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Autor Tópico: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro  (Lida 34283 vezes)

Jsebastião

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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #160 em: 2015-11-29 12:52:28 »
Eis duas peças ficcionais de elevado teor humorístico.
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #161 em: 2015-11-29 12:54:23 »
A carta
«Exmo. Sr. Presidente da República,

Após a leitura atenta das seis condições que colocou para a minha indigitação como primeiro-ministro, posso garantir-lhe o seguinte:

a) Quanto à aprovação das moções de confiança, pode ficar descansado. Não lhe escondo que os meus acordos com os outros partidos são frágeis. Há, sem dúvida, divergências bastante profundas, e por vezes é complicado divisar um único ponto de encontro. Mas, nas alturas mais difíceis, PS, PCP, BE e PEV lembram-se sempre da única questão na qual estão cem por cento de acordo: que V. Exa. é tragicamente incapaz. Ninguém nos tira essa sólida base de entendimento, sobre a qual pretendemos edificar lindas convergências.

b) Quanto à aprovação de orçamentos de Estado que ainda não são conhecidos, os três partidos comunicaram-me que desejam tomar como inspiração o seu exemplo de aprovar cegamente orçamentos de Estado, inclusivamente inconstitucionais. Dizem que gostavam de ler os documentos antes de os aprovarem, se V. Exa. não se importa. Por outro lado, ficamos à espera que se submeta à mesma obrigação, em nome da estabilidade: que aprovará sem questionar qualquer orçamento que lhe apresentarmos. Aquele que estamos a preparar contém uma alínea muito gira sobre a reforma do Presidente da República. Acreditamos que apreciará a poupança que ali propomos;

c) Acerca do cumprimento das regras de disciplina orçamental, estamos em condições de garantir o seguinte: o meu governo respeitará tanto os tratados europeus quanto o governo anterior respeitou a Constituição. Sendo V. Exa. um admirador da governação de Passos Coelho, cremos que também apreciará a minha;

d) Em relação ao respeito pelo nosso compromisso com a NATO, e após conversa telefónica com o deputado Jerónimo de Sousa, posso dar-lhe a seguinte garantia: a consideração do PCP pela NATO é tão grande que os comunistas portugueses vão propor aos seus velhos camaradas do leste europeu a reactivação do Pacto de Varsóvia, só para que a NATO tenha o prazer de voltar a extingui-lo. Esta extinção do Pacto de Varsóvia pela NATO terá periodicidade semanal;

e) No que diz respeito ao papel do Conselho Permanente de Concertação Social, deixo-lhe outra promessa: o meu governo não tratará qualquer interlocutor como "força de bloqueio". Esses tempos negros de falta de diálogo já passaram;

f) Por último, quero sossegar V. Exa. acerca das medidas que o meu governo vai tomar no sentido de garantir a estabilidade do sistema financeiro. São elas: impedir que qualquer amigo de V. Exa. funde ou administre bancos; propor um aditamento à Constituição que impeça V. Exa. de fazer considerações acerca dos bancos nos quais os portugueses podem ou não confiar.

Creio que estas garantias satisfarão V. Exa. Agora e como dizia o outro, deixem-me trabalhar.
Atentamente, António Costa»

Ricardo Araújo Pereira


Eu gostava do trabalho RAP enquanto cómico, mas uma pessoa que praticamente desistiu da sua carreira de humorista para fazer anúncio em exclusividade ao MEO, acho que não pode criticar grande coisa e o quer que seja.

