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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 996063 vezes)

Moppie85

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2680 em: 2014-04-22 14:22:23 »
Ora boas tardes a todos,

Tenho vindo a acompanhar este tópico já há algum tempo. Aliás, quase desde o inicio quando vi referido no "Caldeirão" que existia um "fórum da concorrência" em que havia uma polémica qualquer sobre o Ulisses. Embora não seja um leitor assiduo (e não participo) neste fórum, desconfiei que estivesse "alojado" aqui.

"Conheço" alguns dos participantes deste tópico do outro fórum (artista, sniper, nougood) e é no outro fórum que costumo participar em diversos tópicos que acho interessantes.

Ao fim de ler este tópico (incluindo vários posts que o Inc deve ter apagado), as conclusões que tiro são simples:

- 1º o Ulisses (neste caso) não geriu bem a carteira - uma perda de 90% em 3,5 anos é obra! Não conhecia as performances do Ulisses até ao momento. Foi um pouco um balde de água fria: gosto das análises que ele faz, e tinha a ideia que ele seria pelo menos um razoável/bom gestor de carteiras. Aliás, há uns tempos atrás pensei em colocar algum dinheiro que tinha disponivel na DIF para gestão do Ulisses. No entanto, como não tinha qualquer histórico de carteiras dele, não gostei das comissões cobradas e, até tinha algum tempo para gerir os meus investimentos acabei por decidir gerir a minha própria carteira - parece ter sido uma decisão acertada.

- 2º Um dos motivos que me fez não criar a conta na DIF foi o perigo de churning ( na altura nem sequer sabia que isto tinha um nome!). Achei que estar a pagar em média 0,4% por cada trade completo sem qualquer garantia de sucesso e sem nenhuma "perda" para a corretora por uma sucessão de negócios negativos, era um risco que eu não estava disposto a correr e, que em última análise não garantia que quem quer que fosse não fizesse mais trades (rodasse mais a carteira) do que seria necessário, ou até aconselhável. No "minimo" o que aceitaria era que, estando a contratar serviços "profissionais", que os trades que resultassem em perdas significativas, a corretora assegurasse a comissão. Algo do género - perdas superiores a 10% do mercado em questão, isentariam o  cliente das comissões de gestão/transacção - uma vez que o gestor de carteira comportou-se "significativamente" pior que o mercado. Algo deste género, possivelmente estaria disposto a arriscar.

3º Não sabia que algumas das comissões iriam, no fim de contas, reverter a favor do gestor. Acho isso incorrecto - entendo que receba uma parte do success fee, mas não das comissões geradas. Ao existir uma forma de remuneração ligada à quantidade de comissões geradas, provoca o "bichinho" do overtrading.

4º Thorn, peço desculpa, mas parece-me que estás a tentar defender o indefensável - a curva diz tudo, por mais voltas que tentes dar - uma perda de 90% em três anos é pior que péssima gestão - eu diria que é gestão danosa de património.

5º Na minha opinião, não há dúvidas que o overtrading terá sido o maior responsável pela erosão da carteira. A simulação do Inc reproduz com uma grande proximidade o que aconteceu à carteira do Nougood. Podes dizer que não foi tudo para a DIF e que parte foi para a Saxo e que parte é "risco de mercado" (e aqui estou mais perto da posição do Inc do que da tua), mas o facto é que as perdas de bolsa em si representam (pelas contas apresentadas) cerca de 20-30% das perdas, sendo o resto comido em comissões e spreads. Não há volta a dar a isto - com esta forma de negociar, o Nougood não tinha qualquer hipotese de ganhar dinheiro. Ora, se o objectivo da gestão de carteiras não é delapidar património mas o seu inverso, penso que, a gestão da carteira por parte do Ulisses foi dolosa - não acredito que um trader com 14 anos ou mais de experiência não consiga ver o que um "simples leigo" consegue ver - com aquela estratégia, era a morte certa da carteira.

6º Por fim, não colhe o argumento que o Nougood tinha o acompanhamento online da carteira e que, portanto, era responsável por seguir a sua evolução. Quem contrata um serviço desses é exactamente para "ganhar um pouco mais do que um simples DP" e, não tendo conhecimentos ou tempo para isso, "pagar" essa responsabilidade a outra pessoa. Ora, se tu estás a pagar para defenderem os teus interesses, tens de receber um serviço pelo menos aceitável e não viciado, especialmente quando se fala de dinheiro. Se eu não tenho tempo ou conhecimentos para gerir a carteira e assino um contrato de gestão, faço fé que a gestão será feita nas melhores das formas de forma a salvaguardar o meu dinheiro, independentemente do meu acesso (ou não) aos dados da conta. Imagina se eu fosse a Ti Maria do Campo com 80 anos e que colocava o meu dinheiro num gestor de carteiras - até sabia abrir e fechar a plataforma da DIF e até abria e fechava todos os dias. Isso faz de mim uma pessoa capaz de seguir e apreciar (de forma critica) a evolução da carteira? Ou entender se as perdas são devidas ao mercado ou às comissões? Que tipo de estratégia está a ser assumida? Não me parece, e, por isso não te posso dar razão nesse ponto também. O acesso em tempo real à carteira não é igual a que eu seja capaz de seguir a evolução da mesma.

