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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 605900 vezes)

Lark

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Re: Krugman et al
« Responder #2380 em: 2015-09-13 00:10:21 »
esta questão da infraestrutura, no momento em que entram perto de 1 milhão de refugiados na Alemanha pôs-me a pensar.

A Alemanha está em pleno emprego. O consumo não está grande coisa. Os Alemães poupam demais.
Se a Alemanha fosse investir a sério em infraestruturas iria pôr os salários sobre grande pressão.
O que provocaria inflação.
Que os Alemães não gostam nada.

ora bem...

entra 1 milhão de refugiados no país. Não sei qual será a proporção de working age workers, mas vamo imaginar 3:1. mais de trezentos mil homens e mulheres em idade de trabalhar. no duro.

Em quê?

Num plano 'monstro' de investimento em infraestruturas. Na construção destas mesmas infraestruturas.

Deixa de haver pressão sobre os salários alemães. Não há inflação.
Mas passou a haver mais 1 milhão de consumidores. Que como não têm nada, vão ter que comprar tudo.
Mobílias, equipamentos de cozinha, tapetes, toalhas, you name it.

Problema do investimento em infraestruturas resolvido! Problema do consumo resolvido!

Daqui a  um par de anos o DAX está na estratosfera.

A Frau Merkl tem 'esperto nos cabeça, pá!'.

L

EDIT: e problema do envelhecimento populacional resolvido.

a alemanha tem uma boa economia e um problema demografico parecido com o portugues de modo que precisa de emigrantes, isto poderia ser uma situacao win-win nao fosse a fraca qualidade dos emigrantes arabes qur ja provarem trazerem muitos problemas

ha muita gente por ai a querer emigrar de paises com mais qualidade, a alemanha deveria era ter uma politica de emigracacao bem pensada e nao aceitar o que lhe calha na rifa

isso faria sentido se realmente houvesse pessoas de qualidade A, B e C.
mas como todos os homens são fundamentalmente iguais, a Merkl não está muito preocupada com isso. ela não acredita em superstições.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #2381 em: 2015-09-13 00:16:50 »
ja que aqui ninguem acredita em supersticoes, porque eh que os arabes nao estudam?
as estatisticas deles sao horriveis, baixos QIs e notas baixas.

https://blogs.spectator.co.uk/coffeehouse/2015/08/immigration-helps-explain-swedens-school-trouble/
Immigration helps explain Sweden’s school trouble

Lark

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Re: Krugman et al
« Responder #2382 em: 2015-09-13 00:43:45 »
ja que aqui ninguem acredita em supersticoes, porque eh que os arabes nao estudam?
as estatisticas deles sao horriveis, baixos QIs e notas baixas.

https://blogs.spectator.co.uk/coffeehouse/2015/08/immigration-helps-explain-swedens-school-trouble/
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árabes ou muçulmanos?

bolas, devem ser muitos imigrantes para fazer baixar as médias dessa forma.

L
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Zel

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Re: Krugman et al
« Responder #2383 em: 2015-09-13 00:49:43 »
ja que aqui ninguem acredita em supersticoes, porque eh que os arabes nao estudam?
as estatisticas deles sao horriveis, baixos QIs e notas baixas.

https://blogs.spectator.co.uk/coffeehouse/2015/08/immigration-helps-explain-swedens-school-trouble/
Immigration helps explain Sweden’s school trouble

árabes ou muçulmanos?

bolas, devem ser muitos imigrantes para fazer baixar as médias dessa forma.

L

haah, ja estamos a discutir "semantica" para evitar o assunto ! muito bom.

arabes eh o que se chama vulgarmente as pessoas destes paises:
mas se quiseres podemos dizer mulcumanos, desde que respondas (o que nao vai acontecer, bem sei)

« Última modificação: 2015-09-13 00:51:20 por Neo-Liberal »

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Re: Krugman et al
« Responder #2384 em: 2015-09-13 01:03:17 »
ja que aqui ninguem acredita em supersticoes, porque eh que os arabes nao estudam?
as estatisticas deles sao horriveis, baixos QIs e notas baixas.

https://blogs.spectator.co.uk/coffeehouse/2015/08/immigration-helps-explain-swedens-school-trouble/
Immigration helps explain Sweden’s school trouble

árabes ou muçulmanos?

bolas, devem ser muitos imigrantes para fazer baixar as médias dessa forma.