Como opinion maker de esquerda não me convence, talvez se tivesse rescindido o contracto com o MEO, quando estes lhe propuseram passar a solo.
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #162 em: 2015-11-29 12:58:46 »
A carta
«Exmo. Sr. Presidente da República,

Após a leitura atenta das seis condições que colocou para a minha indigitação como primeiro-ministro, posso garantir-lhe o seguinte:

a) Quanto à aprovação das moções de confiança, pode ficar descansado. Não lhe escondo que os meus acordos com os outros partidos são frágeis. Há, sem dúvida, divergências bastante profundas, e por vezes é complicado divisar um único ponto de encontro. Mas, nas alturas mais difíceis, PS, PCP, BE e PEV lembram-se sempre da única questão na qual estão cem por cento de acordo: que V. Exa. é tragicamente incapaz. Ninguém nos tira essa sólida base de entendimento, sobre a qual pretendemos edificar lindas convergências.

b) Quanto à aprovação de orçamentos de Estado que ainda não são conhecidos, os três partidos comunicaram-me que desejam tomar como inspiração o seu exemplo de aprovar cegamente orçamentos de Estado, inclusivamente inconstitucionais. Dizem que gostavam de ler os documentos antes de os aprovarem, se V. Exa. não se importa. Por outro lado, ficamos à espera que se submeta à mesma obrigação, em nome da estabilidade: que aprovará sem questionar qualquer orçamento que lhe apresentarmos. Aquele que estamos a preparar contém uma alínea muito gira sobre a reforma do Presidente da República. Acreditamos que apreciará a poupança que ali propomos;

c) Acerca do cumprimento das regras de disciplina orçamental, estamos em condições de garantir o seguinte: o meu governo respeitará tanto os tratados europeus quanto o governo anterior respeitou a Constituição. Sendo V. Exa. um admirador da governação de Passos Coelho, cremos que também apreciará a minha;

d) Em relação ao respeito pelo nosso compromisso com a NATO, e após conversa telefónica com o deputado Jerónimo de Sousa, posso dar-lhe a seguinte garantia: a consideração do PCP pela NATO é tão grande que os comunistas portugueses vão propor aos seus velhos camaradas do leste europeu a reactivação do Pacto de Varsóvia, só para que a NATO tenha o prazer de voltar a extingui-lo. Esta extinção do Pacto de Varsóvia pela NATO terá periodicidade semanal;

e) No que diz respeito ao papel do Conselho Permanente de Concertação Social, deixo-lhe outra promessa: o meu governo não tratará qualquer interlocutor como "força de bloqueio". Esses tempos negros de falta de diálogo já passaram;

f) Por último, quero sossegar V. Exa. acerca das medidas que o meu governo vai tomar no sentido de garantir a estabilidade do sistema financeiro. São elas: impedir que qualquer amigo de V. Exa. funde ou administre bancos; propor um aditamento à Constituição que impeça V. Exa. de fazer considerações acerca dos bancos nos quais os portugueses podem ou não confiar.

Creio que estas garantias satisfarão V. Exa. Agora e como dizia o outro, deixem-me trabalhar.
Atentamente, António Costa»

Ricardo Araújo Pereira


Além do insulto gratuito no primeiro parágrafo (mistificam-me os insultos sem sequer se argumentar com algo que seja falsificável), não diz grande coisa de inteligente por aí abaixo, a culminar no último onde se calhar implica que o Presidente disse que podiam confiar no BES e não puderam. Bem, o Ricardo Araújo talvez lhe convenha também ler um bocado sobre estrutura de capital (como o Louçã), como esta funcionou correctamente, e como por isso os Portugueses (depositantes) puderam efectivamente confiar.

Isto apesar de eu não gostar do Cavaco, especialmente com o episódio BPN.

O problema mesmo é que a generalidade da população acha piada a estas coisas e não se dá conta das medidas de mentiras, ignorância e propaganda que as acompanham. Mas mais tarde sofrem as consequências (como sofreram desta vez) e como são burros que nem portas pensam que é o médico que lhe provoca as dores.
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #163 em: 2015-11-29 13:05:01 »
Eis duas peças ficcionais de elevado teor humorístico.

Jsebastião, tu só achas aquele texto de elevado teor humorístico porque ele vai de encontro a uma predisposição tua para acreditar nele.

O texto tem ali burrice (na questão do BES), mentiras (o Cavaco atirou algumas normas de OEs para apreciação do TC e nem o devia ter feito -- isso foi criticável), propaganda (espalhada por todo o texto) e insultos gratuitos (incapaz no início sem argumentar porquê nem fazer piada nenhuma) facilmente identificáveis.