7º Acho má-fé da DIF não ter facultado as perdas devido a trading, a spread e a comissão (pelo menos a comissão!) separados. Mostra que tem algo a esconder. Havendo sequer a suspeita de algo errado, seria de todo o interesse por tudo a pratos limpos. O não querer fazer isso, mostra, em minha opinião (e creio não ser o único) que está a esconder algo - que não quer que se veja (e que seja publicitado) o verdadeiro valor das comissões e spreads e o seu impacto na carteira.

8º Acho que há aqui muito comentário que não trás nada de novo e, há muitas questões que não são respondidas, não sei se por saberem que realmente o outro tem razão, ou por causa do clima quase insultuoso de alguns posts. Não gostei de alguns posts do neoliberal e de outros, mas também achei de baixo nivel as tentativas de intimidação (com IPs e tudo) por parte do Thorn. Também achei offtopic a colocação de "publicidade" sobre uma conferencia qualquer em que este vai participar. Acho que não tem nada a ver com o tópico.

9º Por fim, não vou mudar a minha forma de intervenção no "Caldeirão", nem noutro sitio qualquer. No entanto, achei interessante este tópico, na medida que me abriu os olhos para muita trafulhice que se passa no mercado financeiro português que mostra a falta de independencia que muitos intervenientes têm e que prova mais uma vez que "está meio mundo a ver se engana outro meio mundo".

10º Por finzinho finalmente, é certo que não negociaria na DIF após este episódio. Não é normal deixar um trader perder 90% de uma carteira... Que raio de controlo é feito sobre os gestores de carteiras que empregam?!?!?! Por mais igual, superior, inferior que sejam as comissões comparadas com outros bancos, uma broker que deixa um gestor arrebentar 90% da carteira de um cliente e ainda é alegadamente bem pago por isso, não tem qualquer credibilidade. Não tenho nada contra o Ulisses - podia ser um Viana, um Pinto, um Trengo ou quem quer que seja - mas para mim DIF (ou outra qualquer que se comporte da mesma forma) jamais!


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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2681 em: 2014-04-22 14:24:36 »
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/discos_pedidos/detalhe/ulisses_pereira_e_importante_que_o_suporte_do_bcp_da_zona_dos_019_euros_permaneca_intacto.html


A fraude continua com uma lata a auto se promover dassssssssssssssssssssssssss
Ja agora a analise por não ser em escala log é completamente ridícula e distorce todo o gráfico :-\
« Última modificação: 2014-04-22 14:26:47 por Happy_one »

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2682 em: 2014-04-22 14:28:37 »
Ja agora Thorn , quem é que trata dos RH da Dif e quem responde as notificações?

Depende do assunto. Qual o assunto?

Já agora , o pessoal que vai comentar ao "dinheiro vivo "  e que dá bitates noutros media recebe por isso ?

Concordas que para trabalhar numa financeira é preciso tambem ter alguma seriedade e perfil idoneo (tal como em outras profissoes) ?

Happy_TheOne

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2683 em: 2014-04-22 14:38:26 »
Ora boas tardes a todos,

Tenho vindo a acompanhar este tópico já há algum tempo. Aliás, quase desde o inicio quando vi referido no "Caldeirão" que existia um "fórum da concorrência" em que havia uma polémica qualquer sobre o Ulisses. Embora não seja um leitor assiduo (e não participo) neste fórum, desconfiei que estivesse "alojado" aqui.

"Conheço" alguns dos participantes deste tópico do outro fórum (artista, sniper, nougood) e é no outro fórum que costumo participar em diversos tópicos que acho interessantes.

Ao fim de ler este tópico (incluindo vários posts que o Inc deve ter apagado), as conclusões que tiro são simples:

- 1º o Ulisses (neste caso) não geriu bem a carteira - uma perda de 90% em 3,5 anos é obra! Não conhecia as performances do Ulisses até ao momento. Foi um pouco um balde de água fria: gosto das análises que ele faz, e tinha a ideia que ele seria pelo menos um razoável/bom gestor de carteiras. Aliás, há uns tempos atrás pensei em colocar algum dinheiro que tinha disponivel na DIF para gestão do Ulisses. No entanto, como não tinha qualquer histórico de carteiras dele, não gostei das comissões cobradas e, até tinha algum tempo para gerir os meus investimentos acabei por decidir gerir a minha própria carteira - parece ter sido uma decisão acertada.

- 2º Um dos motivos que me fez não criar a conta na DIF foi o perigo de churning ( na altura nem sequer sabia que isto tinha um nome!). Achei que estar a pagar em média 0,4% por cada trade completo sem qualquer garantia de sucesso e sem nenhuma "perda" para a corretora por uma sucessão de negócios negativos, era um risco que eu não estava disposto a correr e, que em última análise não garantia que quem quer que fosse não fizesse mais trades (rodasse mais a carteira) do que seria necessário, ou até aconselhável. No "minimo" o que aceitaria era que, estando a contratar serviços "profissionais", que os trades que resultassem em perdas significativas, a corretora assegurasse a comissão. Algo do género - perdas superiores a 10% do mercado em questão, isentariam o  cliente das comissões de gestão/transacção - uma vez que o gestor de carteira comportou-se "significativamente" pior que o mercado. Algo deste género, possivelmente estaria disposto a arriscar.