L

haah, ja estamos a discutir "semantica" para evitar o assunto ! muito bom.

arabes eh o que se chama vulgarmente as pessoas destes paises:
mas se quiseres podemos dizer mulcumanos, desde que respondas (o que nao vai acontecer, bem sei)

foi só uma observação. é uma imprecisão tão comum que acho que vale a pena corrigir.
os imigrantes na suécia não vêm só de paises árabes, suponho. e nem sequer só de países muçulmanos.
a resposta não foi bem uma resposta, foi mais uma observação: 'bolas, devem ser muitos imigrantes para fazer baixar as médias dessa forma.'

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Re: Krugman et al
« Responder #2385 em: 2015-09-13 01:05:20 »
sim pode ser mulcumanos, assim incluis os turcos. ja podemos debater?
ha estudos sobre a insucesso escolar dos mulcumanos, porque diabo os gajos nao estudam?
« Última modificação: 2015-09-13 01:07:57 por Neo-Liberal »

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Re: Krugman et al
« Responder #2386 em: 2015-09-13 01:14:46 »
sim pode ser mulcumanos, assim incluis os turcos. ja podemos debater?
ha estudos sobre a insucesso escolar dos mulcumanos, porque diabo os gajos nao estudam?

turcos, persas, uzbekes, khazakes, tadjiques, turcomenos, azeris, afegãos, paquistaneses, uff...

o que eu estava a observar é que para baixar as médias na suécia daquela maneira, têm que ser muitos imigrantes.

L
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Re: Krugman et al
« Responder #2387 em: 2015-09-13 01:17:14 »
mas olha, este debate que queres ter ficava melhor noutro tópico.
o krugman não é propriamente o lugar adequado.

L
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Re: Krugman et al
« Responder #2388 em: 2015-09-13 01:27:33 »
mas olha, este debate que queres ter ficava melhor noutro tópico.
o krugman não é propriamente o lugar adequado.

L


abri este tópico na política

L
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Re: Krugman et al
« Responder #2389 em: 2015-09-13 02:57:36 »
sim pode ser mulcumanos, assim incluis os turcos. ja podemos debater?
ha estudos sobre a insucesso escolar dos mulcumanos, porque diabo os gajos nao estudam?

turcos, persas, uzbekes, khazakes, tadjiques, turcomenos, azeris, afegãos, paquistaneses, uff...

o que eu estava a observar é que para baixar as médias na suécia daquela maneira, têm que ser muitos imigrantes.

L

São bastantes, mas também são MUITO maus. E além disso pioram o ambiente para os outros estudantes.

Devias ler mais sobre o assunto, porque existem muito boas estatísticas sobre o fenómeno. Aliás, eu até já coloquei aqui algumas no passado, mas a tua factofobia não te permitiu vê-las.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Krugman et al
« Responder #2390 em: 2015-09-13 03:00:31 »
esta questão da infraestrutura, no momento em que entram perto de 1 milhão de refugiados na Alemanha pôs-me a pensar.

A Alemanha está em pleno emprego. O consumo não está grande coisa. Os Alemães poupam demais.
Se a Alemanha fosse investir a sério em infraestruturas iria pôr os salários sobre grande pressão.
O que provocaria inflação.
Que os Alemães não gostam nada.

ora bem...

entra 1 milhão de refugiados no país. Não sei qual será a proporção de working age workers, mas vamo imaginar 3:1. mais de trezentos mil homens e mulheres em idade de trabalhar. no duro.

Em quê?

