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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 390334 vezes)

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2720 em: 2015-11-18 00:01:00 »
Sobre a demora do Cavaco, o nível está a subir

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...
No Twitter, o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro não poupou Cavaco Silva: “Isto não é um Presidente, é um gangster”.
...
http://observador.pt/2015/11/17/isto-nao-um-presidente-um-gangster-diz-deputado-do-ps/

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2721 em: 2015-11-18 00:01:34 »
Uma outra coisa que se nota é que os constitucionalistas de esquerda já não andam a dizer que o governo de gestão é inconstitucional - o que quer dizer que não é inconstitucional.

I. I. Kaspov

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2722 em: 2015-11-18 00:59:25 »
Sobre a demora do Cavaco, o nível está a subir

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...
No Twitter, o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro não poupou Cavaco Silva: “Isto não é um Presidente, é um gangster”.
...
http://observador.pt/2015/11/17/isto-nao-um-presidente-um-gangster-diz-deputado-do-ps/



Insultar o Presidente da República não será inconstitucional?   Pelo menos não deve ser exactamente legal...
« Última modificação: 2015-11-18 01:01:00 por Kaspov »
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2723 em: 2015-11-18 01:30:25 »
Sobre a demora do Cavaco, o nível está a subir

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...
No Twitter, o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro não poupou Cavaco Silva: “Isto não é um Presidente, é um gangster”.
...
http://observador.pt/2015/11/17/isto-nao-um-presidente-um-gangster-diz-deputado-do-ps/



Insultar o Presidente da República não será inconstitucional?   Pelo menos não deve ser exactamente legal...


Não se pode multar ninguém por dizer a verdade.  :D
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Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2724 em: 2015-11-18 11:49:44 »
Gangster é o pseudónimo do Costa. :) Roubou o lugar de líder do partido ao Seguro, depois do Seguro ter ganho as eleições, e quer roubar o lugar de primeiro ministro ao Passos, depois do Passos ter ganho as eleições.

O que noto é que, depois das coisas feias que o Costa fez, alguns socialistas parecem algo desesperados com a possibilidade de haver eleições antecipadas, e isso é compreensível, dada a situação, mas a mentira é uma coisa feia. 

No mesmo link está esta "carta aberta" da socialista Isabel Moreira.

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Carta aberta a Sua Excelência o Presidente da República :
Diz vossa excelência que já esteve em gestão por uns meses. Imagino que quer fazer um paralelismo com uma eventual situação actual . Calha que se " esqueceu " de explicar por que razão esteve 5 meses em gestão , "esquecimento" esse que o faz induzir uma confusão . É que o seu governo foi alvo de uma moção de censura por parte do PRD sem alternativa de governo maioritário parlamentar, pelo que Mário Soares DISSOLVEU a AR e tivemos eleições legislativas . Recordado ? Ora, neste momento, há alternativa e VEXA NÃO PODE dissolver a AR. Recordado ? Agradecia assim que não confundisse o inconfundível e já agora que não criasse novas normas constitucionais que alegadamente lhe permitem condicionar o novo governo.
Espero que não tenha por muito pedir-lhe que cumpra a única solução constitucional admissível nas circunstâncias ATUAIS sendo de elementar grandeza cumprir a lei fundamental mesmo quando desse cumprimento resulte o que pessoalmente não nos agrade.
Cumprimentos ,
Isabel Moreira


Mas a verdade, como já disse antes, é que havia uma alternativa maioritária de governo (PS+PRD, com acordo de incidência parlamentar com o PCP) que o Soares recusou. O paralelismo até é muito grande entre as duas situações. Existe apenas a diferença do Cavaco não poder dissolver a AR. Mas se o Cavaco tiver coragem de não dar posse ao Costa, como tb já disse antes, acho que a esquerda cede e aceita a proposta do Passos, para alterar a constituição e para haver eleições antecipadas. 