3º Não sabia que algumas das comissões iriam, no fim de contas, reverter a favor do gestor. Acho isso incorrecto - entendo que receba uma parte do success fee, mas não das comissões geradas. Ao existir uma forma de remuneração ligada à quantidade de comissões geradas, provoca o "bichinho" do overtrading.

4º Thorn, peço desculpa, mas parece-me que estás a tentar defender o indefensável - a curva diz tudo, por mais voltas que tentes dar - uma perda de 90% em três anos é pior que péssima gestão - eu diria que é gestão danosa de património.

5º Na minha opinião, não há dúvidas que o overtrading terá sido o maior responsável pela erosão da carteira. A simulação do Inc reproduz com uma grande proximidade o que aconteceu à carteira do Nougood. Podes dizer que não foi tudo para a DIF e que parte foi para a Saxo e que parte é "risco de mercado" (e aqui estou mais perto da posição do Inc do que da tua), mas o facto é que as perdas de bolsa em si representam (pelas contas apresentadas) cerca de 20-30% das perdas, sendo o resto comido em comissões e spreads. Não há volta a dar a isto - com esta forma de negociar, o Nougood não tinha qualquer hipotese de ganhar dinheiro. Ora, se o objectivo da gestão de carteiras não é delapidar património mas o seu inverso, penso que, a gestão da carteira por parte do Ulisses foi dolosa - não acredito que um trader com 14 anos ou mais de experiência não consiga ver o que um "simples leigo" consegue ver - com aquela estratégia, era a morte certa da carteira.

6º Por fim, não colhe o argumento que o Nougood tinha o acompanhamento online da carteira e que, portanto, era responsável por seguir a sua evolução. Quem contrata um serviço desses é exactamente para "ganhar um pouco mais do que um simples DP" e, não tendo conhecimentos ou tempo para isso, "pagar" essa responsabilidade a outra pessoa. Ora, se tu estás a pagar para defenderem os teus interesses, tens de receber um serviço pelo menos aceitável e não viciado, especialmente quando se fala de dinheiro. Se eu não tenho tempo ou conhecimentos para gerir a carteira e assino um contrato de gestão, faço fé que a gestão será feita nas melhores das formas de forma a salvaguardar o meu dinheiro, independentemente do meu acesso (ou não) aos dados da conta. Imagina se eu fosse a Ti Maria do Campo com 80 anos e que colocava o meu dinheiro num gestor de carteiras - até sabia abrir e fechar a plataforma da DIF e até abria e fechava todos os dias. Isso faz de mim uma pessoa capaz de seguir e apreciar (de forma critica) a evolução da carteira? Ou entender se as perdas são devidas ao mercado ou às comissões? Que tipo de estratégia está a ser assumida? Não me parece, e, por isso não te posso dar razão nesse ponto também. O acesso em tempo real à carteira não é igual a que eu seja capaz de seguir a evolução da mesma.

7º Acho má-fé da DIF não ter facultado as perdas devido a trading, a spread e a comissão (pelo menos a comissão!) separados. Mostra que tem algo a esconder. Havendo sequer a suspeita de algo errado, seria de todo o interesse por tudo a pratos limpos. O não querer fazer isso, mostra, em minha opinião (e creio não ser o único) que está a esconder algo - que não quer que se veja (e que seja publicitado) o verdadeiro valor das comissões e spreads e o seu impacto na carteira.

8º Acho que há aqui muito comentário que não trás nada de novo e, há muitas questões que não são respondidas, não sei se por saberem que realmente o outro tem razão, ou por causa do clima quase insultuoso de alguns posts. Não gostei de alguns posts do neoliberal e de outros, mas também achei de baixo nivel as tentativas de intimidação (com IPs e tudo) por parte do Thorn. Também achei offtopic a colocação de "publicidade" sobre uma conferencia qualquer em que este vai participar. Acho que não tem nada a ver com o tópico.

9º Por fim, não vou mudar a minha forma de intervenção no "Caldeirão", nem noutro sitio qualquer. No entanto, achei interessante este tópico, na medida que me abriu os olhos para muita trafulhice que se passa no mercado financeiro português que mostra a falta de independencia que muitos intervenientes têm e que prova mais uma vez que "está meio mundo a ver se engana outro meio mundo".

10º Por finzinho finalmente, é certo que não negociaria na DIF após este episódio. Não é normal deixar um trader perder 90% de uma carteira... Que raio de controlo é feito sobre os gestores de carteiras que empregam?!?!?! Por mais igual, superior, inferior que sejam as comissões comparadas com outros bancos, uma broker que deixa um gestor arrebentar 90% da carteira de um cliente e ainda é alegadamente bem pago por isso, não tem qualquer credibilidade. Não tenho nada contra o Ulisses - podia ser um Viana, um Pinto, um Trengo ou quem quer que seja - mas para mim DIF (ou outra qualquer que se comporte da mesma forma) jamais!