Além disso propala o mito de que as normas dadas como inconstitucionais pelo TC eram previsivelmente inconstitucionais, quando estavam longe de o ser e foram "inconstitucionalizadas" com princípios gerais distorcidos para favorecer ironicamente interesses específicos de forma absurda e transparente. Aliás, o TC foi muito além do seu papel quando até advogou a "forma correcta" de fazer aquilo (impostos sobre toda a gente).
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #164 em: 2015-11-29 13:19:31 »
Mais impostos sobre toda a gente = recessao = desemprego = pobreza

Ingredientes fundamentais na Revolução
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #165 em: 2015-11-29 13:25:36 »
Eis duas peças ficcionais de elevado teor humorístico.

Jsebastião, tu só achas aquele texto de elevado teor humorístico porque ele vai de encontro a uma predisposição tua para acreditar nele.

Não. Estás a assumir uma relação de causa-efeito que tem nenhuma sustentabildiade. Porque, independentemente de eu acreditar ou não no que diz, ou de eu ter "predisposição" para o considerar credível do ponto de vista factual (que na verdade NÃO TENHO), eu considero-o uma óptima peça de humor. São compartimentos distintos.

Poderias ter razão se tivesse colocado a coisa de outra perspectiva: em termos de predisposição tenho outras que não têm a ver com a "crença", têm antes a ver com a péssima imagem que tenho do Cavaco enquanto presidente, e da razoável/boa imagem que tenho do Araújo Pereira enquanto humorista (não enquanto politólogo ou sequer opinion-maker).

Acerca do BES em particular, não estou de acordo contigo. Um PR não deve emitr qualquer opinião sobre a confiabilidade numa empresa privada, ponto um, e na base em que o fez devia estar careca de saber que a mensagem não ia ser bem percebida pela maiora da população (que não conhece de facto a "estrutura de capital" de um banco), ponto dois. Pior do que isso não há. Espera... há sim senhora, foi vir depois afirmar que NUNCA tinha feito qualquer declaração sobre o BES.
« Última modificação: 2015-11-29 13:26:30 por Jsebastião »
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #166 em: 2015-11-29 13:29:52 »
O PCP so fica contente com revoluçaes

A rivalidade entre PSD/PS para comunistas e tanga

para comunista PS ou PSD e tudo igual...burgueses.
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #167 em: 2015-11-29 13:41:14 »
Ja agora em italia fazeram o mesmo do BES

em 4 bancos...foi governo....do PS...

http://economico.sapo.pt/noticias/italia-usa-modelo-de-resolucao-do-bes-para-resgatar-quatro-bancos_235554.html
« Última modificação: 2015-11-29 13:42:22 por Reg »
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #168 em: 2015-11-29 15:22:30 »
Eis duas peças ficcionais de elevado teor humorístico.

Jsebastião, tu só achas aquele texto de elevado teor humorístico porque ele vai de encontro a uma predisposição tua para acreditar nele.

Não. Estás a assumir uma relação de causa-efeito que tem nenhuma sustentabildiade. Porque, independentemente de eu acreditar ou não no que diz, ou de eu ter "predisposição" para o considerar credível do ponto de vista factual (que na verdade NÃO TENHO), eu considero-o uma óptima peça de humor. São compartimentos distintos.

Poderias ter razão se tivesse colocado a coisa de outra perspectiva: em termos de predisposição tenho outras que não têm a ver com a "crença", têm antes a ver com a péssima imagem que tenho do Cavaco enquanto presidente, e da razoável/boa imagem que tenho do Araújo Pereira enquanto humorista (não enquanto politólogo ou sequer opinion-maker).

Acerca do BES em particular, não estou de acordo contigo. Um PR não deve emitr qualquer opinião sobre a confiabilidade numa empresa privada, ponto um, e na base em que o fez devia estar careca de saber que a mensagem não ia ser bem percebida pela maiora da população (que não conhece de facto a "estrutura de capital" de um banco), ponto dois. Pior do que isso não há. Espera... há sim senhora, foi vir depois afirmar que NUNCA tinha feito qualquer declaração sobre o BES.