Num plano 'monstro' de investimento em infraestruturas. Na construção destas mesmas infraestruturas.

Deixa de haver pressão sobre os salários alemães. Não há inflação.
Mas passou a haver mais 1 milhão de consumidores. Que como não têm nada, vão ter que comprar tudo.
Mobílias, equipamentos de cozinha, tapetes, toalhas, you name it.

Problema do investimento em infraestruturas resolvido! Problema do consumo resolvido!

Daqui a  um par de anos o DAX está na estratosfera.

A Frau Merkl tem 'esperto nos cabeça, pá!'.

L

EDIT: e problema do envelhecimento populacional resolvido.

a alemanha tem uma boa economia e um problema demografico parecido com o portugues de modo que precisa de emigrantes, isto poderia ser uma situacao win-win nao fosse a fraca qualidade dos emigrantes arabes qur ja provarem trazerem muitos problemas

ha muita gente por ai a querer emigrar de paises com mais qualidade, a alemanha deveria era ter uma politica de emigracacao bem pensada e nao aceitar o que lhe calha na rifa

isso faria sentido se realmente houvesse pessoas de qualidade A, B e C.
mas como todos os homens são fundamentalmente iguais, a Merkl não está muito preocupada com isso. ela não acredita em superstições.

L

Sim, vir um Einstein ou um jihadista qualquer, é tudo igual.
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Re: Krugman et al
« Responder #2391 em: 2015-09-13 03:08:48 »
esta questão da infraestrutura, no momento em que entram perto de 1 milhão de refugiados na Alemanha pôs-me a pensar.

A Alemanha está em pleno emprego. O consumo não está grande coisa. Os Alemães poupam demais.
Se a Alemanha fosse investir a sério em infraestruturas iria pôr os salários sobre grande pressão.
O que provocaria inflação.
Que os Alemães não gostam nada.

ora bem...

entra 1 milhão de refugiados no país. Não sei qual será a proporção de working age workers, mas vamo imaginar 3:1. mais de trezentos mil homens e mulheres em idade de trabalhar. no duro.

Em quê?

Num plano 'monstro' de investimento em infraestruturas. Na construção destas mesmas infraestruturas.

Deixa de haver pressão sobre os salários alemães. Não há inflação.
Mas passou a haver mais 1 milhão de consumidores. Que como não têm nada, vão ter que comprar tudo.
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Problema do investimento em infraestruturas resolvido! Problema do consumo resolvido!

Daqui a  um par de anos o DAX está na estratosfera.

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EDIT: e problema do envelhecimento populacional resolvido.

a alemanha tem uma boa economia e um problema demografico parecido com o portugues de modo que precisa de emigrantes, isto poderia ser uma situacao win-win nao fosse a fraca qualidade dos emigrantes arabes qur ja provarem trazerem muitos problemas

ha muita gente por ai a querer emigrar de paises com mais qualidade, a alemanha deveria era ter uma politica de emigracacao bem pensada e nao aceitar o que lhe calha na rifa

isso faria sentido se realmente houvesse pessoas de qualidade A, B e C.
mas como todos os homens são fundamentalmente iguais, a Merkl não está muito preocupada com isso. ela não acredita em superstições.

L

Sim, vir um Einstein ou um jihadista qualquer, é tudo igual.

nem sei o que é que isso é suposto querer dizer.
é a mesma coisa que ver um omar khayyan e um germânico abrutalhado do sec X?

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Re: Krugman et al
« Responder #2392 em: 2015-09-13 03:11:39 »
esta questão da infraestrutura, no momento em que entram perto de 1 milhão de refugiados na Alemanha pôs-me a pensar.

A Alemanha está em pleno emprego. O consumo não está grande coisa. Os Alemães poupam demais.
Se a Alemanha fosse investir a sério em infraestruturas iria pôr os salários sobre grande pressão.
O que provocaria inflação.
Que os Alemães não gostam nada.

ora bem...

entra 1 milhão de refugiados no país. Não sei qual será a proporção de working age workers, mas vamo imaginar 3:1. mais de trezentos mil homens e mulheres em idade de trabalhar. no duro.