100% de acordo e um bom resumo das 136 paginas .... ;)

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2684 em: 2014-04-22 15:10:15 »
Citar
- 2º Um dos motivos que me fez não criar a conta na DIF foi o perigo de churning ( na altura nem sequer sabia que isto tinha um nome!). Achei que estar a pagar em média 0,4% por cada trade completo sem qualquer garantia de sucesso e sem nenhuma "perda" para a corretora por uma sucessão de negócios negativos, era um risco que eu não estava disposto a correr e, que em última análise não garantia que quem quer que fosse não fizesse mais trades (rodasse mais a carteira) do que seria necessário, ou até aconselhável. No "minimo" o que aceitaria era que, estando a contratar serviços "profissionais", que os trades que resultassem em perdas significativas, a corretora assegurasse a comissão. Algo do género - perdas superiores a 10% do mercado em questão, isentariam o  cliente das comissões de gestão/transacção - uma vez que o gestor de carteira comportou-se "significativamente" pior que o mercado. Algo deste género, possivelmente estaria disposto a arriscar.

3º Não sabia que algumas das comissões iriam, no fim de contas, reverter a favor do gestor. Acho isso incorrecto - entendo que receba uma parte do success fee, mas não das comissões geradas. Ao existir uma forma de remuneração ligada à quantidade de comissões geradas, provoca o "bichinho" do overtrading.

Eu não li tudo, mas tens logo aqui N de incorrecções e enviesamentos - dai ter parado de ler o resto.

1- As comissões da Dif são, como já se viu, em média inferiores à concorrência, nomeadamente no que toca ao mercado americano (Menores que na LJ Carregosa e que na Golden Brokers, penso que melhor só mesmo o Best).
1.1. Não esperes que uma corretora assuma os riscos do cliente conforme pedes; nenhuma faz e nenhuma fará.
1.2. Nenhuma corretora vai prescindir de cobrar comissões quando os negócios correm mal. Nenhum faz isso, pois a corretora paga-se pelo serviço de negociação e depois por o serviço de gestão de carteiras. No máximo poderiam prescindir do fee fixo - seria uma questão de marketing tal decisão.

2 - Ao contrário do que aqui se diz (sem dados que sustentem tal presunção e sem que a outra parte por questões legais se possa defender) acredito que não existam comissões pagas ao gestor pelas carteiras que ele próprio gere, para além da comissão de performance acordada.

Deixa-me desde já dizer que eu sou sempre muito céptico quanto a "novos" nicks a comentarem este tema (a esta altura) e principalmente com discursos iguais a anteriores participantes, como é o caso da "curva" e "gestão danosa", embora num aparente texto de "aterrei agora e nem estou atacar ninguém, apenas a dar a minha opinião" - já ando aqui há uns anos - , pelo que no que toca ao resto remeto para o que foi dito anteriormente relativamente a todo esse assunto.

Por fim, se és realmente novo aqui, bem vindo.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2685 em: 2014-04-22 15:26:53 »
Thorn uma coisa é não acreditares  ;), mas eu tenho quase a certeza ...até porque era essa a politica das corretoras inclusive ter uma conta a nome de um familiar ou cliente amigo na qual faziam milhares de transacções e de que recebiam as respectivas comissões e eram essas mesmas comissões que garantiam a sustentabilidade da corretora porque no bear não existia nenhuma corretora que vivesse  das comissões dos clientes.
Pode não ser agora mas até ás uns 10 anos atrás era assim que viviam todas as corretoras e que se auto-sustentavam e forma de fugir a legislação era um conta normal a nome de alguém de confiança depois surgiu a gestão de activos que só era feita por instituições especializadas como banca, fundos e hedge e depois então as corretoras descobriram um nova mina comissões nas contas geridas mas nunca da forma como top trader fez que parece mais uma criança a negociar que outra coisa, claro depois surgui os cfd's que alem de comissões (que as autoridades ja estavam alerta) vieram os juros ... :D

Parece que desde daí as queixas de contas destruídas alertaram as autoridades e então devem estar a alerta mas antes nunca  estiveram  ;)



Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2686 em: 2014-04-22 15:30:32 »
Citar
7º Acho má-fé da DIF não ter facultado as perdas devido a trading, a spread e a comissão (pelo menos a comissão!) separados. Mostra que tem algo a esconder. Havendo sequer a suspeita de algo errado, seria de todo o interesse por tudo a pratos limpos. O não querer fazer isso, mostra, em minha opinião (e creio não ser o único) que está a esconder algo - que não quer que se veja (e que seja publicitado) o verdadeiro valor das comissões e spreads e o seu impacto na carteira.

Pelo que o Nogud disse, a corretora enviou-lhe extractos de conta completos e informação sobre o precário aplicado à sua carteira desde que ele abriu a conta até que fechou (eventualmente até não cobrou nada por isso). Essa informação é suficiente e permite calcular 1)as comissões de trading e o 2) que resultou de perdas de mercado - sendo que o bid-ask spread é mercado.

O bid ask spread é a diferença entre o melhor comprador e o melhor vendedor, pelo que por muita volta que se tente dar ao tema, o bid-ask spread é risco (custo) de mercado, pois deriva do próprio mercado e é impossível calcular à posteriori (nenhuma corretora tem esses dados ou o consegue fazer).

O máximo que se pode tentar fazer, para efeitos didácticos e sempre na base da teoria, é procurar estimar qualquer seria o bid ask spread em cada operação e verificar qual seria o "custo" de entrar no mercado ao melhor preço. Mas continuava a não servir de nada, pois não sabemos se as ordens foram ordens limites ou na abertura ou fecho do mercado (onde o conceito de bid-ask spread não se aplica) e teríamos de considerar sempre o bid ask bounce.

