Tens alguma comparação, estudo ou grafico, que sustente essa ideia D. Antunes?
A proposta do Mistery parece-me bastante interessante, até por garantir a proteccao cambial, acho que só conseguirás com os tais produtos sinteticos, correcto?
O unico senão, é que me parece que a proposta do Mistery, pode ser mais recomendavel para perfis de risco elevado, alocar 50% a accoes+commodities, não é para todos.
Pode-se argumentar que historicamente o ouro tem correlacao negativa com as accoes, mas isso nem sempre tem sido assim.
Já vi vários estudos (alguns eram da Morningstar). Mostram que existe correlação entre a transparência das gestoras e a rentabilidade (Vanguard no topo da transparência; iShares razoável). Os fundos directos tendem também a ser mais rentáveis.
Quanto à "protecção" cambial, pode-se querer ou não. Mas não me parece aceitável que, para ter "proteção" cambial, não se tenha replicação física das acções. Às tantas estás a pagar custos a dois níveis que controlas mal.
Um esquema muito simples, para ações:
-iShares Core MSCI Emerging Markets IMI UCITS ETF (pagas 0,25%; acumula)
-DB MSCI EMU INDEX UCITS ETF (DR) (pagas 0,15%; apostas no QE europeu; acumula)
Vantagens: foges dos EUA (muito caros) e apostas nos emergentes (em geral não muito inflacionados) e no QE do BCE.
Pessoalmente, sou selectivo a nível dos países:
-estou a apostar na Europa (no euro, mas com reforço no Sul da Europa e também no leste europeu, que é a região mundial que me parece menos valorizadado).
Na Ásia, convem ser seletivo, existem países muito inflacionados, por exemplo a Índia. Gosto da Coreia, China, Singapura, Tailândia (é dos países que mais lucra em % do PIB com a queda do petróleo), Taiwan. Japão tenho dúvidas.
Na América Latina, o que me parece estar mais atractivo é o Brasil (bom para diversificar).
Claro que se pode considerar isto como não sendo investimento passivo.