Em quê?

Num plano 'monstro' de investimento em infraestruturas. Na construção destas mesmas infraestruturas.

Deixa de haver pressão sobre os salários alemães. Não há inflação.
Mas passou a haver mais 1 milhão de consumidores. Que como não têm nada, vão ter que comprar tudo.
Mobílias, equipamentos de cozinha, tapetes, toalhas, you name it.

Problema do investimento em infraestruturas resolvido! Problema do consumo resolvido!

Daqui a  um par de anos o DAX está na estratosfera.

A Frau Merkl tem 'esperto nos cabeça, pá!'.

L

EDIT: e problema do envelhecimento populacional resolvido.

a alemanha tem uma boa economia e um problema demografico parecido com o portugues de modo que precisa de emigrantes, isto poderia ser uma situacao win-win nao fosse a fraca qualidade dos emigrantes arabes qur ja provarem trazerem muitos problemas

ha muita gente por ai a querer emigrar de paises com mais qualidade, a alemanha deveria era ter uma politica de emigracacao bem pensada e nao aceitar o que lhe calha na rifa

isso faria sentido se realmente houvesse pessoas de qualidade A, B e C.
mas como todos os homens são fundamentalmente iguais, a Merkl não está muito preocupada com isso. ela não acredita em superstições.

L

Sim, vir um Einstein ou um jihadista qualquer, é tudo igual.

nem sei o que é que isso é suposto querer dizer.
é a mesma coisa que ver um omar khayyan e um germânico abrutalhado do sec X?

L

Bem, o problema é que existem variações consideráveis da média consoante a origem dos grupos, pelo que mesmo podendo vir um omar khayyan ele é menos provável do que de outro grupo melhor vir o Einstein. E mesmo que não venha nem um nem outro, a média de qualidade é ainda assim altamente diferente.

Lark, existe ciência e estatística aos magotes sobre tudo isto, sobre IQs, sobre resultados educativos, sobre emprego, sobre violência, etc.

Já sei que tens uma grande factofobia, mas compreendes que as provas são tantas e tão diversas que há um ponto em que essa negação se torna absurda? Devem existir DEZENAS ou CENTENAS de séries estatísticas a mostrar que estás errado. Manteres-te errado só significa que não mudarias de opinião fossem quais fossem os factos.

Olha, já devias ter lido mais sobre o QI como chegaste a dizer que irias fazer (embora esse seja apenas um de muitos aspectos).

Outra coisa, se queremos refugiados, provavelmente vindos da Ucrânia seriam melhores.

----------

Outra coisa, mesmo em artigos favoráveis aos refugiados, vários dizem que querem ir preferencialmente para a Noruega, só depois Suécia e Alemanha e não Itália ou Grécia porque o sistema de WELFARE nesses destinos é melhor. Não é promissor.
« Última modificação: 2015-09-13 03:14:46 por Incognitus »
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Re: Krugman et al
« Responder #2393 em: 2015-09-13 03:28:36 »
esta questão da infraestrutura, no momento em que entram perto de 1 milhão de refugiados na Alemanha pôs-me a pensar.

A Alemanha está em pleno emprego. O consumo não está grande coisa. Os Alemães poupam demais.
Se a Alemanha fosse investir a sério em infraestruturas iria pôr os salários sobre grande pressão.
O que provocaria inflação.
Que os Alemães não gostam nada.

ora bem...

entra 1 milhão de refugiados no país. Não sei qual será a proporção de working age workers, mas vamo imaginar 3:1. mais de trezentos mil homens e mulheres em idade de trabalhar. no duro.

Em quê?

Num plano 'monstro' de investimento em infraestruturas. Na construção destas mesmas infraestruturas.