Toda a esturtura governativa do país pode reforçar a confiança no sistema financeiro ... principalmente se o sistema funcionar e conseguir cumprir com essa confiança ... o que a população compreender é irrelevante, existe muita gente na população que não compreende coisa nenhuma e está perfeitamente disposta a acreditar seja no que for. Ao menos que acredite numa coisa simples: que os depósitos abaixo do FGD serão protegidos em qualquer circunstância, em vez de acreditar noutra história sem pés nem cabeça qualquer.
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #169 em: 2015-11-29 17:06:16 »
Sinceramente acho um pouco nojenta a forma "actual " (que ja vem de tras)  do RAP  utilizar a "comedia" e seus meios para fazer propaganda a favor do PCP . Tudo em demasia farta ... se nao tem cuidado acaba como o Herman , que so fazia mariquices e piadas faceis ate as pessoas se fartarem.

Jsebastião

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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #170 em: 2015-11-29 18:28:56 »
1 - Toda a esturtura governativa do país pode reforçar a confiança no sistema financeiro[/b] ... 2 - principalmente se o sistema funcionar e conseguir cumprir com essa confiança ... 3 - o que a população compreender é irrelevante, existe muita gente na população que não compreende coisa nenhuma e está perfeitamente disposta a acreditar seja no que for. Ao menos que acredite numa coisa simples: que os depósitos abaixo do FGD serão protegidos em qualquer circunstância, em vez de acreditar noutra história sem pés nem cabeça qualquer.

1 - Pode, mas para isso suceder tem de haver coerência, empenho e imparcialidade, que é exactamente o que não se verifica em Portugal. Aquela curta declaração do Cavado Cavaco a propósito do BES foi desastrosa e funcionou ao contrário daquilo que ele eventualmente pretendeu transmitir.

2 - Não há NENHUMA confiança no sistema, sobretudo na capacidade dos sistemas reguladores, e não há confiança no Cavaco. O caso BPN ditou que fosse assim e o BES só vem dar razão a essa desconfiança.

3 - Completamente em desacordo. Se a estrutura governativa pode (e deve) reforçar a confiança da população nas institioções, a PRIMEIRA regra básica é criar comunição eficaz, que seja entendida por todos. O que se verifica, infelizmente, é o exacto oposto. Políticos muito distantes do diálogo com o povo, e com nenhuma vontade ou habilidade para mudar essa atitude. E depois há casos destes, com estas declarações miseráveis que ainda afundam mais a inexistente credibilidade em tais pessoas, pois dão a entender que por trás de tudo há jogos de interesses para safar os culpados e fazerem-se pagar do erário público.

Que há imensa gente que não entende nada e está disposta a acreditar em quase tudo não pode servir de DESCULPA para umn PR ser parcial e incoerente, por um lado, e devia ser uma RAZÃO de preocupação quando se vai fazer uma comunicação pública. Em meu entender, é extremamente relevante o facto de haver uma percentagem elevada de pessoas que pode potencialmente não enteder o que se está a ser dirigido a elas. As consequências disso já as conheces.
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #171 em: 2015-11-29 18:33:11 »
confiança.......

entao o PCP diz campanha   eleitoral  vai taxar os depositos

Epa e so confiança nos camaradas


A fuga começou com costa no poder, agora aguentem  nao digam culpa e dos outros
« Última modificação: 2015-11-29 18:40:05 por Reg »
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #173 em: 2015-11-29 19:04:00 »
1 - Toda a esturtura governativa do país pode reforçar a confiança no sistema financeiro[/b] ... 2 - principalmente se o sistema funcionar e conseguir cumprir com essa confiança ... 3 - o que a população compreender é irrelevante, existe muita gente na população que não compreende coisa nenhuma e está perfeitamente disposta a acreditar seja no que for. Ao menos que acredite numa coisa simples: que os depósitos abaixo do FGD serão protegidos em qualquer circunstância, em vez de acreditar noutra história sem pés nem cabeça qualquer.