Eu não concordo com a simulação do Inc para ilustrar o caso, pois ele considera o bid-ask spread como comissão (ou custo), quando nem sequer se sabe que tipo de ordens foram dadas. Acresce que o Nogud declarou aqui que a carteira perdeu 30% em 6 meses, o que não é compatível com perdas via comissões mas sim como clara perda para o mercado.

P.S. Já sei que de tempos a tempos vai aparecer por aqui um nick "novo" com um discurso semelhante, pelo que esta resposta aplica-se aos que próximos. ehhh
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2687 em: 2014-04-22 15:32:48 »
Thorn uma coisa é não acreditares  ;), mas eu tenho quase a certeza ...até porque era essa a politica das corretoras inclusive ter uma conta a nome de um familiar ou cliente amigo na qual faziam milhares de transacções e de que recebiam as respectivas comissões e eram essas mesmas comissões que garantiam a sustentabilidade da corretora porque no bear não existia nenhuma corretora que vivesse  das comissões dos clientes.
Pode não ser agora mas até ás uns 10 anos atrás era assim que viviam todas as corretoras e que se auto-sustentavam e forma de fugir a legislação era um conta normal a nome de alguém de confiança depois surgiu a gestão de activos que só era feita por instituições especializadas como banca, fundos e hedge e depois então as corretoras descobriram um nova mina comissões nas contas geridas mas nunca da forma como top trader fez que parece mais uma criança a negociar que outra coisa, claro depois surgui os cfd's que alem de comissões (que as autoridades ja estavam alerta) vieram os juros ... :D

Parece que desde daí as queixas de contas destruídas alertaram as autoridades e então devem estar a alerta mas antes nunca  estiveram  ;)

Conheço corretoras que o faziam entre 1997-2004... mas essas corretoras (que todos sabemos quais são) não o faziam nas contas de gestão (até porque nem tinham), mas sim nas próprias contas de trading do cliente. Ou seja, duplamente grave.

Já agora, uma conta caucionada para investimento fica-te sempre mais cara do que CFDs devido aos diferentes cash flows e custo do capital na imobilização (quando tens em liquidez).
« Última modificação: 2014-04-22 15:33:47 por Thorn Gilts »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2688 em: 2014-04-22 15:34:41 »
Ja agora Thorn , quem é que trata dos RH da Dif e quem responde as notificações?

Depende do assunto. Qual o assunto?

Já agora , o pessoal que vai comentar ao "dinheiro vivo "  e que dá bitates noutros media recebe por isso ?

Concordas que para trabalhar numa financeira é preciso tambem ter alguma seriedade e perfil idoneo (tal como em outras profissoes) ?

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2689 em: 2014-04-22 15:37:00 »
Ja agora Thorn , quem é que trata dos RH da Dif e quem responde as notificações?

Depende do assunto. Qual o assunto?

Já agora , o pessoal que vai comentar ao "dinheiro vivo "  e que dá bitates noutros media recebe por isso ?

Concordas que para trabalhar numa financeira é preciso tambem ter alguma seriedade e perfil idoneo (tal como em outras profissoes) ?

Não esclarecestes qual o assunto, pelo continuo a não te poder responder a pergunta inicial.

Quanto ao que recebem dos media, não sei, só as partes envolvidas te podem responder.

Concordo que para estar em sociedade há que ser serio e idóneo, pelo que no trabalho, seja ele qual for, é para mim requisito essencial.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2690 em: 2014-04-22 15:41:39 »
Ja agora Thorn , quem é que trata dos RH da Dif e quem responde as notificações?

Depende do assunto. Qual o assunto?

Já agora , o pessoal que vai comentar ao "dinheiro vivo "  e que dá bitates noutros media recebe por isso ?

Concordas que para trabalhar numa financeira é preciso tambem ter alguma seriedade e perfil idoneo (tal como em outras profissoes) ?

Não esclarecestes qual o assunto, pelo continuo a não te poder responder a pergunta inicial.

Quanto ao que recebem dos media, não sei, só as partes envolvidas te podem responder.

Concordo que para estar em sociedade há que ser serio e idóneo, pelo que no trabalho, seja ele qual for, é para mim requisito essencial.

O problema é mesmo esse ....

Uma coisa é a imagem que fazem querer transparecer para a sociedade , outra coisa é o que realmente são .
Os exemplos sao mais que muitos.

Ja agora thorn , voces pedem o mapa de responsabilidades no BP quando admitem alguem?

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2691 em: 2014-04-22 15:47:57 »
Ja agora Thorn , quem é que trata dos RH da Dif e quem responde as notificações?

Depende do assunto. Qual o assunto?

Já agora , o pessoal que vai comentar ao "dinheiro vivo "  e que dá bitates noutros media recebe por isso ?

Concordas que para trabalhar numa financeira é preciso tambem ter alguma seriedade e perfil idoneo (tal como em outras profissoes) ?

Não esclarecestes qual o assunto, pelo continuo a não te poder responder a pergunta inicial.

Quanto ao que recebem dos media, não sei, só as partes envolvidas te podem responder.