Deixa de haver pressão sobre os salários alemães. Não há inflação.
Mas passou a haver mais 1 milhão de consumidores. Que como não têm nada, vão ter que comprar tudo.
Mobílias, equipamentos de cozinha, tapetes, toalhas, you name it.

Problema do investimento em infraestruturas resolvido! Problema do consumo resolvido!

Daqui a  um par de anos o DAX está na estratosfera.

A Frau Merkl tem 'esperto nos cabeça, pá!'.

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EDIT: e problema do envelhecimento populacional resolvido.

a alemanha tem uma boa economia e um problema demografico parecido com o portugues de modo que precisa de emigrantes, isto poderia ser uma situacao win-win nao fosse a fraca qualidade dos emigrantes arabes qur ja provarem trazerem muitos problemas

ha muita gente por ai a querer emigrar de paises com mais qualidade, a alemanha deveria era ter uma politica de emigracacao bem pensada e nao aceitar o que lhe calha na rifa

isso faria sentido se realmente houvesse pessoas de qualidade A, B e C.
mas como todos os homens são fundamentalmente iguais, a Merkl não está muito preocupada com isso. ela não acredita em superstições.

L

Sim, vir um Einstein ou um jihadista qualquer, é tudo igual.

nem sei o que é que isso é suposto querer dizer.
é a mesma coisa que ver um omar khayyan e um germânico abrutalhado do sec X?

L

Bem, o problema é que existem variações consideráveis da média consoante a origem dos grupos, pelo que mesmo podendo vir um omar khayyan ele é menos provável do que de outro grupo melhor vir o Einstein. E mesmo que não venha nem um nem outro, a média de qualidade é ainda assim altamente diferente.

Lark, existe ciência e estatística aos magotes sobre tudo isto, sobre IQs, sobre resultados educativos, sobre emprego, sobre violência, etc.

Já sei que tens uma grande factofobia, mas compreendes que as provas são tantas e tão diversas que há um ponto em que essa negação se torna absurda? Devem existir DEZENAS ou CENTENAS de séries estatísticas a mostrar que estás errado. Manteres-te errado só significa que não mudarias de opinião fossem quais fossem os factos.

Olha, já devias ter lido mais sobre o QI como chegaste a dizer que irias fazer (embora esse seja apenas um de muitos aspectos).

Outra coisa, se queremos refugiados, provavelmente vindos da Ucrânia seriam melhores.

vou lendo. mas o tempo não abunda nem é relevante para o trading.
já vi que fizeste a gracinha de tornar islamofobia em factofobia.
estás a criar uma narrativa sobre mim. não julgues que enganas alguém com isso.

o facto de não aceitar o QI como científico não tem nada a ver com a aceitação ou não dos factos. e mesmo que fosse científico e eu não o aceitasse não tinha nada a ver com a minha aceitação de outros factos.

quanto ao omar khayyan e o einstein.
no séc X era muito mais provável... infinitamente mais provável, existirem dezenas de grandes matemáticos árabes e persas  a escreverem tratados de matemátiac, filosofia e medicina, do que algum franco ou anglo-saxão que soubesse sequer ler.
digo infinitamente porque se os árabes e persas escreviam tratados de matemática e filosofia no sec X, a lingua germânica só começou a ter expressão escrita no sec IX.

é tipo professor da faculdade e uma criança com seis/sete anos.

O QI dos árabes e dos persas era superior ao dos germânicos? Não, evidentemente. A sociedade em que viviam é que era muita mais avançada e sofisticada.

L
« Última modificação: 2015-09-13 03:29:48 por Lark »
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Re: Krugman et al
« Responder #2394 em: 2015-09-13 03:36:10 »
a aceleração gravitica na terra é 9.8 m/s2.

já o era no Séc X e ainda o é hoje e será no Séc XXX.

O QI dos árabes era o mais elevado desta zona euroasiática e deixou de o ser?
O QI dos germânicos era dos mais baixos desta zona euroasiática e deixou de o ser?

