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Autor Tópico: Politicamente correcto  (Lida 127787 vezes)

Incognitus

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Re: Politicamente correcto
« Responder #160 em: 2017-10-10 16:07:30 »
Por que carga de água este assunto tem de ser partidarizado ou associado a grupos ideológicos, consegues explicar-me? Não faço a mais pequena ideia do que pensa o bloco sobre o assunto, ou o PS, ou o PSD, CDS, etc., etc. Em boa consciência, espero que cada grupo parlamentar, à semelhança de matérias como o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, permita o livre pensamento e não imponha disciplina de voto caso estas temáticas sejam colocadas a votação no parlamento.
....
É por demais evidente que a questão ética e moral deve ser levada em conta, e deve ter tanto ou mais peso do que o €€€.

O problema é que se entra rapidamente para território da subjectividade, lugar onde a moral de uns é o caixote do lixo capitalista de outros.
Eu não concordo nada com isto.

Tu defendes que não deve haver obrigatoriedade de voto mas, ao dizer isso (remeter a decisão para o parlamento), estás implicitamente a dizer que há 220 indivíduos que, por serem eleitos, devem decidir pelos restantes 10M de pessoas.

Ou seja, por achares que é um tema polémico, permites a liberdade de voto a quem decide. Mas isso pode implicar que os deputados nem sequer cumpram as disposições ideológicas do partido pelo qual se propuseram e pelo qual foram eleitos (o que deita por terra o argumento da legitimidade de serem representantes do povo).
Isto quando temos uma solução mais simples. Porquê liberdade de voto a 220 indivíduos e não a liberdade de decisão individual de cada pessoa adulta ?

São questões pertinentes e estão bem formuladas. Assim vale a pena debater.

Em primeiro lugar eu concordo com o sistema de democracia representatitva, ou seja, aceito que esses 220 deputados que foram eleitos pelos cidadãos tenham poder para decidir e legislar sobre a vida dos 10M que representam. Tenham poder para IMPOR deveres e obrigações, bem como para PERMITIR direitos. Isto implica que tenha de me sujeitar a leis que podem ser benéficas ou prejudicias a nível individual. Em todo o caso, é o sistema político com o qual tenho mais concordância e afinidade. Bastante mais do que uma democracia directa (que sinceramente não entendo como pode ter pés para funcionar).

Posto isto, de uma forma ou de outra, com ou sem liberdade de voto, caso a legalização da prostituição venha a ser assunto de debate e voto, esses 220 deputados vão ter de formular uma opinião. Daqui não podemos fugir.

Como eu não relaciono o assunto com nenhuma ideologia política, nem percebo como se possa relacionar (MESMO QUE IMPLIQUE QUE O ESTADO TENHA EVENTUALMENTE CUSTOS COM O ASSUNTO), prefiro obviamente que cada deputado decida em conformidade com a sua consciência.

Por ser um tema polémico, é para mim imperativo que seja debatido e que haja uma resolução. Nem que seja ficar tudo na mesma. Agora, não faz é sentido nenhum não haver debate e não se falar sobre o assunto. Fingir que não existe não é uma opção lógica para nenhum governo.

A partir do momento em que uma democracia directa (para quem a quiser) e representativa (para quem quiser ser representado) é possível, obrigar a uma democracia exclusivamente representativa é basicamente um passo intermédio entre democracia e ditadura.

Hoje em dia, seria possível quem quisesse ser representado, se-lo, e que quem não quisesse pudesse votar directamente (ainda que com um voto imensamente menos potente, versus o de um representantes de 10,000 - 30,000 - 100,000 pessoas).
« Última modificação: 2017-10-10 16:07:59 por Incognitus »
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Jsebastião

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Re: Politicamente correcto
« Responder #161 em: 2017-10-10 16:10:29 »
isso sao sao argumentos de teenager do bloco. deves-te achar muito boa pessoa, vai salvar criancas para africa
entretanto deixa os adultos do mundo real decidirem o q eh melhor para eles

O JSebastião analisa a questão ética aqui envolvida bem, em minha opinião. Eu não sou contra a prostituição, acho que devia ser sempre legalizada. Mas ao mesmo tempo, não posso deixar de concordar que não é a mesma coisa, do ponto de vista psicológico, do que uma profissão tipo mineiro ou outra. Aqui fica uma hint: se eu aconselhar algum dos foristas a que ele tente encorajar a sua própria filha a tornar-se prostituta, ele ficará furioso comigo. Mas se eu disser que ele devia encorajá-la a outra profissão, já não fica furioso comigo. Se uma filha vai para isso, os pais têm um desgosto e têm vergonha. Para outras profissões não têm.

