniente de outros locais mas tenho sempre a honestidade de indicar que é citação e colocar a fonte... shame on you)



É contra as regras não citar as fontes.
Em casos de Teses de Mestrado ou Teses de Doutoramento, não citar as fontes e usá-las como se tivesse sido o(a) autor(a) das mesmas não sei que consequências teria, a tese não chegar ao fim era quase garantido... é uma impostura. Totalmente contra as regras.

Embora não tenha a certeza, penso que também houve citações retiradas de livros sem aqui serem escritas como citações, o que é uma pena, poís as citações, se assinaladas, permitiriam aos outros interlocutores (incognitus e outros, por exemplo) darem uma vista de olhos e aperceberem-se de quais os fundamentos que levam os autores a defenderem o que defendem e que se situam noutras áreas de saber que não a Economia e Finanças, sendo que a Economia é uma ciência social (tal como a sociologia) e não uma ciência exacta (Ferreira Leite já o disse nas suas intervenções na televisão) como a matemática ou a fisica e que por isso nem sempre há unanimidade na leitura da realidade sócio-económica.

Por exemplo, os EUA e o FMI têm visões opostas à da alemanha na resolução da crise europeia e acham que esta crise pode levar a uma espiral de deflação como acontece no Japão desde há 25 anos... Independentemente de quem está certo - o tempo irá acabar por desencobrir quem está certo - isso revela que não há unanimidade mesmo entre economistas de formação porque a Economia, sendo uma ciência social (e não exacta) é dada a leituras, interpretações ou diagnósticos diferentes da realidade comum e quando a politica se mete ao barulho defendendo ainda outros interesses ou agendas... ainda baralha mais o filme.

Ora, vir aqui, usar argumentos ao estilo "copy/paste", retirados de autores "notáveis" (sejam eles quem forem e seja lá o que eles defendem) é uma desconsideração pelos autores e uma impostura perente os forenses. E não custa nada citar os autores: também é só fazer "copy/paste". Até mesmo Hitler ou Estaline, quando citados, devem ser citados, porque essas são as regras.


     >:(



O sorriso de Draghi e a cara feia de Schauble
Jorge Nascimento Rodrigues | 16:33 Sábado, 11 de outubro de 2014

Há imagens que valem por mil palavras. O sorriso do presidente do BCE contrasta com a cara "de poucos amigos" do ministro das Finanças da Alemanha, na reunião anual do FMI em Washington. Draghi e Schauble divergem sobre a melhor forma de combater a deflação e falta de crescimento na zona euro.



Esta foto tirada numa das sessões de dia 9 de outubro do encontro de outono do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington DC, fala por si. O sorriso de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que encontra no FMI um aliado para mais estímulos monetários para evitar a deflação e a recaída na recessão na zona euro, contrasta com a cara de poucos amigos de Wolfgang Schauble, o ministro das Finanças da Alemanha.

As divergências entre o BCE e os responsáveis monetários e das Finanças alemães têm subido de tom, em público, nas últimas semanas. O Bundesbank, banco central alemão, através de múltiplas intervenções do seu governador, Jens Weidmann, coloca muitas dúvidas sobre o novo passo dado pelo BCE ao lançar este mês um vasto programa de aquisição de ativos financeiros privados, uma decisão contra a qual Weidmann votou na reunião de 4 de setembro. Por seu lado, Wolfgang Schaüble, ministro das Finanças do governo alemão chefiado por Angela Merkel, tem seguido as pisadas de Weidmann e levantado a voz contra a "deriva" interventiva do BCE.

Weidmann e Schauble pronunciam-se, também, frontalmente em relação a qualquer evolução da política monetária do BCE para um programa de aquisição de dívida soberana dos membros do euro, considerando tal passo como proibido pelo mandato do banco central.

Recorde-se que o FMI, no "Global Financial Stability Report", divulgado esta semana, recomendou ao BCE avançar para essa solução não convencional extrema no caso do risco de deflação e de recessão se materializar na zona euro. No "World Economic Outlook", agora publicado, os técnicos do FMI reviram em alta as probabilidades de uma deflação e de uma recaída pela terceira vez em recessão na zona euro.

http://expresso.sapo.pt/o-sorriso-de-draghi-e-a-cara-feia-de-schauble=f893303





Mas em Abril, Draghi e FMI não estavam de acordo...



Presidente do BCE
Draghi agradece conselhos do FMI mas não vai segui-los
por AFP, traduzido Patrícia Viegas, 03 abril 2014

O Presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, agradeceu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) pelos seus "generosos" conselhos de política monetária mas sugeriu que a instituição com sede em Frankfurt não os seguirá.