O QI que varia consoante a hora do dia, a disposição, a condição física ou o estado de saúde e aparentemente com o tempo, é uma grandeza científica?
eu por exemplo, quando tenho que me levantar cedo, devo ter o QI de um mentecapto.

L
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Re: Krugman et al
« Responder #2395 em: 2015-09-13 03:43:21 »
É difícil dizer se seria ou não -- provavelmente existiam bolsas de habitantes em que seria, de facto, superior. Até porque sociedades mais avançadas e organizadas também correlacionam com QI.

Mas a tua factofobia vai muito para lá do QI. Manifesta-se frequentemente, seja com QI, seja com CDS, seja com yuan, seja com estatísticas de crime de uma etnia, seja com estatísticas de emprego ou resultados educativos, etc, etc, etc, etc.

Nota já agora mais uma curiosidade. O Maomé criou ali uma religião tão boa que a consanguinidade nessas sociedades Islâmicas é elevadíssima. Ora, a ciência também nos diz que quando isso acontece, a probabilidade de doenças aumenta consideravelmente, incluindo doenças mentais, e -- mesmo engraçado -- existe uma redução considerável do QI médio fruto dessa prática. Aliás, não me espantaria que parte da explicação para o ISIS esteja aqui.
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Re: Krugman et al
« Responder #2396 em: 2015-09-13 03:44:56 »
a aceleração gravitica na terra é 9.8 m/s2.

já o era no Séc X e ainda o é hoje e será no Séc XXX.

O QI dos árabes era o mais elevado desta zona euroasiática e deixou de o ser?
O QI dos germânicos era dos mais baixos desta zona euroasiática e deixou de o ser?

O QI que varia consoante a hora do dia, a disposição, a condição física ou o estado de saúde e aparentemente com o tempo, é uma grandeza científica?
eu por exemplo, quando tenho que me levantar cedo, devo ter o QI de um mentecapto.

L

Não tem que o ser, a organização social também impacta bastante os resultados, como se vê pelas desgraças do comunismo. E depois existem grupos que eram claramente mais inteligentes, basta ver os judeus, ou outros grupos na Índia.
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Re: Krugman et al
« Responder #2397 em: 2015-09-13 03:45:13 »
bom e agora vou ficar por aqui.
já vi que baniste o vbm (se percebi correctamente as tuas palavras).
sugiro-te que reconsideres.

se o teu propósito é ter um forum só de bajuladores e de pessoas que pensam como tu, vais no bom caminho.
se queres diversidade e debates com um mínimo de interesse, acho que devias inverter a marcha.

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Re: Krugman et al
« Responder #2398 em: 2015-09-13 04:00:40 »
O objectivo é ter um fórum de pessoas que pensam, e que incorporam novos conhecimentos naquilo em que acreditam. Não era claramente o caso do vbm. Ele não absorver nada era aceitável. Ele além de não absorver nada insultar o fórum (e a mim em particular) com aquela propaganda fradulenta para atrasados mentais do PS, é algo que, porém, fica muito para lá do que eu posso permitir. Eu dei uma hipótese de ele reconsiderar a fraude que estava a propalar -- ele tinha formação económica e a fraude é óbvia, pelo que podia ter reconsiderado. Não reconsiderou, não vou permitir mais a estadia dele pois duvido que mude.

Não me interessa se é boa pessoa ou deixa de ser. Muitas pessoas que participaram em fraudes que aqui foram combatidas também seriam certamente boas pessoas em ambiente social. Aquilo mexeu com duas coisas: com a fraude que visa enganar ignorantes, e com o facto de a dinâmica pela qual Portugal passou ter sido aqui explicada à priori aqui, mostrando antes mesmo de acontecer que aquela opinião era absurda. Ele não estava cá para ver isso na altura, por isso expliquei algumas vezes antes de chegar a este resultado.