Ou seja, psicologicamente a coisa é especial, não é só uma questão de dinheiro e fisco.

Bem, mas as próprias, como é dito acima, certamente poderiam ir para o McDonalds servir hamburgeres. Aparentemente muitas acham que isso é pior ainda do que aquilo que escolheram.

Sim, os pais têm vergonha. Pelo menos aqui. Se calhar no Japão para geisha já é (ou era) diferente. É difícil dizer o quanto é cultural. Em muitos países Islâmicos os pais têm vergonha, e matam as filhas, por uma série de razões espúrias.

Vergonha?

Eu acho que vai muito para além disso.

Eu tinha vergonha de dizer que uma filha minha andava a limpar retretes. Mas tinha um desgosto se soubesse que se se andava a prostituir - mas forte e feio.



«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

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Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #162 em: 2017-10-10 16:12:37 »
Posto isto, de uma forma ou de outra, com ou sem liberdade de voto, caso a legalização da prostituição venha a ser assunto de debate e voto, esses 220 deputados vão ter de formular uma opinião. Daqui não podemos fugir.

Como eu não relaciono o assunto com nenhuma ideologia política, nem percebo como se possa relacionar (MESMO QUE IMPLIQUE QUE O ESTADO TENHA EVENTUALMENTE CUSTOS COM O ASSUNTO), prefiro obviamente que cada deputado decida em conformidade com a sua consciência.
Eu custa-me muito entender que a maioria das pessoas, tu incluído, use a desculpa da democracia para legitimar o poder de alguém, neste caso 220 pessoas, impor a terceiros a sua vontade, em algo que não foi legitimado por programa eleitoral (ou se o foi, a liberdade de voto parlamentar encarrega-se de autorizar o voto contrário pelo qual foram eleitos).

Já nem digo noutras coisas mas, pelo menos nos assuntos polémicos e em que se aceita a liberdade de voto, não faz qualquer sentido que não se deixe essa liberdade para a própria pessoa. No fundo é tão fácil... É apenas tornar a coisa livre  e cada um que decida com base na sua moral, religião ou o que seja.

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #163 em: 2017-10-10 16:17:37 »
Eu acho que o aborto é o expoente da liberdade.
Quem quer/precisa faz - grupo A
Quem não quer/precisa, por razões morais religiosas, morais ou outras, simplesmente não faz - grupo B

Porquê proibir ?
O grupo B não fica melhor (fica igual) e o grupo A fica pior.
Agora é só substituir aborto por prostituição.

E trouxe o aborto para a discussão porque é muito mais polémico, quanto a mim, do que a prostituição.
Enquanto que na prostituição é apenas o próprio que decide (ou não) dispor do corpo, no aborto até se coloca a questão se há ou não o assassinato de uma vida humana.
« Última modificação: 2017-10-10 16:18:28 por Automek »

Zel

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Re: Politicamente correcto
« Responder #164 em: 2017-10-10 18:34:18 »

achar que direitos fundamentais podem ser votados no parlamento e que isso "eh democracia" eh de alguem que tem zero respeito pelo individuo

Zel

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Re: Politicamente correcto
« Responder #165 em: 2017-10-10 18:58:23 »
jsebastiao, se aquele post teu nao era contra a legalizacao prostituicao entao era para dizer o que? que achas que a prostituicao eh degradante? estamos a falar de legalizacao, nao de opinioes subjectivas pessoais sobre a moralidade do acto.

mas na realidade tu fizeste mais do que agora dizes ter feito, tu colocaste um texto para te apoiar que claramente fazia um paralelo entre a prostituicao e o trabalho forcado., segundo o tal texto a prostituicao eh algo "inerentemente maligno" (e portanto o seu valor nao eh debativel ou subjectivo). isso eh uma obvia posicao politica a favor da proibicao. agora apareces aqui como se a tua posicao nao existisse, enganas quem quiser ser enganado.

e sim, os argumentos usados (teus e no texto) sao argumentos naives tipo teenagers do bloco. no mundo dos teenagers do bloco nao ha escolhas dificeis entre males menores (este eh o mundo real dos adultos) mas eh sempre tudo artificialmente simplificado para criar escolhas entre coisas obviamente boas e coisas obviamente mas (este eh o mundo teorico dos teenagers do bloco). com isto nao estou a dizer que es do bloco mas sim que pensas de forma igualmente simploria e ignorante, nao procurando encontrar o melhor possivel neste mundo mas sim o melhor possivel num mundo teorico imaginado na tua cabeca
« Última modificação: 2017-10-11 00:38:41 por Camarada Neo-Liberal »

Reg

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Re: Politicamente correcto
« Responder #166 em: 2017-10-10 19:00:37 »
Eu acho que o aborto é o expoente da liberdade.
Quem quer/precisa faz - grupo A
Quem não quer/precisa, por razões morais religiosas, morais ou outras, simplesmente não faz - grupo B

Porquê proibir ?
O grupo B não fica melhor (fica igual) e o grupo A fica pior.
Agora é só substituir aborto por prostituição.