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"Coligação artificial"
Soares, em 1987, teve sobre si enormes pressões: tinha o seu próprio partido, liderado por Vítor Constâncio, a pedir-lhe que desse posse ao governo PS-PRD, com apoio parlamentar do PCP – numa situação parecida com a actual. Soares recordou este episódio no livro Mário Soares, uma Vida, de Joaquim Vieira: "Foi a minha razão. As soluções de governo podem-se arranjar no hemiciclo, mas como eu tinha um poder, avisei o Constâncio: ‘Eu não aceito uma moção de censura. Não quero que o governo caia agora [1987, tinha o executivo de Cavaco dois anos], porque está recentemente eleito. Numa altura em que vamos entrar numa nova fase, meter um governo desse género é uma coisa horrível e eu, como Presidente de todos os portugueses, não aceito.’" Soares disse ainda que via no PS "tipos que queriam por força ir para o governo", como, aponta, Almeida Santos, o derrotado das legislativas de 1985: "Queriam tirar o despique daquela desgraça."

Sempre que abordou este episódio, Soares foi taxativo, e por vezes duro, com o seu próprio partido. Na longa entrevista a Maria João Avillez publicada em livro, disse: "Fui colocado diante de uma hipotética coligação que sempre considerei contranatura, puramente artificial, e, por isso mesmo, repetidamente avisei que jamais favoreceria um acordo político desse tipo, que, na minha opinião, seria nefasto para o País."
http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/como_soares_e_sampaio_chumbaram_governos_maioritarias_sem_o_partido_mais_votado.html


E tb como já disse antes, se o "social democrata" Cavaco der posse ao Costa, vai fazer uma coisa que nem o "socialista" Soares quis fazer.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2725 em: 2015-11-18 11:59:29 »
hmmm

os mercados parecem estar a dizer 'no worries'....
no worries, só pode querer dizer uma coisa: um governo activo e em plenitude de funções, muito proximamente.
no forecasting tens que colocar os teus desejos fora da equação, joão.

PSI Daily

L
« Última modificação: 2015-11-18 12:01:24 por Lark »
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Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2726 em: 2015-11-18 12:23:43 »
ouve la lark, os mercados sao atrasados mentais... nao vale a pena tentar ouvir o que eles querem dizer
isto eh verdade para qq situacao
« Última modificação: 2015-11-18 12:31:57 por Camarada Neo-Liberal »

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2727 em: 2015-11-18 12:26:24 »
O "facto" de o Costa ser gangster não invalida o "facto" de o Cavaco também ser.  :D

Penso que lhe estão a chamar gangster porque tem o país sob sequestro, refém da sua vontade de impor "uma espera".

Em todo o caso, e relativamente às declarações dele, Cavaco, não percebo o que tem uma coisa a ver com a outra---por que raio há-de invocar o Governo que chefiou em gestão por 5 meses para justificar o tempo que está agora a demorar.

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Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2728 em: 2015-11-18 12:33:53 »
O "facto" de o Costa ser gangster não invalida o "facto" de o Cavaco também ser.  :D

Penso que lhe estão a chamar gangster porque tem o país sob sequestro, refém da sua vontade de impor "uma espera".

Em todo o caso, e relativamente às declarações dele, Cavaco, não percebo o que tem uma coisa a ver com a outra---por que raio há-de invocar o Governo que chefiou em gestão por 5 meses para justificar o tempo que está agora a demorar.

sob sequestro? como o soares e o sampaio tiveram ?
se nao gostam de um presidente revejam a constituicao, nao insultem o estado portugues que ele representa
eh o que se chama falta de sentido de estado

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2729 em: 2015-11-18 12:36:38 »
ouve la lark, os mercados sao atrasados mentais... nao vale a pena tentar ouvir o que eles querem dizer
isto eh verdade para qq situacao

observação vazia de significado e substância...

L
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2730 em: 2015-11-18 12:50:16 »
O "facto" de o Costa ser gangster não invalida o "facto" de o Cavaco também ser.  :D

Penso que lhe estão a chamar gangster porque tem o país sob sequestro, refém da sua vontade de impor "uma espera".

Em todo o caso, e relativamente às declarações dele, Cavaco, não percebo o que tem uma coisa a ver com a outra---por que raio há-de invocar o Governo que chefiou em gestão por 5 meses para justificar o tempo que está agora a demorar.

Percebes sim. Podes é querer fingir que não percebes.  :)
Mas o Cavaco apenas falou de 87 para responder aos esquerdistas que dizem que ele está a demorar.
Mas, na verdade, o Cavaco não está a demorar. É perfeitamente normal ouvir os parceiros sociais, bancos numa situação destas. Sampaio e Soares também ouviram outras personalidades antes de decidirem.
Neste momento, as pessoas de esquerda andam a dizer muitas coisas sem sentido. 

