O fundo tem o mesmo problema em liquidar as posições que terá um ETF. Ambos negoceiam no mercado e o mercado é igual em caso de pânico.
O ficar com o dinheiro preso no fundo é um risco para quem investe em fundos (esperar e rezar). Ao menos no ETF, mesmo que o valor se afaste do NAV, pode despachá-lo sem estar dependente da decisão de um terceiro.
Isso dá para reforçar com um desconto. E isso é bom.
Os ETFs são sempre melhores que os fundos para o mesmo activo. A menos que os gestores dos fundos façam parte dos 10% que batem sistematicamente o mercado. Mas aí nós temos conseguir escolher esses 10% entre milhares, e isso já começa a ser muita escolha acertada e as probabilidades dizem que isso é... pouco provável.
É claro que ETFs muito exóticos têm problemas mas é devido aos activos que pretendem replicar. Estar a negociar um ETFs em que o subjacente ninguém sabe muito bem o que vale tem sempre problemas associados. Mas isso também é valido para um fundo semelhante. Até diria mais, que no caso dos fundos, os próprios gestores podem martelar os preços do activo, dando a impressão que aquilo vale mais do que a realidade.
Por isso, ETFs exóticos ou sintéticos desaconselho vivamente. Agora os outros, não vejo nenhum problemas e aconselho vivamente a quem quer ter uma rentabilidade acima da média sem grande chatice.
O maior problema dos ETFs pode ser, num futuro próximo, algumas empresas terem o pessoal da Vanguard ou da Blackrock no Conselho de Administração, mas estes já vieram afirmar que não vão tomar posição activa no futuro das empresas.