Mais, eu não quero bajuladores, quero só pessoas que pensem por si próprias. Não era o caso, o vbm recebia as suas opiniões já empacotadas, como se viu com combustíveis, energias renováveis, grande distribuição e a propaganda do PS. Todas essas coisas lhe foram explicadas e ele não mudou a sua possível ignorância em nenhuma delas, pelo que depreendo que não era ignorância, era algo pior.

Não, isto não vou reconsiderar pois ele não mudará.
« Última modificação: 2015-09-13 04:02:34 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

tommy

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Re: Krugman et al
« Responder #2399 em: 2015-09-13 12:11:30 »
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Britain's Labour Party Chooses Death With Honor
8 Sept 12, 2015 5:57 PM EDT
By Editorial Board

Jeremy Corbyn's landslide victory in the election for leadership of the U.K. Labour Party begins a fascinating experiment. Voters and political parties everywhere, not least in the U.S., ought to pay attention.

The upset underscores one striking fact: People are fed up with politics as usual. And it raises one especially important question: Can a party of the left be true to its principles and still get elected?

Corbyn, a hard-left activist rather than a career-building politician, had been such an unlikely candidate that he barely secured the nominations he needed to run. (Colleagues who didn't want him to win, and never dreamed he would, nudged him into the race as a friendly gesture.) But after starting out as a 100-to-1 outsider, he won a four-way race against well-qualified rivals, with almost 60 percent of the vote. The runner-up polled less than 20 percent. Corbyn didn't crush his opponents: He annihilated them.



Yet the outcome is even more dramatic than that. The Labour Party members who voted -- many of them newcomers who'd joined for that purpose -- have repudiated not just the other candidates but the party's entire leadership, its rank-and-file members of Parliament (only 15 out of 232 backed Corbyn) and its whole "modern left" posture. It is nothing less than a counter-revolution.

That's why many of the party's shadow ministers are saying they won't serve under Corbyn, whose circle comprises mainly hard-line activists like himself.

The Corbynistas want to renationalize the railways; increase public spending and tax the rich to pay for it; pull the U.K. out of the North Atlantic Treaty Organization and maybe the European Union as well; and command the Bank of England (which is independent, for now) to print money to pay for public investment. Anti-Americanism is a prominent part of the mix. Corbyn once called the killing of Osama bin Laden a "tragedy" and has called Hamas and Hezbollah "friends."

In short, it's prehistoric leftism. As you'd expect, the ruling Tories are struggling to contain their joy. They now face an opposition in the mold of Labour before Tony Blair -- an outfit so out of touch with the broader electorate, it kept the Conservatives in power for the better part of two decades.

Corbyn is as familiar with this history as anybody, and therefore faces a dilemma. His strength is an unassuming authenticity -- like Bernie Sanders in the U.S., he is a straightforward man who tends to say what he means. People like that, and his seeming lack of guile will appeal to voters beyond his political base. The problem is, his policies won't.

Corbyn is a winning personality with a losing program. But if he softens his line to reach out to wavering Tories -- as he surely must, to win a general election -- he'll be committing the very offense his supporters most despise. Perhaps, like them, he'll prefer to lose honorably than win through compromise (or betrayal, as many activists would see it). Perhaps the party will split, with the left on one side and Blairite social democrats on the other.

Britain's humiliated center-left should think hard about how it ever let this happen -- and social democratic parties in other countries ought to reflect as well. It boils down to this: The Labour Party failed to truly embrace the changes wrought by Blair in the 1990s. It saw no real virtue in pragmatism: Rather than champion moderation, it came to apologize for it. That's a posture that inspires nobody and quickly shades into cynicism.

Now, the British left will have to learn all over again to advocate moderation on principle, not just as a tactical calculation. It must again believe that competence and restraint in pursuit of its goals make for good policy, not just good politics.

Chances are that Corbyn, one way or another, will help the point to sink in.

To contact the senior editor responsible for Bloomberg View’s editorials: David Shipley at davidshipley@bloomberg.net.

http://www.bloombergview.com/articles/2015-09-12/britain-s-labour-party-chooses-death-with-honor