E trouxe o aborto para a discussão porque é muito mais polémico, quanto a mim, do que a prostituição.
Enquanto que na prostituição é apenas o próprio que decide (ou não) dispor do corpo, no aborto até se coloca a questão se há ou não o assassinato de uma vida humana.

 prostituição e mais facil e so uma pessoa.. mesmo familia nao goste..quem se mete nisto e maior idade  tem direito fazer quer

aborto...sao mais..
tens direito vida de uma criança e da mae

onde esta limite da A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro
« Última modificação: 2017-10-10 19:15:29 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #167 em: 2017-10-10 19:22:23 »
Como se o fascismo do PC não fosse suficiente, agora já começam a haver ameaças de porrada na academia.
https://oinsurgente.org/2017/10/10/the-case-for-colonialism-assim-vai-a-liberdade-academica-no-ocidente/

Zel

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Re: Politicamente correcto
« Responder #168 em: 2017-10-10 19:28:36 »
Como se o fascismo do PC não fosse suficiente, agora já começam a haver ameaças de porrada na academia.
https://oinsurgente.org/2017/10/10/the-case-for-colonialism-assim-vai-a-liberdade-academica-no-ocidente/

sim, nos EUA isso tem sido um problema grande
o posmodernismo esta a substituir a esquerda classica e eh muuito mais radical e cheio de odio

Kin2010

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Re: Politicamente correcto
« Responder #169 em: 2017-10-10 21:04:26 »

Na verdade, ainda não analisei nada ou argumentei a fovor ou contra nada. Coloquei uma série de pontos de vista pessoais (e outros não pessoais), mas não tentei explorar o assunto pelo lado da argumentação ou sequer afirmado que sou a favor ou contra algo.

Em todo caso, é evidente para mim que esta questão não pode ser olhada apenas do ponto de vista simplista e conveniente da profissão em troca de dinheiro.

É por demais evidente que a questão ética e moral deve ser levada em conta, e deve ter tanto ou mais peso do que o €€€.

O problema é que se entra rapidamente para território da subjectividade, lugar onde a moral de uns é o caixote do lixo capitalista de outros.

Mas acho que fizeste bem em fazer notar que esta questão envolve mais do que o dinheiro apenas, envolve psicologia, e isso tem implicações para discutir a ética da coisa.

E sim, alguns membros do fórum estão a abusar do chamar nomes aos outros. E costumam estar do mesmo lado.

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #170 em: 2017-10-10 21:54:05 »
Mas acho que fizeste bem em fazer notar que esta questão envolve mais do que o dinheiro apenas, envolve psicologia, e isso tem implicações para discutir a ética da coisa.
Envolver psicologia/ética é mais uma razão, quanto a mim, para ser uma questão que deve decidida livremente pelo próprio e não por 220 pessoas do parlamento.

JoaoAP

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Re: Politicamente correcto
« Responder #171 em: 2017-10-10 23:12:04 »
Cada um que decida....

Sim, uns decidem que matar é bom e vai ter muitas mulheres no outro lado... e dá saúde...
Outros acham que prostituir também é bom.
Como agir nestas situações?

"Cada um decide por si..."
Não pode ser. Tem de haver regras... e por norma são tomadas por maioria!
Nunca pode haver liberdade total... se quisermos uma sociedade civilizada.. ou tendencialmente civilizada.

Para mim o expoente da liberdade, seria fazer justiça à minha maneira.... :D

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #172 em: 2017-10-10 23:16:31 »
Estás a misturar uma situação (prostituição) que diz respeito ao próprio (em termos de corpo, mente e moral) com terrorismo que implica matar terceiros. Não são situações comparáveis.