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2731 em: 2015-11-18 12:59:35 »
O "facto" de o Costa ser gangster não invalida o "facto" de o Cavaco também ser.  :D

Penso que lhe estão a chamar gangster porque tem o país sob sequestro, refém da sua vontade de impor "uma espera".

Em todo o caso, e relativamente às declarações dele, Cavaco, não percebo o que tem uma coisa a ver com a outra---por que raio há-de invocar o Governo que chefiou em gestão por 5 meses para justificar o tempo que está agora a demorar.

1 - sob sequestro? como o soares e o sampaio tiveram ?

2 - se nao gostam de um presidente revejam a constituicao, nao insultem o estado portugues que ele representa

3 - eh o que se chama falta de sentido de estado

1 - São situações diferentes (que podem também ser criticadas), sendo que esta do Cavaco tem uma particularidade: ele referiu antes, de peito cheio e com grande "sentido de estado", que tinha previsto os cenários pós-eleitorais todos, e é face a essas declarações que não se entende a espera. Podia bem ter permanecido em silêncio (porque tais declarações não produziram qualquer alteração prática a nenhum nível), e podia agora ter dito, por exemplo, e em vez de se desculpar com "os 5 meses de governos em gestão", que tinha de ouvir os parceiros sociais antes de tomar a decisão (coisa que de resto faz todo o sentido).

2 - Não é caso para rever a Constituição---e refiro isto contra qualquer idea mirabolante quer da direita quer da esquerda. Quem insulta o estado português que o Presidente representa, muitas vezes é o próprio presidente, sem prejuízo de serem também outras personalidades políticas/públicas.

3 - A "falta de sentido de estado", tal como como a "falta de bom senso", são expressões vazias de objectividade no cenário político actual (e em muitos outros, bem vistas as coisas). Toda a gente as usa para se queixar dos opositores.
« Última modificação: 2015-11-18 13:00:52 por Jsebastião »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2732 em: 2015-11-18 13:00:56 »
ouve la lark, os mercados sao atrasados mentais... nao vale a pena tentar ouvir o que eles querem dizer
isto eh verdade para qq situacao

observação vazia de significado e substância...

L

vazio e sem significado eh interpretar o que "os mercados dizem", ate parece que estas a consultar a carta astrologica
basta olhar para situacoes passadas, nao pensas ? por exemplo vai ver o que os mercados te "diziam" enquanto o subprime estava a bombar em 2005 e 2006
"diziam" para comprar mais e que nao havia motivos para alarme, nao eh?

mas fica com a tua crenca, tenho mais que fazer que fazer-te mudar de ideias. se os factos nao conseguem .
« Última modificação: 2015-11-18 14:08:29 por Camarada Neo-Liberal »

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2733 em: 2015-11-18 13:04:47 »
O "facto" de o Costa ser gangster não invalida o "facto" de o Cavaco também ser.  :D

Penso que lhe estão a chamar gangster porque tem o país sob sequestro, refém da sua vontade de impor "uma espera".

Em todo o caso, e relativamente às declarações dele, Cavaco, não percebo o que tem uma coisa a ver com a outra---por que raio há-de invocar o Governo que chefiou em gestão por 5 meses para justificar o tempo que está agora a demorar.

Percebes sim. Podes é querer fingir que não percebes.  :)
Mas o Cavaco apenas falou de 87 para responder aos esquerdistas que dizem que ele está a demorar.
Mas, na verdade, o Cavaco não está a demorar. É perfeitamente normal ouvir os parceiros sociais, bancos numa situação destas. Sampaio e Soares também ouviram outras personalidades antes de decidirem.
Neste momento, as pessoas de esquerda andam a dizer muitas coisas sem sentido.

João, não é isso que eu estou a criticar. Eu acho que ele tem todo o direito de responder aos esquerdistas que o estão a pressionar, mas não se entende a justificação que dá (que na prática não configura uma "justificação", está apenas a mencionar um facto do passado em que também teve de esperar)---é que se é essa a justificação, então trata-se de uma pura situação de vingança ("eu esperei, agora vocês também esperam!"), e ainda torna pior o caso.