Concordo que para estar em sociedade há que ser serio e idóneo, pelo que no trabalho, seja ele qual for, é para mim requisito essencial.

O problema é mesmo esse ....

Uma coisa é a imagem que fazem querer transparecer para a sociedade , outra coisa é o que realmente são .
Os exemplos sao mais que muitos.

Ja agora thorn , voces pedem o mapa de responsabilidades no BP quando admitem alguem?

É um abuso pedir o mapa de responsabilidades no BdP quando alguém é admitido (era imiscuir na vida privada da pessoa), como seria ilegal se pedido e usado para esse fim.
« Última modificação: 2014-04-22 15:49:27 por Thorn Gilts »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2692 em: 2014-04-22 15:52:54 »
Ora boas tardes a todos,

Tenho vindo a acompanhar este tópico já há algum tempo. Aliás, quase desde o inicio quando vi referido no "Caldeirão" que existia um "fórum da concorrência" em que havia uma polémica qualquer sobre o Ulisses. Embora não seja um leitor assiduo (e não participo) neste fórum, desconfiei que estivesse "alojado" aqui.

"Conheço" alguns dos participantes deste tópico do outro fórum (artista, sniper, nougood) e é no outro fórum que costumo participar em diversos tópicos que acho interessantes.

Ao fim de ler este tópico (incluindo vários posts que o Inc deve ter apagado), as conclusões que tiro são simples:

- 1º o Ulisses (neste caso) não geriu bem a carteira - uma perda de 90% em 3,5 anos é obra! Não conhecia as performances do Ulisses até ao momento. Foi um pouco um balde de água fria: gosto das análises que ele faz, e tinha a ideia que ele seria pelo menos um razoável/bom gestor de carteiras. Aliás, há uns tempos atrás pensei em colocar algum dinheiro que tinha disponivel na DIF para gestão do Ulisses. No entanto, como não tinha qualquer histórico de carteiras dele, não gostei das comissões cobradas e, até tinha algum tempo para gerir os meus investimentos acabei por decidir gerir a minha própria carteira - parece ter sido uma decisão acertada.

- 2º Um dos motivos que me fez não criar a conta na DIF foi o perigo de churning ( na altura nem sequer sabia que isto tinha um nome!). Achei que estar a pagar em média 0,4% por cada trade completo sem qualquer garantia de sucesso e sem nenhuma "perda" para a corretora por uma sucessão de negócios negativos, era um risco que eu não estava disposto a correr e, que em última análise não garantia que quem quer que fosse não fizesse mais trades (rodasse mais a carteira) do que seria necessário, ou até aconselhável. No "minimo" o que aceitaria era que, estando a contratar serviços "profissionais", que os trades que resultassem em perdas significativas, a corretora assegurasse a comissão. Algo do género - perdas superiores a 10% do mercado em questão, isentariam o  cliente das comissões de gestão/transacção - uma vez que o gestor de carteira comportou-se "significativamente" pior que o mercado. Algo deste género, possivelmente estaria disposto a arriscar.

3º Não sabia que algumas das comissões iriam, no fim de contas, reverter a favor do gestor. Acho isso incorrecto - entendo que receba uma parte do success fee, mas não das comissões geradas. Ao existir uma forma de remuneração ligada à quantidade de comissões geradas, provoca o "bichinho" do overtrading.

4º Thorn, peço desculpa, mas parece-me que estás a tentar defender o indefensável - a curva diz tudo, por mais voltas que tentes dar - uma perda de 90% em três anos é pior que péssima gestão - eu diria que é gestão danosa de património.

5º Na minha opinião, não há dúvidas que o overtrading terá sido o maior responsável pela erosão da carteira. A simulação do Inc reproduz com uma grande proximidade o que aconteceu à carteira do Nougood. Podes dizer que não foi tudo para a DIF e que parte foi para a Saxo e que parte é "risco de mercado" (e aqui estou mais perto da posição do Inc do que da tua), mas o facto é que as perdas de bolsa em si representam (pelas contas apresentadas) cerca de 20-30% das perdas, sendo o resto comido em comissões e spreads. Não há volta a dar a isto - com esta forma de negociar, o Nougood não tinha qualquer hipotese de ganhar dinheiro. Ora, se o objectivo da gestão de carteiras não é delapidar património mas o seu inverso, penso que, a gestão da carteira por parte do Ulisses foi dolosa - não acredito que um trader com 14 anos ou mais de experiência não consiga ver o que um "simples leigo" consegue ver - com aquela estratégia, era a morte certa da carteira.

6º Por fim, não colhe o argumento que o Nougood tinha o acompanhamento online da carteira e que, portanto, era responsável por seguir a sua evolução. Quem contrata um serviço desses é exactamente para "ganhar um pouco mais do que um simples DP" e, não tendo conhecimentos ou tempo para isso, "pagar" essa responsabilidade a outra pessoa. Ora, se tu estás a pagar para defenderem os teus interesses, tens de receber um serviço pelo menos aceitável e não viciado, especialmente quando se fala de dinheiro. Se eu não tenho tempo ou conhecimentos para gerir a carteira e assino um contrato de gestão, faço fé que a gestão será feita nas melhores das formas de forma a salvaguardar o meu dinheiro, independentemente do meu acesso (ou não) aos dados da conta. Imagina se eu fosse a Ti Maria do Campo com 80 anos e que colocava o meu dinheiro num gestor de carteiras - até sabia abrir e fechar a plataforma da DIF e até abria e fechava todos os dias. Isso faz de mim uma pessoa capaz de seguir e apreciar (de forma critica) a evolução da carteira? Ou entender se as perdas são devidas ao mercado ou às comissões? Que tipo de estratégia está a ser assumida? Não me parece, e, por isso não te posso dar razão nesse ponto também. O acesso em tempo real à carteira não é igual a que eu seja capaz de seguir a evolução da mesma.