1 - Pode, mas para isso suceder tem de haver coerência, empenho e imparcialidade, que é exactamente o que não se verifica em Portugal. Aquela curta declaração do Cavado Cavaco a propósito do BES foi desastrosa e funcionou ao contrário daquilo que ele eventualmente pretendeu transmitir.

2 - Não há NENHUMA confiança no sistema, sobretudo na capacidade dos sistemas reguladores, e não há confiança no Cavaco. O caso BPN ditou que fosse assim e o BES só vem dar razão a essa desconfiança.

3 - Completamente em desacordo. Se a estrutura governativa pode (e deve) reforçar a confiança da população nas institioções, a PRIMEIRA regra básica é criar comunição eficaz, que seja entendida por todos. O que se verifica, infelizmente, é o exacto oposto. Políticos muito distantes do diálogo com o povo, e com nenhuma vontade ou habilidade para mudar essa atitude. E depois há casos destes, com estas declarações miseráveis que ainda afundam mais a inexistente credibilidade em tais pessoas, pois dão a entender que por trás de tudo há jogos de interesses para safar os culpados e fazerem-se pagar do erário público.

Que há imensa gente que não entende nada e está disposta a acreditar em quase tudo não pode servir de DESCULPA para umn PR ser parcial e incoerente, por um lado, e devia ser uma RAZÃO de preocupação quando se vai fazer uma comunicação pública. Em meu entender, é extremamente relevante o facto de haver uma percentagem elevada de pessoas que pode potencialmente não enteder o que se está a ser dirigido a elas. As consequências disso já as conheces.

1) Porquê? Porque é que foi desastrosa?

2) Porquê? O que dizes é obviamente falso porque não há uma corrida aos bancos. Portanto há claramente confiança muito acima de "nenhuma".

3) Se calhar isso aplica-se a outras situações, mas nesta não o podes dizer. O Cavaco deu confiança, as pessoas confiaram, o BES passou por um processo de recapitalização e as pessoas não perderam os depósitos. O Cavaco esteve correcto e a confiança manteve-se na forma de uma não existência de uma corrida aos bancos. Qual o teu argumento para dizeres o contrário? Que evidência tens tu de falta de confiança, se mesmo em situações tão limite, não há corridas ao banco? Se a confiança está totalmente perdida, então qual é o nível a que se dão as corridas aos bancos? Abaixo de zero?

O que estás a dizer basicamente resulta de uma crença que tu tens que não é objectivamente suportada pelos factos. Só quando existir uma corrida aos bancos é que se pode dizer que a confiança se foi. Isto mostra objectivamente que estás predisposto a acreditar numa coisa falsa.

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Regra geral as pessoas compreenderem o que se passa, como funciona o Estado, ratings, dívida e déficits, etc, seria uma coisa negativa para a Esquerda. Isto porque a Esquerda conta com a ignorância generalizada para emitir a sua propaganda. Isso vê-se amiúde durante um ano, com pessoas a berrar contra dívida acrescida quando existiam déficits, com pessoas a defender acabar com a austeridade, os déficits e a dívida, com pessoas a chamar de más às agências de rating e respectivos downgrades e a dizer que a dívida é impagável, com pessoas a criticar os cofres cheios do Estado, e por aí adiante. Todas essas coisas foram propaganda, tal como é propaganda dizer que o governo do Passos foi o problema e não a solução.

O Cavaco pelo menos a maior parte dessas coisas compreende. Não gosto dele, mas tenho a certeza que compreende. Já o Louçã não tenho a certeza, quando até de uma estrutura de capital parece mostrar desconhecimento. Desconhecimento esse extensível a qualquer pessoa que ache que o Cavaco, BdP ou Passos a dizerem que as pessoas podiam ter confiança no BES alguma vez significaria alguma coisa para os patamares mais júniores da estrutura (dívida júnior, papel comercial, acções ...).
« Última modificação: 2015-11-29 19:10:29 por Incognitus »
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #174 em: 2015-11-29 21:16:32 »
O que estás a dizer basicamente resulta de uma crença que tu tens que não é objectivamente suportada pelos factos. Só quando existir uma corrida aos bancos é que se pode dizer que a confiança se foi. Isto mostra objectivamente que estás predisposto a acreditar numa coisa falsa.