Reg

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Re: Politicamente correcto
« Responder #173 em: 2017-10-10 23:18:44 »
na sociadade civilizada  ja tens call girs....  e mulherers russas procuram casamento...
e a Melanie trump....

e uma forma de prostituiçao casar por dinheiro  :D  bem aceite pela sociadade
« Última modificação: 2017-10-10 23:22:27 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

JoaoAP

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Re: Politicamente correcto
« Responder #174 em: 2017-10-10 23:24:43 »
Estás a misturar uma situação (prostituição) que diz respeito ao próprio (em termos de corpo, mente e moral) com terrorismo que implica matar terceiros. Não são situações comparáveis.
Eu sei que não posso ir por aqui, senão isto dá outra discussão que já se teve no passado... mas interessante esse conceito de terceiro!
mas então um bebé não é um terceiro?
Não é fruto de 1+1?
Esse bebé, tenha ou não "consciência" é um terceiro gerado, para já, por dois...
Ora tem de ser somente a mãe a decidir?....

Mas pronto, não quero alongar muito esta questão.

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #175 em: 2017-10-10 23:30:38 »
Por isso é que eu acho estranho que, sendo o aborto muito mais polémico (pelas razões que apresentas), este já esteja legalizado e aceite em tantos países, ao passo que a prostituição, em que apenas está em causa o corpo, a mente e a moral do próprio, seja uma actividade proibida em quase todo o lado.

Incognitus

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Re: Politicamente correcto
« Responder #176 em: 2017-10-10 23:53:54 »
Eu acho que o aborto é o expoente da liberdade.
Quem quer/precisa faz - grupo A
Quem não quer/precisa, por razões morais religiosas, morais ou outras, simplesmente não faz - grupo B

Porquê proibir ?
O grupo B não fica melhor (fica igual) e o grupo A fica pior.
Agora é só substituir aborto por prostituição.

E trouxe o aborto para a discussão porque é muito mais polémico, quanto a mim, do que a prostituição.
Enquanto que na prostituição é apenas o próprio que decide (ou não) dispor do corpo, no aborto até se coloca a questão se há ou não o assassinato de uma vida humana.

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aborto...sao mais..
tens direito vida de uma criança e da mae

onde esta limite da A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro

Eu penso que a liberdade da mãe deve ser a que prevalece, simplesmente porque é uma violência obrigar uma mulher a ter (e carregar até ao término) um filho que não quer. Literalmente até uma violência física, aquando do parto ou cesariana.
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Re: Politicamente correcto
« Responder #177 em: 2017-10-10 23:56:24 »
Cada um que decida....

Sim, uns decidem que matar é bom e vai ter muitas mulheres no outro lado... e dá saúde...
Outros acham que prostituir também é bom.
Como agir nestas situações?

"Cada um decide por si..."
Não pode ser. Tem de haver regras... e por norma são tomadas por maioria!
Nunca pode haver liberdade total... se quisermos uma sociedade civilizada.. ou tendencialmente civilizada.

Para mim o expoente da liberdade, seria fazer justiça à minha maneira.... :D

Tem de haver regras quando existem vítimas inocentes. Não é o caso quando uma pessoa sofre as consequências da sua própria acção.

E não se trata de achar que aborto é bom ou prostituição é bom, e sim salvaguardar a liberdade e comando das pessoas sobre o próprio corpo.
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Re: Politicamente correcto
« Responder #178 em: 2017-10-10 23:57:50 »
na sociadade civilizada  ja tens call girs....  e mulherers russas procuram casamento...
e a Melanie trump....

e uma forma de prostituiçao casar por dinheiro  :D  bem aceite pela sociadade

É até potencialmente mais meritocrático.
« Última modificação: 2017-10-10 23:58:21 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Politicamente correcto
« Responder #179 em: 2017-10-11 00:00:50 »
Estás a misturar uma situação (prostituição) que diz respeito ao próprio (em termos de corpo, mente e moral) com terrorismo que implica matar terceiros. Não são situações comparáveis.
Eu sei que não posso ir por aqui, senão isto dá outra discussão que já se teve no passado... mas interessante esse conceito de terceiro!
mas então um bebé não é um terceiro?
Não é fruto de 1+1?
Esse bebé, tenha ou não "consciência" é um terceiro gerado, para já, por dois...
Ora tem de ser somente a mãe a decidir?....

Mas pronto, não quero alongar muito esta questão.

É fácil de ver que um bebé não é um terceiro na medida em que necessita que forcem a mãe a continuar a gravidez. O bebé não é autónomo da mãe, se fosse era fazer o parto e acabou-se. Isto independentemente de qualquer consciência.

Tem que ser somente a mãe a decidir, porque é somente a mãe que está obrigada a alguma coisa (manter a gravidez) contra a sua vontade.
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