7º Acho má-fé da DIF não ter facultado as perdas devido a trading, a spread e a comissão (pelo menos a comissão!) separados. Mostra que tem algo a esconder. Havendo sequer a suspeita de algo errado, seria de todo o interesse por tudo a pratos limpos. O não querer fazer isso, mostra, em minha opinião (e creio não ser o único) que está a esconder algo - que não quer que se veja (e que seja publicitado) o verdadeiro valor das comissões e spreads e o seu impacto na carteira.

8º Acho que há aqui muito comentário que não trás nada de novo e, há muitas questões que não são respondidas, não sei se por saberem que realmente o outro tem razão, ou por causa do clima quase insultuoso de alguns posts. Não gostei de alguns posts do neoliberal e de outros, mas também achei de baixo nivel as tentativas de intimidação (com IPs e tudo) por parte do Thorn. Também achei offtopic a colocação de "publicidade" sobre uma conferencia qualquer em que este vai participar. Acho que não tem nada a ver com o tópico.

9º Por fim, não vou mudar a minha forma de intervenção no "Caldeirão", nem noutro sitio qualquer. No entanto, achei interessante este tópico, na medida que me abriu os olhos para muita trafulhice que se passa no mercado financeiro português que mostra a falta de independencia que muitos intervenientes têm e que prova mais uma vez que "está meio mundo a ver se engana outro meio mundo".

10º Por finzinho finalmente, é certo que não negociaria na DIF após este episódio. Não é normal deixar um trader perder 90% de uma carteira... Que raio de controlo é feito sobre os gestores de carteiras que empregam?!?!?! Por mais igual, superior, inferior que sejam as comissões comparadas com outros bancos, uma broker que deixa um gestor arrebentar 90% da carteira de um cliente e ainda é alegadamente bem pago por isso, não tem qualquer credibilidade. Não tenho nada contra o Ulisses - podia ser um Viana, um Pinto, um Trengo ou quem quer que seja - mas para mim DIF (ou outra qualquer que se comporte da mesma forma) jamais!

Bem-vindo, também me parece um óptimo resumo daquilo que aqui se disse.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2693 em: 2014-04-22 15:54:59 »
Ja agora Thorn , quem é que trata dos RH da Dif e quem responde as notificações?

Depende do assunto. Qual o assunto?

Já agora , o pessoal que vai comentar ao "dinheiro vivo "  e que dá bitates noutros media recebe por isso ?

Concordas que para trabalhar numa financeira é preciso tambem ter alguma seriedade e perfil idoneo (tal como em outras profissoes) ?

Não esclarecestes qual o assunto, pelo continuo a não te poder responder a pergunta inicial.

Quanto ao que recebem dos media, não sei, só as partes envolvidas te podem responder.

Concordo que para estar em sociedade há que ser serio e idóneo, pelo que no trabalho, seja ele qual for, é para mim requisito essencial.

O problema é mesmo esse ....

Uma coisa é a imagem que fazem querer transparecer para a sociedade , outra coisa é o que realmente são .
Os exemplos sao mais que muitos.

Ja agora thorn , voces pedem o mapa de responsabilidades no BP quando admitem alguem?

É um abuso pedir o mapa de responsabilidades no BdP quando alguém é admitido (era imiscuir na vida privada da pessoa), como seria ilegal se pedido e usado para esse fim.

Aliás, julgo que o acesso à central de responsabilidades do BdP não é algo assim ao alcance de qualquer pessoa e deve ser usada com ética e unicamente para o fim que é previsto - avaliação de crédito.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2694 em: 2014-04-22 15:57:30 »
Aliás, já agora:

Citar
A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) é uma base de dados, gerida pelo Banco de Portugal, com informação prestada pelas entidades participantes (instituições que concedem crédito) sobre os créditos concedidos aos seus clientes e também sobre as responsabilidades de crédito potenciais que representem compromissos irrevogáveis.
 
A CRC tem como principal objetivo apoiar as entidades participantes na avaliação do risco da concessão de crédito. Para o efeito, estas entidades podem aceder à informação agregada das responsabilidades de crédito de cada cliente.

A informação sobre responsabilidades de crédito pode ser utilizada para efeitos de supervisão das instituições de crédito e sociedades financeiras, análise da estabilidade do sistema financeiro, realização de operações de política monetária e de crédito intradiário e compilação de estatísticas.

Retail, às vezes é preciso ter cuidado no uso de ferramentas. Ética acima de tudo.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2695 em: 2014-04-22 16:10:58 »
Aliás, já agora:

Citar
A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) é uma base de dados, gerida pelo Banco de Portugal, com informação prestada pelas entidades participantes (instituições que concedem crédito) sobre os créditos concedidos aos seus clientes e também sobre as responsabilidades de crédito potenciais que representem compromissos irrevogáveis.
 