Incognitus, usas com bastante frequência este argumento da predisposição dos outros para acreditarem em algo, o que está correcto intrinsecamente (toda a gente tem está predisposta a acreditar em algo), o que não está correcto são as inferências que depois fazes a partir daí, e no meu caso esta já é a segunda vez em que te enganas redondamente. Eu NÃO estou predisposto a acreditar em coisas falsas, e na prática não podes suportar essa afirmação, muito menos partindo de um conjunto muito diminuto de raciocínios meus. Eu estou predisposto é a acreditar no juízo que faço a partir de um conjunto de informações que me chegam de vários quadrantes, e esse juízo,  no final, pode nalguns casos estar mais perto de uma eventual noção de verdade (ou aproximação à realidade) e noutros de uma eventual falsidade, algo que, na maioria das situações, e de qualquer forma, tem uma componente de opinião bastante forte. Ora, isto é manifestamente diferente de estar predisposto a acreditar numa coisa falsa. Uma frase que em todo o caso tem muito que se lhe diga, porque vai bater (novamente) na questão da culpabilidade moral no caso de estar a ser divulgada uma mentira deliberada---deliberada, para enganar propositadamente o ouvinte, assunto acerca do qual também diferimos largamente na opinião.

Eu já respondo detalhadamento a cada um dos pontos, mas quis começar por aqui...
« Última modificação: 2015-11-29 21:17:59 por Jsebastião »
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #175 em: 2015-11-29 21:41:50 »
Citar
A gafe de António Costa na cimeira europeia

Hoje às 20:00, J.N.

António Costa cometeu, este domingo, uma gafe na cimeira UE-Turquia sobre migrações. Enganou-se na data da fundação da NATO e nos países fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

"A Turquia é um velho e estratégico aliado de Portugal, nosso parceiro como membro fundador da NATO, em 1959, e, portanto, tudo o que seja o estreitamento da relação entre a UE e a Turquia é algo que importa a Portugal, e Portugal naturalmente estará empenhado em que esse relacionamento se possa estreitar", disse António Costa, à chegada à cimeira de Bruxelas, segundo um texto da agência Lusa.

Ora, a NATO foi fundada a 4 de abril de 1949 e a Turquia não foi um dos países fundadores da Aliança Atlântica, tendo aderido apenas em 1952.

A curta cimeira desta domingo, que durou cerca de três horas, visou tratar sobretudo do fortalecimento da cooperação entre o bloco europeu e a Turquia para uma melhor gestão dos fluxos migratórios, com a oficialização de um fundo de três mil milhões de euros que a União presta a Ancara em troca da sua ajuda gerir os fluxos de refugiados oriundos da Síria.

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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #176 em: 2015-11-29 22:20:40 »
 (turcos e tudo menos velhos aliados)


https://pt.wikipedia.org/wiki/Conflitos_Luso-Turcos

-Maior derrota de Portugal  foi Batalha de Alcácer-Quibir   apoio do exercito Turco

-Se hoje temos PM de Goa e por causa vitoria portuguesa contra turcos
« Última modificação: 2015-11-29 22:26:59 por Reg »
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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #177 em: 2015-11-29 22:49:30 »
1 - Pode, mas para isso suceder tem de haver coerência, empenho e imparcialidade, que é exactamente o que não se verifica em Portugal. Aquela curta declaração do Cavado Cavaco a propósito do BES foi desastrosa e funcionou ao contrário daquilo que ele eventualmente pretendeu transmitir.

2 - Não há NENHUMA confiança no sistema, sobretudo na capacidade dos sistemas reguladores, e não há confiança no Cavaco. O caso BPN ditou que fosse assim e o BES só vem dar razão a essa desconfiança.