"O FMI foi recentemente extremamente generoso nas suas sugestões sobre o que deveríamos ou não fazer. Nós estamos francamente reconhecidos, mas os pontos de vista do conselho de governadores são diferentes", declarou, de forma irónica, Mario Draghi, instado a reagir, em conferência de imprensa, às afirmações feitas na véspera pela diretora-geral do FMI, Christine Lagarde.

Lagarde considerou, na quarta-feira, num discurso que fez, que é "necessário" que o BCE flexibilize a sua política monetária, nomeadamente no recurso a "medidas não convencionais", a fim de afastar o espectro de deflação na zona euro.

Questionados pela AFP, os serviços do FMI em Washington recusaram comentar as declarações de Draghi.

Durante a sua reunião mensal, esta quinta-feira, o conselho de governadores do BCE considerou, no entanto, que esse perigo é limitado e decidiu manter a taxa de juro diretora nos 0,25%, um nível já baixo, sem optar, para já, por medidas não convencionais.

Draghi sugeriu: "Gostaria que o FMI fosse também tão generoso [nos seus conselhos], da mesma maneira que foi connosco, com outras instituições de política monetária, publicando, por exemplo, comunicados um dia antes da reunião do comité político monetário da Fed", a reserva federal americana.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3794206




Não há convergência nos caminhos para as soluções...
Acabamos por ser uma espécie de cobaias submetidas a experiências que fazem parte da época em que vivemos - 2014 A.D.


     :P

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8766 em: 2014-10-17 09:55:49 »
Câmaras com a corda na garganta


Esta parte é muito boa:

Citar
Um dos municípios mais desequilibrados do ponto de vista financeiro, com cerca de 20 milhões de euros em dívida, Vila Nova de Poiares é um local sui generis. Tem piscina municipal, centro cultural, parque de desportos radicais, uma imponente "Alameda" onde se realizam eventos ao ar livre, uma enorme cruz no centro da localidade, um jardim com estátuas que evocam profissões tradicionais da região e um sem número de outras coisas vistosas. Mas não tem saneamento básico.

(...)
Em entrevista ao jornal i, Jaime Marta Soares, atual presidente da Assembleia-Geral do Sporting, não reconheceu qualquer responsabilidade embora tenha governado Poiares quase quatro décadas. "Soubemos fazer uma gestão com engenharia financeira para responder aos nossos compromissos", justificou-se. Nesse mesmo artigo, gabava-se: "Mesmo que duplique a população, todas as infraestruturas em Poiares estão preparadas para 40 ou 50 anos."
(...)

Na verdade, nas próximas cinco décadas grande parte delas não vão ser usadas: os três centros educativos do concelho custaram 4,8 milhões de euros e só têm 15 das 25 salas em utilização. A piscina municipal coberta, construída em leito de cheia e cuja cave, no inverno, inunda, está fechada e o tanque principal rachou. A "Alameda" de três hectares onde se realizam eventos ao ar livre fica às moscas. O parque radical (skating) é usado aos fins de semana. As terraplanagens na serra do Bidoeiro, onde o anterior presidente pretendia construir um aeródromo, não passam de uma carecada num monte deixado ao abandono. E as quatro grandes salas do centro cultural têm neste momento uma exposição de um pintor francês, Noel Fignier, que vive no concelho, e ocupa apenas o hall de entrada.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/camaras-com-a-corda-na-garganta=f798398#ixzz3GOHHcWih


Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15949
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8767 em: 2014-10-17 10:14:46 »
E sobre Vila Real de Santo António?

Uma dessas políticas consistiu no envio de idosos para tratamentos às cataratas em Cuba. Segundo o Tribunal de Contas, entre 2007 e 2009 a autarquia gastou 640 mil euros com 220 pacientes. Num relatório de 2009, o Tribunal considerou o programa "ilegal" e notou que as operações em Portugal custariam 1900 euros enquanto foram pagos 2900 euros por paciente em Havana. "As pessoas esperavam quatro anos por uma consulta e seis por uma operação", contrapõe, hoje, o presidente da Câmara. ?O envio de pacientes para Cuba foi entretanto cancelado, mas um programa semelhante foi criado com uma unidade de saúde privada, que hoje gere uma clínica instalada no pavilhão desportivo municipal.

http://visao.sapo.pt/camaras-com-a-corda-na-garganta=f798398#ixzz3GOMHJywS

Só falta obrigar o presidente a devolver esse dinheiro do seu bolso.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8768 em: 2014-10-17 12:11:29 »
Os presidentes sentem que têm que fazer coisas. Não basta fazer funcionar as atribuições básicas de uma autarquia. É preciso deixar obra.

O sistema está faralhado nesse aspecto.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8769 em: 2014-10-17 12:54:01 »
É é a obra que garante a reeleição

jeab

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 9270
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8770 em: 2014-10-20 09:15:50 »
Cegos, surdos, mudos e ... estúpidos
Viva a burrocracia que dá emprego a milhares de Portugueses 

http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/financas_enviam_multa_para_bebe.html
« Última modificação: 2014-10-20 09:16:56 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Kin2010

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 3989
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8771 em: 2014-10-20 20:58:29 »
As yields dos países Club Med incluindo o nosso estão de novo a subir rapidamente.
 8)

SunTzu

  • Jr. Member
  • **
  • Mensagens: 43
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8772 em: 2014-10-22 09:36:49 »
Por mais que continuem a apregoar moderação fiscal, a pressão fiscal aumenta em tudo o que é menos visível:

Aumento da taxa dos Combustíveis, eliminação da cláusulas de salvaguarda do IMI, ....

Também não falta pessoas para darem sugestões que ajudem os amigos:

http://www.dinheirovivo.pt/mercados/banca/interior.aspx?content_id=3919898&page=1

SunTzu

  • Jr. Member
  • **
  • Mensagens: 43
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8773 em: 2014-10-22 10:31:21 »
Não quero poluir o tópico, mas só para concordar que existe um Gap gigante entre os dois tipos de intervenção  :D, mas espero inverter a tendência nas próximas semanas já que o meu ano em termos empresariais ficou fechado no início do mês.

Boa sorte para os teus estudos, mas o que eu gosto mesmo é de pôr em prática e obter resultados, de preferência muito bons.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8774 em: 2014-10-22 11:00:37 »
Por mais que continuem a apregoar moderação fiscal, a pressão fiscal aumenta em tudo o que é menos visível:

Aumento da taxa dos Combustíveis, eliminação da cláusulas de salvaguarda do IMI, ....

Também não falta pessoas para darem sugestões que ajudem os amigos:

http://www.dinheirovivo.pt/mercados/banca/interior.aspx?content_id=3919898&page=1


Não é óbvio que um imposto de selo sobre os levantamentos favoreça a SIBS, pelo contrário.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

SunTzu

  • Jr. Member
  • **
  • Mensagens: 43
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8775 em: 2014-10-22 11:19:45 »
Incognitus,

ambos sabemos que não é garantido, mas será o mais provável que haja alguma tx. de substituição dos levantamentos para compras por cartão, o que aumenta as comissões cobradas. Esta é a ideia de quem está dentro, e que concordo que terão razão porque a maioria dos consumidores vai seguir essa lógica.
Concordas que é o mais provável?

Ao mesmo tempo, consegue dar ideia de criar uma nova fonte de receita para o estado. Solução é apresentada como Win/Win.

No caso de avançar, Bancos/Sibs e Estado vão aumentar proveitos à custa do consumidor/comerciante.

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8776 em: 2014-10-22 11:37:25 »
Mas a SIBS se não me engano perderia com a diminuição do volume de transacções nos multibancos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

SunTzu

  • Jr. Member
  • **
  • Mensagens: 43
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8777 em: 2014-10-22 12:23:30 »
A questão é que em termos de operações MB e TPA não há crescimento e as máquinas estão mesmo a diminuir. Quem ainda deu uma ajuda foi o Estado, ao obrigar a que as Scuts passarem a ser pagas.

Em termos futuros, sabem que tèm de se virar para áreas de crescimento e com mais margem, porque a máquina é pesada.

Canalizar volume de um canal com menos margem, para um canal que gera mais margem e em duplicado(para eles e para os associados), é um pequeno passo mas estará dentro dessa estratégia.
Terão que fazer porque muito mais, porque com a revolução nos pagamentos que aí vem vai obrigá-los a correr muito para segurar o Status Quo.

Exemplo de que percebem esta tendência, é o lançamento do MBway (acelerado pelo uso do MBNet a cair), mas como sempre importaram o modelo queniano do Mpenza, mas para não chocar com os associados deixaram cair a inovação no modelo de negócio:
MBWay
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Tech/interior.aspx?content_id=4193470

Por centenas de exemplos como este, é que mesmo com empresas capitalizadas e com recursos, nunca apostamos mesmo em inovar, e lá segue o país gordo e pesaroso na cauda.
Felizmente há excepções.

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8778 em: 2014-10-22 12:53:09 »
Se percebi bem, com o MBWay a ideia é no supermercado dar o número de telefone à pessoa da caixa, esperar uma mensagem na app do telemóvel e digitar aí o PIN para que a transacção fique feita, certo ? Bastante prático para quando se vai a qualquer sitio sem carteira, só com o telemóvel.

Mystery

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1562
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #8779 em: 2014-10-22 13:44:48 »
Resta saber quanto vai custar o mbway para os comerciantes.
A fool with a tool is still a fool.