A CRC tem como principal objetivo apoiar as entidades participantes na avaliação do risco da concessão de crédito. Para o efeito, estas entidades podem aceder à informação agregada das responsabilidades de crédito de cada cliente.

A informação sobre responsabilidades de crédito pode ser utilizada para efeitos de supervisão das instituições de crédito e sociedades financeiras, análise da estabilidade do sistema financeiro, realização de operações de política monetária e de crédito intradiário e compilação de estatísticas.

Retail, às vezes é preciso ter cuidado no uso de ferramentas. Ética acima de tudo.

Essa é nova , N empresas pedem o mapa antes de admitir um funcionario , principalmente para o ramo financeiro... (e em Portugal)  . Se estao a pedir nao estao a "quebrar" nada.

Lá fora tambem é muito comum ,  um questionario sobre a moralidade e comportamento financeiro do funcionario a admitir , tal como um compromisso de honra em que o mesmo se responsabiliza sobre o declarado .

Não falemos em Etica ... ;)    ( a serio que nao queres ir por ai )   .  Vou deixar morrer isto , porque ainda ha pessoas que tem ETICA .
« Última modificação: 2014-04-22 16:11:45 por Counter Retail Trader »

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2696 em: 2014-04-22 16:22:27 »
Aliás, já agora:

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A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) é uma base de dados, gerida pelo Banco de Portugal, com informação prestada pelas entidades participantes (instituições que concedem crédito) sobre os créditos concedidos aos seus clientes e também sobre as responsabilidades de crédito potenciais que representem compromissos irrevogáveis.
 
A CRC tem como principal objetivo apoiar as entidades participantes na avaliação do risco da concessão de crédito. Para o efeito, estas entidades podem aceder à informação agregada das responsabilidades de crédito de cada cliente.

A informação sobre responsabilidades de crédito pode ser utilizada para efeitos de supervisão das instituições de crédito e sociedades financeiras, análise da estabilidade do sistema financeiro, realização de operações de política monetária e de crédito intradiário e compilação de estatísticas.

Retail, às vezes é preciso ter cuidado no uso de ferramentas. Ética acima de tudo.

Essa é nova , N empresas pedem o mapa antes de admitir um funcionario , principalmente para o ramo financeiro... (e em Portugal)  . Se estao a pedir nao estao a "quebrar" nada.

Lá fora tambem é muito comum ,  um questionario sobre a moralidade e comportamento financeiro do funcionario a admitir , tal como um compromisso de honra em que o mesmo se responsabiliza sobre o declarado .

Não falemos em Etica ... ;)    ( a serio que nao queres ir por ai )   .  Vou deixar morrer isto , porque ainda ha pessoas que tem ETICA .

Empresas pedirem aos candidatos o mapa de responsabilidades é uma coisa - quanto a mim continua a ser um imiscuir na vida das pessoas a um nível não aceitável. Outra coisa é o banco aceder às responsabilidades do Banco de Portugal para obter essa informação para um fim que não é o previsto.

Depois eu não acho que esse mapa ajude em nada aferir a idoneidade da pessoa, é indiferente as responsabilidades que a pessoa tenha ou não tenha, tudo depende da sua gestão.

Quanto a ética podes falar comigo sobre o que quiseres, estou perfeitamente à vontade.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2697 em: 2014-04-22 16:31:20 »

Não concordo nada contigo ... faz me lembrar  o juiz  desembargador que teve/tem um processo em tribunal porque nao pagou ao mecanico (açao movida por ele)  , entao foi obrigado a pagar pela justiça, isto porque se esqueceu de pagar ao mecanico ;D

Agora imagina algo do genero com alguem que gere dinheiro dos outros... ou que trabalha com dinheiro ...  (já basta os honestos...)


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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2698 em: 2014-04-22 16:42:24 »

Não concordo nada contigo ... faz me lembrar  o juiz  desembargador que teve/tem um processo em tribunal porque nao pagou ao mecanico (açao movida por ele)  , entao foi obrigado a pagar pela justiça, isto porque se esqueceu de pagar ao mecanico ;D

Agora imagina algo do genero com alguem que gere dinheiro dos outros... ou que trabalha com dinheiro ...  (já basta os honestos...)

Não conheço o caso do Juiz que falas, pelo que não posso opinar sobre o mesmo.

Quem trabalha como o dinheiro dos outros, tem de ser tão sério como qualquer outra pessoa, nomedamente aqueles que "gere"/mexem com a vida/saúde dos outros. Seriedade e ética é igual em qualquer lado.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #2699 em: 2014-04-22 16:55:25 »

Empresas pedirem aos candidatos o mapa de responsabilidades é uma coisa - quanto a mim continua a ser um imiscuir na vida das pessoas a um nível não aceitável. Outra coisa é o banco aceder às responsabilidades do Banco de Portugal para obter essa informação para um fim que não é o previsto.

Ninguém pode aceder à centralização de risco do BdP. Só o próprio individuo ou entidade. Ou um terceiro, mas com a declaração do individuo a dizer que pode consultar para os devidos efeitos.
The Market is Rigged. Always.