3 - Completamente em desacordo. Se a estrutura governativa pode (e deve) reforçar a confiança da população nas institioções, a PRIMEIRA regra básica é criar comunição eficaz, que seja entendida por todos. O que se verifica, infelizmente, é o exacto oposto. Políticos muito distantes do diálogo com o povo, e com nenhuma vontade ou habilidade para mudar essa atitude. E depois há casos destes, com estas declarações miseráveis que ainda afundam mais a inexistente credibilidade em tais pessoas, pois dão a entender que por trás de tudo há jogos de interesses para safar os culpados e fazerem-se pagar do erário público.

Que há imensa gente que não entende nada e está disposta a acreditar em quase tudo não pode servir de DESCULPA para umn PR ser parcial e incoerente, por um lado, e devia ser uma RAZÃO de preocupação quando se vai fazer uma comunicação pública. Em meu entender, é extremamente relevante o facto de haver uma percentagem elevada de pessoas que pode potencialmente não enteder o que se está a ser dirigido a elas. As consequências disso já as conheces.


1) Porquê? Porque é que foi desastrosa?

2) Porquê? O que dizes é obviamente falso porque não há uma corrida aos bancos. Portanto há claramente confiança muito acima de "nenhuma".

3) Se calhar isso aplica-se a outras situações, mas nesta não o podes dizer. O Cavaco deu confiança, as pessoas confiaram, o BES passou por um processo de recapitalização e as pessoas não perderam os depósitos. O Cavaco esteve correcto e a confiança manteve-se na forma de uma não existência de uma corrida aos bancos. Qual o teu argumento para dizeres o contrário? Que evidência tens tu de falta de confiança, se mesmo em situações tão limite, não há corridas ao banco? Se a confiança está totalmente perdida, então qual é o nível a que se dão as corridas aos bancos? Abaixo de zero?

O que estás a dizer basicamente resulta de uma crença que tu tens que não é objectivamente suportada pelos factos. Só quando existir uma corrida aos bancos é que se pode dizer que a confiança se foi. Isto mostra objectivamente que estás predisposto a acreditar numa coisa falsa.

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Regra geral as pessoas compreenderem o que se passa, como funciona o Estado, ratings, dívida e déficits, etc, seria uma coisa negativa para a Esquerda. Isto porque a Esquerda conta com a ignorância generalizada para emitir a sua propaganda. Isso vê-se amiúde durante um ano, com pessoas a berrar contra dívida acrescida quando existiam déficits, com pessoas a defender acabar com a austeridade, os déficits e a dívida, com pessoas a chamar de más às agências de rating e respectivos downgrades e a dizer que a dívida é impagável, com pessoas a criticar os cofres cheios do Estado, e por aí adiante. Todas essas coisas foram propaganda, tal como é propaganda dizer que o governo do Passos foi o problema e não a solução.

O Cavaco pelo menos a maior parte dessas coisas compreende. Não gosto dele, mas tenho a certeza que compreende. Já o Louçã não tenho a certeza, quando até de uma estrutura de capital parece mostrar desconhecimento. Desconhecimento esse extensível a qualquer pessoa que ache que o Cavaco, BdP ou Passos a dizerem que as pessoas podiam ter confiança no BES alguma vez significaria alguma coisa para os patamares mais júniores da estrutura (dívida júnior, papel comercial, acções ...).


1 - Foi desastrosa pela conjugação de factores que já mencionei. Mas vamos por partes.

A declaração que ele fez foi esta:
 
! No longer available


E o mesmo, num artigo do Económico:
Citar
"O Banco de Portugal tem sido categórico a afirmar que os portugueses podem confiar no BES dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem na parte não-financeira, mesmo na situação mais adversa (...). Haverá sempre alguns efeitos, mas penso que não vêm da área do banco, mas sim da área não-financeira. Se alguns investidores vierem a suportar perdas significativas podem adiar decisões de investimento, ou mesmo encontrar-se em dificuldades muito fortes, por isso não podemos ignorar que algum efeito pode vir para a economia real".