De resto estou de acordo contigo: faz todo o sentido ele ouvir os parceiros (e os não-tão-parceiros).
« Última modificação: 2015-11-18 13:12:58 por Jsebastião »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2734 em: 2015-11-18 13:34:08 »
O "facto" de o Costa ser gangster não invalida o "facto" de o Cavaco também ser.  :D

Penso que lhe estão a chamar gangster porque tem o país sob sequestro, refém da sua vontade de impor "uma espera".

Em todo o caso, e relativamente às declarações dele, Cavaco, não percebo o que tem uma coisa a ver com a outra---por que raio há-de invocar o Governo que chefiou em gestão por 5 meses para justificar o tempo que está agora a demorar.

Percebes sim. Podes é querer fingir que não percebes.  :)
Mas o Cavaco apenas falou de 87 para responder aos esquerdistas que dizem que ele está a demorar.
Mas, na verdade, o Cavaco não está a demorar. É perfeitamente normal ouvir os parceiros sociais, bancos numa situação destas. Sampaio e Soares também ouviram outras personalidades antes de decidirem.
Neste momento, as pessoas de esquerda andam a dizer muitas coisas sem sentido.

João, não é isso que eu estou a criticar. Eu acho que ele tem todo o direito de responder aos esquerdistas que o estão a pressionar, mas não se entende a justificação que dá (que na prática não configura uma "justificação", está apenas a mencionar um facto do passado em que também teve de esperar)---é que se é essa a justificação, então trata-se de uma pura situação de vingança ("eu esperei, agora vocês também esperam!"), e ainda torna pior o caso.

De resto estou de acordo contigo: faz todo o sentido ele ouvir os parceiros (e os não-tão-parceiros).

Nesta situação em particular, tenho uma forma de pensar similar ao Cavaco. Quando se falaram nos cenários, em vez de andar à procura da legislação, fui à procura do que aconteceu no passado em situações similares. O Cavaco tb fez isso. Para responder, foi ao passado buscar situações similares para dizer que não estava a demorar, que era normal ouvir outras personalidades, e que outros presidentes tb ouviram.

O exemplo que o Cavaco deu, que por acaso aconteceu com ele, é similar ao atual. Não se trata de vingança referir isso, mas de um facto. Soares ouviu outras personalidades, depois de uma moção de censura. Agora, existe uma moção de rejeição. É quase a mesma coisa. As duas coisas implicam a demissão de um governo. Só se o Cavaco fosse parvo e arrogante, entre outras coisas, é que não ouvia ninguém numa situação destas.
« Última modificação: 2015-11-18 13:57:16 por João-D »

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2735 em: 2015-11-18 13:38:10 »
va la...

Deputado do PS pede desculpa pela reação a Cavaco

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2736 em: 2015-11-18 13:41:55 »
va la...

Deputado do PS pede desculpa pela reação a Cavaco

Pediu desculpa por medo que o Cavaco se vingue e não dê posse ao Costa.

Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2737 em: 2015-11-18 16:58:38 »
ouve la lark, os mercados sao atrasados mentais... nao vale a pena tentar ouvir o que eles querem dizer
isto eh verdade para qq situacao

observação vazia de significado e substância...

L

vazio e sem significado eh interpretar o que "os mercados dizem", ate parece que estas a consultar a carta astrologica
basta olhar para situacoes passadas, nao pensas ? por exemplo vai ver o que os mercados te "diziam" enquanto o subprime estava a bombar em 2005 e 2006
"diziam" para comprar mais e que nao havia motivos para alarme, nao eh?

mas fica com a tua crenca, tenho mais que fazer que fazer-te mudar de ideias. se os factos nao conseguem .

já estás a querer fundir a junta da cabeça outra vez...

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Pedro.J50

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2738 em: 2015-11-18 18:11:22 »
Eu acho que Cavaco NÃO VAI nomear o Costa.
Dias atrás disse que um Governo de gestão  este em posse durante meses..., e por outro lado anda a receber muitos banqueiros....

" Honrar o Tratado Orçamental é essencial, defende José Félix Morgado. Só isso permitirá, diz, que continuem as reformas estruturais. "Esse é um tema que nos preocupa", admite o presidente da Caixa Económica Montepio Geral.

José Félix Morgado quer que o novo Governo, independentemente da cor política, respeite os compromissos internacionais, nomeadamente as regras orçamentais. É uma forma de manter as "reformas estruturais", disse a Cavaco Silva, numa altura em que o Chefe de Estado ainda não se decidiu sobre se vai nomear um governo de gestão, do PSD, ou um executivo liderado pelo PS. ..".

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/presidente_do_montepio_teme_retrocesso_e_pede_respeito_por_compromissos.html


A receber tantos banqueiros não me parece que Cavaco nomeie Costa.
A ver vamos.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #2739 em: 2015-11-19 11:22:20 »
Citar
Cavaco pode optar por “governo de transição” para resolver impasse

D.E.pt

Cavaco Silva prepara-se para fazer novas exigências aos partidos. O Presidente tem ao seu dispor uma solução semelhante à que usou em 2013: exigir a Costa eleições antecipadas.

Nem deixar o Governo de Passos Coelho em gestão, nem dar posse incondicional a António Costa. O Presidente da República está também a avaliar a possibilidade de optar por um “governo de transição” para resolver o impasse político, apurou o Económico junto de fonte próxima de Belém.

O Chefe de Estado antecipou o calendário e vai começar a ouvir as formações partidárias com assento parlamentar já amanhã. Cavaco Silva, apurou ainda o Económico, prepara-se para fazer novas exigências aos partidos. E aqui cabe um novo cenário que, dentro do quadro constitucional, pode sustentar um “governo de transição”: o Presidente pode dar posse a António Costa, mas exigir ao líder do PS um prazo para se demitir no próximo ano, levando assim o novo Presidente que sair das eleições de Janeiro a convocar novas legislativas. Uma solução que Belém poderia justificar como sendo a melhor forma de legitimar nas urnas a proposta de um governo PS com apoio do PCP e do Bloco de Esquerda que António Costa apresentou.

Não é a primeira vez que o Presidente pondera esta solução. Cavaco Silva jogou esta mesma cartada para tentar resolver a crise política do Verão de 2013, na sequência do pedido de demissão de Paulo Portas, propondo um acordo de médio prazo entre PSD, CDS e PS e prometendo em troca eleições antecipadas para Junho de 2014, aquando do final do programa de ajustamento. Uma hipótese que acabou por não avançar.

Os cenários conhecidos em cima da mesa até agora apontam para três soluções ao alcance do Presidente: dar posse a um Governo do PS apoiado nos acordos com o PCP e BE; manter o Executivo de Passos Coelho em gestão até o novo Presidente da República convocar eleições (o que só pode acontecer a partir de Abril do próximo ano); ou a hipótese mais remota - uma vez que já por várias vezes foi afastada por Cavaco - de convocar um governo de iniciativa presidencial.

Em entrevista ao Económico a 5 de Novembro, José Pedro Aguiar-Branco já deixava uma pista sobre uma quarta via. “Se apresentar uma coligação alternativa, dado que não corresponde ao sentido de voto dos portugueses, devia ser ele, António Costa, o primeiro a querer sufragar essa alternativa nas urnas”, defendeu o ministro da Defesa e histórico social-democrata, lembrando que até mesmo Alexis Tsipras “fez isso na Grécia”.

Audições continuam em Belém

O Chefe de Estado começou a ouvir várias instituições na semana passada - audições que interrompeu para uma visita à Madeira na segunda e terça-feira. Ontem recebeu seis banqueiros em Belém e o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (ver texto ao lado) e hoje ouvirá o que pensam sete economistas sobre a situação política actual.

Do leque de personalidades que passaram por Belém nos últimos dias, Cavaco tem ouvido opiniões diferentes, mas com uma tónica comum: a necessidade de uma solução que garanta estabilidade ao país e que vincule Portugal ao cumprimento dos seus compromissos internacionais.

O Económico sabe que a solução para o impasse político foi amplamente debatida no encontro promovido por Passos Coelho e Paulo Portas na terça-feira no hotel Tivoli, em Lisboa, para discutir a situação política e constitucional. Na reunião, à porta fechada, que contou com juristas, constitucionalistas e políticos, a hipótese de um governo de transição também foi debatida.