Confirma-se que ele não falou do BES, mas também se confirma que ele falou do BES---onde está nesta situação a "verdade"? (está onde os ouvintes mais estiverem predispostos a acreditar, correcto, Inc?)

Mas adiante. Ao que foi desastroso, então:

a)  Falou de uma entidade privada (não tinha de o fazer, nem sequer para sossegar os depositantes), e ainda que não tenha emitido objectivamente uma opinião sua, replicou a opinião do Banco de Portugal, como que a atestar a sua crença em tal juizo, o que no fundo vai dar ao mesmo.

b) O que a maioria dos portugueses LERAM e ASSIMILARAM naquelas declarações foi unicamente o seguinte: "os portugueses podem confiar no BES". O PR errou por não ter comunicado devidamente a mensagem. Tudo o resto que ele possa ter dito, não passou...

O Marcelo tem uma opinião que vai neste mesmo sentido.

Citar
No entender do comentador da TVI, o chefe de Estado «tem de ter cuidado, não pode dizer agora que nunca falou». Até porque os portugueses  acreditaram que tudo estaria bem com o banco naquela altura.


c) Duas semanas depois, o BDP anuncia o resgate do BES e o BCE retira-lhe a operacionalidade. Uma série de investidores perdem grande parte do seu capital devido a produtos comercializados pelo banco (são os "lesados do BES"). Afinal, os portugueses não podiam confiar no BES.

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2 - Aqui admito que a minha afirmação foi excessiva, nomeadamente o "NENHUMA confiança no sistema" (isto é, se considerar a tua escala de equivalências, e se considerar que o "nenhuma confiança" equivale a uma situação corrida massiva aos depósitos). Refraseando: nos últimos anos a desconfiança do público no sector bancário, Banco de Portugal e agentes políticos (governo e PR) aumentou significativamente (o quanto, isso é impossível de contabilizar), muito por conta destas situações de promiscuidade (entre banca e instituições políticas), falta de parcialidade e incapacidade para comunicar com os portugueses (parafraseando o Cavaco).

3 - Neste ponto não estou de acordo. Os depósitos não eram a única coisa que estava em jogo no caso BES, tanto que desde então para cá os lesados se têm manifestado incessantemente. Em relação ao meu argumento para a falta de confiança no sector bancário, e tendo feito a emenda sobre o "NENHUMA confiança", creio que está explicado nos pontos anteriores.  Quando um PR intervem publicamente para falar de um banco, citando um parecer do BDP, situação já de si extremamente controversa, e dias depois esse banco é cai em desgraça, parece-me lógico que a desconfiança aumente. Se considerarmos em cima disto a situação das acções da SNL, acerca da qual não conhecemos os contornos reais porque as palavras dele sobre o caso foram laconicas e "habilidosas", e temos o suficiente para desconfiar de qualquer declaração que ele possa fazer.
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Jsebastião

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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #178 em: 2015-11-29 22:54:53 »
Faltou isto:

Citar
Desconhecimento esse extensível a qualquer pessoa que ache que o Cavaco, BdP ou Passos a dizerem que as pessoas podiam ter confiança no BES alguma vez significaria alguma coisa para os patamares mais júniores da estrutura (dívida júnior, papel comercial, acções ...).

É verdade. É verdade que há esse desconhecimento generalizado. Mas esse é precisamente o problema que tem de ser levado em consideração pelo presidente quando abre a boca para falar sobre o assunto aos "portugueses". Ou então não está a falar para "os portugueses", está a falar para... hmmm... 1% da população? (tanto?)

« Última modificação: 2015-11-29 22:55:47 por Jsebastião »
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Reg

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Re: Cavaco Silva indigita António Costa como primeiro-ministro
« Responder #179 em: 2015-11-29 22:57:48 »
1 janeiro vao aos depositos  e o que dizem que vai acontecer pela europa

ainda vao e ter saudades  pela positiva do que aconteceu no BES  >:(

« Última modificação: 2015-11-29 22:58:56 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso